Apostila Circuitos Corrente Alternada CEFET MG Eletronica 2o Mod 2006
Apostila Circuitos Corrente Alternada CEFET MG Eletronica 2o Mod 2006
Apostila Circuitos Corrente Alternada CEFET MG Eletronica 2o Mod 2006
Apostila
ANLISE DE CIRCUITOS.EM CORRENTE AL TERNADA
2 mdulo
ti
(
~-
~jJ
o rganizao:
TENSO E CORRENTE ALTERNADAS DEFINIES GERAIS Tenso e Corrente Variveis: so aquelas cujos valores variam com o tempo. Tenso e Corrente Peridicas: so as variveis cujos valores repetem periodicamente ao longo do tempo. Tenso e Corrente Alternadas: so as peridicas com polaridade variveis. Um sinal alternado
*
Forma de Onda o grfico que representa a onda.
Geradores de CA ou Alternadores so sistemas eltricos que produzem um sinal CA por meios eletromecnicos. Geradores de udiofreqncia (AF), Geradores de Rdiofreqncia (RF) e os Conversores CC-CA so qui~mehto~ eletrnicos que produzem um sinal CA a partir de um sinal CC (corrente contnua).
Smbolos:
Gerador de Tenso QA
+
Gerador de Corrente CA
Obs.: Embora a tenso alterne a sua polaridade e a corrente alterne seu sentido periodicarnente so representadas por setas unidirecionais, considerando que todo circuito possui um ponto de referncia para as
_________________________________
~ ~
(c. ~ ~
~
~
:J
Curso: Eletronica
2 TENSO E CORRENTE ALTERNADAS DEFINIES GERAIS Tenso e Corrente Variveis: so aquelas cujas vaiares variam com o tempo. Tenso e Corrente Peridicas: so as variveis cujos valores periodicamente ao longo do tempo. Tenso e Corrente Alternadas: so as peridicas com polaridade variveis. Um sinal alternado repetem
Geradores de CA ou Alternadores so sistemas eltricos que produzem um sinal CA por meios eletromecnicos. Geradores de udiofreqncia (AF), Geradores de Rdiofreqncia (RF) e os Conversores CC-CA so equi~merilo~ eletrnicos que produzem um sinal CA a partir de um sinal CC (corrente contnua).
Smbolos:
Gerador de Tenso QA
+
Gerador de Corrente CA
Embora a tenso alterne a sua polaridade e a corrente alterne seu sentido periodicamente so representadas por setas unidirecionais. considerando que todo circuito possui um ponto de referncia para as
tens6ns
Dbs.:
v(t)
~:~!
Dente de Serra
-T
04
2Tt
,4~
,I~ 1 , 1 ,
A
~ , 1
,A~ , ~ , 1
Triangular t
.,
1
-T -T12
T/2 T
3T12 2T
v(t)
1
Q uad rad a
ST/2
-T12
T/2
TI
v(t)
%~
Senoidal
3T/4 T
r
(
-T
-TI2~
As formas de onda das tenses senoidal e quadrada so negativas, ou esto abaixo do eixo dos tempos para metade de cada perodo. Durante este tempo, as tenses correspondentes tm polaridades opostas s polaridades de referncia. Acima do eixo dos tempos, elas possuem as mesmas polaridades que as referncias (positivas). As formas de onda de corrente seguem s de tenso.
ONDAS COSSENOIDAIS E SENOIDAIS Ondas Senoidais Sistema bsico de um alternador ou gerador de CA para gerar uma tenso senoidal
condutor A da bobina
N
Eixo de
Principio de Funcionamentq. O enrolamento e consequentemente os condutores giram (desenho seguir), acionados por energia mecnica, com velocidade angularrn em [rad Is]. O ngulo e varia com. o tempo t, em [si, conforme a expresso e = cot. Portanto afluxo magntico (p), tambm varia com o tempo. v(t)
84 =1800 B
graus radianos.
O valor da tenso alternada induzida segundo a lei de Faraday proporcional a variao do fluxo magntico v=_N~!l. Logo a tenso induzida varia de zero quando o condutor A est na horizontal, para um valor mximo, quando o condutor est na vertical. No tempo t= O s o condutor est na horizontal (referncia) e a tenso induzida v zero. Ela comea aumentar at atingir o ri-iximo no tempo t t2. De t2 at t4 v decresce at zero, pois o condutor A girou 180. A partir de t4 v inverte sua polaridade em relao a referncia e decresce at atingir seu valor mximo negativo em t6 com 8 270. A partir de t6 v cresce e retorna a zero em t8 com e = 360, completando-se assim um ciclo. A partir da inicia-se um novo ciclo.
Anlise de circuitos em corrente Alternada Prof.: Jos Antnio Rosa
Parmetros: Ciclo
>
A unidade de freqncia ciclos por segundo, chamado de hertz. [Hz]. Relao entre perodo e freqncia. f=1/T
-2
Vm sen
Vm sen~wt)
cot o argumento.
co a freqncia radiana, velocidade angular ou freqncia angular. Unidade no SI: [rad Is]. t As freqncias f e co esto relacionadas por co = 2icf. ~iT~.\
-~
~-
1 [radj radiano o ngulo subentendido por um arco na circunferncia de um crculo, se o arco tem um comprimento igual ao raio. irad -r 360 27tr ~ 1 rad
-
360I2it
= 180Iit =
5730
20 sen (377t)
IV].
Argumento = 377t Valor de pico ou amplitude Vm= Vp 20V, porque o valor mxima de sen 377t um. Freqncia radiana ou freqncia angular ou velocidade angular co = 377 rad/s o que corresponde a f = co/2n =~f377/2n 60 Hz. Perodo T= 1/60
=
16,7ms.
+
2) v2 = 20 sen (377t 30) [V]. argumento = 377t 30 Obs.: Para somar os dois termos devem ser convertidos na mesma unidade graus ou radianos.
-
6 Fase de um Sinal Alternado Um sinal alternado no precisa ser, necessariamente, zero no instante t = O. Isso significa que ele pode iniciar o seu ciclo adiantado ou atrasado de um intervalo l, chamado de fase iniciaLou simplesmente fase e. Logo as expresses para esses sinais [v(t) Vm sen co:;t +0v) Exemplos: Sinal adiantado
v(t) Vm
ou
Li~o
i(t) Ip
lp s~ (wt ei)
-
( O positivo
Dv
-vm
-Ip
ei
Relao entre fases, Diferena entre fases ou Defasagem Duas ondas senoidais ou cossenoidais de mesma freqncia tm relao entre fases determinadas pela diferena angular entre os seus argumentos, para isso as amplitudesdeven, possuir o mesmo sinal e serem ambas senoidais ou ambas cossenoidais. Exemplos de formas de ondas defasadas
a) vl(t) 20
=
20 sen (377t)
lvi.
~t
o
-20
900
180*
2700
360
b)
v2(t) 20
20 sen (377t
~ 300) ~~/J
16,7
t[msj
c)
o
-20 Anlise
12,5
16,7
t [ms]
Prof.: Jos Antnio Rosa
7 Exemplos: 1) v2 = 20 sen (377t+30)V e vi = 20 sen(377t)V.(ver formas de onda figuras aebanterior. ~ ~ ~o ~ ~b Ambas possuem a mesma f~qncia angular co= 377 rad Is e, portanto a mesma freqncia f = 377 / 2t. Logo a relao entre fases entre v2 e vi dada por (377t+30-ou esto ~ 30, 377t) =
1
-~
300
defasadas, Os 300 o ngulo de defasagem. Diz-se que v2 est avanada ou avana vi de 300, ou vi est atrasada ou atrasa v2 de
3Q0
2)
v3 = 20 cos (377t)V = 20 sen (377t + 90)V logo o ngulo de defasagem Concluso: v3 avana vi de 900 ou vi atrasa v3 de 90.
Quando vi e v2 esto defasadas de 180, o ngulo de defasagem ~ de 180, como mostrado abaixo.
Pela relao trigonomtrica sen(x 180) Ondas Cossenoidais So indicadas por cos.
sen x.
Possuem formas de onda do mesmo formato que as formas de onda senoidais mas esto avanadas 90 ou n12 radianos. Ver grfico figura c anterior. Observa-se, comparando as formas de onda das figuras c e a anteriores, que os valores da onda cossenoidal v3 ocorrem um quarto de perodo mais cedo do que aqueles correpondentes da onda senoidal vi.
Alguns autores denominam de ~L~ides s ondas senoidais, cossenoidais e senoidais e cossenoidais defasadas.
f=12kHz~T
238ns
12x
=83,3us
b)
4,2
MHz
4,2 x 106
2)
3)
Calcular o perodo e a freqncia de uma tenso peridica que tem 12 ciclos em 46 ms.
~=
46 < 1 o~
12
=261Hz
T=~_=3,83ms
.4)
A forma de anda passa por zero e cresce positivamente. Logo uma senoidal defasada -1
55 t(ms)
4 x l5ms
60 ms.
-12
s~i
/ 60x10
co =27;. f
notempot= -5 ms tem-se V(-Sms)= 12 sen(105 .~5x103+ 9)= 0, logo (-O,5259)=Oento ~ 9=0,525 rad.=~.r=(18o 0,S25)/wr,~r=3oo__~6 ~4:. ~ Portanto v(t) 12 s&i ( 105t
~
+
300)
~jjz
~.
\-~
e zC,s~;~J
C
.
Cp (
-
.~
:~
~
-
~j
.
~] 4~
Prof.; Jos Antnio Rosa
um perodo. A rea aquela compreendida entre a forma de onda e o eixo dos tempos. As reas ~ deradas positivas e abaixo negativas. A rea total a soma algbrica das duas. Logo, o valor mdio de uma onda senoidal e cossenoidal zero em um perodo. Mas para alguns fins, no clculo do valor mdio dessas ondas usa-se 2/ir ou 0,637 do valor dcp, que corresponde a mdia de um
21910
PP-~JtiYQA mdia de uma funo peridica y(t) de perodo T dada pela expresso:
3med +5~Y(t.~1t
Exemplo: 1) Calcqlar o valor mdio de uma t~nso senoidalLQ~fflQ?4?4Q2!i~SO42, que tem um pico de 12V. Essa onda consiste apenas em meios cicls positivos da tenso senoidal. Ela zero durante os semiciclos negativos.
12V
Pela definio: Para um sinuside completo teremos: Vn,ed = (2/ir) 12 = 7,64V. Para metade do sinuside teremos Vmed 7,64V/2 = 3,82V.
. -
2) a)
o b)
v2[V1 8 Vmed=4, 1
2T
A forma de onda da tenso senoidal est sobre uma tenso constante de 3V. O valor mdio o valor da rea hachrada [rea sob o sinuside mais rea sob o retngulo (3V x T)] dividido pelo perodo T. Visto que a rea sob o sinuside zero, o valor mdio constante 3 V sob o retngulo. O valor mdio a rea sob a forma de onda (hachurada) dividida pelo perodo. Logo: De t=Os at T/2 a rea ser (T/2) x 8 = 4T De t=T/2 at T a rea ser T/2 xi
=
O,5T.
o
Anlise de circuitos em corrente Alternada
Portanto a rea total ser: 4,ST. Logo o valor mdio (4,5T) 1 T 4,5 V
Prof.: Jos Antnio Rosa
I0
Valor Eficaz, Efetivo ou RMS de Corrente ou Tenso Peridicas Smbolos: Vef, Vrms ou V e lef, lrms ou 1. O valor eficaz ou RMS (Root Mean Square ou Raiz Mdia Quadrtica) corresponde ao valor de uma tenso ou corrente alternadas, que se fosse aplicado a uma resistncia eltrica, dissiparia uma potncia mdia, em watt, igual ao valor numrico de uma tenso ou corrente contnuas aplicado mesma resistncia.
j1T Considere uma,funo temporal peridica y(t) Seu valoreficaz : Yrms=41__1y2(t).cit vTo Para sinais alternados senoidais ou cossenoidais, a expresso do valor eficaz pode ser convertida para o domnio angular, considerando o perodo T equivalente a 2t rad, ou seja:
i Yrms= If y2(e)de. Considerando a tenso v(9)= Vm.cos(e), a frmula de seu ~2it ~ valor eficaz pode ser deduzida: v=. /-J_21tv
~2u0
2
~2~t2
sen4icOsen0~
4)
V2n
JV2
Os valores eficazes de sinais alternados de tenso e correntes senoidais e cossenoidais so os valores indicados, respectivamente, pelos voltmetros e ampermetros de CA. Exemplo: 1) Calcular a tenso de pico numa tomada eltrica cujo valor medido 120V. 120V ~ o valor eficaz da tenso senoidal na tomada.
v.V/r~V =V-~=12O.~~v~17ov
Exerccios propostos:
__i~1) Calcular os perodos das tenses peridicas que tm freqncias de: a- 0,2Hz b-I2KHz c 4,2MHz Resp: a) 5s;. b) 83,3g; c) 238 ns
2)
Calcular as freqncias das correntes peridicas que possuem perodos de: a- 5Ops 42ms c-lh a) 20kHz; b)23,8 Hz; c) 0,278mHz
3)Calcular o perodo e a freqncia de uma tenso peridica com 12 ciclos em 46ms. Resp.: 261 Hz 4) Encontre o perodo, a freqncia e o nmero de ciclos mostrados para a onda mostrada abaixo:
v(V 12
t(ms)
12 Anlise de circuitos em corrente Alternada Prof.: Jos Antnio Rosa
11
5) Dado o grfico de uma tenso em funo do tempo a seguir, pede-se: a) perodo em ms; b) freqncia em Hz; c) o valor de pico ou mximo em vo.lts; d) o valor eficaz Vef ou Vrms em volts; e) a potncia mdia dissipada sobre um resistor de 11(0 em mW; f) o valor da tenso no tempo t = 3Oms. Resp.: 2092V v(V)
6) 7)
Converter os seguintes ngulos em graus para ngulos em radianos: a- 490 b- 1300 a) 0,855 rad; b) -2,27 rad c) 7,59 rad Converter os seguintes ngulos em radianos para ngulos em graus: a- 3-~rad bc- 4rad Resp.: a) 10 b) -32,2 c) 229
c- 4350 0,562rad
8)
2
Encontre o perodo e a freqncia das correntes senoidais que possuem as sebuintes freqncias radianas: a- 9mad/s b- 0,O42rad/s c- l3Mrad/s Resp.: a) 0,222s; b) iSca c)0,483~s Encontre a amplitude e a freqncia de: a- 42,lsen(377t + 30) Resp.: a) 60Hz b) 159 kHz b- 6,39 cos(i o5 t 20)
9) 10) 11)
Calcular a freqncia de uma onda senoidal de tenso que tem um pico de 45V e que aumenta continuamente de 0V em t = O seg. Para 24V em t = 46,2niseg. Resp.: 1,94 Hz Uma onda cossenoidal de tenso fem um pico de 20V em t = O seg. e se esta tenso demora um mnimo de 0,123 seg. para diminuir de 20V para 17V, calcular a tenso em t = 4,12 seg. Resp.: 193V Se 43,7V a tenso de pico induzida no condutor de um alternador, calcular a tenso induzida depois que o condutor girou atravs de um ngulo de 430 em relao a sua posio horizontal. Resp.:29,8V Se o condutor de um alternador est girando em 400Hz e se a tenso induzida tem um pico de 23V, calcule a tenso induzida 0,23 mseg depois que o condutor passar por sua posio vertical. Resp.: 19,2V Calcule: a- v 200x sen[33931 +~]. V e b- 1 b) -56,9 mA.
=
12) 13)
14)
67 x cos(3016t
42). m em =1,lms
Esboce um ciclo de v 30 x sen(754t + 60). V para o perodo iniciando em Oseg. Indique as trs unidades da abscissa tempo, radianos e graus.
Calcular as relaes de fases para os seguintes pares de senide: a- V= 6xsen(30t40jVi i =sen[301_}m Resp.:v avana i em 20 Resp.: vi atrasav2 em 30 Resp.: ii avanai2em 60. Resp. : v avana i em 90. Prof.: Jos Antnio Rosa
b- vl=._8xsen(40t_80>V v2=_lOxsen(40t_50).V c- i1=4xcos(70.t40)~fl1A i2=_xcos(70t+80).mA. d- v = 150 cos(377t +45)V, e 1 4,55 sen(377t 45)A Anlise de Circuitos em Corrente Alternada
,
Reviso de lgebra Complexa e Fasores Os nmeros complexos so formados pelos nmeros reais e os nmeros imaginrios. Nmeros Imaginrios so como os reais comuns. Os nmeros imaginrios foram inventados quando se tornou necessrio ter nmeros que fossem razes quadradas de nmeros negativos. Utiliza-se a representao do nmero imaginrio ji=~/ET Togo j2=~CT. a letra
senda
j9
j1 2;
j12,5-j3,5=jg,o
j6,25-j8,4=-j2,15
Multiplicao e diviso.
=
Real : j2 j6
. .
-12; j4 (-j3)
.
Imaginrio: 3 j5 = JI 5;
=
-j5,5 .(4)=-j22,0
=
Imaginrio! Imaginrio
Real: j8 /j4=2;
=
-0,2
016)14=14; 20/(j5)=-4
j2 = -1~ pois j2
1;
j3 = j2~ ~1 -i
i4 =yil)=y-i)=1
Real Imaginria Essa a melhor forma para somar e subtrair nmeros complexos. Representao no Plano Complexo.
2 Quadrante -4 1 Quadrante Nmeros complexos conjugados. 4 j2 conjugado de 4-j2 ou vice-versa
~-
j4;
~
6 j8
-
4~j2
3 Quadrante
-2
j3
4 Quadrante
13
Operaes Matemticas
somaesubtrao:(3+j4)+(2+j6)5+i1O;(3+i7)-(4-i2)-l +j9
Multiplicao:(2+j4)x(3+j4)6+i8+i12-16-1O+J20 (3+j4)(3-j4) = 9 + 16 = 32 + 42 = 25
1O+j24 (10+j24)x(j4) 156 +j104
Diviso:
6+j4
(6 +j4)(6 j4)
62+42
156 +j104 52
3 +j2
Exemplos:
4 e~5
4/45;
8e~60
8/60
As formas polar e exponencial so as melhores formas para multiplicar e dividir. Representao no Plano Complexo
Ae~ =AZ9 7 e~30~
=
7/30
Eixo
Imaginrio
Eixo real
tgO=
tg9=~:. tg9=X~ o tg
=
sendo y imaginrio e
x real.
14 Converso da forma polar ou exponencial na forma retangular Identidade de Euler: Ae~ =A/9A.cos+jA.sen Ex A e~0 =A /0 =A.cos +jA.sen (forma geral) 7 e~30 = 7/30 = 7. cos 3Q + j7 sen3O = 6,06 + j3,5
Converso da forma retangular em polar ou exponencial Exemplo: Dada a forma retangular 6,06 exponencial. Mdulo: ngulo: Logo
A=Jx2 ~2
:.A=,J6,062
~352
tge=X~e=tg_1(X)~e=tg~~j]:.e=ioo
= =
6,06 +j 3,5 x +j y
Sejaniosn.complexos: Ae Be
~=
Ae~0
~.
e
=
AB ~j(9+P)
AZO BL~
=
A.azo + f3
=
(4L~6O0
3.4 L25+(-60)
12L-35
Ae3eBaeJ1~=~e ~(~~) A/O ~~/9~J3 B B/~B Exemplo: (81/45) (3/16) (81+3) L45-16)
-
27 /29
Os nmeros complexos conjugados partes reais iguais e imaginrias iguais em mdulo e sinais contrrios ( ngulos iguais em mdulo e sinais contrrios).
4L
jS
-j5
._~
6+j5=7,81
~39,80
/39,80
X~
..,
N~
6-j5
7,81/-39.8
15 Representaes Temporal, Fasorial e Complexa de um Sinal CA Um sinal alternado senoidal pode ser convertido diretamente nas representaes fasorial e complexa equivalentes. Mas, se a sua expresso for cossenoidal, ela deve ser convertida em senoidal por meio da identidd tii~onomtrica cos x =sen(x+9Q) antes das converses. Exemplos: Temporal: v(t)[V] Forma de Onda: Expresso : v(t)
=
20j~
14,14
[rns]
-20
Usaremos V e 1 em negrita ou
O fasor correspondente a onda v(t)~ 20. 45 sen(377t+30) V ser V = 20 /30 V. o mdulo do fasor o valor(eficaz(rms) do sinal alternado senoidal e seu ngulo a fase da onda senoidal defasada. Exemplo: A expresso senoidal para a corrente de freqncia f = 120 Hz representada pelo fasor 1 = 0,439 /-27 A ser i(t) = 0,621 sen(754t 27) A, pois, 1 =lmi -.J~ =0,439 ~ lm=0,439. -.J~ =0,621 A e ~=2.~.f=2.~.120~ ~-754rad/s
-
Notaes:
o o o o o o o o
1 = 1 = 1 representam o mdulo do fasor Alguns autores utilizam o valor de pico para o mdulo dos fasores tenso e corrente, que correspondem s ondas cossenoidais. VeV* representam o conjugado de um n. complexo. Fasores podem ser expressos na forma polar, retangular (algbrica) ou em qualquer uma das formas de nmeros complexos. Nem todos os nmeros complexos so fasores.
16 Fasorial: Diagrama Fasorial ou Diagrama do Fasor 20V 30 adiantada rad/s 20V ref Complexa:
Im
20/30 co
377 rad/s
20V ~Re Adio e Subtrao entre Sinais C. Consideremos duas tenses senoidais de mesma freqncia: via). = 141 .sen (377t + W4)V = 99 sen (377t + 5W6)V Vi = 100V; 01 = 45 V2 =70V;02=150 Vi=1 00/ 45[V] V2=70/150 [Vj
v2a)
o
O O O
Essas operaes podem ter resolues descritas seguir: Temporal Grfica necessrio que os grficos das formas de onda estejam em escala para que as formas de onda resultantes possam obtidas pela adio e pela subtrao de diversos valores instantneos, como rfrnstram as figuras a seguir: Adio Grfica: va(t) = vi(t) + v2(t)
-
o o o o o o o o o o o
v(t)
N
150 100 50 t(ms) -50 vi
-100 -150
vi(t) v2(t)
-
t(ms)
Temporal Analtica
Para realizar essas mesmas operaes analiticamente, necessrio utilizar identidades trigonomtricas, tornando os clculos muito trabalhosos. A seguir so mostrados os resultados aps os desenvolvimentos matemticos: Va(Q = vi(t) + v2a,) ~ Va = 141 seri(377t + it/4) Adio analtica: 5it/6) =~ Va = 150,2 sen(377t 1,48 mci) = 150,2 sen(377t + 84,6) V
-
99sen(377t
~ vb =
Subtrao analtica:vb(t) = via) v2(t) ~ Vb = 141 sen(377t irJ4) 99sen(377t 192,5 sen(377t + 0,27 rad) = 192,5 sen(377t + 15,21) V Resoluo por Composio Fasorial
5it/6)
Adio Grfica: Va
VI
V2
Vay Va
vi
V2 150 Ref.
Vax
Vi
VI
V2 vi
V2 150 Ref. V2y -v2 vbx VI Vb
18 Resoluo por Nmeros Complexos Consideremos os fasores Vi e V2 na forma complexa. Adio analtica: Va 60,62 + 135) Va
= =
VI Va
V2 ~ Va
100/45
70/160 ~ Va
70,7-bj70,7
+ (-
10,08 j105,7
=>
106,18/84,6f.].
Subtrao analtica: Vb Vb
=
VI
V2
=~
Vb
100/45 70/150 ~ Vb
-
131,32 + j35,7
z~
Vb
136,09/1 5,21[V].
=
192,5 sen(377t+Q,27
-.
As operaes podem ser realizadas com mais segurana e de modo mais prtico por meio dos nmeros complexos. Aps os clculos as forma~ de onda podero ser representadas, para se ter noo do que ser visualizado no osciloscpio. A adio e subtrao de sinais alternados
(
tenso e corrente
de mesma
freqncia co produzem como resultado a mesma grandeza eltrica e com a mesma freqncia co. Portanto, os operadores e o resultado da operao podem ser rpresentados em um mesrho diagrama fasorial.
19 RESPOSTAS DO RESISTOR, CAPACITOR E INDUTOR EM CORRENTE ALTERNADA Resistor A seguir representada a resposta temporal do resistor quando submetido a uma tens o v(t) = Vm sen (cot+O) V O resistor quando submetido a uma tenso alternada possui um comportamento hmico resistivo e no reage s vailaes da tenso como acontece com o capacitor e indutor. A sua resistncia uma constante R em ohms [Qj, independente da velocidade de variao da tenso aplicada, ou seja, de sua freqncia.
iR(t)
+
v(t)
vR(t)
Temporal
v(t) Vm
Devido a isso, a tenso e a corrente esto sempre em fase no resistor, ou seja, Ov = 09.
iR(t) lRm
A corrente iR(t) no resistor acompanha a tenso da fonte v(t) ou vR(t), como mostram as figuras ao lado.
T
vR
ev ei= o~.
-
20 Anlise Matemtica do Comportamento do Resistor em CA. Se um resistor de R ohms tem uma tenso v = Vm sen (cot a lei de Ohm teremos i = vIR = (Vm/R) sen (ot + 0). (VmIR)
=
+ 90)
O valor medio e Pmed= Vrnlm pois a potencia media do 2 termo e igual a zero. 2
Capacitor O capacitor e o indutor reagem s variaes de corrente e tenso sobre eles. Por isso so, considerados dispositivos reativos. So, ainda, duais pois tm comportamentos opostos em relao variao da tenso e corrente. A oposio (reao) s variaes de corrente no capacitor e no indutor
denominada reatncia X, cuja unidade o ohm [~2]. No capacitor, a reatncia Xc surge devido capacidade de armazenamento de
cargas, de modo que a tenso entre as suas placas no atinge o valor mximo instantaneamente. Quando ocorre uma variao de tenso sobre o capacitor inicialmente varia a corrente e em seguida varia tenso. Quanto mais brusca a variao da corrente, menor a reatncia capacWva Xc.
21 A seguir representada a resposta temporal do capacitor quando submetido a uma tenso v(t) = Vm sen (oat+O) V. ic(t)
+ +
vc
(t)
Temporal
v(t)
Vm
A corrente do capacitor est adiantada em relao a tenso em 900, ou a corrente avana a tenso em 90~.
ic(t) cm A corrente ic(t) no capacitor acompanha a tenso da fonte v(t), como mostram as figuras ao lado.
~9Q0
90L.4_
T/2
22
-
Vm sen (cot
dt
c. d[Vm
senQnt + e)]
dt
coCVm~ .YE!~ = ~ (Vmflm) o valor da reatncia capacitiva Xc. m (DC A expresso da reatncia capacitiva x0 = 1-- ou = Unidade ohm [C2].
=
(DC
oC
O sinal negativo refere-se a defasagem da corrente em relao a tenso. A potncia instantnea absorvida pelo capacitor : p =v.i = [Vm sen(oyt + O)] x [Im cos(cot + 9)] = Vm Im sen (cot + O). cosQot + e) mas 2sen(x).cos(x)=sen2x.
Vrn~Im
Logo
vi
.sen (2cot+20).
ou
A potncia mdia absorvida pelo capacitor zei~ Em um perodo o capcitor libera a mesma energia que ele absorve Indutor A oposio (reao) s variaes de corrente no indutor denominada reatncia X, cuja unidade o ohm [C2j. No indutor, a reatncia XL surge devido a oposio s variaes de corrente que circula no mesmo, com o objetivo de opor s variaes do campo magntico no seu interior. Quando ocorre uma variao de tenso sobre o indutor, inicialmente varia a tenso e em seguida varia a corrente. Quanto mais brusca for a variao da tenso, maior a reatncia indutiva XL.
23 A seguir representada a resposta temporal do indutor quando submetido a uma tenso v(t) = Vm sen (cot+9) V.
1L(t)
+ +
v(t)
vL(t)
Temporal
v(t)
vm A corrente no indutor est atrasada em relao a tenso em 900, ou a tenso avana a corrente em 900.
1L(t)
T12
A tenso vL(t) no indutor acompanha a tenso da fonte v(t), como mostram as figuras ao lado.
vL
Se um indutor de L henry tem uma corrente i ter uma tenso dada por:
-
Im sen
(0t
p =v.i = [Vm cos(cot + 0)]x [Im sen(cot + 0)] = Vm Im sen (cot + e). cosQot + o) mas 2sen(x).cos(x) = sen2x. VmIm Logo p = vi = 2 sen (2cot + 20). ou p = VRMS ~RMS sen (2wt + 20)
.
Um indutor excitado senoidalmente absorve potncia mdia zero, pois o valor mdio de uma senide zero. Quando a senide for positiva o indutor absorve energia e quando for negativa o indutor devolve a energia absorvida ao circuito e funciona como fonte. Num perodo ele libera tanta energia quanto absbrve. Exerccios resolvidos: 1) a) b) A tenso sobre um nico componente de um circuito v = 40 sen(400t V e a corrente-que passa por ele i = 34,1 sen (400t + 10) mA. Identificar o componente. Calcular o seu valor.
+
10)
Soluo: a) b) A corrente e a tenso esto em fase, logo o componente um resistor. R=Vm/lm R= 4Q 34,1x103 ~ R=1,17kQ.
(-) ~
25 2) a) b) a) b) 3) A tenso sobre um resistor de 62 (2 A corrente que circula sobre o resistor. A potncia mdia absorvida por ele. Im = (Vrfl/R) ~ Im = 30/62 ~ Pmrl = (1/2). (Vm2/ R) ~ Pm v
=
30 sen(377t
300)
V. Calcular:
Calcule a corrente eficaz que passa sobre um capacitor de 0,1 iF e que tem 200V eficaz em 400Hz sobre ele. 1m (Vm /Xc) ~ 1 =(lm 1 ~.J5J) ~ 1 = [(Vm)/(1/coC)] +
=
(Vm/~J~). coC ~ 1
50,3 mA.
4)
A tenso v = 30 sen (200irt+30)V est sobre um capacitor que tem reatncia de 62 (2. Mostrar a expresso da corrente. Im = Vm/Xc Im = 30/62 =lm = 0,484 A
~
A corrente est adiantada em relao a tenso em 90, logo a expresso da corrente ser: = 0,484 sen (2007tt+30+90)A ~ i = 0,484 cos(200ict+30)A 5) Calcular a tenso eficaz sobre um indutor de 30 mH que tem um corrente de 40 mA e 60 Hz passando por ele. A corrente eficaz 4OmA. Vm=XL.lm =~(Vm/4~)Om/.~h).oxL V=l.coi V 6)
=
4ox10~.2..n.G0.30x103
0,452V
A tenso v = 30 sen (200itt + 30) V est sobre um indutor que tem uma reatncia de 62 (2. Determinar a expresso da corrente no indutor. Vm=XL. lm
=,
Im=Vm/XL
1m30/62
=~
Im =0,484A.
90,
portanto a
30-90)
7)
Abaixo esto escritos trs pares de expresses de tenso e corrente de trs circuitos diferentes alimentados por tenses alternadas. Cada um deles tem ou resistor ou capacitor ou indutor. Identifique e escreva o circuito resistivo puro, indutivo puro ou capacitivo puro, por meio de seus pares de expresses e justifique.
Circuito a) v = 150 sen(377t -it/6)V ei 4,55 sen(377t + 60)A. Diferena entre fases: (377t 30) (377t + 60) 900. v atrasa i e.m 90 ~ Circuito Capacitivo Puro
-
Circuito b) v = 150 cos(377t +45)V e i 4,55 sen(377t + 45)A. Passando v para a forma senoidal: v = 150 sen(377t + 45+90) 150 sen(377t + 135) Diferena entre fases: (377t + 135) (377t + 45) 90. v adianta i em 90 ~ Circuito Indutivo Puro
-
Circuito c) v 150 cos(377t +itI4)V e i = 4,55 cos(377t + 45)A. Diferena entre fases: (377t + 45) (377t + 45) = 0 v em fase com i.~ Circuito Resistivo Puro
.
Anlise de
26
Exerccios Propostos 1) calcule a potncia mdia absorvida por um componente de uni circuito que tem uma tenso v = 10V aplicada sobre ele quando uma corrente i = 5 + 6cos33t A circula por ele. Resp.:
50W. calcule os valores mximo e mnimo da corrente. Resp. lmax 2)
=
1 lA, mm.
-1 A.
Calcule a condutncia de um resistor que tem uma tenso v= 50,lsen(200itt + 30)V sobre ele quando uma corrente = 6,78 sen(200tt + 30)mA circula por ele. Resp.:1 35 jiS Calcule a corrente sobre um resistor de 33 kQ, se a tenso sobre ele v150 cos(377t+45)~~~ Resp.:i = 4,55 cos(377t +45)mA. Calcular a potncia mdia absorvida por um resistor de 910 f2 que uma tem uma corrente 9,76 sen(754t 36) passando por ele.
-
3)
4)
=
Resp.:43,3 mW
5)
Calcular a leitura de um ampermetro de corrente alternada que est em srie com um resistor de 4700 e que tem uma tenso v = 150 cos(377t + 30)V sobre ele. Resp.: 226 mA. Calcular a freqncia na qual um capacitor de 0,1j.tF e um indutor de 120 mH tm a mesma grandeza de reatncia. Resp.:1 45kHz calcular a capacitncia de um capacitor que solicita 150 rnA quando ligado a uma fonte de tenso de 400 Hz e 100V. Resp.:0,597 1.zF Calcular as correntes que passam por capacitor de 0,5 1.tF para as tenses do capacitor de: 190 sen(377t + 1 5)V; b) v = 200 cos(1 000t 40)V
-
6)
7)
8) a) v
Resp.:a) i
35,8 cos(377t
1 5)mA
b) i
0,1 cos(l000t
50) A
9) Calcular as tenses sobre um capacitor de 2p.F para as correntes de a) i = 7 sen(754t + 1 5)mA e b) i = 250 cos( 10~ t 30)mA. Resp.: a) v = 4,64 sen (754t-75)V, b) v = 125 sen(103t -30) V
-
10) Calcular a corrente rms que passa por um indutor de 80 mH que tem l2OVrms e 60Hz sobre ele. Resp.:3,98 A 11) Calcular as correntes que passam num indutor de 500 mH para as tenses no do indutor de: a) v = 170 sen(400t + tI6)V e b) v = 156 cos(1 000 + 1 0)V. Resp.:a) i = 0,85 sen(400t 60)A, b) i = 0,312 sen(l000t + 10)
-
27
IMPEDNCIA- ANLISE DE CIRCUITO SRIE EM CA Na anlise de um circuito de corrente alternada, os fasores da tenso e da corrente so usados com resistncias e reatncias, da mesma maneira que a tenso e a corrente so usadas com resistncias na anlise de um circuito de corrente contnua.
O circuito original de corrente alternada no domnio do tempo transformado em um circuito no domnio da freqncia.
Caractersticas de um circuito no domnio da freqncia: > Usa -se fasores de tenso e corrente ao invs de correntes e tenses senoidais. ~ Troca-se as indutncias e capacitncias pela suas respectivas reatncias indutivas e iDy!s~. ~ As resistncias permanecem inalteradas. ~ Na anlise de circuitos CA, resistncias e reatncias combinam-se da mesma maneira com que os resistores se combinam numa anlise de circuito de corrente contnua. > Todos os conceitos da anlise de circuitos em CC se aplicam a anlise de ircuitos CA no domnio da freqncia, mas so usados nmeros complexos ao invs de nmeros reais. Elementos de circuito no domnio da freqncia Resistores No domnio do tempo:
+
O) A
+
vR(t)
Rim sen(ot
O) V
v~Ji
iEzeo
~X=R 1
Representao Fasorial
VR V
Ref.
28 Indutores:
No domnio do tempo:
1m sen(cot + O) A
v(t) = Vm
cos(o* +
e) V
+ vL(t) v(t)
= =
No circuito v(t)
VL(t)
Vi
xLImZOO900 VL=
Ji~
XLIm
ZO0+9O0~~O0
Im
X~Z9O2
=
coLZ9Ofl
forma polar
=
IL
mas
coL/90fl
coL(cos900 +
jsen9O) = joLf2
JXL
b~JcLQJX
IL
forma retangular
Representao Fasorial
VLj
Ref. IL
a
Capacitores:
No domnio do tempo:
1m cos(cot + e) A v(t) Vm cos(cot + O) V coCVm sen((cot + e + 9Q0) A + vC(t) Vm sen (cot + O) V
29 No domnio da freqncia: Relao entre o fasor tenso e o fasor corrente no capacitor: Vm~90 C
=
7=
1m790 90
+
=YE.~~0c_0o_90o=-Y!L~_9o~ ~ Im Vm
Xc 90Q ~ forma polar jXc
XcZ 90Q
mas
0)0
=
900
Representao Fasorial
Ic
)
~(p
=..900
Ref.
vc
co
Observaes: a) A fase das reatncias indutiva e capacitiva corresponde defasagem p provocadas por elas entre a tenso e a corrente fornecidas pela fonte como mostraram as representaes temporal e fasorial anteriores. Em circuito CA enquanto o indutor adianta a tenso, o capacitor a atrasa e suas reatncias possuem fases contrrias. A reatncia indutiva aumenta com a freqncia, enquanto a reatncia capacitiva diminui. Devido a esses motivos, o indutor e capacitor so ditos de comportamentos duais. Essa dualidade propociona inmeras aplicaes desses dispositivos.
b) c) d)
R=6Q
+
j8f2
+VR
____
v40 ..Jisen(4t+20)V
Vc_r
C1l16F
-j4K2
XLJ4x2
Xc-jl/(coC)
=~
Xc=-j1 /[fx(1/1~)]
Xc-j40
6 1,
tem-se:
40/20 logo 1
=
7,21 /33,7l,
5,547 /-13,7 A~
Portanto,VR VL Vc
x5,547
/-13,7
VR33,3/~13,7V~ VL=44,4/76,3V Vc
=
22,2
2-103,7v~
IMPEDNCIA Conceito : A impedncia Z ou z, em ohm [O], de um dispositivo ou circuito um nmero complexo que reflete a oposio total oferecida a passagem da corrente alternada e a defasagem total provocada entre a tenso e a corrente. Smbolo: Z ou Z A impedncia possue um parte real denominada
Z = R + jX
Z Z /(p
31 Im
te
Z=4R2+X2=~...mduhdeZ Z/
z
Re
JX
L /)(p
R
Enquanto o mdulo de Z responsvel pela oposio corrente alternada, a fase cp responsvel pela defasagem da tenso em relao corrente. Conhecendo em detalhes uma impedncia torna possvel prever o comportamento eltrico de um dispositivo ou circuito, bem como da fonte de alimentao. A resistncia devida a oposio natural dos materiais passagem da corrente. Refere-se ao resistores. A reatncia a reao, isto , oposio variao, da corrente, sendo uma caracterstica dos indutores e capacitores. nbme impedncia tem origem no verbo impedir e significa a oposio tanto passagem quanto variao da corrente, sendo uma caracterstica geral~~ de t~ualquer circuito eltrico em CA formado, em principio, por resistores, indutores e capacitores. A componente resistiva R da impedncia, somente assume valores positivos. A componente reativa x resultado da soma das reatncias indutiva JXL e capacitiva -jXc, ou seja, jX = j (XL Xc) e pode assumir valores positivos ou negativos. Atravs do sinal do ngulo de fase da impedncia pode-se concluir:
-
Se a Fase for positiva significa jX> O ~ XL >Xc~ sendo o circuito indutivo, logo a tenso de entrada adianta corrente de ntrada Se a Fase for negativa significa que jX < O ~ XL < Xc, sndo o circuito capacitivo, logo a tenso de entrada atrasa corrente de entrada. Se a Fase for zero significa que jX = O z~ XL = Xc, sendo o circuito resistivo, logo a tenso de entrada est em fase com a corrente de entrada. Representao no plano complexo. Im ~ Impedncia Indutiva
1 Q<~<9QO
zNJ
Impedncia Capacitiva ..9Q0 < (p < O
(p
32 Lei de Ohm par Circuito CA A Lei de Ohm aplicada ao circuito dada por:
.
Considerando o Circuito CA
1 ou 1
+
VouV
ZouZ
V z= .
Considerando a tenso complexa genrica e a corrente complexa genrica, a lei de Ohm resulta:
Z=
vze
lZG~
v V=_z(ev_ei)~zzzP,
A corrente 1 a mesma em todas as impedncias em srie, mas a tenso V se subdivide entre elas, de modo que, pela Lei de Kirchhoff para as tenses CA: V
=
VI
V2 +V3.+..+ Vii
=
ZI
Z2
Z3
+ +
Zn
Divisor de Tenso
e
+V1 ouVi
4
~1
+
li ou Zi 1
Zl+Z2
.
VOuVH
Z2ouZ2
~ou~
V2=(
Z2
Zi+ Z2
(1/Zeq
(1/ZI)+ (1/Z2)
(1/Z3)
...Z+ ( 1/Zn)
(ZI . Z2) 1 ( ZI
Z2)
Divisor de Corrente.
).
4 12
1.
Ii =(
Z2
1;
12
z~
Zj+Z2
z1+z2
Z2 ouZ2
V/ Z
=~
j4
Exemplo: 1)z
6+j8
10/53,1Q
j8Q
2) z=6 -j8 O
10/-53,1O
62 -jS
jX
Z= 10Z53,1C2
Z= 1OZ-531Q
Exemplo. 1) Dados v a) b) c) a)
311 /170
220/170V,
155 l=~--/145=11/145A
co 2.500 rad/s
v ref. -7 145
-
34 b)
=
220/1700 11/145
20L315Q ~ Z
20/45Q
14J4j14J4 O
jX[]
14,140 R[J
450
-j14,14[01
~~J.~gqo
z
e
14,14 O
Xc
1/ wC
14,14 O ~ C
lI(oXc)=~~
C1/(2500. 14,14)
1) a) b) Obs:
C28,3,uF
Exerccios propostos
Considere um circuito com v utilizando os eixos abaixo: o diagrama de fasores; o diagrama de impedncia.
=
50 sen(2000t
25) V e i
8 sen(2000t
5) A. Trace
traado sem escalas; o traado dos ngulos e dos mdulos podem ser aproximados; o valor dos mdulos devem ser escritos junto aos fasores. lrn 900(_2700) jX(fl)
180(-180) R(Q)
Ref
ii 00 ((2). Determine:
a defasagem entre a tenso e a corrente provocada pela impedncia; escreva se o circuito indutivo, capacitivo ou resistivo.
Esto em srie um resistor de 300(2, um indutor de 1H e um capacitor de 11.tF. Calcule a impedncia na forma polar e escreva se o circuito indutivo capacitivo ou resistivo para: a) co= 833 rad/s; b) co 1000 rad/s c) co 1200 rad/s Resp. a) 474Z-50,8f2, capacitivo; b) 300Z02, c) 474Z50,7Q, indutivo.
35
4)
1, ia caiga tem uma tenso de 240/75 V e uma corrente de 20/60A numa freqncia de 60 Hz. Calcular os elementos em srie que a carga poderia ser. Resp.: resistor de 1160 e um indutor de 824 mH.
5)
Dois elementos de um circuito em srie solicitam uma corrente de i = 16 sen(200t + 35) A em resposta a uma tenso aplicada de v = 80 cos(200t)V. Determine os dois elementos. Resp.: resistor de 2,870 e um indutor de 20,5 mH.
6)
Para o circuito mostrado seguir, calcular os fasores 1, VR e Vc e as quantidades senoidais correspondentes se a freqncia de 50 Hz. Calcular a potncia mdia liberada pela fonte. 200
+
240/30V
Vc
Resp.: l=7,5/81,3A Pmed Vc1 87/-8,66V VR 150/81 ,3V vR 212sen(314t+ 81,3)V = 10,6 sem(314t + 81 ,3)A vc = 26Ssem(314t -8,66)V
1,12kW
Uma fonte de tenso de 340 sen(l000t + 25)V, um resistor de 20, um indutor de 1H e um capacitor de 1 LIF esto em srie. Calcule a corrente do circuito e as quedas de tenso do resistor, do indutor e do capacitor. Resp. vR = 340 sen(l000t + 25)V = 170 sen(1 000t + 25)A vc =170 sen(l000t 65)kV vL =170 sen(l000t + 65)kV
-
7)
8)
Um tenso que tem um fasor de 200/40 V aplicada sobre um resistor e um capacitor que esto em srie. Se a tenso rms do capacitor de 120V, determine o fasor tenso do resistor. Resp.: 160Z-3,13 V 9) Calcule a corrente 1 para o circuito mostrado. 1 -j200 3500
+
Resp.: 1
9,52/458 A
10) Use o divisor de tenso duas vezes para calcular V no circuito do exerccio n. 9. Resp.: V 81,20/6,04 V/
1(t)
10 Ji~sen5000tA + R=1000fl
~-
lc 1000~2 c = 0,2
~aF
e L=0,5H
IR
IL
lc
.3,
1ozoo=~x[o.oo1+(_J4x1o4i1o_3)~
.
Vx [0,001 + j 0,00061e
e
10400
10/0 1166x103Z31
[o,ooi +j0,0006j
=8,6x10~Z31 V
V =8,6Z31kV
logo
v=8,6.-&sen(5000t-31)kV=12,l6sen(S000t-31)kV
ADMITNCIA A admitncia o inverso ( recproco ) da impedncia: YouY= 1 /Z[siemensjou[S]. Portanto seV=Z.I=>I=V/Z A admitncia em CA corresponde a condutncia em CC. Expresso geral : Y = G + jB Y Yflp
*
-~
L_.~
1 1R
-1
-~
~1
0,001 Se 6
0,0006S
0,001 + j0,0006 5
3~C2
q,
= tg1
~AA
(%)
.Y=1,166x1C3 /31 5 Sendo a admitncia a recproca da impedncia o ngulo de fase da admitncia o negativo do ngulo de fase da impedncia. Atravs do sinal do ngulo de fase da admitncia pode-se concluir: Im Admitncia capacitiva
1
O<cp<9O
Se a Fase for positiva significa que o circuito capacitivo. Se a Fase for negativa significa que o circuito indutivo. Se a Fase for zero o circuito r~sistivo.
--
~l
Y2
Y3
+ +
Yn
38 Divisor de Corrente.
-*
+ 12 Y2
ou
1.
~=(-~~
Y2 YT
)T;
I2(~~)I YT
-
(1/Yeq)(1/Y1)+(1/Y2)+(1/Y3)+ +( 1/Yn) Para dois componentes em srie, Yeq=(Y1 .Y2)I(Y1 +Y2) Pode -se traares diagramas de admitncias e os tringulos de admitncias. Exemplo: Usar o divisor de corrente para calcular a corrente 5/30S do circuito representado a seguir.
lY2
no ramo, de
1 =4Z30A
9/450 S
YT YT
= =
6/-70
-
5/30
+
7/50
9/450 ~
(2,05 j5,64)
( 4,33 + j2,5)
18,7 / 29,7 5
=
( 5/30)/18,7/ 29,7) x 4/ 30
=~
D D D
lv2=1,07/30,03A
o
O O O
39 Exerccios propostos: 1. Um resistor de lkD, um indutor de 1 H e um capacitor de 14F esto em paralelo. Calcular a admitncia total na forma polar em a) 500 radls, b) l000radJs, c) 5000 rad/s. a) 18/-563 mS b) 1/0 mS c)4,9 /782 rnS 2. Um indutor e um resistor em paralelo tm uma admitncia de 100z-30 mS em 400 Hz. Calcular a indutncia e a resistncia. Resp. 796 mH, 11,5 (2. 3. Dado o circuito paralelo seguir, calcular: a) a admitncia de entrada Y em [S]; b) a corrente 1 em [A]. c) a corrente sobre indutor usando o divisor de corrente.
V=120/0y
5(2
~3J2r21-J4o
4. Dois elementos em um circuito paralelo tm uma admitncia de 2,5 /30 mS em 400Hz. Calcule os dois elementos. Resp.: resistor de 4620 e um capacitor de 0497 psF.
40
Im sen((cot ) A
Vm sen(cot + p)
V
ZLpQ
v.i
Vm sen(cot + p) x Im sen(cot)
cosa. cosb
.
+
-
sena senb
. .
cos(a
b)
cos( a b
-
Mas,
Vmlm
2
Vm Im
.
expressa por: p
=
cp)]
Potncia Complexa 5
-
Smbolo: S ou 5
1 / Gi a uma
VR
VV/Ov.
+
Vx
corrente de entrada 1
pelo conjugado do fasor tenso V ouV. Desenvolvendo a expresso da potncia complexa, temos: s=v ~
. . . * .
S = V~ S = vi
.
Irn,sZ
cp
OU
S = VI. coe
jV .1. sen cp
OU
5 =PjQ
Y
A fase de S corresponde numericamente fase p da impedncia invertido ou a defasagem entre .V e 1 com o sinal invertido. com o sinal
O mdulo de S o produto dos mdulos de V e 1, ou seja, Vrms e Irms. A componente real de S a potncia ativa P Portanto: PVrms.lrms.cosw A componente imaginria de S a potncia reativa Q. Portanto rJ=-Vrms.lrms.senQ
1 1
-
HiI
Vrms. lrms
Potncia Mdia, Ativa, Real, ou til P A potncia mdia, conhecida como potncia ativa ou potncia real circuito sendo simbolizada por P.
-
ou til de um
O valor mdio de p Vrms.lrms [cos ~ cos (2cot + p)], igual a soma dos valores mdios dos dois termos. O primeiro termo uma constante, mas o valor mdio do segundo termo zero por ser cossenoidal, portando a potncia mdia ser: vrms.irms cos ~
Vrms lrms
Unidade: watts [W 1 cp ngulo de defasagem entre tenso e corrente. Para um circuito que no possui fontes independntes o mesmo ngulo da impedncia.
Anlise de circuitos em corrente Alternada Prof.: Jos Antnio Rosa
00
~ cos
00
1
=
Vrms.Irms cos
(~ =
Vrms.lrms ou Simplesmehte P
=
VI.
=
90 ~ cos
900
~P
=~
Vrms.lrms cos cp
Vrms.lrms cos cp
Fator de Potncia
O cos cp chamado de fator de potncia de smbolo FP O cp chama-se ngulo do FP sendo o ngulo da impedncia. O ngulo do fator de potncia tem sinais diferentes para circuitos indutivos e capacitivos, mas como cos p = cos (-p), conclui-se: Para circuitos indutivos o FP chamado de fator de retardamento da pot4nia, FP indutivo ou atrasado. Para circuitos capacitivos o E? de potncia chamado de fator de avano da potncia, FP capacitivo ou adiantado.
Potncia Ativa P
-
A potncia ativa P, em watt [Wj, obtida do produto da corrente pela parcela da tenso de entrada em fase com el. Portanto: P = V.l cos q, mas como VR = V. cos Portanto:
. ~.
P=VRJ_j ou
PR.l2
ou
J PV2R,.R
A parcela ativa da potncia total fornecida pela fonte CA consumida pela componente resistiva da impedncia. A potncia ativa convertida em calor por efeito Joule, sendo utilizada para realizar trabalho. A potncia ativa total fornecida pela fonte CA a soma das potncias ativas dissipadas pelas componentes resistivas do circuito. A potncia ativa pode ser medida por um instrumento chamado wattmetro.
Anlise de circuitos em corrente Alternada Prof.: Jos Antnio Rosa
43 Potncia Reativa O
-
Smbolo Q Unidade: volt ampre reativo [VAR 1 obtida pelo produto da corrente com a parcela da tenso em quadratura com ela.
-
r~
v
Vrms.lrms sen
Vrms = tenso eficaz de entrada Irms = corrente eficaz de entrada = ngulo do fator de potncia sen p = Fator Reativo FR, sendo positivo para cargas indutivas e negativo para as cargas capacitivas.
-
Diagrama Esquemtico
1=1
..__~
+~_ VR
+
P~4
X Vx
A impedncia usa pequena parte da potncia reativa. fornecida pela fonte para armazenar energia em sua reatncia e a outra parte devolvida fonte. Conclui-se que a potncip reativa Q totalmente perdida, pois no realiza trabalho til.
A reatncia indutiva armazena energia sob a forma de campo magntico. Sendo p positiva, provoca um atraso na corrente, logo no armazenamento de energia. Portanto, a potncia reativa indutiva negativa e expressa por:
Q=-VL.IL
ou
Q=~XL.lL2
ou
Q=-VL2IXL
A reatncia capacitiva armazena energia sob a forma de campo eltrico. Sendo cp negativa, provoca um avano na corrente, logo no armazenamento de energia. Portanto, a potncia reativa capacitiva positiva e expressa por: FQ=+vc.lc ou Q=Xc.1c2 ou Q=Vc2lXc
A potncia reativa total fornecida pela fonte CA a soma algbrica das potncias reativas dissipadas pelas componentes reativas do circuito. Alguns autores representam a potncia reativa por PREAT ou PQ
44 Potncia Aparente N
-
Smbolo N
A Potncia Aarente total fornecida por uma fonte obtida pelo produto da tenso total da fonte pela corrente fornecida Vrms = tenso eficaz de entrada lrms = corrente eficaz de entrada Outras expresses para N: N=Z.12
.4.
Vrms.lrms
Diagrama Esquemtico 1
ou
N=V2/Z
A potncia aparente o mdulo da potncia cornplex S. N = 1 S 1 Alguns autores representam potncia aparente por PAP ou 5. a
X Vx
Tringulo das Potncias As equaes das potncias mdia, reativa e aparente podem ser obtidas geomtricamente pelo tringulo das potncias. Circuito Indutivo
D D D
Icos lsenw
N Circuito Capacitivo
V.l
o o o o o
N=4 P2
~
V. 1 coscp
PN.coscp
Q-N.sen
S=V*.l;S=(V2/Z)Z~p; SZ.12L-p
Potncia Aparente N [VA
-
1 S 1; N = V. 1; N = J2 Z; N = V2 / Z
Potncia Mdia; Ativa; Real ou
til P [W]
-
V .1 cosp; P
ViU ; P
-
R.12; P
V2R!.R; P
parte real de S
1
Q
= ~J2/
V. 1 sen cp Q
Xc.
-
12;
X; Q
parte imaginria de S
Fator de Potncia FP
=
FP
RIZ; FP
P/N ; FP =cos
46 Exemplo: Dado um circuito de impedncia Z = 3 i-j4 [O] e uma tenso aplicada V = 100/ 30 [V]. Traar o tringulo das potncias. Soluo: Clculo a corrente: = 20 / -23,1[A]. Mtodo 1 P = R.12 = (20)2. 3 = 1.200 [W] Q = X.i2 = (20)2. 4 = 1.600 [VAR] (atrasada) N = Z.12 = (20)2. 5 = 2.000 [VA] FP = RJZ = 3/5 = 0,6 atrasado Mtodo 2 N = V.l = 100 20 = 2.000 [VA] P = N.cosw 2.000. cos 53,1 = 1.200 [W] Q N.sernp = 2.000. sen 63,1. = 1.600 [VAR] (atrasada) F.P = cosp = cos 53,1 =0,6 ( atrasado)
.
V/Z
=~
Mtodo 3 S N
= =
V~. 1
2.000/ -53,1[VA) Q
=
1.200
-i 1.600
[VA]
2.000 [VA];
=
1.200[W];
=~
FP
P/N ~ FP
1.200! 2.000
FP
0.6 (atrasado).
Mtodo 4 VR = 1 R = 20/ -23,1 (3) = 60/ -23,1[V] Vx = 1 jX = 20/ -23,1 (4/ 90) = 80/ 66,9[V}
. . .
.
P Q N
5Q2/3 =
1.200 [W]
=
802/4
1002/5
1.200 [WL Q
=
-
)w=53,1
N=2.000[V2}\\~
47 Exerccios Propostos 1) A potncia instantnea absorvida por um circuito p =10+8 sen (377t + 40)W. Calcular as potncia mdia, mnima e mxima absorvida. Resp. 10W, pmin
=
2)
Calcular o fator de potncia e a potncia mdia absorvida para cada par de tenso e corrente das cargas:
a) b) 3)
v v
= =
= =
4,3 sen (50t + 10)A. Resp.: 0,643 avanado, 235W 6,1 sen (377t
+
Considerando o circuito seguir, calcular: a) as potncias ativa P [WJ, reativa Q [VAR] e aparente N [VA]; b) o fator de potncia FP. c) Construir o tringulo das pctncias. 30
+
j62
j 20
4)
4/-302 e Z2
totais. Resp.: S1 6)
Calcular o fator de potncia de um motor de induo de 5 HP, completamente carregado, que opera com um rendimento de 85% e solicita 15A de uma linha de 480V. Resp.: 0,609 atrasado
o o o
48
CORREO DO FATOR DE POTNCIA Nas aplicaes residenciais e industriais comuns, as cargas so indutivas e a corrente atrasada em relao tenso aplicada. A potncia mdia ou ativa, fornecida carga, uma medida do trabalho til por unidade de tempo que a carga pode executar. Essa potncia fornecida pelas concessionrias de energia eltrica, sendo usualmente transmitida por intermdio de linhas de distribuio e transformadores. Os transformadores so especificados em KVA e utilizados na maioria das vezes com tenso fixa, portanto os KVA indicam a corrente mxima permitida. Teoricamente um transformador poderia ser totalmente carregado com uma carga indutiva ou capacitiva pura e, consequentemente a potncia mdia ou ativa fornecida seria nula. Essa situao no desejvel pelas concessionrias, pois elas arrecadam pela potncia mdia fornecida. No consumo de uma grande quantidade de potncia ativa desejvel um elevado fator de potncia, pois, para uma potncia ativa P ttansmitida, quanto maior for o FP menor ser a corrente i, j que:
,
1=
~ Vcosp
__
VFP
Para aumentar, ou seja, corrigir o fator de potncia instala-se capacitores sobr a linha, ou em paralelo com a carga, para fornecer os VARs consumidos pela carga indutiva. Esses capacitores fornecem a corrente aos indutores da carga, cuja corrente sem os capacitores, teria de ser suprida pela linha de transmisso Mtodo para correo do fator de potncia. 1. Calcular a Potncia Reativa Inicial consumida pela carga Q/1 Qi = P tg pi, sendo pi o ngulo inicial da impedncia da carga.
2. Calcular o ngulo final da impedncia cpf para o fator de potncia final desejado FPf: pf cos(FPf).
4. Calcular a Potncia Reativa que deve ser fornecida pelos capacitores zlQ. AQ = Qf Qi o resultado negativo pois Qf < Qi, portanto para o clculo do item 5 considera-se 1 ~Q 1.
-
V coCt
/0)
coCtVrms2
rms
Prof.: Jos Antnio Rosa
49 6. Clculo do nmero ( N ) de capacitores de determinada capacitncia necessrios para fornecer a Capacitncia Total Ct ser:
-
Ct / C
Corrigir para 0,9 atrasado o fator de potncia do circuito que Exemplos: 1) possui o tringulo de potncias mostrado a seguir. Calcular a potncia aparente Nf aps a correo e a capacitncia total necessria, sabendo-se que: v = 100. .ji .sen(377t + 30)V. P
=
1.200W
Clculo de Qi pi Qi
=
cos1(P/N1)~ cpl P tg pi
.
cos1(1.200/2.000)
.
cpi
53,1
Qi
1.200 tg 53,1
Qi
1.598,25 VAR.
cpf
FPf
0,9.
Logo
1.200 W no altera. Qf
=
~.
1.200 tg 25,84
.
=~
Qf
581 VAR.
Qi Qf
-
1.598,25 581
-
=>
AQ
1.017,25 VAR
100 Z30V.
/ coVrms
Usando capacitores de C = lOOpF o nmero (N) de capacitores necessrios ser: N = CT/C N =269,8/10=> N~3 capacitores
Anlise de circuitos em corrente Alternada Prof.: Jos Antnio Rosa
50
)>
:.Nf= 1.200/0,9
Comparando as Potncias Aparentes Ni e Nf pode-se concluir sobre as correntes eltricas fornecidas pela rede de alimentao antes e depois da correo do FP: li
=
Ni / V
Ii
2.000/100
=~
li
20 A
lf = Nf / V
If = 1.333/100
lf = 13,33 A.
Portanto a mesma Potncia Mdia de 1.200 W pode ser fornecida com uma reduo de corrente de 6,67 A, que representa 33,4%. 2) a) b) Um transformador de 25 KVA fornece 12 KW a urna carga com o FP = 0,6 atrasado. Calcular a porcentagem da carga. nonimal fornecida pelo. transformador. Desejando-se completar a carga total do transformador, com cargas de fator de potncia unitrio, calcular a potncia ativa adicional em KW poder se acrescentada. Calcular o fator de potncia aps acrescida a carga. Pi
=
Soluo: a)
Ni coswi
.
=~
Ni
12/0.6=> Ni
20 KVA.
=
Como a caga nominal que pode ser fornecida pelo transformador Nn ento (20/25). 100 b)
=
25 KVA,
80% 0,6 teremos = cos 0,6 = 53,13. Q = Ni.sencpi =~ Q = 20 sen53,13 Q=16KVAR Q no se altera. Logo para Nf =Nn = 25 KVA tem-se:
=
Com
FP
1
~;
_______________________
Pi
AQ
Pf=gNfl2_Q2=g252_162
=
Pf- P1
=~
FPf
=
cos1 077
39,83.
Conclui -se que o FP pode, tambm, ser melhorado acrescentando -se cargas com fator de potncia unitrio.
51 Exerccios propostos: 1) Calcular a capacitncia CT necessria para corrigir para 0,95 atrasado o FP do circuito mostrado.
+
V=1 20/0
2)
Um transformador de 250 KVA est operando a plena carga com fator de potncia total de 0,5 atrasado. O FP melhorado acrescentando-se capacitores em paralelo com a carga at que o novo FP seja de 0,9 atrasado. Calcular: a) A potncia reativa capacitiva necessria. Resp.: 61 KVAR b) A capacitncia total necessria sabendo que a tenso eficaz no secundrio do transformador 220V e a freqncia 60 Hz.
Resp.: 8.5501.tF
c)
52 CIRCUITOS TRIFSICOS Introduo Quase toda energia eltrica gerada e distribuda por meio de circuitos trifsicos. Os geradores de tenso trifsicos em C.A, tambm chamados de alternadores trifsicos, produzem trs tenses senoidais idnticas, exceto por uma defasagem de 120. A energia eltrica gerada transmitida sob trs ou quatro fios. Gerao de Tenso Trifsica A figura a seguir mostra uma seo transversal de um alternador trifsico com um estator estacionrio e um rotor que gira no sentido anti-horrio. O rotor tem um enrolamento de campo no qual circula uma corrente CC produzindo um campo magntico. Os plos do campo magntico girante do rotor, passam junto aos trs enrolamentos do estator, induzindo em cada um deles, uma tenso alternada. O trs enrolamentos do estator esto distanciados entre si de 120, portanto as tenses trifsicas esto defasadas entre si de 1200 conforme mostra a figura a seguir. vaa
=
Vm sen(cot); vbb
Vm sen(cot
120)
vaa
Vbb
Vcc
C
enrolamento do estator (bobina)
Fonte
cc
enrolamento de campo
As ondas atingem seus valores mximos ou de pico com distncia de um tero do perodo ou 120. Seqncia de fases
-
Na seqncia considerada positiva ABC, a tenso na bobina A (vaa) atinge o mximo em primeiro lugar, seguida pela bobina B (vbb) e depois pela C (vcc) ver diagrama de fasores seguir.
-
Invertendo o sentido de rotao do rotor ou trocando a marca de dois enrolamentos a seqncia de fase torna-se CBA ver diagrama de fasores seguir.
-
Vz0; cc
Vbb
VZ120
VZ120
__
120
Vaa
Vbb
Vaa ~* Vbb
..\!.
Seqncia CBA
. =
Soma
V~
=
Vaa+Vbb+Vcc
=0
VZO;. Vbb
VZ120;
VZ120
Vbb
e
1;
__
Vaa
..\/
Vcc
Vbb * Vcc
Ligaes dos Enrolamentos dos Alternadores As ligaes das extremidades dos enrolamentos A, B e C, ou A, 3 e O resulta na ligao estrela (Y). As ligaes dos enrolamentos A e C, A e B B e C resulta na ligao deita ou tringulo (A).
A
IL
~*
IA
lc
IL
-jc
Ligao Estrela Y
-
O ponto comum s trs bobinas na ligao Y chamado de Neutro (N). As tenses sobre as bobinas so chamadas Tenses de Fase (VF) e as tenses entre os terminais (extremos) das bobinas so chamadas Tenses de Linha. (VL). As correntes sobre as bobinas so chamadas Correntes de Fase (iF) e as Correntes que saem dos terminais das bobinas so chamadas Correntes de Linha (IL).
Anlise de circuitos em corrente Alternada Prof.: Jos Antnio Rosa
54
Na ligao Y: ~ As tenses Vr so VAN, VBN e VcN. > As correntes de fase IF ( IAN, IBN e IcN ) so as mesmas correntes de linha IL (IA, IBe IC). > As tenses VL a soma fasorial das tenses VF. VBc B
c
VCA
VAB A
Pela representao fasorial acima observa-se qL.ie existe um ngulo de 3Q entre os fasres tenso Vsc e VBN sendo VBc = VCN + VBN. Para circuitos equilibrados os mdulos VAN = VcN = VBN, portanto VAB = VAC = Vsc. Logo o tringulo BCN issceles, consequentemente vale as relaes abaixo. No tringulo retngulo CDN V80/ r cos3o= /2 ~~J3_ V3~
VcN 2 2VcN
VcN
ou
VL=,J~.VF
~ As tenses de fase Vr ( VAN, VBN e VcN ) so as mesmas tenses de linha VL (VAB, VcA e VBc). ~ As correntes IL so a soma fasorial das correntes Ir. Aplicando-se a LCK em um dos ns da ligao A, tem se IA = IcA lAR. O diagrama fasorial est representado seguir
-
IA
~o12Oo3oG
~ Existe um ngulo de 33 entre cada corrente IF e a corrente de linha IL mais prxima, nesse exemplo IA e IAB.
o o o o
55 Para circuitos equilibrados os mdulos IAB = lBC = ICA, portanto IA = IB = Ic. Logo o tringulo issceles, consequentemente vale as relaes abaixo.
IA/2
No tringulo retngulo A/ r cos30=-~~-=$-~-= A AB 2 2AB A
=
1AB
J~~AB
OU
~J~.lp
> As correntes de linha IL so 4~ vezes as correntes de fase lF. CIRCUITO EQUILIBRADO Y O circuito trifsico equilibrado comporta-se como trs circuitos interligados mas separados. A diferena nas respostas dos trs circuitos uma diferena de ngulos de 1200. O mtodo de anlise comum consiste achar a tenso ou corrente desejada numa fase, e us-la com a seqncia de fase para obter as tenses ou correntes correspondentes nas outras duas fases. A escolha de um tenso de referncia com nglo de fase nulo determina os ngulos de fase de todas as outras tenses dos sistema.
-.
Exemplo: Um sistema CBA trifsico a quatro condutores, 208 V (tenso de linha), alimenta uma carga equilibrada em estrela, constituda por impedncias 20/ -30 Q Calcular as correntes de linha e traar o diagrama de fasores.
Soluo para a seqncia CBA Para determinar as fases das tenses considera se para Vsc na referncia.
-
vcA\
vcN ~VBN Ref.
1 1
VAB
VL /2400 V
15
/-90V
VAN vAB
1 i,
15 .J5
20/30
=-
120 -Z60
IA =ftO/60A
;~ ~
z
Ic VcN
_________
20L30
120 /600 ~
6,0/ 60A
=;--~ I~
120/150
20/30
~ Ic=6,0/180A
IA + IB 0:
lc
~.
IN
= - (IA +
Is
lc) ~ lr~i
= -
Concluso: Em circuitos trifsicos com cargas equilibradas a corrente do condutor neutro igual a zero. Diagrama de fasores:
VCA 18 VcN VBN VcN VBN
ref.
30 VAN
VAS
VAN
Observaes:
-
As correntes de linha esto equilibradas e adiantadas em relao as tenses de fase de 30, pois as cargas (impedncias) so capacitivas. Exerccio: Resolver o mesmo sistema considerando a seqncia ABC. ngulo de fase das tenses para ABC.
VAB
k~
1 1
VAB=VL/120V
.JtJ%%\~ Vsc \
vcN
VLI
~
4~
/(0- 30)
VL/
J~ /- 30V
~ /-150V
VcN=VLJ
/(240-30)=VL/
VcA
57
CIRCUITO EQUILIBRADO A
Exemplo: Um sistema ABC trifsico trs condutores, 110V, alimenta uma carga em tringulo, constituda por trs impedncias iguais de 5Z452. Calcular as correntes de linha IA, IB e lc. Traar o diagrama de fasores.
IA
)1
VCA 110/240 B
c
Ic
z isc
=
22/75 A
(5,7 + 12125 )A
Veo
22/ 45 A
(15,56j15,56)A
z
IcA VcA
= =
110~240022/195A 5/45~
.(21,25j5,69)A
lB
AB + lBc
.
lc =IcAI~c =22/19522Z45=38,11/165A
Diagrama de Fasores:
VAB
As correntes de linha esto equilibradas e defasadas de 120 e de mdulos 1J~ das correntes de fase. VF VL eL ,Ji IF
VCA
Anlise de circuitos em corrente Alternada
IA
Vsc
IB
58 POTNCIA TRIFSICA A potncia total absorvida por uma carga trifsica a soma das potncias individuais absorvidas nas impedncias totais de cada uma das fases, ou seja, soma das absorvidas pelas cargas monofsica~. As potncias ativa, reativa e aparente, desenvolvidas nas cargas monofsicas, j foram analisadas anteriormente. Resta anahs-Ias em sistemas trifsicos formados por cargas em estrela e tringulo. Relembrando, as cargas indutivas possuem potncia reativa negativa, enquanto as cargas capacitivas possuem potncia reativa positiva. Potncias Ativas, Reativas e Aparente Cada impedncia da carga trifsica possui uma fase pF e est submetida a uma tenso de fase VF e uma corrente de fase IF. IF
ZF~F
Assim as potncias ativa e reativa das fases ou absorvidas pelas impedncias so dadas por PF
=
VF.IF.coswF e
QF
VF.IF.sen pF
As potncias ativas e reativas totais absorvidas pela carga trifsica so dadas pela soma das respectivas potncias nas impedncias:
PTPF1+PF2+PF3
QT QFI +
QF2
+ QF3
Finalmente a potncia aparente total e o fator de potncia total da carga trifsica so dados por
NT=JPT2+QT2
_____________________