Lógica
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Equivalncia lgica Definio H equivalncia entre as proposies P e Q somente quando a bicondicional P Q for uma tautologia ou quando P e Q tiverem a mesma tabela-verdade. P Q (P equivalente a Q) o smbolo que representa a equivalncia lgica. Diferenciao dos smbolos e O smbolo representa uma operao entre as proposies P e Q, que tem como resultado uma nova proposio P Q com valor lgico V ou F. O smbolo representa a no ocorrncia de VF e de FV na tabela-verdade P Q, ou ainda que o valor lgico de P Q sempre V, ou ento P Q uma tautologia. Exemplo
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Portanto, p q equivalente a ~q ~p, pois estas proposies possuem a mesma tabela-verdade ou a bicondicional (p q) (~q ~p) uma tautologia. Veja a representao: (p q) (~q ~p) Implicao lgica Definio A proposio P implica a proposio Q, quando a condicional P Q for uma tautologia. O smbolo P Q (P implica Q) representa a implicao lgica. Diferenciao dos smbolos e O smbolo representa uma operao matemtica entre as proposies P e Q que tem como resultado a proposio P Q, com valor lgico V ou F. O smbolo representa a no ocorrncia de VF na tabela-verdade de P Q, ou ainda que o valor lgico da condicional P Q ser sempre V, ou ento que P Q uma tautologia. Exemplo A tabela-verdade da condicional (p q) (p q) ser:
Portanto, (p q) (p q) uma tautologia, por isso (p q) (p q) O conectivo e e a conjuno O conectivo e e a conjuno de duas proposies p e q outra proposio que tem como valor lgico V se p e q forem verdadeiras, e F em outros casos. O smbolo p q (p e q) representa a conjuno, com a seguinte tabelaverdade:
p = O nmero 17 primo q = Braslia a capital do Brasil p q = O nmero 17 primo e Braslia a capital do Brasil
tem como valor lgico V se p for falsa e F se p verdadeira. O smbolo ~p (no p) representa a negao de p com a seguinte tabela-verdade:
q = 24 mltiplo de 5 ~q = 24 no mltiplo de 5
O conectivo ou e a disjuno O conectivo ou e a disjuno de duas proposies p e q outra proposio que tem como valor lgico V se alguma das proposies for verdadeira e F se as duas forem falsas. O smbolo p q (p ou q) representa a disjuno, com a seguinte tabela-verdade:
p=9<6
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p = O nmero 17 primo q = Braslia a capital do Brasil p q = O nmero 17 primo ou Braslia a capital do Brasil
O conectivo se e somente se e a bicondicional A bicondicional p se e somente se q outra proposio que tem como valor lgico V se p e q forem ambas verdadeiras ou ambas falsas, e F nos outros casos. O smbolo representa a bicondicional, com a seguinte tabela-verdade:
p = 25 quadrado perfeito
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O conectivo se... ento... e a condicional A condicional se p ento q outra proposio que tem como valor lgico F se p verdadeira e q falsa. O smbolo p q representa a condicional, com a seguinte tabela-verdade:
Exemplo: P: 7 + 2 = 9 Q: 9 7 = 2 p q: Se 7 + 2 = 9 ento 9 7 = 2
Operaes lgicas com sentenas abertas possvel efetuar as sentenas abertas de forma anloga das proposies lgicas, atravs dos conectivos j apresentados: no, e, ou, se ento, se e somente se. Exemplo Observando a condicional (x > 5) (x > 2), em N, podemos notar que:
Proposies simples e compostas As proposies simples ou atmicas so assim caracterizadas por apresentarem apenas uma idia. So indicadas pelas letras minsculas: p, q, r, s, t... As proposies compostas ou moleculares so assim caracterizadas por apresentarem mais de uma proposio conectadas pelos conectivos lgicos. So indicadas pelas letras maisculas: P, Q, R, S, T... Obs: A notao Q(r, s, t), por exemplo, est indicando que a proposio composta Q formada pelas proposies simples r, s e t. Exemplo: Proposies simples: p: O nmero 24 mltiplo de 3. q: Braslia a capital do Brasil. r: 8 + 1 = 3 . 3
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s: O nmero 7 mpar t: O nmero 17 primo Proposies compostas P: O nmero 24 divisvel por 3 e 12 o dobro de 24. Q: A raiz quadrada de 16 4 e 24 mltiplo de 3. R(s, t): O nmero 7 mpar e o nmero 17 primo. Princpios fundamentais da lgica Principio da no contradio: Uma proposio no pode ser verdadeira e falsa, ao mesmo tempo. Principio do terceiro excludo: Uma alternativa s pode ser verdadeira ou falsa. Proposio Proposio ou sentena um termo utilizado para exprimir idias, atravs de um conjunto de palavras ou smbolos. Este conjunto descreve o contedo dessa idia. Propriedades Obs.: O uso das propriedades abaixo facultativo, elas podem ser usadas para facilitar a resoluo das equaes, o ideal us-las somente quando tiver vantagem. Considere a e b como nmeros reais, m e n sero nmeros inteiros, segue as propriedades: a) Potncias de mesma base: Na multiplicao, conserva-se a base e somam os expoentes.
, supondo b 0 Para fazer o clculo da potncia de outra potncia, conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes.
Observaes:As propriedades vistas anteriormente tambm podem ser usadas quando os expoentes forem inteiros negativos, no entanto, as bases devem ser de 0. Sentenas abertas Definies Supondo que U seja um conjunto e x um elemento desse conjunto, podemos considerar que: - U um conjunto-universo e x a varivel. - a proposio p(x) ser uma sentena aberta em U quando p(a) for verdadeira ou p(a) for falsa, a U. - se a U e p(a) for verdadeira, nesse caso a confirma p(x) ou a a soluo de p(x). - O conjunto-verdade de p(x), em U, formado por todos e somente os elementos de a U, onde p(a) uma sentena verdadeira. Veja a representao deste conjunto: {a U| p(a) V}. Exemplos:
Tabela-Verdade A tabela-verdade usada para determinar o valor lgico de uma proposio composta, sendo que os valores das proposies simples j so conhecidos. Pois o valor lgico da proposio composta depende do valor lgico da proposio simples. A seguir vamos compreender como se constri essas tabelas-verdade partindo da rvore das possibilidades dos valores lgicos das preposies simples, e mais adiante veremos como determinar o valor lgico de uma proposio composta. Proposio composta do tipo P(p, q)
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Proposio composta do tipo P(p, q, r, s) A tabela-verdade possui 24 = 16 linhas e formada igualmente as anteriores.
Proposio composta do tipo P(p1, p2, p3,..., pn) A tabela-verdade possui 2n linhas e formada igualmente as anteriores. Tabela-Verdade de uma proposio composta Exemplo Veja como se procede a construo de uma tabela-verdade da proposio composta P(p, q) = ((p q) (~p)) (p q), onde p e q so duas proposies simples. Resoluo Uma tabela-verdade de uma proposio do tipo P(p, q) possui 24 = 4 linhas, logo:
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Agora veja passo a passo a determinao dos valores lgicos de P. a) Valores lgicos de p q
b) Valores lgicos de ~p
d) Valores lgicos de p q
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Tautologia, contradio e contingncia Tautologia Tautologia uma proposio cujo valor lgico sempre verdadeiro. Exemplo A proposio p (~p) uma tautologia, pois o seu valor lgico sempre V, conforme a tabela-verdade.
Contradio Contradio uma proposio cujo valor lgico sempre falso. Exemplo A proposio (p q) (p q) uma contradio, pois o seu valor lgico sempre F conforme a tabela-verdade. Que significa que uma proposio no pode ser falsa e verdadeira ao mesmo tempo, isto , o principio da no contradio.
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Contingncia Quando uma proposio no tautolgica nem contravlida, a chamamos de contingncia ou proposio contingente ou proposio indeterminada. Teorema contra-recproco A equivalncia (p q) (~q ~p), tem o seguinte significado: Sendo p q = V, nesse caso: p q equivalente a (~q) (~p) Exemplo b = 8 b > 3 equivalente a b < 3 b 8 Valor lgico Considerando os princpios citados acima, uma proposio classificada como verdadeira ou falsa. Sendo assim o valor lgico ser: - a verdade (V), quando se trata de uma proposio verdadeira. - a falsidade (F), quando se trata de uma proposio falsa.
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