Fichamento, Resenha e Resumo

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Fichamento, resumo e resenha


BARROS, Aidil Jesus da Silva e LEHFELD, Neide Aparecida. Fundamentos de metodologia cientfica. 3.ed. So Paulo: Pearson Education, 2008 FACHIN, Odilia. Fundamentos de metodologia. 5.ed. So Paulo: Saraiva, 2006. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. So Paulo: Atlas, 2002.

Introduo
Para a realizao do projeto de pesquisa, elaborar resumos importante na medida em que facilita o processo de sntese e anlise dos documentos lidos. Citaes e referncias elaboradas de acordo com as normas da ABNT facilitam o processo de identificao dos documentos lidos e crdito aos autores das idias usadas em sua pesquisa.

Leitura
Para facilitar o processo de leitura recomendado que esta seja feita com base nas seguintes dimenses de anlise:
anlise textual:preparao do texto para a leitura. anlise temtica:compreenso da mensagem do autor. anlise interpretativa:interpretao da mensagem do autor.

Como fazer Fichamento de textos acadmicos


Fichamento uma maneira excelente de manter um registro de tudo que voc l. Depois de voc fazer um bom fichamento de um texto, ou livro, voc no necessitar recorrer ao original em todo instante, s quando houver a preciso de rever, ou reconstruir conceitos. O que far com que voc ganhe tempo. Durante o processo de fazer o fichamento voc pode adquirir uma compreenso maior do contedo do texto.

COMO FAZER OS FICHAMENTOS DOS TEXTOS


1 Passo: voc ir definir o tema e, depois, levantar os aspectos que pretende abordar referentes ao tema (plano de trabalho). 2 Passo: voc proceder leitura dos textos procurando levantar informaes importantes para todos os aspectos escolhidos na abordagem j definida anteriormente. O fichamento de citaes muito til elaborao da reviso de literatura. 3 Passo: consiste em agrupar os fichamentos conforme a parte do texto indicada no cabealho. Ler e analisar o conjunto das informaes recolhidas, juntando os autores por similaridade ou diferenas na abordagem. 4 Passo: consiste na redao do texto

Como fazer Fichamento de textos acadmicos


TIPOS DE FICHAMENTO - Os arquivos de fichamento podem se compor de arquivos de resumo, opinio, citao e de arquivos simplesmente bibliogrficos, dos livros (textos) lidos ou que devem ser lidos. Para facilitar, vamos definir os tipos de fichamento:
1. 2. 3. 4.

Bibliogrfico (catalogao bibliogrfica) Citao (transcrio) Resumo (de contedo) Opinio (de comentrio ou analtico)

Como fazer Fichamento de textos acadmicos


MODELO DE FICHAS Com o uso do computador, a confeco de fichas ficou mais simples, sugerimos um modelo que bsico, e que pode ser adaptado tanto para em meios eletrnicos, como no uso tradicional das fichas de cartolina. Vejamos Exemplos:

Assunto (TEMA): Referncia Bibliogrfica Completa:

Ficha no.

Texto da Ficha:

Tipo de fichamento Biblioteca que se encontra a obra

Exemplo de ficha preenchida:


Assunto (TEMA): Vida e cotidiano Ficha no. 01

Referncia Bibliogrfica Completa:


RUIZ, Joo lvaro. Como aproveitar o tempo das aulas. In: ______. Metodologia cientfica: guia para eficincia nos estudos. 4. ed. So Paulo: Atlas, 1996. p. 29-30.

Texto da Ficha: "No basta ir s aulas e chegar antes de seu incio. preciso levar consigo

material adequado ao trabalho do dia. Quem s leva o jornal ou alguma revista ilustrada carrega consigo estmulos distrao prpria e dos companheiros. preciso levar os livros recomendados pelo professor, o texto que serviu para a preparao da aula, bem como o material para apontamentos." (p. 18). "O aluno que no aproveita o tempo das aulas com empenho j est julgado: no leva a srio sua vida de estudos. " (p. 19).
Tipo de fichamento: Citao Biblioteca que se encontra a obra: Biblioteca setorial da ESTCIO FASE

Fichamento bibliogrfico
a descrio, com comentrios dos tpicos abordados de uma obra inteira ou parte dela.
TELES, Maria Amlia de Almeida. Breve histria do feminismo no Brasil. So Paulo: Editora Brasiliense, 1993. A obra insere-se no campo da histria e da antropologia social. A autora utiliza-se de fontes secundrias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A abordagem descritiva e analtica. Aborda os aspectos histricos da condio feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo o processo de lutas e conquistas da mulher.

Fichamento de contedo
uma sntese das principais idias contidas na obra. O aluno elabora com suas prprias palavras a interpretao do que foi dito. Educao da mulher: a perpetuao da injustia (pp. 30 132). Segundo captulo. TELES, Maria Amlia de Almeida. Breve histria do feminismo no Brasil. So Paulo: Editora Brasiliense, 1993. O trabalho da autora baseia-se em anlise de textos e na prpria vivncia nos movimentos feministas, como relato de uma prtica. A autora divide seu texto em fases histricas compreendidas entre Brasil Colnia (1500 1822), at os anos de 1975 em que foi considerado o Ano Internacional da Mulher. A autora trabalha ainda assuntos como mulheres da periferia de So Paulo, a luta por creches, violncia, participao em greves, sade e sexualidade.

Fichamento de citaes
Transcrio textual: reproduo fiel das frases que se pretende usar na redao do trabalho. Educao da mulher: a perpetuao da injustia (pp. 30 132). Segundo captulo. TELES, Maria Amlia de Almeida. Breve histria feminismo no Brasil. So Paulo: brasiliense, 1993. do

uma das primeiras feministas do Brasil, Nsia Floresta Augusta, defendeu a abolio da escravatura, ao lado de propostas como educao e a emancipao da mulher e a instaurao da Repblica (p.30) na justia brasileira, comum os assassinos de mulheres serem absolvidos sob a defesa de honra (p. 132) a mulher buscou com todas foras sua conquista no mundo totalmente masculino (p.43)

RESUMOS
Resumo a apresentao condensada dos pontos relevantes de um texto. No resumo voc deve ressaltar de forma clara e sinttica a natureza e o objetivo do trabalho, o mtodo que foi empregado, os resultados e as concluses mais importantes, seu valor e originalidade.

Como fazer um resumo


Um resumo deve ser: - Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundrios. - Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas prprias palavras. Ele o resultado da sua leitura de um texto.

Como fazer um resumo


- Logicamente estruturado: um resumo no apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as idias centrais (o argumento) daquilo que se est resumindo. Assim, as idias devem ser apresentadas em ordem lgica, ou seja, como tendo uma relao entre elas. O texto do resumo deve ser compreensvel.

Como fazer um resumo


Existem vrios tipos de resumo. Antes de fazer um resumo voc deve saber a que ele se destina, para saber como ele deve ser feito. Em linhas gerais, costuma-se dizer que h 3 tipos usuais de resumo: o resumo indicativo, o resumo informativo e o resumo crtico (ou resenha).

a) Resumo indicativo ou descritivo: descrevem-se as principais partes do texto; utiliza frases curtas, sendo necessrio voltar leitura do texto original, pouco utilizado nas universidades; b) Resumo informativo ou analtico: expe-se finalidade, problema, metodologia, argumentos, demonstraes, resultados e concluses; um resumo mais amplo do que o indicativo. No permite opinies e comentrios do autor do resumo. Bastante utilizado nas universidades; c) Resumo crtico: deve apresentar as mesmas informaes do resumo informativo, todavia, permitem-se crticas, opinies e comentrios do autor do resumo;

Como fazer um resumo


Existem, segundo van Dijk & Kintsch (apud FONTANA, 1995, p.89), basicamente 3 tcnicas que podem ser teis ao escrevermos uma sntese. So elas o apagamento, a generalizao e a construo.

Apagamento
Como no nome j diz, o apagamento consiste em apagar, em cortar as partes que so desnecessrias. Geralmente essas partes so os adjetivos e os advrbios, ou frases equivalentes a eles. Vamos ver um exemplo. O velho jardineiro trabalhava muito bem. Ele arrumava muitos jardins diariamente.

Apagamento
Sendo essa a frase a ser resumida atravs do apagamento, poderia ficar assim: O jardineiro trabalhava bem. Cortamos os adjetivo velho e o advrbio muito na primeira frase e eliminamos a segunda. Ora, se o jardineiro trabalhava bem, porque arrumava jardins; a segunda informao redundante.

Generalizao
A generalizao uma estratgia que consiste em reduzir os elementos da frase atravs do critrio semntico, ou seja, do significado. Exemplo: Pedro comeu picanha, costela, alcatra e corao no almoo.

Generalizao
As palavras em destaque so carnes. Ento, o resumo da frase fica: Pedro comeu carne no almoo.

Construo
A tcnica da construo consiste em substituir uma sequncia de fatos ou proposies por uma nica, que possa ser presumida a partir delas, tambm baseando-se no significado. Exemplo: Maria comprou farinha, ovos e leite. Foi para casa, ligou a batedeira, misturou os ingredientes e colocou-os no forno.

Construo
Todas essas aes praticadas por Maria nos remetem a uma sntese: Maria fez um bolo.

Como fazer um resumo


Alm dessas trs, ainda existe uma quarta dica que pode ajudar muito a resumir um texto. a tcnica de sublinhar. Enquanto voc estiver lendo o texto, sublinhe as palavras ou frases que fazem mais sentido, que expressam ideias que tenham mais importncia. Depois, junte seus sublinhados, formando um texto a partir deles e aplique as trs primeiras tcnicas.

RUIZ, Joo lvaro. Como aproveitar o tempo das aulas. In: ______. Metodologia cientfica: guia para eficincia nos estudos. 4. ed. So Paulo: Atlas, 1996. p. 29-30. Na quase generalidade dos casos, acreditamos que o tempo que o aluno passa nas salas de aula constitua a maior parte do tempo que dedica aos estudos. E no se justificaria o esforo de encontrar ou fazer aparecer pequenos espaos para os estudos dentro da jornada de trabalho, se no se procurasse, principalmente, aproveitar ao mximo o tempo, dilatado por mais de trs horas, que o aluno passa diariamente na sala de aula. Alis, ningum compreenderia o aluno empenhado nos estudos fora de sala de aula, surdo aos convites da televiso e dos amigos, que, por outro lado, fosse desinteressado pelo rendimento de seu tempo durante as aulas. O aluno que no aproveita o tempo das aulas com empenho j est julgado: no leva a srio sua vida de estudos.

Em primeiro lugar, para aproveitar o tempo das aulas, preciso freqent-la. E muito importante que se esteja em sala desde o incio das aulas, primeiro porque aquele que chega depois do incio da aula tem dificuldade de apanhar o contedo e, em segundo lugar, porque geralmente quem chega atrasado causa certa perturbao e prejudica o andamento da aula. Quando no houver outra opo seno a de chegar atrasado, seja discreto e sente-se logo, sem chamar muito a ateno. H tipos que batem porta, pedem licena, cumprimentam o professor, justificam-se do atraso e caminham lentamente at a ltima cadeira, parando de quando em quando para murmurar aos ouvidos deste ou daquele colega, sentando-se finalmente, aps alinhar melhor sua cadeira com um razovel estrpito! E quando alguns daqueles que esto sempre prontos para tudo o que represente perda de tempo se voltam para v-lo, o ridculo autodespoliciado est sorrindo de felicidade por ter sido objeto de alguma considerao.

No basta ir s aulas e chegar antes de seu incio. preciso levar consigo material adequado ao trabalho do dia. Quem s leva o jornal ou alguma revista ilustrada carrega consigo estmulos distrao prpria e dos companheiros. preciso levar os livros recomendados pelo professor, o texto que serviu para a preparao da aula, bem como o material para apontamentos. muito importante guardar silncio exterior para no distrair os outros e silncio interior para no distrair a si prprio. O silncio interior consiste em deixar fora da sala todo problema que nada tem a ver com a aula. este silncio interior que permite concentrao mais profunda e menos cansativa. O silncio exterior cria o clima necessrio ao bom rendimento da aula. O barulho e as conversinhas em sala distraem os demais e refletem no prprio nimo do professor. No fcil manterse em ritmo de trabalho, de dedicao e concentrao diante de uma classe barulhenta e de alunos conversadores. Querem os alunos que uma aula seja boa? Comecem por oferecer ao professor condies materiais de trabalho. [...]

Resumos
SOUZA, F. M. ; COSTA, W. A. S.; GOBBO JUNIOR, J. A. . Logistic platforms: proposal of an implantation methodology. In: 18th Annual POMS Conference, 2007, Dallas. Proceedings 18th Annual POMS Conference, 2007. A way to integrate logistics activities is by developing logistic platforms. A logistic platform is the place where everything concerning logistics efficiency is gathered, receiving logistics zones for undertakings and infrastructures of transport and storage, thus improving the competitiveness, making possible the logistics activities, de-bureaucratizing and hastening trade operations. The objective of this study is to develop a logistic platform implantation methodology. To carry it out, an exploratory and qualitative study was led using case study techniques. The strategy used was the study of sites in Brazil that implanted, with relative success, a logistic platform. It was intended to develop a methodology based on existing literature and case studies, which permitted to identify and map the steps of an implantation and the modus operandi of a platform.

1. DEFINIES
1.1 Resenha Resumo um texto que se limita a resumir o contedo de um livro, de um captulo, de um filme, de uma pea de teatro ou de um espetculo, sem qualquer crtica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal informar o leitor.

1.2 Resenha Crtica um texto que, alm de resumir o objeto, faz uma avaliao sobre ele, adiciona uma crtica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informao e de opinio, tambm denominado de recenso crtica.

2. Quem o resenhista?

A resenha, por ser em geral um resumo crtico, exige que o resenhista seja algum com conhecimentos na rea, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente.

3. Objetivo da resenha O objetivo da resenha divulgar objetos de consumo cultural - livros, artigos, filmes etc.

4. Extenso da Resenha
A extenso do texto-resenha depende do espao que o veculo reserva para esse tipo de texto. Observe-se que, em geral, no se trata de um texto longo. Para melhor compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas revistas.

5. O que deve constar numa resenha


Devem constar:
O ttulo; A referncia bibliogrfica da obra; Alguns dados bibliogrficos do autor da obra resenhada; O resumo, ou sntese do contedo; A avaliao crtica

6. A referncia bibliogrfica do objeto resenhado


Constam da referncia bibliogrfica: Nome do autor Ttulo da obra Nome da editora Data da publicao Lugar da publicao Nmero de pginas Obs: s vezes no consta o lugar da publicao, o nmero de pginas

Resumo vs Resenha
1.

O resumo uma forma de reunir e apresentar por escrito, de maneira concisa, coerente e frequentemente seletiva, as informaes bsicas de um texto pr-existente. a condensao de um texto, pondo-se em destaque os elementos de maior interesse e importncia a sua finalidade. uma apresentao sinttica e seletiva da ideia de um texto, ressaltando a progresso e a articulao delas. A finalidade de uma resenha informar ao leitor, de maneira objetiva e corts, sobre o assunto tratado no livro ou artigo, evidenciando a contribuio do autor: novas abordagens, novos conhecimentos, novas teorias. A resenha visa, portanto, apresentar uma sntese das idias fundamentais da obra.

2.

Citao
Segundo a Associao Brasileira de Normas Tcnicas (2002, p.1), citao a meno de uma informao extrada de outra fonte. Pode ser uma citao direta, citao indireta ou citao de citao, de fonte escrita ou oral. A NBR10520 (ABNT, 2002) define os parmetros para a apresentao de citaes em documentos.

Tipos de Citao
Citao direta
quando transcrevemos o texto utilizando as prprias palavras do autor. A transcrio literal vir entre aspas.

Exemplo
Segundo Vieira (1998, p.5) o valor da informao est diretamente ligado maneira como ela ajuda os tomadores de decises a atingirem as metas da organizao.

Tipos de Citao
Citao indireta
a reproduo de idias do autor. uma citao livre, usando as suas palavras para dizer o mesmo que o autor disse no texto. Contudo, a idia expressa continua sendo de autoria do autor que voc consultou, por isso necessrio citar a fonte: dar crdito ao autor da idia.

Exemplo
O valor da informao est relacionado com o poder de ajuda aos tomadores de decises a atingirem os objetivos da empresa (VIEIRA, 1998).

Tipos de Citao
Citao de citao
a meno de um documento ao qual voc no teve acesso, mas que tomou conhecimento por citao em um outro trabalho. Usamos a expresso latina apud (citado por). Sobrenome(es) do Autor Original (apud SOBRENOME(ES)dos autor(es), ano de publicao do qual retiramos a citao).

Exemplo
Porter (apud CARVALHO; SOUZA, 1999, p.74) considera que a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricao pelas empresas.

Apresentao das citaes no texto


At trs linhas: aparece fazendo parte normalmente do texto. Exemplo
Porter (apud CARVALHO; SOUZA, 1999, p.74) considera que a vantagem competitiva surge fundamentalmente do valor que uma empresa consegue criar para seus compradores e que ultrapassa o custo de fabricao pelas empresas.

Apresentao das citaes no texto


Mais de trs linhas: recuo de 4 cm para todas as linhas, a partir da margem esquerda, com letra menor (fonte 10) que a do texto utilizado e sem aspas. Exemplo
Drucker (1997, p.16) chama a nova sociedade de sociedade capitalista. Nesta nova sociedade:
O recurso econmico bsico os meios de produo, para usar uma expresso dos economistas no mais o capital, nem os recursos naturais (a terra dos economistas), nem a mo-de-obra. Ele ser o conhecimento.

Sistemas de Chamada das Citaes


Sistema numrico quando utilizado o nmero em vez da data. No final do texto, captulo ou parte, as referncias devero aparecer em ordem numrica Exemplo
Segundo Stewart, o capital humano a capacidade, conheci-mento, habilidade e experincias individuais... .5

Sistemas de Chamada das Citaes


Sistema autor-data Quando utilizado o sobrenome do autor acompanhado da data do documento. Exemplo
Conforme Stewart (1997, p.7) o capital humano a capacidade, conhecimento, habilidade [...] pelo qual os clientes procuram a empresa e no o concorrente.

Sistemas de Chamada das Citaes


No sistema autor-data devem ser observadas, segundo a ABNT:
quando existirem citaes de diversos documentos do mesmo autor, publicados no mesmo ano, distinguem-se as obras pelo acrscimo de letras minsculas aps a data sem uso do espacejamento; O domnio da estrutura textual implica o conhecimento das partes... (CINTRA, 1987a). Na concepo terica de estratgias de leitura apresentada em anlise documentria Cintra (1987b) concorda com a viso...

Exemplo

Sistemas de Chamada das Citaes

quando forem feitas citaes de documentos no texto as referncias dos mesmos devero aparecer por extenso em ordem alfabtica no final do documento.
CINTRA, Ana Madalena. Elementos de lingstica para estudos de indexao automatizada. Cincia da Informao, Braslia, v.15, n.2, p.5-22, jan./jun.1987a. CINTRA, Ana Madalena. Estratgias de leitura em documentao. In: SMITT, Johanna. Anlise documentria: anlise da sntese. Braslia: IBICT, 1987b. p.29-38.

REFERNCIAS
Referncia o conjunto de elementos que permitem a identificao, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diversos tipos de materiais. Nos trabalhos acadmicos a referncia pode aparecer:
em nota de rodap ou no final texto; encabeando resumos.

REFERNCIAS
Para uma melhor recuperao de um documento, as referncias devem ter alguns elementos indispensveis, como:
1. autor (quem?); 2. ttulo (o que?); 3. edio; 4. local de publicao (onde?); 5. editora; 6. data de publicao da obra (quando?).

Alguns modelos de referncias:


Livro no Todo
COPELAND, Tom; KOLLER, Tim; MURRIN, Jack. Avaliao de empresas: valuation. So Paulo: Makron Books, 2000.

Captulo de Livro com Autoria Especfica


Onde o autor do captulo no o mesmo autor do livro. ROY, Bernard. The outranking approach and the foundations of electre methods. In: BANA E COSTA, C. A. Reading in multiple decision aid. Berlim: Springer-Verlag, 1990. p. 39-52.

Alguns modelos de referncias:


Trabalho Apresentado em Congresso
PATON, Claudecir et al. O uso do balanced scorecard como um sistema de gesto estratgica. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS, 6., 1999, So Paulo. Anais... So Paulo: FIPECAFI, 1999. 1CD. Na referncia at trs autores listam-se os trs autores separados por ponto e vrgula. Quando forem mais de trs autores, indica-se o primeiro seguido da expresso et al. Quando necessrio colocam-se todos os autores.

Alguns modelos de referncias:


Nos sobrenomes que acompanham Filho, Neto ou Junior, esses designativos so grafados junto aos sobrenomes. Exemplo
COSTA NETO, Francisco.

Artigo de Peridico
SIMONS, Robert. Qual o nvel de risco de sua empresa? HSM Management, So Paulo, v.3, n.16, p.122-130, set./out. 1999.

Alguns modelos de referncias:


Artigo de Jornal
FRANCO, Gustavo H. B. O que aconteceu com as reformas em 1999. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 26 dez. 1999. Economia, p.4.

Tese/Dissertao
HOLZ, Elio. Estratgias de equilbrio entre a busca de benefcios privados e os custos sociais gerados pelas unidades agrcolas familiares. 1999. Tese (Doutorado em Engenharia de Produo)- Programa de PsGraduao em Engenharia de Produo, UFSC, Florianpolis.

Publicaes em meio eletrnico


Artigo de Revista RIBEIRO, P. S. G. Adoo brasileira: uma anlise sociojurdica. Da-tavenia, So Paulo, ano 3, n. 18, ago. 1998. Disponvel em: <http:// www.datavenia.informao.Br/frameartig.html>. Acesso em: 10 set. 1998. Trabalho de Congresso SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedaggicos do paradigma da qualidade total na educao. In: CONGRESSO DE INICIAO CIENTFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrnicos... Reci-fe: UFPe, 1966. Disponvel em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/ anais/educ/ce04.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997.

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