Habeas Corpus para Trancamento Da Ação Penal Com Pedido de Liminar
Habeas Corpus para Trancamento Da Ação Penal Com Pedido de Liminar
Habeas Corpus para Trancamento Da Ação Penal Com Pedido de Liminar
FULANO DE TAL, brasileiro, solteiro, advogado, com escritrio Rua XXXXXXXXX, bairro XXXXXX, nesta capital, vem impetrar ORDEM DE HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR em nome do paciente CICLANO DE TAL, brasileiro, casado, comerciante, residente Rua XXXXXXXXXXXXXXX, bairro XXXXXXXXXXX, tambm nesta capital, tendo como Autoridade Coatora o Exmo. Sr. Juiz de Direito do I Tribunal do Jri da comarca de Belo Horizonte/MG, pelos fatos e fundamentos a seguir: 1 Dos Fatos O paciente foi denunciado pela prtica do delito de adultrio, estando a responder ao processo criminal n XXXX. Contudo, a Lei n XXX revogou o art. 240 do Cdigo Penal, descriminalizando a conduta do adultrio. 2 Do Direito Considerando o princpio constitucional da retroatividade da lei penal mais benfica, tem-se o fenmeno do abolitio criminis. Dessa forma, os efeitos da nova lei atingem fatos pretritos, devendo todos os procedimentos de investigao ou processos judiciais envolvendo o delito serem interrompidos de imediato, com o conseqente decreto da extino da punibilidade, nos termo do art. 107, III do Cdigo Penal. 3 Da Liminar O fumus boni iuris est claro no caso, diante da alterao sofrida pela lei penal. O periculum in mora se caracteriza pelos transtornos que o atraso no julgamento do HC podem causar ao paciente, que responde por delito que no mais existe no ordenamento jurdico brasileiro.
Ante ao exposto, requer a Vossa Excelncia, que se digne em conceder, a medida liminar trancar a ao penal de n XXXX. No mrito, requer a manuteno da medida liminar pleiteada.
Termos em que, Pede Deferimento. ...................., ..... de ................. de ............. (local e data)
.......................... Advogado(nome) OAB n ................ Instruem o presente mandamus os seguintes documentos: -Copia do inqurito policial fls... a fls...; - Cpia da Lei n XXXX.
1. HABEAS CORPUS 1.1 DEFINIO: remdio constitucional que garante o direito individual de locomoo contra ameaa, efetiva violncia ou coao exercida de forma ilegal ou com abuso de poder. Entende grande parte da doutrina, que o hbeas corpus, somente se dirige contra ato atentatrio da liberdade de locomoo (ou seja, o direito de ir e vir). Por outro lado, existem opinies no sentido de que o hbeas corpus no se limita unicamente ao direito de ir e vir, tendo tambm aplicao preventiva de atos que atentem contra sade, e o direito vida (exemplo, para proteger o preso do carcereiro que atenta contra a sade do preso). 1.2 NATUREZA JURDICA: RECURSO OU AO? Entende Pacelli que o hbeas corpus uma ao autnoma, cuja tramitao pode ocorrer antes mesmo do incio da ao penal propriamente dita (a condenatria). E o s fato de se tratar de ao e no de recurso j nos permite uma concluso de extrema
relevncia: o habeas corpus pode ser impetrado tanto antes quanto depois do trnsito em julgado da deciso restritiva de direitos. E, mais. Pode ser usado como substitutivo do recurso cabvel, ou mesmo ser impetrado cumulativamente a ele. Tambm tem aqueles que admitem ser o habeas corpus um recurso, na medida em que, se presta a provocar o reexame e a reforma da deciso, como, por exemplo, quando ataca o despacho de recebimento da denncia ou a deciso que indefere o protesto por novo Jri 1. A corrente acima citada, tambm entende que o habeas corpus pode tomar forma de simples providncia, quando no h provocao da parte. o que ocorre quando a ordem concedida de ofcio pelo juiz. 1.3 CABIMENTO: Contra ato atentatrio a liberdade de locomoo, e para sua configurao no necessrio que j se tenha uma ordem de priso ou que seu titular j esteja preso. Pode a ameaa ser real, como tambm potencial. Deve-se ter grande ateno as smulas 693, 694 e 695 do STF que excluem do cabimento do habeas corpus a deciso que condena a pena de multa ou processo em curso por infrao penal o que a pena pecuniria seja a nica cominada ( Smula 693 do STF); a imposio de pena de excluso de militar ou de perda de patente ou de funo pblica ( Smula 694 do STF); e quando j extinta a pena privativa de liberdade (Smula 695 do STF). Enumera o art. 648 do CPP, quais so as coaes ilegais que devem ser enfrentadas com o remdio jurdico-constitucional do habeas corpus. Art. 648. A coao considerar-se- ilegal: I - quando no houver justa causa; II - quando algum estiver preso por mais tempo do que determina a lei; III - quando quem ordenar a coao no tiver competncia para faz-lo; IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coao; V - quando no for algum admitido a prestar fiana, nos casos em que a lei a autoriza; VI - quando o processo for manifestamente nulo; VII - quando extinta a punibilidade. cabvel o habeas corpus contra ato ilegal de autoridade, e tambm, em casos excepcionais contra ato de particular (constrangimento ilegal ou crcere privado). 1.4 COMPETNCIA:
Deve ser impetrado perante a autoridade judiciria superior quela de quem parte a coao. 1.5 FORMAS: 1.5.1 Preventivo (art. 660, 4 do CPP): se d quando o paciente sofre somente ameaa. Ser preventivo, com a expedio de salvo-conduto. 1.5.2 Liberatrio: quando j estiver ocorrendo a violncia ou coao. Ser liberatrio, com a expedio de alvar de soltura, ou outra providncia adequada. 1.5.3 De ofcio (art. 654, 2 do CPP): quando o juiz ou tribunal verificar a ilegalidade no curso do processo. 1.6 APLICAO: 1.6.1 Cessao da priso ou ameaa de priso o que falte ou tenha passado a faltar determinado requisito legal. 1.6.2 Trancamento ou correo do inqurito ou de ao penal despidas de justa causa, ou com atos defeituosos que clamem por interferncia imediata. 2. HABEAS CORPUS PARA TRANCAMENTO DA AO PENAL 2.1 CABIMENTO: O hbeas corpus para trancamento da ao penal cabvel quando h atipicidade manifesta do fato ou da presena de qualquer causa extintiva de punibilidade, como a prescrio, como demonstram os seguinte julgados: HABEAS CORPUS - DENNCIA INEPTA - CONCESSO DA ORDEM PARA ANULAR O PROCESSO A QUE SUBMETIDO O PACIENTE, A PARTIR DO RECEBIMENTO DA DENNCIA, INCLUSIVE - Tem-se dado nfase, para validade da denncia, a necessria descrio de fato concreto, localizado no tempo e no espao, de modo a possibilitar a defesa e poder-se avaliar eventual ocorrncia de prescrio ou outra causa extintiva da punibilidade. (TJRS - HC 699329504 - RS - 1 C.Crim. - Rel. Des. Ranolfo Vieira - J. 16.06.1999) HABEAS CORPUS - Denncia imputando o crime de falsidade ideolgica a despachante, que se limitou a encaminhar requerimento, formulado por clientes, delegacia de trnsito - Descrio de fato atpico - Denncia inepta - Ausncia de dolo Falta de justa causa - Trancamento da ao penal determinado - Ordem concedida. (TJSP - HC 291.229-3 - Mirassol - 4 C.Crim. - Rel. Des. Passos de Freitas - J. 31.08.1999 - v.u.) Alm disso, como foi ressaltado anteriormente na aplicao do hbeas corpus, o cabimento tambm se verifica quando existe uma ao penal despida de justa causa, ou com atos defeituosos que clamem por interferncia imediata, como se verifica nos seguintes julgados:
HABEAS CORPUS - RECEBIMENTO DE DENNCIA - AUSNCIA DE FUNDAMENTAO - ALEGAO DE OFENSA AO ART. 93, IX, DA CONSTITUIO - INOCORRNCIA - FALTA DE JUSTA CAUSA NECESSIDADE DE INDAGAO PROBATRIA - INVIABILIDADE NA VIA SUMARSSIMA DO HABEAS CORPUS - INPCIA DA DENNCIA - CRIMES DE QUADRILHA E DE PECULATO - GRAVES DEFEITOS FORMAIS DA DENNCIA - PEA ACUSATRIA INEPTA - INVALIDAO FORMAL DO PROCESSO DESDE O OFERECIMENTO DA DENNCIA, INCLUSIVE - PEDIDO DEFERIDO - O ato judicial que formaliza o recebimento da denncia oferecida pelo Ministrio Pblico no se qualifica e nem se equipara, para os fins a que se refere o art. 93, IX, da Constituio de 1988, a ato de carter decisrio. O juzo positivo de admissibilidade da acusao penal no reclama, em conseqncia, qualquer fundamentao. Precedentes. A imputao penal no pode ser o resultado da vontade pessoal e arbitrria do acusador. O Ministrio Pblico, para validamente formular a denncia penal, deve ter por suporte uma necessria base emprica, a fim de que o exerccio desse grave dever poder no se transforme em um instrumento de injusta persecuo estatal. O ajuizamento da ao penal condenatria supe a existncia de justa causa, que se tem por inocorrente quando o comportamento atribudo ao ru nem mesmo em tese constitui crime, ou quando, configurando uma infrao penal, resulta de pura criao mental da acusao (RF 150/393, rel. Min. Orozimbo Nonato). O abuso de poder no oferecimento da denncia, desde que inexista qualquer incerteza objetiva em torno dos fatos subjacentes a instaurao da persecuo penal, revela-se suscetvel de controle Jurisdicional pela via do habeas corpus. A constatao da justa causa, no entanto, subtrair-se-a ao mbito estreito do habeas corpus, sempre que a apreciao jurisdicional de sua alegada ausncia implicar indagao probatria, anlise aprofundada ou exame valorativo dos elementos de fato em que se apia a pea de acusao penal. Precedentes. Necessidade, no caso, de perquirio exaustiva dos elementos probatrios de convico. Inviabilidade do writ. O processo penal de tipo acusatrio repele, por ofensivas a garantia da plenitude de defesa, quaisquer imputaes que se mostrem indeterminadas, vagas, contraditrias, omissas ou ambguas. Existe, na perspectiva dos princpios constitucionais que regem o processo penal, um nexo de indiscutvel vinculao entre a obrigao estatal de oferecer acusao formalmente precisa e juridicamente apta e o direito individual de que dispe o acusado a ampla defesa. A imputao penal omissa ou deficiente, alm de constituir transgresso do dever jurdico que se impe ao Estado, qualifica-se como causa de nulidade processual absoluta. A denncia - enquanto instrumento formalmente consubstanciador da acusao penal - constitui pea processual de indiscutvel relevo jurdico. Ela, ao delimitar o mbito temtico da imputao penal, define a prpria rs in judicio deducta. A pea acusatria deve conter a exposio do fato delituoso, em toda a sua essncia e com todas as suas circunstncias. Essa narrao, ainda que sucinta, impe-se ao acusador como exigncia derivada do postulado constitucional que assegura ao ru o exerccio, em plenitude, do direito de defesa. Denncia que no descreve adequadamente o fato criminoso e denncia inepta (RTJ 57/389). (STF - HC 70.763 DF - 1 T. - Rel. Min. Celso de Mello - DJU 23.09.1994) HABEAS CORPUS - AO PENAL - CRIME CONTRA AS RELAES DE CONSUMO (LEI N 8.137, ART. 5, II) - DENNCIA INEPTA - TRANCAMENTO A denncia deve conter a exposio do fato criminoso, com todas as suas circunstncias (CPP, art. 41), com adequada indicao da conduta ilcita imputada ao ru, de modo a propiciar-lhe o pleno exerccio do direito de defesa, uma das mais importantes franquias
constitucionais. Contm a mcula da inpcia a denncia que formula acusao genrica de prtica de crime contra as relaes de consumo, sem apontar de modo circunstanciado a participao dos rus no fato delituoso. A mera qualidade de scio ou diretor de uma empresa, na qual se constatou a ocorrncia de crime no processo de venda, no autoriza que contra o mesmo diretor seja formulada uma acusao penal em Juzo. Recurso ordinrio provido. Habeas corpus concedido. (STJ - RHC 8.320 - SP - 6 T. - Rel. Min. Vicente Leal - DJU 11.10.1999 - p. 87) 2.2 AUSNCIA DE JUSTA CAUSA: 2.2.1 Definies possveis: Ao tratar de justa causa, ou melhor, da sua ausncia em uma ao penal discute-se qual a sua definio, e de que forma se pode delimitar sua interpretao para que assim no haja abuso ou extrapolao do seu uso em hbeas corpus para trancamento de uma ao penal. Assim destacamos um pensamento de grande importncia: Para romper o princpio da inocncia, sem que haja violaes a direitos (intimidade, honra, segurana jurdica e dignidade) de quem investigado, necessrio uma "justa causa". Essa a medida bsica de segurana jurdica, para que no haja um retrocesso do Poder Pblico com denuncismos irresponsveis, lembrando-se a poca da ditadura militar, onde a existncia de um fato punvel era o mero juzo de valor negativo, desatrelado de prova ou de evidncias. Bastava haver uma delatao, pouco importando a sua consistncia, que da noite para o dia o cidado cumpridor do seu dever jurdico passaria a ser um subversivo2. Portanto, conclui alguns doutrinadores que a justa causa a medida essencial de um Estado Democrtico de Direito, que preserva os direitos e garantias fundamentais do seu cidado. Faltando a justa causa no h justificativa para que o Poder Pblico continue a persecuo criminal. de suma importncia ressaltar, que a compreenso do que seja justa causa possui uma grande amplitude incidncia, comportando por parte dos aplicadores do direito abusos e pedidos teratolgicos. Assim, o que se conclui por justa causa, ou sua ausncia, estar sempre vinculado casustica, sendo indissocivel dos fatos apurados3. 3. CONCLUSO Diante de tudo que foi estudado neste trabalho podemos perceber a grande importncia que o hbeas corpus tem para preservao dos direitos fundamentais elencados na nossa Constituio Federal. E o hbeas corpus para trancamento da ao penal em especial, demonstra sua importncia, na medida em que, faz com que se interrompa um processo injusto (at que se prove o contrrio) a que um cidado esteja sendo submetido. Tal instituto (do hbeas corpus), em um pas como o Brasil, onde o Judicirio a todo tempo comete injustias e submete tanto culpados quanto inocentes a um procedimento
doloroso e na maior parte das vezes tortuoso, tem a funo de controle de que atrocidades no venham a acontecer. REFERNCIAS AYDOS, Marco Aurlio Dutra. O remdio abortivo da ao penal: reflexes sobre o abuso da ao constitucional de hbeas corpus. Disponvel em: http://www. Anpr.org.br/boletim26/remdio.htm. acesso em: 27 mai 2006. FHRER, Maximilianus Cludio Amrico e FHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de Processo Penal. Editora Malheiros. 13 ed. So Paulo, 2001. MATTOS, Mauro Roberto Gomes de. Ilegalidade e abuso de poder na investigao policial e administrativa, na denncia e no ajuizamento de ao de improbidade administrativa. Ausncia de justa causa. Jus Navigandi, Teresina, a. 9, n. 657, 25 abr. 2005. Disponvel em: . Acesso em: 29 mai. 2006. OLIVEIRA, Eugnio Pacelli. Curso de Processo Penal. Belo Horizonte: Del Rey, 2004. Sites: www.jusnavigandi.com.br www.planalto.gov.br www.anpr.org.br www.dpe.rs.gov.br www.central jurdica.com.br 1 FHRER, Maximilianus Cludio Amrico e FHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de Processo Penal. Editora Malheiros. 13 ed. So Paulo, 2001. 2 MATTOS, Mauro Roberto Gomes de. Ilegalidade e abuso de poder na investigao policial e administrativa, na denncia e no ajuizamento de ao de improbidade administrativa. Ausncia de justa causa. Jus Navigandi, Teresina, a. 9, n. 657, 25 abr. 2005. Disponvel em: . Acesso em: 29 mai. 2006. 3 AYDOS, Marco Aurlio Dutra. O remdio abortivo da ao penal: reflexes sobre o abuso da ao constitucional de hbeas corpus. Disponvel em: http://www. Anpr.org.br/boletim26/remdio.htm. acesso em: 27 mai 2006.
Habeas Corpus
Fundamentao O Habeas Corpus tem a sua fundamentao no artigo 647 e seguintes do Cdigo de Processo Penal e no artigo 5, inciso LXVIII, da Constituio Federal. Admissibilidade a) Pode ser impetrado por qualquer pessoa, inclusive por quem esteja sofrendo a coao ilegal, ou esteja na iminncia de sofr-la; b) Deve ser dirigido autoridade hierarquicamente superior quela tida como coatora; c) Poder ser preventivo para amparar a liberdade de locomoo; d) Poder ser liberatrio para cessar a coao ilegal; e) Cabe Recurso em Sentido Estrito, quando denegado em primeira instncia e Recurso Ordinrio Constitucional, se denegado em segunda instncia;
f) No cabe Habeas Corpus em punio disciplinar; g) Denominaes utilizadas: 1) Paciente: Agente que sofre ou est ameaada de sofrer uma coao ilegal; 2) Impetrante: Quem pede a ordem de Habeas Corpus; 3) Impetrada: Autoridade a quem dirigido o pedido; 4) Coator: Quem exerce ou ameaa exercer a coao ilegal; 5) Detentor: Quem detm o paciente.
Modelo da Pea
Excelentssimo Senhor Doutor Juiz Corregedor do Departamento de Inquritos Policiais da Capital de So Paulo SP; Excelentssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Criminal da Comarca de _____; Excelentssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Egrgio Tribunal de Justia do Estado de _____; Excelentssimo Senhor Doutor Desembargador Presidente do Egrgio Tribunal Regional Federal da _____.
' ... ', Advogado inscrito na OAB/__ n __, com escritrio na Rua ___, n __, nesta cidade, vem com fundamento no artigo 5., inciso LXVIII, da Constituio Federal e artigo 647, do Cdigo de Processo Penal, impetrar ordem de "HABEAS CORPUS" em favor de ' ... ' (qualificao completa), que vem sofrendo constrangimento ilegal por parte do Meritssimo Juiz de Direito da __ Vara Criminal da Comarca de ___, ou contra ato do Ilustrssimo Senhor Delegado de Polcia do __ Distrito Policial de ___, pelas razes a seguir aduzidas. (2 linhas) DOS FATOS O paciente ... (transcrever o enunciado ou resumi-lo, caso seja muito extenso). (2 linhas) DO DIREITO Iniciar o pargrafo em consonncia a tese que ser utilizada, como abaixo:
A condenao constitui uma coao ilegal contra o paciente, por ter sido proferida num processo manifestamente nulo. Com efeito, ... (elaborar a dissertao expondo a dissonncia existente entre os fatos e a lei). Nulidade: Sem Sentena O referido processo (referida priso) constitui uma coao ilegal contra o paciente, por ser manifestamente nulo(a). Com efeito, ... (dissertar). Falta de Justa Causa: Com Sentena A referida condenao constitui uma coao ilegal contra o paciente, por falta de justa causa. Com efeito, ... (dissertar). Falta de Justa Causa: Sem Sentena A referida ao penal (referida priso) constitui uma coao ilegal contra o paciente, por falta de justa causa. Com efeito, ... (dissertar). Extino de Punibilidade: Com Sentena A referida condenao constitui uma coao ilegal contra o paciente, por ter sido proferida quando j estava extinta a punibilidade. Com efeito, quando foi proferida a respeitvel sentena condenatria, j tinha ocorrido a (decadncia ou prescrio ou perempo), conforme estatui o disposto no artigo 107, inciso IV, do Cdigo Penal. Desse modo, ... (dissertar). Extino de Punibilidade: Sem Sentena A referida ao penal constitui uma coao ilegal contra o paciente, por ter sido proferida quando j estava extinta a punibilidade. Com efeito, quando foi instaurada a ao penal, j tinha ocorrido a (decadncia ou prescrio ou perempo), conforme estatui o disposto no artigo 107, inciso IV, do Cdigo Penal. Desse modo, ... (dissertar). Abuso de Autoridade A referida priso ou deciso (Exemplo: denegao de sursis) constitui uma coao ilegal contra o paciente e no deve prosperar em razo de ... (dissertar). (2 linhas) Reforando o que foi acima descrito, citamos jurisprudncia predominante pertinente ao caso (transcrever a melhor jurisprudncia ou acrdo). " ... "
A doutrina pacificou o entendimento no mesmo sentido, dentre as quais selecionamos o posicionamento do ilustre (Doutor ou Professor - Citar a obra, pgina, volume e edio). " ... " Conclui-se, portanto, que o paciente faz jus ... (expor o que se pede), a fim de cessar a coao ilegal que vem sofrendo por parte da autoridade coatora. (2 linhas)
DO PEDIDO Diante do acima exposto, pleiteia-se que sejam requisitadas informaes, com mxima urgncia, para o presente caso, perante a autoridade ora apontada como coatora, para que ao final conceda-se a ordem impetrada, com fulcro no artigo 648, inciso __, do Cdigo de Processo Penal e que seja ... (completar de acordo com a tese utilizada, conforme abaixo) 1) Nulidade: ... decretada a anulao ab initio (ou a partir de algum ato especfico) da ao penal, ... 2) Extino de Punibilidade: ... decretada a extino de punibilidade do fato imputado ao paciente na ao penal, ... 3) Falta de Justa Causa - Sem Sentena: ... decretado o trancamento da ao penal, ... 4) Falta de Justa Causa - Com Sentena: ... decretada a cassao da sentena proferida contra o paciente, revogando-se os efeitos oriundos da mesma; ... Deve-se ainda complementar os pedidos acima de acordo com a situao em que se encontra o agente, podendo ser: a) ... com a revogao da priso preventiva decretada contra o paciente e a expedio do alvar de soltura em seu favor, ou, expedio do contramandado de priso em seu favor, por ser medida da mais ldima JUSTIA! b) ... com o relaxamento da priso em flagrante imposta ao paciente e a expedio do alvar de soltura em seu favor, por ser medida da mais ldima JUSTIA! (2 linhas) Nestes termos Pede Deferimento (2 linhas) Loca e Data OAB - Seccional de ...
DO PEDIDO Diante do acima exposto, postula-se que seja concedida LIMINARMENTE a ordem impetrada, com fulcro no artigo 648, inciso ..., do Cdigo de Processo Penal, bem como, ordenando-se de plano, o relaxamento da priso ilegal do paciente e a expedio do competente alvar de soltura em seu favor. Para que ao final, depois de colhidas informaes perante a autoridade coatora, conceda-se o julgamento favorvel do presente pedido, com a definitiva concesso da ordem de Habeas Corpus. Alternativamente, como uma segunda opo. Diante do acima exposto, requer a concesso da presente ordem de Habeas Corpus "LIMINARMENTE", tendo em vista a probabilidade de dano irreparvel e a fumaa do bom direito estarem presentes, a fim de que seja concedido o competente alvar de soltura (ou outro pedido que a pea requeira). Desse modo, postula-se o regular processamento do feito, com a confirmao da liminar concedida e a concesso definitiva da ordem de Habeas Corpus, como medida das mais ldima JUSTIA!. (2 linhas) Nestes termos Pede Deferimento (2 linhas) Loca e Data OAB - Seccional de .