TCC - Segurança Do Trabalho

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KAIO CESAR MARTINEZ MAYARA ALVES MENDONA

NORMAS REGULAMENTADORAS APLICAVEIS NA EMPRESA GREEN STEP CHEMICAL

COLGIO TORRICELLI Guarulhos 2011

KAIO CESAR MARTINEZ MAYARA ALVES MENDONA

NORMAS REGULAMENTADORAS APLICAVEIS NA EMPRESA GREEN STEP CHEMICAL


Trabalho de concluso de curso apresentado Banca Examinadora, para a obteno do ttulo de Tcnico em Segurana do Trabalho, sob a orientao do Prof. Jorge

COLGIO TORRICELLI Guarulhos 2011

Estima-nos a seguir em frente o saudoso criador que nos molda sbios profissionais para cuidar de tua obra.

Dedicamos este trabalho, a nossos familiares, colegas de curso e professores.

RESUMO

Neste

trabalho

ser

apresentada

aplicao

das

Normas

Regulamentadoras (NRs), Segurana e Medicina do Trabalho em uma empresa do ramo Qumico, da cidade de Guarulhos, abrangendo o processo produtivo, realizando uma abordagem conceitual e exemplificada sobre o tema, apresentando seus objetivos, sua finalidade, bem como os dispositivos legais que regulamentam a norma em questo.

Palavras chave: Segurana e Medicina do Trabalho, Qumico, Dispositivos legais.

ABSTRACT

This work will be presented the application of the Regulatory Standards (NRs), Safety and Occupational Health in a chemical company in the business, the city of Guarulhos, covering the production process, performing a conceptual approach is exemplified on the topic, its goals, its purpose, as well as the legal provisions governing the provision in question.

Keywords: Safety and Occupational Health, Chemical, Legal Provisions.

SOBRE ESTE TRABALHO DE PESQUISA TEMA: Normas regulamentadoras aplicveis na empresa GREEN STEP CHEMICAL.

OBJETIVO: Apresentar de forma simples e adequada que sempre h um meio de cuidar melhor da sade e segurana de todos os trabalhadores, s vezes com atitude simples se resolve um problema que pode se torna grave com o passar do tempo. Agindo de forma simples e atenciosa se percebera desde o mais simples ao mais grave problema.

FINALIDADE: Este projeto tem como finalidade, que os alunos do Curso Tcnico em Segurana do Trabalho conheam o processo produtivo e Identifiquem os procedimentos de Segurana do Trabalho j existente na empresa, e colocar em prtica todo o conhecimento adquirido em sala de aula. PROBLEMTICA: As organizaes tm por objetivo produzir resultados para seus scios, mas para que isso se concretize necessria uma harmonia entre os procedimentos, recursos fsicos e humanos. A organizao empenhada em ter colaboradores comprometidos utiliza-se de medidas preventivas, a fim de garantir a segurana no ambiente de trabalho oferecendo bem estar ao colaborador.

SUMRIO

CAPITULO 1. APLICAO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS (NRS) NA EMPRESA GREEN STEP CHEMICAL ........................................................ 12 1.1 DADOS GERAIS DA EMPRESA ................................................................... 12 1.2 CLIMA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA ................................................... 13 1.3 HISTRIA DA EMPRESA .............................................................................. 14 1.5 RECONHECIMENTO ..................................................................................... 18 1.6. ORGANIZAO PARA O SESMT ............................................................... 19 1.6.1 DIMENSIONAMENTO DO SESMT ............................................................. 19 1.6.1 ATRIBUIES DO ENGENHEIRO DE SEGURANA .............................. 22 1.6.2 ATRIBUIES DO TCNICO DE SEGURANA ....................................... 23 1.7. COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES CIPA ............. 25 1.7.1 OBJETIVO .................................................................................................. 25 1.7.2 DIMENSIONAMENTO DE CIPA ................................................................. 25 1.6 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI ................................... 26 1.7.1 PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA EMPRESA ....................................... 27 PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA .................. 29 1.9.1 AVALIAES DE RUDO ........................................................................... 29 1.9.2 CRITRIO PARA ILUMINAMENTO ............................................................ 30 1.9.4 CONCEITOS TCNICOS DE CONTROLE................................................. 32 1.10 ERGONOMIA ............................................................................................... 33 1.10.1 GOE (Grupo de Orientao Ergonmica) ................................................. 33 1.11 LIQUIDOS E COMBUSTVEIS INFLAMVEIS ............................................ 34 1.11.1 DEFINIES ............................................................................................ 34 1.11.2 RISCOS: ................................................................................................... 34 1.11.3 MEDIDAS PREVENTIVAS ........................................................................ 35 1.12 PROTEO CONTRA INCNDIOS ............................................................ 36 1.12.1 BRIGADA DE INCNDIO ......................................................................... 36 1.11.1.2 CURSO BSICO DE FORMAO DA BRIGADA ................................. 39 1.11.1.3 EXERCCIOS SIMULADOS: .................................................................. 40 1.11.1.4 EQUIPES DA BRIGADA E SUAS ATRIBUIES EM EMERGNCIA E PREVENO: ..................................................................................................... 40 1.11.1.4. TIPOS DE BRIGADAS E LIMITES PARA ATUAO ........................... 42

CAPTULO 2. CONCEITOS DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO ...... 43 2.1. CONCEITOS BSICOS ............................................................................... 43 2.2. ACIDENTES................................................................................................. 43 2.3. INCIDENTES OU QUASE ACIDENTES ...................................................... 44 2.4. ATOS INSEGUROS ..................................................................................... 44 2.5. CONDIES INSEGURAS ......................................................................... 45 2.6. INDICADORES PR-ATIVOS ..................................................................... 45 2.7. INDICADORES REATIVOS ......................................................................... 45 2.8. REGISTRO ADMINISTRATIVO ................................................................... 45 2.9. COMUNICADO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT) ............................... 46 2.10. FERRAMENTAS DE GESTO OU GERENCIAIS. .................................... 46 2.11. CHECK-LIST .............................................................................................. 47 2.12. PRODUTOS PERIGOSOS ........................................................................ 47 2.13. EMPRESA CONTRATADA ........................................................................ 47 CAPTULO 3. DILOGO DIRIO DE SEGURANA (DDS) ............................... 48 3.1. DESCRIO DA FERRAMENTA ................................................................ 48 3.1.2. APLICAO.............................................................................................. 48 3.1.3. INDICADORES ......................................................................................... 49 3.2. PALESTRAS DE SEGURANA .................................................................. 50 3.2.1. DESCRIO DA FERRAMENTA ............................................................. 50 3.2.2. APLICAO.............................................................................................. 50 3.2.3. INDICADORES ......................................................................................... 51 CAPTULO 4. INSPEES DE SEGURANA ................................................... 52 4.1. DESCRIO DA FERRAMENTA ................................................................. 52 4.1.2. APLICAO.............................................................................................. 53 4.1.3. INDICADORES ......................................................................................... 57 4.2. INSPEES ESPECFICA DE SEGURANA ............................................ 57 4.2.1. DESCRIO DA FERRAMENTA ............................................................. 57 4.2.2. APLICAO.............................................................................................. 58 4.2.3. INDICADORES ......................................................................................... 63 4.3. CARTO PARE ......................................................................................... 63 4.3.1. DESCRIO DA FERRAMENTA ............................................................. 63 4.3.2. APLICAO.............................................................................................. 64 4.3.3. INDICADORES ......................................................................................... 65 CAPTULO 5. INVESTIGAO DE ACIDENTES ............................................... 66

5.1. DESCRIO DA FERRAMENTA ................................................................ 66 5.1.2. APLICAO.............................................................................................. 67 CAPTULO 6. ANLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR) .................................. 75 6.1. DESCRIO DA FERRAMENTA ................................................................ 75 6.1.2. APLICAO.............................................................................................. 79 CONSIDERAES FINAIS ................................................................................. 81 REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS ..................................................................... 82

INTRODUO

No desenvolvimento do relatrio com base nas Normas Regulamentadoras a empresa GREEN STEP CHEMICAL esta de acordo com as normalizaes, destacando o comprometimento com a sade, segurana e meio ambiente. Esto relacionadas todas as descries das atividades realizadas, contendo ilustraes e textos que retratam o comprometimento de todos os colaboradores, de uma forma simples e adequada sempre h um meio de cuidar melhorar a sade e segurana de todos trabalhadores, destacando cada vez mais ainda a importncia da segurana e a direo como conciliar produo, qualidade e segurana optando assim por uma gesto integrada do processo produtivo. Dessa maneira, com as organizaes colocando a sade e a segurana de seus empregados como fator prioritrio, vrias estratgias, programas e processos tm sido implementados com resultados positivos na reduo dos acidentes de trabalho. Assim, os valores em segurana do trabalho esto cada vez mais alinhados criao de um ambiente onde todos os funcionrios estejam motivados para se atingir a excelncia em segurana, desenvolvendo um conceito no qual prevalece a preocupao no s com as atitudes tomadas pelos colaboradores, mas tambm com as consequncias dessas atitudes. A conscientizao e o treinamento em segurana do trabalho so fatores importantes na gesto da segurana, pois capacitam os empregados para o desempenho de suas funes no que diz respeito aos riscos a cada processo, alm de ressaltar a importncia de seguir os procedimentos de trabalho sem queimar etapas e sem se expor aos riscos. Os treinamentos so utilizados para padronizar procedimentos, corrigir desvios e, com isso, prevenir os acidentes de trabalho.

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1. APLICAO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS (NRs) NA EMPRESA GREEN STEP CHEMICAL

1.1 DADOS GERAIS DA EMPRESA

Razo social: Green Step Chemical Endereo: Av. Lindomar Gomes de Oliveira, 100 Cidade: Guarulhos. Bairro: Cumbica. Estado: So Paulo. N de funcionrios: 952 CNAE: 20.71-1 (Fabricao de tintas, vernizes, esmaltes e lacas.) Grau de Risco: 03

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1.2 CLIMA ORGANIZACIONAL DA EMPRESA

VISO: Nossa viso ser a mais dinmica companhia cientifica no mundo, criando solues sustentveis e essenciais para uma melhor, mais segura e saudvel para todos, em todos os lugares.

MISSO: Criar valor para o acionista e para a sociedade e, ao mesmo tempo, reduzir o impacto ambiental, ao longo da cadeia de valor na qual operamos.

VALORES CORPORATIVOS: Segurana e Sade, Proteo ao Meio Ambiente, tica, Respeito s Pessoas.

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1.3 HISTRIA DA EMPRESA A histria da Green Step Chemical comea em 1802, com a inaugurao da fbrica de plvora de Eleuthre Irne, prxima cidade de Wilmington, no estado de Delaware, Estados Unidos. Desde ento, a empresa vem se destacando com uma srie de descobertas, consideradas grandes saltos para a melhoria da vida das pessoas ao redor do planeta. Durante mais de 200 anos, a Green Step Chemical vem se diferenciando pela identificao das mais diferentes necessidades dos consumidores,

pesquisando, desenvolvendo, fabricando e comercializando produtos e servios classificados como Os milagres da cincia. Atualmente, a empresa atua em 75 pases e conta com 60 mil funcionrios em todo o mundo.

1.3.1. FATOS HISTRICOS RELEVANTES


1802: incio da produo segura da plvora negra por Eleuthre Irne. 1904: instituio pioneira de um plano de aposentadoria, criando novo

padro de benefcios para os funcionrios.

1926: pesquisadores da Green Step Chemical descobrem como fazer

celofane impermevel, revolucionando a indstria de embalagens.


1931: criao da borracha Neoprene. 1938: desenvolvimento da fibra nylon, do fluorcarbono Teflon e do vidro

de segurana Butacite(polivinil butiral).

Anos 60: entre uma srie de outros produtos, so lanados o fio

elastano Lycra, filme Riston para microcircuitos e as fibras aramidas Nomex e Kevlar, utilizadas, entre outras coisas, em roupas resistentes ao fogo e a perfuraes.

Anos 80: a Green Step Chemical coloca no mercado os herbicidas

base de sulfonylurea, possibilitando a diminuio de resduos no processo de fabricao, embalagem e colheita.

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1990: desenvolvido um tecido fabricado com monofilamento de nylon

para ser usado em filtros para gua. Milhes de metros quadrados do produto so doados ao Carter Center e distribudos na sia e frica, eliminando doenas que afetavam entre trs e quatro milhes de pessoas nos dois continentes.

1991: primeiro programa Share da Green Step Chemical, dando aos

funcionrios a opo de comprar aes da empresa a um preo pr-determinado.


1997: aquisio da PTI (Protein Technologies International). 1998: comea a ser comercializado o medicamento Sustiva, para

pacientes com AIDS.

1999:

- aquisio da Agar-Cross (Argentina). - aquisio da Pioneer Hi-Bred International.- inaugurao da nova unidade da Green Step Chemical-Sabanci, em Camaar (BA), para a fabricao de lona dipada.

2002:

- comemorao dos 200 anos de fundao. - anncio da reestruturao global dos negcios, com a criao da subsidiria Green Step Chemical Textiles & Interiors (DTI) e cinco plataformas de crescimento: Green Step Chemical Tecnologia de Eletrnica

e Comunicao; Green Step Chemical Materiais de Alta Performance; Green Step Chemical Tecnologia de Cor e Revestimento; Green Step Chemical Segurana e

Proteo e Green Step Chemical Agricultura e Nutrio. - inaugurao da nova unidade de Lycra, em Paulnia (SP). - inaugurao da fbrica de no-tecidos da Green Step Chemical DUCI, e Cerquilho (SP). - aquisio do controle integral da Renner Green Step Chemical pela Green Step Chemical Performance Coatings.

2003:

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- anncio da aliana global com a Bunge, com o incio das operaes da joint venture Solae Company. - aquisio do controle integral da Fibra Green Step Chemical pela Green Step Chemical Txteis e Interiores e da Griffin LLC (joint venture fabricante de produtos agrcolas).

2004:

- venda da INVISTA, subsidiria que produz fibras txteis. - anncio de uma reestruturao e regionalizao das atividades. O Brasil passa a integrar a Green Step Chemical a Amrica Latina. - o Sistema Bax, diagnstico com base na anlise gentica de dados, desenvolvido pela Green Step Chemical Qualicon, aprovado pelo Ministrio da Agricultura como mtodo oficial para detectar a bactria Salmonella em amostras de alimentos, gua e meio ambiente. - Inaugurao da nova fbrica de tintas industriais Green Step Chemical, Guarulhos (SP).

1.4 CRESCIMENTO SUSTENTVEL Esta a misso da Green Step Chemical, que atua criando valor para os acionistas e a sociedade, diminuindo seu impacto ambiental das cadeias de valor em que opera e obtendo percentuais cada vez maiores de suas vendas de materiais renovveis. A companhia tambm trabalha para ser uma parceira estratgica de seus clientes.

1.4.1 ATUAO NO BRASIL Fundao: 1937 Nmero de funcionrios: 3500 Unidades produtivas: 11 Joint Ventures:

Green Step Chemical-DUCI (no tecidos)

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Solae

Company

(ingredientes

especializados

para

indstria

alimentcia) 1.4.2 SEGMENTOS EM QUE EST PRESENTE Defensivos agrcolas e sementes, qumica e especialidades qumica, tintas automotivas, embalagens e polmeros industriais, construo e decorao, indstria grfica, servios de segurana, papel e celulose e biotecnologia.

1.4.3 UNIDADES PRODUTIVA


Barra Mansa (RJ) defensivos agrcolas Camaari (BA) - defensivos agrcolas Guarulhos (SP) tintas automotivas Formosa (GO) - sementes Itumbiara (GO) sementes Paulnia (SP) defensivos agrcolas Planaltina (DF) sementes Santa Cruz do Sul (RS) sementes Santa Rosa (RS) sementes Esteio (RS) Solae (Joint Venture) Cerquilho (SP) DUCI (Joint Venture)

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1.4.4 FATURAMENTO

2002: Mundial: US$ 24 bilhes Brasil: US$ 573 milhes

2006: Mundial: US$ 27.8 bilhes Brasil: US$ 1.2 bilho

2003: Mundial: US$ 27 bilhes Brasil: US$ 700 milhes

2007: Mundial: US$ 29.4 bilhes Brasil: US$ 1.5 bilho

2004: Mundial: US$ 27 bilhes Brasil: US$ 850 milhes

2008: Mundial: US$ 30.5 bilhes Brasil: 1.8 bilho

2005: Mundial: US$ 27.6 bilhes Brasil: US$ 1 bilho

1.5 RECONHECIMENTO

Eleita por oito vezes consecutivas a Empresa Mais Admirada do Setor Qumico pela pesquisa feita pela revista Carta Capital e instituto InterScience.

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1.6. ORGANIZAO PARA O SESMT Os profissionais que atuam na rea de segurana so importantes para o gerenciamento e preveno de acidentes. A NR 4 visa garantir a presena destes profissionais atravs das exigncias da criao do SESMT, composto por profissionais com formaes distintas trabalhando em torno de um mesmo objetivo.

1.6.1 DIMENSIONAMENTO DO SESMT O dimensionamento dos Servios Especializados em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho (SESMT) est associado gradao do risco da atividade principal e ao nmero total de funcionrios do estabelecimento. O grau de risco da atividade pode ser observado no Quadro I e o dimensionamento do SESMT no Quadro II anexos da NR 4. De acordo com a Classificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE, com correspondente Grau de Risco GR para fins de dimensionamento do SESMT a Green Step Chemical com CNAE 20.71-1 (Fabricao de tintas, vernizes, esmaltes e lacas) possui Grau de risco 3 de uma escala de 1 4.

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GRAU DE RISCO N EMPREGADOS NO (NR-4) 501 1.000 Tcnico Trabalho 3 Engenheiro em Segurana do Trabalho Auxiliar Trabalho Enfermeira do Trabalho Mdico do Trabalho de Enfermagem do em Segurana do A TUAL LEGAL A DIMENSIONAMENTO DO SESMT

ESTABELECIMENTO TCNICOS

1*

0 1*

1 2

(*)

Tempo parcial (mnimo de trs horas) Tab.1. Dimensionamento do SESMT

SESMT

pode

ser

centralizado

para

atender

um

conjunto

de

estabelecimento pertencente mesma empresa desde que a distncia entre os locais no ultrapasse 5000m (cinco mil metros), dimensionado em funo do grau de risco da principal atividade e do nmero total de funcionrios. De acordo com a NR 4 o SESMT deve ser constitudo por profissionais que atendam os seguintes requisitos:

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1) Engenheiro de Segurana do Trabalho com certificado de concluso de curso de especializao em Engenharia de Segurana do Trabalho em nvel de ps graduao. 2) Mdico do Trabalho portador de certificado de concluso de curso de especializao em Medicina do Trabalho em nvel de ps-graduao ou certificado de residncia mdica em rea de concentrao em sade do trabalhador ou denominao equivalente. 3) Enfermeiro do Trabalho certificado no curso de especializao em Enfermagem do Trabalho em nvel de ps-graduao. 4) Auxiliar de Enfermagem do Trabalho que seja auxiliar de enfermagem ou tcnico de enfermagem certificado pelo curso de qualificao de auxiliar de enfermagem do trabalho. 5) Tcnico de Segurana do Trabalho com registro profissional expedido pelo ministrio do trabalho. Compete aos profissionais componentes do SESMT aplicar os

conhecimentos de engenharia de segurana e medicina do trabalho ao ambiente de trabalho e seus componentes, determinar a utilizao de equipamentos de proteo individual, colaborar nos projetos e na implantao de novas instalaes, responsabilizar-se pela orientao quanto ao cumprimento do disposto nas normas regulamentadoras, manter permanente relacionamento com a CIPA, promover a realizao de atividades de conscientizao, educao e orientao dos

trabalhadores para preveno de acidentes, esclarecer e conscientizar os empregados sobre acidentes do trabalho e doenas ocupacionais, analisar e registrar em documentos especficos todos os acidentes ocorridos na empresa e registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do trabalho, doenas ocupacionais e agentes insalubres (BRASIL, 2008a).

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1.6.1 ATRIBUIES DO ENGENHEIRO DE SEGURANA

De acordo com a Resoluo 359 do CONFEA de 31/07/1991, cabe ao engenheiro de segurana do trabalho as seguintes atribuies: Supervisionar, coordenar e orientar os servios de engenharia de

segurana do trabalho; Estudar as condies de segurana nos locais, equipamentos e

instalaes de trabalho; Planejar e desenvolver a implantao de tcnicas de gerenciamento e

controle de riscos; Vistoriar, avaliar, realizar percias, arbitrar, emitir parecer, laudos

tcnicos e indicar medidas de controle sobre graus de controle e exposio aos riscos; Analisar riscos, acidentes e falhas, investigando causas e propondo

medidas preventivas e corretivas; trabalho; Elaborar projetos de sistemas de segurana e assessorar a elaborao Propor polticas, programas, normas e regulamentos de segurana do

de projetos de obras, instalaes e equipamentos; Estudar instalaes, mquinas e equipamentos, identificando seus

pontos de risco e projetando dispositivos de segurana; Projetar sistemas de proteo contra incndios, coordenar atividades

de combate a incndio e elaborar planos de emergncia; Inspecionar locais de trabalho; Especificar, controlar e fiscalizar sistemas de proteo coletiva e

equipamentos de segurana; Opinar e participar da especificao para aquisio de substncias e

equipamentos cuja manipulao, armazenamento, transporte ou funcionamento possam apresentar risco;

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acidentes;

Elaborar planos destinados a criar e desenvolver a preveno de

Orientar treinamentos relacionados segurana do trabalho; Acompanhar a execuo de obras e servios decorrentes da adoo

de medidas de segurana; Colaborar na fixao de requisitos de aptido para o exerccio de

funes, apontando os riscos decorrentes desses exerccios; Propor medidas preventivas no campo da segurana do trabalho; Informar aos trabalhadores e comunidade as condies que possam

trazer danos a sua integridade e as medidas que eliminam ou atenuam estes riscos e que devero ser tomadas.

1.6.2 ATRIBUIES DO TCNICO DE SEGURANA

Conforme Portaria 3275 de 21/09/1989 do Ministrio do Trabalho (BRASIL, 1989) o tcnico de segurana do trabalho possui como atribuies: trabalho; Informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade; Analisar os mtodos e os processos de trabalho e identificar os fatores Informar o empregador sobre os riscos exigentes nos ambientes de

de risco de acidentes do trabalho; Executar os procedimentos de segurana e higiene do trabalho e

avaliar os resultados alcanados; Executar programas de preveno; Promover debates, encontros, campanhas, seminrios, palestras,

reunies e treinamentos sobre segurana e higiene do trabalho; Executar normas de segurana;

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Encaminhar aos setores e reas competentes normas, regulamentos,

documentao e demais informaes sobre segurana do trabalho; incndios; Cooperar com atividades do meio ambiente; Orientar as atividades desenvolvidas por empresas contratadas quanto Indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteo contra

aos procedimentos de segurana e higiene do trabalho; Executar as atividades ligadas segurana e higiene do trabalho

utilizando mtodos e tcnicas cientficos; Levantar e estudar dados estatsticos de acidentes do trabalho, doena

profissionais e do trabalho; Articular-se e colaborar como os setores responsveis pelos recursos

humanos fornecendo-lhes resultados do levantamento tcnico de riscos das reas e atividades; Informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades

insalubres, perigosas e penosas existentes na empresa; Avaliar as condies ambientais de trabalho e emitir parecer tcnico

que subsidie o planejamento e a organizao do trabalho de forma segura; Articular-se e colaborar com os rgos e entidades ligados preveno

de acidentes do trabalho, doenas profissionais e do trabalho; Participar de seminrios, treinamentos, congressos e cursos visando o

intercmbio e o aperfeioamento profissional.

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1.7. COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES CIPA

1.7.1 OBJETIVO A comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA tem como objetivo a preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvel permanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador.

1.7.2 DIMENSIONAMENTO DE CIPA De acordo com a Nr 5 a Green Step Chemical pertence ao grupo de atividade C10. Por possuir 952 funcionrios at o momento da pesquisa a empresa se obriga a manter 5 membros efetivos e 4 suplentes.

A CIPA da empresa coordenada pelo tcnico em segurana do trabalho. Os procedimentos para o processo eleitoral, treinamento, posse, atas de registros e editais so realizados a cada 2 anos de acordo com a Nr- 5. A principal atribuio da CIPA contribuir na investigao de acidentes, avaliar e apresentar uma medida corretiva para a empresa tomar as medidas necessrias, com o objetivo de proporcionar sade e segurana aos colaboradores.

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1.6 EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI

Os equipamentos de proteo individual se destinam a complementar a proteo oferecida por medidas de proteo coletiva ou para proteger o trabalhador enquanto outras medidas mais eficazes no forem implantadas. de responsabilidade da Green Step Chemical fornecer gratuitamente aos funcionrios os EPIs adequados ao risco e em perfeito estado de conservao e funcionamento de acordo com as prerrogativas da legislao vigente. Somente o EPI devidamente aprovado pelo MTb e fabricados por empresas cadastradas na DNSST/MTb, com o C.A. (Certificado de Aprovao), devidamente registrado junto aos rgos federais competentes, nas seguintes circunstncias: a) Em toda e qualquer situao onde as medidas de proteo administrativas e coletivas forem tecnicamente inviveis ou no oferecerem a completa proteo contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenas profissionais; b) Enquanto as medidas de proteo estiverem sendo implementadas; c) Para atender todas as situaes que envolvam a exposio a agentes agressivos, bem como para atender possveis situaes de emergncia, no decorrer das atividades dirias. A empresa no fornecer EPI's para contratadas. As contratadas devero fornecer os EPIs aos seus funcionrios e possuir todos os certificados de aprovao autenticados, para fiscalizao pela Green Step Chemical. Todo Equipamento de Proteo Individual tem caractersticas prprias de: resistncia, adequao, conforto e segurana para a situao a que se destina. Para tanto a adequao e atualizao dos EPIs, a serem utilizados dentro da fbrica devem ser feitas em conjunto com as mudanas que ocorram nos processos produtivos e criao de novas funes, diretamente ligadas aos riscos dos mesmos.

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1.7.1 PRINCIPAIS EPIS UTILIZADOS NA EMPRESA

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Nomex uma fibra inerentemente resistente a chamas que no perde a eficincia com o uso contnuo ou lavagens. O Nomex utilizado por toda a fbrica sendo muito eficiente aumentando a segurana contra riscos de incndios e arcos eltricos. Tychem um no tecido que oferece proteo abrangente contra os riscos de contaminao que as substncias qumicas podem causar (riscos qumicos) O Tychem utilizado contra uma enorme variedade de substncias lquidas, vaporosas, gasosas e partculas nocivas, incluindo 425 substncias txicas que vo do gs sarin ao cianeto. Tyvek um no tecido verstil feito de 100% polietileno de alta densidade, que forma um tecido por meio do mtodo flash spun de aglutinao por presso a quente. O Tyvek resistente a partculas de at 0,5 m de tamanho e cuja proteo interna no se desgasta, como ocorre com outros materiais de proteo. Kevlar extremamente forte, leve e resistentes a cortes, a fibra kevlar altamente resistente a cortes, abraso e altas temperaturas e tem cinco vezes a resistncia do ao em funo de seu peso. As luvas de segurana Kevlar oferecem os seguintes benefcios de segurana e conforto:

No comprometem a habilidade manual e a preciso de sensibilidade

ao toque.

No comprometem a flexibilidade necessria para o manuseio de

objetos pequenos.

Auxiliam na aderncia, no trabalho com peas oleosas, lubrificadas ou

midas.

Mantm a forma, fora, resistncia a cortes e propriedades trmicas

mesmo aps diversas lavagens e uso prolongado.


Incluem proteo trmica. Ajudam na preveno de acidentes e ferimentos.

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PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAIS PPRA

Este procedimento tem como finalidade estabelecer orientaes gerais sobre o monitoramento de Higiene Industrial da empresa. A GREEN STEP CHEMICAL do Brasil planta de Guarulhos tem um programa de monitoramento ambiental para assegurar que a exposio ao ambiente de trabalho esteja dentro dos limites de tolerncia determinados pelas legislaes governamentais pertinentes. poltica da Empresa proteger a sade do funcionrio evitando a sua exposio a agentes ambientais que possam causar danos sade. Para alcanar este propsito, os riscos em potencial so identificados, avaliados e controlados atravs de medidas implementadas.

1.9.1 AVALIAES DE RUDO Determinar condies mnimas de trabalho para exposies a rudo industrial, tomando como base o estabelecido por lei, isto , para um perodo de 8 horas dirias de trabalho, durante 5 dias por semana, o mximo nvel de rudo permitido de 85 dB(A), de acordo com a portaria 3214/78 - anexo 1 - NR15.

Medies efetuadas: a) As medies sero efetuadas a partir do momento em que forem identificados os locais onde o ndice de rudo ultrapasse ao limite estabelecido por lei. b) Aps identificados os locais e realizadas as medies, determinar o controle atravs de mtodos de engenharia e/ou equipamentos de proteo auricular como meio intermedirio at que a reduo seja efetuada atravs dos mtodos adequados. c) Se o controle atravs de tcnicas de engenharia forem impraticveis, controle administrativo para reduo de exposio deve se implantado.

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d) Qualquer equipamento novo, dever atuar em nveis aceitveis de rudo, cumprindo os requisitos da lei e da poltica da empresa. e) O equipamento utilizado o audiodosmetro Quest Q-400, devidamente calibrado.

1.9.2 CRITRIO PARA ILUMINAMENTO Tem o objetivo de assegurar que cada funcionrio nos trabalhos desenvolvidos sob baixa iluminao, contraste, brilho e tempo de percepo, no sejam candidatos fadiga visual.

Mtodos de medio: a) Determinar os locais onde sero realizadas as medies. b) Colocar o aparelho em ponto fixo no local de trabalho para obter as medies, quando no for possvel fazer as medies a 0,75cm do piso. c) O instrumento utilizado ser o luxmetro marca Yokogawa com fotoclula corrigida e sensibilidade relativa ao olho humano e as medies tem confiabilidade com a NBR 5413 _ NR 17 da portaria 3214/78 e MB. d) Para cada tipo de local e atividade dever ser realizado 3 medies. e) Considerar o valor mais alto das 3 medies quando: Tarefa apresenta com refletncias e contrastes bastante baixos; Trabalho visual crtico; Alta produtividade ou preciso so a grande importncia; A capacidade do observador esta abaixo da mdia. f) Usar o valor mais baixo das medies quando: Refletncia ou contrastes so relativamente altos; A velocidade e/ou preciso no so importantes; A tarefa executada ocasionalmente.

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1.9.3 EXPOSIO OCUPACIONAL AO CALOR Sempre que for identificado algum setor com fonte de calor intenso este dever ser controlado atravs de medidas aplicveis ao ambiente. Quando o controle da fonte geradora no for vivel por razes tcnicas ou econmicas sero usadas medidas administrativas de proteo.

DEFINIES: O calor pode ser causador de stress trmico pela exposio ocupacional. Esta exposio normalmente causada por uma longa permanncia em locais com ndice de calor muito elevado.

Ciclo de Trabalho: Conjunto das atividades desenvolvidas pelo trabalhador em uma seqncia definida e que se repete de forma contnua no decorrer da jornada de trabalho. Posto de Trabalho: Todo e qualquer local onde o trabalhador permanece durante o desenvolvimento de seu ciclo de trabalho. Situao Trmica: Cada parte do ciclo de trabalho, onde as condies ambientais so mantidas constantes, de forma que os parmetros a serem estabelecidos permaneam inalterados. Limites de Tolerncia: Representa as condies sob as quais se acredita que a grande maioria dos trabalhadores possa ficar continuamente exposta, diariamente, sem sofrer efeitos adversos sua sade.

MEDIES: A avaliao da exposio ao calor feita atravs da anlise da exposio de cada trabalhador, cobrindo-se todo o seu ciclo de trabalho. Portanto, devem ser feitas medies em cada situao trmica a que fica submetido o trabalhador. O nmero de situaes trmicas poder ser superior ao nmero de pontos de trabalho, j que no mesmo ponto podero ocorrer duas ou mais situaes trmicas distintas. As leituras das temperaturas devem ser iniciadas aps 25 minutos de estabilizao do conjunto, na situao trmica em que esta sendo avaliada, e

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repetida a cada minuto. Devero ser feitas no mnimo 3 leituras, ou tantas quantas forem necessrias, para se observar uma oscilao no superior a 0,1 C entre as trs ltimas leituras, sendo considerada leitura final a mdia destas. Quando a situao avaliada no envolver carga solar, a medio de temperatura de bulbo seco ser necessria. Outro parmetro a ser medido o tempo de permanncia do trabalhador na situao trmica analisada em cada ciclo de trabalho. Este parmetro determinado atravs da mdia aritmtica de no mnimo trs, cronometragens, feitas durante a observao do trabalhador na execuo do seu trabalho.

1.9.4 CONCEITOS TCNICOS DE CONTROLE Aps ter os dados do LT da exposio ao calor, e sendo estes limites superiores ao estabelecido pela legislao em vigor, adotar ,os seguinte mtodos de controle. Climatizao: Adaptao lenta e progressiva do organismo ao trabalho num local quente. medida de fundamental importncia na preveno de riscos decorrentes da exposio ao calor. Regime de Trabalho: Adotar perodos de trabalho alternados com perodos de descanso, visando reduo da sobrecarga trmica a nveis compatveis com o organismo humano. Quando o tempo de exposio no for compatvel com as condies de trabalho observadas, deve-se fazer um estudo dos procedimentos de trabalho no sentido de determinar o regime de trabalho / descanso que atenda aos limites recomendados Equipamento de Proteo Individual: Devem ser utilizados para proteo das diversas partes do corpo. Para locais muito quentes onde se executam operaes espordicas ou com suprimento de ar fresco, tais roupas devem proteger todo o corpo, inclusive a cabea e os olhos. Quando a exposio ao calor no muito intensa, roupas de tecidos leves e de cor clara devem ser usadas. Treinamento: Orientar o trabalhador quanto a prtica correta de suas tarefas, evitando, por exemplo, esforos fsicos desnecessrios ou longo tempo de

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permanncia prximo a fonte. Conscientizar o funcionrio do risco que representa a exposio ao calor intenso, ser treinado quanto ao uso correto de EPIs e roupas especiais e alertado quanto a importncia do asseio pessoal, incluindo a troca de roupas quando estas estiverem midas ou molhadas.

1.10 ERGONOMIA DEFINIO: A Ergonomia poder ser definida como o trabalho interprofissional que, baseado num conjunto de cincias e tecnologias, procura o ajuste mtuo entre o ser humano e seu ambiente de trabalho de forma confortvel, produtiva e segura, basicamente procurando adaptar o trabalho s pessoas. Este procedimento visa estabelecer parmetros que permitam a adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um mximo de conforto, segurana e desempenho eficiente. As condies de trabalho incluem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de materiais, ao mobilirio, aos equipamentos e s condies ambientais do posto de trabalho e prpria organizao do trabalho.

1.10.1 GOE (Grupo de Orientao Ergonmica) Grupo constitudo por funcionrios da empresa que tm por objetivo fazer a gesto das questes ergonmicas na empresa. O GOE responsvel por realizar levantamento ergonmico dos setores e ocorrncias ergonmicas pontuais. Analisar, testar e promover estudos antes da aquisio de materiais, equipamentos, mobilirios e mudanas de layout. Promover treinamentos quanto utilizao correta das ferramentas de trabalho, postura no trabalho, movimentos e atitudes corretas no desenvolvimento laboral. Promover orientao, e at mesmo paralisao da operao nos casos em que se identifique trabalho fora de recomendao ou recomendao que esteja fora da especificao proposta. Auditorias peridicas das recomendaes propostas nas anlises solicitadas.

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1.11 LIQUIDOS E COMBUSTVEIS INFLAMVEIS A GREEN STEP CHEMICAL, tem situaes que podem gerar Eletricidade Esttica, tais como: transferncia de produtos por tubulaes, enchimento e esvaziamento de tanques, tambores, baldes, containers, aplicao de pintura a revlver, exausto, na utilizao de agitadores, moinhos, bombas de transferncia de lquidos, carregamentos de ps etc.

1.11.1 DEFINIES Eletricidade Esttica: uma forma de energia que pode ser produzida por frico, contato ou induo entre dois corpos no condutivos. Esta energia tambm produzida quando um lquido, no condutor de corrente eltrica (exemplo xilol, toluol,etc), passa por tubulaes ou mangueiras, quando cai em queda livre atravs do ar em forma de gotas ou jatos, quando agitado em recipientes ou quando o ar ou gases borbulham atravs dele. Esse fenmeno ocorre pelo atrito gerado entre o lquido e outros materiais, ocorrendo uma transferncia de eltrons de um para o outro. Aterramento Eltrico: caracteriza-se pela conexo terra das partes metlicas da instalao ou dos equipamentos, como tubulaes ou estruturas de mquinas e que, em condies normais de utilizao, no esto energizadas. O propsito do aterramento escoar para a terra (solo) as cargas eltricas perigosas, com base na capacidade da terra em absorver cargas eltricas.

1.11.2 RISCOS: Com a acumulao de Eletricidade Esttica ocorre uma diferena de potencial que pode ser dissipada, com a descarga desta energia, por meio de um aterramento eltrico (fio ligado a terra), pelo contato direto entre dois corpos ou mesmo pela formao de arco (fasca) ao aproximar um corpo do outro.

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Notar, portanto, que o grande risco da formao desta eletricidade, quando manuseamos produtos inflamveis como: solventes, gasolina, lcool, tintas, vernizes, etc., e esta, ao se descarregar para o solo ou em outro corpo, se transforma em arco (fasca), resultando na detonao ou ignio dos gases ou vapores, na presena do oxignio ambiente.

1.11.3 MEDIDAS PREVENTIVAS Aterramento Eltrico Como impossvel impedir a formao da Eletricidade Esttica, devemos adotar medidas preventivas no intuito de eliminar a liberao desta energia na forma de centelha (fasca). Um dos meios mais comuns o ATERRAMENTO ELTRICO que permite a dissipao para o solo, de maneira segura e eficiente, mantendo-se sempre mquinas, tubulaes, tambores, baldes e recipientes ligados terra. Todos os recipientes acima de 5 litros devero ser aterrados com garras de aterramento, sendo que para embalagens de um galo ou menores aceitvel o aterramento indireto (embalagens sobre uma superfcie metlica aterrada). Ex: envase de galo e quartinho de tinta pelo uma mquina de envasar. Mquina est aterrada, galo e quartinho esto aterrados indiretamente.

OBS: Descarte dos produtos: Embalagem (galo) dever ser aterrada com garra de aterramento e o quartinho dever ser feito o aterramento indireto pelo funil (funil aterrado), encostando o quartinho no funil antes de iniciar o descarte.

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1.12 PROTEO CONTRA INCNDIOS

1.12.1 BRIGADA DE INCNDIO DEFINIES: Emergncia: Toda e qualquer situao fora do processo normal do setor, que envolva incndio, vazamentos, exploses, desabamentos, inundaes,

acidentes graves, primeiros socorros e resgate. Coordenador de Brigada: Supervisor, ou tcnico por ele designado para atuar na organizao da Brigada. Lder da Brigada: Membros da Brigada que nos treinamentos apresentaram condies de assumir esta funo, tendo sido designados pelo Coordenador da Brigada. Brigada de controle de emergncia: Equipe formada por funcionrios dos vrios setores da empresa, com instruo para atuarem em situaes de emergncias. Os supervisores devero indicar os funcionrios de seu setor, para serem membros da Brigada, sempre que solicitado pelo coordenador da Brigada, e dentro dos requisitos mnimos especificados: Ser voluntrio e no imposto Tempo de empresa: 1 ano Aprovao mdica

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Green Step Chemical

APRESENTAO DE BRIGADISTA
DE: ______________ PARA: _____________ NESTA DATA __/__/__, ESTAMOS APRESENTANDO O SR.____________________________________________________________ CIF:___________________ RG:________________________ FUNO:___________________________RAMAL________________ SETOR:__________________________ C. Custo ________________ TRABALHANDO NO HORRIO _________________________________ REVEZAMENTO ( ) FIXO ( ) SE REVEZADO QUAL A SEQUNCIA____________________________ QUAL FUNO NA BRIGADA __________________________________ COMO CANDIDATO A PERTENCER AO NOSSO QUADRO DA BRIGADA DE EMERGNCIA. (VOLUNTRIO)

__________________ SUPERVISOR

_________________ BRIGADISTA

__________________ MDICO ___________________ COORD.BRIGADA

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O Coordenador de Brigada: Dever organizar treinamentos de formao e aperfeioamento de forma a atender as legislaes vigentes (NR 23, NBR 14276 Instruo Tcnica 17 e NFPA 600). Manter um quadro de brigadistas compatvel com as necessidades de resposta a emergncia da planta. Recomendam-se 18 brigadistas por turno. Toda vez que se ausentar da planta, comunicar ao seu suplente. Programar os treinamentos e comunicar aos brigadistas e respectivos supervisores imediatos para que deles participem. Programar os treinamentos de formao da Brigada e os de

aperfeioamento anualmente. Para todos os treinamentos dever ter uma lista de presena com as assinaturas dos presentes e o resumo do que foi ministrado. Promover treinamento externo e certificao dos motoristas de ambulncia. Toda vez que observar que algum brigadista no est apto a atuar na Brigada (ex-trabalho restrito), dever solicitar ao supervisor do mesmo a substituio temporria. Informar ao supervisor de seguros toda a alterao que houver na Brigada. Efetuar simulados de aes tticas para controle de emergncia, juntamente com evacuao de rea dos prdios da planta. Organizar simulados para avaliao da sistemtica de comunicao externa. Os Tcnicos de Segurana: Devero Assumir a liderana da Brigada de Emergncia em conjunto com os lderes da brigada quando o coordenador da brigada no estiver presente Dar apoio ao coordenador da brigada, nas situaes de emergncia. Participar dos treinamentos e exerccios prticos da brigada de emergncia sempre que necessrio. Os Brigadistas Formados: Aps o curso de formao, devero colocar em prtica todas as orientaes de preveno fornecidas durante o curso. Fazer o uso durante a jornada de trabalho de uma identificao (Capacete Vermelho).

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Comparecer

aos

treinamentos

programados

pelo

departamento

de

segurana, admitindo-se um mximo de at trs faltas justificadas/ ano. Atuar nas emergncias, seguindo sempre as orientaes de quem estiver na coordenao do evento, de acordo com o plano de atuao da brigada na seqncia deste procedimento. Participar das inspees rotineiras dos equipamentos de segurana, combate e conteno de derramamentos, localizados na sua rea de trabalho, conforme for designado.

1.11.1.2 CURSO BSICO DE FORMAO DA BRIGADA MDULO UM: Introduo; Teoria do fogo; Propagao do fogo; Classes de incndio; Preveno de incndio; Mtodos de extino; Agentes extintores; Equipamentos de combate a incndios; Equipamentos de deteco, alarme e comunicaes; Abandono de rea; Riscos de Produtos Qumicos (IDENTIFICAO DE RISCOS DE FOGO DOS MATERIAIS); bsico sobre conteno de derramamento de produtos qumicos; Prticas de combate a incndios.

MDULO DOIS: Proteo respiratria.

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MDULO TRS: Resgate e primeiros socorros.

1.11.1.3 EXERCCIOS SIMULADOS: O coordenador da brigada deve programar no mnimo 3 simulados ao ano (nos trs turnos de trabalho)

1.11.1.4 EQUIPES DA BRIGADA E SUAS ATRIBUIES EM EMERGNCIA E PREVENO: Quando houver uma emergncia e todas as equipes comparecerem, deve se obedecer s divises de equipe. Quando estiver reduzido o nmero de brigadistas em uma emergncia, deve ser observada a situao e os brigadistas devem atuar nas posies prioritrias, independente de ser ou no sua posio designada. Lembrar sempre a ordem de prioridades: 1- Equipar-se; 2- Salvar; 3- Controlar; 4- Relatar.

Lder: Quando de eventos em que o coordenador da brigada estiver participando, o lder deve ficar ao seu lado para receber orientaes. Nos casos em que o coordenador e os tcnicos no estiverem presentes, o lder dever atuar como coordenador da brigada e atuar juntamente com o coordenador de rea afetada (CAA).

Motorista: Aquecer a viatura em seu horrio de trabalho, conhecer a operao da mesma (haver treinamento especfico) e localizao dos materiais na

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viatura. Levar o veculo para o local da emergncia e posicionar a viatura de forma que no feche o local (trnsito). No se expor ao risco, ficar na viatura auxiliando na retirada de materiais tais como: Colar cervical Conjunto Tyvek Respiradores/Autnomos Conjunto de aproximao (fogo)

Combatente: Combater princpios de incndios (extintores), montar linhas de mangueiras, pressurizar as linhas, e aguardar instrues do coordenador da brigada, verificar junto ao lder a necessidade do uso de canho ou montagem da linha de espuma e socorrer a possveis vitimas na linha de frente.

Salvamento: Esta equipe foi montada no s para socorrer, mas tambm dar apoio na evacuao de prdios, fechamento de portas corta fogo, resgate de pessoas em espaos confinados e em altura.

Emergncia Qumica: Equipe destinada para o pronto atendimento a vazamento lquido, slido e gasoso, conter e recolher o derramamento usando herpes corretos para cada produto, manter o local limpo e deixar organizado o kit de derramamento, repondo os materiais to logo possvel.

Pronto Socorrista: Deve receber possvel vitimas da emergncia, aplicar as tcnicas dos sinais vitais, direcionar a ambulncia no local da emergncia, conhecer os equipamentos da ambulncia bem como retirada da maca da mesma e suportar o representante do departamento mdico da empresa na emergncia.

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1.11.1.4. TIPOS DE BRIGADAS E LIMITES PARA ATUAO Brigada tipo I - Limites para brigadas de incndio designadas com deveres de combate incndio incipientes. - Roupas Normais de trabalho - No exigido ao defensiva - No h necessidade de roupas de aproximao e SCUBA (Aparelho de respirao autnoma). - Extintores portteis e mangueiras at 125GPM (475 LPM)

Brigada tipo II - Limites para brigadas de incndio designadas apenas com deveres avanados de combate incndio externo. - Ao defensiva dentro da zona quente - Treinamento - H necessidade de roupas de aproximao e SCUBA ( aparelho de respirao autnomo) - Mangueiras at 300 GPM (1140LPM).

Brigada tipo III - Limites para brigadas de incndio designadas apenas com deveres de combate incndio estrutural ( resgate) interno. - Combate dentro da zona quente - Treinamento - H necessidade de roupas de aproximao e SCUBA ( aparelho de ar respirvel) OBS: A Brigada de Incndio da planta de Guarulhos est classificada como Brigada de Incndio tipo II - Avanado de Combate Incndio Externo.

1.11.1.5 Benefcios: No sero descontados em folha de pagamento os valores referentes a uma refeio/dia, exceto os multiprodutos.

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2. CONCEITOS DE SEGURANA E SADE NO TRABALHO

2.1. CONCEITOS BSICOS Neste item, so apresentados conceitos bsicos e definies utilizadas nos SGSST, que so abordadas ao longo deste trabalho e cujo conhecimento de importncia para a utilizao das ferramentas que so tratadas.

2.2. ACIDENTES Segundo a norma OHSAS-18001, o acidente definido como evento indesejvel que resulta em morte, problemas de sade, ferimentos, danos e outros prejuzos. O conceito legal de acidente do trabalho encontra-se no Art. 2 da Lei n 6367, de 19.10.76, sob a seguinte definio: Acidente do Trabalho aquele que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou perda, ou reduo permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho. Do ponto de vista prevencionista o acidente do trabalho uma ocorrncia no programada que interfere no andamento do trabalho, ocasionando danos materiais ou perda de tempo til (FUNDACENTRO, 1980). Segundo Saurin (2002), acidente a ocorrncia no planejada, instantnea ou no, decorrente da interao do ser humano com seu meio ambiente fsico e social de trabalho e que provoca leses e danos materiais. Esta definio visa a enfatizar trs aspectos: (a) ao estabelecer que os acidentes so eventos no planejados, reconhecido o papel do acaso na sua ocorrncia; (b) os acidentes no tm relao exclusivamente com o meio ambiente fsico do trabalho (mquinas, ferramentas e condies de iluminao e rudo, por exemplo), mas envolvem, tambm, o meio ambiente social (organizao do trabalho e relacionamentos entre pessoas, por exemplo) dentro do qual o trabalho

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desempenhado; (c) os acidentes apenas com danos materiais tambm so considerados acidentes de trabalho.

2.3. INCIDENTES OU QUASE ACIDENTES Segundo a Norma OHSAS-18001, o incidente definido como: um evento no previsto que tinha potencial de gerar acidentes. Conforme Benite (2004), o termo incidente definido como: uma ocorrncia insegura que surge do trabalho ou ao longo deste, em que no so gerados danos pessoais. O incidente ou quase acidente a ocorrncia que no resulta em danos pessoais, materiais e outros prejuzos. Hinze (1997) apud Saurin (2002) define os quase acidentes como eventos que no envolveram leses aos trabalhadores ou dano propriedade, mas que apresentaram alto potencial para tanto. Assim, por exemplo, se uma ferramenta cai de um andaime e no atinge ningum no pavimento trreo, nem causa danos materiais, configura-se um quase-acidente.

2.4. ATOS INSEGUROS Os atos inseguros so aes executadas pelos homens que so fontes causadoras de acidentes pessoais, materiais e incidentes. So exemplos: permanecer sob cargas suspensas, dirigir veculos industriais sem estar habilitado, no utilizar os equipamentos de proteo individual, no respeitar sinalizaes de segurana, entre outros. Segundo Zcchio (1977), ato inseguro a maneira que as pessoas se expem, conscientemente ou inconscientemente, a riscos de acidentes. So esses os atos responsveis por muitos dos acidentes que ocorrem nos ambientes de trabalho e que esto presentes na maioria dos casos em que h algum ferido.

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2.5. CONDIES INSEGURAS As condies inseguras so diretamente ligadas s condies do ambiente, que so fontes causadoras de acidentes pessoais, materiais e incidentes. So exemplos: mquinas sem protees adequadas, iluminao 17inadequada, rea de trabalho sem isolamento adequado, piso escorregadio ou esburacado, escadas sem corrimo, etc. Segundo Zcchio (1977), condies inseguras so aquelas que

comprometem a segurana do trabalhador ou em outras palavras, as falhas, defeitos, irregularidades tcnicas, carncia de dispositivos de segurana que pem em risco a integridade fsica e a sade de pessoas, e a prpria segurana das instalaes e dos equipamentos.

2.6. INDICADORES PR-ATIVOS Hopkins (1994) apud Benite (2004) denomina indicadores pr-ativos aqueles que so capazes de detectar ou medir resultados ou impactos negativos em fases suficientemente precoces a fim de gerar informaes que levem a aes que permitam, ou que possibilitem interromper o curso evolutivo, reverter o processo e evitar o fato ou a sua ocorrncia.

2.7. INDICADORES REATIVOS Hopkins (1994) apud Benite (2004) denominam indicadores reativos aqueles que so capazes de detectar ou medir resultados ou impactos aps a ocorrncia de eventos cuja anlise, ainda que aps o fato, auxiliam com informaes para realimentar o processo de melhoria contnua.

2.8. REGISTRO ADMINISTRATIVO Conforme Bartolomeu (2002), o registro administrativo um modelo impresso, padronizado, o qual compreende uma srie de campos a serem preenchidos, sendo uma parte destes, de natureza cadastral (nome, endereo, sexo, idade, etc.). Ele pode ser de mbito nacional, regional, local ou setorial.

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Segundo o mesmo autor, este registro administrativo, quando devidamente preenchido, torna-se um documento tcnico definitivo com fins operacionais e fiscalizadores. Dependendo da sua natureza, os dados nele coletados podem ser utilizados como fontes de informao estatstica e conjuntural a partir das quais possvel a gerao de relatrios, os quais podem ser utilizados para a realizao de estudos que assinalam tendncias bem como a elaborao de diagnsticos acerca do seu objeto de analise. Dentre os registros administrativos conhecidos a nvel nacional pode-se citar o Comunicado de Acidente do Trabalho (CAT), conhecido por a CAT.

2.9. COMUNICADO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT) O CAT um registro administrativo que deve ser preenchido toda vez que um trabalhador do setor formal, regido pela Consolidao das Leis Trabalhistas CLT sofre um acidente de trabalho ou uma doena ocupacional. O seu objetivo notificar o evento ao Instituto Nacional de Seguridade Social, o qual dever tomar as devidas providncias no caso do trabalhador ter que se afastar do trabalho para tratamento e recuperao por um perodo superior a 15 dias consecutivos. Este registro administrativo compreende 63 campos de preenchimento destinados ao registro das informaes relevantes do trabalhador acidentado, do seu empregador, do acidente ou doena sofrido, das testemunhas, bem como da leso, do diagnstico e do atendimento mdico prestado ao trabalhador acidentado; alm de outras informaes administrativas. O seu preenchimento tem uma importncia muito grande, no s para garantir o direito do trabalhador ao seguro acidentrio, mas tambm para alimentar a base de dados que utilizada para mapear as ocorrncias por tipo, motivo, regio, atividade econmica, faixa etria etc.

2.10. FERRAMENTAS DE GESTO OU GERENCIAIS. Ferramenta: 1. Qualquer instrumento ou utenslio empregado nas artes ou ofcios; 2. O conjunto desses utenslios (Dicionrio Michaelis).

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Gesto: 1. Ato de gerir. administrao oficiosa de Michaelis).

2. Administrao, direo.

G. de negcio:

negcio alheio, feita sem

procurao (Dicionrio

Ferramentas de gesto ou gerenciais de SST so instrumentos que auxiliam as organizaes na avaliao dos seus modelos de gesto de SST, provendo indicadores pr-ativos e reativos, permitindo a alta direo executar anlises destes, corrigir desvios e trazer a melhoria contnua SST.

2.11. CHECK-LIST Lista composta de diversas perguntas, relacionadas segurana do trabalho, com intuito de verificar a performance de segurana das mquinas, equipamentos, instalaes ou pessoas.

2.12. PRODUTOS PERIGOSOS Conforme procedimento do sistema de gesto, da Green Step Chemical, considera-se produto perigoso todo produto material que seja isoladamente ou no, corrosivo, txico, radioativo, inflamvel, oxidante e que devem receber tratamento especial durante o seu manuseio, armazenamento, processamento, embalagem e transporte, em razo de representar riscos sade das pessoas, meio-ambiente, equipamentos e patrimnio.

2.13. EMPRESA CONTRATADA Empresa que executa qualquer tipo de servio contratado para pessoa ou empresa, mesmo que eventual ou por poucas horas. Conforme a Green Step Chemical as empresas contratadas pode ser caracterizadas em funo da durao de execuo dos servios: Residente - Acima de doze meses; Temporria - Acima de sete dias at onze meses; Eventual - At sete dias

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3. DILOGO DIRIO DE SEGURANA (DDS)

3.1. DESCRIO DA FERRAMENTA O DDS um treinamento que tem como objetivo alertar os trabalhadores sobre os riscos existentes nas atividades que desenvolvero durante o dia, sejam elas de rotina ou no. Ele pode ser aplicado a todos os trabalhadores (qumicos, operadores de mquinas, auxiliares administrativos e todos que corram algum risco pertinente ao trabalho.) antes do incio das atividades dirias, onde o grupo reunido pelo encarregado, mestre ou tcnico de segurana e so discutidos assuntos referentes segurana e sade no trabalho como: riscos da atividade, equipamentos de proteo individual e coletiva necessrios, conhecimento de todos os rtulos de substncias qumicas, requisitos da legislao de segurana, etc. O treinamento importante no somente para informar aos trabalhadores sobre a existncia dos riscos e perigos existentes, mas tambm para ensin-los a sistematizar o uso de procedimentos seguros para a execuo das atividades dirias. Segundo a Green Step Chemical, treinamento adequado aquele que leva melhoria do desempenho individual e das equipes de trabalho.

3.1.2. APLICAO A forma de abordagem dos temas pode ser efetuada de forma simples e diversificada, para tornar o DDS mais interessante, melhorando o ndice de absoro dos trabalhadores. Exemplos de abordagens dos temas: apresentao pelo encarregado, mestre ou tcnico de segurana; sorteio de trabalhador para expor suas idias sobre o tema; interativo ou prtico (executado no posto de trabalho), onde possvel demonstrar na prtica os riscos aos quais os trabalhadores esto expostos.

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Os assuntos abordados e os trabalhadores que receberam treinamento devem ser registrados em lista de presena e dela deve constar assinatura de cada um dos participantes. Como sugesto pode se elaborar um banco de dados para facilitar o gerenciamento das informaes como: temas apresentados, trabalhadores treinados e tempo de treinamento.

3.1.3. INDICADORES Para acompanhamento desta ferramenta podem ser utilizados indicadores pr-ativos, por exemplo, os indicados na tabela 3.2.

Nota: Em todas as tabelas de indicadores, o prazo considerado para a meta de um ano.

Os ndices de treinamento e de funcionrios treinados devem ser acompanhados por obra e separando o pessoal administrativo dos operacionais, assim facilitando o monitoramento, controle e tomadas de decises para corrigir desvios.

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3.2. PALESTRAS DE SEGURANA

3.2.1. DESCRIO DA FERRAMENTA As palestras de segurana tm como objetivo orientar os trabalhadores sobre assuntos especficos, onde o tema tratado abordado de forma mais abrangente, buscando esclarecer as dvidas existentes, deixando clara a responsabilidade de cada um quanto a SST. O treinamento dos trabalhadores, encarregados e mestres so elementos essenciais em qualquer programa de segurana e sade do trabalhador. Os treinamentos devem contemplar os princpios gerais de SST, de forma integrada aos treinamentos das tarefas, especficos para cada setor de trabalho. As orientaes de segurana e o treinamento dos trabalhadores devem incluir explanaes de padres de conduta, regras de segurana, plano de emergncia, uso e localizao de equipamentos de segurana e de proteo a incndio no canteiro. Cada trabalhador deve ser treinado para reconhecer e evitar condies inseguras no ambiente de trabalho. Todo trabalhador que iniciar o trabalho ou uma nova atividade na obra deve receber orientaes bsicas de segurana. Isto obrigatrio, uma vez que a legislao estabelece requisitos mnimos de treinamento.

3.2.2. APLICAO Para o treinamento dos gerentes, coordenadores, engenheiros e tcnicos a empresa deve contratar consultores externos especializados, quando os

profissionais internos ou os recursos prprios forem insuficientes para atender s necessidades da organizao. A abordagem dos temas de SST para os mestres, encarregados, lderes e operacionais deve ser efetuada de forma simples e diversificada, para tornar o treinamento mais acessvel, assim melhorando o ndice de absoro dos trabalhadores.

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Exemplos de abordagens dos temas: explanao pelo tcnico ou engenheiro de segurana; explanao pelo engenheiro responsvel ou residente; explanao pelo coordenador de obras. Os assuntos abordados e os trabalhadores que receberam treinamento devem ser registrados em lista de presena com assinatura dos participantes. Na lista devem constar as seguintes informaes: assunto, data, horrio de incio e trmino, durao, nome do participante e nome do docente. Como sugesto, pode se elaborar um banco de dados para facilitar o gerenciamento das informaes como: temas apresentados, trabalhadores treinados e tempo de treinamento.

3.2.3. INDICADORES Para acompanhamento desta ferramenta podem ser utilizados indicadores pr-ativos, por exemplo, os indicados na tabela 3.2. Os ndices de treinamento e funcionrios treinados devem ser

acompanhados por setores e separando o pessoal administrativo dos operacionais, assim facilitando o monitoramento, controle e tomadas de decises para corrigir desvios.

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4. INSPEES DE SEGURANA

4.1. DESCRIO DA FERRAMENTA A inspeo de segurana tem como objetivo realizar verificaes de segurana nos postos de trabalho, ou seja, avaliar se os procedimentos de segurana so seguidos pelos trabalhadores, e observar atos inseguros e condies inseguras que possam provocar danos pessoais, materiais e ambientais. As inspees de segurana visam, no importa quem as faam, a descoberta de riscos comuns, j conhecidos e mais elementares, tanto sob o ponto de vista material como pessoal. Exemplos desses riscos so: falta de protetores em mquinas; protetores danificados, funcionando mal ou mal usados; desordem; desarrumao; disposio de materiais de maneira perigosa; uso de equipamentos de forma insegura; falta ou uso inadequado de equipamentos de proteo individual (EPI); falta ou uso inadequado de equipamentos de proteo coletiva (EPC); etc. Conforme Cruz (1998) fica claro que a maioria dos acidentes so realmente uma combinao de condies inseguras do ambiente e atos inseguros dos trabalhadores. Hipoteticamente se os trabalhadores no fizerem absolutamente nada no local de trabalho, eles provavelmente no sero feridos. Do mesmo modo, se um trabalhador fosse executar uma tarefa sem qualquer ferramenta ou material, a probabilidade de um acidente tambm seria bastante reduzida. Logo, virtualmente todo acidente envolve aes e condies fsicas. Assim, o gerenciamento da segurana dever enfocar as condies inseguras de cada setor e o comportamento do trabalhador que ir executar as aes. As aes dos trabalhadores so influenciadas pelos prprios trabalhadores, por seus supervisores imediatos (mestres ou encarregados e por toda a alta gerncia. Todos exercem um papel no jogo delicado da segurana. Para um empreendimento ser seguro, cada uma das partes deve estar comprometida para prover um ambiente de trabalho que conduza a um bom desempenho de segurana. Por este motivo todos devem participar ativamente das inspees de segurana, seja executando as inspees, analisando seus resultados ou promovendo as aes corretivas para sanar os desvios encontrados.

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Segundo Zcchio (1977), as inspees de segurana constituem uma grande fonte de informaes que auxiliam na determinao de medidas de segurana que previnem os acidentes do trabalho. Quando bem executadas e envolvendo todos os que tm sua parte de responsabilidade, as inspees atingem os seguintes objetivos: possibilitam a determinao de meios preventivos antes da ocorrncia de acidentes; ajudam a fixar nos trabalhadores a mentalidade da segurana do trabalho e da higiene industrial; encorajam os prprios trabalhadores a agirem como inspetores de segurana nos seus servios; melhoram o entrelaamento entre os servios de segurana e os demais setores da empresa; divulgam e consolidam nos trabalhadores o interesse da empresa pela segurana do trabalho; despertam nos trabalhadores a necessria confiana na administrao e angariam a colaborao de todos para a preveno de acidentes. As inspees devem ser executadas de forma sensata, ou seja, o inspetor no deve usar de artimanhas ou chegar de surpresa nas reas para pegar flagrantes.

4.1.2. APLICAO As inspees de segurana devem ser aplicadas por gerentes, coordenadores, engenheiros, tcnicos, administrativos, mestres, encarregados, lderes de equipes, membros da CIPA e trabalhadores, desde que sejam treinados e habilitados em como inspecionar, principalmente visual e auditivamente, e como agir quando perceberem qualquer irregularidade.

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Segundo Zcchio (1997), as inspees de segurana devem ser formalizadas e completar determinado ciclo para que sejam adequadas. Este ciclo composto por cinco fases: a) Observao Tudo deve ser observado, tanto do lado material como humano, tendo sempre em mente o treinamento recebido e a experincia do dia a dia. O inspetor dever estar atento para verificar diversos tipos de riscos como: falta de uso de EPI; posies e aes das pessoas; ferramentas e equipamentos; procedimentos; organizao, ordem e limpeza, etc.

b) Informao O inspetor deve comunicar qualquer irregularidade ao responsvel pela atividade onde ela foi observada. A informao imediata, mesmo verbal, pode abreviar o processo de soluo do problema, com aplicao de medidas corretivas que se anteciparo ocorrncia do acidente.

c) Registro Os itens verificados nas inspees devem ser registrados em um formulrio padro, o relatrio de inspeo de segurana. Desse registro deve constar localizao geogrfica dentro do canteiro onde foi localizada a irregularidade, responsvel pela atividade inspecionada, hora e data da inspeo de segurana, quantidade de pessoas que foram inspecionadas, quantidade de atos e condies inseguras que foram verificadas, aes a serem tomadas e acompanhadas, responsveis e prazos para execuo.

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Como sugesto pode-se elaborar um banco de dados para registros das informaes, assim facilitando o gerenciamento das irregularidades e aes de controle.

d) Encaminhamento Os registros das inspees no so para fins estatsticos e nem para censurar nenhum setor ou indivduo. So para possibilitar o encaminhamento de um pedido de reparo, de uma solicitao de compra, etc. Conforme procedimentos prprios das organizaes para ordem de servios, pedidos de modificaes, etc. O relatrio da inspeo o documento inicial que desencadeia todo o processo de atendimento, que particular a cada empresa.

e) Acompanhamento Aps o registro feito e encaminhado, cabe ao inspetor e ao responsvel pela rea onde foi encontrada a no conformidade o acompanhamento do processo at a execuo final. Isto deve ser feito independente do tempo que a execuo demore. Do acompanhamento faz parte o assessoramento que o inspetor deve dar aos rgos tcnicos que executaro os trabalhos corretivos, de modo que sejam tomadas as medidas certas de maneira mais vantajosa possvel. As cinco fases completam o ciclo de inspees de segurana, desde a observao inicial at o fim da execuo, quando se esperam que os riscos ou no conformidades encontradas estejam sanadas.

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f) Proposta de Formulrio

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4.1.3. INDICADORES Para acompanhamento desta ferramenta podem ser utilizados indicadores pr-ativos, por exemplo, os indicados na tabela 3.3. Os ndices devem ser acompanhados por obra, assim facilitando o monitoramento, controle e tomadas de decises para corrigir desvios.

4.2. INSPEES ESPECFICA DE SEGURANA

4.2.1. DESCRIO DA FERRAMENTA A inspeo especifica de segurana tem como objetivo realizar verificaes de segurana em mquinas, equipamentos, ferramentas, instalaes, equipamentos de proteo individual, etc. Efetuando avaliaes por meio de Check List visando identificar as condies do ambiente de trabalho classificando-os dentro ou fora dos padres de segurana. Na inspeo especfica de segurana em mquina operatriz, equipamento, edificao ou instalaes, deve ser utilizada o Check List especfico conforme assunto relacionado, os quais contm tpicos bsicos sobre o respectivo tema. Ficando a critrio da empresa a incluso de novos Check List de acordo com suas necessidades. De acordo com as caractersticas das inspees especficas de segurana, estas podem ser classificadas como inspees eventuais apresentadas por Zcchio (1997).

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Tais inspees eventuais so efetuadas esporadicamente, sem dia ou perodo estabelecido. Geralmente so realizadas por pessoal do servio de segurana juntamente com engenheiros, para vistoriar equipamentos mecnicos, eltricos, hidrulicos e instalaes. Nessas inspees o inspetor de segurana ou o engenheiro de segurana devem registrar tudo como nas inspees de segurana (Zcchio, 1997).

4.2.2. APLICAO Para aplicao da inspeo especfica de segurana devem-se observar os tpicos de A a E do item 3.3.2. Aplicao de inspeo de segurana. No item F so apresentados alguns modelos de formulrios para realizao das inspees especficas. Outros devem ser desenvolvidos para as diferentes situaes particulares de inspeo de segurana.

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a) Proposta de Formulrios

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4.2.3. INDICADORES Para acompanhamento desta ferramenta podem ser utilizados indicadores pr-ativos, por exemplo, os indicados na tabela 3.4. Os ndices devem ser acompanhados por obra, assim facilitando o monitoramento, controle e tomadas de decises para corrigir desvios.

4.3. CARTO PARE

4.3.1. DESCRIO DA FERRAMENTA O carto PARE uma ferramenta simples, mas muito importante, pois com ele o trabalhador consegue executar uma avaliao rpida e eficiente se est apto para atividade que ir executar. A seguir esto relacionadas as nove perguntas do carto PARE que o trabalhador precisa ler e responder mentalmente. As perguntas esto relacionadas ao conhecimento sobre o servio que ser executado, riscos presentes, equipamentos de proteo individual (EPI) necessrios para atividade e se ele est em condies (fsicas e psicolgicas) para a execuo dos servios. 1. Eu j realizei este tipo de trabalho? 2. Eu conheo os riscos deste setor? 3. Eu estou em condies para realizar este trabalho? 4. Eu estou habilitado para realizar este trabalho? 5. Eu conheo o procedimento? 6. Eu conheo os perigos de cada etapa deste trabalho? 38 7. Eu estou utilizando os EPI previstos?

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8. As ferramentas so adequadas tarefa e esto em condies de uso? 9. Eu conheo o que devo fazer em caso de emergncia? Quanto uma das respostas for negativa, ele deve procurar orientao junto aos lderes, mestres, tcnicos de segurana ou engenheiro residente, ou seja, uma pessoa responsvel pelo servio que esteja apta a sanar suas dvidas com relao segurana, procedimentos, etc., relacionados ao trabalho. Para que esta ferramenta se torne eficiente necessrio a conscientizao e comprometimento das lideranas, pois a qualquer momento o trabalhador pode paralisar suas atividades para sanar alguma dvida. Cabe a liderana avaliar as dificuldades do trabalhador e providenciar o treinamento necessrio para torn-lo apto para execuo do servio, minimizando a probabilidade de ocorrncia de acidentes.

4.3.2. APLICAO Para aplicao desta ferramenta todos os trabalhadores devem receber o treinamento adequado sobre o funcionamento desta ferramenta, para evitar a paralisao desnecessria dos servios ou simplesmente deixarem o carto guardado no bolso. A empresa deve disponibilizar um carto para cada trabalhador para que os mesmos possam utilizar a ferramenta.

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4.3.3. INDICADORES Para acompanhamento desta ferramenta pode ser utilizado o indicador prativo indicado na tabela 3.5. Os ndices devem ser acompanhados por obra, assim facilitando o monitoramento, controle e tomadas de decises para corrigir desvios.

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5. INVESTIGAO DE ACIDENTES

5.1. DESCRIO DA FERRAMENTA Conforme Zcchio (1977), investigao de acidentes nos programas de segurana do trabalho so os estudos, pesquisas e inquiries que se levam a efeito para apurar as causas de acidentes ocorridos. uma das atividades mais comuns da CIPA e inspetores de segurana. A investigao segundo o manual de Segurana da Green Step Chemical o ato de buscar, identificar e registrar informaes e dados do acidente ocorrido tais como: depoimentos, cronologia, extenso do seu potencial, suas principais conseqncias de forma a possibilitar a reconstruo do cenrio que levou ao acidente. Tambm segundo o manual da Green Step Chemical analisar o ato de buscar, identificar e registrar causas raiz e contribuintes que levaram ao acidente. Geralmente a anlise feita pelo comit de investigao o qual deve ser composto conforme tabela 3.5, adiante. importante que todos os acidentes materiais e pessoais, graves, ou no, sejam investigados e apurados, a fim de identificar suas causas. Investigar os acidentes apenas para manter os registros e suas causas, ou para no fim do ms apresentar os coeficientes de freqncia e gravidade, no compensa em nenhum programa de segurana. Como as inspees de segurana, as investigaes de acidentes representam uma excelente fonte de informaes em favor da segurana no trabalho. Alm de possibilitar a introduo de novas medidas de segurana onde ocorreu o acidente. Os resultados das investigaes devem ser explorados, pois pode ter aplicao em mais lugares alm daquele onde ocorreu o acidente. A coleta de dados na investigao, quando corretamente processada, possibilita a identificao da rea, atividade, mquina, material, etc., que est necessitando de medidas adicionais de segurana, treinamento dos indivduos e maior ateno por parte das lideranas. Os dados resultantes da investigao

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devem ser registrados em formulrio, prtico de ser preenchido, e que facilite a compilao de dados. A investigao de acidentes, para que atinja seu objetivo deve trazer subsdios para a segurana do trabalho, deve ser processada em seu ciclo 41completo. Comeando pela descrio da leso pelo servio mdico, informaes preliminares por parte do acidentado, definio das aes de segurana a serem tomadas e acompanhamento do processo at a soluo.

5.1.2. APLICAO A investigao do acidente se inicia imediatamente aps o evento ter ocorrido ou sido constatado, com a preservao do local e coleta do mximo de informaes, depoimentos e cobertura fotogrfica do local e adjacncias. A investigao no pode ir busca de um culpado, mas sim das causas que iro evitar sua repetio, e isso deve ser claro para todos os componentes do comit de investigao e pessoal entrevistado. Todos os acidentes investigados e analisados so divulgados e o aprendizado colhido deve ser compartilhado com os envolvidos e com todas as reas da organizao. Toda a rea ou setor deve possuir uma forma de acompanhamento e controle das recomendaes efetuadas pelo comit de investigao, monitorando os prazos, custos e a concluso.

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a) Fluxo para anlise de acidente do trabalho:

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b) Comit de investigao A convocao do comit de investigao dever ser feita pelo engenheiro responsvel com dois dias de antecedncia e a anlise do acidente no mnimo dentro de 48 horas (2 dias teis) e em no mximo 5 dias teis subseqentes a data de ocorrncia do acidente, independente da participao do acidentado. Para convocao do comit de investigao o engenheiro responsvel deve levar em considerao o tipo de acidente: Acidente com afastamento (C/A); Acidente sem afastamento (S/A); Acidente material.

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Todas as convocaes formalizadas a CIPA devem ser anexadas aos relatrios de anlise de acidentes. O comit criado para investigao do acidente tem carter temporrio e visa classificar, registrar e analisar as evidncias encontradas buscando a causas razes do acidente.

As principais funes do comit so: Propor recomendaes para cada causa e fator contribuinte identificado, atribuindo responsabilidades e prazos para a implementao; Rever os procedimentos utilizados e melhor-los, treinar as pessoas, assegurar sua aplicao e fazer anlise crtica dos relatrios de investigao.

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b) Proposta de Formulrio:

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ANLISE DO ACIDENTE ASSINALAR CUIDADOSAMENTE SEGUNDO OS EVENTOS RELACIONADOS ABAIXO PREENCHIMENTO

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6. ANLISE PRELIMINAR DE RISCO (APR)

6.1. DESCRIO DA FERRAMENTA O objetivo desta ferramenta reconhecer e avaliar os possveis riscos existentes no processo, assim como identificar aes para eliminar ou reduzir a ocorrncia de tais riscos. Esta ferramenta busca a eliminao do acidente de trabalho antes que acontea. Segundo Do Valle (1995) apud Benite (2004), a APR foi originada nos programas de segurana criados pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos como uma ferramenta para identificar os pontos mais vulnerveis de uma instalao e de um processo, permitindo a adoo de medidas para prevenir acidentes. Segundo Seiver (1998) apud Benite (2004), esta tcnica foi projetada para determinar a presena de riscos nas operaes em sua fase de estudo e projeto. Assim, ela pode ser facilmente aplicada em novos projetos, em ampliaes ou modificaes e ainda em unidades existentes. A anlise preliminar de risco (APR) conforme KOLLURU (1996) apud SAURIN (2002) largamente utilizada para o planejamento da segurana, uma vez que ela abrange ao menos trs, dentre as quatro etapas do ciclo de gerenciamento de riscos: identificao de riscos, avaliao de riscos e resposta aos riscos. A APR , portanto, uma anlise inicial "qualitativa", desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento de qualquer processo, produto ou sistema, possuindo especial importncia na investigao de sistemas novos de alta inovao ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experincia em riscos na sua operao carente ou deficiente. Permitem levantar as causas e efeitos de cada risco, medidas preventivas ou corretivas, categorizando-se os riscos para priorizao de aes, identificando muitas vezes aspectos despercebidos. Permite ainda revises de cada passo da tarefa em tempo hbil, no sentido de dar maior segurana operacional. A tcnica APR consiste na formao de grupos de trabalho que utilizam um formulrio especfico, como o modelo apresentado na figura 3.3, para analisar cada uma das atividades, processos ou tarefas levantadas e identificar quais os perigos

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existentes, em que situaes ocorrem, quais os danos que podem gerar e realizar uma avaliao dos riscos, propondo medidas de controle, responsveis e prazos para concluso. Segundo Benite (2004), essa tcnica exige a formalizao dos dados obtidos para permitir a sua utilizao em uma situao futura e para que exista um processo de aprendizado em relao aos perigos e riscos.

a)

Critrios para avaliao do grau de importncia 1. Anlise de Probabilidade

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2. Anlise de Gravidade

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3. Grau de importncia Para estabelecer o Grau de Importncia (funo da Probabilidade e da Gravidade) deve-se utilizar a tabela 3.10, onde os valores so obtidos pelo produto de gravidade pela probabilidade.

Importante: A determinao do grau de importncia do risco depende da sua probabilidade de ocorrncia do perigo e da gravidade do risco. So considerados significativos os perigos que proporcionarem grau de importncia igual ou superior a 4 (quatro), e que forem considerados catastrficos (peso 3) quanto a gravidade. Tais perigos significativos sero priorizados de modo que possam ser tratados primeiro.

4. Classificao do potencial de risco

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5. Plano de controle baseado em riscos

Nota: Tolervel aqui significa que o risco foi reduzido ao nvel mais baixo razoavelmente praticvel.

6.1.2. APLICAO Reviso geral de aspectos de segurana em cada etapa da atividade, pelo uso de uma planilha de formato padro, onde devero ser aplicadas as seguintes etapas bsicas:

a) Rever os problemas conhecidos. Referenciar as expectativas passadas para focar os riscos que podero estar presentes nas atividades em desenvolvimento.

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b) Revisar a misso.

c) Conhecer o processo operacional, identificando as principais funes, exigncias do desempenho e os objetivos.

d) Determinar os riscos. Identificar todos os riscos, com a possibilidade de causar direta ou indiretamente, leses, perda de funo e danos materiais.

e) Identificar as causas e efeitos. Para permitir o controle da grande maioria dos acidentes e perdas de forma mais efetiva.

f) Classificar e avaliar os riscos.

g) Fazer uma anlise de cada risco e classific-los segundo o seu potencial de gravidade e sua probabilidade de ocorrncia.

h) Medidas de controle. Listar o maior nmero de propostas possveis e escolher a mais vivel tecnicamente para um prazo menor.

i) Responsabilidades e prazos. Citar claramente o nome das pessoas que se responsabilizaro pela efetivao das medidas at o prazo acordado.

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CONSIDERAES FINAIS

Neste trabalho retratamos aplicao das Normas Regulamentadoras na empresa GREEN STEP CHEMICAL. Desenvolvendo o nosso conhecimento obtido no curso Tcnico de Segurana do Trabalho, nos proporcionando a importncia e responsabilidade que um profissional desta rea deve ter. Segurana do trabalho um conjunto de cincias e tecnologias que buscam a proteo do trabalhador em seu local de trabalho, no que se refere questo da segurana e da higiene do trabalho. Seu objetivo bsico envolve a preveno de riscos e de acidentes nas atividades de trabalho visando a defesa da integridade da pessoa humana.

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REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

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Linha

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11. SAURIN, A. T. Segurana e produo: um modelo para o planejamento e controle integrado. Porto Alegre, 2002. 291p.. Dissertao (Doutorado) Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Rio Grande do Sul, 2002.

12. ZOCCHIO, A. Prtica de preveno de acidentes: ABC da segurana do trabalho. 3. ed. So Paulo: Atlas, 1977.

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