Apostila Intercessão
Apostila Intercessão
Apostila Intercessão
I Timteo 2:1
NDICE
1. Por que interceder? 2. O que Guerra Espiritual?
2.1) Seu inimigo um ser real 2.2) Satans tem um exrcito organizado 2.3) Satans tem poderes reais 2.4) Caractersticas dos demnios 2.5) Os poderes dos demnios 2.6) O trabalho dos demnios 2.7) O ambiente da Guerra Espiritual 2.8) Os anjos so auxiliadores
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7. A Orao e a Palavra
7.1) Conhea a vontade de Deus pela Palavra 7.2) Comece a orao pela resposta 7.3) Como orar a Palavra 7.4) A submisso vontade de Deus 7.5) Orando segundo a Sua vontade 7.6) Fechando as portas da mente 7.7) Como fechar as portas da mente
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8. A Intercesso em Misses
8.1) A posio de intercessor 8.2) A urgncia de intercesso 8.3) O preo da Intercesso 8.4) A intercesso um dos pilares da obra missionria 8.5) Como interceder por um povo no alcanado
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Portanto, a guerra espiritual uma realidade inegvel. No uma questo de escolha! No uma questo de querer ou no participar. Quando voc parte para a conquista da sua herana, voc partiu para uma guerra e voc, na verdade, tem trs opes: 1. Estar numa guerra sem ter conscincia de que est numa guerra. 2. Estar na guerra sabendo da sua existncia, mas sem se posicionar para lutar. 3. Estar na guerra lutando e se armando com todas as armas possveis para o combate. Voc precisa conhecer as tticas do diabo, pois ele no tem sabedoria que vem do alto, mas ele extremamente inteligente, sagaz, mentiroso etc. Sua principal ttica o engano: ele engana as naes, os crentes, pastores, missionrios. Vamos ento, comear entendendo melhor algumas caractersticas de Satans e seu exrcito: 6
autoridade foi confiada Igreja. Jesus disse: Em meu nome expulsaro demnios, Marcos 16:17. Voc no vai lutar na sua fora, mas na de Jesus, pelo poder do Esprito Santo que habita em voc.
Em sua doutrina: Promovem um sistema de mentira. I Timteo 4:1-3 Operam em falsos mestres e seu carter maligno se manifesta: 2 Timteo 3:6,8 e 2 Pedro 2:2,3,10,13,18
Em sua conduta: Introduzem falsos discpulos e confuso. Mateus 13:37-42 Transformam-se em anjos de luz. 2 Corntios 11:13-15
3. Invisveis, mas capazes de manifestao: Como os anjos se manifestam, tambm os demnios. H referncias de Satans se manifestando. possvel, pois, que demnios tambm apaream tomando forma humana. Gnesis 3:1 Zacarias 3:1 Mateus 4:9-10
Em afligir os homens. Apocalipse 9:1-19 Em operar obras sobrenaturais. 2 Tessalonicenses 3:9 Apocalipse 13:13-15 Buscam imitar os milagres de Deus, mas h limites, como no caso dos mgicos egpcios. xodo 5:7-19 3. Presena sobrenatural Assim como os anjos se movem no espao rapidamente tambm os demnios como h muitos demnios, a influncia de Satans pode se fazer sentir em muitos lugares ao mesmo tempo. Daniel 9:21-23 Daniel 10:10-14
3. No sistema mundial: Num sistema espiritual mundial que estende a influncia de Satans aos homens, atravs dos demnios. Para controlar o mundo, Os demnios se organizam em combate, sob a liderana de seu lder. Mateus 12:26 Joo 12:31 Joo 13:30 Joo16:11 Efsios 6:11-12 I Joo 5:19 B) Como Satans age contra os desgnios de Deus: 1. Promovendo rebelio. Gnesis 3: Apocalipse 16:14 Apocalipse 9:20-21 2. Caluniando, acusando. Eles acusam Deus diante dos homens. Gnesis 3:1-5 Romanos 3:5-8 Tiago 1:13 Acusam os homens diante de Deus. Joo 1:9,11 Joo 2:4-5 Zacarias 3:1 Apocalipse 12:10 3. Promovendo idolatria. Levtico 17:7 Deuteronmio 32:17 Salmos 96:4-5 Isaas 65:11 I Corntios 10:20 Apocalipse 13:4-15 4. Rejeitando a graa. Eles aborrecem a graa. Incapazes de arrependimento e salvao, nada entendem da graa e procuram impedir os homens de receberem-na. Eles torcem a graa de Deus com suas mentiras. 2 Corntios 4:3-4 3:6-7 5. Promovendo falsas religies e seitas. Nas suas mentiras Satans e seus demnios tanto trabalham dentro, quanto fora da verdadeira religio. O Novo Testamento nos adverte tambm contra heresias que torcem a verdade enquanto conservam alguma coisa dela. 2 Corntios 11:13-15 2 Corntios 11:22-23 Glatas 1:6-8 Colossenses 2:18-23 11
I Timteo 4:1-4 6. Oprimem a humanidade. Os demnios agem nos homens nas mais diversas formas de engano, degradao e destruio. Oprimem verdadeiramente a humanidade. 7. Atravs das foras da natureza. Joo 1:12,16,19 8. Degradando a natureza humana. Efsios 2:1-3 Romanos 1:18-32 9. Desviando da verdade Os demnios cegam os homens para a verdade. 2 Corntios 4:3-4 I Timteo 4:1-4 I Joo 4:1-4 10. Desestabilizando o corpo Os demnios os podem causar muitos tipos de problemas fsicos. A Bblia no atribui todas as enfermidades a demnios, mas distingue claramente doenas naturais de demnios. Mateus 4:24 Marcos 1:32-34 Lucas 7:21 9:1 11. Perturbando a mente Certas desordens mentais tm origem em operaes de demnios. Outras so de carter fsico. Entre as demonacas temos: Insanidade - Lucas 8:27-29 Tendncia ao suicdio - Marcos 9:22 Depresso 12. Destruindo a vida. Apocalipse 18:2-24 Apocalipse 9:14-19 13. Dominando indivduos Os agentes de Satans controlam certos homens na promoo da imoralidade, religies falsas, ocultismo e outros enganos. 2 Tessalonicenses 2:7-18 Atos 8:9-24 Atos 13:8-11 Atos 16:16-19
C) O trabalho dos demnios tambm se ope aos santos 1. Contra os crentes em geral. Efsios 6:12 Nem toda luta necessariamente provocada por demnios. Muito vem da natureza humana corrompida, mas reconhecemos que grandes hostes malignas fazem guerra contra ns. 12
Romanos 7:21-24 Tiago 1:14-15 2. Atacando a confiana e dedicao. A Armadura de Deus reflete o tipo de ataque que podemos esperar. Efsios 6:14-18 3. Tentado a pecar. I Corntios 5:1-5 Efsios 2:2-3 I Tessalonicenses 4:3-5 I Joo 2:18 4. Criando divises. O corpo deve estar unido. Demnios dividem e derrotam planos de unio na Igreja, quer localmente ou universalmente. Demnios promovem divises doutrinrias. Eles falam atravs de falsos mestres. I Timteo 4:1-3 5.Causando perseguies. Apocalipse 2:8-10 Porque gastamos tanto espao dissertando sobre satans, sua natureza, suas capacidades, suas intenes e seu exrcito? Porque uma grande estratgia do diabo com os obreiros e missionrios levar ao ativismo numa cadeia de atividades e responsabilidades reais, verdadeiras, mas que no final, no esto cobertas por tempo gasto em orao, intercesso e por isto mesmo acabam sendo estreis. fundamental entendermos que a verdadeira realidade espiritual; existe um mundo espiritual, invisvel aos olhos naturais, mas nele que as batalhas devem ser travadas, pois nele que as vitrias ou derrotas so definidas. Mas o que acontece com a maioria dos cristos? Se envolve em atividades, uma correria onde parece que muitas coisas esto sendo feitas, mas, se no houver uma atividade espiritual consistente cobrindo, abrindo caminhos, nada de fato, nada de valor eterno, real a nvel espiritual acontecer. O inimigo real, a guerra real, precisamos lutar, em primeiro lugar, espiritualmente.
Salmos 8:3 neste segundo cu que Satans e seus anjos cados fazem sua morada. Eles se movem para o primeiro cu a fim de realizarem sua obra de engano, opresso e destruio nos homens. Satans mesmo vai at o terceiro cu e acusa os santos diante do trono de Deus. Joo 1:6-12: Apocalipse 12:10: No segundo cu que agentes inimigos interceptam as respostas s nossas oraes, procurando impedir que cheguem at ns. H guerra constante no meio espiritual e l que, primeiro, as guerras so vencidas. A vitria da Igreja acontece quando aprendemos a conhecer e prevalecer sobre os principados.
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3. Armas Espirituais
Deus colocou em nossas mos armas poderosas. 2 Corntios 10:3 declara: Porque embora andando na carne no militamos segundo a carne. Isto , embora vivamos num corpo, no usamos na guerra armas humanas como crtica, luta, inveja, contenda. Porque nossa luta no contra homens, contra seres espirituais. Somos espirituais e lutamos contra seres espirituais, logo as armas de combate tambm so espirituais. 2 Corntios 10:4 e 5: Porque as armas da nossa milcia no so carnais, e, sim, poderosas em Deus, para destruir fortalezas; anulando sofismas. Derrubando raciocnios e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, levando cativo todo pensamento obedincia de Cristo. Quais as armas de que dispomos pata demolir as fortalezas inimigas, especialmente na batalha da intercesso? Vamos apenas falar rapidamente sobre as armas: 1. O Nome de Jesus: Ele transporta a mais alta autoridade no mundo do esprito (Filipenses 2:9,10). E Ele nos deu Sua autoridade e o direito de usar Seu nome (Tiago 4:7; Atos 3:6,12,13,16). O poder que est por trs do Nome de Jesus o poder do Altssimo. Somos exortados a crer nesse Nome (1 Joo 3:22 e 23) e ele arma diante da qual o inimigo foge em terror. O nome de Jesus a chave que tanto abre os tesouros do Cu, quanto tranca os poderes do inferno. Portanto, todas as nossas oraes devem ser feitas em nome de Jesus e todos os demnios confrontados neste mesmo Nome sem igual. 2. A Palavra de Deus A Palavra a espada do Esprito. Lutamos a partir de uma posio, e esta a Palavra do nosso Deus, espada de dois guines, cortante e penetrante (Hebreus 4:12). Esta a arma ofensiva usada por Jesus contra Satans e por ela que alcanaremos a vitria. O modo de usarmos a Palavra como arma pela confisso dos nossos lbios. Como vamos a Deus, levando Suas promessas em nossos lbios, tambm enfrentamos Satans declarando a Palavra de Deus. 3. A f em Jesus A f uma tremenda arma espiritual. Joo declara: Todo o que nascido de Deus, vence o mundo; e esta a vitria que vence o mundo: a nossa f (1 Joo 5:4). F em Deus e Sua Palavra; f no poder do Nome de Jesus; f em Suas promessas. O autor da carta aos Hebreus, falando sobre a vitria dos heris da f, declara: Por meio da f venceram reinas, praticaram a justia, alcanaram promessas, fecharam a boca dos lees, apagaram a fora do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram foras, tornaram-se poderosos na guerra, puseram em fuga exrcitos de estrangeiros, as mulheres receberam pela ressurreio os seus mortos. (Hebreus 13:33 a 35a).
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4. O sangue do Cordeiro Apocalipse 12:11 diz: Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro. O sangue de Jesus nos garante a vitria. Satans olha para o sangue sobre ns e tem que fugir. O sangue urna arma contra as potestades. A marca do sangue est em nosso corao. O anjo da destruio no ter poder sobre ns. Temos uma cobertura. O sangue do Calvrio retm o seu poder, que vivo e operante. O modo de usarmos o sangue de Jesus como arma espiritual, testemunhando com nossa boca o que ele representa. Em assim fazendo, deixamos que Satans saiba que sabemos o que somos em Cristo e que sabemos aplicar os benefcios do sangue da aliana s nossas necessidades, Isso faz com que ele fuja de ns. Ele tem medo, horror do sangue de Jesus, pois este tanto a base da nossa vitria, como tambm da derrota de Satans. O sangue de Jesus o fundamento, a base, de toda autoridade humana sobre o inimigo. 5. A palavra do nosso testemunho Joo testifica no Apocalipse: Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e a palavra do seu testemunho Apo. 12:11). Testemunho a conflitos dos nossos Lbios. Quando abrimos a nossa boca e confessamos que Deus fiel e que Suas promessas se cumprem, ns estamos vencendo o inimigo. Toda confisso vitoriosa, baseada na Palavra de Deus e feita em f, proclama a derrota de Satans. E aqui est uma boa confisso que podemos fazer: Eu tenho fora para todas as coisas em Cristo que me fortalece (estou pronto para qualquer coisa e equipado para tudo, atravs daquele que me infunde fora interior; eu sou todo suficiente na suficincia de Cristo Fp. 4:13 6. O Esprito Santo Sem Ele, nada nos resta. Temos uma armadura de proteo e armas, mas o Esprito Santo que nos capacita e d poder para us-las, Ele o poder de Deus esta ns. Quanto mais confiamos e nos submetemos a Ele, tanto mais efetiva nossa orao, por causa do Seu poder operando em ns. Ora, quele que poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o Seu poder que opera em ns... ( Ef. 3:20.) Tanto a habilidade ou poder quanto a fora, pertencem ao doce Esprito de Deus. Poderamos pensar em um soldado, para entender a diferena entre poder e habilidade. A farda representa a habilidade e as armas representam o poder. Voc est habilitado a lutar, porque filho de Deus e o Esprito residente em voc; tem tambm o poder, porque o mesmo Esprito se manifesta atravs de voc com Seus dons espirituais, liberando Seu prprio poder atravs de voc, que Sua residncia na Terra. importante que penetre no mais profundo do seu ser que a vitria no sue servio para o Senhor no ser medida por sua capacidade, criatividade, trabalho incessante, tudo isto necessrio, mas a vitria se dar acima de tudo por sua capacidade e prontido para usar as aramas espirituais que Deus deixou nossa disposio.
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4.1)
O reino do inferno no dividido. Ele um reino baseado em princpios: inveja, competio, fora fsica, egosmo, humilhao. Mas no dividido. Eles tm um propsito: resistir a Deus, ao seu ungido e resistir contra a Igreja. No existem demnios a favor da Igreja e outros contra! Eles lutam unidos: so contra Deus e so contra a Igreja. Jesus aqui est dizendo que o diabo tem resistido enquanto reino porque ele tem unidade e ns s avanaremos se tivermos unidade. Voc no pode entrar na guerra se no estiver ligado ao Corpo. A nica maneira de voc aprender unido estando ligado ao corpo. Nunca ande sozinho. O principal trabalho do diabo hoje, sabe qual que ? levar voc a ficar sozinho, a andar sozinho. Se o diabo conseguir fazer voc andar sozinho, pronto, ele j te ganhou, porque se voc estiver separado do corpo voc presa fcil para ele, seja um pastor, seja um missionrio, seja um profeta, seja um evangelista, seja quem for, no pode andar sozinho. Houve um homem na Bblia que achou que podia andar sozinho, Elias, quando ele foi matar os profetas de Baal, ele diz assim em 1Reis: s eu fiquei, s eu, s tem eu de crente nessa terra, ele tava dizendo assim s a minha doutrina a certa, minha igreja a certa, a nica igreja da face da terra a minha, no quero comunho com nenhuma igreja, eu sou melhor que todos, eu recebi a revelao, isso que Elias quis dizer. Ns na MCM entendemos que o dono da verdade o Esprito Santo, no voc, nem eu, a verdade Jesus, Ele disse: Eu sou a verdade, o dono da verdade o Esprito Santo, ento, o Esprito Santo confia Jesus um pouco a mim, um pouco a voc, um pouco ali, ali; Ele confia Jesus ao corpo, ao corpo. Elias achou que podia andar sozinho. Sabe o que aconteceu com ele? Primeiro Deus disse: Olha, tem mais sete mil Elias, voc que no sabe Segundo Jezabel ps ele para correr quase quatrocentos quilmetros a p, e no foi pela estrada no, foi pelos montes. Depois que ele correu, onde ele foi parar? Numa caverna, ele foi parar numa caverna. Sabe o que significa caverna na Bblia? A pior condio espiritual de uma pessoa, a pior condio espiritual de uma pessoa representada pela caverna na Bblia, ele passou por uma profunda crise espiritual, correu do diabo, ele tinha matado quatrocentos profetas, agora o diabo pe ele para correr, porque ele disse que estava sozinho, entendeu? Mas depois que ele saiu da caverna, o que acontece? I Reis 19.19: Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu. Ele foi procurar Eliseu, Eliseu era discpulo dele, ele tinha uma escola bblica, e Eliseu era aluno dele, ele procurou Eliseu at achar. ...filho de Safate, que andava lavrando com doze juntas de bois adiante dele; ele estava com a duodcima. Elias passou por ele e lanou o seu 17
manto sobre ele. Ento deixou este os bois, correu aps Elias, e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha me, e, ento te seguirei. Elias respondeu-lhe: Vai e volta; pois j sabes o que fiz contigo. Voltou Eliseu de seguir a Elias, tomou a junta de bois, e os imolou, e, com os aparelhos dos bois, cozeu as carnes, e as deu ao povo, e comeram. Ento, se disps, e seguiu a Elias, e o servia. Depois que Eliseu fez isso, Elias fez isso, dessa data aqui at o arrebatamento de Elias foram dez anos, nunca mais Elias andou sozinho, nunca mais at o dia em que ele foi tomado para o cu, nunca mais, ele aprendeu a lio. Mas tem uma outra pessoa na Bblia que tambm achou que podia andar sozinho. Glatas foi a primeira epstola que Paulo escreveu e ele diz no versculo 11: ...o evangelho por mim anunciado no segundo o homem, porque no o recebi, nem o aprendi de homem algum. Isso aqui palavra de uma pessoa que est cheia de si, eu no tenho nada que aprender com voc, eu no aprendi de homem algum, recebi diretamente do Senhor, como que batendo no peito. Mas veja na frente, verso 13: Porque ouvistes qual foi o meu proceder outrora no Judasmo, como sobremaneira perseguia eu a Igreja de Deus e a devastava. E, na minha nao, quanto ao Judasmo avantajava-me a muitos de minha idade, sendo extremamente zeloso das tradies de meus pais. Paulo est dizendo o seguinte: do mesmo jeito que eu fui no judasmo, eu vou ser no cristianismo, l eu fui o primeiro, aqui vou ser o primeiro e mais adiante no verso 16:...sem detena, no consultei carne e sangue. Eu no preciso da tua opinio no meu ministrio, Paulo est dizendo isso, eu no preciso da sua ajuda, eu tenho a revelao, isso que Paulo est falando. Paulo, aqui, estava na infncia do seu ministrio, ele estava dando os primeiros passos, como um dos maiores, seno, o maior homem de Deus que j passou pela terra, depois de Jesus, mas ele estava dando os primeiros passos. Isso foi no alvorecer do seu ministrio. Agora veja o verso 18: Decorridos trs anos, ento, subi a Jerusalm para avistar-me com Cefas e permaneci com ele quinze dias. Depois de trs anos, ele comeou a perceber que a coisa no era bem do jeito que ele estava pensando e foi a Jerusalm: Eu vou conversar com Pedro, vou sentar um pouco l com ele, esse negcio de guerra espiritual, esse negcio no to fcil assim com eu pensei no. No basta voc ter viso! Paulo tinha a viso, mas ele no entendia que andar sozinho perigoso, mas finalmente comeou a entender. Veja agora Glatas 2:1 e 2: Catorze anos depois, subi outra vez a Jerusalm com Barnab, levando tambm a Tito. Ah! Agora ele entendeu, demorou quatorze anos, mas entendeu. Agora voc vai ver que nenhuma vez h referncia de Paulo sozinho, nem na priso. Ele comeou a entender sobre cobertura, agora ele foi acompanhado de Barnab e Tito. medida que voc se render a Deus, morrer para sua prpria vida, Jesus vai lhe dar uma viso muito clara e vai comear a cada dia mais te estabelecer ministerialmente. Nunca ande sozinho, no importa se voc est no comeo da sua vida ministerial ou se voc j serve a Jesus por 20 anos. Voc nunca ser to maduro que no precise de ningum. Voc nunca ter a revelao completa, no importa quo consagrado, quo espiritual voc se ache: Voc nunca ter a revelao sozinho, voc sempre precisar de outras partes do Corpo de Cristo e precisa entender que no Corpo que Cristo se manifesta. Onde Deus te levar no Brasil ou em outras naes, associe-se a outros irmos em Cristo, ande conectado, busque a unidade, seja um fator de unidade, procure aprender com outros ministrios cristos, sirva a outros ministrios e aprenda com a experincia deles.
pegar sozinho ele te come, e voc tem que entender que voc no pode andar sozinho. Voc precisa encontrar o seu Elias, encontre um homem de Deus que voc olha para ele e voc diz olha, eu vou andar com esse homem, eu vou herdar esse manto. Ento, ande com aquelas pessoas que vo, realmente cobrir voc, que voc estando perto delas, voc vai crescer espiritualmente; o calor espiritual, a uno vai aumentar em voc quando voc comear a caminhar com essas pessoas. Vamos ver como se recebe o manto espiritual da sua cobertura II Reis 3.11Aqui est Eliseu, filho de Safate, que deitava gua sobre as mos de Elias. Literalmente, se Elias precisasse de gua pra tomar um banho, Eliseu ia preparar a gua, esquentar gua numa tina pra que ele tomasse banho. Se Elias precisasse de gua pra lavar as mos, quem ia buscar gua? Eliseu. Se voc quiser crescer, e se voc quiser andar de baixo de cobertura, comece a servir, chegue l na casa do teu pastor, e diga pastor vim lavar teu carro hoje, por favor me d essa oportunidade, quero lavar teu carro. Voc irm, vai l na casa do teu pastor e diga para a esposa dele:Irm, hoje, por favor, me d a oportunidade, eu quero ir para a cozinha, cozinhar, lavar prato, lavar vasilha, fazer tudo que for preciso, eu quero servir vocs. Uma coisa obedecer, a outra coisa servir, diferente, talvez se o pastor mandar voc lavar o carro dele, voc vai e lava. Mas no estou falando isso. A obedincia, voc obedece teu pastor, voc vai l e lava o carro dele. Mas servio diferente, servo, voc chega, faz porque voc servo, no porque voc obedeceu o que o pastor mandou, mas voc faz porque voc servo. Na medida em que voc serve, voc est sob cobertura. Voc s ter autoridade sobre outras pessoas, na medida em que voc serviu aqueles que estavam sobre voc. Voc s vai ter autoridade sobre outras pessoas na medida em que voc servir aqueles que Deus colocou sobre sua vida.
entendeu no seu esprito que voc nova criatura em Cristo. O seu velho homem j morreu e nasceu um novo homem em Cristo. Voc foi liberto do seu passado e no tem que ficar gastando tempo demais com esta coisa de cura, de libertao, de pesquisar passado, histria demais, no! Precisa aprender a ver quem voc em Cristo e andar olhando, no para o Egito do seu passado, mas firmar os olhos na Cana que Deus tem para voc e revestir-se do novo homem e entrar na posse do que Deus j te deu! Mas, imagine a cena: Deus manda Moiss organizar o povo em um exrcito. E Moiss fala: Cada judeu aqui vai entrar numa ala do exrcito. Cada judeu vai ser um soldado. E o judeu fala: Moiss radical demais. No concordo com esta radicalidade. Cada judeu deve ser um soldado?! Ser que ele no sabe do meu passado, dos meus traumas, da escravido. Eu nunca lutei com armas, no tenho costume com estas coisas, eu era escravo. Voc acha que Moiss deu brecha para que eles falassem isto? No! Eles tiveram que entrar numa unanimidade. Ou voc entende que a uno de Deus que te transforma e faz de voc outra pessoa, ou voc no entra em Cana. Ou voc entende no seu esprito que no Senhor voc pode todas as coisas e que a uno de Deus sobre a sua vida quebra o jugo ou no entre em guerra.
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A ltima coisa que o mestre pediu, antes de ir para a cruz, foi: Vigiai e orai. O esprito est pronto, mas a carne fraca. Foi sua ltima recomendao antes de se apresentar gloriosa diante do pai, com sua misso cumprida. Ele soprou sobre seus discpulos, quando estavam no monte das Oliveiras, e lhes ordenou que permanecessem em Jerusalm at que do alto fossem revestidos de poder. A orao nos leva vida abundante na presena da Jesus. comunho eterna com a luz do mundo. A orao nos revela a perfeio desabrochada na limitao humana, quando o Esprito Santo nos visita e transforma e nos faz mergulhar na dimenso do sobrenatural, experimentando o sabor de ser e fazer o que Deus planejou antes da fundao do mundo.
2. Orao de concordncia - Mateus 18:18-20: Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra ser ligado no cu, e tudo o que desligardes na terra ser desligado no cu. Tambm vos digo que, se dois de vs concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes ser feito por meu Pai, que est nos cus. Porque, onde estiverem dois ou trs reunidos em meu nome, a estou eu no meio deles. Nesta orao de concordncia, h um poder imenso liberado. 3. Orao coletiva ou de clamor Atos 4:23-31 E, soltos eles, foram para os seus, e contaram tudo o que lhes disseram os principais dos sacerdotes e os ancios. E, ouvindo eles isto, unnimes levantaram a voz a Deus, e disseram: Senhor, tu s o Deus que fizeste o cu, e a terra, e o mar e tudo o que neles h; Que disseste pela boca de Davi, teu servo: Por que bramaram os gentios, e os povos pensaram coisas vs? Levantaram-se os reis da terra, E os prncipes se ajuntaram uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, no s Herodes, mas Pncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel; Para fazerem tudo o que a tua mo e o teu conselho tinham anteriormente determinado que se havia de fazer. Agora, pois, Senhor, olha para as suas ameaas, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; Enquanto estendes a tua mo para curar, e para que se faam sinais e prodgios pelo nome de teu santo Filho Jesus. E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Esprito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. Esta orao feita quando o Corpo de Cristo ora em concordncia levantando a voz Deus, unnimes, no mesmo Esprito.
vos a vs mesmos sobre a vossa santssima f, orando no Esprito Santo, 1 Corntios 14:4- 4- O que fala em lngua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja.
Uma atitude de rebeldia ou desobedincia Palavra de Deus fecha os Cus para ns. Qualquer pecado inconfessado torna-se inimigo da orao. Uma vida de obedincia, porm, abre o caminho resposta de Deus "e aquilo que pedimos, Dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos diante Dele o que Lhe agradvel" 1 Joo. 3:22- 22- E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que agradvel sua vista. 6. dolos no corao - Ezequiel 14:3 - Filho do homem, estes homens levantaram os seus dolos dentro do seu corao, tropeo para a iniquidade que sempre tm eles diante de si; acaso, permitirei que eles me interroguem? dolo toda e qualquer pessoa ou coisa que toma o lugar de Deus na vida de algum. aquilo que se torna o objeto supremo da afeio. Aquilo que mais ocupa o nosso pensamento. Deus deve ser supremo em nossa vida. 7. Dvida e incredulidade - Tiago 1:5-7 - Se, porm, algum de vs necessita de sabedoria, pea-a a Deus, que a todos d liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe- concedida. Pea-a, porm, com f, em nada duvidando; pois o que duvida semelhante onda do mar, impelida e agitada pelo vento. No suponha esse homem que alcanar do Senhor alguma coisa. A dvida ladra da bno de Deus. A dvida vem da ignorncia da Palavra de Deus. A incredulidade quando algum sabe que h um Deus que responde s oraes, e ainda assim no cr em Sua Palavra. E no crer nas promessas duvidar do carter de Deus. 8. Indiferena necessidade dos outros - Provrbios 21:13 - O que tapa o ouvido ao clamor do pobre, tambm clamar e no ser ouvido. Quantas vezes somos surdos ao clamor do pobre? No dar a todos os que pedem, isso s vezes se torna impraticvel, e hoje em dia so tantos pedindo que no sabemos o critrio que devemos ter, mas cada um de ns deveria ter um lugar, uma famlia, uma instituio, algo onde ns investimos cotidianamente. No estou falando de igreja, nem de dzimo, estou falando de investir no pobre, se voc no investe no pobre, voc pede e no ouvido, principalmente em questo de dinheiro. Estou falando de dar para o vizinho que est em dificuldade, para o irmo carente. A Bblia diz que se voc tapar seus ouvidos ao pobre, quando voc for clamar a Deus, Ele tambm tapar os ouvidos para voc. o princpio de semeadura e ceifa, se voc plantou uma coisa voc vai colher aquela mesma coisa. Plantamos insensibilidade, colhemos indiferena.
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2. Porque temos pouca comunho com o Pai. A Bblia diz:Orai sem cessar 1 Tessalonicenses 5:17- 17- Orai sem cessar. 3. Porque fazemos a orao irresponsvel. Temos que orar pelo problema real (raiz) e no pelos sintomas. Precisamos ter revelao! E ter revelao da verdadeira raiz dos problemas, demanda tempo com Deus, aprofundar-se na intercesso. 4.Porque no oramos segundo a justia de Deus. No podemos orar o que no justo. No podemos ignorar os direitos legais que Satans e seus demnios tem diante de uma determinada situao ou circunstncia. Temos que quebrar e desfazer o direito legal primeiro, atravs de arrependimento e confisso de pecados, para depois amarrar e saquear os bens. Ou como pode algum entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens sem primeiro amarrlo? E, ento, lhe saquear a casa. Mateus 12:29. 5. Porque no estamos com o Senhor. Pai a minha vontade que onde eu estou, estejam tambm comigo os que me deste, para que vejam a minha glria que me conferiste, porque me amaste antes da fundao do mundo. Joo 17:24 Precisamos aprender a andar com o Senhor constantemente, e no esporadicamente. 6.Porque, como intercessores, temos que desenvolver a nossa f. Temos que ter uma f crescente. Ex: A mulher canania que intercedeu pela filha, recebeu a resposta de Jesus, porque creu e no desistiu. (Mateus15:22-28) 7. Porque temos que desenvolver os dons espirituais. Segui o amor e procurai, com zelo, os dons espirituais, mas principalmente que profetizeis.1 Corntios 14:1 Mas o que profetiza fala aos homens, edificando, exortando e consolando.(1 Corntios 14:3) 8. Porque no oramos segundo a Vontade de Deus. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vs outros que credes em o nome do Filho de Deus. E esta a confiana que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa SEGUNDO A SUA VONTADE, ele nos ouve. E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito. Se algum vir a seu irmo cometer pecado no para morte, pedir, e Deus lhe dar vida, aos que no pecam para a morte. H pecado para morte, e por esse no digo que rogue. I Joo.5:13-16- 13- Estas coisas vos escrevi a vs, os que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna, e para que creiais no nome do Filho de Deus. 14- E esta a confiana que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. 15- E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcanamos as peties que lhe fizemos. 16- Se algum vir pecar seu irmo, pecado que no para morte, orar, e Deus dar a vida queles que no pecarem para morte. H pecado para morte, e por esse no digo que ore.
arde em seu esprito inquietando-o de tal modo, que alvio s encontra na orao. O intercessor fez da intimidade do seu quarto, o seu campo missionrio, para ali obedecer ordem de Jesus: "Rogai, pois, ao Senhor da seara". Suas qualidades so evidenciadas da seguinte maneira: 1. perseverante na orao
Colossenses 4:2 "Perseverai em orao, velando nela com ao de graas". consciente do dever de "orar sempre e nunca desfalecer". Sabe que aqueles que foram enviados, enfrentaro trevas densas, e no podero prevalecer se na retaguarda, no tiver algum na "brecha" - Ezequiel 22:30. Tem como fundamento para a sua orao intercessora, os exemplos da prpria Escritura Sagrada. Foi a intercesso de Abrao que impediu a destruio de L e suas filhas - Gnesis 18:23-33: E chegou-se Abrao, dizendo: Destruirs tambm o justo com o mpio? Se porventura houver cinquenta justos na cidade, destruirs tambm, e no poupars o lugar por causa dos cinquenta justos que esto dentro dela? Longe de ti que faas tal coisa, que mates o justo com o mpio; que o justo seja como o mpio, longe de ti. No faria justia o Juiz de toda a terra? Ento disse o SENHOR: Se eu em Sodoma achar cinquenta justos dentro da cidade, pouparei a todo o lugar por amor deles. E respondeu Abrao dizendo: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor, ainda que sou p e cinza. Se porventura de cinquenta justos faltarem cinco, destruirs por aqueles cinco toda a cidade? E disse: No a destruirei, se eu achar ali quarenta e cinco. E continuou ainda a falar-lhe, e disse: Se porventura se acharem ali quarenta? E disse: No o farei por amor dos quarenta. Disse mais: Ora, no se ire o Senhor, se eu ainda falar: Se porventura se acharem ali trinta? E disse: No o farei se achar ali trinta. E disse: Eis que agora me atrevi a falar ao Senhor: Se porventura se acharem ali vinte? E disse: No a destruirei por amor dos vinte. Disse mais: Ora, no se ire o Senhor, que ainda s mais esta vez falo: Se porventura se acharem ali dez? E disse: No a destruirei por amor dos dez. E retirou-se o SENHOR, quando acabou de falar a Abrao; e Abrao tornou-se ao seu lugar. Foi por causa da intercesso de Ana que Deus levantou em Israel o maior juiz de todos os tempos ,1 Samuel 1:26-28: E disse ela: Ah, meu senhor, viva a tua alma, meu senhor; eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, para orar ao SENHOR. Por este menino orava eu; e o SENHOR atendeu minha petio, que eu lhe tinha feito. Por isso tambm ao SENHOR eu o entreguei, por todos os dias que viver, pois ao SENHOR foi pedido. E adorou ali ao SENHOR. 2. consciente de que o evangelho s entrar em portas abertas por Deus
"Orando tambm juntamente por ns, para que Deus nos abra a porta da palavra, a fim de falarmos do mistrio de Cristo, pelo qual estou tambm preso" (Cl 4: 3). Em resposta s intercesses dos crentes, Deus tem aberto grandes portas para entrada do evangelho. Muros j caram, sistemas polticos ruram para que se tornasse uma possibilidade a evangelizao mundial. Muita coisa ainda precisa ser feita; existem ainda muitos obstculos para serem removidos e nisto que reside toda a importncia do intercessor. Na poca de Paulo havia muitos intercessores em quem se podia confiar, da a razo do seu pedido. 3. Tem atitude harmoniosa com a orao
"Andai com sabedoria para com os que esto de fora, remindo o tempo" (Cl 4: 5). Interceder pelos missionrios e pela salvao das naes e depois impedir a salvao do meu vizinho com o meu mau testemunho, que tamanha incoerncia! Se no posso ir aos campos mais longnquos at os confins da terra, minha orao pode. Um certo missionrio orou a Deus assim: "O eu no somente deve morrer, deve ser bem enterrado, porque o mau cheiro da vida interesseira, se no for sepultado, afugentar as almas que querem chegar-se a Cristo". 26
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"A vossa palavra seja sempre agradvel, temperada com sal, para que saibais como vos convm responder a cada um" (Cl 4:6). Falar bem com Deus importante, mas falar bem com os homens totalmente necessrio para produzir salvao. O intercessor no pode em momento algum se esquecer que tambm responsvel pela salvao dos perdidos. O intercessor no pode ser um murmurador. Orar pedindo missionrios e fazer crticas destrutivas quando enviado algum para os campos irracional. A lngua do crente intercessor deve ser consagrada a Deus.
Nunca em toda a histria da humanidade pudemos viajar to longe e com tanta frequncia e velocidade, em um mundo inundado com a multiplicao do conhecimento. Isaas 24:5- Na verdade a terra est contaminada debaixo dos seus habitantes; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram o pacto eterno. Temos o infortnio de viver esses tempos em que a terra poluda por seus habitantes. Profecias de dois mil anos atrs claramente descrevem os nossos dias. Por isso somos compelidos a discernir precisamente o tempo em que vivemos, e bem provvel que a Palavra que melhor descreva os nossos dias seja apostasia. 2 Tessalonicenses 2:3 Ningum de modo algum vos engane; porque isto no suceder sem que venha primeiro a apostasia e seja revelado o homem do pecado, o filho da perdio. O conceito tradicional de apostasia como uma queda ou abandono da verdadeira f em Cristo incompleto. A palavra apostasia era usada na literatura grega clssica significando revolta poltica. Logo entendemos que a apostasia do fim dos tempos fala tambm de agresso aberta, e insurreio poltica contra as leis de Deus. A humanidade entrou em rebelio aberta contra os padres morais de Deus. O mundo no tem apenas desafiado, mas substitudo os padres morais de Deus, promovendo pecados de obscenidade, homossexualismo, feitiaria. Vivemos nesse tempo de grande rebelio assim como descrito no Salmo 2. Mas, a mesma Palavra que nos adverte sobre a grande rebelio tambm nos fala da vitria do Reino de Deus: Daniel 2:44 Mas, nos dias desses reis, o Deus do cu suscitar um reino que no ser jamais destrudo; nem passar a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuar e consumir todos esses reinos, e subsistir para sempre. Mateus 13:40 a 43: Pois assim como o joio colhido e queimado no fogo, assim ser no fim do mundo. Mandar o Filho do homem os seus anjos, e eles ajuntaro do seu reino todos os que servem de tropeo, e os que praticam a iniqidade, e lan-los-o na fornalha de fogo; ali haver choro e ranger de dentes. Ento os justos resplandecero como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos, oua. Joo 17:22-23: E eu lhes dei a glria que a mim me deste, para que sejam um, como ns somos um; (23) eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conhea que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim. 2 Tessalonicenses 1:10: Quando naquele dia ele vier para ser glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que tiverem crido (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vs). Receba essa Palavra de f: o que parece ser a hora de Satans, um tempo cheio de trevas e rebelio, simplesmente a oportunidade da graa de Deus abundar para a glria de Deus na Igreja. Deus no est confuso nessa situao, Ele soberano! Continua inabalvel sobre o seu trono. Salmo 2:4-6: Aquele que est sentado nos cus se rir; o Senhor zombar deles. Ento lhes falar na sua ira, e no seu furor os confundir, dizendo: Eu tenho estabelecido o meu Rei sobre Sio, meu santo monte. A primeira intercesso da Igreja : Venha o Seu reino! O mundo exige e recebe cada vez mais o reino do inferno. A nossa orao pelo Reino de Deus, pois a transformao da Igreja tambm faz parte do cumprimento das profecias para os ltimos dias. Uma noiva sem mancha e sem mcula. Ns estamos assentados com Cristo nos lugares celestiais. A nossa cidadania celestial, somos embaixadores de Cristo nas naes. No devemos apenas viver sem medo, mas nos levantarmos em orao por cada nao que desafia o Senhor. Pede-me, o Pai fala para o Filho, e te darei as naes por herana e os confins da terra por sua possesso. Esse requerimento no tem nada a ver com a bondade da Igreja, mas tem tudo a ver com a virtude de Cristo e o amor do Pai por Ele (olhe ao redor e pense sobre todos os pecados, divises e erros da igreja). 28
bem provvel que como Igreja ns no mereamos um avivamento, mas Cristo merece. Como representantes de Deus na terra, em nome de Jesus e baseados na obra e carter de Cristo, pedimos ao Pai pelas naes da terra. Mais que uma expresso de f a nossa intercesso de fato um ato de obedincia. Somos ordenados a pedir a Deus pelas naes! Veja alguns dados que mostram a urgncia desse posicionamento de interceder: - Ainda temos 8.000 povos no alcanados, aproximadamente 1 bilho de pessoas que ainda no ouviram as boas novas. - Metade da populao do mundo sem a graa salvadora. Na verdade muitos povos esto sem intercessores. Busquei dentre eles um homem que se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que no a destrusse, mas a ningum achei'' Ez 22:30. Quanto mais aceitarmos o nosso lugar no plano de Deus, mais nos riremos dos planos do inimigo. Por isso ore com confiana, com ousadia e com f pelos povos no alcanados, pelas naes da terra, pela unidade da Igreja, por um avivamento, pela grande colheita.
presena. O que vive em ntimo contacto com Deus ser dominado pelo que est em Seu corao. a que as palavras de Jesus sero uma realidade para ns: Aquele que cr em mim far tambm as obras que eu fao, e outras maiores far, porque eu vou para junto do Pai (Joo 14.12). A COMPAIXO O AMOR DE DEUS EM AO - Quem experimenta a compaixo divina ser participante da obra de libertao dos homens. Quem se compadece, tudo far para que a graa libertadora de Deus se manifeste na vida do homem.
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A Intercesso de Abrao
Os maiores santos eram freqentemente os maiores intercessores, pois eram os homens mais prximos ao corao de Deus. O Velho Testamento contm exemplos de alguns grandes intercessores. O primeiro exemplo 31
Abrao. Em Gnesis 18 vemos o Senhor com mais dois anjos chegando para visitar a tenda de Abrao. No final deste episdio o Senhor diz: "Ocultarei a Abrao o que estou para fazer?" Em outras palavras, o Senhor v Abrao como o seu ntimo amigo pessoal com quem ele compartilhar seus planos e pensamentos. Por isto o Senhor conta para Abrao: "Com efeito o clamor de Sodoma e Gomorra tem-se multiplicados e o seu pecado se tem agravado muito. Descerei, e verei se de fato o que tm praticado corresponde a esse clamor eu vindo at mim; e, se assim no , sab-lo-ei" (Gn 18.20-21). Abrao estava muito preocupado com Sodoma porque seu sobrinho, L, estava morando l. Abrao sabia que se Sodoma fosse julgada, L e sua famlia sofreriam com os demais. A cena continua assim: Ento partiram dali aqueles homens (anjos), e foram para Sodoma; porm Abrao permaneceu ainda na presena do Senhor (para impedi-lo). "E aproximando-se ele, disse: Destruras o justo com o mpio? Se houver, porventura, cinqenta justos na cidade, destruirs ainda assim, e no poupars o lugar por amor dos cinqenta justos que nela se encontram? Longe de ti o fazeres tal cousa, matares o justo com o mpio, como se o justo fosse igual ao mpio; longe de ti. No far justia o Juiz de toda a terra? (v. 23-25). Abrao tinha que ter muita coragem para falar com o Senhor desta maneira. Porm, ele sabia que seria uma contradio total do carter de Deus, e da sua justia, permitir que juzo casse sobre os justos. Salmo 91.7,8 estabelece este princpio: "Caiam mil ao teu lado, e dez mil tua direita; tu no sers atingido. Somente com os teus olhos contemplars, e vers o castigo dos mpios". Seja qual for o justo juzo que cair sobre os mpios, os justos nunca sero tocados. O justo pode estar exatamente no meio de tal juzo, mas este no vir sobre ele. Note, porm, que h uma diferena entre juzo e perseguio por causa da justia. A Bblia diz que os justos ho de experimentar perseguio. A diferena que o juzo por causa do pecado vem sobre os mpios pela instrumentalidade de Deus; e perseguio por causa de justia vem sobre os justos atravs dos mpios. Portanto, com santa ousadia e intensa convico que Deus tinha que ser absolutamente justo, Abrao se ps a confrontar o Senhor com este princpio: "Senhor, se houver cinqenta justos na cidade, poupars a cidade?" o Senhor respondeu a Abrao que pouparia a cidade se cinqenta justos pudessem ser encontrados. "E quarenta e cinco? Poup-la-s por quarenta e cinco justos?" E o Senhor disse que a pouparia se quarenta e cinco pessoas justas pudessem ser encontradas nela. E assim foi a conversa... quarenta, trinta, vinte, at que Abrao chegasse finalmente sua ltima reivindicao: "Se, por ventura, houver somente dez pessoas justas em toda aquela cidade? Poup-la-s pelas dez?" E o Senhor respondeu que a pouparia por dez pessoas justas. Esta uma tremenda revelao! Se os meus clculos forem corretos, Sodoma era uma cidade grande para aquela poca, com uma populao no inferior a 10.000. Por amor a dez pessoas no meio de 10.000, Deus estava pronto para poupar a cidade inteira. Isto uma pessoa em cada mil! J 33.23 registra esta mesma proporo: "Se com ele, pois, houver um anjo, um intrprete, um entre mil, para declarar ao homem o que lhe justo..." Eclesiastes 7:28 semelhantemente afirma: "Cousa que a minha alma ainda busca, mas no a achei: um homem entre mil". Um entre mil! A Bblia aparentemente usa esta expresso para identificar um homem extraordinariamente justo. Deus disse: "Se eu puder encontrar em Sodoma uma pessoa justa em cada mil, pouparei a cidade inteira". Por exemplo, se aplicssemos esta proporo aos Estados Unidos hoje, precisaramos de aproximadamente 210.000 pessoa extraordinariamente justas para obter misericrdia em favor de toda a nao. Voc qualificaria como uma dessas 210.000 pessoas? Eu qualificaria?
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A Intercesso de Moiss
Nosso segundo exemplo de intercessor Moiss. Em xodo 32 vemo-lo subindo o Monte Sinai para receber a aliana de Deus. Depois de estar ausente muitos dias, o povo tornou-se impaciente e insistiu com Aro para fazer deuses que eles pudessem adorar. Ento Aro tomou as argolas de ouro e fez um bezerro fundido, em torno do qual Israel comeou a danar e adorar. Enquanto isto acontecia no arraial, Deus falou com Moiss no monte e disse: "Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste sair do Egito, se corrompeu, e depressa se desviou do caminho que lhes havia eu ordenado; fizeram para si um bezerro fundido, e o adoram..." (v. 7,8). Neste momento tenso quando o destino de Israel estava na balana, encontramos um elemento de humor na conversa que se seguiu entre Deus e Moiss. Referindo-se a Israel, Deus fala com Moiss que eles so "teu povo". Mas Moiss, no querendo aceitar esta responsabilidade, devolve-os a Deus dizendo: "teu povo". Nem Deus, nem Moiss queriam ser considerado responsvel por Israel naquele momento! Enquanto isso, Israel continuava a danar ao redor do bezerro, totalmente inconsciente que seu destino estava sendo selado por este dilogo entre Deus e Moiss. Deus declarou a Moiss: "Agora, pois, deixa-me; para que se acenda contra eles o meu furor, e eu os consuma..." (v.10). Note que Deus no faria coisa alguma se Moiss no lhe permitisse. Mas Moiss se recusou a sair de diante de Deus. Como intercessor, ele continuou se interpondo entre Deus e o povo. Finalmente, Deus disse que usaria Moiss para redimir sua promessa a Abrao, Isaque e Jac, comeando tudo de novo com Moiss e formando dele uma grande nao. Apesar desse povo ter sido um fardo muito pesado para ele deste que saiu do Egito, Moiss intercedeu por eles: "Porm Moiss suplicou ao Senhor seu Deus e disse: Por que se acende, Senhor, a tua ira contra o teu povo, que tiraste da terra do Egito... ("No meu povo", Moiss est dizendo, " teu.") Por que ho de dizer os egpcios: com maus intentos os tirou, para mat-los nos montes, e para consumi-los da face da terra?( v. 11) "Torna-te do furor da tua ira e arrepende-te deste mal contra o teu povo" (v. 11,12). A preocupao de Moiss era a reputao de Deus. Ele disse: "Deus, se depois de tirar este povo para fora, eles vierem a perecer nos montes, os egpcios vo dizer que tiveste ms intenes quando os tiraste do Egito". Vemos a mesma preocupao com a reputao de Deus em Nmeros 14.13-16. O povo provocou ao Senhor quando se recusou a crer no relatrio positivo dos dois espias enviados para a terra prometida, escolhendo antes crer no relatrio negativo dos outros dez. Deus ficou to irado com sua incredulidade que outra vez procurou destru-los e fazer de Moiss uma grande nao. Mas aqui Moiss lembra o Senhor que as naes que tinham ouvido a fama do Senhor iriam pensar que ele no era capaz de introduzir o povo na terra e por isto o matou no deserto. A preocupao de Moiss em ambos os casos no era sobre sua reputao pessoal; sua nica preocupao era a glria e reputao de Deus na terra. No final de xodo 32, encontramos a consumao da intercesso de Moiss. Depois de voltar ao arraial e colocar as coisas em ordem, ele se dirige ao povo: "Vs cometestes grande pecado; agora, porm, subirei ao Senhor e, porventura, farei propiciao pelo vosso pecado. Tornou Moiss ao Senhor, e disse: Ora o povo cometeu grande pecado, fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois perdoa-lhe o pecado; ou, se no, risca-me, peo-te, do livro que escreveste" (v. 30-32). Isto intercesso: "Deus, eles merecem teu golpe; perdoa-lhes. Mas se no, Senhor, ento que o juzo deles venha sobre mim. O intercessor a pessoa que se coloca entre Deus e o alvo da sua ira justa. O Salmo 106 nos fornece um comentrio divino e a respeito deste acontecimento: "Em Horebe fizeram um bezerro, e adoraram o dolo fundido. E assim trocaram a glria de 33
Deus pelo simulacro de um novilho que come erva. Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que, no Egito, fizera cousas portentosas, maravilhas na terra de Co, tremendos feitos no Mar Vermelho. T-los-ia exterminado, como dissera o Senhor, se Moiss, seu escolhido, no se houvesse interposto; impedindo que sua clera os destrusse" (v. 19-23). Moiss ficou na brecha causada pelo pecado do povo de Deus e disse: "Senhor, estou tapando a brecha. Teu golpe no pode cair sobre eles sem cair sobre mim primeiro". Nmeros 16 registra outro exemplo de intercesso. Aqui Moiss e Aro juntos so os intercessores. Deus havia tratado soberanamente com a rebelio de Cor, Dat e Abiro, fazendo a terra se abrir e trag-los vivos. Mas no dia seguinte "toda a congregao dos filhos de Israel murmurou contra Moiss e contra Aro, dizendo: Vs matastes o povo do Senhor. Ajuntando o povo contra Moiss e Aro, e virando-se para a tenda da congregao, eis que a nuvem a cobriu, e a Glria do Senhor apareceu. Vieram, pois, Moiss e Aro perante a tenda da congregao. Ento falou o Senhor a Moiss, dizendo: Levantai-vos do meio desta congregao, e a consumirei num momento: ento se prostraram sobre os seus rostos" (v. 41-45). Esta a posio do intercessor prostrado sobre o seu rosto diante de Deus, sabendo que juzo est prestes a cair. Pessoalmente, admiro a graa que Moiss e Aro tinham. O povo havia se revoltado contra eles sem motivo. Contudo, dispuseram-se a interceder por estes que os criticavam at mesmo arriscando suas prprias vidas por eles. Moiss falou com Aro e ordenou-lhe: "Toma o teu incensrio, pe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele, vai depressa congregao, e faze expiao por eles; porque grande indignao saiu de diante do Senhor; j comeou a praga. Tomou-o Aro, como Moiss lhe falara, correu ao meio da congregao (eis que j a praga havia comeado entre o povo) e deitou incenso nele, e fez expiao pelo povo. Ps-se em p entre os mortos e os vivos; e cessou a praga." (v. 46-48). A linguagem nesta passagem enfatiza a urgncia da intercesso. Moiss disse a Aro: "Vai depressa..." Aro no saiu andando, ele "correu". Cada momento de demora custaria mais vidas. A palavra "praga" sugere algo altamente contagioso, e para fazer expiao Aro teve de se expor deliberadamente a esse contgio. Ele ps sua prpria vida a risco. Enquanto ficou ali movendo seu incensrio, a fumaa subia numa coluna branca que dividia os vivos dos mortos. Onde aquela fumaa branca subia do incensrio, a praga parava. Isto intercesso: colocarse a risco da prpria vida entre os mortos e aqueles que esto prestes a morrer, e depois oferecer orao e splicas fervorosas, como a fumaa branca do incensrio, at que a praga cesse.
Os "prncipes" so os governantes seculares. O "povo" o restante da populao, o povo comum. A ordem de listagem destes quatro elementos importante. O processo de decadncia comeou com a liderana espiritual; depois o governo secular se corrompeu; finalmente toda a nao foi atingida. Apesar de todas as classes da sociedade terem se corrompido desta forma, a situao ainda no era desesperadora. Deus procurava um homem, um intercessor, para tapar o muro e colocar-se na brecha para que ele pudesse poupar a nao inteira. Mas porque ele no encontrou nenhum, derramou sobre ela sua indignao e a consumiu no fogo da sua ira. Um homem um intercessor poderia ter poupado uma nao inteira do juzo! Isaas 59 apresenta um dos mais temveis quadros de fracasso e apostasia nas Escrituras. No entanto o povo a que este captulo se refere um povo essencialmente religioso. Eis a sua confisso: "Porque as nossas transgresses se multiplicaram perante ti, e os nossos pecados testificam contra ns, porque as nossas transgresses esto conosco, e conhecemos as nossas iniqidades; como o prevaricar, o mentir contra o Senhor, o retirarmo-nos do nosso Deus, o pregar opresso e rebeldia, o conceber e proferir do corao palavras de falsidade. Pelo que o direito se retirou e a justia se ps de longe; porque a verdade anda tropeando pelas praas e a retido no pode entrar. Sim, a verdade sumiu, e quem se desvia do mal tratado como presa. O Senhor viu isso, e desaprovou o no haver justia. Viu que no havia ajudador algum, e maravilhou-se de que no houvesse um intercessor" (v. 12-16). "No havia um intercessor". At o prprio Deus se admirou disso! Era a derradeira evidncia condenatria da incredulidade e indiferena egostica que havia nos coraes do seu povo.
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7. A Orao e a Palavra
A Bblia, que a Palavra de Deus, o nosso manual e fonte de orao. Veja o que Deus declara em Isaas 55:10-11; Deus quer dizer o seguinte : A Palavra que sai da Minha boca, antes de retornar para Mim, produzir o que ela disse. Coloque em seu esprito este princpio: A Palavra de Deus produz exatamente o que ela diz. Logo quando oramos, j comeamos com a resposta. H princpios espirituais que governam nossa vida com Deus. No que concerne orao, convm salientar a importncia de se obedecer aos princpios revelados na Bblia, para que a nossa vida de orao seja frutfera, por isso, como uma regra de ouro, baseie suas oraes na Palavra de Deus. Deus se revela em Sua Palavra. Deus e Sua Palavra se fundem. Atrs de cada vocbulo registrado em tinta e papel, se esconde uma Pessoa que nos fala e se revela a ns (Joo 1:1-3). por essa razo que a Palavra traz o respaldo do carter de Deus e do Seu Trono. Ns a elevamos em orao, e Ele v-se a Si mesmo em Sua Palavra brotando dos nossos lbios, e se inclina para nos ouvir. Todo nosso relacionamento com Deus deve estar solidamente firmado em Sua Palavra. Sempre que nos aproximarmos Dele, tendo-a como base, trazendo no corao e nos lbios o que Ele falou, Seus ouvidos estaro ali, Ele estar presente, pois Deus est onde Sua Palavra se encontra. Note uma coisa: Se voc vai orar a Palavra de Deus, e Ela digna de confiana, voc est pisando em terreno firme. Enquanto voc andar nesse terreno ter sucesso. Mas na hora em que sair da Palavra, j ter entrado em terreno escorregadio, e estar fadado a fracassar. Confie, portanto, na integridade da Palavra de Deus e deixe que ela seja sua plataforma de orao. Firme-se sobre ela e recuse-se a sair dela. Discipline sua mente e permita que dos seus lbios brotem apenas palavras em linha com aquilo de Deus falou. A Palavra de Deus deve ser para ns a fonte de todas as nossas oraes.
7.2)
Quando voc comea a orao com a Palavra de Deus, j comea com a resposta. Note por exemplo a orao de Davi no Salmo 23. Ele no suplica: Deus, supre minhas necessidades. Preciso tanto de Ti! Estou cansado, com fome, leva-me a um lugar onde possa ser saciado! Livra-me da morte. Fica comigo. Toma conta dos meus inimigos No! Davi ora a Palavra de Deus, ora a resposta : Senhor, Tu s o meu Pastor, nada me faltar ... Voc convidado a fazer o que Davi fez. Ore a Palavra e veja Deus agindo na sua vida. No fique a choramingando o tempo todo. Abra a boca e ouse confessar diante de Deus aquilo que Ele j falou. Revele que voc cr que tudo quanto Ele lhe prometeu seu. assim que devolvemos a 36
Palavra de DEUS para Ele mesmo. assim que ela no volta vazia.
desejo de submeter-Lhe os nossos projetos, aspiraes, sonhos e necessidades. A orao sincera se caracterizar pelo intenso desejo de submeter nossos desejos vontade de Deus. Esta submisso no algo simplesmente aprendido pela razo, embora mesmo racionalmente temos argumentos para assim proceder, pelo fato de sabermos que Deus sbio, bondoso e onisciente. "Somente o Esprito pode capacitar-nos a subordinar todos os nossos desejos glria divina".[1] A submisso a Deus um aprendizado da f, atravs de nossa comunho com Ele. Quando pedimos que Deus faa a Sua vontade, o fazemos no resignadamente, como se no tivesse jeito mesmo, ou como se Deus fosse o nosso inimigo que nos venceu e que agora s resta nos submeter humilhantemente? No! A nossa orao feita com amor e confiana, certos de que a vontade de Deus sempre a melhor, de que ela sempre boa, agradvel e perfeita (Rm 12.2); por isso, temos prazer em cumpri-la, conforme bem expressaram Davi e Paulo, respectivamente: "Agrada-me fazer a tua vontade, h Deus meu; dentro em meu corao est a tua lei" (Sl 40.8). "No servindo vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de corao a vontade de Deus" (Ef 6.6). Somente um corao que tem dentro de si a Palavra, pode sentir prazer na vontade de Deus e se alegrar na manifestao do Seu poder. Ao orarmos sinceramente, conforme nos ensinam as Escrituras, estamos submetendo a nossa vontade a Deus; isto significa que no pretendemos ensinar a Deus, nem mudar a Sua vontade; antes, nos colocamos diante Dele dizendo: Eu creio que a Tua vontade a melhor para a minha vida, cumpre em mim todo o Teu propsito. Orar entregar confiantemente o nosso futuro a Deus a fim de que Ele concretize Sua eterna e santa vontade em ns. A orao revela o nosso desejo de que a vontade de Deus se realize.[2] Joo Calvino (1509-1564), comentando esta petio, diz: "Com esta prece somos induzidos negao de ns mesmos, para que Deus nos reja conforme o Seu arbtrio. Nem somente isto, mas tambm que, a nada reduzidos a mente e o corao nossos, crie Deus em ns mente nova e novo corao, para que em ns no sintamos qualquer frmito de desejo que a pura anuncia para com a Sua vontade. Em suma, que no queiramos ns prprios algo de ns mesmos; pelo contrrio, que Seu Esprito nos governe o corao, para que, ensinando-nos Ele interiormente, aprendamos a amar as coisas que lhe aprazem, porm, odiar as que Lhe desagradam. A Orao do Senhor nos ensina a pedir a Deus que realize a Sua vontade aqui na terra como feita no cu. Oramos para que a vida na terra se aproxime o mximo possvel a do cu, onde os anjos cumprem perfeitamente a vontade de Deus (Sl 103.21).[4] A vinda do reino (Mt 6.10) o resultado lgico do cumprimento da vontade de Deus. Quando assim oramos, estamos seguros de que Deus age sempre em: a) Sabedoria; por isso confiamos nos Seus propsitos; b) Poder; sabemos que Ele poderoso para cumprir de forma perfeita e totalmente os Seus propsitos; c) Fidelidade; Deus fiel a Si mesmo e por isso, Se revela fiel a ns atravs de Suas promessas; d) Amor; a Sua vontade sempre amorosa; o amor de Deus aquele que se sacrifica pelo Seu povo. Finalizando a anlise deste princpio, devemos mencionar um outro: A submisso. A submisso deve reger as nossas oraes. Esta atitude vemos plenamente exemplificada em Cristo, em Sua orao proferida prxima ao Seu martrio: "Meu Pai: se possvel, passa de mim este clice! Todavia, no seja como eu quero, e, sim, como tu queres" (Mt 26.39). O ministrio terreno de Cristo foi uma manifestao constante da Sua obedincia desde a Sua encarnao, passando por todos os desafios inerentes Sua misso, at a Sua auto-entrega na cruz em favor do Seu povo ( Fp 2.5-8; Hb 5.8). A orao est relacionada com a Providncia de Deus. Se por um lado, ns no podemos delimitar a ao de Deus s nossas oraes, por outro, devemos estar atentos ao fato de que Deus nos abriu a porta da orao a fim de exercitarmos a nossa f em paciente submisso. Entendemos que as nossas oraes quando feitas por um motivo justo, atravs de Cristo e, partindo de um 38
corao sincero, fazem parte da execuo do plano de Deus. "Quando Deus nos d aquilo que pedimos, como se essas coisas tivessem nelas a estampa de nossas oraes!" Portanto, no devemos nem podemos pedir qualquer coisa a Deus contrria vontade de Jesus Cristo, visto que as nossas oraes so feitas em Seu nome. "Solicitar algo a Deus, em nome de Cristo, quer dizer solicitar-lhe algo em harmonia com a natureza de Cristo! Pedir algo em nome de Cristo, a Deus Pai, como se o prprio Cristo estivesse formulando a petio. S podemos pedir a Deus aquilo que Cristo pediria. Pedir em nome de Cristo, pois, significa deixar de lado nossa vontade prpria, aceitando a vontade do Senhor!" Quando oramos, estamos exercitando o privilgio que Deus nos concedeu, amparados na Sua Palavra que nos mostra as Suas promessas. A nossa orao dirigida ao Pai, sabendo que Ele um Pai onisciente e providente: por isso, no pretendemos e, de fato no podemos mudar a vontade de Deus. E, francamente, ainda que pudssemos, ousaramos faz-lo? Ser que faramos algo melhor? Se voc por um instante sequer titubear diante desta, permita-me, ridcula questo, porque voc ainda no conhece o Deus da Palavra! Nesta mesma linha de raciocnio, escreveu Packer: "O reconhecimento do fato da soberania de Deus a base de nossas oraes. Na orao, o cristo solicita coisas e agradece por elas. Por qu? Porque reconhece que Deus a origem de todo bem que j possui e de todo bem que espera no futuro. Essa a filosofia fundamental da orao crist. A orao no uma tentativa para forar a mo de Deus, mas um humilde reconhecimento de incapacidade e dependncia. Quando nos pomos de joelhos, sabemos que no somos ns que controlamos o mundo; no estando em nosso poder, portanto, atender nossas necessidades pelos nossos prprios esforos independentes; todas as coisas boas que desejamos para ns mesmos e para os outros devem ser procuradas em Deus; e se elas vierem, viro como ddivas de Suas mos. Consequentemente, o que na realidade fazemos, cada vez que oramos, confessar nossa prpria impotncia e a soberania de Deus. Dessa maneira, o prprio fato de um crente orar uma prova positiva de que cr na soberania do seu Deus." Curiosamente, Plato (427-347 a.C.), um filsofo pago, com discernimento correto, entendia que um dos males de sua poca era a corroso da religio praticada por supostos sacerdotes e profetas (que ele chama de mendigos e adivinhos), os quais exploravam a credulidade das pessoas, especialmente das ricas. Dentro do quadro descrito, uma das frmulas usadas por esses lderes religiosos, era fazer as pessoas crerem que poderiam mudar a vontade dos deuses mediante a oferta de sacrifcios ou, atravs de determinados encantamentos; os deuses seriam portanto, limitados e aticos, sem padro de moral, sendo guiados pelas sedues humanas: "Mendigos e adivinhos vo s portas dos ricos tentar persuadi-los de que tm o poder, outorgado pelos deuses devido a sacrifcios e encantamentos, de curar por meio de prazeres e festas, com sacrifcios, qualquer crime cometido pelo prprio ou pelos seus antepassados, e por outro lado, se quiser fazer mal a um inimigo, mediante pequena despesa, prejudicaro com igual facilidade justo e injusto, persuadindo os deuses a serem seus servidores - dizem eles - graas a tais ou quais inovaes e feitiarias. Para todas estas pretenses, invocam os deuses como testemunhas, uns sobre o vcio, garantindo facilidades. Outros, para mostrar como os deuses so influenciados pelos homens, invocam o testemunho de Homero, pois tambm ele disse: "Flexveis at os deuses o so. Com as suas preces, por meio de sacrifcios, votos aprazveis, libaes, gordura de vtimas, os homens tornam-nos propcios, quando algum saiu do seu caminho e errou" (Ilada IX.497-501)." Meus irmos, este quadro pode parecer estranho, mas na realidade, muitas pessoas ainda crem assim ou, pelo menos se comportam como se Deus fosse movido de um lado para o outro conforme as nossas "sedues espirituais": longas oraes, peregrinaes, sacrifcios, abstinncias, 39
louvores exaltados, entre outros recursos. Este no o Deus das Escrituras. O nosso Deus dirige todas as coisas com sabedoria, justia e amor; a Ele a Quem oramos: "seja feita a Tua Vontade!" A orao um testemunho solene de nossa confiana no cuidado paternal de Deus. A Palavra nos estimula a lanar sobre Deus e a Sua promessa toda a nossa confiana. Jesus Cristo nos instrui: "Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justia, e todas estas coisas vos sero acrescentadas. Portanto, no vos inquieteis com o dia de amanh, pois o amanh trar os seus cuidados; basta ao dia o seu prprio mal" (Mt 6.33-34). "No se vendem dois pardais por um asse? E nenhum deles cair em terra sem o consentimento de vosso Pai. E quanto a vs outros, at os cabelos todos da cabea esto contados. No temais pois! Bem mais valeis vs do que muitos pardais" (Mt 10.29-31). O nosso Pai conhece os nossos coraes; Ele sabe as nossas motivaes e intenes. As pessoas podem nos julgar mal como tambm ns cometemos este mesmo equvoco; isto ocorre amide ou porque no fomos claros como gostaramos, ou porque de fato houve m vontade; ou seja, houve algum rudo na comunicao. No entanto, o nosso Pai, nos conhece perfeitamente; Ele v em secreto os segredos dos nossos coraes (Mt 6.6). Joo testifica a respeito de Jesus Cristo: "E no precisava de que algum lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana" (Jo 2.25). Quando oramos, ns buscamos o Pai, no o homem (Mt 6.5,6). Este o sentido genuno da orao. No estamos, atravs da orao, em busca de recompensa humanas, tais como: o aplauso, um alto conceito a respeito de nossa devoo e piedade; no. Apesar desta "recompensa" ser geralmente mais imediata, ns no a buscamos? Pelo contrrio, oramos ao Pai para de fato, falar com Ele, colocando diante de Seu trono de graa as nossas necessidades? E neste procedimento, jamais devemos nos esquecer de que Ele sabe todas as coisas. Mesmo sem conseguir entender perfeitamente a extenso deste maravilhoso mistrio, no podemos deixar de utilizar a orao, um privilgio que Deus graciosamente nos concedeu, de podermos falar com Ele e, de exercitar a nossa f na Sua soberana providncia. (1Sm 1.9-20; Sl 6.9; Pv 15.29; Mt 26.41; Lc 1.13; 1Ts 5.17; Tg 4.2,3; 1Jo 5.13-15). " pela f que tomamos posse de Sua providncia invisvel", conclui Calvino.[10] Deus sabe das nossas necessidades. O saber de Deus no apenas intelectual: Deus sabe e por isso cuida (Mt 6.8). Ele no dorme, antes, sabe do que necessitamos antes mesmo que tenhamos conscincia da nossas necessidades. A Bblia tambm nos ensina que Deus nem sempre nos d aquilo que pedimos; entretanto, sempre nos d aquilo de que necessitamos de fato e de verdade, mesmo que nem ainda tenha penetrado em nosso corao a realidade da carncia. A nossa demorada conscincia de nossas prprias carncias no escapa Providncia de Deus, nem Sua graciosa proviso. A Palavra de Deus declara isto. Os salmistas, inspirados por Deus, testificam: "Os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos esto abertos ao seu clamor" (Sl 34.15). "Ele no permitir que os teus ps vacilem: no dormitar aquele que te guarda. certo que no dormita nem dorme o guarda de Israel" (Sl 121.3-4). "A habitou a tua grei: em tua bondade, fizeste proviso para os necessitados" (Sl 68.10). E Deus mesmo promete: "E ser que antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei" (Is 65.24). A ao de Deus na Histria no de forma imediatista ou apenas para resolver problemas isolados. Deus age de forma sbia, conforme o Seu Santo Conselho, objetivando a Sua Glria na execuo do Seu plano. O Plano de Deus e o Seu governo so eternos e eficazes. Davi e Paulo declaram esta compreenso, respectivamente: "Os teus olhos me viram a substncia ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda" (Sl 139.16). "Quando, porm, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graa" (Gl 1.15) O prprio Deus, reivindica o Seu governo quando vocaciona o profeta Jeremias: "Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que sasses da madre, te consagrei e te constitu profeta s naes" (Jr 1.5). Deus, o nosso Pai, cuida de cada um de ns como se fssemos o nico que Ele teria para 40
cuidar; Ele cuida "pessoalmente" de ns.[11] As nossas oraes so o testemunho desta certeza. O Deus que preservou a Elias, enviando os corvos para lhe levarem alimento (1Rs 17.1-6), o mesmo que o nosso Pai onisciente e providente. Portanto, podemos fazer eco ao testemunho de f e vida de Davi e de Paulo: "O Senhor, tenho-o sempre minha presena; estando Ele minha direita no serei abalado" (Sl 16.8). "No andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porm, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas peties, pela orao e pela splica, com aes de graa" (Fp 4.6). O melhor antdoto contra a ansiedade a orao sincera e confiante, atravs da qual expomos a Deus as nossas dvidas, temores e inseguranas. Portanto, orar exercitar a nossa confiana no Deus da Providncia, sabendo que nada nos faltar, porque Ele o nosso Pai. Calvino, relacionando as nossas oraes ao cuidado providente de Deus, escreve: "Para incitar os verdadeiros crentes a uma mais profunda solicitude orao, Ele promete que, o que propusera fazer movido por Seu prprio beneplcito, Ele concederia em resposta a seus pedidos. Tampouco existe alguma inconsistncia entre essas duas verdades, a saber que: Deus preserva a Igreja no exerccio de sua soberana merc, e que Ele a preserva em resposta s oraes de Seu povo. Pois, visto que suas oraes se acham conectadas s promessas graciosas, o efeito daquelas depende inteiramente destas."
Quando ns, seus filhos, que passamos pela cruz e morremos com Cristo, tivermos a ousadia de orar, Ele vai atender aos nossos pedidos. Lucas 11:9. Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-. Desde a fundao da igreja, no h nada que Deus faa sobre a terra sem orao de seus filhos. Desde o instante que tem seus filhos, faz tudo segundo a orao deles. No sabemos por que Ele age assim; mas sabemos que isto um fato. Deus est disposto a chegar posio de se deleitar em cumprir sua vontade por meio de seus filhos. Agora quando sabemos da Sua vontade sobre qualquer pedido que venhamos a fazer, devemos clamar insistentemente sem dar-lhe descanso. Pois quando Cristo morreu na cruz o vu foi rasgado com a finalidade de nos dar acesso presena de Deus. Ento devemos clamar a Ele sempre: Que todo o dia e toda a noite jamais se calaro; vs, os que fareis lembrado o SENHOR, no descanseis, nem deis a ele descanso at que restabelea Jerusalm e a ponha por objeto de louvor na terra. (Isaas 62:6b e 7). Orar um dos exerccios mais significativos da vida crist. A orao no um peso, contudo exige que tenhamos disciplina. A orao um privilgio que todo filho de Deus goza, pois atravs dela temos comunho com o Pai celeste. Podemos esperar com segurana porque o Senhor sempre est pronto para nos ouvir e realizar a sua vontade em ns. Ele tem prazer em atender as oraes de seus filhos. Porm, ao mesmo tempo que estamos diante de algo bastante simples, que o falar com Deus, nos deparamos com uma situao deveras complexa, pois no sabemos orar como convm. Na maioria das vezes, somos bastante gerais em nossos pedidos, e, assim sendo, no cremos que o Senhor nos ouve. Muitos duvidam em seus coraes de que Deus atender as suas splicas. Para estes, o orar torna-se um fardo terrvel, um ritual vazio e sem sentido. E, se a vida de orao do filho de Deus capenga, o que ser do restante de seu viver cristo, do testemunho, da vida no lar, da meditao na palavra de Deus? Se a prtica de orao do regenerado pobre, o que se pode esperar de seu andar com Deus? O apstolo Paulo nos exorta: Orai sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17). Algum j disse que "a orao arremessa-nos fronteira da vida espiritual". pesquisa original em territrio inexplorado. Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que no sabes (Jeremias 33:3). A orao a avenida central que Deus usa para transformar-nos. Se no estivermos dispostos a mudar, abandonaremos a orao como caracterstica perceptvel de nossas vidas. Quanto mais nos aproximamos do pulsar do corao de Deus, tanto mais vemos nossa necessidade e tanto mais desejamos assemelhar-nos a Cristo. Com muita freqncia criamos mantos de evaso, abrigos prova de raios a fim de evitarmos o Amante Eterno. Mas quando oramos, lenta e graciosamente Deus revela nossos esconderijos, e nos livra deles. Tiago 4:3. Pedis e no recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Pedir "corretamente" envolve paixes transformadas, renovao total. Na verdadeira orao, comeamos a pensar os pensamentos de Deus sua maneira: desejamos as coisas que Ele ama. Progressivamente, aprendemos a ver as coisas da perspectiva divina. Todos quantos tm andado com Deus consideram a orao como o principal negcio de suas vidas. O salmista Davi deseja que Deus quebre as cadeias de auto-indulgencia do sono no Salmos 63:1. Deus, tu s o meu Deus; de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde no h gua. Podemos ter a segurana de que nossas oraes esto sendo respondidas com a mesma certeza que temos de que o aparelho de televiso est funcionando. Um dos mais decisivos aspectos do aprendizado da orao pelos outros entrar em contato com Deus de sorte que sua vida e seu poder sejam canalizados para outros por nosso intermdio. Muitas vezes supomos que estamos em contato quando no estamos. Por exemplo, dezenas de programas de rdio e televiso passaram pela rede neste momento que estamos estudando a Palavra de Deus, mas ns deixamos de capt-los porque no estvamos sintonizados com o canal. muito freqente que as pessoas orem e orem com toda a f que h no mundo, e nada acontece, e isso porque muitas vezes no estamos sintonizados com o canal. Comeamos a orar pelos outros primeiramente concentrando-nos e ouvindo o trovo calmo do Senhor dos exrcitos. Afinar-nos com os sopros divinos obra espiritual; sem isto, porm, nossa orao v repetio. E, orando, no useis de vs repeties, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar sero ouvidos (Mateus 6:7). 42
Estamos vivendo em um contexto de muitos afazeres e isso muitas vezes causa srias aflies na alma, onde estaremos impedindo nossa comunho com o Senhor. Muitas famlias crists j perderam de vista o maravilhoso hbito de orar pelos filhos e com os filhos. Nossos prprios filhos podem e devem ser transformados mediante nossas oraes. Ore por eles durante o dia com a participao deles, ore por eles noite enquanto dormem. Um bom mtodo entrar no quarto e colocar levemente as mos sobre a criana adormecida. Imagine a luz de Cristo fluindo atravs de suas mos e curando cada trauma emocional e cada mgoa que seu filho sofreu nesse dia. Encha-o da paz e da alegria do Senhor. No sono a criana muito receptiva orao, visto que a mente consciente, que tende a levantar barreiras suave influncia de Deus, est descontrada. Ns fomos feitos por Deus sacerdotes, e como sacerdote de Cristo, devemos executar um servio maravilhoso pegando os filhos nos braos e abenoando-os. Na Bblia, os pais traziam os filhos a Jesus no para que Ele brincasse com eles ou mesmo lhes ensinassem, mas para que Jesus pudesse colocar as mos sobre eles e abeno-los. Ento, lhe trouxeram algumas crianas para que as tocasse, mas os discpulos os repreendiam. Ento, tomando-as nos braos e impondo-lhes as mos, as abenoava ( Marcos 10:13 e 16). O maior privilgio que Deus d a voc a liberdade para aproximar-se dele a qualquer tempo. Voc no s est autorizado a falar com Ele, como tambm convidado. Deus espera que se comunique com Ele. Voc e eu temos acesso instantneo e direto a Deus. Ele nos ama tanto e num sentido muito especial, que se tornou acessvel a ns em qualquer tempo. Como filho de Deus, voc tem plena liberdade de entrar em contato com Ele, o Soberano do universo, sempre que desejar. Ele est sempre ocupando o trono nos cus; todavia, atravs da orao, voc tem tanto acesso Sua presena quanto qualquer anjo ou arcanjo. Voc no precisa esperar um convite; Ele j seu. No necessrio marcar entrevista antecipadamente, voc j tem autorizao para aproximar-se instantaneamente de Deus. Ele jamais est ocupado para ouvi-lo. Jamais est demasiado envolvido para responder-lhe, e nos pede que sejamos ousados na orao. Hebreus 10:19. Tendo, pois, irmos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus. Lembre-se que o sangue de Cristo que nos aproxima de Deus. Devemos crer em nosso esprito que no existe nenhuma barreira que se interponha entre ns e Deus, uma vez que foi o Senhor Jesus quem abriu este caminho at o Pai. De fato, no somos ns que samos para encontrar a Deus; Deus que espera por ns. E na presena Dele percebemos alguma coisa e tocamos a sua vontade. A maior sabedoria vem, de fato, desta fonte. Assim, nossa vontade entra em seu corao. E ento nossa orao subir a Ele. Ao trazermos a Deus nossa vontade e pensamento, sua prpria vontade e pensamento comeam a ser reproduzidos em ns, e ento isto, se torna nossa vontade e pensamento. Quando trazemos qualquer assunto perante Deus e deixarmos que seu Esprito una nossa vontade com a vontade de Deus e nosso pensamento com o pensamento de Deus, descobriremos dentro de ns um anseio profundo da vontade e do pensamento Dele. Suponhamos que o Senhor est sentido e pesaroso com a morte dos homens. Tambm ns sentiremos o urgente desejo de que alma alguma se perca. a vontade de Deus fazendo com que nossa vontade se conforme a Sua vontade soberana. por isso que em todas as oraes que fizermos devemos submet-la a vontade de Deus, tanto no cu como na terra. Portanto, vs orareis assim: Pai nosso, que ests nos cus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faa-se a tua vontade, assim na terra como no cu (Mateus 6:9-10).
Qual era a porta pela qual o diabo estava querendo entrar na vida de Jesus? A mente! Por meio das palavras do prprio discpulo satans tentou entrar na mente do Senhor para contaminar os propsitos estabelecidos por Deus. Jesus, todavia, no foi passivo quela interferncia, Ele fechou a porta. Qual a chave que fecha a porta da mente? As palavras! As suas palavras. Voc tem que aprender a falar. No pensar, no sentir. falar: eu repreendo, eu rejeito, eu no aceito, isto acabou, ou arreda-te satans. declarar o que a palavra de Deus diz, confessar as promessas de Deus para a sua vida. uma chave. Voc precisa aprender a ter posicionamento em face luta espiritual. Voc no pode achar que tudo o que passa pela sua mente seu, vem de voc mesmo. H certas ocasies em que maligno e voc precisa aprender a usar a chave: as suas palavras. H algum exterior a voc que, em certas situaes, tira proveito de suas dificuldades, de suas brechas e cochicha no seu ouvido, lana na sua mente mentiras e voc pensa que vem de voc mesmo. Tudo aquilo que afasta voc do propsito de Deus para a sua vida mentira maligna. E a maneira que voc tem para combater falar. Voc tem que abrir a boca e falar. Ah! Mas e se eu no falar? A porta no vai se fechar. O diabo vai continuar falando porque a porta vai continuar aberta. Eu tenho que falar? Tem. Tem que ser audvel. Por qu? Porque Deus fez assim! No procure entender Deus a partir de voc, mas faa o contrrio: aprenda a conhecer o seu interior a partir de Deus. A Palavra de Deus tem poder, tanto poder que os mundos foram criados pela Palavra de Deus. A Palavra de Deus na sua boca tem poder para gerar vida. No importa se voc inibido ou no, mas tem que falar; tem gente que to inibida que at sozinho no consegue falar. Pode parecer muito simples para funcionar. Mas a chave muito simples. No adianta falar que complicadssimo, se no . uma chave. Voc precisa aprender a fazer o diabo calar-se na sua vida. Declarar a Palavra de Deus e as verdades de Deus para a sua vida a chave para a porta da mente. "Pois o que duvida semelhante a onda do mar, impelida e agitada pelo vento. No suponha esse homem que alcanar do Senhor alguma coisa; homem de nimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos"( Tiago 1:6-8). "Porque, embora andando na carne, no militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milcia no so carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando sofismas, e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento obedincia de Cristo"(II Corntios 10:3-5). "E no vos conformeis com este sculo, mas transformais-vos pela renovao da vossa mente" (Romanos 12:2). A mente um grande campo de batalha. Satans ataca cada um em sua mente mais do que de qualquer forma. Esta batalha incessante, interminvel, e vai continuar enquanto vivermos aqui na Terra. Somos responsveis diante de Deus por parar e avaliar cada pensamento que passa por nossa mente para decidir se obediente a Cristo, ou no. Cada um de ns tem uma "vida de pensamentos" permanentemente em atividade em nossa mente. assim que fomos criados. Somos responsveis por trazer cada um desses pensamentos cativos a Jesus Cristo. Por qu? Porque Satans pode injetar pensamentos em sua mente da mesma forma que um mdico pode injetar um remdio em seu corpo. Satans e seus demnios podem fazer isso de fora do seu corpo. Eles no precisam estar dentro de voc para fazerem isso. Eles podem fazer o mesmo com as emoes.
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8.
A Intercesso em Misses
Uma falsa idia sobre intercesso qualific-la como alguma tarefa para aqueles que no podem fazer outra coisa. Aquele que no pode ir ao campo ou no pode contribuir, vai orar. A tarefa fica relegada como uma opo ou desvalorizada em sua funo. Intercesso no tarefa de alguns, ou apenas um cumprimento de um dever cristo, mas fruto de um corao que se identifica com o corao de Deus, sensibilizando-se com a sua compaixo pelos que sofrem e principalmente pelos que ignoram a graa divina. Um corao que se afina com os propsitos de redeno para o mundo perdido. Refletiremos sobre a intercesso no episdio narrado em Nmeros. ''Quando a congregao de Israel murmurou contra Moiss e Aro, a ira do Senhor se acendeu e este falou a Moiss dizendo: Levantai-vos do meio da congregao e a consumirei num momento; ento se prostraram sobre seus rostos. E disse Moiss a Aro: Toma o teu incensrio, pe nele fogo do altar, deita incenso sobre ele, porque grande indignao saiu da parte do Senhor e j comeou a praga. Tomou Aro o incensrio, correu ao meio da congregao fez expiao pelo povo, ps-se em p entre os mortos e os vivos e cessou a praga''. (Nm 16:41-48).
peties vagas e repetitivas. Se nossas oraes no forem bem definidas, facilmente esqueceremos de orar. Como vamos avaliar se nossas oraes foram atendidas ou no? Se vamos interceder, seriamente, por um determinado povo que pouco conhecemos, a nica forma de faz-lo interceder diariamente, ou vrias vezes ao dia, at que isto faa parte de nossa conscincia. Por quais motivos devemos orar? O melhor seria que voc pudesse encontrar muita informao acerca das necessidades bsicas de um determinado povo, como a lngua, cultura, o local onde vive, a forma de vida, necessidades materiais e fsicas. Mas se isto no for possvel, voc pode encontrar tudo isso em sua prpria Bblia. As necessidades essenciais e bsicas para a orao de intercesso esto claramente enumeradas nas Escrituras: tudo o que o Senhor falou acerca das etnias das naes, dos povos, das gentes revela sua vontade para com eles. E esta a confiana que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcanamos as peties que lhe fizemos, 1 Jo 5.14,15. Quando estiver intercedendo por um povo no-alcanado procure sempre ter sua Bblia mo. Procure, tambm, relacionar passagens bblicas com os motivos descritos a seguir, para que a vontade de Deus seja feita, quando voc apresentar sua peties diante do trono do Todo-Poderoso. 1. Ore para que Deus envie obreiros. Geralmente h crentes que vivem prximos a algum povo no-alcanado, ou que vivem no mesmo pas. Ore para que Deus envie missionrios de outros pases para estes povos, e que a igreja brasileira participe mais acentuadamente, enviando missionrios, Mt 9.37,38. 2. Ore pelas igrejas j estabelecidas nos pases onde houver algum povo no-alcanado, para que recebam a viso missionria de alcanar esse povo. 3. Ore para que o Senhor abra a porta para a palavra(Cl 4.3,4). Esta uma porta que tem dois lados: a porta da pregao e a porta do ouvinte. A mensagem deve ser apresentada de forma que o ouvinte possa compreender claramente. Deve suprir sua verdadeira necessidade, no o que o pregador considere que seja a necessidade do ouvinte. 4. Voc sabe que os povos sem Cristo caminham segundo o curso deste mundo, e se deixam influenciar pelo que fazem as pessoas ao seu redor. Ore para que quando os mensageiros de Deus cheguem nesses lugares haja quem receba, amavelmente, os servos de Deus e sua mensagem. 5. Voc sabe que o deus deste sculo (2 Co 4.4) exerce completo domnio sobre esses povos. Por essa razo interceda pela guerra espiritual que ocorrer contra os mensageiros de Deus e, da mesma forma, queles que recebem a mensagem do evangelho. Ore para que o homem valente, de que falou Jesus (Mt 12.29), seja manietado e seus bens saqueados. Voc sabe que uma das maneiras de maniet-lo atravs da orao. Quando voc intercede por um povo no-alcanado, h uma verdadeira guerra espiritual contra as trevas. Portanto, pea proteo do alto, porque voc tambm sofrer ataques do inimigo. 6. Ore para que os novos convertidos rompam completamente os laos e prticas pags, para que sejam completamente libertos dos ataques malignos. Ore para que eles tenham a segurana de que maior o que est conosco, do que o que est no mundo, 1 Jo 4.4. 7. Ore para que se levante entre esses povos uma igreja evangelstica e produtiva, e que os novos convertidos cresam na graa e no conhecimento de Jesus Cristo. 8. Voc sabe que Deus tem prometido dar a seu Filho as naes por herana e os confins da terra como possesso (Sl 2.8). Voc pode orar para que Cristo tome posse, imediatamente, da 48
herana que lhe pertence, ou seja, todos os povos, inclusive os no-alcanados. 9. Voc sabe que o propsito eterno de Deus trazer todas as pessoas, de todas as etnias, aos ps de Cristo. Pea em orao para que o povo pelo qual voc est orando seja representado, juntamente com todas as outras naes, dentro do corpo de Cristo (veja Ap 5.9;7.9) 10. Continue orando de acordo com a vontade de Deus revelada nas Escrituras, ou seja, pelas naes e pelas pessoas que vivem diariamente possudas pelo medo, pela dor e insegurana; por aqueles que esto prestes a enfrentar a eternidade sem Cristo, se no forem alcanados, imediatamente.
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"Sempre que Deus tenciona exercer misericrdia para com seu povo, a primeira coisa que faz lev-lo a orar." Matthew Henry (1662-1714) "O que o homem , o sobre seus joelhos diante de Deus, e nada mais." Robert Murray McCheyne (1813-1843) "Que seu molho de l fique na eira da splica at que seja molhado com orvalho do cu." Charles H. Spurgeon (1834-1892) "Sussurros que no podem ser expressos em palavras so freqentemente oraes que no podem ser recusadas." Charles H. Spurgeon (1834-1892)
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BIBLIOGRAFIA: A.W. Pink, Enriquecendo-se com a Bblia, So Paulo, Fiel, 1979, p. 46. Millard J. Erickson, Introduo Teologia Sistemtica, So Paulo, Vida Nova, 1997, p. 179. Joo Calvino, As Institutas, So Paulo, Casa Editora Presbiteriana, 1985-1989, III.20.43. John Flavel, Se Deus Quiser, So Paulo, PES., 1987, p. 26. A.W. Pink, Deus Soberano, So Paulo, Fiel, 1977 p. 134. Vd. J. Calvino, As Institutas, III.2.2 e 7; Joo Calvino, Exposio de Hebreus, So Paulo, Edies Paracletos, 1997, (Hb 11.11), p. 318. J.I. Packer, Evangelizao e Soberania de Deus, 2 ed. So Paulo, Vida Nova, 1990, p. 11. Plato, A Repblica, 7 ed. Lisboa, Fundao Calouste Gulbenkian, (1993), 364c-e. Joo Calvino, O Livro dos Salmos, So Paulo, Edies Paracletos, 1999, Vol. 1, (Sl 13.1), p. 262. Agostinho (354-430) exulta: " bondosa Onipotncia que olhais por cada um de ns como se dum s cuidsseis, velando por todos como por cada um!". [Agostinho, Confisses, So Paulo, Abril Cultural, 1973. (Os Pensadores, VI), III.11.19]. (Ver tambm, J. Calvino, As Institutas, I.17.6). Joo Calvino, O Livro dos Salmos, So Paulo, Edies Parakletos, 2002, Vol. 3, (Sl 102.17), p. 578. Apostila CAAM - INTERCESSO MISSIONRIA escrito por uma missionria em campo onde o evangelho restrito. fonte: www.semap.com.br Estudo Pr. Claudio Morandi, Bacharel em teologia pela faculdade evanglica do Brasil (ISBL) Pastor da Igreja Batista em So Jose do Rio Preto - SP
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