N-0057 - Projeto Mecânico de Tubulação Industrial
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REV. D JUN / 94
CONTEC
Comisso de Normas Tcnicas
Requisito Mandatrio: Prescrio estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resoluo de no segu-la ("no-conformidade" com esta Norma) deve ter fundamentos tcnicogerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de carter impositivo. Prtica Recomendada (no-mandatria): Prescrio que pode ser utilizada nas condies previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (no escrita nesta Norma) mais adequada aplicao especfica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo rgo da PETROBRAS usurio desta Norma. caracterizada pelos verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de carter no-impositivo). indicada pela expresso: [Prtica Recomendada]. Cpias dos registros das "no-conformidades" com esta Norma, que possam contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomisso Autora. As propostas para reviso desta Norma devem ser enviadas CONTEC - Subcomisso Autora, indicando a sua identificao alfanumrica e reviso, o item a ser revisado, a proposta de redao e a justificativa tcnico-econmica. As propostas so apreciadas durante os trabalhos para alterao desta Norma. A presente norma titularidade exclusiva da PETRLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reproduo para utilizao ou divulgao externa, sem a prvia e expressa autorizao da titular, importa em ato ilcito nos termos da legislao pertinente, atravs da qual sero imputadas as responsabilidades cabveis. A circulao externa ser regulada mediante clusula prpria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.
SC - 17
Tubulao
Apresentao
As normas tcnicas PETROBRAS so elaboradas por Grupos de Trabalho GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidirias), so comentadas pelos Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia, Divises Tcnicas e Subsidirias), so aprovadas pelas Subcomisses Autoras SCs (formadas por tcnicos de uma mesma especialidade, representando os rgos da Companhia e as Subsidirias) e aprovadas pelo Plenrio da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendncias dos rgos da Companhia e das suas Subsidirias, usurios das normas). Uma norma tcnica PETROBRAS est sujeita a reviso em qualquer tempo pela sua Subcomisso Autora e deve ser reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As normas tcnicas PETROBRAS N -1 . Para PETROBRAS so elaboradas em conformidade com a norma informaes completas sobre as normas tcnicas PETROBRAS, ver Catlogo de Normas Tcnicas PETROBRAS. PROPRIEDADE DA PETROBRAS
40 pginas
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1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condies mnimas exigveis para a execuo do projeto mecnico de tubulaes industriais em unidades industriais, compreendendo facilidades de perfurao e de produo em instalaes martimas e terrestres, reas de utilidades e de processo, parques de armazenamento, bases de armazenamento e terminais (incluindo estaes de bombeamento, compresso e medio, estaes de tratamento de efluentes, etc...) em reas fora de refinarias.
1.2 Esta Norma no se aplica a tubulaes que pertenam a sistemas de instrumentao e controle, sistemas de despejos sanitrios, sistemas de drenagem industrial, tubulaes pertencentes a equipamentos fornecidos pelo sistema de pacote (compactos), exceto se definido de forma diferentes pela PETROBRAS, oleodutos e gasodutos.
2 DEFINIES
2.1 Projeto Mecnico Para fins de aplicao desta Norma entende-se como projeto mecnico de tubulao o conjunto de informaes fornecidos pelos documentos listados na norma PETROBRAS N-1692 - Apresentao de Projetos de Tubulao.
Nota: Projeto mecnico e Projeto de Detalhamento de Tubulaes devem ser considerados sinnimos para fins desta Norma.
2.2 Terminologia Para fins de aplicao desta Norma so tambm aplicveis todos os termos relativos a Plantas N-1674 - Arranjo de Refinarias de Petrleo. de Arranjo definidos na Norma PETROBRAS
3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Na aplicao desta Norma necessrio consultar: PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistema de Aquecimento Externo de Tubulaes, Equipamentos e Instrumentos, com Vapor; N-46 - Vo Mximo entre Suportes; N-58 - Smbolos Grficos para Fluxogramas em Sistemas Industriais; N-59 - Smbolos Grficos para Desenho de Tubulaes Industriais; N-75 - Abreviaturas para Projetos Industriais; N-76 - Materiais de Tubulaes
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PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS PETROBRAS N-105 N-108 N-115 N-116 N-118 N-120 N-250
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- Espaamento de Tubulao; - Suspiros e Drenos para Tubulao; - Fabricao e Montagem de Tubulaes Industriais; - Instalao de Purgadores e Acumuladores de Condensado; - Filtros Temporrios para Tubulao; - Peas de Insero entre Flanges; - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando a alta, Temperatura (procedimento de construo e montagem); PETROBRAS N-464 - Construo, Montagem e Condicionamento de Duto Terrestre; PETROBRAS N-550 - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando a Alta Temperatura (procedimento de projeto); PETROBRAS N-894 - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando Baixa Temperatura (procedimento de projeto); PETROBRAS N-896 - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando Baixa Temperatura (procedimento de construo e montagem); PETROBRAS N-1213 - Smbolos Grficos para Desenho de Tubulaes de Ponta e Bolsa; PETROBRAS N-1522 - Identificao de Linhas de Tubulao; PETROBRAS N-1542 - Tubulao - Folha de Dados; PETROBRAS N-1645 - Segurana no Armazenamento de GLP; PETROBRAS N-1647 - Formulrio para Padronizao de Material de Tubulao; PETROBRAS N-1673 - Critrios Mecnicos de Clculo de Tubulaes; PETROBRAS N-1674 - Arranjo de Refinarias de Petrleo; PETROBRAS N-1692 - Apresentao de Projetos de Tubulao; PETROBRAS N-1693 - Critrios para Padronizao de Material de Tubulao; PETROBRAS N-1758 - Suportes, Apoios e Restries de Tubulao; PETROBRAS N-1857 - Projeto de Sistemas de Aquecimentos Eltrico de Tubulao e Equipamentos; PETROBRAS N-2444 - Material de Tubulao para Dutos, Bases e Terminais; ANSI/ASME B 31.3 - American National Standard Code for Pressure Piping; ANSI/ASME B 31.4 - Liquid Transportation Systems for Hydrocarbons, Liquid Petroleum Gas, Anhydrous Ammonia and Alcohols; ANSI/ASME B 31.8 - Gas Transmission and Distribution Pipping Systems; ANSI/ASME B 36.10 - Welded and Seamless Wrought Steel Pipe; ANSI/ASME B 31.19 - Stainless Steel Pipe; API RP 14E - Recommended Practice for Design and Installation of Offshore Production Platform Piping System; API STD 520 - Design and Installation of Pressure-Relieving Systems in Refineries; API STD 550 - Manual on Installation of Refinery Instruments and Control Systems; API STD 610 - Centrifugal Pumps for General Refinery Services; API STD 611 - General Purpose Steam Turbines for Refinery Services; API STD 612 - Special-Purpose Steam Turbines for Refinery Services; API STD 617 - Centrifugal Compressors for General Refinery Services; ASME - Boiler and Pressure Vessel Code-Section I-Power Boilers; NEMA SM 21 - Multistage Steam Turbines for Mechanical Drive Service.
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4 CONDIES GERAIS
4.1.1 O projetista deve sempre assumir a total responsabilidade sobre o projeto e elaborar desenhos detalhados, clculos e todos os demais documentos que constituem o projeto. de exclusiva responsabilidade da projetista a estrita observncia de todas as prescries desta Norma, bem como de todas as disposies legais que possam afetar o projeto mecnico de tubulaes Industriais. Devem tambm ser seguidas pela projetista todas as exigncias das normas especficas para cada uma das unidades industriais citadas no subitem 1.1.
4.1.2 Para instalaes em plataformas martimas de produo, alm das recomendaes das normas ANSI/ASME B 31, devem ser seguidas as do API RP 14E.
4.1.3 A liberao ou aceitao, total ou parcial, do projeto por parte da PETROBRAS em nada diminui a responsabilidade da projetista pelo projeto.
4.2.1 O projeto deve ser apresentado como determinado pela norma PETROBRAS N-1692 - Apresentao de Projetos de Tubulao.
4.3 Materiais
4.3.1 Devem ser adotadas no projeto as Padronizaes de Material de Tubulao, das N-76 e N-2444 , cuja abrangncia est definida na norma normas PETROBRAS PETROBRAS N-1673 .
4.3.2 Para os servios no cobertos por nenhuma das Padronizaes de Material de Tubulao, citadas no Item 4.3.1, a projetista deve preparar padronizaes de Material N-1647 - Formulrio para utilizando o formulrio padronizado pela norma PETROBRAS Padronizao de Material de Tubulao, devendo ser preenchidos todos os espaos que forem aplicveis. Para elaborao destas Padronizaes devem-se seguir as recomendaes da norma PETROBRAS N-1693 - Critrios para Padronizao de Material de Tubulao.
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4.3.3 Os materiais das padronizaes preparadas pela projetista devem ser os que constam nas normas ABNT, ASTM, ANSI/ASME e API. S podem ser utilizados materiais de acordo com outras normas com autorizao da PETROBRAS.
0 4.3.4 Para temperaturas de operao superiores a 15 C devem ser consideradas as recomendaes constantes da TABELA 1. Em servios corrosivos, os limites de temperatura devem ser estabelecidos para cada caso.
4.3.6 Para qualquer tubulao de fluidos de processo, o menor dimetro nominal sugerido de 3/4. Permitem-se tubulaes com dimetro de 1/2, ou menores, para utilidades.
4.3.7 Deve ser evitado o uso de tubulaes com os seguintes dimetros nominais: 1/4, 3/8, 1 1/4, 3 1/2 e 5. Permitem-se pequenos trechos de tubo ou acessrios de tubulao com esses dimetros nominais apenas quando necessrio, para conectar diretamente em equipamentos. O dimetro nominal de 2 1/2 deve ser usado somente para sistemas de gua de incndio.
Temperaturas Limites ( Material Resistncia Mecnica (1) 100 400 430 500 530 530 480 470 600 430 600
C)
Oxidao Superficial (2) 530 530 530 530 530 570 600 700 800 800 800
- Aos-Carbono de Qualidade Estrutural (A-120) - Aos-Carbono No Acalmados (Materiais Qualificados) (A-53, API 5L) - Aos-Carbono Acalmados, com Si (A-106) - Aos-Liga 1/2 Mo - Aos-Liga 1 1/4 Cr - 1/2 Mo - Aos-Liga 2 1/4 Cr - 1 Mo - Aos-Liga 5 Cr - 1/2 Mo - Aos Inoxidveis 405, 410 - Aos Inoxidveis 304, 316(3) - Aos Inoxidveis 304L,316L - Aos Inoxidveis 310 Notas:
1) Os limites de resistncia mecnica ocorrem nas temperaturas mximas at onde o material tem uma resistncia aceitvel para a aplicao.
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2) Os limites de oxidao superficial ocorrem nas temperaturas acima das quais o material comea a sofrer uma oxidao superficial muito intensa; esses limites no podem ser ultrapassados para servio contnuo em nenhum caso. 3) Para temperaturas de projeto superiores a 550 C, recomenda-se o uso de aos inoxidveis tipo H.
4.3.8 As espessuras de paredes dos tubos de ao devem ter os valores padronizados pelas normas ANSI/ASME B 36.10 e ANSI/ASME B 36.19, constantes das normas PETROBRAS N-76 e N-2444 .
4.3.9 Para evitar dificuldades na aquisio de vlvulas e/ou conexes, as tubulaes de grande dimetro devem ter os seguintes dimetros normais: 20, 24,30,36,42,48,54, e 60.
4.4 Critrios de Clculo Os clculos mecnicos do projeto de tubulaes devem obedecer aos critrios da norma PETROBRAS N-1673 - Critrios Mecnicos de Clculo de Tubulaes.
4.5 Identificao de Tubulaes Todas as tubulaes devem receber uma sigla de identificao de acordo com a norma PETROBRAS N-1522 , exceto se definido de forma diferente pela PETROBRAS. A identificao de cada tubulao deve figurar obrigatoriamente, em destaque, em todos os desenhos (fluxogramas, plantas, isomtricos, etc.), listas, folhas de dados e demais documentos do projeto onde a referida tubulao aparecer ou estiver citada.
4.6.1 Todas as construes, equipamentos e tubulaes, bem como arruamentos, limites de terreno, limites de rea, etc., devem ser locados nos desenhos por coordenadas referidas a um sistema de dois eixos ortogonais denominados Norte-Sul de Projeto e Leste-Oeste de Projeto. Nos projetos de ampliao de unidades existentes deve ser utilizado o mesmo sistema de coordenadas do projeto inicial.
4.6.2 Salvo indicao em contrrio, as elevaes bsicas de pisos, bases de equipamentos e N-1674 - Arranjo de Refinarias estruturas devem estar de acordo com a norma PETROBRAS de Petrleo.
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4.7 Isolamento Trmico
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4.7.1 O projeto e instalao do isolamento trmico de tubulao devem obedecer s normas PETROBRAS N-250 - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando a Alta Temperatura (procedimento de construo e montagem), N-550 - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando a Alta Temperatura (procedimento de projeto), N-894 - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando Baixa Temperatura (procedimento de projeto) e N-896 - Isolamento Trmico de Tubulaes e Equipamentos Operando Baixa Temperatura (procedimento de construo e montagem).
4.7.2 As tubulaes com isolamento trmico devem ser indicadas conforme a norma PETROBRAS N-58 - Smbolos Grficos para Fluxogramas em Sistemas Industriais e a norma PETROBRAS N-59 - Smbolos Grficos para Desenho de Tubulaes Industriais na folha de dados de tubulao e nos documentos de projeto necessrios.
4.8 Aquecimento Trmico O projeto para aquecimento trmico de tubulaes deve ser conforme a norma PETROBRAS N-42 - Projeto de Sistemas de Aquecimento Externo de tubulaes, Equipamentos e Instrumentos, com Vapor.
4.9 Fabricao e Montagem A Fabricao e montagem de tubulaes devem estar de acordo com as normas PETROBRAS N-115 ou N-464 .
5.1 O arranjo das tubulaes deve ser o mais econmico, levando-se em conta as necessidades de processo, montagem, operao, segurana e facilidades de manuteno. Deve ser prevista a possibilidade de ampliao futura nos arranjos de tubulao, reservando-se espao para esse fim.
5.2 Como regra geral as tubulaes devem ser instaladas acima do nvel do solo.
5.2.1 Em terminais, parques de armazenamento e bases de provimento, permitem-se tubulaes enterradas quando essa soluo for sensivelmente mais econmica do que as tubulaes acima do solo e sempre com a aprovao da PETROBRAS.
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5.2.2 Em refinarias, unidades de processamento em geral e em indstrias petroqumicas, permitem-se tubulaes enterradas somente para drenagem e para linhas de incndio dentro de unidades de processo.
5.2.3 Tubulaes com isolamento trmico ou com aquecimento, a princpio no devem ser enterradas. Caso seja imprescindvel, devem ser tomados cuidados quanto preservao do aquecimento, garantindo a integridade do isolamento e orientando o trabalho mecnico das tubulaes.
5.3 As tubulaes dentro de canaletas devem ser evitadas sempre que possvel. Permite-se esse tipo de construo para linhas de drenagem, de gua de resfriamento e de despejos, dentro de unidades de processo, ou para linhas de suco de mquinas, quando no houver outra alternativa vivel.
5.4 As tubulaes devem formar grupos paralelos, com a mesma elevao de geratriz externa inferior dos tubos (elevao de fundo). Esses grupos paralelos devem, sempre que possvel, ter uma direo ortogonal de projetos (Norte-Sul, Leste-Oeste), ou a direo vertical. As tubulaes que trabalham em temperatura elevada devem ficar externamente no grupo de tubos paralelos e na maior elevao da tubovia para facilitar a colocao das curvas de expanso. Os tubos mais pesados devem ficar na menor elevao da ponte de tubulao e mais prximos das colunas da mesa. Grupos de tubulaes horizontais paralelos devem ter elevaes diferentes para direes diferentes. As tubulaes que tenham derivaes para diversas Unidades e/ou equipamentos de um lado ou de outro de uma tubovia central devem, preferencialmente, ficar no centro da mesma. Por razes econmicas, tubos de grande dimetros e/ou com materiais especiais podem ter tratamento diferente do anteriormente descrito.
5.5 Dentro de reas de processo, a maior parte possvel das tubulaes deve ser instalada sobre tubovias elevadas (pontes de tubulao), como mostra a FIGURA 1, do ANEXO. Quando previsto trfego de veculos, essas tubovias devem ter uma altura tal que permita um arranjo de tubulao com espaos livres mnimos de 4,00 m de altura por 3,00 m de largura. Quando for previsto trfego somente de pessoas, a altura pode ser reduzida para 3,00 m e a largura 1,50 m. Quando estiver previsto o trnsito de equipamentos de movimentao ou elevao de cargas os espaos sob as tubovias devem ser adequados a esses equipamentos. Permitem-se trechos de tubulao a pequena altura do piso, desde que no obstruam as vias de trfego de veculos e pessoas. Por razes de processo ou econmicas, permitem-se tubulaes instaladas a grandes alturas convenientemente suportadas, ligando diretamente equipamentos entre si.
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5.6 As tubulaes de interligao, fora de reas de processo, devem ser instaladas, sempre que possvel, sobre suportes a pequena altura da piso. Havendo cruzamento com ruas ou avenidas, as tubulaes devem ser instaladas em trincheiras (tubovias) permitindo a passagem de veculos em pontilhes, por cima das tubulaes conforme mostra a FIGURA 2, do ANEXO. Em casos especiais pode ser analisada a no colocao de trincheira (travessias de linhas de incndio ou linhas solitrias). A profundidade de trincheira deve ser a mnima possvel, suficiente para: a) permitir a construo dos pontilhes; b) permitir que uma derivao do tudo de maior dimetro possa passar por baixo da rua; c) deixar uma folga suficiente para permitir a entrada de pessoas por baixo dos pontilhes, para a inspeo e pintura das tubulaes.
5.7 A altura mnima, acima do solo ou de um piso, para qualquer tubulao no subterrnea, dentro ou fora de reas de processo, deve ser de 300 mm, medidos a partir de geratriz inferior externa dos tubos. Essa altura deve ser sempre aumentada, quando necessrio, para a instalao de acessrios na parte inferior dos tubos, como, por exemplo, botas para recolhimento de condensado, drenos com vlvulas, etc.
5.8 As tubulaes sobre tubovias elevadas devem ser dispostas de tal forma, que as linhas de pequeno dimetro fiquem entre duas linhas de grandes dimetro, permitindo que as primeiras se apoiem nas ltimas (suportes caronas) e reduzindo assim a necessidade de suportes intermedirios.
5.9 Todas as tubulaes elevadas devem ser projetadas de forma que no obstruam o acesso para pessoas. As tubulaes no devem ser apoiadas sobre plataformas ou passadios.
5.10 Devem ser sempre reservados espaos nos suportes elevados de tubulao (pontes de tubulao ou tubovias), para a passagem de dutos de instrumentao e cabos e eltricos. Esses espaos, em princpio, so os seguintes (Ver FIGURA 3, referncia 8, do ANEXO): 800 x 300 mm - espao total para dutos de instrumentao eltrica; 1000 x 300 mm - interligaes areas eltricas para iluminao e alimentao de cargas.
5.10.1 Devem ser previstos, nas tubovias em geral, espao de 25% da sua largura para ampliao futura.
5.10.2 Para cada projeto e para cada caso essas dimenses devem ser confirmadas.
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5.11 O espaamento entre tubulaes paralelas deve ter no mnimo os valores dados na N-105 - Espaamento entre Tubos, devendo-se levar em conta os norma PETROBRAS deslocamentos que as tubulaes possam ter em conseqncia das dilataes trmicas.
5.12 No caminhamento das tubulaes deve ser prestada especial ateno aos casos em que haja alguma exigncia de processo, tais como, por exemplo, declividade constante, ausncia de pontos altos, mnimo de perda de carga, etc.
5.13 O arranjo de toda tubulao deve ser feito prevendo-se acesso rpido e seguro aos equipamentos, vlvulas e instrumentos, tanto para a manuteno como para operao (Ver FIGURA 3, referncia 13, do ANEXO). As tubulaes e suportes devem ser locados de forma a permitirem a fcil desmontagem e retirada de todas as peas que forem desmontveis.
5.14 Sempre que possve1 todos os bocais de descarga de grupos de bombas devem estar no mesmo alinhamento.
5.15 As curvas de expanso devem, de preferncia, ser colocadas em elevao superior tubulao, exceto quando no for permitido por motivo de processo (linhas com declive constante, fluxo em duas fases, algumas linhas de suco de bombas, etc.). Devem ser evitadas as curvas de expanso no plano vertical.
5.16 Todas as tomadas de ar, vapor e gases devem ser feitas pelo topo da linha-tronco; tomadas de gua de servio pelo fundo e descargas de vlvulas de segurana devem entrar pelo topo da linha-tronco.
5.17.1 As mudanas de direo das tubulaes devem ser feitas com o uso de curvas, joelhos, ou podem ser feitas por curvamento do prprio tubo. O uso de ts flangeados devem ser evitados.
5.17.2 O curvamento dos tubos deve ser feito segundo os registros da norma PETROBRAS N-115 - Fabricao e Montagem de Tubulaes Industriais.
5.17.3 Em qualquer caso em que seja feito o curvamento de tubos, o raio de curvatura mdio deve ser no mnimo cinco vezes o dimetro nominal do tubo.
5.17.4 As curvaturas em gomos devem ser projetadas segundo a norma ANSI B 31.
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