TEORIA DO CICLO VITAL pressuposto pelas teorias do ciclo vital que todos os seres humanos passam por estgios

s e que o desenvolvimento se d em estgios sucessivos e claramente definidos. Seria uma sequencia invarivel, mesmo que nem todos os estgios sejam concludos, h uma ordem que se repete na vida das pessoas. Mesmo cada ser sendo nico, haveria uma ordem na vida humana. A sequncia entre as diferentes fases no automtica, j que depende do amadurecimento do sistema nervoso central e das experincias que a criana vivencia. Outro princpio das teorias do ciclo vital que cada estgio marcado por eventos e crises que precisam ser resolvidos pelo menos satisfatoriamente para que o desenvolvimento continue a avanar de forma tranquila. No havendo resoluo das crises dentro de um determinado perodo acarretaria em desajustes fsicos, cognitivos,sociais e emocionais. (influencia da viso freudiana e piagetiana). O ltimo pressuposto que cada fase apresenta um aspecto dominante, uma crise pontual que a distingue das fases anteriores e posteriores. A natureza fsica do ciclo humano tem diversos defensores, entre eles Theodore Lidz, que afirma que o desenvolvimento de muitas habilidades vem depois da maturao fsica do organismo (ex. os bebes s andam depois que os tratos dos nervos piramidais se tornem funcionais). Havendo essa maturao, necessrio uma prtica considervel at que o individuo ande. As mudanas de equilbrio fisiolgico ,como a puberdade, comeam a dar inicio a uma nova fase do ciclo da vida forando mudanas de personalidade, tenha ou no a infncia o preparado para isso .Diferentes sociedades preparam as crianas para a puberdade de diferentes formas, algumas culturas comemora-se outras no tem nenhum ato simblico, o preparo para as mudanas tambm mudam com o tempo, ex. sociedade ocidental, antigamente dispunha-se de pouca informao, hoje bem diferente, tanto que se afirma que a alta exposio precoce a muita estimulao sexual junto com a melhor alimentao interferem no inicio da puberdade cada vez mais cedo entre as meninas. O desenvolvimento cognitivo interfere substancialmente nas mudanas de fase.(testes - idade mental) A capacidade lingustica de formar categorias concretas em torno dos 5 anos uma habilidade importante para frequentar a escola. O desenvolvimento cognitivo no ocorre em ritmo estvel, capacidades qualitativamente diferentes surgem em fases diferentes. A passagem do tempo tambm um fator que determina mudanas fsicas, no s porque em geral o indivduo quer ocupar os papis apropriados para a idade, as prprias mudanas corporais impulsionam a formao de novos conceitos pessoais e atitudes. O desenvolvimento infantil normal descrito por Melvin Lewis como aquele que se harmoniza com as expectativas da sociedade em determinada poca. O cpto desordenado de uma criana aquele que a maioria dos adultos considera inadequado em forma, frequncia ou intensidade. Diferenciar o normal do patolgico no simples, pois no se trata de dois opostos, mas sim de um continunn.

As fases do desenvolvimento costumam ser divididas em 1 infncia ( do nascer at 15 meses), infncia (dos 15 meses at 2 anos e meio), perodo pr-escolar (2 anos e meio aos 6), perodo escolar/anos intermedirios (dos 6 aos 12 anos), adolescncia inicial, mdia e tardia, idade adulta jovem, inicial e tardia. As leses que ocorrem no estado pr-natal tm um impacto mais global do que as que ocorrem aps o nascimento devido vulnerabilidade dos rgos. Os geneticistas reconhecem que as fmeas e as mulheres apresentam mais vigor biolgico do que os machos e homens, respectivamente. Ainda com relao ao estado pr-natal, com 18 semanas o beb j ouve e responde a rudos altos contraindo seus msculos e elevando os batimentos cardacos. Luzes fortes colocadas na barriga de grvidas a partir de 20 semanas provocam mudanas de posio fetal e aumento da freqncia cardaca. Alguns reflexos presentes ao nascer j existem no tero, como o de preenso e o de suco. Quanto maior o estresse materno maior os hormnios do estresse na corrente sangunea fetal, ativando sua freqncia cardaca e nvel de atividade. Parece haver uma correlao entre mes com altos nveis de estresse e bbs hiperativos, irritveis e com baixo peso, dificuldade para dormir e comer. Tcnicas de diagnstico pr-natal incluem amniocentese (aspirao transabdominal do lquido aminitico), exames de ultrassom, raio-x, fetoscopia (visualizao direta do feto), amostras de sangue e pele fetal etc. Em 2% das mulheres examinadas apresentam anormalidades. Os exames nessa fase apresentam risco para o BB, como a fetoscopia, em que 5% das mulheres submetidas perdem o filho, a amiocentese causa leses fetais em 1% das mulheres examinadas. Os exames diagnsticos so recomendados apenas para mulheres com mais de 35 anos e histria familiar de defeitos congnitos. O ciclo de viglia-sono do recm-nascido de 3 horas. O crebro ao nascer pesa em mdia 350 gramas e qdo totalmente desenvolvido pesa 1450 gramas. Um aumento de 4 vezes, que ocorre principalmente no neocrtex e se deve ao aumento do numero de ramificaes dos dentritos, que estabelecem novas conexes. H uma estimativa de que 3 a 6% dos recm-nascidos apresentem anormalidades intensas que provoquem morte no parto ou deficincias permanentes. Durante o primeiro ano de vida, as causa genticas para malformaes atingem 15 a 20% do total, 5% tem causa desconhecidas, 4% seriam oriundas do ambiente (condies maternas como diabete, inanio, drogas etc), 3% de infeces maternas, menos de 1% qumicos, drogas, radiao, hipertermia. O perodo REM ocorre em 60% do tempo em recm-nascidos e dormem 2/3 do tempo, os bebes prematuros dormem mais que os normais. O recm-nascido mdio pesa 3400 gramas. Fetos pequenos chagam a atingir 7% dos partos. Da 26 a 28 semana h boas chances do BB sobreviver. So chamados de bbs prematuros aqueles com uma gestao inferior a 34 semanas ou peso abaixo de 2500 gramas. Com cada incremento de 100 gramas no peso, a partir de 1000

gramas a possibilidade de sobreviver maior. Bebs ps-datas so os que nascem duas semansa ou mais aps a data prevista. A incidncia de ps-datismo alta. Esses BBS so mais alerta que os outros. Primeira infncia- do nascer at 15 meses Com 3 semanas j possvel observar o bb imitando os movimentos faciais dos cuidadores (provavelmente a imitao o precursor da atividade emocional). O sorriso, nos 2 primeiros meses, reflexo ou endgeno, ocorre espontaneamente. O sorriso endgeno ou causado externamente s ocorre por volta de 16 semanas. No 1 ano o estado de humor do bb bastante varivel e est principalmente relacionado a fome e outros estados internos. Entre o 4 a 12 ms o humor passa a ser regulado tambm por variveis externas. Por volta de dois anos os reflexos transformam-se em atos voluntrios, comea a se formar a cognio. Tambm comeam a usar a linguagem e brincadeiras simblicas, diferente dos primeiros meses em que ainda brinca explorando seu corpo. Os estgios do desenvolvimento emocional assemelham-se aos do desenvolvimento cognitivo. O cuidador proporciona o estimulo para ambos os aspectos do desenvolvimento (estmulo demais ou de menos pode ser nocivo, cas romenas). Quanto ao temperamento infantil, h evidencias de componentes biolgicos na variabilidade de reatividade autnoma, que vai influenciar em ser mais facilmente irritvel, mais agitado etc e que a sociedade chama de temperamento. Segundo Chess e Thomas h 9 dimenses comportamentais que interferem no temperamento: 1- Nvel de atividade- componente motor presente no funcionamento de uma criana.(ca muito ativa ou pouco). 2- Ritmicidade- previsibilidade de funes como fome, padro alimentar,excreo e ciclo sono viglia. 3- Aproximao ou retraimento- resposta a um estmulo novo, como brinquedo ou comida. 4- Adaptabilidade- velocidade e facilidade com que um cpto pode ser modificado em resposta a alteraes no ambiente. 5- Intensidade de reao- energia usada na expresso de uma emoo (ca muito irritada e chora pouco ou pouco incomodada e chora muito). 6- Patamar de resposta- intensidade de estimulao necessria para evocar resposta clara, aos estmulos sociais. 7- Qualidade do humor- predominantemente amigvel, alegre, ou triste e aptico. 8- Distrao- efetividade de estmulos ambientais que alteram a direo do cpto atual (interfere muito no sono do bb e consequentemente no da me). 9- Durao da ateno e persistncia.

Ajuste parental a descrio de quanto a me e o pai se relacionam com o filho recm nascido e em desenvolvimento. levado em conta o temperamento dos pais e do bb, pois cada bb tem caractersticas psicofisiolgicas inatas (temperamento) e essas caractersticas se interrelacionam com as dos pais. H dados de que 10% das cas

so difceis, tem uma reao fisiolgica hiperalerta, choram com facilidade, dormem mal, alimentam-se em horrio imprevisvel, e so difceis de acalmar.Geralmente os pais se sentem inadequados devido s dificuldades que encontram. J as cas fceis so 40% do total, so facilmente confortadas qdo choram, tem sono e alimentao regular, adaptam-se bem a mudanas e a novos estmulos. O 50% restante tm as duas caractersticas. Segunda infncia - 15 meses at 2 anos e meio H um desenvolvimento motor e intelectual acelerado. Em geral a ca aprende a dizer no antes de dizer sim. Esse negativismo seria importante para o desenvolvimento da identidade. As crianas nomeiam objetos e necessidades conhecidas em 1 ou 2 palavras. Prximo ao 3 ano usam frases curtas. O ritmo com que se desenvolve a linguagem varia de ca para ca. A capacidade de concentrao e auto-regulao incipiente. J com 2 anos a ca procura nos cuidadores pistas emocionais de como devem responder a eventos novos. Faz demonstraes organizadas de amor e de protesto. A ansiedade parece estar relacionada perda de um cuidador e pode ser um fator de desorganizao. A diferenciao sexual tem forte componente social/ambiental. Os pais vestem e tratam os filhos diferentes conforme o sexo. Existem expectativas sobre quais brincadeiras so apropriadas, tom de voz, expresso de afetividade, modo de vestir. As mes de meninas tendem a falar mais com elas. O controle de mico durante o dia est completo por volta de 2 anos e meio e o noturno por volta de 4, quando o controle da bexiga costuma ser alcanado. Com dois anos as cas levam em geral 30` para comear a dormir, e dormem at 12 horas por dia, incluindo dormir durante o dia. As exigncias sobre os pais tambm muda, na 1 infncia os pais devem principalmente atender as necessidades do filho de maneira consistente. J na 2 infncia, requerido firmeza com relao aos limites de cpto dos filhos, mas tambm devem encorajar cptos mais independentes. Cabe aos pais estabelecer limites realistas, e equilibrar punio e permissividade. Entre 3 a 6 anos a ca pode acreditar que causou o divrcio dos pais. Perodo pr-escolar -2 anos e meio aos 6 no final desse perodo a ca j controla os intestinos, veste-se e se alimenta sozinha, contem ataques de choro e raiva na maior parte do tempo. A linguagem da ca se expande, ela comea a formar frases mais longas. Pensa-se de modo simblico. Ainda no entende relaes causais e o pensamento egocntrico. Crianas com 4 anos esto aprendendo a cooperar e compartilhar com os outros. At prximo aos 7 anos a ca experimenta as regras como absoluta e algo que existe por si mesma. Ainda no entende que pode haver diferentes pontos de vista sobre uma questo moral. O desenvolvimento moral um processo gradual que ocorre em etapas e no tem um termino determinado. Piaget descreveu a moral como processo gradual que se desenvolve conjuntamente com a cognio.

Kohlberg descreveu 3 niveis principais de moralidade: 1 moralidade prconvencional(no h uma moral interiorizada, ca obedece aos pais simplesmente ), 2 moralidade da conformidade a papeis sociais (ca se conforma a moral para ser aceita e amada), 3 moralidade de princpios morais (regras so obedecidas voluntariamente). Entre os 3 a 6 anos, as cas costumam querer que a porta do quarto fique aberta ou uma luz acesa, para manter contato visual com seus pais ou que seu quarto no parea to assustador.Pode ocorrer da ca resistir a dormir para no sonhar. Alguns autores denominam de perodo intermedirio o perodo entre 6 anos e a puberdade. Aqui a fantasia j no mais dominante na vida do indivduo, a explorao lgica adquire mais funo. As habilidades conceituais e a organizao do pensamento aumentam. A capacidade de se concentrar se estabelece por volta dos 10 anos; no final do perodo a ca j pensa em termos abstratos. As mudanas no pensamento e raciocnio resultam de mudanas maturacionais no crebro. caracterstico desse perodo a emergncia de empatia e sentimentos de compaixo e solidariedade. Em algumas cas se percebe ansiedade de separao na hora de ir para escola e se separar da me. A fobia escolar geralmente vem acompanhada de outras evitaes de situaes sociais e as mes so temerosas e podem estar transmitindo mensagem para a ca de que ela no d conta s. Algumas parassonias como sonambulismo, enurese e terrores noturnos ocorrem com considervel freqncia. A medida que mais filhos chegam famlia, maior o estresse dos pais. Cas mais jovens aprendem com os irmo mais velhos (apresentam uso de pronomes mais sofisticado que seus irmos mais velhos),com a chegada de um irmo mais novo cptos regressivos podem ocorrer (enurese, chupar dedo). Em caso de divorcio dos pais, cas mais velhas podem acreditar que tinham condies de evit-lo. A adoo ocorre em 52% dos casos por pessoas sem parentesco com a ca, as demais so adotadas por parentes e padrastos/madrasta. Por volta dos 2 a 4 anos os pais adotivos costumam revelar isso aos filhos. corrente que cas e adolescentes fantasiem sobre seus pais biolgicos e alimentem curiosidade sobre eles. Em casos de filhos adotivos que procuraram e encontraram seus pais durante o final da adolescncia e comeo da adultncia a maioria das experincias foi positiva. Rutter organizou quatro estilos parentais: -estilo autoritrio, h regras rgidas e inflexveis, pode acarretar em cas com retraimento social e baixa auto-estima. -indulgente-permissivo, pouco ou nenhum limite aliado a rigidez sbita dos pais pode acarretar em ca pouco independente, com pouco controle de impulsos, agressiva. -indulgente-negligente, pouco envolvimento na vida da ca, ca costuma ter pouca auto-estima. -competente-reciproco, regras firmes em ambiente afetuoso,maior probabilidade de resultar em independncia da ca, auto-estima. Adolescncia caracterizada por mudanas evolutivas biolgicas, psicolgicas e sociais. dividida em adolescncia inicial (11 aos 14), intermediria (14 aos 17), tardia (17 aos 20).

Desvios reais ou imaginrios podem levar a sentimentos de inferioridade, baixa autoestima, perda de confiana. O inicio da puberdade para as meninas aos 11 anos, meninos aos 13. Nos ltimos 100 anos a idade do inicio da puberdade tem diminudo,havendo uma maturidade sexual antes mesmo que o individuo seja considerado socialmente um adulto. H uma alterao rpida do crescimento esqueltico. Os nveis de hormnios sexuais aumentam ao longo da adolescncia. O nivel de FSH e LH entre os 17 e 18 anos maior que na idade adulta.No menino, a testosterona entre os 16 e 17 anos tem grande aumento. Os nveis de andrgeno so maiores nos meninos e isso repercute no cpto sexual, sendo mais pronunciado nos meninos. A experincia escolar acelera a separao da famlia e formao de uma identidade nova. Cerca de 20% dos adolescentes tem um transtorno mental diagnosticvel. H contudo, cptos perigosos que so oriundos de pensamento mgico de onipotncia, consideramse inatingveis aos perigos e leses. Os homicdios so a segunda causa de morte entre pessoas com 15 a 25 anos.Acidentes so a 1. A orientao e envolvimento so importantes mesmo que haja uma fachada de rebeldia e independncia. A evoluo idade adulta se d ao assumir novos papis sociais e aprende habilidades e atitudes necessrios para realiz-los. (termo adultecncia). Normalidade na adolescncia Segundo Offer e Sabshin, adolescentes saudveis so caracterizados por: 1- Ausncia de psicopatologias evidentes, defeitos fsicos graves, doenas fsicas agudas. 2- Domnio das tarefas anteriores do desenvolvimento sem retrocessos srios. 3- Capacidade de experimentar estados emocionais de maneira flexvel e de resolver conflitos de forma ativa e com sucesso razovel. 4- Relacionamento relativamente bem com seus pais, irmos e amigos. 5- Sentir-se parte do ambiente cultural mais amplo e estar ciente de suas normas e valores.

(s vezes a psicologia parece um pouco taxativa, mas algumas definies e caracterizaes servem como orientao e no regra).

Idade adulta A idade adulta j foi vista por tericos e psiclogos como o ponto em que todas as etapas do desenvolvimento culminariam. Hoje se encara o desenvolvimento como processo continuo e sem fim. A fase adulta, ma nossa sociedade, a fase mais longa da vida do sujeito mdio. A idade adulta jovem ou inicial fica entre os 20 a 40 anos, idade adulta intermediria entre 40 a 65 anos, idade adulta tardia/velhice at o final da vida.

Aos 30, relatado um processo em que as pessoas reconhecem interesses, talentos, tendncias que desconheciam ou no compreendiam e que pode resultar em frustrao ou um novo sentimento de individualidade. O senso identificou uma tendncia de casamento cada vez mais tardia se comparado a dcada anterior, as mulheres no Brasil em mdia aos 26 anos e homens 29. O nmero de filhos tambm tem diminudo e aumentado a idade dos pais aumentado. O nmero de pessoas vivendo sozinhas aumentou tambm. Na idade adulta intermediria, h alguns temas bsicos mais ou menos independentes de status conjugal e familiar, que envolve os temas: envelhecimento,balano das realizaes e estabelecimento de objetivos futuros, reavaliar compromissos com trabalho, famlia. Segundo Erikson, nessa fase h produtividade ou estagnao (parar de desenvolver). A funcionamento sexual na meia idade pode entrar em declnio, entre outras razes , as crenas de que atividade sexual prerrogativa dos jovens pode afetar nas respostas sexuais fisiolgicas. A atividade sexual na meia idade e velhice est relacionada a manter uma freqncia constante durante a vida. As mudanas fsicas da meia-idade so acompanhadas por novas demandas emocionais e psicolgicas. Incluindo a possibilidade de abrir mo da fantasia de possibilidades ilimitadas. A conscincia de uma vida finita se torna real, de que mudanas dramticas, aventuras amorosas extremas e realizao de alguns objetivos no se concretizaro. O momento da meia idade pode impulsionar a pessoa a fazer coisas antes que o tempo acabe, podendo isso ser adaptativo e enriquecedor, ou ser destruidor de tudo que se construiu durante anos. A crise de meia-idade descreve uma variedade de buscas emocionais manifestadas durante esse perodo. H maior tendncia de passar peloa crise pessoas cujo ambiente familiar foi marcado por pais ausentes, divrcio,pais ansiosos, impulsivos ou pouco responsveis. Um outro fenmeno dessa fase o chamado sndrome do ninho vazio, em que os pais se deprimem com a sada do ltimo filho de casa. O divorcio uma crise significativa . Pode ocorrer devido s pessoas descobrirem que no h mais compatibilidade entre o casal com o decorrer dos anos (ambos evoluram em direes diferentes e no complementares). A maturidade pode ser definida como um estado mental encontrado em adultos saudveis, caracterizada por nvel sofisticado de autoconscincia e usar esse conhecimento de forma afetuosa com relao a si e os outros. Velhice Os decrscimo apresentados no ocorrem de forma linear e atinge os sistemas de forma diferente. A velhice significa o envelhecimento de clulas, cada clula tem um tempo de vida geneticamente determinado, h mudanas estruturais durante o envelhecimento celular. A histria familiar de longevidade um fator extremamente relevante como indicador de vida longa. Importante considerar que uma sade boa no o nico determinante de qualidade de vida da velhice, os contatos sociais so fundamentais nesse quesito. Pessoas idosas

saudveis mantm um ritmo de atividade social levemente diferente do que tinha anos anteriores. Na psicologia do desenvolvimento, alguns tericos se concentraram em descrever tarefas realizadas e estgios em cada perodo da vida, outros buscaram entender se traos de personalidade so estveis ao longo dos anos. H uma estimativa de que 70% dos homens e 20% das mulheres na velhice so sexualmente ativos. Quanto mais ativos na idade adulta jovem maior a probabilidade de ser ativo sexualmente na velhice. Um dado interessante que o transtorno depressivo e distimia maior em adolescentes que em idosos.A possvel explicao que idosos com depresso tem mais alta mortalidade.

O mapeamento do ciclo vital ocorre no estudo da psicologia evolutiva. Estuda a maturidade biolgica, capacidade psicolgica,tcnicas adaptativas de uso do indivduo, mecanismo de defesa, complexo de sintomas, demanda de papis, comportamento social, cognies,desenvolvimento da linguagem e relacionamentos interpessoais. H grande diversidade de modelos que se propes a responder quais as principais fases do desenvolvimento enfatizando elementos diferentes.

Meia-idade, as pessoas entendem que tem mais tempo de vida que deixaram para trs do que a diante.