Evinci 2010

Universidade Federal do Paran
Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao

18 Evento de Iniciao Cientfica
3 Evento de Iniciao em
Desenvolvimento Tecnolgico
e Inovao
Curitiba - Paran
2010
Livro de Resumos Li
18 Evento de
D
Outubro/2010
Projeto Grfco
Imprensa da UFPR
Editorao
Rafael Maia
Criao Logomarca EVINCI
Quintino Dalmolin e Rodrigo Lofrano Alves
Criao da capa
Jos Henrique Ferreira e Mariana Bentivoglio dos Santos
Todos os resumos neste livro foram reproduzidos de cpias fornecidas pelos autores. O con-
tedo dos mesmos de exclusiva responsabilidade dos seus autores. A Coordenao do 18
EVINCI e 3 EINTI, seus assessores ad hoc e comits de avaliao no se responsabilizam por
consequncias decorrentes do uso de quaisquer dados, afrmaes e/ou opinies inexatas (ou
que conduzam a erro) publicadas neste livro.
Coordenao do 18 EVINCI e do 3 EINTI
Universidade Federal do Paran. EVINCI(18.:2010 Curitiba) EINTI(3.:2010 Curitiba)
U58 Livro de resumos/18. Evento de Iniciao Cientca. 3. Evento de Iniciao em Desenvolvimento
Tecnolgico e Inovao, Curitiba, 20 a 22 de outubro, 2010; Universidade Federal do Paran. Pr-Reitoria
de Pesquisa e Ps-Graduao. - Curitiba, 2010.
724p.
1. Pesquisa Resumos. 2. Universidade Federal do Paran.
- Projetos de pesquisa, alunos, professores. I. Universidade Federal do Paran. Pr-Reitoria de Pesquisa
e Ps-Graduao. II. Ttulo.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN
BIBLIOTECA CENTRAL. COORD. PROCESSOS TCNICOS
FICHA CATALOGRFICA
Disponvel em: www.prppg.ufpr.br/ic,
em 18 EVINCI e 3 EINTI 2010, em Livro de Resumos
Editado pela PRPPG e impresso na imprensa UFPR.
Tiragem: 100 exemplares.
CDU 1976 001.891(816.2)
CDD 20.ed. 016.378
Samira Elias Simes CRB-9/755
Zaki Akel Sobrinho
Reitor
Vice-Reitor
Rogrio Andrade Mulinari
Pr-Reitor de Administrao
Paulo Roberto Rocha Krger
Pr-Reitora de Extenso e Cultura
Elenice Mara Matos Novak
Pr-Reitora de Graduao
Maria Amlia Sabbag Zainko
Pr-Reitor de Pesquisa e Ps-Graduao
Sergio Scheer
Pr-Reitora de Planejamento, Oramento e Finanas
Lucia Regina Assumpo Montanhini
Pr-Reitora de Assuntos Estudantis
Rita de Cssia Lopes
Pr-Reitora de Gesto de Pessoas
Laryssa Martins Born
ADMINISTRAO CENTRAL DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN
Setor de Cincias Agrrias
Amadeu Bona Filho
Setor de Cincias Biolgicas
Luiz Cludio Fernandes
Setor de Cincias Sociais Aplicadas
Vicente Pacheco
Setor de Cincias Exatas
Slvia Helena Soares Schwab
Setor de Educao
Ettine Cordeiro Gurios
Setor de Cincias Jurdicas
Ricardo Marcelo Fonseca
Setor de Cincias da Sade
Claudete Reggiane Mello
Setor de Cincias Humanas, Letras e Artes
Maria Tarcisa Silva Bega
Setor de Cincias da Terra
Chisato Oka Fiori
Setor de Tecnologia
Mauro Lacerda Santos Filho
Setor de Educao Profssional e Tecnolgica
Svio Marcelo Leite Moreira da Silva
Setor Litoral
Valdo Cavalet
Campus Palotina
Vinicius Cunha Barcellos
DIRETORES DE SETOR
Prof. Dr. Sergio Scheer
Coordenadoria de Programas de Ps-Graduao Stricto Sensu
Prof. Dr. Edilson Srgio Silveira
Coordenadoria de Pesquisas e Desenvolvimento da Cincia e Tecnologia
Profa. Dra. Graciela Ines Bolzon de Muniz
Coordenadoria de Iniciao Cientfca e Integrao Acadmica
Profa. Dra. Maria de Ftima Mantovani
Coordenadoria de Programas de Ps-Graduao Lato Sensu
Prof. Dr. Hamilton Costa Junior
Secretaria da PRPPG
Tnia Maria Catapan
Secretaria da Coordenadoria de Programas de Ps-Graduao Stricto Sensu
Regina Clia Montrezol
Secretaria da Coordenadoria de Pesquisas e Desenvolvimento da Cincia e Tecnologia
Maria Olvia Ferreira Pereira
Secretaria da Coordenadoria de Iniciao Cientfca e Integrao Acadmica
Paula Hara
Vilma Sueli Andrade
Iamni Reche Bezerra (estagiria)
Michelle Caroline Bulotas (estagiria)
Thais Cristina de Souza (estagiria)
Secretaria da Coordenadoria de Programas de Ps-Graduao Lato- Sensu
Carla da Costa Hofmann
Unidade de Bolsas e Auxlios
Jussara do Rego Elias
Unidade de Diplomas e Certifcados
Programa Professor Snior
Mrio de Assis Demzuk
Servio Eletrnico de Revistas
Paulo Guilherme Ugolini
Unidade de Processamento de Dados e Informtica
Jos Henrique Ferreira
Ideraldo Ferreira Gomes
Mariana Bentivoglio dos Santos (estagiria)
Ana Carolina Greef (estagiria)
Francisco Daniel de O. Costa (estagirio)
Vitor Cedran (estagirio)
ADMINISTRAO DA PRPPG
TCNICOS ADMINISTRATIVOS DA UFPR
Unidade de Oramentos e Finanas
Conceio Abadia de Abreu Mendona
Katiano Miguel Cruz
Mariane Zubek
Agncia de Inovao- Diretor Executivo
Coordenador de Transferncia de Tecnologias e Parcerias
Prof. Dr. Kleber Roberto Puchaski
Coordenadora de Propriedade Intelectual
Prof. Me. Edmeire Cristina Pereira
Coordenadora de Incubadora de Empresas da base Tecnolgica
MSc. Eliane Cordeiro de Vasconcellos Garcia Duarte
Secretaria Executiva
Franciele Klosowski
Universidade Federal do Paran
Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao
Coordenadoria de Iniciao Cientfca e Integrao Acadmica
A Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao agradece aos membros do Comit Assessor de Pesquisa e da
Comisso de Iniciao Cientfca. Agradece tambm aos representantes do CNPQ e da Fundao Araucria
que compem o Comit Externo de Avaliao do 18 EVINCI e o 3 EINTI.
COMIT ASSESSOR DE PESQUISA
Profa. Dra. Francine Lorena Cuquel (Setor de Cincias Agrrias)
Profa. Dra. Maria Regina Torres Boeger (Setor de Cincias Biolgicas)
Prof. Dr. Srgio Soares Braga (Setor de Cincias Humanas Letras e Artes)
Prof. Dr. Huscar Fialho Pessali (Setor de Cincias Sociais Aplicadas)
Profa. Dra. Maria Jos Maluf de Mesquita (Setor de Cincias da Terra)
Profa. Dra. Andra Barbosa Gouveia (Setor de Educao)
Prof. Dr. Amrico Fres Garcez Neto (Campus Palotina)
Prof. Dr. Fabricio Ricardo de Lima Tomio (Setor de Cincias Jurdicas)
Profa. Dra. Maria Jos de Santana Ponte (Setor de Tecnologia)
Profa. Dra. Liliana Mller Larocca (Setor de Cincias da Sade)
Prof. Dr. Manoel Lesama (Setor Litoral)
Prof. Dr. Carlos Mauricio Lepienski (Setor de Cincias Exatas)
Prof. Dr. Roberto Tadeu Raittz (Setor de Educao Profssional e Tecnolgica)
COMISSO DE INICIAO CIENTFICA

Prof. Dr. Volnei Paulletii (Setor de Cincias Agrrias)
Profa. Dra. Rosana N. de Morais (Setor de Cincias Biolgicas)
Prof. Dr. Srgio Soares Braga(Setor de Cincias Humanas Letras e Artes)
Prof. Dr. Huscar Fialho Pessali(Setor de Cincias Sociais Aplicadas)
Prof. Dr. Pedro Luis Faggion (Setor de Cincias da Terra)
Profa. Dra. Vera Regina Beltro Marques (Setor de Educao)
Profa. Dra. Elisabete Takiuchi (Campus Palotina)
Prof. Dr. Fabricio Ricardo de Lima Tomio (Setor de Cincias Jurdicas)
Profa. Dra. Agnes de Paula Scheer (Setor de Tecnologia)
Profa. Dra. ngela Fernandes (Setor de Cincias da Sade)
Prof. Dr. Paulo Marques (Setor Litoral)
Prof. Dr. Carlos Mauricio Lepienski (Setor de Cincias Exatas)
Prof. Dr. Roberto Tadeu Raittz (Setor de Educao Profssional e Tecnolgica)
LIVRO DE RESUMOS - 18.
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EVINCI E 3.
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EINTI / OUTUBRO / 2010
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APRESENTAO
Rumo aos 100 Anos da UFPR
H 18 anos a Universidade Federal do Paran (UFPR) realiza os Eventos de Iniciao Cientfica,
h trs anos incorporou a esta tradio o Evento de Iniciao em Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao
(EINTI). Na pretenso de no dissociar as atividades, em 2010 estes eventos, focados em ensino de graduao
(9 ENAF- Encontro de Atividades Formativas) e nas atividades de extenso (9 ENEC- Evento de Extenso e
Cultura), iro compor a Segunda Semana Integrada de Ensino Pesquisa e Extenso (SIEPE), que ter o tema
Rumo aos 100 anos: Avanos e Realizaes no Ensino, na Pesquisa e na Extenso, mostrando a comuni-
dade o caminhar desta Universidade que ora avana para novos patamares de pesquisa, desenvolvimento
tecnolgico e inovao.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfca, desde o fnal da dcada de oitenta
possibilita a efetividade do objetivo da UFPR: aumentar a participao dos graduandos na produo do co-
nhecimento, a fm de desenvolver habilidades para a atividade de pesquisa e contribui efetivamente para a
formao de novos pesquisadores. A bolsa de Iniciao Cientfca, no Brasil, uma modalidade existente no
CNPq desde a sua criao em 1951. Esta modalidade de bolsa representa a insero do aluno na pesquisa
e oportuniza melhor qualifcao profssional e est voltada para o conhecimento cientfco e tecnolgico.
Uma das exigncias deste programa a realizao de um seminrio fnal para avaliao dos resultados das
pesquisas realizadas durante um ano.
Na UFPR o primeiro seminrio denominado Evento de Iniciao Cientfca (EVINCI) na UFPR, foi
realizado em 1993 com apresentao de 317 trabalhos da UFPR e de outras instituies. Representou um
marco, pois a partir daquele ano o evento se tornou uma ocasio importante, porque alm de estabelecer
um espao para socializar o resultado das atividades de pesquisa de alunos e professores, propicia ainda a
troca de experincias entre os vrios setores da Universidade. Nestes 17 anos foram abordados mltiplos
temas incitando o interesse em muitos alunos pela pesquisa, mediante o incentivo do programa.
Neste sentido, o EVINCI, e junto com o EINTI desde 2008, constituem um cenrio institucional que
mostra a participao efetiva dos discentes e docentes e as possibilidades concretas de vnculos tcitos entre
o ensino, a pesquisa e a extenso. Neste ano, de 2010 ser possvel acompanhar mais de 1.200 trabalhos
que sero apresentados e avaliados por bancas compostas pelos professores e ps-graduandos da prpria
UFPR, resultado do empenho dos comits setoriais de pesquisa e do comit assessor de iniciao cientfca,
que participam de todas as etapas que se iniciam com a seleo dos bolsistas, e terminam com a avaliao
dos resumos e relatrios do Programa, bem como do acompanhamento e apoio s atividades durante a
realizao do evento.
A avaliao dos Programas de Iniciao Cientfca e Iniciao ao Desenvolvimento Tecnolgico e
Inovao tambm realizada por um Comit Externo que composto, preferencialmente, por bolsistas
produtividade do CNPq, e estes tem no EVINCI/EINTI a oportunidade de assistir e acompanhar a evoluo
dos trabalhos aqui desenvolvidos pelos nossos bolsistas e orientadores.
Neste ano de 2010 sero apresentados 1259 trabalhos, com um aumento progressivo de inscritos
que refete o esforo coletivo para a melhoria e expanso do Programa na UFPR e, que nos ltimos anos, foi
impulsionado pelo quantitativo de bolsas disponibilizadas aos alunos tanto pela UFPR, quanto pelo CNPq
e Fundao Araucria, nos diversos programas. Percebe-se o nmero crescente de trabalhos de Desenvolvi-
mento Tecnolgico e de Inovao, cujo programa este ano teve um acrscimo de 150% de bolsas fornecidas
pelo CNPq, resultado do incentivo governamental para esta modalidade de pesquisa.
O livro de resumos do 18 EVINCI e 3 EINTI est separado em duas partes e foi publicado respei-
tando-se as divises das reas do CNPq. Esto ordenados por ordem alfabtica dos departamentos e dos
nomes dos alunos, sendo: Cincias Exatas e da Terra (206 alunos EVINCI e 05 EINTI); Cincias Biolgicas (177
alunos EVINCI e 09 EINTI), Engenharias (124 alunos EVINCI e 12 EINTI); Cincias da Sade (186 alunos EVINCI
e 06 EINTI); Cincias Agrrias (246 alunos EVINCI e 08 EINTI); Cincias Sociais Aplicadas (69 alunos EVINCI);
Cincias Humanas (180 alunos EVINCI e 01 EINTI) e Linguistca, Letras e Artes (29 alunos EVINCI e 01 EINTI).
Estes resumos foram avaliados pelos Comits setoriais quanto a sua forma e seguem padres aceitos pela
comunidade cientfca.
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EVINCI E 3.
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A Coordenao de Iniciao Cientfca e Integrao Acadmica da Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-
Graduao agradece aos membros dos Comits Setoriais de Pesquisa, a Comisso de Iniciao cientfca, os
membros do Comit Assessor de Pesquisa, aos membros dos Comits externos de avaliao, aos consultores
ah hoc e a todos que avaliaram relatrios, resumos e projetos de pesquisa. A Instituio destaca e agradece
aos orientadores sem os quais os Programas Institucionais de Iniciao Cientfca e de Iniciao em Desen-
volvimento Tecnolgico e Inovao no teriam sucesso
Agradecemos, ainda, a todos aqueles que deram apoio fnanceiro para a realizao destes eventos,
aos parceiros das Pr-Reitorias de Extenso e Cultura e de Graduao para o sucesso da Segunda SIEPE.
Profa. Dra. Maria de Ftima Mantovani
Coordenadora de Iniciao Cientfca e Integrao Acadmica
A tabela abaixo mostra a evoluo destes Programas Institucionais (PIBIC e PIBITI) ocorrida nos ltimos sete anos, bem
como a quantidade de bolsas advindas das diferentes fontes de fomento para a UFPR. Tambm se percebe o crescente
nmero de alunos inscritos como voluntrios no programas, bem como o nmero de trabalhos apresentados nos eventos
EVINCI e EINTI ao longo desses anos.
Edital
Bolsas
CNPq
Bolsas
Fundao
Araucria
Bolsa UFPR/
TN
Alunos
Voluntrios
Trabalhos apresentados
no EVINCI/EINTI
PIBIC
2004/2005 289 130 80 13 EVINCI-737
2005/2006 289 130 104 14 EVINCI- 929
2006/2007 309 130 121 15 EVINCI- 971
2007/2008 309 160 225 16 EVINCI- 1046
2008/2009 319 64 + 60AF 160 376 17 EVINCI- 1142
2009/2010 339 + 2AF 70 + 60AF 200 467 18 EVINCI- 1259
2010/2011 370 + 25AF 60AF 235 529 A ocorrer em 2011
PIBITI
2007/2008 10 07 1 EINTI - 10
2008/2009 15 08 2 EINTI - 17
2009/2010 15 20 39 3 EINTI - 42
2010/2011 55 05 02 A ocorrer em 2011
Legenda
AF: Aes Afrmativas
PIBIC: Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfca
PIBITI: Programa Institucional de Bolsas de Iniciao em Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao
EVINCI: Evento de Iniciao Cientfca
EINTI: Evento de Iniciao em Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao
Sumrio
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SUMRIO
APRESENTAAO .................................................................................................................................................................... 11
PIBIC
CINCIAS EXATAS E DA TERRA ................................................................................................................................... 19
CINCIAS BIOLGICAS .................................................................................................................................................. 125
ENGENHARIAS .................................................................................................................................................................. 217
CINCIAS DA SADE ...................................................................................................................................................... 283
CINCIAS AGRRIAS ....................................................................................................................................................... 379
CINCIAS SOCIAIS APLICADAS .................................................................................................................................. 505
CINCIAS HUMANAS ...................................................................................................................................................... 543
LINGUSTICA, LETRAS E ARTES .................................................................................................................................. 637
PIBITI
CINCIAS AGRRIAS E DA TERRA .............................................................................................................................. 657
CINCIAS BIOLGICAS .................................................................................................................................................. 663
ENGENHARIAS .................................................................................................................................................................. 671
CINCIAS DA SADE ...................................................................................................................................................... 681
CINCIAS AGRRIAS ....................................................................................................................................................... 687
CINCIAS HUMANAS ...................................................................................................................................................... 695
LINGUSTICA, LETRAS E ARTES .................................................................................................................................. 699
INDICE DE AUTORES E ORIENTADORES .................................................................................................................. 703
PIBIC
Cincias Exatas
e da Terra
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O bycatch pode ser denido como os organismos capturados incidentalmente junto com as capturas-alvo. Trata-se de um dos principais
problemas do manejo pesqueiro contemporneo. gerado por uma diversidade de tcnicas de captura, sendo o arrasto de portas uma das
mais impactantes, tendo em vista a baixa seletividade e a alta proporo de bycatch em relao espcie-alvo, comprometendo juvenis de
peixes, crustceos e invertebrados. O presente trabalho realizou atravs de coletas experimentais, uma avaliao da composio e a estrutura
em tamanho e peso da captura incidental na pesca do camaro sete-barbas (Xiphopenaeus kroyeri) com arrastos de porta e canoa motorizada.
Para avaliar a composio da ictiofauna do bycatch, em parceria com os pescadores do balnerio de Barrancos, de julho de 2008 at abril de
2009 foram realizados 12 arrastos mensais, com redes do tipo manga seca, na plataforma continental interna rasa em frente ao municpio
de Pontal do Paran, Paran, Brasil. Foram capturados 1.082.990 g de peixes, camaro, siris e caranguejos. Deste total 327.090 g foi de
peixes e 576.210 g de camaro, cuja relao mdia em peso de camaro: peixes foi de 1:0,57. A maior captura mdia de peixes ocorreu em
maro (6.408,33 g) e a menor em agosto (1.075 g). Para o camaro, a maior captura foi em janeiro (10.625 g) e a menor ocorreu em outubro
(1.272,5 g). Em relao ictiofauna do bycatch, no total 26.743 peixes foram capturados distribudos em 27 famlias e 68 espcies. Um
maior nmero de peixes foi coletado no ms de maro, correspondendo a 5920 indivduos, ao passo que o ms de setembro teve a menor
captura, correspondendo a 780 indivduos. As famlias que apresentaram maior riqueza de espcies foram Sciaenidae (18); Carangidae (6);
Ariidae (5) e Achiridae, Engraulidae e Paralichthyidae (4). Somente as famlias Sciaenidae e Carangidae representaram 80% da captura
total. As espcies Stellifer rastrifer, Selene setapinnis, Stellifer brasiliensis, Larimus breviceps, Paralonchurus brasiliensis e Cathorops
spixii foram dominantes em nmero de indivduos, representando 80% da captura total, sendo que a captura de Stellifer rastrifer e Selene
setapinnis correspondeu a 44% da captura total. Conclui-se que a ictiofauna do bycatch da plataforma interna rasa do litoral paranaense
dominada por peixes demersais, na maioria pertencentes a famlia Sciaenidae.
BYCATCH DE PEIXES NA PESCA DE CAMARO EM PONTAL DO PARAN, PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Andria Schwingel (Programa- PIBIC CNPq)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2007021254
Orientador: Henry Louis Spach Co-Orientador: Andr Pereira Cattani
Colaborador: Lilyane de Oliveira Santos (Mestre) e Bianca Budel (Estagiria)
Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Cincias da Terra
Palavras-chave: bycatch, pesca de arrasto, ictiofauna.
rea de Conhecimento: 1.08.01.00-6 - Oceanografa Biolgica
0001
A espcie Anomalocardia brasiliana (Gmelin,1791), conhecida como berbigo, pertence famlia Veneridae, possui alto valor nutricional,
caractersticas eurihalinas, euritrmicas e resistente decincia de oxignio. So tradicionalmente consumidos pelas populaes litorneas
e comercializados nos grandes centros urbanos o que, em conseqncia, acarreta uma grande explorao dos bancos naturais diminuindo
os estoques da espcie. Estudos sobre sua reproduo viro trazer subsdios para a explorao sustentvel do recurso e o estabelecimento
do cultivo de maneira controlada. O objetivo deste trabalho estudar experimentalmente a inuncia da presena ou ausncia do substrato
na reproduo de A. brasiliana. Para efetuar o experimento 300 espcimes foram coletados de um baixio entremars no vegetado,
com declividade pouco acentuada e sedimento areno-lodoso, localizado na Ilha dos Papagaios (2532S; 4826W). O experimento foi
executado durante quatro semana em 6 tanques de 100 litros cada, com uxo contnuo de gua e recirculao de 4 vezes o volume ao dia.
O alimento utilizado no experimento foram as microalgas Isochrysis galban e Chaetoceros calcitrans. Em cada tanque foram distribudos
50 animais com tamanho entre 15 e 35 mm de comprimento. A metade dos tanques continha 8 Kg de sedimento areno-lodoso desfaunado e
os demais sem sedimento. Em cada tanque foram coletados 10 exemplares a partir da segunda semana do experimento, estes foram pesados,
identicados por sexo e repleo das gnadas (cheio, parcialmente cheio, parcialmente vazio e vazio) e colocados em estufa a 60C por
48 h para determinar os ndices de condio e rendimento da carne. As anlises estatsticas empregadas foram freqncia relativa para
sexo e repleo das gnadas e uma anlise de varincia (ANOVA) para ndice de condio e rendimento da carne. A proporo sexual foi
de 1 : 1,2 (80 fmeas=45,45% e 96 machos=54,54%), os resultados do ndice gonadal indicaram indivduos com gnadas cheias (50%),
parcialmente cheias (39,20%) e parcialmente vazias (10,80%). No houve diferena signicativa quanto presena de substrato para a o
ndice de condio (F=0,04; p=084) e rendimento da carne (F=0,14; p=0,70), mas foi vericada uma desova mais precoce nos organismos
dos tanques com sedimento. Vericou-se ainda a inuncia da elevao da temperatura no estmulo para a desova.
DETERMINAO DO PERODO REPRODUTIVO DO BERBIGO Anomalocardia brasiliana EM
AMBIENTE NATURAL DA BAA DE PARANAGU E SUA CORRELAO COM A VARIAO SAZONAL
DOS PARMETROS AMBIENTAIS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Augusto Luiz Ferreira Junior (PIBIC/CNPq).
Orientador: Theresinha Monteiro Absher Colaborador: Ana P. Baldan (Pesquisadora/CPPOM-PUC), Susete W. Christo (Pesquisado-
ra/UEPG), Rafaela M. Gonalves (Tcnico/ CPPOM-PUC).
Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Cincias da Terra.
Palavras-chave: berbigo, reproduo e maturao.
rea de Conhecimento: Oceanografa Biolgica - 1.08.01.00-6
0002
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O aquecimento diferencial da superfcie terrestre cria gradientes de presso geradores dos ventos. O comportamento do vento varia no tempo
e no espao, devido interao entre inmeros fatores como relevo, rugosidade da superfcie e sistemas atmosfricos. No Estado Paran as
direes predominantes de ventos variam entre os quadrantes Nordeste-Sudeste. No litoral paranaense o sistema atmosfrico controlado
na maior parte do ano, pelo Anticiclone do Atlntico Sul, as massas polares so mais atuantes no inverno e a tropical atlntica no vero.
O objetivo desse trabalho investigar a variabilidade da direo e velocidade do vento em escalas anual, sazonal e dirio, contribuindo
para a melhor compreenso da circulao atmosfrica e ocenica na regio. Para isso utilizou-se 10 anos de dados horrios (1999-2009)
provenientes da estao meteorolgica localizada prxima a desembocadura sul da Baia de Paranagu, administrada pelo Centro de Estudos
do Mar. A mdia da velocidade do vento para os dez anos foi de 3,2 m/s, com os ventos dos quadrantes Sul - Leste representando 52% do
total de observaes. A variabilidade anual do vento mostra valores mnimos de velocidade no ms de julho, da ordem de 2,4 m/s. Neste
perodo, os ventos predominantes de Sul, Sudeste e Sudoeste representam 18%, 14% e 12%, respectivamente, do total e esto associados
a uma maior frequncia de frentes frias. O valor mximo mdio da velocidade do vento encontra-se no ms de novembro, da ordem de
4,1 m/s. As intensidades maiores nos meses de maior aquecimento mostram a inuncia do contraste de aquecimento diferencial oceano-
atmosfera no valor do vento sintico mensal. Neste perodo, o vento predominante de Leste e Sudeste cuja frequncia representa 43%
do total, provavelmente associados ao anticiclone do Atlntico Sul e a brisa martima. Quando separados em perodos diurnos e noturnos,
observa-se que, para os ventos diurnos, as direes Este, Sul e Sudeste so predominantes e representam 60% do vento total enquanto que
para o perodo noturno a distribuio de frequncia melhor distribuda. Quanto anlise das componentes zonal e meridional do vento
observa-se que as componentes sul e leste predominam em todas as estaes. Suporte Financeiro: UFPR-TN, CNPq.
CICLO DIURNO DA ATMOSFERA NA REGIO DE PONTAL DO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Elaine Aparecida de Oliveira (Programa- UFPR - TN)
Orientador: Marcelo Dourado
Departamento: Centro de Estudos do Mar Setor: Cincia da Terra
Palavras-chave: Vento, Estao Costeira, Paran
rea de Conhecimento: Oceanografa Fsica- 1.08.02.00-2
0004
Historicamente, a aquisio de dados oceanogrcos se faz atravs de medies in situ, fornecendo informaes precisas e pontuais. Mas,
devido necessidade de um maior entendimento dos processos costeiros e ocenicos em escalas espao-temporal, como por exemplo, a
circulao ocenica, estimativas de abundncia toplanctnica, o uso de imagens de satlites se tornou uma ferramenta vivel e imprescindvel
nesses estudos. Uma das maiores aplicabilidades desta tcnica est relacionada ao conceito de cor do mar, ao qual se obtm informaes
sobre os constituintes pticos da gua do mar. Visto a viabilidade do uso de imagens do sensor MODIS, abordo do satlite Aqua, fez-se a
necessidade de uma validao dessas imagens sobre a rea de estudo atravs de comparaes com dados de campo, sendo este o objetivo do
trabalho. Foram realizados 6 transectos embarcados pela Baa de Paranagu e plataforma adjacente, sempre no perodo da tarde, coincidindo
com o horrio de passagem do satlite, coletando dados hidrogrcos e amostras de gua para anlise laboratorial dos constituintes pticos
da gua do mar. Alm do processamento de cerca de 60 imagens, das mais de 400 disponveis neste perodo sobre a regio, para alimentao
do banco de dados digital. Os transectos ocorreram entre os meses de novembro do ano passado at junho deste ano. Devido a diculdades
metodolgicas e interpretativas, os dados dos constituintes pticos extrados em campo ainda no foram comparados mais detalhadamente
com os do satlite, mas vericou-se o esperado e indicado nas imagens, maior absoro de toplncton e material particulado dentro do
esturio e nas regies prximas a desembocadura. Com relao aos dados hidrogrcos, deu-se maior ateno a temperatura da superfcie
do mar (SST), com 4 transectos apresentando dados comparativos a imagens adquiridas no mesmo dia das coletas de campo. Os dados de
campo tiveram uma variao de no mximo 2C entre os pontos em uma mesma coleta, enquanto os de satlite chegaram a variar 8C na
primeira coleta, j nas demais estiveram perto do padro gerado em campo. Essa variao, com dados prximos e tambm discrepantes aos
de campo pode indicar possvel movimentao das massas d gua, como entradas de pequenos vrtices, uma vez que poucos pontos so
coletados no mesmo horrio da passagem do satlite, ou simplesmente a presena de nuvens que distorcem os dados. Um maior nmero
de transectos e a comparao dos constituintes pticos daro uma proporo da real relao entre os dados.
COMPARAO DE DADOS HIDROGRFICOS DA PLATAFORMA RASA DO PARAN MEDIDOS IN
SITU COM DADOS OBTIDOS POR SATLITE.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Andreus Meglin Stein (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Maurcio Almeida Noernberg
Colaborador: Bruno Martini Moreira
Palavras-chave: Complexo Estuarino de Paranagu, MODIS, SST.
rea de Conhecimento: 1.08.02.00-2 - Oceanografa Fsica
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Os esturios so corpos aquosos de transio entre o oceano e o continente, sendo reconhecidamente ambientes com importncia ecolgica,
j que servem como fonte de nutrientes para os oceanos, rea de alimentao, abrigo e reproduo para diversas espcies. No Estado
do Paran o Complexo Estuarino de Paranagu (CEP) destaca-se pela extenso (612 km
2
), reas de preservao ambiental e constantes
atividades porturias. Este estudo consiste nos trabalhos preliminares de reconhecimento de pores rasas no CEP, de forma a detectar
locais propcios a ocorrncia de reas de alimentao para tartarugas marinhas (Chelonia mydas), associadas s caractersticas fsicas de um
ambiente estuarino (granulometria, batimetria, declividade do substrato e posio geogrca). Neste contexto o objetivo deste trabalho
caracterizar a granulometria dos sedimentos de fundo da rea, dando inicio a construo de um banco de dados a ser integrado a informaes
ecolgicas, com o auxlio de tcnicas de geoprocessamento. O local escolhido conhecido localmente como Baixio do Perigo, onde
a principal inuencia hidrodinmica ocorre em decorrncia da ao de correntes de mars, a batimetria rasa e so observadas extensas
reas cobertas por grama marinha (H. wrightii). Os trabalhos de campo foram planejados para uma freqncia sazonal, resultando em uma
comparao de cenrios, onde so amostrados parmetros fsicos e ecolgicos. A caracterizao granulomtrica da primeira campanha de
campo foi efetuada pela coleta e anlise de 20 amostras sedimentares, as quais foram submetidas aos processos de peneiramento e pipetagem,
e a quanticao, por ataque qumico, dos teores de matria orgnica e carbonatos contidos. De uma forma geral, predominaram as areias
nas, entretanto com ocorrncias menos freqentes que variaram entre as areias muito nas e mdias. O grau de seleo granulomtrica
variou de sedimentos pobremente a muito pobremente selecionados enquanto que foram observados teores de carbonatos entre 1,4 e 23,4
% e matria orgnica entre 1,2 e 3,7 %. Estes resultados foram comparados com a distribuio das caractersticas granulomtrica mais
ampla do CEP, a qual concerne ao respectivo projeto guarda-chuva, possibilitando assim uma anlise preliminar de reas de enfoque para
o decorrer dos trabalhos.
Este trabalho tem como objetivo avaliar a densidade, abundncia e variao temporal das comunidades zooplanctnicas e a viabilidade na
produo de ovos de coppodes na zona de arrebentao da praia de Pontal do Sul, no litoral do Paran. Esta praia apresenta caractersticas
de uma praia mais protegida das aes das ondas, com estreita zona de arrebentao e ondas que no passam de um metro. As amostragens
foram realizadas quinzenalmente com uma rede cilindro-cnica de 1,5 m de comprimento, 0,5 m de dimetro e malha de 300 m, equipada
com uxmetro para clculo do volume ltrado. Os arrastos foram efetuados em frente ao Centro de Estudos do Mar (CEM) por duas
pessoas puxando a rede na zona de arrebentao interna numa profundidade mdia de 1,2 m em arrastos de aproximadamente 2 min. Em
laboratrio foi realizada a triagem para identicao a nvel especco sob microscpio esteroscpico. As principais espcies registradas
foram Acartia lilljeborgi, Acartia tonsa e a invasora Temora turbinata. A espcie Temora turbinata foi dominante apresentando densidade
mxima de 102 ind m
-3
na coleta do ms de junho, enquanto as espcies Acartia lilljeborgi e Acartia tonsa apresentaram densidades mnimas
de 0,4 ind m
-3
e 0,3 ind m
-3
, respectivamente, na coleta do ms de maro. Atravs destes resultados preliminares nota-se que a espcie
invasora Temora turbinata est dominando o zooplncton desta rea, o que tambm ocorre em outras regies. Os experimentos para avaliar
a produo secundria esto em andamento.
CONSIDERAES SOBRE OS SEDIMENTOS DE FUNDO DAS PORES RASAS DO COMPLEXO
ESTUARINO DE PARANAGU
VARIAO TEMPORAL DA BIODIVERSIDADE, ABUNDNCIA E PRODUO SECUNDRIA DO
ZOOPLNCTON EM PONTAL DO SUL, PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Ricardo de Freitas (Fund. Araucria Aes Afrmat.)
Orientador: Dr. Marcelo Renato Lamour
Palavras-chave: caracterizao sedimentar
rea de Conhecimento: Oceanografa Geolgica 1.08.04.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Pereira de Felipe (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Jos Guilherme Bersano Filho
Colaborador: Renata Michelli de Grassi (ESTAGIRIA)
Palavras-chave: Zona de arrebentao, zooplncton, variao temporal.
rea de Conhecimento: 1.08.01.00-6
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O Complexo Estuarino de Paranagu (CEP; 2530S - 4825W) est localizado no litoral paranaense e congura um importante habitat
biodiversidade, com atividades porturias desenvolvidas no seu eixo E-W. O eixo N-S corresponde a uma rea com enseadas e baas de
pequeno porte contornadas por unidades de conservao. Estes ambientes apresentam uma interao entre a ao antrpica, a hidrodinmica
e os sedimentos de fundo, o que pode implicar em mudanas das suas caractersticas geomorfolgicas ao longo do tempo. Desta forma,
torna-se necessrio o monitoramento destas mudanas com a aquisio de novos dados, j que os sedimentos de fundo so a base para a
xao de formas de vida e destino de contaminantes. Este trabalho tem como objetivo vericar as mudanas ocorridas nas caractersticas
granulomtricas dos sedimentos de fundo no CEP, entre os anos de 1966 e 2009, complementando o conhecimento a respeito das suas
caractersticas sedimentolgicas. Os dados granulomtricos pretritos foram classicados por cronologia, sendo agregados em conjuntos
correlatos (1966, 1995 e 2009). Posteriormente, foram elaborados os respectivos mapas temticos das caractersticas granulomtricas
(dimetro mdio, grau de seleo, assimetria e curtose). Os mapas foram comparados digitalmente com o intuito de vericar as possveis
mudanas nas caractersticas sedimentares entre os conjuntos de dados, gerando produtos derivados do geoprocessamento indicando reas
onde houve aumento, reduo e manuteno das caractersticas estudadas. As anlises mostraram mudanas no tamanho de gro e no grau
de seleo do eixo E-W na comparao entre os anos de 1966/1995 e 1995/2009. Na regio de Antonina, entre os anos de 1966/1995, os
sedimentos, em geral, engrossaram de areia na para areia mdia e entre os anos de 1995/2009 de areia mdia para areia grossa. Entretanto,
na regio de Paranagu, entre os anos de 1966/1995, o dimetro mdio variou de silte grosso para areia muito na e entre 1995/2009 os
sedimentos voltaram a classe silte grosso. Na regio prxima a Ilha Rasa da Cotinga, tanto na comparao do dimetro mdio quanto do
desvio padro e entre os anos de 1966/1995 e 1995/2009, ocorreu manuteno das caractersticas granulomtricas. Os fatores principais que
podem ter contribudo para essas mudanas nas caractersticas sedimentolgcas do CEP so: circulao estuarina, produo de sedimentos
associada pluviosidade o que pode potencializar o transporte de nos para a regio de Paranagu, alm dos diferentes mtodos utilizados
nas anlises dos conjuntos de dados.
O municpio de Pontal do Paran (2545S/4830W) est localizado na poro central do litoral paranaense, delimitado a norte pela
desembocadura do Complexo Estuarino de Paranagu (CEP) e a sul pelo municpio de Matinhos. Congura uma regio de grande importncia
ecolgica por comportar reas de proteo permanente como restingas e manguezais. O CEP apresenta intensa atividade porturia, com praias
adjacentes sua desembocadura, as quais podem ser caracterizadas pelas acentuadas variaes de forma resultantes do transporte sedimentar
longitudinal. O objetivo deste trabalho analisar a composio granulomtrica e mineralgica das praias adjacentes a desembocadura do
CEP, como subsdio a compreenso dos processos deposicionais vigentes. Os trabalhos de campo consistiram na coleta de amostras de
sedimentos em 50 pontos espaados em 500 m, dos quais, 25 esto dispostos em pers normais a costa com coletas realizadas em trs
nveis diferentes da praia (zona de espraiamento, poro intermediria e duna frontal) e outros 25 pontos onde foram amostrados apenas os
sedimentos da zona de espraiamento, perfazendo 100 amostras. As anlises granulomtricas foram realizadas pelo mtodo convencional de
peneiramento, enquanto que a separao dos minerais pesados ser realizada pelos contrastes de densidade entre minerais pesados e leves
mergulhados em Bromofrmio (CHBr
3
). Nesta fase dos trabalhos, foram determinadas as caractersticas granulomtricas dos sedimentos
como etapa preparatria para a separao dos minerais pesados. Posteriormente a estes processos, sero confeccionadas lminas delgadas
para a anlise quali-quantitativa dos minerais pesados por microscopia petrogrca. No geral, o dimetro mdio dos gros corresponde
areias nas, entretanto foram vericadas mudanas locais neste padro associadas s extremidades S e N da rea de estudo. Nas pores
sul e central da rea de estudo foram observadas ocorrncias de areias mdias na zona de espraiamento. Na extremidade N as praias sob
inuencia de desembocadura apresentaram areias muito nas na zona mdia do perl praial. O grau de seleo dos sedimentos variou
de moderadamente a muito bem selecionado ao longo de toda a rea de estudo, contudo predominaram os sedimentos bem selecionados.
Entretanto, a regio prxima desembocadura do CEP apresenta um padro de piora do grau de seleo entre a zona de espraiamento (bem
selecionado) e a duna frontal (muito bem selecionado).
CARACTERIZAO SEDIMENTAR DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGU (PR)
MINERAIS PESADOS NO LITORAL DO PARAN: CONSIDERAES SOBRE A COMPOSIO
MINERALGICA DE UM ESTURIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliane Castro Carneiro (IC - Voluntria)
Palavras-chave: granulometria, sedimentologia, banco de dados.
rea de Conhecimento: Oceanografa Geolgica - 1.08.04.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Cristina Alves (PIBIC CNPq)
Palavras-chave: granulometria, praias de desembocadura.
rea de Conhecimento: Oceanografa Geolgica - 1.08.04.00-5
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A partir da implementao de um modelo numrico tridimensional, com dados orbitais termais superciais para a Costa Sudeste Brasileira,
foram analisados 730 campos de velocidade e de temperatura superciais, resultantes de uma simulao de dois anos de dados (2006 e
2007). O objetivo desse trabalho foi identicar a frente trmica da Corrente do Brasil, (CB) a qual indica a regio de maior variao da
temperatura no espao, e compar-la com o ncleo de velocidade da prpria corrente, sendo este ncleo por sua vez, a regio de ocorrncia
de eventos extremos, como vrtices e meandros. O modelo implementado foi o Regional Ocean Model System (ROMS), pela equipe da
Diviso de Projetos Ocenicos (IEAPM - Marinha do Brasil). Para a gerao dos resultados foi utilizada a metodologia de indicao de
frentes trmicas, chamada de mdulo quadrtico do gradiente, artifcio que facilita a visualizao dessas regies pelo forte contraste em
escala de cinza. Posteriormente, o ncleo de velocidade foi digitalizado manualmente, vericando as regies onde a CB mais intensa,
representada pelos maiores vetores de velocidade. As duas curvas digitalizadas foram ento visualmente comparadas e mdias setoriais
das distncias normais entre elas foram tomadas. Devido mudana de orientao da costa sudeste brasileira, a localizao de trs setores
foi estabelecida acompanhando a posio geogrca da curva no tempo, conforme o sentido Leste-Oeste ou Norte-Sul. Os resultados
deste trabalho esto sendo analisados e inicialmente observa-se uma frente trmica bem prxima da CB, acompanhando-a elmente nos
setores 1 e 3, no sentido N-S. Porm no sentido L-O, a corrente perde intensidade e meandra ocasionalmente, e a sua frente trmica perde
o sinal, pela homogeneidade da temperatura no local, sendo identicada em isbatas acima da plataforma continental, onde a CB no ui
em sua totalidade. Coube ao observador estimar visualmente o link entre os dois setores, acompanhando a corrente, o que resulta em uma
digitalizao por vezes sem preciso, porm coerente. Muitas vezes a frente trmica da corrente pode ser confundida com a de ressurgncia
costeira, que ascende guas frias de fundo, uindo do Cabo Frio (22S) ao largo de So Sebastio (23S), se destacando nos resultados do
modelo, em isbatas inferiores 200 m. A estimativa visual de frentes trmicas tm sido questionada quanto delidade em se digitalizar
feies oceanogrcas a partir do conhecimento de um observador treinado, ao invs de automatizar um mtodo. Neste trabalho cou
claramente demonstrado que a automatizao facilita, porm no substitui por completo a acurcia da digitalizao manual. Por outro lado,
a implementao de um modelo que simula correntes e feies associadas, torna-se uma grande ferramenta de anlise, quando da falta de
dados oceanogrcos de boa resoluo espacial em meso e grande escala.
Denomina-se micorriza a associao mutualstica entre fungos da ordem Glomales e razes de grande parte das espcies vegetais atuais.
Esses fungos produzem uma estrutura chamada arbsculo, responsvel pelo intercmbio bidirecional de molculas importantes: nitrognio e,
principalmente, fsforo para a planta e carboidratos para o fungo. Embora os fungos micorrzicos arbusculares (FMAs) sejam indispensveis
para a maior parte das espcies vegetais, seus padres de distribuio ainda permanecem pouco conhecidos no litoral brasileiro, com
exceo de trabalhos realizados nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com o objetivo de quanticar a variao na abundncia
e composio dos FMAs em escalas espaciais distintas ao longo de gradientes a partir do supra-litoral, em dois balnerios de Pontal do
Paran, amostras foram coletadas nas rizosferas de Spartina ciliata em trs praias de morfodinmicas distintas. Em cada praia, trs transectos
perpendiculares linha da costa foram medidos a partir da duna frontal at a duna xa. Cada transecto possui um ponto em cada duna e
cada ponto possui trs rplicas, totalizando em 54 amostras. Alm disso, uma amostra para quanticar os teores de N e P foi coletada em
cada ponto, totalizando 18 amostras. Em laboratrio, os esporos foram extrados atravs de peneiramento mido, centrifugados em um
gradiente de sacarose (20% e 60%) e contatos sob microscpio estereoscpico. As anlises de fsforo e nitrognio no sedimento foram
realizadas no Laboratrio de Biogeoqumica do Centro de Estudos do Mar da UFPR. A composio e abundncia dos esporos foram
analisadas atravs de uma ANOVA de modelo misto. As anlises univariadas para os txons dominantes (Gigaspora albida, Scutellospora
scutata, Scutellospora gregaria, Acaulospora scrobiculata e Glomus sp. ) mostraram que a interao de dunas com transectos aninhados
em praias foi a mais signicativa, ou seja, os padres de diferenas entre as dunas ocorrem em escalas menores do que reportadas em
diversos artigos. As anlises multivariadas (nMDS, PERMANOVA), tambm revelaram que a estrutura da comunidade fngica diferiu na
interao duna com transecto. Portanto, este trabalho conrma a necessidade de incorporar diferentes escalas espaciais em delineamentos
que pretendem avaliar a distribuio de fungos micorrzicos, uma vez que as diferenas encontradas estavam em menores escalas que as
usualmente utilizadas em trabalhos anteriores. Suporte nanceiro: CNPq/UFPR, PIBIC.
RELAO ENTRE A FRENTE TRMICA E O NCLEO DE VELOCIDADE MXIMA DA CORRENTE
DO BRASIL NA COSTA SUDESTE BRASILEIRA
DISTRIBUIO ESPACIAL DE FUNGOS MICORRZICOS ARBUSCULARES EM RESTINGA DE
PONTAL DO PARAN, PARAN, BRASIL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Patricio Valrio
Orientador: Eduardo Marone
Palavras-chave: , Corrente do Brasil, frentes trmicas, Costa Sudeste Brasileira.
rea de Conhecimento: Oceanografa Fsica
Aluno de Iniciao Cientfca: Manuela Santos Santana
Orientador: Hedda Elisabeth Kolm
Palavras-chave: fungos micorrzicos arbusculares, vegetao costeira, distribuio espacial.
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A cidade de Paranagu apresenta um dos maiores ndices demogrcos do litoral do Paran, diversas indstrias e o maior porto graneleiro
da Amrica Latina. O sistema de coleta e tratamento de esgoto deciente, fazendo com que a maior parte dos resduos da cidade seja
despejada diretamente nos rios que a circundam, alcanando o sub-esturio da Cotinga, (localizado entre 2530-2532S e 4828-4844W)
e podendo ser transportados para mar aberto. Esse dejeto composto por material fecal, metais, resduos slidos e uma grande variedade
de poluentes orgnicos, como, por exemplo, hidrocarbonetos que, alm de estarem presentes na constituio da matria orgnica de origem
vegetal e animal, fazem parte da composio do petrleo e seus derivados, podendo causar srios danos para o ecossistema. O objetivo
deste trabalho avaliar a distribuio de hidrocarbonetos do petrleo que chegam ao sub-esturio no entorno da cidade de Paranagu. Para
isso, 11 amostras coletadas em pontos distintos desse local foram extradas em Soxhlet por 8 horas, puricadas em coluna de adsoro
e analisadas em cromatgrafo gasoso equipado com detector de ionizao de chama (GC-FID). A concentrao dos hidrocarbonetos
alifticos totais variou entre 0,187 e 2220,5 g.g
-1
, com a maior concentrao sendo encontrada prxima ao Porto de Paranagu. O ndice
Preferencial de Carbono (IPC) e a razo entre a mistura complexa no resolvida (MCNR) e o somatrio dos hidrocarbonetos alifticos
resolvidos indicaram que a maioria dos pontos analisados apresenta matria orgnica predominantemente de origem petrognica, exceto
os pontos controle, localizados na parte mais interior do sub-esturio, que indicaram predomnio de matria orgnica biognica. As razes
pristano/tano, pristano/n-C
17
e tano/n-C
18
indicaram que todos os pontos amostrados apresentam hidrocarbonetos de origem antrpica,
sendo que em 10 deles, as introdues so classicadas como de origem recente. O ponto mais prximo ao Porto de Paranagu apresentou
concentraes de hidrocarbonetos alifticos totais, tpicas de contaminao por hidrocarbonetos (> 500 g.g
-1
), bem como todos os ndices
de avaliao que foram calculados sugerem a presena de leo j degradado, o que pode ser explicado por sofrer inuncia direta dos
rejeitos das atividades realizadas neste local.
Neste estudo, testamos a hiptese de que a distribuio vertical das populaes de nematides da regio entre-mars de um baixio subtropical
(Baia de Paranagu, Brasil) determinada pelas estratgias de alimentao prevalecentes. Foram coletadas quatro rplicas com corers
de 2,5 cm de dimetro at a profundidade de 5 cm (seccionadas em estratos de 0,5 cm) em cada uma de trs reas de 1 m
2
escolhidas de
forma aleatria no baixio da Ilha dos Papagaios. As variaes na distribuio vertical da abundncia de nematides e da concentrao de
clorola-a foram relacionadas com alteraes no substrato durante um ciclo de mar misto semidiurno (T1, perodo imediatamente aps a
exposio; T2, quatro horas aps T1, ainda exposto; T3 seis horas aps T1, no inicio da mar enchente). Apesar das diferenas signicativas
na densidade de nematides, a resposta das espcies foi similar entre as reas. Pudemos observar um padro geral de migrao para camadas
mais profundas do sedimento entre T1 e T2, com um aumento da densidade em funo da profundidade do sedimento, provavelmente em
resposta ao aumento da dessecao e da temperatura. Os padres de distribuio vertical no diferiram signicativamente entre T2 e T3,
o que sugere uma resposta relativamente lenta inundao. As estratgias de alimentao foram determinantes para a distribuio vertical
relativa do comedor de epistrato (2A) Metachromadora sp., conhecido por seu comportamento letrgico, que migrou em direo ao fundo
(p<0,006) provavelmente seguindo o microtobentos. Contudo, as espcies comedoras de deposito seletivas (1A) numericamente dominantes,
Terschellingia longicaudata e Spirinia parasitifera, responderam de maneira diferenciada exposio. A primeira mais ativa e migra para
camadas mais profundas (p<0,002), enquanto a segunda, menos ativa, no demonstrou movimentao vertical e permaneceu nas camadas
subsuperciais do sedimento (p=0,228). Os resultados apiam apenas parcialmente a hiptese testada. Os padres de migrao vertical so
de fato dependentes dos modos de alimentao, mas fortemente modulados pela capacidade de locomoo das espcies.
DISTRIBUIO DE HIDROCARBONETOS DO PETRLEO AO LONGO DE UM GRADIENTE DE
CONTAMINAO DO AMBIENTE ESTUARINO NO ENTORNO DA CIDADE DE PARANAGU, PR.
PROCESSOS DE MIGRAO VERTICAL DE NEMATIDES DURANTE UM CICLO DE MAR EM UM
BAIXIO NO VEGETADO DE UM ESTURIO SUBTROPICAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Manuela Zeglin Camargo (PIBIC/CNPq)
Orientador: Csar de Castro Martins
Colaboradores: Fabiana Ribeiro Fontenelle, Rafael Bet
Palavras-chave: Sub-esturio da Cotinga; hidrocarbonetos alifticos.
rea de Conhecimento: Oceanografa Qumica - 1.08.03.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Marco Colossi Brustolin (PIBIC/CNPq)
Orientador: Paulo da Cunha Lana Co-Orientador: Micheli Thomas
Palavras-chave: Nematoda, distribuio vertical, baixio no vegetado
rea de Conhecimento: 1.08.01.00-6 Oceanografa Biolgica
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Parmetros de ondas de modelos numricos e/ou estatsticos, falta de dados reais, so muitas vezes utilizados na elaborao de projetos de
engenharia, e outros, em zonas costeiras. Neste trabalho foi feita uma comparao desses dados, vlidos na borda da plataforma continental,
com dados de campo na costa do litoral do Paran, a m de averiguar o grau de correlao entre eles. Foram amostrados dados com um
ondgrafo IOS- S4ADW por um perodo total de 8 meses, ao longo de 1,4 anos (out/dez 2006, mar/maio 2007 e nov/jan 2008), realizando
medies durante 15 minutos a cada 3 horas, somando um total de 1360 dados, numa freqncia amostral de 2 Hz. Os dados do modelo
foram obtidos no site windguru.com, e so referentes ao modelo de escala global NWW3. Os valores medidos e os modelados apresentaram
uma defasagem de uma hora entre si, no representando um erro signicativo nas comparaes. Os dados foram processados no software R
2.9.1, onde foram realizadas correlaes e construdos os grcos. Os dados do modelo descreveram razoavelmente as alturas signicativas,
apresentando uma correlao de R = 79%, sendo mais elevados que os medidos em grande parte dos dados. Porm, para os perodos de
pico e as direes de ondulao, as correlaes foram baixas, com valores de R = 48% e R = 11%, respectivamente. Os grcos mostraram
que o modelo fornece valores menores aos observados na costa, na maior parte do tempo. As menores alturas na costa, comparadas com as
do modelo na borda da plataforma, decorrem, provavelmente, da perda de energia das ondas pelo atrito quando passam a interagir com o
fundo na regio da plataforma rasa, diminuindo sua energia e altura, especialmente devido grande extenso da plataforma rasa do Paran.
Os efeitos de empinamento que elas sofrem conforme se aproximam da costa no so sucientes para compensar este decaimento nas
alturas. Por outro lado, a refrao sofrida pelas ondas conforme atravessam as diferentes isbatas modica sua direo e as ordena em trens
com perodos e direes distintas das do mar aberto, sendo que as simulaes numricas s valem no oceano profundo e desconsideram
as guas rasas, ento os valores fornecidos por esses modelos no podem ser usados para obras costeiras com segurana. Em concluso,
o uso destes dados pode representar um sobre-dimensionamento nos projetos de engenharia, planejados para suportar energias de ondas
mais elevadas que as que atingiriam a costa, e um desenho potencialmente errado nas estruturas de conteno, ao se assumirem direes e
perodos de onda que no representam a realidade.
Cerca de 60% das grandes cidades do mundo se desenvolveram em torno dos esturios, reas de importncia econmica, por abrigarem
indstrias e portos; e biolgica, onde organismos se reproduzem, refugiam e se alimentam. Contudo, com o aumento demogrco nas
regies costeiras, os esturios passaram a receber maiores quantidades de euentes domsticos e industriais in natura ou com tratamento
ineciente que so transportados pelas correntes locais antes de se depositarem. Este trabalho avaliou a origem da matria orgnica sedimentar,
assim como o possvel estado de contaminao da regio de desembocadura do Complexo Estuarino de Paranagu (CEP) localizado na
poro centro-norte da plancie costeira paranaense, onde coexistem atividades urbanas, porturias, industriais, pesqueiras e agrcolas.
Os marcadores orgnicos (hidrocarbonetos alifticos, policclicos aromticos e esteris) de 20 amostras de sedimento foram obtidos por
extrao em Soxhlet, puricao em coluna de adsoro e injeo de extratos em cromatgrafo a gs com detector de ionizao de chama
(GC-FID) e espectrmetro de massas (GC-MS). Os resultados para o total de HPAs foram baixos (<LD a 15,23 ng.
-1
peso seco), inferiores
aos reportados no esturio da Lagoa dos Patos, RS (38 a 11.779 ng.
-1
) e na regio prxima ao Porto de Paranagu, PR (44,6 a 121,5 ng.
-1
).
A concentrao de n-alcanos totais variou de 0,001 g.g
-1
(peso seco) 3,460 g.g
-1
, valores da mesma ordem de grandeza dos encontrados
em outras reas costeiras brasileiras como na Baa de Sepetiba, RJ (0,26 a 2,65 g.g
-1
) e Lagoa dos Patos, RS (0,20 a 7,50 g.g
-1
) mas,
inferiores aos de reas contaminadas por hidrocarbonetos como o esturio de Santos, SP (3,91 a 114 g.g
-1
). Alm disso, apenas 10% das
amostras apresentaram mistura complexa no-resolvida (MCNR) cujas concentraes (9,32 e 7,90 g.g
-1
) foram inferiores s vericadas em
reas contaminadas por leo, como no esturio de Santos (39,7 a 2,015 g.g
-1
) indicando ausncia de contaminao por hidrocarbonetos de
origem antrpica. Todas as amostras apresentaram predominncia de n-alcanos de maior massa molecular com nmero mpar de carbonos
e valores elevados de TAR (5,2 a 62,0) sugerindo maior aporte matria orgnica de origem continental (caracterstico da vegetao local)
em relao a contribuio de origem autctone.
ANLISE ESTATSTICO-COMPARATIVA ENTRE O MODELO GLOBAL DE ONDAS NWW3 E DADOS
DO ONDGRAFO DE SHANGRI-L, PONTAL DO PARAN, PR.
MODELAGEM GEOQUMICA DO APORTE DE MATRIA ORGNICA PROVENIENTE DO SISTEMA
ESTUARINO DE PARANAGU, PR, NA REGIO DA PLATAFORMA RASA PARANANENSE.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mihael Machado de Souza (UFPR/TN)
Orientador: Eduardo Marone
Palavras-chave: correlao, sries temporais, engenharia costeira.
rea de Conhecimento: Oceanografa Fsica - 1.08.02.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Bet (IC/CNPq)
Colaborador: Ana Lcia Lindroth Dauner
Palavras-chave: Sistema Estuarino de Paranagu, desembocadura do CEP, marcadores orgnicos
rea de Conhecimento: Geoqumica Marinha - 1.08.04.04-8
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Misidceos apresentam excelente qualidade nutricional e elevada mobilidade, e podem ser utilizados como alimento na aqicultura. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o potencial de Bowmaniella brasiliensis, Mysidopsis coelhoi e Metamysidopsis elongata atlantica para a produo
de alimento vivo para a aqicultura. Foram avaliadas taxas de crescimento, sobrevivncia e produo. As espcies foram amostradas com
rede de epibentos nos balnerios Atami e Pontal do Sul, PR, Brasil, e cultivadas em trs garrafes, cada um como rplica. A temperatura
foi mantida a 26 C, e oxignio dissolvido e pH foram medidos antes das trocas de gua, as quais foram realizadas a cada trs dias (uma
parcial e outra total). A dieta constituiu-se de 100 nuplios de Artemia recm-eclodidos misidceo
-1
dia
-1
. Para avaliao do crescimento 15
ou 10 indivduos foram retirados aleatoriamente de cada rplica a cada 5 dias e xados em formol para posterior biometria. Para avaliao
da sobrevivncia e produo as rplicas foram esvaziadas a cada 6 dias e os indivduos contados. Para avaliao da produo de fmeas
coletadas no ambiente natural, fmeas ovgeras foram separadas e mantidas em copos plsticos com 200 mL de gua sob as condies dos
demais experimentos, at liberarem a prole. A salinidade variou entre 31 e 33; o pH em torno de 8,5 e a saturao de oxignio em torno
de 117%. M. coelhoi apresentou taxa mdia nal de sobrevivncia de 72%, B. brasiliensis de 27% e M. e. atlantica de 15%. As mdias
de juvenis produzidos por fmea proveniente do ambiente natural foram: B. brasiliensis (33), M. coelhoi (14) e M. e. atlantica (10). M. e.
atlantica e M. coelhoi produziram descendentes durante o experimento. B. brasiliensis apresentou maior aumento em tamanho e peso seco
(5,14 mm e 1,34 mg); M. coelhoi crescimento intermedirio (1,74 mm e 0,62 mg); M. e. atlantica no apresentou crescimento signicativo.
A dieta no enriquecida empregada pode ser responsvel pelas baixas taxas de sobrevivncia e produo, bem como possvel canibalismo.
A temperatura e comportamento das espcies tambm podem ter contribudo para as baixas taxas de sobrevivncia, crescimento e produo
encontradas. O estudo apresenta informaes inditas e importantes sobre o ciclo de vida de M. coelhoi e B. brasiliensis. M. coelhoi foi a
espcie mais robusta, e o desenvolvimento de pacotes tecnolgicos para aprimorar suas taxas de sobrevivncia e crescimento in vitro poder
contribuir para sua produo como alimento vivo para a aqicultura.
Os esteris so marcadores orgnicos amplamente utilizados em diferentes trabalhos de caracterizao ambiental, uma vez que conservam
o registro geolgico e assinatura de sua origem, possibilitando interpretaes sobre as fontes da matria orgnica (MO). Podem ser
diferenciados quanto sua origem, sendo os esteris C
28
, C
29
e C
30
associados a fontes biognicas de MO (tais como cianobactrias, algas,
entre outros). Alguns esteris C
27
, como coprostanol e epicoprostanol, so chamados esteris fecais, pois esto diretamente associados com
matria orgnica de origem fecal, sendo encontrados em altas concentraes em sedimentos contaminados por esgoto. Complementarmente,
a cetona coprostanona tambm vem sendo utilizada para vericar introduo de esgoto no ambiente marinho
.
O objetivo deste trabalho foi
avaliar a distribuio espacial de diferentes esterides, principalmente aqueles associados introduo de esgotos na Baia do Almirantado.
As amostras analisadas foram coletadas durante a Operao Antrtica XXVIII (2009/2010), utilizando um amostrador do tipo Box Corer.
Os locais amostrados na Enseada Mackelar foram R1 e R2 (Refgio II) enquanto que na Enseada Martel foram C1 e C2 (Estao Antrtica
Comandante Ferraz), U1 e U2 (Ponta Ullmann) e, B1 e B2 (Botany Point). Aps extrao em Soxhlet, fracionamento em coluna de adsoro
e derivao com BSTFA/TCMS, os esterides foram determinados por cromatograa gasosa com deteco de ionizao de chama (GC-FID).
Os compostos (15 esteris e uma cetona) analisados apresentaram valores detectveis em todas as amostras, conrmando a multiplicidade
de fontes de MO, tpica de ambientes marinhos. As maiores concentraes de esteris totais foram vericadas para C1 e U1, sugerindo um
maior aporte de MO para os sedimentos, quando comparado aos demais pontos. De maneira geral, o esterol predominante nas amostras foi
o colesterol, sendo associado a fontes marinhas (to e zooplncton), alm de fezes de mamferos marinhos (tais como focas e pinguins).
Os esteris fecais (cop + e-cop) variaram de <LD (Limite de Deteco) a 0,24 g.g
-1
e valores de cop-ona caram entre <LD e 1,71 g.g
-1
.
A maior concentrao ocorreu em BP e pode ser justicada em funo da presena de mamferos marinhos, tais como baleias e focas, j
que esse ponto esta a mais de 1 Km da sada de esgoto da estao. Os pontos prximos a EACF apresentaram valores de esteris fecais
inferiores aos encontradas em anos anteriores (1997-2006). As concentraes de esteris saturados foram inferiores aos detectados para
seus homlogos insaturados, o que pode indicar baixa tendncia hidrogenao das molculas insaturadas imobilizadas, ou seja, baixa
transformao da MO.
AVALIAO DO POTENCIAL DOS MISIDCEOS (CRUSTACEA: MYSIDACEA) DO LITORAL
PARANAENSE COMO ORGANISMOS ALIMENTO PARA O CULTIVO DE PARALARVAS DE LULAS
LOLIGO (CEPHALOPODA: LOLIGINIDAE)
ESTERIS FECAIS EM SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DA BAIA DO ALMIRANTADO, PENNSULA
ANTRTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Rita Melo Franco Santos (PIBIC - CNPq)
Orientador: rica Alves Gonzlez Vidal
Colaborador: Allan Torrecilla Batista
Palavras-chave: misidceos, alimento vivo, aqicultura
rea de Conhecimento: Oceanografa Biolgica - 1.08.01.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Sabrina Nart Aguiar (PIBIC-AF/CNPq)
Colaborador: Liziane Marcella Michelotti Ceschim
Palavras-chave: Antrtica, geoqumica, marcadores orgnicos
rea de Conhecimento: Geoqumica Marinha - 1.08.04.04-8
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A baa de Guaratuba, localizada no estado do Paran, recebe descarga uvial de vrios rios e alguns destes so receptores de esgoto domstico
no tratado, assim como guas de drenagem urbana e agrcola. No intuito de avaliar a qualidade dos sedimentos superciais deste sistema
efetuou-se a caracterizao fsico-qumica e ensaios de ecotoxicidade crnica (interface sedimento-gua) e aguda (sedimento integral).
Os organismos-teste utilizados foram ovos recm fecundados de ourio do mar Echinometra lucunter para o ensaio crnico e anfpoda
escavador Tiburonella viscana para o teste agudo. As campanhas de amostragem foram realizadas nos meses de julho de 2008, julho de
2009 e maro de 2010, em 15 estaes dentro do esturio. Os testes crnicos foram encerrados aps 36 horas quando pelo menos 80%
dos organismos do controle atingiram o estgio de pluteus com desenvolvimento normal, e aps dez dias de exposio dos anfpodas ao
sedimento integral, sendo contabilizados os organismos sobreviventes. Ao nal, uma vez que os dados apresentaram distribuio normal,
os resultados foram comparados com os controles atravs do teste-t de Student. O ensaio agudo com o T. viscana apresentou toxicidade
para a maioria das estaes exceto 4 (G7, G10, G11 e G12) no ano de 2010. Para os testes com E. Lucunter todas as estaes apresentaram
diferena signicativa com o controle, em todos os anos. No entanto os valores de nitrognio amoniacal excederam o valor de 1,0 mg/L
na maioria das estaes durante o monitoramento fsico-qumico, ultrapassando os limiares txicos para as larvas de ourio e sendo o
potencial interferente dos resultados. De maneira que a sensibilidade destes organismos ao NH
4
foi provavelmente o fator determinante
dos resultados obtidos. Portanto, a utilizao de ourio do mar como organismo-teste neste ambiente mostrou-se inadequada, em virtude
do grande aporte de matria orgnica originada pelos manguezais, sendo impossvel, por essa abordagem, diferenciar os efeitos causados
pela emisso pontual de esgotos in natura e demais fontes existentes nas cidades adjacentes (Guaratuba e Matinhos). De todo modo, os
resultados indicam a existncia de problemas devido a contaminantes, pois houve toxicidade aguda. recomendvel a realizao de novos
testes, com organismos de diferentes nveis trcos, juntamente com a retirada do interferente NH
4
, para que possa ser avaliada a inuncia
de outros componentes qumicos que por ventura possam estar presentes no sedimento.
A ilha do Mel est situada ao norte do litoral paranaense, na desembocadura do Complexo Estuarino de Paranagu (2530S/4820W).
As praias da regio possuem uma dinmica sedimentar complexa, onde ocorrem interaes entre correntes de mar, ondas, e a atividades
antrpicas (dragagens). Dentre as vrias praias desta ilha, destacam-se as denominadas localmente de Grande e das Paralelas, as quais
apresentam direes de exposio opostas em relao s ondas ocenicas, onde pontais rochosos (Morro do Farol e Ponta do Joaquim) esto
dispostos na rea de inexo entre elas. Nesta regio, a deriva longitudinal ocorre no sentido NE, vinculada aos trens de ondas provindos dos
quadrantes E-NE (primavera/vero) e E-SE-S (outono/inverno), e o que pode carrear sedimentos de diversas origens, na direo das praias
da ilha do Mel. O presente estudo tem como objetivo vericar as relaes entre o transporte longitudinal litorneo e a morfodinmica de
duas praias arenosas em uma rea de desembocadura estuarina. Para tanto, foram realizados 5 levantamentos de campo com a execuo de
6 pers topogrcos (3 em cada praia), durante o binio 2009/10. Posteriormente, foram gerados modelos digitais de terreno e calculados
os volumes erodidos e/ou depositados em cada campanha de amostragem. Estes dados foram analisados em conjunto com a ocorrncia de
tempestades, onde foram quanticados 7 eventos no perodo primavera/vero (setembro a maro) e 14 no perodo outono/inverno (maro
a setembro). Estes eventos foram reconhecidos como o principal potencializador das ondas da regio, as quais atuam como o principal
agente de modicao das formas costeiras. A Praia Grande apresentou uma tendncia erosiva em ambos os perodos, enquanto que na das
Paralelas houve uma inverso dos processos erosivos e deposicionais nos perodos primavera/vero e outono/inverno, respectivamente.
De uma forma geral o ngulo de disposio das praias determinou o grau de inuncia das ondas provindas de diferentes direes. Voltada
para SE, a Praia Grande recebe energia das ondas independentemente da estao do ano, tendo sido erodida permanentemente. A Praia
das Paralelas, voltada para NE est protegida das ondas de S/SE devido a presena do Morro do Farol, havendo assim acreo no perodo
outono/inverno mesmo com a ocorrncia de tempestades. Deve-se ainda levar em considerao a disposio de material dragado em reas
adjacentes rea de estudo e que pode estar sendo remobilizado pela deriva longitudinal para as praias da regio.
AVALIAO DA TOXICIDADE NOS SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DA BAA DE GUARATUBA
ATRAVS DE BIOENSAIOS UTILIZANDO O OURIO DO MAR Echinometra Lucunter e o anfpoda
Tiburonella viscana
TRANSPORTE LONGITUDINAL DE SEDIMENTOS E SUAS RELAES COM OS PROCESSOS
DEPOSICIONAIS NA DESEMBOCADURA DO COMPLEXO ESTUARINO DE PARANAGU
Aluno de Iniciao Cientfca: Sarah Karoline Rodrigues (PIBIC/CNPq)
Orientador: Eunice da Costa Machado
Colaborador: Lucas Buruarem, Denis Modelo de Souza Abessa.
Palavras-chave: Ecotoxicologia, Tiburonella viscana, Echinometra lucunter.
rea de Conhecimento: Oceanografa Qumica 1.08.03.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Tuan Duarte Parizotti (IC Voluntria)
Palavras-chave: morfodinmica, praia, dragagem
rea de Conhecimento: Oceanografa Geolgica 1.08.04.00-5
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Este trabalho estima os padres de inundao dos manguezais localizados no Complexo Estuarino de Paranagu (CEP), em funo da
declividade das plancies de mar e da variao do nvel do mar. A princpio, este trabalho calcularia o tempo de exposio das reas
entremars, mas julgou-se mais adequado utilizar o termo tempo de inundao. Foram selecionados quinze pers transversais ao uxo
principal de mar, desde o baixio no vegetado at a rea de restinga. Ao longo destes pers, foi medido o avano da mar, a cada quinze
minutos, da baixa-mar at a preamar. As medies foram realizadas em situao de enchente de sizgia, tendo como referncia o local de
fundeio de um CTD. Atravs da anlise estatstica de dois anos de dados histricos de margrafos localizados em diferentes pontos do CEP
foi estimada a taxa de inundao anual para cada instante de mar. Com isso, foi possvel descrever e representar, na forma de grcos, o
tempo de inundao anual ao longo do perl para cada uma das regies estudadas, tendo como base o margrafo mais prximo. O tempo de
inundao est diretamente relacionado inclinao e extenso dos pers. reas de baixios e marismas passam aproximadamente a maior
parte do ano inundadas, sujeitas tanto a inuncia da mar de sizgia quanto quadratura. J a parte superior das reas entremars inundada
somente em mar de sizgia. Em direo ao interior do esturio, observa-se um aumento na extenso dos manguezais e amplitude de mar.
A determinao das taxas de inundao de reas entremars essencial para uma melhor compreenso da distribuio dos ecossistemas
associados, em funo dos limites alcanados pelas mars de quadratura e sizgia.
A anlise de regresso uma das tcnicas mais utilizadas para a anlise de dados. Os modelos de regresso tm por nalidade explicar
uma ou vrias variveis (respostas) de interesse, que esto em funo de outras variveis, chamadas covariveis ou variveis explicativas.
Construdo o modelo, o mesmo pode ser usado para realizar predies, calcular probabilidades, tempo de sobrevivncia, entre outras
coisas. Os modelos de regresso, linear ou no-linear, so utilizados em todas as reas do conhecimento. Na rea zootcnica, uma grande
quantidade dos mtodos de anlise estatstica, utiliza a teoria de regresso. Modelos de regresso linear com apenas uma varivel explicativa
esto entre os modelos estatsticos mais simples. Esses modelos podem ser generalizados a partir da introduo de alguns pressupostos,
gerando os modelos de regresso linear mltipla, os modelos de regresso no linear (MNL), os modelos lineares generalizados (MLG),
assim como, algumas variaes desses modelos ou ainda modelos alternativos. O objetivo deste trabalho apresentar os principais aspectos
tericos relacionados inferncia em modelos de regresso linear, como mtodos de estimao, testes de hipteses e anlise de resduos.
DETERMINAO DO TEMPO DE EXPOSIO MDIO DAS REAS ENTREMARS
INFERNCIA EM MODELOS DE REGRESSO LINEAR: ASPECTOS TERICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Bach Rodrigues (IC- Voluntria)
Orientador: Maurcio Almeida Noernberg
Palavras-chave: plancies de inundao, geoprocessamento.
rea de Conhecimento: Oceanografa fsica - 1.08.02.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Oliveira Stocco (Monitoria/UFPR)
Orientador: Stela Adami Vayego
Colaborador: Helosa Cristina Clemente e Raquel Grden Szinvelski
Departamento: Estatstica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: regresso linear simples, estimao de parmetros, teste de hipteses.
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O projeto de Iniciao Cientca proposto se encaixa no contexto de desenvolvimento contnuo de atividades do projeto SAUDAVEL que
visa desenvolver tecnologias para o combate do vetor da dengue utilizando, dentre outras, informaes da anlises estatsticas de dados
coletados e implementao de sistema de vigilncia baseado em modelagem estatstica e incorporao desta em ambientes de SIG e WEB
de monitoramento. O LEG/UFPR vem colaborando com o projeto desde seu incio no desenvolvimento de metodologias, na construo
de bases geogrcas, anlises de dados e tambm implementao de produtos computacionais. Diversas ovitrampas esto dispostas em
alguns bairros de Recife, a contagem de ovos a cada quatro semanas forma uma srie temporal para cada armadilha, estas armadilhas esto
dividiadas em grupos, de tal forma que a cada 1 semana feita a coleta dos ovos de um grupo de ovitrampas. Assim, possvel estudar cada
srie de forma independnte. Holt Winters e ARIMA so os modelos inicialmente considerados para a predio da srie, com o melhor
modelo, selecionado altomaticamente, atualmente gerado um relatrio para cada armadilha e tambm um resumo geral do bairro, mostrando
a disperso espacial observada. Uma abordagem que est sendo estudada para ser implementada ao sistema o uso de modelos GAM
para predio da srie. Alm do j implementado, recentemente foram iniciados estudos com o uso de modelos Bayesianos hierrquicos
aditivos com o uso de mtodos de inferncia aproximada via INLA (integrated nested Laplace approximation), para que estes possam
tambm ser incorporados ao sistema. Para isto sero feitos estudos da metodologia, aplicao a todos os dados do projeto SAUDAVEL,
disponibilizao dos resultados e desenvolvimento de cdigos que possam ser incorporados ao sistema de monitoramento proposto pelo
SMCP-Aedes. O trabalho compreende ainda a manuteno, validao e explorao da base da dados do projeto armazenada em SGDB no
INPE e espelhado nas servidoras do LEG/UFPR.
Em programas de melhoramento gentico, a seleo a estratgia mais usada e tem como objetivo o ganho gentico sobre uma determinada
caracterstica ou um conjunto de caractersticas de interesse econmico. Assim, a estimao de tendncias genticas e fenotpicas dessas
caractersticas em linhagens de aves de corte, tem como objetivo avaliar a ecincia da seleo empregada. O conjunto de dados utilizados
so da linhagem paterna TT de matrizes de frangos de corte coletados no perodo de 1998 a 2003,fornecidos pela EMBRAPA Sunos e
Aves localizada em Concrdia, Santa Catarina. As caractersticas estudadas foram largura maior e menor e comprimento do peito aos 42
dias de idade, peso aos 42 e 49 dias de idade, converso alimentar e ganho de peso dos 43 aos 49 dias de idade, fertilidade, eclodibilidade e
nascimento. Anlises fenotpicas contendo mdia, desvio padro, limites superior e inferior, coeciente de variao, correlao e regresso
linear foram realizadas pelo software estatstico Bioestat. Para a determinao de tendncias genticas ser utilizado o programa de
domnio pblico DFREML. Para o acompanhamento dos efeitos da seleo ao longo das geraes, as aves foram identicadas, obtendo-se
grcos de regresso das mdias anuais de cada caracterstica produtiva, que torna possvel a estimao do seu desempenho fenotpico e
genotpico. Tendncias fenotpicas positivas, mostram um incremento anual no fentipo nas geraes avaliadas. Foram observadas tendncias
fenotpicas positivas para comprimento de peito (+0,24 mm/ano), largura menor de peito (+0,74 mm/ano), converso alimentar dos 43 aos
49 dias de idade (+0,12 unidades/ano). Tendencias negativas foram observadas no peso aos 49 dias de idade (-24,14 g/ano), ganho de peso
dos 43 aos 49 dias de idade (-14,3 g/ano).
METODOLOGIA ESTATSTICA PARA IMPLEMENTAO DE SISTEMA DE MONITORAMENTO E
CONTROLE DE POPULAES DO AEDES AEGYPTI SMCP-AEDES
TENDNCIAS GENTICAS E FENOTPICAS DE LINHAGEM MACHO DE FRANGO DE CORTE.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gledson Luiz Picharski (PIBIC - CNPq)
Orientador: Paulo Justiniano Ribeiro Jr.
Departamento: Estatstica Setor: Exatas
Palavras-chave: palavra-chave 1, palavra-chave 2, palavra-chave3.
Aluno de Iniciao Cientfca: Helosa Cristina Clemente (voluntria)
Colaborador: Raquel Grden Szinvelski e Aline Oliveira Stocco
Palavras-chave: matrizes de frango de corte, tendncias genticas e fenotpicas, modelos mistos.
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O objetivo geral da pesquisa a estimao de parmetros genticos e fenotpicos, para caractersticas de produo, em linhagem paterna
de matrizes de frango de corte. Os dados analisados, fornecidos pela EMBRAPA Sunos e Aves Concrdia, SC, so referentes a linhagem
paterna TT de matrizes de frangos de corte no perodo de 1998 a 2003. Anlise descritiva foi realizada usando o programa estatstico
Bioestat. Para a estimao dos parmetros genticos ser utilizado o programa de domnio pblico DFREML. A anlise descritiva das
caractersticas analisadas nessa linhagem apresentada na tabela a seguir:
Transies de Fase e o comportamento crtico da matria, ocorre em uma enorme variedade de sistemas, dentre eles, materiais magnticos,
ligas binrias, cristais lquidos e outros. Neste trabalho estudamos os principais aspectos sobre transies de fase por meio de simulaes
numricas, mais especicamente por simulaes de Monte Carlo. A importncia desta tcnica deve ao fato de que grande parte dos problemas
em mecnica estatstica no apresentam uma soluo fechada, o que confere a ela um papel central neste ramo de pesquisa. Nos ltimos
anos diferentes algoritmos tm sido utilizados, dentre eles o algoritmo de Metropolis, que apesar de sua simplicidade e generalidade, ele
apresenta diculdades na emergncia de transies de fase. Neste trabalho consideramos o estudo sobre transies de fase em modelos
estatsticos, dando destaque a modelos que descrevam as principais propriedades termodinmicas e anmalas da gua, por meio diferentes
algoritmos de Monte Carlo. Consideramos diferentes algoritmos a m de estudar suas ecincias, adequabilidades e limitaes. Demos
destaque aos algoritmos que utilizam informaes de altas temperaturas a m de realizar uma simulao ergdica em baixas temperaturas,
onde as barreiras energticas so altas e portanto algoritmos usuais falham neste caso. Nossos resultados mostraram que possvel localizar
a coexistncia de fases com bastante preciso por meio destes algoritmos.
PARMETROS GENTICOS PARA CARACTERSTICAS DE PRODUO EM LINHAGEM MACHO
DE MATRIZES DE FRANGO DE CORTE: HERDABILIDADES E CORRELAES
TRANSIES DE FASE E CRITICALIDADE EM MODELOS ESTATSTICOS SIMPLIFICADOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Raquel Grden Szinvelski (Fundao Araucria)
Colaborador: Helosa Cristina Clemente, Aline Oliveira Stocco
Palavras-chave: matrizes de frango de corte, parmetros genticos, DFREML.
Aluno de Iniciao Cientfca: Alexandre Penteado Furlan (UFPR/TN)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:2009023446
Orientador: Carlos Eduardo Fiore dos Santos
Departamento: Fsica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: transies de fase, modelos estatsticos, simulaes de Monte Carlo .
rea de Conhecimento:1.05.01.04-5
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Tabela - Nmero total de aves (n), Mdia (
X
); Desvio-Padro (S); Coeciente de Variao (CV); Menor
valor observado (Min) e Maior valor observado (Max).
Caracterstica n
X
S CV % Min Max
P42 (g) 5418 2545,4 236,02 9,27 1750 3300
CPeito (mm) 3887 139,49 6,25 4,48 120 157
Larg1 (mm) 3718 84,93 6,87 8,1 63 99
Larg2 (mm) 3893 52,85 6,87 13 32 74
Fert (%) 172 73,19 27,5 35,57 0 100
Eclod (%) 172 81,4 22,35 27,46 0 100
Nasc (%) 172 64,05 25,52 39,84 0 100
P49 (g) 2173 3345,69 268,19 8,02 2410 4270
GP4349 (g) 2162 678,51 224,77 33,13 -184 1530
CA4349 2087 2,49 0,64 25,7 1,18 5,77
P42: Peso corporal aos 42 dias de idade; Cpeito: Comprimento de peito aos 42 dias de idade; Larg1:
Largura maior de peito aos 42 dias de idade; Larg2: Largura menor de peito aos 42 dias de idade; Fert:
Fertilidade; Eclod: Eclodibilidade; Nasc: Nascimento; P49: Peso corporal aos 49 dias de idade; GP4349:
Ganho de peso dos 43 aos 49 dias de idade; CA4349: Converso alimentar dos 43 aos 49 dias de idade.
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O regime climtico de vrias regies do planeta fortemente inuenciado pelos episdios El Nio e La Nia. A Amrica do Sul uma
destas regies nas quais o ciclo El Nio Oscilao Sul (ENOS) est associado a eventos extremos de precipitao e de vazo. O presente
estudo tem como objetivo detectar a alterao da freqncia de eventos extremos de precipitao na Amrica do Sul, durante os ciclos
ENOS, para o clima presente e o clima futuro com mudana antropognica. Essa inuncia examinada atravs da anlise do impacto
de eventos ENOS na freqncia de eventos extremos no clima do sculo XX e em um cenrio de mudanas climticas. So utilizados
dados do modelo global acoplado oceano-atmosfera HADCM3, para o clima presente e para o clima futuro no cenrio SRES-A2 (um dos
cenrios mais pessimistas), nos perodos de 1960-2000 e 2060-2100. Denimos anos El Nio (La Nia) como anos nos quais as mdias
mveis de 5 meses de anomalias mensais de temperatura da superfcie do mar (TSM) na regio Nio 3 (5N5S, 90150W) so iguais
ou superiores a 0,5 (iguais ou inferiores a -0,5) por no mnimo seis meses consecutivos. Os eventos extremos de precipitao so aqueles
cujo percentil correspondente mdia mvel de precipitao de 3 dias consecutivos maior que 90. A diferena da freqncia de eventos
extremos entre anos El Nio e anos neutros e entre anos La Nia e anos neutros calculada para o clima presente e para o clima futuro.
Vericou-se se a relao entre episdios ENOS e a ocorrncia de eventos extremos de precipitao no modelo para o clima atual condiz
com os resultados na natureza e reportados pela literatura. Em alguns perodos do ciclo ENOS o modelo simula razoavelmente o impacto
observado de episdios El Nio e La Nia. A mudana deste impacto produzida por mudanas climticas antropognicas no uniforme
sobre o continente, mas nota-se em vrias regies um aumento da freqncia de eventos extremos.
Micro e nanoesferas de polmeros so conhecidas desde o comeo dos anos noventa e atualmente so amplamente utilizadas na indstria
de cosmticos na composio de condicionadores de cabelo e de cremes e loes, entre outras. Na medicina elas servem de substrato
para transporte de medicamentos, alm de serem utilizadas em sistemas de diagnsticos. Recentemente descobriu-se que superfcies
produzidas com micropartculas polimricas possuem propriedades superhdrofbicas. Em escala industrial microesferas de polmeros so
tradicionalmente produzidas por polimerizao de suspenso ou de disperso, mtodos que possibilitam
uma distribuio controlada do tamanho das partculas. Atualmente novos mtodos para produo de
microesferas polimricas esto sendo pesquisados, porm a maioria deles apresentam desvantagens como a
heterogeneidade no tamanho das partculas e a coalescncia entre elas. A aplicao de eletrospray para a sua
produo ameniza as diculdades supracitadas e torna-se mais vantajosa na medida que seu custo menor
quando comparada s outras tcnicas conhecidas. Lord Rayleigh foi o primeiro a descrever instabilidades na
ejeo de lquidos carregados em 1882. Logo em seguida usos prticos desse fenmeno foram patenteados,
e em 1914 o fsico J. Zeleny estudou detalhadamente a ejeo de lquidos por capilares polarizados, porm
a fsica da interao de lquidos em capilares eletrizados somente foi estabelecida quarenta anos depois por
Taylor. Atualmente o fenmeno de eletrospray considerado uma das ferramentas da nanotecnologia. Ele
consiste basicamente na ejeo de um lquido por um capilar submetido alta tenso, formando uma pequena
nuvem de gotculas. Quando a tcnica de eletrospray aplicada a solues com uma concentrao polmero/
solvente acima de um valor crtico, tem-se a formao predominante de nanobras com a presena de poucas
partculas micromtricas e o processo conhecido por eletrospinning. Entretanto quando se trabalha numa
concentrao abaixo desse valor crtico, h somente a formao de micro e/ou nanopartculas. J existem
na literatura estudos que caracterizam a relao entre a massa molecular do PS e sua concentrao, com
o tamanho e morfologia de microesferas produzidas por eletrospray. Apresentaremos uma caracterizao
morfolgica comparativa das microesferas de PS em funo da concentrao utilizada, quando produzidas
normalmente e quando da adio de cido actico na soluo. Posteriormente sero apresentados os resultados
obtidos na ativao biolgica das microesferas, necessria para a sua utilizao em sistemas de diagnstico.
A INFLUNCIA DAS MUDANAS CLIMTICAS NA OCORRNCIA DE EVENTOS EXTREMOS
DE PRECIPITAO NA AMRICA DO SUL DURANTE EPISDIOS EL NIO/LA NIA (MODELO
HADCM3)
CARACTERIZAO MORFOLGICA DE MICROESFERAS DE POLIESTIRENO PRODUZIDAS POR
ELETROSPRAY
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Blanche Grynbaum Ingberman (CNPq - Balco)
Orientador: Alice Marlene Grimm
Palavras-chave: El Nio-Oscilao Sul, eventos extremos de precipitao, mudanas climticas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Sionek (Programa- CNPq)
Orientador: Cyro Ketzer Saul
Colaborador: Nome Colaborador
Palavras-chave: eletrospray, microesferas, morfologia.
rea de Conhecimento: Fsica da Matria Condensada
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O titnio muito utilizado na indstria de prteses e na engenharia de tecidos. Dentre suas caractersticas est a biocompatibilidade e
a baixa tendncia corroso. Modicaes na espessura, composio, cristalinidade e porosidade da camada de xido de titnio (TiO
2
)
formada podem tornar a superfcie do titnio bioativa, ou seja, poder induzir a adeso de clulas sseas. O objetivo desse projeto foi obter
superfcies rugosas de titnio atravs do jateamento com alumina Al
2
O
3
, e atravs de oxidao andica obter um lme no de TiO
2
sobre
a superfcie jateada. Amostras de titnio comercialmente puro grau 2foram cortadas com dimenses de (1,5x1,0)cm, lixadas com lixas
de granulometria 300, 400, 600, limpas com banho de ultra-som, e secas em estufa durante 24h a uma temperatura de 40C. Em seguida
a superfcie foi jateada com partculas de alumina com presso aproximada de 20 bar a uma distncia aproximada de 10 cm durante 6
segundos. A granulometria da alumina era de 280um. As amostras lixadas e jateadas foram anodizadas em um eletrlito de NaOH 0,1 molar
com densidade de corrente constante (50 mA/cm), usando um contra-eletrodo de titnio durante 60 segundos. Anlise da morfologia da
superfcie usando o microscpio eletrnico de varredura mostrou que as superfcies jateadas so rugosas e que aps a oxidao andica
pode-se observar uma superfcie rugosa e porosa. Atravs da anlise das superfcies por difrao de raios-x pode-se observar a presena das
fases anatasio e rutilo (xido de titnio) e de partculas de alumina, provenientes do processo de jateamento. Testes de nanorisco realizado
com o Nanoindenter indicaram que o jateamento reduz a resistncia ao risco do Ti em ~30%; no entanto, a resistncia se eleva em 60% para
a superfcie oxidada, e tambm para a oxidao realizada sobre o jateamento. Os resultados preliminares de bioatividade no se mostraram
conclusivos, sendo necessrios novo testes.
As redes de perodo longo (LPGs) consistem em uma srie de defeitos gravados sobre uma bra ptica convencional que causam uma
variao peridica de suas propriedades. Estes defeitos promovem o acoplamento dos modos propagante principal de ncleo e os modos
copropagantes de casca. Esse acoplamento faz com que o espectro da luz que passa pela rede apresente um vale de absoro bem denido.
A posio do vale (comprimento de onda central) diretamente proporcional ao perodo de espaamentos dos defeitos. Nos ltimos anos,
essas redes tm sido empregados na confeco de vrios dispositivos pticos, principalmente sensores e ltros de banda. O objetivo deste
trabalho empregar este tipo de rede no desenvolvimento de um mtodo alternativo de medida de percentual de Biodiesel em leo Diesel.
Aps a construo/adaptao de vrias peas utilizadas no equipamento, boa parte do tempo investido no projeto foi dispendido na tentativa
de estabilizao do processo de gravao. Conseguimos ento realizar a gravao de algumas redes, que foram caracterizadas no Laboratrio
de Laser da UTFPR. O prximo passo do projeto consiste em realizar medidas a m de conseguir identicar o percentual de mistura de
Biodiesel em leo Diesel em misturas dessa natureza.
OXIDAO ANDICA EM SUPERFCIES JATEADAS
DESENVOLVIMENTO DE UM SENSOR DE BAIXO CUSTO PARA DETERMINAO DE PERCENTUAL
DE MISTURAS DE BIODIESEL EM LEO DIESEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Leandro Pereira (Programa PIBIC - CNPq)
Orientador: Neide Kazue Kuromoto Co-Orientador: Gelson B. Souza
Palavras-chave: Titnio, jateamento com alumina, oxidao andica
rea de Conhecimento: 1.05.07.00-0 Fsica da Matria Condensada
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Morais Serafm (CNPQ - ITI)
Palavras-chave: sensores, fbras pticas, Rede de Perodo Longo.
rea de Conhecimento: Teoria Eletromagntica, Microondas, Propagao de Ondas, Antenas - 3.04.06.01-3.
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Sistemas polimricos so utilizados em diferentes aplicaes devido a sua fcil processabilidade, baixo peso, estabilidade mecnica e
principalmente sua caracterstica eletrnica. Em termos de converso de energia, as propriedades semicondutoras dos polmeros tornam-se
interessantes para a aplicao destes materiais em clulas solares. Clulas fotovoltaicas de polmeros so uma tecnologia de clulas solares
orgnicas que produzem eletricidade a partir de luz com a ajuda de polmeros semicondutores. Para complementar as informaes obtidas
de experimentos, com polmeros, por exemplo, utilizamos a fsica computacional. A fsica computacional utiliza os resultados da qumica e
fsica terica, incorporados em programas de computador, para calcular as estruturas e propriedades eletrnicas de molculas e slidos. Neste
trabalho apresentaremos um estudo dos orbitais e da estrutura eletrnica do polmero PFTBT (Poli(9,9-dioctil-2,7- uorenodiilvinileno-
co-5,5-(benzo[1,2,5]tiadiazol-4,7-diil)ditiofeno), utilizando o mtodo computacional da DFT (teoria da densidade funcional). Foram
estudados o monmero, dmero e o trmero deste polmero. Este estudo terico de grande importncia experimental j que sabendo qual
grupo funcional, do polmero, inuencia ou contribui na formao de orbitais podemos funcionalizar um material e aplic-lo em clulas
solares, por exemplo. Este polmero j foi sintetizado e vem sendo analisado pelo grupo de dispositivos nanoestruturados (Dine) da UFPR o
qual temos uma colaborao. Agora estamos realizando a comparao entre as simulaes e os resultados experimentais obtidos pelo Dine.
O objetivo nal deste trabalho estudar o espalhamento elstico de eltrons por molculas de oxetano (C
3
H
6
O), obtendo as sees de choque
de espalhamento. Para tanto faz-se necessrio uma descrio precisa da estrutura eletrnica de nosso alvo molecular na geometria de equilibrio
do estado fundamental. Neste trabalho, realizamos calculos da estrutura eletrnica da molcula de oxetano utilizando o programa GAMESS.
Foram feitos clculos de otimizao de geometria e de energia total com diversos conjuntos de base nas aproximaes de Hartree-Fock e
teoria de perturbao de Moller-Plesset em segunda ordem (MP2). Utilizamos tambm a teoria do funcional de densidade, empregando
diferentes funcionais disponiveis no programa GAMESS, em clculos de otimizao de geometria e de energia. Investigamos os primeiros
orbitais moleculares vazios atravs de clculos com base mnima. Estes orbitais so importantes para a descrio de ons transientes em
processos de espalhamento de eltrons por molculas, pois so os orbitais que o eltron do contnuo pode ocupar.
ANLISE DA ESTRUTURA ELETRNICA DO POLMERO POLI(9,9-DIOCTIL-2,7-
FLUORENODIILVINILENO-CO-5,5-(BENZO[1,2,5]TIADIAZOL-4,7-DIIL)DITIOFENO) (PFTBT) PARA
APLICAO EM CLULAS SOLARES ORGNICAS
ESPALHAMENTO ELSTICO DE ELTRONS POR MOLCULAS VIA PSEUDOPOTENCIAIS DE
NORMA CONSERVADA
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Berlim Schneider (Outra)
Orientador: Marlus Koehler
Colaborador: Cleber Fabiano do Nascimento
Palavras-chave: polmeros, clulas solares, orbitais
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Farago Pastega (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Marcio Henrique Franco Bettega
Palavras-chave: estrutura eletrnica, oxetano, espalhamento.
rea de Conhecimento: Fsica Atmica e Molecular
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A correlao eletrnica tem um papel fundamental na estrutura eletrnica de xidos de metais de transio. Em particular, os eltrons
d destes sistemas tem um carter intermedirio entre livres e totalmente localizados. Esta caracterstica responsvel pelas diversas
propriedades fsicas apresentadas por estes materias. Por exemplo, estes xidos podem apresentar transies de fase metal-isolante (MIT),
supercondutividade de alta temperatura (HTSC), e magnetorresistncia colossal (CMR). Neste trabalho, estudou-se a estrutura eletrnica
do composto SrRuO
3
utilizando um modelo de cluster. Este composto tem uma estrutura cristalina ortorrmbica de tipo perovskita. Sua
condutividade eltrica metlica e apresenta ordem ferromagnetico abaixo de T
C
= 160 K. Os clculos foram realizados para um cluster
octadrico RuO
6
resolvido pelo metodo de interao de conguraes. O estado fundamental (N) foi expandido nas seguintes conguraes:
3d
4
, 3d
5
L, 3d
6
L
2
, etc. (onde L denota um buraco eletrnico na banda de O 2p). Os principais parmetros do modelo so: (i) a energia de
transferncia de carga A de um orbital O 2p para um orbital Ru 4d, (ii) a energia de repulso Coulombiana U entre os estados Ru 4d, e (iii)
a hibridizao T
o
entre um orbital O 2p e um orbital Ru 4d. Tambm foram includos no os efeitos causados pelo campo cristalino e pela
fora de troca interatmica. Os pesos espectrais de remoo (N 1) e de adio (N + 1) foram calculados utilizando-se a aproximao
sbita, e foram comparados a espectros experimentais de fotoemisso (PES) e de absoro de raios-x (XAS). Os resultados do clculo
mostram que: (a) O peso espectral calculado est em bom acordo com os resultados de fotoemissio e absoro de raios-x. (b) O estado
fundamental fortemente covalente j que contm uma grande contribuio da congurao 3d
5
L. (c) O desdobramento dos estados Ru 4d
nos espectros devido efeitos de troca e de campo cristalino.
conhecido que o movimento de trs partculas em um anel com interaes pontuais equivalente a uma partcula que se move livremente
dentro de um tringulo de bilhar com as paredes rgidas. As paredes so representadas por funes , e assim os resultados analticos podem
ser obtidos.Potenciais sicamente realizveis so inerentemente suaves e a transio entre a coliso das parede suaves e rgidas devem ser
adequadamente descritas.

O movimento nas paredes de bilhar suave interessante do ponto de vista fundamental em sistemas no-lineares
e em muitas aplicaes.Revisamos o bilhar com tringulo rgido reescrevendo suas equaes, que o ponto de partida para este trabalho,
que tem como objetivo generalizar o caso de 3 particulas com interao suave em um anel.Revisaremos o potencial de Toda para massas
iguais e mostraremos resultados analticos e numricos para o caso de massas diferentes, e para parmetros que representam a suavidade
das interaes. Sees de Poincar foram usadas para mostrar a rica dinmica das partculas interagentes quando a razo de massas varia
bem como quando a suavidade da interao varia. O modelo utilizado neste trabalho permite estudar de forma adequada a transio de
interaes suaves para interaes pontuais.
ESTRUTURA ELETRNICA DE SISTEMAS FORTEMENTE CORRELACIONADOS
DINAMICA NO-LINEAR E SISTEMAS QUNTICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Bonini Guedes (PIBIC/CNPq)
Orientador: Miguel Abbate
Colaborador: Rodrigo Jos Ochekoski Mossanek
Palavras-chave: estrutura eletrnica, modelo de cluster,SrRuO3.
rea de Conhecimento: Fsica da Matria Condensada - 1.05.07.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Alexandre Emidio (PIBIC/CNPq)
Orientador: Marcus Werner Beims
Colaborador: Marcus Werner Beims
Palavras-chave: Bilhar,Potencial Toda,Paredes Rgidas
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Inventada no incio dos anos 30 visando aplicaes na indstria txtil, a tcnica de electrospinning consiste na deposio de materiais
polimricos diludos empregando um gradiente de potencial eletrosttico. No geral, o sistema de deposio consiste em uma bomba de injeo
de polmero diludo ligada eletricamente a uma fonte de alta tenso contnua, e um anteparo aterrado, onde so colocados os substratos.
O acionamento da bomba associado diferena de potencial produz a formao de um lamento lquido que se desloca em direo do
anteparo. Aps percorrer uma distncia da ordem de alguns centmetros, o solvente presente na soluo evapora e o polmero se solidica,
formando bras polimricas que atingem o anteparo. Neste trabalho foram realizadas deposies de estruturas micro/nanomtricas a partir
de solues aquosas contendo lcool polivnilico (PVOH) e acetato de zinco. Foram usadas solues com diferentes concentraes de cada
soluto, a m de encontrar a concentrao adequada para a formao de micro/nanobras de PVOH contendo acetato de zinco. Futuramente
estas bras podero ser tratadas termicamente, dando lugar a nanobras dopadas com xido de zinco (ZnO), cujas caractersticas so de
interesse tecnolgico e cientco, com aplicao em sensores.
Pontos qunticos auto-organizados (QDs) so candidatos promissores para camadas ativas de dispositivos semicondutores como lasers,
memrias e detetores de infra-vermelho. Em acrscimo, h a possibilidade destas nanoestruturas serem utilizadas para construir a unidade
lgica de um computador quntico, o que refora o seu interesse para as aplicaes tecnolgicas. Deste ponto de vista, seria desejvel dispor
de um sistema cujas caractersticas fsicas pudessem ser manipuladas de forma a sintonizar propriedades como energia de emisso, resposta
a campos magnticos etc.. Recentemente, QDs da liga ternria InAsP crescidos sobre GaAs mostraram um razovel grau de manipulao
em energia de emisso, tamanho e morfologia das nanoestruturas. O presente trabalho visa investigar a dependncia da fotoluminescncia
dos QDs de InAsP como funo da temperatura e da potncia de excitao. Para baixas temperaturas um aumento na potncia do laser
faz surgir a contribuio de uma segunda banda, de energia maior, consistente com o primeiro estado excitado dos QDs. medida que a
temperatura aumenta, observamos o deslocamento para o vermelho, usual dos materiais semicondutores, porm a segunda contribuio
se desloca de maneira diferente, e mesmo domina o espectro de emisso para temperaturas acima de 200 K, enquanto a intensidade da
recombinao fundamental decresce at quase desaparecer. temperatura ambiente a emisso do substrato, em aproximadamente 1.42
eV, domina o espectro; porm o sinal dos QDs continua claramente visvel. Na tentativa de identicar corretamente a origem deste estado
eletrnico, realizamos medidas de fotoluminescncia (PL) com luz polarizada e tambm medidas de transmisso modulada em nossas
amostras. As medidas indicam uma leve dependncia da emisso luminosa dos QDs em funo da orientao da polarizao linear do laser
de excitao, indicando que os QDs no so perfeitamente circulares em morfologia, mas levemente alongados em uma dada direo. As
medidas de transmisso modulada (PT) apresentam sinais relacionados com a wetting layer e com os QDs, dependendo da amostra estudada.
Em amostras de QDs de InAsP com potencial de connamento mais profundo h indicao das duas contribuies ao espectro de PT; j
para uma amostra tratada termicamente (eliminando o sinal dos QDs da PL), ainda parece haver contribuio dos QDs embora a evidncia
no seja clara. Para os QDs de InP a comparao do sinal de PT antes e depois do tratamento trmico parece identicar a contribuio da
wetting layer, assim como indicado na PL anteriormente.
Os autores agradecem o apoio nanceiro da Fundao Araucria e do CNPq.
NANO/MICROESTRUTURAS DE POLMEROS SOLVEIS EM GUA DEPOSITADAS POR
ELECTROSPRAY / ELECTROSPINNING (ZnO)
ESPECTROSCOPIA DE MODULAO E FOTOLUMINESCNCIA EM PONTOS QUNTICOS AUTO-
ORGANIZADOS DE InAsP
Aluno de Iniciao Cientfca: Henrique Perin Martins (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: electrospinning, PVOH, nanofbras, ZnO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Igor Konieczniak (PIBIC - CNPq)
Orientador: Evaldo Ribeiro
Colaborador: Gilberto Medeiros-Ribeiro
Palavras-chave: pontos qunticos, luminescncia, espectroscopia de modulao.
rea de Conhecimento: 1-05-07-00-0 Fsica da Matria Condensada
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Devido a suas propriedades pticas singulares, as ligas calcogenicas so vastamente usadas na rea tecnolgica. Estudos mostraram que
a liga Se-Te mais adequada para aplicaes em xerograa do que ligas amorfas de Se. Para conhecer as caractersticas de um material
preciso saber o arranjo estrutural da liga amorfa que forma este material. sabido que, para determinadas aplicaes, as propriedades das
ligas na fase amorfa so melhores que quando na fase cristalina, de modo que interessante estudar tais fases. Como praticamente todas as
propriedades fsicas dependem de uma forma ou de outra da estrutura atmica das ligas, a determinao dessa estrutura atmica para ligas
amorfas de grande interesse. Assim, a liga amorfa Se90Te10 foi produzida por moagem mecnica e caracterizada por dados obtidos por
meio de espectroscopia de absoro de raios-x (EXAFS) em funo da temperatura medidas para a borda K do selnio. Dentre os mtodos
de amortizao, a moagem mecnica tem sido extensivamente aplicada. Os experimentos de EXAFS foram realizados no Laboratrio
Nacional de Luz Sncrotron (LNLS) na linha XAFS2. O espectro de absoro foi obtido para vrias temperaturas (30K, 200K e 300K) e o
sinal de EXAFS foi extrado dessas medidas. Fazendo o tratamento desses dados foi possvel obter informaes da microestrutura da liga
amorfa Se90Te10, como distncias inter atomicas e nmeros mdios de coordenao e ainda o fator de Debey-Waller.
Em continuidade a este trabalho cujos estudos preliminares foram apresentados no 17 EVINCI, efetuamos medidas de fotoluminescncia
em amostras de poos qunticos simples, duplos e triplos de GaAs com barreiras de AlGaAs crescidos sobre substratos de GaAs por MBE
(Molecular Beam Epitaxy, epitaxia de feixe molecular) e dopados com eltrons. Essas medidas forneceram energias de transio entre os
nveis de connamento dos eltrons e dos buracos nas bandas de conduo e de valncia, respectivamente. Em paralelo, simulaes numricas
forneceram essas energias explicitamente, pela resoluo simultnea (autoconsistente) das equaes de Schrdinger e de Poisson. Um estudo
comparativo dos resultados obtidos permite um melhor conhecimento das amostras. Estudou-se tambm a intensidade da luminescncia,
em que a presenca das barreiras internas ausente nos poos simples combinada com o elevado potencial repulsivo coulombiano entre os
eltrons altera substancialmente o grau de overlap das funes de onda envelope dos eltrons e dos buracos, o que representa uma reduo
da fora de oscilador (oscillator strenght) e tem assim um papel na intensidade da emisso da fotoluminescncia. As medidas foram feitas
a baixa temperatura (~10K) e em funo da potncia de excitao, com a nalidade de evidenciar os nveis excitados. Identicou-se as
energias de emisso dos poos qunticos das amostras, que traduzem as transies ticas dos portadores. Os clculos autoconsistentes foram
realizados com base nos parmetros das amostras (forma das bandas de valncia e de conduo, band offsets, larguras dos poos, massas
efetivas dos eltrons e dos buracos, constante dieltrica do material etc.).
CARACTERIZAO ESTRUTURAL DA LIGA AMORFA SE90TE10 PRODUZIDA POR MOAGEM
MECNICA
ESTUDO COMPARATIVO DE POOS QUNTICOS SIMPLES, DUPLOS E TRIPLOS DE GaAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Isabela Magno Kostrzepa (PIBIC-CNPq)
Orientador: Kleber Daum Machado
Palavras-chave: Caracterizao de materiais; ligas nano estruturadas; EXAFS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jean Antonio Pereira Karax
Orientador: Celso de Araujo Duarte
Palavras-chave: poos qunticos, fotoluminescncia, clculos autoconsistentes.
rea de Conhecimento: Fsica da Matria Condensada 1.05.07.00-0
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Cristais perfeitos so estruturas apropriadas para dispositivos pticos na faixa de raios X duros. Suas propriedades de difrao so, em geral,
bem descritas pela teoria Dinmica de Difrao. Em casos limite, por exemplo quando theta de Bragg igual a 90 graus, necessrio usar
a chamada teoria Dinmica Estendidas, desenvolvida mais recentemente. Uma condio de difrao onde o feixe de sada extremamente
rasante com a superfcie tem algumas particularidades que podem ser exploradas para desenvolvimento de novos dispositivos pticos
para raios X. Os casos de difrao muito assimtrica em cristais perfeitos com feixe de sada extremamente rasante superfcie numa
geometria coplanar discutido na literatura. No caso extremamente assimtrico, razoavelmente simples mudar do estado de difrao
caso Laue para o caso Bragg, e at satisfazer ambos os casos simultaneamente para um plano de Bragg hkl, casos tambm discutidos na
literatura mas sem consideraes sobre as faces laterais do cristal. Em um trabalho anterior (Kakuno, E.M. & Cusatis, C., Acta Cryst. (2004)
A60, 585-590) foi detectado um terceiro feixe difratado emergindo da face lateral de um cristal de Si perfeito, com trs feixes difratando
simultaneamente, um caso no discutido na literatura. O objetivo do trabalho foi ento estudar este caso, reproduzindo os resultado obtidos
para analise dos feixes difratados pelas faces frontal, lateral e posterior de um cristal de Si no (50 micrometros) perfeito com respeito a
divergncia, cromaticidade, largura espacial e dependncia da intensidade com distncia da posio de incidncia da face lateral do cristal.
Os resultados obtidos no caso de difrao extremamente assmtrica, mostram que o terceiro feixe tem divergncia aparentemente muito
baixa, possivelmente devido limitao imposta pelo cristal funcionando como guia de onda. Este o ponto chave do trabalho, pois, se
comprovado tal dependncia da largura espacial com a espessura do cristal, h a possibilidade de se trabalhar com o cristal de Si hiperno
(10 micrometros), objeto de estudo anterior. No entanto, os resultados tambm mostram a necessidade de se usar radiao sncrotron para
completa caracterizao dos feixes difratados, j que preciso radiao branca com mais alta intensidade para deteco dos trs feixes
simultaneamente. Alm disso, no foi possvel o uso de monocromador 4 cristais de Ge(111) - que fez parte do arranjo experimental original
- no LORXI (Laboratrio de ptica de Raios X e Instrumentao UFPR), pois aps ser condicionado pelo monocromador a intensidade
do feixe diminui muito impossibilitando as medidas.
Para o entendimento qualitativo do comportamento dinmico de sistemas reais, modelos matemticos simplicados mostram-se extremamente
teis, entre estes, modelos de osciladores acoplados so conhecidos por representarem um grande nmero de sistemas. Como equao
prototpica, foi escolhida a rede de Ginzburg-Landau, a qual emerge naturalmente de grandes grupos de osciladores acoplados via um
campo difusivo. Esta equao foi estudada escolhendo-se os parmetros dentro de seu regime no-local e na condio de instabilidade de
Benjamin-Feir. O estudo deu-se atravs de simulaes numricas, com o objetivo de determinar os diferentes comportamentos que aparecem
dadas variaes nos parmetros da equao, bem como relacionar a estes transies conhecidas. Tambm foi procurado determinar como
um pinning
[1]
pode retirar o sistema de seu estado de sincronizao, lanando-o novamente em sua cela catica. Fixando o parmetro
denido como tamanho reduzido da rede, que basicamente determina o quo rapidamente a interao entre stios vizinhos decai, foram
encontradas duas crises que levam o sistema sincronizado a apresentar comportamento catico e novamente sincronizao de freqncias
e um comportamento metaestvel, dada a variao da intensidade de acoplamento. Na regio metaestvel, o sistema divide-se em dois
grupos de sincronizao, que aps um transiente catico, apresentam uma evoluo temporal peridica. Neste ponto, determinou-se que
o comportamento da rede altamente dependente nas condies iniciais, sendo que duas condies prximas levam a comportamentos
assintticos diferentes. Dado este comportamento incomum, descobrimos que perturbando um dos osciladores da rede (pinning), podemos
jog-la novamente em sua cela catica, fazendo-a apresentar um comportamento dessincronizado. Tal comportamento de interessante
aplicao a sistemas nos quais a sincronizao deve ser evitada.
[1] Insero de uma perturbao localizada.
PTICA DE RAIOS X EM CRISTAIS PERFEITOS
UM ESTUDO DE DINMICA NO LINEAR APLICADO NEUROCINCIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Joniel Carlos Francisco Alves dos Santos (PIBIC - CNPq)
Orientador: Cesar Cusatis
Palavras-chave: silcio, difrao de raios x, cristais perfeitos, planos de Bragg
rea de Conhecimento: Fsica da Matria Condensada - 1.05.07.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Kenzo Sasaki (PIBIC - CNPq)
Orientador: Srgio Roberto Lopes
Palavras-chave: Caos espao-temporal, sincronizao, metaestabilidade.
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A precipitao durante a estao de mono na Amrica do Sul sofre tanto inuncias remotas como inuncias locais de interao
superfcie-atmosfera. Alm da relao entre a precipitao no incio da estao e seu auge, j detectada em trabalhos anteriores, h outras
relaes que predominam no auge da estao chuvosa de mono e entre o auge e o nal da estao. Estas relaes so aqui demonstradas
atravs das relaes entre os primeiros modos de variabilidade da precipitao durante a estao de mono e da evoluo da precipitao
no centro-leste da Amrica do Sul associada a cada um destes modos. A anlise baseada em totais mensais de precipitao para o perodo
1950-2001, de mais de 10.000 estaes sobre o todo o continente, interpolados para uma grade de 2,52,5, de maneira a obter uma
distribuio mais homognea de dados. As anlises de campos atmosfricos utilizam os dados da reanlise NCEP-NCAR. Os totais mensais
de precipitao entre novembro e maro, assim como totais sazonais de primavera (SON), vero (DJF) e outono (MAM), so submetidos
Anlise de Componentes Principais (ACP), para dois perodos: 1960-2001 e 1950-2001, com o propsito de vericar a estabilidade dos
resultados obtidos. Os componentes principais de cada ms so correlacionados com os de outros meses, para detectar relaes de persistncia
e inverso entre anomalias de precipitao em diferentes meses da estao de mono. A evoluo da precipitao em reas afetadas por
essas relaes analisada durante as fases opostas dos componentes principais de modos correlacionados, alm de perodos antecedentes
e subsequentes. Campos atmosfricos relativos a alguns desses modos so analisados. O estudo mostra que alm da tendncia de reverso
de anomalias de precipitao no centro-leste do Brasil j observada entre novembro e janeiro, tambm ocorre reverso entre fevereiro e
maro, enquanto as anomalias tendem a persistir de janeiro para fevereiro naquela regio. Ainda no possvel armar que os mecanismos
que produzem a reverso entre novembro e janeiro sejam os mesmos responsveis pela reverso entre fevereiro a maro.
Recentes observaes astronmicas de supernovas do tipo Ia, indicam que o Universo est atualmente sofrendo uma expanso acelerada.
Sua dinmica depende apenas de sua estrutura e seus constituintes, de forma que deve haver algum componente ainda desconhecido, o qual
exerce presso negativa sobre o Universo, de forma a causar essa acelerao. A este constituinte foi dado o nome de Energia Escura, e ele deve
corresponder 72% de todo material existente no Universo nos dias de hoje. Alm disso, medies da velocidade de rotao em galxias do
tipo espiral, indicam que estas devem conter mais matria do que conseguimos observar com a emisso de diferentes radiaes do espectro
eletromagntico. Pela sua estranha natureza de no irradiar, este componente recebeu o nome de Matria Escura. Muitas interpretaes
tem sido feitas acerca destes novos constituintes ao longo da ltima dcada, sobretudo a considerao de que se comportem como algum
tipo de campo. Neste trabalho, apresentamos a energia escura como um campo escalar, justicada por suas propriedades de densidade e
presso. Alm disso, consideramos que exista uma troca de energia entre a energia escura, a matria escura e os neutrinos. Dois modelos
de interao foram analisados, o primeiro proposto por Wetterich, o segundo por Anderson e Carroll. Apresentamos tambm a evoluo
dos neutrinos, que teriam comportamento relativstico no passado, e ausncia de massa, mas teriam se acoplado energia escura durante
a evoluo do Universo e, assim adquirido massa. Neste ponto, trabalhamos com o modelo de Brookseld, sobre a evoluo massiva dos
neutrinos. Alm disso, consideramos diferentes equaes barotrpicas para este material. Os resultados reproduzem satisfatoriamente a
evoluo do Universo e aquilo que o compe.
RELAES ENTRE DIFERENTES FASES DA MONO NA AMRICA DO SUL
MODELOS COSMOLGICOS COM INTERAES ENTRE ENERGIA ESCURA, MATRIA ESCURA E
NEUTRINOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Leandro Hideki Simizu Yorinori (CNPq - Balco)
Palavras-chave: Modos de precipitao, Amrica do Sul, Mones.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Gardai Collodel (PIBIC/CNPq)
Orientador: Gilberto Medeiros Kremer
Palavras-chave: neutrinos, energia escura, campo escalar.
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O presente projeto visa desenvolver uma fonte policromtica de excitao para uso como feixe de modulao em experimentos de reetividade
modulada e outras tcnicas de espectroscopia de modulao que existem no Laboratrio de Propriedades pticas do Departamento de
Fsica da UFPR. Usualmente utiliza-se um laser interrompido mecanicamente por um chopper para esta funo, porm h situaes em
que de interesse mudar o comprimento de onda (energia) do feixe de modulao. Isto implicaria em dispor de muitos lasers diferentes e
em um excessivo trabalho de alinhamento. Este projeto consiste em projetar, construir e caracterizar um banco de diodos emissores de luz
(LEDs) com emisses em diversos comprimentos de onda diferentes, integrados em um arranjo que facilitasse o alinhamento na opo por
troca de comprimento de onda de excitao. Um gerador de funes forneceria a alimentao j na freqncia desejada para modulao das
propriedades pticas das amostras. Os LEDs escolhidos para esta nalidade so componentes comuns e de baixssimo custo, disponveis em
lojas de eletrnica convencionais. Hoje em dia h uma certa variedade de cores diferentes, que vo desde o ultra-violeta (nominalmente, pelo
menos) at o infra-vermelho. As medidas das caractersticas espectrais desses variados tipos de LEDs nos permitiu escolher sete componentes
com emisses relativamente diferentes, que preenchem de maneira homognea o espectro visvel, alm de fornecer uma banda de interesse
no infra-vermelho. Desenvolveu-se um design para facilitar o alinhamento desta fonte de excitao no caminho ptico do experimento, de
forma que a troca de comprimento de onda se faa de maneira simples e rpida, eliminando o inconveniente da troca de lasers. Mostraremos
a calibrao da emisso do banco de leds em funo de algumas freqncias assim como faremos medidas de espectroscopia de modulao
utilizando a fonte com comprimentos de onda diferentes.
Um dos mais importantes tpicos de estudo na rea de mudanas climticas antropognicas o impacto que tais mudanas teriam sobre a
variabilidade climtica natural. O mais importante modo de variabilidade natural do clima El Nio - Oscilao Sul (ENOS), cujas fases
extremas so os episdios El Nio e La Nia. Tais episdios tem signicativo impacto sobre a Amrica do Sul, especialmente sobre o Brasil
e, portanto, h interesse em vericar se as mudanas climticas antropognicas alteram este impacto. Portanto, o objetivo deste trabalho
determinar as diferenas entre o impacto de eventos El Nio-Oscilao Sul sobre a precipitao na Amrica do Sul no clima presente e
no clima futuro afetado por mudanas produzidas por emisso continuada de gases de efeito estufa (cenrio SRES-A2). O estudo emprega
dados observados de precipitao de mais de 10.000 estaes na Amrica do Sul no perodo 1960-2000, interpolados numa grade de 2,5X
2,5 de latitude-longitude, observaes de temperatura da superfcie do mar (TSM) e de parmetros da circulao atmosfrica. Alm dos
dados observados, so usadas sadas das mesmas variveis do modelo ECHAM5-OM, do Max Planck Institute, para o clima atual (1960-
2000, cenrio 20C) e para o clima futuro (2060-2100, cenrio A2). Foi realizada anlise de componentes principais (ACP) da TSM global
e da precipitao na Amrica do Sul, obtidas tanto das observaes como das sadas das simulaes com o modelo para o clima presente
e o clima futuro, para selecionar os modos correspondentes a ENOS, tanto de TSM como de precipitao sobre a Amrica do Sul. A partir
da anlise da TSM, so obtidos os episdios El Nio e La Nia, observados e simulados. A partir do modo ENOS de TSM e das anomalias
de TSM correspondentes, para o clima atual e o clima futuro, foi possvel vericar como a mudana climtica afeta a TSM relacionada
com ENOS. De modo geral, h no cenrio A2 aumento das anomalias de TSM equatoriais no Pacco Central-Leste. A partir de alguns
mtodos, como a correlao entre o modo ENOS de TSM e a precipitao na Amrica do Sul, a correlao entre os modos de precipitao
na Amrica do Sul e TSM, alm do clculo do percentil esperado de precipitao nos episdios El Nio e La Nia, obteve-se o efeito de
ENOS sobre a precipitao no continente. O modelo reproduz alguns aspectos da inuncia observada de ENOS. A mudana climtica
entre o cenrio 20C e o cenrio A2 produz alguns impactos no efeito de ENOS sobre a precipitao na Amrica do Sul, sendo os mais
fortes sobre o norte do Brasil e do continente.
PROJETO, CONSTRUO E CARACTERIZAO DE UM BANCO DE LEDS COMO FONTE
ALTERNATIVA DE MODULAO PARA USO NA TCNICA DE REFLETIVIDADE MODULADA
IMPACTO DAS MUDANAS CLIMTICAS SOBRE O EFEITO DE EL NIO-OSCILAO SUL NA
AMRICA DO SUL
Aluno de Iniciao Cientfca: Marielli Mino (IC-Voluntria)
Palavras-chave: LEDs, espectroscopia de modulao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Noemi Vergopolan da Rocha (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: El Nio - Oscilao Sul, mudanas climticas, precipitao.
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Em continuidade a este trabalho cujos resultados preliminares foram apresentados no 17 EVINCI, prosseguimos no estudo de um conjunto
de amostras de pontos qunticos de InAs crescidos sobre substratos de GaAs por MBE (Molecular Beam Epitaxy, epitaxia de feixe
molecular), com vrias espessuras nominais diferentes da camada de InAs. As condies de crescimento das amostras (temperatura das
clulas de efuso e do substrato etc.) foram tais que produzem pontos qunticos de grandes dimenses para 2,4 monocamandas atmicas
de InAs. Tais pontos tm luminescncia num mnimo de absoro por bras pticas, da sua importncia tecnolgica. A nalidade do
estudo desse conjunto de amostras a de compreender melhor o processo de autoformao dessa variedade especial de pontos qunticos.
Os estudos foram feitos por meio de medidas de fotoluminescncia (PL, PhotoLuminescence) e de microscopia de fora atmica (AFM,
Atomic Force Microscopy). As medidas de PL identicaram as energias de emisso dos pontos qunticos das amostras, enquanto que as
medidas de AFM possibilitaram o estudo da morfologia e da densidade supercial de pontos qunticos. A comparao das intensidades e
energias de luminescncia com as informaes a respeito das propriedades estruturais possibilitaram um estudo das amostras. As medidas
de PL foram realizadas a temperatura baixa (~10K) para a determinao das energias de emisso para se identicar os processos de escape e
recaptura de portadores (permuta de portadores entre pontos qunticos de tamanhos diferentes), o que possibilita a identicao de famlias
de pontos qunticos por tamanho. Medidas de PL em funo da potncia de excitao identicam a existncia e a populao de nveis de
energia de connamento nos pontos qunticos.
O objetivo deste projeto construir um sistema detetor de luz apropriado para a regio do infra-vermelho prximo, de maneira a expandir
a capacidade de deteco do Laboratrio de Propriedades pticas do Departamento de Fsica da UFPR. Os equipamentos mais utilizados
para esta regio espectral so fotodiodos de Germnio (Ge) e, devido ao gap reduzido do material (necessrio para a regio espectral a ser
detectada), freqentemente precisam ser refrigerados para reduo da corrente escura. Neste trabalho procuramos construir um equipamento,
similar aos disponveis comercialmente, a partir dos componentes adquiridos em separado. Para tanto dispomos de um diodo de Ge com
5 mm de dimetro de rea til e um elemento de refrigerao termo-eltrico. sabido que a corrente escura proporcional rea til do
dispositivo, assim o desao do projeto no apenas montar o detetor mas sim descobrir em qual condio de operao teremos a maior
sensitividade com a menor corrente escura. Relataremos aqui o conceito bsico do projeto, a caracterizao do fotodiodo (corrente escura
em funo da temperatura de operao, caracterizao espectral) e do elemento de refrigerao termoeltrico (curvas corrente-temperatura,
limites de saturao), discutiremos sua adequao para o uso nas tcnicas pticas do Laboratrio, apresentaremos o layout da montagem
do sensor, e a eletrnica desenvolvida para converso de corrente em tenso com ganho superior a 10
5
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INVESTIGAO DE AMOSTRAS DE PONTOS QUNTICOS AUTO-ORGANIZADOS DE InAs/GaAs
POR FOTOLUMINESCNCIA E MICROSCOPIA DE FORA ATMICA
PROJETO, CONSTRUO E CARACTERIZAO DE UM DETETOR DE GERMNIO COM
REFRIGERAO POR ELEMENTO TERMOELTRICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Ramon Gabriel Teixeira Rosa (IC Voluntria)
Orientador: Celso de Araujo Duarte
Palavras-chave: pontos qunticos, fotoluminescncia, auto-organizao.
rea de Conhecimento: Fsica da Matria Condensada 1.05.07.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Renato Fernando Caron (IC-Voluntria)
Palavras-chave: semicondutores, espectroscopia de modulao.
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O estudo da anisotropia em lmes nos, no nosso caso de compostos ferromagnticos de MnAs e MnGa, relevante na pesquisa mundial
devido a promissora aplicao para a injeo de portadores polarizados em spin e sua deteco eltrica. O estudo da Cincia de Materiais de
heteroestruturas MnAs/GaAs e MnGa/GaAs, bem como a compreenso de seu comportamento magntico, uma etapa indispensvel para o
desenvolvimento de prottipos e dispositivos com novas funcionalidades na tecnologia spintrnica, qui menos consumidores de energia
e mais rpidos. O estudo consiste da modelagem do processo de magnetizao de lmes nos cristalinos de compostos ferromagnticos
de MnAs e MnGa e, atravs da minimizao da energia magntica total em relao magnitude e direo do campo magntico aplicado,
obteno do ciclo de histerese intrnseco do sistema. Estudamos, com base na literatura, as contribuies energticas para o sistema,
sendo as principais fontes: fator desmagnetizante (depende da geometria da amostra), anisotropia cristalina (incluindo discusso sobre as
anisotropias de ordem superior), magnetostrio, magnetoelasticidade e interao Zeeman. Foram elaborados algoritmos de clculo para a
simulao computacional e juntamente implementao de modelos de histerese j existentes na literatura, tentamos a partir de um nico
modelo de energia livre descrever o comportamento magntico do material ferromagntico estudado. Para testar a aplicabilidade, avaliar
e aprimorar os modelos desenvolvidos, temos de antemo as curvas experimentais de magnetizao para os sistemas MnAs/GaAs(111) e
MnAs/GaAs(001) com o campo aplicado ao longo do eixo de magnetizao fcil e difcil da amostra, bem como as mesmas curvas para
diferentes temperaturas. Para confronto entre nossos modelos tericos e nossos dados experimentais, bastou analisar o t do modelo para
o campo magntico externo aplicado ao longo da direo fcil e difcil de magnetizao, as quais devem ser ortogonais entre si. Diversos
modelos foram testados, sendo que a maioria deles s descreve bem casos particulares, no entanto estamos em fase de confeco de um
modelo que ao menos descreve razoavelmente o comportamento magntico do sistema para diversas temperaturas e orientaes.
Suporte nanceiro: CNPq
Este trabalho integra o programa de pesquisa denominado IARACEP (Inventrio das reas sob risco de acidentes climatolgicos no Estado
do Paran), coordenado pela Professora Doutora Ins Moresco Danni-Oliveira, e tem por objetivo estudar a variabilidade espacial intra-
urbana das chuvas mximas na cidade de Curitiba Paran no perodo de 2003 a 2008. Por meio de um transecto topogrco entre as
estaes analisadas, foi avaliada a especializao da intensidade das chuvas mximas, do nmero de dias de chuva, ponderando-se os maiores
acumulados contnuos de chuva por ms, da distribuio mensal total das chuvas mximas, e quanticado os impactos scio/ambientais
causados pelas chuvas mximas. Foram utilizados dados pluviomtricos dirios de quatro estaes, sendo estas: Simepar, Prado Velho,
Universidade Positivo e Juruqu, operadas por instituies como SIMEPAR, INMET, SUDERHSA e IAP, e ainda, dados de atendimentos
da Defesa Civil para alagamentos, eroso do solo e queda de rvores. Os dados utilizados foram, em pesquisa anterior, tratados tabular
e gracamente, sendo nesta etapa utilizados para tratamento com interpolaes grcas, utilizando Software Surfer 8, gerando assim a
espacializao analisada. Topogracamente, as estaes so implantadas em vales ou baixas vertentes, diferenciando se umas das outras em
poucos metros com relao ao nvel do mar. A intensidade das chuvas mximas se demonstrou mais expressiva nas estaes Simepar e Prado
Velho, localizadas na poro centro-leste do municpio, e tendo a distribuio das intensidades mais expressivas nos meses de Maio, Junho,
Julho e Agosto para os anos de 2003, 2006 e 2008. Em contrapartida, os nmeros de dias de chuva no se apresentaram nesta seqncia,
tendo maior concentrao nos meses de Janeiro, Fevereiro, Setembro, Outubro, Novembro e Dezembro, concentrando-se regularmente no
municpio, com poucas diferenas entre as estaes. Os maiores acumulados contnuos de chuvas se distriburam mais quantitativamente
irregularmente durante os anos e pelas estaes, sendo mais intenso nos meses de Maro, Setembro, Outubro e Dezembro. Anualmente, as
chuvas mximas se distribuem com maior intensidade na regio Oeste (UP) e Noroeste (Juruqu) do municpio nos anos de 2003 e 2007,
e para 2004, 2005 e 2008 na regio Centro-Leste (Prado Velho e Simepar). Os meses que mais concentraram as chuvas mximas foram
Janeiro, Maro, Julho, Setembro, Outubro e Dezembro. Os atendimentos totais da Defesa Civil concentraram-se mais na Regional da
Matriz, no Centro-Leste da cidade, com maior intensidade no ano de 2006-2007. J os casos de alagamentos se concentram mais no ano de
2006, na regio Leste da cidade, Regional do Cajur. Assim, pode-se concluir que as chuvas mximas ocorrem em maior numero na poro
Centro-Leste da cidade, atuando diretamente na questo de impactos scio-ambientais associados com eventos pluviomtricos crticos.
ANISOTROPIA MAGNTICA EM FILMES FINOS DE COMPOSTOS FERROMAGNTICOS DE MnAs
E MnGa
A VARIABILIDADE INTRA-URBANA DAS CHUVAS MXIMAS EM CURITIBA PERODO DE 2003 A
2008
Aluno de Iniciao Cientfca: Vagner Zeizer Carvalho Paes (Programa- CNPq)
Orientador: Dante Homero Mosca Jr.
Palavras-chave: magnetismo, anisotropia, histerese.
Aluno de Iniciao Cientfca: Alan Felipe Marini (PIBIC - CNPq)
Orientador: Ins Moresco Danni-Oliveira
Colaboradores: Michelle Correa da Silva, Patrcia Ferreira da Silva.
Departamento: Geografa Setor: Cincias da Terra
Palavras-chave: Chuvas, Curitiba, Impactos scio-ambientais.
rea de Conhecimento: cd. 1.07.05.00-7 Geografa Fsica
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As reas de Preservao Permanente (APPs) presentes no Cdigo Florestal Brasileiro de 1965 (Artigos 2 e 3 da Lei 4.771/65) e
aperfeioadas nas resolues 302 e 303 do CONAMA, so espaos que devem estar recobertos com vegetaes naturais e livres de
atividades humanas quaisquer. As APPs preservadas tm um papel chave na questo do assoreamento, pois quando atividades como as de
agricultura ou pecuria ocorrem em reas de APP, estas cam sujeitas ocorrncia de processos erosivos e ao transporte de sedimentos pela
rede de drenagem at, no caso do litoral paranaense, as baas litorneas. Este trabalho tem por objetivo apresentar um estudo comparativo
entre a evoluo da cobertura vegetal e uso da terra para os anos de 1999 e 2005 em reas de reas de Preservao Permanente nas bacias
hidrogrcas dos rios Pequeno, Alto Cachoeira e Sagrado, que tem por destino nal as baas de Antonina e Paranagu. Estas vm sofrendo
com uma crescente taxa de assoreamento, o que vem comprometendo as atividades porturias do estado do Paran. As bacias hidrogrcas
escolhidas apresentam inmeras atividades humanas (como agricultura, pecuria, reorestamento entre outros) em reas de APP. A metodologia
empregada para a delimitao das APPs das trs bacias foi proposta em Paula e Cunico (2008) e aprimorada e por Nowatzki et al. (2009)
na qual utiliza o software ArcGis 9.2 para a delimitao das diversas categorias de APPs (como nascentes de rios, matas ciliares, topos
de morro e montanha, encostas com declividades acima de 45 graus) com tcnicas de Cartograa Digital e de Sistemas de Informaes
Geogrcas (SIG). A bacia do Rio Sagrado teve em 1999 um percentual de degradao em APPs de 17,7%, subindo para 20% em 2005,
j o Rio Pequeno teve uma queda de APPs degradadas de 20,6% em 1999 para 4,1% em 2005. Por m, o Rio Alto Cachoeira teve suas
APPs com 23,5% de degradao em 1999 diminuindo para 15,2% no ano de 2005. De acordo com as anlises de cobertura vegetal e uso
da terra de 2005, dentre as bacias estudadas a do rio Sagrado a que demonstra os maiores valores de reas agricultveis e de pecuria bem
como uma vegetao em sua fase inicial de sucesso em reas de APP, principalmente na categoria de mata ciliar o que revela que esta
pode ser a bacia que mais contribua com o processo de assoreamento das baas litorneas.
Vrios estudos foram desenvolvidos na tentativa de denir a curvatura das vertentes mais propicia a deagrao dos escorregamentos
translacionais rasos, entretanto, vericou-se que no h consenso entre os autores para essa questo. Com a nalidade de contribuir nessa
discusso, esse trabalho teve como objetivo a anlise da curvatura das vertentes que mais contribui para a ocorrncia de escorregamentos
translacionais na sub-bacia hidrogrca do rio Sagrado, Morretes (PR). Aplicou-se o modelo SHALSTAB (Shallow Landslide Stability
Analysis) para gerar um mapa de suscetibilidade a m de se obter o grau de instabilidade das vertentes tendo a posio das cicatrizes
dos escorregamentos translacionais rasos como referncia para a denio. As curvaturas das vertentes foram analisadas utilizando o
mapeamento elaborado por PAULA (2010), por meio do grau de predominncia dos pixels presentes nestas cicatrizes. Em paralelo, deniu-
se a posio das cicatrizes nas vertentes. A ltima etapa consistiu na organizao das informaes citadas em forma de tabela ao agrup-las
nas classes de suscetibilidade, sendo elas, reas estveis, reas de mdia estabilidade e reas instveis. As vertentes com plano cncavo
e perl convergente predominaram nas reas Instveis e nas reas de Mdia Instabilidade, comprovadas pelas cicatrizes encontradas em
diferentes posies na vertente, ou seja, segmento inferior, mdio/inferior, mdia, superior/mdio. Os resultados demonstraram que as
vertentes com plano cncavo e perl convergente apresentaram maior suscetibilidade aos escorregamentos translacionais independente da
posio da cicatriz na vertente. Desta forma, exercem forte inuncia na possibilidade de deagrao dos escorregamentos translacionais
na sub-bacia hidrogrca do rio Sagrado.
ANLISE COMPARATIVA DA COBERTURA VEGETAL E USO DA TERRA (1999 E 2005) EM REAS
DE PRESERVAO PERMANENTE NAS BACIAS HIDROGRFICAS DOS RIOS PEQUENO, ALTO
CACHOEIRA E SAGRADO
INFLUNCIA DA CURVATURA DAS VERTENTES NA OCORRNCIA DE ESCORREGAMENTOS
TRANSLACIONAIS NA SUB-BACIA DO RIO SAGRADO (MORRETES/PR)
Aluno de Iniciao Cientfca: Alexei Nowatzki (PIBIC CNPq)
Orientador: Leonardo Jos Cordeiro Santos
Colaborador: Eduardo Vedor de Paula
Palavras-chave: reas de Preservao Permanente, Bacia Hidrogrfca, Sistema de Informaes Geogrfcas.
rea de Conhecimento: 1.07.05.00-7 Geografa Fsica
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Mars Mikosik (IC/CNPq)
Colaborador: Eduardo Vedor de Paula (DOUTORADO/CNPq)
Palavras-chave: Curvatura da Vertente, SHALSTAB, Suscetibilidade
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A presente pesquisa d continuidade ao trabalho de investigao sobre expanso urbana, inserido no projeto de pesquisa Internacionalizao,
expanso Urbana e metropolizao: olhares cruzados para a apreenso do espao metropolitano em Curitiba e visa apreender como os
uxos de transporte de passageiros contribuem para a apreenso do processo de metropolizao em Curitiba. Para tal, foram utilizados dados
obtidos junto a URBS e a COMEC a respeito do transporte coletivo na Regio Metropolitana de Curitiba (RMC). O primeiro passo foi a
obteno de dados referentes ao nmero de linhas e tarifas das linhas de nibus ativas na RMC, bem como o nmero de passageiros que
utilizam o transporte coletivo nos dias teis. Posteriormente, foram gerados grcos e mapas-sntese contendo tais informaes, que servem
de subsdio para a anlise dos uxos de passageiros e, sobretudo, do movimento pendular que ocorre entre Curitiba e as demais cidades
da RMC. Com estes resultados, percebe-se que o transporte coletivo, dentro de suas possibilidades e limitaes poltico-administrativas,
busca acompanhar a expanso do tecido urbano de Curitiba e que os usurios crescem em nmero a cada ano. Outra observao pertinente
a pulverizao destes passageiros nas diversas cidades da RMC: se a princpio os municpios nos quais o movimento pendular era mais
relevante limitavam-se a Colombo, So Jos dos Pinhais, Pinhais, Araucria e Almirante Tamandar, atualmente outros municpios tambm
passaram a ter destaque quanto ao deslocamento pendular, sobretudo com a criao de novos terminais de nibus e com a facilidade e menor
preo de transporte direto at Curitiba. Isto signica que a expanso urbana apresenta relao direta com os preos de tarifas praticados,
ou seja, pode-se armar que os municpios que efetivamente encontram-se vinculados Curitiba com fortes interaes cotidianas, so
aqueles onde h isonomia da tarifa e maior oferta de linhas e horrios. Entretanto, o visvel aumento do uso, tanto no transporte quanto no
alcance, no necessariamente repercute numa melhoria da estrutura. Outro fato evidenciado pela pesquisa o baixo nvel de articulao do
transporte na Regio Metropolitana como um todo, o que refora o argumento de que a RMC enquanto instituio ocial no a escala
mais adequada para a compreenso da realidade metropolitana, pois os municpios com menor relao com Curitiba no possuem acesso
direto cidade, o que tambm se reete no valor mais elevado das tarifas.
Cemitrios so espaos em que se pode encontrar um ambiente tranquilo e at mesmo silencioso no meio ambiente urbanizado, no entanto
so locais pouco visitados pela populao em geral. Nesses espaos pode ser introduzida vegetao, dessa forma caracterizando-os como
um espao a mais para o lazer e entretenimento da populao, assim como culturalmente em outros pases e contribuindo para a melhora
da qualidade ambiental urbana. Com o auxilio de imagens de satlite e tcnicas de Sistemas de Informao Geogrca (SIG), foi mapeada
e quanticada a cobertura vegetal dos quatro cemitrios pblicos do municpio de Curitiba (PR): So Francisco, Boqueiro, gua Verde e
Santa Cndida, no intuito de mensurar a importncia ambiental desses espaos no sistema urbano. Nesse contexto que considera os cemitrios
tambm como espaos urbanos que podem exercer funes de melhoria da qualidade ambiental, bem como serem utilizados como espaos
para o lazer (recreao passiva) da populao em contato com a natureza que a pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de se vericar
se os cemitrios pblicos do municpio de Curitiba, por conterem ou no cobertura vegetal, estariam exercendo as funes acima citadas.
Os resultados apontaram que os cemitrios pblicos de Curitiba apresentaram um baixo ndice de cobertura vegetal se relacionados com
ndices de cobertura vegetal de bairros intensamente adensados. Outro aspecto observado foi a distribuio dessa vegetao, que segue um
determinado padro de maior incidncia de vegetao nas entradas dos cemitrios, pela questo esttica desses espaos, que possuem uma
distribuio aleatria de vegetao nos seus interiores. Os cemitrios analisados apresentaram os seguintes ndices de cobertura vegetal:
Boqueiro (0,47%), gua Verde (1,6%) e So Francisco (2,4%) reiterando assim a inexpressiva existncia de vegetao nesses espaos,
com exceo do cemitrio Santa Cndida (32,9%). Assim conclui-se que os cemitrios municipais de Curitiba esto muito defasados no que
diz respeito presena de vegetao urbana e como reas para visitao e entretenimento da populao, sendo passiveis de remodelao
ambiental para atender tambm as funes ambientais e de recreao em contato com a natureza.
OS FLUXOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS E A EXPANSO URBANA DE CURITIBA
COBERTURA VEGETAL NOS CEMITRIOS PBLICOS DE CURITIBA
Aluna de Iniciao Cientfca: Carolina Deconto Vieira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Olga Lcia C. de Freitas Firkowski
Palavras-chave: Transporte Coletivo, expanso urbana, Regio Metropolitana de Curitiba
Aluno de Iniciao Cientfca: Dieiny Michelle Crestani (CNPq)
Orientador: Joo Carlos Nucci
Palavras-chave: cobertura vegetal, cemitrios pblicos, qualidade ambiental.
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O objetivo deste trabalho avaliar a relao entre as vazes mnimas e o ndice topogrco. Vazes mnimas ou de estiagem so vazes que
ocorrem em grandes perodos com ausncia de precipitao e apresentam os menores valores dentro de uma sria histrica de medies. So
mantidas por fontes de gua como reservatrios subterrneos, lagos, pntanos ou derretimentos de geleiras e por estar vinculada a perodos
crticos de oferta de gua elemento bsico em estudos de disponibilidade hdrica e preservao ambiental. O ndice topogrco um
indicador hidrogeomorfolgico distribudo e sicamente baseado que mostra a distribuio espacial de umidade na bacia, sendo que valores
maiores indicam regies mais midas. O clculo feito atravs da equao IT=ln(a/tan), onde: a a rea de contribuio por unidade de
contorno e a declividade da rea. Foi usada nesse trabalho como rea de estudo a regio a montante da estao hidrossedimentolgica
Fragosos, localizada nas coordenadas de 260900S 492300W, denominada bacia do Altssimo Rio Negro com rea de drenagem de
788 km na divisa dos estados de Paran e Santa Catarina. A rea foi divida em sub-bacias e para cada subdiviso foi simulado um valor
de vazo mnima no modelo SWAT (Soil and Water Assessement Tool) e calculado o ndice topogrco. Foi observada uma relao direta
entre as duas variveis com coeciente de determinao de 0,7, sendo que quanto maior o valor mdio do ndice topogrco maior a vazo
mnima na respectiva bacia. Este tipo de avaliao indita na literatura nacional e internacional e mostra a importncia da geomorfologia
no entendimento dos processos hidrolgicos.
Esse estudo faz parte do projeto Internacionalizao, expanso urbana e metropolizao: olhares cruzados para a apreenso do espao
metropolitano em Curitiba, e busca compreender a expanso da cidade atravs das modicaes e inseres de novos equipamentos
urbanos em seu interior. Aps a dcada de 1990 tem sido observada uma mudana na dinmica e na espacializao dos equipamentos
urbanos em Curitiba, bem como a insero de capitais internacionais na economia urbana. So exemplos os condomnios fechados, os
hipermercados e os shopping centers, estes ltimos analisados na etapa anterior desta pesquisa pelo Bolsista de IC/Voluntrio Alexandre
Gomes Ferreira. Os shopping centers (SC) se conguram num dos principais espaos para o lazer da populao Curitibana, considerando
que muitos deles possuem em seu interior cinemas, teatros, sala de jogos, espaos para eventos, dentre outros. Aps o encerramento da
anlise dos SC, optou-se pela continuidade do trabalho, porm agora, com o objetivo de compreend-los na perspectiva de seu papel no
mbito do entretenimento, para tanto, alm dos SC, a anlise se estendeu para os espaos fora dos SC, em particular aos grandes espaos
para shows e eventos esportivos. A metodologia consistiu em identicar e localizar os diferentes equipamentos de entretenimento e analisar
a relao entre sua a distribuio e a expanso da cidade, bem como vericar a vinculao dos mesmos a grandes redes estrangeiras, por
meio da internacionalizao do capital, resultando em diversas mudanas na economia urbana. Os resultados preliminares apontam para
uma tipologia, igualmente preliminar, que classica os espaos de entretenimento em Tradicionais, cuja criao se deu antes do ano 2000,
tais equipamentos se concentram na regio central da cidade, como o caso do teatro Guara, Teatro Paiol. Com relao aos teatros optou-se
por priorizar os locais com capacidade superior a 200 lugares, devido a sua importncia econmica e suscetibilidade ao capital estrangeiro.
Os espaos Recentes tiveram sua criao na ltima dcada e caracterizam-se pela instalao em diversos pontos da cidade, sobretudo os
cinemas, que so a maioria dos empreendimentos deste perodo e sua implantao est ligada ao padro locacional do Shopping Center.
Os espaos Multieventos, representados pelos centros de exposies, feiras e shows esto localizados no entorno da cidade ou na Regio
Metropolitana, devido necessidade de grandes espaos fsicos, os quais no so encontrados no centro da cidade.
RELAO ENTRE VAZO MNIMA E NDICE TOPOGRFICO NA BACIA DO ALTSSIMO RIO
NEGRO PR/SC
O PAPEL DOS EQUIPAMENTOS DE ENTRETENIMENTO NA ECONOMIA URBANA E NA EXPANSO
DE CURITIBA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Costa Abreu Lopes (PIBIC/CNPq)
Orientador: Irani dos Santos Co-orientador: Rodrigo Marcos de Souza
Palavras-chave: ndice topogrfco, vazo mnima, SWAT.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Aparecida Fernandes (UFPR-TN)
Orientador: Olga Lucia Castreghini de Freitas Firkowski
Palavras-chave: Entretenimento, expanso urbana, economia urbana.
rea de Conhecimento: Geografa Humana 7.06.01.00-3
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Este trabalho tem como objetivo a simulao e anlise dos processos hidrogeomorfolgicos atuantes na bacia experimental do rio Saci.
Foram utilizadas simulaes com modelo matemtico hidrogeomorfolgico TOPOG e o monitoramento intensivo das variveis hidrolgicas
da bacia. A pesquisa apresentada parte integrante do projeto CLIMASUL - Estudo de Mudanas Climticas na Regio Sul do Brasil,
desenvolvido por uma rede cooperativa proposta pela FURB, com a participao das seguintes instituies: UFSM, UFRGS, UFSC, UFPR,
EPAGRI, EMBRAPA, IAPAR e INPE. Localizada no municpio de Rio Negrinho SC, a bacia do rio Saci possui rea de 10,2 ha e tem seu
uso do solo caracterizado pelo predomnio do reorestamento de Pinus taeda com idade superior aos 30 anos. O monitoramento hidrolgico
realizado na bacia do rio Saci parcialmente automatizado com experimentos capazes de detectar a precipitao externa e interna, a variao
do nvel do lenol fretico em diferentes pontos, alm da vazo no seu exutrio. O TOPOG um modelo hidrogeomorfolgico de base fsica
e totalmente distribudo, que considera a variao espacial de parmetros de entrada, tais como relevo, solo, vegetao e clima. baseado
em um sosticado modelo de anlise digital do terreno, sendo capaz de descrever com preciso os atributos topogrcos tridimensionais
da paisagem. Com essas caractersticas, permite simular o movimento da gua na vertente. Neste trabalho foram feitas simulaes com
discretizao diria de eventos hidrolgicos ocorridos entre agosto de 2008 e dezembro de 2010. Estas simulaes fornecem resultados
tais como o nvel do lenol fretico em toda a bacia ao longo do evento, a quanticao do escoamento supercial gerado, a espacializao
da lmina de escoamento e o hidrograma dos eventos. A comparao dos resultados da modelagem matemtica computadorizada com os
dados obtidos atravs do monitoramento possibilita a avaliao da capacidade do modelo em reproduzir adequadamente o comportamento
da natureza. E, principalmente, permite a visualizao da distribuio espacial dos processos hidrogeomorfolgicos atuantes na bacia, e
conseqentemente um melhor entendimento dos mesmos. Suporte Financeiro: FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministrio
da Cincia e Tecnologia) e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientco e Tecnolgico).
Este trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento hidrossedimentolgico da bacia hidrogrca do Altssimo Rio Negro, utilizando
o modelo SWAT (Soil and Water Assessment Tool), para simular, com intervalo dirio, a vazo lquida e o transporte de sedimentos. A bacia
do Altssimo Rio Negro, denida como a rea drenada a montante da estao hidrossedimentomtrica de Fragosos (65090000), possui rea
de 788 Km e est localizada ao norte do estado de Santa Catarina e ao sul do estado do Paran, entre as latitudes 255573S e 261417S,
e as longitudes 491012W e 493653W. A bacia apresenta reas de pastagem (28%), agricultura (24%), reorestamento (10%) e
Floresta Ombrla Mista (38%). O SWAT um modelo matemtico que permite simular sries hidrolgicas e reproduzir o comportamento
das vazes e da produo e transporte de sedimentos, utilizando informaes sobre clima, propriedades do solo, relevo, vegetao e uso e
manejo presentes na bacia. O modelo distribudo, pois divide a bacia em sub-bacias, e estas, em unidades de reposta hidrolgica, denidas
pela combinao da declividade, cobertura vegetal e tipo de solo. Estas unidades so utilizadas para a gerao de escoamento e simulao
de processos erosivos. Dessa forma, considera a espacialidade das variveis envolvidas nesses processos. A calibrao tem como objetivo
ajustar os parmetros do modelo para produzir uma srie simulada, que seja sucientemente prxima aos dados observados. Os resultados
das simulaes indicam que o modelo, aps o processo de calibrao, capaz de reproduzir o comportamento hidrossedimentolgico da
bacia com resultados satisfatrios. Suporte Financeiro: FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos do Ministrio da Cincia e Tecnologia)
e CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientco e Tecnolgico).
SIMULAO DE EVENTOS HIDROLGICOS NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIO SACI.
SIMULAO HIDROSSEDIMENTOLGICA COM O MODELO SWAT PARA A BACIA DO ALTSSIMO
RIO NEGRO
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Helmuth Syring Marangon (ITI/CNPq)
Orientador: Irani dos Santos
Palavras-chave: processo hidrogeomorfolgico, modelagem hidrolgica, bacia experimental.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gilson Bauer Schultz (ITI - CNPq)
Orientador: Irani dos Santos Co-Orientador: Rodrigo Marcos de Souza
Palavras-chave: Modelo SWAT, produo de sedimentos, bacia hidrogrfca do Altssimo Rio Negro.
rea de Conhecimento: 1.07.05.00-7 - Geografa Fsica
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A Bacia hidrogrca do Rio do Marumbi, localizada no municpio de Morretes/PR, tem rea de 79,23 km e encontra-se inserida nas
unidades morfolgicas Plancie Litornea e Serra do Mar. Apresenta predomnio de relevo acidentado, elevados ndices pluviomtricos,
acarretando em maior susceptibilidade ocorrncia de movimentos de massa. Assim, o principal objetivo deste trabalho espacializar a
evoluo temporo-espacial dos movimentos de massa ocorridos em 1980, 1996 e 2007, como tambm correlacion-los com os dados do meio
fsico na Bacia do Marumbi. A partir da metodologia de Kozciak (2005), as cicatrizes de escorregamento foram identicadas utilizando-se
a fotointerpretao visual, aplicada s fotos de 1980, na escala 1:25000. Para os anos de 1996 e 2007, a interpretao foi feita a partir de
ortofotograas e imagens de satlite, respectivamente. Foram confeccionados mosaicos para os trs anos de estudo, cujas principais etapas
foram: georreferenciamento aplicado s fotos de 1980, com o uso do SOFTWARE GlobalMapper, e, o posterior uso do Erdas Imagine,
no processo da mosaicagem, tambm utilizado para 1996 e 2007. Os mosaicos foram utilizados como suporte para a interrelao entre
elementos que podem inuenciar na ocorrncia dos movimentos de massa. Aps a identicao dos deslizamentos, foi elaborado o mapa
de inventrio, representando-os espacialmente. Por m, com a anlise dos dados compilados, vericou-se que a Bacia do Marumbi tem um
elevado potencial ocorrncia de movimentos de massa em reas que apresentam declividades altas, aproximadamente 40,associadas a
solos rasos ( Cambissolos e Neossolos Litlicos) . A maior concentrao das cicatrizes esto espacializadas ao Sul da bacia, prxima ao rio
Ipiranga. O produto desta identicao ser utilizado para delimitar reas Prioritrias Recuperao Ambiental.
Este trabalho tem como objetivo simular a inuncia da vegetao na estabilidade das encostas na bacia do rio Sagrado. A bacia do rio
Sagrado localiza-se na Serra do Mar paranaense, abrange parte dos municpios de Morretes, Paranagu e Guaratuba e est compreendida
entre as latitudes 253105 e 253728 S, longitudes 484459 e 485216 W, com uma rea de aproximadamente 85 km at a estao
hidrossedimentolgica. A presena de vegetao em uma encosta e a coeso da zona de razes faz com que haja maior estabilidade do solo,
comparativamente ao solo sem vegetao. Para avaliar o efeito da vegetao na estabilidade do terreno foi utilizado no modelo SINMAP
(stability ndex mapping), onde foram realizadas simulaes com e sem o valor referente ao efeito da coeso de raiz. O SINMAP um
modelo de estabilidade de encostas sicamente baseado e distribudo, que considera a dinmica hidrolgica das encostas e a metodologia da
vertente innita, comparando os elementos desestabilizadores do terreno (gravidade) com os componentes estabilizadores (atrito e coeso).
Leva tambm em considerao a declividade do terreno, rea de contribuio da vertente a montante, caractersticas geotcnicas do solo e
evento de precipitao para gerar reas com probabilidade de deslizamentos. Neste trabalho foi utilizado o modelo SINMAP e o software
ArcView 3.2 como apoio para a realizao da simulao. Como resultados da simulao foram gerados mapas de estabilidade da rea e estes
apresentaram coerncia com as cicatrizes de deslizamentos mapeadas, ou seja, a maioria dos deslizamentos est dentro da distribuio dos
limites de incerteza usados no modelo. Os resultados indicam tambm que as foras derivadas da coeso de raiz e da presena de cobertura
vegetal aumentam a estabilidade dos solos, tendo inuncia na quantidade e distribuio dos deslizamentos, considerando que a presena
de cobertura vegetal na rea um fator de estabilizao do terreno com consequente diminuio dos deslizamentos.
ESPACIALIZAO DOS DESLIZAMENTOS OCORRIDOS NA BACIA HIDROGRFICA DO
MARUMBI (MORRETES / PR): SUBSDIOS PARA A DELIMITAO DAS REAS PRIORITRIAS
RECUPERAO AMBIENTAL.
SIMULAO DA INFLUNCIA DA VEGETAO NA ESTABILIDADE DE ENCOSTAS NA BACIA DO
RIO SAGRADO SERRA DO MAR PARANAENSE
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Aurea Uber ( Fundao Araucria)
Colaborador(es): Carolina Mesquita
Palavras-chave: Movimentos de massa, espacializao, Bacia hidrogrfca do Rio Marumbi.
Aluno de Iniciao Cientfca: Karen Estefania Moura Bueno (Fundao Araucria)
Palavras-chave: Deslizamentos, vegetao, SINMAP
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Doenas como a dengue, transmitidas por vetor (o mosquito Aedes aegypti) e que apresentam uma sazonalidade de surtos epidmicos,
evidenciam estreita relao com fatores geogrcos, especialmente o clima. No Brasil, desde a introduo da doena (1986), em todos os
anos houve registros de casos de dengue no pas. Os surtos epidmicos registrados na regio Sul do pas coincidem com as estaes de
temperatura e pluviosidade mais elevadas, principalmente nos primeiros meses do ano, mais especicamente nos meses de janeiro a maio.
Nesta parte do Brasil a dengue no considerada muito expressiva, quando comparados os ndices das outras regies, sendo que a maioria
dos casos conrmados localiza-se em regies ao norte e noroeste do estado do Paran, local caracterizado por temperaturas mais altas e
prximo de estados com altos ndices de casos noticados, como o Mato Grosso do Sul. No entanto, a rea de abrangncia da doena na
regio tem aumentado, e cada vez mais evidente a sua expanso para lugares de latitudes mais altas. Utilizando-se do mtodo da anlise
rtmica (Monteiro, 1972), desenvolveu-se um estudo relativo s condies climticas associadas um surto epidmico de dengue no municpio
de Giru (noroeste do estado do Rio Grande do Sul) no ano de 2007. Para tanto, atravs de uma perspectiva climatolgica, analisou-se a
relao entre os registros de casos de dengue e as variveis climticas deste perodo, o que permitiu compreender que, alm dos aspectos
sociais, os condicionantes ambientais podem ser apontados como causa da expanso da doena. Esta pesquisa envolveu embasamento
terico, levantamento e mapeamento de dados climticos para identicao e anlise da dinmica e evoluo climtica deste municpio da
Regio Sul, com o intuito de servir como base e subsdio ao estudo de riscos e vulnerabilidade da expanso da dengue.
A prtica da cartograa participativa desvenda as limitaes do Desenvolvimento Territorial Rural (DTR) proposto pelo Estado brasileiro
nos ltimos 8 anos j que no contempla uma profunda construo popular ou participativa nos processos de deciso. Esta prtica
apropriada pelos Povos e Comunidades Tradicionais como um instrumento de articulao, resgate de identidade e fora motriz de suas
aes. A representao cartogrca tradicionalmente exerce funo de armao de poder e estratgia de dominao, cujo processo de
produo e distribuio restringe-se ao Estado e a organizaes internacionais de controle. Entretanto, a difuso das tcnicas de produo
cartogrca comum em nossos dias permite a sujeitos sociais organizados apropriar-se do processo de mapeamento ressignicando-o como
ferramenta essencial para sua auto-armao coletiva. Neste enlace revela-se o Projeto Nova Cartograa Social que vem se consolidando
como instrumento de busca por visibilidade social e poltica de diversos povos e comunidades tradicionais em todo o Estado do Paran.
Os povos de faxinais, autodenominados faxinalenses, incluem-se neste processo, articulados como movimento social organizado desde
2005 atravs da APF Articulao Puxiro dos Povos Faxinalenses. A pesquisa objetiva analisar as caractersticas e a dinmica dos povos
faxinalenses, suas formas de organizao, resistncia e confronto atravs do mapeamento participativo, utilizadas para constituir-se como
um movimento social cada vez mais fortalecido e consolidando uma proposta alternativa s polticas pblicas como o DTR. A presente
pesquisa tem sustentao bibliogrca fundamental nos autores Roberto M. de Souza e Alfredo W. B. de Almeida no que concerne aos Povos
e Comunidades Tradicionais, Marcelo L. de Souza para amparar as reexes sobre a construo autnoma do arraigo territorial e Henri
Acselrad para reexes mais gerais sobre a prtica da Cartograa Participativa como possibilidade alternativa de desenvolvimento, alm
de materiais que ilustram a pluralidade das cartograas participativas hoje existentes. Os procedimentos metodolgicos de aproximao
temtica consistem em: levantamento bibliogrco e discusso terica com o grupo de pesquisa, trabalho de campo na rea de estudo e
acompanhamento de ocinas referentes ao processo de cartograa participativa. A partir dessa proposta de pesquisa, os primeiros resultados
se centram em entender o processo que compreende a construo prtica da cartograa social pelos povos tradicionais como alternativa ao
projeto de DTR proveniente do poder do Estado. A prtica do mapeamento participativo em suas diversas etapas de construo contribui para
o fortalecimento das relaes sociais e comunitrias e dos vnculos com o territrio tradicionalmente ocupado. Tambm pudemos observar que
esse processo ajuda na construo de polticas pblicas especcas que apreciam o modo de vida culturalmente diferenciado desses povos.
EVOLUO E DINMICA CLIMTICA DA REGIO SUL DO BRASIL ENFOQUE SOBRE A
TEMPERATURA DO AR
POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS NO TERRITRIO CENTRO-SUL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Natacha Loures Bello (PIBIC/CNPq)
Orientador: Francisco de Assis Mendona Co-Orientador: Wilson Flavio Feltrim Roseghini
Colaborador: Jos Aquino Junior, Ugo Doetzer Cordero
Palavras-chave: Anlise rtmica, dengue, clima.
Aluno de Iniciao Cientfca: Otvio Gomes Rocha (UFPR - TN)
Orientador: Jorge Ramn Montenegro Gmez
Palavras-chave: desenvolvimento territorial, povos e comunidades tradicionais, cartografa social.
rea de Conhecimento: 7.06.01.00-3 Geografa Humana
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Este trabalho realiza uma anlise dos censos agropecurios de 1995/1996 e de2006 e suas inuncias nas polticas pblicas para o Territrio
Rural Centro-Sul do Paran, tendo como pano de fundo as dinmicas do campesinato e da agricultura familiar. O mesmo subdividido
em trs partes, sendo a primeira uma anlise comparativa dos censos tanto nas mudanas observadas nos dados quanto nas metodologias
utilizadas em 1996 e 2006. Em segundo lugar, se abordam as mudanas e tendncias ocorridas nesses 10 anos para esse territrio, e por m
uma anlise quanto ecincia do censo 2006 para as polticas pblicas voltadas ao Territrio Rural Centro-Sul do Paran. Buscou-se traar
um panorama com base no paradigma da questo agrria embasando-se em autores como o gegrafo Ariovaldo Umbelino de Oliveira que
faz diversas crticas ao atual censo e os responsveis pelo mesmo (IBGE), Bernardo Manano Fernandes que cita as questes ideolgicas
presentes no censo agropecurio 2006, algumas armaes por parte do Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA) a respeito do censo
agropecurio, dentre outros autores como Guilherme Delgado Leonilde Srvolo de Medeiros e Srgio Pereira Leite autores que propiciam
uma viso bastante ampla deste paradigma. O objetivo geral deste trabalho analisar a ecincia do censo agropecurio como instrumento de
diagnstico para o Territrio Rural Centro-Sul do Paran e as tendncias apresentadas no comparativo entre os censos de 1995/96 e de 2006
apresentadas para o Territrio Rural, que em alguns aspectos apresentam muitas semelhanas s caractersticas do Estado e s nacionais como,
por exemplo, a reduo no total da rea dos estabelecimentos que acompanha a mdia nacional e estadual e em outros casos mostra alguns
aspectos diferenciados totalmente das lgicas estaduais e nacionais como no que diz respeito a o valor da produo dos estabelecimentos
agropecurios. Alm disso, apresenta-se uma crtica a respeito do instrumento de pesquisa utilizado como norteador das polticas pblicas
voltadas ao Campo Brasileiro e especicamente ao Territrio Rural Centro-Sul do Paran. Um panorama para esta rea do estudo embasado
nas informaes obtidas por intermdio de tal anlise, como o fato da agregao dos extratos dos grandes estabelecimentos impedindo o
confronto dos grandes estabelecimentos (acima de 2500ha) com os dados do censo 1995-1996 o que esconde drasticamente as reas dos
latifndios e nalmente a inuncia ou tentativa de inuenciar a anlise do campo brasileiro pela lgica neoliberal como havendo no campo
brasileiro apenas agricultores familiares e no familiares, abandonando totalmente o conceito de campons como sujeito de contestao e
resistncia dinmica do capital e as consequencias disso para o Territrio Rural Centro-Sul do Paran.
A identicao e delimitao das feies geomorfolgicas tradicionalmente feita por julgamentos de ordem qualitativa que so baseados
nas descries obtidas na fase de interpretao, sobretudo em fotograas areas, cartas topogrcas e imageamento orbital. Com o
objetivo de pesquisar, desenvolver e testar tcnicas paramtricas para auxlio em trabalhos de mapeamento geomorfolgico, o presente
trabalho realizou a identicao de distintas unidades de relevo na rea de estudo, situada entre as latitudes 492138W e 51240W
e longitudes 251436S e 26757S, nos compartimentos geomorfolgicos Serra do Mar, Plancie Litorneas, Primeiro, Segundo e
Terceiro Planaltos Paranaenses, por meio de processos automatizados e padronizados em ambiente de Sistemas de Informao Geogrca.
Com o auxlio de mtodos paramtricos foram obtidos atributos topogrcos: declividade, hipsometria, orientao de vertentes, plano e
perl de curvatura, que foram combinados para identicar zonas geomorfolgicas homlogas. Os atributos topogrcos foram obtidos
do Modelo Digital de Elevao SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), com resoluo espacial de 3 segundos de arco de grau,
aproximadamente 90 x 90m. Aps a aquisio dos MDEs que compreendem a rea de estudo, as etapas seguintes contaram com auxlio
das tcnicas de geoprocessamento por meio dos softwares Global Mapper 11, onde as imagens foram mosaicadas e exportadas, e ArcView
9.3.1, onde as variveis topogrcas foram geradas. Em seguida foi aplicado o ndice de Concentrao da Rugosidade (ICR) do relevo, o
qual obtido pela aplicao do estimador de densidade por Kernel (Kernel Estimation), ferramenta geoestatstica, sobre pontos contendo
valores de declividade. Considerando experincias apresentadas na literatura foi feita a discretizao da matriz resultante da aplicao do
kernel, organizada em 5 classes. Foram obtidas 50 unidades geomorfolgicas, determinadas por meio dos polgonos gerados pelo ICR, os
quais foram comparados com os compartimentos apresentados no Mapeamento Geomorfolgico do Estado do Paran, onde as unidades
morfoestruturais, morfoesculturais e sub-unidades morfoesculturais apresentaram similaridades, reetindo em resultados satisfatrios. A
pesquisa constatou o grande potencial de aplicao das imagens SRTM e seus subprodutos, aliado s tcnicas de SIG e geoprocessamento,
aos trabalhos de mapeamento geomorfolgico em escala regional.
CAMPESINATO E AGRICULTURA FAMILIAR NO TERRITRIO RURAL CENTRO-SUL DO PARAN
APLICAO DE TCNICAS PARAMTRICAS PARA MAPEAMENTO GEOMORFOLGICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Ralph de Medeiros Albuquerque (IC - Voluntria)
Orientador: Jorge Rmon Montenegro Gmez
Palavras-chave: Campons, Censo, Questo agrria.
rea de Conhecimento: 7.06.01.00-3 Geografa Humana
Aluno de Iniciao Cientfca: Ricardo Michael Pinheiro Silveira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Chisato Oka-Fiori Co-Orientador: Claudinei Taborda da Silveira
Palavras-chave: Geomorfologia; SRTM; geoprocessamento.
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Este trabalho tem por objetivo avaliar a possibilidade de determinar a concentrao de sedimentos em suspenso na bacia hidrogrca do
Rio Sagrado atravs do monitoramento da turbidez. A bacia do Rio Sagrado localiza-se na Serra do Mar na poro oriental do estado do
Paran, entre as latitudes 253105S e 253728S; e entre as longitudes 484459W e 485216W, com uma rea de drenagem de 85
km. Os estudos referentes ao transporte de sedimentos so economicamente relevantes tanto na agricultura, aonde a perda de solo frtil
representa um signicativo decrscimo permanente na produo, como para a gerao de energia eltrica por meio de hidroeltricas, aonde
custos de dragagem dos sedimentos depositados nos reservatrios oneram os custos de operao. A sedimentometria a parte da hidrometria
que estuda o transporte de materiais erodidos que so suscetveis ao transporte, cujo mtodo comumente empregado para a obteno destes
valores consiste na coleta e anlise de amostras, sendo muito oneroso e intensivo em mo de obra. Assim, medies automticas atravs da
turbidez tornam-se uma alternativa vivel em funo da fcil instalao e por possibilitar um monitoramento remoto, constante e automtico,
sem a presena de um tcnico no local. A turbidez dada pela capacidade de obstruo de um feixe de luz sob um meio em decorrncia da
presena de partculas, este valor pode ser obtido por um sensor ptico que aps emitir um raio de luz calcula o ngulo e a intensidade de seu
retorno, sendo que quanto maior a quantidade de luz dispersada maior a turbidez do meio. No entanto, como a relao entre concentrao de
sedimentos e turbidez no universal, deve-se calibrar os resultados do sensor de turbidez s caractersticas granulomtricas dos sedimentos
locais. Esta calibrao feita comparando os resultados nefelomtricos (valor obtido pela retrodifuso de um feixe de luz emitido) da gua
com a concentrao de sedimentos suspensos obtida atravs de anlises laboratoriais de amostras coletadas no mesmo instante de leitura do
sensor. Os resultados preliminares apontam para a viabilidade da aplicao deste mtodo, vindo a promover no futuro o desenvolvimento
de novos estudos na rea de produo e transporte de sedimentos na bacia do Rio Sagrado.
A dengue, arbovirose transmitida por mosquitos do gnero Aedes, com predominncia em pases tropicais e em desenvolvimento, uma
das doenas epidmicas de maior importncia nos dias atuais. No Brasil, a doena se desenvolve em quase todos os estados, sendo que na
regio Sul o aparecimento e a elevao do nmero de casos tem se intensicado na ltima dcada. Especicamente nos estados de Santa
Catarina e Rio Grande do Sul, a partir do nal dos anos 1990, alguns municpios passaram a registrar focos de infestao do mosquito e
consequentemente de casos autctones positivos da doena. Esta pesquisa objetiva identicar os principais condicionantes socioambientais
responsveis pela dengue nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, j que os estudos sobre o Paran apresentam resultados bastante
satisfatrios. Desenvolvida sob a perspectiva da Geograa da Sade, os dados so trabalhados atravs do mapeamento e anlise dos casos
importados e autctones em ambos os estados, fornecidos pelas secretarias de sade dos dois estados. Esta pesquisa analisa, de maneira
especca, os condicionantes socioambientais locais do municpio de Giru-RS, sendo aquele que mais registrou epidemias nos dois estados
citados. Dentre os dados levantados e envolvidos na presente analise destacam-se: Bairro da possvel infeco e dados de infestao do
vetor. Dentre os resultados alcanados observa-se que o avano da dengue na regio Sul advm de casos importados, assim como de casos
autctones, decorrentes do aumento dos focos de criadouros de reproduo do mosquito vetor, originrios de outras regies do Brasil. A
epidemia de 2007 ocorrida em Giru resultou da inuncia da circulao do sorotipo DEN-3, da ausncia de medidas efetivas de controle
da doena por parte da Secretaria Municipal de Sade e tambm de outras caractersticas socioambientais locais tais como a urbanizao e
o clima. O fraco conhecimento das especicidades socioambientais de Giru, aliado carncia de estudos mais aprofundados dos processos
epidemiolgicos de difuso da dengue nas escalas inter-municipais e inter-estaduais, auxilia no aparecimento dos casos autctones em
municpios at ento indenes a doena, alm de manter o ciclo viral e epidemiolgico nos municpios que j a registram. Essa pesquisa faz
parte de um projeto intitulado: A dengue no centro-sul do Brasil: Riscos e vulnerabilidades de expanso face urbanizao e mudanas
climticas. Suporte Financeiro: Fundao Araucria.
DETERMINAO DA CONCENTRAO DE SEDIMENTOS EM SUSPENSO NA BACIA DO RIO
SAGRADO ATRAVS DO MONITORAMENTO AUTOMTICO DA TURBIDEZ
DINMICA ESPACIAL DOS CASOS E DOS VETORES DA DENGUE NA REGIO SUL DO BRASIL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ronald Eugenio Manz (ITI/CNPq)
Palavras-chave: Turbidez, concentrao de sedimentos em suspenso e monitoramento automtico
Aluno de Iniciao Cientfca: Ugo Doetzer Cordero (Fundao Araucria)
Orientador: Francisco de Assis Mendona
Colaborador: Jos Aquino Junior (DOUTORANDO/CAPES), Natacha Loures Bello (ESTAGIRIA), Wilson Flvio Feltrim Roseghini
(DOUTORANDO/CAPES).
Palavras-chave: Geografa da Sade, Dengue, Regio Sul.
rea de Conhecimento: Geografa Fsica - 1.07.05.00-7
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A Bacia do Paran uma bacia intracratnica da plataforma Sul-Americana, com aproximadamente 1,5 milhes de quilmetros quadrados,
distribuda em territrios do Brasil, Paraguai, Argentina e Uruguai. A deposio da Bacia do Paran encerra sedimentos paleozicos,
mesozicos e cenozicos. A Formao Rio do Rasto compreende sedimentos neopermianos da Bacia do Paran, e constituda por arenitos,
siltitos e folhelhos. Essa associao litolgica indica um ambiente deposicional continental uvial de plancie de inundao. A Formao Rio
do Rasto se divide nos membros Serrinha (base da formao) e Morro Pelado (topo). Os fsseis de vertebrados descritos para a Formao
Rio do Rasto incluem peixes actinoptergios e dipnicos, tubares xenacantdeos, alguns anfbios temnospndilos, como Australerpeton e
Rastosuchus, alm do dicinodonte Endothiodon e pareiassauros. Os materiais apresentados neste trabalho foram coletados na PR-090, entre
os municpios de Sapopema e So Jernimo da Serra, no Estado do Paran, e so provenientes do Membro Morro Pelado. Foram encontrados
materiais cranianos, fragmentos mandibulares e vrtebras de Tetrapoda, alm de vrios fragmentos ainda no identicados. A preparao
mecnica dos materiais encontra-se em andamento, sendo utilizado, para isso, um martelo pneumtico. O crnio possui aproximadamente
21,3 cm de comprimento, sendo que no est completamente preservado. Na regio posterior, o mesmo mede cerca de 19,5 cm de largura, e
na regio rostral chega a medir 4,5 cm de largura. O material encontra-se diageneticamente alterado, estando comprimido dorso-ventralmente.
Embora o material ainda necessite de preparao, observam-se as duas rbitas bem preservadas, alm de um estreitamento contnuo em
direo ao rostro alongado, que apresenta-se incompleto. Os fragmentos mandibulares pertencem provavelmente poro mais proximal
da mandbula, na regio de articulao com o crnio. Os fragmentos vertebrais correspondem provavelmente ao intercentro vertebral.
bastante provvel que os fsseis encontrados pertenam a anfbios temnospndilos, grupo importante a ser considerado para o renamento
bioestratigrco do Permiano-Trissico da Bacia do Paran. Porm, anlises mais detalhadas ainda devem ser feitas para que se possa obter
uma identicao mais precisa das amostras.
Este trabalho est inserido no projeto Caracterizao estrutural da Faixa Tocantins e do anco oeste/sudoeste da Bacia do Parnaba e
implicaes para reativaes de falhas durante o Fanerozico, desenvolvido no LABAP Laboratrio de Anlise de Bacias e Petrofsica em
convnio com a Petrobras no Programa de Fronteiras Exploratrias (PROFEX). A rea do trabalho est localizada no Estado do Tocantins,
abrangendo tanto a Bacia do Parnaba, como o embasamento da mesma, a Faixa Araguaia. O objetivo do projeto a anlise geomorfolgica
da rea de estudo geral do projeto e sua relao com a tectnica atuante na regio durante o Fanerozico. O trabalho desenvolvido a partir
de diversos mtodos de anlise, iniciando com o levantamento de anlise bibliogrca sobre geoformas e superfcies de aplainamento
na regio da Bacia do Parnaba. Em seguida, foram elaborados pers topogrcos de duas reas especcas do projeto, as transectas de
Guara e Araguana, a partir de imagens de relevo atravs do software Global Mapper, os quais foram interpretados quanto as superfcies de
aplainamento/nivelamento, relacionadas com as unidades geolgicas equivalentes. Para tanto, foram utilizados mapas geolgicos publicados
e dados de levantamentos de campo obtidos atravs de estudos realizados pela equipe do projeto. Tambm foi realizada uma anlise
hipsomtrica da rea do projeto atravs de cartas e imagens disponibilizadas pelo Ministrio do Meio Ambiente, atravs da anlise do padro
das drenagens observadas. Atravs das anlises realizadas, pode-se observar no perl geomorfolgico da transecta de Guara, a presena de
trs superfcies de aplainamento/nivelamento, enquanto que na transecta de Araguana, tem-se duas destas superfcies. Essas superfcies so
mais evidentes nas pores da bacia, sendo que uma superfcie pode abranger vrias unidades litoestratigcas. As altitudes variam de 150
a 550 metros na rea da transecta de Guara e, na transecta de Araguana, de 150 a 450 metros. Essa variao de altitude evidenciada em
mapas de declividade, elaborados no software Surfer. Geralmente o relevo na rea em estudo bastante plano, no entanto prximo a serras
constitudas pelo embasamento da bacia, pode-se observar declividades mais acentuadas controladas pelo padro estrutural da regio, com
escarpas alinhadas principalmente segundo a direo N-S. A drenagem apresenta densidade baixa, podendo chegar a moderada em algumas
pores. Pode apresentar formatos sub-paralelo, dendrtico e retangular, tambm com tropia moderada a alta e assimetria baixa a moderada.
MATERIAIS CRANIANOS, FRAGMENTOS MANDIBULARES E VRTEBRAS DE TETRAPODA
REGISTRADOS NA FORMAO RIO DO RASTO (NEOPERMIANO), ESTADO DO PARAN
ANLISE MORFOTECTNICA NA FAIXA TOCANTINS E FLANCO SUDOESTE DA BACIA DO
PARNABA
Aluna de Iniciao Cientfca: Adriana Strapasson de Souza (PIBIC/CNPq)
Orientadora: Cristina Silveira Vega
Departamento: Geologia Setor: Cincias da Terra
Palavras-chave: Formao Rio do Rasto, Permiano, vertebrados.
Aluno de Iniciao Cientfca: Brbara Carolina Dressel (IC Voluntria)
Orientador: Maria Jos Maluf de Mesquita Co-Orientador: Fernando Mancini, Eduardo Salamuni
Colaborador: Rafaela Marques da Silva Tadra
Palavras-chave: Geomorfologia, Bacia do Parnaba, Anlise de Drenagem.
rea de Conhecimento: Geologia 1.07.01.00-1
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A Bacia Bauru se formou no interior da Plataforma Sul-Americana no Cretceo Superior, em clima semi-rido a rido. Apresenta calcretes
(acumulaes de carbonato de clcio) e feies de paleossolos em vrias unidades. Os mais destacados esto na Fm. Marlia (Gr. Bauru),
que composta pelos membros Echapor, Serra da Galga e Ponte Alta. Os tipos de calcretes foram caracterizados por correlaes entre
pers de campo e anlises de amostras com microscpios de luz transmitida e de varredura eletrnica. No Mb. Echapor (Marlia, SP),
identicaram-se depsitos de arenitos nos a mdios (lenis de areia) com intercalaes de arenitos mdios a nos com estraticao
cruzada acanalada e ortoconglomerados (enxurradas de deserto). Com menor expresso, h intercalaes lamitos (lagoas efmeras).
Feies de paleossolos (rizocrees) ocorrem, sobretudo nos depsitos de lenol de areia, onde a intensidade da carbonatao varia entrre
mesotexturas de calcrete mosqueada, nodular e crosta dura. Nas unidades com mesotexturas frivel, macia, mosqueada incipiente/mdia,
nodular esparso, nodular, venular esparsa suborizontal, e venular fechada no foram identicados paleossolos. A associao de microtexturas
alfa caracteriza-se por gros de quartzo com bordas corrodas, alm de feldspato e intraclastos, imersos em matriz micrtica, com frequente
preenchimento de fraturas por calcita de crescimento deslocativo. Ocorre em todas as mesotexturas. Associados s mesotexturas nodular,
crosta dura, trama venular espaada e fechada ocorre substituio de calcita por slica e recristalizao da matriz. Os membros Serra da
Galga e Ponte Alta (Uberaba, MG), so constitudos por conglomerados arenitos imaturos mdios a nos, com intercalaes de arenitos
grossos conglomerticos e lamitos (depsitos de leques aluviais, uxos uviais e lagoas efmeras). O Mb. Serra da Galga possui paleossolos
e calcretes identicados pelas mesotexturas frivel e nodular esparsa, enquanto no Mb. Ponte Alta predomina a mesotextura macia. As
trs unidades da Fm. Marlia exibem evidencias mesoscpicas de paleossolos. Contudo, em escala microscpica predominam feies da
associao de microtexturas alfa, indicando sobreposio posterior de processos freticos a edcos.
A presente pesquisa tem como objetivo principal fornecer dados gravimtricos Bouguer para o projeto Caracterizao estrutural da
Faixa Tocantins e do anco Oeste/Sudoeste da Bacia do Parnaba e implicaes para reativaes de falhas durante o Fanerozico, em
desenvolvimento pelo Laboratrio de Anlise de Bacias e Petrofsica (LABAP/UFPR) e pelo Laboratrio de Pesquisas em Geofsica Aplicada
(LPGA/UFPR), em convnio com o Programa de Fronteiras Exploratrias da Petrobras (PROFEX). A Bacia Sedimentar do Parnaba
localiza-se na regio Norte/Nordeste do Brasil, ocupando uma rea de aproximadamente 600.000 km. Inicialmente foi realizada uma reviso
bibliogrca sobre os fundamentos do mtodo gravimtrico, assim como sobre os procedimentos de aquisio de dados gravimtricos, alm
de rever a literatura da Bacia do Parnaba, com nfase na Provncia Estrutural Tocantins. Em seguida, foi realizada a coleta e anlise crtica
de dados disponveis na Rede Gravimtrica Fundamental Brasileira (RGFB), com estaes separadas de 5 a 20 km, as quais serviram de
base para o planejamento de duas transectas, denominadas Araguana e Guara. Na primeira foram percorridos aproximadamente 180 km,
na direo geral E-W, do que resultou na ocupao de 100 novas estaes, espaadas em torno de 2 km. Na segunda, com direo prxima
de NW-SE, foram ocupadas 158 estaes, com o mesmo espaamento, distribudas ao longo de 250 km. Os dados gravimtricos foram
adquiridos pelo gravmetro CG-5, preciso nominal de 0,0005 mGal, pertencente ao LPGA/UFPR, cujo posicionamento foi realizado atravs
de GPS diferencial. Os dados brutos assim coletados foram submetidos a correes de rotina (deriva instrumental, mar, latitude, Ar-Livre,
Bouguer e terreno), resultando em pers de anomalias Bouguer das duas transectas. Em continuidade, foram realizados pers magnticos,
com base em aerolevantamentos disponveis no LPGA/UFPR, nas mesmas posies, os quais foram plotados em conjunto na plataforma
Oasis montaj, permitindo uma primeira avaliao do comportamento gravimtrico e magntico ao longo das referidas transectas.
MICROMORFOLOGIA DE CALCRETES E PALEOSSOLOS DE DEPSITOS CONTINENTAIS
NEOCRETCEOS DA FORMAO MARLIA, BACIA BAURU
GRAVIMETRIA DA BORDA OESTE DA BACIA DO PARNABA (TO)
Aluno de Iniciao Cientfca: Danielle Cristine Buzatto Schemiko (PIBIC - CNPq)
N de Registro do Proj. de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2009023459/CNPq 471717/2007-0
Orientador: Luiz Alberto Fernandes (Produtividade em Pesquisa do CNPq nvel 2)
Colaborador: Eloir Maoski (Mestrando/CAPES)
Palavras-chave: calcretes, Marlia, Bacia Bauru.
rea de Conhecimento: Geologia - 1.07.01.00-1.
Aluno de Iniciao Cientfca: Evandro Graeser (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Francisco Jos Fonseca Ferreira Co-Orientador: Mestrando Marco Antonio Thoaldo Romeiro
Colaborador: MSc. Fernando Mancini
Palavras-chave: Gravimetria, Bacia do Parnaba, Banco de Dados.
rea de Conhecimento: Geofsica - 1.07.02.00-8
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A Bacia sedimentar do Parnaba uma bacia intracratnica Paleozica abrangendo os estados do Tocantins, Maranho, Piau, Par e
Cear. Trabalhos sobre esta bacia existem desde o incio do sculo XX, mas h vrias questes a serem estudadas em relao origem e
evoluo desta bacia, principalmente de sua borda oeste. O objetivo do trabalho caracterizar os sistemas deposicionais da seo paleozica
da borda oeste da bacia com nfase ao Carbonfero, tendo escassos trabalhos publicados sobre as rochas deste intervalo nesta regio. O
Carbonfero composto pelas Formaes Poti (formao mais superior do Grupo Canind) e Piau (formao inferior do Grupo Balsas). O
Grupo Canind apresenta na sua base uma deposio predominante peltica com arenitos nos, essa sedimentao peltica passa para uma
sedimentao mais psamtica com arenitos mdios a conglomerticos da Formao Cabeas com algumas intercalaes de lamitos, nesta
formao existem indicaes de glaciao, em seguida ocorre uma retrogradao que culmina com siltitos intercalados com arenitos nos
ambos com climbing ripples e estraticaes do tipo hummocky. O Grupo Balsas apresenta um contato discordante com o grupo inferior
apresentando uma sedimentao com inuncia mais continental. O Grupo Balsas apresenta na base arenitos nos a mdios com marcas
onduladas, estraticaes plano-paralelas e cruzadas intercalados a siltitos e argilitos da Formao Piau que concordantemente passa para
a Formao Pedra de Fogo que caracterizada por apresentar arenitos mdios com estraticao cruzada e intercalaes de nveis mais
nos com silexitos que apresentam troncos petricados. O paleozico da bacia termina com a Formao Motuca que apresenta aoramentos
predominantes de arenitos mdios com algumas intercalaes de corpos de siltitos e folhelhos. As informaes de aoramentos descritos
utilizados para a anlise faciolgica foram adquiridos em 3 etapas de campo na borda oeste da Bacia do Parnaba, onde foram descritos
9 aoramentos na Formao Piau e 22 aoramentos na Formao Poti. A partir das sees colunares foi realizada a anlise de fcies das
unidades carbonferas. Na separao das fcies das unidades carbonferas foi denido preliminarmente 12 fcies para a Formao Poti e
7 fcies para a Formao Piau e foram denidos associaes de fcies para o carbonfero que permitiu uma interpretao at o momento
preliminar, junto com os dados de bibliograa, de ambientes plataformal e/ou deltaico e com inuencia de glaciao para o carbonfero
da borda oeste da bacia
O projeto Caracterizao estrutural da Faixa Tocantins e do anco Oeste/Sudoeste da Bacia do Parnaba e implicaes para reativaes de
falhas durante o Fanerozico desenvolvido em parceria entre o Laboratrio de Anlise de Bacias e Petrofsica e o Laboratrio de Pesquisas
em Geofsica Aplicada, em convnio com o Programa de Fronteiras Exploratrias da Petrobras, tem por objetivo principal, caracterizar
as estruturas da borda Oeste da bacia e possveis feies herdadas do seu embasamento. A Bacia Sedimentar do Parnaba localiza-se na
regio norte/nordeste do Brasil, ocupando uma rea de aproximadamente 600.000 km. A recuperao de dados por meio da digitalizao
de cartas geolgicas e geofsicas, assim como a construo de banco de dados geofsicos integrado a dados geolgicos, fundamental
para o entendimento e caracterizao da geologia estrutural. A anlise de dados gravimtricos e magnetomtricos permite a localizao e
quanticao de perturbaes locais dos campos gravitacional e magntico terrestres, denidas como anomalias geofsicas, sendo estas
respostas nos campos potenciais relacionadas possivelmente a estruturas geolgicas. Os mtodos utilizados neste trabalho consistiram
primeiramente na reviso de trabalhos anteriores, de onde foram compilados mapas geofsicos e geolgicos que constituram a base para
o planejamento de campo. Na etapa posterior, foram realizados trabalhos de campo como: aquisio de dados geofsicos, mapeamento
geolgico-estrutural, coleta de amostras, entre outros. Os dados obtidos foram processados e interpretados utilizando como referncia os
dados digitalizados, o que possibilitou a gerao de novos mapas e modelos. Para digitalizao dos mapas foi utilizado o programa ArcMap
9.2 da ESRI
TM
, que possibilita a anlise dos dados em sua correta posio espacial, permitindo o desenvolvimento de diversas tcnicas
de geoprocessamento, a partir do georreferenciamento de guras e a gerao de dados vetoriais, sendo adotado o sistema de coordenadas
geogrcas, Datum SAD69. Os diversos tipos de pers foram digitalizados utilizando o programa CorelDraw 12.0. Os dados geofsicos
digitalizados e levantados em campo, sero integrados para a compilao de um Banco de Dados Geofsicos, o qual composto por imagens
georrefenciadas, mapas de magnetometria e gravimetria, arquivos vetoriais de lineamentos e publicaes de cunho geofsico.
ANLISE ESTRATIGRFICA DA SEO PALEOZICA NO FLANCO OESTE DA BACIA DO
PARNABA, COM NFASE AO CARBONFERO
GERAO DE BANCO DE DADOS GEOFSICOS PARA INTEGRAO COM DADOS GEOLGICOS,
COMO SUPORTE ANLISE ESTRUTURAL DA BORDA OESTE DA BACIA DO PARNABA (TO)
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Arruda Sowek (UFPR/TN)
Orientador: Fernando Mancini
Palavras-chave: Bacia do Parnaba, Carbonfero, estratigrafa.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jessica Derkacz Weihermann (PETROBRAS/FUNPAR)
Orientador: Prof. Dr. Francisco Jos Fonseca Ferreira Co-Orientador: Mestrando Marco Antonio Thoaldo Romeiro
Colaborador: Fernando Mancini
Departamento: Geologia Setor: Ciencias da Terra
Palavras-chave: Geofsica, Bacia do Parnaba, Banco de Dados.
rea de Conhecimento: Geofsica 1.07.02.00-8
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Dentro do contexto das grandes bacias intracratnicas brasileiras, a Bacia Sedimentar do Amazonas ocupa uma rea de aproximadamente
500.000 Km
2
, no territrio do Brasil, distribuindo-se pelos estados do Par e do Amazonas, sendo bordejada pelos crtons pr-cambrianos
das Guianas ao norte e Amaznico ao sul. O arcabouo da bacia composto por duas sequncias deposicionais de primeira ordem, a
primeira de idade paleozica, entre o Ordoviciano e o Permiano superior, e por outra seqncia distribuda entre o Cretceo e o Cenozico.
Visando a compreenso do arcabouo estratigrco da Bacia Sedimentar do Amazonas, o projeto CATEA (Caracterizao tectono-
estrutural da Bacia do Amazonas), desenvolveu levantamentos de dados bibliogrcos e de campo das sees fanerozicas aorantes, nas
bordas norte e sul da bacia. Cinco etapas de campo foram realizadas, para a coleta de dados, incluindo as regies dos rios Tapajs, Xingu
e Trombetas, da Rodovia Trasamaznica e a regio do domo de Monte Alegre. Partindo da anlise estratigrca clssica, a qual abrange
as tcnicas analticas de levantamento de sees colunares, anlise faciolgica, correlao estratigrca de unidades e interpretao de
sistemas deposcionais, constatou-se que a seo paleozica da bacia constituda por quatro sequncias deposicionais de segunda ordem,
delimitadas por discordncias regionais. A integrao dos dados bibliogrcos com as observaes de campo permitiu a correlao e a
identicao das principais sequncias de segunda ordem, nas reas estudadas. Na regio do Rio Tapajs foi observada a predominncia da
sequncia Pensilvaniano-Permiana, caracterizada principalmente pela presena dos calcrios e folhelhos da Formao Itaituba, depositados
sob inuncia de ambiente marinho raso. J prximo ao Rio Xingu prevalece a sequncia Devono-Eocarbonfera, denotada pelos arenitos
e folhelhos nerticos das Formaes Erer e Barreirinha, alm da presena subordinada de arenitos e diamictitos glaciais da Formao
Curiri. No perl executado na rodovia trasamaznica, na regio de Altamira (PA), observou-se tambm a sequncia Devono-Eocarbonfera,
mais evidenciada. Na borda norte da bacia, a regio de Monte Alegre, apresenta uma sedimentao dividida entre os arenitos nerticos
a deltaicos da Formao Maucuru (Sequncia Devono-Eocarbonfera) e os arenitos litorneos da Formao Monte Alegre (Sequncia
Pensilvaniano-Permiana). E por m, na regio do Rio Trombetas observou-se expressiva presena dos arenitos marinhos da Formao
Maecuru, pertencentes a Sequncia Devono-Eocarbonfera.
Mato Preto um complexo alcalino-carbonattico que faz parte de um conjunto de complexos alcalinos, constitudo pelas intruses Tunas,
Banhado e Barra do Itapirapu, todas relacionadas ao lineamento Lancinha-Cubato. Este depsito um dos 3 maiores produtores de minrio
de uorita relacionada carbonatitos do mundo e tambm um dos mais importantes depsitos de uorita do Brasil. Neste trabalho, foram
descritos minerais em amostras de sovitos, Fe-carbonatitos, brechas hidrulicas e minrio de uorita, provenientes do corpo Clugger (as
alcalinas encaixantes no foram consideradas), por meio de ensaios de laboratrio, petrograa e difratometria de raios-x. Foram identicados
cerca de 30 minerais diferentes, incluindo sulfetos, sulfatos, carbonatos, xidos, hidrxidos, silicatos e argilo-minerais. Merecem destaque
minerais com hbitos incomuns (calcita em or), a uorita (mineral de minrio) e os minerais concentradores de ETR (bastnaesita, monazita,
britholita e fergusonita). A uorita, de origem hidrotermal, pode ser roxa (macia ou disseminada), incolor (macia) ou remobilizada (cbica,
milimtrica, podendo ser incolor, amarela, preta, cinza, marrom ou roxa). A bastnaesita - (La,Ce)(CO
3
)F ocorre na forma de glomrulos
milimtricos de cristais submilimtricos, nitidamente associados uorita, sendo as maiores concentraes associadas ao minrio de uorita
roxa macia. Apesar de o nico mineral lavrado no depsito ser a uorita, a crescente demanda por elementos terras raras, associada
escassez de depsitos e a restries impostas pela China (detentora das principais reservas lavrveis de ETR) suscitam o interesse na busca
por novos depsitos. Nesse contexto, o complexo do Mato Preto, com carbonatos de ETR, torna-se um alvo exploratrio interessante, com
amostras contendo mais de 10% de bastnaesita modal. Assim, os minerais concentradores de ETR podem ser lavrados, como subproduto
da uorita. Alm disso, o rejeito do beneciamento de uorita, com cerca de 1 milho de toneladas, pode ser aproveitado para a extrao
de ETR a um custo relativamente baixo, uma vez que no haver despesas com explosivos e britagem.
ANLISE ESTRATIGRFICA SEO PALEOZICA DA BACIA SEDIMENTAR DO AMAZONAS
CARACTERSTICAS FSICAS E QUMICAS DOS MINERAIS DO MINRIO DE FLORITA E ETR DO
DEPSITO DE MATO PRETO, CERRO AZUL-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Filipe Suss (PETROBRAS FUNPAR)
Orientador: Fernando Mancini
Palavras-chave: Bacia do Amazonas, Sequncias Sedimentares, Ambientes Deposicionais.
rea de Conhecimento: Geologia 1.07.01.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Jos Carlos Ribeiro (CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Joo Carlos Biondi
Palavras-chave: Mato Preto, Fluorita, ETR.
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Este trabalho visa descrever e estudar macro e microscopicamente amostras de pmices, encontradas na costa sul-brasileira, tal como
estabelecer a provenincia dessas rochas. Em campo, como os pmices ocorrem intercalados a sedimentos com idade inferida de 30 mil anos,
dene-se para a formao de tais rochas idade semelhante. Contudo no h evidncias de vulcanismo no Brasil durante esse perodo, o que
prope que sua gnese se deu outro local. Levantamento bibliogrco foi utilizado para inferir uma possvel correlao da formao desses
pmices com outros encontrados e analisados por outros pesquisadores, ao longo da costa brasileira e do continente africano nas dcadas
de 1950 e 1970. So citadas, nesse trabalho, descries de pmices ao longo da histria e cujos eventos formadores foram descritos pelo
homem, sua deriva e deposio em locais distantes em relao ao vulco que os formou. Por serem rochas friveis, as amostras coletadas na
costa brasileira no puderam passar por tratamento geoqumico de forma a ampliar seu estudo. Entretanto por meio de anlise petrogrca de
duas amostras coletadas no litoral paranaense, procurou-se uma correlao com pmices descritos em trabalhos anteriormente publicados,
assim como traar um possvel caminho percorrido pelos mesmos desde sua gnese at sua deposio na costa brasileira. As duas lminas
tm descries diferentes entre si no que tange s suas respectivas assemblias minerais. A lmina nmero 1, constituda essencialmente por
vidro vulcnico, apresenta estruturas tpicas de pmices, como os esferulitos, porm sem minerais cristalizados. Na lmina nmero 2, por
sua vez, so descritos at trs minerais distintos: clinopiroxnio, feldspato alcalino e quartzo. Dois dos minerais encontrados foram tambm
descritos em trabalhos realizados com pmices que cam deriva martima aps serem formados: o clinopiroxnio e o feldspato alcalino.
Com base na observao desses minerais pode-se denir que esses pmices so egressos de um vulcanismo de srie toletica a alcalina, que
tipicamente ocorre na Cadeia Meso-Atlntica, de onde esses pmices podem ter sido gerados, e que devido s correntes martimas atuantes
nessa regio, foram depositados na costa brasileira. Essa hiptese corroborada por outros trabalhos publicados ao longo do Globo, onde
os pmices so depositados a at 5 mil quilmetros de distncia do local de sua formao. Recomenda-se assim que, para melhor estudo
de sua gnese sejam encontradas e analisadas outras amostras ao longo da costa brasileira.
Intruses de rochas bsicas, na forma de diques e soleiras, pertencentes Provncia Magmtica do Paran, cortam as rochas sedimentares
da Bacia do Paran. Objetivando denir a histria trmica evolutiva das soleiras, foram realizados estudos, principalmente geoqumicos,
am de caracterizar uma possvel gerao de hidrocarbonetos, relacionada s intruses nas rochas sedimentares. Em soleiras descritas nos
municpios de Reserva, Irati, Rebouas, Prudentpolis, Ponta Grossa e Ortigueira, foram feitas anlises petrogrcas, anlises geoqumicas
por meio de uorescncia de raios X e Plasma ICP-MS e por microssonda eletrnica, sendo que nas soleiras de Ponta Grossa e Ortigueira,
ainda foi feita anlise por difratometria de raios X nas rochas encaixantes. Essas anlises foram acompanhadas de interpretao de fotos
areas e digitalizao de mapas, para a delimitao dos corpos intrusivos, e levantamento bibliogrco para uma melhor compreenso
sobre os assuntos. Com base nesses estudos, constata-se que nas soleiras de Ponta Grossa e Ortigueira, os principais minerais constituintes
das rochas bsicas so, predominantemente, andesina a labradorita como palgioclsio e augita como piroxnio. J nas outras soleiras, os
principais minerais so andesina a betownita como palgioclsio e augita como piroxnio. Quanto composio qumica, foi observado que
no centro dos corpos as rochas possuem composio andesito basltica, basltica e toletca e, nas bordas, composio andestica. Usando
critrios texturais, como a granulao das rochas, so classicadas como basaltos a diabsios nas bordas e gabros no ncleo, indicando que
sua evoluo se deu por processo de cristalizao fracionada. Por meio de estudos geotermobaromtricos constata-se que a temperatura de
cristalizao dos piroxnios, em relao aos plagioclsios, maior, indicando que aqueles foram os primeiros a cristalizar-se. Observa-se
tambm que, tanto a temperatura como a presso, atuantes durante a cristalizao, eram maiores no ncleo de fenocristais e menores nos
cristais da matriz. Examinado as rochas das soleiras de Ortigueira e Ponta Grossa, dene-se que houve metamorsmo nas rochas encaixantes,
chegando a Fcies Sanidinito, indicando que a temperatura da intruso era de 795 a 990C. Ao comparar geoquimicamente as soleiras de
Reserva, Prudentpolis, Irati e Rebouas, dene-se que a soleira de Prudentpolis a mais primitiva (poro norte) e a de Reserva a mais
evoluda. Com composies intermedirias esto a poro sul da soleira de Prudentpolis e as soleiras de Rebouas e de Irati.
PETROLOGIA DE PMICES ENCONTRADOS NA COSTA SUL-BRASILEIRA
CARACTERIZAO DO METAMORFISMO TERMAL NO CONTATO DE ROCHAS SEDIMENTARES
DA BACIA DO PARAN COM AS INTRUSIVAS BSICAS DA PROVNCIA MAGMTICA DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Jos Eduardo Francisco Morais (Programa - PET - SESu)
Orientador: Prof Dr Eleonora Maria Gouvea Vasconcellos
Palavras-chave: Pmices, petrologia, vulcanismo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Murilo Ducat Semkiw (PIBIC CNPq)
Orientador: Eleonora Maria Gouva Vasconcellos
Palavras-chave: soleiras, geoqumica, hidrocarbonetos.
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A bacia sedimentar de Curitiba possui rea aproximada de 3.000 km e preenchida por sedimentos continentais tercirios da Formao
Guabirotuba. Est localizada na poro leste do Primeiro Planalto Paranaense, e faz parte do Sistema de Riftes Cenozicos do Sudeste do
Brasil. Estudos revelam que os sedimentos foram depositados por sistemas de leques aluviais, vindos das bordas leste e oeste rumo ao interior
da bacia. Pesquisas recentes identicaram seis associaes de fcies que correspondem a ambientes deposicionais uviais transicionais das
zonas proximais para distais. O objetivo deste trabalho foi caracterizar texturalmente fcies sedimentares da Formao Guabirotuba, bem
como relacionar sua distribuio geogrca com processos sedimentares deposicionais. As anlises granulomtricas deram-se em duas
etapas. Na pipetagem, foram dimensionadas partculas com dimetro entre 0,062 e 0,004mm (silte a argila); e no peneiramento, partculas
com dimetro entre 4,000 e 0,062mm (areia e grnulos). Na etapa seguinte, foram obtidos parmetros granulomtricos por meio do software
SYSGRAN, tais quais o tamanho mdio dos gros, seleo, e a proporo arcabouo/matriz de sedimentos lamosos (fcies Fm) e arenosos
(fcies Sm). Tais parmetros foram utilizados como variveis na elaborao de mapas no software SURFER 8.02. Os resultados preliminares
sugerem reduo na proporo de matriz da borda leste rumo ao interior da bacia para a fcies Sm, enquanto ocorre aumento desta na fcies
Fm. Tais observaes apontam que sedimentos da rea central apresentam maturidade textural superior com relao aqueles situados nas
zonas prximas s atuais bordas da bacia. Esta pesquisa fez parte do projeto Potencial das Argilas da Bacia de Curitiba e regio de Castro,
Pira do Sul-PR (POTE), nanciado pela Fundao Araucria. As anlises granulomtricas foram realizadas no Laboratrio de Estudos
Sedimentolgicos e Petrologia Sedimentar (LabESed).
O estudo visa caracterizao de pegmatito bsico e basalto encaixante no derrame Salto do Lontra, PR e distribuio dos minerais de
minrio em populaes, segundo granulao e textura. O basalto castanho claro de textura porrtica e estrutura amigdaloidal no topo e
base a macia no centro do derrame. A assemblia mineral primria composta por andesina (45%), augita (30%), xidos (15%) e traos de
sulfeto e a secundria (10%) composta por clorita, celadonita, hematita e obsidiana cloritizada. O pegmatito bsico, que est em contato
gradual e irregular com o basalto encaixante, castanho claro, heterogranular e de estrutura amigdaloidal. A assemblia mineral primria
composta por andesina (45%), augita (40%), xidos (10%), e traos de apatita e sulfetos e a secundria (5%) composta por clorita,
obsidiana cloritizada e hematita (trao). Trs populaes de minerais metlicos foram individualizadas no basalto encaixante. A populao
M1 tem granulao de at 0,20mm, constituda por magnetita cinza com tinta amarronzada, de hbito quadrtico a triangular e ilmenita
castanha com tinta rosa de hbito hexagonal irregular a acicular. O poder reetor (PR) de ambas semelhante entre 19 e 21. Ocorre associado
sulfeto amarelo rosado, granular (0,02mm a 0,05mm), que distinguem-se dos xidos pelo seu alto PR. A M2 tem granulao de at 0,4mm,
constituda por magnetita e ilmenita cujos limites dos gros so irregulares. A M3 tem textura poiquiltica e granulao de 0,2 a 0,5mm.
composta por gros de magnetita e ilmenita com limites irregulares e intercrescimento lamelar de ilmenita em magnetita de espessura de
0,10mm. No pegmatito bsico foram identicadas quatro populaes de minerais metlicos. A populao P1 tem granulao de 0,1mm,
composta por magnetita cinza com tinta amarronzada e hbito quadrtico a triangular de limites bem denidos. Sulfetos de P1 so granulares,
amarelo avermelhado. A P2 equivale populao M1 do basalto em forma, granulao e tipo de minerais. A P3 semelhante populao
M3 do basalto, porm a textura poiquiltica dos gros menos pronunciada. A P4 constituda por ilmenita de hbito hexagonal a prismtico
alongado. Apresenta forte anisotropia, geminao e intercrescimento lamelar de magnetita. A magnetita tem hbito quadrtico regular e
apresenta intercrescimento lamelar em trs direes de ilmenita de 0,02mm de espessura. A hematita cinza com tinta azul, PR mais alto
que magnetita e ilmenita, e ocorre como um mineral secundrio nos limites de gros de magnetita e ilmenita ou preenchendo microfraturas.
CARACTERIZAO E DISTRIBUIO FACIOLGICAS DE SEDIMENTOS DA BACIA DE CURITIBA.
METALOGRAFIA E PETROGRAFIA DOS BASALTOS E PEGMATITOS BSICOS DO DERRAME
SALTO DO LONTRA, PROVNCIA MAGMTICA PARAN-ETENDEKA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Nayara Penteado Sanches (PIBIC - CNPq)
Orientador: Luiz Alberto Fernandes Co-orientador: Fbio Macedo de Lima
Colaboradores: Daniel Cesar Antunes Paredes, Fbio Macedo de Lima
Palavras-chave: anlise granulomtrica, faciologia, Formao Guabirotuba
Aluno de Iniciao Cientfca: Patrcia Hillebrandt (UFPR - TN)
Orientador: Maria Jos Mesquita Co-Orientador: Carlos Henrique Nalin Ferreira
Colaborador: Mrcia Elisa Boscato Gomes
Palavras-chave: Petrografa, Metalografa, Basalto.
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Estudos aplicados de geologia estrutural so implementados anlise de bacias, mais especicamente na Bacia do Parnaba na regio
norte/nordeste do Brasil, para um incremento do conhecimento geolgico e contribuio para interpretaes quanto evoluo da bacia em
sua borda oeste/sudoeste. Neste estudo aplicado a metodologia de trabalho em multiescala, sendo analisados sensores remotos, atravs
de imagens de radar SRTM e satlite CBERs em escalas que variam de 1:1.000.000 a 1:100.000 e fotograas areas de escala 1:70.000,
mapas geolgicos de abrangncia regional a local, e informaes obtidas em trabalhos de campo por meio de descries lito-estratigrcas
e estruturais. Informaes obtidas da bibliograa tambm contribuem signicativamente neste estudo. A anlise estrutural da borda oeste/
sudoeste da Bacia do Parnaba est sendo realizada no Laboratrio de Anlise de Bacias e Petrofsica da UFPR (LABAP), no projeto
Caracterizao estrutural da Faixa Tocantins e do anco oeste/sudoeste da Bacia do Parnaba e implicaes para reativaes de falhas
durante o Fanerozico, em convnio com o Programa de Fronteiras Exploratrias (PROFEX) da Petrobras. Inicialmente, selecionou-se
a rea na regio de Araguana (TO), localizada a norte da rea de estudo do projeto, para aplicao da anlise multiescala, tendo em vista
sua compartimentao estrutural. A interpretao das imagens dos sensores remotos demonstra uma tendncia principal de lineamentos na
direo ENE e uma direo secundria NNE, sendo as direes WNW, EW, NE e NW subordinadas. As estruturas observadas em campo
apresentam direo principal NNE, com direes secundrias NW. Localmente estruturas com carter destral e sinistral ocorrem nas
direes NE e NW e, de modo geral, h uma expressiva contribuio extensional na deformao da borda oeste da Bacia do Parnaba, onde
este carter normal controla a disposio das litologias em mapa. A anlise de paleocorrentes em litotipos das formaes Pedra de Fogo e
Motuca, sugere que h uma inverso no sentido do preenchimento da bacia durante o Permiano, aventando-se uma inuncia estrutural nesta
inverso do uxo da deposio, onde a deformao extensional atuante neste perodo acarretaria na gerao de grabens com orientao NS
que, possivelmente, serviram de calhas locais de sedimentao.
A ideia do desenvolvimento de um atlas petrogrco de estruturas sedimentares, gneas e metamrcas da Bacia do Amazonas e de seu
embasamento exposto, surgiu a partir da quantidade e qualidade dos dados obtidos durante o projeto intitulado Caracterizao estrutural
do embasamento da Bacia do Amazonas e implicaes para reativaes de falhas durante o Fanerozico, realizado em convnio entre
o Laboratrio de Anlise de Bacias e Petrofsica, da UFPR, e a Petrobras, no Programa de Fronteiras Exploratrias. A justicativa para
a preparao do atlas foi sustentada pela diculdade de acesso aos aoramentos da regio amaznica, que geralmente encontram-se nas
margens de rios, e pela falta de trabalhos anteriores que ilustrem de forma clara e concisa as estruturas observadas em superfcie, em
contrapartida com dados de estruturas de testemunhos de poos da regio. Este trabalho tem como objetivo ilustrar aspectos petrogrcos
de rochas sedimentares da Bacia do Amazonas e de rochas gneas e metamrcas de seu embasamento por meio de dados coletados
durante as etapas de campo do projeto, representados por fotos de aoramentos, amostras macroscpicas e lminas delgadas. Na edio e
diagramao do atlas foi utilizado o software de edio grca Corel Draw X3 e para o tratamento das fotograas foi utilizado o editor de
imagens Photophop CS3. Optou-se pela subdiviso em cinco reas, Xingu, Tapajs, Transamaznica, Monte Alegre e Trombetas, as quais
foram selecionadas para os levantamentos de campo por apresentarem exposies nas margens da bacia e sua relao com as rochas do
embasamento. Cada rea constitui-se de imagens e informaes sobre os aoramentos e amostras de rochas descritas nas etapas de campo,
sendo que o critrio de seleo foi baseado nos aspectos geolgicos mais signicativos, como a representao dos diferentes litotipos e
variao de estruturas petrogrcas e estruturais. A realizao deste atlas poder servir como fonte de disseminao das informaes sobre
a evoluo geolgica da Bacia do Amazonas, ilustrando as feies de aoramentos de rochas de difcil acesso, alm de servir como material
de consulta e utilizao em disciplinas como as de petrograa sedimentar, metamrca e gnea e Geologia do Brasil, tendo em vista que
foram selecionadas imagens de estruturas didticas e de fcil compreenso.
ANLISE ESTRUTURAL DA BORDA SUDOESTE DA BACIA DO PARNABA
ATLAS PETROGRFICO DA BACIA DO AMAZONAS E DE SEU EMBASAMENTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela Marques da Silva Tadra (PETROBRAS/FUNPAR)
Orientador: Fernando Mancini Co-Orientador: Mestrando Andr Luis Spisila
Colaborador: Thais Borba Santos
Palavras-chave: Geologia Estrutural, Geologia regional, Bacia do Parnaba.
rea de Conhecimento: Geologia. 1.07.01.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Renata Floriano da Cunha (PETROBRAS/FUNPAR)
Orientador: Carlos Eduardo Mesquita Barros Co-Orientador: Cristina Valle Pinto-Coelho, Fernando Mancini
Colaborador: Juliana Costa, Suzane Beraldin
Palavras-chave: Atlas petrogrfco, Geocincias, Bacia do Amazonas.
rea de Conhecimento: Geologia - 1.07.01.00-1
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O termo brecha comumente est associado a uma descrio ampla de rochas clsticas formadas por fragmentos angulosos, de tamanhos
variados, mas sempre superior a dois milmetros, cimentada por uma matriz de granulao na. Essas rochas podem ser rochas gneas,
metamrcas ou sedimentares. A classicao usual deste litotipo a gentica, que intenta descobrir seus processos geradores, o que
resulta na distino de sete grupos principais: brecha gravitacional, tectnica, sedimentar, vulcnica, plutnica, hidrotermal e de impacto
meteortico. As brechas hidrotermais so formadas pela interao da rocha com solues hidrotermais. Durante a circulao do uido pelas
fraturas geradas h deposio/cristalizao da composio qumica presente no uido. O enfoque deste trabalho so as brechas carbonticas
hidrotermais, resultado da interao da rocha carbontica com uidos hidrotermais. Alm de uma nova paragnese mineral formada, pode
ocorrer tambm a gerao de porosidade, e como consequencia, a brecha pode tornar-se reservatrio de gua e leo quando estes percolam
e se alojam em seus poros. O presente trabalho tem como proposta os estudos das estruturas comuns s brechas hidrotermais a partir de
desenhos grcos gerados de fotograas micro, meso e macroscpicas de brechas. O desenho permite o realce de caractersticas consideradas
importantes para classicao, e sua elaborao em preto e branco se justica pelo objetivo do trabalho, uma vez que em trabalhos de campo,
durante a descrio de estruturas meso e macroscpicas existe a necessidade do desenho na caderneta. Como conseqncia ser formado um
banco de imagens que visa auxiliar a identicao de tais estruturas a partir do desenho da caderneta, promovendo uma melhor descrio
de aoramentos. Atravs dos desenhos so evidenciadas feies caractersticas de brechas como a angularidade dos clastos, e os produtos
da relao uido-rocha (bordas de reao). Devido a pouca referncia sobre classicao de brechas carbonticas hidrotermais na literatura
se faz necessrio um estudo sobre suas feies e principais caractersticas, sendo isto apresentado neste trabalho atravs da elaborao de
um banco de imagens, visando auxiliar a classicao e descrio deste litotipo. Inmeros tipos de brechas carbonticas hidrotermais foram
descritas e estudadas a partir de mrmores utilizados para revestimento. A descrio destas rochas resultou na identicao de feies
como: clastos angulosos a subangulosos, cantos pontiagudos, clastos fraturados, interao uido-rocha com dissoluo e recristalizao
de material carbontico. Os padres das feies das brechas carbonticas hidrotermais esto mostrando que a relao dos clastos e matriz
muito complexa. A relao uido-rocha associada s presses e a temperatura no momento da brechao geram feies de vrios tipos,
mas com caractersticas especicas em funo dos processos de corroso, assimilao, dissoluo e cristalizao/recristalizao.
A anlise de imagens de sensores remotos uma das tcnicas mais utilizadas na caracterizao do arcabouo geolgico-estrutural, pois atravs
do traado de lineamentos possvel identicar estruturas tanto em escalas regionais, quanto em escalas de detalhe. O presente trabalho
tem por objetivo a caracterizao litoestrutural da Faixa Araguaia na regio de Guara TO, atravs da anlise multiescala, com nfase na
caracterizao das estruturas denidas em imagens orbitais, comparadas com dados estruturais obtidos em levantamentos de campo. As
imagens mais utilizadas para o traado de mapas litoestruturais so relativas a modelos digitais de elevao, que fornecem informaes
topogrcas facilmente manipuladas em diferentes escalas. Nesta pesquisa, foram utilizadas imagens GEDEM (global digital elevation
model), com dados altimtricos obtidos por estreo correlao de imagens pticas do satlite ASTER (Advanced Spaceborne Thermal
Emission and Reection). Os dados foram obtidos pela NASA (National Aeronautics and Sapca Administration), em cooperao com o
ERSDAC (Japans Earth Remote Sensing Data Analysis Center). Para a confeco do mapa litoestrutural foram utilizadas imagens com
resoluo espacial de 15 m, processadas com iluminao nas direes 0, 45, 90 e 315, altitude de iluminao de 45 e traado na escala
1:100.000, em uma rea de aproximadamente 29.500 Km
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, onde foram traados 26.949 lineamentos. Esses lineamentos foram analisados com
auxlio de diagramas de rosetas de frequncia e comprimento. As ptalas mais pronunciadas evidenciam uma forte tendncia nas direes
N-S, sendo estas as estruturas mais freqentes e de maior comprimento na rea de estudo. So evidenciadas tendncias secundrias nas
direes E-W, N50-60E e N20-40W. Os dados levantados em campo sugerem que as direes N-S e N50-60E so respostas das foliaes
tectnicas desenvolvidas durante os eventos de deformao do Pr-Cambriano. Em campo, tambm foram observadas estruturas rpteis
do Fanerozico, como falhas normais e inversas, com direes muito prximas N10-40W, semelhante s direes de lineamentos N20-
40W, de menor frequncia. As falhas neotectnicas observadas em campo de direo E-W possuem direo similar ao trend secundrio
observado nos lineamentos. O padro estrutural sugere que a maior parte dos lineamentos observados em imagens produto dos processos
tectnicos pr-cambrianos. As deformaes mais recentes representam lineamentos secundrios, provavelmente devido s caractersticas
de penetratividade e espaamento dessas estruturas.
BRECHAS CARBONTICAS: FORMAO DE BANCO DE IMAGEM
SENSORIAMENTO REMOTO APLICADO A ANLISE ESTRUTURAL DA FAIXA ARAGUAIA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Renata Ribas Zanella (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Jos Manoel dos Reis Neto
Palavras-chave: brecha hidrotermal; hidrofratura; feies de brecha carbontica.
Aluno de Iniciao Cientfca: Renato Leandro (UFPR - TN)
Orientador: Prof. Dr. Leonardo Fadel Cury Co-Orientador: Andr Ramiro Hillani Pierin (Mestrando)
Colaborador: Prof. Msc. Fernando Mancini
Palavras-chave: Sensoriamento Remoto, caracterizao litoestrutural, Faixa Araguaia.
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A pesquisa foi desenvolvida no Laboratrio de Anlise de Bacias e Petrofsica da UFPR (LABAP), no projeto Caracterizao estrutural da
Faixa Tocantins e do anco oeste/sudoeste da Bacia do Parnaba e implicaes para reativaes de falhas durante o Fanerozico realizado
em convnio com o Programa de Fronteiras Exploratrias (PROFEX) da Petrobras, e consiste no estudo da distribuio de paleocorrentes
e acamamento das unidades paleozicas na borda oeste da Bacia do Tocantins, visando a anlise paleogeogrca e tectnica da regio.
Os dados foram adquiridos em trs etapas de campo, at o momento, na regio entre Palmas e Araguana (TO). A princpio, foi necessrio
o aprendizado do software ArcGIS 9.1, o qual permite a insero dos dados em ambiente georreferenciado e a visualizao grca da
direo e mergulho das medidas, bem como de sua localizao na Bacia. Como os dados foram obtidos em duas zonas UTM distintas
(22 e 23), para a insero das medidas em um mesmo mapa foi necessria a construo de shapes em arquivos distintos para cada zona
UTM. Por m, os shapes foram unidos em um arquivo congurado para a zona 22S, onde se encontram a maioria dos dados, havendo uma
distoro mnima das medidas da zona 23S. Foram gerados dois mapas: um de paleocorrentes e outro de acamamento, sendo que durante o
aprendizado do software, foram realizadas vrias tentativas at obteno de um resultado satisfatrio. Primeiramente foi construdo o mapa de
paleocorrentes, inserindo todos os dados e atribuindo-se uma simbologia apropriada para as atitudes de cada unidade litolgica. Considerando
a sobreposio de dados em um mesmo aoramento, foram confeccionados diagramas de rosetas para os dados de paleocorrentes, os quais
foram posicionados geogracamente em sua devida localizao. Posteriormente estas medidas foram agrupadas em shapes especcos
para cada unidade geolgica possibilitando a anlise do comportamento das paleocorrentes para cada formao isoladamente. O mesmo
procedimento foi efetuado simultaneamente para os dados de acamamento, desta vez com diagramas de plos indicando o sentido e mergulho
das camadas. A anlise dos dados corrobora as evidncias de campo que mostram condicionantes sin e ps-sedimentares no controle da
distribuio, tanto das paleocorrentes como dos acamamentos, e a posterior anlise de detalhe, somada a mais dados que sero obtidos em
mais duas etapas de campo, fornecer subsdios para a anlise da evoluo paleogeogrca da regio.
O Complexo Alcalino de Tunas localiza-se no Primeiro Planalto Paranaense, na regio leste do Paran, a noroeste do municpio de Tunas do
Paran. Trata-se de um corpo plutnico de idade mesozica, de composio predominantemente sientica, intrusivo em rochas metagneas
e metassedimentares pr-cambrianas dos grupos Aungui e Setuva. O Complexo exibe ampla variao litolgica, sendo formado, alm dos
sienitos, por monzogabros, gabros, monzodioritos, dioritos, diques de traquito, microssienito e bostonito, bem como brechas vulcnicas.
O objetivo do projeto estabelecer a composio qumico-mineralgica dos feldspatos alcalinos, principal fase mineral constituinte dos
sienitos, visando caracteriz-los quanto aos parmetros envolvidos na mudana de cor e de comportamento frente a ensaios tecnolgicos.
As amostras coletadas foram agrupadas em seis fcies petrogrcas, baseadas em diferenas texturais e estruturais: a) fcies cinza com
feldspato alcalino subdrico, pertitizado, granulao mdia grossa, e incluses de anblio e biotita; b) fcies cinza-esverdeada com
feldspato alcalino subdrico, pertitizado e geminado, de granulao mdia grossa e incluses de biotita; c) fcies verde com feldspato
alcalino andrico a subdrico, granulao mdia grossa, pertitizado, raras incluses de mcos; d) fcies verde, representada pelo contato
traquito-sienito onde o sienito apresenta cor esverdeado-acastanhada, granulao mdia e feldspato alcalino subdrico e pertitizado; e)
fcies verde-acinzentada com feldspato alcalino esverdeado, subdrico, pertitizado, granulao mdia e incluses de biotita; f), fcies verde
na, com feldspato alcalino esverdeado a esbranquiado, pertitizado, de granulao mdia e incluses de mcos. Difratometria de raios-X
para determinao do estado estrutural dos feldspatos revela a presena de microclnio com triclinicidade intermediria, com valores entre
0,3762 e 0,4097; na fcies verde de granulao na, os valores obtidos so da ordem de 0,3445. Feldspatos alcalinos de sienitos em contato
com traquito tm triclinicidade mais baixa, de 0,3052, indicando estado estrutural de mais alta simetria; no traquito, o feldspato alcalino
analisado tem valores mdios de 0,2875. O mapeamento qumico ao microscpio eletrnico de varredura mostra repartio homognea
de K e Na nas fases feldspticas; a distribuio do Ca e Fe associa-se egirina-augita encontrada nos sienitos; com distribuio menos
intensa, observa-se Na em cristais desse clinopiroxnio. Ferro mapeado, ainda, em superfcies de fraturas que seccionam os feldspatos.
ESTUDO DE PALEOCORRENTES E DE ACAMAMENTOS DAS UNIDADES PALEOZICAS DA BORDA
OESTE DA BACIA DO PARNABA (TO)
TIPOLOGIA QUMICO-MINERALGICA DE FELDSPATOS ALCALINOS DAS ROCHAS
ORNAMENTAIS DO COMPLEXO ALCALINO DE TUNAS PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Suzane Beraldin (PETROBRAS/FUNPAR)
Orientador: Fernando Mancini Co-Orientador: Thais Borba Santos
Palavras-chave: Sedimentologia, Estratigrafa, Bacia do Parnaba.
Aluno de Iniciao Cientfca: Talita da Veiga Silveira (UFPR - TN)
Orientador: Cristina Valle Pinto-Coelho
Colaborador: Murilo Ducat Semkiw
Palavras-chave: feldspato, sienito, Tunas.
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Na atualidade os sistemas de posicionamento global por satlites tm se desenvolvido com grande rapidez. O inicio destes sistemas ocorreu
com o GPS e o GLONASS, seguindo para os sistemas em desenvolvimento como o europeu GALILEO (European Satellite Navigation
System), at os novos sistemas regionais implantados no Japo, China e ndia. Usualmente a preciso dos resultados tambm est ligada
ao mtodo de posicionamento utilizado, obtendo-se maior preciso com o ps-processamento de dados. Contudo em algumas aplicaes
detecta-se a necessidade em se obter um posicionamento preciso em tempo real como, por exemplo, o RTK (Real Time Kinematic) e o
DGPS (Differential GPS), os quais tem fornecido resultados inferiores ao decmetro e a 5 metros, respectivamente. Dentre as diculdades
existentes com o emprego destes mtodos destaca-se a necessidade de emprego de dois receptores, sendo um instalado em um ponto de
interesse e outro ocupando uma estao de referncia, a partir da qual sero enviadas as correes diferenciais. Uma soluo para contornar
esta diculdade seria utilizar um nico receptor, recebendo correes diferenciais de estaes de uma rede de estaes ativas, como, por
exemplo, a RBMC (Rede Brasileira de Monitoramento Contnuo). O NTRIP (Networked Transport of RTCM via Internet Protocol) um
sistema desenvolvido pela Agncia Federal de Cartograa e Geodsia da Alemanha (BKG), a partir do qual possvel instalar um receptor
no ponto de interesse e receber atravs da internet as correes diferenciais. A transmisso das correes pode ocorrer atravs de redes
wileress, PCs, PDAs, ou at mesmo via telefonia celular, do tipo GSM, GPRS ou modem 3G. Dentro desta realidade o presente trabalho
apresenta um estudo comparativo entre os resultados obtidos a partir dos mtodos de posicionamento em tempo real RTK, DGPS e NTRIP
utilizando um telefone mvel, tendo como referncia de comparao as coordenadas precisas obtidas por ps-processamento. A rea de
estudo escolhida para o levantamento de dados compreende a primeira Base de Calibrao de Antenas GNSS da Universidade Federal do
Paran (BCAL/UFPR). Os levantamentos foram realizados nos pilares P1000, P2000 e P3000 da referida base, sendo a estao UFPR da
RBMC utilizada como estao de referncia, com uma linha de base extremamente curta, cerca de 32 metros. Os levantamentos esto em
andamento e os primeiros resultados com o DGPS e com o RTK apresentaram preciso menor do que 3 metros e menor do que o metro,
respectivamente. Espera-se resultados da ordem do metro com o emprego do NTRIP.
As representaes cartogrcas, produtos da cartograa, so os nicos meios para se compreender e planejar o espao em que vivemos.
O conhecimento do espao possvel pela representao nos mapas das posies geogrcas dos elementos que compem o fenmeno
representado. Assim, a Cartograa possibilita aos especialistas das diversas reas do conhecimento, realizar anlises espaciais que so
essenciais s atividades de pesquisa e planejamento. Uma das reas de especialidade, para a qual a Cartograa pode trazer importantes
contribuies so as redes sociais, que so redes de interao entre pessoas, grupos e instituies que se conectam de diferentes formas.
Para um estudo abrangente sobre as redes sociais preciso t-las associadas a uma representao cartogrca, que possibilite extrair
conhecimentos amplos, tanto sobre as caractersticas espaciais dos elementos da rede em si, como tambm de suas ligaes. A pesquisa
desenvolvida tem o objetivo vericar a ecincia das representaes cartogrcas de redes sociais em diferentes escalas para anlises
espaciais que subsidiem a compreenso da formao, das interaes e do impacto de uma rede social na democratizao da cidade e na
transformao das condies de vida urbana. E para atingir o objetivo foram analisadas as formas de insero de dados de redes gerados
pelo software UCINET em outro software de representao cartogrca (GRASS), por meio de transformaes dos formatos de dados.
A primeira parte do trabalho realizado consistiu em estudar denies de redes sociais de representao cartogrca aplicada a redes. Em
seguida trabalhou-se com os softwares GRASS e UCINET para estudar seus formatos para posterior transformaes entre os formatos. Um
programa computacional foi elaborado para auxiliar na entrada dos dados no software cartogrco. O resultado obtidos foi a representao
da rede, com georreferenciamento, no software GRASS.
INVESTIGAO DA ACURCIA OBTIDA COM OS METODOS DE POSICIONAMENTO EM TEMPO
REAL: DGPS, RTK E NTRIP.
VISUALIZAO CARTOGRFICA APLICADA ANLISE DE REDES SOCIAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Dafny Tamie Barros Cassal (PIBIC/CNPq)
Orientador: Profa. Dra. Cludia Pereira Krueger Co-Orientador: Mestrando Silvio Ney Lopes de Vargas
Departamento: Geomtica Setor: Cincias da Terra
Palavras-chave: Posicionamento em tempo real, NTRIP, RTK.
rea de Conhecimento: Geodsia 1.07.04.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Francine da Silva Amaral (PIBIC/CNPq)
Orientador: Claudia Robbi Sluter
Colaborador: Andr Luiz Alencar de Mendona
Palavras-chave: Anlise espacial, SIG/Sistema de Informaes Geogrfcas, anlise de redes sociais.
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Este subprojeto teve por objetivo realizar um levantamento do estado atual do Cadastro Tcnico Urbano (CTU) e da cartograa de base
em municpios de pequeno porte do Estado do Paran e vericar a relao da desatualizao e, at mesmo da inexistncia deste cadastro e
desta cartograa, com a garantia do direito terra e moradia nestes municpios. Para tanto, desenvolveu-se uma metodologia de trabalho que
compreendeu as seguintes atividades: o levantamento da situao atual do cadastro tcnico urbano e da cartograa de base (topogrca) nos
municpios de pequeno porte do Estado, realizado atravs de questionrio elaborado e enviado, via correio eletrnico, aos responsveis pela
cartograa em todas as prefeituras municipais; o levantamento da Base de Dados sobre o Perl dos Municpios Brasileiros (IBGE) para ns
de aprofundar conhecimentos sobre os municpios de pequeno porte do Estado, no que diz respeito sua estrutura administrativa, legislao
e instrumentos de planejamento voltados garantia do direito terra e moradia em suas sedes; o levantamento da Base de Dados do Estado
(IPARDES) para ns de aprofundar conhecimentos sobre os municpios de pequeno porte do Estado, principalmente no que diz respeito s
suas caractersticas geogrcas e econmicas; e a anlise dos levantamentos realizados e diagnstico do estado atual do Cadastro Tcnico
Urbano nos municpios de pequeno porte do Estado e a contribuio deste para a garantia do direito terra e moradia nestes municpios. O
levantamento dos dados necessrios pesquisa junto ao IBGE, IPARDES e outros rgos estaduais demandou um tempo considervel do
projeto, bem como, a tabulao dos mesmos. O retorno dos questionrios pelas prefeituras no ocorreu como esperado (dos 399 municpios,
apenas seis retornaram o que havia sido solicitado), assim, para dar continuidade ao projeto foram utilizados levantamentos realizados pela
Cmara Tcnica de Cartograa do Estado do Paran, disponibilizados online e em forma de questionrios. Estes dados foram tabulados e o
cruzamento e as anlises foram realizados utilizando o software TerraView, aplicativo construdo sobre a biblioteca de geoprocessamento
TerraLib do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O referido aplicativo permitiu a manipulao de dados vetoriais (limites
municipais) e dados descritivos a eles associados. Foram gerados diversos mapas temticos indicativos do estado atual da cartograa em cada
municpio, em diferentes escalas, inclusive a cadastral, e efetuadas anlises da relao entre a cartograa e os ndices de desenvolvimento
dos municpios e inuncia destes sobre a garantia de direito terra e moradia nestes municpios.
Com o aumento de preciso no posicionamento geodsico devido s novas tcnicas GNSS, aspectos geodinmicos assumiram papis relevantes
antes desconsiderados em levantamentos geodsicos convencionais. Em particular, o estudo das deformaes de mar produzidas no corpo
planetrio, principalmente pela Lua e pelo Sol. Os efeitos decorrentes podem ser divididos respectivamente nas componentes vertical e
horizontal, bem como no de inclinao produzida na superfcie. Estes efeitos desempenham na atualidade um importante papel nos estudos
da geodinmica, pois resultam em esforos diferenciais signicativos no interior e nas pores mais superciais, produzindo deformaes
em cada uma das partes do planeta.. Uma das maneiras de estudar tais fenmenos via as denominadas mars slidas que compreendem
a mar gravimtrica (vertical), extensomtrica (horizontal), clinomtrica e do efeito indireto das mars ocenicas A considerao de cada
uma das componentes de fundamental importncia no posicionamento geodsico, principalmente sobre bases longas. O efeito das mars
terrestres e ocenicas faz com que as coordenadas das estaes GNSS sofram variaes, com maior amplitude na componente vertical.
Essas variaes so calculadas por modelos que se baseiam no movimento dos corpos celestes, calculadas com base na latitude do local e
um modelo de resposta planetria aos esforos. As amplitudes das variaes podem ultrapassar 50 cm na componente vertical e 10 cm na
horizontal. Nesse trabalho, a determinao da inuncia das mars terrestres sobre as estaes em estudo foram calculadas com o modelo
disponvel: http://cmslive2.unibe.ch/unibe/philnat/aiub/content/e237/e311/index_eng.html na pgina da Universidade de Bern, um cdigo
que permite calcular a inuncia das mars terrestres a partir de parmetros de entrada fornecidos, os quais consistem das coordenadas
da estao e a data de interesse. Foram analisados o efeito de mars terrestres para a posio de 10 estaes da RBMC, calculado para a
data de 12 de maio de 2010. A amplitude de aproximadamente 40 cm para a componente vertical comum a todas as estaes, porm em
instantes diferentes. Dessa forma, o efeito das mars terrestres afeta consideravelmente as coordenadas da estao caso no seja corrigido
no processamento dos dados.
O CADASTRO TCNICO URBANO EM MUNICPIOS DE PEQUENO PORTE DO ESTADO DO PARAN E
SUA CONTRIBUIO PARA A GARANTIA DO DIREITO TERRA E MORADIA NESTES MUNICPIOS
INTEGRAO DE REDES DE REFERNCIA ALTIMTRICA FUNDAMENTADA EM NMEROS
GEOPOTENCIAIS - GRUPO DE OTIMIZAO DE LEVANTAMENTOS GEODSICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Hamilton Carlos Vendrame Junior (UFPR-TN)
Orientador: Maria Cecilia Bonato Brandalize
Palavras-chave: cadastro tcnico urbano, rede de direitos, terra e moradia, cartografa.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ivo Marcelo Ermenegildo (PIBIC/CNPq)
Orientador: Slvio Rogrio Correia de Freitas
Palavras-chave: Mar Terrestre, Posicionamento, GNSS.
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Atualmente, grande parte dos produtos cartogrcos baseada na necessidade da manipulao de dados em formato digital para que se tenha
uma qualidade nal satisfatria. Esta necessidade surge devido ao fato de que os dados utilizados para a elaborao dos produtos muitas vezes
no esto ausentes de erros, e, portanto, podem comprometer a qualidade nal do produto cartogrco. Nesse mbito, desenvolveu-se um
prottipo computacional que tem como a sua matria-prima dados cartogrcos digitais, que esto localizados em arquivos de extenso .seq,
cujo formato foi proposto pela empresa MaxiData S.A. Foi utilizado este tipo de formato para as experimentaes devido disponibilidade
de dados neste. O prottipo atua justamente sobre os dados que possuem algum tipo de incoerncia, ou seja, repetio de pontos consecutivos
num polgono aberto ou fechado e determinao da validade de um polgono fechado no que diz respeito existncia de cruzamento de
lados. O procedimento de deteco de polgonos invlidos implementado foi baseado no clculo de ngulos horizontais externos formados
entre os sucessivos lados dos polgonos fechados, ou seja, o clculo da deexo. A ferramenta utilizada para a implementao do cdigo da
rotina foi o software Visual C++, que faz parte do pacote Visual Studio da empresa Microsoft e utiliza a linguagem C++. A interface atual
simples, porm eciente.A parte grca dos dados ainda no apresentada, pois o objetivo principal a realizao de operaes com os
dados, ou seja, o prottipo baseia-se na leitura e na escrita de dados principalmente, independente da parte grca Para serem realizadas
as operaes, a teoria de topologia teve de ser compreendida para que fossem entendidos os conceitos e para que pudessem ser buscados
algoritmos para realizar a operao com os dados digitais.
O mtodo de posicionamento absoluto o mtodo mais simples aplicado pelos usurios GNSS, contudo ainda existem dvidas por parte
deles quando se fala em preciso e em que casos devem ser aplicados. Este trabalho tem como objetivo analisar a acurcia e preciso das
coordenadas geodsicas obtidas com o emprego desse mtodo. Foram realizadas observaes em trs marcos (Pilar 1000, RN10 e RN14),
situados no Campus do Centro Politcnico da Universidade Federal do Paran. Os perodos de observao foram realizados pela manh,
almoo e tarde, com o emprego de trs receptores, sendo: Garmin GPS 45 (12 canais e observaes do cdigo C/A); Leica GPS 1200 (24
canais com observao de dupla freqncia); e Leica GPS/GLONASS 1200 (24 canais com observao de dupla freqncia) denominados
ora vante 01,02 e 03, respectivamente. Foram realizados levantamentos das obstrues no entorno dos trs marcos. Observou-se que o Pilar
1000 praticamente no apresenta obstrues no seu entorno, j para a RN14 foi vericada a existncia de um maior nmero de obstrues;
proporcionando desta forma experimentos com situaes de entorno totalmente distintas. Realizaram-se dezoito testes, nos quais foram
coletadas cinco coordenadas geodsicas em cada perodo, durante sete dias. Os melhores resultados obtidos para os receptores 01, 02 e
03, nos diferentes perodos e nos marcos ocupados ocorreram no perodo do almoo. As menores diferenas tridimensionais (diferenas
planimtricas acrescidas das diferenas altimtricas) foram iguais para os receptores 02 e 03 no Pilar 1000; para o receptor 03 nas RN10 e
RN14. Ressalta-se que os receptores 02 e 03 determinaram as coordenadas geodsicas absolutas com o emprego da fase da onda portadora
L1 e do cdigo C/A e no caso do receptor 01 apenas com o emprego do cdigo C/A. As melhores solues foram alcanadas com o emprego
do receptor 03 (Leica GPS/GLONASS) para os marcos com obstrues no seu entorno, conrmando que receptores capazes de receber sinais
de mais do que um sistema de posicionamento por satlites so importantes nestas situaes. Com as precises alcanadas neste trabalho
alguns empregos seguros deste mtodo de posicionamento na rea das engenharias so: em apoio de campo para georreferenciamento de
imagens de satlites com resoluo espacial menor que 15 metros; georreferenciamento para sistemas LEG e SIG para mapas isartmicos
e temticos; atualizao de linhas de costa nas cartas nuticas quando do emprego de receptores com cdigo (C/A) e fase da onda portadora
(L
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) e para a navegao.
AVALIAO DA COERNCIA DE DADOS PRODUZIDOS EM CARTOGRAFIA DIGITAL
INVESTIGAES QUANTO PRECISO E ACURCIA DO MTODO ABSOLUTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Jorge Luiz Alves de Souza Junior (UFPR/TN)
Orientador: Henrique Firkowski
Palavras-chave: cartografa digital, sistemas de informao geogrfca, C++.
rea de Conhecimento: Cartografa Bsica 1.07.04.05-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Karina de Souza Silva (Fundao Araucria)
Orientador: Claudia Pereira Krueger
Colaborador: Oriana Carneiro Maia
Palavras-chave: Posicionamento absoluto, preciso, acurcia.
rea de Conhecimento: Geodsia - 1.07.04.00-0
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Atlas eletrnico um tipo de mapa interativo no qual so combinadas diferentes formas de apresentao dos dados, as quais possibilitam
visualizaes em diferentes escalas e com diferentes simbologias, alm da integrao da informao espacial com dados alfanumricos.
O Atlas Social Interativo do Estado do Paran surgiu da necessidade de representar espacialmente os dados referentes implantao da
Lei Orgnica de Assistncia Social no Paran LOAS e consiste em um aplicativo para auxiliar os usurios da rea de servio social nas
tomadas de deciso em relao s polticas pblicas no Estado. O primeiro prottipo foi apresentado por Delazari (2004) como resultado
de uma tese de doutorado, e desde ento, suas funes de representao vem sendo aprimoradas. Estas funes possibilitam ao usurio
a seleo de mapas, a consulta especca de cada municpio e a escolha da classicao dos dados, entre outras. Primeiramente, foi
necessrio o estudo da linguagem de programao C++ e do conjunto de classes MapObjects. Na seqncia foram analisadas as funes
para a classicao numrica dos dados pelos mtodos de intervalos constantes, quantis, desvio padro da mdia e quebras mximas. Estes
mtodos de classicao esto sendo implementados, de modo que o usurio pode inserir um novo dado, que ser classicado de acordo
com o mtodo por ele selecionado. O usurio tambm pode selecionar o nmero de classes e o esquema de cores para a representao dos
dados no mapa. As etapas seguintes sero: o desenvolvimento de funes para a manipulao de geometrias do tipo ponto e linha, visto que
o Atlas, at este momento, s admite a geometria de polgonos; funes para classicao semi-automtica destes dados; e funes para
simbolizao de pontos e linhas. O aprimoramento das funcionalidades do Atlas permite ao usurio a explorao, anlise e a abstrao do
conhecimento a partir da visualizao dos dados.
Para a obteno de dados precisos nos levantamentos necessrio alm do conhecimento fundamental das tcnicas, utilizar equipamentos
em perfeito estado de funcionamento e conservao, para tal os equipamento devem passar por processos de vericao, reticao,
calibrao e classicao. Os Medidores Eletrnicos de Distncia (MED) so equipamentos fundamentais nos levantamentos. Um MED
possui os seguintes elementos: gerador de onda portadora; oscilador de freqncia de modulao; modulador; emissor; reetor; receptor;
comparador de fase e dispositivo de leitura de fase. O principio de funcionamento consiste em enviar um sinal luminoso pelo equipamento
a um alvo denido e pelo tempo de retorno da resposta do sinal calculado a distncia. Atualmente, quase todos os projetos que utilizam
como base um produto cartogrco, tm exigido a vericao, classicao e calibrao instrumental. A vericao consiste em um conjunto
de operaes envolvendo o exame, a marcao ou selagem e ainda a emisso de um certicado, no qual se constate que o instrumento de
medir ou medida materializada satisfaz s exigncias regulamentares. A classicao determinada conforme a preciso do equipamento.
E a calibrao pode ser entendida como o conjunto de operaes, em condies especiais, a correspondncia entre o estmulo e a resposta
de um instrumento ou sistema de medir. Assim, o resultado de uma calibrao pode permitir a determinao de um ou mais parmetros
da curva caracterstica que relaciona o estmulo, os valores das grandezas correspondentes s divises de escalas de um instrumento de
medir.O processo de calibrao dos MED pode ser realizado tanto em laboratrio, utilizando frequencmetros e interfermetro como no
campo, utilizando bases lineares multipilares. Neste processo de calibrao, campo ou laboratrio, so obtidos os seguintes elementos: Fator
de Escala, Erro de Zero e Erro Cclico. Como um dos objetivos desta pesquisa desenvolver um sistema para captar o sinal de medida da
componente linear dos MED que compem as estaes totais, realizou-se o seguinte procedimento: acoplou-se um detector de freqncia
na objetiva do equipamento, que se desejava calibrar, captou-se este sinal e um frequencmetro determinou a freqncia de operao do
equipamento no momento da calibrao. Comparando este valor com o valor nominal fornecido pelo fabricante possvel calcular o fator
de escala para o equipamento em anlise. Este procedimento foi adotado para os seguintes equipamentos: Leica TCR1205, Leica TC407 e
Topcon GPT-3007w. Os valores encontrados demonstram a viabilidade da aplicao da tcnica.
MODELAGEM E IMPLEMENTAO DE ATLAS ELETRNICO INTERATIVO UTILIZANDO
CONCEITOS DE VISUALIZAO CARTOGRFICA
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA PARA CAPTAR O SINAL DE MEDIDA DA COMPENENTE
LINEAR DE ESTAES TOTAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Fraron de Siqueira (PIBIC/CNPq)
N. de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2000007702
Orientador: Luciene Stamato Delazari
Colaborador: Marcio Augusto Reolon Schmidt
Palavras-chave: Atlas Iterativo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lus Eduardo Ruivo Alves (PIBIC/CNPq)
Orientador: Pedro Luis Faggion
Colaborador: Wander da Cruz, Guilherme Amaral Silva
Palavras-chave: Tcnicas de Nivelamento, Calibrao de Medidores de Distncia Eletrnicos.
rea de Conhecimento: 1.00.00.00.-3
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O processo de atualizao cadastral de fundamental importncia no sistema administrativo municipal, independentemente da rea urbanizada
ou da quantidade de habitantes do mesmo. Uma boa parte das cidades de mdio porte tem padecido com o crescimento desordenado e a
informalidade da ocupao de terrenos. Sendo assim, a base cartogrca cadastral fundamental para dar suporte ao planejamento e as
tomadas de deciso tcnicas. Para tanto, a base cartograa urbana deve estar atualizada, a um nvel de detalhamento que propicie aos tcnicos,
responsveis pelas diversas reas do planejamento urbano, extrair as informaes de interesse. Um banco de dados espacializado sobre as
parcelas reete a situao organizacional do espao urbano. A tributao baseada em dados atualizados gera maior arrecadao e melhor
justia tributaria dentre outros benefcios aos municpios. Observa-se, no entanto, que a maioria destes centros urbanos possui certa carncia
de dados espaciais bem como de recursos humanos. Solues clssicas de levantamentos e concepo de um cadastro urbano de preciso
podem muitas vezes ser inviveis nanceiramente a municpios com pouco recurso. Este trabalho baseia numa necessidade proeminente
das cidades que almeja retratar o espao urbano. Assim, como alternativa se prope avaliar a viabilidade de utilizar de imagens orbitais de
alta resoluo gratuitas disponveis na internet, como dado alternativo a realizao da atualizao de bases cadastrais. Neste trabalho foi
selecionada uma rea de ocupao no mapeada na regio metropolitana de Curitiba. Neste estudo de caso capturou-se uma imagem GeoEye
do Google e comparou-se com uma base de mais 20 anos de desatualizao. Focaliza-se no trabalho a qualidade do produto cartogrco
e a base de dados cadastral municipal, gerada a partir destas imagens. Para tanto, realizou-se a manipulao das imagens capturadas por
meio tcnicas de processamento digital de imagens e apoio em campo atravs de levantamento GPS. A qualidade das informaes obtida
por meio de pontos de controle levantados in situ. Resultados preliminares apontam para a factibilidade do uso destas imagens com fonte
de informao desde que manipuladas de forma adequada e considerando as especicidades do terreno e complexidade das informaes a
serem extradas. Os resultados obtidos para rea de estudo no caso de um loteamento no cadastrado foram satisfatrios para a escala de
representao cartogrca pretendida ao cadastro de baixo custo.
O projeto de pesquisa busca estudar a Cartograa Histrica do Municpio de Curitiba, bem como os fundamentos geodsicos para a produo
de mapas nos sculos passados. Tambm busca efetuar a representao tridimensional de construes histricas a partir de fotograas
antigas e levantamentos de campo. Uma das atividades desenvolvidas foi a pesquisa e seleo de mapas antigos digitalizados do municpio
de Curitiba, com o enfoque de ver o desenvolvimento do centro da cidade ao longo dos anos e os princpios cartogrcos adotados na
confeco dos mapas. Atravs do programa MapAnalyst (programa de distribuio livre), foi realizada uma avaliao mtrica dos mapas
coletados, atravs da seleo de pontos homlogos do mapa antigo, em relao a um mapa atual j georreferenciado. Com isso o programa
gera uma malha regular que fornece a distoro, o ngulo de rotao existente entre os dois mapas e a escala do mapa antigo, sendo que
neste ltimo caso esto sendo realizadas investigaes para vericar as diferenas nominais de escala do mapa antigo e a escala fornecida
pelo programa. Utilizando fotograas terrestres como uma ferramenta visual para vericao de modicaes existentes ao longo do tempo
atravs da ao antrpica foi realizada a modelagem de estruturas (prdios) em 3D. Para este trabalho foi empregado o programa Sketchup,
o qual possibilita a criao de objetos e estudos volumtricos a partir de imagens de uma determinada regio. Com fotograas tomadas
de diversos ngulos de um prdio a ser levantado, pode-se efetuar uma modelagem 3D das principais edicaes histricas da cidade.
Essas posteriormente sero georreferenciadas, tendo assim suas coordenadas obtidas atravs de um levantamento, que ser executado ao
longo do projeto com o auxlio de um GPS de navegao. Adicionalmente, vem sendo realizado um trabalho perante o museu de cincias
geodsicas da UFPR, no sentido de catalogao fotogrca das peas e pesquisas referentes a cada objeto, tendo como prioridade a correta
identicao dos instrumentos e outros dados como o ano de fabricao, marca e utilizao.
CADASTRO TCNICO URBANO DE BAIXO CUSTO PARA MUNICPIOS DE PEQUENO PORTE
A EVOLUO HISTRICA DA CARTOGRAFIA E DOS EQUIPAMENTOS DE MEDIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Octvio Oliani
Orientador: Alzir Felippe Bufara Antunes
Colaborador: Maria Ceclia Brandalize
Palavras-chave: cadastro urbano, imagens de alta resoluo, cartografa urbana, sensoriamento remoto.
rea de Conhecimento: 1.07.04.00-0 Geodsia
Aluno de Iniciao Cientfca: Rhassa Viana Sarot (Programa- CNPq)
Orientador: Lus Augusto Koenig Veiga
Palavras-chave: mapa, modelagem 3D, cartografa.
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O presente trabalho prope um modelo para resseo espacial de imagens que utiliza como apoio de campo os planos das guas de telhados
extrados de dados Lidar (em ingls, Light Detection and Ranging). A resseo espacial de imagens consiste em recuperar indiretamente
os parmetros de orientao exterior de uma imagem, nesse caso area, sendo esses: os que denem a posio do centro
perspectivo, os que recuperam a atitude da aeronave instante da tomada da fotograa e , seus respectivos
desvios-padro. Para tanto necessrio que haja correspondncia entre as feies no espao imagem e no espao objeto, estabelecida
atravs de um modelo fotogramtrico, sendo o modelo mais usual conhecido como modelo de colinearidade direta, cuja relao funcional
entre as feies baseada na condio de colinearidade entre feies pontuais. O uso de linhas retas como apoio para orientao indireta
de imagens tem sido bastante difundido na comunidade cientca, citam-se os mtodos desenvolvidos por: Lugnani (1981); Mulawa e
Mikhail (1988); Roberts (1988); Tommaselli e Lugnani (1988); Kubik (1988); Liu e Huang (1988); Buchanan (1992); Zielinski (1992);
Wilkin (1992); Petsa e Patias (1994); Tommaselli e Tozzi (1996); Forkert (1996); Heuvel (1998); Dal Poz e Tommaselli (1998; 1999);
Habib (1999); Zalmason (2000); Habib et al. (2000); Kokubum e Tommaselli (2002); Shan (2003); Klinec (2004); Zhang (2004); Chen et
al. (2004); Tommaselli e Reiss (2005); Medeiros e Tommaselli (2006); Medeiros e Tommaselli (2009); etc. Neste trabalho proposto o
desenvolvimento de um modelo baseado na interseco da reta de colinearidade e a linha reta resultante do encontro de duas guas de um
telhado, tornando-se assim um modelo hibrido. O modelo funcional proposto implcito e foram efetuadas duas parametrizaes para evitar
problemas com linhas retas paralelas ao eixo X ou Y do terreno e para que o modelo tenha uma estimao do valor do ponto de interseco
das linhas retas com melhor qualidade, sendo uma parametrizao para linhas retas com direo mais prxima ao eixo X e outra ao eixo Y.
Os algoritmos foram implementados em C++ e realizados testes para a vericao da sua ecincia. Os experimentos mostraram resultados
satisfatrios com dados simulados. Dados reais tambm esto sendo testados para obter concluses efetivas a respeito da sua ecincia.
Desde o surgimento de sistemas de varredura a laser aerotransportados, a possibilidade de obter uma grande quantidade de pontos com
coordenadas tridimensionais da superfcie da Terra abriu novos horizontes no campo da fotogrametria. Uma das aplicaes a derivao
de um modelo digital do terreno (MDT) a partir da nuvem de pontos. Atualmente, constata-se a procura pela automao desta extrao. O
problema consiste em separar, na nuvem de pontos, os pontos que pertencem ao terreno e os pontos que pertencem s edicaes, rvores
e obstrues do solo em geral. O artigo mostra os resultados de um estudo que tem por nalidade gerar um MDT a partir de uma nuvem
de pontos, os dados brutos XYZ da varredura a laser, aplicando tcnicas de classicao e ltragem, utilizando um processo vetorial de
anlise. Para iniciar, uma triangulao de Delaunay obtida a partir do conjunto de dados. Num processo iterativo, a declividade de vetores
que ligam pontos espacialmente prximos analisada. Pontos elevados so caracterizados por grandes declividades e estes so retirados
da triangulao. O algoritmo foi avaliado usando uma nuvem de pontos real, tendo sido vericado experimentalmente que ele capaz de
reduzir a presena de rvores ou construes no modelo.
PROPOSTA DE UM MODELO HBRIDO BASEADO NO USO DE PLANOS DE TELHADOS DERIVADOS
DE DADOS LIDAR PARA ORIENTAO INDIRETA DE IMAGENS
ANLISE DE MODELOS NUMRICOS DE ELEVAO DERIVADOS DE LASER SCANNER PARA O
MONITORAMENTO URBANO
Aluno de Iniciao Cientfca: Roberta Dal Bosco Carletto (Programa- CNPq)
Orientador: Daniel Rodrigues dos Santos
Palavras-chave: resseo espacial, feies retas, modelo hbrido.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo de Castro Moro (PIBITI CNPq)
Orientador: Jorge Antnio Silva Centeno
Colaborador: Fabio Franco
Palavras-chave: mdt, laser-scanning, classifcao de nuvem de pontos.
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A determinao de coordenadas geodsicas na superfcie terrestre pode ser realizada atravs do uso da tecnologia de posicionamento GPS.
Para a obteno dos dados so realizados rastreios com equipamentos especcos, e a coleta destes dados so armazenados em arquivos,
sendo estes no formato especco do fabricante e podem ser convertidos para o formato RINEX. Neste arquivo, esto contidas as efemrides
transmitidas pelos satlites nas quais podem se realizar anlises e modicaes. Atravs do ps-processamento destes dados utilizando
diferentes aplicativos computacionais pode-se avaliar a diferena dos resultados obtidos e compar-los, vericando as precises obtidas e
anlise estatstica envolvida. Nesta pesquisa foram utilizados os aplicativos Leica Geo Ofce verso 5.0, Aschtech 2.7 solutions, Bernese
5.0, e servio gratuito on-line de processamento de dados GPS ofertado pelo IBGE (http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geodesia/
ppp/default.shtm), e tambm pelo NRCan (http://www.geod.nrcan.gc.ca/products-produits/ppp_e.php), para anlise do ps-processamento
dos dados rastreados na estao UFPR, que utiliza um receptor GNSS Trimble NetR5 e antena ZEPHYR GNSS geodetic model 2, e um
arquivo RINEX com 24 horas e taxas de gravao de 15 minutos da data de 09/10/2009.
A soluo para a determinao da distribuio espacial e intensidade da pavimentao em reas urbanas passa pelo uso de tcnicas de
sensoriamento remoto, sendo necessrio desenvolver alternativas para a coleta de dados e sua interpretao. Com os avanos naquele, a
possibilidade de identicar objetos menores e caracterizar sua superfcie abre novas possibilidades para o mapeamento de coberturas do
solo na bacia. A metodologia proposta prev uma anlise voltada a segmentos, com a utilizao de uma segmentao multiresoluo FNEA
(Fractal Net Evolution Approach) e outros segmentadores, como o de crescimento de regies. O problema da variedade de descritores
espaciais, como os de forma, abordado na pesquisa. Foi realizada a segmentao dos dados integrados de uma imagem de alta resoluo
espacial e dados altimtricos de um sensor laser scanner aerotransportado, com o objetivo em dividir a imagem em unidades homogneas,
considerando a uniformidade espectral dos pixels, sua textura e contraste. As unidades foram separadas em classes que representam os
objetos da cena utilizada e os dados de rea e permetro de cada unidade da segmentao foram exportados para anlises dos ndices de
dimenso fractal e parmetro de pareto. Para o clculo da Dimenso fractal, usado o mtodo baseado em entidade discreta que relaciona
permetro e rea, proposto por Clark (1986) apud Lan e De Cola (1993) e pode ser expresso por Macgarical & Marks (1995): D = 2 log (0,25
x P) / log (s) onde: D = dimenso fractal; P = permetro; s = rea. O parmetro de Pareto calculado a partir da relao entre o segmento e
seu grau. O clculo realizado estimado pelo modelo linear - De Cola (1989): ln (sj) = a b ln (rj) onde: a = parmetro de Pareto na forma
linearizada; b = coeciente; rj = grau do segmento j.Obteve-se como resultado uma boa denio da classe vegetao. As classes vias e
edicao se separaram, no entanto caram bastante prximas nas anlises. Como as vias foram sobrepostas pela vegetao na imagem,
os segmentos foram fragmentados, resultando em formas no contnuas, muito prximas da forma das edicaes, aproximando assim os
parmetros analisados. J a vegetao, por possuir uma forma no homognea se diferenciou em relao as outras classes.
MODIFICAO DE ARQUIVOS RINEX PARA PROCESSAMENTO DE DADOS GPS.
ESTUDO DA FORMA NO PROCESSO DE SEGMENTAO DE DADOS ALTIMTRICOS
MULTIESPECTRAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Rogrio Carlos Weigert Junior (PIBIC - CNPq)
Orientador: Luiz Danilo Damasceno Ferreira Co-Orientador: Angela Cristina Cararo
Palavras-chave: Formato Rinex, GPS, pos-processamento.
Aluno de Iniciao Cientfca: Talyta Pinheiro de Camargo (PIBIC - CNPq)
Orientador: Jorge Antonio Silva Centeno
Colaborador: Hideo Araki
Palavras-chave: sensoriamento remoto, laser scanner, segmento.
rea de Conhecimento: 0.00.00.00-0 No defnida.
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Este projeto surgiu da necessidade, apresentada pela coordenao do curso de Bacharelado em Cincia da Computao da UFPR, de
diagnosticar os principais motivos do elevado nmero de reprovaes, concentradas em determinadas disciplinas. Chamamos de Disciplinas-
chave aquelas que possuem um elevado ndice histrico de reprovaes. O trabalho consistiu em identicar dois tipos de alunos: aqueles
com elevado nmero de reprovaes e aqueles com facilidade de aprovao nas Disciplinas-chave, bem como os professores que ministram
regularmente estas disciplinas. A metodologia de trabalho consistiu em levantar, com base em entrevistas com os alunos, os motivos por eles
apontados para o baixo rendimento acadmico de um grande nmero de estudantes nestes pontos do curso e assim buscar uma melhoria na
qualidade da graduao. As disciplinas Matemtica Discreta, Organizao e Arquitetura de Computadores, Algoritmos e estruturas
de dados I, Introduo a lgebra e Clculo II foram apontadas como as que mais reprovam ao longo dos semestres. Uma vez que a
maioria das Disciplinas-Chave so de cunho terico ou matemtico, foram elaboradas algumas proposies que zeram parte da anlise da
aplicao dos questionrios aos alvos da atividade. Esta anlise permitiu tambm identicar novas proposies que no zeram parte daquelas
inicialmente propostas, tais como: Boa parte dos alunos que entram no curso esperam que o mesmo seja mais voltado tecnologia do que
cincia. Eles tiveram uma formao matemtica decitria no ensino mdio e no reconhecem a importncia do estudo da matemtica para
se tornarem bons cientistas de computao ou, at mesmo, bons desenvolvedores de sistemas computacionais. Na realidade, boa parte dos
alunos no sabe qual a relao da matemtica com a computao. Logo, no sentem-se motivados para estudar as disciplinas mais tericas
e formais., O curso, em seus primeiros perodos, disponibiliza uma formao matemtica insuciente para o nvel de maturidade lgica e
formal ideal, exigida para um bom cientista da Computao., Os alunos nem sempre recebem informao suciente sobre as disciplinas
que cursam, no recebem indicao bibliogrca ou no encontram material de apoio que poderia ser crucial para um bom desempenho.,
dentre outras. O projeto tambm pretende mostrar qual a viso que os novos ingressantes no curso tem sobre rea de conhecimento a qual
o curso pertence, sobre o curso propriamente dito e como essa viso muda aps cursarem o primeiro semestre.
Redes Ad Hoc so redes de dispositivos mveis que tm a possibilidade de se comunicar sem infra-estrutura por meio de enlaces no cabeados.
Para encontrar rotas em redes Ad Hoc so usados protocolos de roteamento. Eles so classicados em proativos, reativos e hbridos. Os
protocolos reativos somente criam as rotas quando necessrio. Entre os protocolos de roteamento reativos, se destacam o DSR e o AODV. O
DSR (Dynamic Source Routing) tem por sua principal caracterstica armazenar as rotas no cabealho das mensagens de descoberta de rota.
J o AODV (Ad Hoc On Demand Distance Vector) utiliza tabelas de roteamento presentes em cada unidade da rede para manter as rotas. A
descoberta de rota nos dois protocolos semelhante: (i) a origem envia para a rede uma mensagem de descoberta de rota via ooding; (ii)
quando o destino recebe esta mensagem ele devolve uma mensagem de conrmao usando a rota j estabelecida; (iii) depois de receber
esta mensagem de conrmao, a origem j pode enviar dados ao destino. O estudo deste trabalho alterar as mensagens de descoberta
de rota para usarem a tcnica de multi-destinos visando reduzir o tempo e a sobrecarga para descobertas de rotas. Multi-destinos uma
tcnica onde em somente um pacote de descoberta de rota so inseridos todos os destinos que a mquina deseja se comunicar. Quando uma
unidade de rede recebe uma mensagem de descoberta de rota, ela vai vericar se seu nmero identicador igual a algum destino listado
na mensagem. Se isto for conrmado enviada uma mensagem de conrmao para a origem, estabelecendo uma conexo. Resultados
preliminares sugerem que o uso dos multi-destinos por aumentar a taxa de entrega de mensagens e reduzir a sobrecarga e a latncia dos
protocolos de roteamento em relao aos protocolos originais.
MAPA DE REPROVAES (BACHARELADO EM CINCIA DA COMPUTAO)
REDUZINDO A LATNCIA EM REDES AD HOC
Aluno de Iniciao Cientfca: Adolfo Welynton Sabino (PET-SESu)
Orientador: Luis Allan Knzle
Colaboradores: Felipe Gustavo Bombardelli (PET-SESu), Henrique Zelak Leite Bastos (PET-SESu), William Teruo Onaka (PET-SESu).
Departamento: Informtica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: Reprovaes; Desempenho Acadmico.
rea de Conhecimento: Tpicos Especfcos de Educao - 7.08.07.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Adrian Boaventura da Silva (IC Voluntria)
Orientador: Luiz Carlos Pessoa Albini
Palavras-chave: Redes Ad Hoc / Roteamento / Multi-Destinos
rea de Conhecimento: Sistemas de Computao 1.03.04.00-2
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O objetivo desse trabalho o estudo de tcnicas de programao paralela utilizando a ferramenta de desenvolvimento OpenMP. OpenMP
uma API para programao paralela usando memria compartilhada, composta de diretivas de compilao, variveis de ambiente e uma
biblioteca de funes. Para este trabalho foram desenvolvidas duas aplicaes. O primeiro programa aplica o mtodo de deteco de bordas
de Canny e foi desenvolvido em linguagem C usando tambm a biblioteca de processamento de imagens OpenCV. O Canny utiliza um
algoritmo de diversos estgios e para cada um deles foi pensado uma forma de resolver a dependncia entre os dados e separar a imagem para
ser processada em paralelo por diversas threads. O segundo trabalho consistiu em modicar um programa que utiliza o mtodo Runge-Kutta
para resoluo numrica de solues de equaes diferenciais ordinrias de quarto grau. O cdigo havia sido desenvolvido em Fortran e a
modicao consiste em executar o programa de forma paralela para um nmero varivel de condies iniciais. Foi utilizada a verso para
Fortran do OpenMP. Para testar a melhora no desempenho das aplicaes foram realizados testes
em computadores com 8 ncleos de processamento, variando o nmero de threads entre 1, 2, 4, 8
e 16. Para o cdigo Canny foi realizado um teste com uma imagem de tamanho 21601x10801.
Para o cdigo Runge-Kutta variam o nmero de condies iniciais e a quantidade de passos.
Para ns de teste, os programas foram executados 20 vezes e foi observada a mdia do tempo
de execuo e o coeciente de variao (que sempre menor do que 0.02%). Pela tabela abaixo
podemos notar que o Canny escalou bem, quase de maneira linear, o que demostra que o cdigo
altamente paralelizvel. J para o Runge-Kutta no h um ganho de desempenho considervel,
visto que o programa realiza escritas em disco que devem ser feitas de forma serial.
A diferena entre o software livre e o proprietrio j foi grande. Hoje possumos vrios programas de cdigo aberto equivalente ou at
mesmo superior em qualidade aos fechados. Um ramo pouco explorado pelo software livre foi o de gesto hospitalar, e devido a este fato
foi iniciado o desenvolvimento do Paj. Ele ainda no foi implantado, mas dever se apresentar como uma alternativa livre s solues
comerciais. Um dos diferenciais do Paj a implementao de relatrios gerenciais. O intuito de adicionar esta funcionalidade a este
software de gesto hospitalar providenciar informaes importantes aos administradores de um hospital que utilize nosso sistema, para
que com base nelas eles possam tomar decises. Estas informaes no devem ser muito especcas, ou seja, tratar de um paciente ou de
uma ala do hospital, elas devem ser gerais e fornecer a viso do hospital como um todo. Exemplos de informaes teis a um administrador,
as quais pretender ser abrangidas pelos relatrios do nosso software so as seguintes: dados sobre o atendimento ambulatorial, internaes,
medicamentos prescritos e consumidos, total de exames solicitados, etc. O desenvolvimento de uma ferramenta que gerasse estes relatrios
seria desnecessrio. Muitos desenvolvedores desperdiam tempo ao trabalhar em projetos similares, que no nosso intuito. Logo foi optado
pelo uso de uma ferramenta chamada Pentaho. Ele se trata de um software de BI (Business Inteligence) competente, e o melhor de tudo
que ele livre. Com esta ferramenta possvel reportar, analisar, fazer minerao de dados, entre outras tarefas gerenciais. Como este um
software complexo, ele foi dividido em mdulos, de tal forma podemos integrar apenas as ferramentas que gostaramos de usar em nosso
projeto. Com base em uma anlise imediata das necessidades do Paj, podemos identicar trs funcionalidades importantes: automatizao
de processos, relatrios grcos e anlise dinmica de dados. A idia que o Paj possa interagir com o Pentaho de uma forma que no
seja totalmente dependente deste ltimo para funcionar, assim poderamos incrementar o Paj sem comprometer o projeto. Isto signica
na prtica que poderamos fornecer o Paj sem a necessidade entregar Pentaho, diminuindo a dependncia de um projeto alheio.
ESTUDO DE FERRAMENTAS DE PROGRAMAO PARALELA
RELATRIOS GERENCIAIS EM GESTO HOSPITALAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Hller (CNPq)
Orientador: Daniel Weingaertner Co-Orientador: Luis Carlos Erpen de Bona
Palavras-chave: programao paralela, OpenMP
Aluno de Iniciao Cientfca: Antonio Carlos Salzvedel Furtado Junior (IC - Voluntrio)
Orientador: Bruno Mller Junior
Palavras-chave: Relatrios gerenciais, Pentaho, Paj.
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Tabela: Tempo do programa Runge-Kutta
para 10000 condies iniciais e 100000
passos e do programa Canny para uma
imagem de tamanho 21601x10801
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O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma nova soluo para o modelo multiterminal. O conceito multiterminal consiste
basicamente em criar mais de uma estao de trabalho numa mesma mquina. Os principais problemas encontrados nesse processo esto
relacionados com a autodeteco (por vezes associado incompatibilidade) e de associao de hardware, para formar as estaes de trabalho.
O MDM (Multiseat Display Manager) um conjunto de programas desenvolvido com o intuito de implementar a soluo multiterminal. um
programa que realiza a autodeteco do hardware e associa mouses, teclados e monitores, formando estaes de trabalho. Atualmente, esta
soluo encontra-se um tanto desatualizada, e uma nova soluo est em desenvolvimento: MDM2, que possuir novas formas de deteco
e associao de dispositivos. O material mnimno necessrio para implementao do modelo multiterminal consiste de um computador
comum com duas ou mais placas de vdeo e um conjunto de mouse, teclado e monitor para cada tela adicional. O conjunto de software
necessrio para executar o MDM2 ser composto, basicamente, de um sistema linux, munido com os drivers especcos para o hardware
adquirido, e um conjunto de programas base que servem para realizar a deteco e congurao do sistema para suportar o multiterminal.
Atualmente o MDM2 est sendo desenvolvido nos laboratrios do Departamento de Informtica da UFPR. O interesse da comunidade
mundial no modelo multiterminal tem aumentado recentemente, e com o advento do MDM2, o atendimento essa demanda ser facilitado,
pois a idia que o MDM2 seja fortemente automatizado. O suporte ainda escasso, devido falta de pessoal treinado e, s vezes, de
recursos sucientes que permitam a utilizao da diversidade de hardware disponvel no mercado. Com os avanos tecnolgicos, novos
hardware esto sendo produzidos, com maior capacidade de processamento grco, o que permite novas possibilidades para este ramo de
pesquisa. Essa constante evoluo tambm exige um acompanhamento maior da comunidade de desenvolvimento de software livre, que
tornar possvel a obteno desse tipo de recurso (bastante econmico) para pessoas de diferentes reas do conhecimento.
Esse trabalho refere-se a erros cometidos por um aprendiz em um software educacional, na forma de um simulador, voltado ao apoio da
aprendizagem de Matemtica do ensino mdio. O objetivo obter uma abordagem mais efetiva na aprendizagem do aluno que ele possa achar
por si o erro e, assim, mostrar o caminho da soluo. Tal mtodo implica em criar um sistema que possa identicar com alguma segurana
a origem do erro para o aprendiz reetir, por exemplo, se esqueceu uma varivel ou colocou uma outra desnecessariamente. Inicialmente
tem-se uma abordagem meramente numrica sobre o erro, ou seja, verica-se a frmula informada pelo aprendiz, a qual calculada por
um mecanismo baseado na comparao da expresso do aprendiz em relao formula correta. A partir disso, o erro comparado pelo
prprio software com uma pequena margem de erro em casos de arredondamento. Aps trs erros consecutivos no mesmo exerccio, uma
dica fornecida ao usurio. Porm, nessa fase no existe ainda nenhuma vericao complexa para analisar o quo importante essa dica.
Somente vericado se o erro est em uma faixa aceitvel ou se foi um valor absurdo. Assim, a dica pode variar de acordo com duas
categorias. No primeiro caso, se o erro estiver dentro do limite de tolerncia permitido, o aprendiz informado de um detalhe da formula
que possivelmente foi expresso errado. No segundo caso, ao contrrio, a formula ou um lembrete da formula base (por exemplo, da rea
de um tringulo equiltero) fornecida para forar o usurio a us-la. Analisando cada termo da frmula, o software descobre se existem
termos sobrando ou faltando, termos em lugares errados assim como expresses erradas. Com os termos analisados, em princpio, o software
pode ajudar o aprendiz, em vrios passos, o caminho correto para que ele o corrija. Com esta nova abordagem sistemtica na deteco e
apontamento de erros pretendido que o aprendiz consiga ter autonomia para compreender aonde houve o seu equivoco. O objetivo no
substituir a gura do professor, e sim fazer com que o aprendiz pense e aprenda cada vez mais.
MDM2: UMA NOVA SOLUO PARA O MODELO MULTITERMINAL
METODOLOGIA DE EXPLICAO DE ERROS ANALTICOS E SUAS ORIGENS
Aluno: Aramis Stach Haiduski Fernandes (IC/Voluntria).
Orientador: Luis Carlos Erpen de Bona. Co-Orientador: Marcos Castilho.
Colaboradores: Lucas Nascimento Ferreira (IC/Voluntria), Franciso Panis Kaseker (SETI).
Departamento: Informtica. Setor: Cincias Exatas.
Palavras Chave: Multiterminal, Sistema Multiusurio.
BANPESQ: 2008022412.
Aluno de Iniciao Cientfca: Danilo Picolotto (MEC-FNDE)
Orientador: Alexandre Ibrahim Direne Co-Orientador: Andrey Ricardo Pimentel
Colaborador: Jonatas Teixeira
Departamento: Informtica Setor: Exatas
Palavras-chave: Deteco de erros, Objetos de aprendizagem, Ensino da Matemtica.
rea de Conhecimento: Metodologia e Tcnicas da Computao - 1.03.03.00-6
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A informatizao das escolas no Brasil um grande desao que envolve a escolha do maquinrio adequado, o planejamento da distribuio
dos bens, o treinamento dos responsveis por difundir o uso e por ltimo, estimativas sobre o uso de todo o maquinrio distribudo. Sobre
o ltimo ponto muito pode ser explorado. No basta saber se o computador comprado foi de fato entregue escola destino, importante
tambm identicar se ele de fato utilizado, qual o perl do usurio que o utiliza e tambm de igual importncia obter caractersticas do
parque como um todo. Algumas dessas caractersticas so o deterioramento do hardware, seja por defeitos ou relativo ao quo ultrapassado
ele se encontra comparativamente ao avano da tecnologia, alm de alteraes no autorizadas nos equipamentos. Com base nos problemas
apresentados, o projeto PROInfoData foi criado para acompanhar a entrega e o funcionamento dos computadores nas escolas pblicas.
O projeto consiste de um sistema de acompanhamento que composto por uma arquitetura, demonstrada na gura anexa, divida em trs
principais mdulos: sistema de coleta, sistema de armazenamento e sistema de visualizao. O sistema de coleta responsvel por obter
informaes das mquinas atravs de um agente (cliente) que instalado nos equipamentos,
enviando-as atravs de uma conexo segura utilizando WebService ao servidor central, que
as processa e repassa para o sistema de armazenamento. A responsabilidade pela otimizao
das consultas em uma base de dados de grande escala do sistema de armazenamento.
A base de dados possui uma arquitetura voltada s operaes de leitura, o que auxilia a
anlise de grandes volumes de dados e a gerao de relatrios complexos e personalizados.
J o sistema de visualizao a parte que interage com o usurio atravs da gerao de
relatrios e grcos. Neste ponto foi utilizada a ferramenta Pentaho, j consolidada na rea
de BI (Business Intelligence) e que se responsabilida por sumarizar os dados coletados de
forma visualmente agradvel e intuitiva. O sistema ProInfoData j est ativo em um nmero
crescente de escolas e futuramente pretende abranger outros programas de informatizao
do governo, permitindo um acompanhamento mais adequado do parque como um todo.
Este trabalho tem por objetivo iniciar a equipe de alunos em temas de viso computacional, particularmente para a rea de tecnologias de
segurana veicular. Primeiramente foram abordados temas introdutrios, com reviso de artigos de peridicos e captulos de livros que
abordavam assuntos do tema, como conceitos bsicos, deteco de bordas, algoritmos para threshold, transformada de Hough, ltros,
algoritmo de Canny, entre outros. Logo aps a primeira fase, com o auxlio da biblioteca grca OpenCV (Open Source Computer Vision
Library) todos os conceitos apresentados na primeira parte foram vistos em prtica. A equipe tambm foi estimulada a fazer experimentaes
com os algoritmos j existentes com o objetivo de sedimentar o conhecimento que foi adquirido. Todas as experimentaes tambm foram
debatidas. Este trabalho apresenta resultados referentes implementao de um aplicativo de deteco de bordas de pista, baseado nos
princpios citados anteriormente. Este tipo de aplicativo serve para o desenvolvimento de sistemas de alerta de motoristas para sada de
pista bem como subsdio para estudos de comportamento de motoristas.
PROINFODATA - SISTEMA DE COLETA DE DADOS DOS LABORATRIOS DE INFORMTICA DAS
ESCOLAS PBLICAS DO BRASIL
SEGMENTAO DE IMAGENS E DETECO BORDA DE PISTA
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Giovane Pasqualin (RNP)
Orientador: Marcos Alexandre Castilho
Palavras-chave: proinfodata; incluso digital; business intelligence.
rea de Conhecimento: 1.03.04.00-2 Sistemas de Computao
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Moya Payo
Orientador: Eduardo Todt
Departamento: Infomatica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: segmentao, segurana veicular, lane departure warning.
rea de Conhecimento: 1.03.03.00-6 Metodologia e Tcnicas da Computao
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Aplicaes distribudas de larga escala fazem parte do nosso dia-a-dia, como GMail, Skype, MSN, entre outros. O processo de desenvolvimento
deste tipo de aplicao deve levar em considerao vrios detalhes, por exemplo: acesso concorrente aos dados e distribuio fsica dos
dados. Tais detalhes fazem com que o desenvolvedor dispenda mais ateno na execuo da aplicao e no na resoluo do problema em
si. MapReduce (MR) um framework para desenvolvimento de aplicaes distribudas de processamento de dados. O objetivo do MR
deixar invisvel ao desenvolvedor todos os detalhes concernentes ao processamento distribudo. Alm disso o framework MR fornece
ao desenvolvedor um ambiente de programao estribado em duas funes chamadas Map e Reduce. A funo Map l um conjunto de
registros de um arquivo, realiza uma operao sobre cada registro e devolve um valor associado gerando um par <registro, resultado>. A
funo Reduce recebe os pares da sada da funo Map e faz um operao com cada par, resultando em um novo conjunto de pares, que
o resultado nal. O intuito que vrias instncias de Map e Reduce sejam executadas sob pedaos da entrada do programa para resolver
problemas computacionais de forma mais eciente. Hadoop uma implementao de cdigo aberto do modelo MR. Uma aplicao Hadoop
realiza inicialmente a congurao do sistema e o carregamento dos dados. Este processo consome um tempo considervel de congurao,
pois divide os dados em blocos , distribuindo estes dados atravs das mquinas que iro executar o programa e tambm distribui a aplicao
MR propriamente dita. Aplicaes que rodam em apenas uma nica mquina no precisam ser distribudas pela rede, muito menos o seu
dado de entrada. O Objetivo deste trabalho vericar a relao entre o tamanho dos dados de entradas e o tempo de congurao. Pois,
para uma pequena quantidade de dados de entrada, o tempo de congurao faz com que a computao no Hadoop seja mais demorada do
que em uma nica mquina. Esta anlise tem tambm como objetivo conhecer em qual ponto, isto , com qual quantidade de dados mais
rpido executar um programa no Hadoop ao invs de executar em uma nica mquina. O Hadoop est implantado na rede do Departamento
de Informtica sendo executado em oito mquinas e no cluster disponibilizado pelo Departamento de Fsica sendo executa em 22 mquinas.
Os resultados indicam que a utilizao do Hadoop para processamento de dados comea a ser vantajosa a partir de 100Gb. Esse trabalho
foi parcialmente nanciado pela FINEP atravs dos projetos CT-INFRA/UFPR.
Seja P(C) o conjunto de parties de um conjunto C. Podemos denir clustering como o problema de, dado um conjunto nito de objetos
C e uma funo de qualidade f : P(C) Q, encontrar x pertencente a P(C) tal que f(x) seja mximo. Pode ser observado que o processo
de clusterizao depende altamente da funo f, e de acordo com a aplicao do problema, a funo pode variar. Dependendo da funo f,
computacionalmente custoso obter seu valor mximo, para tanto necessrio aproximaes para poder resolver o problema em tempo
computacionalmente vivel. Tais aproximaes so um objeto de estudo bem amplo e bem estudado, que descrito em Graph clustering
por Satu Elisa Schaeffer. Como uma rea bem ampla, foi necessrio aprofundar em um tipo de aproximao. Esse tipo de aproximao foi
clusterizao em grafos baseada em cortes e algoritmos de uxo. O artigo base em estudo foi Graph Clustering and Minimum Cut Trees
por Flake et. al, que prope um mtodo que utiliza apenas um subconjunto de P(C), tornando mais fcil e menos custoso computacionalmente
de achar o valor mximo da funo para esse subconjunto. Esse mtodo foi aprimorado anos seguintes, tornando o algoritmo mais dinmico.
O problema de clustering aplicado em diversas reas, pois o principal objetivo de aplicar a clusterizao em um conjunto de dados
encontrar alguma estrutura subjacente relevante para o problema. Como um exemplo, em qualquer rede de comunicao, clustering em
grafos serve como uma ferramenta para anlise, modelagem e predio da funo, uso e evoluo da rede. Em uma rede de telefonia, a
clusterizao permitiria encontrar grupos de pessoas(estrutura subjacente) que costumam fazer ligaes umas com as outras. Analisando
o resultado da clusterizao, possvel projetar melhor a rede para garantir um melhor desempenho e qualidade da rede como um todo.
um desao muito grande encontrar um mtodo de aproximao que seja bom o suciente para vrios tipos de funo, pois encontrar um
bom mtodo para apenas uma determinada funo, pode ser uma tarefa bem difcil.
ANLISE DE PROCESSAMENTO DE DADOS NO AMBIENTE HADOOP
CLUSTERING
Aluno de Iniciao Cientfca: Edson Ramiro Lucas Filho (IC - Voluntria)
Orientador: Eduardo Cunha de Almeida
Palavras-chave: Hadoop, MapReduce.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Augusto Ribas (UFPR - TN)
Orientador: Andr Luiz Pires Guedes
Palavras-chave: Clustering, Grafos
rea de Conhecimento: Metodologia e Tcnicas da Computao.
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O projeto PROINFODATA (Coleta de dados do projeto ProInfo/MEC de incluso digital nas escolas pblicas brasileiras) desenvolvido pelo
Centro de Computao Cientca e Software Livre (C3SL) e nanciado pelo Ministrio da Educao (MEC) e Rede Nacional de Ensino e
Pesquisa (RNP). Ele visa coletar informaes referentes ao uso e componentes dos computadores das escolas pblicas brasileiras, de forma
automatizada, e apresent-las atravs de um stio na Internet. Por causa da necessidade de
apresentar essas informaes de uma forma simples e concisa, buscou-se uma soluo que
facilitasse essa tarefa. A soluo encontrada se baseia no conceito de Business Intelligence
(BI), que descreve a habilidade de analisar e gerenciar dados de forma a permitir uma
viso estratgica sobre eles. Dentre diversas implementaes desse conceito, a escolhida
foi o software livre Pentaho BI. No portal do projeto so apresentados grcos de barras,
pizza e de linhas, alm de relatrios com informaes mais detalhadas. Gerados com o
Pentaho, eles pontuam diferentes vises dos dados coletados dos computadores das escolas
pblicas. Por exemplo, um relacionamento mostra a disponibilidade dessas mquinas em
quantidade de dias desde o ltimo contato (Figura). Outro mostra o inventrio de hardware
e software. E um terceiro mostra a quantidade de mquinas com o programa do projeto
instalado. Devido ao uso do conceito de BI, com uma ferramenta adequada, obteve-se uma
interface robusta capaz de sustentar diversos acessos simultneos para a visualizao de
informaes organizadas de forma relevante.
Erros em expresses analticas podem ser tanto de natureza sinttica quanto semntica, ou seja, as expresses podem possuir a mesma
forma, mas estarem conceitualmente diferentes. Este trabalho prope catalogar esses erros aps eles terem sido detectados e diagnosticados.
O foco no analisar a causa do erro, mas a estrutura de dados interna do mesmo que guardada por um software educacional de apoio
aprendizagem de conceitos matemticos do ensino mdio escolar. O objetivo deste trabalho coletar os erros e catalog-los e mostr-los
ao usurio de modo que este consiga voltar a qualquer um dos erros cometidos, atravs da data ou do nmero do exerccio. A estrutura de
dados de um erro gerada pelo arcabouo CARRIE, desenvolvido por Marczal para o projeto CONDIGITAL, armazena a hora exata de sua
ocorrncia, a expresso analtica entrada pelo aprendiz, uma considerada correta e a mensagem de feedback. O registro e o arquivamento
de um erro pode ser feito por meio de diversos formalismos de indexao para posterior recuperao das condies em que ele ocorreu.
Uma forma mais simples de indexao seria, por exemplo, a hora exata de sua ocorrncia. H algumas outras grandezas que podem ser
indexadas de maneira pouco estruturadas, como o caso de textos livres da Web. Este trabalho a extenso do que foi realizado na ferramenta
CARRIE para que ela permita a recuperao de situaes de erro no apenas por meio da hora, mas de uma forma mais exvel, usando,
por exemplo, parte do texto de uma explicao que o aprendiz recebeu da ferramenta no momento em que o erro ocorreu.
FERRAMENTA DE BUSINESS INTELLIGENCE COMO SOLUO PARA A APRESENTAO DOS
DADOS DO PROJETO PROINFODATA
CATLOGO DE ERROS GERADOS EM EXERCCIOS QUE RECEBEM EXPRESSES ANALTICAS
EM SOFTWARE EDUCACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Erik Alexandre Pucci (Outra)
Orientador: Marcos Sfair Sunye Co-Orientador: Eduardo Cunha de Almeida
Colaborador: Rubens Massayuki Suguimoto (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: Business Intelligence, software livre.
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Moreschi (MEC-FNDE)
Palavras-chave: catlogo de erros, objetos de aprendizagem.
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Figura. Grcos de disponibilidade.
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O software livre para gesto hospitalar Paj, que esta em fase de desenvolvimento, tem como meta ser capaz de gerenciar um hospital
inteiro, independente de seu porte. Um dos motivos pelo qual esta sendo desenvolvido a falta de software livre para a gesto hospitalar.
Dentro do seu projeto geral exitem subdivises, como: recepo, internamento, enfermagem, estoque, etc. Cada uma destas subdivises
tm um grau de complexidade de desenvolvimento e sua importncia para o projeto. Olhar o projeto focalizando suas subdivises facilita
o entendimento dos problemas reais, a modelagem e o desenvolvimento do software. O mdulo de enfermagem, um dos maiores em um
hospital, deve ser capaz de inserir novos dados sobre o estado do paciente, monitorar o quadro de evoluo, gerenciar essas informaes e
ser capaz de produzir respostas conveis em um intervalo de tempo curto. Toda essa capacidade de gerenciamento de dados necessria
pelas atividades de alta importncia realizadas pela enfermagem. Muitas das ideias empregadas para tornar o software mais eciente recaem
sobre manipulao de banco de dados e como mostrar todas esta informao sobre o paciente de maneira simples e organizada facilitando
assim a tomada de decises atravs de um software que seja intuitivo, e rpido de ser utilizado.
Atualmente, os recursos computacionais, como processadores, memrias, discos de armazenamento, tm atingido um alto desempenho.
Esses recursos so usados em servidores que tm sua capacidade sub-utilizada, o que no gera um custo-benefcio positivo. Uma das
maneiras de otimizar o uso desses recursos o uso da virtualizao. Virtualizao uma tcnica utilizada para criao de recursos virtuais
sobre recursos fsicos. Um exemplo seria a criao de processadores virtuais sobre um processador fsico de alto desempenho. Existem
diversas vantagens de se utilizar a virtualizao. Entre elas podem ser citadas a reduo de custo com espao fsico, reduo do consumo
de eletricidade, facilidade de fazer backups de mquinas virtuais, possibilidade de clonar e migrar mquinas virtuais entre servidores e
otimizao do uso dos recursos. A virtualizao de servidores se baseia na criao de mquinas virtuais. As mquinas virtuais contm
recursos virtualizados como processadores, disco de armazenamento, dispositivos de entrada e sada, entre outro recursos. Existem trs
classicaes de virtualizao que so a completa ou total, a para-virtualizao e a de container. A primeira oferece recursos virtualizados
de forma que a mquina virtual se comporte como uma mquina fsica. No entanto h problemas relacionados a performance j que todas
as instrues dos recursos virtualizados tem que ser traduzidos para instrues da mquina fsica. A segunda oferece uma performance
melhor que a virtualizao completa. Nela apenas instrues que alteram o estado do sistema so traduzidas. Na ltima, as instrues no
so traduzidas pois as mquinas virtuais so vistas como processos da mquina fsica. Com isso obtido um grande desempenho. Entretanto,
o sistema operacional das mquinas virtuais no terceiro tipo, no pode ser diferente da mquina fsica. Neste trabalho feito uma avaliao
de ferramentas de virtualizao de servidores para a Plataforma Computacional para Execuo de Workows Aplicados ao Processamento
de Imagens Mdicas (CloudMedWF), tais como o KVM, VirtualBox, Xen e OpenVz. O CloudMedWF uma proposta de arquitetura
de Sistemas de Gerenciamento de Workows (SGWfs) para o processamento de imagens mdicas baseado em nuvens computacionais,
composto por camadas claras e bem denidas utilizando recursos heterogneos, como processadores de uso geral (CPUs) e placas grcas
(GPUs). O resultado da avaliao das ferramentas ser utilizado para disponibilizar recursos para o processamento e execuo das aplicaes
relacionadas ao tratamento de imagens.
DESENVOLVIMENTO EM SOFTWARE LIVRE MDULO DE ENFERMAGEM
VIRTUALIZAO DE SERVIDORES
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Bolsi (IC - Voluntria)
Orientador: Bruno Mller Junior
Palavras-chave: Paj, Desenvolvimento, Enfermagem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Cys Laskoski (CNPq)
Orientador: Luis Carlos Erpen de Bona
Palavras-chave: virtualizao.
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Sistemas embarcados, diferentemente dos computadores pessoais, so projetados para realizar tarefas especcas. Estes sistemas so
utilizados em larga escala em indstrias e esto presentes em grande parte dos eletrodomsticos e automveis. Tambm so de grande
importncia para a robtica, principalmente para funes relacionadas com o controle de movimento. Com o objetivo de viabilizar estudos
em viso computacional e inteligncia articial, este projeto de pesquisa se props a criar uma estrutura bsica de rob. Esta oferece as
funcionalidades bsicas de movimentao, de forma que todo o desenvolvimento posterior pode se concentrar em problemas relacionados
a atividades de nveis superiores, como navegao, localizao e cooperao, sem a preocupao com tarefas bsicas de movimentao.
Para isto, comeamos com um projeto simplicado: uma pequena base robtica capaz de seguir linhas em uma superfcie plana. Este
projeto utilizou um microprocessador avanado (Programmable System On Chip) de 8 bits, dois motores eltricos e dois sensores de luz
(LDR). Os sensores LDR fazem a identicao da reetncia das superfcies por onde o rob passa e, a partir das leituras dos sensores,
o microprocessador envia sinais aos motores de modo que o rob siga a trajetria correta. Aps vrios testes e renamento do algoritmo
de orientao foi possvel notar que o rob capaz de seguir linhas, porm esta implementao mostrou-se limitada em funo da baixa
qualidade dos motores utilizados, que impossibilita um controle preciso da velocidade. Este trabalho apresenta os aspectos tcnicos do
projeto da plataforma prottipo inicial, principalmente na rea da computao, bem como discute os resultados obtidos e especica uma
plataforma genrica e mais convel para utilizao em projetos posteriores.
Este trabalho tem como objetivo a criao de uma camada de software para a gerao de Representaes Externas para apresentao de
grcos Matemticos em Objetos de Aprendizagem, na forma de simuladores de software para o ensino de Matemtica. No projeto do
CONDIGITAL (convnio UFPR, LACTEC, UEL, CETEPAR) foi necessrio utilizao de
uma representao grca de funes em dois simuladores. No primeiro, para representar
retas, nele o grco foi desenvolvido para essa nalidade especca. Entretanto no
outro simulador houve a necessidade representar funes cclicas. Logo a necessidade
de representao de retas em um plano cartesiano no era mais o alvo, ao invs disso,
era preciso representar funes peridicas, tais como seno e cosseno. Desta vez foi
sugerida a ideia de criao de uma biblioteca geradora de grcos em planos cartesianos,
possibilitando a anexao de uma ou mais funes funes expressas de maneira a
possibilitar a simples compreenso por parte do desenvolvedor. A biblioteca gera o grco e
sua grade que pode ser dividido no eixo x por intervalos de pi ou de dias (nmeros inteiros),
no eixo y a diviso feita em intervalos de 0.5, as funes so geradas a partir de loops
que desenham vrios pontos lado a lado dando a impresso de uma linha contnua que
descreve a funo. A criao desta biblioteca permitiu mais exibilidade e reutilizao
de cdigo no desenvolvimento dos Objetos de Aprendizagem do projeto CONDIGITAL.
SISTEMAS EMBARCADOS E ROBTICA
GERAO DE REPRESENTAES EXTERNAS PARA A APRESENTAO DE GRFICOS
MATEMTICOS EM SOFTWARE EDUCACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Gustavo Bombardelli (PET-Sesu)
Orientador: Eduardo Todt Co-Orientador: Luis Allan Knzle
Colaboradores: Lucas Manika Koeb (PET-Sesu), Luiz Felipe Teixeira Marin(PET-Sesu), Rafael Thofehrn Castro (PET-Sesu), Rafael Veiga
Pocai (PET-Sesu), Vitor Shimada Assanuma (PET-Sesu)
Departamento: Informtica Setor: Cincias exatas
Palavras-chave: sistemas embarcados, robtica
rea de Conhecimento: Sistemas de Computao - 1.03.04.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Cardoso Coelho (MEC-FNDE)
Orientador: Alexandre Ibrahim Direne
Co-Orientador: Andrey Ricardo Pimentel
Palavras-chave: grfcos, funes, objetos de aprendizagem, representaes externas.
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As Redes de Sensores Sem Fio (RSSF) so utilizadas em diversas aplicaes, como no monitoramento ambiental ou em sistemas de
segurana. Para obter uma comunicao eciente entre os sensores, o estabelecimento de rotas at uma estao-base necessrio. Assim,
a perda de dados no roteamento precisa ser reduzida, evitando trabalho desnecessrio e economizando energia. O consumo de energia
essencialmente diferente para cada n em uma RSSF, visto que ns distribudos de maneira homognea resultam em afunilamento das rotas
na abordagem multi-salto. Na medida que sensores se aproximam da base, o nmero de rotas diminui, resultando em um processo gradual
que cria e expande um buraco de energia centrado na base. Hot spots compreendem estas reas sobrecarregadas por trfego de dados.
Para mitigar este problema, apresentamos um protocolo de roteamento para RSSF baseado em grupos de tamanhos desiguais (observados
na Figura) que repara de maneira dinmica o conjunto de rotas (backbone). Em contraste s outras abordagens que empregam medies
de RSSI (Receive Signal Strength Indicator), ou a distncia exata entre ns para criar
grupos desiguais, nosso protocolo, denominado Rotation Reactive Unequal Cluster-based
Routing protocol (RRUCR), utiliza diferentes potncias de transmisso. Dois artigos foram
publicados sobre o projeto, que foi selecionado como um dos trs melhores projetos de IC
em nvel de graduao na rea de computao pelo evento XXIX CTIC da conferncia da
Sociedade Brasileira de Computao (SBC). Os cdigos desenvolvidos para a simulao
do protocolo esto disponveis sob licena GLPL.
Em um ambiente grco do Linux, a interao entre o usurio e o sistema operacional se d pelo X, no modelo cliente-servidor. O Departamento
de Informtica (Dinf) segue o mesmo modelo, contudo separa o uso de recursos em servidoras de processamento de aplicativos e cada
terminal abre uma instncia do X. No Dinf, cada terminal fsico um Multiterminal e h dezenas de mquinas sendo usadas simultaneamente,
portanto um grande trfego de dados gerado pelo protocolo do X. O protocolo do X no implementa otimizao e critrios de prioridade
nesse trfego de dados. A ferramenta FreeNX (http://www.nomachine.com/documents/getting-started.php), fornecida pela NoMachine
sob licena GPL, uma biblioteca que implementa compactao, cache e critrios de prioridade no trfego de dados gerado pelo X. Foi
implementado em um Multiterminal do Centro de Computao Cientca e Software Livre (C3SL) o FreeNX e foram realizados testes com
uma servidora virtual preparada para aceitar essa conexo (utilizando-se o pacote NX Agent, da NoMachine, sob licena GPL) a m de
vericar essas otimizaes. Foi constatado uma grande melhora em relao ao tempo de resposta (latncia) alm de uma ecaz compactao
do trfego culminando em uma drstica reduo no consumo da banda de rede. Contudo foi vericado aumento no processamento tanto dos
Multiterminais quanto nas servidoras devido a compactao e descompactao dos pacotes, o que tornou o Multiterminal mais dependente
do seu hardware para executar essa tarefa sem interferir no seu desempenho nal. Nas servidoras de processamento isso tambm ocorreu,
mas no foi signicante devido ao alto desempenho do seu hardware. A compactao de streaming e imagens no se traduziu em um bom
desempenho na prtica, devido ao alto volume de dados em formato bitmap e utilizao quase nula de cache. Aps vrios testes de casos de
uso em horrios de pico no trfego do Dinf, foi possvel analisar e inferir que a partir das mdias de latncia e trfego de rede, utilizando-se o
teste de Tukey ao nvel de 5% de signicncia, pode-se armar que h melhora com uso dessa biblioteca. Foi vericado ainda que para cada
hardware de um Multiterminal existe uma melhor congurao dos parmetros de otimizao fornecidos pela biblioteca NX. Isso se deve
ao potencial de processamento e de recursos disponveis em cada Multiterminal. A otimizao do protocolo do X traz melhorias no tempo
de resposta das janelas e diminui a saturao da rede causada pelo X, concluindo em maior desempenho nos terminais e Multiterminais.
CONFIABILIDADE E GERNCIA DE REDES SEM FIO E REDES AVANADAS
ANLISE DE DESEMPENHO E DA IMPLEMENTAO DO PROTOCOLO NX PARA LINUX
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Henrique Gielow (Fundao Araucria)
Orientador: Aldri Luiz dos Santos
Palavras-chave: redes, sensores, roteamento.
rea de Conhecimento: Sistemas de Computao - 1.03.04.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Francisco Panis Kaseker (Outra)
Co-Orientador: Marcos Alexandre Castilho
Colaborador: Aramis Stach Haiduski Fernandes (Outra), Lucas Nascimento Ferreira (Outra)
Palavras-chave: Multiterminal, FreeNX, X WINDOW SYSTEM.
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A possibilidade de compartilhar imagens de forma eciente e segura imprescindvel para um melhor uxo nos departamentos de radiologia.
Com isso, a criao de um PACS (Picture Archiving and Communication System), sistema que gerencia imagens geradas por exames
mdicos, fundamental para diminuir custos e agilizar processos. O objetivo deste trabalho analisar a integrao de um PACS com o HIS
(Hospital Information System) Paj. Um PACS composto por 4 componentes: 1) servidor de imagens; 2) workstations para visualizao;
3) modalidades que geram as imagens; 4) conexo segura para transferir os dados. necessrio um protocolo para a comunicao entre
esses componentes. Esse protocolo o DICOM (Digital Imaging Communication in Medicine), padro desenvolvido pela ACR e NEMA que
estabelece uma linguagem comum entre equipamentos, computadores e softwares. Dessa forma, possvel gerar imagens, digitando todos
os dados do paciente nos equipamentos das modalidades, armazen-las no servidor e busc-las de qualquer workstation. importante a
integrao de um RIS (Radiology Information System), para arquivar e manipular informaes radiolgicas; no sendo necessrio digitar os
dados dos pacientes toda vez que um exame realizado, evitando erros de digitao. Foram avaliados diversos softwares livres disponveis
para os 4 componentes de um PACS, com os requisitos: desenvolvimento ativo, documentao completa e cdigo fonte aberto. Entre os
servidores DICOM(1), O3DPACS e DCM4CHEE foram avaliados. Esse ltimo apresentou funes mais completas e implementao em
vrios softwares existentes. Para a instalao do DCM4CHEE foi necessrio o Jboss (servidor de aplicao) e o PostgreSQL (banco de
dados). Os visualizadores(2) Oviyam, O3RWS e DicomViewer foram instalados e testados. O primeiro baseado em web, com poucas
ferramentas, mas de simples instalao, enquanto os dois ltimos so locais, de instalao mais complexa, mas com ferramentas e servios
amplos e ecientes. Para simular as modalidades(3) foram utilizados scripts da biblioteca DCM4CHE. Existe uma carncia de sistemas
RIS livre com cdigo fonte aberto no mercado. O O3RIS foi encontrado, mas um projeto parado com problemas de funcionamento que
promete continuidade ainda este ano. Com o servidor DCM4CHEE comunicando-se perfeitamente com os visualizadores, o prximo passo
realizar novas pesquisas procura de um RIS. Caso no seja encontrado, devemos adaptar o que temos s necessidade ou desenvolver
um RIS, realizando um estudo detalhado da comunicao entre o RIS e o Paj, via protocolo HL7.
A criao de forma precisa e intuitiva de representao externa para a denio e manipulao de expresses analticas em software
educacional teve como objetivo, auxiliar o aprendiz no uso dos simuladores para o ensino de matemtica desenvolvidos no projeto
CONDIGITAL. Trazendo aquilo que prtico e usual para um aluno do ensino mdio, o software reduz a necessidade do aprendiz aplicar
artifcios puramente computacionais nas representaes matemticas e permite que ele se concentre somente nos problemas sugeridos
pelos enunciados dos problemas. O teclado virtual tem a capacidade de permitir ao usurio a entrada de expresses matemticas e exibir
de forma grca tradicional essas expresses para o aprendiz. Durante o processo de construo ou correo de uma expresso, o usurio
poder navegar entre os nmeros, operadores e smbolos atravs das setas direcionais do teclado. Feito isso, o aprendiz pode apagar aquilo
que antecede ou sucede a posio do cursor, utilizando as teclas backspace ou delete
do teclado convencional. Ao trmino da construo de uma determinada expresso,
o aluno deve submet-la atravs de um boto de envio. Diante disso, ser feita uma
anlise automatizada com deteco de erro na entrada dada pelo aprendiz. Em caso
de inconsistncia primria de forma ou de avaliao, ser fornecido um feedback
para o aprendiz, alertando-o sobre o problema de entrada e pedindo que seja feita a
adequao. Os testes prticos realizados em salas de aula demonstraram a validade
do teclado virtual no tpico de Progresses Geomtricas.
INTEGRAO DE UM RIS E UM PACS COM O HIS PAJ
REPRESENTAES ALTERNATIVAS PARA A DEFINIO DE EXPRESSES ANALTICAS EM
SOFTWARE EDUCACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Alex Derenievicz (IC - Voluntria)
Orientador: Daniel Weingaertner
Colaborador: Edson Ramiro Lucas Filho (IC - Voluntria)
Palavras-chave: DICOM, PACS, RIS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jonatas Teixeira (MEC-FNDE)
Colaborador: Luan Haddad Ricardo dos Santos
Palavras-chave: teclado virtual, objetos de aprendizagem, representaes externas.
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Este trabalho estende o projeto CONDIGITAL (convnio UFPR / LACTEC / UEL / CETEPAR), onde so descritos e desenvolvidos
software simuladores, ou Objetos de Aprendizagem (OA), para apoiar o ensino de Matemtica no ensino mdio. O objetivo principal
de construir um modelo de aprendiz de longo prazo personalizado para cada usurio capaz de guardar um histrico de informaes dos
erros e acertos do aprendiz. Foi criada a infraestrutura que possibilita a interao cliente-servidor entre o arcabouo CARRIE (Controlador
de Acesso Reexivo e Retroativo Indexado por Erros) e um servidor onde o aprendiz poder fazer login no sistema. A CARRIE a base
controladora dos simuladores do CONDIGITAL e suas aes sero gravadas para a construo do perl do aprendiz e utilizadas quando
o usurio voltar a fazer login. O software cliente o prprio simulador, desenvolvido pela equipe do projeto usando Applets Java. Ele foi
adaptado para fazer a conexo via Sockets TCP/IP. O servidor ZEUS (ZEUS Um SMART: Servidor Multiusurio de Armazenamento de
Resultados do Tutor), desenvolvido nesse trabalho, utiliza-se do protocolo TCP/IP para escutar os vrios clientes e mltiplas Threads para
que essas conexes sejam assncronas e independentes entre si. O ZEUS foi implementado usando a linguagem Ruby e algumas de suas
gems (sistema de pacotes de bibliotecas e software do Ruby) mais famosas, como a ActiveRecord. Usou tambm o banco de dados SQLite
para armazenar os dados dos aprendizes. Quando um aprendiz se identica no sistema, o software capaz de recuperar todo o seu histrico
em sesses anteriores e, medida que o aluno acerta ou erra um exerccio, so gravados o horrio exato e as informaes pertinentes para
o armazenamento dessa ao. Com isso, possvel analisar os alunos individualmente, monitorando diculdades e facilidades de cada
um em determinado exerccio ou tema. Em decorrncia, teremos um perl geral de um grupo de alunos, podendo gerar estatsticas de
erro em uma turma ou faixa etria. Ainda, como consequncia, possvel detectar falhas nos simuladores, avaliando onde os alunos tem
maior diculdade e onde os exerccios esto fceis demais para determinado grupo. Cada aluno absorve o conhecimento de forma nica e
os exerccios so um treinamento aplicado em cada um para xar o conhecimento; aparecem diculdades particulares nos indivduos e os
pers que guardamos so uma forma de veric-las e ajudar o professor. Ou ainda, o prprio aprendiz pode san-las a partir de explicaes
geradas pelo software para cada tipo de erro cometido.
Um multiterminal um computador que possui diversos dispositivos de entrada e sada como monitores, mouses e teclados agrupados
em pontos de trabalhos independentes. Um dos problemas deste modelo a deteco dos dispositivos de entrada e sada conectados ao
computador. Este trabalho tem como objetivo propor uma soluo para uma particularidade deste problema, a reinsero de dispositivos que
j foram detectados e congurados pelo sistema de controle multiterminal. Quando um dispositivo congurado desconectado e conectado
novamente ao computador, o sistema operacional pode atribuir um nome diferente do utilizado anteriormente para esse dispositivo, o que
gera em um sistema multiterminal a perda da referncia aquele dispositivo. Por exemplo, No Kernel Linux 2.5 a nomeao dos dispositivos
baseado no sysfs. O sysfs um sistema de arquivos virtual que exporta informaes sobre os dispositivos e drivers do Kernel para o nvel
de usurio. No sysfs a poltica de nomeao de dispositivos denida pelo Kernel, portanto um sistema multiterminal se torna dependente
dessa poltica para referenciar os dispositivos presentes no sistema. O Kernel Linux 2.6 implementa uma nova ferramenta para nomear
os dispositivos, chamada udev. O udev uma implementao do sysfs em nvel de usurio. Ele prov servios adicionais ao sysfs tais
como: tratar a poltica de nomeao de dispositivos em nvel de usurio e um esquema de nomeao de dispositivos exvel. As funes
disponibilizadas pelo udev podem ser utilizadas para solucionar o problema apresentado. O udev utiliza regras em nvel de usurio para
nomear os dispositivos. Desta forma possvel denir uma poltica para nomear os dispositivos e criar regras udev que implementam esta
poltica. Para solucionar o problema apresentado deve-se denir uma poltica para que os dispositivos que j foram congurados possuam
sempre o mesmo nome, at mesmo quando forem desconectados e conectados novamente ao computador. Este trabalho avaliou as maneiras
utilizadas pelo Kernel Linux para prover informaes de dispositivos aos usurios, visando estudar uma soluo para o problema do modelo
multiterminal relacionado com a conexo de dispositivos que j foram congurados pelo sistema. Como trabalho futuro est a denio
de regras udev para implementar uma poltica de nomeao persistente de dispositivos no Multiseat Display Manager (MDM). O MDM
uma implementao em software livre, baseada em Linux, para o modelo multiterminal
MODELOS DE APRENDIZES PARA APOIAR A APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMTICOS
DETECO DE DISPOSITIVOS EM AMBIENTES MULTITERMINAIS BASEADOS EM LINUX
Aluno de Iniciao Cientfca: Luan Haddad Ricardo dos Santos (MEC-FNDE)
Palavras-chave: objetos de aprendizagem, cliente servidor, educao a distancia.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Nascimento Ferreira (IC - Voluntria)
Palavras-chave: X Window System, Linux, sysfs, udev.
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O estudo de Rastreamento de Objeto (Object Tracking) faz parte da rea de Viso Computacional, tendo como objetivo a capacidade de
deteco de movimento e o rastreamento de seu agente causador em um ambiente monitorado. As imagens do ambiente so adquiridas atravs
de cmeras, o que resulta na limitao da regio de lmagem. Em determinadas situaes necessrio ampliar esta regio, e para tanto existem
as cmeras PTZ (Panoramic Tilting Zoom), as quais possuem a capacidade de deslocamento do ngulo de viso tanto na vertical quanto na
horizontal, assim como a possibilidade de ajuste de aproximao. Este equipamento foi incorporado em nosso estudo atravs do mtodo
de Fluxo ptico (Optical Flow). Neste mtodo, para cada unidade de imagem calculado o vetor do deslocamento ocorrido entre quadros
de imagem consecutivos. De acordo com os vetores resultantes, calculamos um novo posicionamento para o ngulo de viso da cmera,
caso seja necessrio. Devido aos recentes avanos das unidades de processamento grco, em nosso estudo buscamos aplicar tcnicas que
permitem explorar estas arquiteturas baseadas em processamento paralelo, onde esperamos obter ganho de desempenho. Como alternativa
para aprimorar a preciso do rastreamento, assim como minimizar a carga de processamento necessria, o sistema foi elaborado atravs de
diferentes nveis de hierarquia. O nvel mais baixo corresponde imagem de resoluo nativa da cmera, sendo processado somente se o
nvel acima requisitar, onde este corresponde imagem com metade da resoluo do nvel abaixo. A requisio ocorre atravs da anlise
dos vetores de deslocamento obtidos em cada nvel desta hierarquia. At o momento, os testes realizados indicam melhor desempenho para
o uso das unidades de processamento grco atravs da API OpenCL, comparando ao uso somente do processador principal. Este trabalho
ser aplicado na rea de segurana, sendo futuramente integrado a sistemas de identicao de indivduos, tornando-se uma alternativa
autnoma e robusta de monitoramento.
O projeto CONDIGITAL, consiste no desenvolvimento de Objetos de Aprendizagem (OA) para ensino de matemtica, voltado para
alunos do Ensino Mdio, dentre eles, a construo de ferramentas de software, no formato de simuladores, que auxiliam os aprendizes
a entenderem denies matemticas, como progresses geomtricas, funes cclicas, matemtica nanceira e funes lineares. Como
parte deste projeto foi desenvolvido o CARRIE. O arcabouo CARRIE (Controlador de Acesso Reexivo e Retroativo Indexado por
Erro) pode ser usado como um framework para construo de aplicativos educacionais, permitindo a criao de diferentes OA. O sistema
CARRIE tem como principais objetivos diminuir o tempo de implementao de novos OAs, permitindo ao desenvolvedor que concentre-se
somente na construo do OA propriamente dito e permitir
o controle de aspectos da interao com o usurio dos OAs
que o utilizam. Este arcabouo conta com uma variedade
signicativa de ferramentas tais como o teclado virtual
para entrada de expresses matemticas, calculadora,
catlogo de erros, bloco de notas, servidor multiusurio,
ferramentas de acessibilidade, paginao de telas, glossrio
de termos, links para glossrios ou pginas web. O CARRIE
foi desenvolvido em JAVA, o que o torna portvel para
diferentes ambientes, inclusive a plataforma Web. O
CARRIE, j trouxe resultados satisfatrios, permitindo que
equipes de desenvolvimento independentes criassem OAs
compatveis e integrados. Com o CARRIE foi possvel
perceber uma melhoria na qualidade dos novos OA e uma
queda no seu tempo de desenvolvimento.
RASTREAMENTO DE OBJETO EM IMAGENS DE VDEO
USO DO CARRIE COMO FRAMEWORK PARA CRIAO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Henrique Tibes (PIBIC - CNPq)
Orientador: Olga Regina Pereira Bellon
Co-Orientador: Luciano Silva
Palavras-chave: Rastreamento, Fluxo ptico, Processamento Paralelo.
rea de Conhecimento: Processamento Grfco (Graphics) 1.03.03.05-7
Aluno de Iniciao Cientfca: Raphael Henrique Ferreira de Andrade (MEC-FNDE)
Colaborador: Diego Marczal
Palavras-chave: CARRIE, Controlador, Condigital, Objetos de aprendizagem, framework
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Figura 1:Imagem do Controlador
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O projeto PROINFODATA, que responsvel por coletar dados do projeto ProInfo/MEC de incluso digital nas escolas pblicas brasileiras.
O PROINFODATA nanciado pelo Ministrio da Educao (MEC), Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e executado pelo Centro
de Computao Cientca e Software Livre (C3SL). Para acompanhar os laboratrios de informtica das escolas pblicas, necessrio
obter as informaes das mquinas e envi-las ao servidor. No projeto, um agente instalado em cada mquina e o mesmo responsvel
por coletar e enviar os dados locais ao servidor. O agente mantm o identicador da escola denominado INEP. Atravs do INEP junto com
alguma informao da mquina possvel gerar um identicador nico para cada equipamento. A comunicao entre o agente e o servidor
feito atravs de web service. O web service usa padres web bem difundidos como HyperText Transfer Protocol (HTTP) e protocolos
baseados em eXtensible Markup Language (XML). Esses protocolos aumentam a interoperabilidade e extensibilidade das aplicaes. Por
usar padres web, as mensagens tm menos problemas com sistemas de segurana rgidos, como Firewall. Para garantir a segurana no
envio de dados, usado Security Socket Layer (SSL) sobre HTTP (HTTPS). O servidor web service responsvel por criar e autenticar
uma conexo segura para cada agente. Aps fazer a conexo, o servidor recebe os dados de cada mquina das escolas, verica a integridade
da mensagem, interpreta e executa as operaes apropriadas de acordo com a requisio recebida. A implementao do servidor feita em
Apache Axis que contm os protocolos de segurana e mecanismos para facilitar a criao de novos servios web. As mensagens que contm
os dados recebidos do agente vem no formato XML. As operaes possveis so enviar uma noticao para atualizao automtica do
agente, validar o nmero INEP e montar uma requisio para armazenar as informaes no banco de dados. Essa implementao j est na
fase de produo, recebendo dados de escolas espalhadas pelo pas. Na fase de testes, com dados sintticos, o servidor foi bem sucedido
ao responder uma grande quantidade de requisies. Nesse trabalho apresentamos a criao de um servidor baseado em tecnologias de
web service. No projeto, ele recebe dados (inventrio, INEP) de cada agente atravs de uma conexo segura, e faz a ao requisitada para
o tipo de informao.
O projeto PROINFODATA responsvel pela coleta de dados do projeto ProInfo/MEC de incluso digital nas escolas pblicas brasileiras.
O projeto nanciado pelo Ministrio da Educao (MEC) e pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e executado pelo Centro de
Computao Cientca e Software Livre (C3SL). O PROINFODATA visa tornar pblicas informaes relevantes a respeito dos computadores
presentes nos laboratrios das escolas pblicas do Brasil, como o inventrio de hardware e software. Em cada mquina instalado um
agente que coleta os dados automaticamente e os envia periodicamente para um servidor. Para identicar a origem dos dados recebidos
pelo servidor, necessrio que o agente de cada mquina do projeto contenha um identicador nico. O MEC dispe de um nmero nico
para cada escola pblica do pas, denominado INEP. Cada mquina identicada unicamente com o cdigo INEP da escola a qual pertence,
juntamente com outras informaes obtidas do equipamento. Para propagar o agente s escolas, gerado, para cada escola, um pacote
contendo um agente pr-congurado de acordo com o cdigo da mesma. Esse trabalho descreve o processo de criao, obteno e instalao
do agente personalizado para cada escola. Para propagar o agente criado para as mquinas, usado um stio na web, desenvolvido para
propsitos gerais do projeto. Cabe a uma pessoa responsvel pela escola acessar o stio e informar o INEP de sua instituio. Quando o
cdigo informado, scripts do prprio stio criam um pacote contendo uma cpia do agente congurado de acordo com o INEP fornecido.
Esta cpia ca ento disponvel para download. O responsvel faz ento o download do pacote e o copia para as mquinas nas quais o agente
deve ser instalado. Por m, executado um script no pacote responsvel por automatizar a instalao do agente, copiando-o para o disco da
mquina e preprando-o para a execuo peridica da coleta de dados. O agente foi desenvolvido para sistemas operacionais UNIX. Todos
os software citados so disponibilizados em repositrios pblicos GIT. Esse trabalho descreveu as etapas do processo de criao, obteno e
instalao do agente PROINFO na soluo adotada, mostrando que o agente criado, personalizado e obtido de uma maneira fcil e robusta.
SERVIDOR WEB SERVICE NO PROINFODATA
CRIAO, OBTENO E INSTALAO DO AGENTE PROINFODATA
Aluno de Iniciao Cientfca: Renan Frana de Miranda (Outra)
Orientador: Luis Carlos Erpen de Bona Co-Orientador: Marcos Alexandre Castilho
Colaborador: Rubens Massayuki Suguimoto
Palavras-chave: Web service, Servidor.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ricardo Tavares de Oliveira (Outra)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:
Orientador: Fabiano Silva
Palavras-chave: Monitoramento automtico, Software livre pblico
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O projeto do Ministrio da Educao (MEC) de Coleta de dados do projeto ProInfo/MEC nas escolas pblicas brasileiras (PROINFODATA),
implementado pelo Centro de Computao Cientca e Software Livre (C3SL), tem o objetivo de ajudar no acompanhamento da logstica e
uso de computadores distribudos nas escolas pblicas brasileiras. Um dos problemas a serem resolvidos para execuo do projeto a coleta
e envio dos dados nos computadores das escolas. Considerando a falta de padro no ambiente computacional do projeto, foi denido alguns
problemas a serem resolvidos, os dados coletados deveriam ser enviados, atravs da internet, a um servidor para serem disponibilizados
para os usurios do sistema. Tambm teria de ser possvel identicar o computador e a coleta dos dados deveria ser feita independente da
distribuio instalada no computador, bastando apenas ser Linux. A soluo para resolver estes problemas foi um aplicativo instalado em
cada computador, ele responsvel por coletar os dados de identicao, hardware e uso do computador em que est instalado e envi-los
ao servidor, denominamos este aplicativo como agente de coleta. Outro problema surge ao usar o agente nas escolas que a manuteno
dele deve ser feita de forma automtica, devido a dimenso nacional de distribuio do software. A soluo foi implementar o recurso
de atualizao automtica do agente. Assim quando feita alguma manuteno os agentes espalhados nas escolas se comunicam com o
servidor, identicam a atualizao, obtm a verso atualizada e se auto-atualizam. A execuo do agente tem trs fases distintas, atualizao,
coleta dos dados e envio dos dados. Ele executado uma vez ao dia e quando uma destas fases falham, o agente tenta refazer os passos a
cada 60 minutos. Na implementao denimos algumas restries, o computador com o agente roda um sistema operacional baseado no
Linux e possui conexo com a internet. Toda a parte de coleta dos dados e atualizao automtica foram implementadas em shell script,
dado que um padro no Linux e permite resoluo de problemas complexos com rpido desenvolvimento. O mdulo de envio dos dados
utiliza o web service para comunicao do agente com o servidor. A implementao foi feita em linguagem C, pelo suporte nativo no Linux
e e existncia de bibliotecas robustas de web service. J estando em operao em diversas escolas do Brasil e ainda com taxa crescente de
instalao, o agente mostrou-se robusto, tendo grandes espectativas de expanso no futuro.
O projeto PROINFODATA, uma parceria entre Centro de Computao Cientca em Software Livre (C3SL), RNP e MEC, tem como
objetivo monitorar os computadores de todas as escolas pblicas do Brasil. Atualmente este parque computacional pode ser estimado
em 500.000 computadores, um nmero que tende a crescer com o tempo. O monitoramento do parque computacional visa disponibilizar
dados para que o MEC e a sociedade acompanhem o estado de funcionamento dos computadores. Para atender esta demanda o sistema foi
estruturado da seguinte forma: todo computador de escola pblica brasileira ter um agente (cliente) que diariamente envia informaes de
uso e de hardware para o servidor central. O servidor tem duas camadas: o WebService que recebe informaes dos agentes e as armazena
no Banco de Dados (BD). Para que o BD comporte o volume de dados gerado necessrio uma arquitetura de armazenamento robusta e
escalvel. Diante desse cenrio, foi proposta uma arquitetura baseada em armazm de dados Data Warehouse (DW) que direcionada s
operaes de leitura, favorecendo a anlise de grandes volumes de dados e a gerao de relatrios complexos. A arquitetura possui trs etapas:
carregamento, armazenamento e leitura de dados. O carregamento consiste em receber e consolidar os dados no DW, o armazenamento
o prprio histrico de dados do DW e a etapa de leitura organiza os dados para otimizar as consultas. Essas etapas so implementadas em
trs componentes: staging area, DW e Data Marts (DM). A staging area responsvel por receber os dados dos clientes sem nenhuma
manipulao, esses dados so armazenados temporariamente neste componente. Aps o carregamento da staging area, os dados so extrados,
transformados e consolidados no DW. Finalmente os dados so sumarizados no DM que foi projetado para otimizar as consultas. Em todos
esses componentes foram realizados testes de desempenho, utilizando uma metodologia baseada em um modelo incremental de hardware
e software. O objetivo avaliar o sistema partindo de um ambiente menos complexo para o mais complexo, usando cargas intermedirias
at o ponto limite do sistema. Com isso, alm de encontrar a carga mxima que o sistema suporta, fornece tambm resultados parciais
que facilitam a avaliao de estresse de hardware. Os testes de escrita no BD mostraram que a arquitetura proposta chega a atender 334
transaes por segundo. J os testes de consulta alcanou o nmero de 142 transaes por segundo. Com estes resultados, a arquitetura
mostrou-se eciente, atendendo as conexes e o volume de dados esperado.
AGENTE DE COLETA DOS DADOS DO PROINFODATA
ARQUITETURA BANCO DE DADOS DO PROJETO PROINFODATA (DATAMART, DATAWAREHOUSE,
STAGING AREA)
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Henrique dos Santos Picharski (Outra)
Orientador: Marcos Alexandre Castilho Co-Orientador: Luis C. E. De Bona
Colaborador: Rubens Massayuki Suguimoto
Palavras-chave: Agente de coleta, Acompanhamento, PROINFODATA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Tiago Rodrigo Kepe (Outro)
Orientador: Eduardo Cunha de Almeida
Colaborador: Jorge Augusto Meira
Departamento: Informtica Setor: Cincias exatas
Palavras-chave: banco de dados, armazenamento de dados, data warehouse, data mart.
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O projeto PROINFODATA viabiliza a coleta de dados do projeto ProInfo/MEC de incluso digital nas escolas pblicas brasileiras. O projeto
nanciado pelo Ministrio da Educao (MEC) e pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e executado pelo Centro de Computao
Cientca e Software Livre (C3SL). O PROINFODATA visa tornar pblicas informaes relevantes a respeito dos computadores presentes
nos laboratrios das escolas pblicas do Brasil, como o inventrio de hardware e software. No projeto, um agente de coleta de dados
instalado em cada escola, o qual ir enviar estes dados periodicamente para um servidor, que disponibilizar as informaes em um portal.
A instalao deste agente de coleta realizada apenas uma vez para cada escola, o que cria um problema de manutenabilidade de escala
nacional. Portanto, necessrio que o pacote em si tenha um mecanismo de auto-atualizao e checagem de integridade. Para que isso seja
possvel, a cada execuo do agente de coleta vericado com o servidor se existe uma verso mais nova disponvel. Caso exista, feita
uma nova requisio ao servidor, agora pedindo a URL onde o pacote de atualizao se encontra. Com isso o agente faz o download do
pacote de atualizao, que substitui a rvore de arquivos atual pela sua verso mais nova. Assim, todas as escolas podem sempre manter
seu agente de coleta ntegro e atualizado. O sistema implementado baseado em uma estrutura de arquivos especca para o pacote, a qual
consiste de arquivos com hash de cada arquivo do pacote, e ainda alguns arquivos de backup para scripts e binrios importantes para o
funcionamento do pacote. No momento em que o agente de coleta deve ser executado, executamos anteriormente o script de checagem de
integridade. Este script responsvel por checar a integridade de todos os arquivos do pacote baseado em um banco de hash md5. Caso
algum arquivo corrompido seja encontrado, inicia-se um processo se recuperao do sistema que consiste em analisar, na seguinte ordem,
se existe um backup para o arquivo (e restaur-lo) ou se possvel requisitar ao servidor um novo pacote (e aplic-lo). Caso estes dois
processos falhem, o script de integridade se encarrega de fazer o download de um novo pacote (de uma URL bem denida) e aplic-lo
sobre a rvore de arquivos atual. Outro motivo para a existncia deste sistema de atualizao o fato de podermos aplicar novas verses do
pacote (incluir novos parmetros a monitorar, corrigir bugs, inserir novas funcionalidades) sem a necessidade de uma interveno humana.
Esta pesquisa teve como objetivo a medio da distncia do veculo borda de pista por meio de processamento de imagens em tempo real
para determinao indireta da ateno de motoristas. Aps algumas reunies e estudos sobre o tema, a equipe decidiu utilizar a biblioteca
grca OpenCv para maior facilidade na manipulao das imagens, visto que diversas funes citadas em artigos e livros da rea j
esto implementadas nela. Nosso problema inicial era como detectarmos objetos na imagem e a partir da, medirmos a distncia at ele.
Primeiramente foi feita a segmentao da imagem seguida da deteco de bordas. Threshold e ltros de Sobel e Canny foram testados.
Em seguida aplicamos a Transformada de Hough, que realiza a deteco de formas geomtricas em imagens, para encontrarmos as bordas
de pista. Por ltimo, atravs de clculos matemticos, em sua maioria triangulao e geometria projetiva, conseguimos obter medidas da
distncia do veculo at a borda da pista. A partir deste trabalho e vrios experimentos, desenvolver um framework computacional para um
sistema de alerta ao motorista baseando nas alteraes da distncias do carro borda da pista, o que pode ajudar na reduo do nmero de
acidentes, principalmente os causados por sonolncia e desateno do motorista. O software desenvolvido ainda est em fase experimental
e necessita validao e reviso em diversos aspectos.
AUTO-ATUALIZAO DO AGENTE PROINFODATA
GEOMETRIA PROJETIVA E DETECO BORDA DE PISTA
Aluno de Iniciao Cientfca: Vinicius Kwiecien Ruoso (Outra)
Palavras-chave: Monitoramento automtico, Software livre pblico, Atualizao Automtica
Aluno de Iniciao Cientfca: Willian Dettmer Eckel
Orientador: Eduardo Todt
Departamento: INFORMTICA Setor: CINCIAS EXATAS
Palavras-chave: segmentao, segurana veicular, lane departure warning.
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A modelagem matemtica vem como auxlio para o problema do uxo do trfego veicular. Sendo apresentada em trs diferentes escalas: a
microscpica, a macroscpica e a cintica. Cada uma destas escalas apresenta uma estrutura matemtica prpria, por exemplo, na cintica
o estado do sistema identicado pela posio e pela velocidade dos veculos, entretanto esta identicao no refere-se a cada veculo,
mas a uma distribuio apropriada de probabilidade sobre o estado microscpico considerado como uma varivel aleatria. Modelos
matemticos referentes a esta escala descrevem a evoluo da funo de distribuio por equaes ntegro-diferenciais similar a equao
de Boltzmann. Este trabalho desenvolve o modelo matemtico de velocidades discretas para trfego de veculos ao longo de uma rodovia,
usando escala cintica, considerando a regra microscpica de interao entre os veculos. As interaes so descritas de maneira estocstica,
introduzindo a probabilidade de transio de velocidade, que poder ocorrer aps uma interao entre dois veculos dentro da mesma zona de
visibilidade. Esta transio de probabilidade consiste na chamada tabela de jogos. A probabilidade de possvel acelerao ou desacelerao
muda de acordo com a quantidade de carros na rodovia, ou seja, os motoristas vem um ao outro e ajustam suas velocidades de acordo com
o comportamento codicado na tabela de jogos. Uma distncia de interao introduzida, no qual denimos uma zona de visibilidade. O
resultado nal da velocidade determinado por uma mdia das interaes por todo o campo de visibilidade. A tabela de jogos nos fornece a
probabilidade de um veculo candidato de velocidade h mudar para o estado i quando este interage com um veculo denominado de veculo
teste nos seguintes casos: (1) quando h<k o resultado desta interao modelado de acordo com a estratgia de seguir-o-lder, no qual
implica que o veculo candidato mantm sua velocidade ou possivelmente acelera, dependendo dos fatores do sistema; (2) quando h>k, o
veculo candidato interage com um veculo mais lento, e assumimos que este no acelera pois poder ser forado a permanecer atrs do
veculo lento, reduzindo a sua velocidade, ou poder manter a mesma velocidade efetuando a ultrapassagem dependendo dos fatores do
sistema; (3) quando h=k, temos dois veculos com a mesma velocidade, que podem acelerar ou permanecerem com a mesma velocidade.
Implementando o modelo citado acima e utilizando a computao numrica obtemos resultados de acordo com os dados experimentais.
O objetivo desse trabalho estudar os conceitos bsicos da lgebra Multilinear, tambm conhecida como lgebra Exterior, estudados por H.
Grassmann. A lgebra Multilinear, em seu aspecto puramente algbrico, estuda as aplicaes multilineares alternadas e suas conseqncias;
geometricamente, estuda os vetores q-dimensionais em seus respectivos espaos. A noo de forma diferencial de grau superior um assunto
da lgebra Multilinear: uma forma diferencial de grau 1, por exemplo, um funcional linear e, portanto, objeto da lgebra (Multi)linear.
Uma forma de grau mais elevado, conhecida tambm como forma exterior uma forma alternada. Os objetos algbricos conhecidos no
sculo passado como tensores covariantes antissimtricos hoje se chamam formas alternadas. Iniciamos o trabalho mostrando que todo
espao vetorial V possui uma base, usando o Axioma da Escolha. Denimos aplicaes multilineares como , onde
e F so espaos vetoriais reais, destacamos algumas como produto tensorial e o produto interno. Um importante resultado
o isomorsmo , onde E e F so espaos vetoriais reais, onde denota os operadores r-lineares de
A em B. Como conseqncia, temos que , onde e . A seguir denimos
algumas importantes aplicaes Multilineares Alternadas e alguns resultados como: 1) Se alternada e LD, ento
; 2) Se , ento , seja qual for F, onde denota o conjunto de todas as aplicaes alternadas
de . Apresentamos o conceito de determinante de um endomorsmo linear e algumas propriedades do determinante. Mostramos
ento que toda aplicao multilinear alternada se expressa atravs de determinantes; em outras palavras: O determinante a nica aplicao
multilinear alternada no trivial. A seguir, apresentamos a noo de Produto Exterior, estudando as aplicaes r-lineares alternadas cujas
imagens geram subespaos de maior dimenso possvel. As potncias exteriores do tipo , onde o dual do espao vetorial E, so
estudadas, como exemplo, pela aplicao , que um produto exterior, onde .
Denotamos, ento, as formas lineares por e denimos ento , onde
a matriz cujo i-simo vetor linha .
MODELAGEM MATEMTICA DO FLUXO DE TRFEGO VEICULAR
LGEBRA MULTILINEAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Luis Onorio (UFPR - TN)
Orientador: Liliana Madalena Gramani
Departamento: Matemtica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: Trfego, Escala Cintica, Taboa de Jogos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Suzuki (PET - SESu)
Orientador: Aldemir Jos da Silva Pinto
Palavras-chave: lgebra exterior.
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Visando entrar no estudo de algumas metodologias para o tratamento dos problemas inversos discretos, os quais aparecem em problemas
reais nos diversos campos das cincias e tecnologia, cujo tratamento numrico exige o uso de tcnicas depuradas, pois os modelos numricos
esto na classe dos problemas denominados mal condicionados (denominao introduzida por P. C. Hansen), iniciamos este projeto realizando
uma descrio detalhada do mtodo de decomposio em valores singulares (SVD). Aproveitaremos desta fatorao matricial, para rever a
soluo dos sistemas lineares superdeterminados (mais equaes que incgnitas) e sua relao com o mtodo usual dos mnimos quadrados.
O presente trabalho tem como objetivo principal colocar em evidncia o mtodo SVD com uma ferramenta verstil tanto para o clculo
matricial assim como para a anlise correspondente.
Para os sistemas lineares h uma teoria bem conhecida baseada em autovalores e autovetores que classica denitivamente o comportamento
dos equilbrios quanto estabilidade. Para os sistemas no lineares no h uma teoria denitiva. So propostos mtodos de aproximaes
lineares para o estudo local da estabilidade dos sistemas em torno de seus pontos crticos procurando estabelecer uma analogia com os
mtodos lineares conhecidos. Porm esses mtodos no so completamente ecazes. H um segundo mtodo, segundo mtodo de Lyapunov,
que se baseia no conceito de distncia, ou mais propriamente, no conceito de medida de energia. A ideia estudar a variao da energia do
sistema medida que caminhamos sobre trajetrias em direo a um ponto crtico. Em geral o conceito de distncia dado por uma forma
quadrtica que no caso dos sistemas no lineares chamada de funo de Lyapunov. Observamos que se um sistema no linear tiver sua
estabilidade decidida por linearizao tambm a ter decidida pelo mtodo de Lyapunov, mas nem sempre que um problema que tem a
estabilidade decidida por Lyapunov ter pelo primeiro mtodo. Entretanto, o grande problema para o uso do segundo mtodo de Lyapunov
saber como obter uma funo de Lyapunov para um dado sistema no linear. Mesmo com uma candidata pode ocorrer que a hiptese da
positividade local do Teorema de Lyapunov no esteja vericada. Para essas situaes, uma alternativa o uso do Princpio da Invarincia
de La Salle. Neste trabalho enfatizamos o uso do 2 mtodo de Lyapunov e apresentamos alguns exemplos signicativos da aplicao do
Princpio da Invarincia.
MTODO DE DECOMPOSIO SVD: PROBLEMAS INVERSOS
USO DE MTODOS INDIRETOS PARA ESTUDO DE ESTABILIDADE DE SISTEMAS NO LINEARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Camille B. Bothe (PET)
Orientador: Manuel Jesus Cruz Barreda
Palavras-chave: problemas inversos, lgebra linear numrica, decomposio svd.
rea de Conhecimento: Matemtica Aplicada- 1.01.04.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina de Almeida Santos Pinotti (PET)
Orientador: Carlos Henrique dos Santos
Palavras-chave: estabilidade, mtodo de Lyapunov, princpio de invarincia.
rea de Conhecimento: Matemtica Aplicada - 1.01.04.00-3
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Em teoria de grupos, temos o estudo da ao de um grupo em um conjunto, onde se considera um conjunto X no vazio e um grupo G
qualquer. A ao do grupo no conjunto nada mais que uma transformao T: G X X, denotada simplesmente por T(g, x) = gx, tal que
ex = x para todo x em X, e (g
1
g
2
)x = g
1
(g
2
x)

para todo x em X e para todos g
1,
g
2
em G. De modo equivalente, sendo S
X
o grupo das bijees
de X, a aplicao : G S
X
dada por

(g) (x) = gx um homomorsmo de grupos. Dado x em X, a sua rbita sob a ao de G denotada
por G(x) e denida por G(x) = {gx

X | g G}. O conjunto G
x
= {g G | g
.
x = x} dos elementos de G que xam x um subgrupo de G
que chamado de subgrupo de isotropia ou estabilizador de x. Se G nito, temos um primeiro teorema de contagem: |G| = |G(x)| |G
x
|,
ou seja, se G um grupo nito que age no conjunto X, ento o nmero de elementos de X em cada rbita um divisor da ordem de G.
As

aes de grupos tm uma grande aplicao em problemas de contagem, onde dispomos de um resultado importante que o teorema
de Burnside: se G um grupo nito agindo em um conjunto X, ento o nmero de rbitas distintas dado por
G g
g Fix
G
) (
| |
1
. Utilizando
conceitos e tcnicas de grupos de permutaes, podemos aplicar este resultado ao problema das (q,G)-coloraes. Seja A um conjunto de
q elementos e seja G um subgrupo do grupo de permutaes S
n
; considere a ao natural de G no produto cartesiano A
n
por permutao
de coordenadas. Uma (q,G)-colorao uma rbita da ao de G em A
n
. O problema das (q,G)-coloraes contar o nmero de rbitas
da ao. Em princpio pode-se resolver este problema com um resultado de Polya: se g um elemento de G, ento Fix(g) = q
t(g)
,onde t(g)
o numero de ciclos completos na fatorao de g. Com isso, prova-se que o nmero de (q,G)-coloraes de A
n

G g
g t
q
G
) (
| |
1
. Aplicamos
este resultado a problemas concretos como a contagem do nmero de roletas que podem ser feitas com determinadas cores, e o nmero de
modos de pintar um tabuleiro n n.
A noo geomtrica de concentrar a ateno em torno de um ponto algebricamente anloga ao importante processo de localizao de
um anel em torno de um ideal primo. A geometria algbrica tem por objetivo traduzir este processo algbrico em termos geomtricos,
utilizando-se de vrias ferramentas da lgebra comutativa, cuja noo central a de ideais primos, que provm da generalizao de nmeros
primos em aritmtica e de pontos em geometria. Neste trabalho estudaremos a formao de anis de fraes e o processo de localizao
associados, que talvez sejam as ferramentas mais importantes em lgebra comutativa. O processo de localizao anlogo num certo sentido
construo do corpo de fraes de um domnio de integridade. Introduziremos esta noo para anis e mdulos e provaremos que esta
operao preserva sequncias exatas, somas, interseces, quocientes. Alm disso, possvel dar uma boa noo do que a localizao
de um mdulo em termos do produto tensorial com o localizado do anel. Outro conceito muito importante o de espectro de um anel, a
partir do qual deniremos uma topologia, chamada topologia de Zariski. Ao nal apresentaremos uma relao entre o espectro de um anel
e o espectro do seu localizado.
AES DE GRUPOS E PROBLEMAS DE CONTAGEM
LGEBRA COMUTATIVA
Aluno de Iniciao Cientfca: Clauciane Dias de Lima (UFPR permanncia)
Orientador: Marcelo Muniz Silva Alves
Palavras-chave: aces de grupos, (q,G)-coloraes.
Aluno de Iniciao Cientfca: Cristian Schmidt (UFPR - TN)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2004-013636
Orientador: Edson Ribeiro lvares
Palavras-chave: localizao de anis, ideais primos, mdulos.
rea de Conhecimento: lgebra - 1.01.01.00-4
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Interpretamos e analisamos detalhadamente alguns modelos biomatemticos voltados para ecologia. Estudamos alguns problemas
simplicados, como o Modelo Predador-Presa de Lotka-Volterra e o Modelo de Espcies em Competio. Observadas algumas imperfeies
do modelo predador-presa, com relao a interpretao biolgica em determinadas situaes, seguimos para o estudo de um modelo onde
na ausncia de predador o crescimento da presa como no modelo logstico, proposto por Verhulst. Estudamos estabilidade de solues de
sistemas de equaes diferenciais no-lineares e o Primeiro Mtodo de Liapunov. Utilizando a tcnica de adimensionalizao conseguimos
simplicar as contas, de forma que a interpretao de informaes dos sistemas se mantenha e em muitos casos seja at mais rica. Na
anlise de um modelo predador-presa com comportamento peridico de ciclos limite, encontramos alguns erros de clculo feitos pelo autor,
que modicam vrias das suas interpretaes subsequentes. Seguimos para um artigo que prope modelos onde a predao seletiva por
causa de alguma doena infecciosa na populao de presas. Realizamos a anlise qualitativa dos modelos propostos pelo artigo, mas das
equaes j adimensionalizadas. Tambm optamos por alterar num dos sistemas a modelagem feita para o crescimento de predadores, tendo
em vista que o comportamento populacional mais interessante para se estudar o da populao de presas, por causa da predao ocorrer
na populao que suscetvel doena.
Este trabalho tem por objetivo a soluo do problema da linha elstica, para a teoria clssica de vigas, a partir do mtodo das diferenas
nitas. Em que as derivadas presentes na equao diferencial parcial, com operador de quarta ordem, so aproximadas por frmulas de
diferenas. Sero analisados os quatro casos mais comumente encontrados, a saber: viga simplesmente apoiada, viga duplamente engastada,
viga em balano e viga engastada em um extremo e apoiada no outro. Ser considerado o caso de carregamento uniformemente distribudo
ao longo da viga. Para a soluo numrica do problema, ser desenvolvido um programa de computador em linguagem Fortran. As respostas
numricas sero confrontadas com as solues analticas.
ANLISE QUALITATIVA DE MODELOS PARA ECOLOGIA
SOLUES DE VIGAS PELO MTODO DAS DIFERENAS FINITAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Danilo Francelino Fuckner Leonel
Orientador: Luiz Antonio Ribeiro de Santana
Palavras-chave: modelos matemticos, biomatemtica, predador-presa.
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Gabriel Metz (UFPR - TN)
Orientador: Jos Antonio Marques Carrer
Departamento: Construo Civil Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: Viga, Equaes Diferenciais Parciais, Mtodo das Diferenas Finitas.
rea de Conhecimento: Estruturas - 3.01.02.00-6
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Um dos problemas computacionais mais bsicos e teis est em resolver um sistema de equaes lineares , onde A uma matriz
dada, b um vetor dado, e x um vetor de incgnitas. Neste trabalho, ns consideramos as solues de tais sistemas lineares sobre os reais,
em que a matriz A SPD (simtrica positiva denida. Esses sistemas tm aplicaes em diversas reas. De uma maneira geral, estas solues
podem ser divididas em duas categorias. Solues diretas: normalmente a matriz A fatorada em uma forma cannica tal que o sistema
torna-se fcil de resolver, como o caso da eliminao de Gauss (fatorao LU), fatorao de Cholesky etc. e as solues iterativas: Estas
produzem uma seqncia de candidatos soluo. Cada iterao do algoritmo ajusta o palpite anterior, obtendo assim um novo palpite
que est mais prximo da soluo nal. Este processo similar funo de minimizao por descida em gradiente. Um exemplo de solues
iterativas so Descida em Gradiente e CG(Gradiente Conjugado). Neste trabalho utilizaremos mtodos iterativos, pois existem numerosas
situaes em que prefervel calcular rapidamente uma soluo aproximada para um problema em vez de esperar o tempo necessrio para
calcular uma soluo exata. A diferena qualitativa entre mtodos diretos e iterativos que a ecincia dos mtodos iterativos geralmente
depende, de forma signicativa, do nmero de condio da matriz . Em seguida, analisaremos a convergncia de mtodos iterativos em
funo do nmero de condio. Isto motiva o estudo de pr-condicionamento. Em vez de resolver o sistema , introduzida uma
matriz P (chamada de precondicionador), em seguida, resolve-se o sistema relacionado . A inteno que a matriz acabe por
ter um nmero de condio menor do que a matriz , Ento, o problema se torna mais fcil de resolver, desde que a introduo de no
impe esforos computacionais signicativos. Este trabalho investiga uma nova abordagem para a construo de precondicionadores. Ns
apresentamos um algoritmo que iterativamente constri um bom precondicionador para , atravs da execuo de mtodos iterativos.
O mtodo de eliminao de Gauss um dos mais importantes mtodos para resoluo de sistemas lineares quando a matriz dos coecientes
do sistema cheia, pois se consegue resolver o sistema Ax = b (sendo A quadrada e b um vetor de termos independentes), com um custo
relativamente baixo, o que de extrema importncia para sistemas de maior porte. O mtodo consiste primeiramente em, por meio de
operaes elementares, transformar a matriz dos coecientes em uma matriz triangular superior. Usando os termos da matriz j escalonada
como coecientes de novas equaes, temos um sistema de resoluo mais simples. Outra maneira de se resolver um sistema linear pelo
mtodo de Cramer, o qual consiste em (para determinar o valor de xj) achar a determinante da matriz A dos coecientes e da matriz Aj, a
qual obtida substituindo a coluna j pelos termos independentes b. O valor de xj se d pela diviso do determinante de Aj, pelo de A. Porm
esse mtodo tem um custo muito alto, e aumentando o tamanho da matriz dos coecientes, o tempo para a soluo atravs desse mtodo
aumenta consideravelmente. Sendo assim, utilizado para ns tericos, pois sua implementao inconveniente. Aparentemente os dois
mtodos so totalmente distintos, e no tem relao alguma entre si. Ainda a analise do custo de ambos um pretexto para se pensar dessa
maneira, mas a relao entre eles, no se limita a terem resultados semelhantes. Ambos esto ligados por relaes lgicas, as quais sero
apresentadas nesse trabalho. Este trabalho ir partir do mtodo de Gauss e chegar ao de Cramer, tambm fazer o caminho inverso, atravs
de rearranjos nas frmulas. Provando a equivalncia de ambos e mostrando que rearranjos podem ser de grande importncia, por poder
otimizar algoritmos, conseguindo custos menores e uma ecincia maior.
LGEBRA LINEAR NUMRICA, ANLISE E IMPLEMENTAO DE ALGORITMOS
MODELOS DE OTIMIZAO EM FINANAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Ednei Leite de Arajo (UFPR/TN)
Orientador: Yuan Jin Yun
Departamento: Matemtica Setor: Cincias exatas
Palavras-chave:lgebra linear numrica, mtodos iterativos, implementao de algoritmos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Evandro Augusto Corra Pereira (Outra - PICME/CNPQ)
Orientador: Luiz Carlos Matioli
Departamento: Matemtica Setor: Cincias exatas
Palavras-chave: Eliminao de Gauss, Mtodo de Cramer, Sistemas lineares.
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Seja P um polinmio com coecientes num corpo K, N o corpo de decomposio de P e G o grupo de Galois de P. O Teorema da
Correspondncia de Galois, arma que h uma correspondncia biunvoca entre os subgrupos do grupo G e as extenses intermedirias
entre os corpos K e N. Isso nos levou a abordar e resolver o seguinte problema. Dada uma extenso intermediria L entre K e N, exibimos
um mtodo de como fatorar o polinmio P como produto de polinmios irredutveis com coecientes em L. O mtodo consiste em tomar
o grupo correspondente a extenso de L para N, e faze-lo agir sobre as raizes do polinmio P. A esta ao corresponder um conjunto de
rbitas no conjunto das razes. Basta agora rearranjar P num produto de polinmios S tal que cada S seja produto de polinmios mnicos
de grau um, cujas raizes so todos os elementos de uma rbita. Em suma, cada rbita fornece um fator S de P. Alm desse problema,
introzimos tambm o conceito de grupo solvel e mostramos que se um polinmio solvel por radicais, ento seu grupo de Galois
solvel. O outro resultado que exibimos foi mostrar a impossibilidade de encontrarmos a soluo de uma equao polinomial de grau maior
ou igual a cinco por meio de radicais.
Um conceito importante em Anlise Matemtica o de convergncia de uma sequncia. Neste trabalho aprofundamos este estudo, analisando
tambm a velocidade com que uma sequncia converge. Concentramos nosso estudo em trs velocidades de convergncia: linear, superlinear
e quadrtica. A motivao deste trabalho a anlise da convergncia de mtodos de otimizao, visto que para ns prticos fundamental
que os algoritmos tenham uma convergncia rpida. Discutimos alguns mtodos clssicos para otimizao irrestrita. O mtodo de Cauchy
que faz a cada iterao uma busca unidirecional na direo de mxima descida, ou seja, na direo oposta ao gradiente, tem convergncia
linear. Por outro lado, o mtodo de Newton minimiza, em cada iterao, o modelo quadrtico da funo objetivo. Provamos que, se o ponto
inicial estiver prximo de um minimizador, a sequncia gerada por este mtodo converge superlinearmente. Alm disso, se a Hessiana da
funo for Lipschitz, ento a convergncia do mtodo de Newton quadrtica.
APLICAES DA TEORIA DE GALOIS
VELOCIDADE DE CONVERGNCIA DE ALGORITMOS DE OTIMIZAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Studzinski Carvalho (PICME-CNPq)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES:2004-013636
Orientador: Edson Ribeiro Alvares
Departamento: Matemtica Setor: Exatas
Palavras-chave: Teoria de Galois, extenses de corpos, resolubilidade por radiciais.
rea de Conhecimento: lgebra 1.01.01.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Flavia Mescko Fernandes (PET-SESu)
Orientador: Ademir Alves Ribeiro
Co-Orientadora: Elizabeth Wegner Karas
Colaboradores: Karla C. Arsie, Leonardo M. Elias e Tuanny Brufati
Palavras-chave: Velocidade de Convergncia, Mtodo de Cauchy, Mtodo de Newton.
rea de Conhecimento: Matemtica aplicada 1.01.04.00-3
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Neste trabalho estudamos dois jogos populares: Sudoku e Quadrado Mgico. O Sudoku consiste em preencher uma tabela de 9 linhas
e 9 colunas divididas em 9 regies de 3 linhas e 3 colunas de modo que os algarismos de 1 a 9 apaream uma e somente uma vez em
cada linha, coluna ou regio, sendo que algumas posies j esto preenchidas inicialmente. Discutimos inicialmente algumas dicas para
agilizar o preenchimento da tabela, minimizando o tempo de jogo. Apresentamos tambm uma modelagem matemtica do jogo como um
problema de programao linear binria que pode ser resolvido usando, por exemplo, o software Lingo. Por outro lado, o jogo Quadrado
Mgico consiste em preencher uma tabela de n linhas e n colunas com algarismos de 1 a
2
n
de modo que a soma de cada linha, coluna
e diagonais seja constante. Este jogo tambm foi modelado como um problema de programao linear binria. No entanto, contrariando
nossas expectativas, o tempo computacional gasto pelo software Lingo para resolver um Quadrado Mgico de ordem 5 de quase 3 horas,
contra poucos minutos para resolver um Sudoku de nvel mdio. Diante deste fato estudamos algumas tcnicas de resoluo do Quadrado
Mgico, que so divididas em trs classes. H tcnicas especcas para Quadrado Mgico de ordem mpar, outras quando a ordem par
mltipla de 4 e outras quando a ordem par no mltipla de 4. A partir dessas tcnicas implementamos um algoritmo em Visual Basic, que
resolve com sucesso um Quadrado Mgico de qualquer ordem.
Uma das funes da Matemtica Escolar o desenvolvimento de competncias para resolver problemas cotidianos que as pessoas encontram.
Nas ltimas dcadas, intensicou-se a necessidade de buscar alternativas que possibilitem uma maior compreenso do conhecimento
matemtico, com isso a Educao Matemtica vem buscando formas diferenciadas de ensino, que propiciam aos alunos aulas mais motivadoras.
Dentro desse contexto, est a utilizao de jogos no ensino de Matemtica, onde a utilizao destes propicia um ambiente favorvel para a
construo e reconstruo do conhecimento matemtico, criando um ambiente motivador e desaador. Nessa perspectiva de jogos no ensino
de Matemtica, concentra-se este projeto, que tem como objetivo, avaliar a aprendizagem dos alunos em matemtica, quando da utilizao de
jogos. Para fazer a anlise de como os jogos contribuem na aprendizagem dos alunos em Matemtica, foram desenvolvidas duas atividades,
as quais foram aplicadas com alunos de 5 srie do ensino fundamental, do Colgio Estadual Eleutrio Fernandes Andrade, no municpio
de Quitandinha, regio metropolitana de Curitiba. Estas atividades foram desenvolvidas em duas etapas, na primeira os alunos receberam
um jogo confeccionado pela professora pesquisadora, e na outra, os prprios alunos construram seus jogos. Para avaliar a aprendizagem
dos alunos foram realizados exerccios antes e aps o jogo, no intuito de viabilizar subsdios a respeito do conhecimento matemtico dos
alunos ao realizarem estas atividades. Com a anlise destas atividades, pode-se perceber pelos resultados que o uso dos jogos em sala de aula
um recurso ecaz no processo de ensino-aprendizagem, pois os alunos participam da aula de forma mais ativa e principalmente porque
faz com que os alunos busquem solues para problemas envolvidos no jogo, que por sua vez so problemas relacionados aos contedos
matemticos, o que implica que se pode aprender Matemtica de uma forma divertida.
JOGOS SUDOKU E QUADRADO MGICO
AVALIAO DA APRENDIZAGEM EM MATEMTICA ATRVES DE JOGOS DIDTICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Karla Cristiane Arsie (CNPq)
Orientadora: Elizabeth Wegner Karas Co-Orientador: Ademir Alves Ribeiro
Colaboradores: Flavia M. Fernandes, Leonardo M. Elias, Priscila Savulski e Tuanny Brufati
Palavras-chave: modelagem matemtica, Sudoku, Quadrado Mgico.
Aluno de Iniciao Cientfca: Kicia Cristina Kusdra (Programa-Bolsa extenso UFPR)
Orientador: Tnia Terezinha Bruns Zimer
Departamento: Matemtica Setor: Educao
Palavras-chave: avaliao da aprendizagem,jogos didticos,ensino de Matemtica.
rea de Conhecimento: 7.08.04.00-1 Ensino e Aprendizagem.
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Em Otimizao, existem vrios mtodos para minimizar funes reais de vrias variveis. Um mtodo clssico o de Cauchy que usa em
cada iterao a direo de mxima descida, ou seja, a direo oposta ao gradiente. Ao longo de cada direo calculamos o comprimento
do passo. Normalmente o comprimento do passo obtido por uma minimizao unidirecional que pode ser exata (tipo Seo urea) ou
inexata (tipo Armijo). Neste trabalho consideramos inicialmente funes quadrticas convexas em
n
R
e tomamos o comprimento do passo
como sendo o inverso de um autovalor da hessiana da quadrtica. Independente da ordem em que sejam escolhidos os autovalores e o ponto
inicial, provamos que o mtodo converge em no mximo n passos. Estendemos este mtodo para funes no quadrticas considerando em
cada iterao os autovalores da aproximao de Taylor de segunda ordem da funo em torno do ponto corrente. Estamos interessados em
analisar as propriedades tericas do mtodo, no entanto temos conscincia de que seu desempenho depende da ecincia em se calcular os
autovalores de uma matriz. Apresentamos resultados numricos comparando o Mtodo de Cauchy com diferentes variantes no clculo do
comprimento do passo, bem como, com outros mtodos de primeira ordem para Otimizao irrestrita.
A compreenso completa da dinmica de um processo de evoluo muito difcil. Mas, para muitos sistemas existe um processo de
simplicao assinttica, e assim o comportamento de uma soluo quando o tempo arbitrariamente grande dado por equaes mais
simples, que permitem uma anlise mais completa e explcita. Neste trabalho se apresentar um exemplo simples e importante no qual
acontece esta simplicao, a Equao do Calor: utt cuxx = 0, com dado inicial u(x,0) = f (x), com x e t 0 , e se descrevero
algumas tcnicas matemticas que ajudam a explorar os seguintes fatos: Anlise de Fourier, Anlise Harmnica e Anlise Funcional
(espaos, desigualdades). A soluo da Equao do Calor pode ser calculada explicitamente como convoluo do dado inicial f (x) com o
ncleo do calor G(x,t) = (4t)
-1/2
exp(-x
2
/4t), isto , u(x,t) = G o f, e ento se observa imediatamente nesta expresso a velocidade innita de
propagao; de fato, todos os valores de f, em qualquer ponto x , intervm na hora de calcular u em qualquer ponto espao-temporal
(x,t). Aqui o objetivo simplicar esta soluo. Se mostrar que a soluo u(x,t) uma combinao linear do ncleo do calor G(x,t) e que os
coecientes so os momentos do dado inicial. Um resultado chave que se usar um Lema de Decomposio, que arma que uma funo
integrvel f (x) uma combinao de Deltas de Dirac, cujos coecientes so os momentos desta f. Se ver que o primeiro termo da soluo
u(x,t) MG, onde M = f (x)dx o primeiro momento. O segundo termo mGx onde m = x f (x)dx o segundo momento do dado inicial.
MTODO DE CAUCHY PARA MINIMIZAO IRRESTRITA
EXPANSO ASSINTTICA DA EQUAO DO CALOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Leonardo Moreto Elias (CNPq)
Orientadora: Elizabeth Wegner Karas Co-Orientador: Ademir Alves Ribeiro
Colaborador: Flavia M. Fernandes, Karla C. Arsie e Tuanny Brufati
Palavras-chave: Otimizao irrestrita, Mtodo de Cauchy, Funes quadrticas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas de Siqueira (PET)
Orientador: Raul Prado Raya
Palavras-chave: assinttico, calor, inicial.
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Estudamos aqui a estabilidade e estabilidade assinttica dos estados de equilbrio de algumas Equaes Diferenciais Ordinrias. Um dos
mtodos a ser usado ser a introduo de funes apropriadas chamadas de funes de Lyapunov, as quais possuem caractersticas que
determinam o comportamento assinttico das solues de Equaes Diferenciais. Dado um estado de equilbrio estvel nem sempre podemos
associar uma funo de Lyapunov, e nem existe procedimento padro para determinar tais funes, porm veremos que para algumas Equaes
Diferenciais possvel gerar essas funes. Sendo assim, estudaremos alguns problemas de aplicaes, como por exemplo crescimento de
algumas populaes modelada por Equaes Diferenciais que admitem funes de Lyapunov.
Calcular zeros de polinmios um assunto de vasta aplicabilidade nas cincias exatas, mas que de difcil soluo para polinmios de
grau muito grande, o que torna o estudo de mtodos numricos para a obteno de zeros um importante problema a ser atacado. Um outro
assunto que se estuda h muito tempo e a sua relao com o problema de calcular os autovalores de uma matriz. Contudo, dependendo dos
mtodos utilizados para se obter os zeros de um polinmio pode aparecer um outro problema pertinente que e o da deao do polinmio,
que um passo a ser embutido no algoritmo e que pode causar efeitos na estabilidade das solues, e tambm no desempenho do algoritmo.
O objetivo deste trabalho exibir a relao do clculo de razes de polin6omios com o clculo de autovalores de uma matriz, e algoritmos
para encontrar razes de polinmios, bem como para a deao polinomial. Comeamos mostrando como o problema de clculo de
autovalores de uma matriz de estrutura especial equivalente ao de encontrar razes de um polinmio, em seguida exibimos o mtodo de
Bairstow para o calculo de razes de polinmios, bem como a relao de uma generalizao do mesmo com o clculo de autovalores de uma
matriz tridiagonal, e por m exibimos o problema da deao polinomial que necessrio em algoritmos como o do mtodo de Bairstow,
e conclumos que tratando o problema da deao de uma forma no usual, que deacionar o polinmio considerando a multiplicidade
das razes encontradas em cada passo do algoritmo, pode vir a inuenciar o desempenho do mesmo.
ESTABILIDADE DE ALGUMAS EDO'S
TOPICOS EM DEFLAO E ZEROS DE POLINMIOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Michely Castro dos Santos (Programa-PET)
Orientador: Higidio Portillo Oquendo
Palavras-chave: Equaes Diferencias Ordinrias, estabilidade
Aluno de Iniciao Cientfca: Oliver Kolossoski (Fundao Araucria)
Orientador: Luiz Carlos Matioli
Palavras-chave: polinmios, defao, autovalores
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O objetivo deste trabalho automatizar e otimizar a distribuio de encargos didticos em instituies de ensino. Um modelo
matemtico bsico de programao linear binria proposto para designao de professores s diversas turmas em instituies de ensino
em que os horrios das turmas so preestabelecidos, como o caso do Departamento de Matemtica da Universidade Federal do Paran -
UFPR. possvel adaptar o modelo proposto para outros departamentos e instituies.
O armazenamento das informaes para alimentar o modelo foi feito de forma computacional. As informaes dos horrios das
turmas vm do prprio sistema de abertura de turmas pela UFPR. Alm disso, foi desenvolvido um sistema que disponibiliza os horrios
das turmas e possibilita aos professores preencher um formulrio on line com suas preferncias de turmas. No entanto pode ser que algumas
turmas no sejam escolhidas por nenhum professor. Embora ningum tenha interesse em assumir uma determinada turma, ela precisa ser
ofertada e consequentemente, atribuda a algum professor.
Para contornar essa situao, proposta uma variante do modelo bsico que resolve o problema em duas fases. Na primeira,
procura-se minimizar o nmero de turmas atribudas a professores que no tinham preferncia por elas. Na segunda fase, xa-se esse nmero
e maximiza-se a satisfao geral dos professores.
Cabe ressaltar que em cada instituio existem, normalmente, disciplinas do ciclo bsico que podem ser ministradas por qualquer
professor e disciplinas do ciclo especco que devem ser ministradas por especialistas da rea. Turmas correspondentes a disciplinas do
ciclo especco devem ser atribudas a professores que se sintam confortveis em ministr-las e portanto as tenham colocado entre suas
preferncias. O modelo permite obrigar que uma turma do ciclo especco seja atribuda a algum professor que tenha interesse em ministr-
la. Para facilitar a comparao dos resultados dene-se um ndice mdio de satisfao.
O modelo sugerido neste trabalho foi aplicado, com auxlio do software Lingo, na distribuio dos encargos didticos do primeiro
semestre de 2010 do Departamento de Matemtica da UFPR, onde foram distribudas 103 turmas de graduao para 44 professores.
Em Teoria de Grupos, um importante teorema o Teorema de Lagrange que arma que a ordem de todo subgrupo H, de um grupo nito
G, divide a ordem de G. Uma pergunta natural se a recproca verdadeira. Ou seja, se d divide n, onde n a ordem de G, existe algum
subgrupo H de G de ordem d? O Teorema de Cauchy fornece uma primeira resposta positiva: se um primo p divide n ento existe um
subgrupo de G de ordem p. Generalizando esse resultado, o Primeiro Teorema de Sylow mostra que se p divide n, ento existem subgrupos
de ordem p
k
para toda potncia de p que divide n; em particular, se p
m
a maior potncia de p que divide n, existe pelo menos um subgrupo
de G de ordem p
m
. Estes subgrupos so chamados de p-subgrupos maximais, ou simplesmente p-Sylows. O Segundo e Terceiro Teoremas
de Sylow armam que todos os p-Sylows so conjugados e que a quantidade destes subgrupos congruente a 1 mdulo p, respectivamente.
As demonstraes dos Teoremas de Sylow ensinam como construir estes subgrupos e, usando este mtodo, foram analisados os grupos
de permutaes de 4 e 6 smbolos. Na construo dos p-Sylows foi utilizado o software algbrico GAP. O estudo de subgrupos de Sylow
est naturalmente relacionado ao problema da extenso de grupos. Generalizando o produto direto de grupos, um grupo E chamado
de extenso do grupo H pelo grupo G se existe uma sequncia de homomorsmos G E H onde o primeiro homomorsmo G
E injetor, o segundo E H sobrejetor, e a imagem do primeiro igual ao ncleo do segundo. Se E = G H, por exemplo, existe tal
sequncia: o homomorsmo G G H leva g em (g,e) e o homomorsmo G H H a projeo em H. Denindo uma noo natural
de equivalncia entre extenses para o caso em que G abeliano, mostra-se que h uma classe de extenses muito prximas s do produto
direto, que do origem aos produtos semidiretos. Foi estudada a construo de grupos especcos por meio do produto semidireto e, como
aplicao, utilizou-se os teoremas de Sylow para classicar os grupos nitos de algumas ordens determinadas.
APLICAO DE PROGRAMAO INTEIRA NA DISTRIBUIO DE ENCARGOS DIDTICOS EM
INSTITUIES DE ENSINO
TEOREMAS DE SYLOW E EXTENSES DE GRUPOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Savulski Ferreira (UFPR_TN)
Orientador: Prof. Dr. Elizabeth Wegner Karas Co-Orientador: Prof. Dr. Arinei Lindbeck da Silva
Colaborador: Prof. Dr. Ademir Alves Ribeiro
Palavras-chave: Distribuio de Encargos Didticos, Modelagem Matemtica, Programao Linear Inteira
rea de Conhecimento: 1.01.04.00-3 Matemtica Aplicada
Aluno de Iniciao Cientfca: Thais Mayumi Batista Makuta (UFPR - TN)
Orientador: Marcelo Muniz Silva Alves
Palavras-chave: subgrupos de Sylow, extenses de grupos, produto semidireto.
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0144
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Na natureza existem formas determinadas pela irregularidade e fragmentao. Exemplo disto so as nuvens, os ramos das rvores, os alvolos
pulmonares, entre outros. Estes objetos so difceis de serem descritos atravs da geometria clssica devido a sua grande complexidade.
A Geometria Fractal tenta descrever fenmenos e formas irregulares existentes na natureza. Esta nova geometria uma linguagem
muito verstil que nos ajuda a lidar com estes fenmenos caticos e imprevisveis. O objetivo do trabalho estudar os objetos fractais.
Estudamos as principais caractersticas destes objetos: autossimilaridade e invarincia sob variaes de escala, dimenso e complexidade
innita. Tambm estudamos as invarincias destes objetos por transformaes geomtricas simples. Abordamos os processos de construo
de fractais clssicos como a poeira de Cantor, o Tapete de Sierpinski, etc. Posteriormente introduzimos sistemas dinmicos discretos reais
e complexos. Apresentamos sua conexo com os objetos fractais atravs do estudo das rbitas instveis destes sistemas. A anlise destas
estruturas muito til na obteno de informaes sobre o comportamento futuro do sistema. Finalmente usando um processo iterativo
geramos os conjuntos de Mandelbrot e Julia.
Discutimos neste trabalho o Mtodo de Gradientes Conjugados para minimizar uma funo real de vrias variveis. O principal objetivo
obter uma convergncia mais rpida que o mtodo de Cauchy e reduzir o custo computacional com relao ao Mtodo de Newton, por
no fazer uso de derivadas segundas. A fundamentao terica do mtodo reside no estudo das propriedades de direes conjugadas, a
partir das quais se faz uma busca linear. Recamos, assim, em cada iterao do mtodo em um problema de minimizao unidirecional que
pode ser resolvido, por exemplo, pelo Mtodo de Seo urea ou Armijo. Cabe ressaltar que propriedades de convergncia do mtodo
de Gradientes Conjugados dependem da eccia da busca unidirecional. Provamos que o mtodo dos Gradientes Conjugados minimiza
uma funo quadrtica convexa denida no
n
R em no mximo n passos a partir de qualquer ponto inicial. Estudamos algumas variantes
do mtodo para minimizar funes no quadrticas. Apresentamos resultados numricos comparando diferentes variantes do mtodo de
Gradientes Conjugados com outros mtodos de minimizao irrestrita.
INTRODUO AOS FRACTAIS E SUA GEOMETRIA
MTODO DE GRADIENTES CONJUGADOS PARA OTIMIZAO IRRESTRITA
Aluno de Iniciao Cientfca: Thamara Petroli (PET)
Orientador: Ana Gabriela Martnez
Palavras-chave: Geometria Fractal, Sistemas Dinmicos, Processo Iterativo.
rea de Conhecimento: Matemtica Aplicada
Aluno de Iniciao Cientfca: Tuanny Elyz Brandeleiro Brufati (UFPR/TN)
Orientador: Elizabeth Wegner Karas
Co-Orientador: Ademir Alves Ribeiro
Colaboradores: Flavia M. Fernandes, Karla C. Arsie, Leonardo M. Elias,
Palavras-chave: Otimizao, Gradientes Conjugados, Algoritmos.
rea de Conhecimento: Matemtica aplicada-1.01.04.00-3
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Em problemas de aproximao um vetor erro sempre produzido; procuramos ento uma soluo de tal modo que a norma desse vetor
seja mnima. Dentre estes problemas, destaca-se o da aproximao de funes por outras funes. Nessas situaes utilizamos, por razes
prticas, o erro quadrtico mdio, calculado pela integral do quadrado da diferena das funes no intervalo. Na resoluo de problemas de
aproximao, fazemos uso da chamada projeo ortogonal de um vetor em um espao normado com produto interno; tal projeo sempre
a melhor aproximao do vetor no espao. Em particular, podemos projetar funes contnuas no espao dos polinmios trigonomtricos, a
saber, os polinmios que so uma soma nita de senos e cossenos. Baseando-nos nesta abordagem, podemos estudar um modelo para audio
humana, o qual ser tratado neste trabalho. Motivados por este modelo e por alguns experimentos numricos, observamos que quanto mais
parcelas se tem nesta soma, melhor a aproximao obtida. Assim sendo, desejamos estudar as condies que nos garantem esta convergncia.
No Brasil, plantaes de pinus ocupam uma rea de 1.840.050 hectares, 57,6% desta rea nos Estados do Sul. As espcies mais plantadas
na regio Sul so P. taeda e P. elliottii, as quais so atacadas por pragas, principalmente, a vespa-da-madeira (Sirex noctilio), pulges do
gnero Cinara e mais recentemente o gorgulho-do-pinus, Pissodes castaneus (De Geer, 1775) (Coleoptera, Curculionidae). Os danos
produzidos por P. castaneus podem ser de dois tipos, o primeiro corresponde ao dano provocado pelo adulto ao alimentar-se das gemas e
ramos jovens; o segundo e principal dano ocasionado pelas larvas em seu processo de alimentao, construindo galerias e anelando ramos
e troncos em rvores jovens e adultas. Face importncia que P. castaneus vem adquirindo em reorestamentos de pinus faz-se necessrio
desenvolver um Programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), no intuito de criar mecanismos principalmente para o monitoramento e
controle populacional situao em que a identicao e emprego de semioqumicos merece destaque. Estudos mostraram que as plantas
podem responder tanto para alimentao quanto oviposio dos insetos herbvoros. Respostas indiretas para a alimentao resultam na
emisso de volteis (sinomnios) que atraem inimigos naturais dos insetos. No entanto, alguns compostos induzidos por ataques de insetos
podem agir como cairomnios, e ter efeito sinergstico com feromnios exalados pelos insetos. Quando atacadas por P. castaneus, as
rvores de P. taeda passam a produzir e -Pineno em quantidades maiores, assim como h a interrupo da produo de -Felandreno e
Germacreno D. As rvores atacadas produzem tambm 8 compostos diferentes dos produzidos pelas sadias.
UM MODELO DE QUADRADOS MNIMOS PARA A AUDIO HUMANA E SRIES DE FOURIER
IDENTIFICAO, SNTESE E APLICAO DE INFOQUMICOS PARA O CONTROLE DO
GORGULHO DA CASCA DO PINUS Pissodes castaneus (DE GEER, 1775) (COLEOPTERA:
CURCULIONIDAE)
Aluno de Iniciao Cientfca: Willian Ribeiro Valencia da Silva (PET)
Orientador: Lucelina Batista dos Santos
Co-Orientador: Aldemir Jos da Silva Pinto
Palavras-chave: problemas de aproximao, sries de Fourier.
Aluna de Iniciao Cientfca: Aline Krainski Dallabona (PIBIC/CNPq)
Orientador: Francisco de Assis Marques
Colaboradora: Beatriz Helena L. N. Sales Maia (PQ)
Departamento: Qumica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: Pissodes castaneus, infoqumicos, controle alternativo.
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A escolha das nanopartculas de nquel (NiNPs) para a modicao de eletrodos vem de encontro com tendncias observadas no uso
de eletrodos metlicos como sensores eletroqumicos para a determinao de diversos compostos, devido a formao de Ni(III), espcie
altamente reativa. Tais vantagens justicam a investigao do comportamento eletroqumico de nanopartculas de nquel visando vericar sua
potencialidade na construo de sensores voltamtricos para a determinao de espcies de interesse farmacutico e ambiental. Os eletrodos
de pasta de carbono (EPC), foram modicados com NiNPs, previamente sintetizadas pelo mtodo poliol, utilizando polivinilpirrolidona
(PVP) como agente passivante, gerando nanopartculas de dimetro mdio de 3,8 nm. Em uma outra etapa, parte das nanopartculas foram
submetidas a pirlise gerando NPs no envolvidas em PVP. A presena do polmero ao redor das NPs afeta o perl voltamtrico do eletrodo,
uma vez que cam menos expostas para a formao da espcie cataltica. Outro fator importante
para a formao de Ni(III) na superfcie do eletrodo a inuencia do pH da soluo. Dados da
literatura sugerem que o meio deve ser fortemente alcalino para que haja formao das espcies
catalticas. A Figura 1 mostra o perl voltamtrico do eletrodo modicado no qual o processo redox
atribudo formao e reduo do oxido de nquel, aps sucessivas ciclagens. A magnitude do
sinal para este tipo de eletrodo signicativamente maior se comparado a um eletrodo de mesma
rea geomtrica, devido a maior rea supercial em funo do uso das NPs.
Nosso grupo tem desenvolvido mtodos para produzir condicionadores orgnicos de solos potenciais seqestradores de carbono anlogos
as chamadas Terras Pretas de ndios da Amaznia a partir de diferentes tipos de biomassa. A metododologia utilizada para se produzir estes
condicionadores de solos o aquecimento de biomassa sob condies decientes de ar (pirlise). Pode-se usar como matrias primas vrios
resduos slidos orgnicos, como farelo de mamona, serragem de pinus e de eucalipto. Aps a pirlise a temperaturas relativamente baixas,
de 300-600 C, as propriedades qumicas do carbono da biomassa mudam para formar estruturas que so mais resistentes e mais adequadas
para o seqestro de carbono e fertilizao do solo. Neste trabalho comparou-se a formao de condicionadores orgnicos a partir da pirlise
de farelo de mamona, serragem de pinus e de eucalipto. Fez-se os aquecimentos a velocidades de 5 e 10 C min
-1
, com patamar de 300 C e
tempo de permanncia de 30 e 60 min. Os produtos formados foram caracterizados por espectroscopia DRUV-VIS. Para melhor resoluo
os espectros em reetncia foram convertidos para o modo de segunda derivada da funo de remisso de Kubelka-Munk.Os resultados
mostraram que a serragem de eucalipto e pinus so semelhantes com absoro em 215 nm, enquanto a absoro para o farelo de mamona
aparece em 230 nm. Estas bandas de absoro, e outras entre 200 e 300 nm, podem ser atribudas transies eletrnicas na estrutura
do benzeno substitudo, existentes na lignina. Aps a pirlise o biocarvo obtido a partir da serragem de eucalipto e farelo de mamona
apresentou espectros DRUV-VIS semelhantes, diferentes do obtido a partir de serragem de pinus. Para outros parmetros de pirlise, os
resultados tambm apresentam o biocarvo do eucalipto semelhante ao de farelo de mamona, diferentes do obtido a partir da serragem
de pinus. Concluiu-se que o DRUV-Vis, juntamente com ferramentas matemticas, como a modalidade de segunda derivada da funo
Kubelka-Munk pode representar uma boa alternativa mais barata na anlise da biomassa original e biocarvo obtidos.
CONSTRUO E AVALIAO DE SENSORES VOLTAMTRICOS A BASE DE CARBONO
MODIFICADOS COM NANOPARTCULAS DE NQUEL
BIOCARVO QUE SEQUESTRA CARBONO NO SOLO E COMPLEXA ONS METLICOS
NUTRIENTES DE PLANTAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Ambile de Christo Muller (PIBIC CNPq)
Orientador: Luiz Humberto Marcolino Junior Co-Orientador: Aldo Jos Gorgatti Zarbin, Marcio Fernando Bergamini
Colaborador: Eduardo Cividini Neiva (Mestrando / CNPq)
Palavras-chave: Nanopartculas, Nquel, Eletrodo de pasta de carbono.
rea de Conhecimento: 1.06.04.00 6 Qumica Analtica
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Mangoni (CNPq - Balco)
Orientador: Antonio Salvio Mangrich
Palavras-chave: biocarvo, pirlise, espectroscopia.
rea de Conhecimento: 1.06.02.00-3 Qumica Inorgnica
0149
0150
Figura 1: Voltamogramas obtidos para EPC modificados com
NPs de nquel em diferentes valores de pH (Eletrlito suporte:
NaOH 1 mol L
-1
, NaOH 0,1 mol L
-1
e NaOH 0,01 mol L
-1
, respectivamente).
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Compostos contendo monxido de nitrognio (NO), vem sendo cada vez mais estudados por apresentarem um papel importante na regulao
de processos siolgicos com atividade citotxica, tratando-se de clulas tumorgenas. Compostos de rutnio normalmente possuem poucos
problemas relacionados toxicidade de medicamentos baseados em metais, como comprovou-se em alguns estudos clnicos feitos com estes
complexos coordenados a NO. Esta pesquisa, portanto, pautada no estudo de complexos nitrosilos de rutnio contendo ligantes fosnicos,
visando o estudo da caracterizao e sntese em funo de vrios ligantes. A reao para a obteno de dois destes compostos envolve
RuCl
3
(NO) e dpma (anidrido 2,3-bis(difenilfosno)maleico). A sntese feita sob reuxo, em metanol, por 3 horas e os compostos desejados
precipitaram ao decorrer da reao. Dois ismeros possveis so obtidos, meridional e facial, o que pode ser comprovado pelo RMN de
31
P e comparao bibliogrca de compostos similares, em que o valor de
2
J(PP) 4,6Hz. Abaixo so demonstrados espectros de RMN de
31
P. O produto formado era muito pouco solvel em clorofrmio e diclorometano e portanto o espectro no obteve uma resoluo melhor.
Estudos para otimizao das condies e das propriedades destes compostos, bem como sntese de novos derivados esto em andamento.
A modicao de eletrodos com nanopartculas metlicas (NPs) tm se mostrado interessante para construo de novos sensores, devido ao
ganho de sensibilidade e seletividade. Neste trabalho foi estudado o comportamento voltamtrico de nanopartculas de platina, de tamanho
mdio 2,4 0,5 nm passivadas por dodecanotiol, e comparao do seu perl voltamtrico com eletrodo de platina slido bulk. Os eletrodos
impressos (EI) foram modicados com nanopartculas de platina, previamente sintetizadas pelo mtodo bifsico, que foram adicionadas ao
EI, um arranjo de eletrodos de trabalho e auxiliar de grate e prata como pseudo-referncia. Aps a evaporao do solvente, os EIs foram
submetidos voltametria cclica para a comprovao da modicao qumica do eletrodo. A anlise do EI modicado indica um perl
voltamtrico que se assemelha ao encontrado no slido bulk, no qual os processos redox so atribudos
formao e reduo do xido de platina, gerado em meio fortemente cido aps sucessivas ciclagens.
O estudo do comportamento voltamtrico das nanoparticulas de platina mostrou-se semelhante ao
descrito na literatura para macroeletrodos, mas as condies de trabalho, mais brandas, so vantajosas
para o desenvolvimento de sensores eletroqumicos. Os processos redox no eletrodo modicado so
reprodutveis na faixa de pH 1 a 5. A partir dos resultados obtidos at o momento pode-se dizer que a
modicao qumica do EI um procedimento promissor para o desenvolvimento e aplicao deste
sensor na determinao de espcies de interesse farmacutico e ambiental.
SNTESE E CARACTERIZAO DE NOVOS COMPLEXOS DE RUTNIO (II) CONTENDO O LIGANTE
ANIDRIDO 2,3-BIS(DIFENILFOSFINO)MALEICO
CARACTERIZAO ELETROQUIMICA DE ELETRODOS IMPRESSOS MODIFICADOS COM
NANOPARTICULAS DE PLATINA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Segantin Gaspari (PIBIC - CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Mrcio Peres de Araujo
Colaboradores: Juliana Paula da Silva (MESTRANDA/CAPES) e Francisco Dinis Fagundes (DOUTORANDO)
Palavras-chave: rutnio, nitrosilos, fosfna
rea de Conhecimento: Qumica Inorgnica - 1.06.02.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Ava Gevaerd
Orientador: Luiz Humberto Marcolino Jr.
Co-Orientador: Mrcio F. Bergamini, Aldo J. G. Zarbin
Colaborador: Fabio Roberto Caetano (Mestrando/CNPq)
Palavras-chave: Nanopartculas, eletrodos impressos, sensores voltamtricos.
rea de Conhecimento: Qumica Analtica 1.06.04.00-6
0151
0152
Figura: a) Espectro do produto formado, e b) regio dos dubletos ampliada.
a) b)
Figura 1:Voltamograma cclico obtido para Pt-NPs com
tempo de reduo de 90 s, adio de 1L de soluo de Pt-
NPs. Eletrlito: Soluo de cido actico pH 3,0; Velocidade
de varredura (v): 50 mV s
-1
.
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Guatteriopsis friesiana WA Rodrigues uma pequena rvore pertencente famlia Annonaceae, encontrada na Floresta Amaznica e
utilizada na medicina popular, porm, h poucos relatos sobre o gnero Guatteriopsis. Inicialmente, as cascas de G. friesiana foram
trituradas e extradas a frio com hexano e MeOH. Em seguida, o extrato metanlico foi submetido a uma extrao cida obtendo-se a
frao cida e a frao neutra. A frao cida foi basicada e extrada com CHCl
3
, sendo chamada de frao alcalodica. A frao neutra
foi submetida a uma coluna cromatogrca utilizando como fase mvel ter de petrleo 100%, aumentando a polaridade com acetona at
100% desta, e sucessivamente at metanol 100%. A partir da coluna, as fraes coletadas foram agrupadas conforme anlise atravs de
CCD, fornecendo 9 subfraes que foram estudadas para se obter o
melhor mtodo de puricao. A F
52
foi puricada por Cromatograa
em Camada Delgada Acelerada Radialmente (Cromatotron), porm o
mtodo no foi eciente. A F
16
foi puricada por Cromatograa em
Camada Delgada Preparativa (CCDP), obtendo-se 4 substncias. At o
momento, a puricao das fraes F
16-2
e F
16-5
forneceu os compostos
puros, 1 e 2, respectivamente. A frao F
16-4
uma mistura de trs
substncias identicadas como 2, 3 e 4. Os compostos 1 e 3 j foram
isolados do extrato metanlico, frao alcalodica das cascas de G.
friesiana. J os compostos 2 e 4 so inditos como produto natural.
Todas as substncias isoladas foram identicadas atravs dos dados
de RMN
1
H e
13
C 1D e 2D.
Corantes txteis so compostos de difcil degradao, o que faz com que a sua presena seja constante em euentes oriundos de estaes
de tratamento fundamentadas em processos convencionais. Desta forma, a procura por novas alternativas de tratamento se mostra bastante
importante, principalmente para minimizar o impacto ambiental associado a sua presena. Dentre as novas tecnologias orientadas ao
tratamento de resduos resistentes, destaque pode ser dado aos Processos Oxidativos Avanados (POAs), os quais usualmente permitem
a completa mineralizao de substratos recalcitrantes em reduzidos tempos de reao. O principal objetivo deste trabalho consistiu na
construo de um reator fotoqumico operado no modo contnuo e na avaliao do seu desempenho em relao degradao de solues
aquosas de corantes txteis por processos foto-Fenton. O reator consistiu de um Coletor Parablico Composto (CPC), sistema que permite
o aproveitamento da radiao solar direta e difusa. Os estudos de degradao foram realizados em dias ensolarados (uncia de radiao
mdia de 1,2 mW cm
-2
), utilizando-se 10 L de soluo aquosa do corante antraquinona azul reativo 19 (20 mg L
-1
) e sulfato ferroso (FeSO
4
.
7H
2
O) e perxido de hidrognio (H
2
O
2
) em concentraes de 15 e 150 mg L
-1
, respectivamente, condies estas previamente otimizadas
por sistema de planejamento fatorial de experimentos. Nestas condies, a estrutura do grupo cromforo foi rapidamente degradada, o que
permitiu descoloraes da ordem de 80% em 5 min de reao. Para vericar o grau de mineralizao que o sistema permite, estudos de
monitoramento de carbono orgnico dissolvido (COD) esto sendo realizados no momento.
ESTUDO FITOQUMICO DE ESPCIES DE GUATTERIOPSIS E LONCHOCARPUS
CONSTRUO E OTIMIZAO DE REATOR CONTNUO PARA O TRATAMENTO DE GUAS
CONTAMINADAS POR POLUENTES PRIORITRIOS (CORANTES), POR PROCESSOS FENTON
ASSISTIDOS POR RADIAO SOLAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Barbara Sanay Inoue (voluntria; FA Ao Afrmativa)
Orientador: Beatriz Helena Lameiro de Noronha Sales Maia
Palavras-chave: Annonaceae, Guatteriopsis, alcalides.
rea de Conhecimento: 1.06.01.00-7 Qumica Orgnica
Aluno de Iniciao Cientfca: Belisa Alcntara Marinho (PIBIC - CNPq)
Orientador: Patrcio Guillermo Peralta Zamora
Colaborador: Marcus Vinicius de Liz (DOUTORANDO)
Palavras-chave: Corantes Txteis, Degradao, Processos Fenton, Radiao Solar.
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A goma de accia, tambm conhecida como goma arbica, industrialmente empregada na produo de cosmticos e de alimentos como
espessante, texturizante, estabilizante e modicadora de reologia. O Brasil importou cerca de 5 mil toneladas de goma de accia no perodo
de 2003 a 2007, representando um gasto em torno de 20 milhes de dlares. A accia-negra (Acacia mearnsii De Wild), que plantada
no Brasil para ns comerciais visando a obteno de carvo vegetal e extrao de tanino no sul do pas, produz um exudato gomoso, alvo
de estudo deste trabalho. Quimicamente, as gomas de accia so constitudas de polissacardeos ramicados que apresentaram rhamnose,
arabinose, galactose e cido urnico como constituintes monossacardicos. Foi realizada a extrao dos polissacardeos presentes na goma
da accia-negra segundo metodologia descrita por Simas-Tosin et al, que consiste em trs extraes aquosas sequenciais: a 25 C, a 60 C
e alcalina a 25 C (KOH 1% p/v, 25 C), resultando nas fraes GNF, GNQ, GNA respectivamente. As fraes foram submetidas a ensaios
calorimtricos (DSC), reolgicos e cromatogrcos (GPC) para a determinao de suas propriedades sico-qumicas. Todas as anlises foram
repetidas com uma goma de accia disponvel comercialmente (GAC) para comparao dos resultados. As temperaturas de transio vtrea
se mostraram bem prximas para GNF (48,3C) e GAC (49,8C). Em temperaturas elevadas ambas as amostras apresentaram um evento
endotrmico intenso a 177,8C e 148,8C, respectivamente, sendo resultado da perda de gua e fuso de cristalitos, mostrando uma diferena
entre a cristalinidade de GAC e GNF. As amostras GAC, GNF e GNA apresentaram viscosidade aparentes semelhantes, com comportamento
Newtoniano frente a tenses de cisalhamentos elevadas, enquanto que GNQ apresentou viscosidade aparente signicativamente maior.
Este comportamento pode ser atribudo a maior massa molecular das cadeia polimricas desta frao e/ou a seu maior grau de ramicao,
que contribuem para a viscosidade aumentada. Podemos concluir que, com isolamento adequado, novas aplicaes podem ser encontradas
para as gomas em estudo. Portanto, nossos resultados sustentam as possibilidades de melhorar a explorao dos produtos e co-produtos
da A. mearnsii, agregando valor cadeia de plantao da acacia-negra no Brasil, prospectando a reduo da necessidade de importao de
goma arbica. Suporte Financeiro: CNPq Edital 062/2008 Processo 577232/2008-8
Diversos sistemas biolgicos apresentam em sua estrutura mangans e cobalto, os quais so vitais para o desenvolvimento enzimtico de
organismos vegetais e animais. A compreenso destes sistemas bioinorgnicos, de suas aplicaes e funes, tem sido alvo de diversos
estudos, os quais tm por nalidade no apenas a elucidao dos mesmos, como tambm o desenvolvimento de compostos biomimticos de
interesse industrial, em especial na produo de catalisadores. No presente trabalho, foram sintetizados compostos de Mn
II
com os ligantes
N, O doadores Htpeten (MnL1), H
2
bbpeten (MnL2) e H
3
bpeten (MnL3) e compostos de Co
II
com os ligantes Htpeten (CoL1) e com o
H
2
bbpeten (CoL2). Os complexos foram caracterizados por IV, EPR, UV-VIS, CHN e condutividade, os quais foram apresentados no 17
Evinci. As caracterizaes dos compostos indicaram a formao de estruturas mononucleares [M(L)S]
n+
(S = solvente), exceto para MnL2,
o qual apresentou uma estrutura binuclear de valncia mista Mn
II
Mn
III
. A m de complementar a caracterizao destas estruturas foram
estudados o comportamento eletroqumico dos complexos atravs de voltametria cclica. Observaram-se os potenciais para MnL1 (E
1
=
1,4V; E
2
= 1,7V e E
3
= -1,1V) e MnL3 (E
1
= 1,0V; E
2
= 1,4V e E
3
= -0,93V) ambos atribudos aos processos de oxidao Mn
II
Mn
III

Mn
VI
e de reduo provavelmente dos ligantes. Realizaram-se, ainda, estudos de EPR com os complexos CoL1 e CoL2, os quais indicaram
sinais em aproximadamente g = 2,03 indicando a formao de radicais. A m de se compreender a origem do radical fez-se um estudo do
acompanhamento das snteses, as quais evidenciaram a presena do radical em baixa intensidade. Fez-se, ainda, a anlise de EPR para o
sal de partida Co(Ac)
2
e para os ligantes, os quais no indicaram a presena de radical. Para os complexos MnL1 e MnL3 foram realizados
estudos catalticos frente oxidao da orto-dianisidina. As reaes foram acompanhadas durante 1h por UV-Vis, em diferentes propores
molares catalisador: H
2
O
2
: substrato, pelo aumento da banda em 460 nm caracterstica dos produtos de oxidao da orto-dianisidina. Para
cada reao foram determinadas as velocidades iniciais e a taxa de converso de substrato a produto. Embora apresentem baixos rendimentos,
os complexos apresentaram atividade cataltica e indicaram que o aumento da concentrao de oxidante eleva os rendimentos de converso
e de velocidade. Para MnL1 observou-se a oxidao na ausncia de oxidante inferindo-se que o oxignio esteja atuando como oxidante.
CARACTERIZAO FSICO-QUMICA DE POLISSACARDEOS DE GOMA DE Acacia mearnsii DE WILD
EXTRADA DE RVORES BRASILEIRAS
SNTESE, CARACTERIZAO E ESTUDO DA REATIVIDADE DE COMPLEXOS DE MANGANS E
COBALTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Campos da Silva (CNPq- ITI)
Orientador: Izabel Cristina Riegel Co-Orientador: Fernanda Fogagnoli Simas-Tosin
Colaboradores: Philip A. J. Gorin e Cinthia F. Wendel
Departamento: Qumica Setor: Cincias Exatas - ET
Palavras-chave: goma, accia, reologia.
rea de Conhecimento: 2.08.01.00-9- Qumica de Macromolculas
Aluna de Iniciao Cientfca: Camila Anchau Wegermann (CNPQ)
Orientadora: Profa Dra Sueli Maria Drechsel
Colaboradoras: Dra Stela Maris de Moraes Romanowski, Dr. Ronny da Rocha Ribeiro
Palavras-chave: mangans, cobalto, catlise, EPR, voltametria cclica.
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0156
O
EVINCI E 3.
O
99
A hansenase uma doena infecciosa causada pelo Mycobacterium leprae, e descrito o uso etnofarmacolgico de Solunum caavurana
vell no combate dessa doena. Os alcalides esteroidais, principais metablitos secundrios desse gnero, sejam os responsveis pela
atividade. O objetivo proposto estudar os frutos de Solanum caavurana, isolando e identicando os alcalides esteroidais e testes contra
a hansenase. Os frutos maduros de S. caavurana foram coletados, secos e extrados a frio com ter de petrleo (EEP) e metanol (EM).
Em seguida, atravs de anlises por CCD e revelao com dragendorf, observou a presena de alcalides no EM. Testes foram realizados
para obteno de melhor rendimento desses compostos. Duas variveis foram consideradas: 1. solubilizao ou no do extrato com CHCl
3
antes da adio do cido e 2. dois cidos foram testados (HCl 3% e HAc 10%). O EM foi submetido a extrao cida obtendo-se a frao
cida e a frao neutra. A frao cida foi basicada com NH
4
OH at pH 11-12 e extrada com CHCl
3
, resultando na frao alcalodica.
Os rendimentos dos testes esto descritos na tabela abaixo, observando que o melhor rendimento foi obtido utilizando o cido actico,
independente de solubilizar o extrato antes ou depois da adio do cido. A frao neutra foi puricada por cromatograa em coluna ash,
eluda com CH
2
Cl
2
, aumentando a polaridade com MeOH at 100%, obtendo 97 fraes, as quais aps anlise por CCD, foram agrupadas
em 16 sub-fraes. Dessas fraes, duas revelaram para alcalides e esto em processo de puricao.
As xiloglucanas (XGs), nos vegetais, so polissacardeos com funo estrutural e de reserva. Como hidrocolides podem produzir solues
viscosas, despertando interesse na indstria alimentcia e farmacutica. Comercialmente, a XG explorada proveniente de sementes de
Tamarindus indica (Tamarindo, XGT); entretanto, na UFPR, pesquisas mostram que outras espcies podem se tornar fontes promissoras do
polissacardeo. O presente trabalho teve por objetivo a caracterizao tensiomtrica comparativa de solues de XGT com as de sementes
da espcie nativa Guibourtia hymenifolia (Jatob mirin, XGJ). Atravs de anlises em tensimetro DATAPHYSICS OCA 15+ amostras
foram analisadas por tcnica de ngulo de contato (AC), com solues preparadas em cloreto de sdio (0,15 M) a 3 g.L
-1
, utilizando como
suporte a membrana de celulose bacteriana (CB). Os valores de AC foram medidos durante o perodo de uma hora, a m de se analisar
o grau de molhabilidade da pelcula e avaliar a interao entre as diferentes solues de XG e a CB. Os resultados mostraram alto grau
de molhabilidade (adsoro) das solues sobre o substrato, com grcos praticamente lineares para o comportamento do AC em funo
do tempo. E no mostraram diferena signicativa, tendo o AC variado de 38,9 a 0. Porm, anlises de tenso supercial (ST), em
concentraes entre 0,1 a 20 g.L
-1
, mostraram a partir de grcos construdos pela relao ST x C diferentes comportamentos, para as duas
amostras. Foi possvel avaliar a concentrao crtica (C
*)
e a concentrao de agregao crtica (CAC) onde, para a XGT, obtiveram-se os
valores a 2,7 e 7,4 g.L
-1
e, para a XGJ, de 4,5 e 16,7 g.L
-1
, respectivamente. Esses resultados mostraram a maior facilidade que a soluo
de XGT possui de promover a formao de agregados macromoleculares em comparao com a XGJ.
Apoio: CNPq e UFPR
ESTUDO FITOQUMICO DE ESPCIES DE SOLANUM E LONCHOCARPUS
XILOGLUCANAS EM SISTEMAS LQUIDOS E EM GIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Ramos Borges (voluntria; FA Ao Afrmativa)
Colaborador: Nelissa Pacheco Vaz
Palavras-chave: Solanaceae, Solanum caavurana, alcalides esteroidais.
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Vieira Sens (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Maria Rita Sierakowski
Co-Orientador: Dra. Neoli Lucyszyn
Colaborador: Clayton Fernandes de Souza (Doutorando)
Palavras-chave: xiloglucanas, tensiometria.
rea de Conhecimento: Polmeros e Colides - 1.06.01.07-4
0157
0158
Testes: Amostras cido
Rendimento da
frao alcalodica
Teste 1
3 HCl 0.1%
4 CH
3
COOH 1,3%
Teste 2
1 HCl 0.3%
2 CH
3
COOH 1%
Teste 1: adio de cido e posterior adio de clorofrmio;
Teste 2: adio de clorofrmio e subseqente adio do cido.
O
EVINCI E 3.
O
100
O vandio tem sido pesquisado devido sua ao potencial na quimioproteo do DNA e na preveno do cncer. Neste trabalho, a reatividade
do polioxovanadato [(CH
3
)
4
N]
6
[V
15
O
36
(Cl)] (A) com DNA plasmidial foi analisada incubando-se 100 ng do plasmdeo pUC19 (0,15 mol
L
-1
em pares de base) na forma superenovelada (FI) com diferentes concentraes de A (0,001 a 20 mmol L
-1
) em tampes PIPES e TRIS
HCl pH 7,5, ambos a 50 mmol L
-1
. As reaes foram conduzidas a 37C e 60C, com variao do tempo de incubao. Os resultados foram
avaliados por eletroforese em gel de agarose 1%, quanticando-se a porcentagem de degradao de FI nas formas circular aberta (FII) e
linear (FIII). Para as reaes realizadas em PIPES a 37C, variaes na porcentagem de FI s foram observadas aps longos perodos de
incubao. A 60C, observa-se a clivagem do DNA em concentraes de A acima de 1 mmol L
-1
, chegando-se a 70 % de FII e 15 % de
FIII na reao com 20 mmol L
-1
de A. O acompanhamento das reaes com 1 mmol L
-1
de A por EPR e espectroscopia eletrnica a 60C
por 18 h evidenciou o desaparecimento da cor verde da soluo inicial e das bandas do espectro eletrnico em 470 e 820 nm, atribudas
a transies d-d do vandio(IV). Este resultado compatvel com a diminuio da intensidade dos sinais de RPE registrados em g = 1,97
e 1,93 e sugere a oxidao do vandio(IV). Em TRIS HCl, a forma FIII foi obtida mesmo a 37C e baixas concentraes de A. A 60C
ocorreu o desaparecimento de FI (concentraes de A >5 mmol L
-1
), gerando as formas FII (~90 %) e FIII (~10%). O acompanhamento
das reaes por espectroscopia eletrnica e EPR evidenciou um maior decrscimo da intensidade da cor da soluo inicial e das bandas
de absoro em 470 e 820 nm para a amostra tratada a 60C. Os espectros de EPR sugerem uma quebra da molcula do polioxovanadato,
facilitando a formao de espcies de V
V
que so mais ativas em relao hidrlise do DNA. Ensaios de proteo in vivo frente alquilao
por um agente mutagnico foram realizados com A e Escherichia coli DH10B na presena de dimetilsulfato (DMS). As reaes foram
conduzidas incubando-se a bactria (10
-6
clulas) por 15 min com solues de A (0, 10, 50, 100, 200, 500 e 1000 mol L
-1
). A seguir foram
adicionados 4 L de uma soluo 2000 mol L
-1
de DMS e o sistema foi encubado por mais 15 min. As culturas foram ento plaqueadas e
colocadas na estufa a 37C por 24 h. Os resultados mostram que, at 100 mol L
-1
de A, h um aumento linear no nmero de colnias de
bactrias sobreviventes, com uma proteo mxima de 79%.
Nematanthus fritschii (Hoehne) pertence famlia Gesneriaceae, que compreende cerca de 150 gneros e 3.000 espcies, distribudas
predominantemente pelos trpicos. O gnero Nematanthus apresenta aproximadamente 50 espcies, das quais 29 ocorrem no Brasil, sendo
endmicas da Mata Atlntica. So, em sua maioria arbustos, com caule pubescente e ores pediceladas. A arnica-do-mato, nome popular de
N.fritschii, uma planta epiftica com distribuio restrita ao Estado de So Paulo. Possui folhas anisolas com face abaxial apresentando
forte colorao vincea e ores com colorao de verde a vincea. No foram encontrados estudos qumicos com espcies de Nematanthus.
Os objetivos deste trabalho foram isolar, puricar e identicar os metablitos secundrios presentes em N. fritschii. As folhas foram
coletadas em Mogi das Cruzes (SP), secadas em estufa a 40C, modas e extradas a frio (macerao) com solventes em ordem crescente de
polaridade (hexano, etanol e metanol-gua 1:1). O extrato etanlico foi dissolvido em etanol-gua 1:1 e submetido a partio com hexano,
diclorometano, acetato de etila e 1-butanol. O extrato em metanol-gua 1:1 foi dissolvido em gua e submetido a partio com 1-butanol.
As fraes obtidas por partio foram analisadas por cromatograa em camada delgada, combinadas por similaridade e fracionadas atravs
de tcnicas cromatogrcas. As substncias puras foram identicadas atravs da anlise de espectros de RMN e comparao com dados
da literatura. A partir dos extratos e fraes menos polares (hexano, diclorometano) foram isolados e identicados os esterides sitosterol
e estigmasterol. Os extratos em etanol e metanol-gua 1:1 formaram grande quantidade de cristais ao serem deixados em repouso. Estes
foram separados, puricados por lavagem com metanol e identicados como cloreto de sdio. As fraes em butanol contm compostos
fenlicos glicosilados e antocianinas que esto sendo identicadas.
OXOVANADATOS APLICADOS NA PREVENO DE DANOS MOLECULARES DO DNA
CONSTITUINTES QUMICOS DE Nemathantus fritschii HOEHNE
Aluno de Iniciao Cientfca: Carla Gomes de Albuquerque (Fundao Araucria)
Orientador: Giovana Gioppo Nunes Co-Orientador: Emanuel Maltempi Souza
Colaborador: Jasa F. Soares, Ana C. Bonatto, Ronny R. Ribeiro, Eduardo L. de S.
Palavras-chave: polioxovanadato, proteo do DNA, agentes alquilantes
rea de Conhecimento: Qumica inorgnica - 1.06.02.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Carlos Augusto Ehrenfried (UFPR - TN)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2008.022431
Orientador: Maria lida Alves Stefanello
Colaborador: Mauro Peixoto
Palavras-chave: Gesneriaceae, Nematanthus fritschii, esterides, glicosdeos, antocianinas.
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O
101
Oxazolinas so blocos funcionais muito teis na sntese de substncias bioativas.
1
Por outro lado, grupamentos metil-carbinois podem ser
resolvidos de maneira eciente, via resoluo cintica, utilizando lipases.
2
Neste trabalho foram desenvolvido uma rota sinttica para obteno
de grupamentos metil-carbinois contendo unidades oxazolinicas 3. Esses compostos sero submetidos resoluo cintica enzimtica, e seus
enantimeros resolvidos aplicados na sntese de lactonas bioativas 5.
3
Hidroxi-2-oxazolinas 3a-c foram facilmente preparadas em apenas
uma etapa sinttica. A oxazolina 1 foi submetida reao de desprotonao utilizando n-BuLi, e o aza-enolato gerado tratado com um sal
metlico e eletrlos adequados (Esquema 1). Os compostos 3a-c foram puricados via destilao, utilizando o equipamento Kuggelrohr. O
excesso enantiomrico do acetato 4b (97%) foi determinado via CG, fazendo a integrao dos picos e comparando com a mistura racmica
previamente separada em coluna quiral (Figura 1). A congurao absoluta da hidroxi-oxazolina 3b ser determinada via anlise polarimtrica,
pela transformao do composto 3b e posterior comparao dos dados da lactona com a literatura. (Esquema 3).
3
Hidroxi-oxazolinas foram
obtidas em bons rendimentos. Estudos iniciais
de resoluo destes compostos mostraram boa
seletividade da enzima frente ao substrato 3b.
O elevado crescimento populacional combinado com a urbanizao mal planejada das grandes cidades tem contribudo de maneira decisiva
com o fenmeno de poluio ambiental dos recursos hdricos, principalmente em funo do descarte inadequado de grandes volumes de
resduos domsticos de elevado potencial poluente. Dentre os poluentes emergentes necessrio destacar os que apresentam atividade
farmacolgica (PhACs, do ingls: Pharmaceutically-active Compounds), os quais, em funo da massicao do seu uso e da usual resistncia
frente a processos convencionais de tratamento, contaminam guas naturais, acarretando graves problemas de sade pblica. Neste trabalho
foi estudada a potencialidade de processos oxidativos avanados, fotocatlise heterognea assistida por TiO
2
e ZnO, em relao a degradao
de solues aquosas contendo diclofenaco de potssio (antiinamatrio), trimetoprima e sulfametoxazol (antibiticos). Os experimentos
foram conduzidos em um reator fotoquimico de bancada com capacidade de 250 mL, equipado com refrigerao por gua e agitao
magntica. A radiao foi proporcionada por uma lmpada a vapor de mercrio de 125 W, inserida na soluo por meio de um bulbo de
quartzo. As condies experimentais (pH 4,0 e massa do semicondutor de 50 mg) foram selecionadas por meio de estudos preliminares
envolvendo planejamento fatorial de experimentos e a degradao de trimetoprima, utilizada como substrato modelo. Nestas condies a
degradao se processa de maneira rpida, o que permite a completa remoo de todos os frmacos em tempos de reao inferiores a 60 min.
RESOLUO CINTICA ENZIMTICA DE HIDRXI-2-OXAZOLINAS E SUA APLICAO SINTTICA
NA PREPARAO DE LACTONAS BIOATIVAS
DESENVOLVIMENTO DE PROCESSOS AVANADOS PARA REMEDIAO DE GUAS
CONTAMINADAS POR POLUENTES PRIORITRIOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Cleverson Rogerio Princival (PIBIC - CNPq)
Orientador: Dr. Alfredo Ricardo Marques de Oliveira
Colaborador: Jeferson Luiz Princival
Palavras-chave: Enzimas, Organometlicos, Oxazolinas
rea de Conhecimento: Qumica Orgnica.
Aluno de Iniciao Cientfca: Danielle Cristina Vaz (PIBIC - CNPq)
Orientador: Patrcio Guillermo Peralta Zamora
Colaborador: Lutcia Hiera da Cruz (DOUTORANDA)
Palavras-chave: Frmacos, Degradao, Processos Oxidativos Avanados.
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102
Bases de Schiff derivadas da semicarbazida tm sido investigadas por seu potencial bactericida, antitumoral e anticonvulsante, tanto na forma
de base livre como em seus compostos metalados. Na Qumica de Coordenao, entretanto, as caractersticas desses ligantes polifuncionais
ainda carecem estudo. Alguns compostos de metais do quarto perodo j tiveram a estrutura resolvida e outros complexos das primeira
e segunda sries de transio foram caracterizados. Nesse contexto, foi realizada a sntese e caracterizao dos complexos [Cu(SCsal)
(H
2
O)](ClO
4
) e [Ni(SCsal)
2
2H
2
O] (HSCsal = salicil-semicarbazona). A sntese do pr-ligante consiste na condensao de salicilaldedo
e hidrocloreto de semicarbazida em meio aquoso levemente bsico, obtendo-se 90% de rendimento. O complexo de cobre foi preparado
pela reao equimolar entre Cu(ClO
4
)
2
6H
2
O e o pr-ligante HSCsal sob agitao e aquecimento. Anlise elementar para CuC
8
H
10
ClN
3
O
7
:
Calc.: C 26,75%, H 2,81%, N 11,70%; Exp.: C 27,40%, H 2,34%, N 11,98%. O espectro vibracional do complexo apresenta bandas em
1652 cm
-1
(v C=O), 1602 cm
-1
(v C=N), 757 cm
-1
( C-H do anel aromtico), 1103 e 624 cm
-1
(v Cl-O). No espectro eletrnico de slido
deste composto observou-se uma banda larga com mximo em 715 nm, a qual foi atribuda sobreposio de trs bandas referentes s
transies: z
2
x
2
-y
2
, xyx
2
-y
2
e (xz, yz)x
2
-y
2
. A banda em 475 nm foi atribuda a uma transio de transferncia de carga d(Cu
II
)
p
*
SCsal, e as bandas abaixo de 400 nm, atribudas a transies internas do ligante do tipo (SCsal)
*
(SCsal). J o composto de
nquel foi sintetizado adicionando-se dois equivalentes de HSCsal em etanol a uma soluo aquosa contendo acetato de nquel tetraidratado.
Anlise elementar para NiC
16
H
20
N
6
O
6
: Calc.: C 42,61%, H 4,47%, N 18,63%; Exp.: C 42,24%, H 5,15%, N 17,81%. O espectro vibracional
do complexo apresenta bandas em 1637 cm
-1
(v C=O), 1591 cm
-1
(v C=N) e 757 cm
-1
( C-H do anel aromtico). No espectro eletrnico
de slido deste complexo ressalta-se a larga banda em 618 nm (atribuda transio
3
A
2g

3
T
2g
) e o mesmo conjunto de bandas abaixo
de 500 nm observado no espectro do composto de cobre(II). O estudo destes complexos ilustrou a versatilidade do ligante HSCsal para
acomodar diferentes geometrias: quando em complexos de nquel(II), forma compostos com proporo de dois ligantes para um metal,
enquanto que em complexos de cobre(II), essa proporo um para um. A prxima etapa ser a tentativa de obteno de monocristais dos
compostos, visando a resoluo das estruturas por difratometria de raio-x.
O silcio (Si) compreende aproximadamente 28 % da crosta terrestre. Como fertilizante um elemento essencial para a produtividade
das gramneas (arroz, cana-de-acar, aveia, trigo, etc.), alm de possvel controlador de doenas como a mancha de gros, brunose, e do
ataque de insetos (Agarie et al., 1998). Em solos tropicais, altamente intemperizados e com ndices pluviomtricos altos como no Brasil, as
estruturas solveis de silcio absorvveis pelas plantas so rapidamente lixiviadas, e por isso, pouco disponveis. Neste trabalho estudou-se
a preparao da wollastonita, uma estrutura semi-solvel de silcio prpria para uso como fertilizante, a partir de cinza de casca de arroz,
um subproduto industrial volumoso, excelente fonte de silcio. O fertilizante pode ser preparado por dois processos. O primeiro ocorre
quando o calcrio e a slica reagem a temperatura de 400 450
o
C. O segundo ocorre atravs de procedimento hidrotrmico a 80
o
C. Neste
trabalho obteve-se a wollastonita, pelo processo hidrotrmico, extraindo-se silicatos de cinza de casca de arroz por tratamento com NaOH
e posterior precipitao da slica com a adio de cido sulfrico ou cido ntrico. Os dois tipos de slica gel formados foram tratados com
calcrio calcinado em meio aquoso a 80
o
C. Dentre as anlises feitas esto as de ultravioleta-visvel, infravermelho e difrao de raio-x. Pelo
primeiro processo, utilizando o cido sulfrico, foi possvel vericar a existncia de SO
4
-2
na estrutura do produto formado. J no segundo
processo, com uso de cido ntrico, encontrou-se NO
3
-
. Com ajuda do ultra-som a wollastonita foi lavada e ltrada, para livr-la do nitrato
adsorvido. Por espectroscopia de infravermelho vericou-se que o produto da sntese precipitado com cido ntrico e posteriormente lavado
com o auxlio do ultra-som o que mais se aproximou da estrutura da wollastonita.
COMPOSTOS DE COORDENAO COM OS LIGANTES BENZENO-SEMICARBAZONA E SALICIL-
SEMICARBAZONA: SNTESE, CARACTERIZAO E PROPRIEDADES
PREPARAO DE COMPOSTOS DE SILCIO SOLVEIS EM GUA COM VISTAS A UTILIZAO
COMO FERTILIZANTE.
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Maciel Geronimo (PIBIC-AF/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Fbio Souza Nunes
Palavras-chave: semicarbazonas, nquel(II), cobre(II)
rea de Conhecimento: Qumica Bioinorgnica 1.06.02.07-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Elvio Henrique Benatto Perino (PIBIC/CNPq)
Orientador: Antnio Salvio Mangrich
Palavras-chave: fertilizante, wolastonita, espectroscopia.
rea de Conhecimento: 1.06.02.00-3 Qumica Inorgnica.
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O cncer tem sido um grande problema de sade em todo o mundo. No entanto, existe grande diculdade na realizao de testes de
diagnsticos desta patologia, principalmente com relao a tumores internos. Estudos mostram que o surgimento e desenvolvimento de uma
patologia causam alteraes caractersticas de metablitos especcos na composio qumica de tecidos e biouidos corporais que podem
ser utilizados como biomarcadores. Desta forma, a anlise de biouidos por RMN aliada a quimiometria pode
atuar na identicao destas substncias, indicativos da patologia. Neste sentido, clulas tumorais de tumor
asctico de Ehrlich foram inoculadas em camundongos Swiss e, aps perodo de incubao de dez dias, o soro
sanguneo foi coletado e submetido a anlises por RMN de
1
H. A anlise quimiomtrica destes espectros, pelo
mtodo de componentes principais (PCA), permitiu discriminar as amostras em dois grupos, sendo um deles
representado pelas amostras controle (+) e de trs dias (V) e o outro pelas amostras de sete (x) e dez dias ()
(Figura 1). Esta discriminao explicada pelo grco de inuncias onde se notam que as amostras de sete e
dez dias, em escores negativos de PC1, possuem os multipletos em 0,89-0,92 e 1,28-1,32 em maior intensidade,
referentes a lipdeos e lipoprotena VLDL, e o sinal em 1,33-1,35, referente ao lactato, um pouco mais intensos
que as amostras de controle e trs dias.
O presente trabalho tem por objetivo investigar as concepes de cincia dos professores em formao do Curso de Licenciatura em Qumica
da Universidade Federal do Paran. A amostra da pesquisa foi licenciandos de Qumica, que cursavam a disciplina de Prtica de Ensino
e Estgio Supervisionado de Qumica II, no 2 semestre de 2009. Para o levantamento de dados elaborou-se um instrumento de pesquisa
semi-estruturado com 10 perguntas. A pesquisa revelou que todos os alunos cursavam o Bacharelado e a Licenciatura em Qumica, e todos
j haviam ministrado aulas de Qumica no Ensino Mdio. Dos respondentes 30% armaram j ter cursado a disciplina de Filosoa das
Cincias, e 30% declaram que estudaram a Histria da Cincia na disciplina de Metodologia do Ensino de Qumica. Quando questionados
sobre a concepo de cincia 50% relacionaram a Cincia com a explicao dos fenmenos da natureza, 10% armaram que: a cincia
seria as teorias geradas a partir de fatos e experimentos, o mesmo percentual relacionou a cincia com as tecnologias, outros relacionaram a
cincia como resultado obtido atravs de uma metodologia aceita por uma determinada comunidade, ainda o mesmo nmero de respondentes
armaram que a cincia est relacionada com a racionalidade da realidade, e outros dizem que a cincia tudo que necessrio para o
desenvolvimento humano. Quanto pergunta como deve ser vista a cincia o mesmo percentual acima declaram que a cincia deve ser vista
como uma produo humana em constante aperfeioamento. Da amostra pesquisada 20% consideram-na uma ferramenta indispensvel
para o desenvolvimento da sociedade e tambm indispensvel para manuteno do meio ambiente. Outros revelam que a cincia o estudo
de novas tecnologias, como uma disciplina importante, ferramenta para auxiliar o aluno em seu cotidiano, no somente para estudos em
sala de aula, como um assunto em constante evoluo, como um instrumento de conhecimento e, ainda h quem considere como algo
contextualizado. Cerca de 80% dos respondentes armaram que necessrio estudar a Histria da Cincia para entender a evoluo da cincia
e, outros armaram que necessrio estudar a Filosoa da Cincia para ampliar a viso positivista e emprica da cincia que muitos alunos
de qumica possuem. Os resultados revelaram a importncia de trabalhar as referidas disciplinas na formao dos licenciandos, visando
contribuir para a sua prtica pedaggica e desenvolver o processo de ensino e aprendizagem em Qumica signicativo para o educando.
ANLISE DE BIOFLUIDOS ATRAVS DE RMN ALIADA A QUIMIOMETRIA PARA CARACTERIZAO
DE TUMORES E SEU DIAGNSTICO PRECOCE.
FORMAO INICIAL DE PROFESSORES DE QUMICA: CONCEPES DE CINCIA E
IMPLICAES PARA O ENSINO
Aluno de Iniciao Cientfca: Estrela Mariana Prux von Steinkirch Souza (PIBIC/CNPq)
Orientador: Andersson Barisson Co-Orientador: Caroline Werner Pereira da Silva
Colaborador: Francinete Ramos Campos
Palavras-chave: RMN, Quimiometria, Cncer
rea de Conhecimento: Qumica Analtica - 1.06.04.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Fabiane Rodrigues (UFPR/TN)
Orientador: Liane Maria Vargas Barboza Co-orientadora: Sonia Maria Chaves Haracemiv
Colaborador: Erick Eduardo Martins Melzer
Departamento: Teoria e Prtica de Ensino Setor: Educao
Palavras-chave: formao de professores, concepes de cincia e ensino-aprendizagem.
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Amplamente difundida na Amrica Latina e conhecida no Brasil como Cambar, Gochnatia polymorpha (Less) Cabr. (Asteraceae)
utilizada na medicina popular no tratamento de doenas respiratrias. So reconhecidas trs subespcies: polymorpha, ceanothifolia e
occosa, sendo esta ltima amplamente dispersa no estado do Paran. Estudos anteriores com extratos de G. polymorpha ssp. occosa
mostraram que o extrato das cascas do tronco ativo contra algumas das bactrias causadoras de doenas respiratrias, e esta atividade pode
ser atribuda a presena de metablitos secundrios como lactonas e terpenos. Neste trabalho, buscou-se isolar e caracterizar os metablitos
secundrios das cascas do tronco de G. polymorpha ssp. occosa. A coleta do material vegetal foi realizada em um exemplar em Curitiba,
PR, em 2006. O material foi seco em estufa, triturado e extrado sucessivamente temperatura ambiente com ter de petrleo e etanol. O
extrato etanlico foi submetido a parties sucessivas com solventes em ordem crescente de polaridade (diclorometano, acetato de etila e
1-butanol). As fraes obtidas foram analisadas por tcnicas cromatogrcas e as substncias
isoladas foram identicadas por tcnicas de ressonncia magntica nuclear (RMN). Deste modo,
foi isolada uma lactona sesquiterpnica dimrica, identicada como 8--hidroxi-gochnatiolido
A (gura). Este composto j havia sido isolado previamente desta espcie. Outros compostos
esto em fase de isolamento.
Nosso interesse no processamento sol-gel de alcxidos de vandio(IV) no-oxo baseia-se no ineditismo do emprego destes complexos como
precursores de xidos. Os objetivos desta etapa do trabalho foram caracterizar os produtos de hidrlise/policondensao de [V(OBu
t
)
4
], um
precursor cuja sntese relativamente simples, e otimizar a preparao da bariandita, V
10
O
24
12H
2
O, que corresponde a um destes produtos.
Esta ltima um xido lamelar de valncia mista (V
IV
/V
V
) cuja sntese em laboratrio pouco comum. Assim, [V(OBu
t
)
4
] foi submetido
ao processo sol-gel com duas propores diferentes de V:H
2
O (em mol): (I) 1:1, numa reao conduzida em hexano e terc-butanol a 55 C,
e (II) 1:400, reao em terc-butanol a 55 C. No primeiro caso foi obtido um slido verde (I-A) e uma soluo incolor que, quando secada
lentamente temperatura ambiente, produziu um slido marrom esverdeado (I-B) e, quando espalhada sobre uma placa de vidro e secada
rapidamente, gerou um lme amarelo-ouro (I-C). J na segunda rota, tanto a secagem a 35 C (II-A) ou a 55 C (II-B) ao ar quanto a 55 C
sob vcuo (II-C) geraram um nico produto, um slido verde-musgo. Nos espectros de FTIR obtidos para todos os slidos so observadas
bandas caractersticas de ligaes VO, assim como bandas entre 3159 e 3593 cm
-1
relativas a [(OH)] e 1618 cm
-1
[(HOH)], que
conrmam a presena de gua nos produtos. Nos espectros Raman so observadas bandas entre 1028 e 974 cm
-1
, referentes aos modos
vibracionais [(V=O)]; 706-693 [(VOV)] e entre 301 e 226 cm
-1
, [(VO)] e [(VOV)]. Nas amostras I-B e I-C tambm h bandas
alargadas em 1030, 850 e 410 cm
-1
, caractersticas de alcois e alcxidos, sugerindo que estes slidos sejam produtos de hidrlise parcial
do precursor. O espectro de EPR obtido a 77 K para I-C apresenta um perl caracterstico de vandio(IV) mononuclear e magneticamente
diludo; j os demais indicam a existncia de interao magntica entre centros de vandio(IV) no slido. Os difratogramas de raios X de
p evidenciam que II-A, II-B e II-C correspondem bariandita, sendo II-B o slido mais cristalino. I-A tambm apresenta semelhanas
estruturais em relao ao mesmo xido, porm tem baixa cristalinidade. Portanto, a segunda rota de processamento apresenta um maior
rendimento da bariandita (54 %), enquanto a primeira (6 %) gera tambm produtos de hidrlise parcial. A segunda rota passar a ser
empregada rotineiramente em nosso laboratrio para a obteno deste xido de valncia mista, que tem aplicaes potenciais em baterias
de ltio e em catlise.
CONSTITUINTES QUMICOS DAS CASCAS DO TRONCO DE Gochnatia polymorpha ssp. occosa
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TERMOCRMICO E DO PROCESSAMENTO SOL-GEL DE
[V
2
(-OR)
2
(OR)
6
], R = ISOPROPILA OU NEOPENTILA, PARA A OBTENO DE XIDOS DE VANDIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Elisa de Toledo Zornof (Fundao Araucria)
Orientador: Maria lida Alves Stefanello
Colaborador: Regiane Lauriano Batista (MESTRANDA/CNPq)
Palavras-chave: Gochnatia polymorpha, Asteraceae, 8--hidroxi-gochnatiolido A.
rea de Conhecimento: Qumica Orgnica - 1.06.01.00-7
Aluno de Iniciao Cientfca: Franciele Cristine Pereira (PIBIC CNPq)
Orientadora: Jasa Fernandes Soares Co-Orientadora: Giovanna Gioppo Nunes
Colaborador: Ronny Rocha Ribeiro (PQ)
Palavras-chave: bariandita, sol-gel, vandio.
rea de Conhecimento: Qumica Inorgnica 1.06.02.00-3
0167
0168
O
EVINCI E 3.
O
105
O cido glico (AG) um importante agente antioxidante presente em diversas matrizes como frutas, chs e vinhos. Estudos realizados pelo
grupo de pesquisa mostraram que o cido glico exibe processos de oxidao sobre eletrodos de pasta de carbono, esses processos apresentam
maiores valores de corrente quando so utilizados eletrodos modicados por nanotubos de carbono. O objetivo do presente trabalho foi
desenvolver um mtodo para a determinao de AG em amostras de vinho empregando eletrodos de pasta de carbono modicados com
nanotubos em conjunto com a tcnica de voltametria de pulso diferencial (DPV). A DPV foi empregada devido a obteno de melhores
limites de deteco e um melhor poder de resoluo em determinaes simultneas, quando comparada a voltametria cclica. Visando obter
as melhores condies para a aplicao da tcnica, diversos parmetros foram estudados e otimizados, como a amplitude de pulso e tempo
de pulso. Empregando as melhores condies, foi construda uma curva analtica (Figura 1) que
apresentou uma resposta linear entre 5,0 x 10
-7
e 1,5 x 10
-5
mol L
-1
com um limite de 3,0 x 10
-7
mol L
-1
. Posteriormente, o mtodo proposto foi aplicado na determinao de AG em amostras de
vinho branco e tinto. Foram encontrados teores de AG entre 219.6 (vinho branco) e 2.484,0 mg
L
-1
(vinho tinto). Os valores encontrados foram comparados com aqueles obtidos empregando um
procedimento espectrofotomtrico no apresentando diferenas signicativa entre os mtodos.
Metaloporrinas vm sendo utilizadas h alguns anos como modelos bioinorgnicos para o citocromo P450 e outras hemeprotenas ou no
desenvolvimento de novos sistemas catalticos com futuras aplicaes tecnolgicas, para reaes de oxidao de substratos orgnicos. O
interesse por catalisadores heterogneos vem atraindo a ateno de muitos grupos de pesquisa visando a recuperao e reutilizao dos
catalisadores de maneira eciente e seletiva.. A qumica supramolecular mostra-se como uma rea promissora no desenvolvimento de
slidos auto montados que sejam robustos e ecientes e que possam atuar como catalisadores heterogneos. As estruturas denominadas
MOFs (metal-organized frameworks) so exemplos clssicos nesta rea. A sntese de slidos auto montados mostra-se como uma boa
estratgia para a obteno de catalisadores heterogneos em comparao imobilizao em suportes inorgnicos, visto que todo o solido
poderia apresentar comportamento cataltico. Este trabalho tem seu foco no uso da mangans porrina - [Mn(T4H3MPP)]OAc - (5,10,15,20
tetrakis (4-hidrxi-5-metoxifenil)porrina mangans (III) acetato) (MnP1) como bloco construtor de possveis slidos catalticos baseados
em metaloporrinas assim como seu uso como catalisador em reaes de oxidao. A porrina base-livre (H
2
P1) foi sintetizada atravs do
mtodo descrito por Adler-Longo e a metaloporrina MnP1 foi obtida por reuxo da base-livre com acetato de mangans (II) em cido
actico. Aps caracterizao dos produtos por UV-Vis e FT-IR, a porrina base-livre foi metalada com acetato de mangans numa reao
solvotrmica, resultando num slido metaloporrnico (MOF1) com centros metlicos de Mn(III) e contendo ons de Mn(II) estruturais,
com propriedades diferentes das do slido MnP. O slido foi caracterizado por UV-Vis, FT-IR, RPE, XPS, MET e anlise elementar.
Investigaes preliminares da atividade cataltica dos produtos na reao de oxidao de cicloocteno ao epxido (MnP1 48% e MOF1
47%) e oxidao do cicloexano ao lcool (ol) e cetona (ona) (MnP1 21% de ol e 1% de ona e MOF1 18% de ol e 1% de ona) mostraram
se os compostos ecientes e seletivos tanto na catlise homognea como na heterognea alem de no caso do solido MOF1 apresentar a
capacidade de reciclagem.
DETERMINAO VOLTAMTRICA DE CIDO GLICO EM AMOSTRAS DE VINHO
UTILIZAO DE SLIDOS BASEADOS EM MANGANS PORFIRINAS COMO CATALISADORES EM
REAES DE OXIDAO DE SUBSTRATOS ORGNICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Francyelle Calegari (PET)
Orientador: Mrcio Fernando Bergamini Co-Orientador: Luiz Humberto Marcolino Jnior
Colaborador: Lismery Pereira de Souza (PET)
Palavras-chave: Voltametria de pulso diferencial, cido glico, determinao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriel Kaetan Baio Ferreira (CNPq - Balco)
Orientador: Prof. Dr. Shirley Nakagaki Colaborador: Prof. Dr. Jacqueline Marques (UEPG-PR), Prof. Dr. WidoHerwig Schreiner
(UFPR), Kelly Aparecida Dias de Freitas Castro (PG).
Palavras-chave: porfrina, catlise, supramolecular,oxidao.
0169
0170
Figura 1: Voltamogramas obtidos com
diferentes concentraes de AG.
O
EVINCI E 3.
O
106
O biodiesel um combustvel biodegradvel derivado de fontes renovveis, o qual pode ser obtido por diferentes processos, tais como,
craqueamento, estericao ou transestericao. Para promover a transestericao de leos vegetais com metanol ou etanol, normalmente
so utilizados catalisadores homogneos (NaOH, KOH, H
2
SO
4
, etc.). Contudo, o processo homogneo possui algumas diculdades tcnicas
que muitas vezes encarecem a obteno do produto (p. ex., a separao do catalisador do produto nal e a sua reciclagem). Sendo assim,
muitos catalisadores heterogneos baseados em slidos que apresentam stios cidos ou bsicos de Lewis e Bronsted tm sido propostos,
assim como enzimas imobilizadas em diferentes matrizes. No presente trabalho, descrevemos a utilizao de um composto baseado em um
oxissal de metal de transio (CAT-3), parcialmente solvel no meio de reao, como catalisador de reaes de transestericao. O mesmo
foi utilizado na metanlise do leo de soja nas seguintes condies experimentais: razo molar leo de soja:metanol 1:54, 5% do catalisador
(baseado na massa de leo), metanol mantido sob reuxo (banho de silicone a 80C) durante 5h. Com o uso da CLAE (C-18), foi possvel
observar rendimentos na faixa de 95 a 100% para a catlise heterognea. Aps a primeira reao, foi feita a lavagem do catalisador com
uma mistura de etanol/hexano (2:1 v/v) seguida da secagem e reativao do slido a 200 C. Ento, avaliou-se a capacidade de reciclagem
do CAT-3 sob as mesmas condies experimentais, sendo obtidos rendimentos na faixa de 86 a 96 %. Posteriormente, foi realizada a
avaliao da solubilidade do CAT-3 no meio de reao, bem como a atividade cataltica desta poro solvel frente metanlise do leo
de soja. Os resultados obtidos ainda so preliminares e indicam que o catalisador pode ser parcialmente solvel no meio de reao, sendo
o resultado cataltico observado, produto da catlise homognea e heterognea deste composto. Alm disso, o slido CAT-3 ser utilizado
em reaes de estericao de cidos graxos (acido lurico), visto que esta famlia de slidos tem se mostrado efetivos catalisadores nesta
classe de reaes. Por m, o slido CAT-3 poder ser heterogenizado em matrizes inertes de forma que sua lixiviao e solubilizao sejam
minimizadas e sua atividade cataltica reavaliada.
Complexos de rutnio tem sido uma alternativa aos clssicos de compostos de platina, uma vez que rutnio apresenta propriedades
antitumorais mais abrangentes e no apresenta efeitos colaterais signicativos. Os derivados de arenorutnio tem se mostrado bastante
ecientes devido propriedade anflica, que proporciona fcil absoro pelas clulas e interao com o material biolgico. Aliado a isso,
devido a relativa labilidade da ligao oposta ao areno, acredita-se que ocorra hidrlise da ligao Ru-X no citoplasma. O objetivo deste
trabalho sintetizar e caracterizar os complexos precursor [{(q
6
-areno)ClRu}
2
Cl
2
] e contendo o ligante ponte 2,3,6,7,10,11-hexahidroxitr
ifenileno (HTF), e avaliar sua atividade biolgica em clulas de melanoma. O precursor foi obtido pela reao de cloreto de rutnio(III) e
1,3-ciclohexadieno em etanol. O complexo trinuclear foi obtido pela reao do precursor com HTF, na proporo 3:1, em reuxo de THF. O
produto foi separado por centrifugao. Foram registrados espectros de FTIR e UV-vis dos complexos sintetizados. No espectro IV, foram
observados picos caractersticos dos ligantes aromticos. O espectro UV-vis do complexo precursor exibe bandas de absoro na regio
entre 346 e 435 nm, atribudas transies metal-ligante. O complexo trinuclear exibe um conjunto de bandas na regio entre 346 e 435
nm e um conjunto de bandas bastante intensas no UV abaixo de 300 nm, atribudas s transies tt* no ligante ponte. Foram realizados
experimentos de citotoxicidade do composto trinuclear, do ligante HTF livre e tambm do HTF-Fe
3
para comparao. Os experimentos
foram feitos em triplicata, utilizando linhagens de clulas T98G e U87, doses dos compostos iguais a 25, 50 e 100 mol.L
-1
, e tempos de
atuao de 24, 48 e 72 hs. Foi observado que todos os compostos estudados causam morte celular, porm esse efeito foi mais pronunciado
para o composto contendo arenorutnio(II), sendo mais ecientemente aps 48h. At o momento os resultados indicam efeito antitumoral
dos compostos sintetizados. Os estudos de caracterizao e atividade biolgica esto em andamento.
USO DE CATALISADORES HETEROGNEOS NA REAO DE TRANSESTERIFICAO E
ESTERIFICAO
SNTESE E CARACTERIZAO DE COMPLEXOS DERIVADOS DE ARENORUTNIO(II)
Aluno de Iniciao Cientfca: Henrique de Oliveira Okada (PIBIC/CNPq)
Orientador: Shirley Nakagaki Co-Orientador: Luiz Pereira Ramos
Colaborador: Alesandro Bail (PG), Vannia Cristina dos Santos (PG), Marianne Roque de Freitas (IC).
Palavras-chave: Biodiesel, transesterifcao, esterifcao, catlise heterognea.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jaqueline Moura Nadolny (PIBIC - CNPq)
Orientador: Herbert Winnischofer
Co-Orientador: Sheila M.B. Winnischofer
Colaborador: Juliana Kenski, Karine Naidek
Palavras-chave: complexos de rutnio, atividade biolgica, melanoma.
0171
0172
O
EVINCI E 3.
O
107
Poluentes emergentes pertencem a uma classe de substncias orgnicas de grande diversidade que vm atraindo interesse especial em funo
do seu crescente uso e aporte no ambiente. Produtos farmacuticos e de cuidado pessoal, hormnios naturais e sintticos e produtos qumicos
industriais so exemplos destes poluentes que podem atuar como interferentes endcrinos (IE), mesmo sob baixas concentraes (ng L
-1
a
pg L
-1
), podendo provocar efeitos nocivos em organismos intactos. Em guas naturais, a associao dos interferentes com as substncias
hmicas (SH) um importante processo a ser compreendido, j que as SH podem ser capazes de controlar o comportamento e destino
destes poluentes. As SH apresentam variaes na sua composio qumica e estrutural e presena de grupos funcionais que podem afetar o
comportamento frente aos IE. Desta forma, este trabalho tem como objetivo avaliar a interao entre SH (cido hmico comercial e amostras
extradas de rios) e IE (17-etinilestradiol, 17-estradiol, estrona e bisfenol A) atravs da uorescncia molecular, assim como compreender
a inuncia das caractersticas das SH no processo de associao com os IE. Os experimentos esto sendo conduzidos com base em uma
srie de titulaes, em batelada, empregando solues contendo 20 mg L
-1
de SH e 1 mg L
-1
do IE. Aps 24 h de tempo de contato, foram
realizadas medidas de uorescncia molecular nas modalidades emisso e sincronizada em pelo menos trs regies espectrais. Os dados
gerados foram tratados com o modelo de Stern-Volmer, a partir do qual se obtm o coeciente de partio carbono orgnico/gua (K
oc
).
Este parmetro til para descrever a soro do IE pelas SH e o seu valor aumenta com o aumento da hidrofobicidade da substncia. Em
soluo aquosa os IE estudados apresentaram sinais de uorescncia e, decorrente da interao com a SH, tm esta intensidade suprimida
(quenching). De modo geral, foram obtidos resultados satisfatrios, uma vez que a supresso de uorescncia apresentou uma relao linear
com o aumento da SH no meio. No estudo do 17-estradiol com cido hmico comercial, por exemplo, observou-se um elevado valor de
K
oc
(2,0.10
6
), indicando uma forte anidade da substncia hmica por este composto. A uorescncia tem se mostrado uma ferramenta til
para o estudo j que apresenta inmeras vantagens, como sensibilidade, rapidez, baixo custo, e poucas etapas de preparo das amostras.
Como etapas futuras sero realizadas aplicaes deste protocolo no estudo da interao dos IE com SH extradas de rios.
Ciclodextrinas (CDs) (Fig.1 A e B) so oligossacardeos cclicos constitudos por unidades de glucose unidas por ligaes -1,4. Apresentam
a forma de um cone truncado, sendo o interior hidrofbico e o exterior hidroflico, o que as torna atraentes para encapsulao de ativos j
que podem alterar as propriedades fsico-qumicas da molcula hspede. A nifedipina (NIF) (Fig.1C) um frmaco utilizado no tratamento
de doenas cardacas, praticamente insolvel em gua, o que uma limitao em sua eccia teraputica. Neste trabalho, foi investigada a
encapsulao da NIF nas cavidades da beta-CD (BCD) ou da hidroxipropil-beta-CD (HPBCD), com o intuito de obter complexos com maior
solubilidade aquosa. A quanticao da NIF foi feita por UV-VIS (226 nm). Pelo estudo do diagrama de fases foi possvel observar que os
complexos obtidos so mais solveis que o frmaco isolado. A caracterizao por DRX indicou que a incluso da NIF nas matrizes (BCD ou
HPBCD) no alterou o perl de difrao das molculas hospedeiras. A anlise dos complexos por DSC mostrou um perl trmico diferente
das misturas fsicas, com a ausncia do pico de fuso da NIF, o que sugere a encapsulao molecular. Os estudos de RMN-H indicaram a
formao de uma nova estrutura para os complexos formados, com a incluso do anel no aromtico da NIF na BCD ou na HPBCD, em
estequiometria 1:1. O conjunto dos resultados acima sugere a efetiva obteno dos complexos supramoleculares HPBCD/NIF e BCD/NIF.
ESTUDO DA INTERAO ENTRE CONTAMINANTES EMERGENTES E SUBSTNCIAS HMICAS
AQUTICAS EMPREGANDO FLUORESCNCIA MOLECULAR
USO DE CICLODEXTRINA COMO MATRIZ POLIMRICA PARA A FORMAO DE COMPLEXOS
COM FRMACOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Jssica Eliza Silva Fonsaca (INCTAA / CNPq)
Orientador: Marco Tadeu Grassi
Colaborador: Vanessa Ega dos Anjos (Doutorado / CAPES)
Palavras-chave: Interferentes endcrinos, substncias hmicas, fuorescncia.
rea de Conhecimento: Qumica Analtica (1.06.04.00-6)
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Victor Francisco Vieira (PIBIC - CNPq)
Orientador: Snia Faria Zawadzki
Co-Orientador: Mrcia Valria Gaspar de Arajo (DOUTORANDA)
Colaborador: Elisa Frana Carneiro (GRADUAO)
Palavras-chave: ciclodextrinas, nifedipina, complexos de incluso.
rea de Conhecimento: 1.06.01.00-7 (Qumica Orgnica) 1.06.01.07-4 (Polmeros e Colides)
0173
0174
O
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O
108
Apesar dos primeiros relatos da polimerizao eletroqumica da anilina datarem de 1846, ainda hoje a polianilina (PAni) e seus derivados so
amplamente estudados. Continuamente so realizadas novas pesquisas de condies de sntese com a nalidade de otimizar as propriedades
eletrocrmicas do material. Um derivado da PAni, a poli(o-metilanilina) ou poli(o-toluidina (PoT) possui uma srie de aplicaes tecnolgicas,
dentre as quais podemos destacar seu uso em dispositivos eletrocrmicos. O objetivo desse trabalho estudar o efeito da temperatura de
sntese da PoT sobre as suas propriedades eletrocrmicas. Os lmes de PoT foram eletrosintetizados sobre ITO (xido de ndio e estanho),
em diferentes temperaturas (20C, 15C, 10C e 5C), numa cela eletroqumica sendo o eletrodo de referncia Ag|AgCl em KCl saturado e
platina como contra eletrodo. O eletrlito foi HClO
4
0,5 mol.L
-
contendo o monmero, o-toluidina 0,15 mol.L
-
. Inicialmente, foi aplicado um
potencial de +0,85 V por 180 segundos, seguido da voltametria cclica, entre -0,15 e +0,90 V, a 10 mVs
-
, durante 20 ciclos. A caracterizao
eletroqumica foi realizada por voltametria cclica e por espectros de absoro, em diferentes potenciais. Observou-se variao mxima de
cor de amarelo para azul em 630 nm, entre os potenciais 0,0 e +0,8 V. Os lmes foram submetidos a 500 saltos duplos de potencial, entre
0,0 e + 0,8 V, por 5 segundos, atravs da cronoamperometria in situ combinada com a tcnica de espectrometria de UV-vis, em 630 nm. Em
trabalho anterior, foi feito um estudo sistemtico das condies de sntese e o lme de PoT formado nas condies descritas acima apresentou
melhores propriedades eletrocrmicas, faltando analisar o efeito da temperatura de sntese. Em relao temperatura, observou-se que
diminuindo a temperatura de sntese da PoT, de 20 para 5C, a variao de transmitncia foi maior, de 51 para 64 %, mantendo-se estvel
aps 500 saltos duplos de potencial. As voltametrias cclicas dos lmes de PoT, sintetizados em menores temperaturas, apresentaram picos
redox mais bem denidos e, visualmente, observou-se que esse lmes apresentaram-se mais nos. Conclui-se que, com a diminuio da
temperatura de sntese da PoT, deve haver alterao na velocidade de crescimento das cadeias polimricas e consequentemente uma mudana
nas etapas de formao do lme, favorecendo o crescimento de um lme homogneo e regular, com menores de defeitos estruturais. Isso
pode ser vericado pela caracterizao morfolgica dos lmes, que ser realizada por microscopia eletrnica de varredura.
Lipases (EC 3.1.1.3) so enzimas cuja principal funo catalisar a hidrlise de triacilglicerol em cidos graxos e glicerol, mas tambm so
capazes de realizar reaes em sistemas orgnicos com quantidade mnima de gua, como as reaes de estericao e transestericao.
Essas enzimas tem uma ampla aplicao industrial, e so um dos biocatalisadores mais utilizados na qumica orgnica, alm de apresentarem
alta seletividade e atuarem em condies brandas. A necessidade de estudos de obteno de lipases decorrente no apenas dessas vantagens,
mas tambm do propsito de diminuir o custo de produo destes biocatalisadores para viabilizar a sua aplicao industrial, pois lipases
comerciais, mesmo apresentando alta atividade e estabilidade, apresentam um alto custo na produo. Neste contexto, este trabalho tem
como objetivo de produzir lipases por fermentao no estado slido (FES), utilizando o fungo Rhizopus oryzae. Para o cultivo em FES, foi
utilizado como substrato o bagao de cana-de-acar enriquecido com farinha de semente de girassol numa proporo 1:1 e com incubao
em estufa por 36 h a 30C. A atividade lipoltica da hidrlise do slido fermentado liolizado foi determinada usando tricaprilina e treolena
como substratos, pelo mtodo titulomtrico em pH Stat, a pH 7,0 e 37C. A atividade de hidrlise do slido fermentado com a tricaprilina
foi de 241,0 U/gSS (unidade por grama de substrato seco), enquanto que para hidrlise da triolena, observou-se 50,8 U/gSS. Em seguida, o
slido fermentado seco (1 g) foi utilizado na catlise da reao de sntese do oleato de etila em n-heptano, a 37C. A converso em ster foi
avaliada indiretamente pelo teor de cidos livre residuais, determinado pelo mtodo de Lowry e Tinsley
1
(1976),apresentando uma atividade
de estericao de 13,4U/gSS. Estes resultados mostram que a utilizao do slido fermentado com atividade lipoltica para sntese de
steres em meio orgnico vivel e pode ser explorada em reaes de sntese de steres de interesse industrial, em particular do biodiesel.
COMPORTAMENTO ELETROCRMICO DE DERIVADOS DA POLIANILINA
UTILIZAO DE LIPASES PRODUZIDAS POR FERMENTAO NO ESTADO SLIDO NA
BIOSSNTESE DE STERES DO BIODIESEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Joyce Fuckner Leonel (PIBIC/CNPq)
Orientador: Liliana Micaroni
Colaborador: Daniel Caetano da Silva
Palavras-chave: eletrosntese, eletrocromismo, poli(o-metilanilina).
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Caraa (PIBITI/CNPq)
Orientador: Nadia Krieger
Colaborador: Rodrigo de Lima Sodatti
Palavras-chave: lipases, fermentao no estado slido,biodiesel.
0175
0176
1
Lowry,RR;Tinsley,I.J.:Rapid colorimetric determination of free fatty acids. J Am. Oil Chem.Soc.v53.1976(470-474)
O
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O
109
Lonchocarpus lipes tem sua distribuio restrita ao estado do Rio de Janeiro e atualmente cultivada no Parque Ecolgico da Universidade
Estadual de Campinas (UNICAMP). O gnero Lonchocarpus possui 150 espcies das quais 24 so nativas do Brasil e tem se destacado pelo
nmero de espcies que so utilizadas na medicina popular, sendo os avonides, os metablitos secundrios mais comuns e importantes
encontrados. Esses metablitos secundrios desempenham importantes funes na natureza e apresentam diversas atividades biolgicas. Em
continuao aos estudos do nosso grupo pela busca de novos produtos naturais com atividade biolgica, o objetivo do trabalho foi estudar
quimicamente as razes de Lonchocarpus lipes. As cascas das razes de L. lipes foram coletadas no Parque Ecolgico da UNICAMP,
secas, modas e extradas em Soxhlet com ter de petrleo (EP), CH
2
Cl
2
e MeOH fornecendo trs extratos. O extrato diclorometnico foi
puricado por coluna cromatogrca e forneceu anteriormente uma avona, a lanceolatina B. Em continuao com a puricao desse
extrato, isolou-se uma avona (1) e dois derivados de dibenzoilmetano (2 e 3). O composto 1 j foi isolado de Lonchocarpus latifolius e
L. aff. uvialis, o composto 2 o segundo relato no gnero, isolado anteriormente de L. montanus e o 3 j foi isolado de outra frao de
L. lipes. Todas as substncias isoladas foram identicadas atravs dos dados de RMN
1
H e
13
C.
Compostos de coordenao polinucleares apresentam grande potencialidade tecnolgica. O uso de complexos macrocclicos binucleares, se
justica pela possibilidade de formao de compostos polinucleares, atravs da explorao das posies axiais com ligantes ambidentados,
como o cianeto. Apresentamos um novo complexo pentanuclear, {[Cu
2
(tidf)(OH
2
)]
2
[-(CN)
2
Fe(CN)
4
]} (1), com o objetivo de estudar suas
propriedades estruturais, eletrnicas, eletroqumicas e magnticas. O composto (1) foi obtido atravs da reao entre [Cu
2
(ClO
4
)
2
(tidf)
(OH
2
)
2
] e K
4
[Fe(CN)
6
].3H
2
O (2:1), em mistura de acetonitrila e gua (1:1), resultando em
um slido verde, cristalino. No espectro vibracional, destacam-se as bandas em 2026 e
2068 cm
-1
, atribudas aos modos vibracionais v(CN) terminal e em ponte, respectivamente.
Os dados do espectro vibracional esto de acordo com os dados estruturais obtidos por
difrao de raios X de monocristal (Figura 1). O complexo cristaliza no sistema triclnico,
com grupo espacial P
-1
. Os ons cobre(II) exibem geometria pirmide de base quadrada,
com todas as ligaes Cu-N e Cu-O, ambos do ligante tidf, no plano equatorial. A distncia
entre os ons cobre(II), unidos pela ponte de 10,594 . As distncias Cu1-O1 e Cu2-O1
so 2,006 e 1,972 , respectivamente. O ngulo da ligao Cu1-N5-C25 de 134,95.
A ligao Fe-C25-N5 praticamente linear (178,55). O espectro de Msbauer, 298 K,
coerente com o esperado para um centro de ferro(II), estado de spin baixo. Os valores de
desdobramento isomrico (i.s.) e de quadrupolo (q.s.) so: -0,05 e 0,21 mms-
1
.
ESTUDO QUMICO DE LONCHOCARPUS FILIPES
COMPLEXOS MACROCCLICOS POLINUCLEARES MEDIADOS POR PONTE CIANETO. SNTESE,
CARACTERIZAO E ESTUDOS DE COMUNICAO INTERMETLICA. APLICAES EM
QUMICA SUPRAMOLECULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Mari Jo (UFPR/TN)
Colaborador: Nelissa Pacheco Vaz
Palavras-chave: Lonchocarpus flipes, favonides, dibenzoilmetano.
Aluno de Iniciao Cientfca: Julio Cesar da Rocha (PIBIC - CNPq)
Orientador: Fbio Souza Nunes
Colaborador: Rafael Block Samulewski (Mestrado/CAPES), Rafael Stieler (Doutorado - UFSM/CNPq), Prof. Dr. Ernesto Schlz Lang (UFSM)
Palavras-chave: Complexos polinucleares, pontes cianeto, difrao de raios X.
0177
0178
Figura 1 - Representao ORTEP da estrutura
cristalina do complexo {[Cu
2
(tidf)(OH
2
)]
2
[-
(CN)
2
Fe(CN)
4
]}
O
EVINCI E 3.
O
110
Recentemente estudos vm demonstrando que o consumo moderado do vinho tinto reduz o risco de doenas cardacas, protege contra
disfunes neurolgicas, aumenta a longevidade alm de possuir poder anticancergeno. O vinho uma bebida rica em compostos fenlicos,
que esto presentes nas cascas e nas sementes das uvas vermelhas e estes possuem propriedades antioxidantes e tambm contribuem para as
suas caractersticas como a estabilidade de cor, a adstringncia e propriedades sensoriais. A colorao do vinho tem um papel signicativo
na percepo de sua qualidade e um indicador de alguns compostos qumicos presentes na sua composio. Dentre o grupo de fenis
encontrados no vinho, destaque pode ser dado aos taninos e s antocianinas, que correspondem a pigmentos hidrossolveis que permitem
coloraes que vo do vermelho ao azul. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antioxidante de vinhos e quanticar o teor total de
compostos fenlicos, bem como analisar a intensidade da cor nesta bebida, vericando possveis correlaes entre os mtodos empregados.
A atividade antioxidante total (AAT) foi avaliada pelo mtodo espectrofotomtrico atravs da descolorao do radical ABTS+ (2,2-azinobis
- [3-etil-benzotiazolin-6-cido sulfnico]), que tem como base a reduo da absorbncia do radical ABTS+ por antioxidantes. Os resultados
foram expressos em TEAC (atividade antioxidante equivalente ao Trolox, 6-hidroxi-2,5,7,8-tetrametilcromo-2-cido carboxlico, por mL de
vinho). Os compostos fenlicos foram avaliados quantitativamente pelo mtodo espectrofotomtrico, utilizando o reagente de Folin-Ciocalteu
e os resultados expressos em equivalente de cido glico (g L
-1
). A quanticao dos ndices de cor (intensidade de cor e tonalidade) foi
obtida por intermdio de leituras de absorbncia, medidas diretamente sobre as amostras de vinhos nos comprimentos de onda 420, 520 e
620 nm. Elevados ndices de cor implicam em maior concentrao de taninos e antocianinas, enquanto que elevadas tonalidades indicam
uma menor concentrao de antocianinas.
O H
2
O
2
o agente branqueador mais favorvel ambiental e economicamente e grande quantidade utilizada em processos de degradao de
corantes. Alm de barato, no txico, uma vez que produz somente gua e oxignio. Desta forma, procura-se tambm um catalisador que
no seja nocivo ao meio ambiente e econmico. O mangans satisfaz essas exigncias e o uso de sais deste metal demonstrou aumento na
ecincia na degradao de corantes pela ativao do H
2
O
2
. No entanto, o meio bsico faz com que sejam produzidos xidos de mangans
no meio de reao. Assim, buscou-se a coordenao do mangans por ligantes que o estabilizasse em solues alcalinas. Nesse trabalho ser
apresentado o estudo cataltico de decomposio oxidativa de corantes com H
2
O
2
usando o composto binuclear

[Mn
2
(bbppnol)(-O
2
CCH
3
)
2
]
PF
6
como catalisador (Figura 1).
No estudo cataltico foi usado o alaranjado de metila como substrato e H
2
O
2
como oxidante. Os experimentos foram realizados variando
a proporo catalisador:substrato:oxidante e conduzidos em pH 9,8. A atividade cataltica foi determinada acompanhando a variao de
absorbncia do corante por UV-Vis por 60 min. Com isso, a constante inicial de velocidade (k
obs
) foi determinada para cada condio de
reao, como mostrado na Tabela 1.
QUANTIFICAO DOS COMPOSTOS FENLICOS E DO POTENCIAL ANTIOXIDANTE EM
AMOSTRAS DE VINHOS TINTOS
ESTUDO DA DECOMPOSIO DE CORANTES CATALISADA POR COMPOSTOS BINUCLEARES DE
MANGANS
Aluno de Iniciao Cientfca: Karen Mary Mantovani (PET - SESu)
Orientador: Iara Messerschmidt
Colaborador: Rayta Paim Horta
Palavras-chave: vinho tinto, potencial antioxidante, compostos fenlicos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Kheoma Felipe da Rocha (IC - Voluntria)
Orientador: Sueli Maria Drechsel
Palavras-chave: degradao oxidativa, catlise, corantes
0179
0180
Condio k
obs cat
k
obs cont
k
obs cat
/k
obs cont
1:20:1000 1.96x10
-2
5.57x10
-3
3.5
1:20:5000 4.55x10
-2
3.82x10
-3
11.9
1:20:10000 1.08x10
-1
8.70x10
-3
12.5
1:20:15000 1.18x10
-1
6.55x10
-3
18.0
1:20:20000 8.07x10
-2
9.80x10
-3
8.2
Tab. 1. K
obs
das reaes de decomposio dos corantes.
O
EVINCI E 3.
O
111
As xiloglucanas (XGs) de sementes so polissacardeos de reserva com inmeras aplicaes biolgicas e industriais, propiciando maior
viscoelasticidade no meio onde se encontram. Apesar do seu potencial farmacutico e alimentcio, a nica fonte explorada comercialmente
o Tamarindus indica. O objetivo do presente trabalho a caracterizao comparativa atravs de anlises de composio qumicas e de
medidas reolgicas entre a XG extrada de sementes de Hymenaea courbaril (jatob, XGHC), provenientes do estado do Mato Grosso, e a
de Tamarindus indica (XGT). A caracterizao da composio em carboidratos foi realizada pelo mtodo fenol-sulfrico e a de protenas
pelo de Hartree. A XGHC apresentou, em termos de carboidratos totais e protenas, 80,2 e 9,6%; enquanto a XGT apresentou 81,2 e 8,9%,
respectivamente. Os estudos reolgicos das solues em gua milli-Q, com concentraes variando de 0,2 a 2,0g.L
-1
foram feitos em remetro
RheoStress RS1 (Haake), com sensor DG-43. Para cada XG foi realizada a determinao da viscosidade intrnseca ([]) pela extrapolao
grca da relao da viscosidade reduzida versus concentrao (Equao de Huggins) e, tambm, pela extrapolao grca da relao da
viscosidade inerente versus concentrao (v
in
). Pela equao de Huggins a XGHC apresentou [] de 389 mL.g
-1
, enquanto pelo grco da
v
in
foi 366,5 mL.g
-1
. E, para XGT, os resultados foram de 201,8 e 244,9 mL.g
-1
, respectivamente. O comportamento em uxo foi avaliado
pelo modelo de Power Law para a determinao do ndice de consistncia (K) e do ndice de comportamento (n). Pelos valores dos ndices
encontrados concluiu-se que as XGs em soluo apresentam comportamento Newtoniano. Embora os valores encontrados para carboidratos
e protenas sejam similares, o que demonstra semelhana qumica na composio, as viscosidades intrnsecas obtidas pelos dois mtodos
mostram diferentes volumes hidrodinmicos, sendo maior na XGHC.Apoio: CNPq e UFPR.
As lipases tm as aplicaes clssicas baseadas em processos que utilizam reaes de hidrlise de triacilgliceris, mas a sua utilizao em
meios orgnicos, tem possibilitado o seu uso em reaes de sntese de steres
1
. O objetivo geral deste trabalho foi estudar a imobilizao
de lipases de Rhizopus orizae, geneticamente modicado, em Accurel MP-1000, e sua aplicao em reaes de sntese de steres que
compe o biodiesel. O principal critrio para a caracterizao da lipase imobilizada foi sua atividade de hidrlise em meio orgnico pelo
mtodo do pNpp, em que a atividade mxima foi 193 42 U. g
-1
de suporte, obtida com uma razo protena/suporte de 15 mg.g
-1
. Aps
denir a concentrao de enzima ideal para a imobilizao (15 mg de enzima/g de suporte), a estabilidade da enzima foi vericada nas
temperaturas de 30, 40 e 50C, com a permanncia da enzima em n-heptano durante 24 h. A enzima foi mais estvel a 40C, retendo 77%
da atividade residual. A sntese do oleato de etila foi estudada utilizando-se 100 mg de enzima (78 U pelo mtodo de hidrlise da triolena
em meio orgnico) imobilizada no meio reacional. Houve 93% de converso em ster em 60 min de reao. A inuncia da quantidade
da enzima imobilizada na velocidade de reao foi estudada, utilizando as condies-padro para a sntese do oleato de etila. A taxa de
reao aumentou com o aumento da quantidade de catalisador, com 120 mg de enzima imobilizada, houve 99% de converso em ster em
60 min. O efeito da razo molar cido:lcool na velocidade de reao de estericao tambm foi vericada. A taxa de converso em ster
foi maior (93%) para a razo molar de 1:3 em 60 min de reao; para as razes molares de 1:1 e 1:9, houve converso em ster de 73 e 54
%, respectivamente, mostrando que um aumento da concentrao do etanol no meio pode inibir a enzima. Com estes resultados conclui-se
que a quantidade de protena oferecida para imobilizao ideal de 15 mg/g de suporte. A maior converso em ster foi de 93%, obtida
aps 60 min de reao, em uma razo molar de 1:3 (cido:lcool), a uma temperatura de 40C. No entanto, quanto maior a quantidade do
catalisador (120mg), maior a taxa da reao de estericao, chegando a 99% em 60 min.
1
Jaeger, K. E.; Eggert, T. Current Opinion in Biotechnology, 2002, 13.
CARACTERSTICAS DE XILOGLUCANAS
ESTUDO DE REAES DE ESTERIFICAO E TRANSESTERIFICAO CATALISADAS POR
LIPASES
Aluno de Iniciao Cientfca: Liana Zancanaro Gallina (PIBIC - Balco)
Orientador: Prof. Dr. Maria Rita Sierakowski
Colaborador: Clayton Fernandes de Souza (DOUTORANDO/CAPES)
Palavras-chave: xiloglucana, reologia, polissacardeos
rea de Conhecimento: Fisico-Qumica - 1.06.03.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Ldia Sanvido Muniz (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dra. Nadia Krieger
Colaborador: Aline Roque Dutra da Silva (PG)
Palavras-chave: lipase, sntese de steres, imobilizao
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0182
O
EVINCI E 3.
O
112
Compostos fenlicos so facilmente encontrados na natureza. O cido Glico (AG) um deles, esses compostos so antioxidantes
primrios que agem como seqestradores de radicais livres e bloqueadores de reao em cadeia. Os mtodos mais comuns encontrados
na literatura para determinao do AG so espectrofotomtricos e cromatogrcos. O presente trabalho teve como objetivo investigar o
comportamento voltamtrico do AG sobre um eletrodo de pasta de carbono empregando a tcnica de voltametria cclica. O eletrodo foi
preparado utilizando 75% de p de grate e 25% de nujol. O voltamograma gerado permitiu inicialmente vericar a eletroatividade do AG
(Figura 1), onde podem ser observados dois processos de oxidao (picos de corrente I e II). A partir de um estudo sobre variao de pH foi
possvel vericar uma melhora na resoluo dos voltamogramas e um aumento na corrente de pico em valores menores de pH. O estudo
da velocidade de varredura mostrou que o processo controlado por difuso, uma velocidade de 75 mVs
-1
foi adotada para a construo da
curva analtica. Com base nos resultados obtidos construiu-se uma curva analtica, na qual foi
vericada uma resposta linear entre 1,5 x 10
-5
e 9,9 x 10
-3
mol L
-1
com um limite de deteco de
8,0 x 10
-6
mol L
-1
para o analito. Em seguida foram testados eletrodos com 30 % de nanotubos
de carbono sendo observado um comportamento voltamtrico similar, porm com signicativo
aumento nas correntes de pico.
Novas tecnologias surgem de uma nova conscincia, tanto ecolgica quanto econmica sobre as atividades antrpicas de nossa sociedade.
Neste sentido, o mundo se defronta com um aumento na demanda por combustveis mais sustentveis que os derivados de petrleo. Dentre
as alternativas mais viveis, esto os bicombustveis lquidos derivados de leos vegetais (e.g.biodiesel), sendo este um substituto para
renovvel para o diesel de petrleo, cujas vantagens incluem a menor emisso de matrias particulados, de compostos de enxofre e dos
principais gases que agravam o efeito estufa, especialmente o CO
2
, que praticamente todo reciclado na fotossntese das oleaginosas. A
catlise alcalina em meio homogneo atualmente o mtodo mais utilizado para a produo do biodiesel, mas este processo apresenta
limitaes quanto qualidade das matrias-primas, principalmente ao teor de cidos graxos livres e umidade. Neste sentido, diversos slidos
vm sendo testados como catalisadores heterogneos para a sntese do biodiesel, os quais idealmente apresentam vantagens sobre os sistemas
homogneos convencionais, possibilitando assim a produo de monosteres a partir de materiais de elevada acidez, com conseqente
reduo dos custos de produo. Este trabalho tem por objetivo testar o desempenho do laurato de zinco (LZ), sintetizado pela reao do
laurato de sdio com cloreto de zinco em etanol, como catalisador heterogneo da estericao metlica de cido lurico (AL) e de uma
mistura de cidos graxos majoritariamente insaturados (MAG), j que compostos de Zn
2+
apresentam boa acidez de Lewis. Os experimentos
foram realizados em reator pressurizado Bchiglass modelo miniclave drive, com a presso do meio de reao correspondendo presso
do componente mais voltil do meio (metanol). Para otimizao das reaes, foi realizado um planejamento fatorial (PF) 2
3
composto por
dois nveis (inferior e superior) e trs variveis [razo molar metanol:cidos graxos, porcentagem de LZ (CAT) e temperatura de reao],
com triplicata no ponto central. Os resultados revelaram que temperatura seguido do percentual de catalisador, foram as variveis mais
signicativas para o processo, sendo obtidas taxas de converses de at 98% ao para o AL e de 94,5% para a MAG, nas condies de RM
de 10:1, 6% de CAT, 140C a 500 rpm por 2h. Estes resultados reforam o potencial do laurato de zinco como catalisador para a produo
de monosteres graxos a partir de matrias-primas cidas de menor valor agregado.
Agradecimentos: CNPq, CAPES, Fundao Araucria e FINEP.
COMPORTAMENTO VOLTAMTRICO DO CIDO GLICO SOBRE ELETRODOS DE PASTA DE
CARBONO
ESTERIFICAO DE CIDOS GRAXOS UTILIZANDO LAURATO DE ZINCO COMO CATALISADOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Lismery Pereira de Souza (PET)
Orientador: Mrcio Fernando Bergamini Co-Orientador: Luiz Humberto Marcolino Jnior
Colaborador: Francyelle Calegari (PET)
Palavras-chave: Eletrodo de pasta de carbono, comportamento voltamtrico, cido glico
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Antonio Bortolli Junior (IC Voluntria)
Orientador: Luiz Pereira Ramos
Co-Orientador: Claudiney Soares Cordeiro
Colaborador: Fabiano Rosa da Silva, Ricardo Jos Brugnago, Rafael Marangoni
Palavras-chave: Biodiesel, Catlise Heterognea, Esterifcao
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Figura 1: Voltamograma cclico obtido para
o cido glico sobre um eletrodo de pasta de
carbono no modicado.
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EVINCI E 3.
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113
Argilominerais so fases minerais presentes em solos, os quais apresentam caractersticas como elevada rea supercial e alta capacidade
de troca catinica, o que tem motivado a realizao de estudos direcionados para o emprego de argilominerais como fases alternativas para
tratamento de euentes. O presente trabalho teve como propsito estudar a potencialidade do argilomineral vermiculita (VT), fornecida
pela Eucatex Qumica e Mineral Ltda., como fase sorvente para ons Cu(II) de meio aquoso, bem como investigar a inuncia de variveis
como pH e fora inica no processo de soro. Para tal, foi adequado o mtodo espectrofotomtrico empregando cuprizona como reagente
complexomtrico para ons Cu(II), utilizando soluo tampo de fosfato, pH 8,5. Curvas analticas foram elaboradas entre 0,10 e 5,00 mg
L
-1
de Cu(II), gerando limite de quanticao ao redor de 0,05 mg L
-1
, em comprimento de onda de 600 nm. Uma massa de 25 mg de VT
previamente saturada com soluo de KCl 1,0 mol L
-1
(VTK) foi mantida em contato sob agitao por 2 horas, com 10,0 mL de soluo
contendo Cu(II) em concentraes entre 1,00 mg L
-1
a 50,0 mg L
-1
, em pH 6,5. Foram determinadas as concentraes de Cu(II) remanescente
na fase aquosa, aps centrifugao das suspenses contendo VTK, constatando-se remoes signicativas de Cu(II) entre 96,1 e 46 %, o que
atrativo em termos ambientais. Tambm foi estudada a inuncia do meio inico, empregando as mesmas condies anteriores, porm na
presena de soluo de KNO
3
em concentraes 5 e 10 mmol L
-1
. Foram obtidas remoes de Cu(II) entre 58,0 e 14,5% (KNO
3
5 mmol L
-1
)
e entre 51% e 11% (KNO
3
10 mmol L
-1
), o que demonstra que a fora inica inuencia o processo de soro de Cu(II) pelo argilomineral.
Isso ocorre em virtude do K
+
competir com os ons Cu(II), pelos stios de soro da VTK. Foi investigada a inuncia do pH na soro de
Cu(II) pela VTK em pH 3,5. Foram constatados percentuais de remoo de Cu(II) entre 82,0 e 34,4%, demonstrando que o aumento da
concentrao de H
3
O
+
do meio causa uma diminuio no processo de soro de Cu(II) pela VTK. Pode-se concluir que a VTK apresenta
um bom potencial de remoo de ons Cu(II) de meio aquoso, apesar desse processo ser inuenciado pelo aumento da fora inica do meio,
bem como da diminuio do valor de pH. Isso sugere que esse material poderia ser empregado na remoo de ons Cu(II) e outros ons.
A heterogenizao de espcies catalticas em matrizes inertes tem se mostrado uma excelente forma que minimizar problemas associados
solubilizao de compostos cataliticamente ativos nas reaes de transestericao e estericao. Compostos de molibdnio (Mo) possuem
atividade cataltica reconhecida em reaes de oxidao de lcoois, epoxidao de olenas e hidrodessulforizao do petrleo. Recentemente,
o composto Na
2
MoO
4
foi investigado na metanlise do leo de soja em condies brandas de reao e os steres obtidos apresentaram
elevadas pureza e converso, porm uma parcela do catalisador foi perdida no meio de reao, impossibilitando sua reciclagem integral.
Acredita-se que esta classe de catalisadores apresenta elevada atividade cataltica frente s reaes de transestericao e estericao
devido presena de stios cidos e bsicos de Lewis e/ou Brnsted-Lowry. Nesta etapa do trabalho investigou-se a heterogenizao de
um precursor contendo Mo em uma matriz de slica preparada pelo processo sol gel atravs da hidrlise cida do tetraetilortosilicato
TEOS. O slido preparado foi avaliado como catalisador na estericao do cido lurico (C
12
H
24
O
2
). Foram preparados slidos de slica
utilizando proporo molar de reagentes de H
2
O:TEOS:H
+
de 50:4,5:1, com tempo de secagem de 168 h, concentrao de Mo variada e
tratamento trmico a d300, 500 e 700C. Os catalisadores slidos obtidos foram caracterizados por difratometria de raios X, espectroscopia
de UV-Vis e espectrometria de emisso (ICP-OES). Avaliou-se a atividade cataltica dos slidos na estericao do cido lurico com
metanol e etanol em reator fechado sob condies solvotrmicas (proporo molar cido lurico:lcool de 12:1 e catalisador de10% m/m
em relao ao cido, tempo de reao de 18 h e banho trmico 120C). Aps a reao, o excesso de lcool foi removido e a converso
foi determinada por titulao com uma soluo de NaOH 0,01 mol/L padronizada. Os resultados das anlises de difrao de raios X dos
slidos sintetizados mostraram que quanto maior o teor de Mo na slica, maior a semelhana com o padro (MoO
3
). A partir das anlises
de ICP-OES e UV-Vis foi possvel determinar a concentrao de Mo nos slidos obtidos, cujos valores variaram de 0,46 a 7,11% m/m.
Os resultados de converso de cido em ster mostraram-se dependentes da concentrao de Mo nos slidos, sendo que quanto maior o
teor maior a converso. Reaes esto em andamento visando investigar as condies de reao e de tratamento trmico do slido mais
adequadas otimizao da atividade cataltica.
ESTUDO DE SORO E DE CONCENTRAO DE ONS COBRE COM O ARGILOMINERAL
VERMICULITA
ESTUDO DE CATALISADORES IMOBILIZADOS EM SUPORTES INORGNICOS PARA CATLISE
HETEROGNEA DE REAES DE ESTERIFICAO E TRANSESTERIFICAO DE LEOS
VEGETAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariane Mirian Baggio (PIBIC CNPq)
Orientador: Gilberto Abate
Colaborador: Pmela Conde Fosta da Cruz
Departamento: Qumica Setor: Qumica
Palavras-chave: Cu(II), soro, vermiculita.
Aluno de Iniciao Cientfca: Marianne Roque de Freitas (CNPq Balco)
Orientador: Luiz Pereira Ramos Co-Orientador: Shirley Nakagaki
Colaborador: Alesandro Bail (DOUTORANDO/ CAPES), Vannia Cristina dos Santos (MESTRANDO/CAPES), Henrique Okada (IC/CNPq)
Palavras-chave: esterifcao, catlise heterognea, molibdnio.
0185
0186
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EVINCI E 3.
O
114
Polioxovanadatos tm sido amplamente estudados devido s suas potenciais aplicaes tecnolgicas e medicinais; no entanto, pouco se
conhece sobre o seu mecanismo de ao in vivo. Visando contribuir para o entendimento da atuao do vandio como biometal, propusemo-
nos a avaliar a interao de xidos de vandio desenvolvidos em nosso laboratrio com DNA. Iniciamos nossos estudos encubando o
xido V
10
O
24
12H
2
O (bariandita, B, em concentraes entre 0,001 e 5 mmol L
-1
) com 100 ng (0,15 mol L
-1
em pares de base) do DNA
plasmidial pUC19, em gua (pH ajustado entre 7 e 8) ou em solues 50 mmol L
-1
dos tampes PIPES e Tris-HCl pH 7,5. As encubaes
foram realizadas por 18 h a 37 C ou a 60 C. A quanticao da porcentagem de converso (degradao) da forma superenovelada (FI) do
DNA nas formas circular aberta (FII) e linear (FIII) foi realizada aps eletroforese em gel de agarose a 1%. Ensaios em tampo Tris-HCl
a 37 C mostram que, em concentraes de B ([B]) entre 0,01 e 0,5 mmol L
-1
, no h variao nas porcentagens das formas FI e FII em
relao ao DNA na ausncia do xido. Para [B] acima de 0,5 mmol L
-1
, observa-se a diminuio brusca da % de FI e a formao de uma
espcie qumica de menor mobilidade eletrofortica, que constitui provavelmente um produto de interao de B com o DNA. Nas reaes
a 60 C observa-se que, em [B] menores que 1,0 mmol L
-1
, cerca de 30 % do DNA degradado a FII. J acima de 1,0 mmol L
-1
ocorre
o desaparecimento de FI e o aparecimento de FIII (~10 %) em conjunto com a espcie de menor mobilidade no gel. Por outro lado, nas
reaes realizadas em tampo PIPES pH 7,5 a 37 C, no foram observadas quebras signicativas de FI em [B] < 1,0 mmol L
-1
; no entanto,
em concentraes acima desse valor o DNA precipitado e no se move no gel. Resultado semelhante foi observado para as reaes em
gua (pH 7-8), reforando a hiptese de uma precipitao irreversvel do DNA devida formao de um complexo com B. As reaes do
DNA com 0,5 mmol L
-1
de B em Tris e em H
2
O foram acompanhadas por UV-vis e EPR (37 C e 60 C). Em Tris ocorre o desaparecimento
da soluo verde inicial, da banda em 700 nm (atribuda a transies d-d do V
IV
) e do sinal alargado em g = 1,96, no EPR, evidenciando
a oxidao do vandio(IVV). No experimento em H
2
O no observa-se variao signicativa na cor da soluo nem nos espectros de
UV-vis e EPR, mesmo quando condies drsticas (60 C) foram empregadas. Os resultados preliminares dos estudos sobre a natureza da
interao entre o DNA e a bariandita indicam que esta interao envolve um complexo de vandio(IV).
O PVC ou poli(cloreto de vinila) o mais verstil dentre os plsticos e o segundo termoplstico mais consumido em todo mundo. Por
haver uma necessidade de a resina ser formulada mediante a incorporao de aditivos, o PVC pode ter suas caractersticas alteradas em
funo de sua aplicao nal. Pelo grande consumo de PVC verica-se um interesse na produo de aditivos para a matriz polimrica que
devem incorporar algumas caractersticas desejveis na matriz. Dentre os aditivos temos como principal os plasticantes. Estes produtos
permitem a adequao do polmero aos mais variados processos de moldagem, bem como a obteno de produtos nais com melhores
propriedades mecnicas. Para o PVC a classe de plasticante mais empregada so os steres do tipo ftalato. E, dentre eles, o ftalato de dioctila
(DOP), o mais utilizado. Este material pode ser removido da matriz polimrica por um processo de migrao, e nas ultimas dcadas, os
ftalatos vem sendo alvo de muitos estudos cientcos no que diz respeito sua toxicidade. Assim o presente trabalho tem como objetivo
a produo de plasticante na substituio do usual. O plasticante obtido, ACILAC, ster a base de cido ctrico e lactato de etila, foi
produzido por reao de estericao. Na proporo estequiomtrica de 1:6, de cido ctrico para lactato de etila, utilizando como catalisador
o amberlyst-15
. Aps a puricao o produto foi caracterizado por espectroscopia na regio do infravermelho (FTIR). A preparao das
composiens foram feitas partir de 5g de PVC Norvil 1300 HP da Braskem
foram solubilizados em 20mL de ciclohexanona. Aos

quais foram adicionados o plasticante em concentraes variadas, em proporo massa/massa da resina, para encontrar a melhor relao
entre plasticante e PVC. A soluo preparada foi despejada em um molde de vidro horizontal e posteriormente foi levada estufa para
evaporao do solvente a 40C, assim obtendo os lmes. Os lmes foram caracterizados por calorimetria diferencial exploratria (DSC)
em um aparelho TA Instruments, modelo DSC Q100. A faixa de temperatura utilizada foi de -40 a 100C, com uma taxa de aquecimento de
10 C min
-1
e atmosfera inerte. Os ensaios de trao foram realizados em uma mquina de ensaios universal INSTRON 5565 e avaliados
atravs das curvas tenso vs. deformao. Aps a analise dos resultados vericou-se que o ACILAC, atendeu as expectativas desejadas.
Visto que, obteve-se um material homogneo sem migrao do ster, mantendo sua transparncia e principalmente, promovendo o efeito
da plasticao da matriz polimrica.
INTERAO ENTRE XIDOS DE VANDIO(IV)/(V) E DNA PLASMIDIAL
DESENVOLVIMENTO DE ADITIVOS PARA PVC A PARTIR DE CIDO CTRICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Maurcio Portiolli Franco (IC voluntria)
Orientadora: Giovana Gioppo Nunes Co-Orientador: Emanuel M. de Souza
Colaboradores: Ana C. Bonatto, Ronny R. Ribeiro, Eduardo L. S, Jasa F. Soares
Departamento: Departamento de Qumica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: oxocompostos de vandio, interao plasmidial
Aluno de Iniciao Cientfca: Michel Gonalves de Freitas (Outra)
Orientador: Snia Faria Zawadzki
Palavras-chave: Pvc , polmero
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Devido ao grande interesse na reduo da poluio ambiental, o biodiesel vem sendo amplamente pesquisado e utilizado por ser considerado
um combustvel ambientalmente correto, por reduzir a emisso de poluentes na atmosfera, alm de ser um combustvel de fonte renovvel.
Atualmente no Brasil, a produo de biodiesel tem se baseado no uso do leo de soja e do metanol. Porm, diversos estudos vem sendo
realizados para a utilizao de outros leos vegetais, gordura animal e o etanol. Devido sua composio, o biodiesel apresenta tendncia
solidicao com a reduo da temperatura ambiente. Esta tendncia varia com a composio do biodiesel que, por sua vez, varia com
a fonte de triacilglicerdeos que lhe deu origem (leos vegetais ou gordura animal). Para a soluo dos problemas de armazenamento,
transporte e utilizao do biodiesel, inclusive em regies de temperatura mais amena, faz-se necessria a adio de compostos qumicos
que sejam capazes de melhorar as propriedades de uxo a frio do biocombustvel, principalmente reduzindo os pontos de uidez (PP) e
de nvoa (CP). O PP denido como a temperatura na qual o combustvel no consegue mais uir e o CP a temperatura do incio da
formao de cristais. Visando a melhoria das propriedades de uxo a frio de biodiesel oriundo de diversas fontes vegetais e de gordura
animal, este trabalho prope o desenvolvimento de aditivos polimricos do tipo steres copolimricos da famlia dos maleatos e metacrilatos,
para posterior avaliao do desempenho como aditivos redutores do ponto de uidez de biodiesel e de misturas biodiesel/diesel. Diversas
reaes foram ento realizadas para a obteno do metacrilato de tetradecila (TDMA) por transestericao do metacrilato de metila
(MMA). As primeiras reaes apresentaram baixos redimentos (9%-15%) sendo necessria a investigao do uso de um grande excesso de
tetradecanol. Porm, o uso do lcool graxo em excesso promoveu uma diculdade adicional na etapa de puricao do produto de reao.
Uma nova tcnica foi ento desenvolvida empregando-se silicato de magnsio ativado e hexano, o que apresentou rendimentos de 96%
de produto puro. Os aditivos copolimricos foram sintetizados utilizando razo molar de alimentao de 1:1, 1:2, 1:4 e 1:5 de TDMA e
anidrido maleico, respectivamente, e perxido de benzola (BPO), como iniciador. Os melhores resultados foram obtidos nas propores
molares de 1:1 e 1:2 (TDMA:MAn) com 2 mol% de BPO.
O aumento da poluio causada pelas emisses atmosfricas provenientes dos derivados de petrleo tem induzido diversos pesquisadores
a buscar novas maneiras de produzir combustveis sustentveis a partir de biomassa. Neste sentido, o bioetanol gura entre as alternativas
mais viveis, sendo que, quando este produzido a partir de derivados dos carboidratos presentes na biomassa lignocelulsica, denominado
etanol de segunda gerao, enquanto que aquele produzido pela fermentao da sacarose do caldo de cana-de-acar conhecido como
o de primeira gerao. A tobiomassa, antes de ser processada para a produo de bioetanol de segunda gerao, precisa ser submetida
a um pr-tratamento para diminuir a sua complexidade estrutural, cuja principal funo proteg-la da biodegradao. Dos mtodos de
pr-tratamento existentes, a exploso a vapor tem se revelado como um dos mais ecientes para fracionar os principais componentes da
tobiomassa e facilitar a sua converso secundria por processos qumicos e/ou enzimticos a bioetanol. Estudos qumicos demonstraram que
a frao solvel em gua, decorrente da exploso a vapor de tobiomassas residuais como o bagao de cana-de-aucar, contm uma grande
quantidade de compostos orgnicos que podem inibir os processos de hidrlise enzimtica e fermentao a bioetanol, tais como compostos
furnicos e cidos fenlicos derivados da degradao de (hemi)celuloses e lignina, respectivamente. Em nossos estudos, o bagao de cana
foi pr-tratado a vapor sob diferentes condies experimentais (195-210 C, 4-8 min). As amostras de bagao estudadas continham em mdia
50% de umidade e foram pr-tratadas na ausncia e na presena de cido fosfrico como catalisador. Os experimentos realizados a 210C
por 4 min resultaram nos maiores ndices de recuperao da celulose e das hemiceluloses em relao composio qumica do bagao no
tratado. cidos fenlicos e compostos furnicos tambm foram caracterizados qualitativa e quantitativamente nos hidrolisados oriundos
do processo de exploso a vapor. A presena destes compostos, determinada por tcnicas cromatogrcas e espectromtricas, permitiu
demonstrar que estes se encontram em concentraes no inibitrias, e que os principais fatores limitantes da hidrlise enzimtica so a
inibio retroativa pelo acmulo dos produtos de reao (glucose e celobiose) e a adsoro inespecca sobre componentes no celulsicos
como, por exemplo, os complexos lignina-carboidrato.
SNTESE DE MALEATOS COPOLIMRICOS COMO ADITIVOS PARA BIODIESEL
CARACTERIZAO DO HIDROLISADO DO BAGAO DE CANA PR-TRATADO A VAPOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Murian Rafael Caetano Di Cicco (UFPR TN)
Orientador: Maria Aparecida Ferreira Csar-Oliveira
Colaborador: Angelo Roberto dos Santos Oliveira (M.Sc.), Aline Silva Muniz (Mestranda, REUNI).
Palavras-chave: biodiesel, aditivos polimricos, ponto de fuidez.
rea de Conhecimento: Qumica Orgnica - 1.06.01.00-7
Aluno de Iniciao Cientfca: Natalia Neuhaus (Fundao Araucria)
Co-Orientador(es): Ana Paula Pitarelo, Arion Zandon Filho
Palavras-chave: bagao de cana, exploso a vapor, bioetanol.
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Uma substncia caracterizada como termocrmica quando uma mudana de cor muito evidente ou quando as variaes ocorrem de forma
abrupta em uma pequena faixa de temperatura, podendo ser observado tanto no estado slido ou lquido (puro) quanto em soluo. Em
compostos de coordenao, este fenmeno geralmente est associado a processos de baixo custo energtico, como mudanas na geometria
molecular ou no nmero de molculas de solvente na esfera de coordenao do metais, estabelecimento de equilbrio dinmico entre espcies
em soluo ou uxionalidade dos ligantes. O objetivo geral do trabalho elucidar, desenvolver e otimizar um modelo cientco que permita
correlacionar a estrutura molecular/eletrnica de complexos termocrmicos de vandio com o seu comportamento espectroscpico. Para
efetivar tal propsito, estudos tericos foram procedidos com o composto de frmula geral [{V
IV
(OR)
4
}
n
], no qual R=ciclohexila, (sintetizado
recentemente por nosso grupo de pesquisa), empregando-se ferramentas de modelagem molecular. O primeiro passo foi otimizar a geometria
dos complexos mono(S=1/2) e binuclear(S=1) e na sequncia partiu-se para os clculos dos espectros vibracional (IR) e eletrnico (UV),
dos compostos j citados, buscando-se prever a ocorrncia do possvel termocromismo. As bandas no espectro vibracional apresentaram
desvios para a regio de menor energia, com erros inferiores a 5% em relao ao experimental. Para o espectro eletrnico, bandas em 663
nm e 728 nm foram observadas para o complexo binuclear e a diminuio de suas intensidades junto com o aparecimento de bandas na
regio de 400 nm para o complexo mononuclear, concordando com os dados experimentais. Os dados experimentais obtidos em estado
slido e em soluo, em baixa e altas temperaturas, so congruentes com aqueles calculados para os complexos bi e mononucleares,
respectivamente. Isto um forte indicativo de que o termocromismo observado nos compostos [{V
IV
(OR)
4
}
n
] opera por um mecanismo
de agregao-desagregao molecular. Como nem todos os radicais R so capazes de produzir compostos [{V
IV
(OR)
4
}
n
] termocrmicos,
agora, est se fazendo um estudo metodolgico, objetivando correlacionar aspectos estruturais distncias e ngulos de ligao com
a ocorrncia ou no de comportamento termocrmico. Para os clculos, foram utilizados o funcional B3LYP, da Teoria do Funcional de
Densidade DFT, e o conjunto de funes de base LANL2DZ, ambos disponibilizados no software GAUSSIAN
/2003.
Biosurfactantes (BS) so molculas anpticas que apresentam entre outras propriedades a capacidade de reduo da tenso supercial (TS),
o poder de emulsicao e de solubilizao de fases, podendo ser utilizados em diversos setores industriais. Nos ltimos anos, os BS tm
atrado grande ateno devido sua baixa toxicidade e alta biodegradabilidade, quando comparados aos surfactantes sintticos. Entretanto,
atualmente so pouco utilizados devido ao alto custo para a sua produo, que decorrente basicamente dos processos de fermentao
submersa e dos baixos rendimentos do processo. Como uma alternativa para tornar os BS economicamente mais competitivos, sugere-se
a produo destes compostos por fermentao em estado slido (FES), uma vez que podem ser utilizados resduos agroindustriais como
substratos slidos para o crescimento do microrganismo e produo de BS. Dentro deste contexto, este trabalho teve como objetivo a seleo
de substratos slidos para a produo de BS por FES. Foram utilizadas duas cepas bacterianas, Bacilus sp, isolada de solo contaminado com
gua de produo de petrleo e B. pumilus UFPEDA 448, isolada de bagao de cana-de-acar. Os cultivos foram conduzidos a 37C em
Erlenmeyers de 250 mL com 10 g dos substratos bagao de cana, palha de arroz, farelo de milho e okara (subproduto da extrao do leite
de soja) e tambm misturas (5:5 m/m) de bagao de cana e okara e palha de arroz e okara, e (9:1 m/m) okara e espuma de poliuretano.
Estes substratos foram umedecidos com meio salino enriquecido com 4% (m/v) de glicerol, em quantidade suciente para atingir o ndice
de absoro mximo de cada slido. O teor de umidade foi determinado atravs de balana de infravermelho. Aps 72 h, os cultivos foram
interrompidos e o BS produzido foi extrado pela adio de gua ao sistema. O extrato aquoso obtido foi submetido s determinaes da
TS e da diluio micelar crtica (DMC). Observou-se que a cepa de B. pumilus apresentou os melhores resultados, sendo que a mistura de
okara e bagao de cana, com umidade inicial de 79%, consistiu no melhor substrato slido para a produo do BS, com uma reduo da
TS de 34% em relao ao meio de cultivo sem inculo. Os dados obtidos pela quanticao indireta atravs da DMC tambm mostraram
uma maior produo de BS por B. pumilus cultivado em bagao de cana e okara, com valores de DMC de 32. Estes resultados mostram que
possvel a produo de BS por FES e justicam a continuidade destes estudos com relao otimizao das condies de fermentao
visando aumento de produtividade.
ESTUDO TERICO DAS PROPRIEDADES TERMOCRMICAS DE COMPLEXOS MONO E
POLINUCLEARES DE VANDIO
PRODUO E CARACTERIZAO DE BIOSURFACTANTES
Aluno de Iniciao Cientfca: Otvio Fuganti (Fundao Araucria)
Orientador: Prof. Dr. Eduardo Lemos de S Co-Orientadores: Prof. Dr. Giovana Gioppo Nunes, Prof. Dr. Jasa Fernandes Soares
Colaborador: Danilo Stinghen (IC), Thaiane Gregrio (IC)
Palavras-chave: termocromismo, alcxido, vandio.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paola Augusta Yaegashi Paludo (Fundao Araucria)
Colaborador: Christiane Trevisan Slivinski (DOUTORANDA / PGBIOQ / CNPq)
Departamento: Qumica - Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: biosurfactantes, fermentao em estado slido, okara
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A utilizao de compostos de coordenao como catalisadores em processos oxidativos de degradao de poluentes, em especial a degradao
de corantes, est em constante crescimento. Complexos de mangans so usados nesses processos pela variabilidade de estados de oxidao
do metal adequada a sua participao em reaes redox. Destaca-se o uso de perxido de hidrognio como oxidante, que ao reagir com os
catalisadores gera espcies reativas de alta valncia (Mn
IV
=O) ou espcies radicalares, como o radical OH
-
, podendo promover a degradao
oxidativa de corantes. Mas sua decomposio em gua e dioxignio, tambm catalisada por complexos de mangans, ocasionando em
perda de oxidante. A determinao das quantidades de oxidante perdidas por decomposio e disponveis para a oxidao pode auxiliar na
denio de condies de reao que favoream um processo em detrimento a outro. O objetivo deste trabalho a aplicao de um mtodo
espectrofotomtrico de acompanhamento de concentraes de perxido de hidrognio durante reaes de branqueamento do corante alaranjado
de metila, usando o complexo de mangans [Mn
III
2
(bbppnol)(-O
2
CCH
3
)
2
]PF
6
como catalisador. O mtodo aplicado foi a gerao do ction
peroxovandio de colorao alaranjada e mximo de absorbncia em 446nm, pela reao de metavanadato de amnio em meio cido (H
2
SO
4
)
com perxido de hidrognio. O acompanhamento do decrscimo de concentrao de perxido foi efetuado para reaes de degradao de
corante (corante/perxido/catalisador), e de decomposio do perxido na presena do catalisador (perxido/catalisador). Foram retiradas
alquotas de 100 L do meio de reao, em intervalos de 5 minutos, e adicionadas a 2 mL de soluo acidicada de metavanadato de amnio
previamente preparada e 1 mL de gua deionizada. As concentraes de perxido foram determinadas pela aplicao das absorbncias em
446 nm a uma curva de calibrao. Nos testes realizados para a condio perxido/catalisador (1), a concentrao de perxido em mol.L
-1

cai em mdia de 7,24x10
-4
para 8,47x10
-5
no intervalo de 60 minutos e para a condio com a presena do corante (2), de 1,23x10
-3
para
1,16x10
-6
, atingindo o

limite de deteco do mtodo em 20 minutos de reao. Na condio (1) durante 20 minutos, o decrscimo foi de
3,60x10
-4
, mostrando que a decomposio do perxido lenta, restando 49,7% do oxidante para possvel degradao do corante. Pelos
bons resultados, pretende-se acompanhar novas condies e reaes de diferentes catalisadores.
Atualmente existe um grande interesse em alimentos que no s proporcionam sabor aprecivel, como tambm apresentam benefcios
sade. Por isso o vinho tem sido objeto de muitos estudos, pois possui uma grande inuncia benca sade, sendo capaz de reduzir o
risco de doenas cardiovasculares e certos tipos de cncer. Essas propriedades saudveis do vinho so atribudas sua atividade antioxidante,
que a capacidade de eliminar radicais livres. Existem diversos mtodos para avaliao da atividade antioxidante, dentre os quais um dos
mais utilizados o mtodo do ABTS. No qual, o radical livre ABTS
+
(2,2-azinobis (3-etilbenzotiazolina-6-sulfonato) pode ser gerado
atravs de uma reao qumica de oxidao com persulfato de potssio (K
2
S
2
O
8
). Neste trabalho, a atividade antioxidante em amostras de
vinhos tintos foi avaliada pelo mtodo espectrofotomtrico atravs da descolorao do radical ABTS
+
. Preparou-se uma curva padro com
concentraes de 100M a 2000M de Trolox (6-hidroxi-2,5,7,8-tetrametilcromo-2-cido carboxlico) e as medidas de absorbncia foram
realizadas, em 734 nm, 6 minutos aps a adio da soluo padro ou da amostra de vinho. Os resultados foram expressos em atividade
antioxidante equivalente ao Trolox (TEAC) em mL do vinho. A concentrao do radical ABTS, tambm, ser monitorada por Ressonncia
Magntica Eletrnica (EPR), gerando um sinal com intensidade proporcional a quantidade de spins desemparelhados (presentes em radicais
livres). Solues do radical ABTS
+
que no contm vinho, quando observadas no EPR, apresentam concentraes constantes de radical, j
que no h a presena de antioxidante. As solues contendo vinho apresentam decrscimos da amplitude espectral no EPR. A concentrao
do radical ser calculada pela dupla integral do espectro EPR e convertida em capacidade antioxidante equivalente de Trolox (TEAC) em
mL de vinho como determinado por espectroscopia no visvel. Os resultados obtidos empregando a espectroscopia na regio do visvel e
a ressonncia magntica eletrnica sero analisados e comparados.
ESTUDO DE COMPOSTOS DE COORDENAO DE MANGANS E FERRO COMO ATIVADORES DE
PERXIDO DE HIDROGNIO EM PROCESSOS DE BRANQUEAMENTO
DERTERMINAO DA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE VINHOS TINTOS POR ESPECTROSCOPIA
NO VISVEL E RESSONNCIA PARAMAGNTICA ELETRNICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Paola Strapasson (Fundao Araucria)
Orientador: Sueli Maria Drechsel
Colaborador: Camila Anchau Wegermann; Kheoma Felipe da Rocha
Palavras-chave: complexos de mangans , perxido de hidrognio, mtodo espectrofotomtrico.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rayta Paim Horta (PET - SESu)
Orientador: Iara Messerschmidt
Colaborador: Karen Mary Mantovani, Ronny Rocha Ribeiro, Antonio Salvio Mangrich
Palavras-chave: vinho tinto, potencial antioxidante, EPR.
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O uso de materiais inorgnicos e polmeros condutores em dispositivos eletrocrmicos tm sido bastante investigados nos ltimos anos.
Dentro deste contexto, a proposta desta pesquisa sintetizar eletroquimicamente sobre ITO (xido de ndio e estanho) lmes de: (i)
polianilina sulfonada (SPAN), (ii) azul da Prssia (BP) e (iii) lmes compostos por uma bicamada de Azul da Prssia (PB) sobre um lme
de polianilina sulfonada (SPAN). A seguir, deve-se proceder caracterizao eletrocrmica destes materiais que envolve a determinao dos
seguintes parmetros: tempo de resposta, memria ptica, estabilidade, ecincia coulmbica e eletrocrmica. Tal caracterizao foi feita
em meio aquoso de KCl com HCl, atravs do acoplamento de um potenciostato a um espectrofotmetro de UV-VIS. Os resultados obtidos
revelaram que a bicamada exibiu propriedades eletrocrmicas intermedirias entre a SPAN e a PB. Tal resultado no foi o desejado, uma
vez que esperava-se que houvesse sinergismo entre os dois materiais. Assim, pretende-se em trabalhos futuros, otimizar a espessura das
camadas e utilizar meio no aquoso como eletrlito, de modo a se obter um material com possibilidade de aplicao comercial.
As metaloporrinas so compostos intensamente estudados como catalisadores de reaes de oxidao de uma vasta quantidade de
substratos sob condies brandas. A possibilidade de recuperao e reciclagem do catalisador tem direcionado as pesquisas para a obteno
de catalisadores heterogneos baseados nestes compostos. Neste trabalho relatamos a imobilizao de uma ferroporrina [Fe(TDCSPP)])
(FePor) em slica funcionalizada obtida pelo processo sol-gel atravs da reao com cloreto de 3-n-propil-(3-metilpiridil) silsesquioxano
(Si3PicClB). A atividade cataltica do material obtido foi explorada em reaes de oxidao visando observar a inuncia do suporte no
desempenho cataltico. A matriz de slica foi obtida pelo processo sol-gel hidroltico catalisado por cido usando TEOS (Si(OC
2
H
5
)
4
) como
fonte de silcio na presena de CPTS (C
6
H
15
ClO
3
Si) e em solvente apropriado. A imobilizao da FePor foi feita atravs da suspenso
da slica em metanol, seguida da adio de uma soluo metanlica da FePor (2,01 x 10
-4
mol L
-1
) sob agitao magntica e temperatura
ambiente. O slido obtido foi lavado e seco a 70C. A quantidade de FePor no slido foi determinada por espectroscopia UV-Vis (4,0 x 10
-5

mol g
-1
). A anlise de RPE do slido mostrou sinais caractersticos de Fe(III) spin alto, indicando a presena da FePor no suporte. O espectro
de FTIR mostrou bandas caractersticas do suporte (vibraes dos grupos Si-OH, CH
3
, Si-O-Si). As bandas caractersticas da FePor no
foram observadas devido baixa concentrao do complexo na matriz. A atividade cataltica do slido foi investigada frente oxidao
do cicloocteno por iodosilbenzeno. Observou-se rendimento de 80 % para formao de ciclooctenxido, superior catlise homognea
nas mesmas condies (70%). No foi observada lixiviao da FePor durante a reao, o que viabiliza a reutilizao do slido FePor-Si.
ELETROCROMISMO DE BICAMADAS DE POLIANILINA SULFONADA E AZUL DA PRSSIA EM MEIO
AQUOSO
USO DE CATALISADORES PARA REAES DE OXIDAO BASEADOS EM FERROPORFIRINAS
IMOBILIZADAS EM SLICA ORGANOFUNCIONALIZADA
Aluno de Iniciao Cientfca: Renato Cesar Dias Bittencourt (PIBIC- CNPq)
Orientador: Regina Maria Queiroz de Mello
Palavras-chave: Eletrocromismo, Polianilina Sulfonada , Azul da Prssia.
rea de Conhecimento: Eletroqumica 1.06.03.02-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Ricardo Ferraz da Silva (PIBIC/CNPq)
Orientador: Fernando Wypych Co-Orientadora: Shirley Nakagaki
Colaborador: Kelly A.D.F. Castro (DOUT./CAPES) e Geani M. Ucoski (DOUT./CNPq)
Palavras-chave: porfrina, catlise, oxidao.
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Este estudo teve por objetivo investigar os parmetros reacionais que interferem na eccia do processo de hidrlise enzimtica do bagao
de cana pr-tratado a vapor. Para tal estudo, foi utilizado o modelo cintico HCH-1, que se encontra descrito abaixo:
O pr-tratamento a vapor foi realizado a 210C por 4 minutos utilizando bagao com 50% de umidade sem (auto-hidrlise) e com impregnao
com H
2
SO
4
ou H
3
PO
4
, na concentrao de 9,5 mg cido/g de bagao seco. O bagao pr-tratado foi submetido a dois processos de lavagem:
com gua, para a remoo dos compostos solveis, e depois com gua e lcali (hidrxido de sdio 1 mol.L
-1
sob reuxo por 1 h), para a
remoo da lignina. Todos os substratos foram submetidos a uma condio padro de hidrlise enzimtica, baseada no uso de uma mistura
de Celluclast 1.5L FG
e Novozym 188

(Novozymes) com diferentes atividades celulsicas (8, 15 e 24 FPU.g
-1
de substrato). O modelo
cintico proposto mostrou que a lavagem com gua e/ou lcali no foi essencial para obteno de um substrato de alta ecincia para
hidrlise enzimtica, e que os melhores substratos foram obtidos a partir do pr-tratamento com catlise fosfrica. Alm disso, o emprego
de altas propores entre substrato e enzima (ou baixas cargas enzimticas de 8 FPU.g
-1
de substrato) resultou nas melhores ecincias de
hidrlise. A melhor constante cintica (k = 2,36.10
-11
) foi derivada da hidrlise, com 8 FPU.g
-1
de substrato, de amostras de substrato no
lavado que foram obtidas por exploso a vapor de bagao de impregnado com cido fosfrico.
Os hidrocarbonetos policclicos aromticos (HPA) so uma classe de poluentes orgnicos presentes em diversos compartimentos ambientais,
terrestres e aquticos. Devido sua ampla ocorrncia, persistncia, complexidade e propriedades txicas, os HPA tm sido extensivamente
estudados com o intuito de entender suas fontes, destino, distribuio e efeitos no ambiente. Para serem determinados necessrio remov-
los da matriz em estudo e este processo, de maneira geral, envolve as seguintes etapas: extrao, concentrao e clean up e, nalmente, sua
determinao, frequentemente por cromatograa em fase gasosa. Em cada uma das etapas envolvidas no preparo de amostra devem ser
tomados diversos cuidados de forma a no comprometer os resultados esperados. Embora existam tcnicas consolidadas para a determinao
destes compostos, elas ainda apresentam algumas decincias que precisam ser melhoradas. Com base nestes aspectos o objetivo deste
trabalho aperfeioar o processo de extrao liquido-liquido e a etapa de concentrao para determinao dos HPA por CG-EM. Os estudos
envolvidos na etapa de extrao foram feitos a partir da adio de uma soluo padro de HPA em gua Milli-Q. Primeiramente, foram
estudados os solventes extratores diclorometano e diclorometano:hexano (2:1). Em seguida foram avaliadas duas formas de eliminao de
gua presente na fase orgnica: a primeira consistiu na eluio do extrato em uma coluna empacotada com Na
2
SO
4
, e a outra, adicionando-se
Na
2
SO
4
diretamente ao extrato com posterior ltrao. A etapa de concentrao foi avaliada com adio de padro de HPA em solvente em
3 diferentes condies: concentrao somente no rotaevaporador, concentrao em rotaevaporador e sob uxo de nitrognio e concentrao
no rotaevaporador at secura com recuperao dos analitos com solvente. As fraes obtidas em cada etapa foram injetas no CG-EM e
posteriormente avaliadas. Ficou demonstrado, aps as anlises, que a extrao com diclorometano foi a mais efetiva com 70 a 160% de
recuperao dos compostos, dentro do intervalo de recuperao aceitvel (70 a 120%). A utilizao do sistema em coluna para remoo de
H
2
O apresentou valores mais satisfatrios, pois no requer a etapa extra de ltrao. Na etapa de concentrao todos os mtodos testados
geram perdas dos compostos mais volteis, entretanto o teste que apresentou at o momento melhor recuperao foi utilizando apenas o
rotaevaporador.
ESTUDO DA EFICCIA DA REAO DE HIDRLISE ENZIMTICA DO BAGAO DE CANA PR-
TRATADO A VAPOR ATRAVS DO MODELO CINTICO HCH-1 MODIFICADO
IMPLANTAO DE PROTOCOLO ANALTICO PARA A DETERMINAO DE MICROPOLUENTES
ORGNICOS EM SEDIMENTOS COM NFASE PARA HIDROCARBONETOS POLARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Souza Aguiar (UFPR - TN)
Colaboradores: Ana Paula Pitarelo e Marcos Henrique Luciano Silveira
Departamento: Qumica Setor: Exatas
Palavras-chave: modelo cintico, hidrlise enzimtica, bagao de cana.
rea de Conhecimento: Tecnologia Qumica 3.06.03.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Rogrio da Silva Souza (CNPq)
Orientador: Marco Tadeu Grassi
Colaboradores: Vnia Ribeiro Ferreira (MESTRANDO/CAPES), Luclia Taverna Maschio (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: HPA, extrao, CG-EM
0197
0198
k
1
k
-1
[S]

+ [E
t
] [E
u
] +[P] [E
u
S
u
]
k
2
K
i
[E
i
I]
+
[I]
K
-i
[E
a
]
K
-a
K
a
em que:
concentrao total de celulose;
concentrao enzimtica total;
concentrao enzimtica adsorvida;
concentrao do complexo enzima-substrato
til, passvel de liberar glucose;
concentrao enzimtica necessria para liberar
a glucose presente no sistema;
concentrao de glucose;
concentrao de inibidor;
concentrao do complexo enzima-inibidor;
constantes cinticas.
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120
Devido s suas propriedades nicas, o Azul da Prssia (AP) vem sendo muito estudado para aplicaes diversas, mas principalmente para
sua utilizao em sensores e biosensores, uma vez que possui excelente atividade cataltica perante a reduo do perxido de hidrognio.
Nanotubos de carbono (NTC), por sua vez, possuem propriedades nicas, como alta resistncia mecnica e condutividade eltrica, que em
conjunto com o AP, formam eletrodos ideais na utilizao como sensores de H
2
O
2
, j que apresentam melhor estabilidade em pH neutro e
estabilidade eletroqumica. A partir da rota desenvolvida no nosso grupo de pesquisa, onde eletrodos de AP/NTC so preparados a partir de
reao eletroqumica entre uma soluo de K
3
[Fe(CN)
6
] e NTC preenchidos com espcies de ferro, um estudo foi realizado sobre a inuncia
do nmero de ciclos e prvio tratamento dos NTC sobre as propriedades dos eletrodos quimicamente modicados. Para a construo dos
eletrodos, uma pasta de carbono foi preparada atravs de uma mistura 70/30 (m/m) de NTC (tipo multi-paredes, contendo ferro e xido de
ferro) e nujol, e colocada na abertura de um tubo de polipropileno, contendo o de cobre em seu interior. Atravs de voltametria cclica, a
saturao de deposio de AP sobre o eletrodo foi observada. Realizaram-se 300, 500, 600 e 700 ciclos em uma velocidade de varredura de
50mVs
-1
, janela de potencial de -0.3 a +1.2V, tendo como eletrlito uma soluo de 0,1 molL
-1
de KCl e 0,1 mmolL
-1
de K
3
[Fe(CN)
6
]. Os
voltamogramas obtidos para os eletrodos feitos com NTC no tratados so caracterstico do AP, com uma intensidade de corrente crescente
a cada ciclo, indicando que aps 700 ciclos o sistema ainda no atingiu a saturao. Devido ao contato ntimo entre o AP e o NTC, o AP
preparado por esta rota apresenta alta estabilidade eletroqumica, o que foi constatado por voltametria em soluo aquosa de KCl 0,05
mol.L
-1
. Um tratamento prvio dos NTC foi realizado em reuxo cido de HCl 1 molL
-1
e HNO
3
3 molL
-1
por 6h, visando eliminar outras
formas de carbono e as amostras metlicas no incorporadas nas cavidades dos nanotubos. Esta amostra foi utilizada para a confeco de
eletrodos similares aos anteriores. Vericou-se que no ocorre a formao de AP sobre esse tipo de eletrodo. Desse modo conclui-se que
a deposio de AP sobre eletrodo de pasta de carbono contnua at 700 ciclos, no ocorrendo saturao. No h formao de AP sobre
eletrodo de amostra de NTC puricados, mostrando que necessria a presena de espcies de ferro mais superciais para que ocorra a
eletrodeposio de AP.
A tuberculose uma doena infecto-contagiosa grave causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis, tambm conhecido como bacilo
de Koch. A OMS classica esta doena como uma das doenas negligenciadas, ou seja, aquelas que afetam milhares de pessoas, mas que
no apresentam atrativos econmicos para investimento, j que atingem principalmente populaes de pases em desenvolvimento. Sua
teraputica utiliza na segunda etapa de tratamento (4 meses), a associao Rifampicina (RIF) e a Isoniazida (INH), cujo controle analtico
aponta a tcnica de HPLC como a recomendada pela Farmacopia. Com o objetivo de desenvolver um controle de qualidade mais rpido,
barato e tambm eciente, este trabalho avalia a utilizao da espectrofotometria na regio do visvel associada a mtodos de Regresso por
Mnimos Quadrados Parciais (PLSR) para a determinao simultnea de RIF e INH. A metodologia proposta consiste na derivatizao dos
analitos utilizando dois conjuntos de reagentes colorimtricos: Fe
3+
e o-fenantrolina, neocuproina e Cu
2+
. A capacidade de previso desta
metodologia foi comparada a mtodos convencionais de anlise (curva analtica, princpio da aditividade espectrofotomtrica PAE e curva
analtica da primeira derivada dos dados espectrais mtodo derivativo). Para os experimentos realizados com Fe
3+
e o-fenantrolina, no
foram alcanados resultados satisfatrios. A formao de complexos com diversas estequiometrias dicultam a obteno de relaes lineares
entre valores de absorbncia e concentrao. Para a metodologia que utiliza neocuproina e o on Cu
2+
, os resultados so satisfatrios. Neste
caso, a RIF complexa diretamente com ons Cu
2+
, enquanto os ons Cu (II) so reduzidos pela INH a cobre (I), que por sua vez formam
o complexo Cu(I)-NC, que apresenta absoro mxima em 454 nm. Os mtodos espectrofotomtricos convencionais apresentaram baixa
capacidade de previso, frente a um conjunto de validao externa, sendo que os menores erros relativos mdio (E
r
) foram obtidos na
determinao de RIF por PAE (E
r
=99,7 %) e INH via curva analtica (E
r
=45.02 %). Por outro lado, o modelo multivariado construdo com
faixa espectral visvel completa (350-800 nm) utilizando 3 variveis latentes (explica 100% da varincia espectral e 99,99% da varincia
dos dados de concentrao) apresentou um E
r
de 1,63% para RIF e 1,82% para INH, evidenciando que o mtodo PLSR apresentou melhores
resultados para a quanticao simultnea dos analitos complexados, quando comparado aos modelos convencionais.
ESTUDO DO COMPORTAMENTO DA DEPOSIO DO AZUL DA PRSSIA SOBRE ELETRODOS DE
PASTA DE NANOTUBOS DE CARBONO
UTILIZAO DE ESPECTROFOTOMETRIA NA REGIO DO VISVEL ASSOCIADA A FERRAMENTAS
DE CALIBRAO MULTIVARIADA NO CONTROLE DE QUALIDADE DE TUBERCULOSTTICOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Samantha Husmann (PET/FNDE)
Orientador: Aldo Jos Gorgatti Zarbin
Colaborador: Edson Nossol
Palavras-chave: azul da Prssia, eletrodos, nanotubos de carbono.
Aluno de Iniciao Cientfca: Talita Maria Tavares (UFPR/TN)
Orientador: Noemi Nagata
Colaborador: Sandra Stets (Mestranda/CAPES)
Palavras-chave: Rifampicina, Isoniazida, PLSR
rea de Conhecimento: Qumica Analtica 1.06.04.00-6
0199
0200
O
EVINCI E 3.
O
121
Alcxidos de vandio(IV) no-oxo apresentam comportamento termocrmico marcante em soluo. Nosso grupo de pesquisa prope
como causa deste fenmeno a existncia de um equilbrio entre as formas mono- e binucleares dos alcxidos. Sistemas j bem estudados
envolvem espcies do tipo {V(OR)
4
}
n
, onde n = 1 ou 2 e R = terc-butil (Bu
t
), isopropil (Pr
i
) ou neopentil (Nep). Este trabalho busca
ampliar o entendimento dos fatores que afetam este equilbrio atravs do estudo das propriedades espectroscpicas de outros complexos
com R = terc-pentil (Tep), sec-butil (Bu
s
) e n-butil (Bu
n
), usando o [V(OBu
t
)
4
] como referncia. Os compostos so lquidos verdes para R
= Tep, Bu
s
e Bu
n
, e azul cobalto para Bu
t
. Destes, o produto com Bu
s
apresentou termocromismo reversvel em soluo e no lquido puro,
mostrando-se azul a T > 363 K, verde at 200 K e amarelo escuro abaixo de 200 K. Os espectros de RPE para as solues dos complexos
com Bu
t
, Tep e Bu
s
a 298 K apresentam as oito linhas geradas pela interao do eltron desemparelhado (V
IV
, S = 1/2) com o spin nuclear
do vandio (I = 7/2), com g
iso
= 1,96 e A
iso
= 190 MHz. Para Bu
t
e Tep, o espectro de RPE observado com o abaixamento da temperatura
tpico de espcies mononucleares de V
IV
; j para Bu
s
h o surgimento de um sinal em 1600 G correspondente a uma transio com M
S
=
2, que indica a presena de uma espcie binuclear (S = 1). Para Bu
n
, o espectro de RPE em todas as temperaturas apresenta uma linha larga
com g
iso
= 1,96 e A
H
~ 16.359 mT, compatvel com a presena de alcxidos de nuclearidade > 3. Os espectros eletrnicos dos complexos
com Bu
t
, Tep e Bu
s
em soluo apresentam uma banda alargada com
max
entre 640 e 740 nm, atribuda a transies d-d do vandio(IV)
em ambiente de simetria S
4
. Com a diminuio da temperatura, no h mudana no perl espectral para R = Bu
t
e Tep. J para Bu
s
, h o
surgimento de um ombro abaixo de 400 nm; esta absoro determina a cor amarela da soluo. Estes resultados enfatizam a importncia
de fatores estreos na nuclearidade e no termocromismo de alcxidos de V
IV
no-oxo: aqueles contendo grupos R muito volumosos, como
Tep e Bu
t
, apresentam-se sempre como monmeros em que o metal tetracoordenado, enquanto aqueles menos impedidos, como quando
R = Bu
n
, formam oligmeros em que o metal penta- ou hexacoordenado. Para grupos R intermedirios em volume como Pr
i
, Nep e Bu
s
, o
balano estreo permite a existncia do equilbrio entre complexos mono- e binucleares (vandio tetra- ou pentacordenado); este equilbrio
a base do termocromismo observado em soluo.
Devido grande importncia de ons metlicos no meio biolgico, crescente o interesse na investigao de compostos biomimticos, que
so substncias sintticas que imitam os compostos presentes nos seres vivos, estrutural e/ou funcionalmente. Uma das maiores aplicaes
de interesse comercial de sistemas biomimticos a produo de novos catalisadores, que possuem importncia econmica irrefutvel, pois
contribuem para o aumento da ecincia e do rendimento de vrias reaes feitas em escala industrial e para a melhoria da qualidade de
vida da sociedade como um todo. No presente trabalho, foi feita a sntese de um ligante indito na literatura, derivado da etilenodiamina,
o N,N-bis(2-metilpiridil)-N-(2-hidroxibenzil)-N-etil-etilenodiamina (Hbphbeten) e dois complexos, um de ferro(III) e outro de zinco(II)
contendo este ligante. O ligante foi sintetizado em trs etapas a partir de N-etiletilenodiamina, salicilaldedo, boro-hidreto de sdio e
2-clorometilpiridina. Os complexos foram preparados pela mistura de um sal do metal e do ligante em soluo metanlica, da qual foram
obtidos precipitados amorfos azul escuro para ferro(III) e marrom para zinco(II). O ligante e os complexos foram caracterizados por FTIR,
em que se destacam as bandas em 758 cm
-1
(o
C-H
), 1246 cm
-1
(v
C-O
), 1436 cm
-1
1591 cm
-1
(v
C=C
e

v
C=N
), 2831 cm
-1
(v
C-H
) e 3065 cm
-1
(v
C-H
Ar) comum para os trs compostos, alm da banda em 1375 cm
-1
(o
O-H
Phe) que aparece apenas no espectro do ligante, sugerindo que
haja uma desprotonao do grupo fenol na coordenao, e da banda em 841 cm
-1
que aparece apenas nos complexos, atribuda ao modo
(v
P-F
) do contra-on PF
6
-
, por meio do qual se infere que os complexos apresentem carga. O espectro eletrnico do complexo de ferro(III)
exibiu bandas intensas em 602 e 316 nm, que podem ser atribudas a transies TCLM. O complexo zinco(II) exibiu apenas uma banda
intensa em 262 nm, que pode ter origem em transies internas do ligante ou uma TCML. O complexo de ferro foi caracterizado por EPR,
no qual se observou sinais em g = 4,3 e 6, caractersticos para Fe(III) em simetria rmbica. Com as caracterizaes obtidas at o momento,
prope-se a formao de estruturas mononuclerares de Fe(III) e Zn(II) [ML(S)]
n+
, em que S=solvente. Estudos de anlise elementar, NMR
e de condutividade sero realizados, com o propsito de complementar a caracterizao dos complexos obtidos, alm da avaliao destes
complexos como compostos biomimticos cataliticamente ativos frente decomposio de corantes.
ESTUDO ESPECTROSCPICO DO COMPORTAMENTO TERMOCRMICO DE ALCXIDOS DE
VANDIO(IV)
ESTUDO DA REATIVIDADE DE COMPLEXOS FRENTE A BRANQUEAMENTO DE CORANTES
(SNTESE DE NOVOS COMPLEXOS A SEREM USADOS COMO CATALISADORES)
Aluna de Iniciao Cientfca: Thaiane Gregrio (IC - Voluntria)
Orientadora: Giovana Gioppo Nunes Co-Orientador: Ronny Rocha Ribeiro
Colaboradores: Jasa Fernandes Soares e Eduardo Lemos de S
Departamento: Qumica Setor: Exatas
Palavras-chave: vandio(IV), alcxidos, termocromismo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thas Evangelista Ferreira (IC - Voluntria)
Orientador: Profa Dra Sueli Maria Drechsel
Colaborador: Profa Dra Stela Maris de Moraes Romanowski (PQ), Kheoma Felipe da Rocha
Palavras-chave: catalisador, compostos biomimticos, ferro, zinco.
0201
0202
O
EVINCI E 3.
O
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O biodiesel uma fonte renovvel de energia em forte expanso de produo e uso. No Brasil, atualmente a produo de biodiesel provm
principalmente do leo de soja e do metanol. Porm, diversos estudos vem sendo realizados para a utilizao de outros leos vegetais, gordura
animal e o etanol. Aps a produo, o transporte, armazenamento e uso do biodiesel podem ser prejudicados pela tendncia solidicao
que o biodiesel apresenta, com a reduo da temperatura. Para a soluo deste problema e ampliao da comercializao e uso do biodiesel,
inclusive nas regies de temperatura ambiente mais amena, a adio de compostos qumicos que sejam capazes de melhorar os pontos de
uidez (PP) e de nvoa (CP) do biocombustvel tem sido muito pesquisada. O ponto de uidez denido como a temperatura na qual o
combustvel no consegue mais uir e o ponto de nvoa a temperatura do incio da formao de cristais. Com o objetivo de reduzir o PP e
o CP do biodiesel e de suas misturas com diesel de petrleo, foram desenvolvidos, neste trabalho, aditivos da classe dos steres polimricos
de cadeia longa, a partir do poli(lcool vinlico) - PVAl - e dos cidos: tetradecanico, dodecanico e octanico. Os steres polimricos
so compostos que possuem grupamentos ster pendentes cadeia principal do polmero e vem sendo utilizados em diversos setores da
indstria, assim como na indstria do petrleo e de biocombustveis. O PVAl obtido por hidrlise do poli(acetato de vinila) em variados
graus. O PVAl empregado neste trabalho continha entre 15 a 20% de poli(acetato de vinila). Para a sntese dos steres polimricos foram
testadas duas metodologias, variando-se tambm a proporo molar entre o PVAl e o cido carboxlico, e o tempo de reao. Os melhores
rendimentos de ster polimrico foram alcanados utilizando-se a razo molar 1:1 (PVAl:cido) e tempo de reao de 24 horas. Todos os
copolmeros sintetizados foram caracterizados por FTIR e RMN
1
H e utilizados na avaliao do desempenho sobre as propriedades de uxo
a frio, por determinao dos valores de PP e CP, de amostras puras e aditivadas de ster etlico de soja - B100 (biodiesel puro) e B20 (blenda
de 20% de biodiesel e 80% de petrodiesel), com diversas concentraes de aditivo na faixa de 1000 a 25 ppm. Nos testes dos aditivos no
B100 no foram observadas redues expressivas do PP e CP. Porm, na matriz B20 foram alcanados resultados signicativos sobre o
ponto de uidez, chegando a uma reduo de at 21 C, utilizando-se concentraes de aditivo inferiores quelas relatadas na literatura.
Este trabalho consiste na criao de um sistema gerenciador de imagens mdicas e biolgicas. Estas imagens so compartilhadas entre os
pesquisadores, usando a Internet, em um arquitetura cliente/servidor. A presente pesquisa est desenvolvendo a ferramenta SBIM (Shared
Biological Image Management), usando o sistema gerenciador de bancos de dados PostgreSQL e a linguagem de programao PHP, na
interface Web. No sistema proposto, os atributos da imagem so extrados automaticamente e o uso das tcnicas de recuperao de contedo
est sendo estudado para facilitar e melhorar a pesquisa das imagens, utilizando metadados para indexao das imagens. Esta uma
das grandes vantagens da soluo proposta, tornando o projeto inovador e permitindo a pesquisa das imagens mais eciente e efetiva. A
metodologia desenvolvida nesta pesquisa est dividida em quatro etapas. A primeira consiste na anlise da escolha do sistema gerenciador de
bancos de dados. A segunda etapa a denio da modelagem de dados do sistema proposto. A terceira etapa a implementao computacional
da ferramenta e nalmente, na quarta etapa, sero realizados os testes de validao do sistema. Atualmente, est na fase de implementao.
Para estudos futuros, o sistema proposto registrar o histrico e simplicar a anlise dos resultados empricos feitos pelos pesquisadores.
Como resultado de pesquisa, um artigo foi aceito no 6 Workshop de Viso Computacional (WVC2010), Presidente Prudente, So Paulo.
MODIFICAO QUMICA DE POLMEROS PARA A OBTENO DE ADITIVOS PARA A MELHORIA
DAS PROPRIEDADES DE FLUXO A FRIO DE COMBUSTVEIS
SISTEMA GERENCIADOR DE IMAGENS MDICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Vitor Vlnieska (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Aparecida Ferreira Csar-Oliveira (Pesquisadora/CNPq)
Colaborador: Angelo Roberto dos Santos Oliveira (Mestre/CNPq); George Hideki Sakae (Mestrando/CNPq)
Palavras-chave: biodiesel, aditivos, ponto de fuidez.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Molitor Porcides (Fundao Araucria)
Orientador: Luiz Antnio Pereira Neves
Co-Orientador: Leandro Henrique Stein, Terumi Kamada
Departamento: Escola Tcnica da UFPR Setor: Escola Tcnica da UFPR
Palavras-chave: Gerenciador de Imagens Biolgicas, Aplicao na Web, Banco de Dados.
0203
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EVINCI E 3.
O
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O estudo abordou a anlise dinmica de sistemas massa-mola, com ou sem amortecimento, submetidos a carregamento varivel em funo
do tempo. A integral de convoluo, ou integral de superposio, presente na soluo analtica, ser calculada numericamente, linearizando
o carregamento em cada pequeno intervalo no qual o tempo total de anlise foi dividido. As condies nais no instante imediatamente
anterior, em termos de deslocamento e velocidade, sero tratadas como condies iniciais para o instante atual, congurando um esquema
passo a passo de marcha no tempo. Para seguir essa estratgia, estabeleceu-se, a partir da soluo analtica do problema, uma equao
para a velocidade. Outra abordagem emprega o Mtodo das Diferenas Finitas, no qual as derivadas presentes na equao diferencial,
que exprime a situao fsica, so aproximadas por frmulas de diferenas. Para a soluo numrica do problema, ser desenvolvido um
programa computacional. As respostas numricas sero comparadas com as analticas.
Foi desenvolvido um stio web (www.bioinfo.ufpr.br/projetogeis) com o intuito de organizar e disponibilizar publicamente os dados
tcnicos, resultados relevantes e publicaes relacionadas ao projeto Automao do processo de interpretao de gis de eletroforese
in slico utilizando algoritmos genticos e outras tcnicas de inteligncia articial. A concepo do stio e a divulgao pblica dos
resultados eram metas previstas no cronograma inicial do projeto. Para sua concepo foram utilizadas a linguagem de programao PHP,
aliada s tecnologias HTML, XML e JavaScript. Como contedos do stio, alm de um breve histrico sobre o projeto, so apresentados e
disponibilizados para download, os produtos desenvolvidos durante a execuo do mesmo: os softwares SabiA (Solues Automatizadas
em Bioinformtica utilizando Inteligncia Articial) e SOFIA (Software Otimizado de Filtro(s) com Inteligncia Articial). O primeiro
corresponde a um software de processamento autnomo, capaz de ler, interpretar e analisar imagens digitais de gis de eletroforese. O
segundo se apresenta como um software capaz de efetuar o pr-processamento das imagens digitais de gis 2-D resultantes das pesquisas
protemicas. Ambos utilizam tcnicas de Viso Computacional, aliadas a estratgias de Inteligncia Articial (como Algoritmos Genticos)
para a resoluo de problemas. Alm das ltimas verses dos softwares para download e instalao, toda a documentao tcnica a eles
relacionada tambm se encontra disponvel para consulta.
MTODO DAS DIFERENAS FINITAS APLICADO A VIBRAES EM SISTEMAS MASSA-MOLA
ESPECIFICAO DO PROJETO DE SOFTWARE DE INTERPRETAO DE GIS DE
ELETROFORESE IN SLICO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo de Oliveira Weinhardt (PICME - CNPq)
Orientador: Jos Antonio Marques Carrer
Palavras-chave: mtodo das diferenas fnitas, sistema massa-mola e integral de Duhamel.
Aluno de Iniciao Cientfca: Raphael de Assumpo Jamielniak (Programa - CNPq)
Orientador: Roberto Tadeu Raittz
Colaborador: Michelly Alves Coutinho Gehlen e Vanely Souza
Departamento: Escola Tcnica da UFPR Setor: Escola Tcnica da UFPR
Palavras-chave: Algoritmos Evolutivos, Viso Computacional, Inteligncia Artifcial.
0205
0206
Cincias Biolgicas
O
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Considerando-se a labilidade das peas neuroanatmicas, sua diculdade de obteno e, principalmente, a quantidade limitada de informao
que pode ser extrada de uma pea individualmente pelo sistema tradicional gera a necessidade de vrios espcimes para a montagem de
um acervo didtico que faa uma ampla demonstrao morfolgica. Diante disso, a digitalizao e perpetuao da informao contida em
uma pea-modelo permitiro o fcil acesso a uma riqueza de conhecimento sobre a anatomia do sistema nervoso central. Neste contexto
objetivamos executar uma digitalizao metamrica do Sistema Nervoso Central, obter material descritivo e tridimensional; obter registro
e acesso detalhado a informaes segmentares e supra-segmentares, bem como gerar informaes morfolgicas tridimensionais para a
elaborao de material anatmico didtico. A metodologia empregada baseou-se na dissecao clssica do animal experimental, dois ces
domsticos, obtidos no Departamento de Anatomia. Houve a exposio do neuroeixo e extrao separadamente da medula espinhal e do
encfalo dos animais, com remoo da dura-mter e aracnide. Procedeu-se incluso do material em glicerina derretida para seco seriada
de 5mm de espessura e fotodocumentao com maquina fotogrca montada em estativa e sob iluminao difusa. As imagens digitalizadas
foram analisadas e realinhadas no software livre Reconstruct para posterior reconstruo no software Autodesk 3dsmax
. Os resultados
obtidos at presente momento foram imagens digitalizadas com demonstrao metamrica das estruturas neuroanatmicas, registro e acervo
de imagens seriadas e realinhadas da medula espinhal, um modelo tridimensional interativo da medula espinhal e registro de imagens seriadas
do encfalo, arquivo de imagens neuroanatmicas seccionais do neuroeixo. No foi possvel a obteno de um detalhamento preciso das
estruturas segmentares e supra-segmentares devido inadequao da incluso em glicerina e ausncia de equipamento adequado para seco
mesoscpica do material. Conclumos que o mtodo utilizado vivel para a aquisio acurada do contorno externo do sistema nervoso
central e para descrio e registro neuroanatmico com ns didticos.
DIGITALIZAO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL - RECONSTRUO TRIDIMENSIONAL
ATRAVS DE SOFTWARE INDUSTRIAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Dias da Silva Cavalheiro (IC Voluntria)
Orientador: Murilo Sousa de Meneses Co-Orientador: Djanira Aparecida da Luz Veronez
Colaborador: Joo Otvio S. B. V. Marques
Departamento: Anatomia Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Neuroanatomia, Reconstruo tridimensional, Informtica Biomdica
rea de Conhecimento: 2.06.04.00-9 Anatomia
0207
A determinao da faixa etria dos animais pode ser estimada por meio do conhecimento do perodo de erupo dos distintos dentes
(heterodontia) que formam as arcadas dentrias decdua e permanente (diodontia) e pela morfologia dos dentes incisivos. O atual trabalho
almejou confeccionar moldes e modelos de dentes incisivos inferiores de equinos destinados ao estudo das variaes morfolgicas em distintas
faixas etrias; as tnicas que constituem as regies da coroa e raiz dos dentes e das faces anatmicas dos dentes incisivos. Realizou-se a
confeco de um molde dentrio por meio da imerso vertical de um dente incisivo de eqino durante 12 horas em recipiente que continha
soluo de borracha de silicone. Aps a elaborao do molde procedeu-se a confeco dos modelos de dentes incisivos utilizando-se
gesso em p diludo em gua, na proporo de 5:1. Replicaram-se vrios modelos de dentes de gesso destinados ao estudo morfolgico
do dente incisivo, desta maneira, foram efetuados desgastes, modelagens e colorao da superfcie oclusal (mesa dentria) simulando as
distintas faixas etrias. similitude, procedeu-se a elaborao de modelos de dentes de gesso que foram seccionados transversalmente para
a confeco de distintas tnicas: esmalte, cemento, dentina e polpa dentria. Modelaram-se dentes para a vericao da coroa e raiz e das
seguintes superfcies: oclusal, mesial, distal, vestibular e lingual. Os incisivos permanentes apresentam a forma de uma pirmide triangular
recurvada sobre a aresta interna. Devido a esta forma particular, dada pela disposio das arestas, a seco transversal do incisivo, a partir da
base inicialmente elptica, depois oval, e em seguida redonda, para depois de triangular passar nalmente a biangular quando se aproxima
do vrtice. Os dentes incisivos centrais (pinas), os mdios e os laterais (cantos) se nivelam em pocas diferentes e na mesma sequncia:
pinas = seis anos, mdios = sete anos, cantos = oito anos. Aps os oito anos, o contorno da mesa dentria o que nos orienta ao clculo da
idade, sendo que, ao longo dos anos, passa pelas formas elptica, oval, arredondada, triangular e biangular. Embora a estimativa da idade,
por meio da inspeo morfolgica dos dentes incisivos, apresente uma aplicabilidade limitada, a melhor forma de reconhecimento, na
ausncia de provas documentais e de exames de DNA, e desta maneira, auxilia os prossionais no estabelecimento de um manejo nutricional,
reprodutivo e de trabalho adequado em cada etapa da vida do animal.
MOLDE E MODELO DE ESTUDO DE DENTES DE EQUINO CORRELAES ENTRE
MORFOLOGIA E FAIXA ETRIA
Autor: Denilton Vidolin (outros)
Orientador: Vnia Pais Cabral Co-Orientador: Amilton da Rocha Leal Jr.
Colaborador: Jaqueline Aline de Quadros
Palavras-chave: arcada dentria, faixa etria, equino.
0208
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EVINCI E 3.
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128
Os avanos tecnolgicos vem contribuindo cada vez mais com a necessidade de produzir novas fontes de estudo sobre a anatomia do
sistema nervoso. A diculdade de obteno desse material de estudo nos levou a desenvolver uma tcnica de digitalizao e perpetuao da
informao contida em uma pea-modelo com o propsito de oferecer fcil acesso anatomia do sistema nervoso central. Neste contexto
objetivamos executar uma remontagem abstrata de um modelo anatmico detalhado e interativo do Sistema Nervoso Central, obter
material descritivo e tridimensional, adquirir registro metamrico deste sistema; obter acesso detalhado a informaes segmentares e supra-
segmentares, bem como gerar informaes morfolgicas tridimensionais para a elaborao de material anatmico didtico. A metodologia
empregada baseou-se na dissecao clssica do animal experimental, dois ces domsticos, obtidos no Departamento de Anatomia. Houve
a extrao separada da medula espinhal e do encfalo dos animais. Procedeu-se incluso do material em glicerina para seco seriada de
5mm de espessura e fotodocumentao. As imagens digitalizadas foram analisadas e realinhadas por trios de pontos pareados e translao
linear no software livre Reconstruct para posterior reconstruo via curvas de Bzier no software Autodesk 3dsmax
. Os resultados obtidos
at presente momento foram imagens digitalizadas com demonstrao metamrica das estruturas neuroanatmicas, registro e acervo de
imagens seriadas e realinhadas da medula espinhal, um modelo tridimensional interativo da medula espinhal e registro de imagens seriadas
do encfalo e arquivo de imagens neuroanatmicas seccionais do neuroeixo. No foi possvel a obteno de um detalhamento preciso das
estruturas segmentares e supra-segmentares devido inadequao da incluso em glicerina e ausncia de equipamento adequado para
seco mesoscpica do material. Conclumos que o mtodo utilizado adequado para a execuo de uma remontagem abstrata do sistema
nervoso central.
REMONTAGEM ABSTRATA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL - RECONSTRUO
TRIDIMENSIONAL ATRAVS DE SOFTWARE INDUSTRIAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Otvio S. B. V. Marques (UFPR TN)
Orientador: Murilo Sousa de Meneses Co-Orientador: Djanira Aparecida da Luz Veronez
Colaborador: Daniel Dias da Silva Cavalheiro
Palavras-chave: Neuroanatomia, Reconstruo tridimensional, Informtica Biomdica
rea de Conhecimento: 2.06.04.00-9 Anatomia
0210
Na atualidade, o corao tem sido um importante objeto de pesquisa, principalmente com o aumento na incidncia de doenas cardiovasculares
no mundo. Os ramos arteriais provenientes das art rias coronrias algumas vezes podem apresentar segmentos com trajetos intramiocrdicos,
tornan do-se novamente superciais, ao msculo que recobre esses segmentos arteriais, denominado ponte de miocrdio. Essas pontes
miocrdicas so alteraes da anatomia normal do indivduo, e em alguns casos, podem ser vistas como uma alterao patolgica. A
inuncia de pontes de miocrdio no uxo sanguneo atravs das artrias coronrias, e seu envolvimento em vrias doenas cardiovasculares,
incluindo o desenvolvimento de arteriosclerose, isquemia e infarto do miocrdio, e brilao ventricular sbita tm sido discutidos h anos.
A literatura nos mostra que pontes do miocrdio por si s, no induzem nenhuma desordem miocrdica; no entanto, o ambiente ao redor
das artrias coronrias possa inuenciar, ou no, numa desordem cardaca. Por exemplo, se o espao entre a ponte de miocrdio e a artria
coronria for preenchido por tecido adiposo, conectivo, ou mesmo uido, isso pode afetar a circulao sangunea nessa regio. Essa relao
miocardio-arterial pode ser responsvel pela reduo peridica ou permanente do lmen arterial. A literatura mostra que j foi observada
obstruo arterosclertica no segmento proximal ponte de miocrdio, sendo que o trajeto no apresentou nenhuma obstruo, indicando
uma forte relao entre essa estrutura e a obstruo. Em humanos, foi constatado, em atividades fsicas intensas, que a contrao dessas
pontes de miocrdio causam dor e desconforto. Isso um dado importante, em vista que devemos ter a mesma preocupao com esses sinais
animais. O objetivo desse trabalho estudar a morfologia de pontes miocrdicas, em relao largura, espessura e espao perivascular.
Alm de obter informaes anatomoclnicas relativas s pontes miocrdicas e comparar a estrutura das pontes de miocrdio com do tecido
subepicrdico. Estudou-se, em 30 coraes de ces sem raa denida, a localizao das pontes de miocrdio, mediante dissecao das
artrias coronrias injetadas com soluo de Neoprene Ltex. Seguida da numerao desses coraes, para que seja facilitada a tabulao
dos resultados. De acordo com os resultados parciais dos coraes dissecados observou-se que 76,67% apresentaram pontes de miocrdio
em alguns dos ramos (direito ou esquerdo), enquanto 23,33% no apresentaram pontes de miocrdio em nenhum dos ramos dissecados.
ESTUDO DE PONTES DE MIOCRDIO EM CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Frederico Guilherme Freitas Lobo Rodrigues Gomes
Orientador: dison Luiz Prisco Farias Co-orientador: Djanira Aparecida da Luz Veronez
Colaborador: Mayara Eggert
Palavras-chave: Ponte, Miocrdio, Ces.
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Peixes nototeniides e, em especial, a famlia Notothenidae, dominam a regio antrtica tanto em biomassa, como em abundncia. No
presente trabalho, foram utilizadas amostras de fgado para avaliar indicadores metablicos de duas espcies de nototenideos bentnicos:
Notothenia rossi (n=36) e Notothenia corriceps (n=22) provenientes de dois pontos de amostragem (Punta Plaza e Ecolgy) na Baia do
Almirantado (King George Island, Antrtica), durante o vero 2009/2010. O fgado desempenha funes fundamentais no metabolismo
geral do organismo e atua como um importante indicador metablico e sobre estilo de vida das espcies. Assim, a determinao de sua
composio bioqumica permite interpretaes acerca de seu funcionamento, uma vez que este modo de vida reetido na composio
qumica dos tecidos destas espcies. As amostras foram congeladas e transportadas para o Brasil, onde sua composio centesimal e o
fator de condio foram avaliados. A umidade das amostras (proporo de gua) foi determinada gravimetricamente aps desidratao
total a 60 a determinao de protenas totais foi baseada em Lowry (1956, J Biol Biochem 193: 265-275), a de lipdios totais em Folch
(1951, J Biol Biochem 226C: 497-509) e a de glicognio foi determinada segundo Moraes e Sousa (1997, Bol. Tec. CEPTA v:10 p 53-
60). O fator de condio (K) foi calculado a partir do peso (W) e do comprimento padro (SL) dos animais [K= 100.(W/SL
3
)]. Anlises
estatsticas (ANOVA/Tukey) foram realizadas para a vericao de possveis diferenas quanto aos pontos de coleta e entre as espcies.
Comparando-se as duas espcies, no houve diferena signicativa (P>0,05) na composio centesimal dos peixes provenientes de um
mesmo ponto de coleta. No entanto, o fator de condio de peixes de ambas espcies coletados em Punta Plaza foi signicativamente maior
(P<0,05), quando foram comparadas queles provenientes de Ecology. Baseando-se nestes resultados, conclui-se que ambas as espcies
tm a composio centesimal do fgado equivalentes e que no h diferena desta composio entre os pontos de coleta. Isto sugere hbitos
alimentares comparveis entre essas duas espcies de nototendeos. Entretanto, a variao espacial no fator de condio indica diferenas
na disponibilidade de alimento nos pontos Ecology e Punta Plaza.
O ferro essencial para o funcionamento das clulas. Porm, trata-se de um elemento txico quando livre ou em excesso nos uidos biolgicos.
O ferro tem sido associado a diversas retinopatias, tal como a degenerao macular relacionada idade. A injeo intravtrea de ferro usada
como modelo para a penetrao de objetos ferrosos no olho e tambm da sobrecarga de ferro, tal como a hemocromatose. A expresso da
GFAP pelas clulas de Muller (gliose) uma alterao fenotpica destas clulas em retinopatias e sua expresso independe da causa inicial
da retinopatia. O presente trabalho objetiva analisar o efeito da injeo intravtrea de ferro na gliose retiniana. Tambm se prope a avaliar
o papel da N-acetil-cistena (NAC), precursora da glutationa, com ao antiinamatria em modelos de uvete experimental, na gliose
retiniana. Sob anestesia geral, foi feita a injeo de salina ou FeSO4 (10 l, 0,5 mM) com seringa de insulina. Os ratos foram eutanasiados
por decapitao 1, 3 e 7 dias aps a injeo. Outro grupo de animais recebeu a NAC (3 mmol/kg) intraperitonealmente imediatamente antes
da injeo intravtrea de FeSO e foram eutanasiados 1 dia aps. Os olhos foram enucleados e, para cada animal, um olho foi xado para
imunohistoqumica e o outro foi dissecado para o isolamento da retina. As retinas foram dissolvidas em tampo de extrao e a concentrao
de protenas determinada pelo mtodo de Bradford. As amostras foram submetidas ao SDS-PAGE e transferidas para uma membrana de
PVDF. A reao de Western Blot foi realizada com anticorpo anti-GFAP. As membranas foram digitalizadas e as bandas quanticadas com
o programa Image J. Nas retinas controle (sem injeo), os nveis de GFAP so quase indetectveis. Nas retinas dos olhos injetados com
FeSO4, os nveis de expresso de GFAP atingiram o pico com 3 dias, sendo aproximadamente 4 vezes maior do que o observado com 1
dia, retornando quase aos nveis basais aps 7 dias. Nos experimentos com NAC, foi observada uma reduo de at 5 vezes no nvel de
expresso de GFAP induzida pela injeo de FeSO4. Os experimentos realizados mostram que a injeo intravtrea de FeSO4 capaz
de induzir a gliose retiniana, com efeito mximo aparente no terceiro dia ps injeo. Os dados iniciais demonstram que a NAC inibe a
gliose retiniana 1 dia aps a injeo intravtrea de FeSO4. Tais resultados indicam que o uso da NAC pode ser til no tratamento de casos
de acidentes perfurantes por objeto ferrosos no olho, bem como em outras retinopatias decorrentes de distrbios do metabolismo do ferro.
INDICADORES METABLICOS DE PEIXES PROVENIENTES DE REGIES ANTRTICAS.
EFEITO DA INJEO DE SULFATO FERROSO NA GLIOSE RETINIANA DE RATO
Aluno de Iniciao Cientfca: Anderson Domingues Gomes (CNPq/Proantar)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no CNPq: 52.0125/2008-8
Orientador: Flavia Sant'Anna Rios Co-orientador: Luclia Donatti (UFPR)
Colaboradores: Edson Rodrigues Jnior (MESTRANDO, CAPES), Luciana Badeluk Cettina (Pesquisadora/CNPq), Maria Rosa Demengeon
Pedreiro (IC-CNPq/Proantar)
Departamento: Biologia Celular Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Nothotenia, metabolismo energtico, fgado
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Mezarobba (UFPR - TN)
Orientador: Rubens Bertazolli Filho
Colaborador: Herbert Arlindo Trebien
Palavras-chave: sufato ferroso, retina, gliose.
rea de Conhecimento: Histologia - 2.06.03.00-2
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A mitose um processo de diviso celular, onde a clula me multiplica seus cromossomos, dando origem a duas novas clulas-lhas. A
compreenso destes eventos crucial para o aprendizado da biologia celular e tecidual. Este processo dinmico o que propicia a aprendizagem
atravs de vdeos e animaes. A transformao de um ensino baseado na transmisso da informao por estratgias centrado na experincia
do estudante, que est inserido em uma sociedade cada vez mais conectada atravs das tecnologias de comunicao e informao, tem sido
encorajada por inmeras organizaes que investigam a aprendizagem. As tecnologias digitais como animaes, tm sido consideradas de
grande valor na aprendizagem da Biologia Celular. Softwares que combinam imagem, textos, animaes, sons e outros recursos tm sido
cada vez mais utilizados nos diferentes temas da Biologia Celular, incluindo o tema mitose. No entanto, com raras excees, so produzidos
em ingls, protegidos por direitos autorais que restringem o seu uso. Este trabalho tem o objetivo de pesquisar novas metodologias para
produo de animaes utilizando imagens reais sobre mitose. Lminas obtidas de cortes histolgicos de mitose de raiz de cebola coradas
por Feulgen foram fotografadas. Estas imagens foram editadas no programa AdobePhotoshop, realando os cromossomos e posteriormente
importadas para o programa AdobePremiere para a confeco da animao em questo. Nesse programa as imagens foram colocadas em
seqencia, utilizando efeitos de transio de imagens para dar a impresso de movimento e dinamismo. Para compor a prfase, as imagens
estticas foram compiladas de maneira a permitir a visualizao da condensao gradual dos cromossomos, at o momento em que cam
livres no citoplasma. Da mesma, as imagens foram compiladas para a visualizao dinmica da pr-metfase e metfase, seguidas por
imagens mostrando vrios estgios da anfase at os cromossomos atingirem os plos da clula. Para a composio da telfase foram
utilizadas imagens mostrando estgios mais iniciais e tardios desta fase, at a recomposio dos ncleos das clulas lhas. Esta metodologia
mostrou-se eciente para a produo de um vdeo que exibe as vrias etapas da mitose de uma forma contnua e dinmica, baseada em
imagens reais, com palavras e conceitos chaves em portugus. O vdeo produzido pode ser explorado de diferentes maneiras, podendo ser
utilizado pelo ensino mdio e superior. Na prxima fase este artefato virtual ser aplicado em escolas de ensino mdio e na graduao para
a investigao da aprendizagem deste tema.
A medula ssea a principal fonte de clulas-tronco hematopoticas, que tem capacidade de renovar todas as clulas do sangue. Esse
microambiente composto pelas clulas estromais; matriz extracelular; fatores de crescimento e clulas-tronco. Estudos indicam que o
estroma medular altamente adaptativo e apresenta a capacidade de alterar sua funo em resposta a estmulos externos. Sendo assim na
traduo de sinais para as clulas-tronco, podendo inuenciar na sobrevivncia, proliferao e desenvolvimento das clulas hematopoticas.
Este trabalho tem como objetivo vericar a morfologia interna de uma clula estromal ativada, que principalmente evidenciada em culturas
de medula ssea tratadas com o medicamento altamente diludo Calcarea cabonica e associaes. As clulas da medula ssea murina foram
coletadas, contadas e a concentrao celular ajustada para 10
6
/ml. Em seguida, elas foram cultivadas em garrafas de cultivo de 25cm
2
e em
placas de 24 poos, a 37 C em atmosfera de 5% de CO
2
por 96 horas. Aps esse perodo, as clulas foram processadas para microscopia
eletrnica de transmisso para anlise em microscpio Dual-beam (FEI Helios NanoLab instrument) e citoqumica para deteco de protenas
e carboidratos. As clulas ativadas examinadas atravs da microscopia dual-beam demonstraram que vias de secreo esto atuando e que o
sistema endossomal/lisossomal, retculo endoplasmtico e complexo de Golgi esto interligados. A anlise tridimensional da clula permitiu
a visualizao de sua superfcie, onde inmeras projees e pequenas vesculas se desprendem contendo um material eletrodenso em seu
interior. O contedo das vesculas foi avaliado atravs de citoqumica utilizando-se dos corantes Fast Green, que detecta a protena celular
total, e PAS, que detecta carboidrato. A visualizao tridimensional em alta resoluo das clulas estromais da medula ssea, possibilitou a
observao e caracterizao dessas, mostrando presena de um grande complexo de Golgi prximo ao ncleo e da membrana plasmtica;
um extenso sistema endossomal/lisossomal; vesculas com partculas densamente coradas contendo protenas e carboidratos.
CITOESQUELETO/MITOSE
ESTUDO DE CLULAS IMUNITRIAS TRATADAS COM MEDICAMENTOS ALTAMENTE DILUDOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Beatriz Santana Borges (Programa- Fundao Araucria)
Orientador: Ruth Janice Guse Schadeck
Colaboradora: Mrcia Helena Mendona (Licenciar).
Palavras-chave: Clulas / Aprendizagem / Animaes
Aluno de Iniciao Cientfca: Ediely L. Oliveira Coletto (PIBIC - CNPq)
Orientador: Dorly de Freitas Buchi Co-Orientador: Ana Paula Ressetti Abud
Palavras-chave: medula ssea, microscopia eletrnica dual-beam
rea de Conhecimento: Citologia 2.06.01.00-0.
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O ambiente aqutico apresenta inmeros fatores fsicos e qumicos que interagem com os seres vivos, estimulando-os e modulando seu
comportamento. Esses fatores so recebidos pelos seres vivos atravs de seu sistema sensorial que, por sua vez, capta e traduz os estmulos
ambientais ao sistema nervoso central. A espcie alvo do presente estudo foi o jundi (R. quelen), um bagre de gua doce, onvoro e de
ampla distribuio geogrca. Sua carne apresenta grande aceitao pelo mercado consumidor devido ao sabor e ausncia de espinhos.
O objetivo desse estudo foi descrever o desenvolvimento do sistema sensorial do jundi. Os embries e larvas obtidos por desova induzida
foram observados in vivo sob microscpio de luz e fotografados. Em seguida, foram xados em paraformaldedo 4% em tampo PBS
0,1M para microscopia de luz e em Karnovsky para microscopia eletrnica de varredura. Os resultados mostraram que o primeiro orgo
do sistema sensorial a surgir o primrdio ptico, que se forma no inicio da segmentao (E16), as lentes dos olhos se diferenciam no
estdio de 14 somitos (E19) e os olhos se tornam pigmentados aps a ecloso (E26). Porm, os olhos s se tornam funcionais com a
estraticao das retinas na larva tardia (E28). As vesculas ticas, que fazem parte do sistema de equilbrio, foram observadas no estdio
20 (E20), havendo a formao dos otlitos e das mculas no estdio 21 (E21). Possivelmente, estes foram os primeiros rgos sensoriais
a se tornarem funcionais. Os orgos olfatrios comeam seu desenvolvimento no estdio 17 (E17), sendo que as cavidades nasais ganham
clulas ciliadas na larva tardia (E28). Os barbilhes foram observados pela primeira vez na larva inicial (E26), alongando-se e ganhando
botes gustativos primordiais na larva mdia (E27). Na larva tardia (E28), os botes gustativos se tornam bem desenvolvidos e tambm
foram observados nos lbios. Os neuromastos, estruturas que compem o sistema de linha lateral, foram observados no corpo e na regio
ceflica logo aps a ecloso, no estdio de larva inicial (E26) e se tornaram organizados em poros nos juvenis (E30). O desenvolvimento
do sistema sensorial do jundi foi comparado com o de outras duas espcies de telesteos (Colossoma macropomum e Cyprinus carpio),
demonstrando desenvolvimento mais acelerado e pronunciado das estruturas quimiorreceptoras. Porm, o sistema visual do jundi apresenta
um desenvolvimento mais lento que as demais espcies estudadas. Essas diferenas possivelmente estejam relacionadas diversidade de
habitats e hbitos das trs espcies comparadas.
O Loxoscelismo o quadro clnico desenvolvido por acidentes com aranhas do gnero Loxosceles, o qual pode apresentar-se na forma de
leses dermonecrticas e/ou manifestaes sistmicas como hemlise, insucincia renal aguda e coagulao intravascular disseminada.
O veneno de Loxosceles sp. uma complexa mistura protica composta principalmente por enzimas, como as fosfolipases-D. Estas so
toxinas capazes de reproduzir isoladamente alguns dos efeitos do veneno total como a dermonecrose e hemlise direta in vitro. O presente
projeto tem como intuito avaliar a atividade de fosfolipases-D recombinantes presentes no veneno de L. intermedia sobre eritrcitos humanos
com nfase na atividade hemoltica. Com o objetivo de analisar o efeito indireto do veneno total e das toxinas LiRecDT1 e LiRecDT1
H12A (isoforma mutada) sobre a membrana eritrocitria, incubou-se o veneno total (25g/mL) ou toxinas recombinantes (25g/mL) com
eritrcitos humanos por 24h 37C. Posteriormente, as amostras foram submetidas eletroforese em gel de poliacrilamida 10%, sendo os
gis corados com azul de Coomassie, e realizou-se densitometria das bandas obtidas. Os resultados mostraram que somente o veneno total
e a LiRecDT1 induziram a reduo de trs importantes protenas de membrana. Avaliou-se tambm se as mesmas toxinas eram capazes
de, indiretamente, alterar o perl proteico das glicoforinas especcas de membrana eritrocitria. Para tanto, realizou-se duas tcnicas:
a tcnica de SDS-PAGE com coloraes por PAS e azul de Coomassie e a tcnica de Lectin Blot. Observou-se que o veneno total e
a LiRecDT1 induziram a diminuio das glicoforinas e LiRecDT1 H12A no alterou o perl dessas observado nos controles. Por m,
comparou-se a atividade hemoltica direta da LiRecDT1, LiRecDT1 H12A e de outras 5 isoformas (LiRecDT2, LiRecDT3, LiRecDT4,
LiRecDT5 e LiRecDT6). Incubou-se por 24h 37C os eritrcitos com cada toxina recombinante (25g/mL) na presena e ausncia de
ons Ca
+2
(100M). Foram obtidas diferentes porcentagens de hemlise com as diferentes isoformas estudadas. Tais porcentagens foram
maiores na presena de Ca
+2
, sendo que a LiRecDT6 apresentou maior porcentagem de hemlise (94,20%) e a LiRecDT1 H12A apresentou
a menor (11,54%). Essas porcentagens esto diretamente relacionadas com a diferena da atividade fosfolipsica apresentada por essas
toxinas. Portanto, todos os resultados obtidos sugerem fortemente que existe relao direta da atividade fosfolipsica e efeito hemoltico.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA SENSORIAL DE RHAMDIA QUELEN.
CARACTERIZAO BIOQUMICA E BIOLGICA DE FOSFOLIPASES-D PRESENTES NO VENENO
DE ARANHA-MARROM (Loxosceles intermedia) COM NFASE NA ATIVIDADE HEMOLTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Gatto de Almeida (Fundao Araucria)
Orientador: Flavia Sant'Anna Rios
Colaboradores: Alana Marielle Rodrigues-Galdino (DOUTORANDA/CAPES), Camila Valente Maiolino (MESTRANDA/ CAPES), Daniely
Andressa da Silva (Estagiria), Luclia Donatti (UFPR), Jorge Daniel Mikos (PUC-PR), Peter Gaberz Kirschnik (PUC-PR)
Palavras-chave: Embriologia, Organognese, Peixe
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Nunes Souza (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Silvio Sanches Veiga Co-Orientador: Olga Meiri Chaim
Colaborador: Daniele Chaves Moreira (Doutorado/ CAPES)
Palavras-chave: loxoscelismo, Loxosceles intermedia
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A heparina um polissacardeo sulfatado aninico, que possui a maior densidade de cargas negativas que qualquer outra molcula biolgica
conhecida, apresentando em mdia 3,5 cargas negativas por unidade dissacardica. Pertence famlia dos Glicosaminoglicanos (GAG) e
sua unidade estrutural bsica predominante um hexassacardeo octassulfatado, constitudo essencialmente de dois tipos de dissacardeos:
um trissulfatado e outro dissulfatado, respectivamente na proporo de 2:1. Ela amplamente utilizada na medicina desde 1936, devido ao
seu potente efeito anticoagulante. O heparam sulfato outro GAG, cuja estrutura qumica muito parecida com a molcula de heparina,
porm com menor grau de sulfatao. Os dados da literatura mostram que o Proteoglicano contendo Heparam Sulfato (PGHS), presente na
superfcie das clulas endoteliais, o responsvel por manter a compatibilidade destas com o sangue, isto , age impedindo a formao de
trombo. Assim, este PGHS j possui uma caracterstica antitrombtica. No entanto, quando as clulas endoteliais so expostas (in vitro)
heparina, ocorre um aumento na sntese de PGHS, alterando sua composio, tornando-o mais sulfatado e, assim, aumentado sua atividade
antitrombtica. Ainda no so conhecidos os requisitos estruturais da molcula de heparina, que so responsveis por desencadear tal
estmulo, motivando-nos a investig-los. Assim, o presente trabalho objetivou identicar e caracterizar os grupamentos qumicos especcos
da molcula de heparina candidatos participao efetiva no estmulo de PGHS. Para tanto, foram obtidos compostos quimicamente
modicados, parcialmente dessulfatados ou carboxireduzidos. Estas modicaes foram conrmadas em dosagens de sulfato e de cido
urnicos, bem como por ressonncia nuclear magntica. As modicaes qumicas foram acompanhadas de alterao na organizao
da molcula, como mostrado no espectro de dicrosmo circular. Estas alteraes resultaram em compostos com menor grau de atividade
anticoagunte e antihemosttica. O prximo passo ser analisar a ao destas molculas nas clulas endoteliais e vericar se o estmulo da
sntese de PGHS decorrente da carga lquida da molcula ou da posio espacial em que estas se encontram.
A percepo do ambiente pelos animais feita pelos sistemas sensoriais, os quais podem orientar as aes e comportamentos desses
indivduos. Um desses sistemas, o visual um dos mais importantes por oferecer o maior nmero de informaes ao animal. Os olhos dos
peixes mostram inmeras adaptaes pela variedade de condies do ambiente aqutico. A retina o tecido utilizado para o estudo da viso,
por ser a estrutura responsvel pelo processamento inicial, fototransduo e por possuir uma estrutura relativamente simples, organizada em
dez camadas histolgicas. Desta maneira, este trabalho tem como objetivo estudar a acuidade visual do Astyanax sp. (lambari) e do Hoplias
malabaricus (trara), correlacionando aspectos ecolgicos e comportamentais desses peixes a partir de dados oriundos de duas metodologias.
Na primeira, a densidade dos neurnios da retina estimada em cortes parasagitais do olho. Lminas histolgicas so fotomicrografadas a
cada trs sees, evitando-se assim a sobreposio de clulas. As densidades dos neurnios so determinadas num campo de 80m de largura
e altura total da retina. As pores ventral e dorsal da retina so avaliadas para clculo dessa densidade, visto que a regio ventral da retina
fornece a percepo do campo visual superior ao animal, e a dorsal, o campo inferior. Os dados de densidade celular so utilizados para
clculo da convergncia entre as clulas da retina. O ndice de convergncia calculado para cada hemi-retina, de cada indivduo, utilizando
a mdia de densidade das clulas fotorreceptoras (cones e bastonetes), das clulas bipolares e das ganglionares. Na segunda metodologia,
a acuidade visual ou resoluo espacial calculada com base no pico da densidade das clulas ganglionares da retina, associado a medidas
de certas estruturas oculares para o clculo da distncia posterior nodal (PND). Esta distncia est compreendida entre o centro do cristalino
e a retina, em cortes sagitais do olho das duas espcies. Com esses dados, atravs de frmulas, a resoluo espacial estimada, expressa
em ciclos por grau (cpg). A densidade dos neurnios da retina mostrou que a convergncia dos neurnios da hemi-retina ventral do lambari
foi de 25,14 (1,53) fotorreceptores : 5,84 (0,94) bipolares : 1 ganglionar. J para a poro dorsal a convergncia foi de 16,97 (01,22) :
5,94 (0,84) : 1. Um nmero maior de indivduos ser utilizado para a complementao dos dados, para discutir as caractersticas visuais
relacionadas aos hbitos das duas espcies.
A AVALIAO DOS REQUISITOS ESTRUTURAIS DA MOLCULA DE HEPARINA QUE SO
NECESSRIOS PARA A INDUO DO ESTMULO DE PROTEOGLICANO DE HEPARAM SULFATO
(PGHS) NAS CLULAS ENDOTELIAIS
ESTUDO DA ACUIDADE VISUAL DE DOIS PEIXES TELESTEOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Rodrigues Rossi (PIBIC - CNPq)
Orientador: Edvaldo da Silva Trindade Co-Orientador: Clia Regina Cavichiolo Franco
Colaborador: Mrcio Fabiano Chaves Bastos (MESTRANDO VOLUNTRIO), Thales Ricardo Cipriani, Guilherme Sassaki
Palavras-chave: Clula Endotelial, Heparina, Atividade antitrombtica.
rea de Conhecimento: 2.06.01.00-0 Citologia e Biologia Celular
Aluno de Iniciao Cientfca: Izabela Paulini de Jesus (Fundao Araucria)
Orientador: Sonia Regina Grtzner Co-Orientador: Ciro Alberto de Oliveira Ribeiro.
Colaboradores: Ana Luisa Rotelok Damaso da Silveira (IC, UFPR), Andr Maurcio Passos Liber (Mestrando, USP)
Palavras-chave: retina, acuidade visual, peixes.
rea de Conhecimento: 2.06.01.00-0 Biologia Celular
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O sistema fagoctico mononuclear uma linhagem de clulas hematopoiticas derivadas de progenitores da medula ssea, das quais parte
se diferencia em moncitos sanguneos. Estes, por sua vez, migram para os tecidos e se transformam em macrfagos teciduais residentes.
Este estudo visa a observar estgios de diferenciao de clulas da linhagem monoctica na presena de uma soluo complexa altamente
diluda e dinamizada de Chelidonium majus com associaes (M1). Para isso, leuccitos sanguneos humanos foram extrados de ltros de
leucorreduao aps afrese das plaquetas de doadores saudveis e voluntrios no Hospital de Clnicas, UFPR. As clulas mononucleares
do sangue perifrico do ltro foram puricadas em gradiente de Ficoll- Hypaque e posteriormente plaqueadas em placas de 24 poos (10
6
clulas/poo). As clulas foram divididas em quatro grupos: controle, com LPS, tratado com M1 e LPS tratado com M1. O cultivo foi feito
em meio RPMI1640, suplementado com 5% de soro autlogo humano, em atmosfera mida, a 37
o
C e 5% de CO
2
. As clulas aderentes
foram tratadas 2h aps plaqueadas e foram xadas e processadas para anlise em microscopia de luz aps 24h de cultivo. Outro grupo de
clulas permaneceu em cultura por 14 dias, portanto diferenciadas em macrfagos, e ento foi submetido ao mesmo tratamento. Os resultados
para moncitos mostraram que poucas clulas permaneciam aderidas na lamnula e na presena do M1 ocorreu maior espraiamento das
clulas quando comparadas ao controle. A estimulao com LPS, o qual se liga ao TLR4 na membrana plasmtica, provocou aumento na
quantidade de clulas aderidas e a formao de agrupamentos celulares. Enquanto que a adio de M1 neste grupo causou a diminuio na
quantidade e tamanho dos agrupamentos, sugerindo, portanto, que o M1 modula a diferenciao celular, provavelmente a partir das conexes
clula-clula, promovida pelo LPS nos moncitos. J para macrfagos, observou-se que o M1 aumentou o nmero de clulas aderidas e
tambm a quantidade de conexes entre elas. Todavia, na presena de LPS, o M1 provocou diminuio no espraiamento e quantidade de
conexes intercelulares, aparentemente modulando tambm a ativao celular promovida pelo LPS. Portanto, conclui-se que a soluo M1
possui efeito modulador sobre diferentes estgios de diferenciao das clulas da linhagem monoctica. Essa reduo da ativao celular
pelo M1 quando na presena de LPS pode sugerir uma propriedade anti-inamatria, o que ser conrmado futuramente atravs de ensaios
de dosagem de citocinas pr-inamatrias.
O ferro um elemento essencial para o funcionamento das clulas. Porm, trata-se de um elemento txico quando livre ou em excesso
nos uidos biolgicos. O ferro tem sido associado a diversas retinopatias, entre elas a degenerao macular relacionada idade. A injeo
intravtrea de ferro usada como modelo para a penetrao de objetos ferrosos no olho e tambm da sobrecarga de ferro, entre as quais a
hemocromatose, a ataxia de Friedreich e a aceruloplasminemia. A ceruloplasmina (CP) (ferroxidase, EC 1.16.3.1) uma metaloprotena
plasmtica. Trata-se de uma alfa-2-glicoprotena azul, que liga de 90 a 95% do cobre plasmtico e transporta de 6 a 7 ons cpricos por
molcula. A ceruloplasmina est envolvida na peroxidao do Fe
++
para a forma Fe
+++
. No olho, a CP sintetizada na retina, cristalino e no
epitlo ciliar ocular. A sobre-expresso da CP observada em diversos tipos de leses retinianas, tais como as leses fticas e na retinopatia
diabtica. O presente trabalho objetiva analisar o efeito da injeo intravtrea de ferro na expresso de CP retiniana. Sob anestesia geral,
foi feita a injeo de salina ou FeSO4 (10 l, 0,5 mM) com seringa de insulina. Os ratos foram eutanasiados por decapitao 1 e 3 dias
aps a injeo. Os olhos foram enucleados e, para cada animal, um olho foi xado para imunohistoqumica e o outro foi dissecado para
o isolamento da retina. As retinas foram dissolvidas em tampo de extrao e a concentrao de protenas determinada pelo mtodo de
Bradford. As amostras foram submetidas ao SDS-PAGE e transferidas para uma membrana de PVDF. A reao de Western Blot foi realizada
com anticorpo anti-CP e revelada com o Kit Vectastain ABC Kit, com DAB e Perxido de Hidrognio. As membranas foram digitalizadas
e as bandas quanticadas com o programa Image J. Observou-se que tanto nas retinas controle (sem injeo), quanto nas retinas dos
olhos injetados com FeSO4, os nveis de expresso de CP mantiveram-se prximos. Os experimentos realizados mostraram que a injeo
intravtrea de FeSO4 no foi capaz de induzir o aumento da expresso da CP na retina, ao menos nas condies da presente abordagem,
muito embora a CP esteja relacionada com a preveno da gerao de radicais livres atravs da reao de Fenton, na qual o on ferroso
oxidado (Fe
++
Fe
+++
) e gerado um radical OH (hidroxil), considerado o mais reativo dos radicais livres derivados do oxignio; este um
elemento chave no mecanismo de dano celular primrio determinado por esta classe de radicais livres.
EFEITO DE MEDICAMENTOS ALTAMENTE DILUDOS/DINAMIZADOS NO METABOLISMO DE
MONCITOS/MACRFAGOS HUMANOS IN VITRO
EFEITO DA INJEO DE SULFATO FERROSO NA EXPRESSO DE CERULOPLASMINA NA RETINA
DE RATO
Aluno de Iniciao Cientfca: Jenifer Pendiuk Gonalves (IC - Voluntria)
Orientador: Dorly de Freitas Buchi
Colaboradores: Eneida Janinscki Da Lozzo (PS-DOUTORADO - voluntrio), Diogo Kuczera (DOUTORANDO/CNPq), Gustavo Rodrigues
Rossi (PIBIC CNPq), Carolina Camargo de Oliveira (PROFESSOR/UFPR)
Palavras-chave: diferenciao celular, moncito/macrfago, homeopatia
rea de Conhecimento: Citologia e Biologia Celular - 2.06.01.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Lais Yglcias Mattos (IC - Voluntria)
Orientador: Rubens Bertazolli Filho
Colaborador: Herbert Arlindo Trebien
Palavras-chave: sulfato ferroso, retina, ceruloplasmina
rea de Conhecimento: Histologia - 2.06.03.00-2
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As metaloproteases da matriz desempenham um papel fundamental na destruio tecidual e participam de diversos processos degenerativos.
Pequenas variaes genticas, denominadas polimorsmos, podem tornar um indivduo mais ou menos suscetvel a uma determinada patologia.
Polimorsmos em gene de metaloproteases j foram associados a diversas doenas, inclusive a patologias de tendes. O objetivo deste
trabalho investigar a inuncia de polimorsmos na regio promotora do gene da MMP-1 e MMP-3 correlacionando-os com a tendinopatia
primria do tendo tibial posterior. Os voluntrios foram divididos em dois grupos: teste, 100 pacientes submetidos a procedimento cirrgico
e com diagnstico anatomopatolgico de leso degenerativa do tendo tibial posterior; controle, 100 pacientes com tendo tibial posterior
integro e sem sinais de degenerao) O DNA dos voluntrios foi obtido a partir de clulas epiteliais da mucosa bucal, atravs de extrao
com acetato de amnia. As reaes de PCR e RFLP foram padronizadas. Parte das amostras foram analisadas at o momento; entretanto os
resultados estatsticos dependem da anlise do grupo todo. A anlise estatstica ser por Simulaes de Monte Carlo (signicncia de 5%).
Espera-se correlacionar esses polimorsmos com a susceptibilidade tendinopatia. Dessa forma, estratgias de preveno e teraputica
poderiam ser desenvolvidas para modular a expresso das MMPs e assim aumentar o sucesso dos procedimentos cirrgicos.
A densidade de estocagem em um fator que afeta diretamente a sobrevivncia, o crescimento e o comportamento de embries e larvas de
peixes. Sendo um fator varivel entre as espcies, o presente estudo buscou avaliar a qualidade das larvas, ps larvas e juvenis de Rhamdia
quelen incubados em diferentes densidades de estocagem. Os indivduos coletados foram obtidos atravs de reproduo em cativeiro, com
desova induzida e fertilizao in vitro. A incubao foi realizada em triplicata, em incubadoras de 1,5L , em 4 densidades de estocagem
(DEs) diferentes: 10, 100, 1000 e 10000 embries/L, por um perodo de 30 dias. Utilizou-se sistema de circulao de gua semi-aberto,
sob temperatura (27 C) e aerao constantes e fotoperiodo natural. As ps larvas e os juvenis foram alimentados com nuplios de Artemia
salina. Nos estdios de ecloso (E26), larva tardia (96 hpe; E28) e juvenil (E30; 30 dpe), os indivduos foram observados in vivo para
determinao dos batimentos cardacos e da ocorrncia de malformaes cardacas (edema), ceflicas e axiais. O comprimento e o peso
seco foram analisados e a taxa de crescimento relativo (RGR) foi calculada. A incubao na densidade de 10000 embries/L resultou em
alta mortalidade e baixa taxa de ecloso, sendo desconsiderada para os demais parmetros analisados. A taxa metablica (estimada pela
frequncia cardaca) das larvas eclodidas foi semelhante nas DEs 10 e 1000 embries/L (78 e 81 bpm, respectivamente) e mais baixa nas
larvas incubadas na DE 100/ embries/L (63 bpm). A porcentagem de malformaes no foi considerada elevada em nenhuma DE, sendo
de aproximadamente 13, 17 e 7% nas DEs 10, 100 e 1000 embries/L, respectivamente. A maioria das malformaes observadas foram
ceflicas e axiais, havendo uma baixa incidncia de edemas cardacos. Os presentes resultados permitem concluir que a densidade de 10000
embries/L mostrou-se inadequada para a incubao de embries de R. quelen devido ao elevado indice de mortalidade, sendo as DEs mais
baixas mais indicadas para incubao desta espcie.
INFLUNCIA DE POLIMORFISMOS GENTICOS NA MMP-1 E MMP-3 NA TENDINOPATIA
PRIMRIA.
EFEITO DA DENSIDADE DE ESTOCAGEM NO DESENVOLVIMENTO DE Rhamdia quelen.
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Pontes Alcazar (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Cristina Leme Godoy dos Santos
Colaborador: : Priscila Akemi Arakaki (IC Voluntria), Francisco Rafael Costa Junior (Mestrado)
Palavras-chave: polimorfsmos genticos, metaloproteases, tendinopatia primria.
rea de Conhecimento: 2.02.05.00-7 - Gentica Humana e Mdica
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelo Hideki Tamada (UFPR-TN)
Orientador: Flavia SantAnna Rios
Colaboradores: Alana Marielle Rodrigues-Galdino (DOUTORANDA/CAPES), Claudemir de Souza (MESTRANDO/CAPES), Anderson
Domingues Gomes (IC-CNPq/Proantar), Fernanda Gatto de Almeida (IC-Fundao Araucria)
Palavras-chave: Embriologia, Jundi, Larvicultura
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O projeto Evoluo e Biodiversidade na Antrtica: uma resposta da vida as mudanas (CNPq. n 52.0125/2008-8) tem por objetivo geral
avaliar a capacidade adaptativa de peixes antrticos em nvel sistmico, sub-celular e metablico ao efeito da possvel variao da temperatura
no ecossistema Antrtico. Para atingir estes objetivos, o Laboratrio de Biologia Adaptativa Departamento de Biologia Celular da UFPR
desenvolve vrias pesquisas sobre o assunto, na Estao Antrtica Comandante Ferraz, Ilha Rei George, Arquiplago das Shetlands do Sul
na Pennsula Antrtica. O presente trabalho parte do subprojeto: Efeito do estresse trmico sobre o metabolismo energtico dos peixes
antrticos Notothenia coriiceps e Notothenia rossii. Os peixes foram submetidos a diferentes condies experimentais em temperaturas
de 0, 4
o
C e 8
o
C, salinidade de 35psu durante 24 horas, 96 horas, 15 dias e 30 dias. Foi observada uma diferena signicativa, a 0C grau,
entre as mdias das concentraes de glicose e triglicerdeos entre as duas espcies estudadas (<0,05). J a 4C graus, houve diferena
signicativa entre as espcies para os valores vericados somente para a glicose (<0,05). O aumento da temperatura da gua, de zero para
4C, reduziu signicativamente os nveis plasmticos de glicose e cloreto da N. coriiceps e os nveis de glicose no plasma da N. rossii. Os
nveis de triglicerdeos aumentaram no sangue de ambas as espcies em funo do aumento da temperatura, embora apenas o da N. rossii
tenha sido estatisticamente signicante. No foi observada, at o momento, em microscopia eletrnica de varredura, nenhuma alterao
morfolgica dos eritrcitos.
Aranhas do gnero Loxosceles, conhecidas como aranhas-marrons, produzem veneno composto por diversas toxinas, entre elas protenas,
responsveis pelo quadro conhecido como loxoscelismo, que se manifesta em sintomas cutneos e/ou sistmicos. O quadro cutneo
o mais comum e pode levar ao desenvolvimento de uma leso necrtica com espalhamento gravitacional, resultado de uma inamao
exacerbada que envolve a participao de mastcitos e eventos histaminrgicos. Na biblioteca de cDNA da glndula de veneno de Loxosceles
intermedia foi identicada uma seqncia que codica uma protena da superfamlia TCTP (Translationally Controlled Tumor Protein) que,
em ambiente extracelular, age como fator de liberao de histamina. O alinhamento da TCTP de L. intermedia com homlogas de outros
organismos revelou um alto grau de conservao da protena, especialmente em resduos de aminocidos relacionados com a interao com
GTPases monomricas. A anlise logentica mostrou que a protena de L. intermedia esta agrupada com protenas TCTP presentes na
saliva de carrapatos e para as quais j foi demonstrada a atividade de liberao de histamina. Foi ento realizada a clonagem do cDNA que
codica a protena em pET 14b e a expresso da protena recombinante em Escherichia coli BL21 (DE3) pLysS. A TCTP recombinante foi
expressa como uma protena fusionada com um His-Tag N-Terminal. A puricao envolveu dois passos de cromatograa, o primeiro em
resina Ni2+-NTA agarose e o segundo em resina DEAE-Agarose. Com a protena recombinante puricada foram produzidos anticorpos
utilizados em um ensaio de Western Blot que evidenciou a presena da protena TCTP no veneno de L. intermedia. Para avaliar a atividade
biolgica da protena, foi realizado ensaio de edema de pata em camundongos, com a injeo da protena em diferentes concentraes via
subcutnea na pata do animal (intraplantar) e medio da espessura da pata com micrmetro digital em diferentes tempos. Foi observado
pico de edema em cinco minutos aps injeo da protena de modo concentrao dependente. Sero realizados ainda ensaios para avaliar a
liberao de histamina em clulas da linhagem basoflica RBL-2H3 em resposta protena TCTP, alm de histologia em pele de camundongos
e colorao com azul de toluidina, para avaliar a degranulao de mastcitos expostos TCTP.
EFEITO D0 ESTRESSE TRMICO NO METABOLISMO DE PEIXES ANTRTICOS
CARACTERIZAO FUNCIONAL DA PROTENA TCTP PRESENTE NO VENENO DE ARANHA-
MARROM (Loxosceles intermedia)
Aluno de Iniciao Cientfca: Maria Rosa Dmengeon Pedreiro (CNPq-Balco)
Orientador: Luclia Donatti
Colaborador: Priscila Krebsbach(ESTAGIRIA/CNPq) , Cintia Machado(Doutoranda/REUNI), Luciana Badeluk Cettina(Pesquisadora/CNPq),
Flvia Baduy Vaz da Silva(Pesquisadora), Flvia SantÀnna Rios(Professora/UFPR).
Palavras-chave: Antartica, notothendeos,eritrcitos
Aluno de Iniciao Cientfca: Marianna Boia Ferreira (UFPR - TN)
Orientador: Profa. Dra. Andrea Senf-Ribeiro Co-Orientador: Prof. Dr. Silvio Sanches Veiga
Colaborador: Youssef Bacila Sade (Doutorado/ CAPES)
Palavras-chave: Loxosceles, TCTP, histamina.
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A classe Osteichthyes representa o maior grupo de peixes sseos e dentre eles, os Actinoptergii representam o grupo do qual derivou a
maioria das espcies atuais. O peixe empregado neste estudo foi o Telesteo Poecilia reticulata, pertencente Ordem Cyprinodontiformes
e conhecido popularmente como Lebiste. Esta espcie amplamente utilizada como peixe ornamental por ser de fcil criao, apresentar
colorao intensa e por reproduzir-se facilmente em cativeiro. Possui hbito ovovivparo e logo que nasce passa a ter alimentao exgena.
Para a anlise do desenvolvimento do esqueleto ps-craniano desta espcie, exemplares adultos de ambos os sexos foram mantidos sob
temperatura (281C) e aerao constantes, sendo alimentados com rao comercial. As fmeas grvidas foram identicadas pelo abdome
avolumado e colocadas em uma incubadora plstica dentro do mesmo aqurio (40 litros), que garantiu a separao entre a fmea, os peixes
recm nascidos e os demais peixes do aqurio, evitando o canibalismo pelos adultos. Logo que nasceram, os peixes foram remanejados
para um aqurio de 8 litros em condies idnticas ao aqurio de origem. Os alevinos foram amostrados periodicamente ao longo de
20 dias, anestesiados em benzocana 0,01% e xados em formalina 5% por um perodo de 3 horas sob refrigerao. Aps a xao, as
amostras foram transferidas para lcool 70% e submetidas tcnica de diafanizao (KOH 6%) e colorao do esqueleto (Azul de Alcian
e Vermelho de Alizarina) para o estudo do padro de ossicao em montagens totais. Observou-se que, aps o nascimento, o crescimento
foi acelerado, sem haver, entretanto, intensas modicaes estruturais externas. Porm, o desenvolvimento ps-natal das vrtebras, costelas
e nadadeiras foi acentuado nos primeiros dias de vida livre. As vrtebras apresentaram-se totalmente ossicadas a partir do primeiro dia
aps do nascimento. J a ossicao das nadadeiras foi gradual desde o primeiro at, aproximadamente, o 15 dia. Contudo, as nadadeiras
no apresentaram ossicao completa at a extremidade distal em nenhum dos estdios analisados, incluindo nos indivduos adultos. As
costelas apresentaram-se parcialmente ossicadas a partir do nascimento e a ossicao completa deu-se por volta do terceiro dia. Com base
nos resultados foi possvel concluir que a ossicao do esqueleto de Poecilia reticulata ocorre, em sua maioria, no perodo embrionrio,
sendo que o desenvolvimento ps-natal do sistema esqueltico gradual, porm rpida e constante nos primeiros trs dias e desacelerada
aps o quinto dia.
A escassez de gua e o seu mau uso tm agravado o problema da qualidade da gua gerando riscos em potencial da exposio humana. A
poluio acarreta a degradao dos ecossistemas aquticos, com possveis prejuzos irreversveis qualidade da gua tornando-a imprpria
para o abastecimento pblico. Considerando o risco eminente de exposio humana a poluentes presentes na gua, quer seja pela exposio
direta no uso domstico ou indireta atravs do consumo de produtos aqucolas, torna-se necessrio avaliar a qualidade da mesma. No presente
estudo, a qualidade da gua foi avaliada atravs da sade de Geophagus brasiliensis, provenientes dos reservatrios Ira e Passana, que
abastecem a regio de Curitiba, sendo coletados 13 e 18 exemplares respectivamente. Aps anestesia, os exemplares foram sacricados
e dissecados para coleta do sangue e fgado, o qual foi xado em ALFAC para processamento histolgico, ou congelado a -80C para
anlises posteriores. Durante o processo histolgico as amostras foram desidratadas em lcool, diafanizadas em xilol e ento includas e
emblocadas. Cortes de 5 m foram obtidos e corados com Hematoxilina-Eosina. A anlise histolgica do fgado mostrou alteraes teciduais
dos indivduos provenientes de ambas as reas de estudo, como necrose, inltraes leucocitrias, neoplasias e presena de parasitas.
As anlises bioqumicas visaram vericar a condio de estresse oxidativo das clulas do fgado. A quanticao de protenas totais, a
atividade geral das isoenzimas Glutationa S-transferase e a peroxidao lipdica (LPO) foram mensuradas. Os resultados da LPO mostraram
diferena estatstica entre os animais coletados nos dois reservatrios; j as anlises das GSTs no apresentaram diferenas signicativas.
A m de vericar danos em DNA, foram analisadas 2000 hemcias perifricas de cada peixe em teste cego, e vericou-se a presena de
partculas nitidamente separadas do ncleo principal, consideradas como microncleos, e alteraes na forma elptica normal dos ncleos
das hemcias, apontando efeitos genotxicos. Evidncias de dano ao DNA tambm foram apontadas pelo ensaio cometa com sangue. A
investigao da qualidade da gua dos reservatrios que abastecem a capital paranaense e regio metropolitana, baseando-se na sade os
organismos expostos subcrnica e cronicamente, mostrou que o reservatrio Ira encontra-se mais impactado que o Passana. No entanto,
anlises complementares considerando um grupo proveniente de rea de referncia so necessrias para um diagnstico mais preciso.
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA ESQUELTICO DE Poecilia reticulata
AVALIAO DA QUALIDADE DE GUA DOS RESERVATRIOS DE CURITIBA ATRAVS DE
BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO EM PEIXES
Aluno de Iniciao Cientfca: Nitiananda Falvo Fuganti (IC - voluntria)
Orientador: Flavia SantAnna Rios
Colaborador: Camila Valente Maiolino (MESTRANDA/CAPES), Luclia Donatti (UFPR)
Palavras-chave: lebiste, morfologia, ossifcao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paola Caroline Nagamatsu (PIBIC - CNPq)
Orientador: Ciro Alberto de Oliveira Ribeiro
Colaborador: Daniele Dietrich Moura Costa, Dandie Antunes Bozza
Palavras-chave: Reservatrios, Geophagus brasiliensis, Biomarcadores
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Desordens dos tendes so comuns e constituem problema freqente na prtica diria do cirurgio ortopedista de p e tornozelo. Alguns
tendes so particularmente vulnerveis e apresentam alterao degenerativa primria, alm disso, a literatura demonstra a inuncia
gentica em alguns grupos de risco. Mediadores inamatrios como as metaloproteases, esto associados ao processo de inamao e podem
inuenciar a degeneraes de tendes. Tendo em vista que a diferenciao e funo celular observadas na tendinopatias dependem no s
de fatores locais, mas tambm da expresso desses mediadores inamatrios, torna-se vlido avaliar a inuncia desses na tendinopatia.
Polimorsmos so variaes genticas encontradas na populao, consideradas dentro da normalidade, que tornam um indivduo mais
ou menos suscetvel a uma determinada patologia; polimorsmos em gene de metaloproteases j foram associados a diversas patologias.
O objetivo do trabalho investigar a inuncia de polimorsmos no gene da MMP-8 correlacionando-os com a tendinopatia primaria
do tendo tibilar posterior. O DNA dos voluntrios (grupo teste, 100 pacientes submetidos a procedimento cirrgico e com diagnstico
anatomopatolgico de leso degenerativa do tendo tibial posterior e grupo controle, 100 pacientes com tendo tibial posterior integro e
sem sinais de degenerao) foi obtido a partir de clulas epiteliais da mucosa bucal, atravs de extrao com acetato de amnia. As reaes
de PCR e RFLP foram padronizadas. Todas as amostras controle foram analisadas, entretanto apenas parte das amostras teste foi coletada
at o momento. A anlise estatstica ser por Simulaes de Monte Carlo (signicncia de 5%). Espera-se identicar possveis marcadores
genticos relacionados tendinopatia e contribuir para a identicao de indivduos susceptveis.
O bioacmulo de uoreto no exoesqueleto do Krill e a sua biomagnicao no tecido sseo dos animais Antrticos que se alimentam de
Krill, expem todos os vertebrados Antrticos, direta ou indiretamente, a uma sobrecarga de uoreto. Diante disto, a presente proposta tem
como objetivo estudar o efeito do uoreto administrado via entrica e injeo peritoneal, sobre a estrutura branquial do peixe Antrtico
N. rossii, frente ao aumento de temperatura e reduo de salinidade. As atividades de campo foram desenvolvidas na Estao Antrtica
Comandante Ferraz (EACF), localizada na Pennsula de Keller, Baia do Almirantado, Ilha Rei George, Arquiplago das Ilhas Shetlands
do Sul, Antrtica. Posteriormente ao perodo de aclimatao, os peixes foram submetidos a diferentes condies experimentais durante 11
dias, em temperaturas de 0 e 4
o
C, salinidade de 35 e 20psu e uoreto via entrica e peritoneal (15mg/Kg). Amostras do tecido branquial
foram xadas em ALFAC (lcool 80%, formaldedo e cido actico glacial), para o processamento em Microscopia de Luz e em Karnovisky
(paraformaldedo 2%, glutaraldedo 2,5% em tampo cacodilato 0,1M pH 7.2 a 4 C) para o processamento em Microscopia Eletrnica
(Transmisso e Varredura), sendo os meios de incluso utilizados o Paraplast Plus e Epon 812, respectivamente. As alteraes morfolgicas
observadas foram hiperplasia, aneurismas e desestruturao de lamelas secundrias, sendo estas alteraes mais pronunciadas quando o
uoreto foi administrado via injeo peritonial. No foram observados hipertroa, descolamento branquial e vacuolizao, na administrao
do uoreto via entrica e por injeo peritonial.
INFLUNCIA DE POLIMORFISMOS GENTICOS NA MMP-8 EM TENDINOPATIA PRIMRIA.
EFEITO DO FLUORETO NA ESTRUTURA BRANQUIAL DO PEIXE ANTRTICO Notothenia rossii
(RICHARDSON, 1844) SOB CONDIES DE ESTRESSE TRMICO E SALINO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Akemi Arakaki (IC Voluntria)
Orientador: Maria Cristina Leme Godoy dos Santos
Colaborador: Larissa Pontes Alcazar (PIBIC - CNPq), Francisco Rafael Costa Junior (MESTRADO)
Palavras-chave: polimorfsmos genticos, metaloproteases, tendinopatia primria.
rea de Conhecimento: 2.02.05.00-7 - Gentica Humana e Mdica
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Krebsbach (CNPq)
Orientador: Luclia Donatti
Colaborador: Maria Rosa Dmengeon Pedreiro, Ndia Sabchuk, Edson Rodrigues Jnior, Mariana Feij de Oliveira, Danielle Duarte,
Edson Rodrigues e Flvia SantÀnna Rios.
Palavras-chave: Antartica, notothendeos, brnquia.
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Loxoscelismo o termo utilizado para descrever o quadro clnico das leses e reaes aps os acidentes envolvendo aranhas do gnero
Loxosceles. considerado um srio problema de sade pblica, principalmente no Sul e Sudeste do Brasil, sendo o Paran o estado que
mais notica acidentes provocados por aranhas do gnero. A anlise histopatolgica do desenvolvimento da leso dermonecrtica induzida
em animais expostos ao veneno, inclui alteraes vasculares, como a formao de blebs subendoteliais e a degenerao da parede dos
vasos sanguineos. Estudos das conseqncias hemorrgicas do veneno em clulas endoteliais tm demonstrado que a degenerao dos
vasos resulta no somente da degradao de molculas da matriz extracelular ou macia inltrao de leuccitos, mas tambm da atividade
primria e direta do veneno sobre as clulas endoteliais (RAEC). Aps o envenenamento pouco se sabe sobre as interaes com receptores
celulares e sobre a distribuio destas toxinas nos tecidos. Muito menos sobre a possvel penetrao destes compostos atravs da membrana
celular. Dados sobre a internalizao destas toxinas e a interao com estruturas intracelulares, certamente proporcionam importantes
indcios sobre os mecanismos dos efeitos citotxicos desses venenos. O presente trabalho empregou tcnicas padres bem conhecidas
de imunomarcao em microscopia confocal e citometria de uxo, protocolos convencionais, e todos os anticorpos por ns utilizados
foram adquiridos comercialmente e empregados nas concentraes pr estabelecidas pelos fornecedores (Nowatzki; J et al.; 2010). Nossos
resultados demonstraram evidncias adicionais do mecanismo de ao destas toxinas sobre clulas endoteliais. Identicou-se que a interao
do veneno com a superfcie celular mediada pela integrina
5
1
, e por carboidratos (Lectina WGA). Alm disso, o veneno causa uma reduo
desses carboidratos. A internalizao do veneno foi vericada, demonstrando-se que as clulas endoteliais so capazes de endocitar estas
toxinas e tem como destino os lisossomos (LysoTracker), entretanto nenhum dano integridade dos lisossomos foi observado, sugerindo
que a atividade citotxica das toxinas do veneno de L. Intermedia em clulas endoteliais no mediada pela internalizao do veneno.
Alm disso, esta dinmica envolve um mecanismo endoctico especco, a pinocitose de fase uida (corante uorescente Lucifer Yellow),
processo este no observado em demais linhagens, sugerindo que a internalizao do veneno pode ser especca para as clulas endoteliais.
O conhecimento sobre a reproduo da aranha marrom pode auxiliar na preveno do aumento de seu nmero e, conseqentemente, dos
acidentes ocasionados por encontros com a populao. O sistema reprodutor da fmea de Loxosceles intermedia composto basicamente
pelos ovrios, ovidutos, tero e espermateca (rgo de armazenamento dos espermatozides). O objetivo do presente trabalho foi estudar
anatmica e morfologicamente a espermateca de fmeas virgens recm-copuladas para entender como ocorrem a transferncia e manuteno
dos espermatozides neste local. Para tal, fmeas virgens recm-copuladas foram anestesiadas e seu abdomen xado com paraformaldedo
4% em tampo fosfato 0,1M, pH7,4. Depois de 15 minutos, sob microscpio estereoscpico, o hepatopncreas e ovrios foram retirados
e as espermatecas xadas por mais 2 horas. Para a anlise anatmica foi utilizada a tcnica da montagem total, demonstrando que a fmea
contm um par de espermatecas que se inserem prximas fenda genital, uma de cada lado. Cada uma formada por um ducto alongado,
sinuoso e quitinizado, com estruturas ovaladas e quitinizadas por toda sua extenso. Em seu trmino, h um bulbo, de pequena dimenso
se comparado ao comprimento do ducto, e no quitinizado. Com este mtodo tambm possvel notar que algumas fmeas possuem
mais do que um par de espermatecas. Para a anlise morfolgica, utilizou-se a microscopia de luz. Para tal, a regio das espermatecas
foi submetida ao protocolo padro para emblocagem em historesina, sendo os cortes seriados de 5m corados com HE e analisados ao
microscpio de luz. Os resultados obtidos mostraram que o epitlio da espermateca do tipo pseudoestraticado e secretrio, constitudo
por unidades glandulares compostas por mais de uma clula secretora. Logo aps a cpula, espermatozides so encontrados no tero
externo e no ducto e bulbo das espermatecas, todos em estado de sinspermia em que quatro espermatozides encapsulados, ainda na
forma sincicial, compartilham um citoplasma e membrana plasmtica. No ducto e bulbo, os espermatozides esto diretamente envolvidos
por uma secreo bsica proveniente do macho. Observou-se tambm que a espermateca est envolvida por uma vasta musculatura, que
provavelmente auxilia na movimentao dos sinccios de espermatozides atravs do ducto. Estudos comparativos com outras situaes
aps a cpula (24hs, 7dias, 30dias, logo aps a oviposio) precisam ser realizados para um melhor entendimento de como o ambiente da
espermateca permite a manuteno de espermatozides viveis por longos perodos de tempo.
TOXINAS DO VENENO DA ARANHA MARROM INTERAGEM COM A SUPERFCIE CELULAR E SO
ENDOCITADAS POR CLULAS ENDOTELIAIS DE COELHO (RAEC).
CARACTERIZAO MORFOLGICA, ATRAVS DE DIFERENTES TCNICAS DE MICROSCOPIA, DA
ESPERMATECA DA ARANHA MARROM LOXOSCELES INTERMEDIA, LOGO APS A CPULA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Jos Munhoz de Oliveira (PIBIC - CNPq)
Orientador: Profa. Dra Clia Regina Cavichiolo Franco Co-Orientador: Prof. Dr. Edvaldo da Silva Trindade
Colaborador: Jenifer Nowatzki
Palavras-chave: Loxosceles intermedia, clulas endoteliais, endocitose das toxinas do veneno.
Aluno de Iniciao Cientfca: Raquel Akemi Inokuti (Programa-Fundao Araucria)
Orientador: Claudia Feij Ortolani-Machado
Colaborador: Mnica Akemi Okada (DOUTORANDA/ CAPES REUNI)
Palavras-chave: aranha marrom, espermateca, recm-copulada.
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No estado do Paran, em especial na cidade de Curitiba e Regio Metropolitana, os acidentes envolvendo a picada de aranha marrom
constituem um problema de sade pblica. Estes acidentes tm como caracterstica frequente o desencadeamento do quadro clnico
cutneo, caracterizado por dermonecrose com espalhamento gravitacional. O evento de espalhamento atribudo dentre a diversidade de
toxinas em que o veneno composto, principalmente presena de hialuronidases , as quais, tambm so observadas em venenos de outros
gneros. Para a espcie Loxosceles intermedia foi caracterizado por mtodos bioqumicos hialuronidases com atividade hidroltica em 41 e
43kDa. O objetivo deste trabalho foi a clonagem e expresso de uma isoforma de hialuronidase presente no veneno de L. intermedia. Para
tal, foi utilizado o RNA total extrado da glndula produtora de veneno e foram desenhados oligonucleotdeos gene-especcos baseados
nas seqncias nucleotdicas de hialuronidases presentes em outras espcies e posteriormente a identicada no transcriptoma da glndula
de L. intermedia. A sequncia completa foi obtida por meio de tcnicas de 3 e 5 RACE e o inserto obtido ligado em vetor de clonagem
pGEM-T. A anlise desta seqncia nos informou que a massa molecular terica desta toxina recombinante foi de aproximadamente
46kDa e que no incio de sua sequncia h resduos hidrofbicos de um peptdeo sinal de endereamento para o retculo
endoplasmtico. Foram encontrados 4 possveis stios de N-glicosilao e seu ponto isoeltrico foi calculado ser 8.66. Visando
a expresso e posterior anlise da atividade biolgica, a subclonagem foi feita em vetor pET-14b com auxlio de oligonucleotdeos que
continham stios de restrio para as enzimas NdeI e BamHI. A construo resultante foi transformada em cepas de E. coli BL21(DE3)
pLysS e E. coli AD494(DE3). O teste de mini-induo foi realizado com diferentes concentraes de IPTG no intervalo de 0,05mM a 1,0
mM a 30C. Variaes de temperatura de expresso foram realizadas, porm, na cepa BL21(DE3)pLysS a protena era expressa em corpos de
incluso. Em AD494(DE3) com 0,05mM do indutor a 30C uma parte da protena recombinante estava sendo expressa em sua forma solvel.
Os resultados obtidos at o momento permitiro a expresso de hialuronidase recombinante em uma maior escala para posterior puricao
por cromatograa de anidade, para que futuramente ento se verique sua atividade biolgica e possveis aplicaes biotecnolgicas.
Herbaspirillum seropedicae um diazotrofo Gram-negativo encontrado associado a gramneas de interesse econmico, como milho e
cana-de-acar. A protena NifA de H. seropedicae controla a transcrio dos genes nif, responsveis pela xao biolgica de nitrognio,
em resposta aos nveis de ons amnio e oxignio. Essa protena possui trs domnios: um domnio N-terminal regulatrio, um domnio
central cataltico, e um domnio C-terminal, responsvel pela interao com o DNA. Trabalhos anteriores atriburam a sensibilidade a
amnio ao domnio N-terminal, uma vez que a protena NifA N-truncada mantm atividade em concentraes de amnio inibitrias para a
protena nativa. No entanto, at o presente momento no foram determinados quais aminocidos do domnio N-terminal esto envolvidos
diretamente na regulao. No presente trabalho, foram construdas variantes do gene nifA codicando protenas truncadas nos aminocidos
45, 90, 135, 165, 185, 203, 218, e 244 (denominadas protenas N45, N90, N135, N165, N185, N203, N218 e N244). A capacidade das
protenas truncadas em ativar a fuso nifH (K. pneumoniae)::lacZ foi determinada in vivo em Escherichia coli JM109 e ET8000 contendo
o plasmdeo pRT22. Somente as protenas N165, N185 e N203 foram ativas quando expressas em E. coli, e no sofreram regulao por
amnio. Nossos resultados sugerem que a regio entre os aminocidos 203 e 218 essencial para a atividade da protena NifA, pois sua
ausncia gerou uma protena inativa (N218). A regio entre os aminocidos 135 e 165 provavelmente responsvel pela funo inibitria
do domnio N-terminal, uma vez que a protena N135 no foi capaz de ativar a transcrio, mas a protena N165 foi. A protena N185
tem uma atividade maior que as demais indicando que a regio entre o aminocido 185 e 203, correspondente ao interdomnio Q, parece
estabilizar a estrutura da protena.
CLONAGEM, EXPRESSO HETERLOGA E CARACTERIZAO DE HIALURONIDASE PRESENTE
NO VENENO DE ARANHA MARROM (Loxosceles intermedia)
DETERMINAO DA ATIVIDADE DE VARIANTES DA PROTENA NIFA DE HERBASPIRILLUM
SEROPEDICAE EM RESPOSTA AOS NVEIS DE AMNIO E OXIGNIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Lopes De Mari (PIBIC - CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Waldemiro Gremski Co-Orientador: Prof. Dr. Silvio Sanches Veiga
Colaborador: Valria Pereira Ferrer (Doutorando/ CNPq)
Palavras-chave: loxoscelismo, Loxosceles intermedia, hialuronidase
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriano Alves Stefanello (PIBIC CNPq)
Orientador: Rose Adele Monteiro
Colaboradores: Emanuel Maltempi de Souza, Leda Satie Chubatsu, Luciano F. Huergo, Fabio de Oliveira Pedrosa.
Departamento: Bioqumica Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: NifA,Herbaspirillum seropedicae.
rea de Conhecimento: Biologia Molecular 2.08.04.00-8
0231
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O
EVINCI E 3.
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140
A eumelanina um pigmento produzido pelos melancitos presentes na pele, a partir do aminocido tirosina. H evidncias de que a
eumelanina, atravs de efeito black-out, proteja o DNA de leses causadas pela radiao ultravioleta (UV). A radiao UVA pode gerar
oxignio singlete (
1
O
2
), uma espcie reativa que leva formao de danos no DNA, principalmente em guaninas. Para avaliar o papel da
eumelanina nas leses ao DNA mediadas pelo
1
O
2
, plasmdeos pUC18 (200ng) foram incubados na presena de 20mM DHPNO
2
(gerador
de
1
O
2
) e 400g/mL de eumelanina. A presena de possveis stios preferenciais de oxidao foi vericada pela adio das enzimas de reparo
formamidopirimidina (FPG), que reconhece bases purnicas oxidadas ou de endonuclease III (EndoIII), que reconhece bases pirimdicas
oxidadas. As quebras no DNA foram avaliadas pela intensidade das formas linear, circular aberta e superenovelada do plasmdeo, aps
eletroforese em gel de agarose 1% e colorao com brometo de etdio. O
1
O
2
, em concordncia com a literatura, levou quebra de DNA e
formao de stios sensveis enzima de reparo FPG, mas no sensveis EndoIII. A eumelanina no inibiu as quebras ao DNA pelo
1
O
2
, mas
teve efeito protetor contra a formao de stios reconhecidos pela FPG. Entretanto, na ausncia de
1
O
2
, a eumelanina aumentou as quebras
no DNA, sem gerao de stios sensveis s enzimas de reparo utilizadas. Resultados similares foram encontrados usando concentraes
menores de eumelanina (50 a 400g/mL). Para investigar o mecanismo da quebra do DNA mediado pela eumelanina foram adicionados
seqestradores de radical hidroxila (DMSO e manitol), quelantes metlicos (batocupreina para cobre e deferoxamina para ferro) e enzimas
antioxidantes (SOD e catalase). Todas as estratgias foram ecazes em evitar as quebras no DNA pela eumelanina. Esses dados sugerem
que os danos observados so decorrentes de uma reao do tipo Fenton. A presena de traos de metais, aliada conhecida capacidade
da eumelanina em levar formao de perxido de hidrognio, podem ter contribudo para esse resultado. A eumelanina, portanto, pode
proteger o DNA contra danos oxidativos pelo
1
O
2
, mas tambm pode ter papel nocivo quando em presena de metais. Apoio Financeiro:
CNPq e INCT de Processos Redox em Biomedicina - Redoxoma.
O objetivo deste projeto foi compreender como a temperatura afeta a cintica de crescimento de um fungo lamentoso cultivado na
superfcie de um substrato mido e nutritivo em contato com o ar. Este o contexto da fermentao no estado slido (FES), uma
tcnica de cultivo na qual microrganismos, geralmente fungos lamentosos, so cultivados nas superfcies de partculas slidas, em um
leito dentro do qual os poros entre as partculas so preenchidos com ar. Neste sistema, impossvel evitar variaes na temperatura
durante o cultivo. Em uma tese de doutorado concluda nesta linha de pesquisa, foram obtidos dados experimentais da cintica de
crescimento de Rhizopus oryzae em FES quando o microrganismo foi submetido a elevaes de temperatura. No presente trabalho
um modelo matemtico foi desenvolvido para descrever os resultados obtidos na tese. Nesta, o cultivo do fungo iniciou-se em sua
temperatura tima (34C), podendo ter um perodo de 6 horas onde a temperatura de cultivo foi elevada a 45C. Foram analisadas
quatro condies: (1) Todo o crescimento a 34C; (2) Elevao da temperatura entre 15 e 21 horas; (3) Elevao entre 18 e 24 horas e
(4) Elevao entre 24 e 30 horas. Aps este perodo de elevao de temperatura, a temperatura retornava a 34C. No presente trabalho, para
a elaborao do modelo considerou-se que o crescimento do fungo funo da biomassa siologicamente ativa localizada nas pontas das
hifas e no da biomassa total. As velocidades especcas de crescimento e de morte celular assumidas so diferentes para cada temperatura
(34 e 45C). Alm disso, o estado siolgico desta biomassa na ponta foi descrito utilizando um fator G que representa, de maneira
emprica, o grau de atividade da maquinaria biossinttica da clula. No momento, o modelo foi ajustado a pers individuais experimentais.
A prxima etapa envolver a busca para um nico conjunto de parmetros que permita uma descrio adequada de todos os quatro pers.
PAPEL DA EUMELANINA NOS DANOS OXIDATIVOS AO DNA PELO OXIGNIO SINGLETE.
MODELAGEM MATEMTICA DO EFEITO DA VARIAO DE TEMPERATURA SOBRE O
CRESCIMENTO DE RHIZOPUS ORYZAE
Aluno de Iniciao Cientfca: Alessandra Vieira (CNPq Balco)
Orientador: Glaucia Regina Martinez Co-Orientador: Andria Akemi Suzukawa (PPG- Bioqumica)
Departamento: Bioqumica e Biologia Molecular Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: oxignio singlete, dano ao DNA, eumelanina.
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Braun (PIBIC/CNPq)
Orientador: David Alexander Mitchell Co-Orientador: Nadia Krieger
Colaborador: Juliana Hey Coradin (Mestranda), Graciele Viccini (CNPq/PDJ)
Palavras-chave: fungos flamentosos, modelagem matemtica, temperatura.
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Taninos so metablitos secundrios vegetais de natureza polifenlica, que apresentam adstringncia e capacidade de precipitar protenas.
Quimicamente, os taninos podem ser classicados como taninos condensados e hidrolisveis. Estas molculas so encontradas em razes,
cascas, folhas, frutos e sementes de plantas usadas na forma de ervas medicinais, na alimentao e na fabricao de bebidas. Alm disso,
estudos tm demonstrado a utilizao de taninos como potencial bioativo para o controle de nematdeos gastrintestinais em ruminantes.
Verminoses gastrintestinais so de grande preocupao econmica e em sade animal. A resistncia parasitria em animais de produo
vem causando grandes perdas econmicas pelo vasto uso de antihelmnticos de largo espectro. O objetivo deste estudo foi determinar
anlise toqumica dos extratos aquosos obtidos de Diospyros kaki (caqui) e Persea americana (abacate) e testar, in vitro, com ensaio de
migrao de larvas de Haemonchus contortus. Frutos de caqui modos e sementes de abacate modas (20g) foram submetidos extrao
aquosa, por 1h a 60 C. Aps ltragem, os extratos (EAQ) foram submetidos s reaes de caracterizao de taninos, incluindo, os ensaios
de complexao com gelatina (CG), cloreto frrico (CF) e sulfato de ferro amoniacal (SFA). O ensaio de migrao de larva foi realizado com
larvas de H. contortus no estgio L3, utilizando solues de 0,0625 a 2% (m/v) do EAQ. A presena de taninos foi vericada no EAQ obtido
do fruto de caqui tanto pela reao positiva do ensaio de CG como pelos resultados das reaes colorimtricas com CF e SFA (colorao
azul). Diferentemente, para o EAQ da semente de abacate os resultados indicaram a presena de avonides. At o momento, somente o
EAQ obtido a partir dos frutos de caqui (EAQ-DK) foram utilizados nos ensaios in vitro de migrao larval. O EAQ-DK na concentrao
a 2%, inibiu 83% ( 0,27%) da migrao larvar comparado ao grupo controle. Os resultados obtidos nos testes in vitro com o EAQ-DK
mostram-se promissores, sendo necessria, assim, a complementao dos estudos toqumicos e realizao de outros testes com larvas e ovos.
O interesse pelo estudo de organismos causadores de doenas Neotropicais negligenciadas tem aumentado nos ltimos anos. Trypanosoma
cruzi, o agente etiolgico da doena de Chagas, tm despertado o interesse de vrios pesquisadores, pois apresenta vrias peculiaridades
em sua biologia molecular. Tais particularidades envolvem transcrio de genes de forma policistrnica e trans-splicing, grande nmero
de protenas codicadas por famlias multignicas e editorao de RNA mitocondrial. As protenas ribossmicas L7a e L19 de T. cruzi
apresentam uma particularidade, alm de carregarem um domnio repetitivo nas pores N-terminal (TcRpL7a) ou na poro C-terminal
(TcRpL19). Ambas as protenas so bastante imunognicas e a sua antigenicidade pode ser atribuda as sequncias repetitivas de seus
aminocidos. J que estas regies repetitivas esto presentes somente nas potenciais protenas L7a e L19 de T. cruzi, o objetivo deste
trabalho foi analisar sua possvel funo dentro do parasito, usando T. brucei como modelo experimental. Para testar se estas protenas
so essenciais para o funcionamento do ribossomo, foram geradas construes capazes de silenciar o ortlogo de T. cruzi em T. brucei por
RNAi usando o vetor p2T7 177. Resultados preliminares indicam que o silenciamento das provveis protenas ribossmicas L7a e L19
causam reduo drstica na taxa de crescimento. O prximo passo complementar o fentipo de T. brucei expressando-se o ortlogo de
T. cruzi com e sem repeties, fornecendo assim uma importante pea para o entendimento da presena das repeties nessas protenas
especcamente. Suporte Financeiro: CNPq, FAPEMIG.
AVALIAO DA ATIVIDADE ANTIPARASITRIA DE METABLITOS SECUNDRIOS
CARACTERIZAO FUNCIONAL DAS PROVVEIS PROTENAS RIBOSSMICAS L7A E L19 DE
Trypanosoma cruzi UTILIZANDO Trypanosoma brucei COMO MODELO EXPERIMENTAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Amanda Bondesan (IC - Voluntria)
Orientador: Profa Dra Selma Faria Zawadzki Baggio Co-Orientador: Profa Dra Juliana B.B. Maurer
Colaboradores: Fernando Kloster, Prof Dr Marcelo B. Molento (Med.Veterinria - UFPR)
Palavras-chave: taninos; caqui; abacate; NUPPLAMED
rea de Conhecimento: Qumica de Macromolculas - 2.08.01.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Cunha (PIBIC/CNPq)
Orientador: Wanderson da Rocha
Colaborador: Pizzichini SD, Almeida RM, Pais FS, Teixeira SMR
Palavras-chave: Trypanosoma brucei, protenas ribossmicas, RNA de interferncia.
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EVINCI E 3.
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Polissacardeos sulfatados de algas marinhas tm sido de grande interesse nas ltimas dcadas devido conhecimento de suas propriedades
biolgicas, dentre elas atividade antitumoral, anticoagulante e antiviral. Apesar de sua ampla distribuio ao longo da costa brasileira estudos
estruturais de polissacardeos das algas verdes marinhas (Chlorophyta) so escassos quando comparados com algas do lo Rhodophyta
(vermelhas) e Phaeophyta (pardas). O objetivo do presente trabalho foi analisar a estrutura de polissacardeos sulfatados e seus produtos de
degradao parcial obtidos da clorta G. oxysperma e determinao da sua atividade antitumoral. A alga seca e moda foi submetida a cinco
extraes aquosas seqenciais (80C, 4 h) originando cinco fraes brutas. As anlises qumicas destas fraes demonstraram a presena
de grupos sulfato (23,9-34%), cidos urnicos (13,8-17,4%) e protenas (0,9-2,4%). Para determinao da composio monossacardica as
fraes foram submetidas ao processo de hidrlise cida total e analisadas por CG-EM. Ramnose foi o principal monossacardeo neutro
encontrado (68,8-78,6 mol%), alm de menores percentagens de xilose (11,3-19,1 mol%), galactose (0,9-2,2 mol%), glucose (4,1-7,2
mol%), arabinose (2,4-4,4 mol%) e manose (1,3-1,4 mol%). Os espectros de RMN de
13
C das fraes brutas foram similares entre si e
revelaram um grande nmero de sinais o que reete a complexidade estrutural destes polmeros. Sinais de intensidade alta em 17,9-18,8
ppm correspondentes ao grupo CH
3
da ramnose, conrmam os dados da composio monossacardica, onde a ramnose o principal
monossacardeo constituinte. A frao obtida na terceira extrao (OX-3) foi submetida degradao controlada de Smith e originou uma
frao de menor massa molecular (OX-3S) altamente sulfatada. Em comparao com a frao original ela apresentou um maior teor de
grupamentos sulfato (25,7 34,3%) alm de aumento signicativo na quantidade de ramnose (68,888,8 mol%), diminuio nos teores de
xilose (19,13,5 mol%) e ausncia de arabinose e galactose, presentes na frao original. Os ensaios de atividade antitumoral utilizando as
fraes OX-3 e OX-3S foram realizados atravs do mtodo do MTT, utilizando a linhagem U87MG de glioma humano. As concentraes
utilizadas para o teste foram de 10, 100 e 1000g/ml. Tanto OX-3 como OX-3S ocasionaram reduo estatisticamente signicante (p<0,001)
na viabilidade celular em todas as concentraes. Deste modo, as ramnanas sulfatadas de G. oxysperma podem ser consideradas como
molculas de interesse no estudo de atividade antitumoral.
As galactanas sulfatadas apresentam estruturas repetitivas formadas por unidades de -D-galactose 3-ligada e -galactose 4-ligada
denominadas unidades A e B, respectivamente. Estes polissacardeos produzidos exclusivamente por algas vermelhas, so classicados em
carragenanas, agaranas e galactanas DL-hbridas, de acordo com a enantiomericidade das unidades B, ou seja, D-, L- e D+L, respectivamente.
A grande diversidade estrutural das galactanas tambm decorre da presena de grupos sulfato, metil, xilose ou de acetal de cido pirvico.
Estas substituies inuenciam diretamente as propriedades fsico-qumicas e biolgicas destes polmeros. O objetivo deste trabalho foi
determinar a estrutura qumica e atividade anti-herptica dos polissacardeos solveis em meio aquoso produzidos pela alga vermelha
Cryptonemia seminervis. A alga seca e moda foi submetida extrao com tampo fosfato (25mM, pH 6,5 a 80C), produzindo a frao
S a que foi sequenciamente tratada com KCl 2M. Este fracionamento originou uma frao solvel em KCl 2M (SS, 95,0% de rendimento,
19,1% NaSO
4
) e uma insolvel (SP, 5,0% de rendimento, 10,4% NaSO
4
). A frao SS contm galactose; 3,6-anidrogalactose; 2-O-metil-
3,6-anidrogalactose; 2-O-metil-galactose; 6-O-metil-galactose e 4-O-metil-galactose (70,2; 11,3; 1,3; 1,8; 2,9 e 3,3 mol%, respectivamente).
SS foi submetida hidrlise redutiva parcial usando o complexo borano-4-metilmorfolina. Os espectros de RMN de
13
C de SS e DSi
apresentaram sinais anomricos (ppm), correspondentes dades de agaranas: -D-Gal2S (100,8) L-AGal2S (96,1-96,6); -D-Gal (102,1)
L-AGal (98,3); como tambm de carragenana: -D-Gal (104,5) D-Gal (96,0). Estes espectros tambm apresentam sinais em 25,0 e
175,6 ppm atribudos aos grupos metil e carboxil de acetal de cido pirvico, respectivamente. As galactanas sulfatadas de C. seminervis
apresentaram potente atividade antiviral in vitro contra o vrus herpes simplex tipo 1 (HSV-1) e tipo 2 (HSV-2). Deste modo, anlises
qumicas e espectroscpicas demonstraram que estas galactanas bioativas sulfatadas e piruvatadas so do tipo DL-hibridas.
CARACTERIZAO ESTRUTURAL E DETERMINAO DE ATIVIDADE ANTITUMORAL DE
POLISSACARDEOS SULFATADOS E SEUS PRODUTOS DE DEGRADAO PARCIAL OBTIDOS DA
MACROALGA VERDE MARINHA Gayralia oxysperma
ESTRUTURA DE CARBOIDRATOS BIOATIVOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Luiz Lopes Martins (PIBIC/Balco)
Orientador: Maria Eugnia Duarte Noseda Co-Orientador: Miguel D. Noseda, Sheila Maria B. Winnischofer
Colaborador: Juliana Ropelatto
Palavras-chave: algas verdes, polissacardeos sulfatados, atividade antitumoral.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Hellmann de Morais (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Eugnia Duarte Noseda Co-Orientador: Miguel Daniel Noseda e Maria Tereza V. Romanos
Colaborador: Franciely Grose Colodi (MESTRANDA)
Palavras-chave: atividade antiviral, estrutura qumica, galactanas.
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Trypanosoma cruzi, protozorio causador da doena de Chagas que afeta cerca de 18 milhes de pessoas, desperta interesse dos pesquisadores
tanto do ponto de vista de sade pblica quanto por inmeros aspectos particulares de sua biologia celular e molecular bsica. Neste
trabalho, propem-se a manipulao da expresso de um gene de T.cruzi homlogo a tripanina de T. brucei, uma protena que faz parte
do agelo, uma estrutura multifuncional crtica para a mobilidade, morfognese celular, e diviso celular. Logo, a protena tripanina pode
ser considerada um fator de patogenicidade. A tripanina de T.cruzi apresenta 73% identidade e 84% similaridade como o ortlogo em T.
brucei, gene que tem fentipo nocaute de fcil deteco/avaliao em T. brucei, e essencial para sobrevivncia de formas sanguneas,
mas no de formas procclicas. A m de bloquear a expresso de tripanina de T. cruzi, regies genmicas anqueadoras deste gene foram
obtidas por PCR, utilizando primers baseados em sequncias genmicas da cepa CL Brener depositadas em bancos de dados. As sequncias
destes fragmentos foram conrmadas por sequenciamento e sub-clonadas anqueando os genes de resistncia a neomicina e puromicina.
Cassetes contendo o gene de resistncia a neomicina foram introduzidos em T.cruzi por transfeco e selecionados para resistncia a G418,
contudo no foram obtidos parasitos resistentes ao antibitico. Sendo assim resolvemos gerar novas construes contendo as mesma regies
genmicas de tripanina anqueando os mesmo genes de resistncia s que regulados por regies 5UTR do gene TcP2 e 3UTR de GAPDH
para garantir a expresso do gene de resistncia. Aps transfeco e seleo de epimastigotas selvagens com essa construo (TrypaUP-
NeoReg-TrypaDown) foram geradas populaes resistentes a G418. Esta populao no apresentou alteraes aparentes em mobilidade.
Atualmente, estes parasitos esto sendo analisados para a deleo de um dos alelos de tripanina, para posterior deleo do segundo alelo. A
potencial essencialidade de tripanina em formas sanguneas de T. cruzi indicar esse gene como candidato a alvo de drogas para tratamento
de Tripanosomases. Apoio nanceiro: Fundao Araucria, CNPq
Os derivados glicosdeos per-O-acetilados so compostos em que os grupos hidroxila de um monossacardeo foram convertidos em grupos
ster. Os steres de acetato so grupos protetores que bloqueiam a reatividade das hidroxilas de carboidratos. Este trabalho tem como
objetivo a sntese de derivados glicosdeos per-O-acetilados necessrios como substratos para a sntese de porrinas glicosiladas. As hexoses
galactose, manose e glucose foram tratadas com anidrido actico (Ac
2
O) e piridina (catalisador). As misturas reacionais permaneceram sob
agitao, em temperatura ambiente, at o completo consumo dos reagentes. O consumo dos reagentes e a formao dos produtos foram
acompanhados por cromatograa em camada delgada, utilizando como eluente acetato de etila/hexano 1:1 e as placas cromatogrcas
reveladas com orcinol-H
2
SO
4
. Aps a reao, galactose e manose per-O-acetiladas foram extradas com CH
2
Cl
2.
Os extratos orgnicos foram
lavados com soluo aquosa 1 M de HCl, soluo aquosa saturada de NaHCO
3
, H
2
O; e em seguida secos com Na
2
SO
4
e concentrados. A
partir do xarope obtido foram recuperados por cristalizao em etanol e ter, galactose e manose per-O-acetiladas, respectivamente. Glucose
per-O-acetilada foi obtida diretamente aps precipitao da mistura reacional com gua e posterior cristalizao do produto em etanol. O
rendimento dos acares acetilados foi de 53%, 70% e 63% para a galactose, manose e glucose, respectivamente. Os compostos obtidos
foram caracterizados estruturalmente por RMN-H. Os espectros dos derivados glicosdeos per-O-acetilados sintetizados apresentaram sinais
entre 1,96-2,19 ppm, referentes aos hidrognios dos grupos acetil. As analises dos espectros mostraram a presena de ambos os anmeros
o e |. A integrao dos prtons anomricos permitiu a quanticao destes anmeros presentes na mistura. A galactose per-O-acetilada
apresentou sinais em 6,39 (o) e 5,70 (|) ppm numa relao de 1:1,36. A manose per-O-acetilada apresentou sinais em 6,08 (|) e 5,86
(o) ppm numa relao de 1:1,25. A glucose per-O-acetilada apresentou sinais em 6,32 (o) e 5,71 (|) ppm numa relao de 14:1. Estes
derivados glicosdeos so importantes intermedirios na sntese de carboidratos e sero utilizados na produo de porrinas glicosiladas.
A DELEO DE UM ALELO DO GENE ORTLOGO A TRIPANINA DE TRYPANOSOMA CRUZI NO
COMPROMETE A MOBILIDADE DE FORMAS EPIMASTIGOTAS.
SNTESE DE DERIVADOS GLICOSDEOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Motta Nascimento (IC Voluntrio)
Orientador: Wanderson Duarte da Rocha
Colaborador: Laiane Lemos, Geison Cambri, Rose A. Monteiro, Emanuel M. de Souza
Palavras-chave: Tripanina, nocaute, motilidade.
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Cristina de Jesus (PIBIC/CNPq)
Orientador: Miguel Daniel Noseda Co-Orientador: Diogo Ricardo Bazan Ducatti
Palavras-chave: Acetilao, Glicdeos acetilados
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Abelmoschus esculentus (L.) Moench a espcie vegetal conhecida como quiabo e pertence famlia Malvaceae. Os frutos so utilizados
na culinria e junto com as folhas so popularmente indicados para tratamento de verminoses, diarria, disenteria, inamao e irritao
digestria, bronquite, pneumonias e tuberculose. At o momento, no h relatos de estudos cientcos comprovando as indicaes desta
planta, mas uma anlise supercial de seus princpios ativos revela que esta espcie tem grande potencial teraputico, merecendo investigaes
mais profundas. O objetivo desta etapa do trabalho foi isolar, fracionar e caracterizar quimicamente os polissacardeos encontrados nos
frutos de Abelmoschus esculentus (L.) Moench. Aps a remoo das sementes, os frutos maduros e secos (26 g) foram submetidos extrao
aquosa a 25C, por 30 min, sob agitao. Aps ltrao, precipitao etanlica e liolizao, obteve-se a frao W-1. Posteriormente, a
partir do resduo desta extrao, este procedimento foi repetido 3 vezes, resultando nas fraes W-2, W-3 e W-4. Na sequncia, o resduo
foi submetido extrao aquosa a quente a 60 C por 1h (frao HW), extrao com cido ctrico a 0.1% (m/v) a 60C, 1h, (frao 0.1CA)
e 98
o
C, 1h (frao 0.1CA-2) e extrao com cido ctrico a 1% (m/v) a 50C, 1h (frao 1CA) e 98
o
C, 1h (frao 1CA-2). As fraes
obtidas foram hidrolisadas (cido triuoractico 1M, 8h, 100C), reduzidas (10 mg de boroidreto de sdio, 12h, temperatura ambiente) e
acetiladas com anidrido actico:piridina (1:1 v/v, 12h, t.a). Os acetatos de alditis resultantes foram analisados por cromatograa gasosa,
utilizando cromatgrafo Hewlett Packard 5890 A II, equipado com detector de ionizao em chama e em coluna capilar (30 m x 0,25 mm
de dimetro) DB-225. Os monossacardeos neutros foram identicados por comparao com o tempo de reteno da mistura-padro de
acetato de alditis. A determinao da relao molar dos monossacardeos identicados foi realizada pela integrao de suas respectivas
reas. As fraes apresentaram-se constitudas por Rha:Fuc:Ara:Xyl:Man:Gal:Glc, em diferentes propores molares sendo, respectivamente,
33:0:4:2:1:56:4 (para frao W-1); 40:0:11:4:2:41:2 (W-2); 0:5:32:12:7:33:11 (W-3); 9:13:29:15:2:25:4 (W-4); 6:13:32:16:7:19:5 (HW);
13:5:16:15:6:24:21 (0.1CA); 32:5:20:7:1:30:5 (0.1CA-2); 0:32:30:6:1:29:2 (1CA) e 5:24:51:4:0:14:2 (1CA-2). As fraes W-1 (8,04%,
2,066g) e 1CA (1,38%, 0,354g) foram as que apresentaram maiores rendimentos.
As superfcies dentais apos limpeza so recobertas por protenas e glicoprotenas denominada pelcula dental adquirida, que serve de
ncora para adeso de microrganismos formando o biolme dental. Em condies de sade os microrganismos no biolme vivem em
equilbrio. Entretanto, quando o hospedeiro ingere carboidratos fermentveis so produzidos cidos que diminuem o pH do biolme e
favorecem a proliferao de microrganismos acidognicos e acidricos, como Streptococcus mutans. Em presena de sacarose S. mutans
sintetiza polissacardeos extracelulares que favorecem a sua adeso superfcies dentais lisas. Assim, o objetivo deste trabalho vericar
caractersticas do biolme dental formado in situ e in vitro na presena de diferentes condies. Neste trabalho, um voluntrio usou um
dispositivo intra-oral palatino contendo 8 blocos de esmalte dental bovino durante 14 dias. Oito vezes ao dia uma soluo de sacarose
20% era gotejada sobre os blocos de esmalte. Aps este perodo o biolme foi coletado. O DNA foi extrado deste biolme e submetido
a PCR para identicao das espcies de microrganismos presentes neste biolme. Os resultados mostraram que o biolme formado em
presena de sacarose apresenta espcies de Archaea, Enterococcus SP, Streptococcus sp, Lactoctobacillus sp, Fusobacterium nucleatum,
Peptostreptococcus micros, Porphyromonas gengivalis e endodonticus, Prevotella intermedia, Tannerella forsythensis e Treponema denticola.
Estes resultados sero comparados com os biolmes formados em presena apenas de amnia e em presena de sacarose e amnia. O
biolme de S. mutans in vitro foi formado em lminas de vidro imersas em meio LMW contendo diferentes fontes de carbono e nitrognio.
A composio de polissacardeos extracelulares solveis e insolveis foi determinada. Na presena de apenas amnia formou-se um pequeno
depsito de microrganismos sobre a lmina de vidro e a quantidade de polissacardeos extracelulares foi baixa. Em presena de apenas
sacarose ou sacarose e amnia a quantidade de polissacardeos extracelulares aumenta sendo que quantidade de polissacardeos insolveis
maior, especialmente em presena de sacarose e amnia. Este efeito poderia ser explicado pelo fato do crescimento do microrganismo ser
favorecido em presena de sacarose e amnia, entretanto as curvas de crescimento de S. mutans em presena de apenas sacarose e sacarose
e amnia se sobrepem. Estes resultados sugerem que quando as clulas so crescidas em presena de amnia e sacarose a expresso ou
atividade das glicosiltransferases aumenta.
CARACTERIZAO ESTRUTURAL E PROPRIEDADES IMUNOMODULADORAS DE
POLISSACARDEOS DE PLANTAS MEDICINAIS
CARACTERIZAO DO PERFIL PROTEICO DO BIOFILME FORMADO in situ E in vitro POR S.
MUTANS CULTIVADO SOBRE DIFERENTES CONDIES FISIOLGICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina Gaya (IC - Voluntria)
Orientador: Juliana Bello Baron Maurer Co-Orientador: Selma Faria Zawadzki-Baggio
Colaborador: Raquely Moreira Lenzi (MESTRANDA/CNPq)
Palavras-chave: Abelmoschus esculentus, quiabo, NUPPLAMED.
Aluno de Iniciao Cientfca: Charlene Mem (PIBIC-CNPq)
Orientador: Elaine Machado Benelli Co-Orientador: Patrcia Castellen
Departamento: Bioqumica de Biologia Molecular Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Streptococcus mutans, bioflme dental, metabolismo de microganismos
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Gomas de exsudatos so utilizadas como espessantes, emulsicantes, estabilizantes, etc. em diferentes tipos de indstrias. O Brasil direciona
um grande aporte nanceiro na importao de gomas (ex: goma arbica) justicando o interesse pela busca por gomas brasileiras que possam
substitu-las. A goma produzida pela Acacia-negra (Acacia mearnsii), espcie amplamente cultivada no Rio Grande do Sul, foi alvo de
estudo neste trabalho. Foram realizadas trs etapas seqenciais de extrao: aquosa a 25 C, aquosa a 60 C e alcalina (KOH 1% p/v, 25
C), de onde foram obtidos os polissacardeos ANEA, ANEAQ e ANEAL, respectivamente. Estes foram analisados em comparao com
a goma arbica comercial (GA). Todas as amostras apresentaram Rha, Ara, Gal e cido urnico como constituintes monossacardicos. As
propores molares encontradas foram de 7:43:46:4, 6:53:39:2, 8:44:34:14 e 13:31:39:17, para as fraes ANEA, ANEAQ, ANEAL e GA,
respectivamente. O teor de protena das fraes ANEA, ANEAQ, ANEAL e GA foram de 7%, 4%, 5% e 4%, respectivamente, sugerindo
a presena de arabinogalactana-protenas. Os espectros de RMN-
13
C das fraes obtidas a partir da goma da Acacia-negra so muito
semelhantes entre si e apresentam vrios sinais em comum com aqueles presentes no espectro da GA. Na regio de carbono anomrico,
sinais entre 109,5 e 106,4 foram atribudos s unidades de o-L-Araf. No espectro da GA, os sinais em 109,5 e 108,1 referem-se
aos terminais no redutores e unidades 3-O-substitudas de o L-Araf, respectivamente. Os sinais adicionais na regio de 107,4 a 106,4,
observados no espectro de ANEAL, sugerem que, nesta frao, as unidades de o L-Araf tambm podem estar 5-O-substitudas. O sinal em
66,8, que est presente no espectro de ANEAL e ausente no espectro de GA, foi atribudo ao C-5 substitudo de tais unidades. Os sinais
em 103,6 e 102,9, presentes em ambos os espectros, podem ser atribudos ao C-1 de -D-Galp (cadeia principal) e de | D-GlcpA,
respectivamente. O sinal em 16,5, em ambos os espectros (GA e ANEAL), caracteriza o C-6 (-CH
3
) das unidades de Rha e o sinal em
174,9, evidente somente no espectro de GA, refere-se ao -COOH das unidades de cidos urnicos. Pelos resultados apresentados, pode-se
dizer que, apesar da goma de A. mearnsii diferir da GA em sua estrutura qumica na, elas apresentam muitas semelhanas estruturais.
Anlises fsico-qumicas sero realizadas para esclarecer se esta goma possui potencial para substituir a GA, agregando valor a uma espcie
altamente cultivada no Brasil.
Por ter como caractersticas uma alta agressividade, alta incidncia de metstases e elevada resistncia aos tratamentos existentes, o
melanoma um candidato preferencial para estudos de alteraes metablicas entre os diferentes estgios de evoluo de tumores. A
progresso do melanoma ocorre atravs de 3 fases: crescimento radial (RGP), crescimento vertical (VGP) e crescimento metasttico
(MET). Estudos anteriores utilizaram tcnicas de biologia molecular que possibilitaram identicar populaes de genes diferentemente
expressos entre linhagens de clulas de melanoma humano em dois destes estgios (RGP e MET), porm poucos foram realizados para se
caracterizar e comparar o perl lipdico de linhagens de clulas de melanoma humano em diferentes estgios de progresso de tumor. Assim,
o objetivo deste trabalho foi utilizar tcnicas de espectrometria de massas (GC e ESI-MS) e ressonncia magntica nuclear (RMN) para
identicar alteraes presentes nos extratos lipdicos obtidos em linhagens de melanoma humano nos estgios de desenvolvimento RGP,
VGP e MET. As linhagens foram cultivadas em meio MCDB + L-15 at se atingir uma conuncia de 80%. Feito isso as clulas foram
coletadas, lisadas, liolizadas e submetidas extrao lipdica com CHCl
3
:MeOH 1:1 (v/v). As amostras foram submetidas troca de H
por D, por sucessivas solubilizaes e evaporaes em solventes deuterados e solubilizadas em 400L de uma soluo de CDCl
3
:CD
3
OD
na proporo de 1:1. Os deslocamentos qumicos de
13
C foram padronizados em relao ao Me
4
Si ( = 0), enquanto que os de
31
P relativos
soluo aquosa (85%, v/v) de H
3
PO
4
( = 0). Os resultados foram analisados com o auxlio do programa AMIX (BRUKER). As anlises
de componentes principais gerados com base nos dados de RMN de
1
H permitiram diferenciar as linhagens, inclusive demonstrando que
o grau de separao dependente da relao sinal rudo, a qual inuenciada diretamente pelo nmero de scans e aprimoramento da
homogeneidade do campo. Anlises de padres de fosfolipdeos por 2D-HMBC (
1
H/
31
P) permitiram obter assinalamentos especcos de
alguns dos fosfolipdeos, os quais foram comparados entre as amostras, como a fosfatidilcolina (PC) e o fosfatidilinositol (PI). Anlises de
GC-MS das amostras submetidas metanlise e acetilao mostraram um aumento progressivo da quantidade de inositol com o aumento do
grau de carcinogenicidade das amostras. Anlises por ESI-MS sero realizadas posteriormente para conrmar a estrutura dos fosfolipdeos
presentes nos extratos lipdicos das linhagens.
CARACTERIZAO ESTRUTURAL DO POLISSACARDEO PRESENTE NA GOMA DE EXSUDATO
DA ACACIA-NEGRA (Acacia mearnsii)
ESTUDO LIPIDMICO DE LINHAGENS DE MELANOMA HUMANO EM DIFERENTES ESTGIOS DE
CARCINOGENICIDADE POR ESPECTROSCOPIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Cinthia Faanha Wendel (IC - Voluntria)
Orientador: Prof. Dr. Philip Albert James Gorin Co-Orientador: Dra. Fernanda Fogagnoli Simas Tosin
Colaborador: Profa. Dra. Izabel Cristina Riegel, Bruno Campos da Silva
Palavras-chave: Acacia mearnsii, polissacardeo, goma de exsudato.
rea de Conhecimento: Qumica de Macromolculas - (2.08.01.00-9)
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Suss Riter (PIBIC - CNPq)
Orientador: Guilherme Lanzi Sassaki
Colaborador: Arquimedes Paixo de Santana Filho (Doutorando - Capes/REUNI)
Palavras-chave: fosfolipdios, melanoma, RMN.
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A transestericao de leos vegetais com alcois produz steres que podem ser usados para substituir o diesel de petrleo. O presente
trabalho investigou aspectos relacionados catlise enzimtica desta reao com lipases. O projeto teve duas vertentes: a otimizao da
produo da lipase de Rhizopus microsporus e uma busca para novas cepas produtoras de lipases que pudessem ser usadas na reao de
transestericao. O estudo de produo da lipase de Rhizopus microsporus teve o objetivo de produzir um slido fermentado com alta
atividade, com intuito de permitir uma diminuio do tempo de reao necessrio transestericao aps a adio do slido fermentado
ao meio reacional como catalisador. Este estudo envolveu uma comparao de trs meios: uma mistura de bagao de cana (BC) e farelo de
semente de girassol (1:1) impregnado com tampo fosfato (razo 1:4) (Meio 1), BC impregnado com meio lquido (razo 1:5) contendo
leo de soja (40 g/L) e sais minerais (Meio 2), e BC impregnado com meio lquido (razo 1:5) contendo leo de soja (60 g/L) e sais
minerais (Meio 3). Os substratos slidos (2,5 g Slido Seco) foram impregnados do meio, inoculados, colocados em Erlenmeyers de 125
mL e incubados a 40C. A atividade lipoltica do slido fermentado foi medida pelo mtodo titulomtrico (pH-Stat), empregando uma
emulso de triolena (pH 8, 40C). As atividades de lipase mximas atingidas foram de 42, 2 e 348 U/g SS, para o Meio 1, Meio 2 e Meio
3, respectivamente. A busca por novas cepas teve como objetivo identicar novas lipases com alta estabilidade nas condies agressivas
usadas para a reao de transestericao (alta temperatura e presena de alcois e solventes orgnicos). Vinte e seis cepas de fungos
termoflicos e termotolerantes foram isoladas a 50C e a 40C, respectivamente, a partir de amostras de coco obtidas em regio tropical
do Brasil. As mesmas foram cultivadas em FES em Meio 2 a 40C para a produo de lipases. As atividades de hidrlise foram avaliadas
pelo mtodo titulomtrico com emulso de tricaprilina em pH 7 a 40C. As cepas termlas tiveram atividades de lipase entre 1 a 45 U/
gSS, e uma cepa termotolerante (Rhizopus sp.) apresentou atividade de 350 U/gSS. As atividades enzimticas de estericao dos slidos
fermentados sero avaliadas pelo mtodo colorimtrico descrito por Lowry e Tinsley. As lipases mais promissoras sero selecionadas e
caracterizadas na sua estabilidade na temperatura e nos solventes orgnicos. Mais tarde, estas lipases contidas no slido fermentado sero
empregadas na sntese de oleato de etila (biodiesel).
Espalhamento de luz dinmico uma tcnica absoluta utilizada para determinao das propriedades dinmicas de polmeros e colides atravs
da mensurao das utuaes da intensidade da luz espalhada. Consiste em obter uma funo de autocorrelao dos dados mensurados,
da qual podemos obter o coeciente translacional de difuso, sendo esse coeciente, ento, utilizado para obteno do raio hidrodinmico
(R
h
) pela equao de Stokes-Einstein. Com o raio hidrodinmico, juntamente com o raio de giro, que pode ser obtido atravs da tcnica
de espalhamento de luz esttico, pode-se calcular o parmetro que fornece informaes importantes sobre a conformao das partculas
em determinado solvente. A tcnica extremamente sensvel, portanto, qualquer presena de partculas contaminantes na amostra pode
alterar drasticamente a validade dos resultados obtidos. Neste estudo, utilizou-se como modelo polissacardeos provenientes de sementes de
Mimosa scabrella (bracatinga-GM), Schizolobium parahybae (guapuruvu-GG) e Stryphnodendron adstringens (barbatimo-GS), visto que
sua anlise estrutural j foi amplamente estudada pelo Grupo de Qumica de Carboidratos Vegetais da UFPR, o que justica sua utilizao
para a validao da tcnica. Estes polissacardeos so compostos de uma cadeia principal de D-manose unidas entre si por ligaes (14)
com ramicaes de D-galactose ligadas (16) (galactomananas). Os polissacardeos analisados foram obtidos atravs de extraes
aquosas em 1h, 2h, 3h, 4h, 6h, 24h ou 48h. Os experimentos foram realizados com o objetivo de relacionar o Rh dos polissacardeos com
sua origem e respectivos tempos de extrao. Previamente realizao das anlises, foi desenvolvido um protocolo de preparo das amostras,
que garantisse a qualidade e reprodutibilidade dos resultados. Os testes realizados neste estudo comprovaram que a ltrao sequencial
em membranas com poros de 1,2; 0,45 e 0,22m, seguido de centrifugao por 5min a 2000rpm o mtodo de preparo mais adequado
ao estudo destes sistemas. Os resultados obtidos demonstraram que os R
h
das amostras de M. scabrella, apresentaram valores em mdia
de 122nm, no variando em relao ao tempo de extrao. J os polissacardeos de S. parahybae e S. adstringens demonstraram uma
diminuio nos ndices de polidisperso e nos valores de R
h
de 148nm (1h de extrao - GG) para 64nm (48h de extrao- GG) e 99nm
(1h de extrao - GS) para 65nm (48h de extrao - GS), respectivamente. Conclui-se que o estudo realizado comprovou a aplicabilidade
da tcnica para a caracterizao de polissacardeos.
UTILIZAO DE SLIDO FERMENTADO PARA CATALISAR A SNTESE ENZIMTICA DE STERES
DO BIODIESEL
CARACTERIZAO FISICOQUMICA DE POLISSACARDEOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Edgar Mallmann (Fundao Araucria)
Orientador: David Alexander Mitchell Co-Orientador: Nadia Krieger
Colaborador: Jess Crdova (Professor Visitante/CAPES), Rodrigo Gabriel Simas (PIBITI/Voluntria), Juliana Caraa (PIBITI/CNPq)
Palavras-chave: esterifcao enzimtica, lipases, biodiesel
rea de Conhecimento: Enzimologia 2.08.05.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Edson Yu Sin Kim (PIBIC/CNPq)
Orientadora: Profa. Dra. Joana La Meira Silveira Co-Orientadora: Profa. Dra. Izabel Cristina Riegel
Colaboradoras: Ms. Marina Salvalaggio e Ms. Heidegrid Siebert Koop
Palavras-chave: espalhamento de luz dinmico, galactomanana, raio hidrodinmico
rea de Conhecimento: - 2.08.01.00-9
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Os polissacardeos encontrados na biomassa de microalgas podem ter funo de reserva, apresentando caractersticas semelhantes ao amido;
ou estrutural, apresentando diversos padres estruturais de ligaes glicosdicas, ramicaes e composio monossacardica. Para espcies
da diviso Prymnesiophyta tm sido descritas -glucanas ramicadas em C3 ou C6. J para o gnero Porphyridium, o qual pertence
diviso Rhodophyta, os carboidratos mais estudados so os exopolissacardeos, que apresentam em sua composio principalmente xilose,
galactose e glucose, alm de sulfato, entretanto, seus endopolissacardeos ainda no so bem descritos na literatura. O objetivo deste estudo
foi determinar a estrutura qumica dos polissacardeos das espcies Pavlova lutheri e Porphyridium cruentum, pertencentes s divises
Prymnesiophyta e Rhodophyta, respectivamente. As microalgas foram cultivadas em meio Guillard F2 por 7 dias, sendo a biomassa
separada do meio de cultivo por centrifugao a (12000 x g) e liolizada. A extrao dos polissacardeos foi realizada de maneira distinta
para cada espcie: P. lutheri foi submetida extrao aquosa 2,0 g% a 80C por 2 horas sob agitao constante. Os polissacardeos foram
precipitados com etanol (3v), rendendo a frao PAQ (3%), que apresentou carboidratos (39,6%), protenas (13,9%), grupos sulfato (3,8%)
e cidos urnicos (4,9%). A composio monossacardica foi determinada aps hidrlise cida e anlise dos acetatos de alditis por GC-MS,
e apresentou os seguintes acares: arabinose (46,6 mol%), ribose (26,6 mol%), glucose (20 mol%) e xilose (6,6 mol%). Para a espcie
P. cruentum a biomassa foi submetida extrao aquosa 2,5 g% a temperatura ambiente. O extrato aquoso foi dialisado em membrana de
12-14 kDa e liolizado, rendendo a frao PCAD (15%). Esta frao foi submetida a tratamento com KCl rendendo a frao PCAD-FS
(71%), que apresentou carboidratos (73,3%), protenas (5,8%) e grupos sulfato (13,7%). A composio monossacardica foi determinada
aps hidrlise cida e anlise dos acetatos de alditis por GC-MS, e apresentou os seguintes acares: xilose (37,7 mol%), galactose (36,7
mol%), glucose (22 mol%), 3- e/ou 4-metil galactose (3,2 mol%) e manose (0,5 mol%). Tanto o polissacardeo de P. lutheri como o de P.
cruentum esto em fase de puricao devido a um perl heterogneo exibido pelas anlises de HPSEC-MALLS, e tero na sequncia sua
caracterizao nalizada.
O uso de plantas como toterpico vem se difundindo consideravelmente ao longo dos ltimos anos, sendo utilizadas tanto diretamente,
em infuses, xaropes e compressas, quanto indiretamente, no fornecimento de precursores para a farmacologia moderna. Tal progresso est
intimamente ligado ao atual aumento das pesquisas na rea, as quais fornecem os subsdios necessrios (determinao do composto e seu efeito
biolgico) para o emprego no tratamento de patologias. Polissacardeos so comprovadamente aplicveis no setor alimentcio (geleicante),
no setor energtico (produo de etanol), e na farmacologia, com muitos estudos sobre as atividades biolgicas dos polissacardeos. O
abacateiro (Persea americana), objeto de estudo, possui uma ampla importncia medicinal, popularmente e cienticamente determinada.
Estudos j demonstraram que extratos de folhas apresentam ao antiviral, antirreumtica, hipoglicemiante, hipocolesterolemiante,
analgsica e anti-inamatria, alm de inmeras outras aplicaes teraputicas, todas atribudas presena de metablitos secundrios,
principalmente avonides e leos essenciais. Considerando a larga utilizao medicinal do abacateiro e a ausncia de relatos na literatura
sobre os polissacardeos das folhas com possvel atividade biolgica, o objetivo deste trabalho foi o isolamento, puricao e caracterizao
dos polissacardeos foliares de P. americana. As folhas, previamente desidratadas e modas, foram submetidas inativao enzimtica
(metanol:gua 2:1, sob reuxo, 30 min). O material ltrado e seco foi deslipidicado (tolueno:etanol 2:1 v/v, 30 min) sob reuxo. O material
seco resultante foi, ento, submetido s extraes aquosas sequenciais temperatura ambiente e a 80C. As extraes foram feitas por 4
horas e agitadas periodicamente durante este intervalo, originando, aps a precipitao etanlica e liofolizao, 5 fraes (EF, 1EQ, 2EQ,
3EQ, 4EQ). Todas as amostras foram submetidas derivatizao para obter os acetatos de alditis para a anlise em cromatograa liquido-
gasosa, para a determinao da composio monossacardica. A derivatizao consistiu em trs etapas: hidrlise cida (cido triuoractico
2M) por 8 horas a 100C, seguido de reduo (adio de borohidreto de sdio) e acetilao (anidrido actico:piridina 1:1) das amostras. Os
resultados obtidos na cromatograa seguiram dois padres bsicos: 1) predominncia de manose (fraes EF e 3EQ), indicando a presena
de mananas e; 2) predominncia de galactose e arabinose (fraes 1EQ, 2EQ e 4EQ), indicando a presena de arabinogalactanas.
CARACTERIZAO DE POLISSACARDEOS EXTRADOS DE MICROALGAS MARINHAS: Pavlova
lutheri e Porphyridium cruentum
MOLCULAS BIOATIVAS DAS FOLHAS DE Persea americana
Aluno de Iniciao Cientfca: Ester Mazepa (CNPq-Balco)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES 2009023605
Orientador: Miguel Daniel Noseda Co-Orientador: Maria Eugnia Duarte Noseda
Colaborador: Tatiane Winkler Marques Machado (PPG-Bq)
Palavras-chave: Polissacardeos; Microalgas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fbio Tomio Yamassaki (IC Voluntria)
Orientador: Selma Faria Zawadzki Baggio Co-Orientador: Juliana Bello Baron Maurer
Palavras-chave: Persea americana, polissacardeos, NUPPLAMED
rea de Conhecimento: 2.08.01.00-9 Qumica de Macromolculas
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Herbaspirillum seropedicae uma bactria diazotrca endoftica de gramneas de importncia agrcola. Microrganismos diazotrofos
so capazes de reduzir nitrognio atmosfrico a amnio utilizando o complexo enzimtico da nitrogenase. Esse complexo composto
pelas protenas Fe e MoFe, codicadas pelos genes nifHDK. A protena Fe ou dinitrogenase redutase um homodmero codicado pelo
gene nifH, responsvel pela ativao da protena MoFe, onde ocorre a catlise. Em vista do alto gasto energtico, a xao de nitrognio
altamente regulada tanto a nvel transcricional quanto ps-traducional. Em H. seropedicae, o mecanismo de regulao ps-traducional
da nitrogenase no est completamente esclarecido, mas sabe-se que envolve a protena AmtB, que se associa membrana, e a protena
citoplasmtica GlnK. Neste trabalho, ns apresentamos a expresso e puricao da subunidade NifH e a produo de anticorpos policlonais
contra ela. O gene nifH de H. seropedicae foi clonado em um vetor de expresso e a protena NifH foi puricada como uma protena de
fuso His-tag, a partir da expresso em Escherichia coli. A protena NifH-His expressa apresentou-se como um corpo de incluso e foi
solubilizada em uria antes da puricao por cromatograa de anidade em coluna quelante de metal. A protena puricada apresentou
85% de pureza, conforme resultado de anlise densitomtrica, e foi utilizada para obteno de anticorpos policlonais contra NifH. Anlises
de imunodeteco (western blot) mostraram que os anticorpos obtidos reconhecem a protena NifH puricada. Esses anticorpos sero
utilizados para determinar a localizao subcelular de NifH em estudos de controle ps-traducional da nitrogenase em H. seropedicae.
Suporte nanceiro: INCT-Fixao Biolgica de Nitrognio, Instituto do Milnio, CAPES e CNPq.
O sistema GAAT (Genome Assembly and Analysis Tool), desenvolvido no Laboratrio de Bioinformtica do Ncleo de Fixao de Nitrognio
da UFPR desde 2004, integra ferramentas de Bioinformtica objetivando a anlise genmica de procariotos, desde a transferncia e
armazenamento de dados, gerenciamento de usurios e anlise de qualidade at a montagem e anotao dos genomas. No presente trabalho,
so apresentadas alteraes e implementaes desenvolvidas no mdulo de anotao (GAnM). Este mdulo foi adaptado para tornar-se
independente dos demais, porm, mantendo a unicidade do sistema. Adaptaes e ampliao do cdigo fonte foram realizadas na ferramenta
para incorporao de genomas anotados, permitindo a importao dos dados a partir do formato GenBank. Uma nova ferramenta foi
tambm desenvolvida para anotao automtica de sequncias de genomas completos ou incompletos. As seqncias podem ser carregadas
no sistema a partir de um arquivo no formato FASTA ou MULTIFASTA e as seguintes tarefas so automatizadas: a) armazenamento dos
dados; b) identicao de ORFs e busca por genes utilizando o programa Glimmer; c) identicao de stios de ligao ao ribossomo
(RBS) utilizando o programa RBSnder; d) identicao de sequncias de RNA transportadores utilizando o programa tRNAscan-SE; e)
busca por similaridade a partir das seqncias dos genes identicados contra os bancos de dados nr do NCBI e COG utilizando o programa
BLAST e; f) armazenamento dos resultados em banco de dados e sua disponibilizao em interface Web. A interface Web possui controle de
usurios e permite a visualizao, edio e anlise dos dados em pginas dinmicas, integradas ao banco de dados, e com recursos grcos.
EXPRESSO E PURIFICAO DA PROTENA NiFH DE Herbaspirillum seropedicae
DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA INTEGRADO DE MONTAGEM E ANOTAO DE GENOMAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Bueno da Silva (IC - Voluntria)
Orientador: Leda Satie Chubatsu Co-Orientador: Luiza Maria de Arajo
Colaborador: Lilian Noindorf, Rose A. Monteiro; Emanuel M. de Souza; Luciano F. Huergo; Leonardo M. Cruz; Maria Berenice R. Stefens;
Liu Un Rigo; Fabio O. Pedrosa
Palavras-chave: nifH, Herbaspirillum seopedicae, fxao de nitrognio
rea de Conhecimento: 2.08.04.00 (Biologia Molecular)
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Ren Oliveira Pisa (PIBIC/TN)
Orientador: Maria Berenice Reynaud Stefens Co-orientador: Leonardo Magalhes Cruz
Colaborador: Vincius Almir Weiss, Emanuel Maltempi de Souza, Fbio de Oliveira Pedrosa
Palavras-chave: Herbaspirillum, GENOPAR, Bioinformtica
rea de Conhecimento: Bioqumica e Biologia Molecular 2.08.04.00-8
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Trentepohlia uma alga verde e compreende cerca de 40 espcies, existindo tanto em vida livre como associada a fungos (lquens). Embora
tenha morfologia relativamente simples, constitue um grupo taxonomicamente difcil, cuja circunscrio e relao logentica com os
outros gneros da ordem ainda no esto resolvidas. No entanto, isto pode ser devido ao fato de que dados moleculares disponveis para o
gnero Trentepohlia so ainda bastante escassos, e principalmente para as espcies liquenizadas, uma vez que os nicos estudos existentes
foram realizados com exemplares de vida livre. Desta maneira, o presente estudo tem por objetivos avaliar se as espcies de Trentepohlia
que ocorrem em vida livre e no mesmo ambiente que diferentes espcies de fungos liquenizados so as mesmas que ocorrem dentro do talo
liqunico, e determinar a variabilidade de espcies de Trentepohlia em ecossistema de restinga no Paran. O DNA total foi extrado de 82
amostras utilizando o mtodo do CTAB (Cubero et al. 1999) ou usando o protocolo do kit Qiagen DNeasy Plant Mini Kit (Qiagen
). Os
extratos contendo DNA total foram usados para amplicao do gene 18S rDNA . Os iniciadores utilizados foram NS1 e 18L (Hamby et
al., 1988), PCRA e 18H e, PRC e PCRB (Rindi et al., 2009), Foram obtidos os fragmentos de PCR do gene 18S rDNA de quatro amostras
de Trentepohlia sp. de vida livre e de doze Trentepohlia sp. presentes nos seguintes lquens: Cryptotecia rubrocincta, Coenogonium sp,
Glyphis cicatricosa, Carba cantographis carba, Graphis argentata, Graphis rizocola, Cryptothecia sp, Coenogonium interplexum, Fissurina
dumasti e 3 lquens pertencentes famlia Graphidaceae. Os fragmentos amplicados foram limpos usando o kit de puricao QIAquick
(Qiagen) e esto sendo sequenciados em sequenciador automtico ABI377 (ABI Prism). As sequncias obtidas sero montadas com o auxlio
dos programas PHRED, PHRAP e CONSED. As sequncias do gene 18S rDNA obtidas neste trabalho e de outras espcies de Trentepohlia
obtidas do Genbank sero alinhadas no programa ClustalW2 e editadas usando o programa BioEdit (Hall, 1999). Os alinhamentos obtidos
sero usados para anlise comparativa e cladstica dos organismos identicados com o auxlio do programa Mega4 com o intuito de avaliar
a variabilidade gentica dos fotobiontes simbiticos e de vida livre na rea amostrada. Apoio nanceiro: CNPq.
A fermentao no estado slido (FES) uma importante forma de se obter diversos compostos a partir de fungos lamentosos. A produtividade
da FES pode ser muito alta para certos processos e conceitualmente simples, o que torna fcil a sua implantao. Entretanto, esta forma de
fermentao gera diculdades no projeto de processos e na garantia de reprodutibilidade de resultados. Isso ocorre devido a descontinuidades
espaciais que tornam complexa a anlise matemtica da relao entre as variveis envolvidas e inviabilizam a criao de equaes de
balano simples e universais. Uma abordagem para se contornar esta diculdade o emprego de modelos fenomenolgicos segregados, ou
seja, modelos que fazem uso de relaes simples entre variveis aplicadas ponto a ponto em uma simulao do evento completo. Este tipo
de abordagem requer um esforo computacional consideravelmente maior do que as estratgias clssicas de modelagem, porm gera uma
riqueza de detalhes igualmente muito maior. O uso de autmatos celulares uma forma de modelagem fenomenolgica segregada que faz
uso de unidades tericas descritas por variveis de estado representando clulas que interagem entre si e evoluem no tempo e no espao. No
presente projeto se fez uso do conceito de autmatos celulares para descrever como o processo de difuso de nutrientes no interior de uma
hifa vegetativa de Neurospora crassa limita o comprimento atingido por ela. Foram deduzidas equaes dinmicas de balano de massa para
cada autmato celular. As equaes foram resolvidas atravs do uso de mtodos numricos implementados na linguagem de programao
FORTRAN. Em seguida, os autmatos celulares foram colocados em sequncia para simular uma hifa. As trocas de nutrientes entre cada
autmato foram ento simuladas no ambiente computacional. A estabilidade dos mtodos numricos empregados nos programas tambm foi
testada. O modelo completo simulou a transferncia de nutrientes no interior de uma hifa em crescimento de forma coerente. Os padres de
resposta da simulao para diferentes valores de parmetros revelaram a forte inuncia de alguns deles no tamanho mximo atingido pela
hifa. O modelo desenvolvido pode ser usado para gerar perguntas sobre os fenmenos mais importantes no crescimento do miclio de fungos.
ANLISE MOLECULAR SOBRE A DIVERSIDADE DE ESPCIES DE Trentepohlia (CHLOROPHYTA)
EM VIDA LIVRE E LIQUENIZADAS EM VEGETAO DE RESTINGA ARBREA NO PARAN
MODELAGEM MATEMTICA DO CRESCIMENTO DE FUNGOS FILAMENTOSOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Franciele Lima Bettim (IC - Voluntria)
Orientador: Lucimara Mach Crtes Cordeiro Co-Orientador: Leonardo M. Cruz
Colaborador: Sionara Eliasaro
Palavras-chave: Trentepohlia, biodiversidade, restinga.
Aluno de Iniciao Cientfca: Francisco Vitor Santos da Silva (CNPq - Balco)
Orientador: David Alexander Mitchell Co-Orientador: Marcelo Kaminski Lenzi
Colaborador: Graciele Viccini (CNPq-PDJ), Wellington Balmant (doutorando), Juliana Hey Coradin (mestranda)
Palavras-chave: Fermentao no estado slido, modelagem matemtica, hifas vegetativas.
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A melanognese um fenmeno que ocorre no interior dos melancitos e produz a melanina, pigmento responsvel pela colorao e
proteo da pele contra os efeitos nocivos da radiao UV. Muitas patologias esto relacionadas com uma produo anormal de melanina,
como o vetiligo e o melanoma. Por isso, torna-se fundamental o estudo de compostos que interram na via se sntese de melanina, seja
reprimindo ou aumentando sua produo. Os avonides so compostos amplamente distribudos na natureza que apresentam uma ao
antioxidante e anticarcinognica bem estabelecidas. Estudos apontam uma potencial ao desses compostos na formao da melanina,
foi mostrado que o avonide Apigenina inibidor competitivo da tirosinase, enzima chave envolvida no processo de melanognese.
Esta enzima responsvel pela converso da L-tirosina em L-dopa (atividade monofenolase) e da L-dopa em dopaquinona (atividade
difenolase), passos iniciais do processo de sntese de melanina. De fato, testes realizados no incio do projeto vericaram que os avonides
Apigenina e Flavona apresentam uma ao inibitria na sntese de melanina em clulas de melanoma murino tratadas com 25 M desses
ativos. Para prosseguimento do estudo, foi avaliado o mecanismo envolvido nessa inibio. Sendo assim, foi realizado o tratamento de
clulas de melanoma murino (B16-F10) com 25 M dos avonides Apigenina e Flavona por 24 horas e posteriormente realizada a lise
dessas clulas e incubao a 37C por 1 hora com 20 mM de L-dopa ou 20 mM de L-tirosina. Como controles, clulas foram tratadas,
tambm por 24 horas, com 0,4 mM de tirosina e 10 mM de cloreto de amnio, que comprovadamente induzem o aumento da atividade da
tirosinase, e com 400 M de cido Kjico, que atua inibindo a atividade da enzima. Os resultados indicam uma tendncia de aumento da
atividade da tirosinase com o tratamento dos avonides quando a incubao feita com L-dopa com. J quando se usa a L-tirosina, no
foi vericada diferena entre os tratamentos e controles. Embora parea contraditrio frente ao encontrado na avaliao de melanina total,
o resultado indica que o mecanismo de ao envolvido no processo de inibio da melanognese pela Apigenina e Flavona a 25 M deve
estar relacionado a interao direta desses compostos com a enzima e no na alterao de sua expresso.
Gliomas malignos so caracterizados pela alta invasividade e a conseqente diculdade de cura atravs das terapias convencionais, como
quimioterapia, radioterapia e inciso cirrgica. Essa alta invasividade remete a capacidade da clula tumoral em remodelar a matriz
extracelular sua volta, processo realizado por metaloproteinases de matriz (MMPs). As MMPs so endopeptidases dependentes de zinco
e atuam na degradao da maioria dos componentes de matriz, favorecendo assim a invaso. A protena supressora de tumor RECK
uma glicoprotena ancorada a membrana, e responsvel por regular pelo menos 3 tipos dessas MMPs: MMP-9, MMP-2 e MT1-MMP.
Drogas da classe das estatinas so caracterizadas por inibir a sntese de colesterol e isoprenides, podendo assim interferir na composio
da membrana das clulas, alm de serem estudadas tambm como drogas antitumorais por exercerem efeitos antiproliferativos e pr-
apoptticos. Nos ltimos anos tem se tornado evidente que alteraes na composio e/ou funo do microambiente celular podem ser
implicadas na progresso de diversas desordens, incluindo a formao e progresso tumoral, sendo um determinante crtico para a resposta
das clulas tumorais aos agentes teraputicos. Recentes estudos tm aumentado muito nosso conhecimento sobre o mecanismo intracelular
desse efeito, porm ainda no est totalmente elucidado. Assim, o objetivo deste trabalho foi criar uma maneira ecaz e vivel de mimetizar
in vitro o ambiente celular que ocorre in vivo e avaliar os efeitos do tratamento de clulas de glioma humano (U87MG e T98G) com o
agente antitumoral sinvastatina frente a aspectos antiproliferativos e na modulao da expresso de RECK (e seus transcritos alternativos
de splicing) e MMPs. O substrato escolhido foi o colgeno do tipo I por ser um elemento abundante na matriz. O colgeno foi obtido na
forma de gel hidratado e estril, proveniente da extrao de tendes da cauda de ratos Wistar, utilizado numa concentrao de 2,5mg/ml e
pH igual a 7. Em comparao com as clulas sem nenhum tipo de substrato de matriz, foi observada uma grande mudana na morfologia
das clulas de glioma aps o plaqueamento no substrato de colgeno, apresentando muito mais prolongamentos celulares (pseudpodos).
Os ensaios de viabilidade celular, avaliados pela metodologia de MTT, foram realizados utilizando-se a sinvastatina nas doses de 1 e 5M
por diferentes perodos de tempo. Nossos resultados iniciais sugerem que as clulas de glioma apresentam uma diminuio na viabilidade
celular aps o tratamento com sinvastatina de maneira dose e tempo dependente. Quando as mesmas so plaqueadas em substrato de colgeno
apresentam-se mais resistentes ao tratamento. Em conjunto, nossos resultados mostram que o tratamento com sinvastatina promoveu um
efeito anti-proliferativo nessas clulas tumorais, sugerindo um potencial para contribuir com o tratamento de tumores da glia, e evidenciam
a importncia da interao clula-matriz na busca dos alvos moleculares envolvidos nesse processo.
EFEITO DE FLAVONIDES NA PRODUO DE MELANINA EM CLULAS DE MELANOMA
CARACTERIZAO DOS EFEITOS ANTI-PROLIFERATIVOS DA SINVASTATINA EM CLULAS DE GLIOMA
HUMANO: PAPEL DA INTERAO CLULA-MATRIZ E MODULAO DA EXPRESSO DE RECK E MMPS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Cibi Amorim (PIBIC/CNPq)
Orientador: Glaucia Regina Martinez Co-Orientador: Eduardo Aliprandini (Mestre PPG Bioqumica)
Palavras-chave: melanina, favonides, tirosinase.
rea de Conhecimento: Metabolismo e Bioenergtica - 2.08.03.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana de Carvalho Neme Kenski (UFPR - TN)
Orientador: Sheila Maria Brochado Winnischofer
Colaborador: Hudson Gouveia Amstalden (MESTRANDO/REUNI), Thiago Jacomasso (DOUTORANDO/CNPQ), Marina Trombetta Lima
(DOUTORANDA/FAPESP).
Palavras-chave: RECK, Sinvastatina, colgeno.
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Bactrias do gnero Azospirillum so xadores de nitrognio que apresentam capacidade de interagir com razes de plantas, incluindo plantas
de elevada importncia econmica como a cana-de-acar, o arroz e o milho. Apesar de xarem nitrognio, a quantidade de nitrognio
xado por Azospirillum que transferida para a planta associada parece ser limitada, provavelmente devido a um intrincado sistema que
regula negativamente a sntese e a atividade da nitrogenase. Para explorar o potencial de Azospirillum brasilense como biofertilizante
necessrio um maior conhecimento das vias que regulam a xao e a assimilao de diferentes fontes de nitrognio neste organismo.
Uma abordagem sistmica para avaliar alteraes no metabolismo em reposta a presena ou ausncia de determinada fonte nitrogenada
a anlise protemica. Utilizando-a foi possvel identicar protenas diferencialmente expressas em clulas de A. brasilense cultivadas na
presena de amnio (+N) ou em condies de xao de nitrognio (-N). Todos os pontos proticos observados nas duas condies foram
analisados para a obteno de um mapa protico de referncia para A. brasilense. Os mapas nas condies +N e -N apresentaram 388
spots (sendo que 72% foram identicados) e 395 Spots (sendo que 75% foram identicados) respectivamente. Dezesseis protenas foram
expressas exclusivamente na condio +N, enquanto que 31 na condio -N. Trs protenas apresentaram diferenas de expresso apesar de
estarem presentes em ambas as condies. Dentre as protenas exclusivas da condio N grande parte est envolvida no metabolismo do
nitrognio. Utilizando a tcnica de espectrometria de massa MS/MS foi possvel identicar uma modicao ps-traducional (uridililao
do resduo tirosina 51) na protena regulatria GlnZ. A anlise destes dados ir permitir uma melhor compreenso do metabolismo do
nitrognio em A. brasilense.
Suporte Financeiro: CNPq, INCT- FBN, Pronex e Fundao Araucria.
O cupuau (Theobroma grandiorum) um fruto tpico da Amaznia que amadurece na poca chuvosa, de janeiro a maio. Sua polpa
utilizada para a fabricao de sucos, licores, sorvetes, cremes, gelias, bombons e tambm em produtos de beleza. De colorao amarelo-
esbranquiada e aspecto cremoso, porm broso, a polpa caracteriza-se pelo sabor cido e perfume forte e doce. Estudos anteriores realizados
no Laboratrio de Qumica de Carboidratos Vegetais mostraram que a polpa do cupuau contm pectinas e amido com alta capacidade
geleicante. Tendo em vista a expanso da utilizao desta fruta no setor alimentcio e cosmtico e a limitada disponibilidade de informaes
a respeito da composio e propriedades de seus componentes, o objetivo deste trabalho foi extrair fraes contendo compostos fenlicos
da polpa de cupuau e a avaliar as suas propriedades antioxidantes. A polpa in natura do cupuau foi liolizada, moda e submetida a
extraes em diferentes condies. O reagente de Folin-Ciocalteu foi utilizado para a identicao de compostos fenlicos. As fraes que
apresentaram maior teor de fenlicos foram aquelas extradas com metanol 80% a 60 C e 37 C, seguido das extraes com etanol 80% a
60 C e 37 C, e gua a 37 C. Os extratos com maior contedo de compostos fenlicos foram testados quanto a sua atividade antioxidante
in vitro utilizando os seguintes mtodos: capacidade sequestrante de radicais DPPH (1,1-difenil-2-picrilhidrazil), de radical hidroxila e de
nion superxido. As amostras foram utilizadas nas concentraes de 0,1, 1,0 e 10,0 mg/mL. Os resultados de atividade antioxidante para
as diferentes amostras foram semelhantes entre si e mostraram comportamento dose-dependente. Todas as amostras testadas apresentaram
baixa atividade sequestrante de radicais hidroxila. A capacidade de sequestro de radicais DPPH foi superior a atividade sequestrante de
radicais hidroxila para todas as amostras. Para a atividade sequestrante de nion superxido, a frao obtida com metanol 80% a 60 C na
concentrao de 10,0 mg/mL apresentou maior atividade. De acordo com os resultados obtidos, as extraes com metanol 80% resultaram em
maior quantidade de compostos fenlicos. Entretanto, a atividade antioxidante das fraes obtidas em diferentes condies foi semelhante.
Os resultados demonstram que a polpa dos frutos de cupuau contm compostos fenlicos que apresentam atividade antioxidante, sendo a
atividade sequestrante de nion superxido o efeito mais pronunciado.
ANLISE PROTEMICA DE azospirillum brasilense
CUPUAU: ESTUDOS PRELIMINARES SOBRE A COMPOSIO E PROPRIEDADES
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Jos Falarz (CNPq - Balco)
Orientador: Fbio de Oliveira Pedrosa Co-Orientador: Luciano Fernandes Huergo
Colaborador: Marina K. Kadowaki, Leda S. Chubatsu, Rose A. Monteiro, Leonardo M. Cruz, Maria Berenice R. Stefens, Emanuel M.
Souza.
Palavras-chave: Proteoma, Azospirillum brasilense.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mara Gnoatto Afonso (PIBIC/CNPq)
Orientador: Carmen Lcia de Oliveira Petkowicz
Palavras-chave: cupuau, Theobroma grandiforum, atividade antioxidante.
rea de Conhecimento: Bioqumica 2.08.00.00-2
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As bactrias pertencentes ao gnero Azospirillum so microrganismos Gram negativos, xadores de nitrognio, que podem colonizar a
rizosfera e o interior das razes. Tal caracterstica permite a associao com razes de plantas de importncia econmica, como a cana-de-
acar, sorgo, milho, arroz, dentre outras. A espcie mais estudada deste gnero a Azospirillum brasilense. A enzima nitrogenase, presente
nesse microrganismo, responsvel pela xao bilogica de nitrognio, convertendo o nitrognio atmosfrico em amnia. Essa enzima
sofre regulao atravs de ADP-ribosilao dependendo dos nveis de nitrognio presentes no meio, onde a enzima DraT catalisa a adio do
grupo ADP-ribose (inativando a nitrogenase) e a enzima DraG, a remoo desse grupo (recuperando-a). As protenas pertencentes familia
PII, GlnB e GlnZ, so capazes de interagir sicamente com as enzimas DraT e DraG, sugerindo que tais interaes estejam relacionadas
com a regulao da nitrogenase. Apesar das protenas GlnB e GlnZ apresentarem 80% de similaridade, a interao com suas protenas
alvos so altamente especcas. Enquanto que a protena GlnB pode interagir sicamente com a enzima DraT, a protena GlnZ no pode.
O contrrio observado com o par GlnZ/DraG. O objetivo deste trabalho identicar motivos estruturais nas protenas GlnB e GlnZ que
estejam envolvidos na especicidade destas interaes. Para isso, estamos construindo protenas quimricas (contendo partes da protena
GlnB fusionada com partes da protena GlnZ) e mutantes pontuais (usando kits de mutagnese) visando substituir aminocidos localizados na
superfcie que so distintos em cada protena. Um plasmdeo capaz de expressar a protena quimrica GlnBZ (N-terminal GlnB e C-terminal
GlnZ) a partir do promotor T7 do vetor pET28a foi obtido. Esse plasmdeo foi transformado em E. coli BL21 e a expresso da protena
induzida por IPTG. Aps as etapas de puricao, anlise de SDS-PAGE indicou altos rendimento e grau de pureza. Plasmdeos contendo
as substituies na protena GlnZ (Q39E, Q39K, Q42H, S52VS54D, Q42H52VS54D, D69S, D95P, D69SD95P, D68SQ69L, A 42-54) e
na protena GlnB (H42Q, V52SD54S, H42QV52SD54S, S68DL69Q, A 42-54) esto sendo obtidos e sero sequenciados para conrmar
as modicaes esperadas. As protenas mutantes e quimricas sero puricadas e comparadas com as protenas selvagens GlnB e GlnZ
quanto a capacidade de interao com as enzimas DraT e DraG utilizando ensaios de co-precipitao in vitro.
Suporte Financeiro: CNPq, Fundao Araucria e INCT/FBN
A diversidade de bactrias h muito tempo estudada atravs do isolamento dessas em meios de cultivo e sua posterior caracterizao
siolgica. Estas tcnicas, apesar de serem valiosas, algumas vezes podem subestimar a dimenso da diversidade bacteriana. A anlise da
diversidade de comunidades microbianas pode ser feita por tcnicas moleculares independentes do cultivo e ferramentas de bioinformtica.
Estas tcnicas baseiam-se na extrao do DNA diretamente do ambiente e amplicao, clonagem e sequenciamento de genes marcadores. O
presente trabalho tem como objetivo determinar a diversidade de bactrias diazotrcas e no-diazotrcas presentes em solos degradados.
Para tanto, foi realizado sequenciamento dos genes nifH e 16S rRNA. O DNA total extrado dos sedimentos do solo foi utilizado para
amplicar fragmentos 0.45kbp e 1.5kbp do nifH e 16S rRNA genes, respectivamente. Estes fragmentos de PCR foram clonados em pCR2.1
e transformados em Escherichia coli (estirpes DH10B e TOP10). O DNA plasmidial foi extrado e as inseres sequenciadas. Um total de
77 sequncias do gene nifH foi obtido e comparado com o banco de dados pblicos, utilizando o BLASTx. Os fragmentos sequenciados
compartilham alto grau de similaridade com sequncias do gene nifH de Alphaproteobacteria (3,9%), Betaproteobacteria (16,9%),
Gammaproteobacteria (72,7%), Deltaproteobacteria (1,3%) Firmicutes (1,3%) e organismos no cultivados (3,9%). Os resultados sugerem
que famlia Enterobacteriaceae, pertencente classe Gammaproteobacteria o grupo dominante nesta comunidade diazotrca . Anlises
de 165 sequncias de 16S rRNA revelaram a presena dos seguintes txons: Firmicutes (52,1%), Bacteroidetes (30,3%), Proteobacteria
(13,9%) Spirochaetes (0,6%), bactrias no classicadas (3,1%). Os organismos que predominam na biblioteca do gene 16S rRNA so
diferentes dos que predominam na biblioteca do nifH. Tambm possvel inferir que o os diazotrcos no ocorrem em grande nmero
no ambiente analisado, pois no esto presentes na biblioteca do gene 16S rRNA. Estimativas de diversidade sugerem que as sequncias
obtidas da biblioteca nifH parecem ser representativas dos organismos diazotrcos presentes na amostra. Porm mais sequncias do gene
16S rRNA precisam ser obtidas para saturar essa biblioteca.
INTERAES IN VITRO ENTRE AS PROTENAS PII E AS ENZIMAS REGULATRIAS DA
NITROGENASE EM AZOSPIRILLUM BRASILENSE
ANLISE DA COMUNIDADE BACTERIANA TOTAL E FIXADORA DE NITROGNIO DE UM SOLO
DEGRADADO NO ESTADO DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelo Scarduelli (PIBIC/CNPq)
Orientador: Luciano F. Huergo Co-Orientador: Ana Claudia Bonatto
Colaboradores: Rose Adele Monteiro, Luiza M Araujo, Leda S. Chubatsu, Emanuel M Souza, Fbio O. Pedrosa
Palavras-chave: protenas PII, nitrogenase, Azospirillum brasilense.
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Soneghett Cotta (CNPq Balco)
Orientador: Fbio de Oliveira Pedrosa Co-Orientador: Leonardo Magalhes Cruz
Colaborador: Giovana Magnani (Doutoranda), Alexandre Knoll Malinowski (aluno), Arnaldo Glogauer (Doutorando), Helisson Faoro
(Doutorando)
Palavras-chave: biodiversidade, nifH, 16S rRNA.
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Herbaspirillum seropedicae uma bactria diazotrca endoftica, membro da subclasse das Proteobactrias. Essa bactria foi encontrada
associada ao milho (Zea mays), arroz (Oryza sativa), sorgo (Sorghum bicolor), cana de acar (Saccharum ofciarum), e tambm algumas
espcies tropicais como a bananeira (Musa spp) e o abacaxizeiro (Ananas comosus). Estudos da interao de H. seropedicae com diversas
espcies vegetais mostraram o seu potencial como biofertilizante nitrogenado, e sua capacidade de estimular o desenvolvimento das plantas
pela produo de tohormnios. A formao de biolme uma forma das comunidades bacterianas de aderirem a um determinado substrato.
A anlise por microscopia ptica de H. seropedicae crescido na presena de l de vidro mostrou que ele adere nas bras de vidro formando
um biolme espesso e mucilaginoso. Exopolissacardeos (EPS) e lipopolissacardeos (LPS) so descritos como responsveis pelos processos
de adeso em substratos e que so cruciais na manuteno integral da estrutura de biolmes. Contudo mutantes em genes relacionados com
a sntese de EPS e LPS apresentaram o mesmo fentipo de formao de biolme quando comparado com a estirpe selvagem.
A maior parte da diversidade microbiana presente no solo permanece desconhecida por no ser possvel seu cultivo utilizando meios de
cultura convencionais. Neste aspecto, a metagenmica permite o acesso diretamente ao DNA da microbiota ambiental sem a necessidade
do cultivo. DNA de amostras de solo da Floresta Atlntica Paranaense foram utilizadas para a construo de bibliotecas metagenmicas
utilizando fosmdeos mantidos em Escherichia coli. Durante um procedimento de triagem da biblioteca metagenmica, utilizando meio
contendo 1% de tributirina, foi observado um clone (MAF1125F06) que produzia um composto marrom. Este clone foi isolado para anlise,
o DNA fosmidial foi puricado, nebulizado e os fragmentos de 3 a 8 kb foram ligados em vetor pUC. Neste trabalho, 288 clones foram
isolados, originando a sub-biblioteca F06-3kb. Todos os clones tiveram seus plasmdeos puricados apresentando qualidade e quantidade
sucientes para o sequenciamento de DNA em larga escala. 96 subclones tiveram as extremidades de seus insertos seqenciadas, por meio
do uso de iniciadores universal e reverso, gerando 192 leituras de DNA com, em mdia, 500 pb. Os resultados do sequenciamento permitiro
a identicao de genes presentes no inserto do clone MAF1125F06 e a provvel origem metablica do composto de colorao marrom.
(suporte nanceiro: PRONEX 2006, Instituto Milnio, CAPES e CNPq)
MUTAO DOS GENES DE BIOSNTESE DE LPS E EPS NO ALTERAM A FORMAO DE BIOFILME DE
Herbaspirillum seropedicae SOBRE SUPORTE INERTE.
CARACTERIZAO DE CLONE DE UMA BIBLIOTECA METAGENMICA COM FENTIPO
DIFERENCIADO
Aluno de Iniciao Cientfca: Natlia Lucia dos Santos (IC - Voluntria)
Orientador: Emanuel Maltempi de Souza Co-Orientador: Rose Adele Monteiro
Colaborador: Michelle Zibetti Tadra Sfeir (Doutoranda/Capes-REUNI)
Eduardo Balsanelli (Doutorando/CNPq)
Dr Lcia Gracinda da Silva Froufe
Palavras-chave: Herbaspirillum seropedicae, bioflme, exopolissacardeos (EPS) e lipopolissacardeos (LPS)
rea de Conhecimento: 2.08.04.00-8 Biologia Molecular
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela da Silva Ramos (PIBIC/CNPq)
Orientador: Leda Satie Chubatsu Co-Orientador: Helisson Faoro
Colaboradores: Kharina Midori Trindade, Valter A. Baura, Emanuel M. de Souza, Cyntia M. Fadel-Picheth, Rose A. Monteiro, Luciano F.
Huergo, Leonardo M. Cruz, Maria Berenice R. Stefens, Liu Un Rigo, Fabio O. Pedrosa.
Palavras-chave: metagenmica, bioprospeco, composto marrom.
rea de Conhecimento: 2.08.00.00-2 (Bioqumica)
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Abelmoschus esculentus (L.) Moench uma espcie vegetal originada da frica, pertencente famlia Malvaceae e popularmente conhecida
como quiabo. O quiabo apresenta um material viscoso, que utilizado na medicina tradicional como emoliente. Alm do uso medicinal,
os frutos do quiabo so utilizados na culinria como espessante, uma vez que estes apresentam alto contedo de mucilagem. Essas
caractersticas sico-qumicas so estudadas pela reologia. Reologia a parte da fsica que investiga as propriedades e o comportamento
mecnico de corpos que sofrem uma deformao (slidos elsticos) ou um escoamento (uido-lquido ou gs) devido ao de uma tenso
de cisalhamento. A literatura restrita quanto s propriedades reolgicas que a mucilagem presente no quiabo apresenta. Logo, o objetivo do
presente estudo foi analisar o comportamento reolgico da frao aquosa obtida a partir dos frutos de A. esculentus para futuras aplicaes.
Aps a remoo das sementes, os frutos foram secos em estufa a 60C, por 72 h, e posteriormente, triturados em processador culinrio e
peneirados (1000 mesh). O material pulverizado foi submetido extrao aquosa a 4C, por 48 h, nas concentraes 30 g.L
-1
, 40 g.L
-1
e
50 g.L
-1
. Aps centrifugao (12.000 rpm, 10C, 20 min), as fraes aquosas (sobrenadantes) foram obtidas, denominadas PG-30, PG-40 e
PG-50. A dosagem de carboidrato total determinada pelo mtodo do fenol-cido sulfrico foi 10 mg.mL
-1
, 7 mg.mL
-1
e 25 mg.mL
-1
para as
fraes PG-30, PG-40 e PG-50, respectivamente. Nestas fraes foram realizados diferentes testes reolgicos utilizando remetro HAAKE
RS1, sensor DG-43. Pelas curvas de uxo pode-se notar que todas as fraes apresentaram comportamento no newtoniano (pseudoplstico)
com diminuio da viscosidade com o aumento da taxa de cisalhamento. Alm disso, pelas anlises realizadas em modo oscilatrio, dentro
da regio de viscoelasticidade linear (tenso de 0,5Pa), na faixa de freqncia (0,1-10Hz) foi observado que o mdulo viscoso (G) foi
superior ao mdulo elstico (G) o que indica um carter de lquido viscoso para as fraes com maiores concentraes (PG-40 e PG-50). Os
presentes resultados indicam possveis aplicaes da mucilagem extrada do quiabo tendo em vista que um material natural e de baixo custo.
Herbaspirillum rubrisubalbicans uma bactria diazotrca endoftica que se associa com vrias gramneas de interesse econmico. Este
microrganismo causa a doena da estria mosqueada em variedades de cana-de-acar e estrias vermelhas em variedades de sorgo. Ele
coloniza intercelularmente vrios tecidos da planta. A proliferao da bactria no xilema da planta leva a um bloqueio deste e ao aparecimento
de sintomas da doena. O lipopolissacardeo (LPS) bacteriano um determinante molecular da topatogenicidade. Atravs de uma busca
no banco de dados do genoma parcial de H. rubrisubalbicans foi identicado um agrupamento gnico contendo o gene rmlB. Este gene
necessrio para a biossntese de ramnose, um monossacardeo geralmente encontrado no LPS. Contudo, o sequenciamento shotgun do genoma
de H. rubrisubalbicans no forneceu a sequncia completa deste agrupamento, sendo que apenas 213 bases do gene rmlB foi determinada. O
nico clone da biblioteca genmica desse organismo que apresenta esta sequncia parcial foi selecionado, puricado e utilizado para reao
de transposio in vitro. Aps anlise de 96 plasmdeos interrompidos pelo transposon EZ:Tn5 (Epicentre), foi vericado que em nenhum
deles o transposon se inseriu no gene rmlB. Aps a nalizao do sequenciamento do genoma da estirpe M1 por pirossequenciamento, a
sequncia de bases contendo o gene rmlB foi utilizada para a construo de um par de oligonucleotdeos iniciadores. Estes sero utilizados
para amplicar o gene rmlB a partir do DNA genmico e em seguida obter a estirpe mutante stio-dirigida. Apoio Financeiro: Fundao
Araucria, INCT-FBN/CNPq, PIBIC/CNPq, Instituto do Milnio/CNPq.
CARACTERIZAO ESTRUTURAL E PROPRIEDADES REOLGICAS DE POLISSACARDEOS DE
PLANTAS MEDICINAIS
CONSTRUO E CARACTERIZAO DE MUTANTES rmlB E rmlC DE HERBASPIRILLUM
RUBRISULBALBICANS
Aluno de Iniciao Cientfca: Sandra Aika Kamiguchi (Bolsista UFPR/TN)
Orientador: Juliana Bello Baron Maurer Co-Orientador: Joana La Meira Silveira
Colaboradores: Carolina Gaya, Luciano Campestrini e Neoli Lucyszyn
Palavras-chave: Abelmoschus esculentus, quiabo, reologia, NUPPLAMED
Aluno de Iniciao Cientfca: Tatiana Lissi (Fundao Araucria)
Colaborador: Eduardo Balsanelli (DOUTORANDO/CNPq), Michelle Zibetti Tadra Sfeir (CAPES/REUNI), Natlia Lcia dos Santos (IC
Voluntria)
Palavras-chave: Herbaspirillum rubrisubalbicans, LPS, interao planta-bactria.
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Espcies do gnero Herbaspirillum so xadoras de nitrognio atmosfrico sob condies de microaerolia e podem associar-se
endoticamente com plantas de interesse econmico como milho, cana-de-acar, trigo, arroz e sorgo. Dentre as espcies melhor estudadas
esto Herbaspirillum seropedicae e Herbaspirillum rubrisubalbicans. A inoculao de cana-de-acar e arroz com H. seropedicae aumenta
signicativamente o crescimento vegetal e a produtividade, portanto, este organismo tem um grande potencial como biofertilizante nitrogenado.
O H. rubrisubalbicans pode causar a doena da estria mosqueada na variedade B-4362 de cana-de-acar e da estria vermelha em variedades
susceptveis de sorgo, o que no ocorre quando estas plantas so inoculadas com H. seropedicae. Com o objetivo de compreender estes
fentipos contrastantes e identicar fatores que participem da interao planta-bactria foram construdas bibliotecas subtrativas atravs da
tcnica SSH (supressive subtractive hybridization) contendo fragmentos presentes em H. seropedicae SmR1 e ausentes em H. rubrisubalbicans
M1. Foram seqenciados e analisados 296 fragmentos de DNA e, entre eles, foram encontrados 96 fragmentos de genes exclusivos. A maioria
dos genes codica para protenas hipotticas e conservadas hipotticas de funo desconhecida. Entretanto, foram encontrados genes que
codicam para protenas envolvidas no sistema de transporte de acar e nitrato, protenas associadas a proteoglicanos, glicosiltransferases
do tipo 1, exoprotenas envolvidas com adeso planta-bactria, para a protena muropeptdeo permease, entre outras. Quando inoculada
em milho a estirpe de H. seropedicae mutante no gene que codica para a proteina AmpG (muropeptdeo permease) apresentou uma taxa
de colonizao consideravelmente menor quando comparado a estirpe parental SmR1, indicando que os genes encontrados podem estar
envolvidos com a interao planta-bacteria.
Suporte nanceiro: CNPq/PIBIC e INCT da Fixao Biolgica de Nitrognio
Fungos liquenizados so denidos como organismos simbiticos compostos por um fungo, o micobionte, e um ou mais parceiros fotossintticos,
o fotobionte, que pode ser uma alga verde ou uma cianobactria. O talo liqunico resultante desta simbiose rico em polissacardeos e j foram
encontradas a - e b -glucanas, galactomananas e heteroglicanas complexas, tais como ramnopiranosilgalactofuranana, galactoglucomananas
e galactomanoglucanas (Gorin et al. 1993, Olafsdottir e Inglfsdottir 2001, Sassaki et al. 2002, Woranovicz-Barreira, 1999; Cordeiro et al.
2005). Muitos destes polissacardeos demonstraram vrios tipos de atividade biolgica, tais como potente atividade antitumoral, atividade
antiviral e atividade estimulatria geral sobre o sistema imune (Omarsdottir, 2007). O fungo ascomiceto Physcia kalbii encontrado
em estado simbitico (lquen) na natureza. No existem relatos na literatura sobre os polissacardeos produzidos por este fungo, desta
maneira, o presente trabalho tem por objetivo extrair, puricar e caracterizar a estrutura dos polissacardeos presentes neste ascomiceto.
Aps a coleta do lquen no Centro de Estudo do Mar-UFPR, o fungo foi isolado da alga a partir de esporos, utilizando a metodologia
descrita por Ahmadjian (1973) e posteriormente cultivado em placas de petri contendo meio slido Sabouraud-Sacarose-gar. Ao nal de
aproximadamente 8 meses, chegou-se a uma massa micelial seca de 17,61 g. Esta amostra foi deslipidicada com etanol (500mL, 5x) e
clorofrmio:metanol (1:1) (500mL, 1x) sob reuxo, obtendo-se um rendimento de 2,31g de lipdios (13,1%). Os polissacardeos foram
extrados do miclio deslipidicado atravs da extrao sequencial com gua fervente e KOH 10% (p/v) e foram recuperados dos extratos
por precipitao etanlica, obtendo-se as fraes FW e FK, respectivamente. Estas fraes apresentaram um perl heterogneo quando
analisadas por HPSEC, indicando uma mistura de polissacardeos. Estes polissacardeos esto sendo puricados atravs de vrios mtodos:
gelo e degelo, precipitao seletiva com reativo de Fehling, ultraltrao em membranas com vrios limites de excluso e dilises em sacos
com porosidades especcas. Apoio nanceiro: Pronex-Carboidratos, CNPq, Fundao Araucria.
CONSTRUO E SEQUENCIAMENTO DE BIBLIOTECAS SUBTRATIVAS DO GNERO
HERBASPIRILLUM
ISOLAMENTO E CULTIVO DE SIMBIONTES LIQUNICOS E CARACTERIZAO ESTRUTURAL DE
SEUS POLISSACARDEOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thalita Regina Tuleski (PIBIC - CNPq)
Colaborador: Michelle Tadra Sfeir , Eduardo Balsanelli, Valter de Baura, Helisson Faoro, Fbio de Oliveira Pedrosa.
Palavras-chave: Herbaspirillum, biblioteca subtrativa, comparao genmica..
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa de Ftima Reinhardt (UFPR-TN)
Orientador: Lucimara Mach Crtes Cordeiro Co-Orientador: Marcello Iacomini
Palavras-chave: Polissacardeos, Physcia kalbii, fungo liquenizado.
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As plantas necessitam de nitrognio, elemento essencial e fator limitante do crescimento vegetal. Este elemento est presente em abundncia
na atmosfera como dinitrognio, uma forma que organismos eucariotos no conseguem assimilar. Bactrias diazotrcas so capazes de xar
nitrognio, que consiste na reduo do nitrognio gasoso amnia, podendo esta ltima ser utilizada por plantas e animais. Dessa maneira,
bactrias diazotrcas, capazes de se associar s plantas, possuem potencial para serem utilizadas na agricultura como biofertilizantes.
Atualmente o gnero Herbaspirillum possui 11 espcies descritas, abrigando bactrias diazotrcas e endofticas associadas a sorgo, arroz,
cana-de-acar, gramneas forrageiras e palmeiras, isoladas no Brasil e na Europa. Outras espcies deste gnero foram isoladas de gua,
solo e rizosfera na Europa, Coria e Japo. No presente trabalho foram caracterizados isolados de bactrias diazotrcas encontradas em
abacaxizeiro e bananeira nos estados da Bahia e Rio de Janeiro utilizando uma abordagem polifsica. Anlises morfolgicas, siolgicas,
bioqumicas e moleculares por RFLP, sequenciamento do 16S rDNA e do perl protico SDS-PAGE preliminares permitiram a alocao
destes isolados ao gnero Herbaspirillum, mas os resultados no permitiram a denio de espcies e sugeriram que os isolados podem
pertencer a espcies novas. Para denir a posio taxonmica destes isolados cerca de 300 pb da extremidade 5 do gene 16S rRNA
foram sequenciados utilizando um novo oligonucletdeo revelando uma regio diferenciadora de espcies do gnero Herbaspirillum.
Oligonucleotdeos iniciadores tambm foram desenhados para amplicao e sequenciamento dos genes rpoB (subunidade beta da DNA
polimerase) e gyrB (subunidade beta da DNA girase). Os isolados tambm foram testados quanto capacidade de crescer em diferentes
fontes de carbono, permitindo sua diferenciao siolgica. Finalmente, o perl espectromtrico de massa de extratos celulares dos isolados
foram determinados por MALDI-TOF e comparados com os das estirpes referncia. Os resultados conrmaram que os isolados pertencem
ao gnero Herbaspirillum, mas no permitiram a alocao em espcies, provavelmente em decorrncia da grande semelhana gentica entre
as espcies deste gnero. Suporte Financeiro: CNPq/UFPR, Fundao Araucria, INCT-NFN Instituto do Milnio.
Reservatrios so considerados importantes ecossistemas articiais, pois so construdos pelo homem para usos mltiplos. O reservatrio
de Alagados localiza-se entre os municpios de Ponta Grossa, Castro e Carambe e formado pelo represamento dos rios Jotuva e Pitangui.
Destina-se ao abastecimento de gua e gerao de energia eltrica para a regio de Ponta Grossa. A populao ainda utiliza o reservatrio
para pesca e lazer nutico. Eventos de orao da cianobactria Cylindrospermopsis raciborskii, potencialmente txica, tem sido freqentes
no local, indicando problemas de eutrozao no sistema. Outro grupo de algas que vem destacando-se como bioindicador do nvel trco
em corpos dgua o das diatomceas. Portanto, o objetivo deste estudo foi analisar a composio e a predominncia de espcies de
diatomceas em amostras perifticas coletadas prximo barragem da represa de Alagados, durante a orao de C. raciborskii. Pretende-
se vericar se as espcies que predominam no local coincidem com as que reetem as condies eutrcas de outros sistemas, atravs de
comparao com a literatura. Lminas inseridas em suportes de madeira permaneceram submersas por cerca de 30 dias, sendo coletadas em
dezembro de 2007. Em laboratrio, o biolme foi removido dos substratos por raspagem e submetido oxidao, procedendo-se ao preparo
de lminas permanentes para a anlise taxonmica em microscpio ptico. Concomitantemente, a contagem de 500 valvas, em transectos,
permitiu a constatao da predominncia de espcies. Determinaram-se cerca de 50 txons infragenricos distribudos em 20 gneros. Maior
riqueza de espcies foi registrada para Gomphonema Ehrenberg (seis) e Navicula (seis). Os txons predominantes foram Achnanthidium
minutissimum (86%), Gomphonema lagenula (12%) e Fragilaria familiaris (2%). A. minutissimum, organismo dominante nas amostras,
tem sido descrita na literatura como espcie com boas estratgias competitivas e com tolerncia eutrozao. Portanto, a diatomcea
predominante no ambiente estudado tambm tem sido citada como comum em outros ambientes com altas concentraes de nutrientes.
ANLISE COMPARATIVA DO GNERO HERBASPIRILLUM E CARACTERIZAO TAXONMICA
DE ISOLADOS DIAZOTRFICOS DE ABCAXIZEIRO E BANANEIRA
DIATOMCEAS PERIFTICAS EM SUBSTRATO ARTIFICIAL DO RESERVATRIO DE ALAGADOS,
PONTA GROSSA, PR.: ASPECTOS TAXONMICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Kessler Chicora (UFPR - TN)
Orientador: Leonardo Magalhes Cruz
Colaborador: Maria Isabel Stets (DOUTORANDA CNPq), Lcia G. da Silva-Froufe, Maria Berenice R. Stefens, Emanuel M. de Souza, Liu
Un Rigo, Fbio de O. Pedrosa
Palavras-chave: Herbaspirillum, taxonomia, diazotrfco.
Aluno de Iniciao Cientfca: Arielli Straube (PIBIC/CNPq)
Orientador: Thelma Alvim Veiga Ludwig Co-Orientador: Priscila Izabel Tremarin
Colaborador: Lucielle Merlym Bertolli (Mestranda/CAPES)
Departamento: Botnica Setor: Cincias Biolgicas
Palavras chave: perifton; reservatrio; Achnanthidium minutissimum
rea de Conhecimento: Taxonomia vegetal - 2.03.04.00-5
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A embriognese somtica um processo pelo qual embries se desenvolvem a partir de clulas somticas e que permite a propagao em
massa de material selecionado. O dendezeiro (Elaeis guineensis) uma palmeira de alto valor econmico e uma das oleaginosas mais
produtivas do mundo. O objetivo do trabalho foi induzir a embriognese somtica a partir de inorescncias imaturas dessa espcie. As
inorescncias, proporcionadas pela da Embrapa Amaznia Ocidental, foram desinfestadas em etanol 70% por dois min, seguido de hipoclorito
de sdio 12% por 20 min. Aps essa etapa, tiveram suas espiguetas retiradas e cortadas em fatias de 2 mm. O meio de cultura bsico foi
o MS (Murashige e Skoog, 1962) com concentraes de sais reduzidas a , vitaminas e compostos orgnicos de Teixeira et al. (1994), 30
gL
-1
de sacarose, Gelrite
(2gL
-1
) e pH ajustado em 6,0. Todos os experimentos foram mantidos em sala de crescimento no escuro, com
temperatura de 27 2C de dia e 18 1C de noite. No primeiro experimento, com inorescncia de 25 cm de comprimento, foi utilizado
o meio bsico, com e sem carvo ativado. Um ms aps a inoculao, 46% dos explantes apresentaram crescimento no meio com carvo
e 37% no meio sem carvo, mas sem formao de calos. Aps 4 meses no foi observado formao de calos e a maioria dos explantes
estavam oxidados e mortos. Com o intuito de testar e estimular a formao de calos, novas inorescncias, com 25 cm de comprimento,
foram inoculadas em meio bsico contendo 2,4-D (10 M) ou picloram (PIC) (2,5, 5 e 10 M). Novamente no ocorreu formao de calos
e os explantes foram, ento, transferidos para o mesmo meio, porm, com maiores concentraes de PIC (10, 20 e 30 M). Aps 79 dias,
os explantes cultivados na presena de 2,4-D estavam parcialmente oxidados (67%) e os que foram transferidos para meio contendo 20
M de PIC apresentaram a menor porcentagem de oxidao (22%). Em novo experimento, utilizando inorescncia com 15 cm, foram
testados 5 tratamentos. O controle no continha PIC, nem glutamina e cido ascrbico. No T1 foi adicionado PIC. O T2 continha 40 M
de PIC e 500 mgL
-1
de glutamina. O T3 foi adicionado de 40 M de PIC e 50 mgL
-1
de cido ascrbico e o T4 de 40 M de PIC, 500 mgL
-1

de glutamina e 50 mgL
-1
de cido ascrbico. Um ms aps, ainda no houve formao de calos e o controle estava totalmente oxidado.
O tratamento com menor porcentagem de oxidao foi o T4, com 9%. Este experimento ainda est em andamento. Esse resultado parcial
indica a importncia de colocar antioxidantes como cido ascrbico, no meio de cultura.
Todas as mirtceas brasileiras pertencem tribo Myrteae, inclusive o gnero Campomanesia, que apresenta 29 espcies, com 28 delas
presentes na ora brasileira. So rvores ou arbustos distribudos do nordeste da Argentina at Trinidad, e da costa do Brasil at os Andes.
Pode ser reconhecido pelo ovrio 4-18-locular, com vrios vulos por lculo, e pelas paredes dos lculos glandulares nos frutos maduros.
Normalmente todos ou todos menos um vulo abortam em cada lculo. O objetivo geral do presente trabalho fornecer subsdios para
futuros estudos relacionados com a Flora Paranaense, atravs da chave de identicao e das descries das espcies ocorrentes no estado.
O trabalho foi realizado atravs da anlise de exsicatas depositadas nos herbrios paranaenses EFC, HUEM, MBM e UPCB. Apenas coletas
provenientes do estado do Paran, e somente uma coleta por municpio foram examinadas, salvo quando a espcie apresenta distribuio
restrita. Quando preciso, por falta de coletas no estado, exsicatas de estados e pases vizinhos foram analisadas. Os dados de orao,
fruticao e distribuies foram descritos com base nas colees dos herbrios visitados. Txons infra-especcos no foram considerados
neste trabalho. Campomanesia apresenta 11 espcies no estado do Paran. Destas, C. guaviroba, C. guazumifolia e C. xanthocarpa so as que
apresentam distribuio mais ampla no estado, ocorrendo em Floresta Ombrla Densa (FOD), Floresta Ombrla Mista (FOM), Floresta
Estacional Semidecidual (FES) e Estepes. Campomanesia guaviroba e C. xanthocarpa ainda podem ser comuns em reas de vegetao
secundria. Uma das espcies com distribuio mais restrita C. neriiora, que ocorre apenas na regio leste do Paran e So Paulo (FOD)
e teve seus frutos descritos pela primeira vez. Campomanesia pubescens e C. sessiliora so xilopodferas, ocorrem em Savana e Estepes,
e tm seus limites de distribuio brasileira no estado do Paran. Campomanesia eugenioides mais frequente em FES, principalmente na
regio de Londrina, mas tambm pode ser encontrada em FOM. Campomanesia aurea um arbusto que ocorre apenas na regio Sul do Brasil,
comum em Estepes e em reas abertas de FOM, muito parecida com C. adamantium que alm destas reas, tambm ocorre em Savanas e
reas abertas de FES. As espcies que podem ser encontradas somente em FOD e FOM so C. schlechtendaliana, que tambm tem o Paran
como limite de distribuio brasileira, e C. reitziana, que at o presente trabalho tinha registros apenas para o estado de Santa Catarina.
EMBRIOGNESE SOMTICA EM DEND (ELAEIS GUINEENSIS) A PARTIR DE INFLORESCNCIAS
IMATURAS
O GNERO Campomanesia RUIZ & PAV. (MYRTACEAE) NO ESTADO DO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Carla de Moraes Antunes (PIBIC CNPq)
Orientador: Marguerite Quoirin
Colaborador: Regina C. Quisen, Embrapa-Amaznia Ocidental
Palavras-chave:, Aracaceae, micropropagao, PIC.
Aluno de Iniciao Cientfca: Duane Fernandes de Souza Lima (PIBIC/CNPq)
Orientador: Renato Goldenberg Co-Orientador: Marcos Sobral
Palavras-chave: Myrteae, fora, taxonomia.
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Orchidaceae Juss. a maior famlia dentre as monocotiledneas possuindo cerca de 25 mil espcies em cerca de 800 gneros. No Brasil,
ocorrem 235 gneros e cerca de 2400 espcies e no Paran 128 gneros e 593 espcies. Entre os gneros ocorrentes no Estado, Ionopsis
Kunth., Oeceoclades Lindl., Psilochilus Barb. Rodr. e Sacoila Raf., foram objeto de estudo do presente trabalho para a monograa para
a Flora do Paran, juntamente com o georreferenciamento da coleo desta famlia depositada no herbrio UPCB. Para a monograa dos
gneros foi feito um levantamento bibliogrco atravs do Biological Abstracts, a m de se obter referncias sobre os txons estudados.
Foram consultadas as colees dos principais herbrios do Estado do Paran (FUEL, HUCP, MBM, UPCB), para a obteno e confeco
do banco de dados sobre as espcies dos gneros estudados. Estas exsicatas tiveram suas partes medidas e foram descritas e identicadas.
Para a distribuio geogrca foi utilizado o mapa do Paran com quadrculas de 1 x 1. A atualizao nomenclatural da famlia foi feita
baseada em estudos logenticos recentes e o georreferenciamento do acervo atravs do ajustamento das coletas do herbrio com os dados
de localizao geogrca contido no Banco de Dados do IBGE para cada municpio do Estado. A partir das monograas dos gneros conclui-
se que no Estado o gnero Ionopsis possui apenas I. utricularioides (Sw) Lindl., ocorrendo nas regies de Floresta Ombrla Mista sendo
considerada vulnervel pela classicao da IUCN; Oeceoclades possui apenas O. maculata (Lindl.) Lindl. a qual ocorre em regies de
Floresta Estacional Semidecidual e Floresta Ombrla Mista sendo considerada de preocupao menor segundo a classicao da IUCN;
Psilochilus possui duas espcies no estado, Psilochilus modestus Barb.Rodr. que ocorre nas regies de Floresta Ombrla Mista do Estado
e considerada preocupao menor e Psilochilus dusenianus Kraenzl. ex Garay & Dunst ocorre tambm em Floresta Ombrla Mista do
Estado, porm pode ser classicada como vulnervel pela IUCN; Sacoila possui uma espcie no Estado, S. lanceolata (Aubl.) Garay, que
ocorre em regies de Floresta Ombrla Densa, Floresta Ombrla Mista e Floresta Estacional Semidecidual do Estado, sendo classicada
como preocupao menor segundo a IUCN. O georreferenciamento da coleo contida no UPCB mostra que neste herbrio esto depositadas
422 espcies em 113 gneros, coletadas em 67 localidades a maioria em Floresta Ombrla Densa. Suporte nanceiro: CNPq/UFPR.
Labiatae a maior e mais importante famlia da ordem Lamiales, compreendendo 236 gneros e 7150 espcies de distribuio cosmopolita.
Dentre eles, encontramos o gnero Salvia L, com cerca de 900 espcies. Salvia melissiora Benth. endmica do Brasil, sendo encontrada
em Santa Catarina, Paran e So Paulo. Polymerase Chain Reaction (PCR) uma tcnica utilizada para amplicar cpias de segmento de
DNA, obtendo assim uma grande quantidade de cpias. Essa tcnica necessita de marcadores moleculares que direcionam as amplicaes.
A utilizao de Inter simple sequence repeat (ISSR) como marcador molecular permite a ampliao de regies entre seqncias simples
repetidas. O mtodo de ISSR de grande importncia em estudos de variabilidade gentica, pois apresenta alto grau de polimorsmo e
reprodutibilidade. O presente estudo teve por objetivo a coleta de indivduos de uma populao de S. melissiora, e a padronizao de
protocolos de extrao, amplicao e puricao de DNA. Foram coletadas amostras de folhas e ores de 20 indivduos da populao
localizada no Caminho do Itupava (municpio de Quatro Barras). As amostras foram desidratadas em slica gel e armazenadas. Uma amostra
da espcie foi coletada e est depositada no herbrio UPCB. O DNA foi extrado atravs do mtodo Cationic hexadecyl trimethyl ammonium
bromide (CTAB), proposto por Doyle & Doyle com modicaes. Para melhorar a qualidade do DNA, foi realizada a puricao em quatro
amostras com acetato de amnio, que decanta os resduos presentes nas amostras. Foi adaptado um protocolo para amplicao em PCR
para ISSR. Reaes de PCR foram realizadas com os inicializadores (primers) trnL-F e AC8_A. O produto do PCR foi corrido em gel
de agarose 1% e 1,5% em cuba de eletroforese com brometo de etdio, observado em luz ultra-violeta e fotografado. Foram feitas cinco
extraes com Salvia melissiora utilizando dois protocolos. Um foi realizado com material fresco macerado diretamente com o tampo de
extrao e o outro com material desidratado em slica gel e macerado com nitrognio lquido. A qualidade e/ou quantidade do DNA extrado
em algumas reaes no possibilitaram a amplicao em PCR. Conclumos que para realizar a amplicao necessrio que no nal da
extrao o DNA esteja puro. A puricao com acetato de amnio mostrou-se a mais eciente considerando a qualidade nal da extrao e
a relao custo/benefcio. necessrio dar continuidade aos testes com outros primers de ISSR para nalizar a padronizao dos protocolos.
ESTUDOS TAXONMICOS EM ORCHIDACEAE (ASPARAGALES) PARA A FLORA DO PARAN
VARIABILIDADE GENTICA EM Salvia melissiora Benth. (LABIATAE)
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Ceschin (PIBIC/CNPq)
Orientador: Eric de Camargo Smidt
Palavras-chave: IUCN, Orchidaceae, UPCB, Taxonomia.
Aluno de Iniciao Cientfca: Georgia Karoline Kosmala (IC - Voluntria)
Orientador: lide Pereira dos Santos
Palavras-chave: Lamiaceae, ISSR, DNA
rea de Conhecimento: 2.03.04.00-5 Taxonomia Vegetal
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O petrleo um contaminante de difcil degradao e que causa grandes impactos nas reas onde ocorreu a contaminao. A presena desse
contaminante no solo afeta o desenvolvimento das plantas de modo geral. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o efeito
do petrleo sobre o crescimento de Mimosa scabrella Benth. (bracatinga) visando identicar se essa espcie sensvel (bioindicadora) ou
tolerante ao contaminante (torremediadora). O experimento foi conduzido em casa de vegetao no Departamento de Botnica da UFPR,
e constituiu em um DIC com sete tratamentos (solo no contaminado, solo contaminado com 0,5%; 1%; 1,5%; 2%; 3% e 4% de petrleo
peso/peso) e cinco repeties totalizando 35 unidades experimentais. As unidades experimentais foram montadas em vasos nmero cinco
(cinco kilos de solo) e plantas com 30 dias de idade e altura mdia de 29+/-3,8cm. O crescimento e desenvolvimento foram monitorados
durante cinco meses com medies mensais da altura. Alm disso, mediu-se o dimetro inicial e nal de colo e, ao nal do experimento,
determinou-se a biomassa seca da parte area e raiz, assim como os teores de clorola A e B, protoclorola, e carotenides. Todos os
dados foram analisados utilizando o programa Statistica 7.0 considerando-se como signicativos os valores de p<0,05. O petrleo reduziu
signicativamente a altura das plantas a partir do tratamento de 1,5% (reduo de 43%). Nos tratamentos de 3 e 4%, a reduo da altura
foi maior ainda, ou seja, 73%. A presena do contaminante reduziu tambm de forma signicativa a biomassa. A reduo da biomassa da
parte area ocorreu a partir do tratamento de 1,5%, ao passo que, a reduo da biomassa da raiz ocorreu a partir de 1%, evidenciando a
alta sensibilidade desse rgo ao contaminante. A presena do contaminante no afetou o teor de pigmentos fotossintticos (clorola total,
protoclorola e carotenides) nos diferentes tratamentos. Dessa forma, a bracatinga exibe potencial de revegetar solos com baixo teor de
contaminao (at 1% ou 6000 g hidrocarbonetos totais de petrleo kg
-1
solo). A partir de 1,5% de contaminao (8000 g hidrocarbonetos
totais de petrleo kg
-1
solo) essa espcie sensvel ao contaminante sendo uma bioindicadora.
Pinus taeda uma espcie de grande importncia orestal e econmica, cultivada no sul do Brasil para uso nas indstrias de papel, celulose
e madeira. O objetivo deste trabalho foi estabelecer um protocolo de micropropagao de P. taeda a partir de material juvenil. O material
vegetal utilizado foram mudas de quatro meses de idade provenientes do pomar clonal comercial fornecida pela empresa Battistella Florestal.
As mudas foram pulverizadas a cada dois dias com 1g L
-
do fungicida Cercobin, totalizando quatro aplicaes, antes do isolamento.
Brotaes apicais foram coletadas e desinfestadas com soluo de 0,05% de HgCl
2
durante 5 minutos, seguido de 0,01% de NaOCl por
mais 5 minutos e seis lavagens em gua destilada esterilizada. Segmentos nodais de 2 cm de comprimento foram inoculados nos meios
de cultura: DCR, MS, SH e WV3. A avaliao da contaminao microbiana, necrose e sobrevivncia foi realizada aps dois meses. Os
explantes sobreviventes foram transferidos para etapa de multiplicao, onde foram testados os mesmos meios de cultura, acrescidos de
0; 0,12; 0,25 e 0,5 M de 6-benzilaminopurina (BAP) durante 3 meses. O meio de cultura que apresentou maior sobrevivncia foi o DCR
(90%) e 88% de seus explantes apresentaram brotaes. O meio WV3 apresentou o segundo maior percentual de sobrevivncia, sendo
67% e 65% com brotaes. A maior porcentagem de necrose ocorreu no meio MS (80%). Na etapa de estabelecimento in vitro, o nmero
mdio de brotaes por explante variou pouco entre os quatro meio testados, sendo de 1,9 para o WV3; 1,8 para os meios DCR e SH e
1,4 para o MS. Na etapa de multiplicao, o meio de cultura DCR, sem BAP ou com 0,25 M ou 0,5 M de BAP apresentaram nmero
mdio de brotaes de 1,8. As brotaes se apresentaram alongadas e com colorao verde escura. Melhores respostas foram obtidas no
meio de cultura WV3, com a melhor mdia (3,3 brotaes por explante) obtida com a concentrao de 0,12M de BAP, no entanto, as
brotaes apresentaram aspecto clortico. As brotaes cultivadas nos meios de cultura MS e SH necrosaram. As brotaes continuam
sendo subcultivadas nos meios com citocininas com o objetivo de aumentar a multiplicao e alongamento para posterior realizao do
teste de enraizamento. (Suporte nanceiro: Convnio: FINEP MOBASA - n
o
01061196000)
EFEITO DO SOLO CONTAMINADO COM PETRLEO NO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
DE BRACATINGA (Mimosa scabrella BENTH.).
MICROPROPAGAO DE Pinus taeda L. A PARTIR DE MATERIAL JUVENIL
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Augusto Simon (IC - Voluntria)
Orientador: Gedir de Oliveira Santos
Palavras-chave: leguminosa; hidrocarbonetos; bioindicao.
rea de Conhecimento: Fisiologia Vegetal - 2.03.03.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Jasmine Salua Dutra Ephigenio da Cruz (PIBIC CNPq)
Orientador: Prof Dr Luciana Lopes Fortes Ribas
Colaborador: Leandro Francisco de Oliveira (Mestrando/REUNI) - Tatiana Mazon Czar (Mestranda/CAPES)
Palavras-chave: cultura in vitro, espcies forestais, clonagem.
rea de Conhecimento: 2.03.03.00-9 Fisiologia Vegetal
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A Floresta Ombrla Mista (FOM), conhecida tambm como Floresta de Araucria, uma faz parte do domnio de Mata Atlntica,
sendo bastante representativa no Sul do Brasil. Alm da espcie Araucaria angustifolia, as famlias mais representativas so: Myrtaceae,
Sapindaceae, Fabaceae, Lauraceae, Solanaceae, Anacardiaceae, Euphorbiaceae. O presente trabalho tem como objetivo caracterizar a anatomia
da madeira das espcies mais representativas da Floresta Ombrla Mista coletadas em remanescentes presentes nos campi da UFPR,
Curitiba, PR (Capo da Engenharia Florestal e Reserva Mata Viva). Foram coletadas amostras de trs indivduos por espcie, de catorze
espcies de maior valor de importncia nestes remanescentes. Estas foram coletadas no DAP, processadas e seccionadas para montagem de
lminas histolgicas, segundo tcnicas usuais em anatomia da madeira. A maioria das espcies apresenta anis de crescimento (indistinto
em Schinus terebinthifolius e Roupala montana), anel com porosidade difusa (exceto em Jacaranda puberula, que semi-poroso), sem
arranjo de vasos (exceto em R. montana - em bandas, e dendrtico em Gochnatia polymorpha), vasos solitrios e multiplos de dois e quatro
(exceto em Campomanesia xanthocarpa,que so solitrios, solitrios e mltiplos de dois a trs em J. puberula; e solitrios e multplos de
dois a oito em S. terebinthifolius e Cupania vernalis), vasos com margem oval (exceto em Cinnamodendron dinisi, que angular), placa
de perfurao simples (exceto C. dinisi, que escalariforme), pontoaes intervasculares alternas e areoladas (opostas e areoladas em
C. dinisi), pontoaes das bras simples a diminutas areoladas (exceto em C. dinisi, que possui brotraquedes), bras septadas foram
observadas em Ocotea puberula, Allophylus edulis, S. terebinthifolius e C. vernalis, raio composto por clulas procumbentes e margens
quadradas a eretas (somente procumbentes em C. dinisi e C. vernalis), clulas do raio com contedo (sem contedo em G. polymorpha, J.
puberula e Sebastiania commersoniana). A espcie que apresenta o maior nmero de caracteres distintos das demais C. dinisi, mas isto
pode ser entendido levando-se em considerao que esta espcie pertence a uma famlia muito basal dentro das Angiospermas, possuindo
caracteres como placa de perfurao escalariforme e brotraquedes, considerados plesiomrcos. De um modo geral, os caracteres
encontrados corroboram com os padres observados nos estudos ecolgicos do xilema secundrio, relacionados s formaes vegetacionais
localizadas em maior altitude e latitude.
Eucalyptus saligna possui como principal limitao ao cultivo a intolerncia a geadas. A introduo do gene P5CS uma alternativa
para a resoluo deste problema, pois este gene regula a sntese da prolina, envolvida com a resistncia a este tipo de estresse. O objetivo
deste trabalho foi obter plantas transformadas com o gene P5CS a partir de tecidos cotiledonares co-cultivados com Agrobacterium
tumefaciens. Os explantes consistiram em cotildones retirados de plntulas germinadas in vitro com 12 dias de idade. Foram realizados
dois experimentos, o primeiro envolvendo a exposio dos explantes soluo anti-oxidante no momento do corte dos cotildones, e o
segundo visando vericar a inuncia da pr-cultura destes tecidos antes da transformao. Os tratamentos foram: a) corte dos explantes
em soluo anti-oxidante composta de cido ctrico, cido ascrbico e PVP-40; b) corte dos explantes em gua estril. Depois disto, os
explantes passaram pela co-cultura com a cepa desarmada EHA 105 de A. tumafaciens contendo o gene P5CS e os genes marcadores de
transformao (gene gus) e de seleo (gene nptII). O segundo experimento consistiu dos seguintes tratamentos antes da co-cultura com a
bactria: a) um perodo de pr-cultura de 4 dias em meio de cultura MC (MS + 4,4 M BAP + 2,7 M ANA); b) ausncia da pr-cultura,
onde a inoculao dos explantes ocorreu logo aps o corte destes. Aps co-cultura de 5 dias, os explantes em meio MC foram transferidos
para o mesmo meio contendo os antibiticos cefotaxima (500 mg L
-1
) e canamicina (25 mg L
-1
), visando respectivamente a eliminao da
bactria e a seleo das clulas transformadas. Nos dois experimentos, a cada 15 dias foram avaliadas porcentagens de oxidao, formao
de calos e regenerao de gemas at os 60 dias. Cada tratamento teve 4 repeties, sendo cada repetio composta por 50 cotildones. No
houve diferena estatstica signicativa em relao s variveis analisadas nos dois experimentos. Obteve-se alta porcentagem de oxidao
(85,2%) ao nal de 60 dias, formao de calos em 63% dos explantes sobreviventes e baixa regenerao de gemas (1,5%). Ao todo, obteve-se
6 brotaes regeneradas. Observou-se a expresso transiente do gene gus em folhas de brotaes regeneradas dos explantes transformados,
sugerindo a transformao transiente dos tecidos vegetais. Para a comprovao da tranformao estavel, anlises moleculares do material
putativo sero realizadas. Vrios experimentos foram conduzidos simultaneamente, porm com resultados negativos quanto a regenerao
de gemas nos tecidos inoculados.
CARACTERIZAO ANATMICA DO LENHO DE ESPCIES DE UM REMANESCENTE DE
FLORESTA OMBRFILA MISTA, CURITIBA, PR
TRANSFORMAO GENTICA DE EXPLANTES COTILEDONARES DE Eucalyptus saligna Sm. VIA
Agrobacterium tumefaciens
Aluno de Iniciao Cientfca: Julio Cezar Majcher (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Regina Torres Boeger Co-Orientador: Patricia Sof atti
Palavras-chave: Anatomia da madeira, Floresta Ombrofla Mista, Anatomia ecolgica.
rea de Conhecimento: Morfologia Vegetal - 2.03.02.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Las Gomes Adamuchio (Programa- UFPR - TN)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2006.01.93.27
Orientador: Marguerite Quoirin Co-Orientador: Yohana de Oliveira
Colaborador: Maisa dos Santos
Palavras-chave: Estresse abitico, resistncia ao frio, espcie forestal.
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Foi realizada uma anlise comparativa da estrutura anatmica de Eleocharis acutangula (Roxb.) Schult, Eleocharis geniculata (L.) Roem.
& Schult e Eleocharis niederleinii Boeck., com nfase nos caracteres adaptativos e relevantes para a taxonomia. A espcie E. acutangula foi
coletada no Municpio de So Jos dos Pinhais-PR, E. geniculata no Municpio de So Francisco do Sul SC, e E. niederleinii no Municpio
de General Carneiro PR. Amostras de raiz, rizoma, escapo oral e folhas foram xadas em F.A.A. 70. Parte das amostras foi processada
para incluso em historesina, com confeco de lminas permanentes e outra parte foi seccionada mo livre para realizao de testes
histoqumicos. As razes das trs espcies apresentam crtex com aernquima do tipo tangencial lisgeno. Em E. geniculata as clulas vivas
dos raios do aernquima so braciformes, diferindo das demais espcies. O rizoma das trs espcies possui crtex formado por aernquima
lisgeno, sendo de organizao irregular em E. acutangula e E. nederleinii e com lisgeno radial em E. geniculata. O cilindro vascular do
rizoma das trs espcies apresenta clulas do periciclo com paredes ligeiramente espessadas e feixes vasculares dispersos no parnquima.
Nas trs espcies o escapo fotossintetizante e possui cloroplastos nas clulas parenquimticas perifricas. O escapo difere claramente
na morfologia, sendo triangular em E. acutangula, cilndrico em E.geniculata e quadrangular em E. niederleinii. O tipo de aernquima
tambm difere entre as espcies, sendo do tipo favo de mel em E. acutangula, radiado em E. geniculata e canal de ar esquizgeno em E.
niederleinii. Nas trs espcies, as lacunas do aernquima do escapo so divididas por diafragmas de clulas braciformes. Essas diferem em
E. geniculata pela presena de projees papiliformes ou verrucosas nas extremidades dos braos. As folhas das trs espcies estudadas so
escamiformes e diferem na estrutura anatmica, sendo a principal diferena o espaamento entre as clulas silicosas na epiderme e os feixes
de bras subepidrmicos. Clulas com contedo lipoflico e clulas com compostos fenlicos foram evidenciados nas trs espcies, e amido
em E. acutangula e E. niederleinii. As diferenas morfoanatmicas nas espcies estudadas podem ser relevantes para a taxonomia do grupo.
A famlia Labiatae composta por 236 gneros e possui distribuio cosmopolita. O gnero Salvia possui 900 espcies, sendo encontradas
em regies subtropicais e temperadas. A espcie Salvia lachnostachys Benth. endmica do Brasil, encontrada nos estados de So Paulo,
Paran e Santa Catarina. Possui muitos compostos fenlicos, que so amplamente utilizados na indstria farmacutica. O mtodo de
Intersimple Sequence Repeats (ISSR) utilizado para avaliar a variabilidade gentica entre populaes de plantas, pois apresenta alto grau
de polimorsmo, ou seja, amplica vrias regies a partir da identicao de duas reas especcas. Nesta etapa do trabalho teve-se por
objetivo coletar amostras de uma populao de S. lachnostachys, testar diferentes protocolos de extraes, puricao e amplicao de
fragmentos de DNA. Foram coletadas folhas e ores de 20 indivduos da populao que ocorre em Curitiba, no bairro da Cidade Industrial,
e estas foram acondicionadas em slica gel para posterior estudo. Uma amostra da espcie foi depositada no herbrio UPCB. As amostras
foram maceradas em nitrognio lquido e a extrao do DNA seguiu o mtodo de 2X CTAB. A extrao foi puricada em acetato de
amnio e os fragmentos foram amplicados seguindo o mtodo de reao em cadeia da polimerase (PCR). A eletroforese foi feita em gel
de agarose 1% e 1,5% , observada e fotografada em transiluminador. Foram realizadas trs extraes, totalizando 16 amostras, sendo que
foram feitas seis reaes de PCR com os primers trnL-F e psbA-trnH. Destas, duas foram feitas com DNA sem puricar, duas com DNA
puricado com acetato de amnio e duas com coluna da Quiagen. As reaes de PCR com DNA sem puricao no amplicaram. As
reaes de PCR com DNA puricado amplicaram e observou-se que as bandas produzidas pelas reaes realizadas com DNA puricado
com acetato de amnio e em coluna possuam a mesma qualidade e quantidade. Conclumos que, ambos os processos produzem DNA
de boa qualidade, porm o protocolo com acetato de amnio apresenta uma melhor relao custo/benefcio. Alm disto, constatou-se que
para no haver degradao do DNA, as amostras dos exemplares devem ser desidratadas em slica gel imediatamente aps a coleta, e ao
se fazer a macerao com nitrognio lquido, as amostras devem ser colocadas prontamente no tampo de extrao ainda congeladas. Com
os protocolos de extrao e puricao de DNA padronizados sero iniciados os testes com os primers de ISSR.
ADAPTAES ANATMICAS DE TRS ESPCIES DE Eleocharis (CYPERACEAE) AO AMBIENTE
AQUTICO
VARIABILIDADE GENTICA EM Salvia lachnostachys BENTH. (LABIATAE)
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Gonalves Peixoto (PIBIC/CNPq)
Orientador: Cleusa Bona
Palavras-chave: aernquima, Eleocharis, Cyperaceae
rea de Conhecimento: Morfologia Vegetal (2.03.02.00-2)
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelli Krul Vieira (UFPR TN)
Orientador: lide Pereira dos Santos
Palavras-chave: Lamiaceae, ISSR, DNA.
rea de Conhecimento: 2.03.04.00-5 - Taxonomia Vegetal
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Psychotria nuda uma espcie arbustiva nativa da Floresta Ombrla Densa, restrita s reas midas de baixa altitude. Apresenta importncia
ecolgica, potencial farmacutico-medicinal e ornamental. Com o objetivo de relacionar o ambiente em que se encontram as plantas matrizes
com o sucesso do enraizamento, estacas de P.nuda foram coletadas na Reserva Natural do Rio Cachoeira, em Antonina-PR, em dois ambientes
distintos: plancie (ambiente 1), e encosta do morro a 30m do nvel do mar (ambiente 2), na primavera/2008, vero/2009, outono/2009 e
inverno/2009. As estacas foram confeccionadas com 8-10cm de comprimento, duas folhas reduzidas a metade na regio apical, desinfestadas
com hipoclorito de sdio a 0,5% e tratadas com cido indol butrico (IBA), por 10 segundos de imerso nas concentraes: testemunha
(gua), soluo hidroalcolica 50% de 0, 1500, 3000 e 6000 mgL
-1
IBA. Posteriormente foram plantadas em tubetes de 53cm
3
contendo
vermiculita mdia como substrato. Aps 60 dias em casa de vegetao climatizada com temperatura de 24C 2C e 95% de umidade relativa
do ar, localizada no Setor de Cincias Biolgicas da UFPR, foram avaliadas as seguintes variveis: porcentagem de estacas enraizadas, com
calos, vivas, mortas, brotadas, nmero de razes/estaca e comprimento das trs maiores razes/estaca. Com relao ao enraizamento, no
houve interao entre os ambientes de coleta e as concentraes de IBA utilizadas, bem como a inuncia desses fatores isoladamente, no
se fazendo necessria a aplicao de IBA para a induo radicial na espcie. Contudo, as maiores porcentagem de enraizamento ocorreram
na estao da primavera/2008, tanto para o ambiente 1, com a aplicao de 3000 e 6000mgL
-1
(95,00%) quanto para o ambiente 2 (86,25%
- testemunha). Para o vero/2009, as maiores porcentagens de enraizamento foram com a aplicao de 1500mgL
-1
IBA (77,50% - ambiente
1) e com 3000 mgL
-1
IBA (85,00% - ambiente 2). No outono/2009, as maiores porcentagens de enraizamento ocorreram com a aplicao de
6000mgL
-1
IBA(68,75% - ambiente 1 e 81,25% - ambiente 2) e no inverno/2009 tambm com 6000mgL
-1
(90,00% - ambiente 1 e 73,75%
- ambiente 2). Em todas as estaes e ambientes, o valor de enraizamento atingido pelas testemunhas foi superior a 50,00%.
Psychotria nuda (Cham. & Schlcht.) Wawra (Rubiaceae) uma espcie nativa, de grande importncia ecolgica na oresta ombrla densa
(FOD). uma arvoreta que pode atingir em torno de seis metros, com ores visitadas por beija-ores e frutos que so alimento de morcegos.
Apesar de apresentar potencial paisagstico e farmacolgico, alm de uso para recuperao de reas degradadas, no existem protocolos de
produo de mudas da espcie. Visando suprir essa lacuna, foi estudada a propagao vegetativa via estaquia de Psychotria nuda, da fase de
enraizamento at sua aclimatao para posterior plantio. Esse trabalho teve por objetivo avaliar o ambiente que se encontra a planta matriz
na qualidade das mudas da espcie. Na primavera/2009 foi realizada uma coleta de material para estaquia em dois ambientes diferentes
da FOD: Terras Baixas (plancie) e Submontana (encosta). As estacas foram confeccionadas com 11cm de comprimento, com duas folhas
cortadas pela metade e mantidas em casa de vegetao por 60 dias. Aps esse perodo, aquelas enraizadas foram transplantadas para tubetes
de 100cm com o substrato Plantmax
e o delineamento foi montado com 10 repeties de doze estacas para cada ambiente e colocadas em
casa de sombra a 50% de luminosidade onde, aps 30 dias, foi realizada adubao e aos 45 dias foi feita a primeira avaliao. Em seguida,
as mudas foram transferidas para casa de sombra com 75% de luminosidade onde caram por 30 dias, sendo avaliadas novamente. As
variveis avaliadas foram: sobrevivncia, comprimento da parte area brotada, nmero de brotaes, nmero de folhas novas e nmero
de folhas originais. Aos 75 dias tambm foram avaliadas as massas fresca e seca das brotaes e volume e comprimento total das razes.
O comprimento da parte area brotada aos 45 dias (4,3cm para a encosta e 3,8 cm para a plancie) apresentou diferena estatstica, mas na
avaliao de 75 dias essa diferena deixou de existir. Para o nmero de brotaes, a plancie foi estatisticamente superior (1,9 brotaes
contra 1,7 da encosta) aos 75 dias. Para as outras variveis no houve diferena estatstica, mas as mdias gerais mostram que as mudas se
desenvolvem bem. A mdia geral de folhas novas por estaca foi de 5,9 folhas/estaca e o comprimento mdio das razes foi de 251cm aos
75 dias. Cabe ainda ressaltar a alta taxa de sobrevivncia aos 75 dias (95% na encosta e 89% na plancie) apesar do manuseio e transplante
das mudas, mostrando a alta resistncia da espcie e viabilidade em se produzir mudas de Psychotria nuda por meio da estaquia.
INFLUNCIA DO AMBIENTE NA PROPAGAO VEGETATIVA VIA ESTAQUIA DE Psychotria NUDA
(Cham. & Schlcht.) Wawra (Rubiaceae)
INFLUNCIA DO AMBIENTE NA PROPAGAO VEGETATIVA VIA ESTAQUIA DE Psychotria NUDA
(Cham. & Schlcht.) Wawra (Rubiaceae)
Aluno de Iniciao Cientfca: Nicole Geraldine de Paula Marques Witt (PIBIC CNPq)
Orientador: Katia Christina Zufellato-Ribas
Colaborador: Brbara Guerreira Alpande Ferreira
Palavras-chave: pasto-de-anta, auxina, diferentes locais de coleta.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Guilherme Rosa Mazeto (PIBIC - CNPq)
Orientador: Katia Christina Zufellato-Ribas
Colaborador: Brbara Guerreira Alpande Ferreira (DOUTORANDA/REUNI)
Palavras-chave:enraizamento, espcie nativa, aclimatao.
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O Pinus taeda L. uma importante espcie orestal devido ao seu rpido crescimento e pela gama de produtos que pode oferecer como
polpa, madeira, entre outros. Devido grande importncia econmica dessa espcie, a micropropagao uma alternativa para a produo
massal. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo a micropropagao de clones selecionados de P. taeda. Foram utilizadas
sementes da famlia F27 fornecidas pela empresa Battistella Florestal, as quais passaram por um tratamento de estraticao de 25 dias em
um refrigerador a 5C para a superao da dormncia. No primeiro tratamento, 240 sementes foram desinfestadas em etanol 70% durante
30 segundos, seguido de soluo de hipoclorito de sdio 5% durante 20 minutos, soluo de cloreto de mercrio 0,5% durante 10 minutos
e seis lavagens em gua destilada esterilizada. As sementes foram colocadas em placas de petri para germinar. Foram feitas avaliaes
dirias e nenhuma semente germinou, concluindo que a desinfestao inibiu a germinao de sementes. Paralelamente foi feito outro
experimento, no qual 290 sementes da mesma famlia foram colocadas primeiro para germinar. Ocorreu 100% de germinao das sementes,
e as brotaes apicais foram desinfestadas com etanol 70% por 1 minuto, hipoclorito de sdio 1% durante 15 minutos e cloreto de mercrio
0,05% durante 10 minutos seguido de lavagens em gua destilada esterilizada. Aps a desinfestao, as brotaes foram inoculadas em
tubos de ensaio contendo o meio de cultura MS, para o estabelecimento in vitro durante 15 dias. Em avaliaes dirias constatou-se que
10,8% das brotaes apresentaram contaminao microbiana e 15,8% apresentaram necrose. As brotaes remanescentes e alguns de seus
cotildones foram transferidos para o meio WV5 contendo diferentes concentraes de BAP (6-benzilaminopurina): 4,4; 8,8 e 17,6 M,
para a induo de brotaes. Os explantes permaneceram durante 15 dias no meio de cultura. Sete dias aps sua inoculao foi realizada
a avaliao e constatou-se que nos trs meios testados ocorreu para as respectivas concentraes acima: 10% contaminao microbiana e
65,79% de necrose; 20% de contaminao microbiana e 55% de necrose e 72,5% e necrose. Sendo assim, o meio WV5 acrescido de 4,4
M de BAP foi o que apresentou maior nmero de brotaes (2 por explante) as quais posteriormente foram transferidas para o meio WV5
completo e sem reguladores. As brotaes que atingirem 1,5cm de comprimento sero utilizadas para experimento de enraizamento in vitro.
(Suporte Financeiro: Convnio FINEP-MOBASA n
o
01061196000)
O gnero Melocactus (L.) Link & Otto (tribo Cereeae, Cactaceae) compreende 36 espcies de cactos globosos que ocorrem nas regies
ridas e semiridas das Amricas, desde a Amrica Central at o Nordeste do Brasil. As espcies so encontradas em aoramentos rochosos
em caatingas e campos rupestres, tendo o seu centro de diversidade na regio Nordeste do Brasil. Estudos mostram a presena de lenho
polimrco em muitas das espcies do gnero. O polimorsmo consiste na ocorrncia de diferentes tipos de xilema secundrio, podendo ser
produzidos pelo cmbio vascular, originando lenho broso e no broso na mesma planta, sendo o lenho broso caracterizado pela presena
de bras e elementos de vaso, e o no broso, por traquedes vasculares em uma matriz de parnquima. As traquedes vasculares so um
tipo de elemento condutor caracterstico de Cactaceae, onde estas clulas so imperfuradas, e cujas paredes apresentam um espessamento
helicoidal que se projeta para o lume da clula. A m de caracterizar a anatomia do caule de Melocactus e vericar o tipo de lenho que
ocorre, cinco espcies foram coletadas no campo. Amostras das pores basais dos caules foram xadas em FAA, emblocadas em PEG
1500 e Historesina
R
, seccionadas em micrtomo rotativo e montadas em lminas permanentes com resina sinttica, seguindo as tcnicas
usuais em anatomia vegetal. Vericou-se a ocorrncia de epiderme nas pores mais jovens, unisseriada, coberta por espessa cutcula.
A periderme composta por sber formado por camadas de clulas lignicadas alternadas por camadas de clulas subericadas. Abaixo
localiza-se a hipoderme, formada por 2 a 5 camadas de clulas com paredes colenquimatosas, contendo cristais prismticos em M. ernestii
e M. pachyacanthus; enquanto que as demais espcies s possuem cristais na camada externa. H lenho broso e no broso em trs das
cinco espcies estudadas. O xilema secundrio predominantemente no broso nas demais, composto de traquedes vasculares em uma
matriz de parnquima axial, e raios multisseriados. O lenho broso caracterizado por elementos de vaso com placa de perfurao simples,
espessamento de parede oposto, alternado a irregular, parnquima paratraqueal escasso, bras libriformes septadas e parnquima axial e radial
no lignicados foram observados em todas as espcies. Observa-se nos raios feixes vasculares apenas nas espcies com xilema no broso.
MICROPROPAGAO DE Pinus taeda L. A PARTIR DE PLNTULAS GERMINADAS IN VITRO
ANATOMIA DO XILEMA SECUNDRIO DE ESPCIES DE Melocactus sp., TRIBO CEREEAE,
CACTACEAE
Aluno de Iniciao Cientfca: Rorai Pereira Martins Neto (IC Voluntria)
Orientador: Luciana Lopes Fortes Ribas
Colaborador: Leandro Francisco de Oliveira (Mestrando/REUNI), Tatiana Mazon Czar (Mestranda/CAPES)
Palavras-chave: cultura de tecidos, espcie forestal, clonagem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Suellen do Socorro Giovanoni (UFPR-TN)
Orientador: Patricia Sof atti
Palavras-chave: anatomia, Cactaceae, Melocactus
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A estimulao pelo etanol relacionada ao reforo positivo sendo importante para o desenvolvimento de dependncia. Com a administrao
repetida o efeito estimulante aumenta (sensibilizao comportamental). H evidncias que o bloqueio do receptor 5HT2 inibe o
desenvolvimento da sensibilizao comportamental para o etanol e outras drogas de abuso. No presente estudo, avaliamos a interferncia
da co-administrao de um agonista 5HT2, alfa metil 5 hidroxitriptamina (M5HT), no efeito estimulante do etanol e no desenvolvimento
de sensibilizao. Camundongos swiss machos (n=60; 7-12 por tratamento) foram expostos, sem droga (B), a caixa de movimentao
espontnea (CME) avaliando-se a atividade locomotora. Sete dias depois cada animal recebeu agudamente (A) i.p. um dos tratamentos:
salina+salina, salina+ etanol 2g/Kg, salina+M5HT 0,5mg/Kg, M5HT 0,5mg/kg+etanol 2g/kg, salina+M5HT 5mg/Kg, M5HT 5mg/kg+etanol
2g/kg, sendo expostos a CME 10 min. aps a segunda injeo. Receberam esse mesmo tratamento diariamente e no stimo (7d) e vigsimo
primeiro (21d) dias foram avaliados na CME. Os dados esto apresentados em mdia e erro padro e foram analisados por ANOVA seguida
de Newmann Keuls (F[tratamento](5, 48)=2,432 p<0,05; F[ocasio](3, 144)=25,243 p<0,001; F[interao] (15, 144)=3,429 p<0,001). O
etanol foi estimulante aps tratamento crnico (B=706,5; A=5810,6; 7d=10414,9; 21d=12017,3) em relao ao tratamento agudo e
grupo salina (B=927,7; A=374,1; 7d=7614,7; 21d=406,0). As doses de M5HT no causaram efeito quando administradas sozinhas,
mas a maior associada ao etanol inibiu o desenvolvimento de sensibilizao para o efeito estimulante (B=908,9; A=478,5; 7d=8617,6;
21d=6815,0).A menor dose demorou mais para causar a inibio (B=734,9; A=385,0; 7d=10815,6; 21d=817,5). A ativao dos
receptores 5-HT2A facilita a liberao de dopamina quando seu tnus esta aumentado no ncleo accumbens (NAcc), enquanto que a ativao
do receptor 5HT2C inibe a atividade dopaminrgica tanto em situaes basais como de ativao de tnus (Prog Brain Res. 172:287, 2008). O
aumento de liberao de dopamina importante para o desenvolvimento de sensibilizao comportamental para o etanol. Os dados sugerem
que predominou a ativao dos receptores 5HT2C pelo agonista M5HT e conseqentemente o bloqueio do desenvolvimento da sensibilizao.
Apoio nanceiro: PIBIC/CNPq
O objetivo do presente estudo foi vericar o possvel efeito antiinamatrio do extrato bruto hidroalcolico da Sapium glandulatum (Vell.)
(EBSG) no modelo de edema de orelha em camundongos. Para isto, o processo inamatrio foi induzido na orelha direita de camundongos
Swiss machos (20-30 g, n = 5-6) pela administrao tpica de leo de crton (0,4 mg/orelha), posteriormente os animais foram tratados
com EBSG (0,03; 0,1; 0,3; 0,6 e 1,0 mg/orelha) ou dexametasona (0,1 mg/orelha), diludos em 20 l de acetona. O edema foi avaliado pela
diferena entre a espessura da orelha antes e aps 6 horas da aplicao do agente ogstico e, 24 horas aps a induo, os animais foram
sacricados e amostras de tecido (6 mm) foram retiradas para avaliar a atividade enzimtica da mieloperoxidase (MPO) e para preparao
histolgica. Os resultados mostraram que a aplicao tpica de EBSG inibiu a formao do edema causado por leo de crton de forma
dose-dependente, com inibio de 67,8 1,4% (1,0 mg/orelha) e DE
50
= 0,45 0,02 mg, enquanto a dexametasona inibiu 71,9 3,4%.
Na avaliao da atividade da enzima MPO, o EBSG promoveu reduo da atividade em 76,7 0,7% (1,0 mg/orelha) e a dexametasona
em 65,0 2,2%. Cortes histolgicos mostraram que o EBSG foi capaz de reduzir em 86,1 0,8% o nmero de clulas inamatrias e
a dexametasona em 90,3 0,3%. A ao do EBSG (0,01-300 mg/mL) sobre a atividade da enzima MPO in vitro, mostrou que o extrato
reduziu a atividade da enzima em 81,9 4,1% (300 mg/ml). Para avaliar a ao sistmica, o EBSG foi administrado por via oral, onde
causou inibio do edema de orelha induzido pela aplicao tpica de 12-O-tetradecanoil forbol acetato (TPA) (2,5 g/orelha) e do edema
de pata induzido por carragenina (300 mg/pata), apresentando reduo de 34 4,4% e 35,9 6,5% (100 mg/Kg), respectivamente. Nesse
modelo o EBSG (100 mg/Kg) tambm reduziu atividade da MPO em 44,5 5,6% e 34 4,3%, respectivamente. Estes resultados sugerem
que o EBSG possui compostos com atividade antiinamatria, provavelmente relacionada com a inibio de migrao celular e formao
de edema. Desta forma, a S. glandulatum pode ser um promissor toterpico, uma vez que no existem ainda estudos sobre as propriedades
teraputicas e as caractersticas toqumicas desta planta.
EFEITO AGUDO E CRONICO DE UM AGONISTA 5HT2 NO EFEITO ESTIMULANTE DO ETANOL EM
CAMUNDONGOS
AVALIAO DA ATIVIDADE ANTIINFLAMATRIA DOS EXTRATOS BRUTOS DAS PLANTAS:
Vochysia bifalcata Warm, Psychotria nuda (Cham. & Schlecht.). Wawra e Sapium glandulatum (VELL.)
Aluno de Iniciao Cientfca: Ananda Beatriz Munhoz Cretella (PIBIC/CNPq)
Orientador: Roseli Boerngen de Lacerda
Colaborador: Suelen Rodrigues Stallbaum (PIBIC/CNPq), Yskara Tavares Iaquinto (PIBIC/vonluntria), Murilo Calvo Peretti, Andrey
Bernardo Lopes Grego, Alanna Silva Huk, Vanessa Cristina Saltarello Arantes, Ana Elisa Buzetti, Letcia Matiello, Ana Paula de Oliveira
Silva, Renata P. Mueller, Fernanda Coelho (IC voluntrios-Coordenao de Medicina), Gustavo Villas Boas (Mestrando) e Diego Correia
(Doutorando)
Departamento: Farmacologia Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: agonista 5HT2, etanol, efeito estimulante.
rea de Conhecimento: Neuropsicofarmacologia - 2.10.03.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna da Silva Soley (CNPq)
Orientador: Daniela de Almeida Cabrini Co-Orientador: Daniel Augusto G. Bueno Mendes (doutorando/UFPR)
Colaborador: Michel F. Otuki (UEPG), Ktia C. Zufellato Ribas (UFPR), Brbara Guerreira Alpande Ferrreira (doutoranda/UFPR)
Palavras-chave: infamao, plantas medicinais, edema.
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Salvia ofcinalis L. (Lamiaceae), popularmente conhecida como slvia, usada popularmente no tratamento de distrbios gastrointestinais.
Este estudo avaliou o curso temporal de induo e cicatrizao das lceras gstricas induzidas por cido actico e o efeito cicatrizante do
extrato hidroalcolico de Salvia ofcinalis (EHS). Para isso, ratas Wistar (180-230 g) foram anestesiadas, os estmagos expostos e submetidos
ao contato de 500 l de cido actico 80% com a serosa estomacal. Aps 1 minuto, o lquido foi aspirado, o estmago reposicionado e a
parede abdominal suturada. Os animais foram tratados durante 7 dias, duas vezes ao dia atravs da administrao oral de veculo (gua,
1 ml/kg), omeprazol (40 mg/kg) ou EHS (0,003; 0,03; 0,3 e 3,0 mg/kg). Durante o tratamento, os animais foram submetidos a restrio
alimentar, recebendo rao comercial durante 1 hora, duas vezes ao dia. Ao nal do perodo de tratamento, os animais foram sacricados,
os estmagos removidos e a rea total ulcerada foi mensurada e expressa em mm. A avaliao temporal do desenvolvimento das lceras
gstricas revelou um aumento progressivo da rea da leso a partir do 4 dia, sendo que o pico foi observado do 6 ao 9 dia (65% e 63%,
respectivamente). Em torno do 10 e 13 dia, a lcera apresentou-se bem cicatrizada, com uma rea menor do que aquela observada no 2
dia. Dessa maneira, iniciou-se os tratamentos no 2 dia, nalizando no 9 dia aps a induo. O tratamento com EHS (0,003; 0,03; 0,3 e 3
mg/kg) cicatrizou as leses gstricas em 18%, 30%, 49% e 65%, respectivamente, quando comparado ao grupo controle (118,3 8,8 mm) e
o tratamento com omeprazol cicatrizou a lcera em 55%. A avaliao histolgica por meio da colorao com hematoxilina-eosina conrmou
a presena de uma leso profunda na mucosa gstrica com ausncia de sinais de cicatrizao nos animais expostos ao cido actico que
foram tratados apenas com veculo. Por outro lado, animais tratados com EHS ou omeprazol apresentaram leses gstricas parcialmente
cicatrizadas, com regenerao da mucosa na base da lcera e a margem recoberta por tecido epitelial. Estes resultados indicam que o EHS
possui efeito cicatrizante em lceras gstricas crnicas induzidas por cido actico e que estudos adicionais devem ser realizados para
elucidar os mecanismos gastroprotetores envolvidos nesse efeito. Os procedimentos experimentais foram aprovados pelo Comit de tica
em Experimentao Animal da UFPR (nmero de protocolo 318). Suporte Financeiro: CNPq, Fundao Araucria.
O estriado relacionado ao controle da inibio de movimentos voluntrios e responsvel pela formao de associaes estmulo-resposta
da memria de procedimentos. Neste trabalho investigamos o papel do estriado dorsolateral (DLS) e do ncleo acumbens (NAc) nas
associaes do tipo estmulo-resposta e resposta-consequncia. Propomos que essas associaes so processadas mais lentamente no DLS
do que no NAc, resultando em um aprendizado lento ou rpido, bem como sua extino nessas estruturas. Essas aes so coordenadas
pelas vias direta e indireta do circuito crtico-estriatal, controlado atravs de neurnios da via nigroestriatal que ativam a via direta atravs
dos receptores dopaminrgicos D1 ou inibem a via indireta atravs dos receptores dopaminrgicos D2. A formao dessas associaes foi
avaliada atravs do bloqueio ou ativao de receptores D1 pela administrao intraperitonial (i.p.), intra NAc e intra DLS de SCH 23390
(antagonista) e SKF 81297 (agonista). A avaliao deste procedimento foi feita utilizando um teste de esquiva ativa de duas vias, em duas
sesses com intervalo de 24 hs. Nesta tarefa, o animal deve associar um estmulo condicionado (luz) com o estmulo incondicionado
(choque nas patas) para emitir uma resposta adequada na apresentao da luz apenas (passar para outro lado do compartimento). A
resposta ao estmulo condicionado a esquiva e a resposta ao estimulo incondicionado a fuga. Se o animal no executar nenhuma dessas
aes, seu comportamento registrado como uma no-resposta. Foram realizadas administraes antes ou aps a primeira sesso. Com
a administrao i.p. de SKF 81297 na maior dose observou-se um aumento do nmero de esquivas quando comparado ao grupo sham,
porm esse resultado no se reproduziu nas administraes intra NAc e intra DLS. A administrao i.p. pr-treino de SCH 23390 na menor
dose reduziu o nmero de esquivas no primeiro dia, sem aumentar signicativamente o nmero de no-respostas. Administrao intra NAc
deste antagonista reduziu nmero de esquivas no primeiro e segundo dia, aumentando tambm o comportamento de no-resposta. A infuso
intra DLS pr-treino dessa droga reduziu o nmero de esquivas somente no segundo dia. No houve diferena estatstica entre o grupo que
recebeu o antagonista e o grupo sham nas administraes ps-treino, o que sugere que o comprometimento ocasionado pelo antagonista
se d na fase de aquisio da tarefa. Estes dados sugerem que o NAc est envolvido com o aprendizado rpido, enquanto o DLS participa
do aprendizado lenta da tarefa de esquiva ativa.
MECANISMOS DE AO DO EXTRATO HIDROALCOLICO DE SALVIA OFFICINALIS EM
LCERAS GSTRICAS INDUZIDAS POR CIDO ACTICO EM RATOS.
ESTUDO DA VIA DIRETA DO CIRCUITO CRTICO-ESTRIATAL NO APRENDIZADO E MEMRIA DA
ESQUIVA ATIVA DE DUAS VIAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Daiane de Oliveira Sudol (UFPR/TN)
Orientador: Maria Consuelo Andrade Marques Co-Orientador: Eunice Andr (Professor Adjunto da UFRN)
Colaborador: Alexandra Allemand (Mestre/CAPES), Maria Fernanda de Paula Werner (Professor Visitante), Lusa Mota da Silva
(Doutorando/CAPES REUNI)
Palavras-chave: Salvia, lcera, cicatrizao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Ceclia Esteves (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Cludio da Cunha Co-Orientador: Suelen Boschen
Palavras-chave: receptor dopaminrgico D1, esquiva ativa de duas vias, aprendizado
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Tabebuia avellanedae, popularmente conhecida como ip-roxo, tem sido utilizada na medicina popular como antiinamatrio e no
tratamento de lceras e infeces. Estudos anteriores realizados em nosso laboratrio demonstraram que o extrato bruto da Tabebuia
avellanedae reduziu leses gstricas induzidas por etanol e cido actico, aumentando o muco gstrico e inibindo a atividade da bomba
H/K/ATPase in vitro (Twardowschy et al., 2008). O presente trabalho tem como objetivo investigar outros efeitos gastroprotetores do
extrato hidroalcolico da casca da Tabebuia avellanedae (EHT), e para isso ratas Wistar (180-250g) foram submetidas induo de lceras
gstricas crnicas por cido actico 80%. Os animais foram anestesiados, os estmagos expostos e submetidos ao contato de 500 l de cido
actico 80% com a serosa estomacal. Aps 1 minuto, o lquido foi aspirado, o estmago reposicionado e a parede abdominal suturada. O
tratamento foi realizado durante 7 dias, atravs da administrao oral de veculo (gua, 1 ml/kg), omeprazol (40 mg/kg) ou EHT (30, 100
ou 300 mg/kg), duas vezes ao dia. Durante o tratamento, os animais foram submetidos a restrio alimentar, recebendo a rao comercial
durante 1 hora, duas vezes ao dia. Ao nal do perodo de tratamento, os animais foram sacricados, os estmagos removidos e a rea total
ulcerada foi mensurada e expressa em mm. Os tratamentos com omeprazol (controle positivo) e com EHT (100 e 300 mg/kg) reduziram
a leso gstrica em 48, 44 e 36%, respectivamente, comparado com o grupo controle (140 13 mm
2
). A anlise histolgica por meio da
colorao com hematoxilina-eosina revelou que o tratamento com EHT (100 e 300 mg/kg) promoveu uma cicatrizao parcial nos estmagos.
Alm disso, a imunorreatividade para o Antgeno Nuclear de Proliferao Celular (PCNA) estava aumentada nos estmagos tratados com
omeprazol e EHT (100 e 300 mg/kg), indicando o efeito cicatrizante da mucosa gstrica. Finalmente, a anlise histoqumica do muco,
atravs da colorao de Schiff (PAS) indicou um aumento na intensidade da colorao nos grupos omeprazol e EHT (100 e 300 mg/kg),
indicativo de preservao e/ou regenerao da integridade de glndulas produtoras de muco. Em conjunto, os resultados demonstraram
uma potencial atividade cicatrizante do extrato bruto da Tabebuia avellanedae na proteo e regenerao da lcera gstrica induzida por
cido actico. Os procedimentos experimentais foram aprovados pelo Comit de tica em Experimentao Animal da UFPR (nmero de
protocolo 437). Suporte Financeiro: CNPq. Capes, Fundao Araucria.
A doena de Parkinson (DP) resulta principalmente da degenerao de neurnios dopaminrgicos na substncia negra pars compacta
(SNc), que projeta seus axnios para o estriado, manifestando-se clinicamente atravs dos sinais de tremor de repouso, rigidez muscular,
lentido de movimentos e alteraes da marcha e do equilbrio. Alm disso, mesmo antes destes distrbios motores tornarem-se evidentes,
os pacientes com DP tambm apresentam dcits cognitivos afetando principalmente as funes executivas, memria de trabalho e
memria de procedimentos. Foram usados ratos com hemileso na SNc induzida por 1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetraidropiridina (MPTP).
Esses ratos apresentam comportamento de rotao quando desaados com drogas dopaminrgicas (DA
E
). Trata-se de um modelo da fase
inicial da DP e, com ele, foi investigado se: (i) o comportamento de rotao depende da manuteno do nvel basal da DA
E
; (ii) a DA
E

altera na mesma extenso os lados lesionado e no-lesionado, em resposta s drogas que afetam a DA liberada; (iii) o incio e a direo
do comportamento de rotao podem ser preditos pela assimetria na DA
E
entre os lados lesionado e no-lesionado. Essas questes foram
estudadas atravs da tcnica de microdilise in vivo, em ratos acordados, com duas sondas implantadas, uma no estriado direito e outra no
estriado esquerdo. Os ratos no tratados com drogas no apresentaram comportamento de rotao e os nveis basais de DA
E
no diferiam
entre os lados lesionado e sham lesionado. No entanto, aps o tratamento com apomorna, a DA
E
diminuiu em ambos os lados, tornando-se
signicantemente mais baixa no lado lesionado, no momento em que os animais comearam com o comportamento de rotao ipsiversivo.
Aps o desao com anfetamina, a DA
E
aumentou em ambos os lados, tornando-se signicantemente mais alta no lado no-lesionado, no
momento em que os animais comearam com o comportamento de rotao ipsiversivo. Esses resultados sugerem que tanto o aumento da
DA
E
induzido por anfetamina, quanto a diminuio induzida por apomorna pode induzir rotao para o lado com a DA
E
mais baixa nos
ratos MPTP- hemilesionados.
MECANISMOS ENVOLVIDOS NA AO PROTETORA GSTRICA DO EXTRATO BRUTO
HIDROALCOLICO DA CASCA DA Tabebuia avellanedae (ip-roxo).
ESTUDO DA LIBERAO DE DOPAMINA ESTRIATAL EM RATOS MPTP-HEMILESIONADOS POR
MICRODILISE IN VIVO
Aluno de Iniciao Cientfca: Isabela Tiemy Pereira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Consuelo Andrade Marques Co-Orientador: Maria Fernanda de Paula Werner
Colaborador: Lgia Moura Burci (Mestrando/CAPES PROF), Lusa Mota da Silva (Doutorando/CAPES REUNI), Cristiane Hatsuko Baggio
(Professor Visitante)
Palavras-chave: produtos naturais, lcera, ip-roxo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jamile Moreira Cugler (CNPq)
Orientador: Claudio da Cunha Co-Orientador: Patricia Andreia Dombrowski
Colaborador: Edmar Miyoshi (Doutor/UFPR), Evellyn Claudia Wietzikoski (Doutor/UFPR), Mariza Bortolanza (Doutor/UFPR).
Palavras-chave: Rotao, Dopamina, Microdialise.
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As saxitoxinas (STX) so neurotoxinas, formadas por um grupo de alcalides carbamatos que podem ser no sulfatados como, por exemplo,
a saxitoxina (STX) e as neosaxitonas (NEO), com um nico grupamento sulfato (G-toxinas) ou com dois grupamentos sulfatos (C-toxinas).
Inicialmente foram isoladas de dinoagelados marinhos, porm atualmente sabe-se que so produzidas tambm por certas bactrias
heterotrcas e cianobactrias, como a Cylindrospermopsis raciborskii. Episdios de multiplicao excessiva dessa cianobactria tm
ocorrido com frequncia em vrias regies do Brasil, gerando impactos econmicos, sociais e ambientais e levando a proibio da pesca
para evitar risco sade da populao. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da contaminao por saxitoxinas em traras (Hoplias
malabaricus) por meio da cadeia trca, utilizando-se de biomarcadores de contaminao ambiental. Para isso foram utilizados dois grupos
de dez indivduos de Hoplias malabaricus, sendo que o grupo experimental foi alimentado a cada cinco dias com lambaris (Astyanax sp)
inoculados com extrato de STX e o grupo controle recebeu lambaris sem o extrato de STX. Aps vinte dias de experimento, os animais
foram anestesiados e sacricados e foram coletadas amostras de msculo e fgado. Foram analisadas nos indivduos a neurotoxicidade, pela
atividade da acetilcolinesterase (AchE) nas amostras de msculo, e o estresse oxidativo, nas amostras de fgado, pela avaliao da superxido
dismutase (SOD), catalase (CAT), glutationa S-transferase (GST), glutationa reduzida (GSH), glutationa peroxidase (GPx), peroxidao
lipdica (LPO) e carbonilao de protena (PCO). A atividade da acetilcolinesterase reduziu, conrmando uma ao neurotxica. Observou-se
aumento da concentrao de hidroperxidos (LPO) evidenciando a ocorrncia de danos membrana das clulas. Houve ainda aumento na
atividade de GPx e GSH e reduo da atividade de SOD, indicando estresse oxidativo. As atividades da GST, CAT e PCO no mostraram
diferena signicativa em relao ao grupo controle, Desse modo, a ao da saxitoxina por via trca foi identicada. Anlises qumicas
da SXT do msculo destes animais sero realizadas para vericar a acumulao neste tecido e para colaborar com a contra indicao do
consumo de organismos expostos a ambientes contaminados por essa toxina.
A patosiologia de vrias desordens neuropsiquitricas est associada a anormalidades do eixo Hipotlamo-pituitria-adrenal (HPA), inclundo
a Depresso maior e a Depresso psictica. Dentro desse contexto, estudos clnicos apontam o emprego de inibidores de sntese de Cortisol
e antagonistas de receptores glicocorticides (GR) como possvel tratamento. Entre os antagonistas de GR que esto sendo estudados est
a Mifepristona, um potente antagonista de receptores de progesterona e GR. Ela tem apresentado eccia no tratamento da Depresso com
sintomas psicticos, em paralelo regulao dos nveis de Cortisol. O objetivo do presente estudo foi avaliar o possvel efeito antipsictico
da Mifepristona em ratos Wistar, em diferentes modelos. Em todos os experimentos, a Mifepristona foi dilida em Propilenoglicol (veculo)
e administrada via subcutnea. O primeiro modelo utilizado foi o Teste da pata, o qual mediu a habilidade dos ratos de retirarem as patas
anteriores e posteriores, 30 minutos aps a administrao da Mifepristona10 mg/kg (n=10), 25 mg/kg (n=10) ou do veculo (n=15). O
segundo modelo foi a medida do comportamento estereotipado induzido por Apomorna (APO), quanticado de acordo com a escala de
Setler e cols. (1976). Neste, a Mifepristona 10mg/kg (n=10), 25 mg/kg (n=10) e o veculo (n=15) foram administrados 30 minutos antes da
APO (1mg/kg) ou da soluo salina. A avaliao comportamental foi realizada a intervalos de 10 minutos, durante 90 minutos consecutivos,
medidos a partir da administrao de Apomorna. Cada animal foi observado durante 10 segundos para a atribuio do escore. Os escores
atribuidos a cada animal, foram somados e calculadas as medianas da somatria dos escores. O Teste do campo aberto foi realizado em via
de mensurar a atividade motora da Mifepristona nas diferentes doses. Todos os resultados foram analisados estatisticamente e os valores de
p<0,05 foram considerados signicativos. No Teste da pata, o grupo Mifepristona 10 mg/kg apresentou diferena signicativa em relao
ao Veculo: o grupo que recebeu Mifepristona prolongou o tempo de retrao das patas posteriores. Os ratos tratados com Mifepristona no
apresentaram diferenas no comportamento estereotipado induzido por APO em relao aos animais que receberam o veculo. No foram
observadas diferenas signicativas na locomoo dos diferentes grupos. Os resultados encontrados no Teste da pata e na avaliao do
comportamento estereotipado sugerem que a Mifepristona pode ter comportamento semelhante a antipsicticos atpicos.
AVALIAO DOS EFEITOS ECOTOXICOLGICOS DAS SAXITOXINAS EM PEIXES ATRAVS DE
ENSAIOS IN VIVO
AVALIAO DO POTENCIAL EFEITO ANTIPSICTICO DA MIFEPRISTONA EM MODELOS
ANIMAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Skalski (IC- Voluntria)
Orientador: Helena Cristina da Silva de Assis
Colaborador: Csar Aparecido da Silva (DOUTORANDO)
Palavras-chave: saxitoxinas, biomarcadores, Hoplias malabaricus.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lvia Hecke Morais (CNPq)
Orientador: Roberto Andreatini Co-Orientador: Maria Aparecida Barbato Frazo Vital
Colaborador: La Rosa Chioca Ferro (DOUTORANDO/REUNI)
Palavras-chave: Mifepristona, antipsicticos, glicocorticides.
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A poluio do ambiente aqutico pode acelerar o processo de eutrozao, provocando o aumento de oraes de cianobactrias. Diversas
espcies de cianobactrias tm sido descritas como produtoras de cianotoxinas, entre elas a espcie Cylindrospermosis raciborkskii, produtora
da saxitoxina. Este trabalho tem por objetivo estabelecer um protocolo de cultivo primrio de neurnios de peixes, para utilizao como
modelo de estudo de substncias neurotxicas como saxitoxinas. Para isso, peixes da espcie Hoplias malabaricus (trara) foram coletados
e mantidos em aqurios no laboratrio de Toxicologia Ambiental da UFPR. Posteriormente os peixes foram anestesiados e o crebro foi
dessecado assepticamente, utilizando-se a soluo tampo HBSS- e o tecido foi dissociado testando-se trs enzimas at o momento; tripsina,
dispase e a papana. Em seguida, foi realizada triturao mecnica com pipetas Pasteur com dois dimetros de abertura e centrifugado (800
x g) em soluo gradiente Opti-prep (Sigma) para separao das clulas por densidade dos neurnios de outros tipos celulares. A terceira
frao forma uma suspenso enriquecida de neurnios, a qual retirada e transferida a outro tubo em meio neurobasal e centrifugada. Com
a suspenso celular, a viabilidade celular dos neurnios foi avaliada e plaqueados na ordem de 100 a 1000 clulas/mm
2
em recipientes de
cultivo tratados com poli-L-lisina e Laminina-colgeno (MatriGel) e incubados a 24C. Os resultados preliminares so promissores. Foi
obtida viabilidade celular de aproximadamente 3 x 10
4
cel/mg de tecido cerebral, semelhante ao encontrado em estudos reportados com
mamferos. Aps 24h e 72h a aderncia manteve-se constante, com morte celular a partir de 96h. Os neurnios aderidos se regeneraram
lentamente, sobretudo, quando encontrados em neurosferas. Entretanto, a tripsina mostrou-se agressiva aos neurnios dissociados com
morte celular aps algumas horas de plaqueamento. Observou-se que as enzimas de dissociao so um importante item a ser observado na
obteno de clulas viveis, pois alm da signicncia de sua concentrao, um tempo maior de contato com o tecido melhora a dissociao,
porm, pode promover toxicidade s clulas levando-a a morte. Um protocolo de neurolamentos est sendo desenvolvido para quanticar
o percentual de neurnios aderidos na placa de cultivo. Uma vez concludo o protocolo, os neurnios de peixes podero se utilizados para
estudos in vitro de diversos poluentes o que pode promover novas perspectivas no entendimento dos mecanismos de ao das neurotoxinas.
As associaes estmulo-resposta da memria de procedimentos so formadas no estriado. Evidncias mostram que diferentes regies do
estriado esto envolvidas pelo aprendizado instrumental. Entretanto, o papel exato do ncleo accumbens (NAc) e do estriado dorsolateral
(DLS) ainda no est bem estabelecido. A formao das associaes estmulo-resposta pode ser avaliada utilizando a esquiva ativa de duas
vias. Nesta tarefa, o animal deve associar um estmulo condicionado (luz) com o estmulo incondicionado (choque nas patas) para emitir
uma resposta adequada na apresentao da luz apenas (passar para outro lado do compartimento). Estas aes so coordenadas pelas vias
direta e indireta do circuito crtico-estriatal. Existem duas vias de controle para este circuito. A via direta ativada atravs dos receptores
D1 e a indireta inibida pelos receptores D2. A via direta inibida na Doena de Parkinson e a via indireta exacerbada. O objetivo
deste trabalho estudar o papel da ativao da via indireta sobre o aprendizado estmulo-resposta, atravs da administrao intra-cranial
e intraperitoneal de agonista e antagonista de receptor D2 da dopamina no NAc e no DLS. Foram utilizados ratos Wistar machos pesando
entre 280 a 310 g, os quais foram submetidos cirgurgia estereotxica para implantao bilateral de cnulas guia (1 cm de comprimento, 23
gauge) 2 mm acima do DLS ou NAc, sete dias antes dos experimentos comportamentais. As cnulas foram xadas com auxlio de acrlico
dental e parafusos de joalheiro. Quimpirole (agonista de receptor D2) e sulpiride (antagonista de receptor D2) foram dissolvidos em salina
para administrao intraperitoneal e em lquido cefalorraquidiano (LCR) articial para administrao intracranial. Foram feitas infuses
bilaterais de sulpiride (0,4g/0,4L), quimpirole (0,4g/0,4L) e LCR (0,4L) imediatamente antes da sesso de treino da esquiva ativa de
duas vias. A administrao intraperitoneal foi feita 20 minutos antes do treino da esquiva ativa de duas vias. A administrao de sulpiride
no NAc e no DLS diminuiu o nmero de esquivas no treino e no teste da esquiva ativa de duas vias e tambm aumentou o nmero de no
respostas. A administrao intraperitoneal, tanto do agonista quanto do antagonista de receptores D2 causou diminuio no nmero de
esquivas e aumento de fugas no primeiro dia de experimento. O aprendizado no NAc ocorre de uma forma mais imediata enquanto que no
DLS ocorre de uma forma mais tardia.
AVALIAO DE EFEITOS IN VITRO DE CIANOTOXINAS EM CREBRO DE PEIXES NATIVOS.
EFEITO DA INFUSO DE AGONISTA E ANTAGONISTA DE RECEPTORES D2 DA DOPAMINA NO
NCLEO ACCUMBENS E NO ESTRIADO DORSOLATERAL DE RATOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana de Mello Travensoli (PIBIC/CNPq)
Orientador: Helena Cristina da Silva de Assis
Colaborador: Csar Aparecido da Silva (DOUTORANDO/UFPR)
Palavras-chave: peixes; cultivo primrio
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Soares Hartmann (PIBITI - CNPq)
Orientador: Cludio da Cunha
Colaborador: Suelen L. Boschen, Evellyn Cludia Wietzikoski, Alessandra N. Ribas.
Palavras-chave: receptores dopaminrgicos D2, esquiva ativa de duas vias, circuito crtico-estriatal.
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O uso de medicamentos antidepressivos para gestantes e lactantes deve ser considerado em situaes em que os riscos da doena no
tratada possam ameaar o desenvolvimento pr e ps-natal. De acordo com estudos retrospectivos, houve um aumento no uso de drogas
antidepressivas durante a gestao e a uoxetina foi reportada como uma das drogas mais utilizadas neste perodo. importante ressaltar
que a atividade estrognica observada em estudos anteriores aponta um maior risco do uso dessa substncia na gestao e lactao. O
objetivo deste trabalho foi avaliar os possveis efeitos adversos da exposio uoxetina sobre ratas Wistar prenhas e seus descendentes
nos perodos de gestao e lactao. Ratas Wistar prenhas foram tratadas com uoxetina (0,4; 1,7 e 17 mg/kg) ou gua destilada do 7
dia de prenhez ao 21 dia de lactao. Neste estudo foram avaliados os seguintes parmetros: massa das progenitoras, massa absoluta e
relativa de rgos (fgado, rins, adrenais, tero e ovrios), nmero de implantes uterinos, ndice de perdas ps-implantes e nascimentos,
massa ao nascimento e ganho de massa corporal dos descendentes durante a lactao, ndice de viabilidade e ndice de desmame. Dentre
os resultados obtidos durante a gestao e lactao foi observada reduo signicativa na massa dos lhotes ao nascimento (15%), ndice
de viabilidade (11%) e de desmame (19%) dos descendentes expostos in utero e lactao uoxetina na dose de 17 mg/kg comparados
ao grupo controle. Observou-se tambm nas progenitoras que receberam a mesma dose, uma diminuio signicativa na massa absoluta
durante a lactao (9,1%), reduo signicativa da massa absoluta uterina (37%) e aumento signicativo das adrenais (37%). A partir destes
resultados possvel concluir que o tratamento das progenitoras com uoxetina na dose de 17 mg/kg demonstrou indcios de toxicidade
tanto fetal/neonatal quanto materna. Por este motivo importante que se d continuidade aos estudos envolvendo o uso de uoxetina
durante o perodo de gestao e lactao.
Apoio nanceiro: CNPq e PIBIC
A principal etapa limitante na avaliao da biosntese da melanina envolve a enzima tirosinase, que catalisa trs etapas da biosntese
da melanina: a hidroxilao da tirosina a 3,4-dihidroxifenilalanina (DOPA), a oxidao da DOPA DOPAquinona, e a oxidao de
5,6-dihidroxiindol indolequinona. Por conta de seu papel fundamental na melanognese, a tirosinase tem sido um grande alvo na busca
de novos agentes despigmentantes. Em nosso estudo, foi utilizada a planta Garcinia gardneriana (GG) que natural da regio amaznica
e em populaes do sul do Brasil uma opo para o tratamento de problemas de inamao, especialmente aqueles relacionados pele.
Trabalhos usando plantas da mesma famlia (Clusiaceae) indicam uma possvel ao da planta na despigmentao da pele, justicando este
trabalho. Foram isolados da GG diversos biavonides, um deles conhecido como GB-2a que foi tambm utilizado em nosso estudo. Foram
usados: 10l do extrato hidroalcolico de GG e GB-2a em diferentes concentraes (0.03-2.1mg/ml); 20l de uma soluo de tirosinase
(500 U/ml) em um tampo fosfato 50 mM (pH 6,5). Foram adicionados ao ensaio 170 l de uma mistura contendo, em uma proporo
de 10:10:9, uma soluo de 1 mM de L-tirosina ou 1 mM de L-DOPA, tampo fosfato de potssio 50 mM (pH 6,5), e gua destilada,
respectivamente, em uma microplaca de 96 poos. Aps incubao em 37 C por 40 min a absorbncia da mistura foi mensurada em 490
nm usando um leitor TECAN Genius. A extenso da inibio das amostras foi expressa como a concentrao necessria para inibio de
50% (IC
50
) e inibio mxima (Imax). Os resultados so apresentados como mdia S.E.M. A signicncia estatstica entre os grupos foi
avaliada por meio dos testes ANOVA e Bonferroni, e os nveis de signicncia aceitveis foram P<0,05. Quando foi usada a L-tirosina
como substrato o extrato e o composto causaram inibio da atividade enzimtica, sendo que o extrato da GG apresentou Imax de 31,33%
a 1200 g/ml, e IC
50
de 2388 g/ml. J o GB-2a apresentou Imax de 29,87% a 300 g/ml e IC
50
de 546,26 g/ml. Usando L-DOPA como
substrato tambm foram detectados efeitos inibitrios e foram obtidos os seguintes resultados: Imax de 14,99% e 42,83% para GG e GB-
2a respectivamente e IC
50
de 514,15 g/ml para GB-2a. O presente estudo demonstrou que GG e seu composto GB-2a tm ao inibitria
sobre a enzima tirosinase, sugerindo que ambos possuem potencial como novos agentes clareadores para peles sensveis. Entretanto, com
relao a seus efeitos benco-prejudiciais in vivo, estes aspectos devem ser melhor investigados.
ESTUDO COMPARATIVO DOS POSSVEIS EFEITOS TXICOS REPRODUTIVOS E
COMPORTAMENTAIS ENTRE DROGAS ANTIDEPRESSIVAS EM RATOS WISTAR
AVALIAO DO POSSVEL EFEITO DESPIGMENTANTE EM ENSAIOS ENZIMTICOS E EM
CULTIVO CELULAR NA UTILIZAO DE PLANTAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Ferreira Vechi (PIBIC - CNPq)
Orientador: Paulo Roberto Dalsenter Co-Orientador: Juliane Centeno Mller
Colaborador: Ana Cludia Boareto, Emerson L. Botelho Loureno, Bruna Cristina Minatovicz, Natlia Fracaro Lombardi, Mariana Ferreira
Kienast, Munisa Golin, Anderson Joel Martino Andrade, Paulo Roberto Dalsenter.
Palavras-chave: depresso, fuoxetina, toxicologia reprodutiva.
Aluno de Iniciao Cientfca: Murilo Olivio Silva (Iniciao Cientfca)
Orientador: Lia Rieck Co-Orientador: Daniela de Almeida Cabrini
Colaborador: Michel Fleith Otuki (UEPG), Arthur da Silveira Prudente (doutorando/UFPR)
Palavras-chave: tirosinase, despigmentao, Garcinia gardneriana.
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A malria na gravidez relacionada com signicante mortalidade e morbidade para a me e para o feto. Associaes de antimalricos
com derivados da artemisinina (ACTs) so utilizados como teraputica de primeira escolha para a malria falciparum em diversos pases,
inclusive no Brasil, onde foi adotada a associao artesunato/meoquina. Dados sobre a segurana das ACTs na gestao so limitados e
controversos e sua utilizao no recomendada no primeiro trimestre gestacional. Outra preocupao com relao utilizao das ACTs
a possibilidade de interaes aditivas ou sinrgicas entre os componentes. O estudo tem por objetivo avaliar a toxicidade reprodutiva
pr-clnica do artesunato e da meoquina isolados e da sua associao durante o perodo da organognese. Durante o estudo ratas prenhas
foram tratadas por via oral (gavage) com artesunato nas doses de 15 mg/kg/dia e 40 mg/kg/dia (AS 15 e AS 40), meoquina 30 mg/kg/
dia e 80 mg/kg/dia (MQ 30 e MQ 80) e com a associao artesunato/meoquina 15/30 mg/kg/dia e 40/80 mg/kg/dia (AS/MQ 15/30 e AS/
MQ 40/80) nos dias gestacionais (DG) 9 a 11. As progenitoras foram sacricadas no DG 20 e os seguintes parmetros foram avaliados:
ganho de massa corporal das progenitoras, fetos vivos, reabsores precoces e tardias, massa corporal dos fetos, distncia anogenital. No
foram observadas alteraes signicativas nos parmetros relacionados toxicidade materna, porm massa das progenitoras aumentou
devido s perdas das ninhadas. Houve uma reduo signicativa no percentual (%) de embries viveis dos grupos AS 15 (52 2,7), AS
40 (0) e AS/MQ 40/80 (22 10) em relao ao grupo controle (93 2,7) e uma reduo signicativa no percentual de reabsores tardias
nos grupos AS 15 (43 9,3) e AS 40 (94 3,7), AS/MQ 40/80 (77 10) em relao ao grupo controle (4,1 1,8). Ocorreu uma reduo
signicativa na massa corporal (g) dos lhotes no grupo AS15 (2,8 0,11) em relao ao grupo controle (3,2 0,06). No houve diferena
signicativa na medida da distncia anogenital. Os resultados do presente estudo indicam toxicidade reprodutiva do artesunato isolado nas
duas doses avaliadas, bem como da associao artesunato/meoquina na dose mais alta administrada. Desta forma, possvel concluir que
a administrao oral do artesunato isolado, bem como da sua associao, nos DG 9 a 11 pode afetar o desenvolvimento embrionrio em
ratas Wistar, sendo um risco para a gestao e desenvolvimento da prole.
Apoio nanceiro: CNPq
O efeito ansioltico do etanol tem sido relacionado s suas propriedades reforadoras e no desenvolvimento de dependncia. Existem
evidncias de que o receptor 5HT2 est envolvido com ansiedade, principalmente interferindo no eixo hipotlamo-hipse-adrenal, o qual
tambm alterado na presena do etanol. Num estudo anterior do nosso laboratrio foi demonstrado que a ketanserina, um antagonista do
receptor 5HT2A, no interferiu no efeito ansioltico quando associada ao tratamento crnico com etanol. No presente estudo, avaliamos a
interferncia da co-administrao de um agonista 5HT2, alfa metil 5 hidroxitriptamina (M5HT), no efeito ansioltico do etanol. Camundongos
swiss machos (n=60; 7 a 12 por tratamento) foram expostos, numa situao sem droga (B), ao labirinto em cruz elevado (LCE) avaliando-se
a porcentagem de tempo no brao aberto (%TA). Sete dias depois, cada animal recebeu agudamente (A) i.p. um dos seguintes tratamentos:
salina+salina, salina+etanol 2g/Kg, salina+M5HT 0,5mg/Kg, M5HT 0,5mg/kg+etanol 2g/kg, salina+M5HT 5mg/Kg, M5HT 5mg/kg+etanol
2g/kg, sendo expostos ao LCE 10 minutos aps a segunda injeo. Ento receberam esse mesmo tratamento diariamente e no stimo (7d)
e vigsimo primeiro (21d) dias foram avaliados no LCE. Os dados esto apresentados em mdia e erro padro e foram analisados por
ANOVA seguida de Newmann Keuls (F[tratamento](5, 48)=7,235 p<0,001; F[ocasio](3, 144)=6,202 p<0,001; F[interao](15, 144)=4,490
p<0,001). O etanol foi ansioltico aps tratamento crnico (B=432,7; A=354,1; 7d=656,7; 21d=6010,2) em relao ao grupo salina
(B=452,9; A=323,2; 7d=212,7; 21d=264,4). As duas doses de M5HT no causaram qualquer efeito quando administradas sozinhas,
mas a dose maior associada ao etanol inibiu seu efeito ansioltico aps tratamento crnico (B=412,4; A=325,2; 7d=343,8; 21d=386,6),
enquanto a dose menor no interferiu (B=412,9; A=344,9; 7d=545,4; 21d=455,6).Os dados corroboram que o bloqueio dos receptores
5HT2 causam efeito ansioltico como descrito na literatura e na clinica, pois a dose maior do agonista M5HT diminuiu o efeito ansioltico
do etanol sugerindo uma possvel ao ansiogenica na presena do etanol, que pode ser decorrente da liberao do hormnio liberador de
corticotrona na amgdala extendida via receptor 5HT2C.
TOXICOLOGIA PR-CLNICA DOS ANTIMALRICOS ARTESUNATO E MEFLOQUINA ISOLADOS E
DA ASSOCIAO ARTESUNATO-MEFLOQUINA NA GESTAO DE RATAS WISTAR
EFEITO AGUDO E CRONICO DE UM AGONISTA 5HT2 NO EFEITO ANSIOLTICO DO ETANOL EM
CAMUNDONGOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Natlia Fracaro Lombardi (PIBIC/CNPQ)
Orientador: Paulo Roberto Dalsenter Co-Orientador: Ana Cludia Boareto da Costa Cesar
Colaborador: Juliane C. Mller; Emerson L.B. Loureno; Munisa Golin; Marina F. Vechi; Ana Carolina S. Loureno; Mariana Kienast; Bruna
C. Minatovicz; Anderson J. M. Andrade.
Palavras-chave: toxicidade, gestao, artesunato/mefoquina.
rea de Conhecimento: Toxicologia - 2.10.07.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Suelen Rodrigues Stallbaum (PIBIC-AF/CNPq)
Colaborador: Ananda Beatriz Munhoz. Cretella (PIBIC/CNPq), Yskara Tavares Iaquinto (PIBIC/vonluntria), Murilo Calvo Peretti, Andrey Bernardo
Lopes Grego, Alanna Silva Huk, Vanessa Cristina Saltarello Arantes, Ana Elisa Buzetti, Letcia Matiello, Ana Paula de Oliveira Silva, Renata P.
Mueller, Fernanda Coelho (IC voluntrios-Coordenao de Medicina), Gustavo Villas Boas (Mestrando) e Diego Correia (Doutorando)
Palavras-chave: agonista 5HT2, etanol, efeito ansioltico.
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Diversos neurotransmissores (noradrenalina, acetilcolina, serotonina) e neuropeptdeos (hipocretina/orexina) tm sido relacionados e alocados
apropriadamente junto s vias de regulao do sono. Entretanto, at recentemente, o mesmo progresso obtido ao longo desses estudos no
tem sido observado no que diz respeito dopamina (DA) e sua funo no sono. A m de se investigar o envolvimento da DA na regulao
do sono paradoxal, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da privao de sono paradoxal sobre parmetros comportamentais e
moleculares do sistema dopaminrgico nigroestriatal. Utilizaram-se ratos Wistar machos pesando 300g, ao incio do experimento, que foram
privados de sono paradoxal (PSP) conforme o protocolo clssico da plataforma nica. Esses animais foram distribudos nos seguintes grupos:
controle (no privados de sono n=10), PSP 48h (n=10), 72h (n=10) e 96h (n=10). Aps esse perodo, os animais foram submetidos ao teste
do campo aberto para determinao de alteraes comportamentais oriundas da PSP que se caracterizam como uma medida direta da funo
motora que por sua vez, regulada pelo sistema dopaminrgico nigroestriatal. Esse teste foi conduzido com auxlio de uma cmera digital
integrada a uma interface computadorizada que permitiu o registro dos seguintes parmetros comportamentais: distncia percorrida (m) e
a velocidade do animal (m/s) dentro do aparato. Imediatamente aps o teste do campo aberto, os animais foram decapitados e tiveram seus
encfalos dissecados para a retirada do estriado e da substncia negra para posteriores anlises do contedo estriatal de DA e metablitos
(por cromatograa lquida de alta ecincia acoplada a detector eletroqumico - HPLC-ED), bem como da expresso da protena tirosina
hidroxilase (por Western blotting), respectivamente. Os resultados indicaram que o grupo PSP 96h apresentou um aumento signicativo
(P<0,05) da distncia percorrida em comparao ao grupo controle como mostrado pelo teste de anlise de varincia (ANOVA) com
medidas repetidas, seguido pelo teste post-hoc de Newman-Keuls [F(5,45)=3,267; P=0,0134]. Um resultado semelhante foi detectado para
o parmetro de velocidade mdia, onde o grupo PSP 96h apresentou um aumento signicativo (P<0,05) em comparao ao grupo controle
[F(5,45)=3,252; P=0,0137]. Esses resultados sugerem haver uma relao direta entre a PSP e o sistema dopaminrgico nigroestriatal,
principalmente quando o perodo de privao de sono atinge um pico de 96h. Os demais parmetros neuroqumicos e moleculares, quando
concludos, sero teis para a determinao dos mecanismos pelos quais tal modulao acontece.
EFEITOS DA PRIVAO DE SONO PARADOXAL NO SISTEMA DOPAMINRGICO
NIGROESTRIATAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Tatiane Teru Takahashi (Fundao Araucria)
Orientador: Maria A. B. F. Vital Co-Orientador: Marcelo M. S. Lima
Colaborador: Livia R. Morais (I.C./ CNPQ), Michele Dietrich (Doutoranda/CAPES), Janana Barbiero (Doutoranda/ REUNI), Slvio Marques
Zanata (Departamento de Patologia/UFPR)
Palavras-chave: sono paradoxal, sistema dopaminrgico, ratos.
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Os efeitos estimulante e ansiolitico do etanol tem sido relacionados s suas propriedades reforadoras positivas e negativas, respectivamente,
sendo importante para o desenvolvimento de dependncia. Existem evidncias, inclusive do nosso laboratrio utilizando a ketanserina, que o
bloqueio do receptor 5HT2 inibiu o desenvolvimento e a expresso da sensibilizao para o efeito estimulante do etanol porm no interferiu
no efeito ansioltico. Assim, torna-se relevante estudar a interferncia de um agonista 5HT2, alfa metil 5 hidroxitriptamina (M5HT), nos
efeitos do etanol. Inicialmente, diante da necessidade da determinao das doses a serem utilizadas, foi construda uma curva dose efeito
deste agonista utilizando-se as doses: 0 (S); 0,5 (A1); 2,5 (A2) e 5 (A3) mg/kg (n=15 por tratamento). Aps 30 minutos da administrao
do agonista, os camundongos foram expostos a caixa de movimentao espontnea (CME), ao campo aberto (CA) e ao labirinto em cruz
elevado (LCE), avaliando-se, respectivamente, a atividade locomotora, atividade exploratria e a ansiedade durante 3 minutos em cada
aparelho numa ordem aleatoria. Os dados esto apresentados como mdia e erro padro e foram analisados por ANOVA. As diferentes
doses do agonista no alteraram signicativamente a ambulao na CME (F(3, 53)=0,86 p>0,05; S: 587,3; A1: 516,2; A2: 637,5; A3:
505,4) nem no CA (F(3, 53)=0,52 p>0,05; S: 695,6; A1: 869,1; A2: 9215,0; A3: 7910,8). A porcentagem de tempo no brao aberto
no LCE tambm no foi alterada pelo agonista (F(3, 53)=0,20 p>0,05; S: 414,8; A1: 376,2; A2: 434,6; A3: 395,1)). Diante da ausncia
de efeito do agonista sobre o comportamento dos animais, foram escolhidas a dose menor e a maior para os estudos subseqentes do efeito
da co-administrao deste agonista nas propriedades estimulante e ansioltica do etanol aps tratamento agudo e crnico durante 21 dias.
CURVA DOSE RESPOSTA DOS EFEITOS AGUDOS DE UM AGONISTA 5HT2 SOBRE A MOTRICIDADE,
ATIVIDADE EXPLORATORIA E ANSIEDADE EM CAMUNDONGOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Yskara Tavares Iaquinto (PIBIC-voluntria)
Colaborador: Ananda Beatriz Munhoz. Cretella (PIBIC/CNPq), Suelen Rodrigues Stallbaum (PIBIC-AF/CNPq), Murilo Calvo Peretti, Andrey Bernar-
do Lopes Grego, Alanna Silva Huk, Vanessa Cristina Saltarello Arantes, Ana Elisa Buzetti, Letcia Matiello, Ana Paula de Oliveira Silva, Renata P.
Mueller, Fernanda Coelho (IC voluntrios-Coordenao de Medicina), Gustavo Villas Boas (Mestrando) e Diego Correia (Doutorando)
Palavras-chave: agonista 5HT2, etanol, curva dose resposta.
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A encefalopatia heptica uma complicao da doena heptica crnica e denida como uma alterao do estado mental e da funo
cognitiva. Os sintomas decorrem de neurotoxinas oriundas do intestino e que, no sendo removidas pelo fgado como deveriam, chegam
ao sistema nervoso central (SNC). A integridade cerebral mantida, entre outros fatores, pelos cidos graxos essenciais, que devem ser
adquiridos pela dieta. Segundo alguns estudos, a suplementao com leo de peixe (OP), composto pelo cido docasahexaenico (DHA)
e o cido eicosapentaenico (EPA) dois cidos graxos poliinsaturados da famlia mega-3 , melhora a atividade sinptica do SNC. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma dieta com suplementao de OP na encefalopatia heptica induzida experimentalmente
pela tioacetamida (TAA), substncia hepatotxica utilizada como modelo para induo de insucincia heptica em animais de laboratrio.
No experimento foram utilizados 40 ratos machos Wistar divididos em quatro grupos: 1. C (gua); 2. TAA (0,03% na gua de beber), 3. C
OP (3g/kg) e 4. OP TAA. A suplementao ocorreu durante cinco meses, mas a administrao de TAA ocorreu somente nos trs ltimos.
Os animais foram ortotanasiados e foram retiradas as estruturas cerebrais hipocampo e crtex para anlises de estresse oxidativo atravs
de substncias reativas do cido tiobarbitrico (TBARS) e de superxido dismutase (SOD). Os resultados foram analisados por ANOVA
seguido do ps teste de Duncan. No grupo TAA houve um aumento dos nveis de TBARS em relao aos demais grupos no hipocampo
(F(3,22)=3,71; p0,004) e no crtex cerebral (F(3,19)=5,71; p0,004). No entanto, a suplementao com leo de peixe diminuiu os nveis
de estresse oxidativo tanto no hipocampo (p0,05), quanto no crtex cerebral (p0,05). Em relao concentrao da enzima SOD, esta
encontrou-se aumentada no grupo intoxicado com TAA tanto no hipocampo (F(3,20)=7,35; p0,01) quanto no crtex cerebral (F(3,20)=21,82;
p0,0001). A suplementao com leo de peixe reverteu os nveis da enzima aos nveis dos animais controles no hipocampo (p0,001) e
no crtex cerebral (p0,001). O leo de peixe conseguiu reverter o estresse oxidativo causado pela leso cerebral provocada pela TAA.
EFEITOS NO ESTRESSE OXIDATIVO DA SUPLEMENTAO DE LEO DE PEIXE EM MODELO
ANIMAL DE ENCEFALOPATIA POR INSUFICINCIA HEPTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Barbara de Paula Cioni (IC Voluntria pela Coordenao)
Orientador: Anete Curte Ferraz Co-Orientador: Camila Moraes Marques
Colaborador: Pedro Vincius Staziaki (IC Voluntria pela Coordenao)
Departamento: Fisiologia Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Encefalopatia Heptica, leo de Peixe, Tioacetamida.
rea de Conhecimento: Neurofsiologia 2.07.02.01-9
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O estresse salino inuencia diretamente processos siolgicos dos animais aquticos, podendo ser um estmulo que induz o aumento da
expresso de protenas de estresse trmico (HSPs), como mecanismo de defesa celular. Palemondeos como o camaro Macrobrachium
acanthurus so habitantes de gua doce que migram para os esturios para reproduo e desenvolvimento, enfrentando o estresse salino ao
longo do seu ciclo de vida. O objetivo desse trabalho foi o de avaliar o curso temporal da resposta de expresso da HSP70 frente ao estresse
hiper-salino no camaro M. acanthurus, utilizando a tcnica de Western Blotting. O grupo controle foi obtido diretamente do aqurio estoque
(gua doce), e os grupos experimentais formados foram submetidos ao choque hiper-osmtico (salinidade 20) por perodos de 1, 24 e
120 h. Aps o experimento os camares foram anestesiados em gelo e uma amostra do msculo abdominal foi coletada para determinao
da expresso das protenas de estresse HSPs; n=7-9 para todos os grupos. As protenas totais das amostras de msculo foram dosadas pelo
mtodo de Bradford (1976). Em seguida as protenas foram analisadas por eletroforese em gel de poliacrilamida em condies desnaturantes,
e aps a corrida foram transferidas para membrana de nitrocelulose em cmara de Western Blotting e posteriormente incubadas com anticorpo
primrio anti-HSP70 (BD Biosciences) e anticorpo secundrio conjugado com fosfatase alcalina. A intensidade das bandas foi quanticada
atravs do programa Image Tool e para anlise estatstica foi utilizado o teste-t de Student. No houve diferena na intensidade das bandas
(em unidades arbitrrias) entre os grupos expostos ao estresse hiper-salino (aps 1h em 20: 7,972,27; 24 h: 8,152,9; 120 h: 12,84,05)
e os controles em gua doce (6,302,83). Os resultados indicam que a expresso de protenas HSP70 no foi induzida no msculo de M.
acanthurus durante curto (1h e 24 h) e longo (120 h) perodos de exposio ao estresse hiper-salino (20), pelo menos pelo que pode ser
detectado com este anticorpo. Esta espcie tolerante variao salina dos esturios indicando que suas clulas conseguem manter sua
capacidade siolgica eciente com a atuao das HSPs constitutivas.
EXPRESSO DE PROTENAS DE ESTRESSE (HSP70) NO CAMARO DULCCOLA EURIHALINO
Macrobrachium acanthurus SUBMETIDO A ESTRESSE SALINO
Aluno de Iniciao Cientfca: Anieli Cristina Maraschi (PIBIC/CNPq)
Orientador: Carolina Arruda de Oliveira Freire
Co-orientador: Viviane Prodocimo
Palavras-chave: Macrobrachium acanthurus; osmorregulao; HSP70
rea de Conhecimento: Fisiologia comparada - 2.07.04.00-3
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Episdios depressivos so freqentes durante a idade reprodutiva, sendo que aproximadamente 10% das mulheres iro apresentar depresso
durante a gestao e 20% aps o parto. Se for estabelecido o uso de medicamentos antidepressivos durante a gestao e lactao, importante
ressaltar que vrias drogas, como a uoxetina, atravessam a barreira placentria, assim como so secretadas no leite materno durante a
amamentao. A uoxetina, da classe dos inibidores seletivos da recaptao da serotonina, foi reportada como uma das drogas mais utilizadas
durante a gestao. Dessa maneira, devem ser considerados os riscos do uso desse medicamento, em especial em relao ao desenvolvimento
sexual que se inicia no perodo pr-natal e se completa apenas na vida adulta. Alm disso, foi observada atividade estrognica in vivo e in
vitro da uoxetina (resultados preliminares), mostrando que a mesma possui potencial desregulador endcrino (DES), e, portanto sendo
passvel de afetar o desenvolvimento sexual, como mostram vrios estudos com DES que possuem atividade estrognica. Assim, o objetivo
geral deste trabalho foi investigar as possveis alteraes reprodutivas nos descendentes masculinos expostos a uoxetina in utero e durante
a lactao. Para tanto, ratas Wistar prenhas foram tratadas com uoxetina (0,4; 1,7 e 17 mg/kg/dia) ou veculo (gua destilada), por gavagem
uma vez ao dia, durante o perodo de ps-implantao e lactao (7 dia de prenhez ao 21 dia de lactao). Aps esse perodo de tratamento,
foram avaliados parmetros do desenvolvimento sexual e funo testicular dos descendentes do sexo masculino. Os seguintes parmetros de
desenvolvimento foram investigados: distncia ano-genital, desenvolvimento ponderal durante a lactao e separao prepucial completa.
Na idade adulta, os animais foram sacricados para determinao do peso absoluto e relativo dos rgos sexuais e produo espermtica
diria. Houve uma reduo na produo espermtica diria de 28% em relao ao grupo controle nos descendentes expostos a uoxetina
na dose de 17 mg/kg. Os outros parmetros avaliados no foram signicativamente diferentes do grupo controle. Podemos concluir que
a exposio uoxetina in utero e durante a lactao, na maior dose testada, afetou o desenvolvimento sexual masculino neste modelo.
Esse trabalho tem por objetivo investigar a atuao dos cidos graxos poliinsaturados da famlia mega-3(AGPI- w3) presentes no leo de peixe
sobre o sistema serotoninrgico aps da aplicao de Pindolol, um antagonista do receptor 5-HT
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e beta-bloqueador, em ratos suplementados
cronicamente com esse leo, atravs do teste da natao forada modicada. Ratos Wistar machos com idade de 21 dias foram divididos
em dois grupos experimentais: leo de peixe (OP, n=20) e controle (C, n=19). Os animais do grupo OP foram suplementados diariamente
com 3,0g/kg v.o. de mistura de leo de peixe (composto contendo 12% de cido docosahexaenico, 18% de cido eicosapentaenico e
antioxidante tocoferol) e o grupo controle recebeu apenas rao para ratos. Essa suplementao foi feita diariamente at idade adulta (90
dias), por meio de pipeta de volume ajustvel. O grupo controle recebeu apenas rao para ratos (sem suplementao). Aps o perodo
de 90 dias, os animais dos grupos OP e C foram subdivididos aleatoriamente em 04 grupos experimentais: Grupo OP + pindolol (OPpin,
n=10), grupo OP + salina (OPs, n=10), grupo C + pindolol (Cpin, n=10) e grupo C + salina (Cs, n=9). Os animais receberam pindolol i.p.
(10mg/kg) 45 min antes da realizao do teste comportamental. Os dados foram analisados pelo teste de Duncan precedido por ANOVA
de duas vias. No teste de natao forada modicada, os grupos OPs e OPpin apresentaram freqncia de imobilidade diminuda (ANOVA
F(1,35)=20,17; p<0,0001) em relao aos grupos Cs e Cpin e o pindolol no exerceu efeito sobre esta varivel (ANOVA F(1,35)=0,13;
p=0,72). A frequncia de natao, para os grupos OPs e OPpin foi maior em relao aos grupos Cs e Cpin (ANOVA F(1,35)=23,99; P<0,0001),
sendo que o pindolol tambm no exerceu efeito sobre esta varivel (ANOVA F(1,35)=4,06; p=0,06). Em contrapartida, a frequncia de
escalada mostrou-se reduzida nos grupos pindolol (ANOVA F(1,35)=61,70; P<0,0001). Ps-teste de Duncan mostrou que a frequncia
de escalada foi menor no grupo OPpin em comparao com o OPs(p 0,01). Entre os grupos Cpin e OPpin o primeiro apresentou menor
freqncia de escalada (p 0,01). O leo de peixe mostrou resultados compatveis aos presentes na literatura, aumentando a freqncia
de natao e diminuindo as frequncias de imobilidade e escalada. O pindolol no alterou as freqncias de imobilidade e de natao. A
freqncia de escalada, no entanto, foi diminuda signicativamente pelo mesmo, mas essa diminuio foi atenuada no grupo OPpin. Novos
trabalhos sero necessrios para explicar esses resultados. Suporte nanceiro: Fundao Herbarium, Fundao Araucria, CNPq UFPR.
EFEITOS DA EXPOSIO PERINATAL A DROGAS ANTIDEPRESSIVAS SOBRE O DESENVOLVIMENTO
REPRODUTIVO DE RATOS MACHOS
AO DO PINDOLOL, ANTAGONISTA 5HT
1A/1B
E ADRENRGICO, SOBRE O EFEITO
ANTIDEPRESSIVO DO LEO DE PEIXE
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Cristina Minatovicz (IC Voluntria)
Orientador: Anderson Joel Martino Andrade Co-Orientador: Juliane Centeno Muller (DOUTORANDA/CAPES)
Colaborador: Ana Cludia Boareto (DOUTORANDA/REUNI), Emerson L. Botelho Loureno (DOUTORANDO), Ana Carolina Loureno (MESTRAN-
DA/CAPES), Marina Ferreira Vechi (PIBIC/CNPq), Natlia Fracaro Lombardi (CNPq/BALCO), Mariana Ferreira Kienast (PIBIC/CNPq), Paulo Roberto
Dalsenter (DOCENTE).
Palavras-chave: fuoxetina, desreguladores endcrinos, desenvolvimento sexual.
rea de Conhecimento: Fisiologia de rgos e sistemas - 2.07.02.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Conrado Regis Borges (IC-Voluntria)
Orientador: Anete Curte Ferraz
Colaborador: Roberto Andreatini (DOCENTE); Marina Sonagli (PIBIC CNPq)
Palavras-chave: mega 3, natao forada modifcada, pindolol.
0299
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EVINCI E 3.
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174
O alongamento muscular muito utilizado para manuteno e melhora da amplitude de movimento articular. Ele pode, tanto em humanos
quanto em animais, dependendo da in tensidade, durao e freqncia, ativar mecanismos de hipertroa muscular. OBJETIVO: Contar o
nmero de sarcmeros em srie e estimar o comprimento dos sarcmeros de bras de msculo sleo de ratas osteopnicas submetidas ao
alongamento. MTODOS: Foram selecionadas 26 ratas Wistar (12 semanas, 22817g) dividas em 4 grupos: Controle (C, n=4); ovarectomia/
histerectomia (OH, n=6); alongamento: (A, n=8); ovarectomia/histerectomia+alongamento (OHA, n=8). As ratas foram submetidas
ovarectomia e histerectomia com 12 semanas de idade. O alongamento passivo foi composto de 10 repeties de 1 minuto, 2 vezes por
semana. Aps 6 semanas as ratas foram submetidas ortotansia para a retirada do msculo sleo de ambas as patas. Foram avaliadas as
seguintes variveis: peso corporal e muscular; comprimento muscular e nmero de sarcmeros em srie e comprimento dos sarcmeros.
As comparaes entre o peso corporal inicial e nal e entre os sleos direito e esquerdo foram realizados por meio do teste t pareado. Para
comparao entre grupos foi realizado o Kruskal Wallis (p<0,05). RESULTADOS: Houve aumento no peso corporal nal em todos os
grupos, no entanto, os grupos submetidos OH apresentaram maior ganho. O grupo OH apresentou maior comprimento muscular quando
comparado ao grupo OHA (p=0,03). No nmero de sarcmeros em srie, o grupo OH foi superior aos grupos A (p=0, 003) e OHA (p=0,
002). No houve diferenas estatisticamente signicativas no comprimento dos sarcmeros. CONCLUSO: A ovarectomia/histerectomia
induziu ganho mais expressivo de peso corporal, muscular e nmero de sarcmeros em srie. O exerccio de alongamento, bem como o
aumento de peso corporal foi crucial para sarcomerognese em ratas ovarectomizadas.
Durante o processo de criopreservao o espermatozide passa por alteraes de osmolaridade e temperatura que alteram suas caractersticas,
as quais podem ser parcialmente preservadas de acordo com o mtodo de congelamento e o meio crioprotetor utilizado. A adio de
lipdios no meio crioprotetor, na forma de ciclodextrina carregada com colesterol (CLC) potencialmente aumenta o contedo de colesterol
na membrana espermtica e, em estudo prvio com congelamento em pellets, foi capaz de melhorar a qualidade de clulas espermticas
de gatos domsticos (Felis catus) no ps-descongelamento. O presente estudo teve como objetivo vericar se o benefcio da adio de
CLC no meio crioprotetor obtido no mtodo de congelamento por pellets poderia ser repetido e/ou aumentado em amostras congeladas em
palhetas. Para tanto, amostras de espermatozides de epiddimo, obtidas de gatos adultos submetidos orquiectomia (n=15), foram avaliadas
de acordo com protocolo padro (motilidade, vigor, concentrao, morfologia e integridade do acrossoma). Cada amostra foi dividida em
2 alquotas, diludas em meio Hams F-10 sem CLC (Controle) ou contendo 3,0mg/ml de CLC (CLC). Aps 15 min de incubao em
temperatura ambiente, cada amostra foi diluda (1:1; v:v) com meio crioprotetor (Test-yolk buffer; 12% glicerol, Irvine Scientic, EUA).
Aps envase em palhetas (40 uL) as amostras foram resfriadas (4
o
C/30min) e congeladas sobre vapor de nitrognio (7,5 cm/2 min). Aps
o descongelamento (37C/30 seg) as anlises foram repetidas. Comparaes entre o smen fresco e aps descongelamento nos dois grupos
foram feitas por ANOVA, seguido de teste de Tukey. Os valores mdios (EPM) para o ndice de motilidade espermtica (IME) dos dois
grupos diferiram entre si (Controle: 49,91,7; CLC: 60,02,7) assim como o % de acrossoma intacto (AI; Controle: 44,23,2; CLC:
55,93,5), sendo ambos inferiores aos respectivos valores para o smen fresco (IME:76,03,5 e AI: 891,0). Os resultados conrmam o efeito
protetor da adio de CLC na criopreservao e, ainda, que o mtodo de congelamento em palhetas propiciou uma melhora signicativa na
qualidade espermtica ps-descongelamento em comparao aos dados obtidos anteriormente com amostras congeladas em pellets (IME;
26,83,3; AI: 16,21,1). Sendo assim, conclui-se que a adio de CLC e o mtodo de congelamento em palhetas permitem a recuperao
de um maior percentual de clulas mveis e com acrossoma intacto aps o congelamento, sendo recomendado para a criopreservao de
espermatozides epididimrios de gatos domsticos. Entretanto, estudos adicionais devero ser realizados para avaliar o efeito da adio
do CLC na capacidade fecundante in vitro. Suporte nanceiro: CNPQ e Fundao Araucria.
ANLISE DO NMERO DE SARCMEROS EM SRIE EM RATAS OSTEOPNICAS SUBMETIDAS AO
ALONGAMENTO
EFEITO DA ADIO DE CICLODEXTRINA-COLESTEROL NO MEIO CRIOPROTETOR NA
CRIOPRESERVAAO DE CLULAS ESPERMTICAS DE GATO DOMSTICO (Felis catus) EM
PALHETAS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Douglas Vizzu Nobre (Programa-CNPQ)
Orientador: Anna Raquel Silveira Gomes Co-Orientador: Ana Paula Cunha Loureiro
Colaborador: Julye Leiko Ywazaki; Luana Ribeiro Nascimento
Departamento: Curso de Fisioterapia Setor: Setor Litoral
Palavras-chave: Osteopenia, Exercicio de alongamento muscular, Msculo sleo.
rea de Conhecimento: 2.07.02.00-0 Fisiologia de rgaos e Sistemas
Aluno de Iniciao Cientfca: Katlyn Barp Meyer (PIBIC - CNPq)
Orientador: Rosana Nogueira de Morais
Colaborador: Katherinne Maria Spercoski (DOUTORANDA), Graziela Mller (DOCENTE).
Palavras-chave: ciclodextrina-colesterol, criopreservaao de smen, felinos.
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Os cidos graxos poliinsaturados (AGPIs) da famlia mega-3 no so sintetizados pelos mamferos e precisam ser consumidos atravs da
dieta. Eles so precursores dos cidos docosahexaenico (DHA) e eicosapentaenico (EPA), presentes nas membranas neuronais. Um efeito
antidepressivo para esses cidos graxos tem sido sugerido. O objetivo desse trabalho foi investigar o efeito do DHA e do EPA, presentes no
leo de peixe, em ratos suplementados e submetidos a estresse crnico de imobilizao atravs dos testes de natao forada modicado
(NFM) e campo aberto (CA). Ratos wistar machos com idade de 21 dias foram divididos em dois grupos experimentais: leo de peixe (OP,
n=12), e controle (C, n=12). Os animais do grupo OP foram suplementados diariamente, at idade adulta (90 dias), por meio de pipeta de
volume ajustvel, com 3,0g/kg v.o. de mistura de leo de peixe (composto contendo 12% de DHA, 18% de ADP e antioxidante tocoferol)
e o grupo C recebeu apenas rao para ratos. Aps o perodo de suplementao os animais dos grupos OP e C foram subdivididos em 4
grupos: suplementado submetido a estresse de imobilizao (OPE) ; suplementado no submetido a estresse de imobilizao (OP); controle
submetido a estresse de imobilizao (CE); controle no submetido a estresse de imobilizao (C). Durante o perodo em que os animais
foram estressados (20min/dia/2semanas) continuaram recebendo suplementao. Aps este perodo os grupos foram submetidos aos testes
comportamentais. Os dados foram analisados por ANOVA seguida pelo ps-teste de Duncan. No teste CA os animais controles estressados
apresentaram uma diminuio tanto na freqncia de locomoo [F(3,31)=5,08, p=0,005] quanto na explorao vertical [F 3,31)=3,28,
p=0,03] quando comparados aos demais grupos. No teste NFM, os grupos suplementados com leo de peixe diminuram a freqncia de
imobilidade comparados aos grupos C e CE [F(3,34)=10,99 p=0.0001]. Entre os grupos controles, o estressado apresentou maior freqncia
de imobilidade (p0,05). No parmetro natao os grupos suplementados apresentaram maior freqncia em relao aos grupos controles
[F(3,34)=5,72, p=0,001]. J na escalada no houve diferena signicativa entre os grupos analisados [F(3,34)=0,07, p=0,97]. Concluindo, o
estresse induzido por imobilizao diminuiu o comportamento motor no teste CA e apresentou um comportamento depressivo ao aumentar
o tempo de imobilidade. O leo de peixe foi hbil em reverter tais comportamentos. Corroborando dados prvios, o leo de peixe aumentou
a freqncia de natao sem apresentar alteraes na escalada.
O uso de leos vegetais na alimentao animal para otimizar a produo de carne uma prtica bastante comum. Um dos problemas
associados a isso a alta susceptibilidade desses leos ao processo oxidativo, podendo comprometer o desempenho animal, uma vez que os
radicais livres liberados podem danicar a membrana celular, com conseqente reduo no desempenho zootcnico dos animais. Com base
nisto, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a oxidao lipdica na mucosa intestinal de perus criados de 1 a 21 dias, alimentados com
raes contendo diferentes nveis de oxidao do leo, suplementadas ou no com vitamina E. Utilizaram-se 504 perus machos da linhagem
BUT-9 distribudos em seis tratamentos (Tabela 1), com seis repeties de 14 aves cada. O delineamento foi inteiramente casualizado em
esquema fatorial 3X2 (3 nveis de oxidao X 2 nveis de vitamina E). Aos 19 dias de idade, cinco animais por tratamento foram abatidos e
o tecido jejunal dessas aves foi analisado segundo a metodologia de Nourooz-Zadeh et al. (1994). Os resultados obtidos foram submetidos
anlise de varincia e as mdias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Observou-se que a qualidade do leo de soja no
inuenciou a produo de hidroperxidos na mucosa intestinal dos perus. J a suplementao de vitamina E na dieta promoveu reduo
(p<0,05) na concentrao de hidroperxidos na mucosa do jejuno das aves. Conclui-se que a suplementao de vitamina E reduz a formao
de radicais livres na mucosa do intestino delgado de perus independente da qualidade do leo adicionado na rao.
EFEITO DO LEO DE PEIXE SOBRE COMPORTAMENTO DEPRESSIVO AVALIADO NO TESTE DA
NATAO FORADA MODIFICADO EM RATOS SUBMETIDOS A ESTRESSE DE IMOBILIZAO
AVALIAO DA OXIDAO LIPDICA NA MUCOSA INTESTINAL DE PERUS ALIMENTADOS COM
LEO DE SOJA OXIDADO E VITAMINA E.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lais Soares Rodrigues (IC-Voluntria)
Colaborador: Marja C. R. dos Santos (PIBIC), Rhiana B. P. G. Almendra (Especializao) Ana Mrcia Delattre (Mestrado).
Palavras-chave: depresso, leo de peixe, estresse.
Aluno de Iniciao Cientfca: Letcia de Pierri (PIBIC-CNPq)
Orientador: Ana Vitria Fischer da Silva
Colaboradores: Chayane da Rocha (DOUTORANDA), Fbio L. P. Valle (MESTRANDO), Lucas N. E. Barrili (IC- Voluntria), Luiz Cludio
Fernandes (DOCENTE).
Palavras-chave: antioxidante natural, Meleagris gallopavo, peroxidao lipdica, tocoferol.
rea de Conhecimento: Fisiologia Comparada - 2.07.04.00-3.
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Tabela 1: Concentrao de hidroperxidos (HP nmol/mg PTN) no jejuno de perus.
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A introduo de espcies uma das principais ameaas perda de biodiversidade em ambientes aquticos continentais. Os processos
siolgicos denotam aspectos da evoluo do organismo e de sua capacidade de invadir novos ambientes, sendo fator relevante na disperso
de espcies aquticas. O grau de eurihalinidade, bem como a capacidade de regulao isosmtica intracelular fundamental para invaso de
novos ambientes com salinidade varivel. O objetivo desse trabalho foi avaliar de forma comparativa a espcie de peixe nativa (Rhamdia
quelen, RQ) e as no nativas (Oreochromis niloticus, ON e Ictalurus punctatus, IP) quanto capacidade de regulao de gua tecidual frente
a choques osmtico para avaliar seu grau de eurihalinidade. RQ, ON e IP foram obtidos de produtores locais, e aps perodo de aclimatao
de 7 dias, uma amostra de msculo (n=8) foi utilizada em experimento in vitro para determinar a capacidade de regulao de volume celular
frente a um estresse hiper- e hipo-osmtico (choque intenso: 50% de aumento e reduo na osmolalidade). As amostras de msculo foram
independentemente submetidas a salina controle (composio semelhante osmolalidade do plasma dos animais) e salina experimental
hiper- e hipo-osmtica. Os pedaos de msculo foram incubados por 1 h na salina controle, em seguida foram cuidadosamente secos em
papel ltro, pesados e individualmente imersos na salina experimental ou controle. O peso das amostras de msculo foi vericado por 2
h, a cada 15 min. O peso inicial do msculo (tempo zero) foi usado como referncia (100%) para todos os valores subseqentes do mesmo
fragmento. RQ e ON submetidos s salinas hiper- e hipo-osmticos no apresentaram alterao da concentrao de gua no msculo quando
comparados ao controle. IP submetido salina hiper-osmtica apresentou manuteno do peso do msculo quando comparado ao controle,
porm na salina hipo-osmtica, ocorreu elevao da concentrao da gua do msculo quando comparado ao controle aps 60, 75 e 90
min. A espcie nativa de bagre R. quelen e a espcie no nativa de tilpia O. niloticus apresentaram elevada capacidade de regulao da
gua decidual corroborando dados da literatura de elevada eurihalinidade. O bagre no nativo I. punctatus apresentou perda da capacidade
de regulao de gua tecidual frente ao choque hipo-osmtico, indicando menor grau de eurihalinidade.
Adolescentes mostram um atraso de fase do sono. Em sentido contrrio, a partir da segunda fase do ensino fundamental, as escolas muitas
vezes antecipam os horrios de inicio das aulas. Como resultado, h uma privao parcial do sono, que tem sido associada com um aumento
no ndice de massa corporal. Pode-se supor que a programao da escola do perodo da manh pode ser um fator de risco para obesidade
em adolescentes. O principal objetivo deste trabalho foi investigar a existncia de associao entre as caractersticas do ciclo viglia/sono e
sobrepeso/obesidade em adolescentes escolares. As avaliaes foram realizadas com 638 estudantes (198 rapazes e 440 moas), de 10 a 16
anos, provenientes de quatro escolas pblicas de Curitiba (PR). Dentre estes, 79 estudavam no perodo da tarde (13h00min s 17h30min) e
560 estudavam no perodo da manh (7h20min s 11h45min). Os alunos preencheram um questionrio de hbitos de sono. A CA, peso, altura
e dobras cutneas foram mensuradas; e o IMC e %G foram calculados. As variveis foram comparadas usando os testes no paramtricos de
Kruskal-Wallis, Wilcoxon e Pearson. Os resultados da comparao entre os dois turnos (teste de Kruskal-Wallis) indicaram que os alunos
do perodo da tarde apresentaram horrios de dormir mais tardios (diferena de aproximadamente 30 minutos), horrios de acordar mais
tardios (diferena de aproximadamente 2 horas) e maior durao de sono (diferena de 1 hora e 40 minutos) nos dias letivos. As moas
do turno da manh obtiveram uma mdia de IMC maior (p > 0,005) e as moas uma mdia de CA maior (p > 0,001) que os adolescentes
do perodo da tarde. Os resultados conrmam a participao dos horrios escolares na privao parcial de sono qual os adolescentes do
turno da manh esto submetidos. As inuncias das caractersticas do ciclo viglia/sono nos diferentes turnos escolares foram associadas
obesidade nos adolescentes estudados.
DETERMINAO DA CAPACIDADE DE REGULAO DE VOLUME CELULAR FRENTE A
ESTRESSE HIPER- E HIPO-OSMTICO EM ESPCIES DE TELESTEOS
PRIVAO DE SONO E OBESIDADE EM ADOLESCENTES
Aluno de Iniciao Cientfca: Ligia Strey (UFPR/TN)
Orientador: Viviane Prodocimo
Palavras-chave: Espcies no nativas; osmorregulao; peixes
rea de Conhecimento: Fisiologia comparada - 2.07.04.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Liz Meira Ges (PIBIC - CNPq)
Orientador: Fernando Mazzilli Louzada
Colaborador: Deise Moser, Anna Kapp
Palavras-chave: privao de sono, adolescncia, obesidade.
rea de Conhecimento: Fisiologia Geral
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177
O bom desempenho das aves est aliado digesto e absoro adequada dos nutrientes, funes estas realizadas pelo trato gastrintestinal
(TGI). A adio de gordura oxidada nas raes pode ocasionar danos mucosa intestinal reetindo sobre o desempenho dos animais. A
vitamina E, por sua vez possui ao antioxidante, auxiliando no combate aos radicais livres, prevenindo danos mucosa do intestino delgado.
O objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos da adio de leo com diferentes graus de oxidao com ou sem suplementao de vitamina
E sobre a morfometria da mucosa intestinal de perus. Foram alojados 504 perus de corte da linhagem B.U.T 9 em 6 tratamentos,T1 0 meq
perxido/Kg leo, T2 110 meq perxido/Kg leo e T3 250 meq perxido/kg leo todos com adio de 65 mg/Kg de Vitamina E, T4 0 meq
perxido/Kg leo, T5 110 meq perxido/Kg leo e T6 250 meq perxido/Kg leo e adio de 800 mg/Kg de vitamina E com 6 repeties
alimentados com dietas a base de milho e soja num perodo experimental de 21 dias. Para anlise dos parmetros de morfometricos da
mucosa intestinal foram coletadas amostras de 2cm do jejuno e processadas para microscopia optica. As variveis estudadas foram altura de
vilosidades e a profundidade de cripta. As anlises dos vilos e criptas foram feitas utilizando sistema analisador de imagens, o delineamento
foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3X2. Os dados obtidos foram submetidos a anlise de varincia e as mdias testadas pelo
teste Tukey ao nvel de 5% de probabilidade. Houve interao entre o grau de oxidao do leo e o nvel de suplementao da vitamina E
sobre a altura de vilo e profundidade de cripta. A suplementao da vitamina E causou efeito benco sobre altura do vilo. Os tratamentos
sem suplementao de vitamina E e leo com maior nvel de oxidao demonstraram altura de vilo inferior as observadas nos demais
tratamentos. A presena de leo oxidado na rao diminui a altura das vilosidades inestinais de perus. Nveis suplementares de vitamina E
atuam na manuteno da altura e da integridade celular intestinal de perus alimentados com dietas contendo leo oxidado.
A nocicepo induzida pela formalina na pata de ratos bloqueada pela co- administrao de antagonistas de receptores H1 (receptor
de histamina), 5-HT
1A e 3
(receptores de serotonina, 5-HT) ou TRPA1, canal de ctions expresso em neurnios nociceptivos primrios.
Como a formalina um dos principais modelos de nocicepo inamatria, possvel que a dor inamatria resulte, em grande parte,
da interao desses receptores. O objetivo desse trabalho foi investigar os mecanismos que medeiam essa interao. Foram utilizados
ratos wistar machos (200 250g), que receberam injeo subcutnea no dorso da pata traseira esquerda (45 l). O comportamento
nociceptivo, caracterizado pelo movimento de levantar rapidamente a pata injetada, foi quanticado por 5 ou 30 minutos (dependo do
agente nociceptivo). Em um grupo adicional, antisense para o receptor TRPA1 foi injetado no espao subaracnide lombar. Os dados
foram analisados pelo teste t ou Anova seguido do teste de Tukey (p< 0,05). A administrao de agonista do TRPA1, alil isotiocianato
(AITC, 5, 10, 50, 100 (60,2 + 4,0) e 300g), induziu comportamento nociceptivo de forma dose-dependente, que foi bloqueado pela co-
administrao de antagonista do TRPA1 (HC030031, 300, 600 e 1200 g, 16,5 + 3,9) ou antisense para o TRPA1 (5 nmol, 18,2 + 3,3).
A combinao de dose no nociceptiva de AITC (5 g, 12,4 + 1,0) com dose no nociceptiva de histamina (2,5g, 7,7 + 1,6) ou 5-HT
(0,1g, 32 + 4,9) induziu resposta nociceptiva elevada (64 + 17,7 e 90,8 + 11,3, respectivamente), indicando que houve potencializao
no efeito nociceptivo induzido pela ativao desses receptores. Essa potencializao foi bloqueada por antagonistas de receptores H1
(pirilamina, 400 g, 13,6 + 0,8) e de 5-HT
1A
(Way 100,135, 400 g, 1,5 + 0,3) e 5-HT
3
(tropisetron, 450 g, 9,1 + 1,1), respectivamen-
te. A nocicepo induzida pela administrao de 5-HT (10 g, 169,3 + 39,8) foi signicativamente reduzida pelo antagonista de TRPA1
(1200 g, 24,8 + 7,3), sugerindo que parte da nocicepo induzida pela 5-HT mediada pela ativao do TRPA1. A nocicepo induzida
pelo agonista do TRPA1 foi diminuda pela co-administrao de pirilamina (400 g, 6,7 + 3,2) e de Way 100,135, (400 g, 9,5 + 6,8),
mas no de tropisetron (450 g, 53 + 4,2), sugerindo que a ativao do TRPA1 induz a liberao de histamina e 5-HT. Esses dados de-
monstram importantes interaes entre os receptores TRPA-1, H1 e 5-HT
1A e 3
na nocicepcao inamatria e colocam o TRPA1 como um
receptor chave na manuteno de um ciclo relacionado dor inamatria.
AVALIAO MORFOLOGICA E MORFOMETRICA DA MUCOSA INTESTINAL DE PERUS RECEBENDO
GORDURA OXIDADA E ANTIOXIDANTE
MECANISMOS ENVOLVIDOS NA INTERAO ENTRE RECEPTORES TRPA-1, H1 E 5-HT
1A E 3
NA
NOCICEPO INFLAMATRIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Newton Ezaki Barrilli (IC Voluntria)
Orientador: Ana Vitria Fischer da Silva Colaborador: Chayane da Rocha (DOUTORANDA), Fabio Valle (MESTRANDO) Letcia de
Pierri (PIBIC CNPq), Sthfanie C. Dassi (MONITORA)
Departamento: Fisiologia. Setor: Cincias Biolgicas.
Palavras-chave: aves, leo de soja, vilos.
rea de Conhecimento: Fisiologia Geral - 2.07.01.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana de Oliveira Borges (UFPR/TN)
Orientador: Luana Fischer
Colaborador: Maria Isabel Lavoranti (IC-Voluntria)
Palavras-chave: TRPA-1, nocicepo, dor infamatria
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O transtorno depressivo reconhecido como um problema de sade pblica e de grande prevalncia na atualidade. Sua incidncia maior
nas mulheres, tendo seu pico durante a idade reprodutiva, principalmente durante a gestao, e no puerprio. A uoxetina, um inibidor
seletivo da recaptao da serotonina (ISRS), um dos medicamentos mais utilizados para tratar transtornos depressivos nesses perodos.
Estudos revelam que a serotonina est envolvida no desenvolvimento cerebral, assim como na morfognese crnio-facial no perodo
de organognese. Alm disso, j foi comprovado que a uoxetina tem atividade estrognica tanto in vitro quanto in vivo. Considerando
que esta droga ultrapassa a barreira placentria, e tambm secretada no leite materno, se faz importante um estudo sobre os possveis
efeitos comportamentais a longo prazo nos descendentes expostos durante a gestao e lactao, que podem predizer alguma alterao no
desenvolvimento do sistema nervoso central. Neste trabalho, foram realizados testes comportamentais que avaliaram ansiedade, depresso
e atividade locomotora dos descendentes adultos expostos a uoxetina in utero e durante a lactao. Tambm foram investigados os nveis
de serotonina, noradrenalina e dopamina, assim como seus metablitos no hipotlamo, crtex pr-frontal e hipocampo de animais adultos
expostos s mesmas condies. Nos experimentos, foram utilizadas ratas Wistar prenhas, tratadas por gavagem com uoxetina (0,4; 1,7 e
17 mg/kg/dia), ou apenas com gua destilada (grupo controle veculo), durante o perodo de ps-implantao e lactao (7 dia de prenhez
ao 21 dia de lactao). Aps o tratamento, foram realizados os seguintes testes nos descendentes adultos: labirinto em cruz elevado e
preferncia a sacarose. Em uma primeira anlise, observou-se que tanto o teste de preferncia a sacarose, quanto o teste de labirinto em cruz
elevado no apresentaram diferenas signicativas de comportamento entre as diferentes doses utilizadas em relao ao grupo controle.
Por isso, estes testes ainda sero correlacionados com a dosagem de neurotransmissores em reas cerebrais especcas atravs de mtodo
de cromatograa lquida de alta ecincia (HPLC). Espera-se que esta anlise conrme o resultado dos testes comportamentais, ou indique
possveis diferenas que determinaro prximos estudos.
Os cidos graxos poliinsaturados (AGPIs) da famlia mega-3 no so sintetizados pelos mamferos e precisam ser consumidos atravs da
dieta. Eles so precursores do cido docosahexaenico (DHA) e do cido eicosapentaenico (EPA), presentes nas membranas neuronais.
Trabalhos prvios desenvolvidos em nosso laboratrio sugerem um efeito antidepressivo para esses cidos graxos presentes no leo de
peixe. O objetivo desse trabalho foi continuar a investigao do nosso laboratrio sobre o efeito antidepressivo do DHA e do EPA em ratos
suplementados ou no com leo de peixe. Para tanto, os animais receberam p-clorofenilanina (PCPA), um inibidor da sntese de serotonina,
e o seu comportamento avaliado atravs dos testes de natao forada modicada (NFM) e campo aberto. Foram usados 40 ratos Wistar
machos com idade de 21 dias que foram divididos em dois grupos: o grupo leo de peixe (OP, n=20) e o grupo controle (C, n=20). O grupo
OP recebeu suplementao diria com 3g/kg v.o. de leo de peixe dos 21 dias at os 90 dias de idade e o grupo C recebeu apenas rao para
ratos. Aps 90 dias, eles foram subdivididos em quatro grupos de 10 ratos para o tratamento com PCPA (150mg/kg i.p.): grupo OP+PCPA;
OP+veculo; C+PCPA; C+veculo. Aps, eles foram submetidos aos testes comportamentais. No teste de natao forada modicado, o
grupo OP apresentou menor nmero de episdios de imobilidade em relao aos demais grupos (ANOVA F(1,39)=9,39; p 0,01), enquanto
que o grupo OP PCPA reverteu este efeito (ANOVA F(1,39)=43,01; p<0,0001). A frequncia de natao apresentada pelo grupo OP foi
signicativamente maior comparado aos outros grupos (ANOVA F(1,39)=9,10; p 0,004), ao contrrio dos grupos tratados com PCPA
(ANOVA F(1,39)=96,08; p 0,0001). Na escalada no houve diferena signicativa entre os grupos com relao suplementao com
leo de peixe (ANOVA F(1,39)=2,46; p<0,12) e ao tratamento com PCPA (ANOVA F(1,39)=0,007; p<0,93). No teste do campo aberto a
atividade motora dos animais no foi signicativamente diferente entre os grupos quanto os quadrantes percorridos (ANOVA, F(3,39)= 0,34;
p=0,79) nem quanto a explorao vertical (ANOVA, F(3,39)= 0,90; p=0,96). Os dados foram analisados pelo teste de Duncan precedido por
ANOVA de duas vias. Concluindo, o leo de peixe apresenta efeito antidepressivo no teste NFM ao diminuir a frequncia de imobilidade, e
sugere envolvimento do sistema serotoninrgico ao aumentar os episdios de natao. O uso de PCPA neste teste conrmou o envolvimento
serotoninrgico na ao antidepressiva desencadeada pelo leo de peixe.
EFEITOS DA EXPOSIO PERINATAL A DROGAS ANTIDEPRESSIVAS SOBRE A DIFERENCIAO
SEXUAL DE RATOS.
ESTUDO DO EFEITO ANTIDEPRESSIVO DO LEO DE PEIXE EM TESTES COMPORTAMENTAIS,
SOB AO DO PCPA, INIBIDOR DA SNTESE DE SEROTONINA
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Ferreira Kienast (PIBIC/CNPq)
Orientador: Anderson Joel Martino Andrade Co-Orientador: Juliane Centeno Muller (DOUTORANDA/CAPES)
Colaborador: Lea Chioca (DOUTORANDA/REUNI), Ana Carolina Loureno (MESTRANDA/CAPES), Ana Cludia Boareto (DOUTORANDA/REUNI),
Emerson L. Botelho Loureno (DOUTORANDO), DIEGO CORREIA (DOUTORANDO/REUNI), Roberto Andreatini (DOCENTE), Paulo Roberto Dalsen-
ter (DOCENTE)
Palavras-chave: fuoxetina, comportamento, gestao
rea de Conhecimento: Fisiologia de rgos e sistemas - 2.07.02.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Sonagli (PIBIC/CNPq)
Orientador: Professora Dra Anete Curte Ferraz
Colaborador: Conrado R. Borges (IC-Voluntria), Marja C. R. dos Santos (IC-Voluntria), Ana Mrcia Delattre (Mestrado), Brbara Nasci-
mento (IC-Voluntria).
Palavras-chave: depresso, leo de peixe, PCPA.
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O objetivo foi investigar o efeito dos cidos docosahexaenico (DHA) e eicosapentaenico (EPA), presentes no leo de peixe, em ratos
suplementados e submetidos a estresse de imobilizao atravs dos testes de labirinto em cruz elevado (LCE), labirinto aqutico de Morris
(LAM) e da mensurao dos nveis plasmticos de corticosterona. Ratos wistar machos com idade de 21 dias foram divididos nos grupos:
leo de peixe (OP, n=12), e controle (C, n=12). Os animais do grupo OP foram suplementados diariamente, at idade adulta (90 dias),
por meio de pipeta de volume ajustvel, com 3,0g/kg v.o. de mistura de leo de peixe (composto contendo 12% de DHA, 18% de ADP e
antioxidante tocoferol) e o grupo C recebeu apenas rao para ratos. Aps a suplementao os animais OP e C foram subdivididos em 4
grupos: Suplementado submetido a estresse (OPE) ; suplementado no submetido a estresse (OP); controle submetido a estresse (CE); controle
no submetido a estresse (C). Durante o perodo de estresse (20min/dia/2semanas) os animais continuaram recebendo suplementao. Aps
este perodo os grupos foram submetidos aos testes comportamentais. O grupo CE demonstrou comportamento ansiognico no teste LCE:
menor % de nmero de entradas nos braos abertos [F(1.33)=14.85, p=0.001] e maior nos fechados [F(1.33)=14.85, p=0.001], menor %
de tempo nos braos abertos [F(1.33)=5.72, p=0.02] e maior nos braos fechados [F(1.33)=9.44, p=0.01]. Por outro lado, o grupo OPE
reverteu este comportamento. No segundo dia do teste LAM, o grupo CE apresentou um dcit no aprendizado comparado com os demais
grupos [F(3.34) =7.12, p=0.001]. Do terceiro ao quinto dia, os grupos OPE e OP exibiram um bom desempenho no teste de LAM: dia 3
[F(3.34)=17.56, p=0.0001]; dia 4 [F(3.34)=16.72, p=0.001] e dia 5 [F(3.34)=18.33, p=0.0001], comparado aos grupos C e CE, dos quais, a
pior performance foi do grupo CE (p 0.01). No sexto dia, o grupo CE no lembrou a localizao da plataforma, nadando menos tempo no
quadrante alvo [F(3.34)=17.68, p=0.0001]. Os nveis plasmticos de corticosterona apresentaram-se aumentados no grupo CE [F(1.29)=10.44,
p=0.001]. Contudo, no grupo OPE, estes nveis se mantiveram similares queles encontrados nos grupos OP e C [F(1.29)=12.40, p=0.001].
Os nveis de corticosterona conrmaram o estresse induzido por imobilizao. O estresse provocou um comportamento ansiognico no
labirinto em cruz elevado e dicultou a aprendizagem no teste do labirinto aqutico de Morris. Por sua vez, o leo de peixe apresentou-se
protetor revertendo o comportamento ansiognico e o dcit cognitivo.
Estudos recentes demonstraram que o leo essencial das folhas de crton zehntneri (anetol e estragol) administrado (i.v.) em ratos, induziu
inicialmente uma hipotenso e concomitante bradicardia (Siqueira et al., 2006). Todavia, os efeitos do anetol sobre a atividade mecnica
cardaca bem como, seus mecanismos de ao, ainda so desconhecidos. Nossos estudos anteriores sugerem uma possvel ao bloqueadora
do anetol sobre a corrente de inuxo de Ca
2+
pela membrana. Para comprovarmos tal hiptese, realizamos experimentos para avaliarmos
uma possvel inuncia do anetol tanto sobre as protenas contrteis cardacas bem como sobre a cintica do clcio sobre o complexo actina-
miosina. Utilizamos ratos Wistar (250-300g) dos quais, aps anestesia, foram dissecados os msculos papilares e, mantidos em soluo de
Ringer (29 1C), gaseicados (O
2
), pH 7,4. A fora de contrao tetnica, obtida por tratamento com 5 mM de cafena e estimulao de
50 Hz, foi deprimida de forma concentrao-dependente pelo anetol (0,625 0,060 vs 0,242 0,116 g; Controle vs Anetol 0,7 mM, p>0,01,
n= 6). Tais resultados sugerem que este composto estaria reduzindo o inuxo sarcolemal de Ca
2+
. Para analisarmos os efeitos do anetol
sobre a cintica do clcio e a maquinaria contrtil, utilizamos o Triton X-100 na tcnica de bra permeabilizada (skinned ber). Este
um detergente no inico, capaz de solubilizar o sarcolema e todas as membranas subcelulares possibilitando realizar a ativao do sistema
contrtil com Ca
2+
sob condies controladas. A fora mxima (F
max
) de contrao foi obtida pela transferncia da bra j permeabilizada
para uma soluo contendo pCa 4,0. Nesta soluo, a quantidade de Ca
2+
livre o suciente para ativar completamente o aparato contrtil.
A relao fora vs pCa 4,0 foi determinada pela exposio das bras a solues contendo crescentes concentraes de Ca
2+
, na presena e
na ausncia de anetol (0,7 mM). Os resultados mostraram que o anetol foi capaz de deprimir a fora de contrao (14,902 1,387 vs 2,146
0,577, mN/mm
2
; F
max
vs anetol; n = 10 ). Todavia, quando a preparao foi tratada com Triton X-100, o anetol foi incapaz de desenvolver
fora (2,146 0,577 vs 0,156 0,732, mN/mm
2
; n = 10; anetol vs Triton X-100. Os resultados evidenciam que a depresso da fora de
contrao induzida pelo anetol exercida via canais de Ca
2+
podendo ainda, haver participao sobre a maquinaria contrtil ou at mesmo
sobre outras estruturas celulares.
EFEITO DO LEO DE PEIXE SOBRE COMPORTAMENTO E NVEIS PLASMTICOS DE
CORTICOSTERONA EM RATOS SUBMETIDOS A ESTRESSE DE IMOBILIZAO
EFEITOS DO ANETOL SOBRE AS PROTENAS CONTRTEIS DE MSCULO CARDACO
Aluno de Iniciao Cientfca: Marja Carolina Rufno dos Santos (PIBIC/CNPq)
Colaborador: Rhiana B. P.G. Almendra (Especializao); Las Soares Rodrigues (IC/voluntria); Ana Mrcia Delattre (Mestrado).
Palavras-chave: Estresse, memria, leo de peixe.
Aluno de Iniciao Cientfca: Melanie Alves Oliveira (UFPR-TN)
Orientador: Prof. Dr. Carlos Estevam Nolf Damiani
Palavras-chave: anetol; msculo cardaco; contrao muscular
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O hipotireoidismo resulta de secreo insuciente de hormnio tireoidiano (HT) pela glndula tireide. A secreo deciente de HT pode
ser devido a uma doena primria da glndula, secundria (doena hiposria) ou terciria (doena hipotalmica). O msculo cardaco
um dos principais rgos de ao dos HT (Klein, I. & Danzi, S. 2007). Tem sido demonstrado que no hipotireoidismo, esto reduzidos
a contratilidade e a velolocidade de relaxamento do msculo cardaco. Estas alteraes so provavelmente ocasionadas, por reduo da
expresso dos receptores rianodnicos, serca 2, do trocador Na-Ca e dos canais de clcio voltagem dependentes. Poucos estudos in vivo e in
vitro avaliando-se as conseqncias do hipotireoidismo tem sido realizado. O objetivo deste trabalho foi avaliar mediante ecocardiograa,
a funo cardaca e em preparaes isoladas, a contratilidade do msculo cardaco de animais hipotireoideos. O desenvolvimento de
hipotireoidismo em ratos foi realizado mediante a administrao de Metimazol (0,03%) na gua de beber por quatro semanas. Foi realizado
ecocardiograa (5500 Sonus, Hewlett Packard) com transdutores S12 ou 15L6 (7 a 15 MHz). Em msculos papilares isolados mantidos
em soluo de Tyrode, eletricamente estimulados e em condies isomtricas avaliamos a potenciao ps pausa aos 15 30 e 60 segundos
e a velocidade mxima de contrao e relaxamento (dF/dT Max e dF/dT Min), respectivamente. No hipotireoidismo o volume sistlico, o
tempo de contrao, de relaxamento isovolumtrico, de ejeo bem como o tempo diastlico total aumentaram de forma estatsticamente
signicativa, enquanto o dbito sistlico, a frao de ejeo e o dbito cardaco reduziram-se, de forma estatsticamente signicativa. Apesar
de no ser signicativa, no hipotireoidismo a dF/dT Max e dF/dT Min encontraram-se reduzidas. No foi vericado alterao nos valores
de potenciao ps-pausa. Estes dados sugerem que o hipotireoidismo provoca profunda reduo da contratilidade cardaca associada a
disfuno diastlica.
A encefalopatia heptica uma complicao da doena heptica crnica e denida como uma alterao do estado mental e da funo
cognitiva. Os sintomas decorrem de neurotoxinas oriundas do intestino e que, no sendo removidas pelo fgado como deveriam, chegam
ao sistema nervoso central (SNC). A integridade cerebral mantida, entre outros fatores, pelos cidos graxos essenciais, que devem ser
adquiridos pela dieta. Segundo alguns estudos, a suplementao com leo de peixe (OP), composto pelo cido docasahexaenico (DHA)
e o cido eicosapentaenico (EPA) dois cidos graxos poliinsaturados da famlia mega-3 , melhora a atividade sinptica do SNC. O
objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de uma dieta com suplementao de OP na encefalopatia heptica induzida experimentalmente
pela tioacetamida (TAA), substncia hepatotxica utilizada como modelo para induo de insucincia heptica em animais de laboratrio.
No experimento foram utilizados 40 ratos machos Wistar divididos em quatro grupos: 1. C (gua); 2. TAA (0,03% na gua de beber), 3. C
OP (3g/kg) e 4. OP TAA. A suplementao ocorreu durante cinco meses, mas a administrao de TAA ocorreu somente nos trs ltimos.
Os animais passaram pelos testes comportamentais: campo aberto, labirinto em cruz elevado e labirinto aqutico de Morris. Os resultados
foram analisados por ANOVA seguido do ps teste de Duncan. Nos testes do campo aberto e labirinto em cruz elevado no houve diferenas
entre os grupos em todos os parmetros analisados, (F(1,28)=1,74; p0,19) e (F(3,34)=1,48; p=0,24), respectivamente. No teste de memria,
isto , o labirinto aqutico de Morris, os animais que receberam TAA apresentaram prejuzo da memria espacial em relao aos demais
grupos nos treinos 2 (F(3,34)=14,55; p0,0001), 3 (F(3,34)=10,22; p0,0001), 4 (F(3,34)=14,88; p0,0001 e 5 (F(3,34)=13,53; p0,0001).
Os animais OP apresentaram melhora do seu desempenho ao longo dos treinos 3, 4 e 5. No sexto dia, os animais TAA nadaram menos
tempo no quadrante alvo em relao aos demais grupos, diferente do grupo OP, que despendeu maior tempo neste quadrante, e dos grupos
C e TAA OP, que despenderam tempos de natao estatisticamente iguais. O leo de peixe conseguiu reverter os dcits de localizao
espacial apresentados pelos animais intoxicados pela TAA.
EFEITOS DOS HORMNIOS TIREOIDEANOS NOS PROCESSOS DE CONTRATILIDADE E
RELAXAMENTO DO MIOCRDIO
EFEITOS COMPORTAMENTAIS DA SUPLEMENTAO DE LEO DE PEIXE EM UM MODELO
ANIMAL DE ENCEFALOPATIA POR INSUFICINCIA HEPTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Murillo de Mayo Ginjo (UFPR - TN)
Orientador: Rosalvo Tadeu Hochmuller Fogaa
Colaborador: Ariani Szkludareck (DOUTORANDA), Bruno Aldenucci (MESTRANDO), Carlos Estevam Nolf Damiani (DOCENTE), Ilana
Kasouf Silva (DOCENTE).
Palavras-chave: hipotireoidismo, contratilidade, miocrdio
Aluno de Iniciao Cientfca: Pedro Vincius Staziaki (IC Voluntria pela Coordenao)
Orientador: Anete Curte Ferra Co-Orientador: Camila Moraes Marques
Colaborador: Barbara de Paula Cioni (IC Voluntria pela Coordenao)
Palavras-chave: Encefalopatia Heptica, leo de Peixe, Tioacetamida.
rea de Conhecimento: Neurofsiologia 2.07.02.01-9
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Sabe-se que a atividade fsica durante o dia pode ter inuncia sobre o sono noturno. Adicionalmente, estudos recentes mostram que a
reduo de sono poderia promover um aumento de peso pela reduo da atividade durante a viglia. Entretanto, as relaes existentes entre
padres de sono e atividade motora durante o dia ainda no foram bem elucidadas. Nosso objetivo foi estudar a relao entre nvel de
atividade motora durante a viglia e padres de sono em adolescentes. Uma forma objetiva de avaliao da atividade motora a actimetria. Os
actmetros de punho so instrumentos utilizados para aferir o nvel de atividade motora de seus portadores. A partir dos dados obtidos, com
o uso de algoritmos especcos, pode-se inferir os horrios de sono e viglia. Em nosso estudo foram analisados dados de 29 adolescentes
de diferentes cidades do Paran e So Paulo, provenientes de diferentes projetos desenvolvidos em nosso laboratrio. Para cada adolescente
foram analisados trs dias letivos consecutivos, de quarta-feira a sexta-feira e foram obtidas mdias das seguintes variveis: nvel de atividade
motora durante o dia, nvel de atividade motora durante a noite, durao de sono e ecincia de sono (porcentagem do tempo na cama que
passou efetivamente dormindo). A existncia de associao entre as variveis foi testada utilizando o coeciente de correlao de Spearman.
Foi detectada uma correlao positiva entre a mdia de atividade durante o dia e durante a noite (r=0,4236; p<0,05). Adolescentes mais
ativos durante a noite tenderam a apresentar maior atividade tambm durante o dia. A correlao entre ecincia de sono e a mdia de
atividade na viglia foi negativa (r=-0,4241; p<0,05). Menor ecincia de sono est relacionada com maior nvel de atividade durante o dia.
No foi encontrada relao entre durao de sono e atividade na viglia (r=-0,0310; p>0,05). Os resultados sugerem que adolescentes com
maior nvel de atividade motora durante a viglia so aqueles que tambm apresentam maior atividade motora durante o sono. Os nossos
resultados no corroboram a idia de que existe uma associao entre menor durao de sono e menor nvel de atividade durante o dia.
O termo cncer empregado de forma genrica para designar diferentes doenas caracterizadas pela hiperproliferao celular, perda de
diferenciao e capacidade das clulas de invadirem outros tecidos (metstases). O desenvolvimento do cncer de mama conseqncia
de uma srie de acmulos de alteraes genticas e epigenticas. O perl gentico de pacientes acometidas pelo cncer de mama pode
fornecer informaes quanto ao diagnstico, prognstico e resposta terapia. Porm, um mesmo tipo de clula pode apresentar diferentes
proteomas, inuenciado por mltiplos fatores, incluindo hormnios, agentes fsicos, qumicos e ambientais. Assim, o seqenciamento
de genes no oferece informaes sobre a regulao da expresso gnica, modicaes ps-traducionais e distribuio espao-temporal
do produto protico em clulas e tecidos. Novas metodologias de pesquisa, envolvendo a protemica, podem ser utilizadas numa melhor
compreenso, deteco e tratamento do cncer. A anlise de proteoma visa a identicao de marcadores da doena e de novos alvos para
o desenvolvimento de terapias mais ecazes e especcas. O objetivo desse estudo a anlise protemica de tecido mamrio no-tumoral
de pacientes acometidas pelo cncer de mama, buscando informaes para a caracterizao de tecido mamrio no-tumoral e dados para a
anlise comparativa com tecidos de carcinomas mamrios. Para esse estudo as amostras de tecido no-tumoral e carcinomas mamrios foram
coletadas no Hospital Nossa Senhora das Graas e no Hospital de Clnicas da UFPR, Curitiba, Paran. Todas as amostras foram obtidas
atravs de consentimento assinado pelas pacientes e aprovao por Comit de tica. Primeiramente as protenas das amostras devem ser
separadas para diminuir sua complexidade. Para isso foram feitas eletroforeses bidimensionais em gis de poliacrilamida (2D-PAGE). Na
primeira dimenso, as protenas so separadas de acordo com seu ponto isoeltrico (pI) intrnseco atravs da focalizao isoeltrica (IEF).
Na segunda dimenso, so separadas pela massa molecular atravs de uma eletroforese. Aps a eletroforese bidimensional, as protenas
so visualizadas no gel atravs de mtodos de colorao com azul de Comassie. Estes gis foram ento digitalizados e foram feitas anlises
das imagens obtidas por um software, sendo que 70 bandas foram selecionadas para serem identicadas futuramente. A identicao e a
determinao de suas modicaes ps-traducionais sero realizadas utilizando a espectrometria de massa (MALDI-TOF) e pesquisa dos
padres de massa obtidos em bancos de dados.
SONO E ATIVIDADE MOTORA EM ADOLESCENTES
ANLISE PROTEMICA NO CNCER DE MAMA: IDENTIFICAO DE NOVOS MARCADORES DE
PROGRESSO TUMORAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael de Almeida Reis (CNPq)
Orientador: Fernando Mazzilli Louzada
Palavras-chave: Sono, Atividade, Adolescentes
Aluno de Iniciao Cientfca: Agatha Gomes da Silva (IC Voluntria)
Orientador: Enilze Maria de Souza Fonseca Ribeiro Co-Orientador: Iglenir Joo Cavalli
Colaborador: Gustavo Ges da Costa (Mestrando / CAPES)
Departamento: Gentica Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: genes, protenas, cncer de mama.
rea de Conhecimento: Gentica Humana e Mdica - 2.02.05.00-7
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Queixada ou porco-do-mato so os nomes populares da espcie Tayassu pecari. Estes animais, nativos da fauna brasileira, tm grande
importncia na alimentao de populaes humanas e vm sendo criados em cativeiro. Alm disso, encontra-se em perigo de extino devido
caa extensiva, problemas de sade como doenas infecciosas e reduo do habitat. Programas de manejo e reproduo em cativeiro j
mostraram sucesso para esta espcie, sendo assim uma atividade economicamente vivel e que possibilita a manuteno destes animais. Para
isso, o objetivo desse trabalho caracterizar a variabilidade gentica da espcie, e fazer um estudo populacional em criadouros, atravs da
utilizao de marcadores moleculares nucleares (locos de microssatlites). Estes microssatlites so trechos curtos e altamente repetitivos
que ocorrem em tandem nos genomas eucariotos. Em sua maioria, so sequncias dinucleotdicas distribudas preferencialmente em regies
no codicadoras do DNA podendo ser conservados atravs dos genomas de mamferos, devido baixa presso de seleo. Os iniciadores
desenvolvidos para amplicar repeties em uma determinada espcie podem amplicar em outras espcies, sendo assim chamados de
iniciadores heterlogos. A partir de amostras de sangue de 19 queixadas provenientes de dois criadouros do Estado do Paran, (Parque
Municipal das Araucrias, em Guarapuava e Fazenda Experimental Gralha Azul no Municpio de Fazenda Rio Grande), foi realizada a
extrao de DNA. Dos oito locos de microssatlite, selecionados e identicados na espcie Sus scrofa, dois fazem parte do trabalho atual
e foram submetidos amplicao por PCR. Foi ento realizada eletroforese em gel de poliacrilamida 10%, e os gis foram revelados
atravs da metodologia de colorao com prata. A partir do padro de bandas obtido para cada loco de microssatlites, foi possvel calcular
as freqncias allicas em cada populao estudada. A variabilidade gentica foi estimada atravs do nmero de locos polimrcos, nmero
de alelos por loco, heterozigosidade observada (Ho), esperada (He) e diversidade gnica mdia. Dados preliminares apontam Ho mdia de
0,440 e He de 0,673. Como foram identicados muitos indivduos homozigotos, sugere-se que ocorra uma grande quantidade de cruzamentos
endogmicos. Tal fato, pode gerar perda de vigor, suscetibilidade a doenas e baixa fertilidade, alm de aumentar a expresso fenotpica
de genes recessivos deletrios ou letais na populao.
Fungos endofticos habitam o interior de plantas sem aparentemente lhes causar algum dano, e constituem-se potenciais biotecnolgicos.
Porm, fungos endofticos que habitam plantas prximas a pomares ou plantaes, onde h o uso intensivo de fungicidas, podem ser
selecionados, levando ao aparecimento de linhagens resistentes ao fungicida, mesmo no sendo o alvo de ao dos mesmos. Da mesma
forma, estas plantas tambm podem servir como depositrias de fungos topatognicos para outras espcies vegetais. Assim, a utilizao do
fungicida Carbendazin em pomares ctricos tem levado ao aparecimento de linhagens de Colletotrichum resistentes a este fungicida, mesmo
quando endofticos em plantas da vegetao espontnea no pomar. Este fungicida utilizado para prevenir a doena Queda Prematura
dos Frutos Ctricos (QPFC), causada pelo fungo Colletotrichum acutatum (Simmonds). No Brasil, o fungo C. acutatum est presente em
diversos Estados e seu modo de disseminao e a estratgia de sobrevivncia entre as oradas so desconhecidos. As plantas da vegetao
espontnea presentes nos pomares podem abrigar microrganismos patognicos de forma endoftica e assim constituirem-se em reservatrio
de inculo. Este trabalho teve como objetivo principal identicar as espcies fngicas isoladas de plantas da vegetao espontnea em
sistemas de produo de citros no Estado de So Paulo; e como objetivos especcos identicar fungos do gnero Colletotrichum colonizando
endoticamente estas plantas; vericar a presena de C. acutatum como endoftico e averiguar a presena de isolados resistentes ao fungicida
Carbendazin. Foram obtidos 69 isolados fngicos de 22 espcies vegetais provenientes de 5 isolamentos de pomares da regio de Rinco/
SP. Por anlise da morfologia, todos foram identicados como pertencentes ao gnero Colletotrichum. Para a identicao ao nvel de
espcie, foi feita PCR espcie-especca utilizando os pares de primers CaInt/ITS4, CgInt/ITS4 e Col1/ITS4, para as espcies C. acutatum,
C. gloeosporioides e C. boninense respectivamente e por sequenciamento da regio ITS1-5,8S-ITS2 com o par de primers LS266 e V9G.
Todos os isolados foram identicados como pertencentes espcie C. gloeosporioides. No foi observado o fungo C. acutatum causador
da QPFC habitando endoticamente as plantas analisadas. O teste de resistncia ao fungicida foi realizado atravs de repique em meio
BDA pH 6,8 contendo 10 ppm de Carbendazin. Neste teste, 35% dos isolados apresentaram-se resistentes dose do fungicida utilizada.
Suporte nanceiro: CNPq, FAPESP.
AVALIAO DA VARIABILIDADE GENTICA EM Tayassu pecari (QUEIXADA) ATRAVS DE
MARCADORES MICROSSATLITES
IDENTIFICAO DE ESPCIES COM POTENCIAL BIOTECNOLGICO: FUNGOS ENDOFTICOS DO
GNERO COLLETOTRICHUM
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline de Carvalho (UFPR/TN)
Orientador: Ives Jos Sbalqueiro Co-Orientador: Iris Hass
Colaborador: Shenia Pedro Bom da Silva (MESTRANDA/CAPES)
Palavras-chave: microssatlites, Tayassu pecari, variabilidade gentica.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Peres Bini (IC - Voluntria)
Orientador: Vanessa Kava-Cordeiro Co-Orientador: Chirlei Glienke
Colaborador: Caroline Waculicz Andrade (DOUTORANDA/CAPES), Douglas Adamoski (IC/CNPq/MAPA), Juliana Fabris (MESTRANDA).
Palavras-chave: Endftos, Colletotrichum spp, PCR espcie-especfca.
rea de Conhecimento: Gentica Molecular e de Microorganismos - 2.02.02.00-8
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Os corpos dgua tm sido muito alterados ultimamente com a crescente evoluo das civilizaes em conjunto com atividades agrcolas.
Com o aumento da tecnologia agrcola os defensivos so essenciais para as grandes produes, por isso precisamos monitorar a capacidade
genotxica destes. O Fipronil (C
12
H
4
CL
2
F
6
N
4
OS), do grupo qumico Pirazol, classicado como inseticida, formicida e cupinicida,
amplamente utilizado em diversas culturas, como arroz, cana-de-acar, soja e milho. Como no existe uma legislao brasileira que
quantique o limite para o seu uso, este trabalho utilizou tratamentos com trs concentraes, com base no permitido pela Comunidade
Europia, de 0,05 g/l (metade do limite permitido pela CE), 0,10 g/l (limite permitido pela CE) e 0,23 g/l (dose encontrada no ambiente).
A contaminao foi realizada atravs do tratamento subcrnico (60 dias), semiesttico em 32 exemplares de Astyanax altiparanae (lambari)
para avaliar os efeitos genotxicos, alm de um grupo controle de 13 exemplares. Como biomarcador para danos no DNA foram utilizados
o ensaio cometa alcalino em clulas branquiais e o teste de microncleo psceo em eritrcitos, os resultados foram submetidos s anlises
estatsticas utilizando o teste de Kruskal-Wallis. No ensaio cometa houve diferena signicativa (P<0,05) entre o grupo controle e as doses
de 0,05 g/l e 0,10 g/l, mas no entre o controle e a dose de 0,23 g/l (P=0,09), possivelmente por que esta concentrao causa dano ao
DNA sucientemente grande para que no haja cometa com cabea denida para computar. A dose de 0,05 g/l apresentou diferena
estatstica com relao s doses de 0,10 e 0,23 g/l; e as doses de 0,10 g/l e 0,23 g/l no apresentaram diferenas entre si. No teste de
microncleo psceo no houve diferena entre qualquer dose com relao ao grupo controle, mas a dose de 0,23 g/l apresentou diferena
(mais danos) ao ser comparada s doses de 0,05 g/l e 0,10 g/l (P<0,05). O resultado do ensaio cometa mostra que mesmo a metade da
dose permitida na CE apresenta efeito genotxico demonstrando que este teste mais sensvel do que o do microncleo.
Os roedores so o grupo mais bem sucedido entre os mamferos, apresentando acentuada diversidade. No Brasil, a tribo Oryzomyini uma
das mais freqentes da subfamlia Sigmodontinae. O objetivo do plano de trabalho a analise citogentica e da distribuio de roedores
Oryzominos sob inuncia sazonal. Esta tribo morfologicamente considerada a mais primitiva, a mais freqente dentre os roedores e
apresenta maior nmero de gneros. Foram realizadas trs coletas em Barro Preto, no municpio de So Jos dos Pinhais, estado do Paran,
com amostras das diferentes estaes do ano. Nas coletas so montadas 50 gaiolas, revisadas durante trs noites. Os animais coletados so
levados ao laboratrio onde realizada preparao citolgica. injetado colchicina e aps uma hora retirado material do fmur, tratado
com soluo hipotnica e posteriormente com xador alcolico. A partir deste material so confeccionadas lminas que so analisadas em
microscpio ptico, possibilitando identicao de espcie em nvel citogentico. Na anlise, foram realizados montagem de caritipos
em colorao comum, e realizados bandeamentos C, G e da regio organizadora do nuclolo (RON), sem sucesso at o momento. Tambm
foram estudadas a variabilidade e diversidade de formas cromossmicas, relacionadas distribuio geogrca dos indivduos coletados.
Registros de coletas anteriores neste local e em outras reas tambm foram analisados, o que possibilitou comparao da distribuio de
espcies por estao do ano, de dados de nmero diplide de cromossomos, e do nmero fundamental, alm da diferena de ndice de captura
entre machos e fmeas. Considerando todas as coletas realizadas desde 2002, foram capturados 52 exemplares do gnero Oligoryzomys e
um Oecomys, sendo que o primeiro foi coletado durante todas as estaes do ano, em especial durante o inverno e a primavera. Tambm
perceptvel que machos tem um ndice de coletas superior aos das fmeas, isso pode ser devido ao seu comportamento de percorrer
territrios maiores do que as fmeas. As espcies capturadas no perodo de 2009-2010 so do gnero Oligoryzomys so O. nigripes e O.
avescens. No foram obtidos resultados a partir dos bandeamentos, sendo realizada anlise apenas sobre a colorao convencional, que
forneceu informaes como: O. nigripes, 2n = 62, e NF= 80, 81 ou 82; O. avescens, 2n = 64 a 67 cuja variao depende da presena de
cromossomos adicionais, com NF = 67, 68; e Oecomys sp com 2n= 64 e NF = 60/66.
BIOENSAIOS DE CONTAMINAO SUBCRNICA VIA HDRICA DO FIPRONIL NO BIOINDICADOR
Astyanax altiparanae (CHARACIFORME).
INFLUNCIA SAZONAL NO NMERO DE ESPCIES DE ROEDORES ORYZOMINOS OCORRENTES
EM BARRO PRETO, MUN. DE S. JOS DOS PINHAIS AVALIAO CARIOTPICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Antnio Ernesto Meister Luz Marques (IC - Voluntria)
Orientador: Marta Margarete Cestari
Co-Orientador: Wanessa Algarte Ramsdorf
Palavras-chave: Ensaio Cometa, Teste do Microncleo Psceo, Lambari.
rea de Conhecimento: 2.02.06.00-3 Mutagnese
Aluno de Iniciao Cientfca: Claudia Daniela Cavichiolo (IC - Voluntria)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: BANPESQ 2000008111
Colaborador: Tssia Landim Fritoli
Palavras-chave: Oryzomyini, roedores, sazonalidade, variabilidade cariotpica, citogentica e distribuio geogrfca.
rea de Conhecimento: 2.02.04.00-0 Gentica Animal
0319
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EVINCI E 3.
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A economia brasileira depende, majoritariamente, do agronegcio, sendo um dos principais produtos de exportao as frutas ctricas.
Todavia, diversas doenas assolam os pomares brasileiros, como a Mancha Preta dos Citros (MPC, Agente causal: fungo Guignardia
citricarpa), que causa queda prematura dos frutos e uma depreciao visual para o comrcio in natura. Sua deteco realizada de forma
visual, j com os sintomas espalhados nos frutos, mtodo que tambm se mostra inecaz alm de tardio, visto que outros microorganismos
tambm geram leses muito similares. Em funo desta abordagem, todas as aes de combate so remediativas, justamente pela ausncia
de uma ecaz deteco prvia da doena. Estratgias que envolvem o cultivo de microrganismos a partir de leses no so inecientes,
entretanto tambm dependem de identicao molecular e retardam as medidas de controle. A alternativa at ento empregada, baseada no
isolamento do patgeno habitando endoticamente os pomares tem uma sensibilidade reduzida e demanda de uma quantidade enorme de
tempo, recursos humanos e nanceiros. A proposta deste trabalho foi a otimizao e validao de um mtodo de diagnstico baseado em
PCR independente de cultivo (ciPCR) utilizando folhas de pomares suspeitos. Realizou-se a otimizao do processo de extrao de cidos
nuclicos de folhas previamente liolizadas - com o kit MoBio UltraClean
tm
Microbial DNA Isolation - otimizao da reao de PCR com
primers j descritos na literatura para a deteco, redenindo concentraes e temperatura tima de anelamento, e, por m, o diagnstico
foi validado com material originrio de pomares de Cerro Azul PR, de histrico sintomtico. O foco foi avaliar cada planta utilizada - 29,
advindas de dois pomares - para a presena do patgeno em suas folhas (atravs do isolamento fngico e da abordagem de ciPCR) e frutos
(atravs do isolamento apenas). A abordagem puramente molecular mostrou-se extremamente mais sensvel, indicando 50% a mais de
plantas infectadas em um pomar, e expressivas 11 vezes mais deteces para o segundo pomar, quando comparada ao isolamento de folhas.
Em ambos os casos a doena foi conrmada tambm pela presena do patgeno nas leses dos frutos. O diagnstico molecular atravs de
ciPCR mostrou-se uma alternativa vivel na determinao da sanidade das propriedades produtoras, podendo embasar maiores avaliaes
de contaminao e disseminao da doena de forma prtica e rpida, contabilizando no mximo trs dias entre a recepo das amostras e
a emisso do laudo. Suporte nanceiro: CNPq/MAPA
O Brasil destaque na produo de frutas ctricas, especialmente laranjas, sendo o maior produtor e exportador de suco da fruta. A Unio
Europia o principal mercado importador do produto brasileiro. No entanto, prejuzos nas exportaes da fruta ocorrem por doenas que
so quarentenrias A1 nos mercados internacionais de destino, uma dessas a Mancha Preta dos Citros, causada pelo fungo Guignardia
citricarpa (anamorfo: Phyllosticta citricarpa). Porm, outros fungos esto associadas s plantas ctricas de forma endoftica, como Guignardia
mangiferae e Xylaria sp, sendo objetos de estudos para controle biolgico do patgeno G. citricarpa. Sistemas de transformao gentica
utilizando genes reprter podem ser usados para estudos de interao dos organismos. A agrotransformao do topatgeno G. citricarpa foi
obtido anteriormente pelo grupo e tais transformantes expressam a protena uorescente verde GFP (Green Fluorescent Protein). No presente
trabalho, objetivou-se a agrotransformao de G. mangiferae e Xylaria sp expressando o gene gfp e produo de plantas axnicas de citros
para estudos posteriores de interao planta-patgeno-endto, visando o controle biolgico. Foi realizada com sucesso a agrotransformao
dos endtos. Em ambos os casos foram introduzidos o gene que codica a protena uorescente verde GFP (Green Fluorescent Protein)
e tambm o gene que confere resistncia ao glifosinato de amnio, como estratgia de seleo. Com isso, linhagens de G. mangiferae e
Xylaria sp emitem uorescncia quando suas hifas so analisadas sob microscopia de epiuorescncia. Tais endofticos necessitam ser
avaliados quanto a sua capacidade de colonizao de plantas ctricas, anteriormente aos experimentos de co inoculao com o patgeno
G. citricarpa. Para tal estudo in vivo plantas axnicas constituem uma ferramenta importante e foram produzidas em quantidade suciente
para os estudos propostos. Suporte nanceiro: CNPq/MAPA
DETECO DO FITOPATGENO Guignardia citricarpa UTILIZANDO PCR INDEPENDENTE DE CULTIVO
AGROTRANSFORMAO DE Guignardia mangiferae E Xylaria sp E PRODUO DE PLANTAS
AXNICAS PARA ESTUDOS DE CONTROLE BIOLGICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Douglas Adamoski (CNPq/MAPA)
Orientador: Chirlei Glienke
Colaboradores: Juliana Fabris (MESTRANDA), Rosana Camargo Nishimura (MESTRANDA), Danyelle Stringari (DOUTORA), Andressa
Peres Bini (IC/VOLUNTRIA)
Palavras-chave: ciPCR, Guignardia citricarpa, Mancha preta dos citros.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Henrique Goulin (CNPq/MAPA)
Orientador: Chirlei Glienke Co-Orientador: Nome do Co-Orientador se houver
Colaborador: Josiane Gomes Figueiredo (DOUTORANDA)
Palavras-chave: G. mangiferae, Xylaria sp, agrotransformao
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O estudo da diversidade de genes em populaes possui uma srie de aplicaes, auxiliando no entendimento da evoluo humana, da
origem e histria demogrca das populaes e da ao de fatores evolutivos em seqncias genmicas. O MHC (major histocompatibility
complex) humano est localizado no brao curto do cromossomo seis, com extenso de cerca de 4Mpb, e a regio do genoma humano
onde se encontra o sistema HLA (human leukocyte antigens). As molculas HLA-E e F so conhecidas por serem ligantes de receptores
inibidores de clulas do sistema imune. Seus receptores so, respectivamente, CD94/NKG2 e ILT2 e ILT4. HLA-DM, por outro lado, exerce
um importante papel na modulao da ligao de peptdeos a molculas MHC de classe II clssicas. Sero identicados os gentipos de
indivduos pertencentes a populaes de diferentes ancestralidades (preponderantemente europia, amerndia, africana e oriental), e de
pacientes com pngo foliceo endmico (fogo selvagem), por meio de PCR-SSOP: os xons polimrcos de cada gene so amplicados
pela reao em cadeia da polimerase (PCR); os produtos das PCR so aplicados em membranas de nailon (dot blots) e hibridados com
oligonucleotdeos-sonda biotinilados de sequncia especca (SSOP). J realizamos PCR para 950 indivduos, para 5 diferentes xons de
3 dos 4 genes estudados: xons 3 e 4 de HLA-E, 4 e 7 de HLA-F e 2 de HLA-DMB. Para aplicao desta metodologia faz-se necessria
a otimizao da temperatura de lavagem de alta estringncia para um total de 46 sondas, o que j foi feito para 22 delas. As maiores
diculdades deste projeto residem na otimizao dos protocolos de PCR e da temperatura da lavagem de alta estringncia. Quanto a esta
ltima, nos vrios testes realizados ainda no se obteve clara distino entre reaes positivas e negativas. Est em andamento a confeco
dos dot blots para os xons de genes cujas condies de hibridao e protocolos de PCR j esto otimizados, para que se estabeleam as
freqncias allicas destes genes HLA nas diferentes populaes de estudo.
Auxlio nanceiro: Fundao Araucria, CNPq.
A butirilcolinesterase humana (BChE) uma enzima polimrca codicada pelo gene BCHE, produzida principalmente no fgado e
distribuda no organismo. Embora no tenha uma funo siolgica estabelecida, j foi associada ao metabolismo de lipdeos e diferenciao
e proliferao celular. O gene BCHE (3q26.1-q26.2) possui quatro exons formados por 2.445 pares de bases. Em eletroforese em gel de
agar cido, observa-se a banda denominada C
5,
que determinada pelo loco BCHE e pelo loco CHE2, cujos alelos CHE2 C5+ e CHE2
C5 determinam presena e ausncia da banda, respectivamente. A atividade da BChE inuenciada por diversos fatores, entre eles o loco
CHE2 e as variantes do gene BCHE. O diabete melito (DM) uma sndrome de etiologia mltipla, decorrente da falta e/ou da incapacidade
da insulina de exercer adequadamente seus efeitos. O diabete melito tipo 1 (DM1) corresponde a 5 - 10 % do total de casos de diabete.
O objetivo deste trabalho foi investigar associao entre os variantes -116A e 1615A do gene BCHE, fentipos do loco CHE2 e DM1 em
amostras de pacientes (N = 91). A fenotipagem do loco CHE2 foi feita por eletroforese em gel de gar cido e a genotipagem das variantes
do gene BCHE por PCR em tempo real. A atividade da BChE foi medida utilizando a propioniltiocolina como substrato. A freqncia do
fentipo CHE2 C5+ foi de 11% 3,3%, semelhante ao descrito para a populao de Curitiba (10,26% 0,60%;(_
2
=0,08; p=0,78). A atividade
da BChE maior nas amostras de fentipo CHE2 C5+ (5,91 KU/L 1,42) do que nas de fentipo CHE2 C5 (4,07 KU/L 1,06; t=4,98 e
p=3x10
-6
). Foram identicados os seguintes hapltipos do gene BCHE: (a) -116G/-116G; 1615G/1615G; (b) -116G/-116A; 1615G/1615A;
(c) -116G/-116G; 1615G/1615A. Os hapltipos (a), (b) e (c) possuem frequncia semelhante em pacientes e controles (_
2
=9,6; p< 0,08),
embora com uma tendncia heterogeneidade que poder ser vericada em uma amostra maior de pacientes com DM1. No grupo CHE2
C5 - a atividade mdia da BChE foi de 4,2 KU/L 1,1 para indivduos com hapltipo (a); 3,6 KU/L 1,3 para indivduos com hapltipo (b)
e 3,9 KU/L 0,7 nos indivduos com hapltipo (c). Atividade signicativamente mais baixa em indivduos com hapltipo (b) foi observada
em amostras controle. Em pacientes com DM1, embora a tendncia esteja no mesmo sentido que no grupo controle, no foi observada
diferena signicativa entre a atividade enzimtica dos hapltipos (a) e (b), provavelmente em decorrncia do tamanho reduzido da amostra.
DIVERSIDADE POPULACIONAL DE GENES DO SISTEMA IMUNE: GENES HLA-E, -F, -DMA E
DMB - IDENTIFICAO DOS GENTIPOS PARA CARACTERIZAO DO POLIMORFISMO EM
POPULAES
INVESTIGAO DE ASSOCIAO ENTRE BUTIRILCOLINESTERASE E DIABETES MELLITUS DO
TIPO 1
Aluno de Iniciao Cientfca: Eleonora Paulini (Fundao Araucria)
Orientador: Maria Luiza Petzl-Erler
Colaborador: Lvia Cardoso Bueno de Camargo (AT-NS/CNPq)
Palavras-chave: HLA, polimorfsmos genticos, gentica de populaes.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gleyse Freire Bono (PIBIC - CNPq)
Orientador: Ricardo Lehtonen Rodrigues de Souza Co-Orientador: Lupe Furtado Alle
Colaborador: Alejandro Boechat Fernandes; Thais Emi Setoguchi; Marcella Moraes Kojarski
Palavras-chave: atividade da BChE, variante -116A, loco CHE2.
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Peixes so comumente utilizados como bioindicadores para avaliar efeitos de contaminaes por metais pesados por apresentarem
bioacumulao. O cobre um metal que em pequenas quantidades representa um elemento essencial atividade de diversas enzimas
biolgicas, mas quando em grandes quantidades pode ser considerado txico. Quando est na forma de sulfato de cobre utilizado em
pisciculturas como algicida. Muito pouco se sabe a respeito da genotoxicidade do sulfato de cobre em peixes, desta forma, necessrio
buscar estudar e avaliar a sade das espcies de peixes que nela vivem. Rhamdia quelen (Jundi) foi utilizada como bioindicador e atravs
da utilizao de trs concentraes de sulfato de cobre como contaminantes, foram utilizados biomarcadores genticos para avaliao da
ao deste xenobionte. Os exemplares de Jundi foram inicialmente aclimatados em tanques e depois foram distribudos em nmero de 2
exemplares por aqurio. Foram utilizados 24 aqurios de 18 litros, totalizando 48 jundis, dos quais 13 foram utilizados como controle, 14
foram expostos a concentrao de 30mg/kg do peso corporal do peixe de sulfato de cobre via trca, 11 foram expostos a concentrao de
50mg/kg e 10 foram expostos a concentrao de 500mg/kg. A alimentao foi realizada a cada 3 dias com uma mistura de rao e gelatina
incolor. Os peixes passaram por um treinamento prvio de 15 dias recebendo alimentao em pina (condicionamento) e aps este perodo
foram alimentados com o preparado (rao + gelatina + sulfato de cobre), por 60 dias (20 ciclos de contaminao). Aps 60 dias os peixes
foram eutanasiados com o auxlio de Benzocana, e posteriormente foi coletado o sangue da veia caudal para a preparao das lminas
do teste do Microncleo Psceo e as brnquias para a realizao do Ensaio Cometa. O teste do Microncleo Psceo no apontou atividade
genotxica do sulfato de cobre (p>0,05), enquanto o Ensaio Cometa mostrou que houve efeito genotxico nas brnquias para todas as
concentraes utilizadas (p<0,05). O teste estatstico de Kruskal-Wallis demonstrou diferena signicativa entre os espcimes controle e os
contaminados para o Ensaio Cometa, mostrando uma sensibilidade maior desse biomarcador em relao ao teste do Microncleo Psceo.
Pode ser vericado que o sulfato de cobre se mostra genotxico para o tecido branquial nas concentraes de 30mg/kg, 50mg/kg e 500mg/
kg do peso corporal do peixe.
As Leucemias so doenas malignas dos glbulos brancos (leuccitos) de origem, na maioria das vezes no conhecida. O desenvolvimento
de cncer depende de uma srie de fatores, como intensidade de exposio carcingenos e a suscetibilidade gentica do indivduo.
A biotransformao dividida em duas etapas: fase I - oxidao e biossntese e fase II - degradao ou detoxicao. Polimorsmos do
biometabolismo inuenciam diretamente a resposta individual a carcingenos. Este trabalho teve como objetivo realizar um estudo de
associao tipo caso-controle, procurando vericar a associao de polimorsmos nos genes do biometabolismo GSTM1, GSTT1 e CYP2D6
com o desenvolvimento das leucemias mielide crnica e mielide aguda. A amostra estudada foi composta por 61 pacientes com LMA e
67 pacientes com LMC e seus respectivos controles, pareados por sexo, etnia e faixa etria (5 anos). Foram utilizadas amostras de medula
ssea de pacientes e sangue perifrico de controles e o DNA foi extrado pelo mtodo de salting-out. Os polimorsmos foram analisados
atravs de tcnicas de PCR e PCR-RFLP. Para a LMA a mdia de idade dos pacientes foi de 40,05 13,10 e dos controles de 39,59
12,41, sendo que no houve diferena estatisticamente signicativa entre estas (t=0,20; P>0,80). Foi encontrada uma associao positiva
entre o gene GSTT1 e a suscetibilidade LMA: GSTT1 - OR = 18,79 (IC 95% = 6,93-50,98), na distribuio da freqncia genotpica (_
2
1
= 42,40; P<0,001) e tambm no estudo dos gentipos de risco em conjuntos para os genes de fase II, GSTM1 e GSTT1 (OR = 2,6 IC 95%
= 1,20-5,62). Para os outros genes analisados no foram observadas diferenas estatisticamente signicativas: GSTM1 OR = 0,88 (IC
95% = 0,43-1,79) e CYP2D6 OR = 0,58 (IC 95% = 0,25-1,35). Para a LMC a mdia de idades dos pacientes foi de 48,21 11,94 e dos
controles de 44,60 9,79, sendo que no houve diferena estatisticamente signicativa entre estas (t=0,03; P>0,90). Foi encontrada uma
associao positiva entre o gene GSTT1 e a suscetibilidade LMC: GSTT1 - OR = 4,34 IC 95% = 1,90-9,95, e tambm na distribuio da
freqncia genotpica (_
2
1
= 13,06; P<0,001). Para os outros genes analisados no foram observadas diferenas estatisticamente signicativas:
GSTM1 OR = 0,88 (IC 95% = 0,44-1,76) e CYP2D6 OR = 0,54 (IC 95% = 0,26-1,11). Estes resultados sugerem que o gene GSTT1
possui um envolvimento signicativo tanto com a suscetibilidade leucemia mielide crnica quanto com a leucemia mielide aguda.
BIOENSAIOS DE CONTAMINAO TRFICA SUB-CRNICA (60 DIAS) NO BIOINDICADOR
RHAMDIA QUELEN (SILURIFORMES)
ANLISE DOS GENES DO BIOMETABOLISMO GSTT1, GSTM1 E CYP2D6 EM PACIENTES COM
LEUCEMIAS MIELIDE AGUDA E CRNICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Souza Santos (Iniciao Cientfca PIBIC/CNPq)
Orientador: Marta Margarete Cestari Co-Orientador: Wanessa Algarte Ramsdorf
Colaborador: Paula Moiana da Costa
Palavras-chave: Ensaio Cometa, Teste do Microncleo Psceo, Sulfato de Cobre.
rea de Conhecimento: Mutagnese 2.02.06.00 - 3
Aluno de Iniciao Cientfca: Llian Velasco Dias Mller (PIBIC/CNPq)
Orientador: Iglenir Joo Cavalli Co-Orientador: Enilze Maria de Souza Fonseca Ribeiro
Colaborador: Rodrigo Kaviski (Mestrando - Depto. Gentica - UFPR)
Palavars-chave: genes; biometabolismo; leucemia.
rea de Conhecimento: Gentica Humana 2.02.05.00-7
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O Laboratrio de Imunogentica e Histocompatibilidade da UFPR (LIGH) mantm um crescente banco de dados com registros de cerca de
85000 indivduos (at julho de 2010), tipados para os genes HLA-A, B e DRB1, alm de outros dados, de doadores voluntrios de medula
ssea. Com o m de aumentar a probabilidade de se encontrar doadores no aparentados compatveis, importante o constante aumento
deste nmero. Devido enorme diversidade gentica do sistema, tambm importante que os mesmos sejam representativos da populao.
Na primeira parte deste trabalho investigou-se o crescimento do banco a partir dos dados do Sistema LIGH. Foi construdo um modelo
que simula a dinmica do registro, considerando o sexo e idade dos doadores, desde o momento do cadastro at sua sada do sistema, ao
completar 65 anos. Para isto foi utilizado o programa Excel
. Este modelo permite fazer projees para o crescimento do banco. Para

se investigar a representatividade da amostra quanto diversidade gentica da populao, foram calculadas as frequncias haplotpicas
(combinaes allicas presentes nos cromossomos) e estudada a estrutura da populao, utilizando-se estimativas das distncias genticas
de Nei e considerando duas variveis: a origem tnica autodeclarada (conforme a classicao do IBGE, em brancos, pretos, amarelos,
indgenas, pardos e no informado), e o local de nascimento dos doadores (conforme a mesorregies do estado do Paran). Os dados foram
preparados pelo Sistema LIGH e analisados com o programa Arlequin, sendo que as frequncias haplotpicas foram estimadas pelo mtodo
da maximizao de expectativas e as distncias genticas foram estimadas por anlise de varincia molecular (AMOVA). Com relao
origem tnica, demonstrou-se que alguns grupos diferenciam-se nitidamente (p. ex. amarelos em relao a todos os demais) e outros podem
ser agrupados, pois parecem pertencer a uma mesma populao miscigenada (pardos, indgenas e no-informados). Com relao ao local
de nascimento, demonstrou-se que ocorre tambm uma estruturao populacional que no simples consequncia da origem tnica, pois
ocorre inclusive no interior da raa branca (a nica que pode ser investigada, devido sua predominncia na populao). Estes resultados
so importantes tanto para a pesquisa da variabilidade gentica da populao quanto para subsidiar o planejamento das campanhas de
arregimentao de doadores voluntrios.
A Butirilcolinesterase (BChE) uma estearase srica de sntese heptica, amplamente distribuda no organismo. Est associada proliferao
e diferenciao celular, diabetes e metabolismo de lipdeos. O Diabetes Mellitus Gestacional (DMG) tem incidncia de 3 a 8% nas gestantes
e caracteriza-se por intolerncia glicose, que tem seu incio ou primeiro diagnstico durante o 2
o
ou 3
o
trimestres da gestao. A atividade
da BChE pode ser modicada por vrios fatores, entre eles variantes do gene BCHE (3q26.1-q26.2), codicador da enzima, e o loco CHE2
que responsvel pela produo de uma substncia ainda desconhecida e pela consequente formao da banda eletrofortica C
5
. O fentipo
CHE2 C5+, associado a um aumento da atividade da BChE, determina presena da banda C
5
e CHE2 C5 sua ausncia. O objetivo deste
trabalho foi investigar a associao dos fentipos do loco CHE2 com a atividade da BChE em amostras de plasma de pacientes com DMG
(N=143) e em amostra controle de grvidas no diabticas (N=293), ambas provenientes de Curitiba, PR. A atividade da BChE foi medida
utilizando propioniltiocolina como substrato e a fenotipagem do loco CHE2 foi feita por eletroforese em gel de gar cido. A mdia da
atividade enzimtica foi menor entre as gestantes com DMG (2,24 KU/L 0,05) do que no grupo de gestantes controle (no diabticas, 2,83
KU/L 0,05, t=8,21, p=3,17 x 10
-15
), sendo que nos dois grupos a atividade signicativamente menor do que a mdia para a populao
de Curitiba (4,76 KU/L 1,63; t=13,69 e p<0,0001 para gestantes no diabticas; t=17,96 e p<0,00001 para pacientes com DMG). A
frequncia do fentipo CHE2 C5+ semelhante para grvidas com DMG e controles (3,52% 1,54% e 5,22 1,31%, respectivamente;
2
=0,57; p=0,45), valores signicativamente menores que na populao de Curitiba (10,23 0,60%;
2
=6,29; p<0,02 para grvidas no
diabticas e
2
=5,90; p < 0,02 para pacientes com DMG). Este trabalho conrmou que a gravidez leva a diminuio da atividade da BChE
e demonstrou que a reduo ainda maior em pacientes com DMG. A menor frequncia do fentipo CHE2 C5+ em pacientes com DMG e
controles pode ser devida baixa atividade da enzima em grvidas, o que diculta a deteco da banda C
5
. Dessa forma, um mtodo mais
sensvel, proposto como continuidade deste trabalho, deve ser utilizado para deteco da banda C
5
em grvidas.
HISTOCOMPATIBILIDADE DOADOR-RECEPTOR DE MEDULA SSEA E COMPOSIO GENTICA,
TNICA E DEMOGRFICA DO BANCO DE DADOS DO LIGH-UFPR
CARACTERIZAO DA ATIVIDADE DA BUTIRILCOLINESTERASE E FENTIPOS DO LOCO CHE2
EM DIABETES MELLITUS GESTACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Marco ngelo Golanovski (Fundao Araucria)
Orientador: Joo Carlos Marques Magalhes
Palavras-chave: : Imunogentica, Histocompatibilidade, HLA, Gentica de populaes.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Borges Brando (IC-Voluntria)
Orientador: Lupe Furtado Alle Co-Orientador: Ricardo Lehtonen Rodrigues de Souza
Colaborador: Larissa Guimares; Gleyse Freire Bono; Thas Emi Setoguchi.
Palavras-chave: atividade da butirilcolinesterase, DMG, loco CHE2.
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Atravs da colonizao do interior das razes, tanto as bactrias xadoras de nitrognio ou endofticas quanto as promotoras de crescimento
estabelecem uma relao simbitica com plantas como o milho, feijoeiro, e outras gramneas e leguminosas, auxiliando o seu desenvolvimento
e aumentando a sua produtividade. Com o intuito de vericar a existncia de colnias distintas em diferentes linhagens de milho, foi realizado
o isolamento dos microorganismos que as colonizam. Efetuou-se o plantio a partir de sementes de dez gentipos de milho, coletados na
poca de orescimento. As dez linhagens foram plantadas em dois solos e atingiram a poca de orescimento em momentos distintos, o
que implicou trs isolamentos. Foi observado lento desenvolvimento das plantas, principalmente prximo ao inverno. O procedimento
de isolamento baseou-se na coleta das razes das plantas, com posterior desinfestao supercial, utilizando-se etanol 70%, hipoclorito
de sdio e gua esterilizada. Aps a escolha aleatria de 5 segmentos da raiz de cada gentipo de milho e do corte destes em fragmentos,
estes foram inseridos em placas de Petri com meio de cultura NFb malato e NFb lactato, os quais continham fungicida e so seletivos
para as bactrias endofticas Herbaspirillum seropedicae e Azospirillum brasilense, respectivamente. Pequenas amostras da gua utilizada
no isolamento foram colocadas em placas para observar a qualidade da desinfestao ao longo do processo. Em nenhuma delas houve
crescimento de microorganismos. Apesar da utilizao do fungicida rosa de bengala em concentrao de 0,033 g/L, houve crescimento de
fungos na placa. Cada segmento de raiz apresentou, em mdia, 6 colnias de bactrias que cresceram em aproximadamente nove dias em
estufa a 30 C, e ento riscadas em novas placas, a m de isol-las e eliminar o fungo ainda presente. Entretanto, ainda houve crescimento
fngico, sendo ento utilizados os mesmos meios de cultura com o fungicida carbendazim em concentrao de 200L/L, o qual foi capaz
de inibir o desenvolvimento do fungo. Por m, a conservao em meio glicerol a -80 C permitiu o armazenamento para que posteriormente
as colnias possam ser submetidas caracterizao morfolgica, testes bioqumicos e anlise molecular.
Herbaspirillum seropedicae uma -Proteobacteria endoftica diazotrca que se associa a diversas plantas de interesse econmico como
milho, trigo, arroz e cana-de-aar. As protenas PII so protenas transdutoras de sinal encontradas em organismos dos domnios Bacteria,
Archaea e Eukarya. Estas protenas integram os sinais de nitrognio, carbono e energia e transmitem estes sinais s suas protenas alvo.
Em H. seropedicae foram identicadas duas protenas do tipo PII, GlnB e GlnK, codicadas pelos genes glnB e glnK, respectivamente. As
protenas GlnB e GlnK de H. seropedicae so modicadas de forma reversvel pela enzima GlnD (uridililao e desuridililao) na presena
de 2-oxoglutarato e ATP ou ADP. O objetivo deste trabalho estudar a interao das protenas PII de H. seropedicae com as molculas
efetoras ATP, ADP e 2-oxoglutarato atravs de ensaios de ressonncia em superfcie de plasma. Para este ensaio as protenas PII devem
ser expressas fusionadas a uma cauda de histidinas. O plasmdeo pEMB200 contm o gene glnK inserido no vetor pET29a e expressa esta
protena na sua forma nativa. O fragmento contendo o gene glnK foi retirado deste plasmdeo com as enzimas NdeI e BamHI e inserido no
vetor pET28a, digerido com as mesmas enzimas, para produzir a protena de fuso com a cauda de histidinas. A ligao foi transformada
em clulas de Escherichia coli estirpe DH10B e o DNA plasmidial das colnias obtidas foi extrado e digerido com as enzimas HindIII
e BamHI. A presena do fragmento com o gene glnK foi vericada em eletroforese em gel de agarose 1,2% e os plasmdeos resultantes
foram denominados pET28-GlnK. Este plasmdeo foi transformado em clulas de E. coli estirpe BL21 e a expresso da protena GlnK-His
foi induzida com IPTG 0,5 mM. O extrato de clulas foi aplicado em uma eletroforese em gel de poliacrilamida 12%. Aps colorao com
Coomassie Blue, uma banda de aproximadamente 13 kDa, que corresponde a massa do monmero da protena GlnK-His foi visualizada,
indicando que esta protena expressa a partir do plasmdeo pET28-GlnK. A protena GlnK-His ser puricada e sua anidade pelas
molculas efetoras ser analisada atravs de Ressonncia em Superfcie de Plasma.
Suporte nanceiro: MCT/CNPq-INCT da Fixao Biolgica de Nitrognio
CARACTERIZAO GENTICA DE RIZBIOS ISOLADOS DA CULTURA DO FEIJOEIRO COMUM
(PHASEOLUS VULGARIS L.)
INTERAO DAS PROTENAS PII DE Herbaspirillum seropedicae COM MOLCULAS EFETORAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana DAvila Ogg (Fundao Araucria)
Orientador: Lygia Vitria Galli Terasawa
Palavras-chave: bactrias endofticas, fxao biolgica do nitrognio, isolamento bacteriano.
Aluno de Iniciao Cientfca: Matheus Gonalves Severo (IC - Voluntria)
Orientador: Ana Claudia Bonatto Co-Orientador: Roseli Wassem
Colaboradores: Emanuel Maltempi de Souza, Rose Adele Monteiro
Palavras-chave: Herbaspirillum seropedicae, Protenas PII, gene glnK
rea de Conhecimento: Gentica Molecular e de Microrganismos 2.02.02.00-8
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Guignardia mangiferae um fungo endoftico frequentemente encontrado em diversas espcies de plantas, incluindo plantas ctricas. Fungos
endofticos so aqueles que habitam o interior de plantas, sem lhes causar danos aparentes. Este fungo semelhante morfologicamente
Guignardia citricarpa, fungo topatognico causador da Mancha Preta de Citrus (MPC), uma doena responsvel por srios prejuzos
econmicos para o Brasil. At pouco tempo, G. mangiferae e G. citricarpa eram consideradas uma nica espcie: G citricarpa. Desta
forma, a planta que a apresentasse, era considerada contaminada com o fungo causador da doena. Recentemente, foi relatada a infeco
por vrus de RNA dupla-ta (RNAdf) em isolados da espcie G. citricarpa. Um estudo dessa espcie permitiu concluir que os isolados que
possuem RNAdf (9%), apresentam uma nica banda com aproximadamente 3100 pb. Em um levantamento com 116 isolados da espcie G.
mangiferae, vericou-se a presena de RNAdf em 3 isolados (2,6%). Diferente do observado para G. citricarpa, em G. mangiferae aparecem
duas bandas de RNAdf e estas apresentam tamanho menor que a banda de G. citricarpa. As diferenas encontradas do suporte ao fato
destas espcies realmente serem diferentes. O presente estudo tem como objetivo identicar e caracterizar o RNAdf de dois isolados de G.
mangiferae pertencentes coleo do LabGeM, nos quais estes elementos foram identicados uma nica vez, e, conrmando a existncia
de bandas de RNAdf, investigar a presena de partculas semelhantes a vrus (VLPs ou Virus-Like Particles) por Microscopia Eletrnica
de Transmisso. Aps um primeiro ciclo de extraes de cidos nuclicos totais (mtodo de Fenol-Clorofrmio) dos dois isolados de G.
mangiferae crescidos em Meio Citrus FN, no foram observadas bandas de RNAdf por eletroforese. Na ocasio, atribuu-se a ausncia
de bandas ao meio de cultura utilizado, que poderia ter proporcionado a baixa titulao do RNAdf e a impossibilidade de visualizao
destas molculas por eletroforese. No presente trabalho, um novo ciclo de crescimento destes isolados foi feito em Meio Completo e, aps
a extrao de cidos nuclicos totais, as bandas de RNAdf no foram observadas novamente. Novas extraes esto em curso a m de
conrmar se estes isolados ainda apresentam RNAdf. Se for conrmada a presena de RNAdf, este material ser preparado para anlise
por Microscopia Eletrnica de Transmisso.
As displasias ectodrmicas (DEs) so caracterizadas por alteraes em duas ou mais estruturas ectodrmicas, ocorrendo pelo menos uma
dessas alteraes em cabelos/plos, dentes, unhas ou glndulas sudorparas. De acordo com a classicao de Freire-Maia, as DEs se
dividem em dois grupos: Grupo A, que inclui aquelas com alteraes em duas ou mais dessas quatro estruturas; e Grupo B, que engloba
as DEs com alteraes em apenas uma dessas estruturas somada a, pelo menos, outro sinal ectodrmico. A DE Hipoidrtica Ligada ao
Cromossomo X (XLHED; Grupo A) a menos rara das DEs (1/200.000 nascimentos). Caracteriza-se por hipoidrose grave, hipotricose e
hipodontia, podendo ou no apresentar onicodisplasia. determinada por mutaes no gene ED1, do cromossomo X, e afeta principalmente
o sexo masculino, sendo que 70% das mulheres heterozigotas manifestam sinais brandos. Os objetivos desse estudo foram: elaborar uma
reviso das DEs do grupo B; corrigir e atualizar o site http://www.displasias.ufpr.br que apresenta dados de DEs do grupo A, introduzindo
as do grupo B; identicar mutaes no gene ED1 em afetados por XLHED. A metodologia para classicar DEs, como pertencentes ao
Grupo B, se baseou principalmente na anlise de informaes de artigos cientcos e do site OMIM (www.ncbi.nlm.nih.gov/omim). Foi
examinado o DNA de cinco afetados por XLHED, pertencentes a famlias diferentes. O DNA tinha sido extrado por mtodo de salting
out e o gene ED1 teve oito exons (1, 3-9) amplicados por PCR. Os procedimentos seguintes foram: puricao do DNA pelo mtodo
Exo-SAP; reao de seqenciamento; leitura no seqenciador ABI 377; anlise do sequenciamento com os programas BioEdit e MEGA
3.1. O site sobre DEs foi constantemente atualizado com informaes sobre oitenta e duas DEs do grupo A e foram revisadas onze DEs
supostamente pertencentes ao grupo B. Vericou-se que algumas DEs do grupo A, como as SHFM 1, 3-5, no tm sido classicadas como
tal, em funo dos sinais de DE no serem observados no total de pacientes e, alm disso, os sinais graves dos distrbios no serem os
caractersticos de DEs. Algumas DEs (sete), classicadas como do grupo B, foram excludas e quatro conrmadas nesse grupo. Nos exons
do gene ED1, examinados at o momento dos cinco afetados, no foram encontradas alteraes. Alguns desses exames sero repetidos
para conrmao, entretanto j possvel excluir a presena de mutao causadora da XLHED em 49% desses sequenciamentos. Suporte
Financeiro: CNPq, CAPES, Fundao Araucria.
RNA DUPLA FITA EM Guignardia mangiferae
REVISO DAS DISPLASIAS ECTODRMICAS DO GRUPO B E DETERMINAO DE MUTAO NO
GENE ED1
Aluno de Iniciao Cientfca: Micheli Pecharki (IC - Voluntria)
Orientador: Vanessa Kava-Cordeiro
Colaborador: Douglas Herrera Montenegro (MESTRANDO)
Palavras-chave: RNA dupla fta, Guignardia spp, Fungos Endofticos.
rea de Conhecimento: Gentica Molecular e de Microrganismos - 2.02.02.00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Nathacha Baretto (PIBIC/CNPq)
Orientador: Eleidi Alice Chautard Freire Maia
1
Co-Orientadores: tila Visinoni
2
, Ricardo Lehtonen R. Souza
1
Colaborador: Nina B. Pagnan
1
Departamento:
1
Gentica Setor: Cincias Biolgicas;
2
Universidade Positivo
Palavras-chave: Displasia Ectodrmica, XLHED, Gene ED1.
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Herbaspirillum seropedicae uma -Proteobacteria endoftica que se associa a importantes culturas, sendo capaz de xar nitrognio na
ausncia de amnio e em condies microaerbias. O genoma deste organismo foi sequenciado e vrios genes envolvidos com o metabolismo
de nitrognio foram identicados. O proteoma referencial foi determinado a partir de clulas de H. seropedicae cultivadas em excesso de
amnio. Neste trabalho, o proteoma de H. seropedicae foi determinado em condies de xao de nitrognio e comparado com o proteoma
referencial. A estirpe SmR1 de H. seropedicae foi cultivada em condies de xao de nitrognio (glutamato 5 mM) e em excesso de amnio
(cloreto de amnio 20 mM). Extratos celulares obtidos nas duas condies foram analisados por eletroforese bidimensional, utilizando
tiras de pH 4-7 e gis de poliacrilamida 12%. Trs gis de cada condio foram utilizados para anlise computacional e foram observados
26 pontos proticos (spots) diferencialmente expressos, dos quais 13 foram observados apenas em condies de xao, 5 apresentaram
aumento de expresso e 8 reduo de expresso nestas condies. Os spots diferencialmente expressos foram retirados dos gis, digeridos
com a enzima tripsina e os peptdeos obtidos foram analisados por espectrometria de massas (MALDI-ToF). Os espectros obtidos foram
comparados com a sequncia das protenas presentes no genoma de H. seropedicae e at o momento 10 protenas foram identicadas. Dentre
as protenas identicadas esto duas subunidades do complexo da nitrogenase NifH (dinitrogenase redutase) e NifK (ferro-molibdnio), e a
protena GlnK, encontrada apenas na sua forma uridililada (GlnK-UMP). A uridililao da protena GlnK foi conrmada por espectrometria
de massas MS/MS e sequenciamento de novo dos peptdeos obtidos. A protena NifH foi identicada em dois spots distintos (33 kDa/pI
5.13 e 33.5 kDa/pI 5.0), sugerindo uma possvel modicao ps-traducional. Uma vez que o genoma de H. seropedicae no possui os
genes que codicam para o sistema DraT/DraG, a modicao da protena NifH no deve ser por ADP- ribosilao e ser investigada.
Suporte nanceiro: MCT/CNPq-INCT da Fixao Biolgica de Nitrognio.
Pngo foliceo endmico (PFE) uma doena autoimune da epiderme em cuja patognese esto envolvidos fatores genticos e ambientais.
Essa doena multifatorial ocorre de forma endmica em algumas regies do Brasil e caracteriza-se pela produo de autoanticorpos contra
uma protena de adeso celular, expressa nos queratincitos, denominada desmoglena 1. O gene PTPN22 expresso exclusivamente em
clulas hematopoiticas e codica a protena intracelular fosfatase de tirosina protica do tipo no receptor, tambm conhecida como LYP
(lymphoid-specic phosphatase) a qual participa da regulao negativa da sinalizao do TCR (receptor do linfcito T). O polimorsmo
de nucleotdeo nico (SNP) PTPN221858C>T resulta em uma substituio do aminocido arginina para triptofano no cdon 620, sendo
que o alelo 1858*T foi associado a diversas doenas autoimunes como diabetes tipo 1, artrite reumatide, doena de Graves e lupus
eritematoso sistmico. Neste estudo caso-controle, investigamos a associao do PFE com o SNP 1858C>T e determinamos as frequncias
allicas e genotpicas para a populao estudada. Genotipamos 248 pacientes e 357 indivduos controle, utilizando a tcnica PCR- RFLP
(polymerase chain reaction - restriction fragment lenght polymorphism). As freqncias genotpicas e allicas foram obtidas por contagem
e comparadas entre as amostras de pacientes e controles atravs do teste exato de Fisher em tabelas de contingncia 2x2, com auxlio do
programa computacional RxC
. Vericamos que as frequncias allicas e genotpicas no diferiam de forma estatisticamente signicante

entre pacientes e controles, demonstrando assim a ausncia de associao do polimorsmo 1858C>T e o pngo foliceo endmico.
Conclumos que esse polimorsmo no contribui para diferenas de susceptibilidade ao PFE. As frequncias allicas e genotpicas para a
populao sul-brasileira so: PTPN22*1858C: 9,34%, PTPN22*1858T: 6,6%; gentipo C/C: 87,1% , gentipo C/T: 12,6% e T/T:0,3%.
Apoio nanceiro: CNPq, Fundao Araucria.
ANLISE PROTEMICA DE CLULAS DE Herbaspirillum seropedicae EM CONDIES DE FIXAO
DE NITROGNIO
ESTUDO DE ASSOCIAO ENTRE VARIANTES DO GENE PTPN22 E O PNFIGO FOLICEO
NDEMICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Felipe de Lima Martins (UFPR/TN)
Orientador: Ana Claudia Bonatto Co-Orientador: Roseli Wassem
Colaboradores: Emanuel Maltempi de Souza, Luciano F. Huergo, Marina K. Kadowaki
Palavras-chave: Herbaspirillum seropedicae, Proteoma, Fixao de nitrognio
rea de Conhecimento: Gentica Molecular e de Microrganismos 2.02.02.00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Sara Cristina Lobo Alves (CNPq Balco)
Palavras-chave: pnfgo, PTPN22, associao gentica.
rea de Conhecimento: Gentica Humana e Mdica -2.02.05.00-7
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As molculas KIR (killer cell immunoglobulin like-receptors) so receptores de membrana das clulas NK (natural killer) que reconhecem
molculas prprias, do sistema HLA (human leukocyte antigens). Constituem um importante componente na regulao destas clulas,
possibilitando a tolerncia aos constituintes prprios do organismo e a ativao dos mecanismos de defesa contra a invaso do organismo
por patgenos ou o surgimento de clulas neoplsicas. Pertencem superfamlia das imunoglobulinas e so codicados por uma famlia de
genes polimrcos, entre os quais est o gene KIR3DL1/3DS1, que possui grande importncia na regulao da atividade das clulas NK. A
caracterizao de populaes humanas para genes que codicam molculas importantes durante as respostas imunes tem a aplicao adicional
de servir como referncia para estudos de associao a doenas, pois estes genes podem ter um papel na patognese e seus polimorsmos
podem estar associados maior ou menor susceptibilidade ao desenvolvimento destas doenas. O objetivo deste trabalho o de contribuir
ao estudo da variao allica intra e interpopulacional do gene KIR3DL1/3DS1. Para isso, est sendo feita a otimizao dos protocolos de
PCR (polymerase chain reaction) para os segmentos gnicos que sero sequenciados (xons um a nove). O xon seis, que no apresenta
nenhuma variao em todos os alelos j descritos para esse gene, ser analisado em uma subamostra de cada populao atravs da tcnica
PCR-SSCA para conrmao (ou no) de seu monomorsmo. As amostras utilizadas so de indivduos de populaes amerndias Guarani
e Kaingang; e das populaes curitibana (de origem predominantemente europia e africana); oriental e africana. Foram feitas PCRs de
21 indivduos para o xon seis. 25 das 48 reaes de PCR para esse xon foram bem sucedidas, sendo a taxa de sucesso igual a 52,08%.
Entretanto, ainda assim obtivemos bons resultados para todos os indivduos, para o xon seis. Para os xons um e dois, foram feitas PCRs
para 112 indivduos, sendo que, das 234 reaes, 74 (31,62%) resultaram em produtos de boa qualidade. As falhas iniciais provavelmente
ocorreram por inexperincia na execuo de PCR. As outras falhas podem ser consequncia de utilizao de solues-uso de DNA de baixa
qualidade. Para testar essa hiptese, sero feitas novas solues-uso das amostras que no amplicaram, para utilizao em uma nova PCR.
Esse trabalho ter continuidade com o sequenciamento do DNA correspondente ao gene KIR3DL1/3DS1 de todos os indivduos.
O cncer de mama uma doena multifatorial resultante de alteraes genticas e epigenticas decorrentes do acmulo de mutaes em
genes que controlam o crescimento e a diferenciao celular, desencadeando uma proliferao desordenada da clula. O cncer de mama
o segundo tipo de neoplasia mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. A tumorignese mamria um evento complexo,
decorrente da interao de mltiplos fatores, incluindo hormnios, agentes fsicos, qumicos e ambientais. Diferentes protenas podem estar
envolvidas neste processo, conferindo funes celulares distintas atravs da sua expresso diferencial. A abordagem protemica, dentre suas
diversas aplicaes, permite a identicao e a caracterizao de potenciais biomarcadores que possam ser teis para diagnstico, prognstico
e teraputica, contribuindo para o entendimento das vias biolgicas responsveis pela transformao e progresso neoplsica. O objetivo
deste estudo o estabelecimento de procedimentos metodolgicos para anlises protemicas de tecido tumoral, a m de caracterizar o
perl protico das amostras, identicando possveis marcadores de progresso tumoral. Para a anlise protemica foram utilizados extratos
proticos de seis amostras de carcinomas primrios de mama. A concentrao de protenas foi mensurada pela tcnica de Bradford. A
focalizao isoeltrica foi realizada com tiras de IPG (immobilized pH gel) na faixa de pH de 4-7, previamente reidratadas em soluo de
tampo e amostra. Nesta etapa as protenas so separadas em funo de seus pontos isoeltricos (pI). A separao das protenas de acordo
com a massa molecular foi realizada atravs da eletroforese em gel de poliacrilamida a 10% (2D-PAGE). Posteriormente, os gis foram
corados com comassie- coloidal. Para cada amostra foram confeccionados gis em triplicata. Estes foram digitalizados pelo equipamento
ImageScanner II e a anlise das imagens foi realizada pelo software ImageMaster 2D Platinum v6.0. Aps a deteco das bandas
e a anlise das triplicatas foi determinado um gel de referncia para cada amostra. Oitenta bandas foram detectadas em todos esses gis.
Atravs destes resultados e da comparao entre os gis de referncia de cada amostra ser escolhido o gel mais representativo, a partir do
qual as bandas sero submetidas identicao protica por espectrometria de massa (MALDI-TOF) e posterior comparao do padro de
massa obtido (PMF peptide mass ngerprinting) com bancos de dados.
POLIMORFISMO DE GENES DE CLULAS NK (NATURAL KILLER)
ANLISE PROTEMICA NO CNCER DE MAMA HUMANO. PADRONIZAO METODOLGICA DA
PROTEMICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Sheyla Mayumi Kuniwake (PIBIC/CNPq)
Colaborador: Ricardo Dalla Costa (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: receptores KIR, KIR3DL1/3DS1, clulas NK.
Aluno de Iniciao Cientfca: Talita Helen Bombardelli Gomig (PIBIC - CNPq)
Orientador: Enilze Maria de Souza Fonseca Ribeiro Co-Orientador: Iglenir Joo Cavalli
Colaborador: Rodrigo Kaviski
Palavras-chave: genes, protenas, cncer de mama
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Os roedores correspondem a aproximadamente 450 espcies, cerca de 43% dos mamferos sul-americanos e a 11% dos mamferos no
contexto mundial. O estudo destes animais de grande importncia, pois ocorrem em praticamente todos os habitats e so bem sucedidos
evolutivamente. A famlia Cricetidae, na Amrica do Sul, representada principalmente pela subfamlia Sigmodontinae, onde esto as
duas principais tribos mais frequentes no Brasil: Oryzomyini e Akodontini. Na tribo Akodontini destaca-se o gnero Akodon, amplamente
distribudo na Amrica do Sul e que contm o maior nmero de espcies, que muitas vezes so de difcil separao taxonmica por
serem fenotipicamente similares, porm apresentam enorme multiformidade cariotpica. A anlise cariotpica desse grupo importante
para a sistemtica taxonmica, pois a presena dos mesmos cromossomos ou de caritipos derivados em diferentes espcies indicativa
de ancestralidade comum e pode servir de base para a organizao sistemtica. Os objetivos deste trabalho consistem em descrever os
caritipos estabelecendo padres de bandeamentos, estudar a variabilidade e distribuio geogrca das formas cromossmicas encontradas
e vericar a inuncia da sazonalidade no ndice de capturas. Os animais foram capturados em 2 coletas no munincpio de So Jos dos
Pinhais, localidade Barro Preto, perfazendo 6 exemplares, 4 da tribo Oryzomyini e 2 da tribo Akodontini, desta ltima, um Oxymyxterus
sp. (2n=54 NA=64) e um Scapteromys sp. (2n=36 NA=42). A metodologia de captura consiste em realizar excurses de trs noites onde
os animais so coletados em 50 armadilhas life trap, por coleta, a preparao e a anlise citogentica so realizadas no laboratrio de
Citogentica Animal da UFPR. Utilizando a colorao comum de cromossomo as espcies foram identicadas. Somando estes dados com
dados de coletas anteriores da mesma localidade, um total de 62 animais foram capturados, 56% destes so da tribo Akodontini: 40% do
gnero Akodon, 31% Oxymycterus sp. e 29% Scapteromys sp. Tcnicas de bandeamentos cromossmicos foram utilizadas sem sucesso
at o presente momento para pareamento correto de pares cromossmicos e possvel deteco de variaes cromossmicas numricas e
estruturais. Dentre todos os indivduos, 67% eram machos e 33% eram fmeas, sugerindo uma natureza mais territorialista dos machos.
Durante o outono e inverno observou-se um maior ndice de capturas, talvez porque as coletas nestas estaes foram em maior nmero,
mas sabe-se que h nesse perodo uma maior movimentao em busca de alimento.
A espcie Rhamdia quelen (Siluriforme) apresenta distribuio neotropical, sendo considerada espcie nativa. Adaptada a diversos ambientes,
e generalistas em relao escolha de alimento, amplamente utilizada na piscicultura. O nmero de cromossomos varia entre diferentes
populaes, com 2n de 57 a 59, devido presena de cromossomos supranumerrios (cromossomos B). Antes de iniciar a contaminao
dos animais, foram realizados alguns testes com a nalidade de obter metodologia adequada para a obteno de metfases. Primeiramente
foi comparado o rim anterior com o rim posterior quanto ao nmero de metfases encontradas, sendo que o rim posterior se mostrou mais
adequado para o estudo citogentico. Para a obteno de metfases foram testadas diferentes metodologias sem a aplicao de colchicina
diretamente no peixe, pois este reagente tem efeitos mutagnicos. A primeira metodologia testada foi a desagregao do rim diretamente na
soluo hipotnica e em seguida adicionada colchicina 0,025% em diferentes tempos de exposio. Como segunda metodologia, utilizou-
se suspenso de clulas do rim em meio de cultura RPMI por um perodo de aproximadamente oito horas, e adio de colchicina 0,025%
nos 45 minutos nais. E outra metodologia testada, sendo a nica que apresentou resultado, foi a utilizao de suspenso celular em meio
de cultura RPMI por um perodo curto de tempo, sendo que imediatamente aps a desagregao do rim, adicionou-se colchicina 0,025%.
Outros fatores testados foram os tempos de exposio colchicina e soluo hipotnica (KCl). No foi observada diferena entre 15min,
45min e 1h30min de exposio colchicina, quanto ao nmero de metfases, e a hipotonizao das clulas se mostrou mais ecaz com
45min no KCl. Posteriormente aos testes, foi realizado bioensaio subcrnico, no qual seis exemplares da espcie foram contaminados por
via trca com Sulfato de Cobre durante 60 dias, na concentrao de 30 mg/kg. E como grupo controle foram utilizados dois exemplares.
Foram analisadas aproximadamente 50 metfases do grupo contaminado, em algumas foram possveis observar a presena de fragmentos,
ou seja, a contaminao por sulfato de cobre pode estar causando aberraes cromossmicas. Como a maior parte do tempo foi gasto na
padronizao da obteno das metfases mitticas e por que esta espcie possui um baixo ndice mittico, no foi possvel obter nmero e
qualidade sucientes de metfases para anlise estatstica de freqncia de aberraes cromossmicas. A continuidade deste trabalho ser
realizada nos prximos experimentos.
CARACTERIZAO SAZONAL DAS ESPCIES DE ROEDORES AKODONTINOS OCORRENTES EM
BARRO PRETO, MUN. DE S. JOS DOS PINHAIS - PR AVALIAO CARIOTPICA.
ANLISE CITOGENTICA DA ESPCIE Rhamdia quelen (SILURIFORME) ANTES E APS
CONTAMINAO COM SULFATO DE COBRE E EXEMPLARES DO AMBIENTE
Aluno de Iniciao Cientfca: Tssia Landim Fritoli (IC - Voluntria)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: BANPESQ 2000008111
Colaborador: Claudia Daniela Cavichiolo
Palavras-chave: Citogentica, Roedores, Akodontini.
rea de Conhecimento: Gentica Animal - 2.02.04.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Tatiane Klingelfus (Programa - Fundao Araucria)
Orientador: Marta Margarete Cestari
Colaborador: Paula Moiana da Costa e Gustavo Souza Santos
Palavras-chave: citogentica, Rhamdia quelen, sulfato de cobre.
rea de Conhecimento: Gentica Animal - 2.02.04.00-0
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A butirilcolinesterase humana (BChE) uma esterase polimrca codicada pelo gene BCHE (3q26.1-q26.2) que possui quatro exons
formados por 2.445 pares de bases. Embora sua funo siolgica no tenha sido completamente elucidada, j foi associada ao metabolismo de
lipdeos e a doenas como diabetes, cncer, obesidade e hansenase. O Diabetes Mellitus gestacional (DMG) caracterizado por intolerncia
glicose com incio ou primeiro diagnstico durante o segundo ou terceiro trimestres da gestao e sua incidncia estimada em 3% a
8% das gestantes. Diversos estudos demonstram semelhana entre as bases genticas do DMG e do DM2. J foram relatadas associaes
entre DM2 e BChE, especialmente em relao variante 1615A (K) do gene BCHE, que est em desequilbrio de ligao com a variante
-116A, que por sua vez associada diminuio da atividade enzimtica. Este trabalho visa investigar a possvel associao entre DMG e
BChE, avaliando a atividade desta enzima em amostras de 116 pacientes com DMG e 293 controles gestantes, ambas agrupadas de acordo
com os gentipos do stio -116. A genotipagem da variante do gene do stio -116 foi feita por PCR em tempo real e a atividade da BChE foi
quanticada utilizando a propioniltiocolina como substrato. As frequncias genotpicas para a variante -116A esto em equilbrio de Hardy-
Weinberg e so semelhantes para pacientes com DMG e controles (
2
= 0,976, p>0,25;
2
= 0,0001, p>0,99, respectivamente). A frequncia
do alelo -116A no diferiu entre pacientes e controles (8,2% 2% e 5,8% 1%, respectivamente,
2
= 2,4, p>0,50). Houve uma diminuio
signicativa da atividade enzimtica mdia nas pacientes com DMG em relao ao controle (2,24 KU/L 0,05 e 2,83 KU/L 0,05; t=
8,21, p= 3,17 x10
-15
). Nos dois grupos avaliados, a mdia da atividade enzimtica signicantemente menor que a mdia da atividade na
populao de Curitiba (4,76 KU/L 1,63; t=13,69 e p<0,0001 para controles; t=17,96 e p<0,00001 para pacientes com DMG), e ainda
menor em indivduos heterozigotos com o alelo -116A do que nos indivduos homozigotos para o alelo usual (1,93 KU/L 0,39 e 2,30
KU/L 0,60; t=2,33, p=0,02, para gestantes com DMG; e 2,40 KU/L 0,81 e 2,87 KU/L 0,88; t=2,9, p=0,004, para controles). Sabe-se
que a gravidez leva a uma diminuio da atividade desta enzima e a mutao -116A, quando somada a esse estado continua associada
reduo da atividade da BChE, que ainda maior em pacientes com DMG.
O transplante de medula ssea indicado como tratamento para diversas doenas hematolgicas. Para que no haja rejeio, deve haver
compatibilidade entre o doador e o receptor quanto aos genes do sistema HLA, responsveis pela resposta imunolgica. Entre 60 e 70
% dos pacientes no encontram doadores compatveis na prpria famlia, necessitando doadores voluntrios no aparentados (DVMO),
compatveis para os locos HLA-A, HLA-B e HLA-DR. A natureza altamente polimrca do sistema reduz severamente a chance de se
encontrar tais doadores, exigindo a existncia de grandes bancos de dados de DVMO. Com a nalidade de auxiliar no planejamento destes
bancos, foi desenvolvida uma ferramenta computacional que estima a probabilidade mdia de se encontrar doadores compatveis, em
funo do tamanho projetado do banco de dados, considerando as caractersticas genticas de populaes de pacientes e de doadores. As
populaes doadoras so simuladas pelo programa a partir de freqncias haplotpicas e estas so estimadas usando dados das freqncias
fenotpicas provenientes de bancos de dados de DVMO. As populaes receptoras podem ser
provenientes de cadastros de pacientes em espera de transplante ou podem ser simuladas do
mesmo modo que as populaes de doadores. O programa foi aplicado aos dados de DVMO
do sistema LIGH. Investigou-se a probabilidade de doadores compatveis para cada um dos
diferentes grupos tnicos dos possveis receptores. Os resultados obtidos esto representados
no grco. Note-se que pacientes de algumas etnias tm maior probabilidade de encontrar
doadores do que os de outras.
INVESTIGAO DE ASSOCIAO ENTRE BUTIRILCOLINESTERASE E diabetes mellitus
GESTACIONAL
ESTIMATIVAS DAS PROBABILIDADES DE ENCONTRAR DOADORES DE MEDULA SSEA
COMPATVEIS , NO RELACIONADOS, EM FUNO DO TAMANHO E COMPOSIO DO BANCO
DE DADOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thais Emi Setoguchi (UFPR TN)
Orientador: Lupe Furtado Alle. Co-Orientador: Ricardo Lehtonen Rodrigues de Souza.
Colaborador: Gleyse Freire Bono; Larissa Guimares; Mariana Borges Brando.
Departamento: Gentica. Setor: Cincias Biolgicas.
Palavras-chave: gene BCHE, diabetes mellitus gestacional, variante -116A e atividade enzimtica.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ubirajara Pires Alberton (IC Voluntria)
Orientador: Joo Carlos Marques Magalhes Co-Orientador: Maria da Graa Bicalho
Departamento: Gentica; Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: imunogentica, transplante, HLA.
rea de Conhecimento: Imunogentica - 2.11.03.00-3
0339
0340
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EVINCI E 3.
O
194
O Rhizobium sp. NGR234 uma bactria diazotrca capaz de se associar a mais de 232 espcies de leguminosas e uma no leguminosa,
a Parasponia andersonii. O estabelecimento de simbiose entre NGR234 e as razes das plantas leva a formao de estruturas especcas,
os ndulos. Para que a simbiose ocorra, avonides so secretados pela planta e se difundem at o citoplasma bacteriano, onde se ligam
ao regulador de transcrio NodD1. Os genes ativados por NodD1 so responsveis pela sntese de fatores Nod. NodD1 tambm ativa a
transcrio do gene ttsI, cujo produto tambm um ativador de transcrio que se liga aos tts-boxes. Os genes ativados por TtsI codicam
protenas que formam o sistema de secreo tipo III (T3SS) e as protenas efetoras ou Nops. O T3SS um aparato protico responsvel
pela secreo das Nops, as quais inuenciam na capacidade de infeco e formao dos ndulos. A inativao do T3SS de NGR234 aumenta
a ecincia de nodulao de Phaseolus vulgaris indicando que as Nops exercem efeito repressor no reconhecimento da estirpe selvagem.
Da mesma forma, a inativao do gene nopJ, que codica a protena efetora NopJ, tambm produz uma estirpe mais eciente. Entretanto,
nenhum gene envolvido no reconhecimento das Nops foi identicado na planta hospedeira. Com este objetivo, foram cultivadas 38 plantas
inoculadas com estirpes mutantes e a selvagem para identicar genes de P. vulgaris alvo de NopJ e de NopM. Aps sete semanas de cultivo
foi realizada a coleta e quanticao do nmero de ndulos produzidos, alm da pesagem da parte area. Observou-se que o peso mdio das
plantas inoculadas com a estirpe nopJM
foi superior quelas inoculadas com as estirpes selvagem ou AnopM. Os ndulos foram coletados,
armazenados e utilizados para a extrao de RNA total. Posteriormente, as molculas de RNA foram convertidas em cDNAs, as quais
foram usadas em reaes de PCR com primers aleatrios a m de se detectar fragmentos diferencialmente expressos entre as trs estirpes
analisadas. Diferentes primers utilizados permitiram a deteco de bandas diferenciais, as quais esto sendo clonadas e sero seqenciadas
para identicar os genes diferencialmente expressos. Apoio Financeiro: PIBIC CNPq.
Fungos topatognicos colonizam plantas e causam alguma doena a elas. O fungo Guignardia citricarpa causa a Mancha Preta de Citrus
(MPC), doena de grande importncia econmica para o Brasil. A infeco por vrus de RNA dupla ta (RNAdf) foi relatada recentemente
nessa espcie. Em outros fungos topatognicos, o RNAdf pode ser associado a mudanas morfolgicas e siolgicas, incluindo alterao
na virulncia. A cura e a transmisso horizontal so dois mtodos pelos quais se pode obter linhagens isognicas, diferenciadas apenas
pela presena/ausncia de RNAdf, com o intuito de vericar a inuncia dessas partculas sobre estes fungos. Em G. citricarpa estas duas
estratgias de investigao vem sendo utilizadas no nosso grupo de pesquisa. O mtodo da cura para a possvel eliminao do RNAdf de
dois isolados (PC7LD6 e ECLaP) foi realizada por meio de sucessivos repiques de pontas de hifa em condies de estresse trmico (35C).
Depois de restaurada a condio normal de cultura, eventualmente surgem setores nas colnias provenientes dos isolados submetidos a este
processo. Setores dos isolados utilizados foram investigados quanto presena de RNAdf. Por extraes de cidos nuclicos totais com
fenol cido (pH 4,7) e anlise em eletroforese de gel de agarose (0,8% p/v em TBE 1x) no foram observadas bandas de RNAdf e estas
linhagens foram consideradas curadas. Novas extraes sero feitas para conrmar a cura. Estas linhagens no apresentaram alteraes
fenotpicas visveis em comparao com o isolado correspondente que no foi submetido a este processo. A outra estratgia de obteno de
linhagens isognicas pela transferncia do vrus para isolados que no o possuam, realizada por meio da anastomose de hifas. Isolados
com compatibilidade vegetativa e que diferiam na presena de RNAdf e tambm pelo marcador morfolgico presena de halo amarelo em
meio aveia, foram selecionados. Experimentos de transmisso foram conduzidos e colnias obtidas descendentes do isolado sem RNAdf
apresentaram esta banda. Junto com o RNAdf, estes isolados passaram a apresentar um crescimento menor das colnias, medido pelo
dimetro da colnia aps 15 dias de cultura em Meio Completo e comprovado estatisticamente. Novos testes esto sendo conduzidos para
evidenciar diferenas entre estas linhagens isognicas. A conrmao da identidade destes isolados tambm est sendo comprovada pela
resistncia diferencial a diferentes doses de fungicidas, a m de comprovar se os esporos obtidos com a fuso de hifas pertencem realmente
s linhagens que receberam o vrus.
IDENTIFICAO DE GENES DE Phaseolus vulgaris DIFERENCIALMENTE EXPRESSOS DURANTE A
INTERAO COM ESTIRPES MUTANTES EM GENES DO SISTEMA DE SECREO DO TIPO III DE
Rhizobium sp. NGR234
CARACTERIZAO DE LINHAGENS PATOGNICAS E ENDOFTICAS DO FUNGO Guignardia spp.
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Hauer (Programa PIBIC CNPq)
Orientador: Roseli Wassem
Colaboradores: Rose Adele Monteiro, Ana Claudia Bonatto, Paloma Bonato, Poliana Schreiner
Palavras-chave: Rhizobium, interao planta bactria, regulao da transcrio.
rea de Conhecimento: Gentica Molecular e de Microorganismos 2. 02. 02. 00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Zulkievicz (UFPR/TN)
Orientador: Profa. Dra. Vanessa Kava-Cordeiro
Colaborador: Douglas Herrera Montenegro (MESTRANDO)
Palavras-chave: Guignardia citricarpa, RNA dupla fta, isogenia.
rea de Conhecimento: Gentica Molecular e de Microorganismos 2.02.02.00-8
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0342
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As galactomananas so polissacardeos neutros, extrados do endosperma de leguminosas como a Leucaena leucocephala, planta arbrea
de rpido crescimento, introduzida no ecossistema brasileiro para ns pecurios. Em estudo anterior, a galactomanana nativa (LL) de
sementes de L. leucocephala, com uma cadeia principal de unidades de D-manopiranose unidas por ligaes do tipo -(14) e parcialmente
substitudas por unidades de D-galactopiranose ligadas em -(16), com relao Man:Gal=1,4:1, e, seu derivado sulfatado (LLS), com
14,3% de sulfato e grau de sulfatao de 0,50, foram inoculados juntamente com suspenso inativada do vrus Herpes simplex tipo 1
(HSV-1, 8x10
5
TCID
50
) em seis grupos com quatro camundongos Swiss (8 semanas de idade, 0,1 mL IP) cada, para avaliar o potencial
imunomodulador, sendo estes: Grupo 1 (G1) - suspenso viral; Grupo 2 (G2) suspenso viral + gel de Al(OH)
3
3%; Grupos 3 e 4 (G3 e
G4) - suspenso viral + LL 0,2 mg/mL e 0,4 mg/mL, nesta ordem; Grupos 5 e 6 (G5 e G6) - suspenso viral + LLS, 0,2 mg/mL e 0,4 mg/
mL, respectivamente. Os animais receberam 16 aplicaes em um perodo de 4 semanas. Este trabalho teve como objetivo realizar testes
de soroneutralizao in vitro das amostras de soros coletadas dos animais empregados no estudo anterior, avaliando para cada grupo, a
presena de anticorpos neutralizantes anti-HSV-1. Os soros obtidos (via periorbital) foram descomplementados (56C, 30min), diludos e
misturados suspenso viral (HSV-1, 100xTCID
50
), e, aps incubao (37C, 1h), foram inoculados sobre monocamadas de clulas Vero em
placas de 96 poos (37C, 96h). Para a avaliao do potencial imunomodulador, foram determinadas as diluies dos soros que reduziriam
100 vezes a carga viral de desao utilizada nos testes de soroneutralizao, obtendo-se G1 = <10
-1
, G2 = 10
-1,75
, G3 = <10
-1
, G4 = 10
-1,36
,
G5 = 10
-1,56
, G6 = 10
-1,82
. Com relao a G1, o grupo controle, houve maior produo de anticorpos neutralizantes anti-HSV-1 na seguinte
ordem: G6/G1 = 7, G2/G1 = 6, G5/G1 = 4, G4/G1 = 2, G3/G1 = 1. Estes resultados mostram que LLS apresentou maior potencial como
imunomodulador do que LL na resposta contra o vrus HSV-1, sendo a resposta de LLS semelhante obtida com o gel de Al(OH)
3
, na
maior concentrao testada, indicando que o polissacardeo sulfatado de L. leucocephala poder ser posteriormente avaliado em diferentes
concentraes e protocolos de imunizao.
O objetivo desta pesquisa foi registrar a ocorrncia e utuao populacional de pragas e seus inimigos naturais na cultura do morangueiro
sob cultivo orgnico. O experimento foi instalado na rea de Olericultura Orgnica, no Centro de Estaes Experimentais do Canguiri,
UFPR, municpio de Pinhais, PR. Foi utilizado delineamento inteiramente casualizado, em parcelas subdivididas, esquema fatorial, com oito
cultivares (Albion, Camarosa, Camino Real, Campinas, Dover, Toyonoka, Tudla-Milsei e Ventana), dois mtodos de amostragem (armadilhas
de garrafa pet na cor amarela do tipo Mericke e mtodo de batida de planta) e trs repeties. A unidade experimental foi constituda de
32 plantas em espaamento de 0,30 x 0,30 cm, num total de 24 parcelas. As armadilhas do tipo Mericke foram instaladas no centro das
parcelas, na mesma altura das plantas e preenchidas com soluo de detergente e gua na proporo de 1: 200. Semanalmente, o contedo
das armadilhas foi peneirado e a soluo substituda. O mtodo de batida de planta consistiu de trs batidas manuais na parte area, em
quatro plantas por parcela, sendo os espcimes recolhidos em bandeja branca plstica e retangular colocada logo abaixo da folhagem. Os
espcimes coletados foram transferidos para frascos identicados, contendo soluo de lcool 70% e triados em laboratrio. Os resultados
referem-se avaliao preliminar obtida do perodo de 26/03/2010 a 10/06/2010. Foram coletados 1.834 espcimes pragas, dos quais 1.175
(64,06%) foram afdeos (Hemiptera, Aphididae). No perodo estudado, os afdeos de maior ocorrncia na cultura do morangueiro foram:
Aphis gossypii, Aphis forbesi e Chaetosiphon fragaefolii, sendo esta ltima a espcie predominante. As demais pragas encontradas foram:
caracis e lesmas (Mollusca); caro rajado (Acari); besouros (Coleoptera); moscas (Diptera); formigas (Hymenoptera) e tripes (Thysanoptera).
Foram coletados 692 organismos bencos sendo parasitides (Hymenoptera) ou predadores: caros (Acari), aranhas (Araneae), percevejos
(Hemiptera); besouros (Coleoptera); moscas (Diptera).
AVALIAO DA ATIVIDADE IMUNOMODULADORA ANTI-HERPTICA DE GALACTOMANANA DE
SEMENTES DE Leucaena leucocephala EM CAMUNDONGOS.
AVALIAO PRELIMINAR DA INFESTAO DE PRAGAS E SEUS INIMIGOS NATURAIS NA
CULTURA DE MORANGO SOB SISTEMA DE PRODUO ORGNICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriana Simes Bravos (IC-Voluntria)
Orientador: Lucy Ono
Colaborador: Maria Rita Sierakowski
Departamento: Patologia Bsica Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: galactomanana, Leucaena leucocephala, HSV-1.
rea de Conhecimento: Microbiologia Aplicada 2.12.02.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Alessandra Benatto (Programa UFPR/ TN)
Orientador: Maria Aparecida Cassilha Zawadneak Co-Orientador: tila Francisco Mgor
Colaboradores: Thaise Gomes (ESTAGIRIA); Daianna Reis Enes Ribeiro (ESTAGIRIA); Emily Silva Arajo (MESTRANDA/CNPq)
Palavras-chave: Fragaria X ananassa Duch.; Insecta, Acari.
rea de Conhecimento: 5.01.02.00-1 Fitossanidade.
0343
0344
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O loxoscelismo um problema de sade muito reincidente no Brasil, principalmente nos estados do sul, sendo causado pelo acidente de
pessoas com o veneno das aranhas do gnero Loxosceles. Possui um nmero de casos expressivo, o que demonstra a necessidade, junto
comunidade cientca, de melhorias no entendimento do mecanismo de ao do veneno bem como a melhor maneira de neutraliz-lo.
O tratamento para reduzir os efeitos dermonecrticos e crnicos em um paciente a soroterapia, realizada com anticorpos produzidos
por cavalos hiperimunizados com o veneno bruto. Esta deve ser feita de maneira precoce para garantir sua eccia. Alm disso, para uma
melhor ecincia no tratamento, necessrio o uso de soros com alta capacidade de neutralizao, portanto, uma diferenciao entre
soros de alta e baixa potncia torna-se imprescindvel. O protocolo para qualicao dos soros se baseia em testes in vivo em coelhos de
modo a visualizar a diminuio efetiva da ao dermonecrtica cutnea. Frente a isso, v-se uma necessidade de desenvolvimento de um
teste que tenha especicidade, conabilidade e simplicidade, e ainda possa ser utilizado com intuito de diminuir o nmero de animais
empregados nos ensaios in vivo. Nesse sentido, o objetivo do trabalho desenvolver um imunoteste, como o ELISA, em que possa ser
feita uma correlao entre absorbncia e potencial de neutralizao dos soros. Para isso utilizou-se, primeiramente, um ELISA indireto,
onde o veneno total foi imobilizado, a m de testar vrios soros de modo a visualizar um padro de diferena entre potncias distintas.
No havendo diferena estatstica, objetivou-se a procura de peptdeos reconhecidos apenas pelos soros de alta potncia (mapeamento de
eptopos) para a montagem de outro ELISA mais especco. Esta procura foi realizada pela tcnica do Spot, na qual em uma membrana
de celulose foram imobilizados peptdeos sobrepostos que cobrem a seqncia de aminocidos de trs esngomielinases dos venenos de
L.gaucho, L. laeta e L. intermdia. Uma vez escolhidos esses peptdeos, estes sero sintetizados na forma solvel e ento, utilizados para a
sensibilizao de uma placa de ELISA, de modo a montar este imunodiagnstico. Resultados preliminares sugerem que o mtodo do Spot
foi eciente para a determinao de alguns peptdeos, que apresentaram uma reatividade signicativa com soros de alta potncia, sendo
possvel determinar um padro de reatividade entre os soros testados.
Pacientes com DRC manifestam nveis altos e constantes de marcadores de inamao sistmica, como conseqncia de mltiplos fatores
tais como endotoxemia. A reduo dos nveis de endotoxinas circulantes pode representar uma possibilidade teraputica neste grupo de
pacientes. Para tanto, pretende-se estudar a capacidade de ligao inespecca do cloridrato de sevelamer endotoxinas e sua possvel ao
redutora ou de manuteno da inamao sistmica in vivo. Foram utilizados soro de 20 pacientes com Doena Renal Crnica (DRC), em
hemodilise ( 3 meses) e com nveis sricos de fsforo 5,5 mg/dL ( 3 meses) convertidos de tratamento com carbonato de clcio para
cloridrato de sevelamer, para as dosagens no incio do tratamento (basal) e aps 6 meses. A inamao sistmica foi avaliada pelos nveis
sricos de protena C reativa de alta sensibilidade (hsPCR), albumina, ambas por mtodo imunoturbidimtrico, e endotoxinas, pelo mtodo
cromognico de Limulus Amebocyte Lysate (LAL). Os 20 pacientes includos no estudo estavam em hemodilise por 124 meses, tinham
idade entre 513 anos, 15% de diabticos, 20% com DCV e 100% com hipertenso. No tempo basal e aps seis meses de tratamento as
concentraes mdias de hsPCR foram respectivamente 3,25 (0,50 19,0) e 0,25 (0,06 2,33) mg/L, ocorrendo uma reduo signicativa
(P<0,001); as concentraes encontradas para albumina foram 3,95 (3,3 4,7) e 3,8 (3,3 4,7) mg/dL, no ocorrendo mudanas signicativa
entre os tempos; e nalmente para endotoxinas as concentraes mdias encontradas foram 4,86 (0 10,0) e 0 (0 10,0) EU/mL, ocorrendo
uma reduo signicativa (P<0,005). Nesse estudo foi demonstrado que pacientes em tratamento com Sevelamer apresentaram diminuio
nos nveis de endotoxinas circulantes, bem como nos nveis de PCR. Isso sustenta a hiptese do Sevelamer se ligar a endotoxinas no trato
gastrointestinal e que essas macromolculas seriam importante para estimular a produo de PCR em pacientes com DCR. Baseado nessa
diminuio nos nveis de endotoxinas e PCR, sugere-se que o Sevelamer capaz de se ligar endotoxinas no trato gastrointestinal e a
endotoxemia possa contribuir para o quadro de inamao sistmica em pacientes em hemodilise. Suporte Financeiro: UFPR/TN.
DESENVOLVIMENTO DE ENSAIO IN VITRO PARA DETERMINAR A POTNCIA NEUTRALIZANTE
DE ANTIVENENOS EQUINOS DE USO TERAPEUTICO (SORO ANTILOXOSCLICO)
AVALIAO DA CAPACIDADE DE LIGAODO CLORIDRATO DE SEVELAMER A ENDOTOXINAS
E ASSOCIAO A RESPOSTA INFLAMATRIA SISTMICA EM PACIENTES COM DOENA RENAL
CRNICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Anna Paula Cruz Garcia (Outra)
Orientador: Larissa Magalhes Alvarenga Co-Orientador: Juliana Ferreira de Moura
Colaborador: Lus Felipe Minozzo Figueiredo
Palavras-chave: imunodiagnstico, loxoscelismo, soros eqinos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Bettina Gruber (UFPR/TN)
Orientador: Andrea Emilia Marques Stinghen
Colaborador: Aline Hauser (PUC-PR), Srgio Bucharles (PUC-PR), Roberto Pecoits-Filho (PUC-PR), Fbio da Silva Branco (ESTAGIRIO)
Palavras-chave: doena renal crnica, infamao, endotoxinas, sevelamer
rea de Conhecimento: Nefrologia - 4.01.01.13-4
0345
0346
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A leishmaniose cutnea (LC) apresenta ampla e constante expanso geogrca, e seu perl epidemiolgico sofre mudanas conforme a
mudana ambiental: destruio das orestas, explorao agropecuria e assentamentos prximos a reas de mata. Assim, a transmisso do
parasito ao homem e animais domsticos no ambiente rural e peridomstico uma realidade cada vez mais preocupante. Dentre os possveis
reservatrios domsticos vem sendo citados equinos e muares. O objetivo deste trabalho foi determinar, atravs de mtodos moleculares, a
presena de Leishmania sp em sangue perifrico de equinos, visando elucidar o papel dos mesmos na manuteno do ciclo do parasito. Para
tanto, foram colhidos sangue de 227 equinos, padronizada a tcnica de PCR e, avaliadas 105 amostras de sangue de equinos de municpios
do norte do Paran (Jaboti, Japira, Pinhalo e Tomazina). Das amostras analisadas, cinco foram positivas, apresentando fragmentos de 70pb
(g.1). A presena de DNA do parasito indica que estes animais tambm so vtimas da mudana do ambiente e, consequentemente, das
mudanas no comportamento epidemiolgico do parasito, podendo representar um elo de ligao entre o ciclo silvestre e peridomstico.
FIG.1- Produtos de amplificao de DNA de Leishmania (Viannia)
braziliensis por PCR. 1= marcador molecular (100pb); 2=DNA de cepa
referncia de L.braziliensis; 3= controle negativo; 4 a 8= DNA de L.(V.)
braziliensis (70pb) em amostras de sangue de equinos em rea endmica
de municpios do norte do Paran, Brasil.
Fungos endofticos podem ser relevantes para proteo das plantas, fato que justica o estudo dos mesmos. Em etapas precedentes, fungos
endofticos foram isolados de variedades de milho cultivadas no Paran. Vinte e cinco morfogrupos foram obtidos e o gnero mais frequente
foi Curvularia. A identicao de fungos por mtodos clssicos pode ser demorada e, muitas vezes, inconclusiva. Dessa forma, os objetivos
do presente trabalho foram o sequenciamento de regies ITS do rDNA e a identicao de morfogrupos de Curvularia sp, por meio de
espectroscopia por infravermelho prximo (NIRS). Foram utilizados 17 isolados. Os oligonucleotdeos iniciadores V9G e ITS4, que
amplicam as regies ITS1-5,8S-ITS2 do rDNA foram empregados. As sequncias foram editadas com o programa MEGA 4.1 e posterior
inspeo visual pelo BioEDit 7.0. O alinhamento foi realizado pelo programa MAFFT 6 e as sequncias foram comparadas com outras
existentes no banco de dados NCBI pelo BLASTn. Para a NIRS, 10
7
esporos foram colocados em 5 mL de soluo salina. Os espectros
no infravermelho foram capturados pelo espectrofotmetro, realizando 32 scans na faixa de comprimentos de onda de 7500 a 600 cm
-1
, e
resoluo de 2 cm
-1
e as amostras foram colocadas em ATR (Reectncia Total Atenuada) com cristal de selenito de zinco. Aos espectros
gerados foi atribudo valores de 0 para separar a amostra de interesse e 1 para os outros gneros, formando um grupo articial (GA),
seguido de regresso por mnimos quadrados (PLS1). Cinco amostras aleatrias foram retiradas em cada anlise para predio, sendo que
para amostra de interesse o valor mais prximo de 0 era o esperado e 1 para o GA. Os isolados de Curvularia apresentam similaridade de
sequncia com Bipolaris (M.I. 100%), Cochliobolus (M.I. 96%) e Curvularia inaequalis (M.I. 94%). A alta similaridade com Bipolaris pode
ser devida semelhana morfolgica entre os dois gneros. Por outro lado, tanto Curvularia como Bipolaris apresentam como teleomorfo
Cochliobolus, o que pode ser uma fonte de confuso na deposio de sequncias no GenBank. Devido a este fato, oligonucleotdeos com
maior poder discriminatrio devero ser empregados. A predio por NIRS para Curvularia foi de -0,0490,120. Como grupo articial
(GA) utilizou-se Aspergillus sp e Acremonium sp, sendo obtidos, respectivamente, valores de 0,9760,036 e 0,9700,038 . Esses resultados
mostram alta ecincia na utilizao da ATR para a identicao de gneros fngicos. Trabalhos futuros visaro aprimorar o uso do NIRS
como ferramenta na identicao fngica
TECNICA MOLECULAR PARA AVALIAR O PAPEL DOS EQUINOS NA MANUTENO DA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO ESTADO DO PARAN, BRASIL.
DIVERSIDADE E VARIABILIDADE GENTICA DE FUNGOS ENDOFTICOS E
ENTOMOPATOGNICOS EM DIFERENTES VARIEDADES DE MILHO (Zea mays L.)
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina Motter Catarino (PIBIC/CNPq)
Orientador: Vanete Thomaz-Soccol Co-Orientador: Magda Clara Vieira da Costa-Ribeiro1
Colaboradores: Luana Dalagrana1, Ellen Marques1 Jess H. Truppel1; Ueslei Teodoro2
1. Laboratrio de Parasitologia Molecular, Departamento de Patologia Bsica, UFPR; 2. Universidade Estadual de Maring
Palavras-chave: Leishmania braziliensis; Leishmaniose tegumentar; Epidemiologia molecular.
rea de Conhecimento: Protozoologia de Parasitos - 2.13.01.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Elaine Cristina Latocheski (IC-Voluntria)
Orientador: Patrcia do Rocio Dalzoto Co-Orientador: Ida Chapaval Pimentel, Juarez Gabardo, Vanessa Kava-Cordeiro.
Colaborador: Sabina Tralamazza (mestranda/REUNI), Amid Ibrahim (PIBIT), Diogo Rosso (PIBIT), Paulo Marangoni (doutorando/REUNI),
Lisandra Ferreira (mestranda/CAPES).
Palavras-chave: fungos endofticos, Curvularia sp., NIRS.
rea de Conhecimento: Microbiologia aplicada - 2.12.02.00-1
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A GTPase Rnd1 um membro da famlia Rho de GTPases que apresenta a peculiaridade de estar constitutivamente em seu estado ativo
(ligado a GTP). Seu papel na clula est relacionado com a regulao da plasticidade do citoesqueleto sendo que durante o desenvolvimento
do sistema nervoso tal funo fundamental. A protena STI-1, assim como a Rnd1, expressa em neurnios e clulas da glia e j tem
atividade descrita em vias de neuroproteo, neuritognese, de dobramento de protenas ( uma co-chaperona), e mais recentemente na
regulao do citoesqueleto. Considerando o papel desempenhado pelas duas protenas no desenvolvimento do sistema nervoso, levantou-se
a hiptese de que as duas pudessem atuar em conjunto, e que STI1 possivelmente seria responsvel por regular a atividade da Rnd1. Assim,
o objetivo deste trabalho foi caracterizar uma possvel interao in vitro entre a GTPase de baixa massa molecular Rnd1 e a protena STI1.
Para tanto, foram expressas em sistema heterlogo de E. coli as GTPases recombinantes GST-Rnd1, GST-Rnd2, GST-RhoG e GST-RhoD,
previamente clonadas em vetores pGEX 4T2. Tais protenas foram imobilizadas em matriz slida de Glutationa-Sepharose e incubadas
com extratos celulares contendo as protenas GFP e GFP-STI1. Tais extratos foram obtidos a partir de clulas 293T transfectadas pelo
mtodo de precipitao por clcio com os vetores para cada uma das duas protenas. Foi tambm utilizado extrato total de encfalo de
camundongos para os ensaios de pulldown com o objetivo de avaliar a interao da protena STI1 endgena com a protena GST-Rnd1.
Aps perodo de incubao das protenas GST e GST-Rnd1 com os extratos celulares e o extrato total de encfalo, as protenas foram
eludas das matrizes com tampo de amostra. Os eluatos foram ento resolvidos em SDS-PAGE e posteriormente eletrotransferidos para
membranas de nitrocelulose. As interaes foram avaliadas atravs de reaes de western blotting com os anticorpos especcos anti-GST,
anti-STI1 e anti-GFP. Os resultados evidenciaram interao entre as protenas GFP-STI1 ou a STI1 presente no extrato total de encfalo
de camundongo e a GTPase recombinante GST-Rnd1. A especicidade da interao da protena STI1 com a GTPase Rnd1 ser avaliada
atravs de ensaios de pulldown e SPR (Surface Plasmon Resonance) com as demais GTPases expressas.
As semaforinas (Semas) so membros de uma grande famlia de protenas associadas membrana ou secretadas, que foram inicialmente
identicadas por estarem envolvidas na navegao axonal, fasciculao, ramicao e formao de sinapses, atuando como quimioatraentes
ou quimiorepelentes. As semaforinas de classe 5 so protenas transmembrnicas, caracterizadas por repeties do tipo trombospondinas.
Dois membros desta classe foram identicados em vertebrados, Sema 5A e Sema 5B, porm so poucos os estudos encontrados na literatura
sobre esta classe. Sendo assim, sua modulao, expresso celular e papis especcos ainda no foram determinados. A identicao de
ligantes proticos de Sema 5A e Sema 5B pode levar a um maior entendimento sobre suas funes em diversos contextos biolgicos. O
sistema de duplo-hbrido em leveduras, desenvolvido na ltima dcada e bastante utilizado atualmente, permite a deteco de interaes
proticas in vivo. O trabalho em questo teve como objetivo a construo e caracterizao de duas iscas (domnio citoplasmtico de Sema5A
e de Sema 5B) para posterior utilizao na varredura de uma biblioteca de cDNA de epitlio olfatrio atravs do sistema de duplo-hbrido.
Para a construo das iscas, os domnios citoplasmticos de Sema 5A e Sema 5B foram amplicados por PCR, digeridos e inseridos no
vetor pGilda. Em seguida, estas construes foram transformadas em bactrias DH5, e a partir das colnias obtidas foi realizado PCR de
colnia. As colnias positivas foram ento cultivadas em meio lquido para puricao dos plasmdeos, que posteriormente foram digeridos
e seqenciados. Foram utilizadas leveduras da linhagem RFY 206 para a transformao dos vetores com a seqncia correta (iscas) ou de
plasmdeos controles, juntamente com os plasmdeos contendo os genes reprteres (necessrios no sistema de duplo-hbrido). Todas essas
etapas foram vericadas e os resultados indicaram a construo correta das iscas e que a transformao das mesmas nas leveduras, aps
intensa padronizao, foi bem sucedida. As iscas seguiro para testes de validao para vericar se estas podem ser usadas em posterior
varredura. Essas construes constituem ferramentas teis para a identicao de protenas ligantes de semaforinas de classe 5 e podem nos
trazer pistas valiosas sobre a participao destas protenas em processos siolgicos e patolgicos, como desenvolvimento e regenerao
do sistema nervoso central. Suporte nanceiro: UFPR TN, CNPq.
ANLISE PROTEMICA DE PARCEIROS MOLECULARES DAS PROTENAS RND1 E STI1.
CARACTERIZAO DE ISCAS REFERENTES AOS DOMNIOS CITOPLASMTICOS DE
SEMAFORINAS 5A E 5B PARA UTILIZAO EM SISTEMA DE DUPLO-HBRIDO EM LEVEDURAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Evandro Santos Bilek (PIBIC - CNPq)
Orientador: Silvio Marques Zanata Co-Orientador: Luiz Eduardo Rizzo
Palavras-chave: Rnd1, GTPases, pulldown.
rea de Conhecimento: 2.08.04.00-8 Biologia Molecular
Aluno de Iniciao Cientfca: Evelyn Castillo Lima (UFPR - TN)
Orientador: Adriana Frohlich Mercadante Colaborador: Celso Fvaro Jnior, Breno Castello Branco Beiro, Silvio Marques Zanata
Palavras-chave: semaforinas, duplo-hbrido, leveduras.
rea de Conhecimento: Biologia Molecular 2.08.04.00-8
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A protena ADAM33, membro da famlia ADAM (a disintegrin and metalloproteinase domain), possui funes de adeso intercelular e de
protease. O gene ADAM33 foi caracterizado como passvel de sofrer regulao de sua expresso por hipermetilao da regio promotora,
evento este presente tambm em tumores primrios de mama do tipo histolgico lobular (Seniski et al., 2009). Este tipo de tumor apresenta
caractersticas de perda de coeso entre as clulas de metstase que ocorrem com freqncia para stios secundrios incomuns para este
tipo de cncer tais como o trato gastrointestinal. Com intuito de utilizar essa protena como novo marcador molecular para o cncer de
mama, necessrio sua produo in vitro para imunizao de animais e produo de anticorpos especcos para sua posterior utilizao na
deteco em tumores de mama por imunohistoqumica. Para isso, a linhagem normal de mama imortalizada HB4a, que expressa a protena
de interesse, foi cultivada, seu RNAm isolado e submetido sntese de cDNA que foi utilizado em reao de PCR para amplicar uma
parte do gene ADAM33. Este produto, aps puricao, foi ligado ao vetor pGEMTeasy e transformado em estirpe de E. coli DH5 por
eletroporao. As colnias contendo o inserto foram selecionadas pelo crescimento em meio slido por o-complementao. As colnias
brancas que provavelmente contm o fragmento clonado, foram coletadas e submetidas conrmao por PCR de colnia visualizado
sob eletroforese em gel de agarose 1%, corado com brometo de etdio. As colnias contendo o inserto foram crescidas em meio LB (Luria
Bertani) e ampicilina, submetidas extrao de DNA plasmidial o qual foi digerido com a enzima de restrio EcoRI, que anqueia o inserto.
O produto da digesto foi subclonado no vetor de expresso pET28a, previamente digerido com EcoRI, e o subclone foi transformado por
eletroporao em estirpe de E. coli DH5o . As colnias foram selecionadas por meio de antibiticos seletivos e conrmadas pelo PCR
de colnia. Em seguida, os clones contendo o inserto foram crescidas e submetidas extrao de DNA plasmidial para a conrmao
da sequncia do gene por meio da reao de sequenciamento, utilizando o protocolo do BigDye terminator 3.0. A prxima etapa ser a
conrmao da expresso da protena ADAM33 por SDS-PAGE e Western Blotting com anticorpo anti-His, induo em larga escala e
puricao da protena para imunizao de animais. At o presente momento, as etapas de amplicao, clonagem e sequenciamento da
protena ADAM33 foram realizadas com sucesso.
Membranas basais so nas camadas de matriz extracelular que do suporte proliferao, sobrevivncia e diferenciao de clulas
atravs da interao com molculas receptoras de sua superfcie, tais como as integrinas. A laminina, um heterotrmero composto por trs
subunidades ligadas por pontes dissulfeto, a glicoprotena no colagenosa mais abundante das membranas basais. As lamininas atuam
na regulao da expresso gnica, induo de crescimento neuronal, proliferao, adeso, diferenciao e migrao celular e angiognese.
O tumor Engelbreth-Holm-Swarm (EHS) um tumor transplantvel de origem murina que produz uma grande quantidade de laminina.
Este tumor mantido atualmente apenas in vivo, o que exige o uso de animais. Desta maneira, uma linhagem imortalizada do tumor
capaz de produzir laminina seria de grande interesse. O objetivo deste trabalho foi imortalizar clulas de EHS e puricar laminina a partir
desta cultura. A partir da exciso do tumor de camundongos C57/BL foram testados dois tipos de cultura primria: cultura proveniente de
explantes e de clulas dissociadas. Para a cultura de clulas dissociadas foram testadas diferentes dissociaes enzimtica e mecnica, o
uso de cloreto de amnio para lise de hemcias e tcnicas para inibio de broblastos. Para ambas as culturas testaram-se composies
diferentes do meio de cultivo, de modo a aproxim-lo do utilizado por outros grupos de pesquisa. No entanto, observou-se que no houve
migrao na cultura de explantes, e a cultura de clulas dissociadas manteve-se viva por cerca de quatro semanas e apresentou diviso
celular apenas na primeira semana. Por meio de ensaios de Western-blot no foi possvel detectar a presena de laminina nem no meio de
cultivo nem no extrato celular. Como tentativa de se estabelecer um protocolo de puricao de laminina, foi realizada a puricao da
protena de interesse a partir de extrato do tumor, usando extrao com EDTA e subsequentemente, cromatograas de gel-ltrao e troca
inica. Entretanto, esta metodologia de puricao no foi eciente para a puricao da laminina. Isso ocorreu aparentemente por haver
pouca protena no extrato do tumor, o que um indcio de que talvez este tumor, que repicado em camundongos mensalmente, j no
possua mais suas caractersticas iniciais. Suporte nanceiro: CNPq, SETI-UGF.
CLONAGEM E EXPRESSO DE UM DOMNIO DA PROTENA ADAM33 HUMANA
PURIFICAO DE LAMININA A PARTIR DE LINHAGEM IMORTALIZADA CULTIVVEL DO
TUMOR EHS
Aluno de Iniciao Cientfca: Francini Myszysnki (UFPR/TN)
Orientador: Giseli Klassen
Colaborador: Edneia A. S. Ramos (DOUTORANDA/CAPES)
Palavras-chave: ADAM33, cncer de mama.
rea de Conhecimento: Epigentica e imunohistoqumica
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Miraglia Ribeiro (PIBIC/UFPR-TN)
Orientador: Silvio Marques Zanata Co-orientador: Michele Dietrich Moura Costa
Colaborador: Caroline Fidalgo Ribeiro (PIBITI-Bolsista UFPR-TN)
Palavras-chave: tumor Engelbreth Holm Swarm, laminina, membrana basal.
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O estresse oxidativo tem sido implicado na patognese de vrias doenas, inclusive a doena renal crnica (DRC). Esta abrange diferentes
processos patosiolgicos associados a uma funo renal anormal e a uma diminuio progressiva da taxa de ltrao glomerular. O potencial
de reduo plasmtico do par cistena/cistina (Eh
CySS / CyS
) tem sido utilizado para quanticar o estresse oxidativo. Utilizando metodologia
baseada em HPLC com deteco eletroqumica, medimos as concentraes plasmticas de cistena (CyS) e cistina (CySS) de pacientes
com doena renal crnica (estgios 1-5), pacientes em hemodilise, e indivduos saudveis, para determinar os seus Eh
CySS / CyS.
Nossos
resultados mostraram que o plasma dos pacientes em hemodilise (-100 + 6,12 mV) so signicativamente (p < 0,05) mais oxidados do
que o de indivduos saudveis (-129,12 + 6,92 mV), e que o potencial de reduo aumentou com a progresso da doena (de -122,5 + 5,17
a -100 + 6,12 mV). Uma correlao entre a taxa ltrao glomerular e Eh
CySS / CyS
entre os grupos saudvel e DRC tambm foi encontrado
(R
2
= 0,59 e P <0,005). O mtodo empregado no presente estudo mostrou-se satisfatrio para a avaliao do estresse oxidativo em doentes
renais crnicos. Os dados encontrados no estudo apontaram uma tendncia de aumento no Eh medida que a DRC avana, mostrando uma
signicncia estatstica (P < 0,05) apenas do grupo de pacientes em dilise em relao aos demais. Estes resultados sugerem, portanto, que
h de fato um aumento no estresse oxidativo ao longo do avano da doena, principalmente naqueles pacientes submetidos hemodilise.
Tripes so apontados como causadores de deformaes em morangos, tornando-os pequenos e com falhas de crescimento. Pelo seu tamanho
pequeno e cores normalmente claras, somente so percebidos quando os danos j esto instalados. Tendo em vista a sua importncia como
praga agrcola e a carncia de informaes sobre ocorrncia na cultura do morangueiro no Paran, pesquisas visando a deteco da presena
desta praga podero contribuir na interveno no seu crescimento populacional. Parchen (2009) avaliou mtodos de amostragem de tripes
(Moericke amarela; Moericke modicada com Pet nas cores azul, amarela e branca), nas cultivares Aromas e Albion e concluiu que a Pet
azul coletou signicativamente mais insetos. A partir desses resultados, a presente pesquisa avaliou a ecincia de armadilhas cromotrpicas
do tipo Moericke nos tons Azul Celeste e Azul Olmpico (Lazzuril), na captura de tripes tfagos na cultura do morangueiro. O experimento
foi realizado em lavoura comercial em So Jos dos Pinhais, PR, no perodo de agosto/2009 a junho/2010. No perodo de agosto/2009 a
janeiro/2010 foram realizadas coletas semanais na rea experimental, entretanto as plantas no se desenvolveram adequadamente, sendo
quase inexistente a presena de ores e conseqente ausncia de frutos. A lavoura foi erradicada em janeiro/2010, inviabilizando a realizao
da avaliao de danos em frutos. O experimento foi reiniciado em uma lavoura de cultivar Albion com produo de ores e frutos. A rea
experimental era de 0,2 ha, conduzida no sistema de produo integrada, em 2 tneis do tipo Hermano. Em cada tnel, as plantas foram
cultivadas em 6 canteiros, num espaamento de 0,3 x 0,3 m totalizando 2.000 plantas por tnel. Foram distribudas de forma aleatria 10
armadilhas de cada tonalidade, espaadas 6 metros entre si. As armadilhas foram preenchidas com soluo de gua e detergente, e feitas
as coletas e triagens semanais. Foram realizadas 16 coletas e capturados 11.204 exemplares de tripes pertencentes s famlias Thripidae
e Phlaeothripidae. A ocorrncia de tripes teve um pico populacional nos meses de maro e abril, diferente do estudo anterior (Parchen,
2009) onde o pico ocorreu em janeiro e fevereiro. A espcie de maior ocorrncia no cultivo do morangueiro em So Jos dos Pinhais, PR
foi Frankliniella occidentalis (Pergande). Nas condies do presente estudo, resultados demonstraram que os tons Celeste e Olmpico da
armadilha, nos padres testados, no apresentaram efeito signicativo (p - valor = 0.3443) na coleta de F. occidentalis. Apoio nanceiro:
CNPq, MAPA.
DETERMINAO DO POTENCIAL REDOX DO PAR CISTENA E CISTINA EM PLASMA DE
DOENTES RENAIS CRNICOS EM DIFERENTES ESTGIOS DA DOENA
IDENTIFICAO E CARACTERIZAO DE DANOS DE TRIPES (THYSANOPTERA) NA CULTURA DE
MORANGO SOB SISTEMA DE PRODUO INTEGRADA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Helena Hiemisch Lobo Borba (PIBIC/CNPq)
Orientador: Lia Sumie Nakao
Colaborador: Giuseppe Biondi Batista, Silvia Danile Rodrigues, Max Ingberman, Roberto Pecoits-Filho, Patricia Rebutini
Palavras-chave: potencial de reduo, estresse oxidativo, doena renal crnica.
Aluno de Iniciao Cientfca: Heloise Anne Parchen (UFPR/ TN)
Orientador: Maria Aparecida Cassilha Zawadneak
Colaboradores: Roni Mendes; Eneida Dolci e Taciana Kuhn
Palavras-chave: Frankliniella occidentalis; identifcao; armadilhas cromotrpicas azuis
rea de Conhecimento: Fitossanidade - 5.01.02.00-1
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O caf um importante bem de consumo no mercado mundial, sobretudo para o Brasil, visto que maior parte da produo nacional
destinada exportao. Entretanto, as altas contaminaes dos gros de Coffea arabica por fungos prejudicam o comrcio internacional
devido s legislaes dos pases compradores para nveis elevados de micotoxinas nos gros, como a ocratoxina A (OTA). A OTA tem ao
imunossupressora, teratognica, carcinognica e nefrotxica. A produo de micotoxinas est diretamente ligada quantidade de fungos
presentes no produto aps o processamento, sendo que a maior parte da sntese dessas toxinas ocorre durante a estocagem por motivo da
temperatura, umidade e aerao dos armazns. As principais vias de processamento dos gros de caf so atravs da via seca e a via mida, na
primeira, os gros de caf so processados de maneira artesanal e na segunda, os gros so descascados e lavados durante o processamento.
O objetivo do presente projeto foi isolar e identicar a microbiota fngica de gros de Coffea arabica provenientes de regies cafeeiras do
estado do Paran e correlacionar a quantidade de fungos com o mtodo de processamento e observar a presena de fungos potencialmente
produtores de ocratoxina A. Foram analisadas 29 amostras de gros de caf Coffea arabica processados pela via seca ou mida. Para o
isolamento foram distribuidos cinco gros em placa contendo meio de cultivo gar DRBC, em triplicata. Para a identicao dos fungos foi
utilizada a tcnica do microcultivo e para evidenciar a presena de potenciais produtores de ocratoxina A foi utilizada a tcnica de cultivo
em gar coco com isolados de Aspergillus seo Nigri obtidos previamente a partir das amostras de caf. Os gneros identicados foram:
Aspergillus sp., Penicilium sp., Acremonium sp. e Dreschlera sp. Correlacionando a presena de fungos e as duas vias de processamento
do caf atravs da Anlise da Varincia (ANOVA) e pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade, constatou-se que no houve diferena
signicativa entre os dois mtodos de processamento de caf e a quantidade de fungos encontrados. O uso de meio de cultivo gar coco
evidenciou a presena de 9 isolados potencialmente produtores de ocratoxina A.
A espcie Eucalyptus benthamii uma das principais espcies de eucalipto plantadas na regio sul do Brasil, por sua resistncia geadas e, por
seu uso na produo orestal (energia). Para essa espcie, as principais doenas ocorrentes em viveiros so o odio e o mofo-cinzento. Uma
das alternativas para o controle dessas doenas o controle biolgico com fungos endofticos, os quais podem competir com os patgenos na
losfera de mudas de eucalipto. O objetivo deste trabalho foi isolar, identicar e avaliar microrganismos endofticos em mudas de Eucalyptus
benthamii. As mudas foram coletadas com cerca de 3 meses de idade, de um viveiro no municpio de Guarapuava, PR. A tcnica utilizada
para a obteno de fungos endofticos consistiu na imerso de discos de folhas e segmentos de hastes, lavadas em gua corrente, em gua
destilada esterilizada, etanol 70 %, hipoclorito de sdio 3 %, etanol 70 % e, nalmente, lavados trs vezes em gua destilada esterilizada.
Os discos foliares e os segmentos de hastes foram transferidos para meio BDA (Batata Dextrose Agar) + estreptomicina (100 g.mL
-1
) e
incubados a 25 1 C em cmara BOD sob luz contnua por 7 dias. As colnias que apresentaram macromorfologias distintas foram isoladas
em BDA e incubadas nas condies descritas acima. Para a identicao dos isolados foram utilizados critrios macro e micromorfolgicos.
Foram isolados 68 fungos endofticos, separados em 14 morfotipos, entre eles identicados os gneros: Alternaria sp, Amblyosporium
sp, Aspergillus sp, Penicilium sp, Rhizoctonia sp e Trichoderma sp presentes em discos foliares e, Pestalotiopsis sp e Phoma sp presentes
em segmentos de hastes, sendo que o gnero Helminthosporium sp foi identicado nos dois tipos de amostras. Foram realizados testes de
controle biolgico in vitro, que consistiram no pareamento entre os fungos endofticos e os patgenos em questo, apresentando resultados
signicativos para alguns gneros como Trichoderma sp e Helminthosporium sp, que evidenciaram seu potencial de controle para com
inibio do desenvolvimento das colnias dos fungos Oidium sp e Botrytis cinerea, causadores das doenas. A prxima etapa consistir em
testes de controle biolgico in vivo, em condies de viveiro comercial, contra o odio e o mofo-cinzento em eucalipto.
MICROBIOTA FNGICA ASSOCIADA QUALIDADE DO CAF PROCESSADO POR VIA MIDA E
POR VIA SECA
N ISOLAMENTO E IDENTIFICAO DE MICRORGANISMOS ENDOFTICOS DE MUDAS DE
Eucalyptus benthamii VISANDO O CONTROLE BIOLGICO DE DOENAS DE VIVEIRO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Guilherme Rodenbusch Destro (IC-voluntria)
Orientador: Ida Chapaval Pimentel Co-Orientador: Patrcia do Rocio Dalzoto
Colaboradores: Sabina Moser Tralamazza (MESTRANDA/Reuni) Carlos Roberto Ney da Silva (ESTAGIRIO), ngela Bozza (MESTRANDA/
Capes).
Palavras-chave: Fungos; Caf; Ocratoxina A.
rea de Conhecimento Microbiologia - 2.12.00.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Jos Antonio Sbravatti Junior (UFPR/TN)
Orientador: Ida Chapaval Pimentel Co-Orientador: Celso Garcia Auer; Patricia R. Dalzoto
Colaborador: Lus F. Calabresi Filho (estgio voluntrio)
Palavras-chave: Eucalyptus, fungos endofticos, biocontrole.
rea de Conhecimento: Proteo Florestal - 5.02.01.08-5
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Envenenamento causado por escorpies representa srio problema mdico-sanitrio em vrias partes do mundo. No Brasil, a espcie Tityus
serrulatus (Ts) considerada a mais importante, por ser responsvel pelo maior nmero de acidentes. A mortalidade tem sido reduzida devido
utilizao de soros antiescorpinicos, que o nico tratamento teraputico reconhecido. No entanto, existe a possibilidade de alguns pacientes
desencadearem reaes imunolgicas indesejadas por se tratarem de molculas heterlogas. Visando um tratamento mais ecaz, alguns
grupos desenvolveram tcnicas para obteno de antitoxinas atravs da produo de anticorpos recombinantes. Assim, nosso objetivo ser
o screening e a produo de fragmentos recombinantes de imunoglobulinas capazes de reconhecer e neutralizar os efeitos txicos induzidos
pelo veneno do escorpio Ts. O presente trabalho partiu de um banco de anticorpos recombinantes especcos contra toxina escorpinica
previamente preparado. Com a utilizao da tcnica de phage display para a expresso dos anticorpos na superfcie de bacterifagos, foram
realizados ciclos de biopannings com intuito de selecionar os fragmentos mais especcos frao mais txica presente no veneno do
Tityus serrulatus, a TstFG
50
. Os pools de fagos obtidos ao nal de cada panning tiveram sua especicidade testada por meio de ensaios de
ELISA. O panning com maior reatividade, P2, foi utilizado em ensaios de isolamento de clones e para conrmao quanto presena de
inserto, esses foram testados aleatoriamente por PCR de colnia. Foram realizadas minipreps do material plasmidial das colnias positivas
e, atravs de eletroporaes e transformaes qumicas, os clones foram expressos em duas diferentes cepas de bactrias E. coli - K-91 e
xl
1
-blue. Os clones positivos foram ento amplicados, apresentados na superfcie de bacterifagos e testados em novos ensaios de ELISA,
frente reatividade com TstFG
50
ligada biotina. Os nossos resultados indicam que houve um melhor nvel de amplicao e infeco ao
utilizar a cepa xl
1
-blue e, dos clones testados por ELISA, dois deles apresentaram maior reatividade. A perspectiva para continuidade deste
trabalho ser a expresso do maior nmero de clones positivos solveis. Suporte Financeiro: CNPq/UFPR.
As amebas de vida livre do gnero Acanthamoeba tm sido muito estudadas atualmente devido a sua capacidade de causar infeces no ser
humano. Uma delas a ceratite por Acanthamoeba (CA), um processo infeccioso da crnea cuja incidncia tem crescido entre usurios de
lente de contato, principalmente devido s condies inadequadas de higiene com as lentes. Geralmente o diagnstico da CA tardio, por
ter sinais e sintomas similares nas diferentes etiologias de ceratite. A cultura o padro ouro para o diagnstico da CA, porm a demora
do resultado e a sua baixa sensibilidade tornam o mtodo limitado. Com isto, o desenvolvimento de uma tcnica mais rpida, sensvel e
especca para o diagnstico da CA de grande importncia. Este trabalho objetivou a comparao da ecincia entre dois mtodos de
extrao de DNA e a padronizao da tcnica de PCR (Reao em Cadeia da Polimerase), bem como a determinao de sua sensibilidade. A
partir de uma cultura axnica de Acanthamoeba sp., foram separadas alquotas contendo 100, 10, 5 e 1 amebas, tanto para trofozotos, quanto
para cistos. Destas alquotas, realizou-se a extrao do DNA por meio do kit comercial Charge Switch (Invitrogen) ou por meio de um
processo de lise alcalina com polivinilpolipirrolidona (PVPP). A PCR foi realizada utilizando os iniciadores JDP1 e JDP2, que amplicam
uma regio de 450 pares de base do gene 18S do DNA ribossmico (18S rDNA). Devido a baixa sensibilidade de deteco apresentada por
esta PCR, foi realizada a semi-nested PCR (snPCR) utilizando os iniciadores A1 e JDP2, que amplicam um fragmento de 120-160 pares
de base a partir dos amplicados da primeira PCR. Os resultados foram averiguados aps eletroforese em gel de poliacrilamida corado pela
prata. Independentemente do mtodo de extrao, foram necessrios no mnimo 100 trofozotos para observar positividade na PCR. Na
snPCR, quando utilizado o kit de extrao, foram observados sinais de amplicao nas amostras contendo at 1 trofozoto e at 1 cisto.
Quando a extrao foi realizada por lise alcalina e PVPP, a sensibilidade de deteco da snPCR foi de at 1 trofozoto e at 100 cistos. Com
os dados obtidos, foi possvel concluir que a maior sensibilidade na deteco do DNA de Acanthamoeba conseguida com o uso do kit e
da snPCR. Portanto, ela se apresenta como uma opo para a deteco da infeco, mesmo quando o nmero de protozorios na amostra
clnica for pequeno ou quando a amostra apresentar cistos, os quais so mais resistentes aos mtodos de extrao.
CARACTERIZAO IMUNOLGICA DE FRAGMENTOS DE ANTICORPOS RECOMBINANTES
FRENTE A TOXINAS ESCORPINICAS
AVALIAO DE MTODOS DE EXTRAO DE DNA E PCR
(REAO EM CADEIA DA POLIMERASE) PARA DETECO DE Acanthamoeba
Aluno de Iniciao Cientfca: Karla Yukari Katayama (UFPR/TN)
Colaborador: Carine Andrade Celeira de Lima (IC Voluntria)
Palavras-chave: phage display, screening, escorpionismo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Oliveira Rocha (Fundao Araucria)
Orientador: Adriana Oliveira Costa
Colaborador: Fagner Salmazo Neiva (MESTRANDO/REUNI)
Departamento: Parasitologia Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Acanthamoeba, PCR, ceratite.
rea de Conhecimento: Protozoologia de Parasitos - 2.13.01.00-0
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Casos de envenenamento com o veneno de aranhas do gnero Loxosceles apresentam alta incidncia no Brasil, principalmente nas regies
sul e sudeste. As espcies mais comuns so L. intermedia, L. gaucho e L. laeta, sendo que a primeira acomete cerca de 2000 casos reportados
por ano na regio metropolitana de Curitiba. O veneno pode gerar vrios efeitos biolgicos, como edema, vasodilatao, hemorragia local,
dermonecrose e efeitos sistmicos, como hemlise, coagulao intravascular disseminada e falncia renal. O tratamento atual consiste na
aplicao de soro heterlogo policlonal, que gera neutralizao, porm no especco para as protenas ativas do veneno e pode gerar
resposta imune no hospedeiro, alm de outros efeitos colaterais. O presente trabalho tem por objetivo a obteno do cDNA do fragmento
varivel de um anticorpo monoclonal mAb 7, previamente caracterizado, como sendo capaz de neutralizar os efeitos biolgicos do veneno
de L. intermedia. A utilizao de fragmentos variveis de cadeia nica (single-chain fragment variable scFv) apresenta vantagens se
comparada ao uso de anticorpos convencionais (Igs), pois os scFv possuem rpida difuso e perfuso nos tecidos, baixa imunogenicidade,
baixa reteno renal e no requer a montagem e enovelamento dos Igs. Para a construo do scFv foram utilizados hibridomas murinos
secretores do anticorpo monoclonal mAb7. Aps o cultivo celular in vitro dessas clulas, foi realizada a extrao de RNA das mesmas.
Em seguida utilizou-se da tcnica de PCR da transcriptase reversa para a obteno do cDNA anticorpo produzido. Utilizaram-se primers
especcos que continham regies constantes para diferentes tipos de anticorpos de camundongos, podendo-se assim identicar o isotipo
do anticorpo. Feito isso, realizou-se uma PCR utilizando primers especcos para a obteno de fragmentos de cDNA correspondentes
s partes variveis das cadeias leve (VL) e pesada (VH) do anticorpo. Esses primers permitiram atravs de uma nova PCR a unio das
cadeias VL e VH, o que gerou o DNA codicante do scFv. Uma terceira PCR foi realizada com o intuito de completar e amplicar o scFv,
nela foram utilizados primers que inseriram stios de restrio distintos nas duas extremidades do scFv. A unio e puricao deste foram
comprovadas por eletroforese. O objetivo futuro expressar esse scFv de maneira recombinante para que assim este possa vir a ser uma
alternativa ao tratamento convencional s leses do veneno de L. intermedia.
A Mimosa scabrella, popularmente conhecida como Bracatinga, uma espcie orestal nativa do sul do Brasil. Suas sementes fornecem
uma galactomanana, com relao Man:Gal 1,1:1. O objetivo deste estudo foi avaliar a ao imunomoduladora dos polissacardeos nativo
(BR) e sinteticamente sulfatado (BRS, sulfato = 15,3%, grau de derivatizao = 0,62) de sementes de M. scabrella por meio da reao de
neutralizao do soro de camundongos imunizados com o vrus Herpes simplex tipo 1 inativado (HSV-1, 8x10
5
TCID
50.
Estes ensaios foram
realizados em placas de 96 poos sobre monocamadas de clulas Vero utilizando suspenso viral de desao a 100TCID
50
. Os soros foram
obtidos por puno do plexo periorbital a partir de 6 grupos de 4 camundongos Swiss cada. A imunizao foi feita em estudo anterior, e
foram utilizados animais de 8 semanas, aplicando-se 0,1mL via IP, totalizando 16 aplicaes em um perodo de 4 semanas: Grupo 1 (G1)
- Suspenso inativada de vrus HSV-1 (8x10
5
TCID
50
); Grupo 2 (G2) - Suspenso viral + Gel de Al(OH)
3
3%; Grupo 3 (G3) - Suspenso
viral + BR 0,2 mg/mL; Grupo 4 (G4) - Suspenso viral + BR 0,4 mg/mL; Grupo 5 (G5) - Suspenso viral + BRS 0,2 mg/mL; Grupo
6 (G6) - Suspenso viral + BRS 0,4 mg/mL. Para a realizao do ensaio de soroneutralizao, previamente inoculao nas placas, os
soros (diluies entre 10
-1
e 10
-2,2
) foram misturados suspenso viral de desao (100TCID
50
) e incubados por 60 min em estufa a 37
o
C
para a reao de neutralizao. Aps esse perodo, as misturas foram adicionadas s placas, que foram incubadas em estufa por 96h, a 37C
e 5% CO
2
. A leitura foi realizada em microscpio ptico de campo invertido com aumento de 100 vezes, considerando-se positivos os
poos com focos de efeito citoptico (ECP). Foram determinadas as diluies dos soros que reduziriam 100 vezes a carga viral de desao
utilizada nos testes, obtendo-se G1 = <10
-1
, G2 = 10
-1,75
, G3 = 10
-1,02
, G4 = <10
-1
, G5 = 10
-1,24
, G6 = 10
-1,70
. A comparao dos resultados
dos grupos com polissacardeos em relao ao grupo controle indicou que houve maior produo de anticorpos neutralizantes anti-HSV-1
na seguinte ordem: G2/G1 = 6, G6/G1 = 5, G5/G1 = 2, G4/G1 = 1, G3/G1 = 1. BRS, na maior concentrao testada, apresentou resposta
como imunomodulador semelhante ao do gel de Al(OH)
3
enquanto BR teve resposta semelhante ao grupo controle, indicando que, para a
galactomanana de M. scabrella, a presena de grupamentos sulfato foi importante para a sua atividade adjuvante.
PRODUO E CARACTERIZAO DE ANTICORPOS RECOMBINANTES CONTRA TOXINAS DO
VENENO DA ARANHA LOXOCELES INTERMEDIA
AVALIAO DA ATIVIDADE IMUNOMODULADORA ANTI-HERPTICA DE GALACTOMANANA DE
SEMENTES DE Mimosa scabrella EM CAMUNDONGOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lus Felipe Minozzo Figueiredo (IC Voluntria)
Colaborador: Carine Andrade Celeira de Lima, Anna Paula Cruz Garcia.
Palavras-chave: scFv, loxoscelismo, monoclonal.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luka David Lechinewski (IC-Voluntria)
Orientador: Lucy Ono
Colaborador: Adriana Simes Bravos, Cleverson Patussi, Maria Rita Sierakowski
Palavras-chave: galactomanana, Mimosa scabrella, HSV-1.
rea de Conhecimento: Microbiologia Aplicada 2.12.02.00-1
0359
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204
Toxoplasmose uma zoonose cosmopolita causada pelo protozorio Toxoplasma gondii. Em humanos, os sintomas variam de uma febre
leve a srias manifestaes no sistema nervoso central nas infeces congnitas e encefalites severas em pacientes imunodecientes. O
diagnstico baseia-se na correlao entre a clnica, a sorologia para T. gondii e a anlise de imagens neurolgicas, no caso da toxoplasmose
enceflica. H uma grande diculdade em se realizar o diagnstico diferencial entre a encefalite causada pelo protozorio em questo ou
por outros agentes como fungos, tumores ou at mesmo pela presena do Cysticercus cellulosae, causador da neurocisticercose. Isso se
deve principalmente ao fato de 30 a 60% da populao ter sorologia positiva para o T. gondii. Levando-se em considerao que h uma
expresso diferenciada de protenas nas diferentes formas evolutivas, uma alternativa seria a busca de protenas especcas de bradizotos,
forma localizada no crebro. Portanto, baseando-se em dados da literatura objetivo desse trabalho foi de padronizar a infeco in vitro de
clulas Hela, clulas epiteliais de carcinoma de cervix uterino humano) e induzir a formao de bradizotos ao se utilizar hidrocortizona
em diferentes concentraes. Para tanto, taquizotos, gentilmente cedidos pelo Dr. Ricardo Wagner da UFMG, recuperados por passagem
peritoneal de camundongos com a obteno mdia de 1,6 x10
6
taquizotos/ml os quais foram congelados em soro fetal bovino com 10%
de DMSO. Anteriormente passagem para a cultura de clulas Hela cogitou-se a hiptese de que outras linhagens celulares fossem
mais adequadas como as clulas Vero, provenientes do rim de um Macaco Verde africano (Cercopithecus aethiops) e, especialmente, as
clulas HRT do ingls human rectal tumor, devido ao fato do T. gondii penetrar em seres humanos atravs das clulas intestinais. Para a
comparao dessas linhagens de clulas foi observado a curva de crescimento em meio de cultivo obtendo como resultado um crescimento
mais acelerado das clulas Vero em relao linhagem de clulas HRT, que por sua vez crescem mais rapidamente que a linhagem de clulas
HeLa. Concluindo que, a utilizao das clulas Vero poderia ser uma vantagem na obteno de um nmero suciente de clulas para os
experimentos, mas que por outro lado o metabolismo mais rpido poderia no ser ideal para a multiplicao dos taquizotos, sendo assim
necessrios experimentos de infeces das clulas. Esses testes nos auxiliaro a escolher a linhagem mais adequada para a proliferao in
vitro do protozorio de forma que se possa obter a forma evolutiva de bradizotos aps o tratamento com hidrocortizona e conseqentemente,
permitir o estudo de protenas antignicas especcas dessa forma parasitria. Suporte nanceiro: Fundao Araucria/CNPq
O Alouatta guariba clamitans, Cabrera, 1940, uma das espcies de bugio existentes na Mata Atlntica.O presente trabalho descreveu
o padro de atividades de um grupo, assim como seus comportamentos sociais e a utilizao do espao em um remanescente de oresta
ombrla mista, localizado em So Jos dos Pinhais, Paran (2532S e 4906W). Os dados foram coletados entre abril de 2009 a maro
de 2010, em dois dias mensais. Para o oramento temporal utilizou-se a metodologia de varredura instantnea, com perodos amostrais de
5 minutos e intervalos de 15 minutos, totalizando 840 scans com 2167 registros (em 10 destes no foi possvel visualizar os animais). Esses
registros foram categorizados em: inatividade (66% dos registros), alimentao (18%), deslocamento (12%), e comportamentos sociais
(4%). A categoria inatividade dividiu-se em: sentados (92% dos eventos de deslocamento), de bruo (4%), pendurado (1,2%), costas (1%),
esttico (0,1%), quadrpede (0,7%) e agarrado me (2%). Os comportamentos alimentares foram principalmente folhas (50%) e sementes
(26%), seguido de frutos (16%), brotos (5%) e ores (3%). O deslocamento foi primordialmente andando (91,6%), mas houve correndo
(4%), saltando (4%) e trepando (0,4). Os dados coletados no foram sucientes para estimar a rea de vida do grupo. Como comportamentos
sociais so mal amostrados por essa tcnica, utilizou-se o mtodo de todas as ocorrncias. Registrou-se 460 eventos, sendo maioria as
cataes (52%), seguida de agonsmos (26,4%), comunicaes (19%), brincadeiras (2%) e sexuais (0,6%). As cataes foram efetivadas,
em sua maioria, pela fmea adulta 1, FA1 (58%) e os indivduos que mais receberam foram: macho adulto 1, MA1 (43%) e juvenil 1, JUV1
(31%). Os agonsmos mais freqentes foram as agresses (39%) e as investidas (29%). J as comunicaes ocorreram primordialmente por
latidos (39%) e balidos (24%). Os nicos comportamentos sexuais registrados foram: cpula (67%) e inspeo genital (33%), estes ocorreram
somente entre MA1 e FA1. Este trabalho evidenciou que na maior parte do tempo os bugios permanecem inativos, devido digesto custosa
de folhas, alm disso, importante ressaltar o alto consumo de sementes, sendo na sua maioria de Araucaria angustiflia, um importante
item alimentar no inverno. O deslocamento possui pequena proporo nas atividades dirias, sendo visto no forrageamento e na busca por
rvores de dormida. Nos comportamentos sociais, no foi registrado nenhum rugido, isso pode ter ocorrido porque no h nenhuma rea
de sobreposio com outro grupo. A baixa ocorrncia de brincadeiras acontece por haver apenas um juvenil. Apesar dos poucos episdios
de comportamentos sexuais, o fato de relacionarem apenas FA1 e MA1 demonstra uma possvel posio dominante desses indivduos.
INDUO EXPERIMENTAL DA FORMA EVOLUTIVA DE BRADIZOTOS E FORMAO DE CISTO
DE TOXOPLASMA GONDII EM CULTURA DE CLULAS HELA.
COMPORTAMENTO SOCIAL E UTILIZAO DO ESPAO POR Alouatta guariba clamitans, CABRERA
(Primates, Atelidae) EM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRFILA MISTA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ronaldo Muramoto Nakato (PIBIC - CNPq)
Orientador: Juliana Ferreira de Moura Co-Orientador: Larissa Magalhes Alvarenga
Colaborador: Joo Carlos Degraf Muzzi (IC-voluntria), Karla Yukari Katayama (UFPR/TN)
Palavras-chave: Toxoplasma gondii, imunodiagnstico, cultura de clulas
Aluno de Iniciao Cientfca: Amanda Louize Andrade (PIBIC/VOLUNTRIO)
Orientador: Fernando de Camargo Passos
Departamento: Zoologia Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: bugio-ruivo, Mata Atlntica.
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Pesquisas sobre recrutamento e sucesso em comunidades bnticas tm se fundamentado em coletas de dados separados por intervalos de
um ms ou mais. Esse tempo pode ser muito longo para observao dos hidrozorios, organismos pioneiros na colonizao de substratos
disponveis, uma vez que muitos j aparecem degenerados ao nal destes perodos. Assim, este trabalho teve o objetivo de avaliar o
crescimento e desenvolvimento inicial de espcies da famlia Campanulariidae, sobre substrato articial, em ambiente natural. Trs placas
de polietileno negro, de 12x12cm, lixadas, foram amarradas em estrutura utuante no Iate Clube de Paranagu - PR entre 14/01/2010 e
29/01/2010, e seis, na praia do Segredo, So Sebastio SP, no perodo de 5/02/2010 a 23/02/2010. A cada 48 horas, a partir do 3 dia de
submerso, as placas eram analisadas sob lupa, com o auxlio de uma grade com 121 quadrculas de 1 cm, estimando-se a rea ocupada
de cada colnia e contando-se o nmero de polipeiros e hidrantes. Em Paranagu, observou-se 4, 7 e 8 recrutamentos de Obelia bidentata
(Clarke, 1875), Clytia gracilis (M. Sars, 1850) e C. linearis (Thornely, 1899), respectivamente. Somente uma destas colnias, entretanto,
sobreviveu tempo suciente para a anlise das taxas de crescimento, provavelmente devido maior abundncia do hidride atecado Garveia
franciscana (Torrey, 1902), uma vez que os principais predadores citados em experimentos anteriores, Pycnogonida e Nudibranchia, ainda
no estavam presentes nas placas. Em So Sebastio, os campanulardeos foram dominantes na comunidade inicial, com 13, 7 e 17 colnias
de C. gracilis, O. dichotoma (Linnaeus, 1758) e O. bidentata respectivamente, das quais foi possvel analisar o crescimento de trs de
cada espcie. As mdias de rea, nmero de polipeiros e de hidrantes demonstraram que houve crescimento potencial em O. bidentata
(R=0,9766; 0,9935 e 0,9874 respectivamente) e exponencial em O. dichotoma (R=0,9909; 0,9858 e 0,9717) e C. gracilis (R=0,9714,
0,9971, 0,9978). Estes resultados indicam que a colonizao completa do substrato, ao trmino de um ms, resultou do rpido crescimento
das colnias e no de novos recrutamentos, contradizendo a expectativa de maior nmero de recrutas, seguindo as caractersticas pioneira
e oportunista deste grupo. Sugere-se ainda que estudos de recrutamento e de sucesso de comunidades incrustantes fundamentem-se em
intervalos de at 15 dias, perodo em que o ciclo de vida destes organismos pioneiros j pode estar completo, evitando a interpretao
incorreta da formao inicial da comunidade.
Spodoptera eridania uma praga polfaga conhecida por seus hbitos desfolhadores em diversas culturas de interesse econmico, entre elas
algodo e soja, sendo recentemente tambm observada em culturas de tomate. Para o controle desta praga, a utilizao de mtodos alternativos
como o controle biolgico tem sido indicados. Porm antes de se propor este mtodo de controle, deve-se conhecer o comportamento e
biologia da praga, bem como mtodos que facilitem sua criao em laboratrio. Sendo assim, realizou-se um experimento com objetivo
de se comparar a criao da praga em dieta natural e articial. Foram individualizadas 50 lagartas recm eclodidas em dieta natural (com
folhas de tomate) e em dieta articial, as quais foram mantidas em cmaras climatizadas com temperatura de 20C e fotofase de 12 horas.
Avaliou-se dados da biologia do inseto como o perodo larval e pupal, peso da pupa, razo sexual, taxa de mortalidade e deformidades nos
adultos. O perodo larval em dieta articial foi signicativamente maior do que em dieta natural com diferena de aproximadamente 11
dias. J o perodo pupal e o peso das pupas no diferiram signicativamente, porm os melhores resultados obtidos foram com os insetos
criados em dieta natural. Apesar da dieta articial ter aumentado o tempo de desenvolvimento de S. eridania em relao a dieta natural,
para ns de criao em laboratrio a aplicao da dieta torna-se vantajosa, uma vez que facilita a criao do inseto. Visando-se melhores
resultados para a criao em dieta articial, testes vem sendo realizados com o intuito de se vericar a adaptao do inseto ao longo de
geraes quando criados nesta condio.
RECRUTAMENTO E DESENVOLVIMENTO INICIAL DE COLNIAS DE CAMPANULARIIDAE
(CNIDARIA, HYDROZOA) EM SUBSTRATO ARTIFICIAL NA BAA DE PARANAGU, PARAN E NO
CANAL DE SO SEBASTIO, SO PAULO
INFLUNCIA DE DIETAS NATURAIS E ARTIFICIAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO E
REPRODUO DE Spodoptera eridania (Lepidoptera: Noctuidae)
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Caroline Cabral (PIBIC/CNPq)
Orientadora: Maria Anglica Haddad
Colaboradora: Bruna Louise Pereira Luz (ESTAGIRIA)
Departamento: Zoologia. Setor: Cincias Biolgicas.
Palavras-chave: Campanulariidae; Crescimento; Recrutamento.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Jlia Cunha (PIBIC/CNPq)
Orientador: Luis Amilton Foerster Co-Orientador: Marion do Rocio Foerster
Colaboradores: Carla Pedroso de Moraes (Doutoranda-CAPES), Cesar Augusto Marchioro (Doutorando-CAPES), Eliziane Carvalho
Gudes (Estagiaria) e Flvia da Silva Krechemer (Doutoranda-CAPES).
Palavras-chave: biologia, tomate, praga
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Hydractinia carnea um hidrozorio polimrco encontrado em abundncia em substratos experimentais instalados no Iate Clube de
Paranagu, situado s margens do Rio Itiber, Paranagu, Paran. Em agosto/2007, observou-se que havia colnias parasitadas pelo
Pycnogonida Anoplodactylus stictus Marcus, 1940. Essa relao de endoparasitismo entre Cnidaria e Pycnogonida, que se caracteriza
pelo encistamento das protoninfas no interior dos hidrantes, denominados agora de gallzooids, ainda no havia sido registrada no Brasil.
Assim, com o objetivo de avaliar os efeitos do parasitismo no desenvolvimento das colnias de H. carnea, 52 placas de polietileno foram
amarradas nas marinas do Iate Clube, em fevereiro/2007. Mensalmente, at fevereiro/2008, quatro placas eram retiradas aleatoriamente,
xadas em formalina 4% e analisadas lupa. A composio porcentual dos zoides, dos espinhos quitinosos (estruturas caractersticas de
Hydractiniidae) e dos gallzooids foi estimada com auxlio de uma grade divida em 81 quadrculas e os valores foram convertidos em cm
2

(rea da quadrcula: 1,96 cm
2
). H. carnea colonizou as placas desde abril/2007 a fevereiro/2008, havendo colnias parasitadas (com ao menos
um gallzooid) de junho a setembro e em novembro/2007. As dimenses mdias das colnias parasitadas variaram de 5,39 a 87,96 cm
2
e
das desparasitadas foi menor, de 0,37 a 38,77 cm
2
. A rea de cobertura dos gallzooids foi pequena durante todo o perodo de parasitismo,
0,01cm
2
em junho/2007 a 3,41cm
2
em agosto/2007, ms em que todas as colnias (N=13) estavam parasitadas. Os tentaculozoides cobriram
reas menores do que os gallzooids. Os espinhos quitinosos cobriram a maior parte das colnias parasitadas, 21,81cm
2
em mdia,
enquanto que das desparasitadas, a rea de cobertura, 3,35cm
2
, superou somente a dos tentaculozoides. Os gastrozoides somaram a maior
rea mdia entre os zoides das colnias parasitadas e desparasitadas. A partir de agosto, a abundncia de H. carnea declinou quanto ao
nmero de colnias, 13 em agosto para 4 em setembro, e rea mdia, 51,07cm
2
em setembro para 5,36 cm
2
em outubro/2007. O perodo
de parasitismo coincidiu com o nal do ciclo de vida de H. carnea, representado pelo maior tamanho das colnias e pela predominncia
de espinhos, indicando que colnias com mais tempo de vida podem ser mais suscetveis ao parasitismo. Essas caractersticas, aliadas
baixa cobertura de gallzooids, sugerem que o fator mais inuente na reduo na ocorrncia de H. carnea foi o ciclo anual de atividade
do hidride e no o endoparasitismo.
Os Culicinae so de grande interesse em sade pblica, pois rene espcies vetoras de arbovrus, como o da dengue e febre amarela,
ocorrendo em uma grande diversidade de habitats. Estudos faunsticos podem subsidiar a ampliao do conhecimento do txon revelando
eventualmente novas espcies, assim como permitir o acompanhamento da dinmica das populaes de Culicinae frente s alteraes
ambientais provocadas pela atividade antrpica, em determinada rea e as implicaes no cenrio epidemiolgico. Diante da importncia
do bioma de Mata Atlntica o objetivo do estudo foi detectar espcies de Culicinae que utilizam habitat sob preservao com histrico
de profundas alteraes ambientais. No perodo de julho de 2008 a junho de 2009 na rea de preservao Morro da Mina, localizado na
plancie do litoral do Estado do Paran, foram executadas incurses quinzenais no interior da mata que permitiram a identicao de 1575
fmeas representando 11 gneros e 29 espcies. Com destaque para os Sabethini, com 34% da riqueza total e as espcies Coquillettidia
albicosta, Culex ribeirensis e Coquillettidia hermanoi mais abundantes. As coletas realizadas na primavera apresentaram maior riqueza e
abundncia, muito embora no inverno que se registra a maior diversidade, suportado por maiores valores de equitabilidade. De acordo com
as ocorrncias das espcies, algumas foram registradas durante todo o ano como Runchomyia theobaldi e Runchomyia reversa. Podemos
ainda denir algumas que ocorrem em perodos marcados, Coquillettidia venezuelensis e Psorophora ferox, outras espcies foram pontuais,
ou acidentais, Wyeomyia galvaoi, Wyeomyia incaudata. A composio da fauna aponta para espcies com caractersticas de ocupao
de ambiente silvestre, Coquillettidia albicosta, Runchomyia theobaldi, demais sabetneos, e algumas espcies com preferncias para
rea de elevado impacto antrpico tais como Aedes scapularis, Coquillettidia venezuelensis. Ao se deparar com o encontro de espcies
facilmente adaptadas a condies antrpicas e ambientes alterados, Culex ribeirensis, Culex (Culex) Complexo Coronator, e espcies que
possivelmente atuam como vetores de determinados patgenos, Culex ribeirensis, Psorophora ferox entre outras, salienta-se a importncia
em sade pblica. A preservao ambiental aliada reconstituio de ecossistemas antes impactados pela atividade antrpica, quando
observado atravs da populao de Culicinae, aponta para necessidade de acompanhamento desta fauna em conseqncia da relevncia
epidemiolgica destes dpteros.
ENDOPARASITISMO DE Hydractinia carnea (M. SARS, 1846) (CNIDARIA: HYDROZOA) DA
COMUNIDADE INCRUSTANTE EM SUBSTRATO ARTIFICIAL NA FOZ DO RIO ITIBER,
PARANAGU, PARAN
FAUNA DE CULICINAE (DIPTERA, CULICIDAE) EM REA DE MATA ATLNTICA, ANTONINA,
PARAN, BRASIL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ariane Lima Bettim (IC/Voluntria)
Orientadora: Maria Anglica Haddad
Colaboradora: Luciana Altvater (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: Hydractinia carnea, infuncia, endoparasitismo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Betina Westphal (Fundao Araucria)
Orientador: Dr. Mario Antnio Navarro da Silva
Co-Orientador: Mrio Luis Pessa Guedes (Doutorando Ps-Graduao em Entomologia)
Palavras-chave: Sabethini, Ecologia, Vetores.
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O estudo da sucesso dos insetos associados decomposio de carcaas pode ser utilizado para soluo de crimes, como mtodo de
estimativa do intervalo postmortem, j que estes esto dentre as primeiras espcies animais a colonizar um cadver, utilizando-o como fonte
alimentar, stio de cpula e oviposio. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo inventariar a fauna de Coleoptera encontrada
em carcaa de Oryctolagus cuniculus (Lagomorpha) e compar-la nas diferentes fases da decomposio (fresca, inchada, putrefao e
seca), alm de vericar a inuncia da coleta de insetos sobre o tempo de decomposio da carcaa. O experimento foi realizado em um
fragmento de Floresta Ombrla Mista no Centro Politcnico (UFPR), Curitiba, PR. Foram utilizados dois coelhos com cerca de 1 kg
cada, sacricados por deslocamento cervical e fotografados diariamente para diferenciar as fases de decomposio. Os coelhos foram
acondicionados em gaiolas metlicas, sendo que ao redor de um deles foi instalada uma armadilha do tipo pitfall modicada, contendo
gua, sal grosso e gotas de detergente, e o outro permaneceu como controle. Coletas dirias foram realizadas por um ms, no vero de 2009,
sendo os insetos amostrados conservados em lcool 70%, e posteriormente identicados em microscpio estereoscpico, com o auxilio de
chaves de identicao. Foram capturados 459 espcimes pertencentes a 16 famlias, destas, Histeridae, Hydrophilidae, Leiodidae, Ptiliidae,
Scarabaeidae, Staphylinidae e Trogidae esto comumente associadas a carcaas. Staphylinidae foi a mais abundante, presente em todas as
fases de decomposio, com 73,64% dos exemplares; seguida de Histeridae e Ptiliidae, com 6,32% e 6,10% dos indivduos. As fases iniciais
de decomposio tiveram uma curta durao, e foram iguais nos dois coelhos, ou seja, no foi alterada pela retirada dos besouros. A maioria
dos besouros amostrados apresenta hbito predador (80,79%), com pico de abundncia no incio do estgio seco, devido ao fato do recurso
alimentar aumentar conforme a decomposio avana e as massas larvais de moscas se formam, decaindo quando estas deixam a carcaa
para empupar ao nal do estgio seco. Estes resultados evidenciam a importncia do mtodo de coleta na abundncia e diversidade das
famlias, pois divergem de trabalhos realizados com outros mtodos, sendo particularmente eciente na captura de espcimes de tamanho
reduzido. Conclui-se que armadilhas de solo devem ser utilizadas em estudos de sucesso entomolgica, de modo a melhor amostrar os
besouros associados a carcaas.
O gnero Pheidole um importante componente de comunidades de formigas nos Neotrpicos, freqentemente incluindo dezenas de espcies
ocorrendo simpatricamente. Contudo, pouco se sabe sobre a sua histria evolutiva e seus principais padres logeogrcos. No presente
estudo ser avaliado o grau de variabilidade gentica e divergncia entre populaes de um conjunto de espcies de Pheidole da Floresta
Atlntica. Espcies foram coletadas previamente e incluem amostras desde Pernambuco at Santa Catarina que permanecem conservadas
em tampo DMSO-EDTA em um freezer -80
o
C. O DNA de diferentes indivduos est sendo extrado com o rob de extrao iPrep, com
o kit especco (Invitrogen). As reaes de sequenciamento sero realizadas em um rob de reao Corbett, utilizando-se iniciadores
de regies nucleares e mitocondriais previamente desenvolvidos para esse m. Foram avaliados 2 loci mitocondrial (citocromo-oxidase
I e citocromo b) e 7 nucleares. Houve considervel variao entre loci no sucesso de amplicao e no nvel de variabilidade gentica
apresentada. Os protocolos moleculares se encontram em estgio nal de otimizao e podero ser utilizados no ano restante do projeto
para avaliar a variabilidade gentica das espcies estudadas.
FAUNA DE COLEOPTERA (INSECTA) ASSOCIADA CARCAA DE ORYCTOLAGUS CUNICULUS
(LAGOMORPHA) COLETADA EM ARMADILHAS DO TIPO PITFALL, EM CURITIBA, PR.
FILOCOM: DESENVOLVENDO FERRAMENTAS CONCEITUAIS E METODOLGICAS PARA
INTEGRAR INFORMAO FILOGENTICA A ESTUDOS ECOLGICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Pasqualinoto Macari (PIBIC - CNPq)
Orientador: Lcia Massutti de Almeida
Co-Orientador: Kleber Makoto Mise
Palavras-chave: entomologia forense, sucesso entomolgica, colonizao cadavrica
rea de Conhecimento: Zoologia Aplicada - 2.04.06.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Carina Rauen Firkowski (Fundao Araucria)
Orientador: Marcio Roberto Pie
Palavras-chave: flogeografa, Pheidole, Floresta Atlntica.
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Dando continuidade ao desenvolvimento do projeto e com o objetivo de conhecer e caracterizar os dpteros da famlia Ephydridae
(Acalyptratae) de ocorrncia no Estado do Paran, foram realizadas coletas nas seguintes localidades: Antonina (Reserva Natural Rio
Cachoeira; Ponta da Pita; praia), Bocaiva do Sul, Castro (Parque Lacustre; 8 km N), Cap. Lenidas Marques (Salto Caxias), Curitiba
(UFPR Mata Viva; Parque Iguau), Foz do Jordo (Salto Segredo), Morretes (Rio Me Catira, Serra do Mar), Paranagu (Rio Itiber) e
Matinhos (Parque Rio da Ona). Ainda, foi reunido material proveniente de Foz do Iguau, Londrina, Umuarama, Ponta Grossa e Santo
Antnio (Fazenda Dora) depositados nas colees entomolgicas: Coleo Entomolgica Padre Jesus Santiago Moure, Museu de Zoologia da
Universidade de So Paulo e Smithsonian Institution. As coletas foram realizadas com rede entomolgica e os exemplares foram montados
e identicados ao nvel de espcie, com a contribuio do Dr. Wayne N. Mathis (Smithsonian Institution). Foram identicadas 108 espcies
para o Estado do Paran, dentre as quais 96 so registradas pela primeira vez e trinta so espcies novas nos gneros: Mimapsilopa Cresson
(trs espcies); Rhysophora Cresson (duas); Discocerina Macquart (trs); Hydrochasma Hendel (trs); Lamproclasiopa Hendel (trs);
Allotrichoma Becker (uma); Diphuia Cresson (duas); Hydrellia Robineau-Desvoidy (trs); Notiphila Falln (cinco); Typopsilopa Cresson
(uma); Parydra Stenhammar (uma); Scatella Robineau-Desvoidy (duas) e Scatophila Becker (uma). A maioria das espcies registradas para
o Brasil possui ampla distribuio sendo normalmente conhecidas de outras localidades da Amrica do Sul e Regio Neotropical. Algumas
espcies como Hydrellia griseola Fllen e Discocerina obscurella Fllen podem ser consideradas cosmopolitas. Dentre os novos registros,
o gnero Rhysophora novo inclusive para o Brasil. As espcies deste gnero podem ter grande importncia no controle biolgico de
certas plantas aquticas. Duas espcies novas deste gnero: Rhysophora sp. n. 1 (coletada no Rio da Ona) e Rhysophora sp. n. 2 (coletada
no Parque Iguau) foram coletadas em associao a Pistia stratiotes (Araceae), uma espcie invasora conhecida como alface dgua. As
descries das espcies fazem parte de um trabalho de reviso em desenvolvimento do gnero Rhysophora.
Animais frugvoros podem inuir na dinmica populacional de plantas, conforme a qualidade de disperso de sementes que conferem.
Quando o tratamento que do s sementes altera a germinao de alguma forma, estes animais tornam a disperso mais ou menos eciente.
O objetivo deste estudo foi vericar se o consumo de infrutescncias de Piper sp1 (morfoespcie ainda a ser identicada), pelo morcego
Carollia perspicillata, inui na germinao de suas sementes. O local de coleta foi a Reserva do Salto Morato, localizada em Guaraqueaba,
Paran. Durante uma fase de campo de trs noites em fevereiro de 2010, dez redes de neblina foram armadas em trilhas e possveis corredores
de voo, no intuito de capturar os morcegos. Fezes foram coletadas em lonas plsticas dispostas sob as redes e em sacos de algodo, usados
para acondicionar os animais at a triagem. As infrutescncias maduras de Piper foram encontradas presas s redes, levadas ali por morcegos
que caram nas armadilhas. Tanto as fezes quanto os frutos foram mantidos refrigerados at o incio do experimento de germinao, que foi
mantido em uma estufa no campus Centro Politcnico da UFPR. As sementes foram postas a germinar em placas de Petri com 3 folhas de
papel ltro umedecidas com gua. O experimento foi divido em quatro tratamentos: sementes de Piper (identicadas como pertencentes
morfoespcie 1 por comparao das sementes) lavadas e obtidas de fezes de C. perspicillata (IL); sementes obtidas de fezes, porm
envoltas em material fecal (IS); sementes lavadas obtidas de infrutescncias de Piper sp1 (FL); sementes obtidas de infrutescncias, porm
envoltas em polpa (FS). Cada tratamento consistiu em 5 placas com 30 sementes em cada, acondicionadas em um mesmo local na estufa
ao mesmo tempo, para evitar que variveis ambientais pudessem interferir no teste, j que a temperatura, luminosidade e umidade no
eram controladas. A vericao do experimento, para contagem de sementes germinadas e reposio de gua, foi feita diariamente. Como
resultado obteve-se as seguintes freqncias de germinao: 46,7% para IL; 26% para IS; 54,7% para FL; 26% para FS. A hiptese esperada
era a de que sementes limpas germinariam mais, seguida das imersas em fezes, pois a presena de polpa inibiria a germinao. Apesar das
sementes limpas terem germinado mais que as sujas, essa diferena no se mostrou estatisticamente signicativa (Kruskal-Wallis, GL=3,
p = 0,59). Para maior conhecimento desta interao ecolgica, estudos que contenham maior nmero amostral, e que sejam realizados in
situ, se mostram necessrios.
LEVANTAMENTO DA FAUNA DE Ephydridae (Diptera) NO ESTADO DO PARAN, NO PERODO DE
2009 2010
GERMINAO DE SEMENTES OBTIDAS DE FEZES DE MORCEGOS (MAMMALIA; CHIROPTERA)
NA RESERVA NATURAL DO SALTO MORATO
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Negoseki Robalo Costa (PIBIC/CNPq)
Orientador: Luciane Marinoni
Co-Orientador: Wayne Neilsen Mathis
Palavras-chave: Diptera, Ephydridae, Paran.
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelo Burigo Guimares Rubio (PIBIC/CNPq)
Orientador: Fernando de Camargo Passos
Colaborador: Luana Caroline Munster
Palavras-chave: C. perspicillata; Piper; germinao.
rea de Conhecimento: Ecologia Terica - 2.05.01.00-5
0369
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EVINCI E 3.
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209
O aumento da demanda energtica nas ltimas dcadas em vrias partes do Brasil tem levado construo de barragens de grande
porte. Embora os benefcios econmicos e sociais dessas obras sejam substanciais, os seus impactos sobre ambientes naturais podem ser
severos. A fragmentao das populaes de peixes causada por barragens pode levar extino de populaes locais em poucas geraes.
Tendo-se em vista a ausncia de artifcios que facilitem a passagem de peixes nestas barragens, as chances de isolamento das populaes
fragmentadas aumentam. Sob este contexto, o presente estudo buscou identicar impactos sobre a variabilidade e estrutura gentica de
estoques de peixes migradores da espcie Prochilodus cf. margravii (Walbaum, 1972) causados pela construo de barragens ao longo do
rio So Francisco. Uma vez que a pesca, comercial e de subsistncia, representa uma importante atividade econmica para comunidades
distribudas ao longo desse rio, a execuo deste estudo buscou prover um modelo de impacto aplicvel na tomada de decises relativas
conservao da espcie. Foram coletados aproximadamente 20 indivduos em 9 pontos amostrais, particularmente em zonas localizadas
antes e depois de barragens. O DNA foi extrado e a regio mitocondrial D-Loop foi amplicada. O produto da PCR foi visualizado em
cmara UV aps ser corrido em gel de eletroforese e colorido em brometo de etdio. Em seguida, as amostras foram puricadas e utilizadas
em reaes de seqenciamento. Divergncias genticas dentro e entre as populaes estudadas foram avaliadas por meio da anlise das 113
seqncias de P. cf. margravii, que apresentaram elevada diversidade nucleotdica (2,3%) e haplotpica (92 hapltipos em todos os pontos
amostrais). A anlise de estatstica F indicou uma baixa estruturao e um alto uxo gnico entre as populaes (F
ST
=0,00178; p>0,05). Os
resultados da AMOVA conrmaram a maior variao dentro das populaes (99,82%) do que entre elas (0,18%). A anlise de mismatch
distribution mostrou um padro unimodal que denota que a populao de P. cf. margravii est passando por uma expanso recente, reexo
da grande diversidade de hapltipos com muitas diferenas entre eles. Tal evento de expanso tambm corroborado pelos valores negativos
signicativos da estatstica D (-1,60) e Fs (-24,54). Portanto, mesmo com a populao fragmentada, as populaes isoladas de peixes se
comportam como uma grande populao, assim, a implantao dos reservatrios ainda muito recente para deixar marcas detectveis de
estruturao nos estoques de P. cf. margavrii.
As formigas esto presentes em todos os ecossistemas conhecidos com exceo dos sistemas polares e das regies marinhas ou com neve
contnua, realizando papis em relaes simbinticas, aerao do solo, ciclo de nutrientes, em algumas localidades representando 10-25%
da biomassa animal. Entretanto, a histria evolutiva dessas espcies ainda no est bem denida. Resolver a logenia de suas linhagens
vital para a compreenso de como elas conseguiram tal sucesso. Foram feitas compilaes de seqncias disponveis para seis genes
(18S, 28S, Wingless, Abdominal A, Lw Rhodopsin, Elongation Factor 1 alpha) e seqenciamento destas regies para alguns gneros
ainda no disponveis, totalizando aproximadamente 200 de 295 gneros descritos, abrangendo todas das 20 subfamlias de formigas e 66
gneros de outgroups. A extrao do DNA total das amostras deu-se com a utilizao de protocolo especial previamente denido. Estes
foram amplicados com a utilizao de iniciadores, para todos os genes, especcos para a famlia Formicidae e seqenciados utilizando
seqenciador ABI 3130 (Applied Biosystems
). O conjunto de dados completo est em fase nal de compilao e permitir inferir a logenia
mais abrangente disponvel sobre a famlia.
AVALIAO DO IMPACTO EXERCIDO PELAS BARRAGENS DO RIO SO FRANCISCO NA
DISTRIBUIO DA VARIABILIDADE GENTICA DA ESPCIE PROCHILODUS CF. MARGRAVII
SISTEMTICA MOLECULAR E ENRAIZAMENTO DA FILOGENIA DE FORMIGAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Nefertiris Regina Lara Curi (PIBIC/CNPq)
Orientador: Walter Antonio Boeger
Co-orientador: Flvio Miranda Marteleto (MESTRANDO/CNPq)
Palavras-chave: Prochilodus, So Francisco, D-LOOP.
Aluno de Iniciao Cientfca: Pablo Learth Sabia (PIBIC - CNPq)
Orientador: Marcio Roberto Pie Co-Orientador: Walter Antonio Pereira Boeger
Colaborador: Marcel Kruchelski Tsch
Palavras-chave: sistemtica molecular, flogenia, formigas.
rea de Conhecimento: Zoologia Aplicada 2.04.06.00-2
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EVINCI E 3.
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210
O uso continuado de piretrides no controle de mosquitos vetores tem selecionado populaes resistentes e ocasionado problemas para
os programas de controle. Knockdown resistance (Kdr) um termo aplicado a insetos que perdem sua coordenao imediatamente
aps a exposio ao inseticida, recuperando-se aps seu efeito. Piretrides como cipermetrina e deltametrina atuam no sistema nervoso,
alterando a funo normal do canal de sdio. A resistncia a esses compostos est relacionada ao sexto segmento do segundo domnio (II-
S6) desse canal. Uma transio A/G no alelo 1016 leva a uma alterao de uma Valina por uma Isoleucina (Val1016Ile), inibindo a ao
dos piretrides e ocasionando o efeito Kdr. Vericou-se que a freqncia deste alelo mutante em homozigoze (Ile/Ile) maior nos casos
de indivduos resistentes na Amrica Latina. Objetivou-se vericar a freqncia da mutao Val1016Ile no gene do canal de sdio em
populaes de Aedes aegypti do Estado do Paran. Avaliaram-se populaes de Flora (n=22), Loanda (n=15), Londrina (n=23), Paranava
(n=10) e de Foz do Iguau, localizada na trplice fronteira, foi dividida em regies: Norte (n=29), Sul (n=28), Leste (n=21), Oeste (n=38)
e Centro (n=13). O DNA foi extrado, quanticado por espectrofotmetro Nanodrop e a amplicao gnica foi feita pelo mtodo da PCR
alelo-especca. A vericao da amplicao foi realizada com eletroforese em gel de poliacrilamida, no qual a presena de uma banda
98bp indica homozigoto mutante (resistente), uma banda 78bp indica homozigoto selvagem (suscetvel) e as duas bandas heterozigoto
(suscetvel). Exceto Loanda, todas as demais populaes apresentaram predomnio do gentipo heterozigoto, Paranava apresentando a
maior freqncia (0,8) e Londrina a menor (0,4). Em Loanda, no foi detectado gentipo heterozigoto, sendo que o gentipo homozigoto
recessivo apresenta uma freqncia de 0,867. Dentro de Foz de Iguau, a freqncia genotpica heterozigtica predominou em todas as
regies. Na regio Central no se vericou a existncia de homozigotos recessivos. Todas as populaes apresentam o alelo mutante (Ile)
sendo as maiores freqncias observadas nas regies Sul, Leste e Oeste de Foz do Iguau, Loanda e Paranava. O uso de piretrides est
expondo as populaes a intensa presso de seleo o que tem causado um aumento da frequncia allica do alelo mutante. Esse aumento
poder vir a comprometer os programas de controle do vetor visto que as geraes futuras podero ter uma prevalncia de indivduos com
gentipo recessivo que confere o fentipo de resistncia.
Os afdeos so insetos tfagos que podem causar danos diretos ou indiretos em culturas de importncia econmica, sendo que a maioria
das espcies que ocorrem no Brasil extica. O objetivo desse trabalho foi avaliar a variabilidade gentica de populaes de afdeos,
principalmente de Cinara atlantica, que ataca o Pinus, utilizando marcadores AFLP (Amplied Fragment Length Polymorphism) e
sequncias do gene citocromo oxidase 1 (COI). Para o AFLP, foram testadas 19 amostras de C. atlantica, coletadas diretamente de suas
plantas hospedeiras, em diversas regies do Brasil, e conservadas em etanol a 95%, a -20C at a extrao do DNA, que foi visualizado
em gel de agarose e quanticado em espectrofotmetro. O DNA foi submetido digesto com as enzimas EcoRI e MseI. Os fragmentos de
restrio foram amplicados em duas etapas, sendo que na amplicao seletiva foram utilizados os primers FAM (ACA + CTC), JOE (AGG
+ CAG) e NED (AGC + CTA). Uma alquota de 0,5 uL de cada amostra da reao de amplicao e do marcador molecular padro ROX
1000 foram aplicadas em gel de poliacrilamida desnaturante no sequenciador ABI Prism
377. Para o COI foram avaliadas 75 amostras,

incluindo diversas espcies de afdeos, alm de um himenptero parasitide e de um coleptero predador. Iniciou-se com a extrao do
DNA, seguida da amplicao, sequenciamento e alinhamento das bases. A quantidade mdia de DNA extrado para anlise de AFLP foi
de 359 ng/ul. O nmero mximo de fragmentos obtidos pela combinao dos primers FAM, JOE e NED foram 18, 13 e 8, respectivamente.
Pela anlise visual dos gis dos fragmentos gerados pelo AFLP, observa-se que 57% das populaes de C. atlantica do Paran possuem
o mesmo padro de fragmentos analisados com o primer FAM. Com a combinao de primers JOE, somente 28,5% das populaes do
Paran apresentaram o mesmo padro. A presena de poucos fragmentos amplicados e a homogeneidade entre as populaes analisadas
com o NED podem indicar baixa efetividade desta combinao de primers em relao presena ou ausncia de polimorsmos entre as
populaes. Na anlise do COI a quantidade mdia de DNA foi de 563 ng/ul. As sequncias apresentaram em mdia 659 pares de bases, e
foram idnticas para populaes da mesma espcie e apresentaram diferenas interespeccas compatveis com sequncias depositadas no
Genebank. Os marcadores AFLPs mostram-se sensveis para indicar diferenas intra e interespeccas, enquanto o COI permite distinguir
as espcies de afdeos entre si e dos insetos das outras ordens analisadas.
MUTAO VAL1016ILE NO GENE DO CANAL DE SDIO VOLTAGEM DEPENDENTE DE Aedes
(Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (DIPTERA: CULICIDAE) DO ESTADO DO PARAN
VARIABILIDADE GENTICA DE CINARA SPP. (HEMIPTERA: APHIDIDAE) USANDO MARCADORES
AFLP
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Faitta Chitolina (PIBIC - CNPq)
Orientador: Dr. Mrio Antnio Navarro da Silva Co-orientador: Carla Fernanda Piccoli (MESTRANDA/ CNPq)
Colaboradores: Ana Caroline Dalla Bona (DOUTORANDA/CNPq), Vinicus S. Richard (IC/VOLUNTRIO), Betina Westphal (IC/ FUNDAO
ARAUCRIA)
Palavras-chave: Kdr, piretrides, vetores.
Aluno de Iniciao Cientfca: Sarah de Aguiar Teixeira (PIBIC - CNPq)
N de Registro do Projeto de Pesquisa BANPESQ/THALES: 2005016654
Orientador: Sonia Maria Noemberg Lazzari Co-Orientador: Crisleide Maria Lazzarotto
Colaborador: Paula Aparecida Federiche Borges Bassi
Palavras-chave: Gene citocromo oxidase 1, gentica de populaes, marcador AFLP, PCR.
rea de Conhecimento: Taxonomia de Grupos Recentes 2.04.05.00-6
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EVINCI E 3.
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211
So muitos os processos envolvidos na estrutura de uma comunidade e, interaes especcas como a predao podem ter um papel regulador
nesta estrutura. A predao tem sido apontada como fator determinante para a ocupao espacial de microhabitats de peixes. Estudos de
interaes, em ambiente natural se tornam muito complexos, no entanto, estudos experimentais so de grande importncia, pois permitem
o conhecimento do processo ecolgico com grande detalhamento. O presente trabalho teve por nalidade avaliar experimentalmente a
inuncia do tipo de substrato, densidade do predador e da presa para a predao de larva de Chironomidae por peixes. Foi utilizada a
espcie Corydoras paleatus como predador e larvas da espcie Chironomus sancticaroli, como presa. Os experimentos foram realizados
em aqurios de 20cmx30cm com 10cm de altura, cada um foi montado com 1cm de substrato areia, cascalho ou folhio. Foram utilizadas
duas diferentes densidades de larvas: Alta (75) e baixa (15), as larvas foram acomodadas nos aqurios e, aps 4 horas, inseridos 1 ou 5
exemplares de C. paleatus, mantidos anteriormente em jejum por 4 dias. Cada experimento teve duas rplicas e durao de 12 horas, sendo
os aqurios cobertos por tela para evitar a deposio de material alctone que pudesse servir de alimento para os peixes. Foram utilizados,
no total, 72 exemplares de peixes e 1080 de larvas. Os exemplares de C. paleatus foram xados em formol 10%, e tiveram o contedo
estomacal e intestinal analisados para contagem do nmero de larvas predadas por cada peixe. Para anlise estatstica foi realizado o teste
de Varincia Fatorial de duas vias atravs do programa Past e teste de Tukey atravs do programa Statistic. Resultados mostram, com 95%
de conana, que a taxa de predao inuenciada pelo tipo de substrato (p < 0,05), assim como pela densidade de predador e densidade
de presa, estando estas variveis agindo separadamente. A maior taxa de predao foi registrada no substrato areia, independentemente da
densidade de presa ou predador, fato justicado pela ocupao natural de C. paleatus em locais com este tipo de substrato. No foi detectada
diferena signicativa entre os substratos folhio e cascalho, estando estes, quando comparados areia, oferecendo maior proteo presa,
j que exibem menor taxa de predao. A ocupao de um microhabitat deve estar relacionada ao grau de proteo que este oferece
presa e o grau de sucesso do predador no forrageamento, sendo estabelecidos, neste estudo, quais os substratos preferenciais para ambos.
Na classicao etria dos insetos, a ferramenta mais utilizada a morfometria. Para a determinao dos nstares larvais em espcies de
insetos, a largura e o comprimento da cpsula ceflica so as medidas mais utilizadas. Outros autores armam ainda que tambm possvel
utilizar medidas de estruturas esclerotinizadas no interior da cpsula ceflica, como as mandbulas. Porm, existem poucas investigaes
que demonstram a utilizao destas para tal funo, principalmente em grupos de insetos indicadores da qualidade ambiental. O objetivo
do presente estudo vericar se as medidas de quatro estruturas da cpsula ceflica so ferramentas ecientes na determinao dos nstares
larvais de Chironomus sancticaroli em estudos morfomtricos e ambientais. O material biolgico proveniente de uma colnia, mantida em
sala de criao, com temperatura (25 2), fotoperodo (12h claro / 12h escuro) e umidade (70-80%) controlada. Trs massas ovgeras foram
colocadas em cmara do tipo BOD (25C Fotoperdodo 12/12) e a partir da ecloso das larvas foram retirados diariamente 15 indivduos
por 19 dias consecutivos, estas larvas foram conservadas em lcool 70% para posterior diafanizao em KOH 6% e montagem de lminas
semipermanentes. As estruturas selecionadas foram: antena, mandbula, mento e placa ventromental. Foram mensuradas 10 larvas por
dia, totalizando 180 medidas por estrutura ao nal dos 19 dias de experimento, apenas as medidas das larvas de 1 dia no determinadas.
O comprimento ventral da cpsula ceflica tambm foi mensurado para posterior comparao dos resultados para vericar se a durao
dos nstares torna-se correspondente utilizando as cinco medidas. Todas as estruturas utilizadas formaram quatro classes especcas de
tamanho equivalentes aos quatro nstares larvais encontrados para a espcie. Assim, salientamos a eciente utilizao dessas estruturas como
ferramentas morfomtricas para a denio dos nstares larvais para a espcie, e em estudos ambientais onde aps a coleta de indivduos
de campo torna-se importante o conhecimento do instar larval.
O EFEITO DO TIPO DE SUBSTRATO E DAS DENSIDADES DE PREDADOR E PRESA NA PREDAO
DE LARVA DE CHIRONOMIDAE POR Scleromystax barbatus (QUOY & GAIMARD, 1824): UMA
ANLISE EXPERIMENTAL
DETERMINAO DOS NSTARES LARVAIS DE Chironomus sancticaroli Strixino & Strixino, 1981
(CHIRONOMIDAE: DIPTERA) UTILIZANDO A MEDIDA DE QUATRO ESTRUTURAS DA CPSULA
CEFLICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Maria Ribeiro (PIBIC/CNPq)
Orientador: Jos Marcelo Rocha Aranha
Colaborador: Maurcio Osvaldo Moura
Palavras-chave: Estudos experimentais, taxa de predao, Corydoras paleatus.
Aluno de Iniciao Cientfca: Vinicius Sobrinho Richardi (IC-VOLUNTRIA)
Orientador: Mrio Antnio Navarro da Silva Co-Orientador: Dra. Silvana Maris Cirio
Colaborador: Dbora Rebechi (Mestranda Programa de Ps-graduao em Entomologia, Gisele dos Santos Morais (IC)
Palavras-chave: Diptera, nstares larvais, biomonitoramento.
rea de Conhecimento: Zoologia aplicada - 2.04.06.00-2
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EVINCI E 3.
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Primatas do gnero Alouatta so os mais folvoros dentre os macacos neotropicais, possuindo uma dieta considerada oportunista, sendo assim
chamados de folvoros comportamentais. O presente trabalho objetivou-se a estudar a dieta de um grupo de bugio-ruivo (Alouatta guariba
clamitans), e o seu comportamento alimentar. O estudo foi realizado no Complexo Industrial Ayrton Senna, de propriedade da Renault do
Brasil S.A. em So Jos dos Pinhais, regio metropolitana de Curitiba, Paran (2530S, 4910W). O trabalho de dieta ocorreu entre os
meses maro de 2009 e fevereiro de 2010, quando foram marcadas todas as rvores consumidas, que posteriormente foram identicadas.
O estudo de comportamento ocorreu entre maio de 2009 e outubro de 2009, onde foi utilizado o mtodo de varredura instantnea, com
intervalos de 10 minutos entre cada varredura, sendo anotados os seguintes dados: (1) estrato em que o animal se encontrava (sub-bosque,
dossel, emergente); (2) substrato utilizado (galho, ramo, tronco); (3) postura do animal (sentado, em p, pendurado pela cauda, pendurado
pela cauda e membros, prongrado); (4) forma de consumir o alimento (boca at o alimento, alimento at a boca e destacando o alimento
e levando-o boca) e (5) item consumido (fruto, folha, broto, semente, or). Ao nal do estudo os animais consumiram 36 espcies,
pertencentes a 23 famlias sendo Myrsinaceae a mais representativa e Araucariaceae a mais consumida. Para o comportamento foram
obtidos 418 eventos de alimentao, sendo os mais representativos para cada categoria respectivamente, emergente N=167, galho N=220,
sentado N=289, levar o alimento at a boca N=216, e para item foi encontrado duas subcategorias com altos valores, folha N=215 e semente
N=152. Os resultados encontrados foram os esperados para o gnero, que ao consumir alta quantia de folhas necessita minimizar seus
gastos, utilizando comportamentos menos energticos. A araucria (Araucaria angustifolia) foi a espcie botnica de maior importncia
ao longo do trabalho, sendo consumida durante todo o ano, variando entre trs itens (semente, folha e broto). Motivo pelo qual o estudo
de comportamento obteve os valores apresentados, onde as categorias com maiores freqncias foram exatamente aquelas empregadas no
consumo de pinho, que estava amplamente distribudo nos meses do estudo comportamental, e que possui um maior valor energtico e
mais fcil digesto. Este alto consumo corrobora com a j conhecida interao animal-planta, o que refora a necessidade de conservao
destas duas espcies (bugio e araucria).
O presente trabalho teve como objetivo principal caracterizar avonides e seus derivados glicosdeos presentes na folhas da Pimenta
pseudocaryophyllus. Esta planta popularmente conhecida como cataia e endmica do litoral sul do Brasil, sendo encontrada principalmente
na regio da Barra do Ararapira, Guaraqueaba, PR. Em seu uso tradicional podem ser utilizadas infuses das folhas e casca para tratamento
de inamaes e males do trato digestrio, entretanto as folhas so utilizadas principalmente utilizadas para curtir a cachaa artesanal da
regio. As folhas secas e trituradas de P. pseudocaryophyllus foram deslipidicadas com CHCl
3
:MeOH (2:1 v/v) e posteriormente submetidas
a trs processos de extrao com EtOH, EtOH:H
2
O (1:1 v/v) e H
2
O. Os extratos etanlico, hidro-alcolico e aquoso foram fracionados
por partio lquido/lquido, utilizando CHCl
3
ou EtOAc. A frao EtOAc do extrato etanlico foi fracionada por cromatograa em coluna
de slica gel 60 e as subfraes obtidas foram posteriormente submetidas anlises cromatogrcas (TLC e UPLC) e espectroscpicas
(ESI-MS). Cinco compostos foram identicados, sendo dois avonides e trs derivados glicosdeos. As anlises de ESI-MS em modo
negativo revelaram a presena de quercetina (m/z 301), catequina (m/z 289), quercetina-pentose (m/z 433), quecertina-desoxihexose (m/z
447) e quercetina-hexose (m/z 463). A identicao dos monossacardeos componentes dos avonides-glicosdeos ser realizada aps
derivatizao das amostras para formao de alditol acetatos e anlise em GC-MS.
DIETA E COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE Alouatta guariba clamitans, Cabrera 1940, (PRIMATES,
ATELIDAE) EM FRAGMENTO DE FLORESTA OMRFILA MISTA.
AVALIAO FITOQUMICA DOS EXTRATOS DE FOLHAS DE Pimenta pseudocaryophyllus (CATAIA)
Aluno de Iniciao Cientfca: Viviane Mottin (Fundao Araucria)
Orientador: Fernando de Camargo Passos Co-Orientador: Joo Marcelo Deliberador de Miranda
Colaborador: Marlon Selusniaki
Palavras-chave: Mammalia, Folvoria, Floresta Ombrfla Mista.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Flvia de Oliveira (UFPR/TN)
Orientador: Prof. Dr. Rodrigo Vassoler Serrato
Co-Orientador: Prof. Dr. Renato Bochicchio
Colaborador: Prof. Dr. Thales Ricardo Cipriani
Departamento: No Defnido Setor: Litoral
Palavras-chave: favonides, glicosdeos, cataia.
rea de Conhecimento: 2.10.06.00-8 - Etnofarmacologia
0377
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EVINCI E 3.
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213
Pesquisas recentes tm demonstrado que RNAs que no so traduzidos possuem um importante papel regulatrio nas clulas. conhecido
que a estrutura secundria dos RNAs no codicadores est relacionada com sua funo, pois tendem a ser conservadas evolutivamente. O
genoma da bactria Herbaspirillum seropedicae, contm assim como outros organismos, uma srie de molculas denominadas small-RNAs
com um grande poder regulatrio ps-transcricional atravs de pareamento de base em alvo de mRNA. Atualmente as seqncias dessas
molculas so identicadas utilizando abordagens computacionais que analisam padres presentes em todas as molculas de small-RNAs:
Presena de promotor sigma 70, terminador de transcrio Rho-indepedente, estrutura secundria estvel, similaridade na seqncia de
nucleotdeos com outros organismos e tamanho da seqncia codicadora. Neste trabalho, regies intergnicas do genoma da bactria
Herbaspirillum seropedicae foram analisadas, com o objetivo de identicar molculas de small-RNAs para que sua estrutura secundria
fosse modelada e comparada com a de outros organismos. Um banco de dados em formato multifasta contendo as seqncias de small-RNAs
j caracterizados de bactrias foi construdo utilizando informaes depositadas no banco de dados online Rfam (http://rfam.sanger.ac.uk/).
A predio da estrutura secundria das molculas de small-RNAs foi realizada utilizando a ferramenta RNAfold (http://rna.tbi.univie.ac.at/
cgi-bin/RNAfold.cgi) baseando-se em parmetros termodinmicos como energia livre mnima. Um conjunto de seqncias referentes ao
gene Ryhb presente em diversas espcies bacterianas e tambm em H. seropedicae, foi analisado com o auxlio da ferramenta RNAalifold
(http://rna.tbi.univie.ac.at/cgi-bin/RNAalifold.cgi) para a identicao de regies consenso na estrutura secundaria. A anlise detalhada
mostrou que o small-RNA Ryhb apresenta funo e estrutura secundria altamente conservada em todos os organismos estudados. Outros
genes de small-RNAs esto sendo modelados, e suas estruturas secundrias conrmam a hiptese de conservao evolutiva.
OBJETIVO: Contar nmero de sarcmeros em srie e estimar o comprimento dos sarcmeros de bras de msculo sleo de ratas osteopnicas
submetidas ao exerccio resistido. MTODOS: Foram selecionadas 26 ratas Wistar (12 semanas, 228 17g) e divididas em quatro grupos:
Controle (C, n=4); ovarectomia e histerectomia (OH, n=6); treinamento resistido (RE, n=8); ovarectomia, histerectomia e treinamento
resistido (OHRE, n=8). O treinamento resistido foi realizado inicialmente com 50% do peso corporal, progredindo quinzenalmente at
atingir 70%, constitudo por quatro sries de 10 saltos, 3x/semana. Aps seis semanas todas as ratas foram submetidas ortotansia para a
retirada do msculo sleo de ambas as patas. Foram avaliadas as seguintes variveis: peso corporal e muscular; comprimento muscular e
nmero de sarcmeros em srie. As comparaes entre o peso corporal inicial e nal e entre os sleos direito e esquerdo foram realizados
por meio do teste t pareado. As avaliaes entre os grupos foram feitas pelo Kruskal Wallis (p<0,05). RESULTADOS: Houve aumento no
peso corporal de todas as ratas submetidas ovarectomia. Ainda, o peso corporal nal do OHRE e OH foram superiores quando comparados
ao grupo RE. Quanto ao peso e comprimento musculares o grupo OHRE mostrou-se signicativamente maior quando comparado ao grupo
RE. O comprimento muscular do OH teve aumento signicativo quando comparado ao OHRE. No houve diferena signicativa quanto ao
nmero de sarcmeros em srie e comprimento dos sarcmeros. CONLUSES: A ovarectomia e histerectomia contriburam para o ganho
de peso corporal, peso e comprimento musculares. O protocolo de exerccio resistido no interferiu na sarcomerognese.
ELABORAO DE PROGRAMAS PARA EXTRAO DE CARACTERSTICAS, TREINAMENTO DE
REDE E CONSOLIDAO DE BANCO DE DADOS.
ANLISE DO NMERO DE SARCMEROS EM SRIE EM RATAS OSTEOPNICAS SUBMETIDAS AO
TREINAMENTO RESISTIDO
Aluno de Iniciao Cientfca: Leandro Ferreira Moreno (UFPR - TN)
Orientador: Jeroniza Nunes Marchaukoski Co-Orientador: Maria Berenice R. Stefens (Depto de Bioqumica e Biologia Molecular)
Colaborador: Guilherme M. Willemann (Programa de Ps-Graduao em Bioinformtica
Setor: Educao Profssional e Tecnolgica - SEPT
Palavras-chave: Bioinformtica, small-RNA, Herbaspirillum seropedicae.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luana Ribeiro Nascimento (CNPQ)
Orientador: Anna Raquel Silveira Gomes Co-Orientador: Ana Paula Cunha Loureiro/ Curso de Fisioterapia/PUC-PR
Colaboradores: Douglas Vizzu Nobre; Julye Leiko Ywazaki
Departamento: Curso de Fisioterapia Setor: Setor Litoral
Palavras-chave: msculo esqueltico, exerccio, osteopenia
rea de Conhecimento: 2.07.02.00-0 Fisiologia de rgos e Sistemas
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Germinao das sementes determinante para a propagao das espcies. Em Brugmansia suaveolens, a germinao um fenmeno
difcil de observar naturalmente, no qual poucas sementes germinam em ambiente intensamente mido. A germinao in vitro foi estudada
neste trabalho, bem como a expresso de protenas ligadas ao fenmeno da germinao e dormncia. As sementes tiveram seu tegumento
removido mecanicamente, limpos assepticamente com hipoclorito de sdio 20% por 15 minutos, depois de trs lavagens em gua destilada e,
nalmente, com lcool 70% por 5 minutos. Essas sementes foram inoculadas em frascos contendo meio de cultura MS suplementado com
1% de sacarose, sem regulador de crescimento vegetal. Seis frascos contendo cinco sementes foram armazenados por sete dias no escuro e
posteriormente transferidos para uma sala de cultura com temperatura, umidade e luminosidade controladas. Aps 42 dias observou-se uma
taxa de germinao muito baixa (6,7%), mostrando que as condies no so sucientes para quebrar a dormncia das sementes. Para analisar
o perl protico de sementes germinadas e dormentes os mesmos procedimentos acima foram executados. Os embries de sementes dormentes
e germinadas aps 10 dias de cultivo foram retirados e processados para extrao de protenas. Protocolo de eletroforese bidimensional
(2DE) foi realizado com tas de focalizao isoeltrica pH de 3 10, 13 cm em um sistema IEF IPGphor (GE Heathcare) para a primeira
dimenso e SDS-PAGE, a 12% em sistema vertical, para a segunda dimenso. As protenas no gel foram coloridas com comassie R350, as
imagens do gel foram analisadas pelo programa Melanie v.7.0. A anlise de expresso de protenas no gel (spots) 2DE para cada amostra
(embries dormentes e germinados) revelou um total de 730 spots, dos quais 401 spots foram do gel de embries germinados e 329 spots
do dormente. 169 spots foram pareados (spots coincidentes). Destes, 63 apresentaram um percentual de relao de volume superior a 3,0,
sendo que 20 apresentaram maior intensidade nos spots (mais expressos) em embries dormentes e 43 foram mais expressos em embries
germinados. O maior nmero de protenas em embries germinados eram esperados devido a germinao envolver a diferenciao celular.
Este trabalho foi o primeiro estudo de protenas por protemica diferencial entre embries dormentes e germinados. O prximo passo ser
a identicao destas protenas que devem ser realizados para a melhor compreenso do processo siolgico da germinao e dormncia.
Apoio: Laboratrio de Bioqumica e Biologia Molecular CCMF UNIOESTE.
O aumento em produtividade e contedo de protena do trigo diretamente relacionado ao aumento da absoro de fertilizantes nitrogenados.
Ou tambm a, ainda pouco explorada, sua capacidade de xar nitrognio atravs da interao com bactrias diazotrcas. J foi descrito
que ocorre interao entre o trigo com a bactria Herbaspirillum seropedicae (El-Komy, H.M. et al. Folia Microbiol. 48: 787-793, 2003).
O H. seropedicae uma bactria xadora de nitrognio que pode colonizar o trigo e outras plantas no-leguminosas, estudo a cerca desta
interao planta-bactria, especialmente quanto aos cultivares brasileiros comerciais so necessrios. Um dos parmetros de avaliao da
FBN em programa de seleo gentica que visa a maior ecincia na absoro e utilizao do nitrognio o comportamento da enzima
glutamina sintetase (GS) da planta. Pois a maior rota de assimilao de nitrognio em plantas o ciclo da GS, que catalisa a converso de
nitrognio inorgnico (amnio) para forma orgnica (glutamina). J foi demonstrado em razes de milho correlao de aumento da atividade
desta enzima em associao com bactrias endofticas. Este trabalho prope o estudo da atividade GS no cultivar brasileiro de trigo CD 117
em associao com H. seropedicae. Plntulas de trigo obtidas atravs da cultura de embries imaturos, transferidas para tubos com 20 mL
de meio MS diludo 10 vezes, foram inoculadas com 10
7
clulas e permaneceram por 7, 15 e 21 dias em co-cultivo. Para controle, plntulas
no inoculadas foram submetidas a mesma condio e perodo de tempo. Inicialmente, foi utilizado o ensaio de atividade GS descrito para
Caf por Reis, A.R., et al. Rev Bras Cienc Solo, 33: 315-324 (2009). Para a avaliao da atividade GS nas razes das plntulas de trigos
foi necessrio o ajuste das condies experimentais do ensaio. Foram avaliados o branco de reao e a curva de progresso. O estudo do
branco de reao demonstrou que a reao deve ser iniciada com a adio do substrato cido glutmico e o estudo da curva de progresso
demonstrou que com 95g e 189g de protenas totais houve linearidade das velocidades iniciais at 15 e 10 minutos respectivamente, na
reao. O resultado da avaliao da atividade GS nas raizes das plntulas de trigo co-cultivadas com H. seropedicae apresentaram maior
atividade em 7 dias comparado com plntulas controle e tambm, com a atividade nos demais perodos de co-cultivo avaliados. Estes dados
sero utilizados para o estudo de co-cultivos de outras variedades de trigo para determinar qual apresenta melhor perl de FBN in vitro.
Apoio CNPq, CAPES e INCT-FBN.
ANLISE PROTEMICA DIFERENCIAL DA DORMNCIA E DA GERMINAO DE SEMENTES DE
BRUGMANSIA SUAVEOLEN
CULTIVARES BRASILEIROS DE TRIGO (Triticum aestivum L.) INOCULADOS COM Herbaspirillum
seropedicae (in vitro) COM MELHOR RESPOSTA A FIXAO BIOLGICA DE NITROGNIO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariane Sasso (PRAE - Permanncia)
Orientador: Marise Fonseca dos Santos Co-Orientador: Eliane C. G. Vendruscolo
Colaborador: Isaac Romani (Doutorando - UEM); Izabel V. Zadinelo (IC Voluntria); Wagner R. Pryjmak (PVA PROGRAD) e
Suellen Delai (UFPR TN)
Departamento: Campus Palotina Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Proteoma Diferencial, Germinao, Dormncia.
rea de Conhecimento: Bioqumica (2.08.00.00-2)
Aluno de Iniciao Cientfca: Suellen Delai (UFPR - TN)
Orientador: Marise Fonseca dos Santos Co-Orientador: Eliane C. G. Vendruscolo
Colaborador: Adeline Neiverth (Mestrando/CAPES), Mariane Sasso (Permanncia/PRAE), Dayane M. Garcia (UFPR/TN).
Palavras-chave: trigo, glutamina sintetase, Herbaspirillum seropedicae.
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O glicerol bruto, derivado da fabricao de biodiesel, um produto cada vez mais disponvel em funo da maior produo de biocombustveis.
O glicerol apresenta uma boa digestibilidade aparente da sua frao energtica para a tilpia do Nilo, entretanto pouco se conhece sobre a
utilizao do glicerol na sua alimentao. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a incluso do glicerol bruto em raes fareladas sobre
os parmetros de desempenho da tilpia do Nilo durante a fase de reverso sexual. O presente trabalho foi realizado no Laboratrio de
Nutrio de Organismos Aquticos do Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura da Universidade Federal do Paran, Campus Palotina.
Foram utilizadas 900 ps-larvas de tilpia do Nilo, com 10 dias ps-ecloso, da linhagem GIFT com o peso mdio de 0,0014 0,0001g,
distribudas em um delineamento completamente casualizado com 6 tratamentos e 5 repeties. Foram utilizados 30 tanques plsticos com
cerca de 70 L de volume til com recirculao de gua por meio de uma bomba e bioltro. A temperatura foi mantida por 15 aquecedores com
termostato, a mesma foi aferida diariamente pela manh e tarde, bem como o pH e o oxignio dissolvido. Os tratamentos constituam-se de
raes isoproticas (38,6% de protena digestvel) e isoenergticas (3.600 kcal/kg) com nveis crescentes de incluso de glicerol bruto (0,0;
2,2; 4,4; 6,6; 8,8 e 11,0%), fornecido pela Empresa BSBIOS Indstria e Comrcio de Biodiesel Sul Brasil S/A, situada em Passo Fundo RS.
As raes eram fareladas e eram constitudas por farelo de soja, farinha de peixes, milho, complemento vitamnico-mineral e sal comum. A
alimentao foi ad libitum fornecida cinco vezes ao dia. Foram avaliados o comprimento total, comprimento padro, rendimento de carcaa
com cabea e rendimento de carcaa, aps um perodo experimental de 23 dias. Os resultados da temperatura matutina, vespertina, oxignio
dissolvido e pH da gua do sistema apresentou condies adequadas aos peixes mantendo-se, respectivamente em 27, 47 0,94
o
C, 27, 87
0,82, 5,68 0,91 mg/L e 7,55 0,19. Os parmetros de desempenho avaliados, comprimento total (3,65 0,11 cm), comprimento padro
(2,86 0,09 cm), rendimento de carcaa com cabea (83,76 1,85%) e rendimento de carcaa (53,94 3,45%), no apresentaram diferenas
(P<0,05) entre os tratamentos. A utilizao do glicerol bruto, derivado da fabricao do biodiesel, pode ser utilizado em nveis de at 11%
na alimentao da tilpia do Nilo, durante o perodo de reverso sexual, sem o comprometimento do comprimento e rendimento de carcaa.
USO DO GLICEROL PARA A TILPIA DO NILO Oreochromis niloticus DURANTE A REVERSO
SEXUAL PARMETROS CORPORAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Tarcsio Schneider (Voluntrio)
Orientador: Fbio Meurer Co-Orientador: Lilian Dena dos Santos
Colaborador: Alan Franzen, Katsiane Aparecida Rossato
Palavras-chave: nutrio de peixes, rendimento de carcaa, tilapicultura.
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Engenharias
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Os materiais cimentcios so os materiais mais utilizados no mundo e muitos desaos so intrnsecos caracterizao desses materiais. Suas
propriedades mecnicas, no uso de desempenho e vida til so regidas por uma complexa rede interna desordenada e porosa, que ainda
pouco conhecida e estudada. Estes materiais so heterogneos em mltiplas escalas tornando-se difcil a sua caracterizao. Acompanhar
essa estrutura complexo e um desao para a engenharia. Uma tcnica que permita a visualizao em uma escala comum (corpo de prova
representativo) at uma ampla gama de ampliao seria, ento, completamente til. Assim, tcnicas, como mtodos raios-x que garantam a
subsuperfcie e/ou caracterizao volumtrica, so de grande interesse. A Tomograa Computadorizada (TC), mtodo que utiliza o raios-X,
uma tcnica no destrutiva que possibilita obter informaes sobre o posicionamento e a forma tridimensional (3D) de um detalhe do
objeto inspecionado e, entre outros, a estrutura interna do mesmo. Esta anlise realizada obtendo as projees do corpo de prova a partir de
vrias direes. Tais projees so formadas, principalmente, devido diferena na densidade dos materiais na amostras. A micro-tomograa
computadorizada tridimensional por transmisso de raios X (micro-CT) possui os mesmos embasamentos da TC e um avano das tcnicas
de inspeo por raios X por ser um procedimento no invasivo, com um alto poder de resoluo (da ordem de mcrons). Assim sendo, o
objetivo deste trabalho apresentar uma anlise da estrutura interna de amostras cimentcias atravs da tcnica de micro-CT utilizando o
equipamento SkyScan1172 high-resolution micro-CT e sua linha de softwares. O trabalho vericou a estrutura interna de amostra de
pasta de cimento apresentando as caractersticas de utilizao do equipamento e avaliao dos resultados, alm da pesquisa e visualizao
da porosidade dessa estrutura. Esses resultados mostram que esse mtodo contribui signicativamente na avaliao da estrutura interna
como ensaio no destrutivo de materiais utilizados na construo civil.
METODOLOGIA DE MICRO-TOMOGRAFIA EM MATERIAIS CIMENTCIOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Alcio Junior Mattana (Programa Fundao Araucria)
Orientador: Prof. Dra. Marienne do Rocio de Mello Maron da Costa Co-Orientador: Prof. Dr. Jos Manoel dos Reis Neto
Colaborador: Clarice Marchese (Lamir/UFPR), Angela Pacheco Lopes (Lamir/UFPR)
Departamento: Construo Civil Setor: Tecnologia
Palavras-chave: materiais cimetcios, micro-tomografa, estrutura interna.
0384
O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um sistema de produo para a confeco de uniformes escolares para as escolas pblicas. Foi
realizada uma pesquisa por meio de um questionrio com a inteno de se vericar quais as principais necessidades relacionadas ao uso
do uniforme, como tambm a diferena entre o que os alunos crem ser um bom uniforme e no que os pais acreditam. O questionrio
tambm coletou informaes referentes disponibilidade nanceira para a aquisio dos uniformes, com que frequncia os uniformes so
trocados, como feita a manuteno dos mesmos e por m, idias para a concepo de novos modelos. A coleta de dados foi realizada
em uma escola de ensino pblico do estado do Paran, e uma escola particular do municpio de Curitiba. A amostra de pais e alunos foi
determinada aleatoriamente, e as informaes coletadas com os funcionrios das escolas foram fornecidas pela inspetora chefe, na escola
pblica, e pela auxiliar da diretoria, na escola particular. Baseado na pesquisa realizada com usurios foi possvel desenvolver um modelo
de uniforme que pode ser ajustado de acordo com as necessidades do usurio. Baseado na demanda deste produto no Brasil foi possvel
dimensionar a capacidade de uma fbrica capaz de atender a estas necessidades e elaborar as chas de fabricao de cada pea que compe
o kit Uniforme. A concluso da pesquisa indica que a produo puxada a mais adequada para a fabricao dos uniformes.
INOVAO TECNOLGICA NA PRODUO SOCIAL DE UNIFORMES ESCOLARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Carolina de Oliveira Marcon (IC - Voluntria)
Orientador: Adriana de Paula Lacerda Santos
Departamento: No Defnido Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: Uniformes escolares, Sistemas de produo, Processo de fabricao.
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A necessidade de avaliar o comportamento dos materiais diante uma fratura incitou o desenvolvimento de critrios de ruptura, que
caracterizam uma tenso ou energia de deformao mxima que podem ocasionar a ruptura do material. Para a escolha de um critrio
adequado, primeiramente necessrio conhecer o material a ser analisado, observando caractersticas que mais inuenciam a ruptura,
chegando a escolha do critrio que melhor se aproxima dos parmetros desejados. So basicamente classicados em critrios para materiais
dcteis ou frgeis. O primeiro tendo como caracterstica a deformao plstica antes da fratura, possuindo uma tenso de escoamento que
desencadeia a deformao residual atingindo uma tenso ultima ou mxima, responsvel pela estrico da seo transversal e ruptura do
material. J a fratura frgil caracterizada por propagao rpida de ssuras com quase nenhuma deformao prvia. O objetivo desse
estudo analisar a fratura frgil de cimentos ortodnticos resinosos de diversos fabricantes. Foram determinados os principais parmetros
do material para discusso e escolha do melhor critrio e, com o auxilio do software ANSYS, os cimentos foram analisados pelo mtodo
dos elementos nitos simulando ensaios de trao e compresso. Os resultados de tenses foram inseridos em um programa, implementado
com a linguagem PYTHON, para aplicao dos critrios de ruptura e anlise das tenses resultantes.
ESTUDO DOS CRITRIOS DE RUPTURA PARA CIMENTOS ORTODNTICOS RESINOSOS COM
AUXILIO DO MTODO DE ELEMENTOS FINITOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Alessandra Felizari (IC Voluntaria)
Orientador: Marco Argenta
Co-Orientador: Mildred Ballin Hecke
Palavras-chave: critrios de ruptura, MEF, cimentos ortodnticos.
rea de Conhecimento: Estruturas 3.01.02.00-6
0387
A aquisio de imagens mdicas de boa qualidade importante para o diagnstico de condies siolgicas e, consequentemente, a
transmisso destas informaes visuais requer organizao e detalhamento coerente. Vrios mtodos de processamento de imagens podem
aprimorar a visualizao de diagnsticos mdicos. Dentre eles, a segmentao possui como objetivo o isolamento de uma rea especca
da imagem (e.g. um rgo ou tecido biolgico) a partir de um padro encontrado em um conjunto pixels daquela partio. A segmentao
pode ser abordada utilizando diferentes estratgias: limiares de graus de cinza, expanso de regies, classicadores, campos randmicos
de Markov, redes neurais, segmentao guiada por atlas, modelos deformveis e agrupamentos. O mtodo de agrupamento (clustering)
denido pela organizao de uma coletnea geral de pixels em grupos distintos a partir de similaridades compartilhadas por eles. Em
imagens obtidas em diagnsticos, tais semelhanas so amplitudes de grau de cinza correlacionadas a um determinado tecido biolgico. Por
outro lado, a classicao destes padres pode levar a falsos positivos: um grau de cinza pode corresponder a dois tecidos biolgicos
diferentes ou rudos na obteno da imagem podem gerar pontos na visualizao com valores equivalentes a um tecido biolgico. Portanto,
a eliminao do rudo e a classicao apropriada de diferentes tecidos aprimora a coerncia da informao. Uma soluo, baseada em
um mtodo de agrupamento utilizando limiares de graus de cinza obtidos a partir de um histograma derivado da imagem, foi desenvolvida
por Arin e Asano, constituindo resoluo robusta e bom desempenho relacionado ao rudo. O processamento proposto estruturado da
seguinte forma: assume-se que cada grupo (cluster) possui um e somente um nvel de cinza, extrado a partir do histograma. A seguir, a
distncia entre cada par de cluster, derivado da mdia de cada cluster e a varincia resultante da unio de cada um, calculada. Aps cada
iterao, os dois clusters que possurem a menor distncia sero unidos, formando um novo. O nmero de iteraes denido pelo nmero
de nveis de cinza menos e pelo nmero de classes desejadas. A implementao deste algoritmo ser na linguagem Python. Python uma
linguagem objeto orientada de alto nvel de abstrao que possui muitas bibliotecas open source para visualizao de imagens 3D, incluindo
VTK (Visualization Tool Kit). Esta biblioteca composta por classes escritas na linguagem C++ que possibilita representaes visuais em
Python. A implementao do algoritmo de segmentao proposto compreende a primeira etapa de um projeto que visa a anlise estrutural
ssea. Sendo assim, a segmentao de imagens do tecido sseo obtidas por micro-ct possibilitar anlises futuras onde sero adquiridas
informaes como rigidez e anisotropia ssea.
IMPLEMENTAO DE UM ALGORITMO DE SEGMENTAO POR AGRUPAMENTO DE
LIMIARES APLICADO A IMAGENS DE MICRO TOMOGRAFIA SSEA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Luiz Daniel (PIBITI CNPq)
Orientador: Marco Andr Argenta Co-Orientador: Mildred Ballin Hecke
Colaborador: Tiago Martinuzzi Buriol (DOUTORANDO)
Palavras-chave: imagens mdicas, segmentao, histograma.
rea de Conhecimento: 3.01.0200-6 Estruturas
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Um dos elementos mais agressivos ao concreto armado o cloreto, pois, ao penetrar, promove a despassivao do ao, mesmo em ambientes
alcalinos, acelerando o processo de corroso da armadura. Para esta pesquisa foi montado um equipamento para quanticar o movimento
de ons dentro de um corpo de prova de concreto. Deste modo, o objetivo deste trabalho quanticar a variabilidade de resultados deste
novo equipamento montado no laboratrio do DCC-UFPR, para auxiliar na anlise de resultados de pesquisas posteriores. O equipamento
formado por clulas de acrlico com formato prismtico retangular de 15x15x5cm, em cuja superfcie lateral h um anel de 10cm de dimetro
com profundidade de 1cm, onde se encaixa a fatia do corpo de prova a ser ensaiado (dimetro de 10cm e espessura de 5cm). Na face interior
do anel, h uma cavidade de 9cm de dimetro e 3,5cm de profundidade (capacidade de 280cm), dentro da qual colocada a chapa de cobre
imersa em uma das solues aquosas: 0,3N NaOH e 3% NaCl. A ligao da chapa com o exterior da clula feita pelo o de cobre, o qual
conectado fonte de energia. O ensaio baseado na norma ASTM C1202-05 e tem como procedimentos: o corte de fatias dos corpos de
provas, a selagem das faces laterais, a saturao no vcuo durante 24 horas (realizada em um secador a vcuo, com posterior imerso dos
corpos de prova em gua de-aerada), a xao da fatia clula, a aplicao de 60V durante 6 horas. O procedimento do ensaio bastante
simples: com a conexo das clulas fonte de alimentao, o eletrodo imerso na soluo de NaOH torna-se o nodo, e o eletrodo imerso
na soluo de NaCl, o ctodo. Os ons cloreto tendem a se movimentar do ctodo (plo negativo) em direo ao nodo (plo positivo), ou
seja, tendem a atravessar o corpo de prova de concreto. Os resultados so registrados atravs da curva corrente versus tempo, cuja integral
resulta na carga passante, indicando a capacidade do concreto de resistir penetrao do on cloreto relacionada condutncia eltrica.
Com base neste ensaio, avaliou-se a variabilidade dos resultados para diferentes tipos de concreto. Com nvel de conana de 95% e nvel
de signicncia de 5%, utilizou-se a funo densidade probabilidade normal para anlise de disparidade dos resultados, utilizando como
parmetros estatsticos nmero de amostras, mdia, desvio padro e coeciente de variao. Conclui-se que a variabilidade dos resultados
de mesma ordem de grandeza para os diferentes tipos de concreto e o ensaio permite diferenciar estatisticamente as diferentes relaes a/c.
A tcnica de solo grampeado apresenta-se comprovadamente eciente para estabilizao de taludes decorrentes de encostas ou escavaes. A
utilizao de modelos reduzidos precisamente calibrados para estudo desta tcnica tem fornecido resultados inditos permitindo a avaliao
criteriosa dos elementos estabilizantes envolvidos nestas estruturas. Neste trabalho foram avaliados os fatores de escala relacionados aos
materiais utilizados na construo dos modelos reduzidos alm de critrios de montagem e monitoramento buscando garantir a correta
interpretao dos resultados obtidos para prever o comportamento do prottipo. Foram construdos modelos correspondentes a prottipos de
aproximadamente 18 metros de altura onde para um mesmo layout de grampos variou-se a inclinao dos grampos em relao ao paramento
para avaliar a inuncia deste parmetro na estabilidade da estrutura. Tambm se realizaram ensaios de arrancamento de grampos simulando
diferentes interfaces de contato: solo grampo, solo injeo de concreto grampo. Os resultados mostram a inuncia destes critrios
na eccia da estrutura de conteno e fornece parmetros para projeto de uma estrutura eciente e segura.
ANLISE DA VARIABILIDADE DA PENETRAO DE CLORETOS DE ACORDO COM O MTODO
ACELERADO PRESCRITO PELA ASTM C1202-05
MODELOS REDUZIDOS DE SOLO GRAMPEADO: A INFLUNCIA DA INCLINAO DE GRAMPOS E
CONTATO SOLO GRAMPO NA ESTABILIDADE DA ESTRUTURA
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniele Kulisch (IC-Voluntria)
Orientador: Marcelo H. F. de Medeiros
Colaborador: Pedro Caldas Lorenzi
Palavras-chave: cloretos, concreto armado, durabilidade.
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniele Rodrigues Pereira da Silva (IC-Voluntria)
Orientador: Eduardo DellAvanzi
Palavras-chave: fatores de escala, modelos reduzidos, solo grampeado
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Tendo em vista que a gua o principal agente de destruio dos materiais slidos, causadora de inmeras reaes prejudiciais para a
longevidade das estruturas de concreto, como a lixiviao de compostos hidratados da pasta, reaes expansivas e contaminao por cloretos,
qualquer material que tenha uma menor quantidade de poros e micro ssuras conectadas de extrema valia para dicultar a penetrao de
gua no concreto. Esta seria uma das propostas do concreto de ps-reativos (CPR), uma nova categoria de concreto de ultra alto desempenho,
que apresenta uma matriz altamente compacta, fruto da preocupao com o empacotamento das partculas e reduo drstica da relao
gua/cimento com o emprego de aditivos de alta ecincia. Visando utilizar as excelentes propriedades mecnicas e a baixa permeabilidade
do CPR, este estudo defende a utilizao deste material em situaes que tirem proveito das suas excelentes caractersticas, pois concretos
pouco permeveis so de interesse na confeco de estruturas por garantirem menor possibilidade de penetrao de agentes agressivos,
propiciando maior durabilidade s mesmas. Este estudo teve como principal objetivo comparar o concreto de ps-reativos com um concreto
convencional, quanto absoro de gua por imerso e a permeabilidade gua. Desse modo, foram realizados ensaios de absoro de
gua por imerso, ndice de vazios, massa especca no estado endurecido e permeabilidade pelo ensaio da pipeta Rilem (mtodo do
cachimbo). Proposta inicialmente pelo pesquisador alemo Karsten para controle de inltrao em paredes de alvenaria na Alemanha, este
ensaio mede a absoro de gua sob presso, simulando condies vento e chuva, como se a superfcie estivesse em ambiente externo.
um ensaio no destrutivo que complementa os resultados dos ensaios de absoro. As leituras foram realizadas por vinte e um dias em
ambos os concretos. Para a realizao do ensaio foi padronizado a utilizao da parte de baixo dos corpos de prova, em contato com a
superfcie metlica da forma, pela maior regularidade da sua superfcie e menor quantidade de vazios aparentes e defeitos de concretagem.
Os resultados preliminares demonstraram que o CPR , em mdia, 79 % menos permevel que o concreto convencional estudado, o que
sinaliza que estruturas confeccionadas com este material apresentariam elevada vida til de servio alm de custos com manutenes e
recuperaes estruturais reduzidos quando comparados com estruturas confeccionadas com concretos convencionais. A anlise de viabilidade
nanceira do CPR no pode ser tomada simplesmente pela comparao do m
3
deste com o concreto convencional. Uma anlise criteriosa
neste sentido precisa levar em considerao a reduo do volume da pea estrutural e reduo dos gastos com manuteno ao longo do
tempo de vida til da estrutura de concreto armado que com o CPR venha a ser confeccionada.
comum a utilizao de estruturas j construdas com o objetivo de promover prticas esportivas. Academias de ginstica so exemplos
de locais nos quais diferentes carregamentos dinmicos so resultados de atividades aerbicas com repetio e alto grau de sincronismo,
podendo provocar fadiga na estrutura. Essas atividades tambm geram vibraes de baixas frequncias que podem coincidir com as
frequncias naturais de vibrao destas estruturas. Alm disso, o aprimoramento no uso de materiais mais leves e o dimensionamento
de estruturas cada vez mais esbeltas as tornam mais exveis e suscetveis a vibraes, com possibilidade de ocorrncia do fenmeno da
ressonncia, podendo comprometer a segurana da edicao. Portanto, a anlise dinmica possui importncia em edicaes nas quais
no foram previstos carregamentos dinmicos para esse tipo de uso da estrutura. Logo, importante vericar as tenses e deslocamentos
provocados por estas atividades humanas e compar-las s determinaes das normas de projetos estruturais existentes. Neste trabalho,
uma sala de academia de ginstica foi modelada no software ANSYS, pela composio de pilares, vigas e laje. Utilizou-se o Mtodo dos
Elementos Finitos para realizar a anlise esttica e comparar o comportamento da estrutura com as anlises modais e harmnicas. Foi feita
a simulao de um grupo de pessoas pulando na superfcie da laje pela aplicao de cargas que resultam do impacto de contato dos ps
com o piso, utilizando-se uma equao denida como sequncias de pulsos semi-senoidais. As frequncias, tenses e deformaes mais
crticas foram comparadas com diferentes conguraes a m de determinar solues que possam minimizar os efeitos que comprometam
a segurana da estrutura e causam desconforto aos usurios.
CONCRETO DE PS-REATIVOS X CONCRETO CONVENCIONAL: COMPARAO DE CAPACIDADE
DE BARRAR A PENETRAO DE GUA
ANLISE DE VIBRAES INDUZIDAS POR ATIVIDADES HUMANAS EM ESTRUTURAS DE
ACADEMIAS DE GINSTICA
Aluno de Iniciao Cientca: Diego Henche (IC - Voluntria)
Orientador: Marcelo H. F. Medeiros
Departamento: Construo Civil Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: concreto de ps-reativos, durabilidade, absoro.
rea de Conhecimento: Construo Civil 3.01.01.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriel Grando Barbosa (PET-SESu)
Orientador: Marco Andr Argenta
Palavras-chave: anlise harmnica, elementos fnitos, carregamento dinmico.
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A procura por materiais e mtodos que resultem em concretos mais durveis algo que tem sido perseguido pelo meio tcnico e cientco
nos ltimos anos. O emprego de adies minerais, geralmente com atividade pozolnica, um dos caminhos que se tem pesquisado
intensamente para a elevao da durabilidade de estruturas de concreto armado. fato que o uso de adies pozolnicas como substituio
parcial do cimento Portland confere maior durabilidade quanto exposio a ambientes marinhos, porm, reduzem a ecincia do concreto
quanto proteo ao ataque do dixido de carbono. Isso provavelmente ocorre pela reduo da reserva alcalina do concreto provocada pelas
reaes pozolnicas. Este um problema inerente ao uso destas adies e, por este motivo, extremamente importante que se pesquise e
desenvolva formas de minimizar este efeito. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma possvel alternativa a este inconveniente,
propondo a adio de cal na dosagem do concreto com o intuito de repor o hidrxido de clcio consumido pela adio de pozolana. Com
este procedimento, espera-se conciliar a reduo da penetrao de cloretos com a melhora quanto ao ataque de CO
2
presente na poluio
do ambiente de concretos com a adio de materiais pozolnicos. Este estudo est em fase preliminar e os ensaios de carbonatao natural
esto em andamento. Aqui so apresentados dados relativos ao estudo do reexo desta adio de cal na absoro de gua do concreto. Desse
modo, este trabalho parte de uma pesquisa mais abrangente que foca a elevao da ecincia com relao carbonatao, mas que no
pode deixar de lado os possveis efeitos colaterais que a adio de cal pode trazer ao concreto armado. Este estudo mostrou que a adio
de 5% de cal hidratada no apresentou inuncia signicativa na penetrao de gua para concretos da mesma resistncia compresso,
sendo a maior inuencia apenas a adicao de metacaulim.
O ambiente da construo civil encontra-se num acelerado crescimento, fazendo com que muitas cidades nas quais este setor atua intensamente,
sofram devido ao volume de resduos gerados nas obras atravs do desperdcio, alm dos resduos de demolio. Esses resduos so
conhecidos como RCD. Visto que este setor demanda de imensa quantidade de matria-prima proveniente de meios naturais, que por sua
vez esto se tornando escassos, vem sendo estudada a viabilidade tcnica da utilizao de agregados reciclados provenientes de RCD em
argamassas e concretos. Visando avaliar a viabilidade da utilizao de agregados reciclados na produo de argamassa, este trabalho tem por
objetivo vericar a inuncia de areia de RCD da cidade de Curitiba, estado do Paran em diversas propriedades de argamassas de cimento
e areia no trao 1 : 3, em volume. Utilizou-se cimento CPII-Z 32 e 3 tipos de areia: uma proveniente de britagem de materiais cermicos,
outra de materiais cimentcios, uma preparada com a composio de materiais cermicos e cimentcios. No estado fresco determinou-se o
comportamento reolgico atravs do ensaio Squeeze Flow, a reteno de gua e o teor de ar incorporado e, no estado endurecido, densidade
de massa aparente, absoro de gua, ndice de vazios, coeciente de capilaridade, mdulo de elasticidade e resistncias compresso e
trao na exo. Os resultados dos ensaios demonstram que o aumento da concentrao de materiais cimentcios diminui a permeabilidade
e melhorou as propriedades mecnicas das argamassas. O ensaio reolgico mostrou semelhana entre as amostra pesquisadas. Alm disso,
foi observada viabilidade tcnica desse resduo aplicado em argamassas com a nalidade de reduzir sua disposio irregular, e conservao
de recursos naturais.
USO DA CAL HIDRATADA PARA REPOSIO DE RESERVA ALCALINA DE CONCRETO COM
ADIO POZOLNICA: EFEITO NA PENETRAO DE GUA
ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA PROVENIENTE DE RESDUO DE CONSTRUO E
DEMOLIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Giovana Rus (IC - Voluntria)
Orientador: Marcelo Henrique Farias de Medeiros
Palavras-chave: adio mineral, durabilidade, concreto armado.
rea de Conhecimento: 3.01.01.00-0 Construo Civil
Aluno de Iniciao Cientfca: Graciele Mayra Tanaka (IC - Voluntria)
Orientador: Marienne do Rocio Mello Maron da Costa
Co-Orientador: Narciso Gonalves da Silva
Palavras-chave: argamassa, agregados reciclados, RCD.
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Com grande importncia para o desenvolvimento da Engenharia, os mtodos numricos so importantes ferramentas para soluo de
problemas correntes enfrentados pelos engenheiros, bem como para casos em que no temos uma soluo trivial, nos quais o uso destes
mtodos, muitas vezes aliados a ferramentas computacionais, imprescindvel. O intuito desde trabalho desenvolver um algoritmo
analtico-numrico que proporcione, de forma gil e convel, uma estimativa do acrscimo de tenses, da deformao elstica e do recalque
por adensamento primrio em um perl de solo devido sobrecarga de um aterro qualquer. Para a estimativa do acrscimo de tenses, as
equaes de Boussinesq para carga pontual foram integradas chegando-se ao acrscimo de tenses em qualquer ponto da massa de solo
para um carregamento em faixa innito. Foi utilizada ento, para o desenvolvimento do algoritmo, a programao em Python, de forma
que fosse possvel, atravs de uma linguagem livre, o desenvolvimento conjunto de uma interface grca amigvel, permitindo a interao
com o usurio e o uso do algoritmo de forma gil. Assim, atravs de uma integrao numrica, foi possvel chegar ao acrscimo de tenses
verticais z na massa de solo devido a um carregamento em faixa nito, para uma geometria qualquer da superfcie do terreno e do aterro
em um plano x-z e constante na direo y, perpendicular ao plano. Com este acrscimo de tenses, pode-se estimar a deformao elstica
da massa de solo e o adensamento primrio, atravs da teoria de adensamento desenvolvida por Terzaghi, chegando-se, por m, ao recalque
total para qualquer ponto da superfcie do terreno. Foram feitas comparaes dos valores de acrscimo de tenses z, x, y, 1 e 3
calculados pelo algoritmo com solues apresentadas por diversos autores, tais como Poulos & Davis (1974), Lambe & Whitman (1979) e
Das(2006), sendo que todos os valores comparados, para diferentes pontos na massa de solo, foram convergentes. Os resultados mostraram-
se satisfatrios, possibilitando uma grande gama de aplicaes no desenvolvimento de projetos e pesquisas na rea de Geotecnica, como
uma ferramenta que proporciona anlises mais precisas e com relativa facilidade de obteno. Sugere-se ainda, o posterior desenvolvimento
do algoritmo para a estimativa do acrscimo de tenses e de recalques devido ao carregamento de sapatas rgidas em uma massa de solo,
como uma aplicao direta do trabalho at aqui desenvolvido.
Um dos combustveis que torna o Brasil referncia mundial o lcool, mais especicamente o etanol. Atualmente, o Brasil o maior
produtor mundial de cana-de-acar, acar e lcool, alm de ser o maior exportador mundial de acar. Dessa atividade produtiva, o resduo
produzido a cinza do bagao de cana-de-acar. Para cada 250 kg de bagao de cana queimado nas caldeiras, produz-se aproximadamente
6 quilos (2,4 %) de cinza. Em 2002, o Brasil produziu cerca de 1,6 milhes de toneladas de cinza do bagao de cana. Na safra de 07/08
o estado do Paran produziu aproximadamente 40 milhes de toneladas de cana-de-acar e 2 milhes de litros de etanol. Considerando
que toda produo do Paran (safra 07/08) seja utilizada para a produo de lcool, se um quarto dessa produo se transformar em
bagao (10 milhes de toneladas) e for queimada nas usinas, ento o Paran produziu, na safra 07/08, aproximadamente 240 toneladas
de cinza de bagao de cana-de-acar. Esta pesquisa estuda uma alternativa de aplicao a todo este resduo produzido pela indstria de
processamento da cana-de-acar, que tem sofrido expanso considervel devido elevao do consumo de etanol. Existem indcios de que
este material pode ter caractersticas pozolnicas, sendo uma alternativa a ser usada como substituio de parte do cimento na dosagem do
concreto, agregando propriedades que resultam em maior durabilidade da estrutura de concreto armado que faa uso deste material. Esta
possibilidade caminha na direo da sustentabilidade em duas vertentes. Por um lado, pelo aproveitamento de um resduo industrial, gerado
principalmente na fabricao do etanol, e por outro pela substituio de parte do cimento Portland, que um material com altssimo nvel
de emisso de CO
2
inerente ao seu processo de produo. Para viabilizar sua utilizao como adio mineral necessria a analise do grau
de atividade pozolnica do material. Baseando-se em outras pesquisas j desenvolvidas na rea, foram estudados alguns parmetros de
inuncia, como o tempo de calcinao em forno mua, temperaturas de queima e resfriamento, alm de moagem. Aps realizar diversas
combinaes dessas variveis, foram executados os ensaios fsicos (granulometria a laser e massa especca), qumicos (uorescncia de
raios-X, ndice de atividade pozolnica com cal) e mineralgicos (difrao de raios-X). Os resultados comprovaram a potencialidade da
cinza de bagao de cana-de-acar, e a inuncia do tempo, temperatura de calcinao e grau de moagem na atividade pozolnica da cinza
em estudo. Desse modo, cou evidente que as variveis de produo so de extrema importncia para o controle da atividade pozolnica
das cinzas de bagao de cana-de-acar.
DESENVOLVIMENTO DE ALGORITMO HBRIDO ANALTICO-NUMRICO PARA ANLISE
TENSO-DEFORMAO EM SOLOS
CINZA DE BAGAO DE CANA-DE-ACAR COMO ADIO PARA CONCRETO: INVESTIGAO
SOBRE A ATIVIDADE POZOLNICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Igor Dalmagro (Outra)
Palavras-chave: tenso-deformao, algoritmo, recalque.
Aluno de Iniciao Cientfca: Janine Alicia Groenwold (UFPR - TN)
Colaborador: Andressa Gobbi (Bolsista CNPq)
Palavras-chave: adio mineral, resduo, pozolana.
rea de Conhecimento: 3.01.01.00-0 Construo Civil
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A reconstruo dentria um procedimento muito utilizado em casos de infeco, fratura ou dano dentrio, frequentemente aliado cimentao
de pinos intrarradiculares, cuja funo a reteno da reconstruo coronria (coroa) e distribuio das foras mastigatrias. Devido aos
desaos encontrados pela adeso no interior dos canais radiculares, podem ser geradas falhas no processo de cimentao, prejudicando a
ecincia do sistema dentina/cimento/pino. O objetivo deste trabalho a visualizao e caracterizao das falhas provenientes da cimentao
de pinos intrarradiculares, atravs de um modelo geomtrico tridimensional desenvolvido no software Simpleware, a partir de imagens de
uma micro tomograa computadorizada de raios-x (micro-CT), um mtodo no destrutivo de diagnstico. Para que o modelo computacional
represente elmente o objeto, necessrio que a aquisio e reconstruo das imagens de tomograa sejam isentas de distrbios como o
beam hardening, artefatos anelares ou rudos, devidos disperso dos raios-x, sendo essencial um estudo mais detalhado dos parmetros do
aparelho de tomograa, como voltagem e potncia, e dos algoritmos utilizados na reconstruo das imagens tomogrcas. A modelagem
das falhas nos dentes aps o tratamento possibilitar uma avaliao do procedimento, auxiliando os prossionais da rea odontolgica a
desenvolver novos e mais ecientes mtodos para a cimentao intrarradicular.
Este trabalho tem por objetivo fazer uma avaliao tcnica e econmica de solues alternativas para construo de barragens, que envolvem
o uso de geossintticos. Como no Brasil a maior parte da energia eltrica proveniente de hidroeltricas, onde se utilizam barragens, torna-se
importante a reduo dos custos na construo das mesmas. Alm disso, as barragens so igualmente importantes no abastecimento humano
de gua, para irrigao, em minerao, etc., As alternativas avaliadas envolvem o uso de geossintticos com funo de impermeabilizao
e reforo, e foram avaliadas visando determinar a congurao que minimiza os custos de construo, garantindo os critrios de segurana.
Para a avaliao das alternativas, foram utilizados programas de computador baseados no Mtodo dos Elementos Finitos, para realizao
de anlise de uxo, e no Mtodo do Equilbrio Limite, para realizao de anlise de estabilidade. Nas anlises, foram adotadas trs alturas
para as barragens: 10, 25 e 50 metros. Para cada altura, foram estudadas as seguintes situaes: sem a utilizao de geossintticos; com a
utilizao apenas da geomembrana e da combinao dessa com o reforo. Variou-se as inclinaes dos taludes fazendo com que a barragem
estivesse dentro dos limites segurana, considerando os efeitos da percolao dentro do macio de solo. Para taludes pouco inclinados e os
com altura de 10 metros, o uso de reforos no se mostrou muito eciente. A utilizao dos reforos mostrou-se mais interessante quando
aplicados em taludes bem inclinados ou altos. Apenas com a utilizao da geomembrana na face do talude de montante, se conseguiu
rebaixar consideravelmente a posio da linha fretica. Foi possvel tambm, reduzir o volume de terra das barragens. Nas barragens de
50m se reduziu em torno de 25% sua seo, comparada com o caso sem a presena da geomembrana, j na barragens com alturas de 25m
e 10m essa reduo foi de 30% e de 40% respectivamente. Um volume menor de aterro nas barragens pode reduzir o consideravelmente
o custo. Na barragem com altura de 25m com geomembrana na face, obteve-se um custo aproximadamente 30% menor que da situao
xada sem a utilizao da geomembrana. A utilizao da geomembrana em barragens , portanto, uma alternativa interessante, pois, alm
de reduzir o custo de construo da obra, pode-se diminuir as presses de gua dentro do macio da barragem e melhorar sua estabilidade.
ANLISE DE FALHAS EM CIMENTOS PARA RECONSTRUO DENTRIA
AVALIAO TCNICA E ECONMICA DO USO DE GEOSSINTTICOS EM BARRAGENS DE TERRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Jssica Soares Fernandes (IC - Voluntria)
Orientador: Marco Andr Argenta Co-orientador: Mildred Ballin Hecke
Colaborador: Ana Paula Gebert de Oliveira Franco (DOUTORANDA)
Palavras-chave: micro tomografa, falhas, cimentao itrarradicular.
rea de Conhecimento: 3.01.0200-6 Estruturas
Aluno de Iniciao Cientfca: Karen Goslar Pereira (UFPR TN)
Orientador: Prof. Dr. Sidnei Helder Cardoso Teixeira
Palavras-chave: geossintticos; barragens; geotxteis.
rea de Conhecimento: 3.01.03.00-2 - Engenharia Geotcnica
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Nota-se a carncia de critrios cientcos acurados para projetos de estruturas grampeadas apesar de esta ter se apresentado como uma
tcnica eciente para estabilizao de taludes. Com a utilizao de modelos reduzidos, busca-se neste trabalho estudar os fatores que
garantem a estabilidade de estruturas grampeadas na ausncia de cha. Em ambiente laboratorial controlado, construiu-se modelos
reduzidos correspondentes a um prottipo com muro de conteno de aproximadamente 18 metros de altura onde se variou o espaamento
horizontal entre grampos da ltima linha, distncia da ltima linha de grampos at a superfcie de escavao e o comprimento dos grampos
que compem esta linha. Alm disso, buscou-se compreender os fatores fsicos e mecnicos que garantem esta estabilidade. Escavaes
controladas foram executadas e monitoradas por deectmetros mecnicos at o limite inferior do paramento. Observou-se a necessidade
de espaamentos horizontais menores na ltima linha de grampos e da garantia de uma distncia vertical mxima da base da escavao alm
de um comprimento mnimo dos grampos desta ltima linha que permita que o trabalho por exo destes elementos garanta a segurana
do muro de conteno compensando a ausncia de cha.
Por ser considerada uma das indstrias mais poluidoras do Brasil, os rgos ambientais vm cada vez mais regularizando e delimitando os
impactos gerados pela Construo civil no meio ambiente. Assim, um dos entraves causados pelos rgos ambientais diz respeito extrao
de agregados naturais de leitos de rios que podem ocasionar eroso no solo ribeirinho e assoreamento do rio em questo. Tem- se discutido
a destinao dos resduos de construo e demolio (RCD) e tambm os gerado com a britagem de rochas para produo de britas, j que
ambos devem ter um destino adequado e especco, e os locais onde esses antigamente eram destinados, hoje em dia no comportam mais
toda a demanda de resduo gerado. Em funo destes entraves, estudou- se a respeito da substituio de agregados naturais por agregados
articiais e provenientes de RCD e a inuncia que esta mudana pode causar argamassa, com o objetivo de disponibilizar dados a respeito
destes novos materiais e possibilitar futuramente suas aplicaes na construo civil. Para isso, estudou- se areias naturais, areias articiais e
areias provenientes de RCD britado. A obteno das caractersticas das areias foi realizada atravs de ensaios com os agregados e aplicados
na argamassa. Os ensaios realizados com os agregados foram: anlise granulomtrica, teor de material pulverulento, massa unitria, massa
especca e absoro de gua, impurezas orgnicas, morfologia. Os com argamassas foram divididos em ensaios para argamassas no estado
fresco e no estado endurecido segundo normatizao vigente. A partir destes ensaios, foi possvel concluir que aplicao destes novos
materiais na construo civil vivel tecnicamente, entretanto preciso se estudar os agregados j que estes possuem um comportamento
ligeiramente distinto do agregado natural j utilizado no mercado.
ESTUDO DE ESTRUTURAS GRAMPEADAS SEM FICHA UTILIZANDO MODELOS REDUZIDOS
INFLUNCIA CAUSADA POR DIFERENTES TIPOS DE AGREGADOS APLICADOS ARGAMASSA
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Emilio B. Hoeltgebaum (IC - Voluntria)
Co-Orientador: Daniele Rodrigues Pereira da Silva
Palavras-chave: solo grampeado sem fcha, modelo reduzido.
Aluno de Iniciao Cientfca: Maria Clara Cavalini Pinto (IC - Voluntria)
Orientador: Marienne do Rocio Mello Maron da Costa
Colaborador: Graciele Mayra Tanaka e Alcio Jnior Mattana
Palavras-chave: RCD, agregado, argamassa.
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Com a evoluo da odontologia e dos processos odontolgicos, passaram a ser desenvolvidos materiais livres de metal para restaurao
da estrutura dentria. Os materiais utilizados para tratamentos odontolgicos so xados por meio de adeso com cimentos resinosos
biocompatveis, os quais so frequentemente solicitados por diversos esforos, devido a aes mecnicas, qumicas e trmicas, gerando
tenses de trao e compresso. As deformaes provocadas pelos carregamentos e outros esforos podem causar fraturas no material
quando excedem a sua resistncia limite ou devido fadiga, gerada no por ultrapassar a capacidade dos materiais, mas por provocar um
enfraquecimento progressivo das reas submetidas s cargas dinmicas ou repetidas. O estudo do comportamento trmico desses materiais
e de seus componentes de grande importncia para que se obtenham resultados satisfatrios no tratamento odontolgico. O presente
trabalho tem como objetivo simular computacionalmente, atravs do Mtodo dos Elementos Finitos, a retrao devido polimerizao
que ocorre em materiais submetidos a mudanas de fase. Exemplos de materiais que so submetidos a essas mudanas so os cimentos
utilizados na construo civil e cimentos biocompatveis usados nas reas odontolgica e mdica. A metodologia foi aplicada a um dente
tratado endodonticamente e posteriormente reconstrudo com o auxlio de um pino de bra de vidro e cimento resinoso. Primeiramente,
o dente (pr-molar de comprimento 15 mm, obtido por meio do Banco de Dentes do Centro de Ensino e Pesquisa Odontolgica do
Brasil CEPOBRAS e aprovado pela Comisso de tica em Pesquisa da UEPG) foi termociclado e cortado transversalmente em discos.
Esses discos foram submetidos microtomograa e modelados em software especco. Em seguida, utilizando o Mtodo dos Elementos
Finitos, foi simulada a contrao de polimerizao e foram avaliadas as tenses de retrao originadas no sistema dentina/cimento/pino.
As propriedades mecnicas dos materiais em estudo foram obtidas a partir de dados experimentais de ensaios realizados na Universidade
Estadual de Ponta Grossa e na Universidade de Aveiro, em Portugal. Foi dada ateno especial s tenses de retrao nas interfaces dentina/
cimento e cimento/pino que podem gerar descolamento.
Este trabalho d continuidade aos estudos de Building Information Modeling (BIM), que consiste em um processo de gerao de projetos
e gesto de dados para todo o ciclo de vida da edicao. O sistema BIM utiliza ferramentas tridimensionais, de tempo real, oramentria e
de modelagem paramtrica, procurando reduzir tempo e recursos empregados na concepo e execuo dos projetos. Busca-se englobar as
vrias etapas do sistema construtivo, desde projeto, execuo, at a demolio de uma edicao, tentando interlig-las aos procedimentos
tradicionais do processo de projeto. Os vrios softwares que compem esse sistema se comunicam ou por cdigo IFC (linguagem caracterstica
dos softwares BIM) como o caso do ArchiCAD e do Revit Structure, ou cdigo especial, como o caso do BIMCAD Revit Structure
e do CADTQS( TQR e RTQ). Os softwares foram escolhidos pelos seguintes motivos: o ArchiCAD da Graphisoft, presente no mercado
desde de 1987, o mais usado na Amrica do Norte e na Europa; o Revit Structure da Autodesk, mesma empresa do CAD geomtrico mais
utilizado em nosso pas, que ultimamente em parceria com o CADTQS (programa nacional que calcula estruturas), lanou um aplicativo
de compatibilidade, possibilitando assim que usurios de diferentes sistemas possam se comunicar. O CADTQS foi utilizado devido a
comunicao com o Revit Structure. O processo de projeto utilizado atualmente emprega efetivamente pouco dos recursos computacionais
disponveis, onde os softwares no reconhecem os elementos construtivos como tais, reduzindo-os a linhas, curvas, pontos. Tendo em vista
a pouca utilizao do processo BIM, visto que, como descrito acima, esse procura melhorar o ciclo de projeto, o estudo em questo visa
compreender o porqu este sistema ainda no utilizado em nosso pas. Para responder a esta e outras perguntas procurou-se aplicar o
processo BIM ao projeto arquitetnico, estrutural e detalhamento quantitativo de um edifcio residencial multifamiliar de sete pavimentos,
em atividade proposta pela disciplina de Construo Civil III, do curso de graduao de Engenharia Civil da Universidade Federal do Paran.
Os testes procuraram avaliar a troca de informaes entre os softwares BIMCAD e entre os programas CAD geomtricos e BIMCAD; bem
como a capacidade aproveitamento dos quantitativos disponibilizados pelos programas BIMCAD estudados.
UM MODELO COMPUTACIONAL PARA INCORPORAR TENSES DE RETRAO DEVIDO A
MUDANA DE FASES EM CIMENTOS
ESTUDOS SOBRE SISTEMAS CADND E A PADRONIZAO DE COMPONENTES PARA PROJETOS
DE ESTRUTURAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Maria Fernanda Valle Waihrich (IC - Voluntria)
Orientador: Mildred Ballin Hecke Co-orientador: Marco Andr Argenta (DOUTORANDO/CAPES)
Colaborador: Ana Paula Gebert de Oliveira Franco (DOUTORANDA), Jssica Soares Fernandes (IC Voluntria), Vanderson Deon (PIBIC
CNPq)
Palavras-chave: cimentos, tenses de polimerizao, Mtodo dos Elementos Finitos
Aluno de Iniciao Cientfca: Mayara de Fatima Rodrigues (PIBIQ/CNPq)
Orientador: Sergio Scheer
Colaborador: Maria Ceclia Maia Veiga (ALUNA GRADUAO), Raphaela Magis (ALUNA GRADUAO)
Palavras-chave: IFC, BIM, interoperabilidade
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A fachada de um prdio o carto de visitas de uma edicao sendo um dos fatores de inuncia no valor dos imveis. Alem disso a
fachada o componente da edicao de interao direta com o meio externo que pode ter diferentes nveis de agressividade, sendo expostas
a gradientes de temperatura, variaes de umidadade, incidncia de chuvas, ao do vento, choques mecnicos (chuva de granizo), etc.
Por isso a fachada precisa atender funes como a durabilidade, conforto trmico, sem deixar de ser atrativa esteticamente. Desse modo, o
estudo de fatores inuentes na ecincia das fachadas um tema muito importante para a construo civil. Este trabalho tem o intuito de
proporcionar a divulgao de um levantamento de informaes consideradas relevantes sobre as fachadas dos edifcios da cidade de Curitiba.
Para o desenvolvimento do trabalho, foram escolhidos aleatoriamente alguns bairros da cidade para o levantamento de campo. Os nmeros
de pontos amostrados por bairro foi proporcinal rea de cada um. Foram considerados apenas edifcios com quatro ou mais pavimentos e
colhidas informaes relativas ao tipo de revestimento, cor, orientao, incidncia de manifestaes patolgicas, idade, presena de juntas,
detalhes em curvas, entre outros. Ao nal do levantamento foi feito um cruzamento das informaes colhidas produzindo um panorama
geral das fachadas dos prdios de Curitiba. Assim, este panorama servir de suporte para a concepo de um estudo na rea de modelagem
do efeito trmico em fachadas e outro sobre incidncia de manifestaes patolgicas em fachadas.
Um sistema adequado de instrumentao a principal forma de monitoramento de barragens e de avaliao de suas condies de segurana.
Sendo assim, deve ser capaz de detectar variaes nas leituras ao longo da vida til da barragem, como resultado do envelhecimento e de
alteraes ambientais. A barragem de Itaipu tem sido acompanhada ao longo dos anos atravs de um Sistema de Auscultao composto por
2300 instrumentos instalados ao longo de suas estruturas e fundaes. Os instrumentos principais so: piezmetros, extensmetros de haste,
medidores triortogonais, medidores de nvel dgua, drenos e medidores de vazo. Os piezmetros instalados na fundao da barragem so
capazes de determinar as poro-presses no macio rochoso e subpresses em contatos com estruturas de concreto. O objetivo geral deste
trabalho foi realizar a previso futura de valores de controle de leituras de instrumentao em barragens, com base nos resultados reais
prvios da instrumentao da Usina de Itaipu. Para gerao das rotinas computacionais, foram utilizadas as leituras do piezmetros obtidas
atravs do sistema de instrumentao geotcnico-estrutural instalado nos blocos F 19/20. Aps feitas as simulaes foi possvel avaliar e
adaptar os modelos j desenvolvidos por Buzzi (2007) e Sanchez (2009), de forma que o estudo pudesse englobar um nmero maior de blocos
da barragem. A anlise dos dados foi feita atravs de tcnicas numricas como redes neurais, correlaes estatsticas e modelos de sries
temporais para blocos ainda no avaliados anteriormente. Alm disso, foi montada uma matriz de correlao linear, a qual ilustra quais os
instrumentos cujas leituras esto relacionadas. Para elaborao dessa matriz, inicialmente se analisaram as correlaes entre leituras de todos
os instrumentos. Para eliminar as falhas na planilha de dados e gerar nmeros mais precisos na matriz de correlao, foi necessrio isolar
os instrumentos dois a dois antes de se calcular a matriz, procedimento esse realizado atravs de rotina especca programada no software
MatLab. Os resultados desta pesquisa demonstram o enorme potencial de estudo na rea de instrumentao e gerao de critrios de alarme
relacionados segurana de barragens baseados na variao dos valores de correlao dos instrumentos. Alm disso, o estudo das variaes
nas leituras dos instrumentos de auscultao consiste em uma boa ferramenta de diagnstico de mudanas de comportamento da barragem.
PANORAMA GERAL DAS FACHADAS DE PRDIOS COM QUATRO PAVIMENTOS OU MAIS DA
CIDADE DE CURITIBA
INSTRUMENTAO DE BARRAGENS PREVISO DE VALORES DE CONTROLE E ANLISE DE
COMPORTAMENTO DE ITAIPU BLOCOS CHAVE E SETOR PRINCIPAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Ralph Magalhes Machado Chrestenzen (PET-SESu)
Colaborador: Vincius Lazzeres Novatzki (TCC), Ricardo Salvador dos Santos (TCC), Wagner Fonseca (TCC)
Palavras-chave: fachadas, desempenho, vistoria.
rea de Conhecimento: Construo Civil - 3.01.01.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Csar Pierozan (PIBIC - CNPq)
Orientador: Andrea Sell Dyminski
Colaboradores: Maiko Buzzi e Pablo Sanchez
Palavras-chave: instrumentao Itaipu, piezmetros, previso de leituras.
rea de Conhecimento: Geotcnica - 3.01.03.00-2
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Nos pases desenvolvidos, as estruturas de ao so sempre uma opo considerada por engenheiros e arquitetos para os mais variados
tipos de construes. Estas estruturas oferecem vantagens como rapidez na execuo e, em funo da elevada relao entre resistncia
e peso prprio possuem facilidade de vencer grandes vos e grandes alturas. No entanto os pilares de ao, assim como outros elementos
constitudos de outros materiais, quando submetidos situao de incndio tem sua temperatura aumentada e suas propriedades mecnicas
de resistncia e rigidez alteradas, podendo ocasionar danos a estrutura, como ssuras e at mesmo o rompimento da edicao. Atualmente
procedimentos em cdigos normativos voltados a engenharia de segurana contra incndio no fazem uma abordagem muito detalhada
no dimensionamento das estruturas, a m de evitar o seu comprometimento causado nos incndios, fatores que poderiam diminuir riscos
na obra. Neste trabalho analisou-se o comportamento trmico e estrutural de um cmodo, em um edifcio com pilares de ao. Para isto foi
realizado um estudo sobre o mecanismo de transferncia de calor, a equao de equilbrio trmico, e levou-se em conta fatores no previsto
nas normas como, intensidade do incndio a que a estrutura est exposta, caractersticas do material combustvel e a inuncia de entrada
de ar. Logo, montou-se uma simulao computacional utilizando o software ANSYS, levando-se em conta os fatores no previstos nos
cdigos normativos, desenvolvendo assim comparaes com as atuais normas e vericou-se que estes aspectos podem conduzir a valores
de temperatura que no condizem com os valores previstos nas normas.
A Teoria da Elasticidade Clssica assume como hiptese bsica que os materiais possuem as mesmas propriedades elsticas tanto trao
quanto compresso. No entanto, estudos indicam que uma grande gama de materiais como cimentos, cermicas, grate, alguns compsitos
e at mesmo estruturas biolgicas como os ossos, apresentam diferentes comportamentos quando solicitados trao e compresso,
ou seja, no regime elstico possuem diferentes mdulos de elasticidade trao e compresso. Esses materiais so conhecidos como
bimodulares. Uma correta abordagem para a simulao computacional do comportamento mecnico desses materiais deve considerar essas
diferentes propriedades. Neste trabalho pretende-se simular computacionalmente o comportamento mecnico de materiais cimentceos
utilizados em tratamentos odontolgicos. Os cimentos resinosos selecionados para o estudo foram o Cement Post (Angelus - Lote
n 6425), Rely X ARC (3M/ESPE), Rely X U-Cem (3M/ESPE) e All Cem (FGM). As propriedades mecnicas desses materiais foram
obtidas atravs de experimentos executados pela cirurgi dentista Ana Paula Gebert de Oliveira Franco atravs de ensaios de trao pura,
compresso simples e exo de trs pontos. Atravs do Mtodo dos Elementos Finitos foi feita uma anlise inversa, onde foram gerados
modelos computacionais que reproduzem os ensaios mecnicos realizados. Os resultados obtidos na anlise numrica foram comparados
com os resultados obtidos nos ensaios laboratoriais para as amostras dos cimentos dentais, visando-se determinar os corretos mdulos de
elasticidade na trao e na compresso bem como as tenses de incio de ruptura e as tenses ltimas. Para as amostras que apresentaram
maior perda de rigidez, decorrente da ssurao, foi aplicado, atravs da linguagem APDL do software ANSYS, o modelo matemtico
de dano desenvolvido por Tao & Phillips (2005).
ESTUDO TERMICO DE ESTRURA DE AO EM SITUAO DE INCNDIO
SIMULAO DE MATERIAIS COM DIFERENTE COMPORTAMENTO NA TRAO E NA
COMPRESSO
Aluno de Iniciao Cientfca: Taiane Dalmagro (PET-SESu)
Orientador: Marco Andre Argenta
Palavras-chave: anlise termoestrutural, estrutura de ao, incndio.
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanderson Deon (PIBIC/CNPq)
Orientador: Mildred Ballin Hecke Co-orientador: Marco Andr Argenta (DOUTORADO/CAPES)
Colaborador: Ana Paula Gebert de Oliveira Franco (DOUTORADO)
Palavras-chave: Bimodularidade, Cimento Biocompatvel, MEF.
rea de Conhecimento: Estruturas 3.01.02.00-6
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Realidade virtual o conceito empregado quando se utiliza mtodos computacionais grcos para a gerao de ambientes virtuais que
simulem o mundo real, contando para isso com as mais diversas tecnologias 3D existentes. Para a realizao do programa computacional
de treinamento da Copel, foram utilizados os softwares 3D Studio MAX verso 2009 para modelagem e texturizao dos modelos
tridimensionais e do Open Scene Graph para a criao da plataforma que permite a interao entre tais modelos. O projeto iniciou-se com
a modelagem de entidades 3D simples as quais serviriam apenas como auxlio para o desenvolvimento do cdigo base do aplicativo, uma
vez que eram mais rpidas e fceis de serem construdas. Posteriormente
esses modelos geomtricos tridimensionais foram substitudos por modelos
mais complexos, ou seja, malha poligonal mais renada e acurada. Esses
novos modelos possuem texturas em alta resoluo contendo informaes
de luz e sombra pr-calculadas, o que no aumenta signicativamente a
potncia computacional necessria para executar o aplicativo nal. Uma vez
que o Studio MAX somente funcionaria no sistema operacional Windows e
o Open Scene Graph somente em Linux, foi adotado um formato padro de
arquivo, o qual carregava todas as informaes necessrias sobre o modelo
incluindo animaes e texturas. Esse formato de arquivo no necessita de
arquivos de referncia externa. Para auxiliar na manipulao de objetos
3D mveis, como peas, cabos e isoladores virtuais, pelo usurio nal, foi
desenvolvido uma interface que utiliza o sistema de controle do console de
videogames domstico Nintendo Wii
Ao se descrever um sistema por um modelo, s vezes descobre-se que o sistema complexo demais, ou que o modelo, uma vez
desenvolvido, pode no receber soluo analtica. Neste caso, a simulao computacional pode tornar-se uma ferramenta valiosa
na obteno de uma resposta a um problema particular. A simulao envolve a construo de um modelo que , por natureza, em
grande parte matemtico. Em lugar de descrever diretamente o comportamento geral do sistema, o modelo de simulao descreve
a operao do sistema em termos dos eventos individuais dos componentes individuais do sistema que se pretende simular. Mo-
delado o sistema e feita a implementao computacional usando ambientes de simulao especfcos (tais como ARENA, Simul8
e Simulink), basta alterar alguns parmetros para simular diferentes cenrios e prever o comportamento do sistema. O presente
estudo visa analisar, via simulao, um sistema de caixas rpidos, consistindo em uma nica fla, de um supermercado paranaense.
Deu-se incio com a coleta de tempos, de fla e de atendimento no caixa, do sistema de dez caixas rpidos de um supermercado.
Durante trs dias, fez-se a coleta com auxlio de um software, implementado na linguagem computacional Visual Basic, e de cartes
enumerados. Os dados foram analisados com o auxlio do software Statgraphics, para determinar as distribuies de probabili-
dade, anlise esta detalhada no trabalho de Camila Derkacz. Com as distribuies, pode-se desenvolver o modelo que proporcio-
nou a simulao computacional, no caso, atravs do ambiente de simulao ARENA. Considerando dez (10) caixas, a simulao
apresentou resultados (comprimento da fla e tempos dos clientes no sistema) semelhantes aos observados durante a coleta de
dados. Variando o nmero de caixas, observou-se que: i) aumentando o nmero de caixas, diminuiu o nmero mdio de clientes
na fla (comprimento da fla), diminuiu o tempo mdio no sistema, porm observou-se um aumento da ociosidade dos caixas; ii)
diminuindo o nmero de caixas, levou a uma reduo da qualidade dos dois primeiros indicadores, porm a ociosidade diminuiu.
ESTUDOS SOBRE SISTEMAS CADND E A PADRONIZAO DE COMPONENTES PARA PROJETOS
DE ESTRUTURAS
ESTUDO E APLICAES DE SIMULAO UTILIZANDO O ARENA PARTE III
Aluno de Iniciao Cientfca: Yuri Arnold Gruber (Fundao Araucria)
Orientador: Sergio Scheer
Co-Orientador: Tiago M. Buriol
Palavras chave: Realidade Virtual, 3D,treinamento.
Aluno de Iniciao Cientfca: Amanda Oda ( UFPR - TN)
Orientador: Volmir Eugenio Wilhelm Co-Orientadores: Arinei Lindbeck da Silva, Neida Maria Patias Volpi
Colaboradores: Camila Derkacz, Cassius Tadeu Scarpin, Eduardo Pcora, Felipe Fontes Rodrigues, Gustavo Valentim, Marina Quelho de
Macedo
Departamento: Engenharia de Produo Setor: Tecnologia
Palavras-chave: simulao, modelagem de dados, ARENA.
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Figura 1: Cidade virtual criada para o projeto de realidade virtual
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Gesto de projetos denida como sendo o planejamento, organizao e controle de uma srie de tarefas integradas de forma a atingirem
seus objetivos para os integrantes da equipe do projeto, dentro de um cenrio de tempo, custo e qualidade acordados. A prtica do
gerenciamento de projetos uma atividade bastante abrangente, o que a torna complexa. Aliada a esta diculdade, a atividade de pesquisa
cientca tem suas peculiaridades, fazendo com que alguns procedimentos padro da gesto de projetos tenham que ser adaptados, visando
atender tais demandas. Comumente so indicados softwares especcos de gerenciamento, porm estes no incorporam informaes
importantes dos projetos voltadas gesto do conhecimento pessoal e organizacional. Devido s vantagens propiciadas pela internet,
ambientes para o gerenciamento de projeto esto sendo desenvolvidos, os chamados portais de projeto. Estes portais auxiliam a planejar,
acompanhar, executar e delegar atividades de maneira mais rpida e facilitada e, adicionalmente, organizam a coleta e disseminao das
informaes. Este trabalho tem por objetivo a apresentao de uma experincia de gesto de projetos aplicada a um grupo de pesquisa,
Grupo de Tecnologia da Informao e Comunicao - GRUPOTIC, da UFPR. Para isso foi realizado primeiramente um levantamento
bibliogrco sobre o tema gesto de projetos, o que serviu como base para o estudo experimental. Os processos de gesto, as ferramentas
e os ambientes na internet foram avaliados e adaptados para sua aplicao em projetos de pesquisa. Dentre os documentos que auxiliam o
gerenciamento dos projetos esto presentes o Plano de Comunicao, Lies Aprendidas, Gerenciamento de Riscos, Estrutura do Projeto,
Diretrio de Envolvidos, Diagrama de Rede, Acompanhamento e Responsabilidade. A gesto dos projetos em execuo dentro do grupo
sofreu inuncias positivas, sendo reconhecida pelos lderes de equipes. Conclui-se que possvel, e necessria, a aplicao de tcnicas
de gesto de projetos em pesquisa cientca, e que, para tal, algumas adaptaes devem ser realizadas. As ferramentas de apoio avaliadas
contribuem para um gerenciamento colaborativo e efetivo. Alm disso, vale destacar que a utilizao de tais ferramentas auxiliaram a
comunicao, acompanhamento de atividades e feedbacks no decorrer do projeto, que auxiliam a gesto do conhecimento do grupo de
pesquisa para o projeto em execuo e os projetos futuros.
A sustentabilidade um assunto que vem ganhando espao em todas as esferas do conhecimento, e com o setor txtil no poderia ser diferente.
Este estudo tem por objetivo encontrar alternativas sustentveis que possam ser utilizadas no processo de fabricao de uniformes escolares.
Esta pesquisa aborda alguns problemas que so encontrados nos processos de fabricao como o de ao, malharia, beneciamento, etc. e,
principalmente, procura alternativas para o maior problema encontrado neste tipo de indstria que so os insumos, em especial as matrias-
primas, como os tecidos articiais, sintticos e o algodo tradicional. A m de encontrar alternativas de matrias-primas, foi realizada uma
pesquisa bibliogrca procurando encontrar bras txteis sustentveis para serem aplicadas de forma ecaz na produo de uniformes
escolares. Foram considerados os quesitos de viabilidade econmica, a durabilidade, a maciez, a sustentabilidade tanto social como ecolgica
e alguns outros diferenciais de cada matria-prima. Os tecidos abordados nesta pesquisa foram o algodo, tanto o tradicional como o
orgnico, ressaltando suas diferenas; o tecido de PET reciclado, trazendo informaes sobre o processo de reciclagem e panoramas desta
atividade no Brasil e no mundo; e o tecido feito a partir de lona de caminho, tambm reciclado. Baseando-se nas informaes coletadas
sobre cada matria-prima, foi possvel concluir que a lona de caminho a que apresenta maior durabilidade por ser fabricada para uso em
condies extremas; o algodo orgnico foi o tecido mais macio, tendo a mesma suavidade do algodo tradicional; e a bra de PET a que
apresentou a melhor relao de benefcio/custo, alm de timo desempenho nos quesitos de sustentabilidade. Por m foi desenvolvido o
projeto de um uniforme escolar, o qual composto por trs peas: camiseta, cala e moletom. Para a camiseta foi possvel concluir que o
material mais indicado a bra de PET reciclada, no caso do moletom e da cala o algodo orgnico, e todas as peas seriam reforadas
com o tecido de lona de caminho nas partes mais vulnerveis como costuras, joelhos e cotovelos. A pesquisa conclui que estes materiais
atendem as condies de durabilidade, maciez, sustentabilidade ecolgica, sustentabilidade social e custo atribudas como necessrias para
o uniforme escolar dentro do contexto do desenvolvimento sustentvel.
GESTO DE CONHECIMENTO EM GESTO DE PROJETOS
A UTILIZAO DE FIBRAS TXTEIS SUSTENTVEIS NA PRODUO DE UNIFORMES ESCOLARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Angelina Carvalho Curti (IT - Voluntria)
Orientador: Ricardo Mendes Junior
Colaborador: Daniele Onishi
Palavras-chave: gesto de projetos, grupo de pesquisa, ferramentas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Bernardo Ferrarini Zandon (UFPR - TN)
Palavras-chave: sustentabilidade, fbras txteis, uniforme escolar.
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A simulao uma ferramenta de anlise de cenrios na qual so representados por modelos, a m de auxiliar a compreenso dos mesmos,
avaliando sua ecincia, ou, at mesmo, buscando melhorias que possam ser implantados em uma situao real. O presente estudo visa
descrever um modelo de simulao aplicado a um estudo de caso, bem como a coleta de dados e a modelagem destes, para posterior
utilizao no ambiente de simulao ARENA. A anlise foi aplicada no sistema de caixas rpidos de um supermercado paranaense, como
mostrado na gura abaixo. Utilizou-se de um programa de linguagem computacional e de um sistema de carto controle para a obteno
dos dados de intervalos de chegada dos clientes na la e de tempos de ocupao dos guichs por estes. Foi feito um tratamento dos dados
coletados identicao de outliers e anlises de correlao e, posteriormente, foi feito um estudo de inferncia utilizando os softwares
Statgraphics e Input Analyzer, com o objetivo de realizar testes de
aderncia dos dados coletados s distribuies: para o intervalo de
chegada de clientes na la as melhores distribuies enquadradas foram
EXPO(20.5), LOGN(20.6, 26.4), 3 + LOGN(18.1, 29.9), respectivamente
para cada dia de observao, e para o tempo de ocupao dos guichs foi
1 + ERLANG(43.4, 3). Estas distribuies so utilizadas como dados
de entrada do ARENA no trabalho de Amanda Oda, onde as demais
anlises foram feitas.
Cada vez mais, novos bens e servios so produzidos por meio de projetos implementados pelas empresas. necessria ento uma estratgia
gerencial que utilize as unidades operacionais para a execuo do trabalho e a medio do desempenho que analise a ecincia do trabalho
que est sendo realizado. Esta estratgia a proposta do gerenciamento de projetos, que inclui processos de planejamento, organizao,
superviso e controle de todos os aspectos do projeto, em um processo contnuo, para alcanar os seus objetivos. Por outro lado, enfatiza
a aplicao de conhecimentos, habilidades, ferramentas e tcnicas como aspectos fundamentais para a gesto de projetos, tendo como
objetivo atender ou superar as necessidades e expectativas dos interessados. A rea de Comunicaes destacada por ser um fator crtico
de sucesso em um projeto por ser o elo entre as pessoas, a parte essencial em qualquer atividade coletiva. Visando a importncia da
comunicao, foi estudado o plano de comunicaes no GRUPOTIC - Grupo de Pesquisa de Tecnologia de Informao e Comunicao.
A comunicao no grupo feita a partir do uso de ferramentas para o gerenciamento de projeto adequadas realidade de um grupo de
pesquisas. As ferramentas on-line foram priorizadas, pois no meio acadmico o desenvolvimento orientado a tarefas, sem a necessidade
da presena fsica, bastante comum e assim o trabalho colaborativo por intermdio da web facilita muito. Algumas dessas ferramentas
o GoogleSites, GoogleDocs, WikiSpaces. E independente do trabalho via web, reunies presenciais (reunies semanais de gesto para
os projetos mais curtos e seminrios peridicos) so realizadas, visando mostrar aos membros da equipe todas as atividades do grupo e
dar orientaes sobre a gesto destes projetos. Atualmente, algumas redes sociais como Twitter, Ning, Facebook esto sendo estudadas
para uma futura implantao, pois apresentam como vantagem a grande distribuio das informaes, divulgao dos estudos, rapidez na
comunicao e maior acessibilidade para debate. Devido a essas pesquisas e adequaes das ferramentas de gerenciamento de projetos ao
grupo de pesquisas e a adoo de novos padres de uxo de informaes, a comunicao pode acontecer de melhor forma, contribuindo
para a organizao dos projetos. E mediante ao uso dos aplicativos online, o cumprimento e acompanhamento das atividades dos projetos
ocorreu de forma positiva, proporcionando maior disponibilidade ao coordenador de projetos, alm de promover maior organizao de
documentos e tornando-se base para avaliaes de desempenho.
ESTUDO E APLICAES DE SIMULAO UTILIZANDO O ARENA PARTE 2
GESTO ESTRATGICA NAS CADEIAS PRODUTIVAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Derkacz (UFPR - TN)
Orientador: Neida Maria Patias Volpi Co-Orientadores: Arinei Lindbeck da Silva, Volmir Eugenio Wielhelm
Colaboradores: Amanda Oda, Cassius Tadeu Scarpin, Eduardo Pcora, Felipe Fontes Rodrigues, Gustavo Valentim, Marina Quelho de
Macedo.
Palavras-chave: simulao, modelagem de dados, ARENA.
rea de Conhecimento: Pesquisa Operacional - 3.08.02.00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniele Hikari Onishi (PIBIC CNPq)
Orientador: Ricardo Mendes Junior Co-Orientador: Luiz Ricardo Uriarte
Colaboradores: Angelina Carvalho (IT Voluntria) e Cintia Yoshino (Voluntria)
Palavras-chave: gesto da comunicao, ferramentas, grupo de pesquisa.
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Pacientes se deslocam diariamente aos hospitais procura de atendimento as suas enfermidades. No entanto, o atendimento destes pacientes
requer obrigatoriamente o agendamento de consulta com um mdico especialista. Por este motivo, o sistema pblico de sade oferecido
comunidade pelo Hospital das Clnicas - UFPR designou funcionrios para realizar tais agendamentos, em um local denominado Central de
Agendamentos. Como atualmente os horrios so construdos manualmente pela gerncia do HC, o planejamento inadequado da quantidade
destes atendentes para cada hora do dia, de acordo com a demanda pode acarretar ociosidade, bem como acumular o trabalho resultando
em las de espera dos pacientes. Esses problemas acarretaro em desperdcio nanceiro ao hospital e insatisfao por parte dos pacientes
e atendentes. Um processo utilizando tcnicas da rea da Pesquisa Operacional, com o auxlio de um programa computacional, pode
melhorar o desempenho de tal central. A construo de horrios atravs de um modelo matemtico de Programao Inteira resulta em um
conjunto de horrios otimizado, com o mnimo de pessoal e, portanto, custos menores e atendendo satisfatoriamente a demanda. Buscou-
se nesse trabalho utilizar a modelagem matemtica para encontrar o nmero adequado de atendentes para cada hora do dia, com base na
demanda horria de pacientes; e desenvolver conjuntamente uma interface atravs de um programa computacional que fornea, atravs
da modelagem elaborada, a escala tima de atendentes com melhor visualizao dos resultados e possvel atualizao dos dados, a m de
minimizar custos e maximizar a satisfao no atendimento aos pacientes. Na primeira etapa foi realizado um levantamento de dados para
a realizao do trabalho no Hospital das Clnicas-UFPR. Durante a segunda etapa realizou-se a modelagem matemtica do problema. O
modelo de Programao Linear Inteira mencionado possui funo objetivo e restries que so lineares e as variveis envolvidas (nmero de
funcionrios) inteiras. O mtodo usado foi o Branch and Bound. Este modelo matemtico foi, ento, resolvido atravs do software LINGO,
obtendo-se os resultados timos. Por m, para melhorar a visualizao e capacitar a mudana dos dados de entrada constantemente, devido
a dinmica do hospital, realizou-se uma interface grca, atravs da qual a administrao do hospital poder alimentar o software LINGO
com os novos dados. Esta interface foi desenvolvida atravs da utilizao do software Excel. A soluo obtida com o uso de tcnicas da
Pesquisa Operacional fornece ao hospital uma alternativa para efetuar a escala dos atendentes do setor de agendamentos de uma forma
organizada, rpida e automtica.
A simulao utilizada na busca de solues de problemas complexos atravs de simplicaes criando modelos mais tratveis
matematicamente sem, no entanto, mudar suas caractersticas essenciais, utilizando programas especcos que, atravs de algoritmos
matemticos, possibilitem anlises dos dados supondo alteraes dos mesmos e apresentando resultados depois de feitos determinados
experimentos no modelo. Tais mudanas visam a otimizao do processo estudado, aprimorando as tcnicas j implantadas ou criando
outras mais ecientes. Ao utilizar um ambiente de simulao, recomendvel, primeiramente, conhecer todos os tipos disponveis e de que
maneira se enquadram nas diferentes realidades para depois escolher aquele mais adequado situao desejada. Sendo assim, devem ser
denidos os propsitos e objetivos desejados, bem como obter informaes consistentes sobre os procedimentos operacionais do sistema,
determinando a resposta que o modelo deve oferecer. Este projeto tem como objetivo conhecer os diversos ambientes de simulao e estudar,
em particular, o ARENA. Para isso, a pesquisa foi desenvolvida em duas fases: foram analisados quais critrios inuenciam a tomada de
deciso sobre o simulador mais adequado a ser utilizado em uma dada situao e, posteriormente, foi estudado o funcionamento do software
ARENA e sua aplicabilidade. Com isso foram encontrados dentre os simuladores mais utilizados: Simul8, ARENA, Extend, AutoMod,
GPSSH, Micro Saint, Pro Model, SIMPLE ++, Simscript II.5, MODSIM II, Taylor II e VisSim, que so empregados em aeroportos, bancos,
cadeias logsticas, transportes, centrais de atendimento, escritrios, fbricas e indstrias, parques de diverses, hospitais, supermercados e
restaurantes. Especicadamente, o ARENA um ambiente grco integrado de simulao. Ao ser criado o modelo, este programa apresenta
resultados grcos e visuais, no necessitando a insero de algum cdigo para representar a situao estudada. Ele contm todos os recursos
para modelagem de processos, desenho e animao, anlise estatstica e anlise de resultados. Em resposta so apresentados valores para
tempos, distncias e recursos disponveis. Para realizar a simulao preciso o conhecimento das distribuies estatsticas geradas a partir
dos dados coletados sobre o parmetro a ser utilizado. A simulao feita, portanto, a partir dos dados e do modelo lgico-matemtico. Este
trabalho apresenta continuao pelas alunas Amada Oda e Camila Derkacz, que zeram a anlise dos dados e a simulao de um caso real.
TCNICAS DA PESQUISA OPERACIONAL NA OTIMIZAO DE HORRIOS NO SETOR DE
AGENDAMENTOS DO HOSPITAL DAS CLNICAS DA UFPR
ESTUDO E APLICAES DE SIMULAO UTILIZANDO O ARENA PARTE I
Aluno de Iniciao Cientfca: Gisele Bortolaz Guedes (PIBIC CNPq)
Orientadora: Maria Teresinha Arns Steiner
Co-orientadora: Angela Olandoski Barboza
Palavras-chave: Programao Inteira, Programao de Horrios, Interface.
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Quelho de Macedo (Fundao Araucria)
Orientador: Arinei Lindbeck da Silva Co-Orientador: Neida Maria Patias Volpi, Volmir Eugenio Wielhelm
Colaborador: Amanda Oda, Camila Derkacz, Cassius Tadeu Scarpin, Eduardo Pcora, Felipe Fontes Rodrigues, Gustavo Valentim.
Palavras-chave: Simulao, Distribuies Estatsticas
rea de Conhecimento: Pesquisa Operacional - 3.08.02.00-8
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Existem vrios problemas de logstica nas indstrias modernas. Quando se trata de uma linha de montagem automobilstica os problemas se
tornam ainda maiores. Deve-se trabalhar pensando na losoa e no funcionamento da linha de produo da empresa. O problema se torna
ainda mais dinmico ao se acrescentar a poltica de estoque zero, e a grande quantidade de peas diferentes na fabricao de cada modelo
de automvel. Respeitando essas caractersticas, este trabalho teve como objetivo desenvolver um modelo que possa ser utilizado para
organizar a coleta de peas entre os fornecedores da fbrica, de modo a facilitar a organizao da empresa responsvel pela logstica. Para
podermos tratar da coleta de recursos, viu-se que se fez necessrio fazer uma abordagem mista, utilizando no s o modelo de roteirizao,
mas tambm a conservao de massa, presente em modelos de uxo em redes. Adicionando-se este aspecto conseguiu-se chegar a um
modelo que se aplica a um determinado perodo de tempo. Este modelo possui restries que obrigam: (1) a carga aumentar ao passar em
cada fornecedor, este o aspecto que foi necessrio a conservao de massa do modelo de uxo em redes; (2) a mais de um veculo atender
um fornecedor; (3) a que todas as demandas sejam atendidas; (4) entre outras. Porm, como a fbrica trabalha em um perodo ininterrupto, se
fez necessrio expandir o modelo para conseguir adicionar tambm vrios perodos distintos. Esta abordagem, no entanto, mostrou-se penosa
e improdutiva. Para contornar este problema resolveu-se pensar em grupos de demandas, que poderiam ser trabalhados separadamente, ou
seja, aplicar o modelo de roteirizao montado para certo grupo de demandas, e em seguida em outro grupo, e assim por diante at que todas
sejam estudadas. O clculo desse agrupamento pode ser realizado de forma exata, desde que algumas hipteses sejam consideradas, como
cada demanda ser muito pequena, e o total de demandas sejam muito grandes, e ainda deve ser possvel atender a demanda imediatamente
posterior ao grupamento. Utilizando uma juno do software LINGO e do software MATLAB conseguiu-se criar um algoritmo que roteiriza
todo um perodo de trabalho da empresa, tendo como entrada vrios dados como a capacidade dos veculos, a tolerncia de entrega prvia
de produtos, e todas as demandas que devem ser atendidas. Como concluso do trabalho, alm de um algoritmo funcional, viu-se que a
modelagem de um problema real pode ser simples se desconsiderarmos vrios fatores atenuantes. Porm, o problema torna-se complicado a
medida que acrescentamos condies que o aproxime da realidade. Neste, como na maioria dos casos de modelagem matemtica, podemos
partir da resoluo do problema num caso mais simples, adaptando-o as condies que almejamos estudar.
O uso de ferramentas de gerenciamento fundamental para o sistema organizacional de qualquer empresa que deseja se estabelecer em
um mercado competitivo. Dentro da rea de gerenciamento a rastreabilidade do produto tem papel mpar, pois responsvel por mapear
todas as informaes relacionadas ao mesmo. No s para o benefcio da empresa, mas tambm por questes econmicas, polticas e de
segurana e sade pblica faz-se necessrio a utilizao de um sistema de rastreabilidade que possibilite o mapeamento do produto durante
toda a sua cadeia produtiva. Os dados que esse sistema disponibiliza possibilita ainda o acompanhamento da cadeia logstica e controle
de qualidade da mercadoria permitindo assim uma tomada de deciso rpida e ecaz caso o produto apresente falhas ou inconformidades.
Neste contexto, esta pesquisa foi focada no melhoramento do rastreamento de produto de uma indstria de plsticos enfatizando trs
modelos de rastreabilidade mais usuais, viveis e apropriados ao perl da empresa. Os sistemas selecionados apresentam diferentes nveis
de automao e investimentos. De acordo com a cadeia produtiva da fbrica, as exigncias de mercado e a capacidade da empresa, o sistema
de rastreabilidade mais apropriado para o estudo de caso o cdigo de barras. Esse sistema aliado s devidas instalaes e a capacitao dos
funcionrios proporcionar uma melhora no processo de rastreamento e gerenciamento do produto. Isso ser possvel, pois, as instalaes
de micro-terminais em cada posto de trabalho permitiro que o lanamento de dados seja feito com maior segurana e preciso, eliminando
assim os erros decorrentes dos formulrios de papel. A pesquisa conclui que o conhecimento da trajetria do produto em todas as suas fases,
desde a aquisio de matria-prima at o seu destino nal, garante conabilidade e visibilidade na relao entre fornecedor e consumidor.
Isso assegura que o cliente est adquirindo um produto autntico e de qualidade. Alm disso, um sistema de rastreabilidade eciente abrange
um grande conjunto de benefcios e vantagens competitivas no que diz respeito a gerenciamento e monitoramento da produo, alm de
garantir a integridade do produto. Uma empresa que prioriza esses requisitos certamente est frente dos demais, pois isso demonstra
respeito aos direitos do consumidor.
PROBLEMAS DE DISTRIBUIO EM REDES
PROPOSTA DE RASTREABILIDADE DE PRODUTOS: ESTUDO DE CASO EM UMA INDSTRIA DE
PLSTICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Tiago de Jesus Abro Freitas
Orientador: Neida Maria Patias Volpi
Palavras-chave: Roteirizao de veculos, coleta de suprimentos, fuxo em redes.
rea de Conhecimento: 3.08.02.00-8 Pesquisa Operacional
Aluno de Iniciao Cientfca: Viviane Naomi Hazama (IC - Voluntria)
Palavras-chave: Rastreabilidade, identifcao, gerenciamento.
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As redes neurais so sistemas computacionais de processamento paralelo e distribudo baseados no modelo biolgico do neurnio, onde
seu poder computacional depende de sua estrutura paralelamente distribuda e sua habilidade de aprendizagem. Essas capacidades tornam
as redes neurais capazes de resolver problemas complexos. Este trabalho tem como objetivo aplicar diferentes modelos de redes neurais, no
comportamento de entrada e sada do sensor de efeito Hall para determinar o melhor ajuste de curva da resposta de sada do sensor. Foram
utilizadas, para a simulao e comparao, redes neurais da Arquitetura Backpropagion baseadas nos algoritmos: Gradiente descendente,
Gradiente Conjugado, Quasi-Newton e Levenberg Marquardt. Foi aplicada tambm uma rede neural da arquitetura de Base Radial. Para
fazer o treinamento e a validao dos diferentes modelos, foram utilizados os dados de entrada e sada obtidos a partir do sensor de efeito
Hall, quando este era submetido o por entradas
de natureza senoidal, quadrada e pulso PWM.
Utilizou-se o software Matlab como ferramenta
de estudo e simulao. Foi denido como critrio
de comparao que cada modelo de rede neural
deve ter 40 neurnios em sua estrutura e sua
simulao deve possuir um nmero mximo de
300 interaes. Para as trs diferentes entradas
aplicadas no sensor, as redes neurais baseadas nos
algoritmos de Levenberg Marquardt e Gradiente
Conjugado obtiveram os melhores desempenhos
na validao das suas respostas de sada em
relao sada do sensor.
As fontes alternativas de energia tm tido grande destaque na rea de gerao por serem no poluentes, renovveis e cada vez mais baratas
devido aos investimentos nessas tecnologias. Esse trabalho foca em umas delas, Energia Elica, que apresenta o maior crescimento e
benefcios. Assim, realizaram-se anlises de viabilidade tcnica e econmica para implantao de geradores elicos no estado do Paran.
Esses estudos envolveram anlise das principais caractersticas dos ventos, obtidas via tratamento estatstico das medies feitas nas
estaes anemomtricas do SIMEPAR, localizadas em Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava e Apucarana. A partir desses resultados avaliou-
se o potencial elico para gerao de energia eltrica, escolhendo-se os equipamentos aerogeradores que melhor se adaptam aos valores
estimados de vento, e assim, estimar o quanto de energia se pode gerar, e se essa quantidade o suciente para suprir determinada demanda,
ou parte dela. A Tabela 1 apresenta os resultados de Energia Anual Gerada e Fator de Capacidade, a 50 metros de altura, referente cidade
de Apucarana (que obteve os melhores resultados), para alguns aerogeradores existentes no mercado. O Fator de Capacidade compara a
produo atual do sistema num determinado perodo de tempo com a quantidade de energia que o sistema poderia ter produzido em plena
capacidade, para o mesmo perodo. Segundo, os sistemas elicos atuais devem car entre 30% e 45%. Assim, a melhor turbina a ser utilizada
para cidade de Apucarana a Quiet Revolution, apesar do custo ainda muito elevado.
Tabela 1: Fator de Capacidade e Energia Anual Gerada para a cidade de Apucarana 50 metros de altura
ESTRATGIAS DE CONTROLE UTILIZANDO INTELIGNCIA ARTIFICIAL
ANLISE SOBRE INSERO DE ENERGIA ELICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Allan Christian Krainski Ferrari (Programa- UFPR - TN)
Orientador: Gideon Villar Leandro
Departamento: Engenharia Eltrica Setor: Tecnologia
Palavras-chave: controle, sistemas no lineares, e redes neurais.
rea de Conhecimento: Eletrnica Industrial, Sistemas e Controles Eletrnicos -3.04.05.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Luiz Langner (Programa- PET Eltrica)
Orientador: Thelma S. P. Fernandes
Palavras-chave: potencial elico, fontes alternativas, pequenas turbinas.
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Para o estudo de materiais magnticos e de efeitos relacionados Spintronica, necessria a aplicao de campos magnticos sucientemente
intensos para levar o material alm da saturao. O objetivo deste projeto a automao da gerao de campos magnticos para o estudo
citado. O campo magntico de interesse gerado por pulsos controlados de corrente eltrica de alta intensidade (na ordem de 7000 A),
provenientes da descarga de capacitores atravs de um conjunto de tiristores e diodos. Os pulsos de corrente so direcionados para uma
bobina que converte parte da energia recebida em campo magntico. Nas etapas anteriores da pesquisa, desenvolveu-se o circuito gerador
de campos magnticos bipolares pulsados de at 15 Teslas, bem como um programa de computador capaz de controlar o circuito atravs
de porta paralela e transferir o sinal adquirido por um osciloscpio digital para o computador atravs da porta serial. Dentre os resultados
obtidos, pode-se citar a medio da curva de histerese de uma amostra de Neodmio-Ferro-Boro (NdFeB), apresentando resultados coerentes
com a literatura. Dando continuidade ao projeto, o primeiro passo foi confeccionar uma nova placa de circuito impresso (PCI) para o gerador,
de modo a garantir um melhor funcionamento e conabilidade, pois a PCI original (produzida artesanalmente) continha erros e necessitava
de alteraes. O layout da nova PCI foi elaborado utilizando-se software especco, incluindo todas as atualizaes realizadas no circuito.
Desta vez, o projeto foi enviado para uma empresa especializada, que confeccionou a placa com acabamento prossional. Em seguida, o
gerador foi remontado e testado, tendo sido comprovado seu correto funcionamento. Com o objetivo de carregar os capacitores do gerador
de pulsos, foi tambm desenvolvida uma fonte de tenso varivel de 20 a 2000 V, em substituio a um antigo sistema que utilizava um
variac. Esta fonte tambm utilizada em outro trabalho de mestrado do grupo. A fase atual da pesquisa consiste em realizar novas medidas
em amostras diversas, bem como a melhoria do sistema de medida por induo magntica. A prxima etapa ser o desenvolvimento de um
sistema independente de controle e aquisio de dados conectado ao computador atravs da porta USB (Universal Serial Bus). Com esse
novo sistema no ser mais necessrio o uso de um osciloscpio digital dedicado para aquisio dos dados. Isto possibilita uma reduo de
custos, maior exibilidade e portabilidade, pois a utilizao do sistema necessitar apenas de um computador com interface USB.
A funo bsica do sistema eltrico de potncia (SEP) converter energia trmica e hidrulica em energia eltrica e transport-lo para os
centros de consumo. O funcionamento satisfatrio feito atravs de dispositivos de controle que monitoram constantemente o estado da
mesma, tomando assim medidas corretivas em casos de surgimentos de anomalias ou falha. Surge em conseqncia o conceito de Estimao
de Estados em SEPs (EE), que nada mais que o processo de se determinar a partir de um conjunto de medidas imperfeitas e redundantes a
melhor estimativa das variveis de estado, conhecendo-se assim o estado de operao mais provvel e a localizao de uma eventual falha.
Portanto, os estudos de EE necessitam de rotinas capazes de simular medidas presentes no sistema. A localizao e tipo de medidas so denidas
pelo plano de medio. Os simuladores de medidas convencionais utilizam o conceito de uxo de potncia, a partir do qual so geradas as
medidas. Recentemente, os estudos de EE foram estendidos de forma a contemplar uma modelagem mais detalhada da rede eltrica, ou seja,
no nvel de seo de barras, dando origem a Estimao de Estados Generalizada (EEG). Os simuladores de medidas mencionados acima
utilizam o uxo de potncia convencional, que so baseados no modelo barra-ramo da rede e, portanto, no podem ser diretamente aplicados
EEG. O presente trabalho tem por objetivo desenvolver uma ferramenta capaz de gerar medidas provenientes de sistemas modelados
no nvel de subestao. Esse processo realizado atravs da utilizao de um algoritmo de uxo de potncia estendido que, assim como a
EEG, capaz de processar redes modeladas no nvel de seo de barras. Dessa forma, a incluso de medidas de uxos de potncia atravs
de disjuntores, de injees de potncia em sees de barras que envolvem ramos convencionais e chaveveis, assim como informaes de
barras de injeo nula em ns internos das subestaes, passam a ser incorporadas no problema. A Fig. 1 apresenta um diagrama de blocos
do programa computacional implementado. Os resultados
foram obtidos a partir dos sistemas testes de 24 e 30 barras
do IEEE. interessante observar na Fig. 1 a incluso de um
mdulo que atribui certo valor de erro aleatrio provocado
ou advindo dos instrumentos de medidas, tornando o
procedimento o mais real possvel. Os resultados obtidos
evidenciam a eccia da ferramenta proposta.
AUTOMATIZAO DO SISTEMA DE MEDIDAS MAGNTICAS COM CAMPOS PULSADOS PARA O
ESTUDO DE ESTRUTURAS MAGNTICAS
FLUXO DE CARGA NO NVEL DE SUBESTAO CONSIDERANDO A MODELAGEM DETALHADA E
NO LINEAR DA REDE ELTRICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Luiz Pereira de Frana (PIBIC - CNPq)
Orientador: Marlio Jos do Couto Bonfm
Colaboradores: Andr Luis Braga Dias (MESTRANDO/CAPES), Ricardo Rodrigo Wolf Cruz (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: campo magntico pulsado, histerese, estruturas magnticas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Antonio Adrian Martinez Gavilan (UFPR/TN).
Orientador: Elizete Maria Loureno.
Palavras-chave: Estimao de Estados em Sistemas de Potncia, Fluxo de Potncia em Redes Eltricas, Modelagem no Nvel de Seo
de Barras.
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Figura 1. Gerador de Medidas para Redes Modeladas no Nvel de Subestao.
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O osciloscpio digital um equipamento fundamental no desenvolvimento e anlise dos mais diversos sistemas eletro-eletrnicos. Atualmente
o mercado dispe de vrios tipos e modelos de osciloscpio, porm at os mais simples possuem custo e dimenses elevados. O projeto
USBScope visa ao desenvolvimento de um osciloscpio digital de bolso e de baixo custo que se comunica com um microcomputador
atravs da porta USB (Universal Serial Bus). O circuito formado essencialmente por uma placa de aquisio de dados dedicada e faz uso
de componentes SMD (Supercial Monting Device), permitindo assim sua confeco em dimenses reduzidas, assemelhando-se ao formato
de um pendrive. Possui dois canais de entrada, com estgios amplicadores de ganho varivel, responsveis por adequar os nveis de
tenso do sinal medido, seguido de um conversor analgico digital de 10 bits e taxa de amostragem mxima de 10
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amostras/s. Os dados
convertidos so armazenados em uma memria externa de 64 kBytes, sendo em seguida enviados ao computador por meio de pacotes
atravs da USB. Um microcontrolador PIC18F2550 utilizado para o gerenciamento dos componentes da placa e o estabelecimento da
comunicao USB. O rmware de controle foi desenvolvido em linguagens assembly e C. A alimentao do circuito fornecida pela
prpria interface USB, no necessitando assim de fonte externa para o seu funcionamento. Para que haja uma maior compatibilidade com
os sistemas operacionais existentes e pela maior simplicidade de desenvolvimento, optamos por utilizar o formato HID (Human Interface
Device) na comunicao USB. Um software dedicado de alto nvel, com interface visual semelhante de um osciloscpio, responsvel
por tratar os dados coletados e reproduzir o sinal analgico medido na tela do computador. Este software possibilita ajuste das escalas de
amplitude (de 1 mV/div a 4 V/div) e de tempo (de 2 s/div a 1 s/div). Alm disso possui funes matemticas que efetuam clculos sobre
os sinais medidos, tais como valor mdio, valor RMS, valor de pico, perodo, frequncia, etc. H tambm a possibilidade de visualizao
do sinal no domnio da frequncia atravs da transformada discreta de Fourier (DFT). Os dados adquiridos podem ser salvos no computador
sob a forma de imagem ou arquivo de pontos, que podem ser lidos por softwares de tratamento de dados. Na etapa atual este software esta
sendo desenvolvido em linguagem Visual Basic para Windows, sendo que no futuro pretende-se desenvolv-lo em Java, de modo a deix-
lo independente do sistema operacional utilizado.
O modelo ACM, Advanced Compact MOSFET, um modelo do transistor MOS vlido em todas as regies de operao, desde a inverso
fraca at a forte, passando pela moderada, possui expresses nicas em sua formulao e um conjunto de parmetros com signicado fsico
o que o torna bastante adequado ao projeto e simulao de circuitos.
Os fabricantes de circuitos integrados fornecem, para o seu processo de fabricao, os parmetros de um modelo considerado como padro
para a indstria, mas que nem sempre o mais adequado ao projeto de circuitos. Assim, para que se possa projetar circuitos usando o modelo
ACM necessrio obter seus parmetros. A extrao de parmetros pode ser realizada atravs de um conjunto de medidas nos transistores
ou a partir de simulaes utilizando o modelo padro fornecido pelo fabricante.
O objetivo principal deste trabalho foi a extrao dos parmetros do modelo ACM para a tecnologia CMOS TSMC 0,18um a partir de
simulaes. Para tanto realizou-se uma srie de simulaes sobre um transistor de dimenses W=0,81um, L=0,18um nas conguraes
fonte comum e porta comum e com base nas equaes do modelo obteve-se seus parmetros. O simulador utilizado foi o Eldo fornecido
pela Mentor Graphics, o modelo utilizado nas simulaes foi o modelo BSIM 3v3, com parmetros fornecidos no design kit ADK tambm
da Mentor Graphics.
USBSCOPE
EXTRAO DE PARMETROS DO MODELO ACM, PARA A TECNOLOGIA CMOS TSMC 0,18 M
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel de Andrade Ussuna (Programa- Fundao Araucria)
Colaborador: Anderson Moreira Silva
Palavras-chave: Osciloscpio, USB, Aquisio de Dados.
Aluno de Iniciao Cientfca: Douglas Alencar Rosa da Luz (Fundao Araucria).
Orientador: Oscar da Costa Gouveia Filho.
Palavras-chave: Extrao de Parmetros; CMOS; Simulao do Modelo ACM.
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Neste trabalho analisado um amplicador de RF com um transistor MESFET, este amplicador foi projetado em trabalhos apresentados
na literatura. O mtodo utilizado neste trabalho, para fazer a anlise do amplicador, o mtodo dos elementos nitos no domnio do tempo
(FETD), o qual capaz de resolver equaes diferenciais tridimensionais. Para isso, a estrutura analisada dividida em tetraedros, o que
possibilita a aplicao deste mtodo em estruturas com geometria complexa. Atravs do mtodo FETD possvel extrair da simulao
dados como distribuio de campo eltrico, amostras de tenso na estrutura, e levar em considerao as caractersticas fsicas do meio. Isso
faz com que o mtodo seja mais abrangente que simuladores de circuitos eltricos convencionais. Os comportamentos, linear e no linear,
do MESFET so inseridos na simulao atravs das equaes de espao de estados que representam o circuito equivalente no linear do
componente. Com esta representao possvel reduzir o tempo de simulao, exigindo menos esforo computacional. Inicialmente feita
uma simulao aplicando sinais de baixa amplitude para determinar os parmetros de espalhamento do transistor. Os resultados obtidos nesta
simulao mostram que a modelagem matemtica do transistor est coerente quando comparada com o simulador de circuitos QUCS. Em
uma segunda simulao, aplica-se um sinal de baixa amplitude no circuito amplicador, para determinar os parmetros de espalhamento do
mesmo. Nesta simulao vericou-se que existe uma diferena na freqncia de casamento do circuito entre o mtodo FETD deste trabalho
e os resultados obtidos por outros trabalhos. Quando as conexes dos extremos das linhas de transmisso com os terminais das fontes e do
transistor so representadas usando os modelos disponveis no simulador QUCS, nota-se que o resultado fornecido pelo simulador QUCS
aproxima-se do obtido pelo mtodo FETD. Por m, so feitas simulaes com sinais de grande amplitude, com tons senoidais de 3 e 6
GHz, com essas simulaes possvel observar os fenmenos de distoro harmnica e intermodulao, cujos resultados foram coerentes
com outros trabalhos. Assim, conclui-se que a modelagem matemtica atravs de espaos de estados adequada, mas que a discretizao
espacial em regies de condutores de dimetro innitesimal, que representam os terminais das fontes e do transistor, deve ser melhor
investigada em trabalhos futuros.
O Sistema Brasileiro de Televiso Digital (SBTVD) utiliza como padro de comunicao o ISDB-TB, variao do padro japons ISDB-T.
O padro adotado pelo Brasil tem poucas diferenas em relao ao padro japons, usando como fonte de dados um ou mais feixes de
dados TS, denido no sistema MPEG-2, os quais so remultiplexados, criando um feixe TS nico, que usado como entrada da codicao
de canal. Utilizam-se dois cdigos de correo de erros aplicados em cada pacote TS (TSP), um cdigo externo, composto de um cdigo
Reed-Solomon (RS) encurtado (204,188), e um cdigo interno, composto de um cdigo convolucional com puncionamento. Adicionalmente
so usados entrelaadores de bit e byte e entrelaadores de tempo e de freqncia, de forma a dar robustez contra erros na transmisso do
sinal. Este trabalho teve como objetivo montar um simulador da codicao de canal do SBTVD, para posterior anlise do desempenho do
SBTVD contra erros. O simulador engloba a codicao externa, disperso de energia, entrelaador de byte e a codicao interna, sendo
implementado em linguagem C com excesso da decodicao do cdigo interno, realizada no MATLAB. As amostras para simulao
foram obtidas de vdeos codicados em h.264 empacotados em TS atravs do codicador do software livre VLC player. As amostras foram
inseridas no simulador e corrompidas atravs do software MATLAB, sendo recuperadas pelo processo de decodicao do simulador. Como
parmetro de comparao foi usado a taxa de erro de bits na entrada do simulador, sendo obtidos os seguintes resultados:
MODELAGEM NO LINEAR DE QUADRIPOLOS APLICADA AO MTODO DOS ELEMENTOS
FINITOS NO DOMNIO DO TEMPO
AVALIAO DE QUALIDADE DE SERVIO EM REDES IP TRANSPORTANDO FLUXOS MULTIMDIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Alex Pinto (PIBIC - CNPq)
Orientador: Wilson Arnaldo Artuzi Junior
Palavras-chave: transistor, elementos fnitos, equaes de estado.
rea de Conhecimento: 3.04.06.00-5 Telecomunicaes
Aluno de Iniciao Cientfca: Ricardo Bressan Tasca (UFPR - TN)
Orientador: Evelio Martin Garcia Fernndez
Departamento: Engenharia Eltrica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: TV digital, ISDB-TB, codifcao de canal, SBTVD
rea de Conhecimento: Telecomunicaes 3.04.06.00-5
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Os radioenlaces continuam a exercer um papel fundamental como um dos mais importantes meios de transmisso de sinais de telefonia
e dados, independente da capacidade, distncia, caractersticas e natureza das informaes transportadas.Em um pas com dimenses
continentais como o Brasil, a demanda crescente da capacidade de transmisso de todos os nveis, incluindo redes de acesso dos assinantes,
backbones regionais, nacionais e internacionais motivados pela proliferao de novas tecnologias e servios como INTERNET, ATM e
outros, radioenlaces de baixa e mdia capacidade continuam a ser implementados em quantidade muito grande, demandando a realizao
de projetos de radioenlaces de forma ecaz e rpida.Os objetivos fundamentais de nossa pesquisa so baseadas e em conformidade com
as principais recomendaes, normas e regulamentos nacionais e internacionais pertinentes aos projetos de radioenlace e aplicveis aos
equipamentos de rdio e sistema areo.Como exemplo de dimensionamento, simularemos um enlace de capacidade de 3xSTM-1, na
faixa de 8 GHz, numa distncia de aproximadamente 25 km, entre as cidades de Curitiba e Balsa Nova. Neste dimensionamento, estaro
especicados todos os equipamentos, bem como custos de implantao e operao do sistema.
O mtodo dos elementos nitos no domnio do tempo (FETD) uma poderosa ferramenta para prever o comportamento de ondas
eletromagnticas em estruturas de rdio freqncia e microondas com geometria complexa, assim, sendo utilizado para a simulao
de diversos dispositivos e componentes. A grande vantagem da utilizao da simulao numrica de um prottipo virtual, em relao
construo do prottipo fsico real, a possibilidade da extrao de valores de campo eletromagntico em qualquer ponto da estrutura sem
interferir no desempenho do dispositivo em anlise. Baseado num sistema que utiliza o mtodo FETD, este trabalho prope aprimorar o
mtodo de extrao dos resultados calculados pelo programa. Ao utilizar dois softwares comerciais (MatLab e GiD) para a programao,
pde-se criar uma maneira amigvel de especicar os dados a serem visualizados no ps-processamento. Atravs do software GiD, onde
desenhada e so especicados os dados da estrutura a ser analisada, tambm se pode especicar no mesmo desenho geomtrico quais
so os resultados da estrutura que devem ser extrados, interpolados vetorialmente e armazenados para posterior anlise. Alm disso, os
resultados podem ser co-processados por integrao numrica a cada passo de tempo para reduzir o volume de dados armazenados, como
no caso do clculo de tenses (integrais de linha) e da transformada de Fourier (integrao no tempo). No ps-processamento os resultados
podem ser trabalhados de vrias formas, podendo-se, por exemplo, vericar os resultados de um ponto ao longo do tempo ou analisar parte
da estrutura num passo de tempo especicado. Simulaes de uma onda plana numa linha de transmisso terminada em circuitos aberto
mostraram resultados para o campo eltrico ao longo da linha coerentes com o resultado terico esperado.
PROJETO DE DIMENSIONAMENTO DE UM ENLACE DIGITAL 3XSTM-1 OPERANDO NA FAIXA DE
FREQNCIA DE 8GHZ LIGANDO AS LOCALIDADES DE CURITIBA A BALSA NOVA
VISUALIZAO DE CAMPOS ELETROMAGNTICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Washington Herbst Fiorese (PIBIC CNPq)
Orientador: Horcio Tertuliano dos Santos Filho
Palavras-chave: Radioenlace, STM-1, Faixa de freqncia.
rea de Conhecimento: 3.04.06.00-5 Telecomunicaes
Aluno de Iniciao Cientfca: Wilson Prestes Rosas Netto (PET)
Orientador: Wilson Arnaldo Artuzi Junior
Palavras-chave: elementos fnitos, interpolao, campo eletromagntico.
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As companhias de saneamento tm o dever de fornecer gua de qualidade, em quantidade e regularidade a toda populao a qual atendem,
por isso, o monitoramento de redes de abastecimento de gua se tornou uma ferramenta indispensvel para que esse servio seja realizado
da melhor maneira possvel, atendendo a todas as demandas necessrias. Para se ter conhecimento do que acontece na rede, medies de
vazo e presso so realizadas em alguns pontos da mesma. Com esses dados realizada a sua modelagem matemtica, ferramenta que
permite ter uma idia do que acontece nas reas onde no foram feitas medies. Com o monitoramento possvel distinguir e delimitar
reas de presses, e trat-las individualmente visando a ecincia energtica e hidrulica que cada uma pode contribuir ao sistema. Sendo
assim, para se ter uma caracterizao melhor da rede e garantir que os parmetros fsicos utilizados estejam corretos, como coecientes
de perda de carga contnua e localizada, necessrio previamente avaliar os resultados obtidos com os medidores de vazo e de presso,
analisando se os mesmos fazem sentido fsico. Tendo isso em vista, este trabalho pretende avaliar dados de vazo e presso obtidos com
o monitoramento de um trecho em uma rede de laboratrio, a do LENHS-UFPR (Laboratrio de Ecincia Energtica e Hidrulica em
Saneamento), e vericar por eles a aferio dos equipamentos utilizados para a medio desses parmetros. Para isso, no LENHS, foram
realizadas trs simulaes de escoamento, com diferentes pontos de operao da bomba. Com os valores obtidos com os medidores de
presso e de vazo foi feita a calibrao dos coecientes de perda de carga localizada e contnua da rede, e atravs desses dados, a rede
foi simulada computacionalmente no software EPANET. Uma comparao entre os dados observados em laboratrio e os gerados pela
simulao computacional foi realizada, onde se vericou uma pequena diferena entre esses valores, sendo constatado que esse desacerto de
resultados se deve a congurao da rede, que deixa as leituras de presso e vazo muito suscetveis oscilao da bomba. Adicionalmente,
estes resultados evidenciam a importncia da considerao da escala das medidas em laboratrio, em especial para a calibrao das perdas
de carga localizada.
Dos 1,36x10
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m de gua existente no planeta, 0,8% corresponde a gua doce, dos quais somente 3% representam as guas superciais e
de fcil extrao. Recurso fundamental para a existncia da vida, um dos principais desaos o atendimento a demanda de gua de boa
qualidade, visto que a pequena frao deste recurso que pode ser utilizada mais facilmente para abastecimento sofre com a poluio por
contaminantes tanto biolgicos quanto qumicos. Em termos de caracterizao de corpos dgua destacam-se dois parmetros de qualidade
essenciais para o desenvolvimento dos organismos e associados ao fenmeno da eutrozao: fsforo e nitrognio. A eutrozao mantm
relao com o principal problema de poluio das guas, associado diminuio da quantidade de oxignio dissolvido no meio aqutico.
A principal causa para o decrscimo das concentraes de OD a introduo de matria orgnica nos corpos dgua, bem como a presena
de nutrientes nos mesmos. Desta forma, o conhecimento da capacidade de autodepurao do corpo receptor, assim como do processo de
sedimentao e da retirada de massa do poluente no sistema importante para se entender a dinmica da poluio no ambiente aqutico.
Nesse contexto, a modelagem da qualidade da gua que consiste em representar, de maneira simplicada, diferentes interaes que ocorrem
em um ambiente atravs de hipteses estabelecidas a respeito do comportamento do meio fsico; realizada com base na soluo de equaes
que representam o escoamento e o transporte de massa de forma a retratar a variao da concentrao da varivel de qualidade da gua, em
termos de processos de implementao dos instrumentos de gesto de recursos hdricos, deve ser entendida como uma importante etapa de
apoio. Assim, o presente estudo promove uma anlise da modelagem da qualidade da gua dos rios Barigui e Iguau, com nfase no balano
de massa de oxignio dissolvido, nitrognio, fsforo e matria orgnica, atravs da comparao entre as simulaes dos modelos Qual2E
e Qual2K. Estes modelos podem integrar a simulao de vrios constituintes, com possibilidade de entrada de fontes difusas e pontuais de
forma que os dados foram organizados em matrizes de fontes de poluio de maneira a atender as especicaes e limitaes estruturais
de ambos os modelos. Por m, a comparao entre os modelos evidenciando suas diferenas, bem como as consideraes a respeito dos
resultados obtidos para as reas de estudo analisadas contribui quando do ponto de vista das bases tcnicas para a implementao dos
instrumentos de gesto de recursos hdricos.
EFICINCIA ENERGTICA E HIDRULICA EM SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE GUA
MODELAGEM MATEMTICA
O ENQUADRAMENTO COM METAS PROGRESSIVAS: O IMPACTO DE NITROGNIO E FSFORO E
SUA MODELAGEM MATEMTICA ESTUDO DE CASO DO ALTO IGUAU
Aluno de Iniciao Cientfca: Alex Johnny Simplicio (ITI-CNPq)
Orientador: Cristovo V. S. Fernandes
Colaborador: Sergio Michelotto Braga
Departamento: Hidrulica e Saneamento Setor: Tecnologia
Palavras-chave: redes de abastecimento de gua, variveis hidrulicas, modelagem computacional.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Muhlenhof (PIBIC - CNPq)
Orientador: Cristovo Vicente Scapulatempo Fernandes Co-Orientador: Heloise Garcia Knapik
Palavras-chave: Nitrognio, fsforo, modelagem matemtica.
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O desao do monitoramento automtico de parmetros meteorolgicos persiste, apesar dos avanos tecnolgicos do setor, porque grande
parte do progresso se deu no armazenamento e na transmisso de informaes, sendo menor a escala de aprimoramento nos sensores que
efetivamente produzem as informaes desejadas. Para avaliar a performance dos sensores de uma estao de monitoramento automtico
recentemente adquirida, esta foi instalada junto a uma estao metereolgica convencional j em funcionamento no campus do Centro
Politcnico. Partiu-se do pressuposto que as tcnicas de medida convencional dos parmetros meteorolgicos produzem o valor mais
correto possvel para medidas de chuva (mm), de umidade relativa do ar (%), de temperatura do ar (C), de intensidade do vento (m/s), da
direo do vento (direo cardeal) e da presso atmosfrica (hPa). Dados produzidos pela estao automtica foram comparados com os
registrados convencionalmente atravs de grcos para cada parmetro, para facilitar a anlise da performance de cada sensor. A anlise
das discrepncias observadas permitiu propor e testar estratgias de correo, baseadas na calibrao na dos sensores e na compensao
numrica de erros sistemticos. A aplicao das tcnicas propostas e testadas tem produzido bons resultados.
Assunto muito comentado em todo meio de comunicao, as mudanas climticas tm um aspecto particular, o seu impacto sobre o
desempenho dos sistemas de recursos hdricos, tal como sistemas de gerao hidreltrica. O objetivo desta pesquisa a obteno de uma
avaliao quantitativa do impacto de futuras mudanas climticas na capacidade de gerao de um conjunto de usinas hidreltricas brasileiras
da bacia do rio da Prata, utilizando como uma das ferramentas o Modelo Simulao, uma rotina computacional que juntamente com outros
modelos est sendo desenvolvida para o uso do mtodo da Energia Natural. O mtodo da Energia Natural consiste na transformao de
sries de vazes naturais em energias naturais e agregao destas em uma usina equivalente ao sistema. O Modelo Simulao utiliza ento,
desta energia e armazenamento equivalentes, junto da demanda e das regras operativas, para conduzir a uma regularizao de energia (Fill,
1980). Este modelo apresenta um enfoque bastante simplicado para a simulao de um sistema hidreltrico, porm conduz a excelentes
resultados globais, principalmente se as usinas que compem o sistema so dotadas de boa regularizao a montante ou se forem totalmente
desprovidas de regularizao. A idia do desenvolvimento de modelos para o uso deste mtodo parte do principio de facilitar os possveis
clculos com muitos dados e relativa repetio, alm de permitir maior exatido e conabilidade nas futuras concluses do projeto Para o
desenvolvimento dos Programas Computacionais isto foi utilizada a linguagem MatLab. Os resultados deste processo podero ser utilizados
futuramente para investigar as possveis modicaes na energia garantida do sistema interligado de usinas hidreltricas, escolhido como
estudo de caso. As seguintes referncias foram utilizadas na pesquisa: 1) Power Study of South Brazil, Rio de Janeiro: Canambra Engineering
Consultants, 1966. 7 v. , 2) Power Study of South Brazil. Rio de Janeiro: Canambra Engineering Consultants, 1969. 13 v. e 3) FILL, H. D.,
O mtodo da energia natural como tcnica de simulao em estudos energticos. Revista Tcnica do Instituto de Engenharia do Paran,
n. 20, p. 38-44, 1980.
PROCEDIMENTOS PARA CALIBRAO DE ESTAO METEREOLGICA AUTOMTICA
ESTUDO DO IMPACTO DAS MUDANAS CLIMTICAS NA HIDROELETRICIDADE ESTUDO DE
CASO: SUBSISTEMA SUL-SUDESTE BRASILEIRO IMC- HI MODELO DE SIMULAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Artur Sass Braga (ITI - CNPq)
Orientador: Srgio Michelotto Braga
Co-Orientador: Cristovo Vicente Scapulatempo Fernandes
Palavras-chave: sensores eletrnicos, calibrao, Estao Meteorolgica
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina Piana Serpa (ITI CNPq)
Orientador: Miriam Rita Moro Mine
Colaborador: Alessandra Leite Batista
Palavras-chave: Estacionariedade, sries pluviomtricas, sries fuviomtricas
rea de Conhecimento: Recursos Hdricos 3.07.01.00 - 7
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Os modelos hidrolgicos so ferramentas de extrema importncia no gerenciamento de recursos hdricos por permitirem antever mudanas
na sada do sistema devido a alteraes nos cenrios atuais e avaliar seus impactos. Devido ao uso inadequado do solo, assim como prticas
agrcolas incorretas, pode haver a contaminao dos recursos hdricos por poluio de origem difusa. A poluio difusa em uma bacia de
difcil quanticao devido a variabilidade espacial dos fenmenos naturais e a heterogeneidade das fontes poluidoras. Uma das ferramentas
utilizadas para esse m o modelo SWAT (Soil and Water Assessment Tool), o qual foi desenvolvido pelo Servio de Pesquisa Agrcola dos
EUA e tem como principal funo analisar os impactos devido a alteraes no uso do solo sobre o escoamento, a produo de sedimentos e
a qualidade da gua (Neitsch et al., 2000). O modelo tem sido utilizado, no Brasil, para simulaes em bacias com pequenas contribuies
urbanas. Busca-se, desta forma, vericar sua aplicabilidade em bacias com signicativa rea urbanizada, tendo como objeto de estudo a
Bacia do Rio Barigi, na cidade de Curitiba e Regio Metropolitana, a qual tem aproximadamente 270 km, sendo a ocupao do solo de
predominncia urbana (65,1%), seguido de agricultura (32,3%) e pastagem (2,6%) (Porto et al., 2007).
O esgoto sanitrio das cidades deve ser coletado, em rede, e transportado a Estaes de Tratamento de Esgoto - ETE, antes do lanamento
em corpos dgua receptores. O esgoto sanitrio do Centro Politcnico da UFPR deve possuir o mesmo destino, contribuindo para a
minimizao da poluio ambiental. No entanto esse esgoto pode ser reunido no interior do campus e tratado em instalao, que possa
cumprir tambm com as funes de ensino, pesquisa e extenso. Esta Instalao constituindo-se num desdobramento da existente na ETE
Belm, da SANEPAR (Curitiba, PR), construda no ano de 1999 (AISSE, 2002). Instalaes Piloto, com o mesmo objetivo so disponveis
atualmente na Escola Politcnica da Cidade Universitria da UFRJ (Rio de Janeiro, RJ) e na UFMG, junto a ETE Onas, da COPASA
(Belo Horizonte, MG). Assim, o projeto Instalao Piloto para o Tratamento de Esgotos do Centro Politcnico objetivou a concepo,
o dimensionamento e a apropriao de custos de Instalao Piloto, localizada a jusante da rede do campus. Para tanto utilizou-se uma
vazo de dimensionamento de 100 L/h, em cada sistema (uxograma), representando uma populao equivalente de aproximadamente
20 habitantes. Foram previstos sistemas de tratamento empregando reatores anaerbios tipo Up-Flow Anaerobic Sludge Blanket UASB,
resultando nos uxogramas: UASB + Lodos Ativados, UASB + Filtro Percolador, UASB + Filtro Aerado Submerso, UASB + Lagoas de
Estabilizao. Tambm foram dimensionados os sistemas Fossa Sptica + Filtro Anaerbio, Tratamento Fsico Qumico, incluindo Flotao
por Ar Dissolvido FAD, e ltro rpido de carvo e areia. Dimensionou-se, nalmente, tanque de contato e reator de Ultra Violeta - UV para
desinfeco do euente. A localizao sugerida, para a Instalao Piloto, previu a perenidade do esgoto, pois a rede coletora interceptada
transporta esgotos sanitrios do Bairro adjacente ao campus, bem como garantiu adequado isolamento de edifcios prximos. A rea do
empreendimento totalizou cerca de 450m
2
, inserido num retngulo de 15 x 30m.
AVALIAO DO ENQUADRAMENTO COM METAS PROGRESSIVAS NA BACIA DO ALTO IGUAU
NA RMC ESTUDO DO MODELO SWAT
INSTALAO PILOTO PARA O TRATAMENTO DE ESGOTOS DO CENTRO POLITCNICO DA UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniele Abe Ribeiro (ITI - CNPq)
Orientador: Cristvo Vicente Scapulatempo Fernandes
Co-Orientador: Heloise Garcia Knapik Colaborador: Miriam Rita Moro Mine
Palavras-chave: modelo hidrolgico, poluio difusa, SWAT.
Aluno de Iniciao Cientfca: Francielle da Silva Maria (Programa-PIBIC/CNPq)
Orientador: Miguel Mansur Aisse
Palavras-chave: Centro Politcnico da UFPR, Instalao Piloto, tratamento de esgoto.
0430
0431
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243
A poluio ambiental uma grande preocupao da sociedade moderna, a qual tem estudado e criado inmeras tecnologias a m de reverter
a tendncia degradao ambiental e com isso garantir a melhoria na qualidade de vida de geraes futuras. O processo bioqumico proposto
nesta pesquisa utiliza um reator cnico bifsico com comportamento de leito uidizado. A fase slida constituda por biopartculas (material
suporte + biolme) destinadas reteno da biomassa e a lquida formada pelo lixiviado a ser tratado. O processo de tratamento concebido
utiliza a operao unitria uidizao para garantir maior contato entre a gua residuria a ser tratada e microorganismos responsveis pela
degradao da matria orgnica. O ambiente do reator anaerbio de leito uidizado pode ser considerado como um ecossistema em que
diversos grupos de microrganismos trabalham em simbiose para a converso da matria orgnica complexa em CH
4
, CO
2
, H
2
O, H
2
S e NH
3
,
alm de novas clulas microorganismos. O tratamento pode ser descrito como um processo em duas etapas, na primeira, a matria orgnica
complexa, composta de protenas, carboidratos e lipdios convertida em compostos orgnicos simples, predominantemente cidos volteis,
por um grupo de bactrias facultativas e anaerbias (acidognicas). Na segunda, os compostos orgnicos simples so fermentados a metano
e gs carbnico, por um grupo de arqueas metanognicas, substrato especcas, estritamente anaerbias. O processo anaerbio sobressai em
relao ao aerbio, pois apresenta um balano energtico mais favorvel, com baixa formao de lodo, baixo tempo de reteno hidrulico e
baixo custo com manuteno e equipamentos devido baixa demanda de rea. De acordo com os principais mtodos tericos este trabalho
visou obter parmetros fundamentais para a determinao das caractersticas hidrulicas do reator, monitoramento do processo bioqumico
como a determinao das propriedades fsico-qumicas e da cintica de degradao do lixiviado e, tambm, avaliar o processo em termos
de ecincia de reduo da concentrao de matria orgnica e avaliao da gerao de biogs.
Sabe-se da diculdade tcnica em se criar um eciente planejamento operacional do sistema eltrico brasileiro. Isso se d devido algumas
caractersticas especcas do Brasil, tais como: apresentar gerao hidreltrica na base e termeltrica como complementar, compreender
um extenso sistema de transmisso com vasta interligao e um parque gerador com caractersticas estatais e privadas. A predominncia
de usinas hidreltricas o que gera a maior diculdade j que sua operao exige um planejamento cuidadoso para conciliar os objetivos
conitantes de minimizar verti mentos no perodo de chuvas e minimizar o risco de desabastecimento no perodo seco. Para isso, existem
alguns modelos computacionais que so utilizados atualmente e que foram desenvolvidos pelo CEPEL, mas que se encontram defasados
devido ao crescente desenvolvimento tecnolgico, alm de suas diretrizes terem sido denidas quando o SEB (Sistema Eltrico Brasileiro)
era predominantemente estatal, com forte predominncia hidreltrica e com uma folga na gerao que permitia acomodar imprecises
decorrentes da m qualidade dos registros de vazes, e pelas simplicaes decorrentes da aplicao de sistemas equivalentes. O LACTEC
juntamente com o DHS e outros departamentos da UFPR esto envolvidos no desenvolvimento de um novo modelo de despacho hidrotrmico
para o SEB. O projeto est no incio e numa fase muito importante para a obteno de resultados esperados consistentes que a coleta
e a consistncia de dados. Esto sendo coletadas sries de vazes naturais reconstitudas em todas as usinas do SIN Sistema Eltrico
Brasileiro em nvel mensal no perodo 1931 a 2009. Tambm so coletadas informaes de caractersticas de usinas como queda bruta,
volume til, potncia instalada, produtividade, etc. Sabe-se que um banco de dados bem organizado e consistente condio essencial para
o bom desempenho de um modelo em Engenharia. Uma das etapas do Modelo de Despacho Hidrotrmico a gerao de sries sintticas
de vazes mdias mensais. Estas sries devem preservar as caractersticas da srie histrica de vazes. Logo, preciso vericar se as sries
coletadas so estacionrias. Caso negativo, dever-se- corrigi-las e proceder a estacionarizao. Alguns testes estatsticos com t Student
ou Wilcoxon podero ser utilizados e a correo poder ser feita atravs de curvas acumulativas de vazes. Estes estudos precisam de um
bom banco de dados, razo pela qual se est investindo na coleta cuidadosa de dados que aps anlise de consistncia ser uma informao
essencial para o referido Projeto.
AVALIAO DOS PROCESSOS BIOQUMICOS EM UM REATOR ANAERBIO DE LEITO
FLUIDIZADO PARA O TRATAMENTO DE CHORUME
OTIMIZAO DO DESPACHO HIDROTRMICO ATRAVS DE ALGORITMOS HBRIDOS COM
COMPUTAO DE ALTO DESEMPENHO
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Eduardo Furtini Silva (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Cristina Borba Braga, PhD
Palavras-chave: leito fuidizado, reator anaerbio, lixiviado
rea de Conhecimento: Tratamento de guas de Abastecimento e Residurias 3.07.02.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiza Sarah Thomsen - (Outra)
Orientadores: Miriam Rita Moro Mine e Marcelo Rodrigues Bessa
Colaborador: Daniel Henrique Marco Detzel
Palavras-chave: setor eltrico brasileiro, despacho hidrotrmico, banco de dados consistente
rea de Conhecimento: 30701007
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O sedimento dos corpos de gua pode estar incorporando e/ou acumulando grande quantidade de poluentes, principalmente substncias
que so adsorvidas pelos slidos que sedimentam ao longo de seu trajeto. Desta forma, o sedimento comumente utilizado como indicador
ambiental do estado do corpo de gua. Alm disso, tambm pode ser um indicador de vulnerabilidade, pois sob determinadas condies
ambientais (baixo pH, ausncia de OD), as substncias ali incorporadas podem retornar coluna de gua, tornando-se uma fonte de
poluio. Este trabalho tem como objetivo principal determinar a taxa de liberao de poluentes do sedimento para a coluna de gua
para denir um indicador referente ao sedimento para auxiliar na gesto de recursos hdricos. A primeira parte do estudo far a anlise da
gua intersticial do sedimento. Existem vrios amostradores e tcnicas para coleta de guas intersticiais. Para este projeto foi adotado e
construdo um amostrador com 10 cmaras, onde sero colocadas membranas em cada compartimento que permitem a coleta da gua em
diferentes profundidades. Devido a diculdades na construo do amostrador houve atraso no incio das campanhas, mas j foram realizadas
campanhas de reconhecimento para determinao do local onde ser instalado o amostrador. A rea de estudo ser o lago do Parque Barigi,
que bastante exposto poluio, por ter muitas atividades antrpicas em sua bacia de drenagem. Posteriormente sero monitorados outros
locais. O amostrador car em campo por 24h e sero analisados os seguintes parmetros de qualidade da gua: OD, pH, metais pesados,
NH
4
+
, NO
3
-
e PO
4
3
. Os parmetros OD, pH e condutividade sero medidos em campo atravs dos equipamentos da rma WTW, modelo
FDO 925 de oxmetro, modelo Sentix de pHmetro e modelo TetraCon 925 de condutivmetro. NH
4
+
, NO
3
-
e PO
4
3
sero determinados em
laboratrio pelos mtodos do Fenato/Azul de indofenol, da coluna de Cd-Cu e do cido ascrbico, respectivamente. Metais pesados sero
determinados por Espectroscopia de Absoro Atmica. Os parmetros NO
3
-
e PO
4
3
caracterizam inuncia orgnica derivada de esgotos
domiciliares e fertilizantes aplicados em reas agrcolas. Estes so responsveis pela eutrozao de reservatrios e possvel proliferao de
algas que inviabiliza usos da gua e eleva custo de tratamento, como tambm podem produzir toxinas. As toxinas e os metais pesados so
substncias txicas com efeitos adversos e letais sade humana e ao ecossistema aqutico que precisam ser monitorados e controlados.
O que torna este estudo de suma importncia.
Algumas reas do mundo sofrem com a falta de gua, principalmente potvel. Esse problema vem se agravando, tendo em vista a populao
crescente e os usos abusivos e descontrolados desse bem to precioso da humanidade. Para conter ou tentar reverter essa situao crtica,
diversos projetos esto sendo estudados ou postos em prtica. Alm de 97% da gua supercial da Terra ser salgada tambm uma rea de
fcil acesso, tornando as usinas de dessalinizao um caminho para a busca da gua potvel. Atualmente h diversos mtodos de usinas de
dessalinizao, que vem crescendo em nmero e qualidade. Focando esse assunto na realidade brasileira, que possivelmente poder sofrer
com a falta de gua potvel e que de certa forma j passa por esse problema na regio Nordeste, necessrio um estudo sobre a situao
atual das guas no Brasil, para uma possvel necessidade dessas informaes caso seja necessrio vericar a viabilidade de um projeto que
solucione esse problema. Para atingir esses objetivos foi realizada uma pesquisa sobre os modelos de usinas de dessalinizao, detalhes
sobre as guas brasileiras e impactos causados por uma usinas de dessalinizao. Com isso, foi possvel vericar a necessidade de gua
potvel na regio nordeste, devido a elevados indices populacionais, reduzidos ndices pluviomtricos e a crtica relao demanda vesus
disponibilidade hdrica e, para solucionar esse problema, o resultado inicial da pesquisa vericar a possibilidade da instalao de usinas
de dessalinizao e gerar um material didtico que contenha um estudo sobre as guas brasileiras.
DETERMINAO DE TAXA DE LIBERAO DE POLUENTES DO SEDIMENTO PARA A COLUNA DE
GUA
USINAS DE DESSALINIZAO DE GUA
Aluno de Iniciao Cientfca: Luziadne Katiucia Kotsuka (UFPR/TN)
Orientador: Prof. Regina Tiemy Kishi
Colaborador: Stephan Fuchs, Tobias Morck
Departamento: Hidralica e saneamento Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: sedimento, liberao de poluentes, contaminao;
rea de Conhecimento: 3.07.04.04-9 Qualidade do Ar, das guas e do Solo
Aluno de Iniciao Cientfca: Paola Duta
Orientador: Tobias Bleninger
Palavras-chave: gua, qualidade, dessalinizao.
rea de Conhecimento: 3.01.04.00-9 Engenharia Hidrulica
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Fendrich em 2002, partindo da premissa de que a chuva armazenvel na Bacia do Rio Belm, com 42 km
2
, igual a chuva efetiva total,
determinou os coecientes de escoamento das reas de coleta da Bacia, para o ano de 2020, quando a taxa de impermeabilizao dos solos
ser mxima, AI
mx
= 87%. Para os solos da Formao Guabirotuba e dos Sedimentos Recentes, de permeabilidade fraca, Cr =20,5 mm/m
2
, e
do Complexo Cristalino, com solos de permeabilidade alta, Cr = 18,5 mm/m
2
, os quais foram estendidos aos outros 398 Municpios do Estado
do Paran. Para estender os resultados de Curitiba aos outros municpios, foram delineadas 11 Regies Hidrogeolgicas: Pr-Cambriano;
Karst; Paleozico Inferior; Paleozico Mdio Superior; Paleozico Superior; Arenito Botucatu; Serra Geral Norte; Serra Geral Sul; Arenito
Caiu; Guabirotuba e Costeira. Na direta proporcionalidade aos coecientes de permeabilidade dos solos de Curitiba, os volumes de deteno
distribuda das guas pluviais foram estendidos aos municpios inseridos nos Compartimentos Geolgicos. Identicados os coecientes de
permeabilidade dos solos dos municpios, foi determinado o volume unitrio do reservatrio a ser utilizado para a deteno distribuda das
guas pluviais em cada um deles e, sua utilizao foi exemplicada por meio de um lote comercial com 3.000 m
2
, com rea de coleta de
2.250 m
2
. O questionamento da ecincia dos piscines, para amortecimento dos picos das enchentes urbanas na Regio Metropolitana
de So Paulo - RMSP, se dissipa, pela ocorrncia de chuvas intensas sobre a Regio, em eventos subseqentes a 2003, quando j havia um
volume de deteno V = 5,5x10
6
m
3
. A inecincia dos piscines na RMSP comprovada pela ocorrncia, entre 02/2004 (33 piscines)
at 02/2010 (45 piscines), de 15 transbordamentos dos mesmos, sendo que as chuvas crticas foram de tempos de recorrncia Tr 10 e
25 anos. Portanto, recomenda-se revisar e modicar o conceito da deteno concentrada das guas pluviais (piscino), utilizado na Regio
Metropolitana de So Paulo, conforme (Canholi, 2005), que o considera Referncia Nacional, na implantao de solues inovadoras e
no convencionais na Drenagem Urbana.
Tendo em vista que as mudanas climticas afetam o desempenho de sistemas de recursos hdricos, h a necessidade de se realizarem estudos,
os quais possam avaliar a magnitude destes impactos sobre a produo de energia hidroeltrica. Para tanto devem ser estudadas as variveis
do ciclo hidrolgico. Nesta parte do trabalho esto sendo coletados dados para o clculo das evapotranspiraes mdias mensais no local em
estudo (Bacia do rio da Prata, prioritariamente regies Sul e Sudeste do Brasil). O mtodo a ser empregado para o clculo da evapotranspirao
dado pela frmula de Blaney Criddle. Para o clculo das evapotraspiraes com esse mtodo h a necessidade da obteno de algumas
caractersticas regionais. Estas caractersticas so i) temperatura mdia mensal
) (t
, ii) uso do solo para se determinar os coecientes de
evapotranspirao ) (K que dependem do tipo de cultura da regio, iii) e tambm a porcentagem de irradiao solar mensal que depende das
coordenadas cartogrcas do local
) ( p
, para ento aplicar estes dados na seguinte frmula: ) 113 , 8 * 46 , 0 ( * * + = t p K ETP . Dispe-se de
temperaturas mdias mensais a partir do ano de 1961. Estas temperaturas foram utilizadas em nvel dirio para preenchimento de eventuais
falhas, onde se calculou a mdia entre o dia anterior e posterior ao dia para o qual no se dispunha de dado, ou quando no se dispunha
das temperaturas dos dias posterior e anterior fez-se a mdia de todos os dias da srie correspondentes ao ms em questo. Com relao
aos coecientes de utilizao do solo, por se tratar de uma grande rea, que a Bacia do Prata, pretende-se obt-los em mapas de culturas
no solo, pesquisando seus coecientes na literatura. A parte brasileira da bacia do Prata ser dividida em sub-bacias de auentes principais
(procurando-se ter ao menos uma estao de temperatura em cada sub-bacia). Para cada sub-bacia deniu-se um nico coeciente K atravs
da mdia dos coecientes correspondentes s culturas predominantes em cada uma delas. E por m o perodo de insolao mensal obtido
tambm na literatura. Como se pode observar de grande importncia o estudo das variveis do ciclo hidrolgico, as quais so entradas
para o modelo chuva-vazo baseado em Redes Neurais Articiais, que ser utilizado para denir cenrios de vazes para determinao das
energias rmes do sistema interligado eltrico brasileiro para os horizontes 2040 e 2100.
DETENO DISTRIBUDA DAS GUAS PLUVIAIS PARA CONTROLE DE ENCHENTES URBANAS
NO ESTADO DO PARAN FASE II
ESTUDO DO IMPACTO DAS MUDANAS CLIMTICAS NA HIDROELETRICIDADE ESTUDO DE
CASO: SUBSISTEMA SUL-SUDESTE BRASILEIRO IMC- HI MTODO PARA DETERMINAO DE
EVAPOTRANSPIRAES.AV
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Henrique Ferrarini Gevaerd (UFPR - TN)
Orientador: Roberto Fendrich
Departamento: Hidiulica e Saneamento Setor: Tecnologia
Palavras-chave: guas pluviais, enchentes urbanas, deteno distribuda.
Aluno de Iniciao Cientfca: Srgio Augusto de Freitas Junior (PIBIC CNPq)
Orientador: Miriam Rita Moro Mine
Colaboradores: Heinz Dieter Fill
Palavras-chave: evapotranspirao, Sul Sudeste do Brasil, Mudanas climticas.
rea de Conhecimento: Recursos Hdricos 3.07.01.00 - 7
0436
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Durante um experimento de queima de biomassa lignino-celulsica em uma fornalha com uxo co-corrente com tiragem forada realizado
no laboratorio de energia e meio ambiente-LEIS, observou-se aps algumas corridas experimentais que as temperaturas mdias obtidas
na base da chamin estavam na faixa de (400-570C) o que no representava uma faixa satisfatoria devido a alta porcentagem na saida da
chamin de gases poluentes como CO, o que por sua vez ocasionava uma baixa ecincia da fornalha.
Com intuito de melhorar isso foi desenvolvido e contruido um dispositivo para controle da tiragem (damper), por forma a se obter uma
faixa de temperaturas mais proxima da ideal (800-1000C).
Este dispositivo foi contruido em ao galvanizado, tendo um formato circular com um diametro aproximadamente igual ao diametro da
tubulao de exausto e uma haste que atravessa o seu dimetro possuindo uma ala para possiblitar o manuseio do dispositivo com as
mos. Este dispositivo foi instalado no interior da tubulao de exausto
deixando-se uma distancia entre as extremidades do dispositivo e a parede
interior da tubulao de aproximadamente 20 mm por forma a permitir
uma vazo minima e um melhor movimento do damper sem que o mesmo
friciona-se contra as paredes da tubulao, a ala cou fora da tubulao
por forma a permitir o seu manuseio. Com o uso deste dispositivo apos
a realizao das corridas foi obtida uma temperatura media proxima de
950C, o que representa quase o dobro da anterior conforme pode ser
observado na gura
Materiais que utilizam matria-prima de fonte renovvel tm sido buscados para a substituio de outros materiais, principalmente na indstria
automobilstica. A serragem de pinus um resduo abundante no Paran e o polipropileno um polmero que apresenta boas propriedades
mas que pode ser reforado por bras se houver uma adequada adeso na interface bra/matriz. E uma boa disperso do reforo na matriz.
Neste trabalho foram preparados compsitos polipropileno/serragem compatibilizados por polipropileno maleatado (PPMA) obtido atravs
de extruso reativa. Foram preparadas diferentes amostras de PPMA com 0,5% ou 1% p/p de anidrido maleico e 0%, 0,5% ou 1% p/p de
perxido de cumila ou benzola. As amostras de PPMA foram caracterizadas quanto ao ndice de uidez e composio qumica analisada
atravs de FTIR. As bras revestidas foram analisadas quanto sua resistncia trmica atravs de TGA. A serragem de pinus foi revestida
com a mistura PPMA/PP em extrusora monorosca em etapa anterior da preparao dos compsitos. Compsitos contendo 20, 30 e 35%
p/p de serragem revestida ou no foram caracterizados quanto s propriedades em ensaios de trao e impacto e comparados aos mesmos
compsitos preparados em etapa nica, ou seja, sem revestimento das bras. Foi avaliado o desempenho mecnico dos compsitos que
apresentaram as melhores propriedades mecnicas aps sua reciclagem mecnica em 8 ciclos de extruso.
DISPOSITIVO DE CONTROLE DE TIRAGEM PARA AUMENTO DA TEMPERATURA
VALORIZAO POR BOM DESEMPENHO DE COMPSITOS POLIOLEFINA RECICLADA/
SERRAGEM ATRAVS DA UTILIZAO DE POLIOLEFINA MALEATADA OBTIDA POR EXTRUSO
REATIVA
Aluno de Iniciao Cientfca: Adilson Leandro Simo Semedo Furtado(CNPQ-ITI)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2002.01.2081
Orientador: Fernando Tadeu Boon Co-Orientador: Marcelo Risso Errera
Colaborador: - Felipe Maciel Cabral, Caio Withers, Vanessa Maral de Avelar
Departamento: Engenharia Mecnica Setor: Tecnologia
Palavras-chave: gases de combusto, damper, combusto.
rea de Conhecimento: combusto-3.12.05.01-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Alcenir Pablo da Costa (Programa-PIBIC/CNPq)
Orientador: Thais Helena Sydenstricker Flores-Sahagun Co-Orientador: Lucas Pereira dos Santos
Colaborador: Ernani Trombetta
Departamento: Engenharia Mecnica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: compsitos, polipropileno/serragem, extruso reativa.
0438
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Figura.temperatura mdia na base da chamin
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O uso de catalisadores no reno de petrleo cada vez mais utilizado. Porm, quando desativado este catalisador torna-se um resduo
industrial (Classe I). Observando tambm que certos euentes industriais possuem o metal pesado chumbo, altamente txico, pensou-se em
reutilizar o catalisador empregado em unidade de craqueamento cataltico de leito uidizado (FCCs) para a adsoro deste metal. Para a
medio da capacidade de adsoro foram utilizados dois processos adsortivos: o de banho nito e a coluna de leito xo. Utilizando a tcnica
de planejamento fatorial completo com ponto central, foi vericada a inuncia de trs variveis para o processo adsortivo de banho nito:
concentrao de chumbo em soluo aquosa, pH de soluo e tempo de adsoro. Neste caso a quantidade mxima de chumbo removida
pelo catalisador remediado foi de 14,36 mg.g-1 com um valor de coeciente de determinao (R
2
) de 0,9940. A metodologia indicou que
a capacidade de adsoro depende da concentrao e do pH, independendo dos tempos de adsoro escolhidos. O estudo das isotermas
indicou a predominncia de interaes fsicas na adsoro do chumbo, sendo que a isoterma de Freundlich foi a mais adequada ao processo.
Para o processo em leito xo foi investigada o efeito de coluna na adsoro de chumbo. Para tanto foram variadas a concentrao inicial
de chumbo e a vazo de alimentao da soluo na coluna determinando-se a zona de transferncia de massa (ZTM) para o experimento.
A anlise criteriosa dos componentes txicos presentes nos gases de combusto uma ferramenta importante para melhor conhecimento do
potencial de aplicao desse gs com qualidade energtica, econmica e ambiental. Para possibilitar a utilizao dos gases de combusto
oriundos de biomassa torna-se necessrio, entre outros, o conhecimento do teor de compostos orgnicos volteis (alcatroes). Com o objetivo
de efetuar tais medidas foi realizada uma serie de experimentos na fornalha de uxo cocorrente para queima de biomassa lignino celulsica
do Laboratrio de Energia e Meio Ambiente/LEIS do grupo GEANEX. Objetivando-se o monitoramento do contedo de alcatroes em
altas temperaturas apresentadas pelo gs na sada da fornalha, foi projetado e implementado um dispositivo de coleta de amostras capaz
de comportar sondas (SPME) para posterior anlise em cromatogrfo, ltro para coleta de material particulado e um condensador para
liquefazer os vapores presentes. Com base nas especicaes do SPME a sonda foi acomodada em uma tubulao de cobre, de alto coeciente
de transmisso de calor, com dimetro interno 14 mm. Durante amostragens realizadas a sonda SPME cou em contato com os gases de
combusto em temperaturas de 200C a 280C, conforme especicao do fabricante SUPELCO, Bellefonte, PA, EUA. Tendo em vista a
possvel perda de carga durante circulao dos gases de combusto atravs do dispositivo de coleta, uma bomba de vcuo tipo PRISMATEC
Modelo 131/A com vazo mxima de 2,2 m
3
/h, foi instalada para suco de gases passando pela chamin da fornalha de uxo cocorrente.
ADSORO DE CHUMBO EM CATALISADOR REMEDIADO
PROJETO E IMPLEMENTAO DE SISTEMA DE COLETA GASES DE COMBUSTO PARA ANLISE
QUMICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Cordeiro (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Jos Jernimo de Santana Ponte Co-Orientador: Nice Mika Sakamoto Kaminari e Renata Bachmann Guimares Valt
Colaborador: Haroldo de Araujo Ponte, Eliz Marina Gabriel
Palavras-chave: adsoro, chumbo, catalisador, isoterma.
rea de Conhecimento: de acordo com o CNPq 3.06.03.20-0; 3.05.02.02-0 e 3.03.02.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Caio Augusto Withers ( CNPq/ ITI)
Orientador: George Stanescu Co-Orientador: Marcelo R. Errera
Colaborador: Adilson Furtado, Felipe Cabral, Vanessa Avelar.
Palavras-chave: Combusto, amostragem , Alcatro.
rea de Conhecimento: 3.05.02.02-0a
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A aplicao de revestimentos metlicos em componentes mecnicos pela tcnica de deposio a Plasma por Arco Transferido (PTA)
tem como nalidade o aperfeioamento das caractersticas superciais em relao ao componente original. O processo PTA proporciona
ampla vantagem em relao aos processos de soldagem convencionais pela integrao em harmonizar os aspectos metalrgicos a partir da
maximizao no controle do processo de deposio de revestimentos. De fato, ainda escassa a literatura sob o ponto de vista do processo,
principalmente no enfoque quanto porcentagem de diluio. Este trabalho tem por objetivo analisar o comportamento das caractersticas
dos revestimentos quanto diluio pela variao da velocidade de deposio para diferentes nveis de intensidade de corrente. Neste
contexto, utilizaram-se quatro velocidades de deposio, trs nveis de corrente (120A, 150A e 180A) e como material de aporte a liga
a base de nquel, conhecida comercialmente de Nistelle C e duas ligas a base de Ni-AL (Ni-75%w Al-25%w e Ni-50%w Al-50%w) em
composies diferentes . Os resultados mostraram que a porcentagem de diluio aumentou progressivamente com o aumento da velocidade
de deposio para as correntes de 120A, 150A e 180A, para a liga Nistelle C. Para as ligas a base de Nquel-Alumnio, a diluio aumentou
com o aumento da velocidade de deposio para a corrente de 180A, comportamento no observado nas correntes de 120A e 150A. O
aumento percentual do Al tambm aumenta a porcentagem de diluio.
A competitividade dos materiais utilizados na indstria, onde so encontradas condies severas de altas temperaturas, se deve ao fato
da capacidade dos equipamentos apresentarem comportamento adequado nas condies de operao. Neste contexto, se torna de suma
importncia o desenvolvimento de materiais que possam proteger a superfcie dos equipamentos mantendo, ao longo do tempo de operao,
as suas propriedades iniciais. A alunizao em caixa, freqentemente aplicada em ligas base de nquel, um processo utilizado para conferir
ao material um revestimento capaz de promover uma melhoria no desempenho a temperaturas elevadas, como resistncia oxidao e
corroso a quente. um processo in situ de deposio qumica por vapor (CVD). Consiste em colocar os componentes a serem revestidos
em uma caixa selada contendo uma mistura em p de alumnio, que ir fornecer material para o revestimento, um ativador que pode ser
um uoreto ou um cloreto, e alumina como material de enchimento. Este trabalho avalia os parmetros no processamento da alunizao
a temperatura elevada em ao inoxidvel e em revestimentos a base de nquel. Uma liga comercial a base de nquel (NISTELLE C) foi
depositada pelo processo de arco plasma transferido (PTA) sob ao inoxidvel AISI 304. O material foi alunizado nas temperaturas de
650C e 850C em 15min, 1h, 4h e 8h. A caracterizao dos revestimentos e do substrato foi realizada por testes de dureza e microscopia
tica. Verica-se que a superfcie alunizada estudada apresenta-se com maior dureza e que a profundidade da camada do revestimento tem
uma relao diretamente proporcional temperatura e ao tempo de exposio.
PROCESSAMENTO DE REVESTIMENTOS DE ALUMINETOSA
OTIMIZAO DOS PARMETROS DE PROCESSAMENTO DE ALUNIZAO DE LIGAS FECRNI E NI
Aluno de Iniciao Cientfca: Cezar Vinicius Mussy Loures (Programa - CNPq)
Orientador: Ana Sofa Clmaco Monteiro de Oliveira
Co-Orientador: Edson Takano
Departamento: Mecnica Setor: Tecnologia
Palavras-chave: velocidade de deposio, intensidade de corrente, diluio.
Aluno de Iniciao Cientfca: Edson Daniel Banak Varela (Fundao Araucria)
Orientador: Ana Sofa Clmaco de Oliveira
Palavras-chave: alunizao, resistncia a oxidao, arco plasma transferido.
rea de Conhecimento: Metalurgia Fsica - 3.03.04.00-8
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O puncionamento de chapas metlicas um importante processo de fabricao usado para conformao de componentes na indstria
mecnica. Esse trabalho tem como objetivo avaliar por meio de Mtodos de Elementos Finitos (MEF) a qualidade de furos estampados em
chapas grossas, que tem aplicao principalmente, na produo de chassis e carrocerias pra indstria de caminhes, carros e tratores. Foi
simulado computacionalmente uma ferramenta que executa uma operao combinada de puncionamento seguida de brochamento. Trs
diferentes geometrias foram estudadas, assim como trs diferentes condies de atrito. Observou-se a inuncia do formato do puno e
o coeciente de atrito na conicidade dos furos. A condio com o puno de dentes progressivos e corte em uma nica direo com baixo
coeciente de atrito apresentou os melhores resultados no acabamento do furo. A operao combinada de puncionamento com brochamento
se apresenta como uma alternativa eciente para produzir furos com menor conicidade e melhor acabamento.
Segundo dados da Organizao Mundial de Sade (OMS) a poluio sonora considerada como o terceiro problema ambiental que afeta o
maior nmero de pessoas, atrs apenas da poluio do ar e da gua. Devido ao aumento do nmero de veculos, na cidade de Curitiba, esse
problema tende a piorar cada vez mais. A partir disso, este trabalho tem como objetivo apresentar um estudo de caso em que se utilizou o
mapeamento sonoro como ferramenta para o monitoramento e planejamento urbano. Os mapas sonoros foram feitos em quatro diferentes
estgios da implantao do projeto de reestruturao viria: 1) Antes da abertura do Contorno Leste 2) Aps a abertura do Contorno Leste,
desviando parte do trfego pesado 3) Aps a reurbanizao da BR-116, transformando-a em uma via urbana Linha Verde e 4) Projeo
para futura demanda de trfego, produzida pela consolidao do adensamento habitacional, proposta para os prximos 20 anos. Para se
obter os dados necessrios para o mapeamento sonoro foram medidos os nveis sonoros equivalentes a cada 500 metros em uma extenso de
14 km, perfazendo um total de 28 pontos. O tempo de medio para cada ponto foi de 3 minutos, intervalo suciente para a caracterizao
dos eventos sonoros mais representativos. Juntamente com as medies foram realizadas contagens do uxo de veculos. Estes dados
alimentaram o modelo computacional utilizado para calcular e gerar os mapas acsticos. Observou-se com as medies que o nvel de
presso sonora equivalente foi maior que o permitido pela Lei Municipal 10.625/2002 em todo trecho avaliado. As simulaes demonstram
que a proposta de adensamento do novo eixo de transporte da cidade produz nveis sonoros cada vez mais severos. O mapeamento sonoro
mostrou eccia na previso do rudo urbano, apresentando-se como ferramenta til nos estudos de impacto ambiental e de viabilidade de
sistemas de transporte.
SIMULAO NUMRICA DE PUNCIONAMENTO SEGUIDO DE BROCHAMENTO
PLANEJAMENTO URBANO ATRAVS DE MAPEAMENTO SONORO ESTUDO DE CASO
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Basso dos Santos (UFPR - TN)
Orientador: Paulo Victor Prestes Marcondes.
Palavras-chave: simulao numrica, puncionamento e brochamento, chapas grossas.
rea de Conhecimento: No defnida
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Bunn (Programa- PIBIC - CNPq).
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2000007142.
Orientador: Paulo Henrique Trombetta Zannin.
Colaborador: David Queiroz de SantAna.
Departamento: Mecnica. Setor: Tecnologia.
Palavras-chave: poluio sonora, mapeamento sonoro, planejamento urbano.
rea de Conhecimento: Mecnica dos Slidos - 3.05.03.00-0
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Tanto nos processo de fabricao quanto de produo, as superfcies de peas e componentes de trabalho tm ao preponderante quanto
s suas funes e inuncias. As vrias propriedades de uma superfcie, relativamente s solicitaes do trabalho a executar, tm valor
determinante no rendimento tcnico e econmico das peas e mesmo de uma instalao completa. A superfcie delimitadora entre um
corpo slido e o meio-ambiente apresenta tambm signicados funcionais decisivos nos sentidos prtico e tcnicos. A preparao de uma
superfcie que atenda as exigncias das solicitaes que seja economicamente vantajosa a nalidade de seu acabamento, seu tratamento
e seu revestimento.
A asperso trmica tem sido utilizada pela indstria ao longo dos ltimos anos para melhorar as propriedades eltricas, mecnicas e de
resistncia corroso da superfcie de diversos componentes, bem como em situaes onde necessria compatibilidade biolgica. O
desenvolvimento da tecnologia de asperso trmica baseia-se em:
- necessidade de elevar o desempenho dos sistemas mecnicos, onde se tem solicitao trmica e mecnica;
- aumento da vida til de partes e componentes com elevado custo de reposio, tendo a vantagem de recuperar peas com vida
til semelhante ou at maior do que peas novas.
Durante os processos de obteno e reno do petrleo, a presena do carbono tem levado muitas estruturas a uma fragilizao, decorrente
da difuso deste carbono (proveniente do craqueamento) para a liga metlica (aos) que compe os principais elementos de uma instalao
petrolfera. No intuito de minimizar a difuso do carbono, este trabalho pretende desenvolver uma liga metlica base de nquel que ser
depositada sobre o metal base pelo processo de asperso trmica chama-p. A liga dever ter como principais caractersticas: grande
resistncia difuso do carbono, boa resistncia mecnica em altas temperaturas e boa resistncia corroso. Este trabalho ainda pretende
estudar a formao de compostos intermetlicos na superfcie do material revestido, que tragam benefcios de maior vida til aos componentes
envolvidos no processo de transformao do petrleo em seus principais subprodutos.
Estudos anteriores j comprovaram que quando se aplica um revestimento de alumnio sobre um substrato de ao carbono, utilizando-se o
processo de asperso trmica com refuso posterior, ocorre a formao de compostos intermetlicos ferro-alumnio na superfcie revestida.
Essas estruturas intermetlicas formadas por ferro e alumnio tm sido correlacionadas com a reduo da taxa de corroso nos aos utilizados no
reno de petrleo com elevado ndice de acidez naftnica. Tambm j foi demonstrado que os diferentes tipos desses compostos intermetlicos
formados tm relao com os materiais do revestimento e do substrato, com a temperatura alcanada no processo de revestimento e com
as condies adotadas para a refuso do revestimento sobre o substrato. Prope-se neste trabalho, revestir um ao carbono com diferentes
misturas de ps de ferro e alumnio e, assim, estudar a formao de compostos intermetlicos ferro-alumnio na superfcie revestida,
utilizando-se tcnicas de caracterizao microestrutural, tais como: microscopia tica, microscopia eletrnica de varredura, difrao por
raios-X e anlise de microdureza Vickers. Os revestimentos sero aplicados por Asperso Trmica a Chama Oxiacetilnica, tanto nos corpos
de provas que sero submetidos refuso posterior quanto naqueles que no sero submetidos a este tratamento. Sero tambm realizados
ensaios de corroso em nvoa salina, com o objetivo de avaliar a resistncia dos revestimentos compostos de ferro e alumnio a esse meio.
DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS AVANADOS PARA REVESTIMENTOS APLICADOS POR
ASPERSO TRMICA A CHAMA DO TIPO NIAL.
AVALIAO DA RESISTNCIA CORROSO DE REVESTIMENTOS DE ALUMNIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Bonfm Kapuste (Bolsista Voluntrio LABATS).
Orientador: Ramn S. Corts Paredes, Dr. Eng.
Co-Orientador: Hlio Padilha, M. Sc.
Palavras-chave: Intermatlicos NiAl, Aspersode NiAl, Revestimentos altas temperaturas.
rea de Conhecimento: 3.03.03.00-1 Metalurgia de Transformao
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo de Camargo - PIBIC CNPq.
Orientador: Ramn S. Corts Paredes Co-Orientador: Alfredo Calixto
Colaborador: Hlio Padilha
Palavras-chave: Intermetlicos FeAl; Resistncia Corroso Alumnio, Asperso Alumnio.
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O titnio e suas ligas so amplamente empregados na implantodontia e os resultados das experincias clnicas comprovam que estes materiais
apresentam excelente biocompatibilidade. Ainda existem dvidas quanto s propriedades fsicas e morfolgicas ideais das superfcies dos
implantes de titnio para se obter uma bioxao adequada. No h um padro denido para a morfologia das superfcies dos implantes
odontolgicos, caracterstica esta importante, uma vez que a integrao ssea fortemente dependente da ligao das clulas com a superfcie
do implante. Busca-se neste trabalho o melhor tratamento para a superfcie de um implante de titnio, com a nalidade de aumentar sua
energia supercial e com isso permitir uma melhor aderncia das clulas sseas. Utilizando-se como referncia um implante revestido com
titnio de fabricao alem. Para isso ser utilizado jateamento abrasivo de alta presso com abrasivos de xido de alumnio e esferas de
vidro e uma tocha de plasma spray para a deposio do titnio. Considera-se a preparao da superfcie com os abrasivos em duas faixas de
granulomtria para aumentar a superfcie real exposta e depositar titnio na forma de p sobre o titnio e com isso garantir uma morfologia
adequada, e a otimizao da osseointegrao. O estudo da superfcie jateada e posteriormente revestida ser realizado atravs de medidas
da rugosidade, nvel de impregnao, aderncia e microdureza do substrato jateado. Medidas de porosidade e tipo de salpicos sero feitas
atravs de analises de imagens, para atingir o objetivo proposto neste trabalho.
Um dos problemas que devem ser superados hoje por parte das empresas o destino nal dos rejeitos industriais. A grande quantidade de
resduos gerados pelas indstrias e o alto custo para depositar nos aterros sanitrios resultam numa procura de novas solues. Teve-se
como objetivo desse projeto o desenvolvimento de uma metodologia capaz de criar um novo produto agregando resduos das indstrias de
papel e a avaliao de suas propriedades mecnicas. Neste trabalho pesquisamos as metodologias j existentes, quais resduos eram gerados
pelas indstrias de papel que poderiam ser usados para o desenvolvimento do produto, avaliar as propriedades mecnicas do resduo e
produzir um produto a partir deste. Para os testes das propriedades
mecnicas das misturas foram produzidos nove compsitos com
diferentes propores de cada resduo, com o intuito de que o produto
que ser projetado esteja em conformidade com as caractersticas dos
materiais utilizados. Nos testes foi exercido uma fora uniaxial de
resistncia a compresso nas amostras aps 3, 7 e 14 dias de cura e
ela variou entre os valores apresentados na tabela em anexo onde o
melhor foi o n 3. Todos demonstram alta resistncia gua e baixa
dilatao durante o processo. A utilizao de resduos industriais de
lodo de papel, cinza de madeira e cal vem se difundindo na prtica da
construo civil por possibilitar uma reduo real e signicativa da
poluio ambiental. Os resultados obtidos mostram que h viabilidade
no uso destes resduos para o desenvolvimento de um novo produto
a ser utilizado na construo civil.
DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS AVANADOS PARA REVESTIMENTOS APLICADOS POR
ASPERSO TRMICA DE TI
APLICAO DE RESDUOS DE INDSTRIAS DE PAPEL EM PROJETOS DE ENGENHARIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Henrique Silva Martins (Bolsista Voluntrio LABATS)
Orientador: Ramn S. Corts Paredes, Dr. Eng. Co-Orientador: Pedro Ivo
Colaborador: Hlio Padilha
Palavras-chave: Revestimento de Titnio; Implante Titnio, Asperso Trmica Ti.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jos Carlos Martins da Silva Filho (PIBITI - CNPq)
Orientador: Maria Lucia Leite Ribeiro Okimoto
Colaborador: Andressa Maria Coelho Ferreira
Palavras-chave: Resduos industriais, sustentabilidade, construo civil.
rea de Conhecimento: Construo Civil - 3.01.01.00-0
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O reno de petrleo emprega catalisadores em unidades de craqueamento cataltico em leito uidizado (FCCs), tendo como nalidade um
aumento da velocidade do processo atravs da catlise das molculas. O catalisador intervm no mecanismo da reao de craqueamento
proporcionando um percurso reacional energeticamente mais favorvel, mas regenerado no m da cada ciclo reacional. Tendo em vista
essa denio poderia-se supor que o tempo de vida do catalisador seria ilimitado. No entanto, na prtica isso no se verica, pois ocorrem
diversas formas de desativao. No caso tratado a desativao ocorre por depsito de coque e metais, especialmente nquel, sobre o catalisador
e posterior bloqueio dos centros ativos acessveis a reao. O aumento da concentrao de nquel na superfcie cataltica, embora provoque
uma pequena diminuio na converso, tem um efeito pronunciado na seletividade, e conseqente diminuio do rendimento do processo.
Quando a superfcie cataltica desativada, os catalisadores so considerados resduos contaminados e devem ser tratados e/ou regenerados
de forma conveniente. Logo, o objetivo deste trabalho avaliar o potencial de remoo de nquel de catalisadores termodinamicamente
estveis atravs do processo de remediao eletrocintica. Atravs da aplicao de uma diferena de potencial eltrico no meio contaminado,
os ons movem-se em direo ao eletrodo de carga oposta por migrao e o uido intersticial movimenta-se at o eletrodo por eletrosmose.
Neste trabalho, foi utilizada uma unidade experimental onde o catalisador foi submetido ao tratamento em diferentes condies de tenso e
concentrao do eletrlito (citrato de sdio), atravs de um estudo de planejamento experimental de duas variveis. Foram usados eletrodos
de chumbo e ao Denora como ctodo e nodo, respectivamente.
Resultados experimentais indicam que a melhor condio de remoo dos ons presentes no catalisador foi aquela onde ele cou imerso
previamente no eletrlito (24 horas) e em seguida foi aplicado um potencial em torno de 5 V e de bombeamento por 8 horas, com concentrao
de eletrlito de 1M. O processo de remoo de metal do resduo contribui para a reduo de carga contaminante no catalisador, alm do
aumento do seu ciclo de vida. Suporte Financeiro: CNPq/UFPR.
Aluminetos de nquel so materiais com potencial para aplicaes em altas temperaturas devido ao fato de que h a formao de uma camada
protetora de alumina, um composto intermetlico, que garante boa estabilidade mesmo em condies severas. O diagrama de equilbrio
Al-Ni apresenta compostos intermetlicos AlNi3 e AlNi para as composies de Ni15%wtAl e Ni30%wtAl, respectivamente. A tcnica
de deposio de ps elementares por PTA (Plasma Transferred arc) permite a obteno de tais aluminetos. Assim sendo, misturas de ps
elementares de alumnio e nquel nas composies citadas foram depositadas sobre substratos de ao AISI 1020 e AISI 304L utilizando
PTA e ento expostas s temperaturas de 650C, 850C e 1100C por 16 horas em um forno sem controle de atmosfera e resfriadas dentro
do mesmo. As amostras foram analisadas atravs de medio de
microdureza Vickers e de microscopia tica. Houve oxidao em todos
os ensaios realizados sendo mais visvel nas amostras depositadas
sobre o ao carbono porm com pouca aderncia. No ao inoxidvel,
a camada oxidada foi mais na e permaneceu aderida a superfcie.
Considerando a inuncia da temperatura sobre a variao da dureza,
os comportamentos das amostras depositadas sobre os diferentes aos
so semelhantes. Houve variao na dureza e na microestrutura dos
revestimentos, sendo bem evidente para a condio de como depositado,
porm ao expor as amostras s altas temperaturas a dureza de ambas
praticamente se iguala. Os resultados obtidos da exposio do ao AISI
304L encontram-se na gura abaixo.
ELETROREMEDIAO DE METAIS DE CATALISADORES
RESISTNCIA A OXIDAO DE REVESTIMENTOS DE ALUMINETOS
Aluno de Iniciao Cientca: Juliana Penteado Prestes (PIBITI/CNPq)
Orientador: Maria Jos Jernimo de Santana Ponte Co-Orientador: Haroldo de Araujo Ponte
Colaborador: Luciana Schmidlin Sanches
Palavras-chave: reator eletrocintico, catalisador, nquel.
rea de Conhecimento: de acordo com o CNPq 3.06.03.20-0; 3.05.02.02-0 e 3.03.02.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Rafaele Dubiella (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: revestimentos, aluminetos de Nquel, altas temperaturas.
rea de Conhecimento: Metalurgia de Transformao 3.03.03.00-1.
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Figura. Variao da dureza para as amostras depositadas
sobre AISI 304L.
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Na determinao da vida til de construes com material do tipo concreto sempre uma grande diculdade ter previses com pouco erro,
dado que so muitas as variveis que participam da deteriorizao das construes e so mais variadas as condies ambientais nas quais as
estruturas de concretos so construdas. Num esforo de entender melhor as condies de deteriorizao de construes de concreto expostas
a ambientas salinos e as formas de melhorar a resistncia corroso em ambientes salinos sero testadas superfcies de concreto revestidas
com Zn depositadas atravs de Asperso Trmica a chama. Sero preparados corpos de prova de concreto com e sem revestimentos. Nos
corpos de prova com revestimento sero depositados revestimentos com diferentes parmetros de asperso, os quais sero testados em
cmara de nvoa salina, de interperismo e de envelhecimento. Os resultados permitiram denir quais condies de proteo deve fornecer
maior vida til s estruturas de concreto expostas as condies de atmosfera salina.
Os aos inoxidveis possuem, hoje, uma variedade de aplicaes, por exemplo, ps de turbinas hidrulicas, componentes na indstria qumica
e de petrleo, bombas e compressores. Dentre esses, ganha destaque o ao inoxidvel martenstico tipo macio CA-6NM (13Cr/4Ni), que
possui propriedades mecnicas superiores quando comparado ao ao inoxidvel martenstico comum. No sentido de aumentar a resistncia
mecnica supercial de aos inoxidveis martensticos sem perder sua resistncia a corroso, foram criadas diferentes tcnicas. Pode-se
destacar as tcnicas de deposio por soldagem, por asperso trmica, bem como as tcnicas de tratamentos termoqumicos superciais,
como a nitretao por plasma. O objetivo deste trabalho consiste em avaliar a resistncia do ao CA-6NM com relao resistncia a
corroso. Para a realizao deste trabalho, foi feita a nitretao por plasma em corpos de prova medindo 10x10x10mm. Esta tcnica consiste
em aplicar uma diferena de potencial entre dois eletrodos (ctodo-amostra e nodo-reator), ionizando o gs a baixa presso. As nitretaes
foram realizadas com as misturas de gs 5%N
2
+ 95%H
2
e 90%N
2
+ 10%H
2
no tempo de 6 horas e temperaturas variando de 300 a 500 C.
Aps, foi realizado ensaio de corroso nas amostras de ao inoxidvel CA-6NM nitretadas. Este ensaio consiste no mtodo de polarizao
andica, com a qual possvel obter a taxa de corroso. Foram realizados ensaios de nanodureza, anlise por difrao de raios-x, anlise
metalogrca e microscopia eletrnica de varredura com EDS nas condies como recebido e nitretado. Esses ensaios tiveram o objetivo
de vericar as melhorias nas propriedades mecnicas das amostras correlacionando com a possvel perda na resistncia a corroso deste
tipo de ao inoxidvel e assim vericar a melhor condio de nitretao que permite otimizar suas propriedades.
AVALIAO DA VIABILIDADE DE REVESTIR CONCRETO ATRAVES DA ASPERSO TRMICA COM
ZINCO.
NITRETAO POR PLASMA DE AO INOXIDVEL MARTENSTICO: ESTUDO DO
COMPORTAMENTO A CORROSO E A CARBURIZAO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Julio Almeida Bolsista Permanncia / LABATS.
Orientador: Ramn S. Corts Paredes, Dr. Eng.
Co-Orientador: Hlio Padilha, M.Sc.
Palavras-chave: Revestimento concreto, Revestimento Zn concreto, Revestimento Corroso Concreto.
Aluno de Iniciao Cientfca: Karla Merchel Piovesan Pereira (PIBIC)
Orientador: Silvio Francisco Brunatto Co-orientador: Haroldo Pontes
Colaborador: ngela Nardelli Allenstein (DOUTORANDA)
Palavras-chave: aos inoxidveis, corroso, nitretao
rea de Conhecimento: Engenharia de materiais e metalrgica - 3.03.00.00-2;
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Este trabalho um estudo da soldabilidade do ao inoxidvel ferrtico extra baixo intersticiais EBI/P444 estabilizado com Nb e Ti, que
possui excelentes propriedades de resistncia corroso sob tenso (CST) e condutividade trmica similar s dos aos carbono cromo,
possibilitando sua aplicao por soldagem (tipo linning) como proteo por barreira contra corroso cida. Foi vericado neste trabalho
a inuencia de parmetros de soldagem do processo TIG nas propriedades mecnicas da junta soldada. A regio soldada foi avaliada em
relao s mudanas microestruturais, comparando a microestrutura do metal base e da regio soldada (zona fundida e zona termicamente
afetada). Foi utilizada ciclagem trmica para avaliar as mudanas microestruturais do ao aps a permanncia a temperatura de 400C
em vrios ciclos para simular condies de servio. Para avaliar a resistncia corroso foi feita uma comparao atravs de ensaio
eletroqumico potencio dinmico do ao EPI/P444 com o AISI 304. Neste estudo conclui-se que os fatores mais inuentes no ensaio
trao foram o ngulo do eletrodo, velocidade de soldagem e uxo de gs. Para a microdureza, constatou-se que a corrente foi o fator mais
inuente. A anlise microestrutural indicou que houve crescimento de gro na regio da zona termicamente afetada (ZTA) e a formao de
precipitados de carbonetos devido ao calor gerado pela solda. Aps a ciclagem trmica foi evidenciado um aumento na dureza da regio
soldada. Com relao resistncia corroso por pites, o ao EBI/P444 apresentou um maior poder protetor comparado ao ao inoxidvel
austentico AISI304L.
A gua um dos recursos naturais mais utilizados no mundo e a poluio deste recurso coloca em riscos a sade humana e os ecossistemas.
A contaminao pode ocorrer em grandes quantidades proveniente de acidentes ou em pequenas quantidades proveniente de processos
industriais. A partir de resultados preliminares, foi desenvolvido amostras a partir de plo de cachorro e paina. Foram realizados teste
soro seca e soro dinmica. Foi calculado a capacidade de soro, reteno, hidrofobicidade e oleoflico. Foi vericada a necessidade
de otimizao do processo de obteno das amostras para o aprimoramento dos resultados. Amostras: tapete de raas diversas (a), tapete
de poodle branco (b), tapete de paina (c) e sorvente comercial (d).
AVALIAO DA SOLDABILIDADE DOS AOS INOXIDVEIS FERRITICOD EBI P444
DESENVOLVIMENTO DE SORVENTES VEGETAIS PARA O SETOR DO PETRLEO
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcio Portela Scheidt (Bolsista Voluntrio LABATS)
Orientador: Ramn S. Corts Paredes, Dr. Eng. Co-Orientador: Hlio Padilha, M.Sc.
Colaborador: Alexandro Castro Lopes, M. Sc.
Palavras-chave: Aos ferriticos EBI, Aos Inoxidveis Ferriticos, Inox SuperFerriticos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Carvalho Nascimento
Orientador: Thais Helena Sydenstricker Flores-Sahagun
Co-Orientador: Roberta Paye Bara
Palavras-chave: sorventes, guas oleosas, plo de cachorro
rea de Conhecimento: 3.03.05.00-4 Materiais no metlicos
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Amostras: tapete de raas diversas (a), tapete de poodle branco (b), tapete de paina (c)
e sorvente comercial (d).
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A termograa utilizada para visualizar a quantidade de calor emitida da superfcie cutnea. Esta tecnologia tem sido amplamente utilizada
pelo mundo no tratamento da artrite reumatide, de doenas neurolgicas e principalmente do cncer de mama e de pele. Por meio da imagem
infravermelha, possvel fazer uma anlise qualitativa e quantitativa territorial da temperatura de superfcie, especialmente em regies
suspeitas. Os termogramas demonstram as emisses trmicas por meio de imagens coloridas e em escala de cinza. As cores iro se diferir nas
diferentes regies do corpo, porm em indivduos normais saudveis, essas mudanas de temperatura so relativamente simtricas. Tendo isto
em mente, este trabalho tem por objetivo estudar a possibilidade do uso da cmera de infravermelho no diagnstico e no tratamento de leses
benignas e malignas (cncer) na mama. As pacientes utilizadas neste projeto so as atendidas rotineiramente no ambulatrio da mastologia
do Hospital das Clnicas de Curitiba UFPR. Alm disso, somente foram abordadas as que haviam se submetido somente ecograa e/ou
mamograa (no podendo ser utilizadas as pacientes que haviam passado pelo procedimento de bipsia da mama). Os dados esto sendo
coletados por aproximadamente 1 ano. As pacientes que se enquadravam nestes quesitos eram convidadas a participar do projeto. Com o
consentimento e o contato das mesmas, ns ligamos e marcamos as imagens a ser realizadas no 7 andar do mesmo Hospital. As imagens
so coletadas por uma cmera de infravermelho modelo SAT-S160 e armazenadas em formato Sat. Cinco imagens de cada paciente so
capturadas, sendo uma frontal, uma oblqua direita, uma oblqua esquerda, uma de perl direito e outra de perl esquerdo. Ao trmino das
imagens, uma anlise qualitativa e quantitativa das mesmas ser feita e depois os resultados sero analisados estatisticamente. A eccia
do uso de tal tecnologia ser avaliada pela correlao dos dados obtidos pelas imagens, com os achados ecogrcos e mamogrcos. A
termograa fornece uma avaliao siolgica da microcirculao, sendo que muito sensvel como marcador de risco de cncer. Este
exame, porm no substitui a avaliao clinica, a mamograa ou qualquer outro mtodo de diagnstico.
Resduos industriais so um grande problema enfrentado por empresas, principalmente quanto ao custo de armazenamento e deposio em
aterros sanitrios. Este problema no atinge apenas empresa mas tambm ao meio ambiente estimulando alternativas sustentveis para
a resoluo deste problema. Nesta pesquisa desenvolveu-se um produto a base de lodo de papel (coletado da estao de tratamentos de
euentes de uma fbrica de papis Tissue), cinza de madeira do processo de queima de caldeiras e a cal residual, resultando em um produto
fabricado apenas com resduos de papel aplicando o conceito de design sustentvel. Para determinar a mistura com melhores propriedades
qumicas e mecnicas foram elaborados nove (9) compsitos com diferentes propores de cada resduo, a quantidade de lodo de papel
na mistura variou de 40% a 65%, a de cinza de 25% a 40% e a cal entre 10 e 20%. As misturas foram homogeneizadas e comprimidas,
em formas cilndricas com dimetro de 20 cm, com uma fora de 0,4 Mpa e colocadas para secar ao ar livre. O enfoque principal desta
pesquisa foi o de analisar por difrao de raios X a estrutura atmica dos materiais presentes nos compsitos e por uorescncia de raios X
seus elementos qumicos, granulometria a lazer e por peneiramento, secagem in natura e perda ao fogo dos compsitos. O resultado destas
pesquisas foi o projeto de um tijolo para vedao que pode substituir outros materiais com o gesso ou a madeira. A utilizao de resduos
industriais aliado com o design sustentvel e aplicado engenharia civil um meio de reduo da poluio ambiental e uma sada para
empreses produtoras de papel, um ganho para o meio ambiente e para a industria.
ANLISE TERMODINMICA DO MECANISMO DE COMPENSAO DE TEMPERATURA EM
MAMFEROS, EM PRESENA DE CHOQUE HIPOVOLMICO OU NO (TEORIA E EXPERIMENTO)
APLICAO DE RESDUOS DE INDSTRIA DE PAPEL EM PROJETOS DE ENGENHARIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana de Freitas (PIBIC - CNPq)
Orientador: Jos Viriato Coelho Vargas
Colaborador: Carina Neves (Fundao Araucria), Marcos Leal Brioschi
Palavras-chave: Termografa, cncer de mama, cmera de infravermelho.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mauricio Luiz Caregnatto (PIBIC CNPq)
Orientador: Maria Lucia Leito Ribeiro Okimoto
Colaborador: Andressa Maria Coelho Ferreira
Palavras-chave: Resduo industriais
rea de Conhecimento: Construo Civil-3.01.01.00-0
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A conformao de chapas metlicas tem se destacado na atualidade dentre os vrios processos de fabricao. Hoje, h um aumento na
aplicao de novos materiais; porem a viabilidade do uso desses materiais depende do conhecimento de suas caractersticas e dos parmetros
dos processos de conformao; as caractersticas desses novos materiais e de que forma eles se comportam com determinado parmetro de
fabricao so determinados em testes nos quais a chapa submetida a diferentes solicitaes de embutimento profundo, deformao plana
e estiramento biaxial. Nos testes mais utilizados, estas solicitaes so realizadas pela deformao de tiras de chapa de diferentes larguras
sobre punes de diferentes geometrias, como, por exemplo, o ensaio de Nakazima, que utiliza puno esfrico, e o ensaio de Marciniak,
com a utilizao de puno cilndrico, dentre outros. A qualidade dos resultados obtidos por simulao em muito depende da qualidade
dos dados de entrada do problema: caractersticas mecnicas da matria prima, caractersticas do lubricante, parmetros do processo,
geometria, e tambm dos parmetros de simulao escolhidos, especialmente o modelo de material e a malha utilizada. O presente trabalho
busca correlacionar o efeito de alguns desses parmetros na preciso do resultado nal das simulaes. Como objetivos especcos, citam-
se: (1) Simulaes Numricas e Validaes; (2) Anlise e interpretao dos resultados. Foram realizadas simulaes numricas usando um
software de simulao (ABAQUS) e os resultados numricos so prximos aos experimntais.
Nas atividades escolares, a principal forma de transferncia de conhecimento ainda se d via comunicao oral. Dessa forma, as condies
acsticas das salas de aula se mostram importantes para um aprendizado de qualidade. Este trabalho tem como objetivo fazer a comparao
e a avaliao dos tempos de reverberao (TR) medidos nas salas de aula de dois edifcios didticos da Universidade Federal do Paran.
O TR de cada sala foi medido segundo a norma ISO 3382-2:2008. O presente trabalho tambm apresenta simulaes referentes ao TR
e ndice de Transmisso da Fala STI Speech Transmission Index. Nas simulaes realizadas com o software ODEON, observada
a inuncia de diferentes materiais de acabamento sobre o TR e sobre o STI. Algumas medies de TR foram feitas antes e depois da
substituio dos forros das salas de aula PG-01, PG-03, PG-06, PG-07 e PG-15 do centro politcnico e indicaram uma perda signicativa
na qualidade acstica das salas. Os resultados apontam para valores de TR de at 1,6 s na faixa de 500 Hz. Este valor mais do que o
dobro do que a OMS recomenda 0,6 s. As simulaes indicaram para uma das salas do bloco Jardim Botnico, com TR mdio de 2,5 s, a
necessidade de substituio de alguns materiais de acabamento, especialmente no piso e no teto, por outros materiais com maior coeciente
de absoro sonora. Os resultados das simulaes apontam para a reduo de quase 2 s no TR aps a substituio dos materiais do teto e
piso. Com relao ao STI, a situao inicial apontava valores entre 0,39 e 0,42, o que caracteriza, como ruim a inteligibilidade segundo
os padres estabelecidos pela norma IEC 60268-16. A reduo do TR produziu resultados simulados para o STI, com valores entre 0,73 e
0,76, compatveis com boa inteligibilidade da fala para salas de aula.
ESTUDOS EM SIMULAO NUMRICA NA ESTAMPAGEM
AVALIAO DO TEMPO DE REVERBERAO E NDICE DE TRANSMISSO DA FALA (STI) EM
SALAS DE AULA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Cristiano Moro (Fundao Araucria)
Orientador: Paulo Victor Prestes Marcondes
Palavras-chave: Estampagem, Simulao, Conformao.
rea de Conhecimento: Conformao Mecnica 3.03.03.01-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Eduardo Kirrian Fiedler (Fundao Araucria)
Orientador: Paulo Henrique Trombetta Zannin
Colaborador: David Queiroz de SantAna
Palavras-chave: acstica de salas de aula, tempo de reverberao, ndice de Transmisso da Fala.
rea de Conhecimento: Mecnica dos Slidos - 3.05.03.00-0
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Para a produo de biodiesel de microalgas faz-se necessria a separao dos microorganismos de seu meio de crescimento. Processos como
a centrifugao so rpidos, porm consomem muita energia. J uma simples decantao impraticvel, pois a cultura se apresenta de forma
estvel em seu meio. Assim, utilizam-se metodologias auxiliares, como a oculao por alterao de pH. Visando a implementao de um
sistema de separao com reduzido gasto energtico, aplicvel ao Ncleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Autossustentvel
(NPDEAS), realizaram-se testes para dimensionamento de tanques de sedimentao de microalgas do gnero Scenedesmus. Mediram-se
os parmetros de decantao de trs suspenses de microalgas, previamente oculadas por alterao de pH, aplicando-se a metodologia
sugerida por Gomide (1980) para obteno da rea de seco transversal de um sedimentador contnuo. O processo de oculao deu-se
por adio de uma soluo 1,0 M de hidrxido de sdio ao meio, suciente para atingir-se o pH 10 e provocar a agregao celular. Para a
obteno da curva de decantao, utilizaram-se trs provetas de 50 ml, graduadas com papel milimetrado. Inseriram-se amostras iguais da
soluo oculada nas provetas. Mediu-se a altura da suspenso contida em cada recipiente. Na sequncia, mediu-se, ao longo do tempo, a
variao da altura do depsito de sedimentos ao fundo das provetas. Aplicando-se a metodologia, de posse dos valores de altura inicial da
suspenso, tempo nal de sedimentao e altura nal de sedimento, pode-se calcular a velocidade de decantao. Estimando-se uma vazo
de trabalho de 400 l/h de meio, e calculada a velocidade de sedimentao, pode-se calcular a rea de seco transversal de um tanque, tomada
esta como de forma circular. Como comum neste tipo de dimensionamento, aplica-se um fator de segurana de 100% rea obtida, por
conta de fatores imprevisveis de operao. Os valores de rea obtidos, aplicado o fator de segurana, apresentaram uma mdia de 29,53
m. Sendo para a vazo citada, e esta rea, necessria uma altura pequena para que o tanque comporte a soluo, sugere-se uma altura de
1 metro para a construo. Embora a literatura carea de resultados prticos para uma comparao, acredita-se que o presente trabalho
atingiu seu principal objetivo, de fornecer valores reais de dimensionamento de um sedimentador contnuo para a separao de microalgas,
aplicvel ao NPDEAS como uma alternativa barata e de baixo gasto energtico, visto que a gravidade o princpio motor do processo.
Os euentes gerados nas indstrias alimentcias so fontes signicativas de poluio dos corpos hdricos devido s grandes concentraes
de matria orgnica, e colorao inerente presena de corantes. Os corantes alimentcios possuem alta estabilidade luz, pH, oxignio
e so resistentes ao tratamento biolgico. Os mtodos usuais de tratamento como ltrao, oculao, otao e sedimentao no so
ecientes para destruir a matria orgnica e os corantes, o que torna os chamados processos oxidativos avanados uma alternativa eciente
para tratamento de euentes que apresentam estas caractersticas. Tais processos formam agentes altamente oxidantes, tendo como destaque
os radicais hidroxilo (OH
) que possuem alto potencial oxidativo (2,8 V) e degradam rapidamente os poluentes orgnicos. O objetivo deste
trabalho foi o estudo da ecincia do processo oxidativo avanado foto-Fenton para a degradao do azocorante vermelho Ponceau 4R
em soluo aquosa. O sistema reacional utilizado neste trabalho consistiu de um foto-reator, vaso de mistura, bomba e tubos. No reator
fotoqumico, o euente circulou a temperatura ambiente atravs de um tubo de vidro em espiral de 9,0 mm de dimetro. Foi utilizado uma
lmpada UV (15 W; = 380 nm) de 43,5 cm de comprimento e 2,6 cm de dimetro. O pH da soluo de corante foi ajustado por meio da
adio de cido sulfrico prximo a 3. A reao de foto-Fenton foi iniciada pela adio do perxido de hidrognio 30% e soluo de sulfa
to ferroso. As alquotas foram retiradas em duplicata em intervalos de tempo de aproximadamente um minuto, totalizando 20 minutos de
reao. Vericou-se neste trabalho a inuncia do tempo de exposio do corante fonte de irradiao, da concentrao do corante e dos
reagentes de oxidao (Fe
2+
e H
2
O
2
). Os resultados obtidos indicaram que na avaliao da inuncia do tempo de exposio da soluo
fonte de irradiao no h diferena na ecincia de degradao do composto, quando utilizadas as velocidades de circulao de 166 e
200 mL min
1
. Quando aumentou-se a concentrao de corante na soluo sinttica (30, 60 e 90 mg L
1
) vericou-se uma diminuio da
ecincia de descolorao do corante, sendo de 92 %, 81 % e 73 %, respectivamente, no primeiro minuto de tratamento. Os resultados
obtidos indicaram que as concentraes de Fe
2+
(15 mg L
1
) e H
2
O
2
(150 mg L
1
) apresentaram o maior percentual de descolorao do
corante em um tempo de 5 minutos de reao. O processo oxidativo avanado foto-Fenton apresenta-se como uma tcnica promissora no
tratamento de euentes com elevada cor.
DIMENSIONAMENTO DE TANQUES DE SEDIMENTAO CONTNUA DE MICROALGAS PARA
POSTERIOR PRODUO DE BIODIESEL
TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDSTRIA DE ALIMENTOS UTILIZANDO PROCESSOS
OXIDATIVOS AVANADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Vilson Locatelli Junior (ITI - CNPq)
Orientador: Jos Viriato Coelho Vargas Co-Orientador: Andr Bellin Mariano
Colaborador: Alberto Tadeu Martins Cardoso, Luiz Fernando de Lima Luz Jnior, Victor Eduardo Gnoatto (ITI CNPq), Luiz Francisco
Corra Ghidini (ITI CNPq)
Palavras-chave: sedimentao, microalgas, biodiesel.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ronaldo Cardoso Camargo
Orientador: Luciana Igarashi Mafra Co-Orientador: Clia Regina Granhen Tavares
Colaboradora: Cristina Beninc (PPGTA/UFPR)
Departamento: Tecnologia Qumica Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Processos oxidativos avanados, Efuentes, Alimentos.
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Os estudos das emulses de amido de banana verde abrem caminho para novas formas de consumo do fruto ainda verde, diminuindo as
perdas da produo devido supermaturao. No presente estudo foram avaliadas a solubilidade (%S), o poder de inchamento (PI), a
capacidade de absoro de gua (CAA) e a textura dos gis de amido de banana verde da variedade Musa Cavendishii. Para tanto, buscou-se
ainda analisar a inuncia da secagem (estufa convencional e spray drier) e o pr-tratamento com ultra-som nessas propriedades. O amido
foi extrado atravs da triturao da polpa com adio de gua destilada em liquidicador e posterior ltrao em coluna de peneiras, com
secagem em estufa ou em spray drier. A aplicao de ultra-som deu-se previamente s secagens, durante 1 hora (concentrao 20g.L
-1
)
com pulso em intervalos de 1 minuto. As propriedades: %S, P.I. e a CAA foram determinadas conforme descrito por Torre-Gutirrez et al.,
(2008). A textura dos gis de amido foi avaliada nos tempos T1(24h), T2(48h), T3(72h), T4(96h) e T5(120h) de armazenamento, foi medida
a fora mxima de cisalhamento, consistncia, coesividade e ndice de viscosidade dos gis no texturmetro em temperatura ambiente,
usando profundidade de penetrao de 8mm e velocidade de 0,5mm/s. As medidas foram feitas em quintuplicatas. A partir dos resultados de
solubilidade, PI e CAA constatou-se um aumento progressivo da solubilidade para os amidos a partir de 60
o
C, sendo que nessa temperatura
obteve-se os seguintes valores de solubilidade: amido seco em estufa (A): 1,61%, amido seco em spray drier (B): 2,28%, amido seco em
estufa com aplicao de ultra-som: 2,14% e amido seco em spray com aplicao de ultra-som (D): 3,18%. No houve diferena signicativa
da solubilidade para os amidos com diferentes tratamentos a 50
o
C. J nas temperaturas de 70, 80 e 90
o
C o amido D foi signicativamente
mais solvel (11,72%) que o amido A (10,43%), no diferindo dos demais (B e C). A tcnica de secagem por spray drier contribuiu para
o aumento da solubilidade que foi intensicado com aplicao do ultra-som. No presente estudo, tanto a %S, PI e CAA foram diretamente
correlacionados com o aumento da temperatura. Verica-se que a maior parte dos grnulos de amido comeam a intumescer a 60
o
C e acima
desta o poder de inchamento progressivo. Averiguou-se ainda que, acima de 60
o
C o PI e CAA foi signicativamente superior para o amido
D comparado ao amido A, chegando a atingir 22,80g gua /g amostra seca e 20,13g gua/g amido. Isso porque o amido foi submetido
a secagem em spray drier aps tratamento com ultra-som, o que possivelmente deve ter facilitado a ruptura das ligaes de hidrognio,
aumentando a absoro e a capacidade de reteno de gua dos amidos.
Do urucum so fabricados os corantes naturais mais difundidos na indstria de alimentos, representando aproximadamente 70% de todos
os corantes naturais empregados. O pigmento extrado da camada externa das sementes e pode ser obtido tanto por via seca, por atrito ou
raspagem, quanto por via mida, como extrao com diversos tipos de solventes. A extrao do pigmento origina o subproduto (semente),
que se utilizado, pode contribuir para uma melhor explorao da produo de urucum. A farinha de semente de urucum rica em nutrientes,
podendo servir como matria prima para rao animal. Este trabalho tem como objetivo a obteno experimental de isotermas de adsoro
de umidade para farinha de semente de urucum atravs de mtodo esttico gravimtrico e a quanticao por Cromatograa Lquida de
Alta Ecincia (CLAE) do teor de bixina e a anlise colorimtrica dos parmetros L*, a* e b* nas amostras aps equilbrio higroscpico.
A farinha previamente padronizada com auxlio de conjunto de peneiras vibratrias entre 20 e 30 mesh, foi desidratada em estufa com
circulao de ar a 40C por 60 horas (amostra incial). A isoterma a 25C ser obtida para intervalo de atividade de gua de 0,11 a 0,85, a
partir de solues salinas saturadas. A metodologia por CLAE foi testada e adequada para aplicao nas amostras, cando estabelecido o uso
de cromatgrafo lquido Shimadzu, controlado pelo Software Class-VP, equipado com injetor manual Rheodyne, com volume de injeo de
20 L, bomba (LC-10AD) e detector UV-Vis (SPD-10A) operando em 470 nm. A anlise foi conduzida utilizando-se uma coluna Synergi
(3,9 X 150 mm, 4 m) com vazo de 1 mL/min. A fase mvel utilizada foi acetonitrila:cido actico a 2% (65:35, v/v). A amostra inicial
da farinha apresentou teores mdios de 164,4 mg.100g
-1
de bixina e colorao alaranjada escura, atravs da interpretao dos parmetros
medidos (L* = 44,28; a* = 15,53 e b* = 13,73). Com base em ensaios anteriores, existe a previso da umidade de equilbrio das amostras
ser atingida entre 15 e 30 dias de armazenamento a 25C para o experimento em andamento. Conforme outras pesquisas relatadas, existe
a tendncia da maior perda no teor de bixina ocorrer durante o armazenamento nas umidades relativas mais elevadas. O limite crtico de
umidade para armazenamento do produto ser estimado por modelagem matemtica a partir dos dados obtidos para isoterma em experimento
(Langmuir, BET, GAB, Halsey, Oswin, Peleg e Henderson) atravs da ferramenta computacional STATISTIC 7.0.
ESTUDO DE EMULSES USANDO POLPA DE BANANA VERDE
EQUILBRIO HIGROSCPICO DA FARINHA DE SEMENTE DE URUCUM
Aluna de Iniciao Cientfca: Alessandra Gonalves Pauka (Programa UFPR - TN)
Orientador: Agnes de Paula Scheer
Colaborador: Dayane Rosalyn Izidoro (DOUTORADO)
Palavras-chave: amido de banana verde, emulses, aplicao de ultra-som em amido.
rea de Conhecimento: Cincia de Alimentos 5.07.01.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Alessandra Mayumi Nakamura (IC - Voluntria)
Orientador: Rosemary Hofmann Ribani
Colaborador: Bogdan Demczuk Junior
Palavras-chave: Umidade de equilbrio, modelagem matemtica, bixina.
rea de Conhecimento: Tecnologia de Alimentos - 5.07.02.00-9
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A erva-mate uma espcie nativa da regio sul do Brasil, que apresenta entre seus constituintes compostos fenlicos, sendo que esses
contribuem com as caractersticas sensoriais dos produtos obtidos a partir da mesma. Este trabalho buscou avaliar a inuencia de diferentes
adjuvantes tecnolgicos de secagem, sobre as caractersticas fsicas e qumicas de extratos secos de erva-mate, preparados a partir da
secagem por spray-dryer. O extrato lquido puro (EP) de erva-mate e trs pores deste foram acrescidos separadamente de 15% de
adjuvantes (maltodextrina-EM, gelatina-EG, goma accia-EGA) que ento foram submetidos secagem em spray-dryer, marca Kohls, com
bico atomizador de 3 mm. As condies operacionais de secagem foram: temperatura do ar de entrada 185 C e de sada 83 C, presso
do ar de 4,5 bar, vazo mdia do ar de secagem 5,5 m/h e vazo mdia de alimentao do extrato lquido de 12 kg/h. Foram avaliados nos
produtos a inuncia dos adjuvantes no que se refere atividade de gua, cor, e aos teores dos compostos fenlicos, cido 5-cafeoilqunico
(5-CQA), cido cafeico (AC) e Rutina (Ru). Determinou-se atividade de gua no sistema Rotronic Hygropalm. A cor foi avaliada pelo
sistema CIELab e comparao das coordenadas L, (-a) e (b) no equipamento Hunter Lab. A quanticao dos compostos fenlicos foi
realizada em sistema de cromatograa lquida de alta ecincia (CLAE) utilizando-se coluna Zorbax C18, fase mvel em gradiente de
metanol: gua acidicada com 0,45% de cido frmico. Os resultados mdios obtidos para o 5-CQA foram 38,30 mg g
-1
, 14,5 mg g
-1
,
15,7 mg g
-1
, 16,0 mg g
-1
respectivamente para EP, EM, EG e EGA. No caso do AC, considerando respectivamente as amostras j citadas,
os resultados foram 0,32 mg g
-1
, 0,10 mg g
-1
, 0,10 mg g
-1
, 0,13 mg g
-1
. Analisando a Ru obtiveram-se os seguintes resultados para EP, EM,
EG e EGA respectivamente 9,13 mg g
-1
, 3,71 mg g
-1
, 3,52 mg g
-1
, 3,95 mg g
-1
. Os valores obtidos para atividade de gua no apresentaram
diferena signicativa e variaram de 0,22 a 0,33. Quanto aos resultados para cor, ocorreu variao na coordenada (-a) de -1,43 a 0,48. Para a
coordenada (b) a variao foi de 26,2 a 34,6 e na coordenada L a variao obtida foi de 75,4 a 85,7 assim as amostras avaliadas apresentaram
uma colorao similar dentro da regio clara do sistema CIELab, quando comparadas com a amostra do EP. Os resultados demonstraram
que os produtos adicionados de adjuvantes apresentaram valores de 5-CQA, AC e Ru em mdia 60%, 34% e 40% inferiores ao do EP pela
inuncia da proporo dos adjuvantes adicionados.
A crescente demanda por combustveis renovveis e uma maior exigncia ambiental proporcionaram um grande aumento na produo de
biocombustveis, dentre os quais se destaca o biodiesel. Entretanto, no somente realizar a reao de transestericao de leos e gorduras
para se obter o biodiesel. necessrio que o produto desta reao se adqe s exigncias tcnicas impostas pela ANP (Resoluo ANP N07
de 19/03/2008). Uma das questes a serem resolvidas a formao de emulso na produo do biodiesel, assim a exposio irradiao
microondas constitui-se uma maneira limpa e ecaz para desestabilizar essa emulso. As irradiaes microondas so ondas eletromagnticas
que possuem a caracterstica de aquecer somente molculas polares devido agitao que estas sofrem ao variar o campo eltrico gerado
pelas microondas. Esse maior grau de agitao das molculas polares emulsionadas no leo e a reduo da viscosidade do leo (devido
ao seu aquecimento indireto) facilita coalescncia das gotculas dispersas e, conseqentemente, na separao das fases emulsionadas.
Inicialmente foram realizados experimentos onde se quebrou via microondas emulses leo de soja/gua com diferentes concentraes
de gua emulsionada e diferentes concentraes de lecitina (surfactante utilizado na gerao das emulses). Tambm se pretende variar
o tempo de exposio e a temperatura nal qual a amostra ser submetida. Com esse estudo ser feita uma anlise comparativa entre o
tratamento trmico convencional para a quebra de emulso e o emprego das microondas com tal nalidade.
SECAGEM EM SPRAY-DRYER DE EXTRATOS DE ERVA-MATE COM DIFERENTES ADJUVANTES
TECNOLGICOS
QUEBRA DE EMULSES DO BIODIESEL VIA MICROONDAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Andreza da Cruz Lima (UFPR - TN)
Orientador: Rosemary Hofmann Ribani
Colaborador: Ctia Frizon (MESTRANDO/CAPES),Klber Bert (DOUTORANDO/UFPR)
Palavras-chave: Ilex paraguariensis, maltodextrina, compostos fenlicos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Allan Silvestre Knapik (PRH-24)
Orientador: Dr. Regina Maria Matos Jorge Co-Orientador: Dr. Regina Weinschutz, Dr. Luiz Mrio de Matos Jorge.
Colaborador: Pryscylla Marques Komora (PET), Luana Carolina Bosmuler
Palavras-chave: Emulso, separao, microondas.
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Em qualquer processo que utilize um organismo, seja para pesquisa ou uso industrial, de importncia fundamental que exista a possibilidade
de preserv-lo durante o tempo em que se dar seu uso, bem como garantir a constncia das caractersticas siolgicas desse organismo.
Dentre as diversas tcnicas disponveis para a preservao de espcies microbianas, merecem destaque as tcnicas de congelamento e
criopreservao, j que asseguram longo prazo de conservao. Um processo de preservao deve garantir o maior tempo de conservao
possvel, bem como apresentar simplicidade, uso de equipamentos simples, no ser de alto custo e garantir alta viabilidade celular ps-
preservao. Ainda que essas tcnicas sejam bastante teis, diversos microrganismos no so capazes de sobreviver a esses processos.
Surge ento a necessidade de se desenvolver novas tcnicas e realizar aprimoramento das j existentes. Entre esses organismos de difcil
preservao encontra-se a microalga Spirulina sp. A grande diculdade em se preservar essa espcie est baseada no fato de que sua
membrana celular bastante na, o que facilita o rompimento desta. Considerando a importncia industrial dessa microalga, este trabalho
teve como objetivo identicar possveis tcnicas para sua preservao pelo frio. Para avaliao da viabilidade das tcnicas estudadas, foram
utilizadas 3 metodologias. As duas primeiras so clssicas: gravimetria e turbidimetria atravs da anlise da absorbncia. A terceira baseia-
se na contagem direta das clulas (mtodo validado em laboratrio) e foi desenvolvida tento em vista a diculdade de se utilizar cmaras
de contagem tradicionais devido morfologia caracterstica da Spirulina (lamento comprido e espiralado, composto de vrias clulas).
Entre os crioprotetores testados em estudo prvio, o dimetilsulfxido (DMSO) na concentrao 10% (v/v) mostrou ser o mais eciente e,
dentre as condies de congelamento, trs receberam destaque, 4C (congelamento e estocagem, com 5,6% de viabilidade celular), -196C
(congelamento e estocagem, com 26,9% de viabilidade celular) e -80C (congelamento) seguido de -196C (estocagem, com viabilidade
celular de 6,9%). O estudo revelou que existe relao entre a viabilidade celular e a temperatura de manuteno das clulas. Alm disso,
h correspondncia entre as trs metodologias de avaliao de crescimento e viabilidade, sendo que a partir de certo tempo de cultivo a
absorbncia passa a discordar ligeiramente da contagem direta de clulas e da gravimetria.
Devido competitividade do mercado econmico, surgem presses pela operao cada vez mais eciente de plantas e equipamentos
industriais. Neste sentido, tcnicas de controle de processo possuem papel fundamental para garantir a operao em condies previamente
estabelecidas. Dentre as tcnicas, destaca-se o controle feedforward, importante para eliminao de distrbios operacionais, atuando de
forma antecipativa. Equaes diferenciais de ordem fracionria representam um campo de pesquisas em expanso, focando, por exemplo,
a aplicao do ferramental matemtico avanado sistemas de engenharia. Neste trabalho, foi ajustado um primeiro modelo matemtico,
baseado em equaes diferenciais de ordem fracionria, para predio do comportamento da concentrao de amnia na corrente de sada de
gs de uma coluna de absoro mediante variao da vazo de alimentao de solvente para a coluna. Alm disso, foi ajustado um segundo
modelo, tambm fracionrio, para a predio do comportamento da concentrao de amnia na corrente de sada de gs de uma coluna de
absoro, mas mediante variao da vazo de alimentao de gs para a coluna. Observou-se que o controle feedforward foi capaz de fazer o
controle da concentrao da corrente de gs de sada da coluna mediante a insero de distrbios na vazo da corrente de alimentao de gs.
ESTUDO DE TCNICAS PARA PRESERVAO DA MICROALGA SPIRULINA SP.
CONTROLE FEEDFORWARD FRACIONRIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Brbara Bisinella de Faria (Programa - IC Voluntria)
Orientador: Jlio Csar de Carvalho
Co-Orientador: Alfredo Walter, Carlos Ricardo Soccol
Departamento: Engenharia de Bioprocessos Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Spirulina; Preservao; Viabilidade
Aluno de Iniciao Cientfca: Andersom Willian Koji Yamakawa (PIBIC - CNPq)
Orientador: Marcelo Kaminski Lenzi
Colaborador: Ervin Kaminski Lenzi
Palavras-chave: controle, equao diferencial fracionria, feedforward.
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A avaliao da solubilidade do etanol em isobuteno o presente foco. Sua escolha deve-se a sua fcil liquefao (-6,9C), presso ambiente
ou, (2,0) bar temperatura ambiente. O objetivo principal estudar a viabilidade como solvente para extrao, de mistura contendo gua
e etanol, com potencial aplicao ao processo de produo de etanol, oriundo de processos fermentativos, entre outros. Como ainda no
dispomos de uma carga de isobuteno, procedemos a sua produo atravs da desidratao qumica do terc-butanol, pelo emprego de cido
sulfrico e seu imediato subresfriamento. cido sulfrico acrescido ao tercbutanol e submetido a aquecimento. A corrente de isobuteno
formado passa primeiramente por um condensador para remover a gua e tercbutanol evaporados na reao. A seguir subresfriada atravs
de um banho com etanol/gelo seco. O gs coletado no receptculo de um extrator que contem uma soluo com 15% de etanol. Tanto a
conexo entre a sada do balo para o condensador quanto uma das sadas de alvio do extrator possuem uma coluna com slica para bloquear
a entrada de umidade junto ao isobuteno. A mistura contendo isobuteno/gua/etanol deixada entrar em equilbrio a temperatura ambiente
e sob presso no extrator. Este extrator constitudo de um separador de fases que permite separar duas fases imiscveis. Da fase inferior,
mais densa, rica em gua, so coletadas 4 amostras que so transferidas para frascos lacrados contendo massa conhecida e suciente de
sulfato de sdio anidro, capaz de hidratar-se completamente com o contedo de gua presente. Da fase superior, esta, rica em isobuteno,
coleta-se tambm quatro amostras, tendo todos os frascos sulfato de sdio. Os frascos so pesados e logo aps, introduz-se uma agulha,
desta forma permitindo que sua massa se estabilize, aps total eliminao do isobuteno. Pesa-se novamente, obtendo-se ento a massa do
gs. No prximo passo remove-se a tampa de borracha e leva-se a aquecimento a 90 C suciente para eliminao de todo etanol. Procede-
se ento a pesagem. Deduzido a tara do frasco tem-se a massa corresponde ao sulfato de sdio hidratado, permitindo assim conhecer a
massa de gua da referida mostra. Se constatado elevada solvncia do etanol no isobutileno, sero determinados os valores dos coecientes
de partio isobuteno/etanol, visto que a solubilidade do isobuteno em gua citada na literatura como (0,03g/100ml H
2
O 20 a 1,0bar).
O procedimento por completo ainda no foi realizado devido a problemas na produo do isobuteno, entretanto, cam apresentados os
objetivos dessa pesquisa.
O estudo tem como objetivo produzir a enzima lacase e avaliar sua capacidade de biodegradao de alguns poluentes ambientais persistentes.
Para a produo de lacase cultivou-se dois fungos reconhecidamente competentes na bibliograa, Pleurotus sp. e Trametis sp., sendo a
atividade de polifenol oxidase inferida pela biodegradao de oito diferentes corantes. Inicialmente, fez-se a anlise de aparecimento de halos
de degradao em meio slido contendo os corantes, com ou sem nutrientes complexos. Posteriormente, estudou-se espectrofotometricamente
a cintica de degradao em meio mnimo lquido, inoculando-se as duas cepas que apresentaram melhores resultados em meio slido. Em
ambos os experimentos a descolorao foi detectada e quanticada. Para evidenciar a presena de lacase, utilizou-se o reagente especco
ABTS, cujos resultados tambm foram quanticados por medidas de absorbncia.
AVALIAO DE TCNICAS ALTERNATIVAS PARA CONCENTRAO DE BIOETANOL PRESENTE
EM SOLUES AQUOSAS
ESTUDOS BIOTECNOLGICOS DE PRODUO E APLICAO DA ENZIMA LACASE PARA
BIODEGRADAO DE POLUENTES AMBIENTAIS PERSISTENTES
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Caroline Borges (Fundao Araucria)
Orientador: Juarez Souza de Oliveira
Co-Orientador: Regina Weinschutz e Marcos Rogrio Mafra
Palavras-chave: etanol, separao, concentrao.
rea de Conhecimento: Processos Industriais de Engenharia Qumica - 3.06.01.00-2.
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno da Campo Lucas Machado (CNPq)
Orientador: Adenise L. Woiciechowski
Co-orientador: Carlos Ricardo Soccol
Departamento: Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Biodegradao, Lacase, Pleurotus sp.
rea de Conhecimento: Enzimologia - 2.08.05.00-4
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262
Durante o processamento de obteno do caf solvel ocorrem transformaes e perdas aromticas, que alteram quantitativamente e
qualitativamente a frao de compostos volteis. Esses compostos, entre eles o lcool feniletlico, apresentam diferentes qualidades de aroma,
intensidade e concentraes variadas. Uma alternativa que pode ser utilizada a m de aumentar a percepo aromtica do caf solvel a
reincorporao de compostos volteis, recuperados em uma das etapas do processamento por adsoro. O objetivo deste trabalho avaliar a
cintica e a isoterma de adsoro em batelada do lcool feniletlico, presente em soluo aquosa, utilizando carvo ativado comercial como
adsorvente. O ensaio da cintica de adsoro foi realizado a 30C e visava determinar o tempo de equilbrio necessrio para a saturao do
adsorvente em uma soluo de concentrao inicial de lcool feniletlico de 200 mg L
-1
. Nestes ensaios, alquotas de 30 mL, desta soluo,
foram adicionados em erlenmeyers contendo 0,300 g de carvo ativado. Os frascos foram mantidos em agitao constante de 150 rpm em
incubadora com controle de temperatura e agitao da marca Tecnal (modelo TE-421). As amostras foram coletadas em diferentes tempos
de contato. Cromatograa Lquida de Alta Ecincia (HPLC) foi a metodologia escolhida para quanticar a concentrao no adsorvida
de lcool feniletlico aps adsoro e na soluo inicial. Os resultados obtidos determinaram um tempo de equilbrio de aproximadamente
12 horas. Neste perodo a quantidade de lcool feniletlico adsorvido foi de 99,5%. O modelo cintico de pseudo-segunda ordem foi o
que melhor se ajustou aos dados experimentais. A partir do tempo de equilbrio determinado pela cintica de adsoro, foi realizado o
experimento para a obteno da isoterma de adsoro na temperatura de 30C. Nos ensaios, as concentraes iniciais da soluo de lcool
feniletlico variaram de 200 mg L
-1
a 950 mg L
-1
sendo o procedimento experimental e a metodologia similar ao utilizado no ensaio da
cintica. O tempo de contato foi mantido em 12 horas. Os modelos de Langmuir, Freundlich e Redlich-Peterson foram utilizados para o
ajuste dos dados experimentais de equilbrio, onde o melhor ajuste aos dados experimentais foi obtido com o modelo de Redlich-Peterson
(R
2
>0,99). Na continuidade da pesquisa ser analisada a isoterma para o processo dinmico.
Um dos maiores desaos da indstria petrolfera a preparao e adequao das renarias existentes para processamento do petrleo pesado
em grandes quantidades, j que os processos de produo de leo pesados so mais complexos. Neste contexto, o estudo do comportamento
de fases de sistemas contendo as fraes pesadas do leo cru de grande importncia para os processos de reno, de transporte, de
armazenamento e de separao destas fraes. Essa importncia ganha destaque diante do fato de que pequenos desvios provenientes de
modelos inadequados podem ocasionar grandes alteraes nos resultados nais. Em particular, os modelos de energia livre de Gibbs em
excesso usados para representar fases lquidas os quais so altamente no-lineares e apresentam multiplicidade de solues, tornando
imprescindvel a utilizao de algoritmos numricos robustos e conveis para a resoluo destes modelos. O presente trabalho visa a
desenvolver uma ferramenta computacional para o clculo de equilbrio de fases em sistemas multifsicos e multicomponentes, com uso de
algoritmos estocsticos, aplicado fraes pesadas de petrleo. Neste trabalho, os clculos de equilbrio so efetuados atravs da abordagem
da minimizao da energia livre de Gibbs, associada anlise da distncia do plano tangente de Gibbs (para previso do nmero de fases
que coexistem numa condio de equilbrio estvel). Os algoritmos de Simulated Annealing e Particle Swarm Optimization (PSO) so
adaptados, avaliados e aperfeioados tanto para os clculos de equilbrio como para a estimao dos parmetros que compem os modelos
termodinmicos. Para modelagem termodinmica das fases de vapor (clculo do coeciente de fugacidade), so empregadas as equaes
de estado cbicas de Peng-Robinson e de Soave-Redlich-Kwong, juntamente com a regra de mistura quadrtica de Van der Waals. J para o
calculo dos coecientes de atividade das fases lquidas, emprega-se os modelos de NRTL, UNIQUAC e UNIFAC. As rotinas computacionais
so construdas em linguagem FORTRAN 90.
ADSORO EM BATELADA DE UM COMPONENTE DO AROMA DO CAF, LCOOL
FENILETLICO, EM SOLUO AQUOSA UTILIZANDO CARVO ATIVADO
APLICAO DE MTODOS ESTOCTICOS PARA MODELAGEM TERMODINMICA DE FRAES
PESADAS DE PETRLEO
Aluno de Iniciao Cientfca: Camilla Daniela Moura (IC - Voluntria)
Orientador: Luciana Igarashi Mafra Co-Orientador: Marcos Rogrio Mafra
Colaborador: Danielle Carpin
Palavras-chave: adsoro, lcool feniletlico, cintica de adsoro.
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Ferreira da Silva (PRH24/ANP)
Orientador: Marcos Lcio Corazza
Departamento: Engenharia Qumica Setor: Tecnologia
Palavras-chave: termodinmica, modelagem, petrleo.
rea de Conhecimento: Termodinmica - 3.05.02.01-2
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O trigo uma gramnea que cultivada em todo mundo. Globalmente, a segunda-maior cultura de cereais, a seguir ao milho; o terceiro
o arroz. O gro de trigo um alimento bsico usado para fazer farinha e, com esta, o po, na alimentao dos animais domsticos e como
um ingrediente na fabricao de cerveja. O trigo plantado tambm estritamente como uma forragem para animais domsticos, como o
feno. Assim, o estudo e o levantamento da cintica do processo uma importante ferramenta a ser empregada no dimensionamento e projeto
de equipamentos industriais, assim como fundamental na pr-seleo de um possvel cultivar a ser distribudo para plantio. A literatura
apresenta alguns modelos aplicados ao estudo cintico da hidratao de gros de forma geral, que foram de importncia fundamental do
desenvolvimento da metodologia cientca empregada neste trabalho. Os experimentos de hidratao foram realizados em quatro nveis de
temperatura distintos, onde as amostras foram submetidas hidratao por embebio em gua destilada mantida em temperatura isotrmica
por meio de um banho termosttico. Foram coletadas amostras ao longo do processo de hidratao desde o momento em que as amostras
foram introduzidas no banho, at o momento em que os gros alcanaram a condio de equilbrio. As amostras coletadas ao longo dos
ensaios, foram analisadas quanto ao valor do dimetro mdio dos gros e quanto variao da sua umidade em base seca. Para isto cada
amostra foi dividida em duas pores, sendo que com a primeira poro avaliou-se a variao do volume do gro por deslocamento de
volume de gua em proveta e a segunda frao da amostra aps pesagem foi encaminhada estufa para secagem a 105oC. A partir dos dados
de umidade dos gros em funo do tempo, obtidos experimentalmente, construram-se as curvas de hidratao nas cinco temperaturas
exploradas. Os dados obtidos foram ajustados a dois modelos cinticos de literatura, sendo um deles um modelo emprico o segundo um
modelo fenomenolgico de parmetros concentrados. A anlise do comportamento do processo de hidratao nas diferentes temperaturas
indica que a temperatura exerce uma grande inuncia sobre a velocidade e o tempo de hidratao do trigo. Entretanto o valor mdio da
umidade de equilbrio pouco afetado pela temperatura, embora seja diferente dos valores atingidos por outros gros. Ambos os modelos
cinticos de literatura selecionados apresentaram uma boa representao do processo de hidratao dos gros de trigo.
O leito uidizado constitui uma operao unitria de extrema ecincia no contato entre as fases slido e uido, apresentando caractersticas
de transferncia de massa e de calor superiores ao do leito xo e ao do leito mvel, possuindo aplicaes como o aquecimento, o resfriamento
e a secagem de slidos granulares por contato direto com gases, a lixiviao, a absoro e os processos de catlise heterognea. A tcnica
envolve uma coluna de slidos particulados atravs do qual se faz escoar, no sentido ascendente, um uido a uma velocidade sucientemente
elevada para causar a movimentao das partculas. A determinao da velocidade de mnima uidizao em um sistema composto por
duas ou mais classes de partculas ainda no inteiramente conhecida. Estudos anteriores mostram que existe uma forte inuncia da
presena de partculas menores na perda de carga do leito, alterando a velocidade de mnima uidizao do sistema, marcadamente em
torno de 50% de composio. O principal objetivo deste trabalho o estudo hidrodinmico de leitos multidispersos envolvendo mais de
uma faixa granulomtrica detalhando o comportamento de composies na faixa de 40 a 55% de partculas menores. Foram realizados
testes de perda de carga em leito xo e expanso do leito uidizado em funo da velocidade supercial do uido (gua) para misturas
com faixas granulomtricas de areia moda e classicadas com peneiras de mesh 48-65, 65-100 e 100-150. Os testes realizados e a anlise
identicam o fenmeno no qual composies em torno de 50% apresentam a curva de perda de carga e velocidade de mnima uidizao
prximas da curva para a faixa menor.
ESTUDO DA CINTICA DA HIDRATAO DE GROS DE TRIGO
MNIMA FLUIDIZAO DE PARTCULAS MULTIDISPERSAS: ESTUDO EXPERIMENTAL DA
INFLUNCIA DA COMPOSIO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eliasar Bissoli Costa (Programa UFPR- TN)
Orientador: Regina Maria Matos Jorge Co-Orientador: Luiz Mrio de Matos Jorge
Colaborador: Liara Bortoloci Martelli
Palavras-chave: Trigo, cintica de hidratao, transferncia de massa
rea de Conhecimento: 3.05.01.00-8 Fenmenos de Transporte
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela da Costa (bolsista PET - SESu )
Orientador: Alexandre Knesebeck
Co-Orientador: Diego Ferreira da Silva
Palavras-chave: sistemas particulados, velocidade mnima de fuidizao, composio granulomtrica.
rea de Conhecimento: Operaes Industriais e Equipamentos para Engenharia Qumica - 3.06.02.00-9.
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No processamento de caf solvel, ocorre a formao de diversos compostos responsveis pelo aroma, tanto aqueles que conferem
caractersticas sensoriais desejveis, como o benzaldedo; como aqueles pungentes, como o cido feniletlico. Durante o processamento,
principalmente nas etapas que operam a altas temperaturas, perdida uma grande quantidade de compostos volteis, o que compromete o
aroma caracterstico nal do caf solvel. Uma alternativa para recuperar os compostos aromticos e remover os compostos pungentes o
processo de adsoro, que consiste na remoo do composto desejado a partir de uma superfcie adsorvente. O objetivo deste trabalho foi
realizar o estudo termodinmico da adsoro do benzaldedo, presente em soluo aquosa, que perdido durante o processamento de caf
solvel, utilizando carvo ativado como adsorvente. As isotermas foram obtidas a 20 C, 30 C e 40 C utilizando diferentes concentraes
de benzaldedo na faixa de 200 a 900 mgL-1. Os testes foram realizados em uma incubadora refrigerada com agitao (Tecnal TE-421)
utilizando velocidade de 150 rpm e 0,3 g de adsorvente durante um perodo de 16 horas (obtido preliminarmente por testes de equilbrio
cintico). O carvo ativado comercial (Carbomafra) utilizado nos experimentos granular (Mesh 20x60) e proveniente de casca de coco. O
adsorvente foi analisado utilizando a tcnica de espectroscopia no infravermelho (FTIR) para prever o comportamento do fenmeno antes e
aps o processo de adsoro. O benzaldedo remanescente na soluo, aps a adsoro, foi quanticado em triplicata por cromatograa em
fase lquida de alta ecincia (HPLC, HP/Agilent 1100) e as isotermas foram modeladas seguindo os modelos de Langmuir e Freundlich.
temperatura de 20C, o modelo que melhor se ajustou aos dados experimentais foi o de Langmuir, com um coeciente de determinao
de 0,98 e erro mdio percentual absoluto de 5%; j para as temperaturas de 30 e 40 C, o melhor modelo ajustado foi o de Freundlich,
com coecientes de determinao maiores que 99%. Tambm foi realizado o tratamento termodinmico dos dados a partir dos valores das
constantes de equilbrio. Calcularam-se os valores de G
ads
, H
ads
e S
ads
. Os valores de G
ads
foram negativos, o que indica a espontaneidade
do processo em ambas as temperaturas. O valor encontrado para o S
ads
indica o aumento no grau de randomicidade na regio interfacial
slido/uido. Foi possvel tambm conrmar a natureza exotrmica do processo atravs do valor de -1,64 kJ/mol para o H
ads
, conrmando,
juntamente com os resultados da anlise FTIR, o processo de siossoro.
Para qualquer projeto industrial a ser realizado, necessrio que as escolhas feitas sejam viveis tecnicamente e economicamente. Aps
garantida a viabilidade tcnica, aconselhvel garantir a maior lucratividade do processo com o menor custo de sua instalao. Para tanto
indispensvel otimizar os equipamentos que sero utilizados no processo. Neste trabalho, ser apresentado um programa computacional
com um modelo que busca o custo timo em relao ao nmero de ciclones em paralelo ser instalada e a perda de carga produzida por estes:
um aumento no nmero de ciclones diminuir a perda de carga no processo e conseqentemente o custo de operao, porm aumentar o
custo de instalao da bateria de ciclones. Encontrado o nmero de ciclones em paralelo, ser feito um estudo econmico avaliando a taxa
de retorno de um possvel investimento nestes equipamentos considerando o custo de instalao dos ciclones (capital inicial a ser investido),
seus custos de operao e o lucro obtido pela recuperao de partculas obtidas pela operao destes equipamentos.
ADSORO EM BATELADA DE UM COMPONENTE DO AROMA DO CAF EM SOLUO AQUOSA
OTIMIZAO DE CONDIES OPERACIONAIS DE CICLONES
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Augusto Retali Distler (Fundao Araucria)
Orientador: Marcos Rogrio Mafra Co-Orientador: Luciana Igarashi Mafra
Colaboradora: Diana Regazzi Zuim (PPGTA/UFPR)
Palavras-chave: Isotermas de Adsoro, Benzaldedo, Carvo Ativado
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Zart Carelli (IC-Voluntario)
Colaborador: Allan Silvestre Knapik, Juliana Prestes Penteado, Michele Maidel, Renan Marcel Alcntara
Palavras-chave: otimizao, operaes unitrias, ciclone.
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O gro de soja rico em protenas, lipdios e carboidratos, sendo por isso amplamente utilizado na indstria alimentcia para a produo de
leite de soja, queijo de soja (tofu), farinha de soja (kinako), bebidas com suco de frutas, protena texturizada de soja (PTS, popularmente carne
de soja) e diversos complementos alimentares. A hidratao de soja importante medida que inuencia as caractersticas siolgicas do
gro de modo a favorecer o processo de moagem e a etapa posterior de extrao. Ainda, pode melhorar a digestibilidade e eliminar eventuais
fatores antinutricionais. O conhecimento da cintica do processo de hidratao de gros fundamental para o correto dimensionamento
dos equipamentos utilizados nos processos industriais. Com a crescente produo e utilizao de soja transgnica e a escassez de estudos a
respeito de propriedades fsico-qumicas e trmicas e nenhum estudo da cintica da hidratao de soja transgnica, este trabalho consistiu em
estudar a cintica do processo de hidratao, mediante o ajuste dos dados experimentais a modelos matemticos apresentados na literatura.
Os ensaios foram realizados em vrios nveis de temperaturas, empregando-se cultivares de gros de soja convencionais e transgnicos.
O estudo realizado permitiu avaliar o efeito da transgenia sobre o processo de hidratao. No procedimento experimental, amostras foram
depositadas dentro de um bquer com gua destilada instalado em um banho termosttico com temperatura controlada. Em intervalos de
tempo predeterminados, eram retiradas amostras dos gros para a medio do raio mdio, pelo mtodo de deslocamento de gua em proveta,
e da umidade, procedendo secagem das amostras em estufa a 105C. A obteno destes dados permitiu avaliar a variao da umidade e do
raio mdio dos gros ao longo do tempo. Os pontos experimentais foram ajustados por dois modelos matemticos: o modelo fenomenolgico
de parmetros concentrados e o modelo emprico de PELEG. Os dois modelos demonstraram boa representao do processo de hidratao.
A velocidade de hidratao apresentou forte dependncia em relao temperatura e ao tipo de gro; a soja transgnica alcanou o equilbrio
em menor perodo de tempo e ambos os tipos, transgnica e convencional, apresentaram velocidade de hidratao maior a temperaturas
mais elevadas, enquanto os valores da umidade no equilbrio no foram signicativamente afetados.
Em uma renaria a primeira etapa a dessalgao do leo cru que chega diretamente das reservas petrolferas. Ela consiste basicamente em
adicionar gua ao petrleo para que os sais (cloretos de sdio, magnsio e clcio), contidos nele se solubilizem, restando apenas a separao
da gua e sal do leo. A retirada desses sais importante, pois se os sais prosseguissem com o petrleo, eles causariam problemas de
corroso, de obstruo dos equipamentos, dicultariam as trocas de calor e envenenariam os catalisadores das etapas seguintes. Entretanto,
uma emulso (disperso de um lquido em outro no qual imiscvel) forma-se ao realizar este procedimento, tendo que ser quebrada. Para
garantir a ecincia do processo de quebra da emulso precisamos conhecer a inuncia das variveis sobre o mecanismo de aglutinao
das gotas de gua, ou seja, precisamos avaliar a estabilidade das emulses. nesse ponto que os objetivos so traados: fazer o mapeamento
das variveis que interferem na estabilidade dessa emulso, por exemplo, temperatura, concentrao dos agentes emulsicantes, pH e grau
de agitao. Em se tratando de petrleo, aparece um importante agente emulsicante, naturalmente presente em todos os tipos de petrleo,
o asfalteno. Ele responsvel pela estabilidade da emulso (gua + sal em leo) atravs da formao de um lme na superfcie das gotculas
de gua, impossibilitando a coalescncia delas e impedindo a separao das fases. Para avaliarmos a inuncia dos asfaltenos na estabilidade
das emulses seguiremos a seguinte metodologia: extrair os asfaltenos do petrleo usando n-heptano, preparar emulses sintticas de heptol
(n-heptano + tolueno) e gua, avaliar a estabilidade da emulso atravs da quantidade de gua separada aps um determinado tempo, analisar
tambm a tenso interfacial e supercial das emulses, nalmente testar as variveis (conforme objetivo) uma a uma para tirar concluses
mais concretas com relao dessalgao. Espera-se que, aps conseguir uma boa quantidade de asfaltenos para a preparao de vrias
emulses sintticas de heptol e gua, todos esses parmetros sejam realmente signicantes na estabilidade dessas emulses. Alguns j esto
sendo testados e se encaminhando para resultados como: quanto maior a concentrao de asfaltenos e quanto o maior o grau de agitao
da soluo, mais estvel ser a emulso dentro de um tanque dessalgador.
CINTICA DE HIDRATAO DE SOJA TRANSGNICA E CONVENCIONAL
AVALIAO DA INFLUNCIA DOS PARMETROS NO PROCESSO DA DESSALGA DO
PETRLEO
Aluno de Iniciao Cientfca: Haline Bachmann Pinto (PET - SESu)
Orientador: Regina Maria Matos Jorge Co-Orientador: Luiz Mrio de Matos Jorge, Rosemary Hofmann Ribani
Colaborador: Aline Francielle Fracasso (POSALIM/CAPES), Brbara Celupi Marques (POSALIM/CAPES)
Palavras-chave: soja transgnica, hidratao de gros, transferncia de massa
rea de Conhecimento: Fenmenos de Transporte 3.05.01.00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Hyan Hitiro Assano Stangler (Programa- PET - SESu)
Orientador: Regina Weinschutz
Palavras-chave: Asfaltenos, Emulso, Dessalgao.
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A simulao numrica demonstra-se cada vez mais importante nos problemas de engenharia, uma vez que fazendo uso dela possvel simular
problemas complexos sem a necessidade de realizar uma srie de simplicaes de clculo. Alm disso, possvel predizer resultados de
anlises que sero feitas, conrmar resultados de experimentos j realizados e ainda otimizar processos industriais. Dentre os simuladores
de engenharia optou-se pelo Software COMSOL Multiphysics como ferramenta computacional de trabalho: possui vrios mdulos que so
capazes de resolver problemas que vo desde a mecnica dos udos e transferncia de calor at processos envolvendo reaes; denindo a
geometria do equipamento e especicando as condies fsicas pode-se resolver a situao problema e visualizar os resultados de maneira
rpida. O objetivo geral do trabalho a ser apresentado dar nfase utilizao da simulao em disciplinas de laboratrio do curso de
Engenharia Qumica expondo uma viso mais crtica das experincias realizadas, uma vez que no software possvel variar as condies do
experimento, obter diferentes resultados e compar-los, o que se tornaria mais difcil na prtica. Pretende-se tambm mostrar as diferenas
que so obtidas nos resultados de acordo com a malha utilizada na simulao e a preciso determinada.
O biodiesel geralmente considerado um combustvel renovvel por ter como insumo principal um leo vegetal ou gordura animal. Como
o carbono no leo ou na gordura originado principalmente do dixido de carbono no ar, considera-se que o biodiesel contribui muito
menos para o aquecimento global quando comparado aos combustveis fsseis. Alm disso, as emisses de hidrocarbonetos parcialmente
queimados, partculas de matria e toxinas do ar so menores quando o motor opera com biodiesel em relao aos motores a diesel proveniente
de petrleo. Em algumas etapas da produo do biodiesel h formao de emulses, devido presena de gua no combustvel o que pode
interferir no desempenho do motor, e estudos so necessrios para avaliar suas caractersticas e condies de estabilidade. A estabilidade
de uma emulso est relacionada com o grau de diculdade de separar suas fases originais. Quando a emulso submetida intensa
agitao e cisalhamento, forma gotas menores de gua que aumentam a sua estabilidade. Estudos mostraram que a estabilidade da emulso
inuenciada pela distribuio do tamanho das gotas de gua, densidade, viscosidade, presso, tenso supercial e teor de slidos e sais.
O objetivo deste trabalho estudar a estabilidade de emulses gua em leo (A/O), com ou sem uso de slidos hidrofbicos, decorrente da
distribuio do tamanho de gotas da fase dispersa. Foi realizado um estudo sobre emulses, biodiesel e sobre as tcnicas analticas a serem
utilizadas. Para avaliao da estabilidade, algumas emulses esto sendo obtidas em laboratrio a partir das matrias-primas (leo de soja
comercial e gua destilada) e slidos hidrofbicos AEROSIL R7200. O sistema est sendo homogeneizado durante quatro minutos no agitador
nas condies de 3000 RPM e 6000 RPM. Os primeiros testes apresentaram um tempo de estabilizao superior a duas horas. O tamanho
de gotas ser determinado por microscopia e a quantidade de gua emulsionada por Karl Fisher columtrico e centrifugao. Ainda, ser
avaliada a possibilidade de utilizao da espectroscopia na regio do infravermelho prximo (NIR), atravs de esfera de reetncia difusa
(DR), aliada tcnica de calibrao multivariada para caracterizar a emulso gua em leo quanto ao seu contedo de gua e distribuio
de tamanho de gotas. Suporte nanceiro: SESu/MEC.
USO DE FERRAMENTAS COMPUTACIONAIS EM DISCIPLINAS DE LABORATRIO
FORMAO, CARACTERIZAO E ESTABILIDADE DE EMULSES
Aluno de Iniciao Cientfca: Isabella Paulini (IC-Voluntrio)
Orientador: Marcelo Kaminski Lenzi CoOrientador: Marcos Lcio Corazza
Colaborador: Delano Leitoles
Palavras-chave: simulao, COMSOL, didtico
Aluno de Iniciao Cientfca: Jssica Cristina Consolin (PET/SESu)
Orientador: Agnes de Paula Scheer Co-Orientador: Fernanda de Castilhos
Colaborador: Marlene Bampi (MESTRANDA/CAPES)
Palavras-chave: Porcentagem de gua, tamanho de gota, espectroscopia no infravermelho prximo (NIR).
rea de Conhecimento: Tecnologia Qumica - 3.06.03.00-5
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O biodiesel est sendo cada vez mais utilizado na substituio do diesel de petrleo, uma vez que este proveniente de fontes renovveis
e praticamente no causa efeitos prejudiciais ao ambiente. Porm, atualmente o processo de puricao do biodiesel, aps a separao de
fases, implica na utilizao de um grande volume de gua, inviabilizando o processo de produo a nvel ambiental e econmico. Dessa
forma, a adsoro destaca-se como uma operao promissora para remover contaminantes como o glicerol, em substituio etapa de
puricao via mida, devido sua seletividade e simplicidade operacional. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a adsoro do
glicerol presente no biodiesel produzido a partir do leo de soja (in natura) at atingir o limite raticado pela legislao (0,02% massa/
massa). Os adsorventes testados foram carves ativados granulares (originais e modicados quimicamente com HNO
3
), zelita e alumina
ativada. As isotermas foram obtidas a 20 C, 30 C e 40 C. Os resultados mostraram que o carvo ativado orgnico modicado com HNO
3

foi o mais eciente para remover o glicerol remanescente no biodiesel, com uma ecincia de remoo de 86 %, indicando que o processo
altamente dependente do pH do carvo em soluo aquosa, sendo que quanto menor o pH do adsorvente em soluo maior a capacidade
de adsoro. As isotermas de adsoro indicaram que quanto menor a temperatura do processo maior a capacidade de adsoro do glicerol
pelo adsorvente. A modelagem termodinmica apresentou um melhor ajuste do modelo Freundlich aos pontos experimentais. O parmetro
n para todas as temperaturas foi menor do que 1, indicando uma adsoro desfavorvel e conrmando o formato obtido pelas isotermas.
A importncia do petrleo na sociedade atual evidente e fundamental. No entanto, sabemos que o petrleo contm elementos prejudiciais a
sade humana (como o benzeno, elemento altamente cancergeno). J o solo como o temos hoje, resulta de um processo de desgaste de rochas
iniciado h sculos passados. O solo, por sua vez, pode ser considerado como a base de um sistema ambiental. Assim, sua contaminao
implicaria na contaminao de lenis freticos, vegetais, e demais componentes naturais. Tendo isso em considerao que devemos
realizar a descontaminao de solos. A remediao de solos atravs da lavagem seria uma das maneiras mais indicadas. Essa remediao
acontece atravs da utilizao de solues aquosas de vrios surfatantes. Surfatantes so molculas anfteras, que possuem uma parte
hidroflica e outra hidrofbica. Quando adquiridos naturalmente, os surfatantes so denominados biosurfatantes. Esses so mais efetivos do
que os surfatantes sintticos, alm de terem vantagens como a baixa toxicidade e biodegrabilidade. A lavagem de solos envolve inmeras
variveis e dentre as que mais interferem na remediao esto: surfatante e sua concentrao, contaminante e sua concentrao, amostra de
solo (argiloso, arenoso ou outro), tempo em que o solo j se encontra contaminado, tempo de descontaminao, temperatura e pH do solo.
Inicialmente, analisamos dois aspectos: o surfatante e sua concentrao, sendo as outras variveis xas. O contaminante estabelecido foi o
hexano e a amostra de solo constituiu-se a mesma para todos os experimentos. A realizao dos ensaios envolveu a formao de solues
de surfatantes. A quantidade de surfatante foi a mesma para todas as solues, pois a concentrao de surfatante variou de acordo com a
variao do volume de soluo de surfatante empregado. A lavagem ocorreu ento com a adio de um certo volume de soluo de surfatante
a uma quantidade de aproximadamente 5 gramas de solo contaminado, sendo esses agitados em um shaker a 200 agitaes/minuto, por
20 minutos e 20C. Por m, a anlise da quantidade de hexano removida foi feita por cromatograa. A tenso supercial e interfacial das
solues de surfatantes foram analisadas atravs de um tensimetro de bancada modelo Kruss. E tambm, a partir desses dados a CMC
(concentrao micelar crtica) foi avaliada.
ADSORO DE GLICERIS E GLICERDEOS PRESENTES NO BIODIESEL
ESTUDO DA UTILIZAO DE SURFATANTES PARA DESCONTAMINAO DE SOLOS
CONTAMINADOS COM PETRLEO E DERIVADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Jhonata Martins da Costa (UFPR - TN)
Orientador: Luciana Igarashi Mafra Co-Orientador: Marcos Rogrio Mafra
Colaborador: rika de Castro Vasques
Palavras-chave: adsoro, biodiesel, cintica
rea de Conhecimento: 3.06.03.00-5 Tecnologia Qumica
Aluno de Iniciao Cientfca: Leandro Vieira Martins (PET - SESu)
Palavras-chave: remediao de solos, emulses, petrleo.
rea de Conhecimento: Tecnologia Qumica - 3.06.03.00-5
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O gro de bico uma leguminosa da famlia das fabceas, muito cultivada na ndia e no Mediterrneo, sendo um gro uma rica fonte de
ferro, carboidratos e protenas. A hidratao uma etapa muito importante no seu preparo como um produto alimentcio pr-cozido, alm
de ser importante na fase de brotamento do gro. Assim, o estudo e o levantamento da cintica do processo uma importante ferramenta
a ser empregada no dimensionamento e projeto de equipamentos industriais, assim como fundamental na pr-seleo de um possvel
cultivar a ser distribudo para plantio. A literatura apresenta alguns modelos aplicados ao estudo cintico da hidratao de gros de forma
geral, que foram de importncia fundamental do desenvolvimento da metodologia cientca empregada neste trabalho. Os experimentos de
hidratao foram realizados em cinco nveis de temperatura distintos, onde as amostras foram submetidas hidratao por embebio em
gua destilada mantida em temperatura isotrmica por meio de um banho termosttico. Foram coletadas amostras ao longo do processo de
hidratao desde o momento em que as amostras foram introduzidas no banho, at o momento em que os gros alcanaram a condio de
equilbrio. As amostras coletadas ao longo dos ensaios foram analisadas quanto ao valor do dimetro mdio dos gros e quanto variao
da sua umidade em base seca. Para isto cada amostra foi dividida em duas pores, sendo que com a primeira poro avaliou-se a variao
do volume do gro por deslocamento de volume de gua em proveta e a segunda frao da amostra aps pesagem foi encaminhada estufa
para secagem a 105
o
C. A partir dos dados de umidade dos gros em funo do tempo, obtidos experimentalmente, construram-se as curvas
de hidratao nas cinco temperaturas exploradas. Os dados obtidos foram ajustados a dois modelos cinticos de literatura, sendo um deles
um modelo emprico o segundo um modelo fenomenolgico de parmetros concentrados. A anlise do comportamento do processo de
hidratao nas diferentes temperaturas indica que a temperatura exerce uma grande inuncia sobre a velocidade e o tempo de hidratao
do gro de bico. Entretanto o valor mdio da umidade de equilbrio pouco afetado pela temperatura, embora seja diferente dos valores
atingidos por outros gros. Ambos os modelos cinticos de literatura selecionados apresentaram uma boa representao do processo de
hidratao dos gros de bico.
ESTUDO DA CINTICA DA HIDRATAO DE GROS DE BICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Liara Bortoloci Martelli (Programa- IC Voluntaria)
Colaborador: Murilo Stygar
Palavras-chave: Gro de bico, cintica de hidratao, transferncia de massa
rea de Conhecimento: 3.05.01.00-8 Fenmenos de Transporte
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As Redes Neurais Articiais (RNA) so uma ferramenta estatstico matemtica, oriunda na neuro computao, cuja principal funo
identicar padres dentro de um conjunto de dados experimentais utilizados para o treinamento e possibilitando a previso do comportamento
desses dados. Ferramenta esta que busca ser anloga ao crebro humano, via unidades programveis como os neurnios e habilidades como
a aprendizagem e o prprio erro. Esse processo se torna vantajoso medida que as equaes algbricas que denem um processo se tornam
demasiado complexas e necessrio um mecanismo alternativo de otimizar os processos. Para o funcionamento da rede se faz necessrio o
treinamento da mesma atravs de dados coletados experimentalmente. Dos cuidados neste processo, dependem o sucesso ou o fracasso da
rede. O treinamento requer alguns parmetros que devem ser pr denidos pelo usurio, tais so: as taxas de inrcia e de aprendizagem da
rede, o nmero de neurnios que compem as camadas intermediarias e o nmero de camadas intermediarias. Este estudo objetiva a analise
e compreenso experimental das inuncias dos parmetros de treinamento de cada uma das caractersticas da rede na conabilidade do
processo, determinar quais os pontos timos de trabalho da rede e tambm aperfeioar o processo de treinamento mediante alterao das
mesmas, obtendo como projeto nal um modelo timo com erro mnimo e conana mxima. Para que o estudo possa ter os resultados
comparados via numrica, escolheu-se um fenmeno bastante conhecido e descrito por equaes fsicas como fonte de dados, assim, os
resultados podem ser comparados com os tericos obtidos via utilizao das equaes tericas. Para analisar os parmetros, o treinamento
da rede foi inmeras vezes feito, sempre pagando a memria dos pesos. Para um parmetro necessrio antes manter constantes os demais
parmetro, a cada rotina de treinamento. Para cada avaliao, proporcionalmente s suas dimenses prprias, foram estabelecidos dez
valores de teste, para cada um foram feitos trs ciclos de treinamento, para avaliar simultaneamente a inuncia do parmetro avaliado e
do nmero de vezes que o treinamento executado. Os dados foram alocados em planilhas onde, atravs de grcos obteve-se os valores
timos. As aplicaes das RNA na engenharia qumica so inmeras e, como nas demais reas do conhecimento, vital que o processo se
d de forma mais rpida e eciente possvel para obteno de resultados mais conveis.
AS INFLUNCIAS DOS PARMETROS NA CONFIABILIDADE DAS REDES NEURAIS ARTIFICIAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Lorena Panage Moura. (IC - Voluntria)
Palavras-chave: Redes Neurais Artifciais, camadas ocultas, taxa de inrcia, taxa de aprendizagem, neurnios, erro, infuncia.
rea de Conhecimento: 3.06.03.00-5 Tecnologia Qumica
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A modelagem matemtica e o uso de computadores so poderosas ferramentas que auxiliam a predizer e avaliar o comportamento de sistemas,
implicando em economia de tempo e recursos nanceiros. Neste trabalho buscamos avaliar as diferenas entre a geometria de tanques do
tipo raceway para o cultivo de microalgas, objetivando obter um arranjo geomtrico com ausncia de zonas estagnantes. Para tal avaliao
foram utilizados softwares nos quais se estabelece a geometria desejada, sobre a qual uma malha gerada (Software Gambit 2.2.30) e
em seguida clculos recursivos so executados sobre a malha (Fluent 6.2.16). Dentre os modelos testados guram a utilizao de cantos
vivos comparados a cantos arredondados. Como esperado os modelos indicam que a ausncia de cantos vivos implicam na diminuio de
zonas estagnantes. Um modelo de tanque em escala piloto foi construdo, visando estabelecer a relao entre o modelo terico e prtico.
MODELAGEM DE TANQUES DO TIPO RACEWAY PARA CULTIVO DE MICROALGAS UTILIZANDO
FLUIDODINMICA COMPUTACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Luis Csar da Costa Jr (Fundao Araucria)
Orientador: Jlio Csar de Carvalho
Co-Orientador: Carlos Ricardo Soccol
Palavras-chave: Fluidodinmica computacional, Tanques raceway, microalgas.
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Atualmente, a cana de acar uma das maiores monoculturas agrcolas existentes no Brasil, visto que esta representa 12% da produo
agrcola nacional e 25% da produo mundial. Segundo, a UNICA (Unio da Indstria de Cana de Acar) a sua produo, em tonelada,
da ordem de 387 milhes, gerando resduos, durante o processamento da cana, como o bagao e a palha. Com a nalidade de eliminar tais
resduos o hbito das queimadas se tornou a maneira mais efetiva de eliminao, e tambm a mais poluente. A queimada realizada com a
funo de eliminar as folhas secas presente na cana-de-acar, anteriormente ao corte. Com intuito de diminuir os problemas ambientais foi
criado pela UNICA (4 de Junho de 2007) o Protocolo Agro-Ambiental do setor sucroalcooleiro, o qual dene que as queimadas devero
ser eliminadas at o ano de 2017, adiantando o percentual da cana no queimada em 2010 de 10% para 30%. Segundo a BRACELPA
(Associao Brasileira de Celulose Papel) a produo total de papel no ano de 2009, em toneladas, foi de 9 milhes 369 mil 429, sendo
que destes 4 milhes 632 mil 98 toneladas so referentes a produo de papel para embalagem. Para a produo de papel de embalagem
utilizado celulose proveniente de madeiras que apresentam bras longas (2 a 5 mm), como o caso das conferas do tipo Pinus. A celulose
de bra longa tem a propriedade de conceder ao papel resistncia mecnica, caracterstica necessria em embalagens de transporte e
distribuio como caixas de papelo ondulado e os sacos multifoliados. A partir do protocolo citado anteriormente, o objetivo do projeto
foi dar um m produtivo para os resduos do processamento da cana, mais especicamente para a folha da cana-de-acar. Sabe-se que
a bra celulsica da folha da cana do tipo longo, assim como a proveniente do Pinus, logo a nalidade dada para a folha de cana foi
produo de papel. Foram feitas misturas da celulose da cana com a de pinus, para a obteno do papel. Misturas que comearam com
20% de celulose da folha de cana (CF) e 80% da celulose do pinus (CP), 40% de CF e 60% de CP, 60% de CF e 40% de CP, 80% de CF e
20% de CP. Testes mecnicos e fsicos foram feitos, tais como, teste ao rasgo, trao, arrebentamento, opacidade e alvura. Foram realizadas
folhas com 100% de CP e 100% de CF, para posteriores comparaes de resultados com as misturas. Tendo todos os dados experimentais
dos testes pode-se ento comparar com os valores padres utilizados pelas indstrias, e assim vericar quais a misturas so viveis para
serem produzidas em escalas industriais.
AVALIAO DA VIABILIDADE DE PRODUO DE PAPEL ATRAVS DE MISTURAS DE POLPAS DE
CELULOSES DA FOLHA DA CANA-DE-ACAR E DE FONTES MADEIREIRAS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Gustavo Rattmann da Trindade (UFPR/TN)
Colaborador: Alan Sulato de Andrade
Palavras-chave: Cana-de-Acar, Celulose, Papel e Mistura.
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Devido s inadequadas prticas de disposio de contaminantes, principalmente industriais, o solo tem sido seriamente prejudicado. Os
metais pesados esto entre os seus maiores poluentes, causando danos ao meio ambiente e srios riscos sade humana. Como alternativa
para solucionar esta ameaa, a remediao eletrocintica apresenta-se como uma das mais ecientes tcnicas desenvolvidas para a extrao
destes contaminantes, por apresentar um excelente potencial de remoo. O processo de remediao eletrocintica consiste na aplicao de
uma corrente direta de baixa intensidade atravs do solo entre dois ou mais eletrodos. O objetivo deste projeto analisar as propriedades dos
eletrodos a serem utilizados como nodos, ao inox e Ti/Ru-Ir ADE (nodos Dimensionalmente Estveis), no processo de remediao, bem
como estudar sua ecincia na remoo dos ons chumbo em solos contaminados, considerando-se as seguintes variveis: concentrao de
caulim no solo, potencial aplicado e tempo necessrio para a remoo. Estas variveis foram analisadas atravs de um planejamento fatorial
completo, buscando como funo resposta a ecincia de remoo (R) do on metlico chumbo. O planejamento fatorial foi aplicado para
o eletrodo Ti/Ru-Ir ADE que apresentou melhor sobrepotencial de evoluo de oxignio. Os resultados apresentados permitiram concluir
que as variveis so independentes entre si, no havendo interao entre elas.
REMEDIAO ELETROCINTICA DE RESDUOS SLIDOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Michele Maidel (PIBIC - CNPq)
Orientador: Haroldo de Arajo Ponte Co-Orientador: Nice Mika Sakamoto Kaminari, Renata Bachmann Guimares Valt
Colaborador: Juliana Penteado Prestes (PIBITI CNPq), Eliz Marina Gabriel (PRH-24 ANP)
Palavras-chave: remediao eletrocintica; remoo de metais pesados; caulinita
rea de Conhecimento: 3.06.03.00-5 (Tecnologia Qumica)
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Fitases so enzimas que hidrolisam o tato, liberando fosfatos inorgnicos e inositol. Raes animais base de cereais possuem fsforo
principalmente na forma de tato, um antinutriente capaz de quelar com ons vitais e formar complexos com protenas importantes. Animais
monogstricos no possuem enzimas capazes de clivar o tato, assim a adio de tase nas raes aumenta a biodisponibilidade e diminui
o fsforo nos excrementos. de extrema importncia que as enzimas retenham suas atividades catalticas durante a estocagem e utilizao.
Neste trabalho so apresentadas estabilidades durante o armazenamento de tases nas seguintes condies: temperatura ambiente (25C),
refrigerao (4C) e congelamento (-18C). As tases estudadas foram produzidas por quatro tipos de fungos macromicetos, nomeados
como DRL-01, DRL-18, DRL-56 E DRL-70, num processo fermentativo em estado slido com farelo de trigo como substrato, pH 6 e
umidade 50% durante 72 horas. Os extratos brutos contendo a enzima produzida por cada macromiceto foram armazenados a 25C, 4C
ou -18C sem adio de estabilizantes ou conservantes. Amostras dos fungos DRL-01 e DRL-18 armazenadas a temperatura ambiente
mantiveram suas atividades constantes por 4 semanas, apresentando 68% e 20% de suas atividades iniciais aps 56 dias, respectivamente,
e perdendo completamente suas atividades aps 126 dias de armazenagem. A amostra com a tase do fungo DRL-56 perdeu sua atividade
depois de 112 dias de armazenamento, enquanto a tase do fungo DRL-70 apresentou o perodo de estabilidade mais longo: ainda estava
ativa com 5% de sua atividade inicial 140 dias aps sua extrao. A 4C, as tases dos quatro macromicetos foram capazes de manter suas
atividades por mais de 4 meses. 140 dias aps a extrao, a tase de DRL-56 ainda apresentava 6% de sua atividade inicial, a de DRL-01
apresentou 20% de sua atividade inicial, a enzima de DRL-18 manteve 30% de sua atividade original e a de DRL-70 foi novamente a mais
estvel, mantendo 44% de seu valor inicial. A tase de DRL-18 conservada a -18C manteve 62% de sua atividade inicial 112 dias aps
a sua extrao e a de DRL-56 apresentou uma atividade de 38% apenas 14 dias aps a sua extrao. O extrato de DRL-70 foi novamente
estvel, mantendo 69% de sua atividade inicial aps 98 dias de armazenagem, enquanto DRL-01 apresentou 39% de sua atividade inicial
aps o mesmo perodo. Iniciou-se o desenvolvimento de uma formulao comercial contendo tase e aditivos para aumentar a estabilidade
da enzima e oferecer uma nova opo para o mercado de rao animal.
DESENVOLVIMENTO DE UM BIOPROCESSO PARA A PRODUO DE FITASE E ESTUDO DA
ESTABILIDADE DA ENZIMA
Aluno de Iniciao Cientfca: Luza Cesca Piva (PIBIC/CNPq)
Orientador: Michele Rigon Spier Co-Orientador: Carlos Ricardo Soccol
Colaborador: Denise Naomi Xavier Salmon (Mestrado/CAPES)
Palavras-chave: ftase, estabilidade, fermentao no estado slido.
rea de Conhecimento: 2.08.05.00-4: Enzimologia
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As simulaes numricas so ferramentas importantes para projetar, analisar e otimizar os processos e fenmenos de transporte
e um recurso muito utilizado na engenharia, por isso deve ser incentivado. Assim, o objetivo desse trabalho o domnio de
simulaes numricas no software COMSOL Multiphysics. O software permite estudar e realizar pesquisas em vrios tpicos
cientficos e extremamente til na simulao e verificao de processos e equipamentos como colunas de destilao, clculo
trmico de trocadores de calor e outros equipamentos de processos especcos da indstria qumica. Seu uso na fase de projeto
bsico de uma unidade vai desde a consolidao dos balanos materiais e energticos ao dimensionamento dos equipamentos
e estudo de estratgias de controle. Os casos de estudo so a decomposio unimolecular de um produto qumico que passa
atravs de um reator de placas paralelas, um trocador de calor casco tubo usando condio de contorno peridica para resoluo e ainda
casos com extruso acoplando variveis. Todas as condies de contorno so denidas em cada sistema, isso envolve a especicao do
comportamento dos udos e propriedades nas fronteiras do problema, depois o volume de controle dividido em clulas distintas (a
malha), a simulao ento iniciada e as equaes so resolvidas iterativamente como um estado estacionrio ou transiente, nalmente, um
ps-processamento utilizado para a anlise e visualizao da soluo resultante. Graas a uma srie de interfaces do software podemos
estudar sistemas complexos que envolvem tanto transferncia de massa quanto de calor, pois, com as condies de contorno estabelecidas
juntamente com as equaes que caracterizam o volume de controle o problema ca claramente denido, h casos, no entanto em que
necessria a especicao das equaes diferenciais parciais (PDEs) que caracterizam o domnio no software. Cada caso estudado procura
ocupar diferentes ferramentas do programa para uma maior abordagem de suas potencialidades e isso faz com que o aluno tenha maior
conhecimento do software. A posterior propagao desse conhecimento muito importante, uma vez que a aplicabilidade vasta e vrios
cursos de graduao podem facilitar problemas complexos com a analise do comportamento de sistemas em diferentes condies. Alm
do mais grande o incentivo na utilizao de softwares para simulaes j que h custos operacionais se testes de comportamento fossem
realizados experimentalmente.
ESTUDO DE SIMULAES UTILIZANDO O SOFTWARE MULTIPHYSICS MODELING AND
SIMULATION - COMSOL
Aluno de Iniciao Cientfca: Mnica Mattana (PET - SESu)
Orientador: Marcos L. Corazza Co-Orientador: Marcelo K. Lenzi
Colaborador: Renato K. Ostapiuk
Palavras-chave: simulao, fenmenos de transporte, modelagem fuido-dinmica.
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Um aumento gradual no interesse da comunidade cientca e do setor industrial em microalgas tem sido vericado atualmente. Dentre
elas, a espcie Dunaliella salina (Chlorophyta) tem grande destaque. Esta microalga unicelular halotolerante capaz de produzir e
acumular grandes quantidades de biopigmentos (em especial o -caroteno) quando cultivada sob condies de stress. Para a produo deste
carotenide em larga escala, comum a utilizao de tanques ao ar livre submetidos intensa irradiao solar. Outra microalga de grande
interesse industrial a Spirulina platensis, uma cianobactria lamentosa, produtora do biopigmento cocianina. Esta tambm pode ser
cultiva em sistemas abertos, o que mantm as caractersticas ambientais ideais. O objetivo deste trabalho analisar o crescimento destes
microrganismos em prottipos de bioreatores do tipo coluna de bolhas sob regime de batelada alimentada. Para tanto, foram construdos
trs prottipos de fotobiorreatores em tubos de PVC com 210 cm de altura, englobando aspectos como a vedao inferior do bioreator, o
sistema de iluminao articial e o sistema de aerao. O experimento conduzido em triplicata permitiu a anlise do crescimento microalgal
em funo da luminosidade incidente na cultura, um fator varivel de acordo com o volume de meio de cultivo utilizado (correspondente
a 5, 10 a 55 cm de altura de coluna lquida). Um registro dirio da temperatura do sistema foi realizado, alm da retirada de alquotas de
10 ml de meio de cultivo para determinao da curva de crescimento microalgal por gravimetria. Como resultado preliminar, possivel
vericar a incapacidade de desenvolvimento da espcie Dunaliella salina em baixas irradiaes. A espcie Spirulina platensis apresentou
uma melhor capacidade de desenvolvimento sem apresentar, entretanto, crescimento representativo. Desta forma, conclumos que alteraes
nas condies de luminosidade devem ser feitas para adequar o cultivo das microalgas nestes sistemas de cultivo.
AVALIAO E MODELAGEM DO CRESCIMENTO DE MICROALGAS EM PROTTIPOS DE
FOTOBIORREATORES TIPO COLUNA DE BOLHAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Paloma Kalegari IC-Voluntria
Orientador: Jlio Cesar de Carvalho
Co-Orientador: Felipe Brisk, Carlos Ricardo Soccol
Departamento: Engenharia de Bioprocessos Setor: Tecnologia
Palavras-chave: microalgas, coluna de bolhas
rea de Conhecimento: 2.12.02.00-1 Microbiologia Aplicada
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O interesse das indstrias pelos leos essenciais est em ascendncia, pois esses compostos, podem apresentar entre outras propriedades,
ao antioxidante, importante na estabilidade qumica de muitos produtos industriais, contribuindo para retardar a autoxidao de leo e
gorduras em alimentos, tanto de origem vegetal como de animal. Dando continuidade s pesquisas nesta linha, este trabalho teve como
objetivo avaliar a aplicao dos leos essenciais, utilizando como matria prima o rizoma de gengibre (Zingiber ofcinale), como potenciais
aditivos na indstria de alimentos. A extrao desses leos pode ser feita por diferentes tcnicas. Foi utilizada a tcnica de extrao por
hidrodestilao em aparelho tipo Clevenger, em bales de vidro de dois litros com trs repeties. Foram utilizadas 100 g de gengibre in
natura congelado e ralado. Para extrao do leo, foi utilizado 1000 mL de gua destilada como solvente, submetido a aquecimento eltrico
durante 3 horas. O volume mdio de leos obtidos nas extraes foi de 2,5 mL. As amostras foram submetidas cromatograa gasosa e
a espectrometria de massa, para identicar e quanticar a composio qumica do leo essencial extrado. Os principais componentes dos
leos essenciais vericados atravs da anlise em ordem decrescente foram geranial, zingibereno, canfeno, -felandreno, -bisaboleno,
eucaliptol, entre outros. A atividade do leo essencial extrado de gengibre como antioxidante nos alimentos est sendo avaliada atravs dos
mtodos de descoloramento do -caroteno/cido linolico, pela reduo da absorbncia do radical DPPH (2,2-Difenil-1-picril-hidrazilo) a
515 nm pela ao de compostos redutores de radicais livres e pelo decaimento do radical ABTS (2,2-azinobis(3-etilbenzotiazolina-6-cido
sulfnico)) causada pela adio de uma amostra contendo fenlicos, na faixa de 600-750 nm. Os resultados obtidos destas anlises sero
apresentados por ocasio do XVIII EVINCI em outubro de 2010.
AVALIAO DA APLICAO DE LEO ESSENCIAL DE GENGIBRE COMO ANTIOXIDANTE EM
ALIMENTOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Tiemi Higuti do Nascimento (PIBIC/CNPq)
Orientador: Agnes de Paula Scheer
Palavras-chave: leo essencial, gengibre, antioxidante.
rea de Conhecimento: Alimentos - 3.06.03.04-8
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O hidrognio, alm de ser matria-prima fundamental nas unidades de hidrotratamento e hidrocraqueamento de renarias e indstrias, o
combustvel ideal para a utilizao em clulas combustvel, as quais prometem ser uma alternativa energtica estratgica, devido baixa
poluio e alta ecincia energtica. Em virtude disso, novas tecnologias para a produo de hidrognio esto sendo desenvolvidas.
Um dos meios de produo a reforma cataltica do etanol, que constitui uma matria-prima oriunda de fonte renovvel obtida por uma
tecnologia j consagrada no Brasil, tornando-a abundante e relativamente barata no Brasil. O objetivo principal deste trabalho estudar
a transferncia de calor em um reator cataltico de leito xo para a reforma de etanol, a m de se otimizar o processo. Para se atingir
este objetivo, realizou-se experimentos em reator cataltico de leito xo mediante a coleta de dados de temperatura. Os experimentos
foram realizados em um reator em escala de laboratrio aquecido por meio de um forno eltrico, sendo que os produtos gerados no reator
seguem para um condensador, a m de condensar a gua e o reagente no convertido. A seguir os produtos de reao seguem para um
cromatgrafo com detector de condutividade trmica, principalmente para vericar o teor de hidrognio gerado na reao. Nesta pesquisa,
o leito xo do reator foi preenchido com catalisador e inerte, de modo que foi colocada uma camada de inerte, seguida de uma na camada
de catalisador e ento preencheu-se o resto do leito com mais uma camada de inerte a m de se congurar um reator diferencial. Foram
testados vrios catalisadores com o objetivo de se checar qual o mais ativo. Quanto ao inerte, neste projeto utilizado vidro modo obtido
a partir da moagem de esferas de vidro. As partculas geradas devem possuir uma granulometria mais prxima possvel do catalisador,
para que se possa atingir a condio de regime hidrodinmico e trmico totalmente desenvolvido no incio do leito ativo do reator. Para
isto foi necessrio o estabelecimento da melhor forma de fragmentao, de modo que fosse alcanado um rendimento considervel para a
operao. Foi desenvolvido um modelo pseudo-homogneo a ser ajustado empregando-se os dados obtidos. Empregando-se estes dados
foi possvel estudar a transferncia de calor no reator de leito xo, avaliando-se a inuncia da vazo no leito cataltico e da temperatura
do forno sobre o coeciente global de transferncia de calor na faixa de condies experimentais empregadas.
ESTUDO DA TRANSFERNCIA DE CALOR EM REATOR LEITO FIXO PARA REFORMA CATALTICA
DE ETANOL
Aluno de Iniciao Cientfca: Paula Gonalves de Oliveira (PET SESu)
Colaboradores: verton Simes Van-Dal (PET SESu), Roberta Carolina Pelissari Rizzo Domingues, Maurcio Canto.
Palavras-chave: reforma cataltica de etanol, transferncia de calor, reator de leito fxo.
rea de Conhecimento: Engenharia Qumica 3.06.00.00-6
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O petrleo brasileiro constitui-se de uma emulso estvel de gua-leo. Por isso, com o objetivo de dessalgar o leo que ir para as
renarias, interessante quebrar tal emulso, visto que os sais presentes nela esto solubilizados na gua e sero separados do leo atravs
desta separao gua-leo, a qual ocorre mediante a coalescncia das gotculas de gua que sedimentam e formam uma camada contnua
de gua. Tal separao pode ser acelerada com a utilizao de mtodos que desestabilizem a emulso, proporcionando a diminuio da
viscosidade do leo, como, por exemplo, com a aplicao de campos magnticos. Neste mtodo, a coalescncia da gua facilitada pela
queda da viscosidade do leo, que promovida pelo aumento da temperatura do sistema. Assim, evidencia-se a maior ecincia na quebra
da emulso com a irradiao de microondas, visto que essa permite um aquecimento rpido, limpo, e de menor custo se comparado ao
aquecimento convencional. Este aquecimento rpido est relacionado com a interao da matria que recebe as irradiaes e com o campo
eltrico produzido por tal irradiao. A irradiao provoca a reorganizao das molculas que reforada pela agitao trmica do sistema
e pela interao intermolecular das cargas com as molculas vizinhas. Acontece, ento, o efeito dieltrico, ocasionado quando um aumento
de temperatura que gerado pela liberao da energia calorca. A utilizao de microondas interessante no somente pelo aquecimento
promovido, mas tambm pela facilidade com que ocorre a coalescncia das gotculas de gua, pelo fato de afetar apenas a parte polar da
emulso, resultando em uma neutralizao dos tensoativos naturais pela movimentao da gua. Com isso, o objetivo do presente trabalho
avaliar a inuncia das variveis manipuladas, ou seja, da composio da emulso e da potncia aplicada sobre o processo de quebra da
mesma. Logo, inicialmente foram realizados vrios experimentos aplicando radiao de microondas com a nalidade de quebrar emulses
de diferentes composies obtidas mediante diferenciaes na concentrao do petrleo e da gua, procurando-se avaliar a inuncia da
composio sobre a ecincia do processo de separao. Aps essa etapa trabalhar-se- com amostras de petrleo de alta viscosidade e
sero variadas as composies da emulso e potncia nela aplicada, tal como supracitado no objetivo.
QUEBRA DE EMULSES DE PETRLEO VIA IRRADIAO COM MICROONDAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Pryscylla Marques Komora (PET- SESu)
Orientador: Regina Maria Matos Jorge Co-Orientador: Regina Weinschutz, Luis Mrio Matos Jorge
Colaborador: Allan Silvestre Knapik (PRH-24/ ANP)
Palavras-chave: emulso, microondas, petrleo.
0492
Fitatos so sais de cido ftico estocados em cereais, sementes e frutas e representam a maior poro do fsforo nestes alimentos. O tato
no ecientemente degradado por certos animais devido falta de tase, uma enzima que hidrolisa o tato em P inorgnico e inositol,
em seus tratos intestinais. A adio de tase s raes animais aumenta a biodisponibilidade do fsforo de tato e, portanto, diminui a
necessidade de suplementao com P inorgnico e reduz a poluio ambiental. Cogumelos so timas fontes potenciais de substncias
bioativas, tais como enzimas. O objetivo deste trabalho foi estudar a caracterizao da tase produzida por um basidiomiceto, para otimizar
o bioprocesso da produo da tase e as aplicaes industriais. A tase foi produzida por Fermentao no Estado Slido (FES) utilizando
o farelo de trigo como substrato pelo fungo Schizophyllum sp. As condies otimizadas da FES foram: temperatura=30C, pH=6,0,
sacarose=5% p/v, tempo=72 horas. Mediu-se a atividade enzimtica pelo mtodo de Heinonen e Lahti (1981), modicado. O pH timo foi
determinado pela reao da enzima com substratos em diferentes solues-tampo, com pH entre 1,0 e 10,0. A maior atividade enzimtica
foi vericada em pH=5,0. Para obter a temperatura tima, incubou-se a enzima por 30min entre 30 e 90C, vericando-se a maior atividade
em incubao a 50C. O efeito de inibidores e ativadores de ons metlicos na forma de seus sais na concentrao de 1mM (K
+
, Ca
2+
, Mg
2+
,
Mn
2+
, Zn
2+
, Cu
2+
, Pb
2+
, Hg
2+
Fe
2+
, Fe
3+
, Mo, Co
2+
, Ni
2+
, acetato, citrato) na atividade da tase foi estudada. Apenas o molibdato de amnio
reprimiu totalmente a atividade, enquanto os outros ons potencializaram o efeito da enzima, destacando-se o MnSO
4
com uma atividade
de 369,7% em relao ao controle. A anidade enzima-substrato foi determinada utilizando Na-tato como substrato nas concentraes
de 0,4 a 5,2mM. Os parmetros cinticos K
m
e V
mx
da reao enzimtica foram determinados obtendo-se os valores 0,16mM e 1,85mol/
mL.min, respectivamente. O efeito do P inorgnico na atividade foi determinado utilizando-se KH
2
PO
4
(0,52,5mM). A enzima foi inibida
com fosfato em concentraes acima de 2mM e ativada at 1mM. O tamanho molecular da tase foi estimado na faixa de 30 a 50kDa, a
partir da ultraltrao do extrato enzimtico em membranas entre 10 e 100kDa. O conhecimento dos mecanismos e fatores que regulam
a atividade da tase em cogumelos continua pouco explorado. O desenvolvimento de novas tecnologias ir ajudar no melhoramento das
tases para raes animais.
OTIMIZAO DO BIOPROCESSO PARA A PRODUO DE UMA NOVA FITASE E ESTUDO DE SUA
CARACTERIZAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Renato Leal Binati (IC - Voluntria)
Orientador: Michele Rigon Spier Co-Orientador: Carlos Ricardo Soccol
Colaborador: Denise Naomi Xavier Salmon (MESTRADO/CAPES)
Palavras-chave: Fitase, Schizophyllum sp., Caracterizao.
rea de Conhecimento: 2.08.05.00-4 Enzimologia
0493
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EVINCI E 3.
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274
O estudo das microalgas justicado pela sua fundamental importncia em diversos ecossistemas e pela possibilidade da sua aplicao em
distintas reas, como na nutrio, na produo de energia e na obteno de compostos de interesse das indstrias alimentcia, qumica e
farmacutica. As microalgas realizam a fotossntese com mais ecincia que as plantas superiores e assim apresentam rpido crescimento
e, portanto, maior produtividade. Diferentes estudos realizados mostram que elas possuem uma elevada concentrao de lipdios, bem
superior a das oleaginosas como palma, canola e soja, sendo assim uma excelente alternativa para a extrao de leo para biocombustveis.
As microalgas podem ser cultivadas em lagoas abertas ou em fotobiorreatores, sendo que nestes ltimos se consegue uma produtividade
ainda maior por unidade de rea, alm de no necessitar de terras agricultveis; por essas razes o biodiesel de microalgas tem mostrado
grande viabilidade de suprir a demanda mundial de combustveis renovveis, sem grandes prejuzos produo de alimentos. O objetivo
geral deste projeto desenvolver todo um processo em escala piloto para a produo de biodiesel, utilizando microalgas como fonte de
lipdios, desde o seu cultivo em fotobiorreator compacto (j existente) at se chegar aos produtos desejados, visando sua futura modelagem,
simulao e otimizao. Um dos maiores empecilhos do processo a extrao e separao do leo, com o mnimo consumo energtico.
Neste trabalho so avaliadas a viabilidade econmica do cultivo e as vrias possibilidades do processo de extrao do leo. As microalgas
so cultivadas em batelada no laboratrio (a espcie estudada a Scenedesmus sp.) em meios j previamente estudados; em seguida deve
ser feita sua separao do meio de cultivo pela oculao com NaOH, at atingir pH prximo de 10. Aps a sedimentao e ltrao,
realizada a secagem, utilizando estufa natural ou spray-dryer, obtendo-se assim a biomassa, que ser ento transestericada, com a produo
de biodiesel. Deseja-se que a energia advinda deste combustvel seja suciente para a sua prpria obteno.
PROCESSO AUTOSSUSTENTVEL PARA OBTENO DE BIODIESEL COM ORIGEM EM
MICROALGAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodolfo Augusto Baratto (PET - SESu)
Orientador: Alberto Tadeu M. Cardoso
Palavras-chave: biodiesel, microalgas, biocombustvel
rea de Conhecimento: 3.06.03.00-5a
0495
A Grifola frondosa um Basidiomiceto pertencente Ordem Aphyllopherales e Famlia Polyporeceae, tambm conhecida como Maitake.
Este fungo amplamente utilizado na culinria oriental e possui comprovadas atividades imunomoduladoras, antivirais e antitumorais. O
aparecimento de bactrias resistentes aos atuais frmacos antimicrobianos tem sido alvo de preocupaes da comunidade cientca e mdica.
Pesquisas de novas biomolculas, com potenciais efeitos antimicrobianos, tero grandes perspectivas de aplicao, pelo abrangente mercado
farmacutico, nas prximas dcadas. Diante da necessidade de pesquisas de novas molculas, com potenciais atividades antimicrobianas,
o estudo objetivou avaliar a atividade antimicrobiana deste cogumelo frente a bactrias patognicas. Os compostos testados foram obtidos
a partir da biomassa produzida pelo cogumelo em fermentao submersa. O meio de cultura bem como as condies de cultivo seguiu
conforme Fan, et. al., (2005). A biomassa foi ltrada, pesada e submetida a processo de extrao com o etanol e clorofrmio em 3 volumes
diferentes (16, 30 e 40 vezes o peso da biomassa mida) para cada solvente. O melhor rendimento obtido no processo de extrao foi
evaporado em estufa vcuo e ressuspenso em soluo de PBS + DMSO 10%. Para os testes antimicrobianos foram utilizadas 6 espcies
de bactrias, abrangendo tanto Gram positivas quanto Gram negativas. As bactrias foram cultivadas em caldo nutriente a 37
o
C e seu
crescimento acompanhado por cintica de 24 horas, por densidade tica (600nm), em microplaca. Os testes de atividade antimicrobiana
foram realizados com os extratos brutos, sendo que como controles positivos foram utilizados antibiticos comerciais e como controles
negativos: PBS + DMSO 10% e meio de cultura (Caldo Nutriente). As leituras de densidade tica iniciaram aps a fase lag, ou seja, aps
6 horas de incubao. Aps a fase lag, inicia-se a fase de intenso crescimento microbiano, a fase log, na qual o acompanhamento da leitura
da absorbncia foi efetuado a cada 2 horas. O efeito antimicrobiano dos extratos de biomassa de G. frondosa foi avaliado pelo clculo
entre as diferenas das amostras, os controles positivos e negativos. Cinco diferentes concentraes do extrato de biomassa foram testadas
para se obter a concentrao inibitria mnima (CIM). A descoberta de novos compostos ativos pode colaborar no tratamento de infeces
causadas por bactrias. Estudos complementares, referentes puricao, isolamento e elucidao estrutural destes compostos ativos so
sugeridos para uma nova etapa do projeto.
ESTUDO DO EFEITO ANTIMICROBIANO DE Ganoderma lucidum E Grifola Frondosa EM
FERMENTAO SUBMERSA
Aluno de Iniciao Cientfca: Richard Fhillipy Bosqui Teixeira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Carlos Ricardo Soccol
Colaborador(es): Sascha Habu, Leandro Freire dos Santos
Palavras-chave: compostos bioativos, Atividade antimicrobiana, Grifola frondosa.
rea de Conhecimento: 3.06.01.00-2 Processos Industriais de Engenharia Qumica
0494
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EVINCI E 3.
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275
A aplicao de aos duplex e super-duplex para a produo de petrleo depende da garantia da no formao de fases frgeis (fase sigma, etc)
durante processo de soldagem. Entretanto, ainda no h uma tcnica no destrutiva para avaliar a ocorrncia destas fases durante processo
de soldagem. Desta forma, caso ocorra a formao de fases frgeis, esta s ser detectada durante ensaio hidrosttico na pea j pronta,
com grandes prejuzos econmicos. Motivados por esta necessidade, se prope o desenvolvimento de uma tcnica de ensaio no destrutivo
(END) para avaliar a formao de fases frgeis na zona termicamente afetada em soldas de aos duplex. Esta tcnica envolve a utilizao de
Potencial de Circuito Aberto e de Voltametria (medio do potencial entre cordo de solda e metal base na zona termicamente afetada). As
anlises da microestrutura na regio afetada pela da solda (ZTA), com auxlio de Metalograa e MEV, possibilitam o desenvolvimento de
correlaes entre as estruturas formadas e o comportamento do material a corroso. Desta forma, pretende-se obter uma tcnica de ensaio
no destrutivo para a avaliao dos aos duplex, na ZTA, com relao formao de fases de baixa resistncia mecnica e a corroso.
CARACTERIZAO ELETROQUMICA DA ZONA TERMICAMENTE AFETADA EM SOLDAGEM DE
AO DUPLEX
Aluno de Iniciao Cientfca: Rubens Eduardo Hauser Novicki (PIBITI/CNPq)
Orientador: Haroldo de Arajo Ponte
Colaborador: Maria Jos Jernimo de Santana Ponte
Palavras-chave: ao duplex, zona termicamente afetada, voltametria.
rea de Conhecimento: Eletroqumica
0496
Os ecossistemas brasileiros, como o Cerrado, apresentam grandes riquezas naturais mundialmente reconhecidas. Considerando a grande
importncia da biodiversidade, agricultura e agropecuria para a economia do pas, a procura de alternativas para o aumento da produo
dos diversos setores altamente justicada. Neste contexto, o uso de aditivos na agropecuria tem mostrado grande potencial para o aumento
da produtividade. Dentre os aditivos utilizados em rao animal podem ser citados os micronutrientes, tais como zinco, que possui papel
importante no desenvolvimento animal. O objetivo do presente trabalho foi o isolamento e seleo de cepa(s) de levedura isoladas do Baru
(Dipteryx alata Vogel) capaz(es) de acumular zinco orgnico em fermentao submersa utilizando como substrato resduos da agroindstria
brasileira. Inicialmente onze linhagens de leveduras foram isoladas a partir do fruto Baru. Em seguida, as linhagens foram testadas em
fermentao submersa em melao de cana a 5 Brix enriquecido com 0,1 g/L de ZnSO
4
, selecionando-se a cepa BARU05 (identicada como
Candida lusitaniae e Candida pelliculosa por identicao bioqumica e molecular, respectivamente) com 9,93 g/L de produo de biomassa
e 88,69% de bioacmulo de zinco orgnico. Uma cintica foi ento realizada usando-se a cepa escolhida em frascos Erlenmeyer 250 mL
em melao de cana a 5 Brix enriquecido com 0,1 g/L de ZnSO
4
, a 10% de inculo, 30C e 120 rpm, obtendo-se 5,46 g/L de produo de
biomassa e 87,93% de rendimento aps 72 horas de fermentao. Na seqncia, a otimizao dos fatores fsico-qumicos do processo foi
realizada atravs de planejamento experimental 2
3
, determinando-se pH 4, 5% de inculo e 28C como os melhores parmetros. Finalmente,
a otimizao dos fatores qumicos do processo foi realizada atravs de planejamentos experimentais dos tipos 2
7-4
com 3 pontos centrais,
fatorial incompleto 2
4-1
e rotacional do tipo composto central. Determinou-se por esses experimentos os melhores parmetros qumicos
do processo (3 g/L de uria, 0,1 g/L de Fe
2
(SO
4
)
3
e 10 Brix), e obteve-se 12,41 g/L de produo de biomassa e 90,10% de bioacmulo de
zinco aps todos os planejamentos experimentais. Posteriormente, o processo passar por escalonamento em biorreatores de bancada de
10 litros para estudo da inuncia de areao forada e controle mais rigoroso dos parmetros do processo. Tudo indica perspectivas muito
interessantes para a obteno de um produto que poder ser utilizado como suplemento em rao animal.
PRODUO DE BIOMASSA RICA EM ZINCO E COBRE POR FERMENTAO SUBMERSA
UTILIZANDO LEVEDURAS ISOLADAS DO BARU (DIPTERYX ALATA VOG.) E RESDUOS DA
AGROINDSTRIA BRASILEIRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ryu Masaki (PIBIC - CNPq)
Orientador: Luciana Porto de Souza Vandenberghe
Co-Orientador: Carlos Ricardo Soccol Colaborador: Andra Haruko Arakaki
Palavras-chave: leveduras, bioacmulo, zinco.
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A demanda energtica por combustveis renovveis cada vez maior, sendo necessrio desenvolver alternativas economicamente viveis.
O biodiesel uma dessas alternativas que ir aos poucos substituir o diesel do petrleo. Esta pesquisa tem o objetivo de produzir biodiesel a
partir de leo de soja e etanol, usando cido fosfrico como catalisador, variando concentrao dos reagentes, tempo de reao e temperatura
do sistema at encontrar a conjuno de fatores que produz melhor resultado. O cido fosfrico ainda no apresentou resultados signicativos
na literatura, mas existe a possibilidade de que ele possa ser usado como catalisador para produo de biodiesel. As amostras produzidas
so mandadas ao Lacaut (Laboratrio de Combustveis Automotivos da UFPR), pois o biodiesel deve corresponder a certas especicaes
como ndice de acidez, quantidade de gua e glicerina, ponto de fulgor e teor de steres para que um produto seja considerado biodiesel,
reguladas pela ANP (Agncia Nacional do Petrleo), atravs da resoluo n 42 de 24/11/2004. Se for vericado que seja possvel produzir
biodiesel usando cido fosfrico como catalisador, novos ensaios sero realizados. Caso contrrio, sero desenvolvidos mtodos para utilizar
o cido fosfrico suportado por outros elemento. Os testes so realizados em um reator de ao com agitao constante e aquecimento por
chama. Os primeiros testes foram feitos com variao da relao lcool-leo em 3:1 e 6:1 (v/v) e 1% de catalisador e a temperatura variou
em 135C e 150C, com tempo de reao de 30 minutos. Os primeiros resultados mostram que a maior temperatura e a maior relao
lcool-leo favorvel formao do biodiesel, sendo o caminho a ser tomado nos prximos ensaios.
ESTUDO DA VIABILIDADE DO USO DO CIDO FOSFRICO COMO CATALISADOR PARA A
PRODUO DE BIODIESEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Silvia Negrelli (PET - SESu)
Palavras-chave: biodiesel, cido fosfrico, catlise cida.
0499
Aromas e fragrncias incorporadas em alimentos, perfumes e cosmticos possuem alto valor comercial. A biotransformao uma via
biotecnolgica que apresenta vrios benefcios em relao aos mtodos qumicos correspondentes, como aproveitamento de resduos e
gerao de compostos naturais. Assim, a biotransformao terpnica representa uma alternativa atrativa para produo de aromas naturais,
sendo este o objetivo do trabalho. Estudaram-se duas cepas, Pichia stipitis (LPB I/UFPR) e Y4b, isolada da casca de Pinus taeda. Para
ambas, preparou-se o inculo em caldo extrato de malte e levedura (YM) e incubou-se sob agitao a 120 rpm, 30 C por 48 h. No teste
de resistncia a limoneno e a e -pineno (1:1), as leveduras foram inoculadas em gar YM contendo de 0,1% a 1% dos terpenos (v/v), a
28 C por 96 h. O teste de consumo dos terpenos como fonte de carbono ocorreu em meio mineral contendo 1% (v/v) de limoneno ou de
-pineno e -pineno (1:1) a 120 rpm, 30 C por 120 h. A cintica de crescimento da biomassa e de consumo de glucose (10g/L) de Pichia
stipitis foi conduzida durante 96 h visando a caracterizao do perl metablico. A concentrao do acar foi determinada pelo mtodo
de Somogyi-Nelson e a biomassa foi mensurada atravs do peso seco. Os experimentos de biotransformao utilizando Pichia stipitis
foram conduzidos durante sete dias em meio mineral a 30 C e 120 rpm. Diferentes tempos de adio de limoneno (1%) foram testados
(0, 24 ou 48 h de cultivo). A biotransformao do limoneno por Pichia stipitis foi acompanhada diariamente por cromatograa gasosa do
headspace. Embora as cepas sejam resistentes aos meios contendo terpenos, ambas apresentaram atraso de 24 h a 48 h no crescimento
quando comparadas ao meio controle, alm de serem aptas a crescer utilizando terpenos como fonte exclusiva de carbono. Para Pichia
stipitis, o aumento de biomassa foi de 1,05 g/L com limoneno e 1,14 g/L com e -pineno enquanto para a cepa Y4b obteve-se 0,86 g/L e
0,89 g/L, respectivamente. Contatou-se uma rpida reduo da concentrao de acar aps 18 h de cultivo com Pichia stipitis, enquanto a
maior concentrao de biomassa foi obtida aps 48 h. No headspace do meio fermentado, alm de alteraes no perl sensorial, detectou-se
a presena de produtos de biotransformao. A cepa isolada ser ainda analisada quanto ao perl metablico de terpenos biotransformados.
Contudo, estudos preliminares com -pineno e -pineno para Pichia stipitis e de ambos os terpenos para a cepa Y4b apresentaram resultados
promissores.
BIOTRANSFORMAO DE COMPOSTOS DE AROMA
Aluno de Iniciao Cientfca: Sabrina Poletto (PIBIC/CNPq)
Orientador: Adriane Bianchi Pedroni Medeiros Co-Orientador: Carlos Ricardo Soccol
Colaborador: Mrio Csar Jucoski Bier
Palavras-chave: leveduras, terpenos, seleo.
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O cido giberlico (GA
3
) um importante hormnio vegetal da famlia das giberelinas que possui efeito em diversas fases do desenvolvimento
das plantas, como: quebra da dormncia de sementes, aumento da taxa de crescimento e diviso celular, entre outros. Por isso, este hormnio
apresenta alta demanda na agricultura. A sua produo realizada principalmente por fermentao submersa utilizando fungos lamentosos,
em especial, do gnero Fusarium. Porm, o custo elevado em virtude dos baixos rendimentos atingidos e da diculdade de puricao.
Uma forma de viabilizar economicamente esta produo atravs da fermentao no estado slido (FES) que permite utilizar resduos
da agroindstria como substrato. Desta forma, foi avaliada a produo de GA
3
por 5 cepas de Fusarium moniliforme e Giberella fujikuroi
utilizando 6 resduos e misturas entres eles (polpa ctrica, farelo de soja, bagao de cana-de-acar, casca de soja, bagao de mandioca e
casca de caf) como suporte/substrato para a fermentao. Estes testes foram realizados em frascos Erlenmeyer contendo 10 g de substrato,
umidade inicial de 75%, pH entre 5 e 5,5, taxa de inoculo de 10%, incubados a 28C. Aps a extrao do fermentado por agitao com
soluo tampo, a anlise de GA
3
foi realizada pelo mtodo espectrofotomtrico descrito por Holbrook (1961). Os melhores resultados
foram obtidos por F. moniliforme LPB 03 (5,7 de GA
3
/kg de polpa ctrica seca), seguido por G. fujikuroi LPB 06 (4.7g de GA
3
/kg de farelo
de soja:casca de soja secos). Posteriormente, realizou-se um estudo comparativo da cintica de produo de GA
3
em frascos Erlenmeyer
e em colunas de vidro. Ambos os ensaios foram conduzidos durante 7 dias, utilizando a cepa e o substrato que apresentaram os melhores
resultados e condies otimizadas em estudos anteriores. Os demais parmetros como biomassa, pH, atividade de gua e consumo de
acares tambm foram acompanhados. Em frascos, a maior produo foi atingida em 144h (7,6 g de GA
3
/kg de PC seca), j em colunas
esta foi observada em 120 horas (7,342 g/kg de PC seca). Desta forma, pode-se vericar um aumento de produtividade da fermentao em
colunas, em relao fermentao em frascos Erlenmeyer. Pretende-se ainda realizar testes de produo em bandejas. Suporte nanceiro
CAPES e Fundao Araucria.
DESENVOLVIMENTO DE BIOPROCESSO PARA PRODUO DE HORMNIO VEGETAL (CIDO
GIBERLICO) POR FERMENTAO NO ESTADO SLIDO UTILIZANDO RESDUOS DA
AGROINDSTRIA BRASILEIRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Thasa Scheuer (Fundao Araucria)
Orientador: Luciana Porto de Souza Vandenberghe
Co-Orientador: Carlos Ricardo Soccol
Colaborador: Felipe Cintra (PIBIT/CNPq), Juliana Oliveira (MESTRANDA/CAPES), Cristine Rodrigues (DOUTORANDA)
Palavras-chave: cido giberlico, resduos agroindustriais, fermentao no estado slido
rea de Conhecimento: 3.13.01.00-2 Processos Bioqumicos
0500
Na indstria de transformao, um processo pode ser dividido em duas partes principais: a parte reacional, onde efetivamente ocorre a reao,
e a parte de separao, onde so encontradas operaes unitrias para puricao do produto desejado. Nesta primeira parte, h uma gama
enorme de reatores utilizados industrialmente. O reator CSTR (continuous stirred-tank reactor) um dos mais empregados para reagentes
de alta viscosidade, sendo que, por ter agitao em seu interior, comumente adotada uma composio homognea no seu interior. Para
melhor compreenso e posterior otimizao na parte reacional de um processo, fundamental importncia modelar o processo. Para isso,
so feitos simuladores, que procuram se aproximar o mximo possvel do que ocorre de fato na indstria. A simulao feita foi para um
reator CSTR isotrmico, onde o controle de temperatura feito atravs de uma jaqueta de resfriamento. Ao reator alimentado um reagente
genrico e este sofre uma reao produzindo um intermedirio, que por sua vez reage e produz um segundo produto no interior do reator,
sendo que ambas as reaes so exotrmicas. O produto desejado o intermedirio, portanto deve ser feita uma anlise da alimentao do
reator, porque quanto mais reagente alimentado, produz mais intermedirio, entretanto este reage novamente resultando em perdas do
produto desejado. Para isso, foi feito uma rotina em linguagem FORTRAN, com auxlio do aplicativo grco Gnuplot, onde variada a
concentrao de alimentao no reator, e analisada a concentrao de sada do intermedirio, j citado acima, em funo do tempo. Tambm
analisada a temperatura da jaqueta e do interior do reator, considerada homognea, devido a agitao. O aplicativo Gnuplot utilizado
para, em vez do programa retornar tabelas de dados para analise, retorna grcos, onde este de mais fcil compreenso e visualizao
de resultados. Os resultados da simulao do reator so alimentados ao modelo matemtico de uma coluna de destilao isotermica para
consequente avaliar o efeito do acoplamento entre o sistema de reao e de separao.
SIMULAO DE SISTEMAS REAO SEPARAO ACOPLADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Dalgalo de Quadros (IC-Voluntaria)
Colaborador: Arislete Dantas de Aquino
Palavras-chave: modelagem, sistema reao separao, feedforward.
0501
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As regies estuarinas esto intimamente relacionadas com o desenvolvimento econmico e abrigam as maiores cidades do planeta por
serem locais adequados para a instalao de portos, constituirem uma importante via de acesso para o interior do continente, serem frteis,
por produzirem grandes quantidades de matria orgnica e suas guas serem periodicamente renovadas sob a inuncia da mar. O aporte
de esgotos produzidos pelas reas urbanas nos esturios tm gerado problemas na qualidade da gua dessas regies. O estudo dos limites de
aceitao de poluentes das regies estuarinas , potanto, de vital importncia para o desenvolvimento urbano, industrial, agrcola e conservao
ambiental deste sistema. Assim, o presente trabalho apresenta a aplicao de um modelo de qualidade de gua baa de Paranagu com o
intuito de avaliar a poluio de esgotos no local. A rea de estudo integrante do Complexo Estuarino de Paranagu (CEP), e representa
o eixo leste-oeste na parte inferior do mesmo. A cidade de Parangu, responsvel pela maior quantidade de esgoto lanada na baa, possui
uma populao de 133.559 habitantes. No estudo utilizado o modelo de qualidade de gua integrante do SisBAHIA
Sistema Base de
Hidrodinmica Ambiental, um sistema para a modelagem da circulao hidrodinmica e do transporte de escalares passivos em corpos de
gua naturais. So simuladas as concentraes de oxignio dissolvido (OD) e demanda bioqumica de oxignio (DBO) como parmetros
para avaliao da qualidade da gua da baa. A carga de esgotos lanada na baa foi estimada a partir do tamanho da populao da cidade
de Paranagu para dois cenrios: com e sem tratamento de esgoto. Atravs das simulaes realizadas foi possvel vericar o grau de
interferncia do despejo do esgoto domstico produzido pela cidade de Parangu, com e sem tratamento, na qualidade da gua da baa e
conrmar que, em corpos de gua de dinmica complexa, os padres de qualidade so fortemente dependentes da localizao das fontes.
Enquanto algumas regies permitem descargas maiores de poluentes com mnimo prejuzo ao ecossistema, em outras, as descargas reduzidas
podem ser potencialmente poluidoras a longo prazo.
MODELAGEM DE QUALIDADE DE GUA DA BAA DE PARANAGU
Aluno de Iniciao Cientfca: Rocianne Bortolazzo Pinto (UFPR - TN)
Orientador: Cynara de Lourdes da Nbrega Cunha
Departamento: Transportes Setor: Tecnologia
Palavras-chave: modelo de qualidade de gua, baa de Paranagu, SisBAHIA.
rea de Conhecimento: Engenharia Hidrulica - 3.01.04.00-9
0503
O interesse no estudo de microalgas tem sido crescente, em funo de sua grande aplicabilidade comercial em reas como nutrio, sade
humana e animal, produo de energia, tratamento de euentes, dentre outras. A utilizao de microalgas como ps-tratamento secundrio
visa adequar o euente s restries da Legislao Brasileira, estabelecidas pela Resoluo CONAMA n 357 de 17/03/2005. Em diversas
situaes a remoo de fsforo de esgotos sanitrios se faz necessria, pois o mesmo, junto com o nitrognio, um dos macronutrientes mais
importantes responsveis pela eutrozao de guas naturais, acentuando o crescimento de algas cianofceas e outras, alm de problemas de
transparncia, gosto, odor e potabilidade das guas. O objetivo deste trabalho foi utilizar tcnicas de cultivos de microalgas para promover
a remoo de nitrognio e fsforo de guas provenientes do tratamento convencional do esgoto domstico, fornecidas pela Sanepar (PR).
As amostras foram coletadas, analisadas e utilizadas como meio de cultivo. Inicialmente uma seleo foi realizada com 15 microalgas
existentes no banco do Laboratrio de Processos Biotecnolgicos, considerando-se parmetros como adaptabilidade e produo de biomassa.
Praticamente todas apresentaram crescimento na gua residual testada, dentre as quais duas foram selecionadas (LEM 07 e LEM 14) e
escalonadas para reatores do tipo STR de 10L (New Brunswick) adaptados para cultivo microalgal. As culturas foram mantidas em batelada
por 15 dias, perodo aps o qual o meio de cultivo foi centrifugado (10000rpm, 15 min). A biomassa recuperada e seca a 60C foi quanticada
por peso seco (em estufa a 100C at peso constante) e sua composio em termos de carboidratos, lipdios e protenas determinada pelos
mtodos fenol-sulfrico, Bligh&Dyer e Lowry, respectivamente. O sobrenadante foi analisado quanto concentrao de fsforo (PO
4
-3
) e
nitrognio (NO
3
-
) (mtodo de Molibdato de Amnio e mtodo de Cataldo, respectivamente). Ambas as microalgas apresentaram resultados
satisfatrios quanto aos parmetros analisados, provando que a utilizao de microalgas como sistema complementar de tratamento de
guas residuais pode ser uma soluo interessante. (Remoo total de fsforo e de 60-80% do nitrognio presentes inicialmente). Para dar
seqncia ao trabalho necessria a avaliao do efeito dos diferentes regimes de produo (tipo batelada, batelada alimentada ou contnuo)
seguido da otimizao de parmetros de cultivo na produo e composio da biomassa.
UTILIZAO DE MICROALGAS NO TRATAMENTO TERCIRIO DE EFLUENTE DOMSTICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiara Elisa da Silva (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Prof. Carlos Ricardo Soccol Co-Orientador: Eduardo Bittencourt Sydney
Colaborador: Profa. Adenise Lorenci Woisciechowski
Palavras-chave: microalgas/tratamento de efuentes/metablito
rea de Conhecimento: 2.12.02.00-1 Microbiologia Aplicada
0502
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279
So considerados empreendimentos potencialmente poluidores, quando no exerccio de suas atividades, apresentam potencial de
provocar impactos ao meio ambiente, gerando passivos ambientais devido alteraes no ar, na gua e no solo. Este trabalho teve como
nalidade levantar as principais atividades potencialmente
poluidoras nos 26 municpios que se inserem na Regio
Metropolitana de Curitiba. O cenrio foi levantado com base
nos procedimentos de liberao de licena, expedidos pelo
IAP Instituto Ambiental do Paran, foram levantados os
seguintes processos de licenciamento: Licena Prvia (LP),
Licena de Instalao (LI) e Licena de Operao (LO),
foram estabelecidos 5 grupos de atividades potencialmente
poluidoras (Urbanizao, Industrializao, Institucional,
Minerao e Outras atividades). Considerando como
urbanizao os parcelamentos de solo, condomnios e
conjuntos habitacionais; nas atividades de industrializao
esto inseridas fbricas, usinas e indstrias; como institucional
foram consideradas principalmente as atividades de infra-
estrutura dos municpios; na minerao se inserem todas as
formas de explorao de minrios, argila, areia, calcrio, etc, e
nalmente o grupo outras atividades corresponde s atividades
que no se inseriram nas demais classes (sistema de drenagem
e diferentes sistemas de produo animal).
AVALIAO DAS ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS NOS MUNICIPIOS QUE
COMPE A RMC, COM BASE NAS LICENAS CONCEDIDAS PELO IAP
Aluno de Iniciao Cientfca: Amanda Rodrigues da Silva (Bolsa Permanncia / UFPR)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES : 2010024496
Orientador: Carla Maria Camargo Corra
Colaborador: Claudia Hissae Yoshida (ENG. FLORESTAL), rika Feltrin (ESTAGIRIA)
Departamento: NIMAD Setor: PRPPG
Palavras-chave: Institucional, industrializao, urbanizao, minerao;
0504
A solubilidade de gases em lquidos uma importante classe de problemas de equilbrio lquido-vapor e tm inmeras aplicaes. Um gs
tem suas molculas em movimento constante e desordenado, portanto, essas molculas se chocam com os obstculos que encontram no
caminho. Quando o obstculo que o gs encontra a superfcie de um lquido, molculas mais velozes podem penetrar no lquido, cando
dissolvidas. Quanto maior a presso que um gs exerce, maior o nmero e a fora das colises de suas molculas com os obstculos. Se as
colises tornam-se mais fortes e freqentes, mais molculas conseguiro se solubilizar no lquido. Exemplos desse tipo de equilbrio de fase
so os gases que se encontram dissolvidos na gua do mar e que so essnciais para a sobrevivncia de espcies marinhas. A quantidade
de CO
2
(dixido de carbono) dissolvido no leite o estudo em questo. A gua o principal constituinte do leite, cerca de 80%, sendo que
os lipdios tambm aparecem em grande quantidade, por isso importante que a solubilidade do CO
2
seja avaliada tanto na gua quanto
na gordura do leite. Como se trata de condies ambiente (T=25C e P=1atm) no necessrio usar uma equao de estado como Peng-
Robinson, por exemplo, muito utilizada nos casos a altas presses, para predizer o equilbrio termodinmico, podendo-se ento determinar a
quantidade de CO
2
dissolvido no leite atravs da Lei de Henry. Essa lei diz que a solubilidade de um gs em gua depende da presso parcial
do gs exercida sobre o lquido. A constante de proporcionalidade utilizada nessa lei varia com o gs e a temperatura, e recebe o nome de
constante de Henry. O nico problema em relao a constante da Lei de Henry. Essa constante foi determinada experimentalmente para
diversos tipos de solventes e tabelada. No caso do leite, no entanto, no h um valor pr-determinado, pois o leite se trata de um colide,
composto por vrias espcies qumicas, como lipdios e protenas. J que o leite composto principalmente por gua e lipdios, proposta
uma regra de mistura para combinar as inuncias da gua e dos lipdios no valor da constante de Lei de Henry.
MODELAGEM TERMODINMICA DA SOLUO BINRIA GUA-LACTOSE.
Aluno de Iniciao Cientfca:Camila Zorzetto (Programa-Fundao Araucria)
Orientador:Maria Lucia Masson
Departamento:Engenharia QumicaSetor:Tecnologia
Palavras-chave:Solubilidade, equilbrio lquido-vapor, Lei de Henry, leite.
rea de Conhecimento:Tecnologia de Alimentos
0505
TABELA 1- Atividades potencialmente poluidoras na Regio Metropolitana de Curitiba.
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EVINCI E 3.
O
280
Nos ltimos anos, com a crise no mercado internacional de petrleo, somadas a normas ambientais cada vez mais rgidas, tem suscitado
enormes esforos ao desenvolvimento de tecnologias de produo alternativas aos combustveis provenientes do petrleo. Dentro do
desenvolvimento de novas tecnologias, destaca-se a produo de biodiesel que sucintamente se basea na reao do leo vegetal com
lcool na presena de catalisadores, em um processo conhecido como transestericao. O projeto visa o estudo do comportamento de
fases para os equilbrios liquido-liquido (ELL) e lquido-vapor (ELV) e da determinao de regies de miscibilidade de sistemas binrios e
multicomponentes dos constituintes da mistura reacional da produo de biodiesel de soja a altas presses tendo como uido supercrtico
o dixido de carbono. O dados de equilbrio de fases de reagentes e produtos em uido supercrtico so essenciais para a vericao da
viabilidade e/ou para a otimizao desse processo.
APLICAO DA TECNOLOGIA DE ULTRASOM PARA A PRODUO DE BIODIESEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Helosa Roberto Pinheiro da Silva (UFPR - TN)
Orientador: Papa Matar Ndiaye
Co-orientador: Marcos Lucio Corazza
Palavras-chave: Biodiesel, Equilbrio Qumico, Fluido Supercrtico
rea de Conhecimento: Termodinmica Qumica
0507
O baru (Dipteryx alata) uma leguminosa nativa do Cerrado, presente nos estados de Gois, Minas Gerais, Mato-Grosso, Mato Grosso
do Sul e So Paulo. Rico em lipdeos, uma alternativa para o isolamento de microrganismos capazes de acumular micronutrientes. O
cobre pode estar presente na respirao celular, formao ssea, desenvolvimento do tecido conjuntivo, mielinizao do sistema nervoso
central, queratinizao e pigmentao de tecidos, alm de ser componente essencial de diversas metaloenzimas. O cobre proveniente dos
alimentos apresenta pequena disponibilidade, por isso a importncia da bioacumulao por leveduras para enriquecimento de rao animal. O
objetivo deste trabalho foi a produo de biomassa rica em cobre para suplementao em rao animal por fermentao submersa utilizando
subprodutos agrcolas produzidos no Estado do Paran. Onze cepas de leveduras foram isoladas a partir da polpa do baru, todas pertencentes
ao gnero Candida sp. A cepa selecionada como melhor bioacumuladora foi identicada bioqumica e molecularmente como Candida
pelliculosa BARU 05. As linhagens foram testadas quanto acumulao de cobre, e a cepa BARU05 apresentou melhores resultados.
Utilizando melao de cana como substrato, fez-se a determinao do tempo de fermentao pela cintica de acmulo. A fermentao foi
conduzida usando o meio composto por melao de cana a uma concentrao de slidos de 5 Brix suplementada com 0,1 g/L CuSO
4
.5H
2
O;
extrato de levedura, 10 g/L; (NH
4
)
2
SO
4
, 5 g/L; KH
2
PO
4
, 5 g/L; MgSO
4
, 0,5 g/L. A taxa de inculo empregada foi de 10% do volume de
meio (100 ml). Os ensaios foram realizados a 30 C, pH inicial de 6,0, 120 rpm durante 120 horas. Um estudo da inuncia de fatores
qumicos do processo foi realizado utilizando a estratgia de planejamentos experimentais. Depois de trs etapas de otimizao, foram
denidas as seguintes condies para um melhor bioacmulo de cobre pela cepa BARU 05. Os melhores resultados quanto ao rendimento
de acmulo de cobre e produo de biomassa foram obtidos nas seguintes condies: 72 horas, pH 6, taxa de inoculo de 7,5% (v/v), 30C,
melao de cana suplementado com 2 g/L of (NH
4
)
2
SO
4
e 3 g/L of (NH
4
)
2
HPO
4
. Desse modo atingiu-se o rendimento de 95,04% e 13,397
g/L de biomassa. Na seqncia deste trabalho, ser realizado o aumento de escala e os produtos obtidos sero testados em rao animal.
PRODUO DE BIOMASSA RICA EM COBRE POR FERMENTAO SUBMERSA UTILIZANDO
LEVEDURAS ISOLADAS DO BARU (Dipteryx alata Vog.)
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina Gracia Poitevin (UFPR-TN)
Orientador: Luciana Porto de Souza Vandenberghe Co-Orientador: Carlos Ricardo Soccol
Colaborador: Andra Arakaki (doutoranda), Ryu Masaki (estagirio)
Palavras-chave: microelementos, cobre, biomassa, leveduras.
0506
Cincias da Sade
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EVINCI E 3.
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285
Trata-se de um estudo tipo caso (E) controle (C) com o objetivo de avaliar o efeito da hipertenso arterial sobre a regenerao heptica de
ratos submetidos hepatectomia. Realizado com utilizados 40 ratos da linhagem Wistar. A amostra foi dividida em dois grupos. Primeiramente
os animais foram submetidos a anestesia e laparotomia mediana com induo da hipertenso arterial reno-vascular pela tcnica de Goldblatt
no grupo experimento (E). Posteriormente foi realizada nova laparotomia e hepatectomia parcial, aps 7 dias. Os segmentos ressecados
foram pesados e anotados em protocolo. As aferies foram realizadas com 24 horas e 7 dias da hepatectomia, quando os animais foram
submetidos eutansia. Os ratos foram pesados e realizou se nova laparotomia com resseco heptica total. Antes da eutansia, foi colhido
sangue para exames bioqumicos: bilirrubina total e conjugada, fosfatase alcalina, TGO, TGP e gamaGT (GGT). Os resultados foram
submetidos anlise estatstica, adotando como nvel de signicncia p 0,05 ou 5%. Dentre os resultados, na anlise aps 24 horas da
hepatectomia parcial, houve aumento signicativo nos nveis de GGT do grupo E. Aps 7 dias, aumentou os nveis de BD no grupo E. Em
relao ao grupo C, analisando os dois perodos de aferio, houve aumento de todas as variveis, exceto GGT. Em relao ao grupo E, na
anlise das duas etapas, houve aumento signicativo nos nveis de BD, FA, TGO e TGP. Quanto porcentagem de regenerao nas 24 horas
aps hepatectomia parcial, no houve diferenas entre os grupos. Na anlise aps 7 dias houve aumento na porcentagem de regenerao
do grupo E. Com estes resultados conclui-se que a hipertenso arterial no inuenciou as variveis estudadas, porm a porcentagem de
regenerao heptica foi signicativamente maior no grupo hipertenso em relao ao controle.
INFLUNCIA DA HIPERTENSO ARTERIAL NA REGENERAO DA FUNO HEPTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Anna Franco Vieira de Oliveira (IC- Voluntria)
Orientador: Maria de Lourdes Pessole Biondo Simes
Colaborador: Camila Fernanda de Carvalho (PIBIC CNPQ) e Marina Bishop Brito (IC-Voluntria)
Departamento: Cirurgia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: regenerao heptica; hepatectomia; hipertenso arterial.
0508
A regenerao heptica representa um mecanismo de proteo contra a perda de tecido heptico funcionante. Apesar do termo, existe
hiperplasia com hipertroa compensatria dos segmentos remanescentes at o restabelecimento da massa heptica primitiva. H um perodo de
insucincia transitria do fgado durante a recomposio da massa heptica, o que vem estimulando a busca de fatores capazes de inuenciar
na proliferao hepatocelular e na regenerao. O estudo da regenerao heptica e de fatores que possam acelerar ou retardar o processo
tem relevncia. Agentes que acelerem a regenerao permitiro diminuir o tempo de insucincia heptica e possibilitar resseces mais
amplas. comum operar pacientes com comorbidades como a hipertenso arterial, quando o sistema renina-angiotensina est hiperativo.
O objetivo do trabalho avaliar o efeito da hipertenso arterial sobre a regenerao heptica de ratos submetidos hepatectomia. Foram
utilizados 40 ratos da linhagem Wistar. A amostra foi dividida em 2 grupos, controle (C) e experimento (E). Sob anestesia, os animais
foram submetidos laparotomia mediana e induo da hipertenso arterial reno-vascular pela tcnica de Goldblatt no grupo E. Aps 7
dias, sob anestesia, foi feita nova laparotomia e hepatectomia parcial. Os segmentos ressecados foram pesados e anotados em protocolo.
As aferies foram realizadas com 24 horas e 7 dias, quando os animais foram submetidos eutansia. Os ratos foram pesados e realizou
se nova laparotomia com resseco heptica total. Antes da eutansia, foi colhido sangue para exames bioqumicos: bilirrubina total e
conjugada, fosfatase alcalina, TGO, TGP e gamaGT (GGT). Os resultados foram submetidos anlise estatstica, adotando como nvel
de signicncia p 0,05 ou 5%. Dentre os resultados, na anlise aps 24 horas da hepatectomia parcial, houve aumento signicativo nos
nveis de GGT do grupo E. Aps 7 dias, aumentou os nveis de BD no grupo E. Em relao ao grupo C, analisando os dois perodos de
aferio, houve aumento de todas as variveis, exceto GGT. Em relao ao grupo E, na anlise das duas etapas, houve aumento signicativo
nos nveis de BD, FA, TGO e TGP. Quanto porcentagem de regenerao nas 24 horas aps hepatectomia parcial, no houve diferenas
entre os grupos. Na anlise aps 7 dias houve aumento na porcentagem de regenerao do grupo E. Com estes resultados conclui-se que a
hipertenso arterial no inuenciou as variveis estudadas, porm a porcentagem de regenerao heptica foi signicativamente maior no
grupo hipertenso em relao ao controle.
ESTUDO DA INFLUNCIA DA HIPERTENSO ARTERIAL NA REGENERAO DA FUNO
HEPTICA PS HEPATECTOMIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Fernanda de Carvalho (PIBIC CNPQ)
Colaborador: Anna Franco Vieira de Oliveira (IC-Voluntria) e Marina Bishop Brito (IC-Voluntria)
0509
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286
A isquemia mesentrica um diagnstico que ainda comporta taxas mortalidade elevadas de 60% a 100%. Alm de usualmente requerer
interveno cirrgica com resseco de segmentos intestinais necrticos e a despeito dos avanos no tratamento, um manuseio ideal
ainda est por ser denido e novas opes e estratgias devem ser consideradas e estudadas. A termograa por radiao infravermelha
vem assumindo, em nvel clnico e experimental, papel cada vez mais relevante como opo segura, no invasivo e capaz de uma anlise
imediata do estado de perfuso dos tecidos orgnicos em variadas situaes. Entretanto, pelas diculdades ainda hoje encontradas de
validao do mtodo atravs de comparaes com mtodos padres de deteco de alternncias de temperatura tecidual h a necessidade
de se produzir dados com este novo mtodo para avaliarmos sua preciso nas variadas situaes de potencial aplicao clnica. Neste
trabalho determinamos a aplicabilidade da termograa infravermelha em segmento intestinal jejunal isolado, e a capacidade do mtodo
em diagnosticar com preciso adequada a perda de perfuso e viabilidade tecidual em reas de isquemia de alas de intestino delgado
segmento jejunal - ao longo de vrias etapas de sua desvacularizao (clampeamento). Neste estudo foram utilizados 10 ratos Wistar, com
peso entre 300 e 450 gramas, foi conduzido no Centro Cirrgico de Cirurgia Experimental Animal do Centro de Pesquisas Prof. Egas
Penteado Izique do Departamento de Cirurgia da UFPR, com temperatura ambiente controlada. A anlise dos dados obtidos com relao
ao segmento intestinal de jejuno, isoladamente, foi feita comparando-se a mdia das temperaturas obtidas em 4 tempos distintos (antes;
imediatamente aps o clampeamento dos vasos e da arcada arterial mesentrica e 1 minuto aps os 3 clampeamentos), por meio Teste
T de Student para validao das mdias obtidas utilizando-se de um p-valor < 0,05 para considerar diferena estatstica signicativa entre
as amostras. Comparamos entre si os tempos T1, T2, T3 e T4 e, os resultados mostraram diferena signicativa entre os tempos estudados,
salvo pela comparao entre T3 e T4 (onde no houve clampeamento adicional, somente intervalo de tempo), esta comparao T3 a
T4 no apresentou diferena estatstica signicativa, como esperado previamente. Conclumos que o mtodo de anlise de temperatura e
viabilidade jejunal pela termograa infravermelha mostrou-se ecaz para a avaliao do segmento intestinal estudado (jejuno), detectando
diferenas de temperatura signicativas, em diferentes situaes de isquemia, segundo o modelo.
ANLISE EXPERIMENTAL DO PAPEL DA TERMOGRAFIA POR RADIAO INFRAVERMELHA
EM TEMPO REAL NA AVALIAO DA VIABILIDADE INTESTINAL EM MODELO DE ISQUEMIA
MESENTRICA EM RATOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Alceu Jamur Dubas (PIBIC/CNPq)
Orientador: Jorge Eduardo Fouto Matias
Colaboradores: Erick Fernando Seguro (Fundao Araucria), Julio Slongo
Palavras-chave: termografa, radiao infravermelha, isquemia mesentrica
0511
A Isquemia Mesentrica consiste em uma entidade clnica ainda com mortalidade muito elevada (60-100%), que habitualmente requer
interveno cirrgica com resseco de segmentos intestinais necrticos. A maior diculdade cirrgica denir com exatido se o segmento
intestinal isqumico encontra-se vivel ou no, deciso baseada em aspectos macroscpicos grosseiros do trato intestinal. Clnica e
experimentalmente, a termograa por radiao infravermelha vem assumindo papel relevante como mtodo seguro, no invasivo e capaz
de anlise do estado de viabilidade perfusional dos tecidos em diversas situaes. Neste trabalho objetivou-se determinar a aplicabilidade da
termograa infravermelha no mbito do modelo experimental de isquemia mesentrica em ratos e a capacidade da termograa infravermelha
em diagnosticar com preciso adequada a perda de perfuso tecidual (e portanto de viabilidade) em reas de isquemia de leo ao longo de
vrias etapas de sua desvacularizao. Foram utilizados 10 ratas Wistar, pesando entre 230 e 270 gramas, em ambiente com temperatura e
umidade controladas. Durante anestesia inalatria com ter, todos os animais foram submetidos laparotomia mediana e exposio ileal
(5 cm antes da vlvula leo-cecal). Os segmentos foram expostos juntamente com seus trs ramos arteriais mesentricos 2 laterais e 1
central. Com cmera infravermelha FLIR SC 660 foram tomadas, em tempo real, as temperaturas da superfcie intestinal sempre num
mesmo ponto correspondendo na ala ao ponto de vascularizao do ramo mesentrico central. As medidas de temperatura realizadas,
sempre em triplicata, foram: T1- inicial aps exposio; T2- 1 minuto aps ligadura da arcada marginal e clampeamento dos dois ramos
mesentricos laterais; T3- 1 minuto aps clampeamento do ramo mesentrico central; T4- 1 minuto aps a medida T3. Calcularam-se
as mdias das medidas de cada tempo de leitura, as quais foram comparadas individualmente entre si em todos os 4 tempos, atravs do
teste T de Student para validao das mdias obtidas, e com valor de p < 0,05. No segmento analisado, houve diferenas estatisticamente
signicativas entre todas as comparaes realizadas exceto na comparao T3 x T4 exatamente a nica sem acrscimo de isquemia entre
as medidas. Conclui-se portanto, que o mtodo de anlise de temperatura pela termograa infravermelha capaz de discriminar diferenas
de perfuso intestinal em diferentes situaes de isquemia de alas de ileo, segundo o modelo.
ANLISE EXPERIMENTAL DO PAPEL DA TERMOGRAFIA POR RADIAO INFRAVERMELHA
EM TEMPO REAL NA AVALIAO DA VIABILIDADE INTESTINAL EM MODELO DE ISQUEMIA
MESENTRICA EM RATOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Erick Fernando Seguro (Fundao Araucria)
Orientador: Jorge Eduardo Fouto Matias
Colaborador: Luiz Alceu Jamur Dubas (PIBIC/CNPq), Julio Slongo (Acadmico)
Palavras-chave: termografa, radiao infravermelha, isquemia mesentrica
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Estudo de natureza experimental realizado com 40 ratos da linhagem Wistar com o objetivo de avaliar o efeito da hipertenso arterial
sobre a regenerao heptica de ratos submetidos hepatectomia. Os ratos, divididos em 2 grupos, controle (C) e experimento (E), foram
submetidos a interveno cirrgica com intervalo de 24 horas e 7 dias a partir da hepatectomia parcial. Animais do grupo E, sob anestesia,
foram submetidos laparotomia mediana e induo da hipertenso arterial reno-vascular pela tcnica de Goldblatt. Aps 7 dias, sob
anestesia, foi feita nova laparotomia e hepatectomia parcial. Os segmentos ressecados foram pesados e anotados em protocolo. As aferies
foram realizadas com 24 horas e 7 dias, quando os animais foram submetidos eutansia. Antes da eutansia, foi colhido sangue para
exames bioqumicos: bilirrubina total e conjugada, fosfatase alcalina, TGO, TGP e gamaGT (GGT). Os resultados foram submetidos
anlise estatstica, adotando como nvel de signicncia p 0,05 ou 5%. Dentre os resultados, na anlise aps 24 horas da hepatectomia
parcial, houve aumento signicativo nos nveis de GGT do grupo E. Aps 7 dias, aumentou os nveis de BD no grupo E. Em relao ao
grupo C, analisando os dois perodos de aferio, houve aumento de todas as variveis, exceto GGT. Em relao ao grupo E, na anlise
das duas etapas, houve aumento signicativo nos nveis de BD, FA, TGO e TGP. Quanto porcentagem de regenerao nas 24 horas aps
hepatectomia parcial, no houve diferenas entre os grupos. Vericou-se, aps 7 dias, que houve aumento na porcentagem de regenerao
do grupo E. Com estes resultados conclui-se que a hipertenso arterial no inuenciou as variveis estudadas, porm a porcentagem de
regenerao heptica foi signicativamente maior no grupo hipertenso em relao ao controle.
Introduo/objetivo: a artrite reumatide (AR) uma doena crnica que afeta em torno de 1 % da populao mundial. As leses em
membros inferiores (MMII) causam diculdades de locomoo e instabilidade postural por dor, deformidade e alterao da sensibilidade
proprioceptiva. Pacientes com AR tem deteriorada a qualidade de vida o que altera a percepo subjetiva em relao a severidade da doena.
Para uma medida homognea e objetiva do impacto e prejuzo da AR, so usados questionrios de qualidade de vida como HAQ e SF36
validados para populao brasileira. O estudo objetivou comparar valores da escala de Berg com qualidade de vida e variveis clnicas e
laboratoriais da AR. Material e Mtodos: foram selecionados 76 pacientes com AR, atendidos no Ambulatrio de Reumatologia do Hospital
de Clnicas da Universidade Federal do Paran, no perodo de maro a maio de 2010. Todos foram submetidos a avaliao da escala de Berg
e responderam aos questionrios HAQ, SF 36 e escala visual analgica de dor. Foram coletados exames laboratoriais para anlise. Pacientes
com fatores que interferiam no equilbrio foram excludos. Resultados: 76 pacientes participaram do estudo, sendo 93,4% femininos e
6,6% masculinos, com idade mdia de 51,63 anos. Desses, 49,2% tinham AR h mais de 10 anos. A mdia de atividade fsica foi de 70,3h
semanais. O FR e/ou anti CCP foi positivo em 78,1% dos pacientes. A Protena C reativa 0,5 ocorreu em 53,7%. Das medicaes, 76,3%
usavam prednisona, 89,3% DMARDs e 13,2% biolgicos. A escala de Berg foi 45 em 10,5% dos pacientes. Os mdulos do SF36 variaram
de 0 a 100 com a menor mdia de 37,8 e a maior de 64,3. Comparando a escala de Berg com os dados da amostra, pacientes com Berg >45
praticavam mais horas de exerccio (p<0,001) e tinham menor ndice de HAQ (p<0,005). Confrontando o valor da escala de Berg a cada
componente do SF36, o valor da escala de Berg foi diretamente proporcional a cada componente do SF36 (p<0,05). Concluso: o estudo
permite armar que valores da escala de Berg > 45 nos pacientes com AR se relacionam com maior atividade fsica e melhor qualidade de
vida, segundo os questionrios HAQ e SF36. Intervenes precoces e ecazes como tratamento medicamentoso e atividade fsica poderiam
melhorar o equilbrio e, por conseqncia a qualidade de vida dos pacientes.
INFLUNCIA DA HIPERTENSO ARTERIAL NA REGENERAO DA FUNO HEPTICA PS
HEPATECTOMIA
COMPARAO DA ESCALA DE EQUILIBRIO DE BERG COM QUALIDADE DE VIDA DOS
PACIENTES COM ARTRITE REUMATIDE, UTILIZANDO QUESTIONARIOS HAQ E SF36,
ASPECTOS CLNICOS E LABORATORIAIS DA DOENA
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Bishop Brito (IC- Voluntria)
Colaborador: Anna Franco Vieira de Oliveira (IC-Voluntria) e Camila Fernanda de Carvalho (PIBIC CNPQ)
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Maria Borghi ( IC - Voluntria )
Orientador: Sebastio Radominski
Colaborador: Michelly Pires Viana, Luciane Garcia da Silva
Departamento: Clnica Mdica Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Artrite Reumatide, escala de equilbrio de Berg, qualidade de vida.
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A DGH se associa com aumento da adiposidade visceral, reduo na massa magra e massa ssea, alteraes desfavorveis no perl lipdico
e tambm pior qualidade de vida (QoL). Questionrios gerais e especcos para avaliar QoL em pacientes com DGH tem sido aplicados em
outros pases, mas nunca foram validados no Brasil. O objetivo deste trabalho a validao do QoL AGHDA num grupo de pacientes adultos
acompanhados no Servio de Endocrinologia e Metabologia do Hospital de Clnicas, com diagnstico de DGH. Foram avaliados 29 pacientes
alfabetizados (16 homens, 13 mulheres; idade mdia 34,9 anos), sem dcit visual, no tratados, com diagnstico bioqumico de DGH. As
causas de DGH foram adenoma hiposrio (n=4), craniofaringeoma (n=3), sndrome de Sheehan (n=3), trauma (n=1) e idioptica/congnita
(n=18). Cada paciente respondeu 2 questionrios: o QoLAGHDA (contendo 25 questes sobre situaes cotidianas) e o Nottingham Health
Prole (contendo 38 questes). Quanto maior a pontuao obtida, pior a QoL. Para comparao das respostas, utilizou-se grupo controle
pareado por sexo e idade formado por 16 homens e 13 mulheres (idade mdia 35,6 anos). Resultados obtidos: o tempo de DGH mdio foi
de 15,8 7,5 anos (1,5-38); a pontuao mdia dos pacientes no QoL AGHDA foi 8,31 4,84 (1-19), e no grupo controle a mdia foi 3,89
4,74 pontos (0-21), com p< 0,001. No Nottingham a pontuao mdia dos pacientes foi 7,11 6,19 (0-20), e no grupo controle 3,86
6,03 (0-27), com p=0,005. Os dados obtidos conrmam que nossos pacientes adultos com DGH apresentam pior QoL.
A asma uma doena crnica de mltiplos fentipos que pode cursar com restries fsicas, sociais e emocionais, as quais so diretamente
proporcionais falta de controle da doena. No passado, apenas testes siolgicos e clnicos eram utilizados para aferir os efeitos da
interveno na doena, mas o impacto na vida dos pacientes no era determinado. O objetivo deste estudo avaliar o impacto do tratamento
na qualidade de vida dos pacientes do ambulatrio de asma grave. Para tanto realizou-se estudo observacional transversal em qual foi
empregado o Questionrio sobre Qualidade de Vida em Asma com Atividades Padronizadas AQLQ (S) nos pacientes com mais de 18
anos adstrictos ao ambulatrio de asma grave do Hospital de Clnicas da UFPR (HC-UFPR) alm da reviso de dados dos pronturios. Do
grupo inicial de 78 pacientes, foram excludos 27 por bito, recusa em participar ou impossibilidade de contato. Dos 51 inclusos, 80,4%
dos pacientes eram do gnero feminino, mdia de idade de 45,3 anos (desvio padro de 14 anos) sendo que 90% utilizavam a associao
formoterol e budesonida como drogas chaves no manejo. O entendimento do questionrio por parte dos pacientes foi adequado, com
tempo de administrao de cerca de 20-25 minutos. Relativamente ao escore do AQLQ(S), a mdia amostral foi de 3,72 com um desvio
padro de 1,33. As reas com melhor e pior resultados foram, respectivamente, a da avaliao da funo emocional (3,95) e a pertinente
a estmulos ambientais (2,91) indicando, assim, que exposio a cigarro, poeira e perfume, dentre outros, so fatores relacionados pior
qualidade de vida nos pacientes do ambulatrio do HC-UFPR. O sexo masculino esteve associado a um AQLQ(S) mais elevado, bem como
pacientes considerados como controlados (conforme a IV Diretriz Brasileira para o Manejo da Asma) tiveram um escore no questionrio
signicativamente mais alto. Por m, conclui-se que, de forma geral, os pacientes caram classicados com uma qualidade de vida mediana,
indicando moderada limitao. Deve ser ressaltado tambm que a mensurao da qualidade de vida um componente essencial para uma
avaliao global do indivduo e deve ser empregada, alm das medidas clnicas e funcionais, uma vez que informa quanto ao bem estar do
paciente e reete o estado de controle da asma.
VALIDAO DE QUESTIONRIOS DE QUALIDADE DE VIDA (QOL) EM PACIENTES ADULTOS
COM DEFICINCIA DE HORMNIO DE CRESCIMENTO (DGH)
QUALIDADE DE VIDA DO PACIENTE ASMTICO GRAVE
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Machado Alves Baslio (PIBIC/CNPq)
Orientador: Cesar Luiz Boguszewski
Co-Orientador: Sulem Simo Mol
Colaborador: Antonio Ribeiro de Oliveira Junior
Palavras-chave: Hormnio de crescimento; defcincia; qualidade de vida
Aluno de Iniciao Cientfca: Jeane Lima e Silva (Fundao Araucria)
Orientador: Joo Adriano de Barros
Colaborador: Larissa Lopes Rocha (UFPR/TN), Thaisa Andra da Silva Maia (IC voluntria), Alessandro Zorzi (voluntrio)
Palavras-chave: Asma grave, qualidade de vida, AQLQ.
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A Asma uma doena inamatria crnica das vias respiratrias que se caracteriza pela hiper-reatividade da rvore traqueobrnquica. uma
das principais causas de internamentos hospitalares e gastos com sade pblica, por isso de suma importncia o seu estudo. Foi realizado
um estudo observacional transversal, cuja nalidade foi datar as nuances clnicas e de alterao laboratorial do indivduo portador de Asma
Grave, avaliar as mudanas nesses pers em funo do tratamento preconizado pelos atuais protocolos de Asma Grave e correlacionar
os resultados obtidos no questionrio sobre Qualidade de Vida em Asma (AQLQ) aos achados do exame espiromtrico para relacionar a
qualidade de vida aos valores da funo pulmonar. Os dados foram coletados a partir de pronturios, das chas de acompanhamento do
ambulatrio, exames complementares (espirometria, Rx de trax e imunoglobulina E) e empregado o questionrio AQLQ nos pacientes
com mais de 18 anos que acompanham no ambulatrio de Asma Grave do Hospital de Clnicas da UFPR. Do grupo inicial de 78 pacientes
com Asma Grave foram excludos 32 pacientes. Dos 46 pacientes inclusos 82,6% dos pacientes so do gnero feminino e 17,4% do gnero
masculino. A faixa etria corresponde dos 18 aos 77 anos de idade, sendo a mdia de 45,46 anos (desvio padro de 13,77). Vericou-se que
a principal medicao usada o beta-2 agonista (formoterol) associado a corticide inalatrio (budesonida), cerca de 90% dos pacientes
utilizam esse tratamento. Com relao avaliao laboratorial, as principais alteraes se do na espirometria, sendo o Volume Expiratrio
Forado em 1 segundo (VEF1) utilizado para demonstrao do distrbio obstrutivo, observa-se que 28,26% dos pacientes possuem VEF1
menor ou igual a 60%, 30,44% dos pacientes possuem VEF1 entre 60 a 80% e o restante 41,3% o VEF1 maior ou igual a 80% do predito.
O que demonstra uma dissociao clnica e laboratorial j que conforme a 4 Diretriz Brasileira para manejo da Asma considera que o
VEF1 menor ou igual a 60% relaciona-se com Asma Persistente Grave sendo que a maioria dos pacientes com Asma Grave apresentou-se
com VEF1 acima de 60%. Outro dado que corrobora tal dissociao a anlise do questionrio AQLQ comparado aos valores do VEF1,
j que a maioria dos pacientes com VEF1 acima de 60% tiveram uma avaliao da qualidade de vida pelo AQLQ aqum do esperado para
tal VEF1. Enm, o conhecimento do paciente no mbito clnico e laboratorial associado a aspectos psicossociais acarretam na melhora do
controle da Asma Grave.
Os Acidentes Vasculares Enceflicos (AVE) so um grande problema de sade pblica em todo o mundo. Tem pico de incidncia entre a 7
e 8 dcadas de vida, porm estudos prvios demonstram ocorrncia desta doena em pacientes com idade inferior a 50 anos, acometendo
assim pessoas em faixas etrias altamente produtivas. O presente trabalho teve como objetivo analisar as caractersticas epidemiolgicas dos
pacientes adultos jovens (<50 anos) com AVE isqumico (AVEi) e identicar suas principais causas nesta populao. Para o levantamento
destes dados foi realizada uma anlise retrospectiva dos pronturios dos pacientes maiores de 18 e menores de 50 anos que sofreram AVEi e
foram atendidos no Ambulatrio de Doenas Cerebrovasculares do Servio de Neurologia do Hospital de Clnicas da Universidade Federal
do Paran ou que estiveram internados neste hospital, desde o ano de 1988. Foram revisados e analisados 279 pronturios. A idade mdia
dos pacientes foi de 38,1 anos, com mediana de 40 anos. O sexo feminino foi o mais numeroso e correspondeu a 58% da amostra. Dos 279
pacientes, 50,2% apresentavam diagnstico de hipertenso arterial sistmica, 11% diabete mellitus e 13,9% dislipidemia, prvios ao AVEi.
Tabagismo foi relatado por 50,1% e etilismo por 13,2% dos pacientes. A histria familiar de eventos cerebrovasculares foi relatada por
35,8% e doenas coronarianas por 14% deles. O diagnstico etiolgico do AVEi foi identicado em 81,1% dos pacientes que completaram
a investigao, sendo cardioembolia a causa mais encontrada, seguida de aterotrombose, outras etiologias e doena de pequenos vasos.
Uma porcentagem muito elevada dos pacientes avaliados 50,5% no teve investigao etiolgica completa por perda de seguimento ou
no realizao dos exames solicitados nas consultas ambulatoriais. Assim, concluiu-se que a principal causa de AVEi em adultos jovens no
presente estudo foi cardioemblica seguida de aterotrombose. As valvopatias cardacas e os fatores de risco clssicos para doena vascular
guraram como predominantes na etiologia destes casos. Sobressai a concluso da necessidade de nfase em campanhas educativas para
preveno de AVEi em todos os nveis etrios, visto se tratar de doena de grande morbidade com conseqente reduo da capacidade
laborativa e da qualidade de vida.
ANLISE CLNICA E LABORATORIAL DO ASMTICO GRAVE E AVALIAO DE SUA RESPOSTA
AO TRATAMENTO
ANLISE RETROSPECTIVA DE PRONTURIOS MDICOS DE PACIENTES JOVENS COM
ACIDENTE VASCULAR ENCEFLICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Lopes Rocha (UFPR-TN)
Colaborador: Alessandro Zorzi (voluntrio), Jeane Lima e Silva (Fundao Araucria) e Thaisa Andra da Silva Maia (IC voluntria)
Palavras-chave: Asma grave, anlise clnico-laboratorial, AQLQ.
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Periotto Borlina UFPR/TN
Orientador: Edison Matos Nvak
Colaboradores: Viviane Vidal Sabatoski (aluna da graduao), Felipe Trevisan Matos Nvak (residente de Neurologia)
Palavras-chave: Acidente Vascular Enceflico, adultos jovens, etiologia
rea de Conhecimento: 4.01.01.00-2 - Clnica Mdica
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Os receptores de membrana vanilides (TPRV1) so receptores expressos aps um insulto neurognico necessrio para a sinalizao
perifrica de um agente agressor. Eles esto relacionados com os estados de hipersensibilizao perifrica neuronal em estados patolgicos
como ocorre nas formas de neuralgia do trigmio.
O objetivo do trabalho determinar se a expresso dos receptores de membrana vanilides (TRPV1) pode ser inibida aps a utilizao da
neurotoxina botulnica do tipo-A (NTBo-A).
Trinta e dois ratos Norvegicus foram selecionados e alocados em quatro grupos distintos. Grupo A (animais submetidos a sensibilizao
perifrica aps constrio do nervo infra-orbital) e tratados com NTBo-A (n=8); Grupo B (animais submetidos a sensibilizao perifrica
aps constrio do nervo infra-orbital) e tratados com soluo salina isotnica (SSI 0,9%) (n=8); Grupo C (animais submetidos a exposio
do nervo infra-orbital sem constrio grupo sham) e submetidos ao tratamento com NTBo-A e Grupo D (animais submetidos a exposio
do nervo infra-orbital sem constrio grupo sham) (n=8) e submetidos ao tratamento com SSI (n=8). Para avaliar as funes nociceptivas
foram utilizados o teste do -20 graus Celsios. Aps o tratamento os animais foram submetidos a anestesia e retirado dos dois gnglios do
trigmio. O material biolgico foi submetido a processamento e realizao da tcnica de Western Blod para pesquisa da expresso dos
receptores de TRPV1.
Os animais submeticos a constrio do nervo infra-orbital expressaram de maneira mais signicativa do que os sham tanto ipsilateralmente
e contralateralmente. A utilizao da toxina botulnica alterou esta expresso.
Os achados permitem concluir que o comportamento de hipernocicepo em um modelo de dor orofacial esta relacionado com a expresso
dos receptores vanilides (TRPV1) e que o efeito analgsico da NTBo-A esta diretamente relacionada com esta expresso.
Introduo/objetivo: a artrite reumatide (AR) uma doena autoimune que causa inamao crnica simtrica de pequenas articulaes
resultando em eroso e deformidades. Em membros inferiores age prejudicando a atividade fsica, mobilidade articular, estabilidade postural
e sensibilidade proprioceptiva, facilitando quedas. Alm da AR, idade, tempo de doena, classe funcional da AR, antecedentes de quedas,
comorbidades, dcit visual, diurticos e sedativos, tambm contribuem para quedas. A perda mineral ssea devido inamao e ao uso
de corticides favorece fraturas por osteoporose secundria. O objetivo do estudo foi avaliar o nmero de quedas e fraturas em pacientes
com AR, e relacionar com escala de equilbrio de Berg em adio a aspectos clnicos e laboratoriais da doena. Material e mtodos: foram
selecionados76 pacientes com AR atendidos no Ambulatrio de Reumatologia do Hospital de Clnicas da Universidade Federal do Paran
no perodo de maro a maio de 2010. Fatores de risco para quedas no relacionados a AR foram critrios de excluso. Foi questionado o
nmero de quedas no ltimo ano, ocorrncia de fraturas no violentas na vida adulta e local de fratura. Foi aplicado a escala de Berg e os
resultados foram analisados segundo a atividade clnica e laboratorial da doena. Resultados: Dos 76 pacientes, 93,4% eram femininos e
6,6% masculinos, com idade mdia de 51,63 anos. A durao da AR <5 anos ocorreu em 24,6% dos pacientes, entre 5-10 anos em 26,2% e
>10 anos em 49,2%. Eram tabagistas 27,6%. O FR e/ou anti-CCP foi positivo em 78,1% dos pacientes. A Protena C reativa 0,5 ocorreu
em 53,7% . Das medicaes 76,3% usavam prednisona, 89,3% DMARDs e 13,2% biolgicos. O nmero de quedas no ltimo ano foi
de 0 a 12 vezes. Fraturas ocorreram em 12% da amostra. A escala de Berg foi 45 em 10, 5% dos pacientes. Dos dados confrontados foi
estatisticamente signicativo o maior ndice do HAQ com o maior nmero de quedas (p<0,05). A dose de prednisona foi diretamente
proporcional ao nmero de quedas (p<0,05), bem como o uso de DMARDs (p<0,005). A incidncia de fraturas foi signicativamente maior
em pacientes com FR e/ou anti-CCP positivos (p<0,05) e Berg 45 (p<0,05). Concluso: o estudo permite armar que existe correlao
estatisticamente signicativa entre quedas, fraturas, aspectos clnicos e laboratoriais da doena que reetem maior atividade da AR.
MECANISMOS COLINRGICOS CENTRAL E PERIFRICO NA NOCICEPO
FATORES DE RISCO PARA QUEDAS EM PACIENTES COM ARTRITE REUMATIDE
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Leite e Silva (PIBIC - CNPq)
Orientador: Rosana Herminia Scola.
Co-Orientador: lcio Juliato Piovesan.
Colaboradores: Lineu C. Werneck, Jair J. de Lima, Adriana Mercadante, Elder Campos.
Departamento: Clnica Mdica Setor: Cincias da Sade.
Palavras-chave: Neuralgia do trigmeo; toxina botulnica do tipo A; tratamento.
rea de Conhecimento: Clnica Mdica.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciane Garcia da Silva (IC- Outra)
Orientador: Sebastio Radominski
Colaborador: Michelly Pires Viana, Fernanda Maria Borghi
Departamento: Clnica mdica Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Artrite Reumatide, quedas, fraturas
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A puno aspirativa com agulha na (PAAF) considerada o mtodo diagnstico inicial e o de melhor relao custo-benefcio na avaliao
da doena nodular da tireide. Na presena de um diagnstico negativo para neoplasia, permite observar o paciente clinicamente, reduzindo
a necessidade de cirurgia em mais de 50% dos casos. A prevalncia de carcinomas em ndulos de tireide detectados por PAAF de
aproximadamente 4%. Apesar das vantagens do procedimento, o sucesso do mtodo depende da experincia do patologista e da habilidade
tcnica na obteno de amostras adequadas. Neste trabalho avaliamos retrospectivamente os resultados da PAAF de pacientes portadores
de ndulos de tireide (ndulo nico ou bcio multinodular), e comparamos esses resultados com o resultado do exame anatomopatolgico
daqueles que foram submetidos cirurgia e com dados da ecograa do ndulo. O foco do nosso estudo est em avaliar o exame usado
hoje para triagem de carcinoma de tireide que a PAAF. No entanto, para isso consideramos tambm dois outros exames que acabam
complementando e conrmando o laudo fornecido pela PAAF e que portanto ao nosso ver, constituem um trip que levam ao diagnstico de
certeza de um eventual carcinoma de tireide. A avaliao foi feita atravs de dados de pronturios de pacientes provenientes dos ambulatrios
de tireide e endocrinologia geral do Hospital de Clnicas da UFPR, com diagnstico de ndulo tireoidiano nico ou bcio multinodular e
que foram submetidos US-PAAF no ano de 2009. No total foram avaliados 217 pacientes. Destes 57,7% eram multinodular e 42,2 eram
ndulos nicos. Nenhum dos pacientes apresentou linfonodomegalia a ultrassonograa. O resultado das PAAFs foram respectivamente:
63,3% negativo; 9,9% positivo; 4,4% insatisfatrio e 1,9% de indeterminado. Os pacientes que foram submetidos a cirurgia aps a realizao
da PAAF corresponderam a um total de 7 pacientes, destes 4 com resultado positivo para malignidade, 2 negativos e 1 insatisfatrio.
O cncer de tireide a leso endcrina maligna mais comum, sendo responsvel por cerca de 90% das malignidades endcrinas. O tratamento
consiste em tireoidectomia total e posterior ablao actnica adjuvante com IODO131. No seguimento, os pacientes so submetidos a doses
supressivas de Levotiroxina a longo prazo, visando reduzir os nveis sricos de TSH para minimizar o crescimento de qualquer tumor
residual. Esse tratamento hormonal preconizado nos pacientes portadores de carcinoma de tireide ps tireoidectomia total e ablao com
IODO131 fornece ao organismo doses supra siolgicas de hormnios tireoidianos, os quais, por sua vez, iro atuar na manuteno da
homeostasia do organismo promovendo aes no crescimento e desenvolvimento corporal, regulao do metabolismo energtico, sntese
protica, metabolismo lipdico e no controle de diversas funes cerebrais, cardacas, musculares, hepticas e sseas. Esses mecanismos super
estimulados sero os responsveis pelas alteraes vericadas nos sistemas envolvidos nesse estudo. Objetivando determinar se os nveis de
Levotiroxina usados no tratamento trazem repercusses em outros sistemas, este estudo fez uma avaliao comparativa entre dois grupos
de pessoas submetidos ao tratamento crnico com Levotiroxina, porm um deles em doses supressivas. Desta forma, se tem como hiptese
que pacientes submetidos a doses supressivas de Levotiroxina apresentam alteraes signicativas em parmetros de sndrome metablica,
metabolismo sseo, perl lipdico, e qualidade de vida. Neste projeto, realizamos um estudo com uma amostragem de 50 pessoas. Destas
25 tiveram seu diagnstico rmado para carcinoma de tireide e se encontram na vigncia do tratamento clnico. Os pacientes selecionados
para o grupo de estudo apresentavam um TSH<0.001Um/L. O grupo controle foi pareado para sexo, idade (de15 a 70 anos) e IMC(<35) e foi
obtido atravs dos pacientes hipotireoideos. Os dois grupos foram comparados quanto aos parmetros de sndrome metablica, perl lipdico,
metabolismo sseo e qualidade de vida, atravs de exames de imagem( densitometria ssea), exames laboratoriais ( T4L, T3, TSH, perl
lipdico, glicemia e insulina de jejum) e escalas padronizadas de qualidade de vida (Short Form-36, Hospital Anxiety and depression Scale
e o questionrio de sinais e sintomas de hipertireoidismo adaptado da escala criada por Klein e col.). A prevalncia de cncer encontrada
nos pacientes do estudo foi de: 77,7% papilfero; 14,8% folicular e 7,4% medular. O tempo mdio de tratamento foi de 10,4 anos para os
pacientes do estudo e de 6 anos para os pacientes hipotireoideos. Dos pacientes com cncer de tireide 12 apresentaram depresso contra
8 do grupo controle de acordo com a escala de qualidade de vida HADS. J as outras escalas de qualidade de vida (Short form 36 e Klein.
e col.) utilizadas neste estudo mostraram uma equivalncia de resultados entre os dois grupos.
PUNO ASPIRATIVA DE TIREIDE COM AGULHA FINA: CASUSTICA DO HOSPITAL DE
CLNICAS-UFPR
AVALIAO DE PACIENTES COM CNCER DE TIREIDE MANTIDOS COM TSH SUPRIMIDO
CRONICAMENTE SEGUNDO PARMETROS DE SNDROME METABLICA, METABOLISMO
SSEO, PERFIL LIPDICO E QUALIDADE DE VIDA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Carolina de Medeiros (PIBIC-CNPq)
Orientador: Gisah Amaral de Carvalho
Departamento: Clnica Mdica Setor: Cincias da sade
Palavras-chave: Puno aspirativa com agulha fna, ndulo de tireide, ecografa de tireide
Aluno de Iniciao Cientfca: Simone Helena de Medeiros ( PIBIC-CNPq)
Orientador: Hans Graf Co-Orientador: Gisah Amaral de Carvalho
Departamento: Clnica Mdica Setor: Cincias da sade
Palavras-chave: Cncer de tireide,TSH suprimido, parmetros metablicos
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A asma uma doena inamatria crnica do aparelho respiratrio que possui um espectro de gravidade baseado na intensidade e freqncia
com que ocorrem suas manifestaes, bem como na quanticao da alterao provocada pela doena em teste espiromtrico. Clinicamente
asma grave denida pela limitao a atividades fsicas, sintomas diurnos dirios e contnuos e sintomas noturnos freqentes. Em virtude de
sua cronicidade e do grande impacto que ela exerce sobre a qualidade de vida do paciente, de extrema importncia visar o controle desta
patologia. No entanto, inmeros so os fatores que podem favorecer ou prejudicar a obteno deste alvo. Desta forma, o objetivo deste estudo
determinar os fatores que interferem no controle da asma grave. Para tanto, realizou-se estudo observacional de coorte retrospectivo, no qual
foram includos todos os pacientes com idade superior a 12 anos e diagnstico de asma grave (conforme as recomendaes do III Consenso
Brasileiro no Manejo da Asma) adstritos ao ambulatrio do Hospital de Clnicas da UFPR. A coleta de dados foi realizada atravs da reviso
de pronturios e chas de acompanhamento dos pacientes. No total, foram analisados 78 pacientes, dentre os quais 59 (75,64%) eram do sexo
feminino e 19 (24,35%) do sexo masculino. A idade mdia do grupo era de 45,67 anos, sendo o desvio padro correspondente a 14,53 anos.
A teraputica destes pacientes era realizada principalmente com o uso da associao de corticide e agonista beta 2 adrenrgico de longa
durao inalatrios (em particular a combinao Budesonida e Formoterol 85,9% dos pacientes), sendo que a maioria deles se enquadra
nas etapas mais avanadas de tratamento propostas pelo consenso supra citado; 57,69% na etapa 4 e 23,07% na etapa 5. Com relao ao
controle da doena sob esta conduta, vericou-se que a maior parte dos pacientes persiste sem atingi-lo por completo, o que corresponde a
42,30% deles. A parcela dos pacientes totalmente controlados equivale a 32% do grupo, enquanto 16,7% dos pacientes encaixam-se entre
os parcialmente controlados, sendo que 7 pacientes no apresentavam dados em seus pronturios quanto a este aspecto. Dentro do grupo de
pacientes controlados vericou-se menor prevalncia de doena do reuxo gastroesofgico, correspondendo a 28%; ao passo que entre os
no controlados este ndice atingiu 51,5%. Ainda com relao aos pacientes controlados, 80% apresentam rinite alrgica associadamente,
60% deles possuem IMC superior a 25, 40% apresentam exposio ocupacional ao cigarro e 56% exposio domiciliar. Entre os pacientes
no controlados, encontrou-se prevalncia de 84,8% de rinite; 48,4% de IMC maior que 25; 45,4% de exposio ocupacional ao cigarro e
51,5% de exposio domiciliar. Diante destes dados, mostra-se de extrema importncia o conhecimento e abordagem do paciente quanto
s comorbidades associadas asma, bem como quanto aos fatores ambientais aos quais ele est exposto, uma vez que assim otimiza-se o
controle da doena e alcana-se melhor qualidade de vida para o paciente.
As doenas cardiovasculares (DCV) so a maior causa de morte no Brasil e no mundo. A estraticao de risco para eventos cardiovasculares
fundamental para denir a agressividade da conduta teraputica e de medidas preventivas. Entretanto os fatores de risco clssico isolados
no explicam totalmente o desenvolvimento de DCV na populao. A aferio do ndice tornozelo braquial (ITB) um exame no invasivo
e de baixo custo, classicamente utilizado para o diagnstico de doena arterial perifrica (DAP). Sua utilizao melhora a acurcia da
estraticao de risco cardiovascular. Pacientes com ITB alterado, mesmo que sem DAP sintomtica, apresentam maior risco de eventos
cardiovasculares fatais e no fatais. O objetivo do trabalho foi determinar a prevalncia de alterao do ITB e a sua correlao com fatores
de risco cardiovasculares em pacientes de hospital universitrio. Para isso foi realizada a aferio do ITB e aplicado questionrio sobre a
presena fatores de risco em 200 pacientes entre 40-80 anos internados no Hospital de Clnicas da UFPR. Foram excludos pacientes com
diagnstico prvio de doena vascular. A anlise dos resultados foi feita com o programa Epiinfo 3.5.1. A prevalncia de ITB alterado,
menor que 0,9, em pacientes assintomticos foi 21%. A prevalncia foi signicativamente maior entre pacientes internados em leitos clnicos
(27,3%) do que em cirrgicos (13,8%). Houve correlao entre ITB alterado e presena de hipertenso (OR 2,96, IC 95%=1,39-6,35),
sobrepeso (OR 2,54, IC 95% 1,1-5,84), dislipidemia (OR 18,95, IC 95% 6,94-54,55), etilismo (OR 2,74, IC 95% 1,1-5,84) e diabetes (OR
2,85, IC 95% 1,34-6,11). No houve correlao com sexo, obesidade central, sedentarismo e tabagismo. A prevalncia de ITB alterado
alta em pacientes assintomticos. O mdico no deve esperar a queixa de sintomas para aferir o ITB, especialmente em pacientes que
apresentem outros fatores de risco, possibilitando melhorar a estraticao e tratamento das DCV.
DELINEAMENTO DOS FATORES INFLUENCIADORES DO CONTROLE DA ASMA GRAVE
ANLISE DO NDICE TORNOZELO-BRAQUIAL EM GRUPOS DE PACIENTES COM E SEM
FATORES DE RISCO VASCULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Thaisa Andra da Silva Maia (IC voluntria)
Colaborador: Jeane Lima e Silva (Fundao Araucria)
Palavras-chave: Asma grave, controle
Aluno de Iniciao Cientfca: Viviane Vidal Sabatoski (UFPR/TN)
Orientador: Dra Viviane H. Flumignan Zetola
Colaboradores: Larissa Periotto Borlina
Palavras-chave: ndice tornozelo braquial, estratifcao de risco cardiovascular
rea de Conhecimento: 4.01.01.00-2 Clnica Mdica
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O objetivo deste estudo foi investigar qual o indicador antropomtrico de obesidade abdominal que melhor prediz a sndrome metablica,
em escolares de 10 a 16 anos da rede municipal de Curitiba PR. Este estudo epidemiolgico transversal foi realizado com 167 escolares
(101 meninas e 66 meninos) de ambos os gneros, nos quais se mensuraram a estatura, circunferncia abdominal, e as presses sistlica
(PAS) e diastlica (PAD) de repouso. Foram analisadas as dosagens de HDL-c, triglicrides (TGL) e glicemia (GLI) de jejum, por mtodos
padronizados. A razo cintura /estatura foi dicotomizada e considerada elevada quando igual ou superior a 0,5. A maturao sexual foi
classicada em dois estgios (P1 e P2). A sndrome metablica foi caracterizada pela presena de trs ou mais dos seguintes critrios, para
idade e gnero (Adult Treatment Panel III - ATPIII): HDL-c<45 mg/dl; TGL100 mg/dl; circunferncia abdominal75; GLI100 mg/dl;
PAS e/ou PAD90 ou 120/80. A regresso logstica binria multivariada, ajustada para a maturao sexual, foi utilizada para vericar
se a circunferncia abdominal e a razo cintura/estatura predizem a sndrome metablica, assim como seus componentes separadamente,
considerando-se p<0,05. Os resultados mostraram que a circunferncia abdominal, mas no a razo cintura/estatura, foi preditora signicativa
do risco de desenvolver sndrome metablica (OR: 19; IC95%=4-2-87,1), independentemente do estgio de maturao sexual. A circunferncia
abdominal tambm foi a nica preditora signicativa das alteraes do HDL-c (OR: 4,7; IC95%=1,6-13,6) e dos triglicrides (OR: 3,6;
IC95%=1,3-10,2), enquanto que a razo cintura/estatura foi capaz de predizer somente a presso arterial elevada (OR:4,3; IC95%=1,2-15,6).
As alteraes da glicemia no foram preditas por nenhum dos indicadores de adiposidade abdominal. A medida da circunferncia abdominal
foi melhor preditora da sndrome metablica e de seus componentes do que a razo cintura/estatura em crianas e adolescentes.
O objetivo deste trabalho foi o de investigar os principais determinantes para a participao de crianas e adolescentes em um projeto social
chamado Esporte em Ao (EA). O EA acontece de segunda a sexta-feira no espao da Praa Plnio Tourinho, Curitiba. Ele desenvolvido
pela Prefeitura Municipal, atravs da Fundao de Assistncia Social (FAS), pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), e pelo
Instituto Compartilhar (IC). Os principais objetivos do EA so: favorecer a difuso do voleibol; promover a prtica de outras modalidades
esportivas como futebol de areia, capoeira e jogos alternativos; desenvolver em suas atividades valores sociais para a formao do
cidado; contribuir para a preveno do trabalho infantil atendendo crianas inscritas no Programa de Erradicao do Trabalho Infantil
(PETI); promover eventos esportivos para aplicao dos conhecimentos tcnicos e tticos; e fazer o acompanhamento dos resultados do
Projeto para as famlias. A pesquisa foi de natureza qualitativa e os dados foram coletados atravs de observaes e de entrevistas abertas e
semi-estruturadas com 09 pais/responsveis pelos menores, 06 crianas e adolescentes que freqentam o EA e 13 prossionais que atuam
no projeto. A anlise de dados seguiu a perspectiva terico-metodolgica da teoria fundamentada e centrou-se nos principais temas que
emergiram da fala dos participantes. Conclumos que os principais facilitadores para a participao de crianas e adolescentes no projeto
so: acesso a pratica esportiva; o fato do projeto ser percebido como uma espcie de porto seguro que afasta os mesmos das ruas, das
drogas e da criminalidade; a oferta de oportunidades educacionais; incentivos de pais e/ou responsveis; e o sonho de ascenso prossional
e social atravs do esporte. J as principais barreiras para a participao de crianas e adolescentes no EA so: conitos na Vila e falta de
segurana no trajeto at a praa; falta de envolvimento e incentivos dos pais/responsveis; clima frio e chuvoso; e obrigaes domsticas.
Projetos como o EA podem se constituir em importantes meios para promover educao e desenvolvimento de crianas e adolescentes, mas
encontram muitos obstculos para seu desenvolvimento e para a participao de menores. Mais pesquisas so necessrias no sentido de se
gerar conhecimentos que ajudem a superar as diculdades e a maximizar os fatores que favorecem a consolidao do EA e que motivam
uma maior participao da populao.
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM CRIANAS E ADOLESCENTES
DETERMINANTES PARA A PARTICIPAO DE MEMBROS DA COMUNIDADE EM ATIVIDADES
FSICAS E DESPORTIVAS EM UM PROJETO SOCIAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Cludia Kapp Titski (IC/voluntria)
Orientadora: Neiva Leite
Co-Orientadora: Deise Cristiane Moser
Colaboradores: Fabrcio Cieslak (doutorando), Luis Paulo Mascarenhas (colaborador), Gerusa Eisfeld Milano (doutoranda), Andressa
Schmidt (bolsista Licenciar), Diogo Homann (mestrando), Lilian Messias Sampaio Brito (mestranda).
Departamento: Educao Fsica Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Obesidade abdominal, sndrome metablica, escolares.
rea de Conhecimento: Educao Fsica 4.09.00.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Andrea Leal Vialich (UFPR - TN)
Orientador: Doralice Lange de Souza
Palavras-chave: Projeto Social, Oportunidades Educacionais, Barreiras e Facilitadores.
rea de Conhecimento: 4.09.00.00-2 - Educao Fsica
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A sndrome da bromialgia (SFM) uma sndrome dolorosa crnica que acomete principalmente mulheres e gera grande impacto na
qualidade de vida destas pacientes. Alm da dor, as queixas de problemas relacionados ao sono destacam-se nestes indivduos. O objetivo
foi vericar associaes entre parmetros relacionados ao sono, interferncia da dor, e impacto na qualidade de vida em mulheres com
bromialgia. Foram avaliadas 54 pacientes com SFM, 30 provenientes do Hospital de clinicas da Universidade Federal do Paran,
Curitiba, Paran e 24 do ambulatrio de reumatologia do Hospital Santa Casa de Misericrdia da cidade de Ponta Grossa, Paran. A dor
foi mensurada atravs de escala visual analgica (0-10 cm) onde zero signica ausncia de dor e 10 a pior dor possvel. Foram aplicados
o Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) que gera uma pontuao de zero a 100, a Escala de Sonolncia de Epworth (ESE) destinada
a avaliar a sonolncia diurna gerando uma pontuao de zero a 24 e o ndice de Qualidade de Sono de Pittsburgh (IQSP) que gera uma
pontuao de zero a 21. Quanto mais alto os valores destes trs instrumentos, pior, respectivamente, o impacto da qualidade de vida, a
sonolncia diurna e a qualidade do sono nos indivduos avaliados. Os dados no apresentaram distribuio normal e desta forma foi utilizada
correlao de Spearman para vericar associaes entre as variveis estudadas, considerando signicante p < 0,05. A mdia de idade das
pacientes foi de 47,90 7,64 anos e o IMC 28,00 4,39 kg/m2. A dor sentida pelas pacientes foi elevada com mdia de 7,80 2,20 e o
impacto na qualidade de vida apresentou um valor de 65,00 17,86. A sonolncia diurna (8,40 5,74) foi vericada em 42,60% (n = 23) das
pacientes avaliadas e a qualidade do sono foi identicada como pssima (13,30 3,35) em 98,14% (n = 53). As variveis correlacionadas
que apresentaram resultados signicativos foram: Dor versus FIQ (r = 0,74; p < 0,05) e FIQ versus IQSP (r = 0,37; p < 0,05). Conclui-se
que a dor no interferiu na sonolncia diurna e na qualidade do sono nas mulheres com bromialgia. Pacientes com qualidade do sono
inadequada apresentaram associao com pior qualidade de vida. Sugere-se a realizao de estudos prospectivos com maior nmero de
indivduos para conrmao dos resultados obtidos. As pacientes com SFM necessitam de tratamento multidisciplinar para minimizao
dos sintomas dolorosos e melhora na qualidade do sono para desta forma diminuir o impacto na qualidade de vida.
Bem como em todo o pas, na cidade de Curitiba-PR, existem programas esportivo-sociais auxiliadores na formao de indivduos. Tais
programas podem ser subsidiados pelo governo, parcerias entre pblico e privado ou apenas da iniciativa privada. A intencionalidade de
criar um programa com este cunho pode partir de qualquer uma dessas iniciativas, mas a questo se so capazes de cumprir as metas
que se propem atender. O Programa Segundo Tempo (PST) um programa realizado pelo Ministrio do Esporte desde 2003, que visa
democratizar o acesso prtica esportiva no contra-turno escolar e utiliza-se de atividades esportivas e de lazer para isso. Visa corroborar
com a incluso social, bem-estar fsico, promoo da sade e desenvolvimento intelectual e humano, e assegurar o exerccio da cidadania.
Neste estudo ser feita uma anlise das propostas de uma sede do PST da cidade de Curitiba-Pr e a execuo delas pelos seus participantes.
Focando a diferena do planejamento inicial e da efetivao das atividades executadas. Trata-se de um projeto em andamento, que constituir
o Trabalho de Concluso de Curso da autora principal. Buscar-se- atravs de anlise documental, observaes e entrevistas uma viso mais
abrangente do que se realizado no PST. A anlise documental ser feita anterior e conjuntamente com as observaes de campo. Para tais
procedimentos de anlises ser realizada uma pesquisa descritiva de cunho etnogrco. Uma modalidade naturalista de investigao, que se
baseia na observao e na descrio, deve buscar entender os signicados das coisas para aqueles grupos ou indivduos. Para isso no se deve
ir formulando antecipadamente hipteses e categorias. (LAKATOS; MARCONI, 2007, p.273). Wilcox (1993) apud Lakatos; Marconi (2007,
p. 273) acrescenta que para se ter um nmero maior de dados e ou/ informaes neste processo necessrio agregar vrias tcnicas. Nesse
sentido, sero analisados os seguintes documentos do PST: Manual de diretrizes do PST; Editais do PST; Materiais pedaggicos do PST;
Planos pedaggicos do convnio e ncleo; Relatrios; Listas de presena. Aps esta anlise ser iniciada uma observao de campo da qual
ser desenvolvido um dirio de campo, onde estaro registradas as atividades e os acontecimentos mais relevantes do dia. Sero realizadas
ainda entrevistas com coordenadores, monitores, alunos e com a entidade scalizadora. O projeto encontra-se em fase de elaborao.
PERFIL DOLOROSO E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM SNDROME DA FIBROMIALGIA
(SFM)
EFETIVIDADE DE PROGRAMAS ESPORTIVO-SOCIAIS: UMA ANLISE A PARTIR DO PROGRAMA
SEGUNDO TEMPO NA CIDADE DE CURITIBA-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Cynthia Adriane de Almeida (IC- Voluntria)
Orientador: Neiva Leite
Co-Orientador: Fernando Mazzilli Louzada
Colaborador: Diogo Homann (MESTRANDO/CAPES), Sulen Meira Ges (DOUTORANDA/REUNI)
Palavras-chave: fbromialgia, qualidade do sono, qualidade de vida.
rea de Conhecimento: Educao Fsica 4.09.00.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Esthela Anna Bertaia
Orientador: Prof. Dr. Wanderley Marchi Jr.
Co-Orientador: Prof. Ms. Fernando Augusto Starepravo
Colaborador: Departamento: Educao Fsica Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Programas esportivo-sociais, efetividade, Programa Segundo Tempo.
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A obesidade considerada uma condio crnica de propores epidmicas e um dos principais problemas de sade pblica no mundo. O
excesso de peso est ligado s mudanas nos hbitos de vida e na alimentao das ltimas dcadas. Alm disso, tem sido associada presena
de polimorsmos em diversos genes. A butirilcolinesterase humana (BChE) uma enzima codicada pelo gene BCHE (3q26.1-q26.2)
que est ligada ao metabolismo de lipdeos e a doenas como diabetes e obesidade. O objetivo deste estudo avaliar a atividade da BChE
no plasma em adolescentes obesos e correlacion-la as variveis antropomtricas e metablicas. Participaram do estudo 15 adolescentes
com excesso de peso provenientes das escolas de Curitiba, de ambos os sexos, com idade mdia de 13,14 1,64 anos. Avaliaram-se peso
(kg), estatura (m), circunferncia abdominal (CA), frequncia cardaca de repouso (FCrep), presso arterial sistlica (PAS) e diastlica
(PAD). Calculou-se o ndice de massa corporal (IMC). Mensuraram-se o perl lipdico e metablico aps 12 h em jejum: colesterol total
(CT), lipoprotena de baixa densidade (LDL), lipoprotena de alta densidades (HDL), triglicrides (TG), glicemia, insulina e atividade da
BChE. Analisaram-se os dados atravs do teste de correlao de Pearson, nvel de signicncia de p<0,05. As mdias encontradas foram:
peso (68,09 9,45 kg), estatura (1,58 0,09 m), IMC (27,14 3,08 kg/m2), CA (90,66 8,94 cm), FCrep (76,75 6,88 bpm), PAS (103,12 10,51
mmHg), PAD (66 8,79 mmHg), CT (164,31 29,52 mg/dl), HDL (42,62 8,99 mg/dl), LDL (98,5 25,73 mg/dl), TG (133,31 74,44 mg/dl),
glicemia (89,8 7,83 mg/dl), insulina (13,20 5,37 UI/ml), atividade da BChE (6,79 2,78 kU/l). Foi observado uma correlao positiva entre
as variveis atividade da BChE e insulina (p = 0,02), no houve correlao com as demais variveis. Conclui-se que parece existir uma
relao positiva entre atividade da BChE e o nvel de insulina. Os valores da atividade da BChE em adolescentes obesos foram similares
ao encontrado em adultos obesos. Sugerem-se novos estudos com maior nmero de indivduos e que comparem a atividade da BChE em
adolescentes obesos e no-obesos.
A marcha humana compreende uma srie de movimentos de mltiplos segmentos. Os ajustes dos segmentos corporais realizados para
compensar a demanda imposta quando a marcha realizada em plano inclinado podem causar perda do equilbrio e aumentar o risco de
quedas (REDFERN & DIPASQUALE, 1997). De fato, a marcha em plano inclinado apresenta alteraes de velocidade, comprimento do
passo, posicionamento de tronco e quadril (MCINTOSH et. al. 2006). O objetivo deste trabalho foi analisar o padro cinemtico e cintico
da marcha de jovens durante a descida e subida de uma rampa e compar-los com a marcha no plano. Treze mulheres (26,06,1 anos,
1,640,06m e 56,79,3kg) tiveram os parmetros cinemticos e cinticos de 10 ciclos da marcha analisados no plano horizontal e inclinado
a partir de um sistema de anlise cinemtica (Peak Vicon) e de uma plataforma de fora (AMTI). Foram identicadas alteraes (p0,05)
entre as condies para o tamanho do passo, altura do p em relao ao solo, cadncia e tempo total do ciclo. Os deslocamentos angulares
(picos e amplitudes) do quadril, joelho e tornozelo foram inuenciados pelas condies experimentais, bem como as foras de reao do
solo horizontais e verticais (p0,05), sendo que as ltimas indicaram modicaes na forma com que as cargas so aplicadas no solo em
funo da inclinao do terreno. Os resultados mostram que os sujeitos alteraram seu padro habitual da marcha a m de ajustar seus
movimentos s demandas do terreno. Essas alteraes podem aumentar o risco de acidentes durante a tarefa, principalmente em sujeitos
mais propensos a quedas como os idosos.
FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM CRIANAS E ADOLESCENTES
ANLISE E COMPARAO DO PADRO DA MARCHA DE JOVENS NO PLANO E NA RAMPA
Aluno de Iniciao Cientfca: Gisele Eisfeld Milano (PIBIC-CNPq)
Orientador: Neiva Leite
Co-Orientador: Lupe Furtado Alle
Colaborador: Gerusa Eisfeld Milano (doutoranda PPG - Educao Fsica), Thas Chaves (mestranda PPG-Gentica), Mariane Madalozzo
(mestranda PPG-Gentica), Dellyana Boberg (doutoranda PPG-Gentica) , Fabiana Andrade (doutoranda PPG-Gentica), Luciana
Timossi (doutoranda PPG - Educao Fsica).
Departamento: Educao Fsica Setor: Cincias Biolgicas.
Palavras-chave: Obesidade visceral, butirilcolinesterase, perfl lipdico
Aluno de Iniciao Cientfca: Jlia Veronese Marcon (PIBIC - CNPq)
Orientador: Andr Luiz Flix Rodacki
Co-Orientador: Ricardo Souza
Palavras-chave: Marcha, rampa, comportamento motor
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O presente trabalho traz o resultado de pesquisas realizadas pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Lazer, Espao e Cidade (GEPLEC)
durante o desenvolvimento do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC) UFPR, realizado na regio da Vila Audi no bairro Uberaba
em Curitiba. Transpondo o principio da inrcia para o plano social, se prope a reetir a inuncia das relaes humanas na apropriao
dos espaos pblicos de lazer, observando que o movimento gera movimento, isto , a presena de pessoas atrai mais pessoas. Pretende-
se apontar as primeiras impresses deste fato que se mostra presente em todos os espaos onde o PELC tem aes. Este assunto se torna
relevante, pois possvel reetir sobre a dinmica da apropriao dos espaos e perceber que ela utuante, visto que foras sociais atuam
a todo o momento.
A partir da anlise da histria curitibana, percebe-se uma quase permanente preocupao com o planejamento da cidade, abrangendo tanto a
questo ambiental quanto a disponibilizao de reas de lazer para a populao. Diante dessa preocupao, o presente estudo tem como objeto
mapear os espaos pblicos de esporte e lazer, localizados em uma determinada regio do Bairro Uberaba na cidade de Curitiba-PR, compostos
pelos locais: Jardim das Torres, Moradias Itiber, Moradias Cairo e Jardim Alvorada. Esta pesquisa apia-se no mtodo de pesquisa qualitativa
e baseia-se na aplicao de protocolos de anlise (desenvolvidos pela rede cedes, ncleo CEPELS Centro de Estudo e Pesquisa em Esporte,
Lazer e Sociedade). A regio analisada caracterizada por uma populao com baixa escolaridade, baixa remunerao e maior nmero de
moradores por domiclio que a mdia da cidade, com a presena de reas de ocupao irregular. , assim, uma rea de vulnerabilidade social,
com forte atuao de diversas instncias de promoo e recuperao social. O mapeamento dos espaos de lazer da regio pode congurar-
se em um importante instrumento para o desenvolvimento de polticas pblicas, principalmente quanto estrutura etria prevalecente na
rea estudada (crianas e jovens) e a situao grave de vulnerabilidade da populao. Desta forma, a partir das anlises realizadas quanto
manuteno, segurana e diversidade dos equipamentos, percebe-se que no h uma manuteno e limpeza regular; assim como no foi
encontrada uma grande diversidade de equipamento nestes espaos; observou-se a existncia de postes de luz, possibilitando uma relativa
segurana no perodo noturno, mas nenhum dos espaos possua algum guarda municipal. Como conseqncia, nossas observaes nos
permitem armar, que ocorre uma (des)apropriao desses ambientes por parte da populao em geral durante os horrios observados.
FORAS SOCIAIS E A DINMICA DA APROPRIAO DOS ESPAOS PBLICOS DE LAZER: UMA
POSSVEL CORRELAO
ESPAOS PBLICOS DE ESPORTE E LAZER NA PERIFERIA DE CURITIBA:
UMA QUESTO DE (DES)APROPRIAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Karine do Rocio Vieira dos Santos (IC Voluntria)
Orientador: Simone Rechia
Palavras-chave: Espao, apropriao, lazer
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Ciminelli Maranho
Orientador: Simone Rechia
Co-Orientador: Aline Tschke
Colaborador: Thas Gomes Tardivo, Pedro Vincius Brauza Ramos
Palavras-chave: Lazer/Esporte, Espaos, Equipamentos
rea de Conhecimento: Polticas Pblicas 7.09.04.00-6
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O tema a ser abordado nesse estudo trata-se da sada dos atletas de voleibol da cidade de Curitiba para outras equipes de outros estados
e pases, e se as formas de organizao e gesto dos clubes desportivos da modalidade, tendo como foco a organizao das categorias,
administrao e aplicao dos recursos acarretam ou auxiliam nesse xodo. O presente trabalho tem como foco principal o estudo de
caso da equipe masculina do Crculo Militar do Paran e sua forma de administrao e gerenciamento das categorias de voleibol. Embora
o conhecimento histrico seja importante para o entendimento dos processos de administrao e gerenciamento do voleibol de Curitiba,
importante que se desenvolva um estudo de caso especco do clube analisando no s documentos histricos, mas tambm dados
vivenciados por atletas e funcionrios do clube. A abordagem desse estudo classicada por pesquisa qualitativa, pois ter como instrumento
fundamental a compreenso, interpretao e descrio das pessoas, lugares e fenmenos enfocados no processo. No estudo optou-se por
uma pesquisa descritiva de carter exploratrio na qual se utilizar de levantamento bibliogrco, entrevistas com pessoas que tiveram
(ou tem) experincias prticas com o problema pesquisado e a anlise de exemplos que possam estimular a compreenso. Pelo fato do
voleibol se tratar de um fenmeno inserido dentro do contexto social contemporneo, preferiu-se desenvolver um estudo de caso, pois o
tipo de questo levantada pela pesquisa por qual motivo ocorre essa sada dos jogadores, caracterizando assim uma observao detalhada
sobre um determinado acontecimento. Assim os procedimentos tcnicos para execuo do estudo sero atravs de pesquisas bibliogrcas
e documentais, acesso a documentos e entrevistas com atletas, tcnicos e dirigentes, materiais especcos resgatados em jornais, sites e
revistas, adquirindo assim um maior conhecimento sobre a administrao dos clubes de voleibol da cidade de Curitiba/PR e a inuncia
dessa administrao na sada de atletas para outros estados. Dadas a amplitude de relaes visualizadas nesse universo emprico em questo
(voleibol curitibano) e as constantes lutas travadas entre os agentes no sentido de denir suas posies nesse universo, delimitou-se como
referencial de anlise a teoria dos campos esportivos de Pierre Bourdieu.
OBS: Esse trabalho trata-se de um trabalho de concluso de curso e no esta concludo por isso no apresenta resultados.
A presente pesquisa apresenta como objetivo principal a investigao do impacto do Programa Esporte e Lazer da Cidade junto um grupo
de Idosos da Vila Zumbi, situada em Colombo-PR. Para se abordar a temtica foi necessria a utilizao de uma reviso de literatura que
desse suporte anlise dos possveis dados encontrados com o mtodo da pesquisa qualitativa, ao utilizar-se do instrumento da entrevista
semi-estruturada. As primeiras reexes que surgiram cam por conta das diversas relaes desenvolvidas ao longo do programa, permeadas
pelas polticas pblicas de Lazer, que de acordo com Castellani (2004), podem reforar o exerccio pela busca de um direito social garantido
a todos os cidados.
A ORGANIZAO E GESTO DE CLUBES DESPORTIVOS: UM ESTUDO SOBRE O VOLEIBOL NA
CIDADE DE CURITIBA/PR
O IMPACTO DAS AES DO PELC (PROGRAMA ESPORTE E LAZER DA CIDADE) JUNTO UM
GRUPO DE IDOSOS DA VILA ZUMBI, COLOMBO-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Murilo Marcel Bufa Meira (IC - Voluntria)
Orientador: Wanderley Marchi Jnior
Co-Orientador: Juliano de Souza Colaborador: Nome Colaborador
Palavras-chave: voleibol, gesto, administrao.
rea de Conhecimento: 2.00.00.00-6 - Cincias Biolgicas
Aluno de Iniciao Cientfca: Pedro Vincius Brauza Ramos (PIBIC/CNPq)
Orientador: Simone A. Rechia
Palavras-chave: Idosos, PELC, Lazer
rea de Conhecimento: Aspectos culturais da Educao Fsica / Especialidade: Lazer
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A exibilidade considerada um componente importante para a qualidade de vida, tanto em adultos, quanto em crianas e adolescentes. O
excesso de peso corporal (EP) para a criana pode acarretar complicaes sade podendo se estender na fase adulta, porm, alguns estudos
apontam que o alto ndice da massa corporal no est associado com desempenho da exibilidade em crianas e adolescentes. O presente
estudo teve como objetivo analisar a associao entre EP e exibilidade em crianas. A avaliao foi feita em 98 indivduos (53 meninos
e 45 meninas), entre 7 e 11 anos de idade, da cidade de Irati, PR. Foram mensuradas a estatura e a massa corporal e posteriormente foram
calculados os valores de ndice de Massa Corporal (IMC). As crianas foram classicadas em eutrcas e com EP (sobrepeso e obesidade)
(CONDE; MONTEIRO, 2006). A exibilidade foi mensurada atravs do banco de Wells, e classicada pela tabela normativa proposta
por Gaya e Silva (2007), onde as crianas foram classicadas em aptas (razovel, bom, muito bom e excelncia) e inaptas (fraco e muito
fraco). Para a associao das prevalncias de EP e exibilidade foi utilizado teste de Qui-quadrado, com nvel de signicncia de p<0,05.
Embora o nmero de crianas inaptas tenha superado o nmero de crianas aptas, este resultado no se apresentou como signicativo em
ambos os sexos (tabela 1).
Este estudo parte-se do pressuposto que a escola passou a ser na sociedade moderna um dos espaos privilegiados para que as crianas
possam experienciar a dimenso ldica. Nesse sentido, ir problematizar quais as possibilidades e formas de apropriao dos espaos
ldicos dentro da escola, fora do perodo formal de aula, na escola Municipal Maria Marli Piovezan. Tendo como objetivo geral analisar
essas possibilidades, buscando desvendar a perspectiva dos alunos que utilizam o espao nos seus momentos de tempo livre. Esse foi
baseado em uma proposta qualitativa, por meio da anlise cultural, de GEERTZ (1989), na qual foi elaborado um mapeamento dos espaos
e entrevistas semi-estruturadas, para a reexo e triangulao dos dados. O mapeamento foi feito por meio de observaes e preenchimentos
de um protocolo, buscando conhecer os espaos da escola, como eles se tornam um lugar e quais suas potencialidades. Apresentando que
as potencialidades se do por meio dos projetos que envolvem os espaos da escola, sendo esses, divididos em eixos temticos; Educao
Formal, Projeto Social, (03) Esporte e Lazer e (04) parcerias. As participaes nesses projetos podem proporcionar diferentes vivncias
ldicas, capazes quem sabe, de mudar, de alguma maneira, a realidade social dessa comunidade. Assim sendo, acredita-se que essa escola
um lugar de referncia para a comunidade do entorna e necessita de um olhar mais atento das polticas pblicas, pois o tempo de lazer
tambm pode ser utilizado como meio de transformao social.
ASSOCIAO DA FLEXIBILIDADE COM O EXCESSO DE PESO CORPORAL EM CRIANAS.
O ESPAO DA ESCOLA COMO UM ESPAO DE ESPORTE E LAZER: ESTUDO DE CASO DA ESCOLA
MUNICIPAL MARIA MARLI PIOVESAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Vieira Martins (PIBIC - CNPq)
Orientador: Wagner de Campos
Co-Orientador: Luis Paulo Gomes Mascarenhas
Colaborador: Rodolfo Andr Dellagrana, Andr Camargo Smolarek
Palavras-chave: Flexibilidade, excesso de peso corporal, crianas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thais Gomes Tardivo
Orientador: Simone Rechia Co-Orientador: Aline Tschoke
Colaborador: Mariana Ciminelli Maranho, Flvia Vieira
Palavras-chave: Escola, espao, apropriao.
rea de Conhecimento: 7.09.04.00-6 Polticas Pblicas
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Assim, o presente estudo conclui que a exibilidade no inuenciada pelo
EP em crianas desta faixa etria.
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A atividade fsica prescrita de forma adequada parece ser capaz de assegurar a manuteno das capacidades fsicas, prolongando a
independncia funcional e melhorando a sade fsica e mental denotando uma melhor qualidade de vida no idoso. Apesar disso, uma
considervel parcela da populao ainda continua a ser sicamente inativa. Este quadro mais agravado com o aumento da idade, menos
de 25% dos indivduos com 65 anos ou mais praticam exerccios regulares. A prescrio de elevadas cargas de trabalho fsico tem sido
sugerida como um possvel fator de risco para a aderncia em programas de exerccio fsico. Por isso a autosseleo de intensidade de
exerccio pode ser uma estratgia interessante no intuito de reverter esse quadro, portanto, o presente estudo tem como objetivo descrever as
respostas siolgicas, perceptuais e afetivas de mulheres idosas aparentemente saudveis e vericar se esses sujeitos buscam selecionar uma
intensidade dentro dos padres mnimos estabelecidos pelo Americam College of Sports Medicine (ACSM). Foram selecionadas 13 idosas
saudveis quais realizaram trs visitas ao laboratrio. Na primeira realizaram um exame mdico e uma familiarizao com os procedimentos,
na segunda realizaram um teste mximo e na terceira visita realizaram um teste de caminhada em ritmo autosselecionado. Na anlise
estatstica foi empregada uma estatstica descritiva para as respostas siolgicas e perceptuais do teste de intensidade autosselecionada.
Para a vericao da normalidade do conjunto de dados foi utilizado teste de Kolmogorov Smirnov, que apresentou distribuio normal, os
procedimentos foram realizados utilizando o SPSS, for Windows, v.16. Os resultados demonstraram que os indivduos autosselecionaram
uma intensidade dentro dos padres recomendados para o % O2mx (59,92,9 no min 5; 56,711,2 no min 10; 57,610,4 no min 15 e
55,112,3 no min 20) e PSE (4,60,4 no min 5, 4,460,33 no min 10; 4,920,32 no min 15 e 5,150,40 no min 20), com respostas afetivas
positivas durante todo o teste (2,770,42 no min 5; 2,840,43 no min 10; 2,460,53 no min 15 e 1,920,61 no min 20). Dessa forma, pode-
se concluir que a utilizao da caminhada em ritmo autosselecionado pode ser utilizada em programas de exerccio envolvendo idosas,
visto sua efetividade siolgica e por propiciar respostas psicolgicas que favorecem a aderncia e manuteno do engajamento na prtica
regular de exerccio fsico.
A transformao do perl populacional acarretou a reduo de leitos hospitalares, conteno de custos e ampliao da ateno bsica, com
destaque Estratgia de Sade da Famlia (ESF), que tem o cuidado domiciliar como uma de suas propostas, entendido como a ateno
sade prestada no domiclio por uma equipe multiprossional e interdisciplinar ao binmio paciente-famlia. A ateno domiciliar uma
promissora perspectiva na rea da prestao de servios sade, compondo uma estratgia reorganizacional, e de formao de recursos
humanos, potencializando o domiclio como espao de cuidado em sade, em consonncia com a Ateno Bsica de Sade e o Sistema de
Sade brasileiro. Os prossionais devem estar aptos a atuar no mercado de trabalho, e, para tanto indispensvel que durante a formao
sejam reconhecidas e trabalhadas essas mudanas nos processos de sade. Logo, surge a necessidade de conhecer como o cuidado domiciliar
tem sido trabalhado na formao acadmica dos prossionais de sade, acreditando ser este um campo de atuao crescente e que exige um
olhar diferenciado. Assim, esta pesquisa tem como objetivo geral compreender como o cuidado domiciliar ensinado/aprendido/vivenciado
nos cursos de graduao da rea da sade da Universidade Federal do Paran (enfermagem, terapia ocupacional, medicina, farmcia, nutrio
e odontologia). Neste plano de trabalho o objetivo explicitar dados preliminares do curso de odontologia. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa, que utiliza como mtodo de investigao a Teoria Fundamentada nos Dados (TFD), que constri teoria ou construtos tericos,
pois identica, desenvolve e relaciona conceitos a partir dos dados. Os grupos amostrais so compostos pelos acadmicos do ltimo perodo
dos seis cursos citados e pelos docentes que ministram disciplinas co-relacionadas ao contedo e prticas de cuidado domiciliar. Os dados
coletados at o momento, com os alunos e docentes dos cursos de enfermagem, terapia ocupacional, medicina, nutrio e odontologia, esto
em fase de pr-anlise e o trmino da coleta est previsto para 2011. Constata-se que os acadmicos de odontologia possuem o contedo
de visita domiciliar e que a partir dele e de orientaes recebidas antes de irem ao domiclio tm experincia prtica de visitas domiciliares,
que so discutidas na seqncia. Realizam tambm um trabalho referente prtica desenvolvida no domiclio. No entanto, nem todos os
acadmicos se sentem preparados para se inserirem no mercado de trabalho nessa rea.
RESPOSTAS FISIOLGICAS, PERCEPTUAIS E AFETIVAS DE MULHERES IDOSAS SAUDVEIS
DURANTE CAMINHADA EM RITMO AUTOSSELECIONADO
A VIVNCIA DO CUIDADO DOMICILIAR NA FORMAO DO PROFISSIONAL DE SADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Porto Bernardo
Orientador: Sergio Gregorio DaSilva
Colaborador: Gustavo Nogas (Mestrando/CAPES), Fabrcia Daniela Martins Almeida (Mestrando/CAPES)
Palavras-chave: Autosseleo, idosos, percepo de esforo, afeto.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Barbara Hofmann Correa (IC-Voluntria)
Orientadora: Dra. Maria Ribeiro Lacerda
Colaboradoras: Ana Paula Hermann (MESTRANDA/CAPES), Luisa Canestraro Kalinowski (MESTRANDA/CAPES)
Departamento: Enfermagem Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Profssionais, Assistncia domiciliar, Formao de recursos humanos
rea de Conhecimento: 4.04.06.00-8 Enfermagem de Sade Pblica
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Para reduzir a mortalidade materno-infantil, o Ministrio da Sade (MS) determinou aes para o pr-natal, parto e puerprio, enfatizando
a autonomia da mulher no parto, incentivo ao parto natural e reduo das intervenes desnecessrias. A auditoria um instrumento de
con-trole da ecincia e eccia do servio, e tem um aspecto educativo por apontar mudanas necessrias. Este estudo integra o Projeto
Avaliao para a Qualicao da Gesto e da Aten-o Pr-Natal no municpio de Colombo PR. Trata-se de uma avaliao normativa de
pro-cessos, transversal, descritiva e de abordagem qualitativa, durante o ms de abril de 2010, com o objetivo de averiguar se os processos
de uma maternidade condizem com o recomen-dado pelo MS. O projeto foi aprovado por Comit de tica, sob CAAE: 0049.0.091.091-
09. Utilizou-se para coleta de dados de processos: a observao sistemtica no-participante, ori-entada por formulrios, de aes de trs
mdicos, sete residentes de medicina, uma enfermeira e cinco tcnicos de enfermagem; anlise de pronturios; e entrevistas aos sujeitos
(um mdico, uma enfermeira e 20 purperas). Os resultados comparados com as normativas apontam que no acolhimento prossionais
no se identicam gestante; no permitem ao acompanhante presenciar o cuidado no pr-parto; e no fornecem informaes necessrias
quanto ao pr-parto. No exame fsico da parturiente, no se avaliam os membros inferiores, realiza-se o to-que vaginal em intervalos
inferiores a uma hora e por mais de um prossional. Na sala de pr-parto, a gestante ca em jejum; faltam incentivos adoo de posies
no supinas e de m-todos no farmacolgicos para alvio da dor da gestante. Na sala de parto ocorrem episiotomi-as precoces e tardias;
no h contagem das membranas ovulares; e registros detalhados sobre o parto. Imediatamente aps o nascimento, no h contato do RN
com a me, tanto pele a pele como olho a olho. O clampeamento do cordo umbilical precoce, porm, o exame fsico do RN completo.
No alojamento conjunto, ocorrem orientaes insucientes s purperas. A avaliao da purpera exclui avaliar presena de gnglios,
hemorridas e membros inferiores. Infere-se que a assistncia no condiz com o preconizado pelo MS. A metodologia da audito-ria deve ser
replicada. Para a qualidade da assistncia, a gesto da maternidade deve investir em educao continuada, com nfase nas no-conformidades
identicadas; em registros com justicativas para intervenes desnecessrias; e educao sade com vistas apreenso do contedo
pela gestante, de acordo com a sua cultura.
A Enfermagem uma prosso que presta cuidado pessoas que se encontram em todos os ciclos da vida, principalmente nos seus limites, o
nascer e morrer. Assim, os prossionais de Enfermagem enfrentam situaes que envolvem o confronto dos seus valores com os dos outros,
e dessa forma, vrios fatores relacionados prtica podem conitar com os princpios ticos. Nos pronto-atendimentos e nas unidades de
tratamento intensivo, o carter de urgncia e a dramaticidade nas situaes vivenciadas pela equipe de Enfermagem fazem com que problemas
ticos sejam mais evidentes e mais complicados de se resolver. Objetivou-se reetir acerca das questes ticas e bioticas na prtica de
enfermagem e identicar os principais problemas ticos e bioticos vivenciados pela equipe de enfermagem no cuidado ao paciente crtico.
Realizou-se uma pesquisa qualitativa e descritiva, utilizando-se a abordagem da anlise temtica proposta por Minayo. Para obteno dos
dados, utilizou-se entrevistas a prossionais de Enfermagem. Como resultados, foi possvel identicar que, no contexto de cuidado ao
paciente crtico, os problemas ticos tornam-se rotina na prtica de Enfermagem. Os problemas ticos identicados foram ordenados em
trs reas temticas: 1.Princpios da Benecncia e No-malecncia problemas correlacionados; Princpio da Autonomia e problemas
correlacionados; Princpio da Justia e problemas correlacionados; sendo que os principais problemas e dilemas ticos identicados foram:
Enfrentamento dos limites da vida e do sofrimento do paciente; Desumanizao do cuidado; Descaso no cuidado paliativo; Diculdades na
comunicao da equipe multidisciplinar; Quebra de sigilo, comentrios exposio no ambiente crtico; No-malecncia e ensino-qual o
limite?; Formas inapropriadas de comunicao com o paciente/famlia; Diculdades relacionadas ao direito de deciso do paciente/famlia;
Diculdades na distribuio de recursos na assistncia; O lidar com a diculdade nanceira do paciente/famlia. A equipe de Enfermagem
revelou sua crena no respeito ao bem-estar do paciente, na sua individualidade e seus direitos, mas reconhece a existncia de fatores
que contribuem para que muitas vezes esses direitos sejam desrespeitados. A violao desses direitos foi apresentada nas reas temticas
conduzidas pelo referencial do Principialismo O estudo da tica e Biotica mostrou-se imprescindvel durante toda a formao e atuao
do prossional de Enfermagem, servindo de suporte para suas decises e intervenes necessrias no ambiente de seu trabalho.
AVALIAO DOS PROCESSOS EM UMA MATERNIDADE MUNICIPAL
CUIDADO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE CRTICO: DILEMAS TICOS E BIOTICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Andra Ferrari Arvalo (PET)
Orientador: Lillian Daisy Gonalves Wolf
Colaborador: Olga Ferreira Teterycz (PET); Luciana S. Gonalves (PET); Solange Rothbarth (Mestranda/PPGENF).
Palavras-chave: Avaliao de Processos; Qualidade da assistncia sade; Programa de Humanizao do Pr-Natal e Nascimento
Aluno de Iniciao Cientfca: Andria Cerri (Programa IC - Voluntria)
Orientador: Hellen Roehrs Colaborador: Karla Crozeta, Mariana M. Mansur
Palavras-chave: Enfermagem, tica, paciente crtico.
rea de Conhecimento: Enfermagem Mdico-cirrgica - 4.04.01.00-6
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A violncia contra a criana e o adolescente tem sido foco de muitos estudos tanto em pesquisas cientcas quanto na mdia. Todavia, este
agravo ainda tem acontecido de maneira signicativa na sociedade atual, mesmo aps ser considerado um problema de sade pblica e
contar com vrias aes e leis que respaldam os direitos das vtimas. Trata-se de uma pesquisa exploratria com abordagem qualitativa, que
teve como objetivo apreender a percepo do enfermeiro de ateno bsica sobre a violncia contra a criana e o adolescente. A pesquisa
foi realizada no municpio de Curitiba - PR em trs distritos sanitrios que possuem maior nmero de crianas na faixa etria de zero a
cinco anos, assim os distritos selecionados foram: Bairro Novo, CIC e Pinheirinho. Foram sorteadas trs unidades de sade com Estratgia
Sade da Famlia por distrito e um enfermeiro por unidade, totalizando nove enfermeiros. Os dados foram coletados por meio da entrevista
semi-estruturada e analisados segundo Bardin (1977). Vericou-se que os enfermeiros percebem a violncia contra a criana e o adolescente
pela transgresso de direitos quanto a infrao s condies de sade e educao comprometendo o desenvolvimento infantil e adolescente;
reconhecem a violncia por diversos tipos de maus-tratos, como a violncia fsica, psicolgica, sexual e negligncia; realizam diagnstico da
violncia por meio da observao de leses no corpo, corroborando com as aes preconizadas no protocolo municipal da rede de proteo
as vtimas de violncia; os prossionais tambm reconhecem fatores de risco na famlia que podem levar a agresso, como o abuso de
drogas e lcool. Os enfermeiros percebem as vrias formas de violncia discorridas na literatura e conhecem os direitos que o Estatuto da
Criana e do Adolescente contempla. Verica-se que a percepo expressa pelos enfermeiros em relao a violncia, repercute diretamente
em sua prtica prossional. Capacitado para reconhecer casos suspeitos e/ou conrmados de violncia contra a criana e o adolescente, o
enfermeiro pode tornar-se ncora no enfrentamento a este problema e contribuir no rompimento do ciclo da violncia.

Estudo exploratrio realizado em municpio da regio metropolitana de Curitiba, no perodo de agosto a dezembro de 2009. Com objetivo de
conhecer a organizao dos servios nas unidades bsica de sade (UBS), servindo de subsdio aos gestores no processo de distritalizao.
Para a realizao da coleta de dados foi utilizado um questionrio confeccionado pelos gestores de sade do municpio, com indagaes
a respeito do funcionamento das Unidades. Foram sujeitos da pesquisa os coordenadores das Unidades bsicas de sade do municpio,
em um total de dez. Os dados analisados demonstraram uniformidade no horrio de incio e trmino de funcionamento das unidades,
no entanto, h variaes considerveis nos horrios de realizao dos procedimentos. Outra discrepncia na organizao em relao
s reunies de equipe, sendo que apenas 60% das unidades realizam periodicamente, justicam este fato pela dinmica e sobrecarga de
trabalho. A organizao na distribuio dos prossionais mdicos atende uma lgica de espao fsico disponvel, demanda da populao e
necessidade de concentrar prossionais especializados em um centro de referencia. Todas as unidades desenvolvem atividades em grupo
para planejamento familiar, hiperdia e gestante, j na sade da criana, apenas 80% das unidades desenvolvem alguma atividade em grupo.
Em relao ao acolhimento apenas 60% das unidades tm estas aes organizadas, sendo realizada pelos enfermeiros ou pela equipe de
enfermagem. Em todas as unidades a marcao e a liberao de exames ocorrem por demanda livre, existe uma cota, porm ela no xa.
Menos da metade das unidades pesquisadas no apresentam servio de odontologia. Os dados apresentados expressam uma diferena na
organizao dos servios, este olhar respalda uma proposta de interveno pautada na realidade, contribuindo assim para a reorganizao
dos servios pelos gestores da sade no processo de distritalizao.
PERCEPO DOS ENFERMEIROS QUE ATUAM NA ATENO BSICA SOBRE VIOLNCIA
CONTRA A CRIANA E O ADOLESCENTE
DIAGNSTICO SITUACIONAL: ORGANIZAO DA ATENO BSICA SADE
Aluno: Andrelize Pelinski (Outro - Extenso)
Orientador: Prof Dr Vernica de Azevedo Mazza Co-Orientador: Prof Dr Maria Marta Nolasco Chaves
Colaboradores: Ana Maria Cosvoski Alexandre (Mestranda/bolsista REUNI), Lvia Baroni Periss (Iniciao Cientfca - CNPq), Vanessa
Aparecida Bida Tallmann (Iniciao cientfca) Departamento: Enfermagem Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Violncia, sade da criana, enfermagem.
rea de Conhecimento: 4.04.06.00-8 (Enfermagem de Sade Pblica)
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Brusamolin Vitti (PET-Sade)
Orientador: Vernica de Azevedo Mazza Co-Orientador: Lillian Daisy Gonalves Wolf
Colaborador: Marcelli Sampaio de Almeida (PET-Sade); Rafaela Zilli Palmeiro (PET-Sade); Juliana Canalli; Daniela Cherbiske.
Palavras-chave: Ateno bsica; sade pblica
rea de Conhecimento: Enfermagem de Sade Pblica
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A mortalidade por causas externas cresceu gradativamente com a evoluo da urbanizao, acarretando um aumento de demanda aos servios
de sade, com isso, necessrio que a enfermagem utilize competncias para cuidar da vtima de trauma mediante aes sistematizadas pelo
tipo e mecanismo de leso das vtimas. Trata-se de um estudo descritivo retrospectivo, realizado em um hospital de ensino de referncia em
Curitiba para o atendimento ao trauma, e teve como objetivo, estabelecer diagnsticos e aes de enfermagem a essas vtimas. Analisou-se
pronturios de vtimas de trauma acima de 18 anos, transportados pelo Servio Integrado de Atendimento ao Trauma (SIATE) que deram
entrada no Pronto Socorro (PS) de agosto de 2007 a julho de 2008. O projeto foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa do Setor de
Cincias da Sade da Universidade Federal do Paran, e autorizado pelo Centro de Estudos do Hospital. A coleta de dados foi realizada
mediante busca nos livros de registros de internao da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), totalizando 18 pronturios que atendiam aos
critrios de incluso do estudo. Para vericar a demanda de cuidados, foram registradas as anotaes de enfermagem nos dias de internao
no PS e das primeiras 72 horas na UTI. Vericou-se, que 94,4% da amostra era jovem entre 19 a 49 anos, predominantemente masculina.
Observou se que das vtimas de acidentes de trnsito, 75% envolveram motociclistas. As agresses totalizaram 50% da amostra e dessas
17,6% utilizaram fora fsica, 17,4 % arma branca e 17,5% arma de fogo. As vtimas em sua totalidade realizaram exames complementares
como radiograa e tomograa, foram encaminhadas para o Centro Cirrgico e a UTI. O tempo de internao foi superior a 10 dias, foram
identicados 115 problemas de enfermagem, e estabeleceu-se 22 diagnsticos entre eles, dbito cardaco diminudo, dor e risco de infeco,
e foram propostas aes de enfermagem para todos os diagnsticos. Notou-se que as aes de enfermagem so realizadas, porm, possuem
registros incompletos implicando em limitaes do estudo. Vericou-se demandas excessivas relacionadas cuidados de monitorizao
no invasiva, manuteno da vida e conforto, tanto em atendimento no PS quanto na UTI, reetindo o grau de dependncia das vtimas
assistncia de enfermagem devido a gravidade das leses.
Pesquisa qualitativa exploratria realizada em um hospital especializado em Psiquiatria e em uma Associao de apoio a familiares e portadores
de transtornos mentais no Paran, cuja coleta de dados ocorreu de maro a junho de 2010. Objetivo: apreender percepes de portadores
de transtorno mental e familiares sobre as transformaes na assistncia em face da Reforma Psiquitrica. Participaram sete portadores
de transtorno mental e dez familiares. Os dados foram analisados segundo Bardin. Para os portadores de transtorno mental o tratamento
atualmente utiliza menor quantidade de medicao em comparao com a quantia usada antes da Reforma Psiquitrica, compreende maior
dedicao da equipe prossional no cuidado dispensado ao paciente e tem diversos estabelecimentos de assistncia extra-hospitalares. As
diculdades ressaltadas por eles foram o aumento da burocracia para o atendimento em um ambiente assistencial e a ausncia da famlia no
tratamento aps a alta hospitalar. Os familiares destacaram uma nova forma de tratar a pessoa com transtorno mental baseada na autonomia e
na reabilitao, com uma equipe multiprossional. Porm, enfatizaram que a famlia no recebe a ateno, acolhimento e orientao efetiva
e isso repercute em pouca participao no tratamento do seu familiar; e, mencionaram a existncia de maus tratos, descaso com pacientes e
o despreparo da sociedade para a incluso social do portador de transtorno mental. Foi citada a importncia da continuidade do tratamento
aps alta hospitalar em estabelecimentos extra-hospitalares como Centros de Ateno Psicossocial, Hospitais Dia e Unidades de Sade. No
entanto, foi evidenciado o posicionamento da famlia em aceitar a opo do portador de transtorno mental em no freqentar servios de
sade mental e, que apenas alguns membros da famlia tem envolvimento no tratamento, o que ocasiona sobrecarga fsica e emocional ao
cuidador. Os sujeitos reconhecem mudanas ocasionadas pela Reforma Psiquitrica, mas no esto informados sobre o funcionamento de
dispositivos extra-hospitalares. Dvidas quanto extino dos hospitais psiquitricos, bem como crticas a pouca ateno ao portador de
transtorno mental em deferncia aos dependentes qumicos demonstram a necessidade de maior ateno a rea. Assim, para que a Reforma
Psiquitrica avance no sentido de ofertar ao portador de transtorno mental e sua famlia uma assistncia digna e de qualidade necessrio
que a equipe dos diferentes servios enviem esforos em inform-los, orient-los e acolhe-los.
DIAGNSTICOS E AES DE ENFERMAGEM S VTIMAS DE TRAUMA
AS TRANSFORMAES NA ASSISTNCIA EM FACE DA REFORMA PSIQUITRICA: PERCEPES
DE PORTADORES DE TRANSTORNO MENTAL E FAMILIARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Karoline dos Reis (PIBIC-CNPq)
Orientador: Maria de Ftima Mantovani
Colaborador: Ingrid Marcela Pinto Gariba
Palavras-chave: trauma, cuidados intensivos, cuidados de enfermagem.
rea de Conhecimento: Enfermagem 4.04.00.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Clarissa Regina Jasnievski (PIBIC/CNPq)
Orientador: Mariluci Alves Maftum Colaborador: Andra Noeremberg Guimares (MESTRANDA/REUNI), Mrcio Roberto Paes (DOUTO-
RANDO), Gabriela Rizrio Leite (IC-Voluntria)
Palavras-chave: enfermagem; transtorno mental; famlia.
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Figura 1. Gerador de Medidas para Redes Modeladas no Nvel de Subestao.
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Trata-se de estudo quantitativo descritivo transversal, cujo objetivo foi revelar as caractersticas multidimensionais das condies de sade e
satisfao com a vida da populao idosa residente em Instituio de Longa Permanncia para Idosos, no municpio de Curitiba-PR. Foram
coletados dados em fontes primrias e secundrias, em uma populao de 78 idosos. A amostra de 21 idosos (26,9%) foi constituda aps
screening cognitivo, por meio do miniexame do estado mental (MEEM) e pontos de corte. Foram utilizados os pronturios como fonte
secundria e o questionrio multidimensional de sade Brazil Old Age Schedule (BOAS) para entrevista com os idosos selecionados. Os
dados foram codicados, tabulados e analisados por estatstica descritiva e distribuio de frequncia, empregando-se o programa Excell e
Epi Info verso 6.04. Os resultados apontam que 16 idosos (76,2%) esto satisfeitos com a vida, enquanto que 5 (23,8%%) esto insatisfeitos.
Um idoso (4,8%) acredita que sua sade fsica est tima; 15 (71,4%), boa; 3 (14,3%), ruim; 1 (4,8%), pssima; e 1 (4,8%) no soube
responder. Entre os idosos que referiram boa sade (n=15; 71,4%), 10 (66,7%) armaram ter problemas de sade, 4 (26,7%) no possuem
problemas de sade e 1 idoso (6,6%) no soube responder. Dezesseis idosos (76,2%) foram classicados com grau de dependncia I, 3
(14,3%) com grau II e 2 idosos (9,5%) com grau III. A atividade de vida diria de maior dependncia observada em 12 idosos (57,1%) foi
no ser capaz de cortar as unhas dos ps sozinhos. Receberam destaque as atividades que realizam no tempo livre: recebe visitas (n=21;
100%), assiste televiso (n=17; 81%), l revistas e livros (n=15; 71,4%) e sai para visitar os parentes (n=15; 71,4%). Todos os idosos com
grau de dependncia I (n=16) e com grau III (n=2) referiram estar satisfeitos com as atividades que realizam diariamente. Dos idosos com
grau de dependncia II (n=3), 1 est satisfeito e 2 esto insatisfeitos. Quanto sade mental, 13 idosos (61,9%) no possuem indicadores
de demncia, 7 (33,3%) de demncia leve e 1 (4,8%) demncia severa. Na instituio os idosos possuem acesso a servios de suporte
multiprossional. Infere-se que apesar de referir problemas de sade, os idosos sentem-se satisfeitos, apresentam baixo grau de dependncia
e de indicadores de demncia. Conhecer as condies de sade dos idosos institucionalizados possibilita ao enfermeiro aprimorar sua atuao
com vistas satisfao do idoso, de maneira a proporcionar maior qualidade de vida a essa populao.
O trauma tem sido alvo de discusses em virtude de sua elevada prevalncia, impacto na sade e qualidade de vida da vtima, o que exige
demanda de cuidados complexos e imediatos, fato este que impulsiona a busca pelo conhecimento das aes de enfermagem. Devido
importncia da temtica, objetiva-se identicar as complicaes decorrentes do trauma e estabelecer a relao entre este e as doenas
crnicas e; comparar os cuidados de enfermagem s vtimas com e sem doenas pr-existentes. Trata-se de uma pesquisa retrospectiva,
descritiva e quantitativa, desenvolvida em um hospital de grande porte, referncia no atendimento ao trauma na cidade de Curitiba/PR.
Foram analisados 21 pronturios, por meio de busca nos livros de registro das vtimas que haviam sido identicadas na primeira etapa da
pesquisa e que necessitavam de cuidados intensivos aps entrada ao hospital pelo pronto socorro (PS). O Projeto foi aprovado pelo Comit
de tica e Pesquisa do Setor de Cincias da Sade da UFPR, CEP/SD 561.098.08.06. Dos 21 pronturios analisados, 90,4% das vtimas so
do sexo masculino, com faixa etria entre 19 a 78 anos e sete apresentavam doena crnica associada, sendo elas: diabetes mellitus, neoplasia
de esfago e brnquios, neoplasia ssea, epilepsia, transtorno mental, hipertenso arterial, doena reumtica e acidente vascular cerebral.
As agresses representaram o principal mecanismo de trauma, com 42,7%, seguida dos acidentes de trnsito, com 37,9%. Ao comparar os
cuidados de enfermagem vtima com e sem doenas pr-existentes, observou-se que as portadoras de enfermidades crnicas demandaram
quantitativo maior de cuidados de enfermagem cinco vezes maior no OS, destacando-se a monitorizao no invasiva, avaliao do nvel de
conscincia e sedao, perfuso tissular e controle de dados vitais. Na UTI, os cuidados com maior demanda foram quanto manuteno
e conforto da vida, monitorizao invasiva, higiene e ingesta hdrica e eliminaes. Conclui-se que houve maior nmero de complicaes
apresentadas por portadores de doenas crnicas, fato que gerou maior demanda de cuidados de enfermagem no PS. A limitao deste
estudo foi devido ao registro incompleto dos cuidados de enfermagem prestados s vtimas.
IDOSOS RESIDENTES EM INSTITUIO DE LONGA PERMANNCIA: CONDIO DE SADE E
SATISFAO COM A VIDA
RELAO ENTRE AS COMPLICAES DO TRAUMA E DOENAS PR-EXISTENTES: SUBSDIOS
PARA OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Aluno de Iniciao Cientfca: Dmarys Kohlbeck de Melo Neu (PIBIC/CNPq)
Orientadora: Prof. Dr. Maria Helena Lenardt Colaboradores: Tatiane Michel (MESTRANDA/CAPES), Mariana Giachini
(BOLSISTA PERMANNCIA), Patrcia Aparecida de Oliveira Fuchs (MEMBRO GMPI).
Palavras-chave: idosos, instituio de longa permanncia para idosos, satisfao pessoal.
rea de Conhecimento: 4.04.06.00-8 (Enfermagem de Sade Pblica).
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniela Maria Gaio (PIBIC-CNPq)
Orientador: Prof Dr Maria de Ftima Mantovani
Colaboradores: Camila Silva da Luz; Jssica A. Pereira Rodrigues
Palavras-chave: Trauma; Cuidados de Enfermagem; Doena Crnica.
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A ascenso da mulher na sociedade a partir da dcada de 70, com sua incluso em atividades que at ento eram exclusivamente masculinas,
trouxe signicativa valorizao e visibilidade para o gnero. Contemplando um dos objetivos do projeto intitulado Modelos de cuidado na
ateno primria sade da mulher, este estudo visa, por meio de uma reviso documental, identicar os principais programas governamentais
para o controle e deteco precoce do cncer de mama em mulheres. Teve como objetivo ressaltar as metas destes Programas, os indicadores,
os prossionais envolvidos, se h referencia e/ou consonncia entre os programas e, se houve evoluo em comparao aos Programas
implantados anteriormente. Conforme Minayo (2007), o estudo foi dividido em trs fases: busca de materiais, leitura das informaes e,
anlise dos dados encontrados. A busca por materiais foi realizada em documentos publicados pelo Ministrio da Sade, Secretaria Estadual
de Sade do Paran, Secretaria Municipal de Sade de Curitiba, ONGs e folders de rgos pblicos. Os resultados encontrados apontam
para trs Programas Governamentais na atualidade, sendo um em nvel Federal, outro em nvel Estadual do Paran, e por m, em nvel
Municipal de Curitiba. Em nvel federal h, desde 1997, o Programa Nacional de Controle do Cncer do Colo do tero e de Mama - Viva
Mulher, que tem como objetivo reduzir a mortalidade e as repercusses fsicas, psquicas e sociais desses cnceres na mulher brasileira.
No estado do Paran, o Projeto Paran em Ao da Secretaria Especial de Relaes com a Comunidade (SERC), em parceria com Instituto
Humanista de Desenvolvimento Social (HUMSOL), desenvolvem ocinas e palestras informativas sobre a importncia da deteco precoce
do cncer de mama, focando no auto-cuidado. O municpio de Curitiba conta, entre outros, desde novembro de 2009 com o Programa Mulher
Curitibana, que visa a preveno de doenas crnicas que acometem as mulheres aps os 50 anos de idade e, principalmente, o diagnstico
precoce do cncer de mama. Os Programas apresentados vo ao encontro da deteco e diagnstico precoce da doena, diferem-se nas
caractersticas peculiares adaptadas por cada estado e municpio para atender as suas necessidades mais especcas.
Estudo documental retrospectivo descritivo de 44 instrumentos utilizados para o registro das consultas de enfermagem realizadas no
perodo de julho de 2007 a maio de 2010 no projeto de extenso O cuidado sade de pessoas com sofrimento mental e familiares.
Teve como objetivo descrever os diagnsticos e intervenes de enfermagem elaboradas durante a consulta de enfermagem a pessoas com
transtornos mentais e familiares. O levantamento dos dados ocorreu no perodo de fevereiro a maio de 2010, para tanto foi utilizado um
roteiro sistematizado que permitiu a identicao dos diagnsticos e prescries de enfermagem elaboradas. Devido s especicidades dos
sujeitos os dados obtidos foram agrupados em tabelas distintas para cada grupo de sujeitos, Grupo F para familiares e Grupo P para pessoas
com transtorno mental. Os diagnsticos de enfermagem que apareceram com maior freqncia no grupo P foram: distrbios no padro do
sono, memria prejudicada, processo do pensamento perturbado, interao social prejudicada, dcit nas atividades de recreao, sofrimento
moral, percepo sensorial prejudicada, comportamento de sade propenso a risco, enfretamento familiar inecaz e sobrecarga de estresse. O
grupo F apresentou os seguintes diagnsticos de enfermagem: enfretamento familiar inecaz, risco para vnculos pais e lhos, processo do
pensamento perturbado, dcit nas atividades de recreao, sofrimento moral, fadiga, nutrio desequilibrada, dor relacionada a problemas
clnicos, e desesperana. As intervenes de enfermagem foram desenvolvidas de acordo com cada diagnstico, sendo estas direcionadas
para a educao em sade e apoio emocional. Concluiu-se que a anlise destes instrumentos auxiliou ao acadmico de enfermagem o
exerccio do pensamento crtico e da percepo para a elaborao e identicao de diagnsticos e intervenes de enfermagem de acordo
com as necessidades de cuidado de cada grupo, e, neste caso na rea da sade mental.
PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS SOBRE A PREVENO DO CNCER DE MAMA EM MULHERES:
ATUALIDADES
CONSULTA DE ENFERMAGEM NA PRTICA DO CUIDADO DE PESSOAS COM TRANSTORNO
MENTAL E FAMILIARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Deisi Cristine Forlin (PIBIC-CNPq)
Orientador: Marilene Loewen Wall
Colaboradores: Rosangela Martins Ferreira (MESTRANDA/UEM); Danielle Raniel Lopes (BOLSISTA PET-SADE)
Palavras-chave: Enfermagem; programas governamentais; cncer de mama
rea de Conhecimento: Enfermagem de Sade Pblica - 4.04.06.00-8
Aluno: Brbara Simone da Silva Maurer (EXTENSO/ UFPR-TN)
Orientador: Mariluci Alves Maftum Co-Orientador: Tatiana Brusamarello (Mestranda/CAPES)
Colaborador: Fernanda Carolina Capistrano (EXTENSO/ UFPR-TN), Gabriela Rizrio Leite (EXTENSO/ UFPR-TN), Cindy Vacarri (PERMA-
NNCIA/UFPR-TN). Departamento: Enfermagem Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Diagnstico de enfermagem; Sade mental; Enfermagem.
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A higienizao de mos (HM) a medida mais simples e econmica para a preveno de infeces relacionadas assistncia em sade
(IRAS). Entretanto, a baixa adeso a essa prtica, frente s oportunidades que a demandam, resulta em reduo da segurana de pacientes e
trabalhadores. Em 2005 a Organizao Mundial de Sade (OMS) lanou, dentro do Desao Global para Segurana do Paciente, o programa
Cuidado Limpo Cuidado Seguro, o qual prev estratgias mundiais para a promoo da HM no meio assistencial. Em 2007 o Brasil aderiu
a esse programa para divulgar e promover a HM junto aos prossionais de sade. Frente relevncia do tema o objetivo deste trabalho
conhecer o programa Cuidado Limpo Cuidado Seguro e os mtodos propostos para a sua divulgao; e investigar as diretrizes nacionais,
legislao federal e materiais educativos publicados pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA) relativos HM. A pesquisa
de abordagem qualitativa e de carter documental; os dados foram coletados no perodo de setembro de 2009 a maio de 2010 na pgina
eletrnica da ANVISA e da OMS; sintetizados e registrados em cha catalogrca. Como resultados destacamos o programa da OMS, o
qual traz evidncias cientcas sobre a importncia da HM para a segurana do paciente e dos prossionais em relao transmisso de
microrganismos; descreve recomendaes e propostas para maior adeso HM e processos para a sua mensurao; compara a eccia
das estratgias em diferentes instituies e prope a incluso de pacientes como parceiros na promoo da HM. Como estratgias para a
divulgao do programa a OMS prope a educao continuada; o estabelecimento de um clima de segurana institucional; a disponibilizao
de insumos necessrios HM; e estabelece Cinco Momentos para a HM os quais, baseados nas oportunidades para a HM durante a
assistncia ao paciente, devem direcionar sua realizao. Ainda, prev a instituio do Dia Mundial de HM, simbolicamente um marco para
a participao de instituies de sade, com posterior relato e divulgao. Com relao s diretrizes e legislao federal na temtica foram
identicados 10 arquivos, entre resolues, decreto, lei e portaria, e cujo perodo de publicao variou entre 1976 e 2008; um documento trata
especicamente da HM como medida essencial na ateno sade. Quanto a materiais educativos, trs manuais disponveis foram analisados.
O mais atual, lanado em 2008, agrega informao do programa da OMS e direcionado no apenas a trabalhadores, mas administradores,
educadores e autoridades sanitrias. A pesquisa permitiu o conhecimento do programa da OMS, de documentos e de estratgias que tm
por diretriz a preveno de IRAS e a promoo da segurana do paciente por meio da HM. Ainda, possibilitou a construo de alternativas
para a divulgao dessa prtica no meio acadmico e assistencial.
As lceras por presso (UP) representam um dos principais agravos de pacientes crticos hospitalizados, o que revela a necessidade de
desenvolver estratgias preveno, com o intuito de reduzir sua incidncia e minimizar as suas complicaes. Desta forma, os Projetos
de iniciao Cientca (IC) Avaliao Tecnolgica das Prticas de Cuidar em Enfermagem e Avaliao das Prticas do Cuidado de
Enfermagem realizaram aes de educao, preveno e avaliao dos cuidados UP. Os objetivos foram desenvolver uma diretriz clnica
e um algoritmo para preveno e tratamento de UP, capacitar a equipe de enfermagem de um Centro de Terapia Semi-intensiva (CTSI) e
uma Unidade de terapia Intensiva (UTI). Ainda, avaliar o processo de capacitao e, as aes de cuidado para preveno de UP realizadas
nestas unidades. Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo, realizado no CTSI de um hospital de ensino de Curitiba. Para atingir os
objetivos propostos elaborou-se uma Diretriz clnica e um algoritmo com base em Guidelines internacionais, mediante discusses entre
participantes dos projetos de IC e representantes da rea tcnica. Posteriormente realizou-se uma capacitao junto equipe de enfermagem
da unidade, para subsidiar o uso dos instrumentos desenvolvidos. Esta ocorreu nos meses de setembro a novembro de 2009. 43 funcionrios
iniciaram a capacitao, porm 13 concluram os trs mdulos. A coleta de dados ocorreu em dois momentos. Inicialmente aplicou-se um
questionrio aos que participaram dos trs mdulos da capacitao. Havia questes referentes execuo ou no de medidas preventivas aos
pacientes em risco para o desenvolvimento de UP. No segundo, os participantes foram questionados quanto organizao e planejamento
da capacitao. A diretriz aborda aspectos especcos de preveno e tratamento e o algoritmo instrues claras e esquemticas para
conduta diante do risco para a UP e, ambos atenderam as demandas das unidades. Com anlise dos questionrios observou-se que a equipe
possui conhecimentos referentes medidas preventivas de UP. Quanto capacitao, a maioria concordou que a organizao e o contedo
abordado contriburam para o processo de aprendizagem. A pesquisa demonstrou importncia em adotar estratgias tecnolgicas voltadas
para preveno de UP, de modo a atuar na reduo deste agravo, direcionando as condutas dos prossionais de enfermagem, na adoo de
aes ecazes ao paciente em risco e aos portadores de UP.
PROMOVENDO A HIGIENIZAO DE MAS. ESTRATGIAS PARA A SEGURANA DE
ACADMICOS, TRABALHADORES E USURIOS DE SERVIOS DE ASSISTNCIA SADE
PREVENO DE LCERA POR PRESSO: UMA PROPOSTA TECNOLGICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Letcia Frates Cauduro (UFPR/TN)
Orientador: Elaine Drehmer de Almeida Cruz
Palavras-chave: Lavagem de mos; estratgias mundiais; gerenciamento de risco
rea de Conhecimento: 4.04.05.00-1 Enfermagem de Doenas Contagiosas
Aluno de Iniciao Cientfca: Franciele Soares Pott (PIBIC/CNPq)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2005/016455
Orientador: Marineli Joaquim Meier Co-orientador: Samanta Andrine Marchall Taube
Colaborador: Taniclaer Satahlhoefer (PIBIC/UFPR-TN), Gisely Blanc (IC - Voluntria)
Palavras-chave: Enfermagem;Tecnologia; lcera por presso.
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A Reforma Psiquitrica enfatiza a mudana na forma de conceber, tratar e se relacionar com a pessoa com transtorno mental, porm se
depara com algumas limitaes e desaos a serem superados. Nesse sentido, foi realizada uma pesquisa qualitativa exploratrio-descritiva
com o objetivo de apreender percepes de trabalhadores que atuam na rea de sade mental das transformaes na prtica de cuidar em
face da reforma psiquitrica. O cenrio foi um hospital pblico especializado em psiquiatria no Paran. Participaram 6 trabalhadores de
enfermagem, sendo 2 enfermeiros, 3 auxiliares de enfermagem e 1 atendente de enfermagem que atuaram antes da regulamentao da
Reforma Psiquitrica no Brasil pela promulgao da Lei Federal de Sade Mental n 10.216 e que atuam no modelo proposto atualmente. A
coleta de dados ocorreu de janeiro a junho de 2010. A anlise foi realizada segundo Minayo. Ao discorrerem sobre a Reforma Psiquitrica os
trabalhadores mencionaram as modicaes ocorridas aps a promulgao da Lei 10.216, o surgimento de novos dispositivos de tratamento
e o reexo dessas mudanas em sua prtica prossional e no relacionamento com o paciente. Alm do conhecimento sobre a Reforma
Psiquitrica, externaram suas opinies sobre a mesma, associando-a a poltica de desinstitucionalizao e reduo de leitos em hospitais
psiquitricos. Citaram a eccia de alguns dispositivos assistenciais extra-hospitalares, a inecincia de algumas estratgias de reinsero
social e o despreparo do Sistema nico de Sade em manter estes recursos com a quantidade e qualidade em que so necessrios. Enfatizaram
tambm os benefcios dos servios extra-hospitalares de tratamento ao portador de transtorno mental e denunciaram a fragilidade na rede
formada pelos mesmos e os servios de apoio com os quais operam em parceria. Conclui-se que o Sistema nico de Sade no suporta as
transformaes ocorridas nas formas de tratamento havendo escassez de vagas e de recursos humanos capacitados nos dispositivos extra-
hospitalares e que a mudana no tratamento redireciona o papel da enfermagem frente psiquiatria e ao portador de transtorno mental,
pois alm de propiciar e requerer da equipe de enfermagem o exerccio autnomo de sua prosso deve oferecer aos pacientes um cuidado
diferenciado. A equipe de enfermagem precisa deixar de ser uma mera cumpridora de procedimentos prticos e passar a atuar ativamente
no tratamento interferindo nas decises acerca das condutas a serem adotadas e realizando entre outras atividades, grupos teraputicos
com pacientes e familiares.
Diante das constantes transformaes resultantes do avano tecnolgico, o indivduo necessita se apropriar de conhecimento e capacitao,
a m de se inserir no mundo do trabalho, de forma a se tornar um sujeito poltico, tico, capaz de construir e evoluir. Um instrumento
indispensvel a estas aquisies a educao. Para os prossionais da sade, as novas tecnologias e as mudanas no mundo do trabalho
constituem desaos a serem superados no atendimento destas novas demandas. Desde 1990, com a Lei Orgnica da Sade, cabe ao
Sistema nico de Sade promover a formao, em todos os nveis de ensino, incluindo a educao permanente como aperfeioamento dos
prossionais. Em 2004, a Poltica Nacional de Educao Permanente em Sade foi instituda a m de reestruturar o modelo de formao
prossional para a reexo das prticas de sade e, atualmente, as parcerias rmadas entre os servios colaboram para a prestao de uma
assistncia de sade mais qualicada. Uma dessas parcerias pode ser observada na integrao entre o Departamento de Enfermagem da
UFPR e o Hospital de Clnicas, em que h a realizao de um Curso de Atualizao em Enfermagem. Este, atualmente em sua 4 edio,
atende uma demanda interna do HC/UFPR e, externa, de outros servios de sade. Assim, esta pesquisa teve por objetivo vericar as
contribuies do curso para os servios do referido hospital. Consiste em uma pesquisa de abordagem qualitativa, utilizando como tcnica
de coleta de dados o grupo focal, cujos sujeitos foram 8 enfermeiros-chefes que responderam ao chamado da pesquisadora e aceitaram
participar voluntariamente da pesquisa. O encontro foi gravado e aps sua transcrio foi analisado pela tcnica de anlise de contedo.
Os resultados evidenciaram contribuies e, estas foram categorizadas nas dimenses tcnica, poltica, de desenvolvimento da cidadania
e comunicativa. Embora os resultados tenham evidenciado divergncias na percepo das cheas quanto s contribuies do curso para
o servio, esta pesquisa permite concluir que h a necessidade de manuteno do Curso de Atualizao em Enfermagem, visto que este
compe uma estratgia para a mudana de postura e, hbito da reexo dos servidores frente assistncia prestada, bem como a melhoria
nas relaes de trabalho.
AS TRANSFORMAES NA ASSISTNCIA EM FACE DA REFORMA PSIQUITRICA: PERCEPES
DE TRABALHADORES DA AREA DE SADE
EDUCAO CONTINUADA COMO ESTRATGIA DE INTEGRAO ENSINO/ASSISTNCIA NA
PRTICA DE ENFERMAGEM
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Rizrio Leite (IC - Voluntria)
Orientador: Mariluci Alves Maftum
Colaborador: Andra Noeremberg Guimares (MESTRANDA/REUNI), Clarissa Regina Jasnievski (PIBIC/CNPq)
Palavras-chave: sade mental, enfermagem, trabalhador.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gisele Corra Campos (UFPR-TN)
Orientador: Elizabeth Bernardino
Palavras-chave: Enfermagem, educao continuada.
rea de Conhecimento: Enfermagem - 4.04.00.00-0
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A lcera por Presso (UP) considerada um problema para os servios de sade, pois aumenta a mortalidade, a morbidade e custos decorrentes
de seu tratamento. Neste contexto, o projeto Avaliao tecnolgica das prticas de cuidar em Enfermagem elaborou uma capacitao
referente UP com o objetivo de contribuir na implementao de medidas de preveno de UP pelos prossionais de enfermagem. Estas
medidas so consideradas como prticas de cuidar tecnolgicas. Trata-se de uma pesquisa descritiva, quantitativa, realizada no Centro de
Terapia Semi-Intensiva (CTSI) de um hospital universitrio de Curitiba. A capacitao ocorreu no perodo de setembro a novembro de
2009. Compreendeu trs mdulos e na seqncia foi efetuada uma avaliao do processo por meio de aplicao de questionrio. O primeiro
mdulo abordou a siologia da pele e caractersticas das UP; no segundo, estadiamento e avaliao de risco (Escala de Braden); e no
terceiro, a diretriz clnica e o algoritmo de UP. Totalizaram-se 13 encontros, nos quais o contedo foi apresentado de maneira expositiva-
dialogada nos perodos da manh, tarde e noite, com durao de 40 minutos cada. Dos 53 funcionrios de enfermagem da unidade, 43
iniciaram o processo e 13 concluram os trs mdulos. A avaliao deu-se mediante aplicao de um questionrio (tipo escala de Likert)
aos nove funcionrios da equipe de enfermagem que presenciaram os trs mdulos e aceitaram integrar a pesquisa. Foram questionados
quanto organizao, planejamento, contedo abordado, diretriz clnica/algoritmo e ambiente virtual de aprendizagem disponibilizado.
Os nove concluintes responderam aos questionamentos e concordaram que a organizao da capacitao facilitou suas participaes, pois
foi realizada no ambiente e perodo de trabalho. Em relao ao contedo, 100% dos participantes armam que a seqncia foi lgica e a
linguagem clara. 89% acreditam que o contedo esclareceu dvidas de anatomia e siologia da pele. 56% mencionam que ocorreu melhora
no conhecimento sobre UP aps a capacitao. 56% consideraram que a Diretriz e algoritmo auxiliam no direcionamento do cuidado e,
67% que ambos instrumentalizam para a tomada de deciso e atuao prtica frente s UP. Em relao plataforma, 89% no acessaram.
As estratgias para implementao de medidas preventivas para UP desenvolvidas neste estudo mostram-se importantes na prtica de cuidar
tecnolgica, pois subsidiam para um cuidado de qualidade e embasado em referenciais cientcos.
Trata-se de estudo quantitativo descritivo e transversal, cujo objetivo foi identicar as condies socioeconmicas dos cuidadores familiares
de idosos com Alzheimer, atendidos em um Centro de Referncia em Atendimento em Doena de Alzheimer (CRADA). A amostra de
convenincia foi constituda por 208 cuidadores familiares, selecionados no perodo de dezembro de 2009 a fevereiro de 2010. O estudo
foi realizado no CRADA e nos domiclios dos idosos. A tcnica de coleta de dados utilizada foi a entrevista com roteiro semi estruturado.
Os dados foram analisados no programa Excell, por meio de distribuio de freqncia. Dos duzentos e oito cuidadores, 178 (85,6%) eram
mulheres e 30 (14,4%) homens, com idade entre 22 e 83 anos e mdia de 53,5 anos. Cento e quarenta e sete (70,7%) tinham mais de 8
anos de escolaridade e 61 (29,3%) estudaram menos tempo. Sobre o estado civil, 127 (61,1%) mantinham relao estvel, 34 (16,3%)
eram solteiros e 47 (22,6%), vivos e divorciados. Duzentos e quatro (98,1%) possuam uma crena religiosa. Cento e vinte e um (58,2%)
relataram no ter ocupao prossional e 87 (41,8%) eram prossionais das reas de sade, engenharia, educao, administrativa, tcnica
e outros. A renda familiar variou de 1 a 6 salrios mnimos. Sobre o local de moradia, 197 (94,7%) residiam em domiclios particulares
e 11 (5,3%) moravam em residncias coletivas, sendo: 168 (80,8%) em casas e 40 (19,2%) em apartamentos. Cento e sessenta e nove
domiclios eram de alvenaria (81,3%), 30 (14,4%) de madeira e 9 (4,3%) mistos. Cento e setenta e dois cuidadores (82,7%) habitavam
em residncias prprias totalmente pagas, 15 (7,2%) ainda pagavam seus imveis e 21 (10,1%) pagavam aluguel. Cento e noventa e dois
(92,3%) domiclios possuam telefone xo, 183 tinham eletrodomsticos (88,1%), 178 (86,0%) possuam equipamentos eletrnicos e 136
(65,4%), automveis. Os cuidadores familiares apresentaram nvel socioeconmico de classes C e D, mesmo residindo em bairros de classes
D e E. Os resultados deste estudo sugerem que os cuidadores familiares tm condies sociais e econmicas para cuidarem dos idosos
nos domiclios. Considerando que a enfermagem possui atribuies e competncias para atuar junto aos cuidadores, torna-se prioritria a
avaliao das condies socioeconmicas, fornecendo informaes para estratgias de orientaes para o cuidado.
PRTICA DE CUIDAR TECNOLGICA EM ENFERMAGEM PARA A PREVENO DE LCERAS POR
PRESSO
O IDOSO COM ALZHEIMER E O CUIDADOR FAMILIAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Gisely Blanc (IC - Voluntria)
Orientador: Marineli Joaquim Meier
Co-orientador: Samanta Andrine Marchall Taube
Colaborador: Franciele Soares Pott (PIBIC/CNPq), Taniclaer Satahlhoefer (PIBIC/UFPR-TN).
Palavras-chave: Enfermagem;Tecnologia; lcera por presso.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jssica Rocha Sousa (IC- Voluntria)
Orientador: Maria Helena Lenardt Colaborador: Mrcia Daniele Seima (MESTRANDA/REUNI), Mariluci Hautsch Willig (DOU-
TORANDA), Letice de Freitas Pereira (PIBIC/CNPq)
Palavras-chave: Idoso, Cuidadores, Doena de Alzheimer.
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O processo de transformao estrutural da sociedade brasileira perpassa a adoo de um novo paradigma de ateno sade, pautado na
ampliao explicativa sobre o processo sade-doena. Consideramos neste estudo que sociedade e indivduos so objetos inseparveis,
participantes ativos na transformao social. Utilizando o referencial terico de Norbert Elias tivemos por objetivo analisar as relaes
de poder estabelecidas entre os Agentes Comunitrios de Sade (ACS) e a populao sob a tica dos prossionais de sade de nvel
mdio e superior de uma Unidade Bsica de Sade (Estratgia de Sade da Famlia) pertencente ao municpio de Colombo. Os conceitos
investigados compreenderam: gurao, interdependncia e equilbrio de tenses. Foram realizadas individualmente 7 (sete) entrevistas
semi-estruturadas com os prossionais da UBS, sendo os dados obtidos categorizados por meio da anlise de discurso. Os resultados foram
problematizados em consonncia com os conceitos de Elias. A dinmica relacional entre lugar e posio social (gurao) apareceu em dez
falas; a dependncia recproca entre os seres humanos (interdependncia) explicitou-se em oito falas e as mudanas no equilbrio de foras
(equilbrio de tenses) foram percebidas em oito depoimentos. O estudo permitiu referendar a importncia da utilizao dos conceitos de
Norbert Elias como elos inseparveis no processo de trabalho em sade, expondo conitos e referendando continuidade de pesquisas nos
espaos do cuidar em sade coletiva. A teia tecida pelas relaes humanas estabelecidas na compreenso do espao circundante das unidades
bsicas (territrio) implica na realizao de pesquisas que aproximem referenciais sociolgicos do mundo da sade.
O cuidado domiciliar entendido como atendimento multiprossional ao paciente e aos familiares, desenvolvido em cenrios e contextos
peculiares, exige dos prossionais desta rea uma prtica diferente das formas tradicionais e mobiliza-os a uma nova abordagem que
busca assegurar uma assistncia contnua, integral e contextualizada. O prossional que atua no cuidado domiciliar se insere no contexto
do indivduo e da famlia, o que leva a uma necessidade de desenvolver competncias ampliadas para alm das clnicas. Assim, de
fundamental importncia uma formao acadmica direcionada ao cuidado domiciliar, com o intuito de preparar novos prossionais que
se utilizem de aes efetivas e ecientes para colaborar na mudana da forma de atendimento bsico de sade populao. Destarte, os
objetivos desta pesquisa so compreender como o cuidado domiciliar ensinado/aprendido/vivenciado nas aulas tericas, prticas, estgios
e trabalhos, nos cursos de graduao da rea da sade (enfermagem, farmcia, medicina, nutrio, odontologia e terapia ocupacional) da
Universidade Federal do Paran (UFPR); desenvolver um modelo terico que contemple a vivncia do ensino do cuidado domiciliar nesta
rea; e apontar estratgias que subsidiem a incorporao de contedos e prticas sobre o cuidado domiciliar nos cursos de graduao da rea
da sade. Neste plano de trabalho os objetivos referem-se apenas ao curso de medicina. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que utiliza
como mtodo de investigao a Teoria Fundamentada nos Dados (TFD), tipo de pesquisa qualitativa que constri teoria, pois identica,
desenvolve e relaciona conceitos a partir dos dados. Os grupos amostrais so compostos pelos acadmicos do ltimo ano dos cursos de
graduao da rea da sade e docentes que ministram disciplinas co-relacionadas ao contedo e prticas de cuidado domiciliar, ambos da
UFPR. Foi realizada capacitao com as bolsistas sobre a implementao da metodologia e a pesquisa encontra-se em fase preliminar de
coleta de dados com os docentes. Referindo-se ao primeiro grupo amostral, os acadmicos de medicina relataram no terem contedo de
cuidado domiciliar durante a graduao e alguns tiveram a oportunidade de realizar visitas domiciliares ou territorializao por meio de
aulas prticas em unidade de sade.
TERRITORIALIZAO COMO FERRAMENTA DA ATENO BSICA SADE: RELAES DE
FIGURAO, INTERDEPENDNCIA E EQUILBRIO DE TENSES NO PROGRAMA DE SADE DA
FAMLIA
O APRENDIDO SOBRE O CUIDADO DOMICILIAR NA FORMAO DO PROFISSIONAL DE SADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Jos Mario Rabone Junior (PIBIC - CNPq)
Orientador: Liliana Mller Larocca
Palavras-chave: Programa de sade da famlia, poder social, enfermagem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Julimeire Cunha (PIBIC CNPq)
Orientador: Dra. Maria Ribeiro Lacerda
Colaborador: Ana Paula Hermann (MESTRANDA/CAPES), Lusa Canestraro Kalinowski (MESTRANDA/CAPES)
Palavras-chave: Cuidado domiciliar, Profssionais, Sade.
rea de Conhecimento: 4.04.06.00-8 - Enfermagem de Sade Pblica
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Os trabalhadores de enfermagem esto predispostos a vrios riscos, entre eles o risco por exposio biolgica. Assim, o gerente de enfermagem
assume a responsabilidade na promoo da sade para a reduo desta exposio. Trata-se de um estudo exploratrio, descritivo de abordagem
qualitativa, com o mtodo de anlise de contedo, descrito por Minayo. Este estudo foi dividido em dois momentos. No primeiro momento,
foram captados os acidentes de trabalho que ocorreram no ano de 2007, noticados no Sistema Nacional de Informao de Agravos de
Noticao, em uma Unidade Sentinela em Sade do Trabalhador, localizada em Curitiba-PR. Foram analisados os acidentes graves, por
exposio biolgica e leses de esforo e osteo-musculares. No segundo momento, aps a anlise das chas de acidentes por exposio
biolgica, selecionou-se 65 instituies, e 13 destas registraram maior nmero deste tipo de acidente. Como objetivo, o estudo avaliou
o conhecimento dos gerentes de enfermagem nos aspectos legais e no encaminhamento do trabalhador exposto, logo aps o acidente. A
coleta de dados foi atravs de entrevista semi-estruturada com seis gerentes de enfermagem, em suas respectivas instituies de trabalho,
respeitando os aspectos ticos recomendados. A anlise dos dados permitiu caracterizar os sujeitos como predominantemente feminino,
com uma mdia de idade de 47 anos e o tempo de servio variou de 16 a 25 anos. Foram encontradas trs categorias. A primeira categoria
emergiu o tema referente legislao vigente. A anlise evidenciou que os gerentes de enfermagem no conhecem totalmente o protocolo de
exposio aos materiais biolgicos em que suas instituies esto inseridas, dicultando a superviso e o acompanhamento da equipe aps
tal exposio. A segunda categoria est relacionada com os recursos humanos presentes no ambiente laboral. Nas entrevistas, vericou-se
um no conhecimento sobre as medidas de biossegurana. A terceira categoria diz respeito responsabilidade prossional exercida pelos
gerentes. Vericou-se que quatro gerentes transferiram a responsabilidade do encaminhamento do trabalhador para os servios especializados
em Sade do Trabalhador, apontando para uma omisso da conduta legal. Constatou-se que os gerentes de enfermagem demonstraram certo
despreparo na funo de gerenciar e conduzir a equipe. O estudo evidenciou que os enfermeiros no papel gerencial precisam melhorar sua
qualicao, adequando-se s normas legais vigentes para promover a sade dos trabalhadores, conforme preconiza o Cdigo de tica e
a Lei do Exerccio Prossional.
O estudo se insere na linha de pesquisa Polticas e Prticas de Sade, Educao e Enfermagem compondo o projeto de pesquisa
Gerenciamento em Sade e Enfermagem: formao e prtica prossional que busca a realizao de pesquisas sobre a formao e a
prtica gerencial em Sade e Enfermagem. O projeto visa analisar as concepes tericas e prticas sobre as formas de organizao
e gerenciamento do trabalho de Enfermagem no contexto da ateno bsica sade no municpio de Curitiba - PR. Num plano mais
especico, buscou-se: realizar reviso sistematizada da literatura acerca do gerenciamento de Enfermagem na ateno bsica sade da
populao; investigar as concepes dos enfermeiros sobre planejamento, organizao e gerenciamento das prticas de sade no contexto
da ateno bsica; caracterizar as atividades gerenciais realizadas pelos enfermeiros na ateno bsica sade. Trata-se de um estudo de
abordagem quantiqualitativa separado em duas etapas: busca de produo cientica em base de dados por meio de reviso integrativa para
sua anlise, seguida por entrevistas com enfermeiros de unidades de sade voltadas ateno bsica, participantes do Projeto PET-Sade em
Curitiba-PR, sendo a primeira o foco deste projeto e a segunda etapa a ser realizada no prximo ano. Nessa primeira etapa usou-se a base
de dados da Biblioteca Virtual da Sade empregando os descritores Enfermagem em Sade Pblica e Enfermagem em Sade Comunitria
combinados aos descritores Organizao e Ateno Bsica Sade. A partir dos 258 artigos encontrados, fez-se uma seleo pelos resumos
e contedos dos mesmos e 12 estudos foram selecionados. Os dados discutidos na perspectiva hermenutica-dialtica apontam para a relao
das concepes tericas com as inuncias das dimenses estrutural, particular e singular do gerenciamento de enfermagem, identicadas
a partir das seguintes categorias: planejamento do trabalho; formas de organizao do trabalho em enfermagem e sade; gerenciamento do
trabalho de enfermagem e da equipe de sade. Conclui-se, portanto que o foco gerencial dos enfermeiros est nas aes administrativas mais
gerais em detrimento do cuidado, situao que o leva a um falso empoderamento. Ao nal, espera-se a problematizao das convergncias
e divergncias entre os conceitos relacionados ao gerenciamento em enfermagem encontrados na reviso integrativa e as concepes sobre
o trabalho gerencial do enfermeiro advindas das entrevistas, assim como suas inuncias nas caractersticas da organizao e da prtica
gerencial da enfermagem na ateno sade.
A NO ADESO AO MONITORAMENTO APS EXPOSIO BIOLGICA EM INSTITUIO DE
SADE I
ORGANIZAO E GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ATENO BSICA:
CONCEPES TERICAS E PRTICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Las Del Moro Cespedes (IC Voluntria)
Orientador: Leila Maria Mansano Sarquis Colaborador: Louise Aracema Scussiato
Palavras-chave: Superviso de enfermagem, acidente de trabalho, enfermagem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Leandro Jos de Freitas Leite (UFPR - TN)
Orientador: Aida Maris Peres Co-Orientador: Luciana Schleder Gonalves
Colaborador: Riciana Calixto Trueppel
Palavras-chave: Enfermagem 1, Gerenciamento 2, Administrao & organizao3.
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Trata-se de estudo quantitativo descritivo transversal, cujo objetivo foi avaliar a condio de sade e satisfao com a vida dos cuidadores
familiares de idosos com Alzheimer, usurios de um Centro de Referncia em Atendimento em Doena de Alzheimer. A amostra de
convenincia foi composta de 208 cuidadores familiares e selecionada no perodo de dezembro de 2009 a fevereiro de 2010, por meio de
critrios de incluso e excluso. O estudo foi realizado no Centro de Referncia e nos domiclios dos cuidadores. Os dados foram coletados
por entrevistas semi-estruturadas e aplicao das escalas: Inventrio de Sobrecarga de Zarit, Bem-Estar Subjetivo (EBES) e Estadiamento
Funcional. Para a anlise estatstica, foram aplicados os testes qui-quadrado, Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, utilizando-se o programa Epi
Info 6.04. Os resultados foram considerados estatisticamente signicativos quando o nvel descritivo foi menor que 5% (p<0,05). Dos 208
cuidadores, 178 (85,6%) eram do sexo feminino e 30 (14,4%) do sexo masculino, com idade entre 22 a 83 anos e mdia de 53,5 anos; sendo
132 (63,5%) lhas, 37 (17,7%) esposos e 39 (18,8%) outros familiares. Cento e vinte seis (60,5%) cuidavam h mais de 3 anos; 72 (34,6%)
cuidavam de idosos com DA moderada a grave, 62 (29,9) DA grave, 58 (27,8%) DA leve e 16 (7,7%) DA moderada; 191 (91,8%) referiram
realizar outras tarefas alm do cuidado; e 135 (64,9%) partilhavam o cuidado com familiares. Cento e trinta cuidadores (62,5%) possuam
uma ou mais doenas, como hipertenso (21,6%) e depresso (10,6%); e 137 (65,9%) usavam medicamentos, como antihipertensivos e
antidepressivos; 162 (77,9%) cuidadores realizavam acompanhamento mdico. Para o nvel de sobrecarga dos cuidadores prevaleceu o
grau moderado (46,2%), com mdia de 33,29 (4 - 85, 15,33). A mdia do escore (percentual) relacionada satisfao com a vida foi
de 63% (1,7% - 100%). As variveis estatisticamente associveis ao nvel de sobrecarga foram: sexo (p=0,040), idade (p=0,016), doena
(p=0,003) e satisfao com a vida (p<0,001). Os cuidadores doentes esto signicativamente associados s menores mdias percentuais de
EBES (p=0,032). A sobrecarga do cuidador familiar uma situao que precisa ser encarada pela enfermagem com medidas de suporte e
amparo (medidas protetoras). O cuidado gerontolgico constitui um mbito privilegiado de polticas de proteo, que devem ser planejadas,
contemplando o cuidador na sua vulnerabilidade e desamparo.
Tanto no Brasil quanto em outros pases, a violncia representa atualmente uma diculdade enfrentada por governantes e pela sociedade.
Pelo impacto que este agravo causa humanidade, tido como um problema de sade pblica, pois afeta vtima, na sade fsica, emocional
e social. Trata-se de uma pesquisa exploratria com abordagem qualitativa, que teve como objetivo apreender as aes do enfermeiro de
ateno bsica frente a um caso suspeito ou conrmado de violncia contra a criana e o adolescente. A pesquisa foi realizada no municpio
de Curitiba - PR em trs distritos sanitrios que possuem maior nmero de crianas na faixa etria de zero a cinco anos, assim os distritos
selecionados foram: Bairro Novo, CIC e Pinheirinho. Foram sorteadas trs unidades de sade com Estratgia Sade da Famlia por distrito
e um enfermeiro por unidade, totalizando nove enfermeiros. Os dados foram coletados por meio da entrevista semi-estruturada e analisados
segundo Bardin (1977). Os enfermeiros referiram executar aes como visitas domiciliares, noticaes, participao em reunies locais,
encaminhamentos para mdicos, psiclogos e nutricionistas, alm de contarem com a rede de apoio formada por servios como a Fundao
de Ao Social, hospitais de referncia e o Conselho Tutelar. Houveram ainda, enfermeiros que demonstraram diculdades no atendimento
a crianas e adolescentes vtimas de violncia, quanto a encaminhamentos e atendimentos especializados. Os enfermeiros realizam algumas
aes inerentes prosso, bem como, reconhece os diversos atores e setores envolvidos no tratamento da violncia. No entanto, torna-se
evidente que o conhecimento, pelos prossionais enfermeiros, do protocolo de ateno a criana e adolescente vtima de violncia, ainda
incipiente, pois esse prossional no explora de maneira satisfatria todas as atividades que pode executar, tornado o encaminhamento
a principal ao da prosso.
O CUIDADOR FAMILAR DO IDOSO COM ALZHEIMER
AES DESENVOLVIDAS POR ENFERMEIROS DA ATENO BSICA SOBRE VIOLNCIA CONTRA
A CRIANA E O ADOLESCENTE
Aluno de Iniciao Cientfca: Letice de Freitas Pereira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Helena Lenardt
Colaborador: Mrcia Daniele Seima (MESTRANDA/REUNI), Mariluci Hautsch Willig (DOUTORANDA)
Palavras-chave: Idoso, Cuidadores, Doena de Alzheimer.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lvia Periss Baroni (PIBIC-CNPq)
Orientador: Prof Dr Vernica de Azevedo Mazza Co-Orientador: Prof Dr Maria Marta Nolasco Chaves
Colaboradores: Andrelize Pelinski, Eline Pereira dos Santos, Ana Paula Pereira Fernandes
Palavras-chave: Violncia, sade da criana, enfermagem.
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No Brasil, a sade do trabalhador uma questo social e uma rea da Sade Pblica que faz parte do direito universal sade. Este estudo
teve como objetivo analisar os motivos da no adeso ao monitoramento dos prossionais de sade aps a exposio a uidos biolgicos
sob a tica dos gerentes de enfermagem das instituies onde os casos ocorreram. Este estudo foi realizado em dois momentos. No primeiro
momento foram levantadas 1249 chas de noticao de acidentes de trabalho na Unidade Sade do Trabalhador (UST) registradas em 2007,
destas 637 eram por exposio a material biolgico. No segundo momento foram selecionadas 65 instituies de sade que ocorreram em
maior freqncia os acidentes com material biolgico. Foram levantadas 13 instituies com o maior nmero deste tipo de acidente e foram
entrevistados 6 gerentes de enfermagem das instituies selecionadas. Outros gerentes no participaram da pesquisa por se encontrarem
em frias e no aceitarem participar da pesquisa. Pesquisa descritiva, exploratria, com a anlise temtica respaldada em Minayo (2004).
Os resultados obtidos demonstraram que alguns gerentes de enfermagem no conseguem acompanhar o trabalhador acidentado no que diz
respeito ao monitoramento completo. Um agravante na adeso destes trabalhadores constatada nas falas dos gerentes de enfermagem diz
respeito ao encaminhamento da responsabilidade tcnica aos Servios Especializados de Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho
(SESMT). Este fato associado ao desconhecimento do protocolo de adeso conrma um descaso dos sujeitos entrevistados por parte dos
seus subalternos. O no comprometimento destes sujeitos entrevistados agrava o processo sade doena dos trabalhadores de enfermagem
o que corrobora com a literatura atual no que diz respeito a doenas relacionadas ao trabalho. Entretanto, alguns gerentes de enfermagem
que conseguiram acompanhar estes trabalhadores relataram realizar este acompanhamento junto ao SESMT que legalmente est adequado
legislao vigente. Os gerentes de enfermagem entrevistados tambm apontaram algumas sugestes para melhorar este acompanhamento
da adeso, uma vez que apreendem para si o cuidado de sade de sua equipe. Constata-se a importncia de conscientizar os trabalhadores de
enfermagem com relao adeso do monitoramento completo e tambm as prprias instituies de sade empregadoras e os responsveis
tcnicos que atuam na gerncia destas instituies, cumprindo a legislao vigente.
As lceras por presso (UP) so denidas como reas de leso da pele e de tecidos subjacentes. Estudos revelam a prevalncia e incidncia
das UP como indicadores da qualidade do atendimento hospitalar, destacando a crescente preocupao em prevenir esse agravo sade. A
pesquisa teve por objetivo descrever o processo de elaborao de um protocolo de preveno de lcera por presso. Ocorreu entre junho
e agosto de 2009 com reunies peridicas das bolsistas de dois projetos de iniciao cientca, pesquisadoras responsveis e mestrandas,
num total de doze pessoas. Inicialmente houve a necessidade de investigar a literatura que respaldasse as intervenes propostas. Diretrizes
clnicas publicadas por organizaes internacionais forneceram dados que analisados e sintetizados subsidiaram a elaborao do protocolo e
algoritmo. O aprofundamento a respeito do tema levou a um dos resultados da pesquisa que apontou as diferenas entre protocolo e diretriz,
aps reexo optou-se pela realizao de uma diretriz que, por denio, apresenta recomendaes de tratamento e cuidado baseadas em
evidncias e desenvolve padres de prticas clnicas que possam ser mensurados. Na estrutura da Diretriz Clnica para Preveno de lcera
por Presso as medidas preventivas foram organizadas de acordo com os fatores de risco da escala de Braden - percepo sensorial, umidade,
atividade, mobilidade, nutrio, frico e cisalhamento - ou seja, cada estratgia de preveno foi citada sob um desses subttulos. A diretriz
foi adequada realidade das clnicas onde seria implantada, um exemplo foi a reclassicao de algumas medidas preventivas indicadas
pelas diretrizes internacionais que no puderam ser utilizadas devido inexistncia de recursos materiais. Na sequncia foi criado um
algoritmo que sintetizasse as informaes e organizasse o uso das medidas preventivas. A diretriz clnica elaborada destacou trinta e cinco
estratgias para preveno de UP e onze medidas de avaliao do risco para o desenvolvimento de UP. Um desao no desenvolvimento
deste trabalho foi adaptar algumas das medidas de preveno aceitas internacionalmente realidade das unidades em que esta diretriz foi
implantada. A representao esquemtica das aes por meio do algoritmo foi relevante para as prticas educativas que subsidiaram a
implantao da diretriz. Sugere-se a realizao de estudos clnicos brasileiros para criao de diretrizes baseadas em evidncias que sejam
coerentes realidade nacional.
A NO ADESO AO MONITORAMENTO APS EXPOSIO BIOLGICA EM INSTITUIES DE
SADE
ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO DE UM PROTOCOLO DE PREVENO DE ULCERA POR
PRESSO
Aluno de Iniciao Cientfca: Louise Aracema Scussiato PIBIC - CNPq
Orientador: Leila Maria Mansano Sarquis
Colaborador: Las Del Moro Cespedes
Palavras-chave: Enfermagem, sade do trabalhador, superviso de enfermagem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Souza Marques De Lazzari (IC - Voluntria)
Orientador: Mitzy Tannia Reichembach Danski
Colaborador: Priscila Mingorance (IC UFPR/TN), Regimara dos Anjos (IC Voluntria), Thais Sanglard (MESTRANDA).
Palavras-chave: lcera por presso, preveno e controle, enfermagem.
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O Projeto de Pesquisa Processo sade-doena de trabalhadores na fumicultura e o papel do Sistema nico de Sade tem por objetivos
investigar as questes relacionadas s condies de trabalho na fumicultura, identicar a gnese dos problemas de sade delas decorrentes
e analisar as possibilidades e os limites da atuao do Sistema nico de Sade (SUS) com essa populao. O estudo se justica diante da
constatao, j bem documentada, dos danos desta atividade produtiva (Etges et al., 2002; Falk et al., 1996; Peres et al., 2003), tanto no
que se refere ao manejo da prprio planta do tabaco, quanto ao uso dos agrotxicos que sua cultura requer. A amostra selecionada para
o incio da pesquisa composta aproximadamente de 160 pessoas, habitantes do Municpio de Rio Azul, a partir de famlias nas quais
houve registro de intoxicao por agrotxico, no SUS, nos ltimos 10 anos (cerca de 40 famlias). Com base no materialismo histrico
e dialtico, que por sua vez fundamenta a ao da Epidemiologia Crtica (Breilh, 2006), pretende-se elaborar uma Matriz de Processos
Crticos, visando identicar - nos mbitos do trabalho, do consumo, da ideologia, das relaes poltico-organizacionais e das relaes com
o meio ambiente -, os processos protetores e destrutivos da sade humana na regio. Numa fase posterior, os processos devem ser, ento,
analisados nas instncias singular, particular e estrutural, de acordo com o que preconiza Breilh (2006), explicitando, em conjunto com os
prprios sujeitos da pesquisa, a determinao social do processo sade/doena. Os dados do mbito singular j esto sendo coletados, atravs
de entrevistas semi-estruturadas, tendo sido entrevistadas, at o momento, 09 famlias. Resultados parciais indicam que h forte relao
entre os problemas de sade referidos pelas famlias e o processo de trabalho na fumicultura, e que os problemas de sade da decorrentes
tm sido enfrentados com diculdades no mbito do SUS, desde a ateno coletiva relativa ao trabalho agrcola, assistncia individual,
especialmente nos nveis secundrio e tercirio de ateno. Com este estudo, pretende-se pautar estratgias de soluo e monitoramento dos
resultados, bem como levantar evidncias e contedos temticos para melhor capacitar os prossionais de sade do SUS. O m ltimo o
cuidado adequado da populao, atravs de aes de preveno, promoo e recuperao da sade, orientadas pela realidade epidemiolgica
do Municpio de Rio Azul.
Trata-se de pesquisa quantitativa, realizada no Comit de tica em Pesquisa do Setor de Cincias da Sade da Universidade Federal do
Paran (CEP/UFPR) de outubro de 2009 a maro de 2010, que teve como objetivos: identicar as principais diculdades constatadas pelos
membros do CEP na anlise do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE); identicar as reas de conhecimento dos protocolos de
pesquisas, e vericar as diculdades enfrentadas pelos membros do CEP na anlise dos protocolos de pesquisas. Os dados foram coletados
em protocolos de pesquisa arquivados a partir de janeiro de 2003 a maro de 2009, e por meio de uma pergunta enviada por e-mail 9
membros do CEP. A anlise se deu por meio de estatstica descritiva simples, e as respostas por associao de palavras. Os resultados
mostraram que foram enviados ao CEP 690 projetos, e o maior nmero de encaminhamentos ocorreu em 2008 (30%). Do total de projetos,
50,4% foram considerados pendentes; 33,8% aprovados e 15,8% reprovados. Dos aprovados a maioria (10,9%) eram de cursos de graduao.
As reas de conhecimento dos protocolos de pesquisa eram: Enfermagem 48,2%; Odontologia 15,3%; Nutrio 10,1%; Farmcia 6,3%;
Educao Fsica 4,6%; Educao 3,4%; Medicina 3,4%; Servio Social 0,8%; Psicologia 0,8%; Medicina Veterinria 0,6%; Pedagogia 0,6%;
Biologia 0,2%; Bioqumica 0,2%; Biotecnologia 0,2%; Design 0,2%; Engenharia de Alimentos 0,2%; Fisioterapia 0,2%; Geograa 0,2%;
Qumica 0,2%; 0,2% eram projetos multicntricos e 0,4% foram retirados pelos pesquisadores. No tocante s diculdades constatadas pelos
membros do CEP, idencou-se que apenas 25,2% dos TCLEs foram considerados como claros, bem redigidos e de acordo com a Resoluo
196/96 do Conselho Nacional de Sade. Os principais fatores colaboradores para pendncias ou reprovaes foram: elaborao de TCLE
incompleto e com linguagem inapropriada para a compreenso dos sujeitos da pesquisa. A anlise da respostas possibilitou constatar que h
duas questes que interferem na avaliao tica do protocolo de pesquisa: as incongruncias metodolgicas e o TCLE inadequado. Assim,
concluiu-se que a pesquisa fornece subsdios para que o CEP cumpra seu papel educativo, mediante o desenvolvimento de um programa
de educao continuada para pesquisadores, docentes e alunos da graduao, especializao, mestrado e doutorado. A aproximao do
CEP com a comunidade poder possibilitar o estabelecimento de uma relao transparente, horizontal, com papis denidos, e que visa a
proteger os sujeitos da pesquisa.
PROCESSO SADE-DOENA DE TRABALHADORES NA FUMICULTURA E O PAPEL DO SISTEMA
NICO DE SADE
COMIT DE TICA: DIFICULDADES CONSTATADAS NA ANLISE DO TERMO DE
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO E NA AVALIAO DOS PROTOCOLOS DE PESQUISAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luisa Preisler (IC - Voluntria)
Orientador: Prof. Paulo de Oliveira Perna Co-Orientador: Prof. Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque
Colaboradores: Yumie Murakami (Centro de Controle de Envenenamentos-Secretaria de Estado da Sade do Paran), Nanci Ferreira
e Silvia Albertini (Centro Estadual de Sade do Trabalhador/SES-PR), Rafael Golemba, Jairo Vincius Pinto, Flvio Machado de Oliveira,
Renata Guedes; Fernanda Feuerharmel Soares da Silva e Diego Schuster Paes (acadmicos do Curso de Medicina/UFPR); Letcia Pari-
quera (acadmica do Curso de Jornalismo). Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Sade do Trabalhador Rural; Fumicultura; Agrotxicos
Aluno de Iniciao Cientfca: Luisa Wisniewski (CNPq)
Orientador: Prof Dr Liliana Maria Labronici
Palavras-chave: Enfermagem, tica, tica em Enfermagem.
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Estudo exploratrio realizado em um municpio da regio metropolitana de Curitiba, no perodo de agosto a dezembro de 2009. Com
objetivo conhecer a organizao dos servios das Unidades Bsica de Sade, com Estratgia de Sade da Famlia, servindo de subsdio aos
gestores no processo de distritalizao. Para a realizao da coleta de dados foi utilizado um questionrio confeccionado pelos gestores de
sade do municpio, com indagaes a respeito do funcionamento das Unidades. Foram sujeitos da pesquisa os coordenadores das Unidades
Bsica com Estratgia de Sade da Famlia, em um total de oito. Os dados analisados demonstraram uniformidade no horrio de incio e
termino de funcionamento unidades, no entanto h variaes considerveis nos horrios de realizao dos procedimentos. O acesso est
disponvel 10 horas por dia para o usurio, das 7 s 17 horas. Cada unidade organiza a oferta do servio de acordo com as condies locais.
Todas as unidades tm gestantes cadastradas no SISPrenatal, somando-se no total 821 no perodo da pesquisa. O acesso para cadastramento
no SISPrenatal livre em 62,5% das unidades, as gestantes no tm horrio especco para serem cadastradas. Semanalmente 100% das
unidades realizam reunies com os agentes comunitrios. Observa-se uma uniformidade quanto s reunies de equipe, pois 87,5% as realizam
semanalmente. Todas as unidades realizam o acolhimento dos usurios, entretanto, no h uma exibilidade na agenda do mdico capaz de
abrigar os agendamentos emergenciais decorrentes deste processo. O acolhimento realizado em 62,5% das unidades pelo enfermeiro e,
em 37,5% pela equipe de enfermagem. Alm da equipe da ESF, 2 unidades contam com nutricionistas para atendimento e dentistas em 6
unidades. A anlise destes dados permite conhecer a realidade da organizao dos servios, poder subsidiar a elaborao de protocolos para
padronizao do atendimento e assinala os procedimentos que mais necessitam de uma reorganizao por parte dos gestores, contribuindo,
assim, com o processo de distritalizao.
A Enfermagem uma cincia cuja essncia e especicidade so o cuidado ao ser humano em todos os seus perodos, individualmente, no
contexto familiar ou em comunidade, de modo integral e humanizado, desenvolvendo de forma autnoma, ou amparada por uma equipe
multidisciplinar, atividades de promoo, proteo e recuperao da sade e tambm preveno de doenas. Neste contexto prossional,
a Enfermagem depara-se inmeras vezes com conitos psicologicamente intensos, gerados a partir da ateno direta aos pacientes, em
especial queles considerados em limiares crticos e preciosos da vida, podendo trazer sofrimento a todos os envolvidos. Dilemas morais,
ticos e questes bioticas confrontam a todo o momento o dia-a-dia desses prossionais, levando-nos a crer o quo importante o estudo da
Moral e dos Princpios ticos e Bioticos a m de preencher lacunas e embasar cienticamente a tomada de decises em cada caso concreto
na assistncia sade. O objetivo deste trabalho o de conhecer a percepo da equipe e acadmicos de enfermagem acerca das questes
bioticas que permeiam o cuidado ao paciente crtico hospitalizado. A metodologia utilizada foi abordagem qualitativa do tipo descritiva,
sendo possvel trabalhar a fundo com as relaes observadas e fenmenos encontrados por meio da descrio, classicao e interpretao.
A coleta de dados realizou-se por meio de entrevista com roteiro semi estruturado composto por perguntas abertas no perodo de 23 de
fevereiro de 2010 a 16 de abril de 2010. Os sujeitos da pesquisa foram Enfermeiros, tcnicos e auxiliares de Enfermagem da Unidade de
Urgncia e Emergncia de um hospital de ensino em Curitiba-PR e acadmicos de Enfermagem que estagiavam nesta Unidade. Foram
respeitados todos os aspectos ticos da resoluo 196/96, que trata de pesquisa com seres humanos. Evidenciou-se que o estudo da moral,
da tica e da biotica indispensvel durante toda a formao do estudante bem como no desempenho das atividades do prossional de
Enfermagem, uma vez que ampara as decises a serem tomadas e as intervenes a serem realizadas dentro do seu ambiente de trabalho.
A Enfermagem, embasada pelos princpios ticos e bioticos, presta assistncia ao paciente crtico com dignidade e respeito essncia do
ser humano, contribuindo para o seu benefcio na esfera da sade.
ORGANIZAO DA ATENO BSICA: DIAGNSTICO SITUACIONAL NO CONTEXTO DA
ESTRATGIA DE SADE DA FAMLIA
PERCEPO DOS DILEMAS TICOS E BIOTICOS NO CUIDADO DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE CRTICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelli Sampaio de Almeida (PET-Sade)
Orientador: Vernica de Azevedo Mazza Co-Orientador: Lillian Daisy Gonalves Wolf
Colaborador: Bruna Brusamolin Vitti (PET-Sade); Rafaela Zilli Palmeiro (PET-Sade); Adriana Piller; Daniela Cherbiske.
Palavras-chave: ateno bsica; sade da famlia
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Montanari Mansur (UFPR-TN)
Orientador: Hellen Roehrs Colaborador: Andria Cerri
Palavras-chave: tica; Biotica; Enfermagem.
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Este estudo integra o Projeto Avaliao para a Qualicao da Gesto e da Ateno Pr-Natal no municpio de Colombo PR. Trata-se de
pesquisa de avaliao normativa, transversal, descritiva e de abordagem qualitativa, na perspectiva do gestor, com o objetivo de auditar
a maternidade do municpio no que tange s questes estruturais e de segurana. O projeto foi aprovado pelo Comit de tica, CAAE:
0049.0.091.091-09. Na coleta de dados utilizaram-se duas tcnicas: observao sistemtica no-participante da estrutura e segurana, com
um roteiro baseado na Resoluo da Diretoria Colegiada (RDC) n36; e entrevista semi-estruturada. Os sujeitos foram: trs enfermeiras;
um encarregado pelo servio de higienizao e limpeza hospitalar; e o administrador. Analisaram-se os dados luz das normativas vigentes.
Nos resultados sobre recursos de infra-estrutura destaca-se que a maior parte dos ambientes inexistentes na maternidade opcional. Entre as
no-conformidades: no h espao para acomodar acompanhantes no pr-parto, parto e ps-parto imediato; no h sala de servio, guarda
de materiais e rouparia exclusivas no Centro Obsttrico. No Alojamento Conjunto no h sala de exames/curativos ou de servio. Quanto
aos recursos materiais, vericou-se ausncia de equipamentos para o alvio no farmacolgico da dor, como: cavalinho; barra xa; ou
escada de Ling. Os demais itens de infra-estrutura condizem ao estabelecido pela RDC n36, tais como: salas cirrgicas, sala de utilidades,
posto de enfermagem, e os recursos materiais, como carrinho de emergncia e materiais utilizados na assistncia, Apesar de no existir
um mtodo de dimensionamento de pessoal, a maternidade dispe das categorias prossionais preconizadas. No h Sistematizao da
Assistncia de Enfermagem (SAE), e no esto implantados o monitoramento de eventos adversos, nem o Programa de Gerenciamento
de Resduos dos Servios de Sade (PGRSS). Infere-se a necessidade de: adequaes na estrutura fsica e nos materiais; uso de mtodo
de dimensionamento de pessoal; implantao da SAE e do PGRSS; monitoramento de eventos adversos; e, intensicao da educao
em sade pela Enfermagem a acompanhantes e visitantes, e de registros de educao continuada na maternidade. A auditoria realizada
pode ser replicada nessa e outras maternidades. Constata-se vasto campo de atuao do enfermeiro em auditorias, na identicao de no-
conformidades e de estratgias para implementar mudanas necessrias e viveis nos servios, visando alcanar a melhoria da qualidade
da gesto e da assistncia pr-natal.
O cuidado domiciliar se apresenta como estratgia de ampliao da integralidade na ateno e no cuidado sade e aponta para uma
reorganizao do trabalho em sade em consonncia com a Ateno Bsica de Sade e o Sistema de Sade brasileiro. Seu foco de ateno o
indivduo e a sua famlia em cenrios e contextos peculiares, o que exige dos prossionais habilidades para compreender as particularidades
de cada situao. Assim, a formao acadmica direcionada ao cuidado domiciliar deve considerar as especicidades deste novo espao de
atuao e proporcionar o desenvolvimento de competncias ampliadas nos acadmicos, que os levem a novas formas de abordagem, bem
como a identicar a percepo de mundo vivido pela clientela de modo a reforar a ateno primria sade. Por isso, os objetivos desta
pesquisa so: compreender como o cuidado domiciliar ensinado/aprendido/vivenciado nas aulas tericas, prticas, estgios e trabalhos,
nos cursos de graduao da rea da sade (enfermagem, terapia ocupacional, medicina, farmcia, nutrio e odontologia) da Universidade
Federal do Paran (UFPR), desenvolver um modelo terico que contemple a vivncia do ensino do cuidado domiciliar nesta rea e apontar
estratgias que subsidiem a incorporao de contedos e prticas sobre o cuidado domiciliar nos cursos de graduao da rea da sade.
No caso especco desta bolsa de Iniciao Cientca, estes objetivos so para o curso de terapia ocupacional. Trata-se de uma pesquisa
qualitativa, que utiliza como mtodo de investigao a Teoria Fundamentada nos Dados (TFD), tipo de pesquisa que constri teoria, pois
identica, desenvolve e relaciona conceitos a partir dos dados. O primeiro grupo amostral composto pelos acadmicos do ltimo ano
dos cursos de graduao da rea da sade da UFPR e o segundo pelos docentes que ministram disciplinas co-relacionadas ao contedo e
prticas de cuidado domiciliar. Foi realizada capacitao com as bolsistas sobre a implementao da metodologia e a pesquisa encontra-se
em fase preliminar de coleta de dados com os docentes. Com relao ao primeiro grupo amostral, os acadmicos de terapia ocupacional
armaram ter contedo de cuidado domiciliar em diferentes disciplinas, desenvolver trabalhos em sala de aula sobre o assunto, realizar
atendimentos domiciliares em estgio de observao ou prtico e relataram sentirem-se preparados para ingressarem no mercado de trabalho
nessa rea.
AVALIAO DA ASSITNCIA PERINATAL EM MATERNIDADE: ESTRUTURA E SEGURANA
A REALIDADE DA FORMAO DO PROFISSIONAL DE SADE NO CUIDADO DOMICILIAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Olga Ferreira Teterycz (PET)
Orientador: Prof. Dra Lillian Daisy Gonalves Wolf Co-Orientador: Prof Dra Vernica Azevedo Mazza
Colaborador: Andra Ferrari Arvalo (PET); Prof Msc Luciana S. Gonalves (PET) ; Enf Leila Seifert (mestranda/PPGENF/UFPR).
Palavras-chave: Avaliao em Sade, Auditoria, Qualidade da assistncia sade.
Aluno de Iniciao Cientfca: Pmella Naiana Dias Santos (Fundao Araucria)
Orientador: Dra. Maria Ribeiro Lacerda
Colaborador: Ana Paula Hermann (MESTRANDA/CAPES), Luisa Canestraro Kalinowski (MESTRANDA/CAPES)
Palavras-chave: Profssionais, Sade, Assistncia domiciliar.
rea de Conhecimento: 4.04.06.00-8 - Enfermagem de Sade Pblica
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A equipe de enfermagem deve conhecer os fatores de risco relacionados lcera por presso (UP) no intuito de intervir e minimizar os
danos no paciente hospitalizado, para tanto, utiliza-se de diretrizes clnicas de preveno. Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva,
que teve por objetivo avaliar a adeso dos funcionrios utilizao de uma diretriz clnica. A implantao deu-se por meio da capacitao
dos funcionrios de enfermagem em todos os turnos de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulto de um Hospital Universitrio de
Curitiba. A metodologia adotada foi de trs mdulos e transcorreu de setembro a novembro de 2009. A adeso diretriz clnica foi avaliada
por meio de um questionrio que abrangeu os fatores de risco para UP listados pela escala de Braden, sendo os dados coletados em maio
de 2010. Os critrios de incluso dos funcionrios para compor a amostra foram: ter participado de pelo menos dois mdulos e assinar
o termo de consentimento livre e esclarecido. Houve aprovao do Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da UFPR. A UTI
possui 53 funcionrios, dos quais, 38 iniciaram a capacitao, sendo que 9 participaram dos trs mdulos, 13 de dois e 16 de apenas um, a
amostra nal foi de 16 funcionrios. Os resultados mostram que 81% realizam aes para prevenir a desnutrio, enquanto os demais itens
avaliados foram desempenhados por 100% da amostra. Constatou-se que 94% efetuam mudana de decbito como principal ao para
minimizar a presso e auxiliar na mobilidade. Quanto frico e cisalhamento, a utilizao de lenis para a transferncia e mobilizao
dos pacientes foi citada em 31% dos casos. A ao de cuidado mais citada para o fator umidade foi manter a pele limpa e seca (94%),
enquanto que a ao para o fator nutrio foi seguir o plano nutricional prescrito (69%). A pesquisa mostrou que os funcionrios avaliados
listaram pelo menos uma ao de cuidado relacionada a cada fator de risco questionado, destacando-se que houve signicativa porcentagem
de aes de cuidado no relacionadas aos fatores de risco avaliados. Os resultados permitem inferir que a capacitao no ocorreu com
metodologia adequada para compreenso do tema pelos funcionrios, ou que o tempo foi insuciente para que compreendessem todas as
aes de cuidado. Sugere-se que estudos subsequentes sejam desenvolvidos, com a nalidade de avaliar a efetividade da diretriz clnica
implantada na referida UTI.
O Programa de Educao pelo Trabalho para a Sade (PET-Sade) objetiva formao de prossionais capazes de atuar no processo sade-
doena, nos princpios ticos e de responsabilidade social com uma viso integrada atravs da educao tutorial no mbito da Estratgia
Sade da Famlia (ESF). Visando formar acadmicos capacitados para atuar neste contexto, o Curso de Graduao em Terapia Ocupacional
da Universidade Federal do Paran tem implementado inovaes pedaggicas, como por exemplo, a utilizao de metodolgicas ativas
de ensino articulado pesquisa e extenso. Este trabalho visa apresentar o relato de experincia vivenciado pela acadmica, a partir da
formulao da pesquisa que realiza, tendo como cenrio de aprendizagem as possveis contribuies do terapeuta ocupacional na ateno
bsica sade. Assim, em uma Unidade de Sade da Famlia (USF) do municpio de Colombo-PR, identicou-se a problemtica da adeso
dos usurios com Transtorno Mental aos programas estratgicos oferecidos naquela unidade. Os objetivos da pesquisa so investigar as
diculdades encontradas pelos usurios com Transtorno Mental para adeso aos programas estratgicos de uma Unidade de Sade da Famlia
e descrever a contribuio do terapeuta ocupacional no desenvolvimento de aes que promovam a adeso destes usurios aos programas
oferecidos. Para a estrutura metodolgica optou-se por pesquisa qualitativa do tipo descritiva exploratria, com a realizao de entrevistas.
Como instrumento de coleta de dados optou-se pela elaborao de um roteiro para entrevista semi-estruturada direcionada a usurios com
Transtorno Mental, residentes no territrio da USF, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Assim, o trabalho
ser estruturado em arcabouo terico que ir embasar a pesquisa, seguida da apresentao dos resultados, anlise e discusso dos dados
e por m apontamentos das possibilidades de interveno do terapeuta ocupacional no problema em foco. Ressalta que a pesquisa est em
processo de desenvolvimento e posteriormente sero apresentados seus resultados. Por m, este estudo visa proporcionar a iniciao ao
trabalho e o desenvolvimento de pesquisas, bem como contribuir para a produo de conhecimento no campo da Ateno Bsica Sade
no contexto da Estratgia de Sade da Famlia.
A IMPLANTAO E AVALIAO DE UMA DIRETRIZ CLNICA PARA PREVENO DE LCERA
POR PRESSO
A ADESO DE USURIOS COM TRANSTORNO MENTAL AOS SERVIOS DE SADE EM UMA
UNIDADE DE SADE DA FAMLIA: UM DESAFIO PARA ATUAO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL
NA ATENO BSICA SADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Mingorance (UFPR - TN)
Orientador: Mitzy Tannia Reichemback Danski Colaborador: Luciana Souza Marques De Lazzari (IC - Voluntria) e Regimara dos Anjos
(IC - Voluntria)
Departamento: Enfermagem Setor: Cincias da Sade Palavras-chave: Enfermagem, lcera por Presso, Tecnologia.
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscilla Regina Cordeiro (Programa-PET - SESu)
Orientador: Professor Derivan Brito da Silva Co-Orientador: Alessandro Rodrigo Tomasi
Colaborador: Vernica de Azevedo Mazza, Andra de Ftima Rosa Loroza.
Departamento: No defnido Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: PET-Sade. Terapia Ocupacional. Usurios com transtorno mental.
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Os Resduos de Servio de Sade (RSS) caracterizam-se por materiais produzidos por todo o sistema de atendimento sade animal
ou humana. Devido a sua diferente composio e utilidade, o gerenciamento dos RSS carece de uma legislao especca, atualmente
regido pela RDC 306/2004, que dene, alm das caractersticas fsico-qumicas de cada artigo, a responsabilidade de cada gerador destes
resduos por implantar um Plano de Gerenciamento de Resduos de Servio de Sade (PGRSS). O gerenciamento inadequado dos RSS
vem se mostrando como um problema de Sade Pblica devido a seus efeitos deletrios sobre a sade ambiental e populacional alm de
implicar em um risco potencial para acidentes de trabalho. A pesquisa de iniciao cientca realizada no perodo de 2009-2010, intitulada
O manejo dos resduos de servios de sade em diferentes tipos de servio: um problema a ser enfrentado, atravs da metodologia de
reviso de literatura, teve como objetivo reconhecer a importncia do manejo correto dos resduos produzidos nos servios de sade bem
como apontar as diculdades trazidas pela literatura, na ltima dcada, sobre o tema. A amostra foi formada por 17 artigos selecionados
da base de dados Scielo, publicados entre os anos de 1993 e 2008. A pesquisa permitiu concluir que a discusso sobre o manejo dos RSS
recente e cresceu juntamente com a publicao das legislaes. A formao prossional tem se mostrado uma das principais preocupaes
nos artigos que discutem o gerenciamento correto dos RSS, esta precisa ser voltada para o todo da complexidade do gerenciamento dos
RSS, desde a sua produo at o destino nal. Assim o debate para a formao de uma nova postura prossional essencial. O risco de
acidentes ocupacionais devido ao gerenciamento inadequado dos RSS tambm destaque nas produes cientcas encontradas. Observa-se
a necessidade de uma educao continuada aos trabalhadores, oferecida pelas instituies empregadoras, e tambm uma melhor condio de
disposio desses materiais, tais mudanas podem ser capazes de reduzir substancialmente o nmero de acidentes de trabalho. Vericou-se
que a enfermagem, das prosses da rea da sade, a que mais pblica sobre o tema, revelando a preocupao da categoria acerca dos
RSS. A prxima etapa da pesquisa a coleta e a anlise de dados sobre o gerenciamento de RSS em dois tipos de servios, unidades de um
hospital de grande porte e em Unidades de Sade de uma cidade da regio metropolitana de Curitiba.
Uma das formas de avaliao de risco ao desenvolvimento de lcera por presso (UP) d-se pela utilizao de escalas preditivas. A mais
utilizada no Brasil a de Braden, considerada uma tecnologia em sade, que avalia seis fatores de risco (percepo sensorial, nvel de
exposio da pele umidade; atividade; nutrio; mobilidade, frico e cisalhamento), pontuados com valores cujas somatrias resulta
entre 6 a 23. Esses valores so estraticados em escores: abaixo de 11 o risco elevado; escore entre 12 e 14 representa risco moderado; e
no escore entre 15 e 16 o risco mnimo. Trata-se de uma pesquisa quantitativa descritiva, que teve por objetivo identicar os indivduos
de maior risco para desenvolver ulcera por presso, a partir da aplicao da escala de Braden. A amostra foi composta por 22 indivduos
adultos, internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um Hospital Universitrio de Curitiba, selecionados pelos critrios: avaliados
at 48 horas pela escala; apresentar escore de risco para desenvolvimento de UP; possuir pelo menos um par dos stios malolos, calcneos
e cotovelos ntegros. Utilizou-se o check list para a coleta de dados, com avaliaes dirias por at 14 dias ou alta ou bito. A pesquisa
foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa com Seres Humanos da UFPR. Os resultados demonstram aparecimento de UP em 31,88%
da amostra, sendo que 13,66% dos indivduos apresentaram leso em dois stios avaliados. Os indivduos que desenvolveram, 85,71%
apresentaram risco elevado e 14,28% risco moderado, nos 68% dos indivduos que no desenvolveram, o risco mnimo foi de 40%, o risco
moderado de 26,66% e 33,33% de risco elevado. Quanto localizao das leses 4 estavam em calcneo direito, 3 em calcneo esquerdo,
1 em malolo esquerdo e 2 em cotovelo direito. O aparecimento das leses ocorreu entre o 2 e o 10 dia de avaliao clinica. Foi possvel
vericar que a escala preditiva de Braden tem especicidade para o prognstico de UP em indivduos hospitalizados em UTI. Constatou-se
a necessidade de socializao de conhecimento das tecnologias em sade (sistemas para avaliao do risco de UP) e medidas preventivas
para a reduo da incidncia deste agravo.
O MANEJO DOS RESDUOS DE SERVIOS DE SADE EM DIFERENTES TIPOS DE SERVIO: UM
PROBLEMA A SER ENFRENTADO
A AVALIAO DE RISCO DE LCERA POR PRESSO COM BASE NA ESCALA DE BRADEN
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela Gessner (UFPR/TN)
Orientador: Laura Christina Macedo Piosiadlo
Palavras-chave: Resduos de servios de sade, gerenciamento de resduos, educao ambiental
Aluno de Iniciao Cientfca: Regimara dos Anjos (IC- Voluntria)
Orientador: Mitzy Tannia Reichemback Danski Co-Orientador: Thais Sanglard de Souza
Colaborador: Priscila Mingorance (UFPR - TN) e Luciana Souza Marques De Lazzari (IC - Voluntria)
Palavras-chave: Enfermagem, lcera por Presso, Tecnologia.
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Indicadores de qualidade da assistncia de enfermagem devem representar a realidade do ser-vio em unidades de sade que tm caractersticas
similares, de modo a corresponderem a fa-lhas, erros, ou eventos adversos que interferem direta ou indiretamente nos resultados da as-
sistncia, e ainda, devem possibilitar o estabelecimento de metas e intervenes em prol da excelncia do cuidado. Esta pesquisa teve como
objetivo realizar uma reviso integrativa da produo cientca nacional e internacional, a m de destacar estratgias de construo de tais
indicadores. Os critrios de incluso para a amostra foram: artigos originais indexados nas bases de dados LILACS e MEDLINE, no Stio
da Biblioteca Virtual em Sade BVS; publi-cados no perodo de 2000 a 2009, que contenham os termos enfermagem e indicadores da
qualidade da assistncia em enfermagem, concomitantemente; e cujo resumo, em portugus ou ingls, trata sobre o tema abordado, no
contexto hospitalar. Os artigos repetidos nas bases de dados foram contabilizados uma s vez. Os resumos foram lidos, organizados por
seme-lhana e agrupados como: estudos tericos e relatos de experincia (25) e pesquisas (43) sobre o tema. Os dados dos resumos dos
artigos selecionados foram registrados em um protocolo de anlise que focou: ttulo, ano de publicao, procedncia, objetivos, estratgia.
Esses foram agrupados em sete categorias. Na categoria Estratgias de elaborao de indicadores de quali-dade de cuidado de enfermagem,
foco de estudo, foram includos 11 artigos: da LILACS ( 3), publicados no Brasil, em 2000 (1), 2006 (2), dois baseados na realidade e
um na literatu-ra.Na Medline (7), de 2001 (2), 2002 (7), 2004 (1 ), 2005(1), 2008(1), 2009 (1), sendo somen-te um nacional, trs a partir
da realidade, quatro baseados em indicadores internacionais. Per-cebe-se um esforo na elaborao de indicadores baseados na realidade,
sendo que entre os artigos internacionais, predominam a utilizao de indicadores ociais. Trata-se de uma linha de investigao que deve
ser explorada por enfermeiros da academia e do servio.
Trata-se de pesquisa qualitativa de carter exploratrio-descritiva, com o objetivo de implementar o protocolo de gesto de custos no Sistema
Integrado de Protocolos Eletrnicos - SINPE. O uso de protocolos eletrnicos promove o acesso informaes, acelerando o processo
de armazenamento e tratamento de dados, atravs de matriz digitalizada. Assim, a informao pode ser utilizada a qualquer momento para
a gesto de recursos, em estudos acadmicos para obter anlise comparativa interinstitucional entre prossionais da mesma especialidade,
e o compartilhamento de resultados em procedimentos correlatos. O estudo vem sendo realizado no Hospital de Clnicas da Universidade
Federal do Paran (UFPR). A m de contribuir para o alcance do principal objetivo deste estudo, objetivos especcos foram traados:
atualizar a base de dados com itens a serem considerados no fechamento dos gastos de internao; atualizar, a partir desta base de dados,
o protocolo eletrnico especco para os perodos de pr, trans e ps-operatrio utilizando programa SINPE. Para se alcanar o objetivo
especco de atualizao da base de dados, foram realizadas pesquisas documentais relacionadas aos itens de materiais e medicamentos
mdico-hospitalares, buscando a sua padronizao pelo nome genrico, e no pelo nome comercial. As fontes de pesquisa foram revistas e
catlogos de produtos mdicos hospitalares e resultou numa atualizao de 5795 itens da base de dados tambm referentes a taxas hospitalares.
Alm disso, realizou-se a atualizao baseada na reviso do protocolo mestre informatizado para gesto em sade do SINPE e sua correo
e adequao quanto nomenclatura e valores. Para tanto, foi utilizado a base de dados do Sistema de Informaes Hospitalares (SIH) do
Hospital de Clnicas e o Dicionrio de Especialidades Farmacuticas, no qual foram pesquisados classe farmacolgica, os sais que compunham
o medicamento, sua posologia e ao, para padronizao no sistema de informao. A continuidade do estudo prev o desenvolvimento do
teste piloto para validao do protocolo de gesto. Projeto desenvolvido em parceria pelo Departamento de Enfermagem da UFPR, Programa
de Ps Graduao em Clnica Cirrgica da UFPR, e Unidade de Centro Cirrgico do Hospital de Clnicas - UFPR.
INDICADORES DE QUALIDADE DA ASSISTNCIA EM ENFERMAGEM:UMA REVISO
INTEGRATIVA
O USO DE PROTOCOLOS PARA GESTO DE SERVIOS DE SADE UTILIZANDO O SINPE.
Aluno de Iniciao Cientfca: Roselena Cardozo Vilena (PIBIC/CNPq)
Orientador: Lillian Daisy Gonalves Wolf Co-orientador: Luciana Schleder Gonalves
Colaborador: Francis Goulart (PIBIC/Cnpq); Solange Rothbarth (mestranda PPGENF);
Palavras-chave: Enfermagem; Indicadores de Qualidade em Assistncia Sade.
Aluno de Iniciao Cientfca: Talita Candida Castro (UFPR - TN)
Orientador: Luciana Schleder Gonalves Co-Orientador: Vivian Walach
Colaborador: Carlos Henrique Kuretzki (PPGIA), Osvaldo Malafaia (PPGCC), Ana Clara Oliveira do Carmo Matozo (IC-Voluntria), Clarice
de Fatima Miotto (HC-UFPR), Daniele Mauro (IC-Voluntria), William Morgan (IC-Voluntria)
Palavras-chave: Sistema de informao na sade, informtica na sade, protocolos.
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Este estudo integra um projeto maior intitulado Proposta de sistematizao da assistncia de enfermagem em um centro municipal de
urgncias mdicas, desenvolvido em um Centro de Urgncias Mdicas (CMUM), no perodo de junho a novembro de 2009. Trata-se de
uma pesquisa ao que tem como objetivo avaliar os registros de Enfermagem no atendimento aos pacientes adultos internados. A coleta de
dados foi realizada em 138 pronturios e 374 Fichas de Prescrio de Enfermagem de pacientes internados nos meses de agosto e novembro
de 2008, considerando apenas os pronturios que geraram Autorizao para Internao Hospitalar (AIH). Para catalogar as informaes e
posteriormente avali-las, utilizou-se um quadro sinttico elaborado pelas autoras contendo as anotaes da equipe de enfermagem quanto:
identicao do paciente, prescrio e evoluo de enfermagem e a identicao dos prossionais de enfermagem. A anlise dos dados
ocorreu por meio de estatstica simples. Na avaliao quanto identicao do paciente, vericou-se que em 1,87% das chas, o campo de
identicao estava em branco; a identicao do prossional foi o item avaliado que mais chamou a ateno, pois entre 11,77% e 43,86%
no havia identicao do Enfermeiro que realizou o registro, critrio indispensvel legalmente; e em 93,59%, das chas avaliadas, o falta
do registro com o nmero do Conselho de Enfermagem se fez evidente em um dos perodos de trabalho; a evoluo de Enfermagem esteve
ausente entre 5,26% e 33,33% das chas; e na maioria delas (entre 70% e 100%) a (o) Enfermeira (o) precisou implementar intervenes
alm daquelas padronizadas pela instituio. Diante do exposto, verica-se que a falta de alguns itens imprescindveis no registro de
Enfermagem podem compromet-lo, desfavorecendo o acesso de outros prossionais s informaes necessrias para o melhor cuidado
junto ao paciente.
O Projeto Avaliao tecnolgica das prticas de cuidar em Enfermagem analisou as aes de cuidado para preveno de lcera por presso
(UP). As atividades preventivas tm sido consideradas como um indicador de qualidade do servio de sade e do cuidado de enfermagem
prestado aos pacientes e incluem a avaliao de risco do paciente e a adoo de medidas de cuidado especcas. O estudo teve como objetivo
avaliar a eccia e efetividade das medidas de preveno de UP nos pacientes. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa,
desenvolvido em um centro de terapia semi-intensiva (CTSI) de um hospital de ensino no municpio de Curitiba-PR. A coleta de dados
ocorreu mediante aplicao de um questionrio aos funcionrios da equipe de enfermagem que participaram dos trs mdulos da capacitao
sobre medidas de preveno de UP e aceitaram integrar-se a pesquisa. Neste instrumento, os participantes foram questionados quanto
realizao ou no de aes de cuidados preventivos aos pacientes com risco para UP em relao aos itens presso; frico e cisalhamento;
umidade; mobilidade e nutrio, bem como, quanto eccia das medidas efetuadas. A amostra da pesquisa comps-se de nove sujeitos. A
ao de cuidado elencada por todos os sujeitos em relao presso foi mudana de decbito, quanto ao item frico e cisalhamento, 44%
da amostra referiu manter lenol esticado e evitar frico e atrito do paciente no leito. No item umidade, a ao preventiva mencionada por
55% foi manter lenis limpos e secos. Em relao mobilidade 55% referiram realizar mudana de decbito para prevenir UP e quanto ao
item nutrio, a ao elencada por 66% da amostra foi administrar dieta. Todos os sujeitos armaram que as aes de cuidado citadas so
ecazes para a preveno de UP, neste sentido, guidelines internacionais corroboram que tais aes constituem-se em estratgias ecazes
na preveno deste agravo. O estudo demonstrou a importncia da execuo de aes de cuidado preventivas para UP, bem como, permitiu
a reexo acerca do tema, no que tange ao direcionamento de estratgias para a avaliao de risco de desenvolvimento UP, implementao
de aes preventivas e aplicao de diretrizes clnicas.
SISTEMATIZAO DA ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM: A IMPORTNCIA DO REGISTRO DE
ENFERMAGEM PARA A PRTICA ASSISTENCIAL EM UM CENTRO DE URGNCIAS MDICAS
AVALIAO TECNOLGICA: MEDIDAS PREVENTIVAS DE LCERAS POR PRESSO NOS
PACIENTES
Aluno de Iniciao Cientfca: Talitha Ribeiro de Moraes (IC-CNPQ)
Orientador: Vernica de Azevedo Mazza Co-Orientador: Carmen Cristina Moura dos Santos
Colaborador: Leni de Lima Santana ( IC-Voluntria )
Palavras-chave: Processos de enfermagem; Cuidados de enfermagem; Classifcao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Taniclaer Stahlhoefer (PIBIC/UFPR-TN)
Orientador: Marineli Joaquim Meier Co-orientador: Samanta Andrine Marchall Taube
Colaborador: Franciele Soares Pott (PIBIC/CNPq), Gisely Blanc (IC-VOLUNTRIA).
Palavras-chave: Enfermagem ;Tecnologia; lcera por presso.
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Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva que integra o projeto: A Teia do Cuidado para o Desenvolvimento Infantil. Objetivou-se
identicar as redes de apoio social s famlias para a promoo do desenvolvimento infantil na perspectiva da equipe Estratgia Sade da
Famlia (ESF). Foram sujeitos da pesquisa quatro prossionais de sade: enfermeiro, mdico, auxiliar de enfermagem e agente comunitrio
de sade, que atuam em uma Unidade de Sade com ESF, no municpio de Colombo- PR. Os dados foram coletados por meio de entrevista
semi-estruturada, no perodo de abril e junho de 2010. A anlise dos dados foi baseada na tcnica de anlise de contedo de Bardin. Os
dados preliminares evidenciaram duas grandes redes de apoio s famlias, entre elas a rede social familiar e a comunitria. A familiar est
composta pelas avs e pais, sendo a me a principal colaboradora no apoio ao desenvolvimento das crianas. E a comunitria,tem como
elementos os servios de sade, entre eles a unidade de sade, consultas de puericultura, atendimento nutricional e equipe de sade; os
servios pblicos de educao, representados pela creche; e os programas governamentais de incluso social: Bolsa Famlia e Programa
do Leite. Entretanto, os prossionais tambm demonstram a falta de alguns elementos na rede social de apoio s famlias, entre os quais se
destacam reas de lazer apropriadas idade das crianas, e a necessidade de uma maior interao entre as diferentes secretarias municipais
a m de potencializar os recursos para promoo do desenvolvimento infantil. Verica-se que a percepo dos prossionais de sade est
focada nos elementos da rede social familiar, unidade de sade e programas governamentais, todavia expressam a necessidade de articulao
entre os servios de diferentes setores a m de que, suas aes sejam efetivas. O reconhecimento dos diversos elementos que compe a
rede social de apoio das famlias favorece a atuao dos prossionais de sade que podem utilizar, articular ou potencializar os diferentes
elementos favorecendo a promoo do desenvolvimento infantil.
Este estudo teve por objetivo avaliar a preferncia paladar ao doce de mes de escolares que freqentam a clnica de Odontopediatria da
UFPR. Esta avaliao foi feita utilizando-se uma verso modicada do indicador Sweet Preference Inventory - SPI (JAMEL et al., 1996).
Este indicador avalia a preferncia por diferentes concentraes de uma soluo aucarada. As modicaes no teste original se deram
nas concentraes de sacarose. Cada me recebeu ch de erva mate tostada, preparado de forma padronizada, temperatura ambiente, em
copos plsticos descartveis (contendo 10 ml), em seqncia crescente de concentrao de acar (0,0M = sem acar; 0,075M; 0,15M;
0,30M e 0,60M e 0,90M). Entre uma degustao e outra, foi ingerido um biscoito de gua e sal para neutralizar o paladar. Ao nal do
teste, as mes escolheram o ch de sua preferncia. Foi realizada uma anlise descritiva da varivel PPD e uma possvel associao com
as demais variveis independentes foi testada atravs do teste de qui-quadrado, utilizando-se o programa SPSS (SPSS Inc.), verso 15.0.
Participaram da pesquisa 44 mes com idade mdia de 35,6 ( 7,9) anos, sendo que mais da metade (59,1%) das mes eram procedentes
de municpios da regio metropolitana de Curitiba, enquanto 40,9% residiam na capital. O nmero mdio de lhos por me foi de 1,9 (
1,1) e a idade mdia dos lhos foi de 9,2 ( 2,9) anos. No teste de PPD, a maioria das mes (34,1% e 31,8%) optou pelos chs com baixas
concentraes de sacarose (0,075M e 0,15M; respectivamente). O ch sem acar foi o preferido por 15,9% das mes, mesma porcentagem
de mes que escolheu a soluo moderadamente adoada (0,3M). Apenas uma me preferiu o ch com 0,6M de acar enquanto a soluo
com maior concentrao de acar (0,9M) no foi escolhida por nenhuma me. A PPD das mes no foi inuenciada pela sua idade (p
= 0,449), pelo nmero de lhos (p = 0,684), pela idade do lho que estava recebendo atendimento odontolgico (p = 0,776) ou pelo seu
local de procedncia (p = 0,314). Os resultados indicam que este grupo de mes prefere lquidos levemente adoados, de maneira que este
aspecto diettico no constituiu isoladamente um fator de risco para a crie dentria nesta populao.
REDES DE APOIO SOCIAL S FAMLIAS
AVALIAO DA PREFERNCIA PALADAR AO DOCE DE MES DE CRIANAS ESCOLARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Aparecida Bida Tallmann (Fundao Araucria)
Orientador: Prof. Dr. Vernica de Azevedo Mazza
Co-orientador: Mestranda Ana Maria Cosvoski Alexandre
Colaborador: Ana Paula Pereira Fernandes (Mestranda), Talitha Ribeiro de Moraes (PIBIC/CNPq).
Palavras-chave: apoio social, famlia, sade da famlia.
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Carla Mantovani (IC - Voluntria)
Orientador: Fernanda de Morais Ferreira Co-Orientador: Fabian Calixto Fraiz
Colaborador: Amanda Caroline Zarpellon (UFPR - TN), Simone Mocellin (IC - Voluntria), Tatiana Pegoretti Pintarelli (Aluna do curso de
Mestrado em Odontologia), Gabriela Cristina Santin (Aluna do curso de Mestrado em Odontologia).
Departamento: Estomatologia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Sacarose na dieta, mes, comportamento de escolha.
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Recentemente os pesquisadores em odontologia tem se interessados em avaliar a percepo dos pacientes sobre o impacto de doenas/
condies bucais em questes sociais e funcionais. Tem sido cada vez mais aceita a importncia da medio da qualidade de vida relacionada
sade bucal como um componente essencial dos levantamentos em sade bucal, ensaios clnicos e de outros estudos que avaliam os
resultados de programas preventivos e teraputicos, cujo objetivo melhorar a sade bucal. A avaliao da qualidade de vida relacionada
sade bucal tambm desempenha um papel importante na prtica clnica. O presente trabalho teve como objetivo a avaliar o impacto da
sade bucal na qualidade de vida nas pessoas atendidas no Curso de Odontologia da UFPR. Participaram do estudo 50 pacientes, atendidos
na Clnica Integrada do curso de Odontologia da UFPR no perodo de maro a junho de 2010. Dezoito pessoas eram do sexo masculino
(36%) e 32 do sexo feminino (64%), com idade entre 18 e 73 anos, e todos responderam a verso portuguesa do ORAL HEALTH IMPACT
PROFILE (OHIP-14). Os resultados mostram que 86% dos entrevistados sentiam algum tipo de dor na boca ou dentes, e 80% caram
preocupados e estressados com a situao. Embora os entrevistados relatarem dor, 72% no precisaram parar suas refeies, 60% no
sentiram que sua alimentao cou prejudicada, 57% no tiveram problemas para falar alguma palavra e 86% no tiveram que suspender
suas atividades dirias. Pode-se concluir que, embora os entrevistados apresentassem dor, est no afetou sua qualidade de vida.
Este estudo teve por objetivo avaliar a preferncia paladar ao doce de crianas escolares de 12 anos do municpio de Araucria, PR. Esta
avaliao foi feita utilizando-se uma verso modicada do indicador Sweet Preference Inventory - SPI (JAMEL et al., 1996). Este indicador
avalia a preferncia por diferentes concentraes de uma soluo aucarada. As modicaes no teste original se deram nas concentraes
de sacarose. Cada criana recebeu ch de erva mate tostada, preparado de forma padronizada, temperatura ambiente, em copos plsticos
descartveis (contendo 10 ml), em seqncia crescente de concentrao de acar (0,0M = sem acar; 0,075M; 0,15M; 0,30M e 0,60M
e 0,90M). Entre uma degustao e outra, foi ingerido um biscoito de gua e sal para neutralizar o paladar. Ao nal do teste, as crianas
escolheram o ch de sua preferncia. Foi realizada uma anlise descritiva da varivel PPD e uma possvel associao com as demais
variveis independentes foi testada atravs do teste de qui-quadrado, utilizando-se o programa SPSS (SPSS Inc.), verso 15.0. Participaram
da pesquisa 61 escolares de 12 anos do municpio de Araucria (32 meninos e 29 meninas). No teste de PPD, a maioria das crianas (37,8%
e 36,1%) optou pelos chs com concentraes altas (0,6M e 0,9M) ou moderada (0,3M) de sacarose. Os chs com concentraes baixas de
acar (0,075M e 0,15M) foram preferidos por 22,9% das crianas e somente 2 crianas (3,3%) escolheram o ch sem adio de acar. A
PPD no diferiu de maneira signicante entre os gneros masculino e feminino (p = 0,880). Tambm no houve diferena estatisticamente
signicante entre a PPD de crianas de diferentes escolas (p = 0,481). Os resultados indicam que este grupo de crianas prefere lquidos
muito adoados, de maneira que este aspecto diettico pode representar um fator de risco para a crie dentria nesta populao. Assim,
esforos devero ser direcionados para a orientao diettica destas crianas com vistas a um consumo racional de acar.
IMPACTO DA SADE BUCAL NA QUALIDADE DE VIDA
AVALIAO DA PREFERNCIA PALADAR AO DOCE DE CRIANAS ESCOLARES
DE ARAUCRIA - PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Louise Lemes (Programa-PIBIC-CNPq)
Orientador: Jos Miguel Amenbar
Colaborador: Vanessa Wischral Sousa
Palavras-chave: Odontologia, Qualidade de Vida, Sade Bucal.
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1 Sade Publica
Aluno de Iniciao Cientfca: Amanda Caroline Zarpellon (UFPR - TN)
Colaborador: Aline Carla Mantovani (IC - Voluntria), Simone Mocellin (IC - Voluntria), Tatiana Pegoretti Pintarelli (Aluna do curso de
Mestrado em Odontologia), Gabriela Cristina Santin (Aluna do curso de Mestrado em Odontologia).
Palavras-chave: Sacarose na dieta, criana, comportamento de escolha.
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A frequncia de consumo de acar (sacarose) o fator diettico mais associado com o desenvolvimento de leses de crie. Com o objetivo de
avaliar a frequncia de consumo de acar (sacarose) de crianas escolares de 12 anos do municpio de Araucria foi aplicado um Questionrio
de Freqncia Alimentar (QFA). Para a denio dos alimentos inseridos no QFA foram realizados inquritos recordatrios de 24 horas
aplicados em indivduos com caractersticas semelhantes aos da amostra (escolares de 12 anos de Araucria). As categorias de freqncia
utilizadas foram: nunca, pelo menos 1 x por semana, pelo menos 1 x ao dia, as quais foram ponderadas em 0, 1, 2 e 3 respectivamente.
Isso permitiu a criao de um ndice (IFCA) com amplitude de 0 a 51, o qual reetia a freqncia de consumo de alimentos com acar.
Participaram da pesquisa 61 crianas. O IFCA mdio foi 31,38( 6,15), valor mnimo de 15 e mximo de 50. Os alimentos slidos tiveram
peso maior na composio do ndice, 59,4% do que os alimentos lquidos, 40,6%. A mdia por indivduo de citao de alimentos com
acar com consumo dirio foi de 6,07 (3,03), com mnimo de 0 e mximo de 16, sendo que os alimentos lquidos foram responsveis
por 2,75 (1,41) e os slidos 3,31 ( 1,93). Os alimentos com acar com consumo dirio mais citados foram balas e pirulitos (82,0% dos
indivduos), goma de mascar (78,7%), refresco em p (67,2%), leite com achocolatado (47,5%), po doce (47,5%), doce de banquinha
(39,3%), suco de frutas com acar (27,9%), caf (29,5%), ch (26,2%) e refrigerante (21,3%). Os resultados indicam que a freqncia de
consumo de alimentos com acar muito alta entre escolares de 12 anos sendo que, quando considerado a citao de consumo dirio e
do IFCA, os alimentos slidos apresentaram uma maior contribuio. Esforos devero ser direcionados para a orientao diettica dessa
populao com vistas ao controle da crie dentria.
A freqncia de consumo de acar est intimamente ligada ao desenvolvimento de leses de crie e o padro diettico das mes inuencia
de modo marcante a alimentao de seus lhos. Com o objetivo de avaliar a freqncia de consumo de acar (sacarose) de mes de
escolares da Cidade de Araucria foi aplicado de um Questionrio de Freqncia Alimentar (QFA). Para a denio dos alimentos inseridos
no QFA foram realizados inquritos recordatrios de 24 horas em indivduos com caractersticas semelhantes aos da amostra. Os alimentos
selecionados foram os mais citados e que apresentam potencial cariogenico. As categorias de freqncia utilizadas foram: nunca, pelo menos
1 x por semana, pelo menos 1 x ao dia, as quais foram ponderadas em 0,1, 2 e 3 respectivamente. Isso permitiu a criao de um ndice
(IFCA) com amplitude de 0 a 51, o qual reetia a freqncia de consumo de alimentos com acar. Participaram da pesquisa 31 mes de
escolares de 12 anos. A idade mdia das mes era de 40,7 anos ( 8,0). O IFCA mdio foi 24,00 ( 9,04), valor mnimo de 4 e mximo
de 48 e mediana de 23. Os alimentos slidos e lquidos tiveram peso semelhante na composio do ndice, com participaes de 50,8% e
49,2% respectivamente. A mdia por indivduo de citao de alimentos com acar com consumo dirio foi 3,61 ( 3,02), sendo que os
alimentos lquidos foram responsveis por 2,39 (1,71) e os slidos 1,23 ( 1,59). Os alimentos com acar com consumo dirio mais
citados foram caf com leite (71,0% dos indivduos), refresco (41,9%), suco de frutas (41,9%), bolacha (32,3%), leite com achocolatado
(29,0%), doces tipo guloseimas (25,8%), ch (22,7%), suco de frutas (15,9%) e gelia, bolo e ch (19,3%). Os resultados indicam que
a freqncia de consumo de alimentos com acar alto entre as mes, sendo que, quando considerado a citao de consumo dirio, os
alimentos lquidos apresentam uma maior contribuio. Esforos devero ser direcionados para a orientao diettica dessa populao com
vistas ao controle da crie dentria.
AVALIAO DA FREQUNCIA DE CONSUMO DE ACAR DE CRIANAS DE ARAUCRIA-PR
AVALIAO DA FREQUNCIA DE CONSUMO DE ACAR DE MES DE ARAUCRIA-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Amanda Rossi Corelhano (Bolsista CNPQ)
Orientador: Fabian Calixto Fraiz Co-Orientador: Fernanda de Morais Ferreira
Colaborador: Fernando Mezoni, Ariany Antunes Martins, Tatiana Pegoretti Pintarelli.
Palavras-chave: Acar, Dieta Cariognica, dieta.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ariany Antunes Martins (IC - Voluntria)
Colaborador: Amanda Rossi Corelhano (Bolsista CNPQ), Fernando Mezoni (IC-Voluntria), Tatiana Pegoretti Pintarelli (Aluna curso de
Mestrado em Odontologia). Departamento: Estomatologia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Acar, Dieta Cariognica mes.
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Doena falciforme uma hemoglobinopatia hereditria, caracterizada e a hemoglobina SS (Hb SS) a forma homozigtica da doena. A
doena falciforme pode se manifestar clinicamente por um quadro de infeco, crise de dor, febre aguda fulminante, complicaes pulmonares
e at mesmo morte sbita. A doena falciforme, por ser uma condio multissistmica, afeta tambm a cavidade bucal com alteraes
nas estruturas bucais. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar as complicaes bucais associadas anemia falciforme em crianas e
adolescentes. A amostra foi constituda por 43 entre crianas e adolescentes, na faixa etria de 3 a 21 anos de ambos os sexos. Registros
foram feitos referentes maturidade gestacional, peso ao nascimento, dados clnicos e laboratoriais da doena falciforme e condies gerais.
As intercorrncias bucais levantadas foram: hipoplasia e opacidade, erupo dentria, dor, alteraes lngua e mucosa bucal. A maioria
das crianas (53,38%) no apresentou manifestaes clnica da anemia falciforme. A hipoplasia e opacidade em esteve presente em 49%
das crianas. Em 79% das crianas a erupo foi normal. A dor de dente por crise falcmica foi baixa (2,5%). A palidez de mucosa lingual
foi alterao de mucosas bucal mais freqente (16%). A crie dentria acometeu somente uma das crianas (3%) e gengivite a condio
periodontal mais freqente (9%). Indivduos com anemia falciforme apresentam alteraes dentrias tipo hipoplasia e opacidade de esmalte
(49%). A palidez de lngua e menos prevalente que a palidez de mucosa. A erupo no sofre alteraes crianas com anemia falciforme.
A freqncia de consumo de alimentos com potencial cariognico est intimamente associada possibilidade de desenvolvimento de
leses cariosas, alm disso, o padro de consumo alimentar materno tem inuncia sobre as caractersticas diettica das crianas. Com
o objetivo de analisar a freqncia de consumo de acar entre mes de escolares foi aplicado um Questionrio de freqncia alimentar
(QFA) em mes de crianas em atendimento na clnica de Odontopediatria da UFPR. A lista dos alimentos utilizados no QFA foi obtida a
partir de inquritos recordatrios de 24 horas aplicados em indivduos com caractersticas semelhantes aos da amostra, sendo selecionados
os alimentos com potencial cariognico mais citados. As categorias de freqncia utilizadas foram: nunca, pelo menos 1 x por semana, pelo
menos 1 x ao dia, as quais foram ponderadas em 0, 1, 2 e 3 respectivamente. Isso permitiu a criao de um ndice (IFCA) com amplitude de
0 a 51, o qual reetia a freqncia de consumo de alimentos com acar. Participaram da pesquisa 44 mes com idade mdia de 35,6 anos
( 7,9) sendo que mais da metade (59,1%) das mes eram procedentes de municpios da regio metropolitana de Curitiba, enquanto 40,9%
residiam na capital. O IFCA mdio foi 21,61 ( 5,22), valor mnimo de 4 e mximo de 32. Os alimentos slidos e lquidos tiveram peso
semelhante na composio do ndice, com participaes de 52,1% e 47,9% respectivamente. A mdia por indivduo de citao de alimentos
com acar com consumo dirio foi de 2,55 (1,30), sendo que os alimentos lquidos foram responsveis por 1,89 (0,99) e os slidos 0,66
( 0,91). Os alimentos com acar com consumo dirio mais citados foram caf com leite (79,5% dos indivduos), refresco (47,7%), doces
tipo guloseimas (27,3%), ch (22,7%), suco de frutas (15,9%), leite com achocolatado (11,4%) e gelia (11,4%). Os resultados indicam
que a freqncia de consumo de alimentos com acar alta entre as mes sendo que, quando considerado a citao de consumo dirio,
os alimentos lquidos apresentam uma maior contribuio. Esforos devero ser direcionados para a orientao diettica dessa populao
com vistas ao controle da crie dentria.
AVALIAO DE COMPLICAES BUCAIS DE CRIANAS E ADOLESCENTES COM DOENA
FALCIFORME
AVALIAO DA FREQUNCIA DE CONSUMO DE ACAR DE MES DE ESCOLARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Danielle Del Santo (IC - Voluntria)
Orientador: Norma Suely Falco de Oliveira Melo Co-Orientador: Antnio Adilson Soares de Lima
Colaborador: Milena Binhame Albini; Regina Guimares Vieira Cavalcanti da Silva
Palavras-chave: Anemia hemoltica; Manifestaes bucais; Anemia falciforme
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Mezoni (IC-Voluntria)
Colaborador: Amanda Rossi Corelhano (Bolsista CNPQ), Ariany Antunes Martins (IC-Voluntria), Tatiana Pegoretti Pintarelli (Aluna
curso de Mestrado em Odontologia).
Palavras-chave: Acar,Dieta Cariognica,mes.
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A progresso da doena pulpar e o desenvolvimento da patologia periapical so observados quando as bactrias ou suas toxinas atingem a
polpa. Os fatores de resposta do hospedeiro atuam contra a invaso microbiana, mas essa linha de defesa pode falhar se o agente agressor
no for removido ou o sistema imunolgico deprimido. Infeco oportunista pode ser observada em pacientes imunodeprimidos, cuja
evoluo marcada por uma considervel destruio de Linfcitos T. Neste contexto, este trabalho vericou a relao CD4/CD8 e carga
viral na presena ou ausncia de leso periapical, em dentes de pacientes imunodeprimidos. Trinta e oito dentes de 14 pacientes (dados
parciais) foram submetidos avaliao clnica e radiogrca para vericar a presena de leso apical, ainda foram coletados nos seus
respectivos pronturios: dados laboratoriais de Carga Viral, e a relao CD4/CD8. Os resultados mostraram que 43% dos dentes analisados
apresentaram leso periapical e 57% no apresentaram leso periapical. Os dados laboratoriais variaram entre 56 a 903/l (CD4); entre 566
a 1461/l (CD8) e de indetectvel at 20.204 cpias/mml para carga viral. A relao CD4/CD8 cou abaixo dos valores de referncia, com
exceo de um paciente, apresentando-se no limite. Por meio do teste de coeciente de Sperman (p<0,05) vericou-se no haver diferena
estatstica signicativa entre a relao CD4/CD8 e Carga Viral e o surgimento de leso periapical. Concluiu-se que apesar da relao CD4/
CD8 estar abaixo e no limite do valor referncia, no implicou na presena ou ausncia de leses periapicais.

A consulta odontolgica aguardada por muitas pessoas com ansiedade de nveis variveis. Em crianas e adolescentes pode-se reetir
em atitudes negativas frente ao tratamento. Os aromas podem alterar o estado emocional das pessoas, tanto que o cheiro do consultrio foi
includo em levantamentos de medo odontolgico. Porm, alguns aromas de leos essenciais podem tranquilizar, como os de lavanda e
laranja. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o potencial efeito ansioltico dos leos essenciais de lavanda e laranja em um modelo animal
de ansiedade inata, o teste de esconder esferas. Camundongos Swiss machos foram expostos individualmente por 15 minutos essncia de
lavanda ou laranja (administradas por via inalatria) ou a nenhuma essncia (n=10/grupo) e imediatamente colocados em caixa viveiro com
24 bolas colocadas sobre o cepilho. Aps 20 minutos foi contado o nmero de bolas cobertas com cepilho. Ansiolticos reduzem o nmero
de bolas enterradas sem alterar a atividade motora. Analisou-se os dados com ANOVA de 1 fator seguido do teste de Duncan. Observou-se
uma reduo signicativa do nmero de bolas enterradas aps a exposio ao leo essencial de lavanda (p<0,01), e uma tendncia com o de
laranja (p=0,052). Nenhum dos aromas alterou a motricidade dos animais. Os dados sugerem um potencial efeito ansioltico dos aromas dos
leos essenciais, particularmente do de lavanda. Esses resultados apontam para um potencial uso em ambiente odontolgico, contribuindo
para melhora dos nveis de ansiedade frente ao atendimento.
INFLUNCIA DA RELAO CD4/CD8 E CARGA VIRAL NA AUSNCIA OU PRESENA DE LESO
PERIAPICAL, EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS
A INFLUNCIA DOS ODORES DO AMBIENTE DA SALA DE ESPERA NA REDUO DA ANSIEDADE
FRENTE AO TRATAMENTO ODONTOLGICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Gleyce Medeiros de Souza (Programa- UFPR - TN)
Orientador: Marili Doro Andrade Deonzio
Colaborador: Renata Lins Fuentes Araujo (Programa- IC Voluntria) Kelly Coelho Martins (Programa- IC Voluntria)
Palavras-chave: AIDS, CD4, Carga Viral
rea de Conhecimento: 4.02.06.00-9 Endodontia
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme dos Santos Trento (IC-Voluntria)
Orientador: Jos Vitor Nogara Borges de Menezes Co-Orientadora: Cristiane Meira Assuno (Mestranda/UFPR)
Colaboradores: Barbara Sofa Theodorovicz (IC-UFPR/TN), Rafael Vinicius Moura de Oliveira (IC-Voluntria), Estela Maris Losso, Lea
Chioca (Doutoranda/UFPR). Departamento: Estomatologia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: ansiedade, aromaterapia, camundongos.
rea de Conhecimento: 4.02.01.00-7 Clnica Odontolgica.
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Os dentes supranumerrios podem ser encontrados em praticamente qualquer regio da arcada dentria, sendo os mais comuns os que ocorrem
na maxila, na linha mdia entre os dois incisivos centrais os quais so chamados de mesiodente, podendo ser unitrios ou mltiplos, em
posio normal ou invertida. A presena destes elementos so alteraes relativamente incomuns podendo ser detectadas ao exame clnico
e/ou radiogrco. O diagnstico e tratamento precoce so essenciais para evitar ou minimizar complicaes associadas.. Este trabalho teve
por objetivo determinar a prevalncia e as caractersticas das alteraes associadas a dentes supranumerrios inclusos, do padro de erupo,
localizao, morfologia e outros distrbios, tais como formaes csticas, reabsores dentais etc.. Foram utilizadas radiograas panormicas
obtidas atravs dos pronturios dos pacientes da disciplina de Odontopediatria do Curso de Odontologia da UFPR. Foram usados como
critrio de incluso pacientes com idade entre 5 e 12 anos incompletos, radiograas panormicas a partir de 2000 at 2010 e cha clnica
devidamente preenchida..Foram analisadas 849 radiograas panormicas, sendo 145 perda da amostra o que corresponde a 17,07% restando
704, 365 do gnero feminino (51,84%) e 339 do gnero masculino.Em relao aos mesiodentes foram encontrados 15 pacientes com 17
mesidentes o que corresponde a 2,13% da amostra total (704). Destes 02 (13,34%) no gnero feminino e 13 (86,66%) no masculino. Dos
17 mesiodentes encontrados, 16 causaram diastemas (94,11%). Na analise de duas variveis categricas (gnero e mesiodente). Teste do
qui quadrado: 9,11, IC-95%, p=0,0025, diferena estatisticamente signicante entre o gnero e a presena de mesiodentes,odds ratio: 7,24,
signicando que uma pessoa do gnero masculino tem 7,24 mais vezes de ter um mesiodente do que uma pessoa do gnero feminino.Em
relao aos supranumerrios foram encontrados 20 pacientes com 25 supranumerrios. O que corresponde a 2,84% da amostra total (704),
sendo 07 (35%) no gnero feminino e 13 (65%) no masculino. Os pacientes que tinham 02 supranumerrios (n=5), 80% eram do gnero
masculino. Na analise de duas categorias (gnero e presena de supranumerrios), Teste do qui quadrado: 2,34 , IC-95%, p=0,12, no
havendo diferena estatisticamente signicante entre o gnero e a presena de supranumerrios, sendo assim no h como fazer o clculo
da odds ratio.Outros achados no foram signicantes.Os resultados encontrados na populao estudada esto de acordo com os achados
cientcos publicados na literatura.
A glossite migratria benigna compromete a esttica da lngua e caracterizada pela perda das papilas liformes do dorso da lngua e pelo
surgimento de um edema inamatrio associado. Tal quadro leva a manifestao clnica de placas atrcas avermelhadas rodeadas por
bordas esbranquiadas nos casos tpicos, mas que pode variar de uma perda localizada das papilas liformes dando um aspecto de placa
avermelhada em alguns casos para uma simples rea branca em outros. O objetivo deste estudo foi investigar aspectos citolgicos associados
com a glossite migratria benigna. O diagnstico dos casos de glossite migratria benigna foi feito baseado na aparncia clnica, no padro
de migrao, na ausncia de sintomas e na cronicidade das leses. A avaliao citolgica seria realizada por meio de tcnicas citolgicas
e citomorfomtricas. Entretanto, por problemas tcnicos, no foi possvel executar a coleta das amostras e, consequentemente, a anlise
citolgica. Sendo assim, at a presente data, foram analisadas 500 pronturios dos arquivos do Servio de Triagem da Clnica Odontolgica
da Universidade Federal do Paran. Os dados obtidos foram armazenados numa tabela no programa Microsoft Ofce Excel correlacionando-
os com as seguintes variveis: presena de doenas sistmicas, tabagismo, presena de Glossite Migratria Benigna, presena de lngua
ssurada, uso de medicamentos, entre outras. Do total de pronturios examinados, foi encontrado um nico portador de Glossite Migratria
Benigna. O paciente era do sexo feminino, tinha 20 anos de idade, no apresentava lngua ssurada e tambm no apresentava nenhuma
doena sistmica. Embora no tenha sido possvel ser realizado o estudo citolgico, este trabalho dever ser nalizado pela anlise de cerca
de 5000 pronturios a m de se traar o perl do paciente portador de glossite migratria benigna.
ALTERAES ASSOCIADAS A DENTES SUPRANUMERRIOS INCLUSOS
ANLISE CITOLGICA EM PORTADORES DE GLOSSITE MIGRATRIA BENIGNA
Aluno de Iniciao Cientfca: Jos Roberto Ribeiro Manoel (IC- Voluntria)
Orientador: Renato Cordeiro Gugisch
Co-Orientador: Rafaela Scariot (Aluna Mestrado)
Colaborador: Debora Fachinelli Nishi de Souza
Departamento: Estomatologa Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Dentes supranumerrios, Odontopediatria, Radiologia
rea de Conhecimento: 4.02.04.00-6 e 4.02.07.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Josiane Schibicheski dos Santos (Fundao Araucria)
Orientador: Antonio Adilson Soares de Lima
Palavras-chave: Citologia; glossite migratria benigna; lngua geogrfca.
rea de Conhecimento: Clnica Odontolgica 4.02.01.00 7
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Pacientes portadores de neoplasias hematolgicas ou de doenas que levem ao mau funcionamento e/ou falncia do tecido medular esto
expostos a condies inerentes doena ou ao seu tratamento que podem levar ao maior acmulo de biolme dentrio e, conseqentemente,
a maiores ndices de crie e doena periodontal. O objetivo do presente estudo foi avaliar o ndice de higiene oral simplicado (IHO-S)
proposto por Greene e Vermillion (1964) e o ndice de dentes cariados, perdidos e restaurados (CPO-D) dentre pacientes atendidos no
Servio de Transplante de Medula ssea (STMO) da Universidade Federal do Paran. A amostra foi composta por 20 pacientes portadores
de doenas de falncia medular ou neoplasias hematolgicas. Foram includos indivduos em situao de pr e ps-transplante de medula
ssea (TMO). Os dados coletados foram correlacionados s variveis do tratamento da doena de base e os ndices de biolme bacteriano,
clculo dentrio, IHO-S e CPO-D foram tabulados e analisados atravs de medidas estatsticas de tendncia central. Pacientes em situao
de ps-TMO manifestaram IHO-S mdio de 2,08, sendo este dado superior as mdias observadas em pacientes pr-TMO (mdia de 1,54).
A mdia do ndice CPO-D foi de 9,50 sendo positivamente correlacionado com a idade do paciente. Os resultados sugerem que o controle
mecnico ou qumico de biolme bacteriano dental seja objeto de abordagem prossional em servios que atendam este perl de paciente,
com nfase em estratgias de educao para o autocuidado e promoo de sade. Pacientes de maior faixa etria e em situao de ps-TMO
devem ser abordados com estratgias mais intensivas de controle de biolme bacteriano, dada a maior ocorrncia de seqelas da doena
crie e diculdade de remoo de biolme bacteriano respectivamente.
SADE BUCAL DURANTE O TRANSPLANTE DE CLULAS-TRONCO HEMATOPOITICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariesa Stankiewicz Barbosa (Programa-Fundao Araucria)
Orientador: Cassius Carvalho Torres Pereira Co-Orientador: Natlia Medella de Santana
Colaboradores: Laura Grein cavalcanti (PET)
Palavras-chave: ndice de Higiene Oral; Transplante de Medula ssea; Estomatologia.
rea de Conhecimento: Clnica Odontolgica 4.02.01.00-7
0588
O ensino da Radiologia Odontolgica do curso de Odontologia da Universidade Federal do Paran (UFPR) desenvolvido por meio de
aulas tericas e prticas. Aps embasamento terico e com o acompanhamento dos professores, os acadmicos aprendem a realizar as
tomadas radiogrcas intra-orais entre si; ou seja, um acadmico radiografa o outro. Esse aprendizado ocorre no terceiro perodo do curso
e os acadmicos so submetidos, em mdia, a 40 exposies radiolgicas intra-orais durante o semestre. Muitos agentes qumicos, fsicos e
biolgicos so capazes de interagir com o DNA celular e induzir mutaes. Quando as funes normais do DNA so perdidas, como reparar
genes e/ou o controle de proliferao e diferenciao celular, a conseqncia dessas mutaes o aumento do risco de desenvolvimento de
cncer. Os raios X so um potente agente mutagnico capaz de induzir aberraes cromossmicas e mutaes de genes. Foram realizadas
diversas pesquisas utilizando esfregaos de mucosa bucal e/ou respiratria de diferentes grupos de indivduos sujeitos exposio de
diferentes agentes mutagnicos, demonstrando que as alteraes nucleares das clulas podem ser facilmente identicadas nesses esfregaos.
Este estudo foi desenvolvido com objetivo de avaliar os efeitos genotxicos dos raios X sobre a mucosa bucal de acadmicos do curso de
Odontologia da UFPR, durante o aprendizado da Radiologia Odontolgica. Foram realizados esfregaos da mucosa jugal dos acadmicos
em dois momentos distintos: antes do incio e ao trmino das atividades prticas semestrais. Entretanto, houve diversas diculdades na
etapa laboratorial deste estudo, relacionadas colorao e leitura das lminas, o qu inviabilizou a execuo do projeto. As diculdades
encontradas no caminho para se atingir o objetivo proposto tambm contriburam com o aprendizado da equipe, levando a reexes e busca
de uma nova metodologia que dever ser aplicada oportunamente.
EFEITOS GENOTXICOS DOS RAIOS X NA MUCOSA BUCAL DE ACADMICOS DURANTE O
APRENDIZADO DA RADIOLOGIA ODONTOLGICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Naiane Mazaro Politano (UFPR - TN)
Orientador: ngela Fernandes Co-Orientador: Antonio Adilson Soares de Lima (UFPR)
Colaborador: Maria ngela Naval Machado (UFPR), Evelyn Louise Antonio (Mestranda UFPR)
Palavras-chave: Testes de genotoxicidade, Radiologia, Odontologia.
rea de Conhecimento: Radiologia Odontolgica 4.02.07.00-5
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Teleodontologia uma modalidade de ateno em sade onde paciente e prossional no esto localizados no mesmo ambiente. Utiliza-se de
recursos de informtica e de comunicao para transmisso de dados e/ou imagens que serviro de suporte para decises clnicas tomadas
distncia. O objetivo deste estudo foi avaliar a aplicabilidade do telediagnstico na Estomatologia. Os dados clnicos e as imagens das leses
bucais foram postados no sistema Estomatoweb, desenvolvido pela Sociedade Brasileira de Estomatologia e Patologia Oral e avaliados
distncia por um estomatologista experiente. A amostra foi composta por 10 pacientes, encaminhados para a triagem da Universidade Federal
do Paran atravs da Central de Marcao de Consultas da Secretaria Municipal de Sade de Curitiba. Aps a avaliao clnica inicial, os
pacientes foram fotografados e agendados para realizao de exames complementares e bipsias na disciplina de Diagnstico Bucal da
UFPR. Os histricos clnicos e as imagens das leses foram registrados atravs de chas eletrnicas e cmera digital de alta resoluo, e
arquivados em formato jpeg. Na cha clnica eletrnica, foram preenchidos os campos sobre queixa principal, histria mdica, hbitos,
aspecto da leso extra e intra-bucal, e tambm foram postadas as imagens das leses, mas omitiu-se a hiptese diagnstica. O avaliador, que
foi solicitado a propor uma hiptese diagnstica para cada leso, analisava todos os dados do paciente e postava sua hiptese diagnstica,
diretamente na cha clnica eletrnica. Dos 10 casos que compuseram a amostra, vericou-se que em 9 deles houve concordncia entre
a hiptese diagnstica no exame clnico inicial e aquela proposta pelo avaliador distncia, ou seja, ocorreu um acerto de 90% por parte
do avaliador do telediagnstico. Os resultados preliminares sugerem uma boa relao custo/benefcio principalmente na organizao de
uxos de referncia e contra-referncia entre ateno primria e secundria, indicando que a teleodontologia pode ser ecaz no diagnstico
de leses bucais.
TELEDIAGNSTICO DE LESES BUCAIS. PROJETO DA INVESTIGAO DA APLICABILIDADE DA
TELEODONTOLOGIA PARA REGIES COM BAIXO NDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Aluno de Iniciao Cientfca: Polianne Lays Scopel (PIBIC /CNPq)
Orientador: Cassius Torres-Pereira Co-Orientador: Imara Castro Morosini
Palavras-chave: Teleodontologia, diagnstico bucal, informtica odontolgica.
rea de Conhecimento: Clnica odontolgica - 4.02.01.00-7
0590
O sistema imune tem papel fundamental para o controle de infeces e depende do equilbrio homeosttico do organismo. Os principais
mecanismos de defesa seguem uma classicao de acordo com o agente agressor. Em pacientes imunodeprimidos, o controle ou eliminao
de infeco por meio da imunidade humoral e celular podem ser auxiliados pela administrao de terapia HAART (Teraputica Antiretroviral
Altamente Activa), durante o tratamento contra a Sndrome da Imunodecincia Adquirida. Poucos estudos avaliaram a progresso da
periodontite apical em pacientes soropositivos e com administrao de terapia HAART. Neste contexto, este trabalho objetivou vericar
a inuncia do uso dessa medicao frente presena ou ausncia de leso periapical em dentes de pacientes imunodeprimidos. Trinta e
oito dentes de 14 pacientes (dados parciais) foram submetidos avaliao clnica e radiogrca para vericar a presena de leso apical,
ainda, foram coletados dados nos seus respectivos pronturios, sobre as medicaes utilizadas para controlar replicao viral. Os resultados
mostraram que 43% dos dentes analisados apresentaram leso periapical e 57% no apresentaram leso periapical e quando analisados
pelo teste de Coeciente de Sperman (p<0,05) houve diferena estatstica signicativa (p0,01), indicando a inuncia da terapia HAART
na ausncia de leso periapical.
INFLUNCIA DA TERAPUTICA ANTIRETROVIRAL NA PRESENA OU NA AUSNCIA DE LESO
PERIAPICAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Renata Lins Fuentes Araujo (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Marili Doro Andrade Deonzio
Colaborador: Gleyce Medeiros de Souza (Programa- UFPR - TN) Kelly Coelho Martins (Programa- IC Voluntria)
Palavras-chave: AIDS, Terapia HAART, leso apical
rea de Conhecimento: 4.02.06.00-9 Endodontia
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O objetivo deste estudo foi determinar a eccia de uma nova metodologia para avaliar a preferncia paladar ao doce (PPD) de escolares
de 12 anos de idade. Foi realizado um estudo transversal em duas etapas, com uma amostra de 40 crianas de ambos os sexos e de classe
socioeconmica baixa que estavam regularmente matriculados em escolas da rede pblica do municpio de Araucria-PR. Primeiramente,
a PPD foi medida utilizando-se uma verso modicada do indicador Sweet Preference Inventory - SPI (JAMEL et al., 1996), que avalia a
preferncia das crianas por uma das seis diferentes concentraes de sacarose no ch de erva mate tostada: 0,0M = sem acar; 0,075M;
0,15M; 0,30M e 0,60M e 0,90M. Cada criana recebeu ch preparado de forma padronizada, temperatura ambiente, em copos plsticos
descartveis (contendo 10 ml), em seqncia crescente de concentrao de acar. Entre uma degustao e outra, foi ingerido um biscoito
de gua e sal para neutralizar o paladar. Ao nal, a criana escolheu o ch que mais lhe agradava. Uma semana mais tarde, cada participante
recebeu 100 ml de ch sem acar e foi orientado a ado-lo de acordo com sua preferncia. O recipiente com sacarose foi pesado antes
e aps o uso de maneira que a diferena entre os pesos correspondia quantidade de sacarose usada pela criana e, com esta informao,
foi calculada a concentrao nal de acar no ch. Os resultados foram classicados e comparados com aqueles obtidos pelo SPI atravs
do coeciente de correlao de Spearman, utilizando-se o programa SPSS (SPSS Inc.), verso 15.0. A mdia da concentrao de acar
no ch adoado pelas crianas foi de 0,438M ( 0,198M), sendo a concentrao mnima identicada de 0,061 M e a mxima de 0,860
M. A maioria das crianas demonstrou preferir chs com concentraes altas ou moderadas de sacarose, independente da metodologia
usada para avaliao da PPD. Houve correlao signicativa nos padres de PPD entre as duas metodologias (r
s
= 0,408, p = 0,009). Os
resultados deste estudo sugerem que solicitar a prpria criana para que adoce seu ch de acordo com sua preferncia e, em seguida, calcular
a concentrao nal de sacarose na soluo pode ser um mtodo simples, prtico, eciente e convel para medir a preferncia paladar ao
doce de escolares de 12 anos de idade.
TESTE DE METODOLOGIA PARA AVALIAO DA PREFERNCIA PALADAR AO DOCE DE
CRIANAS DE ARAUCRIA - PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Simone Mocellin (IC - Voluntria)
Colaborador: Amanda Caroline Zarpellon (UFPR - TN), Aline Carla Mantovani (IC - Voluntria), Tatiana Pegoretti Pintarelli (Aluna do
curso de Mestrado em Odontologia), Gabriela Cristina Santin (Aluna do curso de Mestrado em Odontologia).
Palavras-chave: Sacarose na dieta, criana, comportamento de escolha.
0592
O paladar, que se origina do sentido do gosto e do sentido do olfato, no somente produz prazer, mas tambm determinante para a
sobrevivncia biolgico. A glossite migratria benigna, ou lngua geogrca, caracterizada clinicamente por leses eritematosas bem
demarcadas, ocasionadas pela atroa das papilas liformes, cercadas por uma borda em forma de serpentina, amarelo-esbranquiada e
levemente elevada sobre o dorso da lngua. At a presente data, no h registro na literatura se a funo do paladar se torna prejudicada
nestes pacientes. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a funo gustatria em indivduos portadores de lngua geogrca. O
diagnstico dos casos de glossite migratria benigna foi feito baseado na aparncia clnica, no padro de migrao, na ausncia de sintomas
e na cronicidade das leses. A avaliao da funo gustatria foi realizada pela colocao de uma tira de papel de ltro embebida com
solues dos gostos bsicos (doce, amargo, azedo e salgado) em quatro concentraes. As tiras foram colocadas sobre a superfcie dorsal
da lngua e, a seguir, o indivduo identicava cada sabor. A amostra empregada neste experimento foi composta por 30 indivduos adultos,
pareados em idade e sexo e divididos em dois grupos: experimental (15 portadores da lngua geogrca) e controle (15 no portadores).
Todos os pacientes portadores de lngua geogrca eram do tipo I segundo a classicao de Hume. Foram observados distrbios do paladar
nos graus leve, moderado e severo para ambos os grupos. Entretanto, onze (73%) indivduos com lngua geogrca e seis (40%) do grupo
controle manifestaram distrbios do paladar severo. Baseado nestes resultados e na limitao deste estudo no foi possvel concluir que a
lngua geogrca capaz de alterar a percepo do paladar.
AVALIAO DA PERCEPO DO PALADAR EM PORTADORES DA GLOSSITE MIGRATRIA
BENIGNA
Aluno de Iniciao Cientfca: Susimara Fernanda Oliveira Kaulfuss (PIBIC/CNPq)
Orientador: Antonio Adilson Soares de Lima
Palavras-chave: Paladar; glossite migratria benigna; lngua geogrfca.
rea de Conhecimento: Clnica Odontolgica 4.02.01.00 7
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O Geissospermum vellosii Allemo, Apocynaceae, parte do histrico da medicina brasileira. Conhecido popularmente como Pau-pereira
e Maria Congo, j foi considerado uma das dez plantas medicinais brasileiras mais importantes, por seu uso como febrfugo, principalmente
nos casos de malria. Os indgenas atribuem planta propriedades contra febre, impaludismo, inapetncia, m digesto, tontura, priso
de ventre e tnico. So basinmios desta espcie Geissospermum leave, Miers e Tabernaemontana laevis. A literatura cita o isolamento e
identicao dos alcalides geissoschizolina, apogeissoschizina, geissovelina e geissospermina, sendo que a ltima substncia citada possui
ao hipotensora e depressora do Sistema Nervoso Central, semelhante a substncia psico-depressora do tipo tranquilizante, porm com
baixa atividade. Estudos demonstraram propriedade relaxante da geissospermina sobre o msculo esqueltico, pela ao em receptores
nicotnicos. Com os alcalides isolados procedeu-se o estudo da atividade aleloptica sobre neutrlos humanos. O termo alelopatia foi
citado pela primeira vez em 1937 pelo alemo Hans Molisch, referindo-se ao de uma planta sobre outra. Atualmente a alelopatia
denida pela International Allelopathy Society como processos que envolvem a produo de metablitos secundrios por plantas e micro-
organismos que inuenciam no crescimento e desenvolvimento de sistemas biolgicos, com efeitos positivos e negativos. O presente trabalho
tem por objetivo contribuir para o estudo da atividade aleloptica sobre neutrlos humanos dos alcalides isolados da G. vellosii, e avaliar
a possibilidade de haver interesse farmacolgico nesses. A metodologia utilizada para tal foi o teste do NBT (nitroblue tretazolium) com
PMA (phorbol myristate acetate), em que o PMA o resultado comparativo para a positividade do estmulo celular, e o NBT o corante
que passa de amarelo a azul quando reduzido. A partir de sangue humano separam-se os neutrlos, e esses so colocados em contato com
o alcalide, e posteriormente corados com o NBT. Caso os neutrlos sejam estimulados pelo alcalide, observa-se a colorao azul,
comparada desenvolvida na ativao dos neutrlos em contato com o PMA. O teste reproduzido em quintuplicata para cada alcalide.
Dos cinco alcalides testados, um apresentou-se ativador de neutrlos. Conclui-se que a espcie em estudo apresenta potencial aleloptico.
ATIVIDADE BIOLGICA DE ALCALIDES ISOLADOS DE GEISSOSPERMUM VELLOSII ALLEMO
SOBRE NEUTRFILOS HUMANOS: UM NOVO ENFOQUE ALELOPTICO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriana Freitas Pesci (Programa - Fundao Araucria)
Orientador: Marilis Dallarmi Miguel Co-Orientador: Josiane Gaspari Dias
Colaborador: Paulo Roberto Wunder (Professor/UFPR) Departamento: Farmcia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Geissospermum vellosii, alelopatia, neutrflos humanos.
0594
Nitritos e nitratos acumulam-se naturalmente nos vegetais pelo efeito de diversos fatores, como temperatura, pluviometria, irrigao, regime
de fertilizao nitrogenada e insolao. Os agrotxicos tendem a aumentar a concentrao destas substncias que so txicas ao homem. Os
vegetais representam entre 72 e 94% da ingesto diria de nitrato, e na alimentao do brasileiro a alface considerada a hortalia folhosa
mais importante. Deste modo o consumo de folhas de alface que contm alta concentrao destas substncias, nitrato e nitrito, pode trazer
riscos a sade humana e o monitoramento nos alimentos essencial para garantir a qualidade dos produtos consumidos pela populao.
A ordem do teor de nitrato em cenouras, varia conforme o modo de cultivo de vegetais e hortalias que podem ser subdivididos em:
convencionais, hidropnicos e orgnicos. O objetivo deste trabalho foi determinar a quantidade de nitrito e nitrato presentes em cenouras
de cultivo orgnico recolhidos em propriedades de agricultores da Regio Metropolitana de Curitiba e comparar com os teores de nitrito
e nitrato de produtos descritos na literatura. Para tanto foram coletadas amostras de Cenoura cv. Brasilia (Daucus carota, Umbelliferae)
nos Municpios da Regio Metropolitana de Curitiba, no perodo de setembro 2008 a agosto 2009, atravs do Projeto Iguatu II, nanciado
pela PETROBRAS em parceria com a Associao dos Produtores Orgnicos do Paran (AOPA) e UFPR. A amostras aps coletadas foram
devidamente acondicionadas e encaminhadas ao Laboratrio de Bromatologia, no Departamento de Farmcia da UFPR para as anlises
necessrias. Para avaliar o teor de nitrato e nitrito, realizou-se a determinao (mg/Kg) atravs de mtodo analtico utilizando o reativo
sulfofenico para a determinao de nitrato e reativo de zambelli na determinao de nitrito, sendo que em ambos foi feita a leitura em
espectrofotmetro no comprimento de onda 400nm, segundo metodologia descrita no Methods of Chemical Analysis - Volume II - Fifth
edition. Determinou-se tambm a umidade, pois as amostras foram submetidas secagem para posterior determinao de nitritos e nitratos.
De um modo geral os dados obtidos conrmaram que h variao em relao ao sistema de cultivo, isto pode ser observado atravs da
reduzida taxa de nitrito e nitrato em produtos orgnicos, quando comparados aos produtos convencionais e hidropnicos. Os resultados
demonstraram que o teor de nitrito em cenouras orgnicas resultou 10,825,53 mg/Kg em amostra fresca e o teor de nitrato 254,6075 em
amostra fresca. Os valores encontrados esto abaixo dos limites permissveis estipulados pela FAO (Food and Agriculture Organization).
DETERMINAO DE NITRITOS E NITRATOS EM CENOURAS ORGNICASVAR.BRASILIA (Daucus
carota, UMBELLIFERAE), PRODUZIDAS NA REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Camilla Monteiro (Voluntria)
Orientador: Mara Eugenia Balbi
Co-Orientador: Snia Cachoeira Stertz
Departamento: Farmcia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Nitrato, nitrito, Daucus carota
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A medicina tradicional, denida pela OMS como a soma de todos os conhecimentos populares explicveis ou no, utilizados para diagnostico,
preveno e tratamentos baseados exclusivamente na experincia e observao e transmitidos verbalmente ou por escrito de uma gerao
a outra, permanece nos dias de hoje e contribui com a cincia dando bases para descobertas em diferentes reas, tendo no uso de plantas
medicinais o estimulo tambm ao uso racional da ora. Com a realizao do trabalho, objetivou-se realizar um levantamento do uso de
plantas medicinais pela populao da Ilha do Mel, bem como avaliar o seu emprego para diferentes enfermidades. Realizou-se trs visitas
Ilha do Mel nas praias de Encantadas e Braslia e, com auxilio de questionrios, foram registradas informaes que julgaram ser teis
sobre o conhecimento dos moradores sobre as plantas medicinais. Obtiveram-se 22 questionrios em que foi possvel constatar o uso de 58
plantas, sendo as mais utilizadas: Boldo (8,09%), Hortel (6,93%), Quebra Pedra (6,35%), Tanchagem (5,78%), Folha de Abacate (5,20%),
Capim-limo (5,20%), Pico-Pico (5,20%), Santa Maria (4,46%), Folha de Laranjeira (2,89%) e Folha de Aroeira (2,31%). Constatou-se
136 indicaes diferentes, tendo como as dez mais citadas: problemas no sistema urinrio (11,38%), problemas no estmago (8.94%),
diabetes (7,31%), infeces (6,50%), diarria (5,69%), vermfugo (4,87%), dor (4,06%), clicas menstruais (3,25%), dor de garganta
(3,25%) e gripe (3,25). A forma de preparo mais comum relatada foi a infuso, com 41,97%, e a folha foi relatada como sendo a parte da
planta mais utilizada com 86,04% nas formulaes das receitas caseiras. Os moradores relataram obter as plantas, em sua grande maioria,
em local aberto (67,74%) e atriburam seu conhecimento na rea, em sua maioria, aos ensinamentos de parentes (73,91%). Dentre as
plantas citadas, a literatura relata que 34,5% podem ser txicas ou possuir efeitos colaterais. Dentre as indicaes de uso dos moradores,
58% foram conrmadas pela literatura. Como concluso, percebe-se que a utilizao de plantas medicinais na Ilha do Mel deve-se ao fato
da escassa assistncia mdica disponvel para a populao local. Alm disso, a grande porcentagem de efeitos colaterais e/ou txicos das
plantas utilizadas pelos moradores demonstra a necessidade da realizao de trabalhos educativos, com o objetivo de esclarecer a populao
acerca da correta utilizao das plantas.
LEVANTAMENTO DO USO POPULAR DE PLANTAS MEDICINAIS NA ILHA DO MEL PARAN -
BRASIL
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina Trochmann Cordeiro (Programa-CNPq)
Orientador: Tomoe Nakashima
Co-Orientador: Antonio Waldir Cunha da Silva
Colaboradores: Lusa Moraes Carraro; Eduardo Alexandre de Oliveira.
Palavras-chave: Plantas medicinais, ilha do mel, conhecimento popular.
0596
A infeco a maior complicao em feridas causadas por queimaduras. A colonizao por microrganismos advm de stios exgenos ou
endgenos. Dentre os stios exgenos, o ambiente hospitalar uma fonte importante de aquisio de microorganismos. O trato gastrointestinal,
o trato respiratrio, os tecidos adjacentes no queimados ou as estruturas da profundidade drmica incluem as principais fontes endgenas.
Este estudo descreve aspectos epidemiolgicos da infeco por Pseudomonas aeruginosa em feridas de pacientes queimados internados
em hospital universitrio referncia no tratamento de queimaduras. O mtodo usado foi anlise do tamanho dos fragmentos de restrio do
DNA cromossmico clivados com a enzima spel e separados por eletroforese em campo pulsado (PFGE). A anlise da similaridade gentica
foi realizada usando programa gel proanalyser e o programa (NTSYS). Entre os isolados foram encontradas amostras que apresentaram o
mesmo perl gentico e amostras com perl gentico diferenciado. A ocorrncia de amostras monoclonais isoladas de pacientes diferentes
sugere a ocorrncia de infeco cruzada. Alguns pacientes apresentavam duas amostras. Um deles teve perl gentico idntico nas duas
amostras, que pode ser explicado pela persistncia da bactria no stio da infeco e os outros dois tiveram pers diferentes, sugerindo a
aquisio de uma segunda cepa. A maioria das infeces por P. aeruginosa estudadas neste trabalho foi causada por isolados bacterianos
no relacionados. O achado de amostras com perl gentico diferenciado pode indicar aquisio endgena, isto a seleo de cepas do
prprio paciente. Como a maioria das amostras de apresentaram perl gentico diferenciado, concluiu-se que os prossionais do hospital
em estudo tm desempenhado um papel de extrema importncia frente preveno de infeces hospitalares e que a contaminao das
feridas era originria da prpria microbiota dos pacientes.
TIPAGEM MOLECULAR DE PSEUDOMONAS AERUGINOSA ISOLADAS DE PACIENTES COM
FERIDAS DE QUEIMADURA
Aluno de Iniciao Cientfca: Danieli Conte (IC - voluntria)
Orientador: Libera Maria Dalla Costa Co-Orientador: Keite da Silva Nogueira
Colaborador: Fernanda Maia Valverde Silva (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: Pacientes queimados, epidemiologia, Pseudomonas aeruginosa.
rea de Conhecimento: Microbiologia aplicada - 2.12.02.00-1
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330
O Cerrado brasileiro um bioma de notvel biodiversidade abrigando cerca de 10 mil espcies, muitas das quais utilizadas na alimentao
e como recurso medicinal. Entre estas, destacam-se Cochlospermum regium (Schrank) Pilg. (Cochlospermaceae) e Guazuma ulmifolia
Lam. (Malvaceae), ambas empregadas em virtude de suas propriedades medicinais. Cochlospermum regium, popularmente conhecida
como algodozinho-do-mato ou algodo-do-cerrado, usada no tratamento de processos inamatrios, lceras e dermatites. Estudos j
comprovaram sua atividade citotxica e anti-inamatria. Guazuma ulmifolia, denominada vulgarmente de mutamba ou araticum-bravo,
possui propriedades antimicrobiana, antioxidante, anti-hipertensiva e protetora gstrica comprovadas. Com o objetivo de contribuir para o
conhecimento da ora do Cerrado e a caracterizao microscpica dessas espcies medicinais com propsitos farmacognsticos, procedeu-
se investigao da anatomia foliar das mesmas. Folhas adultas foram coletadas de exemplares identicados taxonomicamente em Campo
Grande, MS. O material foi xado, seccionado mo livre ou emblocado e seccionado em micrtomo, e posteriormente corado. Testes
microqumicos e anlise ultraestrutural de superfcie tambm foram realizados. Em vista frontal, a folha de C. regium anestomtica,
apresentando estmatos paracticos. As clulas epidrmicas possuem paredes anticlinais de contorno poligonal na face adaxial e sinuoso na
abaxial. Numerosos tricomas tectores longos e alguns tricomas glandulares so encontrados. Em seco transversal, o mesolo apresenta
arranjo dorsiventral e a nervura central biconvexa, sendo percorrida por vrios feixes vasculares colaterais com disposio em V.
Estes mostram calotas esclerenquimticas junto ao xilema e ao oema. Pequenas drusas de oxalato de clcio esto presentes. A folha de G.
ulmifolia, em vista frontal, apresenta clulas epidrmicas com formato poligonal, revestidas por cutcula estriada. A folha hipoestomtica,
ocorrendo estmatos anomocticos. Tricomas tectores estelares e glandulares so observados em ambas as faces epidrmicas. Em seco
transversal, o mesolo dorsiventral e a nervura central revela-se biconvexa. Encontra-se um feixe vascular colateral, em formato de arco
aberto e circundado por uma bainha esclerenquimtica completa. Esto presentes idioblastos com prismas de oxalato de clcio, compostos
fenlicos e mucilagem. Os caracteres anatmicos foliares das plantas medicinais estudadas contribuem para o conhecimento da ora nativa
do Cerrado e constituem dados que, em conjunto para cada espcie, so teis na identicao microscpica das mesmas.
MORFOANATOMIA FOLIAR DE ESPCIES MEDICINAIS DO CERRADO: Cochlospermum regium
(SCHRANK) PILG. E Guazuma ulmifolia LAM.
Aluno de Iniciao Cientfca: Elize Regina Kosloski Dranka (PIBIC/CNPq)
Orientador: Mrcia do Rocio Duarte Colaborador: Mami Yano
Palavras-chave: Mutamba, algodozinho-do-cerrado, anatomia foliar.
rea de Conhecimento: 4.03.02.00-8 Farmacognosia
0598
A psorase uma doena desenvolvida por um conjunto de fatores genticos, imunolgicos e ambientais. Caracteriza-se por alteraes na
epiderme e derme, manifestando-se por inamao drmica e hiperproliferao de queratincitos, permitindo o aparecimento na pele de
placas na forma de escamas, geralmente avermelhadas. De 2 a 3% da populao mundial afetada pela forma mais comum da psorase.
Apesar de apresentar evoluo benigna, a psorase determina um importante impacto na qualidade de vida dos pacientes, interferindo em
suas atividades dirias, nas relaes sociais e interpessoais. Por no haver ainda um tratamento que elimine denitivamente a doena e
sua recorrncia, de grande importncia a pesquisa de novos frmacos e tratamentos. Dentro deste contexto, torna-se importante o estudo
mais detalhado de alguns produtos popularmente conhecidos, como o caso do Ker, uma associao simbitica de microorganismos
que incluem bactrias cidas lticas, bactrias cida acticas e leveduras. Atualmente existem poucos estudos que demonstrem, a partir da
fermentao de gros de ker em acar mascavo, sua composio qumica e suas propriedades biolgicas. Por esse motivo buscou-se esta
caracterizao, atravs da padronizao do processo fermentativo do probitico ker, visando uma posterior identicao dos metablitos
ativos e vericao da sua ao farmacolgica. Para o tal realizou-se a obteno do ker atravs de processo fermentativo, sob condies
controladas, a partir de gros de ker em soluo de acar mascavo 5%, a m de padronizar variveis no avaliadas popularmente, tais
como pH, temperatura, umidade, determinao de acares totais, produo de etanol, crescimento celular, dados necessrios para que a
reprodutibilidade do ensaio seja garantida. Obteve-se um produto fermentado com caractersticas organolpticas semelhantes ao utilizado
popularmente. As variveis encontradas no processo fermentativo automtico foram padronizadas em 100 rpm, 25C, por 48 horas. Os
resultados obtidos foram de pH 3,4, a produo de etanol foi de 0,001% e o acar total consumido foi de 12,8 g/L. Os resultados denotam
que o procedimento adotado satisfatrio e adequado para a multiplicao dos micro-organismos que compem os gros de ker. A partir
do ker liolizado realizou-se estudo de atividade sobre neutrlos humanos notando-se ausncia de atividade do ker sobre estes. Esto
sendo realizados ainda estudos relacionados atividade farmacolgica do probitico, os quais se encontram em andamento.
IDENTIFICAO DOS COMPONENTES QUMICOS E APLICABILIDADE BIOLGICA DO
PROBITICO KEFIR
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe de Freitas Nunes (Fundao Araucria)
Orientador: Obdulio Gomes Miguel Co-Orientador: Marilis Dallarmi Miguel, Camila Klocker Costa, Sandra Maria W. Zanin
Colaborador: Gabriela Giesel Garcia, Tatiana Schafranski Blachechen
Departamento: Cincias da Sade Setor: Farmcia
Palavras-chave: Kefr, psorase, processo fermentativo
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Existe uma grande preocupao quanto ao risco de infeco em pacientes internados em unidades de queimados. A bactria causadora da
infeco pode advir da prpria pele adjacente no queimada ou de outros tecidos (stio endgeno) ou ainda do ambiente hospitalar (stio
exgeno). Este estudo avaliou a similaridade gentica de cepas de Staphylococcus aureus meticilina-resistentes (MRSA) e Acinetobacter
baumannii isoladas em feridas de pacientes queimados internados em hospital universitrio referncia no tratamento de queimaduras
e avaliar a epidemiologia da infeco nessa unidade. O mtodo utilizado foi anlise do tamanho dos fragmentos de restrio do DNA
cromossmico por eletroforese em campo pulsado (PFGE) usando programas de anlise do gel (gel Proanalyser) e programas de anlise
de similaridade gentica (NTSYS). As amostras de MRSA apresentaram pers genticos semelhantes entre si, indicando serem originadas
de uma mesma cepa e provindas de uma fonte comum. O MRSA descrito como um dos principais patgenos envolvidos em infeces
hospitalares. Coloniza narina e pele, bem como a secreo respiratria de pacientes sob ventilao mecnica, e quando carregado nas mos
da equipe mdica um importante fator para a disseminao de paciente para paciente. Em relao s amostras de Acinetobacter baumanni,
poucas apresentaram perl gentico semelhante. A maioria das amostras apresentou perl gentico diferenciado (policlonal). De um nico
paciente foram obtidas duas amostras que eram clonais entre si, indicando persistncia da bactria no stio da infeco. Conclui-se que
os prossionais da sade que mantm contato direto com os pacientes queimados devem car mais atentos preveno e ao controle de
infeces hospitalares, principalmente no que diz respeito transmisso de MRSA. Dessa maneira possvel diminuir a ocorrncia de
infeces cruzadas, e, conseqentemente reduzir o tempo de internamento, os custos e as chances de bito por complicaes infecciosas.
TIPAGEM MOLECULAR DE Staphylococcus aureus E Acinetobacter baumannii ISOLADOS DE PACIENTES
COM FERIDAS DE QUEIMADURA
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Maia Valverde Silva (PIBIC/CNPq)
Orientador: Libera Maria Dalla Costa Co-Orientador: Keite da Silva Nogueira
Colaborador: Danieli Conte (IC-Voluntria) Departamento: Farmcia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Pacientes queimados, MRSA, Acinetobacter baumannii
rea de Conhecimento: Microbiologia Aplicada - 2.12.02.00-1
0600
A utilizao de compostos naturais de origem mineral, animal ou vegetal em produtos alimentcios, cosmticos e medicamentos vem de
longa data. Nos dias atuais, tem-se visto um retorno procura por produtos chamados naturais. Dentro deste contexto, torna-se importante
um estudo mais detalhado de alguns produtos popularmente conhecidos, como o caso do Ker. Este uma mistura probitica que traz
vrios benefcios para a sade, de acordo com diversos relatos das comunidades que o utilizam no tratamento da psorase. Atualmente
ainda existem poucos estudos que demonstrem, a partir da fermentao de gros de ker em acar mascavo, sua composio qumica e
suas propriedades biolgicas , e por isso, no presente trabalho buscamos estudar tais caractersticas e buscar explicaes cientcas para
validar o conhecimento popular a respeito deste probitico. Para o tal realizou-se a obteno do ker por um processo fermentativo sob
condies controladas, a partir de gros de ker em soluo de acar mascavo 5%, para garantir a padronizao das variveis, tais como
pH, temperatura, umidade e outras caractersticas analisadas ao longo da fermentao, tornando o ensaio reprodutvel. A partir do ker
liolizado realizaram-se estudos relacionados possvel atividade aleloptica do ker, bem como o ensaio de toxicidade sobre a Artemia
salina e pesquisa de metablitos bioativos utilizando cromatograa em camada delgada. Como resultado observou-se que o probitico ker
no apresenta atividade aleloptica sobre a germinao e crescimento de sementes de Lactuca sativa; apresentou ausncia de toxicidade
sobre Artemia salina; com relao pesquisa de metablitos bioativos detectou-se a presena de aminocidos e cidos, por hora no
identicados, estando a pesquisa ainda em andamento.
IDENTIFICAO DOS COMPONENTES QUMICOS E APLICABILIDADE BIOLGICA
DO PROBITICO KEFIR
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Giesel Garcia (CNPq)
Orientador: Obdulio Gomes Miguel Co-Orientador: Marilis Dallarmi Miguel, Camila Klocker Costa, Sandra Maria W. Zanin
Colaborador: Felipe de Freitas Nunes, Tatiana Schafranski Blachechen
Departamento: Cincias da Sade Setor: Farmcia
Palavras-chave: Kefr, alelopatia, toxicidade
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O objetivo deste estudo foi avaliar os alimentos para ns especiais disponveis nas farmcias e a capacitao, percepo e atuao dos
farmacuticos como orientadores da alimentao saudvel. Um estudo transversal foi realizado avaliando aleatoriamente 73 farmacuticos
em horrio de expediente, representando aproximadamente 10% do total de farmcias comunitrias da cidade de Curitiba-Pr. Os resultados
demonstraram que os farmacuticos possuam em mdia 32 anos, atuam em dispensao h 7 anos e 70% destes prossionais foram
graduados em instituies privadas. Os principais alimentos disponveis nas farmcias foram: produtos para controle de peso (91,8%),
frmulas infantis (90,4%), alimentos funcionais (90,4%), chs (87,7%), produtos com restrio de carboidratos (86,3%) e alimentos
para intolerantes a lactose (82,2%). Os principais contedos sobre alimentos desenvolvidos na graduao foram: bromatologia (67,1%),
microbiologia (41,1%), tecnologia (38,3%) e toxicologia (36,9%). Entretanto, 23,3% dos entrevistados indicaram no terem desenvolvido
contedos especcos sobre alimentos. Em relao a percepo e atuao relacionada aos alimentos as sentenas mais indicadas foram (1
a 5): alimentao inuencia a qualidade de vida (4,55); orientar sobre alimentao saudvel e alimentos para ns especiais obrigao
do farmacutico (4,46); faz parte da prtica prossional questionar sobre a alimentao do usurio quando esta interfere na qualidade
de vida ou xito do tratamento medicamentoso (3,94) e a incluso de orientaes sobre interaes entre alimentos e medicamentos na
rotina da dispensao (3,76). Os farmacuticos indicaram mdia 3,19 para a contribuio dos contedos da graduao no exerccio da
rotina farmacutica e 1,6 para demonstrar a frequncia em atividades de atualizao sobre alimentos. Os principais contedos carentes de
atualizao identicados foram: alimentao e diabetes (4,71); interao alimento-medicamento (4,71); alimentao e hipertenso (4,70);
dislipidemias e gorduras na alimentao (4,55). Os resultados demonstram que as farmcias disponibilizam alimentos para ns especiais
e os farmacuticos reconhecem a importncia de orientar sobre alimentao saudvel na rotina da dispensao. Atualizar e capacitar estes
prossionais, respeitando os aspectos legais de nossa prosso pode se tornar um instrumento de singular importncia sade pblica e
valorizao do prossional farmacutico.
ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS DISPONVEIS NAS FARMCIAS E CAPACITAO, PERCEPO
E ATUAO DOS FARMACUTICOS COMO ORIENTADORES DA ALIMENTAO SAUDVEL
Aluna de Iniciao Cientfca Voluntria: Isis Rosa Csar
Orientador: Carlos Eduardo Garcia Rocha Colaboradores: Amanda Borba Sombrio; Rubens Munhoz Filho
Palavras-chave: Farmacutico, dispensao, alimentao
0602
A Ateno Farmacutica um modelo de prtica farmacutica, desenvolvida no contexto da assistncia farmacutica. Compreende atitudes,
valores ticos, comportamentos, habilidades, compromissos e co-responsabilidades na preveno de doenas, promoo e recuperao
da sade, de forma integrada equipe de sade. A implantao do servio de Ateno Farmacutica na FESC, teve por objetivos o
acompanhamento farmacoteraputico de servidores da UFPR e usurios da FESC, a promoo do uso racional de medicamentos e a
capacitao terico-prtica dos acadmicos do curso de Farmcia da UFPR. Estas aes visam orientar os usurios quanto ao uso correto de
medicamentos , incorporar medidas no farmacolgicas para melhoria na qualidade de vida de portadores de doenas crnicas, minimizar
problemas relacionados com medicamentos, como intoxicaes e interaes medicamentosas, e a aproximao do acadmico com a prtica
prossional. Aplicou-se um questionrio sobre o estado geral de sade aos servidores do Campus Reitoria da UFPR. Desta forma foi possvel
levantar quais os problemas de sade mais prevalentes neste grupo. Vericou-se que cerca de 10% dos pesquisados apresentavam hipertenso
arterial sistmica, sendo esta patologia escolhida para se iniciar o projeto. Atravs do Mtodo Dder, que tem por base a obteno do
histrico farmacoteraputico do paciente e a avaliao do mesmo, a m de identicar e resolver problemas relacionados aos medicamentos
foi iniciado o servio de Ateno Farmacutica na FESC com pacientes portadores de hipertenso arterial sistmica. Durante seis meses
foram atendidos pelo projeto 10 pacientes hipertensos, alm de portadores de outras patologias, estes receberam orientaes a respeito de
seus problemas de sade, do tratamento medicamentoso utilizado e de medidas no farmacolgicas a serem incorporados para melhoria na
qualidade de vida e sobre dvidas gerais que possuam. Como parte do acompanhamento, foram realizadas medidas peridicas de presso
arterial, com o objetivo de vericar a eccia do tratamento medicamentoso prescrito pelo prossional responsvel e das orientaes feitas
pela equipe de Ateno Farmacutica. As informaes foram prestadas verbalmente e atravs de informes impressos para os pacientes ou
na forma de informes aos mdicos, sendo que estes continham informaes a respeito do tratamento dos seus pacientes como valores de
presso arterial. O projeto teve boa aceitao e adeso dos participantes. O projeto dever ser expandido aos demais campi da Instituio
e atender pacientes com outras patologias.
FARMCIA AMIGA - ATENO FARMACUTICA NA FARMCIA ESCOLA (FESC) PARA USURIOS
E SERVIDORES DO CAMPUS REITORIA UFPR .
Aluno de Iniciao Cientfca: Liana de Oliveira Gomes (Outra)
Orientador: Camila Klocker Costa Co-Orientador: Gislene Mari Fujiwara
Colaborador: Livia Amaral Alonso Lopes (Extenso)
Palavras-chave: Ateno Farmacutica, Farmcia Escola, Mtodo Dder.
rea de Conhecimento: 4.03.00.00-5- Farmcia
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333
Boa parte dos frmacos produzidos, atualmente, pela indstria farmacutica, de pases industrializados, provm direta ou indiretamente
de produtos naturais. O estudo aleloptico e toqumico de novas plantas muito importante e decisivo, visto que grande parte de nossas
riquezas vegetais ainda esto sem estudos relacionados para o desenvolvimento de novos medicamentos. A Morus nigra, tambm conhecida
como amoreira, amora-preta ou black mulberry apresenta um extenso uso na medicina popular. Ela uma arbrea pertencente famlia
Moraceae, ordem das Urticales e extensamente cultivada na Europa e na sia Ocidental. O ch da amoreira, elaborado a partir da infuso
das folhas, frutos, razes e cascas da planta utilizado pela medicina chinesa como a fonte de cura de diversas doenas h muito tempo.
Atualmente, existem diversos estudos relacionados com as propriedades medicinais da amoreira e o seu uso popular esta relacionado com a
sua possvel ao anti-inamatria, cicatrizante, diurtica, depurativa, emoliente, expectorante, hipoglicmica, hipotensora, laxante, calmante,
depurativa do sangue, no combate a menopausa e tnico muscular nas prticas desportivas, sendo que a sua principal atividade reconhecida
a sua ao antioxidante, provocada pela presena de antocianidinas. O presente trabalho busca contribuir para o estudo aleloptico da
amoreira, no intuito de encontrar possveis efeitos biolgicos de interesse farmacolgico. Nessa perspectiva, o estudo avaliou a atividade
aleloptica das fraes hexano, diclorometano, acetato de etila e a hidroalcolica do extrato da Morus nigra em sementes de Lactuca ativa.
Foram utilizadas quatro concentraes de cada frao em quatro repeties de cinco sementes, em duplicata, para avaliar a germinao e o
crescimento. A germinao foi avaliada diariamente at o sexto dia, sendo que as sementes germinadas eram retiradas. O crescimento foi
avaliado no stimo dia. Posteriormente foi realizada a anlise estatstica com o teste de Scott-Knott, sendo que no foi observado nenhum
efeito sobre a germinao e crescimento das sementes de L. sativa. A avaliao da atividade hemoltica foi realizada pelo mtodo de controle
de qualidade de plantas medicinais da OMS, para a tcnica foi utilizada uma suspenso de hemcias de carneiro em tampo fosfato pH 7,4 e
essa suspenso foi adicionada a 4 diferentes concentraes dos extratos, aps centrifugao foi avaliado a hemlise ou no dessas hemcias
pelo extrato. As fraes do extrato de Morus nigra no apresentaram atividade hemoltica, o que indica o seu possvel uso.
AVALIAO DE EFEITO ALELOPTICO DE ESPCIES MEDICINAIS COM INTERESSE
FARMACUTICO E NA INDSTRIA DE HERBICIDAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Marson dos Santos (PIBIC - CNPq)
Orientador: Marilis Dallarmi Miguel Co-Orientador: Obdlio Gomes Miguel
Colaborador: Rafaele Cristine Vieira Sens (ESTAGIARIA), Maria Christina dos Santos Verdam (DOUTORANDA/REUNI),Beatriz Konopatzki
(DOUTORANDA) Departamento: Farmcia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Morus nigra, alelopatia, atividade hemoltica.
0604
O charque produto crneo obtido por mtodos tradicionais de fabricao pautados na desidratao promovida pela salga e exposio das
peas crneas ao sol. Originalmente, este processo era utilizado como alternativa para conservao das carnes, no entanto, mesmo com o
advento da refrigerao, em razo de suas caractersticas apreciveis, o charque continua sendo amplamente consumido e sua produo
supera 200 mil toneladas anuais. Este trabalho teve como objetivo avaliar o rendimento e parmetros fsico-qumicos de charque elaborado
com solues salinas de hidrocolides. Amostras de patinho traseiro (Vastus lateralis) foram porcionadas em cubos de aproximadamente
50g (5), identicadas individualmente e mantidas imersas por 12 h, sob refrigerao a 4C (2), em solues salinas (15% NaCl) contendo
individualmente os hidrocolides (1,0%) carragena (CGN), protena isolada de soja (PIS), bra de colgeno (COL) e pectina (PECT).
Posteriormente, as peas crneas foram submetidas a salga seca por 96 h. As amostras foram avaliadas quanto ao rendimento do processo
aps o perodo de hidratao nas solues salinas, perda de rendimento aps a salga e submetidas s avaliaes de atividade de gua,
umidade e resduo mineral. De forma geral, a presena dos hidrocolides avaliados nas solues salinas promoveu ganho de massa nas
peas crneas, amostras elaboradas com PIS apresentaram rendimento aproximado de 10% enquanto o controle apresentou um decrscimo
ao redor de 20% do peso inicial (p<0,05). As menores perdas promovidas pela salga foram observadas nas amostras processadas com COL,
nestas condies o decrscimo foi de 15,31% enquanto no controle alcanaram 19,95% (p<0,05). O processo para obteno do charque foi
acompanhado da reduo da umidade de 75% para 49% e da atividade de gua de 0,99 para 0,75, porm, o uso de hidrocolides promoveu
signicativo aumento no contedo de gua elevando-o para 54%, no entanto, no houve alterao no comportamento da atividade de gua
0,75 (p>0,05). O uso de hidrocolides tambm permite maior concentrao de NaCl nas amostras at que seja alcanada a saturao, este
comportamento justica o aumento da umidade sem a conseqente elevao da atividade de gua. O uso individual dos hidrocolides
carragena, protena isolada de soja, bra de colgeno ou pectina em solues salinas mostrou-se uma alternativa capaz de reduzir as perdas
de rendimento que acompanham os produtos crneos submetidos salga sem que ocorra a elevao da atividade de gua e conseqente
comprometimento da estabilidade do produto.
USO DE HIDROCOLIDES NA MELHORIA DA QUALIDADE E RENDIMENTO DE PRODUTOS
CRNEOS SALGADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Mara Pereira Castilho (Programa IC - Voluntria)
Orientador: Carlos Eduardo Rocha Garcia
Palavras-chave: Carragena, colgeno, pectina
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EVINCI E 3.
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334
Na micro e nanotecnologia, em se tratando de produtos cosmticos e farmacuticos, a substncia ativa, ao invs de ser adicionada diretamente
no veculo cosmtico ou farmacutico (forma livre), encapsulada em vesculas micro e nanomtricas, denominadas microcpsulas e
nanocpsulas, respectivamente. Essas estruturas so sistemas de liberao controlada de frmacos, formadas por uma poro externa, um
no lme polimrico responsvel pelo revestimento, suporte e proteo; e por uma poro interna, constituda por pequenas quantidades
da substncia farmacologicamente ativa nos estados slido, lquido ou gasoso. As vantagens da utilizao desse sistema incluem proteger
o ativo da degradao por diminuir seu contato com o restante da formulao; oferecer maior resistncia, estabilidade e proteo contra
oxidao e fotodegradao; mascarar sabores e odores desagradveis do princpio ativo; aumentar o tempo de ao do ativo e separar
incompatibilidades. Assim, o objetivo desse trabalho foi analisar o desenvolvimento de micropartculas do polmero biodegradvel alginato
de sdio pela metodologia de gelicao inica, tomando como ponto de partida a determinao da capacidade de encapsulao de leo
vegetal por meio dessa tcnica, seleo da melhor faixa de trabalho e posterior aplicao da metodologia em um produto cosmtico ou
farmacolgico. Os resultados demonstraram a formao das microcpsulas de alginato de clcio contendo leo de semente de uva em
todas as concentraes testadas dos reagentes alginato de sdio e cloreto de clcio, sendo que nas menores concentraes dos mesmos,
as microcpsulas no suportaram mais do que 12% de leo e tambm se apresentaram mal estruturadas. Nas demais concentraes as
microcpsulas mostraram-se brilhantes e com espessura de parede desejvel para aplicao dermatolgica. Quanto ao microencapsulamento
de mentol e cnfora, o mesmo se deu de maneira desejvel, sendo incorporado em forma farmacutica de aplicao dermatolgica para
utilizao teraputica. Futuros estudos podem ser realizados no que diz respeito microencapsulao de novos ativos bem como no
desenvolvimento de novas formas farmacuticas.
TCNICAS DE OBTENO DE NANOPARTCULAS E MICROPARTCULAS DE ACROMOLCULAS
NATURAIS PARA FINS COSMTICOS E FARMACUTICOS: UMA AVALIAO PRTICA DA
VIABILIDADE DAS TCNICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Patricia Pasqualim (IC - Voluntria)
Orientador: Sandra Maria Warumby Zanin Colaborador: Talita Adriane Culpi (IC - Voluntria)
Palavras-chave: Microencapsulao, gelifcao inica, alginato de sdio
rea de Conhecimento: Farmacotecnia - 4.03.01.00-1
0606
Vinagre o produto obtido exclusivamente da fermentao actica do vinho. A palavra vinagre signica vinho azedo e nada mais do
que o produto da transformao do lcool em cido actico por bactrias acticas. Juntamente com o vinho, foram os primeiros produtos de
fermentao espontnea utilizados pelo homem na alimentao. Embora o termo vinagre, isoladamente, corresponda ao produto obtido da
aceticao do vinho, a matria-prima utilizada para sua elaborao varivel em funo da disponibilidade de cada pas em que fabricado,
podendo partir do vinho, arroz, sidra, malte, lcool, entre outros. O vinagre considerado um condimento, pois a sua principal nalidade
atribuir gosto e aroma aos alimentos, tambm utilizado para conservar vegetais e outras substncias, atribuindo-lhes gosto agradvel.
Os condimentos, de modo geral, quando ingeridos em quantidades moderadas, estimulam a digesto. O vinagre apresenta propriedades
estimulantes, pois favorece a secreo do suco gstrico aumentando a ao dissolvente. Do total de aproximadamente 170 milhes de litros
de vinagre consumidos anualmente no Brasil, cerca de 80% so referentes ao vinagre de lcool. Depois do vinagre de lcool, o produto
elaborado base de vinho o mais consumido no Brasil, seguido pelo vinagre balsmico e pelos vinagres de frutas, principalmente ma.
A acidez voltil corresponde ao teor de cido actico que o componente mais importante do vinagre. Ele provm da oxidao do lcool do
vinho no processo de aceticao. O vinagre para consumo deve ter entre 4% e 6% de cido actico. A legislao brasileira estabelece em 4%
o teor mnimo de cido actico para vinagre. Os objetivos deste trabalho foram analisar as diversas variveis que caracterizam os diferentes
tipos de vinagres produzidos, compar-las com os dados da literatura e da legislao vigente pela Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria
(ANVISA) bem com o rtulo do produto. As variveis analisadas foram: acidez total por cento, acidez voltil por cento, acidez xa por
cento, extrato seco, pH, e seguiram-se as metodologias ocias de anlise propostas pelo Instituo Adolfo Lutz, verso eletrnica atualizada.
CARACTERIZAO E CONTROLE DE QUALIDADE DE VINAGRES COMERCIALIZADOS NA
REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA/PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela Kropzak Schmoeller (Voluntrio)
Orientador: Mara Eugenia Balbi
Palavras-chave: Vinagres, controle de qualidade, caracterizao.
0607
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A amoreira-negra (Morus nigra L.) possui utilizao medicinal e alimentcia, e pertence famlia Moraceae. O gnero Morus conhecido
por conter inmeros compostos fenlicos incluindo avonides, isoprenilados, cumarinas, cromonas e xantonas, sendo estes em sua maioria
detentores de atividades como antiinamatria, diurtica e efeitos hipotensores. Os frutos, cascas e folhas da amoreira-preta possuem usos
medicinais, os frutos com efeitos antiinamatrio e coagulante, a casca para dor de dente, e os folhas como antdoto para envenenamento
e picadas de cobras, os galhos como diurticos e hipotensores, e as cascas da raiz vm sendo usadas como antiinamatrio, antitussgeno e
antipirtico. Estudos relatam ainda suas atividades hipoglicemiante, antinociceptiva, e efeito protetor a danos peroxidativos em biomembranas.
Tendo em vista suas relatadas e potenciais atividades, realizou-se a extrao etanlica e fracionamento em soxleht modicado de cascas de
raiz de Morus nigra secos e estabilizados. As fraes foram submetidas a ensaios toxicolgicos (artemia salina) e de atividade antimicrobiana
(teste de concentrao inibitria mnima). Extratos com valores de LC50 inferiores a 1000g/mL so considerados bioativos e pode-se
observar que as amostras testadas no apresentam considervel bioatividade frente Artemia salina. As mortalidades foram muito prximas
dos controles, no sendo possvel calcular uma DL50. Foi observado que a mortalidade nos tubos com solventes no exerce inuncia
sobre os resultados. A LC50 do controle positivo foi de 166,81 ppm (intervalo de conana 95% = 43,01 649,94ppm). Em relao ao
estudo da atividade antimicrobiana, tambm no apresentou inibio de crescimento signicativo nas diliues testadas (1:1; 1:2; 1:4; 1:8;
1:16; 1:32; 1:64) havendo turvao em todos os tubos - Staphylococcus aureus (ATCC 6538), Staphylococcus epidermidis (ATCC 12228),
Pseudomonas aeruginosa (ATCC 9027) e Escherichia coli (ATCC 8739) - exceto nos controles negativos.
AVALIAO DE EFEITO ALELOPTICO DE ESPCIES MEDICINAIS
COM INTERESSE FARMACUTICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaele Cristine Vieira Sens (PIBIT/CNPq)
Orientador: Obdlio Gomes Miguel Co-Orientador: Marilis Dallarmi Miguel
Colaborador: Luciana Marson dos Santos
Palavras-chave: Morus nigra, atividade antimicrobiana , alelopatia.
0608
Sob a denominao popular de capuchinha, or-de-chagas, chaguinha e agrio-da-ndia, designa-se a espcie Tropaeolum majus L.,
pertencente famlia Tropaeolaceae. Trata-se de uma planta anual, herbcea, de hbito rasteiro ou trepador, procedente originariamente
do Peru e de ampla distribuio no Brasil. Possui caule estreito e carnoso, folhas peltadas, longo-pecioladas e ores amarelas a vermelhas,
que apresentam calcar ou esporo, denido como um apndice relativamente alongado que contm nctar e auxilia no mecanismo da
polinizao. Pela reconhecida beleza das ores, cultivada como ornamental, bem como consumida na alimentao, em saladas ou sopas,
devido ao sabor picante dos seus glucosinolatos, que lembram o agrio (Nasturtium ofcinale R. Br., Brassicaceae). Na medicina popular,
empregada como antimicrobiana, antiescorbtica e expectorante. Investigaes toqumicas e farmacolgicas tm demonstrado que extratos
da planta possuem antocianinas com atividade antioxidante e isotiocianatos com efeitos antitumorais in vitro. Tendo em vista o potencial
teraputico de T. majus, este trabalho visou contribuir para incrementar o conhecimento da anatomia foliar dessa planta medicinal, com
ns de autenticao farmacognstica. Folhas desenvolvidas foram coletadas de plantas cultivadas em pleno sol, previamente identicadas.
Fragmentos foliares foram xados em FAA70, seccionados mo livre e corados de modo combinado com azul de astra e fucsina bsica.
Observou-se que, em vista frontal, as clulas da epiderme apresentam paredes anticlinais onduladas, com curvatura mais acentuada na
face abaxial. Estmatos anisocticos e anomocticos ocorrem em ambas as superfcies, tipicamente de folha anestomtica. Encontram-se
tricomas tectores pluricelulares, unisseriados, frequentemente formados de trs a sete clulas, sendo a basal mais alargada e a apical alada.
Uma cutcula namente granulosa reveste esses apndices epidrmicos. Em seco transversal, a epiderme monoestraticada e revestida
por cutcula delgada. O mesolo dorsiventral, consistindo de aproximadamente uma camada de parnquima palidico e seis estratos
de parnquima esponjoso. A nervura central tem seco biconvexa e o pecolo revela formato circular. Ambos tm aspecto semelhante,
apresentando colnquima angular e vrios feixes vasculares colaterais dispostos em anel (arranjo cntrico) e imersos no parnquima
fundamental. Quando analisados em conjunto, esses caracteres tm relevncia prtica na identicao foliar dessa planta medicinal.
IDENTIFICAO MICROSCPICA DE FOLHAS DE CAPUCHINHA: Tropaeolum majus L.,
TROPAEOLACEAE
Aluno de Iniciao Cientfca: Rosemar Hofmann dos Santos (Outra: Voluntria)
Orientador: Mrcia do Rocio Duarte Colaborador: Juliana Bana Gomes
Palavras-chave: Anatomia foliar, for-de-chagas, planta medicinal.
rea de Conhecimento: 4.03.02.00-8 Farmacognosia
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336
As micropartculas de alginato-clcio representam um dos carreadores mais amplamente usados para imobilizao de enzimas e protenas
para o controle de liberao de frmacos. A tcnica mais simples de encapsulao consiste em misturar o material a ser encapsulado em
uma soluo de alginato de sdio. Esta mistura gotejada sobre uma soluo contendo ons clcio resultando na formao imediata de
micropartculas que em rede tridimensional em modelo caixa de ovo retm clulas ou frmacos em processo de gelicao inica. Foram
conduzidos experimentos, para uso dermatolgico, com alginato de sdio na concentrao de 1,0; 0,5 e 0,3% e de cloreto de clcio a 0,5%.
A tcnica consiste em solubilizar o alginato em gua fria, levar ao aquecimento em banho-maria a 60C por aproximadamente 15 minutos
ou at completa solubilizao, em seguida, adicionar o leo de amndoas doce sobre o alginato, e gotejar a soluo de alginato/leo de
amndoas doce mantida sob agitao magntica e aquecimento a 60C 5C sobre o cloreto de clcio 0,5% em recipiente com agitador de
hlice a 2000 rpm, passar para tamis de 60 mesh, lavar abundantemente e pruc-las com gua destilada colocando as partculas obtidas em
placa de Petri. O pH da soluo de alginato de sdio nas trs concentraes foi de 8-9. O tamanho das partculas foram 1,5 a 2,0 mm. Assim,
as micropartculas mais adequadas para uso dermatolgico foram as obtidas com concentrao de alginato de sdio a 0,3%, pois foram
macias ao toque e liberaram facilmente o contedo, sendo esta concentrao escolhida para a sequncia dos experimentos onde, em seguida,
variou-se as concentraes de cloreto de clcio a 0,25; 1,0 e 2,0% para vericar formao, agregao, tamanho e distribuio do leo no
interior da micropartcula sob microscopia ptica. Nas trs concentraes de cloreto de clcio houve formao de micropartculas. Portanto,
a concentrao de 1,0% de CaCl2 apresentou o melhor resultado quanto ao tamanho regular e ausncia de agregao, apresentando o leo
encapsulado centrado no interior da partcula. Contudo, na concentrao a 0,25% as partculas caram disformes e o leo mal distribudo.
J na concentrao de 2,0% a distribuio do leo apresentou-se desuniforme, de forma entrelaada ao alginato de sdio.
REVISO NA LITERATURA DOS MTODOS UTILIZADOS PARA A OBTENO DE MICRO E
NANOPARTCULAS DE ALGINATO DE SDIO: REPETIO DAS TCNICAS, OBSERVAO DOS
RESULTADOS E ESCOLHA COMPARATIVA DA MAIS VIVEL E PRTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Talita Adriane Culpi ( IC - Voluntria )
Orientador: Sandra Maria Warumby Zanin Colaborador: Patricia Pasqualim ( IC Voluntria )
Departamento: Farmcia Setor: Cincias da Sade Palavras-chave: Microcpsulas, alginato de sdio, leo de amndoas doce.
rea de Conhecimento: Farmacotecnia
0610
Os hidrocolides so aditivos de natureza hidroflica amplamente utilizados na indstria crnea como estabilizantes ou substituintes de
gordura. Este trabalho tem por objetivo avaliar o rendimento, capacidade de reteno de gua (CRA) e perdas por coco em carne bovina
processada com solues salinas de hidrocolides. Amostras de patinho traseiro (Vastus lateralis) foram adquiridas na cidade de Curitiba-Pr
e seccionadas em cubos de 15g (2). Foram avaliados cinco diferentes hidrocolides: carragena (CGN), pectina (PECT), protena isolada
de soja (PIS), goma xantana (XAN) e bra de colgeno (COL), utilizados individualmente na concentrao de 0,5%, diludos em solues
salinas (0, 3 e 15% de NaCl) cujo volume correspondia a 80% do peso das amostras crneas (p/p). Os tratamentos foram avaliados em
triplicata por meio de cubos identicados, acondicionados em sacos plsticos e mantidos em contato com as solues salinas de hidrocolides
por 12 horas, sob refrigerao a 4C (2). As amostras foram avaliadas quanto ao rendimento, CRA e perdas por coco. A manuteno das
amostras em meio aquoso promoveu ganho de massa, porm, os maiores rendimentos foram observados nas peas tratadas com solues
salinas independente se utilizadas nas concentraes de 3% ou 15%. O uso de hidrocolides no proporcionou rendimentos adicionais aos
vericados nestes controles (CTRL), as maiores mdias (7,48%) foram observadas na soluo contendo COL e 15% de NaCl, no entanto,
estes valores foram semelhantes aos observados no CTRL (p>0,05). Os hidrocolides avaliados quando combinados a 15% de NaCl
proporcionaram CRA superior ao CTRL (67,31%), as maiores mdias foram vericadas nas amostras contendo PECT (86,49%) (p<0,05),
seguida de COL (79,49%), CGN (79,22%), XAN (78,75%) e PIS (77,34%). Nas amostras contendo PECT, cubos tratados com 0% e 3% de
NaCl apresentaram CRA de 69,83%, e 73,77% respectivamente, indicando que a CRA aumenta segundo a concentrao salina. As menores
perdas por coco foram vericadas nas amostras elaboradas com salmoura contendo 15% de NaCl e os hidrocolides COL (40,79%) ou
PECT (41,33%), enquanto CTRL sofreu um decrscimo de 46,27% (p<0,05). O NaCl inuenciou signicativamente as perdas por coco,
amostras de COL mantidas em solues contendo 3% e 0%, apresentaram maiores perdas, 43,73% e 49,24%, respectivamente, quando
comparadas s amostras processadas com 15% de cloreto de sdio (p<0,05). No entanto, o NaCl no inuenciou as perdas por coco na
ausncia de hidrocolides, nestas amostras a reduo da concentrao salina de 15% para 0%, provocou uma discreta elevao das perdas
de 46,27% para 47,44% (p>0,05). Estes resultados sugerem a ocorrncia de uma combinao entre a matriz crnea, hidrocolides e o NaCl
capaz de aumentar o rendimento dos processos, estimular a reteno de gua nos produtos e reduzir as perdas promovidas pela coco.
USO DE COLGENO NA MELHORIA DA QUALIDADE DE PRODUTOS CRNEOS SALGADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Vincius Jos Bolognesi (UFPR/TN)
Orientador: Carlos Eduardo Rocha Garcia
Palavras-chave: carragena, pectina, xantana.
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A alfarroba originaria da regio do mediterrneo, muito usada na culinria local em preparao de doces e bebidas, pois possui avor
similar ao cacau. caracterstica desse alimento possuir grandes quantidades de bras e polifenis. O ndice glicemico dos alimentos pode
ser denido como uma variao sistemtica da resposta ps-prandial da glicose e da insulina com o consumo de carboidratos. A presena
de bras nos alimentos inuencia o ndice glicemico e a resposta glicmica no organismo. Atualmente no existem dados sobre o ndice
glicmico da alfarroba na literatura. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o teor de bras solveis e insolveis presentes na farinha
de alfarroba e determinar o ndice glicmico de um produto elaborado com a farinha de alfarroba, atravs do mtodo in vivo e in vitro, e
comparar os mtodos utilizados. Para determinao do teor de bras foi utilizado o mtodo enzimtico-gravimtrico. Foi determinado o
teor de bras de duas amostras de farinha de alfarroba com diferentes graus de torrefao. A determinao do ndice glicmico in vivo foi
realizada por meio de adaptao do mtodo proposto pela FAO (1998). A etapa de avaliao in vivo foi submetida ao Comit de tica do
Setor de Cincias da Sade da UFPR, tendo sido aprovada. Foram selecionados 10 voluntrios, estes assinaram o Termo Livre e Esclarecido.
Os nveis de glicose sangunea foram determinados atravs de puno digital de sangue capilar. Para a determinao do ndice glicemico in
vitro, foi adaptado o mtodo (GOI et. al, 1997). Este mtodo consiste na digesto enzimtica in vitro e na determinao do teor de glicose
atravs do mtodo enzimtico-colorimetrico. O teor de bra alimentar encontrado nas amostras foi de 42,9 % (+ 0,68) para a amostra 1 e
42,6% (+ 0,49) para a amostra 2. O teor de bra solvel encontrado foi de 2,69% (+ 0,0 DP) e 2,75% (+ 0,0 DP). O teor de bra insolvel
encontrado foi de 40% (+ 0,01) e 39% (+ 0,02) respectivamente. Os resultados da determinao do ndice glicemico in vivo e in vitro
esto sendo nalizados no sendo possvel descreve-los no momento. A farinha de alfarroba apresentou um alto teor de bras, a presena
dessas bras alimentares inuencia o ndice glicmico de produtos que a utilizam como ingrediente, esses resultados condizem com os
encontrados na literatura. O teor de bras encontrado um dado importante, que pode ser considerado um indicador de que a alfarroba
possui um ndice glicmico diminudo.
PROPRIEDADES FUNCIONAIS DA ALFARROBA - DETERMINAAO DO NDICE GLICEMICO E DO
TEOR DE FIBRAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Milek dos Santos (Programa-Fundao Araucria)
Orientador: Cludia Carneiro Hecke Krger Colaborador: Giane Sprada Mira (Professora do Curso de Nutrio), Lindamir Tomczak
Tulio(Tcnica do Laboratrio de Anlise de Alimentos) , Jair Jos de Lima (Tcnico do Laboratrio de Ps-Graduao) .
Departamento: Nutrio Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Alfarroba, ndice Glicemico, Fibras.
rea de Conhecimento: Tecnologia de Alimentos 5.07.02.00-9
0612
A avaliao do estado nutricional de crianas e adolescentes vinha sendo feita atravs de comparaes com o padro de referncia proposto na
dcada de 70, pelo National Center for Health Statistics (NCHS), considerado posteriormente pouco representativo, dentre outras limitaes.
O novo referencial construdo pela Organizao Mundial de Sade (OMS) para crianas at 5 anos de idade, lanado em 2006, alm de
mais representativo e com uma orientao prescritiva, resultou na elaborao de novos valores de referncia, para a faixa etria de 5 a 19
anos, as novas curvas OMS 2007, dando continuidade ao estudo e vigilncia do crescimento de escolares e adolescentes. Soma-se a isto a
alta prevalncia de obesidade como um problema de Sade Pblica, constituindo outro motivo para a construo de novas curvas. Pesquisas
tm sido feitas com o intuito de comparar as novas curvas com o referencial antigo anteriormente citado, procurando fazer o melhor uso
possvel das mesmas frente a diferentes populaes, uma vez que este novo padro tido pela OMS e comunidade cientca como o mais
adequado atualmente. O objetivo principal deste estudo comparar os dois referenciais, NCHS e OMS 2007, na deteco de prevalncia de
sobrepeso e obesidade em adolescentes paranaenses, utilizando dados provenientes de dois trabalhos j realizados, pertencentes a um extenso
projeto sobre o Estado Nutricional de Escolares no Paran. Atravs de testes estatsticos adequados ao objetivo proposto, a comparao vem
sendo feita a m de identicar diferenas e/ou aspectos signicativos que colaborem para a validao do novo referencial produzindo novas
interpretaes, junto a estudos j existentes. De acordo com comparaes j realizadas, os primeiros resultados no evidenciam diferena
entre os dois referenciais, fazendo com novos testes mais aprofundados e especcos sejam feitos na seqncia do estudo.
PREVALNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ADOLESCENTES NO PARAN: COMPARAO
DAS CURVAS DE REFERNCIA DA ORGANIZAO MUNDIAL DE SADE 2007 COM O
REFERENCIAL DA NATIONAL CENTER FOR HEALTH STATISTICS (NCHS)
Aluno de Iniciao Cientfca: Magali Terezinha Pilato (UFPR/TN).
No de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2005017413
Orientador: Suely Teresinha Schmidt Passos de Amorim Colaboradores: Nvea da Silva Matuda (Profa. /Estatstica)
Departamento: Nutrio Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: estado nutricional, antropometria, escolares.
rea de Conhecimento: Anlise Nutricional de Populao - 4.05.03.00-3
0613
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As resinas compostas so bastante empregadas na odontologia para a realizao de restauraes imperceptveis, mas sua utilizao requer o
emprego de fontes de luz. Quando a luz atinge o material, esta pode ser absorvida, reetida ou dispersa o que signica que apenas uma parte
da radiao luminosa pode ser transmitida atravs do material. Como conseqncia, regies mais profundas recebero menor quantidade
de luz, o que pode reduzir ou impedir a reao de polimerizao. O objetivo do trabalho foi avaliar a atenuao da luz atravs de diferentes
espessuras de resina composta de uso universal, bem como mensurar a profundidade de polimerizao das mesmas. Foram utilizadas as
resinas microhbridas Opallis e Llis, na cor A3, tanto de esmalte (E) como de dentina (D). Para atenuao da luz foram usadas matrizes
metlicas com 6,0mm de dimetro interno e espessuras de 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0mm. As matrizes foram posicionadas na janela de leitura do
radimetro e a intensidade de luz medida antes e aps a insero de cada resina para todas as espessuras e o valor de atenuao da luz
calculado. Para a profundidade de polimerizao foi usada matriz metlica bipartida com 3mm de dimetro e 11mm de profundidade, onde
as resinas foram inseridas e polimerizadas por 40 segundos. Aps a fotoativao a matriz foi aberta e o material polimerizado mensurado
com paqumetro digital. O valor foi dividido por dois conforme ISO 4049 (2000). Foi usado o aparelho LED (Emitter B, Schuster) para
todas as avaliaes, com 10 espcimes por grupo. Os dados foram submetidos a ANOVA e as diferenas comparadas pelo teste de Tukey
a 5%. Os resultados mostraram que para a resina Opallis E e D e para a Llis D houve diferena entre todas as espessuras. Na Llis E no
foram encontradas diferenas apenas entre as espessuras de 1,5 e 2,0mm. Na comparao entre materiais, em cada uma das espessuras foi
possvel observar que em 0,5mm houve diferena apenas entre Opallis E e Llis D e entre Llis E e Llis D. Em 1,0mm no houve diferena
entre Opallis E e Llis E e entre Opallis D e Llis D. Para 1,5mm no foram encontradas diferenas somente entre Opalllis D e Llis D. As
diferenas em 2,0mm ocorreram entre Opallis E e Llis E. Os resultados da profundidade de polimerizao no demonstraram diferena
apenas entre Opallis E e Llis E e entre Opallis D e Llis D. Assim, conclui-se que houve maior atenuao de luz para as cores de dentina;
a resina Llis apresentou maiores valores de atenuao, especialmente na cor de dentina. A profundidade de polimerizao foi menor para
as cores de dentina em ambos os materiais.
ATENUAO DA INTENSIDADE DE LUZ E PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAO DE
DIFERENTES RESINAS COMPOSTAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Jean Felipe Garlet Werlang (UFPR/TN)
Orientador: Andresa Carla Obici Co-Orientador: Ivana Froede Neiva; Vnia Suely Maria
Colaboradores: Ricardo Joo Dalfovo Departamento: Odontologia Restauradora Setor: Cincias da Sade
Palavras Chave: Resina composta, Atenuao de luz, Profundidade de polimerizao.
rea de Conhecimento: 4.02.09.00-8 Materiais Odontolgicos
0614
Os implantes osseointegrados e as prteses instaladas sobre eles tm permitido a reabilitao funcional e esttica de pacientes total ou
parcialmente edntulos. Mas, como todo tratamento, eles tambm podem apresentar falhas ou problemas quando em funo. Destes
problemas o mais citado o afrouxamento do parafuso que xa o pilar prottico ao implante. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de
repetidos apertos e desapertos sobre o parafuso do pilar prottico de trs sistemas de implantes: hexgono externo, hexgono interno e
cone Morse, para vericar quanto do torque perdido aps este processo. Com estes dados pode-se por m quanticar a perda do torque
do parafuso e avaliar se as repeties de aperto e desaperto comprometem o sucesso do tratamento. Para o desenvolvimento do trabalho
foram utilizados 30 implantes osseointegrveis em titnio, sendo 10 de cada sistema de conexo. Cada implante foi xado em um bloco
de poliuretano, que simula a densidade do osso humano, at a altura de seu colo. Os pilares foram posicionados e os parafusos apertados
com torque de 32 N.cm, com uso de torqumetro digital. Dez minutos aps cada xao o parafuso era desapertado com o torqumetro e
o valor necessrio para remov-lo era anotado. O valor obtido pela diferena entre torque inicial e valor para desaperto representa quanto
do torque foi perdido. O procedimento foi repetido por 30 vezes em cada conjunto implante/pilar prottico. Os resultados mostraram em
todos os grupos diminuio signicativa dos valores de torque para remoo do parafuso, ou seja, signicativa perda de torque. No foi
encontrada relao do nmero de apertos e desapertos com a perda de torque ocorrida. Pode-se concluir que a indicao de uma conrmao
de torque 10 minutos aps o aperto do parafuso necessria clinicamente, pois ocorre signicativa perda de torque, independente do sistema
de conexo de implante utilizado.
AVALIAO DA PERDA DE TORQUE EM PARAFUSOS DE 3 DIFERENTES SISTEMAS DE IMPLANTE
Aluno de Iniciao Cientfca: Renan Carlos de R Silveira (IC - Voluntria)
Orientador: Juliana Saab Rahal
Departamento: Odontologia Restauradora Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Implantes dentrios, torque, falha de restaurao dentria.
0615
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Resinas compostas so materiais restauradores empregados na odontologia com a nalidade de devolver ao paciente no apenas a funo
como tambm a esttica, permitindo a realizao de restauraes que se mimetizam com o remanescente dental. A polimerizao ocorre
quando a luz visvel, com comprimento de onda entre 400 e 500 nm, atinge a resina e ativa o fotoiniciador canforoquinona. Entretanto, parte
da luz ser absorvida, reetida ou dispersa limitando a profundidade de polimerizao do material. Ainda, diferentes aparelhos podem ser
utilizados para fotoativar as resinas compostas. Dentre eles destacam-se equipamentos que utilizam lmpada halgena e aparelhos a base
de LED. Este trabalho teve como objetivo avaliar a profundidade de polimerizao dos compsitos restauradores Opallis e Llis, na cor A3,
tanto de esmalte como de dentina, utilizando duas fontes de luz diferentes. A profundidade de polimerizao foi mensurada de acordo com
as especicaes da ISO 4049 (2000). O material foi inserido com esptula Thompson em matriz metlica bipartida com 3mm de dimetro
e 11mm de profundidade e, em seguida fotoativado por 40 segundos com aparelho LED (Emitter B, Schuster), cuja intensidade de luz foi
1000 mW/cm2, ou com aparelho de lmpada halgena (Ultralux, Dabi Atlante) e intensidade de 530 mW/cm2. Aps a polimerizao foi
feita a abertura da matriz, remoo do material amolecido e medio da resina polimerizada com paqumetro digital. O valor obtido foi
dividido por dois. Foram confeccionados 10 corpos-de-prova por grupo. Os dados foram submetidos a ANOVA e as diferenas comparadas
pelo teste de Tukey a 1%. Os resultados mostraram que para a fonte de luz halgena no foi observada diferena signicativa apenas entre
as resinas Opallis EA3 e Llis EA3. Com o aparelho de LED, no foram encontradas diferenas entre as resinas de esmalte, assim como
entre as resinas de dentina dos materiais estudados. A comparao das fontes de luz demonstrou os maiores valores de profundidade de
polimerizao para o LED, o qual foi estatisticamente diferente da lmpada halgena, independentemente do material. Desta forma, lcito
concluir que as resinas de esmalte propiciam uma maior profundidade de polimerizao quando comparado s de dentina e que o aparelho
de LED utilizado resultou em valores maiores de profundidade de polimerizao.
AVALIAO DA PROFUNDIDADE DE POLIMERIZAO DE RESINAS COMPOSTAS USANDO
DIFERENTES FONTES DE LUZ
Aluno de Iniciao Cientfca: Ricardo Joo Dalfovo (IC Voluntria)
Orientador: Andresa Carla Obici Co-Orientador: Ivana Froede Neiva; Vnia Suely Maria
Colaboradores: Jean Felipe Garlet Werlang Departamento: Odontologia Restauradora Setor: Cincias da Sade
Palavras Chave: Resina composta, Profundidade de polimerizao, Fontes de luz.
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O sucesso clnico em restauraes de resina composta depende de se obter um material sucientemente polimerizado. Para tanto, necessrio
que haja um aparelho que emita luz com caractersticas adequadas, sendo que um dos fatores que deve ser considerado a intensidade
de luz emitida. Portanto, o objetivo da presente pesquisa foi a avaliao da intensidade de luz emitida pelos 48 diferentes aparelhos
fotopolimerizadores utilizados pelos alunos da graduao, na disciplina de Clnica Integrada da UFPR. Foram analisados inicialmente os
componentes internos e externos dos aparelhos fotopolimerizadores, dentre eles: ltro, lmpada, ponteira e ventoinha. A intensidade de luz
foi mensurada por meio do radimetro RD 7 (ECEL, Ribeiro Preto), fornecendo valores em mW/cm2. Para a obteno dos valores, a
ponta ativa do fotopolimerizador foi posicionada na janela de leitura do radimetro e, ento o equipamento foi acionado. Foram registradas
duas leituras por equipamento, a primeira em 10 segundos e a segunda em 60 segundos. As avaliaes foram realizadas em quatro perodos
diferentes, num intervalo de seis meses. A partir dos valores de intensidade de luz, os aparelhos foram distribudos em trs grupos distintos:
G1- valor inferior a 200 mW/cm2; G2- valor entre 200 e 400 mW/cm2; G3- valor superior a 400 mW/cm2. Os dados originais foram submetidos
a ANOVA e as diferenas obtidas pelo teste de Tukey a 5%. Os resultados mostraram que apenas 4,16% dos aparelhos apresentavam-se
com ltro em condies adequadas. Quanto ao condutor de luz, 6,25% estavam dentro dos padres ideais. As ventoinhas demonstraram
funcionamento em 47,75% dos equipamentos analisados; j as caractersticas das lmpadas mostraram-se satisfatrias em 68,75% dos casos.
No houve diferena estatisticamente signicante entre os tempos de 10 e 60 segundos de aquecimento da lmpada. A intensidade de luz
mdia do G1 foi de 152,12 mW/cm2, do G2 foi 299,85 mW/cm2 e do G3 foi 481 mW/cm2. Nas trs primeiras avaliaes, o maior nmero
de fotopolimerizadores estava no G2, sendo que na primeira aferio 60.41% equipamentos; na segunda, 52.08%, e na terceira, 41.66%.
medida que diminuiu a quantidade de aparelhos neste grupo, aumentou no G3. Na quarta avaliao 39,58% dos aparelhos enquadravam-se
G3, enquanto 33.33% no G2. Desta forma, conclui-se a importncia da reviso peridica dos aparelhos fotopolimerizadores, efetuando a
troca de seus componentes sempre que necessrio, a m de se obter uma polimerizao satisfatria dos materiais resinosos.
AVALIAO DA INTENSIDADE DE LUZ DE APARELHOS FOTOPOLIMERIZADORES USADOS NA
CLNICA INTEGRADA DA UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Sharon Moreira (IC Voluntria)
Orientador: Ivana Froede Neiva Co-Orientador: Andresa Carla Obici; Vnia Suely Maria
Colaboradores: Mariana Motta Levien Departamento: Odontologia Restauradora Setor: Cincias da Sade
Palavras Chave: Resina composta, Intensidade de luz, Aparelho fotolopolimerizador.
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A substituio dentria por prteses retidas por implantes tem sido cada vez mais frequente e parte da clnica odontolgica cotidiana.
Uma boa parte dessas prteses xada ao implante atravs de cimentao, como nas convencionais sobre dentes, onde permanece a
problemtica do surgimento de uma linha de cimento e possvel desadaptao entre coroa e pilar do implante (abutment). Assim o objetivo
deste estudo foi avaliar a formao de fenda entre pilar e coroa prottica antes e aps sua cimentao. Para este m foram utilizados 30
implantes osseointegrveis em titnio, sendo 10 de cada sistema de conexo: hexgono externo, hexgono interno e do tipo cone Morse,
sobre os quais foram instalados pilares do tipo munho universal. A partir de cilindros pr-fabricados foram enceradas e fundidas coroas
protticas totalmente metlicas com anatomia e dimenses de um molar. Cada implante foi posicionado em um cilindro e xado atravs de
resina autopolimerizvel, com total exposio de seu colo. Os pilares foram posicionados e os parafusos apertados com o torque indicado
pelo fabricante, com o uso de torqumetro digital. As coroas protticas foram ento posicionadas e cada amostra foi levada ao microscpio
ptico para obteno de imagem e posterior mensurao da fenda existente entre coroa e pilar prottico atravs de software especco. Num
segundo momento realizou-se a cimentao padronizada dessas coroas, com cimento de fosfato de zinco, e segunda anlise e mensurao
das respectivas fendas. Uma marcao com caneta para retorprojetor extra-na foi realizada previamente para determinar as regies de
leitura em cada coroa. Os resultados obtidos permitiram observar a formao de fenda entre pilar e coroa prottica em todas as amostras,
independente do sistema de conexo do implante. A largura da fenda aumentou signicativamente em todas as amostras aps a cimentao,
devido interposio e visvel formao da linha de cimento. Isto permitiu concluir que as prteses sobre implante xadas atravs de
cimentao apresentam a mesma decincia das prteses convencionais, sobre dentes, j relatadas em literatura. Porm a regularidade nos
valores permitiu a observao de que a confeco da coroa a partir de um cilindro padronizado, fornecido pelos sistemas de implante, gera
peas com adaptao mais constante.
AVALIAO DA FORMAO DE FENDA ENTRE ABUTMENT E COROA PRTTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Jussara Constantino Locks e Su Ellen Javorski (IC Fundao Araucria)
Orientador: Juliana Saab Rahal
Departamento: Odontologia Restauradora Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Implantes dentrios, ajuste de prtese, falha de restaurao dentria.
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Os vrus da Hepatite B (HBV), Hepatite C (HCV) e vrus da Imunodecincia Humana (HIV) compartilham das mesmas vias de transmisso
(parenteral, sexual e vertical) e podem acometer um mesmo indivduo. A co-infeco HIV/HCV/HBV pode alterar o curso natural dessas
doenas e aumentar as possveis complicaes. Ainda no h dados sobre a prevalncia dessas co-infeces na nossa regio. O presente
estudo teve por objetivo estabelecer a prevalncia de co-infeco por HCV e HBV em pacientes vivendo com HIV/AIDS em Curitiba e
Regio Metropolitana, bem como, avaliar os fatores epidemiolgicos associados. Foi delineado um estudo do tipo transversal, descritivo
e analtico que incluiu 316 pacientes portadores de HIV (158 do sexo masculino e 158 do sexo feminino), com idade entre 14 e 75 anos,
acompanhados pelo Ambulatrio de Doenas Infecciosas e Parasitrias do HC/UFPR, Curitiba-PR no perodo abril de 2008 a maro de
2009. Os pacientes tiveram seus dados clnico-epidemiolgicos obtidos no momento da consulta e atravs de anlise retrospectiva dos
pronturios mdicos. Dentre os pacientes includos no estudo, a via de aquisio do HIV foi sexual em 139 (43,9%) dos casos, 35 (11,0%)
eram usurios de drogas injetveis, 25 atravs de transfuses (7,9%) e em 117 (37,0%) a causa no era conhecida. A anlise dos pronturios
revelou que no havia informao sobre co-infeco pelo HBV e HCV em 73,4% e 53,8% dos casos, respectivamente. Em 84 pacientes
(26,6%) em que foi feita a solicitao de exames especcos para HBV (Ac anti-HBc total e HBsAg) indicou que nos 33,3% positivos para
anti-Hbc j tiveram contato com o vrus B e que 3,6% dos positivos para HBSAg apresentavam hepatite B ativa. Em relao HCV, foi
solicitado Ac anti-HCV para 149 pacientes, sendo que 15,4% (23/149) deles foram positivos e 84,6% foram negativos. Apenas 1 indivduo
era co-infectado para HIV, HBV e HCV. Os autores demonstram que a co-infeco pelo HCV foi freqente (15,4%) em portadores de HIV/
AIDS de Curitiba e Regio Metropolitana e co-infeco de HBV ocorreu em 3,6% dos pacientes. Chama a ateno a falta de informaes
nos pronturios sobre a investigao dessas co-infeces no grupo HIV acompanhado pelo servio. Tal fato foi comunicado ao setor para
esclarecimentos. O impacto dessa co-infeco sobre o curso clnico dessas doenas est sob avaliao.
INVESTIGAO SOROLGICA PARA HEPATITE B E C EM PESSOAS VIVENDO COM HIV/AIDS NO
ESTADO DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Chequin (PIBIC - CNPq )
Orientador: Iara Messias Reason Colaborador: Vera Lucia Pereira dos Santos (MESTRADO/CNPq), Maria Regina Pinheiro de Andrade
Tizzot (DOUTORANDA/CAPES). Departamento: Patologia Mdica Setor: No defnido
Palavras-chave: HIV/AIDS, HCV, HBV.
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Escherichia coli patognicas extraintestinais (ExPEC) so bactrias capazes de causar uma srie de doenas em humanos, tais como
meningite, infeces urinrias e pneumonia. E. coli ATCC 25922 uma estirpe de referncia, e pertence categoria das ExPEC. O objetivo
deste trabalho determinar o perl protemico dessa bactria utilizando eletroforese bidimensional. Para o preparo dos extratos proticos
o inoculo foi crescido em meio LB a 351C por 20h. As clulas foram coletadas por centrifugao, inoculadas em LB (DO600 = 0,02) e
mantidas em estufa estacionria, 351C por 3 horas. As culturas foram centrifugadas 4C por 7 minutos 800x g, lavadas com tampo
de lavagem, lisadas com tampo de lise e 3 ciclos de congelamento/descongelamento e ao extrato foi adicionado inibidor de protease.
Os extratos foram ento centrifugados 4C por 15 minutos 12000x g para a retirada de restos celulares, e a quanticao de protenas
realizada pelo mtodo de Bradford. A isoeletrofocalizao foi realizada em aparelho Ettan IPGPhor- utilizando tiras de 13cm, pH 3-10.
A reidratao das tiras se deu em volume nal de 250L de tampo de reidratao contendo 350g de protena, durante um perodo de
12 horas. As condies da isoeletrofocalizao foram 1 Step Hold 200V/200Vh, 2 Step Hold 500V/500Vh, 3 Gradient 1000V/8000Vh, 4
Gradient 8000/11300Vh, 5 Step Hold 8000/12000Vh totalizando 24800Vh. Aps a corrida as tiras foram equilibradas primeiramente em
soluo tampo de equilbrio com Ditiotreitol por 15 minutos e transferidas para tampo de equilbrio contendo iodoacetamida pelo mesmo
perodo. Aps, as tiras foram transferidas para a parte superior de um gel de poliacrilamida 12,5%, seladas com agarose 0,5% e submetidas
a uma corrida eletrofortica, realizada em cuba SE 600 RUBY, com fonte EPS601 (Amersham Pharmacia Biotech), com 45mA por gel,
300V, 50W, por aproximadamente 4h. Os gis foram corados em soluo 0,1% de Phast Gel Blue R (GE Healthcare) overnight e descorados
em soluo de metanol, cido actico e gua destilada (3:1:6). Os gis foram escaneados com ImageScanner (Amersham Biosciences) e
analisados com auxlio do programa ImageMaster (GE Healthcare). Foram analisados os gis 2D referentes extratos de 3 experimentos
independentes. Houve uma grande variao no nmero de bandas proticas detectadas, e a maioria estava na faixa de pH de 4-7. Como a
reprodutibilidade dos ensaios foi um fator limitante nas anlises, novos experimentos esto sendo realizados para aprimorar o protocolo
para a determinao do perl protemico de E. coli ATCC 25922.
DETERMINAO DO PERFIL PROTEMICO DE Escherichia coli ATCC 25922.
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina Lumi Tanaka (CNPq)
Orientador: Cyntia Maria Telles Fadel Picheth Co-Orientador: Cristina Beatriz Aroca Ribeiro
Colaborador: Emanuel Maltempi de Souza, Luciano Huergo Departamento: Patologia Mdica Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Escherichia coli, Eletroforese 2D, Proteoma.
rea de Conhecimento: Bioqumica dos Microorganismos
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A associao entre linfoma e vrus j foi estabelecida em diversos estudos. Entre os vrus mais estudados nessa associao esto o vrus
Epstein-Barr (EBV), herpes vrus humano tipo 8 (HHV8) e o vrus smio 40 (SV40). O objetivo do nosso trabalho analisar o perl
epidemiolgico dos Linfomas Peditricos em nosso meio e estudar a freqncia com que os vrus EBV, HHV8 e SV40 podem ser detectados
nos tecidos paranados. Os casos de linfomas peditricos foram coletados a partir dos arquivos do Hospital de Clnicas da Universidade
Federal do Paran (UFPR) e do Hospital Infantil Pequeno Prncipe (HIPP), no perodo de jan/2004-dez/2008, ambos localizados na cidade
de Curitiba/PR. A seguir, os linfomas foram reclassicados e preparados em micro arranjos de tecidos (TMA: tissue microarrays). Por
m, todo material foi enviado ao laboratrio de Patologia do Hospital do Cncer de So Paulo para realizao do micro arranjo de tecidos.
Foram utilizadas as tcnicas de imuno-histoqumica e de hibridizao in situ, para deteco dos vrus oncognicos. Foram selecionados 51
casos de Linfoma Peditrico para o estudo, sendo 86.3% masculino e 13,7% feminino. Com relao a idade, 23.8% estavam entre 0-4 anos,
28.5% entre 5-9, 38% entre 10-14 e 9.7% entre 15-19. Linfoma Hodgkin (LH) foi encontrado em 22 (43.1%) e 29 (56.9%) de Linfoma
No-Hodgkin (LNH). Entre os LH, 54.5% era tipo histolgico Esclerose Nodular, 36.3% Celularidade Mista, 9.2% Predomnio Linfocitrio
e nenhum caso de Depleo Linfocitria. Com relao LNH, 68.9% dos casos foram Linfoma de Burkitt,13.7% Linfoma Difuso de Grandes
Clulas B, 6.8% Linfoma de Pequenas Clulas, 6.8% Linfoma Linfoblstico, 3.8% Linfoma Difuso de Pequenas Clulas. Dos 51 casos, 10
(19.6%) necessitaram de realizao da tcnica de imuno-histoqumica para concluso diagnstico. Houve 1 (1.9%) diagnstico discordante
durante reviso das lminas, em que, Linfoma Difuso de Grandes Clulas B foi alterado para Linfoma Anaplsico de Grandes Clulas.
Devido a necessidade de tcnicas complexas, no disponveis em servio, no houve tempo hbil para que todo material fosse analisado
no servio de referncia, Hospital do Cncer de So Paulo. O estudo foi de grande importncia para o conhecimento do perl dos doentes
no nosso servio e permitiu concluir que a nossa realidade epidemiolgica, est de acordo com a literatura.
DETECO RETROSPECTIVA DE VRUS ONCOGNICOS (EBV, HHV8, SV40) EM TECIDOS
PARAFINADOS DE LINFOMAS PEDITRICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Santos Xavier (PIBIC - CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Luiz Fernando Bleggi Torres Co-Orientador: Dra. Elizabeth Gugelmin
Colaborador: Dr. Jos Vassalo, Dra. Luciane Consolin e Dr. Fernando Soares.
Departamento: Patologia Mdica Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Linfoma, Vrus Oncognico, Epidemiologia.
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O transplante de medula ssea (TMO) tratamento indicado para neoplasias hematolgicas malignas, decincias congnitas do sistema
imunolgico e doenas hematolgicas graves com benefcios teraputicos de grande relevncia. Entretanto, decorrente desta modalidade
teraputica surgiu um novo espectro de doenas iatrognicas graves, sendo a mais freqente a doena do enxerto-contra-hospedeiro (DECH).
A DECH ocorre quando linfcitos T provenientes do doador reconhecem estruturas tissulares do receptor como antignicas, o que resulta
em desregulao imunolgica acompanhada de leses teciduais e celulares em graus variados. Os alvos principais so o tegumento, as
glndulas, incluindo o fgado, e as mucosas do trato gastrintestinal. Clinicamente pode manifestar-se sindromicamente por erupo cutnea
eritemato-papular, ictercia, disfuno heptica e vmitos e diarria, em diferentes nveis de gravidade. O diagnstico conrmado pelos
aspectos clnicos e, em especial, pelos achados anatomopatolgicos caractersticos, quais sejam apoptose, satelitose por linfcitos e graus
variados de degenerao dos componentes epiteliais. Este trabalho foi desenvolvido no Servio de Anatomia Patolgica do Hospital de
Clnicas da Universidade Federal do Paran (HC-UFPR), com o objetivo de identicar as alteraes clnicas e histopatolgicas na DECH
heptica e gastrintestinal, fazendo-se reviso de pronturios e dos exames anatomopatolgicos das bipsias hepticas e gastrintestinais de
pacientes transplantados no Servio de Transplante de Medula ssea do HC-UFPR e que apresentavam DECH. No perodo de 18 anos
(1991 a 2009) foram analisados retrospectivamente184 bipsias de 154 pacientes com DECH, sendo 60 do sexo feminino e 94 do sexo
masculino. As doenas bsicas mais comuns foram leucose mielide e anemia aplstica severa. Do total de bipsias, 118 foram do trato
gastrintestinal sendo 44 provenientes das pores altas (esfago, estmago e/ou duodeno) e 64 do intestino grosso e 66 do fgado.
Nas bipsias do trato gastrintestinal as alteraes morfolgicas mais freqentes foram a apoptose e a destruio glandular, e nas bipsias
hepticas foram as alteraes degenerativas em epitlio de ductos biliares.
ACHADOS ANATOMOPATOLGICOS HEPTICOS E GASTRINTESTINAIS NA DOENA DO ENXERTO
CONTRA HOSPEDEIRO NO TRANSPLANTE DE MEDULA SSEA NO HC-UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Rengel dos Santos (PIBIC/CNPq)
Orientador: Srgio Ossamu Ioshii
Palavras-chave: Transplante de Medula ssea/Doena do Enxerto Contra Hospedeito/Patologia Gastrintestinal e Heptica.
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O interesse em estudar a ao de antioxidantes tem aumentado nas ltimas dcadas. Os radicais livres do oxignio podem causar efeitos
prejudiciais, danicando muitas molculas biolgicas. O organismo humano possui um sistema de defesa com substncias antioxidantes,
que protegem das leses celulares. Antioxidantes encontrados na natureza defendem contra os radicais livres e, desta forma, so empregados
em indstrias de alimentos, cosmticos, bebidas e frmacos. Entre os antioxidantes presentes nos vegetais, os mais ativos e freqentes so
os compostos fenlicos, como os avonides, presentes na planta Ginkgo biloba. Este trabalho teve como objetivo avaliar a morfologia
de eritrcitos humanos normais e de pacientes portadores de anemia falciforme na presena de extrato de Ginkgo biloba e do oxidante
terc-butilhidroperxido (TBHP). Aps o consentimento informado de 5 indivduos considerados normais e de 2 pacientes portadores de
anemia falciforme, coletou-se sangue venoso, cujos eritrcitos foram lavados, ressuspensos em soluo de NaCl 0,85 g/dl e incubados com
extrato padronizado de Ginkgo biloba (EGb761) 0 a 250 g/ml, por 60 min a 37 C; ou com TBHP 0 a 5 mmoles/l por 30 min a TA. Aps
xao em glutaraldedo 0,16 % em tampo P 0,15 moles/l pH 7,4 durante 60 min, os eritrcitos foram lavados em tampo P e em etanol
30, 50 e 70%, sucessivamente; e a morfologia eritrocitria, avaliada em hemocitmetro ao microscpio tico, pela contagem diferencial
das formas eritrocitrias. Aps desidratao at o ponto crtico e metalizao, a morfologia eritrocitria foi observada ao microscpio
eletrnico de varredura (MEV). Na contagem diferencial de eritrcitos normais, observou-se predominncia da forma normal de disccito,
de 100 a 85 % entre 0 e 250 g/ml de EGb761 ou 0 e 5 mmoles/l de TBHP. Observou-se a presena da forma de equincito, de 3 a 20 %
com EGb761; e de 4 a 7 % com TBHP; da forma de estomatcito, de 1 a 4 % com EGb761 e de 2 a 4 % com TBHP. A forma de esfercito,
pr-hemoltica, aumentou proporcionalmente, de 1 a 4 %, com EGb761 ou TBHP. No entanto, at a concentrao de 25 g/ml de EGb761,
os valores de equincitos e esfercitos foram signicativamente mais baixos. Os resultados obtidos permitem sugerir que as alteraes
morfolgicas provocadas pelo TBHP nos eritrcitos so ocasionadas pelo processo oxidativo e que concentraes de EGb761 acima de
25 g/ml podem favorec-lo, apontando para novos estudos sobre o efeito protetor dos avonides presentes na Ginkgo biloba contra a
oxidao em eritrcitos.
MICROSCOPIA ELETRNICA DE VARREDURA NA AVALIAO DE ERITRCITOS HUMANOS
NORMAIS E DE PACIENTES PORTADORES DE ANEMIA FALCIFORME SUBMETIDOS A ESTRESSE
OXIDATIVO
Aluno de Iniciao Cientfca: Karina Konell (PIBIC CNPq)
Orientador: Maria Suely Soares Leonart Co-Orientador: Aguinaldo Jos do Nascimento
Colaborador: Aline Emmer Ferreira (MESTRANDA/ PROGRAMA DE PS GRADUAO EM CINCIAS FARMACUTICAS NA UFPR)
Palavras-chave: Eritrcitos, microscopia eletrnica de varredura, metabolismo oxidativo.
rea de Conhecimento: 4.01.05.00.8
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As doenas auto-imunes da tireide (DAIT) constituem uma condio freqente na populao geral. Fatores genticos, imunolgicos
e ambientais esto relacionados ao desencadeamento das mesmas. A Tireoidite de Hashimoto (TH) e Doena de Graves (DG), hipo e
hipertireoidismo respectivamente, so as principais DAIT descritas. Genes de susceptibilidade em comum predispem os pacientes a
desenvolver outras doenas auto-imunes (DAI) concomitantes, destacando-se a gastrite atrca (GA) e anemia perniciosa (AP). A triagem
de auto-anticorpos constitui a principal ferramenta na deteco precoce dessas co-morbidades, as quais interferem na resposta do paciente
teraputica da DAIT. O presente estudo teve por objetivo investigar o anticorpo anti-clula gstrica parietal (anti-CGP) em pacientes
com DAIT do sul do Brasil, visando avaliar a concomitncia de GA e AP, e associar com dados clnicos e demogrcos. Analisaram-se
ainda os dados em relao a indivduos sadios da populao e pacientes com tireoidite no auto-imune (Bcio Multinodular-BMN). Foram
avaliados 171 pacientes do Ambulatrio de Endocrinologia do Hospital de Clnicas-UFPR (87.72% , 12.28% , 14-75 anos), sendo 85
com DG, 71 com TH e 15 com BMN. Como grupo controle avaliou-se 100 indivduos sadios da mesma rea geogrca. Foram aplicados
questionrios visando compilar informaes para as associaes clnicas. O anticorpo anti-CGP foi investigado por imunouorescncia
indireta (substrato: estmago de rata). Dentre os pacientes, 20.46% (35/171) mostraram positividade para o anti-CGP em relao a 1.0%
(1/100) dos indivduos sadios (p<0.001) e 0% (0/15) com BMN (p=0.038). Os ttulos de uorescncia variaram entre 1:40 e 1:20480. A
freqncia do anti-CGP na DG mostrou-se elevada (25.88%; 22/85) comparado TH (18.31%, 13/71; p=0.17). Entre os pacientes anti-
CGP positivos, 85.71% (30/35) so mulheres e 14.29% (5/35) homens, faixa etria 23-66 anos. Destes, 71.43% (25/35) apresentam alguma
queixa gastrointestinal e 14.28% (5/35) anemia. Cinco pacientes (14.28%) so tabagistas e nenhum etilista. Outras DAI concomitantes
foram detectadas em 11.43% (4/35) dos pacientes, e 37.14% (13/35) declaram ter outros casos de DAI na famlia. Os pacientes positivos
para anti-CGP encontram-se sob avaliao clnica, endoscpica e histolgica. Os dados obtidos permitem sugerir importante relao entre as
DAIT e gastrite atrca/anemia perniciosa em pacientes tireoidianos do sul do Brasil, e ressaltam o valor dos estudos de triagem sorolgica
como instrumento de diagnstico precoce e adequao de conduta teraputica.
INVESTIGAO DE ANTICORPOS ANTI-CLULA GSTRICA PARIETAL EM PACIENTES COM
DOENAS AUTO-IMUNES DA TIREIDE
Aluno de Iniciao Cientfca: Michelli Aparecida Bertolazo da Silva (PIBIC-CNPq)
Orientador: Shirley Ramos da Rosa Utiyama
Colaboradores: Dra. Gisah Carvalho (MDICA), Dra. Cristina Marcatto (MDICA), Dr. Renato Nisihara (BIOQUMICO), Camila Chevonica
Vandresen (EX BOLSISTA) Departamento: Patologia Mdica Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Tireoidite de Hashimoto, Doena de Graves, anticorpo anti-CGP.
rea de Conhecimento: Imunologia Aplicada 2.11.04.00-0
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O Diabetes mellitus gestacional (DMG) denido como a intolerncia a glucose com incio ou primeiro reconhecimento durante a gravidez.
Esta forma de diabetes afeta cerca de 7% das gestantes e aumenta o risco de complicaes para a me e feto. A obesidade um fator de
risco durante a gestao e positivamente associado ao desenvolvimento do DMG. O gene da pr-prgrelina codica dois polipeptdeos -
grelina e obestatina que possuem aes opostas sobre o apetite e afetam o peso corporal. Enquanto a grelina sinaliza para o aumento da
fome, a obestatina tem efeito oposto. Neste estudo, pacientes gestantes saudveis (controles) e com diabetes gestacional (DMG) tiveram
a regio do gene da pr-prgrelina que codica para a obestatina amplicada por PCR e os amplicon analisados por SSCP (single strand
conformation polymorphism, polimorsmo conformacional de ta simples) na busca de variabilidade gentica. Os grupos em estudo foram
ainda subclassicados em no-obesas (IMC <30kg/m2) e obesas (IMC 30kg/m2). O projeto tem aprovao do Comit de tica em Pesquisa
do Setor de Cincias da Sade da UFPR (CEP/SD: 565.102.08.06). As anlises dos gis de poliacrilamida corados com brometo de etdeo
resultantes da SSCP evidenciaram trs padres distintos, cujas freqncias esto apresentadas na Tabela 1.
A anlise dos resultados mostra que as variantes detectadas por SSCP da regio codicadora da obestatina, na amostra em estudo, no
apresentaram associao signicativa (p<0,05) com o diabetes gestacional ou com a presena de obesidade.
ASSOCIAO DA VARIABILIDADE GENTICA DO GENE DA PRE-PRGRELINA COM A
OBESIDADE EM PACIENTES COM DIABETES GESTACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela Andrade Rocha (PIBIC/CNPq)
Orientador: Geraldo Picheth
Colaboradores: Henrique Ravanhol Frigeri (MESTRANDO), Izabella Castilhos Ribeiro dos Santos (DOUTORANDA/REUNI).
Palavras-chave: obestatina, diabetes gestacional, SNP.
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O nefroblastoma, ou tumor de Wilms, o tumor renal mais prevalente na infncia, correspondendo a segunda maior incidncia de cncer
em crianas menores de 5 anos. Sua caracterizao atravs de biomarcadores visa uma possvel denio de subgrupos de risco para pior
prognstico. Dentre os marcadores relacionados via apopttica encontram-se o Bcl2 e a Bax.. As enzimas QSOX parecem ser essenciais em
algumas funes celulares como no controle do ciclo celular. O objetivo deste estudo avaliar a expresso imunoistoqumica da Quiescina/
suldril oxidase (QSOX1) em amostras de nefroblastoma humano, correlacionando com fatores prognsticos clnico-anatomopatolgicos
e com fatores de progresso de doena (Bcl2 e Bax). Foram utilizadas 29 amostras de nefroblastomas retiradas do Servio de Anatomia
Patolgica do Hospital Infantil Pequeno Prncipe e do Hospital de Clnicas do Paran, com diagnsticos entre 1994 a 2007. Atravs da
tcnica de imunohistoqumica, com as amostra em tissue microarray, realizou-se anlise comparativa entre a expresso imunoistoqumica da
QSOX1, do Bcl-2 e do Bax com fatores prognsticos clnicos-anatomopatolgicos. Entre os casos, a idade de acometimento variou entre 5
meses e 108 meses. Quanto ao estadiamento, 6 pacientes apresentaram estadio I, 4 estadio II, 10 estadio III, 7 estadio IV e 2 possuiam estdio
V. Anaplasia foi observada em 2 casos (6,9%). Em relao evoluo clnica, 4 pacientes foram a bito (13,79%), 2 doentes apresentaram
recidiva (6,9%), enquanto a maioria, 22 crianas (75,86%), apresentou-se livre de doena. Quanto ao risco, 4 eram de alto risco e 25 de risco
intermedirio. Com relao expresso imunoistoqumica da QSOX1, no foram encontradas correlaes estatsticamente signicativas.
Houve correlao da expresso de Bcl-2 com a evoluo clnica dos doentes, sendo sua maior positividade encontrada no grupo livre
de doena (p = 0,0266). Observamos, em relao ao Bax, tendncia diferena estatisticamente signicativa relacionada a uma maior
positividade no grupo de estadio I (p = 0,0518). A mediana de clulas positivas por campo de grande aumento neste grupo foi de 61,13, a
dos demais variou entre 3,87 a 25,13. Deste modo, a QSOX1 no se mostrou um bom marcador para discriminar grupos prognsticos. O
Bcl-2 foi capaz de separar grupos com evolues clnicas diferentes, sendo mais expresso no grupo livre de doena. O Bax apresentou uma
tendncia estatstica para discriminar grupos com estadios diferentes, sendo mais expressa no estadio inicial.
EXPRESSO IMUNOHISTOQUMICA DA QUIESCINA/SULFIDRIL OXIDASE (QSOX1) EM
TUMORES DE WILMS (NEFROBLASTOMAS) E SUA CORRELAO COM OUTROS FATORES
PROGNSTICOS CONHECIDOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Tammy Vernalha Rocha Almeida (PIBIC - CNPq)
Orientador: Lucia de Noronha Colaborador: Ana Paula Percicote (MESTRANDA/UFPR), Fernanda El Ghoz Leme (ACADMICA/UFPR)
Palavras-chave: Nefroblastoma, imunoistoqumica, QSOX
0626
Apesar de todos os avanos nos cuidados neonatais para recm-nascidos de muito baixo peso (< 1500 g), a incidncia de displasia
broncopulmonar (DBP) permanece elevada em nosso meio. Vrias medicaes so usadas para preveno e tratamento desta doena O
objetivo do trabalho foi avaliar a freqncia do uso de corticide endovenoso ps-natal e a incidncia de DBP em pacientes < 1500 g. Foi
realizado um estudo retrospectivo atravs da reviso de pronturios dos RN com data de nascimento de 01/08/10 a 31/12/09 da UTI neonatal
do HC-UFPR. Foram revisados 144 pronturios. A mdia de peso foi 1037,8g (281,2g) e idade gestacional de 29 semanas (3 semanas).
Foram excludos 9 pacientes, 2 por transferncia para outro servio e 7 por bito na sala de parto. Dos 136 restantes, 125 (91%) tiveram
alguma doena respiratria, sendo as principais a doena da membrana hialina (72%) e apnia (60%). O surfactante foi utilizado em 58%
dos pacientes. 75% dos pacientes caram em ventilao mecnica, 78% em CPAP nasal e 85% em campnula de oxignio ou oxignio
inalatrio. A mediana de tempo de oxignio foi 16 dias (16 a 256 dias), sendo a mediana de dias de ventilao mecnica igual a 3 dias (3
a 125 dias). 41% dos pacientes eram dependentes de oxignio com 28 dias de vida e com 36 semanas de idade ps-conceptual 19% eram
dependentes de O2. O uso de corticide endovenoso para DBP foi de 14% quando analisada a populao total, porm quando avaliados
os dependentes de O2 com 28 dias de vida o uso de corticide endovenoso eleva-se para 33%, e quando avaliados os dependentes de O2
com 36 semanas a freqncia eleva-se 73%. O corticide endovenoso foi utilizado principalmente nas DBP mais graves com dependncia
mais prolongada do oxignio.
BRONCODISPLASIA PULMONAR- TERAPUTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Alberto Vinicius Giraldeli (IC-Voluntria)
Orientador: Paulyne Stadler Venzon Co-Orientador: Regina Paula Guimares Vieira Cavalcante de Silva
Colaborador: Karina Zanlorenzi Basso Manosso(UFPR-TN), Letcia Rodrigues de Proena (Fundao Araucria)
Departamento: Pediatria Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Broncodisplasia,neonatal,tratamento
rea de Conhecimento: Sade Materno Infantil - 4.01.03.00-5
0627
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EVINCI E 3.
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345
O vitiligo uma alterao pigmentar da infncia que se apresenta clinicamente por manchas acrmicas adquiridas com aumento progressivo
de nmero e tamanho. Alguns autores tm descrito associao com tireoidite autoimune. Poucos autores avaliaram o vitiligo na faixa etria
peditrica e sua associao com alterao da funo tireoidiana. O objetivo deste estudo foi estabelecer uma possvel relao entre o vitiligo
e alterao na funo tireoidiana na populao peditrica de um servio de atendimento tercirio e comparar com a literatura. O presente
estudo foi observacional e retrospectivo e aprovado pelo Comit de tica da instituio. Foram avaliados os dados dos pacientes com vitiligo
e idade inferior a 16 anos, atendidos no Servio de Dermatologia Peditrica, no perodo de 1998 a 2008 e selecionados os pacientes que
realizaram investigao laboratorial. Entre os 233 pronturios de pacientes com vitiligo, foram solicitados exames laboratoriais para 136.
Foram avaliadas a funo tireoidiana, hemograma, FAN e glicemia de jejum. Em 99 pacientes os exames foram normais, em 15 havia alguma
alterao laboratorial e 22 crianas no realizaram os exames solicitados. Em 13 pacientes havia alterao da funo da tireide, 1 paciente
apresentou FAN e outro uma glicemia de jejum alterada, e nesses dois ltimos casos os valores normalizaram no decorrer da investigao.
Os 13 pacientes com alterao da funo tireoidiana foram encaminhados para avaliao no servio de Endocrinologia Peditrica do
Hospital de Clinicas da UFPR, entre estes um caso apresentou avaliao normal, 5 perderam acompanhamento e 7 mantiveram os exames
da tireide alterados (5 com tireoidite de Hashimoto, 1 hipotiroidismo e 1 estava em investigao diagnostica no momento do estudo).
Comparando os 99 pacientes com funo tireoidiana normal com os 6 com funo alterada foi observado que naqueles com tireoidite as
leses de vitiligo iniciaram mais tarde, em media aos 8 anos de idade, sem diferena entre os gneros, a forma de apresentao do vitiligo
segmentar foi mais prevalente 16%, comparado com 9% nos pacientes com funo tireoidiana normal. E no houve diferena na resposta
ao tratamento. No presente estudo a associao com tireoidite foi observada, nestes casos o vitiligo teve uma idade de inicio mais tardia,
a forma segmentar foi mais freqente e no foi evidenciada uma associao com pior prognostico. Devido a associao com tireoidite a
funo tireoidiana deve ser avaliada nos pacientes com vitiligo.
VITILIGO E AVALIAO DA FUNO TIREOIDIANA NA INFNCIA.
Aluno Iniciao Cientifca: Alexandre Roberto Roman Coelho (PIBIC/CNPq)
N de Registro de Pesquisa no BANPESQ/THALES:20090236888
Orientador: Dr Vnia Oliveira de Carvalho
Palavras chave: Vitiligo, alterao pigmentar, leses acrmicas, hipotireoidismo
rea de conhecimento: 4.01.01.08-8
0628
A colonizao das vias aerferas pela Pseudomonas aeruginosa (PA) ocorre durante a infncia e 50-83% dos adultos sero colonizados
cronicamente. A colonizao crnica, denida como a presena deste microorganismo nas vias aerferas inferiores por pelo menos 6
meses consecutivos (ao menos 3 culturas positivas com intervalo mnimo de 1 ms), est associada a piora da funo pulmonar, sendo a
principal responsvel pela morbimortalidade na FC. Geralmente, precedida por um perodo de colonizao intermitente por 12 meses,
no qual a interveno essencial, uma vez que a erradicao da PA crnica impossvel. Estudos demonstram que aps a instituio de
antibioticoterapia (associao de ciprooxacino oral e colistin inalatrio) agressiva e precoce, retarda a recorrncia e previne at 80% dos
pacientes de adquirirem PA crnica, se comparados a ausncia de tratamento. Neste estudo, buscou-se vericar a prevalncia de colonizao
crnica por PA nos pacientes com FC diagnosticados pela triagem neonatal e que realizam seguimento regular no ambulatrio de pneumologia
peditrica do Hospital de Clnicas-UFPR. Foi realizado um estudo experimental longitudinal. Os dados foram obtidos por meio da reviso
dos pronturios destes pacientes, e anlise estatstica descritiva com o programa Microsoft Excel. Foram includos 88 pacientes (42 do
gnero feminino), com mdia de idade de 5,4 anos (1,3 a 8,8). Estes compareciam a consultas mensais no primeiro ano de vida, seguidas de
consultas trimestrais, nas quais eram realizadas culturas de secreo da orofaringe obtida por swab, alm de consultas e culturas extras na
dependncia de intercorrncias clnicas. Na presena de cultura positiva para PA o paciente recebia colistin inalatrio 2 vezes ao dia mais
ciprooxacino via oral por 3 meses. Foram realizadas no total 1941 culturas, com mdia de 5,5 ao ano por paciente. Cinquenta e quatro
pacientes (61,3%), 31 do gnero masculino, apresentaram colonizao intermitente e 4,5% (todos do gnero masculino) apresentaram
colonizao crnica. A mdia de idade para aquisio da primeira cultura positiva para PA foi 1,5 anos, enquanto aquisio da colonizao
crnica ocorreu aos 5,6 anos. Os resultados obtidos so semelhantes aos observados por outros autores quanto prevalncia. No entanto,
as mdias de idade da primeira cultura positiva para PA e da aquisio de colonizao crnica foram mais precoces, possivelmente devido
a fatores ambientais, ou transmisso paciente-paciente, que no foram avaliados no estudo.
AVALIAO DOS DADOS CLNICOS-LABORATORIAIS DOS PACIENTES COM FIBROSE CSTICA
DIAGNOSTICADOS PELA TRIAGEM NEONATAL ATENDIDOS NO HC-UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Massamatsu Pianovski Kato (PIBIC CNPq)
Orientador: Carlos Antonio Riedi Co-Orientador: Nelson Augusto Rosrio
Colaborador: Gilmara Juliane Zufa
Palavras-chave: Fibrose Cstica, Pseudomonas aeruginosa, Triagem neonatal
rea de Conhecimento: 4.01.03.00-5 - Sade Materno-Infantil
0629
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EVINCI E 3.
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346
O objetivo deste estudo foi vericar se ocorreram alteraes na prevalncia da sibilncia em lactentes em relao a estudos anteriores. A
prevalncia da sibilncia em lactentes de Curitiba foi determinada e demonstrou que 45,4% sibilaram ao menos uma vez no primeiro ano
de vida, e que 22,6% tiveram sibilncia recorrente (3 episodios). Trata-se de um estudo transversal pela aplicao de questionrio escrito
padronizado e validado (EISL fase III: do espanhol, Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes fase III). Foram selecionadas por
sorteio trinta e cinco Unidades de Sade da Secretaria Municipal de Sade de Curitiba. Os pais de lactentes de 12 a 15 meses de vida
preencheram os questionrios durante a campanha nacional de imunizao em Setembro de 2009 aps assinatura do termo de consentimento
livre e esclarecido. Duzentos e noventa pais de lactentes responderam o instrumento demonstrando que 133 (45,9%) tiveram pelo menos
um episdio de sibilo e 59 (20,3%) apresentaram sibilncia recorrente com incio aos 6,43,2 meses de idade. Entre os sibilantes houve
predomnio do gnero masculino (57,9%). Apesar dos resultados ainda parciais, a aplicao do questionrio EISL fase III aps cinco anos
em Curitiba no evidenciou mudanas na prevalncia da sibilncia em lactentes no primeiro ano de vida.
ESTUDO SOBRE SIBILNCIAS EM LACTENTES NA CIDADE DE CURITIBA-FASE 3
Aluno de Iniciao Cientfca: Emanuel Antonio Grasselli (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Nelson Augusto Rosrio Filho Co-Orientador: Herberto Jos Chong Neto
Colaborador:
Palavras-chave: Asma, lactentes, sibilo.
rea de Conhecimento: Sade Materno-Infantil: 4.01.03.00-5
0630
A epidemiologia da sibilncia em lactentes de Curitiba foi determinada e demonstrou que as caractersticas clnicas da sibilncia recorrente
em lactentes foram a presena de mais sintomas noturnos e graves, maior uso de medicaes de resgate (
2
-agonistas, corticides orais) e
visitas emergncia, internaes por asma e diagnstico mdico de asma. O objetivo deste estudo foi de vericar alteraes nas caractersticas
clnicas da sibilncia em lactentes de Curitiba. Estudo transversal pela aplicao de questionrio escrito padronizado e validado (EISL fase
III: do espanhol, Estudio Internacional de Sibilancias en Lactantes fase III). Foram selecionadas por sorteio trinta e cinco Unidades de
Sade da Secretaria Municipal de Sade de Curitiba. Os pais de lactentes de 12 a 15 meses de vida preencheram os questionrios durante a
campanha nacional de imunizao em Setembro/2009 aps assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Duzentos e noventa
pais de lactentes responderam o instrumento demonstrando que 59 (20,3%) apresentaram sibilncia recorrente com incio aos 6,43,2
meses de idade e predomnio do gnero masculino (57,9%). Fizeram uso de
2
-agonistas 105 (78,9%), corticides orais 35 (26,3%), sendo
que 35 (26,3%) apresentaram sintomas noturnos, 53 (39,8%) com visitas emergncia, 40 (30%) com sintomas noturnos, 9 (6,8%) foram
internados por asma e 13 (9,8%) tiveram diagnstico mdico de asma. Apesar dos resultados ainda parciais, a aplicao do questionrio
EISL fase III aps cinco anos em Curitiba no evidenciou mudanas na epidemiologia da sibilncia em lactentes no primeiro ano de vida.
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Carnieli e Silva (Programa- Fundao Araucria)
Colaborador:
Palavras-chave: Asma, criana, sibilo.
0631
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EVINCI E 3.
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347
O carcinoma adrenocortical pode ser curado se diagnosticado precocemente. Para estdios mais avanados, o tratamento quimioterpico
apresenta resultados que necessitam ser melhorados. Na era dos anticorpos monoclonais, a busca por alvos celulares estratgia interessante.
A expresso do erb-B2 e bcl-2 estaria relacionada a maior agressividade de alguns tumores malignos. O VEGF o sinal predominante
da neovascularizao e estudos atuais mostram sucesso em bloque-lo no tratamento de alguns carcinomas. Com o objetivo de avaliar a
expresso do erb-B2, bcl-2 e VEGF em portadores de tumores adrenocorticais e sua possvel relao com o prognstico dessa doena,
amostras tumorais preservadas em blocos de parana foram submetidas a anlise imunohistoqumica. Os resultados foram comparados
com as manifestaes clnicas ao diagnstico, estadiamento e evoluo. No total 29 amostras referentes a 29 pacientes foram analisadas;
os dados clnicos foram coletados retrospectivamente. A idade mdia variou de 9 a 312 meses, com mdia de aproximadamente 80 meses,
dezessete pacientes eram do gnero feminino e doze do masculino. Os tumores foram virilizantes em dez pacientes, forma mista (virilizante
+ cushingide) em dezessete e no funcionantes em dois. Por ocasio do diagnstico, dois pacientes foram classicados como estdio
I, sete pacientes como estdio II, onze pacientes apresentavam-se no estdio III e oito no estdio IV. Histologicamente, uma paciente
apresentava adenoma e os demais carcinoma. Tambm ao diagnstico, sete dos doentes avaliados apresentavam metstases, em cinco
deles as metstases se localizavam apenas nos pulmes, em um apenas no fgado e em outro foram diagnosticadas metstases hepticas e
pulmonares. Segundo anlise histoqumica, nenhum dos pacientes apresentou expresso proteica do gene erb-B2 em suas clulas tumorais.
Identicamos a expresso protica do gene bcl-2 em trs pacientes. Com relao do VEGF, houve reao fortemente difusa em 19 peas
e fortemente multifocal em apenas um. Em cinco peas houve reao fraca e focal, em quatro delas foi fraca e difusa e em duas a reao foi
fraca e multifocal. No houve associao entre a expresso protica do VEGF com dados clnicos e/ou prognstico. A forte expresso de
VEGF permite supor que alguns pacientes com tumor de crtex adrenal possam se beneciar com terapia alvo mediante uso de bevacizumab,
anticorpo monoclonal dirigido ao VEGF.
EXPRESSO DO erbB-2, bcl-2 E VEGF EM TUMORES ADRENOCORTICAIS E SUA RELAO COM
APRESENTAO CLNICA E PROGNSTICO DA DOENA
Aluno de Iniciao Cientfca: Gilmara Juliane Zufa (PIBIC-CNPq)
Orientador: Mara Albonei Dudeque Pianovski
Co-Orientador: Lcia de Noronha Colaborador: Ricardo Reis Blum
Palavras-chave: Cncer adrenal, bevacizumab, erb-B2
rea de Conhecimento: 4.01.03.00-5 sade materno- infantil
0632
As infeces respiratrias agudas (IRA) so causas comuns de morbidade e mortalidade em pediatria. Os vrus so os principais agentes
envolvidos, podem ser os patgenos principais ou predispor infeco bacteriana. O objetivo deste trabalho foi avaliar as IRA quanto
prevalncia dos vrus respiratrios, caractersticas demogrcas, clnicas e laboratoriais. Realizou-se estudo retrospectivo descritivo dos
casos que ocorreram de janeiro de 2005 a dezembro de 2008. Critrios de incluso: pacientes hospitalizados de 0 a 14 anos que apresentaram
aspirado de nasofaringe avaliado por imunouorescncia indireta com resultado positivo para Vrus Sincicial Respiratrio (VSRH),
Parainuenza I, II e III, Inuenza A e B ou Adenovrus. Entre os 885 exames realizados, 217 foram positivos. Dos 217 pacientes, 56,2% eram
do gnero masculino e o local de procedncia mais comum foi Curitiba (61,8%). O vrus mais prevalente foi o VSRH (66,36%), seguido por
Parainuenza (13,36%), Inuenza (10,14%) e Adenovrus (5,07%). Mais de um vrus foi identicado em 5,07% dos casos. A idade mediana
foi de 4,27 meses, 58,9% das crianas eram menores de 6 meses e 23,4% de 6 a 12 meses. A infeco pelo VSRH teve maior freqncia nos
meses de outono e inverno. Condies associadas ou fatores de risco estavam presentes em 111 pacientes, sendo que 58 eram portadores
de comorbidades e outros 53 tinham como fator nico a prematuridade. Doena pulmonar crnica, cardiopatia congnita, prematuridade e
sndrome de Down foram os principais fatores envolvidos. O tempo mediano de internamento foi de 7 dias, oxigenioterapia foi utilizada
em 96,8% dos casos e antibioticoterapia em 48,4%; agente bacteriano foi identicado por cultura em 10,14%. Cuidados intensivos foram
necessrios em 54 pacientes e ventilao mecnica em 33. Os pacientes com comorbidades apresentaram maior necessidade de cuidados
intensivos e ventilao mecnica (37,29% e 30,51% respectivamente) comparados com os pacientes previamente hgidos (20,25% e 9,49%.
P=0,01; P<0,001 respectivamente). Complicaes ocorreram em 35,02%, sendo as mais comuns broncopneumonia, apnia e sepse. Pacientes
com comorbidades apresentaram mais complicaes do que os sem doenas associadas (52,54% e e 28,48%. P=0,001 respectivamente). A
taxa de letalidade foi de 2,6% (5 bitos). Este estudo destaca a importncia dos vrus como causadores de IRA potencialmente graves em
crianas de baixa idade, fato normalmente subestimado pelos mdicos na pratica clnica, e refora a importncia desta doena no perodo
de outono e inverno na cidade de Curitiba.
IDENTIFICAO DE VRUS RESPIRATRIOS EM CRIANAS HOSPITALIZADAS POR INFECO
AGUDA DO TRATO RESPIRATRIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Massaaki Pianovski Kato (UFPR - TN)
Orientador: Cristina Rodrigues da Cruz
Colaborador: Sonia Mara Raboni
Palavras-chave: Vrus respiratrio, infeco, crianas.
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EVINCI E 3.
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A broncodisplasia pulmonar (DBP) uma causa importante de morbidade em recm-nascidos (RNs) prematuros de muito baixo peso
( 1500g) internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) Neonatal em todo o mundo. Possui carter multifatorial e sua gravidade
classicada de acordo com a idade gestacional e o grau de dependncia de oxignio. O peso de nascimento, a idade gestacional, a
ventilao com presso positiva, a oxigenioterapia, a presena de infeco intra-uterina e ps-natal so fatores relacionados ao risco de
DBP. Alm disso, a oferta hdrica e o ganho de peso na primeira semana de vida tambm parecem contribuir para a incidncia da DBP. O
objetivo desse estudo foi avaliar a oferta hdrica e o ganho de peso nos primeiros sete dias de vida como possveis fatores de risco para
o desenvolvimento da DBP. Trata-se de um estudo retrospectivo, em que foram analisados os pronturios de RNs com peso a 1500g
internados no HC-UFPR no perodo de 01 de agosto de 2008 a 31 de dezembro de 2009. Foram avaliados 144 RNs, dos quais 9 foram
excludos (2 por transferncia para outro servio e 7 por bito na sala de parto). A mdia de peso de nascimento foi de 1037,8g (281,2g)
e a da idade gestacional de 29 semanas (3 semanas). O acompanhamento pr-natal foi realizado por 90% das gestantes e 79% delas
receberam corticide antenatal. Dos 135 pacientes includos na anlise, 125 (91%) apresentaram alguma doena respiratria. As principais
observadas foram doena da membrana hialina com 90 casos (72%) e apnia com 75 casos (60%). O surfactante foi utilizado em 58% dos
pacientes. Quanto ao suporte respiratrio, 75% dos pacientes caram em ventilao mecnica, 78% em CPAP nasal e 85% em campnula
de oxignio ou oxignio inalatrio. A mediana do tempo de uso de oxignio foi 16 dias (variando de 16 a 256 dias), enquanto a mediana de
dias de ventilao mecnica foi igual a 3 dias, variando de 3 a 125 dias. A dependncia de oxignio com 28 dias de vida foi constatada em
56 pacientes (41%), j com 36 semanas de idade ps-conceptual 19% dos pacientes dependiam de oxignio. Os dados referentes oferta
hdrica, balano hdrico total e dosagem srica de sdio esto com anlise em andamento. A prevalncia da DBP mantm-se elevada entre
os prematuros de muito baixo peso e a oferta hdrica e o ganho de peso podem contribuir para este fato, mas ainda necessrio o trmino
das anlises para armar este dado.
MORBI-MORTALIDADE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA NEONATAL DO HOSPITAL DE
CLNICAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Karina Zanlorenzi Basso Manosso (UFPR - TN)
Orientador: Regina Paula Guimares Vieira Cavalcante de Silva
Co-Orientador: Paulyne Stadler Venzon Colaborador: Letcia Rodrigues de Proena (Fundao Araucria)
Palavras-chave: Oferta hdrica, broncodisplasia, recm-nascidos de muito baixo peso.
0634
O vitiligo a alterao pigmentar mais freqente na infncia, caracterizado pela presena de manchas acrmicas assintomticas adquiridas
com crescimento progressivo. Acomete 1 a 3 % da populao geral e causa impacto psicolgico pelo aspecto desgurante. Poucos autores
avaliaram o vitiligo na faixa etria peditrica. O objetivo deste estudo foi traar o perl clinico do vitiligo na populao peditrica de um
servio de atendimento tercirio e comparar com a literatura.O presente estudo foi observacional e retrospectivo e aprovado pelo Comit de
tica da instituio. Foram avaliados os dados dos pacientes com vitiligo e idade inferior a 16 anos, atendidos no Servio de Dermatologia
Peditrica, no perodo de 1998 a 2008. Foram avaliados 233 pacientes, a idade mdia de inicio foi de 7 anos em 59% o gnero foi feminino
e 71% da raa branca. A estao em que houve maior incidncia das leses foi o vero em 33%, a primavera em 26%,em 20% no outono
e 21% no inverno. Em 78% dos pacientes no havia informao de fator desencadeante para o inicio das leses acrmicas. O Vitiligo foi
classicado como localizado em 74% dos pacientes, 12% com doena generalizada, 7% segmentar, 6% acral e 1% acro-facial . Historia
mrbida familiar de vitiligo ocorreu em 9,8% dos pacientes. Em 37 (16%) dos pacientes houve avaliao psicolgica, sendo que em 18
(49%) a razo foram as leses, 11(30%) pelas leses associadas a problemas familiares. Dentre os tratamentos instituidos, o psoraleno tpico
foi utilizado por 109 (47% pacientes), durante mdia de 16 meses, 106 (46%) usaram corticide tpico com mdia de 8 meses, 46 (20%)
zeram psoraleno oral, por mdia de 17 meses e o imunomodulador tpico foi a eleio em 37 (16%) pacientes com media de 11 meses.
Os medicamentos foram utilizados no apenas de maneira isolada, mas tambm associados ou substitudos conforme evoluo da doena
e resposta teraputica. Sessenta e um (26%) pacientes compareceram em uma nica consulta. O tempo mdio de acompanhamento foi
avaliado em 172 (74%) pacientes, sendo de 17 meses (3 a 129 meses). Dos 172 pacientes, que retornaram para ao menos uma consulta 122
(71%) apresentavam reas de repigmentao, 31 (19%) no obtiveram resposta ao tratamento proposto, 15 (8%) estavam repigmentados e 4
(2%) apresentaram novas leses.O vitiligo iniciou aos 7 anos, predominou nas meninas, iniciou nos perodos de calor e a forma localizada
foi a predominante. A repigmentao foi obtida com psoraleno tpico aps longo perodo de tratamento. Apesar de desgurante o vitiligo
uma doena benigna que no leva a um comprometimento funcional e pode haver componente psicolgico importante.
VITILIGO:CARACTERSTICAS CLNICAS E EVOLUTIVAS
Aluno Iniciao Cientifca: Letcia Menezes de Azevedo (PIBIC/CNPq)
N de Registro de Pesquisa no BANPESQ/THALES:2009023688
Orientador: Dr Vnia Oliveira de Carvalho
Departamento:Pediatria Setor: Cincias da Sade
Palavras chave: Vitiligo, alterao pigmentar, leses acrmicas
0635
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EVINCI E 3.
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A displasia broncopulmonar (DBP) permanece um dos mais prevalentes e srios desaos nos cuidados com os recm nascidos (RN) pr-
termo. uma doena pulmonar crnica que afeta principalmente crianas pr-termo de muito baixo peso (< 1500 g) ao nascimento e que
necessitam de suporte respiratrio como ventilao mecnica nos primeiros dias de vida, por conta da imaturidade pulmonar de causa
estrutural e/ou bioqumica. Recm-nascidos com idade gestacional 26 semanas apresentam um risco maior de desenvolver DBP. Fatores
como infeces intrauterina e ps-natal, persistncia do canal arterial e o polimorsmo gentico tambm contribuem para a patognese.
O objetivo do trabalho foi analisar a incidncia de DBP nos RN abaixo de 1500 g do HC-UFPR em 2008 e 2009. Foi realizado um estudo
retrospectivo atravs da reviso de pronturios dos RN com peso < 1500 g com data de nascimento de 01/08/10 a 31/12/09 da UTI neonatal
do HC-UFPR. Foram revisados 144 pronturios. A mdia de peso foi 1037,8g (281,2g) e idade gestacional de 29 semanas (3 semanas).
Foram excludos 9 pacientes, 2 por transferncia para outro servio e 7 por bito na sala de parto. Dos 136 restantes, 125 (91%) tiveram
alguma doena respiratria, sendo as principais a doena da membrana hialina (72%) e apnia (60%). Para o tratamento, o surfactante
foi utilizado em 58% dos pacientes, 75% dos pacientes necessitaram de ventilao mecnica, 78% de CPAP nasal e 85% precisaram de
campnula de oxignio ou oxignio inalatrio. A mediana de tempo de oxignio foi 16 dias (16 a 256 dias), sendo a mediana de dias de
ventilao mecnica igual a 3 dias (3 a 125 dias). 41% dos pacientes eram dependentes de oxignio com 28 dias de vida e com 36 semanas
de idade ps-conceptual 19% eram dependentes de O2. Os avanos nos cuidados neonatais para preveno e tratamento da DBP tem levado
uma maior sobrevida das crianas com a doena, acarretando assim em um aumento da incidncia da doena nos ltimos anos.
BRONCODISPLASIA PULMONAR- INCIDNCIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Letcia Rodrigues de Proena (Fundao Araucria)
Orientador: Paulyne Stadler Venzon Co-Orientador: Regina Paula Guimares Vieira Cavalcante de Silva
Colaborador: Karina Zanlorenzi Basso Manosso (UFPR - TN)
Palavras-chave: Broncodisplasia,neonatal,incidncia
0636
Tricotilomania uma doena crnica caracterizada pelo ato repetitivo da retirada compulsiva dos cabelos e plos do corpo, podendo ocorrer
em mais de uma regio. Tal patologia uma das principais causas de alopcia na faixa peditrica. Seu incio mais comum nas crianas
e adolescentes, podendo ter curso temporrio, recidivante e permanente. Acreditava-se ser um transtorno raro, mas estudos atuais vm
mostrando prevalncia clnica de 1 a 3,5% na populao geral. Como os tiques so alteraes freqentes observadas na infncia e na idade
adulta, o estudo tem por objetivo determinar a prevalncia de tiques, dentre eles a tricotilomania nos estudantes de medicina e comparar
casustica relatada na literatura, visto que h poucos trabalhos sobre esta doena na faixa etria peditrica, sobretudo na literatura nacional.
O presente estudo foi prospectivo e aprovado pelo Comit de tica da instituio. Foram aplicados questionrios, cujo preenchimento se
deu de forma annima e aleatria, sobre tiques e hbitos de vida, aos alunos do curso de medicina da UFPR, do primeiro ao sexto ano,
no perodo de novembro de 2009 a junho de 2010. Foram aplicados 121 questionrios, com perguntas sobre hbitos ao longo da vida,
idade de incio e tempo de durao. Os questionrios foram preenchidos por alunos com idade entre 21 e 25 anos, e dos 121 estudantes
participantes, 63 eram mulheres e 58 homens. Os hbitos pesquisados em ordem decrescente de prevalncia foram os seguintes: Chupar
dedos e Onicofagia, presente em 70% dos estudantes submetidos ao questionrio, 24% deles referiu preocupao excessiva com limpeza
ou hbitos repetitivos, assim como 24% deles tm ou teve por hbito manipular os cabelos, e dentro destes, foram encontrados 8% com
tricotilomania e 2% com tricofagia( comer cabelos), 12% referiu algum tique motor(como movimentos repetitivos com a cabea ou olhos.
A idade mdia de aparecimento dos tiques foi de 5 anos, sendo que a maioria cessou aps a puberdade. Os tiques so alteraes freqentes
observadas na infncia e na idade adulta. Podem ser passageiros e no relacionados a fatores emocionais e, em alguns casos, indicadores de
doenas psiquitricas. A tricotilomania, est includa neste grupo e no h muitos estudos relacionados sua prevalncia. Entre estudantes
americanos, foi detectada uma prevalncia de 0,6% enquanto entre estudantes de medicina a sua prevalncia foi de 8%. O que acreditava-se
ser um transtorno raro h estudos atuais mostrando prevalncia clnica de 1 a 3,5% na populao geral, comprovado pela alta prevalncia
entre os estudantes.
TRICOTILOMANIA QUESTIONRIO ENTRE ESTUDANTES DE MEDICINA
Aluno Iniciao Cientifca : Luciana Menezes de Azevedo (PIBIC/CNPq)
N de Registro de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2009023688
Orientador: Dr Kerstin Taniguchi Abagge
Palavras chave: Tricotilomania, alopcia, leses em couro cabeludo
0637
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EVINCI E 3.
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350
A associao de sibilncia em crianas com o uso de Paracetamol tem sido sugerida. Este fato no foi avaliado em crianas abaixo de dois
anos de idade. O objetivo deste estudo foi vericar a associao da sibilncia em lactentes de Curitiba com o uso de Paracetamol. Estudo
transversal pela aplicao de questionrio escrito padronizado e validado (EISL fase III: do espanhol, Estudio Internacional de Sibilancias en
Lactantes fase III). Foram selecionadas por sorteio trinta e cinco Unidades de Sade da Secretaria Municipal de Sade de Curitiba. Os pais
de lactentes de 12 a 15 meses de vida preencheram os questionrios durante a campanha nacional de imunizao em Setembro/2009 aps
assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Duzentos e noventa pais de lactentes responderam o instrumento demonstrando
que 133 (45,9%) tiveram pelo menos um episdio de sibilo e 59 (20,3%) apresentaram sibilncia recorrente com incio aos 6,43,2 meses
de idade e predomnio do gnero masculino (57,9%). Aqueles que zeram uso de freqente de Paracetamol durante o primeiro ano de vida
apresentaram uma tendncia de maior risco em desenvolver sibilncia (Odds ratio= 1,92; IC 95%=0,65-3,75, p=0,05). Apesar dos resultados
ainda parciais, a aplicao do questionrio EISL fase III em Curitiba evidenciou tendncia em desenvolver sibilncia naqueles lactentes
que usam o Paracetamol no primeiro ano de vida.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lylia de Ftima Melniski Bojarski (Programa- IC Voluntria)
Palavras-chave: Asma, criana, sibilo.
0638
A incidncia do tumor de crtex de adrenal na infncia (TCA) aproximadamente quinze vezes maior nas regies Sul e Sudeste do Brasil,
quando comparada mundial. No Paran, cerca de 95% dos pacientes com TCA so portadores da mutao R337H no gene TP53. Estima-se
que a penetrncia do TCA entre as crianas portadoras da mutao de 10%. No, entanto, outros fatores genticos envolvidos na patognese
e no prognstico do TCA na infncia ainda no esto denidos. O presente estudo objetiva investigar o papel do Major Histocompatibility
Complex (MHC) na patognese e no prognstico deste tumor, estimando e comparando freqncias allicas de genes do MHC em crianas
com TCA portadoras da referida mutao do gene TP53 e em familiares saudveis portadores da mesma mutao. Para isso, o estudo foi
dividido em duas etapas: uma fase de recrutamento de pacientes portadores de TCA em acompanhamento na Unidade de Endocrinologia
Peditrica (UEP) do Hospital de Clnicas da UFPR e de seus parentes assintomticos para coleta de sangue e pesquisa da mutao no gene
TP53 e reviso dos pronturios mdicos; e uma fase de anlise das amostras coletadas para pesquisa de antgenos do MHC nos indivduos
portadores da mutao R337H do gene TP53. Foram recrutados 40 pacientes; destes, em 3 pacientes a pesquisa de mutao R337H TP53
foi negativa. Dos 37 pacientes, 25 (67,57%) so do sexo feminino e 12 (32,43%) do sexo masculino; a mediana das idades foi de 2,12
anos (5 dias 7 anos e 11 meses); 12 pacientes (32,43%) apresentaram a forma virilizante do tumor, 5 (13,51%) Sndrome de Cushing, 12
(32,43%) forma mista, 6 (16,22%) assintomticos e o dado indisponvel em 2 (0,54%); 23 pacientes (62,16%) apresentaram hipertenso
arterial, e o dado indisponvel em 6 (16,22%) ; 21 pacientes (56,76%) tinham Estadio I, 7 (18,92%) Estadio II, 2 (0,54%) Estadio III, 5
(13,51%) Estadio IV e dado indisponvel em 2 (0,54%); 3 pacientes (0,81%) apresentaram recidiva do tumor e o dado foi indisponvel em
3 (0,81%). Dos 61 parentes assintomticos recrutados, 44 (72,13%) obtiveram pesquisa positiva para a mutao R337H TP53. Esta etapa
inicial do estudo permitiu a seleo e caracterizao de sujeitos portadores da mutao supracitada, o que possibilitar a comparao das
freqncias allicas de genes do MHC entre os pacientes e os parentes saudveis.

ESTUDO DO POLIMORFISMO DOS GENES DO MHC (HLA-A, HLA-B, HLA-DRB1, HLA-G, MICA E
TNF) EM CRIANAS COM TUMOR DO CRTEX ADRENAL PORTADORAS DA MUTAO R337H NO
GENE TP53 E EM PARENTES SAUDVEIS PORTADORES DA MESMA MUTAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Marjorie Uber (Programa UFPR - TN)
Orientador: Prof Dra. Rosana Marques Pereira Co-Orientador:
Colaborador: Alexandre Menna Barreto
Palavras-chave: Tumor do crtex adrenal, criana, R337H TP53
rea de Conhecimento: 4.01.03.00-5 Sade Materno-Infantil
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EVINCI E 3.
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Supermercados so considerados estabelecimentos de maior risco epidemiolgico, pela variedade de produtos perecveis, volume e por
serem locais de maior procura pela populao para aquisio de alimentos, sendo importante sua adequao s boas prticas higinicas.
Esta pesquisa longitudinal objetivou avaliar o grau de adequao s boas prticas higinico sanitrias dos supermercados no municpio
de Pinhais-PR, com nfase na higiene dos manipuladores. Primeiramente, foi realizada uma pesquisa exploratria, atravs de uma lista
de vericao dividida em quatro categorias de anlise, para traar um diagnstico avaliando 100% dos supermercados. A seguir foi
realizada uma pesquisa qualitativa (estimativa rpida), para subsidiar a proposta educativa. A avaliao inicial demonstrou que 95% dos
estabelecimentos caram abaixo de 50% de conformidade com relao s legislaes vigentes (grupo 3). As aes educativas tiveram como
base pedaggica, a teoria histrico-crtica e a seleo de contedos necessrios a partir do diagnstico. Aps as capacitaes, a lista de
vericao foi reaplicada e a avaliao nal apresentou uma melhora, pois 77% dos estabelecimentos classicaram-se no grupo 3, enquanto
que 23% no grupo 2 (aqueles que apresentam de 51% a 75% de conformidade). Com relao s categorias de anlise, as que apresentaram
melhoria relevante foram s relacionadas com as boas prticas de manipulao: categoria de anlise 2, que trata sobre os manipuladores
(melhora de 20,96%); e a categoria de anlise 3, que aborda questes ligadas recepo, produo e exposio dos alimentos (melhora
de 24,61%). Vericou-se positivo o desenvolvimento de aes educativas, voltadas ao diagnstico local de necessidades e a opo por um
mtodo construtivista. Essa proposta metodolgica pode ser adotada no planejamento das aes da Vigilncia Sanitria em outros tipos
de estabelecimentos alimentares, contribuindo para o impacto positivo dessas aes de sade para a contribuio segurana alimentar,
relacionada qualidade sanitria dos alimentos.
DIAGNSTICO COMO SUBSDIO PARA AES EDUCATIVAS COM MANIPULADORES DE
ALIMENTOS: CAPACITAO EM SUPERMERCADOS DE UM MUNICPIO DA REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Brbara Elizabeth Floriano Weyhe (EXTENSO/UFPR-TN)
Orientador: Mrcia Oliveira Lopes Co-Orientador: Leandra Ulbricht (Docente, UTFPR)
Colaborador: Walfrido K. Svoboda (Docente, UFPR), Janana Alessi (Mdica Veterinria,Pinhais), Marcel Mazarotto (EXTENSO/UFPR-
TN), Alana Oliveira (Nutricionista). Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias da Sade/SD
Palavras-chave: Vigilncia Sanitria, Manipulador de alimentos. Supermercados
rea de Conhecimento: Sade Publica
0640
Partir da problemtica de um grande nmero de ces atropelados e levados para a represa do Ira, dar continuidade ao trabalho realizado
no ano de 2009 e levar a debate o tema da qualidade da gua, zoonoses, guarda responsvel, bem-estar animal, dentre outros. Esta foi a
proposta para a realizao do evento de extenso intitulado II Seminrio do Programa de Guarda Responsvel de Animais e Qualidade
da gua na rea de Proteo Ambiental - APA do Ira, organizado pelos alunos do projeto de extenso Controle de Zoonoses e Ces
Errantes na rea de Proteo Ambiental APA do Ira SANEPAR, em parceria com a SANEPAR. O evento aconteceu nos dias 04 e 05 de
novembro de 2009, e a programao foi dividida em dois dias: programao acadmica, no primeiro dia, e programao voltada a polticas
pblicas, no segundo dia. Os temas abordados foram: zoonoses por veiculao hdrica, guarda responsvel, bem-estar animal, saneamento
bsico e legislao, leis ambientais de proteo animal, experincias bem-sucedidas. Alm das palestras, foram promovidas duas mesas
redondas, com os temas Como Evitar o Abandono de Animais nas APAs? e O Que Fazer Nas Escolas das APAs?. O evento contou com
cerca de 100 participantes, dentre eles membros de ONGs, bilogos, mdicos veterinrios, agentes comunitrios de sade, acadmicos da
UFPR, funcionrios de diversas unidades da SANEPAR, Secretaria do Estado da Sade/VISA, dentre outros. O evento foi considerado um
sucesso, assim como o do ano anterior, sendo importante para a troca de experincias entre os diversos municpios pertencentes APA do
Ira (Colombo, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras e Campina Grande do Sul), alm do aprendizado acadmico possibilitado pelas palestras de
professores e mestrandos. Alm disso, os participantes puderam observar e vericar o progresso no desenvolvimento dos trabalhos realizados
em parceria com o projeto de extenso da UFPR, e o evento cou marcado como um encontro peridico entre todos os envolvidos, bastante
relevante para o aprimoramento de como esses assuntos so tratados em cada municpio, especialmente dentro da APA do Ira.
000 SEMINRIO SOBRE QUALIDADE DA GUA E GUARDA RESPONSVEL COMO FERRAMENTA
DE EXTENSO UNIVERSITRIA NA REA DE PROTEO AMBIENTAL APA DO IRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Bernardo Wessler Dagostim (Extenso-Bolsa PROEC)
Orientador: Walfrido Kuhl Svoboda Co-Orientador: Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk
Colaborador: Maysa Pellizzaro (Extenso), Rafaelle Cristine Dea (Extenso), Michelle Maria Losso (SANEPAR), Alexander Welker Biondo
(docente UFPR) Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Guarda responsvel, qualidade da gua, bem-estar animal.
rea de Conhecimento: Sade Pblica - 4.06.02.00-1
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Devido aos padres insustentveis de produo e consumo da sociedade moderna existe um aumento excessivo na quantidade e diversidade
de resduos slidos. O brasileiro produz entre 0,5kg a 1kg de lixo domstico por dia. Assim, h sobrecarga de lixes e aterros sanitrios
sendo necessrias medidas pblicas e a participao da sociedade na reutilizao do lixo. Apesar da coleta de material para reciclagem ser
realizada h 6 anos no municpio de Piraquara/PR, nota-se que a populao local no tem conhecimentos para a realizar a correta separao
sobre o que pode ser reaproveitado. O presente trabalho objetivou avaliar as condies da chegada do material para reciclagem em uma
associao de catadores no municpio de Piraquara/PR, identicar a percepo dos trabalhadores da associao sobre os problemas e propor
aes educativas para a populao do municpio. Este trabalho classica-se como pesquisa ao, delineada com o objetivo de melhorar
uma condio coletiva (condies de trabalho, auto-estima e sade) envolvendo pesquisadores e participantes. de cunho qualitativo e
utilizou grupo focal, com rodas de conversas com os catadores para anlise das condies de chegada do material na associao. Alm
do levantamento fotogrco foi aplicado um roteiro de perguntas para avaliar a percepo dos catadores. Percebeu-se o elevado grau de
risco ao qual os trabalhadores esto expostos sendo esse ocasionado por materiais perfucortantes, infectantes, dentre outros, como na fala
da catadora um perigo n? Eu mesma j me cortei. O Amadeu jogou agora uma caixa com caco que olha aqui , cortei meu p, uma
outra colega j se cortou tambm sempre assim. Observou-se que a mistura de materiais faz com que seja baixa a produtividade na
separao gerando um acmulo de resduos orgnicos e considerada a situao normal pelos trabalhadores, como demonstrado na fala do
catador Pra mim que to acostumado normal, o nico problema que vem tudo misturado.... Notou-se no desembarque dos materiais
que os coletores alm de no utilizarem EPIs fumavam. As condies observadas resultaram em orientaes a esses coletores e catadores
e os relatrios produzidos foram protocolados na prefeitura. Com base nessa realidade foram elaborados materiais instrucionais e realizadas
aes educativas para a populao. Esse levantamento demonstrou falta de conhecimento da populao na separao de materiais bem como
gerenciamento inadequado desses resduos, sendo necessria continuidade dessas aes sobre essa realidade.
CONDIES DO MATERIAL PARA RECICLAGEM: DIAGNSTICO E AO EM UMA ASSOCIAO
DE CATADORES NO MUNICPIO DE PIRAQUARA-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Moreira Bacsfalusi (IC - VOLUNTRIA/UFPR)
Orientador: Marcia Oliveira Lopes Co-Orientador: Leandra Ulbricht (professora, UTFPR)
Colaborador: Patrcia Murakami (BOLSISTA PROEC), Rebecca Baumgartner (BOLSISTA PROEC)
Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Reciclagem, catadores, pesquisa ao.
rea de Conhecimento: Sade Coletiva - 4.06.00.00-9 / Sade Publica - 4.06.02.00-1
0642
A leptospirose uma zoonose de ocorrncia mundial, causada por bactrias do gnero Leptospira spp, e possui grande importncia por
causar graves problemas de sade pblica. A ratazana (Rattus norvegicus) representa o mais importante reservatrio de leptospiras, porm
o co tambm pode ser reservatrio para a infeco humana em reas endmicas. Estudos epidemiolgicos da doena nesta espcie so
necessrios pois o co atua como sentinela para a introduo de novos sorovares e um indicador de contaminao ambiental. O objetivo
deste estudo foi descrever a soroprevalncia da leptospirose canina na Vila Pantanal, Curitiba/PR, rea endmica para a leptospirose humana
e com caractersticas ecolgicas favorveis transmisso da doena. Foram colhidas amostras de sangue dos ces da regio no ms de
outubro de 2009, juntamente com a aplicao de um questionrio aos proprietrios dos animais. As amostras foram analisadas pelo mtodo
de soroaglutinao microscpica, considerando-se como reagentes os ttulos acima de 100. Das 380 amostras de sangue analisadas, 39
foram reagentes, representando uma prevalncia de 10,26%. Os sorovares mais prevalentes foram o Canicola (25,5%), Icterohaemorrhagiae
(21,6%) e Bratislava (19,6%), diferindo de estudos anteriores, nos quais o sorovar mais encontrado foi o Copenhageni. Apenas 7,7%
(27/351) dos proprietrios relataram terem vacinado seus ces contra leptospirose e 13,5% (47/347) contra a raiva. 58,9% (205/348)
dos proprietrios armaram que seus ces apresentam ectoparasitas, sendo que a presena de pulgas foi a mais citada (92%) seguida do
acometimento por sarna (23%) e da presena de carrapatos (7%). Dos 39 animais que foram reagentes, constatou-se que 10,2% de seus
proprietrios nunca ouviram falar em leptospirose, 15,4% no sabem como podem contrair a doena e 7,7% armaram que algum da sua
casa j teve leptospirose. Em relao aos fatores de risco da doena, 46,1% dos proprietrios armaram que observam ratos prximos
sua casa, 41% relataram a presena de crregos ou esgotos abertos ao redor da sua residncia e 17,9% citaram a ocorrncia de enchentes
no seu terreno. Os resultados encontrados demonstram que a Vila Pantanal uma rea onde a Leptospira spp tem ampla circulao. Nesse
contexto, ressalta-se a importncia de se monitorar seus reservatrios, visando minimizar os impactos na transmisso da doena aos humanos
e subsidiar avanos nas reas de preveno e controle, dando nfase educao da populao a respeito dos fatores de risco da doena e
na manuteno do co saudvel como uma barreira de proteo.
AVALIAO DO PERFIL EPIDEMIOLGICO DA INFECO POR Lepstospira interrogans EM CES
EM UMA REGIO DE CURITIBA-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Graziela Ribeiro da Cunha (IC - Voluntria)
Orientador: Walfrido Kuhl Svoboda Co-Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Vivien Midori Morikawa (MESTRANDA), Maysa Pelizzaro (IC/CNPQ), Daniele Bier (MESTRANDA), Carla Azolini Campos
(EXTENSO) Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Leptospirose, prevalncia, ces.
rea de Conhecimento: Sade pblica 4.06.02.00-1
0643
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353
Por meio da vericao das condies de vida da populao, pode-se avaliar e propor melhorias nas aes de sade conforme as necessidades
da mesma. Neste trabalho, atravs das atividades de campo, foram aplicadas entrevistas domiliciares populao residente na micro-rea
801 da Unidade de Sade (US) Lotiguau, localizada no bairro Uberaba em Curitiba. Tambm foi realizada pesquisa qualitativa com
tutores do PET-sade de outras reas e autoridade sanitria local. Estas entrevistas visaram abranger os principais aspectos relacionados
com a sade da populao e as demandas prioritrias no ponto de vista dos entrevistados. Para realizar as entrevistas junto populao,
as moradias foram selecionadas atravs de clculo pelo dimensionamento da amostra e mtodo da estimativa rpida, cujo objetivo obter
dados em curto espao de tempo e a custos reduzidos. Procedeu-se a operacionalizao da territorializao, pela aplicao em campo, de
formulrios com questionamentos populao residente na micro-rea. Os formulrios foram compostos de questes semi-estruturadas
que abordavam vrios temas, sendo um deles a sade da populao. Com relao ao tema, os dados encontrados para doenas presentes nas
famlias dos entrevistados foram: depresso 2%; bronquite/asma 9%; hipertenso 12%; outros problemas de sade 12% e no informou/
no soube responder 29%. De todos os entrevistados 85% disseram realizar tratamento para as patologias mencionadas, e destes, 86%
realizam tratamento h mais de um ano. Dos entrevistados, 75% disseram no utilizar medicamentos sem prescrio mdica. Apenas 35%
dos entrevistados possuam plano de sade. Em caso de doena, 60% dos entrevistados procuravam a US, 14% relataram procurar algum
hospital e 10% procuram ambos indistintamente. 79% dos entrevistados realizavam exame preventivo de colo do tero ou prstata. Em
relao ao uso de mtodos contraceptivos, 53% no faziam uso de nenhum mtodo, 19% utilizavam contraceptivo oral e 18% utilizavam
outros mtodos. Analisando-se os dados, conclui-se que, em geral, a populao desta rea procura os servios de sade com freqncia e
realiza tratamento para as patologias diagnosticadas. Os dados obtidos foram divulgados junto US. Alm disso, realizou-se a promoo
da sade atravs de evento devolutivo populao.
CARACTERIZAO DA SADE EM MICRO-REA DA UNIDADE MUNICIPAL DE SADE (ESF) -
LOTIGUAU, CURITIBA, PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Jssica da Silva Rodrigues (Programa PET-sade)
Orientador: Eliane Carneiro Gomes Co-Orientador: Andr Luis Cndido da Silva
Colaborador: Annelise Blandine Melchert Esposito
Palavras-chave: Sade, territorializao, SUS.
rea de Conhecimento: Sade Pblica 4.06.02.00-1
0644
O processo investigativo dos surtos de doenas alimentares (DTAs) desaador para os prossionais da sade. O objetivo da pesquisa foi
caracterizar o perl epidemiolgico dos surtos de DTAs ocorridos em Curitiba-PR e Regio Metropolitana. O projeto considerou os 29
municpios que compe a rea de abrangncia da 2 Regional de Sade, da Secretaria Estadual de Sade do Paran, no perodo de 2005
a 2008. Tabularam-se os laudos de alimentos enviados para anlise no Laboratrio Central do Estado do Paran (LACEN) e as chas
noticadas no Sistema de Informao de Agravos de Noticao (SINAN) de casos suspeitos de DTAs no perodo estabelecido. Quanto
aos municpios com amostras positivas de alimentos contaminados, os resultados foram: 81,2% dos casos pertencentes a Curitiba, 6,2%
a Colombo, 4,1% a Lapa e Piraquara e 2% para So Jos dos Pinhais e Almirante Tamandar.(juntar) Com relao ao agente etiolgico
envolvido, com os dados encontrados pelo LACEN foi possvel perceber a predominncia da Escherichia coli em 51,8% (2005), 37,5%
(2006), 78,9% (2007) e 27,2%(2008) dos laudos positivos registrados. Outros agentes envolvidos foram o Bacillus cereus, Staphylococcus
aureus, Salmonella sp. e Pseudomonas sp. Estes dados divergem do SINAN, onde 39% dos laudos so enquadrados como inconclusivos,
seguidos de 20% por Salmonella sp. e em quarto lugar, apenas 8%, por E.coli. O grupo mais acometido foi de indivduos do sexo feminino
(50,5%) na faixa etria dos 20 49 anos de idade (49,5%). Quando investigado o local de preparo do alimento, 27,6% eram oriundos de
restaurantes e 25,5% da residncia do indivduo afetado. Contudo o principal local de ingesto do alimento contaminado era a residncia
do indivduo acometido (35,4%) seguido dos restaurantes (33,3%). Os fatores causais de DTAs foram predominantemente a manipulao/
preparo inadequados do alimento (36,9%) e a forma de consumo inadequada do mesmo (23,9%). Os alimentos com maior nmero de
casos positivos foram o leite (29,6%), as frutas, verduras e legumes (24,2%) a carne de ave (12,5%), ovos (10,9%) e peixe (0,8%). Com
os dados analisados foi possvel perceber que houve subnoticaes e/ou noticaes incompletas havendo necessidade de treinamento e
conscientizao do pessoal envolvido nas noticaes de surtos, alm da importncia de se trabalhar com mais de uma fonte de noticao
quando realizamos pesquisas sobre surtos.
CARACTERIZAO DOS SURTOS DE DOENAS TRANSMITIDAS POR ALIMENTOS OCORRIDOS
EM CURITIBA E REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA-PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jonatas Campos de Almeida (IC/Voluntrio)
Orientador: Eliane Carneiro Gomes Co-orientadores: Mrcia Lopes e Walfrido K.Svoboda (docentes UFPR)
Colaborador: Caroline Marie Sundin de Paula (acadmica\extenso-UFPR)
Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias da Sade.
Apoio: Secretaria Estadual de Sade/Paran (2 Regional de Sade e LACEN)
Palavras-chave: Surtos, doenas transmitidas por alimentos, vigilncia sanitria
0645
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EVINCI E 3.
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354
A Aldeia Ara I ca no municpio de Piraquara da Regio Metropolitana de Curitiba, dentro da APA do Ira . Nela residem aproximadamente
80 indgenas Guaranis. A APA do Rio Ira abriga uma bacia hidrogrca que abastece os reservatrios de gua para Curitiba e Regio
Metropolitana. A Ao na Aldeia Ara I aconteceu no dia 27 de maio de 2010 e foi uma ao conjunta da Universidade Federal do Paran,
SANEPAR, Fundao Nacional de Sade (FUNASA) e a Prefeitura do Municpio de Piraquara de carter educativo. Seus objetivos primrios
so de educar em sade e higiene os moradores da Aldeia Ara I, avaliar as condies da sanidade dos animais domsticos dos moradores,
o risco de ocorrncia de zoonoses e a qualidade da gua usada pelos ndios de modo a determinar o nvel de sanidade ambiental, animal e
humana na comunidade. Dentre as atividades realizadas na aldeia ministraram-se palestras aos moradores com noes em zoonoses, sade
humana e animal e higiene, uma aplicao de questionrios sobre as condies de sanidade do ambiente da aldeia. Com a aplicao dos
questionrios pudemos observar algumas caractersticas dos habitantes e do ambiente da aldeia. No total foram aplicados 32 questionrios,
sobre 32 animais diferentes (32 ces). A gura 1 exemplica o questionrio aplicado. As perguntas de 11 at 33 esto preenchidas com os
resultados obtidos a partir dos questionrios aplicados no dia da Ao Social.
AO EDUCATIVA EM SADE EM ALDEIA INDGENA DO PARAN ATRAVS DE EXTENSO
UNIVERSITRIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Mayara Eggert (Extenso Bolsa PROEC)
Orientador: Walfrido Kuhl Svoboda Co-Orientador: Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk
Colaborador: Bernardo W. Dagostim (Extenso), Gustavo O. L. C. de Albuquerque (Extenso), Michelle M. Losso (SANEPAR), Alexander
W. Biondo (docente UFPR) Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: Aldeia indgena, zoonoses, educao em sade.
rea de Conhecimento: Sade Pblica - 4.06.02.00-1
0646
A reciclagem se apresenta como uma das solues propostas para a destinao de resduos slidos gerados pela populao. Diante da
necessidade da conscientizao sobre a separao correta desses materiais, esta pesquisa avaliou o grau de informaes relacionadas com o
processo de reciclagem e o quanto desses conhecimentos era aplicado nas aes do dia a dia por moradores da regio do Guarituba, municpio
de Piraquara PR. Foi elaborado questionrio qualiquantitativo, com questes sobre a reciclagem, desde a importncia at o destino dado
a esses materiais, os conhecimentos dos moradores a cerca das datas e horrios da coleta de lixo realizados em suas residncias e a atuao
dos catadores de material reciclvel. Foi aplicado em uma amostra de 308 sujeitos, de agosto de 2008 a dezembro de 2009, por alunos da
UFPR, previamente capacitados. Dos moradores entrevistados, 67,2% declararam realizar a separao dos resduos sendo os materiais mais
relatados: plstico, papel, metal e vidro sendo correta
a forma do descarte de perfurocortantes relatada. Tais
resultados possivelmente se devem ao fato dos materiais
em questo serem divulgados a mais tempo e portanto
melhor aderido rotina das pessoas. Outros resduos
ditos como reciclveis pela populao como, leo de
cozinha, mostram que ainda existem mal entendimento
do assunto. A populao mostrou-se consciente quanto
importncia da reciclagem e da atuao dos catadores.
A falta de conhecimento sobre as datas da coleta de lixo
congura mais uma questo a ser trabalhada.
PERCEPO DA POPULAO DO BAIRRO GUARITUBA DO MUNICPIO DE PIRAQUARA-PR
SOBRE A COLETA SELETIVA DE RESIDUOS SLIDOS DOMICILIARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Patrcia Yumiko Murakami (BOLSISTA PROEC)
Orientador: Marcia Oliveira Lopes Co-Orientador: Leandra Ulbricht
Colaborador: Ana Paula de Melo, Ariela Cristiane Kawakami Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Catadores de material reciclvel, reciclagem, populao
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O aumento de populaes animais tornou-se um problema global em centros urbanos, entre eles, os gatos. Como a origem deste aumento
resultado das aes das prprias pessoas, o esforo educacional e a guarda responsvel, buscando o bem-estar geral, devem fazer parte
da soluo. O objetivo deste estudo foi avaliar a situao dos gatos ferais que habitam a sede da Sanepar, buscando solues tcnicas ao
problema e sensibilizando os funcionrios no convvio pacco com os gatos. Foram realizadas entrevistas, com auxlio de questionrios,
com os funcionrios terceirizados de limpeza e manuteno, para entender a maneira como os gatos seriam o problema, e as solues
sugeridas por eles para acabar com este problema. Alm disso, foram realizadas palestras com estes trabalhadores abordando os temas:
Zoonoses, bem-estar animal e guarda responsvel, e ainda sobre os equipamentos de proteo, histrico da empresa e o destino do lixo. Para
os demais funcionrios da empresa, foi distribudo panetos, pois o grande nmero de pessoas tornou invivel a realizao das palestras.
A inteno dos panetos era o incio da educao para guarda responsvel, mostrando a importncia de cada empregado nas solues do
problema. Todos os 54 servidores terceirizados responderam ao questionrio, mas apenas 32 (55,6%) compareceram as palestras, devido
indisponibilidade de tempo. Nas entrevistas, estes relataram que os gatos ajudam no controle dos ratos ali existentes, e que por isso
alimentavam estes animais no intuito de mant-los na sede. Houve ainda os que reclamaram de alergia no ambiente de trabalho, devido
existncia de buracos que do acesso aos forros dos prdios. Aps as atividades, no se observou mais restos de alimentos nos locais
costumeiros, pois os funcionrios aparentemente pararam de faz-lo. Com a reduo de alimentos, houve reduo na observao dos ratos. No
houve fechamentos dos buracos dos forros, e as alergias continuaram. A conscientizao dos mesmos gerou resultados positivos imediatos.
A reduo de alimentos no local mostrou a essas pessoas que a sade ambiental fundamental para se reduzir populaes animais, sejam
elas de ratos, de gatos ferais ou at de pombos.
PROJETO DE CONTROLE DE POPULAO FELINA NA SEDE DA EMPRESA DE SANEAMENTO DO
PARAN (SANEPAR) CURITIBA/PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Pedro Irineu Teider Junior (Extenso)
Orientador: Walfrido Kuhl Svoboda Co-Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Maysa Pellizzaro (Extenso), Michelle Maria Losso (Sanepar), Leandro Alves da Silva (Sanepar), Marcia de Andrade Cruz
(Clnica Mania de Gato) Departamento: Sade Comunitria Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Sade pblica, controle populacional, gatos.
rea de Conhecimento: Sade pblica 4.06.02.00-1
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No mbito da sade pblica, a raiva uma grave zoonose viral de alta letalidade. Mesmo com a implantao do Programa Nacional para
Controle da Raiva na dcada de 70, poucas informaes so disponveis acerca do nvel e durao reais da resposta imune em campanhas
de vacinao. A proposta deste trabalho foi comparar a titulao de anticorpos antirrbicos produzida em gatos primovacinados com as
vacinas Fuenzalida-Palcios e produzida em cultivo de clulas nos dias 0, 30, 180 e 360 com uma dose vacinal e com revacinao aos 30
dias. Utilizou-se 45 gatos de um mesmo gatil da regio, sem relato de vacinao anti-rbica antecedente. O projeto compreendeu quatro
etapas: a 1 com coleta de sangue dos animais e vacinao alternando as vacinas Fuenzalida & Palcios e Cultivo Celular; a 2 com coleta
de sangue e revacinao de metade dos animais de cada tipo de vacina aps 30 dias; a 3 e 4 etapas com coleta de sangue de todos os
animais aos 180 e 360 dias, respectivamente. As amostras de sangue foram coletadas, centrifugadas, regrigeradas a -20C e enviadas ao
Instituto Pasteur/SP, para titulao de anticorpos antirrbicos. No estudo um dos animais foi excludo por titulao prvia. Obteve-se o
resultado parcial com 20 gatos. O percentual de animais com ttulo protetor de anticorpos (igual ou maior que 0,5 UI/ml) nas 1, 2, 3 e
4 etapas foi, respectivamente, de 0, 25, 0, 0% para Fuenzalida & Palacios com revacinao; 0, 0, 0, 0% para Fuenzalida & Palacios sem
revacinao; 0, 100, 80, 20% para Cultivo Celular sem revacinao e 0, 100, 80, 40% para Cultivo Celular com revacinao. Os percentuais
de proteo obtidos com a utilizao da vacina de Cultivo Celular sugerem um alto ndice de proteo de gatos nos primeiros 180 dias aps
a aplicao da vacinas, independentemente de ter sido realizada a revacinao aos 30 dias. O percentual de proteo obtido com a utilizao
de Cultivo Celular 360 dias aps a aplicao da primeira dose vacinal foi maior do que o obtido utilizando Fuenzalida & Palcios, indiferente
a realizao ou no da dose reforo aos 30 dias. Conclui-se que a vacina de Cultivo Celular produziu proteo maior e mais duradoura nos
gatos, quando comparada com a vacina de Fuenzalida & Palcios. Alm disso, com base nos resultados parciais apresentados de proteo
aps 360 dias, sugere-se ao Ministrio da Sade nestas campanhas apenas uma dose vacinal de Cultivo Celular.
RESPOSTA IMUNE HUMORAL DE GATOS PRIMOVACINADOS VACINA FUENZALIDA &
PALACIOS E DE CULTIVO CELULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaelle Cristine Dea (PIBIC-CNPq)
Orientador: Walfrido Khl Svoboda Co-Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Eduardo Alexandre de Oliveira (Mestrando), Igor Adolfo Dexheimer Paploski(Residente UNESP-Botucatu), Mariana Kikuti
(Residente UNESP-Botucatu), Cristiane de Conceio de Barros, Raquel Pampuch (CCZ Pinhais), Paulo de Arajo Guerra (SESA-PR),
Marcelo Yoshito Wada (COVEV/SVS/MS), Ivanete Kotait, Maria Luiza Carrieri (SES/SP).
Departamento: Medicina Veterinria Setor: Cincias Agrrias Palavras-chave: Raiva, vacinao, zoonose.
rea de Conhecimento: Sade Publica - 4.06.02.00-1; Medicina Veterinria - 5.05.00.00-7
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A rotina de trabalho do catador de material reciclvel exaustiva e muitas vezes realizada em condies precrias, expondo esses trabalhadores
aos mais diversos riscos sade, entre eles a alimentao inadequada. Com base nisso este trabalho teve o objetivo de identicar o perl
alimentar da populao de catadores de material reciclvel do municpio de Piraquara-PR, com nfase na segurana alimentar, a m de
tornar possvel o desenvolvimento de aes de educao nutricional que contribuam para melhorar a qualidade de vida e sade desses
trabalhadores. Foram entrevistados 56 catadores residentes em Piraquara-PR, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2009, por
meio da aplicao de um questionrio de freqncia alimentar baseado no SISVAN e na Escala Brasileira de Insegurana Alimentar (EBIA).
Atravs da anlise dos resultados foi possvel observar que dos 56 entrevistados, em relao ao consumo de alimentos saudveis, 20% (n=11)
no consumiam salada crua em nenhum dia da semana, 48% (n=27) no consumiam legumes e verduras, 44% (n=24) no consumiam frutas,
28% (n=15) no consumiam leite, 94% (n=52) consumiam feijo diariamente e 13% (n=7) no consumiam carne em nenhum dia. Quanto
ao consumo de alimentos no saudveis foi observado que 5% (n=3) consumiam embutidos, 10% (n=6) consumiam bolacha salgada, 5%
(n=3) consumiam bolacha doce, 20% (n=11) consumiam refrigerante e 13% (n=7) consumiam bebidas alcolicas diariamente. Quanto ao
local onde realizavam as refeies 90% (n=50) realizavam em suas residncias. Quando questionados sobre a qualidade da alimentao
consumida 46,4% (n=26) relataram ser de boa qualidade, 21,4% (n=12) relataram ser razovel e apenas 1,7% (n=1) relatou pssima qualidade.
O questionamento a respeito da segurana alimentar apresentou que a maioria, 69,6% (n=39) dos trabalhadores possua a preocupao que
a comida acabasse antes do previsto. Avaliando os programas de transferncia de renda, 57% (n=32) dos entrevistados no tm acesso. A
partir deste trabalho foi possvel identicar o perl alimentar da populao em estudo, e com base nisso, elaborar polticas de educao
nutricional que possam auxiliar na melhora das condies de vida e sade desta populao.
CONDIES DE VIDA E TRABALHO DOS CATADORES DE MATERIAL RECICLVEL NO
MUNICPIO DE PIRAQUARA PR: AVALIAO DAS CONDIES DE SEGURANA ALIMENTAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Tas Milene Calvetti (EXTENSO/2010)
Colaborador: Ana Paula Hesketh Rabuske (EXTENSO/2010), Daniela Kuhn (professora,UTFPR)
Palavras-chave: Segurana alimentar, catadores, perfl alimentar
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A melhoria das condies de trabalho dos catadores de material reciclvel condio bsica para a sustentabilidade social desse grupo.
Este estudo objetivou traar o perl dos catadores de lixo reciclvel na regio do Guarituba, no municpio de Piraquara-PR, avaliando
as condies de trabalho. Foram feitas entrevistas com 56 catadores utilizando-se integrao de mtodos qualitativos e quantitativos. Foi
utilizado o mtodo qualitativo de estimativa rpida que permite a obteno de informaes sobre um conjunto de problemas com menor
tempo e custo. Esta metodologia tornou-se a etapa inicial de desenvolvimento de pers de planejamento para decidir sobre as intervenes
sanitrias necessrias. Num primeiro momento, quando perguntados sobre problemas de sade ou acidentes relacionados ao trabalho, 70%
dos entrevistados negou haver problemas. Os outros 30% relataram cortes (6); dores em coluna, joelho, punho, costas (3); atropelamento
(2) e gripe, pneumonia e bronquite (3). Quando as perguntas sobre riscos sade foram especicadas, os trabalhadores revelaram um
maior nmero de acidentes: 11 mordeduras de ces, 8 tores de p, 14 cortes nas mos, 16 cortes em ps, 4 atropelamentos, 7 quedas de
material nos ps e ainda 5 acidentes envolvendo picada de aranha marrom, prego, queda de material sobre as mos e dores nas costelas.
Quando acidentados, 26% lavaram, passaram lcool ou tomaram remdio e 9% no zeram nada, sendo que apenas 31% procuraram o
posto de sade e 17% foram ao hospital. Houve falta ao trabalho de 59% dos catadores, devido a complicaes de sade. As causas incluem
dores de coluna, cabea e garganta, tontura, problemas de presso, fgado, bronquite, pneumonia e alcoolismo. Quanto vacinao, 48%
responderam estarem vacinados contra ttano, 19% contra hepatite B, 17% contra gripe, 12% contra febre amarela e rubola, 2% contra
pneumonia e 2% contra raiva. O atraso das vacinaes, bem como a no observao da situao pelos catadores permite maior exposio a
doenas relacionadas atividade. Apenas 6% identicaram a vacinao como um fator de melhoria das condies de trabalho. Foi observado
que os trabalhadores entrevistados no utilizavam equipamentos de proteo individual e que o material separado nas prprias casas,
domicializando os riscos. A estimativa indicou uma situao de precrias condies de trabalho e falta de informao bsica, demonstrando
necessidade da continuidade de um trabalho de pesquisa-ao junto a esses trabalhadores, visando a unio do grupo e a melhora nas
condies de vida e trabalho.
CONDIES DE VIDA E TRABALHO DOS CATADORES DE MATERIAL RECICLVEL NO MUNICPIO
DE PIRAQUARA PR: ESTIMATIVA RPIDA NA PESQUISA EM SADE DO TRABALHADOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Nadine Gris (EXTENSO/UFPR)
Colaborador: Luciana Kowalski (EXTENSO/UFPR), Daniela Kuhn (UTFPR), Daiane Vacari (UTFPR)
Palavras-chave: Catadores, sade do trabalhador, estimativa rpida.
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Biossegurana o conjunto de aes voltadas para a preveno e proteo do trabalhador, minimizao dos riscos inerentes s atividades de
pesquisa, produo, ensino, desenvolvimento tecnolgico e prestao de servios, visando sade do homem, dos animais, a preservao do
meio ambiente e a qualidade dos resultados, incluindo o gerenciamento correto dos resduos gerados pelos servios de sade. Considerando
a importncia desses assuntos foi realizado um projeto de pesquisa com o intuito de avaliar o conhecimento da comunidade acadmica
do campus III da Universidade Federal do Paran: sobre biossegurana e resduos do servio de sade. Desta forma, foram entrevistados:
alunos dos cursos de Farmcia, Nutrio e Odontologia, coordenadores destes cursos, manipuladores de resduos e gestores da prefeitura
universitria. Realizou-se uma pesquisa-ao baseada na aplicao de um instrumento de avaliao especco para cada grupo pesquisado
contendo em mdia 10 perguntas. A pesquisa foi realizada no segundo semestre de 2009 e no primeiro semestre de 2010 com acadmicos
dos cursos de farmcia (sexto perodo), odontologia (segundo perodo) e nutrio (quinto perodo), seus respectivos coordenadores, gestores
ambientais da instituio e manipuladores de resduos pertencentes empresa terceirizadas atuantes no Campus III. Como resultados a
respeito dos alunos, 100% dos estudantes de Odontologia armaram que biossegurana foi abordado em alguma disciplina de seu curso,
j Farmcia 67% arma que sim e Nutrio 85%. Em relao ao contedo de RSS no curso de Odontologia e Farmcia quase 70% diz ser
abordado em seu curso e Nutrio 100%. Entre 78 e 100% dos alunos reconhece os RSS como risco sade e ao meio ambiente,quando
seu manejo inadequado, porm cerca de 50 a 60% arma reconhecer os diferentes grupos de RSS. Para que haja reduo nos riscos a
sade do paciente, do prossional e do ambiente e para diminuir a ocorrncia de acidentes ocupacionais o prossional da sade necessita
ter conhecimento suciente das medidas biosseguras e responsveis, que limitem qualquer possibilidade de haver incidente. Visando essa
reduo dos riscos e a preveno importante a presena de disciplinas que abordem os contedos de biossegurana e RSS em todos os
cursos da rea da sade para formar prossionais conscientes e capacitados para atuar na rea da melhor forma possvel evitando riscos a
ele, ao paciente e ao meio ambiente.
CONHECIMENTOS E CONDUTAS SOBRE BIOSSEGURANA E RESDUOS DE SERVIOS DE SADE
ENTRE OS ACADMICOS DA REA DE SADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Yasmin Dallarmi Miguel (bolsista IC)
Orientador: Eliane Carneiro Gomes Colaboradores: Letcia C. Gomes (IC/voluntria)
Palavras-chave: Sade, biossegurana, resduos
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A incidncia do carcinoma escamoso anal apresentou aumento signicativo nas ltimas dcadas, particularmente entre mulheres. Assim
como em outras neoplasias do trato genital inferior, sua etiologia vem sendo relacionada presena do papilomavirus humano (HPV).
Acredita-se que as neoplasias intraepiteliais anais (NIA) sejam suas leses precursoras e que, de forma anloga ao rastreamento para
o carcinoma de colo uterino, programas de rastreamento poderiam reduzir a incidncia do carcinoma de nus. Diversos autores vem
demonstrando que esfregaos e citologias anais podem ser utilizados de forma satisfatria para este rastreamento. Assim, este estudo foi
realizado com o objetivo de avaliar alteraes na citologia de canal anal em pacientes com doena do trato genital inferior causada pelo
HPV. Cento e sessenta pacientes foram includas, formando dois grupos. O grupo I (estudo) foi composto por 90 pacientes com alteraes
citolgicas e histolgicas cervicovaginais, 65 delas (72%) com LIEAG e 25 (27%) com LIEBG. O grupo II (controle) foi composto por 70
pacientes sem anormalidades genitais. Todas as mulheres foram submetidas coleta de citologia onctica do canal anal, e estas amostras
foram analisadas segundo o sistema Bethesda. Alteraes citolgicas anais foram encontradas em 10 casos (11,1%) do grupo I e em 4
casos (5,7%) do grupo II, demonstrando um risco signicativamente maior de alteraes na citologia anal de pacientes com doena do trato
genital inferior causada pelo HPV em relao ao grupo controle.
AS ALTERAES DA CITOLOGIA ANAL NA SINDROME DO TRATO GENITAL INFERIOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Willy Fabro (UFPR/TN)
Orientador: Rita Maira Zanine Koslinski Co-Orientador: Jos Ederaldo Queiroz Telles
Colaborador: Carolina Perptua Gomes Arajo (Mdica Voluntria-HC/UFPR), Caroline Pritsch (IC-Voluntria), Deborah Beltrami Gomez
(IC-Voluntria). Departamento: Tocoginecologia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Neoplasia intraepitelial cervical, neoplasias do nus, citodiagnstico.
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Nesse trabalho visamos vericar a possibilidade de se distinguir leses benignas de malignas, por meio de imagem infravermelha,
primeiramente em pacientes que se submeteriam bipsia de mamas indicadas pelos mtodos de rotina (mamograa e ecograa), no
alterando assim a conduta vigente a cada uma delas. As pacientes utilizadas neste trabalho foram as atendidas rotineiramente no ambulatrio
da mastologia do Hospital de Clnicas de Curitiba - UFPR. O estudo tem carter comparativo, prospectivo e aberto. Os dados so coletados
ao longo de aproximadamente um ano. Esto sendo realizados exames de imagem infravermelha em pacientes submetidas ecograa e/
ou mamograa antes de ser realizada bipsia de mama. Para o estudo, realizado no Hospital de Clnicas da UFPR (desde Maro de 2009),
temos por objetivo analisar as imagens de infravermelho das pacientes, cujo consentimento informado e assinado e, a condencialidade,
preservada. As pacientes so abordadas no ambulatrio da mastologia e convidadas a participar do projeto. Com o contato das mesmas,
ligamos e marcamos um dia para realizao das imagens, numa sala localizada no 7 andar do Hospital de Clnicas. As imagens so feitas
por uma cmera de infravermelho e os arquivos de cada paciente so gravados no formato do programa Sat. So capturadas 5 imagens
de cada paciente (incidncias: frontal, oblqua esquerda, oblqua direita, perl esquerda e perl direita). A eccia do sistema de imagem
infravermelha ser testada qualitativa e quantitativamente segundo padres termogrcos internacionalmente aceitos e, a anlise das
imagens, realizada por avaliador especializado sem conhecimento prvio das leses (estudo duplo-cego, alm de identicao apenas por
nmero de pronturio). Com o trmino da coleta das imagens, que foi interrompida por problemas tcnicos com a cmera que culminaram
com a perda de todos os arquivos obtidos desde maro de 2009 at dezembro 2009, passaremos a realizar a anlise estatstica. Para essa
anlise, que ser realizada no incio de julho, j teremos em mos os relatrios de cada paciente, contendo seus dados clnicos, imagens
infravermelhas, laudos de exames de mamograa, ecograa, se possvel de anatomia patolgica e, os laudos das imagens infravermelhas.
Na anlise, usaremos os dados da avaliao termogrca dispostos em planilhas do Excel e tentaremos correlacionar a eccia da imagem
infravermelha, baseando-se nos achados ecogrcos e mamogrcos. Suporte Financeiro: CNPq/UFPR, Fundao Araucria.
VALOR DA IMAGEM INFRAVERMELHA NA AVALIAO DE LESES MAMOGRAFICAMENTE E
ECOGRAFICAMENTE SUSPEITAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Carina Neves (Iniciao cientfca)
Orientador: Plnio Gasperin Junior Co-Orientador: Marcos Leal Brioschi, Fernando Gallego Dias
Colaborador: Mariana de Freitas , Flvia Carnieli e Silva
Departamento: Tocoginecologia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Termografa, infravermelho, mamografa.
rea de Conhecimento: Radiologia Mdica, de acordo com o CNPq 4.01.06.00-4
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O cncer anal, apesar de ser considerado uma doena rara, tem apresentado um aumento na sua incidncia nos ltimos anos, e apresenta
como leso precursora a neoplasia intraepitelial anal. Os grupos de risco para esta patologia so pacientes portadoras da sndrome do trato
genital inferior, portadoras de condilomatose anal, imunossuprimidas e principalmente as mulheres HIV positivas. O objetivo deste estudo
foi analisar a presena de neoplasia intraepitelial anal em pacientes de alto risco para esta patologia e correlacionar com os principais
fatores epidemiolgicos. As pacientes foram submetidas a um protocolo, o qual foi preenchido atravs de uma consulta no Ambulatrio
de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia do HC/UFPR no perodo de junho de 2008 a junho de 2010. Foram feitas entrevistas,
exame colposcpico e coleta de citologia anal que foi avaliada pelo Sistema Bethesda. Este estudo prospectivo longitudinal analtico foi
desenhado para correlacionar os resultados da citologia anal e os fatores de risco para o carcinoma anal. Realizamos o estudo comparando
dois grupos o grupo estudo, composto por 90 mulheres portadoras de alteraes na citologia cervicovaginal, e o grupo controle, constitudo
por 70 pacientes cujos resultados da colpocitologia onctica foram normais. Encontramos signicncia estatstica entre os grupos em
relao sexarca, nmero de parceiros sexuais, presena de verrugas genitais e resultado da citologia anal, enquanto tabagismo, atividade
sexual anal e imunossupresso no demonstraram essa diferena. No se conguraram como fatores de risco para neoplasia intraepitelial
anal: tabagismo, atividade sexual anal e imunossupresso, entretanto, sexarca precoce, nmero de parceiros sexuais, presena de verrugas
genitais e resultado da citologia anal foram considerados como tais.
AS ALTERAES DA CITOLOGIA ANAL NA SNDROME DO TRATO GENITAL INFERIOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Pritsch (IC - Voluntria)
Orientador: Rita Maira Zanine Co-Orientador: Jose Ederaldo Queiroz Telles
Colaborador: Carolina Perptua Gomes Araujo, Ana Paula Willy Fabro (UFPR - TN), Deborah Beltrami Gomez (IC Voluntria)
Palavras-chave: Neoplasia intra-epitelial anal,fatores de risco, condiloma anal.
rea de Conhecimento: Sade Materno-Infantil 4.01.03.00-5
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O rastreamento de cncer de colo uterino em mulheres na ps menopausa pode ser prejudicado pelas alteraes no trato genital inferior
feminino decorrentes das mudanas hormonais desse perodo. O objetivo deste trabalho determinar a prevalncia de leso intraepitelial
cervical e cncer de colo uterino em mulheres com idade superior a 45 anos com citologias cervicovaginais alteradas, atendidas ambulatrio
de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia do servio de Ginecologia do HC-UFPR no perodo de 2008 a 2009. Atravs da anlise
de 86 pronturios, foi feito um estudo retrospectivo descritivo observacional. A mdia etria foi de 53 anos e 64% das mulheres estavam
na ps menopausa e destas, apenas 5,4% estavam em terapia hormonal. A prevalncia de leso intraepitelial de alto grau foi de 47,7% e de
cncer de colo uterino foi de 17,7%, ambas conrmadas por estudo histolgico. importante considerar a diculdade da coleta adequada da
citologia onctica nas pacientes na ps menopausa. Alguns aspectos merecem destaque, como seguimento inadequado, maior prevalncia
de colposcopia insatisfatria, atroa genital e diculdade de xao celular.
MANEJO DAS LESES INTRAEPITELIAIS CERVICAIS EM UMA POPULAO DE MULHERES NA
MATURIDADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Deborah Beltrami Gomez (IC - Voluntria)
Orientador: Rita Maira Zanine
Colaborador: Ana Paula Willy Fabro (UFPR/TN), Caroline Pritsch (IC - Voluntria), Fernanda Cristina Cabral Coelho (UFPR/TN)
Palavras-chave: Neoplasias do Colo do tero, Ps-Menopausa.
rea de Conhecimento: 4.01.03.00-5 Sade Materno-Infantil
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O estudo objetiva analisar a evoluo da gestao em pacientes portadoras de distrbios hipertensivos especcos da gravidez, casos de
hellp sndrome e eclmpsia, medicaes utilizadas e aspectos obsttricos e perinatais. Estudo retrospectivo observacional, realizado no
Servio de Obstetrcia do Hospital de Clnicas da Universidade Federal do Paran (UFPR), onde foram analisadas gestantes atendidas no
perodo de janeiro de 2001 a dezembro de 2007. Projeto de pesquisa aprovado em reunio de Cmara Departamental da Tocoginecologia
e Comisso de tica e Pesquisa em seres humanos do HC (UFPR) Includas gestantes com diagnstico de hipertenso arterial aps a 20
semana de gravidez. Critrios de excluso: gestantes com Hipertenso Arterial Crnica (HAC) com diagnstico antes da 20 semana de
gestao. Foram revisados 209 pronturios, sendo 90 includos neste estudo. 41,12% (37) das gestantes apresentaram pr-eclmpsia ou
DHEG pura (DHEG); 23,34% (21) apresentaram HAC com DHEG sobreposta; 34,4% (31) apresentaram Eclmpsia. Um caso de hellp
sndrome. DHEG pura: idade mdia 28 anos; 62,16% multparas; 89,18% com nveis pressricos 140/90mmHg na admisso, 40,54%
das pacientes receberam no mnimo 1 droga anti-hipertensiva para a intercorrncia; cesrea para a interrupo em 86,48% dos casos; 70%
dos recm-nascidos apresentaram ndice de APGAR no primeiro minuto 7 ; 2 gestantes apresentaram complicaes renais. HAC com
DHEG sobreposta: idade mdia 31,04 anos; 80,96% multparas; 95,23% com nveis pressricos 140/90mmHg na admisso, sendo que
61,9% receberam no mnimo 1 droga anti-hipertensiva para a intercorrncia; cesrea para a interrupo em 61,9% dos casos; 57% dos
recm-nascidos apresentaram ndice de APGAR no primeiro minuto 7; 2 pacientes apresentaram complicaes neurolgicas; ocorreram
6 bitos fetais. Eclmpsia: idade mdia 21,2 anos; 58,06% primigestas; 61,29% com nveis pressricos 140/90mmHg na admisso,
sendo que 41,93% receberam drogas anticonvulsivantes para a intercorrncia; cesrea para a interrupo em 93,55% dos casos; 42% dos
recm-nascidos apresentaram ndice de APGAR no primeiro minuto 7; 3 pacientes apresentaram complicaes renais e 6 apresentaram
complicaes neurolgicas, 1 caso de bito fetal. Em concordncia ao que diz a literatura, pacientes com distrbios hipertensivos durante
a gestao apresentam piores prognsticos obsttricos e perinatais, sendo a DHEG pura o distrbio mais prevalente, e cesrea a via de
interrupo mais freqente. Eclmpsia incide mais em faixas etrias mais baixas e em primigestas.
DOENA HIPERTENSIVA ESPECFICA DA GESTAO: ANLISE DOS ASPECTOS OBSTTRICOS E
PERINATAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Evelyn Kruetzmann Iurk (UFPR - TN)
Orientador: Edson Gomes Tristo Co-Orientador: Almir Antnio Urbanetz
Colaborador: Jaqueline Dezordi da Silva, Fernanda Timmermann, Flvia Carolina Bonnevialle, Denis Jos Nascimento, Ingrid Herta,
Tammy Vernalha Rocha Almeida Departamento: Tocoginecologia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Gravidez, eclampsia, DHEG
rea de Conhecimento: Ginecologia e Obstetrcia 4.01.01.15-0
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O objetivo deste estudo foi: avaliar a prevalncia de infeco do trato urinrio durante a gravidez; avaliar a prevalncia dos principais agentes
etiolgicos; e avaliar as intercorrncias clnico-obsttricas nas pacientes com infeco do trato urinrio e bacteriria assintomtica. Projeto
aprovado em Cmara Departamental da Tocoginecologia e pelo Comit de tica e Pesquisa em Seres Humanos do Hospital de Clinicas
da UFPR. Foi realizado um estudo prospectivo de gestantes atendidas no pr-natal do Servio de Obstetrcia do Hospital de Clnicas,
entre maio de 2008 e setembro de 2009, sendo includas 411 gestantes, agrupadas em grupo ITU (n=103) e grupo controle (n=308). Todas
as gestantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi utilizado como critrio diagnstico de ITU urocultura com
mais de 100000 UFC/ml. Pacientes com urocultura positiva e ausncia de sintomas urinrios (polaciria, disria, lombalgia e hematria)
foram classicadas no grupo bacteriria assintomtica. Pacientes com critrio de ITU e com febre, nuseas, vmitos e dor lombar foram
tratadas como Pielonefrite. Foram excludas do estudo 28 pacientes, por apresentarem contaminao na urocultura, ou por terem perdido o
seguimento do pr-natal. A prevalncia de infeco urinria em gestantes encontrada no Hospital de Clnicas foi de 25%. A prevalncia de
BA no grupo ITU e no total de pacientes foi respectivamente de: 43,69% e 10,94%. A prevalncia de pielonefrite no grupo ITU e no total
de pacientes foi respectivamente: 13,59% e 3,41%. Os agentes etiolgicos mais comuns foram: Escherichia coli (47,57%), seguido de GBS
(27,18%). A faixa etria mais comum foi entre 18 -25 anos (36,8% no grupo ITU e 36,68% no grupo controle). Dentre os antibiogramas, 52%
apresentaram resistncia a algum dos antibiticos testados. O antibitico com maior taxa de resistncia foi o sulfametoxazol-trimetoprim
com 34% de resistncia, seguido da nitrofurantona com 12%. Dentre as comorbidades, o grupo ITU apresentou 21,35% de HAC e o
grupo controle 18,18%. Quanto DHEG, o grupo ITU apresentou 16,5% e o grupo controle 13,63%. Cerca de. 39% do total de pacientes
tiveram parto vaginal, com 4,6% de frceps e a taxa de cesarianas foi de 61%. A prevalncia encontrada superior da literatura (10%),
pois o hospital de servio tercirio. Os demais dados concordam com a literatura e rearmam a necessidade de tratar as gestantes para
evitar complicaes materno-infantis.
AVALIAO DA PREVALNCIA DE INFECO DO TRATO URINRIO E BACTERIRIA
ASSINTOMTICA NA GRAVIDEZ NO SERVIO DE PR-NATAL HC UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Almeida Leite (UFPR - TN)
Orientador: Fernando Cesar de Oliveira Jr Co-Orientador: Almir Antonio Urbanetz
Colaborador: Luiza Marochi Almeida, Edson Gomes Tristo, Denis Jos Nascimento, Tammy Vernalha Rocha Almeida.
Palavras-chave: Gravidez, itu, bacteriria.
0658
A pesquisa tem como objetivo a anlise dos aspectos clnicos, anatomopatolgicos e cirrgicos das pacientes portadoras de carcinoma de
endomtrio. Trata-se de um estudo retrospectivo observacional analtico de pronturio das pacientes portadoras de cncer de endomtrio
atendidas no Servio de Ginecologia do HC-UFPR no perodo de Janeiro de 2000 a Dezembro de 2009, com diagnstico anatomopatolgico
de cncer de endomtrio. Este projeto foi aprovado pela Cmara Departamental da Tocoginecologia e pelo Comit de tica em Pesquisa em
Seres Humanos do HC-UFPR. Este estudo dispensa o TCLE (Termo de Consentimento Livre e Esclarecido), pois um estudo retrospectivo.
Tem como critrios de incluso pacientes cujo laudo anatomopatolgico comprovou a presena de carcinoma de endomtrio e como critrios
de excluso pacientes sem o laudo denitivo anatomopatolgico. O estudo foi composto por dois grupos. Grupo 1: cncer de endomtrio
(130 pacientes), Grupo 2 (controle): pacientes com hiperplasia simples de endomtrio (123 pacientes). Foram analisados os parmetros:
Idade, Paridade, DUM, Queixas ginecolgicas, Achados ecogrcos e Fatores de risco, com diferena estatstica entre os dois grupos (nvel
de signicncia de 5%) em relao : Faixa etria (p-valor < 0,00000001); Queixa ginecolgica de sangramento ps-menopausa (p-valor <
0,00000001); Achados ecogrcos referentes a espessamento endometrial (p-valor = 0,00045829); e Associao de fatores de risco (p-valor
= 0,0005791). Atravs da pesquisa pode-se obter algumas concluses: a idade um fator de risco isolado para cncer de endomtrio; a
associao de fatores de risco, a queixa ginecolgica e os achados ecogrcos apresentam valor estatstico signicativo; o tipo histolgico
mais comum foi o adenocarcinoma endometriide, sendo o estadio inicial o mais encontrado; a cirurgia isolada foi o tratamento mais
realizado, independente do estadiamento cirrgico.
CNCER DE ENDOMTRIO: ANLISE DOS ASPECTOS CLNICOS, CIRRGICOS, E ACHADOS
ANATOMOPATOLGICOS DE PACIENTES ATENDIDAS NO HOSPITAL DE CLNICAS DA UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Timmermann (PIBIC/CNPq)
Orientador: Almir Antonio Urbanetz Colaborador: Isabela Vinotti (UFPR/TN), Raquel Cristina Pelissari (IC-Voluntria)
Palavras-chave: Cncer de endomtrio, sangramento ps-menopausa, hiperplasia endometrial
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A laqueadura tubria um mtodo cirrgico, denitivo, para evitar a gravidez, utilizado por um quarto das mulheres brasileiras. No entanto,
nos ambulatrios de infertilidade conjugal freqentemente esto sendo atendidas pacientes que solicitam a reverso cirrgica da laqueadura,
por diferentes razes. Tendo em vista que, em sua maioria, se tratam de mulheres jovens, que conservam o seu potencial reprodutivo,
com exceo das suas trompas que esto ligadas, este estudo se justica no sentido de avaliar as razes que levam essas mulheres a pedir
reverso da laqueadura tubria bem como traar o seu perl scio-econmico. Foi feito um estudo retrospectivo analisando os pronturios
mdicos das mulheres que se consultaram nos ltimos cinco anos no ambulatrio de infertilidade do Hospital de Clnicas. Foram analisados
2.767 pronturios. Destes, 237 pacientes (8,5%) se consultaram por infertilidade, sendo 30 pacientes (12,66%) com pedido de reverso da
laqueadura tubria. Com relao ao perl destas pacientes, a mdia de idade era de 33,8 anos, enquanto a de seus parceiros era de 34 anos.
Das 30 pacientes analisadas, 90% relataram que possua lho em outras unies. Sendo que a maioria (55,6%) era criada pela prpria paciente
e os outros 44,4% dividem-se entre guarda compartilhada, isolada do ex-parceiro ou de parentes da paciente. Com relao ao parceiro,
30,4% possuam lhos em outras unies, sendo que em todos os casos (100%) os lhos eram criados pela ex-parceira. Com relao ao
procedimento de laqueadura tubria, 88% das mulheres haviam o realizado a mais de 5 anos. A maioria das pacientes (70,8%) possua idade
entre 20 e 30 anos no momento do procedimento. Dentre as 26 mulheres que informaram o motivo da reverso da laqueadura tubria, 96,1%
relataram arrependimento e desejo de mais lhos. Outro motivo considerado por muitas mulheres foi o fato de ter um novo parceiro que
desejava lhos, 76,9%. Este quesito aceitava mais de uma resposta por mulher. Assim sendo, a reverso da laqueadura tubria um mtodo
de custo elevado e sem garantia de sucesso, a avaliao de fatores relacionados ao arrependimento das pacientes tornam-se importantes, na
tentativa de reduzir o nmero de reverses pela escolha do mtodo contraceptivo mais adequado para cada paciente.
PREVALNCIA DE CONSULTAS DE MULHERES POR INFERTILIDADE DEVIDO A LAQUEADURA
TUBRIA ANTERIOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Francisco Beraldi de Magalhes (UFPR - TN)
Orientador: Rosires Pereira de Andrade
Palavras-chave:Reverso de laqueadura tubria, infertilidade, anticoncepo.
0660
desejava lhos, 76,9%. Este quesito aceitava mais de uma resposta por mulher. Assim, sendo a reverso da laqueadura tubria um mtodo
TUBRIA ANTERIOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Gleyse Maria Rubio (Fundao Araucria)
Palavras-chave:Laqueadura tubrea, reverso, anticoncepo.
rea de Conhecimento: Ginecologia e Obstetrcia - 4.01.01.15-0
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A bomba de sdio uma protena de membrana encontrada em clulas eucariticas e responsvel pelo transporte de ons sdio e potssio,
utilizando a energia do ATP.
(1)
A bomba de sdio composta de duas subunidades: a subunidade cataltica, com stios de ligao para
o sdio, o potssio e o ATP, e a subunidade regulatria, com vrios stios de glicosilao.
(2)
Diversos estudos mostraram alteraes no
transporte de ctions transmembrana em clulas cancergenas. Est descrito que a subunidade 1 est baixa em tecidos neoplsicos humanos,
e isso parece ser essencial para o carter invasivo do tumor.
(3)
Outros estudos sugerem fortemente que diferentes subunidades estariam
aumentadas em cnceres de pulmo e glioblastomas.
(4,5)
Uma investigao envolvendo outros tipos de tumores, como os de mama, poder
trazer mais evidncias para a proposta de up-regulation das subunidades e down-regulation das subunidades , alm de proporcionar
um novo alvo para as teraputicas anti-cncer. Este projeto foi a primeira etapa de um estudo maior sobre a bomba de sdio e o cncer de
mama que est sendo feito com a colaborao da Universidade Livre de Bruxelas. Nesta fase foram selecionadas 690 pacientes tratadas no
ambulatrio de mastologia do Hospital de Clnicas da UFPR, em Curitiba, cujas informaes serviram para cumprir com o objetivo geral
deste trabalho de formar um banco de dados dos anos de 1999 a 2009, traando assim um perl deste tipo de cncer em 10 anos. Estes
dados sero analisados comparando-se as caractersticas tumorais com o procedimento utilizado no tratamento, entre outros aspectos. At o
presente foi possvel levantar dados epidemiolgicos das pacientes, portanto, como resultado parcial desta pesquisa, temos que em 58% das
pacientes que tinham informaes sobre o grau do tumor no exame antomo patolgico, o tumor era grau II; o tipo histolgico predominante
(74%) era ductal invasor; em 33% o quadrante acometido (isoladamente) era o superior externo da mama; o receptor de estrognio era
positivo em 67%, o de progesterona em 66% e o marcador Herb-2 era positivo em 48% (predomnio de trs cruzes); e a maioria (60%)
sofreu o procedimento de mastectomia como teraputica.
A BOMBA DE SDIO COMO NOVO ALVO NA TERAPIA DO CNCER BANCO DE DADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Ingrid Stresser Gioppo (IC Voluntria)
Orientador: Plnio Gasperin Jnior
Colaborador: Priscila Fernanda Biotti Bovo
Palavras-chave: Cncer de mama, bomba de sdio, base de dados.
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(130 pacientes). Grupo 2 (controle): pacientes com hiperplasia simples de endomtrio (123 pacientes). Foram analisados os parmetros:
CNCER DE ENDOMTRIO: ANLISE DOS ASPECTOS CLNICOS, CIRRGICOS, ACHADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Isabela Vinotti (UFPR - TN)
Orientador: Almir Antonio Urbanetz
Colaborador: Fernanda Timmermann, Raquel Cristina Pelissari
rea de Conhecimento: t
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O trabalho objetiva analisar a evoluo da gestao em pacientes portadoras de hipertenso arterial crnica, as medicaes anti-hipertensivas
utilizadas na gravidez, as complicaes maternas e os resultados perinatais.Trata-se de um estudo retrospectivo observacional que analisa
gestantes atendidas no Centro Obsttrico da Maternidade do Hospital de Clnicas/UFPR no perodo de janeiro de 2001 a dezembro de 2007.
O projeto foi aprovado em reunio de Cmara Departamental da Tocoginecologia e pelo Comit de tica e Pesquisa em seres humanos.
Critrios de Incluso: gestantes com Hipertenso Arterial Crnica (HAC) com diagnstico antes da 20 semana, em uso ou no de medicamento
anti-hipertensivo. Foram includas 100 gestantes .Critrios de excluso: gestantes com HAC com DHEG superajuntada,DHEG, eclmpsia
e sndrome HELLP. Resultados: HAC: idade mdia 32,65 anos,sendo a mnima 18 anos e a mxima 44 anos; 83% da raa branca e 13% da
raa negra;88%multparas;65% PA 140/90mmHg; cesrea 86%;96% realizaram pr-natal; 92% utilizaram pelo menos um antihipertensivo
durante a gestao;76% no necessitaram sulfatao; 87% idade gestacional da interrupo 34 semanas; 81% APGAR 1 minuto 7; peso
ao nascer 1500g 94%; 2 bitos fetais;nenhuma complicao materna. Corroborando oque diz a literatura, a hipertenso arterial crnica
mais prevalente em multparas,em mulheres com mais de 30 anos, a maioria foi submetida a cesrea e necessitaram de pelo menos um
antihipertensivo durante a gestao.
HIPERTENSO ARTERIAL CRNICA E GRAVIDEZ
Aluno de Iniciao Cientfca: Jaqueline Dezordi da Silva (IC-Voluntria)
Orientador: Denis Jos Nascimento Co-Orientador: Almir A. Urbanetz
Colaborador: Edson G. Tristo,Evelyn I. Kruetzmann ,Fernanda Timmermann,Fernando C. de Oliveira Jr.,Flvia C. Bonnevialle,Newton S.
de Carvalho, Renato L. Sbalqueiro. Departamento: Tocoginecologia Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Hipertenso, crnica, gravidez
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desejava lhos, 76,9%. Este quesito aceitava mais de uma resposta por mulher. Assim, sendo a reverso da laqueadura tubria um mtodo
TUBRIA ANTERIOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Leonardo Yoshida Osaku (IC Voluntria)
Palavras-chave: Laqueadura tubria, reverso, anticoncepo.
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O cncer de mama o mais comum entre as mulheres e a identicao da de seus fatores de risco e da histria natural da doena fundamental
para denir estratgias de preveno. Pelo impacto na vida da paciente diagnosticada com cncer de mama e pela relevncia em termos de
sade publica, o registro mdico por meio de pronturio eletrnico representa um instrumento de grande eccia a ser utilizado, facilitando
futuras pesquisas e a avaliao de padres de prevalncia. Este estudo visa a criao de um pronturio eletrnico utilizando o programa
Microsoft Excel com as informaes mais relevantes das pacientes com cncer de mama e mostrar a versatilidade do modelo na busca
de dados clnicos e realizao de clculos acessrios em futuras pesquisas. Foram registradas informaes referentes histria natural da
doena de todos os pronturios de pacientes internadas no ano de 2008 com diagnstico de cncer de mama no HC-UFPR. Dados clnicos
como histrico gineco-obsttrico, fatores de risco, estadiamento, tipo histolgico, tratamento, recidiva, proservao e outros dados relativos
ao cncer de mama foram dispostos em linhas e colunas da planilha do programa Microsoft Excel. A sistematizao dessas informaes
demonstrou versatilidade e rapidez em selecionar e calcular todos os dados clnicos solicitados e melhor avaliar os dados relativos
prevalncia da doena, j que consiste em uma ferramenta de fcil acesso e manuseio. Atualmente, poucos servios no Brasil utilizam
a sistematizao por meio de pronturios eletrnicos, porm verica-se uma tendncia a adoo de novas estratgias de registro, com
intuito de melhorar a ecincia na coleta, armazenamento e acesso aos dados e aos sistemas de informao.O armazenamento eletrnico
e a padronizao da coleta de dados clnicos atravs da planilha Excel permitem rapidez de acesso a informaes fundamentais sobre as
diferentes manifestaes da histria natural da doena que exigem as pesquisas clnicas e anlises epidemiolgicas, representando maior
facilidade na obteno de dados clnicos retrospectivos se comparado ao modelo tradicional de reviso de pronturios, alm de auxiliar em
estratgias de preveno e deteco precoce.
PLANILHA ELETRNICA (EXCEL) COMO BANCO DE DADOS CLNICOS PARA PACIENTES COM
CNCER DE MAMA DO HC-UFPR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Akemi Osaku (UFPR-TN)
Orientador: Vinicius Milani Budel
Palavras-chave: Banco de dados, cncer de mama, pronturio eletrnico.
rea de Conhecimento: 4.01.01.15-0 Ginecologia e Obstetrcia
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A bactria Chlamydia trachomatis um dos principais agentes responsveis por desfechos desfavorveis em parturientes acometidas por
doenas sexualmente transmissveis no Brasil. Est envolvida com parto prematuro, rotura prematura de membranas, gestao ectpica e
aborto recorrente, bem como com conjuntivite e pneumonia no recm nato. A prevalncia da infeco varivel conforme o mtodo utilizado
e a populao em estudo. Na etapa do trabalho realizada em Curitiba-PR, os objetivos englobaram a estimativa da prevalncia da infeco
por Chlamydia trachomatis em parturientes jovens entre 18 e 24 anos admitidas no pronto-atendimento da Maternidade Victor Ferreira
no Amaral, bem como a caracterizao do comportamento de risco para a infeco na populao estudada. Esse estudo faz parte de uma
pesquisa multicntrica, de mbito nacional, transversal, cuja coleta de dados foi realizada no perodo compreendido entre julho de 2009 e
janeiro de 2010. Amostras de urina foram coletadas durante a internao e analisada pelo mtodo de PCR, para identicao da bactria.
Alm disso, foi aplicado um questionrio abrangendo dados scio-demogrcos, gineco-obsttricos e comportamento de risco para doenas
sexualmente transmissveis. Nos resultados obtidos, das 65 amostras de urina coletadas no municpio de Curitiba, 4 mostraram-se positivas
para Chlamydia trachomatis, revelando uma prevalncia de 6,15%. Fatores de risco para DSTs, como a presena de mais de um parceiro
sexual no ltimo ano, bem como a baixa idade tiveram relao positiva. Foi concludo com o estudo que a prevalncia obtida mostrou-se
inferior s encontradas na reviso da literatura, quando consideradas pesquisas em que foram utilizadas amostras cervico-vaginais ao invs
de urina em gestantes brasileiras. Fatores gineco-obsttricos e comportamento de risco para doenas sexualmente transmissveis mostraram
correlao com a positividade para a infeco em amostras estudadas.
ESTUDO NACIONAL DE PREVALNCIA E COMPORTAMENTO DE RISCO PARA INFECO PELA
CHLAMYDIA TRACHOMATIS EM PARTURIENTES JOVENS ATENDIDAS EM MATERNIDADES
PBLICAS DO BRASIL
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Grando Pegoraro (PIBIC/CNPq)
Orientador: Newton Sergio de Carvalho
Co-Orientador: Marcos Takimura
Palavras-chave: Chlamydia trachomatis, parturientes
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O cncer de mama a neoplasia maligna mais freqente na mulher, atingindo-a preferencialmente aps os 40 anos de idade. Cerca de
85 90% dos carcinomas so classicados como ductal e apenas 10% como lobular. Na literatura encontramos a sobrevida (em 5 anos)
relacionada principalmente ao estadiamento: estadio I (85%), estadio II (60-70%), estadio III (30-55%) e estdio IV (5-10%). Devido
importncia do tema, vrios estudos tm sido feitos para avaliar a bomba de sdio e potssio como alvo teraputico para tal doena. Com
o intuito de investigar as alteraes especcas da bomba de sdio nos cnceres de mama, foram selecionados 690 pacientes de 1999 at
2009 (10 anos) dos laudos do Servio de Anatomia Patolgica do HC-UFPR. Esta base de dados ser utilizada para seleo dos blocos
de parana das bipsias dessas pacientes, os quais sero avaliados com a imunohistoqumica para identicao da bomba, dando-se
continuidade ao estudo que ter a colaborao da Universidade Livre de Bruxelas (ULB), Blgica. Assim o presente estudo retrospectivo
observacional teve como objetivo catalogar uma base de dados para o estudo supracitado. Como resultados preliminares, obtemos que o grau
do tumor, a lateralidade (D e/ou E), recidiva local e a positividade dos marcadores hormonais (Re e Rp) parecem no inuir na sobrevida
das pacientes - considerando que temos mais de 50 % dos dados de sobrevidas dessas pacientes. Entretanto, em relao ao tipo histolgico,
o carcinoma ductal indica menor sobrevida (at 12 meses) quando comparado com o carcinoma lobular (at 24 meses). Outro fator avaliado
foi o procedimento cirrgico realizado, no qual se concluiu que a associao da setorectomia com a mastectomia permite um acrscimo de
2 anos na sobrevida das pacientes quando comparadas com tais procedimentos isolados; sendo que desconsiderou as indicaes para cada
tipo de cirurgia. Outros fatores relevantes ainda esto em estudos e a anlise estatstica est sendo apurada.
A BOMBA DE SDIO COMO NOVO ALVO NA TERAPIA DO CNCER: FATORES DO CNCER DE
MAMA CORRELACIONADOS COM A SOBREVIDA
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Fernanda Biotti Bovo (PIBIC - CNPq)
Orientador: Plnio Gasperin Jnior.
Departamento: Tocoginecologia - Setor: Cincias da Sade
Colaborador: Ingrid Stresser Gioppo (IC-voluntrio)
Palavras-chave: Sobrevida, cncer de mama, bomba de sdio
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(130 pacientes). Grupo 2 (controle): pacientes com hiperplasia simples de endomtrio (123 pacientes). Foram analisados os parmetros:
CNCER DE ENDOMTRIO: ANLISE DOS ASPECTOS CLNICOS, CIRRGICOS, ACHADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Raquel Cristina Pelissari (IC- Voluntria)
Orientador: Almir Antonio Urbanetz
Colaborador: Isabela Vinotti, Fernanda Timmermann
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Nos primeiros anos de vida, a estimulao fundamental, pois nessa fase ocorre um maior ganho de habilidades motoras, devido o
desenvolvimento do SNC. Crianas que possuem carncia de estmulos corporais e ambientais nessa fase podem apresentar diculdades
ou dcits em outras fases do desenvolvimento. No ambiente familiar, a criana tanto pode ser protegida e estimulada quanto conviver
com fatores de risco para o seu desenvolvimento. O objetivo deste trabalho foi aplicar uma interveno sioteraputica como estratgia
de educao em sade preventiva para familiares de alunos matriculados em um Centro de Educao Infantil (CEI) de Matinhos-PR. O
estudo foi de carter qualitativo transversal, sendo uma interveno com os familiares dos alunos do CEI, aps 45 crianas entre 0 e 5
anos serem avaliadas nas reas de motor no adaptativo, motor grosseiro, linguagem e pessoal social. Primeiramente foi realizada uma
dinmica de apresentao, todos os familiares presentes falaram o nome e uma caracterstica pessoal da criana por ele representada.
Depois, as acadmicas de Fisioterapia explicaram o calendrio que foi elaborado e entregue aos familiares, este continha dicas sobre sade
infantil. Aps a explicao da cartilha, os pais participaram de uma dinmica com atividades ldicas, a qual exigia que tivessem um bom
desenvolvimento motor no adaptativo e motor grosseiro. Tiveram que montar uma torre com 10 cubos, desenhar o lho, correr, pendurar
o desenho no varal e encher uma bexiga at estourar. A gincana foi realizada em equipe, portanto os participantes precisavam ter agilidade
para se comunicarem e se relacionarem. Estavam presentes 40 familiares no local, no entanto 5 destes no quiseram participar de todas
as dinmicas, relataram ter vergonha ou no gostar de realizar as atividades, mas observaram com interesse os outros participando da
gincana. Atualmente, o tempo de convvio familiar tem sido reduzido, os pais por suas atividades prossionais no dispe de muito tempo
para acompanhar o desenvolvimento dos lhos, porm mesmo assim houve uma grande adeso por parte dos familiares em participar da
interveno para sanar dvidas quanto ao desenvolvimento das crianas e conhecerem a respeito da avaliao aplicada s mesmas no CEI.
Percebemos com este estudo que os responsveis demonstram interesse em acompanhar o desenvolvimento das crianas por eles cuidadas.
Observamos que existem vrios aspectos da sade infantil ainda pouco compreendidos necessitando novas intervenes para discusso
referentes a este tema.
FISIOTERAPIA - DESENVOLVIMENTO INFANTIL E PREVENO DE DEFICINCIAS: AVALIAO
FISIOTERAPUTICA MOTORA EPSICOMOTORA EM CENTROS DE EDUCAO INFANTIL DO
LITORAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Carulina Mazzia Dias (Voluntria)
Orientador: Dr Vera Lcia Israel Colaborador: Tain Ribas Mlo, Magda Maciel Ribeiro Stival.
Departamento: No defnido (Fisioterapia) Setor: Setor Litoral
Palavras-chave: Fisioterapia, Estimulao, Famlia.
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A famlia e a escola, desde o nascimento, so as duas instituies fundamentais para desencadear os processos evolutivos das pessoas,
atuando como propulsores ou inibidores do seu crescimento fsico, intelectual e social. Por esse motivo, o objetivo deste trabalho foi
desenvolver estratgias de educao em sade sobre desenvolvimento motor infantil e aspectos relacionados com a sade infantil para
capacitao de familiares e professoras de crianas inseridas em um Centro Municipal de Educao Infantil (CMEI) de Guaratuba/PR. Este
projeto aconteceu como parte nal do procedimento de uma pesquisa que realizou uma avaliao motora e psicomotora por meio do Teste de
Triagem do Desenvolvimento Denver II em todas as crianas participantes desse CMEI que tiveram autorizao dos pais e/ou responsveis.
O Teste Denver II possui 125 itens divididos em quatro reas: pessoal-social, motor no-adaptativo, linguagem e motor grosseiro. A
metodologia de interveno consistiu no levantamento das reas do desenvolvimento em que as crianas avaliadas apresentaram maiores
riscos no desenvolvimento motor, e elaborao de uma interveno sioteraputica de preveno e promoo de sade com os familiares e
professores que abrangesse a sade da criana dando enfoque nas reas de risco. A populao foi composta por 36 professoras, 9 estagirias
e 110 familiares totalizando 155 indivduos. As atividades desenvolvidas para as intervenes foram baseadas na abordagem contextual do
desenvolvimento humano visando contemplar a sade integral da criana com nfase na utilizao do aspecto ldico para potencializar o
processo educacional dessas crianas. Durante o processo de interveno, destacamos o interesse dos prossionais e familiares em buscar
fontes de atualizao para potencializar sua prtica diria com seus lhos e alunos. Neste contexto, esta pesquisa aponta para a necessidade
de criao de polticas pblicas com nfase na sade infantil para possibilitar o desenvolvimento de novas estratgias de interveno e
orientao para a famlia e os professores como forma de promover sade. Possibilitando assim, um aprimoramento das habilidades j
adquiridas pelas crianas, minimizando riscos ao longo do desenvolvimento infantil e incentivando o desenvolvimento das potencialidades
existente nesse estgio da vida por meio de uma estimulao adequada oferecida por familiares e professores.
FISIOTERAPIA ESTRATGIAS DE EDUCAO EM SADE COM FAMILIARES E PROFESSORES
DE UM CENTRO MUNICIPAL DE EDUCAO INFANTIL DE GUARATUBA PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Kaliandre Granato (IC voluntria)
Orientador: Prof Dr Vera Lcia Israel
Colaboradores: Prof a Tain Ribas Melo.
Departamento: No defnido Setor: litoral
Palavras-chave: Fisioterapia, Educao em Sade e Desenvolvimento Infantil.
rea de Conhecimento: 4.01.03.00-5 - Sades Materno-Infantil
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O objetivo deste estudo avaliar o desenvolvimento infantil de crianas frequentadoras de um Centro de Educao Infantil (CEI) do Litoral
do Paran. Sabe-se que o desenvolvimento infantil depende da prpria criana, dos estmulos que ela recebe e do meio em que est; sendo
assim, avaliou-se 16 crianas de 1 a 3,4 anos de idade, de um CEI da cidade de Matinhos, Paran. Aplicou-se uma avaliao sioteraputica,
utilizando o ldico, obtendo resultados positivos, como maior adeso na participao das crianas. O teste utilizado foi o de Denver II, que
envolve a rea Pessoal-social, Linguagem, Motor Fino-adaptativo e Motor Grosseiro. Observou-se se a criana consegue realizar o item
(atingiu) ou no consegue realizar (no atingiu); tambm foi feita a avaliao nutricional pela mensurao de peso e altura. Analisou-se
tambm a qualidade do desenvolvimento infantil para a faixa etria e proporcionou-se uma interveno precoce que supra as necessidades,
atravs de uma estratgia de educao em sade aos professores e responsveis, sobre as responsabilidades de estimular o desenvolvimento
da criana, dando nfase nas reas de maior risco. Os resultados no foram estatisticamente signicativos para idade, turma, sexo ou perodo
de permanncia no CEI. O desenvolvimento foi questionvel para 81,25% (13 sujeitos) da amostra e 18,75% (3 sujeitos) estavam dentro
do desenvolvimento tpico para a idade. Dentro do grupo questionvel, a rea de maior risco foi o pessoal social com 76,92% (10 sujeitos),
seguida da linguagem com 46,15% (6 sujeitos), motor grosseiro com 23,07% (3 sujeitos) e motor no adaptativo 15,38% (2 sujeitos); 7
crianas (53,85%) tiveram uma rea questionvel, 4 (30,77%) tiveram 2 reas e 2 (15,38%) tiveram 3 reas questionveis. Baseados no
peso ideal em relao altura, 1 sujeito (6,25%) tem o peso baixo para a altura, e 3 (18,75%) peso excessivo para altura. Conclui-se que
possivelmente a carncia de estimulao adequada, pela falta de conhecimento e de informaes do desenvolvimento infantil, por parte dos
pais e professores, so as principais causas desse alto ndice de riscos. Outras hipteses so a falta de orientao prossional especializada,
aspectos como a baixa renda e escolaridade da famlia, estrutura fsica escolar precria e ndice de Desenvolvimento Humano baixo na
regio do litoral paranaense. Buscamos o acompanhamento ininterrupto nos CEI para preveno destes dcits de desenvolvimento, para
interveno precoce e orientao de pais e professores, buscando diminuir os possveis problemas futuros.
FISIOTERAPUTICA MOTORA EPSICOMOTORA EM CENTROS DE EDUCAO INFANTIL DO
LITORAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Yamaguchi (Fundao Araucria)
Orientador: Vera Lcia Israel Colaboradores: Luciana Castilho Weinert (PROFESSORA), Tain Ribas Melo (PROFESSORA), Diomar Augus-
to Quadros (PROFESSOR) Departamento: No defnido Setor: Litoral
Palavras-chave: Fisioterapia, Denver II, Desenvolvimento Infantil.
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Paranagu dentre os municpios do litoral paranaense o mais economicamente ativo, fato impulsionado pela presena em seu territrio
do maior porto graneleiro da Amrica Latina. Contudo, o crescimento econmico desencadeia na regio vrios problemas ambientais
devido s altas emisses de poluio atmosfrica proveniente da atividade porturia. Alm disso, ocorre nessa regio teoria de plo de
crescimento que segundo a literatura, no se caracteriza como um espao ocupado por todos, mas apenas pelas grandes empresas. Essa
caracterstica gera um crescimento econmico global, porm o desenvolvimento ocorre de forma pontual, apenas em reas de interesse
econmico. Caracterizando o crescimento de indicadores econmicos ao mesmo tempo em que as desigualdades sociais e desemprego
fazem-se presentes, esses impactos aparentemente inuenciam decisivamente na sade da populao local. Desta forma, o estudo objetivou
identicar e quanticar a presena de contaminantes atmosfricos, com nfase em metais pesados e material particulado, relacionar os
resultados ambientais obtidos com os indicadores de sade no municpio e propor instrumentos e aes para promoo da sade da populao
sob inuncia desta poluio. Na sade realizamos um estudo ecolgico de serie temporal no perodo de janeiro de 2005 a dezembro 2009.
Uma vez, que ponderamos ser relevante os efeitos da poluio atmosfrica na sade da populao do municpio, pois dados obtidos pelo
SIH (DataSUS) indicam que Paranagu apresenta altos ndices de asma. Quando estes so comparados com as mdias de temperatura e
umidade, possvel observar uma relao entre o aumento das admisses hospitalares nos meses mais frios. Fato que pode ser explicado
pelas condies climticas, pois em perodos mais frios a perda de calor por radiao ocorre durante a noite, tornando o ar mais denso.
Com o aumento da camada fria, os gases e fumaas poluidoras cam presos entre uma camada mais quente e outra mais densa e fria,
proporcionando uma maior concentrao de agentes poluidores. J os dados de poluio atmosfrica esto em fase de obteno e resultados
preliminares sero apresentados em breve. importante ressaltar tambm que uma vasta literatura vem comprovando em diversas partes
do mundo as reas mais poludas tendem a ser as reas onde vive a populao mais pobre, que desencadeia problemas que no abrangem
apenas o mbito da sade, mas recaem na questo social, econmica e de planejamento urbano.
000 IMPACTOS DA POLUIO ATMOSFRICA NA SADE DA POPULAO DO MUNICPIO DE
PARANAGU UMA PERSPECTIVA AMBIENTAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Arielle Bufato Moreira (Bolsista-PIBIC/CNPq)
Orientador: Rodrigo Arantes Reis Co-Orientador: Daniel Canavese de Oliveira
Colaborador: Gisele Antoniaconi
Departamento: No defnido Setor: Litoral
Palavras-chave: Poluio atmosfrica, Asma, Cidades Porturias
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1 Sade Pblica
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A epilepsia, devido suas crises, cronicidade e condio estigmatizante traz problemas diversos a partir do convvio familiar, passando pela
escola, trabalho e lazer. A literatura realiza discusses restritas referentes a qualidade de vida nos sujeitos com epilepsia correlacionando-a
apenas com a capacidade funcional dos mesmos. Dessa forma, os problemas de desempenho ocupacional e os papis ocupacionais encontrados
nesta populao no tem sido foco de estudos cientcos. Nesse sentido, o presente estudo objetiva descrever e discutir os papis ocupacionais
do sujeito com epilepsia, atravs da utilizao da avaliao Lista de Identicao de Papis Ocupacionais, correlacionando achados da
literatura com os dados levantados em uma amostra de 34 sujeitos. O instrumento utilizado pondera, ao longo de um contnuo, os papis
ocupacionais que constituem a vida do indivduo e identica o grau de valorizao destes. Os dados coletados mostram que dentre os dez
papis ocupacionais que constam no instrumento, os que mais aparentaram estarem atenuados foram os de trabalhador, servio domstico
e estudante. Os dados encontrados com o uso do instrumento junto a populao alvo conrma achados provindos da literatura. Alm disso,
a comparao do desempenho ocupacional dos sujeitos da amostra em diferentes momentos temporais demonstrou-se importante, j que
informa e orienta a avaliao e possvel interveno teraputica. Atravs da utilizao da Lista de Identicao de Papis Ocupacionais
o terapeuta ocupacional pode, portanto, adquirir informaes a respeito dos diferentes papis ocupacionais do sujeito com epilepsia em
diferentes momentos da vida e qual o valor que o mesmo d a estes.
PAPIS DA TERAPIA OCUPACIONAL JUNTO A SUJEITOS COM EPILEPSIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Cassiano Robert (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Renato Nickel
Palavras-chave: Epilepsia, terapia ocupacional, trabalho.
rea de Conhecimento: Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 4.08.00.00-8
0674
Tendo em vista, que as doenas neurolgicas interferem na qualidade de vida e representam uma problemtica sade pblica, so necessrias
pesquisas que apontem dados epidemiolgicos desses sujeitos e fatores de riscos que possam desencadear ou agravar o quadro clnico das
doenas neurolgicas. As doenas neurolgicas tm um importante peso social e econmico na populao mundial, principalmente por se
tratarem de doenas crnicas e/ou progressivas e/ou degenerativas e, nalmente, podendo ser fatais. Sendo assim, o projeto pretende obter
dados socioeconmicos das crianas e adolescentes com doenas neurolgicas no municpio de Matinhos - PR para conhecer o modo de
vida desses sujeitos. Tambm analisar os nveis de independncia completa ou necessidade de assistncia desses indivduos. A coleta
de dados ocorreu a partir da consulta dos pronturios da Clnica de Fisioterapia Municipal e da Clnica-Escola de Fisioterapia da UFPR.
Alm do trabalho em campo, so realizadas reunies peridicas com os integrantes do estudo e revises de literatura. Essas atividades so
parte da 1 de 4 etapas do projeto. A 2 parte ocorrer pela elaborao de um mapa eletrnico utilizando o Global Positioning System (GPS)
e Sistemas de Informaes Geogrcas (SIG); a 3 etapa se basear na aplicao de instrumentos para avaliar dados socioeconmicos,
aspectos fsico-funcionais e de qualidade de vida dos indivduos; por m a 4 etapa que ser atuao na educao em sade oferecendo
palestras sobre as doenas mais comuns de acordo com a regio geogrca do municpio de Matinhos PR, alm do fomento de polticas
pblicas aos indivduos, visando melhorar suas condies de vida. Como resultados iniciais obtivemos um total de 226 pronturios, e
desses 84 foram excludos porque no estavam de acordo com os critrios de incluso. Portanto, foram estudados 139 pronturios dos
pacientes neurolgicos. Pacientes do gnero masculino foram 75 indivduos (54%) e do gnero feminino, 64 (46,04%). Do total, 7 (5,03%)
pacientes apresentaram mais de um diagnstico clnico neurolgico. Vericamos que apenas 9 desses pacientes eram crianas (0 a 11 anos)
e 8 adolescentes (12 aos 20 anos) sendo que 7 so meninos (78%) e 2 eram meninas (22%). Com relao aos adolescentes, 4 eram do sexo
masculino (50%) e 4 eram do sexo feminino (50%).
AVALIAO DE ASPECTOS FUNCIONAIS E SOCIOECONMICOS DE CRIANAS E
ADOLESCENTES COM DOENAS NEUROLGICAS DO MUNICPIO DE MATINHOS-PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Cristhine de Castro Ferreira (Programa- IC - Voluntrio)
Orientador: Vera Lcia Israel
Co-Orientador: Clynton Loureno Corra
Departamento: No Defnido Setor: Litoral
Palavras-chave: Fisioterapia, Ciclos da vida, doenas neurolgicas
rea de Conhecimento: Epidemiologia 4.06.01.00-5
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Durante a gestao a lombalgia um sintoma que causa um grande incmodo e, dependendo do nvel de dor, pode gerar certo grau
de incapacidade motora, prejudicando as atividades dirias, alm de causar preocupao com o cuidado do beb aps seu nascimento
comprometendo a qualidade de vida dessas mulheres. O projeto foi aprovado pelo CEP/UFPR e tem como objetivo identicar o perl
fsico funcional; investigar a prevalncia de lombalgia; estabelecer relao da cinesiofobia com a dor lombar; avaliar a presena de sinais
neurolgicos associados dor lombar e estudar a qualidade de vida das mulheres ps gestao do municpio de Matinhos/PR. A pesquisa
um estudo transversal com amostra por convenincia e est em fase de execuo nas Unidades Bsicas de Sade desde o ms agosto
de 2009. Foram abordadas at o momento 50 mulheres, destas 7 foram excludas por no se enquadrarem nos critrios de incluso do
estudo. As mulheres foram submetidas a um questionrio semi-estruturado. As que armaram sentir dor na coluna responderam mais trs
questionrios (Roland Morris, Escala Tampa de Cinesiofobia, Questionrio SF-36). At o momento o estudo avaliou 43 mulheres, entre 21
e 40 anos de idade, com idade mdia de 28,15 anos sendo a mdia de lhos 2,41. Destas mulheres, 9% no sentem e no sentiram dor
na coluna e 91% sentem ou j sentiram dor e 69% das mulheres atualmente relatam dor. A mdia do escore do questionrio Roland Morris
foi 7, 6 sendo que o escore mximo 24 e escore igual ou maior que 14 indica disfuno signicante. A mdia do escore do questionrio
Tampa de Cinesiofobia foi 38,7, de modo que o escore total no mnimo 17 e no mximo 68, quanto maior a pontuao maior o grau de
cinesiofobia. O questionrio SF 36 possui 8 domnios e as notas variam de 0 a 100, onde 0 o pior e 100 o melhor para cada domnio.
A mdia para cada domnio foi: capacidade funcional 64,8; vitalidade 43,7; aspectos sociais 54,2; aspectos emocionais 36,1; sade mental
47,9; limitao por aspectos fsicos 47,8; dor 45,3 e estado geral de sade 61,1. A partir dos resultados conclumos que a dor est presente
na maioria das mulheres aps o perodo gestacional e essas mulheres apresentam a cinesiofobia, contudo no apresentam limitao fsico-
funcional associada lombalgia. Assim, a partir dessas informaes a dor no pr, per e ps parto um campo de atuao que o sioterapeuta
pode e deve atuar para minimizar os efeitos negativos da dor na vida das mulheres. Alm disso, programas de sade tambm podem ser
direcionados a essa populao.
PREVALNCIA DE LOMBALGIA EM MULHERES APS O PERODO GESTACIONAL DO MUNICPIO
DE MATINHOS - PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Deise Maistro de Carvalho (Fundao Araucria).
Orientador: Professor Dr. Clynton Loureno Correa Co-Orientador: Professora Dra. Anna Raquel Silveira Gomes
Colaborador: Rosana Rox
Palavras-chave: Dor lombar, perodo ps-parto, atividades cotidianas, qualidade de vida.
rea de Conhecimento: 4.01.03.00-5 - SAUDE MATERNO-INFANTIL
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O presente trabalho foi desenvolvido na regio litornea do Paran, com objetivo de mapear e identicar o perl das doenas neurolgicas
dos indivduos adultos e idosos do municpio de Matinhos-PR. O mtodo utilizado foi anlise de pronturios de pacientes com diagnstico de
doenas neurolgicas na Clnica Escola de Fisioterapia e na Clnica Municipal de Fisioterapia, com nalidade de realizar um levantamento
epidemiolgico dos casos existentes no municpio. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do Setor de Cincias da Sade
da Universidade Federal do Paran de acordo com as normas ticas estabelecidas pela Resoluo CNS 196/96. Na anlise feita foram
selecionados pacientes com doenas neurolgicas ou com descries de sintomas ou seqelas neurolgicas presentes no pronturio. Os
dados coletados para a pesquisa foram: gnero, idade do paciente na data da avaliao, data de nascimento, queixa funcional e doena
neurolgica. As doenas foram categorizadas em: Leses Enceflicas Adquiridas (LEA), Leses Extrapiramidais (LE), Doenas da Medula
Espinhal (DME), Doenas Cerebelares (DC), Doenas Neuromusculares (DNM). Por meio das chas analisadas foram obtidos os dados
residenciais dos indivduos com doenas neurolgicas, os quais foram localizados no programa Google Earth atravs dos respectivos
endereos, coletando-se assim as coordenadas geogrcas. Mediante as informaes fornecidas realizou-se o georreferenciamento de dados
atravs do Software GVSig 1.9, gerando assim, o mapeamento dos casos neurolgicos em Matinhos. Dos 226 pronturios analisados 84
foram excludos, pois no estavam de acordo com os critrios de incluso. Portanto, da anlise parcial, foram realizados o mapeamento
de 139 casos de pacientes neurolgicos. Como resultado est pesquisa pode auxiliar a Secretaria de Sade para a implantao de polticas
pblicas em detrimento aos pacientes neurolgicos e o mapeamento pode permitir a observao dos locais que apresentam maior ou menor
concentrao de pacientes com tal diagnstico na regio. Com a anlise espacial obteve-se uma viso abrangente de cada evento ocorrido e
ajudar na prxima etapa do projeto que consistir da aplicao dos questionrios SF-36, para anlise da qualidade de vida, ndice de Barthel,
para avaliar atividades de vida diria (AVDs), Escala de Lawton para atividades instrumentais da vida diria (AIVDs) e o Questionrio
do Adulto e Idoso que analisa os dados de sade e socioeconmicos dos indivduos com doenas neurolgicas.
ESTUDO DO PERFIL SOCIOECONMICO E DA DOENA NEUROLGICA DOS ADULTOS E IDOSOS
DO MUNICPIO DE MATINHOS - PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Elaine Cristina da Luz (PIBIT CNPq)
Orientador: Clynton Loureno Corra Colaborador: Vera Lucia Israel
Palavras-chave: Neurologia, sistema de sade e epidemiologia.
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um estudo exploratrio descritivo do tipo transversal, realizado no Ambulatrio de Espasticidade do Hospital de Clnicas da UFPR,
cujo objetivo foi de correlacionar o nvel de independncia funcional de sujeitos com seqelas neurolgicas e a qualidade de vida (QV)
de seus cuidadores. Foram coletados dados pessoais, dados relativos ao desempenho ocupacional por meio da Medida de Independncia
Funcional (MIF), e sobre a QV por meio da utilizao da Verso Brasileira do Questionrio de Qualidade de Vida SF -36, de 40 sujeitos
e seus respectivos cuidadores. Os dados foram descritos e analisados quanto a sua signicncia e correlao. Encontramos uma mdia
de idade para os sujeitos de 36,3 (17,58) e para os cuidadores de 48 anos (10,93). A MIF foi dividida em trs nveis de independncia
funcional conforme literatura, sendo que 17 sujeitos apresentaram independncia completa (42,5%); 12 apresentaram nvel de dependncia
moderada (30%); e 11 apresentaram o nvel de dependncia completa (27,5%). Em relao QV dos cuidadores, atravs dos 8 domnios
avaliados pela SF-36, encontramos: mdia de 82,63 (25,03) para Capacidade Funcional (CF); 70,62 (32,46) para Aspectos Fsicos (AF);
60,08 (20,67) para Dor; 77,27 (18,01) para Estado Geral da Sade (EGS); 66,13 (20,67) para Vitalidade; 74,38 (23,67) para Aspectos
Sociais (AS); 72,50 (35,31) para Aspectos Emocionais (AE); 71,10 (20,00) para Sade Mental (SM). Sendo que todos os domnios
apresentam-se diminudos. As variveis levantadas no foram estatisticamente signicantes para (p<0,05). Na correlao (Spearman)
entre os dados pessoais e os nveis de independncia funcional, para MIF total, com a QV encontramos uma pequena correlao entre AS
e MIF para (p<0,05). Quando correlacionamos a QV com a MIF de acordo com o nvel de independncia do sujeito, encontramos para os
sujeitos com dependncia moderada uma alta correlao (Spearman) entre a MIF e a Capacidade Funcional para (p<0,01); e, para os sujeitos
com dependncia completa uma alta correlao (Spearman) entre MIF e dor e sade mental para (p<0,01) e entre MIF, Estado Geral da
Sade e Vitalidade para (p<0,05). Para complementar o estudo foram realizadas comparaes entre as dimenses da SF-36 e outro estudo
que utilizou a mesma avaliao para mensurar a QV da populao em geral. Observou-se que a mdia da QV da populao estudada esta
diminuda em relao populao em geral, e que quando correlacionada com os nveis de independncia trazidos pela MIF, nota-se uma
diminuio signicativa da QV dos cuidadores com relao a estes nveis.
ESTUDO DESCRITIVO DA RELAO ENTRE A QUALIDADE DE VIDA E O NVEL DE
INDEPENDNCIA FUNCIONAL DO SUJEITO COM SEQUELAS NEUROLGICAS E SEU CUIDADOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Elaine Janeczko Navarro (UFPR/TN)
Departamento: Terapia Ocupacional Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Cuidador; Terapia Ocupacional; Qualidade de Vida.
rea de Conhecimento: 4.08.00.00-8 Fisioterapia e Terapia Ocupacional
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A Insucincia Renal Crnica uma doena de alta morbidade e mortalidade e a cada ano vrios indivduos desenvolvem a doena, o que
gera um alto custo para o Sistema nico de Sade, constituindo-se em um grande problema de sade pblica. O paciente em hemodilise tem
em sua vida limitaes importantes, que iro inuenciar na sua rotina e qualidade de vida, destacando-se o tempo gasto em hemodilise. O
objetivo geral deste trabalho mensurar os ganhos na qualidade de vida dos pacientes atendidos pela Terapia Ocupacional e como objetivos
especcos: estudar e revisar a literatura sobre qualidade de vida e o instrumento de avaliao especco WHOQOL bref; avaliar o impacto
da doena nos domnios: fsico, psicolgico, relaes sociais e meio ambiente e descrever a relao entre Terapia Ocupacional, qualidade de
vida e Insucincia Renal Crnica. Foi realizada pesquisa quali-quantitativa em uma clnica de hemodilise em Curitiba, PR, atravs de coleta
de dados com identicaes gerais dos pacientes e aplicao do questionrio WHOQOL-bref. Foram analisados 36 pacientes, randomizados,
de ambos os gneros, com idades entre 18 e 60 anos. Pela anlise geral das mdias dos domnios, observou-se que o domnio fsico recebeu
o menor escore, quando comparado aos demais. Os melhores resultados obtidos pertencem aos domnios psicolgico e social. Tendo em
vista as necessidades apresentadas pelos pacientes e considerando as tcnicas e reas de conhecimento da Terapia Ocupacional, esta pode
contribuir para a organizao da vida do indivduo, para a estabilidade emocional, a aceitao e participao do paciente no tratamento,
assim como para a melhora das relaes sociais e da qualidade de vida. No entanto, tambm se verica a necessidade de novas pesquisas
por parte da Terapia Ocupacional junto a esses pacientes em hemodilise, visto que durante a pesquisa realizada foram encontradas poucas
referncias bibliogrcas a respeito das contribuies dessa prosso.
AVALIAO E INTERVENO DA TERAPIA OCUPACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Emanuelle de Freitas (IC - Voluntria)
Orientador: Professor Dr. Milton Carlos Mariotti
Colaborador: Fernanda Delle Madalosso (IC - UFPR/TN)
Palavras-chave: Terapia Ocupacional, Insufcincia Renal Crnica, qualidade de vida.
rea de Conhecimento: Clnica Mdica - 4.01.01.00-2.
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A qualidade de vida dos pacientes adultos com insucincia renal crnica (IRC) em tratamento de hemodilise est comprometida devido
a uma srie de fatores que limitam a funcionalidade e o desempenho de papis ocupacionais, principalmente em relao ao tratamento da
hemodilise. De acordo com o CENSO de Dilise 2008, realizado pela sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) existem aproximadamente
41,5 mil pacientes em tratamento dialtico, sendo que 89,4% fazem tratamento com hemodilise. A hemodilise pode ser classicada como
uma experincia traumtica, visto que gera dependncia e impactos nas condies de vida, como a privao ocupacional, necessidade de
dieta, alm de comprometimentos fsicos e psicossociais. A Terapia Ocupacional objetiva a promoo do desempenho ocupacional adequado
e competente, nos diversos contextos, fornecendo suporte para o engajamento e a participao dos pacientes em ocupaes que desejam
ou necessitem, amenizando os impactos da doena e auxiliando na superao das diculdades. O objetivo geral deste trabalho : Analisar
a qualidade de vida dos portadores de IRC em hemodilise e sua correlao com a Terapia Ocupacional. A avaliao foi realizada com a
aplicao do instrumento de avaliao da qualidade de vida Kidney Disease Quality of Life - Short Form (KDQOL-SF) na sua verso
em portugus em 36 pacientes na Clnica de Doenas Renais (CDR) da Pr-Renal em Curitiba- PR. Dessa amostra, a predominncia foi
de homens (63,8%), a idade mdia foi de 48,97, escolaridade do I grau incompleto (58,3) e casados (69,4). A qualidade de vida, conforme
o KDQOL-SF encontrou-se afetada principalmente nos domnios: Situao de Trabalho, Sobrecarga da doena renal e Funo Fsica.
Conclui-se que a qualidade de vida destes pacientes apresenta-se alterada, bem como o desempenho ocupacional. A Terapia Ocupacional,
portanto, seria uma prosso indicada para atuar com essa populao. Suporte Financeiro: UFPR TN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Dell Madalosso (UFPR - TN)
Orientador: Milton Carlos Mariotti
Colaborador: Emmanuelle de Freitas
Palavras-chave: Insufcincia Renal Crnica, Terapia Ocupacional, Qualidade de Vida.
rea de Conhecimento: Clnica Mdica
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O presente estudo tem como objetivo analisar o desenvolvimento motor de crianas com idade entre 3 anos e meio a 5 anos, de um centro
de educao infantil (CEI) na cidade de Matinhos/Paran. No mtodo foram selecionadas crianas de 3,5 a 5 anos de idade que, aps
autorizao dos pais e ou responsveis, foram avaliadas sioteraputicamente com o teste de triagem de Denver II que investiga, quatro reas
do desenvolvimento tpico infantil: pessoal-social, motor no adaptativo, linguagem e motor grosseiro. Para a aplicao da avaliao, alm
da observao direta do examinador, o ldico foi utilizado para favorecer a participao da criana. Realizou-se uma avaliao psicossocial
com desenhos da gura humana e desenho livre, alm da avaliao nutricional por meio de obteno de dados antropomtricos. Ao trmino
do estudo foi feita uma orientao aos pais e professores, sobre questes de sade, desenvolvimento infantil e estimulao, principalmente
em assuntos que concernem s reas com maiores ndices de riscos. A amostra estudada compreendia um total de 29 crianas. Durante o
perodo da pesquisa as alunas se reuniam com as mediadoras para organizar as intervenes alm de buscas na literatura sobre assuntos
que dizem respeito ao desenvolvimento infantil. O desenvolvimento motor encontrava-se questionvel em 58,62% das crianas e dentro
do desenvolvimento tpico em 43,33%. De acordo com a escala utilizada a rea de desempenho mais comprometido foi a de pessoal-social
com 46,15%, em seguida linguagem e motor no adaptativo com 23,07% e 23,09%, respectivamente. O menor dcit no desenvolvimento
foi obtido no motor grosseiro com 7,69% das crianas avaliadas. Em relao ao desempenho psicossocial da criana no foram encontrados
riscos nos dados obtidos quando da aplicao do teste do desenho da gura humana. Com relao aos resultados do estado nutricional,
comparou-se peso com altura e obtiveram-se os seguintes dados: 1 criana com peso baixo, 3 com risco para menor peso, 20 encontravam-
se no padro tpico de peso para a idade, 5 com excesso e nenhuma apresentou risco para mais. Com este estudo podemos concluir que
o meio que a criana est inserida e suas relaes interpessoais so fundamentais para seu desenvolvimento, porm ser necessria uma
adequao do espao fsico do CEI.
FISIOTERAPUTICA MOTORA E PSICOMOTORA EM CENTROS DE EDUCAO INFANTIL EM
CIDADES DO LITORAL DO PARAN MUNICIPIO DE MATINHOS
Aluno de Iniciao Cientfca (voluntria): Franciele Cristina Ferreira de Souza
Orientador: Prof Dr Vera Lcia Israel Colaborador: Prof Tain Ribas Melo.
Palavras-chave: Fisioterapia. Denver II. Desenvolvimento Infanti. Avaliao Nutricional. Avaliao Psicossocial.
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O litoral paranaense est divido em sete municpios, e tem na atividade porturia, turismo, pesca e agricultura suas principais fontes de
movimentao econmica. Paranagu dentre eles o mais populoso e tem sua economia baseada nas atividades do Porto de Paranagu.
Alguns autores discutem que a atividade porturia geradora de muitos problemas na sade da populao que vive na rea prxima ao porto,
alm de contribuir signicantemente na poluio do ar da regio. Esta ultima ocorre devido s emisses de gases poluentes, proveniente
das indstrias e do grande uxo de caminhes e navios. Dentre os poluentes gerados pela atividade porturia esto Metais pesados, gases
como SO2, NO2, O3 e o material particulado. Este ltimo, denidos como partculas que se localizam em suspenso no ar e tem origem
pela queima de combustveis fsseis. So, segundo a literatura, agravante de algumas patologias respiratrias, dentre elas a asma. Doena
crnica que afeta o sistema respiratrio e caracteriza-se pela hiper-reatividade da musculatura lisa dos brnquios em resposta a alguns
estmulos. O presente projeto objetivou relacionar os casos de admisso hospitalares mensais por asma e fatores ambientais no municpio de
Paranagu do perodo de janeiro de 2005 a dezembro de 2009. Foi realizado um estudo ecolgico de srie temporal, onde os dados de asma,
provenientes do Sistema de Internaes Hospitalares (SIH-SUS), e de temperatura e umidade foram relacionados. Os dados de poluio
atmosfrica at ento no zeram parte da comparao, pois ainda esto em fase de obteno. Os nmeros de admisses hospitalares por
asma no municpio de Paranagu nos ltimos quatro anos mostraram-se mais elevados nas estaes frias (outono e inverno). Porm houve
aumento signicativo de admisses no ms de janeiro de 2009, mesmo este apresentando altas temperaturas. Paranagu, mesmo com a
presena de um plo de crescimento, apresenta diversos problemas de nvel de urbanizao e distribuio de renda. A falta de planejamento
urbano ocasiona diversas conseqncias na rea da sade, incluindo o aumento do risco de doenas crnicas, de violncia, de doenas
infectocontagiosas. Com isso no podemos apontar uma etiologia para asma, mas sim levantar a hiptese que ela seja o resultado da soma
dos fatores da possvel poluio gerada pelas atividades porturias e por problemas do mbito social.
IMPACTOS DA POLUIO ATMOSFRICA NA SADE DA POPULAO DO MUNICPIO DE
PARANAGU UMA VISO PELA SADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Gisele Antoniaconi (Bolsista UFPR/TN)
Orientador: Rodrigo Arantes Reis Co-Orientador: Daniel Canavese de Oliveira
Colaborador: Camila Arielle Bufato Moreira Departamento: No Defnido Setor: Litoral
Palavras-chave: Asma, Poluio Atmosfrica, Cidades Porturias
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1 Sade Pblica
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O objetivo deste estudo foi avaliar crianas em um Centro Municipal de Educao Infantil (CMEI) localizado em Guaratuba, na regio
Litornea do Paran. O presente estudo envolveu uma amostra de 34 (100%) crianas de zero a trs anos incompletos, onde foi vericado o
desenvolvimento motor e psicomotor. Foi utilizada a escala Denver II, representada por quatro reas: pessoal - social, motor no - adaptativo,
linguagem e motor grosseiro. Para a aplicao da escala foi feita uma avaliao sioteraputica de forma ldica e observacional, sendo
que algumas das atividades ocorreram em sala de aula e outras em ambiente aberto. Avaliou-se o estado nutricional com a utilizao de
dados antropomtricos. A partir do consentimento da escola, as alunas realizaram uma reunio para explicar os procedimentos de avaliao
e como a pesquisa iria funcionar aos professores e responsveis pelas crianas. Nesta, foi distribudo um Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido, para que pais e responsveis pudessem autorizar os indivduos h pesquisa. A nalizao desta pesquisa ocorreu com uma
reunio embasada na orientao em sade para pais, responsveis e professores, com explicaes, informaes e orientaes sobre incentivo
e estimulo criana. Como resultados da Denver II, se observam que a mostra de 34 crianas participantes teve o maior ndice de risco na
rea pessoal social (46,48%). Mais duas reas apresentaram risco, a linguagem (42,85%) e o motor no adaptativo (10,72%); levando em
considerao que na rea do motor grosseiro os dados estavam dentro do esperado para o desenvolvimento tpico. Entre uma porcentagem
de 67,64% (23) de meninos e 32,35% (11) meninas, obtiveram com um maior risco o primeiro grupo. Foram avaliadas 2 salas, uma delas
(berrio II) somente meninos apresentaram risco. Do total de 34 crianas, 50% apresentaram 1 rea de risco, 83,33% em 2 reas e 8,33%
em 3 reas avaliadas. Correlacionando as reas de estatura e peso, utilizados para a mensurao a rea nutricional, foi evidenciado a presena
de 1 indivduo com desnutrio e 4 com risco a desnutrio, de um total de 34 crianas. Conclui-se neste estudo que h necessidade de
mais estmulos s crianas, pois mesmo em perodo integral, estas apresentaram risco no desenvolvimento. Havendo mais comunicao
entre escola e pais, pode-se obter uma desejvel melhora nas reas apresentadas com risco, pois o cuidado familiar e escolar so ambos,
essenciais criana.
FISIOTERAPUTICA MOTORA E PSICOMOTORA EM CENTROS MUNICIPAIS DE EDUCAO
INFANTIL EM CIDADES DO LITORAL DO PARAN MUNICIPIO DE GUARATUBA
Aluno de Iniciao Cientfca (voluntria): Izabel Sampaio Gluszewicz
Orientador: Prof Dr Vera Lcia Israel Colaborador: Prof Tain Ribas Melo.
Palavras-chave: Fisioterapia, Denver II, Desenvolvimento Infantil.
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A literatura mostra que os sujeitos com Epilepsia apresentam diculdades para o engajamento no desempenho de atividades em todos ou
quase todos os aspectos da vida (autocuidado, produtividade e lazer). Visando compreender as relaes existentes entre o sujeito com epilepsia
e seu desempenho ocupacional, os objetivos desta pesquisa foram: avaliar de acordo com a COPM (Medida Canadense de Desempenho
Ocupacional) quais os problemas de desempenho ocupacional apresentados por sujeitos com Epilepsia, classica-los de acordo com a CIF
(Classicao Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Sade), discutir os dados levantados de acordo com a literatura clssica e/
ou atual e levantar dados para a sustentao do processo de interveno da Terapia Ocupacional junto a essa populao. Caracterizando
parte da pesquisa Estudo Descritivo do Desempenho Ocupacional do Sujeito com Epilepsia, nesta pesquisa 34 sujeitos com Epilepsia
foram avaliados por meio da COPM, instrumento que determina at cinco problemas de desempenho com base na autopercepo do sujeito,
hierarquizando do mais importante para o menos. Aps, formou-se uma planilha, na qual cada problema foi classicado pela CIF. Com
isso pde-se obter uma anlise descritiva, cujos resultados mostraram quais so os problemas de desempenho e com qual freqncia cada
um deles aparece nessa populao. Dentre uma grande quantidade de variantes encontradas, o problema com freqncia mais relevante foi
manter-se no emprego, no qual 52,94% dos sujeitos apresentaram diculdade de desempenho (desde o mais importante at o menos).
Dos sujeitos, 8,8% no apresentaram queixa na avaliao e 73,5% no completaram todas as cinco queixas. O resultado apontou que, para
essa condio de sade e segundo os autores estudados, a capacidade laborativa dos sujeitos com Epilepsia limitada por diversos fatores,
desde os relacionados s funes e estruturas do corpo, at os pessoais e ambientais. Dentre os 34 sujeitos, havia desde os que nunca
estudaram at os com 20 anos de educao formal, formando uma mdia de educao formal de 9,4 anos (ensino mdio incompleto). A
baixa escolaridade e a falta de qualicao foram consideradas em pesquisas recentes como possveis causas da diculdade no contexto
do trabalho, porm, at que ponto essa caracterstica se diferencia estatisticamente da populao geral?
Aluno de Iniciao Cientfca: Joana Rostirolla Batista de Souza (Programa- IC - Voluntria)
Palavras-chave: Epilepsia, terapia ocupacional, trabalho.
0684
A insucincia renal crnica uma enfermidade de grande prevalncia no Brasil e no mundo, tendo como caractersticas a dependncia
do indivduo s sesses semanais de hemodilise e/ou a espera de um transplante renal. Sendo assim, o indivduo que realiza hemodilise
tem de alterar e/ou adaptar sua rotina diria e o exerccio de seu papel ocupacional. Como conseqncia, sintomas de depresso so
recorrentes, prejudicando ainda mais o processo de tratamento da doena por ser um distrbio que traz, muitas vezes, o retardo psicomotor
e cognitivo, e a recluso social. Neste contexto, a Terapia Ocupacional aparece como um recurso que pode contribuir para a adaptao
do indivduo nova rotina, favorecendo estratgias que possibilitem a esse indivduo desempenhar e/ou aprimorar suas habilidades, e
exercer seu papel ocupacional de maneira competente. Dentre as abordagens da Terapia Ocupacional a este indivduo est o Modelo da
Ocupao Humana, que descreve o comportamento humano como o resultado de trs subsistemas: vontade, hbitos e desempenho. Dentre
as avaliaes disponveis para analisar o portador de insucincia renal crnica est o Inventrio de Depresso de Beck que avalia o grau
de depresso. Os principais objetivos foram: Mensurar os ganhos na qualidade de vida dos pacientes atendidos pela Terapia Ocupacional.
Foram analisados artigos sobre a depresso na Insucincia renal crnica que abordassem a utilizao do Inventrio de depresso de Beck
e a contribuio da Terapia Ocupacional para melhorar a qualidade de vida destes indivduos. Realizou-se levantamento bibliogrco a
respeito da Depresso na Insucincia Renal Crnica e a atuao da Terapia Ocupacional. Foram utilizadas as bases de dados: Medline,
LilaCs, Scielo e Bireme entre 2000 e 2010. Os descritores utilizados em portugus foram: depresso, insucincia renal crnica,
avaliao, terapia ocupacional, terapia ocupacional hospitalar, e em ingls foram: depression, occupational therapy, hospital,
scale, chronic kidney disease, hemodialysis. Vericou-se a inexistncia de trabalhos que contemplem a atuao do terapeuta
ocupacional com o doente renal crnico submetido hemodilise em depresso. Foram encontrados apenas trabalhos com a atuao do
terapeuta ocupacional com o portador de Insucincia Renal Crnica em hemodilise, com pacientes com depresso e nas conseqncias
para o desempenho ocupacional causadas pelo hospitalismo. Dentre os principais objetivos do terapeuta ocupacional frente ao paciente
crnico renal com depresso esto a promoo do desempenho ocupacional competente em suas atividades de vida diria, a socializao e a
estimulao da funo motora e cognitiva, aspectos estes que certamente contribuiro para melhorar a qualidade de vida. Conclui-se, ainda,
que dentre os artigos nacionais e internacionais selecionados, o Inventrio de depresso de Beck aparece como o principal instrumento de
avaliao de depresso do doente renal crnico.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luana Carneiro Ferrari (Programa - IC - Voluntria)
Orientador: Prof Dr. Milton Carlos Mariotti
Departamento: No Defnido (Terapia Ocupacional) Setor: Cincias da Sade
Palavras-chave: Insufcincia renal crnica, Terapia Ocupacional.
rea de Conhecimento: Clnica Mdica
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Durante o perodo da infncia que compreende 0 a 5 anos, h um momento de descobertas e amadurecimento corporal, social e psicolgico
que sero inuenciados pelo ambiente, tarefa e o indivduo. Desta forma, entendemos que a escola, local onde a criana passa boa parte do
dia, o ambiente em que a mesma poder desenvolver aspectos bsicos de coordenao motora, sensorial, ganho de habilidades motoras e
sociais, maturao cognitiva e orientaes em sade tendo o professor como principal inuenciador. Tivemos como objetivo elaborar uma
interveno para professores da educao infantil sobre a estimulao motora em crianas de um Centro de Educao Infantil (CEI) da
cidade de Matinhos-PR. A pesquisa foi de carter qualitativo transversal, observou os relatos dos professores nas atividades que envolveram
uma explanao sobre a estimulao motora na escola, um cartaz sobre o desenvolvimento motor infantil confeccionado pelos alunos desta
IC, com orientaes gerais sobre a criana e suas vacinas. Apresentao de brincadeiras e uma vivncia de percepo corporal. Todas as
crianas avaliadas (45) com o teste de triagem DENVER II passam boa parte do dia no CEI, sendo os professores os prossionais que mais
tem contato com processo de amadurecimento infantil, por isso a importncia desses em estarem treinados para trabalhar com a estimulao
motora. Durante a interveno sioteraputica realizada com os prossionais tivemos a participao de quase todas as professoras (6) e
atendentes (7), totalizando 13 prossionais, faltaram ao encontro uma professora e uma atendente. Percebeu-se o interesse em conhecer
mais a respeito das possibilidades de estimulao motora na e grosseira por meio do ldico, porm por vezes, faltam condies fsicas e
orientaes aos prossionais em uma maneira de organizar as propostas para estimulao. Notamos ser ensinada na escola a necessidade
da alimentao, do banho e da escovao, toda via esta atividade precisa de continuidade em casa necessitando de orientaes aos pais
para que a educao em higiene pessoal seja feita pela criana no lar. Percebemos que so necessrias novas intervenes com professores
do CEI e a equipe desta IC que contribuam para criao de estratgias onde estes prossionais aprofundem seus conhecimentos a respeito
do desenvolvimento motor infantil e os acadmicos conheam mais a rotina do CEI. Desta forma todos se tornaro aliados na deteco de
possveis atrasos motores auxiliando na construo de uma qualidade de vida melhor s crianas de Matinhos-PR.
FISIOTERAPUTICA MOTORA E PSICOMOTORA EM CENTROS DE EDUCAO INFANTIL DO
LITORAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Manoela de Paula Ferreira (Fundao Araucria)
Orientador: Prof Dr Vera Lcia Israel Colaborador: Tain Ribas Mlo, Magda Maciel Ribeiro Stival
Departamento: No defnido (Fisioterapia) Setor: Litoral
Palavras-chaves: Fisioterapia; Professores; Preveno
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A Paralisia Facial Central (PFC) uma seqela relevante queles que foram acometidos pelo Acidente Vascular Enceflico (AVE), pouco
se encontra na literatura trabalhos publicados que possam embasar a prtica clnica sobre esse assunto. Isto demonstra a necessidade e
relevncia de estudos que abordem esta temtica. A PFC resulta em assimetria facial na metade inferior da face, alterando a motivao
para o convvio social por alterar as condies funcionais e estticas faciais. Sabe-se que o interesse pelo constructo de Qualidade de Vida
(QV) na rea da sade relativamente recente e decorre, em parte, dos novos paradigmas que tm inuenciado as polticas e as prticas
do setor nas ltimas dcadas. Por isso o presente traz como resultados parciais um esquema metodolgico adequado que cria interfaces
entre instrumentos da sioterapia e da odontologia para avaliar a assimetria facial, funcionalidade e a QV dos participantes da pesquisa,
acreditando ser possvel contribuir na descrio das alteraes faciais, para que se criem mais subsdios tcnico-cientcos para esse
tema. Para isso, a pesquisa teve como mtodo consulta na literatura cientca, como Scielo, Bireme, Pub Med e acervos de livros para a
construo de uma reviso literria que abrangesse tanto instrumentos da sioterapia como da odontologia. Obteve-se, ento, um esquema
metodolgico com instrumentos adequados para uma boa avaliao da metade inferior da face. A partir de uma amostragem de indivduos
com diagnstico clnico de Acidente Vascular Enceflico avaliar-se- simetrias faciais por meio do Software para Avaliao Postural (SAPO),
fora muscular facial por meio da escala de graduao de fora dos msculos da face (Granger,1967) e avaliao da condio do tnus
atravs a palpao dos msculos envolvidos na paralisia da face. Constatada a paralisia do quadrante inferior de hemiface os indivduos
sero submetidos a avaliaes de funcionalidade e Qualidade de Vida por meio do Medical Outcomes Study Short Form-36 Healthy Survey
(SF-36) e o questionrio OHIP-14 este ltimo de domnio odontolgico. Acredita-se com o seguimento do estudo aproximar instrumentos
de avaliao especcos da sioterapia com os de outras reas da sade, como no caso a odontologia, assim podendo promover a interao
e otimizao de aes multiprossionais, alm de contribuir com subsdios cientcos para a avaliao, deciso de plano de tratamento e
estabelecimento de prognstico.
PARALISIA FACIAL CENTRAL EM PACIENTES COM SEQUELAS DE ACIDENTE VASCULAR
ENCEFLICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana de Freitas (Programa- UFPR - TN)
Orientador: Daniel Canavese de Oliveira Co-Orientador: Colaborador: Sabrina Pontes Buziquia e Vania Fernanda
Clemente Agner Departamento: No defnido Setor: Litoral
Palavras-chave: Acidente Vascular Enceflico,Paralisia Facial Central, Qualidade de Vida.
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Os primeiros anos de vida do ser humano so marcados por importantes formaes motoras, fsicas, mentais e sociais, sendo o perodo
em que a criana possui especial sensibilidade aos estmulos vindos do ambiente. O objetivo da pesquisa foi analisar o desenvolvimento
neuropsicomotor de 64 (100%) crianas de 3,1 meses a 6 anos, matriculadas no CEI, por meio de observao direta em seu espao escolar.
O presente estudo foi desenvolvido em um Centro de Educao Infantil (CEI) no municpio de Guaratuba Paran. O instrumento utilizado
na anlise do desenvolvimento neuropsicomotor foi a Escala de Denver II, que avalia crianas de 0 a 6 anos. A Escala composta por
125 itens divididos em 4 reas de domnios e funes (Pessoal Social, Motor Fino Adaptativo, Linguagem e Motor Grosseiro) e tem
como objetivo detectar precocemente riscos motores e psicomotores. Os itens contidos na escala foram propostos para as crianas no
formato de uma avaliao sioteraputica ldica. Kishmoto evidencia o ldico como facilitador no desenvolvimento e potencializao da
aprendizagem. Em acompanhamento a aplicao da escala tambm foram analisados o estado nutricional e aspectos do desenvolvimento
cognitivo da amostra. As pesquisadoras foram orientadas por um Nutricionista e uma Psicloga e por mediadoras em reunies semanais
para planejamento e reviso da pesquisa. Aps o encerramento das avaliaes, foi realizada interveno com as professoras do CEI e com os
familiares das crianas, orientando os sobre a estimulao nesta fase em que as crianas se encontram e sobre sade infantil. Os resultados
encontrados a partir da anlise dos dados foram que, do total da populao estudada 70,31% (45) encontra-se dentro do desenvolvimento
esperado para sua idade e 29,69% (19) apresentaram risco em uma ou mais reas. A rea que apresentou maior porcentagem de risco foi o
Pessoal Social (34,48%), que engloba itens de auto-cuidado e socializao da criana em casa e no ambiente escolar, a rea de menor ndice
de risco foi o Motor Grosseiro (6,89%), que envolve amplos movimentos corporais (correr, saltar, jogar bola e etc.). Os resultados obtidos
revelam a necessidade de maior ateno estimulao da rea Pessoal Social, estruturando atividades que desenvolvam a autonomia da
criana em tarefas menos complexas e seu convvio com outras crianas, professoras e familiares. nesta fase da infncia que a criana
melhor responde aos estmulos ambientais que lhe so oferecidos. Por este motivo os Centros de Educao Infantil tem papel fundamental
no desenvolvimento da criana.
FISIOTERAPUTICA MOTORA E PSICOMOTORA EM CENTROS DE EDUCAO INFANTIL DO
LITORAL DO PARAN MUNICIPIO DE GUARATUBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Mirieli Loureno dos Santos (CNPq)
Orientador: Prof Dr Vera Lcia Israel Colaborador: Prof Dr Luciana Castilho Weinert (fsioterapeuta), Prof Tain Ribas Melo
(fsioterapeuta) Departamento: No defnido (Fisioterapia) Setor: Setor Litoral
Palavras-chave: Fisioterapia, Ldico, Teste Denver II.
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A epilepsia uma doena neurolgica crnica caracterizada pela ocorrncia de crises epilpticas tipicamente no provocadas e imprevisveis.
Estima-se que atualmente cerca de 2% da populao mundial tenha epilepsia, sendo que este nmero pode ser maior em pases em
desenvolvimento. Ela mais comum na infncia e na velhice e acomete mais homens do que mulheres em uma proporo de 1,1 a 1,7.
Seus sintomas tm efeito direito sobre a qualidade de vida dos sujeitos. O objetivo desta pesquisa foi identicar como os sujeitos com
epilepsia avaliam sua qualidade de vida de acordo com a avaliao Quality of Life in Epilepsy 31. Nela so avaliados sete domnios, que
consistem em: preocupao com as crises, aspectos emocionais, vitalidade, sociabilidade, efeito dos medicamentos, aspectos cognitivos e
sade global. Os domnios so divididos em 30 questes e h um item adicional que avalia a sade global. Foram avaliados 34 sujeitos com
crises epilpticas no controladas, internados na enfermaria de Neurologia ou acompanhados pelo servio do Ambulatrio de Epilepsia do
HC. 38% deles (13 pessoas) eram do sexo masculino e 62% deles (21 pessoas) do sexo feminino. A idade dos sujeitos do grupo avaliados
variou de 16 a 60, sendo que a mdia de idade do grupo foi de 32,9 anos. Os resultados encontrados revelaram que o domnio mais afetado
na qualidade de vida desses sujeitos a Preocupao com as Crises cuja mdia foi de 29,77 (21,72) e o menos afetado foi a Medida de
Qualidade de Vida com mdia 56,75 (22,81). Os resultados dos demais domnios no apresentaram grande variao entre si, sendo que
suas mdias foram de 53,53 (21,37) para o Equilbrio Emocional, 52,36 (21,68) para Energia/Fadiga, 50,45 (21,79) para Cognio,
54,47 (28,58) para a Funo Social e 49,75(28,58) para Efeito dos Medicamentos. A mdia do Total da Qualidade de Vida foi de 51,51
(17,20) e a Sade Global foi de 58,23 (26,68). Ao analisar os resultados encontrados, pode-se concluir que as mdias referentes aos
domnios Funo Social e Equilbrio Emocional, foram superiores ao esperado em relao s mdias da validao nacional da avaliao.
Percebe-se ainda que necessrio investigar os fatores especcos que fazem com que os domnios com menores mdias sejam negativos
em relao qualidade de vida dos sujeitos da pesquisa. Alm disso, esses resultados indicaram diminuio na qualidade de vida devido a
efeitos da prpria condio de sade e de seus efeitos sobre o funcionamento social desses sujeitos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Nicolle Lucena da Silveira (Fundao Araucria)
Palavras-chave: epilepsia, qualidade de vida.
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Os distrbios osteomusculares relacionadas ao trabalho tem se tornado mais freqentes com o passar dos anos. Com isto, houve crescimento
das demandas por atendimentos no Sistema nico de Sade (SUS), afastamentos do trabalho, e consequentemente aumentando os gastos
pblicos. Este estudo teve por objetivo identicar a prevalncia de sintomas osteomusculares de um grupo de professoras do ensino
pblico fundamental da cidade de Matinhos/Pr. Participaram do estudo 89 professoras, com idade mdia de 39,59,4 anos. Na avaliao as
professoras responderam o questionrio Nrdico, o qual avalia os sintomas osteomusculares. Foram aferidos o peso, estatura, frequncia
cardaca (FC) de repouso e presso arterial (PA) sistlica e diastlica de repouso. A partir do peso e da altura calculou-se o ndice de massa
corporal (IMC). As professoras avaliadas apresentaram peso corporal de 65,611,7 kg e estatura de 1,580,05 m resultando em IMC de
26,24,9 Kg/m. A frequncia cardaca de repouso estava em 77,29,5 batimentos por minuto, a presso arterial (PA) sistlica de repouso
em 116,613,3 mmHg e a presso arterial (PA) diastlica de repouso em 76,910,6 mmHg. Atravs do questionrio Nrdico detectou-se
que 65,51% das professoras tiveram sintomas na parte inferior das costas nos ltimos doze meses, 57,47% nos ombros, 52,87% na parte
superior das costas, 51,72% em punhos e mos, 50,57% no pescoo, 48,27% nos tornozelos e ps, 35,63% nos joelhos, 28,73% em quadril e
coxa e 17,24% em cotovelos. Pode-se detectar, a partir do IMC que as participantes do estudo esto com sobrepeso. A FC e a PA de repouso
encontravam-se dentro dos padres de normalidade para a faixa etria. Os sintomas osteomusculares de maior prevalncia foram na coluna
lombar, seguidos de ombros e coluna dorsal, o que vem ao encontro s exigncias fsicas presentes na atividade laboral das professoras. O
alto IMC pode ter contribudo com a expressiva prevalncia de sintomas osteomusculares. Alm disso, os resultados indicam necessidade
preventiva e teraputica para as professoras.
PREVALNCIA DE SINTOMAS OSTEOMUSCULARES DE PROFESSORAS DO ENSINO PBLICO
FUNDAMENTAL DE MATINHOS-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Rosana Rox (bolsista PIBIC/CNPq)
Orientador: Professora Anna Raquel Silveira Gomes
Co-Orientador: Bianca Drabovski (aluna de mestrado Educao Fsica UFPR)
Colaborador: Felipe Santoro Ramos (voluntrio); Elisangela Valevein (aluna de mestrado Educao Fsica UFPR); Jhonnatam Lincoln
Bernardi (Programa de Voluntariado Acadmico- PVA) Departamento: Curso de Fisioterapia
Setor: Litoral Palavras-chave: sintomas osteomusculares; professoras
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1- SADE PBLICA
0690
Os trabalhadores porturios, mais especicamente os estivadores, atuam no convs e no poro dos navios, fazendo o embarque, o desembarque
e a organizao dos contineres. Neste ambiente de constante exposio a riscos pouco se sabe do que eles realmente passam em seu
cotidiano ocupacional. O objetivo do estudo foi compreender como se d o trabalho de operadores porturios do Porto de Paranagu- PR,
na percepo dos estivadores. A pesquisa qualitativa foi aprovada pelo Comit de tica em Pesquisa (CEP) do Setor de Cincias da Sade
da UFPR, sob o nmero de registro CEP/SD: 816.151.09.10. Participaram 26 estivadores do sexo masculino, de idade mnima de 39 anos
e mxima de 57 anos, com idade mdia de 45 anos, com tempo mdio de atuao nesta prosso de 19 anos. Os sujeitos que concordaram
em participar do estudo, assinaram previamente um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) especicamente elaborado para
essa pesquisa, posteriormente responderam a quatro questes abertas, cujas respostas nortearam quais so os reais sentimentos em relao
ao prprio trabalho. O trabalho nos portos implica no desenvolvimento de tarefas em ambiente muitssimo perigoso e insalubre, expondo
a sade dos trabalhadores a diversos perigos (SOARES et al., 2008). O trabalho do estivador caracterizado como avulso, no cumpre
jornada especca de trabalho, no possui garantias de trabalho e por conseqncia, de renda, enm, o trabalhador porturio avulso (TPA)
aquele que detm singularidades em relao a qualquer outra forma de prestao de trabalho (SOUZA, 2006). O estivador tem como
atividade a movimentao de mercadorias nos conveses ou nos pores das embarcaes principais ou auxiliares, incluindo o transbordo,
a arrumao, a peao, a despeao, bem com o carregamento e a descarga das mesmas, sendo realizadas com equipamentos de bordo e
os rechegos a bordo (CAVALCANTE et al., 2005). Os resultados indicam que a escolha pelo setor de trabalho nem sempre est de acordo
com as melhores condies de trabalho e que apesar das diculdades gostam do trabalho que realizam por permitir uma organizao de
trabalho exvel. Verica-se assim, que a compreenso do trabalho estudado possibilita aes de prossionais da sade a orientar e educar
os trabalhadores porturios atravs de projetos de preveno de riscos e doenas ocupacionais e prope uma reexo aos rgos competentes
quanto possibilidade de melhoria das condies de trabalho.
AVALIAO DE RISCOS OCUPACIONAIS SADE E PROPOSTA DE MODELO DE PREVENO E
ATENO SADE DE TRABALHADORES PORTURIOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Tatiane de Souza Gonalves (Programa IC - Voluntria)
Orientador: Arlete Ana Motter
Colaborador: Jacqueline Emiko Nishizuka (UFPR - TN), Haline Tsuyako Hinokuma (Programa IC Voluntria).
Departamento: no defnido Setor: Litoral
Palavras-chave: Estivador, operador porturio , sade.
rea de Conhecimento: 0.00.00.00-0 No defnida
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O projeto possui por objetivos identicar e o mapear a posio geogrca de pessoas que possuem doena neurolgica, posteriormente
realizar a aplicao de questionrios socioeconmico, fsico-funcional e de qualidade de vida visando traar o perl destes sujeitos. Este
estudo foi aprovado em reunio de Conselho Diretivo da UFPR Setor Litoral em 16 de fevereiro de 2009 e ainda encontra-se em fase inicial,
com realizao de capacitaes para uso dos instrumentos eleitos e do aparelho GPS, assim como o aprofundamento terico no tema. Est
em fase de realizao da coleta de dados na Clnica escola de Fisioterapia da Universidade Federal do Paran setor Litoral, juntamente
com os dados da Clnica Municipal de Fisioterapia, que atualmente foram unidas. Assim como a realizao da coleta de dados na APAE
de Matinhos. Foi realizada a capacitao do instrumento PEDI e da utilizao do GPS. Tambm foram realizados estudos piloto com os
instrumentos: Short Form Health Survey (SF-36). Questionrio semi-estruturado do adulto e da criana, assim como a discusso sobre o
Pediatric Evaluation of Disability Inventory (PEDI), ndice de Barthel para Atividades da Vida Diria (AVDs), Escala de Lawton para
atividades instrumentais de vida diria e o Child Health Questionnaire (CHQ-PF-50).
AVALIAO DE ASPECTOS FUNCIONAIS E DA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANAS E
ADOLESCENTES COM DOENAS NEUROLGICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Thais Fernanda Tortorelli Zarili (IC - Voluntria)
Orientador: Prof. Dr. Clynton Loureno Corra; Prof Dr Vera Lcia Israel
Departamento: No defnido (Fisioterapia) Setor: Litoral
Palavras-chaves: Epidemiologia, Fisioterapia, Neurologia
rea de Conhecimento: Fisioterapia
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No curso de sua gnese as clulas de espermatozides de mamferos atravessam diferentes compartimentos do trato genital masculino e
feminino. Nesta passagem, distintos eventos ocorrem, e.g., capacitao e reao acrossomal, at a fertilizao. Estas etapas so moduladas/
determinadas pelo ambiente extracelular do espermatozide. Na ejaculao o esperma entra em contato com o plasma seminal que contm
grande nmero de protenas. (Greube et al, Biochemistry (2008) 40:8326-34). O plasma seminal uma mistura de secrees originrias
de vrias glndulas do trato reprodutivo masculino. Vrias protenas so absorvidas superfcie do espermatozide no ejaculado. Estas
mantm a estabilidade da membrana plasmtica do esperma at sua capacitao comear no trato reprodutivo feminino, onde sua remoo
um pr-requisito para fertilizao. Muitos destes componentes previnem e revertem os danos do choque ao frio e melhoram a viabilidade
do esperma (Dominguez et al, Theriogenology (2001) 69:564-73). atribudo ao plasma seminal, especialmente retirado do primeiro jato
do ejaculado proteo ao estresse oxidativo (Rodriguez-Martinez, et al, Theriogenology (2008) 70: 1242-50). Entre as de modulao da
membrana plasmtica esto as protenas da famlia Fn tipo II (Tanner, et al, Eur Biphys J (2007) 36:461-75). O estudo da funo do plasma
seminal depende da caracterizao de sua composio em protena protenas, especialmente em espcies de mamferos selvagens, cujos
dados so inexistentes. O objetivo deste trabalho foi conhecer a concentrao de protenas e seu perl eletrofortico para estudo da identidade
das protenas presentes em espcies de Tayassuidae (queixada, Tayassu pecari e cateto, Pecari tajacu). Para coleta do smen, os animais
foram anestesiados e realizado protocolo de eletroejaculao (Platz et al, J Am Vet Med Asspc (1978) 173:1353-5). O plasma seminal foi
separado dos espermatozides por centrifugao e o ensaio para determinar a concentrao de protena foi realizado. O Perl eletrofortico
de quantidades distintas de protenas foi obtida em SDS-PAGE disco, 12%. Neste perl foi observado presena de glicoprotenas, e perl
semelhanete entre as duas espcies de Tauassuides. A precipitao das protenas com TCA 10% revelou perl semelhante s protenas no
precipitadas. O que importante para a aplicao destas amostras em protocolo de eletroforese bidimensional e posterior identicao destas
protenas por espectrometria de massas tipo MALDI-TOF. Apoio Laboratrio de Reproduo Animal UFPR - Campus Palotina.
AVALIAO DO PLASMA SEMINAL DE ANIMAIS SILVESTRES
Aluno de Iniciao Cientfca: Wagner da Rocha Pryjmak (PROGRAD - PVA)
Orientador: Marise Fonseca dos Santos Co-Orientador: Nei Moreira
Colaborador: Frederico Fernandes Arajo
0693
Cincias Agrrias
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Objetivou-se com o estudo analisar a converso alimentar e consumo de matria seca em novilhas holandesas recebendo na dieta diferentes
nveis de levedura. Foram usados vinte e uma bezerras Holandesas P.O divididas aleatoriamente em trs tratamentos: 0, 5 e 10 gramas de
levedura na dieta dos animais. Os animais foram pesados, medidos, identicados e distribudos, aleatoriamente, nos respectivos grupos
logo aps o nascimento e colocados em baias individuais suspensas at os 60 dias de idade e neste intervalo os animais foram pesados
semanalmente. O colostro foi administrado trs vezes ao dia por dois dias e, a partir do terceiro dia foi fornecido leite integral na mesma
proporo do colostro com a freqncia de duas vezes ao dia. O fornecimento do leite e da rao concentrada foi realizado duas vezes
ao dia com o objetivo de quanticar o consumo de matria seca e estimar a converso alimentar atravs da quanticao das sobras da
rao concentrada. Amostras de rao, leite e sobras foram coletadas semanalmente e armazenadas em freezer para posteriores anlises
bromatolgicas. O mtodo estatstico realizado foi PROC REG do SAS. No foi vericado efeito signicativo do nvel de ingesto de
levedura sobre o consumo e converso alimentar. O consumo mdio de concentrado at a desmama foi de 0,28; 0,24 e 0,27 kg/animal/dia
respectivamente para os nveis de incluso de levedura de 0;5 e 10 gramas /animal/dia). De forma semelhante, no foi vericado efeito
signicativo do tratamento sobre a converso alimentar. Para os nineis de incluso de 0,5 e 10 gramas a converso alimentar foi de 0,41;
0,33 e 0,45 kg de concentrado por kg de ganho de peso.
CONVERSO ALIMENTAR EM NOVILHAS HOLANDESAS RECEBENDO DIFERENTES NVEIS DE
LEVEDURA NA DIETA (SACHAROMYCES CEREVISAE Y-37)
Aluno de Iniciao Cientfca: Alexandre Gustavo Michelon Herzog (PIBIC/CNPq)
Orientador: Jos Antnio de Freitas Co-Orientador: Jlio Csar de Souza
Colaboradores: Amanda Chaves de Jesus e Matteus Endrigo Barbieri Scopel
Palavras-chave: Bezerras, aditivo, desempenho.
rea de Conhecimento: Produo Animal 5.04.05.00-4
0694
A anestesia dissociativa em animais silvestres utilizada para procedimentos cirrgicos e triagem, sendo a cetamina e xilazina protocolo
para diversas situaes. A utilizao de frmacos adicionais sinrgicos pode ser feita para diminuio da dose e efeitos colaterais, como o
midazolam, pois proporciona bom relaxamento muscular e tranquilizao adicional. O objetivo deste trabalho foi avaliar a associao do
midazolam com cetamina e xilazina na conteno qumica para avaliao biomtrica e coleta de ectoparasitos de gambs-de-orelha-branca
(Didelphis albiventris). Foram colocadas 16 gaiolas divididas em diferentes stios no Parque Estadual de So Camilo, Palotina, PR, com
banana, fgado bovino e/ou moela de frango como isca. Os animais capturados eram pesados, excluindo-se o peso da gaiola, e submetidos
conteno fsica com luvas para a administrao da associao, na mesma seringa, de 1mg/kg de xilazina, 10mg/kg de cetamina e 0,2mg/
kg de midazolam via intramuscular. Vericado o relaxamento muscular e no reatividade ao toque, os animais eram retirados da gaiola e as
freqncias cardaca (FC) e respiratria (FR) eram aferidas. Seguiu-se a marcao dos animais com um corte na orelha esquerda em forma
de V, avaliao da cavidade oral, analisando nmero de dentes e os comprimentos da cabea, orelha, membro posterior (excluindo-se
as unhas), cauda, largura da cabea e o comprimento total do animal. Aps a biometria, vericava-se o sexo e coletavam-se ectoparasitos.
Durante cinco meses, 20 gambs com peso mdio de 0,990,48kg foram capturados. Com dez minutos da aplicao dos frmacos, 13
animais puderam ser retirados da gaiola, enquanto sete necessitaram de dose adicional (metade da dose inicial, pela mesma via) devido
a no induo dos mesmos. A FC manteve-se em 16760,94bpm e a FR em 4310mpm. A biometria de todos os animais levou 5min e
a coleta de ectoparasitos de 10 a 30min dependendo da carga parasitria. Aps o procedimento, os gambs eram devolvidos s gaiolas e
deixados em um ambiente calmo para recuperao, que levou em mdia 11142,6min, sendo considerada adequada quando os animais se
movimentavam sem ataxia e respondiam a estmulos visuais. Aps isso, os animais eram soltos nos respectivos stios de captura. Apesar
do protocolo ter sido adequado 65% dos animais, em 25% foi necessria uma dose adicional. Nestes, a caracterstica em comum era o
temperamento agitado, que normalmente demanda doses maiores. Considerando-se a metodologia utilizada, conclui-se que a associao
foi segura e adequada para conteno qumica de gambs.
LEVANTAMENTO DE DADOS ECOLGICOS DE UMA POPULAO DE Didelphis (Marsupialia:
Didelphidae) NO PARQUE ESTADUAL DE SO CAMILO, PALOTINA, PARAN, BRASIL
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Luiza Konell
Orientador: Simone Benghi Pinto Co-Orientador: Geane Maciel Pagliosa
Colaborador: Marivone Valentim Zabbot, Laura Helena Frana de Barros Bittencourt, Sibeli Thais Hepp
Palavras-chave: anestesia, midazolam, gamb-de-orelha-branca
rea de Conhecimento: Farmacologia Geral - 2.10.01.00-6a
0695
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EVINCI E 3.
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382
O queixada (Tayassu pecari) um animal selvagem com hbitos de bando que vive nas Amricas do Sul e Central. Estes animais possuem
hbitos gregrios, chegando a se agruparem em centenas de animais, necessitando amplas reas de conservao ambiental para que possam
sobreviver, alimentando-se e reproduzindo-se naturalmente (Sowls, 1984). Devido degradao ambiental, fragmentao de orestas,
poluio, desmatamento, caa ilegal, dentre outros fatores, estes animais esto desaparecendo de seu habitat natural, estando o queixada
em perigo crtico de extino (Mikich e Brnils, 2004). No Oeste do Paran, so de ocorrncia em remanescentes orestais, como no
Parque Nacional do Iguau (Mikich e Brnils, 2004). As populaes existentes no estado do Paran sofreram reduo nas ltimas dcadas.
No Zoolgico Municipal Danilo Galafassi, em Cascavel-PR, existem atualmente 19 animais divididos em trs grupos, sendo 11 machos e
oito fmeas. As fmeas encontram-se em menor quantidade, pois algumas delas foram doadas a outros criatrios. Neste cativeiro, nascem
normalmente 2 animais por gestao, na proporo de um macho para uma fmea, com nascimentos durante o ano todo, mas em maior
quantidade durante o ms de novembro. A criao e reproduo em cativeiro destes animais tm o intuito de preservar a espcie, bem como
de reintroduzi-los em seu habitat natural e conservar a fauna do oeste paranaense onde se encontram. Para a avaliao reprodutiva e futura
aplicao de biotcnicas da reproduo em queixadas, importante que sejam estabelecidos os parmetros androlgicos em cativeiro, pois
assim podem ser denidos parmetros comparativos para avaliar a viabilidade dos reprodutores. A conservao do queixada mostra-se
imprescindvel devido grande relevncia destes animais dentro dos ecossistemas, onde atuam como presas, predadores e dispersores de
sementes, determinando um ciclo de vida indispensvel para o meio ambiente.
AVALIAO DO SMEN DE QUEIXADA (Tayassu pecari)
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula da Silva (IC - Voluntria)
Orientador: Nei Moreira
Colaboradores: Frederico Fernandes Arajo, Felippe Azzolini, Jos Ricardo Pachaly, Lus Eduardo da Silveira Delgado
Departamento: Curso de Medicina Veterinria - Campus Palotina Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: queixada, silvestres, conservao.
rea de Conhecimento: 5.05.04.00-2 (Reproduo Animal)
0697
A criao de bezerros uma das fases de maior importncia na explorao leiteira, para a obteno de um rebanho produtivo e saudvel.
A diarria neonatal vem se mostrado como a afeco de maior importncia nesta fase, considerada um fator limitante na bovinocultura
leiteira, devido a sua capacidade de gerar prejuzos devido morbidade e mortalidade altas. Ela pode ter diversas causas, como os agentes
enteropatognicos, bactrias (Escherichia coli, Salmonella sp., Clostridium perfringens), vrus (rotavrus e coronavrus), protozorios
(Eimeria sp.), verminoses, fatores nutricionais (ingesto excessiva de leite ou raes similares) e de meio ambiente. Objetivou-se com
a presente pesquisa avaliar a eccia da incluso da levedura (Sacharomyces cerevisae Y-37) na alimentao de bezerras Holandesas. A
pesquisa foi realizada na Fazenda Iguau localizada no municpio de Vera Cruz do Oeste. Foram utilizadas vinte e uma bezerras com peso
mdio ao nascimento de 42,2 kg distribudo aleatoriamente em trs tratamentos com diferentes nveis de incluso de levedura na dieta
(0,5 e 10 gramas /animal/dia). O perodo experimental foi de sessenta dias e, neste intervalo os animais foram pesados semanalmente. O
colostro (5kg/bezerra/dia) foi administrado trs vezes ao dia por dois dias e, a partir do terceiro dia foi fornecido leite integral na mesma
proporo do colostro e na quantidade de 8 litros /cab/dia e duas vezes ao dia. A levedura foi misturada ao leite e fornecida de uma s vez
na parte de manh. O concentrado foi fornecido vontade e aps a segunda semana de vida. Este continha 20% de protena bruta na matria
seca e 80 % de NDT. A incluso de levedura dietas de bezerras lactentes no promoveu melhorias quanto incidncia de diarria sendo
a mdia de incidncia de 2,1 casos. A no obteno de signicncia provavelmente est associada s boas condies ambientais presentes
durante a pesquisa.
INCIDNCIA DE DIARRIA EM BEZERRAS HOLANDESAS RECEBENDO TRS NVEIS DE
LEVEDURA (SACHAROMYCES CEREVISAE Y-37).
Aluno de Iniciao Cientfca: Amanda Chaves de Jesus (IC Voluntria)
Orientador: Jos Antnio de Freitas Co-Orientador: Amrico Froes Garcez Neto
Colaboradores: Alexandre Gustavo Michelon Herzog e Matteus Endrigo Barbieri Scopel
Palavras-chave: Aditivo, bezerras, desempenho, diarria.
0696
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EVINCI E 3.
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383
O mel, como produto alimentcio, deve atender a algumas caractersticas para que possa ser comercializado dentro dos requisitos mnimo de
identidade e qualidade. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade fsico-qumica de mis produzidos e comercializados
no varejo na regio oeste do Estado do Paran. Foram adquiridas e analisadas 49 amostras de mis comercializados nos municpios de Palotina,
Cascavel e Toledo, respectivamente 18, 17 e 14 amostras em cada municpio. As amostras foram colhidas diretamente no comrcio varejista
entre os meses de abril de 2009 e maro de 2010. No laboratrio as amostras eram identicadas e conservadas em temperatura ambiente
at o incio das anlises. As anlises fsico-qumicas realizadas foram: determinao do pH, determinao da acidez, anlise qualitativa
de HMF (Reao de Fiehe), Prova de Lund, determinao de umidade e atividade diastsica. At o presente momento as provas de pH,
acidez e umidade foram realizadas em todas as 49 amostras. Os resultados obtidos do pH e da acidez foram todos satisfatrios e dentro do
esperado para o padro do produto. J para umidade, duas amostras (4,1%) apresentaram valor acima do mximo de 20% estabelecido pela
legislao. Essas amostras, em virtude da alterao deste parmetro, poderiam sofrer fermentao microbiana inviabilizando o seu consumo,
principalmente pela alterao do sabor, odor e aspecto. As provas de Fiehe, Lund e diastase foram realizadas somente em 24 amostras, at
o mesmo. Destas, somente a prova de Fiehe mostrou-se com resultados alterados. Em 22 amostras (91,7%) foi detectada alterao de cor
no resultado, conrmao de que o produto apresentava o composto hidrxi-metil-furfural (HMF) acima do esperado, indicando-se que o
mel poderia ter sofrido um superaquecimento e/ou estocagem prolongada (mel velho). Pelos resultados obtidos, conclui-se que a qualidade
fsico-qumica do mel satisfatria. Contudo, o elevado percentual de amostras superaquecidas e/ou com estocagem prolongada pode ser
um indcio do desconhecimento do processamento tecnolgico do produto.
Staphylococcus aureus um dos microrganismos responsveis por grande morbidade e mortalidade no homem e em animais. Atualmente
cepas multirresistentes so responsveis por diversos surtos em todo o mundo e o arsenal teraputico tem cado cada vez mais escasso. S.
aureus, tanto os sensveis como os resistentes meticilina, podem habitar as narinas das pessoas, especialmente as que convivem diariamente
com animais, seja em ambiente hospitalar ou em propriedades rurais, podendo causar diversas afeces nos animais. O objetivo deste trabalho
vericar o perl epidemiolgico destas cepas na: equipe do hospital veterinrio, nas pessoas que trabalham diretamente na bovinocultura
leiteira e, tambm em bovinos leiteiros acometidos por inamaes na glndula mamria, e assim conhecer o perl dessas cepas. Foram
coletadas amostras de 3 grupos distintos: I- 68 amostras das narinas de componentes da equipe clnica do Hospital Veterinrio e, II-128
amostras de leite de bovinos com mastite e III- 22 amostras das narinas das pessoas que vivem em contato direto com esses animais, dando
um total de 218 amostras. Foi feita cultura e exame bacterioscpico das amostras, e elas foram tambm submetidas aos testes da catalase em
lmina, coagulase em tubo e prova do VP para conrmao do agente. A caracterizao fenotpica quanto sensibilidade aos antimicrobianos
foi realizada pelo mtodo de disco difuso em meio slido para vrios antimicrobianos. Dessas 218 amostras, 27 foram identicadas como
S. aureus (12.4%) e o antibiograma evidenciou trs cepas resistentes oxacilina (11%). A caracterizao fenotpica tem algumas restries,
como o tempo necessrio para a obteno dos resultados, a necessidade de bactrias viveis, a interferncia de outros microorganismos
e de fatores ambientais do meio de cultura que podem gerar resultados imprecisos. Mtodos moleculares como o PCR podem reduzir o
tempo de obteno e aumentar o grau de conabilidade dos resultados. Neste trabalho esto sendo usados trs pares de primers para a
amplicao dos genes: mecA (especco para a resistncia oxacilina), Coa (especco para S. aureus) e ribossomal 16S (universal de
bactrias). Os resultados da caracterizao genotpica obtiveram uma correlao de 100% com a caracterizao fenotpica, conrmando
assim a possibilidade da realizao de tcnicas moleculares para o estudo epidemiolgico e controle do agente, uma vez que esse mtodo
muito mais rpido e est se mostrando eciente e preciso. O inconveniente o alto custo econmico para realizao de tais anlises, o
que impede o uso rotineiro destas tcnicas. Entretanto, com a reduo de custos, a aplicao da tcnica possui viabilidade econmica.
AVALIAO DA QUALIDADE FSICO-QUMICA DE MIS COMERCIALIZADOS NA REGIO OESTE
DO PARAN
CARACTERIZAO FENOTPICA E GENOTPICA DE CEPAS DE STAPHYLOCOCCUS AUREUS
METICILINA RESISTENTE (MRSA) NA REGIO OESTE DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Marques (UFPR/TN)
Orientador: Vinicius Cunha Barcellos Colaborador: Rbia Madeco (IC Voluntria); Flvia Emilly Rodrigues da Silva (Estagirio);
Loredana DOvidio (Professor), Luciano dos Santos Bersot (Professor).
Palavras-chave: mel, qualidade, fsico-qumico
Aluno de Iniciao Cientfca: Ayrton Rodrigo Hilgert (IC-Voluntrio)
Orientador: Eliane Cristina Gruszka Vendruscolo
Colaborador: Lucianne Leigue dos Santos, Kledir Anderson Hofstaetter Spohr, Rafael Stefens.
Palavras-chave: MRSA 1, tipagem molecular 2, S.aureus 3.
rea de Conhecimento: 2.02.02.00-8 - Gentica Molecular e de Microorganismos
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O aumento da relao arginina:lisina (Arg:Lys) tem melhorado o desempenho e o rendimento de peito e coxas de frangos quando so
submetidos a condies de alta temperatura ambiental, entretanto, a relao Arg:Lys pode depender da fonte de metionina (Met) e da
concentrao de cloreto de sdio na dieta. Com o objetivo de avaliar a relao destes fatores foram alojados 960 pintos de corte da linhagem
Cobb, machos, de 1 dia de idade em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x2 com duas fontes de metionina
(DL-Met 98% e HMB 80%), duas relaes Arg:Lys (105 e 140) e dois nveis de NaCl (2 e 6 g/kg) compondo oito tratamentos e quatro
repeties totalizando 32 unidades experimentais. De 1 a 21 dias, todas as aves receberam rao comercial e a partir dos 22 dias, passaram
a receber as dietas experimentais e expostas ao estresse cclico por calor (30 a 32 C por 5 horas diariamente) at os 42 dias de idade.
Aos 42 dias de idade foram sacricadas duas aves por repetio (8 aves/trat.) para avaliao dos parmetros de rendimento da carcaa.
Amostras do segmento do duodeno foram coletadas e xadas em soluo de formol tamponado e includos em parana para a obteno de
cortes transversais. As lminas foram coradas pelo mtodo de HE e as imagens aps serem capturadas e analisadas no programa IMAGE
PROPLUS 4.1. A partir destas imagens foram mensurados a altura de vilo e a profundidade da cripta da mucosa duodenal. Os dados foram
submetidos anlise de varincia por meio do Software SAS. No houve efeito signicativo dos tratamentos sobre o rendimento de carcaa
(% carcaa, % pernas, % peito e % gordura). Houve efeito signicativo (P<0,05) apenas sobre as medidas morfomtricas da mucosa do
duodeno. Dietas com relao Arg:Lys de 105 resultaram no maior comprimento de vilos. Houve interao signicativa entre a relao
Arg:Lys e o nvel de Met. A utilizao de dietas com relao Arg:Lys de 105 e suplementada com DL-Met aumentou a profundidade das
criptas quando comparada com a fonte de Met HMB. O estresse por calor na fase nal de criao interfere na relao entre os aminocidos
Arg, Lys e Met e inuenciar a morfometria da mucosa do duodeno de frangos de corte.
So descritos vrios efeitos bencos da suplementao da forma orgnica de minerais como a melhoria do desenvolvimento morfolgico
e da atividade de enzimas e transportadores das clulas da mucosa de frangos de corte e da resposta imune. O levedo de cerveja se
enquadra na classe de aditivos que promovem a integridade, o desenvolvimento e o bom funcionamento da mucosa intestinal por possuir
nveis elevados de nucleotdeos livres, que participam da diviso e crescimento celular. O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da
suplementao de minerais orgnicos e de levedo de cerveja sobre o desempenho e a morfometria da mucosa intestinal em frangos de
corte desaados imunologicamente pela vacina de coccidiose. Foram utilizados 384 pintos de corte, Ross, machos, distribudos em um
delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repeties de 24 aves cada. Os tratamentos foram compostos
por: 1. controle; 2. minerais orgnicos on top; 3. levedo de cerveja e 4. associao de minerais orgnicos e levedo de cerveja. Doze aves
por unidade experimental foram desaadas com vacinao via ocular base de oocistos vivos atenuados de Eimeria spp, no momento do
alojamento. Ao nal da 1 semana de criao foram registrados os parmetros de desempenho sendo que o peso vivo das aves foi obtido
separadamente das aves desaadas das no desaadas. Foram sacricadas duas aves por repetio (8 aves/trat.) e amostras do segmento
do duodeno foram coletadas e xadas em soluo de formol tamponado e includos em parana para a obteno de cortes transversais.
As lminas foram coradas pelo mtodo de HE e as imagens aps serem capturadas e analisadas no programa IMAGE PROPLUS 4.1, foi
mensurado a altura de vilo e a profundidade da cripta. A avaliao estatstica dos dados foi feita utilizando-se o programa SAEG. No houve
efeito signicativo dos tratamentos dietticos ou do desao imunolgico sobre a morfometria da mucosa intestinal aos 7 dias de idade.
Houve efeito signicativo (P<0,05) dos tratamentos sobre o ganho de peso e a CA aos 7 dias de idade. As aves que receberam a associao
de minerais orgnicos e levedo apresentaram desempenho semelhante s aves controle, entretanto quando foi suplementado minerais
orgnico ou levedo separadamente, houve um desempenho inferior. As aves desaadas com vacinao no 1 dia de vida apresentaram um
menor ganho de peso em relao s aves controle.
EFEITO DA FONTE DE METIONINA, RELAO ARGININA:LISINA E DA CONCENTRAO DE CLORETO DE SDIO
NA DIETA SOBRE A MORFOMETRIA DA MUCOSA DO DUODENO E O RENDIMENTO DE CARCAA DE FRANGOS
DE CORTE DE 3 A 6 SEMANAS DE IDADE EM CONDIES DE ALTA TEMPERATURA
AVALIAO DE MINERAIS ORGNICOS E LEVEDO DE CERVEJA SOBRE O DESEMPENHO E A
MORFOMETRIA DA MUCOSA DUODENAL DE FRANGOS DE CORTE DE 1 A 7 DIAS DE IDADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Cristiano Bortoluzzi (IC Voluntria)
Orientador: Jovanir Ins Mller Fernandes Co-Orientador: Aline Viott De Marco
Colaborador: Raquel Cristina Kosmann (UFPR - TN), Carolina Barbalho Hungria (Estagiria), Daniela Cristina Peiter (Extenso/Fundao Arauc-
ria), Elisangela Thasa Gottardo (IC Voluntria)
Palavras-chave: aminocidos, eletrlitos, vilosidades intestinais
rea de Conhecimento: 5.04.03.00-1 Nutrio e Alimentao Animal
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniela Cristina Peiter (Outro Voluntria)
Orientador: Jovanir Ins Mller Fernandes Co-Orientador: Edna Tereza de Lima
Colaborador: Raquel Cristina Kosmann (UFPR - TN), Elisangela Thasa Gottardo (IC Voluntria), Felipe Eduardo dos Santos Marques
(Estagirio), Cristiano Bortoluzzi (IC - Voluntria)
Palavras-chave: minerais, vilosidades, ganho de peso
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O aumento da produtividade e teor de protenas do trigo est diretamente relacionada ao aumento da absoro de nitrognio inorgnico, que,
para todos os cereais, apoiado principalmente pelo uso de fertilizantes nitrogenados. Uma alternativa ao uso de fertilizantes qumicos
explorar e melhorar a capacidade de gramneas como o trigo em adquirir nitrognio por xao biolgica de nitrognio (FBN), realizado
pela associao planta-bactria. Estudos sobre a interao de trigo comercial brasileiro e bactrias so escassos e altamente necessrios
para promover o avano na produo tritcola. O H. seropedicae uma bactria xadora de nitrognio que pode colonizar o trigo e outras
plantas no-leguminosas. Este trabalho prope a avaliao do melhor tempo de inoculao com a cultivar CD 117 em associao com
H. seropedicae. Plntulas de trigo, obtidas via cultura de embries maduro, foram transferidas para tubos com 20 mL meio MS 10% e
foram inoculadas com 10
7
clulas bacterianas. Foram avaliados os tempos de 7, 14 e 21 dias de co-cultivo. Para controle, plntulas foram
colocadas sob as mesmas condies, porm no inoculadas. Foram feitas anlises das razes para quanticar o teor de amnio e a anlise
das folhas para vericar o teor de nitrognio total. Como resultados obtidos, para o teor de amnio, vericou-se que, as plntulas com 7
dias de co-cultivo com H. seropedicae obtiveram os maiores valores (7,6683 moles de NH
4
/ mg de raiz), comparado ao seu controle
(2,1760 moles de NH
4
/ mg de raiz). O menor teor de amnio foi obtido com 21 dias de co-cultivo (3,2255 moles de NH
4
/ mg de raiz).
Em relao ao teor de nitrognio total, os valores demonstram que as plntulas com 7 dias de co-cultivo apresentaram as melhores respostas
em relao FBN, seguido pelas de 14 e 21 dias. Embora os dados obtidos para peso seco e fresco das plntulas inoculadas tenham sido
menores que os controles, estes no so estatisticamente diferentes. Como concluso, o tempo de 7 dias de inoculao parece resultar em
maiores ganhos em termos de FBN.
Atualmente a contaminao do meio ambiente, especialmente de gua e de alimentos, por metais pesados tem ocorrido de forma progressiva
devido principalmente ao uso de compostos contendo mercrio na agricultura e para ns industriais. Assim existe uma demanda crescente
para adequao de catalisadores ecientes na degradao destes compostos. Neste contexto, foram preparados catalisadores de ferro e
nquel em titnia, pelo mtodo da impregnao com excesso de solvente. As tcnicas utilizadas na caracterizao foram: determinao da
rea supercial especca (mtodo B.E.T.), microscopia eletrnica de varredura com energia dispersiva de raios-X (MEV/EDS), difrao
de raios-X, reduo temperatura programada e anlise termogravimtrica. Com base nas caracterizaes pode-se constatar pela anlise
de B.E.T. que as reas supercias especcas dos catalisadores variaram de 3,79 a 13,47 m
2
/g e o dimetro de poros de 35,92 a 54,56 ,
apresentando assim caractersticas mesoporosas. De acordo com a anlise de EDS, vericou-se que os valores das concentraes de Fe e
Ni nos catalisadores, corresponde ao teor desejado inicialmente 2 e 5%. Quanto textura e morfologia os catalisadores apresentaram uma
distribuio uniforme, por exemplo, com tamanho de partculas que variaram entre 0,027-0,27m para o catalisador 2% Fe/TiO
2
e a do material
2% Ni/TiO
2
em torno de 0,05-0,57m. Em relao s estruturas cristalinas do material 5% Fe/TiO
2
calcinado em diferentes temperaturas: 250,
300 e 400
o
C nota-se em todas as amostras as linhas caractersticas de TiO
2
anatase e Fe
2
O
3
. Enquanto que nos difratogramas do catalisador
5% Ni/TiO
2
, observa-se as linhas caractersticas de NiO e TiO
2
exclusivamente anatase, no evidenciando a presena de outros tipos de
xidos mistos. Os pers de reduo temperatura programada indicam a presena de um pico de reduo para os catalisadores a base de
nquel em ~ 470
o
C que corresponde a uma interao signicativa de NiO com a superfcie da titnia e para os catalisadores a base de ferro
a presena de 2 picos de reduo (~ 600 e 800
o
C) que esto relacionados a reduo de espcies de ferro na superfcie dos catalisadores.
As anlises termogravimtricas mostraram que a calcinao a 400 C por 5 horas suciente para decompor totalmente todos os materiais
orgnicos residuais adsorvidos na superfcie dos materiais, conduzindo formao de xidos metlicos. Os estudos realizados indicam a
obteno dos catalisadores (Ni/TiO
2
e Fe/TiO
2
) pelo mtodo de impregnao. Suporte Financeiro: UFPR/TN.
ESTABELECIMENTO DE PROTOCOLO DE CRESCIMENTO E MANIPULAO DAS BACTRIAS
E INOCULAO COM CULTIVAR TRIGO (TRITICUM AESTIVUM L. CV 117) PARA MELHOR
RESPOSTA FIXAO BIOLGICA DE NITROGNIO.
FOTODEGRADAO DE SOLUES DE MERCRIO (II) POR CATALISADORES DE FE/TIO
2
E NI/TIO
2

OBTIDOS PELO MTODO DE IMPREGNAO - PARTE II: CARACTERIZAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Dayane Maldonado Garcia (Programa- UFPR - TN)
Orientador: Eliane Cristina Gruszka Vendruscolo
Co-Orientador: Marise Fonseca dos Santos
Palavras-chave: Fixao Biolgica de Nitrognio, Herbaspirillum seropediceae, teor de amnio.
rea de Conhecimento: Gentica Molecular e de Microorganismos
Aluno de Iniciao Cientfca: Dbora Merediane Kochepka (IC Bolsista)
Orientador: Leda Maria Saragiotto Colpini Co-Orientador: Giane Gonalves Lenzi
Colaborador: Willian Rottava (IC voluntria); Luis Eduardo Locatelli Guerreiro (IC voluntria);
Palavras-chave: caracterizao 1, catalisadores Fe/TiO2 2, catalisadores Ni/TiO2 3.
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As aves so dependentes do fornecimento de Arginina (Arg) diettica pois no podem sintetizar Arg j que o ciclo bioqumico da uria
no funcional em aves. Em situaes de estresse por calor ocorre uma menor absoro de Arg. Alm disso, a Arg interage com eletrlitos
dietticos prejudicando a relao com a lisina (Lys). A biossntese da creatinina, que envolve tambm a participao da metionina, em
condies de altas temperaturas, prejudicada. Assim como as concentraes de ornitina, um aminocido sintetizado a partir do aminocido
Arg pela enzima arginase, diminui em condies hipertrmicas possivelmente devido menor atividade da arginase renal. Com o objetivo
de avaliar a relao destes fatores foram alojados 960 pintos de corte da linhagem Cobb, machos, de 1 dia de idade em um delineamento
inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x2 com duas fontes de metionina (DL-Met 98% e HMB 80%), duas relaes Arg:Lys
(105 e 140) e dois nveis de NaCl (2 e 6 g/kg) compondo oito tratamentos e quatro repeties totalizando 32 unidades experimentais. De
1 a 21 dias, todas as aves receberam rao comercial e a partir dos 22 dias, passaram a receber as dietas experimentais e foram expostas
ao estresse cclico por calor (30 a 32 C por 5 horas diariamente) at os 42 dias de idade. Aos 35 dias de idade, o soro de duas aves por
repetio (8 aves/trat.) foi coletado e analisado cido rico (metabolismo dos aminocidos), uria (sntese de ornitina atravs da arginina)
e creatinina (via biossinttica que utiliza Arg e Met). O ganho de peso, consumo de rao e converso alimentar foram obtidos do perodo
de 21 a 42 dias de idade. Os dados foram submetidos anlise de varincia por meio do Software SAS. No houve interao signicativa
(P>0,05) entre os fatores analisados. Entretanto, houve efeito signicativo (P<0,05) do nvel de NaCl sobre o ganho de peso e a converso
alimentar, sendo que o nvel de 6g/kg levou ao maior ganho de peso e melhor converso alimentar. Da mesma forma, a relao Arg:Lys de
105 melhorou signicativamente (P<0,05) o ganho de peso e a converso alimentar das aves. A fonte de Met HMB proporcionou melhor
converso alimentar quando comparada com a fonte DL-Met. O nvel srico de uria e cido rico no foi alterado pelos fatores testados,
com exceo do nvel de creatinina.que foi signicativamente maior (P<0,05) nas aves suplementadas com o menor nvel de NaCl.
Os catetos (Pecari tajacu) so animais selvagens que vivem desde o sul dos Estados Unidos at a Argentina, habitando os mais diversicados
tipos de habitat, como regies semi-ridas at orestas tropicais midas. No Brasil sua situao considerada presumivelmente ameaada
de extino e, mais especicamente, no estado do Paran encontra-se vulnervel ao desaparecimento. A conservao da fauna brasileira
faz-se necessrio tendo em vista a crescente destruio dos habitats, reduzindo assim em muito suas chances de sobrevivncia. O objetivo
deste trabalho foi avaliar as caractersticas androlgicas de catetos para a obteno de dados da siologia reprodutiva a m de desenvolver
novos programas e tcnicas de reproduo. Os dados foram obtidos de animais (n=3) do Refgio Biolgico Bela Vista da Itaipu Binacional
localizado na cidade de Foz do Iguau PR. Para a realizao dos procedimentos, os animais foram anestesiados utilizando-se a associao
de detomidina, azeperone e Ketamin S+. O smen foi coletado seguindo um protocolo de eletroejaculao e a mensurao dos testculos
foi realizada com auxilio de um paqumetro. Aps coletado, o smen foi avaliado quanto a volume, pH, vigor mdio, motilidade mdia,
concentrao e morfologia. O protocolo de eletroejaculao foi eciente uma vez que todos os animais ejacularam. O resultado das anlises
do smen corroboraram com os encontrados na literatura, indicando que estes animais possuem capacidade de fecundao estando aptos a
gerar proles, ou ter seu smen aplicado ao desenvolvimento e/ou aperfeioamento de novas tcnicas de reproduo.
EFEITO DA FONTE DE METIONINA, RELAO ARGININA:LISINA E DA CONCENTRAO DE
CLORETO DE SDIO NA DIETA SOBRE O DESEMPENHO PRODUTIVO DE FRANGOS DE CORTE
DE 3 A 6 SEMANAS DE IDADE EM CONDIES DE ALTA TEMPERATURA
AVALIAO DO SMEN DE CATETOS (Pecari tajacu)
Aluno de Iniciao Cientfca: Elisangela Thasa Gottardo (IC Voluntria)
Orientador: Jovanir Ins Mller Fernandes Co-Orientador: Amrico Fres Garcez Neto
Colaborador: Daniela Cristina Peiter (Extenso/Fundao Araucria), Raquel Cristina Kosmann (UFPR - TN), Felipe Eduardo dos Santos Marques
(Estagirio), Cristiano Bortoluzzi (IC - Voluntria)
Palavras-chave: aminocidos, eletrlitos, bioqumica srica
Aluno de Iniciao Cientfca: Frederico Fernandes Arajo (PIBIC - CNPq)
Orientador: Nei Moreira
Colaborador: Ana Paula Silva, Felippe Azzoline, Jos Ricardo Pachaly, Marcos Jos de Oliveira, Wanderley de Moraes,
Departamento: Curso de Medicina Veterinria Campus Palotina Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: catetos, smen, reproduo.
rea de Conhecimento: 5.05.04.00-2 Reproduo Animal
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O aumento da produtividade e teor de protenas do trigo est diretamente relacionado ao aumento da absoro de nitrognio inorgnico,
que, para todos os cereais, apoiado principalmente pelo uso de fertilizantes nitrogenados. Uma alternativa ao uso de fertilizantes qumicos
explorar e melhorar a capacidade de gramneas como o trigo em adquirir nitrognio por xao biolgica de nitrognio (FBN), realizado
pela associao planta-bactria. Estudos sobre a interao de trigo comercial brasileiro e bactrias so escassos e altamente necessrios para
promover o avano na produo tritcola. O protocolo para a avaliao da FBN em gramneas, especicamente trigo, est sendo desenvolvido
e, uma das partes mais importantes vericar a presena de bactrias intra e sob a superfcie radicular. Dessa forma, o seguinte trabalho
teve como objetivo vericar a presena e quanticar as bactrias presentes: epiftica e endoticamente em razes de plntulas trigo, mantidas
in vitro, com e sem co-cultivo com H. seropedicae. Foram avaliados trs diferentes tempos de co-cultivo: 7, 14 e 21 dias. A quanticao
de bactrias, epifticas e endofticas, foram realizadas segundo o protocolo proposto por Saubidet et al (2002). Como resultados obtidos,
nenhuma colnia foi encontrada em plantas sem inoculao. Do mesmo modo, nenhuma colnia endoftica de H.seropedicae foi encontrada
nas plantas inoculadas. Porm, os resultados demonstraram a presena de bactrias epifticas e com 7 dias de co-cultivo, ocorreu a maior
concentrao de clulas bacterianas presentes (6.10
8
bactrias) nas razes das plantas avaliadas. Valores medianos foram encontrados para
o tempo de 14 dias (6,4.10
7
) e a menor concentrao foi observada com o maior perodo de inoculao (3,7.10
7
).Como concluso, os
experimentos em trigo sero conduzidos considerando 7 dias como o de maior resposta Fixao Biolgica de Nitrognio.
O trato intestinal das aves, alm de garantir o suprimento de nutrientes para o organismo, o rgo de maior responsabilidade no
desenvolvimento da imunidade geral inespecca. Atravs do estmulo imunolgico da mucosa, h produo de anticorpos tipo IgA que
bloqueiam os receptores e reduzem o nmero de bactrias patognicas na luz intestinal . Conhecer e avaliar a imunidade humoral dos
animais domsticos em condies de sade e de doena signica isolar, caracterizar e quanticar imunoglobulinas, o principal componente
do sistema de deteco de invasores em solues nos uidos biolgicos ou associados a clulas deste meio. A nalidade deste estudo foi
avaliar o efeito da suplementao de minerais orgnicos e de levedo de cerveja sobre a concentrao srica de protenas totais e o perl
eletrofortico de imunoglubulinas (IgG e IgA) em frangos de corte desaados imunologicamente pela vacina de coccidiose Foram utilizados
384 pintos de corte, Ross, machos, distribudos em um delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e quatro repeties
de 24 aves cada com o objetivo de avaliar o efeito da suplementao de minerais orgnicos e de levedo de cerveja sobre a concentrao
srica de protenas totais e o perl eletrofortico das imunoglubulinas IgG e IgA em frangos de corte desaados imunologicamente pela
vacina contra coccidiose. Os tratamentos foram compostos por: 1. controle; 2. minerais orgnicos on top (Cu (150mg/kg), Mn (250mg/
kg), Zn (250mg/kg) e Se (150mg/kg)); 3. Levedo de cerveja (300mg/kg) e 4. Associao de minerais orgnicos e levedo de cerveja. Doze
aves por unidade experimental foram desaadas com vacinao via ocular base de oocistos vivos atenuados de Eimeria spp, no momento
do alojamento. Aos 7, 21, 35 e 42 dias de vida foi coletado sangue de quatro aves por unidade experimental, duas desaadas e duas no
desaadas com a vacina, para a quanticao de protenas sricas totais e avaliao do perl eletrofortico de imunoglubulinas sricas.
As amostras sricas foram submetidas eletroforese vertical em gel de poliacrilamida (SDS-PAGE). A avaliao estatstica dos dados
foi feita por anlise de varincia e comparao das mdias pelo teste de Tukey, utilizando-se o programa SAEG. No houve efeito dos
tratamentos sobre a produo de imunoglobulinas. A tcnica de eletroforese (SDS-PAGE) utilizada mostrou ser uma ferramenta de preciso
na quanticao de imunoglobulinas sricas de frangos de corte.
AVALIAO DE BACTRIAS (Herbaspirillum seropedicae) ENDOFTICAS E EPIFTICAS EM TRIGO
(Triticum aestivum L) EM RELAO AO TEMPO DE INOCULAO IN VITRO.
PERFIL ELETROFORTICO DE IMUNOGLOBULINAS SRICAS DE FRANGOS DE CORTE
SUPLEMENTADOS COM MINERAIS ORGNICOS E LEVEDO DE CERVEJA E SUBMETIDOS AO
DESAFIO IMUNOLGICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Izabel Volkweis Zadinelo ( Programa Fundao Araucria Aes Afrmativas)
Orientador: Eliane Cristina Gruszka Vendruscolo Co-Orientador: Marise Fonseca dos Santos
Colaboradores: Adeline Neiverth, Dayane M. Garcia, Suellen Delai, Mariane Sasso.
Palavras-chave: Trigo, fxao biolgica de nitrognio, Herbaspirillum seropediceae, bactrias endofticas, bactrias epifticas.
rea de Conhecimento: 2.02.02.00-8 - Gentica Molecular e de Microorganismos
Aluno de Iniciao Cientfca: Lidiane Horn (Outra - voluntria)
Orientador: Nelson Luis Mello Fernandes Co-Orientador: Jovanir Ins Mller Fernandes
Colaborador: Tnia Brasil (Outra - voluntria), Samara Tasca (Outra - voluntria), Las Regina Gehlen (Outra - voluntria).
Palavras-chave: SDS-PAGE, Imunoglobulinas, mucosa intestinal
rea de Conhecimento: 5.04.05.00-4 - Produo Animal
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O glicerol bruto, derivado da fabricao do biodiesel, tem boa digestibilidade aparente da energia para a tilpia do Nilo, entretanto pouco
se conhece sobre a utilizao do glicerol na sua alimentao. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a incluso do glicerol bruto em
raes fareladas sobre os parmetros de desempenho da tilpia do Nilo durante a fase de reverso sexual. O presente trabalho foi realizado
no Laboratrio de Nutrio de Organismos Aquticos do Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura da Universidade Federal do Paran,
Campus Palotina. Foram utilizadas 900 ps-larvas de tilpia do Nilo, com 10 dias ps-ecloso, da linhagem GIFT com o peso mdio de
0,0014 0,0001g, distribudas em um delineamento completamente casualizado com 6 tratamentos e 5 repeties. Foram utilizados 30
tanques plsticos com cerca de 70 L de volume til com recirculao de gua por meio de uma bomba e bioltro. A temperatura foi mantida
por 15 aquecedores com termostato, a mesma foi aferida diariamente pela manh e tarde, bem como o pH e o oxignio dissolvido. Os
tratamentos constituam-se de raes isoproticas (38,6% de protena digestvel) e isoenergticas (3.600 kcal/kg) com nveis crescentes
de incluso de glicerol bruto (0,0; 2,2; 4,4; 6,6; 8,8 e 11,0%), fornecido pela Empresa BSBIOS Indstria e Comrcio de Biodiesel Sul
Brasil S/A. As raes eram fareladas e eram constitudas por farelo de soja, farinha de peixes, milho, complemento vitamnico-mineral e
sal comum. A alimentao foi ad libitum fornecida cinco vezes ao dia. Foram avaliados o peso nal, sobrevivncia e converso alimentar
aparente, aps um perodo experimental de 23 dias. Os resultados da temperatura matutina, vespertina, oxignio dissolvido e pH da gua
do sistema apresentou condies adequadas aos peixes mantendo-se, respectivamente em 27, 47 0,94
o
C, 27, 87 0,82, 5,68 0,91
mg/L e 7,55 0,19. Os parmetros de desempenho avaliados, peso nal (0,83 0,67), sobrevivncia (92,55 6,41) e converso alimentar
(1,23 0,09), no apresentaram diferenas (P<0,05) entre os tratamentos. Apesar de no apresentarem diferena signicativa, a ANOVA
demonstra um efeito linear decrescente a 6% de signicncia, porm este fato pode estar relacionado a uma possvel dissoluo do glicerol
na gua, ou ser funo da mortalidade de exemplares menores ocorrida no tratamento sem glicerol. De qualquer forma, h a necessidade
de novos experimentos relacionados ao tema, entretanto se pode armar que o glicerol bruto uma fonte de energia adequada tilpia do
Nilo durante a fase de reverso sexual.
Mercrio (II) um componente freqentemente descartado na indstria, entretanto, seu uso principal est em aplicaes agrcolas, tais como
praguicida, fungicidas, herbicidas, inseticidas e bactericidas. Isto contribui para a grande disperso do elemento como um contaminante
perigoso. Desta forma, mtodos de tratamento tm sido desenvolvidos com o objetivo de minimizar o impacto ambiental. Entre eles pode-se
destacar os Processos Oxidativos Avanados dos quais faz parte a fotocatlise heterognea, que tem se mostrado eciente na degradao
de vrios compostos, tais como corantes e herbicidas, porm poucos estudos foram realizados sobre a aplicao deste processo na reduo
de metais txicos a formas no txicas ou menos txicas, como o caso da reduo do Hg(II) a Hg(0). Desta maneira, o trabalho teve por
objetivo avaliar o desempenho dos catalisadores a base de ferro e nquel suportados em dixido de titnia, segundo o mtodo de impregnao
mida, com composio mssica nominal de 2 e 5% em peso
,
ambos calcinados a 250, 300 e 400C por 5 horas, na reduo fotocataltica do
Hg
(II)
a Hg
(0)
. Os testes fotocatalticos foram realizados na presena de 1 g de catalisador, suspenso em 500 cm
3
de soluo aquosa sinttica
(2 g/L) contendo 120 ppm Hg (II), numa unidade em batelada na presena de luz ultravioleta, fornecida por uma lmpada de vapor de
mercrio de 125 W, em um meio reacional contendo ou no cido frmico. Os resultados obtidos com os ensaios fotocatalticos mostraram
que, nas condies do teste, a adio de ferro e nquel no dixido de titnia exerce inuncia na fotoreduo do mercrio, independente
do tratamento trmico de calcinao, por favorecer a formao de espcies ativas que inibem a recombinao dos pares eltrons-lacunas
formados na superfcie do semicondutor. Por outro lado, a presena do cido frmico tambm exerce inuncia na reduo do mercrio.
SEXUAL - DESEMPENHO
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E NI/
TIO
2
OBTIDOS PELO MTODO DE IMPREGNAO - PARTE III: REAES FOTOCATALTICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luana Cagol (PIBIC/CNPq)
Colaborador: Alan Franzen, Katsiane Aparecida Rossato
Palavras-chave: ganho de peso, nutrio de peixes, tilapicultura.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luis Eduardo Locatelli Guerreiro (IC Voluntria)
Colaborador: Dbora Merediane Kochepka (IC bolsista); Willian Rottava (IC voluntria);
Palavras-chave: impregnao 1,degradao de mercrio II 2, fotocatlise 3.
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O glicerol bruto, derivado da fabricao de biodiesel, um produto com potencial de utilizao na alimentao da tilpia do Nilo, visto
que apresenta uma boa digestibilidade aparente da sua frao energtica, entretanto pouco se conhece sobre a utilizao do glicerol na sua
alimentao e o seu efeito na composio bromatolgica corporal. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a incluso do glicerol bruto
em raes fareladas sobre os parmetros bromatolgicos corporais da tilpia do Nilo durante a fase de reverso sexual. O presente trabalho
foi realizado no Laboratrio de Nutrio de Organismos Aquticos do Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura da Universidade
Federal do Paran, Campus Palotina. Foram utilizadas 900 ps-larvas de tilpia do Nilo, com 10 dias ps-ecloso, da linhagem GIFT
com o peso mdio de 0,0014 0,0001g, distribudas em um delineamento completamente casualizado com 6 tratamentos e 5 repeties.
Foram utilizados 30 tanques plsticos com cerca de 70 L de volume til com recirculao de gua por meio de uma bomba e bioltro. A
temperatura foi mantida por 15 aquecedores com termostato, a mesma foi aferida diariamente pela manh e tarde, bem como o pH e o
oxignio dissolvido. Os tratamentos constituam-se de raes isoproticas (38,6% de protena digestvel) e isoenergticas (3.600 kcal/kg)
com nveis crescentes de incluso de glicerol bruto (0,0; 2,2; 4,4; 6,6; 8,8 e 11,0%), fornecido pela Empresa BSBIOS Indstria e Comrcio
de Biodiesel Sul Brasil S/A, situada em Passo Fundo RS. As raes eram fareladas e eram constitudas por farelo de soja, farinha de
peixes, milho, complemento vitamnico-mineral e sal comum. A alimentao foi ad libitum fornecida cinco vezes ao dia. Foram avaliados
a matria seca, protena bruta, gordura e cinzas do corpo integral dos alevinos aps um perodo experimental de 23 dias. Os resultados da
temperatura matutina, vespertina, oxignio dissolvido e pH da gua do sistema apresentou condies adequadas aos peixes mantendo-se,
respectivamente em 27, 47 0,94
o
C, 27, 87 0,82, 5,68 0,91 mg/L e 7,55 0,19. Os parmetros de composio bromatolgica corporal,
matria seca (22,33 048%), protena bruta (14,94 0,83%), gordura (1,37 0,04%) e cinzas (2,68 0,08%), no apresentaram diferenas
(P<0,05) entre os tratamentos. Desta maneira se pode armar que o glicerol bruto uma fonte de energia que no afeta a composio
corporal da tilpia do Nilo durante a fase de reverso sexual.
A criao de bezerras um importante setor dentro da atividade leiteira uma vez que consistem na categoria mais sensvel e geralmente
apresentam as maiores taxas de mortalidade e morbidade. Os problemas que por ventura possam afetar a fase de criao de bezerras
certamente vo inuenciar nas demais fases como na fase de novilha afetando a reposio e a produo animal. Pelo fato da criao de
bezerras corresponder a uma fase de grandes investimentos e pouco retorno econmico a curto prazo, os produtores tendem a relegar os
cuidados esta fase em relao a fase adulta onde o animal se encontra em produo e apresentando ou no retorno imediato s possveis
tecnologias adotadas. Neste sentido faz-se de grande importncia o uso de tcnicas nutricionais a m de melhorar os ndices produtivos nesta
fase. Dentre as alternativas possveis de ser usadas na nutrio de bezerras destaca-se o uso de substncias probiticas como as leveduras.
Objetiva-se com o trabalho avaliar a ecincia da incluso de levedura (sacaromyces cerevisae Y-37) na dieta de bezerras sobre o ganho
de peso de bezerras leiteiras, do nascimento desmama (60dias). Foram utilizadas vinte e uma bezerras com peso mdio ao nascimento e
peso 42,2 kg distribudo aleatoriamente em trs tratamentos com diferentes nveis de incluso de levedura na dieta (0,5 e 10 gramas /animal/
dia). O perodo experimental foi de sessenta dias e, neste intervalo os animais foram pesados semanalmente. O colostro (5kg/bezerra/dia)
foi administrado trs vezes ao dia por dois dias e, a partir do terceiro dia foi fornecido leite integral na mesma proporo do colostro e
na quantidade de 8 litros /cab/dia e duas vezes ao dia. A levedura foi misturada ao leite e fornecida de uma s vez na parte de manh. O
concentrado foi fornecido vontade e aps a segunda semana de vida. Este continha 20% de protena bruta na matria seca e 80 % de NDT.
Apesar de no ter sido vericado diferenas entre tratamentos para a caracterstica estudada os valores de peso ganho e ganho mdio dirio
foram maiores para o tratamento com 5 gramas de levedura por animal. Para os tratamentos com 0, 5 e 10 gramas os valores obtidos para
peso ganho de 0 a 60 dias (kg) e ganho mdio dirio ( kg) foram respectivamente de: 39,7; 45,7;38,0 e 0,66; 0,76;0,63.
SEXUAL COMPOSIO DA CORPORAL
GANHO DE PESO EM NOVILHAS HOLANDESAS RECEBENDO DIFERENTES DOSES DE LEVEDURA
NA DIETA
Aluno de Iniciao Cientfca: Marise Taise Theisen (Fundao Araucria)
Colaborador: Patrcia Piovesan, Katsiane Aparecida Rossato
Palavras-chave: nutrio de peixes, parmetros corporais, tilapicultura.
Aluno de Iniciao Cientfca: Matteus Endrigo Barbieri Scopel (Bolsista PIBIC/CNPq)
Orientador: Jos Antnio de Freitas Co-Orientador: Jlio Csar de Souza
Colaboradores: Alexandre Gustavo Michelon Herzog e Matteus Endrigo Barbieri Scopel
Palavras-chave: Bezerras, aditivo, desempenho.
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A toxoplasmose uma zoonose causada pelo protozorio Toxoplasma gondii, de alta prevalncia no Brasil e de grande importncia para a
sade pblica. Os hospedeiros denitivos so os feldeos, principalmente o gato domstico, que disseminam a doena atravs da liberao
de oocistos nas fezes. Diversos fatores interferem na prevalncia desta parasitose, como os ambientais e scio-culturais. Neste estudo
foram avaliados 36 acadmicos do 3
o
perodo do curso de Medicina Veterinria da Universidade Federal do Paran - Campus Palotina
com o objetivo de vericar a prevalncia da toxoplasmose e identicar os fatores de risco para a ocorrncia desta doena. Os alunos
avaliados responderam a um questionrio epidemiolgico e posteriormente foram submetidos a testes sorolgicos (Microparticle Enzyme
Immunoassay - MEIA) e testes oftalmolgicos que incluam Tela de Amsler e o mapeamento de retina sob midrase farmacolgica. Na
sorologia para a deteco de anticorpos anti-Toxoplasma gondii das classes IgG e IgM , 12 (33,3%) foram reagentes para IgG. Dentre os
reagentes para IgG, seis (50%) foram do sexo masculino e seis (50%) do sexo feminino, sendo que neste caso o sexo no representou fator
de proteo. Nenhum dos alunos foi reagente para IgM, podendo-se concluir que no haviam infeces recentes. O teste da Tela de Amsler
foi realizado em todos os participantes, como triagem para identicar alteraes oculares sugestivas de toxoplasmose, constatando-se que
cinco (13,8%) tiveram alguma alterao visual e destes, um (20%) foi reagente para IgG. O exame mapeamento de retina foi realizado em
32 alunos que compareceram, trs (9,4%) apresentaram leses, entre estes um (33,3%) foi reagente para IgG. A distribuio dos achados
segundo os dados epidemiolgicos, bem como os fatores de risco avaliados pelo inqurito scio cultural e epidemiolgico, analisados pelo
programa Epi-Info, que podem inuenciar na infeco por Toxoplasma so apresentados e discutidos.
Os salames coloniais e outros embutidos crneos fermentados e curados crus tm em sua constituio a carne, condimentos e aditivos, alm
de sofrer processos de maturao, secagem e fermentao para conceder ao produto maior tempo de conservao. Contudo, esse embutido
crneo, quando elaborado sem ateno s boas prticas de fabricao, pode oferecer risco para consumo pelo fato de sofrer manipulao
durante o processo de industrializao, no sofrer cozimento e ser armazenado e comercializado em temperatura ambiente. Assim o presente
trabalho teve por m avaliar a qualidade microbiolgica e fsico-qumica de salames coloniais informais comercializados na regio oeste e
noroeste do Paran. Foram coletadas 39 amostras de salames de cidades do oeste e noroeste paranaense e feitas anlises microbiolgicas de
Salmonella sp. e Listeria sp., contagem de bactrias cido-lticas (BAL) e anlises fsico-qumicas de pH, umidade e atividade de gua (Aw).
Dentre as amostras foi detectada a presena de Listeria sp. em dez amostras (25,6%) e Listeria monocytogenes em uma amostra. Salmonella
sp. no foi detectada. A contagem de BAL mdia foi de 1,5 x 10
8
UFC/g e o valor de umidade mdia encontrada foi de 53,7% se mostrando
acima dos 40% de valor mximo de umidade especicados para este produto. As anlises de pH e Aw obtiveram valores mdios de 6,13 e
0,957, respectivamente, valores considerados insatisfatrios. importante frisar que a conservao deste tipo de produto se d, quase que
exclusivamente, pelo controle efetivo do pH, Aw e umidade. Concluiu-se que, de maneira geral, o salame produzido artesanalmente no
oeste do Paran no oferece muitos riscos microbiolgicos ao consumidor, sendo que ausncia de patgenos pode ter sido em virtude da
alta contagem de BAL que, por mecanismo de excluso competitiva, acabou por inib-los. Contudo, sob o ponto de vista fsico-qumico
o produto apresentou resultados insatisfatrios para os trs parmetros estudados, fato que pode estar relacionado ao processo caseiro de
elaborao dos mesmos, no permitindo um perfeito controle e padronizao das etapas tecnolgicas de processamento.
ESTUDO EPIDEMIOLGICO DA PREVALNCIA DA TOXOPLASMOSE OCULAR EM ACADMICOS
DE MEDICINA VETERINRIA, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN CAMPUS PALOTINA
MICRORGANISMOS PATOGNICOS E INDICADORES DE QUALIDADE EM PRODUTOS CRNEOS
PRODUZIDOS ARTESANALMENTE E COMERCIALIZADOS NO OESTE DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Paula Giuliana Rodrigues Motter (IC Voluntria)
Orientador: Profa. Dra. Marivone Valentim Zabott Co-Orientador: Profa. Dra. Simone Benghi Pinto
Colaborador: Polianna Hammerschmidt, Dra. Cristine Bosquiroli Laura Helena Frana de Barros Bittencourt, , Claudiane Amaro Fernandes
Palavras-chave: Toxoplasmose humana, Soroprevalncia, Epidemiologia.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Afonso Geraldo Sanches (Fundao Araucria)
Orientador: Luciano dos Santos Bersot.
Colaborador: Mariana Ita Refosco (Estagiria), Cristina Maria Zanette (Mestrado-CNPq), Paulo Cezar Niedermeyer (Estagirio); Jorge
Minor Fernandes Inagaki (Estagirio); Vinicius Cunha Barcellos (Professor).
Palavras-chave: salame, contaminao, microrganismos
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A toxoplasmose uma zoonose parasitria causada pelo protozorio Toxoplasma gondii, de relevncia para a sade pblica. O T. gondii o
agente etiolgico mais freqente nas uvetes de localizao posterior na populao humana brasileira. A toxoplasmose ocular pode ter origem
congnita ou adquirida, sendo que a adquirida relatada por alguns autores como bastante comum no Sul do Brasil. O presente trabalho
tem como objetivos vericar a prevalncia da toxoplasmose e pesquisar as alteraes oculares sugestivas da enfermidade na populao de
acadmicos do 3
o
perodo do curso de Medicina Veterinria da Universidade Federal do Paran - Campus Palotina, bem como, vericar a
viabilidade de se utilizar o mtodo de triagem da Tela de Amsler, como rotina, na deteco de alteraes visuais. Os alunos responderam a
um questionrio epidemiolgico e foram submetidos a testes sorolgicos (Microparticle Enzyme Immunoassay - MEIA) para pesquisa de
anticorpos anti-T. gondii das classes IgG e IgM e testes oftalmolgicos que incluam Tela de Amsler e o exame de mapeamento de retina sob
midrase farmacolgica. Os resultados revelaram que: 12 (33,3%) foram sororeagentes para IgG e nenhum para IgM; 5 (13,8%) relataram
alguma alterao visual no teste da Tela de Amsler; 3 (9,4%) apresentaram leses no exame de mapeamento de retina. Correlaes entre os
resultados da aplicao do teste com a Tela de Amsler, sorologia positiva para toxoplasmose e as leses de fundo de olho so analisadas.
Segundo a OMS, pases em desenvolvimento tm um co para cada sete habitantes e, portanto, estima-se a existncia de 4.138 ces em
Palotina. Frente inexistncia de relatos sobre o perl da populao canina do municpio, durante a campanha de vacinao anti-rbica de
ces e gatos realizada em 2009, foi aplicado um questionrio. Foram vacinados 1152 ces domiciliados, o que corresponde a 28% do nmero
total estimado. No h preferncia por animais de raa (58,6% SRD), todavia h predomnio de ces de porte pequeno, pois 58,9% pesavam
at 10Kg, 16,7% tinham 10-20Kg, 9,1% pesavam 20-30Kg e apenas 11,7% superavam os 30Kg. No houve diferena signicativa entre
gnero (51% fmeas; 49% machos), mas apenas 16,6% eram esterilizados cirurgicamente e, entre os castrados, 35,1% eram machos e 64,9%
eram fmeas, evidenciando clara tendncia somente castrao de fmeas, mesmo considerando que a ovrio-salpingo-histerectomia tem
valor mais elevado que a orquiectomia, comprovando um problema cultural na castrao de machos. Quanto idade, 13,3% tinham at 1
ano, 30,6% tinham 1-3 anos, 35,3% tinham 3-6 anos e 17,7% superavam os sete anos e isso aponta que os proprietrios provavelmente no
julguem ser necessrio revacinar os animais mais velhos. Isso conrmado ao se vericar que apenas 44,9% dos ces j haviam recebido
vacinao anti-rbica pelo menos uma vez e 68,6% dos animais haviam sido vacinados contra outras enfermidades infecciosas, pelo menos
no primeiro ano de vida, mesmo tais vacinas tendo custo mais elevado, o que comprova o declnio da preocupao dos proprietrios quanto
ao reforo vacinal de ces adultos. Cerca de 67,5% dos ces conviviam com contactantes, visto que a maioria dos proprietrios tinha pelo
menos dois ces. Quanto ao acesso rua, 11,5% dos ces tinham acesso livre, 22,8% acesso livre eventual (at 3 vezes por semana), 65,2%
acesso orientado (junto do proprietrio, animal com guia e coleira) e 0,5% no acessavam a rua e no eram levados para passear. Quanto
dieta, 35,2% recebiam rao, 13,6% comida caseira e 51,2% dieta mista, pois embora haja preocupao em fornecer rao, ainda se
acredita ser necessrio adicionar guloseimas e petiscos. Conclui-se que os ces de Palotina requerem mais cuidado. preciso aumentar
a informao dos proprietrios quanto aos benefcios da castrao, os riscos do acesso livre rua e o perigo da conjuno dessas duas
situaes no descontrole populacional da espcie. Ainda, deve-se trabalhar com heranas culturais no que se refere ao fornecimento de
comida caseira e castrao dos ces machos.
ESTUDO EPIDEMIOLGICO DA PREVALNCIA DA TOXOPLASMOSE OCULAR EM ACADMICOS
DE MEDICINA VETERINRIA, DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN CAMPUS PALOTINA
PERFIL POPULACIONAL DOS CES DE PALOTINA-PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Polianna Hammerschmidt (IC Voluntria)
Orientador: Profa. Dra. Marivone Valentim Zabott Co-Orientador: Profa. Dra. Simone Benghi Pinto
Colaborador: Paula Giuliana Rodrigues Motter, Dra. Cristine Bosquiroli, Laura Helena Frana de Barros Bittencourt, Claudiane Amaro
Fernandes
Palavras-chave: Toxoplasmose, Tela de Amsler, Testes oftalmolgicos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Stefens (outros voluntrio)
Orientador: Erica Cristina Bueno do Prado Guirro
Colaborador: Tiago Machado dos Santos
Palavras-chave: ces, Palotina, perfl populacional.
rea de Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva - 5.05.02.00-0
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Dentro dos sistemas de qualidade adotados por estabelecimentos produtores de alimentos, a pasteurizao do leite considerada o principal
ponto crtico de controle do processo, uma vez que no h nenhum tratamento posterior que elimine os perigos microbiolgicos incorporados.
Os objetivos do presente estudo foram avaliar a ecincia dos pasteurizadores de micro e mini usinas de beneciamento de leite, da regio
Oeste do Estado do Paran atravs de mtodos enzimticos e microbiolgicos; e conhecer as condies de manuteno dos equipamentos e
controle do processo de pasteurizao atravs de questionrios. Participaram do estudo trs laticnios onde foram realizadas trs amostragens
em cada um deles. Cada amostragem consistia na obteno de 13 amostras de leite, coletadas imediatamente aps a pasteurizao, a cada
cinco minutos, durante um perodo contnuo de uma hora de pasteurizao, totalizando 126 amostras. As mesmas foram colhidas entre
setembro de 2009 e maio de 2010. Os leites crus tambm foram colhidos e analisados. As amostras de leite pasteurizado foram submetidas
enumerao do NMP/mL de coliformes totais (CT) e determinao da atividade das enzimas fosfatase (F) e peroxidase (P). No leite cru
tambm foi realizada a pesquisa de Salmonella spp. e Listeria monocytogenes. Todas as anlises seguiram metodologias ociais. De acordo
com os questionrios, em nenhum dos laticnios havia funcionando a vlvula de desvio de uxo de leite (VDL), bem como um programa
preventivo de manuteno dos equipamentos de pasteurizao e tampouco treinamento para oper-los. Havia programa de higienizao,
mas sem monitoramento. Pelos dados microbiolgicos e fsico-qumicos obtidos no presente estudo, observou-se que independente do
mtodo empregado 36/39 amostras (92,3%) apresentaram-se fora do padro no laticnio A, cujo equipamento possua a maior vazo de leite
(7.000L/h) dentre os trs avaliados. No laticnio B, 1/39 amostra (2,5%) revelou resultado insatisfatrio, assim como no laticnio C. Ambos
os laticnios tinham equipamento de pasteurizao com vazo mdia de 500 litros/hora. Nem todas as amostras apresentaram resultados
esperados quanto ao CT e/ou F e P, indicando que os mesmos podem apresentar falhas, o que nos permite dizer que tais mtodos deveriam
ser utilizados simultaneamente para melhor avaliao da ecincia dos pasteurizadores. Conclui-se que o processo de pasteurizao falho e
associado a falta de ferramentas preventivas para o monitoramento do funcionamento destes equipamentos podem contribuir decisivamente
para a m qualidade do leite.
O perl ideal de aminocidos e as interaes entre aminocidos e outros constituintes da dieta podem ser totalmente diferentes daqueles
voltados para o melhor desempenho, quando os efeitos sobre o sistema imune forem avaliados em situaes adversas, como em altas
temperaturas ambientais. Interaes entre eletrlitos dietticos e a relao Arg:Lys foram encontrados em experimentos conduzidos em
situaes de estresse por calor. Alm disso, a ecincia das fontes de metionina dependente da proporo de Arg diettica em relao a
Lys. A arginina considerada um aminocido essencial para aves uma vez que o ciclo bioqumico da uria no funcional nas aves e por
isso so dependentes do fornecimento deste aminocido nas dietas. Com o objetivo de avaliar a relao destes fatores sobre a resposta imune
foram alojados 960 pintos de corte da linhagem Cobb, machos, de 1 dia de idade em um delineamento inteiramente casualizado em esquema
fatorial 2x2x2 com duas fontes de metionina (DL-Met 98% e HMB 80%), duas relaes Arg:Lys (105 e 140) e dois nveis de NaCl (2 e 6
g/kg) compondo oito tratamentos e quatro repeties totalizando 32 unidades experimentais. De 1 a 21 dias, todas as aves receberam rao
comercial e a partir dos 22 dias, passaram a receber as dietas experimentais e foram expostas ao estresse cclico por calor (30 a 32 C por 5
horas diariamente) at os 42 dias de idade. Duas aves por repetio foram inoculadas com albumina srica bovina (BSA) como estratgia
para medir a imunidade humoral. Aos 42 dias de idade, o soro de duas aves por repetio (8 aves/trat.) foi coletado e analisado por ELISA
(procedimento ainda em andamento) e avaliao da relao granulcitos:linfcitos (G:L). Aps o sacrifcio, a bolsa cloacal foi coletada,
xada em soluo de formol e levada ao micrtomo para a realizao dos cortes transversais, os quais foram corados em HE e a imagem
escaneada e mensurada (rea total e rea de tecido linfide) utilizando-se o programa IMAGE PROPLUS 4.1. Os dados foram submetidos
anlise de varincia por meio do Software SAS. No houve efeito dos tratamentos (P>0,05) sobre a morfometria da bolsa cloacal e a
relao G:L tanto em aves inoculadas ou no. A inoculao com BSA afetou negativamente a rea de tecido linfide (%) da bolsa cloacal
em relao s aves controle, independente dos tratamentos.
EFICINCIA DO FUNCIONAMENTO DE PASTEURIZADORES EM USINAS DE BENEFICIAMENTO
DE LEITE NO OESTE DO ESTADO DO PARAN PELA QUANTIFICAO DE MICRORGANISMOS
INDICADORES E PELA AVALIAO DO PERFIL ENZIMTICO
EFEITO DA FONTE DE METIONINA, RELAO ARGININA:LISINA E DA CONCENTRAO DE
CLORETO DE SDIO NA DIETA SOBRE A RESPOSTA IMUNE DE FRANGOS DE CORTE DE 3 A 6
SEMANAS DE IDADE EM CONDIES DE ALTA TEMPERATURA
Aluno de Iniciao Cientfca: Raquel Cristina Konrad Burin (PIBIC/CNPq)
Orientador: Luciano dos Santos Bersot
Colaborador: Valria Quintana Cavicchioli (Estagiria); Mariana Ita Refosco (Estagiria), Vinicius Cunha Barcellos (Professor).
Palavras-chave: leite, pasteurizao, efcincia
Aluno de Iniciao Cientfca: Raquel Cristina Kosmann (UFPR - TN)
Orientador: Jovanir Ins Mller Fernandes Co-Orientador: Nelson Luis Mello Fernandes
Colaborador: Elisangela Thasa Gottardo (IC Voluntria), Felipe Eduardo dos Santos Marques (Estagirio), Cristiano Bortoluzzi (IC Voluntria),
Daniela Cristina Peiter (Extenso/Fundao Araucria)
Palavras-chave: aminocidos, eletrlitos, imunidade humoral
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A presena de bolores e leveduras (BL) em mel tem relao direta com a qualidade do produto, pois so estes micro-organismos os
responsveis pele fermentao, principalmente quando a umidade do mel ultrapassa valores a 20%. Por no haver legislao que determine
padres microbiolgicos em mis e, tendo em vista que na literatura nacional existem poucos dados sobre enumerao de BL em mis, o
presente trabalho objetivou avaliar o perl microbiolgico dos mis de abelhas comercializados na regio Oeste do Paran comparando-o
com a umidade do produto. Foram colhidas 49 amostras de mis comercializados em Palotina, Cascavel e Toledo, respectivamente 18, 17
e 14 amostras em cada municpio. As coletas foram colhidas entre os meses de abril de 2009 e maro de 2010. No laboratrio as amostras
eram identicadas e conservadas em temperatura ambiente at o incio das anlises. A partir de cada uma das amostras foi pesada a unidade
analtica de 25g que era diluda em 225 mL de soluo salina 0,85% estril (SS) e, sequencialmente, foram feitas diluies decimais em
at 10
-5
. Alquotas de 0,3 ml, 0,3 ml e 0,4 mL foram semeadas em superfcie de placas de petri contendo gar batata dextrose 2% (PDA)
acidicado a pH 3,5. As placas foram incubadas, sem inverter, a 25C/ 5-7 dias e submetidas contagem do nmero de BL (UFC/g). O
protocolo analtico seguiu metodologia ocial brasileira. A umidade foi determinada pelo mtodo da refratometria, utilizando refratmetro
de Abb, cuja leitura foi convertida pela tabela de Chataway, conforme metodologia ocial. Pelos resultados obtidos, 29 amostras (59,2%)
apresentaram alguma no conformidade em relao aos parmetros avaliados, a saber: duas (4,1%) apresentavam alteraes sensoriais tpicas
de fermentao (sabor azedo, aspecto espumoso e liquefeito), sendo que uma delas apresentou 3,8x10
4
UFC/g de BL, e a outra, umidade
acima de 20%, parmetros que, isoladamente, justicariam as alteraes sensoriais encontradas. Em uma amostra (2%) vericou-se umidade
acima de 20% mas sem alterao sensorial. Em outras 26 amostras (53,1%) foram vericadas contagens de BL elevadas indicativas de
possibilidade de fermentao em virtude dos valores de umidade obtidos. As amostras que apresentaram boas condies microbiolgicas
e de umidade e, consideradas adequadas, somaram 20 amostras (40,8%). Conclui-se, pelos resultados, que ruim a qualidade de mis
comercializados no oeste do PR, fator que pode estar relacionado s precrias condies de manipulao e processamento tecnolgico do
produto e s condies imprprias de conservao.
A reduo do cio tende a melhorar o grau de bem-estar dos animais internados e isso pode inclusive reduzir o tempo de internamento dos
pacientes. Com o objetivo de vericar a inuncia do enriquecimento ambiental sobre o comportamento de ces internados foi realizado,
inicialmente, um estudo piloto com trs ces para elaborao de um etograma. O repertrio comportamental incluiu latir, vocalizar,
latir continuadamente, cavar, pular, comer, beber; roer a coberta; realizar movimentos circulares, comportamento ldico ou coprofagia;
permanecer em estao, sentado, em decbito com cabea alta ou baixa; lamber recinto, pele injuriada ou sadia; interagir com o objeto do
enriquecimento; explorar o recinto. Em seguida, foram observados oito ces sob internamento hospitalar devido a problemas clnicos no
debilitantes ou em ps-operatrio tardio de OSH eletiva. Todas as avaliaes ocorreram por meio de vdeogravao pelo mtodo focal a m
de evitar interferncias. A sequncia de observao foi: basal (4 sesses de 30min), pr-enriquecimento (2 sesses de 15min), enriquecimento
(2 sesses de 15min) e ps-enriquecimento (2 sesses de 30min). Os objetos utilizados para enriquecimento foram uma garrafa pet de
2L dotada de orifcios, um canudo de papelo vedado de ambos os lados com papel e um cilindro de gelo, todos contendo petiscos no
interior. Vericou-se que o enriquecimento reduziu o tempo que os animais permaneceram em decbito com cabea baixa (28561seg) em
relao ao basal (980130seg) e a retirada do objeto prolongou o tempo nesta posio (1079115seg). Embora sem diferena estatstica,
importante salientar que os animais interessaram-se pelos objetos e aparentemente houve maior interao com o canudo; o gelo promoveu
maior explorao do recinto e fez os ces cavarem; alm disso, houve aumento do tempo em atividade enquanto os ces estavam sob
enriquecimento em comparao com o perodo posterior retirada dos mesmos. Esses resultados permitem dizer que os ces internados
observados interagiram de modo positivo com os objetos utilizados no enriquecimento dos recintos e reduziu a inatividade dos animais.
ENUMERAO DE BOLORES E LEVEDURAS EM MIS COMERCIALIZADOS NA REGIO OESTE
DO PARAN.
INFLUNCIA DO ENRIQUECIMENTO AMBIENTAL SOBRE O BEM-ESTAR DE CES SUBMETIDOS A
INTERNAMENTO HOSPITALAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Rbia Macedo (IC VOLUNTRIA)
Orientador: Vinicius Cunha Barcellos
Colaborador: Mariana Ita Refosco (Estagiria), Flvia Emilly Rodrigues da Silva (Estagirio); Raquel Cristina Konrad Burin (Estagiria),
Loredana DOvidio (Professor); Luciano dos Santos Bersot (Professor).
Departamento: Palotina Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: mel, bolores, leveduras
Aluno de Iniciao Cientfca: Rute Almeida Albuquerque (UFPR - TN)
Orientador: Erica Cristina Bueno do Prado Guirro
Palavras-chave: ces, enriquecimento ambiental, hospital veterinrio
rea de Conhecimento: Comportamento Animal - 2.04.04.00-0
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Dentre os mamferos reservatrios de inmeras parasitoses de importncia mdico veterinria na Amrica do Sul est o gnero Didelphis.
Com relao aos dados biomtricos e parasitolgicos de Didelphis albiventris no estado do Paran, poucos so os dados conhecidos. Assim,
com vistas ao conhecimento do tamanho corporal e da prevalncia de parasitos de D. albiventris no municpio de Palotina, o presente trabalho
apresentou como metas obter dados sobre a biometria e conhecer o perl parasitolgico de D. albiventris. O experimento foi realizado no
Parque Estadual de So Camilo e no Campus Palotina da UFPR, no perodo agosto de 2009 a junho de 2010. Para a captura dos animais,
foram utilizadas gaiolas iscadas com banana, moela de frango ou fgado bovino, as mesmas permaneceram armadas durante quatro dias por
semana em cinco locais distintos. Os animais capturados foram pesados e submetidos sedao com a associao de xilazina, cetamina e
midazolam. Aps a coleta de dados biomtricos e parasitolgicos e da total recuperao da ao anestsica, os gambs foram reintegrados
ao local de onde foram capturados. Quando presentes, as fezes foram coletadas da gaiola de captura para exame parasitolgico. Durante o
experimento foram capturados 20 exemplares de D. albiventris, dos quais 30% eram fmeas e 70% machos. Em relao aos dados biomtricos
mdios, o comprimento total foi de 59,5cm, de cauda 29,7cm, de orelha 4,4cm, membro posterior de 4,5cm e da cabea (extremidade do
focinho base do cndilo-occipital) 8,9cm. No perodo em que o experimento foi realizado, o maior nmero de exemplares capturados foi
no ms de maro, representando 49% dos animais, seguido de fevereiro com 30%, abril com 15% e maio 10%. Em relao aos ectoparasitos
foi vericado a presena de caros do gnero Ornithonyssus com prevalncia de 25%, e larvas e ninfas do carrapato Amblyomma sp. com
prevalncia de 90%. Atravs do exame coproparasitolgico de Willis-Mollay, foram encontrados os ovos e/ou oocistos dos endoparasitos
dos gneros Trichuris, Capillaria, Strongyloides e Eimeria, da classe Acantocephala, da superfamlia Strongyloidea, e das famlias Ascaridae,
Oxyuridae e Spiruridae. Os resultados apontam os gambs D. albiventris como potenciais disseminadores e reservatrios de importantes
parasitoses no Parque Estadual de So Camilo.
Devido ao seu elevado valor nutritivo, o leite oferece condies ideais para a multiplicao microbiana, que podem ser controladas dentro
da indstria atravs do processo de pasteurizao. A qualidade do leite pasteurizado pode ser aferida pela contagem bacteriana total
(CBT) ou simplesmente, meslos. Parte da microbiota deste grupo pode ser termodrica, resistindo pasteurizao. Considerando que o
processo de pasteurizao no elimina totalmente os meslos a legislao brasileira estabelece os parmetros microbiolgicos para leite
pasteurizado, denindo como aceitveis contagens de at 8,0x10
4
UFC/ml. Com isso, o objetivo deste estudo foi avaliar a CBT de leites
coletados imediatamente aps a pasteurizao, comparando-os com os padres regulamentares vigentes. Entre setembro de 2008 e maio
de 2010 participaram do estudo oito laticnios onde foram colhidas amostras de leite imediatamente aps a pasteurizao para a avaliao
da CBT. Foram realizadas trs repeties em cada laticnio sendo que, em cada uma delas, 13 amostras de leite foram colhidas durante
um perodo de uma hora e os resultados obtidos das amostras individuais foram tratados pela mdia aritmtica e expressos em UFC/ml.
Assim, foram obtidas 24 mdias de CBT. O leite cru tambm foi colhido em cada amostragem, totalizando 24 amostras para avaliao
do parmetro de CBT da matria prima. O protocolo analtico seguiu metodologia ocial. Considerando que o padro microbiolgico do
leite pasteurizado 8,0 x 10
4
UFC/ml, nove amostras (37,5%) revelaram-se insatisfatrias. No leite cru, cujo padro 7,5x10
5
UFC/ml, 22
amostras (91,6%) apresentaram-se inadequadas do ponto de vista legal. Com relao aos resultados individuais dos laticnios, em um deles,
ambas as amostras de leite cru e do leite pasteurizado mostraram-se com resultados satisfatrios. Em outros cinco, o leite cru apresentou
qualidade ruim, porm, de maneira geral, as amostras do leite pasteurizado apresentaram resultados bons. Contudo, em dois outros laticnios,
tanto as amostras cruas quanto as pasteurizadas mostraram resultados insatisfatrios. Assim, pode-se concluir que embora a pasteurizao
possa reduzir signicativamente a CBT, o sucesso do processo depende diretamente da qualidade microbiolgica da matria prima. Neste
sentindo a adoo de boas prticas higinicas na ordenha, na estocagem refrigerada, no transporte e na industrializao so essenciais para
a obteno de um produto nal que atenda aos padres de identidade e qualidade.
LEVANTAMENTO DE DADOS ECOLGICOS DE UMA POPULAO DE DIDELPHIS (MARSUPIALIA:
DIDELPHIDAE) NO PARQUE ESTADUAL DE SO CAMILO, PALOTINA, PARAN, BRASIL
AVALIAO DA QUALIDADE DO LEITE EM USINAS DE BENEFICIAMENTO PELA CONTAGEM
BACTERIANA TOTAL IMEDIATAMENTE APS A PASTEURIZAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Sibeli Thais Hepp (PIBIC - CNPq)
Orientador: Professora Doutora Simone Benghi Pinto Co-Orientador: Professora Doutora Marivone Valentim Zabott
Colaborador: Aline Konell, Laura Helena F. B. Bittencourt, Dra. Geane Maciel Pagliosa
Palavras-chave: Didelphis albiventris, biometria, ectoparasitos.
rea de Conhecimento: Epidemiologia 4.06.01.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Valria Quintana Cavicchioli (Voluntria)
Orientador: Luciano dos Santos Bersot
Colaborador: Raquel Cristina Konrad Burin (Estagiria); Mariana Ita Refosco (Estagiria), Cibeli Viana (Mdica Veterinria); Vinicius
Cunha Barcellos (Professor).
Palavras-chave: leite, pasteurizao, mesflos
rea de Conhecimento: Inspeo de Produtos de Origem Animal 5.05.05.00-9
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Nas ltimas dcadas, os problemas ambientais vm se tornando cada vez mais crticos e frequentes. A contaminao de guas naturais tem
sido apontada como um dos maiores problemas da sociedade moderna. Como resultado de uma crescente conscientizao deste problema,
novas normas e legislaes cada vez mais restritivas tm sido adotadas a m de minimizar o impacto ambiental. O mercrio (II) um
componente freqentemente descartado na indstria e seu principal uso est em aplicaes agrcolas, como por exemplo, praguicida,
fungicida, herbicida, inseticida e bactericida. Sendo que o mercrio na forma inorgnica pode ser encontrado sob trs diferentes estados
de oxidao: o Hg elementar (Hg
o
), o qual se encontra principalmente na forma de gs, o on mercuroso (Hg
2
2+
), forma pouco estvel em
sistemas naturais, e o on mercrico (Hg
2+
). Na forma orgnica, o on mercrico apresenta-se ligado covalentemente a um radical orgnico,
o metilmercrio (CH
3
Hg
+
) e o dimetilmercrio ((CH
3
)
2
Hg) os mais comuns, ou ainda com ligantes orgnicos naturais. Neste sentido, a
fotocatlise um processo alternativo para o tratamento de gua poluda, visando degradao do poluente atravs da neutralizao do
contaminante, sem deixar resduos perigosos ao meio ambiente. Com esta nalidade, neste trabalho, foram sintetizados catalisadores a
base de ferro e nquel suportados em dixido de titnia, segundo o mtodo de impregnao mida, com composio mssica nominal de
2 e 5% em peso. O sal metlico precursor empregado para preparar os catalisadores de ferro foi o cloreto frrico (P.A. da Synth) e do
nquel foi o cloreto niqueloso (P.A. da Synth). Para preparar os catalisadores, 10 g do suporte, foram umedecidos com 9,5 mL de gua
deionizada, sendo esta quantidade suciente para formar uma pasta, e a esta, com leve agitao, foi adicionada uma soluo aquosa contendo
a quantidade necessria do precursor metlico a ser impregnado, de modo a produzir um catalisador com composio mssica nominal
de 2% ou de 5%, em peso de nquel e ferro. A mistura resultante foi mantida em rotaevaporador por 17 horas, na temperatura ambiente,
tempo considerado suciente para impregnar o suporte. O excesso de solvente foi eliminado por evaporao a vcuo, no rotaevaporador,
com ligeiro aquecimento (~ 60
o
C) . O balo contendo o precursor do catalisador foi retirado da haste do rotaevaporador e transferido para
uma estufa a 120
o
C, por 21 horas, para secagem em ar. Aps, todos os catalisadores preparados foram calcinados 250, 300 e 400
o
C em
mua por 5 horas, obtendo assim o precursor xido.
A bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) uma rvore pioneira e nativa de Floresta Ombrla Mista. Essa espcie possui grande potencial
para a recuperao de ambientes degradados, e sua madeira amplamente utilizada como lenha, vigas, escoras, pisos, assoalhos, mveis,
peas de mobilirio, embalagens leves e pellets. Associada ao sistema agrossilvicultural, a bracatinga um dos principais plos de cultivo
da Regio Metropolitana de Curitiba, envolvendo 14 municpios com uma rea estimada de 50 mil ha, com um manejo silvicultural voltado
para a produo de lenha. Visando aumentar o retorno nanceiro das propriedades, necessrio desenvolver tcnicas que incrementem
o dimetro dos indivduos a m de fornecer toras para o setor moveleiro. Realizou-se este trabalho para observar o crescimento e
desenvolvimento da bracatinga sob 3 tratamentos, sendo uma testemunha (T1), uma rea submetida raleio e desrrama aos 24 meses (T2)
e uma rea submetida raleio, desrrama aos 24 meses e adubao qumica com NPK na frmula 10-20-10 (T3). O trabalho foi implantado
numa propriedade rural situada no municpio de Bocaiva do Sul, Paran, representativa dos produtores rurais da Regio Metropolitana
de Curitiba. O experimento vem sendo conduzido desde novembro de 2006 e tem como data de trmino dezembro de 2011, sendo que os
ltimos dados obtidos correspondem ao ms de Maio de 2010. Cada tratamento contou com 3 repeties, sendo as parcelas distribudas
por delineamento inteiramente casualisado. A partir dos dados obtidos, realizou-se os testes de Anlise de Varincia e de Tukey, sendo
possvel concluir que os tratamentos 2 e 3 obtiveram melhores resultados quanto ao tratamento 1, apresentando uma mdia dos dimetros
altura do peito (DAP) de 7,62cm e 7,46cm contra 5,58cm respectivamente. Entre os tratamentos 2 e 3 destaca-se o T2, visto que no T3
foi realizado os mesmos procedimentos de raleio e desrrama aos 24 meses do T2, mas no obteve valores superiores no crescimento em
dimetro ao se acrescentar o NPK nas concentraes 10-20-10.
2
E NI/TIO
2

OBTIDOS PELO MTODO DE IMPREGNAO - PARTE I: SNTESE
RESPOSTA DE Mimosa Scabrella Benth. EM RELAO ADUBAO COM NPK EM SOLO EMPOBRECIDO
Aluno de Iniciao Cientfca: Willian Rottava (IC Voluntria)
Colaborador: Dbora Merediane Kochepka (IC bolsista); Luis Eduardo Locatelli Guerreiro (IC voluntria)
Palavras-chave: sntese 1,catalisadores 2,impregnao 3.
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Yabusame Utima (PIBIC/CNPq)
Orientador: Alessandro Camargo ngelo Co-Orientador: Jorge Zbigniew Mazuchowiski
Colaborador: Hilana Louise Hadlich
Departamento: Cincias Florestais Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: bracatinga, NPK, adubao
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O termo comportamento do fogo usado para descrever as principais caractersticas de um incndio orestal, indicando como o material
entra em combusto, como se desenvolvem as chamas, como o fogo se propaga, entre outros aspectos dos incndios. O presente trabalho,
realizado no Laboratrio de Incndios Florestais do Departamento de Cincias Florestais, teve como objetivo determinar a altura da chama
e velocidade de propagao, para avaliao do comportamento do fogo para a espcie Magnolia grandiora (magnlia-branca) em queimas
controladas. Para isso foram utilizados, nas queimas, material vegetal (folhas e galhos) com dimetro menor que 7 milmetros, exceto gemas
apicais e folhas jovens. Depois da coleta , determinava-se a massa do material e o colocava na estufa por 48 horas a 75 C. Posteriormente,
esse material era queimado em parcelas de 1 kg/m. A obteno dos dados foi feita atravs de lmagens das queimas e, posteriormente,
analisadas no laboratrio. Para as leituras de altura da chama, utilizou-se um anteparo graduado de dez em dez centmetros, distante 60
centmetros da parcela, de forma que casse de frente para a cmera. A cmera cava a 60 centmetros de altura do cho e a 4 metros do
anteparo. Devido distncia da cmera em relao ao fogo, durante a sua propagao, a visada das chamas poderia ser subestimada ou
superestimada, de acordo com sua altura. Para corrigir esse efeito, foi desenvolvida uma tabela com os valores reais de todas as alturas nas
diferentes distncias analisadas. As leituras foram feitas a cada 10 centmetros de propagao na parcela, para avaliao da velocidade.
Foram realizadas trs repeties de queima da M. grandiora e trs de Pinus taeda, utilizado como referncia do experimento. Aps as
queimas eram coletadas amostras do resduo deixado pelo fogo em uma rea de 20 x 20 cm no centro da parcela. Os resultados permitiram
concluir que a velocidade mdia para as chamas de P. taeda foi de 0,00769 m/s, enquanto que para a M. grandiora foi de 0,00495 m/s.
A massa residual mdia, coletada aps as queimas de P. taeda, foi de 119,06 g/m e de 162,81 g/m para a M. grandiora. A altura mdia
da chama de P. taeda foi de 58,73 cm e de 36,25 cm para a M. grandiora. De acordo com esses resultados, o material combustvel da M.
grandiora possui, possivelmente, menor inamabilidade que o de P. taeda em funo do comportamento do fogo. A prxima etapa da
pesquisa ser conrmar o uso potencial da espcie, como cortina de segurana, atravs de teste de inamabilidade.
Um dos grandes desaos com que se deparam as empresas orestais atualmente diz respeito logstica da colheita. Uma vez que os plantios
se encontram divididos em unidades de manejo, a distribuio espacial com que as mesmas sero colhidas uma questo estratgica.
Esta distribuio deve ser realizada buscando conciliar questes ambientais, relacionadas rea mxima contgua que pode ser colhida,
com questes econmicas, principalmente com aquelas associadas movimentao das mquinas orestais entre as unidades de manejo.
Este tipo de problema requer a incorporao de restries de adjacncia no modelo de planejamento. Existem dois tipos de abordagem
para resolver problemas desta natureza. A primeira delas conhecida como abordagem URM (Unit Restriction Model), que impede a
colheita de unidades de manejo contguas ou vizinhas no mesmo ano do horizonte de planejamento. A outra conhecida como ARM (Area
Restriction Model), que envolve a formao de blocos que devem respeitar reas contguas mximas e, ou, mnimas a serem colhidas.
Em termos de aplicao, a abordagem ARM apresenta maior complexidade em sua formulao. Atualmente, o mtodo mais utilizado na
abordagem ARM o Path Algorithm, proposto por McDill (2002). Com base nestas proposies, o objetivo do trabalho foi aplicar ambas
as abordagens em dados reais de orestas plantadas de Pinus spp. A implementao do Path Algorithm e a gerao das restries URM foi
realizada por meio de macros criadas no Microsoft Excel que, posteriormente, foram incorporadas no software de planejamento orestal
otimizado Optimber-LP. Foram testados cenrios com funes objetivo de maximizao do VPL e maximizao do Volume, permitindo
avaliar o efeito da incorporao das restries de adjacncia na distribuio da colheita e o impacto na receita. Com base nestes resultados
foi realizada a comparao entre as duas abordagens. Foi possvel observar que a abordagem URM se apresentou mais restritiva, ao passo
que a abordagem ARM torna-se mais interessante do ponto de vista logstico e econmico, uma vez que a formao de blocos minimiza a
movimentao das mquinas entre as unidades de manejo.
AVALIAO DA INFLAMABILIDADE DE ESPCIES ARBREAS E ARBUSTIVAS COM
CARACTERSTICAS POTENCIAIS PARA USO EM CORTINAS DE SEGURANA NA PREVENO DE
INCNDIOS FLORESTAIS
MODELAGEM DE PROBLEMAS LINEARES CONTNUOS E AVALIAO DO IMPACTO DA
ADJACNCIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Tres (IC - Voluntria)
Orientador: Antonio Carlos Batista Co-Orientador: Alexandre Frana Tetto
Colaboradores: Raquel Chiao Travenisk (IC-Bolsista), Jacqueline Araujo (Estagiria), Edson Henrique Picolo Rodrigues (Estagirio).
Palavras-chave: comportamento do fogo, Magnolia grandifora, incndios forestais
rea de Conhecimento: Proteo Florestal 5.02.01.08-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Andrey Lessa Derci Augustynczik (PIBIC - CNPq)
Orientador: Julio Eduardo Arce
Colaborador: Nome Colaborador
Palavras-chave: programao linear, vizinhana, planejamento operacional.
rea de Conhecimento: 5.02.02.00-6 Manejo Florestal
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Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl. (Bignoniaceae), popularmente conhecida como ip-amarelo, uma espcie nativa
muito utilizada na arborizao urbana de Curitiba, considerada a or nacional do pas e sua orao j foi escolhida como uma das sete
maravilhas da cidade. Uma das ferramentas que podem ser aplicadas para interpretar a reao que as plantas tm com o meio urbano o
acompanhamento fenolgico. Assim, este trabalho teve como objetivo analisar o efeito da temperatura, umidade relativa, precipitao e
fotoperodo sobre a fenologia de Tabebuia chrysotricha plantada em diferentes condies. Para isso foram selecionados cinco exempla-
res plantados em caladas pavimentadas e cinco em canteiro central com gramado, todos na Av. Prof. Omar Sabbag, sujeitos s mesmas
condies climticas. O monitoramento, de carter qualitativo, foi realizado quinzenalmente e teve incio em abril/2009. Foram avalia-
das caractersticas referentes ao estado reprodutivo (orao e fruticao) e vegetativo (foliao). Tais caractersticas foram relaciona-
das com dados meteorolgicos obtidos junto ao Instituto SIMEPAR, para estabelecer relaes com as fenofases das plantas. As variveis
obtidas e processadas quinzenalmente foram valores mdios dirios de temperatura e umidade relativa do ar e os valores totais dirios de
precipitao e fotoperiodo. No incio do monitoramento foram medidas tambm variveis relevantes para a arborizao de ruas altura,
altura de bifurcao, CAP e dimetro de copa das rvores, largura da calada, rea do canteiro, distncia da rvore ao meio-o, distncia
da rvore a ao eltrica e distncia entre rvores. Os resultados mais relevantes encontrados at junho/2010 mostram que os indivduos
plantados em caladas pavimentadas apresentam dimenses maiores em todas as variveis do que os indivduos do canteiro central com
gramado. A queda foliar e a orao dos indivduos em caladas pavimentadas iniciaram-se quinze dias aps a dos indivduos do cantei-
ro central. As rvores plantadas em canteiro central, com maior rea de permeabilidade, apresentaram maior intensidade de orao. A
produo de botes orais em todos os indivduos ocorreu em um intervalo onde a precipitao foi baixa e as temperaturas e fotoperiodo
comearam a aumentar, mas, quando se iniciou o perodo de chuvas a produo parou. Constatou-se que as variveis meteorolgicas
inuenciam no comportamento da espcie, bem como as diferentes condies de plantio a que foram submetidas no meio urbano.
A anlise da distribuio espacial de formaes e espcies orestais pode fornecer informaes sobre a ecologia, auxiliar em processos
de amostragem e subsidiar estratgias de manejo e aes conservacionistas. Nesse contexto, a funo k de Ripley um mtodo estatstico
eciente para a anlise de padres espaciais, tendo a vantagem de avaliar os eventos em diferentes escalas simultaneamente, trazendo
maior exibilidade em relao a outros mtodos. Assim, processos pontuais utilizando coordenadas das rvores em uma oresta podem ser
utilizados na funo. Desta forma, este trabalho teve como objetivo analisar a distribuio espacial de um fragmento de Floresta Ombrla
Mista Montana atravs da funo k de Ripley. A rea de estudo foi um fragmento localizado no Campus Jardim Botnico da UFPR,
Curitiba-PR, onde foi adotada uma parcela de 4 ha (200x200m) para a realizao da anlise da distribuio espacial. Os dados usados na
anlise provm de um censo realizado na rea de estudo, onde foram medidas, marcadas, identicadas e georreferenciadas todas as rvores
com DAP acima de 10 cm. As anlises foram geradas com o programa Spatial Point Pattern Analysis (SPPA), verso 2.0. Foi analisada
a distribuio espacial da oresta e de trs espcies principais, representantes de grupos sucessionais distintos: Araucaria angustiflia,
espcie secundaria longeva; Casearia Sylvestris, espcie pioneira e; Cedrela ssilis, espcie secundaria inicial. Foi analisada ainda a relao
espacial entre as espcies, bem como a relao espacial entre classes diamtricas das trs espcies. A oresta apresentou uma distribuio
espacial aleatria, entretanto, as trs espcies selecionadas apresentaram um padro espacial agregado quando analisadas separadamente.
O Cafezeiro apresentou relao de atrao com a Araucria e com o Cedro; estes por sua vez, apresentaram relao de repulso entre si.
Analisando a relao espacial entre classes de DAP da Araucria e do Cedro, foi encontrada uma relao de atrao entre os indivduos de
classes diamtrica menores com os indivduos de maior porte. Este padro espacial reete a forma de disperso de sementes das espcies,
que se d principalmente por barocoria, onde a regenerao ocorre em proximidade s rvores parentais. O Cafezeiro, por sua vez, apresentou
uma relao de repulso entre os indivduos de maior porte diamtrico e os indivduos menores.
EFEITO DAS VARIVEIS METEOROLGICAS SOBRE A FENOLOGIA DE Tabebuia chrysotricha (Mart.
Ex A. Dc.) Standl. NA ARBORIZAO DAS RUAS DE CURITIBA-PR.
ANLISE DA DISTRIBUIO ESPACIAL DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRFILA MISTA
MONTANA
Aluno de Iniciao Cientfca: Angeline Martini (PIBIC/CNPq)
Orientador: Daniela Biondi Batista
Co-Orientador: Antonio Carlos Batista
Palavras-chave: fenofases, Ip-amarelo, ambiente urbano
rea de Conhecimento: Recursos Florestais e Engenharia Florestal 5.02.00.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Angelo Alberto Pacheco dos Santos (PIBIC/ CNPq)
Orientador: Sebastio do Amaral Machado
Colaborador: Naiara Teodoro Zamin (CNPq/Balco), Rodrigo Geroni Mendes Nascimento (M.Sc/CNPq)
Palavras-chave: Distribuio espacial, Funo k de Ripley, Floresta Ombrfla Mista
rea de Conhecimento: Manejo Florestal 5.02.02.00 6
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A cobertura orestal do Bioma Mata Atlntica muito fragmentada devido intensa antropizao que ela sofreu desde os primrdios da
colonizao do Brasil. Os pequenos fragmentos e as rvores isoladas ou fora dos macios tambm representam uma parte importante das
reas verdes rurais e urbanas. Este trabalho teve como objetivo comparar os produtos advindos do processamento de imagens de satlite de
alta e mdia resoluo no tocante participao dos pequenos macios na cobertura orestal do municpio de Maring-PR. Para tanto foram
empregadas imagens gratuitas do satlite CBERS 2B de alta (sensor HRC) e mdia resoluo (sensor CCD), mapeando e quanticando
os fragmentos orestais no municpio. Para as imagens de alta resoluo, foi realizada primeiramente uma segmentao automtica no
Software E-cognition, em seguida as reas de vegetao foram classicadas, sendo criado um arquivo shapele (.shp) para exportar para o
ambiente ARCGIS 9.3. Este shapele sofreu vericao e modicao manual, com vistas a corrigir eventuais interpretaes errneas da
vegetao. Com as imagens de mdia resoluo foi utilizado o software Envi 4.5, no qual foram criadas amostras de interesse, aplicando-se
uma classicao supervisionada pelo mtodo denominado Maximum Likelihood (Mxima Verossimilhana). Em seguida essa imagem
classicada foi aberta no ARCGIS e transformada em um arquivo vetorial. Para ambas as imagens foram elaborados mapas temticos com
10 classes de acordo com a rea de cada polgono, sendo elas: reas menores que 50 m, entre 50 e 500 m, entre 500 e 1000 m, entre
1.000 e 5.000 m, entre 5.000 e 10.000 m, entre 10.000 e 50.000 m, entre 50.000 e 100.000 m, entre 100.000 e 200.000 m, entre 200.000
e 500.000 m e maiores que 500.000 m. Os resultados dos mapas temticos foram sobrepostos visualmente com o objetivo de comparar
a diferena de rea de cobertura orestal entre elas. A imagem de mdia resoluo apresentou uma rea de vegetao de porte arbreo de
1.875,66 ha, o que equivale a 3,86% da rea total do municpio. A imagem de alta resoluo apresentou 4.320,56 ha e 8,89% de vegetao
no municpio de Maring. Com base nos dados acima expostos percebe-se que Maring possui um baixo percentual de cobertura orestal.
Concluiu-se tambm que o municpio apresenta um grande nmero de pequenos fragmentos orestais, que contribuem de forma muito
expressiva para o aumento da rea verde no mesmo. Assim, conclui-se ainda que fundamental se utilizar imagens de alta resoluo para
mapeamentos em reas com intensa fragmentao.
Este trabalho teve como nalidade efetuar o levantamento da disponibilidade de recursos hdricos nos municpios que compe a Regio
Metropolitana (RMC), assim como analisar a relao produo/consumo de cada um dos 26 municpios que compe a RMC, por meio de
pesquisas realizadas pela Internet, nas quais se evidenciou as principais bacias de abastecimento como sendo a bacia do rio Ribeira e do
rio Iguau, que j presenciaram diculdades quanto demanda de gua, nos anos de 2006 e 2009. Em 2006 havia somente trs barragens
(Piraquara I, Passana e Irai) com capacidade de armazenar juntos 129 milhes de metros cbicos de gua. No ano de 2008 foi implantada
uma nova barragem, Piraquara II, aumentando assim em
16% o armazenamento, tendo ainda a inaugurao da
estao Miringuava, em So Jos dos Pinhais. Um dos
principais fatores para o aumento do gasto de gua e a
necessidade de planejamento o intenso crescimento
da populao. Este levantamento faz parte de um
diagnstico socioeconmico e ambiental da cidade de
Curitiba e de sua Regio Metropolitana, para elaborar
e reunir informaes que possam ser teis para o
planejamento integrado da RMC.
CONTRIBUO DE PEQUENOS MACIOS FLORESTAIS NA COBERTURA FLORESTAL DO
MUNCIPIO DE MARING-PR
LEVANTAMENTO DE ABASTECIMENTO DE GUA DOS MUNICIPIOS QUE COMPE A REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Betina Doubrawa (FUPEF EDUCARE)
Orientador: Carlos Roberto Sanquetta Co-Orientador: Ana Paula Dalla Corte
Colaborador: Renata Magda Werlich
Palavras-chave: Fragmentos forestais, imagens de satlite, Mata Atlntica
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Kovalsyki (Bolsa Permanncia / NIMAD / UFPR)
Orientador: Nelson Carlos Rosot
Colaborador: Dbora Martins Mucellini
Palavras-chave: abastecimento, regio metropolitana, alternativas
rea de Conhecimento: Saneamento Ambiental - 3.07.04.00-6
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Tabela 1 Consumo por regio da RMC e
% de participao do Municpio na Bacia.
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Uma alternativa ao mtodo destrutivo da obteno das variveis dendromtricas no campo a utilizao da tecnologia automatizada Laser
Scanner Terrestre, onde no necessria a derrubada da rvore. O projeto teve como nalidade a obteno de dimetros em diferentes alturas
num exemplar de Pinus taeda a partir da varredura Laser Scanner Terrestre, e sua posterior comparao e validao com dados adquiridos pelo
mtodo convencional e por imagens digitais. A coleta de dados consistiu de trs etapas: a varredura laser, medies dos dimetros da rvore em
p e derrubada. A varredura laser foi feita com o equipamento Leica HDS3000, obtendo um ngulo de visada (varredura simples), da base at o
topo da rvore, com densidade de 1 ponto/25mm. Na rvore em p coletou-se o DAP com suta, o CAP com ta mtrica e a altura total foi estimada
com um hipsmetro de Haga. Com a rvore derrubada foram medidos os dimetros ao longo do fuste D
0,1m
; D
0,5m
; D
0,9m
; D
1,30m
; D
1,80m
; D
2,30m
;
D
2,80m
...). Tambm foram extradas e fotografadas fatias (F
0,1m
; F
0,5m
; F
0,9m
; F
1,30m
; F
3,30m
; F
5,30m
; F
7,30m
...) com uma cmera digital, a m de
validar os dimetros. Aps processamento dos dados, realizou-se uma comparao das duas metodologias. Os dimetros foram estimados
atravs do mtodo de maior distncia planimtrica entre pontos, para os dados laser. O grco a seguir mostra os dimetros mdios,
mximos e mnimos calculados pela imagem digital e os dimetros estimados pelo laser. O erro padro calculado dos dados laser em relao
aos dimetros medidos em campo foi de 10,21%,
indicando boa similaridade entre os resultados
das suas metodologias, at o incio da copa
(15,3m de altura), onde a ramicao inviabilizou
a determinao dos dimetros. A tecnologia
aplicvel no meio orestal, devido alta preciso
dos dados coletados e sua ecincia, custo e tempo,
comparada a outras metodologias.
O presente trabalho tem como objetivo determinar os teores de extrativos da Pinus taeda, depois submeter mesma ao ataque de fungos
emboloradores e manchadores. Para a realizao do trabalho sero derrubadas 5 rvores de Pinus taeda L, e seccionadas amostras h 0, 25,
50, 75, e 100 % da altura comercial, seguindo o padro de cubagem de Hohenald. Para determinar os teores de extrativos sero utilizadas as
normas NBR 14577 Pasta celulsica e madeira Determinao do material solvel em gua, TAPPI T 204 om-88 - Solvent extractives of
wood and pulp. O delineamento ser inteiramente casualizado, contando com um tratamento controle (livre de fungos) e cinco tratamentos
sob ao de fungos emboloradores e manchadores, considerando que cada altura ser um tratamento, com cinco repeties por tratamento.
As amostras permanecero sob ataque dos fungos por um perodo de 3 semanas, e ser realizada a comparao analisada a ao dos fungos
sobre os extrativos em diferentes alturas. Com esta metodologia pretende-se concluir se os fungos tm ao signicativa sobre o teor de
extrativos da madeira de Pinus, e se h diferenas nesta ao ao longo da altura da rvore.
ESTUDO COMPARATIVO DE POOS QUNTICOS SIMPLES, DUPLOS E TRIPLOS DE GAAS
AVALIAO DOS TEORES DE EXTRATIVOS DA MADEIRA DE PINUS TAEDA (L.) SUBMETIDA AO
ATAQUE DE FUNGOS MANCHADORES E EMBOLADORES.
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Palka Miranda (UFPR - TN)
Orientador: Christel Lingnau
Colaborador: lvaro Muriel Lima Machado, Matheus Nunes Silva
Palavras-chave: Laser terrestre, dimetros, modelagem do fuste.
rea de Conhecimento: 5.02.02.00-6 (Manejo Florestal)
Aluno de Iniciao Cientfca: Caio Cesar Moraes Brandelik
Orientador: Rui Andre Maggi dos Anjos
Co-orientador: Marcio Pereira da Rocha
Colaborador: Guilherme Meira Micaloski
Departamento: Engenharia Florestal Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: Pinus taeda, fungos, extrativos.
rea de Conhecimento: 5.02.04.04-1 Tratamento da Madeira
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Os espaos universitrios possuem rea arborizada com diversas espcies. O conhecimento dessas espcies gera potencial para inmeras
pesquisas na rea de arborizao urbana e na cincia da paisagem. O paisagismo desses espaos serve de ferramenta ao ensino, alm
de sua funo esttica e ambiental. Este trabalho teve como objetivo identicar e caracterizar as plantas encontradas na arborizao do
Campus III (Jardim Botnico) da Universidade Federal do Paran. O inventario das espcies foi de abrangncia total (censo), com incio em
janeiro de 2009. Os indivduos foram identicados com auxlio bibliogrco e/ou herborizados e identicados no MBM (Museu Botnico
Municipal). Durante o levantamento tambm se determinou algumas variveis dendromtricas (altura total e CAP). At o momento, foram
avaliadas a diversicao das espcies, sua origem e a classicao em grupos de acordo com sua forma de vida. Foram encontrados no
total 762 indivduos. Destes, 12% foram classicados como mudas e 10,76% indivduos que ainda no foram identicados. Dos indivduos
identicados, 74,83% foram rvores, 21,77% arbustos, 3,06% palmeiras e 0,34% cicas. Os indivduos identicados correspondem a 45
espcies, distribudas em 35 famlias distintas. Pinaceae correspondeu a 13,09% de indivduos, resultando na famlia mais numerosa, seguida
por Fabaceae (10,71%) e Oleaceae (7,3%). Pinus taeda foi a espcie que ocorreu com maior freqncia (70 indivduos), apresentando CAP
mdio de 140,5 cm e altura mdia de 23,93 m. Do total das espcies classicadas, 51,11% so exticas, 26,67% tem origem no ecossistema
natural de Curitiba e 22,22% so nativas do Brasil. Pode-se constatar. Com os resultados obtidos constata-se que no Campus III h um
grande nmero de espcies exticas do Brasil. Recomenda-se que haja melhor planejamento no plantio das espcies e incentivo ao uso de
espcies nativas da regio.
As formigas cortadeiras so as principais pragas dos reorestamentos do Brasil devido ao grande prejuzo econmico que causam,
principalmente, relacionados s mudas em reorestamentos. O mtodo mais comum de controle das formigas cortadeiras atravs de iscas
granuladas que contm em sua composio o princpio ativo da suluramida. Porm, a umidade do ambiente pode interferir negativamente
no princpio ativo da isca. Assim, foi desenvolvido o micro-porta-isca (MIPI) que nada mais do que um recipiente que contm certa
quantidade de iscas, protegendo-as contra a chuva, umidade e ao dos animais silvestres. Diante deste contexto, o objetivo deste trabalho
foi avaliar a ecincia da isca aps imerso/contato em gua. Para avaliar a ecincia dos micro-porta-iscas (MIPI) aps imerso em gua,
foram utilizados oito formigueiros de Atta sexdens rubropilosa em dois tratamentos (tratamento 1 = MIPIs sem orifcio; tratamento 2 =
MIPIs com corte na lateral com aproximadamente 1 cm de dimetro). No tratamento 1 foram utilizados 4 formigueiros (repeties) com
aproximadamente 28 meses de idade, coletados em maro de 2007 em plantios de Eucalyptus sp. em Jaguariava PR; e para o tratamento
2 foram utilizados 4 formigueiros com 8 meses de idade coletados tambm em um plantio de Eucalyptus sp. em Capo Bonito - SP. A
idade dos formigueiros estimada a partir da revoada. Os experimentos foram conduzidos no laboratrio de Proteo Florestal UFPR.
Em ambos os tratamentos, 1 MIPI foi separado para no receber umidade (testemunha) e os outros 3 MIPIs (com orifcio e sem orifcio)
foram submetidos umidade, sendo colocados em copos plsticos contendo 300 ml de gua destilada cada um, onde permaneceram por
24 horas. Aps este tempo, os 8 MIPIs foram colocados em estufa a 25C por 48 horas e depois, inseridos nos formigueiros e avaliados
durante 20 dias. Mesmo os formigueiros tendo idades diferentes e os MIPIs terem sido submetidos a duas formas de absoro de gua
(T1 e T2), no houve diferena signicativa em relao ao comportamento dos formigueiros, ao corte, carregamento das iscas e morte das
rainhas. Ou seja, mesmo o tratamento 2, que teve o MIPI cortado antes de ser submetido umidade, no se mostrou diferente ao tratamento
1. Ento, acredita-se que o MIPI pode ser submetido alta umidade, e aps seco, ainda permanecer eciente no controle das formigas de
Atta sexdens rubropilosa.
CARACTERIZAO DA ARBORIZAO NO CAMPUS III DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO
PARAN JARDIM BOTNICO
EFICINCIA DO MICRO-PORTA-ISCAS EM FORMIGUEIRO DE Atta sexdens rubropilosa APS
IMERSO EM GUA
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Maria Natal (PET - SESu)
Colaborador: Angeline Martini (PIBIC/CNPq)
Palavras-chave: censo, plantas isoladas, forma de vida
Aluno de Iniciao Cientfca: Claudiane Belinovski (IC - Voluntria)
Orientador: Nilton Jos Sousa Co-Orientador: Daniele Ukan
Colaborador: Adriane Roglin
Palavras-chave: formigas cortadeiras, micro-porta-iscas, saturao em gua.
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As ervas-de-passarinho so hemiparasitas porque alm de se beneciarem da absoro de elementos minerais da planta hospedeira, tambm
realizam a fotossntese, o que permite metabolizar substncias orgnicas para o seu desenvolvimento. Estima-se que das 300.000 rvores
plantadas nas ruas de Curitiba, 30% so infestadas por ervas-de-passarinho. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar o grau de infestao
das rvores de ruas por ervas-de-passarinho e analisar as caractersticas morfolgicas arbreas. A pesquisa foi desenvolvida em 6 amostras
localizadas nos bairros gua Verde, Porto, Seminrio, Mercs, Bigorrilho e Rebouas. Alm da percentagem de ocorrncia de erva-de-
passarinho nas rvores de ruas, foram tambm analisadas as caractersticas das espcies arbreas com maior ou nenhuma ocorrncia da
mesma, tais como: procedncia, superfcie da casca morta (spera e lisa), hbito, forma e densidade de copa, altura e densidade da madeira.
Nas 1926 rvores das 6 amostras analisadas, 25,8% apresentaram infestao com erva-de-passarinho. Na amostra da gua Verde apresentou
26% de infestao no total de 483 rvores; no Porto, 43% de infestao no total de 200 rvores; no Seminrio, 15% de infestao no total
de 250 rvores; na Mercs, 26% de infestao no total de 293 rvores; no Bigorrilho, 17,2% de infestao no total de 349 rvores e no
Rebouas, 32% de infestao no total de 351 rvores. Das 10 espcies mais plantadas nos 6 bairros amostrados, Lagerstroemia indica L.
e Tipuana tipu (Benth.) Kuntze foram as espcies que apresentaram maior ocorrncia de erva-de-passarinho com 22,5% e 20,9% do total
de indivduos infestados. Nenhuma ocorrncia de ervas-de-passarinho foi vericada em Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl. e
Lafoensia pacari A. St.-Hil.. Das quatro espcies analisadas, 50% so exticas; 75% so de casca spera; 75% so caduciflias; 75% so
de copa globosa e densifoliada e 100% so de mdio a grande porte. Vericou-se que as caractersticas como superfcie de casca, hbito,
forma e densidade da copa e altura no diferem entre s rvores susceptveis ou no ao parasitismo. A densidade da madeira alta e muito
alta das espcies Lafoensia pacari (0,8 g/cm) e Tabebuia chrysotricha (1,05 g/cm) foi o fator que demonstrou ser responsvel pela no
ocorrncia de erva-de-passarinho. Esta caracterstica possivelmente diculta a penetrao dos haustrios da erva-de-passarinho no tronco
das espcies com densidade da madeira alta.
Entende-se por quilombo as comunidades negras rurais, originadas principalmente a partir de fugas de negros africanos que se rebelavam
contra a escravido. Dentro deste conceito, na Regio Metropolitana de Curitiba (RMC), esto includos 6 municpios com 15 comunidades
certicadas como remanescentes de quilombo, com aproximadamente 400 famlias, totalizando 1500 habitantes. O presente trabalho foi
realizado na comunidade Palmital dos Pretos, situada no Municpio de Campo Largo, sendo composto de 24 famlias com um total de
88 habitantes. Segundo o Grupo Clvis Moura, esta comunidade tem 250 anos de existncia e foi reconhecida e certicada em 2006. O
objetivo deste estudo foi fazer um diagnstico ambiental da rea ocupada pelos remanescentes da comunidade quilombola, com destaque
ao mapeamento dos diferentes usos do solo. O relevo da rea deste quilombo bastante acidentado, sendo grande parte dele ocupada
por agricultura de subsistncia e parte menor com criao de animais. Este uso da terra aliado ao relevo acidentado tem levado a uma
degradao e reduo da fertilidade do solo com conseqncia direta na diminuio da produo agrcola. E a rea de oresta do quilombo
se encontra muito fragmentada, necessitando de um programa de manejo orestal visando aumentar a diversidade de espcies com alto
valor comercial, sendo includo o palmito como uma alternativa de reorestamento, com a nalidade de aumentar tanto a produtividade
da comunidade como resgatar e fazer jus a origem do nome Quilombo Palmital dos Pretos. Porm a principal barreira que impede o
desenvolvimento da comunidade a falta da regularizao fundiria do Quilombo. Devido a este problema fundirio, os investimentos em
projetos de desenvolvimento para a comunidade caram comprometidos.
SUSCEPTIBILIDADE MORFOLGICA EM ESPCIES FLORESTAIS DA ARBORIZAO DE RUAS DE
CURITIBA INFESTAO POR ERVA-DE-PASSARINHO.
DIAGNSTICO AMBIENTAL DO QUILOMBO PALMITAL DOS PRETOS, REGIO METROPOLITANA
DE CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Cristina Sulevis (Voluntria)
Colaborador: Rogrio Bobrowski (Mestrando UFPR); Elaine Cristine Kuiaski (Voluntria)
Palavras-chave: hemiparasita; Tipuana; Extremosa
Aluno de Iniciao Cientfca: Dbora Martins Mucellini (IC - Voluntria)
Orientador: Prof. Nelson Carlos Rosot
Colaborador: Bruna Kovalsyki
Palavras-chave: quilombolas, desenvolvimento, usos do solo
rea de Conhecimento: Manejo Florestal - 5.02.02.00-6
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Existem muitos fatores biticos que inuenciam na tossanidade e o valor esttico das espcies arbreas de ambientes urbanos. Dentre
elas pode-se destacar a presena de eptas e de hemiparasitas, como as ervas-de-passarinho. As eptas apresentam funes bencas as
rvores, atuando na manuteno da biodiversidade ecolgica, proporcionam recursos alimentares e microambientes para a fauna, atuam
na ciclagem de nutrientes e tambm como indicadores dos estgios de desenvolvimento da rvore e da qualidade do ambiente. J as ervas-
de-passarinho, pela sua ao parasitria, retiram gua e sais minerais das rvores, elementos vitais para a sua sobrevivncia. Fixam-se nos
galhos e troncos da planta hospedeira, onde se desenvolvem vigorosamente e ocupam partes ou quase a totalidade da copa, e ainda realizam
fotossntese. O objetivo geral desta pesquisa foi avaliar a percentagem de ocorrncia de eptas e hemiparasitas (erva-de-passarinho) nas
espcies arbreas nos parques de Curitiba. Foram selecionados 5 parques na cidade de Curitiba: Passana, Passeio Pblico, So Loureno,
Barigui e Bacacheri. Nesses parques foi realizado um censo das espcies arbreas introduzidas e a ocorrncia de eptas e ervas-de-passarinho.
As rvores analisadas foram classicadas por famlia, gnero e espcie. Desta avaliao, o Passeio Pblico foi o parque que obteve o maior
nmero de rvores com ocorrncia de eptas (21%) e ervas-de-passarinho (6%) do total de 1071 rvores. O Passana foi o parque que
apresentou 2% de eptas e nenhuma ocorrncia de erva-de-passarinho do total de 1058 rvores. Neste parque, Schinus terebinthifolius e
Allolum edulis foram as espcies arbreas que apresentaram maior quantidade de indivduos com eptas (8 indivduos cada). No Passeio
Pblico, Jacaranda mimosaefolia revelou maior ocorrncia de eptas (48 rvores) e Platanus acerifolia com erva-de-passarinho (16 rvores).
No Parque So Loureno, Sebastiania commersoniana apresentou maior ocorrncia de eptas (15 rvores) e Tipuana tipu com erva-de-
passarinho (7 rvores). No Barigui, Eugenia uniora apresentou maior ocorrncia de eptas (7 rvores) e T.tipu com erva-de-passarinho
(7 rvores). No Parque Bacacheri, a maior ocorrncia de eptas foi numa espcie da famlia Lauraceae (19 rvores) e T. tipu com erva-
de-passarinho (6 rvores). Diante dos resultados, conclui-se que a T. tipu a espcie mais susceptvel a ocorrncia de erva-de-passarinho.
Em 2008, a rea plantada com espcies orestais no Brasil era de 6,5 milhes de ha, da qual as espcies do gnero Pinus correspondiam a
28% deste total e 77% das plantaes orestais na Regio Sul do pas (ABRAF, 2009). Atualmente quase a totalidade desta rea composta
pela espcie Pinus taeda L., originada de sementes. Entretanto a tecnologia de clonagem via enraizamento de miniestacas, para implantao
de reorestamentos de P. taeda vem sendo aperfeioada visando aproveitar ao mximo os ganhos dos programas de melhoramento gentico.
Este trabalho teve como objetivo testar algumas formulaes de substrato e vericar o efeito da adio da vermiculita na na camada
superior dos tubetes, na sobrevivncia e enraizamento de miniestacas de P. taeda. O experimento foi instalado no Viveiro Florestal da
empresa Battistella, no municpio de Rio Negrinho, SC., sob delineamento blocos ao acaso, cinco repeties e 10 miniestacas por parcela,
em arranjo fatorial 2 x 5. Das combinaes resultaram os seguintes tratamentos: (T1) sem cobertura do tubete, bra de coco e casca de
pinus compostada (1:3); (T2) sem cobertura do tubete, bra de coco e casca de pinus compostada (2:2); (T3) sem cobertura do tubete,
bra de coco e casca de pinus compostada (3:1); (T4) sem cobertura do tubete, bra de coco; (T5) sem cobertura do tubete, casca de pinus
compostada; (T6) com cobertura do tubete, bra de coco e casca de pinus compostada (1:3); (T7) com cobertura do tubete, bra de coco
e casca de pinus compostada (2:2); (T8) com cobertura do tubete, bra de coco e casca de pinus compostada (3:1); (T9) com cobertura do
tubete e bra de coco; (T10) com cobertura do tubete e casca de pinus compostada. A sobrevivncia e o enraizamento foram avaliados 120
dias aps a instalao do experimento. No foram detectadas diferenas signicativas em nvel de 95% de probabilidade entre os tratamentos
em relao ao enraizamento. No entanto, observou-se maior sobrevivncia das miniestacas em substrato de bra de coco e sem cobertura
de vermiculita na nos tubetes. Com base nesses resultados, conclu-se que a sobrevivncia das estacas esta diretamente relacionada com
a umidade e aerao do substrato.
OCORRNCIA DE EPFITAS E ERVA-DE-PASSARINHO EM RVORES INTRODUZIDAS NOS
PARQUES URBANOS DE CURITIBA
DETERMINAO DA FORMULAO DO SUBSTRATO E DO EFEITO DA CAMADA SUPERFICIAL
DE VERMICULITA NO ENRAIZAMENTO DE MINIESTACAS DE Pinus taeda L.
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Rodrigo Bahr (Voluntrio)
Orientador: Daniela Biondi
Colaborador: Eduardo Muniz Muller
Palavras-chave: reas verdes, espcies arbreas, biodiversidade.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eclia Alexandra P. B. Salles (IC-Voluntria)
Orientador: Antonio Rioyei Higa Co-Orientador: Luciana Duque Silva
Colaborador: Thais Cristina Vagaes
Palavras-chave: Enraizamento, miniestaquia, substrato.
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A introduo do componente arbreo nas reas verdes deve ser planejada para melhoria do conforto ambiental, qualidade visual e
principalmente para conservao da identidade local. O objetivo geral desse trabalho foi caracterizar as espcies arbreas introduzidas nos
parques da cidade de Curitiba-PR. Cinco parques foram selecionados, divididos em classes de tamanho (pequeno, mdio e grande): Barigui,
Passana, So Loureno, Bacacheri e Passeio Pblico. Em cada parque as espcies arbreas foram identicadas no local ou posteriormente
com o auxlio de fotos e coleta de material para exsicata. Cada espcie identicada foi caracterizada em nmero de indivduos, nmero de
gneros e famlias, idade (adultas e jovens) e procedncia (exticas, nativas do Brasil e nativas de Curitiba). O parque que apresentou o
maior nmero de indivduos foi o Passana com 1598 rvores e o menor foi o Bacacheri, com 418 rvores. O Passeio Pblico, como menor
parque, apresentou a maior diversidade (93 espcies) e o Bacacheri a menor (46 espcies). O parque So Loureno apresentou a menor
variedade de gneros (66) e o parque Bacacheri a menor (39). Fabaceae foi a famlia de maior ocorrncia em todos os parques, sendo que
o Barigui apresentou a maior ocorrncia (22 espcies). O parque Bacacheri, em relao ao total de espcies, mostrou a maior freqncia de
indivduos jovens (43,5%) e o Passana a menor (9,4%). Em mdia, 6% das rvores encontradas nos parques no foram identicadas. O
parque So Loureno mostrou um maior nmero de indivduos jovens da espcie Araucaria angustifolia (44 indivduos). A espcie mais
abundante no parque Barigui foi Tipuana tipu com 268 indivduos (20,3%); no So Loureno, Erythrina falcata com 134 indivduos (12,2%);
no Passeio Pblico, Syangrus romanzofanum com 84 indivduos (7,8%); no Bacacheri, Tabebuia chrysotricha, com 65 indivduos (15,5%)
e no Passana, Schinus terebinthifolius com 307 indivduos (19%). Todos os parques apresentaram um nmero superior de espcies nativas
de Curitiba em relao s nativas do Brasil e exticas, com uma mdia de 50%. O parque Barigui apresentou o maior nmero de espcies
exticas (28,3%) e o Passana, o menor (4,1%). Conclui-se que estes parques apresentam um nmero signicativo de espcies arbreas
nativas de Curitiba, indicando uma preocupao da municipalidade com a valorizao do ecossistema local.
Na arborizao de ruas, a rea do canteiro destinada ao crescimento das rvores, por isso deve ser proporcional ao porte da rvore. Para
o melhor desenvolvimento das rvores, a rea do canteiro precisa ser permevel para oxigenao das razes, absoro de gua e nutrientes.
Este trabalho teve o objetivo de relacionar o porte das espcies da arborizao urbana com a condio do sistema radicular e rea livre do
canteiro. A pesquisa foi realizada nos seguintes bairros em Curitiba-PR: gua Verde, Bigorrilho, Jardim Social, Mercs, Porto e Rebouas.
Nestes bairros foram avaliadas aleatoriamente trs espcies: porte pequeno - extremosa Lagerstroemia indica L. (30 indivduos), porte
mdio - ip-amarelo-mido Tabebuia chrysotricha (20 indivduos) e porte grande - tipuana Tipuana tipu (Benth.) O. Kuntze (30 indivduos).
O sistema radicular foi analisado qualitativamente como: raiz supercial, normalmente causando danos s caladas; raiz pouco supercial,
normalmente causando apenas pequenos danos s caladas; e raiz pivotante, sem quaisquer danos s caladas. A rea livre do canteiro foi
obtida calculando a rea do canteiro (m) com a subtrao da rea do tronco da rvore (m). Foram obtidos os seguintes resultados: as espcies
que apresentaram razes pivotantes, sem quaisquer danos s caladas foram L. indica (63%) e T. chrysotricha (65%); T. tipu apresentou
50% dos indivduos com razes superciais, normalmente causando apenas pequenos danos s caladas; as reas livres de canteiro da L.
indica foi 0,46 m 15,53; T. chrysotricha foi 9,76 m 18,3 e T. tipu 15,97 m 16,76. Observou-se que L. indica apresentou mdia
de rea livre do canteiro pequena, apesar de ser uma espcie de pequeno porte necessita de mais espao permevel. Constatou-se que as
reas do canteiro das rvores analisadas so muito variveis, em alguns casos chegam a ser inexistentes, isto , sem rea permevel ao seu
crescimento. Isto reete as porcentagens de danos s caladas pelas razes superciais causados principalmente pelas espcies de grande
porte. O ideal seria utilizar rvores de razes pivotantes, pois rvores de razes superciais so indicadas a ruas largas e canteiros grandes,
caso contrrio necessrio adequar a largura das caladas e a rea dos canteiros com as espcies.
CARACTERIZAO DA VEGETAO ARBREA INTRODUZIDA NOS PARQUES URBANOS DE
CURITIBA- PR
AVALIAO DA REA DE CANTEIROS NA ARBORIZAO DE RUAS DE CURITIBA/PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Muniz Muller (Fundao Araucria)
Colaborador: Diego Rodrigo Barh, Carlos Velloso Roderjan
Palavras-chave: reas verdes, espcies nativas, espcies exticas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Elaine Cristine Kuiaski (PET Floresta - UFPR)
Colaborador: Rogrio Bobrowski (Mestrando UFPR); Cristina Sulevis (Voluntria)
Palavras-chave: Lagerstroemia indica, Tabebuia chrysotricha, Tipuana tipu
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Os efeitos produzidos pelo fogo em determinado lugar dependem do comportamento do fogo, que funo das caractersticas da oresta
e dos fatores ambientais. Comportamento do fogo um termo genrico utilizado para descrever as principais caractersticas da combusto
em um incndio orestal ou uma queima, e refere-se maneira como o material entra em combusto, como se desenvolvem as chamas
e como o fogo se propaga e apresenta outros fenmenos. Este experimento foi desenvolvido no Laboratrio de Incndios Florestais do
Departamento de Cincias Florestais, com o objetivo especco de desenvolver estimativas do comportamento do fogo em queimas
controladas, a partir de caractersticas do material combustvel orestal. Para a realizao do experimento foram montadas parcelas de 1m
2
com diferentes quantidades de material combustvel seco em estufa a 0% de umidade de acculas de Pinus taeda, variando de 100 a 500 g/
m
2
, num total de 70 repeties. Foram avaliadas as seguintes variveis durante a queima: velocidade de propagao do fogo, altura mdia
das chamas e quantidade de material consumido. As condies meteorolgicas temperatura e umidade relativa tambm foram monitoradas
durante as queimas e mantiveram-se constantes durantes os experimentos. Foram obtidos os seguintes resultados do comportamento do
fogo: velocidade de propagao mdia do fogo de 0,2607 m/min (de 0,1 a 0,425 m/min), altura mdia das chamas de 0,188 m (variao
entre 0,0511 e 0,5722 m) e consumo mdio de combustvel de 0,163 kg/m
2
( de 0,0302 a 0,404 kg/m
2
). A partir das informaes geradas
nas queimas foi possvel estabelecer os modelos de estimativa do comportamento do fogo, utilizando-se o programa estatstico Microsoft
Ofce Excel 2003. Para a estimativa do material consumido durante as queimas, o modelo selecionado foi: Combustvel consumido
= -21,006(carga
3
) + 18,746(carga
2
) - 4,1877(carga) + 0,3758 (R
2
= 0,997). Para a estimativa da altura das chamas, o melhor modelo
selecionado foi: altura das chamas = 0,2095LN(carga) + 0,5288 (R
2
= 0,9881). Para velocidade de propagao o modelo escolhido foi:
velocidade = 0,0009LN(carga) + 0,0058 (R
2
= 0,7997). A varivel carga nas equaes descritas refere-se carga de material combustvel.
Pelos resultados pode-se concluir que a carga do material combustvel uma varivel fortemente associada ao comportamento do fogo,
sendo possvel estimar os parmetros do fogo atravs dessa varivel.
O aproveitamento de novas espcies de plantas nativas com uso ornamental deve-se principalmente s caractersticas relacionadas com a
aparncia externa e longevidade dos seus atributos estticos, tais como: ramos, folhas, ores e frutos. No paisagismo, a longevidade destes
atributos um fator importante na sua utilizao em arranjos orais. Esta pesquisa teve o objetivo de analisar o potencial ornamental de
Eupatorium macrocephalum Less. (Asteraceae) e Polygonum punctatum Elliott (Polygonaceae) atravs da longevidade de seus ramos ou
hastes aps o corte. A coleta foi realizada no Campus III da UFPR (Jardim Botnico), Curitiba, Paran. A pesquisa foi dividida em dois
experimentos: com teste de longevidade dos ramos em gua de saneamento e em soluo conservante caseira. Para o teste em gua foram
coletadas 12 hastes com 40 cm de comprimento e colocadas em recipientes de vidro com 200 ml de gua. A durabilidade dos ramos foi
testada em dois nveis de iluminao (1600 lux e 100 lux) com 6 repeties cada e observaes a cada 2 dias. Foram analisadas variveis
qualitativas e quantitativas, como: consumo de gua, durabilidade e aspectos da orao ou inorescncia e da folhagem. Para o teste em
soluo conservante (gua ltrada, limo, acar e vinagre) foram utilizadas 16 hastes com 40 cm e colocadas num local com 100 lux. Foram
aplicados 4 tratamentos (T0=sem soluo e a diferentes concentraes de soluo: T1=5% , T2=10%, T3=15% para 200 ml de gua) com
4 repeties cada e com observaes dirias. As avaliaes foram submetidas ao Teste SNK a 5% de signicncia, que mostrou diferena
estatstica apenas na porcentagem de folhas secas no teste com a soluo conservante (To= 5,56a; T1=21,02a; T2=61,07b; T3= 1 00c),
dispensando o uso da soluo. E. macrocephalum apresenta durabilidade de 5 dias nos dois ambientes, sendo a orao mais expressiva
na maior luminosidade, ainda houve mudana na colorao da haste, que se iniciou verde e terminou roxa. Este experimento foi encerrado
quando a planta tornou-se murcha. P. punctatum apresentou a mesma durabilidade (5 dias), as folhas apresentaram mudana seqencial
nas tonalidades ao longo do tempo: verde, bronze, laranja e amarelo. A haste perdeu colorao e se encurvou durante o perodo e os botes
orais desprenderam-se em grande quantidade. Este experimento se encerrou no momento em que as plantas apresentaram aspecto seco,
sendo que em maior luminosidade a porcentagem das folhas secas foi maior. A durabilidade encontrada no foi satisfatria, podendo ser
um fator limitante para utilizao das espcies.
AVALIAO DO COMPORTAMENTO DO FOGO EM QUEIMAS CONTROLADAS, EM PARCELAS
EXPERIMENTAIS DE CAMPO
LONGEVIDADE DE ESPCIES ORNAMENTAIS NATIVAS COM POTENCIAL PARA PLANTA DE
CORTE
Aluno de Iniciao Cientfca: Eliza Cristina de Oliveira (PIBIC-CNPQ)
Orientador: Antonio Carlos Batista
Colaborador: Juliana Ferreira (IC voluntria)
Palavras-chave: propagao do fogo, incndios forestais, estimativa do comportamento do fogo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Carvalho Nowacki (IC - Voluntria)
Colaborador: Angeline Martini (PIBIC/CNPq); Kendra Zamproni (IC Voluntria)
Palavras-chave: soluo conservante, durabilidade, arranjos forais.
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Atualmente existem vrios esforos no sentido de valorar servios ambientais, um dos motivos devido ao interesse de conhecer o que as
reas verdes pblicas vm a agregar aos moradores das grandes cidades. Muitos associam a existncia dessas reas ao bem estar e lazer
para a famlia, porm nem sempre se do conta do real valor do patrimnio em que, ao menos por um tempo, esto se beneciando. A no
incorporao do valor dos benefcios ambientais nas decises econmicas uma das causas responsveis pela degradao ao meio-ambiente.
Pela necessidade de valorar as reas verdes de forma que os servios ambientais estejam inclusos, esse trabalho tem o objetivo da valorao
econmica do Parque Bacacheri pelo mtodo custo-viagem. H diversos mtodos de valorao econmica de recursos ambientais entre
eles bastante citado em literatura o mtodo custo viagem (MCV), sua utilizao se justica principalmente por ser um mtodo de simples
desenvolvimento e leva em considerao o dinheiro despendido (custo real) bem como o custo pelo tempo gasto (custo de oportunidade
de aproveitamento do tempo), assim relaciona o quanto gasto para se obter aquele servio com o real valor do patrimnio. A pesquisa
consistiu na aplicao de questionrios atravs de entrevistas com usurios do parque que avaliaram sua disposio a se deslocar para
freqentar o parque Bacacheri. As entrevistas foram realizadas no ms de julho de 2010. O valor agregado dos gastos observados com
transporte, alimentao, custo de oportunidade, corresponde aos gastos efetivos de visitao ao parque Bacacheri. Ajustando estes valores
taxa observada de visitao, possvel estimar a funo demanda pelo patrimnio natural e, assim, obter o excedente do consumidor e a
estimativa do valor econmico lquido do patrimnio para a populao.
A espcie Jatropha curcas, vulgarmente conhecida como Pinho Manso, pertence famlia Euphorbiaceae, uma planta perene capaz
de resistir a condies severas de secas e solo com pouca fertilidade, pode ser utilizada como fonte de renda e emprego para pequenos
agricultores. Alm disso, sua semente apresenta alto teor de leo, o que a torna promissora produo de biodiesel. Dentre as diferentes
vias de propagao vegetativa, a micropropagao apresenta-se como sendo uma tima alternativa para a seleo de gentipos superiores,
oferecendo solues para os programas de melhoramento vegetal. O presente trabalho visa estudar o crescimento e desenvolvimento in
vitro de clones de Jatropha curcas em diferentes concentraes do meio MS e reguladores. As gemas apicais foram coletadas a partir de
mudas cultivadas em casa de vegetao e desinfestadas em uma soluo de hipoclorito de sdio (2% de cloro ativo) por 20 minutos e,
durante 30 minutos no fungicida, seguido de trs lavagens em gua destilada autoclavada. Esses explantes foram inoculados em frascos
com aproximadamente 10 ml de meio MS (Muraschige & Skoog), sacarose, gar, suplantado com diferentes concentraes de cido
indolbutrico (AIB) e cinetina (KIN). Simultaneamente, sementes de 4 diferentes procedncias foram desinfestadas por meio da lavagem
em gua corrente, imerso por 20 minutos em hipoclorito de sdio, seguido de trplice lavagem em gua destilada, imerso em lcool 70% e
depois em lcool 96%, com a posterior queima das sementes e, corte transversal de pequena espessura, a m de facilitar a germinao. Aps,
as sementes foram inoculadas em meio contendo 50% de sais do meio MS. O material foi mantido em sala de crescimento, sob condies
controladas de temperatura e luminosidade. A espcie apresentou alta porcentagem de contaminao por fungos e bactrias. Em virtude
destas diculdades no isolamento dos explantes, est sendo avaliado o isolamento de embries a m de reduzir a taxa de contaminao.
VALORAO ECONMICA DO PARQUE BACACHERI PELO MTODO CUSTO VIAGEM
ESTABELECIMENTO IN VITRO DE CLONES SELECIONADOS DE Jatropha curcas (PINHO-MANSO)
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Luiza Colla
Orientador: Ricardo Berger Co-Orientador: Leandro Duarte
Colaborador: Ivan Oikawa, Rodrigo Medeiros, Elosa Chisto
Departamento: Economia Rural e Extenso Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: Mtodo custo-viagem, servios ambientais.
Aluno de Iniciao Cientfca: Francielen Paola de S (UFPR/TN)
Orientador: Fernando Grossi
Colaborador: Carolina Hoppen
Palavras-chave: Jatropha, cultivo in vitro, clonagem.
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Dendrocalamus giganteus, tambm conhecido como bambu-gigante, da famlia das gramneas e originrio da Malsia. Tem grande
importncia nas construes e tem alto poder de xao de carbono. Foi estudado para se conhecer suas caractersticas de biomassa
e carbono. Os dados para esta pesquisa foram coletados na rea Experimental Agrcola da UNESP em Bauru, So Paulo, onde foram
analisados vinte exemplares que foram divididos em seis compartimentos: colmo superior, colmo inferior, rizoma, galhos verdes e galhos
secos. Foram utilizadas cinco equaes matemticas (lineares e logartmicas) para estimar os pesos em biomassa armazenada na planta.
Com a estimativa de biomassa se pode vericar a potencialidade desta espcie de bambu em xar carbono e, por conseguinte, desenvolver
projetos de MDL Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. Os dados da plantas amostradas foram empregados para ajuste de equaes de
biomassa dos diferentes compartimentos do bambu em funo de variveis de fcil medio, como o dimetro e a altura. Pde-se observar
que o melhor resultado em termos de ajuste foi obtido quando se modela a biomassa total planta do que parcialmente por compartimento.
Porm, algumas equaes foram satisfatrias para alguns compartimentos em particular, principalmente para a frao colmo. Entre tais,
a equao lnBS = 0,727 + 0,3525 ln dap - 0,01308 ln ht, sendo BS = peso seco (biomassa), dap = dimetro altura do peito e ht = altura
total, foi a que obteve o melhor R ajustado, que foi de 0,9938. Assim, observou-se que as melhores estimativas de biomassa foram para
aquelas equaes que o dap foi combinado com a altura e em equaes logartmicas, j as que foram usadas apenas o dap, os resultados
no foram satisfatrios para estimar a biomassa, mesmo sendo ela a varivel de fcil mais medio. Ajustes de equaes de biomassa para
outras espcies de bambu esto tambm sendo realizados e sero apresentados no relatrio nal da pesquisa. Artigos cientcos para revistas
esto sendo preparados para publicao completa dos resultados.
A produo de mudas atravs da propagao vegetativa tem assumido destaque visando melhor produo e qualidade de madeira. O
desenvolvimento de mudas de Eucalyptus feita principalmente por meio da clonagem. O aprimoramento no enraizamento de estacas tem
sido conseguido, especialmente, com o desenvolvimento das tcnicas da miniestaquia, que possibilitaram considerveis ganhos decorrentes,
principalmente, do aumento dos ndices de enraizamento e da reduo do tempo para formao da muda. Para isso, leva-se em conta a
produtividade de brotos para estaquia e a capacidade de enraizamento do material gentico. O Eucalyptus benthammii pertencente famlia
Mirtaceae possui baixa capacidade de enraizamento dos brotos. Assim necessrio estimular o enraizamento com alternativas como inciso
na base das estacas com aplicao de reguladores de crescimento. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito das
incises basais no enraizamento das espcies de Eucalyptus benthammii. Para realizao dos experimentos foram utilizadas miniestacas do
clone de E. benthammii coletadas no minijardim clonal do viveiro operacional da Klabin Florestal, na Fazenda Monte Alegre, em Telmaco
Borba-PR. As miniestacas foram divididas em apicais e intermedirias, em seguida, com auxlio de um bisturi realizaram-se incises na
base das estacas. Aps o preparo, as bases das estacas foram imersas em AIB, 2000 ppm, na forma de talco e plantadas em tubetes contendo
substrato padro. Os tubetes foram colocados em beros, separados em 6 repeties de 33 tubetes cada e permaneceram em casa de vegetao
(255C, UR mdia de 72%, asperso de 20 segundos em intervalos de 10 minutos) por 30 dias, a seguir foram levados para casa de sombra
e l permaneceram por 10 dias. Aps 40 dias as estacas foram avaliadas de acordo com a porcentagem de sobrevivncia, enraizamento,
formao de calos e comprimento mdio das razes. Nas estacas de E. benthamii o procedimento conseguiu auxiliar no enraizamento de
estacas apicais, obtendo resultados superiores ao controle (sem inciso basal), mostrando 34% de enraizamento e 75% de sobrevivncia.
Foram baixas as quantidades de formao de calos em estacas com inciso basal, tanto na forma apical quanto intermediria. Em estacas
apicais observou-se um maior numero de razes, porm com comprimento menor do que as estacas sem incises. A utilizao de inciso
basal inuenciou positivamente no enraizamento de estacas apicais de E. Benthammii, (34%), mostrando a necessidade da miniestaquia
para a melhor qualidade da produo de mudas.
MODELAGEM DA BIOMASSA E DO CARBONO FIXADO POR ESPCIES DE BAMBU CULTIVADOS
EXPERIMENTALMENTE E EM MEIO NATURAL
ENRAIZAMENTO DE MINIESTAQUIA DE Eucalyptus SOB EFEITO DO REGULADOR DE
CRESCIMENTO - AIB
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Santos (PIBIC CNPq)
Colaborador: Adriane Roglin (Mestrado)
Palavras-chave: bambu, biomassa, carbono, equaes, modelagem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Hilana Louise Hadlich
Orientador: Alessandro Camargo Angelo Co-Orientador: Sandra Regina Cabel
Colaborador: Aline Yabussame Utima
Palavras-chave: Eucalyptus, miniestaquia, enraizamento
rea de Conhecimento: Recursos forestais e Engenharia forestal.
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reas verdes pblicas so denidas como espaos ajardinados que a populao pode utilizar para seu bem estar. Nas cidades so planejadas
de acordo com alguns aspectos, como por exemplo: o ndice de reas verdes por habitante, que segundo a OMS (Organizao Mundial
da Sade) deve estar entre 12 a 15 metros quadrados por habitante. Outro aspecto importante a projeo do crescimento urbano da
cidade. O aumento de reas construdas no deve desfavorecer as reas verdes potenciais. Em decorrncia do aumento da demograa,
as reas urbanas tm sofrido signicativas mudanas na questo administrativa e ambiental. O mal planejamento de reas verdes pode
inuenciar a qualidade de vida da populao urbana, afetando diretamente o nvel de felicidade e bem estar dos cidados. Segundo a
Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba (SMMA) existem 1.036 reas de lazer na cidade, e destas, 21 parques ocupam uma
rea de 18.854.905 metros quadrados. Esses possuem grande importncia ambiental, social e econmica, porm no se sabe ao certo o
retorno que estas reas tm trazido para a populao. Face ao exposto, o objetivo desse trabalho avaliar economicamente os benefcios
indiretos do Parque Bacacheri atravs da Metodologia de Valorao Contingente (MVC). O Parque Bacacheri foi inaugurado no dia 5 de
novembro de 1988, possui uma rea de 152.000 metros quadrados sendo considerado Parque Natural Municipal pelo Sistema Nacional
de Unidades de Conservao. Pela sua localizao urbana representa espao de grande importncia para a populao de Curitiba. Alm
disso, apresenta um cenrio de reas verdes, espao para lazer, esportes e importncia na manuteno das guas pluviais, como o controle
das enchentes e melhoria na qualidade da gua. A pesquisa consistiu na aplicao de questionrios atravs de entrevistas com usurios
do parque que avaliaram sua disposio a pagar pela rea verde. As entrevistas foram realizadas no ms de julho de 2010. A quanticao
dos questionrios foi determinada utilizando o Mtodo de Valorao Contingente (MVC), que permite determinar o valor monetrio dos
recursos naturais a partir das preferncias do usurio, atravs da disposio a pagar pelos benefcios do parque. Os resultados esperados
demonstraram a proporo de usurios que esto dispostos a pagar valor de entrada para o uso da rea, o valor mdio da contribuio e o
valor anual agregado dos benefcios indiretos gerados pelo Parque Bacacheri.
Existem diversas espcies de plantas nativas que seus potenciais paisagsticos so desconhecidos. O conhecimento da fenologia, estudo
das diversas fases do desenvolvimento de uma planta e sua relao com as variveis do meio externo, importante para a introduo de
espcies no paisagismo. Especialmente os perodos de permanncia e ocorrncia das fases de orao e fruticao so aspectos bastante
requisitados pelo mercado de plantas ornamentais. Esta pesquisa teve como objetivo acompanhar as fenofases reprodutivas das seguintes
espcies oriundas do ecossistema de campos: Ludwigia sericea (Cambess.) H.Hara (Onagraceae); Pavonia guerkeana R.E.Fr. (Malvaceae);
Senna neglecta (Vogel) H.S.Irwin&Barneby (Fabaceae) ; Eriosema crinitum (Kunth) G.Don. Foram selecionados trs exemplares de cada
espcie, localizados no Campus III da UFPR, Jardim Botnico, Curitiba, Paran. A coleta de dados ocorreu quinzenalmente e foi iniciada
em fevereiro de 2010. A fenologia, de carter qualitativo, foi baseada nas observaes de estgios de desenvolvimento externamente visveis
da orao e fruticao. As fenofases foram relacionadas com variveis meteorolgicas obtidas junto ao Instituto SIMEPAR, tais como:
valores mdios dirios de temperatura e umidade relativa do ar e os valores totais dirios de precipitao e fotoperiodo. Os resultados
encontrados at junho mostraram que S. neglecta terminou sua orao em fevereiro e a disperso de sementes iniciou em maro e persistiu
at o nal do perodo observado. P. guerkeana apresentou orao at o ms de maio. Durante esse perodo a intensidade de botes orais
e trmino de orao foram muito expressivos, j as ores abertas foram pouco vistas, o que indica curta durao do perodo de antese.
L. sericea terminou sua orao em fevereiro e a disperso de sementes foi observada em trs meses. J a fenologia reprodutiva de E.
crinitum estagnou-se em abril. Duas espcies, Ludwigia e Senna, encerraram a orao em fevereiro, ms em que ocorreram as menores e
maiores mdias de umidade relativa e temperatura, respectivamente. Contudo, maiores relaes entre as fenofases das plantas e as variveis
meteorolgicas ainda no foram possveis de se determinar devido a no concluso do perodo de monitoramento.
AVALIAO ECONMICA DOS BENEFCIOS INDIRETOS DO PARQUE BACACHERI ATRAVS DO
MTODO DE VALORAO CONTINGENTE
FENOLOGIA REPRODUTIVA DE ESPCIES NATIVAS COM POTENCIAL ORNAMENTAL DO
ECOSSISTEMA DE CAMPOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Ivan Takao Oikawa (PET - SESu)
Orientador: Ricardo Berger Co-Orientador: Leandro Duarte dos Santos
Colaborador: Ana Letcia Castelli Martinez, Camila Maria Natal, Eloisa Rodycz de Christo, Flvia Luiza Colla, Gabriela Cardozo Alves,
Rodrigo Medeiros Ribeiro, Tatiane Lima Ho
Palavras-chave: Servios ambientais, reas verdes, Valorao contingente.
Aluno de Iniciao Cientfca: Kendra Zamproni (IC-Voluntria)
Colaborador: Angeline Martini (PIBIC/CNPq), Fernanda Carvalho Nowacki (IC- Voluntria)
Palavras-chave: fenofases, forao, frutifcao
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A bracatinga (Mimosa scabrella) uma espcie pioneira, nativa das regies de clima frio do Brasil, e de baixa longevidade. H grande
demanda da lenha dessa espcie devido ao seu elevado potencial calorco, bem como sua utilizao para recuperao orestal e de
ambientes degradados, pois uma espcie que se desenvolve espontaneamente em reas abertas. Alm destes usos, a bracatinga possui
tambm elevado potencial para a produo de mveis, no entanto, para tal nalidade necessrio um manejo voltado para produo de toras.
O experimento tem por objetivo avaliar a inuncia do raleio e do momento da desrama nessa espcie com a nalidade de aperfeioar as
tcnicas de manejo e silvicultura, incrementando a produo e agregando valor madeira destinada ao mercado moveleiro. Assim, seria uma
alternativa que possibilitaria aos pequenos produtores um aumento na renda familiar, uma vez que grande parte dos bracatingais encontra-
se concentrado em pequenas propriedades rurais. A rea do experimento localiza-se em Bocaiva do Sul PR, Regio Metropolitana de
Curitiba, com clima Cfb, a 980m de altitude. O estudo vem sendo realizado desde 2006 e ser acompanhado at 2011. So 3 tratamentos,
sendo uma testemunha em que no foram aplicadas as intervenes silviculturais (T1), um tratamento com aplicao de raleio e desrama
aos 24 meses (T2), e um tratamento com aplicao de raleio e desrama aos 36 meses (T3). A varivel medida foi o DAP, e os dados foram
coletados aos 42 meses de idade. Os resultados apontaram maior incremento em T2 e T3 em relao testemunha, indicando a inuncia
positiva do raleio na produo de madeira. Quando se compara T2 e T3 no foi vericada diferena estatisticamente signicativa, indicando
que a realizao da desrama aos 24 ou aos 36 meses propicia o mesmo produto em termos de quantidade de madeira.
Schinus terebinthifolius Raddi (aroeira-vermelha) uma espcie com potencial de uso mltiplos, utilizada na arborizao e na recuperao
de reas degradadas por apresentar rusticidade e fcil adaptao. Porm, percebe-se a necessidade de estudos que envolvam caractersticas
ecosiolgicas, no sentido de ampliar os conhecimentos sobre seus mecanismos adaptativos. Investigaes sobre o tema so necessrias
para a melhor compreenso das estratgias desenvolvidas por esta espcie, com nfase na sobrevivncia em reas inundadas. Diante dessa
realidade, objetivou-se estudar as trocas gasosas e o teor de clorola em mudas de aroeira submetidas a diferentes graus de inundao.
Instalou-se o experimento no viveiro da Embrapa Florestas em Colombo-PR, em casa de vegetao. As mudas foram produzidas em tubetes
plsticos com 188 cm
3
de volume. Aos 4 meses de idade foram submetidas aos tratamentos: T1- testemunha (plantas irrigadas diariamente),
T2- alagamento parcial (plantas alagadas at o coleto) e T3- alagamento total (plantas submersas). Por um perodo de 28 dias avaliou-se as
trocas gasosas, em 20 indivduos por tratamento, semanalmente s 9 horas. Foram feitas medies de taxa de assimilao lquida de CO
2

(A), condutncia estomtica (gs), taxa de transpirao (E) e concentrao interna de CO
2
(Ci). Tambm avaliou-se a ecincia intrnseca do
uso da gua (iWUE), a ecincia de carboxilao (c) determinadas respectivamente pelas razes A/gs e A/Ci, e a densidade de uxo de
ftons fotossinteticamente ativos (DFFFA). O estudo dos pigmentos fotossintetizantes foi realizado com coletas em cinco indivduos de cada
tratamento aos 22 dias aps a induo dos tratamentos. Os resultados obtidos mostram que, de modo geral houve uma diminuio das trocas
gasosas e dos teores de clorola com o tempo e grau de inundao. Dentre outros resultados, para a condutncia estomtica os tratamentos
diferiram estatisticamente a partir da segunda semana, e ao nal do teste, na quarta semana, T1 apresentou 0,11 mol/m
2
/s, enquanto que
T2 0,04 mol/m
2
/s e T3 0,05 mol/m
2
/s, pois

o estresse por alagamento interfere nas taxas de trocas gasosas (que indicaram um alto grau de
limitao estomtica). H tambm a possibilidade de ter ocorrido uma restrio no-estomtica em funo do teor de clorola. Portanto,
mudas de aroeira podem sobreviver por um perodo maior de inundao do solo, se estiverem submetidas ao alagamento parcial, atravs de
seus ajustes siolgicos, indicando a espcie para emprego em restaurao de reserva legal ou APPs submetidas a condies equivalentes.
EFEITO DA APLICAO DE RALEIO E DESRAMA NO CRESCIMENTO DE Mimosa scabrella
TROCAS GASOSAS E TEOR DE CLOROFILA EM MUDAS DE AROEIRA (Schinus terebinthifolius Raddi
- Anacardiaceae), SUBMETIDAS A DIFERENTES GRAUS DE INUNDAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Liana Cristina Henriques Folda
Orientador: Alessandro Camargo ngelo Co-Orientador: Jorge Zbigniew Mazuchowski
Colaborador: Aline Yabusame Utima; Hilana Louise Hadlich
Palavras-chave: bracatinga, raleio, desrama, silvicultura
rea de Conhecimento: Silvicultura
Aluno de Iniciao Cientfca: Lizy Tank Sampaio Barros (IC-voluntria)
Orientador: Alessandro Camargo ngelo Co-Orientador: Fernanda de Almeida Grisi
Colaborador: Marina Stygar, Te Horokoski
Palavras-chave: aroeira-vermelha, alagamento, ecofsiologia.
rea de Conhecimento: Recursos Florestais e Engenharia Florestal - 5.02.00.00-3
0748
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O manejo orestal requer o pleno conhecimento da dinmica orestal. Para que o manejador tome as decises deve basear-se em informaes
slidas sobre crescimento, mortalidade e ingresso. Dessa forma possvel aumentar o aproveitamento e, conseqentemente, o lucro gerado
pela oresta. A principal forma de avaliao da dinmica da oresta consiste em determinar o nmero de rvores em cada classe diamtrica.
A matriz de transio tambm conhecida como Cadeia de Markov baseia-se em processos estocsticos, ou seja, trata-se de uma matriz de
probabilidade. Esta matriz uma ferramenta para a predio da distribuio diamtrica futura de uma oresta ou de um povoamento orestal.
Este mtodo ainda pouco utilizado pelas empresas orestais na Regio Sul do Brasil. Apesar de ser usualmente utilizado em orestas
nativas, pode ser empregado para a obteno de prognoses em plantios comercias de Pinus e Eucalyptus. Uma das vantagens da Matriz de
Transio sobre outros mtodos de simulao do crescimento e da produo orestal o fato de poder ingressar como input diretamente a
distribuio diamtrica atual completa, ao invs de ingressar apenas parmetros mdios da oresta, como N, G, dg, em determinada idade.
Este trabalho teve como objetivo empregar a matriz de transio em dados de orestas de pinus tropicais para avaliar sua dinmica no
que se refere transio das rvores nas diferentes classes diamtricas, e comparar os resultados obtidos com dados reais provenientes de
medies em campo. Para a realizao do trabalho foi utilizada a planilha de clculo eletrnica Excel no processamento das matrizes. Foram
utilizados dados provenientes de parcelas permanentes de povoamentos jovens e sem desbastes, localizados nos municpios de Jaguariava e
vizinhos. Com os resultados obtidos atravs da matriz de transio foi possvel compar-los com os dados de campo e determinar o quanto
o nmero de rvores por classe diamtrica, a rea basal e o volume se aproximam dos valores reais.
Para a realizao do manejo orestal imprescindvel o conhecimento da dinmica que a oresta apresenta. A predio do crescimento de
plantios comerciais fundamental para que se possa realizar o planejamento da produo. Dessa forma as decises sobre como se deve
conduzir o manejo em determinada rea devem ser tomadas atravs de informaes conveis das mudanas na estrutura diamtrica e na
mortalidade. O aumento da demanda de produtos que sejam gerados de plantios orestais requer um maior aproveitamento da capacidade
de produo deste e por conseqncia uma maior produtividade volumtrica. Dessa forma os modelos que tm a capacidade de projetar
a distribuio diamtrica tornam-se de grande importncia comercial, pois podem estimar o volume que determinada rea orestal pode
gerar futuramente, de acordo com o nmero de rvores que cada classe diamtrica do povoamento apresenta. A matriz de probabilidades
de transio, tambm conhecida como Cadeia de Markov, uma das formas de predizer a distribuio diamtrica ao longo do tempo para
plantios orestais e tambm para orestas nativas. A matriz de transio tem como vantagem em relao a outros mtodos de simulao do
crescimento e da produo orestal, o fato de ingressar como input diretamente a distribuio diamtrica atual completa. O presente trabalho
teve como objetivo aplicar a matriz de transio para orestas plantadas de espcies tropicais do gnero Pinus e avaliar a dinmica das
classes diamtricas comparando os resultados obtidos com dados reais. Para a realizao do trabalho foram utilizados dados provenientes
de parcelas permanentes de plantios de espcies tropicais de Pinus. Os dados so de plantios maduros, submetidos a desbastes, localizados
no municpio de Jaguariava, no estado do Paran. Para o processamento das matrizes foi utilizada a planilha de clculo eletrnica Excel
.
Com os resultados obtidos foi possvel avaliar a proximidade dos valores reais com os obtidos atravs da matriz de transio.
APLICAO DA MATRIZ DE TRANSIO EM FLORESTAS PLANTADAS
SIMULAO DO CRESCIMENTO E DA PRODUO EM PLANTIOS DE PINUS TROPICAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Kowaleski IC- Voluntrio
Colaborador: Luciane Terumi Oikawa, Raquel Leo
Departamento: Engenharia e Tecnologia Florestal Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: Matriz de transio, Cadeia de Markov, plantios sem desbastes.
rea de Conhecimento: 5.02.02.00-6 Manejo Florestal
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciane Terumi Oikawa (IC Voluntria)
Colaborador: Luciana Kowaleski, Danuza Stall
Palavras-chave: Cadeia de Markov, matriz de transio, plantios desbastados.
rea de Conhecimento: Manejo Florestal 5.02.02.00-6
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O objetivo da presente pesquisa foi analisar a evoluo das variveis dendromtricas da bracatinga (Mimosa scabrella Benth.) por classe
de sitio e entre as classes de stio. Para isto, foi realizada a anlise de tronco completa de 25 indivduos com idades variando de 9 a 18 anos,
coletados na regio metropolitana de Curitiba a partir de uma rede de parcelas temporrias, classicados por stio. Estas rvores foram
submetidas ao mtodo de anlise de tronco completo visando obter os valores de altura, dimetro, rea transversal, volume e fator de forma
em cada idade. A partir dos resultados obtidos construram-se grcos de produo e crescimento por e entre as classes de stios, permitindo
visualizar o comportamento das variveis ao longo dos anos em stios diferentes. No sitio I, a varivel altura teve seu ponto mximo de
crescimento no 1 ano com 3,19m; o dimetro no 2 ano com 3,79cm; a rea transversal no 4 ano com 5,63dm; e o volume no 7 ano com
106,06dm. No sitio II, a varivel altura atingiu o ponto mximo no 2 ano com 4,47m; o dimetro no 2 ano com 2,25cm; a rea transversal
no 7 ano com 8,80dm; e o volume no 8 ano com 70,43dm. No sitio III, a varivel altura atingiu o ponto mximo no 2 ano com 3,03m;
o dimetro no 3 ano com 2,75cm; a rea transversal no 7 ano com 4,45dm; e o volume no 8 ano com 31,18dm. Foi possvel observar
claramente que todas as variveis dendromtricas apresentaram relao positiva com o stio; destaca-se tambm o comportamento entre
as variveis dendromtricas em um mesmo stio, analisado pelo ponto de mximo crescimento, onde foi possvel visualizar que a varivel
altura culminou antes da varivel dimetro, seguida pela rea transversal, e nalmente pelo volume, para os trs stios analisados. A forma
apresentou estabilidade em todos os stios. Para algumas idades observou-se valores acima de 1 para o fator de forma, justicados pela
utilizao do dimetro a altura do peito. No stio III identicaram-se os maiores valores, justicados pela elevada densidade favorecendo o
crescimento em altura e prejudicando o crescimento em dimetro. O stio I apresentou os menores valores, explicados pela baixa densidade
que favorece o crescimento em dimetro. Assim, pode-se concluir que as variveis analisadas apresentaram o comportamento esperado,
resultando em culminaes nas idades mais baixas nos melhores stios, com a altura culminando primeiramente do que o dimetro, seguido
da rea transversal e volume nos diferentes stios.
A utilizao do lodo de esgoto como adubo uma alternativa de fornecimento de nutrientes essenciais, pois este proporciona nitrognio e
fsforo, aumenta a capacidade de reteno de gua do solo, e melhora as condies de desenvolvimento e crescimento de plantas perenes,
incrementando tambm a produtividade. A Mimosa scabrella Benth. (bracatinga) uma espcie orestal pioneira que apresenta alta
capacidade de regenerao natural, que ocorre nas regies de Floresta Ombrla Mista no sul do Brasil. A bracatinga utilizada em projetos
de recuperao de reas degradadas, e a madeira possui qualidade industrial para serraria, lenha, produo de carvo vegetal, fabricao
de compensados, entre outros. Visando a produo de madeira de qualidade industrial, o objetivo deste trabalho avaliar o crescimento de
rvores de M. scabrella submetidas a vrios tratamentos silviculturais. O estudo foi desenvolvido no perodo de 11/2006 05/2010 em uma
propriedade rural no municpio de Bocaiva do Sul, na Regio Metropolitana de Curitiba, no Paran. O experimento consta de 4 tratamentos
com 3 repeties cada um, constituindo 12 parcelas de 25 m (5x5m) cada uma. T1 - testemunha; T2 - tratamento mnimo (raleio e desrama
aos 36 meses); T3 adubao qumica (idem a T2 + aplicao NPK em dose 10-20-10); e T4 adubao com lodo de esgoto (idem a T2
+ aplicao de 30 t/ha de lodo de esgoto alcalinizado). Foram feitas as medies de dimetro altura do peito (DAP) de todas as rvores
em maio/2010 (5,5 anos de idade), para poder realizar a avaliao e anlise estatstica dos tratamentos. Os resultados mostraram que a
mdia do T4 (8.334.77cm) foi superior media dos outros tratamentos, sendo 5.818.05cm, 7.414.32cm e 7.666.35cm, as mdias de
T1, T2 e T3, respectivamente. Para o nvel de conana de 95%, a anlise de varincia mostrou que existem diferenas estatisticamente
signicativas entre os tratamentos. A comparao das mdias pelo teste de Tukey (p<0,05) apontou que o T1 diferiu estatisticamente dos
outros tratamentos, T2, T3 e T4 apresentaram mdias homogneas, ou seja, no existem diferenas signicativas entre elas. De forma
prtica, os resultados indicaram que para a populao de M. scabrella estudada, a interveno na forma de raleio e desbaste aos 36 meses
suciente para a melhoria do incremento diamtrico das rvores, mostrando resultados equivalentes estatisticamente aplicao dessas
mesmas intervenes com adio de adubao convencional (NPK) ou lodo de esgoto na dosagem de 30 t/ha.
AVALIAO DA EVOLUO DAS VARIVEIS DENDROMTRICAS DA BRACATINGA (Mimosa
scabrella BENTH.) POR CLASSE DE STIO
COMPARAO ENTRE LODO DE ESGOTO E NPK NA ADUBAO DE DE PLANTIOS DE
BRACATINGA
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiza Maria Tephilo Aparecido (CNPq/Balco)
Colaboradores: Ronan Felipe de Souza (MESTRANDO CAPES/REUNI), Bruno Henrique Czelusniak (MONITOR)
Palavras-chave: bracatinga, evoluo de variveis, classe de stio.
Aluno de Iniciao Cientfca: Maria Ren Arias Paccieri (PIBIC/CNPq)
Orientador: Alessandro Camargo ngelo Co-Orientador: Jorge Zbigniew Mazuchowiski
Colaboradores: Aline Yamusame Utima, Carlos Eduardo Paixo
Palavras-chave: bracatinga, adubos, crescimento.
rea de Conhecimento: Silvicultura 5.02.01.00-0
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O suco de aa, produzido a partir dos frutos de Euterpe oleracea Mart, palmeira pertencente famlia Arecaceae, amplamente conhecido
por possuir alto valor energtico, quantidades considerveis de bra alimentar, alm de um rico contedo de antocianinas, pigmentos
responsveis pela cor avermelhada do fruto e que possui propriedades antioxidantes. Assim, este fruto de origem amaznica expandiu seu
comrcio, sendo consumido no apenas no norte do pas, mas alcanando importantes mercados na regio sudeste e no exterior, como
na Amrica do Norte, Europa e sia, tornando o Brasil seu principal produtor, consumidor e exportador. Muito similar ao aa, os frutos
de Euterpe edulis Mart, conhecido popularmente por palmiteiro ou palmeira juara, natural da Floresta Ombrla Densa, comea a ser
explorado nas regies sudeste e sul. Atualmente a juara tem sido protegida pelas legislaes ambientais devido sua intensa explorao
para extrao do palmito. Visando conservar esta espcie, com a perspectiva do aproveitamento do suco de juara, que agrega grande
potencial social e ecolgico, novas possibilidades de uso econmico so evidenciadas a partir do beneciamento do fruto. Este trabalho
est baseado em dados de recebimento de frutos de juara e rendimento correspondente em suco processado. As informaes foram
coletas junto Associao de Pequenos Produtores Rurais e Artesanais de Antonina (ASPRAN), fornecidas por produtores associados, e
correspondem ao perodo de um ano (2009), poca de produo dos frutos da regio. Os dados aps analisados mostraram uma variao
entre 3,13 % e 0,16 % de suco por quilo de fruto, sendo a mdia de 0,62 %. Essa grande variao se deve, provavelmente, a quantidade
de gua adicionada para obteno do suco e ao estgio de maturao dos frutos que so coletados sem que haja uma padronizao como
ocorre com os frutos do aaizeiro na Amaznia.
Sabendo-se da importncia dos ecossistemas ciliares, este trabalho teve por nalidade caracterizar a plasticidade fenotpica de Schinus
terebinthifolius Raddi em diferentes condies de saturao hdrica. O experimento foi conduzido no viveiro da Embrapa Florestas em
Colombo-PR, onde as mudas de aroeira foram produzidas em tubetes plsticos, permanecendo em casa de vegetao por quatro meses. Em
seguida, foram transferidas para bandejas plsticas e submetidas a um perodo de rusticao a pleno sol. Caixas de madeira com trs metros
de comprimento e 60 centmetros de altura e revestidas com plstico foram fabricadas para acondicionar as bandejas com os tubetes. As
mudas foram submetidas aos tratamentos: T1- testemunha (plantas irrigadas diariamente), T2- alagamento parcial (plantas alagadas at o
coleto) e T3- alagamento total (plantas submersas). Cada tratamento foi composto de cinco repeties, cada uma com 48 mudas. As mudas
foram avaliadas aps 22 dias de alagamento. Coletaram-se trs folhas localizadas entre o terceiro e quinto ns, no sentido pice-base de
cada indivduo, respectivamente folha 1, 2 e 3. Para a rea foliar, houve diferena signicativa entre os tratamentos apenas para a folha 3. As
folhas pertencentes ao quinto n de T3 apresentaram menor rea foliar do que os demais tratamentos. Para o tratamento T2, foi observado
o menor teor de gua. Quanto densidade estomtica, no houve diferena entre os tratamentos. Com o alagamento, foi observado a partir
da segunda semana um aumento da espessura da base do caule, absciso foliar, surgimento de lenticelas que posteriormente tornaram-se
hipertroadas, alm do surgimento de razes adventcias a partir da quarta semana e clorose a partir da stima semana para as folhas de
T1 e T2 e para T3 na segunda semana. Em T3 ocorreram rachaduras caulinares na segunda semana. Quanto s caractersticas anatmicas
foliares, observou-se uma reduo na espessura do mesolo e das nervuras. Os espaos intercelulares so progressivamente mais amplos
nas plantas submetidas ao alagamento. As trocas gasosas indicaram um alto grau de limitao estomtica da fotossntese. As mudas de
S. terebinthifolius desenvolveram diversos mecanismos de adaptao aos dois nveis de saturao hdrica avaliados, mostrando-se mais
tolerantes ao alagamento parcial do que ao alagamento total. As mudas desenvolvidas sob maior grau de alagamento apresentaram os
menores valores para as caractersticas morfolgicas e avaliao da qualidade de mudas.
PRODUO DE SUCO DE EUTERPE EDULIS MART. NA REGIO DO LITORAL DO PARAN
MORFOANATOMIA FOLIAR EM MUDAS DE Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae), SOB
DIFERENTES NVEIS DE SATURAO HDRICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Marques da Silva (Bolsa Extenso)
Orientador: Ivan Crespo Silva Co-Orientador: Alessandro Camargo ngelo
Colaborador: Thais Ferreira Maier (Voluntria), Rafael Palhiarin Tobias (Bolsa Permanncia)
Palavras-chave: juara, aa, produo de suco
rea de Conhecimento: 5.02.04.00-9 (Tecnologia e Utilizao de Produtos Florestais)
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Stygar (IC - Voluntria)
Orientador: Alessandro Camargo ngelo Co-Orientador: Fernanda Almeida Grisi
Colaborador: Lizy Tank Sampaio Barros, Te Horokoski
Palavras-chave: saturao hdrica, aroeira, morfoanatomia
rea de Conhecimento: Recursos Florestais e Engenharia Florestal - 5.02.00.00-3
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No Campus III da Universidade Federal do Paran, Jardim Botnico, Curitiba-Paran, h uma trilha de 750 m no remanescente de Floresta
Ombrla Mista com Araucria (15 ha), onde realizado um projeto de educao ambiental com crianas de escolas pblicas do ensino
fundamental. Durante a excurso na trilha, 18 espcies arbreas so apresentadas aos visitantes. Alm das rvores, as eptas tambm tm
despertado curiosidades nas crianas. O objetivo desta pesquisa foi identicar as eptas nas rvores que ladeiam a trilha para incrementar
os atrativos da excurso. Para a identicao, foram coletadas as eptas que estavam at uma altura de aproximadamente 2 m do tronco
devido facilidade de visualizao pelos visitantes. Das 18 espcies avaliadas 72% apresentam eptas. Foram encontradas 4 famlias
de eptas (Blechnaceae; Orchidaceae; Cactaceae; Polypodiaceae), 8 gneros (Blechnum; Pleurothallis; Lepismium; Serpocaulon;
Microgramma; Pleopeltis; Campylocentrum; Campyloneurum), sendo elas: Blechnum binervatum (Poir.) C.V-Morton & Lellinger
(Blechnaceae); Pleurothallis rubens Lindl. (Orchidaceae); Lepismium cruciforme (Vell.) Miq. (Cactaceae); Serpocaulon catharinae
(Langsd. & Fisch.) A.R.SM. (Polypodiaceae); Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota (Polypodiaceae); Pleopeltis pleopeltifolia
(Raddi) Alston (Polypodiaceae); Campylocentrum aromaticum Barb. Rodr. (Orchidaceae); Campyloneurum angustifolium (SW.) F
(Polypodiaceae); Campyloneurum nitidum (Kaulf.) C. Presl. (Polypodiaceae). As rvores que apresentaram um maior epitismo foram:
Gochnatia polymorpha e a Casearia sylvestris. Estas espcies apresentam casca grossa e suberosa com sulcos profundos e cristas agudas
ou uma casca com ritidoma subescamoso e estriado. As que no apresentaram epitismo foram: Oreopanax fulvum, Sapium glandulatum,
Diksonia sellowiana, Eugenia uniora e Lamanonia speciosa. As espcies de eptas que ocorreram somente em uma espcie arbrea
foram: Blechnum binervatum, Serpocaulon catharinae, Pleopeltis pleopeltifolia e Campyloneurum angustifolium. A famlia de eptas
que ocorreu em um maior nmero de espcies arbreas foi a Polypodiaceae e a espcie foi a Microgramma squamulosa. Considerando as
espcies avaliadas, pode-se constatar que h uma grande diversidade de eptas na trilha.
O objetivo deste trabalho foi analisar o crescimento mensal em dimetro e altura das espcies Pinus taeda e Araucaria angustifolia, no perodo
de trs anos, assim como vericar a inuncia das variveis climticas nesse incremento. Para tanto, foram selecionadas aleatoriamente dez
rvores de Pinus taeda e dez de Araucaria angustifolia, as quais se localizam em plantios nos municpios de Curitiba e Campina Grande
do Sul, respectivamente. No incio de cada ms, no perodo de junho de 2006 a julho de 2009, foram medidas as variveis dimetro e
altura. As variveis climticas foram obtidas de duas estaes meteorolgicas do SIMEPAR, as quais foram selecionadas pela proximidade
com os plantios. Para a anlise do crescimento foram confeccionadas curvas de incremento e produo mensais, para cada ano, as quais
foram comparadas entre si e posteriormente utilizadas na comparao grca com as variveis climticas. Matrizes de correlao, bem
como modelos desenvolvidos por stepwise, foram desenvolvidos como forma de anlise experimental. Na anlise do crescimento de Pinus
taeda observou-se que a espcie atingiu incremento corrente mensal (ICM) mximo entre fevereiro e janeiro para as variveis analisadas.
No plantio de Araucaria angustifolia observou-se uma produo crescente no decorrer nos trs anos de medio, fato esse que pode estar
relacionado a idade juvenil dos plantios. Alm disso, pode-se constatar que o ICM mximo ocorreu em abril para altura; j para dimetro
houve a ocorrncia de picos de ICM nos meses de outubro e fevereiro. As matrizes de correlao apresentaram forte relao do crescimento
mensal em dimetro e altura em ambas as espcies, com as variveis temperatura mdia, presso e fotoperodo. No ajuste dos modelos para
estimativa da produo do dimetro de Pinus taeda as variveis selecionadas foram altura e ms de medio; j para altura selecionou-se
temperatura mdia e mxima, fotoperodo e presso. No modelo ajustado para dimetro de Araucaria angustifolia as variveis selecionadas
foram precipitao e radiao, j para altura entraram as variveis radiao, precipitao, temperatura mnima e fotoperodo. Visto que
todos os modelos ajustados apresentaram coeciente de determinao (R) superior a 0,98 pode-se concluir que as variveis climticas
inuem no crescimento mensal de dimetro e altura para ambas as espcies estudadas, viabilizando seu uso na estimativa do crescimento
e produo dessas variveis.
IDENTIFICAO DE EPFITAS NA TRILHA DA FLORESTA DO CAMPUS III UFPR COMO
SUBSDIO PARA EDUCAO AMBIENTAL
INFLUNCIA DAS VARIVEIS CLIMTICAS NO CRESCIMENTO MENSAL DE DIMETRO E
ALTURA DE Pinus taeda L. E Araucaria angustifolia BERT. O. KUNTZE
Aluno de Iniciao Cientfca: Melina Civolani Panek (REUNI-UFPR)
Palavras-chave: Epiftismo; Polypodiaceae; Floresta Ombrfla Mista.
Aluno de Iniciao Cientfca: Naiara Teodoro Zamin (CNPq - Balco)
Colaborador: Rodrigo Geroni Mendes Nascimento (MSc CNPq), Angelo Alberto Pacheco dos Santos (PIBIC CNPq)
Palavras-chave: variveis climticas, incremento mensal, matriz de correlao.
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Os bancos de dados so ferramentas para processamento e gerenciamento de informao. Atualmente esto presentes no dia-a-dia das
pessoas, em forma de cadastros, software e pginas da web, e so de grande utilidade nas mais variadas reas do conhecimento. O sucesso
das atividades que compem os sistemas de colheita de madeira depende dos objetivos do plano de manejo como tambm da topograa, tipo
de solo e atualmente, bastante relevante, da expertise dos operadores e consequentemente do uxo de informao no contexto da empresa.
Os elementos dos sistemas devem estar voltados para o mesmo objetivo, devem estar hierarquizados, suas entradas devem buscar o plano
global, entre outros aspectos. O objetivo da presente pesquisa foi criar um banco de dados relacional para gerenciamento de informaes
de mquinas e equipamentos utilizados nas atividades de colheita de madeira. O banco de dados relacional, como o prprio nome indica,
relaciona os elementos dentro de um sistema ou sub-sistema. Atravs das consultas pode-se ento relacionar a integrao do objetivo da
produo de madeira com o sistema de colheita utilizado e consequentemente dos novos plantios. Os elementos abordados nessa pesquisa
so as mquinas e equipamentos, de forma a caracterizar a colheita e integrar com os objetivos desta. Foram coletados dados de mquinas
e equipamentos de diversas empresas do Brasil e confeccionou-se o banco de dados utilizando-se o software MS Access e a linguagem
SQL (Structured Query Language). Dentre os produtos gerados por este banco de dados h formulrios, consultas e relatrios que podem
ser acessados pelos usurios de forma dinmica e objetiva. O banco de dados mostrou-se como ferramenta prtica para organizao e
processamento das informaes, como a facilidade em se caracterizar os sistemas de colheita e suas atividades parciais. Alm de processar
e gerar informao til para anlise de atividades de colheita, o banco mostra-se exvel podendo gerar novos produtos a partir da relao
existente entre os dados coletados.
Considerando a oresta urbana da cidade de Curitiba como sendo um sistema onde existem interaes entre diversos organismos e indivduos,
torna-se imprescindvel a ateno com relao variabilidade gentica das espcies orestais utilizadas na arborizao urbana da cidade, pois
ela permite a adaptao das espcies frente s presses seletivas exercidas principalmente pelo ambiente urbano. O aumento da variabilidade
gentica dessas espcies pode evitar problemas relacionados ao cruzamento entre indivduos aparentados, diminuindo o nmero de genes
recessivos, amenizando a depresso gentica e aumentando o vigor das sementes utilizadas na produo de mudas. A implantao de um
Pomar de Sementes Multiespcies, com tamanho efetivo populacional (Ne) adequado, uma das alternativas em potencial que pode ser
utilizada para amenizar problemas relacionados restrio da variabilidade gentica das espcies utilizadas na arborizao urbana. Portanto,
este trabalho tem como objetivo propor um modelo de Pomar de Sementes Multiespcies para produo de sementes, com o objetivo de
uso na arborizao urbana da cidade de Curitiba, visando melhorar a forma da copa e a variabilidade gentica das espcies. As espcies
inicialmente utilizadas sero: Allophylus edulis, Caesalpinia ferrea, Eugenia uniora, Lafoensia pacari, Maytenus evonymoides, Tabebuia
alba, Tibouchina granulosa. Sero localizadas, selecionadas e marcadas 12 rvores matrizes no aparentadas de cada espcie, em funo das
caractersticas fenotpicas superiores, como: sanidade e forma da copa, para se obter um material gentico de melhor qualidade. As sementes
de cada espcie sero coletadas individualmente por matriz e armazenadas em sacos plsticos identicados com o nmero da matriz. Essa
identicao ser mantida at o plantio das mudas no Pomar de Sementes Multiespcies da Prefeitura de Curitiba. Sero plantadas parcelas
de trs plantas de cada espcie/matriz para que dentro de um ano, seja realizada a seleo do melhor indivduo em funo do desempenho
em crescimento (dimetro de colo e altura). As mudas sero plantadas no centro de uma parcela quadrada de 10 m x 10 m. O tamanho total
da rea necessria para implantao do pomar de 0,75 hectares. A partir da implantao do Pomar de Sementes Multiespcies, espera-se
obter: a) sementes melhoradas geneticamente para uso na arborizao urbana de Curitiba; b) maior praticidade na coleta de sementes; c)
aumento da ora e fauna no meio urbano, contribuindo com a biodiversidade local; e d) aumento da produo de sementes, possibilitando
assim a troca de mudas com outras prefeituras e instituies.
BANCO DE DADOS DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS EM COLHEITA DE MADEIRA
NO BRASIL
PROPOSTA DE IMPLANTAO DE UM POMAR DE SEMENTES MULTIESPCIES DE ESPCIES
NATIVAS PARA USO NA ARBORIZAO URBANA DE CURITIBA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Otavio Guimares de Souza (IC - Voluntria)
Co-Orientador: Jorge Roberto Malinovski, Ricardo Anselmo Malinovski
Palavras-chave: banco de dados, colheita de madeira.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Cndido Ribeiro (IC-Voluntrio)
Orientador: Antonio Rioyei Higa Co-Orientador: Luciana Duque Silva
Colaborador: Thaise da Silva Souza, Ecleia Alexandra P. B. Salles, Luana Wilczak, Roger Fiusa, Heloene F. Siqueira, Fernanda Lais Sanches
Palavras-chave: arborizao urbana; variabilidade gentca; Pomar de Sementes Multiespecies
rea de Conhecimento: 5.02.01.03-4 (Gentica e Melhoramento Florestal)
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Por dcadas a Juara (Euterpe edulis) vem sendo explorada devido ao palmito. Entretanto, como no caso do aaizeiro (Euterpe oleraceae)
na Amaznia brasileira, cuja explorao de frutos, normalmente, mais lucrativa que a extrao do palmito, a produo de suco de frutos
de Juara pode vir a ser no s uma alternativa importante de renda, como tambm contribuir para a conservao da espcie. Agricultores
do Litoral do Paran, organizados na Associao dos Produtores Rurais e Artesanais de Antonina (ASPRAN) j vem produzindo suco de
juara. Considerando este aspecto e o potencial socioeconmico e ambiental da explorao de suco de Juara, o Instituto Agronmico do
Paran (IAPAR), em parceria com a Universidade Federal do Paran (UFPR), a partir do desenvolvimento de um projeto em conjunto,
tem como objetivo instrumentalizar os produtores e a ASPRAN na gesto eciente do negcio; esta pesquisa faz parte do conjunto de
interesses do projeto referido. O material de estudo (frutos) foi coletado no dia 22 de abril de 2010 na estao experimental do IAPAR em
Morretes - PR e o experimento foi estabelecido em um viveiro suspenso, no dia seguinte a coleta, o experimento tem como objetivo avaliar
a geminao de sementes e desenvolvimento das mudas de Juara de diferentes procedncias (representadas por produtores da regio de
Antonina - PR) . O experimento conta com 5 procedncias, sendo que de cada uma foram semeadas 150 sementes distribudas por parcelas
especcas. Os resultados parciais at agora obtidos, decorridos 70 dias.da semeadura, so os seguintes: a procedncia A apresentou 43
sementes germinadas, a B: 23, a C: 27, a D: 29. O processo de germinao ainda est ocorrendo e o experimento segue sendo avaliado
para, na seqncia, serem realizadas medies de crescimento das mudas (altura e dimetro) at que tenham condies de serem plantadas
e novamente avaliadas em condies de campo.
O uso de cortinas de segurana, na preveno de incndios orestais, um mtodo eciente que se pode tomar para prevenir ou diminuir
a propagao de incndios. Os objetivos desse trabalho foram a seleo de espcies arbustivas e arbreas, com potencial para serem
utilizadas como cortina de segurana, e o desenvolvimento de uma metodologia de coleta dessas espcies. Para isso, foi feita uma tabela
para classic-las em funo das caractersticas desejveis, quais sejam: resistncia a inamabilidade, no apresentar deciduidade, ter alto
teor de gua, apresentar baixos teores de compostos volteis e oleaginosos, entre outras caractersticas morfosiolgicas. Com base nessas
caractersticas apresentadas, foram analisadas e selecionadas as seguintes espcies presentes no Campus do Centro Politcnico: Magnolia
grandiora, Michelia champaca, Calliandra tweedii, Jasminum mesnyi. At o momento foram desenvolvidas as metodologias de coleta
para Magnolia grandiora e Michelia champaca, que consiste na retirada do material vegetal, folhas e galhos, com auxlio do podo e da
tesoura de poda. Aps a sua retirada, foi selecionado o material que apresentava dimetro menor que sete milmetros, com o uso do calibrador.
Foram eliminadas na seleo as gemas apicais e folhas jovens, pois estas apresentam maior quantidade de gua em sua composio, o
que afeta o comportamento do fogo. A coleta foi realizada sempre na parte externa da copa da rvore para propiciar homogeneizao das
amostras. Posteriormente, o material foi colocado na estufa a 75 C, por 48 horas, sendo determinado o seu teor de umidade. Os resultados
permitiram concluir que o teor de umidade mdio das espcies coletadas foi de 147,6% para a Magnolia grandiora e de 191,2% para a
Michelia champaca. A prxima etapa da pesquisa ser avaliar as espcies Calliandra tweedii, Jasminum mesnyi, e posterior realizao do
teste de inamabilidade das espcies selecionadas.
ANLISE DE GERMINAO E DESENVOLVIMENTO DAS MUDAS DE DIFERENTES
PROCEDNCIAS DE Euterpe edulis Mart.
SELEO DE ESPCIES FLORESTAIS PARA USO POTENCIAL EM CORTINAS DE SEGURANA NA
PREVENO DE INCNDIOS FLORESTAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Nome do Aluno (Programa-Outra)
Orientador: Alessandro Camargo ngelo Co-Orientador: Ivan Crespo Silva
Colaborador: Mariana Marques
Palavras-chave: Juara, palmito, germinao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Raquel Costa Chiao Travenisk (IC - Bolsista)
N de Registro do Projeto no BANPESQ/THALES: 2010024346
Orientador: Antonio Carlos Batista Co-Orientador: Alexandre Frana Tetto
Colaboradores: Andressa Tres (IC - Voluntria), Jacqueline Araujo (Estagiria), Edson Henrique Picolo Rodrigues (Estagirio), Vivian
Rank Kerninski (Voluntria)
Palavras-chave: infamabilidade, incndios forestais, material combustvel.
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Na atualidade, governos de inmeros pases esto empenhados em mitigar aes que venham solucionar ou ao menos amenizar o aquecimento
global causado por gases do efeito estufa (GEE), suas implicaes e provveis mudanas sobre o clima. Se analisado o papel das orestas
para regulao do clima, notria a demanda por estudos acerca de estimativas do estoque de biomassa numa oresta para determinao de
aes a serem tomadas, bem como agregar conhecimento ao mecanismo de desenvolvimento limpo (MDL). A avaliao da quanticao de
biomassa em orestas pode ser realizada de duas formas; pelo mtodo direto, onde o individuo derrubado bem como cortado em segmentos
e todos os componentes (raiz, fuste, galhos e folhas) so pesados logo aps o corte para que no haja perda de gua do material para o
ambiente; mas tambm pelo mtodo indireto, onde baseado num inventrio orestal possvel estimar variveis de difcil obteno como
FEB (Fator de Expanso de Biomassa) e R (Razo de Razes), em funo de variveis de fcil obteno. FEB a relao entre a poro area
e a poro referente ao fuste do individuo, j o R a uma relao entre o sistema radicular e a poro area. O objetivo deste trabalho foi o
de avaliar as relaes existentes entre as variveis DAP, altura e idade em Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze e testar diferentes modelos
de equaes para as variveis FEB e R com bases nas variveis dendromtricas de fcil obteno. Para isso foram tomados 30 indivduos
arbreos, amostrados em povoamentos orestais pertencentes empresa Araupel, no municpio de Quedas do Iguau no Paran. Foram
selecionadas rvores de modo a identicar os indivduos que melhor representam as mdias das classes diamtricas. A obteno de dados
foi realizada de forma destrutiva e a rea que esses indivduos abrangem possui signicativa diversidade de stios. Para o total dos dados,
os resultados revelaram que, a maior parte da biomassa das rvores, est concentrada nos compartimentos fuste e galhos, e onde somente
o fuste representa 66,13% do total de biomassa da rvore e o compartimento que mais contribuiu para alocao da biomassa nas rvores.
O modelo que melhor se ajustou aos dados de FEB foi o seguinte: FEB = 2,426456 - 0,325512 * ln (DAP), apresentando um R igual a
0,897479, bem como Sxy de 0,241211. O melhor modelo para R foi o seguinte: R = 2,426456 - 0,325512 * ln (Idade), com R (coeciente
de determinao) igual a 0,741693 e Sxy (erro padro da estimativa) de 0,035040. Concluiu-se que possvel modelar adequadamente
FEB e R em funo de variveis convencionais obtidas em inventrios orestais.
As bases cartogrcas de drenagem na maior parte do territrio brasileiro foram confeccionadas h mais de 20 anos pelo IBGE e pela DSG,
e no recobrem em sua totalidade algumas regies do Brasil, havendo grandes vazios cartogrcos. O uso de cartas hidrogrcas antigas
pode comprometer a anlise dos resultados, devido dinmica da paisagem. A extrao automatizada da hidrograa, possvel a partir dos
dados de elevao adquiridos pela misso SRTM (Shuttle Radar Topographic Mission) e utilizando tcnicas de Sistema de Informao
Geogrca (SIG) possibilita a atualizao dos dados a qualquer momento. Informaes atualizadas sobre a hidrograa de uma regio so
de fundamental importncia no planejamento de restaurao e manuteno das reas de Preservao Permanente (APP) em ambientes
uviais. O presente trabalho teve como objetivo comparar a malha hidrogrca disponvel para a regio oeste do estado de So Paulo e
para o litoral do Paran, com a malha hidrogrca obtida de forma automatizada atravs do Modelo de Elevao Digital SRTM, estimar
as reas de Preservao Permanente nesses ambientes uviais, bem como mapear dentro das mesmas remanescentes de orestas nativas.
Para isso, foram utilizadas as malhas hidrogrcas obtidas junto a Companhia Paranaense de Energia COPEL, do ano de 2009 e junto
ao Departamento de guas e Energia Eltrica - DAEE no ano de 2008, para o estado do Paran e So Paulo respectivamente. Ambas as
hidrograas estavam na escala 1:50.000, sendo os arquivos congurados para a projeo UTM_WGS84_Zona 22 Sul. Atravs do software
ArcGis 9.3, foi feita a extrao automtica da hidrograa de ambas as reas, atravs de imagens SRTM com 90 e 30 metros de resoluo
espacial. Aps, foram geradas as reas de Preservao Permanente existentes, e a restaurar, nos ambientes uviais das duas reas de
estudo, PR e SP. As APPs foram obtidas atravs de ferramentas encontradas no ToolBox do software ArcGis 9.3. Os resultados permitiram
concluir que a rede de drenagem gerada a partir de imagens SRTM mostrou-se coerente quando comparada com a drenagem do mapeamento
convencional e que a metodologia proposta se mostrou eciente como ferramenta para sanar o problema de desatualizao, assim como o
da falta de informaes hidrogrcas em determinadas reas.
FATOR DE EXPANSO DE BIOMASSA E RAZO DE RAZES PARA Araucria angustifolia (Bert.) O.
Ktze
SISTEMA DE INFORMAES GEOGRFICAS PARA MAPEAMENTO DE REAS DE PRESERVAO
PERMANENTE EM AMBIENTES CILIARES.
Aluno de Iniciao Cientfca: Raul Guilherme Risch (FUPEF Educare)
Orientador: Carlos Roberto Sanquetta
Co-Orientador: Ana Paula Dalla Corte
Palavras-chave: carbono, FEB, MDL, modelagem, pinheiro-do-Paran
Aluno de Iniciao Cientfca: Regiane Kock de Sousa (IC Voluntria)
Orientador: Prof. Nelson Yoshihiro Nakajima, Ph.D. - UFPR
Co-Orientador: Milena Ribeiro Justino, Eng. Florestal - TNC
Palavras-chave: Hidrografa, SRTM, APP.
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A uva-do-japo (Hovenia dulcis Thumb), pertencente famlia Rhamnaceae, originria da sia. No Brasil foi introduzida com a nalidade
da utilizao de sua madeira e como quebra ventos. A espcie possui grande quantidade de frutos com pednculo carnoso e doce, que
atrai vertebrados, os quais favorecem sua disperso. Por ser uma planta rstica, que possui crescimento rpido e de fcil disperso, acaba
se tornando uma espcie invasora nas orestas nativas. Este trabalho tem como objetivo fazer um inventrio da ocorrncia desta espcie,
com enfoque na anlise espacial do comportamento da mesma em relao biologia da espcie. O estudo foi realizado na rea da Estao
Experimental da Universidade Federal do Paran, no municpio de So Joo do Triunfo, no centro-sul do estado do Paran. Foram coletados
dados das regeneraes e das matrizes da espcie Hovenia dulcis em 4 parcelas estabelecidas (3 parcelas com 1 ha cada e uma parcela
com 0,5 ha). Os dados foram contagens totais (censo) nas referidas unidades amostrais. No laboratrio, com o auxlio de um scanner, os
dados obtidos em campo foram transferidos para o software AutoCAD, a partir das coordenadas obtidas das plntulas da regenerao e
das matrizes. Com base nisso foi possvel calcular a distncia euclidiana entre elas, considerando que a matriz aquela situada na menor
distncia e com DAP acima de 10 cm. Os resultados mostraram que as plntulas esto localizadas principalmente prximas onde h
clareiras no sub-bosque, pois ocorre uma incidncia maior de luz, o que favorece o crescimento da espcie e sua disperso. Estas plntulas
encontram-se, na maior parte, a distncias de 3 a 4 metros da matriz, em todas as parcelas. As plntulas da regenerao esto agrupadas
principalmente prximas s matrizes, conforme conrma o ndice de Morisita, que apresentou um valor de I
= 1,76, que caracteriza essa

espcie tendo um padro de distribuio denominado agregado. Por apresentar intensa regenerao natural com tendncia a formar
densos agrupamentos, a uva-do-Japo impede o crescimento de outras espcies e reduz a biodiversidade orestal, ocupando o espao de
espcies nativas, o que pode causar srios impactos oresta. Este estudo conrmou o carter rstico e invasor da espcie, a qual precisa
necessariamente de controle para no impactar ecossistemas naturais. Para realizar o controle e manejo de Hovenia dulcis recomenda-se
arrancar as mudas com raiz do solo e cortar as rvores rentes ao solo, e aps o corte deve-se aplicar algum biocida na regio do cmbio,
devendo-se repetir essas operaes a cada seis meses.
Estudos sobre espcies nativas so de grande importncia para a recomposio dos ambientes ciliares. Muitos destes ambientes so reas
sujeitas periodicamente a alagamentos, sendo este fator limitante no desenvolvimento de inmeras espcies. A aroeira vermelha (Schinus
terebinthifolius), por apresentar grande potencial para utilizao em recomposies, pioneirismo e plasticidade, foi escolhida para a
realizao de avaliaes com objetivo de determinar o crescimento e qualidade de mudas sob diferentes nveis de alagamento. O experimento
deu-se em casa de vegetao na Embrapa - Florestas em Colombo-PR (22 42 30 S e 47 38 00 W. G.), sendo as mudas plantadas em
tubetes plsticos de 188 cm e recebendo trs tratamentos. As mudas do tratamento um (T1) serviram como testemunha sendo irrigadas
diariamente; no tratamento dois (T2) foram submetidas a alagamento ao nvel do colo e no tratamento trs (T3) completamente submersas
em gua. Durante 70 dias foram feitas medies semanais da altura da parte area, dimetro ao nvel do colo, nmero de folhas, teor de
gua, comprimento e volume radicial e total, biomassa seca e fresca da parte area, radicial e total. Foram calculadas as seguintes relaes
para o clculo do ndice de qualidade de mudas: altura da parte area/dimetro de colo, biomassa seca da parte area/biomassa seca de
razes, altura da parte area/biomassa seca da parte area e tambm o ndice de qualidade de Dickson. Aps trs semanas sob alagamento
as mudas submetidas ao T3 apresentaram valores signicativamente menores que T2 e T1 para a altura da parte area, dimetro ao nvel
do colo e nmero de folhas. O inverso vericou-se para os teores de gua. Para a biomassa seca e fresca total os valores cresceram em T1 e
T2 e decresceram em T3. O crescimento e qualidade das mudas foram afetados pelo nvel e permanncia no alagamento, no apresentando
ao nal do experimento de 70 dias qualidade para plantio, de acordo com os ndices de qualidade aplicados.
INVENTRIO DA CONTAMINAO BIOLGICA POR HOVENIA DULCIS TRUMB NA ESTAO
EXPERIMENTAL DE SO JOO DO TRIUNFO - PR
AVALIAES DE CRESCIMENTO E QUALIDADE DE MUDAS DE Schinus terebinthifolius Raddi -
Anacardiaceae SOB DIFERENTES NVEIS DE ALAGAMENTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Roger Sousa Fiusa (FUPEF IEL)
Colaboradores: Adriana Maria Chiminello (Graduao) e Francelo Mongon (Ps)
Palavras-chave: distribuio espacial, Floresta Ombrfla Mista, regenerao, planta invasora, uva-do-Japo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Te Horokoski (IC-voluntrio)
Orientador: Alessandro C. ngelo Co-Orientador: Fernanda de Almeida Grisi
Colaborador: Marina Stygar, Lizy Tank Sampaio Barros
Palavras-chave: inundao, qualidade de mudas, aroeira
rea de Conhecimento: Fisiologia Florestal
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A boa produtividade e a qualidade da madeira, produzida em plantaes de Pinus taeda L. tem levado a espcie a ocupar uma posio de
destaque entre as espcies usadas em reorestamentos na Regio Sul do Brasil. Um dos fatores que tem contribudo para isso o fato das
sementes usadas nesses plantios serem produzidas em pomares clonais constitudos de rvores selecionadas pelos diversos programas de
melhoramento gentico em andamento. Um dos problemas que se tem observado nesses pomares de sementes de polinizao aberta, tanto
no Brasil como em outros pases, a contaminao do pomar por plen externo que, de maneira geral, compromete os ganhos genticos
esperados. Assim, o monitoramento da contaminao por plen externo, atravs do uso de marcadores moleculares, deve ser uma atividade
que dever ser introduzida no manejo dos pomares de sementes pelos principais produtores de sementes de Pinus taeda. Esse trabalho teve
como objetivo vericar a viabilidade do uso do marcador microssatlite para analise de qualidade de cruzamentos controlados realizados
em matrizes de um pomar clonal de sementes de P. taeda. Foram coletadas acculas de prognies oriundas de trs cruzamentos envolvendo
seis diferentes matrizes. Para a genotipagem utilizou-se um sistema multiplex multiloco, com cinco primers microssatlites. A amplicao
do DNA foi realizada em termociclador (Applied Biosystens 9700) e visualizados utilizando capilar eletrofortico semi-automarizado da
Plataforma MEGABACE 1000 (GE Healthcare). O programa Fragment Prole (GE Healthcare) foi utilizado para anlise dos dados. Os
resultados mostraram que esta tcnica eciente para emprego nos programas de melhoramento de P. taeda visando o controle de qualidade
de prognies obtidas de cruzamentos controlados.
Na regio da Mata Atlntica, pode-se obter um suco semelhante ao aa, originado do aaizeiro (Euterpe oleracea), a partir dos frutos da
palmeira juara (Euterpe. edulis). O mercado do sul e sudeste do Brasil abastecido basicamente pelo suco de aa proveniente da Amaznia.
Um dos grandes desaos na cadeia produtiva do suco de juara a sua insero
no mercado regional. Esta pesquisa teve como objetivo gerar informaes sobre o
mercado varejista de aa para facilitar a insero do suco de E. edulis no mercado
de Curitiba, PR. A pesquisa foi realizada junto aos varejistas de aa estabelecidos
em Curitiba, sendo realizadas entrevistas em 6 estabelecimentos. Utilizou-se um
formulrio, constitudo de 11 perguntas de mltipla escolha, em abordagens sobre
as caracteristicas do produto, forma de aquisio, alem do possvel interesse e
conhecimento pelo suco de E. edulis. Concluiu-se, a partir das respostas obtidas, que
o foco em termos de mercado deve ser centrado na melhoria da seleo e colheita
dos frutos, para melhor qualicar o produto nal, pois este o fator mais importante
para o posicionamento do mercado de aa em Curitiba. Um outro aspecto da
concluso aponta para a possibilidade de beneciar o produto localmente para
facilitar os preparos demandados pelo comrcio varejista, bem como diversicar as
embalagens, em tamanhos, agregando valor ao produto. ntido o potencial deste
mercado para os agricultores do litoral do Paran, devido as semelhanas entre o
produto obtido da juara em relao ao do aaizeiro proveniente do norte do pas.
O USO DE MARCADORES MICROSSATLITES PARA CONTROLE DE QUALIDADE DE HBRIDOS
DE Pinus taeda L.
ESTUDO DE MERCADO E COMERCIALIZAO DE AA COMO SUBSDIO PARA ESTRATGIAS
DE INSERO DA SUCO DE Euterpe edulis Mart. EM CURITIBA, PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Thais Cristina Vagaes (IC-FINEP)
Orientador: Antonio Rioyei Higa Co-Orientador: Milena de Luna Alves Lima
Colaborador: Adriane Partala (estagiria)
Palavras-chave: Pinus taeda L., microssatlites e plen
Aluno de Iniciao Cientfca: Thais Ferreira Maier (Outra)
Orientador: Alessandro Camargo ngelo Co-Orientador: Ivan Crespo Silva
Colaborador: Mariana Marques (ESTAGIRIA), Rafael Palhiarim Tobias (ESTAGIRIO)
Palavras-chave: Aa, Juara, suco.
rea de Conhecimento: Silvicultura
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Aspectos abordados Resul tados obti dos
Produt o mais
comercalizado
Aa na t igela (50 %); suco de
aa (34 %); sorvet e (8 %);
smootie (8 %)
Diferenas principais Text ura (67 %); cor (22 %);
gost o (11 %)
Influncia das diferenas
no consumo
Ocorre - consumidores conhecem
o produt o e buscam qualidade (83
%)
Embalagens/t amanhos Saco plst ico (83 %); t amanho
500g (43 %); 100g (29 %); 1 kg
(14 %); 300g (14%)
Conheciment o sobre o
local de origem
Regio nort e (67 %); sem
conheciment o (33 %)
Formas de aquisio Dist ribuidores de polpas em geral
Import ncia na renda da
empresa
Grande no vero e pequena no
inverno (50 %); baixa (33 %);
mdia (17 %)
Conheciment o sobre E. Sem conheciment o (83 %)
Fat ores import ant es para
aquisio de E. edulis
Qualidade (75 %); dist ribuio
adequada (25 %)
Tabela. Resultados obtidos
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Este trabalho decorrente de uma pesquisa realizada por parceria entre a Universidade Federal do Paran e a Petrobras, em um fragmento de
Floresta Ombrla Mista Aluvial pertencente empresa no Municpio de Araucria, PR, onde no ano de 2000 ocorreu um grande vazamento
de leo. Foram selecionados indivduos das principais espcies arbreas da oresta aluvial marginal ao rio Barigi, envolvendo espcies
nativas (Allophylus edulis, Blepharocalyx salicifolius, Myrceugenia glaucescens, Myrrhinium loranthoides, Sapium glandatum, Schinus
terebinthifolius e Sebatiania commersoniana) e exticas (Hovenia dulcis e Ligustrum lucidium), para a instalao de cintas dendromtricas
com a nalidade de avaliar o crescimento em dimetro. As observaes mostraram que o crescimento dos indivduos amostrados varia no
s entre as espcies, mas tambm em relao ao fato de serem nativas ou exticas. Todas as espcies apresentaram maior crescimento entre
janeiro e abril, perodo de maiores pluviosidade e temperatura. Myrceugenia glaucescens e Allophylus edulis foram os que apresentaram o
mais baixo crescimento ao longo dos meses avaliados. Blepharocalyx salicifolius, Myrrhinium loranthoides, Sapium glandatum, Schinus
terebinthifolius e Sebatiania commersoniana, espcie que possui maior densidade e nmero de indivduos em estudo, obtiveram crescimento
regular entre julho e novembro, intensicado entre janeiro e abril. Foi observado que Hovenia dulcis e Ligustrum lucidium, espcies exticas
ocorrentes na rea, obtiveram crescimento contnuo ao longo dos meses avaliados, com incremento diamtrico muito superior ao das espcies
nativas analisadas. A continuidade da anlise do crescimento das rvores neste ambiente de fundamental importncia, pois alm da sua
correlao com outras variveis, como profundidade do lenol fretico e fenologia, possibilita um melhor entendimento da dinmica da
oresta e das relaes complexas que envolvem orstica, estrutura e funcionamento desta comunidade orestal.
A fenologia, sendo o estudo da ocorrncia de eventos biolgicos repetitivos como a emisso de folhas, orao e fruticao de espcies
arbreas, uma das ferramentas para a compreenso da regenerao, reproduo, organizao e conservao das espcies. Vrios so os
fatores intrnsecos e extrnsecos s espcies que controlam esses eventos e, dentre esses fatores, a precipitao, temperatura e fotoperodo se
destacam. Este trabalho parte de uma pesquisa realizada por meio de uma parceria entre a Universidade Federal do Paran e a Petrobrs,
em uma rea de Floresta Ombrla Mista Aluvial, no municpio de Araucria (PR). Foram instaladas 20 parcelas de 10m x 10m (100m) e
selecionados indivduos das principais espcies arbreas nativas (Allophylus edulis, Blepharocalyx salicifolius, Myrceugenia glaucescens,
Myrrhinium loranthoides, Sapium glandatum, Schinus terebinthifolius e Sebastiania commersoniana) e exticas (Hovenia dulcis e Ligustrum
lucidum). Estes indivduos receberam cintas dendromtricas para acompanhamento da taxa de incremento, bem como a observao mensal
da fenologia das espcies, objeto deste trabalho. Apesar de estarem sendo estudadas espcies decduas e semi-decduas, durante o perodo
de observao (setembro/2009 a maio/2010) as espcies mantiveram folhas de forma contnua, ou seja, cada rvore (mesma espcie) perdeu
suas folhas em diferentes perodos. Das espcies que possuem comportamento decduo ou semi-decduo, A. edulis e H. dulcis apresentaram
as mesmas pocas de absciso foliar (setembro, dezembro e maio). S. commersoniana, espcie de maior densidade na comunidade e
nmero de indivduos em estudo, apresentou queda de folhas a partir da ltima observao, que coincide com a proximidade do inverno
ou nal do perodo vegetativo. Das nove espcies em questo, apenas em M. loranthoides no foram observadas ores. S. commersoniana
e B. salicifolius foram as espcies que apresentaram orao seqente com maior durao. Com exceo de S. glandulatum (apenas um
indivduo monitorado), todas as espcies apresentaram frutos a partir de outubro, se estendendo at a ltima observao. A regularidade
das observaes em alguns casos pode no ter sido eciente a ponto de se registrar o evento biolgico (no caso de M. loranthoides no
foram observadas ores, porm havia frutos), ou ainda a morfologia das ores e dos fruto, dada a sua semelhana ocasionou equvocos. A
continuidade do estudo fenolgico de fundamental importncia, alm do que a correlao destes dados com o crescimento das espcies
e parmetros climticos se faz necessrio para uma melhor compreenso da inuncia do ambiente sobre as plantas.
PERIODICIDADE DO CRESCIMENTO RADIAL DE ESPCIES ARBREAS DE UMA FLORESTA
OMBRFILA MISTA ALUVIAL, ARAUCRIA, PR
FENOLOGIA DE ESPCIES FLORESTAIS EM UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRFILA MISTA
ALUVIAL, ARAUCRIA, PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thaise da Silva Souza (Voluntria)
Orientador: Franklin Galvo Co-Orientador: Carlos Vellozo Roderjan e Paulo Csar Botosso
Colaborador: Tomaz Longhi Santos (ESTAGIRIO), Joachim Graf Neto (MESTRANDO) e Maria Raquel Kanieski (DOUTORANDO)
Palavras-chave: Floresta Ombrfla Mista Aluvial, cintas dendromtricas, crescimento.
rea de Conhecimento: Ecologia Florestal 5.02.05.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Tomaz Longhi Santos (FUNPAR)
Orientador: Carlos Vellozo Roderjan Co-Orientador: Franklin Galvo
Colaborador: Maria Raquel Kanieski (DOUTORANDA/REUNI); Joachim Graf Neto (MESTRANDO); Thaise da Silva Souza (IC VOLUNTRIA)
Palavras-chave: comportamento fenolgico; espcies nativas e exticas; foresta ciliar
rea de Conhecimento: 2.05.02.00-1 Ecologia de Ecossistemas
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A cobertura orestal paranaense foi ao longo do sculo passado substituda pela agropecuria, restando no estado poucos remanescentes
da Floresta Ombrola Mista (FOM). A escassez dessas reas aumenta a importncia das reas de Reserva Legal (RL) e de Preservao
Permanente (APP) previstas pelo Cdigo Florestal. A regio sudeste do estado do Paran a que detm a maior parte dos remanescentes
de oresta. Entretanto, a RL apesar de ser passvel de uso madeireiro e no madeireiro no utilizada em todo seu potencial, em funo da
escassez de informaes sobre a utilizao racional dos recursos naturais nela presente. neste contexto que os Produtos Florestais No
Madeireiros (PFNM) podem contribuir para a gerao de trabalho e renda aos detentores dessa oresta. O objetivo da presente pesquisa
foi caracterizar o uso do solo na pequena propriedade rural do sudeste paranaense que possui componente orestal estabelecido, buscando
identicar tambm as espcies agrcolas, pecurias e orestais atualmente exploradas e a importncia das espcies orestais para a economia
local e regional. Como metodologia utilizou-se o D&D (Desenho e Diagnstico), sendo aplicados questionrios junto a propriedades
rurais indicadas por rgos de estado de pesquisa e extenso rural. Foram amostradas 25 propriedades distribudas em 21 municpios. Os
resultados preliminares indicam que 63% das propriedades visitadas so de pequeno porte, com at cinco mdulos rurais e que 92% delas
fazem algum uso da RL para incremento da renda. Observa-se que 73% dos entrevistados no possuem averbao da RL junto ao rgo
competente devido ao alto custo e ao processo burocrtico para sua regularizao. Dentre os PFNM mais explorados na RL destacam-se o
pinho (55%), a erva-mate (36%) e as plantas medicinais (9%). Em relao s espcies orestais madeireiras, 78 % dos produtores cultivam
Pinus, Eucalipto ou Araucria. A maior parte do uso do solo e composto pela agricultura, destacando-se a Soja (68%), Milho (9%), Feijo
(9%) e Trigo (14%). A pecuria est presente em apenas 45% das propriedades visitadas, destacando-se a criao de gado para subsistncia. A
variedade de produo essencial para a sustentabilidade da propriedade rural, entretanto, nota-se a dependncia dos agricultores pela renda
de produtos agrcolas. O fortalecimento econmico dos PFNMs poderia acrescentar renda e solidicar as bases sustentveis da propriedade.
O objetivo da presente pesquisa determinar os nveis tecnolgicos utilizados para a produo de erva mate no Paran. Esta pesquisa
foi motivada em funo das divergncias de opinies entre diversos autores sobre estes nveis tecnolgicos. Para tanto, foram analisados
dados secundrios obtidos a partir de reviso bibliogrca e dados primrios atravs da aplicao de questionrio numa propriedade rural e
pequena indstria no municpio de Unio da Vitria. Estes dados foram, posteriormente, tabulados e analisados comparando os diferentes
nveis tecnolgicos de produo. De acordo com a reviso bibliogrca, existem trs processos de produo de erva mate no estado: o
extrativista, em que a colheita das folhas de erva mate realizada atravs de processo extrativista em ervais nativos constituindo-se no mais
rudimentar sistema de produo ervateiro; o no tecnicado, tratando-se de processo intermedirio de produo, com cultivo realizado em
covas, utilizao de trao animal, algumas vezes, mecnica e pouca utilizao de insumos agrcolas; e o processo tecnicado, onde se
utiliza intensamente insumos agrcolas. Neste, os ervais so plantados, as mudas apresentam caractersticas genticas reconhecidas, com
correo do solo e poda com tcnica no manejo da cultura. A maioria dos autores acredita que os agricultores no investem em tecnologia,
porm alguns armam que a tecnologia de plantio da erva-mate desenvolvida no Paran se encontra num estgio bastante avanado. De
um modo geral, os autores concordam que a maior parte da produo de erva mate no Paran originria de ervais nativos e caracterizada
pela utilizao de baixo nvel tecnolgico. Como concluso, a partir da anlise do questionrio aplicado e da discusso com especialistas
da rea, tem-se que a maior parte dos produtores de erva mate utiliza processo de produo extrativista, corroborando o que se observa a
partir da anlise dos dados secundrios.
CARACTERIZAO DAS PROPRIEDADES RURAIS PRODUTORAS DE PRODUTOS FLORESTAIS
NO MADEIREIROS NA REGIO SUDESTE DO PARAN
NVEIS TECNOLGICOS DE PRODUO DE ERVA-MATE NAS PROPRIEDADES RURAIS DA
REGIO SUDESTE DO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Kanieski da Silva (Programa-PIBIC - CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Anadalvo Juazeiro dos Santos
Colaboradores: Alexandre Muzy Bittencourt, Timni Vieira
Palavras-chave: Produtos Florestais No Madeireiros, Reserva Legal, Uso do solo.
rea de Conhecimento: Economia Florestal 5.02.02.01-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Mayumi Takeuchi (IC-Voluntria)
Orientador: Anadalvo Juazeiro dos Santos
Colaborador: Timni Vieira, Alexandre Muzy Bittencourt
Palavras-chave: erva mate; plantio; extrativismo; tecnologia
rea de Conhecimento: 6.03.10.00-6 Economia Agrria e dos Recursos Naturais
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O setor moveleiro no Brasil exportou em 2008 US$ 988 milhes e obteve um faturamento de R$ 22,25 bilhes. Segundo dados de 2005, a
participao do setor moveleiro no nmero total de pessoal ocupado da indstria brasileira corresponde a 3,2% e o valor bruto da produo
corresponde a 1,1%. A indstria moveleira intensiva em mo-de-obra, empregando um grande volume de trabalhadores, mas com empresas
de pequeno porte e reduzida remunerao. Entre 2006 e 2007 houve um crescimento da produo de mveis superior ao da produo da
indstria em geral devido vigorosa expanso da construo civil. Decorrentes desta atividade produtiva so gerados resduos. As perdas e a
gerao de resduos so causadas tanto pela baixa qualidade da matria-prima quanto pelo insuciente conhecimento bsico das propriedades
fsicas e mecnicas da madeira e, tambm, pela aplicao de tecnologias inadequadas para seu processamento. Os objetivos deste trabalho
consistem em: a) descrever o processo produtivo da indstria de mveis, b) quanticar e qualicar os resduos gerados por esta indstria,
e c) oferecer subsdios para a implementao de programa de gerenciamento de resduos para a indstria moveleira. Metodologicamente,
o trabalho caracteriza-se como segue: a) do ponto de vista da sua natureza, como pesquisa aplicada; b) do ponto de vista da forma de
abordagem do problema, a pesquisa abordar aspectos quanti-qualitativos; c) do ponto de vista de seus objetivos classica-se como de
caractersticas exploratria e descritiva a qual assume as formas de pesquisas bibliogrcas e estudos de caso, e do ponto de vista dos
procedimentos tcnicos, o trabalho segue as normas da pesquisa bibliogrca. Atravs de reviso de literatura que enfatizou pequenas empresas
de mveis da regio de Curitiba constatou-se que: a) no manifestaram interesse em modicar seus processos produtivos indicando como
principal motivo a no aplicabilidade dos instrumentos de polticas existentes que, em geral, beneciam predominantemente as empresas
de grande porte; b) as pequenas empresas quase no tm acesso aos benefcios que o Governo oferece e os instrumentos normativos em
vigor no atendem as necessidades relacionadas gesto empresarial e ao gerenciamento dos resduos industriais nas indstrias de pequeno
porte. O trabalho apresenta uma proposta de gerenciamento de resduos aplicvel s indstrias de madeira processada mecanicamente com
predominncia em mveis.
Utilizando como base a estrutura legal e poltica brasileira, bem como o quadro ambiental do pas, o objetivo deste trabalho foi apresentar
a situao e os desaos de um pas como o Brasil para reduzir os nveis de desmatamento atravs de projetos REDD (Reduo de Emisses
pelo Desmatamento e Degradao de Ecossistemas). Para isso, foi aplicado uma proposta de estrutura genrica no quadro legal brasileiro
para extrair lies sobre questes que devem ser consideradas para se conceber projetos REDD em regies tropicais. Tal estrutura
composta pelos itens: Origem e pano de fundo do projeto REDD, que visa apresentar informaes sobre as iniciativas de realizao do
projeto, bem como os possveis agentes de venda e compra dos crditos de carbono e dados das reas onde os projetos sero executados;
estrutura poltica e legal para REDD, onde so levantados os instrumentos legais de combate s mudanas climticas de um pas, assim
como obter informaes sobre os direitos das comunidades que vivem nas reas-alvo dos projetos; direito de propriedade dos pagamentos
por servios ambientais, descrevendo os instrumentos legais que regulam as atividades dos proprietrios das reas e denindo quem possui
o domnio de tais reas; obrigaes do projeto REDD, que visa estabelecer os compromissos de todos os agentes de mercado envolvidos na
execuo do projeto; estrutura para compartilhamento dos benefcios gerados, determinando os instrumentos legais que regulam a diviso
dos benefcios gerados e a forma como essa diviso ser feita; informao, participao e parceiros, abordando as formas de divulgao
pblica dos resultados obtidos, alm de buscar informaes das entidades que possuem o direito de participar do mesmo; e por m, o item
adicionalidades, que consiste na busca de informaes sobre os nveis de remoo de CO
2
de forma adicional ao que ocorreria na ausncia
de tal atividade. Aps anlise do contexto brasileiro atravs dos itens citados, o estudo mostrou que a importncia do Brasil na luta contra
o aquecimento global atravs de REDD no pode ser subestimado. Entretanto, o pas enfrenta muitos obstculos para o desenvolvimento
de uma poltica coerente para tais projetos. Um deles a diculdade de aplicar uma nica poltica a todo o territrio nacional, devido
extenso e diferenas existentes nas diversas regies do pas. Alm disso, diversos grupos indgenas e comunidades locais sero afetados,
fazendo com que o governo esteja ciente dos costumes e diferenas culturais de cada uma delas, bem como suas necessidades.
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESDUOS NA INDSTRIA MADEIREIRA: ESTUDO DE
CASO NA INDSTRIA MOVELEIRA.
ESTRUTURA GENRICA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS REDD (REDUCING EMISSIONS
FROM DEFORESTATION AND ECOSYSTEM DEGRADATION) EM REGIES TROPICAIS: ESTUDO DE
CASO DO QUADRO BRASILEIRO
Aluno de Iniciao Cientfca: Diana Cristina Prochnow Vlez (IC-Voluntria)
Orientador: Vitor Afonso Hoefich
Co-Orientador: Rafael de Souza Oliveira
Palavras-chave: gerenciamento de resduos madeireiros; processo produtivo; indstria moveleira.
rea de Conhecimento: 3.08.01.00-1 - Gerncia de Produo
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Correia Araujo (PIBIC/CNPq)
Orientador: Paulo de Tarso de Lara Pires
Palavras-chave: Constituio Federal Brasileira, desmatamento, mudanas climticas
rea de Conhecimento: 5.01.06.00-7 Extenso Rural
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O setor orestal brasileiro tem grande importncia na atividade econmica do pas, participando ativamente no PIB nacional com 3,2% da
arrecadao total (Portucel Soporcel- 2009). Atualmente o Paran conta com uma rea de plantios orestais de aproximadamente 800 mil
hectares e o Valor Bruto da Produo Florestal representa aproximadamente 12% do valor total da agropecuria paranaense. As indstrias
do setor orestal possuem uma importante participao no valor do PIB estadual, sendo responsveis conjuntamente por 4,46% deste e
por 19,16% do PIB industrial paranaense (IPARDES- 2007). No ano de 2008, as exportaes dos produtos da indstria de base orestal
alcanaram 5,68% na pauta das exportaes paranaenses, com um valor de cerca de US$ 870 milhes o que correspondeu a aproximadamente
13% do valor total exportado pelo Paran. As atividades ligadas produo e processamento da madeira geram cerca de 150.000 empregos
diretos e 600 mil empregos indiretos no Estado. Em relao aos reorestamentos, estado do Paran ocupa o 3 lugar no ranking de orestas
plantadas com aproximadamente 853.310 ha, distribudos principalmente entre as espcies de Pinus e Eucalipto. O cenrio da indstria de
madeira processada no estado do Paran esteve sob avaliao de critrios econmicos at o perodo de 2006, e, mediante coleta de dados
do perodo, ajustou-se modelos economtricos para oferta e demanda para os produtos da cadeia at o ano de 2026. Utilizou-se equaes
de regresso avaliadas em testes de comparao do sinal, e em testes de elasticidades dos coecientes (GUJARATI, 2001). O trabalho toma
por base esses dados e agregam-se os anos de 2007, 2008 e 2009 na compilao de novas tendncias de mercado at o ano de 2030. Esse
perodo de anlise de suma importncia visto os efeitos da crise nanceira mundial que se iniciou em meados de 2008, estendendo-se
at o primeiro trimestre de 2009, e ainda causando impactos econmicos e rearranjo nos modelos produtivos vigentes. Atingido de forma
signicativa, o segmento de madeira processada teve sua estrutura abalada frente ao mercado internacional, sendo afetado principalmente pela
apreciao da moeda nacional em relao ao dlar e pela quebra do mercado imobilirio norte-americano. Ainda que fortemente afetado, o
mercado do segmento teve rpida recuperao visto a procura internacional pela madeira certicada e por incentivos governamentais (PAC-
Programa de Acelerao do crescimento). Pode-se dizer, antecipadamente, que no curto prazo (at 2016) o segmento no ser prejudicado
pela oferta de produtos e ao passo que se estende o perodo de compreenso dos dados, verica-se a ocorrncia de dcit dos mesmos em
nveis ainda no dimensionados, o qual objetivo de estudo da pesquisa.
A Floresta Ombrla Mista (FOM) possui uma rica biodiversidade, com espcies orestais de alto valor econmico e ambiental. Os produtos
orestais no madeireiros (PFNM) apresentam-se como uma boa alternativa de manejo da oresta, pois podem ser obtidos legalmente e
com baixo impacto ambiental quando manejados adequadamente. O objetivo desta pesquisa foi identicar as espcies vegetais componentes
da FOM e classic-las de acordo com o uso no madeireiro, proposto por especialistas. Os dados e informaes foram obtidos por meio
de pesquisa bibliogrca e para tal, foram consultados artigos, livros e peridicos eletrnicos junto s bibliotecas da UFPR, bem como em
bases de dados eletrnicos. A compilao e organizao destes dados foi realizada utilizando-se planilhas eletrnicas. Como resultados
constatou-se a existncia de aproximadamente 464 espcies pertencentes ao referido bioma, das quais 54% (250 espcies) possuem descrio
de uso no madeireiro citados na literatura. Partindo-se deste grupo de espcies procedeu-se a classicao em nove categorias de uso, porte
biolgico e grupo ecolgico a que pertencem. Aps classicadas, as referidas espcies foram agrupadas em famlias botnicas e por uso no
madeireiro. Entre as famlias vericadas destacou-se a Myrtaceae com representantes em seis diferentes usos, a saber: alimentao humana,
alimentao animal, medicinal, bioqumico, ornamental e melfero. Cerca de 30% das espcies com identicao de uso no madeireiro
pertence a mais de uma categoria de uso e aproximadamente 46% das espcies ainda no possuem uso no madeireiro identicado. Dentre
aquelas que possuem mais de um uso no madeireiro destacam-se as seguintes espcies: Schinus terebinthifolius Raddi, Ilex paraguariensis
St. Hi, Syagrus romanzofana (Cham.) Glassman, Zanthoxylum rhoifolium Lam. e Allophylus edulis (St. Hill.) Radlk., apresentando o
maior nmero de usos de acordo a literatura. Dentre as categorias de uso destacaram-se as medicinais e ornamentais, com o maior nmero
de espcies dentre as estudadas, com 37% e 24% respectivamente. De maneira geral pode-se concluir que a FOM rica em diversidade
de espcies e que as pesquisas sobre seus usos devem ser intensicadas, pois muitas destas espcies ainda so desconhecidas da cincia.
Nelas podem ser encontradas solues para muitos dos problemas vivenciados pela sociedade contempornea, tanto aqueles de carter
medicinal quanto energticos e alimentares entre outros, aliando-se conservao com a possibilidade de melhoria de renda das regies
providas por reas orestais.
ANLISE DA PRODUO E COMERCIALIZAO DE PRODUTOS MADEIREIROS NO ESTADO DO
PARAN.
USO POTENCIAL DOS PRINCIPAIS PRODUTOS FLORESTAIS NO MADEIREIROS DA FLORESTA
OMBRFILA MISTA - FOM
Aluno de Iniciao Cientfca: Lus Fernando Calabresi Filho (UFPR/TN)
Orientador: Romano Timofeizick Jr.
Colaborador: Felipe SantAnna Vasques, Jos Antonio Sbravatti Jr.
Palavras-chave: madeira processada; oferta e demanda; modelos economtricos
rea de Conhecimento: 6.03.10.00-6 Economia Agrria e dos Recursos Naturais
Aluno de Iniciao Cientfca: Patrcia Maria Stasiak (IC Voluntria)
Orientador: Anadalvo Juazeiro dos Santos
Colaboradores: Alexandre Muzy Bittencourt, Timni Vieira
Palavras-chave: Produtos Florestais No Madeireiros, Etnobotnica, Floresta Ombrfla Mista.
rea de Conhecimento: Economia Florestal - 5.02.02.01-4
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Dados meteorolgicos de qualidade so essenciais para o entendimento dos fenmenos atmosfricos e quais suas implicaes para a mudana
climtica e qualidade do ar. Devido a isto, este trabalho tem como objetivo obter dados meteorolgicos brutos a partir de medies em torres
em alta freqncia (20Hz) os quais devem ser armazenados e decodicados a partir de programas cientcos desenvolvidos em linguagem
de programao Python. A medio em torre consiste em coletar dados de sensores instalados em uma torre meteorolgica por meio de
um dispositivo de aquisio de dados. Neste estudo o dispositivo usado foi um Micrologger-CR23X no qual um netbook estava conectado
com a funo de armazenar os dados enviados. O programa de aquisio tinha a funo de armazenar em cada arquivo gerado dez minutos
de dados. O programa de decodicao foi desenvolvido baseado nas instrues do Manual do Micrologger-CR23X no apndice C, pois
este possui uma decodicao especca. Foram realizados dois testes e nestes foram utilizados os seguintes sensores: um anemmetro
snico (CSAT3) que mede as trs componentes da velocidade do vento e temperatura snica, um analisador de gases (LI-7500) que mede
concentrao de CO
2
, umidade e presso, e um higrmetro de criptnio (KH2O) que mede densidade de vapor dgua. No primeiro teste
foram utilizados um CSTA3 e um LI-7500, neste foram gerados 2643 arquivos sendo que em 32 destes foram encontrados algumas perdas de
linhas de dados e algumas falhas nos dados do CSAT3. Devido a essas perdas um arquivo a menos foi gerado, pois a linha que determinava
a abertura de um novo arquivo foi perdida fazendo com que os dados fossem armazenados em um mesmo arquivo at que um novo fosse
aberto. Esses problemas podem ter ocorrido devido a algum problema na alimentao de energia, erros na decodicao, entre outros. J
no segundo teste foram utilizados um CSAT3 e um KH2O, neste foram gerados 280 arquivos. O nico problema encontrado foi que trs
arquivos a menos foram gerados, porm diferentemente do primeiro teste no houve perda de dados. Algum problema na decodicao
deve ter ocorrido, fazendo com que o programa no reconhecesse a linha de dados que determinava a abertura de um novo arquivo. Nos
testes realizados foram detectadas algumas perdas e falhas, porm se comparar estas com a quantidade de dados gerados durante um teste
elas representam uma porcentagem muito pequena. Com isso conrma-se que o mtodo eciente na aquisio e decodicao de dados
brutos em alta freqncia.
Para se obter uma boa qualidade de combusto, faz-se necessrio o controle de diversas variveis e indicadores de qualidade de queima. Para
a fornalha utilizada neste trabalho, esto entre estas variveis a taxa de carregamento, a vazo de ar de combusto, temperatura nos gases
de amostragem e oscilao dos parmetros operacionais. Existem ainda outros parmetros e indicarores empricos que inuenciam na boa
combusto, como a forma de disposio do combustvel slido de forma que permita uma vazo satisfatria de ar. Para um bom controle
das variveis, utilizam-se diversos tipos de indicadores. A temperatura foi usada como indicador da qualidade da combusto (a nvel de
operao), j que a altas temperaturas evita-se a gerao de alcatres e ocorre melhor combusto do CO. Foram utilizados 7 Termopares
conectados a um sistema de controle da automao desenvolvido em LABVIEW, todos estrategicamente posicionados: 5 foram usados
para detectar o avano da combusto ao longo da cmara adiabtica da fornalha e 2 para controle da temperatura no sistema amostrador
SPME. Foi tambm utilizado um termmetro para controle de temperatura no integralizador de volume. O controle da taxa de carregamento
deu-se em duas etapas. A primeira etapa consistia em cortar o combustvel em granulometria de 2cm 2cm 12cm, com preciso de 10%,
pesar o combustvel e dividi-lo em cargas de 300g (com preciso de 10g). Numa segunda etapa, o controle se dava na taxa de alimentao:
a uma vazo de ar constante, xada por ajustes no damper, certa quantidade de cargas de biomassa era abastecida minuto a minuto e era
observado o comportamento da temperatura e da concentrao de CO, vericando a necessidade de ajustes na taxa de carregamento ou
na disposio geomtrica da biomassa. tambm necessrio que se caracterize um regime estacionrio para que se obtenha um balano
de massa preciso utilizando-se a composio elementar do combustvel (no caso, bracatinga). Os resultados mostram que o controle de
composio das cargas de combustvel e de controle da taxa de alimentao foram satisfatrios. As temperaturas de combusto dentro da
cmara da fornalha atingiram estabilidade dentro de patamares aceitveis, com pouca variao (exceto nos Termopares que esto diretamente
sujeitos formao de chama, o que j era um comportamento esperado). Houve diculdades na manuteno da temperatura no ponto de
exposio da bra SPME devido falta de controle no ponto de amostragem, fazendo-se esta uma melhoria necessria.
OBTENO DE ESTIMATIVAS DE ERRO PARA O TENSOR DE REYNOLDS AMOSTRAL
CONTROLE E OPERAO DE FORNALHA DE FLUXO CO-CORRENTE PARA QUEIMA DE
BIOMASSA LIGNINO-CELULSICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Bianca Luhm Crivellaro (PIBIC - CNPq)
Orientador: Nelson Lus da Costa Dias
Colaborador: Sandro Vissotto
Departamento: Engenharia Ambiental Setor: Tecnologia
Palavras-chave: dados meteorolgicos, medies em torres, programas cientfcos.
rea de Conhecimento: Meteorologia - 1.07.03.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Maciel Cabral (ITI - CNPq)
Orientador: Marcelo Risso Errera, Ph.D.
Colaborador: Caio Augusto Withers, Adilson Leandro Furtado, Vanessa Maral de Avelar
Palavras-chave: controle de temperatura, qualidade da combusto, amostragem
rea de Conhecimento: Combusto 3.12.05.01-1
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Compostos muito empregados na sociedade contempornea, os hidrocarbonetos vm apresentando problemas nevrlgicos quanto sua
destinao nal ou de seus derivados. Dentre a imensa gama de hidrocarbonetos demos nfase aos compostos organoclorados, devido
alta persistncia e toxicidade no ambiente. Sabe-se que os processos de adsoro podem inuenciar drasticamente o destino nal destes
compostos, conforme observado em literatura. Apresentando satisfatrias propriedades de adsoro e custos inferiores quando comparadas
com compostos sintticos anlogos, as argilas vm sendo amplamente estudadas na prtica da remoo de compostos orgnicos presentes
em euentes, assim como barreiras de preveno/conteno em renarias e ans (usuais matrizes de disperso de hidrocarbonetos). Embora
haja uma srie de metodologias disponveis, o alto custo de descontaminao ainda um problema. Neste trabalho estudou-se a capacidade
de adsoro da bentonita modicada atravs de processo de hidrofobizao de sua superfcie pelo o emprego de hexadeciltrimetilamnio
(HDTMA) e ferro com valncia zero (ZVI). A argila modicada por ambos os processos apresentou isoterma de adsoro similar, 0,32 e
0,33 mg/kg de tetracloroetileno (PCE), respectivamente para a argila modicada apenas com HDTMA e para a bentonita modicada com
HDTMA e posterior impregnao supercial por ferro de valncia zero. A quantidade de tricloroetileno (TCE) adsorvido foi menor, 0,28 e
0,17 mg/kg. Os dados foram tratados atravs da equao de Langmuir e Freundlich. Buscou-se tambm a degradao por nano partculas
de ferro zero valente, entretanto a solubilidade dos reagentes organoclorados e ferro de valncia zero diminuta, implicando no estudo
de monitoramento da degradao do PCE em presena da bentonita modicada com HDTMA e HDTMA-ZVI. Observou-se a reduo
na concentrao do PCE, que se degradava em TCE, cis-dicloroetileno (cis-DCE), acetileno, Fe
2+
e Cl
-
, sendo que o produto principal da
reao fora o acetileno. A pouca reatividade do acetileno observada, devido as quantidades signicativas mensuradas durante o processo
de adsoro/degradao. Obteve-se ento as taxas constantes de degradao do PCE, 0,215 e 0,186 h
-1
na presena da bentonita modicada
com HDTMA contendo nano partculas de ferro zero valente e argila modicada com HDTMA com sua superfcie impregnada por ferro
zero valente, respectivamente. O caminho do mecanismo de degradao ainda no claro, porm a degradao por nano partculas de ferro
zero valente comprovada, bem como o aumento na concentrao de Fe
2+
e Cl
-
.
Considerando que o litoral brasileiro extende-se por quase 7400 km, faz-se necessrio o entendimento dos fenmenos naturais ocorridos
nessas regies. Neste trabalho foram estudados mtodos de agrupamentos de dados de ondas marinhas para quanticao do transporte
de sedimentos na regio costeira central do estado do Paran. Para a realizao desse trabalho foram utilizados dados de ondas marinhas
fornecidos pelo PIC - Programa de Informao Costeira da Universidade Federal de Santa Catarina, estes que foram obtidos atravs de
uma bia (ondgrafo) localizada a 35 km da costa de Florianpolis que mediu de trinta em trinta minutos durante cinco anos a direo de
incidncia, o perodo e a altura das ondas. Visto que a quantidade nal de dados era consideravelmente grande, evidente a necessidade da
reduo desse nmero para a formao de grupos que pudessem resumi-los sem perda considerada de sua expressividade e signicncia.
Com essa nalidade, primeiramente as ondas, que ao dissiparem sua energia, geram um transporte de sedimentos no sentido longitudinal
norte da costa paranaense foram separadas das que geram um transporte de sedimentos para sul, sendo ento aplicados alguns algoritmos
de distncia e de ligao existentes na literatura. Depois de formados os grupos, foram consideradas as transformaes sofridas pelas ondas
(comprimento de onda, velocidade, refrao, difrao etc.) ao passarem de regies de guas profundas (onde a bia est localizada) para
as regies mais rasas. Foram tambm consideradas as caractersticas litorneas locais, como a presena de quebra-mares que impedem
a chegada de algumas ondas na costa paranaense. O transporte de sedimento resultante foi calculado a partir da equao de Kamphuis
(2000). Dos resultados obtidos, o mtodo de agrupamento e ligao que melhor aproximou a vazo de sedimentos gerada por todos os
dados fornecidos e a vazo dos grupos formados foram os das Distncia Euclideana Padronizada e Ligao Ponderada. Dessa forma, em
trabalhos posteriores nos quais os parmetros a serem trabalhados forem os mesmos desse trabalho, no se torna necessrio trabalhar com
uma quantidade enorme de dados, mas sim com os valores agrupados e resumidos.
UTILIZAO DE ARGILAS MODIFICADAS PARA A REMOO DE HIDROCARBONETOS EM
GUAS CONTAMINADAS
MONITORAMENTO E MODELAGEM MATEMTICA DE ONDAS, CORRENTES, E TRANSPORTE DE
SEDIMENTOS EM REGIES COSTEIRAS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Filipe Martins Pereira Falco (PIBIC/CNPq)
Orientador: Sandro Froehner
Colaborador: Erissen Cardoso da Luz (MESTRANDO/CAPES), Karina Scurupa Machado (MESTRE/CAPES).
Palavras-chave: Remediao, adsoro, argila modifcada.
Aluno de Iniciao Cientfca: Leonardo Rodrigues Minucci (Fundao Araucria)
Orientador: Mauricio Felga Gobbi
Palavras-chave: agrupamentos, ondas, transporte de sedimentos.
rea de Conhecimento: Oceanografa Fsica - 1.08.02.00-2
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O material particulado em suspenso, representado pelas partculas menores ou iguais ao dimetro aerodinmico de 2,5 m que tem como
umas das principais fontes os veculos automotores, causa por exposio crnica uma reduo signicativa na expectativa de vida humana.
A presente pesquisa visa analisar, para a cidade de Curitiba (PR), a variao diria de Black Carbon e da concentrao em massa de PM
2,5
.
Devido capacidade da frao inalvel de penetrar no trato respiratrio humano, foi quanticado o Risco Relativo de Mortalidade, de acordo
com a expresso Conc * 6 / 10, na qual a Conc o excesso da concentrao correspondente mdia anual permitida de 10 g/m. Foram
feitas amostragens dirias de material particulado (MP
2,5
) sobre ltros de policarbonato, em um amostrador dicotmico que opera a uma
vazo de 10 lpm (Harvard impactor). O amostrador est instalado no Campus Politcnico-UFPR. Aps a amostragem feita a determinao
gravimtrica e tambm a anlise por reetncia, utilizada para a determinao da concentrao de Black Carbon. Os resultados obtidos, at
o momento, indicam que a concentrao mdia mensal de MP
2,5
para Curitiba atingiu ao valor mximo de 23,70 g/m em julho de 2008,
de 10,51 g/m em dezembro de 2009 e 15,51 g/m em fevereiro de 2010. Comparando-se estudos similares em outras localidades, o valor
mximo da concentrao de PM
2,5
para cidade de So Paulo (SP) foi de 46,0 g/m em julho de 2008, e em Recife (PE) foi de 12,60 g/m
em junho de 2008. Os valores mximos de Black Carbon em Curitiba foram de 8,40 g/m em julho de 2008, de 1,85 g/m em setembro de
2009 e de 2,67 g/m em fevereiro de 2010. Em So Paulo, o valor mximo foi de 16,40 g/m em julho de 2008, enquanto que para Recife
a concentrao mxima de Black Carbon foi de 2,80 g/m em junho de 2008. O clculo do Risco Relativo de Mortalidade em 2010 foi de
2,75%. At o presente momento, verica-se que em Curitiba a concentrao mdia mensal mxima de MP
2,5
reduziu de 2008 para 2009 e
aumentou de 2009 para 2010. E em relao ao ano de 2008, Curitiba tem aproximadamente a metade da concentrao mxima mensal que
So Paulo, e praticamente o dobro da concentrao mxima mensal de Recife. Verica-se que em Curitiba, apesar de apresentar valores de
concentrao mxima mensal de MP
2,5
maiores que a mdia permitida de 10 g/m, ainda se encontra em melhores condies que a cidade
de So Paulo, porm em alguns meses a poluio atmosfrica em Curitiba mais signicativa que Recife, por exemplo.
A capacidade de restaurao ecolgica de uma rea afetada pela maneira com que esta conduzida pelo homem. O objetivo deste
trabalho aprimorar um modelo de dinmica populacional que simula o processo de sucesso vegetal ocorrido em reas degradadas por
pastagens no litoral do Paran. O modelo deve futuramente auxiliar no processo de deciso para desenvolver protocolos de restaurao.
Desenvolvido em Matlab, o modelo simula as interaes e crescimento populacional de 173 espcies, tendo como parmetros as populaes
iniciais, taxas de crescimento, capacidades mximas de suporte e coecientes de
interao interespecca. Anlises de sensibilidade permitem determinar com certa
preciso a importncia de cada parmetro para o modelo. A gura mostra um grco
produzido na etapa de anlise de sensibilidade das populaes iniciais de cada espcie,
mostrando a evoluo da riqueza do sistema (espcies presentes) para cinqenta
diferentes vetores de populaes no instante zero, sorteados com distribuio normal.
Foram realizadas anlises semelhantes para os outros parmetros. Tambm foram
implementados no modelo ndices de Shannon e Simpson, que permitem estudar a
evoluo da diversidade de espcies ao longo do tempo. Pretende-se ainda incluir um
termo forante, permitindo assim simular perturbaes no sistema, como queimadas,
secas, excesso de nutrientes, etc.
AVALIAO DA PARTICIPAO DAS FONTES AUTOMOTIVAS (DIESEL E GASOLINA) PARA AS
CONCENTRAES AMBIENTAIS DE MATERIAL PARTICULADO FINO (MP2,5) E SEUS IMPACTOS
SADE HUMANA NA REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA
MODELO ECOLGICO DE SUCESSO VEGETAL PARA ESTUDO DE RESTAURAO ECOLGICA
DE REAS DE PASTAGENS ABANDONADAS NAS BACIAS DE ANTONINA E DAS LARANJEIRAS,
LITORAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Luana Camilla Monteiro (PIBIC - CNPq)
Orientador: Ricardo Henrique Moreton Godoi
Palavras-chave: material particulado, risco mortalidade, poluio atmosfrica.
rea de Conhecimento: Qumica Analtica-1.06.04.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Pedro Cavichiolo Grochocki (ITI-A/CNPq)
Orientador: Prof. Marcelo Risso Errera
Co-Orientador: Profa Mrcia Cristina Mendes Marques
Palavras-chave: modelagem ecolgica, dinmica populacional, sucesso vegetal.
0780
0781
Figura: anlise de sensibilidade da condio inicial.
O
EVINCI E 3.
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425
Entre os indicadores da qualidade da combusto esto o teor de alcatres, de monxido de carbono e de particulados presentes nos gases
de exausto. Tais fatores se tornam decisivos no uso de biomassa lignino-celulsica para gerao de ar quente para secagem de gros com
contato direto com os exaustos da fornalha sem contaminao do produto. Alm disto anlise criteriosa dos compostos txicos presentes no
gs de combusto uma ferramenta importante para um melhor conhecimento do potencial de aplicao deste gs com qualidade energtica,
econmica e ambiental. No trabalho do grupo GEANEX no Laboratrio de Energia e Meio Ambiente, foi concebido, montado e implementado
um sistema de amostragem de gases e de particulados. Os gases eram
amostrados atravs da tcnica SPME (solid phase micro-extraction)
seguida de anlise cromatogrca (gasosa). Particulados foram
coletados atravs de micro-ltros de bra de vidro posicionados na
tubulao da linha de amostragem. O vapor de gua foi condensado
jusante na linha antes do medidor de uxo de gs e da bomba de
vcuo da linha de amostragem. Foram realizadas trs corridas em uma
fornalha com uxo co-corrente e temperaturas de regime em torno
de 900C. Foram testados mtodos para anlise do teor de alcatro
presente na fase gasosa e na fase particulada, e estes mostraram bom
desempenho na deteco dos compostos orgnicos compatveis com
trabalhos similares. Ao nal foram propostas melhorias na linha de
amostragem e na validao dos mtodos utilizados. A gura ilustra a
composio relativa detectada no cromatgrafo.
Para a determinao da densidade de painis aglomerados, de acordo com a norma NBR 14810-3:2002, os corpos de prova so mensurados
com o uso de paqumetro e/ou micrmetro e, posteriormente, so pesados em balana analtica. A densidade aparente dos painis obtida
atravs da razo entre o volume e a massa dos corpos de prova. Para a determinao da densidade bsica de madeira slida, muitas vezes
faz-se uso de um outro mtodo, o de imerso em gua, atravs do qual se obtm o volume da madeira de modo muito prtico e rpido.
Ambos os mtodos descritos so considerados precisos, entretanto, a tomada das medies para o clculo do volume, com os instrumentos
de preciso, requer um tempo maior do que o necessrio para a determinao do volume atravs do mtodo de imerso em gua. Este ltimo
pode ser uma alternativa ao primeiro, visto que um mtodo mais prtico e atende a preciso requerida para tal ensaio. O uso do mtodo
de imerso em gua no utilizado para a determinao de densidade aparente de madeira slida ou de painis de madeira uma vez que
ambos absorvem gua enquanto mergulhados, resultado na sua aplicao apenas para a determinao da densidade bsica. O objetivo deste
trabalho foi estudar a viabilidade de impermeabilizao de painis aglomerados para uma posterior determinao de sua densidade aparente
atravs do mtodo de imerso em gua. Foram utilizados painis aglomerados fornecidos pela Selectas S.A. De cada painel retirou-se 10
corpos de prova de 50 mm x 50 mm que foram impermeabilizados com diferentes materiais como ceras, vernizes e selantes. A massa e o
volume do material impermeabilizante foram descontados dos valores utilizados para a determinao da densidade aparente dos painis.
Aps a comparao entre os dois mtodos estudados, conclui-se que vivel a impermeabilizao dos painis aglomerados para posterior
determinao de sua densidade aparente, pelo mtodo de imerso em gua.
ANLISE EXPERIMENTAL DE GASES DE COMBUSTO DE QUEIMA DE BIOMASSA LIGNINO-
CELULSICA
DETERMINAO DA DENSIDADE APARENTE DE PAINIS AGLOMERADOS ATRAVS DO
MTODO DE IMERSO EM GUA
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Maral de Avelar (UFPR TN)
Orientador: Marcelo Risso Errera Co-Orientador: Ana Flvia L. Godoi
Colaborador: Adilson Furtado, Felipe Maciel Cabral, Caio A. Withers
Palavras-chave: gases de combusto, amostragem, alcatro, material particulado.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andrei Silveira (IC - Voluntria)
Orientador: Jos Guilherme Prata
Co-Orientador: Vanessa Coelho Almeida
Palavras-chave: painis aglomerados, imerso em gua , densidade.
0782
0783
Figura. Comparao da contribuio relativa de acordo com o nmero
de anis na fase particulada
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EVINCI E 3.
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426
A formulao adesiva utilizada pela indstria de painis compensados de extrema importncia para a qualidade do produto nal colado.
Ela compreende a adio de materiais como extensores, cargas, catalisadores e gua resina, de acordo com o uso que ser dado ao
painel compensado produzido. E para avaliar a qualidade do adesivo formulado, antes de sua utilizao propriamente dita, a avaliao de
propriedades como viscosidade, teor de slidos e pH, dentre outras, indispensvel para prever o seu comportamento durante o processo
de colagem. O extensor tem como funo reduzir o custo nal do adesivo, auxiliar no controle da viscosidade e nas funes de movimento
do adesivo. Vrios estudos tm sido desenvolvidos no sentido de buscar extensores alternativos farinha de trigo, qual amplamente
utilizada pelas indstrias de painis compensados. Este estudo tem como objetivo analisar o efeito da adio do extensor amido de milho
nas seguintes propriedades do adesivo base de ureia-formaldedo: teor de slidos, viscosidade, tempo de gelatinizao, tempo de trabalho
e ph, e compar-lo ao adesivo produzido com farinha de trigo. Foi utilizada a resina ureia-formaldedo, cloreto de amnia (catalisador)
em soluo a 25%, na proporo de 2% sobre o teor de slidos do adesivo e, como extensores, utilizaram-se a farinha de trigo e o amido
de milho, totalizando trs tratamentos. A quantidade de gua adicionada para compor cada um dos tratamentos correspondeu a 50% da
quantidade de extensor adicionado ao adesivo. O amido de milho apresentou propriedades semelhantes s da farinha de trigo. Ambos, de
modo geral, contriburam a qualidade do adesivo produzido.
O trabalho teve como objetivo quanticar e avaliar a biomassa da espcie Guadua chacoensis, bambu nativo da Amrica do Sul, para ns
energticos. O bambu foi coletado no municpio de Foz do Iguau-PR, numa rea caracterizada por formaes nativas da espcie. Foram
coletados vinte exemplares da espcie com diferentes dimetros. Cada exemplar teve suas variveis mensuradas em campo. O processo
utilizado para coleta e quanticao foi o destrutivo e cada exemplar da espcie foi dividido em colmo superior e colmo inferior. As
amostras, colmo superior e inferior, foram analisadas no Laboratrio de Energia de Biomassa da UFPR. Obteve-se a massa das amostras,
o teor de umidade, o teor de materiais volteis, de carbono xo, de cinzas e o poder calorco. Os resultados mdios da espcie foram:
materiais volteis 75.8 0.83%, carbono xo 20.36 1.07%, cinzas 3.83 1.31% e poder calorco inferior 4085 223 kcal/kg. No
foram observadas diferenas signicativas entre colmo superior e inferior nos parmetros analisados. Concluiu-se que h potencial para
uso energtico da espcie de bambu Guadua chacoensis.
UTILIZAO DO AMIDO DE MILHO COMO EXTENSOR NO ADESIVO BASE DE UREIA-
FORMALDEDO
QUANTIFICAO E AVALIAO PARA FINS ENERGTICOS DA ESPCIE Guadua chacoensis
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Maciel Veiga (IC- Voluntria)
Co-Orientador: Vanessa Almeida Coelho
Palavras-chave: Amido de milho, uria-formaldedo, extensor.
Aluno de Iniciao Cientfca: Cloverson Rodrigues dos Santos (IC Voluntria)
Orientador: Prof. Dr. Dimas Agostinho da Silva
Colaborador: Francielo Mognon, Clarice de Andrade
Palavras-chave: bambu, energia, biomassa
rea de Conhecimento: Energia de Biomassa Florestal 5.02.06.00-1
0784
0785
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427
O setor de celulose e papel brasileiro contribui de forma expressiva para o desenvolvimento scio-econmico do pas, atingindo produo de
13,4 milhes de toneladas de celulose em 2009, que eleva o Brasil ao posto de 4. produtor mundial de celulose, sendo o principal produtor
de celulose branqueada de Eucalyptus spp. O setor desenvolve tecnologia orestal para atingir alta produtividade em suas plantaes
orestais, que devem apresentar caractersticas adequadas para o processamento industrial. Porm caractersticas desfavorveis do processo
Kraft utilizado o baixo rendimento obtido, resultado da solubilizao de grande parte da lignina e hemiceluloses e degradao da celulose.
Muitos estudos tm sido desenvolvidos para aumentar o rendimento do processo Kraft, alguns baseados na manuteno de maiores teores
de lignina residual, outros por modicaes no processo de polpao, pela adio de aditivos ao cozimento. Entre estas a antraquinona,
facilita a deslignicao, fazendo com que o processo torne-se mais eciente, em termos de melhorias no processo e/ou melhorias nas
caractersticas das bras produzidas. O objetivo deste estudo foi caracterizar polpaes com madeira de Eucalyptus spp. pelo processo Kraft
com dois aditivos a base de antraquinona atravs de avaliaes na inuncias nos parmetros de rendimento em celulose, teor de rejeitos,
nmero Kappa e viscosidade da celulose como tambm nas caractersticas do lcali residual. Para tanto os cavacos foram classicados e
homogeneizados. Os cozimentos foram conduzidos em triplicata para obteno de valores mdios nas caracterizaes da celulose e do
processo. Os rendimentos brutos variaram entre 50,6% (testemunha) a 53,3% com aditivo, o teor de rejeitos decresceu de 0,53 a 0,32%.
Os nmeros Kappa comparados a testemunha foram reduzidos de 16,5 a 13,2 mostrando a ao dos aditivos numa deslignicao mais
eciente, porm em relao a viscosidade que determina a degradao da celulose houve decrscimo de 43,4 a 37,0mPa.s para uma amostra
enquanto houve pequeno aumento (44,2mPa.s) mostrando que nem todos os aditivos melhoram a viscosidade em relao a testemunha. O
lcali residual dos cozimentos , da mesma forma variaram para menos em relao a testemunha. Podendo-se concluir que ocorrem variaes
entre as polpas celulsicas obtidas nos cozimentos com diferentes aditivos em todas as caractersticas analisadas, possibilitando a seleo
de aditivos com efeitos positivos no rendimento e nas caractersticas da polpa celulsica.
A produo de compsitos vem aumentando pela necessidade de aproveitamento de resduos industriais e domsticos. Uma das vantagens
da utilizao destes materiais a possibilidade de um maior controle das propriedades nais, alm do conhecimento das caractersticas da
matria prima utilizada no processo. A anlise do material e produto pode ser efetuada de diversas formas, sendo a tcnica do infravermelho
rpida e no destrutiva. Este trabalho teve por objetivo a caracterizao de compsitos de coco utilizando infravermelho prximo. As bras
do endocarpo de coco, em forma de partculas, foram provenientes da Bahia, as quais foram classicadas em trs granulometrias, sendo
utilizadas para a produo dos compsitos as que caram retidas na peneira de 20/40 mesh. O material foi caracterizado quimicamente,
seguindo as normas TAPPI (1994). Foram obtidos espectros de infravermelho prximo em Espectrofotmetro Tensor 37, marca Bruker
das bras e da resina. Os compsitos foram produzidos utilizando resina fenlica, proveniente da empresa Hexion, com variao da frao
matriz de 5 a 40%, prensadas a quente a 180C e presso de 70KPa. Aps a obteno de 20 espectros por chapa, foram preparados corpos
de prova para anlise das propriedades fsicas e mecnicas. Os resultados mostram que o teor de lignina do endocarpo do coco apresentou
valores superiores aos encontrados em outros trabalhos. A anlise prvia dos espectros foi feita no software Unscramble 9.1, onde atravs
do PCA (anlise dos componentes principais), foi possvel separar os grupos em funo da granulometria e do teor de matriz.
CARACTERIZAO DA CELULOSE KRAFT DE ESPCIES CULTIVADAS: ADITIVOS NO PROCESSO
KRAFT COM EUCALYPTUS SPP.
USO DO INFRAVERMELHO NA CARACTERIZAO DE COMPSITOS DE COCO
Aluno de Iniciao Cientifca: Eduardo Vinicius Schulka Destro (IC - AFI)
Orientador: Prof. Dr. Umberto Klock Co-Orientador: Prof. MSc. Alan Sulato de Andrade
Colaboradores: Daniele Cristine Potulski (mestranda CPGEF); Patricia Quinsler (Eng. Industrial Madeireiro)
Palavras-chave: Polpa celulsica, antraquinona, viscosidade
rea de Conhecimento: Tecnologia de Celulose e Papel - 5.02.04.08-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Elaine Cristina Lengowski (IC-Voluntria)
Orientador: Graciela Ins Bolzon de Muiz
Co-Orientador: Silvana Nisgoski
Colaborador: Marina M.N. Kumode (DETF), Felipe Zatt Schardosin, Valcineide O. de A. Tanobe (Ps - Doc PNPD/CAPES)
Palavras-chave: compsito, infravermelho, Cocos nucifera.
rea de Conhecimento: Tecnologia e Utilizao de Produtos Florestais - 5.02.04.00-9
0786
0787
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428
A espcie Araucaria angustiloa (pinheiro do Paran) tem importncia histrica, cultural e econmica para o Estado do Paran. Mas, devido
o seu uso intenso no passado, atualmente o uso da sua madeira para ns industriais limitado em funo das exigncias na legislao
ambiental. Por outro lado, nas orestas nativas da espcie gera-se bastante e variada biomassa como o casca do pinho e galhos. O objetivo
do trabalho avaliar o potencial de uso dos resduos para aproveitamento energtico e, ao mesmo tempo, manter a oresta. O local utilizado
no estudo foi o Capo do Tigre do Campus III da UFPR, onde foi coletado os diferentes tipos de resduos gerados nas rvores de Araucaria
angustifolia. Depois das amostras coletas, foram analisadas no Laboratrio de Energia de Biomassa da UFPR. Os seguintes parmetros foram
analisados: poder calorco, composio qumica atravs dos teores de materiais volteis, carbono xo e cinzas. Os resultados preliminares
encontrados foram: a) para grimpa apresentou resultados mdios com maior poder calorco em relao aos outros resduos da Araucaria;
b) Os resultados da composio qumica foram semelhantes para os materiais residuais. A concluso preliminar indica que os resduos de
Araucaria angustifolia tem potencial para uso energtico.
O Brasil o maior produtor mundial de carvo vegetal, chegando produo de 2.221.990 toneladas no ano de 2008. Boa parte dessa
produo absorvida pela indstria siderrgica, que o emprega na reduo de minrio de ferro. Em funo dessa elevada demanda por carvo,
a produo atravs de orestas plantadas mostra-se insuciente e a presso sobre orestas nativas grande, mas o uso dessas orestas exige
controle, porm em circunstncia de uma scalizao, a determinao da espcie orestal do qual o carvo foi produzido muito difcil.
Frente a isso, este trabalho buscou caracterizar amostras carbonizadas em laboratrio quanto anatomia, os defeitos na estrutura fsica do
carvo e a leitura espectral na faixa do infravermelho prximo de modo a construir um banco de dados para no futuro construir um sistema
computacional de identicao de carvo. Para isto utilizaram-se amostras de 20 espcies orestais oriundas da regio de Nova Maring
no Estado do Mato Grosso. Estas na forma de discos foram reduzidas em corpos de prova com seo transversal de 2x2 cm que foram
carbonizados envolvidos em papel alumnio em forno mua micro processado em regime de rampas e patamares com taxa de aquecimento
de 17
o
C por minuto e temperatura mxima de 450
o
C. As amostras geradas foram analisadas logo aps a carbonizao, quanto conservao
da estrutura anatmica, presena e tipo de rachaduras, e o aumento da seo transversal (inamento). Aps procedeu-se a caracterizao
anatmica descritiva, e determinao quantitativa do dimetro dos poros e o nmero de poros por milmetro quadrado. Tambm foram
coletados os espectro NIR em espectrofotmetro FTIR, Tensor 37, marca Brucker. As vinte espcies conservaram a anatomia em comparao
madeira, treze tiveram rachaduras regulares, ou seja, as rachaduras estendiam-se por toda a extenso do bloco e estavam alinhadas com o
raio ou com o sentido tangencial da pea, oito apresentaram ssuras no raio e em conseqncia estufamento. Como a estrutura anatmica
conservada, os conhecimentos da anatomia da madeira podem ser usados para a identicao dessas vinte espcies e como os defeitos
apresentados so caractersticos para a espcie estes podem ser usados como critrio para facilitar a identicao do carvo.
CARACTERIZAO DE BIOMASSA RESIDUAL DE ARAUCRIA PARA FINS ENERGTICOS
GERAO DE INFORMAES PARA BANCO DE DADOS PARA SISTEMA DE IDENTIFICAO
BOTNICA DE CARVO VEGETAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Fabiola Mendes (Voluntria)
Orientador: Dimas Agostinho da Silva Co-Orientadora: Clarice de Andrade
Colaborador: Marcos Ramos Lima (Bolsista Fundao Araucaria)
Palavras-chave: Resduos forestais, Energia de biomassa, Araucaria angustifolia
rea de Conhecimento: Energia da Biomassa Florestal 5.02.06.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Zatt Schardosin (PIBIC - CNPq)
Orientador: Graciela Ins Bolzon de Muniz Co-Orientador: Silvana Nisgoski
Colaboradores: Richard Eduard Molleken, Victor Gonalves Cremonez, Francielli Rodrigues Ribeiro Batista, Alexandre Melnic Blihars-
cki
Palavras-chave: carvo vegetal, identifcao, anatomia.
0788
0789
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EVINCI E 3.
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429
Para melhorar as propriedades mecnicas e a qualidade da superfcie do papel o amido um dos produtos utilizado para essa nalidade, com
o intuito de preenchendo os espaos vazios da folha, diminuindo assim o raio dos poros, melhorando a superfcie de impresso. O amido
industrial um polmero natural obtido de milho, mandioca e da batata. O objetivo desse projeto avaliar a inuncia da origem do amido
(milho e mandioca) em algumas propriedades do papel, utilizando pasta celulsica de eucalipto. Sero realizados testes de gramatura NBR
NM ISO 536, espessura NBR NM ISO 2759, resistncia ao arrebentamento NBR NM ISO 2759, resistncia a trao e permencia ao ar
NBR NM ISO 5635 seguindo os padres da norma. O delineamento experimental utilizado ser de blocos ao acaso, contra trs tratamentos,
ou seja, duas origens de amidos diferentes e um grupo controle. A partir desses testes espera-se obter a inuncia da natureza do amido na
obteno de folhas de papel, onde os dados preliminares apontam o amido proveniente do milho com melhores resultados.
Atualmente existe a necessidade de novas fontes de energia renovveis em funo dos problemas ambientais na gerao de energia. O
pinho manso (Jatropha curcas L.) uma espcie citada com potencial energtico para uso energtico para a produo de biodiesel e/
ou para uso direto atravs da sua combusto. O objetivo do trabalho avaliar as caractersticas energticas da semente do pinho manso.
Foram utilizadas sementes com a procedncia do plantio da empresa Flora Sinop LTDA. em Mato Grosso. As sementes foram separadas
em trs lotes: a) semente completa; b) albmen da semente; c) casca da semente. Estes materiais foram caracterizados com os seguintes
parmetros: poder calorco superior (norma NBR 8633/84 da ABNT), determinao dos teores de materiais volteis, carbono xo e cinzas
(norma NBR 8112 da ABNT) e densidade a granel (norma NBR 14984/03 da ABNT adaptado). Com as anlises realizadas obtiveram-se os
seguintes resultados preliminares: para poder calorco superior da semente completa a mdia foi de 5312 kcal/kg, para o albmen a mdia
foi de 6861 kcal/kg e para a casca a mdia foi de 3797 kcal/kg. Para a semente completa o teor de materiais volteis apresentou mdia de
81,85%, o carbono xo 14,28% e o teor de cinzas 3,88%. Para o albmen a mdia dos materiais volteis foi de 88,46%, de carbono xo
6,93% e cinzas 4,61%. Para a casca, a mdia foi de 69,40% para o teor de materiais volteis, 25,56% de carbono xo e 5,04% de cinza.
Para a densidade a granel da semente, a mdia foi de 0,402 g/cm
3
. De acordo com os resultados obtidos pode-se observar que o albmen,
por existir um alto teor de leo, apresentou o maior poder calorco assim como um alto teor de materiais volteis, porm seu teor de
carbono xo baixo quando comparado do com a madeira de Pinus taeda (teor de carbono xo 17,9% em mdia, conforme dados mdios
do Laboratrio de Energia de Biomassa do Setor de Cincias Agrrias da UFPR). A casca apresentou o mais baixo poder calorco entre
os lotes e seu carbono xo alto quando comparado com a madeira de Pinus taeda. Com os resultados da semente completa observa-se
uma interferncia negativa da casca no poder calorco.
INFLUNCIA DO AMIDO SOBRE AS PROPRIEDADES FISICAS E MECNICAS DO PAPEL
CARACTERIZAO DE BIOMASSA PARA FINS ENERGTICOS: PINHO MANSO
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Ferreira Borges
Orientador: Rui Andr Maggi dos Anjos Co-Orientador: Solange Cristina do Nascimento, Maiara Elita Carneiro
Colaborador: Michele de Lima Telles (PIBITI/CNPq)
Palavras-chave: papel. amido, propriedades fsicas e mecnicas.
rea de Conhecimento: Tecnologia e utilizao de Produtos Florestais 5.02.04.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Marchiori (Programa-IC- Voluntrio)
Orientador: Professor Doutor Dimas Agostinho da Silva
Colaboradora: Clarice de Andrade
Palavras-chave: biomassa, energia , pinho manso.
rea de Conhecimento: Energia de Biomassa Florestal
0790
0791
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Em praticamente todos os testes laboratoriais que utilizam gua, o uso da gua destilada indicado. Esta obtida a partir de um destilador,
o qual, geralmente, fonte de grande desperdcio, uma vez que apenas parte da gua que passa pelo destilador realmente destilada, e
grande parte descartada. A gua destilada indicada em testes normatizados, principalmente, por ter seu pH mais prximo de 7. O objetivo
deste estudo foi vericar se o uso da gua no destilada inuenciar nos resultados de absoro de gua de painis compensados. A norma
ABNT NBR 9486/86 foi utilizada para realizao dos ensaios. Foram utilizados painis de quatro diferentes espcies. De cada painel,
foram retirados seis corpos-de-prova com dimenses de 75 x 25 mm. Posteriormente, foram submetidos temperatura de 502C, por 24
horas, para secagem. Os corpos-de-prova foram resfriados em um dessecador, pesados e imersos em gua destilada a 202C por 24 horas.
Repetiu-se este mesmo processo com novos corpos-de-prova, desta vez, submersos em gua no destilada. Os resultados dos ensaios com
gua no destilada e destilada no sofreram diferenciao entre si. Concluiu-se ento que o uso da gua destilada no se fez necessria.
A INFLUNCIA DA GUA DESTILADA EM TESTES NORMATIZADOS EM COMPENSADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Augusto de Marins (IC - Voluntria)
Co-Orientador: Vanessa Coelho Almeida
Palavras-chave: gua destilada, compensado, imerso em gua.
0792
Os tratamentos caseiros como imerso e pulverizao tm sido aplicados visando proteger peas serradas durante o processo de secagem
natural. A madeira de pinus altamente suscetvel ao manchamento durante a secagem em campo, e os tratamentos de imerso rpida so
muito utilizados para esta nalidade. No entanto, esse procedimento consome um volume maior de soluo preservante. O objetivo desse
trabalho comparar o tratamento de imerso rpida ao tratamento de pulverizao, pois esse ltimo em tese consome menor volume de
soluo preservante. A matria prima utilizada ser tabuas recm cortadas de rvores de P. taeda com uma idade aproximada de dez anos e
em dimenses padronizadas com 2,5x8,0x80,0cm. Os preservantes utilizados sero o PCP-Na e o TBP-Na, no grupo controle sero colocadas
tbuas sem qualquer tratamento. Em cada tratamento a seguir ser disposto 25 tbuas de pinus: tratamento de imerso e pulverizao com
preservantes industrializados. Aps os tratamentos as peas seguiro para o ptio de secagem natural onde permanecero por 35 dias, sendo
avaliadas quanto ao manchamento pela metologia sugerida por Moreschi. Aps esse perodo as tbuas sero classicadas segundo a norma
ABNT 14 086 que classica madeira serrada de reorestamento. Em todos os tratamentos sero anexados aos resultados nais o tempo em
cada tratamento, a quantidade de preservantes,e as condies climticas do ambiente. O delineamento em blocos ao acaso ser usado para
comparar as duas formas de aplicar o preservante (tratamentos) e os dois princpios ativos utilizados (blocos) sero mensurados o nmero
de peas atacadas e o grau de ataque, quantidade de volume de soluo preservante utilizado e o tempo gasto na operao. Espera-se com
esses resultados indicar qual a melhor forma de aplicar o preservante para a proteo das tbuas de pinus durante a secagem natural.
TESTE COMPARATIVO A DE MTODOS CASEIROS PARA PRESERVAO DE Pinus taeda DURANTE
A SECAGEM AO TEMPO
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Paulo Perbiche IC-voluntrio
Orientador: Rui Andr Maggi dos Anjos Co-Orientador: Mrcio Pereira da Rocha
Colaboradores: Joceli Ftima Vollochen; Jeferson Alexandre Farias
Palavras-chave: pinus taeda; tratamentos caseiros com preservantes;anlise dos resultados
rea de Conhecimento: Tcnicas e Operaes Florestais
0793
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EVINCI E 3.
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431
Em cada nicho ecolgico ocorre uma combinao de organismos que atuam de forma sinrgica nos mais diferentes processos. A madeira
recm derrubada uma rica fonte de nutrientes e nela podem se encontrar diversos organismos. Esse projeto tem como objetivo analisar o
desenvolvimento de organismos, agentes biodegradadores, que atuam na madeira logo aps a derrubada e ao longo do tempo que a madeira
permanece em campo. Para a realizao deste projeto foi utilizado trs arvores de Pinus taeda (L) recm cortadas, sendo retirados cinco
discos de cada rvore, de cada disco foi retirado trs amostras. Estas amostras foram trazidas ao laboratrio de biodegradao da madeira
UFPR. Onde passaram pelos mtodos descritos na norma Mtodos de Ensaios e Analises em Preservao de Madeiras Parte D- D8 IPT
(1986) foi realizada a inoculao das amostras em trs tipos de meio de cultura, dois seletivos (a fungos e outro a bactrias) e um no
seletivo, sendo avaliadas a condio de umidade e temperatura do local de coleta e da madeira e as coletas ocorreu nos dias 1, 7, 15, 21 e
28 dias. No momento, a pesquisa ainda encontra-se em andamento, e com os dados coletados pertende-se realizar uma anlise quantitativa
dos organismos presentes na madeira durante o processo de degradao natural em campo.
ANLISE DOS AGENTES BIODEGRADORES DAS TORAS RECM DERRUBADAS DE Pinus taeda (L)
pinaceae.
Aluno de Iniciao Cientfca: Joceli de Ftima Volochen (Programa- IC - Voluntrio)
Orientador: Rui Andr Maggi dos Anjos Co-Orientador: Mrcio Pereira da Rocha
Colaborador: Joo Paulo Perbiche e Jeferson Alexandre Farias
Palavras-chave: Pinus taeda (L), biodegradao, microrganismos.
rea de Conhecimento: Tecnologia e Utilizao de Produtos Florestais
0794
A importncia madeira de Pinus taeda no pas tomou grandes propores devido ao seu timo desenvolvimento e adaptao na regio
sul. Essa espcie produz uma madeira de tima qualidade quando adequadamente manejada, sendo amplamente utilizada na produo
de bras longas nas indstrias de celulose e papel, ou pra outros ns como beneciamento em serrarias. Atualmente a preocupao est
na escassez da madeira fazendo com que haja um interesse pelos processos que apresentem maior rendimento aos processos qumicos na
transformao da matria prima em pastas celulsicas. O processo semi-qumico sulto-neutro uma alternativa e tem como vantagem
a produo de polpas mais claras e com altos rendimentos que so destinadas principalmente a papeis do tipo jornal, corrugados etc.
Tambm verica-se a busca de aditivos que promovam uma melhora das propriedades do papel, a antraquinona o mais utilizado pelos
produtores de papel pois promove um incremento do rendimento bem como nas propriedades do papel. Este trabalho teve como objetivo
avaliar a madeira de Pinus no processo de polpao sulto-neutro (NSSC) e a inuncia da antraquinona como auxiliar na melhoria do
processo de polpao Foram utilizados cavacos industriais de Pinus provenientes de uma empresa de celulose para a polpao com adio
de antraquinona. Quatro tratamentos foram realizados variando o tempo de cozimento de 30 e 60 minutos, com adio de antraquinona. Os
resultados obtidos mostram que o aumento do tempo de cozimento reduz o rendimento, porm a adio de antraquinona eleva o rendimento
para os tempos de cozimento. O nmero Kappa obtido para os tratamentos so elevados, porm com a adio de antraquinona decrescem,
mostrando a ecacia da adio na melhora do processo de deslignicao.
POLPAO DE PINUS TAEDA POR PROCESSO SULFITO-NEUTRO (NSSC)
Aluno de Iniciao Cientifca: Kendra Costa Pereira (Voluntria)
Orientador: Prof. Dr. Umberto Klock Co-Orientador: Patricia Quinsler (Eng. Industrial Madeireiro)
Colaboradores: Daniele Cristine Potulski (mestranda CPGEF); Jssica Aline Bueno
Palavras-chave: Sulfto-neutro, semi-qumico, Pinus taeda.
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A importncia madeira de Pinus taeda no pas tomou grandes propores devido ao seu timo desenvolvimento e adaptao na regio
sul. Essa espcie produz uma madeira de tima qualidade quando adequadamente manejada, sendo amplamente utilizada na produo
de bras longas nas indstrias de celulose e papel, ou pra outros ns como beneciamento em serrarias. Atualmente a preocupao est
na escassez da madeira fazendo com que haja um interesse pelos processos que apresentem maior rendimento aos processos qumicos na
transformao da matria prima em pastas celulsicas. O processo semi-qumico sulto-neutro uma alternativa e tem como vantagem a
produo de polpas mais claras e com altos rendimentos que so destinadas principalmente a papeis do tipo jornal, corrugados etc. Tambm
verica-se a busca de aditivos que promovam uma melhora das propriedades do papel, a antraquinona o mais utilizado pelos produtores
de papel pois promove um incremento do rendimento bem como nas propriedades do papel. Este trabalho teve como objetivo avaliar as
propriedades do papel obtido da madeira de Pinus pelo processo de polpao sulto-neutro (NSSC) e a inuncia da antraquinona como
auxiliar na melhoria do processo de polpao. Foram utilizados cavacos industriais de Pinus provenientes de uma empresa de celulose para
a polpao com adio de antraquinona. As seguintes etapas foram executadas: confeco de papel em tratamentos em funo do tipo de
bra utilizada; realizao dos ensaios fsicos e mecnicos mediante a determinao da Gramatura; Espessura; volume especco aparente;
densidade aparente; ndice de Trao; ndice de Rasgo e ndice de Arrebentamento das folhas obtidas nas diferentes propores de mistura,
segundo as Normas da ABNT, ABTCP e TAPPI. Quatro tratamentos de polpas foram utilizados: 2 tempos de cozimento 30 e 60 minutos com
e sem adio de antraquinona. Foi utilizado um formador tipo Rapid-Kethen para a confeco das folhas de papel com gramatura objetivo
de 63 + 3 g.m
-2
. Os resultados obtidos mostraram que as polpas sulto neutro de Pinus taeda com maior tempo de cozimento apresentaram
resultados melhores, em ambos os tempos de cozimento a adio de antraquinona melhorou as propriedades. De maneira geral as polpas de
sulto neutro de alto rendimento apresentaram resistncias relativamente baixas, porm este tipo de papel pode ser empregado como papel
corrugado e de revestimento bem como de papel jornal, onde a resistncia ao rasgo no interferem no uso desta polpa.
PROPRIEDADES DE PAPEL SULFITO-NEUTRO (NSSC) DE PINUS TAEDA
Aluno de Iniciao Cientifca: Paulo Fernando Jordo Pigozzo (Voluntria)
Orientador: Prof. Dr. Umberto Klock Co-Orientador: Prof. Alan Sulato de Andrade, Patricia Quinsler (Eng. Industrial Madeireiro)
Colaboradores: Daniele Cristine Potulski (mestranda CPGEF); Jssica Aline Bueno, Kendra Costa Pereira.
Palavras-chave: Sulfto-neutro, papel, Pinus taeda.
0797
A partir da dcada de 70 houve um aumento expressivo na extrao de madeiras tropicais na regio amaznica. Entretanto, nos ltimos anos
vericou-se uma reduo de 3,8 milhes de m no consumo de madeira tropical na regio, devido aos fatores relacionados ao aumento da
scalizao, agravamento da crise fundiria e o aumento de rendimento industrial. Dentro deste cenrio, as empresas orestais e Instituies de
Pesquisas esto incentivando plantios em escala comercial de espcies nativas, como o paric - Schizolobium amazonicum Huber ex. Ducke.
Trata-se de uma espcie de rpido crescimento, na faixa de 20 a 30 m/ha/ano, similar ao pinus. Atualmente, as reas de plantios chegam a
50 mil m/ha e esto localizadas principalmente no estado do Par. Os painis cimento-madeira so produtos alternativos para construo
civil e apresentam algumas caractersticas vantajosas como: virtualmente incombustveis, resistentes ao fogo e agentes biodegradadores,
isolante trmico e acstico. Este estudo teve como objetivo avaliar a viabilidade da utilizao da madeira de paric como matria-prima para
produo de painis cimento-madeira. Visando reduzir eventual ndice de inibio da madeira com cimento, as partculas foram submetidas
aos seguintes tratamentos: sem tratamento (T1), tratamento em gua fria 24 h (T2), tratamento em gua quente 6 h (T3) e tratamento
em hidrxido de sdio 2 h (T4). A qualidade dos painis produzidos foi avaliada atravs de ensaios de absoro de gua e inchamento
em espessura em 2 e 24 horas, ligao interna e exo esttica, baseado na norma europia EN. Os resultados de absoro de gua 2 e
24 h indicam que apenas os painis produzidos com partculas tratadas em gua quente apresentaram mdia estatisticamente superior em
relao aos painis produzidos com partculas sem tratamentos. Para o inchamento em espessura no houve diferenas signicativas entre os
tratamentos. Os diferentes mtodos de tratamentos de partculas no inuenciaram de forma estatisticamente signicativa nas propriedades
de ligao interna e exo esttica (MOE e MOR). Os resultados de inchamento em espessura, ligao interna, MOE e MOR, atendem aos
requisitos do processo - Bison para painis comerciais que so respectivamente de: mximo de 1,8%, mnimos de 0,40 Mpa, 3.000 Mpa e
9,0 MPa. Os resultados desta pesquisa indicam a viabilidade de uso da madeira de Schizolobium amazonicum paric para produo de
painis cimento-madeira.
UTILIZAO DA MADEIRA DE Schizolobium amazonicum HUBER EX. DUCKE PARIC PARA
PRODUO DE PAINIS CIMENTO - MADEIRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Leandro Soares da Silva (PIBIC/CNPq)
Orientador: Setsuo Iwakiri
Colaborador: Ademir Jos Cavalli
Palavras-chave: Paric, cimento-madeira, partculas.
rea de Conhecimento: Tecnologia e utilizao de produtos forestais 5.02.04.00-9
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A presena de espcies vegetais ornamentais nas universidades proporciona beleza alm de servirem como apoio para pesquisas, funcionando
como laboratrios ao ar livre. O presente trabalho tem como objetivo identicar e caracterizar as espcies arbustivas e herbceas plantadas no
campus III da Universidade Federal do Paran, Jardim Botnico, Curitiba. Foi feita uma excurso no campus III consultando todas as reas
ajardinadas pertencentes aos prdios da UFPR. As espcies encontradas foram identicadas visualmente pelo nome popular e posteriormente
atravs de bibliograas especializadas foram denominadas pelo nome cientco. Todas as espcies coletadas foram classicadas segundo
a procedncia (nativa e extica), tipo (arbustivo e herbceo) e formas de plantio (isolada, em grupo, como cerca-viva, em leira e em
vaso). At o momento foram catalogadas 52 indivduos, sendo 31 famlias, 46 gneros, 52 espcies e 2 espcies no foram identicadas.
Do total de espcies coletadas, 15% so nativas, 42% so arbustivas, 54% herbceas; quanto forma de plantio, 41% esto isoladas, 39%
em grupos , 6% como cercas-vivas, 6% em leiras, e 8% em vasos. Constatou-se que apenas 15% das arbustivas e 22% das herbceas so
nativas do Brasil. As espcies que apareceram com maior freqncia foram: Duranta repens L. Aurea utilizada como cerca-viva, sempre
podada; Calliandra spp. e Rhododendron simsii Planch., mantidas de vrias formas, como cercas-vivas, em grupos ou isoladas. De acordo
com bibliograas, a maior parte (90%) da forma de plantio foi feita de forma adequada. Pelos resultados obtidos, considervel a alta
percentagem de espcies exticas (85%) no campus III. Isto demonstra que no houve uma preocupao das pessoas que planejaram as
reas ajardinadas com a utilizao das espcies locais. O melhor aproveitamento da rea da universidade em benefcio das espcies nativas
poderia trazer uma melhoria na qualidade de vida das plantas, assim como da prpria comunidade, pois a valorizao e conservao do
ambiente seriam maiores, sem contar com o apoio nas pesquisas dos estudantes da universidade. Os resultados obtidos ainda so parciais
porque a pesquisa ainda se encontra em andamento.
CARACTERIZAO DAS ESPCIES ARBUSTIVAS E HERBCEAS PLANTADAS NO CAMPUS III DA
UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscilla Cubo (PET)
Palavras-chave: reas ajardinadas, espcies nativas, espcies exticas.
0798
Dentro de um mundo onde tudo feito em grandes quantidades e cada vez mais rpido, o papel artesanal surge como uma forma diferente
de se fazer papel, mesclando tecnologia e tradio. Ele uma alternativa de aproveitamento de resduos brosos, podendo ser fonte de renda
de diversas famlias e cooperativas, dentro de um processo fundamentado a partir de trs eixos: a cultura, o meio ambiente e a economia.
O objetivo desse estudo foi o desenvolvimento de um papel artesanal que atendesse ao gosto do pblico consumidor, de acordo com dados
j obtidos atravs de pesquisas com o pblico (Vivian Rank Kerninski e Rafaela de Assuno 2010, no prelo). A metodologia aplicada
para a produo do papel deu-se a partir da avaliao das principais caractersticas observadas pelos consumidores, sendo estas tonalidade
e textura. Para tal, foram adotadas trs tonalidades distintas, sendo duas claras, variando de amarelo a tons pastis, e uma vibrante. Para a
textura, tambm foram selecionadas trs formas diferentes, sendo estas a grosseira, a mdia e a na. Para o experimento foi adotado o arranjo
de blocos ao acaso, mesclando assim todas as combinaes possveis entre as diferentes texturas e tonalidades, sendo assim formadas seis
folhas em cada tratamento resultando em nove combinaes e 54 folhas. As matrias primas utilizadas foram a polpa de pinus e eucalyptus
fruto dos resduos de polpao industrial, obtidos junto a uma fbrica do estado do Paran. Aps a fabricao do papel artesanal, foram
feitos teste de gramatura pela norma NBR NM-ISO 536:2000 nas folhas e as mesmas foram apresentadas ao pblico consumidor para a
avaliao de preferncia. Com isto, espera-se observar qual a combinao de cor e textura que mais agradam ao pblico, caracterizando
assim o papel artesanal ideal ao pblico consumidor.
PRODUO DE PAPEL ARTESANAL FUNDAMENTADA NA PRECEPO DO PBLICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela de Assuno (PET-SESu)
Orientador: Rui Andr Maggi dos Anjos Colaborador: Vivian Rank Kerninski (IC VOLUNTRIA)
Co-orientador: Alan Sulato de Andrade
Palavras-chave: Papel Artesanal, Fabricao, Preferncia do pblico.
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O processo Kraft de obteno de polpas celulsicas o mais difundido atualmente pelas caractersticas das bras obtidas, de boa qualidade
e por suar versatilidade em termos de matria-prima, sendo que um dos importantes fatores na obteno de polpas de boa qualidade
so os cavacos, especialmente suas dimenses, tendo em vista que podem afetar a reao de deslignicao durante o processo. Neste
estudo o objetivo foi avaliar a inuncia das dimenses de cavacos de madeira de Pinus spp. em polpaes pelo processo Kraft atravs de
deterrminaes de parmetros de rendimento em celulose, rendimento bruto, rendimento depurado e teor de rejeitos, nmero Kappa da
celulose, e tambm as propriedades do papel confeccionado em laboratrio com diferentes tratamentos de renao, que variaram de zero
a 60 minutos em intervalos de 20 minutos. As seguintes etapas foram executadas, obteno e classicao de cavacos de Pinus spp. em
trs diferentes dimenses: nos, mdios e grandes, obteno de polpa celulsica, determinao do rendimento e nmero Kappa; confeco
de papel em laboratrio; realizao dos ensaios fsicos e mecnicos mediante a determinao da gramatura; espessura; volume especco
aparente; densidade aparente; ndice de trao; ndice de rasgo e ndice de arrebentamento, segundo as normas tcnicas da ABNT, ABTCP
e TAPPI. Os resultados mostraram que o rendimento das polpas celulsicas foram fortemente inuenciados pelas dimenses dos cavacos,
variando de 45,2 a 54,8% com o aumento das dimenses, assim como o Nmero Kappa que aumentou de 32,5 para 45,2 dos cavacos nos
para os grandes. Os resultados obtidos para as propriedades fsicas e mecnicas demonstram que a espessura e o volume aparente do papel
foram reduzidos em funo do aumento do tempo de renao, pois ocorrem alteraes nas bras, e consequente melhor arranjo e formao
das folhas. A densidade apresentou tendncia inversa, devido a melhor acomodao e compactao das bras. Tanto as propriedades fsicas
como mecnicas foram inuenciadas pelas diferentes dimenses de cavacos empregadas no estudo. Os menores valores dos ndices foram
observados para os tratamentos sem renao, e de nos. Nos tratamentos com renao os maiores valores foram observados pelas polpas
obtidas com cavacos de maiores dimenses. Concluindo-se que as propriedades da polpa e do papel Kraft so negativamente inuenciadas
pela dimenso reduzida dos cavacos que em mesmas condies de cozimento so mais degradados.
CARACTERIZAO DA CELULOSE E PAPEL DE ESPCIES CULTIVADAS DE Pinus spp. : VARIAO
NAS DIMENSES DE CAVACOS
Aluno de Iniciao Cientifca: Renan A. Dias da Luz (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Umberto Klock Co-Orientador: Prof. MSc. Alan Sulato de Andrade
Colaboradores: Christian J. Lugarini, Rodrigo Longo Pleszczak, Fernado Smak Loureno, Goran Schmidt e Thiago Focht Brabosa
Palavras-chave: - Polpa celulsica, dimenses de cavacos, Pinus spp.
0801
O estado do Mato Grosso, localizado na regio Centro Oeste do pas, um dos principais territrios que praticam a extrao e colheita
de madeiras. Muitas espcies arbreas so utilizadas para produo de madeira serrada para exportao e para suprimento do prprio
mercado interno. A cobertura vegetal local est na rea de transio de cerrado e oresta amaznica. A anatomia da madeira possibilita a
anlise do xilema secundrio das rvores para identicao e mensurao das diversas clulas presentes nas amostras, sendo fundamental
o estudo destas caractersticas para compreenso das propriedades fsico-qumicas, propriedades mecnicas, demais usos e aplicaes da
madeira. No presente trabalho foram analisadas vinte espcies oriundas da regio de Nova Maring MT. So elas: Embaba - Cecropia
sciadophylla (Cecropiaceae); Candeia Sclerolobium paniculata var.rubiginosum (Leguminosae-Caesalpiniaceae); Timbori Poeppigia
procera (Leguminosae-Caesalpiniaceae); Figueira Ficus citrifolia (Moraceae); Cupiba Goupia glabra (Goupiaceae); Leiteiro Pouteria
macrophylla (Sapotaceae); Farinha seca Piptadenia communis (Mimosaceae); Pinho cuiabano Jacaranda copaia (Bignoniaceae);
Leiteiro cascudo Sapium glandulatum (Euphorbiaceae); Copaba Copaba cf. langsdorfi (Leguminosae-Caesalpiniaceae); Guanandi
Calophyllum brasiliense (Clusiaceae); Cedro amazonas Cedrelinga catenaeformis (Mimosoideae); Amarelinho Micropholis guianensis
(Sapotaceae); Angelim amargoso Vatairea paraensis (Fabaceae); Angelim cascudo Vatairea guianensis (Fabaceae); Canelo Ocotea
leucoxylon (Fabaceae); Cedrinho cuiabano Vochysia maxima (Vochysiaceae); Cedrinho Erisma uncinatum (Vochysiaceae); Cumaru
Dipteryx odorata (Fabaceae); Jaguarana Enterolobium schomburgkii (Mimosaceae). Tcnicas usuais foram utilizadas para observao
microscpica e confeco de lminas com seces: transversal, radial e tangencial. As amostras foram descritas microscopicamente quanto s
camadas de crescimento, elementos de vasos, parnquima axial e radial, bras e presena de clulas especiais, deste modo tendo a nalidade
de analisar as caractersticas de cada espcie e contribuir com a gerao de um banco de dados com espectros de infravermelho, galeria de
imagens e descrio anatmica, visando principalmente auxiliar rgos de scalizao ambiental para rpida identicao da madeira. Este
estudo possibilita tambm uma comparao da anatomia do lenho com anatomia do carvo das espcies descritas.
DESCRIO ANATMICA DE MADEIRAS DO MATO GROSSO
Aluno de Iniciao Cientfca: Ramiro Faria Frana (IC - Voluntrio)
Orientador: Graciela Ins Bolzn de Muiz Co-Orientador: Silvana Nisgoski
Colaboradores: Felipe Zatt Schardosin (PIBIC CNPq)
Palavras-chave: Anatomia da Madeira, caractersticas microscpicas do lenho, Mato Grosso
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A madeira de Mimosa scabrella Bentham. (Bracatinga) conhecida pelo seu potencial energtico e foi bastante manejada na Regio
Metropolitana de Curitiba (RMC) para suprir as necessidades energticas industriais e domiciliares. Tendo como objetivo do trabalho
prever o potencial energtico das orestas de bracatinga, este visa ajustar modelos matemticos que estimem variveis energticas e
qumicas da mesma por unidade de rea (ha) e tambm de maneira individual da rvore em funo da idade. Utilizando-se dados de campo
que foram cedidos referentes bracatingais da Regio Metropolitana de Curitiba e dados laboratoriais provenientes de regies prximas
descrevendo algumas das variveis energticas e qumicas da madeira de Mimosa scabrella, foram encontrados coecientes para diferentes
modelos matemticos e tambm para as diferentes variveis energticas por rvore e por hectare ao longo da idade do cultivo. De posse
das variveis de laboratrio e de campo, foram propostos clculos que ajudaram a estimar modelos para: Energia (por ha e por rvore);
Teor de Carbono Fixo (por h e por rvore); Teor de Cinza (por ha e por rvore) e Teor de Materiais Volteis (por ha e por rvore). Ao
se considerar o coeciente de determinao das equaes ajustadas possvel perceber que as variveis possuem boa representatividade
para estimativas por rvore, porm para as estimativas por rea no se vericou o mesmo. O baixo valor do coeciente de determinao,
quando se tentou estimar qualquer uma das variveis para realizar sua extrapolao para medidas de rea, pode ser explicado pelo fator de
variao da quantidade de indivduos por ha que a bracatinga possui ao longo da idade. Devido ao fato da espcie ser nativa, uma rvore
de aparecimento ecolgico na idade primria do povoamento ou oresta e de crescimento rpido, logo a grande quantidade de indivduos
nos primeiros anos do povoamento muito maior se comparada a uma idade mais avanada, fato esse devido alta tava de mortalidade. Isso
tambm causa grandes alteraes de volume, por m tornando impossvel a estimativa por rea. J as estimativas por rvore, baseadas no
volume mdio individual, foram satisfatrias e obtiveram um coeciente de determinao em torno de 0,6, indicando ser possvel o processo.
ESTIMATIVA DE VARIAVEIS ENERGTICAS E QUMICAS DA ESPCIE MIMOSA SCABRELLA POR
UNIDADE DE REA E INIDIVIDUAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Medeiros Ribeiro (PET SESu)
Orientador: Dimas Agostinho da Silva
Colaboradores: Eldemar Jaskiu; Tatiane Lima Ho; Joo Lucas Pinatto Botelho; Ivan Takao Oikawa; Valria Adriano.
Palavras-chave: bracatinga, biomassa, energia.
0802
O setor orestal brasileiro tem grande importncia para a economia brasileira, mas responsvel pela gerao de resduos nas orestas e
nas indstrias. O presente trabalho visa avaliar os resduos para ns energticos. Os dendroresduos foram classicados em: resduos de
silvicultura urbana, resduos operaes orestais e resduos da industrializao da madeira. Os resduos orestais foram classicados em trs
classes de dimetro: a primeira contendo os resduos com dimetros menores que 3 cm, os quais permaneceriam no solo para incorporao
na matria orgnica do mesmo. A segunda classe continha aqueles que possuam dimenses entre 3 e 8 cm sendo assim utilizados para
energia, e por m a terceira classe que compunha os materiais maiores que 8 cm e teriam como m o seu aproveitamento industrial. A
partir deste critrio estabelecido, foram encontrados dois resultados preliminares. O primeiro para orestas de Pinus sp. que resultou em
14,3 ton/ha de resduos, e o segundo para orestas de Eucalyptus sp. resultando em 10,5 ton/ha.
AVALIAO DOS RESDUOS FLORESTAIS E DE INDSTRIAS MEDEIREIRAS PARA ENERGIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Sandra Lucia Soares Mayer (PIBIC/CNPq)
Orientador: Dimas Agostinho da Silva
Palavras-chave: resduos, energia, forestas
rea de Conhecimento: Energia da Biomassa Florestal 5.02.06.00-1
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O processo Kraft difundiu-se mundialmente pelas caractersticas das bras obtidas, de boa qualidade e por suar versatilidade em termos
de matria-prima e principalmente pela possibilidade de recuperao dos reagentes utilizados, fez com que mais de 95% de toda celulose
produzida, no Brasil, tanto de bra longa como de bra curta, origine-se atravs deste processo. Para a industria de celulose e papel as
caractersticas da polpa celulsica so importantes para atingir as propriedades fsicas e mecnicas almejadas no produto nal, o papel.
As bras curtas e longas possuem caractersticas morfolgicas diversas que conferem ao papel variaes nas propriedades, este estudo
teve como objetivo analisar as caractersticas de polpas celulsicas obtidas pelo processo Kraft com mistura de cavacos de madeira de
Eucalyptus spp. e Pinus spp. em propores de 10 e 20% de cavacos de Eucalyptus em cozimentos de Pinus, comparados a cozimentos
puros de ambas as espcies de madeira. A inuncia da mistura nos parmetros de rendimento em celulose, rendimento bruto, rendimento
depurado e teor de rejeitos, nmero Kappa da celulose, viscosidade da celulose e caractersticas do lcali residual foram analisadas bem
como as propriedades fsicas e de resistncia mecnica: espessura, densidade aparente, volume aparente, comprimento de auto-ruptura
(CAR), ndice de trao, ndice de rasgo e ndice de arrebentamento. Os ensaios foram realizados seguindo recomendaes das normas
tcnicas da ABNT, ABTCP e TAPPI. Os resultados mdios obtidos no estudo mostram que o rendimento bruto, o nmero Kappa, viscosidade,
bem como, as propriedades das folhas de polpa nos tratamentos com misturas apresentaram variaes nos valores mdios obtidos, com
aumento de rendimento, diminuio do nmero Kappa e viscosidade, menor espessura mdia, maior densidade aparente. Os valores mdios
de resistncia mecnica mostram que as folhas de polpa com mistura apresentaram maior resistncia mdia comparada a de polpa pura
de Pinus spp. em todos os tratamentos de renao com variaes superiores a 10% em trao e arrebentamento, ocorrendo decrscimo
na resistncia aos rasgo. O comprimento em auto-ruptura (CAR) foi afetado pelo tratamento de renao em todos os tipos de polpa, a
polpa com 20% de mistura atingiu valor mximo aos 40 minutos de renao. Os resultados obtidos mostram que a incluso de cavacos
de madeira de Eucalyptus em cozimentos de Pinus so afetadas pela diferena morfolgica das bras.
COZIMENTO KRAFT COM MISTURA DE ESPCIES: PINUS E EUCALYPTUS SPP.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Focht Barbosa (IC CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Umberto Klock
Co-Orientador: Prof. MSc. Alan Sulato de Andrade
Palavras-chave: Pinus ssp., Eucalyptus spp., cozimento Kraft, mistura de fbras.
0805
O Ministrio das Minas e Energia o rgo responsvel por realizar anualmente o Balano Energtico Nacional - BEN. Esse documento
gerado contm dados numricos quantitativos das contribuies de diversas fontes energticas do pas. O objetivo do trabalho foi analisar o
BEN, levantando a contribuio da energia de base orestal (lenha) e sua evoluo a nvel nacional entre o ano de 1998 e 2008 (o balano
utilizado foi o de 2009, tendo como base o ano 2008), e ainda ressaltar dentro dos setores industriais, qual o mais representativo em questo
da utilizao desse tipo de fonte energtica. Dentre os pontos em questo foi gerado um grco, e a seguir observada a representatividade,
considerando a contribuio da energia de biomassa orestal. O resultado em relao ao total, foi tomado com base em todas as fontes
renovveis e no-renovveis. Nesse contexto esse tipo de energia no mostrou uma alterao signicativa, representando 12,35% da
contribuio energtica total no ano de 2008. Seguindo o mesmo principio, levantou-se a utilizao da biomassa em relao a trs formas de
utilizao: a transformao para outras fontes de energia, a produo de carvo vegetal e a gerao de energia eltrica. As duas primeiras se
mostraram com valores muito prximos, e com uma tendncia parecida, j a terceira mostrou valores muito baixos signicando a pequena
contribuio desse tipo de fonte para sua converso a outras. Analisando na seqncia a evoluo por setor, obteve-se uma alta demanda no
segmento residencial, que ainda responsvel pela maioria do consumo. Por m, levando em conta uma anlise industrial por segmento,
observou-se a grande utilizao da energia de base orestal por parte da indstria de alimentos e de cermica, tendo ainda como terceiro
maior representativo a indstria de papel e celulose.
CONTRIBUIO DAS FLORESTAS PARA GERAO DE ENERGIA NO BRASIL
Aluno de Iniciao Cientfca: Tatiane Lima Ho (PET SESu)
Orientador: Dimas Agostinho da Silva Colaboradores: Sandra Lucia Soares Mayer, Fernanda Marchiori, Rodrigo Medeiros
Ribeiro, Eldemar Jaskiu, Caio Csar Moraes Brandelik.
Palavras-chave: Balano Energtico Nacional, biomassa, setores.
0804
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O papel artesanal constitui uma forma de aproveitamento de resduos, alm de estar inserido atualmente como uma atividade cultural,
artstica e de gerao de renda por ser um produto presente no mercado de luxo. O objetivo desse estudo foi identicar as caractersticas
mais observadas no papel artesanal pelo possvel pblico consumidor. A metodologia aplicada selecionou doze amostras de papel
artesanais produzidas e distribudas pela Associao Brasileira Tcnica de Celulose e Papel. Foram escolhidos tipos de papel abrangendo
os mais diferentes tipos de textura, espessura e tonalidade. A pesquisa foi efetuada abrangendo as diferentes idades. Foram entrevistadas
vinte e seis pessoas, escolhidas de forma aleatria, mas que representassem as classes de idade entre 18 e 80 anos. Os exemplares foram
visualizados pelos entrevistados, sendo que os mesmos deveriam escolher as cinco amostras que mais apreciavam e orden-las de acordo
com sua preferncia, processo que levou de cinco a sete minutos em mdia, o possvel consumidor deveria indicar quais caractersticas
por ele observadas e o destino que daria a esse tipo de papel. Os entrevistados foram orientados a vericar os preos de cada amostra e a
reorden-las caso o preo inuenciasse em sua opinio, e assim pode-se vericar a inuncia do preo na escolha pessoal. Os resultados
demonstraram que as principais caractersticas so tonalidade e textura, e as mais apreciadas foram as de tonalidade clara com textura na,
prxima ao papel industrial. Aps a vericao dos preos as caractersticas avaliadas no sofreram grandes alteraes. Segundo a maioria
dos entrevistados o preo no inuenciou em suas escolhas, desde que a empregabilidade do material seja para ns nobres; dentre os ns
citados na pesquisa os mais votados foram convites, cartes, decorao, cadernos e agendas, respectivamente.
PAPEL ARTESANAL PERCEPO DAS PRINCIPAIS CARACTERSTICAS APONTADAS PELO
PBLICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Vivian Rank Kerninski (IC VOLUNTRIA)
Orientador: Rui Andr Maggi dos Anjos Co-orientador: Alan Sulato de Andrade
Colaborador: Rafaela de Assuno (PET-SESu)
Palavras-chave: Papel Artesanal, Caractersticas, Amostras.
0806
O setor de celulose e papel brasileiro contribui de forma expressiva para o desenvolvimento scio-econmico do pas, atingindo produo
de 9,3 milhes de toneladas de papel em 2009, sendo o principal produtor de celulose branqueada de Eucalyptus spp. O processo Kraft
utilizado porm apresenta algumas caractersticas desfavorveis como o baixo rendimento obtido, resultado da solubilizao de grande parte
da lignina e hemiceluloses e degradao da celulose. Muitos estudos tm sido desenvolvidos para aumentar o rendimento do processo Kraft,
alguns baseados na manuteno de maiores teores de lignina residual, outros por modicaes no processo de polpao, pela adio de
aditivos ao cozimento. Entre estas a antraquinona, facilita a deslignicao, fazendo com que o processo torne-se mais eciente, em termos
de melhorias no processo e/ou melhorias nas caractersticas das bras produzidas. O objetivo deste estudo foi analisar as propriedades do
papel obtido em laboratrio de polpaes com madeira de Eucalyptus spp. pelo processo Kraft com dois aditivos a base de antraquinona e
3 tratamentos de renao, atravs de ensaios fsicos mecanicos de espessura, densidade aparente, volume aparente, comprimento de auto-
ruptura (CAR), ndice de trao, ndice de rasgo e ndice de arrebentamento. Os ensaios foram realizados seguindo recomendaes das normas
tcnicas da ABNT, ABTCP e TAPPI. Foi utilizado um formador tipo Rapid-Kethen para a confeco das folhas de papel com gramatura
objetivo de 63+ 3g.m
-2
. Os resultados obtidos mostraram que a gramatura foi reduzida em funo do tempo em processo de renao. A
espessura e o volume aparente do papel foram reduzidos em funo do aumento do tempo de renao, pois ocorrem alteraes nas bras,
dentre as principais, hidratao, reduo do tamanho, exposio de brilas, reduo da rigidez, colapso e conseqente o melhor arranjo e
formao das folhas. A densidade apresentou tendncia inversa, devido a melhor acomodao e compactao das bras. Os resultados das
propriedades demonstram que os ndices de trao, rasgo e arrebentamento sofreram inuencia do processo de renao, dependentes da
utilizao dos aditivos que mostraram inuncia positiva nas resistncias a trao e arrebentamento, porm com diminuio da resistncia
ao rasgo para um dos aditivos utilizados. Concluindo-se que as propriedades do papel de polpa Kraft podem ser inuenciadas pela utilizao
de aditivos a base de antraquinona, alm dos efeitos causados no processo de polpao.
PROPRIEDADES DO PAPEL DE EUCALYPTUS SPP. OBTIDO COM ADITIVOS PELO PROCESSO
KRAFT
Aluno de Iniciao Cientifca: Welynton Martins (Voluntria)
Orientador: Prof. Dr. Umberto Klock Co-Orientador: Prof. MSc. Alan Sulato de Andrade .
Colaboradores: Daniele Cristine Potulski (mestranda CPGEF); Patricia Quinsler (Eng. Industrial Madeireiro); Kendra Costa Pereira,
Jssica Aline Bueno
Palavras-chave: Papel, antraquinona, Eucalyptus spp.
0807
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EVINCI E 3.
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438
A cana-de-acar possui grande importncia comercial por possuir diversos subprodutos, entre eles o etanol que auxilia na reduo de
poluentes pelos combustveis fsseis. A micropropagao utilizada na obteno de variedades mais resistentes e de grande produtividade.
Como a cana-de-acar possui grande variabilidade entre as variedades necessrio obter protocolos de regenerao denidos para cada uma
individualmente. Sendo assim o objetivo deste trabalho foi avaliar a posio dos explantes e diferentes distncias avaliando seu potencial
de formao de calos embriognicos no clone promissor RB986419. O material de propagao foi retirado de palmitos de 10 meses de
idade, desinfestados com trs lavagens de gua deionizada estril, um min em lcool 70%, 20 min em hipoclorito de sdio a 2% e outras
trs lavagens de gua deionizada estril. O meio de cultura utilizado foi o MS (Murashige & Skoog, 1962), acrescido de 30g.L
-1
de sacarose
e 7 g.L
-1
de gar e 9 M da auxina 2,4-D. Os tratamentos foram os cortes (aleatrio, prximo e distante do meristema) e as posies dos
explantes (virados para cima ou para baixo, no sentido do crescimento do palmito, no meio de cultura). Depois de inoculados, os explantes
foram colocados em sala de crescimento no escuro. A formao de calos embriognicos foi observada 7 dias aps a implantao do
experimento. A formao de calos embriognicos foi mais expressiva no tratamento em que os explantes estavam distribudos de formas
aleatria (26,4%), porm a proximidade com o meristema, independente da posio colocada no meio de cultura, mostrou que a regenerao
de calos embriognicos maior (10,4% e 18,13%) que explantes provenientes de partes do palmito mais lignicado.
REGENERAO IN VITRO DE CLONES DE CANA-DE-ACAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Airton Domingos dos Santos (CNPq)
Orientador: Joo Carlos Bespalhok Filho Co-Orientador: Jos Lus Camargo Zambon
Colaborador: Clarissa de Souza Mudry, Diego Kyochi Katayama de Souza
Departamento: Fitotecnia e Fitossanitarismo Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: Saccharum sp., embriognese somtica.
0809
O sistema silvipastoril consiste em integrar componentes de silvicultura com pecuria, para se criar um ambiente sustentvel. Para que todos
os componentes do sistema interajam em plena harmonia, deve haver um planejamento prvio de quais espcies forrageiras e qual densidade
arbrea so mais apropriadas ao silvipastoril. Este trabalho tem como intuito denir densidades ideais da espcie arbrea e selecionar espcies
forrageiras de vero mais adaptadas a nveis de sombreamento provocado por Pinus sp. Para analisar os resultados obtidos no experimento
foi utilizado o delineamento experimental trifatorial de blocos ao acaso, onde foram analisados trs fatores, nveis de sombra: 1= com
sombra, 2= sem sombra; espaamentos: 15m,9m; espcies forrageiras: 1= Brachiaria brizantha cv. Marandu, 2= Brachiaria decumbens
cv. Basilisk, 3=Panicum maximum cv. Mombaa, 4= Axonupus catharinensis cv. Missioneira Gigante. Realizaram-se 3 avaliaes janeiro,
fevereiro e maro de 2010. A amostra foi coletada conforme altura de corte de cada espcie, aps o corte as amostras foram submetidas
secagem em estufa a 65C para determinao de MS. No ms de janeiro foi observado que no houve diferena de rendimento entre os
espaamentos, e o fator nvel de sombra deu signicativo, a mdia total de todos os blocos com nvel de sombra 2 (2,4 ton/ha) e 1(1,39 ton/
ha), a interao sombra espcie foi muito signicativa, sendo que as espcies 1 e 3 no apresentaram estatisticamente diferena entre os nveis
de sombreamento, espcie 1 com nvel de sombreamento 1 foi de 1,8 ton/ha e 2 foi de 1,6 ton/ha e a espcie 3 com o nvel de sombreamento
1(2,1 ton/ha) e 2 (1,48 ton/ha). Anlise realizada no ms de fevereiro mostrou que no ocorreu diferena signicativa entre os 2 nveis de
espaamento, sombreamento e interao entre sombra/espcie, e mostrou que ocorre diferena muito signicativa entre as espcies, sendo
que a espcie 3 obteve um rendimento de 1,1 ton/ha e as demais espcies no apresentaram diferena entre suas mdias. No ms de maro
no ocorreu diferena entre as espcies e a interao sombra espcie, e ocorreu diferena muito signicativa entre a produtividade dos
nveis de espaamento e muito signicativa entre os nveis de sombreamento. Conclui-se que a espcie 3 por no ter apresentado mdia
signicativa entre os nveis de sombreamento durante os meses de janeiro e fevereiro e a espcie 1 por apresentar mdia no signicativa
entre os dois nveis de sombreamento no ms de janeiro so as duas espcies mais bem adaptadas ao sistema de silvicultura com pinus sp.
SELEO DE FORRAGEIRAS ADAPTADAS AO SISTEMA SILVIPASTORIL: DESENVOLVIMENTO
DE UM SISTEMA COMPETITIVO E SUSTENTVEL PARA A AGRICULTURA FAMILIAR NO
AGRONEGCIO DA REGIO SUL DO BRASIL
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriano Gomes Bueno. (PIBIC/ CNPq)
Orientador: Anibal de Moraes
Colaborador: Andr Teixeira de Tullio.
Palavras-chave: silvipastoril, sombreamento, espcie forrageira.
rea de Conhecimento: Pastagem e Forragicultura- 5.04.04.00-8
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A G. molesta considerada uma das principais pragas de frutferas de clima temperado no Brasil. As lagartas atacam os frutos e as extremidades
dos ramos jovens. A perfurao nos frutos costuma ocorrer no receptculo oral, pednculo e laterais. Este trabalho teve como objetivo
vericar a preferncia de local de oviposio da G. molesta em frutos de ma. O experimento foi realizado no Laboratrio de Manejo
Integrado de Pragas da UFPR. Foram utilizadas 4 gaiolas de aresta de madeira (41x26x26 cm) com tela de metal. Em cada gaiola foram
penduradas, com auxilio de um barbante, cinco mas da cultivar gala, dispostas em diferentes alturas de maneira intercalada, simulando
as condies naturais de campo. A populao utilizada foi proveniente de pomar comercial da Boutin- Fruticultura, localizado no municpio
de Porto Amazonas-PR. Foram colocados 10 casais em estgio de pupa com aproximadamente oito dias de idade em cada gaiola. Aps a
emergncia dos adultos, estes foram alimentados com dieta a base de gua e acar a 25% v/v. As gaiolas foram mantidas a temperatura
de 222C, UR 7010 % e fotofase de 16 horas. A vericao da oviposio ocorreu aps 10 dias da instalao do experimento, com o
auxilio de microscpio estereoscpico, atravs da contagem do nmero de posturas realizadas nas laterais, pednculo e receptculo oral
do fruto. As avaliaes foram submetidas a analise de varincia (anova) a nvel de (P>0,05) com auxilio de software STATGRAPHICS
Centurion XV.I. As mdias de posturas para os diferentes locais de oviposio foram: lateral: 5,8; receptculo oral: 0,75 e pednculo 0,25
posturas. O nmero de postura no fruto foi signicativo, sendo encontrados mais ovos na lateral em relao a pednculo e receptculo oral.
PREFERNCIA DE OVIPOSIO DE Grapholita molesta (Busck, 1916) EM FRUTOS DE MA GALA
EM LABORATRIO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Suzana Uber (Outra)
Orientador: Lino Bittencourt Monteiro
Colaborador: Jonathan Pereira (Mestrando/CAPES), Magda Fernanda Paixo (mestranda/CAPES), Rosangela Teixeira (Doutoranda/
CAPES), Tnia Kiyoko Nakagawa (ESTAGIRIA).
Palavras-chave: mariposa oriental, macieira, manejo de pragas.
rea de Conhecimento: 2.13.03.00-2 Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
0810
Existe um grande interesse no uso da canola para obteno de biodiesel. Por isso, h necessidade de se estudar os fatores que inuenciam
sua produtividade e custo de produo. O objetivo do trabalho, realizado no INRA de Rennes, foi comparar o ndice de rea foliar (IAF)
em gentipos de canola de inverno (Brassica napus L.), em duas aplicaes contrastantes de nitrognio: limitante (N1) x suciente (N2). O
delineamento experimental foi um split plot com 95 variedades x 2 nveis de nitrognio x 3 repeties. A adubao nitrogenada foi realizada
para N1 (30 kg N/ha) em 16/02/2010 e duas aplicaes de 40 kg N/ha (N2), uma na mesma data e a outra em 19/03/2010. O potencial hdrico
do solo ()foi medido uma vez por semana durante todo o ciclo em trs profundidades (15, 45 e 75 cm). O ndice de rea foliar (IAF) foi
estimado por um mtodo no destrutivo (LAI 2000, LI-COR). O estudo do status de nitrognio do solo mostrou um consumo progressivo
pelas plantas do nitrognio disponvel no outono a partir da semeadura: a quantidade de N no solo antes da semeadura, variou de 36,3 Kg
N/ha em superfcie (0-30cm) para 13,5 Kg N/ha (30-60cm) e 3,5 Kg N/ha em profundidade (60-90cm). Em 134 dias aps a semeadura
(25/01/2010), a quantidade de N do solo foi reduzida para 6,1 Kg N/ha (0-30cm) e 3 kg/ha (30-90cm). O solo se satura durante o outono. De
novembro a maro, o estava perto de 0 75cm, de -50 mbar 45cm e de -100 mbar 15 cm devido precipitao variando 30-91 mm
durante este perodo. A evoluo do IAF foi maior para as plantas N2 (0,8-4) em comparao com plantas N1 (0,5-3). Na sada do inverno,
os IAF foram similares LAI
N1
(3) LAI
N2
(2,5). Seja qual for a fase, h uma signicativa interao gentipo x N por IAF, indicando que existe
diversidade gentica em resposta decincia de nitrognio e a possibilidade de seleo de gentipos mais ecientes no uso do nitrognio.
DIVERSIDADE GENTICA DE GENTIPOS DE CANOLA SOB DUAS CONDIES DE SUPRIMENTO
DE NITROGNIO (PACE, FRANA)
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Carolina Vieira de Oliveira (Outra)
Orientador: Joo Carlos Bespalhok Filho
Co-Orientador: Christine Bissuel-Blaygue
Palavras-chave: IAF, potencial hdrico do solo, seleo.
0811
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O objetivo deste experimento consistiu em avaliar os teores de clorola absoluto e relativo em folhas e componentes produtivos de pepino
Tetsuyataro enxertado sobre Abbora Rajada Seca, mediante diferentes adubos foliares. Foi utilizado o Magtrac
(Hidrxido de Magnsio
300 g mg.L
-1
owable), Cloreto de Magnsio e Extrato de Alga (Ascophyllun nodosum (L.) Le Jolis). O experimento foi realizado em duas
etapas. A primeira consistiu em produzir as mudas enxertadas e a segunda, na conduo destas mudas em ambiente protegido, localizado no
Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo do Setor Cincias Agrrias da UFPR, Curitiba, Paran. A produo de mudas foi realizada
em bandejas de poliestireno expandido (128 clulas) usando como substrato Plantmax HT
, e o mtodo de enxertia foi fenda cheia. As

mudas foram transplantadas e conduzidas em sacos plsticos de 6 litros, com mistura 75% (v/v) de Plantmax HT e 25% (v/v) de vermiculita.
Os tratamentos foram: T1 - Magtrac 1 ml.L
-1
; T2 - MgCl 3,75 ml.L
-1
; T3 M agtrac 2 ml.L
-1
; T4 - MgCl 7,5 ml.L
-1
.; T5 - Extrato de Alga
+ MgCl 3,75 ml.L
-1
e T6 - Testemunha. O delineamento foi em blocos ao acaso, 6 tratamentos e 4 repeties com 4 plantas por parcela,
usando 1 planta da extremidade como bordadura. As aplicaes via pulverizao foliar foram realizadas semanalmente a partir de 44 dias
aps emergncia das plantas. As avaliaes foram feitas em relao a componentes produtivos (peso, dimetro, e comprimento dos frutos), e
a clorola, medindo-se teores relativos com clorolmetro (N TESTER) e teores absolutos atravs de anlises laboratoriais. Os dados foram
submetidos a analise de varincia e teste de comparao mltipla quando necessrio. Neste estudo vamos focar os resultados nos tratamentos
T5 e T2. Como resultados, o peso dos frutos em g/frutos foi de 103,22 (T2) e 105,35 (T5). J o comprimento, em cm, 18,12 (T2) e 18,00
(T5), e o comprimento curvilneo, em cm, foi de 20,21 (T2) e 20,04 (T5). O dimetro, em mm, foi de 28,37 (T2) e 27,45 (T5), o numero
de frutos foi de 4,75 (T2) e 4,5 (T5). Para estas variveis no h diferenas estatsticas. Com relao ao teor absoluto, apenas para o teor
de clorola A obteve-se diferena estatstica, 14,68 g.g
-1
(T2) e 11,60 g.g
-1
(T5), os teores de Clorola B 8,52 g.g
-1
(T2) e 5,33 g.g
-1

(T5) e Clorola total 23,19 g.g
-1
(T2) e 16,93 g.g
-1
(T5) no diferiram estatisticamente. Para os teores relativos ao N TESTER, no tero
superior da planta os valores observados foram de 376,18 (T2) e 397,31 (T5) e para tero mdio 482,93 (T2) e 474,68 (T5), para o primeiro
tero 484,00 (T2) e 473,43 (T5), sendo que para ambos os teros no houve diferenas estatsticas. Com os resultados, podemos concluir
que para os tratamentos T2 e T5 houve diferena apenas na Clorola A, sendo que para as demais variveis no se teve variao estatstica.
TEORES ABSOLUTOS E RELATIVOS DE CLOROFILA MEDIANTE APLICAO DE DIFERENTES
TRATAMENTOS FOLIARES EM PEPINO
Aluno de Iniciao Cientfca: Carlos Henrique Zavelinski (IC - Voluntria)
Orientador: tila Francisco Mgor
Colaborador: Bernardo Lipski, der David Borges da Silva
Palavras-chave: enxertia, clorofla, estufa.
rea de Conhecimento: 5.01.02.00-1 Fitotecnia
0813
Sementes recm-colhidas de cevada e de triticale apresentam normalmente dormncia, o que diculta a avaliao imediata da sua qualidade
siolgica, ressaltando a necessidade do desenvolvimento de testes que estimem rapidamente a sua viabilidade. O trabalho teve por
objetivo vericar a ecincia do teste de tetrazlio para avaliao rpida da viabilidade de sementes de cevada e de triticale. A pesquisa foi
desenvolvida no Laboratrio de Anlise de Sementes do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo da Universidade Federal do Paran
e no Laboratrio de Anlise de Sementes Ocial da Empresa Paranaense de Classicao de Produtos (CLASPAR), em Curitiba-PR, no
perodo de agosto de 2009 a julho de 2010. Foram utilizados cinco lotes de sementes de cevada (cultivar BRS 195) e quatro lotes de sementes
de triticale (cultivar IPR 111), testando-se as seguintes metodologias para o teste de tetrazlio: a) pr-condicionamento por 4 e 18 horas
com embebio direta em gua e por 18 horas entre folha de papel toalha umedecido para sementes de cevada, e por 18 horas com imerso
direta em gua e entre papel toalha umedecido para o triticale, a 20 C; b) dois tipos de preparo: corte longitudinal da semente atravs do
embrio, com descarte de uma das metades e imerso da outra na soluo de tetrazlio, a 30 C, e corte com colocao das duas metades
sobre papel ltro umedecido com a soluo de tetrazlio, a 40 C; c) colorao por 2 horas sobre papel e por 2 e 3 horas por imerso direta
na soluo para a cevada, e por 3 e 4 horas sobre papel e imerso direta na soluo para o triticale; d) concentraes de soluo de tetrazlio
a 0,1 %, 0,5 % e 1,0 %. O delineamento experimental empregado foi o inteiramente casualizado, com quatro repeties, sendo as mdias
comparadas pelo teste de Tukey a 5 % de probabilidade. Empregou-se, tambm, o modelo de Spearman para realizao da correlao entre
as mdias do teste de tetrazlio e do teste de germinao. Com base nos resultados obtidos, concluiu-se que o teste de tetrazlio eciente
para a avaliao rpida da viabilidade de sementes de cevada e de triticale.
TESTE DE TETRAZLIO PARA AVALIAO DA VIABILIDADE DE SEMENTES DE CEVADA E DE
TRITICALE
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Ribeiro de Souza (UFPR/TN)
Orientador: Maristela Panobianco Colaborador: Osvaldo de Castro Ohlson (Engo Agro, M.Sc., Responsvel Tcnico do
Laboratrio de Anlise de Sementes Ofcial da CLASPAR)
Palavras-chave: Hordeum vulgare, xTriticosecale, qualidade fsiolgica
0812
Figura 1:Imagem do Controlador
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441
A Araucaria angustifolia uma espcie originria do Brasil, encontrada nas regies serranas e planaltos, em altitudes que variam de 500
a 1500 m, com temperatura mdia anual abaixo de 21C. Suas sementes (pinhes) servem como alimento fauna e ao homem, sendo
produzidas aps quinze a vinte anos de idade, e somente aps esse perodo tem-se a certeza se a rvore fmea ou macho. Os ramos da
planta apresentam dimorsmo, formando ramos com crescimento ortotrpico e plagiotrpico. Os experimentos foram desenvolvidos de
novembro de 2009 junho de 2010, onde foram feitas enxertias de ramos plagiotrpicos e ortotrpicos. Foram realizados 70 enxertos
ortotrpicos por placagem linhosa utilizando porta-enxertos de 2 anos no nal do vero e incio do aoutono. As placas com usadas para
fazer os enxertos foram obtidas de brotaes jovens de rvores adultas. As placas para as enxertias foram cortadas com uma lmina de
bisturi e mediam aproximadamente 25, 30 e 35 mm de comprimento e 8 mm de largura. Em seguida, a placa foi encaixada na janela aberta
do porta-enxerto. Aps o encaixe, o material vegetal foi amarrado com um arame no e coberto com uma ta plstica. A partir de 45 dias
foram avaliados os enxertos sobreviventes, e cortada a parte do porta-enxerto superior enxertia. Nos ramos plagiotrpicos, tambm foram
feitos enxertos de placagem, porm os enxertos foram realizados de dezembro maio, com o mesmo procedimento dos ortotrpicos. Os
enxertos foram feitos em ramos plagiotrpicos, situados entre 2 e 4 metros de altura em plantas com 5 e 6 anos de idade. Foram avaliados
os seguintes dados: Melhor tamanho de placa para ramos ortotrpicos (25; 30 e 35mm); Melhor poca para enxerto ortotrpico (durante
Fevereiro, Maro e Abril); Comparao da enxertia entre ramos plagiotrpicos e ortotrpicos com mesmo tamanho de placa (30mm) e mesma
poca(Fevereiro, Maro e Abril); E a melhor poca para enxertia de ramos plagiotrpicos (durante Dezembro, Janeiro, Fevereiro, Maro e
Maio). Os experimentos foram analizados como DIC com 3 repeties, sendo aplicado o teste de Tukey ao nvel de 5%, e o resultado mais
signicativo para ramos plagiotrpicos foi a enxertia nos meses de maro e maio.
ENXERTIA EM RAMOS PLGIOTRPICOS E ORTOTRPICOS EM Araucaria angustifolia
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Ricardo da Silva(PIBIC/CNPq)
Orientador: Flvio Zanette
Palavras-chave: Araucaria angustifolia, enxertia
0814
O setor sucroalcooleiro apresentou nesses ltimos anos um grande crescimento, principalmente pelo aumento na demanda de lcool
combustvel, o etanol, fonte de energia renovvel e menos poluente. Para atender a demanda deste produto no mercado nacional, a
transgenia pode ser utilizada como uma tcnica rpida e vivel para obteno de variedades mais produtivas e resistentes. Para tanto, so
necessrios protocolos especcos e otimizados de regenerao in vitro para cada variedade desta cultura. O objetivo deste trabalho foi
avaliar a formao de calos embriognicos em cana-de-acar no clone promissor RB986419 em diferentes concentraes da auxina 2,4-
D. O experimento foi conduzido no Laboratrio de Micropropagao do Departamento de Fitotecnia e Fitossanitarismo, Setor de Cincias
Agrrias da UFPR. A assepsia do material foi realizado com trs lavagens de gua deionizada estril, um min em lcool 70%, 20 min em
hipoclorito de sdio a 2% com duas gotas de detergente neutro lquido e mais trs lavagens de gua deionizada estril. O meio de cultura
utilizado foi o MS (Murashige & Skoog, 1962), acrescido de 30 g.L
-1
de sacarose e 6 g.L
-1
de agar. Foram testadas cinco concentraes de
2,4-D (1, 3, 9, 16 e 27 M), e o pH foi ajustado a 5,8 antes da adio do gar, e autoclavado. Os explantes foram repicados em cmara de
uxo vertical e inoculados em 5 explantes por frasco. Os tratamentos foram colocados em sala de crescimento no escuro com temperatura
de 25 2 C, at a formao dos calos embriognicos. As avaliaes foram realizadas a cada 10 dias e avaliados a formao de calos, calos
embriognicos, oxidao dos explantes e contaminao. A maior taxa de formao de calos embriognicos ocorreu na concentrao de 9
M (12%) e tambm houve a menor taxa de explantes oxidados nesta concentrao (51%). Os calos embriognicos foram transferidos para
meio de cultura sem regulador vegetal para a formao de plntulas.
FATORES AFETANDO A REGENERAO IN VITRO DE CLONES DE CANA-DE-ACAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Diego Kyochi Katayama de Souza (Fundao Araucria)
Orientador: Joo Carlos Bespalhok Filho Co-Orientador: Edelclaiton Daros
Colaborador: Clarissa de Souza Mudry, Giovana Bomfm de Alcantara
Palavras-chave: Saccharum spp., embriognese somtica.
0815
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442
O Trichothecium roseum vem sendo pesquisado no Brasil para controle biolgico pelo seu efeito antagnico sobre a Monilinia fructicola,
agente causal da podrido parda do pessegueiro. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sobrevivncia do T. roseum nos ramos e em mmias
de pessegueiros. O experimento foi realizado no Setor de Cincias Agrrias em pomar orgnico de pessegueiro que na safra 2009/2010
foram submetidos a 4 tratamentos (6 repeties) de pulverizaes com T. roseum a 10
6
condios/mL: pulverizaes de T. roseum no nal
da orao, pr-colheita e colheita (T1), pulverizaes semanais (nal de orao, frutos verdes, pr-colheita e colheita) (T2) pulverizao
somente na pr-colheita (T3), sob condies de inculo natural (T4). No perodo de repouso, 4 meses aps a colheita dos frutos de pssegos,
foi realizada a avaliao de sobrevivncia do patgeno e do antagnico nos diferentes tratamentos em ramos e em frutos mumicados. Foram
coletados 10 ramos por rvore (quatro para cada tratamento), sendo estes acondicionados em caixas plsticas sobre papel ltro umedecido
diariamente e mantidos em sala climatizada a 25C, com luz. Aps duas semanas estes ramos foram avaliados observando a presena de
esporos de T. roseum e sintomas de cancro de M. fructicola. As mmias foram coletadas nas rvores e na prospeco da copa das mesmas. A
avaliao foi realizada quanticando a presena de T. roseum colonizando externamente as mmias e em 10 fragmentos de cada mmia, os
quais foram plaqueados em meio BDA+cido lctico, para conrmar a presena do patgeno e do T. roseum nos tecidos internos e externos
da mmia. A avaliao das mmias foi por incidncia relacionando nmero de mmias colonizadas em relao ao total. Da mesma forma
foi calculada a porcentagem de incidncia de segmentos de mmia com T. roseum ou M. fructicola vivel, com crescimento em meio de
cultivo. Os dados foram submetidos anlise de varincia (p<0,05) e as mdias comparadas entre si atravs do teste t (=0,05), para anlise
das mmias foram utilizou-se quatro repeties, em algumas rvores no foi possvel recuperar as mmias. A sobrevivncia do T .roseum
em mmias foi maior no T3 (82,5%) e T2 (80%). O T3, tratamento com o maior nmero de pulverizaes apresentou melhor resposta a
sobrevivncia do T. roseum em mmias plaqueadas (57,5%). Em relao ao T. roseum em ramos no houve diferena entre os tratamentos
tambm no diferindo em relao sobrevivncia do patgeno (M. fructicola) em ramos e mmias.
EPIDEMIOLOGIA E MANEJO DA PODRIDO PARDA (Monilinia fructicola) EM PESSEGUEIRO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Ramos Franco (IC/CNPq)
Orientador: Louise Larissa May De Mio
Colaborador: Joseane Vergara Casarin e Thaisa Wendhausen Ramos
Palavras-chave: controle biolgico, sobrevivncia, Trichothecium roseum.
0817
Dado o aumento da importncia socioeconmica e ambiental da Bioenergia no panorama mundial, a cana-de-acar se tornou uma das
culturas de destaque no setor, levando o Brasil ao posto de lder mundial em todos os segmentos do setor sucroalcooleiro. Porm pouco
tem sido explorado de seu alto potencial para uso forrageiro, dado pela capacidade da espcie de elevada produo de massa verde por
hectare, a alta riqueza em sacarose, rusticidade e a produo em perodos de insucincia produtiva de outras espcies. Neste mbito que
a RIDESA (Rede Interuniversitria para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro) tem visado desenvolver novas variedades de cana-
de-acar, objetivando maior viabilidade no seu uso para tal m. Este estudo teve o objetivo de avaliar 27 gentipos de cana de acar
das sries RB97, 98, 99 e 00 quanto ao potencial no uso como forrageira. O plantio do experimento foi realizado no dia 04 de Maio de
2005, na Subestao Alto Alegre, localizada em Colorado, PR. O delineamento experimental utilizado no experimento foi o de blocos ao
acaso com trs repeties. As parcelas eram constitudas de quarto linhas de oito metros de comprimento, contendo 16 gemas por metro
linear e espaadas por 1,10m. Foram realizadas colheitas no ms de Abril dos seguintes anos: 2006 (cana-planta), 2007 (cana-soca), 2008
(cana-soca2), 2009 (cana-soca3). Foram mensurados a campo, o nmero de canas por metro linear (NCM), a massa mdia de 10 colmos e
a partir desta a massa de 1 colmo (M1C), e com base nestes dados, foi estimada a produo em Toneladas de Colmo por Hectare (TCH). O
teor de sacarose foi obtido a partir de anlise laboratorial segundo a metodologia de Schmitz (1970), expresso em Pol, e o teor de Fibra (%)
foi obtido a partir do mtodo do digestor. Os resultados foram submetidos analise de varincia (Anova) por meio do programa estatstico
Sisvar sendo comparadas as mdias por meio do Teste de Scott-Knott (5%). Dentre os clones avaliados, foi destaque o RB975941, que
apresentou o menor valor de bra (10,14%), boa produo de massa e timo teor de sacarose, porm, em diversas avaliaes demonstrou alta
susceptibilidade doena do carvo. Os clones RB997627 e RB986419, apresentaram baixos teores de bra, produo em TCH de 13 e 12
% acima da mdia, respectivamente, e elevado Pol (13,13 e 12,82 %). O clone RB998048 apresentou produo mdia 28% acima da mdia
geral nos 4 anos e baixo teor mdio de bra (10,63%), porm apresentou um teor mdio de sacarose 11% inferior a mdia geral nos 4 anos.
AVALIAO DE GENTIPOS DE CANA-DE-ACAR (Saccharum spp.) VISANDO CARACTERSTICAS
NUTRICIONAIS ADEQUADAS PARA USO COMO FORRAGEIRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Schadeck Fiorentin (UFPR/TN)
Orientador: Ricardo Augusto de Oliveira Co-Orientadores: Edelclaiton Daros, Joo Carlos Bespalhok Filho, Jos Luiz C. Zambon
Colaboradores: Andr Luiz Pereira Princival, Renato Gonalves de Oliveira
Palavras-chave: Alimentao animal, forrageira, cana-de-acar.
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A lavanda (Lavandula. angustifolia) uma planta conhecida pelo leo essencial contido em suas ores, que usado na fabricao de remdios,
pomadas, perfumes, cosmticos e produtos de limpeza. O leo essencial da lavanda possui propriedades anticptica, antiinamatria,
analgsica e bactericida, pois rico em terpenos. Para a propagao da lavanda a micropropagao j possibilitou a multiplicao em larga
escala de diversas espcies e hbridos. Apesar das vantagens da micropropagao, esta apresenta custo elevado, e a eliminao da etapa
de enraizamento in vitro desejvel do ponto de vista econmico, alm de melhorar a qualidade do sistema radicular formado. O objetivo
do trabalho foi promover o enraizamento ex vitro de microestacas de lavanda. Foram realizados trs experimentos utilizando microestacas
cultivadas in vitro de L. angustifolia Provence. No primeiro experimento as microestacas foram seccionadas com 2,0 e 4,0 cm de
comprimento, e a base foi tratada com AIB via soluo nas concentraes 0; 2,5; 5,0 e 10,0 mM por 10 segundos. O segundo experimento
constou de microestacas de 4,0 cm de comprimento e aplicao das mesmas concentraes de AIB do experimento anterior. A aplicao foi
realizada via talco. No terceiro experimento foram avaliados os substratos Plantmax, bra de coco, vermiculita e diferentes combinaes
destes. A porcentagem de enraizamento das microestacas tratadas com AIB em soluo teve um decrscimo, quando a concentrao foi
de 10,0 mM. O nmero de razes por microestacas foi maior nas microestacas de 4,0 cm em todas as concentraes testadas de AIB. O
comprimento das microestacas no inuenciou o comprimento das razes principais. Microestacas de 4,0 cm tratadas com 0; 2,5 ou 10,0
mM obtiveram maior porcentagem de sobrevivncia. Dentre os substratos avaliados a mistura Plantmax
+ bra de coco (1:1) foi o que

proporcionou maior porcentagem de enraizamento e sobrevivncia das microestacas. O enraizamento ex vitro de microestacas de L.
angustifolia mostrou-se vivel utilizando-se microestacas de 4,0 cm de comprimento tratadas com 2,5 mM de AIB, aplicado via soluo
ou talco, e na fase inicial o substrato Plantmax
+ bra de coco (1:1) pode ser utilizado.

ENRAIZAMENTO EX VITRO DE MICROESTACAS DE LAVANDA
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriel Distfano Santos (Fundao Araucria)
Orientador: Luiz Antonio Biasi Co-Orientador: Marlia Pereira Machado
Colaborador: Vanessa Reinhart
Palavras-chave: alfazema, razes adventcias, micropropagao.
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A rea cultivada no Brasil com as chamadas pequenas frutas, como o physalis (Physalis angulata L. e Physalis peruviana) esta aumentando.
A classicao comercial dos produtos permite uma melhor transparncia na comercializao, menores perdas e melhor qualidade. Esse
trabalho tem como objetivo avaliar as caractersticas fsico-qumicas de P. angulata e P. peruviana para fornecer subsdios para uma
classicao futura destes produtos. O experimento foi realizado no Centro de Estao Experimental do Canguiri, da Universidade Federal
do Paran, em Quatro Barras PR. Para o experimento foram implantadas em dezembro de 2009, duas reas experimentais, cada uma com
0,5 hectare, de P. angulata L. e P. peruviana, produzidas em sistema orgnico. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente
casualizado com 9 repeties de 10 frutos por tratamento. Os frutos foram colhidos em 18 de junho de 2010 quando apresentavam o clice
de colorao amarelada. Foram medidos o dimetro transversal entre o pednculo e o pice dos frutos, peso, teor de slidos solveis totais
(SST) e a acidez total titulvel (ATT). Os resultados obtidos permitiram classicar os frutos em trs classes, frutos pequenos (15 mm a
18 mm e peso mdio 2,54g), mdios (18 mm a 20 mm e peso mdio 3,53g) e grandes (maiores que 20 mm e peso mdio 4,26g). Na P.
angulata o avor (relao SST/ATT) variou de 0,77 para frutos pequenos, 0,78 para frutos mdios e 0,81 para frutos grandes. Para a P.
peruviana o avor variou de 0,80 para frutos pequenos, 0,91 para frutos mdios e 0,90 para frutos grandes. Demonstrando que os frutos
menores so menos doces nas duas espcies.
PHYSALIS: FENOLOGIA, ADAPTAO E PS-COLHEITA - SUBSDIOS PARA A CLASSIFICAO
COMERCIAL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Nunes Scariot (voluntrio CNPq)
Orientadora: Francine Lorena Cuquel Co-Orientadora: Renata Padilha Bolzan
Colaboradores: Jos Henrique Bizzarri Bazzo (ESTAGIRIO), Jssica Welinski (ESTAGIRIO)
Palavras-chave: Physalis angulata L.; Physalis peruviana L.; ps-colheita.
rea de Conhecimento: Fitotecnia: 5.01.03.00-8
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A Physalis (Physalis peruviana L.) uma espcie frutfera tropical com comportamento climatrico. A Physalis assim como outras frutas e
hortalias em geral, apresenta vida til ps-colheita limitada, em torno de sete a dez dias. A m de promover a conservao ps-colheita de
frutas e hortalias os biolmes, tambm chamados de embalagens biodegradveis, tm revelado resultados positivos para diversas espcies
de frutas e hortalias. Eles formam uma pelcula ao redor do produto que age como uma barreira para evitar trocas gasosas e perda de
vapor de gua, modicando a atmosfera e retardando o amadurecimento de frutas e hortalias. Um dos materiais utilizados como biolme
a fcula de mandioca. O presente trabalho teve como objetivo aumentar a vida de prateleira de Physalis com a aplicao de biolme
base de fcula de mandioca. O experimento foi realizado no Laboratrio de Ps-Colheita, localizado no Centro de Estao Experimental
do Canguiri, da Universidade Federal do Paran, em Quatro Barras PR. Para o experimento foi implantado um pomar de 0,5 hectare de
Physalis peruviana L., com base em recomendaes de sistema de produo orgnica, de onde foram colhidos os frutos para a realizao
das anlises em laboratrio, os quais foram colhidos em 14 de maio de 2010. Os frutos foram colhidos no ponto de maturao comercial,
estdio em que estes apresentam colorao amarela, a brctea, que reveste o fruto, com aspecto seco. Depois de colhidos, os frutos foram
revestidos com biolme base de fcula de mandioca nas concentraes de 1%, 2% e 3%. Estes frutos foram comparados com frutos sem
recobrimento com o biolme. Os frutos foram avaliados antes do armazenamento e aps 5; 10 e 15 dias em condies de prateleira a 25
C e 85 % UR. As anlises fsico-qumicas realizadas foram perda de massa, colorao do fruto, teor de slidos solveis totais (SST), acidez
total titulvel (ATT) e a relao SST/ATT. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro tratamentos e trs
repeties. Pelos resultados, verica-se que o uso de biolme base de fcula de mandioca nas concentraes 1%, 2% e 3% diminuram a
perda de peso dos frutos, ocasionada por desidratao e reaes metablicas de senescncia, quando comparados com o controle alm de
melhor aspecto visual dos frutos. Nenhum dos tratamentos demonstrou resultado signicativo quanto aos demais atributos dos frutos. No
houve aumento na vida de prateleira dos frutos, sendo que todos os tratamentos e o controle sem biolme suportaram o mesmo perodo
de armazenamento.
PHYSALIS: FENOLOGIA, ADAPTAO E PS-COLHEITA: BIOFILME BASE DE FCULA DE
MANDIOCA NA CONSERVAO PS-COLHEITA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jos Henrique Bizzarri Bazzo (PIBIC/CNPq)
Orientador: Francine Lorena Cuquel Co-Orientador: Renata Padilha Bolzan
Colaborador: Jssica Welinski Dàngelo (ESTAGIRIA) e Gustavo Scariot (ESTAGIRIO)
Palavras-chave: vida-de-prateleira; embalagem biodegradvel; armazenamento.
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Os frutos de Physalis (Physalis angulata L. e Physalis peruviana) apresentam comportamento climatrico, caracterizado por apresentar
alteraes fsico-qumicas durante o perodo de desenvolvimento, amadurecimento e ps-colheita que permitem a colheita em um estdio
de maturao mais precoce para resistirem ao transporte at o mercado consumidor, desde que apresentem no mnimo 14Brix. No Rio
Grande do Sul, recomenda-se que a colheita seja efetuada quando os frutos comeam a apresentar colorao do clice amarelo-esverdeada.
Considerando que as caractersticas fsico-qumicas dos frutos dependem das condies de clima e adubao, os objetivos desta pesquisa
foram identicar em frutos produzidos em Curitiba, em sistema orgnico, a partir de qual colorao do clice os frutos atingem 14Brix
e comparar as caractersticas fsico-qumicas das duas espcies. O experimento foi realizado no Laboratrio de Ps-Colheita, localizado
no Centro de Estao Experimental do Canguiri - CEEx da Universidade Federal do Paran, em Quatro Barras PR. Para o experimento,
em 1 de dezembro de 2009 foram implantadas duas reas experimentais, cada uma com 0,5 hectare, de Physalis angulata L. e Physalis
peruviana L., produzidas em sistema orgnico. Os frutos foram colhidos em sete de maio de 2010 com as coloraes de clice verde, amarelo
e amarelo-amarronzado, no delineamento experimental inteiramente casualizado sob esquema fatorial 2x3 (duas espcies e trs pontos de
maturao), com quatro repeties, em que cada repetio consistia de 10 frutos. As caractersticas avaliadas foram colorao do clice e
do fruto, teor de slidos solveis totais e acidez total titulvel. No houve correlao entre a colorao do clice e a colorao do fruto para
as duas espcies. Os trs pontos de maturao no atingiram o mnimo de 14Brix recomendado pelo Codex para a colheita de Physalis.
PHYSALIS: FENOLOGIA, ADAPTAO E PS-COLHEITA - COLORAO DO CLICE IDEAL PARA
COLHEITA E COMPARAO ENTRE FRUTOS DE PHYSALIS ANGULATA E PHYSALIS PERUVIANA
Aluno de Iniciao Cientfca: Jessica Welinski de Oliveira Dangelo (Voluntria/CNPq)
Orientadora: Francine Lorena Cuquel Co-Orientadora: Renata Padilha Bolzan
Colaboradores: Jos Henrique Bizzarri Bazzo (ESTAGIRIO) e Gustavo Scariot (ESTAGIRIO)
Palavras-chave: Physalis angulata L.; Physalis peruviana
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Os programas de melhoramento gentico da cana-de-acar tm buscado
novos gentipos com elevado potencial em produtividade de acar aliado
a ampla adaptao para o cultivo em diferentes regies, visando atender
a crescente demanda pelos produtos e subprodutos produzidos a partir da
cultura da cana-de-acar. Para realizar a seleo e recomendao destes
gentipos torna-se importante estudar a interao gentipos x ambientes, pois
a escolha de gentipos com alta produtividade, adaptabilidade e estabilidade
uma das alternativas para minimizar os efeitos da interao gentipos x
ambientes. Este trabalho teve como objetivo avaliar clones tardios de cana
de acar da srie RB96 de acordo com a sua adaptabilidade e estabilidade,
os experimentos foram instalados em cinco localidades no estado do Paran.
Foram utilizados onze clones promissores e dois cultivares padres (RB72454
e RB867515). O delineamento utilizado foi de blocos ao acaso com trs
repeties. As variveis estudadas foram nmero de colmos por parcela
(NCP), massa de um colmo (M1C) e tonelada de cana por hectare (TCH). O
mtodo de anlise foi no paramtrica de LIN e BINNS (1988) e de CARNEIRO (1998) para ambientes favorveis e desfavorveis. Pelos
resultados obtidos, vericou-se que o clone de maior produtividade para ambientes desfavorveis foi o RB965560, com menor valor de
Pi desfavorvel (35,9678), conforme tabela. Este clone obteve 6 toneladas acima da mdia experimental e cou acima do cultivar padro
RB72454.
ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DE CLONES DE CANA DE ACAR DE MATURAO
TARDIA, SRIE RB 96, NO ESTADO DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcus Vincius Goda Gimenes (Voluntrio)
Orientador: Ricardo Augusto de Oliveira
Co-Orientador: Edelclaiton Daros, Joo Carlos Bespalhok Filho, Jos Luiz C. Zambon, Oswaldo Teruyo Ido.
Colaborador: Pedro Henrique Costa de Mattos
Palavras-chave: adaptabilidade, estabilidade, cana-de-acar.
0822
A fruticultura de clima temperado possui clara importncia na economia dos Estados do Sul do Brasil e vem se destacando como alternativa
para produtores rurais. A mariposa oriental, Grapholita molesta (Busck, 1916) (Lepidoptera: Tortricidae), uma praga primria no cultivo
de fruteiras, causando danos em ponteiros e frutos. O controle qumico largamente utilizado pelos produtores para manter a praga a
nveis abaixo de dano econmico, mas o uso freqente de alguns inseticidas tem resultado em falhas devido ao fenmeno de resistncia. A
reao dos produtores aumentar a freqncia de aplicao de produtos qumicos, uso de dosagens acima das recomendadas e mistura ou
alterao indevida dos produtos, causando problemas de ordem sanitria, econmica e ecolgica. Este estudo teve como objetivo vericar
a ecincia da seleo para resistncia em uma populao de G. molesta, originria de um pomar de Porto Amazonas, Paran. Foram
realizadas pulverizaes em 8 geraes com concentraes graduais do inseticida tebufenozide em dieta articial. Os bioensaios foram
feitos em microplacas atravs da ingesto do inseticida pelas larvas. Utilizaram-se a populao original, a populao original selecionada
para resistncia e uma populao sensvel. As concentraes utilizadas para cada
populao foram 7,4; 10,4; 14,6; 20,4; 28,6 e 40 ppm, alm de um tratamento
contendo apenas gua (testemunha). Avaliou-se a mortalidade de cada populao sete
dias aps a realizao dos bioensaios. Constatou-se que para as populaes original
e sensvel houve oscilao da mortalidade com o aumento da dose utilizada e no
houve diferena signicativa na mortalidade entre as trs populaes. Os resultados
demonstraram que a seleo de populaes em laboratrio complexa, pois envolve
fatores genticos e ambientais. Alm disso, a metodologia de seleo por inseticidas
pode apresentar falhas para indivduos que se alimentam em galerias, no cando
exposto ao produto em superfcie da dieta articial. A seleo no foi eciente para
tornar a populao resistente.
RESISTNCIA DE GRAPHOLITA MOLESTA INSETICIDA
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Niederheitmann (PIBIC/CNPq)
Orientador: Lino Bittencourt Monteiro
Palavras-chave: Grapholita molesta, resistncia, seleo.
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O experimento foi conduzido na rea de olericultura da estao experimental do Canguiri/ UFPR, com o objetivo de avaliar o efeito do extrato
da alga Ascophyllun nodosum L. e dos nutrientes molibdnio e magnsio, aplicados via foliar, na incidncia e severidade de Cercospora
beticola, importante patgeno causador de danos na cultura da beterraba. Utilizou-se a cultivar Red Could F1, em um delineamento
experimental inteiramente casualizado, com sete tratamentos: Testemunha (gua); Extrato de alga (EA) Ascophyllun nodosum L. na dose
de 0,3 % da calda de pulverizao (3 ml L
-1
); Molibdnio (molibdato de sdio) na dose de 0,75 g L
-1
(Mo); Magnsio (soluo de MgCl
2

com 8% de Mg) na dose de 0,3% (3 ml L
-1
) (Mg); EA(0,3%)+Mo(0,5%); EA(0,3%)+Mg(0,3%) e EA(0,3%)+Mo(0,5%)+Mg(0,3%), em trs
repeties, resultando em 21 parcelas de 1,2 metros de largura por 1,3 metros de comprimento. Sendo os dados processados pelo programa
MSTAT-C, foram comparadas as mdias das porcentagens de incidncia e de severidade em trs perodos diferentes 55, 70 e 85 dias aps o
transplante, foram medidos o peso e o dimetro mdio dos hipoctilos e foi avaliada a rea abaixo da curva de progresso da doena (AACPD)
para severidade e incidncia nas folhas. Considerando os resultados obtidos como sendo a interao entre os fatores muito signicativa na
comparao das mdias da porcentagem de incidncia de cercospora para os diferentes tratamentos aos 55 DAT, e as mdias da AACPD
da incidncia, podemos observar que os tratamentos contendo EA+Mg e EA+Mo obtiveram os menores nveis em ambos os casos, e o
tratamento contendo apenas o EA obteve os maiores ndices de incidncia e tambm a maior AACPD para a incidncia, e aos 70 DAT os
tratamentos contendo Mg e EA+Mg apresentaram menor incidncia em resultados absolutos comparativamente a testemunha. Analisando
a AACPD da severidade, considerando que a ANOVA foi muito signicativa, na avaliao da incidncia aos 85 DAT apesar dos resultados
no diferirem estatisticamente entre si, o tratamento EA+Mg+Mo obteve os melhores resultados, sendo a cercosporiose uma doena de nal
de ciclo, o tratamento contendo os trs elementos estudados, manteve as medias de incidncia constantes e a menor severidade, analisando
em valores absolutos nos trs perodos avaliados e tambm alcanou peso e dimetro do hipoctilo superior aos demais tratamentos. O
EA pode promover maior absoro foliar de nutrientes e o Mg e Mo so cofatores no processo fotossinttico, a associao desses pode ter
auxiliado na expresso da tolerncia, reduzindo os danos pela cercosporiose.
SEVERIDADE DE Cercospora Beticola EM FUNO DA APLICAO FOLIAR DE EXTRATO DE ALGA,
MAGNSIO E MOLIBDNIO NA CULTURA DA BETERRABA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Renata Koyama (UFPR - TN)
Orientador: Atila Francisco Mgor Co-Orientador: Marcelle Michelotti Bettoni
Colaborador: Maria Emlia Kudla
Palavras-chave: Cercospora beticola; Ascophyllun nodosum, aplicao foliar.
0825
A doena raquitismo das soqueiras da cana-de-acar causada pela bactria Leifsonia xyli subsp. xyli pode ser considerada como uma
das mais importantes e prevalentes em todas as regies canavieiras do mundo. Seu controle difcil e um mtodo alternativo pode ser o
controle biolgico, por meio da inoculao com bactrias endofticas, as quais so capazes de colonizar os tecidos da planta hospedeira
competindo pelos mesmos stios de colonizao com o patgeno. Neste contexto, foi avaliado o efeito na sanidade e vigor em mudas de
cana-de-acar da variedade SP775181, pr-inoculada com estirpes das bactrias diazotrcas endofticas de cana-de-acar: Azospirillum
brasiliense (cepa: AbV5) e Herbaspirillum seropedicae (cepas SmR1 e HCC 103) e ps-inoculadas com Leifsonia xyli subsp. xyli (Lxx).
O experimento foi conduzido a campo na Estao Experimental de Paranava pertencente UFPR, localizada no municpio de Paranava,
PR, em delineamento de blocos ao acaso e e tratamentos constitudos de dois sulcos de 5 metros de comprimento, 1,40 metros entre sulcos,
profundidade de 20 a 25 cm. Entre os tratamentos foi intercalada uma linha de bordadura com a variedade RB72454. Os tratamentos utilizados
foram plantas inoculadas com: AbV5 + Lxx; SmR1 + Lxx; HCC103 + Lxx; Lxx; todas as bactrias e testemunha sem inoculao. Foram
feitas avaliaes do peso, nmero, dimetro e altura de colmos, nmero de touceiras e toneladas de colmos por hectare. A conrmao da
presena bactria causadora do raquitismo foi realizada por meio do teste sorolgico Dot Blot. Amostras de razes foram coletadas para
quanticao das bactrias endofticas inoculadas O tratamento que apresentou menor nmero de colmos foi das plantas inoculadas com
a bactria do raquitismo Lxx + H. seropedicae cepa HCC 103 com mdia de 16,66 colmos/touceira e trs touceiras a menos que o melhor
tratamento, aquele em que todas as bactrias foram inoculadas. O tratamento que teve melhor desempenho em relao a toneladas de colmos
por hectare foi da estirpe de H. seropedicae SmR1 + Lxx (120,86 ton/ha) superior em 22,8 ton/ha em relao testemunha. Conclui-se que
o uso das bactrias endofticas em conjunto apresenta potencial de controle da bactria do raquitismo da soqueira da cana-de-acar por
promover maior nmero de touceiras e de colmos por touceiras. A bactria Herbaspirillum seropedicae cepa SmR1 apresentou o melhor
desempenho no controle, por promover maior produo de colmos/ha
CONTROLE BIOLGICO DO RAQUITISMO DA SOQUEIRA (Leifsonia xyli subsp. xyli) EM CANA-DE-
ACAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Reginaldo Batista Fragoso (Fundao Araucria)
Orientador: Lucimeris Ruaro Co- Orientador: Silvana Regina de Souza
Colaboradores: Edelclaiton Daros, Heroldo Weber
Palavras-chave: Bactrias endofticas, Saccharum of cinarum, Herbaspirillum seropedicae, Azospirillum brasiliense
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O principal agente causal da mancha foliar de Glomerella (MFG) o fungo Colletotrichum gloeosporioides e os sintomas so manchas
foliares avermelhadas, podendo causar desfolha precoce. Para o controle, so aplicados fungicidas semanalmente. Este trabalho teve como
objetivo avaliar o potencial de isolados bacterianos como controle biolgico da doena em campo. O experimento foi realizado em pomar
de ma Gala, na regio de Curitiba em 2009/2010, adotando-se o delineamento experimental em blocos ao acaso com cinco tratamentos
e cinco repeties, e cada parcela com quatro plantas (duas teis). Os dados foram submetidos anlise de varincia (p<0,05) e as mdias
comparadas entre si atravs do teste Tukey (=0,05). Os tratamentos foram: trs isolados bacterianos do loplano da macieira (A68, C02 e
C12); e como padres o fungicida mancozebe (800g.Kg-1) e testemunha (sem pulverizao). As pulverizaes foram realizadas semanalmente,
de setembro a abril com pulverizador costal. A concentrao das bactrias foi padronizada ao espectofotmetro para D.O.540: 0,2, as quais
cresceram por um perodo de 48 horas em meio lquido nutriente-gar sob agitao constante. Ao incio do experimento foi inoculada
suspenso do patgeno na concentrao de 104 condios.ml-1. Foi avaliada a incidncia e a severidade nas plantas teis a cada dez dias e em
abril quanticou-se a severidade real em quatro folhas por planta til. Durante o experimento foi acompanhado o crescimento das plantas,
anotando o nmero de folhas por planta e comprimento e a largura de 25 folhas. Para avaliao da sobrevivncia dos isolados bacterianos
plaqueou-se 10 l de soluo composta por gua e fragmentos de folha de cada parcela, em meio de cultura 523. A incidncia da doena
foi menor nos tratamentos mancozebe e A68 at os 21 dias diferindo estatisticamente da testemunha, mas no dos isolados bacterianos;
em relao rea abaixo da curva do progresso em somente o mancozebe foi eciente com 71% de reduo na incidncia. A severidade
estimada em campo no diferiu os tratamentos, mas na severidade real o mancozebe foi superior ao controle biolgico. Os tratamentos no
interferiram em relao ao enfolhamento mximo e tamanho das folhas, apesar do mancozebe apresentar maior nmero nal de folhas.
Os isolados bacterianos sobreviveram nas folhas mesmo aps sete dias sem pulverizao. O tratamento mancozebe apesar de no ter sido
pulverizado com bactrias favoreceu o desenvolvimento das mesmas diferindo-se da testemunha e igualando-se aos demais tratamentos.
AVALIAO DO POTENCIAL DE ISOLADOS BACTERIANOS NO BIOCONTROLE DA MANCHA
FOLIAR DA MACIEIRA EM CAMPO
Aluno de Iniciao Cientfca: Suzane Seefeld (PIBIC/CNPq)
Orientador: Louise Larissa May De mio
Colaborador: Rafaele Regina Moreira
Palavras-chave: Colletotrichum gloeosporioides , Malus domestica, controle biolgico.
0826
Durante o processo de multiplicao in vitro as plantas podem sofrer algumas desordens siolgicas, como a necrose apical e a hiperidricidade.
Uma das causas dessas desordens pode ser a decincia de clcio, sendo assim, podem ser revertidas com o acrscimo do mesmo no meio
de cultura utilizado, porm, para entender melhor como esses processos so revertidos, necessrio saber para onde o clcio translocado
e onde acumulado. O objetivo deste trabalho foi quanticar a concentrao de clcio na parte basal, mediana e apical de brotaes
micropropagadas de Lavandula angustifolia, cultivadas em meio de cultura com duas diferentes concentraes de CaCl
2
. Brotaes de 2,0
cm e dois pares de folhas, provenientes de explantes j estabelecidos in vitro, foram subcultivadas em meio de cultura MS, com 100 mg
L
-1
de mio-inositol, 30 g L
-1
de sacarose, 1,0 M BAP e 6 g L
-1
de gar (Vetec ), com duas concentraes de CaCl
2
(440 mg L
-1
e 1.320
mg L
-1
). Aps a inoculao dos explantes, estes foram acondicionados em sala aclimatizada com fotoperodo de 16 horas fornecido por
lmpadas uorescentes do tipo luz do dia, e temperatura 25 2C. As brotaes foram subcultivadas a cada 40 dias, em um total de dois
subcultivos. Nos dois subcultivos avaliados a porcentagem de necrose apical e hiperidricidade foram menores na concentrao de 1.320
mg L
-1
de CaCl
2
. Aps a segunda avaliao as brotaes foram seccionadas em trs partes, apical, mediana e basal, e encaminhadas para
anlise da concentrao de clcio no tecido vegetal em Laboratrio. Houve interao signicativa entre as concentraes de CaCl
2
e as
diferentes partes das brotaes para a concentrao de clcio. Tanto na concentrao de 440 mg L
-1
quanto na concentrao de 1.320 mg L
-1

de CaCl
2
, a regio mediana das brotaes apresentou maior concentrao de clcio, 6,04 e 13,88 g kg
-1
, respectivamente. A concentrao
de clcio na regio apical das brotaes foi inferior nas duas concentraes de CaCl
2
. Na concentrao de 1.320 mg L
-1
de CaCl
2
o teor de
clcio no tecido foi superior 440 mg L
-1
de CaCl
2
, nas trs partes das brotaes avaliadas. Conclui-se que o clcio foi translocado ao longo
das brotaes de maneira que na regio apical sua concentrao foi inferior, sugerindo que a necrose apical das brotaes in vitro ocorre
devido falta desse nutriente na regio apical. O aumento da concentrao de CaCl
2
no meio de cultura elevou a concentrao de clcio
nas brotaes, resultando em decrscimo da hiperidricidade por um provvel aumento da resistncia da parede celular.
EFEITO DO CLCIO NA MICROPROPAGAO DE Lavandula angustifolia
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanessa Reinhart (PIBIC-CNPq)
Orientador: Luiz Antonio Biasi Co-Orientador: Marlia Pereira Machado
Colaborador: Gabriel Distfano Santos
Palavras-chave: lavanda, necrose apical, hiperidricidade.
rea de Conhecimento: Fisiologia Vegetal 2.03.03.00-9
0827
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EVINCI E 3.
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448
As neoplasias mamrias tm grande importncia clnica na medicina veterinria devido prevalncia. A anemia um sinal clnico comum
em pessoas com cncer e est associada piora no quadro clnico e na qualidade de vida dos pacientes. Estudos em medicina tm relatado
a presena de anemia no momento do diagnstico de pacientes com neoplasia maligna. A presente pesquisa buscou associar a presena
da anemia em ces diagnosticados com neoplasia mamria e analisar sua relao com a malignidade da doena. Foram selecionadas 52
cadelas com neoplasia mamria atendidas no Hospital Veterinrio-UFPR e submetidas mastectomia. O tecido removido cirurgicamente
foi encaminhado para exame histopatolgico. O grau de anemia foi classicado pelo valor do hematcrito pr-operatrio. Percentuais entre
30 e 37% (grau 1) indicaram anemia leve, entre 20 e 29% (grau 2) anemia moderada, entre 13 e 19% (grau 3) anemia severa e abaixo de
13% (grau 4) anemia muito severa. Aps classicao histopatolgica os pacientes foram divididos nos grupos neoplasia benigna e maligna
para avaliao do hematcrito. O grupo controle foi composto por 19 fmeas de diferentes idades sem histrico de doena concomitante. Os
tumores malignos foram signicativamente mais freqentes que benignos (71% e 29% respectivamente; Teste exato de Fisher, P<0,0001). A
anemia no perodo pr-operatrio foi observada em 5 pacientes, sendo 4 classicadas como anemia leve e 1 severa. Todos os ces anmicos
foram diagnosticados com neoplasia maligna. A ocorrncia de anemia nos pacientes com neoplasia no foi estatisticamente signicativa
(Teste exato de Fisher, P=0,3). As mdias dos hematcritos dos grupos controle, neoplasia maligna e neoplasia benigna foram 535, 468
e 507, respectivamente. Observou-se diferena estatisticamente signicativa entre as mdias dos grupos controle e neoplasia maligna
(Two-way ANOVA, P=0,005). No houve diferena estatisticamente signicativa entre as mdias dos grupos controle e benigno (Two-
way ANOVA, P=0,176) e, e entre benigno e maligno (Two-way ANOVA, P=0,134). A mdia dos hematcritos encontrou-se dentro dos
valores de referncia para a espcie. Conclui-se que a diminuio no valor do hematcrito pode ser um indicativo de malignidade, estando
ou no associada anemia.
ANEMIA E MALIGNIDADE TUMORAL EM CADELAS COM NEOPLASIA MAMRIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Franciosi (IC - Voluntria)
Orientador: Simone Domit Gurios Co-Orientador: Renato Silva Souza
Colaborador: Kerriel Thandile Green
Departamento: Medicina Veterinria Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: neoplasia, hematcrito, histopatolgico.
0829
O projeto Carroceiros, no ano 2010, realizou dois eventos denominados de Dia do Carroceiro na Regio Metropolitana de Curitiba. O
primeiro aconteceu no dia 27 de maro, nesse dia foram atendidos 40 cavalos. O outro ocorreu no dia 15 de maio e foram atendidos 32
animais. No Dia do Carroceiro os animais so cadastrados, passam por uma avaliao fsica completa, e tambm coletada uma amostra
de sangue para a realizao posterior de exames laboratoriais, e uma de fezes para a realizao de exame coproparasitolgico. O valor
de hematcrito revelado pelo exame de sangue refere-se porcentagem de clulas vermelhas presentes em relao composio total do
sangue, com esse resultado possvel determinar se o animal est anmico. Dos 72 cavalos atendidos no foi possvel a realizao deste
exame em apenas um. Considerando o parmetro de normalidade de 32 a 52% para eqinos, 44 animais (62%) encontravam-se anmicos.
Dos animais anmicos, 17 (38,6%) foram considerados como magros pelo exame fsico. De acordo com o questionrio aplicado aos
proprietrios, 48 (66,9%) animais carroceiros recebem gua e 52 (72,8%) recebem alimento durante o trabalho, deve-se levar em conta
que este dado depende apenas da informao fornecida pelo entrevistado, a qual nem sempre condiz com a realidade. Alm disso, a gua
fornecida pode no ser na quantidade suciente e o alimento pode no ser o mais adequado. Entre os animais anmicos, 34 (77,2%) recebem
apenas farelo de trigo e milho para se alimentar, 8 (18,1%) recebem rao e 8 (18,1%) tem acesso ao pasto. Mais da metade dos animais
atendidos (58%) apresentam endoparasitas, considerando o valor de referncia de at 300 OPG para estrongildeos e estrongilides. Essa
infeco debilita o animal, comprometendo sua sade e o seu desempenho. Ao nal do Dia do Carroceiro cada proprietrio recebe uma
cartilha informativa, que contm dicas sobre os principais cuidados e manejo nutricional como, por exemplo, dicas de como tornar a dieta
do animal mais adequada e tambm sobre o manejo que se deve ter durante o trabalho, como o acesso a gua fresca e alimento. A cartilha
tambm enfatiza a importncia da desvermifugao e da escovao do plo, a qual uma medida simples, porm muito ecaz no controle
de ectoparasitas como os carrapatos. Com as informaes fornecidas atravs da cartilha o proprietrio pode melhorar a qualidade de vida
do seu animal e a qualidade do seu trabalho.
RELAO E INTERPRETAO DE CAVALOS CARROCEIROS ANMICOS NA REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA NO ANO DE 2010
Aluno de Iniciao Cientfca: Alessandra Michelly Ferreira (Outros, Extenso)
Orientador: Ivan Deconto Co-Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Peterson T. Dornubusch (Professor), Joo H. Perotta (Mdico veterinrio), Mariane Finger (Mestranda UFPR), Cristiane da
Conceio de Barros (CCZ- Pinhais)
Palavras-chave: anemia, alimentao, cartilha
rea de Conhecimento: 5.05.01.00- 3 (Clnica e cirurgia animal)
0828
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449
A urinlise por meio de tira reativa uma tcnica de alta aplicabilidade a campo, por ser um mtodo prtico e rpido, permitindo o
tratamento precoce das porcas enfermas, evitando perdas reprodutivas, descartes e mortes de matrizes. A pesquisa teve como objetivo avaliar
a especicidade da tira reativa no diagnstico a campo de infeces do trato urinrio (ITU) de porcas, comparando os resultados com os
obtidos por meio de urinlise completa e exame bacteriolgico. O experimento foi realizado em uma granja localizada em Santa Catarina.
Foram coletadas urinas de 429 porcas com idade gestacional variando entre 50 e 70 dias, alojadas em gaiolas individuais. As amostras de
urina foram colhidas por meio de mico espontnea, em frascos estreis, antes do amanhecer. Do total de animais, foram selecionadas
68 porcas com nitritria e 21 sem nitritria, com urina lmpida, incolor e odor normal. Os parmetros avaliados na tira reativa foram os
seguintes: nitrito, sangue, protena e leuccitos. O exame bacteriolgico foi realizado no Centro de Diagnstico de Sanidade Animal SC.
As amostras foram semeadas em Agar sangue ovino 5%, Agar Mac Conkey e em Tryptic Soy Agar, para contagem de colnias, sendo
consideradas positivas para ITU as porcas com contagem bacteriana maior que 10
4
UFC/mL de urina. Utilizou-se para anlise estatstica o
teste de Anlise de Varincia (ANOVA), empregando o ps-teste de Tukey, considerando diferenas estatsticas quando o valor de p0,05.
Todas as porcas com nitritria apresentaram contagem bacteriana superior a 10
4
UFC/mL de urina, demonstrando que a presena de
nitrito na urina um parmetro convel no diagnstico de ITU, apresentando 100% de especicidade. Apenas 3% das porcas com ITU
apresentaram hematria, o que demonstra que este parmetro de pouca importncia no diagnstico de ITU. Muitas porcas negativas para
ITU apresentaram proteinria, demonstrando que este parmetro no seguro para o diagnstico de ITU. A tira no apresentou sensibilidade
para leuccitos, ou seja, nenhum exame com a tira apresentou reao positiva para leuccitos, mesmo quando estes eram observados em
quantidades signicativas no sedimento urinrio. Conclui-se que a prova do nitrito na tira reativa apresenta 100% de especicidade no
diagnstico de ITU e que a prova de leuccitos no apresenta nenhuma sensibilidade.
PARMETROS URINRIOS DE PORCAS PORTADORAS E NO PORTADORAS DE INFECO
URINRIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ambilis Ivana Aparecida Fiori (IC Voluntria)
Orientador: Prof. Geraldo Camilo Alberton
Colaborador: Kelly Mazutti, Thiago Noleto Aguiar
Palavras-chave: nitrito, protena, urina
0830
O excedente populacional de ces e gatos em reas urbanas preocupante, pois pode ocasionar agravos populao humana e comprometer
o bem-estar animal. Para a resoluo deste problema imprescindvel a colaborao da populao, praticando a guarda responsvel e
reconhecendo a importncia das aes de controle populacional. Este trabalho teve por objetivo estudar a opinio de moradores de uma
regio de baixa renda do municpio de Pinhais/PR a respeito do controle populacional de animais domsticos. O Centro de Controle de
Zoonoses do municpio de Pinhais e a Universidade Federal do Paran aplicaram um questionrio populao do bairro Bonilauri, no
ms de maio de 2009. Alunos voluntrios abordaram quase a metade das casas do local. Os dados obtidos foram tabulados no programa
estatstico Epi-Info verso 3.5.1. Foi analisado um total de 245 questionrios, e observou-se que a maioria dos moradores contra a presena
de animais abandonados nas ruas (92,2%) e a favor de seu controle populacional (97,1%). Dentre os melhores modos de se controlar o
tamanho da populao de ces e gatos, os mais citados foram a adoo (30,6%), a carrocinha (29%), a castrao (26,5%) e as possveis
combinaes de tais mtodos. Grande parte dos entrevistados (66,1%) relatou desconhecer o destino dos animais recolhidos pela carrocinha,
sendo que 75,9% dessas pessoas so a favor do trabalho da mesma. Quanto a responsabilidade do controle populacional dos animais de
rua, 40,4% dos entrevistados acreditam que a prpria sociedade deve se responsabilizar, seguida do governo (27,3%), das instituies de
defesa dos animais (14,3%) e da associao desses trs elementos (8,6%). Com isso, percebe-se a necessidade de educao dessa populao
a respeito do assunto, pois a prpria sociedade reconhece o problema e se sente responsvel pela soluo, porm no tem informao de
como proceder. Tambm de suma importncia explicar por que o trabalho de captura e extermnio realizado pela carrocinha para ns de
controle populacional no funciona, incluindo conceitos bsicos de dinmica populacional.
PERCEPO DA POPULAO DE UM BAIRRO DE PINHAIS-PR A RESPEITO DO CONTROLE
POPULACIONAL DE ANIMAIS DOMSTICOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Prola Drulla Brando (PIBIC/AF)
Orientador: Alexander Welker Biondo Co-Orientador: Walfrido Khl Svoboda
Colaborador: Cunha, Graziela ; Martins, Camila ; Amaral, Carlos H ; Barros, Cristiane ; Pampuch, Raquel ; Molento, Carla F. ; Molento,
Marcelo ; Biondo, Alexander .
Departamento: Medicina Veterinria Setor: Cincias agrrias
Palavras-chave: controle de animais, percepo populacional.
0831
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450
A leptospirose eqina se manifesta principalmente de forma subclnica ou por abortos e/ou uvete recorrente. Os eqinos podem apresentar
uma fase de leptospirria, eliminando Leptospiras na urina, podendo ser potenciais disseminadores da doena pelo ambiente, principalmente
os cavalos de carroceiros que percorrem longas distncias todos os dias coletando material reciclvel e vivem em condies sanitrias
precrias. O presente trabalho tem como objetivo o levantamento de dados de equinos positivos para leptospirose no municpio de Curitiba
e regio metropolitana para posterior aplicao da tcnica molecular PCR, na urina dos mesmos com o objetivo de detectar a presena de
DNA de Leptospiras e desenvolver um perl epidemiolgico da doena em cavalos de carroceiros. Em 2010 foram coletadas 60 amostras de
sangue da veia jugular de cavalos carroceiros dos municpios de Pinhais e Curitiba (Bairro Vila Pantanal) em atividades pontuais chamadas
Dia do Carroceiro. O soro dos cavalos, sendo 40 do municpio de Pinhais e 20 de Curitiba, foi enviado para o laboratrio de Zoonoses
da Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP) campus Botucatu para pesquisa de aglutininas anti-Leptospiras
atravs da reao de soromicroaglutinao microscpica (SAM), o mtodo ouro para diagnstico da doena. Considerou-se amostra
positiva aquela que apresentou aglutinao igual ou superior a 1/100. Dos 40 cavalos de Pinhais, 25% (10) foram positivos, sendo 10 para
os sorovares Icterohaemorrhagiae e um para o sorovar Canicola. Das 20 amostras da Vila Pantanal, 60% (12) foram positivas, sendo 10
para Icterohaemorrhagiae, um para Gryppothiphosa, um para Canicola e um para Bratislava. Animais que vivem em reas urbanas, cujas
condies sanitrias e de infra-estrutura so precrias, como os cavalos carroceiros se contituem uma populao de risco. Os resultados
so preocupantes no aspecto de sade pblica, pois trata-se de uma zoonose e os cavalos de trao por serem ferramentas de trabalho e
estarem em contato ntimo com humanos e outras espcies animais, podem estar contribuindo na disseminao da doena e ter um papel
importante no ciclo epidemiolgico da leptospirose.
DETECO DE Leptospira POR PCR, EM URINA DE CAVALOS DE CARROCEIROS NO MUNICPIO
DE CURITIBA E REGIO METROPOLITANA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Marinho (IC - Voluntria)
Colaborador: Mariane A.P.Finger, Leila S. Ullmann, Raquel Pampuch, Cristiane da C. de Barros, Vivien M. Morikawa, Ivan R. de Barros
Filho, Hlio
Palavras-chave: carroceiros, leptospirose, cavalos
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1- Sade Pblica
0833
ao crescimento da avicultura na dcada de 90, criaram-se condies favorveis proliferao e manuteno da Salmonella nos plantis
avcolas. Alm disso, o uso indiscriminado de antibiticos como promotores de crescimento provocou um aumento na resistncia dessas
bactrias. Assim, novas pesquisas vm sendo desenvolvidas buscando produtos naturais alternativos aos antibiticos. Dentre eles, esto
os alcalides quaternrios de benzofenantridina (AQB) que possuem propriedades antimicrobianas e antiinamatrias, alm de serem
capazes de melhorar o desempenho e resposta imunolgica dos animais de produo. Frente a isso, delineou-se o presente estudo com o
objetivo de avaliar a suplementao dos AQB na gua sobre a populao de Salmonella sp. em fezes de frangos de corte. Foram utilizados
frangos de corte de dois galpes, divididos em dois tratamentos: T1 = sem AQB; e T2 = com AQB. Dos 30 aos 35 dias de idade, aves do
T2 foram suplementadas com os AQBs via gua de bebida. No incio e no nal do tratamento, fezes de 20 animais foram coletadas ao
acaso e acondicionadas sob refrigerao. Pool de fezes de 2 animais (10g) foram diludas em 90 mL de gua peptonada 1% (diluio 10
-1
),
homogeneizadas e diludas em tubos contendo 9 mL de gua peptonada 0,1% at a diluio 10
-3
. Em seguida, 100 L de cada diluio foi
dispensada em placas de gar XLD em duplicata. Posteriormente foram incubadas a 37C por 24h. A diluio -1 tambm foi incubada, nas
mesmas condies, para possvel conrmao, caso alguma amostra no tenha apresentado crescimento. Aps este perodo procedeu-se a
contagem das colnias tpicas de Salmonella. Como o nmero encontrado nos resultados de UFC/g de fezes foi muito baixo, optou-se por
apresentar os dados em termos de presena e ausncia que foram submetidos ao teste estatstico do qui-quadrado. Aos 30 dias o controle
apresentou 6 amostras positivas e 4 negativas e o grupo tratado com AQB apresentou 5 amostras positivas e 5 negativas. Aos 35 dias o
controle apresentou 4 amostras positivas e 5 negativas e o tratado apresentou 7 amostras positivas e 3 negativas. No houve diferena
estatstica signicativa entre os dois tratamentos aos 30 e 35 dias de idade. Conclui-se que o AQB na gua no mostrou-se ecaz em reduzir
a Salmonella nas fezes de frangos, porm so necessrios mais estudos.
ALCALIDES QUATERNRIOS DE BENZOFENANTRIDINA NO CONTROLE DE SALMONELLA EM
FRANGOS DE CORTE
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Leh (IC - Voluntria)
Orientador: Elizabeth Santin
Colaborador: Leonardo Bozzi Miglino; Mariana Camargo Loureno; Ricardo Mitsuo Hayashi; Jean Fagner Durau.
Palavras-chave: extrato vegetal, promotor natural, salmonelose.
0832
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451
A relao entre o homem e os animais extremamente positiva, trazendo uma srie de benefcios para ambos. Atualmente a pesquisa
em torno da relao homem animal tem se intensicado, e culminaram com o que se conhece hoje como Atividades Assistidas por
Animais (AAA) e Terapias Assistidas por Animais (TAA). Estas abordagens tiveram origem na Inglaterra, em 1792 e no Brasil foram
introduzidas na dcada de 60 pela psicoterapeuta Nise da Silveira. O objetivo da pesquisa foi o de realizar um estudo etolgico, analisando-
se o comportamento de crianas especiais que recebem a TAA e dos ces participantes, antes e aps a terapia. A pesquisa foi realizada em
trs escolas de educao especial localizadas na cidade de Curitiba que recebem a visita do projeto intitulado Amigo Bicho. A coleta
de dados foi realizada utilizando-se questionrios. Dentre estes, h as respostas dos questionrios respondidos pelos pais. Nestes, 66,67%
relataram que houve modicao no comportamento das crianas aps a visita dos ces, entre os quais citam-se o aumento da interao com
familiares (50%) e maior ocorrncia de sorrisos (16,67%). Alm disso, 75% e 66,67% dos pais armaram que houve melhora na verbalizao
e locomoo, respectivamente, das crianas que possuem problemas nestas reas aps a visita dos ces. Entre os professores e equipe de
sioterapia, 90,91% armaram que foi possvel identicar alteraes no comportamento da criana aps a ida dos ces a escola. Entre estas
alteraes foi mencionada a maior ocorrncia de sorrisos (42,42%), aumento da interao com a equipe responsvel pelas atividades na
escola (27,27%) e diminuio da resistncia para a realizao de atividades escolares (21,21%). Ainda segundo os professores e a equipe de
sioterapia, todos relataram que a visita do co auxiliou na diminuio do sentimento de solido e isolamento da criana. De acordo com
os proprietrios dos ces, a maioria deles arma que os mesmos possuem comportamento calmo antes, durante e aps a visita; 48%, 44% e
72% respectivamente. A ocorrncia de grande nmero de proprietrios que relatam a calma dos animais pode ser devido ao fato dos mesmos
constitucionalmente possurem temperamento calmo, caracterstica primordial utilizada como critrio para a participao dos animais no
projeto Amigo Bicho. De acordo com o exposto, pode-se concluir que a presena dos ces nas escolas especiais levou a modicaes
altamente positivas no comportamento das crianas, notadamente na melhora da verbalizao e da locomoo.
ESTUDO ETOLGICO DA TERAPIA ASSISTIDA POR CES EM UM SERVIO HOSPITALAR DE
PEDIATRIA EM CURITIBA-PR-BRASIL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Marinho (Programa-Fundao Araucria)
Orientador: Antnio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk Colaboradores: Letcia Castanho (M. Veterinria), Prof.Alexander Biondo (M.
Veterinrio), Prof. Antonio W. C. Silva (M. Veterinrio), Prof. Walfrido Svoboda (M. Veterinrio)
Palavras-chave: terapia assistida por animais, comportamento, ces
rea de Conhecimento: 2.04.04.00-0 (Comportamento animal)
0834
A raiva considerada uma das doenas mais graves, pois sua letalidade de 100%, sendo que nenhuma outra doena infecciosa tem um
ndice to alto. Pelo vrus ser transmitido principalmente por mordidas e arranhaduras de ces e gatos, de total importncia a vacinao
eciente desses animais, visando reduzir a infeco dos mesmos e consequentemente dos humanos. Porm, no h muitos dados sobre a
resposta imune das vacinas usadas atualmente pelo ministrio da sade. Ao comparar as vacinas anti-rbicas Fuenzalida-Palcios e a de
cultivo celular, pela titulao de anticorpos, esse estudo tem por objetivo avaliar a ecincia de ambas, de acordo com nvel e durao da
imunizao. Foram feitas vacinao e coleta de sangue de animais sem relatos de imunizao prvia e obteve-se um total de amostras de
479 ces. Estes foram divididos em quatro grupos distintos, com um protocolo vacinal cada. Os ces do grupo 1 receberam uma dose da
vacina de cultivo celular, enquanto os do grupo 2 receberam duas doses. J o grupo 3, foi submetido a uma dose da Fuenzalida-Palcios e
o grupo 4, a duas doses da ltima. O projeto foi dividido em etapas e teve durao de um ano. No dia 0 (primeira etapa) todos os animais
foram vacinados de acordo com seu grupo e passaram pela coleta de sangue, para se obter a titulao inicial, que deveria ser zero. A segunda
etapa foi realizada no dia 30, no qual coletou-se sangue de todos os animais e revacinou-se os ces do grupo 2 e 4, com suas respectivas
vacinas. No dia 180 (terceira etapa) e 360 (quarta etapa), houve somente coleta de sangue de todos os animais. Aps cada coleta, as amostras
foram centrifugadas, aliquotadas, armazenadas a -18C no laboratrio de Epidemiologia Molecular e Zoonoses da UFPR e enviadas para o
Instituto Pasteur/SP, para a realizao da titulao de anticorpos. Obtivemos um resultado parcial de 40 ces, sendo quatro desses excludos
por apresentarem sorologia positiva na primeira etapa. Com o ttulo protetor sendo considerado acima de 0,5 UI/ml, obtivemos as seguintes
porcentagens de animais protegidos para cada etapa (dia 0, 30, 180 e 360 respectivamente) no grupo 1: 0%, 100%, 71,4% e 71,4%, no grupo
2: 0%, 100%, 100% e 75%, no grupo 3: 0%, 44,4%, 0% e 0% e no grupo 4: 0%, 50%, 0% e 0%. Analisando os resultados, chegamos
concluso de que a vacina de cultivo celular induz uma resposta imune mais eciente, por ser maior e mais duradoura. Essa informao fornece
os subsdios necessrios para que o ministrio da sade substitua a vacina Fuenzalida-Palcios em suas campanhas anti-rbicas em ces.
RESPOSTA IMUNE HUMORAL DE CES E GATOS PRIMOVACINADOS VACINA FUENZALIDA-
PALACIOS E DE CULTIVO CELULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Prola Drulla Brando (PIBIC-AF/CNPq)
Colaborador: Maysa Pellizzaro, Rafaelle Cristine Dea (alunos de extenso), Eduardo Alexandre de Oliveira, Igor Adolfo Dexheimer Paploski, Ma-
riana Kikuti (Mdicos veterinrios), Cristiane de Conceio de Barros, Raquel Pampuch (Prefeitura municipal de Pinhais), Paulo de Arajo Guerra
(SESA/PR), Marcelo Yoshito Wada (COVEV/SVS/MS), Ivanete Kotait, Maria Luiza Carrieri (SES/SP)
Palavras-chave: validao, vacina, raiva
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1; 5.05.02.00-0
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452
A nutrio merece especial ateno, que corresponde a 70% do custo da produo, e por isso devemos controlar todos os ingredientes,
dentre eles a gordura, que utilizada como fonte de energia complementar, suprindo as necessidades no atendidas pelos gros, alm de
aumentar a palatabilidade da rao. No entanto algumas vezes, a gordura utilizada para a fabricao de raes pode passar por um processo
oxidativo que ir liberar radicais livres, que iro alterar o sabor do alimento e tambm podem ser nocivos ao animal. Frente a isto, delineou-
se o presente experimento, com o objetivo de avaliar o efeito da gordura oxidada no desempenho de frangos de corte. Foram alojados 24
frangos de corte dos 35 aos 42 dias em baterias experimentais localizadas no setor de cincias agrrias da UFPR. As aves foram divididas
em 2 tratamentos, sendo que o T1 recebeu Rao basal (controle com gordura normal) e o T2 recebeu Rao basal + gordura oxidada.
Aos 35 dias de idade as aves foram desaadas com Salmonella Enteritidis por via oral. Aos 42 dias de idade as aves e a rao foram pesadas
para avaliao de desempenho zootcnico (converso alimentar). Os resultados obtidos foram submetidos a ANOVA e posterior teste de
Tukey a 5% de probabilidade. Aps a obteno dos dados, foi observado que as aves que receberam gordura oxidada na rao apresentaram
desempenho zootcnico semelhante das aves do grupo controle (Tabela 1). Com base nos resultados obtidos podemos concluir que a gordura
oxidada no inuencia o desempenho zootcnico dos animais. No entanto, mais estudos so necessrios para certicar a no nocividade
da gordura oxidada.
EFEITO DE GORDURA OXIDADA SOBRE O DESEMPENHO ZOOTCNICO NA RAO DE FRANGO
DE CORTE E DESAFIADOS COM SALMONELLA ENTERITIDIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Antonio Leonardo Kraieski
Colaborador: Leandro Nagae Kuritza, Amanda Zano, DJssica Nascimentos Aires, Adriana Dewes.
Palavras-chave: oxidao, ndices zootcnicos,nutrio
rea de Conhecimento: Nutrio e alimentao animal 5.04.03.00-1
0837
A catarata pode ser denida como opacidade da lente (cristalino). Trata-se da doena que mais causa cegueira em ces e sua origem inclui uma
diversidade de fatores como genticos, metablicos, doena inamatria ocular, entre outros. Uma seqela da doena o desenvolvimento de
uvete anterior (inamao da ris e corpo ciliar) que resulta em dor, sensibilidade luz, podendo progredir para luxao da lente, glaucoma
e descolamento de retina. O tratamento preconizado a remoo cirrgica da lente por meio da facoemulsicao (FE). Esta tcnica
apresenta muitas vantagens, porm pode ocorrer uvete secundria utilizao do FE por tempo prolongado gerando problemas algumas
vezes irreversveis. Para minimizar o tempo de utilizao do FE e proporcionar uma forma alternativa de facofragmentao foi desenvolvida
uma nova tcnica operatria, denominada nylon loop (NL), no descrita em animais. Trata-se de uma tcnica utilizada para fragmentar lentes
com catarata que auxilia a FE e permite ainda a remoo de lentes luxadas anteriormente. Foram utilizados ces de raas e idades variadas,
machos e fmeas, portadores de catarata, atendidos na rotina do HVUPFR. Todos os ces foram avaliados clinicamente sendo selecionados
10 animais com catarata madura, divididos em dois grupos contendo cinco animais cada: (G1) catarata luxada anteriormente, submetidos
NL, e (G2) com catarata submetidos NL em associao FE. Foi realizada a cirurgia com NL sob anestesia geral inalatria, seguido
pela acompanhamento ps-operatrio durante 60 dias. A tcnica constitui-se da introduo do NL na cmara anterior atravs da inciso
de crnea, permitindo seco da lente em fragmentos menores, para posterior remoo. A utilizao da NL para G1 permitiu a retirada
da lente em pequenos fragmentos, atravs de mnima inciso de crnea, com resposta inamatria ps-operatria semelhante descrita
em literatura para outras tcnicas. A utilizao da NL para G2 permitiu reduo signicativa do tempo de utilizao do FE, uma vez que
fragmentou a lente previamente. Desta forma, conclui-se que a utilizao da NL auxiliar na remoo da catarata nos ces com lente luxada
anteriormente com inciso de crnea menor que a utilizada em outras tcnicas de FIC, com resultados ps-operatrios semelhantes; porm
proporciona maior benefcio quando associada FE, pois reduz signicativamente o tempo de exposio ao instrumento, minimizando a
ocorrncia de leses secundrias.
FACOFRAGMENTAO COM ALA DE NILON: UMA FERRAMENTA AUXILIAR PARA
FACECTOMIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Tavares Somma (PIBIC/CNPq)
Orientador: Fabiano Montiani-Ferreira Co-Orientador: Leandro Lima
Colaborador: Suelen Berger Baldotto (Mestranda)
Palavras-chave: Co, oftalmologia veterinria, cirurgia de catarata.
rea de Conhecimento: Clnica e Cirurgia Animal - 5.05.01.00-3
0836
Tabela1: Comparao dos ndices zootcnicos entre os tratamentos.
Consumo de Rao Ganho de Peso Converso Alimentar
Tratamento 1 2530,267326,914 1063,667119,108 2,3840,211
Tratamento 2 2289,467238,006 1026,833246,067 2,2990,384
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EVINCI E 3.
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453
Os eqinos acompanham o homem a milhares de ano, executando diferentes funes. A raa crioula foi selecionada para a lida com o gado
de corte, sempre buscando rusticidade. Hoje estes animais podem apresentar altos valores zootcnicos, sendo necessrio obter bons ndices
reprodutivos para evitar perdas dos criadores. O objetivo foi avaliar o comportamento reprodutivo de guas da raa crioula alimentadas com
pr-secado de azevm em relao a guas do mesmo plantel no pasto de azevm. Para isto os animais foram separados em dois grandes
grupos, um no pr-secado de azevm com 41 guas, outro no pasto de azevm com 39. Cada um destes grupos foi subdivido em 3 (grupo
do cio do potro, guas solteiras e guas com potro ao p). Foi realizado o acompanhamento reprodutivo das guas por exame ginecolgico
de palpao e ultrassonograa trans-retal. Todas foram inseminadas (mnimo de 200.000.000 de espermatozides viveis) com garanhes
testados quando atingiram um folculo maior que 32 mm de tamanho. Caso 48 horas aps ainda apresentassem o folculo, a inseminao foi
novamente realizada. Foram observados ento as taxas de concepo, a reabsoro embrionria e a durao do cio. Analisando o pr-secado
de azevm, encontrou-se 42% de matria seca. Desta matria seca 8.3% de protena digestvel, teores de clcio e fsforo da matria seca
caram em 0.60% e 0.28% respectivamente. Do total das 41 fmeas do grupo do pr-secado, 33 caram prenhas (80,49%). J no grupo
do pasto de azevm 36 das 39 guas obtiveram sucesso na prenhez (92,31%). No grupo do cio do potro do grupo do pr-secado, houve
um total de 78,95% de prenhez, no grupo de guas com potro ao p 85,71%, e no de guas solteiras 75%. J no grupo que cou no pasto,
87,5% no grupo do cio do potro, 92,31% no grupo potro ao p e 100% no de guas solteiras. No havendo diferena signicativa (95%
conabilidade) entre os ndices de gestao dos dois grupos, e entre as categorias individualmente. Quanto a reabsoro embrionria at os
40 dias de gestao, 3 guas no grupo do cio do potro, e 1 gua no grupo potro ao p, dando um percentual de 20% e 8,33% de reabsoro
respectivamente, sendo 12,12% de reabsoro no grupo do pr-secado. J no grupo do pasto de azevm apenas uma gua reabsorveu no
grupo do cio do potro com uma taxa 7,14%, dando um total de 2,78% neste grupo de guas. Tambm no houve diferenas estatsticas entre
os grupos. Com isto a raa mostrou bons ndices reprodutivos em um manejo nutricional mais pobre, em relao a uma boa alimentao,
demonstrando a rusticidade da raa.
COMPORTAMENTO REPRODUTIVO EM GUAS DA RAA CRIOULA ALIMENTADAS COM PR-
SECADO DE AZEVM.
Aluno de Iniciao Cientfca: Caio Czar Ferraro (Programa IC Voluntria)
Orientador: Romildo Romualdo Weiss Co-Orientador: Priscilla Muradas
Colaborador: Renata Azevedo de Abreu; Luana de Cassia Bicudo
Palavras-chave: palavra-chave 1, palavra-chave 2, palavra-chave3.
rea de Conhecimento: 5.05.04.00-2 Reproduo Animal
0838
O conhecimento das populaes de ces e gatos fundamental no planejamento de aes em sade pblica, em particular no monitoramento
e preveno de zoonoses como a raiva e a leptospirose. O objetivo deste trabalho foi estabelecer a proporo atual de ces e gatos em
relao ao nmero de pessoas, e a dinmica populacional desses animais no municpio de Pinhais/PR. Os censos de ces e gatos foram
feitos por alunos de medicina veterinria e outros voluntrios em um bairro homogneo de baixa renda (500 casas, 2.200 habitantes) em
2007 e em 2009. Cada censo foi realizado em um nal de semana, totalizando 16 horas de atividades. Estas atividades foram resultado de
uma parceria entre a Universidade Federal do Paran e o Centro de Controle de Zoonoses do municpio. As casas da amostragem foram
calculadas e escolhidas aleatoriamente em ambos os estudos, representativas do bairro. Nas casas visitadas foram aplicados questionrios,
analisados no programa estatstico Epi Info verso 3.5.1. A relao co:habitante encontrada em 2007 foi de 1:3,53 j em 2009, foi de 1:2,78,
mostrando um crescimento da populao de ces neste curto perodo de tempo. Tambm foram estabelecidas as relaes co:criana, co:casa,
gato:habitante sendo estas de 1:1,04; 1:0,78; 1:28,48 no ano de 2007 e 1:0,79; 1:0,65 e 1:27,97 em 2009. Todas as relaes comparadas
mostram um crescimento tanto na populao canina quanto na felina. Alm disso, em 2009 pode-se relacionar a presena de ces e crianas
em um mesmo ambiente representando 51,42% das residncias, mostrando que a presena de crianas um fator a ser considerado para
estimar a populao canina. Alm disso, programas educativos que esclaream a populao sobre a guarda responsvel dos seus animais
devem ser direcionados s crianas, e assim procurar controlar o crescimento da populao de ces e gatos neste bairro. Em concluso,
censos peridicos por amostragem mostraram-se simples, baratos e de alta importncia no estudo de dinmica de populaes de ces e gatos.
DINMICA POPULACIONAL CANINA E FELINA NO MUNICPIO DE PINHAIS/PR, REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA EM 2007 E 2009
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Marinelli Martins (Extenso)
Orientador: Alexander Welker Biondo Colaborador: Carlos Henrique do Amaral (Extenso); Graziela Ribeiro da Cunha (Exten-
so); Cristiane da Conceio de Barros (Prefeitura Municipal de Pinhais); Raquel Pampuch (Prefeitura Municipal de Pinhais).
Departamento: Departamento de Medicina Veterinria Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: zoonoses, sade pblica, censo
0839
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EVINCI E 3.
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454
No h qualquer estudo disponvel na literatura sobre a presena de receptores opioides ao redor do bulbo ocular. Sabe-se que o nervo ptico
envolto por meninges e estas albergam receptores opioides, alm de que a crnea possui receptores e . A conrmao da existncia
de receptores opioides, alm da deteco de seus subtipos, no espao peribulbar, permitir a aplicao clnica desta classe de frmacos
diretamente neste stio de ao. Desta forma, a utilizao de morna nesta via de administrao dever promover um incremento na sua
potncia e durao analgsica. Este trabalho tem como objetivos detectar receptores opioides e seus subtipos no bulbo ocular e tecidos
adjacentes. Os ensaios imuno-histoqumicos em bulbo ocular e tecidos adjacentes de ces foram realizados atravs do mtodo do complexo
da avidina-biotina-peroxidase. Para isso, foram utilizados olhos de 15 ces obtidos aps exame necroscpico. Alm do bulbo ocular, foi
coletado o nervo ptico e todo tecido adjacente, isto , toda a perirbita. O material colhido foi xado em formolaldedo 10% por 24h,
para ento ser processado para histologia com microtomia por parana. Os cortes, aps desparanados e hidratados, foram lavados por 5
minutos em gua corrente. Seguiu-se com incubao por 30 minutos em H
2
O
2
0,3% e enxaguados em tampo fosfato 0,1 M para a incubao
no anticorpo primrio por 30 minutos. Foram utilizados trs diferentes anticorpos primrios a saber: Anticorpo Policlonal de Coelho Anti
Receptor mu-Opioide em diluio 1:5000, Anticorpo Policlonal de Coelho Anti Receptor delta-Opioide em diluio 1:1000 e Anticorpo
Policlonal de Coelho Anti Receptor kappa-Opioide em diluio 1:1000. Os tecidos foram novamente lavados em tampo fosfato 0,1 M e
na sequncia incubados por 30 minutos com anticorpos secundrios e novamente lavados com tampo, para nova incubao, agora com o
reagente enzimtico. A ltima incubao foi feita com soluo de peroxidase at se obter a colorao desejada. As imagens foram obtidas
do microscpio atravs de cmera fotogrca digital, transferidas ao computador e analisadas pelo programa Image-Pro Plus. Devido
ao atraso na disponibilizao dos recursos pela agncia de fomento e na importao, os anticorpos para a realizao do estudo imuno-
histoqumico chegaram apenas duas semanas antes do prazo nal de entrega do resumo. O material est sendo processado e com prazo de
trmino previsto para julho/2010.
ESTUDO IMUNO-HISTOQUMICO DE RECEPTORES OPIOIDES PERIBULBAR EM CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Carlos Eduardo Penner Bello (UFPR-TN)
Orientador: Ricardo Guilherme DOtaviano de Castro Vilani
Colaborador: Helber Parchen (Mestrando/CAPES)
Palavras-chave: imuno-histoquimica, olho, receptor opiide
0841
Devido ao crescimento urbano acelerado, reas de matas vem sendo reduzidas, o que propicia maior contato entre os animais silvestres
e a populao. Este trabalho tem objetiva analisar os casos de agresses ocasionadas por animais peonhentos no municpio de Pinhais,
entre os anos de 2008 e 2009. Foram obtidas chas individuais do SINAN com informaes referentes aos acidentes nesse perodo. Essas
chas foram tabuladas e analisadas, resultando num total de 348 casos. Observou-se uma sazonalidade bem demarcada na distribuio
desses acidentes, indicando maior freqncia entre os meses de novembro a maro (58,9%). Percebeu-se tambm que a maioria das
pessoas acidentadas (55,0%) apresenta entre 11 e 40 anos e do sexo feminino (60,3%). Foi constatado que 46% das picadas ocorreram
nos membros inferiores, principalmente na coxa. Nos casos em que o animal agressor foi identicado, a aranha marrom apresentou-se o
principal agente (81,7%). A maioria dos agredidos encontrava-se em casa no momento da picada (84,8%) e procurou atendimento mdico
aps 24 horas (39,3%). Assim, possvel dizer que os acidentes padronizaram-se dessa maneira porque a maioria das mulheres enquadradas
na faixa etria em questo permanece mais tempo em casa. A maior ocorrncia provavelmente se d no vero devido combinao de
umidade e calor, o que favorece a proliferao de animais peonhentos. Uma vez que a maior proporo de picadas ocorreu nos membros
inferiores, supe-se que as pessoas no estejam tomando o devido cuidado de olhar suas roupas e camas procura do aracndeo. Os dados
obtidos devem ser divulgados populao da URBE, a m de enfocar aes preventivas destes acidentes principalmente populao mais
atingida, e especialmente nos meses de vero.
ACIDENTES COM ANIMAIS PEONHENTOS NO MUNICPIO DE PINHAIS- PR NOS ANOS DE 2008 E
2009
Aluno de Iniciao Cientfca: Carla Azolini Campos (Extenso)
Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Lew K. Sprenger (Extenso), Raquel Pampuch (Prefeitura Municipal de Pinhais), Cristiane C. de Barros (Prefeitura Munici-
pal de Pinhais), Carlos H. do Amaral (Extenso), Camila M. Martins (Extenso), Graziela R. Cunha (Extenso).
Departamento: Medicina Veterinria. Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: Animais peonhentos, acidentes, preveno.
rea de Conhecimento: 5.05.02.00-0 Medicina Veterinria Preventiva
0840
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EVINCI E 3.
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455
O carrapato o ectoparasito mais importante que ocorre nos animais domsticos em regies tropicais e subtropicais e so responsveis pela
transmisso de patgenos, toxinas e agem como vetores potenciais. Existem vrios mtodos para o controle do carrapato, no entanto, nem
todos so capazes de resolver o problema, cuja soluo sempre fora o uso de substncias acaricidas qumicas. O problema o aparecimento
de populaes de carrapatos resistentes a elas, alm da permanncia de resduos em produtos de origem animal e no meio ambiente, tornando
assim, a busca de alternativas para o controle do carrapato, uma questo fundamental. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito
in vitro dos fungos Boveria sp. variantes ICB 21 e CG 716, Lecanicilium sp. e Metharizium sobre fmeas ingurgitadas de Rhipicephalus
microplus, avaliando sua efetividade na postura e eclodibilidade atravs da tcnica de biocarrapaticidograma e a capacidade de repelncia
destes fungos contra as ninfas do carrapato por meio do teste de repelncia. Os testes foram realizados utilizando sete diluies para cada
fungo (1x106, 5x106, 1x107, 5x107, 1x108, 5x108, 1x109), alm dos grupos controle positivo utilizando o leo diluente da soluo e controle
negativo com gua. Os testes foram realizados em triplicata. As formulaes foram preparadas pela Turfal, Ind. e Com. de Prod. Biol. e Agr.
Ltda. Foi observado que a maior ecincia foi obtida nas suas maiores concentraes, sendo que 1x109 foi encontrada 41,08; 58,68; 17,55 e
31,60% para os fungos Boveria sp ICB 21, Boveria sp CG 716, Lecanicilium sp, Metharizium sp. respectivamente. Quanto eclodibilidade
dos ovos aps postura, nenhum dos fungos inibiu a eclodibilidade sendo que a menor encontrada foi de 75%. Nenhum dos fungos apresentou
repelncia contra as ninfas. A infeco sobre fmeas ingurgitadas causou alteraes siolgicas, onde os tratamentos afetaram o ndice de
produo de ovos, o ndice de eccia reprodutiva mesmo que no de forma expressiva. Com os resultados obtidos nos testes podemos
concluir que os fungos no apresentaram grande ecincia contra o carrapato R. (B.) microplus, sendo o fungo Boveria sp CG 716 o que
apresentou melhor ecincia, porm ainda sim muito baixa para utilizao no combate ao parasito. Uma possibilidade para que os fungos
tenham uma melhor efetividade contra o carrapato seria aumentar a concentrao do mesmo na soluo em que os carrapatos so imersos/
banhados. Testes in vivo devem ser realizados para comprovar a eccia destes fungos assim como possveis efeitos colaterais no animais.
DETERMINAO DO EFEITO DO FUNGO Boveria sp., Lecanicilium sp. E Metharizium sp. CONTRA O
CARRAPATO Rhipicephalus (B.) microplus
Aluno de Iniciao Cientfca: Carlos Henrique do Amaral (Fundao Araucria)
Orientador: Marcelo Beltro Molento Co-Orientador: Maria Silvia Pereira Leite
Colaborador: Camila Marinelli Martins (acadmica UFPR)
Palavras-chave: Controle biolgico, bovinos, carrapato
rea de Conhecimento: Medicina Veterinria - 5.05.00.00-7
0842
Na prtica da anestesia tpica ocular, a proparacana a droga mais utilizada, porm, na medicina veterinria brasileira h uma preferncia
pelo uso da tetracana. Poucos estudos elucidam o tempo de ao e eccia anestsica do colrio de tetracana em animais. O objetivo
deste estudo foi estabelecer a ao do colrio de tetracana 1%, em associao com a fenilefrina 0,1% em duas posologias diferenciadas,
bem como seus efeitos oculares, comparando com o colrio de proparacana 0,5% em ces. Vinte e dois animais foram separados em dois
grupos: GT (n=11) recebeu colrio de tetracana 1% associada fenilefrina 0,1%, sendo uma gota instilada no olho esquerdo e duas gotas,
com intervalo de um minuto entre cada, instiladas no olho direito; GP (n=11) recebeu colrio de proparacana 0,5% seguindo a mesma
posologia. Foi mensurado em ambos os olhos a sensibilidade corneal utilizando estesimetro de Cochet-Bonnet, reexo consensual e
fotomotor e o dimetro pupilar com paqumetro digital. As avaliaes foram realizadas antes da aplicao dos colrios e prosseguiram de
forma contnua, com intervalo de 5 minutos at completar 60 minutos. O teste lacrimal de Schirmer foi realizado antes da instilao e uma
hora depois, a m de detectar alteraes na produo lacrimal. Atentou-se para a ocorrncia de reaes na conjuntiva e crnea, como efeitos
adversos aplicao dos colrios. A anlise estatstica se deu atravs do teste T para as comparaes entre posologias e entre os grupos e
com o teste qui-quadrado para os reexos e ocorrncia de reaes adversas. A proparacana teve um incio de atividade analgsico j na
primeira avaliao (5 min aps instilao), independente da posologia, enquanto a tetracana apresentou um pico de ao mais tardio (10
minutos no olho direito e 15 no esquerdo). A mdia de durao da ao anestsica observada foi de 25 minutos para a tetracana e 15 minutos
para a proparacana. A instilao de duas gotas de proparacana aumentou o tempo anestsico em 5 minutos, mas no a de tetracana. No
ocorreram alteraes na presso intra-ocular, no dimetro pupilar e na produo lacrimal. O colrio de tetracana desencadeou quemose em
36,6% dos animais, evento no sucedido com a instilao de proparacana. A anestesia tpica do olho com proparacana mostrou ausncia
de reaes adversas e mais rpido incio de ao, sendo assim recomendado preferencialmente.
COMPARAO DOS EFEITOS ANALGSICOS E OFTLMICOS NA ADMINISTRAO DE COLRIO
DE TETRACANA 1% E PROPARACANA 0,5% EM CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Carolina Lacowicz (IC-Voluntria)
Colaborador: Helber Parchen (Mestrando/CAPES), Daniel Sano (IC-Voluntria), Carlos Penner Bello (UFPR-TN), Paola Branco (Aluna),
Michele Lopes Izar (Mestranda/REUNI)
Palavras-chave: anestesia tpica, olho, estesiometria
0843
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456
A populao humana est convivendo cada vez mais prxima de animais de companhia, como ces e gatos. O perl sanitrio desses
animais mostra o risco potencial de transmisso de zoonoses, sarnas, pulgas e carrapatos, para a populao de contato. O objetivo desse
estudo foi realizar um questionrio sobre as condies de vida dos ces de um conjunto populacional do municpio de Pinhais Paran,
em Maio de 2009. Esta atividade foi realizada em parceria entre a Universidade Federal do Paran e o Centro de Controle de Zoonoses
do municpio. As casas da amostragem foram escolhidas aleatoriamente, em nmero estatstico representativo para 500 casas com uma
populao aproximada de 2.200 habitantes. Em todas as casas visitadas foram aplicados questionrios, que posteriormente foram analisados
utilizando-se o programa estatstico Epi-Info, verso 3.5.1. A amostragem do bairro apresentou um total de 372 ces, com projeo de
744 para o total do bairro. As enfermidades mais encontradas foram a presena de pulgas em 34,0%, sarna em 5,7%, diarria em 2,4% e
neoplasias em 1,2%. No foram encontrados carrapatos nos ces avaliados. Alm disso, vericou-se que 39,5% dos animais no recebe
tratamento com antiparasitrio e 71,6% dos proprietrios no leva seus ces ao Mdico Veterinrio. Apesar de apenas 3,3% das residncias
no serem cercadas, 40,1% dos animais tm acesso rua, e destes, apenas 36,6% diz ser vacinado, o que mostra a falta de conscientizao
da populao e a alta vulnerabilidade sanitria destes animais. A distribuio, de acordo com a faixa etria, mostrou que 24,6% dos ces
possuem at um ano de idade, 44,5% possuem entre 1 e 5 anos, 24,9% entre 5 e 10 e 6% acima de 10 anos. Verica-se assim que a maioria
da populao canina (70,1%) no ultrapassa os cinco anos de idade, como provvel resultado das condies precrias de vida. Quanto ao
ambiente em que o animal habitava, 58,1% foi considerado precrio ou regular pelo entrevistador, apesar de 70,0% dos animais apresentarem
boa condio corporal. Tem-se, ento, que o estabelecimento do perl sanitrio dos animais e o conhecimento do proprietrio em relao
aos cuidados que devem ser tomados com o seu animal so fundamentais para desenvolver e organizar, de maneira mais coerente, as aes
que devem ser tomadas para melhorar a sanidade dos animais.
PERFIL SANITRIO DOS CES NO MUNICPIO DE PINHAIS/PR, REGIO METROPOLITANA DE
CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Ramos Bittencourt (UFPR - Extenso)
Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Carlos Henrique do Amaral, Camila Marinelli Martins, Graziela Ribeiro da Cunha (Extenso); Cristiane de Conceio de
Barros, Raquel Pampuch (Prefeitura municipal de Pinhais); Alexander Welker Biondo, Marcelo Beltro Molento (UFPR)
Palavras-chave: Perfl sanitrio, ces , Sade Pblica .
0845
A cavidade oral, os dentes e os tecidos adjacentes compem o aparelho estomatogntico e devem ser devidamente avaliados para assegurar
a sanidade dos animais. Com relao aos sagis (Callithrix spp.), sabe-se que as principais causas de alterao no aparelho estomatogntico
devido s fraturas dentais causadas por mordidas em grades, pedras e outros objetos presentes nos recintos, isto para animais em cativeiro,
mas no h dados especcos para sagis de vida livre. Com uma avaliao visual prvia conjunta a uma avaliao radiolgica pode-se chegar
a diagnsticos relativos a afeces nas estruturas estomatognticas. Esta pesquisa tem como objetivo descrever o aparelho estomatogntico
de sagis saudveis e relatar as possveis afeces dentrias que prevalecem no grupo de sagis em estudo, atravs da radiologia. Os
animais provenientes do Parque Barigui Curitiba/Paran foram alocados no Hospital Veterinrio da Universidade Federal do Paran, e
devidamente anestesiados mediante ao procedimento radiogrco. As avaliaes mostraram que o grupo de oito animais apresentou plena
sade estomatogntica, com observao para um sagi que no apresentava um dente pr-molar, mas sem comprometimento da sade
bucal. Com posicionamento previamente institudo pode-se atingir uma maior ecincia durante as avaliaes, e obteve-se uma melhor
visualizao bucal com projees ventro-dorsais e latero-laterais. Assim, foi estabelecida uma padronizao das anlises em relao aos
principais problemas que se pode encontrar em sagis de vida livre, sendo estes avaliados mediante os exames radiogrcos. Descobriu-
se que afeces no aparelho estomatogntico no so comuns em sagis no cativos, exemplicando uma sade bucal e podendo ento,
relatar uma cavidade oral saudvel com harmonia entre boca e todas as estruturas como lbios, dentes, mucosa oral, glndulas salivares,
tonsilas palatinas e faringeas e demais estruturas da orofaringe. A partir das avaliaes, tem-se um padro de anlises para os prximos
sagis serem capturados para a continuidade do estudo, tendo um aparelho estomatogntico com sanidade evidente como base diante de
uma possvel anormalidade. Todas as radiograas foram registradas e armazenadas atravs de fotograa digital. Os sagis sero reelocados
para continuao dos trabalhos com um novo grupo de animais, assim aplicando as aes institudas com este estudo.
AVALIAO RADIOGRFICA ESTOMATOGNTICA DE SAGIS (Callithrix sp.)
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Gonalves Chaves (PIBIC-AF)
Orientador: Rogrio Ribas Lange Colaborador: Paula Bittencourt Santos, Ramiro Moura Tavares Tyszka, Andreise Costa
Przydzimirski, Paulo Ribeiro, Roberson Annunziato.
Palavras-chave: sagis, estomatogntico, avaliao radiolgica.
rea de Conhecimento: Radiologia de Animais 5.05.01.03-8
0844
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A amostragem da populao de ces e gatos um mtodo importante para denir o perl do municpio e desta forma implantar propostas
para amenizar os problemas com animais errantes, os quais possuem potencial zoontico. O presente estudo teve como objetivo traar o
perl deste municpio litorneo. Foram aplicados questionrios com 35 perguntas baseadas em censos anteriores nos quais abordavam
questes sobre os animais de estimao e os impactos destes na sociedade. Os dados obtidos foram tabulados pela Epi Info verso 3.5.1
(CDC, Atlanta-EUA). Das 572 casas amostradas, obteve-se um total de 1981 pessoas, 42,3% eram crianas de at 12 anos. Destas casas,
382 continham ces e em 52 havia gatos, em um total de 758 e 100 animais, respectivamente. Com isso obteve-se que a relao co: pessoa
de 1: 2,61; nmero distante do almejado pela OMS (Organizao Mundial de Sade), na qual a proporo de 1 co para 7 pessoas.
Em relao aos ces, 52,8% so machos e 46,3% fmeas, sendo que 91,4% do total no so castrados, e apenas 29,4% dos entrevistados
gostariam de realizar o procedimento, demonstrando que preciso um programa de conscientizao da populao. Quanto aos gatos, 56%
so machos e 41% fmeas, 61% no so castrados e destes, 54,1% dos entrevistados gostariam de castrar seus animais. Com relao
vermifugao, 23,5% dos ces e apenas 11% dos gatos so vermifugados anualmente. Sobre a utilizao de coleiras, 46,1% dos ces as
utilizam, e apenas 8% possuem identicao. Problemas com ectoparasitos, 68,8% de ces e 57,7% de gatos j apresentaram algum; 18,8%
ces e 7,7% gatos sofreram alguma verminose; 39% de ambos j apresentaram miase (bicheira/berne). Para os mtodos de controle dos
animais de rua, 269 pessoas foram favorveis castrao (47%), 263 pela guarda responsvel (46%), 242 pela adoo (42,3%) e 40 pela
eutansia (7%), nesta questo mais de uma alternativa podia ser escolhida. Questionados sobre a funo de um CCZ (Centro de Controle
de Zoonoses), 77% dos entrevistados no souberam responder, os demais explanaram diversas funes para esta instituio. Quanto ao
excesso de ces na rua, 30,2% v o perigo de mordedura como o principal problema, seguido de transmisso de doenas (29,4%). Com base
nos dados obtidos, foi possvel avaliar o perl epidemiolgico do municpio e prosseguir com as atividades de planejamento e implantao
de medidas de controle populacional e de zoonoses, alm do trabalho de orientao sobre guarda responsvel e bem estar animal partir
do questionrio respondido pela populao de Antonina.
CENSO CANINO E FELINO POR AMOSTRAGEM NO MUNICPIO DE ANTONINA
Aluno de Iniciao Cientfca: Clia Regina Tkacz (Extenso)
Orientador: Antonio Waldir Cunha da Silva Co-Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Danielly Carla da Veiga (Extenso), Mayron Tobias da Luz (Extenso)
Palavras-chave: ces, questionrio, litoral.
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1; 5.05.00.00-7
0846
O excedente populacional canino uma preocupao para as autoridades de sade pblica em diversos pases, principalmente no que
diz respeito a agravos sade, como acidentes por mordeduras e transmisso de algumas zoonoses. Quanto s medidas de controle desta
populao, a esterilizao cirrgica considerada o mtodo de eleio, comprovadamente mais seguro e ecaz que a esterilizao qumica ou a
eutansia. Este estudo objetivou analisar a qualidade do programa gratuito de esterilizao canina em reas pontuais de Curitiba-PR, realizado
pelo Centro de Controle de Zoonoses e Vetores (CCZV), de 2006 a 2008. A denio das regies atendidas baseou-se nas condies scio-
econmicas da populao e a freqente solicitao destes moradores pela esterilizao dos seus animais. A princpio, expostas as possveis
intercorrncias do procedimento, o proprietrio ou responsvel pelo co deveria assinar um termo de autorizao. Feito isso, os ces foram
submetidos a um exame fsico e aos processos de despulinizao e vermifugao, todos nas dependncias do CCZV. A cirurgia, da mesma
forma que a tatuagem do animal, foram realizadas por uma organizao no-governamental, e os animais convalescentes permaneceram
no CCZV at a retirada dos pontos. J de retorno aos proprietrios, foi exigido destes a assinatura de um termo de responsabilidade pelo
cuidado do co e transmitidas aos mesmos noes bsicas de higiene, alimentao, sade e bem-estar animal. No perodo em anlise,
esterilizaram-se 321 ces de seis regies diferentes da cidade de Curitiba, ocorrendo dois bitos durante a estadia dos animais no CCZV. Dos
319 ces efetivamente castrados, 126 eram fmeas (39,5%) e 193 machos (60,5%). Embora o programa tenha obtido resultados positivos,
necessrio um conjunto de aes integradas e continuas a m de se manter a populao canina em nveis sustentveis. A incorporao de
conceitos de bem-estar animal cultura da populao, a educao para a posse responsvel e sua divulgao, principalmente s crianas,
so medidas que, a mdio e longo prazo, favorecero o controle populacional canino. (2115 caracteres)
CONTROLE POPULACIONAL DE CES EM REAS CRTICAS, NO MUNICPIO DE CURITIBA-PR,
2006 A 2008.
Aluno de Iniciao Cientfca: Claudia Martins Galindo (Extenso)
Colaborador: Graziela Ribeiro da Cunha (Extenso); Maysa Pellizzaro (Extenso); Jonatas C. Almeida (Extenso); Vivien M. Morikawa
(Prefeitura municipal de Curitiba); Juliano Ribeiro.
Palavras-chave: ces, dinmica populacional, sade pblica.
rea de Conhecimento: Sade Publica - 4.06.02.00-1;
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Os tumores mamrios constituem uma das neoplasias mais prevalentes em cadelas e aproximadamente 50% so malignos. A maior freqncia
ocorre em fmeas com idades entre 10 e 11 anos, sendo rara em animais com menos de 4 anos. A realizao de castrao antes do primeiro
estro o melhor mtodo de preveno do desenvolvimento de tumores mamrios. Os objetivos deste estudo foram avaliar dados clnicos e
epidemiolgicos de cadelas com neoplasias mamrias. Foram selecionadas 218 cadelas com neoplasia mamria que receberam atendimento
no Hospital Veterinrio da Universidade Federal do Paran Curitiba, no perodo entre 2008 e 2010. Os animais selecionados foram
submetidos interveno cirrgica oncolgica e o tecido neoplsico encaminhado para identicao histopatolgica. Os resultados dos
exames histopatolgicos e os dados da cha mdica das pacientes foram comparados utilizando-se o teste exato de Fisher (P<0,05). A idade
mdia das pacientes foi de 9,4 anos ( 2,64). Os animais com quatro anos ou menos de idade representaram 3,7% dos casos. As raas mais
acometidas foram: Sem Raa Denida (22%; 48 animais), Poodle (18,3%; 40 animais), Cocker Spaniel Ingls (8,3%; 18 animais) e Pinscher
(7,3%; 16 animais). Os tumores malignos foram signicativamente mais frequentes que os benignos (70,6% e 29,4% respectivamente;
P=0,00000029). Os tumores foram histopatologicamente classicados em carcinomas simples (98 casos), carcinomas complexos (48 casos),
sarcomas (6 casos), carcinossarcomas (2 casos), adenomas (60 casos) e tumores mistos benignos (4 casos). As pacientes no castradas ou
ovariohisterectomizadas aps o segundo estro representaram 99,5% dos casos (n=186). Apenas um animal com diagnstico de adenoma
mamrio foi castrado precocemente. Quanto ao tamanho dos tumores (n=168), 53,6% dos animais apresentaram ndulos menores que 3cm
(destes, 57,8% eram malignos e 42,2% benignos; P=0,14), 20,2% de 3 a 5cm (85,3% malignos e 14,7% benignos; P=0,00039) e 26,2%
eram maiores que 5cm (sendo 84,1% malignos e 15,9% benignos; P=0,000097). Os ndulos mltiplos com tamanhos variados estavam
presentes em 66,9% dos animais (n=145). Os tumores mamrios malignos foram mais prevalentes que os benignos, em divergncia com
os dados de literatura. Os ndulos mltiplos representaram a maioria dos casos. Quanto probabilidade de serem malignos, os tumores
obedeceram a um limite de tamanho, ndulos maiores que 3cm tendem a malignidade. A alta prevalncia de tumores mamrios malignos
provavelmente conseqente ao baixo nmero de castrao precoce em cadelas da regio estudada.
A maioria dos pacientes submetidos a intervenes oculares apresentam inamao e dor ps-operatra. Existem raros dados de literatura
sobre opioides na perirbita, porm seu uso pode contribuir no controle da dor ocular. Este trabalho teve como objetivo avaliar a resposta
a estmulos nociceptivos no bulbo ocular aps a administrao de morna por via peribulbar em ces. Dez animais foram divididos
aleatoriamente em dois grupos: Grupo Morna (GM), ao qual foi administrado morna (10 mg/ml) por via peribulbar exclusivamente no
olho direito na dose de 0,2 mg/kg e 0,2 ml/kg de soluo de NaCl 0,9% por via intramuscular; e Grupo Controle (GC), o qual recebeu 0,2
mg/kg de morna por via intramuscular e 0,2 ml/kg de soluo salina peribulbar no olho direito. Para a realizao da injeo peribulbar, os
animais foram anestesiados com propofol (5mg/kg). Foram mensurados, em ambos os olhos, a sensibilidade corneal utilizando estesimetro
de Cochet-Bonnet, presso intraocular, reexos consensual e fotomotor e o dimetro pupilar. Tambm foram avaliadas frequncias cardaca
e respiratria e presso arterial no invasiva. As avaliaes foram realizadas antes da injeo e prosseguiram com intervalo de 15 minutos
at completar 4 horas, exceto a estesiometria que foi mensurada por 24h. O teste lacrimal de Schirmer foi realizado antes da injeo, duas
e quatro horas aps. A anlise estatstica se deu por meio do teste T, exceto para os dados de reexos, em que foi empregado o teste qui-
quadrado. No foi evidenciada diferena signicativa para os valores de presso intraocular, frequncias cardaca e respiratria, presso
arterial, dimetro pupilar, produo lacrimal e reexos. Ocorreu diferena estatstica nos valores de sensibilidade corneal (P<0.05) logo aps
as injees, onde a injeo peribulbar de morna promoveu, nos dois olhos, um incremento de cinco minutos no tempo da diminuio da
sensibilidade corneal induzida pelo propofol. No olho contralateral aplicao da injeo peribulbar foi observado diminuio signicativa
(P<0,05), at 20 minutos da aplicao, da sensibilidade da crnea no GM, dado no observado no olho onde foi administrado, provavelmente
camuado pela induo de dor pela aplicao. No foi observada diferena estatstica entre os grupos aps 20 minutos da aplicao. Em
suma, a aplicao de morna por via peribulbar em ces promoveu uma reduo da sensibilidade corneal enquanto existiu um estmulo
nociceptivo nos dois olhos, porm no apresentou maiores efeitos que a administrao intramuscular na ausncia da dor.
NEOPLASIAS MAMRIAS EM CADELAS ATENDIDAS NO HOSPITAL VETERINRIO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARAN
AVALIAO CLINICA DA UTILIZAO DE MORFINA POR VIA PERIBULBAR EM CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniella Matos da Silva (Fundao Araucria)
Orientador: Simone Domit Gurios
Colaborador: Fernanda Gonalves Batista; Aline Iara Franciosi
Palavras-chave: epidemiologia, tumores, mama.
rea de Conhecimento: 5.05.01.00-3 Clnica e Cirurgia Animal
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Hyroito Sano (IC-Voluntria)
Colaborador: Helber Parchen (Mestrando/CAPES), Carolina Lacowicz (IC-Voluntria), Carlos Penner Bello (UFPR-TN)
Palavras-chave: analgesia, olho, estesiometria
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O Haemonchus contortus um parasito hematfago que causa grandes danos sanitrios e econmicos ovinocultura. A utilizao
descontrolada de anti-helmnticos na ovinocultura desencadeou resistncia aos endoparasitas, com isso surgiu necessidade de novas
estratgias para o controle de H. contortus. O objetivo desse trabalho foi comparar as sequncias genticas para a protena H11 de H. contortus
de diferentes populaes do Brasil. Contribuindo para a determinao das regies conservadas do gene que codica a protena H11, com
alto nvel de imunogenicidade, foram sugeridos os peptdeos a serem includos em um candidato vacinal. Larvas de terceiro estgio foram
obtidas a partir de coprocultura e os adultos foram recuperados do abomaso de ovinos necropsiados. O DNA de larvas e adultos, totalizando
35 amostras, foi extrado pelo mtodo fenol-clorofrmio e quanticado por mtodos espectrofotomtricos. Para amplicao de trs regies
de interesse do gene para a protena H11 e uma regio para sua isoforma 4, foram desenhados 4 pares de primers (PA1, PA3 PA6 e PB5,
respectivamente) com suas sequncias senso e anti-senso, utilizando o programa online primer-BLAST. Os primers desenhados foram
analis ados quanto as condies do delta G e delta H, a formao de hairpin, self-dimer, hetero-dimer no programa online OligoAnalyzer.
Posteriormente foi realizada uma PCR de gradiente com dez temperaturas diferentes para padronizao da temperatura de anelamento
(63,3C). Os componentes para a PCR foram: kit Platinum Taq DNA Polymerase High Fidelity (Invitrogen), primers senso e anti-senso
(10M) sintetizados pela Integrated DNA Technologies (Idt), dNTPs Mix (10mM) (Promega). O produto da PCR foi submetido corrida
eletrofortica em gel de agarose corado com o Sybr Safe DNA Gel Stain (Invitogen). Para comparao do tamanho das bandas obtidas,
foi utilizado o marcador padro 100bp DNA Ladder da Invitrogen. As bandas observadas para o par de primer PA1F e R, foram de ~100,
300 a 400 e 1000pb; para o par PA3F e R foram de ~100 e 800pb, enquanto para o par PA6F e R foram 100, 200, 300, e entre 600-700 pb.
Os resultados parciais indicam presena de bandas no correspondentes s esperadas e podem ser justicadas pela baixa concentrao inicial
de DNA. Conclui-se a partir destes resultados que novas condies de PCR devem ser testadas, sendo especcas para o termociclador
utilizado e em ltimo momento realizar nested-PCR, para gerar quantidade suciente de produto amplicado.
Os coletores de lixo reciclvel tm um importante papel no ambiente urbano e contam com o auxlio de eqinos de trao para a realizao
deste servio que, para muitos, a principal fonte de renda.A infeco dos cavalos por helmintos pode piorar seu desempenho, reetindo em
menor renda ao coletor. Em apoio a esta parcela da populao, o projeto de extenso Projeto Carroceiro do curso de Medicina Veterinria
da UFPR tem como suas principais atividades os Dias do Carroceiro, durante os quais so avaliados cavalos de trao utilizados na
coleta de lixo reciclvel em centros urbanos. Dentre os parmetros avaliados est a carga
parasitria dos animais, que tm suas fezes coletadas direto da ampola retal para posterior
avaliao coproparasitolgica, realizada por meio de contagem de ovos de helmintos por
grama de fezes (OPG). Durante estas atividades tambm realizada a administrao
de antihelmntico oral aos eqinos (Triclorfone). Em 2010 foram realizados dois Dias
do Carroceiro na regio metropolitana de Curitiba,Em maro foram cadastrados 40
animais, sendo 36 amostras coletadas, e em maio foram coletadas fezes de 29 dos 32
cavalos cadastrados. Dentre estes eqinos, seis compareceram nas duas atividades e
tiveram suas amostras de fezes coletadas e comparadas. A carga parasitria mdia destes
animais caiu de 1541,67 OPG para 516,67 OPG. Esta reduo de 66,49% demonstra
a eccia da administrao do antihelmntico durante as aes do projeto e sustenta a
continuidade destas para que o nmero de cavalos e, indiretamente, de proprietrios
beneciados seja crescente.
GENOTIPAGEM DE REGIES CONSERVADAS DA PROTENA H11 DE Haemonchus contortus DE
DIFERENTES REGIES DO
REFLEXOS NA CARGA PARASITRIA DE CAVALOS DE TRAO UTILIZADOS NA COLETA DE
LIXO RECICLVEL APS CONTROLE BIMESTRAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Debora Cristina Jesus IC - Voluntria
Orientador: Marcelo Beltro Molento
Colaborador: Dborah Pondelek (Mestranda)
Palavras-chave: desenho de primers, PCR, eletroforese
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduarda Maciel Busato (Programa-Extenso)
Colaborador: Cristiane da Conceio de Barros (CCZ-Pinhais) , Marcelo B. Molento (DMV-UFPR), Joo H. Perotta (MV-Autnomo), Peter-
son T. Dornbusch (DMV-UFPR), Mariane A. P. Finger (Mestranda-UFPR), Ivan R. de Barros Filho (DMV-UFPR)
Palavras-chave: carroceiros, carga parasitria, extenso universitria.
rea de Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva
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Considerando os problemas de resistncia parasitria a drogas qumicas como as avermectinas e a presena de resduos causados por essas
drogas na alimentao humana, a busca por novas alternativas para o controle de parasitas se faz necessria. A utilizao de toterpicos
tem o potencial de ser uma alternativa extremamente vivel para o controle de infeces parasitrias, implementando o controle sanitrio
eciente e a produo animal. A toterapia pode ser uma ferramenta na reduo dos problemas listados acima, alm de ter uma baixa
toxicidade para mamferos e uma rpida degradao ambiental para produo sustentvel de carne e leite. O objetivo geral desse trabalho
foi aperfeioar metodologias in vitro com antiparasitrios em nematides de bovinos para determinar a eccia das formulaes toterpicas
sobre nematides gastrintestinais de ruminantes e propor estratgias agroecolgicas de tratamento parasitrio, para atender a demanda da
cadeia produtiva de bovinos. Foi utilizado o teste da eclodibilidade larvar para mensurar o efeito de inibio da droga sobre a ecloso dos
ovos de Haemonchus placei, Trichostrongylus sp. e Cooperia sp. Aproximadamente 100 ovos foram colocados em cada poo (placa com
24 poos) por tratamento, assim como para o controle positivo e negativo. Aps isto, foi adicionada a formulao do extrato vegetal (Cocos
nucifera) em cinco concentraes: 0,625%, 1,25%, 2,5%, 5% e 10%. O controle positivo foi composto por gua destilada e Tween 80 na
mesma concentrao utilizada nos extratos e o controle negativo foi composto somente por gua destilada. O teste in vitro apresentou uma
eccia de 70, 69, 72, 79, 82%, respectivamente, contra os nematides gastrintestinais. O controle positivo obteve 100% de eclodibilidade e o
negativo 100% de eclodibilidade, comprovando a correta manipulao do teste e podendo ser comparado aos grupos tratados. Com base nos
dados desse trabalho, estudos in vivo esto propostos para serem realizados no segundo semestre de 2010. Suporte nanceiro: CNPq/ UFPR.
A resposta inamatria sistmica pode representar fator prognstico til nas neoplasias. Esta resposta inclui alteraes na concentrao
de protenas plasmticas como o aumento da protena C reativa (PCR). Este estudo objetiva identicar valores sricos da PCR em cadelas
com neoplasia mamria e estabelecer relao com o nmero de leuccitos totais, apresentao clnica e malignidade dos tumores. Foram
selecionadas 24 cadelas com neoplasia mamria atendidas no Hospital Veterinrio-UFPR, Curitiba. As pacientes foram submetidas
mastectomia, exceto duas com diagnstico clnico de carcinomas inamatrios, que foram destinadas necropsia. O tecido neoplsico foi
classicado histopatologicamente. Coletou-se sangue para contagem de leuccitos totais e dosagem da PCR srica, realizada por mtodo
ultra-sensvel turbidimtrico, utilizando kit comercial (Biotcnica
). As neoplasias malignas foram prevalentes sobre as benignas (19 e

5, respectivamente; Teste de Fisher, P0.05). A mdia da PCR srica dos animais com tumores malignos (1,27mg/L1,72) e benignos
(0,470,53mg/L; Teste-t, P0.05) no apresentou diferena estatstica signicativa. A mdia dos valores de leuccitos totais das neoplasias
malignas e benignas no apresentou diferena estatstica signicante (14022 e 11480; Teste-t, P0.05). Dentro do grupo neoplasias malignas
3 casos foram diagnosticados como carcinoma inamatrio. Estes apresentaram elevao no valor mdio da PCR srica (4,78mg/L0,24)
quando comparados aos tumores benignos e malignos, no classicados como carcinoma inamatrio (Two-way ANOVA, P0.05). No
grupo de neoplasias malignas 8 apresentaram ulcerao tumoral, sendo que 2 destas foram classicadas como carcinoma inamatrio.
Nenhuma neoplasia benigna apresentou ulcerao. Os tumores ulcerados, excluindo casos de carcinoma inamatrio, apresentaram aumento
nos valores da PCR srica quando comparados com neoplasias malignas sem ulcerao (1,15mg/L1,04 e 0,3mg/L0,33, respectivamente;
Teste-t, P0.05). No houve diferena na contagem de leuccitos totais entre tumores mamrios malignos ulcerados, no ulcerados e
carcinomas inamatrios (Two-way ANOVA, P0.05). Estes dados demonstram que a presena do tumor mamrio ulcerado eleva a PCR
srica, independente do valor plasmtico de leuccitos totais. No presente estudo no foi observada elevao srica da PCR nas neoplasias
mamrias malignas, exceto nos casos de carcinoma inamatrio. Conclui-se que a anlise da PCR pode ser recomendada como exame
auxiliar para determinar a condio clnica de carcinoma inamatrio.
DESENVOLVIMENTO DE ANTIPARASITRIO FITOTERPICO PARA RUMINANTES
PROTENA C REATIVA SRICA EM CES COM NEOPLASIA MAMRIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Felix Vilas Novas Greselle (UFPR/TN)
Orientador: Marcelo Beltro Molento
Colaborador: Fernando Staude Kloster (Pesquisador Associado, Laboratrio de Doenas Parasitrias)
Palavras-chave: Antiparasitrio, extratos vegetais.
rea de Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva 5.05.02.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Gonalves Batista (IC- Voluntria)
Orientador: Simone Domit Gurios
Colaborador: Daniella Matos da Silva; Aline Iara Franciosi
Palavras-chave: PCR, carcinoma, infamatrio.
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Os cavalos carroceiros tm ntima relao com a sociedade, pois sua presena constante na regio metropolitana de Curitiba. O objetivo
deste estudo foi avaliar o perl de protena plasmtica total (PPT), brinognio e o hematcrito dos cavalos carroceiros. Nos Dias do
Carroceiro (atividade prtica do projeto), aps aplicao de questionrios aos proprietrios referente ao manejo dos animais, cadastramento
e identicao dos cavalos e realizao de exames fsico e clnico, foram coletadas 91 amostras de 4 ml de sangue em tubo com EDTA,
para estabelecer valores de hematcrito(valores normais estabelecidos entre 32% e 52%), protena plasmtica total (padro entre 6,0 e
8,0 g/dl) e brinognio (padro entre 100 e 400 mg/dl). Os cavalos de trao utilizados para coleta de material reciclvel so submetidos
a esforos intensos, com grande gasto energtico, restrio alimentar e hdrica durante o trabalho e quando alimentados, quase sempre
de forma inadequada ou com baixa qualidade. Dos 91 cavalos avaliados, 58,89% (54 animais) estavam anmicos, 19,78% (18 animais)
foram considerados desidratados por apresentarem altos valores de PPT e 19,78% (18 cavalos) apresentaram alto valor de Fibrinognio,
o que pode indicar processo inamatrio ou infeccioso. Conclui-se que mais da metade dos cavalos de carroa provavelmente recebem
alimentao inadequada ou de baixa qualidade, apresentando-se anmicos e uma parcela desses animais poderia estar desenvolvendo
processo inamatrio ou infeccioso.
A salmonelose uma intoxicaao alimentar que provoca gastroenterite. A sua presena em alimentos de origem animal um problema de
sade publica, que refora a preocupao mundial para seu controle estratgico. Casos de toxinfeces alimentares e suas conseqncias
econmicas motivam as empresas a adotarem medidas para melhorar a qualidade dos produtos utilizados na fabricao de raes para
animais, que posteriormente se tornaro alimento aos seres humanos. Entre essas medidas podemos citar o uso de cidos orgnicos como
aditivos em raes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ecincia de um cido orgnico administrado em duas doses diferentes em raes
contaminadas experimentalmente com Salmonella. As amostras de rao foram esterilizadas e identicadas da seguinte forma: Controle,
Tratamento A e Tratamento B, sendo que nos tratamentos A e B utilizou-se um cido orgnico em 2 concentraes diferentes. Cada tratamento
apresentava 5 alquotas de 25g de rao, identicadas e acondicionadas em embalagens individuais estreis.As raes foram contaminadas
com 1 mL de uma soluo de Salmonella Enteritidis na concentrao de 10
9
. As amostras de rao permaneceram em contato com as
bactrias por 24h em temperatura ambiente. Estas foram diludas em 225 mL de gua destilada tamponada peptonada 1%, homogeneizadas
e diludas em tubos contendo 9 mL de gua peptonada 0,1% at a diluio 10
-3
.Em seguida 100 L de cada diluio foi dispensada em
placas de Agar XLD em duplicata e espalhadas com ala de drigalsky. Posteriormente, foram incubadas a 37C por 24h. Aps este perodo
procedeu-se a contagem das colnias tpicas de Salmonella. A diluio -1 tambm foi incubada, nas mesmas condies, para conrmao
do crescimento de colnias tpicas de Salmonella. A contagem de colnias foi transformada em Log10 para anlise estatstica, sendo esta
submetida a ANOVA, teste de Tukey 5% de probabilidade. A mdia e desvio padro (Log10) da Contagem de Salmonella Enteritidis no
tratamento controle foi 6,18 0,08
a
, no tratamento A 2,16 0,60
b
e no tratamento B 0,00 0,00
c
. Observa-se que ocorreu uma reduo
signicativa na contagem de Salmonella Enteritidis quando utilizou-se os cidos na rao (tratamentos A e B) em comparao ao tratamento
controle. Conclui-se que os cidos orgnicos nas duas doses administradas foram ecientes em reduzir a colonizao bacteriana em raes
de frangos experimentalmente contaminadas com Salmonella Enteritidis.
PARMETROS HEMATOLGICOS DE CAVALOS CARROCEIROS NA REGIO METROPOLITANA
DE CURITIBA
CIDOS ORGNICOS PARA O CONTROLE DE SALMONELLA ENTERITIDIS EM RAES PARA
FRANGOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Zanlorenzi Basso (Outros, Extenso)
Orientador: Ivan Deconto Co-Orientador: Alexander Welker Biondo.
Colaborador: Mariane A. P. Finger (Mestranda/UFPR ); Cristiane C. de Barros ( M.V. CCZ, Pinhais); Joo H. Perotta (Mdico Veterinrio);
demais alunos do projeto Carroceiros.
Palavras-chave: Cavalos carroceiros, Hematcrito, Fibrinognio.
rea de Conhecimento: Clnica e Cirurgia Animal - 5.05.01.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Letcia Delai Vigne (voluntria)
Colaborador: Larissa Pickler, Patrick Westphal, Smara Pereira Vasconcelos, Louise Cristine Candido da Silva
Palavras-chave: cido orgnico; frangos; Salmonella Enteritidis.
rea de Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva 5.05.02.00-0
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A Habronemose causada por nematdeos de distribuio mundial, Habronema muscae, Habronema megastoma e Habronema microstoma,
cujo adulto parasita a poro glandular do estmago e transmitido atravs da Musca domestica ou Stomoxys calcitrans. Caracteriza-se
por uma irritao da mucosa gstrica, levando a um quadro de gastrite crnica e Habronemose gstrica, sendo que as larvas podem
realizar um ciclo errtico com invaso dos olhos e feridas na pele e causar Habronemose cutnea ou Ferida de vero. Embora a literatura
brasileira tenha dado pouca importncia a respeito at agora, de relevada importncia. Seus sinais clnicos so raros e os ovos e larvas
no aparecerem nas fezes atravs de tcnicas padro de exames parasitolgicos, sendo muitas vezes no diagnosticada. Alm disso, os
hospedeiros intermedirios so comuns no habitat dos cavalos, tornando o controle dessa parasitose ainda mais necessrio. Neste contexto,
este estudo tem como objetivo a produo de dados referentes incidncia da Habronemose gstrica e detectar a sua prevalncia sobre a
Habronemose cutnea em cavalos carroceiros do municpio de Pinhais. Foram coletadas em torno de 200 g de fezes frescas de 44 cavalos
carroceiros, aleatoriamente e em trs atividades diferentes, e submetidas ao Xenodiagnstico. Este mtodo de diagnstico consiste em
colocar as amostras individualmente em um recipiente de boca larga, mant-las em local aberto e propcio para moscas realizarem postura
de ovos, em temperatura de 24 a 30 C, o que viabiliza o ciclo biolgico do inseto. Aps isso, os frascos foram fechados com tela na e
aguardou-se o nascimento de moscas. Logo que foram retiradas do recipiente, as moscas foram mortas com ter e observadas com lupa no
Laboratrio de Doenas Parasitrias da Universidade Federal do Paran. A probscide foi cortada com uma lmina de bisturi e o resultado
foi considerado positivo quando larvas foram encontradas no interior da mosca, o que signica que durante o estgio larval da mosca houve
a ingesto da larva de Habronema sp. e o cavalo possui Habronemose gstrica. Das 44 amostras, nasceram 21 moscas, todas em amostras
diferentes, e 9 possuam larvas no seu interior, o que indica 42,86% de animais parasitados. Nenhum dos animais apresentava leses de
pele caractersticas de Habronemose cutnea, o que indica que somente a Habronemose gstrica acomete os equinos avaliados. Os dados
obtidos revelam uma parasitemia considervel, condizente com o manejo realizado a esses animais, j que so animais de trao e no
recebem tratamento anti-helmntico adequado.
O objetivo do trabalho foi estabelecer as relaes entre o capim Mombaa e seu manejo sob diferentes doses de nitrognio (N), procurando
identicar e quanticar as adaptaes morfolgicas que afetam a produo e a partio da biomassa na forragem. Foram avaliadas trs
doses de nitrognio ao longo de diferentes tempos de rebrotao, constituindo um fatorial 3 x 6, no delineamento em blocos casualizados
completos, com trs repeties, totalizando 63 vasos ou unidades experimentais. As doses de nitrognio testadas foram: testemunha (sem
adubao), 25 e 50 mg/dm
3
. Os perodos de avaliao iniciaram a partir do corte de uniformizao (tempo zero), continuando durante a
rebrotao por 1, 2, 4, 8, 16 e 32 dias. As doses de nitrognio foram aplicadas semanalmente, sendo a primeira aplicao feita no mesmo
dia do corte de uniformizao. Para as avaliaes da partio de biomassa durante o crescimento, aps o corte de uniformizao, foi
realizada a separao morfolgica e posterior pesagem de cada uma das seguintes estruturas: folhas, talo, base do caule e raiz. importante
destacar que no tratamento que no recebeu adubao nitrogenada a perda de peso da raiz ocorreu at aproximadamente doze dias (Y =
25,8852 0,6822x + 0,0278x
2
R
2
= 0,799). No tratamento que recebeu maior dose de nitrognio foi observado uma reduo no peso da
raiz, do corte at aproximadamente 6 dias de rebrotao (Y = 28,6347 1,4934x + 0,1138x
2
R
2
= 0,993). O aporte de nutrientes para este
tratamento parece ser mais eciente, j que no perodo seguinte se observa tanto o aumento no peso da raiz quanto o aumento signicativo
(P<0,05) na produo de folhas. Uma caracterstica relevante em relao adubao demonstra que a aplicao de nitrognio realizada
nas doses de 25 e 50 mg/dm
3
foi mais expressiva na produo de folhas aps 16 dias de rebrotao para o tratamento que recebeu maior
dose de nitrognio. O nitrognio altera a partio de matria seca das plantas aps o corte, particularmente na recuperao da biomassa
radicular e na produo de folhas. A maior dose de nitrognio reduz a mobilizao de massa radicular para recomposio da parte area
da forrageira em cerca de seis dias aps a desfolhao. A dose de 50mg/dm
3
mais signicativa na produo de folhas que a de 25mg/dm
3

somente aps 16 dias de rebrotao.
HABRONEMOSE GSTRICA EQUINA
ALOCAO DE COMPONENTES MORFOLGICOS DO CAPIM MOMBAA SUBMETIDO A
DIFERENTES DOSES DE NITROGNIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Horrana Oliveira Cavalcante da Silva Souza (Fundao Araucria)
Orientador: Ivan Deconto
Co-Orientador: Marcelo Beltro Molento
Palavras-chave: equino, parasitose, habronema.
rea de Conhecimento: Medicina preventiva - 5.05.02.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Janielen da Silva (Outra)
Orientador: Amrico Fres Garcez Neto
Colaborador: Everton Elias Burin Baldasso (Outro), Tiago Machado dos Santos (Outro)
Palavras-chave: biomassa, nitrognio, partio.
rea de Conhecimento: Pastagem e Forragicultura - 5.04.04.00-8
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H centenas de anos se utiliza animais na pesquisa, sendo que no comeo do sculo XX, o nmero de animais usados em pesquisas e
experimentos aumentou drasticamente. Porm, a partir de 1980, com a presso pblica e com restries legais, tais nmeros comearam
a cair. Assim, a opinio pblica a respeito do uso de animais em cenrios de pesquisa torna-se cada vez mais relevante. O objetivo deste
projeto foi avanar no que tange ao conhecimento da opinio pblica brasileira sobre o uso de animais em experimentao e sobre a
modicao gentica dos animais. Foram encaminhadas 508 mensagens eletrnicas, convidando os destinatrios a participarem de um
inqurito interativo online, aberto no stio da University British Columbia, Canad, com trs perguntas sobre ser a favor ou no do uso
de sunos domsticos para experimentao em dois cenrios de pesquisa: (1) para a reduo da poluio agrcola e (2) para melhorar o
sucesso do transplante de rgos em humanos, ambos envolvendo modicao gentica. O nmero proposto de animais foi de 10, 100 ou
1000 sunos, sendo que os participantes foram designados aleatoriamente para a quantidade de sunos utilizados. Dos 143 respondentes que
completaram a pesquisa, oito passaram ao cenrio seguinte, totalizando assim 151 respostas completas. . Dos participantes, 55,7% eram
do sexo feminino, 66,7% estavam na faixa etria 19-29 anos e 56,4% eram universitrios. Entre as 453 respostas de mltipla escolha, 138
(30,5%) foram sim forte e 116 (25,6%) no forte, com menor frequncia de respostas fraco sim, fraco no e incerto, caracterizando uma
polarizao nas respostas. As pessoas foram mais propensas a comentar no cenrio de transplantes do que no cenrio de poluio agrcola,
sendo que a maioria dos inquiridos que zeram comentrios respondeu sim forte. Das 196 respostas sem comentrios, a maioria dos inquiridos
responderam ao cenrio 1 (n=111). Das 257 respostas com comentrios, em relao s respostas de mltipla escolha, 87 (33,9%) foram
forte sim, enquanto que 60 (23,3%) foram forte no. Observou-se que a maioria dos respondentes que zeram comentrios apoiou com
alguma restrio a pesquisa para reduo da poluio agrcola; no cenrio de pesquisa sobre transplantes, a maioria dos respondentes que
zeram comentrios no apoiou a pesquisa. No Brasil, as opinies parecem extremistas em relao ao uso de animais em experimentao.
Em ambos os cenrios, as respostas foram polarizadas em forte sim e forte no. As variaes nas respostas e comentrios mostram que h
uma grande complexidade sobre a opinio pblica.
A Aldeia Ara- ca no municpio de Piraquara da Regio Metropolitana de Curitiba. Nela residem aproximadamente 80 ndios Guaranis
que captam a gua do Reservatrio Carvalho da Companhia de Saneamento do Paran (SANEPAR). No dia 27 de maio de 2010 foi realizada
uma ao conjunta da Universidade Federal do Paran, SANEPAR, Fundao Nacional de Sade (FUNASA) e Prefeitura do Municpio de
Piraquara que teve como intuito a educao em sade e higiene moradores da Aldeia, a avaliao das condies da sanidade dos animais
domsticos, dos moradores, do risco de ocorrncia de zoonoses e da qualidade da gua usada pelos ndios, de modo a determinar o nvel
de sanidade ambiental, animal e humana na comunidade. As atividades concretizadas na aldeia foram palestras sobre noes em zoonoses,
sade humana e animal e higiene, aplicao de questionrios aos moradores para produo de um censo da populao animal da comunidade,
aplicao de um questionrio ao lder da comunidade, relacionado aos aspectos scioeconmicos da aldeia, coleta de amostras de sangue
e fezes dos animais e de gua em pontos diferentes da Aldeia. Foram atendidos 33 animais (31 ces e 2 gatos). Na sua maioria, os animais
se encontravam em condies bastante precrias, mostravam sinais de infeces e infestaes parasitrias. As equipes e os animais foram
identicados com cdigos alfa-numrico de maneira que as informaes sejam coerentes com aquelas das chas epidemiolgicas, para
correta identicao das amostras. Para o exame coproparasitolgico foi utilizado o sistema Paratest . Coletou-se fezes direto do reto do
animal, apenas dos ces, na medida xa do teste. A amostra foi identicada, embebida e homogeneizada em uma soluo de formalina 5%
tamponada. No laboratrio foram usadas duas a trs gotas da soluo e fez-se a anlise qualitativa do estado de parasitose dos animais. Os
dados e amostras coletados, aps processamento e anlise foram tabulados para determinar um panorama preciso da situao sanitria da
comunidade. Das fezes coletadas encontrou-se parasitos em 51,6% dos ces que foi feita a coleta de fezes, tendo sido identicado em 62,5%
dos animais parasitados (10 animais) a presena da familia Strongyloidea, em 12,5% dos animais parasitados (2 animais) a presena de
Dipylidium caninum, em 12,5% dos animais parasitados (2 animais) a presena de Toxocara canis e foi identicado em 12,5% dos animais
parasitados (2 animais) a presena de caros em 12,5%.
INTERAO ENTRE SERES HUMANOS E ANIMAIS: PESQUISA DE OPINIO SOBRE O USO DE
ANIMAIS EM EXPERIMENTAO
LEVANTAMENTO COPROPARASITOLGICO DE ANIMAIS DA ALDEIA ARAA- EM PIRAQUARA- PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Jaqueline Aline de Quadros - PIBIC - CNPq
Orientador: Carla Forte Maiolino Molento
Co-Orientador: Daniel Weary - Animal Welfare Program, University of British Columbia, Canada
Colaborador: Catherine A Schuppli - Animal Welfare Program, University of British Columbia, CanadaDepartamento: Zootecnia Setor:
Cincias Agrrias
Palavras-chave: atitudes pblicas, bem-estar animal, experimentao animal, sunos
rea de Conhecimento: 7.01.04.00-0 tica
Aluno de Iniciao Cientfca: Jaqueline Maria Gonalves Figueiredo (Extenso)
Orientador: Alexander Welker Biondo Co-Orientador: Antnio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk
Colaborador: Gabriela Nassar Viapiana (Extenso), Gustavo de Albuquerque (Extenso), Maysa Pellizzaro (Extenso), Rafaelle Cristine
Dea (Extenso), Ticiana Ribinski (Extenso), Michelle Maria Losso (SANEPAR), Walfrido Svoboda (Docente UFPR)
Palavras-chave:Aldeia Araa-, Exame Coproparasitolgico, Zoonoses
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A salmonelose uma preocupao constante na avicultura mundial. O trabalho teve como objetivo avaliar frangos vacinados e desaados
contra Salmonella Enteritidis (SE) e suplementados com mananoligossacardeo (MOS) em relao a contagem bacteriana em suabes de
cloaca e altura de vilo em ceco. Foram utilizados 45 frangos de corte de 1 a 56 dias de idade, distribudos em um delineamento experimental
inteiramente casualizado com 3 tratamentos e 15 repeties, sendo cada ave uma repetio. O tratamento controle (T1) foi alimentado
com rao a base de milho e farelo de soja, o tratamento 2 (T2) recebeu suplementao de MOS via rao 2 kg/Ton de 1 a 21 dias e 1 kg/
Ton de 22 a 56 dias, o tratamento 3 (T3) recebeu suplementao de MOS na concentrao 1 kg/Ton de 1 a 21 dias e 0,5 kg/Ton de 22 a 56
dias. Aos 14 e 28 dias de vida, todas as aves foram imunizadas com vacina inativada contra SE. Aos 42 dias de idade, todas as aves foram
desaadas com uma soluo oral contendo 10
5
UFC/mL de SE. Suabes de cloaca de todos os animais foram coletados aos 44, 49 e 56
dias de vida das aves e as amostras processadas para contagem de Salmonella. Aos 7, 37 e 56 dias de idade as aves foram eutanasiadas e
necropsiadas para colheita de amostras de ceco para avaliar altura de vilo. Os resultados foram submetidos a ANOVA e posterior teste de
Tukey (P<0.05). Os resultados das analises microbiolgicas demonstraram que 14 dias aps a inoculao (56 dias de idade), o tratamento 3
teve menor excreo fecal de SE quando comparado ao T1 e T2. Nas outras coletas no houve diferena signicativa entre os tratamentos.
Os resultados histolgicos do ceco mostraram que aos 7 dias o T3 (140,7 28,7) apresentou menor altura de vilo comparado a T1 (186,8
22,3) e T2 (192,5 19,4), enquanto aos 37 dias o T1 (305,5 44,8) obteve a maior altura de vilosidades comparada a T2 (267,5 36),
que obteve valores intermedirios, e T3 (148,3 49,7) que teve os menores valores. Aos 56 dias o grupo controle teve maior altura de
vilo (218,2 52,6) comparada a T2 (166,3 35), que obteve valores intermedirios, e T3 (125,9 26,7) que demonstrou a menor altura
de vilosidades comparadas aos outros tratamentos. A adio de mananoligossacarideo na rao foi efetiva para reduzir a contagem de
Salmonella em suabe de cloaca aos 56 dias e o MOS afetou a altura de vilosidades no ceco, sendo que o tratamento controle apresentou
os maiores valores de altura nas trs coletas.
Algumas universidades brasileiras sofrem com a entrada de animais abandonados em seus Campi. Com estes animais surge a problemtica
de alunos e funcionrios alimentando os errantes em locais inapropriados como perto de restaurantes universitrios e tambm h mordeduras
em freqentadores do local. Tendo em vista estes problemas, a Prefeitura do Campus Centro Politcnico da UFPR tomou conhecimento da
Unidade Mvel de Esterilizao e Educao em Sade. A UMEES surgiu como uma maneira de servir tanto para o ensino de veterinria
como para os programas sociais com a cidade de Curitiba e posteriormente regio metropolitana. A UMEES um nibus da Universidade
Federal do Paran adaptado por cirurgies, anestesistas e pelo Departamento de Medicina Veterinria com um centro cirrgico em seu interior,
planejado para atender a comunidade carente e favorecer o controle populacional de animais por meio da educao em sade. Este trabalho
objetivou a esterilizao de quatro ces machos oriundos do Campus Centro Politcnico, a adoo desses animais e a conscientizao da
comunidade universitria sobre a questo para diminuir os problemas de mordeduras do local. Antes da esterilizao foi feita uma campanha
de divulgao do trabalho com apresentao de slides no Restaurante Universitrio e panetagem do folder explicativo, que visava atingir
as pessoas que alimentavam estes animais em locais inapropriados. Juntamente com esta apresentao foi feita uma campanha de doao
de produtos para o ps-operatrio dos ces. A campanha foi positiva, pois se arrecadou bastantes produtos e vrios universitrios buscaram
mais informaes sobre o projeto. Os animais foram capturados e mantidos no Centro de Controle de Zoonoses at o momento da cirurgia.
No dia da inaugurao da UMEES estavam presentes vrios canais de televiso o que ajudou na divulgao do projeto. As anestesias foram
feitas pelo Medico Veterinrio e Responsvel Tcnico doutor Rogrio R. Robes e as cirurgias pelo Professor Doutor Antonio Felipe P. F.
Wouk. Os ces castrados foram para o hospital veterinrio da Universidade Federal do Paran at serem doados. Os resultados obtidos
foram quatro ces castrados, educao da comunidade universitria e diminuio das mordeduras no campus. Embora estes resultados
sejam positivos, o real objetivo deste projeto atender ces e gatos com donos ou semi-domiciliados para inserir os conceitos de guarda
responsvel e bem-estar animal populao, favorecendo o controle populacional por meio da educao em sade.
AVALIAO DO USO DE UMA BACTERINA CONTRA SALMONELLA ENTERICA SUBSP. ENTERICA
SOROVAR ENTERITIDIS COM BASE EM PARMETROS MICROBIOLGICOS E HISTOLGICOS
EM AVES DESAFIADAS CONTRA SALMONELLA ENTERITIDIS.
INAUGURAO DA UNIDADE MVEL DE ESTERILIZAO E EDUCAO EM SADE (UMEES)
Aluno de Iniciao Cientfca: Jean Fagner Durau (PIBIC - CNPq)
Colaborador: Mariana Camargo Loureno, Ricardo Mitsuo Hayashi, Adriana Dewes, Patrick Westphal, Paula Bittencourt Santos
Palavras-chave: mananoligossacarideo, vacina, vilosidades
Aluno de Iniciao Cientfca: Karina Francini Braga (Extenso)
Orientador: Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk Colaborador: Bernardo W. Dagostin (Extenso); Amanda Bondesan (Exten-
so); Graziela R. Cunha (Extenso); Rafaelle C. Dea (Extenso); Juliana Skalski (Extenso); Alexander W. Biondo (Docente); Rogrio R.
Robes (Responsavel Tcnico); Waldir C. Silva (Docente); Walfrido K. Svoboda (Docente).
Palavras-chave: ces, controle populacional, educao em sade.
rea de Conhecimento: 4.06.02.00-1; 5.05.00.00-7.
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Com o crescimento da atividade agropecuria no pas, reas de proteo ambiental ou refgios biolgicos so uns dos nicos lugares onde
se podem encontrar animais selvagens em relativa segurana e condies de sobrevivncia. Consequentemente o nmero de exemplares
destes animais vem reduzindo consideravelmente na natureza, de modo que muitos deles esto prximos da extino. Dentro da medicina
veterinria de animais silvestres, muitas vezes o mdico veterinrio no consegue precisar qual a enfermidade que est causando doena
clnica ou morte nos indivduos de determinada populao. O objetivo do presente estudo realizar uma comparao entre os achados
clnicos com alteraes de necropsia e alteraes histolgicas em diferentes espcies de animais silvestres. O material avaliado constituiu de
355 amostras de diferentes espcies animais provenientes do Refgio Biolgico Bela Vista, localizado em Foz do Iguau PR. As amostras
foram colhidas entre os anos de 1989 a 2009, catalogadas e xadas em formol 10%. As amostras foram encaminhadas ao Laboratrio de
Patologia Veterinria do Hospital Veterinrio da Universidade Federal do Paran (UFPR) onde esto sendo processadas rotineiramente para
avaliao histopatolgica e coradas pela tcnica de Hematoxilina e Eosina (HE). Adicionalmente, coloraes histolgicas especiais como
cido Peridico de Schiff (PAS), Tricrmico de Masson, Metenamina Gomori de Prata (GMS), Lillie Twort (LT), Fite Faraco e Vermelho
Congo sero empregadas, quando necessrio, para determinao de um diagnstico mais especco. At o momento, 100 amostras j foram
processadas e as enfermidades mais importantes diagnosticadas histologicamente foram: Eimeriose renal em Marrecas Irer (Dendrocygna
viduata); carbnculo sintomtico em Veados Boror (Mazama nana) e broncopneumonia bacteriana em Cervos do Pantanal (Blastocerus
dichotomus). Com base nos resultados obtidos at o momento, pode-se armar que a histopatologia uma ferramenta essencial para o
clnico, pois fornece a oportunidade de vericar os possveis erros ocorridos na clnica mdica, corrigi-los, permitindo assim ao prossional,
o aprimoramento das tcnicas de diagnstico.
O Projeto Carroceiros em parceria com municpios da regio metropolitana de Curitiba visa o controle de zoonoses e o bem estar dos cavalos
carroceiros, os quais percorrem longas distncias e muitas vezes no recebem alimentao e manejo adequado. Todavia esses animais exercem
um papel de extrema importncia na coleta de lixo reciclvel, e na obteno de renda as famlias socialmente desfavorecidas.Os cascos so
elementos determinantes para o desempenho do aparelho locomotor dos eqinos. O adequado tratamento destes de extrema importncia,
j que interferem na sade de tendes e articulaes e no deslocamento do animal. Dessa forma o casqueamento visa a conformao ideal
dos cascos, enquanto o ferrageamento tende a manter a sade das estruturas que o formam. O Projeto Carroceiros da UFPR com apoio do
Centro Acadmico de Medicina Veterinria realizou o II Curso de Casqueamento e Ferrageamento de eqinos nos dias 08 e 09 de Outubro
de 2009, nas dependncias do Hospital Veterinrio da UFPR. O evento de carter terico-prtico contou com a presena de 54 alunos dos
cursos de Medicina Veterinria, Zootecnia e Agronomia. No dia 08/10, quinta-feira, foi realizada a parte terica foram realizadas palestras
sobre os temas: Anatomia do casco e aprumos, uma reviso anatmica do casco, e explanao sobre aprumos normais e os com defeitos
ou alteraes; e tambm Princpios de casqueamento e ferrageamento, com a explicao das tcnicas, ferramentas, cuidados e diculdades
encontradas ao realizar esses procedimentos.A parte prtica ocorreu no dia 09, sexta-feira. Foram utilizados os cavalos que estavam internados
no Hospital Veterinrio, e tambm 5 cavalos de carroceiros. O evento caracterizou uma maneira de aprendizado a alunos e prossionais da
rea como uma forma de ajudar os carroceiros quanto a recomendaes e cuidados que os mesmos devem ter com os cascos dos animas
que so utilizados na coleta de material reciclvel e dessa forma melhorar o bem estar destes.Para integrar o conhecimento sobre os cascos
aplicao prtica uma nova atividade durante os Dias do Carroceiro ser implantada: ferrageamento dos animais no local do evento.
Propiciando aos proprietrios o aprendizado prtico para o correto manejo dos cascos de seus animais. O bom manejo evita que os cascos
sofram impacto excessivo e diminui a predisposio infeces e leses, que poderiam comprometer o desempenho do animal e prejudiquem
trabalho dos coletores de material reciclvel que utilizam animais de trao.
COMPARAO ENTRE MTODOS CLNICOS E PATOLGICOS DE DIAGNSTICO DAS
ENFERMIDADES EM ANIMAIS SELVAGENS NO REFUGIO BIOLGICO BELA VISTA- PR
CURSO DE CASQUEAMENTO E FERRAGEAMENTO DE EQUINOS NO PROJETO DE EXTENSO
CARROCEIROS
Aluno de Iniciao Cientfca: Lew Kan Sprenger (IC Voluntria)
Orientador: Renato Silva de Sousa Co-Orientador: Antnio Waldir Silva da Cunha
Colaborador: Wanderlei de Moraes, Zalmir Silvino Cubas (Mdicos Veterinarios de Itaipu Binacional - PR), Alexander Welker Biondo (Professor UFPR)
Palavras-chave: patologia, animais silvestres, doena
rea de Conhecimento: Patologia Animal 5.05.03.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Lorran Baeumle Gabardo (Outros - Extenso)
Colaborador: Peterson Triches Dornbush (DMV- UFPR) ,Jlio Cesar Trovatto Craveiro (Ferreiro autnomo), Joo Perotta ( MV autno-
mo), Mariane Anglica Pommerening Finger (Mestranda - UFPR)
Palavras-chave: Casqueamento, Ferrageamento ,Carroceiros.
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A dexametasona um glicocorticide sinttico de ao prolongada, amplamente utilizado em Medicina Veterinria no controle de reaes
inamatrias, alrgicas e imunomediadas, devido a seus efeitos antiinamatrio e imunossupressor. Entretanto, seu uso pode acarretar no
aparecimento de inmeros efeitos indesejveis como interferncia na vascularizao, na secreo gstrica, nos mecanismos de reepitelizao
de mucosas, atraso no processo de cicatrizao, atroa e fraqueza muscular, entre outros. Embora seja bem conhecida a maioria das aes,
das indicaes, dos efeitos colaterais e txicos dos glicocorticides, h poucas informaes a respeito dos seus efeitos sobre a reproduo,
principalmente em relao aos machos. Com este estudo, objetivou-se avaliar os efeitos da administrao da dexametasona, por 5 dias,
sobre o volume do ejaculado, motilidade, vigor, concentrao e anormalidades espermticas em touros. Foram utilizados 6 touros que se
encontravam em regime de coleta de smen em uma Central de Inseminao do sul do Brasil, sendo 4 Jersey, 1 Nelore e 1 Red Angus, com
idade em torno de 5 anos, e que foram divididos em Grupos Experimental (GE; n=3) e Controle (GC; n=3). Foi coletado por meio da vagina
articial modelo Hannover (V.A.), um ejaculado de cada touro uma vez por semana durante 9 semanas a m de se estabelecer o perl seminal
das caractersticas a serem estudadas (Pr-tratamento). Aps este perodo, os animais do GE receberam aplicaes dirias I.M. de 20mg
de dexametasona durante 5 dias e os do GC aplicaes equivalentes de soluo salina (0,9%). Aps o perodo de tratamento, de cada touro
de ambos os grupos foi coletado por meio de V.A., um ejaculado uma vez por semana, durante 9 semanas e realizadas avaliaes seminais
dos parmetros mencionados (Ps-tratamento). Na comparao entre os GE e GC para os momentos pr e ps-tratamento foi utilizada
estatstica paramtrica pelo teste ANOVA, para as variveis concentrao e anormalidades espermticas e avaliao no-paramtrica pelo
teste Kruskall-Wallis, para o volume ejaculado, motilidade e vigor espermticos. Para as anlises estatsticas considerou-se um nvel de
signicncia de 5%. No se obteve diferena entre os GE e GC (P>0,05) e nem entre os dois momentos estudados (pr e ps-tratamento,
P>0,05) para nenhum dos parmetros considerados. Deste modo, conclui-se que, em touros, a administrao de doses dirias de 20mg de
dexametasona por cinco dias no induz alteraes das caractersticas seminais: volume do ejaculado, motilidade, vigor, concentrao e
anormalidades espermticas.
A Ilha do Mel tem sua economia baseada no turismo e possui carncia nas demais reas, como na preservao da sade de seus moradores.
Essa carncia de assistncia mdica e de medicamentos leva os moradores a recorrerem a mtodos alternativos, como o uso de plantas
medicinais. Com o objetivo de conhecer as plantas utilizadas, realizou-se um levantamento, em que foram aplicados questionrios a 22
famlias nas praias de Braslia e Encantadas. As perguntas contemplaram o conhecimento das espcies existentes e seus ns teraputicos,
bem como a forma de utilizao de cada uma delas. Procurou-se saber, ainda, o motivo pelo qual os moradores utilizam plantas medicinais,
com quem aprenderam a utiliz-las e onde as adquirem. Como resultado, percebeu-se que so utilizadas 58 espcies de plantas, descritas
a seguir as mais citadas: Boldo (8,09%), Hortel (6,93%), Quebra Pedra (6,35%), Tanchagem (5,78%), Folha de Abacate (5,20%), Capim-
Limo (5,20%), Pico-Pico ( 5,20%), Erva de Santa Maria (4,46%), Folha de Laranjeira (2,89%) e Folha de Aroeira (2,31%); Declaram,
ainda, como forma de aprendizado, o conhecimento transmitido por parentes, predominantemente me e av (13,04%), por amigos (4,35%),
por curandeiros ou benzedeiros (4,35%), por parteiras (4,35%) e pela televiso (4,35%). Os motivos pelos quais os moradores recorrem
s plantas medicinais so os baixos efeitos colaterais, em relao a medicamentos sintticos (54,55%), a facilidade de acesso (18,18%), a
falta de assistncia mdica e de medicamentos (18,18%), a rapidez de efeito (4,55%) e sua funcionalidade (4,55%). Quando necessitam,
os moradores adquirem as plantas medicinais em local aberto (67,74%), com algum amigo (25,81%) ou no comrcio (6,45%). Percebeu-
se que o uso de plantas medicinais na Ilha do Mel uma alternativa plausvel s situaes enfrentadas pelos moradores em seu dia-a-dia,
uma vez que a assistncia medica s est disponvel a cada sete dias e que no existem farmcias na prpria ilha, apenas no continente,
obrigando os moradores a buscarem alternativas para sanarem suas enfermidades de formas simples e acessveis. Contudo, para que essa
alternativa seja realmente funcional, necessria a orientao dos moradores para o uso correto e racional de todo esse recurso natural.
O EFEITO DA DEXAMETASONA NO SMEN BOVINO
USO DE PLANTAS MEDICINAIS NA ILHA DO MEL PR BRASIL UMA ALTERNATIVA
Aluno de Iniciao Cientfca: Luana de Cssia Bicudo (UFPR - TN)
Orientador: Romildo Romualdo Weiss Co-Orientadora: Talita Elly Treml
Colaboradora: Renata Azevedo de Abreu (IC Voluntria),Caio Czar Ferraro (IC Voluntria)
Palavras-chave: smen, touro, dexametasona
rea de Conhecimento: Reproduo Animal - 5.05.04.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Lusa Moraes Carraro (Programa- IC Voluntria)
Orientador: Antonio Waldir Cunha da Silva Co-Orientador: Tomoe Nakashima
Colaboradores: Carolina Trochmann Cordeiro; Eduardo Alexandre de Oliveira
Palavras-chave: ilha do mel, plantas medicinais, recursos naturais.
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As clulas tronco so clulas no diferenciadas de embries, fetos ou tecidos adultos. As clulas tronco embrionrias e fetais so pluripotentes
e as clulas tronco adultas so multipotentes. As clulas tronco mesenquimais (CTM) so clulas multipotentes que tm alta capacidade de
se renovar e diferenciar em clulas de diversas linhagens de tecido conjuntivo como osteoblastos, condrcitos e adipcitos. As CTMs no
diferenciadas exibem morfologia broblstica e padro caracterstico de marcadores de superfcie. O padro ouro para a identicao das
CTMs foi estabelecido como broblastos capazes de se diferenciarem em trs linhagens principais: osteoblstica, adipoctica e condroctica.
Essa denio funcional permite a armao que existe uma populao de CTMs na ausncia de marcadores especcos. Os objetivos desse
estudo foram caracterizar a morfologia e morfometria das CTMs do tecido adiposo de ces. Amostras do tecido adiposo subcutneo de cinco
ces foram coletadas e processadas para obteno de CTMs. As clulas isoladas foram cultivadas e foram realizados estudos morfolgicos
e morfomtricos. As CTMs so fusiformes, broblsticas, com citoplasma basoflico, ncleos esfricos e com nuclolos evidentes. Os
valores mdios dos parmetros mensurados das clulas foram de 87,73 m de comprimento; 21,21 m de largura e a mdia do dimetro do
ncleo foi de 16,35 m. As caractersticas morfolgicas das clulas tronco mesenquimais de tecido adiposo de ces podem ser utilizadas
associadas a outros mtodos de identicao das clulas em cultivo. Os parmetros morfomtricos mensurados nesse estudo podem ser
utilizados para monitorar o desenvolvimento das clulas tronco mesenquimais em cultivo e detectar possveis alteraes no crescimento.
O objetivo da pesquisa observar os efeitos clnicos da secreo das glndulas salivares labiais como alternativa de lubricao ocular
para alvio do olho seco, avaliar a durabilidade dos resultados e simplicar a tcnica cirrgica em ces. Para a realizao do estudo foram
selecionados at o momento 7 ces (objetivo de 12), os quais sofrem de olho seco autoimune com histrico de tratamento insatisfatrio
com ciclosporina ou por seqela de cinomose, alm da escolha de clientes refratrios ao tratamento do seu co, seja por razes econmicas
ou por diculdade de assegurar enfermagem intensiva. Deste modo, a maioria dos ces selecionados pertence a uma ONG. Na seleo
dos ces, realizou-se o teste de Schirmer e o teste de tempo de ruptura do lme lacrimal (BUT). A tcnica cirrgica consiste em 3 etapas:
Preparo do leito receptor no frnice conjuntival, criando uma rea cruenta fusiforme na face posterior da plpebra superior; obteno do
enxerto, por meio de inciso elptica na mucosa prxima comissura labial, cuja rea de acesso mais fcil e onde h maior quantidade
de glndulas salivares e sutura do enxerto em padro isolado simples, com a face glandular em contato com a superfcie cruenta. Os
pacientes foram observados 15 dias aps o procedimento. 5 dos ces operados pertencem a proprietrios e 2 pertencem ONG. Os 4 ces
j examinados como previsto no ps-operatrio apresentaram melhora signicativa, porm ainda h necessidade de mais 2 retornos. At
o momento, conclui-se que a tcnica muito simples e rpida, necessitando de aproximadamente 30 minutos de anestesia. Os resultados
at o momento indicam eccia da mesma.
CARACTERIZAO MORFOLGICA DE CLULAS TRONCO MESENQUIMAIS DO TECIDO
ADIPOSO DE CES
TRANSPLANTE DE GLNDULAS SALIVARES LABIAIS NO TRATAMENTO DO OLHO SECO EM CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Andr Sorbello (PIBIC/CNPq)
Orientador: Rosangela Locatelli Dittrich
Colaborador: Lia Fordiani Lenati Patrcio
Palavras-chave: clulas tronco mesenquimais, tecido adiposo, morfologia
Aluno de Iniciao Cientfca: Manuella Oliveira Borges de Sampaio (PIBIC - CNPq)
Orientador: Antnio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk
Colaboradores: Letcia Sra Castanho (Mdica Veterinria), Raquel Cantarella(Mestranda/CAPES), Jociane Tokarski (PIBIC/CNPq).
Palavras-chave: olho seco, ces, transplante, glndulas salivares.
rea de Conhecimento: 5.05.01.00-3 - Clnica e Cirurgia Animal
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A coleta de lixo reciclvel muito importante para a reciclagem e preservao do meio ambiente, algumas famlias obtm a renda mensal
com a venda destes materiais reciclveis. Muitos, coletores, chamados carroceiros, utilizam para o trabalho carroas movidas a trao
animal. A alimentao e o manejo adequado desses cavalos so fundamentais para um bom desempenho e sade, a qual est relacionada
sade do ser humano, pois cavalos podem trasmitir zoonoses. A educao uma ferramenta essencial para orientar adultos e crianas
que convivem com esses animais. O projeto Carroceiros criou um teatro de fantoches para crianas de 1
a
a 4 srie de ensino fundamental
que mostra a realidade de grande parte dos animais carroceiros, a pea informa os cuidados bsicos e ilustra de uma maneira simples,
divertida e educativa os problemas que os cavalos encontram no trabalho devido a falta de informao de seus proprietrios. A pea tem
como apresentador Bolinha, o cachorro de uma famla simples que obtm o sustento da coleta de lixo reciclvel com a ajuda de um cavalo
de trao. chamado Alazo, que no recebe tratamento adequado pelo seu proprietrio, sendo maltratado. Em parceria com o municpio
de Pinhais, a pea foi apresentada em cinco escolas do bairro Weisspilis. As apresentaes ocorreram nos dias 21, 22, 23, e 27 de outubro
de 2009, no perodo da manh e tarde. No total 2068 crianas assistiram ao teatro. Aps o teatro os integrantes da equipe interagiram com
as crianas, para xar os pontos importantes do teatro e esclarecer dvidas. Complementando atividade, foram destribudas s crinas
cartilhas para colorir, com passatempos educativos e informaes sobre os cuidados bsicos e posse responsvel. A falta de informaes
sobre manejo, alimentao e materiais que devem ser usados para o trabalho prejudica a sade e desempenho dos animais que trabalham
puxando carroa, diminuindo a vida til do animal e deixando os mais sucetveis doenas. Com esta atividade, buscou-se disseminar
informaes sobre as atitudes corretas com relao ao animais atravs das crianas.
A percepo da sociedade no uso de animais em atividades de entretenimento tem se modicado historicamente pela mudana de valores
quanto privao dos comportamentos naturais, condies de manejo, punio e maus tratos. O objetivo do presente estudo foi vericar a
opinio de populao sobre o uso de animais em circos, rodeios e zoolgicos, alm do direito liberdade. Foram aplicados aleatoriamente
245 questionrios em bairro de classe baixa, perfazendo amostra estatisticamente signicativa para aproximadamente 500 casas e 2.200
habitantes, e analisados no programa Epi Info verso 3.5.1. Dos entrevistados, a maioria (86,1%) acredita que os animais no circo sofrem,
sendo 34,3% que so importantes e a maioria (51,8%) que no so importantes nos circos; apenas 8.1% acredita que no sofrem. Dos
entrevistados, tambm a maioria (85,3%) considera que os animais no rodeio sofrem, sendo 15,9% que so importantes e a maioria (69,4%)
que no so importantes nos rodeios; apenas 9,4% acreditam que no sofrem. Dos entrevistados, apenas um tero (30,9%) considera que os
animais no zoolgico sofrem. Destes, aproximadamente a metade (17,1%) que so importantes e metade (13,8%) que no so importantes
nos zoolgicos; a maioria (62,8%) acredita que no sofrem. Estes resultados esto de acordo com estudos em Curitiba e Umuarama-PR, em
que a maioria acredita que animais de entretenimento sofrem e no os consideram importante, exceto nos zoolgicos. Quando perguntados
sobre a posse de animais silvestres, a maioria (77,1%) considera esta atitude errada, sendo 52,6% que os animais devem ser livres, e 24,5%
que devem ser submetidos vontade do homem. Em concluso, a populao acredita que os animais sofrem mais nos circos e rodeios,
e pouco nos zoolgicos. Esta tendncia se verica na percepo da sociedade paranaense, que tem se sensibilizado mais na proibio do
uso de animais nos circos e rodeios, e pouco nos zoolgicos. Estudos devem ser realizados em regies metropolitanas de outras capitais
brasileiras para se vericar a percepo de outras regies do pas.
TEATRO DE FANTOCHES EM ESCOLAS PBLICAS
ANIMAIS NO CIRCO, RODEIO E ZOOLGICO: PERCEPO E ATITUDE EM PINHAIS, REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mardjory da Silva Basten (Fundao Araucria)
Colaborador: Cristiane da Conceio de Barros, Mariane Anglica Pommerening Finger
Palavras-chave: educao, sade, cavalos.
Aluno de Extenso: Mariana Yumi Takahashi Kamoi
Orientador: Alexander Welker Biondo Co-Orientador: Antonio Felipe Paulino de Figueiredo Wouk
Colaborador: Camila M. Martins; Carlos Henrique do Amaral; Graziela Cunha (projeto de extenso); Cristiane C. Barros; Raquel Pampu-
ch (Prefeitura municipal de Pinhais); Marcelo Beltro Molento (UFPR).
Palavras-chave: censo, bem- estar animal, maus-tratos
rea de Conhecimento: Sade Publica - 4.06.02.00-1;
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A superfcie ocular colonizada por uma microbiota que ajuda na sua defesa contra microrganismos patognicos. Em algumas circunstncias,
esta microbiota pode sofrer alterao, levando a um processo infeccioso. Para a correta identicao do agente etiolgico, importante
o conhecimento da microbiota ocular normal. Isto auxilia o veterinrio a decidir pelo tratamento mais efetivo e evita o uso abusivo de
antibiticos. O objetivo deste estudo foi avaliar a microbiota normal e patolgica da conjuntiva de animais domsticos e exticos. Os animais
utilizados foram divididos em dois grupos: o primeiro foi composto por 11 ces saudveis da raa Beagle. O segundo grupo foi formado
por 15 carneiros saudveis da raa Dorper. Adicionalmente, realizou-se uma investigao em um grupo composto por chinchilas com
conjuntivite. A colheita das amostras foi realizada pela frico de swab seco estril junto conjuntiva palpebral de cada olho e encaminhadas
ao laboratrio de microbiologia veterinria da UFPR, onde foram analisadas e as bactrias identicadas. Nos ces as bactrias isoladas foram
as seguintes: Staphylococcus spp. (60%), Streptococcus alfa-hemoltico (28 %), Escherichia coli (8%) e Bacillus sp. (4%). Nos carneiros as
bactrias encontradas foram Streptococcus spp. (25%), Staphylococcus sp. (17,5%), Escherichia coli (15%), Corynebacterium sp. (15%),
Branhamella ovis (12,5%), Bacillus sp. (5%), Micrococcus sp. (5%), Lactobacillus sp. (2,5%) e Streptomyces sp. (2,5%). Nas chinchilas
com conjuntivite isolou-se Bacillus sp. (30,44%), Escherichia coli (17, 4%), Corynebacterium sp. (17,4%), Stapylococcus coagulase
negativo (13,04%), Proteus sp. (8,7%), Citrobacter sp. (4,34%), Staphylococcus aureus (4,34%) e Streptococcus alfa-hemoltico (4,34%).
Dentre as bactrias isoladas da microbiota conjuntival normal 87, 69% foram Gram-positivas, corroborando com a literatura. Na microbiota
ocular patolgica 69, 56% das bactrias isoladas tambm foram Gram-positivas. Com isso concluiu-se que em mamferos parece haver
predominncia de bactrias Gram-positivas tanto em animais com olhos saudveis quanto em animais com conjuntivite, porm, nestes em
menor proporo. Vale ressaltar que o resultado do estudo de microbiota conjuntival patolgica em chinchilas indito.
A raiva uma doena infecto contagiosa causada por um RNA vrus, da famlia Rhabdoviridae, gnero Lyssavirus. A doena caracterizada
por sintomatologia nervosa com progresso para a morte em quase 100% dos casos. No Brasil estima-se que morram anualmente cerca de
40.000 bovinos. O principal agente transmissor da raiva dos herbvoros so os morcegos, em ciclo silvestre. Destes, os principais so os
hematfagos como o Desmodus rotundus. O objetivo do presente trabalho foi determinar a variao populacional de espcies de morcegos
capturados em abrigos da regio metropolitana de Curitiba, bem como determinar a variao de sexo, espcie e possveis inuencias da
temperatura e umidade relativa do ar. Tambm se procurou avaliar se h alguma correlao do nmero de morcegos e espcie e sexo, com
possveis focos de raiva dos herbvoros (bovinos, ovinos, caprinos, eqinos) na regio. Os abrigos visitados foram previamente catalogados
pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paran SEAB, tendo como caractersticas a localizao registrada atravs de um
aparelho GPS e o fato de possurem poucas sadas. Foram considerados apenas os morcegos capturados que estavam saindo do abrigo. Aps
a montagem de uma rede de neblina nestas sadas, os morcegos capturados foram identicados quanto a espcie e sexo, sendo soltos na
seqncia, no recebendo qualquer substncia vampiricida. No interior, foi mensurada a temperatura e a umidade relativa do ar com auxilio
de um termohigrmetro. No perodo de maio de 2009 a junho de 2010 foram realizadas 9 visitas a abrigos, distribudos em 6 municpios da
regio metropolitana de Curitiba, totalizando 19 capturas. Foram capturados 157 morcegos, destes 50,3% foram machos (n=79) e 49,7%
fmeas (n=78); 77,7% (n=122) destes eram hematfagos da espcie Desmodus rotundus; os demais pertenciam a espcies insetvoras.
Embora a literatura indique uma maior ocorrncia de fmeas de Desmodus rotundus, observou-se um predomnio de machos capturados
(59,8%). A temperatura mdia no interior destes abrigos foi de 24,9 2,1C, e a umidade de 75 12 %. Cruzando-se os dados obtidos com
os focos de raiva registrados pela SEAB, no se observaram casos com diagnstico positivo em municpios vizinhos, em datas prximas
as visitas aos abrigos. Os morcegos hematfagos ainda constituem a principal forma de transmisso do vrus rbico no ciclo areo, por
isso deve-se existir um monitoramento destes abrigos a m de se tomar medidas de controle populacional destes animais em reas onde
se tem registro de focos de raiva.
MICROBIOTA DE CONJUNTIVA NORMAL E PATOLGICA EM ANIMAIS DOMSTICOS E
SELVAGENS
AVALIAO POPULACIONAL DE MORCEGOS (Mammalia, Chiroptera) EM ABRIGOS DA REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA-PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Mayara Tammi Bansho (IC Voluntria)
Orientador: Fabiano Montiani Ferreira Co-Orientador: Lucianne Leigue dos Santos
Colaboradores: Jos Francisco Ghignatti Warth (PROFESSOR), Ivan Roque de Barros Filho (PROFESSOR), Rogrio Ribas Lange (PROFES-
SOR), Leandro Lima (MESTRANDO).
Palavras-chave: microbiota, ocular, animais.
rea de Conhecimento: Clnica e Cirurgia Animal- 5.05.01.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Mayron Tobias da Luz (UFPR - TN)
Orientador: Ivan Roque de Barros Filho Co-Orientador: Alexander Welker Biondo
Colaborador: Gerson Luis Lopes Goularte, Elzira Jorge Pierre
Palavras-chave: raiva, Desmodus rotundus, captura.
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A raiva uma doena virose zoontica de grande importncia e alta letalidade. possvel evit-la utilizando vacinas, antes ou aps a exposio
ao agente. Embora essas vacinas sejam regulamentadas pelo Ministrio da Sade, existem poucas informaes disponveis sobre o nvel e
durao da resposta imune das vacinas Fuenzalida-Palacios e de Cultivo Celular, utilizadas atualmente. O objetivo deste trabalho foi comparar
a titulao de gatos e ces primovacinados com ambas as vacinas aos 0, 30, 180 e 360 dias, seguindo um programa de vacinao em massa,
com uma dose e revacinao aos 30 dias. 479 ces foram selecionados em bairro pr-determinado, nos quais os animais no tinham histrico
de vacinao anterior, e 45 gatos provenientes de um gatil, que tambm no possuam relato de vacinao anti-rbica prvia. O projeto
contou com 4 etapas: na 1, houve a coleta de sangue dos animais e vacinao (alternando com Fuenzalida-Palcios e Cultivo Celular); na
2 etapa, foi feita a coleta de sangue e revacinao de metade dos animais com a mesma vacina que receberam na primeira etapa; nas 3 e 4
etapas houve apenas de coleta de sangue de todos os animais. As amostras de sangue coletadas foram centrifugadas, separadas por aliquotas
e congeladas a -18C e posteriormente encaminhadas para titulao de anticorpos no Instituto Pasteur/SP. Os resultados parciais consistem
em 20 gatos e 40 ces, sendo excludos das anlises os animais com sorologia positiva na primeira etapa. Dentre os gatos, o percentual de
animais com titulo protetor (igual ou superior a 0,5 UI/ml) com Fuenzalida-Palacios e revacinados foi de 0, 25, 0, 0% (1, 2, 3 e 4 etapas
respectivamente); para Fuenzalida-Palacios sem revacinao foi 0,0,0,0%; para Cultivo Celular com revacinao foi 0,100,80,40% e para
Cultivo Celular sem revacinao foi 0, 100, 80, 20%. Em relao aos ces, o percentual de animais com ttulo protetor foi de 0, 50, 0, 0%
(1, 2, 3 e 4 etapas respectivamente) para Fuenzalida-Palacios com revacinao; 0, 44.4, 0, 0% para Fuenzalida-Palacios sem revacinao;
0, 100, 100, 75% para Cultivo Celular com revacinao e 0, 100, 71.4, 71.4% para Cultivo Celular sem revacinao. Os resultados mostram
que a vacina Cultivo Celular gerou proteo maior e mais duradoura. Em concluso, o estudo fornece subsdios para que o Ministrio da
Sade substitua a vacina Fuenzalida-Palacios pela vacina de Cultivo Celular nas campanhas de vacinao anti-rbica em ces e gatos. E
com os resultados de proteo aps um ano, sugere-se nestas campanhas apenas uma dose vacinal de Cultivo Celular.
A radiograa torcica um dos exames radiogrcos mais realizados na clnica de pequenos animais, sendo indicada como complemento
fundamental ao exame fsico desses pacientes. Apesar da grande importncia da tcnica como auxilio na busca de um estreitamento para um
diagnstico denitivo, algumas falhas de interpretao podem levar a erros. Dentre essas falhas encontram-se as diferenas de interpretao
por parte dos leitores, e acredita-se que os leitores com menos tempo de treinamento tendem a reduzir a acurcia do exame. De acordo
com o exposto, teve-se como objetivo avaliar a inuncia do treinamento na leitura de lmes radiogrcos do trax de ces. Para isso,
um total de 100 lmes radiogrcos torcicos provenientes do acervo do Setor de Diagnstico por Imagem do Hospital Veterinrio da
Universidade Federal do Paran (HV UFPR) foi codicado, analisado e interpretado. Esses lmes foram lidos por dois professores da
rea, obtendo-se uma concordncia pela curva ROC para a denio do diagnstico nal. Aps a classicao dos lmes os mesmo foram
interpretados por uma acadmica do 4 ano de Medicina Veterinria, que recebeu 4 horas de treinamento em aula sobre radiologia torcica,
teve acesso bibliograa da rea e a partir do incio das leituras dos lmes estagiou no servio de radiodiagnstico do HV - UFPR. Dos 100
lmes selecionados, 30 apresentavam-se dentro dos limites de normalidade e 70 apresentavam alteraes, que poderiam ser classicadas
em pulmonar, cardaca, cardiopulmonar, traqueal, pleural, mediastnica, diafragmtica ou das demais estruturas do arcabouo torcico. A
observadora em treinamento (OT) apresentou uma concordncia das leituras em relao ao padro de 0,157 kappa, considerada baixa; uma
sensibilidade para detectar alterao de 92,8% e especicidade de 54,5%, e, respectivamente, um VPP de 73,03% e VPN de 54,5%. Nos
exames nos quais a OT conseguiu determinar a presena de alterao, a observao classicada em correta, parcialmente correta e incorreta
foi de 20 (30,7%), 21(32,3%) e 24 (36,9%), respectivamente. Dentro das condies metodolgicas que esse estudo foi realizado, e mesmo
sabendo das interferncias interpessoais entre as leituras, acredita-se que o grau de treinamento interfere na interpretao e denio de
uma melhor conduta clnica para os pacientes veterinrios que necessitam de radiograas torcicas.
RESPOSTA IMUNE HUMORAL DE CES E GATOS PRIMOVACINADOS VACINA FUENZALIDA-
PALACIOS E VACINA DE CULTIVO CELULAR
RADIOLOGIA TORCICA CANINA, ANLISE INTEROBSERVADOR E DIFICULDADES DE
INTERPRETAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Maysa Pellizzaro (PIBIC/CNPq)
Colaborador: Ana Prola D. Brando, Rafaelle C. Dea (Extenso), Eduardo Alexandre de Oliveira, Igor Adolfo D. Paploski, Mariana Kikuti (Mdicos
Veterinrios), Cristiane de C. de Barros, Raquel Pampuch (Prefeitura de Pinhais), Paulo de Arajo Guerra (SESA/PR), Marcelo Yoshito Wada (CO-
VEV/SVS/MS), Ivanete Kotait, Maria Luiza Carrieri (SES/SP)
Palavras-chave: raiva, vacinao, anticorpos.
rea de Conhecimento: Sade Publica-4.06.02.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Micaella Rose (Programa- UFPR/TN)
Orientador: Tilde Rodrigues Froes Co-Orientador: Rosana Zanatta
Colaboradores: Raquel Lemos de Souza, Andressa Cristina de Souza, Daniela Aparecida Ayres Garcia
Palavras-chave: Radiografa torcica, interpretao, treinamento.
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A avicultura uma parcela signicativa do agronegcio no Brasil e representa 1,5% do seu PIB. Objetivando maximizar a produo avcola
comum o uso de antibiticos como promotores de crescimento. A partir de 2006 inmeros pases proibiram o seu uso na alimentao animal,
devido aos malefcios que esses possam apresentar para sade das pessoas, como a resistncia bacteriana. Frente a isso buscam-se novas
alternativas para o controle da microbiota, entre elas extratos vegetais como a Sanginarina, um alcalide quaternrio de benzofenantridina
com propriedades antimicrobianas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o uso de alcalides de benzofenatridina na populao de
Campylobacter sp. em fezes de frango de corte. Foram utilizadas aves de dois galpes convencionais, divididas em dois tratamentos:
Tratamento 1 (T1), sem Alcalides de benzofenantridina e Tratamento 2 (T2), com Alcalides de benzofenantridina na gua de bebida dos
animais, dos 30 aos 35 dias de idade. Coletaram-se amostras de fezes de 20 animais escolhidos ao acaso aos 30 e 35 dias de idade para
realizao de anlises microbiolgicas. As amostras foram resfriadas para posterior processamento. Foram pesadas 10g de fezes adicionadas
em 90 mL de soluo siolgica estril. As amostras foram centrifugadas e o sobrenadante foi ltrado. Plaqueou-se 100 m do ltrado em
placas de Agar Tioglicolato com 5% de sangue de carneiro desbrinado e colocadas em jarra de anaerobiose prprias para o crescimento
de Campylobacter sp. a 37C por 72h. Aps este perodo vericou-se o crescimento de colnias tpicas de Campylobacter sp. e conrmou-
se a sua presena por meio de colorao de Gram. Os dados obtidos foram submetidos a anlise estatstica pelo teste do qui-quadrado.
Os resultados das anlises esto expressos na Tabela 1. Com base nos resultados observou-se diferena signicativa aos 30 dias de idade.
Aos 35 dias no houve diferena signicativa entre os grupos tratado e no tratado. Conclui-se que o produto no afetou a populao de
Campylobacter sp. nas fezes. Porm mais estudos devem ser realizados para melhor compreenso do modo de ao do principio ativo.
A relao anatmica muito prxima das razes dentrias com a rbita nos ces permite que doenas dentrias e periodontais atinjam os
olhos e seus anexos. Isto pode ocorrer por meio do tecido local, por vasos linfticos, por vias hematgenas e pelos seios paranasais. Estas
vias permitem a translocao de bactrias de uma infeco primria na cavidade oral para outras regies do organismo, entre elas os olhos.
Este trabalho teve como objetivo avaliar a microbiota da cavidade oral e da superfcie ocular de pacientes do servio de odontologia
veterinria da Universidade Federal do Paran antes e aps o tratamento odontolgico. Para tal, dezessete animais sabidamente com alguma
doena oral foram submetidos avaliao oftlmica e coleta de amostras com zaragatoa estril da superfcie ocular de ambos os olhos e da
cavidade oral anteriormente ao tratamento odontolgico e posteriormente ao mesmo. As amostras foram encaminhadas para laboratrios
de microbiologia e analisadas quanto ao gnero das bactrias aerbicas presentes em cada amostra. A alterao da microbiota ocular aps
o tratamento odontolgico, sem qualquer tipo de tratamento oftlmico forte indcio da relao ntima entre as duas estruturas anatmicas.
As bactrias de maior prevalncia encontradas na superfcie ocular anteriormente ao tratamento odontolgico foram do gnero Bacillus
(16,66%) e Streptococcus (16,66%) enquanto que, aps o tratamento, a prevalncia foi de Staphylococcus (23,33%). Na boca foi isolado
principalmente Corynebacterium (30,76%) antes do tratamento odontolgico e Streptococcus (38,46%) aps o tratamento. Foi observado
que, aps o tratamento odontolgico, os olhos tendem a apresentar diferentes relaes entre isolados do tipo coco em comparao aos
bacilos (na razo bacilo/coco de 1.2 isolados pr e 0,58 ps-tratamento odontolgico) e uma tendncia a apresentar diferentes relaes
de isolados de bactrias Gram positivas em comparao s Gram negativas (na razo Gram positiva/Gram negativa de 4,5 pr e 8,5 ps-
tratamento). Alm disso, notou-se clinicamente a diminuio ou desaparecimento de secrees oculares aps o tratamento odontolgico.
Com isso concluiu-se que o tratamento odontolgico exerce inuncia na sade ocular tanto pelos sinais clnicos quanto pela avaliao da
microbiota antes e aps o tratamento.
ALCALDE QUATERNRIOS DE BENZOFENATRIDINA NO CONTROLE DE CAMPYLOBACTER EM
FRANGOS DE CORTE.
AVALIAO DA MICROBIOTA CONJUNTIVAL EM CES EM AVALIAO ODONTOLGICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Nathalie Silva Algayer (IC-voluntria).
Colaborador: Fbio Rodrigues Amaral Filho, Larissa Pickler, Leandro Nagae Kuritza, Leonardo Bozzi Miglino.
Departamento: Medicina Veterinria. Setor: Cincias Agrrias.
Palavras-chave: Sanginarina, extratos vegetais, aves.
rea de Conhecimento: Medicina Veterinria Preventiva S.05.02.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Paola Stramandinoli Branco (Fundao Araucria)
Orientador: Prof. Dr. Fabiano Montiani-Ferreira
Co-Orientador: Prof. Jos Francisco Warth
Colaborador: Lucianne Leigue dos Santos (MESTRANDO/CAPES), Svia Calline Carneiro Santos Paiva (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: odontologia, oftalmologia, microbiota oral e conjuntival.
rea de Conhecimento: Microbiologia Aplicada - 2.12.02.00-1
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Tabela 1 Resultados da presena ou ausncia de Campylobacter sp.(UFC/g) aos 30 e 35 dias nos diferentes tratamentos.
30 dias 35 dias
Presena Ausncia Presena Ausncia
Controle 1 6 4 5
Sangrovit 7 2 3 6
X
2
13,143 0,45
P 0,001 0,502
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O aparelho estomatogntico relativo siologia da boca e refere-se a todas as estruturas envolvidas no recebimento, mastigao e deglutio
do alimento, so elas os lbios, dentes, mucosa oral, glndulas salivares, tonsilas palatinas e faringeas e demais estruturas da orofaringe.
A radiograa de crnios, com nfase no aparelho estomatogntico tem importnica no diagnstico de deformidades, tumores, fraturas,
doenas dos dentes e dos ossos da face. Esse estudo tem como objetivo realizar a padronizao das projees radiolgicas em crnios de
sagis (Callithrix spp.) para estudo das estruturas estomatognticas dos mesmos. Os crnios utilizados nesse estudo foram cedidos por
emprstimo pelo Museu de Histria Natural Capo de Imbuia Curitiba/Paran. Para a realizao das tomadas radiogrcas extra-orais
dos crnios, utilizou-se um aparelho de raadiograa odontolgica (DabiAtlante - Spectro 70x 70kvp) pertencente ao Hospital Veterinrio
da Universidade Federal do Paran. Os crnios foram radiografados nas projees dorso-ventral, ventro-dorsal, latero-lateral esquerdo,
lateral oblquo esquerdo e lateral oblquo direito, revelados manualmente em lme dental (Dental Kodak Insight Dental Film Size 4).
Foram efetuados registros fotogrcos em cmera fotogrca digital, com correo de luz. Na projeo dorso-ventral possvel observar
as seguintes estruturas: articulao intermandibular, osso zigomtico, dente 4 pr-molar superior, vmer, corpo horizontal da mandbula,
dente molar superior, arco zigomtico, processo condilar, osso basisfenide, osso esfenide, osso temporal, forame magno, bolha timpnica,
cndilo occipital; na projeo latero-lateral pode-se avaliar: o seio frontal, osso nasal, abbada craniana, abertura nasal ssea, protuberncia
occipital externa, dente canino superior, bolha timpnica, processo condilar, processo angular, canal mandibular e corpo da mandbula.
Todas as projees foram aplicadas em sagis vivos, mantidos nas instalaes do Hospital Veterinrio UFPR, sob os cuidados de todos
os participantes desse projeto. A partir dessas radiograas conrmatrias, pode-se concluir que as projees ventro-dorsal e latero-lateral
podem ser consideradas padro para anlise estomatogntica de sagis, pois foi possvel uma boa avaliao da arcada dentria por meio
dessas projees.
A tuberculose uma doena infecto-contagiosa caracterizada como zoonose, por isso o seu controle muito importante para a sade
pblica. O diagnstico presuntivo de tuberculose em carcaas de bovinos feito pela presena de leses sugestivas. Este trabalho tem
por objetivo auxiliar no rastreamento e a traar um perl epidemiolgico atualizado da doena na Regio Sul do Paran. Foram coletados
dados do Sistema de Informaes Gerenciais do Servio de Inspeo Federal (SIGSIF) referentes s carcaas condenadas durante o abate
nos frigorcos sob o Servio de Inspeo Federal durante o perodo de 2008 a 2009. No ano de 2008 foram condenadas 379 carcaas por
apresentarem leses compatveis com a tuberculose, considerando-se somente os casos detectados pelos frigorcos sob o Sistema de Inspeo
Federal. Em 2009, 273 carcaas foram condenadas. Considerando a diviso dos municpios do Paran em 10 mesorregies geogrcas, a
Mesorregio Centro-Sul, em 2008, apresentou 7 carcaas condenadas, 1,85% do total do estado inteiro e em 2009, 2 carcaas, 0,73% do total.
A mesorregio Sudeste apresentou somente uma carcaa condenada no ano de 2008, 0,26% do total de carcaas condenadas. A mesorregio
Sudoeste, assim como a Sudeste, apresentou somente uma carcaa condenada no ano de 2008, 0,26% do total. Conclui-se que a tuberculose
bovina apresenta prevalncia signicativa na Regio Sul do Estado do Paran e por essa razo medidas de controle devem ser adotadas.
DEFINIO DE POSICIONAMENTO RADIOGRFICO PADRO PARA ANLISE
ESTOMATOGNTICA DE SAGIS (Callithrix sp.)
PREVALNCIA DE LESES DE TUBERCULOSE EM ABATEDOUROS DA REGIO SUL DO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paula Bittencourt Santos (IC - Voluntria)
Orientador: Rogrio Ribas Lange Co-Orientador: Rosana Zanatta
Colaborador: Caroline Gonalves Chaves (IC - Voluntria), Ramiro Moura Tavares Tyszka (UFPR - TN), Andreise Costa Przydzimirski,
Paulo Jos Ribeiro, Roberson Annunziato.
Palavras-chave: sagis, estomatogntico, radiografa.
rea de Conhecimento: Radiologia de Animais 5.05.01.03-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Leme Marques (Fundao Araucria)
Colaborador: Carlos Roberto Conti Naumann (DMV-UFPR), Mariane Anglica Pommerening Finger (MESTRANDA), Tassiana Barros
Neves (PIBIC/CNPq)
Palavras-chave: tuberculose, sade pblica, zoonose.
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Saguis (Callithrix sp.), so comumente encontrados em cativeiro em criadouros e zoolgicos do Brasil e do mundo, sendo importante
estabelecer valores padro de testes lacrimais de animais saudveis. O objetivo deste trabalho foi determinar os valores normais do Teste
Lacrimal de Schirmer, e do Teste Lacrimal do Fenol Vermelho, em saguis (Callithrix sp.), fazendo uma anlise comparativa entre eles
buscando o teste de escolha para determinar a produo da fase lquida da lgrima. Foram utilizados oito animais, sendo trs jovens e
cinco adultos. O Teste Lacrimal de Schirmer foi realizado com tiras comerciais cortadas ao meio, mensurando-se ambos os olhos em um
ambiente com temperatura e midade monitoradas. O Teste de Fenol Vermelho foi realizado em sua forma ntegra, tambm nos dois olhos.
O Teste Lacrimal de Schirmer se mostrou de difcil execuo e apresentou resultados variveis tanto entre animais quanto no prprio animal,
comparando os dois olhos devido incompatibilidade da largura das tas, mesmo cortadas a metade, com as dimenses dos olhos. O Teste
de Fenol Vermelho foi satisfatrio, com uma maior facilidade na execuo do teste, mostrando uma ecincia maior, entretanto devido
diculdade na obteno do kit para realizao do teste, que no comercializado no Brasil, ele se torna pouco vivel para o uso nesses animais.
Desde que os efeitos bencos da cortisona foram descobertos, os esterides adrenais e seus derivados sintticos tm sido utilizados em
larga escala e muitas vezes de maneira exagerada. A sua grande utilizao se deve aos seus efeitos antiinamatrios e imunossupressores,
porm estes so acompanhados de efeitos metablicos gerais, responsveis pela maioria dos efeitos colaterais observados no uso crnico
e/ou macio. J os efeitos destes medicamentos na reproduo animal so pouco conhecidos, principalmente no que diz respeito s funes
sexuais dos machos. Visto que este grupo de medicamentos de grande importncia no tratamento de diversas afeces, tendo seu uso bastante
amplo, torna-se necessria a investigao de possveis interferncias que o uso destes frmacos possa trazer atividade de reprodutores.
O objetivo deste estudo foi avaliar os possveis efeitos que este grupo de medicamentos tem sobre os nveis de testosterona, cido ctrico
e frutose no touro. Para tanto foram avaliados 6 touros provenientes de uma central de inseminao de Santa Catarina, divididos em dois
grupos, sendo um experimental e outro controle.
ANLISE DESCRITIVA DO APARELHO VISUAL E ESTOMATOGNTICO DE SAGIS (Callithrix sp.).
O USO DA DEXAMETASONA E OS NVEIS DE TESTOSTERONA, CIDO CTRICO E FRUTOSE NO
TOURO
Aluno de Iniciao Cientfca: Ramiro Moura Tavares Tyszka (UFPR TN)
Orientador: Rogrio Ribas Lange Co-Orientador: Fabiano Montiani Ferreira
Colaborador: Caroline Gonalves Chaves, Paula Bittencourt Santos, Leandro Lima, Andreise Costa Przydzimirski, Paulo Ribeiro, Rober-
son Annunziato
Palavras-chave: Teste Lacrimal de Schirmer, Fenol vermelho, Callithrix. sp.
Aluno de Iniciao Cientfca: Renata Azevedo de Abreu (Programa- IC Voluntria)
Orientador: Romildo Romualdo Weiss Co-Orientador: Talita Elly Treml
Colaborador: Priscilla Ricabone Murads (Doutoranda / UFPR), Luana de Cssia Bicudo ( Acadmica de Medicina Veterinria- UFPR),
Caio Czar Ferraro ( Acadmico de Medicina Veterinria UFPR)
Palavras-chave: esteride, touro, testosterona.
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No Brasil a inseminao articial (IA) muito empregada na reproduo de sunos, com estimativa de utilizao em 51% das matrizes do
plantel tecnicado. O emprego de hormnios vem sendo pesquisado como alternativa para reduzir o nmero de espermatozides/fmea/ano,
pois permite a sincronizao da ovulao e o emprego da IA em tempo xo. Dentre os hormnios, o liberador de gonadotronas (GnRH)
pode ser aplicado com o objetivo de diminuir a variao do intervalo estro e ovulao (IEO), possibilitando reduo no nmero de IAs.
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de um anlogo do GnRH (lecirelina) nas caractersticas reprodutivas de fmeas. A avaliao
foi feita em uma granja com desmame semanal de 84 animais, num total de 336 fmeas. Os tratamentos foram: Grupo 1: Controle - IA
convencional, iniciando-se 12 horas aps o diagnstico de estro, e repetida a cada 24 horas. Grupo 2: GnRH Aplicou-se 25g de Lecirelina
I.M no momento do diagnstico do estro. A IA iniciou-se 12 horas aps o diagnstico, e repetida 24 horas aps a 1 IA. Avaliaram-se as
seguintes variveis: Intervalo desmama-estro (IDE), durao do estro (DE), tamanho da leitegada (nascidos totais, vivos e natimortos) e
durao da lactao (DL). Dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis. Ao avaliar a DE, observou-se diferena signicativa entre
os grupos (P=0,00001). Trinta animais do grupo controle (G1) apresentaram o estro com durao de 48h em mdia e 138 com 24h de
mdia. No grupo GnRH (G2), 168 animais apresentaram o estro com durao mdia de 24h. A DE est associada com o IEO, sendo que a
ovulao tende a ocorrer no incio do tero nal do estro. A utilizao de GnRH em porcas no momento do diagnstico do estro promove
uma diminuio da variao do IEO. As fmeas do G1 receberam 3 doses inseminantes por estro, enquanto as fmeas do G2 receberam
apenas 2 doses inseminantes. Este fator no desempenhou inuncia negativa na ecincia reprodutiva de plurparas. Ao avaliar a mdia
de leites nascidos vivos observou-se diferena signicativa entre os grupos G1 e G2 (P=0,0128), 8,74 e 10,06 respectivamente. Diferena
foi observada para a mdia de leites nascidos totais, 9,47 (G1) e 10,67 (G2), porm para um nvel de signicncia de 90% (P=0,0685).
A DL e o IDE no apresentaram diferena signicativa entre os grupos. O emprego de lecirelina no momento do diagnstico do estro
desempenhou inuncia positiva sobre a reproduo, observada pela reduo na DE, reduo no nmero de doses inseminantes utilizadas
por estro e incremento no nmero de leites nascidos vivos.
A tuberculose bovina tem como agente etiolgico o Mycobacterium bovis ,sendo uma das espcies causadoras da doena em mamferos,
inclusive no ser humano. Dada sua distribuio mundial e letalidade ,visto que estimam-se trs milhes de bitos anuais em pessoas, uma
zoonose que integra a lista da OIE. Este trabalho tem como objetivo um levantamento epidemiolgico da Tuberculose bovina atualizado
da regio Sul do Brasil a partir de leses sugestivas em carcaas, para que medidas de controle e prolaxia sejam preconizadas nessas
regies. Os dados foram obtidos do Sistema de Informaes Gerenciais do Servio de Inspeo Federal (SIGSIF) referentes s carcaas
condenadas durante o abate nos frigorcos nos estados de Paran, Santa Catarina e Rio Grande do Sul sob o Servio de Inspeo Federal
durante o perodo de 2008 e 2009. No estado do Paran 379 carcaas foram condenadas durante o ano de 2008, sendo que destas, 230 foram
provenientes do municpio de Palmeira. Em 2009 no mesmo estado houve um total de 273 condenaes. Em Santa Catarina 107 casos em
2008 e 92 em 2009. No Rio Grande do Sul foram relatadas 893 carcaas com leses sugestivas em 2008 e 713 em 2009, tendo em vista a
quantidade comparativamente maior de abates do ltimo estado. Se os nmeros citados preocupam, no se deve esquecer que a realidade
ainda pior, j que o abate clandestino responsvel pela metade do total de bovinos abatidos no Pas para consumo do mercado interno,
no sendo ento, computados. A presena dessa enfermidade em rebanhos bovinos traduz-se em risco eminente a sade humana, seja na
forma de doena ocupacional, ou por meio do consumo de produtos de origem animal contaminados com o bacilo. As exigncias, cada vez
mais crescentes quanto segurana alimentar, fazem com que a inspeo sanitria de produtos de origem animal se situe na vanguarda da
vigilncia sanitria visando a proteo da sade dos consumidores. A inspeo e condenao em matadouros e frigorcos constitui um
excelente instrumento de vigilncia, inclusive amparado legalmente, mas diante da atual situao deve-se lanar mo de medidas de prolaxia
e controle mais ecientes a nvel de produo. Informaes atravs de campanhas e aes educativas devem alcanar os produtores para
que estes estejam cientes das perdas econmicas causadas pela doena e de seu perigo para a Sade Pblica.
EFEITO DO GnRH NAS CARACTERSTICAS REPRODUTIVAS DE FMEAS SUNAS
PREVALNCIA DE LESES DE TUBERCULOSE BOVINA NO ANO DE 2008 E 2009 EM
ABATEDOUROS DOS ESTADOS DO PARAN, SANTA CATARINA E RIO GRANDE DO SUL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Sibeli Cristina de Arruda (Outros Voluntria)
Orientador: Daiane Donin Spessatto
Colaborador: Cristiano Bortoluzzi (IC Voluntria)
Departamento: Medicina Veterinria Setor: Campus Palotina
Palavras-chave: Fmeas sunas, Inseminao artifcial, GnRH.
rea de Conhecimento: Reproduo Animal - 5.05.04.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Tassiana Barros Neves (IC-Volunttia)
Colaborador: Carlos Roberto Conti Naumann (DMV-UFPR), Mariane Anglica Pommerening Finger (Mestranda- UFPR)
Palavras-chave: Tuberculose, Sade Pblica, zoonose
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As bactrias do gnero Mycobacterium sp. so bacilos lcool-cido resistentes, responsveis pela manifestao da tuberculose. Esta
zoonose reemergente, de carter crnico, ainda apresenta impacto relevante na sade pblica, humana e na qualidade sanitria de produtos
de origem animal. Apesar da clara importncia de controlar e prevenir esta doena, tanto na populao humana como animal, so poucos
os dados que consideram a relao de regies com grandes prevalncias de indivduos tuberculosos com a ocorrncia da tuberculose em
rebanhos bovinos leiteiros no Brasil. No mbito da medicina veterinria, a tuberculose bovina segue as diretrizes do Plano Nacional de
Controle e Erradicao da Brucelose e Tuberculose, proposto pelo Ministrio da Agricultura Pecuria e Abastecimento em 2001. Segundo
este dispositivo, todos os bovinos que resultarem positivos reao de hipersensibilidade tardia, promovida pelo teste de tuberculinizao
intradrmico, devem ser encaminhados ao abate sanitrio. A negatividade para o teste exigida no momento de expedio de documentos
que permitam a transportao e comercializao de animais vivos ou destinados cadeia produtiva de alimentos. As amostras histolgicas
de pulmo, fgado, linfonodos retrofarngeo, carotdeo, sublingual e mesentrico analisadas, foram provenientes de abate sanitrio de 35
bovinos leiteiros, fmeas, da regio dos campos gerais no Paran. O material foi submetido a processamento histolgico de rotina, seguido
de coloraes de Hematoxilina-Eosina (HE) e Ziehl-Nielsen modicado (mtodo de Fite-Faraco) a m de conrmar o resultado do teste
tuberculnico realizado previamente. Do total analisado, 14 animais foram positivos, em diferentes intensidades de leso. Indivduos
considerados fracamente positivos na colorao de HE foram facilmente identicados no mtodo de Fite-Faraco. Estes indivduos e ainda
os outros 21 negativos pela colorao utilizada sero o alvo para aplicao do mtodo diagnstico de Imuno-histoqumica (IHQ), que est
em andamento. O objetivo desta etapa conrmar se este teste alternativo capaz de detectar animais positivos para tuberculose bovina
em maior quantidade do que a observada pela colorao de Fite-Faraco. Este enfoque principalmente til se a IHQ mostrar-se capaz de
diagnosticar animais cuja infeco tuberculnica seja recente ou em nveis de difcil deteco por outros mtodos diagnsticos.
A infeco do trato urinrio (ITU) a doena endmica mais importante das porcas e tambm uma das principais causas de falhas
reprodutivas, comprometendo a sade geral e reduzindo a vida til das matrizes. O presente projeto objetivou avaliar a prevalncia de
ITU em porcas bem como, determinar qual a freqncia dos agentes isolados e avaliar a sensibilidade antimicrobiana dos mesmos. Para
tal foram coletadas amostras de urina de 429 porcas com idade gestacional variando entre 50 e 70 dias. As amostras foram submetidas a
exame fsico e exame qumico por meio de tas reativas. O parmetro utilizado para considerar as porcas como portadoras de ITU foi a
positividade para nitrito. Posteriormente foram selecionadas 68 porcas positivas para nitrito para uma nova coleta, seguida de urinlise
completa, cultura e antibiograma dessas urinas. A prevalncia de ITU nesta granja foi de 20,28%, visto que das 429 amostras coletadas 87
foram positivas para nitrito na tira reativa. O resultado das provas bioqumicas realizadas para a identicao das amostras de urina, das
68 porcas positivas para ITU, demonstrou que a E. coli foi o agente freqentemente presente entre as amostras avaliadas (71,21%). Estudo
utilizando 44 porcas com cistite, tambm encontrou a E. coli como sendo o agente mais freqente (70,45%) (MEISTER, 2006) .Alm disso,
vrios outros estudos demonstram resultados similares (CARR et al., 1995, GIROTTO et al., 2000 e SANZ et al., 2007). O resultado do
antibiograma demonstrou elevada resistncia da E. coli aos antibiticos testados (>60%), principalmente os antibiticos utilizados geralmente
para controle e tratamento de ITU via rao, como amoxicilina, tetraciclina, ciprooxacina, doxiciclina, enrooxacina e noroxacina. Aos
antibiticos utilizados somente para tratamento injetvel como a gentamicina e o ceftiofur, as cepas apresentaram alta sensibilidade. Estes
resultados so similares aos obtidos por BRITO & VIDOTTO (1995) que, ao estudarem a sensibilidade das cepas de E. coli uropatognicas
aos diferentes antimicrobianos, vericaram alto percentual de cepas resistentes tetraciclina e ampicilina, e sensveis gentamicina (99%).
Na granja estudada a prevalncia de ITU foi de 20,28% e a bactria encontrada com mais freqncia foi a Escherichia coli (71,21%), a
qual demonstrou elevada resistncia antimicrobiana aos antibiticos testados.
AVALIAO DA TCNICA DE IMUNO-HISTOQUMICA FRENTE DIFERENTES MTODOS
DIAGNSTICOS DA TUBERCULOSE BOVINA
BACTERIOLOGIA E ANTIBIOGRAMA DE URINA DE PORCAS COM INFECO DO TRATO URINRIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Thasa Gomig (FA - bolsista)
Orientador: Renato Silva de Sousa
Colaboradores: Adriana de Siqueira, Marcel Mazzarotto, Alexander W. Biondo, Ivan R. B. Filho, Luiz F. Cavazzani
Palavras-chave: Diagnstico, Tuberculose, Imuno-histoqumica, Mycobacterium sp.
rea de Conhecimento: Patologia Animal - 5.05.03.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Noleto Aguiar (Bolsista CNPQ)
Orientador:Prof. Geraldo Camilo Alberton
Colaborador: Kelly Mazutti, Ambilis Ivana Aparecida Fiori, Fabiano-Montiani
Palavras-chave: urina, Escherichia coli, urocultura
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Na regio dos Campos Gerais do Paran, a pecuria em sistema connado gera uma grande produo de dejeto lquido bovino (DLB), que
utilizado na adubao de lavouras sem critrios, em relao dose aplicada sobre os impactos nos processos ecolgicos. O objetivo deste
trabalho foi avaliar os efeitos residuais da aplicao de doses crescentes de DLB sobre os atributos biolgicos do solo: respirao microbiana
(RM), biomassa microbiana (BM) e abundncia e diversidade da fauna edca. O estudo foi realizado em um campo experimental da
Fundao ABC, no municpio de Ponta Grossa - PR, sobre um Latossolo Vermelho-Amarelo, de textura franco-argilo-arenosa, manejado
no sistema de rotao soja/aveia preta/milho/trigo em plantio direto h mais de 12 anos. Os tratamentos foram quatro doses de DLB (0,
60, 120 e 180 m
3
ha
-1
ano
-1
) no delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repeties. As coletas de solo (0-5cm) e de fauna
edca (utilizando armadilhas do tipo Provid) foram realizadas em outubro de 2009, antes da aplicao do DLB. A RM foi determinada
atravs da captura de CO
2
liberado, e a BM, utilizando o mtodo da fumigao-incubao. A diversidade de organismos da fauna edca
foi avaliada pelo ndice de Shannon. Os resultados foram submetidos anlise de varincia e aplicou-se o teste de Tukey a 5% para
comparao das mdias. O aumento na oferta de alimento para a fauna edca (maior dose de DLB) promoveu o incremento no nmero
de organismos, porm a diversidade diminuiu. O DLB em qualquer dose promoveu o desenvolvimento de algumas ordens em detrimento
de outras, o que no positivo para os processos ecolgicos, principalmente para a ciclagem de nutrientes, cujo favorecimento se d com
maior riqueza de organismos. Os dados de biomassa microbiana no foram signicativamente diferentes, porm apresentam uma tendncia
de incremento medida que as doses de DLB aumentam at 120 m
-3
ha
-1
ano
-1
, e de leve diminuio, quando a dose passa para 180 m
-3

ha
-1
ano
-1
, demonstrando que pode ocorrer efeito negativo da alta dose de DLB sobre a biomassa microbiana. Por outro lado, o incremento
de DLB teve efeito positivo sobre a respirao microbiana, reetindo a maior atividade quando h maior oferta de alimento. Conclui-se
que, at a dose de 120 m
-3
DLB ha
-1
ano
-1
, o conjunto de atributos biolgicos determinados foi beneciado, com potencial de favorecer os
processos ecolgicos de sistemas de produo dos Campos Gerais do PR.
O solo sob explorao agrcola pode funcionar como um dreno de C-CO
2
atmosfrico. O objetivo deste estudo foi avaliar os estoques de
carbono orgnico total (COT) em diferentes sistemas de preparo e de uso do solo em um experimento de longa durao num Latossolo
Bruno (Castro-PR). Os tratamentos avaliados foram: preparo convencional do solo (PC-COB); plantio direto com azevm para cobertura
(PD-COB); e plantio direto, com azevm para pastejo em integrao lavoura-pecuria (PD-ILP). O solo foi amostrado em dezembro de
2008, nas camadas de 0-5, 5-10 e 10-20. A concentrao de COT do solo foi determinada atravs de combusto seca. A concentrao de
COT decresceu da camada de 0-5 cm para 10-20 cm (FIGURA 1) Os maiores estoques de COT na camada de 0-20 cm

foram observadas no
sistema plantio direto, com destaque para o sistema PD-ILP (67,9 Mg ha
-1
), comparativamente ao sistema PC-COB (67,0 Mg ha
-1
) (FIGURA
2). Em relao ao PC-COB (linha de base), a taxa anual de sequestro de carbono foi de 0,05 Mg ha
-1
em PD-COB e de 0,25 Mg ha
-1
em
PD-ILP. O sistema plantio direto tendeu a apresentar maior potencial de acumulo de carbono orgnico no solo em comparao ao sistema
de preparo convencional, e esse potencial foi incrementado com a adoo do sistema integrao lavoura-pecuria.
PROCESSOS ECOLGICOS EM SISTEMAS DE PRODUO AGRCOLA DOS CAMPOS GERAIS DO
PARAN
ESTOQUE DE CARBONO NUM LATOSSOLO BRUNO COM AZEVM PARA COBERTURA OU
PASTEJO NO INVERNO
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Aparecida dos Santos (Fundao Araucria)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 20. 08. 02. 30. 02
Orientador: Fabiane Machado Vezzani Co-Orientador: Nerilde Favaretto
Colaborador: Caroline Silvano (Mestranda/CNPq)
Departamento: Solos e Engenharia Agrcola Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: Respirao Microbiana do solo; Biomassa Microbiana do solo; Fauna edfca
rea de Conhecimento: Cincia do Solo - 5.01.01.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Ambrosio Ramos Ivatiuk (ICOutros / Introduo a Pesquisa)
Orientador: Jeferson Dieckow
Colaborador: Jonatas Thiago Piva, Maico Pergher
Palavras-chave: Plantio direto; carbono orgnico total; integrao lavoura-pecuria
rea de Conhecimento: Cincia do Solos 5.01.01.00-5
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A Floresta Atlntica considerada uma rea prioritria para conservao. Restando menos de 7% de sua cobertura original, atualmente
composta por diversos fragmentos em diferentes estgios sucessionais. Portanto de suma importncia o estudo do crescimento de espcies
nativas deste ambiente, para que as medidas de conservao e restaurao sejam ecientes. Neste contexto, o presente trabalho teve por
objetivo estudar a relao entre os aspectos qumicos e fsicos do solo com o crescimento de espcies nativas da regio. Para tanto, em agosto
de 2007, foram instaladas duas parcelas em um trecho de Floresta Ombrla Densa Aluvial na Reserva Natural Rio Cachoeira, Antonina
PR. Foram escolhidas trs espcies: Andira anthelmia (Fabaceae), Pera glabrata (Euphorbiaceae) e Tapirira guianensis (Anacardiaceae).
Cada espcie representada por cinco indivduos nos quais foram instaladas cintas dendromtricas. As amostras de solo foram coletadas nas
profundidades de 0-10 e de 10-30 cm com quatro repeties nos sentidos norte, sul, leste e oeste de cada rvore. Posteriormente, as quatro
amostras foram agrupadas duas a duas, por rvore e por profundidade. As anlises qumicas realizadas nas amostras foram pH CaCl
2
;
pH SMP; Ca, Mg, K e Al trocveis, P Mehlich, N Kjeldhal e C orgnico total. E caracterizou-se a textura (areia, silte e argila) do solo.
Os incrementos diamtricos foram monitorados de 08/2007 a 11/2009 mensalmente. Para constatao das diferenas entre as mdias de
incremento, aps checagem da homogeneidade das varincias e anlise de varincia, foi efetuado o teste de Tukey a 5% de signicncia.
A espcie que apresentou maior mdia de crescimento foi T. guianensis (7,92) e a menor A. anthelmia (2,16) sendo que P. glabrata (4,44)
no apresentou diferena signicativa quando comparada com T guianensis e A. anthelmia. Em relao aos aspectos qumicos e fsicos
no foram encontradas diferenas signicativas nos solos sob os quais esto s espcies e nem correlao com o crescimento das mesmas.
Os fatores que poderiam explicar as diferenas de crescimento entre as espcies so principalmente de natureza gentica; e ainda poderiam
estar associados a condies microclimticas distintas que no foram avaliadas neste estudo.
Com o crescimento populacional das cidades brasileiras e a intensicao do processo produtivo, o uso das guas residurias ser inevitvel,
havendo a necessidade do desenvolvimento de novas tecnologias para o seu uso na produo de alimentos, a qual responsvel pelo maior
uso consultivo da gua no mundo. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a opinio e aceitao dos consumidores quanto ao uso de
guas residurias tratadas para irrigao de frutas, hortalias, gros e razes, bem como quanticar a averso dos mesmos ao consumo
destes produtos agrcolas. Um questionrio contendo perguntas abertas e fechadas foi elaborado e 310 pessoas foram amostradas (o = 5%)
e entrevistadas em 13 feiras livres de Curitiba-PR, dando-se preferncia s feiras com maior nmero de compradores e volume de produtos
agrcolas comercializado. Os questionrios foram aplicados no perodo entre 22/set. e 07/nov. de 2004. Foram elaborados questionrios
contendo as seguintes questes: (a) identicao do entrevistado; (b) caractersticas e hbitos de consumo; (c) conhecimento e aceitao
do uso da gua residuria com nalidade agrcola; e, (d) disposio de consumo de produtos agrcolas irrigados com gua residuria. No
processo de pesquisa de campo, os consumidores foram abordados aleatoriamente e solicitados a participar da pesquisa. Os dados obtidos
foram analisados no Laboratrio de Modelagem em Sistemas Agrcolas do DSEA/SCA/UFPR, em que aplicou-se nos mesmos o Teste
Binomial a 5% de probabilidade e, ou, realizou-se a montagem de tabelas de contingncia com aplicao do teste Qui-Quadrado. Vericou-se
que: 74,2% das pessoas entrevistadas nas feiras livres so favorveis ao uso do esgoto tratado na agricultura, indicando que comprariam e
consumiriam produtos agrcolas irrigados com guas residurias (71,3%); 81,3% dos entrevistados no tm averso ao consumo dos produtos
agrcolas que foram irrigados com gua residuria. A percentagem de entrevistados que deixariam de consumir algum tipo de produto
devido utilizao de gua residuria foi pequena: 4,8%, 4,8%, 3,5% e 5,7%, respectivamente, para hortalias, razes, gros e frutos. O
aspecto sanitrio (49,5%) e a falta de informao (25,3%) foram os maiores motivos apresentados pelos entrevistados para no consumirem
produtos agrcolas irrigados com gua residuria. O nojo correspondeu apenas 6,6% dos entrevistados nesta questo. Uma vez convencido
de que no existe risco a sade, 93,4% dos entrevistados consumiriam sem problemas produtos agrcolas irrigados com gua residuria.
RELAO ENTRE PARMETROS FSICOS E QUMICOS DO SOLO E O CRESCIMENTO DE
ESPCIES FLORESTAIS DA MATA ATLNTICA.
PESQUISA DE OPINIO DOS CONSUMIDORES EM FEIRAS LIVRES DA CIDADE DE CURITIBA-PR
SOBRE A IRRIGAO DE PRODUTOS AGRCOLAS COM GUA RESIDURIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ariane Figueiredo (PIBIC - CNPq)
Orientador: Renato Marques
Colaborador: Tomaz Longhi Santos; Kelly Geronazzo Martins
Palavras-chave: Floresta Atlntica; crescimento; solos forestais
rea de Conhecimento: 5.01.01.00-5 Cincia do Solo
Aluna de Iniciao Cientfca: Camila Bastos Ribeiro (Voluntria/Grad. em Agronomia)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2001 01 03 85
Orientador: Jorge Luiz Moretti de Souza
Colaborador: Clodoveu Valdeni Trentin
Palavras-chave: Opinio pblica, reutilizao da gua, irrigao agrcola.
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O objetivo do presente estudo caracterizar a variabilidade espao-temporal da chuva na Bacia do Rio Capivari, onde se encontra o reservatrio
da Usina Hidreltrica Parigot de Souza, pertencente bacia principal do Rio Ribeira. Foram selecionadas 31 estaes pluviomtricas,
sendo que a estao de Bocaiva do Sul (02549051) encontra-se dentro da Bacia do Rio Capivar. Esta bacia possui altitudes que variam
de 900 at 2000 metros, em uma rea total de 27.571 km, com uma densidade de 889,37 km/estao. As sries histricas foram obtidas
junto SUDERHSA, as quais se imps a restrio de se trabalhar somente com sries completas do perodo 1976-2009, considerando
precipitao mnima de 2,0 mm. Em cada srie (diria, mensal e anual) foram aplicadas as distribuies de Weibull ou Log-Normal.
Com o intuito de vericar a aderncia das observaes curva terica de probabilidade, foi empregado o teste de Kolmogorov-Smirnov.
Para cada estao foram obtidos resultados da estatstica descritiva das sries, para tempos de retorno de 10, 50, 100, 1000 e 10000 anos,
para eventos de precipitao dirios, mensais, sazonais e anuais. Na espacializao dos dados foi empregada a tcnica geoestatstica de
krigagem, modelando a estrutura espacial com o uso de um semivariograma, ajustando o modelo esfrico. As concluses parciais, relativas
aos resultados de Bocaiva do Sul, permitem inferir que essa srie no apresenta falhas graves ao longo do perodo amostrado, indicativo
de razovel conabilidade dos dados. Contudo, independentemente da estao do ano estudada, a funo distribuio de probabilidade
pouco se alterou, o que indica que o comportamento de precipitao na rea em questo no sofreu grandes variaes temporais. Da mesma
forma, as estatsticas descritivas dirias sazonais (Quadro 1) permitem vericar que metade dos eventos de precipitao caram abaixo de
9,8 mm/dia. Analisando o 3 quartil e evidenciando que 75% da precipitao caram abaixo de 20,0 mm, constata-se que a maioria dos
eventos de chuva nesta bacia de baixa intensidade.
trabalho dever ser realizado junto a unidades avcolas de uma Cooperativa de Regio prxima a cidade de Curitiba no estado do Paran,
ter como objetivo vericar as relaes entre as formas de organizao do trabalho, a tecnologia empregada na produo e os impactos
sobre o trabalho do ponto de vista ergonmico. O mtodo da Anlise Ergonmica do Trabalho permitir identicar os principais fatores
relacionados s diculdades na execuo das principais tarefas dirias. Como o trabalho em equipe e a colaborao entre os funcionrios
podem ajudar a minimizar esforos e alcanar melhores resultados. Dever vericar se o grau de tecnologia adotado permite o emprego de
um nmero menor de trabalhadores e tornar o manejo mais fcil e preciso, por outro lado, se a criao de novas sub-tarefas faz com que
o bom funcionamento dos equipamentos no dependa da vigilncia dos funcionrios, diminuindo constrangimentos fsicos como menor
transporte de carga, mas criando alguns constrangimentos psquicos, como a prpria vigilncia. Portanto atravs da realizao deste projeto
de pesquisa espera-se poder traar um perl das condies de trabalho na avicultura de corte, no obstante pretende com este determinar os
pontos crticos das condies de trabalho a m de procurar desenvolver melhores condies e relaes entre patres e trabalhadores deste setor.
VARIABILIDADES ESPAO-TEMPORAIS DA PRECIPITAO PLUVIAL NA BACIA DO RIO CAPIVAR
LEVANTAMENTO DAS CONDIES DE TRABALHO NA AVICULTURA DE CORTE: ORGANIZAO,
NVEL TECNOLOGICO E RESULTADOS NA PRODUO
Aluno de Iniciao Cientfca: Eder David Borges da Silva (Programa-IC Voluntria)
Orientador: Marco Aurlio de Mello Machado
Co-Orientadora: Akemi Kan
Departamento: Solos e Engenharia Agrcola Setor: Agrrias
Palavras-chave: chuva, variabilidade, funo de distribuio
Aluno de Iniciao Cientfca: Fabiolla Christine Fagundes Gomes (PIBIC - CNPq)
Orientador: Eduardo Teixeira da Silva
Departamento: Solos e Engenharia Agrcola B Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: avicultura, ergonomia, organizao do trabalho,
rea de Conhecimento: 5.03.04.00-3 Construes Rurais e Ambincia
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Quadro 1. Parmetros de estatstica descritiva dos eventos dirios de chuva na estao de Bocaiva do Sul (02549051)
Perodo Mnimo 1 Quartil Mediana Mdia 3 Quartil Mximo
COMPLETO 2,1 4,8 9,8 14,7 20,0 136,0
Vero 2,1 4,8 10,0 14,7 19,2 136,0
Outono 2,1 4,3 8,0 13,5 18,1 128,0
Inverno 2,1 5,0 10,2 15,5 21,6 101,5
Primavera 2,1 5,5 10,5 15,2 20,6 121,9
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A intensicao das atividades agropecurias, sem ter como base os princpios da sustentabilidade, pode comprometer a qualidade
ambiental. Adubos orgnicos vm sendo utilizados no meio agropecurio devido ao seu potencial fertilizante de baixo custo e tambm
devido a necessidade de disposio dos resduos gerados na atividade pecuria, como por exemplo na regio dos Campos Gerais do Paran.
A capacidade dos adubos orgnicos em melhorar as propriedades fsicas, qumicas e biolgicas do solo amplamente reconhecida, porm
o uso dessas tcnicas sem critrios adequados pode ocasionar contaminao dos recursos hdricos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a
inuncia de diferentes doses (0, 60, 120 e 180 m
3
ha
-1
ano
-1
) de dejeto lquido bovino na perda de fsforo solvel em duas reas sob plantio
direto consolidado e chuva natural. As reas diferenciam-se pela textura do solo, uma com Latossolo de textura muito argilosa e outra com
Latossolo de textura franco argilo-arenosa na camada supercial (0-20 cm). Os experimentos foram instalados em 2005-2006, porm este
trabalho refere-se ao perodo de 30 de abril de 2008 a 15 de outubro de 2009. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso
com quatro repeties, com parcelas de 9,0 m de comprimento por 3,5 m de largura, totalizando 29,75 m
2
. As coletas foram efetuadas aps
chuvas que gerassem escoamento. O volume coletado foi homogeneizado, medido e retirado uma amostra para anlises subseqentes.
Para a determinao do fsforo solvel foi ltrado uma alquota da amostra em membrana de ster de celulose com 0,45 micrmetros e
leitura por espectrofotometria conforme o mtodo do cido ascrbico. A aplicao de dejeto lquido bovino diminuiu as perdas de fsforo
solvel nas duas reas, indicando o potencial do dejeto em melhorar as propriedades fsicas do solo, aumentando assim a inltrao de
gua e reduzindo as perdas. No entanto, apesar das redues nas perdas, as concentraes mdias ponderadas de P solvel no escoamento
so elevadas, evidenciado a necessidade de prticas conservacionista que visem manuteno da gua nos sistemas agrcolas, reduzindo
assim os riscos de contaminao dos corpos dgua.
PERDA DE FOSFORO SOLUVEL SOB CHUVA NATURAL EM PLANTIO DIRETO COM APLICAO
DE DEJETO LQUIDO
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliano Cesar Fusco (PIBIC/CNPq)
Orientador: Nerilde Favaretto Co-Orientador: Jeferson Dieckow
Colaboradores: Volnei Pauletti (Docente/UFPR); Gabriel Barth (Pesquisador/Fundao ABC)
Palavras-chave: adubao orgnica, escoamento superfcial, qualidade de gua.
0891
A radiao solar global (Rs) importante em muitos processos que ocorrem na superfcie terrestre, principalmente em clculos envolvendo
a estimativa da evapotranspirao. No entanto, perdas de leituras ou ausncia de medidas de Rs nas estaes meteorolgicas dicultam
ou inviabilizam a realizao de inmeros trabalhos na rea. Desta forma, existem equaes que estimam os valores de Rs, uma delas,
desenvolvida por Hargreaves e Samani (1982) realiza o clculo com base na amplitude trmica diria, radiao solar extraterrestre e um
coeciente de ajuste denominado Krs. Allen at al. (1998) comentam que o valor de Krs = 0,16 pode ser adotado para localidades do interior,
onde dominam as grandes extenses de terra, e Krs = 0,19 para localidades costeiras, onde as massas de ar esto inuenciadas por uma
massa de gua nas proximidades. No entanto, o Krs pode ser estimado para as condies de uma determinada localidade, reetindo em
melhores estimativas de Rs. Desta forma, o objetivo do presente trabalho consistiu em estimar o valor do coeciente Krs para as condies
de Ponta Grossa, Paran, para perodos mensal, sazonal e anual. As estimativas dos valores do coeciente Krs foram obtidas empregando-
se a equao proposta por Hargreaves e Samani e apresentado por Allen et al. (1998) na seguinte forma: Krs = Rs . [Ra . (T
mx
T
mn
)
0,5
]
1
.
Sendo: Rs a radiao solar global (MJ m
2
dia
- 1
); T
max
e T
min
so, respectivamente, os valores da temperatura mxima e mnima do ar (C);
e, Ra a radiao solar incidente no topo da atmosfera (MJ m
2
dia
1
), calculada conforme metodologia de Allen et al. (1998). Nas anlises
foram utilizados valores de Rs e temperaturas mximas e mnimas do ar no perodo entre 01/01/2002 e 31/12/2007, obtidas na Estao
do Simepar, localizada no municpio de Ponta Grossa (200049 S, 500908 W e 882 m). Os valores dirios de Krs estimados foram
agrupados em perodos mensais, sazonais (vero: 21/dez a 20/mar; outono: 21/mar a 20/jun; inverno: 21/jun a 22/set; primavera: 23/set a 20/
dez) e anuais. O valor mdio mensal de Krs variou entre 0,1356 e 0,1630 (s = 0,082). Para as estaes do vero, outono, inverno e primavera,
os valores mdios de Krs caram em 0,1571; 0,1585; 0,1571 e 0,1440, respectivamente. O valor mdio anual de Krs cou em 0,1542.
Mediante as variaes observadas, em comparao ao Krs sugerido por Allen et al. (1998), vericou-se que interessante para a regio de
Ponta Grossa utilizar os parmetros obtidos no presente trabalho, pois o erro mdio na estimativa de Rs sem o ajuste pode chegar a 15,25%.
AJUSTE DE UM COEFICIENTE EMPRICO PARA ESTIMAR A RADIAO SOLAR GLOBAL NA
REGIO DE PONTA GROSSA - PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Jeferson Claudir Geiss (Voluntrio/Grad. em Agronomia)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2001 01 03 85
Orientador: Jorge Luiz Moretti de Souza
Colaborador: Emerson Gerstemberger
Palavras-chave: Modelo, simulao, radiao solar.
0890
O
EVINCI E 3.
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480
O Brasil possui o segundo maior rebanho bovino do mundo, que alm de carne e leite gera uma quantidade grande de sub-produtos, como
o esterco. Este esterco pode ser utilizado como fonte de nutrientes na agricultura, porm se manejado de forma inadequada tem um vasto
potencial poluidor. Este trabalho foi conduzido na Estao Experimental da Fundao ABC em Ponta Grossa com objetivo de avaliar a
produtividade do milho e as alteraes qumicas de um solo cultivado no sistema plantio direto, em funo da aplicao de esterco lquido
bovino. O solo local um Latossolo vermelho de textura franco argilo arenosa. O experimento foi instalado no ano de 2005, seguindo-se a
rotao de culturas soja/aveia-preta/milho/trigo/soja/ aveia preta/milho, sendo que avaliou-se a ltima cultura do milho, semeado em 17 de
setembro de 2008, quatro anos aps a instalao do experimento. Os tratamentos consistiram de doses de dejeto lquido de bovino leiteiro
(0, 60, 120 e 180 m
3
ha
-1
ano
-1
) dispostos no delineamento experimental de blocos ao acaso com quatro repeties. A dose anual de esterco
foi parcelada em duas aplicaes superciais, sendo metade na semeadura da cultura de inverno e a outra metade na semeadura da cultura
de vero. A adubao mineral foi igual em todos os tratamentos e efetuada conforme a cultura implantada. A colheita do milho foi realizada
aps a maturao siolgica, no dia 26 de maro de 2009 coletando-se as espigas em 9,6 m
2
(dois metros lineares de seis linhas de milho
espaadas de 0,8 m). Aps a trilha, determinou-se o peso e a umidade dos gros colhidos em cada parcela e os dados foram extrapolados
para produtividade por hectare, a 13% de umidade. A coleta de solo para anlise foi feita aps a colheita do milho, estraticando-se nas
camadas de 0-10,10-20, 20-40, 40-60, 60-80 e 80-100 cm de profundidade para avaliao das caractersticas qumicas do solo. No laboratrio
de fertilidade do solo do Departamento de Solos e Engenharia Agrcola da Universidade Federal do Paran foram determinados os teores de
P e de K usando o extrator Mehlich-1. A produtividade do milho no foi alterada pela aplicao de esterco. O teor de K no solo aumentou
com o aumento da dose de esterco, em todas as profundidades avaliadas, sugerindo que pode ocorrer perda deste nutriente por lixiviao
quando altas doses de esterco so aplicadas. O P acumulou-se nos primeiros 10 cm superciais do solo, nica camada em que houve aumento
do teor deste nutriente nas maiores doses de esterco lquido aplicadas.
O manejo de solos agrcolas tem uma relao direta com a emisso de gases de efeito estufa. O objetivo deste trabalho foi avaliar a emisso
de xido nitroso (N
2
O) e metano (CH
4
) de um Latossolo Bruno submetido a diferentes sistemas de preparo do solo e sistemas de uso do
azevm no inverno, envolvendo integrao lavoura - pecuria (ILP). O experimento de campo (Castro PR) era constitudo pelo sistema
de culturas azevm / milho e os tratamentos avaliados foram: preparo convencional do solo com azevm para cobertura (PC-COB); plantio
direto, com azevm para cobertura (PD-COB); e plantio direto, com azevm para pastejo em ILP (PD-ILP). Amostras de ar foram coletadas
em cmaras estticas de PVC (20 cm de altura 25 cm de dimetro), no perodo de 26/09/2008 16/09/2009 e analisadas por cromatograa
gasosa. A menor emisso de N
2
O ocorreu no sistema PD-COB (0,76 kg N-N
2
O ha
-1
) em relao ao sistema PC-COB (1,45 kg N-N
2
O ha
-1
),
possivelmente em funo da menor mineralizao
dos resduos culturais no primeiro (FIGURA 01). A
emisso de CH
4
no diferiu entre esses dois sistemas
(mdia de 0,66 kg C-CH
4
ha
-1
) (FIGURA 02). O
sistema PD-ILP teve maior emisso de N
2
O (2,56 kg
N-N
2
O ha
-1
) e de CH
4
(0,99 kg C-CH
4
ha
-1
) em relao
ao PD-COB (0,75 kg NN
2
O ha
-1
e 0,64 kg C-CH
4
ha
-
1
), possivelmente devido aplicao de fertilizante N
na pastagem de azevm, que no ocorreu no azevm
para cobertura, e reciclagem de N atravs da urina
e esterco no sistema integrado.
ALTERAES QUMICAS DO SOLO E PRODUTIVIDADE DE MILHO SOB APLICAO DE
ESTERCO LQUIDO BOVINO
INICIAO INVESTIGAO CIENTFICA DA INFLUNCIA DE SISTEMAS DE PREPARO DE
SOLO NO SEQUESTRO DE CARBONO E MITIGAO DA EMISSO DE GASES DE EFEITO ESTUFA.
Aluno de Iniciao Cientfca Paulo Carachenski (CNPq)
Orientador:Volnei Pauletti
Colaborador: Nerilde Favaretto, Jana Daisy Honorato Borgo, Daniel Barth
Palavras-chave: Adubao orgnica, acmulo de nutrientes, lixiviao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Maico Pergher (PIBIC - CNPq)
Orientador: Jerferson Dieckow
Colaborador: Jonatas Thiago Piva
Palavras-chave: Gases do efeito estufa, plantio direto, sistemas de produo integrados.
rea de Conhecimento: Cincia do Solo 5.01.01.00-5
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0892
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EVINCI E 3.
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481
Calcrios granulados tm sido utilizados como aditivos para o fechamento de frmulas de fertilizantes no Brasil. Uma alternativa a esta
prtica seria a utilizao de biosslidos tratados pelo Processo N-Viro, que alm de possurem poder de neutralizar a acidez excessiva, possui
Ca e Mg com maior solubilidade do que rochas calcrias modas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de 8-16-16
(N-P
2
O
5
-K
2
O) aditivado com calcrio dolomtico modo e granulado para o seu ajuste, comparado mesma formulao aditivada com um
N-Viro Soil para seu ajuste, frente produtividade de milho (Zea mays L.) e soja (Glycine max, (L.) Merr.) cultivados em vasos sob casa de
vegetao. A hiptese do presente foi de que no haveria diferena na produtividade entre os tratamentos. Para os experimentos utilizou-se
de Cambissolo coletado no municpio de Palmeira PR, profundidade de 0 a 20 cm, obtido de rea cultivada com gros (alta fertilidade) e
de rea sob campo nativo (baixa fertilidade). As unidades experimentais foram constitudas por vasos contendo 2,0 kg de terra na seca ao
ar, cada um cultivado com 4 plantas de milho e 3 de soja. Os formulados foram aplicados em linhas a 3 cm da superfcie, ligeiramente ao
lado e a 1 cm abaixo da linha de sementes. Utilizou-se um DIC com cinco tratamentos: T1 = Testemunha/ sem aditivo (3 kg de SSP, 347
kg TSP, 383 kg de SAM e 267 kg de KCl); T2= ajustado com 100 Kg de N-Viro Soil (100 kg de N-Viro Soil granulado, 310 kg de SSP,
41 kg de TSP, 282 kg de MAP e 267 de KCl); T3 = ajustado com mxima dose possvel de N-Viro Soil (195 kg de N-Viro granulado, 219
kg de SAM, 319 kg de MAP e 267 de KCl); T4 = ajustado com 100 kg de calcrio granulado (100 kg de calcrio, 310 kg de SSP, 41 kg
de TSP, 282 kg de MAP e 267 de KCl); e T5 = ajustado com mxima dose possvel de calcrio granulado (195 kg de calcrio, 219 kg de
SAM, 319 kg de MAP e 267 de KCl). Aps _ 40 dias, as plantas foram cortadas, secas a 65C e pesadas. Os dados foram comparados por
Tuckey a 5% de probabilidade. A produtividade variou de 8,8 a 10,5 (baixa fertilidade) e de 9,7 a 10,9 (alta fertilidade) g de matria seca
(milho + soja) por vaso. No houve diferena entre os tratamentos. Conclui-se que, em funo dos resultados obtidos poder-se- utilizar
N-Viro Soil para o ajuste de frmulas, o que pode-se traduzir em signicativa economia para a indstria de fertilizantes, j que o segundo
material obtido a um menor custo e de mais fcil granulao.
Os custos de produo na avicultura se devem em grande parte alimentao dos animais, portanto, na formulao de raes, busca-se aliar
o ajuste nutricional adequado reduo de gastos. O objetivo do trabalho foi estabelecer qual o melhor nvel de protena para frangos de
corte na fase inicial (8 a 21 dias de idade), entre 22% e 18%, ajustando-se os nveis dos aminocidos essenciais; vericar se h vantagem
econmica em se adicionar leo nas raes das aves nas primeiras fases de desenvolvimento das mesmas e averiguar qual dos tratamentos
resultou em um melhor desempenho. Foram utilizados 360 pintinhos de 1 dia da linhagem COBB, todos machos, alojados em um galpo de
alvenaria contendo 36 gaiolas metlicas, cada uma com 10 aves. A rao e gua foram fornecidas ad libitum. As raes foram formuladas
base de milho, farelo de soja, farelo de trigo, farinha de carne, fosfato biclcico, calcrio calctico, leo de soja, sal comum, aminocidos
sintticos e suplementos vitamnicos e minerais. Foram avaliados seis tratamentos: 1, 2 e 3 continham, respectivamente, 22%, 20% e 18%
de protena bruta, nenhuma rao contendo leo. Os mesmos nveis de protena bruta para os tratamentos 4, 5 e 6 (22%, 20% e 18%, nessa
ordem), estes com teor de 1,5% de leo na dieta. Os animais e a sobra da rao foram pesados semanalmente para clculo do consumo de
rao (CR), ganho de peso mdio (GPM) e converso alimentar (CA). O experimento ainda no foi concludo, portanto foi feita uma anlise
parcial dos dados, dos 8 aos 14 dias de idade. Os resultados foram submetidos anlise de varincia e as mdias foram comparadas pelo
teste de Tukey ao nvel de 5% de signicncia. No houve diferena estatstica signicativa nos parmetros CR, GPM e CA entre os seis
tratamentos avaliados dos 8 aos 14 dias de idade.
AVALIAO E DIFERENCIAO ENTRE CALCRIO E N-VIRO SOIL COMO ADITIVO E FONTE
DE CLCIO E MAGNSIO PARA O AJUSTE DE FRMULA DE FERTILIZANTE.
EFEITOS DE DIFERENTES NVEIS DE PROTENA EM DIETAS ISOAMINOCDICAS, COM E SEM
ADIO DE LEO, NA FASE INICIAL DE FRANGOS DE CORTE.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Jos Goulart de Melo (IC - Voluntrio)
Orientador: Luiz Antonio Corra Lucchesi
Colaborador: Wesley Leandro dos Santos
Palavras-chave: biosslido, aditivo, adubo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriana Dewes (Fundao Araucria)
Orientador: Sebastio Gonalves Franco
Colaborador: Daniela Magalhes Ribeiro Garcia, Ayrton Jos Jungles Pacheco Junior, Francesco Perissinotti Magnani, Fernando Fronza.
Departamento: Zootecnia Setor: Cincias Agrrias
Palavras-chave: fase inicial, frangos de corte, leo de soja.
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482
O objetivo deste trabalho foi avaliar a inuncia dos efeitos de tipo de parto, grupo de contemporneos, idade do animal e idade da ovelha
ao parto sobre as caractersticas de Conformao, Precocidade e Musculatura de ovinos Suffolk aos 180 dias. Foram utilizados dados de
1080 ovinos Suffolk, avaliados aos 180 dias de idade. Na edio do arquivo foram excludos animais sem informao de desempenho,
genealogia, com menos de 130 ou mais de 260 dias de idade, lhos de ovelhas com mais de 9 anos e grupos de contemporneos com menos
de 3 cordeiros, restando no arquivo 982 animais. No modelo estatstico foram considerados, como xo, o efeito do grupo de contemporneos,
como covariveis, os efeitos lineares de tipo de parto e idade do animal e os efeitos linear e quadrtico da idade da ovelha ao parto. Os
cordeiros nascidos de partos simples apresentaram maiores escores em comparao aos animais provenientes de partos mltiplos. Alm
disso, animais mais velhos receberam maiores escores para as trs caractersticas, provavelmente devido ao maior desenvolvimento corporal
(Figura 1). Os animais lhos de ovelhas entre 4 e 5 anos de idade apresentaram melhores escores para as avaliaes visuais (Figura 1),
provavelmente pela diminuio da produo de leite da matriz, que ocorre aps 4 ou 5 partos. Os efeitos de grupo de contemporneos, tipo
de parto, idade do animal e idade da ovelha ao parto inuenciaram de forma signicativa as avaliaes visuais de cordeiros aos 180 dias e,
portanto, recomenda-se que sejam considerados nos modelos para a estimao de parmetros genticos.
A medida linearizada da capacidade tampontante, taxa linear de tamponamento (TLT), desenvolvida na UFPR, tem sido estudada para sua
utilizao na formulao de dietas para sunos. Embora haja correo do valor do pH para a temperatura pelo prprio equipamento durante
a anlise, no h correo desse fator no volume de cido adicionado durante a titulao. O aumento da temperatura do cido poderia causar
superestimativa no valor de TLT dos alimentos, alm de aumentar o erro entre as replicatas, mas equipamentos para titulao gravimtricos
possuem custo elevado. Para avaliar o efeito da temperatura sobre as anlises esta caracterstica foi mensurada e posteriormente includa
como covarivel na anlise estatstica. Para mensurao da TLT, obteve-se curvas de titulao nas quais o pH inicial foi determinado em todas
as amostras e ento a soluo foi levada ao pH 8,0 com NaOH 0,050 N, as curvas de titulao do pH 8,0 ao 6,0 foram realizadas com HCl
0,050 N e do pH 6,0 ao 2,0 com HCl 0,100 N com intervalos de aproximadamente 0,2 pontos de pH, registrados aps 60s de estabilizao
sob agitao com barra magntica. A temperatura do cido foi mensurada cada vez que havia variao desta, e aps a obteno dos valores
foi calculada a mdia TC de todas as anlises. A medida linearizada da capacidade tampontante foi obtida transformando os dados de pH
por meio da funo Y=EXP(1/pH) e a TLT foi calculada como o inverso da inclinao da regresso linear entre a medida transformada de
pH e a quantidade de cido adicionada. A amplitude das variveis foi expressa em porcentagem da mdia. Foram utilizadas trs amostras
de diferentes acidicantes e seis de diferentes dietas para a fase pr-inicial de leites, oriundas de experimentos realizados na UFPR. Os
dados foram submetidos anlise de varincia e co-varincia com os fatores amostra e replicata, utilizando ou no a TC como covarivel.
A fator replicata mostrou-se mais signicativo (P<0,006 e r = 99,9%) que a temperatura (P<0,490 e r = 98,1%) no sentido de minimizar a
diferena entre as amostras. No houve relao signicativa entre a amplitude da TLT e amplitude da temperatura (P<0,440). Os resultados
demonstram pouca importncia da temperatura no erro analtico com o procedimento adotado, no sendo necessria a correo para este fator.
EFEITOS AMBIENTAIS QUE INFLUENCIAM AS AVALIAES DE ESCORES VISUAIS DE OVINOS
DA RAA SUFFOLK AOS 180 DIAS DE IDADE
EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE O ERRO ANALTICO DA TAXA LINEAR DE TAMPONAMENTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriana Luiza Somavilla (Programa - IC Voluntria)
Orientador: Laila Talarico Dias Teixeira
Colaborador: Rodrigo de Almeida Teixeira
Palavras-chave: conformao, musculatura, precocidade
rea de Conhecimento: Gentica e Melhoramento dos Animais Domsticos - 5.04.02.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Alessandra Nardina Trcia Rigo Monteiro (IC voluntria/REUNI)
Orientador: Marson Bruck Warpechowski
Colaborador: Carlos Henrique Kulik (PIBIC-CNPq), Janayna R.S. Ferreira (IC/FA), Ana Paula Maaneiro (Ext./FA), Andria Massuquetto
(Ext./PROEC), Hair Ferrarini (LNA)
Palavras-chave: capacidade tamponante, mtodo analtico, temperatura.
rea de Conhecimento: Nutrio e Alimentao Animal 5.04.03.00-1
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O experimento foi realizado no Haras Belchior localizado no municpio de Gaspar-SC entre 05/10/2009 e 06/10/2009, houve adaptao de
30 dias a dieta e ao exerccio. Para a realizao do experimento foi utilizado 12 equinos adultos da raa Mangalarga Marchador com peso
mdio de 400 kg, sendo cinco machos castrados e sete fmeas vazias. Foi realizado, 15 dias antes do perodo adaptativo, um exame clnico
geral e exames especcos para o sistema locomotor, para assegurar a aptido dos animais ao treinamento. Os equinos passaram ento a
receber apenas capim elefante (Pennisetum purpurueum) e concentrado para adequao da dieta e iniciaram com o programa de treinamento,
totalizando 30 dias de perodo adaptativo. As ofertas de volumoso eram pesadas antes de serem fornecidas e as sobras no momento em
que eram recolhidas. Procurou-se oferecer 8 kg de matria seca por equino diariamente. Os equinos foram submetidos a treinamento de
intensidade leve com tempo de 25 minutos. Os manejos testados compuseram trs tratamentos: P estabulados individualmente, com o
fornecimento de capim picado no cocho, PI estabulados individualmente com capim picado no cocho e inteiro no cho, e PPI soltos em
piquetes com pastagem e fornecimento de capim picado e inteiro. A avaliao do comportamento alimentar, foi realizada por amostragem
focal por um perodo de 24 horas. O delineamento foi inteiramente casualizado e realizou-se a anlise de varincia pelo teste de Tukey. Os
animais soltos no piquete com acesso a pastagem apresentaram maior tempo gasto com comportamento alimentar (P<0,05), porm menor
consumo de capim elefante devido a possibilidade de exercer o hbito de pastejo. O consumo de capim elefante foi maior nos cavalos
estabulados (P<0,05) e consequentemente a seleo do capim foi mais efetiva nesse tratamento. O capim ofertado de forma inteira, devido
a sua estrutura possibilitou melhor condio para os equinos exercerem sua seletividade, entretanto essa diversicao no incrementou o
consumo de forragem e nem aumentou o tempo despendido com comportamento alimentar. O tratamento composto por piquete coletivo
com acesso a pastagem e com oferta diversicada de alimentos motivou o comportamento alimentar dos equinos. O capim elefante atrativo
como fonte exclusiva de forragem, desde que fornecido na forma inteira e picada e em ofertas elevadas. A avaliao conjunta, do consumo
e mensuraes do comportamento alimentar, traz informaes sobre a adequao ou no do manejo escolhido.
Sabese que o transporte um ponto crtico de bem-estar para as principais espcies de produo. No caso de peixes, o impacto negativo
est relacionado a diversos problemas geradores de sofrimento e at morte. Esse trabalho foi desenvolvido a m de pesquisar as condies
de transporte pr-abate de peixes, tanto no percurso entre granjas e frigorcos quanto em feiras de comrcio de peixe vivo no Paran, em
relao ao bem-estar dos animais. Foram contatados frigorcos do estado do Paran, dois com Servio de Inspeo do Paran e dois com
Servio de Inspeo Federal, sendo aplicado um questionrio com perguntas especcas para avaliar o grau de bem-estar dos peixes durante
o transporte. Para o cenrio de feira de comrcio de peixes vivos, o questionrio foi adaptado de acordo as diferentes situaes e aplicado
nos dias 31 de maro e 1 de abril de 2010, para 25 produtores participantes da 8 Feira do Peixe Vivo em Araucria-Pr. No cenrio dos
frigorcos, os quatro abatem apenas a espcie Tilpia do Nilo. O nmero de fornecedores de 200(A), 55(B), 2(C) e 120(D). A distncia
mdia percorrida entre fornecedores e frigorcos de 80 98,9 km (A), 175 63,6 km (B), 150 70,7 km (C) e 7 2,82 km (D) e o tempo
mdio de transporte de 75 63,6 minutos (A), 3 1,4 horas (B), 2,5 0,7 horas (C) e 50 14,1 minutos (D). A porcentagem de peixes que
chegam mortos de 0,25% em A e 0,50% em B, C e D, valores de acordo com a literatura. Foram observados valores altos de densidade
de lotao, de 300 kg/m (A), 333 kg/m (B), 375 kg/m (C) e 396 kg/m (D). O transporte aos frigorcos estudados envolve sistema de
oxigenao do tipo cilindro com mangueiras furadas, sem troca de gua durante o percurso. O tempo de jejum relatado de 24 horas para
A e 48 horas para B, C e D, sendo esse perodo de acordo com o citado em demais estudos. Com relao feira de comrcio de peixes
vivos, 96% dos produtores trouxeram feira a espcie Tilpia do Nilo. A distncia percorrida foi de 14,5 6,1 km, o tempo de transporte
de 23,2 7,3 minutos e a densidade de lotao de 238,4 190,0 kg/m. Apenas 16% dos produtores deixaram os peixes em jejum antes do
transporte e no houve controle da taxa de mortalidade. Os fatores de transporte observados indicam pontos crticos de bem-estar animal
relevantes na cadeia de produo de peixes do estado do Paran. Trabalhos sobre o assunto ainda so escassos na literatura nacional, sendo
necessrios novos estudos.
ALIMENTAO E COMPORTAMENTO INGESTIVO DE EQUINOS EM TREINAMENTO SOB TRS
MANEJOS ARGUMENTAIS SIMPLES E COMPLEXAS.
A RELEVNCIA DO TRANSPORTE PR-ABATE PARA O BEM-ESTAR DE PEIXES NO ESTADO DO
PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Alex Henrique Lobo (IC Voluntria)
Orientador: Joo Ricardo Dittrich
Colaborador: Fabola Cassanelli (Fundao Araucria); Daiane Regonato
Palavras-chave: comportamento alimentar, volumoso, estabulado.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Knopik Kraft (IC - Voluntria)
Orientador: Carla Forte Maiolino Molento
Colaborador: Jaqueline Aline de Quadros
Palavras-chave: frigorfcos, produo animal, sofrimento.
rea de Conhecimento: Comportamento animal - 2.04.04.00-0
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Foram utilizados 1.222 dados de permetro escrotal (PE) e 882 de idade ao primeiro parto (IPP) de ovinos da raa Suffolk, nascidos entre
1992 e 2007, com os objetivos de estimar os coecientes de herdabilidade das caractersticas e a correlao gentica existente entre elas.
Para a determinao dos componentes de (co)varincia e dos parmetros genticos foi realizada anlise bicaracterstica, por meio do modelo
animal, pelo mtodo da mxima verossimilhana restrita. O modelo pode ser representado matricialmente por: y = Xb + Za + e, em que y
o vetor das caractersticas estudadas, b o vetor dos efeitos xos associados matriz de incidncia X, a o vetor dos efeitos genticos
aditivos associados matriz de incidncia Z e e o vetor dos erros aleatrios. Para PE foi considerado como xo o efeito do grupo de
contemporneos e, como covariveis, os efeitos lineares e quadrticos da idade a mensurao e do peso ajustado para 180 dias de idade,
para IPP foram utilizados o ano do parto como efeito xo e o efeito linear do tipo de parto, efeitos lineares e quadrticos da idade da me
da ovelha e do peso aos seis meses de idade. O resumo dos componentes de varincia e dos parmetros genticos obtidos para PE e IPP
est apresentado na Tabela 1. As moderadas estimativas de herdabilidade de PE e IPP indicam que as caractersticas podem ser utilizadas
como critrio de seleo, pois respondem seleo individual. A
correlao gentica estimada entre PE e IPP sugere que a seleo
para PE poder proporcionar resposta correlacionada favorvel
para a precocidade sexual em fmeas.
O cultivo de ostras constitui atualmente uma importante fonte de renda para as comunidades litorneas do Paran. Devido ao seu elevado
potencial econmico e por apresentar bons ndices zootcnicos, a espcie Crassostrea brasiliana se caracteriza como a espcie mais
explorada na regio. O objetivo deste estudo foi analisar de forma comparativa o crescimento das ostras cultivadas nos seguintes sistemas:
long-line, mesa e cultivo de fundo. Os experimentos foram realizados durante o perodo de dezembro de 2009 a maio de 2010. As ostras
(com altura mdia inicial de 58,6 mm, desvio padro de 9,14 mm) eram coletadas a cada dois meses na regio de Medeiros, Paranagu-PR
e Poruquara, Guaraqueaba-PR e ento alojadas em travesseiros (dimenses 1,0 x 0,5 m, com malha de polietileno de 23 mm de abertura
entre ns adjacentes) xados a cada um dos sistemas de cultivo instalados na regio do Cabaraquara, na baa de Guaratuba-PR. A densidade
inicial era de 12,5 dzias de ostras/travesseiro. Bimestralmente eram realizadas biometrias das ostras estocadas. De cada travesseiro eram
amostradas aleatoriamente dez ostras, sem reposio. Os animais coletados foram transportados at o Laboratrio de Produo de Organismos
Aquticos, do Grupo Integrado de Aqicultura e Estudos Ambientais, em Curitiba, onde foram analisados. Os parmetros biomtricos
analisados foram: altura, taxas de mortalidade e de crescimento mdio mensal das ostras. Ao trmino do perodo de estudo, foi observada
uma alta taxa de mortalidade (> 90,0 %) para o cultivo de fundo, o que inviabilizou a coleta de dados e conseqentemente a avaliao dos
ndices zootcnicos deste sistema de cultivo. As taxas de sobrevivncia para os sistemas de cultivo em long-line e mesa foram de 100%. O
crescimento mdio mensal foi de 1,9% para o sistema de cultivo em mesa no primeiro ms e 2,8% no segundo ms. No sistema long-line
o valor obtido para o crescimento mdio mensal das ostras no primeiro ms foi de 7,3% e no segundo ms 7,9%. Conclui-se que, dentre os
sistemas de cultivo testados, o sistema de long-line o mais adequado para a regio do Cabaraquara, pois apresentou os melhores resultados
em relao aos parmetros analisados.
ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA PERMETRO ESCROTAL E IDADE AO PRIMEIRO
PARTO DE OVINOS DA RAA SUFFOLK
SISTEMAS DE PRODUO DE OSTRAS ( Crassostrea sp) NO LITORAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Luiz Grion (IC - Voluntria)
Orientador: Laila Talarico Dias Co-Orientador: Rodrigo de Almeida Teixeira
Colaborador: Jaime Luiz Alberti Filho (IC/UFPR-TN), Tiago Rafael Cosmo (IC/voluntria), Adriana Luiza Somavilla (IC/voluntria)
Palavras-chave: correlao gentica, precocidade, reproduo.
rea de Conhecimento: Gentica e Melhoramento dos Animais Domsticos - 5.04.02.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Luiz Vicente (PIBIC - CNPq).
Orientador: Dr. Antonio Ostrensky Neto. Co-Orientador: Msc. Marcus Vinicius Fier Girotto.
Colaboradores: Temstocles Vital (Mestrando); Francesco Perissinotti Magnani (Graduando); Msc. Alexandre Guilherme Becker.
Departamento: Zootecnia. Setor: Cincias Agrrias.
Palavras-chave: Maricultura, ostreicultura, ostra nativa, crescimento
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A lutena um carotenide que vem ganhando muita ateno pelos seus efeitos imunomoduladores, atuando principalmente sobre os
linfcitos T do sangue. Em ces, pesquisas comprovaram que estes animais podem absorver a lutena da dieta. O objetivo desse trabalho foi
avaliar o efeito da suplementao da lutena em dietas para ces da raa Beagle sobre a proliferao de linfcitos e contagem de CD4 e CD8.
Foram utilizados dezesseis animais distribudos em delineamento inteiramente casualizado, sendo oito animais do grupo controle e oito do
grupo teste,recebendo uma dieta suplementada com 45g/kg de xantolas ativas(fonte de lutena). O experimento teve durao de 120 dias
e foram feitas duas coletas de sangue, no incio e no nal do perodo, para a avaliao da proliferao de linfcitos, por meio de contagem
de clulas, e sua subtipagem feita pelo mtodo de citometria de uxo. No foram encontradas diferenas estatsticas nas quantidades de
linfcitos totais e no ndice de proliferao de linfcitos (Tabela 1). As contagens de linfcitos CD4 e CD8 foram maiores nos animais do
grupo teste em relao ao grupo controle, demonstrando eccia na utilizao da lutena (Tabela 1).
A suplementao de lutena em dietas para ces no alterou a quantidade de linfcitos totais e o ndice de proliferao de linfcitos presentes
no sangue dos animais utilizados no experimento. O resultado pode ter ocorrido pela baixa quantidade de lutena inserida, podendo ser
encontrados resultados diferentes com concentraes maiores desse carotenide. As concentraes dos subtipos de linfcitos T CD4 e CD8
foram maiores no grupo teste do que no grupo controle, demonstrando assim a eccia do sistema imunomodulador da lutena, ajudando
na melhora da sade em geral desses animais.
H uma crescente preocupao mundial com relao forma com que os animais so tratados nos sistemas de produo. A necessidade
de maiores esclarecimentos acerca desta questo incentiva a busca por novos mtodos de diagnstico de bem-estar. O intuito do presente
trabalho vericar os efeitos do estresse crnico sobre frangos de corte de alta taxa de crescimento, especicamente sobre o peso dos
animais e alteraes na morfologia da glndula adrenal. Para isso, foram utilizados dois grupos de 10 galinhas da linhagem Cobb, sendo
um composto de aves aparentemente saudveis (AS) e outro de aves com problemas de locomoo (PL), alojadas em galpo com densidade
de 15 aves/m. Aos 42 dias de idade as aves foram abatidas e pesadas, as glndulas adrenais foram identicadas, medidas e pesadas,
calculando-se tambm a relao peso adrenal : peso corporal. O peso das aves foi de 2214,4 33,4 g para o grupo AS e de 1827,7 55,9
g para PL (P<0,05). As adrenais apresentaram 0,78 0,02 mm e 0,73 0,02 mm de comprimento (P=0,12); 0,061 0,003 e 0,054 0,002
g (P=0,06); e 2,74 0,12%*1000 e 3,01 0,13%*1000 de peso relativo (P=0,13), para AS e PL respectivamente. A morfologia da adrenal
parece no ter sido afetada em relao ao seu peso e tamanho, embora o peso relativo tenha exibido uma tendncia de aumento em PL. Tal
tendncia sugere uma pesquisa com maior nmero de animais por tratamento. A avaliao da proporo entre tecidos cortical e medular
pode ser mais elucidativa no estudo de alteraes morfolgicas na glndula adrenal e no entendimento do controle siolgico da reduo
da taxa de crescimento observada no grupo PL. A diferena observada no peso corporal das aves conrma a existncia de consequncias
importantes dos problemas locomotores. Tais consequncias podem estar relacionadas a diculdades de acessar o alimento de forma adequada
e a existncia de dor. Ambos os processos merecem maiores estudos, pois alm de causar perdas econmicas, podem prejudicar de forma
importante o grau de bem-estar das aves. Conclui-se que problemas de locomoo afetam de forma signicativa o desenvolvimento dos
animais, sendo importante a continuidade das pesquisas para um maior entendimento desta relao.
NDICE DE PROLIFERAO DE LINFCITOS E CONTAGEM DE CD4 E CD8 EM CES
SUPLEMENTADOS COM LUTENA NA DIETA
ESTUDO PARA VERIFICAO DOS EFEITOS DA DOR SOBRE A EXPRESSO DO POTENCIAL GENTICO
E PROBLEMAS SECUNDRIOS DE BEM-ESTAR ANIMAL EM FRANGOS DE CORTE DE ALTA TAXA DE
CRESCIMENTO: RESULTADOS PARCIAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Umbria
Orientador: Simone Gisele de Oliveira Co-orientador: Alex Maiorka
Colaborador: Las Guimares Alara (Mestranda- UFPR), Simone Gisele de Oliveira (Prof.Adj.DZ-UFPR), Alex Maiorka (Prof.Adj.DZ-UFPR)
Palavras-chave: carotenides, citometria de fuxo, imunomodulao.
rea de Conhecimento: Nutrio e Alimentao animal - 5.04.03.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Roberto Mller (IC - Voluntria)
Orientador: Carla Forte Maiolino Molento Colaboradores: Renato Silva de Sousa (PROFESSOR/DMV - UFPR), Anderson Bonamigo
(MESTRANDO/PPGMV), Tmara Duarte Borges (MESTRANDA/PPGMV)
Palavras-chave: aves, peso, sofrimento.
rea de Conhecimento: Comportamento Animal - 2.04.04.00-0
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O objetivo com o uso de acidicante diminuir o crescimento bacteriano, eles produzem acidez, atuam como agentes quelantes e podem
ser usados como promotor de crescimento para sunos e aves. Esses acidicantes tm sido usados na gua de bebido para leites na fase
de desmama. A qualidade da gua que fornecida aos animais pode inuenciar o efeito dos acidicantes. Com o objetivo de avaliar se a
variao da qualidade da gua pode alterar a medio da capacidade tamponante de dietas para leites na presena ou ausncia de acidicante.
Um objetivo secundrio foi avaliar a adequao da medida taxa linear de tamponamento (TLT) nessa situao. Foram utilizadas seis dietas
para leites (COTRIJU, Erechim, RS). Para a disperso das amostras foram utilizadas dois tipos de gua: destilada deionizada e gua
coletada na granja, com ou sem a adio de 0,1% de acidicante comercial. As anlises foram feitas no laboratrio de Nutrio Animal da
Universidade Federal do Paran. As curvas de titulao foram realizadas de acordo com a metodologia desenvolvida na UFPR. A medida
linearizada da capacidade tampontante foi obtida transformando os dados de pH por meio da funo Y=EXP(1/pH) e a TLT foi calculada
como o inverso da inclinao da regresso linear entre a medida transformada de pH e a quantidade de cido adicionada. O delineamento
foi o completamente casualizado, com arranjo fatorial 6x2x2 (seis dietas, dois nveis de acidicante 0 e 0,1% e dois tipos de gua). No
houve interao signicativa entre o tipo de gua e a adio de acidicante (P>0,06). A TLT das dietas variou de 2,70 a 3,07 mEq/g, sem
diferena entre elas (P>0,21). A TLT mdia das dietas medida com gua da granja foi 1,04 menor (P<0,01), o que mostra que a gua
utilizada na granja era cida. Em mdia, a acidicao causou queda de 0,34 pontos na TLT. Os resultados mostram que a TLT eciente
para analisar o efeito da adio de acidicantes na gua e que necessrio analisar a gua da granja para saber quanto usar de acidicante.
A melhoria dos ndices zootcnicos nos rebanhos de bovinos de corte de grande importncia para a pecuria nacional. Nesse contexto,
a diminuio da converso alimentar pode resultar em aumento da ecincia dos sistemas de produo na medida em que proporciona
reduo dos gastos com reas de plantio e com alimentos concentrados, uma vez que os animais ganham mais peso com menor quantidade
de alimento ingerido. O presente estudo teve como objetivo correlacionar ndices de desempenho produtivo com ganhos em caractersticas
de carcaa. Foram avaliados 46 touros da raa Nelore com idade de 22 meses e peso de 409 kg, que permaneceram 84 dias connados em
baias individuais. A dieta foi composta por 50% de concentrado e 50% de volumoso com base na matria seca, e fornecida vontade duas
vezes ao dia. As avaliaes de carcaa foram feitas com o auxlio de um ultrassom Aloka SSD500, no incio e no nal do experimento. A
partir destas duas avaliaes, foram calculados: o ganho da rea de olho de lombo (AOLg), o ganho da espessura de gordura subcutnea
do msculo Longissimus (EGSg) e o ganho na espessura de gordura subcutnea do msculo Biceps femoris (EGPg). Foram realizadas
cinco pesagens dos animais, todas precedidas de jejum alimentar de 12 horas para obteno do peso corporal mdio (PCM) e o ganho
de peso dirio (GPD) dos animais durante o experimento. O consumo de matria seca (MS) foi calculado por meio da diferena entre a
quantidade de alimento fornecido e a quantidade de sobras de cada arraoamento. A converso alimentar bruta (CA) foi calculada como
razo da mdia de consumo dirio de MS sobre o GPD. A anlise estatstica foi realizada por correlao simples de Pearson, com 5% de
signicncia. Os resultados mostraram que o AOLg foi correlacionado (P<0,05) com o PM (r=-0,33), GPD (r=0,33), e CA (r=-0,44); j o
EGSg foi correlacionado com a CA (r=-0,30) e o EGPg somente com o PM (r=0,28). As correlaes negativas da CA com AOLg e EGSg
demonstram que os animais mais ecientes apresentaram maior ganho muscular e em deposio de gordura nestas caractersticas de carcaa.
Animais com maior GPD apresentaram maior ganho na musculosidade, conforme aponta a correlao positiva com AOLg calculada neste
estudo. O PM do experimento foi maior em animais de menor ganho em AOL e animais de maior deposio de gordura no msculo Biceps
femoris, indicando que os animais de maior porte estavam em um estgio de maturidade siolgica mais avanada na deposio dos tecidos,
reduzindo seu ganho em AOL e aumentando seu ganho em EGP.
EFEITO DA QUALIDADE DA GUA E DA ADIO DE ACIDIFICANTE NA GUA PARA DIETAS DE
LEITES
CORRELAO ENTRE NDICES DE DESEMPENHO PRODUTIVO E AS CARACTERSTICAS DE
CARCAA DE TOUROS DA RAA NELORE.
Aluno de Iniciao Cientfca: Carlos Henrique Kulik (Bolsista PIBIC - CNPq)
Orientador: Marson Bruck Warpechowski
Colaborador: Alessandra Monteiro (IC-Voluntria/REUNI), Janayna Ferreira (IC- Voluntria/BFA), Lucas Barrili (IC-Voluntria), Rafael
Grando (exp/DZ)
Palavras-chave: gua, capacidade tamponante, acidifcante.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ccero Scarabelot Kobylarz
Orientador: Paulo Rossi Junior Co-Orientador: Miguel Henrique de Almeida Santana
Colaborador: Isabel Cristina Bonometti Stieven, Diego de Crdova Cucco, Sergio Rodrigo Fernandes, Amanda Massaneira de Souza
Schuntzemberger
Palavras-chave: bovinos de corte, espessura de gordura, efcincia alimentar
rea de Conhecimento: 5.04.05.00-4 Produo Animal
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Em Julho de 2000 aproximadamente 4 milhes de litros de petrleo vazaram do oleoduto OSPAR, em Araucria/PR, atingindo os Rios
Barigui e Iguau. No ano seguinte foi realizado um estudo sobre o impacto decorrente da presena de petrleo no ambiente. O objetivo
deste trabalho foi analisar o desenvolvimento gonadal da espcie Corydoras paleatus, comparando dados pretritos (Abril/Maio - 2001 e
2002) com dados de um novo estudo (Abril/Maio 2010). Os exemplares de C. paleatus foram coletados em sete pontos do Rio Iguau
com diferentes artes de pesca (tarrafa, peneira, pu e rede de espera), seguida de insensibilizao por seco medular. Imediatamente
aps a insensibilizao os animais foram identicados, xados em ALFAC (Soluo de Davidson) e transportados para o laboratrio, onde
foram realizadas a biometria dos animais e a coleta das gnadas. O material coletado foi processado histologicamente, segundo a tcnica
de rotina para incluso em parana e colorao hematoxilina de Harris e eosina. As anlises foram realizadas em microscpio ptico, as
fotomicrograas e medies de dimetro ovocitrio com software Leica Qwin, e a avaliao dos estdios de maturao, como em: imaturo
(I), em maturao (II), maduro (III). Foram analisados 94 peixes (2001, n=33; 2002, n=33; 2010, n=28), dentre os quais 59,70% eram
machos e 40,30% eram fmeas. A predominncia de machos e fmeas foi semelhante nos trs anos analisados. Em todos os anos, houve
predominncia do estdio I para os machos. Os estdios de desenvolvimento gonadal de fmeas variaram nos diferentes anos de estudos.
Em 2001 houve predominncia de fmeas no estdio II, no ano de 2002 em estdio III, enquanto que em 2010 foram encontrados animais
em estdio I. Portanto, no houve alterao no padro de desenvolvimento gonadal dos machos nos ltimos anos, enquanto que em fmeas
observou-se reduo na prevalncia de animais em perodo reprodutivo. A reduo nas taxas reprodutivas de fmeas de C. paleatus pode ser
resultante do efeito da contaminao ambiental de origem antrpica, presente na regio de estudo. Portanto, esta pesquisa ser prolongada
por um perodo de 12 meses, de modo a avaliar demais alteraes no ciclo reprodutivo da espcie.
Devido a sua intensicao, a bovinocultura leiteira passou a ser uma atividade com elevado potencial de poluio ambiental, seja atravs
da liberao de fsforo e nitrognio contidos nas fezes e urina dos animais, como a partir da emisso de gases como o metano (CH
4
), que
contribui para a intensicao do efeito estufa. O interesse pelo P deve-se ao fato deste ser um dos nutrientes de maior custo nas dietas
e possuir alto potencial de poluio das guas e do solo. J, com relao ao N (e, por conseguinte, protena), quando em excesso na
dieta, alm de promover a maior produo de fezes, tambm responsvel pela inecincia de utilizao do N para a produo de leite e
comprometimento do desempenho reprodutivo dos animais. O objetivo do trabalho foi caracterizar a ecincia na utilizao do nitrognio
(EUN) e do fsforo (EUP) dietticos em rebanhos leiteiros especializados, atravs da relao entre a quantidade de N e P secretada no
leite e a consumida na dieta. A coleta dos dados foi conduzida em 27 rebanhos leiteiros da regio de Arapoti, Paran, a partir de 345 visitas
tcnicas realizadas de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. As propriedades participantes possuam em mdia 159 75 vacas em lactao,
na sua grande maioria da raa Holandesa, com produo mdia de 28,5 3,6 kg/vaca/dia. No balano de N os parmetros estimados e suas
respectivas mdias e desvio-padro foram: 522 47 g para consumo dirio de N, 139 17 g para produo diria de N no leite, 202 16 g
para perdas dirias de N fecal, 193 20 g para perdas dirias de N urinrio e 26,65 2,50% de EUN. J no balano de P foram estimados
os seguintes parmetros: 90 9 g para consumo dirio de P, 26 3 g para produo diria de P no leite, 61 4 g para perdas dirias de P
fecal e 28,49 3,26% de EUP. A produo de leite e o teor de protena bruta (PB) das dietas apresentaram efeitos signicativos (P<0,01)
sobre a EUN, onde rebanhos leiteiros de alta produo que adotaram menores teores dietticos de PB apresentaram maiores ecincias
de utilizao do N. A mesma tendncia foi vericada no balano de P, ou seja, rebanhos leiteiros de maior produtividade e com menores
concentraes dietticas de P apresentaram as mais altas (P<0,01) estimativas de EUP. Os valores mdios observados tanto no balano de
N como no balano de P podem ser considerados intermedirios, signicando que ajustes nas dietas dos animais ainda podem e devem ser
implementados para o incremento da ecincia na utilizao destes dois nutrientes.
DESENVOLVIMENTO GONADAL DE Corydoras paleatus EM REAS DO RIO IGUAU AFETADAS POR
DERRAMAMENTO DE LEO
EFICINCIA NA UTILIZAO DO NITROGNIO E FSFORO DIETTICOS EM REBANHOS
LEITEIROS PARANAENSES E IMPLICAES AMBIENTAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Henrique Carvalho dos Santos (Voluntrio)
Orientador: Antonio Ostrensky Co-Orientador: Gisela G. Castilho-Westphal, Giorgi Dal Pont
Colaborador: rica Yuri Fujimura, Jos Navarro Lins, Thayzi Zeni
Palavras-chave: reproduo, vazamento de petrleo, impacto ambiental.
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniela Jerszurki (Programa UFPR-TN)
Orientador: Rodrigo de Almeida
Palavras-chave: eutrofzao, poluio ambiental, vacas leiteiras
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Os gastos com a alimentao de frangos de corte correspondem a aproximadamente 65% do custo total de produo, assim, formulaes
de dietas com ajuste nutricional adequado, melhoram as taxas de ecincia, minimizando os custos. O presente estudo teve como objetivo
avaliar qual o melhor nvel de protena bruta, ajustada aos nveis de aminocidos essenciais, para frangos de corte na fase pr-inicial (0-7dias
de idade) e tambm vericar se h vantagem econmica em se adicionar leo de soja nas raes. Para tanto, foram utilizados 360 pintinhos
machos de um dia da linhagem COBB, distribudos em um delineamento inteiramente casualizado, alojados em 36 gaiolas, sendo cada uma
ocupada por 10 aves. As raes foram formuladas base de milho e farelo de soja. O tratamento 1, 2 e o 3 continham 23%, 21% e 19%
de protena bruta (PB) respectivamente. As raes do tratamento 4, 5 e 6 possuam 23%, 21% e 19% de PB respectivamente e continham
1,5% de leo vegetal e cada tratamento foi constitudo de seis repeties. Os pintinhos foram pesados no primeiro dia para se estimar o
peso mdio inicial e no stimo dia, para determinar o peso mdio nal e calcular o ganho de peso mdio (GPM), converso alimentar (CA)
e consumo mdio de rao (CMR). Os resultados foram submetidos anlise de varincia e as mdias foram comparadas pelo teste de
Tukey ao nvel de 5% de signicncia. Tratamento 1 GPM:103,73g/ave 5,11 ; CA:1,39 0,06 e CMR:143,58g/ave 5,01; Tratamento 2
GPM:100,46g/ave 6,07; CA:1,46 0,07 e CMR: 147,17g/ave 12,49. Tratamento 3 GPM:99,38g/ave 13,61; CA: 1,52 0,12 e CMR:
150,17g/ave 8,85. Tratamento 4 GPM:106,53g/ave 6,32; CA:1,45 0,12 e CMR: 154,3g/ave 17,20. Tratamento 5 GPM:105,79g/
ave 9,00; CA: 1,46 0,06 e CMR: 153,83g/ave 8,73. Tratamento 6 GPM:100,54g/ave 7,80; CA: 1,44 0,09 e CMR:144,08g/ave
3,29. No foi observada correlao signicativa entre nveis de PB da dieta e a adio de leo, com o Ganho de Peso Mdio, Converso
Alimentar e o Consumo Mdio de Rao entre os seis tratamentos. Esperava-se que, com um CMR semelhante, ao ingerir uma rao com
maior densidade energtica (raes com leo), as aves apresentassem melhor desempenho. No entanto, no houve diferena no GPM entre
os tratamentos (com e sem leo), demonstrando que esta energia ingerida no foi utilizada.
Considerando a relevante importncia que ocupa o fornecimento de alimentos conservados na forma de silagem para ruminantes, em especial
a silagem de sorgo em funo do seu alto valor nutritivo, e o efeito benco de inoculantes sobre a qualidade das silagens o presente trabalho
procurou avaliar a combinao de diferentes hbridos de sorgo com a utilizao de um inoculante. Foram utilizados dois hbridos de sorgo
(Nutrigrain e VDH422) com e sem a adio de um inoculante bacteriano comercial (composto por Lactobacillus plantarum, Lactobacillus
sp. e Enterococcus faecium). O corte das plantas para ensilagem foi realizado 102 dias aps o plantio, apresentando teores de matria seca
de 25,4% e 23,5% para os hbridos Nutrigrain e VDH422, respectivamente. Foram utilizados 12 silos experimentais de PVC com 10 cm de
dimetro e 50 cm de comprimento, tendo trs repeties para cada tratamento. A abertura do silo foi realizada 90 dias aps o fechamento.
Os tratamentos foram compostos por silagem do hbrido de sorgo Nutrigrain com inoculante, silagem do hbrido de sorgo Nutrigrain sem
inoculante, silagem do hbrido de sorgo VDH422 com inoculante e silagem do hbrido de sorgo VDH422 sem inoculante. Os parmetros
avaliados foram: composio qumica, pH e nitrognio na forma de amnia, estabilidade aerbica (temperatura mxima atingida pela
massa (TM), o nmero de dias necessrios para a TM fosse atingida e o nmero de dias para que a temperatura da massa ultrapassasse em
2C a temperatura ambiente) e digestiblidade in vitro da matria seca (MS). O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, sendo
os tratamentos distribudos em esquema fatorial 2 x 2. No foi observada interao entre os fatores avaliados. O teor de MS foi superior
para o hbrido VDH422, no encontrando diferena em relao utilizao do inoculante bacteriano. No foi observado efeito do hbrido
utilizado ou adio de inoculante sobre os teores de protena bruta (PB), bra em detergente neutro (FDN) e bra em detergente cido
(FDA). Quanto ao pH o menor valor foi encontrado para silagens onde no se adicionou inoculante bacteriano. Em relao a concentrao
de nitrognio na forma de amnia no se vericou efeito do hbrido utilizado ou adio de inoculantes. Da mesma forma, no houve efeito
dos fatores avaliados sobre as caractersticas de estabilidade aerbica e digestibilidade in vitro da MS. De acordo com os resultados obtidos,
conclui-se que a adio do inoculante no foi efetiva na melhoria dos parmentros estudados para os hbridos em questo.
EFEITOS DE DIFERENTES NVEIS DE PROTENA EM DIETAS ISOAMINOCDICAS, COM E SEM
ADIO DE LEO, NA FASE PR-INICIAL DE FRANGOS DE CORTE.
CARACTERSTICAS FERMENTATIVAS, ESTABILIDADE AERBICA E DIGESTIBILIDADE IN VITRO
DE SILAGENS DE SORGO COM ADIO DE INOCULANTE BACTERIANO
Aluno de Iniciao cientfca: Daniela Magalhes Ribeiro Garcia (IC-VOLUNTRIA)
Colaborador: Adriana Dewes, Francesco Perissinotti Magnani, Ayrton Jos Jungles Pacheco Junior, Fernando Fronza.
Palavras-chave: Frango de corte, protena, leo vegetal.
rea de Conhecimento: 5.04.03.00-1s
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniele Cristina de Lima (Programa UFPR - TN)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2009.023598
Orientador: Simone Gisele de Oliveira
Colaborador: Delma Fabola Ferreira da Silva, Veridiana Loureno de Souza
Palavras-chave: aditivo, conservao de forragens, digestibilidade, fermentao.
rea de Conhecimento: 5.04.05.00-4 (Produo Animal)
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Em 2000, ocorreu um grande vazamento de leo nas dependncias da Renaria Presidente Getlio Vargas (REPAR), atingindo os rios Barigui
e Iguau em um raio de aproximadamente 50 Km. Logo aps o acidente, nos anos de 2001 e 2002 foi realizado um estudo que avaliou os
impactos reprodutivos sofridos por Astyanax sp., em decorrncia do derramamento. O objetivo do presente trabalho foi comparar dados
de desenvolvimento gonadal da espcie Astyanax sp., obtidos em Abril/Maio de 2001 e 2002 com um novo estudo, realizado no mesmo
local, nos meses de Abril/Maio do ano de 2010. No presente estudo os peixes foram coletados por diferentes artes de pesca (pu, tarrafa,
peneira e rede de espera), insensibilizados por seco medular e xados em soluo de Davidson (ALFAC). Em laboratrio, as gnadas
foram coletas e processadas histologicamente. O procedimento histotcnico consistiu da desidratao dos tecidos em uma srie crescente de
alcois, diafanizao em xilol, impregnao em parana e seco em cortes de 5 m em um micrtomo rotativo. As lminas permanentes
produzidas foram coradas em hematoxilina de Harris e eosina e analisadas em microscpio ptico (Leica) quanto ao estdio de maturao
(imaturo - I, em maturao - II, maduro III). Foram analisados 101 indivduos (2001, n= 36; 2002, n= 21 e 2010, n= 44), sendo que destes,
cerca de 30% eram fmeas e 70% machos. A predominncia entre macho e fmeas foi muito semelhante nos diferentes anos de estudo.
Pode-se observar, no entanto, que embora em 2001 houvesse predomnio dos estdios II e III nas fmeas e em 2002 do estgio III, em 2010
os estdios predominantes foram I e II. Machos foram coletados em estdio II em todos os perodos analisados, sendo que alguns animais
estavam em estdios I e III nas coletas de 2001 e 2010. Notou-se uma reduo na prevalncia de fmeas de Astyanax sp.em maturao ou
maturas no ano de 2010, quando se comparado ao mesmo perodo em anos anteriores. Esta reduo na maturao ovariana pode ter sido
inuenciada pela grande carga de poluentes, presentes no meio. Ressalta-se, no entanto, que os estudos reprodutivos sero continuados e
o motivo da alterao reprodutiva pesquisada, ao longo de um ano.
Com o avano gentico da avicultura torna-se necessrio o desenvolvimento de dietas com alta densidade nutricional e que proporcionem
um maior aproveitamento dos ingredientes das raes. Diante dessa realidade as enzimas exgenas so muito utilizadas, sendo uma das
principais formas de melhorar a digestibilidade dos compostos nutricionais e conseqentemente, o desempenho do frango de corte. Deste
modo, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o possvel efeito sinrgico entre as enzimas tase e complexo enzimtico no metabolismo
de nutrientes e aproveitamento da energia em frangos de corte. Foram utilizados 2.160 frangos de corte, distribudos em um delineamento
inteiramente casualizado composto pelos seguintes Tratamentos: T1- controle positivo (nvel tradicional de energia), sem adio de
enzimas; T2-Controle negativo (reduo de 80 kcal de EM/kg), sem adio de enzima; T3- Controle negativo com a incluso de Fitase;
T4- controle negativo com adio de complexo enzimtico; T5: controle negativo com adio de Fitase + complexo enzimtico, T6: dieta
com reduo de 100 kcal de EM/kg com adio de Fitase + Complexo enzimtico, T7: dieta com reduo de 120 kcal de EM/kg com adio
de Fitase + Complexo enzimtico, T8: dieta com reduo de 140 kcal de EM/kg com adio de Fitase + Complexo enzimtico e T9: dieta
com reduo de 160 kcal de EM/kg com adio de Fitase + Complexo enzimtico, sendo cada com dez repeties de 24 aves. Os dados
dos coecientes de metabolizabilidade da matria seca (MS), protena bruta (PB), extrato etreo (EE) e energia metabolizvel aparente
(EMA) foram submetidos a uma anlise de varincia e as mdias foram comparadas pelo teste de Tukey ao nvel de signicncia de 5%.
Para MS, PB, EE, e EMA no foram vericado diferena estatstica a 5% de signicncia. Conclui-se que a reduo em at 160 kcal de
Energia metabolizvel por kg de rao insuciente para alterar a digestibilidade de nutrientes e aproveitamento de energia em frangos,
quando a dieta suplementada com enzimas.
DESENVOLVIMENTO GONADAL DE Astyanax sp. NA REGIO DO ALTO IGUAU APS
DERRAMAMENTO DE LEO
ASPECTOS METABLICOS DO USO DE ENZIMAS EXGENAS PARA FRANGOS DE CORTE
Aluno de Iniciao Cientfca: rica Yuri Fujimura (voluntrio)
Orientador: Antonio Ostrensky Co-Orientador: Gisela G. Castilho-Westphal, Giorgi Dal Pont
Colaborador: Daniel Henrique Carvalho dos Santos, Jos Navarro Lins, Thayzi Zeni
Palavras-chave: reproduo, vazamento de leo, impacto ambiental
Aluno de Iniciao Cientfca: Fbio Luiz Martins da Silva (PIBIC - CNPq)
Orientador: Fabiano Dahlke Co-Orientador: Alex Maiorka
Colaborador: Ronan Omar Fernandes dos Santos (PIBIC CNPq), Juliane Garlet Viapiana (PIBIC - CNPq, Vincius Gonsales Schrann
(PIBIC CNPq).
Palavras-chave: frangos de corte, ftase, complexo enzimtico.
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Equinos em treinamento so geralmente mantidos em connamento o que acarreta em importantes inuncias sobre o seu comportamento
geral. A construo de um etograma sobre o comportamento destes animais nos ajuda a mensurar a qualidade de vida dos mesmos e a
avaliao do comportamento alimentar traz informaes sobre melhor adequao de manejo. O experimento ocorreu entre o perodo de
05/01/2009 a 06/02/2009. Foram utilizados 12 equinos da raa Mangalarga Marchador. Para o manejo alimentar foi utilizado o capim
elefante (Pennisetum purpureum) sendo o mesmo fornecido sob duas formas, inteiro e picado, com oferta ad libitum duas vezes ao dia.
Testaram-se ento trs tratamentos divididos em: P capim picado, para equinos mantidos em cocheiras individuais; PI - capim picado
e inteiro, tambm para equinos mantidos em cocheiras individuais; PPI - capim picado, capim inteiro e pasto, para animais mantidos em
piquete; cando desta forma, os animais divididos em trs grupos com quatro indivduos. O alimento concentrado foi fornecido em duas
refeies ao dia e em momentos distintos ao volumoso. O comportamento dos animais foi avaliado por amostragem focal durante 24 horas
ininterruptas e anotado conforme categorias propostas no etograma. O delineamento foi o inteiramente casualizado com quatro repeties,
onde a unidade experimental foi o animal. Realizou-se o teste de Bartlett, anlise de varincia e Teste de Tukey (5%) pelo pacote estatstico
SAEG verso 9.1 (2007). Registrou-se maior (P<0,05) tempo gasto com comportamentos de alimentao (CA) no tratamento PPI (797,5
minutos dirios), pois o piquete fornecia condies de pastejo, comportamento este mais natural ao cavalo, se comparado aos tratamentos
P (512,5 minutos) e PI (505,0 minutos) onde os animais permaneciam estabulados. Para comportamentos eliminativos ou de manuteno
(EM) os animais despenderam 475,5 minutos para PPI (P<0,05), enquanto que para P e PI foram registrados 810,0 minutos cada. Para o
tempo gasto com atividades de interao social ou com o ambiente (OA), os resultados encontrados foram novamente maiores (P<0,05)
para PPI (125,0 minutos), em relao a P (57,5 minutos) e PI (65,0 minutos). A oferta de volumoso mesmo que em diferentes formas na
tentativa de diversicar o ambiente e inuenciar o comportamento alimentar, no surte efeitos quando os animais tem a possibilidade de
pastejo. A tentativa de enriquecimento ambiental com oferta de mesmo volumoso ainda que de formas distintas, no modicou para melhor
ou pior a qualidade de vida dos animais connados por longos perodos.
Programas de melhoramento gentico em bovinos de corte enfatizam a seleo em caractersticas de crescimento e reproduo, porm,
deixam de lado as caractersticas de carcaa e a ingesto de alimentos. Os custos com alimentao correspondem cerca de 70% dos custos
totais da produo de bovinos de corte. Tendo isto em vista, o objetivo deste trabalho foi correlacionar o consumo de matria seca com as
caractersticas de carcaa mensuradas por ultrassonograa. Foram avaliados 46 touros da raa nelore, com mdia de 409 kg e 22 meses de
idade no incio do experimento. Os touros foram connados individualmente por 84 dias. O consumo de matria seca (CMS) foi obtido,
diariamente, subtraindo a quantidade de alimento fornecido pela quantidade de sobras, ambos ajustados para matria seca por anlises
bromatolgicas realizadas semanalmente. As medidas de carcaa; a rea de olho de lombo no msculo Longissimus (AOL), espessura de
gordura subcutnea entre a 12 e a 13 costelas (EGS) e espessura de gordura subcutnea sobre o msculo Biceps femoris (EGP), foram
realizadas por meio de ultrassonograa, no incio e nal do experimento. O ganho dessas caractersticas foi calculado pela subtrao da
medida nal pela inicial. A anlise estatstica utilizada foi a correlao simples de Pearson do CMS com as caractersticas de carcaa
(AOL, EGS e EGP) iniciais, nais e ganhos, sendo considerados probabilidades inferiores a 5% como signicativas (*). As correlaes
do CMS com as medidas de carcaa foram: AOL inicial (r=0,47*), EGS inicial (r=0,40*), EGP inicial (r=0,20), AOL nal (r=0,34*), EGS
nal (r=0,32*), EGP nal (r=0,46*), AOL ganho (r=-0,08), EGS ganho (r=0,01) e EGP ganho (r=0,45*). Essas correlaes positivas e
signicativas do CMS com algumas das caractersticas de carcaa demonstram que animais maiores (msculo e gordura), apresentam
maior consumo de alimento. Os ganhos em caractersticas de carcaa aumentam o consumo de matria seca, podendo esse um fator no
totalmente desejvel para os sistemas de produo brasileiros, que passam por um perodo de escassez de alimento durante a estao seca.
necessrio considerar o consumo de alimentos juntamente com as caractersticas de carcaa para melhorar a ecincia produtiva sem
aumentar demasiadamente os gastos com alimentao.
RELAO JURDICA: ANLISE DA PASSAGEM DO CONCEITO DE SUJEITO PARA A
CONCEPO DE PESSOA EM UMA PERSPECTIVA CIVIL-CONSTITUCIONAL, ORIENTADA PARA
A EFETIVAO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS.
ASSOCIAES DE CARACTERSTICAS DE CARCAA MENSURADAS IN VIVO COM O CONSUMO
DE MATRIA SECA EM TOURINHOS ZEBUNOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Fabola Cassanelli (Fundao Araucria)
Colaborador: Alex Henrique Lobo (IC Voluntria); Marina Volanski Teixeira Netto (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: comportamento, etograma, volumoso, confnamento.
Aluno(a) de Iniciao Cientfca: Fernanda de Souza Del Piccolo
Colaborador: Srgio Rodrigo Fernandes, Amanda Massaneira de Souza Schuntzemberger, Isabel Cristina Bonometti Stieven, Giovana
Fanchin Zanetti
Palavras-chave: bovinos de corte, composio corporal, ingesto alimentar, Nelore
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Objetivou-se avaliar a aceitabilidade de dietas contendo farelo de soja e um blend
enzimtico por ces. Foram utilizados 20 ces adultos alojados individualmente
em baias de alvenaria. Foram avaliadas sete dietas: controle (0% FS), contendo
15% de farelo de soja 46% (15% FS); 30% de farelo de soja 46% (30% FS) ou
30% de farelo de soja hipro (48%) (30% FSH). Alm disso, foi adicionado 0,2%
de um blend enzimtico (E) nas dietas: 0% FS, 30% FS e 30% FSH. As dietas
foram comparadas em pares, resultando em seis testes realizados durante dois dias
cada, totalizando 40 repeties por teste. Foram avaliados a primeira escolha e
o consumo voluntrio dos ces. Os animais preferiram, tanto primeira escolha
quanto ao consumo, as dietas contendo 15% e 30% FS, em detrimento da dieta
controle. Tambm preferiram a dieta contendo 30% FS acrescida de enzima, em
relao dieta contendo 30% FS (Figura 1).
Os animais apresentaram maior consumo da dieta com 30% FSH, que a contendo
30% FS e consumiram maior quantidade das dietas contendo o blend enzimtico
em relao as demais (Figura 1). Desse modo, afere-se que a incluso de farelo de
soja em dietas extusadas, assim como a adio de enzimas estimula o consumo
do alimento pelos ces.
Figura 1. Primeira escolha (A) e consumo (B) de dietas confrontadas em par
contendo ou no farelo de soja 46% e 48% e enzimas (n=40).
O conhecimento do comportamento dos preos do boi gordo um aspecto mercadolgico fundamental devendo ser uma prtica permanente.
Quanto mais transparente for esse mercado mais fcil ca a tomada de deciso do pecuarista e dos compradores de animais, permitindo um
melhor desempenho de todos e uma maior competitividade da cadeia. Assim, percebeu-se a necessidade de desenvolver um indicador de
preos que fosse mais elaborado e representativo para o Estado, com a nalidade de ampliar as informaes referentes formao de preos,
auxiliar os agentes desta cadeia na tomada de decises e suprir o pblico em geral com informaes e anlises econmicas. O Indicador
de Preos da Arroba do Boi Gordo no Estado do Paran (Indicador LAPBOV/UFPR) foi estruturado com base no mercado paranaense,
apesar de j existirem outros indicadores, mas cuja metodologia no a mais adequada. Os objetivos deste trabalho foram analisar a relao
existente entre o Indicador LAPBOV/UFPR e os preos do boi gordo nas diferentes mesorregies paranaenses e vericar a ecincia do
Indicador LAPBOV/UFPR, comparando-se as mdias dos preos com os preos divulgados pela SEAB e pelo CEPEA. Vericou-se que
existe relao unidirecional entre o Indicador LAPBOV/UFPR e os preos da arroba do boi gordo nas diferentes mesorregies paranaenses,
destacando-se o Norte Central que apresentou o maior coeciente. Esta regio tem grande importncia na mdia do estado por possuir maior
volume de abate de animais. Os preos do Norte Central apresentaram forte correlao com os preos de todas as outras mesorregies,
com exceo do Sudoeste, cuja correlao foi moderada. Como boa parte dos grandes frigorcos do estado situa-se no Norte Central, o
volume de animais abatidos superior ao das demais mesorregies, o que faz com que os preos da arroba praticados por frigorcos desta
regio sejam referncia para as outras. As mdias dos preos divulgados pelo LAPBOV/UFPR foram estatsticamente diferentes (P<0,05)
das mdias dos preos da SEAB e do CEPEA. Em mdia, os preos do Indicador LAPBOV/UFPR foram R$ 0,58 e R$ 1,02 menores que
os preos da SEAB e do CEPEA, respectivamente, evidenciando que os preos divulgados pelo LAPBOV/UFPR so mais exatos, ou seja,
so mais prximos da realidade do estado. Este novo indicador pode servir como referencial no direcionamento de operaes de compra
e venda de gado pelos produtores e frigorcos, visto que traduz mais adequadamente as realidades da bovinocultura de corte no Estado.
ACEITABILIDADE DO FARELO DE SOJA ASSOCIADO OU NO A UM COMPLEXO ENZIMTICO
EM DIETAS EXTRUSADAS PARA CES
EFICINCIA DO INDICADOR DE PREOS DA ARROBA DO BOI GORDO LAPBOV/UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Asczubi Silva (IC-Voluntria)
Colaborador: Ananda Portella Flix, Simone Gisele de Oliveira (Prof.Adj.DZ-UFPR), Alex Maiorka (Prof.Adj.DZ-UFPR)
Palavras-chave: enzimas, palatabilidade, soja.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Henrique Pedroso Santos (IC-Voluntria)
Orientador: Paulo Rossi Junior Co-Orientador: Joo Batista Padilha Junior
Colaborador: Joo Paulo Schafer (Estagirio), Patrick da Rocha Mella (Estagirio), Marcel Mazzarotto (PIBIC-CNPq), Leonardo Demeter-
co (ITI-CNPq), Maycon Soares (Estagirio).
Palavras-chave: indicadores de preos, mdia ponderada, pecuria de corte.
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O objetivo desse trabalho foi encontrar o modelo mais adequado para estimar a herdabilidade para peso de ovinos da raa Suffolk mensurados
ao nascer, desmama e aos 185 dias de idade. Foram testados trs modelos, sendo o Modelo 1 composto pelo efeito gentico aditivo direto,
como aleatrio, no Modelo 2, incluiu-se, ao Modelo 1, o efeito de ambiente permanente materno e no Modelo 3 foi adicionado o efeito
gentico materno, alm dos efeitos presentes no Modelo 2. Como xos foram utilizados os efeitos de grupo de contemporneos e, como
covariveis, os efeitos linear e quadrtico da idade da ovelha e do animal a mensurao e o efeito linear de tipo de parto (simples, duplo ou
triplo). As comparaes entre os modelos foram realizadas pelo teste de razo de verossimilhana, que indicou o Modelo 3 como o mais
adequado para estimar a herdabilidade para os pesos ao nascer e desmama e o Modelo 2 para o peso aos 185 dias de idade. Os resultados
evidenciam a importncia da incluso dos efeitos maternos nos modelos para estimar parmetros genticos mesmo aps a desmama. As
herdabilidades obtidas foram de baixa magnitude indicando que a seleo individual provavelmente ser pouco eciente.
O principio da analise de gordura em alimentos a extrao em solvente apolar. Porm, para alguns tipos de materiais, grande parte da
gordura pode estar na forma saponicada, no sendo essa parte determinada. Este problema especialmente importante em anlise de
digestibilidade, uma vez que parte varivel da gordura das fezes pode estar saponicada. Entretanto no foram encontrados muitos trabalhos
estudando o assunto para leites recm desmamados. O mtodo de extrao apolar aps hidrlise cida da amostra pode resolver esse
problema. O objetivo com o trabalho foi avaliar o efeito do mtodo de anlise da gordura sobre os coecientes de digestibilidade dessa frao
em leites desmamados. O experimento foi realizado no Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Paran, dos dias 08 a 18
de dezembro de 2009. Foram formuladas quatro dietas para fase pr-inicial, a base de milho, farelo de soja, farinha de carne e soro de leite
doce, idnticas entre si com exceo da substituio da mistura de acar e leo por 0, 0,2, 0,4 e 0,6% de acidicante. As dietas apresentaram
16,27% de protena e 4059 Kcal/Kg de gordura bruta (base seca). Foram utilizados doze leites machos castrados, LDLW, desmamados
com 21 dias de idade, mantidos em gaiolas metablicas individuais, com gua vontade, arraoamento dividido em 4 refeies dirias, em
sala com controle de temperatura. Os cinco primeiros dias foram usados para adaptao e medio do consumo, e os cinco dias seguintes
para medio, com oferecimento de quantidade xa de rao com base no peso metablico (500g/kg
0,6
). As fezes foram recolhidas quatro
vezes ao dia e congeladas para posterior anlise da digestibilidade. As amostras de alimento e fezes foram analisadas para matria seca e
gordura, com ou sem hidrlise cida, para clculo da digestibilidade fecal aparente da gordura (DFAG). As fezes apresentaram de 0,92 a
7,16 % de gordura total na matria seca, sendo em mdia 4,39% de gordura saponicada (calculada por diferena). A DFAG sem hidrlise
cida foi de 78,5% 5,03 com a hidrolise cida de 72,1% 6,43, demonstrando 6,4 pontos percentuais de super-estimativa com o mtodo
tradicional de anlise de gordura. Conclui-se que o mtodo de extrao de gordura com hidrolise cida apresentou melhores resultados para
os coecientes de digestibilidade da gordura quando comparado com o mtodo tradicional.
ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA PESO, EM DIFERENTES IDADES, DE OVINOS DA RAA
SUFFOLK
EFEITO DO MTODO DE ANALISE DE GORDURA SOBRE A DIGESTIBILIDADE DE LEITES
RECM DESMAMADOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Jaime Luiz Alberti Filho (UFPR - TN)
Orientador: Laila Talarico Dias Teixeira Co-Orientador: Rodrigo de Almeida Teixeira
Colaborador: Andr Luiz Grion (IC Voluntria); Tiago Rafael Cosmo (IC Voluntria)
Palavras-chave: cordeiros, crescimento, parmetros genticos.
rea de Conhecimento: Gentica e Melhoramento dos Animais Domsticos-5.04.02.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Janayna Renatha Silva Ferreira (IC-Voluntria/BFA)
Orientador: Marson Bruck Warpechowski Co-Orientador: Antonio Joo Scandolera
Colaborador: Elaine C. Krygierowicz (PPGCV), Patrcia A. Basniak (CAPES, PPGCV), Ananda P. Flix (REUNI, PPGCV), Alessandra N. T. R.
Monteiro (IC-Voluntria/REUNI)
Palavras-chave: digestibilidade, gordura, mtodo
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Parmetros
Modelo 3 Modelo 2
PN PD P185d
a
2
0,075 1,961 5,211
ef
2
0,225 2,288 4,792
m
2
0,226 1,932 -
p
2
1,409 29,167 58,578
h
2
ep 0,05 0,02 0,06 0,03 0,09 0,03
h
m
2
ep 0,17 0,04 0,05 0,03 -
a
2
=varincia gentica aditiva direta;
ef
2
=varincia de efeito de ambiente permanente materno;
m
2
=varincia gentica materna;
p
2
=varincia fenotpica; h
2
=herdabilidade; h
m
2
=herdabilidade
materna; ep=erro-padro.
Tabela 1. Componentes de varincia e estimativas de herdabilidade, com respectivos erros-padro,
para Peso ao Nascer (PN), Desmama (PD) e aos 185 dias de idade (P185d) conforme o modelo
mais adequado, para ovinos da raa Suffolk
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Grandes avanos ocorreram na indstria avcola nas ltimas dcadas, principalmente na rea de nutrio, que busca a formulao de raes
ecientes e econmicas. Nesse sentido, o uso de enzimas exgenas em raes tem sido difundido com o objetivo de melhorar a digestibilidade
dos nutrientes e aproveitamento da energia das dietas, constituindo assim uma alternativa para melhorar o desempenho dos frangos de
corte. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da adio de enzimas tase, um complexo multienzimtico ou
a combinao de ambas em dietas a base de milho e farelo de soja, no desempenho produtivo de frangos de corte. Foram utilizados 2.160
frangos de corte machos, da linhagem Cobb-500, criados de 1 a 42 dias de idade, distribudos em um delineamento experimental inteiramente
ao acaso, formado por 9 tratamentos: T1: controle positivo (nvel tradicional de energia), sem adio de enzimas; T2: controle negativo
(reduo de 80 kcal de EM/kg), sem adio de enzimas; T3: controle negativo com a incluso de tase; T4: controle negativo com adio
de complexo enzimtico; T5: controle negativo com adio de tase + complexo enzimtico, T6: dieta com reduo de 100 kcal de EM/kg
com adio de tase + complexo enzimtico, T7: dieta com reduo de 120 kcal de EM/kg com adio de tase + complexo enzimtico,
T8: dieta com reduo de 140 kcal de EM/kg com adio de tase + complexo enzimtico e T9: dieta com reduo de 160 kcal de EM/kg
com adio de tase + complexo enzimtico. Cada tratamento foi executado em 10 repeties com 24 aves por unidade experimental. No
primeiro, 7, 21 e 42 dias de idade, a rao fornecida, a sobra de rao e as aves foram pesadas para avaliao do consumo de rao (g),
ganho de peso corporal (g), converso alimentar (CA, g/g), ndice de converso calrica (kg de ganho de peso / kcal de energia metabolizvel
ingerida) e ndice de converso protica (g de ganho de peso / g protena ingerida). Os dados observados foram submetidos anlise de
varincia (P<0,05). No houve diferena entre os tratamentos empregados, para as variveis de desempenho estudadas, sendo que as aves
que receberam a rao controle e as alimentadas com os demais tratamentos apresentaram os mesmos resultados zootcnicos. Conclui-se
que a reduo em at 160 kcal de Energia metabolizvel por kg de rao insuciente para alterar o desempenho zootcnico de frangos,
quando a dieta suplementada com enzimas.
Em virtude da presena de oligossacardeos fermentveis no gro de soja, os quais podem prejudicar a digesto e acarretar na produo
de fezes menos consistentes pelos ces, objetivou-se avaliar os coecientes de digestibilidade aparente (CDA) e a energia metabolizvel
(EM) de derivados de soja contendo baixo teor de oligossacardeos em ces. Foram utilizados 8 ces adultos da raa Beagle, distribudos
em quadrado latino duplo (4x4) em quarto tratamentos: uma dieta referncia e trs dietas contendo 70% da dieta referncia e 30% de um
derivado da soja (protena isolada PIS, farelo 48% - FS e concentrado protico - CPS). Os animais passaram por cinco dias de adaptao e
cinco dias de colheita total de fezes por perodo. A PIS resultou em fezes mais consistentes e nos maiores CDA e EM (P<0,05), com exceo
da digestibilidade do extrato etreo (menor) (P<0,05) e dos extrativos no-nitrogenados (no diferiu) (P>0,05), em relao ao FS e CPS, os
quais no diferiram entre si em nenhuma das variveis avaliadas (P>0,05) (Tabela 1). Portanto, a maior remoo dos oligossacardeos da soja,
alm de aumentar a disponibilidade da matria seca, protena e energia da soja, promove a excreo de fezes mais consistentes pelos ces.
AO SINRGICA DO USO DE ENZIMAS EXGENAS NO DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE
EXTRAO DOS OLIGOSSACARDEOS DA SOJA SOBRE A DIGESTIBILIDADE EM CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliane Garlet Viapiana (PIBIC/CNPq)
Colaborador: Ronan Omar Fernandes dos Santos (PIBIC/CNPq), Fbio Luiz Martins da Silva (PIBIC/CNPq), Andr Neves Mayer (UFPR/
TN), Vinicius Gonsales Schramm (PIBIC/CNPq), Fbio Lus de Paula Valle (Mestrando/CNPq)
Palavras-chave: enzimas exgenas, frango de corte, desempenho.
rea de Conhecimento: 5.04.03.00-1 - Nutrio e Alimentao Animal
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Rodrigues Gabeloni
Orientador: Simone Gisele de Oliveira Co-orientado: Alex Maiorka
Colaborador: Ananda Portella Flix (Doutoranda UFPR), Alex Maiorka (Prof.Adj.DZ-UFPR), Simone Gisele de Oliveira (Prof.Adj.DZ-UFPR)
Palavras-chave: concentrado protico de soja, farelo de soja, protena isolada de soja
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Dietas MS MO PB EEA ENN EM MSf
Protena isolada 91,6
a
92,5
a
98,8
a
81,7
b
86,8 5479,7
a
42,2
a
Farelo 48% 85,2
b
84,7
b
89,8
b
86,6
a
88,5 3831,7
b
31,5
b
Concentrado protico 86,2
b
85,5
b
90,6
b
88,6
a
88,5 3765,1
b
30,9
b
EPM 0,91 0,84 0,87 0,53 0,58 110,36 0,96
Tabela 1. Mdias dos coecientes de digestibilidade aparente (%), energia metabolizvel
(EM, kcal/kg) e matria seca das fezes (MSf, %) de derivados de soja em ces.
MS: matria seca; MO: matria orgnica; PB: protena bruta; EEA: extrato etreo em
hidrlise cida; ENN:extrativos no nitrogenados.
EPM: erro padro da mdia.
a,b,c
Mdias seguidas por letras distintas diferem pelo tese Tukey (p<0,05).
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A bovinocultura de corte um ramo importante para o agronegcio paranaense, porm carece de muitas informaes bsicas, como um
ndice de preos da arroba do boi gordo com metodologia de clculo mais adequada. O LAPBOV/UFPR tem como um dos seus objetivos
suprir esta carncia gerando um indicador dirio do preo da arroba do boi gordo para o estado. Com base nestas informaes, a cadeia
produtiva tem subsdios para analisar o comportamento deste mercado, podendo ento tomar decises que sejam passveis de maior
rentabilidade. Para tanto realizada a coleta dos preos nominais (considerando a inao) de negcios efetivamente realizados (mercado
fsico) e os prazos de pagamento dos mesmos. Diariamente so coletadas informaes de pecuaristas, frigorcos, escritrios de compra
e venda de gado e leiloeiras paranaenses, os quais esto divididos em mesorregies, de acordo com o IBGE. As cotaes (em R$/arroba)
dos preos praticados no mercado do boi gordo correspondem ao preo do animal na fazenda, livre da CESSR (Contribuio Especial da
Seguridade Social Rural), ex-Funrural. Para isso, os preos nominais de cada fonte so descontados pelo prazo de pagamento por meio da
taxa de juros do Custo de oportunidade / DI (Depsito Interbancrio), divulgada diariamente pela BM&F / Bovespa, transformando o preo
futuro para a data atual. Aps o desconto pelo prazo de pagamento, descontam-se 2,3% da CESSR. Uma vez obtidos os preos vista de
cada informante, calculada a mdia ponderada em cada mesorregio, gerando-se assim os preos regionais vista. Depois, estes preos
so novamente agrupados por meio de uma mdia ponderada, elaborando o Indicador da arroba do boi gordo para o Estado do Paran. As
mdias so ponderadas para que se leve em considerao o peso de cada informante e de cada mesorregio no retrato nal do indicador. Nos
dias em que o informante no comercializou animais para o abate ele ca de fora da formao do indicador entrando novamente no ndice
quando tiver realizado comercializao. Caso no haja comercializao de animais em toda uma mesorregio, so considerados o preo e
volumes de abates praticados no dia anterior. A partir de dois dias sem comercializao na regio, considerada a mdia do estado para a
mesma. A divulgao feita por meio de uma tabela, postada diariamente no site www.lapbov.ufpr.br que possui acesso pblico. Para os
cadastrados no site do LAPBOV/UFPR so enviadas, alm do indicador, noticias pertinentes a agropecuria paranaense.
Os frutoligossacardeos (FOS) so oligossacardeos naturais constitudos por cadeias curtas de frutose com ligaes (2-1) e uma unidade de
glicose terminal e so considerados prebiticos por no serem degradados pelas enzimas presentes no intestino delgado, sendo fermentados
pela microbiota intestinal. A utilizao de FOS em dieta para ces pode melhorar a sade intestinal, uma vez que so molculas que ao serem
fermentadas promovem o crescimento de microorganismos que agem benecamente no intestino grosso, podendo melhorar as caractersticas
das fezes de ces. Por estes motivos, o presente trabalho teve como objetivo avaliar as caractersticas das fezes de ces alimentados com
diferentes nveis de incluso de FOS na dieta. As caractersticas avaliadas nas fezes foram: teor de matria seca (MS); escore (que variou
de 1 a 5, sendo representativos da variao de fezes lquidas a secas); teor de nitrognio amoniacal; pH e produo de fezes. Para tanto,
os nveis de incluso de FOS na rao foram de 0,000; 0,047 e 0,095%. Foram utilizados quinze ces adultos, machos e fmeas, da raa
Beagle. No experimento o delineamento foi de blocos ao acaso. Foram utilizados cinco ces para cada tratamento e cinco dias (blocos) de
coleta de dados (coleta total de fezes), totalizando, portanto, vinte e cinco observaes para cada tratamento. Antes do perodo de coleta
de dados os ces passaram por um perodo de adaptao que totalizou vinte e cinco dias. Para comparao das mdias foi feito o teste de
Tukey-Kramer (P<0,05). Como resultados, foram observadas fezes mais consistentes para os ces que receberam nveis de incluso de FOS
na dieta, no teor de 0,047 (38,2%MS e escore 3,2) ou 0,095% (38,9%MS e escore 3,4), em comparao aos ces que no receberam esta
suplementao (34,8%MS e escore 2,5) (P<0,05). O pH fecal foi de 6,34 para os ces que receberam suplementao de 0,095% de FOS e,
portanto, menor do que para os que receberam nveis de 0,047 (6,57) ou 0,000% (6,54) (P<0,05). Porm, no foram observadas diferenas
signicativas no teor de amnia (0,25; 0,28 e 0,25%) e no volume de fezes dos ces (15,12; 14,44 e 14,06 g fezes na matria natural/kg
peso corporal/dia) entre os tratamentos com incluso de 0,000; 0,047 e 0,095% de FOS, respectivamente (P>0,05). Conclui-se, portanto,
que a suplementao de FOS na dieta de ces melhora a consistncia e reduz o pH das fezes.
INDICADOR DA ARROBA DO BOI GORDO NO PARAN
EFEITO DA SUPLEMENTAO DE FRUTOLIGOSSACARDEOS (FOS) EM DIETAS DE CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Wnsche Risolia
Orientador: Paulo Rossi Junior Co-Orientador: Joo Batista Padilha Junior
Colaborador: Joo Paulo Schafer (Estagirio), Gustavo Henrique Pedroso Santos (Voluntrio), Rafael Felice Fan Chen (ITI-CNPq), Camila
da Silva Rocha (Voluntria).
Departamento: Zootecnia Setor: Agrrias
Palavras-chave: agronegcio, pecuria de corte, preos agropecurios
Aluno de Iniciao Cientfca: Laura Derenevicz Faisca (Fundao Araucria)
Colaborador: Tatiane Aparecida Ramos (ESTAGIRIA), Daniele Cristina de Lima (ESTAGIRIA)
Palavras-chave: Oligossacardeos, prebitico, sade intestinal
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Com o objetivo de denir um nvel timo de protena bruta (PB) e o efeito da utilizao de leo vegetal, para o perodo inicial de dietas para
frangos de corte, realizou-se um experimento no avirio experimental do Setor de Cincias Agrrias da Universidade Federal do Paran.
Foram 400 aves da linhagem COBB alojadas de 1 at 21 dias de idade, divididas em 10 tratamentos com 4 repeties cada, totalizando 40
aves por tratamento e 10 aves por repetio. Os tratamentos consistiam em nveis de PB variando de 23% a 19% em dietas isoaminocidicas,
com e sem adio de 1,5% de leo de soja. A anlise dos resultados de Converso Alimentar (CA), Fator de Ecincia Produtiva (FEP) e
Ganho Mdio Dirio (GMD), mostrou que a dieta com adio de leo foi superior dieta sem adio de leo para um nvel de signicncia
de 5%. A dieta com 21% de PB e adio de leo vegetal apresentou o melhor desempenho entre duas das variveis analisadas. Os valores
de CA e FEP caram em 1,14 e 346,53 e para o GMD a dieta com maior rendimento foi a de 23% PB com 40,41 g/ave/dia, mas no h
diferena signicativa no intervalo de 20% a 23% de PB. Para a dieta sem leo vegetal o melhor nvel foi o de 20% de PB. Tambm foi
observada a existncia de relao quadrtica entre as variveis estudadas e o nvel protico aplicado. As equaes obtidas foram as seguintes:
Dieta com leo: CA; = 0,0186x2 - 0,8059x + 9,8475 R2 = 0,5771; GMD = -0,3636x2 + 15,986x - 135,29 R2 = 0,3142; FEP = -10,593x2
+ 460,18x - 4641,2 R2 = 0,5352. Dieta sem leo: CA = 0,0051x2 - 0,2026x + 3,2085 R2 = 0,3598; GMD = -0,0583x2 + 2,3586x + 13,923
R2 = 0,0107; FEP = -0,6107x2 + 29,475x - 43,868 R2 = 0,1121.
Objetivou-se avaliar a produo de gs intestinal e as caractersticas das fezes de ces alimentados com derivados de soja. Foram formuladas
quatro dietas, uma controle e trs contendo 30% de um derivado da soja (protena isolada - PIS, farelo 48% - FS e concentrado protico -
CPS). A dieta controle foi fornecida a 16 ces durante 7 dias no 1 perodo. Aps, as quatro dietas foram distribudas a quatro ces cada por
mais 7 dias. Ao nal do 2 perodo foram avaliadas as caractersticas das fezes e em ambos perodos avaliou-se a produo de gs intestinal,
por meio de radiograa. O FS resultou na maior produo de gs intestinal (P<0,05) e os demais no diferiram entre si (P>0,05) (Tabela 1).
Os ces alimentados com a dieta contendo PIS e a controle produziram menor quantidade de fezes, as quais foram mais consistentes e de
maior pH, signicando menor fermentao da bra no intestino (P<0,05) (Tabela 1). Assim, a remoo dos oligossacardeos da soja (PIS)
resulta em menor produo de gs intestinal e em fezes mais consistentes em ces.
Tabela 1. rea de gs intestinal e caractersticas das fezes de ces alimentados com dieta controle e contendo 30% de um derivado de soja
EFEITOS DA DIMINUIO DO NVEL DE PROTENA E DO AJUSTE DOS NVEIS DOS
AMINOACIDOS ESSENCIAIS NO PERODO DE 1 21 DIAS DOS FRANGOS DE CORTE
EXTRAO DOS OLIGOSSACARDEOS DA SOJA SOBRE A PRODUO DE GS INTESTINAL E
CARACTERSTICAS DAS FEZES DE CES
Aluno de Iniciao Cientfca: Lauro Braga Melo Filho (IC Voluntria)
Colaborador: Fernando Fronza, Felix Vilas Novas Greselle
Palavras-chave: frangos de corte, protena bruta, aminocidos essenciais.
Aluno de Iniciao Cientfca: Llian Nunes dos Santos (Voluntria)
Orientador: Simone Gisele de Oliveira Co-orientador: Alex Maiorka
Colaborador: Ananda Portella Flix (Doutoranda UFPR), Simone Gisele de Oliveira (Prof.Adj.DZ-UFPR), Alex Maiorka (Prof.Adj.DZ-
UFPR)
Palavras-chave: farelo de soja, protena isolada de soja, radiografa.
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Variveis Controle Protena isolada Farelo 48% Concentrado protico EPM
rea (cm) 16,47
b
19,03
b
25,26
a
18,26
b
1,75
Diferena (cm)
*1
-1,14
b
-0,91
b
9,44
a
2,97
b
1,10
Matria seca (%) 42,17
a
42,25
a
31,48
b
30,86
b
0,97
Escore fecal
*2
4,12
a
4,33
a
3,41
b
3,25
b
Amnia (%) 0,25 0,26 0,25 0,26 0,03
Fezes (g)
*3
0,46
b
0,34
c
0,58
a
0,57
a
0,02
pH 7,04
a
7,04
a
6,48
b
6,51
b
0,14
*1
rea de gs intestinal aps 7 dias de consumo da dieta teste - rea de gs aps 7 dias de consumo
da dieta controle.
*2
1, fezes pastosa a 5, fezes secas.
*3
g Fezes produzidas na matria natural / g
matria seca ingerida (g). EPM: erro padro da mdia.
a,b
Mdias seguidas por letras distintas diferem pelo teste Tukey ou Kruskal-Wallis (escore fecal)
(p<0,05).
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o consumo de forragem por cordeiros em pastagem de Tifton-85 sob duas condies de
desmame e de suplementao: (1) cordeiros desmamados precocemente e no suplementados; (2) cordeiros desmamados precocemente e
suplementados com concentrado a 2% do peso corporal (PC) em matria seca (MS)/dia; (3) cordeiros no desmamados e no suplementados;
(4) cordeiros no desmamados e suplementados com concentrado a 2% do PC em MS/dia em creep feeding. O trabalho foi conduzido no
Laboratrio de Produo e Pesquisa em Ovinos e Caprinos da UFPR (LAPOC-UFPR), sendo utilizados cordeiros Suffolk. O mtodo de
pastejo foi de lotao contnua e varivel. Os ajustes de carga foram realizados a cada 21 dias segundo a tcnica put and take (Mott &
Lucas, 1952), mantendo-se a oferta de forragem em 12% do PC em MS/dia. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com
3 repeties, tendo 5 cordeiros testes por repetio, totalizando 60 animais. Foram realizadas 3 avaliaes de consumo com intervalo de
28 dias segundo a metodologia de dupla pesagem (Penning & Hooper, 1985). Os cordeiros desmamados apresentaram taxa de bocados (20
bocados/min) inferior (P<0,01) aos cordeiros no desmamados (27 bocados/min). Esta diferena pode estar associada a maior quantidade
de colmos na pastagem dos cordeiros desmamados. Isto acarretou em maior tempo para formao de bocados em cordeiros desmamados
(3 seg/bocado) comparado aos cordeiros no desmamados (2 seg/bocados). O desmame e a suplementao no interferiram (P>0,05) na
massa do bocado e na velocidade de ingesto de forragem, que corresponderam a 12,7 mg de MS/kg de PM/bocado e 0,28 g de MS/kg
de PM/min, em mdia, respectivamente. A ausncia de signicncia para estas variveis em relao aos fatores estudados ocorreu pelo
elevado desvio padro, que foi de 6,6 mg de MS/kg de PM/bocado e 0,12 g de MS/kg de PM/min, respectivamente. Nesse caso, a massa
de bocado e a velocidade de ingesto foram superiores para cordeiros desmamados e para os suplementados, com mdia de 15,2 mg de
MS/kg de PM/bocado e 0,31 g de MS/kg de PM/min, respectivamente. Por outro lado, cordeiros no desmamados e os no suplementados
apresentaram massa de bocado de 10,1 mg de MS/kg de PM/bocado e velocidade de ingesto de 0,25 g de MS/kg de PM/min em mdia.
O desmame precoce levou diminuio da taxa de bocados e ao aumento no tempo por bocados determinando reduo na ecincia de
apreenso de forragem neste sistema.
A pecuria de corte paranaense vem buscando tornar-se competitiva, o que exige atitudes inovadoras e um bom gerenciamento da atividade. A
anlise do comportamento de preos dentro desta cadeia fundamental, pois constitui uma ferramenta que auxilia no planejamento estratgico
e na tomada de decises. O presente estudo objetivou, a partir de uma srie histrica de preos, analisar o comportamento dos preos do
boi gordo no estado do Paran vericando a existncia de tendncia e caracterizando as variaes cclicas e sazonais. Os preos nominais
referentes ao perodo de janeiro de 1995 a maio de 2010, provenientes da SEAB/PR, foram deacionados utilizando-se como deator o
IGP-DI/FGV. Para a vericao de tendncia foram ajustadas retas de regresso sobre os preos reais, por meio do mtodo dos mnimos
quadrados ordinrios, enquanto que a caracterizao da sazonalidade dos preos foi obtida pelo mtodo das mdias mveis centralizadas,
calculando-se os ndices Sazonais e os ndices de Irregularidade positivos e negativos. Constatou-se uma tendncia linear decrescente,
demonstrando queda nos preos da arroba do boi gordo ao longo do perodo analisado. A anlise
da componente cclica evidenciou um ciclo de preos da arroba do boi gordo de cerca de oitos
anos no Paran. O estudo da sazonalidade (Grco) permitiu determinar os perodos de safra
(fevereiro a julho) e entressafra (agosto a janeiro) da pecuria paranaense, indo ao encontro
dos padres sazonais determinados por outros autores para diferentes estados brasileiros.
CONSUMO DE FORRAGEM POR CORDEIROS EM QUATRO SISTEMAS DE ALIMENTAO
ANLISE DO COMPORTAMENTO DOS PREOS DA ARROBA DO BOI GORDO NO ESTADO DO
PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Helena Kowalski (IC - Voluntria)
Orientador: Dra. Alda Lcia Gomes Monteiro
Colaboradores: Marina G. B. Silva (Doutoranda), Elaine C. Stupak (Zootecnista), Nelson T. Santos Jr. (Graduando), Edson F. E. Paula
(Mestrando), Susana Gilaverte (Doutoranda)
Palavras-chave: desmame, suplementao, taxa de bocados
rea de Conhecimento: Produo Animal - 5.04.05.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcel Mazzarotto (PIBIC CNPq)
Orientador: Paulo Rossi Junior Co-orientadora: Amanda Massaneira de Souza Schuntzemberger
Colaboradores: Joo Batista Padilha Jr (Prof. DERE), Rodrigo Nazareno de Caetano (Mestrando/CAPES), Simeon Tochetto (Estagirio),
Tcia Bergstein (Estagiria)
Palavras-chave: comportamento de preos, sazonalidade, pecuria de corte
rea de conhecimento: 5.04.05.00-4 - Produo Animal
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Avaliou-se o comportamento alimentar de eqinos em sistemas de lotao rotacionada e contnua de pastagens temperadas em mistura,
bem como a produo do sistema. Foram utilizadas oito reas experimentais com tamanhos entre 2.500 a 4.000 m. As espcies forrageiras
utilizadas foram o azevm (Lolium multiorum), a aveia (Avena strigosa) e o trevo-branco (Trifolium repens). Para a produo das pastagens
foram coletadas amostras e separadas por espcie e secadas em estufas para posterior pesagem, estimando-se a massa de forragem produzida
(Kg/ha). O comportamento alimentar foi avaliado em dois animais (testes) por piquete. No sistema rotacionado foram utilizados mais 12
animais reguladores para oferta de 8% de massa de forragem. O perodo de adaptao foi de sete dias para o sistema contnuo e no sistema
rotacionado entraram na rea experimental no primeiro dia de avaliao, com perodo de ocupao de dois dias. As avaliaes nos animais
foram de 24 horas e consistiam de observaes diretas a cada 10 minutos. A velocidade de pastejo foi estimada por meio da taxa de bocado.
Em ambos os sistemas a aveia apresentou maior precocidade, porm menor predileo pelos animais em relao ao azevm, sendo este mais
pastejado e com a maior produo entre as espcies, porm, o sistema rotacionado, devido maior lotao, estimulou o pastejo da aveia
no decorrer do tempo. Os animais submetidos aos diferentes sistemas de pastejo no demonstraram diferenas signicativas (p> 0,05) em
relao a velocidade de ingesto e tempo de pastejo dirio. Para os animais em sistema contnuo houve favorecimento na qualidade da dieta
ingerida devido a possibilidade de seleo da pastagem, enquanto os animais em sistema rotacionado foram submetidos a competio por
alimento devido a maior lotao do piquete. No perodo avaliado a produo total dos sistemas de forragem foi de 4.003 kg MS/ha e 4.199
kg MS/ha, para o rotacionado e contnuo, respectivamente. O azevm apresentou maior produtividade, o trevo-branco desenvolvimento
tardio, porm satisfatrio e a hemrtria, j estabelecida, no imps concorrncia. Todas as espcies suportaram a taxa de lotao. O sistema
de lotao no altera as caractersticas comportamentais de cavalos em pastejo de forrageiras de inverno, bem como a produo.
O objetivo deste trabalho foi avaliar a inuncia de sistemas de terminao de cordeiros nos componentes estruturais da pastagem de
Tifton-85. Os sistemas de terminao foram: (1) cordeiros desmamados e no suplementados; (2) cordeiros desmamados e suplementados
com concentrado protico (22% PB) a 2% do peso corporal (PC) em matria seca (MS)/dia; (3) cordeiros lactentes e no suplementados;
(4) cordeiros lactentes suplementados com concentrado a 2% do PC em MS/dia em creep feeding. O trabalho foi conduzido no Laboratrio
de Produo e Pesquisa em Ovinos e Caprinos da UFPR (LAPOC-UFPR), entre Novembro/2008 e Maro/2009. Foram utilizados cordeiros
Suffolk, com mdia de 35 dias de idade. O mtodo de utilizao de pastagem foi de lotao contnua com carga animal varivel. Os ajustes
de carga eram realizados a cada 21 dias seguindo a tcnica put and take (Mott & Lucas, 1952), procurando-se manter a oferta de massa
de forragem em 12% do PC em MS/dia. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 3 repeties, tendo 5 cordeiros testes
por repetio, totalizando 60 cordeiros testes. Foram coletadas trs amostras do pasto por unidade experimental a cada 21 dias, totalizando
7 avaliaes. As amostras foram estraticadas a cada dez centmetros de altura com auxlio de um estraticador e uma rgua graduada. A
forragem, em cada estrato, foi cortada e identicada. As amostras estraticadas, foram separadas nas fraes lminas foliares (LF), colmos
+ bainhas (CB), inorescncias (I) e material morto/senescente (MM) e, em seguida, colocadas em estufa, sendo posteriormente pesadas.
O quociente entre as massa dos componentes LF, CB ou I pela altura do pasto comps o clculo da densidade de lminas foliares (DLF),
densidade de colmos e bainhas (DCB) e densidade de inorescncias (DI), expressas em kg de MS.m
-3
. Os sistemas de terminao no
inuenciaram (P>0,05) a massa e a densidade mdia da forragem por estrato. As caractersticas de cada estrato da pastagem diferiram
(P<0,05) entre os sistemas avaliados. Na ausncia de suplementao, o desmame inuenciou (P<0,05) as caractersticas estruturais do estrato
de 0 a 10 cm. O sistema com cordeiros desmamados e suplementados afetou (P<0,05) as caractersticas da pastagem, resultando em maior
nmero de estratos, com maior quantidade de lminas foliares e colmo + bainhas. O sistema de terminao com cordeiros desmamados e
suplementados teve maior quantidade de material senescente/morto no estrato de 10 a 20 cm. O desmame e a suplementao afetaram as
caractersticas estruturais da pastagem de Tifton-85.
COMPORTAMENTO ALIMENTAR E POTENCIAL PRODUTIVO DE PASTAGEM DE INVERNO PARA
EQUINOS EM LOTAO CONTNUA E ROTACIOANADA
EFEITO DO PASTEJO COM OVINOS SOBRE AS CARACTERSTICAS DA PASTAGEM DE TIFTON-85
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Volanski Teixeira Netto (PIBIC/CNPq)
Colaborador: Fabola Cassanelli (IC - Voluntria), Alex Henrique Lobo (IC - Voluntria)
Palavras-chave: comportamento, eqinos, forragem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Nelson Teixeira Santos Junior (Bolsista PIBIC - CNPq)
Orientador: Dra. Alda Lcia Gomes Monteiro
Colaboradores: Thiago A. Cruz (Graduando), Cludio J. A. Silva (Doutorando), Damaris F. Souza (Mestranda), Fernando Hentz (Mestran-
do), Thayla S. S. Stivari (Mestranda)
Palavras-chave: massa de forragem, ovinos, relao folha:colmo
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A capacidade de ltrao das ostras pode ser medida atravs da taxa de clareamento (TC), que expressa pela quantidade de partculas
ltradas de um determinado volume de gua por unidade de tempo. Este parmetro fornece subsdios importantes sobre a capacidade de
ingesto de alimentos e, conseqentemente, de crescimento. O objetivo deste trabalho foi analisar comparativamente as TC apresentadas
por C. brasiliana e por C. gigas, expostas a diferentes fotoperodos. As duas espcies foram submetidas a trs tratamentos experimentais:
24 horas de luz, 12 luz/12 escuro e 24 de escuro. O experimento foi realizado em aqurios de 40 litros, contendo 18 litros de cultura de
microalgas da espcie Isocrysis galbana, em presena de aerao constante, salinidade 20 ups e temperatura de 20C. Cada fotoperodo
foi testado utilizando-se quatro rplicas, com seis animais por aqurio. Como controle foram utilizados trs aqurios, onde foram mantidas
todas as condies experimentais, inclusive culturas da mesma microalga, porm sem a presena de ostras. Foram coletadas amostras de
gua dos aqurios a cada duas horas, durante 24 horas consecutivas. Com auxlio de uma cmara de Neubauer e um microscpio com
sistema digital de imagens acoplado, foram registradas fotomicrograas de cada amostra para posterior contagem das microalgas, atravs
do software Leica Qwin. No nal do experimento, foram medidos os parmetros biomtricos (peso seco, altura e largura) das ostras. Os
dados foram analisados atravs do mtodo de anlise de covarincia (ANCOVA), por meio do programa Statsoft Statistica 8.0
. As TC
apresentadas pelas ostras foram inuenciadas pelo perodo do dia, pelo fotoperodo e pela interao entre estas duas variveis, (p<0.001,
F=37,81, 20,81 e 29,29 respectivamente). As TC tambm se mostraram inuenciadas pela interao entre o perodo do dia e os tratamentos,
(p<0.007, F=2,42). Com relao s TC e os parmetros biomtricos foi observada relao direta e signicativa (p < 0,05), apenas entre a
TC e o comprimento de C. gigas. As TC no diferiram entre as espcies testadas, alm disso, C. brasiliana e C. gigas apresentaram padres
circadianos muito semelhantes de ltrao ao longo do perodo experimental. Os resultados indicam que, em condies laboratoriais, a
capacidade de ltrao e, consequentemente, de obteno de alimentos apresentada pela ostra C. brasiliana semelhante apresentada por
C. gigas, a espcie mais produzida no mundo. Esses resultados corroboram o potencial aqucola de C. brasiliana.
A ecincia alimentar pode ser uma caracterstica importante a ser considerada nos programas de melhoramento gentico em bovinos de
corte, para isso necessrio vericar suas correlaes com outras caractersticas de importncia econmica, como as caractersticas de
carcaa. Este estudo teve por objetivo vericar as correlaes entre a ecincia alimentar bruta (EA) e as caractersticas de carcaa avaliadas
por ultrassonograa. O experimento foi realizado no municpio de Guapirama no Norte do Paran entre dezembro/2008 e maro/2009, com
durao total de 84 dias. Foram utilizados 46 touros da raa Nelore com aproximadamente 22 2 meses de idade e 409 49 kg de peso
vivo, que foram connados em baias individuais. A dieta foi fornecida duas vezes ao dia, na proporo de 50:50 volumoso/concentrado na
matria seca (MS). Os touros foram pesados cinco vezes, em jejum alimentar de 12 horas, para obteno do ganho de peso mdio dirio
(GPD) durante o connamento. O consumo de matria seca (CMS) foi obtido pela mdia da diferena entre a quantidade de alimento
dirio fornecido e a quantidade de sobras dirias. A ecincia alimentar bruta (EA) foi calculada como a razo entre o GPD e o CMS. As
avaliaes de carcaa foram realizadas duas vezes no experimento com o auxlio de um ultrassom modelo Aloka SSD500, equipado com
transdutor linear de 3,5 MHz e 178 mm de comprimento, acoplado a uma guia acstica. Foram mensurados: a rea de olho de lombo no
msculo Longissimus dorsi inicial e nal (AOLi e AOLf), a espessura de gordura subcutnea no msculo Longissimus dorsi (EGSi e EGSf)
e a espessura de gordura subcutnea sobre o msculo Biceps femoris (EGPi e EGPf). A partir destes dados foram calculados os ganhos
destas medidas durante o experimento (AOLg, EGSg e EGPg). Para a anlise estatstica, foram estimadas correlaes simples de Pearson
considerando nvel de signicncia de 5%. Os resultados obtidos mostraram que houve correlao signicativa (P<0,05) entre a EA e
AOLi (r=-0,32), AOLg (r=0,43), EGSi (r=-0,31) e EGSg (r=0,31), as demais variveis no foram estatisticamente (P>0,05) correlacionadas
com a EA. As correlaes da EA com o AOLg e EGSg foram positivas. Conclui-se que touros Nelore com maior EA apresentam maior
musculosidade de carcaa e melhor deposio de gordura subcutnea.
AVALIAO DAS TAXAS DE CLAREAMENTO DE Crassostrea brasiliana (LAMARCK, 1819) E DE C.
gigas (THUNBERG, 1793) SUBMETIDAS A DIFERENTES FOTOPERODOS.
EFICINCIA ALIMENTAR BRUTA E SUAS CORRELAES COM CARACTERSTICAS DE CARCAA
MEDIDAS POR ULTRASSOM EM TOUROS NELORE
Aluno de Iniciao Cientfca: Pedro Iosafat Istchuk (PIBIC - CNPq)
Orientador: Antonio Ostrensky Neto Co-Orientador: Thayzi De Oliveira Zeni
Colaborador: Francesco Perissinotti (PIBITI - CNPq)
Palavras-chave: Alimentao, ostreicultura, aquicultura.
rea de Conhecimento: 5.06.01.00-8 Recursos Pesqueiros Marinhos
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Felice Fan Chen (IC-Voluntria)
Colaborador: Diego de Crdova Cucco, Isabel Cristina Bonometti Stieven, Srgio Rodrigo Fernandes, Amanda Massaneira de Souza
Schuntzemberger
Palavras-chave: bovinos de corte, carcaa bovina, ultrassonografa
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A eviscerao uma etapa importante na reduo de riscos microbiolgicos que ocorrem durante o uxograma de abate das aves. Este
processo nem sempre preserva a integridade das vsceras durante sua remoo. A cloaca, vescula biliar e o papo so particularmente
importantes, pois quando expostos a danos, levam ao extravasamento de seu contedo, contaminando a parte interna da carcaa e o peito.
O uso de cidos orgnicos na gua de bebida, de sete dias a 24 horas antes do abate, tem sido sugerido como forma de minimizar os riscos
microbiolgicos durante a eviscerao. Porm, na ingesto de gua que o sistema gustativo das aves tem o seu principal papel, induzindo
queda no consumo de gua muito doce ou com substncias amargas como alguns cidos orgnicos. O objetivo deste trabalho foi elucidar
o comportamento ingestivo de gua, e o desempenho zootcnico de frangos de corte submetidos ao tratamento cido da gua de bebida.
No experimento foram utilizados 320 frangos de corte machos, da linhagem Cobb, com peso mdio inicial de 3,360 kg (0,075), criados
de 46 a 53 dias de idade. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, composto por quatro tratamentos, com oito
repeties. As dietas foram isonutritivas, seguindo recomendaes nutricionais praticadas na indstria avcola, variando apenas a gua
de bebida pela adio de acidicante solvel em gua (T1= sem adio de acidicante; T2= 160g/1000Kg de gua; T3= 320g/1000Kg
de gua T4= 480g/1000Kg de gua), composto por uma associao de cidos orgnicos fumrico (27%) e ctrico (28%) . As diluies
do acidicante em gua, da mesma fonte, e sem cloro, foram feitas diariamente e uma amostra de pH foi coletada imediatamente aps a
diluio (pH T1 = 7,48, pH T2 = 4,32; pH T3 = 3,16; pH T4 = 2,76). Os parmetros avaliados foram: consumo de gua, consumo de rao,
ganho de peso e converso alimentar e os dados foram submetidos a Anlise de Varincia,e as mdias comparadas pelo teste de Tukey
(P<0,05). Contraditoriamente outros autores que observaram reduo no consumo de gua quando utilizavam cido ctrico na gua de
bebida durante as 8 horas de jejum pr abate; no presente experimento no foram encontradas diferenas signicativas estatsticamente
neste parmetro e nem para ganho de peso e converso alimentar. As contradies encontradas podem ser explicadas pelo fato de que
no presente trabalho as aves foram estimuladas ao consumo de gua uma vez que a rao tambm era fornecida, e pelo maior perodo de
avaliao, que compreendeu sete dias. Concluiu se ento que a incluso de acidicante solvel em gua de bebida, nas doses administradas
no experimento, durante os 46 at os 53 dias de idade dos frangos de corte no interfere no consumo de gua durante o mesmo perodo,
assim como no apresentou inuncia nos parmetros de ganho de peso, consumo de rao e converso alimentar.
O bom desempenho do suno ps desmame fundamental para a produo, para isso a melhoria da ecincia de utilizao das dietas
extremamente importante para o sucesso nessa fase. O objetivo com o trabalho foi avaliar em que quantidade o Nucleotdeo pode entrar na
dieta concomitantemente com a reduo do Plasma viabilizando economicamente a dieta sem piorar o desempenho dos leites nas primeiras
semanas ps desmame. Foram utilizados 104 leites (52 machos e 52 fmeas) com 21 dias de idade, distribudos em delineamentos de
blocos ao acaso, em esquema fatorial 3x3, sendo trs nveis de plasma (0%, 2% e 4%) e trs nveis de nucleotdeo (0%, 0,025% e 0,050%),
totalizando nove tratamentos com seis repeties (dois animais por repetio). Os animais foram divididos em blocos por peso totalizando
seis blocos com 18 animais, nove machos e nove fmeas por bloco. Durante o perodo do experimento, os animais permaneceram em baias
suspensas, com fornecimento de rao de acordo com a necessidade energtica e gua a vontade. Os animais foram pesados semanalmente
e tiveram seu consumo anotado quando houvesse sobras. O experimento teve durao de 42 dias, com fornecimento de dieta experimental
durante os primeiros 14 dias, nos perodos seguintes foram fornecidas duas dietas diferentes, pr-inicial por 14 dias e dieta inicial at nal do
experimento. Semanalmente, coletaram-se dados para ganho de peso, converso alimentar e consumo dirio de rao. A anlise econmica
do desempenho foi realizada com base no custo com alimentao para cada quilograma de peso vivo ganho por dia (CGPD) e no ndice de
ecincia econmica (IEE), este sendo a relao entre o menor custo para cada quilograma de peso vivo e custo mdio para cada quilograma
de peso vivo por tratamento. Comparando-se as mdias obtidas para IEE e CGPD, vericou-se que a dieta com adio de Nucleotdeo
a 0,025% e Plasma a 0% apresentou signicativamente (p>0,05) o menor custo para ganho de peso dirio e conseqentemente o maior
ndice de ecincia econmica. Com isso, a dieta com adio de 0,025% de Nucleotdeo e 0% de Plasma a mais vivel economicamente
nas condies em que foi testada.
ADIO DE ACIDIFICANTE SOLVEL EM GUA DE BEBIDA PARA FRANGOS DE CORTE
AVALIAO ECONMICA DO DESEMPENHO ZOOTCNICO DE LEITES DESMAMADOS
ALIMENTADOS COM DIETAS CONTENDO PLASMA SPRAY DRIED E OU NUCLEOTAID30%
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodolfo Buratto Nuernberg (UFPR - TN)
Orientador: Alex Maiorka Co-Orientador: Fabiano Dahlke
Colaborador: Andr Neves Mayer (INICIAO/PBITI) Andr Fvero (Mestrado/CNPq)
Palavras-chave: eviscerao, pr abate, salmonella.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rogerio Moreto de Jesus (PIBIC/CNPq)
Orientador: Antonio Joo Scandolera
Colaborador: Carolina Fernandes Brito (EXTENSO/UFPR-TN), Alessandra Monteiro (ESTAGIRIA), Adriana Sommavilla(ESTAGIRIA),
Palavras-chave: suno, ganho de peso, nutrio animal.
0930
0931
O
EVINCI E 3.
O
500
A utilizao de enzimas exgenas na avicultura vem se consagrando pelos seus vrios benefcios j comprovados, como ao sobre fatores
antinutricionais, possibilidade da reduo de nutrientes das raes e melhora da sua digestibilidade, ocasionando uma menor excreo de
nutrientes como nitrognio e o fsforo, que alm de poluentes podem inuenciar no desempenho das aves, pela piora na qualidade da cama.
Dentre as enzimas utilizadas comercialmente, as tases se destacam pela sua ao sobre o cido ftico, resultando em uma maior liberao
de fsforo, clcio, aminocidos, entre outros minerais. Outras enzimas como as carboidrases, podem ser fornecidas por meio de complexos
enzimticos para aumentar seu leque de ao sobre diversos carboidratos presentes nos ingredientes, principalmente sobre os poloissacardeos
no-amilceos que aumentam a viscosidade da digesta e diminuem a digestibilidade de outros nutrientes. Neste sentido, foi realizado um
experimento com o intuito de avaliar os efeitos da adio de enzimas tase, um complexo enzimtico ou a combinao de ambas em dietas
de frangos de corte sobre a qualidade da cama. Foram utilizados 2.160 frangos de corte, distribudos em um delineamento inteiramente
casualizado composto pelos seguintes Tratamentos: T1- controle positivo (nvel tradicional de energia), sem adio de enzimas; T2-Controle
negativo (reduo de 80 kcal de EM/kg), sem adio de enzima; T3- Controle negativo com a incluso de Fitase; T4- controle negativo com
adio de complexo enzimtico; T5: controle negativo com adio de Fitase + complexo enzimtico, T6: dieta com reduo de 100 kcal
de EM/kg com adio de Fitase + Complexo enzimtico, T7: dieta com reduo de 120 kcal de EM/kg com adio de Fitase + Complexo
enzimtico, T8: dieta com reduo de 140 kcal de EM/kg com adio de Fitase + Complexo enzimtico e T9: dieta com reduo de 160
kcal de EM/kg com adio de Fitase + Complexo enzimtico, sendo cada com dez repeties de 24 aves. O experimento teve a durao
de 42 dias, onde analisou a composio da cama (UM, MM, Ca, P, N, Zn, Mn, Cu), quantidade de cama gerada por frango, coeciente de
resduo e produo de amnia. Os dados obtidos foram submetidos anlise de varincia (P<0,05). Para as variveis analisadas no houve
diferena estatstica ao nvel de 5% de signicncia, demonstrando que diferentes nveis de energia, com a suplementao de tase, dos
complexos enzimticos e das combinaes de ambas, no inuenciam na qualidade e composio da cama de frango.
Os ensaios de digestibilidade em ces podem ser realizados com animais alojados em baias de alvenaria e gaiolas metablicas. Desta
forma, o objetivo do estudo foi comparar os coecientes de digestibilidade aparente (CDA) de um alimento seco completo para ces e a
consistncia das fezes entre animais alojados em baias e gaiolas metablicas. Participaram do experimento seis ces adultos da raa Beagle,
distribudos em delineamento Cross over (2 tratamentos x 2 perodos). Estes foram alojados em dois ambientes: gaiolas metablicas (0,7
comprimento x 0,6 altura x 0,5 m largura) e em baias de alvenaria com solrio (5 m de comprimento x 2 m de largura) e foram alimentados
por dez dias, sendo cinco dias de adaptao e cinco dias de colheita total de fezes por perodo, totalizando seis repeties por tratamento.
As variveis analisadas nas fezes foram: escore fecal (1: fezes pastosas a 5: fezes secas), matria seca e produo de fezes. Os CDA no
diferiram entre os tratamentos, conforme tabela 1. No entanto, as fezes dos ces alojados em gaiolas metablicas foram mais consistentes
e produzidas em menor volume do que as fezes dos ces alojados em baias de alvenaria.
ASPECTOS AMBIENTAIS DO USO DE ENZIMAS EXGENAS PARA FRANGOS DE CORTE
COMPARAO DA DIGESTIBILIDADE E CONSISTNCIA DAS FEZES DE CES ALOJADOS EM
BAIAS E EM GAIOLAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Ronan Omar Fernandes dos Santos (PIBIC-CNPQ)
Colaborador: Fbio Luiz Marins da Silva (PIBIC-CNPQ), Juliane Garlet Viapiana (PIBIC-CNPQ), Lucas Newton Ezaki Barrilli (IC- Voluntria)
Palavras-chave: Frangos de corte, enzimas exgenas, cama de frango.
Aluno de Iniciao Cientfca: Tabyta Tamara Sabchuk (PIBIC/CNPQ)
Orientador: Alex Maiorka Co-Orientador: Simone Gisele de Oliveira
Colaborador: Ananda Portella Flix (Doutoranda/ UFPR);Cleusa Bernardete Marcon de Brito , Fabiane Y. Murakami (Msc. Cincias Vete-
rinrias /UFPR); Carolina P. Zanatta , Tatiane Aparecida Ramos (Graduandas em Zootecnia /UFPR)
Palavras-chave: digestibilidade , gaiola metablica, consitncia das fezes.
rea de Conhecimento: Nutrio e Alimentao Animal - 5.04.03.00-1.
0932
0933
CDA (%) Gaiola Baia CV (%)
Matria seca 68,9 + 1,5 67,4 + 0,9 4,5
Matria Orgnica 74,1 + 1,3 72,7 + 0,8 3,6
Protena bruta 74,6 + 1,6 71,8 + 1,3 5,1
Extrato etreo hidrlise cida 84,1 + 1,1 84,6 + 0,9 2,9
Extrativos no-nitrogenados 75,8 + 1,2 74,4 + 0,6 3,0
Energia metabolizvel 3515,5 + 62,2 3473,9 + 35,5 3,4
Escore
1
3,5
a
+ 0,09 3,0
b
+ 0,05 14,3
Matria seca das fezes
2
39,0
a
+ 0,9 34,3
b
+ 0,3 8,0
Produo de fezes na MN
3
14,6
b
+ 0,7 19,8
a
+ 1,1 20.2
a,b
Mdias na mesma linha sem uma letra em comum diferem pelo teste t-Student.
1
Escore (1: fezes pastosas e sem forma a 5: fezes ressecadas e quebradias).
2
CV: Coeciente de variao.
3
Produo de fezes na matria natural/ peso corporal (kg) / dia
O
EVINCI E 3.
O
501
Em funo da capacidade moduladora dos probiticos sobre a microbiota intestinal a favor da sade do hospedeiro, objetivou-se avaliar
a digestibilidade e as caractersticas das fezes de ces suplementados com Bacillus subtilis (C-3102) na dieta. Foram utilizados 12 ces
Beagles, os quais foram distribudos ao acaso em dois tratamentos, controle e com 0,01% B. subtilis (C-3102). Os animais passaram por 25
dias de adaptao s dietas e cinco dias para colheita total de fezes. As caractersticas das fezes avaliadas foram: pH, escore (1: fezes moles
a 5: fezes secas), matria seca, amnia e produo de fezes. Os dados foram submetidos a anlise de varincia e as mdias comparadas
por Tukey-Kramer. Os ces suplementados com probitico apresentaram fezes mais consistentes e com menor teor de amnia. O pH e a
produo de fezes no diferiu entre os tratamentos (Tabela 1). A suplementao com Bacilus subtilis (C-3102) melhora a consistncia e
diminui o odor das fezes dos ces.
O Capim Tangola (CT) um hbrido natural entre os capins Tanner Grass (TG) (Bachiaria arrecta) e Angola (Brachiaria mutica). Essa
forrageira adaptada a reas sujeitas inundao ou alagamentos peridicos. Por este motivo muito utilizada na regio litornea do
Paran. uma gramnea perene bastante agressiva, adaptada a solos de baixa fertilidade, condio que proporcionou sua expanso em
pastagens. Contudo so raros os trabalhos na literatura avaliando essa forrageira. O nitrognio (N) o principal constituinte das protenas,
as quais participam ativamente na sntese de compostos orgnicos determinantes do crescimento da estrutura vegetal. O presente estudo
teve por objetivo caracterizar a composio bromatolgica dos capins TG e CT crescendo em condies naturais de pastagens no litoral
paranaense (Ensaio 1), bem como avaliar a produo e resposta adubao do CT plantado em vasos, em casa de vegetao (Ensaio 2). No
ensaio 1, os capins foram colhidos em trs propriedades distintas, e caracterizados bromatologicamente. Vericou-se grande variabilidade
na composio entre amostras, para ambas as espcies, devidas ao padro de crescimento e idade siolgica das plantas. O TG apresentou,
em mdia, 19,1% de matria seca (MS); 11,9 de protena bruta (PB); 61,1% de FDN; 23,2% de FDA e 7,4% de cinzas. O CT apresentou,
em mdia, 17,6% de MS; 12,3% de PB; 61,2% de FDN; 25,1% de FDA e 7,5% de cinzas. Ambas as espcies so consideradas de alta
qualidade quando comparadas a outras espcies do gnero Brachiaria. No ensaio 2, o CT foi submetido s doses de 50 e 100 kg de N/
ha, usando-se sulfato de amnio (SA) ou nitrato de potssio (NP) como fonte de N, alm do tratamento controle, com cinco repeties. A
produtividade (g MS/vaso) foi avaliada em trs cortes, com intervalos de 28 dias. A adubao nitrogenada no exerceu efeito positivo sobre
a produtividade do capim Tangola No foram observadas diferenas estatsticas entre os tratamentos, o que pode ser explicado em parte
pelo alto coeciente de variao vericado (60%). As dosagens de 100 kg de N/ha, de ambas as fontes, apresentaram reduo marcante na
produtividade, indicando provvel intoxicao das plantas por excesso de N. Vericou-se em todos os tratamentos reduo na produtividade
do CT em funo do tempo. O Capim Tangola pode ser considerado uma forrageira de boa qualidade, sobretudo para reas alagadias. A
resposta desse hbrido adubao foi inconclusiva, e novos ensaios so necessrios para embasar as recomendaes de adubao e manejo.
Suporte Financeiro: UFPR/TN.
CARACTERSTICAS DAS FEZES DE CES SUPLEMENTADOS COM BACILLUS SUBTILIS NA DIETA
AVALIAO DO TEOR DE NITRATO EM PASTAGENS DE CAPIM-TANGOLA (Brachiaria mutica x
Brachiaria radicans).
Aluno de Iniciao Cientfca: Tatiane Aparecida Ramos (PIBIC - CNPq)
Orientador: Alex Maiorka
Colaborador: Vinicius Gonsales Schram (graduando em Zootecnia - UFPR), Ananda Portella Flix (doutoranda UFPR), Alex Maiorka
(Prof.Adj.DZ-UFPR)
Palavras-chave: Consistncia das fezes, Microbiota intestinal, Probitico.
rea de Conhecimento: Nutrio e Alimentao Animal 5.04.03.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Thayana Marinho Mikosz (UFPR/TN)
Orientador: Patrick Schmidt
Colaborador: Daniel Junges, Ingrid Janine Menegusso de Souza, Joo Paulo Gomes de Carvalho
Palavras-chave: bromatologia, pastagem, produo
rea de Conhecimento: 5.04.04.00-8 Pastagem e Forragicultura
0934
0935
Tabela 1 Caractersticas das fezes de ces alimentados com uma dieta controle e com probitico (mdia + erro padro)
a,b,c
Mdias na mesma linha sem uma letra em comum diferem pelo teste Tukey-Kramer (p<0,05)
CV: coeciente de variao
*1
Escore: 1: fezes pastosas a 5: fezes secas
*
2
Produo de fezes na matria seca (g) em um dia.peso corporal do co (kg)
-1
Variveis Controle Probitico CV (%)
Escore
*1
3,0 + 0,11
b
3,4 + 0,09
a
18,1
Matria seca (%) 36,5 + 0,54
b
39,1 + 0,64
a
9,2
pH das fezes frescas 6,7 + 0,08 6,6 + 0,04 3,5
Amnia (%) 0,56 + 0,02
a
0,45 + 0,01
b
18,5
gMSfez.kgPC
-1
.dia
-1*2
3,76 + 0,27 3,23 + 1,15 33,2
O
EVINCI E 3.
O
502
O experimento foi realizado no Laboratrio de Produo e Pesquisa em Ovinos e Caprinos da Universidade Federal do Paran, situado na
Fazenda Experimental do Cangiri. O objetivo foi avaliar as caractersticas da carcaa de cordeiros Suffolk sob duas condies de desmame
e de suplementao: (1) cordeiros terminados ao p das mes sem suplementao; (2) cordeiros terminados ao p das mes e suplementados
em creep feeding com concentrado protico-energtico a 2% do peso coporal (PC) em matria seca (MS)/dia; (3) cordeiros desmamados e
no suplementados; (4) cordeiros desmamados e suplementados com concentrado protico-energtico a 2% do PC em MS/dia. Os animais
foram avaliados durante o perodo de produo da forrageira Tifton-85, totalizando 116 dias. O delineamento foi em blocos casualizados
em esquema fatorial 2x2, com trs repeties e dois cordeiros testes por repetio. As unidades experimentais foram constitudas por seis
piquetes de 0,15 ha referentes aos tratamentos 1 e 2, e seis piquetes de 0,1 ha referentes aos tratamentos 3 e 4. Ao trmino do experimento,
quando ocorreu o abate, os cordeiros apresentavam idade mdia aproximada de 136 dias. Antes do abate, os cordeiros foram pesados e
avaliados subjetivamente quanto condio corporal. Depois do abate, as carcaas foram pesadas, resfriadas por 24 horas e novamente pesadas
para determinao dos rendimentos e da perda ao resfriamento. Os cordeiros desmamados e no suplementados apresentaram menor peso
nal, menores pesos de carcaa e menor cobertura de gordura (P<0,05). Cordeiros terminados ao p das mes sem suplementao tiveram
resultados semelhantes (P>0,05) aos desmamados suplementados, o que indica a semelhana nutricional entre os sistemas sem desmame
e com suplementao concentrada ps-desmame sob condies de pastejo, possibilitando a obteno do mesmo padro do produto nal.
H necessidade de suplementar cordeiros desmamados precocemente para assegurar a produo de carcaas de boa qualidade. Entretanto,
manter os cordeiros com as mes sem suplementao proporciona bom desempenho e boas caractersticas de carcaa sem que haja a
necessidade de suplementao com concentrado.
Os objetivos deste trabalho foram vericar a inuncia dos efeitos ambientais sobre as caractersticas peso e altura de cernelha e estimar
a herdabilidade para estas caractersticas dos 260 aos 780 dias de idade, em intervalos de 40 dias, de equinos pertencentes a cavalaria do
Exrcito brasileiro. Foram avaliados os efeitos do ano de nascimento, sexo e idade da gua ao parto sobre o peso e altura de cernelha de
animais sem raa denida. Para as estimativas de herdabilidade, o modelo considerou, como aleatrio, o efeito gentico aditivo direto, como
xos, os efeitos de sexo e ano de nascimento e os efeitos lineares de altura de cernelha e idade do animal, como covariveis, para anlise
do peso. Para a anlise da altura, os efeitos lineares do peso e idade foram inclusos como covariveis. O ano de nascimento e a idade
mensurao foram signicativos, diferentemente da idade da gua ao parto que no afetou as caractersticas, j que se tratava de animais
desmamados precocemente. O sexo teve inuncia somente sobre o peso. Para o arquivo completo, as herdabilidades estimadas foram
0,40 e 0,70, para peso e altura de cernelha, respectivamente, indicando a possibilidade de seleo individual. Para os arquivos subdivididos
em classes de idade, os coecientes de herdabilidade variam entre 0,04 e 0,77 para peso, em que a maior estimativa foi obtida entre 440
e 480 dias de idade. Para altura, as herdabilidades
oscilaram entre 0,08 e 0,98, sendo que a maior
estimativa foi encontrada entre 300 e 340 dias
de idade, perodo que possibilita uma seleo
individual mais eciente.
PESO E CARCAA DE CORDEIROS TERMINADOS EM DIFERENTES SISTEMAS DE ALIMENTAO
EM PASTAGENS.
EFEITOS AMBIENTAIS E GENTICOS SOBRE CARACTERSTICAS DE CRESCIMENTO DE
EQUINOS DO EXRCITO BRASILEIRO
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Augusto da Cruz (Bolsista PIBIC-AF CNPq)
Orientador: Alda Lcia Gomes Monteiro
Colaborador: Luciana H. Kowalski (Graduanda), Sergio R. Fernandes (Doutorando), Odilei R. Prado (Doutorando), Jordana A. Salgado
(Mestranda), Daniel Junges (Mestrando)
Palavras-chave: creep feeding, desmame precoce, suplementao
Aluno de Iniciao Cientfca: Tiago Rafael Cosmo (IC - Voluntria)
Orientador: Laila Talarico Dias Teixeira Co-Orientador: Rodrigo de Almeida Teixeira
Colaboradores: Andr Luiz Grion e Jaime Luiz Alberti Filho
Palavras-chave: altura de cernelha, herdabilidade, peso.
rea de Conhecimento: Gentica e Melhoramento dos Animais Domsticos 5.04.02.00-5
0936
0937
O
EVINCI E 3.
O
503
Probiticos possuem capacidade moduladora sobre a microbiota intestinal, favorecendo a sade intestinal do hospedeiro e, portanto, podendo
melhorar o aproveitamento dos nutrientes da dieta. No experimento, foi avaliada a digestibilidade em ces suplementados com Bacillus
subtilis (C-3102) na dieta. Foram utilizados 12 ces adultos da raa Beagle, distribudos em delineamento inteiramente casualizado, divididos
em duas dietas: dieta controle e com adio de 0,01% Bacillus subtilis (C-3102) (1x10
10
UFC.g
-1
). Foram 25 dias de adaptao a dieta e 5
dias de colheita total de fezes. As amostras das fezes foram secas 55C, para posterior anlise, junto as amostras das dietas, de: matria
seca 105C, protena bruta, bra bruta, matria mineral, extrato etreo em hidrolise acida e energia bruta, para clculo dos coecientes
de digestibilidade aparente (CDA) e energia metabolizvel (EM). As mdias foram submetidas anlise de varincia e posteriormente
ao teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os CDA e EM no apresentaram diferena signicativa entre os tratamentos (P>0,05) (Tabela
1). A suplementao de 0,01% Bacillus subtilis (C-3102) no altera a digestibilidade e a metabolizabilidade da energia da dieta em ces.
O desenvolvimento de conceito de conservao de espaos naturais, institucionalmente protegidos teve inicio nos Estados Unidos com a criao
do Yellowstone National Park, em 1872, representando o marco inicial de um processo de sensibilizao mundial para a concepo desses
espaos, determinados como Unidades de Conservao. Sendo espaos territoriais onde seus recursos ambientais possuem caractersticas
naturais relevantes, legalmente institudas pelo Pode Pblico, cujo principal objetivo a preservao alm de outros denidos pelo plano
de manejo conforme a administrao da unidade. O objetivo desse trabalho foi o levantamento de informaes das unidades de conservao
de mbito municipal, estadual e federal, que se inserem nos vinte e seis municpios que compe a regio metropolitana de Curitiba usando
informaes provenientes do Instituto Ambiental do Paran (IAP), Ministrio do Meio Ambiente (MMA), IBAMA e Instituto Chico Mendes
de Conservao da Biodiversidade (ICMbio).
Os resultados avaliados esto representados na Tabela 01.
DIGESTIBILIDADE DE CES SUPLEMENTADOS COM BACILLUS SUBTILIS NA DIETA
AVALIAO DAS REAS DESTINADAS A UNIDADES DE CONSERVAO NOS MUNICIPIOS QUE
COMPE A REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Vincius Gonsales Schramm (IC/CNPQ)
Orientador: Alex Maiorka
Colaborador: Tatiane Aparecida Ramos (graduanda em Zootecnia - UFPR), Ananda Portella Flix (doutoranda UFPR), Alex Maiorka
(Prof.Adj.DZ-UFPR)
Palavras-chave: digestibilidade, microbiota intestinal, probitico.
Aluno de Iniciao Cientfca: rika Feltrin (Bolsa Permanncia / NIMAD / UFPR)
Orientador: Carla Maria Camargo Corra
Colaborador: Amanda Rodrigues da Silva
Palavras-chave: unidades de conservao, regio metropolitana, preservao ambiental.
0938
0939
Tabela 01 - Unidades de Conservao, ao nvel Federal, Estadual e Municipal, no estado
do Paran, na Regio Metropolitana de Curitiba e Curitiba
OBS:
* 2 reas de Proteo Ambiental APAs Guaraqueaba, em alguns municpios do PR e SP, e Ilhas e Vrzeas do Rio Paran, em alguns
municpios do PR, SP e MS, 2 Parques Nacionais - PARNAs Superagui, Guaraqueaba / PR e Canania / SP e Ilha Grande em alguns
municpios do PR e do MS, alm de uma Estao Ecolgica ESEC da Mata Preta.
** No considerando a participao do Municpio de Campina Grande do Sul na APA de Guaraqueaba, somente a Flona Aungui em
Campo Largo
Cincias Sociais
Aplicadas
O
EVINCI E 3.
O
507
Esta pesquisa investiga, compara e exemplica a evoluo dos meios de representao grca de projetos arquitetnicos a partir do estudo do
Concurso pera-Prima. Com base nas pranchas, apresentadas em diversas edies do referido Concurso, identicam-se os tipos de desenho
apresentados (plantas, cortes, elevaes, imagens, perspectivas) e suas sequncias. Alm disto, tambm analisa se esta ordem sequencial
est em concordncia com o memorial descritivo. A pesquisa consiste na coleta de informaes webgrcas e materiais digitalizados
(CD-Room pera-Prima). O estudo dos dados realizado comparando-se as tecnologias grcas disponveis na poca inicial do Concurso
(nal dcada de 1980) bem como no uso posterior do computador como ferramenta de trabalho do arquiteto. Como resultados, revelam-se
mudanas na forma de apresentao das pranchas do Concurso aps a difuso dos computadores. Pode-se observar como concluso que, em
um primeiro momento, houve uma perda no estudo de distribuio (composio) dos desenhos nas pranchas que, no entanto, foi superada
com a evoluo do prprio uso do computador no meio acadmico.
ANLISE DA RELAO ENTRE O PROJETO E SUA REPRESENTAO GRFICA: O DESENHO
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Lus Cordeiro da Costa (IC-Voluntria)
Orientador: Artur Renato Ortega
Departamento: Arquitetura Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Concurso pera-Prima, representao grfca, desenho.
rea de Conhecimento: Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo 6.04.01.00-1
0940
A pesquisa visa aprofundar-se em green architecture com foco no bambu como material sustentvel. Esta arquitetura baseia-se na construo
sustentvel de edicaes de menor impacto ambiental e maior ecincia energtica, alm de propiciar boas condies de conforto aos
usurios. O bambu, objeto de estudo, alm de apresentar excelentes ndices de resistncia mecnica, como trao e compresso, um material
ecologicamente correto que possibilita a diminuio considervel de gastos com energia na fabricao de componentes construtivos. Alm
disto, com o plantio em reas degradadas, possibilita recuperao do solo e conteno da eroso, bem como aumento da umidade relativa
do ar na regio, dando suporte ao crescimento de espcies arbreas nativas. Atravs de um estudo web e bibliogrco, em conjunto coleta
de dados sobre os processos pertinentes ao uso do bambu na construo civil, foram estudados e comparados trs casos de sua aplicao
na arquitetura internacional, em programas funcionais distintos, a saber: o Terminal 4 do Aeroporto Internacional de Barajas, em Madrid
(Espanha), de Richard Rogers em parceria com o escritrio Estdio Lamela; a residncia Great Bamboo Wall, em Beijing (China), do
arquiteto Kengo Kuma; e a Catedral da cidade de Pereira (Colmbia), do arquiteto Simn Vlez.
ARQUITETURA EM BAMBU: ESTUDO COMPARATIVO DE CASOS DE APLICAO SUSTENTVEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Yara dos Santos (IC - Voluntria)
Orientador: Antonio Manoel Nunes Castelnou Neto
Palavras-chave: Green architecture, arquitetura sustentvel, bambu.
rea de Conhecimento: Arquitetura e Urbanismo 6.04.01.01-0
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A pesquisa adota como referncia terica o conceito de SOUZA (2004), para quem, um desenvolvimento scio-espacial de qualidade
resultado de autonomia individual e coletiva bem estruturadas. A primeira, diz respeito ao indivduo alcanar suas metas e reetir as
situaes criticamente, com liberdade. E a segunda, refere-se formao de um pensamento crtico, que necessita de instituies que
possam garantir ao indivduo tanto sua formao, quanto justia e liberdade.Tendo o conceito de desenvolvimento scio-espacial como
orientao, o objetivo da pesquisa consiste em reconhecer o processo de produo do espao urbano a partir da caracterizao das tipologias
dos lanamentos prediais e sua localizao na cidade de Curitiba. O mtodo utilizado considerou as seguintes etapas de trabalho: 1)
identicar os lanamentos prediais em Curitiba, no ano de 2009, seguindo a diviso setorial adotada pelo Instituto Paranaense de Pesquisa
e Desenvolvimento do Mercado Imobilirio e Condominial (Inpespar); 2) caracterizar esses lanamentos, considerando metragem til e
total de cada apartamento e preo, em R$/m2; 3) traar um perl dos investimentos imobilirios em cada um dos setores de Curitiba; 4)
relacionar o perl dos lanamentos imobilirios com a renda da populao residente nas reas estudadas. Na primeira fase da pesquisa, a
fonte principal de dados foi o site Imveis Curitiba, responsvel por 85% dos lanamentos imobilirios divulgados em Curitiba (dados do
site). Em um segundo momento, adotou-se como fonte a revista do Inpespar. Como resultados, foram elaborados grcos e tabelas que
exemplicam o percentual de unidades residenciais liberadas para construo no ano de 2009, nos setores denidos pelo Inpespar, de acordo
com a rea construda (til e total), relativas a cada apartamento lanado. Foram elaboradas tabelas contendo o preo mdio, em relao
ao metro quadrado (R$/m), dos imveis ofertados para venda. Os dados obtidos nas duas fontes foram convertidos em tabelas e grcos,
e, a partir da comparao, foi possvel analisar o processo de estruturao espacial resultante dos lanamentos, considerando: o perl dos
lanamentos prediais (porte, preo, setor do Inpespar) com a renda da populao que adquire esses imveis e o crescimento populacional
no perodo de 2000 a 2007, segundo o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC).
MERCADO IMOBILIRIO FORMAL NA REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA:
IDENTIFICAO DE CARACTERSTICAS E TENDNCIAS
Aluno de Iniciao Cientfca: rika Poleto Ferreira (UFPR/TN)
Orientador: Gislene Pereira
Palavras chave: Mercado imobilirio, lanamentos prediais.
rea de Conhecimento: Mtodos e Tc. do Planej. Urbano e Regional 6.05.02.00-2
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A pesquisa pretende contribuir para a compreenso da metropolizao em Curitiba, tendo como referncia a relao entre a lgica da
localizao das ocupaes irregulares e a reestruturao espacial da metrpole a partir da dcada de 1990. Estudos indicam que essa dcada
marcou o incio de transformaes socioespaciais vinculadas manifestao da globalizao econmica na regio, permitindo tom-la
como referncia temporal de anlise (FIRKOWSKI, 2008; GARCIA, 1997). Alm de mudanas na economia, nesse perodo intensicam-se
na metrpole os uxos migratrios, a densicao da ocupao urbana, a dinmica do mercado imobilirio, o crescimento das ocupaes
irregulares nos municpios perifricos ao plo (Curitiba), o aprofundamento da polarizao social e a ampliao dos conitos socioambientais.
Tendo como base Curitiba e Pinhais, analisou-se de modo comparativo o processo de produo das ocupaes irregulares nesses municpios,
em especial a tipologia socioespacial e o padro de crescimento dos assentamentos. Investigou-se ainda como esse processo tem contribudo
para a formao da atual espacialidade metropolitana. Informaes atualizadas sobre as ocupaes irregulares nas duas ltimas dcadas foram
obtidas em relatrios tcnicos disponibilizados pelas prefeituras municipais para 2000, e no levantamento executado pela Coordenao da
Regio Metropolitana de Curitiba para 1990. Aps sistematizao desse material, procedeu-se o georeferenciamento dos dados em sistema
Gis, e em seguida a construo de mapas e tabelas para anlise. Em Pinhais o adensamento populacional se deu pela intensicao da
migrao, mas tambm pelo crescimento de atividades geradoras de emprego na dcada de 1990, somados ao aumento do preo da terra e
s restries impostas pelo planejamento urbano de Curitiba. Em 2009 o municpio possua 21.038 habitantes residindo em 52 ocupaes
irregulares, sendo 13 loteamentos clandestinos. A maioria dos assentamentos ocupa reas pblicas localizadas dentro de anis com raios
que distam entre 5 e 10 km do centro de Curitiba, e situam-se nas proximidades dos limites dos dois municpios. Observou-se ainda a
extenso do mesmo padro espacial encontrado em Curitiba nas ocupaes irregulares de Pinhais, concluindo-se que a produo da cidade
informal nas duas ltimas dcadas extrapolou os limites administrativos da cidade plo e avana em direo aos municpios metropolitanos,
contribuindo para a extenso da mancha urbana metropolitana.
AS OCUPAES IRREGULARES E O PROCESSO DE EXTENSO URBANA E METROPOLIZAO
DE CURITIBA (PR)
Aluno de Iniciao Cientfca: Elena Justen Brandenburg (UFPR - TN)
Orientador: Madianita Nunes da Silva
Departamento: Arquitetura e Urbanismo Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Metropolizao, ocupaes irregulares, Regio Metropolitana de Curitiba.
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Esta pesquisa investiga, identica e exemplica de que forma os conceitos de sustentabilidade e qualidade ambiental tem sido incorporados
na arquitetura de interiores e no design de mobilirio contemporneo. Com base em uma conceituao geral, procurou selecionar, descrever
e analisar trs exemplares de interiorismo e design sustentvel, avaliando seus principais elementos de sustentabilidade socioambiental e
tomando-os como diretrizes para a arquitetura habitacional no pas e regio. Trata-se de uma pesquisa exploratria de fontes bibliogrcas
e webgrcas com a anlise de casos selecionados e avaliados a partir de suas caractersticas funcionais, formais e tecnolgicas. Como
resultados, apresenta-se a importncia de considerar todas as etapas que envolvem o projeto, desde a seleo dos materiais, o processo
de fabricao e a destinao dos resduos aps sua vida til at a inuncia do espao/produto sobre o ser humano, considerando suas
necessidades de adaptao e conforto. Conclui-se que tanto a casa saudvel quanto o Ecodesign so resultados de uma combinao de
fatores que excede a simples combinao de peas ou materiais reciclados e/ou considerados ecolgicos.
O objetivo do trabalho conhecer a realidade do espao urbano e analis-la buscando entender o incio e desenvolvimento dos loteamentos
urbanos de Curitiba, tambm buscar respostas sobre as relaes espaciais do uso e ocupao do solo desenvolvidas da origem e ao longo do
perodo de existncia da regio estudada. Realizou-se coleta de dados e observao do comportamento distributivo espacial dos diversos
componentes referentes a uma sub-regio do bairro So Francisco, prximo ao centro da cidade de Curitiba-PR, bem como a anlise
da relao quantitativa de reas entre alguns desses componentes. As observaes foram registradas in loco atravs de fotograas e os
dados numricos so da planta cadastral do IPPUC- Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba. Os elementos observados
e catalogados foram quantitativo de nmero e de reas tanto das quadras quanto dos lotes, a metragem linear e rea total de vias. Dentro
desta sub-regio foi dado nfase em um raio de 240m aproximadamente, em torno da Praa do Redentor, cuja a importncia de referncia
turstica na escala do bairro. Nesta rea foi feito um levantamento de quantidade e distribuio do mobilirio urbano uma anlise mais
especca da ocupao espacial.
ELEMENTOS DE AVALIAO DA QUALIDADE AMBIENTAL EM INTERIORES E DESIGN
A ESPACIALIZAO DO PROCESSO DE URBANIZAO EM REA DE MANANCIAIS DA REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA (RECORTE SUB-REGIO BAIRRO SO FRANCISCO - CURITIBA)
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriel Ruiz de Oliveira (IC UFPR/TN)
Orientador: Antonio Manoel Nunes Castelnou, neto
Palavras-chave: Sustentabilidade, Arquitetura de Interiores, Ecodesign.
rea de Conhecimento: Teoria da Arquitetura 6.04.01.02-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Geniane Coelho dos Santos (IC Voluntria)
Orientador: Cristina de Arajo Lima
Palavras-chave: Espao Urbano, Desenho Urbano, Curitiba
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Curitiba segundo dados do IBGE (2000), possui grau de urbanizao de 100% e uma taxa de crescimento geomtrica de 2,13%, o que
reete no espao urbano seja pela forma de ocupao, seja pela demanda de equipamentos e infra-estrutura urbana. Para uma anlise mais
profunda de como se caracteriza a estrutura urbana, foram feitos uma pesquisa bibliogrca, um levantamento em campo dos equipamentos
e da infra-estrutura existentes atravs de fotos e desenhos de uma rea localizada no Bairro So Francisco abrangendo 40 quadras, dentre as
quais est o Centro histrico de Curitiba, que inicialmente era uma vila surgida devido ao caminho dos tropeiros. Esta por sua vez seguia
regras como: a de limpar o Rio Belm para evitar a formao do banhado, e as casas novas deveriam ser construdas nas ruas existentes,
mantendo assim certa ordem. No Plano Agache (1943), acompanhou as mudanas que ocorreram no seu redor como a canalizao de rios.
Porm, a mais signicativa interferncia aconteceu com o Plano Diretor de 1966, o qual abrigou o Plano de Revitalizao do Setor Histrico
de Curitiba que comeou na dcada de 70, com a restaurao de edicaes, fechamento de ruas, mudanas de usos nas edicaes voltadas
para o lazer e cultura, continuando atualmente com a implementao de infra-estrutura e equipamentos como: cmeras de vigilncia, lixeiras,
bancos, sinalizao e iluminao. A regio encontra-se em bom estado, porm a taxa de permeabilidade e arborizao muita baixa, sendo
apenas a Praa Joo Cndido possuir essas caractersticas. Os passeios possuem excelente qualidade, mas ainda carece de acessibilidade
atravs de guias rebaixadas e piso especial para portadores de decincia. J no mbito da mobilidade a regio servida por nibus, txi,
possui acesso de veculos particulares e somente no possui infra-estrutura pra o modal ciclovirio. uma regio com diversos atrativos e
culturalmente muito importante, pois seus edifcios revelam um passado que contrasta com o presente em perfeita harmonia.
Atualmente temos a conscincia de que o homem se relaciona com o meio em que vive de forma inadequada. O habitat de moradia e trabalho,
as edicaes e os espaos pblicos requerem melhorias de infraestrutura e maior integrao com a natureza. Aps a promulgao da Lei
Federal 10.257/2001, dispondo de instrumentos de planejamento de longo prazo, capazes de ultrapassar limitaes temporais de gestes
administrativas, foi possvel uma abrangncia setorial, que vai dos aspectos fsico-territoriais aos polticos-administrativos, passando pelos
de carter socioeconmico, para que se cumpra a funo social da cidade e da propriedade, proporcionando pleno desenvolvimento aos
cidados. O estudo foi desenvolvido na monitoria durante o primeiro semestre de 2010, da disciplina Desenho Urbano: Projeto Integrado
III, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFPR, que possuiu o tema, INTERVENO EM REA CENTRAL DE CURITIBA,
CIRCUITO PRAAS CENTRAIS. O objetivo geral do tema foi a requalicao das condies urbansticas do espao pblico do centro
de Curitiba, a partir de quatro praas. O programa abordou o reconhecimento da rea de interveno, a elaborao e o estudo da rea atravs
de maquete, a denio de diretrizes gerais, a sntese analtica, o plano urbanstico, o programa de implementao e o detalhamento das
propostas/projetos. O estudo apegou-se a anlise dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos durante a etapa de denio de diretrizes gerais
e sequentemente a etapa de programa de implementao. Durante a etapa de denio de diretrizes gerais, os alunos foram instrudos
a apontar diretrizes virias, de ocupao, de patrimnio histrico-cultural, de articulao de espaos e de tratamento de espaos pblicos
e semipblicos. Esta etapa norteou as propostas/projetos que foram melhores detalhados na etapa do programa de implementao, onde
foi sugerida a priorizao de aes quanto ao tempo; curto, mdio ou longo prazo, e quanto aos instrumentos de implementao; legais,
tcnicos, administrativos e nanceiros, para a consecuo dos objetivos. A formao do arquiteto urbanista precisa ser atual e ecaz, a
preocupao com o meio ambiente, o clima, a ambincia e as tradies culturais devem ser essenciais na elaborao e no desenvolvimento
do projeto e do planejamento urbano, produzindo assim espaos saudveis, intervindo no espao da forma mais sustentavelmente possvel.
Assim, atravs do apresentado pelos alunos procurou-se quanticar os problemas e as diretrizes adotadas, obtendo uma relao das propostas
urbansticas e tambm uma anlise da formao dos alunos quanto ao estimulo para solucionar o problema.
METROPOLITANA DE CURITIBA: RECORTE REA CENTRO HISTRICO - CURITIBA.
INTERVENO EM REA CENTRAL DE CURITIBA, CIRUITO PRAAS CENTRAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Isabelle Costa Lus (IC - Voluntria)
Palavras-chave: Infra-estrutura, Centro Histrico, Curitiba.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ivan Felipe Colao (Bolsa Monitoria)
Palavras-chave: interveno; praas; desenho urbano.
rea de Conhecimento: Fundamentos de Arquitetura e Urbanismo - 6.04.01.00-1
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Os centros urbanos abrigam 81% da populao brasileira. As aglomeraes metropolitanas, por sua vez, concentram 45% desta amostragem,
sendo responsvel por 61% da renda nacional (IBGE, 2000). A Regio Metropolitana de Curitiba faz parte desse cenrio, destacando-se
por um acentuado processo de urbanizao, que mantm ndices de crescimento por volta de 3,5% ao ano. Para que o bem coletivo e o
equilbrio ambiental sejam assegurados, este crescimento deve ocorrer de forma organizada e planejada, embasando-se em conceitos de
Desenho Urbano para compreender e desenhar as cidades e os seus espaos. O presente trabalho tem como intuito ler e analisar o espao
urbano em torno da Praa Tiradentes (marco zero), na regio central de Curitiba, partindo do pressuposto que o conhecimento da realidade
do ncleo de fundao da cidade e plo da urbanizao tradicional seja fundamental para a formulao de propostas urbansticas futuras.
Para isso, estudou-se atravs de anlise de planta cadastral (IPPUC) e levantamento in loco as caractersticas de lotes, quadras e vias
referentes estrutura urbana, tipologia de ocupao, funcionalidade, segurana, sustentabilidade, acessibilidade, legibilidade, vitalidade,
comunicao digital e elementos complementares (obras de arte pblicas, mobilirio urbano). Foram, ainda, coletados dados atravs de
pesquisa bibliogrca e documental. Os resultados foram organizados em tabelas comparativas de reas e localizados em mapas temticos,
que permitiram a anlise do recorte em estudo. Este apresenta um estgio de urbanizao j consolidado e caracteriza-se pela diversidade de
usos, abrangendo o comercial e de servios de forma intensa. Expressa diferentes perodos histricos atravs das tipologias arquitetnicas de
edicaes e monumentos, o que evidencia as transformaes ocorridas no ambiente urbano ao longo do tempo, proporcionando aos usurios
noes de identidade e legibilidade, principalmente atravs de construes histricas como a Catedral Metropolitana e o Pao Municipal. ,
ainda, fortemente marcado pela presena do transporte coletivo. A regio bem abastecida de mobilirio e equipamentos urbanos, porm
sua distribuio no feita de maneira uniforme. Cerca de 20% da rea de quadras no recorte destinada ao uso pblico (praas, parques
e largos); e 13% da rea de vias de uso exclusivo para pedestres. Percebe-se, ento, certa consonncia entre as necessidades geradas pela
existncia de grandes uxos populacionais e a resposta do espao urbano central.
A presente pesquisa de iniciao cientca possui carter descritivo e foi estruturada segundo proposta do projeto de pesquisa A espacializao
do processo de urbanizao da Regio Metropolitana de Curitiba, o qual tem como objetivo documentar a espacializao do processo de
ocupao urbana em reas de mananciais. Atravs da coleta de dados, foram elaborados mapas e tabelas que contemplam a Estrutura Urbana,
Tipologia da Ocupao e Densidade, Funcionalidade e Conforto, Segurana, Sustentabilidade, Acessibilidade, Legibilidade, Animao,
Elementos de Comunicao e Elementos Complementares. O recorte central especco, rea da reitoria da UFPR, est vinculado ainda
ao programa de extenso da mesma universidade denominado Ciclovida que tem por objetivo maior o incentivo do uso da bicicleta como
modal de transporte pelos alunos da instituio, o que torna a anlise do entorno imediato dos Campi fundamental nesse processo. A rea
em questo delimitada pelas vias: Visconde de Guarapuava, Mal Floriano Peixoto, Silva Jardim, Sete de Setembro, Ubaldino do Amaral,
Cons. Arajo, Amintas de Barros e Cons. Laurindo.
METROPOLITANA DE CURITIBA (RECORTE PRAA TIRADENTES - CURITIBA)
A ESPACIALIZAO DO PROCESSO DE URBANIZAO EM REAS DE MANANCIAIS DA REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA: RECORTE REITORIA UFPR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Maria Fernanda Willy Fabro (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: espao urbano; desenho urbano (urban design); Curitiba.
Aluno de Iniciao Cientfca: Moacir Zancop Junior (IC - Voluntria)
Palavras-chave: Espao urbano; Lugar; Desenho Urbano (urban design); Sustentabilidade; Curitiba; Urbanismo.
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A pesquisa pretende contribuir para a compreenso da metropolizao em Curitiba, tendo como referncia a relao entre a lgica da
localizao das ocupaes irregulares e a reestruturao espacial da metrpole a partir da dcada de 1990. De acordo com diversos autores
essa dcada marca o incio de transformaes socioespaciais vinculadas manifestao da globalizao econmica na regio, permitindo
assim tom-la como referncia temporal de anlise (FIRKOWSKI, 2008; GARCIA, 1997). Alm de mudanas na economia, observa-se
na metrpole no mesmo perodo a intensicao dos uxos migratrios, a densicao da ocupao urbana, a acelerao da dinmica
do mercado imobilirio, o crescimento das ocupaes irregulares nos municpios perifricos ao plo (Curitiba), o aprofundamento da
polarizao social e a ampliao dos conitos socioambientais. Tendo como base Curitiba e Almirante Tamandar, analisou-se o processo
de produo das ocupaes irregulares nesses municpios, identicando a tipologia socioespacial caracterstica e o padro de crescimento
desses assentamentos. Investigou-se tambm se o processo tem contribudo para a formao da atual espacialidade metropolitana. Na dcada
de 2000 as fontes utilizadas para produo de informaes atualizadas a respeito do fenmeno foram relatrios tcnicos obtidos junto s
prefeituras municipais, e na de 1990 o levantamento da Coordenao da Regio Metropolitana de Curitiba. Aps sistematizao desse
material, procedeu-se o georeferenciamento dos dados em sistema Gis, que deu origem aos mapas e tabelas para anlise. Os resultados
parciais permitem armar, que em Almirante Tamandar, 1990 marca o incio do processo de ocupao irregular do solo, pois dos 100
assentamentos identicados, que totalizam 2332 domiclios, todos tiveram origem nessa dcada. Desse total, 63 esto localizados em rea
de domnio pblico. Em relao s reas ocupadas, comparando-se os dois municpios, em Almirante Tamandar 65% das ocupaes
irregulares tem at 10.000m, menores que Curitiba, onde a maioria tem entre 10.001 e 30.000m. Vericou-se, que 90% das ocupaes
irregulares de Almirante Tamandar situam-se em anis com raios entre 5 a 15 km do centro de Curitiba, prximas aos limites dos dois
municpios. Observou-se ainda a extenso do mesmo padro espacial encontrado em Curitiba nas ocupaes irregulares de Almirante
Tamandar, concluindo-se que a produo da cidade informal extrapolou os limites administrativos da capital e avana em direo aos
municpios limtrofes, contribuindo para a extenso da mancha urbana metropolitana.
Esta pesquisa de iniciao cientca em Histria da Arquitetura possui carter exploratrio e procurou identicar, descrever e analisar a
arquitetura dos fortes e forticaes brasileiras, a partir da seleo de 05 (cinco) exemplares existentes, cada qual em uma das diferentes
regies nacionais, cuja construo deu-se do perodo colonial at a poca contempornea, de modo a permitir a comparao de suas
principais caractersticas. Por meio da coleta e seleo de fontes, fez-se o estudo de informaes bibliogrcas e webgrcas acerca da
histria do pas, das regies e das edicaes escolhidas, assim como a anlise dos aspectos tcnicos, formais e funcionais da arquitetura
militar, buscando-se evidenciar os traos mais signicativos de cada exemplar e priorizando seus elementos estticos e de sustentabilidade.
Como resultado da pesquisa, deniram-se seus pontos em comum e particularidades em quadro comparativo.
AS OCUPAES IRREGULARES E O PROCESSO DE EXTENSO URBANA E METROPOLIZAO
DE CURITIBA (PR)
ANLISE ESTTICO-FORMAL DE FORTES E FORTIFICAES BRASILEIRAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Nadia Cibele Besciak (IC - voluntria); colaboradora Odila Rosa Carneiro
Orientador: Madianita Nunes da Silva
Palavras-chave: Metropolizao, ocupaes irregulares, Regio Metropolitana de Curitiba.
Aluno de Iniciao Cientfca: Pillar Muzillo (IC - Voluntria)
Orientador: Antonio Manoel Nunes Castelnou Neto
Palavras-chave: Fortes, Arquitetura Militar, Colonizao Brasileira.
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Os tecidos urbanos esto em constante mudana, sofrendo transformaes fsicas que reetem processos sociais. Traou-se como objetivo
para esta pesquisa o estudo dos reexos das diversas polticas urbanas ao longo da evoluo do Municpio de Curitiba, tendo como auxilio
para a anlise o autor Vicente Del Rio, 1990. Desde o primeiro Cdigo de Posturas, seguido pelo Plano Agache de 1943, Plano Preliminar
de Urbanismo de 1966 e o mais recente Plano Diretor de 2004. Para se ter uma amostra que pudesse representar a tendncia de cada poltica
foi delimitado um recorte da rea central. Nesta pesquisa especicamente, o recorte prximo a Praa Espanha, abrangendo reas dos bairros
Batel e Bigorrilho, denindo 50 quadras que totalizam 118,62 ha, tendo 22,5% de sua rea destinada circulao viria. Levando-se em
conta o desenho urbano como campo disciplinar que trata da dimenso fsico-ambiental da cidade e sua interao com a populao, tendo
como prioridade a qualidade de vida no espao construdo, optou-se por aprofundar o estudo na morfologia atual. Para isto, utilizou-se da
metodologia de pesquisa de campo, que possibilitou um levantamento de dados sobre a estrutura urbana, tipologia de ocupao, densidade,
funcionalidade, mobilidade e vitalidade na rea de estudo. Tornando possvel a anlise de caractersticas individuais da rea como a mudana
de usos. A regio possua caracterstica estritamente residencial desde sua consolidao, durante os ns do sculo XIX e incio do XX,
abrigando as residncias dos bares do Ciclo do Mate no Paran. A partir de 1990 d-se a alterao de usos, passando a abrigar comrcios
e servios, muitas vezes nos antigos casares atravs de um processo de reciclagem. Tambm chama a ateno a mudana de gabaritos,
que torna visvel os diferentes zoneamentos incidentes, ZC Zona Central, ZR 2 Zona Residencial 2 e ZR B Zona Residencial Batel.
Pode-se ainda perceber que por se tratar de uma rea tradicionalmente nobre da cidade recebe cuidados mais pontuais. Podendo-se notar
em ruas como a Comendador Arajo o cuidado com os mobilirios e a manuteno da arborizao.
De carter exploratrio, esta pesquisa de iniciao cientca procurou identicar, descrever e analisar o emprego de elementos de proteo
solar (brise-soleil) na arquitetura contempornea, visando principalmente o conforto ambiental e a sustentabilidade. Como base terica,
por meio de estudo bibliogrco e webgrco, deniram-se conceitos e caractersticas sobre arquitetura sustentvel e iluminao natural,
atravs dos quais se indicou os principais fatores e elementos de proteo solar. Na sequncia, fez-se a seleo e descrio de 03 (trs)
obras internacionais, edicadas em pocas distintas, em que foram utilizados anteparos solares, avaliando-se suas caractersticas funcionais,
tcnicas e estticas, bem como se atendem, ou no, aos princpios de sustentabilidade. Os exemplares analisados foram: Carpenter Center
for Visual Arts (1959/62, Cambridge, EUA), de Le Corbusier; Institut du Monde Arabe (1981/87, Paris, Frana), de Jean Nouvel; e Greater
London Authority (2000/02, Londres, Inglaterra), de Norman Foster. Como resultado, montou-se um quadro comparativo entre os casos
e suas solues de controle da luz natural e qualidade ambiental.
A ESPACIALIZAO DO PROCESSO DE URBANIZAO EM REAS DE MANANCIAIS DA REGIO
METROPOLITANA DE CURITIBA: RECORTE DA REA DA PRAA ESPANHA - CURITIBA
ELEMENTOS DE PROTEO SOLAR APLICADOS NA ARQUITETURA SUSTENTVEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Tas Silva Rocha DAngelis (IC - Voluntria)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2009 023 440
Departamento: Arquitetura e urbanismo Setor: Tecnologia
Palavras-chave: Desenho urbano, morfologia, Praa Espanha - Curitiba.
Aluno de Iniciao Cientfca: Valdir Ribeiro Junior (IC - Voluntria)
Palavras-chave: arquitetura sustentvel, conforto ambiental, proteo solar
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Esta pesquisa de cunho exploratrio buscou, atravs de um estudo bibliogrco e webgrco, identicar, descrever e analisar caractersticas
da chamada Ecotech Architecture, presentes na obra do arquiteto britnico Norman Foster. Iniciando a partir da conceituao e caracterizao
das bases da arquitetura sustentvel e seguido de uma anlise sobre as obras de Foster, tornou-se possvel a seleo de 3 (trs) exemplares
de seu trabalho, a saber: Hong Kong & Shanghai Bank Corporation (1980/86, Hong Kong, China), 30 St. Mary Axe Building (2000/04,
Londres, Inglaterra) e Hearst Tower (2006/08, Nova York, EUA). Por m, realizou-se uma pesquisa sobre essas obras, buscando identicar os
aspectos sustentveis presentes em cada uma, cujos parmetros baseiam-se naqueles propostos pelos atuais sistemas de certicao ambiental,
como o Leadership in Energy & Enviromental Design LEED e Building Research Establishmente Environmental Design BREED. Como
resultado da pesquisa, foi possivel identicar um o condutor presente nas obras de Norman Foster: a extrema relevncia dada interferncia
da arquitetura no meio ambiente, o que deixou de ser apenas conceitual para ser a base principal do partido arquitetnico de seus projetos.
Das atividades humanas, a construo civil a que mais gera impactos no meio ambiente. A madeira, por ser matria-prima renovvel,
despender menos energia em seu processamento e uso, gerar menos resduos e desempenhar papel fundamental no processo de estocagem
de carbono, mostra-se apta a atender s demandas ambientais, econmicas e sociais do sculo XXI. Do ponto de vista construtivo, adapta-se
bem a processos de pr-fabricao, tem boa relao entre peso e resistncia mecnica e possui ampla gama de aplicaes, apresentando-se,
portanto, como alternativa vivel construo civil. Assim sendo, o cerne desta pesquisa apresentar a madeira como material construtivo
e estrutural, dando nfase ao produto arquitetnico que dela resulta. De incio, delinear-se- um panorama geral do que tem sido realizado
na rea, em nvel nacional e internacional, com o intuito de elucidar o cenrio atual da construo com madeira. Na sequncia, discorrer-
se- acerca do processo de concepo da arquitetura em madeira, tendo em vista as especicidades intrnsecas a esse material que tornam
o pensar sua arquitetura uma atividade peculiar e que requer a adoo de uma metodologia diferenciada. Este trabalho se prope a
servir de contribuio ao esclarecimento e divulgao da arquitetura em madeira, alm de propiciar o despertar da conscincia por um
desenvolvimento mais ambientalmente responsvel.
ECOTECH ARCHITECTURE: ELEMENTOS DE SUSTENTABILIDADE NA ARQUITETURA DE
NORMAN FOSTER
ARQUITETURA EM MADEIRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Vivian Cristine Costa DalLin (IC - Voluntria)
Palavras-chave: arquitetura sustentvel, Norman Foster, ecotech architecture
Aluno de Iniciao Cientfca: Viviane Teixeira Iwakiri (IC Voluntria)
Orientador: Prof. Dr. Andra Berriel Mercadante Stinghen
Palavras-chave: Arquitetura em madeira. Concepo arquitetnica.
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As atividades administrativas, principalmente as tomadas de decises, so baseadas na qualidade e quantidade de informaes disponibilizadas
aos agentes decisrios. O prossional da informao deve ser preparado, possuir habilidades e competncias que o permita suprir as exigncias
do mercado de trabalho, principalmente no que concerne ao gerenciamento de informaes na elaborao das estratgias competitivas e
melhora dos processos decisrios. O presente trabalho tem como objetivo identicar as competncias exigidas do prossional de Gesto
da Informao nas organizaes e se sua formao atende aos anseios do mercado de trabalho. Como metodologia realizou-se reviso de
literatura e pesquisa exploratria quali-quantitativa em forma de questionrios aplicados aos docentes e egressos do curso de Gesto da
Informao da UFPR e organizaes que absorvem esses prossionais no seu quadro de funcionrios. O questionrio aplicado foi composto
por cinqenta e nove questes, sendo cinqenta e trs para o respondente manifestar seu grau de concordncia/discordncia por meio da
utilizao de uma escala Likert (com o grau de concordncia variando entre grau 1 = sem nenhuma relevncia, at grau 5 = com relevncia
total), e seis questes com alternativas escolhidas no momento da resposta. O instrumento de pesquisa foi enviado para uma amostra
do grupo de professores (22% da populao), outra do grupo de alunos (20% da populao) e outra, para o grupo de empresas (20% da
populao). O instrumento foi elaborado considerando-se competncia como o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes. Assim, o
mesmo comportou trs blocos de questes, cobrindo os trs elementos que compem uma competncia. Os resultados obtidos apontam que
o prossional desejado pelo mercado precisa possuir uma slida formao terica e prtica, dinamismo, comprometimento, boa vontade,
saber trabalhar em equipe. O prossional de Gesto da Informao deve ter uma formao generalista, mais horizontal, com uma forte base
de raciocnio lgico calcado na cincia da informao, facilidade para abstrao, entendimento de processos produtivos, conhecimento
em Marketing, intimidade com as chamadas tecnologias de informao entre outros. Conclui-se que o mercado possui clareza em relao
s competncias esperadas para o gestor da informao, bem como as instituies de ensino parecem no ter certeza se seus currculos
atendem s demandas. Tambm foi possvel concluir que a gesto da informao ferramenta que amplia a competitividade organizacional.
Aborda o estudo de dimenses relativas qualidade de fontes de informao em ambientes de rede em geral e ferramentas da Internet
colaborativa em particular. Contempla a denio de metodologias e critrios para seleo/coleta/avaliao de fontes em diferentes reas do
conhecimento e a discusso do impacto do uso de ferramentas colaborativas como valor agregado na construo de conjuntos de informao
de qualidade. Delineia uma proposta metodolgica baseada no estudo dos componentes emocionais que potencialmente inuenciam a
avaliao/seleo de contedos informativos. A partir da construo de uma estrutura conceitual, que incorpora elementos da teoria das
cores como forma de se congregar diferentes cdigos culturais e de expresso, lingusticos e/ou de representao, espera-se captar os fatores
de escolha de um determinado recurso informacional por parte de indivduos (autores-pesquisadores) selecionados para o estudo. Para
tanto, uma lista de fontes de informao previamente denida ser inserida na estrutura da Research Support Tool (RST). A RST uma
barra de ferramentas localizada ao lado direito de cada artigo publicado por meio do software de gesto editorial de publicaes peridicas
em meio eletrnico intitulado Open Journal System (OJS). Esta barra contm links de hipertexto que apontam, a partir de um determinado
artigo, para um conjunto de recursos selecionados, disponveis eletronicamente. Tais recursos/fontes sero submetidas avaliao de
um grupo de usurios do Portal de Revistas de Acesso Aberto em Cincias da Comunicao (Univercincia-CEDUS/ECA/USP), sendo
solicitado a cada usurio que, ao selecionar uma fonte, atribua uma cor com base em um crculo cromtico composto por um conjunto de
cores diametralmente opostas e complementares. Posteriormente, a explicitao do simbolismo associado s cores anteriormente indicadas
permitir a transposio de tais signicados para uma escala/grau de avaliao de um determinado recurso de informao. Espera-se que
as elucidaes acerca da reinterpretao de critrios de qualidade sob uma perspectiva no textual contribuam para a discusso terica na
subrea de recuperao e anlise da informao, aproximando-a do sujeito e de suas emoes, bem como para as aes que envolvam a
descoberta e avaliao coletiva de recursos informativos.
IDENTIFICANDO O GESTOR DA INFORMAO EGRESSOS DA UFPR
A INTERNET COLABORATIVA E A QUALIDADE DE FONTES DE INFORMAO NA WEB
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriana de Almeida do Nascimento (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Edelvino Razzolini Filho
Departamento: Cincias e Gesto da Informao Setor: Cincias Sociais e Aplicadas
Palavras-chave: Gesto da Informao, Profssional, Mercado de trabalho.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andre Luiz Appel (IC - Voluntria)
Orientador: Profa. Dra. Patrcia Zeni Marchiori
Colaborador: Carlos Alexandre Loureno Taborda (IC - Voluntria), Eduardo Michelotti Bettoni (Mestrando/REUNI/CAPES/UFPR)
Departamento: Cincia e Gesto da Informao Setor: Cincias Sociais Aplicadas
Palavras-chave: fontes de informao critrios de qualidade, teoria da cor, simbologia das cores.
rea de Conhecimento: Cincia da Informao - 6.07.00.00-9
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Estudo sobre a autoria como elemento essencial organizao e recuperao da informao em bases de dados. Identica os problemas
de recuperao da informao decorrentes da falta de padronizao das autoridades (nomes dos autores e instituies) da Base Referencial
de Artigos de Peridicos em Cincia da Informao (Brapci). Discute a propriedade de uma estrutura consistente de indicao de autoria e
liao dos autores, justicando a necessidade de sua adequao ao uso na gerao de mapas e redes de conhecimento e na localizao de
reas/temas de pesquisa em suas correlaes com os estudos bibliomtricos e cienciomtricos. Utiliza o mtodo de pesquisa exploratria,
com base nos estudos e observaes especcas sobre a Brapci. Por meio da aplicao de um questionrio para graduandos do curso de
Gesto da Informao da Universidade Federal do Paran, analisa as diculdades encontradas quando da realizao de uma busca na base.
Discute a poltica para aferir a qualidade da base, cotejando-a com as informaes obtidas pela coleta de dados sobre o ambiente, o uso dos
recursos, o histrico das crticas e sugestes, as mudanas e as reclamaes dos usurios. Os resultados, a partir de uma anlise estatstica,
indicam problemas a serem considerados, tais como a diculdade de padronizao de nomes e sobrenomes, as diferentes abreviaturas
utilizadas e a dinmica de movimentao de professores em relao s instituies em que atuam. Conclui que a avaliao da qualidade
dos registros deve ser feita sempre em relao a um contedo padro, denido em consenso pela comunidade de usurios e a partir de
fontes de informao conveis.
Aborda o estudo de dimenses relativas qualidade de fontes de informao em ambientes de rede em geral e ferramentas da internet
colaborativa em particular. Apresenta os processos relativos ao desenvolvimento de um ambiente computacional para a realizao da
pesquisa de qualidade de fontes de informao, conforme segue: a) instalao da ferramenta de gesto editorial Open Journal System
(OJS)/Sistema Eletrnico de Editorao de Revistas (SEER) em servidor institucional; b) insero de fontes pr estabelecidas na Research
Support Tools (RST) do OJS, a qual direciona o usurio para fontes de informao adicionais relativas s reas temticas do peridico; c)
customizao no design da ferramenta; d) denio de indicadores de navegao no ambiente web e; e) instalao das ferramentas de anlise
de trfego PHPMyVisites e ClickHeat Maps. Os indicadores denidos para a coleta via ferramentas de anlise de trfego so: tempo de
permanncia/acesso, considerando-se que a permanncia pode revelar o interesse do respondente nos contedos disponibilizados; o path
breadcrumbs ou migalhas de po que mostram o caminho percorrido pelo usurio e que indicar a conexo de contedos especialmente
entre as fontes durante a navegao e; mapas de calor, que ilustraro o(s) contedo(s)/fonte(s) mais clicadas. Pretende-se, igualmente,
adicionar uma ferramenta de social bookmark ao OJS. Para tal, analisaram-se trs sistemas de social bookmarking (Connotea, CiteUlike
e 2Collab) e dois de gerenciamento de referncias (Zotero e Mendeley) com o objetivo de identicar suas funcionalidades e benefcios
voltados para o ambiente acadmico. Neste momento do projeto, estuda-se a viabilidade de comunicao e interoperabilidade entre o OJS
e o Connotea, sendo este o social bookmarking mais indicado devido sua estrutura lgica, linguagem de programao utilizada e s
facilidades decorrentes de sua arquitetura de cdigo aberto. Investiga-se a perspectiva de comunicao entre a ferramenta e o OJS com
base na Application Programming Interface (API) do Connotea. Esta possibilidade de integrao no descarta outras alternativas ainda
em estudo que permitam a interoperabilidade entre os dois sistemas. Posteriormente, pretende-se apresentar comunidade acadmica os
resultados que contribuiro para a teoria e prtica nas reas de recuperao da informao, interface humano-computador e metodologias
para a gesto da informao em ambientes colaborativos.
PESQUISA E PRODUO DO CONHECIMENTO: POLTICA DE AFERIO DE QUALIDADE PARA A
BASE REFERENCIAL DE ARTIGOS DE PERIDICOS EM CINCIA DA INFORMAO
A INTERNET COLABORATIVA E A QUALIDADE DE FONTES DE INFORMAO NA WEB
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Gabrieli Araujo (PIBIC/UFPR))
Orientador: Prof Dra. Leilah Santiago Bufrem
Co-Orientador: Prof. Dr. Mauro Jos Belli
Colaborador: Ren Faustino Gabriel Junior
Palavras-chave: Brapci; padronizao; recuperao da informao.
rea de Conhecimento: de acordo com o CNPq 6.07.00.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Carlos Alexandre Loureno Taborda (IC-Voluntria)
Orientador: Profa. Dra. Patrcia Zeni Marchiori
Colaboradores: Andre Luiz Appel (IC - Voluntria), Eduardo Michelotti Bettoni (Mestrando/REUNI/CAPES/UFPR).
Palavras-chave: fontes de informao, Sistema Eletrnico de Revistas, social bookmarking.
rea de Conhecimento: Cincia da Informao - 6.07.00.00-9
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Pesquisa sobre o processo de indexao de peridicos brasileiros na rea de Cincia da Informao, levantando dados para aperfeioamento
da Base de Dados de Peridicos em Cincia da Informao (Brapci). Estuda o papel dos descritores como elementos para a organizao e a
recuperao da informao em bases de dados. Identica os problemas de recuperao da informao decorrentes do processo de padronizao
dos termos indicativos do contedo dos documentos da Brapci. Discute a propriedade de uma estrutura de ontologia com identicao
temtica em prol de maior consistncia na recuperao da informao, utilizando como ferramenta o programa Protg em linguagem XML
para gerao de mapas conceituais. Apresenta, para ilustrar a interao entre o usurio e a base de dados, a possibilidade de gerao de
mapas de conhecimento, de localizaes de reas e temas de pesquisa em suas correlaes e do uso de ontologias como mecanismo de busca.
Utiliza o mtodo de pesquisa exploratria para o estudo de uso da base, por meio da anlise dos logs de consulta realizada pelos usurios
e aplicao de um questionrio eletrnico a uma amostra aleatria de usurios. Analisa as diculdades encontradas quanto realizao
de uma busca e discute a poltica para aferir a qualidade da base, cotejando-a com as informaes obtidas pela coleta de dados sobre o
ambiente, o uso dos recursos, o histrico das crticas e sugestes, as mudanas necessrias e as reclamaes dos usurios. Os resultados,
a partir de uma anlise estatstica, indicam os problemas a serem mais considerados, tais como a diculdade de padronizao dos termos,
o uso de descritores normalizados e a busca com utilizao de conceitos. Conclui que a avaliao do contedo dos registros deve ser feita
sempre em relao a um contedo padro, denido em consenso pela comunidade de usurios e a partir de fontes de informao conveis.
No ano de 2004, a empresa estadunidense OReilly Media criou o termo Web 2.0 para designar a segunda gerao de servios online.
Termo esse que se caracteriza por potencializar as formas de publicao, compartilhamento e organizao de informaes, alm de ampliar os
espaos para a interao entre os participantes do processo. Esse conceito relaciona-se com as constantes inovaes tecnolgicas na medida
em que sistemas de informao passem a no mais funcionar de forma isolada, somente se instalados no computador, como tambm pela
Internet. Nesse sentido, diferentes programas podem ser integrados, e a web adquire a identidade de uma plataforma, ao mesmo tempo em que
o software adquire o formato de um servio. Dentro desse contexto, de forma a estimular a modernizao pblica, deve-se investigar meios
de racionalizar custos e promover a transparncia e democratizao dos servios pblicos. O estudo tem como objetivo geral investigar os
sistemas de informao utilizveis como ferramentas na construo de cidades virtuais. A metodologia consiste na pesquisa bibliogrca e
de campo aplicada web, na busca de registro de programas online capazes de favorecer a construo de um prottipo que simule a estrutura
fsica de uma cidade e/ou campus virtual de uma universidade. As discusses sobre as ferramentas disponveis culminaram na deciso de
uso da plataforma do GoogleMaps
e posteriormente na denio do GreenMap Systems
. Em paralelo, outra pesquisa contextualizava

estruturava uma base informacional de contedos que gerou a escolha dos cones de uso na montagem do prottipo do campus virtual,
tendo como referncia a Universidade Federal do Paran. A expectativa do projeto subsidiar a comunidade universitria da UFPR com
dados sobre contedos, servios e infra-estrutura disponvel.
PESQUISA E PRODUO DO CONHECIMENTO: OPES METODOLGICAS PARA A ANLISE E
INTERPRETAO DA LITERATURA NA REA DE CINCIA DA INFORMAO
DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA INFORMACIONAL QUE SIMULE A ESTRUTURA FSICA DE
UMA CIDADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Munhoz Corra (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof Dra. Leilah Santiago Bufrem
Co-Orientador: Prof. Dr. Mauro Jos Belli
Palavras-chave: Brapci; descritores de contedo; padronizao; recuperao da informao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Rodrigues de Oliveira (UFPR/TN)
Orientador: Denise Fukumi Tsunoda
Co-Orientador: Maria do Carmo Freitas
Colaborador: Rafael Alexandre dos Reis, Leandro Hideki Harada
Palavras-chave: sistema de informao, e-campus, cidade virtual
rea de Conhecimento: Comunicao Visual - 6.09.05.00-0
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Localizado na cidade de So Jos dos Pinhais, PR, o Colgio Estadual Pe. Arnaldo Jansen oferta ensino pblico a cerca de 1.600 alunos
em nvel fundamental e mdio. O acompanhamento da vida escolar pela famlia propicia melhorias no rendimento do alunado, exigindo,
dessa forma, que aja uma efetiva comunicao entre os pais e a escola. O uso de bilhetes e telefonemas acabou tornando-se inecaz para
este processo informacional, levando a busca de um produto capaz de viabilizar a troca de informaes entre o colgio e as famlias. Por
meio da juno entre as tcnicas de gesto da informao e de marketing, buscou-se identicar a melhor forma de atingir tal propsito.
Para vericar as necessidades informacionais e requisitos exigidos pelos consumidores deste servio educacional, realizou-se uma anlise
SWOT no ambiente em questo, assim como uma pesquisa de marketing pautada em entrevistas, questionrios e realizao de grupo
focado, englobando diferentes membros da comunidade escolar. A elaborao de uma agenda estudantil com campos especcos, adequados
aos anseios identicados e a realidade da instituio, foi visualizada como alternativa vivel para alcanar as melhorias desejadas. Aps
discusses e a realizao de um pr-teste, pautado em prottipo, o produto foi efetivamente implementado e utilizado, gerando melhorias
na comunicao, maior e melhor uxo de informaes, diminuio de gastos com papel e tonner, anteriormente utilizados na emisso de
bilhetes, diminuio de gastos com chamadas telefnicas, e maior satisfao de pais, alunos, professores e equipe pedaggico-administrativa.
Isso denota que solues simples podem gerar resultados satisfatrios, desde que se identique as reais necessidades informacionais dos
consumidores, demonstrando, tambm, a pertinente co-relao existente entre a gesto da informao e o marketing.
Apresenta a BaseKM, criada como repositrio para estudos e anlises de tendncias de em Gesto do Conhecimento. Disponibiliza, texto
completo de artigos de peridicos, Anais do KM Brasil, teses e dissertaes, produzidos de 2000 a 2010. Atualiza os registros referentes
produo cientca em Gesto do Conhecimento publicada em anais de congressos, peridicos, teses e dissertaes, no perodo de
outubro/2009 em diante. A atualizao foi realizada com base nas categorias temticas, previamente, denidas e aps foram coletadas as
informaes publicadas no KMBRASIL 2009, teses e dissertaes e artigos de peridicos em Cincia da Informao. Utiliza como fonte
de consulta, alm do Banco de Dissertaes e Teses do IBICT, a Base BRAPCI que disponibiliza toda a produo cientca brasileira na
rea, entre 1970 a 2010, a qual foi desenvolvida pelo Departamento de Cincia, Gesto da Informao. A partir da seleo de artigos das
bases BaseKM e BRAPCI, estabelecidas em ambiente 100% web, foram construdos indicadores infomtricos como: nmero total dos
documentos sobre Gesto do Conhecimento em cada perodo de um ano consultado, identicao dos sub-temas por meio de descritores,
nmero total de artigos sobre o tema e sub-temas dos peridicos consultados, nmero total de artigos sobre o tema e sub-temas de cada um
dos peridicos, nmero total de teses e dissertaes sobre o tema e sub-temas em cada ano. A partir dessas informaes sero realizadas
anlises temticas e de autoria para denir o panorama da produo cientca brasileira em Gesto do Conhecimento, possibilitando assim
a visualizao de tendncias para a rea. Com as mtricas obtidas por meio da base KM, pode-se vericar a tendncia em pesquisas na rea,
possibilitando pela divulgao de tais resultados que as universidades e organizaes utilizem esse repositrio para pesquisa. A interface
para disponibilizao, na Internet, da Base de Dados em Gesto do Conhecimento no Brasil, BaseKM, j foi concluda e encontra-se na
fase nal de correes dos dados inseridos.
GESTO DA INFORMAO E MARKETING: A ELABORAO DE UMA AGENDA ESCOLAR COMO
PRODUTO CAPAZ DE SUPRIR NECESSIDADES INFORMACIONAIS
A PRODUO CIENTFICA SOBRE GESTO DO CONHECIMENTO EM REVISTAS
ESPECIALIZADAS NO BRASIL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Florindo Rhaoni Picoli (IC - Voluntrio)
Orientador: Newton Corra de Castilho Junior
Palavras-chave: Gesto da Informao, Marketing, Agenda Escolar
rea de Conhecimento: Administrao de Empresas - 6.02.01.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Rodrigues Dauricio (Programa- PIBIC/CNPq)
Orientador: Helena de Ftima Nunes Silva
Colaborador: Cibeli Thais Mime
Departamento Cincias e Gesto da Informao Setor: Cincias Sociais e Aplicadas
Palavras-chave: Gesto do Conhecimento, Produo cientifca, Eventos de GC, Infometria
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Objetos de aprendizagem podem ser denidos como arquivos digitais que auxiliam no processo de aprendizagem suportado por tecnologias.
A Realidade Virtual (RV) se baseia no uso de hardware e software para simular um mundo alternativo, permitindo a insero e interao do
usurio com a tecnologia virtual. Esto disponveis dois nveis de desenvolvimento quando o assunto RV: modelagem e programao. O
primeiro trata do desenvolvimento de objetos, seu design e estruturao assim como a sua adaptao para que ele possa ser posteriormente
animado no nvel de programao. Esta pesquisa visa desenvolver objetos de aprendizagem interativos em 3D, por meio de investigao
das tecnologias disponveis a criao de objetos de aprendizagem em RV. Num primeiro momento foi feito o estudo de tecnologias e
ferramentas que melhor representam os objetos de aprendizagem. Foram feitas comparaes entre diferentes ferramentas de modelagem,
tais como Blender, 3D Studio Max e Macromedia Flash. Ambas as ferramentas apresentaram-se ecazes e demonstraram suas vantagens
em diferentes reas de aplicao. Aps considerao o Blender, uma ferramenta de cdigo aberto desenvolvida para diferentes plataformas,
foi a escolhida para a modelagem do projeto, segundo critrios denidos: capacidade de exportao para outros formatos e ferramentas,
compatibilidade com outros softwares de modelagem 3D e uma grande comunidade de desenvolvedores que auxiliam no aprendizado da
ferramenta. Desde ento, comearam os estudos deste aplicativo com o desenvolvimento das primeiras animaes para futura utilizao
numa interface de RV. Tambm foram realizadas comparaes entre diferentes bibliotecas para a programao 3D, tais como o Open 3D
(O3D) da Google, o Java 3D e o Action Script 3. O Action Script possui a vantagem de complementar um padro muito utilizado em
animaes WEB: Flash; contudo, apresenta limitaes na criao de objetos 3D. Como alternativa, o O3D se mostrou uma API (Interface
de Programao de Aplicativos) promissora, pois permite que jogos, animaes e demais aplicaes 3D sejam interpretadas por qualquer
navegador que atenda os requisitos mnimos da biblioteca. O Java uma linguagem robusta, completa e que abre um horizonte maior por
permitir a criao de sistemas multi plataformas. Contudo, exige conhecimento a nvel intermedirio/avanado para programao dos objetos
de aprendizagem. No presente momento, esto sendo desenvolvidos prottipos para identicar detalhes de programao que ajudaro na
escolha da API para a criao dos objetos de aprendizagem em ambientes de RV.
O crescimento no uso de tecnologias aplicadas a educao como a Realidade Virtual (RV) ou Aumentada (RA), requerem estudos sobre
ferramentas e objetos de aprendizagem adequados aos diferentes usurios. Na RV, o sujeito inserido em um ambiente pr denido e
sua participao limitada aos agentes programados, a segunda permite a interao do sujeito com elementos do ambiente real e virtual,
tendo como vantagem destas ferramentas de RA a no exigncia de habilidades pr existentes (Fig.1). O desenvolvimento da tecnologia
em RA e suas aplicaes esto presentes nas reas como: medicina (simula e capacita os prossionais a lidar com situaes de risco e
procedimentos cirrgicos); marketing empresarial com entretenimento (uso de marcadores, que sendo colocados em frente a uma cmera
web, iniciam um evento especco onde o sujeito interage com o ambiente criado para a publicidade). Esta pesquisa visa desenvolver objetos
de aprendizagem em 2D e 3D para utilizao em RA, por meio de tecnologias disponveis. Por meio da pesquisa bibliogrca e na busca
por objetos em RA, encontrou-se uma base de dados de objetos existentes, instrues de uso das ferramentas e aplicativos para a criao de
elementos tais como: carros, casas, logomarcas entre
outros, desenvolvidos pelo laboratrio e testados
informalmente com os quatro mil participantes
do Sugesto (Evento UFPR/DECIGI). Nesta
observao vericou-se a receptividade dos objetos,
demonstrando a capacidade de propiciar de forma
ldica a aprendizagem.
APLICAES DE REALIDADE VIRTUAL (RV) NA EDUCAO
DESENVOLVIMENTO DE OBJETOS DE APRENDIZAGEM 2D E 3D: APLICAES EM REALIDADE
AUMENTADA
Aluno de Iniciao Cientfca: Havlyson Langer Bueno
Colaborador: Leandro Andrade Oliveira (IC voluntrio)
Co-Orientador: Maria do Carmo Duarte Freitas, Celso Yoshikazu Ishida
Palavras-chave: Realidade Virtual, Objetos de Aprendizagem.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Antonio Borges Filho (IC-Voluntria)
Co-Orientador: Maria do Carmo Duarte Freitas, Celso Yoshikazu Ishida
Palavras-chave: Realidade Aumentada, Realidade Virtual, Objetos de Aprendizagem.
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Realiza uma anlise exploratria dos diferentes pers de usurios da Base de Dados Referencial de Artigos de Peridicos em Cincia da
Informao (Brapci), que contempla a literatura peridica nacional da CI. Identica pesquisadores, professores, graduandos e ps-graduandos
de diferentes regies geogrcas e instituies que a utilizam como fonte de informaes para pesquisa. Parte da ferramenta de anlise
de site de Internet, o Google Analytics, para a obteno dos resultados, considerando sua gratuidade, facilidade de uso e a capacidade de
gerar relatrios. Analisa quantitativa e qualitativamente os dados fornecidos pela ferramenta. Fundamenta-se na literatura sobre pers de
usurios de bases de dados e estuda a usabilidade da informao das nuvens de tags. Aperfeioa a pesquisa no ambiente Brapci por meio
de um questionrio eletrnico, a m de conhecer o perl e as necessidades do usurio, que se torna elemento determinante para a promoo
da efetividade do mecanismo de busca da base. Os resultados mostram que a base Brapci recebe uma mdia de 398 visitas dirias, sendo
o maior nmero originrio da cidade de So Paulo, registrando 2201 pesquisas no perodo de primeiro de maio a trinta de junho. O tempo
mdio de permanncia no site de dois minutos e seis segundos. A ferramenta da Google apresenta um ndice expressivo de visitas Brapci
por novos usurios com a incorporao das nuvens de tags. Por m, o estudo possibilita uma ampla compreenso do comportamento, do
perl e da opinio dos usurios da base Brapci e permite identicar quais suas origens e as relaes com as universidades de pesquisa em
Cincia da Informao.
Pesquisa descritiva sobre o mapeamento dos macroprocessos e a identicao das competncias essenciais Pr Reitoria de Pesquisa
e Ps Graduao (PRPPG) da Universidade Federal do Paran. Analisa as condies do ambiente organizacional nos aspectos estrutura
organizacional; o processo de compartilhamento de conhecimento; a tecnologia de informao; a gesto, a qual dever apontar para a melhor
forma de se efetivar a GC; as habilidades e competncias, ou seja, os talentos humanos como fator imprescindvel GC; o marketing interno,
que disseminar as idias de GC, com as mais diferentes estratgias; a motivao, que buscar estimular o crescimento pessoal como base
para todas as atividades em GC. Compara as prticas de gesto do conhecimento descritas na literatura com as condies de aplicao na
organizao, apontando as melhores prticas de GC para a PRPPG. Dene, como resultado, uma proposta de gesto do conhecimento na
qual so includas as funes de identicao, captura, seleo e validao, organizao e armazenagem, compartilhamento, aplicao e
criao do conhecimento, compatvel com a estrutura, a cultura, os valores e os recursos da esfera pblica.
APOIO VALIDAO DE DIAGNSTICO E DEFINIO DE VARIVEIS PARA APLICAO DE UM
NOVO SISTEMA PARA A SOCIALIZAO DA BRAPCI NA INTERNET
GESTO DO CONHECIMENTO NO SETOR PBLICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcel Ferrads Quadros (PIBIC/CNPq)
Orientador: Prof Dra. Leilah Santiago Bufrem Co-Orientador: Prof. Dr. Mauro Jos Belli
Palavras-chave: Brapci; perfl do usurio; comportamento do usurio.
Aluno de Iniciao Cientfca: Natlia Moratelli Padilha (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Helena de Ftima Nunes Silva
Palavras-chave: Gesto do Conhecimento, mapeamento de processos, mapeamento de competncias.
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Em meados da dcada de 1990, as universidades ofereciam servios e contedos em stios construdos com uma quantidade limitada de
informao, mas repleto de fotograas e links. A expanso da web com a oferta de educao fazendo uso das redes digitais trouxe consigo
terminologias dantes desconhecidas, tais como: educao virtual, educao a distncia, ensino distribudo, aprendizagem eletrnica
(e-learning) e aprendizagem em rede (Web-based learning). Acrescida a este termo surge a proposta de criao dos campi virtuais como
representao das Instituies de Ensino Superior (IES) que passaram a ofertar cada vez mais produtos e servios comunidade, de
forma sncrona ou assncrona. No Brasil, o aumento das verbas para a educao superior permitiu a expanso fsica de muitas IES nos
centros urbanos, caso especico da Universidade Federal do Paran UFPR. Do real para o virtual necessrio a estruturao de bases
informacionais que de fato representem os servios e espaos disponveis a comunidade universitria. Esta pesquisa objetiva desenvolver
um banco de dados de contedos e servios digitais para a construo de um campus virtual que represente a UFPR. A metodologia se
fundamentou na reviso da literatura que aborde projetos de campi virtuais ao redor do mundo e, na busca por contedos informacionais
digitais disponibilizados nos projetos desta mesma natureza j implantados. A segunda fase da pesquisa consta da pesquisa de campo com
visita aos espaos administrativos, didticos, bibliotecas com registro fotogrco ou desenho em mapas, seguida de pesquisa em stios
institucionais sobre a atividade exercida pela unidade visitada. Para tanto, partiu-se para compreender a estrutura fsica e acadmica da
universidade, como por exemplo, saber a localizao de suas unidades administrativas e servios disponveis. Na fase seguinte deniram-se
as variveis com a elaborao de uma base de dados compartilhada para estruturao da investigao na forma de um banco de informaes,
links e imagens institucionais da UFPR. A base servir para municiar a outra proposta que visa facilitar o acesso a informao e localizao
dos espaos para a comunidade acadmica quer seja da esfera docente, discente ou tcnico-administrativo. Os resultados apoiaro projetos
que criem o Campus Virtual da Universidade Federal do Paran. A expectativa ainda facilitar e melhorar o nvel de satisfao de todos
que visitam o campus fsico da UFPR e que podero antecipar as suas buscas por servios ou contedos informacionais no espao virtual
antes de visitar o real.
Trata-se de projeto de pesquisa que d continuidade investigao anterior sobre o tema da incidncia dos direitos autorais em obras produzidas
sob vnculo empregatcio. A primeira etapa da pesquisa foi a de atualizao jurisprudencial, agora em todos os tribunais brasileiros que
pudessem tratar da matria sob o enfoque de decises judiciais. Constatou-se que sempre que houve a necessidade de se dirimir conitos
pertinentes propriedade intelectual produzida mediante vnculo laboral remeteu-se legislao anterior (Lei n. 5.988/73) vigente,
por sua abordagem expressa do tema, enquanto o novo diploma legal (Lei n. 9.610/98) atualmente em vigor no o faz. Importante
avano na pesquisa, neste ponto, foi a descoberta de decises que se utilizaram da Lei do Software (Lei n. 9.609/98), que trata especca
e minuciosamente do tema ora em comento. Cumpre salientar que, pelo fato de o Poder Judicirio estar constantemente tratando novos
casos, as atividades da primeira etapa somente terminaro com o m do projeto. Como segunda etapa, procedeu-se atualizao doutrinria,
procurando-se bibliograa pertinente ao tema, a qual, como j se previa, mostrou-se escassa. Paralelamente, deu-se incio investigao de
como as universidades federais brasileiras lidam com a temtica dos direitos autorais produzidos por seus discentes e docentes, tendo em
vista que h a, muitas vezes, algum tipo de vnculo que, se no empregatcio, poderia gerar efeitos semelhantes na esfera da propriedade
intelectual. Realizou-se um levantamento em todas as universidades federais brasileiras, identicando-se as que possuam unidades
responsveis pelas questes dos direitos autorais relativos sua produo intelectual. Em seguida, tentou-se, sem sucesso, descobrir, dentre
as instituies que possuam as referidas unidades, aquelas que dispunham de legislao especca sobre o assunto. Por m, iniciou-se
a elaborao de um produto, na forma de Frequently Asked Questions (FAQ) isto : de perguntas e respostas - com os conceitos que,
durante a pesquisa mostraram-se mais recorrentes e, portanto, merecedores de presena em um glossrio. Ainda em andamento, em suas
duas vertentes (pesquisa terica e prtica), a investigao, por se ter originado da constatao de um vcuo legislativo ainda no suprido,
consiste num processo de acumulao de conhecimentos sobre o tema que, embora sem perspectivas de que se esgote denitivamente, visa
a apontar balizas para uma formulao terica como subsdio compreenso e pragmtica do assunto.
CONTEDOS E SERVIOS DIGITAIS DISPONVEIS NOS PROJETOS DE CIDADES DIGITAIS
A PRODUO INTELECTUAL SOB A TICA DO DIREITO AUTORAL E DO DIREITO DO TRABALHO
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Alexandre dos Reis (PIBIQ/CNPq)
Orientador: Maria do Carmo Duarte Freitas, Dra.Enga.
Co-Orientador: Denise Fukumi Tsunoda, Celso Ishida
Colaborador: Daniel Rodrigues; Danilo Ferraz de Oliveira Ogama.
Departamento: Cincias Sociais Setor: Cincias Sociais e Aplicadas
Palavras-chave: contedos digitais, cidades digitais, e-campus.
rea de Conhecimento: 6.07.01.00-5 Teoria da Informao
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael Antonio Luzia Vizzotto (Programa - UFPR - TN)
Orientador: Profa. Ligia Leindorf Bartz Kraemer
Colaboradores: Profa. Sueli Ferreira da Silva e Dr. Eduardo Pacheco - Advogado
Departamento: de Cincia e Gesto da Informao Setor: Cincias Sociais Aplicadas
Palavras-chave: Produo Intelectual, Direito Autoral, Direito do Trabalho.
rea de Conhecimento: 6.01.04.00-7 (Direitos Especiais)
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A adoo do Modelo de Gesto por Competncias e Desempenho do Ministrio de Planejamento, Oramento e Gesto (MPOG), como
instrumento estratgico da poltica de desenvolvimento do servidor pblico, apresenta um marco importante e regulador no processo de
fortalecimento da qualicao e prossionalizao, o que implica em outra dinmica para a poltica de capacitao. O MPOG passa pela
adequao das competncias requeridas dos servidores aos objetivos institucionais e passa a ser requisito indispensvel, o que gera o
desenvolvimento contnuo da fora de trabalho e, consequentemente, da prpria administrao pblica federal. O processo de avaliao do
desempenho do servidor nomeado pela Universidade Federal do Paran (UFPR) para cargo de provimento efetivo em relao sua aptido
e capacidade, diculdades encontradas e alternativas de soluo denominado de estgio probatrio. Fato que motivou esta investigao na
busca de apresentar as demandas de cursos solicitados pelos servidores tcnico-administrativos e docentes da UFPR em suas avaliaes de
estgio probatrio. A partir dos resultados da pesquisa, prope desenvolver um plano contnuo de cursos e meios de formao baseados em
tecnologia para atenderem as demandas dos servidores e facilitar a soluo de problemas do cotidiano. A pesquisa foi do tipo etnogrca,
arquivo-qualitativa. A anlise tomou por base os dados dos estgios probatrios dos servidores de 2004 a 2009, totalizando 808 processos.
Dos documentos examinados foram coletadas as sugestes de cursos de formao indicadas pelos avaliadores e requerimentos de cursos
solicitados pelos servidores avaliados. Entre os resultados obtidos, quanto sugesto de curso por parte dos servidores, 303 do total de
642 no apresentaram nenhum requerimento. Foram contabilizados e categorizados 339 registros de requerimento de curso, tais como:
estrutura organizacional e administrativa (11,53 %); informtica (8,41 %); e didtica - pedagogia e prticas de ensino (6,85%). Destaca-se
que a categoria mais solicitada pelos respondentes corresponde formao continuada com 18 %, porm no especicam o curso que
necessitam/desejam participar.
A sustentabilidade passou a ser um dos pr-requisitos para a sobrevivncia de uma organizao. Sabe-se hoje que as instituies esto
passando por constantes transformaes. As empresas tiveram que se adaptar e os consumidores, acionistas e a comunidade passaram a
exercer um papel cada vez mais inuente nessa mudana enfrentada pelas corporaes, pois as empresas reetem muitos ndices que afetam
de forma direta a sociedade e seus componentes. Neste cenrio extremamente competitivo, necessrio que organizaes inseriram o lado
social, ambiental e tico em suas estratgia competitivas. Sendo assim, precisam de informaes conveis, transparentes e geis para a
tomada de deciso e para originar credibilidade a instituio. Portanto, muitas empresas esto adotando a contabilidade social que engloba
3 diretrizes, a ambiental, a de recursos humanos e o carter tico. Seu objetivo propiciar informaes aos usurios internos e externos
acerca de eventos sociais que geram modicaes patrimoniais de uma determinada organizao. O objetivo peral deste trabalho expor as
vantagens de inserir a contabilidade social em uma organizao. A metodologia adotada foi a descritiva-exploratria quanto aos objetivos,
visto que tem como principal objetivo as vantagens da adoo da contabilidade social nas organizaes. Para isto, utilizou-se o mtodo
bibliogrco, pois a pesquisa foi baseada em materiais publicados por outros autores para buscar informaes. Beuren (p.86, 2008) coloca
que a pesquisa bibliogrca, alm do que j foi explicado sobre, constitui parte da pesquisa descritiva ou experimental, quando objetiva
recolher informaes e conhecimentos prvios acerca de um problema para o qual se procura resposta ou acerca de uma hiptese que se
quer experimentar. Como resultado, a pesquisa mostrou que como estratgia organizacional, a contabilidade social produz informaes
qualitativas para o auxlio aos administradores e empresrios na tomada de deciso, busca melhorias para o trabalhador, transparncia aos
acionistas e consumidores, alm de um nvel mais alto de qualidade de vida da populao.
MAPEAMENTO E ADEQUAO DE COMPETNCIAS REQUERIDAS DOS SERVIDORES DA
PROGEPE/UFPR PARA PROPOSTA DE FORMAO CONTINUADA DA FORA DE TRABALHO
RUMO GESTO POR COMPETNCIA
CONTABILIDADE SOCIAL: UM PASSO PARA A SUSTENTABILIDADE ORGANIZACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Yasmim Paim Forte (PIBIC - CNPq)
Orientador: Maria do Carmo Duarte Freitas
Colaborador: Ana Carolina Greef (VOLUNTRIA)
Palavras-chave: gesto por competncia, qualifcao, servidor pblico.
rea de Conhecimento: Administrao Pblica 6.02.02.00-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcela Fraga Vieira (CNPq)
Orientador: Luiz Panhoca
Departamento: Contabilidade Setor: Cincias Sociais Aplicadas
Palavras-chave: Contabilidade Social, Sustentabilidade, Estratgia Organizacional.
rea de Conhecimento: Cincias Contbeis 6.02.04.00-1
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Do Direito espera-se a concretizao das ordens discursivas erigidas desde a Constituio, que se espraiam por todos os, supostos, ramos
do Direito. Os objetivos traados pela Constituio Federal no podem ser entendidos como elementos meramente formais, sob pena de
desvirtuar o prognstico de uma nova sociedade e subjug-los a instrumentos alegricos. A construo terica da idia de relao jurdica foi
fundamental para o desenvolvimento da Cincia Jurdica do Direito Privado no sculo XIX, mas, no contexto contemporneo, a formalidade
relacional e abstrata se esvai diante da materialidade das demandas sociais. Cabe, pois, reetir a utilidade e pertinncia da relao jurdica
enquanto mtodo operacional do Direito, reetindo a sua racionalidade interna, adequada ao manejo do conceito de pessoa jurdica, em
abstrato, mas incompatvel com a proteo da pessoa humana, em concreto, presente no texto constitucional. Com esse escopo busca-se
sopesar, em uma perspectiva diacrnica, a lgica da relao jurdica face ao contexto civil-constitucional ao qual se aplica, cujas marcas
principais, talvez, sejam a funcionalizao e a repersonalizao dos institutos privados, em busca de conform-la lgica dignicante da
pessoa humana. Nesse aspecto, apresenta-se a teoria da situao jurdica, no como substituta teoria da relao jurdica, mas, sim, como
instrumental terico plausvel concretizao e hermenutica do fenmeno jurdico, a partir da valorao constitucional, buscando uma
sociedade mais justa e solidria, com vistas pessoa em concreto, real, de carne e osso, centro e razo do Direito.
A sociedade atual se apresenta em grande contradio. Paradoxalmente, o humanismo generalizado e a instrumentalizao do ser humano
caminham lado a lado. Elementos que, a priori, seriam contraditrios, revelam-se complementares. O sistema que estabelece suas bases
sobre desejos ilimitados (e cria um mercado para eles) , tambm, o da democracia e dos direitos humanos. H uma pulso social, no
sentido propriamente lacaniano, ou seja, existe o movimento doentio da autossatisfao sem objeto. A pulso pode ser satisfeita sem que
seu m, ao qual parecia se propor, seja atingido. Em outras palavras, a satisfao vem do prprio movimento pulsional. Obviamente, o
direito enquadra-se com grande importncia no assunto. No somente por ser, potencialmente, um elemento conservador do simbolismo
humano, mas tambm pelo oposto. O mundo jurdico recebe inmeras inuncias dos paradoxos da sociedade contempornea. Exemplar
o fenmeno da sobreapropriao do real, que se reete numa autoapropriao. O direito imagem, como manifestao da pessoa ela
mesma, sofre, na era do humanismo, um alargamento das possibilidades de comercializao. Nesse contexto, a dignidade humana, como
conceito jurdico, merece ser ampliada. O que vai contra as atuais tendncias do mundo do direito, que a vem amesquinhando nos quadrantes
do mnimo existencial. Por bvio, qualquer leitura realista no o pode negar, precisa-se de condies materiais para viver dignamente, mas
da no se deve extrair tal reducionismo. A dignidade humana o artifcio que objetica a pulso social, d-lhe objeto. Em outros termos,
impede a mercantilizao do sujeito por si mesmo, sua autoexcluso da humanitas.
RELAO JURDICA: ANLISE DA PASSAGEM DO CONCEITO DE SUJEITO PARA A
CONCEPO DE PESSOA EM UMA PERSPECTIVA CIVIL-CONSTITUCIONAL, ORIENTADA PARA
A EFETIVAO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS.
A APROPRIAO PULSIONAL DA IMAGEM: A DIGNIDADE HUMANA RESSIGNIFICADA
Aluno de Iniciao Cientfca: Cassio Prudente Vieira Leite (PIBIC - CNPq)
Orientador: Eroulths Cortiano Junior
Departamento: Direito Civil e Processual Civil Setor: Cincias Jurdicas
Palavras-chave: relao jurdica, situao jurdica, constitucionalizao.
rea de Conhecimento: 6.01.03.00-0 - Direito Privado
Aluno de Iniciao Cientfca: Jud Leo Lobo (Programa- PET)
Orientador: Jos Antnio Peres Gediel.
Departamento: Direito Civil e Processual Civil. Setor: Cincias Jurdicas.
Palavras-chave: pulso lacaniana, direito imagem, dignidade humana.
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Estudar atualmente um instituto de Direito Processual Civil implica a realizao de uma detida anlise da tenso entre celeridade e segurana
jurdica (e aqui podemos incluir a implementao dos demais princpios reitores do nosso sistema processual). Como bem alerta Barbosa
Moreira, porm, a celeridade no pode ser buscada como um m em si e a qualquer preo (algo que poderamos denominar ideologia
da celerizao em oposio busca da real implementao do princpio da celeridade, da razovel durao do processo). Partindo de
tais pressupostos, buscou-se realizar a anlise de uma das propostas de soluo para o problema da sobrecarga do servio judicirio, a
saber, a coletivizao de demandas individuais. Para parcela relevante da doutrina ptria, a questo da sobrecarga do Judicirio deriva da
resistncia ao fomento da tutela judicial coletiva, levando a uma fragmentao dos conitos metaindividuais em mltiplas e repetitivas aes
individuais. Aponta a doutrina que a coletivizao de demandas individuais, porm, seria uma alternativa soluo pelos procedimentos
de tutela coletiva de carter representativo (os quais operam na formatao de substituio processual), permitindo a soluo coletiva de
questes comuns a inmeros processos (as chamadas pretenses isomrcas), mantendo-se os princpios e instrumentos do processo civil
individual e o respeito s singularidades de cada caso. A investigao compreendeu os seguintes passos: 1) foram analisados os institutos
previstos no Direito Comparado, como as causas-piloto, o procedimento-modelo alemo (Musterverfahren) e as aes de grupo inglesas
(Group Litigation), pontuando suas principais diferenas em relao ao processo coletivo; 2) buscou-se compreender como as recentes
alteraes legislativas incorporaram ao Direito Ptrio mecanismos prximos a tais modelos (por exemplo os arts. 543-B e 557 do CPC) e
3) dotados do arcabouo terico at ento acumulado, analisou-se compatibilizao do Incidente de Resoluo de Demandas Repetitivas
(previsto nos arts. 895-906) do Anteprojeto do Novo CPC com os princpios reitores do Processo, notadamente quanto legitimidade para
a sua suscitao, participao de terceiros e extenso da coisa julgada. Alm disso, em alguns pontos, colocou-se em relevo o tratamento
concedido ao tema pela jurisprudncia, em funo de sua dinamicidade e natureza.
Analisando o disposto em nossa Constituio e em nosso Cdigo Civil vigente, percebemos que o legislador, na linha da teoria tipicadora
capitaneada por Adriano de Cupis, optou por uma proteo estraticada ao disciplinar alguns direitos especiais da personalidade. Inexiste
em nossa Lei Maior uma clusula geral expressa que oferea uma tutela geral da personalidade humana. No entanto, parte da doutrina
nacional tem trabalhado para demonstrar a existncia de um direito geral de personalidade, baseado no princpio constitucional da dignidade
da pessoa humana, fato esse que possibilitaria a ampliao da tutela da personalidade, que deixaria de ser restrita aos direitos especiais
da personalidade tipicamente previstos. O reconhecimento desse direito geral de personalidade no deve implicar na desconsiderao dos
direitos especiais da personalidade. importante a previso de regimes particulares de proteo da personalidade para que o direito geral
de personalidade s atue no sentido de ampliar essa proteo. Assim, no que diz respeito proteo da personalidade, deve-se entender
nosso ordenamento jurdico como um sistema misto: convivem e aplicam-se harmonicamente um direito geral de proteo da personalidade
humana e direitos especiais da personalidade. Nesse sentido, ao analisarmos a jurisprudncia brasileira, percebemos a confuso que existe
no trato de direitos que dizem respeito individualidade da pessoa: tais como a vida privada, a privacidade e a intimidade. Esses direitos,
na grande maioria das vezes, so tratados como sinnimos pelo judicirio brasileiro. A importncia do reconhecimento da autonomia
desses direitos sobretudo da intimidade em relao vida privada reete-se na tutela oferecida a tais bens da personalidade. Os direitos
da personalidade, devido sua importncia, carecem de uma tutela preventiva, que evite que o dano chegue a ser causado. Instrumento
judicial da tutela preventiva a chamada ao inibitria, que visa ao impedimento da prtica, da repetio ou da continuao de uma ao
ilcita; no tem como objetivo principal, portanto, a inibio do dano, mas algo anterior. Para a utilizao da tutela preventiva necessria
uma caracterizao precisa dos bens jurdicos a serem tutelados. Assim, a j ressaltada confuso conceitual existente entre vida privada,
privacidade e intimidade, praticamente inviabiliza a tutela preventiva desses bens jurdicos, restando-lhes apenas a tutela repressiva, baseada
no ressarcimento pecunirio do dano j causado.
COLETIVIZAO DE DEMANDAS INDIVIDUAIS: TCNICA DE ACELERAO DO PROVIMENTO
JURISDICIONAL HARMNICA COM OS DEMAIS PRINCPIOS REITORES DO PROCESSO CIVIL?
A CONCEPO DE VIDA PRIVADA E DE PRIVACIDADE, ENQUANTO DIREITOS DA
PERSONALIDADE, NA JURISPRUDNCIA BRASILEIRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Henrique Krassuski Fortes (PET - SESu)
Orientador: Srgio Cruz Arenhart
Palavras-chave: Pretenses isomrfcas, Coletivizao, Compatibilidade Principiolgica.
rea de Conhecimento: Direito Pblico 6.01.02.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Ralph Winikes (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Jos Antnio Peres Gediel
Colaborador: Rodrigo Eduardo Camargo
Palavras-chave: direitos da personalidade, vida privada, tutela preventiva.
rea de Conhecimento: 6.01.03.00-0 - Direito Privado
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No mundo contemporneo, a imagem corresponde a uma excelente forma de linguagem, em termos de ecincia, amplamente utilizada
nos meios de comunicao de massa, notadamente para ns de publicidade. Logo, a imagem assume valorao econmica indiscutvel. A
imagem, antes mesmo de ter expresso pecuniria, integra a personalidade da pessoa e, portanto, tem valor social. Assim sendo, a imagem
est inserida no rol dos direitos da personalidade. Dessarte, mister se falar de um direito prpria imagem enquanto direito autnomo.
Nesse sentido, a vericao de ofensa ao direito no deve estar condicionada violao de outros bens da personalidade, como a honra e a
privacidade. Para a tutela mais ecaz do direito prpria imagem, no se faz necessrio a demonstrao de conseqncias danosas. Defende-
se, nesse mbito temtico, o dano per si in re ipsa , ou seja, a vericao do dano deve ser objetiva, pelo simples fato da ocorrncia de
violao do direito. No que diz respeito tutela jurisdicional do direito imagem, a tutela preventiva mostra-se mais adequada por ressaltar
a inviolabilidade dos referidos direitos ao proteg-los antes mesmo que o dano personalidade se consumasse. Por m, o presente trabalho
traz reexes acerca de coliso entre o direito imagem e a liberdade de expresso e de imprensa, devendo-se sopesar os elementos do caso
concreto, mediante tcnica da ponderao. Os materiais utilizados foram livros, artigos, revistas, legislaes e jurisprudncia. Pretendeu-se
analisar o tema eleito no apenas em um vis jurdico, mas tambm focalizar alguns aspectos sociolgicos. As atividades desenvolvidas
esgotaram-se nas seguintes atividades: pesquisa bibliogrca; pesquisa jurisprudencial; leitura e chamento das obras para facilitar o
andamento do trabalho; anlise crtica do marco terico; identicao de possveis omisses e/ou incoerncias na legislao nacional, bem
como o estudo do Direito Comparado; debates freqentes com o professor orientador acerca de aspectos no paccos na jurisprudncia;
elaborao de snteses pessoais; redao provisria; correes decorrentes da orientao; redao denitiva do resumo e correes nais
da redao denitiva do relatrio nal.
Ao constatar-se que um sujeito maior de idade que praticou fato tipicado no Cdigo Penal e no justicado pelo ordenamento jurdico,
no possua culpabilidade, ou seja, no era cabvel juzo de reprovao sobre sua conduta, por conta de sua condio mental - derivada
de decincia ou da dependncia de txicos -, instaura-se o chamado Incidente de Insanidade Mental, podendo ser imposta medida de
internamento ou tratamento ambulatorial, conforme os artigos 96 a 99 do Cdigo Penal. Em substituio pena, aplicada ao autor do
fato a chamada Medida de Segurana, que no possuiria carter punitivo, mas sim se focaria no tratamento e ressocializao daquele que
praticou fato equiparado a crime. A presente investigao busca demonstrar a trajetria histrica das medidas de segurana (Ziffer; Medina),
passando-se anlise dos motivos da incluso do toxicmano em seu rol de destinatrios, bem como das consequncias prticas de tal
tratamento sobre este grupo de indivduos. A nalidade desvelar a real funo a que serve tal congurao pretensamente no-punitiva
em nosso hodierno contexto social, qual seja, a excluso e criminalizao seletiva de determinados indivduos, articialmente considerados
como perigosos (Foucault; Koerner; Jacobina) a partir de uma idia historicamente construda do conceito de periculosidade, colocando-
se o usurio de drogas considerado inimputvel em foco. Parte-se de uma perspectiva crtica do Direito Penal (Baratta; Zaffaroni; Santos),
aqui entendido como ferramenta de controle e represso do Estado em desfavor das classes no detentoras dos meios de produo. A m
de suprir tal pesquisa com dados concretos, so utilizadas fontes documentais, doutrinrias (Santos; Ziffer) e jurisprudenciais, bem como
levantamento de dados junto s instituies encarregadas de lidar com dependentes qumicos absolvidos impropriamente diante da prtica
de fato equiparado a crime. O enfoque da pesquisa foi centrado na rea da dogmtica penal, com aportes oriundos de outros ramos do
conhecimento.
ASPECTOS GERAIS DO DIREITO PRPRIA IMAGEM
A MEDIDA DE (IN)SEGURANA: UMA ANLISE DA APLICAO DO INSTITUTO AO USURIO DE
DROGAS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Eduardo Camargo (Programa: Fundao Araucria)
Orientador: Prof. Dr. Jos Antnio Peres Gediel
Colaborador: Ralph Winikes
Palavras-chave: direitos da personalidade; direito prpria imagem; autonomia do dano
rea de Conhecimento: 6.01.03.00-0 Direito Privado
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Fauth Washington Martins (PET)
Orientador: Paulo Cesar Busato
Departamento: Direito Penal e Processual Penal Setor: Cincias Jurdicas
Palavras-chave: medida, drogas, periculosidade.
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A partir da insero do crime e do controle social na estrutura econmica e na superestrutura de poder poltico e jurdico das sociedades
contemporneas, diante da tradio marxista, fundada no conceito de modo de produo da vida social, o qual exprime a integrao entre
foras produtivas materiais em determinadas relaes de produo histricas nas quais se manifesta a luta de classes na formao social
capitalista, analiso a explorao da fora de trabalho no crcere. Entendendo que o direito penal seletivo e que os processos de criminalizao
primrio e secundrio atingem principalmente a classe trabalhadora, que constitui mais da metade da populao encarcerada no pas, oriundas
das classes exploradas, com indicadores sociais negativos de pobreza, como baixa escolaridade, desemprego, marginalizao, ausncia de
moradia entre outros, proponho-me a analisar o discurso da ressocializao atravs do trabalho com a idia de pena/trabalho como redeno.
A investigao preliminar criminal fase pr-processual penal que necessria para o direito ao exerccio de ao penal. Busca a partir
de uma noticia-criminis averiguar se cabe propor ao penal, bem como tomar as medidas cautelares necessrias para que a ao penal
no seja frustrada. Devemos entend-lo decompondo a fase em trs partes: sujeitos, objeto e ato. O objeto a matria sobre a qual recai o
complexo de elementos da noticia criminis pelos rgos de investigao estatal, cuja cognio plena ser feita no processo. Os atos so os
meios pelo qual se desenvolve o objeto; podem ser analisados segundo seu lugar, tempo e forma. Nossa discusso visa aprofundar quem
o sujeito ativo legitimado para a instruo preliminar no ordenamento brasileiro. Existem trs grandes modelos, conforme o sujeito: a
instruo pela polcia judiciria, juiz-instrutor ou ministrio pblico. Cada um desses modelos tm vantagens e desvantagens a ser analisadas.
Historicamente no Brasil j adotamos, por breve perodo (entre 1832 a 1841), a instruo mediante juiz de paz, mas aps conturbaes de
ordem conjuntural, se opta pela instruo preliminar (em alguns casos, inclusive, denitiva) mediante polcia judiciria e, surge em 1871,
o Inqurito Policial. O Inqurito Policial uma criao dos jurisconsultos brasileiros que buscava controlar o excesso de poder antes dado
polcia, o qual neste novo momento deveria ser comedido. Desde ento a instruo preliminar vem evoluindo progressivamente e hoje
no a nica maneira de colheita de indcios para a acusao como a Comisso de Inqurito Parlamentar (CPI), processo administrativo
disciplinar etc. Estas formas so previstas pela Constituio da Repblica de 1988. Porm, entra cada vez mais em cena a discusso do rgo
acusatrio da fase processual (Ministrio Pblico) realizar autonomamente a instruo preliminar. Esta possibilidade no est prevista na
Constituio, mas se argui que seria possvel, pois ao mesmo tempo que no inclui o rgo tambm no necessariamente veda o Ministrio
Pblico de realizar tais atos e quem pode mais, pode menos. O MP comea a investigar com a Lei 8.625/93 dando uma interpretao
extensiva ao seu artigo 26, I, no qual poderia instaurar [...] procedimentos administrativos pertinentes [...]. Contudo, tal interpretao foi
constantemente contestada. Neste diapaso, com a criao do Conselho Nacional do Ministrio Pblico (CNMP), elabora-se a Resoluo
n. 13 que em seus artigos permite ao MP realizar atos de instruo preliminar mediante Procedimento Investigatrio Criminal (PIC).
O MITO DO DISCURSO DE RESSOCIALIZAO PELAS RELAES DE EXPLORAO DO
TRABALHO NO CRCERE.
A INVESTIGAO PRELIMINAR: O MINISTRIO PBLICO COMO SUJEITO ATIVO
INVESTIGATIVO
Aluno de Iniciao Cientfca: GABRIELA CARAMURU TELES (PET/IC Voluntria)
Orientador: Juarez Cirino dos Santos
Departamento: Direito Penal e Processo Penal Setor: Cincias Jurdicas
Palavras-chave: Criminologia, direito penal, trabalho.
rea de Conhecimento: 6.01.02.00-4 Direito Pblico
Aluno de Iniciao Cientfca: Vitor Stegemann Dieter (Programa- PET)
Orientador: Prof. Clara Maria Roman Borges
Co-Orientador: Prof. Andre Giamberardino
Palavras-chave: investigao preliminar, ministrio pblico, princpio acusatrio.
rea de Conhecimento: Direito Pblico: 6.01.02.00-4
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A Lei 6683/79 conferiu anistia a todos que cometeram, entre 1961 e 1979, crimes polticos ou conexos com estes. Por conta da indeterminao
do dispositivo quanto ao que se deniria por crimes conexos e ao grupo abrangido, a interpretao do mesmo foi estendida a todos que
participaram do regime ditatorial, inclusive aos que cometeram crimes comuns, durante o perodo de transio.Por isso, a OAB props
a ADPF 153, com intuito de alterar a interpretao da Lei 6683/79, e assim restringi-la. Neste cenrio, buscou-se analisar os argumentos
utilizados por ela na petio inicial e os votos dos ministros do STF, em relao questo, com base na Teoria da Argumentao Jurdica de
Robert Alexy, a qual se prope a adequar a interpretao das normas visando manuteno do equilbrio entre segurana jurdica e justia,
considerando os princpios constitucionais como chave para esta exegese. Com base nesse mtodo de anlise, foi possvel avaliar os argumentos
de ambas as partes em prol da efetivao do referido binmio. A OAB defende a mudana de interpretao, alegando a imprescritibilidade
dos crimes contrrios dignidade da pessoas humana, conforme os tratados internacionais, e o fato de haver inadequao da interpretao
realizada, o que torna possvel a existncia de conitos entre a Lei 6683/79 e as normas integrantes do ordenamento jurdico, gerando
motivos de inconformidade interpretativa, segundo Alexy. Entre os Ministros, houve dois posicionamentos: dois deles deferiram a inicial
parcialmente, ao entender que crimes comuns no podem ser anistiados, enquadrando-se na viso de Alexy de que a verdade histrica e
temporal e que, no caso, o respeito aos princpios dignidade, igualdade, liberdade devem ser preponderantes; sete ministros recorreram a
um discurso baseado numa interpretao histrica dos fatos, alegando que a anistia foi um sacrifcio para a redemocratizao pacca. Esse
tipo de fundamentao, segundo Alexy, pode se basear em cnones e deve ser dedigna. Alm desse argumento, recorreram opinio da
doutrina de que o Presidente da Repblica pode expandir o indulto da anistia a crimes no polticos, sendo, correta a interpretao dada
Lei 6683/79; ainda, que o entendimento de no recepo dessa Lei acarretaria em danos sociais e econmicos, desrespeitando a segurana
jurdica e a social. Dessa forma, percebe-se que se pode chegar a diferentes posies, pela aplicao dos princpios no ser invarivel, mas
dada caso a caso, culminando na prevelncia de um princpio por outro em funo da fundamentao formulada pela autoridade.
As ocupaes coletivas de terras realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra so aes praticadas com o objetivo de
acesso terra e, conseqentemente, de acesso aos direitos que ela proporciona. Alm disso, so instrumentos de presso poltica, na medida
em que a demanda por reforma agrria vem sendo repetidamente negligenciada no Brasil. Em outras palavras, as ocupaes surgem como
reao intensa violao de direitos fundamentais ncleo da Constituio Brasileira realizada pela maioria poltica, que se nega a
implementar uma poltica de distribuio de terras. Essa manifestao no-violenta, pblica e coletiva. Ademais, visa modicao de
uma poltica de governo que negligencia a promessa constitucional de Reforma Agrria, congurando-se, portanto, como ao legtima de
desobedincia civil espcie de direito de resistncia. A desobedincia exercida como trunfo contra a maioria poltica, na medida em
que a ela no cabe agir injustamente, ainda que respaldada no princpio majoritrio. De outro tanto, instrumento de participao no Poder
Pblico e de implementao de direitos fundamentais, da sua relao com os princpios da cidadania e da dignidade da pessoa humana,
pelo que impende reconhec-lo como direito fundamental recepcionado pelo art. 5, 2 da Constituio Federal.
ANLISE DA ADPF 153 SOB O ENFOQUE DA TEORIA DA ARGUMENTAO JURDICA
A DESOBEDINCIA CIVIL COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL: A RESISTNCIA DO MOVIMENTO
DOS TRABALHADORES RURAIS SEM-TERRA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Carolina Silva Domingues. Bolsista IC-Voluntria
Orientador: Csar Antonio Serbena
Departamento: DireitoPrivado Setor: Cincias Jurdicas
Palavras-chave: Anistia; Teoria da Argumentao; interpretao de normas.
rea de Conhecimento: Direito Privado, 6.01.03.00-0
Palavras-chave: Anistia; Teoria da Argumentao; interpreto de normas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Indiara Liz Fazolo Pinto (Programa-CNPq)
Orientador: Celso Ludwig
Departamento: Direito Pblico Setor: Cincias Jurdicas
Palavras-chave: Desobedincia Civil Direito Fundamental Ocupao coletiva de terras
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A reestruturao produtiva um fenmeno vivenciado em todo o mundo ocidental, com vrias mudanas no contexto da produo. No
Brasil, a partir dos anos 70, percebe-se a ocorrncia de diversas mudanas, as quais se enquadram em tal contexto mundial. Razes polticas
(inuncias neoliberais) e econmicas (necessidade de diminuio de custos e enfrentamento concorrencial, nacional e estrangeiro) levaram
perda de direitos de muitos trabalhadores, os quais passaram a ser contratados mediante terceirizao. Isso signica que a empresa tomadora
de servios no mantm vnculo empregatcio com o contratado. Como no h legislao a respeito, na jurisprudncia que se encontram
as respostas para como lidar com essa situao peculiar no mbito jurdico. A anlise que pretende ser feita com esse trabalho, porm,
centrada, alm do Direito, em questes sociolgicas: a relao das mulheres com essa reestruturao produtiva. Nesse mesmo perodo
em questo, houve a entrada destas no mercado de trabalho. Muito embora no haja uma quantidade suciente de pesquisas a respeito,
indicam os estudos que, embora de um lado tenha havido aumento de mulheres em postos outrora exclusivamente masculinos, o aumento
da mo-de-obra feminina est fortemente relacionado com a precarizao trabalhista, sendo elas maioria em contratos de curta durao ou
empregos por tempo parcial, por exemplo. Tal processo reestruturativo tem uma ntida feio de gnero, dicilmente explorada em trabalhos
que versem sobre a questo. So questes imbricadas, que so, contudo, esquecidas pelos estudiosos do tema. Buscar-se-, aqui, unir a
questo sociolgica questo jurdica trabalhista, unindo dados jurisprudenciais, doutrinrios, histricos e sociolgicos sobre a temtica.
A constatao da existncia do Direito Cannico no dia-a-dia e nas discusses dos juristas dos oitocentos trouxe a curiosidade sobre a
existncia deste mesmo Direito nas decises judiciais. Se haviam explicaes para a permanncia do Direito Cannico na vida jurdica do
Brasil do sculo XIX, se levar em considerao a vontade do Estado Moderno que ascendia, o mesmo no poderia acontecer nos tribunais
brasileiros. Desde a Lei da Boa Razo, em 1769, pode-se ver a tendncia crescente do estado pelo monismo jurdico legalista, buscando
garantir-se como nico emanante do direito, afastando, assim, o uso do Direito Cannico e Romano dos tribunais. preciso lembrar, contudo,
que o direito cannico contribuiu para a criao de uma mentalidade jurdica, tendo como proposio central o prprio Direito Cannico,
e no somente como uma regra xa, mas como uma mentalidade jurdica tpica e cheia de peculiaridades, constituda de cincia e prxis.
Desta forma, mesmo que no se encontrassem os cnones presentes nas decises, o Direito Cannico estria presente em outras inuncias,
entretanto, no foi isso que aconteceu. Atravs das pesquisas viu-se que o Direito Cannico, mais do que as inuncias supra citadas, esteve
fortemente presente nos tribunais brasileiros, principalmente em relao ao direito privado mais especicamente o matrimnio. Esta
presena tem tanta importncia que, ao invs de ser deixado de lado como era a inteno da Lei da Boa Razo, o Direito Cannico alm de
existir usado em detrimento das leis ptrias, tendo os cnones por vezes mais poder perante os tribunais do que decretos e leis brasileiras e
portuguesas. A inuncia encontrada no para no Direito Cannico, sendo possvel encontrar nos tribunais inuncias advindas de conclios
catlicos, demonstrando que tambm nos tribunais, mesmo com ascendncia do Estado Moderno que no queria outras inuncias jurdicas
que no a sua, o direito Cannico esteve presente, mostrando, mais uma vez, que a cultura jurdica complexa, estando para muito alm da
histria linear, e das preocupaes com o Estado e com as altas classes sociais. Todas estas concluses s foram possveis graas as leituras
dos livros de grandes historiadores do direito, alm das pesquisas nas fontes da poca (revistas jurdicas e jurisprudncia).
REESTRUTURAO PRODUTIVA E GNERO: A RELAO ENTRE TRABALHO TERCEIRIZADO E
A FEMINIZAO DA POBREZA.
O DIREITO CANNICO NA JURISPRUDNCIA BRASILEIRA DO SCULO XIX
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Menine Alfaro (PET-SESu)
Orientador: Aldacy Rachid Coutinho
Departamento: Direito Privado Setor: Cincias Jurdicas
Palavras-chave: Trabalho, Terceirizao, Gnero
rea de Conhecimento: Direito Privado
Aluno de Iniciao Cientfca: Michael Dionisio de Souza (PIBIC/CNPQ)
Orientador: Ricardo Marcelo Fonseca
Palavras-chave: Direito Cannico, Sculo XIX, Jurisprudncia
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Entre a cotidianidade e o poder judicirio h mais mistrios do que suporia a v cincia jurdica. O direito, enquanto narrativa do social, no
deixa de corresponder exigncia de manuteno e reproduo de uma determinada sociedade. Deste modo, na sociedade contempornea,
o judicirio atende aos apelos da informatizao e passa a se modernizar. Surgiram, assim, as Metas de Nivelamento, lanadas em 2009
pelo CNJ, que se armam discursivamente como contraposio morosidade. Porm, ao analisarmos a tcnica e as implementaes
tecnolgicas, no podemos cair na imediatidade. Ora, se o homem, ao se alienar de sua existncia social efetiva, de sua humanidade,
aliena-se tambm do mundo que o cerca, e, se as prprias relaes que informam a socializao se encontram alienadas, as instituies que
a se fundam tambm so atingidas, principalmente aquelas centralizadas no Estado e seus aparelhos especcos. Ao se mostrar alienado,
o Estado encobre o quadro das relaes sociais que o constituem: prope-se neutro, imparcial e um lugar a ser ocupado, passo a passo, por
todos, encobrindo o seu vnculo estrutural com o capitalismo. A partir desse quadro de investigao terica, chega-se compreenso de
que as metas de modernizao do judicirio mostram o vinculamento interessado do aparelho de estado jurdico, no sendo as metas
tcnicas neutras, j que implementam a escala de digitalizao e de calculabilidade, abordadas em nossa pesquisa pela investigao da
discusso losca quanto instrumentalizao da tcnica e sua relao com o humano. Assim, pela compreenso da celerizao como
uma unidimensionalizao da deciso judicial, coloca-se a questo dos limites do poltico e do jurdico, isto , o quanto a abertura poltica
da deciso abre o direito para a tecnicizao, fazendo com que a celerizao efetive uma precarizao da condio concreta dos sujeitos,
distanciando ainda mais o Judicirio das demandas sociais e atrelando-o s exigncias de fragilizao do capitalismo tardio. Aponta-se,
portanto, por meio de uma pesquisa terica, atenta interpretao de dados empricos, que, no sendo a justia cega (plano simblico),
nem neutra (plano epistemolgico), nem imparcial (plano decisional), dado o seu comprometimento estrutural com a ordem capitalista,
possvel haver mudanas, que podem ser realizadas por mecanismos que vocalizem as demandas dos movimentos sociais no interior do
aparelho de Estado, sem descaracteriz-las, o que s pode ser feito por meio de demandas estratgicas e precisas, diante das quais o Estado
no possa mais dizer no.
A presente etapa da pesquisa foi orientada no sentido de articular uma srie de temas e questionamentos decorrentes da investigao sobre
o imaginrio jurdico grego e sua iconograa da justia no Perodo Arcaico (sec. VIII a VI a.C.). Para tanto, utilizamos como mote central
a gura de Apolo, conforme o papel poltico que este assume no sculo VI a.C. Tomando por base os estudos de M. P. Nilsson, possvel
armar que, a partir da sede de seu orculo, em Delfos, o deus estende seu raio de atuao poltico a diversas cidades gregas, tornando-se
no apenas o principal sancionador das novas leis promulgadas, como o prprio legislador em alguns casos. Num perodo de inmeras
agitaes sociais e instabilidade poltica, portanto, Apolo secunda o Estado na consolidao de uma nova ordem jurdica fundada num
estrito legalismo ritual, o qual desembocar, pouco depois, e no sem conturbaes, no ambiente democrtico da Era Clssica. Apolo
julga e legisla amplamente, difundindo os novos ideais de Sphrosyn: conteno e equidade. Exemplo disso so os enormes blocos de
pedra xados pela cidade, marcos simblico-jurdicos do espao pblico (t Koinn), com os quais se busca engenhosamente atender ao
clamor que ento se propaga pela confeco de leis escritas. Tal processo, no entanto, produz um considervel tensionamento das formas
tradicionais de organizao e da estrutura mtica de legitimao social, tenso essa equacionada atravs de uma espcie de sincretismo poltico
que reproduz, no plano jurdico, a sntese apolneo-dionisaca vislumbrada por Nietzsche na tragdia grega. No por outro motivo ambos
dividem o governo do orculo de Delfos, o que traz tona, entre outros dilemas, a relao entre a polimora da Mtis grega e as funes
do jogo no campo da atividade retrica. A perpetuao de uma tradio agonstica, isto , de disputa e estratgia ao lado de uma tradio
de verdade vem sendo destacada (M. Foucault; J. Huizingas) como temas ignorados na losoa do direito, ao enfatizar sobremaneira a
natureza apolnea do fazer jurdico, desconsiderando o sentido ldico mobilizado na praxis processual. Esse vis de anlise nos conduziu
explorao do binmio regulao-emancipao social (B. S. Santos), em que se destacam, neste momento histrico de ruptura, a contradio
entre reformismo e manuteno, bem como o problema da alteridade, no apenas na dimenso poltico-jurdica do estatuto do estrangeiro,
mas tambm no aspecto mtico da atitude grega frente ao Outro, em que se expressa seu fundante monismo transcendente (E. Dussel).
DISCURSO CLERE PARA UMA QUESTO COMPLEXA: A MODERNIZAO DO JUDICIRIO E A
PRECARIZAO DOS DIREITOS.
OS FUNDAMENTOS HELNICOS DA TRADIO OCIDENTAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Roan Costa Cordeiro (PET - SESu)
Orientador: Celso Luiz Ludwig
Palavras-chave: Filosofa do Direito, Modernizao do Judicirio, Unidimensionalizao.
rea de Conhecimento: Teoria do Direito 6.01.01.00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago de Azevedo Pinheiro Hoshino (PIBIC/CNPq)
Orientador: Celso Luiz Ludwig
Palavras-chave: Iconografa do Direito, Mitologia da Democracia, Grcia Arcaica.
rea de Conhecimento: Teoria do Direito (6.01.01.00-8)
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A Anlise Econmica do Direito, malgrado ainda relativamente pouco desenvolvida no Brasil, tem invadido progressivamente a dogmtica
tradicional com seus novos quadros, sobretudo se considerarmos ser ela possivelmente a mais dinmica das vanguardas tericas da Cincia
Jurdica e a que mais diretamente demonstra a convergncia de valores e perspectivas fruto da globalizao. No por acaso, o movimento tem
sofrido diversas crticas no cenrio nacional, sendo que muitas delas equiparam-no perfunctoriamente a correntes loscas minoritrias e
raramente aceitas em sua totalidade (utilitarismo, realismo e pragmatismo) e no diferenciam as vertentes internas do Direito e Economia.
Considerando isso e a partir mtodos de pesquisa bibliogrca comparativa, revisitam-se as concepes loscas e a lgica inerente ao
utilitarismo de Mill e Bentham, ao realismo jurdico de Llewellyn, Frank, Cardozo e Holmes e ao pragmatismo de Peirce e James, sempre
buscando vericar as inuncias dessas correntes nas diversas abordagens da Law and Economics. Tal pesquisa se fez objetivando delimitar
a extenso da inuncia losca dessas concepes na mainstream da Anlise Econmica do Direito, tanto em seus primeiros passos
como no estado atual da arte. Dessa forma, se pde evidenciar a presena de um mtodo e de uma racionalidade semelhantes e mesmo
inuenciadores, vericveis, sobretudo, nos primeiros estudos conduzidos acerca da matria. Contudo, esta inspirao no conjecturou
uma subservincia e nem mesmo uma vinculao teleolgica, sendo que com o desenvolvimento do movimento possvel diferenciar o
grau de importncia conferido para estas razes epistemolgicas e at mesmo perceber um grande exerccio de instrumentalidade quando
do uso de concepes compartilhadas. Assim, com a diferenciao entre Direito e Economia positivo e Direito e Economia normativo,
notamos que enquanto o primeiro observa e descreve a realidade atravs do instrumental ofertado por cincias sociais aplicadas diversas
do direito, no que simboliza claramente uma inuncia do realismo jurdico norte-americano e escandinavo, o segundo prescreve condutas,
diferenciando-se internamente entre a verso fundacional do primeiro Posner, obviamente inuenciada pelo utilitarismo e a verso
pragmtica do segundo Posner, onde se verica uma viso compartilhada e de grande convergncia ao movimento losco homnimo.
Partimos de pressupostos importantes: primeiro, Direito e Literatura no se confundem - enquanto o Direito tenta se apropriar e aprisionar
a realidade em um sistema de obrigaes e interdies, a literatura, com seu papel crtico, sugere as desordens do direito fragilizando os
saberes positivados e a segurana jurdica. Por outro lado (eis o segundo pressuposto), as duas reas tm pontos de interseo, uma vez
que se materializam como narrativas e no se esgotam na mera exposio do institudo ambas apontam para a anlise do justo. Por isso,
acontecem emprstimos e trocas recprocas viabilizando que questionamentos no campo da imaginao sirvam como modelo para anlise
de categorias jurdicas. Assim, no raro, a narrativa ccional coloca em xeque o direito e a justia, como o caso da obra Ensaio sobre
a Cegueira de Saramago matria prima da presente pesquisa no (re)pensar do direito frente a grandes crises nas quais atos de fora,
eventualmente cobertos pela legalidade, assumem o lugar do contraditrio e das leis. A co de Saramago vai do poder de polcia do Estado
at o contraponto da ausncia de direito - Saramago leva-nos ao limite do homem e do Estado e o que era dever e responsabilidade torna-se
arbitrariedade e terror. No h direito, diz, perplexo, um dos cegos. Partimos dessa constatao e investigamos o Estado de exceo no
que tange tendncia de perpetuao das medidas restritivas de direitos e criao de limbos legais (campos) nos quais nenhuma norma
aplicvel. E se, na co, a exceo se derramou para fora dos muros que cercavam os cegos, na realidade, derrama-se para fora dos
campos a ponto de Giorgio Agamben sustentar que o estado de exceo tornou-se paradigma de governo na modernidade. Na alegoria de
Saramago, o Estado de exceo prolongou-se at o caos em que o Estado no era mais vivel e a vida tornou-se o nico referencial (aqui
nos importaram, alm das teorizaes de Agamben, os estudos de Michael Foulcault e Hannah Arendt). Por outro lado, o texto aborda as
justicativas que o poder soberano evoca para a exceo e, por oportuno, analisamos Carl Schmitt e Walter Benjamin. Ento, exsurge o
direito de matar e de controlar a parcela da populao alojada nos campos e isso desvela a relatividade dos discursos de incluso, como
os dos direitos humanos. A co de Saramago provoca no leitor um mal-estar que induz a dvidas com relao s justicaes que as leis
(que, segundo Derrida, no se confundem com justia) fornecem ao poder crtica desvelada pelo inusitado encontro da arte com o direito.
O REALISMO E O PRAGMATISMO JURDICO NA ANLISE ECONMICA DO DIREITO
ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA DE SARAMAGO: O CARTER PARADOXAL E CONTINGENTE DO
DIREITO
Aluno de Iniciao Cientfca: Vicente Piccoli Medeiros Braga (UFPR/TN)
Orientador: Csar Antnio Serbena
Palavras-chave: realismo jurdico; pragmatismo jurdico; Law and Economics.
Aluno de Iniciao Cientfca: Edna Torres Felcio Cmara (IC Voluntria)
Orientador: Vera Karam de Chueiri
Palavras-chave: literatura, hermenutica, exceo.
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A localizao epistemolgica deste trabalho, na esteira do projeto de pesquisa, em diapaso as teorizaes de Pierre Bourdieu ao pensar
os campos sociais, de que o Direito um campo onde se luta pelo direito de dizer o direito. Os agentes que operam no campo jurdico
ocupam lugares estruturados, cuja posio a expresso objetiva do volume de capital possudo, bem como o lugar cujas interseces
das relaes de poder potencializam a vocalizao do direito. Assim, para manter ou conquistar posies nessa intrincada rede de (no)
contato, os agentes lutam e, nesse combate, forjado o espao do possvel do Direito, isto , o discurso jurdico. Neste nterim, o objetivo
geral ampliar o espao do possvel do direito no sentido da libertao da pessoa humana concreta desde o desvelamento da estrutura
das relaes de poder do campo jurdico e evidenciao de sua direta e total relao com o habitus do no-direito das pessoas oprimidas.
Especicamente, almeja-se reetir o Direito a partir de uma contextualizao emprica junto Vila Zumbi, Colombo-PR, apreender como
as questes jurdicas so vivenciadas pelos agentes da comunidade indicada empiria, analisar aspectos de excluso ou no-efetivao
de direitos, aps, cotejar os resultados da pesquisa de campo (ciclo 2010-2011) com a pesquisa bibliogrca (ciclos 2008-2009 e 2009-
2010), buscando demonstrar a simbiose entre a estrutura de poder do Direito e o no-direito dos oprimidos. Na medida em que a pesquisa
emprica constitui esforo interdisciplinar considervel, sua consecuo foi sequenciada de modo a afastar a aventura o amadorismo e, de
certa forma, colaborar para o debate cientco da sociologia jurdica. Desse modo, os resultados so o aperfeioamento da compreenso das
categorias tericas bourdieusianas, por meio do mtodo analtico, da epistemologia da pesquisa acadmica, a responder: Pra que(m) serve
o seu conhecimento?, bem como, da seara terica-prtica da pesquisa de campo. Em que pese o itinerrio de estudo estar incompleto,
as concluses prvias apontam que a qualidade dos capitais valorizados no Direito fundamento da naturalizao do no-direito. Os
pressupostos poltico-tericos que orientam a presente investigao consistem na complexidade e conituosidade da vida; na insucincia
da teoria em dar conta dessa mesma realidade; em que a desigualdade social vivenciada no Brasil demanda solues factveis vida com
dignidade para todos(as). Suporte nanceiro: UFPR TN.
O compromisso com o constitucionalismo e a democracia na contemporaneidade cria possibilidades e condies para a constituio de
uma sociedade livre, justa e solidria, no apenas permeada, mas tecida pela salvaguarda dos direitos individuais, coletivos e sociais, pela
soberania popular e pela limitao do poder poltico. No obstante, a democracia fundar o Estado, sobretudo no ocidente, o constitucionalismo
representa um limite esta, isto , soberania do povo. A Constituio da Repblica Federativa do Brasil atribui supremacia aos direitos
fundamentais e por tal razo estes admitem atuao judicial em casos nos quais ocorra ameaa ou violao de tais direitos. Nesta pesquisa,
em especial, se analisam leses cometidas pelo Estado durante o perodo da ditadura aos cidados brasileiros que se opuseram quele estado
de coisas decorrente do Golpe de 64. Pois bem, ao organizar o poder poltico e regular a relao entre os cidados e o Estado e constituir
uma comunidade de princpios, a Constituio oferece condies para que as vtimas das violaes possam reivindicar os seus direitos
fundamentais, outrora, vilipendiados. Neste tocante, destacam-se os casos dos cidados brasileiros que se opuseram ao Golpe Militar e
tiveram seus direitos e at mesmo suas vidas subtrados. Assim, podem atravs da Constituio e, conforme esta, atravs do Poder Judicirio
demandar no sentido de que ocorra a real proteo dos direitos humanos fundamentais, uma vez que nenhuma validade prtica tem os
direitos do homem se no se concretizarem determinadas garantias que assegurem sua efetividade. Nesta esteira, o presente trabalho, busca
trazer anlises crticas e reexes sobre a relao entre o constitucionalismo e a democracia, e, especialmente, as suas implicaes prticas
na proteo de direitos humanos fundamentais. Centraliza-se esta pesquisa na Lei n
o
6.683/79, amplamente conhecida como Lei de Anistia,
e procura-se vericar a compatibilidade de tal lei com o nosso Estado Constitucional/Democrtico de Direito. A referida compatibilidade
no pacca e a controvrsia culminou na propositura da Argio de Descumprimento de Preceito Fundamental n 153, interposta pelo
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil e julgada pelo Supremo Tribunal Federal, em deciso no unnime, fato que conrma
a complexidade da questo. Esta importante deciso tambm objeto deste estudo, que se conclui com a anlise dos argumentos expostos
pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal no julgamento histrico e nos reexos desta deciso perante a comunidade internacional.
ANLISE DA EFETIVIDADEEFICCIA DOS DIREITOS DOS AGENTES DA COMUNIDADE VILA
ZUMBI NA CIDADE DE COLOMBO-PARAN: UMA REFLEXO SOBRE A ESTRUTURA DAS
RELAES DE PODER NO CAMPO JURDICO(II)
CONSTITUCIONALISMO E DEMOCRACIA: UMA ANLISE A PARTIR DOS TRIBUNAIS ESTUDO
DE CASO DA ADPF 153/LEI DE ANISTIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Miguel de Souza (UFPR - TN)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2008 022568
Orientador: Prof. Dr. Abili Lzaro Castro de Lima
Co-Orientador: Prof. Dr. Pedro Rodolfo Bod de Moraes
Palavras-chave: Pierre Bourdieu, Sociologia Jurdica, Pesquisa.
Aluna de Iniciao Cientfca: Franciele Pereira do Nascimento (IC-Voluntria/Fundao Araucria)
Orientadora: Vera Karam de Chueiri
Palavras-chave: constitucionalismo; democracia; anistia.
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Ante a escassez de recursos pblicos para a satisfao dos interesses coletivos, a partir da dcada de 90, adotou-se um modelo gerencial de
administrao pblica, por meio do qual foram reduzidas as atribuies estatais. Nesse contexto adotou-se, por exemplo, a utilizao das
concesses de servios pblicos. Tal modalidade foi regulamentada pela Lei 8.987/95 e pode ser sinteticamente denida como a transfarncia
ao particular da execuo de servios pblicos, que so geridos por sua conta e risco. Ocorre que na prtica se vericou grande receio por
parte dos particulares em investir nos projetos que demandam somas vultosas de recursos e que sero recompensados em longo prazo.
Tal insegurana decorre do fato que o Poder Pblico, muitas vezes, descumpre com o que foi previamente estipulado no contrato, seja
por decorrncia de problemas oramentrios, da atuao de maus administradores ou at mesmo por questes polticas. Diante da falta
de recursos, da incerteza dos particulares acerca do retorno dos investimentos e da necessidade de revitalizao da infraestrutura do pas,
optou-se pela adoo de nova modalidade de concesso, qual seja a parceria pblico-privada. Tal modalidade foi regulada pela Lei Federal
11.079/2004, tendo por escopo precpuo conjugar investimentos privados e pblicos para a satisfao de necessidades coletivas relacionadas
infraestrutura, tendo em vista que nem o Poder Pblico e nem particulares poderiam isoladamente desenvolv-las. Mas preciso ter em
vista que a parceria pblico-privada objetiva proporcionar maior segurana ao investidor privado e no desonerar a Administrao Pblica.
Pelo contrrio, h responsabilidade em adimplir com o pagamento de parcela das obras, diferentemente do que ocorre com a concesso
comum, em que se utilizam apenas recursos do particular. Nesse sentido, compete ao administrador pblico fazer a escolha de projetos
que sejam efetivamente prioritrios e compatveis com o oramento pblico. Deve-se ainda atentar para a necessidade de serem efetuados
planejamentos de todas as condies e riscos envolvidos, bem como estudos acerca da viabilidade de execuo dos projetos, principalmente,
ante a caracterstica de alta complexidade do objeto que ser executado por meio da parceria pblico-privada. Ainda importante enfatizar
que o princpio da boa-f dever permear todas as fases de elaborao do contrato a ser rmado entre Poder Pblico e o particular, como
maneira de bem equilibrar os interesses individuais e coletivos, sem que um se sobreponha ao outro. Anal, a relao contratual estabelecida
com a parceria pblico-privada visa justamente ampliar a relao de cooperao e conana entre as partes para a satisfao de necessidades
coletivas. O princpio da boa-f deve ter ampla incidncia, anal a complexidade de certos negcios exige que os contratantes atuem com
probidade, de maneira a afastar qualquer surpresa nas relaes entre os particulares ou entre eles e o Poder Pblico.
A pesquisa se prope a continuar a investigao acerca do dilogo entre direito e literatura, tendo por base a anlise da obra Alice no
Pas das Maravilhas, de Lewis Carroll. Inicialmente, aprofunda-se a discusso acerca das relaes existentes entre as narrativas literria e
jurdica, buscando-se novos pontos de interseco, com fulcro nas teorizaes de Franois Ost e em suas anlises de obras como Antgona
e Robinson Cruso. Paralelamente, a leitura de Jacques Derrida expandida, chegando-se idia de que possvel compreender a literatura
enquanto forma de arte e expresso cultural inseparvel dos direitos humanos. Entende-se, a partir de tal concepo, que o dilogo entre o
direito e a literatura pode libertar o direito de sua camisa de fora positivista - kelseniana. A partir disso, ca mais fcil criticar a violncia
institucional do direito, bem como visualizar o desconstrutivismo enquanto possibilidade de se questionar as estruturas fundantes do nosso
sistema jurdico; isso possibilita o brotar de uma nova cultura jurdica, menos ligada a regras abstratas e mais comprometida com valores
humanos (uma espcie de direito amoroso, conforme teoriza Luis Alberto Warat). Tecidas reexes acerca da relao sempre delicada
entre literatura e direito (o que explicita as limitaes ontolgicas da pesquisa), mergulha-se na teoria waratiana, que possibilita o uso do
texto literrio (bem como de qualquer forma de arte) enquanto meio de se humanizar o direito. Utilizam-se trechos de Alice no Pas das
Maravilhas para, em cotejo com textos de autoria de Andr Breton, grande terico do surrealismo, pr em causa algumas questes de
grande relevncia para a teoria dos direitos humanos, como o papel da fora estatal, que, aliada ao Poder Judicirio, devora (a exemplo
da histria do pequeno rato, presente em Alice na forma de poema) determinadas pessoas que sequer so vistas enquanto sujeitos de
direito o que nos remete idia de morte simblica, inexistncia de voz e de meios judiciais de defesa. Verticaliza-se a anlise do
pensamento de Warat, levando em conta o resgate que o terico argentino faz da gura mtica de Dionsio, algo que nos remete concepo
nietzschiana de anlise literria. A obra A rua grita Dionsio! permite que se pense a alteridade, em dilogo com a proposta surrealista de
humanizao (o resgate da magia cotidiana, conforme pensava Breton). Por m, so desenhados apontamentos acerca da carnavalizao
do direito, concluindo-se que a proposta de Warat, grande provocao ao positivismo, aplicvel no campo terico e serve de meio para
que vozes at ento excludas dos dilogos travados na seara jurdica se manifestem, para alm da refutvel igualdade meramente formal.
Suporte nanceiro: PIBIC/CNPq.
INCIDNCIA DA BOA-F NOS CONTRATOS DE PARCERIAS PBLICO-PRIVADAS
O SURREALISMO JURDICO: LEITURA(S) DE ALICE NO PAS DAS MARAVILHAS A PARTIR DOS
MANIFESTOS DE ANDR BRETON E LUIS ALBERTO WARAT
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliane Erthal de Carvalho (PET - SESu)
Orientadora: Angela Cassia Costaldello
Palavras-chave: contrato, Parcerias Pblico-Privadas, aplicao boa-f
rea de Conhecimento: 6.01.02.00-4 (Direito Pblico)
Aluno de Iniciao Cientfca: Leonardo Augusto Bora (PIBIC/CNPq)
Orientador: Vera Karam de Chueiri
Palavras-chave: surrealismo jurdico, nonsense.
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O cenrio poltico brasileiro alterou-se substancialmente ao longo dos anos 90. A tendncia liberal na economia reetiu-se em vrios setores
da sociedade, trazendo resultados nocivos especialmente na legislao trabalhista. Com o passar dos anos, presenciou-se cada vez mais um
discurso que privilegia a exibilizao nas leis trabalhistas em prol do desenvolvimento econmico do pas. Neste contexto, as relaes
de trabalho so envolvidas em uma dinmica de predominncia do contratado sobre o legislado. As conquistas que os trabalhadores
obtiveram ao longo do tempo, as quais, com a Constituio da Repblica de 1988, ganharam espao denitivo na ordem jurdica, vm sendo
constantemente relativizadas frente s negociaes travadas entre empregados e empregadores. dentro deste cenrio que a investigao
tem por escopo analisar a atuao sindical e as conseqncias trazidas s contrataes coletivas dentro do cenrio brasileiro. Neste diapaso,
antigamente, os sindicatos exerciam o seu papel na busca constante por novos direitos e garantias para os trabalhadores; hoje, luta para tentar
manter a aplicao de tais direitos j conquistados e que esto sendo, via de regra, preteridos nas negociaes. A importncia que possuam
na construo permanente de uma gama de benefcios aos trabalhadores se perdeu neste cenrio funesto que, de forma escamoteada, tem
trazido para a realidade dos trabalhadores a prtica de uma negociao que exibiliza os seus direitos, todavia, em seu prejuzo. Disso
resulta uma atuao sindical que busca, com a pouca fora que lhe resta, evitar o processo de reconquista patronal. Neste cenrio, todo o
aparato da contratao coletiva que servia conquista agora serve reconquista.
A histria moderna do federalismo comea com a matriz clssica oriunda da Constituio estadunidense de 1787, que estruturou um
sistema de repartio de competncias baseada na atribuio de responsabilidades exclusivas ou ao governo federal (Unio), ou aos governos
estaduais, que as exerceriam com independncia e autonomia em seu mbito. Tal modelo de repartio de competncias consagrou-se
na teoria sob a denominao de federalismo dual (ou legislative federalism). No obstante a difuso deste modelo clssico pelo mundo,
podendo-se falar em uma famlia de orientao federativa anglo-americana (como Canad, Austrlia, etc.), observa-se que a consolidao
dos elementos normativos caractersticos da estrutura federal foi muito varivel de pas a pas. Nesse caminho, observa-se que os atuais
modelos federativos dos pases da famlia germnica, notadamente, Alemanha, ustria e Sua, inuenciados pela herana institucional
federativa do Imprio Alemo (criado por Bismarck em 1871-1918), instituram um modelo federativo denominado de federalismo de
execuo (ou Vollzugfderalismus). Diversamente do modelo americano, o federalismo de execuo estrutura-se em um sistema cooperao
e co-deciso entre o governo federal e os estaduais (joint decision-making), com a caracterstica distintiva do grande peso das competncias
legislativas ser atribudo ao Bund (Unio), enquanto que a execuo da grande maioria das leis federais cabe aos Lnder (Estados). Em face
disso, este estudo tem por objetivo comparar o sistema constitucional de repartio de competncias legislativas e administrativas estruturado
pelos modelos federativos americano e germnico, a m de confrontar as similitudes e diferenas de cada modelo com as explicaes
propostas pela corrente doutrina. Para tanto, emprega-se o mtodo de direito comparado, estabelecendo-se ndices de comparao entre
as competncias legislativas e administrativas quanto ao contedo (classicadas segundo a matria) e quanto extenso (classicadas
segundo a participao um ou mais entes federativos). Os resultados obtidos revelam algumas peculiaridades, por vezes contraditrias
teoria, como o fato do modelo federativo americano demonstrar maior descentralizao administrativa que o modelo germnico. Ainda,
quanto ao modelo federativo brasileiro da CF1988, identicam-se tanto caractersticas do federalismo executivo alemo, evidenciadas pelas
formas de cooperao legislativa adotadas entre Unio e Estados, quanto do federalismo legislativo americano, notadamente, no mbito
das competncias administrativas.
O PAPEL DOS SINDICATOS FACE FLEXIBILIZAO DAS LEIS TRABALHISTAS: UM ESTUDO
SOBRE A REALIDADE BRASILEIRA
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE SISTEMAS FEDERAIS E DISTRIBUIO DE COMPETNCIAS
LEGISLATIVAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Conrado Caggiano (PET)
Orientador: Abili Lzaro Castro de Lima
Palavras-chave: fexibilizao, atuao sindical, processo de reconquista
rea de Conhecimento: Direito Privado -6.01.03.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelo Augusto Biehl Ortolan (PIBIC CNPq)
Orientador: Fabrcio Ricardo de Limas Tomio
Colaborador: Fernando Santos de Camargo (IC Voluntria)
Palavras-chave: federalismo, modelos federativos, repartio de competncias.
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O presente trabalho tem como escopo deslindar as contradies entre as polticas de sade pblica (crack) e a utilizao do Direito Penal
como instrumento de represso e neutralizao das pessoas que so vtimas desta droga. O Estado alimenta o discurso da vitimizao das
pessoas pobres que so atingidas pelo mal social das drogas, entretanto a prtica estatal, atravs de seus rgos de execuo, demonstra a
contradio fulcral entre um discurso que enxerga os viciados como vtima das drogas e uma prtica que pe os viciados como infeco
social a ser neutralizada pela sua execuo ou priso. A sociedade civil, conduzida pela mdia, endossa tal prtica. As polticas de sade
pblica e dispositivos jurdicos como a Lei 11.343/2006 em seus artigos 45 e 46 prescrevem a hiptese de exculpao ou de atenuao da
pena no caso do agente estar total ou parcialmente incapaz de entender, ou agir conforme seu entendimento, no momento da infrao penal.
Apesar do discurso paternal do Estado e a previso legal, a prtica estatal, seja atravs da policia, sade, lazer, educao, visa aniquilao
fsica do viciado ou trat-lo como se fosse invisvel. A jurisprudncia unssona quando decide sobre a capacidade ou no do acusado que
se encontra sob a incidncia da norma inscrita no artigo 45 da Lei 11.343/2006: nega a hiptese de exculpao, e, outrossim, agrava mais
a pena do acusado sob o argumento de que as drogas corrompem o carter, e criam uma personalidade inclinada criminalidade. Nota-se
a a inverso da lgica estatal no que diz respeito ao seu discurso e sua prtica, o que era pra ser um fator exculpante acaba por tornar-se
um fator agravante. Resta evidente a dimenso poltica que passa por cima da norma e se arma to somente pela fora. nesse diapaso
que se direciona o presente trabalho, analisar-se- os conitos entre as polticas pblicas que visam incluir e tratar as vtimas das drogas e
as polticas pblicas de represso que visam o extermnio e a priso daqueles que se encontram em tal situao. Resta claro que o Estado
quando se depara com tais conitos opta pela sua prpria conservao, ou seja, escolhe a alternativa mais consentnea aos anseios do
sistema econmico-poltico-social vigente, o capitalismo, pois este exige um grande controle, e por vezes um extermnio malthusiano,
de determinada parcela da populao que se encontre fora do mundo do trabalho e do consumo, daqueles que no fazem mais parte da
engrenagem, os outsiders.
Agrotxicos so compostos cuja nalidade eliminar organismos que atacam a produo agrcola. Seu mercado altamente concentrado,
sendo 70% controlado pelas seis maiores empresas do ramo (Syngenta, Bayer, Monsanto, DuPont, Dow e BASF). Os investimentos em
P&D correspondem principal estratgia de crescimento interno das empresas lderes, seguido pela expanso da capacidade produtiva.
Devido estagnao das vendas, o declnio dos lucros e a necessidade de racionalizar os esforos em P&D, a indstria de agrotxicos passou
por uma grande reestruturao nos ltimos vinte anos. As fuses e aquisies, realizadas principalmente ao longo dos anos 1990 e 2000,
resultaram na formao das maiores empresas do ramo. Alm disso, em meados dos anos 1990, a introduo no mercado, pela Monsanto,
da soja geneticamente modicada resistente ao herbicida glifosato estabeleceu um novo padro de crescimento externo das empresas de
agrotxicos, baseado na diversicao para o ramo de sementes. A elevada concentrao industrial do mercado de agrotxicos, associado,
por um lado, sua importncia para a produtividade da agricultura e, por outro lado, aos elevados investimentos em P&D envolvidos na
introduo de novos produtos no mercado, faz da indstria de agrotxicos um importante objeto de estudo e de monitoramento empresarial.
Alm disso, as atividades dessa indstria tm um impacto signicativo na competitividade da agricultura nacional, bem como no meio
ambiente e na sade humana, por se tratar da produo e de consumo em larga escala de substncias txicas utilizadas na produo e na
comercializao de alimentos. O objetivo geral deste trabalho acompanhar o processo das fuses ou acordos, aquisies e expanses das
empresas lderes do ramo de agrotxicos, no Brasil e em nvel mundial, de forma a revelar a combinao das estratgias de crescimento
interno e externo dessas empresas, bem como a sua implicao em termos de concentrao e participao relativa do mercado, nos anos
2000. Para isso, foram utilizadas informaes disponibilizadas na Internet (stios das empresas) e na revista especializada no ramo (Agrow
Magazine). Por m, concluiu-se que a combinao de estratgias de crescimento (expanso interna e expanso externa) das empresas da
indstria de agrotxicos gera concentrao industrial e barreiras entrada.
O VICIADO EM CRACK: TRATAR OU CRIMINALIZAR?
MONITORAMENTO DAS FUSES, AQUISIES E EXPANSES NA INDSTRIA DE AGROTXICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Renato de Almeida Freitas Junior (Programa- PET - SESu)
Orientador: Prof. Priscilla Placha S
Co-Orientador: Prof. Maurcio Stegemann Dieter
Palavras-chave: Inexigibilidade de conduta diversa, drogas, marginalizao.
rea de Conhecimento: Direito Pblico: 6.01.02.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Matsushita (UFPR - TN)
Orientador: Victor Manoel Pelaez Alvarez
Departamento: Economia Setor: Cincias Sociais e Aplicadas
Palavras-chave: agrotxicos, fuso, aquisio.
rea de Conhecimento: Economia Industrial 6.03.07.00-5
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A pesquisa feita tem como inteno estudar os bens posicionais, de forma semelhante a estudos j feitos em outros pases, Estados Unidos
da Amrica, por Solnick e Hemenway, Sucia, por Carlsson, Johansson-Stenman e Marisson, China, por Solnick, Hong e Hemenway e
Frana, por Grolleau e Sad, sendo o estudo referente aos efeitos de bens posicionais, porm no Brasil. Primeiramente, deve-se entender
o que seria um bem posicional, bem posicional seria um determinado produto, que de alguma forma inui no status de seu consumidor.
A pesquisa feita por meio de questionrios que devem ser respondidas, sendo dois questionrios diferentes e em cada uma cerca de 13
questes relacionadas a como os entrevistados reagem a cerca da posicionalidade de alguns bens, alm destas questes os questionrios
tentam obter informaes sobre a vida dos entrevistados com algumas perguntas, como por exemplo, idade, se j praticou esportes de
forma competitiva, o nvel de escolaridade e a renda, para que desta forma seja obtido o perl dos consumidores. Com os testes diversas
informaes, relacionadas a preferncia, podem ser observadas, como por exemplo, o trajeto para o trabalho, segundo as pesquisas feitas,
mostram que no so posicionais, ou seja no indicam que com a posse deste bem, como no caso um trajeto menor para ir ao trabalho em
relao aos demais, haja uma satisfao maior em relao aos outros que no o possuem. Porm, esta posicionalidade, observada em
outros casos, como na preferncia de que o lho do indivduo receba mais premiaes em esportes do que o lho dos outros, do que se este
receba um valor absoluto de premiaes maior, mas menos em relao aos outros.
H muito tempo, no Brasil, vem sendo discutida a Proposta de Emenda Constituio (PEC) 231, que reduz a jornada de trabalho de 44
para 40 horas semanais, sem reduo de salrio, formulada em 1995.O principal objetivo de se reduzir a jornada semanal de trabalho , em
conjunto com o aumento do valor da hora extra, aumentar o nmero de postos de trabalho e melhoria da qualidade de vida do trabalhador.
Caso no haja, paralelamente, um aumento do valor das horas extras, o empregador no contratar mais empregados e no seria satisfeita
a meta da emenda.Contrrio PEC, o setor industrial arma que a aprovao da emenda provocaria um aumento dos custos, queda na
produtividade da indstria, presso sobre o preo nal dos produtos, crescimento da informalidade no mercado de trabalho e, no longo
prazo, at mesmo demisses.O objetivo deste trabalho analisar os principais argumentos contrrios e favorveis lei, analisando sua
base terica, atravs da teoria econmica, e sua base emprica, atravs de dados de outros pases.Tambm alguns estudos de caso de
outros pases que j tem, em mdia dos trabalhadores, uma menor jornada semanal, caso da Frana que tem uma proposta para reduo da
jornada de trabalho de 39 horas semanais para 35 horas, e na Inglaterra, cuja proposta do antigo ministro Tony Blair era diminuir para 32
horas semanais.Veremos os casos em que as horas reduzidas surtiram efeito, se foram positivos ou negativos e se essa proposta pode ser,
a principio, vivel no caso brasileiro.
BENS POSICIONAIS: UM ESTUDO NO BRASIL
VIABILIDADE DA REDUO DA JORNADA DE TRABALHO NO BRASIL.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Molenda Jambersi (Programa-PIBIC - CNPq)
Orientador: Huscar Fialho Pessali
Palavras-chave: Bens Posicionais, Consumo Conspcuo, Instituies.
rea de Conhecimento: Economia do Bem-Estar Social
Aluno: Daniel Wielewski do Carmo (PET-SeSu)
Orientador: Prof. Dr. Fabiano Abranches Silva Dalto
Palavras-chave: Jornada de Trabalho, Postos de Trabalho, Produtividade.
rea de Conhecimento: No defnida 0.00.00.00-0
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Em suas aulas referentes ao nascimento da biopoltica, Foucault destaca o papel da economia poltica e do liberalismo como um conjunto
de tcnicas e prticas governamentais que possibilitaram assegurar a autolimitao da nova razo governamental nos sculos XVII e XVIII,
auxiliando na emergncia do biopoder. A genealogia foucaultiana ainda menciona a relevncia das ideias apresentadas por Adam Smith na
limitao do poder do Estado a partir da introduo de tpicos fundamentais no desenvolvimento do pensamento econmico. O objetivo
geral deste trabalho explorar o potencial das reexes de Foucault para o estudo dos trabalhos de Smith no que diz respeito introduo
das ideias smithianas no processo de autolimitao da razo governamental mencionado por Foucault, com destaque para a metfora da mo
invisvel, a gura do homo economicus e as funes que devem ser atribudas ao Estado. O mtodo utilizado consiste na reviso bibliogrca
dos conceitos liberais clssicos apresentados por Smith em suas duas obras fundamentais, Teoria dos Sentimentos Morais e A Riqueza das
Naes, alm de explorar as obras bibliogrcas de Michel Foucault no que se refere a questes fundamentais da losoa poltica e moral,
reunindo e interpretando as ideias de Adam Smith a partir da argumentao foucaultiana. Tambm, obras secundrias apresentadas por
lsofos e economistas so relevantes nesta pesquisa devido ao seu poder analtico acerca dos estudos realizados por Foucault. As concluses
obtidas durante o processo de reviso e anlise bibliogrca indicam um alto poder de contribuio da argumentao foucaultiana no que se
refere aos escritos de Adam Smith, principalmente no que se refere potencialidade das ideias smithianas como propulsoras do processo de
surgimento de uma nova razo de Estado no sculo XVIII. A partir do momento em que a gura do homo economicus defende seu interesse
prprio, proporcionando, por meio da mo invisvel, a promoo do bem coletivo, novas funes devem ser atribudas ao Estado, de modo
a limit-lo a certas prticas como a administrao da justia e equidade. Dessa forma, tem-se a criao de sujeitos do laissez-faire que, ao
obedecerem ao seu prprio interesse, geram a desqualicao do soberano poltico, limitando seu poder na medida em que ele se torna um
obstculo busca pelo interesse individual.
O Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (II PND) consistiu em um investimento macio em melhoramento da infra-estrutura
econmica e substituio de importaes de bens de capital e matrias-primas. O plano iniciou em 1974 e se estendeu durante todo o restante
da dcada de 70. A idia era resolver os problemas do balano de pagamentos, que resultaram do primeiro choque do petrleo. Os preos
das importaes brasileiras subiram junto com o preo do petrleo e causaram desajuste no balano de pagamentos. A escolha do governo,
para remediar esse problema, foi realizar uma mudana estrutural na economia brasileira, de modo a sanar o problema denitivamente.
Segundo a viso convencional, com o segundo choque do petrleo que ocorreu em 1979 e a conseqente crise dos juros nos EUA, a dvida
contrada no exterior para realizar o II PND tornou-se crescente afetando o balano de rendas e aumentando a gravidade do problema
externo enfrentado pela economia brasileira. Esse trabalho procura buscar, na teoria keynesiana e na literatura nacional, a explicao para
o nanciamento adotado no II PND. O nanciamento, buscado no exterior, teve conseqncias para o pas nos anos seguintes ao plano e
ao segundo choque do petrleo. Por isso, sero questionados quais foram os fatores que levaram a esta forma de nanciamento e se haviam
alternativas viveis para o pas de obter outras formas de nanciamento e se essas outras fontes poderiam trazer resultados melhores para
a economia brasileira.
AS CONTRIBUIES DE FOUCAULT PARA UMA RECONSIDERAO DO DEBATE SOBRE O
CONTEXTO E ESCRITOS DE ADAM SMITH
ALTERNATIVA AO FINANCIAMENTO EXTERNO DO SEGUNDO PLANO NACIONAL DE
DESENVOLVIMENTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Danielle Cristina Guizzo (IC Voluntria)
Orientador: Iara Vigo de Lima
Palavras-chave: Foucault, Adam Smith, genealogia da biopoltica.
rea de Conhecimento: Histria do Pensamento Econmico 6.03.01.03-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Enzo Matono Gerioni (PET)
Orientador: Fabiano Abranches Silva Dalto
Palavras-chave: IIPND, fnanciamento.
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Aps a estabilizao inacionria no Brasil na dcada de 1990, nota-se um novo cenrio econmico no pas e cada vez maior expectativa
quanto ao ritmo de seu crescimento. Excluindo o perodo afetado pela crise de 2008, tivemos um fortalecimento geral no que diz respeito
competitividade das empresas nacionais no exterior. O trabalho tem por objetivo estudar o processo de internacionalizao das empresas,
tantos nacionais quanto estrangeiras, que buscam novos mercados para sua expanso continuada, principalmente as rmas do setor de
bebidas ligadas Ambev. Recorrendo a teoria da internacionalizao de empresas para maior fundamentao terica do trabalho e a dados
colhidos em pesquisa de campo, pretende-se: construir um panorama histrico da empresa situando as caractersticas que permitiram a
sua internacionalizao; sua inuncia no desenvolvimento econmico; seu impacto no pas-alvo de suas atividades no estrangeiro; os
mecanismos utilizados para chegar ao mercado internacional. Em forma de concluso pode-se j armar que a Ambev conseguiu ocupar
um lugar privilegiado em sua rea de atuao no cenrio externo.
Durante a crise do subprime foram largamente utilizados pacotes de estmulos para contornar a crise nanceira de 2008. Agora, com a
preocupao com as economias europias, em especial a Grcia, muitos economistas recomendam medidas de austeridade apontando
como o maior problema os estmulos adotados no passado recente. A crise econmica trouxe tona a verdadeira batalha ideolgica que
diz respeito questo do dcit scal, que, na verdade, sempre esteve presente na cincia econmica. Este trabalho pretende apresentar os
argumentos que sustentam os distintos arcabouos tericos que esto por trs dessa discusso. Para tanto, sero exibidos, resumidamente,
tanto o raciocnio da teoria ortodoxa quanto as teorias keynesiana e a marxista sobre as principais conseqncias do dcit scal na economia.
Pretende-se, com isso, deixar claro que a principal fonte de divergncias entre essas teorias est na noo de dinheiro, que completamente
diferente entre elas e que no m provocam: a averso ortodoxa pelo dcit scal, por trazer (segundo eles) somente conseqncias negativas
e, portanto, justicar a defesa de um oramento equilibrado e Estado pequeno (ou seja, a menor quantidade possvel de interveno do
governo na economia); a idia keynesiana de que normal o governo incorrer em dcits e que, na prtica, o limite mais baixo um
dcit contnuo, e, alm disso, os supervits scais desencadeariam poderosas foras deacionrias, que seriam incompatveis com a sade
da economia e; a teoria de Marx, que diz que as conseqncias do dcit pblico variam conforme ela praticada: por aumento de impostos,
que recaem mais pesadamente, a curto prazo, sobre os trabalhadores; por endividamento, que benecia a classe capitalista, que quem
empresta ao Estado, e, nalmente, por emisso de papel-moeda de curso forado, que pode causar inao e tambm recai pesadamente
sobre a classe trabalhadora.
O PAPEL DA FIRMA NO DESENVOLVIMENTO ECONMICO, A BUSCA PELO CRESCIMENTO
CONTNUO.
CONSEQUNCIAS DA POLTICA FISCAL: APRESENTAO DAS ABORDAGENS ORTODOXA,
KEYNESIANA E MARXISTA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Augusto Almeida (PIBIC-CNPq)
Orientador: Armando Joo Dalla Costa
Departamento: Economia Setor: Cincias Sociais Aplicadas
Palavras-chave: internacionalizao de empresas, AmBev, setor de bebidas..
rea de Conhecimento: Teoria Econmica -6.03.01.00-7
Aluno de Iniciao Cientfca: Leomar Fernando Godois Santana (PET - SESu)
Co-Orientador: Jos Guilherme Vieira e Claus Magno Germer
Palavras-chave: Dfcit fscal, poltica fscal, papel do Estado na economia.
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Este trabalho pretende elucidar as principais causas do insucesso da experincia democrtico- eleitoral brasileira que entrou em vigor em
1985, depois de longo perodo de governo militar-autoritrio, como instrumento de justia social e econmica e de equidade. Os principais
entraves a democracia que sero apresentados so: a supresso da representatividade do indivduo em sindicatos e partidos; a heterogeneidade
de interesses dos grupos; a persistncia das oligarquias no poder; os limites em que o cidado pode exercer os seus direitos; a existncia do
poder e inuncia poltica, que intimidam e ameaam as decises individuais; A apatia e falta de conscincia poltica da populao brasileira.
Neste contexto o trabalho busca encontrar atravs da reviso bibliogrca de autores como: Noberto Bobbio, Joseph Schumpeter,Crawford
Brough Macpherson,Robert Dahl,Joo Ubaldo Ribeiro,Barry Ames,Carlos Geraldo Langoni,Rodolfo Hoffman ,Bolvar Lamounier,e, da
exposio de dados do perodo de 1985 at 2010 acerca da distribuio de renda,educao e eleies, armar como o conito distributivo,a
educao de baixa qualidade e a falta de mobilidade social no Brasil so causa e conseqncia direta do no funcionamento da democracia
como propagadora de bem estar social.
Desde o Plano Real at a atualidade, uma das principais caractersticas da economia brasileira tem sido o elevado patamar dos juros bsicos,
ou melhor, da Taxa SELIC taxa overnight do Sistema Especial de Liquidao e Custdia do Banco Central. A pesquisa busca investigar,
por meio da anlise dos determinantes desses juros, o porqu da manuteno desses nveis altos em relao aos demais pases do mundo.
O caminho escolhido para essa anlise foi a comparao entre a explicao dos relatrios do Banco Central e de economistas defensores
dessa poltica, com aqueles que acreditam na viabilidade de outro modo de conduo da poltica monetria, caracterizada por taxas de
juros mais reduzidas. A compreenso do Banco Central pode ser vista como mecnica no sentido de que busca meramente em variaes
dos agregados macroeconmicos justicar o nvel e as mudanas nas taxas de juros. O trabalho questiona essa argumentao tcnocrtica
para os nveis do juros brasileiro. Alternativamente formula o seguinte problema: se existem grupos sociais beneciados com a poltica
monetria, como os bancos com ttulos remunerados por essa taxa de juros, no seria a explicao primria para esta poltica monetria
o prprio dinamismo desse grupo de interesse no mbito das altas nanas? Portanto, defende-se que uma anlise da poltica monetria
brasileira seja vista, tambm, luz da Economia Poltica. Em outras palavras, sob a perspectiva de uma sociedade composta por grupos
com interesses especcos distintos ou, no limite, conitantes e at sobrepostos.
EXPERINCIA DEMOCRTICO-ELEITORAL BRASILEIRA: CAUSAS DO INSUCESSO
A POLTICA DE JUROS NO BRASIL: ENTRE A MECNICA MACROECONMICA E OS GRUPOS
SOCIAIS DE INTERESSE NAS ALTAS FINANAS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Marina Andrioli (Programa-PET)
Orientador: Igor Zanoni Constant Carneiro Leo
Palavras-chave: democracia brasileira; eleies; mobilidade social.
Aluno de Iniciao Cientfca: Newton Gracia da Silva (PET - SESu)
Orientador: Fabiano Abranches Silva Dalto.
Departamento: Economia. Setor: Cincias Sociais e Aplicadas.
Palavras-chave: Poltica Monetria, Grupos Sociais de Interesse, Taxa de Juros.
rea de Conhecimento: Economia Monetria e Fiscal - 6.03.03.00-0.
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O capitalismo um sistema inerentemente instvel. A recesso do m do sculo XIX, a Grande Depresso de 1929 e a recente Crise Financeira
de 2008 so apenas as testemunhas mais conhecidas. Entretanto, utuaes menos dramticas tambm ocorrem com maior frequncia. O
objetivo deste trabalho buscar uma resposta emprica para a seguinte pergunta: menores nveis de desigualdade na distribuio de renda
podem tornar o crescimento econmico mais estvel? Parte-se dos trabalhos de Keynes, Michael Kalecki e Hyman P. Minsky para construir
o referencial analtico. Baseados no princpio da demanda efetiva, esses autores mostraram que enquanto o investimento mais voltil,
pois depende das expectativas futuras de lucros e de nanciamento para a sua realizao, o consumo mais estvel, pois tende a variar
menos em funo da renda corrente. Argumenta-se que com uma melhor equidade de renda, haveria uma predominncia do consumo em
relao ao investimento na determinao da renda. Para responder a pergunta, utilizado um conjunto de dados macroeconmicos usuais
(renda, produto, emprego, inao, etc.) de pases da OECD e da Amrica Latina a m de detectar se maiores nveis de equidade de renda
conduzem a maior estabilidade da renda e do emprego.
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) elemento fundamental para formao de um Sistema Nacional de Inovao (SNI). Universidades,
institutos de pesquisa e empresas privadas desenvolvem projetos de pesquisa, porm, em Sistemas imaturos, como no caso brasileiro, a
interao universidade-empresa (ou o relacionamento colaborativo para gerao de conhecimento e tecnologia) um artifcio muito til e
que promove benefcios para ambos. Estudar de que forma e em que grau essa interao ocorre no Brasil e no estado do Paran objeto
de estudo desta pesquisa. Este estudo baseia-se em questionrios aplicados a grupos de pesquisa e empresas, para que as informaes de
ambos sejam estudadas a m de compreender os uxos bidirecionais que envolvem as esferas cientcas e tcno-produtivas. Primeiramente,
foram aplicados questionrios a grupos de pesquisa levantados atravs da Plataforma Lattes do CNPq, referente ao Censo 2004 (grupos
estes que declaram algum envolvimento com o setor produtivo). Obteve-se resposta de 1.005 grupos de pesquisa (de um total de 2.152),
o que representa uma taxa de resposta ao questionrio de 46,7%, a nvel nacional
1
. A fase atual da pesquisa refere-se anlise dos dados
resultantes das respostas aos questionrios enviados s empresas vinculadas aos grupos de pesquisa identicados e anteriormente entrevistados.
Dos 1.688 questionrios aplicados entre abril e novembro de 2009 s empresas-alvo deste estudo, foram respondidos 326, representando
uma taxa de 19,3%. Aps o perodo de compilao dos dados coletados, busca-se entender as relaes que se estabelecem entre empresas,
universidades e institutos de pesquisa, medindo o nvel de interao entre estes agentes e os benefcios e diculdades gerados. Num primeiro
momento a pesquisa com empresas revela elevado grau de intercmbio de conhecimento e informaes, demonstrado pelo tempo mdio
de relacionamento entre empresas e universidades (61% das empresas respondentes relacionam-se h mais de 5 anos) e tambm pela
qualicao e implementao de setores de P&D nas empresas com auxlio direto e indireto das universidades (mesmo quando empresas
de capital privado nacional e estrangeiro). A busca de melhor compreenso deste processo favorece estudos aprofundados, atualmente em
torno de recortes regionais, setoriais, por intensidade tecnolgica e origem de capital das empresas. Desta forma pode-se captar ausncia
de informaes e direcionar a pesquisa para estudos de caso especcos.
1 Resultados referentes s Universidades e Institutos de Pesquisa foram anteriormente apresentados pelo autor no 17 EVINCI.
DISTRIBUIO DE RENDA E ESTABILIDADE DA RENDA E DO EMPREGO
INTERAES DE UNIVERSIDADES E INSTITUTOS DE PESQUISA COM EMPRESAS NO BRASIL -
UM ESTUDO DE CASO NO ESTADO DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Otvio Jnior Barancelli (PET - SESu)
Palavras-chave: distribuio de renda, instabilidade, crescimento econmico.
rea de Conhecimento: Crescimento, Flutuaes e Planejamento Econmico 6.03.04.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Vinicius Igncio da Costa (UFPR - TN)
Orientador: Walter Tadahiro Shima
Palavras-chave: pesquisa e desenvolvimento (P&D), sistema nacional de inovao (SNI), interao universidade-empresa.
rea de Conhecimento: Economia Industrial - 6.03.07.00-5
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A responsabilidade social, compromisso das empresas com as questes sociais do ambiente que esto inseridas, um tema que emerge no
meio empresarial do turismo. Contudo, a contribuio dos empresrios para a reduo das desigualdades sociais requer o entendimento
da responsabilidade social no como oportunidade para obter vantagens, mas sim como um dever tico. Dessa forma, esta pesquisa tem
por objetivo analisar os princpios que motivam as aes de responsabilidade social em empresas de turismo. Fundamentada em um marco
terico que relaciona aes de responsabilidade social e princpios ticos, por meio de uma pesquisa quantitativa, com amostragem no
probabilstica, foram entrevistadas dez empresas ligadas ao turismo, localizadas em Curitiba e regio metropolitana. Ao pesquisar empresas
das reas de hotelaria, agenciamento, alimentos e bebidas, eventos e transporte de passageiros constatou-se que os indicadores considerados
muito importantes pela maioria dos entrevistados foram: existncia de um cdigo de valores na empresa, equidade no tratamento de
funcionrios, transparncia nas informaes, integrao entre os funcionrios e adequao dos equipamentos para execuo do trabalho. Ao
passo que, prioridade para fornecedores locais, poltica de contratao direcionada para a incluso social e desenvolvimento de programas
de voluntariado foram avaliadas pela maioria dos entrevistados com importncia intermediria ou pequena. Cabe destacar que a maioria
dos entrevistados considera ter conhecimento razovel a bom sobre responsabilidade social empresarial. Contudo, a maioria destes acredita
que assumir responsabilidades sociais na comunidade tem importncia pequena ou intermediria. Dessa maneira, os princpios ticos
predominantes entre os entrevistados foram verdade, justia e liberdade. Por outro lado foi constatado entre estes uma menor presena de
princpios como igualdade, solidariedade, amor e segurana. Diante destes resultados possvel concluir que h entre os entrevistados uma
tendncia a realizar aquilo que correto legalmente e uma menor motivao para assumir responsabilidades sociais perante o ambiente que
esto inseridos. Por isso este estudo contribui para fortalecer o debate sobre o dever dos empresrios do turismo com as questes sociais
no ambiente que esto inseridos. Pesquisas futuras podem avanar no entendimento tico da responsabilidade social no turismo por meio
de estudos qualitativos assim como quantitativos com carter probabilstico.
Tem-se como objetivo estudar o atual quadro do desenvolvimento do turismo gastronmico no Paran, identicando realidades e
potencialidades para o setor. Foram analisadas publicaes impressas e eletrnicas das Secretarias de Estado do Paran (da Cultura e do
Turismo), buscando informaes sobre o aproveitamento turstico deste patrimnio como um todo, bem como foi realizada uma pesquisa
bibliogrca para esclarecer alguns conceitos. O turismo gastronmico caracteriza-se por deslocamentos que procuram conhecer e degustar
especialidades alimentares, que retratam a identidade cultural e as especicidades do local visitado. O Paran possui uma grande variedade
de opes gastronmicas, marcadas por diferenas tnicas e uxos migratrios internos que contriburam para a sua formao. A gastronomia
como atrativo turstico pode ser operacionalizada a partir de estabelecimentos diferenciados (restaurantes, bares e similares; estabelecimentos
produtores como vincolas e queijarias); eventos (focados nos produtos in natura e seus derivados) e ainda roteiros gastronmicos (que
unem elementos gastronmicos com atrativos correlatos em um itinerrio que facilita a visitao). Merecem grande destaque ainda pratos e
bebidas tpicas, iguarias com sabores e tcnicas de preparo caractersticas, ligadas histria e ao arcabouo cultural de determinados grupos
humanos. Estes, em uma perspectiva do consumo simblico, permitem que o turista se aproxime da realidade visitada, estabelecendo contato
com sabores diferenciados e tradies. Atuando como atrativo principal ou complementar, tais elementos contribuem para a gerao de uxos
de visitantes, e, por conseqncia, para o desenvolvimento socioeconmico local a partir do desenvolvimento turstico. Vericou-se que a
Secretaria de Turismo tem divulgado tais atrativos associando-os ao turismo cultural, o que refora a idia de que a alimentao no mbito
do turismo extrapola as necessidades siolgicas. Analisando o Calendrio de Eventos Tursticos de 2009, vericou-se que de um total de
921 eventos, 443 possuem alguma temtica vinculada alimentao, e destes 63 so especicamente focados em pratos tpicos. Em relao
aos roteiros divulgados pela Secretaria do Estado do Turismo/PARANA TURISMO em seu stio ocial, vericou-se que nenhum dos 93
roteiros possui foco central na gastronomia. Destes, 48 citam dentre seus atrativos elementos gastronmicos. Alguns restaurantes, chcaras
e cervejarias so citados, assim como os pratos Barreado, Pintado na Telha, Porco Paraguaia e Castropeiro. Os restaurantes cadastrados
junto ao Ministrio do Turismo so poucos, apenas 35 estabelecimentos, distribudos em 9 municpios. De maneira geral, pode-se vericar
que o Paran possui grande potencial para o desenvolvimento do Turismo Gastronmico, inclusive a partir do Programa de Regionalizao
do Turismo, adotado como estratgia para organizar a oferta turstica estadual e criar produtos unicados facilitando sua comercializao.
PRINCPIOS MOTIVADORES DA RESPONSABILIDADE SOCIAL NO TURISMO
TURISMO GASTRONMICO NO PARAN: REALIDADE, PERSPECTIVAS E POTENCIAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Bizinelli (UFPR - TN)
Orientador: Bruno Martins Augusto Gomes
Colaborador: Adilson da Cunha Batista
Departamento: Turismo Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Turismo, Responsabilidade Social, tica
Aluno de Iniciao Cientfca: Tamara Fernanda Rossato (UFPR/TN)
Orientador: Maria Henriqueta Sperandio Garcia Gimenes
Departamento: Turismo Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Turismo, Gastronomia, Desenvolvimento, Estado do Paran.
rea de Conhecimento: 6.13.00.00-4 Turismo (pelo Banpesq)
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O Litoral do Paran constitudo por sete municpios: Antonina, Guaraqueaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Pontal do Sul e Paranagu;
Regio objeto de estudo do presente trabalho de Iniciao Cientca, cujo objetivo central foi avaliar as transformaes na estrutura
produtiva, identicando o potencial de gerao de emprego nos setores produtivos no litoral paranaense no perodo de 1990-2007. Dentro
desse objetivo norteando a pesquisa realizada props-se a identicar e analisar a os principais setores produtivos desenvolvidos na regio
e suas dinmicas. Outro objetivo especco proposto para a construo desse trabalho foi a caracterizao do emprego nas principais
atividades produtivas, bem como levantamento de como se caracterizam os trabalhadores formais destas principais atividades. Com estes
objetivos, oportunizou-se conhecer os trabalhadores formais dos municpios do litoral do Paran. A metodologia utilizada consistiu de
reviso de referncias bibliogrcas do tema emprego formal e do levantamento de dados secundrios, especialmente da Relao Anual
de Informaes Sociais RAIS do Ministrio do Trabalho e Emprego. Como resultado obtido da pesquisa tem-se um diagnstico do setor
produtivo formal da referida Regio, destacando as similaridades e principalmente heterogeneidades do emprego de cada municpio e um
retrato do emprego formal da Regio. A concluso serve de subsdio a elaborao de polticas pblicas com os possveis caminhos a serem
traados para dinamizar as economias locais e incrementar o esforo arrecadador, em busca de minimizar o quadro de dependncia e de
fragilidade nanceira, visando o desenvolvimento sustentado do Litoral do Paran.
UM RETRATO DO EMPREGO FORMAL DO LITORAL DO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Paulo Sabec (UFPR/TN)
Orientador: Mayra Taiza Sulzbach
Coolaborador: Alessandra Ferreira de Souza e Silva (Vluntria)
Departamento: Graduao em Gesto Pblica Setor: Litoral
Palavras-chave: Emprego formal, setores produtivos; litoral paranaense.
rea de conhecimento: 6.03.06.02-5 (Mercado de Trabalho; Poltica do Governo)
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Cincias Humanas
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O artigo pretende analisar comparativamente as noes de cincia presentes na obra de Allan Kardec, codicador do Espiritismo que viveu
na Frana do sculo XIX e nas obras e na prtica da Apometria, uma vertente esprita inovadora criada em solo brasileiro na dcada de
60.A tese central a de que a cincia em Allan Kardec, com fortes inuncias do positivismo, tinha como foco responder a questes amplas
e universais como a origem da humanidade, sua evoluo fsica e moral e a vida do ps-morte. No caso da Apometria, a utilizao do
argumento cientco se desloca de uma preocupao em responder a grandes questes, para a preocupao com a sade fsica, mental e
espiritual dos indivduos, preocupao esta presente em outras prticas religiosas brasileiras.
CINCIA E ESPIRITUALIDADE: UMA ANLISE ANTROPOLGICA DAS NOES DE CINCIA
PRESENTES NO ESPIRITISMO KARDECISTA E NA APOMETRIA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Alice Mitiko Rocha Hinoshita (PET / SESu)
Orientador: Profa. Dra. Sandra Stoll
Departamento: Antropologia. Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: Cincia, Religio, Espiritismo.
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Acho importante destacar, antes de expor as questes referentes a essa pesquisa, que minha participao como bolsista de iniciao
cientca teve incio como uma bolsa de substituio e que fao parte como bolsista a cerca de trs meses. Dessa forma, minha pesquisa
esta ainda em processo de amadurecimento. Assim o projeto encontra-se agora em construo de um marco terico que ser empregado na
conjuntura estudada a partir do meio do ano. Conjuntura essa que se caracterizar por pesquisas de campo em comunidades tradicionais
no municpio de Guaraqueaba, litoral norte do estado do Paran, buscando entender os discursos e as relaes dos moradores e das
pessoas que trabalham l exercendo cargos tcnicos ambientais onde expem um discurso tcnico ambiental universal e buscar as noes
culturais que permeiam as noes propriamente tcnicas e com isso perceber as noes culturais dos tcnicos referentes situao social
dos habitantes da regio, destacando os esteretipos e os preconceitos que revelem uma viso etnocntrica desses perante a comunidade;
alm de leituras sobre a legislao ambiental vigente na regio. Tudo isso, a partir da perspectiva antropolgica, com o intuito de pesquisar
a aplicao da legislao ambiental no trato legal e tnico das comunidades tradicionais de Guaraqueaba, pensando a existncia de uma
forma de dominao que se faz a partir do conhecimento tcnico ambiental por parte dos agentes ambientais. Isso, pois, esses especialistas
so, consciente ou inconscientemente, representantes da ideologia ocidental moderna e do ambientalismo universal e esto munidos da
moeda prpria do capital cultural: os diplomas (BOURDIEU), que os fazem especialistas e os proporciona um grau de dominao simblica
sobre esses grupos. Esses cientistas normalmente agem partindo de uma sustentao legal, as legislaes ambientais, dessa forma o capital
cultural que possuem se torna um instrumento de apropriao desse equipamento institucional (BOURDIEU, 1989).
QUESTES TNICAS DA LEGISLAO AMBIENTAL FRENTE S COMUNIDADES TRADICIONAIS
EM GUARAQUEABA - PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Carolina Rocha (PIBIC/CNPq)
Orientador: Marcos Silva da Silveira
Departamento: Antropologia Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: comunidades tradicionais, tcnicos ambientais, Guaraqueaba.
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Desde 1970 os temas do corpo, corporeidade, self, agncia, sexualidade e emoes tm estado no centro do debate terico internacional na
disciplina antropolgica. Atravs de um enfoque renovado em torno destes aspectos da vida social a antropologia repensa e questiona dualismos
clssicos como a oposio entre indivduo e sociedade, natureza e cultura, corpo e alma, homem e mulher. Tais questes trazidas ao campo
de reexo antropolgica signicaram uma renovao para a prtica etnogrca. Estas demonstram a insucincia dos modelos clssicos,
centrados nas noes de descendncia e grupos corporados, para a compreenso dos grupos amerndios cuja organizao fundamenta-se
em princpios estruturais baseados em um sistema de relaes entre corpos (Seeger et alii, 1979). A leitura das etnograas das terras baixas
(Vilaa, 1992, 2005, 2006; Viveiros de Castro, 1986, 1996, 1998) tem demonstrado que estas concepes diferenciadas do corpo e das
emoes enquanto lcus relacional de diferenciao sugere a necessidade de reavaliarmos a recente abordagem universalizante adotada por
autores contemporneos (Cf. Csordas, 1999; LeBreton, 1995; Lutz, 1988; Lutz & White, 1986; M. Rosaldo, 1984) que entendem tanto o
corpo quanto as emoes como potencialmente os mesmos em todos os lugares. Trata-se, portanto, de reconsiderar essas noes (emoes,
corpo, sexualidade, self, agncia etc...), como partes constituintes de uma categoria total, a noo de Pessoa, buscando reconhecer a ampla
gama de arranjos que esta assume no(s) universo(s) dos povos amaznicos. Tendo em vista os recentes estudos etnogrcos acerca do
lugar central da afetividade e da corporalidade na elaborao da Pessoa amerndia pretendo realizar uma resenha do livro A durao da
Pessoa mobilidade, parentesco e xamanismo mbya (guarani) da antroploga Elizabeth Pissolato, no qual a autora privilegia o papel das
emoes e a experincia individual das relaes sociais ao tratar de temas como o xamanismo, o parentesco, os cuidados com as crianas
na vida cotidiana dos Mbya guarani.
ENTENDIMENTO, AFETIVIDADE E A DURAO DA PESSOA ENTRE OS MBYA-GUARANI
Aluno de Iniciao Cientfca: Cristopher Feliphe Ramos (Modalidade da bolsa Outra PROBEM bolsa permanncia)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2009000003 (TCC)
Orientador: Andra Carvalho Mendes de Oliveira Castro
Palavras-chave: Etnologia indgena, Antropologia das emoes, Noo de Pessoa.
rea de Conhecimento: 7.03.02.00-6 Etnologia Indgena; 7.03.01.00-0 Teoria Antropolgica
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Este trabalho objetiva um aprofundamento a respeito das especicidades das escolas de samba de Curitiba e regio metropolitana, assim
como uma reexo acerca da festividade carnavalesca e sua relao com a prpria cidade. A partir de uma pesquisa etnogrca coletiva
realizada desde 2008, pudemos nos deslocar por diversos bairros de Curitiba assim como em algumas cidades vizinhas, e acompanhar
a produo das escolas de samba em seu processo de confeco (em barraces de alegorias e fantasias, e nos ensaios), durante o desle
(dos carnavais de 2009 e 2010) e na preparao para o prximo carnaval. Desta forma realizou-se registro de imagem e som (entrevistas)
com membros das agremiaes e bem como com guras histrias da festividade. Alm de abordar um tema ainda pouco explorado, e que
se mostra cada vez mais rico, o desenvolvimento deste trabalho pode contribuir para a compreenso e aprofundamento das questes que
envolvem as polticas pblicas de cultura neste contexto.
CIDADE E SUAS FESTAS: O CARNAVAL CURITIBANO
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Glodes Blum (IC- Voluntria)
Orientador: Selma Baptista
Colaborador: Larissa Santanna Fernandes (UFPR/TN); Vanessa Maria Rodrigues Viacava (Mestranda/DEAN)
Departamento: Antropologia Setor: Cincias Humandas, Letras e Artes
Palavras-chave: cultura popular, carnaval, polticas pblicas de cultura.
rea de Conhecimento: Antropologia Urbana - 7.03.03.00-2
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Este trabalho objetiva, a partir de pesquisa bibliogrca, reetir sobre a apropriao de noes e prticas forneas no contexto da Amaznia
indgena, especicamente os sentidos e os usos de "cultura" e de "civilizao" entre as populaes do Alto Rio Negro, no noroeste amaznico.
Num primeiro momento, a pesquisa bibliogrca se voltou para a delimitao do contexto em questo: das mudanas decorridas ao longo do
contato entre brancos e amerndios, processo que data aproximadamente quatro sculos, aos fenmenos contemporneos envolvendo ambos
os agentes. Para estas questes, entre os textos selecionados esto: Hacia una antropologia de lo contemporaneo en la amazonia indgena
(1996), de Fernando Santos Granero, Existe una manera de hablar sobre hacer cultura sin hacer enemigos? (1996), de Jean Jackson, e Cultura
e Cultura: conhecimentos tradicionais e direitos intelectuais, de Manuela Carneiro da Cunha (2009). J nesta primeira etapa, cultura
e civilizao aparecem como importantes categorias nativas. No momento presente, tomo como estudo de caso a etnograa Cidade do
ndio: Transformaes e cotidiano em Iauaret, de Geraldo Andrello (2006). Esta etnograa foi feita entre os moradores de um povoado
multitnico localizado na fronteira Brasil-Colmbia, s margens do rio Uaups, um dos formadores do rio Negro. Composto por etnias do
tronco lingustico Tukano, e por um inuente grupo aruak ali residente (os Tariano), Iauaret um povoado marcado pela civilizao e
pela cultura, segundo seus moradores. O esforo de Geraldo Andrello entender como so operacionalizadas ambas as categorias. Para
faz-lo, recorreu historiograa da regio, a qual sinalizou para a nova socialidade que emergia ao longo do Rio Negro durante o extenso
perodo de contato, e que orbitava ao redor de uma categoria distintiva e organizadora: a civilizao. Em seguida, o autor realizou a etnograa
propriamente dita, pela qual pde vericar in loco a gesto dos ndios sobre Iauaret: indistino e ao aumento demogrco que tomam
conta do povoado desde os anos oitenta, a alternativa dos ndios foi resgatar a cultura, meio pelo qual passaram a ter maior controle
sobre as transformaes que ocorrem na localidade. Tendo em mos esta primeira etnograa e aqueles primeiros textos macro-analticos,
busquei uma compreenso inicial sobre estas populaes no que tange aos entendimentos e aos usos que fazem das ideias de civilizao
e de cultura. Na continuidade deste trabalho, amplio a pesquisa bibliogrca para outras etnograas e textos que abordam estes temas.
O objetivo desta pesquisa foi desenvolver um estudo etnogrco sobre as escolas de samba da cidade de Curitiba, assim como analisar quais
so os agentes sociais envolvidos no processo de construo deste carnaval e como a relao entre a cidade e a festividade. Para tanto,
achou-se pertinente desenvolver um estudo dos espaos e locais onde se constri o carnaval curitibano, alm de averiguar as articulaes
entre os participantes e militantes da festividade (carnavalescos, sambistas, etc.) e a Fundao Cultural de Curitiba. Nessa etnograa
utilizou-se como ferramenta de trabalho registros udio-visuais - lmagens, gravaes de udio e fotograas - de entrevistas de guras
representativas das escolas de samba e de gestores pblicos da FCC, alm de acompanhar, dentro de uma lgica observacional, o cotidiano
de trabalho nos barraces. Essas ferramentas nos possibilitaram analisar os diferentes e divergentes discursos dos sujeitos envolvidos
e pensar sobre os cdigos de visualidade e representaes que moldam as noes de identidade da cidade. As questes observadas atravs
do estudo dos problemas e negociaes durante o ciclo carnavalesco so importantes, pois ajudam a diagnosticar as formas que a cidade
tem para lidar com as transformaes socioculturais e uma pluralidade de manifestaes culturais existentes. O carnaval uma forma de
performatizar problemas sociais, na medida em que dramatiza questes que so excludas da agenda administrativa da cidade. Acrescenta-
se que as diferentes noes de cultura popular trazem consigo o entendimento da legitimidade ou no de manifestaes populares. No
caso do carnaval curitibano, existe uma parcela da sociedade que no reconhece tal manifestao condizente com a identidade da cidade,
identidade essa fundamentada no imaginrio de capital europia e de primeiro mundo. Em linhas gerais o presente trabalho prope pensar
quais so as frestas da cidade a partir de uma reexo sobre as caractersticas internas do modo de produo do carnaval de Curitiba e
tambm atravs de uma anlise da relao desta manifestao de cultura popular com o espao citadino, sem deixar de lado os signicados
e signicaes da dimenso esttica deste evento.
OS NDIOS, A CULTURA E A CULTURA
A CIDADE E SUAS FRESTAS: O CARNAVAL CURITIBANO
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Vitor Fontanelli Santos (UFPR - TN)
Orientador: Edilene Cofacci de Lima
Palavras-chave: Alto Rio Negro, cultura, civilizao.
rea de Conhecimento: Etnologia Indgena - 7.03.02.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa SantAnna Fernandes (UFPR- TN)
Colaborador: Caroline Blum, Vanessa Viacava
Palavras-chave: carnaval, espao urbano, etnografa
rea de Conhecimento: Antropologia Urbana - 7.03.03.00-2
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Esta pesquisa tem por objeto um conjunto de narrativas orais Kaingang e Guarani, que compe o Acervo Memria Indgena do Museu
de Arqueologia e Etnologia da Universidade Federal do Paran (MAE). As narrativas indgenas e suas diferentes formas de expresso
constituem um objeto relevante para a compreenso das formas de socialidade amerndia e no caso especial deste acervo das relaes de
contato entre essas populaes indgenas e o Estado nao. Em janeiro de 1986 foi lanado o projeto Memria Indgena no Paran, com a
orientao geral de Lcia Helena de Oliveira Cunha e Maria Lygia de Moura Pires, dentro da Universidade Federal do Paran. Este projeto
teve por objetivo fazer um levantamento da memria oral dos grupos indgenas no Paran, em especial Kaingang e Guarani e tambm Xet.
A pesquisa seria dividida em duas partes: uma pesquisa documental em registro de cronistas e viajantes, bibliograas, jornais e artigos
em geral; a uma pesquisa de campo com entrevistas abertas e histrias de vida. Deste projeto constam 148 tas cassetes com gravaes
dessas pesquisas de campo (acervo de udio) e 11 pastas poliondas contendo o material da pesquisa documental (acervo documental) com
relatrios, ofcios, referncias bibliogrcas, jornais, revistas, dossis, transcrio de entrevistas, resumos e verses do projeto Memria
Indgena. Todo este material foi doado ao MAE em 11 de julho de 1995, pela Professora Maria Lygia de Moura Pires, todos os arquivos e
documentos foram inseridos no acervo do MAE como Coleo Memria Indgena. Centramos nossa pesquisa em dois aspectos, a saber: a
contextualizao do Projeto Memria Indgena e a anlise dos relatos sobre contato entre essas populaes e a sociedade nacional. Por ser um
material bastante extenso foi feito um recorte, o material escolhido foi referente ao primeiro campo realizado na rea Indgena de Marrecas,
em Guarapuava, em julho de 1986, com a populao Kaingang. Constam 29 tas que foram digitalizadas, transcritas e analisadas. Desse
grupo de tas compem entrevistas que podem ser divididas em trs segmentos, primeiro com indgenas mais velhos da comunidade 14
tas segundo com o cacique 9 tas e o terceiro com o chefe do Posto de Marrecas 4 tas, alm lados que somados contam como
duas tas sem gravao. As entrevistas so compostas por questes que dizem respeito chegada dessas pessoas a Marrecas, primeiras
situaes de contato deles, ou de seus familiares, com brancos, relaes com os chefes do Posto e com o rgo indigenista, relao do chefe
de Posto com a populao Kaingang.
Nesta pesquisa o campo privilegiado dos estudos de culturas populares, em especco as experincias e suas expresses estticas.
Analisam-se comportamentos pblicos, coletivos, oriundos do processo de comunicao de massa. Parte-se do pressuposto que a linguagem
da performance abre novas possibilidades para leitura antropolgica e questes interpretativas. Dentro da cultura pop japonesa encontra-se
o objeto da pesquisa: a prtica do cosplay realizada em eventos de animao japonesa no Brasil. Trata-se de um hobby que consiste em
fantasiar-se de personagem de desenho animado, lme, jogos de videogame e outros. Existem praticantes de cosplay em vrios pases do
mundo que se fantasiam durante os eventos e neles tm a chance de vivenciar por alguns momentos o personagem homenageado. O concurso
de cosplay um atrativo dentro da programao, existindo uma dinmica prpria destes concursos como regras e ambiente. Pretendeu-se
entender o ato do cosplay como manifestao performtica, sendo passvel de leitura e interpretao. Propondo uma reexo sobre como
atividades coletivas artsticas tem relao com outras formas de atividade social. Entender se estas atividades podem ser consideradas
artsticas e que relao tem com a vida das pessoas do grupo que promove. Assim, compreender como certas atividades (msicas, danas,
cosplay) alcanam diferentes contextos sob a forma de produtos culturais exticos atravs da mdia e da espetacularizao. A metodologia
ser reviso bibliogrca de autores da antropologia da performance. Denio de conceitos como cultura popular e cultura pop. Pesquisa
etnogrca em eventos com cosplay, entrevistas gravadas e transcritas com informantes (atravs de diferentes formas como gravao de
udio, conversas por programas de mensagem instntanea, etc.), produo de material audiovisual e fotogrco dentro de uma perspectiva
da antropologia visual. Reexo sobre metodologia, como: trajetria de pesquisa do pesquisador (autobiograa acadmica), pesquisa de
campo (crtica ao modelo tradicional), utilizao e exposio de material de audiovisual. Para o Evince pretende-se apresentar um breve
resumo e esboos de concluses desta pesquisa ainda em andamento. Focando principalmente na metodologia de trabalho e insero do
pesquisador no campo, mostrando banca diculdades enfrentadas no trabalho de campo e contribuies para o debate de estratgias a
serem usadas na pesquisa antropolgica. Conclui-se que o uso de estratgias corretas garante a coleta de informaes fundamentais para
a elaborao da reexo antropolgica.
NARRATIVAS ORAIS E EVENTOS REMEMORADOS DE LDERES E LIDERANAS KAINGANG E
GUARANI
ANTROPOLOGIA DAS PERFOMANCES E AS CULTURAS POPULARES
Aluno de Iniciao Cientfca: Ndia Philippsen Frbringer (UFPR - TN)
Orientador: Maria Ins Smiljanic
Palavras-chave: memria indgena, Kaingang, Guarani.
rea de Conhecimento: Etnologia Indgena - 7.03.02.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Robson Hideki Mori (IC - Voluntria)
Palavras-chave: cultura popular, performance, formas expressivas
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O presente projeto visa sistematizar um plano de pesquisa e produo de conhecimento antropolgico, com base em estudos realizados entre
os anos de 1994 e 2003, a partir de pesquisas de campo efetuadas no Vale do Paraba do sul, na Ilha de Maraj e em alguns lugares santos
da Unio Indiana. Procura-se desenvolver um eixo terico que permita analisar tais materiais, diversos em relao ao contexto geogrco,
mas comparveis dentro do vasto tema das relaes entre o fenmeno religioso, seu contexto social e seu signicado cultural. O ponto de
partida do esforo interpretativo est em reetir a respeito dos smbolos fundamentais manipulados por categorias sociais especcas, em
determinadas situaes que foram devidamente registradas pelo pesquisador, enquanto doutorando no PPGAS/UNB, professor visitante
no DEAN/UFPA e professor visitante no MCR/UCG.
O objetivo consiste em indagar acerca do processo da pesquisa e escrita que deu lugar ao livro Moambique. Primeiras machambas
publicado, em 1977, por Snia Corra e Eduardo Homem. A partir da a pesquisa busca situar a publicao e recepo da obra no seio dos
estudos africanos no Brasil: quais foram as condies institucionais, polticas e pessoais que orientaram a escrita deste grande volume de
619 pginas (uma viso de primeira mo sobre Moambique em pleno processo de construo da sua independncia)? Considerando que os
autores foram notavelmente solidrios com a causa independentista e socialista do novo governo Moambicano, quais as conseqncias
que esse posicionamento teve num perodo no qual Brasil, ainda, passava pela ltima fase do governo militar? Em snteses, o primeiro
objetivo consiste em trazer subsdios empricos e analticos para entender o aparente paradoxo a saber: ainda em plena ditadura militar,
no s os Centros de Estudos Africanos no Brasil se consolidavam seno que, tambm, trabalhos pioneiros (como o de Snia Corra e
Eduardo Homem) so publicados no Brasil celebrando a causa das independncias e do socialismo nos Pases Africanos de Lngua Ocial
Portuguesa. Essa ser a primeira parte da pesquisa, que devido a algumas diculdades no momento de reunir informaes a respeito desse
primeiro trabalho de grande porte sobre Moambique acrescentou algumas questes ao objetivo inicial. Dessa maneira sero apresentados
dados sobre a produo cientca acerca da frica portuguesa no Brasil. Esses dados ilustraro, no somente a relao que o contexto
scio-histrico tem com a produo cientca, mas tambm qual a importncia que foi relegada a esse tema nas cincias humanas desde
aquele perodo at a atualidade. Ficar exposto dessa forma que as condies para a produo de uma obra, como a que serviu de ponto
de partida para essa pesquisa, no foram as mais propcias para a sua poca. E ao mesmo tempo, que existem condicionantes polticos e
sociais que permitiram uma maior produo acadmica a respeito desse tema.
O PODER DOS SMBOLOS E OS SMBOLOS DO PODER
PRODUO E RECEPO DO LIVRO MOAMBIQUE. PRIMEIRAS MACHAMBAS (1977) NO
CONTEXTO DOS ESTUDOS AFRICANOS NO BRASIL NO PERODO DAS INDEPENDNCIAS DOS
PASES AFRICANOS DE LNGUA OFICIAL PORTUGUESA (PALOPS)
Aluno de Iniciao Cientfca: Vgner Santana de Melo (Fundao Araucria)
Orientador: Marcos Silva da Silveira
Colaborador: Jules Ventura Silva (Fundao Araucria)
Palavras-chave: religio, cultura afro-brasileira, rituais.
rea de Conhecimento: Antropologia das Populaes Afro-Brasileiras - 7.03.05.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca: Victor Miguel Castillo de Macedo (PIBIC-CNPq)
Orientador: Lorenzo Gustavo Macagno
Departamento: Antropologia Setor: Setor de Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: frica, Estudos Africanos, Brasil.
rea de Conhecimento: Teoria Antropolgica
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Nosso objetivo apresentar os resultados de nossa pesquisa sobre o uso da internet pelos vereadores de Curitiba, Florianpolis e Porto Alegre.
A partir do exame da pgina na web desses vereadores, procuraremos avaliar o uso que estes polticos fazem da internet no cumprimento do
mandato parlamentar. Trabalharemos com duas hipteses bsicas: (i) vereadores com diversos pers de recrutamento usam de forma desigual
as novas tecnologias; (ii) as pginas web dos vereadores apresentam poucos mecanismos interativos que favorecem o debate e promovem a
explicitao de ideias e posies. A metodologia que usaremos para demonstrar tais hipteses uma anlise de contedo dos websites dos
vereadores das trs capitais examinadas, articulados a dados sobre os perl sociopoltico dos representantes. Os resultados parciais obtidos
conrmam em linhas gerais as hipteses acima indicadas, na medida em que o uso da internet no se distribui com a mesma intensidade
por vrios subgrupos de vereadores, e vericarmos o predomnio de uma plataforma poltica virtual que podemos caracterizar como um
outdoor pessoal, com poucas oportunidades de participao do eleitor e sem mecanismos de interatividade, ao menos no estgio atual
de uso da web pelos representantes municipais. Outra concluso geral de nosso trabalho a de que, embora o uso da internet e o recurso a
websites por parte dos vereadores se dem num nvel inferior aos dos demais cargos eletivos, trata-se de um recurso em expanso que no
pode ser desconsiderado pelos estudiosos, ainda mais no atual contexto de expanso das Novas tecnologias de informao e comunicao
(NTICs). Essa pesquisa est vinculada ao projeto Representao poltica, elites parlamentares brasileiras e as TICs: perl sociopoltico,
uso da internet e percepes do processo de modernizao dos rgos parlamentares pelos senadores, deputados federais e deputados
estaduais brasileiros (2007-2010), nanciada pelo CNPq e realizada dentro das atividades do grupo de pesquisa Instituies Polticas e
Processo Legislativo.
Este trabalho pretende tomando como referncia fotgrafos lambe-lambe e do Foto Clube do Paran, compreender a insero destes
no campo fotogrco curitibano. Para tanto buscou-se estabelecer o perl socioeconmico,trajetria de vida, circulao e pblico
consumidor da produo fotogrca dos dois grupos. Foram analisados catlogos de exposio; atas de reunies; entrevistas do projeto
Fotgrafos Pioneiros do Paran que esto no acervo da Casa da Memria de Curitiba; entrevistas realizadas pela Prof. Dr. Ana Lusa
Fayet Sallas com fotgrafos integrantes do Foto Clube do Paran; matrias de jornais e revistas e fotograas de ambos os grupos, inclusive
fotograas pertencentes a acervo de famlia. Conclui-se lambe-lambes e fotoclubistas eram socialmente reconhecidos como fotgrafos
cada um ocupando um espao no campo fotogrco da cidade de Curitiba, possuindo perspectivas sociais diferentes que se reetiam na sua
produo fotogrca, e na recepo desta produo. Os lambe lambes possuam um menor capital especico do campo fotogrco (tcnica,
instrumentos, recursos tcnicos entre outros), um menor capital econmico, bem como um menor capital cultural fatores que contribuem
para a ocupao por esse grupo de um posio subalterna no campo fotogrco da cidade de Curitiba. Os integrantes do Foto Clube do
Paran, por sua vez ocupavam uma posio privilegiada no campo fotogrco, que se deve entre outras coisas ao fato dos integrantes deste
grupo possurem um maior capital econmico, um maior capital especico do campo fotogrco e maior capital cultural. Este era ainda
um importante espao de formao de fotgrafos que atuaram prossionalmente como fotojornalistas, fotgrafos publicitrios, bem como
em rgos ociais e de governo; pode-se dizer que este espao foi um importante na construo do que podemos chamar de ortodoxia do
saber e fazer fotogrco.
ELITES POLTICAS E AS NOVAS TECNOLOGIAS: O USO DA INTERNET PELOS VEREADORES DE
CURITIBA, FLORIANPOLIS E PORTO ALEGRE (2010-2014)
FOTOCLUBISTAS E LAMBE-LAMBE: A CONSTITUIO DO CAMPO FOTOGRFICO NA CIDADE
DE CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Roberto Becher (UFPR/TN)
Orientador: Srgio Soares Braga.
Departamento: Cincias SociaisSetor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Internet e poltica; Vereadores; Curitiba, Florianpolis e Porto Alegre
rea de Conhecimento: 7.09.03.00-0 Comportamento Poltico
Aluno de Iniciao Cientfca: Andressa Igncio da Silva (PIBIC /CNPq - Voluntria )
Orientador: Prof Dr Ana Luisa Fayet Sallas.
Departamento: Cincias Sociais Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: lambe-lambe, fotoclubistas, campo fotogrfco.
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Neste trabalho temos como objetivo central analisar as concepes e valores sociais presentes no proceder cientco voltado reproduo
humana. Neste sentido, nos debruamos em particular sobre as informaes publicitrias e as imagens presentes nos sites das clnicas brasileiras
e dos demais pases latino americanos de reproduo assistida, liados a Rede Latino Americana de Reproduo Assistida. Organizamos
um mapeamento das principais imagens e publicidades contidas nos sites e analisamos estas imagens de acordo com alguns eixos temticos
relacionados ao assunto de cada imagem e propaganda. Acreditamos que estes discursos tem cumprido a funo de informar os casais que
adentram o universo online das clnicas e, assim, tem associado prtica cientca valores habitualmente relacionados reproduo humana,
como as premissas da famlia heterossexual e a sacralidade da maternidade. Observamos que os discursos publicitrios e as imagens versam
sobre os modelos organizacionais tradicionais da vida simblica dos indivduos e, desta forma, no fazem aluso s possibilidades de novos
arranjos sociais viabilizados pela interveno cientca/tecnolgica sobre o processo reprodutivo, que em contexto de laboratrio podem
ser manipulados e podem expandir os limites do que nos era socialmente inteligvel. Revela-se como esse campo do conhecimento tecno/
cientco est bordado pelo contexto e o interesse de quem o produz, no sendo, portanto, isento de ideologias e esteretipos de gnero.
Objetiva-se, alm de visibilizar as diferentes dinmicas que envolvem a reproduo assistida em laboratrio, analisar como as metforas
sobre reproduo, gnero e cincia so ali engendradas; como estas se conectam a processos sociotcnicos, afetivos e sociais e qual o lugar
da cincia e da tecnologia na ordem reprodutiva. Por m, analisa-se como a cultura da maternidade obrigatria permeia o campo publicitrio
e cientco nesses espaos e ressaltam-se as possveis consequncias dessa estreita ligao para o mbito social, cultural, tico, poltico e
tecnolgico.Coloca-se, ainda, que olhar para estas publicidades e imagens resulta em frutferos debates que pretendem visibilizar as bases
onde as diferenas continuam a ser estabelecidas hierarquicamente em termos de certo e errado e onde a complexidade das experincias
sociais ainda no so abarcadas.Ao longo do caminho da pesquisa nos servimos de uma metodologia quantitativa/qualitativa que nos permitiu
construir mapeamentos e anlises para compor um corpus explicativo e analtico do contedo do material reunido.
Temos dito que a institucionalizao do campo da interdisciplinaridade aqui no Brasil, especicamente na rea de Meio ambiente e Agrrias,
fruto de uma srie de elementos: a crescente crise scio-ambiental resultante de um modelo societal produtivista do qual surgem crticas
sociais dos mais diversos matizes; a crise do modelo hegemnico de Cincia, produzida tanto no interior do prprio campo, quanto pela
contestao dos usos sociais do conhecimento produzido. Esses programas interdisciplinares emergem de um contexto de crise e assinalam
para uma dinmica social na qual vemos uma crescente recongurao de ideias que apontam novos rumos tanto para nossas representaes
quanto para nossas prticas sociais e cientcas. O presente trabalho pretende focar neste ponto especco a m de apreender qual a ideia de
Cincia que vem permear a construo do conhecimento no interior dos programas interdisciplinares da rea de Meio ambiente e Agrrias,
conforme a classicao da CAPES. Para tanto na primeira parte da pesquisa buscou-se balizar quais aspectos constituintes de Cincia
Moderna entram em crise no incio do sc. XX e tornam-se subservientes crtica que desponta com a emergncia de novas prticas cientcas;
a saber, interdisciplinares. Num segundo momento, buscou-se, como hiptese, localizar tanto nos aspectos tericos quanto metodolgicos
destes programas o locus no qual emerge uma ideia de Cincia. Desse modo, partindo de um programa-refrencia pretende-se apresentar,
como plano de fundo, os caracteres que constituem o chamado campo interdisciplinar em suas diversas interfaces. Partindo de aspectos
estruturais do programa como perl do corpo docente, caractersticas de disciplinas; ementa, bibliograa at elementos institucionais
que delimitam as prticas de produo de conhecimento: avaliao de programas de ps-graduao, publicao em peridicos, congressos e
etc. Como objeto principal, pretendeu-se identicar nas prticas discursivas artigos publicados em peridicos e congressos os referentes
que acabam por explicitar o aspecto diferenciante da prtica interdisciplinar, conduzindo compreenso do signicado atribudo pelos atores
suas prprias prticas. Este enfoque se faz necessrio, ao passo que inteno do trabalho identicar uma certa ideia de cincia, que s
pode ser atribuda pelos atores, com o risco de que se possa tomar a nossa posio do pesquisador pela do objeto(sujeito).
TECNOLOGIAS REPRODUTIVAS CONCEPTIVAS EM INTERFACE COM OS CORPOS, AS IMAGENS
E OS CONCEITOS.
A CONSTRUO DA IDEIA DE CINCIA EM UM PROGRAMA DE PS-GRADUAO
INTERDISCIPLINAR NA REA DE MEIO AMBIENTE E AGRRIAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Anna Carolina Horstmann Amorim (PIBIC - CNPq )
Orientador: Marlene Tamanini
CoDepartamento: Cincias Sociais Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Reproduo humana assistida, Gnero, Cincia.
rea de Conhecimento: 7.02.07.00-3 Outras sociologias especfcas
Aluno de Iniciao Cientfca: Arthur Alexandre Maccdonal (PIBIC - CNPq)
Orientador: Dimas Floriani Co-Orientador: Jos Edmilson de Souza Lima
Colaborador: Karina da Silva Coelho, David Pinheiro Lima Couto
Departamento: Cincias Sociais B Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Cincia Moderna, Interdisciplinaridade, Natureza-sociedade.
rea de Conhecimento: Sociologia do Conhecimento 7.02.02.00-1
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A presente pesquisa tem como objeto de anlise a percepo de mudana dos espaos urbanos da cidade de Curitiba, durante perodos de
polticas de interveno por parte da prefeitura de Curitiba. Coletivamente ser analisado o vis de comerciantes, consumidores e mdia,
sendo que este ltimo foi elegido por mim como recorte particular. Para isso, consultaremos as matrias acerca das mudanas provocadas
na Rua XV de novembro veiculadas pelo jornal Gazeta do Povo de domingo durante o ano de 1971, durante todo o perodo das obras de
construo do calado, na primeira gesto de Jaime Lerner. Deseja-se, ao longo da pesquisa, analisar as representaes e signicaes do
centro de Curitiba veiculadas pelo jornal, assim como as resignicaes com novas moralidades e valores, postuladas em decorrncia
dos processos de reforma no perodo. Esperamos contribuir para o entendimento das relaes entre mdias escritas e intervenes urbanas.
Os meios de comunicao exercem funo de importncia signicativa para a formao opinativa, para promover debates e para haver a
prtica da cidadania pelos membros sociais. Para cumprir este papel, a mdia e, em especial os jornais impressos, devem trazer informaes
de contedos socialmente relevantes, ou seja, as hard news, notcias com alto valor informativo e de interesse pblico (Economia, poltica,
educao, sade, entre outros). No entanto, observa-se o aparecimento de temas que no contm este tipo de texto informativo, so as soft
news, notcias com pouco valor informativo (Esportes, variedades, cultura). possvel identicar qual a importncia que um jornal d para
estes temas observando as primeiras pginas de cada edio. Em cada chamada presente nas capas dos jornais, se nota maior visibilidade
para algumas notcias, e menor para outras. Analisando e coletando dados, por trs meses, das primeiras pginas do jornal O Estado do
Paran, tivemos como principal objetivo realizar uma anlise sobre os temas que so escolhidos para adquirir maior visibilidade. De um total
de 1023 chamadas, observamos a reserva de um espao signicativo para a exposio de notcias relevantes, como Poltico Institucional
(informaes que envolvem rgos federal, estadual, Poder Executivo, Legislativo, entre outros). Deste tema apareceu o maior nmero de
chamadas: 20% delas. Logo atrs vem Economia, com quase 16% de entradas, e em terceiro, Esporte, com 13,6%. Estes dados mostram
como assuntos de relevncia pblica, e as de interesse pblico, apresentam-se relativamente equilibradas. No entanto, outras notcias
relacionadas a questes sociais no obtiveram muito espao, e nem continuidade, nos jornais durante o tempo pesquisado. Quer dizer, apesar
de o jornal contribuir para o debate pblico sobre temas polticos, tambm no abre espao para os temas sociais, preferindo a exposio
de temas que tem o intuito de entreter e descontrair.
PERCEPES DE MUDANA NO CENTRO DE CURITIBA
PRESENA E VISIBILIDADE DOS TEMAS SOCIAIS E POLTICOS: UMA ANLISE DO JORNAL O
ESTADO DO PARAN EM 2009
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Mariane de Souza (PET - SESu)
Orientador: Profa. Dra. Simone Meucci
Colaborador: Carolina Zatorre Fileno (PET - SESu), Halina Rauber Baio (PET - SESu), Eduardo Bischof (PET SESu)
Palavras-chave: reforma urbana, mdia, Curitiba.
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Paula Mazeto (PIBIC/CNPq)
Orientador: Emerson Urizzi Cervi
Colaborador: Andressa Fontana (PIBIC/CNPq), MicheleGoulart Massuchin (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: soft news, hard news, visibilidade.
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Este trabalho tem por objetivo esboar um estudo comparativo entre as prticas de e-democracia presentes nas pginas dos senadores
brasileiros e norte-americanos sediadas no website institucional da casa parlamentar. Com isso pretendemos vericar: a) o grau de informaes
disponveis referentes accountabilty. b) A existncia de canais de comunicao entre representante e representado. c) O grau de adeso
desses parlamentares em relao s ferramentas da web 2.0. Para isso, partiremos para uma anlise emprica tendo como parmetro o
estudo de Braga & Nicols (2010) sobre o uso da internet pelas elites parlamentares sul-americanas. Utilizaremos tambm o estudo de
Francisco Paulo Jamil Almeida Marques (2007) sobre oportunidades de participao poltica a partir dos websites dos parlamentares e o
trabalho de Ward & Lusoli (2005) sobre internet e representao poltica. Os resultados parciais obtidos indicam: a) H uma disparidade
entre as casas legislativas no que concerne utilizao dos mecanismos de interao com o eleitor, sendo que os websites dos senadores
norte-americanos tendem a apresentar menos recursos. b) O emprego de ferramentas virtuais para fomentar a participao democrtica ainda
escasso em ambas as casas legislativas. Essa pesquisa est vinculada ao projeto Representao poltica, elites parlamentares brasileiras
e as TICs: perl sociopoltico, uso da internet e percepes do processo de modernizao dos rgos parlamentares pelos senadores,
deputados federais e deputados estaduais brasileiros (2007-2010), nanciada pelo CNPq e realizada dentro das atividades do grupo de
pesquisa Instituies Polticas e Processo Legislativo.
O surgimento de cursos de graduao especcos em Sociologia, Antropologia e Cincia Poltica como fenmeno nacional o fator que
motivou o incio dessa pesquisa. Assim, procurar-se- compreender os motivos pedaggico-institucionais que levaram a isso que aqui est
sendo chamado de especializao dos cursos de Cincias Sociais. A presente pesquisa desenvolvida coletivamente em trs frentes: uma
que analisar o curso de Cincia Poltica da FACINTER, outra que estudar o curso de Sociologia da PUC-PR e uma ltima responsvel
por compreender esse processo no curso de Antropologia da UFSC. Procuramos assim compreender o fenmeno de especializao das
reas tradicionalmente vinculadas s Cincias Sociais dentro do contexto da regio sul do pas. Os cursos escolhidos tiveram como critrio
a proximidade regional, de modo a facilitar o desenvolvimento e aprofundamento da pesquisa. Alm das causas, tem-se tambm como
objetivo conjecturar as conseqncias dessa especializao, dentro dos limites possibilitados pelos currculos dos cursos. No meu trabalho,
analisarei o curso de Sociologia da PUC-PR objeto que tem como especicidade o fato de ter tido um curso de Cincias Sociais at
1992, agora reabrindo-o como curso especco de Sociologia. Assim, procurarei entender quais as demandas que orientam e orientaram
esse processo, guiando-me a partir de uma anlise histrica de documentos e discursos institucionais. Analisarei ainda a prpria volta da
Sociologia no Ensino Mdio como possvel fator de peso para o surgimento dessa graduao em Sociologia, procurando, por meio de uma
anlise curricular, compreender como esse novo curso poder dar conta de todo contedo de Cincias Sociais necessrio, segundo o MEC,
para o Ensino Mdio -num curso especco de Sociologia.
ELITES PARLAMENTARES E NOVAS TECNOLOGIAS: UM ESTUDO COMPARADO SOBRE O USO DA
INTERNET ENTRE OS SENADORES BRASILEIROS E NORTE-AMERICANOS (2007-2011).
O CURSO DE GRADUAO DE CINCIAS NO BRASIL: ESPECIALIZAO OU FRAGMENTAO?
Aluno de Iniciao Cientfca: Cassio Stanczyk Carvalho (FIEP)
Orientador: Srgio Soares Braga
Palavras-chave: Senado,Comunicao poltica, Internet
Aluno de Iniciao Cientfca: Cristiane Garcia Pires (PET-Sesu)
Orientador: Simone Meucci
Colaborador: Lucas Roahny (PET-Sesu), Osris Verssimo Rodrigues (PET-Sesu)
Palavras-chave: especializao, graduao, cincias sociais
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Nosso objetivo nessa comunicao a de fazer uma reexo sobre o estatuto epistemolgico da imagem fotogrca, considerando justamente
a sua capacidade de constituir-se como imagem-documento: da fotograa-documento fotograa-arte. Essa espcie de transito da imagem
fotogrca desde a sua inveno, marcam de um lado a histria da fotograa e de outro nos levam a problematizar algo que seria a sua
especicidade no processo de produo e difuso do conhecimento o que est no registro fotogrco em seu quadro, como recorte do
tempo e xao do espao, deixa margem tambm para o que reconhecido como extraquadro do conjunto das relaes sociais que
marcam a sua possibilidade de existncia da relao entre um sujeito e um objeto. Essa perspectiva retoma a idia de Simmel no estudo das
formas de interao com a de instantaneos sub aesthetics como categoria que procura dar conta do movimento e da xedez que marcam as
experincias da modernidade. Desse conceito da sociologia clssica de Simmel associado sociologia praxiolgica de Bourdieu, partimos
para uma reexo que procura articular as diferentes contribuies de autores da Sociologia, em especial dos trabalhos mais recentes de
Jos de Souza Martins. Esta discusso resultado de um trabalho mais amplo de pesquisas desenvolvidas sobre a constituio do campo da
Fotograa no Estado do Paran. Ainda foram realizadas uma dissertao de mestrado sobre o fotgrafo Groff em Curitiba (Isabel Livisnki)
e trs teses de doutorado que tiveram por foco a trajetria dos fotgrafos Vladimir Ksak (Mrcia Rosato), Claro Janson (Rafael Bezerra)
e Fanny Volk (Gionava Simo). Em sntese, pretendemos fazer um balano desta produo e de suas contribuies para a constituio de
um campo da Sociologia da Imagem e da Fotograa no Brasil.
O debate acerca da relao homem/natureza tem recebido cada vez mais destaque na sociedade em suas mais diferentes reas de atuao - no
campo poltico, institucional ou dos movimentos sociais, nas disputas jurdicas, acordos diplomticos, disputas econmicas e ambientais,
entre outros. O mesmo se reete no campo cientco, no qual proliferam os questionamentos acerca das metodologias tradicionais de
manipulao e concepo da natureza pelo homem, os interesses e consequncias ambientais de suas escolhas metodolgicas para anlise
dos problemas socioambientais, provocando uma nova cartograa das cincias. Neste contexto emergem epistemologias e metodologias
inovadoras, como a interdisciplinaridade, com o intuito de repensar e realocar os objetos complexos localizados em regies de fronteira
entre as disciplinas, como a temtica socioambiental, que objeto de anlise das cincias humanas, naturais e da vida. Com o intuito de dar
respaldo cientco estas questes, a interdisciplinaridade prope uma metodologia de aproximao entre as cincias relacionadas a estes
temas complexos propondo a produo coletiva de pesquisas que melhor respondam a esta demanda. Tendo como objetivo realizar uma
sociologia da metodologia e produo cientca inerentes interdisciplinaridade, a pesquisa coletiva na qual esta se insere busca analisar
de que maneira se d a construo social das idias de natureza e desenvolvimento social utilizadas pelos programas de ps-graduao
interdisciplinar em Meio Ambiente e Desenvolvimento. O objetivo deste trabalho em particular analisar de que maneira utilizado o
conceito de Desenvolvimento Sustentvel, resultado da unio entre uma determinada concepo de natureza e de desenvolvimento social,
nestes programas. Assim, como recorte, foram selecionadas as linhas de pesquisa dos programas que tratam tal temtica no espao urbano,
espao onde os problemas socioambientais aparecem de forma mais crtica, visto a quantidade de pessoas que vivem nas cidades. Aps
organizao e anlise dos dados estruturais de todos os 42 programas de ps graduao interdisciplinares do pas referentes ao perodo
de 2004 a 2006 coletados do sitio da CAPES, percebeu-se que apenas os programas da UFPE e o da UFPR possuem linhas de pesquisa
dedicadas temtica urbana, sendo esta ltima selecionada como estudo de caso. Para tal, nos dedicaremos a anlise das teses produzidas
por este programa sobre a temtica urbana no perodo de 2004 a 2008 para que possamos perceber de que maneira concebem as idias de
Desenvolvimento Sustentvel.7.02.02.00-1
A CONSTITUIO DE UM CAMPO DE PESQUISA DA SOCIOLOGIA DA FOTOGRAFIA E DA
IMAGEM: SEU ESTATUTO EPISTEMOLGICO, TERICO E METODOLGICO
SUSTENTABILIDADE E ESPAO URBANO: UMA ANLISE SOBRE OS PROGRAMAS DE PS-
GRADUAO INTERDISCIPLINARES EM MEIO AMBIENTE E AGRRIAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniela Bonfm Pinto - PIBIC - CNPq
Orientador: Ana Luisa Fayet Sallas
Palavras-chave: imagem fotogrfca, sociologia da imagem, sociologia da fotografa.
rea de Conhecimento: 7.02.02.00-1 - Sociologia do Conhecimento
Aluno de Iniciao Cientfca: David Pinheiro Lima Couto (Fundao Araucria)
Orientador: Dimas Floriani Co-Orientador: Edmilson de Souza Lima
Colaboradores: Arthur Alexandre Maccdonal; Karina da Silva Coelho
Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Sustentabilidade, Urbano
rea de Conhecimento: Sociologia do Conhecimento 7.02.02.00-1
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Enquanto bolsistas do grupo PET do curso de Cincia Sociais da Universidade Federal do Paran, nos foi proposto como projeto de pesquisa
a investigao da carreira do cientista social no Brasil, contemplando quais as outras oportunidades de emprego alm da academia, e onde
se encontrariam os prossionais formados em nosso curso nos ltimos 30 anos. Porm, ao buscar e examinar a bibliograa referente ao
assunto foi possvel aferir no s a falta desta temtica especca em nosso levantamento, como tambm a ausncia de discusses sobre
os cursos de graduao existentes no pas e seus graduandos. Na pouca bibliograa acerca das Cincias Sociais no Brasil, o foco era a
situao da ps-graduao no pas, sua importncia, conjuntura, seu papel etc. Dessa forma, como os holofotes no se voltavam para a
graduao e seu respectivo papel para a formao do cientista social, surgiu a idia de discutir a graduao por meio da ps-graduao, e
fez-se necessrio investigar se h alguma relao entre elas. Entendendo a graduao enquanto momento primordial para a formao do
prossional e o primeiro contato com o fazer cincia, a presente pesquisa buscou resgatar qual a percepo que os alunos da graduao
do curso de Cincias Sociais da Universidade Federal do Paran (UFPR) constroem a respeito dessa etapa. Buscou-se tambm a percepo
que esse pblico tem da ps-graduao, na medida em que se tentou responder se h dilogo entre as duas etapas acadmicas, e se uma
necessariamente congura-se como estgio anterior ou preparatrio para outra. Foram aplicados questionrios que visavam s trajetrias
e expectativas acadmicas desses alunos. Os dados obtidos e suas respectivas anlises sero apresentados a guisa de concluso.
Este trabalho parte de uma pesquisa coletiva desenvolvida no grupo PET Cincias Sociais que indaga acerca das diferentes percepes
do espao central da cidade. Este projeto tem lugar num momento em que ocorre a revitalizao e recaracterizao do centro de Curitiba,
projeto relacionado s obras para a preparao da cidade para a Copa do Mundo de 2014. Em particular neste projeto, observaremos as
representaes do centro da cidade a partir das matrias publicadas pelo jornal Gazeta do Povo nos domingos entre setembro de 2009
e agosto de 2010. Em particular, este trabalho pretende abordar a viso da mdia sobre o projeto de reforma da rua Riachuelo, de modo a
analisar a relao entre o discurso urbanstico municipal e a perspectiva divulgada pela mdia impressa, considerando o papel informativo
e poltico da imprensa ao abordar projetos e polticas pblicas.
A RELAO ENTRE A GRADUAO E A PS-GRADUAO EM CINCIAS SOCIAIS NA UFPR
PERCEPES DE MUDANA NO CENTRO DE CURITBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Edmar Antonio Brostulim (PET - SESu)
Orientador: Profa. Dra. Simone Meucci
Colaborador: Ellen da Silva (PET - SESu), Fernanda Henrique (PET - SESu)
Palavras-chave: graduao, ps-graduao, cincias sociais.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Silveira Bischof - PET
Colaborador: Camila M. de Souza, Carolina Fileno e Halina Rauber Baio
Palavras-chave: reforma urbana, mdia, percepes
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Partindo do pressuposto que os estudos das elites so fundamentais para compreender o funcionamento do regime democrtico, a pesquisa
analisa os processos de seleo das elites judiciria, parlamentar e administrativa paranaenses entre 2003 e 2006 por meio de dados
referentes sua trajetria ocupacional e poltica. O objetivo deste artigo : i) identicar quais so os atributos polticos e ocupacionais da
elite parlamentar paranaense e ii) identicar quais so os atributos polticos e ocupacionais da elite administrativa paranaense e iii) identicar
quais so os atributos polticos e ocupacionais da elite judiciria paranaense e, por m, iv) avaliar se existe um caminho padro para o
acesso a cada uma dessas posies de elite em funo de processos de recrutamento especcos. Os dados utilizados foram coletados por
meio da aplicao de questionrio e processados pelo Pacote Estatstico para as Cincias Sociais. O artigo apresentar parte dos resultados
e concluses da pesquisa Quem governa? Mapeando as elites polticas e econmicas no Paran contemporneo (2003-2010) e Quem
so e o que pensam os desembargadores do Tribunal de Justia do estado do Paran: 2005-2006. Ambas desenvolvidas no Ncleo de
Pesquisa em Sociologia Poltica Brasileira da Universidade Federal do Paran.
O trabalho a seguir fruto de uma pesquisa em andamento, realizada pelo ncleo de pesquisa Comunicao Poltica e Opinio Pblica
do Departamento de Cincias Sociais. Objetiva vericar, atravs de um estudo de receptores, qual a leitura que jovens de diversos pers
sociais de Curitiba zeram a respeito da telenovela Viver a Vida, transmitida pela emissora Rede Globo, em horrio nobre. Para essa
vericao, foi utilizada uma metodologia qualitativa, composta por anlises etnogrcas de trs jovens, alm de grupos focais com outros
dez jovens; todos entre 14 e 24 anos de idade. Dentre esses, a maioria assistiu telenovela de forma hbrida. Ou seja, operando, em partes,
de modo a processar a mensagem literal e, em outros momentos, opondo-se mensagem obtida. Essa oposio, geralmente se caracteriza
pela contrariedade gerada pela ausncia de verossimilhana que os jovens encontraram ao relacionar a trama com o que chamaram de
vida real. A pesquisa, ainda inacabada, verica que os valores transmitidos pelas telenovelas contribuem para a construo da identidade
desses sujeitos, dependendo da relao que esses estabelecem tanto com a telenovela, quanto com outros bens culturais, consumidos por
eles e por familiares prximos.
ELITES PARANAENSES: UMA ANLISE DA TRAJETRIA POLTICO- OCUPACIONAL NA ESFERA
PARLAMENTAR, ADMINISTRATIVA E JUDICIRIA.
COMO JOVENS DE CURITIBA VIRAM NOVELA VIVER A VIDA ? UM ESTUDO QUALITATIVO
SOBRE ALGUNS JOVENS RECEPTORES DA TRAMA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ellen da Silva (Programa - IC Voluntria)
Orientador: Renato Monsef Perissinotto
Palavras chave: Recrutamento Poltico, Elites Paranaenses, Trajetria Poltico-Ocupacional
rea de Conhecimento: 7.09.00.00-0 Cincia Poltica
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Bozza Martins (PIBIC/CNPq)
Orientador: Nelson Rosrio de Souza
Colaborador: Luana Borsari (Mestrado/CAPES)
Palavras-chave: Telenovela, estudo de receptores, jovens.
rea de Conhecimento: Cincia Poltica Cdigo: 7.09.00.00-0
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O objetivo deste trabalho analisar qual o papel dos diretrios municipais na eleio para vereador com foco em dois fatores: estrutura
partidria municipal e ideologia. O referencial terico est baseado na bibliograia acerca das organizaes partidrias, sobretudo os
trabalhos de Angelo Panebianco (1995) e Maurice Duverger (1970). Para Panebianco ao se estudar os partidos, se faz necessrio
estudar a sua organizao interna e no apenas a sua ideologia, a qual tambm no deve ser subestimada. A distribuio de recursos
dentro do partido seria essencial para entender suas decises, entre elas o recrutamento de candidatos. No mesmo sentido, Duverger
aposta na importncia de se estudar o grau de articulao partidria, que refere-se capacidade de capilaridade da legenda junto
sociedade. Desta forma, a hiptese que se apresenta que partidos com maior articulao capacidade de capilaridade e de
esquerda tendem a apresentar um recrutamento partidrio mais descentralizado do que legendas com menor articulao e de direita.
Para a realizao dessa pesquisa foram analisados os sete principais partidos polticos, sendo eles: PSDB, PT, PMDB, PP, PDT, PSB e
DEM, em Curitiba no pleito de 2008. Como mtodos foram utilizados: entrevistas em profundidade com 07 dirigentes partidrios;
anlise de entrevistas quantitativas com 93 candidatos a vereador; e anlise dos estatutos. As entrevistas em profundidade com
os dirigentes partidrios tm o objetivo de analisar a estruturao partidria, seu grau de articulao, e o processo de seleo de
candidaturas, focando nos atores envolvidos nos mesmos. Para a anlise foram estabelecidos nveis e ndices de forma a classiicar
os partidos a partir dos critrios de grau de articulao e de centralizao do processo de seleo de candidaturas. Como resultado
das entrevistas em profundidade pode-se ordenar os partidos pelo grau de descentralizao: PSDB, PT, PDT, PMDB, PSB, PP e DEM.
Com relao s entrevistas quantitativas feitas com os candidatos, pode-se classiicar os partidos por ordem de descentralizao
da seguinte maneira PT, PMDB, PSDB, PSB, DEM, PP e PDT. A partir das anlises dos estatutos, os partidos mais articulados so
PSB, PSDB, PDT e PT, PMDB articulao intermediria, j os com baixa articulao so DEM e PP. Atravs dos resultados obtidos
observa-se a maior ocorrncia do PT e do PSDB nos extremos que indicam maior descentralizao e articulao, enquanto DEM e
PP aparecem no outro extremo, os demais partidos ocupam posies lutuantes.
O chamado tradicionalismo gacho traz em seus discursos e prticas representaes de masculinidade e feminilidade e, portanto, constitui-
se como uma organizao que dene modos adequados de ser homem e de ser mulher. Assim, por meio das guras da prenda e do peo
estabelece comportamentos, sentimentos, hbitos e prticas condizentes a cada gnero. A representao da gura feminina a prenda
coloca a condio fsica natural e frgil da mulher como delimitadora para as suas atividades, que geralmente esto ligadas ao lar
e famlia. Nosso objetivo reetir sobre possibilidades de transgresso dessas convenes de representao. Olhando para o espao
das prticas eqestres dentro deste movimento, indagaremos em que medida e como a participao feminina pode se congurar como um
desao representao de fragilidade colocada para a mulher e para sua corporalidade na gura da prenda. A inteno atentar para a
relao de homens e, principalmente, de mulheres com as atividades que envolvem o cavalo forte elemento no tradicionalismo gacho e
simbolicamente ligado gura masculina. Para tanto, realizaremos um trabalho de campo dentro de alguns espaos das prticas eqestres
do movimento no Paran. Por meio de entrevistas e de uma observao participante, a pesquisa, ainda em andamento, visa compreender
como os sujeitos, homens e mulheres tradicionalistas, constroem noes sobre suas corporalidades, identidades de gnero e subjetividades.
RECRUTAMENTO POLTICO E COMPETIO PARTIDRIA EM CURITIBA: DISPUTA PARA
VEREADOR - 2008.
IDENTIDADES DE GNERO E CORPORALIDADES: UMA ANLISE SOBRE AS PRTICAS EQESTRES
NO TRADICIONALISMO GACHO NO PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Roberta Babireski (PIBIC/CNPq)
Orientador: Luciana Fernandes Veiga
Palavras-chave: recrutamento parlamentar, partidos polticos, pesquisa quantitativa.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Liedtke Becker (PET-Sesu)
Orientador: Prof. Dra. Miriam Adelman
Palavras-chave: gnero, esportes, tradicionalismo.
rea de Conhecimento: 7.02.04.00-4 / Sociologia Urbana
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O campo mdico se constitui historicamente enquanto um domnio cientco autnomo. Por ter-se mantido assim, os trabalhos exteriores
ao campo da sade inuenciam em pouco ou nada a prtica mdica; a autoridade que detm os prossionais da sade em especial o
mdico dicilmente questionada. A formao do estudante de medicina possui papel fundamental na constituio deste campo mdico
formao que hoje est signicativamente descolada do Sistema nico de Sade. O presente trabalho teve como objetivo analisar o que
hoje compreendido pelo campo mdico enquanto sade pblica, e em que medida tal compreenso exerce inuncia sobre os currculos
dos cursos de medicina no Brasil. Neste sentido, analisei os diversos paradigmas que nortearam a sade pblica no Brasil, bem como suas
relaes com o ensino das cincias da sade, desde o nal do sculo XIX e incio do sculo XX. Para tanto, pesquisei autores que tratam do
tema do ensino da sade, sempre buscando relacion-los com a realidade do ensino em sade pblica. Ressalto no trabalho os movimentos
que levaram criao do Sistema nico de Sade, e acabo por perceber que h em tal sistema uma demanda por prossionais com um
perl bastante diferente daqueles que esto sendo formados pelas universidades brasileiras. No decorrer do trabalho, o paradigma da Sade
Coletiva (dos tratados por mim, o que emergiu mais recentemente) se destaca enquanto o movimento que mais aproxima a prtica mdica
e a sociedade na qual ela se encontra inserida. Por tal motivo, acabo por acreditar que este paradigma de extrema importncia para a
insero da sade pblica nos currculos dos cursos de sade no Brasil de maneira mais efetiva.
O tema do estudo desenvolvido neste projeto de pesquisa o agricultor ecolgico e sua formao, sua viso em relao a natureza e meio
ambiente bem como sua atuao no mbito social. Neste caso o agricultor se organiza na forma de redes visando a melhor comercializao
e divulgao do seu produto constituindo uma maneira mais eciente de se atuar socialmente. Visando a realizao de valores comuns
como a divulgao da agricultura ecolgica, o respeito a terra, e a comercializao direta com o consumidor, o agricultor ecolgico um
dos atores mais conscientes na atualidade com relao aos problemas ambientais e sociais da ps-modernidade e de sua responsabilidade
no papel de agente de mudana nestes novos tempos. O objeto de anlise da pesquisa foram os agricultores da Rede Ecovida localizados
na regio metropolitana de Curitiba que atuam nas feiras verdes da capital paranaense. A teoria dos atores de Alain Touraine e a teoria de
redes proposta e aprofundada por Ilse Scherer-Warren auxiliaram como base terico-metodolgica para a realizao do presente trabalho.
Ocorrendo entre agosto de 2008 e maro de 2010 a pesquisa faz parte do Projeto Iguat II resultado de articulao de seis organizaes,
tendo como objetivo principal a participao do agricultor familiar nas diversas etapas de formao e capacitao, adoo de tecnologias,
gerao de referncias tcnico - cientcas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida dos mesmos atravs do desenvolvimento
da agroecologia. Para um melhor mapeamento do universo rural em que se encontram estes atores ecolgicos foram feitas ao longo da
pesquisa, visitas as propriedades e coletas de material por parte dos departamentos de Farmcia e Qumica da UFPR para anlise de nitrito,
nitrato, parasitolgicos e toxicolgicos, fundamentais para a certicao de qualidade do que se produzido.A metodologia utilizada para a
realizao do trabalho foi a pesquisa descritiva, com a utilizao de questionrios, observao, alm de um caderno de estudos. A partir deste
cenrio rural parte-se para a concluso de que a grande maioria dos agricultores ecolgicos se auto-identicam como agricultores orgnicos
devido a maneira como produzem o alimento. O conhecimento tradicional familiar tido como principal base de transmisso dos saberes
e de formas de cultivo na agricultura, alm de uma grande parcela dos atores participarem regularmente de cursos para o aprimoramento
de tcnicas agrcolas e reunies semanais para troca de informaes como as feiras e mutires.
O CONCEITO DE SADE PBLICA E A EDUCAO MDICA NO BRASIL
MOVIMENTO ECOLGICO NA AGRICULTURA
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriela Prado Siqueira (Programa - PET - SESu)
Orientador: Simone Meiucci
Palavras-chave: sade pblica, educao
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo do Carmo Lopes (PIBIT/CNPq)
Orientador: Alfo Brandenburg
Colaborador: Douglas Padilha
Palavras-chave: agricultura ecolgica, ator social, redes de agricultores
rea de Conhecimento: Sociologia Rural 7.02.05.00-0
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Este trabalho se insere dentro da perspectiva dos estudos sobre identidade regional realizados no Centro de Cultura e Imagem da Amrica
Latina e possui o intuito de identicar as construes intelectuais de uma identidade regional do Estado do Paran. Dentro desta perspectiva
selecionei o trabalho de alguns autores em meio a este debate intelectual: de um lado Wilson Martins e Temstocles Linhares com a leitura
de um Paran sui generis, e de outro, Altiva Pilatti Balhana e Ceclia Maria Westphalen, com uma interpretao mais freyreana do Paran.
A partir destas diferentes perspectivas busco, num primeiro momento, identicar as idias e interpretaes defendidas pelos autores
envolvidos nestes debates, assim como as inuncias polticas e tericas nas teses defendidas, para em seguida confrontar tais posies
com as contribuies dos autores contemporneos (IANNI, 1960; SEYFERTH, 1990; OLIVEIRA, 2007) sobre a imigrao e a composio
tnico-racial do Paran e do Sul do Brasil. Teria o Paran uma constituio sui generis totalmente oposta ao restante do Brasil? Caberia
ao Paran o modelo nico de sociedade brasileira, patriarcal, latifundiria, escravocrata e monocultora? O objetivo geral foi identicar o
processo de ressignicao da noo de Identidade Regional presente nas produes bibliogrcas dos crticos literrios Wilson Martins e
Temstocles Linhares em contraposio interpretao histrico-culturalista fornecida pelas historiadoras Altiva Pilatti Balhana e Ceclia
Maria Westphalen. As metodologias utilizadas foram reviso bibliogrca e reconstituio das trajetrias. So objetivos especcos anlise
e mapeamento dos argumentos centrais apresentados nas produes bibliogrcas dos autores citados, levando em conta os livros, jornais,
peridicos, dentre outros; anlise das obras selecionadas atravs das aproximaes e distanciamentos com a contribuio sociolgica
nacional; traar as trajetrias dos autores escolhidos a m de que se estabelea uma anlise comparativa das mesmas com o contexto scio-
poltico vigente e a produo intelectual presente nas obras consultadas. De acordo com as discusses levantadas acerca da formulao
de uma identidade regional possvel perceber no caso do Paran que este teria sido fruto de um tardio processo de emancipao. Tal
processo teria estimulado a tentativa de uma auto-armao em termos de territrio, de um povo e de uma cultura que fosse distinta da
cultura assumida pelos paulistas.
O propsito deste trabalho fazer uma radiograa do conjunto de estudos brasileiros que mobilizam as associaes de classe de So
Paulo que atuaram no perodo de 1910 a 1945. O perodo chave para a compreenso de mudanas estatais e econmicas, tais como a
burocratizao do Estado, a urbanizao e a industrializao da economia. Para realizar este trabalho usamos como metodologia somente
a leitura e chamento dos textos. Fizemos, portanto, um estudo de reviso bibliogrca. A escolha dos trabalhos a serem estudados foi
baseada na importncia dos autores que atuam na rea. Como estratgia de pesquisa optamos por dividir o trabalho em duas partes. Na
primeira abordamos os estudos que utilizam as associaes de classe como uma fonte de anlise, ou seja, estudos que as mobilizam como
recursos objetivos que reforam as teses que os autores defendem. Nesse conjunto de trabalhos esto situados principalmente aqueles que
se voltam sobre os problemas das mudanas econmicas e estatais ocorridas a partir de 1930, com o golpe de Vargas. Identicamos que as
associaes so mobilizadas como fonte quando se pretende vericar a relao entre Estado e sociedade civil, e a controvrsia em torno
dessa relao consiste em que alguns trabalhos apontam o Estado como regulamentador autnomo, enquanto que outros trabalhos o tratam
como uma estrutura moldada que cede s foras da sociedade. Na segunda parte sistematizamos os estudos que tratam as associaes de
classe como um objeto de anlise, quando elas deixam de ser uma ferramenta para examinar outro objeto e passam a ser elas prprias o
objeto indagado. Assim entramos em estudos mais especcos sobre associaes de classe, onde so atribudas as suas denies, funes e
conceitualizaes. A denio comumente trabalhada que as associaes so produto dos interesses econmicos. Esses interesses formulam
as associaes para que elas possam defender os prprios grupos que as fundam. Finalizamos o ensaio com alguns apontamentos sobre a
concepo atual que a bibliograa tem do corporativismo e seus possveis limites. Indicaremos novas denies para as associaes de
classe e uma direo de pesquisa que consiste em entender as associaes como um produto no somente dos interesses econmicos, mas
j de sada atravessadas por uma lgica de Estado. Fato que permite que a elite empresarial atue to fortemente no Estado. A prpria ao
dessa elite no Estado lhes permite mais do que atender aos interesses dos grupos econmicos, mas construir esses prprios interesses. Por
meio de manifestos, jornais e sua proximidade e atuao no Estado, a elite econmica pode fabricar uma identidade dos grupos e com eles
os prprios interesses e reivindicaes.
O CAMPO INTELECTUAL PARANAENSE ENTRE 1940 E 1960 A INSTITUCIONALIZAO DAS
CINCIAS SOCIAIS
A FORMAO MATERIAL E SOCIAL DO ESTADO BRASILEIRO: UM ESTUDO BIBLIOGRFICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Heloisa Cristina Monteiro Nascimento Borges (PIBIC/CNPq)
Orientador: Maria Tarcisa Silva Bega
Palavras-chave: intelectuais paranaenses, identidade regional, Paran.
rea de Conhecimento: 7.02.07.00-3 Outras Sociologias Especfcas
Aluno de Iniciao Cientfca: Hugo Ferreira Netto Loss (CNPq)
Orientador: Adriano Nervo Codato
Palavras-chave: associaes de classe, Estado, interesses econmicos.
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Por volta dos anos 50 e 60 a Economia Poltica brasileira e latino-americana ganhou novas faces. O surgimento da CEPAL e o lanamento
da obra Formao econmica do Brasil de Celso Furtado, foram algumas marcas das mudanas que ocorreram. As questes levantadas e
os debates envolvendo economistas, socilogos entre outras reas ans desta poca permanecem at os dias atuais. Portanto, o objetivo da
pesquisa mapear as interpretaes acerca da natureza econmica e social do Brasil entrelaando-as com as perspectivas polticas dos autores.
Por meio da leitura de alguns clssicos da Economia Poltica brasileira, pude identicar quatro interpretaes fundamentais referentes ao
processo de industrializao brasileiro: 1-A Teoria dos Choques adversos, que em grande parte a teoria adotada pela CEPAL e de forma
menos radical por Furtado; 2-A tica da Industrializao como sendo conseqncia direta da expanso do setor Exportador, representada
por Wilson Suzigan; 3-A Teoria do Capitalismo Tardio, representada por Sergio Silva e Joo M. de Melo os quais buscaram contribuir
com a teoria de Furtado; 4-A tica da Industrializao decorrente das polticas do Governo - corrente representada principalmente por
Flvio R. Versiani. importante lembrar que os projetos de desenvolvimento social, econmico e polticos esto entrelaados com essas
interpretaes. Acredito, portanto, que toda a pesquisa que busque tratar da natureza e do desenvolvimento social e econmico brasileiro,
ter que recorrer a estes clssicos, principalmente a Sociologia Histrica. Sendo assim, procurei ressaltar alguns pontos importantes acerca
destas interpretaes, buscando contribuir atravs de um balano bibliogrco com a pesquisa de Sociologia e Histria do Ncleo de
Pesquisa em Sociologia Poltica - UFPR.
O objetivo deste trabalho fazer um levantamento das experincias das Escolas do Legislativo e do Parlamento Jovem realizadas nos
portais das Assemblias Legislativas brasileiras. A anlise procurar demonstrar a importncia da insero da democracia e da educao
atravs destas experincias dentro das Assemblias Legislativas e o resultado da institucionalizao do jovem na poltica assim como a
disponibilizao da informao sobre tais experincias no ambiente virtual. Um dos objetivos, portanto, ser o de vericar se as experincias
das Escolas do Legislativo e do Parlamento Jovem cumprem com o objetivo inicial de politizar e tornar mais atraente a participao
poltica dos jovens atravs do ambiente virtual. Para tanto, procuraremos investigar at que ponto estas iniciativas auxiliam a compreenso
pela opinio pblica da razo de ser, das funes e do cotidiano do Poder Legislativo. Nessa primeira etapa, faremos uma anlise mais geral
de como so divulgadas estas experincias nos websites das Assemblias Legislativas brasileiras. Em seguida, faremos anlises qualitativas
e estudos de caso sobre a implementao destes programas na regio Sul do Brasil, destacando o caso do Paran. Os resultados parciais
indicam que a maior parte das Assemblias Legislativas brasileiras j disponibiliza em seus portais as atividades e os resultados destes
programas, com destaque para o caso bem sucedido da Assemblia de Minas Gerais. Essa pesquisa est vinculada ao projeto Representao
poltica, elites parlamentares brasileiras e as TICs: perl sociopoltico, uso da internet e percepes do processo de modernizao dos
rgos parlamentares pelos senadores, deputados federais e deputados estaduais brasileiros (2007-2010), nanciada pelo CNPq e realizada
dentro das atividades do grupo de pesquisa Instituies Polticas e Processo Legislativo.
A INDUSTRIALIZAO NO BRASIL E O PAPEL DAS ELITES ESTATAIS: UM ESTUDO
BIBLIOGRFICO.
ENSINANDO DEMOCRACIA PELA WEB: UMA AVALIAO DAS EXPERINCIAS DAS ESCOLAS DO
LEGISLATIVO E DO PARLAMENTO JOVEM NOS PORTAIS DAS ASSEMBLIAS LEGISLATIVAS
BRASILEIRAS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Joelcyo Vras Costa (PIBIC/CNPq)
Orientador: Adriano Nervo Codato
Departamento: Cincias Humanas Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: Economia Poltica, CEPAL, Industrializao.
rea de Conhecimento: 7.02.03.00-8 Sociologia do Desenvolvimento
Aluno de Iniciao Cientfca: Jlia Tadra Ribeiro (Convnio FIEP/UFPR)
Palavras-chave: Escolas do Legislativo; Democracia Eletrnica; Ensino de Democracia pela Web.
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O objetivo desta pesquisa fazer uma anlise da forma como o empresariado industrial paranaense, representado pela Federao das Indstrias
do Paran (FIEP), est usando as novas tecnologias para organizar sua ao coletiva e para divulgar sua agenda para a opinio pblica e
para as elites polticas do estado. Dentro deste contexto, trs experincias sero destacadas: a) o caso da Rede de Participao Poltica; b)
O programa de avaliao e monitoramento dos eleitos intitulado Vigilantes da Democracia, c) por m, o caso da Agenda Legislativa da
Indstria, divulgada anualmente pela FIEP desde 2006. Nos concentraremos no estudo deste ltimo caso para vericar se as elites polticas e
a Assemblia Legislativa do Estado do Paran (ALEP) esto sendo permeveis plataforma poltica divulgada pelo empresariado paranaense
atravs sua agenda legislativa, e se as novas tecnologias desempenham papel relevante nesse processo de coordenao da ao coletiva
do empresariado. Nossa metodologia de anlise se basear nos trabalhos de Wagner Mancuso sobre a ao poltica do empresariado no
Congresso Nacional (MANCUSO, 2007). Dentre os principais resultados a que chegamos at agora nossa pesquisa, destacam-se: (i) as
novas tecnologias tem desempenhado um importante papel na organizao da ao coletiva do empresariado, inclusive na formao da
prpria agenda legislativa da indstria; (ii) h indcios de permeabilidade do legislativo paranaense s presses do empresariado, embora
as taxas de sucesso das proposies legislativas da indstria sejam inferiores observada em nvel nacional. Essa pesquisa est vinculada
ao projeto Representao poltica, elites parlamentares brasileiras e as TICs: perl sociopoltico, uso da internet e percepes do processo
de modernizao dos rgos parlamentares pelos senadores, deputados federais e deputados estaduais brasileiros (2007-2010), nanciada
pelo CNPq e realizada dentro das atividades do grupo de pesquisa Instituies Polticas e Processo Legislativo.
A crise ambiental proporcionada por uma proposta societal de carter produtivista responsvel por desencadear uma ampla crise na rea
de conhecimento, principalmente no que se refere relao homem-natureza. Nesse sentido, percebemos em diversos setores da sociedade
uma mudana na relao com o meio ambiente e por assim dizer, uma crise nas concepes da idia de natureza, no apenas na populao,
mas tambm no espao acadmico. A partir desse panorama, temos a Interdisciplinaridade, como forma de propor uma metodologia
consistente para a problematizao e construo de objetos complexos de estudo que se encontram em reas de fronteira, como o
caso da problemtica ambiental. Portanto, essa pesquisa individual faz parte de uma pesquisa j em andamento, que visa identicar nos
programas de ps-graduao interdisciplinares em Meio Ambiente e Agrrias cadastrados na Capes - sua produo cientca referente a
artigos publicados nas revistas dos prprios programas, atravs de seus sites. Nosso objetivo realizar uma anlise sociolgica dos artigos
cientcos que trabalham a idia de natureza/reapropriao social da natureza em referncia a problemas ambientais regionais. A metodologia
usada para esta pesquisa pretende uma anlise qualitativa dos artigos selecionados de trs programas de ps-graduao interdisciplinares das
regies Sul, Sudeste e Centro-oeste, abrangendo as especicidades de cada localidade. A inteno perceber em que medida a problemtica
ambiental regional pode estar adentrando os programas e ganhando status de problema cientco, alm de perceber as nuances na produo
cientca de uma rea relativamente nova, a interdisciplinaridade.
AO EMPRESARIAL E NOVAS TECNOLOGIAS: UM ESTUDO SOBRE A AO DA FIEP NO
LEGISLATIVO PARANAENSE (2006-2010)
DIMENSES DA IDIA DE NATUREZA NA PRODUO DO CONHECIMENTO CIENTFICO EM
PROGRAMAS DE PS-GRADUAO INTERDISCIPLINAR EM MEIO AMBIENTE E AGRRIAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliano Miguel Braga Griebeler (Programa PIBIC/CNPq)
Palavras-chave: Internet e Poltica; Elites empresarias; ao poltica do empresariado
Aluno de Iniciao Cientfca: Karina da Silva Coelho (UFPR-TN)
Orientador: Dimas Floriani Co-Orientador: Edmilson de Souza Lima
Colaborador: Arthur Alexandre Maccdonal, David Pinheiro Lima Couto
Palavras-chave: Interdisciplinaridade; natureza; sociedade.
rea de Conhecimento: Sociologia do Conhecimento - 7.02.02.00-1
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O surgimento de cursos de graduao especcos em Sociologia, Antropologia e Cincia Poltica como fenmeno nacional o fator que
motivou o incio dessa pesquisa. Assim, procurar-se- compreender os motivos pedaggico-institucionais que levaram a isso que aqui est
sendo chamado de especializao dos cursos de Cincias Sociais. A presente pesquisa desenvolvida coletivamente em trs frentes: uma
que analisar o curso de Cincia Poltica da FACINTER, outra que estudar o curso de Sociologia da PUC-PR e uma ltima responsvel
por compreender esse processo no curso de Antropologia da UFSC. Procuramos assim compreender o fenmeno de especializao das
reas tradicionalmente vinculadas s Cincias Sociais dentro do contexto da regio sul do pas. Os cursos escolhidos tiveram como critrio
a proximidade regional, de modo a facilitar o desenvolvimento e aprofundamento da pesquisa. Alm de compreender as causas, tem-se
tambm como objetivo conjecturar as conseqncias dessa especializao, dentro dos limites possibilitados pelos currculos dos cursos.
Em meu trabalho analisarei o curso de Cincia Poltica da FACINTER. Buscarei compreender de que maneira est embutida nesse projeto
uma determinada concepo da especicidade da Cincia Poltica frente s Cincias Sociais em geral, tendo em vista que o curso j nasce
desmembrado das outras reas. Preliminarmente trabalhamos com a hiptese de que a criao do curso foi possibilitada por uma demanda
da prpria rea poltica notadamente a burocracia poltico-administrativa da Assembleia Legislativa , o que, portanto, explicaria o fato da
criao de um curso j especializado, tendo em vista a singularidade da assessoria parlamentar e do trabalho poltico-administrativo uma
singularidade incompatvel com a amplitude terico-metodolgica intrnseca ao bacharelado em Cincias Sociais.
O litoral do Paran foi primeira regio do Estado a ser colonizada. Porm, o fato de ter sido colonizada h sculos, no signica que a regio
se desenvolveu. Pelo contrrio, o litoral paranaense tido como uma regio deprimida economicamente e que apresenta srios problemas
socioeconmicos. Atualmente, a regio composta por 7 municpios, que sofrem com a grave crise socioeconmica que assola a regio.
Apesar de existirem alguns trabalhos que versem sobre a economia do litoral, poucos apresentam uma anlise mais profunda sobre sua
dinmica produtiva. So desconhecidos quais so os Arranjos Produtivos Locais (APLs), consolidados e potenciais, e conseqentemente
quais deles possuem o maior nmero de empresas e contribuem mais signicativamente para a gerao de emprego e renda na Regio.
O trabalho tem por objetivo identicar no Litoral Paranaense aglomeraes produtivas para, posteriormente, apontar a existncia de
potenciais de Arranjos Produtivos Locais (APLs) na regio e/ou nos municpios. Para desenvolver a pesquisa, foram realizadas analises de
dados quantitativos, coletados na RAIS MTE (2007). Foram utilizadas 2 ferramentas de ltragens para identicao dos municpios que
apresentam potenciais para desenvolvimento de APLs em determinados setores produtivos, e ainda identicar setores que aparecem como
potencial, considerando os que aparecem em 3 ou mais municpios. Desta forma, as duas ltragens permitiram identicar por municpios,
os setores que se enquadram nos seguintes critrios: QL > 1 (1 ltro) e nmero de empresas > 15 (2 ltro). Sendo assim, Paranagu o
municpio onde se encontra os nmeros mais expressivos para a identicao de arranjos produtivos, destacando no municpio o setor de
Fabricao de produtos qumicos inorgnicos. O setor produtivo que mais chama a ateno, por estar em mais de 3 municpios como
potencial Arranjo Produtivo o de Alojamento e alimentao que aparece em 6 municpios da regio. Portanto, possvel vericar que
no Litoral Paranaense existem municpios que apresentam isoladamente setores produtivos com potenciais APL's. Por outro lado, existem
os setores que apresentam potenciais APL's na regio como um todo, aparecendo em vrios municpios, deixando evidente a importncia
do setor para a regio.
O CURSO DE GRADUAO DE CINCIAS NO BRASIL: ESPECIALIZAO OU FRAGMENTAO?
AGLOMERAES PRODUTIVAS E ARRANJOS PRODUTIVOS LOCAIS NO LITORAL PARANAENSE:
UMA ANLISE EXPLORATRIA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Lucas Roahny (PET-Sesu)
Colaborador: Cristiane Garcia Pires (PET-Sesu), Osris Verssimo Rodrigues (PET-Sesu)
Palavras-chave: especializao, graduao, cincias sociais
Aluno de Iniciao Cientfca: Murilo Alves Nunes (Fundao Araucria)
Orientador: Valdir Frigo Denardin
Colaborador: Mayra Taiza Sulzbach
Departamento: No Defnido Setor: Setor Litoral
Palavras-chave: PALAVRAS - CHAVE: Arranjo Produtivo Local, Aglomeraes Produtivas, Desenvolvimento Regional.
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O objetivo deste trabalho responder se elites de um mesmo estado, mas com padres de recrutamento diferentes, possuem um sistema de
valores cultura poltica semelhantes. Isto , se lideranas oriundas dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio do estado do Paran,
encaram a democracia brasileira de maneira diversa. Para tal, compararam-se os dados obtidos das pesquisas Quem so e o que pensam os
desembargadores do Tribunal de Justia do estado do Paran: 2005-2006 e Quem Governa? Mapeando as elites polticas e econmicas
no Paran contemporneo (2002-2006) realizadas pelo Ncleo de Pesquisa em Sociologia Poltica Brasileira da Universidade Federal do
Paran. Foram entrevistados 71 desembargadores, 48 parlamentares e 22 secretrios, sendo que todas as informaes aqui utilizadas foram
tabuladas no programa estatstico denominado SPSS. A hiptese inicial era de que as crenas polticas das elites administrativa e judiciria
aproximar-se-iam exatamente por acessarem seus respectivos cargos de modos mais equiparados, quando comparadas com a parlamentar
no entanto, segundo concluses preliminares, essa convergncia no se mostrou efetiva, exceto em algumas variveis. Podemos dizer,
inclusive, que houve maior aproximao de respostas entre lderes do Legislativo e Judicirio.
O objetivo deste trabalho estudar o desenvolvimento da carreira de Desembargador no Paran. Para tanto, utilizaremos os dados coletados
a partir de uma cha prosopogrca elaborada pelos pesquisadores do Ncleo de Pesquisa em Sociologia Poltica Brasileira (NUSP)
referentes a 109 desembargadores do Tribunal de Justia, de 1891 a 1981. O nosso problema central de pesquisa o seguinte: houve,
durante o perodo analisado, um processo de institucionalizao da carreira de desembargador. Denimos institucionalizao da carreira
como um processo marcado por duas caractersticas: a) especializao do processo de recrutamento dos membros da instituio (no caso,
o TJ-PR); b) estabelecimento de carreiras endgenas que dicultam entradas laterais na instituio. Esse estudo faz parte do projeto de
pesquisa Quem so, o que pensam e como julgam os Desembargadores do Paran?, realizada pelo NUSP.
CULTURA POLTICA: ANLISE COMPARADA ENTRE AS ELITES PARLAMENTAR,
ADMINISTRATIVA E JUDICIRIA DO ESTADO DO PARAN
A INSTITUCIONALIZAO DA CARREIRA DE DESEMBARGADOR NO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paula Adriana Wagnitz (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: elites, cultura poltica, valores.
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Bordin Almeida Ferreira (Fundao Araucria)
Palavras-chave: desembargadores paranaenses, institucionalizao do campo jurdico, perodo histrico.
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O presente trabalho tem como intuito analisar a repercusso da audincia pblica a respeito das cotas raciais realizada pelo Superior Tribunal
Federal, durante o perodo de 03 a 05 de maro deste ano. A pesquisa utiliza como metodologia a coleta de dados de jornais impressos,
sendo escolhidos para este trabalho os jornais de maior circulao no pas e no estado, sendo estes: Folha de So Paulo, O Estado de So
Paulo e a Gazeta do Povo. A pesquisa recolheu os dados dos jornais por um perodo de duas semanas, sendo estas a semana da audincia
e a semana seguinte, para que se analisasse a repercusso da mesma. A pesquisa utiliza tambm para sua anlise a leitura de bibliograa
na rea de polticas armativas e de comunicao poltica. O objetivo geral deste trabalho avaliar de forma qualitativa e quantitativa as
informaes encontradas durante o perodo de coleta dos dados utilizados.
Este trabalho tem por objetivo analisar o grau de disciplina partidria e os padres ideolgicos das coalizes realizadas em plenrio nas
votaes nominais no mbito da ALEP nos anos de 2008 e 2009. Com isso pretendemos vericar: a) se as taxas de disciplina (ou coeso)
so de magnitude semelhante s encontradas nos estudos sobre a Cmara dos Deputados e em outros estudos sobre as unidades subnacionais
brasileiras; b) se h variaes signicativas entre os diferentes partidos (da situao e da oposio; da esquerda, do centro e da direita); c)
qual o peso das abstenes e ausncias dos deputados sobre a previsibilidade dos resultados (teoricamente esperados) das votaes e, por
m, d) vericar se o grau de consistncia ideolgica das coalizes depende do posicionamento dos partidos polaridade governo-oposio.
Para isso, utilizaremos como parmetro de comparao os estudos sobre comportamento parlamentar e as votaes nominais realizados por
Figueiredo & Limongi (1999) e Fabiano Santos (2003) sobre a Cmara dos Deputados, bem como os estudos sobre disciplina partidria
sobre outras Assemblias Legislativa em nvel subnacional, tais como os de Carreiro (2008) sobre a ALESC. Os resultados parciais obtidos
indicam que no mbito da Assemblia Legislativa do Paran: os partidos se comportam de maneira diversa aos padres encontrados em
outros rgos legislativos estudados; as taxas de coeso partidria so bastante inferiores as detectadas por Carreiro (2008) na ALESC,
principalmente quando computadas as ausncias e abstenes; o padro de comportamento poltico no se aproxima dos encontrados por
Figueiredo e Limongi (1999) na Cmara dos Deputados. Essa pesquisa est vinculada ao projeto Representao poltica, elites parlamentares
brasileiras e as TICs: perl sociopoltico, uso da internet e percepes do processo de modernizao dos rgos parlamentares pelos
senadores, deputados federais e deputados estaduais brasileiros (2007-2010), nanciada pelo CNPq e realizada dentro das atividades do
grupo de pesquisa Instituies Polticas e Processo Legislativo.
IDENTIDADE E RECEPO DA MENSAGEM MEDITICA POLTICA
COMPORTAMENTO PARLAMENTAR E COESO PARTIDRIA: UMA ANLISE DAS VOTAES
NOMINAIS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO PARAN NA 16 LEGISLATURA (2008-2010).
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila do Rocio Oliveira de Souza (Fundao Araucria)
Orientador: Nelson do Rosrio de Souza
Palavras-chave: cotas raciais, mdia, polticas afrmativas.
Aluno de Iniciao Cientfca: Roberta Picussa (PIBIC-AF/CNPq)
Palavras-chave: Assemblia Legislativa do Paran, Comportamento parlamentar, votaes nominais
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Este trabalho tem como objetivo fazer um estudo das trajetrias dos Desembargadores Paranaenses de 1891 a 1981. Para tanto, foi construdo
uma cha prosopogrca, sendo que as informaes produzidas foram extradas do livro Histria do Poder Judicirio no Paran. Curitiba,
Secretaria da Cultura e do Esporte, 1982 que contm dados sobre os 112 desembargadores desse perodo. A cha se divide em quatro
blocos: 1) trajetria social, 2) trajetria escolar, 3) trajetria prossional e produo intelectual, 4) vida poltica e associativismo. Todos
os dados coletados foram tabulados no SPSS. O nosso trabalho tem trs questes de pesquisa fundamentais: a) apresentar um mapa das
carreiras dos Desembargadores por meio de frequncias simples, b) identicar a existncia de uma possvel institucionalizao da arena
jurdica atravs correlaes estatsticas entre cargos ocupados e o tempo investido na carreira at ocupar o cargo de desembargador do
estado do Paran, e, por m, c) interpretar tais dados a partir da literatura sobre o tema, especialmente Recrutamento e Sociologia Jurdica.
A nossa investigao faz parte do projeto de pesquisa Quem so, o que pensam e como julgam os Desembargadores do Paran?, realizada
no mbito do Ncleo de Pesquisa em Sociologia Poltica Brasileira.
Este trabalho apresenta parte dos resultados das pesquisas Quem governa? Mapeando as elites polticas e econmicas no Paran
contemporneo e Elite empresarial e democracia no Brasil: questes de teoria e mtodo, vinculadas ao Ncleo de Pesquisa em Sociologia
Poltica Brasileira da UFPR. Busca caracterizar e analisar o que tem sido apontado como a Elite Empresarial Paranaense, abordando questes
relativas ao recrutamento, trajetria e valores polticos. Para tanto, em relao ao recrutamento, consideramos a origem social, a escolaridade,
as instituies de ensino e os cursos pelos quais os membros desta elite passaram, e sua trajetria de ocupao de cargos em outras entidades
ou rgos pblicos. Quanto s atitudes polticas, vericamos as concepes de democracia, o grau de conana nas instituies polticas
e a posio frente reforma poltica. Como objeto, consideramos os presidentes das principais entidades de representao empresarial do
Paran. Os dados foram obtidos atravs de entrevistas pessoais com base em um questionrio padro com questes fechadas e abertas.
Quanto aos resultados, vericamos neste grupo um alto grau de homogeneidade com relao aos aspectos socioeconmicos, bem como
um alto grau de coeso relacionado aos valores polticos frente democracia. Nesse sentido, a considerao de variveis relacionadas ao
recrutamento e valores polticos mostrou-se importante para a compreenso das avenidas de acesso pelas quais passaram os indivduos
que compem esta elite, bem como para estabelecer elementos para futuras pesquisas sobre os padres de ao poltica do empresariado e
sua relao com as instituies democrticas.
ELITE JUDICIRIA: CAMINHOS QUE LEVAM AO CARGO DE DESEMBARGADOR
EMPRESARIADO: VALORES, ORGANIZAO E AO POLTICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thmara Tavares de Moraes (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: Tribunal de Justia do Paran, Desembargadores, Sociologia Jurdica.
rea de Conhecimento: 7.09.00.00-0 Cincia Poltica
Aluno de Iniciao Cientfca: Tiago Junior Roks (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Paulo Roberto Neves Costa
Palavras-chave: Empresariado, Elites Empresariais, Valores Polticos.
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A discusso sobre a desigualdade racial no territrio brasileiro tem provocado grandes polemicas. A invisibilidade e a forma como essa
problemtica vem sendo retratada pelos meios de comunicao, em especial pelo jornal nacional e o jornal da Band o foco da pesquisa.
Nessa linha, o objetivo deste trabalho uma tentativa de buscar fazer uma exegese da visibilidade, na mdia televisionada, das relaes
raciais face discusso, no Supremo Tribunal Federal, sobre a Constitucionalidade das Aes Armativas nas Universidades Pblicas do
Brasil. A metodologia utilizada se deu da seguinte maneira: Num primeiro momento, atravs das gravaes de notcias pertinentes sobre o
tema; posteriormente a analise qualitativa dos contedos apresentados pelos telejornais acima mencionados e, por m , utilizou-se como
referencial terico, dentre outros dos seguintes autores como Jess Souza, ngela Cristina Salgueiro Marques, Claudia Rosa Acevedo e
jouliana Jordan Nohara que escreveram artigos vinculados a situao social , econmica e poltica dos Afro-descendentes. Na presente
pesquisa conclui-se em apertada sntese que a temtica racial sub-representada na mdia brasileira.
O presente artigo tem por nalidade analisar e repensar o papel desempenhado pela escola na formao de identidades, tendo por base
a maneira como os docentes da disciplina de sociologia no ensino mdio discutem e abordam as relaes tnico-raciais em sala de aula.
Para isso, foi necessria uma pesquisa tanto qualitativa quanto documental, fundamentada na incluso da lei 10.639 (Brasil, Congresso
Nacional, 2003.) em consonncia com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais (Parecer 003/2004)
e em entrevistas efetuadas com professores do ensino mdio da rede pblica paranaense.
Uma questo primordial levantada durante a pesquisa foi em relao falta de material didtico relacionado ao tema disponibilizado pela
escola, fazendo com que esse assunto fosse tratado de maneira secundria e pautado em senso comum.
Nesta perspectiva, fundamental a busca por materiais didticos que possuam embasamento sociolgico e oportunizar espaos de estudo,
onde os educadores compreendam a necessidade de inserir a diversidade cultural em suas prticas docentes, colaborando para a construo
de uma educao inclusiva.
CONSTITUCIONALIDADE DAS AES AFIRMATIVAS
ENSINO DAS RELAES TNICOS RACIAIS NO ENSINO MDIO PARANAENSE: DESAFIOS
ENFRENTADOS PELOS DOCENTES DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Viritiana Aparecida de Almeida (FUNDAO ARAUCRIA)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES. 2010024258
Departamento: Cincia Sociais Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
palavras-chave: Mdia, STF, Constitucionalidade das Aes Afrmativas
Aluno de Iniciao Cientfca: Viviane Rodrigues Darif Saldanhas (Fundao Araucria)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 40001016032P2
Orientador: Prof. Dr. Marcos Silva da Silveira
Departamento: Cincias Sociais. Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: racismo e relaes tnicos- raciais, Lei 10.639/2003, sociologia.
rea de Conhecimento: Tpicos Especfcos de Educao.
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A discusso que se tem vericado na sociedade brasileira sobre a temtica da desigualdade social e racial e sobre as novas aes governamentais
para diminuir tal quadro vem gerando mltiplos e extremados pontos de vista. Dentre eles evocada a questo da invisibilidade e a forma
como essa problemtica vem sendo retratada pelos meios de comunicao, em especial pela grande mdia impressa. Assim, o objetivo
do presente trabalho estabelecer um exame sobre a exposio feita na mdia impressa brasileira sobre a questo das relaes raciais de
maneira mais ampla, e estabelecendo a correlao entre essa temtica e a questo da poltica de cotas adotada nas Universidades Pblicas do
Brasil. A metodologia utilizada foi primeiramente pautada pela incluso de dilogos com a produo acadmica. Alm disso, foi realizado
o acompanhamento junto s audincias do Supremo Tribunal Federal acerca das decises que contemplaram o tema. Posteriormente
zeram-se leituras de notcias pertencentes Esfera da questo: estabelecendo, assim, o foco sobre a revista VEJA, considerada tanto como
um dos veculos mais questionados, como uma das revistas mais vendidas do pas. Para tal anlise lanamos mo do arcabouo terico-
acadmico de autores como: Jess Souza, Marlia Pinto de Carvalho, Claudia Rosa Acevedo, Maria Suely Kofes, dentre outros. Estes, com
seus trabalhos sobre a situao social, econmica e poltica dos Afro-descendentes, contriburam tanto referencial como substancialmente
a nossa pesquisa. Percebeu-se no presente trabalho a sub-representao de sujeitos e discursos feita pela revista VEJA, enquanto veculo
atuante na mdia impressa do pas.
Diante do agravamento da crise socioambiental, os meios de comunicao de massa surgiram como importante ferramenta de sensibilizao
para os problemas pelos quais o planeta passa e orientao no sentido de agir em prol da preservao ambiental. O presente trabalho tem
o objetivo de analisar a inuncia que a mdia, especialmente a televiso, tem sobre a adoo de hbitos considerados ambientalmente
corretos. A partir de questionrios semi-estruturados com perguntas que visavam a perceber que gneros miditicos so mais comuns entre
os adolescentes e quo conscientizados esto acerca dos hbitos que geram impacto sobre o meio ambiente e grupos focais com estudantes
do ensino fundamental de duas escolas de Curitiba com idades entre 12 e 17 anos, a pesquisa procura analisar o consumo de programas
de cunho ambiental e o papel que tais programas tm na formao da conscincia ambiental e posterior ao em prol do meio ambiente,
sem deixar de considerar a parcela de inuncia da famlia e outros grupos nos quais o adolescente est inserido, como a escola. Estes
fatores de mediao entre a mdia e o receptor nos so apresentados por dois importantes tericos latino-americanos, Jesus Martin-Barbero
e Guillermo Orozco. Tais mediaes revelaram-se, durante a pesquisa, mais signicativas que a mdia na sensibilizao dos adolescentes.
Um dos fatores apontados para a baixa inuncia dos meios de comunicao a linguagem adotada pelos programas, no voltada para o
pblico adolescente. Desta forma, apesar de informar sobre os problemas socioambientais e sobre a participao que cada um pode ter na
preservao do meio ambiente, a mdia no se mostrou capaz de gerar uma mudana signicativa no cotidiano dos jovens pesquisados.
CONSTITUCIONALIDADE DAS AES AFIRMATIVAS
O DILOGO ENTRE AS CINCIAS DA COMUNICAO E DA EDUCAO: DAS REALIDADES
INSTITUCIONAIS AOS QUESTIONAMENTOS EPISTEMOLGICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Walmir Jos Braga de Faria Jnior (FUNDAO ARAUCRIA)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES. 2010024258
Departamento: Cincia Sociais Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
palavras-chave: Grande Mdia Impressa, Questo Racial, Aes Inclusivas das Universidades Brasileiras
Aluno de Iniciao Cientfca: Ellen Nemitz (PIBIC/CNPq)
Orientador: Rosa Maria Cardoso Dalla Costa
Departamento: Comunicao Social Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: meio ambiente, educomunicao, estudos de recepo.
rea de Conhecimento: Jornalismo e Editorao 6.09.02.00-0
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Uma das formas de construo social do conhecimento cientco e ambiental aquela que se concretiza pela difuso miditica em seu mbito
jornalstico, formatando um discurso que se torna preponderante como produtor de sentidos para a sociedade; por outro lado, a visibilidade da
Amaznia na imprensa internacional se apresenta, no incio dos anos 2000, historicamente indita nos meios de comunicao. Este estudo tem
como objetivo destacar aspectos do discurso jornalstico sobre a Amaznia, evidenciados em matrias publicadas na imprensa internacional,
por meio da anlise de textos coletados em trs veculos impressos/ virtuais: os jornais The New York Times (Estados Unidos), The Times
(Inglaterra) e Le Figaro (Frana). Identicaram-se 523 matrias, publicadas de 1
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/01 de 2007 a 31/12 de 2009, coletadas nos arquivos online
dos veculos, por meio de palavras-chave especcas. Foram descartados textos considerados irrelevantes, chegando-se a 108 matrias que
trazem a Amaznia como tema central. Este corpus foi objeto de anlise quantitativa que identicou os seguintes elementos em cada texto:
jornal, ttulo, data, autor, origem geogrca, gnero jornalstico, tamanho, editoria, tema, fontes e presena ou no de imagens. Das 108
matrias em que a Amaznia tema central, 68,5% so do The New York Times; 23,1% do The Times; e 8,3% do Le Figaro. Eis alguns dos
principais resultados: 1) 44,4% das matrias foram produzidas em pases sul-americanos onde se localiza a Amaznia; 2) As matrias se
distribuem entre diversas modalidades jornalsticas, como notcias (36,1%), reportagens (34,2%), notas (19,4%), resenhas (2,7%), artigos
(1,8%). 3) Ao todo, 360 fontes foram ouvidas pelos trs jornais: 82,2% pessoais; 9,7% institucionais e 8% documentais; quanto s fontes
pessoais, destacaram-se quatro categorias: cientistas (23,3%), autoridades governamentais (18,9%), ambientalistas (15,2%) e moradores
locais (9,1%); 4) Os temas mais recorrentes so: conitos socioambientais (27,7%), cultura regional (15,7%), degradao natural (19,4%),
pesquisa cientca (12%), polticas pblicas (12%) e turismo (5,5%). Com base nestes resultados, observa-se que a Amaznia vista
internacionalmente como um palco de conitos socioambientais na maioria dos textos h a predominncia de abordagens socioambientais,
quase sempre legitimadas pela viso de cientistas, ambientalistas e autoridades polticas. O interesse pela cultura regional emerge tambm
fortemente, em especial no que se refere aos indgenas. Observa-se ainda que mais de metade (56%) das matrias sobre a Amaznia foi
produzida fora do seu territrio. Isto , a maioria dos textos foi produzida por jornalistas que no vivenciaram pessoalmente a realidade
sobre a qual escreveram.
Curitiba, h tempos, recebe a denominao de capital ecolgica. Dentro deste contexto busca-se com este trabalho contribuir com uma
anlise dos signicados de sustentabilidade nos sites de entidades ambientalistas de Curitiba e Regio Metropolitana. Este conceito muda
em cada organizao, sendo no citado diretamente em algumas, mas os seus projetos podem ser vistos como aes de sustentabilidade. Isso
porque o conceito de sustentabilidade pode estar aplicado a diversas dimenses, tanto culturais e ambientais, como econmicas e sociais.
Nesse sentido, o trabalho procura analisar as formas de comunicao dessas organizaes para mobilizar a opinio pblica e efetivar suas
campanhas e projetos em busca de um mundo cada vez mais sustentvel. Como metodologia foram levantadas as ONGs e instituies
ambientalistas que trabalhavam com aes nas reas de Curitiba e da Regio Metropolitana e que tinham como tema meio ambiente
com aspectos ligados sustentabilidade e ao consumo sustentvel. No foram contemplados no estudo instituies que no possuam site,
pois o objetivo do trabalho justamente o de buscar compreender como cada instituio, atravs do seu site, caracteriza sustentabilidade e
como estas instituies se relacionam com os interessados sobre o assunto dentro no universo da cibercultura. As noes de sustentabilidade
que puderam ser retiradas a partir de infomaes contidas nos sites foram a da boa utilizao dos recursos naturais, do no desperdcio, da
preservao da natureza e, principalmente, foi possvel observar que h uma idia geral de que as ONGs querem ensinar esses aspectos a
populao - querem difund-los. Isto pode ser deduzido a partir da anlise feita, pois todas as ONGs e instituies demonstraram preocupao
com a educao ambiental. Foi possvel perceber, pela anlise dos sites, que por parte das ONGs h uma expectativa muito grande de
mudana de comportamento dos cidados. Isso caracterstica histrica da chamada mdia alternativa (DOWNING, 2003). D como
certa a organizao do problema como se todos percebessem da mesma forma, mas as aes no apontam mudanas no sentido de que as
prprias organizaes no mobilizam de fato a opinio pblica. Apenas divulgam seus projetos. Embora tenham expectativas de mudana,
elas mesmas no mudam sua comunicao. Assim, o objetivo de pautar a discusso pblica sobre meio ambiente ca frustrada, pois, no
tem fora para disputar sentidos com a mdia hegemnica, que tende a simplicar ou mesmo ignorar a discusso sobre meio ambiente.
MDIA E AMAZNIA: O DISCURSO INTERNACIONAL SOBRE O TEMA
O CONCEITO DE SUSTENTABILIDADE NOS WEBSITES AMBIENTALISTAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Henrique Belache Kugler (UFPR/TN)
Orientador: Myrian Regina Del Vecchio de Lima
Colaborador: Suelen Ariane Campiolo Trevizan (UFPR/TN)
Palavras-chave: jornalismo internacional, mdia e meio ambiente, Amaznia.
rea de Conhecimento: Grande-rea: Cincias Sociais Aplicadas; rea: Comunicao
Sub-rea: Jornalismo e Editorao
Aluno de Iniciao Cientfca: Lorenza Pozza Chiamulera (IC - Voluntria)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: Banpesq 2008023043
Orientador: Kelly Cristina de Souza Prudencio
Palavras-chave: internet - sustentabilidade - opinio pblica.
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O discurso est presente nos diversos momentos da vida pblica, delineando espaos, expondo posicionamentos e materializando ideologias.
Torna-se, portanto, de fundamental importncia compreender a forma de construo destas falas, elucidando as estratgias de persuaso e de
convencimento. O presente estudo iniciou a compilao das publicaes sobre discurso poltico divulgadas no Brasil para, posteriormente,
ser desenvolvido um aparato terico com o objetivo de delinear as tcnicas argumentativas mais utilizadas durante as campanhas eleitorais.
A metodologia implementada foi baseada em um levantamento bibliogrco das produes sobre o tema (discurso poltico e Teoria da
Argumentao). O levantamento foi realizado na Biblioteca Nacional, na biblioteca central da Universidade Federal do Paran (UFPR), na
biblioteca da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na biblioteca da Universidade de So Paulo (USP). Alm das principais teorias,
buscaram-se outras produes sobre discurso poltico. Nesse sentido, temas ans tambm foram contemplados na pesquisa bibliogrca,
como marketing poltico e comunicao poltica. Foram encontradas 157 publicaes na Biblioteca Nacional, 101 na biblioteca central
da UFPR, 1.470 na biblioteca da Unicamp e 376 na biblioteca da USP. possvel dividir as publicaes em dois grandes conjuntos: um
que agrupa as obras que versam sobre a discusso da terica, e outro que rene diversas anlises de discursos especcos, o qual utiliza
imensamente, como base, o primeiro grande conjunto de obras. Das 2.104 publicaes encontradas, 320 constituem-se de estudos e anlises
de casos. A etapa a ser iniciada prev seleo na base de dados dos peridicos listados pela Capes. Aps a compilao principal dos ttulos,
haver um estudo sobre os principais ttulos tericos, cujos dados sero cruzados com a Teoria da Argumentao, proposta pelos autores
belgas Chaim Perelman e Lucie Olbrechts-Tyteca.
As mudanas climticas e o aquecimento global zeram com que os temas relacionados ao meio ambiente e a sustentabilidade passassem
a ser cada vez mais discutidos na esfera miditica e interpessoal. Ao mesmo tempo, intensicou-se o trabalho das organizaes-no-
governamentais que direcionam seu trabalho para a divulgao e a conscientizao da populao e das entidades governamentais para a
emergncia dessa temtica. Identicar como o debate agendado na imprensa da cidade que, ao longo de sua histria e tambm no ltimo
ano recebeu o ttulo de Capital Ecolgica o objetivo ao qual se dedica este trabalho. Para o desenvolvimento da pesquisa, foram,
relacionadas 44 ONGs ambientalistas de Curitiba e Regio Metropolitana, das quais 16 foram selecionadas como objetos da pesquisa a
seleo baseou-se em fatores como: visibilidade da instituio, realizao de trabalhos de conscientizao da populao em geral para a
sua preservao, posse de stios na internet para a divulgao de suas aes e a acessibilidade em relao s atividades desenvolvidas por
estas (com exceo de uma, que no possui dispositivos sistemticos de comunicao, mas que mesmo assim conseguiu destacar-se no
perodo analisado). Finalizada esta primeira etapa, seguindo-se a teoria do agendamento temtico ou agenda setting, buscou-se na imprensa
local, especicamente no website do jornal Gazeta do Povo, matrias e textos jornalsticos - publicados entre o primeiro dia de janeiro
do ano de 2009 e o dcimo primeiro dia de dezembro do mesmo ano - que mencionavam as ONGs pesquisadas ou temas ligados ao meio
ambiente e a sustentabilidade, com o objetivo de averiguar se estas instituies conseguiam se fazer ouvir e/ou ter espao na mdia local.
Ao todo, foram localizados 37 textos publicados no perodo pesquisado. Este nmero considerado insuciente para suscitar o debate
pblico, uma vez que, calculada a mdia, chega-se ao resultado de 3,08 publicaes mensais. Alm disso, 21 das matrias, 56,75% do total,
no foram pautadas pelas ONGs acompanhadas pela pesquisa. Do total de publicaes, apenas cinco abordaram a temtica enfatizando
as aes desenvolvidas pelas ONGs, a grande maioria, 32 textos, tratam os fatos de forma supercial, dando nfase questes polticas e
econmicas relacionadas ao tema. Frente aos dados coletados, conclui-se que ao mesmo tempo em que os assuntos relacionados s questes
ambientais esto cada vez mais presentes na mdia brasileira, seus principais atores parecem despreparados e so os que menos conseguem
intervir para que o debate acontea. Suporte nanceiro UFPR/TN.
COMUNICAO E POLTICA: GRAMTICA DO DISCURSO POLTICO E ELEITORAL
A COMUNICAO NAS ORGANIZAES AMBIENTALISTAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luan Galani (IC - Voluntria)
Orientador: Luciana Panke
Palavras-chave: comunicao poltica e eleitoral, discurso poltico e teoria da argumentao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Sharon Jeanine Abdalla (UFPR TN)
Orientador: Kelly Cristina de Souza Prudencio
Palavras-chave: comunicao, sustentabilidade, organizaes-no-governamentais.
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A pesquisa que est em desenvolvimente at agora tem por objetivo o estatuto do sublime na Crtica do Juzo (KU). A princpio queramos
mostrar a diferena de posio entre o Sublime pr-crtico (Observaes sobre o sentimentos do belo e do sublime) e a mudana que acontece
aps os textos crticos. Dessa forma estabeleceramos a partir da divergncia entre o Sublime nos diferentes textos kantianos um possvel
estatuto para o Sublime, mostrando que mesmo no texto crtico ainda h de alguma maneira presente a caracterizao do Sublime feita
nos textos pr-crticos. Entretanto, nossa pesquisa encontrou outro caminho. Procuramos, a partir das diferenas entre o juzos estticos
do Belo e do Sublime, estabelecer minimanente seu estatuto no interior do texto critico. Existe uma distino de base que torna os juzos
reexivos estritamente diferentes dos juzos de conhecimento, podemos sinalizar apontando para o m a que cada um dos juzos remete
e mesmo entre os juzos reexivos do belo e do sublime essa diferena persiste. O que determina fundamentalmente a diferena entre os
dois juzos (cf. KU 76). Talvez essa diferena entre conformidade a ns do belo e do sublime nos ajude a explicar a inacessibilidade da
natureza como apresentao de idias. Enquanto o belo est ligado a uma conformidade a ns da natureza, no no sentido de promoo e
conhecimento dela, mas da sua possibilidade enquanto arte, o sublime imprime sua fora de maneira estritamente diferente, no se v nele
uma conformidade a ns na natureza objetivamente, contudo, subjetivamente, conforme o modo que ele nos afeta. O sublime nos leva a
pensar subjetivamente numa conformidade a ns independente da natureza. E esse processo est longe de ser agradvel, como o contato
com o belo. Ele est mais prximo de uma violncia a nossa faculdade de imaginao. Por que violncia? Porque o sublime se apresenta
na incapacidade de formalizao. Essa incapacidade nos leva a perceber que h algo alm da natureza que no podemos conhecer, porm,
podemos pensar. A conformidade a ns est somente em ns: [...] pois o verdadeiro sublime no pode estar contido em nenhuma forma
sensvel, mas concerne somente a idias da razo (KU 77). As idias da razo no encontram na sensibilidade um correspondente, se
fosse assim poderamos obter um conhecimento, no obstante, elas regulam a nossa experincia, fornecem a condio subjetiva para o
conhecimento objetivo da natureza, A razo jamais se refere diretamente a um objeto, mas unicamente ao entendimento e atravs dele
ao seu prprio uso emprico (KrV B 671). Na tentativa de nos livrar de algo terrvel e violento para nossa faculdade de imaginao nos
refugiamos subjetivamente na razo, nos damos conta da nossa capacidade de pensar algo que seja conforme a ns. Essa conformidade a
ns no est presente na natureza atravs do sublime, mas subjetivamente em ns atravs das idias da razo.
O projeto visa analisar a concepo nietzscheana do ltimo homem, apresentada na obra Assim Falou Zaratustra. Partindo desta anlise,
pretendemos identicar em sua obra elementos tericos que possibilitem caracterizar o carter controverso de Nietzsche como um pensador
poltico, compreendendo a ambincia e a sagacidade do autor frente s questes polticas de sua poca e de nosso tempo. Ao perguntarmos pelo
signicado do ltimo homem e por seu carter de crtica modernidade, deparamo-nos com o carter extemporneo da obra nietzscheana.
Tal extemporaneidade se revela no apenas na obra nietzscheana, muitas vezes autobiogrca, mas ao reconhecermos a atualidade de seu
pensamento. O ltimo homem aparece na obra nietzscheana como uma caricatura do homem de sua prpria poca, um homem fraco, pice
de um processo denominado por Nietzsche como niilismo, consequncia de um longo processo de decadnce. No so poucos os termos
usados por Nietzsche para caracterizar o ltimo homem: gregariedade, a busca pela felicidade, a incapacidade de pensar por s, obedincia,
a incapacidade de suportar o sofrimento, o modo metafsico de pensar. Um aspecto central para compreendermos sua concepo do ltimo
homem a temtica da morte de deus. Esta, por sua vez, no se confunde com o atesmo grosseiro, mas ataca o modo de vida, a maneira
de pensar e de se relacionar consigo e com os outros que caracteriza o homem de sua poca, herdeiro do cristianismo que est na base da
cultura ocidental. Podemos armar que a principal caracterstica do ltimo homem sua ignorncia frente s conseqncias decorrentes da
morte de deus, particularmente, a desvalorizao de todos os valores. Por outro lado, a aceitao e a superao da morte de deus constituem
o primeiro passo para a superao do ltimo homem com o advento do alm-do-homem. Este, ao aceitar a morte de deus, instaura a
criao de novos valores, parte em busca de um novo sentido, contrariamente ao ltimo homem que, como observa Heidegger no texto A
palavra de Nietzsche Deus Morreu, apenas substitui a posio do deus morto por outros ideais, caracterizados por Nietzsche como as ideias
modernas, persistindo, deste modo, no erro da contraposio entre mundo real e mundo aparente.
O ESTATUTO DO SUBLIME EM KANT
QUEM O LTIMO HOMEM? O RETRATO NIETZSCHEANO DA MODERNIDADE
Aluno de Iniciao Cientfca: Adalto Teixeira de Matos (IC Voluntria)
Orientador: Vinicius Berlendis de Figueiredo
Departamento: Filosofa Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Sublime, conformidade a fns, juzos estticos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriano de Oliveira Ruela (IC - Voluntria)
Orientador: Andr de Macedo Duarte
Palavras-chave: Nietzsche, ltimo homem, morte de deus.
rea de Conhecimento: 7.01.01.00-0 - Histria da Filosofa
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Esta pesquisa comea na quarta parte do livro O Ser e o Nada, no captulo Ser e Fazer: a Liberdade. Na seco I ,A Condio
Primordial da Ao a Liberdade, Sartre nos conta como se d a relao entre elas. Veremos a seguir que a ao precisa ser intencional.
E qual a interao da negao com essa ao? Com uma anlise rigorosa do texto vejamos como tudo isso se d. Primeiramente devemos
ver como o autor entende conceito de ato. ...agir modicar a gura do mundo, dispor de meios com vistas a um m, produzir um
complexo instrumental e organizado de ordem que, por uma srie de encadeamentos e conexes, a modicao efetuada em um dos elos
acarrete modicaes em toda a sries e, para nalizar, produza um resultado previsto. A nossa relao com o mundo a modicao
que fazemos nele com vistas ao resultado desejado. Contudo h uma restrio para a ao do homem, a ao deve, necessariamente, ser
intencional. Sartre nos explica que um fumante que deixa cair desleixadamente a bituca de seu cigarro, acabando por explodir um fbrica
de plvora, no age, j que no teve a inteno de faz-la. Enquanto um operrio que explode uma pedreira age. Ele recebeu ordens, fez o
projeto e toda a preparao, e atingiu o objetivo inicialmente previsto. Isto , ele intencionou um resultado e a forma com a qual o faria, em
seguida realizava intencionalmente um projeto consciente. Assim vemos que como condio de uma ao devemos necessariamente ter
o reconhecimento de uma negao. Para que se possa agir deve-se negar a gura do mundo com ela . O pedreiro nega ela quando v uma
pedra enorme, enquanto a sua vontade intenciona pedras menores. A inteno da ao s surgiu por uma falta objetiva no mundo, nesse
caso, a falta de pedras menores.
Os rins so rgos importantes na manuteno da homeostase hidro-eletrolitica e na regulao do equilbrio cido-base, que feita atravs
de trocadores inicos e bombas ATPsicas. Estudos recentes demonstraram que um receptor extracelular sensvel Ca
2+
(CaR) est presente
em diversos segmentos do nfron desde o tbulo proximal ao ducto coletor, assim como em outros rgos. Estes receptores esto envolvidos
tanto no controle da homeostase mineral como nas funes de regulao da secreo dos hormnios calciotrcos clssicos como: o PTH,
a Calcitonina e 1,25(OH)
2
D3. conhecido por estudos em outros tecidos, estmago e clon por ex., que o CaR modula diretamente as
atividades de transporte nos mesmos. Resultados recentes sugerem que o Ca
2+
extracelular modula a secreo de prtons independente de
Na
+
em clulas intercalares do DCC e do DCME em camundongos. Desta forma, incrementando a concentrao de Ca
++
e ou estimulando
diretamente o receptor possvel registrar uma modulao no uxo de ons transportados atravs destes tecidos. O objetivo geral deste
projeto investigar a interao do CaR com o transporte de prtons atraves da H
+
-K
+
-ATPase do rim de camundongo. A metodologia utilizada
foi a de determinao bioqumica da atividade das H
+
ATPases renais presentes numa frao enriquecida de membranas plasmticas das
regies cortical e medular externa de rins de camundongo. O fosfato liberado na reao quanticado utilizando uma reao colorimtrica,
utilizando uma modicao do mtodo descrito por Fiske e Subbarow (1925) (Santos, 2009). Este mtodo mensura o fosfato inorgnico (Pi)
liberado do ATP pela ao das ATPases celulares. A atividade da H
+
-K
+
-ATPase foi calculada pela diferena entre o Pi liberado na ausncia
e na presena de orto-vanadato de sdio (1mM), ou do composto Schering 28080 (5x10
-5
M), um inibidor especico desta ATPase. Os
resultados mostraram que o tratamento com gadolnium (Gd
3+
) 300M, um conhecido agonista de CaR, estimulou de forma signicativa a
atividade da H
+
-K
+
ATPase sensvel a orto-vanadato de sdio presente nas membranas plasmticas obtidas da regio cortical: 10.48 nmol
Pi.mg
-1
.min
-1
no controle vs. 20,83 3,44 na presena de Gd
3+
; como na regio medular externa: 12,11 2,59 no controle vs 25,17 3,96
na presena de Gd
3+
(p<0.01 e n= 10). Um efeito similar foi observado ao utilizar o composto Schering 28080, crtex: controle 9.61 2.07
nmol Pi.mg
-1
.min
-1
e na presena de Gd
3+
19.49 3.23; medula externa: controle 11,00 1,99 nmol Pi.mg
-1
.min
-1
e 19,98 3,01 na presena
de Gd
3+
(p<0.01 e n=9). Assim, conclui-se que a atividade da bomba H
+
-K
+
ATPase modulada pela atividade do receptor CaR tanto no
crtex, quanto na medula externa do rim de camundongo. Suporte Financeiro: CNPq.
A LIBERDADE SARTRIANA EM O SER E O NADA
PAPEL DO CA2+ EXTRACELULAR E DO RECEPTOR SENSVEL A CLCIO (CAR) NA REGULAO
DA H+-K+ ATPASE RENAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno Machado Conti (PIBIC/CNPq)
Orientador: Luiz Damon Santos Moutinho
Palavras-chave: Liberdade, Sartre, O Ser e o Nada.
rea de Conhecimento: Filosofa Brasileira - 7.01.06.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Daiane Eliza Milan (UFPR/TN)
Orientador: Ricardo Fernandez Perez
Colaborador: Fernando Augusto Malavazzi Casare (MESTRANDO/CAPES)
Palavras-chave: CaR, Schering,Gadolinium, H+-K+ ATPase
rea de Conhecimento: 2.07.02.04-3 Fisiologia Renal
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Prosseguindo as investigaes iniciadas na etapa anterior da pesquisa, entraremos agora diretamente no mbito poltico da losoa de
Friedrich Nietzsche. Conforme demonstrado na pesquisa passada, a crtica da modernidade poltica em Nietzsche deve ser entendida em
sua relao com a crtica da moral judaico-crist. Estabelecidas as intrnsecas relaes entre essa moral e a poltica de seu tempo, o lsofo
apresenta sua crtica aos ideais polticos modernos, dentre os quais analisamos as noes de dignidade do homem e dignidade do trabalho.
Diretamente relacionados a esses dois temas, discutiremos tambm os temas controversos da escravido e da armao da guerra, muitas
vezes presentes na losoa de Nietzsche. Valendo-nos da anlise dos textos A disputa de Homero e O estado grego, trechos de Humano,
demasiado humano, Crepsculo dos dolos, Gaia cincia, Alm do bem e do mal e fragmentos pstumos, propomos uma interpretao do
sentido dos temas da escravido e da guerra na losoa nietzschiana. Nietzsche encontra uma perigosa generalizao do estado de escravido
na modernidade: os homens so igualados na condio de escravos e transformados em seres demasiado gregrios; quanto guerra, esta
pode ser entendida como uma disputa sem m, que no implica no aniquilamento das partes envolvidas, denominada agonismo. Esta noo
de guerra outro dos principais elementos crticos que diferenciam a grande poltica proposta por Nietzsche da poltica moderna, uma
vez que esta ltima prioriza o consenso ao invs da disputa. Assim, acreditamos que Nietzsche opera fora das frmulas polticas modernas
(democracia liberal, socialismo, comunismo e anarquismo), mas em dilogo constante com elas, apresentando questionamentos que nos
parecem diretamente relacionados aos problemas de nossa contemporaneidade.
O presente trabalho a etapa inicial de um projeto de pesquisa que visa acompanhar o desenvolvimento do pensamento do lsofo francs
Louis Althusser, identicando nele duas concepes de losoa e, mais especicamente, da losoa marxista. Num primeiro momento, que
data do incio da dcada de 1960 e vai at 1965, atravs de temas como o corte epistemolgico e a cienticidade do marxismo, a losoa
gura como epistemologia ou teoria das prticas tericas. Num segundo momento, a partir de 1967, a poltica sob a forma da luta de
classes ganha lugar de destaque na maneira como Althusser compreende a losoa, que, ento, concebida como poltica na teoria.
Neste trabalho trataremos apenas do primeiro momento indicado acima, identicando o pensamento e a problemtica do assim chamado
primeiro Althusser, e, para tanto, tomaremos como referncia as obras chaves desse perodo, quais sejam, Pour Marx e Lire le Capital,
ambas publicadas em 1965. Nesses textos, que assinalam uma estratgia de recomeo do materialismo dialtico, Althusser rivaliza com o
que considera apropriaes ideolgicas do marxismo, especialmente na gura do existencialismo francs. A interveno nessa conjuntura
losca feita em duas frentes, a saber, no confrontamento com as questes da continuidade ou descontinuidade entre Hegel e Marx de um
lado, e entre o jovem Marx e o Marx da maturidade de outro. Como veremos, o tipo de losoa que com isso se congura essencialmente
uma epistemologia. Trata-se de uma investigao de cunho epistemolgico que visa, resgatando a tradio da Filosoa Crtica, demarcar
os limites da cincia e da losoa, mais especicamente, da cincia e da losoa do marxismo Materialismo Histrico e Materialismo
Dialtico, respectivamente.
NIETZSCHE: A POLTICA SOB O SIGNO DO NIILISMO
A FILOSOFIA MARXISTA SEGUNDO O PRIMEIRO ALTHUSSER
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Verginelli Galantin (PIBIC - CNPq)
Palavras-chave: Nietzsche, poltica, modernidade.
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Aquino de Cordova (PET - SESu)
Orientador: Paulo Vieira Neto
Palavras-chave: Althusser, epistemologia, marxismo.
rea de Conhecimento: 7.01.05.00-6 Epistemologia
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Este trabalho busca mostrar o modo como Wittgenstein compreendia o conceito psicolgico pensar, tentando entender a distino por ele
mesmo proposta entre pensar e falar. Procurarei traar esta distino e mostrar como Wittgenstein a aceita. Para isso, iniciarei expondo
o modo como o autor compreendia o termo pensar em suas primeiras obras (pensar uma espcie de fala, uma conversa interior consigo
mesmo), e como se d a reconsiderao sobre o termo pensar diferentemente dos outros termos psicolgicos a partir de seus modos
de uso, nos escritos tardios. Assim, levarei em conta o papel que Wittgenstein imputa ao comportamento na atribuio dos predicados
psicolgicos, o seu entendimento acerca do signicado e as concluses inferidas do chamado Argumento da Linguagem Privada, para
apresentar um olhar sobre a distino categorial entre falar e pensar. Tal distino, por sua vez, dever proporcionar alguma luz sobre
a compreenso de Wittgenstein acerca da signicao.
No Captulo XXI (Do Poder) do Ensaio Sobre o Entendimento Humano, Locke se deter at o 32 em mostrar uma confuso na
relao entre vontade e liberdade, decorrente de um mau uso conceitual destes termos, mau uso este que comumente embaraa ou esconde
a questo que realmente importa, a saber: se o homem um agente livre. No caso, a questo saber se o homem realmente livre, ou se
escravo de suas vontades. Posta a questo nestes termos, Locke ir ter de conjugar o domnio dos desejos com o domnio da liberdade
(bem como mostrar como o domnio da vontade capaz de se sobrepor ao domnio dos desejos), mostrar, em suma, como aqueles esto
submetidos a uma intencionalidade (a imperativos da conscincia) em toda criatura racional. Mostrar, em outros termos, a bi-implicao
entre desejo e razo, na medida em que alm de sensibilidade o homem dotado de entendimento. Dado isto, pretendemos mostrar a
concepo de Locke sobre a liberdade a partir da relao entre os desejos e a razo, mostrando como, para o lsofo, a tica compatvel
com os desejos, renando e melhorando a fruio dos mesmos.
WITTGENSTEIN: PENSAMENTO E SIGNIFICAO
ENTRE O DESEJO E A RAZO
Aluno de Iniciao Cientfca: Gabriel Cardoso Galli (PET - SESu)
Orientador: Alexandre Noronha Machado
Palavras-chave: Wittgenstein; pensar; signifcao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Germano Gimenez Mendes
Orientador: Maria Isabel de Magalhes Papaterra Limongi
Palavras-chave: razo, vontade, desejo.
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O presente texto visa resgatar o conceito de identidade presente no idealismo alemo a partir de Schelling e Hegel. Mostraremos o
surgimento desse conceito no Sistema do Idealismo Transcedental de Schelling e na Diferena entre os sistemas loscos de Fichte e
Schelling de Hegel a m de demarcar a ressignicao materialista operada na obra de Marx. Com isso, pretendemos mostrar que os temas
idealistas sofrem uma transformao na losoa de Marx e que, portanto, a passagem do idealismo ao materialismo deve ser qualicada.
No presente trabalho ser analisada a questo da alma, que encontramos em textos literrios e em tratados loscos de Voltaire. Analisando
estes textos, podemos reduzir toda a problemtica em quatro questes fundamentais, a saber; 1) a alma, se existe, existe apenas no homem
ou em todos os animais? 2) A alma pode ser material? 3) Se a essncia da alma for pensar, penso sempre? 4) A alma pode ser imortal? No
entanto, nas questes 2 e 3, ser de grande importncia uma anlise mais detida da relao entre Descartes e Locke com a argumentao
voltariana, como por exemplo, a importncia da identicao entre idias e percepes feita por Locke e o conceito de animal mquina
presente na losoa moral cartesiana. Tentaremos, portanto, nos focar apenas nestas duas questes, tornando mais clara a relao entre os
trs lsofos citados.
PASSAGEM AO MATERIALISMO: RAZES DO MARXISMO NO IDEALISMO ALEMO
VOLTAIRE E A QUESTO SOBRE A ALMA
Aluno de Iniciao Cientfca: Hernandez Vivan Eichenberger (PET SESu)
Palavras-chave: hegel, schelling, marx.
Aluno de Iniciao Cientfca: Joo Carlos Loureno Caputo (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Rodrigo Brando
Colaborador: Joo Carlos Loureno Caputo
Palavras-chave: Metafsica, Alma, Iluminismo.
rea de Conhecimento: 7.01.02.00-7 Metafsica
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A tese da descontinuidade do tempo tem origem na interpretao de duas passagens das Meditaes Metafsicas. A primeira est no pargrafo
7 da Segunda Meditao em que a existncia do eu conquistada pela reexo do pensamento sobre si mesmo, que instantnea. A outra
passagem est no pargrafo 33 da Terceira Meditao, no qual introduza a tese da criao contnua. Essa ser a tese central pela qual
M. Gueroult, na obra Descartes selon lordre des Raisons I, defender a descontinuidade. Segundo ele, cada instante completamente
independente do outro; cada estado das coisas, que na teoria cartesiana pode ser reduzido a relaes geomtricas, est completamente fechado
em seu instante. Essa situao esttica a natureza do tempo das coisas criadas. No que se refere a Deus e a sua onipotncia, liberdade
ilimitada de criar ou no criar qualquer situao geomtrica em cada instante, o tempo assume uma dinmica. Gueroult apresenta uma tese
sobre a descontinuidade que apresenta dois aspectos diferentes do tempo, a dinmica da criao divina e a esttica da coisa criada. O meu
objetivo foi defender a tese da continuidade, apresentando um tempo de natureza diferente, que, embora Gueroult o mencione, o recusa
sobre a acusao de ser uma falha do entendimento nito: o tempo subjetivo. A leitura de La Philosophie Premire de Descartes, de J.-M.
Beyssade apoiou a oposio das teses sobre continuidade e a descontinuidade. A releitura da obra cartesiana, especialmente das Meditaes
Metafsicas, permitiu avaliar a funcionalidade da interpretao. O tempo subjetivo, sob o qual as Meditaes se desenrolam, permite outra
leitura dos pargrafos centrais da tese da descontinuidade. A liberdade de considerar as razes de julgar uma ideia como verdadeira ou falsa,
pela qual aplicada a dvida, est diretamente associada limitao do entendimento, que no pode ser admitido como uma falha, mas
como a condio da maior parte dos atos do pensamento. A aplicao do pensamento evidncia do cogito d a ele durao e, ainda que
haja um instante, no h enclausuramento. As ideias que se manifestam ao pensamento, sejam voluntrias ou no, precedem a possibilidade
interna da liberdade nita de manter, evitar ou resgat-las. A liberdade nita, que est fundamentada na dinmica da criao e capaz de
projetar a mudana dos estados estticos, no pode estar de fato fragmentada enquanto o sujeito pensa. Portanto, possvel defender uma
temporalidade subjetiva, mediadora da temporalidade divina e da concreta, qual se deve atribuir continuidade.
Esse projeto de pesquisa comeou com o intuito de analisar qual o conceito de prudncia para Aristteles. De acordo com o quinto captulo
do sexto livro da tica Nicomaquia, precisamos delimitar quem o homem prudente para compreendermos o que prudncia. Neste
captulo dito que uma pessoa prudente aquela capaz de deliberar bem sobre coisas que so boas e bencas para ela, no em uma rea
especca...mas sobre as coisas que promovem o seu bem viver em geral (tica Nicomaquia 1140a 25-30) e tambm que ningum delibera
sobre coisas que no podem ser de outra maneira ou sobre coisas que no podem ser alcanadas pela sua ao (Ibid. 1140a32-35). Dado
que o homem prudente delibera apenas sobre coisas que podem ser alcanadas pela ao e em vista do seu bem viver, achamos necessrio
analisar o que seria esse bem e como funcionam as aes responsveis por alcan-lo. Para isso, voltamos nossa analise para o comeo
da tica Nicomaquia, mais especicamente para os dois primeiros captulos, onde Aristteles apresenta os argumentos que introduzem
as noes de subordinao das atividades a ns e de bem supremo. O argumento da subordinao nos fala que as coisas praticveis pelos
homens tem em mira algum bem, ou seja, elas tomam como um m algo julgado como bom. Em seguida que o m pode ser uma atividade
ou algo produzido por uma atividade, e que onde ele produto ele melhor que a ao que o produziu, anal se no considerssemos o m
um bem no a faramos. Estes ns tambm podem ser escolhidos por causa de outros ns considerados melhores, e estes so mais nais, ou
seja, so aqueles em vista do qual os outros so feitos, os realmente julgados como bons. J o argumento do bem supremo diz que se para
tudo que fazemos existe um m desejado por ele mesmo e tudo o mais desejado em vista dele, e que se desejssemos sempre algo em vista
de algo outro nosso desejo veria vazio e intil, ento o m que desejado por ele mesmo o melhor bem. Nosso objetivo nesse trabalho
esclarecer a premissa forte do argumento, a saber, aquela que recusa o regresso do desejo ao innito por causa da inutilidade e falta de
contedo do desejo. Faremos isso de duas maneiras: primeiramente analisando os dois primeiros captulos, pretendendo demonstrar que
se trata na verdade de um s argumento; ento os cotejaremos com um trecho de outra obra aristotlica, a Metafsica, onde desenvolvido
o mesmo argumento.
O TEMPO NA FILOSOFIA DE DESCARTES: CONTINUIDADE OU DESCONTINUIDADE?
A PRUDNCIA NA TICA ARISTOTLICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Louis de Freitas Richard Blanchet (PET - SESu)
Orientador: Marco Antonio Valentim
Departamento: Cincias Humanas, Letras e Artes Setor: Filosofa
Palavras-chave: Descartes; tempo; continuidade.
rea de Conhecimento: Metafsica 7.01.02.00-7
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Francisco Garcia Lavanholi (Fundao Araucria)
Orientador: Inara Zanuzzi
Palavras-chave: prudncia, fnalidade, bem supremo.
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Movidos pela quebra da losoa cartesiana tradio aristotlica, somos inuenciados, em especial nas Regras para orientao do esprito,
a investigar na losoa de Descartes o seu mtodo. Com este foco, reconstruiremos o mtodo cartesiano nas regras, visando, antes de tudo,
mostrar que, ao dar seu primeiro passo em direo a um sujeito como fundamento de todo conhecimento ele necessariamente se distanciar de
Aristteles. O mtodo pode ser caracterizado em trs etapas principais: primeiro, limita-se os objetos da cincia ao que certo e indubitvel;
segundo, a intuio considerada a via de conhecimento, ou a faculdade humana que selecionar o objeto de conhecimento; terceiro, o
modo a proceder comear pelas coisas simples e gradualmente irmos s mais complexas. As trs etapas do mtodo esto voltadas ao sujeito:
o que certo e indubitvel, o para o sujeito, o que selecionar os objetos do conhecimento uma faculdade do sujeito, e as coisas mais
simples a ser comeada, no a mais simples em si mesmo, e sim para o sujeito. A distncia que pretendemos mostrar nada tem de arbitrria
conrma-se na Regra VI: todas as coisas do ponto de vista que podemos torn-las teis ao nosso desgnio, em que no consideramos sua
natureza isolada, mas que comparamos entre si a m de conhec-las umas pelas outras podem ser denominadas absolutas ou relativas
(Traduo de Maria Ermentina de Almeida Galvo). Para entendermos a inovao e profundidade dessa passagem, precisamos nos voltar
a Aristteles e descobrir o que se entende por natureza isolada e depois a Descartes e ver precisamente na passagem anterior o abandono
da natureza isolada para adotar as coisas do ponto de vista que podemos torn-las teis ao nosso desgnio. O que Descartes entende
por natureza isolada est ligado ao que Aristteles chama de substncia primeira, o que no est em algo subjacente nem se diz de algo
subjacente, ela subsiste por si prpria, nosso conhecimento depende desta de tal maneira que nas Categorias, 7.7b, Aristteles diz: se no
houvesse o cognoscvel, no haveria o conhecimento, pois no haveria nada a conhecer (Traduo de Pinharanda Gomes). Aqui o intelecto
humano no pode ser subjetivo, ele no se oferece como fonte de conhecimento. Em Descartes, na Regra VI, surgem as sries, com sua
aplicao todas as coisas se tornam relativas ao entendimento, abandonando-se assim as naturezas isoladas.
Para Kant o argumento do qual Descartes extrai sua noo de sujeito, segundo a qual o pensamento tido como ato de um sujeito real,
paralogstica. Ou seja, Kant constri silogismos que estabelecem a veracidade sobre a substancialidade do sujeito do ponto de vista
racionalista, porm tais silogismos, so inferncias falsas quanto forma, mas tem uma aparncia de verdade. Kant argumenta que o termo
sujeito (ser pensante), tal qual explicado na premissa menor: Ora, um ser pensante, considerado unicamente como tal, s pode ser
pensado como sujeito, ambguo. Qual o signicado de um paralogismo, que mostra a falsidade da doutrina cartesiana, tal qual fora
construdo por Kant? Signica mostrar a ambiguidade do sujeito no paralogismo exposto por Kant, pois sujeito pode ser erroneamente
tomado como substncia, enquanto substrato real como pretende Descartes. Porm, para Kant, a conscincia de si uma unidade, que visa
ordenar as representaes, e na medida em que isso ocorre estabelecemos uma conexo necessria entre a conscincia de si e o sujeito, pois
sujeito no signica um substrato real, mas sim essa conexo de representaes. Assim toda representao est necessariamente submetida a
uma regra, e tal regra posta pelo sujeito, oferece o que preciso para termos, no o conhecimento do sujeito, mas sim algo que nos permite
submeter o que dado a uma unidade originria, que a prpria conscincia de si.Tal noo, que se fundamenta em uma unidade
originria, chama-se sujeito lgico, pois a sua natureza lgica prioritariamente. Descartes pretendia, erroneamente segundo Kant, extrair
da proposio Eu penso, logo existo os alicerces do que ele, Kant, chama de uma doutrina racional da alma. Tal doutrina racional pretende
conhecer, alguns aspectos da alma, que dizem respeito a sua substancialidade e sua imortalidade, tal como ressalta Kant. Pode-se dizer
que Descartes teve a pretenso de fundamentar uma cincia, porm se enredou na armadilha de juzos analticos que no consideram a
experincia, e estabeleceu por conceitos a verdade, o que para Kant uma iluso inevitvel. Tal iluso segundo Kant, que estabelece por
meros conceitos um critrio de verdade, tem um fundamento na natureza da razo humana, na medida em que desconsidera a experincia
e procura por meros conceitos alcanar um conhecimento vlido. Porm, Kant no rejeita completamente a proposio cartesiana, mas a
toma em um sentido distinto, pois assume a proposio eu penso como fundamento da sua anlise do sujeito e d uma conotao bastante
diversa, a essa proposio, quando diz: O eu penso deve poder acompanhar todas as minhas representaes. Cumpre ento examinar qual
precisamente o contedo da crtica de Kant, a noo cartesiana de sujeito de inerncia, e a partir de tal crtica explicitar as diferenas entre
as proposies de Descartes e Kant, quando se referem natureza do sujeito pensante.
SOBRE OS PRESSUPOSTOS ONTOLGICOS DA METODOLOGIA
CARTESIANA
A CRTICA DE KANT NOO CARTESIANA DE SUJEITO
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelo Pinheiro de Souza (CNPq / Fundao Araucria)
Palavras-chave: Ontologia, mtodo e cincia.
Aluno de Iniciao Cientfca: Marco Vincius de Siqueira Crtes ( UFPR-TN)
Palavras-chave: sujeito; substncia; paralogismo
rea de Conhecimento: Metafsica 7.01.02.00-7
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Hume Considera o Ceticismo acadmico como uma espcie mais mitigada de ceticismo que a espcie pirrnica. Na seo nal da
Investigao sobre o entendimento humano o autor apresenta como ceticismo acadmico ou mitigado a atitude de investigao limitada,
quando suas dvidas indiscriminadas so em certa medida corrigidas pelo senso comum e reexo. Sendo assim, possvel dizer que
Hume considera o ceticismo acadmico como mitigado por causa da suposio de que o pirronismo uma posio extrema e patentemente
impossvel de suspenso do juzo voluntria e constante, na qual se pensa que isso no deixa base para a ao. Se entendermos o ceticismo
extremo como aquele que, acima de tudo, no arma absolutamente nada, em oposio aos dogmticos que fazem armaes, ou seja, o ctico
no tem posio prpria, mas meramente relata e argumenta contra a posio dos outros, como entender o ceticismo moderado? Comumente
se atribui uma leitura distorcida acerca do ceticismo antigo por parte de Hume, onde se entende que ele no teve as fontes diretas desses
autores como Sexto com respeito ao pirronismo, e Ccero ao ceticismo acadmico. Meu objetivo nessa pesquisa foi estudar em especial o
ceticismo acadmico, para tanto, analisei o texto de Ccero, Questes Acadmicas, onde o autor atravs de um dilogo apresenta a doutrina
da Escola Estica e a Doutrina da Escola Acadmica numa espcie de disputa de argumentos. Em um primeiro momento o personagem
Lculo reproduz de maneira el as palavras de Antoco apresentando a doutrina Estica, falando primeiramente do poder dos sentidos e em
seguida apresenta argumentos contra a objeo ctica da inexistncia de impresses verdadeiras, ou a armao de que as impresses sejam
de uma natureza tal que no possam ser distinguidas das falsas. Em um segundo momento Lculo prossegue apresentando a doutrina da
Escola Acadmica, e Ccero faz uma defesa do Ceticismo Acadmico. Esse o panorama do dilogo de Ccero onde encontramos grande
parte da fonte do ceticismo acadmico. No segundo momento da pesquisa realizado uma aproximao da denio de ceticismo acadmico
apresentado por Hume, em especial na seo 12 da investigao, intitulada Da Filosoa Acadmica ou Ctica, e a denio apresentada
por Ccero. Para assim, vericar at que ponto Hume teve Ccero como fonte de investigao do ceticismo Acadmico, e em que medida
podemos dizer que essa interpretao el.
Esta pesquisa buscou investigar o modo pelo qual Kant caracteriza a noo de nalidade tanto na Crtica da Razo Pura (1781) como na
Crtica do Juzo (1790). Na Primeira Crtica, Kant apresenta a noo de nalidade atravs do pressuposto da idia de uma unidade sistemtica,
isto , a razo deve apenas regular os conceitos do entendimento para que seja possvel, atravs das idias, buscar uma unidade que consiga
sistematizar todo o conhecimento sob um princpio (regulativo), sendo assim, esse princpio torna-se, para Kant, condio para a possibilidade
do conhecimento. J na Crtica do Juzo, a noo de nalidade sofre um deslocamento, esta era obra da razo, mas na Terceira Crtica, ela
aparece como obra da faculdade-de-julgar, deste modo, Kant vincula a nalidade ao juzo. Por conseguinte, Kant toma o Juzo como uma
faculdade autnoma, pois seu fundamento se refere unicamente ao sujeito, como tambm possvel esperar que o Juzo deva conter em si
mesmo um princpio a priori. Tendo em vista que a faculdade-de-julgar , para Kant, a faculdade de pensar o particular como contido no
universal, deste modo, quando s o particular dado para que seja possvel encontrar o universal, logo, esse juzo chamado por Kant de
Juzo reexivo. Assim, para que o Juzo possa encontrar o universal para as leis particulares diversas, necessrio que haja um princpio
que possa reunir s diversas leis particulares, e este princpio o da anidade da natureza em relao a essas leis. Por conseguinte, sem essa
pressuposio do Juzo, que xa este princpio em funo do seu prprio uso, no seria possvel fundar a experincia de modo sistemtico,
como Kant assume nesta passagem: sem essa pressuposio a unidade sistemtica, na classicao completa das formas particulares
segundo leis empricas no seria possvel (Primeira Introduo, 275). Portanto, em que medida podemos considerar essa mudana mais
como um rompimento que continuidade na passagem da Primeira para a Terceira Crtica de Kant? possvel supor, que com o abandono
da idia de Deus, na Crtica do Juzo esttico, Kant aprofunda o projeto iniciado pela Crtica da Razo Pura, pois, a descoberta de que
a reexo possui princpios prprios, parece ter trazido para a Terceira Crtica a continuao da revoluo copernicana? Visto que este
problema envolve uma quantidade enorme de implicaes, eu teria sido temerrio caso tivesse dado uma concluso permanente, assim,
a investigao buscou analisar os momentos nos quais Kant caracteriza a noo de nalidade, com o objetivo de entender e lanar luz ao
debate acerca da tentativa sistematizante das trs Crticas de Kant.
DAVID HUME E O CETICISMO ACADMICO
O ESTATUTO DA FINALIDADE NA ANALTICA DO JUZO ESTTIDO DE KANT
Aluno de Iniciao Cientfca: Nailane Koloski PET - SESu
Orientador: Luiz Antonio Alves Eva
Palavras-chave: Ceticismo, Hume , Ccero.
rea de Conhecimento: Epistemologia - 7.01.05.00-6
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Gustavo Moreira Roman (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Vinicius Berlendis de Figueiredo
Palavras-chave: Razo, fnalidade, faculdade-de-julgar
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Michel Foucault levanta severas objees teoria hobbesiana do poder por compreender que esta no d conta de explicar o exerccio
do poder, principalmente, a partir do sculo XVIII. Segundo Foucault a anlise empreendida por Hobbes insuciente, pois este, entre
outros fatores, coteja o poder necessariamente dentro do universo jurdico da soberania. O presente trabalho tem como objetivo investigar
a legitimidade da crtica foucaultiana. Para tanto, analisamos determinados textos de cada autor onde o tema em questo mais claro e
explicitamente discutido. Dessa forma, na obra hobbesiana, destacamos os captulos X e XIII de O Leviat, e na produo foucaultiana,
enfatizamos as aulas de 14 e 21 de janeiro de 1976, contidas no livro Em defesa da sociedade. Atravs de tais leituras, sugerimos que a
crtica foucaultiana no faz jus a Thomas Hobbes, pois o poder tambm pensado por Hobbes de maneira exterior ao registro jurdico. Nesse
sentido, Foucault no se contraporia anlise hobbesiana, antes, se introduziria numa tradio losca que tem justamente em Hobbes
um dos autores em que o conceito de poder no se deixa reduzir ao enquadramento jurdico. No atual passo da pesquisa, deixamos de lado
a negatividade de Foucault acerca da relao entre direito e poder, e investigamos que modalidade de direito Foucault parece subscrever
em Em defesa da sociedade, um direito que no se pretende universal, mas sim de perspectiva.
Esta pesquisa teve como objetivo analisar a querela do luxo no iluminismo francs, tomando como parmetro o pensamento de Voltaire e
Rousseau. A disputa sobre o luxo, apesar de ser manifestao de mudanas econmicas que estavam em marcha na Frana e Inglaterra do
sc. XVIII, por exemplo, gravitou em torno de conceitos morais, ou seja, a disseminao do luxo em uma nao teria como resultado (a) o
fortalecimento da virtude e prosperidade nacional ou pelo contrrio (b) afeminaria os costumes e corromperia o corpo poltico? Tendo
isso em vista, analisamos os textos de Voltaire e Rousseau buscando explicitar o encadeamento argumentativo deles e entender melhor como
foi possvel aos nossos autores compreender um mesmo fenmeno - o luxo- de maneira diametralmente oposta. Voltaire faz apologia do
luxo defendendo nas Cartas Inglesas, por exemplo, que o comrcio ajuda a prosperidade estatal, ou seja, uma nao rica pode se defender
diante de outras potncias. O bem-estar propiciado pelo luxo ajudaria na aquisio da felicidade. Segundo Voltaire, no comrcio impera a
tolerncia, homens de vrias religies interagem em paz, todos em favor do lucro; no grande templo do comrcio o nico pecado seria falir.
J Rousseau, em seu Primeiro Discurso, percebe na disseminao do luxo a marca mais sintomtica da corrupo dos costumes. A busca
incessante por lucro esmaga nossa piedade natural e a desgraa de uns acaba sendo o regozijo de outros. Com o luxo, o amor-prprio se
ina e quer sempre se destacar, mesmo que seja s custas do prximo. Para Rousseau, com a disseminao do luxo, o corpo poltico acaba
se comprometendo porque homens ciosos de suas posses no se arriscam pelo Estado; os sentimentos de amor pelo todo so recalcados
pelo amor-prprio e particularismo. Nossos autores divergem quanto ao luxo porque na busca pela felicidade dos homens e prosperidade
da nao eles defenderam ideais polticos distintos. Para Voltaire, que critica uma lendria virtude espartana to cara aos detratores do
luxo, o comrcio e o luxo so conceitos centrais, enquanto que Rousseau tem como pontos centrais a virtude e os valores cvicos de amor
ptria, por exemplo.
PODER E DIREITO EM FOUCAULT
A QUERELA DO LUXO POR ROUSSEAU E VOLTAIRE
Aluno de Iniciao Cientfca: Pterson Pereira Bem (Programa- PET - SESu)
Orientador: Maria Isabel de Magalhes Papaterra Limongi
Palavras-chave: Foucault, poder, direito.
rea de Conhecimento: Cincias Humanas, Letras e Artes
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafael de Arajo e Viana Leite (IC Voluntria)
Orientador: Rodrigo Brando
Palavras-chave: Iluminismo, Sociedade, Luxo.
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Para Toms de Aquino, a analogia adquire status de termo tcnico, e entendida como um instrumento lgico-lingustico que nos possibilita
falar sobre Deus. Mas qual a necessidade deste instrumento? Com efeito, segundo Aristteles no livro IV da Metafsica, a razo do nome
signicar a denio. Ora, quando denimos algo, essa denio pode ser perfeita, como, por exemplo, no caso de homem, no qual podemos
encontrar o gnero prximo e a diferena especca; ou imperfeita, para objetos que no conhecemos exatamente o que so, por exemplo:
Deus. No conhecemos perfeitamente o que Deus , e isso se d por conta da nitude inerente criatura, mas isso no nos impede de falar
sobre Ele. Se estivssemos no mesmo gnero de Deus, seramos unvocos com relao a Ele e nos seria possvel falar sobre o que Ele de
fato. Em contrapartida, se fssemos totalmente equvocos, no tivssemos nenhuma semelhana com Deus, nunca poderamos enunciar com
valor de verdade qualquer coisa sobre Ele. Logo, fez-se necessrio um meio-termo: a analogia. Ela nos permite produzir sentenas acerca de
Deus e, na proposta deste trabalho, estudar o modo dEle conhecer. A faculdade de conhecer uma perfeio. Logo est contida em Deus
e a mais perfeita possvel. Portanto, quais seriam os objetos da cincia de Deus? A questo XIV da Suma Teolgica trata especicamente
da cincia divina, seu proceder e seus objetos. Apesar de serem analisados vrios objetos da cincia divina, me focarei, nesta apresentao,
em como se d o conhecimento daquilo que no existe. Deus conhece aquilo que no existe? Faz-se necessrio um estudo mais detalhado
para que esta questo seja entendida. Existir, com efeito, pode ser considerado sob duas formas: em ato ou em potncia. Existir em ato
existir de fato; e existir em potncia uma forma de existncia que no se realizou ainda ou que nunca vir a existir. importante ter em
mente que tudo o que no for uma contradio (ser e no ser ao mesmo tempo sob o mesmo aspecto) possvel existir. Por conseguinte,
existe em potncia tudo aquilo que no est em ato e no uma contradio. Apesar de um modo imperfeito de existncia, tudo aquilo que
est em potncia existe de alguma forma. Este tema tratado propriamente no artigo nono da questo XIV. O objetivo geral deste trabalho
o de compreender melhor aquilo que podemos conhecer sobre Deus segundo a losoa de Toms de Aquino.
COMO SE D O CONHECIMENTO DE DEUS NA QUESTO XIV DA SUMA TEOLGICA DE TOMS
DE AQUINO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Renan Bird Ricieri (IC Voluntria)
Orientador: Lucio Souza Lobo
Palavras-chave: Conhecimento, Toms de Aquino, Deus.
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O problema da possibilidade do discurso sobre Deus, conhecido como problema dos nomes divinos, , se admitida a existncia de Deus,
como nos possvel aplicar predicados a Ele e como devemos compreender os enunciados predicativos da decorrente, se so predicados
unvocos, equvocos ou anlogos. A possibilidade de um discurso em teologia depende disso. O objetivo de nossa exposio apresentar
a defesa clssica de So Toms de Aquino no tocante possibilidade de falar sobre Deus presente na questo XIII da Suma Teolgica.
O CONCEITO DE ANALOGIA DO SER E O SEU EMPREGO NA QUESTO XIII DA SUMA
TEOLGICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Enzo Rebellato (IC - Fundao Araucria)
Orientador: Lucio Souza Lobo
Palavras Chave: Nomes Divinos, Toms de Aquino, Analogia.
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A pesquisa discute o conceito de trabalho em Hannah Arendt e investiga porque ele considerado uma atividade que no contribui para a
vida poltica, sendo at mesmo classicado como antipoltico. Esta denio do trabalho se encontra principalmente em A Condio Humana
(1958) e se relaciona ao diagnstico da modernidade como poca do esquecimento da poltica. Contudo, a distino em torno da qual se
organiza aquele livro entre trabalho, fabricao e ao poltica j est esboada em Ideologia e Terror: uma nova forma de governo
(1953), captulo posteriormente adicionado segunda edio de Origens do Totalitarismo. O esforo de Arendt em Ideologia e Terror o
de demonstrar em que reside a novidade radical do totalitarismo em relao s formas de governo classicadas at ento pelo pensamento
poltico. Para tanto, discute-se a denio da natureza e do princpio dos governos proposta por Montesquieu. A determinao da natureza
do poder poltico diz respeito ao modo como os governos se relacionam com a lei. No entanto, tal compreenso ilumina apenas a forma
do governo, ou seja, aquilo que nele permanece estvel e permanente. Da a tarefa de se considerar o princpio que anima as aes humanas
e sua participao na esfera pblica. Para Arendt, a natureza e o princpio dos governos possuem um terreno comum relacionado ao que
ela chama de experincias humanas bsicas. A repblica e a monarquia teriam como fundamento a experincia da pluralidade humana, na
medida em que a virtude republicana e a honra que motiva as aes em uma monarquia buscam, respectivamente, a igualdade e a distino
entre os homens. Por sua vez, o isolamento que caracteriza os regimes tirnicos assimilado experincia humana da fabricao, em que
os homens se retiram do convvio para produzir. J o totalitarismo, como nova forma de governo, teria como fundamento uma experincia
que nunca antes serviu como modelo para a vida pblica: a desolao, que a autora associa atividade do trabalho, na qual se leva em conta
apenas o esforo para manter-se vivo, rompendo-se os laos com o mundo e com os outros. Em tais condies desaparece a relao com o
mundo humano e, consequentemente, torna-se interditada a relao entre os homens, isto , a poltica. possvel, portanto, encarar a noo
de trabalho como o elo que liga seu exame do totalitarismo a seu diagnstico da modernidade. Isto signica que nosso problema sobre o
carter antipoltico do trabalho deve ser abordado a partir da compreenso arendtiana do fenmeno totalitrio.
A Poltica possui como objeto de investigao a cidade (polis), que , segundo a classicao de Aristteles, uma comunidade (1252 a 1).
Uma comunidade estabelecida pelos homens em vista de um certo bem. Isso ocorre porque os homens em todas as aes tm em vista
algo (m) que compreendido como um bem e, sendo a busca pela vida em comunidade um produto resultante das aes humanas, viver
em comunidade representa um meio para se alcanar um certo bem. A cidade , de todas as formas de associao poltica, a superior, porque
o bem por ela visado o maior de todos os bens, ou seja, o supremo. Assim, devido ao seu posicionamento superior em relao as demais
comunidades, observa-se que h uma certa ordem presente entre a srie de comunidades existentes e a srie de bens visados por cada uma
delas.A que se deve essa superioridade? As comunidades, tais como a famlia (oikos) e aldeia (kome), so as partes constitutivas e que
antecedem cidade (polis). Elas respondem a necessidades que so mais elementares por isso seus ns so menos elevados. Por outro lado,
a cidade, que uma comunidade de seres humanos que ultrapassaram a mera sobrevivncia, busca satisfazer necessidades que so mais
elevadas, visando como foi dito o maior de todos os bens. A aldeia (kome) a comunidade formada a partir da reunio de vrias famlias.
Estas possuem como m a reproduo da espcie e nutrio dos indivduos. A aldeia surge assim que essas necessidades elementares esto
satisfeitas para suprimir outras necessidades as quais Aristteles refere-se, por exemplo, em tica a Nicmaco (VIII, 11, 1160 a 21). Por
qual razo o processo de associao humana no termina na aldeia? Porque a aldeia no garante a satisfao de todas as necessidades que
a vida em comunidade requer. Para isso preciso progredir em direo a outro estgio de associao que possibilite a autossucincia,
ou seja, a cidade (polis). A cidade, enm, uma comunidade completa, formada a partir de vrias aldeias e que, por assim dizer, atinge
o mximo de autossucincia (1252 b 28-9). O que anal produz a cidade? Quais so os critrios necessrios a serem atendidos que a
permitem cham-la autossuciente? Qual a nalidade prpria cidade? Enm que tipo de vida a cidade possibilita ao homem? Estas so
algumas das questes que surgem e que buscaremos responder ao longo desta investigao.
A REPRODUO DA VIDA NUMA SOCIEDADE DE EX-TRABALHADORES NA LEITURA DE
HANNAH ARENDT
A POLIS COMO ESTGIO LTIMO DO PROCESSO DE ASSOCIAO HUMANA
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Ponce Santos (IC Voluntria)
Palavras-chave: Trabalho; poltica; totalitarismo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rosangela Azenha (Fundao Araucria)
Orientador: Inara Zanuzzi
Palavras-chave: comunidade, bem, supremo bem.
rea de Conhecimento: Filosofa - 7.01.00.00-4
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O objetivo de nossa pesquisa elucidar a noo de tekhn oferecida como um dos aspectos do critrio prtico adotado pelo lsofo
pirrnico tal como apresentado sobretudo nas Hipotiposes Pirronianas de Sexto Emprico. Pretende-se com isso, avaliar as razes pelas
quais o estabelecimento de um critrio prtico desvinculado do conceito de verdade necessrio nalidade do ceticismo pirrnico. Sexto
arma que, devido eqipolncia das armaes acerca das coisas, o ctico pirrnico levado suspenso do assentimento (epokh), no
aderindo a nenhum dogma, ou seja, no dando assentimento s questes no-evidentes investigadas pela cincia (HP 1.13). Todavia,
uma crtica muito frequente epokh ctica consiste em armar que ela levaria inao (apraxia) e a apresentao de um critrio prtico
parte de uma tentativa de oferecer uma resposta a essa objeo. O ctico tomar aquilo que nos aparece (t phainmenon) - que para
ele est alm do escopo da epokh - como critrio prtico segundo o qual pautar suas aes (HP 1.21). Para Sexto, h quatro aspectos
que caracterizam a prtica cotidiana: o guia da natureza, a compulso das afeces, aquilo que nos apresentado pelas leis e costumes, e
a instruo nas artes (tekhnai). Uma forma de enfrentar o problema considerar melhor o modo como Sexto incorpora a noo de tekhn
e, para tanto, preciso igualmente considerar outros elementos da sua reexo. Como se articulariam o critrio prtico e o conceito de
epokh? Qual o critrio que, segundo Sexto, permitiria distinguirmos entre o critrio prtico e o critrio que assumido em conexo
com crena sobre existncia e no existncia (HP 1.21) - aquele ligado cincia -, que rejeitado pelo autor? Para validar o discurso
ctico acerca do phainmenon preciso, num primeiro momento, elucidar o seu carter no assertivo, buscando mostrar que a epokh est
estritamente ligada s opinies (dxai) emitidas pelos dogmticos. O phainmenon enquanto resduo da epokh e enquanto admisso de
uma afeco (pathos) involuntria, no colocado em questo. Disso se segue que adotar um critrio prtico independente do critrio de
verdade , num certo sentido, desvincular a ao daquilo que chamamos conhecimento. Assim, compreendendo como Sexto pretende superar
o contra-argumento da apraxia e precisando a relao entre epokh e phainmenon pensamos poder elucidar se, e em que medida, seria
possvel acolher um conceito de tekhn completamente desvinculado de qualquer postulao dogmtica (no sentido sextiano da expresso).
Em Eros e Civilizao: Uma Interpretao Filosca do Pensamento de Freud, de 1955, Herbert Marcuse buscar compreender as relaes de
dominao presentes naquela a que denominaria posteriormente como sociedade unidimensional. Uma vez que esta sociedade teria integrado
s suas engrenagens o velho sujeito histrico, a classe trabalhadora, o que mover todo o pensamento do terico crtico, cujo compromisso
com a emancipao primordial, ser a possibilidade de vislumbrar um novo agente revolucionrio. Em seu livro de 1955, nosso lsofo
se valer das categorias da psicanlise freudiana, para compreender a lgica desta sociedade. Segundo Marcuse, as categorias psicolgicas
se teriam convertido em categorias polticas, na medida em que os processos psquicos que antes eram autnomos e identicveis, foram
absorvidos pela funo do indivduo no Estado, i. , na medida em que a perturbao particular reete a perturbao do todo e que a cura
desta depende da cura de uma desordem geral. Com a presente pesquisa, buscar-se- compreender, fundamentalmente, a relao promovida
por Marcuse entre a teoria social, poltica e a psicanlise freudiana. Num primeiro momento, iremos nos ater a anlise da civilizao
repressiva, buscando entender, a partir dos escritos de Marcuse, sua origem e manuteno. Aqui, conceitos como represso, mais- represso,
princpio de realidade, sublimao, dessublimao, sero examinados. Em seguida, buscaremos vislumbrar, com Marcuse, a possibilidade
de emancipao, ou seja, de libertao autntica, no interior desta sociedade, o que culminar na compreenso da noo de civilizao
no-repressiva. A ideia de libertao, que se mostrar como antagnica e perigosa, ser aqui colocada em cheque. Liberdade e represso,
produtividade e destruio, dominao e progresso, termos que se mostraro to contraditrios como intercambiveis sero investigados.
A NOO DE TEKHN NO CETICISMO ANTIGO.
CIVILIZAO REPRESSIVA E EMANCIPAO NA TEORIA CRTICA DE HERBERT MARCUSE
Aluno de Iniciao Cientfca: Sarah Roeder (PIBIC - CNPq)
Orientador: Luiz Antonio Alves Eva
Palavras-chave: ceticismo, epokh, tekhn.
Aluno de Iniciao Cientfca: Suzan Cristina dos Anjos (PET - SESu)
Orientador: Luiz Srgio Repa
Palavras-chave: civilizao repressiva, emancipao, psicanlise.
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H, no progresso da dmarche de Deleuze em Diferena e Repetio, uma pontual recomposio da ontologia aristotlica em sua estrutura
geral e o exame da interpretao formulada sobre o sentido de ser no pensamento do lsofo de Estagira. No se trata somente de um
trabalho histrico de ilustrao das diferentes interpretaes do ser na histria da losoa: para Deleuze, a ontologia de Aristteles opera
um movimento que as correntes loscas precedentes ainda no haviam executado: Aristteles introduz a diferena na questo sobre o
ser e estabelece entre ambos (ser e diferena) uma ntima relao. O levantamento por parte de Deleuze do estatuto dedicado diferena
no interior da ontologia aristotlica no se , naturalmente, de se estranhar: com a tarefa de libertar a diferena de seu estado de maldio
emprestando a letra do prprio lsofo faz-se necessrio rastrear os momentos nos quais o ser foi pensado e vericar a posio que se
reservou diferena sua subordinao a outro termo interpretado como mais elevado, levantamento das caractersticas prprias desse
termo , e Aristteles representa, para esse estudo, um momento fundamental no pensamento do ser e no estatuto da diferena. Para tanto,
nosso propsito, situado dentro desse horizonte do pensamento deleuziano em sua investigao dos diferentes momentos do sentido de ser,
o de acompanhar o desenvolvimento da dmarche deleuziana para trazer luz em um primeiro momento como o lsofo compreende
o estatuto da diferena em meio equivocidade do ser aristotlica, quais as implicaes compreendidas nessa interpretao, para, em um
momento seguinte, perseguindo o o do pensamento de Deleuze, acompanh-lo em seu curso em direo ao pensamento do sentido de ser
como unvoco e o novo estatuto que a diferena conquista dentro desse meio, liberta do regime da identidade. Univocidade e Equivocidade:
o sentido de ser e a diferena, eis nosso objeto de estudo.
Esta pesquisa teve por objetivo analisar relatos produzidos durante o sculo XVI sobre as Amricas Portuguesa e Espanhola a m de vericar
a realizao do embarque de indgenas para a Europa. Estes deslocamentos evidenciam que a posse da Amrica pelos europeus no se
restringiu aos territrios, estendendo-se tambm aos grupos humanos. A descoberta e a colonizao do continente americano se revestiu,
no primeiro sculo, de debates sobre a natureza do indgena, visando armar ou negar sua humanidade e determinar qual posicionamento
deveria ser adotado diante do outro americano. Diferentes interesses estiveram envolvidos: dos missionrios, dos ndios, das Coroas e
dos colonos. Por meio da anlise de fontes que, muitas vezes de forma fragmentada, descrevem as viagens feitas por indgenas Europa,
procurou-se identicar como, sob a tica europia, esses indgenas eram tomados e incorporados a uma nova cultura, mesmo que embarcados
por vontade prpria. A incorporao dos indgenas realizava-se atravs de ritos recorrentes nos relatos que tratam de indgenas cativos:
o batismo e com ele o cancelamento das identidades indgenas e a substituio por identidades europias, a troca das roupas nativas ou a
imposio de seu uso e, por m, a aprendizagem das lnguas europias. Os principais documentos utilizados nesta pesquisa so: Os Dirios
de Colombo (1492-1502), no qual so narradas as viagens e a permanncia de Colombo na Amrica e permitem perceber como o desejo
inicial do descobridor, de levar nativos americanos para aprender a lngua espanhola, efetivado ao longo dos encontros posteriores. A
Relao da viagem do Capito de Gonneville s Novas Terras das ndias de Binot Palmier de Gonneville (1503-1505), na qual narrado o
encontro deste comerciante no Brasil com os ndios carijs, dos quais dois seguem voluntariamente para a Frana; a Historia Verdadera de
la Conquista de la Nueva Espaa, de Bernal Daz del Castillo (1632), que narra trs expedies e descreve os usos dos cativos indgenas na
conquista. Por m, o ensaio Dos Canibais (1580), de Montaigne e o livro de Ferdinand Denis, Une fte Brsilienne en Rouen (1850), que
apresentam a histria dos indgenas brasileiros levados para a Frana em 1550 para participar da entrada do rei Henrique II na cidade de Rouen.
UNIVOCIDADE E EQUIVOCIDADE: O SENTIDO DE SER E A DIFERENA NA FILOSOFIA DE
DELEUZE
PRTICAS DA VITRIA NO BRASIL COLONIAL: MISSIONRIOS, INDGENAS E COLONOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Tiago Rickli (PET)
Palavras-chave: diferena, univocidade, equivocidade.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Claudia Magalhes Pitol (UFPR-TN)
Orientador: Andra Carla Dor
Departamento: Histria Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: cativo; prticas da vitria; amerndios na Europa
rea de Conhecimento: Histria do Brasil - 7.05.05.00-4
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A batalha das Navas de Tolosa (1212) foi uma importante vitria crist no processo de Reconquista Crist na Pennsula Ibrica, sendo
comentada por diversos cronistas medievais. Trs reis ibricos tomaram parte nessa batalha, Afonso VIII de Castela (1158 1214), Sancho
VII de Navarra (1194 1234) e Pedro II de Arago (1196 1213). A imagem de cada rei bem como a importncia de suas aes para a
vitria crist so apresentadas de formas distintas em cada fonte. Nosso objetivo , portanto, analisar a construo da imagem do rei aragons,
Pedro II, que recebe o epteto de o Catlico. Em paralelo, percebemos ligaes vasslicas entre Pedro II e nobres occitanos, caracterizando
o projeto expansionista defendido pelo monarca aragons. No espao alm dos Pirineus estava ocorrendo a Cruzada Albigense contra os
hereges ctaros, mas os cruzados acabaram ameaando os domnios dos vassalos de Pedro II, que parte com suas hostes em defesa dos
nobres occitanos. O monarca aragons tem sua imagem de bom rei cristo afetada, passando a ser visto como um defensor de hereges. O
segundo objetivo de nossa pesquisa e demonstrar de que forma essa mudana aparece nas fontes. Para tanto, se faz necessria uma discusso
sobre os conceitos de inel e herege no imaginrio medieval, j que o inimigo combatido nas Navas de Tolosa eram os muulmanos, mas
os vassalos do Midi francs foram associados heresia ctara. Como nossa pesquisa tem como objetivo perceber de que forma a imagem
do rei Pedro II construda no espao peninsular ibrico, utilizaremos diversas fontes, produzidas entre os sculos XIV e XV, portanto
posteriores ao reinado de Pedro II. De origem aragonesa analisaremos o Livro dos Feitos do rei D. Jaime, de Jaime I, lho de Pedro II, e
Crnica del Rey en Pere e dels seus antecessors passat, de Bernard Desclot, ambas originalmente escritas em catalo. Para analisar a viso
portuguesa sobre a batalha e sobre a atuao do rei aragons, analisaremos o Livro de linhagens do Conde Dom Pedro e a Crnica Geral
de Espanha de 1344, ambos de autoria de Dom Pedro, conde de Barcelos, e a Crnica dos Sete Primeiros Reis de Portugal e as Crnicas,
duas obras de autoria de Ferno Lopes.
O Renascimento um perodo em que se pode perceber uma emergncia do indivduo, isso em funo de uma valorizao de ideais
humanistas, do conceito de belo e ainda por uma discusso a respeito do lugar do homem no mundo e na natureza. Esta caracterstica
renascentista pode ser percebida em diversas produes da poca, como na literatura, na msica, nos estudos sobre a natureza humana, na
pintura e nos estudos de anatomia. Nas artes, a natureza e o corpo humano passaram a ser representados de forma mais naturalista. Diversos
estudos de anatomia e de pintura foram elaborados, com o intuito de se desenvolver um olhar atento aos detalhes do corpo humano e s suas
expresses. Esta pesquisa busca compreender de que forma o corpo humano foi estudado e problematizado no contexto da Renascena,
nos sculos XV e XVI, levando em considerao os estudos de anatomia e de pintura. Para tanto, so utilizadas como fontes ilustraes,
esboos, pinturas e pranchas com estudos sobre o corpo, analisando, desta forma, como os conhecimentos sobre a anatomia humana e
a pintura renascentista se relacionam, procurando compreender como o corpo se tornou objeto de teorias e estudos e ainda de prticas
culturais durante o Renascimento. Nesta primeira etapa da pesquisa foi realizado um levantamento bibliogrco sobre o perodo, bem como
o arrolamento, descrio e catalogao das fontes que sero analisadas na prxima etapa desta pesquisa.
AS RELAES POLTICAS LUSO-ARAGONESAS E O PROJETO DE HEGEMONIA ARAGONESA NA
PENNSULA IBRICA (SCULOS XIII-XIV)
EM BUSCA DA REALIDADE: A REPRESENTAO DO CORPO NA ANATOMIA E NA PINTURA DO
RENASCIMENTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila D. de A. Mendona (Pibic/CNPq Balco)
Orientador: Ftima Regina Fernandes
Palavras-chave: Pedro II de Arago, Reconquista Crist, Batalha das Navas de Tolosa
rea de Conhecimento: 7.05.02.00-5 Histria Antiga e Medieval
Aluno de Iniciao Cientfca: Brbara Sebastiana Lagos Zanirato (PET - SESu)
Orientador: Ana Paula Vosne Martins
Palavras-chave: Histria do corpo, anatomia, Arte.
rea de Conhecimento: Histria Moderna e Contempornea 7.05.03.00-1
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O plano de trabalho As Famlias de povoadores, seus escravos, os Minuano, os Charrua e os Tape nas Fronteiras do Rio Grande parte
do projeto L e C: gente, famlia e suas estratgias sociais e familiares na ocupao das fronteiras da Amrica Ibrica o qual investiga
a participao das famlias nos territrios da coloniais. O recorte cronolgico situa-se entre os sculos XVIII e XIX; o recorte geogrco
limita a rea sob estudo s zonas limtrofes entre os dois imprios ibricos no extremo-sul da Amrica. O plano de trabalho visa a insero
de dados acerca dos registros paroquiais coletados de documentos j transcritos para uma base de dados capaz de organizar as informaes
com vistas a analisar quantitativa e qualitativamente os dados referentes s populaes indgenas e de africanos de diferentes etnias e suas
descendncias. Passou-se criao da ferramenta; testaram-se diferentes softwares e seus recursos. Testou-se a inicialmente a construo
da ferramenta na planilha de dados da sute GoogleDocs, que permite o compartilhamento da base e insero de dados por mais de um
colaborador, simultaneamente e em estaes de trabalhos no necessariamente situadas no mesmo ambiente fsico. Considerou-se a ferramenta
muito til e no se descarta seu uso futuro, mas os recursos da transmisso e salvamento de dados ainda so lentas para essa investigao.
Dentre outras tentativas, descartou-se o uso do Microsoft Access pelas limitaes de importao e exportao de dados de e para outros
formatos. Elegeu-se o Microsoft Excel e deu-se incio digitao. Todavia, em contato estreito com mais pesquisadores que se utilizam
de registros paroquiais em suas investigaes, recebeu-se graciosamente a base de dados Sirtori-Batismos, especicamente concebida
no software FileMaker para acolher dados dos registros batismais, em cuja estrutura est previsto o cruzamento nominativo dos agentes
sociais registrados. Trata-se de uma base que considera os eventos e interlocues entre os agentes sociais como geradores dos vnculos,
indo alm da vinculao dada somente a partir de seus nomes prprios. Outra vantagem o dilogo com formatos de arquivo originais
de outros softers. Da, passou-se ao processo de importao dos dados originrios do projeto Resgate de Fontes Paroquiais, coordenado
pelos professores F. Khn e E. Neumann com documentao das localidades de Viamo e Porto Alegre, disponibilizados em formato pdf,
reduzindo em meses as tarefas de digitao. O trabalho, no momento, faz-se na realocao dos dados importados para os campos especcos.
AS FAMLIAS DE POVOADORES, SEUS ESCRAVOS, OS MINUANO, OS CHARRUA E OS TAPE NAS
FRONTEIRAS DO RIO GRANDE
Aluno de Iniciao Cientfca: Davi Cezar Cavalli Pradi (PIBIC CNPq)
Orientador: Martha Daisson Hameister Colaborador: Pedro Arthur Cruz de Melo
Departamento: Histria
Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: registros paroquiais, base de dados, Amrica meridional
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Em muitas culturas, as prticas esportivas explicitam alguns de seus valores peculiares. Esse o caso da Grcia antiga, uma vez que as
atividades fsicas constituam a paideia helnica, junto com a gramtica, a msica e o desenho. Na iconograa dos vasos gregos (entre os
sculos VI e IV a.C.) o tema esportivo recorrente, mostrando sempre atletas nus e com a musculatura perfeita. Entretanto, essa observao
constante nas pinturas das nforas, leva-nos a questionar por que o atleta representado nu. Assim, nosso primeiro objetivo interpretar
como cidadania, esportes e nudez se relacionam. A iconograa analisada uma pequena parte do corpus de vasos panatenaicos, ou seja,
nforas dadas como prmios aos ganhadores das competies do Festival das Panatenias, uma celebrao cvica e religiosa de Atenas.
Nesses vasos, alm da gurao de atletas observamos uma imagem mitolgica, a da deusa guerreira, Atena Promachos. A coexistncia de
dois temas, o esportivo e o mitolgico, em um mesmo suporte cermico nos permite indagar acerca da existncia de uma relao entre a
imagem da deusa e a dos atletas. Nesse sentido, nosso segundo objetivo perceber como essas temticas se conectam. Para desenvolvermos
nossos intuitos realizamos um dilogo entre a Histria e a Arqueologia e aplicamos uma metodologia a qual parte de uma proposta recente
nos Estudos Clssicos de analisar as fontes materiais tanto a partir de sua descrio como de sua interpretao histrica. Os resultados obtidos
com tal metodologia nos mostram a construo de um ideal cidado nas nforas: o heleno, cidado da polis, um homem sadio, tanto de
mente como de corpo, e nesse ltimo aspecto que uma educao esportiva aparece; j a deusa carrega todos os emblemas do guerreiro,
arqutipo do corpo perfeito, pois possui a disciplina para as atividades fsicas. Dessa maneira, como concluso, ns notamos que a iconograa
estudada, por meio de suas temticas, transmite-nos valores peculiares da cultura helena, tais como: fora, beleza, jovialidade e cidadania.
FESTAS E SUAS REPRESENTAES: O EXEMPLO DO FESTIVAL DAS PANATENIAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Camilla Miranda Martins (PIBIC - CNPq)
Orientador: Renata Senna Garrafoni
Palavras-chave: histria antiga, vasos gregos, iconografa.
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Durante o sculo XVIII, as idias iluministas circulavam pela Europa, oriundas da Frana, onde eram editadas obras e reunidos textos
para a Encyclopdie. Nessas produes, os assuntos relacionados s vrias reas do conhecimento eram discutidos criticamente. Debates
e trocas de informaes entre muitos philosophes criaram tal efervescncia cultural que as idias se expandiam para os vrios pases. As
novas formulaes se conguravam como diretrizes para possveis reformas (retirei diversos pases, por que repetia a expresso acima).
Nesse contexto, a poltica portuguesa do sculo XVIII apresentava uma situao singular, no sentido de que internamente mantinha um
regime absolutista, mas que ao mesmo tempo admitia possibilidades de reestruturaes no seu prprio campo de atuao. As propostas
iluministas em Portugal estavam relacionadas com as anlises e obras dos estrangeirados que ambicionavam elevar o pas a um status de
modernidade, desembaraando-o de arcasmos, considerados opressores, e do atraso em relao a outras naes europias. As indicaes
de mudanas eram objetivas, tocando em pontos cruciais do funcionamento da sociedade lusitana. Isso no signica que fossem vistas sem
reserva, ou mesmo sem censura; assim, o acolhimento dependia dos interesses polticos e da adequao que se zesse ao sistema poltico
vigente. Vrios trabalhos foram escritos fora de Portugal, e caram conhecidos no pas por interesse e esforo dos prprios escritores,
que entendiam seus estudos como colaborao emancipao da nao. O compromisso assumido livremente por esses intelectuais dizia
respeito especialmente educao, entendida como fundamento de toda a ao reformista. Portanto, frente s novas idias modernizantes,
que colocavam em pauta amplas reformas no corpo social, parecia necessrio ao contexto portugus elaborar uma justicativa prpria,
legitimadora para a permanncia de seu regime poltico. Nesse sentido, a obra de Toms Antonio Gonzaga, O Tratado de direito natural,
oferecida ao marqus de Pombal, constituiu-se num corpus terico original e representativo desse perodo, permitindo-nos entender como
aquela doutrina do direito foi integrada poltica portuguesa da poca. Assim, com a anlise do Tratado procuramos entender como ocorreu
a apropriao das teses do direito natural em Portugal, na segunda metade do sculo XVIII. Percebemos, enm, que a obra de Gonzaga
elucida alguns dos fundamentos tericos adotados pelo regime poltico da poca pombalina.
Esse projeto visa o levantamento da documentao de Antonio Pires da Silva Pontes, cientista brasileiro formado em Coimbra do sculo
dezoito. Possui uma larga produo textual. Como era costume aos viajantes daquele momento, deixou dirios de suas viagens feitas em
nome da coroa portuguesa pelo territrio brasileiro, para onde foi enviado como demarcador de limites, em virtude do Tratado de Madri,
que estabelecia novas denies para terras portuguesas e espanholas. Tambm foi encontrada correspondncia ocial sobre variados temas,
como observaes feitas aos lugares por onde passava e espcies encontradas. Posteriormente s demarcaes de fronteiras ocorridas em
ns do sculo dezoito, Silva Pontes foi agraciado com um cargo administrativo, tornando-se governador da Capitania do Esprito Santo, isso
adentrando j ao sculo dezenove, perodo sobre o qual foi encontrada massiva documentao, em sua maioria de carter administrativo.
Para o levantamento das obras de Silva Pontes, foram pesquisados vrios acervos que guardam documentao do perodo, como a Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro e o Arquivo Histrico Ultramarino, em Lisboa. Alm disso, alguns de seus manuscritos foram publicados pelo
IHGB (Instituto Histrico e Geogrco Brasileiro). A documentao apresenta vestgios de sua prpria poca, sendo notvel para pesquisas
referentes ao sculo dezoito sobre os viajantes, as cincias e a interpretao do mundo atravs delas, assim como pode esclarecer um
pouco acerca da conformao do territrio que, mais tarde, viria a ser o Brasil independente. Ao levantamento dos documentos, seguiu-se
a transcrio e catalogao, para pesquisa sistemtica, procedimentos destinados a tornar as fontes mais acessveis ao pblico pesquisador,
de forma a contribuir com o estudo de alguns aspectos do passado do Brasil colonial.
O DIREITO NATURAL E OS FUNDAMENTOS DA POLTICA POMBALINA
DESCRIPES, MEMMRIAS, NOTCIAS E RELAES: A DOCUMENTAO HISTRICA DO
ASTRNOMO LUSO-BRASILEIRO SETECENTISTA ANTNIO PIRES DA SILVA PONTES
Aluno de Iniciao Cientfca: Elizabeth Terezinha Scorsin de Oliveira (UFPR - TN)
Orientador: Antonio Cesar de Almeida Santos
Palavras-chave: Tratado do Direito Natural; Toms Antonio Gonzaga; Pombalismo.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Martins Zimermann Camargo (UFPR TN)
Orientador: Jos Roberto Braga Portella
Co-Orientador: Magnus Roberto de Mello Pereira
Palavras-chave: Viagens Cientfcas, Demarcao de Fronteiras, Imprio Colonial Portugus
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A pesquisa aqui proposta foi desenvolvida individualmente no grupo PET Histria UFPR no ano de 2009, tendo a durao de um ano. Sua
abordagem inicial busca inserir os homens e a masculinidade enquanto uma categoria de gnero, til para uma anlise histrica que observe
os homens enquanto partcipes de uma estrutura de gnero, para alm da dominao masculina. Em sentido amplo, essa pesquisa vem se
desenvolvendo desde 2008 e no presente momento apresenta sua contra face: se em nosso primeiro estgio buscamos estudar os discursos
dos peridicos acerca da masculinidade em Curitiba, nesse segundo momento iremos estudar a recepo e a reproduo dos enunciados
jornalsticos e sociais nos corpos dos homens da Curitiba da poca. Pretendemos fazer uma interpretao que buscasse explicar como os
homens se auto-representavam nas fotograas da poca, uma vez que isso apontaria que tipo de estilizao o fotgrafo e o fotografados
buscavam atingir, isso poderia nos informar de seus prprios valores culturais de masculinidade a serem compartilhados e retransmitidos
com o resto da sociedade em que participavam. Para isso nos utilizamos de uma pesquisa terica e bibliogrca sobre a utilizao das
fotograas como fonte histrica, assim encontrarmos ferramentas interpretativas que nos permitiram fazer uma anlise iconogrca que
se utilizou de fotograas de estdio da ltima dcada do sculo XIX para estudar as relaes de gnero e masculinidade naquela poca.
Chegamos concluso de que os homens tambm passaram por processos de normatizao, especialmente corporais, tanto quanto as
mulheres da poca. Antes de dominadores os homens foram partcipes, nem sempre beneciados, das relaes de poder/gnero na sociedade
curitibana da virada do sculo XIX para o XX.
FIGURAES DO MASCULINO: AS FOTOGRAFIAS DE ESTDIO E UMA INTERPRETAO DE
GNERO NA CURITIBA DO SCULO XIX.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernando Bagiotto Botton (Programa- PET - SESu)
Palavras-chave: Masculinidade, Fotografa, Estdio.
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O futebol um elemento scio-cultural de extrema relevncia desde seu surgimento, na virada do sculo XIX para o XX, e opera nos mais
diversos mbitos da nossa sociedade, encontrando muito destaque no Brasil. Dessa forma passou a se constituir como um relevante objeto de
estudo. No meio acadmico o futebol se constituiu como objeto recente. Correlato, o racismo tambm se congura como fenmeno social que
afeta diretamente a realidade brasileira. oriundo, essencialmente, das bases escravocratas e hierrquicas, constitudas ao longo da formao
da sociedade brasileira. Os primeiros estudos que discutem o racismo no Brasil datam do nal do sculo XIX, com as teorias racialistas.
Aps esse perodo a discusso em torno das questes raciais se fortaleceu, com destaque para o pensamento de Gilberto Freyre, do Projeto
UNESCO (anos 1940/50), Florestan Fernandes e Carlos Hasenbalg. A partir dos anos 1980/90, com o crescimento dos movimentos sociais
de conscincia negra, vem se ampliando os grupos de estudos acadmicos sobre a questo racial. na fronteira desses dois fenmenos
scio-culturais que se encontra o nosso estudo: delimitar a singularidade do racismo no campo esportivo, limitando-se a pesquisa ao interior
dos estdios dos trs grandes clubes de futebol de Curitiba. Pretende-se avaliar se o racismo ocorre ou no e de que forma ele se delineia.
Recordando-se sempre que o campo esportivo no se separa da sociedade em geral, porm mantm suas particularidades. Para tanto, no
evento sero apresentados os resultados preliminares de leituras tericas e bibliogrcas, assim como os primeiros resultados de pesquisa
de campo (entrevistas e enquete), assim como a anlise de outras fontes, tais como jornais, revistas, internet e redes sociais. Dessa forma,
foi possvel perceber que no campo futebolstico, assim como na sociedade, o racismo est presente, porm ele se d de maneira velada,
o que denominado racismo envergonhado. Uma das maiores evidncias, neste campo, a no existncia de movimentos sociais de
pertencimento racial, o que faz com que o racismo se manifeste de forma ainda mais oculta. De forma paradoxal, ainda, o futebol visto
por grande parte dos agentes do meio (em especial no jornalismo esportivo) como uma maneira de vencer o racismo, pois tido como
um ambiente de maior harmonia entre as raas. Apresentar a teia complexa que compreende a relao racismo e futebol nosso objetivo.
RACISMO E FUTEBOL EM CURITIBA
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Ribeiro Haag (PIBIC/CNPq)
Orientador: Luiz Carlos Ribeiro
Palavras-chave: futebol, racismo, Curitiba.
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A capitania de So Paulo nos sculos XVIII e XIX um espao que passa por uma srie de transformaes quanto a seu povoamento e
administrao. no sculo XVIII que Morgado de Mateus ao restaurar a capitania sob as ordens do Marqus de Pombal d incio a vrias
reformas, criando novas cidades e procedendo ao recenseamento da populao, avaliando seu potencial econmico e militar. O sul dessa
capitania produtor, essencialmente, de milho, feijo e gado ganha um novo flego. De algumas dessas atividades formaram-se povoados,
vilas e cidades algumas das quais passaram por aquele arrolamento, dos quais criaram-se as Listas Nominativas de Habitantes, sries
documentais consistentes que hoje nos permitem a anlise de vrios aspectos, sejam da vida econmica, sejam da vida cotidiana desses
grupos. Com base nessa documentao e utilizando a ferramenta de geo-referenciamento ArcGis, este trabalho um ensaio metodolgico
que localiza esses indivduos nesse espao fsico conhecido como Paran Tradicional, propondo a visualizao grca de sua distribuio
conforme atividades econmicas, variedades e quantidades de produtos - indivduos produtores e suas condies jurdicas.
O projeto investiga Histria noturna: decifrando o sab, de Carlo Ginzburg, os objetos analisados pelo autor nos mbitos do mito, do rito
e experincia exttica. Em Histria das religies e Religiosidades, de Jacqueline Hermann, essa obra inserida no campo da histria das
religies,

mas isso est longe de denir a obra. Esse livro traz a morfologia de Propp e o estruturalismo de Lvi-Strauss para a historiograa,
analisando a reminiscncia de um profundo substrato cultural xamnico que culminou no esteretipo do sab. Os isomorsmos que
construram uma longa srie documental, de sobrevivncias de manifestaes xamnicas por toda Eursia, apresentaram uma homogeneidade
impressionante em uma grande heterogeneidade nos mbitos geogrco e cultural. Como o autor insere o mito, o rito e o xtase xamnico na
historiograa? Essa a pergunta que se pretende responder, tendo como objetivos especcos mapear a participao de dois autores na obra
estudada: Claude Lvi-Strauss e Mircea Eliade. As fontes utilizadas so: Histria noturna: decifrando o sab, Mito e Realidade (de Eliade),
Antropologia estrutural e Antropologia estrutural dois (ambas de Lvi-Strauss). Utilizamos a seguinte metodologia para o levantamento
de dados: resumimos a obra Histria Noturna para depois produzir uma narrativa que teria como primazia os objetos privilegiados nessa
pesquisa; resumimos e resenhamos a obra Mito e realidade; chamos Antropologia estrutural e Antropologia estrutural dois. Reunimos
os objetos de estudo dentro da obra de Ginzburg sob a forma de uma narrativa. A partir dessa narrativa comparamos trechos das obras de
Lvi-Strauss do historiador italiano. As convergncias entre a obra de Eliade e de Ginzburg foram elencadas a partir de uma anlise das
notas referentes ao primeiro na obra do segundo, alm de uma comparao dos pensamentos dos dois autores. Utilizamos tambm uma
bibliograa de apoio para a compreenso de outras inuncias na historiograa de Carlo Ginzburg, encontradas em outras obras do historiador.
Dessa forma, conclumos que Lvi-Strauss inuenciou e foi utilizado de vrios modos nas diversas abordagens metodolgicas de Histria
noturna. Eliade foi mapeado como um autor que justica as noes de xamanismo defendidas por Ginzburg, mas existem divergncias entre
eles. Ginzburg arma que Eliade aborda seus objetos de maneira arquetpica, contudo utiliza parte das consideraes de Eliade sobre ritos
peridicos de fertilidade. Propp seria um autor, entre outros, que poderia ser estudado futuramente em suas convergncias com Ginzburg.
ESPAOS DO PARAN TRADICIONAL: POPULAO E ECONOMIA.
O MITO E A PROVA NA OBRA DE CARLO GINZBURG
Aluno de Iniciao Cientfca: Ivan Koltun Rebutini - PIBIC CNPq
Orientador: Maria Luiza Andreazza
Palavras-chave: Histria Demogrfca, Histria do Brasil, Paran Tradicional.
rea de Conhecimento: 7.05.05.00-4 Histria do Brasil
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Nanini da Silva Oliveira (PIBIC - CNPq)
Orientador: Dr. Renato Lopes Leite
Departamento: Histria Setor: Cincias Humanas Letras e Artes
Palavras-chave: Histria Noturna, Ginzburg, Mito.
rea de Conhecimento: Histria das Cincias 7.05.06.00-0
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H uma longa e bem consolidada tradio losca que reetiu sobre o amor. Esta tradio remonta aos textos platnicos, sendo retomada e
reinterpretada num contexto bem diferente, que foi o Humanismo renascentista. Com enfoque nessa tradio, esta pesquisa visa compreender
de que forma o amor foi problematizado pela reexo losca do sculo XVI, atravs da anlise de dois Tratados sobre o amor, produzidos
no Renascimento italiano, intitulados: Os Assolani de 1505, do humanista Pietro Bembo, e Sobre a innidade do Amor, de 1547 de Tullia
D Aragona. Para compreender a produo dos tratados de Bembo e de Tullia DAragona, consideramos necessrio atentar para a tradio
logrca, ressaltando o lugar da discusso sobre o amor no debate losco e alguns dos seus mais importantes autores. Para tanto,
tomamos como principal referncia o livro que talvez seja o texto inaugurador desta tradio logrca, patrocinado pelos Mdici, o De
Amore, Commentariumin Convivium Platonis (1469) de Marslio Ficino, que foi um importante humanista italiano que traduziu e difundiu
as principais obras de Plato. Atravs da anlise destas obras almejamos detectar os pontos similares, como a inuncia neoplatnica em
ambas as obras, bem como as diferenas presentes nos dois Tratados, j que ambos tratam sobre o mesmo tema- o amor, de forma bastante
diferente. Nesse sentido, preocupamo-nos com o enfoque nos sujeitos, dos lugares de onde falaram, escreveram e agiram, tendo em vista
que tais lugares no foram somente construdos pelos prprios a partir de suas inseres nas relaes sociais e nas prticas culturais, mas
pela memria histrica. Dessa forma, pretendemos problematizar os lugares de enunciao tanto de Bembo, poeta de grande renome, com
acentuada respeitabilidade nos meios cultos renascentistas, e por outro lado, o lugar de Tullia, uma cortes que possua uma slida formao
cultural e que construiu se lugar no interior da produo do discurso potico e literrio nos ambientes das cortes renascentistas. Tendo em
vista que a apropriao do passado nunca linear, o gnero pode ser utilizado como uma chave para compreender as diferenas sociais
e culturais na maneira que as apropriaes culturais so feitas. Pretendemos, dessa maneira, uma compreenso mais plural do passado
atravs da interpelao da memria histrica no sentido de apontar uma experincia, quase desconhecida na memria histrica referente
ao Renascimento, que a produo de Tullia DAragona.
TRATADOS DE AMOR: UMA ANLISE DAS OBRAS DE PIETRO BEMBO (1505) E DE TULLIA
DARAGONA (1547) NA TRADIO FILOGRFICA DO RENASCIMENTO ITALIANO
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Horstmann Amorim (PET SESu)
Palavras-chave: Humanismo renascentista; Tratados sobre o Amor; Escrita de mulheres.
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Aclamado imperator pelo exrcito no nal de 364 d.C., Valentiniano I foi reconhecido por parte do Senado apenas em 365. Como
mandava a tradio tardo-antiga, a considerao militar o fazia um imperator, mas o apoio senatorial, por meio de sua nomeao como
administrador do imperium romanorum, ampliava sua base aliada e lhe creditava legitimidade frente s constantes usurpaes ocorridas
na IV centria. Em prol desta busca de armao do poder do governante, diversos discursos foram elaborados. Entre eles, destacamos o
Discurso I de Quinto Aurlio Smaco Eusbio: um panegrico redigido em 369 que lauda os feitos, especialmente militares, levados a cabo
por Valentiniano I. Membro do crculo senatorial e representante do pensamento neoplatnico, neste documento, Smaco deixa de lado os
exemplos tradicionalmente relativos a estes cenrios e lana mo de modelos advindos da histria militar romana. Por isso, considero a
singularidade deste texto dentre os outros legados a ns pelo autor e, neste trabalho, busco compreender suas relaes poltico-administrativas
no contexto de escrita do panegrico. Para fornecer mais luz a esta questo, pari passu ao Discurso I de Smaco, estudei algumas Cartas
e Informes compostos pelo mesmo autor ao longo de sua vida, a m de me aproximar mais do cotidiano deste cidado tardo-antigo. O
emprego da lingustica histrica, a partir dos documentos latinos, instrumentalizou-me metodologicamente. Com a vericao minuciosa
das fontes histricas, foi possvel montar um cenrio cultural, poltico e administrativo no qual Smaco se inseria; uma paisagem que exigia
constante legitimao de idias e armao de poder, perante as frequentes aes de usurpao. Enm, um panorama representativo da
Antiguidade Tardia, no qual as transformaes promoveram a literatura panegirstica, recorrente entre escritores pagos, como instrumento
de comunicao e propaganda imperial.
A CLAMATIO IMPERII DE VALENTINIANO PELA TINTA DE QUINTO AURLIO SMACO
Aluno de Iniciao Cientfca: Janira Feliciano Pohlmann (PIBIC/Balco)
Orientador: Renan Frighetto
Departamento: Histria Setor: Cincias Humanas
Palavras-chave: Quinto Aurlio Smaco Eusbio, Clamatio Imperii, Panegrico
rea de Conhecimento: Histria Antiga e Medieval - 7.05.02.00-5
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Por quase trezentos anos o Tribunal do Santo Ofcio esteve presente em Portugal. Caracterstico da proposta de centralizao do poder dos
reis modernos, ao longo de seu perodo de existncia adaptou-se s polticas rgias e se estendeu para algumas possesses portuguesas. Alm
disso, a instituio marcou o imaginrio popular com perseguies e rituais de condenao, celebrados nos autos-de-f. Nossa pesquisa se
situa no mbito desta cerimnia. Trata-se da anlise de sermes de autos-de-f pregados entre 1612 e 1620, em Portugal. Tais sermes tinham
como caracterstica a propagao dos benefcios da Inquisio e a repulsa s heresias. Seguindo a sugesto de Anita Novinsky, que prope
os sermes de autos-de-f como um importante agente de propaganda inquisitorial, observaremos como estes sermes caracterizavam os
hereges e vinculavam as polticas rgias. No contexto singular para a histria portuguesa que foi a Unio Ibrica analisamos esses sermes
buscando identicar os principais alvos da Inquisio neste perodo e, tambm, as motivaes polticas, destacando as relaes entre o
Tribunal e o governo dos Filipes. A pesquisa est dividida em trs fases: numa primeira analisamos a produo historiogrca acerca da
Inquisio; posteriormente, pretende-se a anlise de oito sermes de autos-de-f pregados em Coimbra, Tomar e vora, entre 1612 e 1620;
por m, busca-se interpretaes dos rituais de autos-de-f, compreendendo os sermes como elemento divulgador da Inquisio tendo em
vista que os autos-de-f eram celebrados como espetculos populares. Neste primeiro momento apresentaremos a produo historiogrca
sobre a Inquisio Portuguesa. Analisamos as construes acerca da Inquisio e de seus modos de proceder, desde os autores clssicos
como Alexandre Herculano, quanto alguns mais contemporneos, como Bruno Feitler e Francisco Bethencourt. Assim, observamos o
espao da Inquisio dentro da poltica portuguesa, tanto em sua fundao em 1536 , bem como seu espao durante a Unio Ibrica
perodo compreendido entre 1580 e 1640 , o qual se constitui como nosso principal foco de avaliao. Destacamos, portanto, a Inquisio
como um fenmeno de planicao dos comportamentos religiosos do Imprio Portugus Moderno, ligado com a proposta poltica de
centralizao do poder rgio.
No sculo XVI a questo da defesa das possesses americanas no se constitua como central para as metrpoles ibricas. Entretanto, o
acrscimo no nmero de ataques costa americana no sculo XVII exigiu uma atitude dessas administraes. Foi neste contexto que se deu
a organizao de milcias locais com nalidade de proteo aos territrios ibricos no Novo Mundo a partir de meados do sculo. Porm,
como o nmero de brancos passveis de recrutamento era muito inferior ao necessrio, passou-se a cogitar o alistamento de descendentes de
africanos. Foi desta forma que passou a se dar o ingresso de homens de cor nas leiras dos exrcitos dos vices-reinados de Nova Espanha,
Nova Granada, Peru, e na capitania geral de Cuba. Verica-se tendncia semelhante nas capitanias da Bahia e Pernambuco. Assim, este
projeto tem como objetivo analisar o surgimento, desenvolvimento e a constituio formal de milcias negras entre os sculos XVII e XVIII,
visando uma reexo a respeito de aspectos referentes ao recrutamento, armamento e ocializao dessas tropas de negros na Amrica
espanhola e portuguesa. Para tanto, foi realizada leitura e chamento de textos em lngua inglesa e espanhola sobre as milcias negras
na Amrica Espanhola, juntamente com a leitura de literatura sobre o tema e anlise de fontes primrias sobre a formao de tropas de
pretos e pardos na Amrica Portuguesa. Estas decorrem, sobretudo, do Projeto Resgate. A partir da anlise de cartas de ociais e relatos,
pode-se buscar um entendimento dos padres de recrutamento para as milcias de homens de cor na Bahia e Pernambuco, bem como sua
institucionalizao, compreendendo-a a partir da anlise do fardamento, armamento, recebimento de soldo e acesso a cargos na ocialidade.
Tambm foi possvel identicar certos padres quanto as prticas efetivas contra inimigos internos (escravos fugidos) e externos (piratas
e tropas de imprios rivais). A partir disso, pode-se traar padres de comparao sistemtica entre as milcias estabelecidas na Amrica
Portuguesa e os corpos militares presentes nos territrios de domnio espanhol.
A PROPAGANDA INQUISITORIAL ATRAVS DE SERMES DE AUTOS-DE-F DURANTE A UNIO
IBRICA
MILCIAS NEGRAS NA AMRICA PORTUGUESA E ESPANHOLA: COMPARAES E PROBLEMAS
TERICO-METODOLGICOS (SCULOS XVII E XVIII)
Aluno de Iniciao Cientfca: Lus Fernando Costa Cavalheiro (PET)
Orientador: Andra Carla Dor
Palavras-chave: sermes de autos-de-f, Inquisio Portuguesa, Unio Ibrica.
rea de Conhecimento: Histria Moderna e Contempornea 7.05.03.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Lara Taline dos Santos (Programa- PIBIC - CNPq)
N. de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2008022748.
Orientador: Luiz Geraldo Silva
Palavras-chave: milcias, Amrica Espanhola, Amrica Portuguesa.
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Esse trabalho, inserido num projeto mais amplo sobre imigrao portuguesa em Curitiba, teve como proposta inicial analisar a presena
de imigrantes portugueses em Curitiba, no incio do sculo XX, a partir de fontes peridicas. Para tanto aps as leituras sobre imigrao
portuguesa, imprensa peridica e o contexto histrico das duas primeiras dcadas do sculo XX, se procedeu o levantamento nas fontes
peridicas, especialmente no jornal O Commercio. Foram pesquisados 290 nmeros desse peridico referente aos anos de 1900 e de 1908-
1909. Alm disso, foi consultada a documentao j levantada por BOSCHILIA, FIAMONCINI e PASSOS que diz respeito aos livros de
matrculas dos scios da Sociedade Portuguesa Benecente 1 de Dezembro; de Registro de Naturalizao da Cmara Municipal de Curitiba;
as Correspondncias do Governo. Na anlise notou-se a repetio dos anncios de medicamentos divulgados por imigrantes portugueses,
sendo que a maior parte era publicada pela casa comercial Fernandes, Loureiro e Cia. A partir dessa constatao, a pesquisa seguiu um
novo direcionamento, voltando especicamente para a documentao relativa essa empresa e a trajetria desse imigrante, em particular.
Nessa direo foram levantados os livros contbeis da empresa disponvel no Crculo de Estudos Bandeirantes, bem como documentos
arquivados na Junta Comercial do Paran. Em seguida, documentos relativos trajetria pessoal de Jos Loureiro Fernandes, como seu
testamento, a Genealogia Paranaense e documentos da Santa Casa de Misericrdia de Curitiba. Tendo em vista a pesquisa sobre a trajetria
de um indivduo que representa o grupo de imigrantes portugueses em Curitiba no perodo analisado, optou-se pelo uso da micro-histria
seguindo a metodologia enunciada por LEVI (1992, p. 136), ou seja, a reduo da escala da observao, a anlise microscpica e o estudo
intensivo do material documental. Para REVEL (1998, p. 21; 23), a abordagem micro-histrica se prope a enriquecer a anlise social
tornando suas variveis mais numerosas, mais complexas e tambm mais mveis. No que se refere ao trabalho biogrco, buscou-se
apoio nas reexes de autores como LEVI e LORIGA (1998, p. 225-249). Em linhas gerais ambos defendem a biograa como um modo de
destacar a trajetria dos homens comuns sem desconsiderar o contexto histrico-social no qual esto inseridos. Com base nessas reexes
esse projeto buscou entender, a partir da trajetria de Jos Loureiro, o perl dos imigrantes portugueses que viveram em Curitiba na segunda
metade do sculo XIX e incio do sculo XX.
PRESENA DE IMIGRANTES PORTUGUESES NOS PERIDICOS CURITIBANOS (1900- 1910)
Aluno de Iniciao Cientfca: Milena Woitovicz Cardoso (PIBIC/CNPq)
Orientador: Roseli Terezinha Boschilia
Palavras-chave: imigrao portuguesa; Curitiba; biografa.
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Afonso X (1252-1284) de Leo e Castela alm de ter sido um rei guerreiro, criado no ambiente da Reconquista, era um amante das artes e
do conhecimento, sua corte reuniu intelectuais de diferentes regies e credos. Este rei adotou como ocial a lngua verncula em detrimento
do Latim e fez jus ao epteto de Sbio em seu esforo de mandar traduzir e compor vrias obras. Entre essas, guram as Cantigas de Santa
Maria, escritas em galaico-portugus, um conjunto de 427 poemas acompanhados de iluminuras e notao musical. Nelas, encontram-se
narrativas de tradio oral, cnticos de louvores Virgem e histrias de seus milagres, assim como histrias acerca do cotidiano do Rei.
Levando em considerao o belicoso contexto do monarca e o incremento no culto mariano, levantamos traos emblemticos do cavaleiro
elogiado nas Cantigas de Santa Maria. Realizamos um recorte temtico das fontes ao selecionar dezesseis cantigas, para confront-las com a
historiograa, a m de percebermos as singularidades e as possveis analogias do cavaleiro lrico do rei e as expectativas que esses guerreiros
geravam na sociedade medieval. As fontes escolhidas para este estudo, dado o seu carter literrio, permitem uma reexo a respeito da
imagem ideal do cavaleiro e do prprio imaginrio medieval. Um detalhe importante que neste perodo a poesia estava subordinada
msica, como ca evidente em seu carter ritmado, logo, tratamos aqui de uma arte performtica que era cantada, acompanha de instrumentos
musicais, dana e inclusive teatro, sendo destinada apresentao pblica. Assim era grande a sua inuncia sobre os espectadores, sendo
inerente s cantigas a funo difusora e propagandstica. Os cavaleiros reais do contexto afonsino estavam longe de corresponder ao ideal
presente na literatura, mas certos valores como a coragem, habilidade no manuseio das armas, delidade e a f reverberaram nas cortes.
Nesta conjuntura de grandes transformaes na Castela do sculo XIII, nossa ambio denir como se apresentava a Fina Flor da Cavalaria
nas Cantigas de Santa Maria, observando a importncia militar e poltica que esses homens tinham para o rei.
POR SANTA MARIA! A FINA FLOR DA CAVALARIA NAS CANTIGAS DE AFONSO X (1252-1284)
Aluno de Iniciao Cientfca: Mateus Sokolowski (PIBIC/CNPq)
Orientador: Marcella Lopes Guimares
Departamento: Histria Setor: Cincias Humanas, letras e artes.
Palavras-chave: Cantigas de Santa Maria, Afonso X, cavalaria.
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Nas ltimas dcadas os historiadores vm incorporando novos tipos de fontes em suas pesquisas. Contudo, a necessidade de um conhecimento
mais profundo sobre essas novas fontes e sobre uma metodologia prpria destas reas nem sempre incorporada nos trabalhos
historiogrcos. Cada vez mais presentes nas pesquisas histricas, as fontes visuais muitas vezes no so tratadas de uma maneira adequada.
O mtodo mais recorrente quando so utilizadas o mtodo iconogrco, ou seja, um estudo das temticas presentes nas imagens. Entretanto,
essa metodologia no analisa os aspectos formais e estilsticos das obras, deixando de fora dessa maneira, importantes elementos constitutivos
das fontes visuais. Entendendo que a visualidade tambm possui sua prpria historicidade e que est inserida em um contexto de produo
e circulao, apresentamos aqui uma anlise de imagens de propagandas de automveis encontradas na revista curitibana A Bomba, que
circulou na cidade no ano de 1913. Percebemos como o discurso da modernidade que chegava ao Brasil e Curitiba no incio do sculo
XX se fazia presente tambm nas representaes imagticas cotidianas, no somente pela publicidade deste novo objeto da modernidade,
mas tambm pelos incrementos da produo grca e da imprensa no Estado. O modo pelo qual os automveis eram apresentados nas
propagandas nos sugere um tipo de relao que se queria construir entre os carros e os tempos modernos, bem como as diferentes formas
de diagramao das propagandas nos permitem entender como a publicidade transmitia estas mensagens atravs dos recursos visuais. Esta
anlise das propagandas de automveis consiste em um primeiro momento desta pesquisa que, em seguida, se debruar sobre o estudo
das charges sobre a presena dos automveis em Curitiba encontradas na mesma revista. As charges apresentavam uma viso diferente
da publicitria sobre o automvel e a sua relao com o dia-a-dia da populao curitibana, uma viso mais crtica e apresentada de forma
irnica pelos ilustradores da poca. Desse modo, pois, esta pesquisa procura confrontar dois tipos de discurso visual sobre o mesmo objeto
atravs das imagens dA Bomba.
D. Fernando I foi rei de Portugal durante 14 anos, entre 1369 e 1383. Este foi um contexto de transformaes estruturais nos reinos ibricos,
os quais buscavam simultaneamente consenso interno e apoio externo. Alm disso, o perodo em questo foi marcado profundamente
pela Guerra dos Cem Anos, que dividiu alianas pela Europa. Posteriormente, tal questo tornou-se ainda mais acirrada com a Cisma do
Ocidente, de forma que a existncia de duas curas pontifcias acentuava ainda mais as disputas. Nessa conjuntura, o rei portugus realizou
uma poltica pendular, de forma que em determinados momentos apoiava ou o bloco franco-castelhano ou o bloco ingls. O objetivo proposto
para este trabalho foi o de, primeiramente, realizar um levantamento bibliogrco a respeito da questo, de forma que se pudesse conhecer
melhor o contexto ibrico da segunda metade do sculo XIV, bem como a interpretao proposta pela historiograa para o reinado de D.
Fernando. Assim, conceitos importantes no que se refere ao assunto puderam ser discutidos e estudados, como a idia de relaes rgio-
nobilirquicas, muito importante para se compreender as escolhas de alianas ou guerras feitas no perodo fernandino. Posteriormente,
realizou-se a leitura de uma fonte primria de grande importncia para a pesquisa, a Crnica de D. Fernando, escrita por Ferno Lopes.
Nesse sentido, a anlise desta permitiu a realizao de um cruzamento entre seu contedo e os conhecimentos anteriormente adquiridos
a partir do estudo da bibliograa proposta. Os resultados obtidos a partir da aplicao desta metodologia permitiram uma claricao da
problemtica, de forma que se pde compreender as atitudes de D. Fernando como reexos de seus interesses polticos, de forma que sua
relao com o reino ibrico de Castela, logo com os Franceses, ora se encontrava no campo da belicosidade, ora no campo da diplomacia.
Os acordos externos de Portugal tambm se vinculavam a prpria situao interna do reino, no qual a nobreza tinha muita inuncia. Esta
estava bastante vinculada, linhagisticamente, aos outros reinos ibricos, especialmente o castelhano, de modo que incentivavam o belicismo
contra o vizinho, que passava por um perodo mudanas internas com a troca de dinastias. Dessa maneira, guerrear contra Castela era
colocar-se contra os interesses franceses. Entretanto, os acordos e derrotas ocorridas posteriormente levaram a uma aproximao com este
mesmo bloco e afastamento dos ingleses.
UMA NOVIDADE BOMBSTICA: IMAGENS PUBLICITRIAS DE AUTOMVEIS EM UM PERIDICO
CURITIBANO DE 1913.
A POLTICA PENDULAR DE D. FERNANDO I DE PORTUGAL (1369-83) NO CONTEXTO DA GUERRA
DOS CEM ANOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Naiara Batista Krachenski (PET - SESu).
Orientadora: Profa. Dra. Rosane Kaminski.
Departamento: Histria Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: modernizao, imagens publicitrias, artes grfcas.
rea de Conhecimento: Histria do Brasil - 7.05.05.00-4.
Aluna de Iniciao Cientfca: Monah Nascimento Pereira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Ftima Regina Fernandes Frighetto
Co-orientador: Renan Frighetto
Palavras-chave: monarquia portuguesa, Guerra dos Cem Anos, D. Fernando I.
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Nossa pesquisa tem como objetivo analisar o longa-metragem brasileiro O Contador de Histrias, produzido no ano de 2009, sua
narrativa e suas implicaes; sua relevncia, social, cultural e cientca; o tipo de histria que conta, assim como a maneira pela qual
tematiza, delimita e descreve os eventos; o contexto histrico e suas respectivas relaes sociais, bem como a conjuntura histrica na qual
foi realizado. O lme O Contador de Histrias narra a vida de Roberto Carlos Ramos, que aos seis anos escolhido pela me para ser
levado FEBEM - Fundao do Bem-Estar do Menor, para que possa ter alimentao, educao e moradia de qualidade. Relata a histria
desse menino a partir de seus prprios olhos, com toda a fantasia com que uma criana enxerga seu mundo - passando pela sua infncia de
garoto de rua, at conhecer Margherit, uma pedagoga francesa, que est no Brasil por conta de sua pesquisa nas instituies de correo;
ser adotado por ela e levado a Frana; seu retorno a Minas Gerais e FEBEM como estagirio de pedagogia. Em um primeiro estgio
da pesquisa, delimitamos as representaes da FEBEM e da violncia que o lme aborda. Pretendemos analisar o longa em comparao
a outros produtos audiovisuais brasileiros j elaborados sobre o mesmo tema e com a literatura disponvel sobre o assunto. Entretanto,
os audiovisuais produzidos sobre a FEBEM so escassos e, como conseqncia, utilizamos artigos e memrias sobre as internaes; a
respeito da violncia, as comparaes foram feitas somente com os lmes que representam a violncia e a criana, tais como Cidade de
Deus, Cidade dos Homens e Vernica. As problematizaes da narrativa flmica tambm esto presentes em nossa pesquisa, mas,
como se encontra em estgio inicial, apenas foi realizada uma reviso bibliogrca sobre o tema, assim como nas questes relacionadas
conjuntura histrica sobre a qual tratamos anteriormente. A pesquisa nos motivou a conhecer mais sobre as instituies para menores, bem
como sobre a representao e espetacularizao da violncia no cinema brasileiro; possibilitou o reconhecimento de recursos utilizados na
linguagem cinematogrca e a percepo das implicaes da elaborao de um audiovisual. Pretendemos continuar com nossa pesquisa,
expandido nossa bibliograa, assim como os produtos audiovisuais para a anlise, lmes que tratem sobre a violncia e sobre as instituies
de menores produzidos entre um perodo ainda a ser delimitado.
O CONTADOR DE HISTRIAS UMA ANLISE DA NARRATIVA FLMICA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Nicolle Taner de Lima (Programa- PET - SESu)
Orientador: Dennison de Oliveira
Palavras-chave: O Contador de Histrias, Cinema brasileiro, Histria.
rea de Conhecimento: 7.05.03.00-1 Histria Moderna e Contempornea
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As viagens do sculo XVIII tiveram mtodos e objetivos de cunho ilustrado, e que visavam o conhecimento de todas as partes do globo,
buscando a sua organizao racional, dentro do sistema de classicao de Karl Lineu. Destas viagens originou-se uma determinada forma
de representar os habitantes dos locais explorados, fossem eles nativos ou colonos. No mundo Ibrico esta empreitada cientca foi dirigida
pelo Estado, personicado em Portugal pelo Marqus de Pombal, Domingos Vandelli, e o Ministro Martinho de Melo e Castro. A relao
entre o Estado Portugus e a produo cientca do sculo XVIII est presente nos manuais, memria, relatos, correspondncias e iconograa
produzidos pelos viajantes. Entende-se estas formas de narrativas como representaes compostas por signicados prprios, s entendidas
dentro de seu contexto. Conforme Stuart Hall: as coisas no signicam (por si mesmas): construmos o seu signicado socialmente, utilizando
sistemas de representao conceitos e signos. Analisando o discurso pictrico renascentista, Gombrich identicou padres reiterados de
representao do corpo humano na renascena que se remetem aos padres das esculturas greco-romanos da antiguidade clssica. A estes
padres ele chama de schematas. Nas memrias e correspondncias da expedio enviada pela coroa portuguesa ao Brasil entre 1783 e 92,
cheada por Alexandre Rodrigues Ferreira na Regio Amaznica, foi possvel notar trs schematas do nativo brasileiro: a do bom selvagem;
a do Americanus Paraensibus Tapuia; e a do indgena civilizado. As narrativas foram analisadas como se as frases compusessem uma
pintura do indgena, e na imagem composta se utilizou a metodologia Gombrichiana. A experincia realizada na documentao da expedio
de Ferreira, quando aplicada a outros viajantes comprova que as schematas dos nativos so compartilhadas pelos viajantes ilustrados do
imprio portugus como Joo Feij, Silva Pontes, e Lacerda e Almeida. O nativo que cede dominao um bom selvagem, destinatrio
da proteo do estado e da Igreja Catlica; caso contrrio o Brbaro que precisa ser aniquilado antes que destrua toda a prosperidade da
colnia, na Amrica este brbaro por vezes foi personicado pela gura do canibal, mas num quadro geral, o canibal divide espao com o
colono desleixado e preguioso, que deixa que seus escravos fujam, cuida mal de suas terras e tem maus costumes, como a heresia religiosa.
Sobre os habitantes de vilas e povoaes, as descrio parecem limitadas pela inuncia do administrador da localidade na expedio.
A VIAGEM FILOSFICA DE ALEXANDRE RODRIGUES FERREIRA: REPRESENTAES DO OUTRO
PELO OLHAR ILUSTRADO PORTUGUS
Aluno de Iniciao Cientfca: Natally Nobre Guimares (PIBIC - CNPq)
Orientador: Magnus Roberto de Mello Pereira
Palavras-chave: schemata, iluminismo portugus, Brasil.
rea de Conhecimento: 7.05.06.00-0 Histria das Cincias
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Para a elaborao de uma estrutura poltica unitria, se faz necessria a construo de uma imagem imperial que possibilite a armao de
uma auctoritas efetiva por parte do princeps. Para consolidar o Principado Romano, Octaviano Augusto constri a sua imagem a partir de
virtudes. Dentre as cinqenta virtudes Augustas, a Virt e a Clementia so consideradas as duas mais importantes para a representao de uma
poltica unitria. Este trabalho pretende abordar a inuncia destas duas virtudes na construo da auctoritas imperial do Princeps Augusto.
Para a compreenso de como estas virtudes so importantes na elaborao de uma autoridade imperial o contexto a qual ela est inserida se
torna essencial para tal anlise. A transformao de um sistema poltico republicano em um sistema caracterizado como principado necessita
de elementos que legitimem a mudana. Desta maneira o foco do trabalho consiste em identicar como tais virtudes colaboram na construo
da imagem do Princeps Augusto. Para poder identicar estes elementos, procuramos analisar principalmente as fontes histricas que dizem
respeito aos sculos I a.C e I d.C, tanto do prprio Augusto como de literrios como Virglio, onde descreve a Histria de Roma a partir da
perspectiva de Augusto, como o posterior Suetnio que far uma descrio a respeito da vida dos primeiros Doze Csares inserindo a sua
opinio a respeito de cada um, e tomando, principalmente como exemplo para os demais, Octaviano Augusto. O que pudemos identicar
foi que a pratica da elaborao de virtudes era comum para que um determinado indivduo fosse legitimado no poder e respeitado pela sua
sociedade. Sendo assim, pode-se concluir que a formao de todo um sistema poltico como o Principado consistia na gura de uma s
pessoa, e esta deveria ser formulada a partir de vrias caractersticas e virtudes. Augusto, portanto ir tornar-se um exemplo a ser seguido
para os seguintes Princeps e Imperadores, mas tambm para posteriores autoridades que procuram legitimar o seu poder identicando-se
com um sistema poltico considerado exemplar, um exemplo disto seriam os monarcas Hispano- Visigodos do sculo V.
A presente comunicao visa apresentar os resultado de alguns procedimentos de buscas em acervo documental digitalizados produzidas
durante o andamento da primeira fase de implementao do plano de trabalho: At onde vai essa fronteira? Os sertes do Paran nos
sculos XVIII, parte integrante da pesquisa L e C: gente, famlias e suas estratgias sociais e familiares na ocupao das fronteiras da
Amrica Ibrica. O objetivo geral desse plano de trabalho consiste em identicar e relacionar os agentes sociais envolvidos nas atividades
de descobrimento dos caminhos nos sertes do sul da Amrica Ibrica, suas relaes com as populaes autctones, autoridades coloniais
e a importncia das atividades de abertura de rotas e forticao de pontos estratgicos. Nesta primeira fase pretendia-se a sistematizao
dos documentos inclusos no Projeto Resgate dos Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania de So Paulo Coleo Mendes Gouveia,
relativos s expedies de reconhecimento das fronteiras da no sculo XVIII. Entretanto, esbarrou-se em problemas originados em decincias
da ferramenta desenvolvida pelo Projeto Resgate, cujas buscas por palavras-chave, assuntos, nomes ou topnimos nem sempre so frutferos
e vrios documentos ou cdices cam ocultos para os consulentes. Os resultados aqui apresentados so relativos s tentativas de buscas
no conjunto documental e tentaram superar as decincias do sistema de buscas disponvel no software original que dicultam localizao
dos documentos digitalizados inclusos nos CDs. Como decorrncia dessas tentativas, desenvolveu-se uma sistematizao de procedimentos
que se utilizam da base de original em Access que subjaz ao formulrio da ferramenta de busca gerada pelo Projeto Resgate. O uso desses
procedimentos pode facilitar a localizao de documentos at ento ocultos, ampliando a utilizao do material contido no conjunto de CDs.
Tomando como exemplo um desses documentos ocultosna ferramenta de busca original, apresentam-se as limitaes dessa ferramenta e
uma possibilidade para a sua superao, desenvolvida e sistematizada nessa primeira fase do projeto. Esse novo procedimento poder servir
de auxlio a todos pesquisadores que consultam quaisquer conjuntos de documentos do Arquivo Ultramarino digitalizados pelo projeto
Resgate para quaisquer capitanias da Amrica Lusa.
PERMANNCIAS E TRANSFORMAES: AS VIRTUDES IMPERIAIS AUGUSTAS E A CONSTRUO
DO IDEAL MONRQUICO NO REINO HISPANO VISIGODO DE TOLEDO
AT ONDE VAI ESSA FRONTEIRA? OS SERTES DO PARAN NOS SCULOS XVIII.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela de Sousa Trentini (PIBIC/UFPR)
Orientador: Renan Frighetto
Departamento: Histria Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: Clementia Virt Auctoritas.
rea de Conhecimento: 7.05.02.00-5 Histria Antiga e Medieval
Aluno de Iniciao Cientfca: Paulo Ricardo Iaciuk Ishige (UFPR - TN).
Orientador: Martha Daisson Hameister.
Departamento: Histria. Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: Projeto Resgate; busca sistemtica; documentos do sculo XVIII.
rea de Conhecimento: 7.05.04.00-8. Histria da Amrica.
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A imigrao foi uma questo crucial nas relaes de trabalho do sculo XIX brasileiro e, por isso mesmo, muito discutida. A maioria dos
estudos historiogrcos que trata desse tema analisa o perodo posterior a 1850, quando a proibio do trco de escravos tornou-se ecaz e
ocorreram grandes levas migratrias para o Brasil. Alm disso, enfoca principalmente duas regies: o centro sul do Brasil (Vale do Paraba e
Oeste Paulista) e a regio meridional. No centro sul, a vinda de imigrantes teria a funo de substituir o brao escravo nas fazendas de caf,
no perodo do surto cafeeiro. J na regio meridional, ter-se-ia buscado atender aos interesses do governo imperial, que visava ocupao
dos espaos da fronteira sul atravs da criao de ncleos coloniais, alm de ter o objetivo de civilizar a populao brasileira atravs dos
imigrantes europeus. Dessa forma, privilegiando o perodo posterior a 1850, os estudos ressaltam diferentes projetos de imigrao, que
colocavam em oposio os interesses do governo imperial e dos fazendeiros do Oeste Paulista. Porm, as discusses sobre a introduo de
estrangeiros j ocorriam na primeira metade do sculo, sendo o objetivo dessa pesquisa analisar os debates travados pelos senadores com
relao imigrao nesse perodo. A pesquisa tem como fonte primria as atas do Senado imperial brasileiro dos anos de 1829 a 1840.
Foi feito um levantamento das sesses em que houve debates sobre temas relacionados imigrao, contratao de trabalhadores e
colonizao. Esses temas no esto restritos aos projetos de lei formalmente apresentados, mas permeiam diversas discusses realizadas
no Senado, a partir das quais possvel identicar as expectativas referentes aos imigrantes e os signicados atribudos a este tipo de
trabalhador. A leitura dessas fontes, confrontadas com a historiograa pertinente pesquisa, permitiu concluir que a imigrao j ocupava
um papel considervel na pauta das discusses do Senado, e que era praticamente unnime a idia da necessidade de se atrair estrangeiros
para o pas, sendo muitas leis criadas com esse objetivo. Porm, a mesma unanimidade no ocorria com relao ao tipo e funo do
imigrante a ser introduzido. Alguns senadores pretendiam que os imigrantes possussem somente a sua fora de trabalho, defendendo leis
que dicultavam a apropriao de terras pelos estrangeiros e medidas para mant-los nas lavouras. Outros senadores vem na imigrao a
oportunidade de civilizar o pas. Nesse caso, os imigrantes deveriam estabelecer suas indstrias e tornarem-se pequenos proprietrios,
ajudando no desenvolvimento do Brasil Pode-se dizer, portanto, que j havia, no incio do sculo XIX, muitos debates referentes imigrao
no pas, tanto para suprir a mo-de-obra quanto para a realizao de projetos de povoamento e colonizao, sendo esse o perodo no qual
os projetos de imigrao analisados pela historiograa eram formulados e discutidos.
O SENADO DO IMPRIO E AS PROPOSTAS REFERENTES AO TRABALHO NO ESCRAVO NOS
ANOS 1830
Aluno de Iniciao Cientfca: Roberta Vicente Montanha Teixeira (IC - Voluntria)
Orientador: Joseli Maria Nunes Mendona
Palavras-chave: trabalho, imigrao, colonizao
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O estudo empreendido em torno das narrativas historiogrcas e literrias a respeito da Colnia Anarquista Ceclia (1890-1894), parte do
pressuposto de que a memria sobre a colnia foi produzida tanto por narrativas literrias quanto historiogrcas. Entendemos a produo
intelectual do mentor e lder da colnia crata, Giovanni Rossi, como, em primeiro plano, literria. Seus romances utpicos, Un Comune
Socialista (1878) ou Un episodio damore nella colonia Cecilia (1891), faziam a crtica da sociedade burguesa e, em seu lugar, propunham
uma vida alternativa organizada em comunidades socialistas experimentais. A obra de Rossi pode ser considerada em paralelo a outros
romances utpicos do perodo, como News from Nowhere (1890), de Wiliam Morris, ou Voyage on Icarie (1842), de Etienne Cabet.
Situamos, por isso, Giovanni Rossi entre os chamados socialistas utpicos. Analisamos, ento, desde tais fontes, o processo de produo
da memria da Colnia Ceclia, que passa pelo livro da historiadora Helena Isabel Mueller, Flores aos rebeldes que falharam (1999), e
pelo romance histrico de Miguel Sanches Neto, Um amor anarquista (2005). Nesse sentido, procuramos entender como se do as relaes
entre literatura e histria, apoiados, sobretudo, na obra terica de Paul Ricoeur, Tempo e Narrativa (tomo III). O objetivo geral refere-se
anlise das relaes entre histria e literatura e a importncia de ambas as disciplinas na construo da memria da Colnia Ceclia. Os
objetivos especcos se referem a pensar o lugar da obra de Giovanni Rossi entre os socialistas utpicos e revisitar os elementos essenciais
do anarquismo enquanto ideia e enquanto movimento histrico. Sua memria construda pela histria tanto quanto pela literatura, por
aquilo que elas tm em comum: a centralidade da narrativa. A hermenutica de Paul Ricoeur, assinalando a tenso entre objetividade e
subjetividade na histria, corresponde a uma tentativa de se articular a explicao histrica sua compreenso narrativa, compreendendo
o acontecimento em sua trama textual.
POTICA DE UMA UTOPIA: A COLNIA CECLIA ENTRE A HHISTRIA E A LITERATURA
Aluno de Iniciao Cientfca: Raphael Guilherme de Carvalho (Programa-PIBIC/CNPq)
Orientador: Renato Lopes Leite
Palavras-chave: Colnia Ceclia, Histria e Literatura, Memria.
rea de Conhecimento: 7.05.03.00-1 Histria Moderna e Contempornea
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Esta pesquisa tem por objetivo um enfoque terico-metodolgico sobre a questo do tempo histrico. Mais precisamente, procuramos analisar
o tempo histrico atravs de suas diversas concepes em diferentes culturas, a m de problematiz-lo como varivel para a produo
histrica. Assim sendo, o problema central dessa pesquisa quanto diculdade/ possibilidade/ impossibilidade de se estudar a histria
de sociedades com vises de tempo diferentes do paradigma ocidental de tempo linear, os chamados povos sem histria. Buscamos,
assim, atravs de uma reexo quanto ao carter inato ou construdo da ideia de temporalidade, as principais inuncias das diferenciadas
vises de cada povo sobre o tempo na construo de sua histria. Atravs da leitura e dilogo de obras das reas de histria e antropologia,
chegou-se a uma concluso a respeito da natureza cultural do tempo e, por isso, da possibilidade de se estudar a histria dos povos sem
histria, desde que o historiador que a observa compreenda o tempo de uma forma que possibilite seu estudo, ou seja, adapte os eventos
observados na temporalidade estudada sua. No entanto, essa transferncia de informaes culturais para um modelo distinto tenderia,
at certo ponto, a uma perda de signicado de alguns acontecimentos devido, justamente, insero dos mesmos em uma percepo de
tempo distinta. Sendo assim, a questo que ainda se mantm no se refere mais possibilidade ou impossibilidade do estudo, mas at que
ponto ele possvel sem remover dos fatos seu sentido, seu valor cultural.
Cumprimos nesta pesquisa o objetivo de estudar os debates ocorridos na Cmara dos Deputados do nal do Primeiro Reinado e do Perodo
Regencial (1830 a 1840), buscando compreender a posio que os parlamentares expressavam quanto introduo de imigrantes portugueses
no Brasil. Aps ler e analisar as atas das sesses da Cmara ocorridas no perodo, constatamos que a opinio dos membros do poder legislativo
brasileiro no era unvoca e que havia debates e discordncias quanto convenincia da imigrao portuguesa. De um lado, alguns avaliavam
que a presena lusitana representava um srio problema, relacionado com a baixa formao prossional e o que consideravam que fosse a
m ndole dos imigrantes. A oposio vinda de portugueses usava como argumento a baixa qualicao destes para trabalhar, alm de
seus supostos interesses no condizentes com o desenvolvimento do pas e com a formao da nacionalidade brasileira. Aps a abdicao de
Dom Pedro I, a rejeio da imigrao associada ao temor do retorno do imperador e de uma recolonizao do Brasil por parte de Portugal.
De outro lado, a escassez de braos para a ascendente produo do caf era uma preocupao que motivava os deputados a propor idias
e a dizer sim a vinda de imigrantes para o Brasil, inclusive portugueses. Entre estes legisladores, predominava a avaliao de que havia
uma irmandade entre os brasileiros e os lusitanos que operava em favor a facilidade de comunicao e a proximidade cultural. Assim
sendo, com estes e outros argumentos, esta parcela dos deputados defendia a entrada de imigrantes no territrio nacional brasileiro. Nesse
sentido, percebe-se que a dcada de 1830 foi marcada por acentuados debates sobre a questo migratria lusitana, permeada pelo contexto
de criao de uma identidade nacional brasileira e pela necessidade de mo de obra para o trabalho.
CONSIDERAES SOBRE A PROBLEMTICA DAS DIFERENTES CONCEPES DE TEMPO NA
METODOLOGIA DA PESQUISA HISTRICA.
PROPOSTAS REFERENTES AO TRABALHO NO ESCRAVO NA CMARA DOS DEPUTADOS DO
IMPRIO DO BRASIL (ANOS 1830).
Aluno de Iniciao Cientfca: Srgio Luiz Rabelo (PET-SESu)
Orientador: Srgio Odilon Nadalin
Palavras-chave: Concepes de tempo; Metodologia da histria; Cultura.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo do Nascimento (PIBIC/CNPq)
Orientador: Joseli Maria Nunes Mendona
Departamento: Histria Setor: Cincias Humanas Letras e Artes
Palavras-chave: Imigrao, portugueses, trabalho.
rea de Conhecimento: 7.05.05.02-0 (Histria do Brasil Imprio)
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Parte da pesquisa Polticas Educacionais e Qualidade de Ensino: as relaes entre o investimento nanceiro em educao, as condies
de qualidade, o perl da demanda educacional e o desempenho estudantil no Estado do Paran, desenvolvida pelo Ncleo de Polticas,
Gesto e Financiamento da Educao, NuPE/UFPR, este estudo objetiva o anlise da efetividade da poltica educacional no Paran,
atravs do mapeamento da oferta de matrculas no estado.Para tanto foram coletados dados do perodo de 2000 a 2009, de Curitiba, Regio
Metropolitana de Curitiba,litoral e do estado do Paran, a fonte foram os bancos de dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Ansio Teixeira (INEP), para dados de matrculas por etapa escolar, e do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econmico
e Social (IPARDES),para os dados populacionais. Na anlise da efetividade da poltica educacional tomou-se a avaliao do movimento da
oferta de matrculas, e cotejou-se este dado com a projeo populacional de cada faixa etria, esta relao denominada no mbito deste
estudo de cobertura educacional. O levantamento referente s matrculas aponta signicativo crescimento em modalidades educacionais
que objetivam a incluso de outras pessoas escolarizao, como a educao especial, que apresenta um crescimento de 11%, a Educao
de Jovens e Adultos ( EJA) com aumento de 39% no perodo referido e a educao infantil com acrscimo de 43% no intervalo analisado.
O que pode apontar uma percepo do poder pblico do conceito de justia social e por tanto num esforo deste uma vez que atende,
mesmo que em partes ou de forma preliminar, as necessidades de um grupo, que, pela situao a qual submetido posto a margem da
sociedade. Com relao s demais modalidades o ensino fundamental, mdio e prossionalizante nvel tcnico, o movimento da oferta
de matrculas mostra uma heterogeneidade, originada em parte pela organizao poltica destas etapas/modalidades e por outro lado pela
especicidade de cada grupo ao qual se destina. No ensino fundamental para o intervalo de tempo observado h uma queda de 2%, o que
levanta duas hipteses: a primeira de uma adequao da oferta de vagas demanda, e a segunda se esta queda indica que algumas crianas
esto fora da escola e quais as causas deste fenmeno. Os dados do ensino mdio revelam que h um considervel acesso, 81% dos jovens
em idade adequada (15 anos), mas, mostrando ao mesmo tempo o problema da no-permanncia/qualidade nesta etapa, pois apenas 38%
da populao de jovens de 17 anos estavam no ltimo ano. Por outro lado o aumento na oferta de vagas do ensino prossionalizante nvel
tcnico (18%) pode indicar que esta parcela da populao est recebendo outra opo para concluir sua formao educacional. Os dados
analisados permitem avaliar que a efetividade da poltica educacional no Paran no se conrma, uma vez que no h plena correlao entre
oferta e demanda, seja esta quantitativa ou de perl adequada s necessidades sociais por educao (qualitativa).
A EFETIVIDADE DAS POLTICAS EDUCACIONAIS: LEITURAS CONCEITUAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Alexandra Fraso Ferrari Damaso (PIBIC/CNPq)
Orientador: ngelo Ricardo de Souza
Setor: Educao- ED Departamento: Planejamento e Administrao Escolar
Palavras-chave: polticas educacionais, educao, efetividade
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O presente trabalho toma como ponto de partida a funo social da escola atual e o paradoxo que os professores enfrentam entre o contexto
de transformaes da sociedade atual que inuencia os processos de ensino e a formao humana e as diculdades ainda no superadas,
referentes aquisio dos contedos bsicos pelos alunos, como analisa Hagemeyer (2006). Para a autora um grupo de professores, no
entanto, l e assimila de forma crtica as necessidades da escola atual, transpondo-as para suas prticas, sendo por isso, denidos como
catalisadores crticos. Prope-se nesta abordagem, apresentar a anlise da pesquisa realizada com professores de escolas da rede pblica de
Curitiba, selecionando professores com essas caractersticas, buscando ampliar/aprofundar as constataes sobre as prticas que desenvolvem.
Utiliza-se a pesquisa qualitativa (LUDKE e ANDR, 1986), a partir de entrevistas e aplicao de questionrios semi-abertos e observao
de atividades, registradas em vdeos e fotos. Para analisar os processos da prtica, parte-se das categorias de Shulman (1987) ampliadas a
partir de Morin (2004) e Moreira (1990). Utiliza-se na anlise de contedos a categorizao de Bardin (1979). So considerados os processos
da cultura escolar, a partir da noo de habitus de Bordieu (1980), ao buscar novas respostas aos problemas da escola atual. Na anlise da
pesquisa identica-se nas prticas dos professores primeiramente as questes voltadas aos alunos quanto: aquisio de contedos bsicos,
formao da identidade e de vnculos positivos com a escola, os novos interesses, como uso das tecnologias e da mdia. Nos processos
do trabalho pedaggico sero exploradas as formas de gesto e compartilhamento, as possibilidades de trabalho inter, trans-disciplinar e a
atitude de pesquisa. Prope-se explorar os novos referenciais apontados pelos professores pesquisados, considerando as vises de Giroux
(1993), Sacristn (1998), Costa (2006) e Vygotsky (1993), visando contribuir para a superao do paradoxo apontado inicialmente, enfrentado
pela escola atual, na direo da reorientao da formao docente na contemporaneidade.
O QUE APONTAM AS PRTICAS DOS PROFESSORES COMO REFERNCIA FORMAO
DOCENTE NO CONTEXTO ATUAL
Aluna IC: Adriana de Cassia Benossi (Fundao Araucria)
Registro BANPESQ/THALES: 2007021869
Orientadora: Regina Cely de Campos Hagemeyer
Departamento/Setor: Planejamento e Administrao Escolar: Educao
Palavras-chave: prticas docentes, professores catalisadores, formao docente.
rea de conhecimento: Educao 7.08.00.00-6
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Na presente abordagem caracteriza-se de forma breve as transformaes contextuais atuais, das quais decorrem mudanas e novas necessidades
a serem enfrentadas nas instituies sociais e no mbito da escola, considerando-se as teorizaes de Giroux (1993) e Sacristn, (1998).
Hagemeyer (2006) constata um grupo de professores que identica as necessidades de ensino e formao humana decorrentes desse
panorama. Esses professores revelam compreenso e assimilao crtica, ao transpor essas necessidades para suas prticas, num processo de
mediao entre a cultura mais ampla e o aluno da escola bsica e so denidos pela autora como catalisadores crticos. Prope-se aprofundar
o estudo das prticas de professores com estas caractersticas, selecionados em escolas das redes pblicas de Curitiba. Continuando as
pesquisas realizadas no ano passado, utilizada uma pesquisa qualitativa, com elementos etnogrcos fundamentados por Ldke e Andr
(1987) a partir de entrevistas semi-estruturadas, observao de atividades e processos das prticas docentes in loco. Nas entrevistas foram
considerados quatro eixos de anlise do trabalho docente: o conhecimento cientco, o prossional, o didtico-pedaggico e o humano-social
(HAGEMEYER, 2006). Nessas anlises destacam-se quatro questes comuns levantadas, que so desenvolvidas nas concluses: a relao
professor - aluno (GOERGEN, 2001); a atitude de pesquisa (GALLO, 2000); as tecnologias em sala de aula (PRETTO; COSTA; 2006) e
o trabalho com as subjetividades dos alunos (GUATTARI, 1987). Na anlise das prticas desenvolvidas pelos professores so utilizadas
as teorizaes de Shulman (1987), sendo que na anlise de contedos leva-se em conta as proposies de Bardin (1979). Considera-se
ainda a cultura da escola utilizando-se a noo de habitus de Bordieu (1980), visando instigar a formao de novos habitus na escola atual.
Prope-se ao nal identicar as referncias apontadas pelo grupo de professores que contribuem com a reorientao da formao docente
e das condies de trabalho que propiciem mudanas qualitativas nas prticas docentes.
A pesquisa tem como objetivo estabelecer o perl das condies de formao dos prossionais da educao do Estado do Paran, por meio
de frequncias estatsticas, elaboradas a partir dos questionrios do professor, comparando os dados da srie histrica 2001, 2003 e 2005 do
Sistema de Avaliao da Educao Bsica (SAEB) e 2007 da Prova Brasil. O presente trabalho faz parte do projeto Polticas Educacionais e
Qualidades de Ensino: as relaes entre as condies de trabalho e formao dos prossionais da educao bsica e o desempenho estudantil
no Paran, nanciado pelo INEP. Para tanto, foram organizados e analisados esses bancos de dados dos professores da 4 e da 8 srie
quanto ao nvel de escolaridade, modalidade de formao, participao em cursos de ps-graduao e a formao continuada. Esse
estudo demonstrou nos resultados analisados que a maioria dos professores possui formao de nvel superior, aumentando para 74,6%,
tendo reduzido de 29,8% para 7,7% o percentual de habilitados da 4 srie no nvel mdio; e na 8 srie perfazendo 99% em 2007. Embora
tenham sidos observados avanos, especialmente na habilitao, os dados ainda demonstram a existncia de professores que no possuem
uma formao adequada, de acordo com a atual Lei de Diretrizes e Bases (LDB), atuando em salas de aula do ensino fundamental, ou seja,
professores de 4 srie sem habilitao em Pedagogia e professores de 8 srie sem Licenciatura em Portugus ou Matemtica. Nesse aspecto,
o mais grave a existncia de 0,9% de professores de 4 srie e 0,7% de 8 somente com o ensino mdio. Por outro lado, aumentou de 7,9%
para 13,1% o percentual de professores de 4 srie formados na modalidade distncia. O percentual de professores que tiveram formao
continuada signicativo e tem contribudo para a docncia, tendo aumentado de 84,8% para 94,5% na 4 srie e de 90,4% para 93,2%
na 8 srie. Em relao ps-graduao o percentual de especializao aumentou de 53,8% para 65,7% na 4 srie e 72,1% para 84,7% na
8 srie. A pesquisa, tambm, aponta para outras variveis relacionadas s condies de trabalho que favorecem o seu desempenho, que
vo para alm da formao, como a pouca rotatividade e a experincia dos professores. Como os professores tm um papel crucial dentro
das polticas pblicas direcionadas educao, conclui-se que esto melhorando as condies de formao e de trabalho dos professores,
o que certamente dever inuenciar na qualidade do ensino, contudo ainda h muito por ser feito para cumprir com as exigncias legais.
AS PRTICAS DOS PROFESSORES COMO REFERNCIAS FORMAO DOCENTE PARA A
ESCOLA ATUAL
POLTICAS EDUCACIONAIS E QUALIDADE DE ENSINO: AS RELAES ENTRE AS CONDIES
DE TRABALHO E FORMAO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAO BSICA E O DESEMPENHO
ESTUDANTIL NO ESTADO DO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Yukie de Sousa Sembo (bolsista voluntria)
Orientador: Regina Cely de Campos Hagemeyer
Departamento: Planejamento e Administrao Escolar Setor: Educao
Palavras-chave: Escola Atual; Formao Docente; Professor Catalisador Crtico
rea de Conhecimento: Educao - 7.08.00.00 - 6
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Prince Pereira (IC - Voluntria)
Orientador: Andra do Rocio Caldas
Co-Orientador: Rose Meri Trojan
Departamento: de Planejamento e Administrao Escolar (DEPLAE) Setor: Educao
Palavras-chave: Perfl acadmico docente, Ensino Fundamental.
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Este trabalho tem por base pesquisa a realizada desde maro de 2009, desenvolvida com a aplicao das tcnicas de anlise de contedo,
no estudo das teses defendidas em 2007 e 2008, que utilizam a terminologia educao popular como palavra-chave, constantes do banco
de dados da CAPES e de trabalhos escritos apresentados nas Reunies Anuais da ANPED nos mesmos anos e publicados pela entidade
no GT de educao popular. Busca-se analisar as concepes tericas que sustentam essa produo acadmica que aborda a temtica
da educao popular. Sob a orientao terica do materialismo histrico e dialtico o trabalho busca analisar a concepo de educao
popular expressa nas teses e artigos, vericando at que ponto ela expressa uma noo cientca de carter classista ou traduz outra noo
de aspecto caritativo, assistencialista, empirista, idealista sob a perspectiva da reproduo do senso comum. A metodologia utilizada para
a anlise de contedo dos textos examinados tem por base as referncias desenvolvidas sobre esse recurso por Laurence Bardin (1977),
associadas com as categorias tericas do marxismo: historicidade; contradio; totalidade; hegemonia. Os procedimentos da anlise de
contedo dos textos a partir do referencial dialtico permitiram a investigao dos documentos do modo cientco, tornando possvel a sua
categorizao sob a perspectiva classista. Sob esse referencial tm sido categorizadas as noes de: 1) Estado; 2) classes sociais; 3) educao;
4) conhecimento cientco; 5) educao popular empregadas pelos autores dos referidos trabalhos. A forma como os autores expem esses
conceitos exprime, em ltima instncia o signicado que eles oferecem educao popular. Constata-se pelos estudos realizados que a
noo de educao popular, embora seja apresentada na esfera da resistncia das classes oprimidas no modo de produo capitalista, tem
se armado predominantemente no campo da incluso ao sistema, deixando assim de se armar sob a perspectiva classista de ruptura e
de transformao social. Muitos trabalhos nem adotam a referncia s classes sociais.
ESTUDO DAS CATEGORIAS E DA CONCEPO TERICA DA EDUCAO POPULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Grassi Mendes de Faria
Orientador: Gracialino da Silva Dias
Departamento: Departamento de Planejamento e Administrao Escolar Setor: Educao
Palavras-chave: Classismo; Estado; Conhecimento Cientfco.
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A Constituio Federal de 1988 e a LDB de 1996 atribuiu Unio, aos estados e municpios a responsabilidade pela administrao do
sistema educacional brasileiro que mantido em regime de colaborao. Dentre os recursos destinados aos municpios destacamos os
do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educao (FNDE), uma autarquia vinculada ao Ministrio da Educao (MEC). O presente
trabalho procura analisar que programas do FNDE esto presentes nos municpios da Regio Metropolitana de Curitiba (RMC) e capital,
sua importncia em comparao com os recursos municipais e se o dispositivo de redistribuio de recursos da Unio via FNDE est sendo
cumprido. A pesquisa utiliza dados dos recursos aplicados pelo FNDE entre 2001 e 2009 nos 11 municpios do primeiro anel da RMC e a
capital. Os dados nanceiros foram levantados no Sistema on-line no site do FNDE e agregados base de informaes do grupo de pesquisa
a partir de dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e de balanos municipais. A avaliao dos dados permite observar a baixa utilizao
dos recursos do FNDE por parte dos municpios e destacar o acesso a todos os programas por dois municpios - Almirante Tamandar e
Fazenda Rio Grande - que compuseram dois estudos de caso nesta pesquisa. Deste modo, considerando a expectativa em termos de que
se que garanta combate s desigualdades, pode-se concordar com os argumentos de Cruz (2009), de que ainda que haja indcios desta
preocupao nos critrios denidos pelos programas, a sua efetivao ainda insuciente em contextos to desiguais como os da RMC.
PERFIL DO GASTO EM EDUCAO NA REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA: DEFINIO DE
PRIORIDADES E EXECUO ORAMENTRIA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andrea Polena (Programa Fundao Araucria)
Orientador: Andra Barbosa Gouveia
Palavras-chave: Financiamento da educao, programas do FNDE, RMC
rea de Conhecimento: 7.08.02.00-9-Administrao educacional
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O objetivo do presente trabalho caracterizar os sindicatos de professores que representam os prossionais das redes de ensino pblicas,
nas cidades do 1 anel metropolitano de Curitiba, visando identicar e analisar os impactos da estrutura do nanciamento da educao sobre
a denio de tticas e aes dos sindicatos docentes. Para alcanar tal objetivo, foram coletados os seguintes documentos dos sindicatos:
o estatuto dos sindicatos, as pautas de reivindicao dos anos de 1998 a 2010, o plano de carreira, a base de prossionais do magistrio
municipal de 1998 a 2010, o nmero de liados de 1998 a 2010, lei que criou o Conselho do FUNDEF e do FUNDEB, regimento dos
conselhos do FUNDEF e do FUNDEB. Durante o 1 semestre de 2010 foi possvel obter os dados do Sindicato do Magistrio Municipal de
Araucria e do Sindicato do Magistrio Municipal de Curitiba. Como resultado inicial pode-se destacar que os dois sindicatos apresentam
estruturas parecidas segundo seus estatutos. No que se refere s pautas de reivindicao dos anos de 2009 e 2010, j tabulados, constatou-se
temticas, estrutura de apresentao e reivindicaes muito parecidas tambm. Os contedos das pautas, tanto do sindicato de Curitiba como
o de Araucria que inuenciam diretamente o nanciamento da educao, so relativos ao pagamento dos vencimentos dos professores,
por meio de aumento salarial real, de concesso de graticaes e reajuste inacionrio; garantia de hora-atividade de 33/33% de acordo
com a Lei do Piso Salarial Nacional (Lei n. 11.738/08); formao continuada a todos os prossionais do ensino; material didtico de
qualidade e em quantidade suciente de acordo com demanda de alunos, abertura de concurso pblico; dimensionamento de pessoal e
nmero de alunos por turma. Observa-se que as condies de nanciamento da educao em cada municpio podem estar permitindo uma
maior ousadia do sindicato de Curitiba que, entre suas reivindicaes, prope ampliao da hora-atividade para 50% da carga horria dos
professores at 2012. Em outro ponto, o sindicato de Araucria reivindica reposio salarial, tendo como patamar inicial de salrio na rede
municipal R$ 1.566,12 que signica 42% a mais do que o salrio pago na capital. A continuidade da pesquisa problematizar esta relao
entre condies de nanciamento municipal e a ao de cada um dos sindicatos.
Este trabalho foi produzido a partir de estudos interdisciplinares envolvendo as reas de agronomia, nutrio e pedagogia, no mbito
das atividades de pesquisas e extenso do CTECSAN - Josu de Castro. Tem como objetivo construir relaes entre o modo de ver da
agronomia sobre os processos de produo da agricultura familiar nos pases da Amrica Latina e Caribe, incluindo a caracterizao de
suas tecnologias sociais, em sua relao com os interesses cientcos, tcnicos e sociais da nutrio, do ponto de vista da garantia do direito
humano alimentao. Adota a perspectiva terica da educao popular correspondente ao modo de vida e s relaes sociais de produo
dos camponeses pobres que operam os processos de produo na agricultura familiar e camponesa. Concebe a prtica produtiva e poltica
dessa classe como principio educativo e, portanto, gerador de um saber social e de uma ideologia que, ora arma, ora nega a estrutura da
totalidade social do modo de produo na qual a agricultura familiar est inserida. Concebe a questo agrria, marcada pela concentrao da
propriedade da terra, sob a forma de latifndio de velho e novo tipo, como fator limitante para o desenvolvimento da agricultura familiar na
produo de alimentos. V, todavia, que o uso de tecnologias sociais pode contribuir para a manuteno e o desenvolvimento da agricultura
familiar, ante s contradies que marcam a questo agrria nos pases de referncia. Essas tecnologias sociais necessitam, no entanto,
serem concebidas por prticas educativas gestadas pela prpria classe dos camponeses pobres como educao popular. O trabalho analisa a
relao entre agricultura familiar, tecnologias sociais e educao popular nos pases de referncias, tomando por base os seguintes campos
temticos: 1) sntese histrica da agricultura familiar no mbito da questo agrria; 2) caracterizao, a partir de reviso de literatura, das
tecnologias sociais utilizadas pelos processos de produo da agricultura familiar e camponesa; 3) anlise das principais caractersticas das
relaes sociais de produo que conguram as bases materiais de existncia da classe dos camponeses pobres sem terra ou com pouca terra;
e, 4) formulaes de categoriais que articulam a relao entre tecnologias sociais e educao popular com base na realidade da produo
pela agricultura familiar e camponesa.
AO SINDICAL DOCENTE E INVESTIMENTO EM EDUCAO: ANLISE COMPARADA EM
MUNICPIOS DA REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA/PR
TECNOLOGIAS SOCIAIS E AGRICULTURA FAMILIAR NA AMRICA LATINA E CARIBE: UM
DILOGO DA AGRONOMIA COM A NUTRIO SOB A PERSPECTIVA DA EDUCAO POPULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Debora Pinheiro Donato (Fundao Araucria)
Orientador: Andra Barbosa Gouveia (UFPR)
Co-Orientador: Marcos Ferraz (UFGD).
Palavras-chave: fnanciamento da educao, sindicalismo docente, regio metropolitana
rea de Conhecimento: 7.08.02.00-9 / Administrao Educacional
Aluno de Iniciao Cientfca: Celso de Almeida Lima (CNPQ/UFPR)
Orientador: Gracialino da Silva Dias Co-Orientador: Agenor Maccari Junior
Colaborador: Weslei Leandro dos Santos
Palavras-chave: Camponeses; Questo Agrria; Soberania Alimentar.
rea de Conhecimento: 7.09.05.00-2 Poltica Internacional
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Este projeto de Iniciao Cientca faz parte da pesquisa Polticas Educacionais e qualidade de ensino: as relaes entre as condies de
trabalho e formao dos prossionais da educao bsica e o desempenho estudantil no Estado do Paran, do NuPE, UFPR O projeto visa
elaborar o perl docente das sries iniciais do Ensino Fundamental no Paran, atravs da anlise de dados disponibilizados pelo INEP: SAEB
2001/ 2003/ 2005 e PROVA BRASIL 2007. A pesquisa consistiu na anlise estatstica destas matrizes de dados, a partir das respostas dos
professores/as aos questionrios aplicados no SAEB e PROVA BRASIL, na srie histrica 2001 2007. A anlise do perodo evidenciou
uma tendncia progressiva de maior permanncia na prosso.Em 2007 houve menor incidncia de professores/as novos na escola e aumento
considervel de professores/as com mais tempo no estabelecimento de ensino. Os fenmenos descritos acima podem estar relacionados a
polticas de valorizao do trabalho docente no perodo estudado, como o aumento do nmero de concursos pblicos da rea educacional
no Paran, visto que neste mesmo ano vericou-se um aumento de 20,3% no n de professores/as Estatutrios/as no Estado. Entretanto,
ainda em 2007, 21% dos professores/as da rede pblica estavam submetidos contratos em regime de vinculao precarizada e incerta.
Outro fator relevante a equalizao dos salrios no perodo. Em 2007, 51,4% dos professores/as recebiam de 2 a 4 salrios mnimos.
Esta equalizao no ocorreu para todos; no mesmo ano ainda existem professores/as cuja remunerao de at 1 salrio mnimo. Os
dados revelam ainda que 45,8% dos professores/as desenvolvem outra atividade remunerada fora da rea da educao. Vericou-se ainda
que tendncia dupla jornada de trabalho foi acentuada em 2005, quando 52,9% dos professores/as declaram trabalhar mais de 40 horas-
aula por semana. Outro dado relevante que de 2005 para 2007, o percentual de professores/as das sries iniciais do ensino fundamental
vinculados a rede municipal passa de 40,4% para 95,6% evidenciando a acelerao do processo de municipalizao no Paran, ou seja,
a tranferncia da responsabilidade da oferta das sries iniciais para os municpios. Desta forma, pretende-se que a identicao do perl
docente no Estado do Paran, nos ltimos anos acima delineado possa servir de instrumento para a compreenso dos efeitos concretos das
polticas educacionais na educao pblica.
POLTICAS EDUCACIONAIS E QUALIDADE DE ENSINO: AS RELAES ENTRE AS CONDIES
DE TRABALHO E FORMAO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAO BSICA E O DESEMPENHO
ESTUDANTIL NO ESTADO DO PARAN.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fabiana Thom da Cruz (IC/ Voluntria)
Orientador: Rose Meri Trojan
Co-Orientador: Andra do Rocio Caldas
Departamento: de Planejamento e Administrao Escolar (DEPLAE) Setor: Educao
Palavras-chave: Perfl docente, Ensino Fundamental, Srie histrica 2001 - 2007
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Pesquisar e analisar programas, instituies, polticas de assistncia infncia e instruo primria no Paran fazem parte do projeto de
pesquisa intitulado Histria, Cultura e Escolarizao da Infncia, coordenado pela professora Gizele de Souza, no qual este trabalho
se insere. A pesquisa de iniciao cientca foi realizada no Acervo da Biblioteca Pblica do Paran, no Crculo de Estudos Bandeirantes
e, com maior nfase, no Departamento de Arquivo Pblico do Paran. Este estudo tem como objeto de investigao o papel da inspeo
escolar no cenrio da instruo pblica primria no Paran, na segunda metade do sculo XIX, aps a emancipao poltica da provncia,
em 1853. Antes deste perodo, a inspeo escolar tinha como referncia a lei n.34 de 16/03/1846, da provncia de So Paulo. O regulamento
prprio para a inspeo foi institudo, na provncia paranaense, em 1857, intitulado de Regulamento de Inspeo da Instruo Pblica da
Provncia do Paran e a partir dele se observa a situao de visibilidade maior dos sujeitos envolvidos com a inspeo de ensino. O esforo
deste trabalho recai em perceber como os responsveis pela instruo primria no perodo imperial legisladores, presidentes, inspetores
e professores se organizavam em prol da escolarizao da infncia e que papel desempenhavam na rede social e poltica da provncia,
e neste contexto identicar e analisar o lugar da inspeo escolar no cenrio da instruo pblica primria. Assim, as fontes eleitas para
esta discusso so: legislaes educacionais, relatrios presidenciais, relatrio dos inspetores escolares, relatrios de professores, mapas
escolares e livros compostos por comunicaes governamentais, que permitiram uma diversidade de informaes sobre aes e sujeitos
envolvidos com a instruo. A anlise dos documentos permite inferir que a inspeo escolar assume, em movimento crescente, o papel
central dentro da instruo pblica primria e que suas prescries para as escolas, professores, pais e alunos, mediante a ao do inspetor,
causa adeses e tenses no cenrio educativo da provncia paranaense. Durante a constituio deste estudo, a delimitao do aporte terico
foi ponto central para a discusso com as fontes. Dessa forma, utilizou-se de autores como Marc Bloch para reexes sobre o ofcio do
historiador; Carlo Ginzburg e o mtodo indicirio e Roger Chartier e Michel de Certeau, como referncia aos conceitos de apropriao,
representao e prtica cultural, proveniente da perspectiva da histria cultural.
INSPEO ESCOLAR NA ORGANIZAO DA INSTRUO PBLICA PARANAENSE DO SCULO
XIX
Aluno de Iniciao Cientfca: Etienne Baldez Louzada Barbosa PIBIC/CNPq
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2004014997 Orientador: Gizele de Souza
Departamento: Planejamento e Administrao Escolar (DEPLAE) Setor: Educao
Palavras-chave: inspeo escolar, ensino primrio, instruo pblica.
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O presente trabalho se debrua sobre a questo do negro e da igualdade racial no contexto da educao escolar desenvolvida com crianas
de 5 anos de idade Educao Infantil (EI) e dos desaos presentes nas necessrias articulaes com o Ensino Fundamental de nove
anos obrigatrios (EF9). Para isto foram feitos estudos introdutrios em documentos e textos orientados com a nalidade de compreender o
processo de transio da EI para o EF9 e incluso de assuntos tnico-raciais no contexto escolar. A partir dessas leituras foi possvel obter
noes bsicas nos seguintes assuntos: desigualdade social; raa; democratizao; polticas armativas; incluso no contexto educacional;
representao do negro na escola brasileira; discriminao e preconceito contra o negro. Desenvolvemos tambm uma pesquisa emprica,
que teve como foco principal detectar, no contexto da cultura escolar mais abrangente, se a questo racial trabalhada na prtica pedaggica
cotidiana com os alunos e de que forma. Nessa primeira fase da pesquisa, buscamos alunos matriculados na atual turma de pr-escola,
com crianas que fazem 5 anos de idade ao longo do ano letivo. Fizemos vrios levantamentos preliminares junto secretaria municipal de
educao na direo de levantarmos dados que norteassem a escolha das unidades escolares a serem pesquisadas. Inicialmente, buscamos
selecionar duas turmas de educao infantil, estando uma delas localizada dentro de um CMEI Centro Municipal de Educao Infantil e
outra dentro de uma escola de ensino fundamental, devendo as duas serem prximas geogracamente. Comeamos em fevereiro deste ano
os contatos nas duas instituies e, como prevamos a lmagem do cotidiano escolar dentro das salas de aula, comeamos o rduo trabalho
de encaminhar o pedido de autorizao tanto dos responsveis pelas crianas, quanto dos prossionais envolvidos. Enquanto aguardvamos
o retorno dos documentos assinados, j comeamos o trabalho de observao do cotidiano escolar, acompanhado de registros escritos. No
ms de abril, quando j estvamos quase que com todas as autorizaes asseguradas, houve a troca de vrios prossionais atuantes dentro
do CMEI escolhido (direo, pedagoga e professora-regente), sendo que a nova equipe expressou resistncia em permitir as lmagens,
o que acabou por inviabilizar nossa continuidade ali. Prosseguimos nosso trabalho na turma localizada dentro de uma escola de ensino
fundamental, iniciando as lmagens durante o ms de junho, quando obtivemos todas as autorizaes necessrias. Consegui assegurar a ida
nesta escola no mnimo uma vez por semana, as vezes mais, o que possibilitou que a rotina diria esteja bem esclarecida. Nesse contexto,
possvel armar, at este momento, que h inmeras fragilidades no encaminhamento das questes relacionadas igualdade racial, mesmo
havendo a presena de negros na sala. Isso se comprova tanto em relao ao trabalho das professoras, quanto dos documentos ociais
consultados. Programa vinculado: IC Voluntria.
Esta pesquisa objetiva conhecer o perl do aluno com necessidades educacionais especiais (NEEs) que frequenta o Ensino Mdio pblico de
Curitiba. Para tanto, utiliza-se da abordagem qualitativa, respaldando-se na pesquisa bibliogrca, nas tcnicas de questionrio e entrevista
e na metodologia de anlise de contedo. Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), aproximadamente 10% da populao mundial
possui algum tipo de decincia. Em 2000, o IBGE mostra que essa populao no Brasil chega a 14,4%, sendo que 0,76% deste contingente
est concentrado no Paran. Dos 1.297.877 habitantes paranaenses com decincia, 8% encontram-se na faixa etria entre 15 e 24 anos de
idade, o que corresponde etapa do Ensino Mdio. Entretanto, este o primeiro estudo que retrata o processo de incluso desse alunado no
Ensino Mdio, no estado do Paran. Nesta etapa da pesquisa, foi aprofundado o estado da arte sobre a incluso educacional e as polticas
de Ensino Mdio no Brasil e mapeou-se, por meio de parceria com os ncleos educacionais de Curitiba, 169 alunos com NEEs, distribudos
em 68 das 110 escolas de Ensino Mdio existentes no municpio de Curitiba. Os dados revelam que a maioria dos alunos apresenta surdez
(57%) e a minoria decincia neuromotora (2%), quanto aos demais estudantes, 12% apresentam Altas habilidades/Superdotao, 12%
decincia visual, 7% transtornos globais do desenvolvimento, 6% decincia intelectual e 5% disfunes especcas. Com relao ao
perl geral, 48% esto includos no primeiro ano, 31% esto no segundo ano e 21% no terceiro ano do Ensino Mdio. A faixa etria destes
estudantes varia de 12 a 38 anos. Das escolas mapeadas, 5% esto localizadas na regio central e 95% em outros bairros do municpio. At o
momento foram entrevistados 15 alunos, sendo que 08 deles apresentam Altas habilidades/Superdotao, 02 possuem decincia intelectual,
04 apresentam surdez e 01 transtorno de dcit de ateno/ hiperatividade (TDA/H). Em decorrncia das entrevistas observamos que, apenas
os alunos pertencentes a 01 das 05 escolas, onde realizamos as entrevistas, possuem atendimento pedaggico especializado ou apoio de
tradutores intrpretes de Libras. Nas demais instituies, a responsabilidade pela incluso tem recado sobre o professor, demonstrando
a falta de um trabalho pedaggico, que prima pela ao articulada entre teoria e prtica e garanta os apoios e recursos necessrios para a
acessibilidade fsica e educacional. Conclui-se ainda a necessidade de efetivao de polticas pblicas inclusivas para essa etapa de ensino
e, para tal, a importncia dos rgos gestores possurem dados concretos sobre a real situao desse alunado.
A QUESTO DO NEGRO E DA IGUALDADE RACIAL NO CONTEXTO DA EDUCAO ESCOLAR
DESENVOLVIDA COM CRIANAS DE 5 ANOS DE IDADE NA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE
CURITIBA
CARACTERIZAO DOS ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS DO ENSINO MDIO DE
CURITIBA: UM ESTUDO DE CASO
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Carolina da Silva (IC - Voluntria)
Orientador: Ana Lcia Silva Ratto
Palavras-chave: educao infantil, ensino fundamental de nove anos, questo racial.
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Hellen Ribeiro Piske (PIBIC/ CNPq)
Orientador: Laura Ceretta Moreira
Colaborador: Tais Moura Tavares
Palavras-chave: incluso, ensino mdio, necessidades educacionais especiais.
rea de Conhecimento: Tpicos Especfcos de Educao 7.08.07.00-0
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Este trabalho objetivou identicar e analisar a direo do gasto em manuteno e desenvolvimento do ensino (MDE) em dois municpios da
RMC com condies de nanciamento da educao diferenciadas: Araucria que perde recursos com a poltica de fundos e Campo Largo que
ganha recursos com esta poltica. Prope-se como recorte de pesquisa a identicao das propostas de investimento nas respectivas Leis de
Diretrizes Oramentrias (LDO), no perodo de 2001 a 2008, e o cotejamento destas proposies com as condies nanceiras decorrentes
dos efeitos do FUNDEF/FUNDEB, levantadas via informaes do Tribunal de Contas, e, nalmente, com as condies educacionais de cada
uma das cidades a partir de informaes do Censo Escolar de 2001, 2005 e 2008, de forma a analisar se houveram mudanas nas condies
de oferta e manuteno das escolas municipais. As LDOs especicam as prioridades do oramento para cada ano e atravs delas podemos
saber quais so as metas para cada segmento/rgo/secretaria no municpio. Para esse estudo tomamos as disposies das LDOs referentes
educao e para uma anlise mais detalhada estas foram separas de acordo com as metas que apareceram ao longo dos anos e divididas
em categorias. As categorias que apresentam mais regularidade de metas so: merenda, transporte, imveis, infra-estrutura, construes,
aes e programas, prossionais da educao, material didtico e atividades esportivas e culturais. Observa-se que as categorias merenda
e atividades esportivas e culturais incorporam algumas aes que na so tipicadas como MDE. A anlise permite armar que as metas
repetem-se muito ao longo dos anos nos dois municpios o que pode indicar, por um lado, que a manuteno das redes exige investimento
permanente ou, por outro lado, que as metas no so cumpridas anualmente. Esta segunda possibilidade ca mais evidente quando se trata
de metas especcas que so repetidas por longos perodos.
PERFIL DO GASTO EM EDUCAO NA REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA: DEFINIO DE
PRIORIDADES E EXECUO ORAMENTRIA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Jokasta P. V. Ferraz
Orientador: Andrea Barbosa Gouveia
Palavras-chave: poltica educacional; fnanciamento; gastos em educao.
rea de Conhecimento: 7.08.02.00-9 Administrao educacional
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O presente trabalho faz parte do projeto de pesquisa intitulado Histria, Cultura e Escolarizao da Infncia, coordenado pela professora
orientadora, cujos objetivos gerais voltam-se para o levantamento, catalogao e anlise de dados sobre programas, instituies, polticas
de educao e assistncia infncia no Paran, bem como sobre fontes de histria da educao publicadas na imprensa paranaense e
em peridicos locais. O objeto especco tratado neste plano de trabalho se refere aos mtodos de ensino e seus modos de utilizao no
interior das escolas primrias do Paran, a partir da segunda metade do sculo XIX. Este estudo recai para a anlise das prticas educativas
decorrentes das apropriaes dos professores primrios e das autoridades de ensino, advindas dos debates em torno da utilizao dos
mtodos de ensino no cenrio da instruo pblica paranaense. Em 1857 foi prescrito, no 1 Regulamento da Instruo Pblica da recm
provncia paranaense, o mtodo de ensino simultneo para utilizao nas escolas primrias, e com base nas fontes, pode-se armar que
este mtodo foi determinado com a justicativa expressa pelas autoridades de ensino de proporcionar o desenvolvimento da instruo na
provncia, uma vez que possibilitaria o ensino de muitos alunos conjuntamente provocando um rpido adiantamento destes. Segundo esses
gestores de ensino, a instruo na provncia estava em processo de desenvolvimento e debate, logo um mtodo de ensino que melhorasse
as condies escolares existentes seria testado e apreciado. Deste modo, a partir do ano de 1882, as discusses e recomendaes quanto
ao mtodo a ser utilizado no Paran, nos textos legais e relatrios, ganham novas perspectivas e a pauta passa a ser sobre as vantagens do
mtodo intuitivo para a efetivao do ensino. No que se refere s fontes, a pesquisa valeu-se do acervo disponvel no Departamento do
Arquivo Pblico Paranaense - composto por relatrios presidenciais, relatrios de inspetores escolares, comunicaes governamentais,
legislao educacional. O aporte terico aqui utilizado reporta-se s contribuies da historiograa educacional brasileira que trata do tema
em questo, bem como aos conceitos de apropriao e prtica cultural provenientes da perspectiva da histria cultural, de autores como
Michel de Certeau e Roger Chartier.
OS DE ENSINO NA HISTRIA DA EDUCAO PBLICA PARANAENSE NO SCULO XIX
Aluno de Iniciao Cientfca: Franciele Ferreira Frana (IC - Voluntria)
Orientador: Gizele de Souza
Departamento: Planejamento e Administrao Escolar (DEPLAE) Setor: Educao
Palavras-chave: histria da educao, mtodos de ensino, escola primria, instruo paranaense.
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Atravs da reviso de conceitos e denies jurdicas sobre Federalismo e Regies Metropolitanas, leitura sobre a temtica, como tambm
sobre a prpria educao dentro do arranjo federativo, chegou-se a uma anlise das incongruncias entre o que foi legislativamente proposto
e a realidade ftica das polticas educacionais na Regio Metropolitana de Curitiba. Dentre os pontos acentuados na temtica encontra-se que
o Federalismo pode ser compreendido como a unio de estados para a formao de um nico, em que as unidades originais conservam sua
autonomia poltica, enquanto a soberania transferida para a federao. Tal entendimento assenta sua base legal na Carta Magna de 1988
em seus artigos 1 e 18 e tambm em normas de esfera estadual e municipal sobre o regime federativo. Vale ressaltar que todo ente federado
dotado de competncias federativas (prescritas do art. 21 ao 32 da Constituio Federal vigente), se no h competncia designada ao
ente, ele no existir. Portanto a competncia outorgada essencial para atribuir sua qualidade nesta forma de regime governamental. Este
tema se faz necessrio ao estudo para que se possa compreender de que forma os diferentes mbitos governamentais se relacionam para a
implementao, ou no, de polticas educacionais integradas para as Regies Metropolitanas (especicamente a de Curitiba). E partindo
dessa anlise, foram observados vrios impasses entre a norma e o fato, tais como: o papel do Municpio como ente federativo, o qual
pode ser questionado tendo em vista os limites de sua autonomia normativa e principalmente nanceira que como conseqncia, acarreta
em um dcit de sua atuao nas polticas educacionais; forma de criao e histrico das Regies Metropolitanas no Brasil e no Paran, as
quais possuem razes no regime ditatorial o que ocasionou alguns vcios antidemocrticos enfraquecendo os espaos de governabilidade e
governana entre seus Municpios integrantes, como tambm na dependncia nanceira do Municpios-polo; confronto entre as possibilidades
apresentadas no Plano de Desenvolvimento Integrado da Coordenao da Regio Metropolitana de Curitiba (COMEC) e os dados estatsticos
das condies educacionais na Regio Metropolitana de Curitiba (RMC).
Este projeto de pesquisa esta articulado a uma pesquisa maior no mbito do Observatrio da Educao/CAPES, coordenada pela USP, em que
os objetivos so identicar as mudanas ocorridas no piso salarial dos professores, analisar as mudanas na composio efetiva do salrio, e
as ocorridas nos planos de cargos e salrios como mecanismos de valorizao dos professores da educao bsica, no perodo de 1996 a 2010.
No processo de coleta de dados no Paran constatou-se a complexidade de situaes entre os prossionais que atuam na educao bsica,
por isto neste trabalho optou-se por privilegiar a anlise das condies dos prossionais da educao infantil e dentre estes os educadores.
Devido deciso do grupo de pesquisa a que este trabalho est vinculado o caso em estudo a capital do estado do Paran. Em Curitiba
os educadores infantis tm um plano de carreira prprio, para o estudo desta carreira a metodologia adotada foi a anlise documental dos
planos de cargo, carreiras e salrios aprovados no perodo. A compreenso das condies atuais de trabalho destes prossionais exigiu o
resgate histrico da educao infantil no municpio de Curitiba. Como resultados iniciais podem-se destacar: A coexistncia em Curitiba de
dois planos de carreira distintos, um para educadores e um para prossionais do magistrio. A carreira de educadores foi criada em 2002 e
reformulada em 2006, atualmente esta carreira prev ingresso por meio de concurso pblico, tendo como exigncia mnima nvel mdio na
modalidade normal, os contratos so para 40 horas semanais, com a remunerao inicial R$ 1.150,41. Concomitante a vigncia do plano
foi institudo o programa de produtividade e qualidade (PPQ), que premia os educadores segundos critrios, tais como: conhecimento do
trabalho, desenvolvimento prossional, organizao dos espaos fsicos, assiduidade e pontualidade, tica, postura pessoal; relacionamento
interpessoal com a criana, as famlias e a equipe; preveno e interveno com a segurana. Problematiza-se neste trabalho a coexistncia
de um plano de carreira e do PPQ que indica certa contradio entre uma perspectiva de valorizao prossional articulada ao direito
educao e uma perspectiva de gerenciamento de trabalho do educador mais voltada lgica do mercado de trabalho em geral.
FEDERALISMO E POLTICA EDUCACIONAL NA REGIO METROPOLITANA DE CURITIBA: BASES
LEGAIS.
REMUNERAO DE PROFESSORES DE ESCOLAS PBLICAS DA EDUCAO BSICA:
CONFIGURAES, IMPASSES E PERSPECTIVAS ESTUDO DE CASO MUNICIPAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Katherine Finn Zander (IC Voluntria).
Orientador: Tais Moura Tavares
Departamento: DEPLAE Departamento de Planejamento e Administrao Escolar
Setor: Educao
Palavras-chave: federalismo, polticas educacionais, regio metropolitana.
rea de Conhecimento: 7.08.03.01-3 - Poltica Educacional
Aluno de Iniciao Cientfca: Juliana Gonalves Quaresma Ribeiro (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Andra Barbosa Gouveia
Palavras-chave: poltica educacional, educao infantil, remunerao.
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Este artigo foi produzido a partir de pesquisas do CTECSAN Josu de Castro. Objetiva, luz da cincia da Nutrio, realizar um breve
resgate histrico desde os estudos de Josu de Castro sobre o conceito de fome endmica no Brasil, relacionando-o com o conceito de
Segurana Alimentar e Nutricional (SAN). Parte do pressuposto que a SAN depende, em ltima instncia, da Soberania Alimentar. Esta, por
sua vez, se expe a um quadro de contradies prprias que atravessam as prticas scio-produtivas da agricultura familiar. Ou seja, sem a
libertao das foras produtivas da lgica da mercadoria qualquer forma de agricultura produzir mercadorias e no alimentos. Essa mesma
lgica atinge o campo das tecnologias, sejam convencionais ou sociais. Este trabalho infere, no entanto, que as tecnologias produzidas
pelo homem, assim como a agricultura familiar, podem contribuir para a produo de alimentos sob a perspectiva da emancipao humana,
desde que sejam concebidas na contra-hegemonia da lgica do capital. O referencial terico, com base no materialismo histrico e dialtico,
comprova que necessrio conceber tanto as tecnologias sociais quanto a agricultura familiar de modo classista, como circunstncias
histricas que devem ser controladas pelos membros da classe social que as produzem. A prtica social para essa apropriao a educao
popular, entendida como uma construo social da classe e para a classe, potencializando a leitura da realidade em bases cientcas. Como
sntese de estudos interdisciplinares nas reas de Nutrio, Pedagogia e Agronomia, desenvolveu-se uma reviso bibliogrca de forma a
explicitar: 1) a relao homem-alimento, a partir do processo de determinao social que interfere na realizao ou no do direito humano
alimentao; 2) o conceito de cultura alimentar no mbito da formao econmico-social e do tipo de capitalismo nos pases da Amrica
Latina e Caribe, caracterizando o conceito de desenvolvimento sustentvel; 3) a Nutrio como cincia viva que tem por objeto de estudo
a alimentao e por desao a emancipao do gosto diante da realidade alimentar e nutricional na regio em anlise; 4) o elo entre os
alimentos produzidos pela agricultura familiar e camponesa e suas contribuies para produo de novas relaes entre homem e alimento,
com enfoque na nutrio pedaggica, sob a perspectiva da educao popular.
FOME E ALIMENTAO NOS PASES DA AMRICA LATINA E CARIBE: NUTRIO,
TECNOLOGIAS SOCIAIS E AGRICULTURA FAMILIAR SOB A MEDIAO DA EDUCAO
POPULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Lo Wai Yee Winnie (CNPq Apoio Tcnico a Pesquisa)
Orientador: Gracialino da Silva Dias Co-Orientador: Islndia Bezerra da Costa Teixeira
Colaborador: Marta Alves de Albuquerque Gabardo (CNPq Apoio Tcnico a Pesquisa)
Palavras-chave: soberania alimentar, trabalho, educao popular.
rea de Conhecimento: 7.09.05.00-2 Poltica Internacional
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O trabalho teve como objetivo aferir grau de impacto, das condies socioeconmicas culturais dos alunos negros da na procincia dos
alunos da escola bsica no municpio de Campo Magro, na Regio Metropolitana de Curitiba. Para tanto realizou uma reviso de literatura
sobre a desigualdade racial, desde aqueles que se referem clssica pesquisa de Colleman at estudos mais recentes sobre desigualdade
racial e desempenho escolar no Brasil. Em seguida, o trabalho apresenta uma caracterizao socioeconmica do municpio de Campo
Magro. H ausncia de dados populacionais por raa, o que por si indica que ainda h secundarizao da questo racial na caracterizao da
populao de municpios da Regio Metropolitana de Curitiba. Entretanto, os dados da Prova Brasil 2007 mostram que tanto as condies
socioecmicas quanto o desempenho nas provas de procincia em lngua portuguesa e matemtica so inferiores entre a populao negra,
como mostram outros estudos realizados sobre essa temtica.
PROFICINCIA E CONDIES SOCIOECONMICAS E CULTURAIS DOS ALUNOS NEGROS DA
ESCOLA BSICA: O CASO DO MUNICPIO DE CAMPO MAGRO
Aluno de Iniciao Cientfca: Letcia de Oliveira(CNPq)
Orientador: Tais Moura Tavares
Palavras-chave: desigualdade racial, desigualdade educacional, rede municipal de ensino.
rea de Conhecimento: 7.08.03.01-3 - Poltica Educacional
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Essa pesquisa historiogrca tem por nalidade investigar a instruo de indivduos considerados negros, no contexto do Paran de nais
do sculo XIX. Busca-se compreender a maneira com que a populao escrava ou egressa da escravido foi inserida em espaos escolares
do setor pblico de instruo. Tais metas sero atendidas mediante a consulta da documentao ocial do perodo, como Relatrios de
Presidente de Provncia, Correspondncias de Governo e documentos escolares como registros de freqncia, mapas escolares, termos
de visita, entre outros. Essa temtica se insere em perspectivas historiogrcas que discutem o contexto de organizao social do Brasil
oitocentista, e apontam para o alto grau de inquietao da elite monrquica com a composio racial do Imprio, a qual era marcada pela
presena majoritria de africanos e seus descendentes. Essa situao desagradava por simbolizar o atraso e, por conseguinte, no corresponder
aos ideais de progresso e civilizao to almejados pelas autoridades. Logo, havia por parte desses setores dirigentes a perspectiva de que
era necessrio promover a civilizao da populao brasileira tendo em vista encaminhar o Brasil para progresso, sendo uma importante
medida para a realizao desse projeto a ampliao da instruo para aqueles que eram ou foram escravizados. Assim, a instruo era
interpretada como ferramenta de correo para os indivduos de classicao racial considerada inferior, e ainda como um dos mecanismos
de controle da populao que, gradualmente, se tornava liberta. Essas tendncias foram evidenciadas na existncia de escolas noturnas na
regio paranaense destinadas exclusivamente para negros, escravos e libertos, o que, em grande medida revelou o intento das autoridades
de encaminhar os manumitidos para o trabalho, mesmo aqueles que ainda se encontravam na menoridade, no caso, os ingnuos, como
eram chamados os lhos livres de mulheres escravas, libertos conforme a Lei do Ventre Livre de 1871. A partir desses dados e indagaes,
pode-se buscar compreender de que maneira as transformaes operadas nas relaes sociais com o processo de abolio da escravido
deniram modicaes no contexto educacional paranaense. Essa discusso se ampara teoricamente no campo da Histria do Trabalho
e em investigaes da Histria da Educao que pesquisaram temticas semelhantes tendo como foco outras regies do imprio, o que
permite a esse trabalho estabelecer comparaes sobre o quadro da instruo dos negros no Paran e em outras localidades brasileiras.
A pesquisa realizada desde maro de 2009, tem como alvo geral analisar as concepes tericas que sustentam os trabalhos acadmicos
sobre educao popular, seu enfoque de estudo so as teses de doutorado publicadas em 2007 e 2008 que constam no banco da CAPES,
e os trabalhos apresentados nas Reunies Anuais da ANPED, situados no GT de educao popular nos referidos anos. A partir das teorias
do materialismo dialtico, buscamos observar o entendimento de educao popular apregoada nas teses e artigos, compreendendo assim,
uma maior e melhor viso destas concepes. A metodologia utilizada na anlise de contedo destes textos realiza-se de acordo com a
metodologia apresentada por Laurence Bardin em 1977 e pela viso dialtica materialista, que nos permite conceber as coisas em sua
constante transformao e contradio, tornando mais rica a analise de contedo. Por meio desta linha de anlise e pensamento, teremos a
possibilidade de observar a confeco da leitura referente ao Estado e a Educao a partir destes dados, e como os autores tem procurado
expor tais conceitos por meio de um olhar mais cclico, torna-se rico o horizonte investigativo, para alm do senso comum. Deste modo,
pudemos observar que a educao popular pode compreender diferentes sentidos, engajados a uma transformao social, idealizada dentro
de um mtodo de socializao sem carter transformador, hora caracterizado por um esvaziamento histrico, que necessita de investigao
aprofundada.
RELAES RACIAIS NA HISTRIA DA EDUCAO PRIMRIA PARANAENSE
ESTUDO DAS CATEGORIAS E DA CONCEPO TERICA DA EDUCAO POPULAR
Aluno de Iniciao Cientfca: Noemi Santos da Silva (Fundao Araucria)
Orientador: Gizele de Souza (DEPLAE/Setor de Educao)
Palavras-chave: instruo, negros, Paran.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Maria da Silva
Orientador: Gracialino da Silva Dias
Departamento: Departamento de Planejamento e Administrao Escolar
Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Educao popular, estado e emancipao.
rea de Conhecimento: Estado e Governo.
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Este subprojeto a continuao de um trabalho que busca promover, por meio das manifestaes artsticas, o processo de conscientizao
dos trabalhadores. A arte no vista apenas para deleite, mas como recursos para humanizao. Uma sociedade que tem por base o trabalho
alienado refrata uma conscincia que no abarca a totalidade da produo material e cultural que, alm de adoecer o trabalhador, inviabiliza
a autonomia das comunidades de trabalhadores no desenvolvimento de lutas sociais. Trabalhos junto comunidade da Vila Sabar/CIC
vm sendo desenvolvidos pelo NUPE-MARX desde o nal de 2008. Entretanto houve uma interrupo, desde o segundo semestre de 2009,
devido gripe suna, nas atividades que vinham sendo realizadas, e assim, necessitou-se modicar o objetivo primeiro. A partir da demanda
da formao de novas lideranas requisitada pela direo da associao de moradores, devido o afastamento da juventude aos movimentos
sociais locais, o ncleo est desenvolvendo o projeto de Centros Populares de Cultura. O projeto ter seu inicio no segundo semestre de
2010, e assim, o presente subprojeto tem, especicamente, como objetivo um planejamento, no totalmente xo, para um trabalho mediado
atravs do cinema, manifestao com pouco trabalho dentro do ncleo. Portanto, se utilizou como metodologia um estudo bibliogrco
sistemtico sobre o cinema, sua histria, suas tcnicas, etc. O cinema, a imagem em movimento, trabalha de forma inovadora com o tempo,
expressando o movimento, a transformao. Em seu surgimento, pertencia a todas as classes e era utilizado como meio de entretenimento
para a classe trabalhadora. Em seu movimento como uma produo humana, responde a determinadas necessidades em cada perodo do
capitalismo, que lhe imprimiu determinadas caractersticas, reproduzindo a fragmentao entre forma e contedo, alm da reproduo da
ciso de classes, reetida no cinema popular e cinema arte. Traz-se a relevncia de Eisenstein, cineasta russo do contexto ps-revolucionrio
que desenvolve uma unidade dialtica entre forma e contedo, modicando o cinema enquanto instrumento de captao do mundo real para
transformao do mundo real, elaborando assim, uma linguagem cinematogrca que possibilita uma unidade entre sensao e intelecto. O
cinema um recurso para a apropriao do conhecimento losco e cientco e formao de conscincia de classe. Assim, devem-se unir os
aspectos, analtico e sensorial, no apenas vendo lmes, mas colocando sob a luz da conscincia e da anlise da linguagem cinematogrca.
O CINEMA COMO INTRUMENTO DE FORMAO DE CONSCINCIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Remom Matheus Bortolozzi (PIBIC/CNPq)
Orientador: Lgia Regina Klein
Co-Orientador: Consuelo Alcioni Borba Duarte, Graziela Lucchesi Rosa da Silva, Maria Auxiliadora Cavazotti
Colaborador: Rhayane Loureno da Silva (NUPE-MARX)
Departamento: DEPLAE Setor: Educao
Palavras-chave: Cinema, conscincia social, trabalhadores.
rea de Conhecimento: Cinema 8.03.08.00-7, Psicologia Social 7.07.05.00-3
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Este trabalho foi desenvolvido a partir de estudos e pesquisas com grupo interdisciplinar formado pelas reas das Cincias da Educao,
Cincias Agrrias e da Sade, no mbito do desenvolvimento das metas do CTECSAN Josu de Castro, constitudo na UFPR com objetivos
de apoiar e desenvolver a Segurana e a Soberania Alimentar e Nutricional e a Agricultura Familiar nos pases da Amrica Latina e Caribe
atingidos por desastres naturais ou antrpicos. Visa desenvolver, luz de uma epistemologia da Educao Popular, fundamentos tericos
e prticos da leitura da realidade scio-tcnica e histrica da e pela classe dos camponeses pobres e estabelecer uma prtica signicativa
e coerente que venha respeitar e valorizar o conhecimento produzido por eles. Apresenta um breve histrico da Educao Popular nos
pases da Regio sob a perspectiva do materialismo histrico e dialtico. Relaciona os pressupostos pedaggicos da Educao Popular
com o desenvolvimento das prticas produtivas e polticas, constitudas pelas Tecnologias Sociais geradas pelos agricultores familiares e
camponeses pobres. Conceitua classes sociais e especicamente a classe dos camponeses pobres e arma o carter cientco da Educao
Popular como uma educao classista. Busca oferecer aportes para a compreenso em torno da noo de segurana e soberania alimentar,
sob a mediao da educao alimentar e nutricional, partindo do entendimento que a verdadeira educao nutricional e alimentar no
neutra e como tal deve ser compreendida no terreno da luta de classes, colocando-se na contramo da lgica do capital que converte tudo,
inclusive os alimentos, em mercadoria. Conclui que a educao alimentar e nutricional, portanto, deve se constituir como campo disciplinar
da educao bsica e tambm eixo gerador fundamental na educao popular.
A EDUCAO POPULAR E AS TECNOLOGIAS SOCIAIS RELACIONADAS SEGURANA E
SOBERANIA ALIMENTAR .
Aluno de Iniciao Cientfca: Rassa Ramos Nunes dos Reis CNPq - Apoio Tcnico a Pesquisa
Orientador: Gracialino da Silva Dias Co-Orientador: Nome do Co-Orientador se houver
Colaborador: Silvana Galvani Claudino CNPq - Apoio Tcnico a Pesquisa
Palavras-chave: Classismo; Tecnologias Sociais; Soberania Alimentar
rea de Conhecimento: Polticas Internacionais
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A elaborao do presente trabalho objetivou promover um levantamento das pesquisas acadmicas que se referem aos estudos de gnero,
relaes de poder e educao, realizadas pelas diversas linhas de pesquisas. Buscou-se mapear as produes cientcas brasileira, no perodo
de 2000 a 2009, atravs dos resumos das teses e dissertaes indexadas no portal da Capes e os artigos divulgados nas revistas da base
Scielo. Considerando que a escola um espao historicamente e socialmente feminino, observa-se que h uma desigualdade de gnero nas
funes de liderana, mesmo este espao sendo ocupado de forma proporcional entre homens e mulheres. A desigualdade apresenta-se no
salrio, na carreira e no tempo de ascenso destes prossionais (SOUZA, 2006). Sendo assim, a importncia de tal estudo se d na tentativa
de fazer um balano das produes cientcas e de compreender como este tema vem sendo tratado por estas produes. As constataes
resultantes do levantamento apresentado permitem armar que a desigualdade e a discriminao de gnero na prosso docente vendo
sendo tratadas, mas de forma restrita, pois se verica um nmero limitado de pesquisas em algumas reas do conhecimento. Observou
que quando se trata especicamente das relaes de poder na gesto escolar, h um dcit de pesquisas sobre o mesmo tema, o que torna
a discusso quase sempre difcil. At o presente momento foram encontrados duas teses de doutorado, oito dissertaes de mestrado e seis
artigos, constatando assim, a reduzida produo acadmica sobre o tema e a necessidade desta para a rea da educao.
Este trabalho objetiva analisar as causas materiais que propiciaram o aparecimento da infncia na sociedade capitalista atravs do estudo
das condies objetivas de vida que produziram um determinado tipo de conscincia humana, a qual, por sua vez, possibilitou a distino
da criana e do adulto e a da criana de uma poca e outra. Para esta anlise, tomamos como referencia de estudo a obra de Phillipe Aris
(1981) Histria Social da Criana e da Famlia, que aborda o tema em manifestaes artsticas e culturais diversas, concluindo que a
noo de infncia nem sempre foi reconhecida, sendo prpria da modernidade. Apoiamo-nos nos levantamentos de Aris, entendendo que
as obras de arte trazidas por este autor para ilustrar o movimento histrico do surgimento da concepo de infncia retratam e revelam o
homem e suas caractersticas psicolgicas da poca histrica recortada. Estudamos o desenvolvimento das foras produtivas dos sculos
XII ao XVII, perodo de germinao e surgimento do modo de produo capitalista, relacionando este desenvolvimento com os elementos
trazidos por Aris sobre o surgimento da infncia. Os estudos nos possibilitaram concluir que a o aparecimento da infncia decorre de um
novo homem, com necessidades diversas dos medievais, simultneo ascenso da classe burguesa: a partir das novas condies materiais
na produo social da vida, que postulavam novas relaes sociais, a famlia nuclear burguesa ascendeu na sociedade capitalista, criando um
mundo privado, baseado nas relaes individualistas, calcadas na concorrncia entre os homens, criadas no modo de produo capitalista. No
decorrer do processo de ascenso da burguesia foi-se conquistando novos processos educativos para a formao do novo modelo de homem
adulto. O advento da educao foi produzindo novos sentimentos acerca da infncia, tanto para a classe burguesa, como para o homem
medieval, pois nos processos educativos no poderia deixar de emergir uma disputa material de modelo de adultidade. Com a derrocada
do homem medieval e o surgimento do capitalismo, a condio de adulto passa a ser a do adulto cidado e burgus e do adulto trabalhador
operrio. A condio de infncia estaria ento submetida condio de classe do homem adulto nesta sociedade: crianas burguesas que
devem apreender os contedos necessrios para tomar a humanidade em suas mos e crianas lhas de trabalhadores que se dispersavam
da famlia para, desde muito pequena, servir de mo de obra barata s grandes fbricas.
A PRODUO BIBLIOGRFICA SOBRE GNERO PODER E EDUCAO NO BRASIL
UMA LEITURA MATERIALISTA SOBRE O APARECIMENTO DA INFNCIA NA SOCIEDADE
CAPITALISTA
Aluno de Iniciao Cientfca: Suellem Raquel de Freitas (Fundao Araucria)
Orientador: Professor Dr. ngelo Ricardo de Souza
Palavras-chave: educao, gnero, relaes de poder
Aluno de Iniciao Cientfca: Rhayane Loureno da Silva (Outra/ CAPES)
Orientador: Ligia Regina Klein
Co-Orientador: Graziela Lucchesi Rosa da Silva
Palavras-chave: aparecimento da infncia, capitalismo, materialismo histrico-dialtico.
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A abordagem de C. G. Jung normalmente classicada como prxima psicanlise de S. Freud, devido ligao de Jung com o mesmo.
Entretanto, ela citada por autores da psicologia humanista e uma leitura mais atenta de sua obra permite estabelecer sua diferena em
relao psicanlise e uma proximidade com a psicologia humanista. Assim, este trabalho tem por objetivo especicar as convergncias
para a prtica clnica, especicamente em relao psicoterapia, a posio do terapeuta e ao uso de tcnicas na prtica clnica entre a
Psicologia existencial humanista e a abordagem de C. G. Jung. Para isso foi realizada uma anlise comparativa, descrevendo a prtica
clnica nas duas abordagens especicando a posio do terapeuta, a relao entre terapeuta e cliente e o uso de tcnicas na psicoterapia,
especialmente com respeito as convergncias e divergncias entre as duas abordagens. Para tanto foram selecionadas obras de C. G. Jung.
Em relao psicologia humanista, foi realizado um recorte priorizando sua difuso, sendo escolhidos os autores norte-americanos Rollo
May e Carl Rogers. Foram constatadas semelhanas quanto relao teraputica, posio do psiclogo frente a seu cliente e utilizao
de tcnicas em psicoterapia. As diferenas em relao ao objeto e denio da psicoterapia e critrio de verdade existem, mas podem ser
devido a diferenas de signicado nos termos e de ponto de vista, visto que ambas abordagens colocam como fundamental o retorno
experincia do sujeito. Assim, pode-se colocar que as abordagens apresentam pontos de vista complementares, mas no divergentes entre si.
CONVERGNCIAS ENTRE A PSICOLOGIA EXISTENCIAL HUMANISTA E A ABORDAGEM DE C. G.
JUNG: IMPLICAES EPISTEMOLGICAS E PARA A PRTICA CLNICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr ngelo Nunes (IC - Voluntria)
Orientador: Carlos Augusto Serbena
Departamento: Psicologia Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: psicologia analtica, psicologia humanista, psicoterapia..
rea de Conhecimento: 7.07.07.00-6 Psicologia do Desenvolvimento Humano
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A avaliao neuropsicolgica contribui para a identicao dos dcits cognitivos associados ao Vrus da Imunodecincia Humana (HIV),
que na infncia podem ser ainda maiores, visto que neste perodo o sistema nervoso central est em fase de maturao. Entre os danos causados
pelo vrus, pesquisas relatam o comprometimento na velocidade de processamento da informao (VP). A VP se caracteriza pela ecincia
e rapidez com que o crebro ir captar e interpretar as informaes do ambiente, podendo assim ter um impacto em todo o funcionamento
cognitivo. Tendo isto em vista, a presente pesquisa objetivou averiguar se h rebaixamento na VP em crianas com HIV. Para tanto, utilizou-
se os seguintes subtestes da Escala Wechsler para Crianas Terceira Edio (WISC-III) que avaliam a VP: Procurar Smbolos e Cdigo;
os quais compem o ndice de velocidade de processamento (IVP). Foram avaliadas 86 crianas e adolescentes, divididos em dois grupos:
grupo (1) composto por crianas com HIV, de 7 a 16 anos (M=10,95; DP=2,85), atendidas pelo Hospital de Clnicas da UFPR; e grupo (2)
composto por crianas sem HIV e sem queixas neurolgicas, de 7 a 14 anos (M=10,09; DP=1,78), pareadas por idade, sexo ou escolaridade,
recrutadas atravs de escolas estaduais de Curitiba. O grupo (1) constitudo por 15 crianas que moram em instituio e 28 crianas que
moram com seus cuidadores. Para saber se era possvel agrupar os dados destes dois subgrupos, foi realizado o calculo estatstico teste-T
para amostras independentes. De acordo com este teste no houve diferena signicativa entre os dois subgrupos (t(41)=0,32; p=0,75;
=0,05). Sendo assim, o grupo (1) foi considerado homogneo. Aps as avaliaes, os escores ponderados mdios do IVP obtidos foram
91,77 (DP=14,46) pelo grupo 1 e 103,86 (DP=13,71) pelo grupo 2. De acordo com o teste-T para amostras independentes, houve diferena
signicativa entre as pontuaes dos dois grupos (t(84)= -3,98; p=0,000; =0,05). Tal resultado sugere um escore inferior no IVP, em
crianas com HIV, quando comparadas a crianas sem a infeco pelo vrus. Os dados tambm indicam que o grupo de crianas com HIV,
no momento, encontra-se dentro da mdia normativa nesta funo. Estes resultados indicam que crianas infectadas pelo HIV possivelmente
precisam de mais tempo para executar as atividades cognitivas. Identicar precocemente estes sinais de fundamental importncia para
que seja possvel o estabelecimento de intervenes teraputicas e reabilitao cognitiva, promovendo a qualidade de vida dessas crianas.
A VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO DAS INFORMAES EM CRIANAS INFECTADAS PELO
HIV.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Paula Cunha (IC Voluntria)
Orientador: Ana Paula Almeida de Pereira
Colaboradores: Dr.Isac Bruck, Dr.Tony Tahan, Dra.Cristina Rodrigues.
Palavras-chave: HIV, velocidade de processamento, crianas.
rea de Conhecimento: 7.07.06.00-0 (psicologia cognitiva)
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O campo da avaliao psicolgica tem se consolidado nos ltimos anos por meio do amadurecimento de pesquisas psicomtricas
experimentais. A prtica neuropsicolgica se benecia deste crescimento atravs da inovao de instrumentos que avaliem a relao entre
crebro e comportamento. A escassez de testes devidamente normatizados para a populao brasileira o grande motivador desta pesquisa
que visa um estudo preliminar normativo dos parmetros psicomtricos do teste Evaluacin Neuropsicolgica Infantil (ENI). Trata-se
de pesquisa experimental multicntrica entre o Laboratrio de Neuropsicologia (LabNeuro-DEPSI-UFPR) e a Universidade Tuiuti do
Paran. O ENI, originalmente hispnico, composto por 12 conjuntos de provas que avaliam os seguintes processos neuropsicolgicos:
Habilidades Construtivas, Memrias, Habilidades Perceptuais, Linguagem, Habilidades Metalingusticas, Leitura, Escrita, Aritmtica,
Habilidades Espaciais, Ateno, Habilidades Conceituais e Funes Executivas. Foram avaliadas (n=41) 41 crianas, de ambos os sexos,
faixas etrias 6,8,10 e 12 anos, regularmente matriculadas no ensino fundamental, de quatro escolas pblicas da cidade de Curitiba ou
Regio Metropolitana, sem histrico de reprovao, transtornos mentais e/ou neurolgicos, nas reas de Habilidades Construtivas, Memria
Imediata e Tardia, Habilidades Perceptuais, Linguagem, Habilidades Metalingusticas e Leitura. As avaliaes foram realizadas na prpria
escola, em contraturno ou no perodo de aula, com tempo mdio de durao de 3 horas e 15 minutos. Os dados estatsticos foram obtidos
pelo programa SPSS por meio do teste Kruskal-Wallis e Mann-Whitney de anlise no-paramtrica. A traduo e adaptao dos materiais,
bem como a editorao grca j foram concludos. O tratamento estatstico indica que no houve diferena signicativa entre gneros,
exceto na provas de Percepo Auditiva e Compreenso de Linguagem nas quais o desempenho masculino mostrou-se superior, sugere
ainda ausncia de diferena signicativa entre as idades de 6/8 e 10/12 anos em Memria Imediata; ausncia de diferena signicativa
entre as idades de 10/12 anos: Habilidades Construtivas, Memria Tardia, Linguagem; construto com baixa sensibilidade: Leitura. Alguns
resultados podem ter sofrido interferncia em virtude do tamanho da amostra e falhas de aplicao. Verica-se a necessidade de continuidade
da pesquisa para ampliao da amostra e incluso das idades de 7, 9 e 11 anos para vericar a sensibilidade do teste; treinamento dos
avaliadores, incluso dos mtodos de juzes e teste-reteste.
Esta pesquisa objetivou investigar alguns aspectos relevantes em casais com suas interaes familiares, conjugais e possveis relaes entre
as diversas variveis de estilos parentais, assertividade, satisfao conjugal e comunicao. Ao todo, 157 participantes responderam um
questionrio com os seguintes instrumentos: Inventrio Assertivo (Alberti & Emmons, 1983), Escala de Satisfao conjugal (Dela Coleta,
1989), Escala de Problemas no Relacionamento (Beck, 1995), Escala sobre Diculdades no Estilo de Comunicao (Beck, 1995), Escala de
Estilos Parentais (Lamborn & cols., 1991) e Escala de Ajustamento Didico (Spanier, 1976). Os principais resultados referentes aos estilos
parentais mostram que os casais que percebem que seus pais foram exigentes (r= 0,20, p<0,05) e responsivos (r= 0,19, p<0,05) durante sua
adolescncia so os mais coesos em seu relacionamento conjugal; casais cujas respostas indicaram estilo negligente dos pais na adolescncia
foram os que obtiveram mdias mais baixas na Escala de Ajustamento Didico (F=2,455, p<0,05). Com relao s Habilidades Sociais, os
principais resultados apontam que os participantes cujos pais foram negligentes so mais agressivos do que aqueles com pais permissivos
(F=3,669, p<0,05); os participantes que eram pouco assertivos (F=5,375, p<0,01) ou agressivos (F=5,485, p<0,01) em seus relacionamentos
mostram mdias mais baixas na satisfao conjugal. No que tange comunicao, os resultados apontam que quanto maior agressividade
na relao conjugal, maior a diculdade na comunicao com o parceiro (r= 0,33, p<0,01). Alm disso, os participantes que relataram
elevada satisfao conjugal mostram nveis mais baixos de diculdade na comunicao conjugal, tanto em relao comunicao interpessoal
do casal (F=11,852, p<0,01) quanto aos aspectos que incomodam na relao (F=14,797, p<0,01). Com relao satisfao conjugal, os
participantes que indicam estilo negligente de seus pais (pai e me combinados) na juventude apresentam baixa satisfao conjugal e os
que percebem seus pais como autoritativos apresentam elevada satisfao conjugal (X
2
=27, 947 gl=6, p<0,01). Esses resultados mostram
vrias facetas do relacionamento conjugal, levantam vrias perguntas a ainda serem respondidas, bem como enfocam a importncia de
serem feitos ainda mais estudos sobre o tema para que sejam possveis estratgias de otimizao em relao ao relacionamento conjugal.
ADAPTAO E PADRONIZAO DO TESTE EVALUACIN NEUROPSICOLGICA INFANTIL
ESTILOS PARENTAIS, SATISFAO CONJUGAL E COMUNICAO NO CASAMENTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Brgida Carolina Haiduk (IC Voluntria)
Orientador: Tatiana Izabele Jaworski de S Riechi Co-Orientador: Plnio Marco de Toni (Universidade Tuiuti do Paran)
Colaborador: Damaris Menezes Correa, Karina Junqueira de Menezes (voluntrias)
Palavras-chave: Neuropsicologia, Avaliao Neuropsicolgica, Psicometria.
rea de Conhecimento: Psicologia Experimental - 7.07.02.00-4
Aluno de Iniciao Cientfca: Antoniela Yara Marques da Silva (PIBIC Aes Afrmativas CNPq)
Orientador: Lidia Natalia Dobrianskyj Weber
Departamento: Psicologia Setor: Cincias Humanas Letras e Artes
Palavras-chave: casamento, comunicao, estilos parentais
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A m de traar o perl neuropsicolgico de crianas soropositivas atendidas pelo Hospital de Clnicas da Universidade Federal do Paran
(HC-UFPR), o Laboratrio de Neuropsicologia (Labneuro-UFPR), iniciou a pesquisa O diagnstico precoce de problemas cognitivos em
grupo de crianas com infeco por HIV: estudo preliminar. Como parte deste projeto, o presente estudo objetiva investigar se o Vrus da
Imunodecincia Adquirida (HIV) compromete a organizao perceptual de crianas com o diagnstico da doena. Diferente dos adultos,
em que a infeco pelo vrus acomete um crebro desenvolvido, na criana, essa acomete um crebro imaturo, ocasionando, assim, um
maior comprometimento do Sistema Nervoso Central (SNC), o que se refere principal causa das manifestaes neuropsicolgicas. Nesse
mbito, os testes neuropsicolgicos mostram-se como importantes para a avaliao prognstica da infeco pelo HIV no SNC, uma vez que
a atividade viral nesse local pode ser inferida a partir das manifestaes neuropsicolgicas encontradas. Visando o cumprimento do objetivo
do estudo, o instrumento Teste de Figuras Complexas de Rey parte A foi utilizado. Foi proposto um mtodo complementar de correo com
critrios mais objetivos para esse teste a m de torn-lo mais sensvel a avaliao da percepo. O teste foi aplicado em dois grupos: (1)
composto por 36 crianas soropositivas atendidas no HC da UFPR, com idades entre 8 e 16 anos (M=11,42 e DP=2,68), e (2) composto
por 36 crianas soronegativas, sem queixas neurolgicas, pareadas por idade, sexo e escolaridade, recrutadas em duas escolas pblicas
estaduais de Curitiba, com idades entre 8 e 14 anos (M=10,48 e DP=1,84). O escore mdio obtido pelo grupo de crianas com HIV na
pontuao do teste foi de 25,88 (DP=8,02) e o escore mdio do grupo de crianas no infectadas pelo vrus foi de 28,60 (DP=5,74). Diante
destes resultados realizou-se o teste T para amostras independentes. No houve diferena signicativa (t (66) = -1,60; p= 0,12; =0,05).
Tal resultado sugere que a hiptese de que o HIV compromete a organizao perceptual em crianas no foi conrmada. Contudo, este
resultado deve ser visto cautelosamente, pois os instrumentos utilizados nesta pesquisa talvez no tenham sido sensveis para a deteco de
prejuzos na organizao perceptual e o tamanho reduzido da amostra fator limitante. Por outro lado, tal resultado vai de encontro com a
literatura, uma vez que a percepo visual no apresentada dentre as mais freqentemente atingidas neste grupo pela maioria dos estudos.
A ORGANIZAO PERCEPTUAL EM CRIANAS COM HIV
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Frogeri Fernandes (IC-Voluntria)
Colaborador: Ana Paula Cunha (ESTAGIRIA); Tony Tannous Tahan (MDICO HC-UFPR); Isac Bruck (MDICO HC-UFPR);Cristina
Rodrigues da Cruz (MDICA HC-UFPR)
Departamento: Psicologia Setor: Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: HIV; Criana; Organizao perceptual
rea de Conhecimento: 7.07.06.00-0 Psicologia Cognitiva
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O campo da avaliao psicolgica tem se consolidado nos ltimos anos por meio do amadurecimento de pesquisas psicomtricas experimentais.
A prtica neuropsicolgica se benecia deste crescimento atravs da inovao de instrumentos que avaliem a relao entre crebro e
comportamento. A escassez de testes devidamente normatizados para a populao brasileira o grande motivador desta pesquisa que visa
um estudo preliminar normativo dos parmetros psicomtricos do teste Evaluacin Neuropsicolgica Infantil (ENI). Trata-se de pesquisa
experimental multicntrica entre o Laboratrio de Neuropsicologia (LabNeuro-DEPSI-UFPR) e a Universidade Tuiuti do Paran. O ENI,
originalmente hispnico, composto por doze conjuntos de provas que avaliam os seguintes processos neuropsicolgicos: Habilidades
Construtivas, Memrias, Habilidades Perceptuais, Linguagem, Habilidades Metalingusticas, Leitura, Escrita, Aritmtica, Habilidades
Espaciais, Ateno, Habilidades Conceituais e Funes Executivas. Foram avaliadas (n=41) 41 crianas, de ambos os sexos, faixas etrias
6, 8, 10 e 12 anos, regularmente matriculadas no ensino fundamental, provenientes de quatro escolas pblicas da cidade de Curitiba ou
Regio Metropolitana, sem histrico de reprovao, transtornos mentais e/ou neurolgicos, nas reas de Escrita, Aritmtica, Habilidades
Espaciais, Ateno, Habilidades Conceituais e Funo Executiva. As avaliaes foram realizadas na prpria escola, em contraturno ou no
perodo de aula, com tempo mdio de durao de trs horas e quinze minutos. Os dados estatsticos foram obtidos pelo programa SPSS por
meio do teste Kruskal-Wallis de anlise no-paramtrica. Realizou-se a traduo e adaptao dos materiais: Manual, Cadernos-estmulo,
Caderno de pontuao e de resposta, bem como a elaborao do Manual Breve de Aplicao, Caderno de pontuao reduzido e editorao
grca. A anlise dos dados sugere ausncia de diferena signicativa entre as idades de 6/8 e 10/12 anos em Habilidades Espaciais;
diferena signicativa entre 6/8/10 e 12 anos: Ateno; ausncia de diferena signicativa entre as idades de 10/12 anos: Escrita, Aritmtica
e Habilidades Conceituais; construto com baixa sensibilidade: Funes executivas. Alguns resultados podem ter sofrido interferncia em
virtude do tamanho da amostra e falhas de aplicao. Verica-se a necessidade de continuidade da pesquisa para ampliao da amostra e
incluso das idades de 7, 9 e 11 anos para vericar a sensibilidade do teste; treinamento dos avaliadores, incluso dos mtodos de juzes
e teste-reteste.
ADAPTAO E PADRONIZAO DO TESTE ENI
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Fagundes de Almeida (Fundao Araucria)
Orientador: Tatiana Izabele Jaworski de S Riechi Co-Orientador: Plnio Marco de Toni (Universidade Tuiuti do Paran)
Colaborador: Ana Caroline Bonato da Cruz (voluntria), Camila Quintana Ribas (voluntria), Gabriela Visnieski Siqueira (voluntria).
Palavras-chave: Neuropsicologia, Avaliao Neuropsicolgica, Psicometria.
rea de Conhecimento: Psicologia Experimental 7.07.02.00-4
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O quadro clnico da Paralisia Cerebral (PC) caracteriza-se por alteraes motoras decorrentes de uma leso no Sistema Nervoso Central.
A partir de pressupostos tericos, observa-se que algumas crianas que foram acometidas pela PC, podem apresentar comprometimentos
em seu desenvolvimento cognitivo. Com isso, esta pesquisa visa contribuir para o estudo da funo cognitiva da ateno ligada a esta leso
neurolgica, de modo a propor um modelo de reabilitao neuropsicolgica voltada para o aprimoramento desta funo. Este trabalho
tambm objetiva vericar se as crianas avaliadas apresentam diculdades signicativas relacionadas a questes atencionais. Dessa forma,
o intuito da pesquisa consiste em contribuir para a rea da Neuropsicologia da PC, visto que grande parte dos estudos realizados nesse
campo relaciona-se s reas da Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Neurologia. A amostra composta de 26 crianas com PC, atendidas
pelo Centro de Neurologia Peditrica do Hospital de Clnicas (CENEP-HC), da Universidade Federal do Paran, na cidade de Curitiba. As
crianas avaliadas correspondem a 12 meninos e 14 meninas, com idade de 7 a 15 anos de idade (M=10,9 e DP=2,1), sendo que 24 sujeitos
freqentavam o ensino regular, variando entre a 1 e 7 srie e 2 sujeitos cursavam classe especial. O material utilizado engloba os subtestes
Aritmtica e Dgitos da Escala Wechsler para Crianas Terceira Edio (WISC III) que compem o ndice de resistncia distrao
(IRD). Essa medida corresponde capacidade de receber as informaes, guard-las e manipular os dados recebidos. Os resultados mdios
dos ndices de QI das crianas avaliadas foram: 83,76 (DP=19,008) para QI total; 87,96 (DP= 20,48) para o QI verbal; 81,69 (DP=18,11)
para o QI de execuo. Em relao ao IRD, o desempenho mdio dos sujeitos foi de 88,19 (DP=16,43). Estes resultados encontram-se na
faixa limtrofe comparado com a amostra normativa do instrumento. Foi realizado ainda o Teste D2 com 7 das 26 crianas avaliadas, sendo
que a mdia obtida do resultado bruto (RB) foi de 321,42 (DP=104,54) e a mdia do total de erros foi de 69,71 (DP=45,86). As crianas
avaliadas tiveram um nmero maior de erros do Tipo 1 (erro de omisso), o que pode signicar comprometimento na ateno concentrada.
A partir dos dados, sugere-se um modelo de reabilitao neuropsicolgica, baseado em 12 sesses semanais em grupo, divido por blocos,
de modo que cada bloco objetiva trabalhar com um tipo de ateno: 1 a 4 sesso (ateno concentrada); 5 a 8 sesso (ateno seletiva);
9 a 12 sesso (ateno dividida).
Os jogos de interpretao (RPG) atraem o pblico, o modo presencial teve seu apogeu na dcada de 1990 e so o modelo para os jogos
on-line. Foram realizados vrios trabalhos sobre a relao entre sua prtica, personalidade e agressividade dos praticantes, mas no sendo
conclusivas quanto a efeitos na personalidade. Assim, busca-se identicar o grau de importncia atribuda ao jogar rpg para os jogadores
de RPG relacionando-o com a estabilidade emocional (fator S do inventario de personalidade de COMREY, na verso brasileira) dos
mesmos. Trata-se de um recorte de uma pesquisa mais ampla sobre relao entre personalidade e prtica do RPG. Assim, foi realizada
uma anlise quantitativa dos questionrios aplicados relacionando o grau de importncia com o fator S. Foi prevista, mas no realizada,
uma etapa qualitativa. Responderam ao instrumento, sujeitos (n= 108), com idade igual ou superior a 18 anos, Os respondentes so em
sua grande maioria do sexo masculino (86%, n=93), com idade mdia de 21,9 anos (dp=4,97), predominantemente solteiros (90%),
com renda mdia familiar declarada em torno de 9,5 salrios-mnimos (dp= 7,8 SM). Relativo fator S, os sujeitos obtiveram um escore
mdio de 49,8 (dp=8,19), variando de 20 a 67, com aproximadamente metade dos sujeitos tendo escore abaixo de 51. O fator estabilidade
emocional apresentou uma associao moderada negativa (r = 0,25, sig = 0,01) com a dedicao semanal, indicando que quanto maior o
tempo dedicado ao jogo, maior a tendncia a apresentar tambm certa instabilidade emocional. Entretanto esse fator de personalidade no
apresentou associao signicativa com o tempo de prtica do jogo (r =0,06, sig=0,54) e nem com a importncia atribuda a jogar RPG
(r = -0,11; sig=0,27) Esse escore mdio correspondente a uma elevada instabilidade emocional (percentil de 12) indicando que esse fator
possui forte presena nos jogadores de RPG. Desse modo, pode-se observar que aproximadamente a metade (46,7%) dos sujeitos podem
ser classicados como instveis emocionalmente (instabilidade extrema e acentuada), ou seja, podem ser classicados como neurticos, e
apenas uma pequena parte (8,6%) como estveis emocionalmente (estabilidade acentuada), indicando que os praticantes possuem maior
instabilidade emocional em relao a populao.
REABILITAO NEUROPSICOLGICA: UMA PROPOSTA DE INTERVENO NA FUNO
COGNITIVA DA ATENO EM UM GRUPO DE CRIANAS COM PARALIA CEREBRAL
ENVOLVIMENTO COM O JOGO E ESTABILIDADE EMOCIONAL EM PRATICANTES DE JOGOS DE
REPRESENTAO (RPG)
Aluno de Iniciao Cientfca: Dirceli Adornes Palma de Lima (IC Voluntria)
Colaborador: Lcia Helena Coutinho dos Santos
Palavras-chave: Paralisia Cerebral, Ateno, Reabilitao Neuropsicolgica.
Aluno de Iniciao Cientfca: Carla Martins De Freitas (IC - Voluntria)
Orientador: Carlos Augusto Serbena
Palavras-chave: jogos de interpretao, estabilidade emocional, personalidade.
rea de Conhecimento: 7.07.07.00-6 Psicologia do Desenvolvimento Humano
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O comportamento de um indivduo est sempre relacionado a outros indivduos, ditado por regras sociais (formais ou no) e inuenciando
comportamentos de outros que de alguma forma relacionam-se com ele. No diferente no trnsito. no trnsito, entretanto, que a noo
de conduta social que inuencia e relaciona-se com a sociedade parece estar mais depredada. As justicativas para infrao de regras so
diversas e at criativas, mas por vezes deixam de considerar a periculosidade e a seriedade de participar desta interao social que o trnsito.
O Brasil est entre as cinco naes americanas com maior ndice de mortes relacionadas ao trnsito. No ano de 2007 foram autuadas mais
de 1.500.000 infraes, somente no Estado do Paran. As justicativas para infrao de regras so diversas e at criativas, mas por vezes
deixam de considerar a periculosidade e a seriedade de participar desta interao social que o trnsito. Este trabalho estudou a aceitabilidade
de um elenco de argumentos sobre comportamento no trnsito. Para esse propsito foi utilizada uma escala de 52 itens respondida por
510 condutores de ambos os sexos. Os dados foram analisados por meio de estatstica descritiva e anlise fatorial. Os resultados indicam
um conjunto de justicativas preferidas pelos condutores, apontando caminhos para aqueles que trabalham com educao para o trnsito.
ESTUDO SOBRE O PERFIL DO CONDUTOR
Aluno de Iniciao Cientfca: Francine de Souza Blasius (UFPR TN)
Orientador: Alessandra SantAnna Bianchi
Colaborador: Marina Gasino Jacobs (ACADMICA DE GRADUAO), Marcos Roberto de Carvalho (ACADMICO DE GRADUAO),
Isabel Buss Balk (IC VOLUNTRIA).
Palavras-chave: condutores, infraes de trnsito, justifcativas para infraes
rea de Conhecimento: Psicologia Social - 7.07.05.00-3
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O objetivo desta pesquisa foi analisar a forma como est se dando educao de trnsito nas escolas estaduais de educao bsica de Curitiba
e regio metropolitana. Foi adotado um questionrio contendo questes abertas e fechadas a respeito da percepo que os prossionais de
educao tm do trnsito, da educao de trnsito e da prtica desses prossionais em relao educao de trnsito. Esse questionrio
foi entregue para 106 professores, pedagogos e gestores educacionais de 8 escolas da regio. Descobriu-se que a grande maioria destes
prossionais entende que a educao de trnsito importante devido aos altos ndices de acidentes e pelo fato de fazer parte do cotidiano.
Entretanto, quase metade dos 106 pesquisados no trabalha o tema com seus alunos e dos 63 entrevistados que armaram ter trabalhado
com o tema, 24,10 % das respostas entraram na categoria discusso sobre trnsito eventual. De forma que a educao de trnsito se
resumiu a comentrios espordicos sobre trnsito, geralmente quando ocorrem acidentes de trnsito nas proximidades da escola ou que
aparecem na mdia. Outro dado obtido foi que a esmagadora maioria dos prossionais de educao no recebeu absolutamente nenhuma
formao para a educao de trnsito em seus cursos superiores. Isso demonstra que a educao de trnsito, apesar de obrigatria em todos
os nveis de educao pelo Cdigo Nacional de Trnsito, no est ocorrendo de forma satisfatria nem nas escolas da rede estadual e nem
nas universidades formadoras de educadores.
A PERSPECTIVA DOS PROFESSORES DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE CURITIBA EM RELAO
EDUCAO DE TRNSITO
Aluno de Iniciao Cientfca: Fabricio Maoski
Orientador: Alessandra Bianchi
Departamento: Psicologia Setor: Cincias Humanas Letras e Artes
Palavras-chave: Educao, trnsito, professores.
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O comportamento de um indivduo comumente relacionado ao de outros indivduos e ditado por regras sociais, formais ou no. No
diferente no trnsito. no trnsito, entretanto, que a noo de conduta que inuencia e relaciona-se com a sociedade parece estar mais
depredada. O objetivo deste trabalho foi vericar a validade de uma escala para avaliar desengajamento moral de motoristas, conforme
a Teoria Cognitivo Social, de Bandura. O trabalho foi estruturado em trs etapas: na primeira foram avaliados os itens de uma escala j
existente e sua correspondncia terica; na segunda etapa foram realizados dois grupos focais com temas geradores referentes a infraes de
trnsito; nalmente, na terceira etapa, foram elaborados novos itens e a nova escala foi aplicada em 510 sujeitos. Os dados dessa etapa foram
avaliados por meio de anlise fatorial, e a estrutura fatorial resultante no correspondeu quela proposta na teoria. Essa divergncia aponta
para a possibilidade que mais que um problema terico-metodolgico o tema trnsito no seja uma questo moral no contexto brasileiro.
A Triagem Neuropsicolgica Infantil caracteriza-se por um instrumento de rastreamento cognitivo que identica dentre a expressiva demanda,
as crianas que necessitam ser submetidas Avaliao Neuropsicolgica completa. Entretanto, verica-se a carncia de instrumentos
devidamente normatizados e adaptados para a realidade brasileira. O objetivo desta pesquisa analisar os parmetros psicomtricos
preliminares do teste Triagem Infantil Neuropsicolgica Computadorizada (TINC), instrumento baseado no Teste Luria-Nebraska para
Crianas (TLN-C/Adaptao Ciasca, 1994). A primeira etapa do estudo foi a pradronizao do material de testagem: escolha dos materiais e
estmulos, confeco do manual de aplicao, folha de respostas e desenvolvimento de software de aplicao. Foram submetidas pesquisa
n:29 crianas de ambos os sexos, com idade de 5 a 13 anos e 11 meses, de Curitiba e Regio Metropolitana. A mdia de idade da amostra foi
de 10,13 anos (dp 2,36), sendo 55,2% do sexo feminino, 79% provenientes de escola pblica, e a maioria (31%), freqentava a 6 srie. A
amostra foi dividida em dois grupos: Grupo Neurolgico (GN), n:10, composto de crianas que apresentam algum transtorno neurolgico,
e Grupo No-Neurolgico (GNN), n:19, composto por crianas que no apresentam nenhum histrico de problemas neurolgicos e que
freqentavam uma das sries do Ensino Regular Fundamental. A partir do processamento estatstico, obteve-se no GN a mdia de Pontuao
Total Geral (PTG) no TINC de 94 pontos (dp 14,15). Em relao ao GNN, a PTG mdia foi de 121,7 pontos (dp 14,92). Pelo mtodo de
estatstica no-paramtrica de Mann-Whitney obteve-se diferena signicativa ( = 5%) entre os grupos em relao a Pontuao Total Geral
(U=24 ; p=0,001), Pontuao Total Habilidade Motora (U=27,5; p=0,001), Pontuao Total Habilidade Acstico-Motora (U=27; p=0,001),
Pontuao Total Escrita (U=20; p=0,000), Pontuao Total Linguagem Oral Expressiva (U=25; p=0,001), Pontuao Total Raciocnio
Matemtico (U=26,5; p=0,001). Em relao a procedncia (Escola Pblica ou Privada) no se obteve diferena signicativa entre os grupos.
Diante dos resultados, h diferena signicativa entre os grupos em 6 dos 11 subtestes, indicando que os mesmos so sensveis e atendem,
preliminarmente, aos objetivos propostos. Contudo, os demais subtestes necessitam de reviso e modicao. Desta forma, evidencia-se a
necessidade da continuidade do estudo a m de se obter maior amostragem para que se torne possvel uma normatizao nal, seguindo
os critrios de validade e dedignidade.
ADAPTAO DA ESCALA DE DESENGAJAMENTO MORAL PARA CONDUTORES
NORMATIZAO PRELIMINAR DO TESTE TINC
Aluno de Iniciao Cientfca: Isabel Cristina Buss Balk (IC - Voluntria)
Colaborador: Marcos Roberto de Carvalho (ACADMICO DE GRADUAO), Marina G. Jacobs (ACADMICA DE GRADUAO), Francine
de Souza Blasius (UFPR TN)
Palavras-chave: desenvolvimento de instrumento, desengajamento moral, Bandura
Aluno de Iniciao Cientfca: Giulianna Victria Yoshie Kume (UFPR - TN)
Orientador: Tatiana Izabele Jaworski de S Riechi
Colaborador: Jos Marcelo Popi, Raphael Chrystopher Borguezan
Palavras-chave: Avaliao Psicolgica, Neuropsicologia, Triagem Neuropsicolgica.
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Este estudo inovador ao articular simultaneamente dois conhecimentos: comportamento do motorista e estilos parentais Embora exista uma
vasta literatura, essas reas de conhecimento no costumam ser estudadas em conjunto. A m de explorar os estilos parentais e comportamento
do motorista, 255 estudantes universitrios responderam a escalas de responsividade e exigncia e ao Driver Behaviour Questionnaire.
As anlises estatsticas evidenciaram que os jovens pesquisados cometem signicativa quantidade de erros, lapsos, infraes agressivas e
infraes ordinrias. Os que so lhos de pais negligentes dirigem de forma ainda mais perigosa, arriscam-se mais no trnsito que lhos de
pais autoritativos, alm disso, os jovens lhos de pais negligentes esto especialmente conectados a infraes ordinrias. Esses resultados
indicam uma possvel relao entre comportamento do motorista e estilos parentais e abrem campo para uma nova discusso terica, assim
como possibilitam fundamentar projetos de educao para o trnsito.
A RELAO ENTRE O COMPORTAMENTO DO MOTORISTA E ESTILOS PARENTAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Leila Monique Lins Cardoso (Outra)
Palavras-chave: Trnsito, comportamento do motorista, estilos parentais.
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Dene-se como traumatismo crnio-enceflico (TCE) toda agresso externa ao encfalo que leve leso anatmica ou comprometimento
funcional de seu tecido. As conseqncias de um TCE variam conforme a profundidade e severidade do trauma, podendo resultar em prejuzos
ou decincias nos aspectos fsicos, comportamentais e cognitivos. Destes, destacam-se as funes executivas, freqentemente descritas
como um produto do funcionamento coordenado e exvel de vrios processos para atingir um objetivo particular. Tendo em vista que tal
mecanismo cognitivo exige monitorao operacional, ou seja, planejar aes intencionais e vericar a execuo das mesmas, buscou-se
nesta pesquisa avaliar o desempenho de pessoas com TCE no quesito em questo, atravs do teste neuropsicolgico Wisconsin Card Sorting
Test (WSCT). Esta pesquisa se constitui como um estudo piloto e faz parte do projeto Acompanhamento Psicossocial de Pessoas com
Leso Cerebral, viabilizado pelo Ncleo de Pesquisa Laboratrio de Neuropsicologia de Leses Enceflicas Adquiridas. Assim sendo,
realizou-se um levantamento bibliogrco acerca do TCE e suas implicaes no que concerne s funes executivas, bem como avaliaes
neuropsicolgicas com a populao estudada. Participaram deste estudo 11 pessoas de ambos os sexos (73% homens), com idades entre
17 e 64 anos. Foram observados trs itens de avaliao contidos no teste proposto: respostas perseverativas (M=89,55 DP=21,45), erros
perseverativos (M=87,64 DP=22,47) e percentual de respostas de nvel conceitual (M=76,73 DP=19,78). A anlise dos resultados sugere que
o nvel conceitual, ou seja, a habilidade de deduzir aes apropriadas com base em contingncias ambientais, encontra-se abaixo da mdia.
No entanto, infere-se que somente parte do grupo avaliado demonstra diculdade em modicar dada estratgia ao solucionar problemas,
visto que as respostas e erros perseverativos, de um modo geral, encontram-se com escore mdio. Embora os dados sejam obtidos a partir
de uma tabela normativa americana, pois o teste empregado na pesquisa ainda no possui padronizao brasileira, os resultados podem
auxiliar no planejamento de um plano de reabilitao. Isso porque a cada avaliao individual possvel discriminar potencias e limitaes
para subsidiar e promover estratgias necessrias a uma melhor qualidade de vida aos sujeitos com TCE.
O COMPROMETIMENTO DAS FUNES EXECUTIVAS EM PESSOAS COM TRAUMATISMO
CRNIO-ENCEFLICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Karolina Padilha Campos (Bolsa UFPR/TN)
Palavras-chave: traumatismo crnio-enceflico, avaliao neuropsicolgica, funes executivas
rea de Conhecimento: 7.07.10.00-7 Tratamento e Preveno Psicolgica
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As estratgias de socializao de crianas um tema relevante das pesquisas atuais, especialmente em relao s tcnicas coercitivas utilizadas
pelos pais. O objetivo deste trabalho foi observar a prevalncia de estratgias disciplinares coercitivas no repertrio comportamental dos
pais, por meio do relato retrospectivo de universitrios de diferentes cursos. Responderam a um questionrio dividido em cinco sees, 308
estudantes universitrios da cidade de Curitiba, selecionados ao acaso, de ambos os sexos e com idade entre dezesseis e 30 anos. A maioria dos
participantes relatou que j recebera palmadas, tabefes e tapas da me (73,7%) e do pai (63,6%), mas somente 2% dos estudantes acreditam
que a utilizao desta tcnica sempre correta. Uma porcentagem considervel dos participantes j apanhou com objetos como raquete ou
cinto (42,8% da me e 36,5% do pai). O cruzamento dos dados e a anlise estatstica revelaram que quanto mais os pais utilizam tcnicas
coercitivas, menos os lhos crem que estas tcnicas so ecazes (r =-0,2, p<0,05), o que comprova seu carter aversivo. Foi encontrada
maior frequncia de disciplina justa (na opinio dos participantes) quando os pais so casados (X=55,9, gl=20, p<0,05), sendo a me mais
responsvel pela educao do que o pai, e de disciplina muito solta quando o namorado da me faz o papel do pai (X=41,6, gl=20, p<0,05).
Foi vericada maior frequncia de utilizao de tcnicas coercitivas na educao dos lhos nas famlias orientais, que j tm um histrico
de disciplina rgida (F=5,6, p<0,01). A renda familiar e o grau de educao da me e do pai no interferem na freqncia de utilizao de
tcnicas coercitivas (F=0,93, p>0,05 e F=1,6, p>0,05), o que indica que o modo como se educa no depende das condies scio-econmicas.
Uma vez que foi utilizado o relato retrospectivo de estudantes com idade mdia de 21 anos, conclui-se que o uso destas prticas coercitivas
era comum entre as famlias h 10 anos. As mes tendiam a utiliz-las mais frequentemente do que os pais e os lhos que foram educados
de tal maneira no acreditam que sejam ecazes. As implicaes do uso de tcnicas coercitivas e de punio corporal foram discutidas.
O objetivo desta pesquisa foi investigar possveis diferenas na percepo de universitrios dos cursos de Psicologia, Direito e Servio Social
sobre aspectos relacionados com a adoo de crianas e adolescentes no Brasil. Participaram da pesquisa 735 universitrios de instituies
pblicas e privadas, de ambos os sexos, com idades entre 17 e 63 anos (idade mdia: 25,60; d.p.= 8,78). Dentre estes participantes, 260 so
estudantes de Psicologia, 255 de Servio Social e 220 de Direito. Os estudantes responderam o questionrio elaborado para esta pesquisa,
contendo 47 questes de mltipla escolha. A anlise dos dados foi realizada por meio do programa de estatstica Statistical Package for
the Social Science (SPSS). A anlise dos resultados indicou que a maioria dos estudantes tem opinio favorvel sobre a adoo por
homossexuais, apesar de julgarem ser mais provvel que a criana adotada sofra preconceito neste tipo de adoo. Os dados apontam que
os estudantes consideram que valores morais e/ou religiosos motivam as pessoas a adotarem uma criana e que os pretendentes adoo
devem poder escolher a criana que desejam adotar. A respeito da possibilidade dos pais adotivos devolverem a criana aps a adoo,
caso ocorram problemas de adaptao ou de comportamento da criana, os estudantes do curso de Direito se posicionaram contrariamente
a esta atitude, enquanto os alunos de Psicologia e Servio Social, no tinham uma opinio formada, declarando terem dvidas sobre o
tema (X
2
=12,793; gl=8; p>0,05). Em relao aos lhos adotados, a maioria dos estudantes no consideram que eles sejam mais suscetveis
ao desenvolvimento de problemas emocionais e de comportamento, porm, consideram importante que a criana adotiva sempre tenha
acompanhamento psicolgico. Os alunos do curso de Psicologia e de Direito, especicamente, relataram que o lho adotivo deveria sentir
gratido por seus pais o terem adotado (X
2
=28,790; gl=8; p<0,001). Os resultados desta pesquisa apontaram que a maioria dos universitrios
investigados nesta amostra se mostram exveis e receptivos a adoes modernas e diferenciadas, como a adoo por casais homoafetivos.
Por outro lado, os dados mostram que os universitrios reproduzem alguns esteretipos sociais relacionados adoo ao associar o ato de
adotar com caridade, ao valorizar os interesses dos adotantes, em detrimento das necessidades da criana adotada e ao julgar, ainda que de
forma sutil, os lhos adotivos como potencialmente problemticos.
DISCIPLINAS EDUCATIVAS NA INFNCIA
A ADOO DE CRIANAS E ADOLESCENTES NO BRASIL: A PERCEPO DE ESTUDANTES DE
PSICOLOGIA, DIREITO E SERVIO SOCIAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Liliane da Costa DAmbrs (Fundao Araucria)
Orientadora: Lidia Natalia Dobrianskyj Weber
Palavras-chave: prticas parentais, punio corporal, tcnicas coercitivas
rea de Conhecimento: 7.07.07.00-6 Psicologia do desenvolvimento humano
Aluno de Iniciao Cientfca: Leiliane Silva do Nascimento (PIBIC CNPq)
Orientador: Lidia Natalia Dobrianskyj Weber
Colaboradores: Cristina Lopes Pereira (MESTRANDA/CAPES), Gisele Regina Stasiak (PSICLOGA VOLUNTRIA).
Departamento: Psicologia Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes.
Palavras-chave: Adoo, Opinio sobre adoo, Estudantes universitrios.
rea de Conhecimento: 7.07.07.00-6 Psicologia do desenvolvimento humano
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Uma escolha prossional consciente e autnoma requer investimento em explorao vocacional; ou seja, no trabalho, prvio escolha, de
autoconhecimento e de busca por informaes sobre a realidade prossional. Tal trabalho congura uma das tarefas da orientao prossional,
mas tambm pode ser incentivado pela famlia e pela escola. A presente pesquisa objetiva investigar as caractersticas scio-demogrcas, a
situao da escolha prossional e o comportamento de explorao vocacional de estudantes do ensino mdio pblico, com vistas a subsidiar
aes de orientao com esta populao. Visa tambm a identicar os critrios utilizados, as diculdades encontradas e as contribuies da
escola no processo de escolha, bem como a evidenciar a quantidade de informao percebida e as expectativas relacionadas orientao
prossional. Para tanto, utilizam-se dois instrumentos: 1) uma Escala de Explorao Vocacional adaptada do estudo Teixeira (2007); e 2)
um formulrio (com questes fechadas e abertas, voltadas ao perl scio-demogrco e situao da escolha prossional). At o momento,
participaram 54 estudantes, de duas instituies pblicas de ensino em Curitiba, inscritos no projeto de orientao prossional vinculado
UFPR. A anlise deu-se de forma quantitativa e qualitativa, atravs do programa SPSS e da anlise do contedo das questes abertas.
Dentre outros dados evidenciou-se:1) o fato de que, embora 63% tenham se considerado informados sobre as prosses pretendidas, a
maioria (71%) ainda no havia feito uma escolha (com 39% em dvida dentre trs ou mais opes); 3) o predomnio de aspectos pessoais
(gostos e habilidades) sobre caractersticas vinculadas realidade ocupacional, como critrio de escolha; 4) a falta de informao, o medo
de errar e a diculdade de renunciar a outras opes, como principais diculdades; 5) a aquisio de autoconhecimento, a obteno de
informao e a concretizao de uma escolha, como expectativas em relao orientao prossional; 6) a percepo, por parte de 44%
dos estudantes, de que a escola em nada auxilia na escolha da prosso. Alm destes dados, a pesquisa indica que o comportamento de
explorao destes jovens se refere mais explorao de si do que do ambiente. Pde-se observar tambm a relao entre a explorao do
ambiente, a informao e a situao da escolha. Os dados obtidos corroboram a literatura, sugerindo a necessidade de aes voltadas
explorao do ambiente (informao ocupacional) a serem desenvolvidas tambm no mbito das prticas educativas.
ESCOLHA PROFISSIONAL E EXPLORAO VOCACIONAL EM ESTUDANTES DE ENSINO MDIO
PBLICO: SUBSDIOS PARA AES DE ORIENTAO PROFISSIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiza Helena Raittz Cavallet (PIBIC - CNPq)
Orientador: Luciana Albanese Valore
Colaborador: Maria do Carmo Bueno (ESTAGIRIA), Marina Reguero Marques.
Palavras-chave: escolha profssional, explorao vocacional, ensino mdio.
rea de Conhecimento: Orientao Vocacional - 7.08.06.02-0
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Os acidentes de trnsito so um problema de sade pblica, tendo expressiva representatividade na infncia. A Educao de Trnsito
poderia ser vista como uma forma de preveno a esses. O presente estudo buscou avaliar o Projeto Ciranda do Trnsito da Universidade
Federal do Paran, que tinha como objetivo promover atravs de 04 atividades ldicas e prticas o desenvolvimento de conceitos bsicos
para a segurana de crianas no trnsito. O estudo buscou avaliar a efetividade do projeto, avaliando o aprendizado de 109 crianas do
2 ano 4 srie, que preenchiam um questionrio ao nal das atividades O que aprendi com a atividade desenvolvida?. As respostas
foram classicadas em categorias de anlise. Constatou-se que no geral as atividades abordaram mais informaes de segurana do que se
propunham e 85,29% das respostas tinham relao com os assuntos abordados no salo. A segurana em pedestres foi o tema que obteve
maior nmero de respostas das crianas, com 33,01%. O uso de cadeirinha e booster foi a resposta de maior incidncia, com 57,79%. O
projeto mostrou-se efetivo, trabalhando com as principais causas de mortes em crianas.
EDUCAO DE TRNSITO COM CRIANAS. AVALIAO DO PROJETO CIRANDA DO
TRNSITO"
Aluno: Luciana Gomes de Freitas
Palavras-chave: Educao; Criana; Ciranda do Trnsito
rea de Conhecimento: 7.07.05.00-3 (Psicologia Social)
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O Teste de Aprendizagem Auditivo Verbal de Rey (Teste de Rey) um instrumento neuropsicolgico ecaz para avaliar a memria
declarativa episdica verbal. No Brasil, ele ainda um teste experimental que exige a avaliao de sua preciso e validade, para posterior
comercializao e difuso clnica. Duas abordagens so fundamentais na testagem psicomtrica para legitimar a ecincia de um instrumento
neuropsicolgico: validade e dedignidade. A validade refere-se utilidade do teste, se ele realmente avalia o que se prope a medir; e a
dedignidade a estimativa do erro de mensurao, ou seja, da consistncia da medida. O objetivo deste estudo foi estudar as propriedades
psicomtricas (validade de critrio concorrente e dedignidade) do Teste de Rey, atravs da relao de desempenho entre o Teste de Rey
e o Teste de Reteno Visual de Benton (instrumento que avalia a memria visual imediata e tardia) e da metodologia de teste-reteste. Os
instrumentos utilizados neste estudo foram: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido; entrevista estruturada de condies de sade,
demogrca e cultural; uma verso em lngua portuguesa do Teste de Rey; Teste de Reteno Visual de Benton (recordao imediata
e recordao tardia aps 10 minutos, em mdia). A amostra contou com 34 participantes saudveis (8 participantes foram excludos
da amostra por no atenderem aos critrios de incluso), de ambos os sexos (22 mulheres e 12 homens), com idade entre 17 e 40 anos
(mdia 20,714,54 anos), escolaridade mdia de 11,180,72 anos. Para estabelecer a validade de critrio concorrente foi aplicado o Teste
de Reteno Visual de Benton. A dedignidade foi mensurada pela metodologia de teste-reteste com intervalo mdio de 34,628,94 dias
entre as aplicaes. Para expressar a validade do teste e sua dedignidade ser utilizado o coeciente de correlao de Pearson. Testes
estatsticos complementares sero empregados de modo a vericar a existncia de diferenas signicativas entre os escores e entre os
grupos. A literatura indica um ndice expressivo e signicativo de dedignidade do Teste de Rey. A anlise de validade do Teste de Rey
correlacionando o desempenho em instrumento de memria episdica verbal e memria visual abordagem pouco explorada, indita para
a verso em portugus do Teste. A importncia deste estudo contribuir para a consolidao do Teste de Rey como importante e convel
instrumento psicomtrico na avaliao neuropsicolgica.
O que auxilia uma pessoa a resistir a uma situao de crise e no sucumbir s possveis conseqncias do trauma? nesta questo que est
pautado o direcionamento do presente trabalho que teve como objetivo, por meio de reviso bibliogrca, uma investigao concernente
aos temas de trauma, resistncia psquica e sua relao com a identidade do indivduo. Procurou-se abarcar as condies psquicas dos
sujeitos de dois grupos tno-confessionais envolvidos em conitos armados no Lbano, bem como o papel dos processos identitrios
individuais e coletivos nas estratgias de enfrentamento da situao traumtica. Buscou-se observar tambm o papel da memria coletiva,
religiosa e poltica na produo de um nexo para o indivduo, que por sua vez possibilitaria tanto a capacidade de resistncia, quanto a
justicativa para a reproduo da violncia. Dentro do mtodo de reviso terica, foram escolhidos autores com o objetivo de traar uma
abordagem multidimensional do sujeito. Tericos que dialogam entre a sociologia, antropologia e psicanlise formaram a base necessria
para a investigao transdisciplinar da importncia dos processos identitrios na capacidade de resistir em situaes de desorganizao e
violncia social extrema. Realizou-se a categorizao das unidades de fala obtidas nas etapas anteriores da pesquisa. A populao consistia
de dois grupos etno-confessionais (xiitas e druzos), divididos entre jovens (20-25 anos) e mais velhos (acima de 65), totalizando em 34
indivduos distribudos em civis, religiosos e engajados politicamente. Nos resultados preliminares, podem-se caracterizar trs grupos: o
discurso que representa os jovens druzos (permeado pelo distanciamento e a anlise simblica do conito armado), os mais velhos xiitas
(carregado com a memria plena de sofrimento e de um contato cotidiano com a violncia) e os combatentes (marcado pela ideologia
poltica e fundamentao religiosa da resistncia na guerra contra o inimigo). Pde-se observar at o momento a correlao entre as marcas
identitrias, o engajamento comunitrio do indivduo e a sua capacidade de resilincia nas situaes de risco. A pesquisa aponta que a
capacidade de superao, diversicada de um sujeito para o outro, estaria relacionada com o ncleo fundamental da identidade, construdo
e constantemente rmado nas relaes com os grupos de referncia do sujeito, engendrado por laos signicativos com o lder atravs da
ideologia, da religio e de um passado (mtico ou no) em comum.
ESTUDO DAS PROPRIEDADES PSICOMTRICAS DO TESTE DE APRENDIZAGEM AUDITIVO
VERBAL DE REY
AUXILIAR DE PESQUISA NAS INTERPRETAES DOS RESULTADOS DE INTERVENO
EMPRICA EM PSICOSOCIOLOGIA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Sabrina de Sousa Magalhes (PIBIC/CNPq)
Orientador: Amer Cavalheiro Hamdan
Palavras-chave: propriedades psicomtricas, testes psicolgicos, Teste de Rey.
rea de Conhecimento: Construo e Validade de Testes, Escalas e Outras Medidas Psicolgicas - 7.07.01.03-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Ralf Barbosa Hara (Programa - UFPR-TN)
Orientador: Jamil Zugueib Neto
Colaborador: Luciana Tiemi Kurogi
Palavras-chave: processos identitrios, trauma, resistncia psquica.
rea de Conhecimento: 7.07.05.00-3 Psicologia Social
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As experincias atravs das quais o homem vivencia o fenmeno do trnsito, o meio de locomover-se no ambiente, so cada vez mais
determinantes de sua qualidade de vida. O trnsito constitudo por uma ampla gama de aspectos, que oscilam dos tcnicos e cognitivos
individuais aos de signicao coletiva. A relevncia de se investigar o fenmeno do trnsito por meio de um instrumento de investigao
da percepo de riscos consiste na possibilidade de explorar a maneira como os motoristas percebem seus prprios atos no trnsito e as
tomadas de deciso a eles associadas. Este estudo, portanto, focaliza a participao e assuno de responsabilidades no alto ndice de acidentes
brasileiro. A presente investigao objetivou elaborar um instrumento que viabilizasse o acesso percepo de riscos dos motoristas de
carros de passeio por meio de perguntas a respeito de seu comportamento no trnsito, bem como dos fatores envolvidos para a tomada de
deciso de comportamentos arriscados. O instrumento elaborado contm 8 itens referentes identicao da amostra e 18 itens referentes
percepo de riscos, centralizadas em quatro infraes: exceder a velocidade, furar o sinal vermelho, utilizar o celular na direo e beber e
dirigir. A coleta de dados contou com a participao de 140 motoristas de carros de passeio do sexo masculino (53,57%) e do sexo feminino
(46,43%), sendo 22,57 anos a mdia do tempo de direo dos sujeitos. Dentre os resultados encontrados, foi possvel constatar que a maior
parte dos motoristas percebe riscos nas infraes selecionadas, porm tambm cou evidente a predominncia da idia de que os riscos
so superveis por eles. Esse resultado condiz com a idia j apontada pela literatura de que os motoristas crem que exercem a atividade
de dirigir melhor que os outros. Outro tpico relevante encontrado remete assuno a respeito do cometimento das infraes: apenas
28,57% da amostra armou que excede a velocidade no trnsito com grande freqncia, para 12,14% na infrao de utilizar o celular na
direo, 4,29% na infrao de beber e dirigir e 0,71% na infrao de furar o sinal vermelho. Alm disso, pde-se vericar que grande parte
dos motoristas acredita que j faz o possvel para evitar comportamentos de risco no trnsito, e que no teriam nada a fazer alm do que j
fazem. De acordo com Reinier Rozestraten o homem o principal responsvel pelos acidentes de trnsito e os dados encontrados indicam
que esse homem no se percebe como tal.
INSTRUMENTO DE INVESTIGAO DA PERCEPO DE RISCO NO TRNSITO
Aluno de Iniciao Cientfca: Susana de Oliveira Pimenta (PIBIC - CNPq)
Orientador: Iara Picchioni Thielen
Palavras-chave: percepo de risco, trnsito
rea de Conhecimento: 7.07.05.00-3 Psicologia Social
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Objetivamos estudar a forma como o corpo tem sido conceituado pela psicologia no Brasil. A metodologia de coleta de dados foi a reviso
bibliogrca, com busca eletrnica em duas bases de dados de peridicos brasileiros em psicologia (PePsic e Scielo). Os parmetros de
incluso dos artigos foram: indexadores corpo ou corporeidade, publicaes entre os anos 2000 e 2010, com texto em portugus.
Realizamos uma anlise qualitativa onde, a partir da leitura dos textos, formulamos trs grupos de categorias: os dois primeiros com duas
sub-categorias cada e o terceiro com nove sub-categorias. O primeiro grupo analisa se o texto cita corpo ou corporeidade a partir de um
constructo terico j elaborado (CITA) ou se elabora uma nova compreenso para tais termos (PROBLEMATIZA). O segundo grupo
avalia se corpo compreendido como participante inalienvel dos processos psicolgicos (RECONHECE) ou como objeto separado da
subjetividade (ALIENA). O terceiro grupo de categorias foi construdo a partir das denies encontradas sobre corpo e corporeidade nos
textos. Foram lidos e classicados 33 artigos, dos quais 20 (60,6%) se enquadram na categoria cita e 13 (39,4%) na problematiza. O
corpo reconhecido em 23 (69,7%) destes artigos como integrante da totalidade psquica humana. No terceiro grupo a sub-categoria que
se destaca a que fala de corpo como unidade corpo-mente, concepo encontrada em 7 (20%) artigos. Em seguida, destaca-se as sub-
categorias de corpo como efeito de linguagem e estrutura experiencial vivida, ambas como paradigmas de 6 textos (17,14%). Corpo
como imagem ou representao e lcus relacional foi constatado em 5 textos (14,29%). O restante dos artigos (6) se dividiu entre as
sub-categorias: corpo como sensao e intuio (2), corpo-sujeito (2), corpo-objeto (1) e no denido (1). Nota-se o menor nmero
de artigos que trazem uma elaborao dos conceitos corpo e corporeidade em comparao aos que citam conceitos j existentes na
literatura. Nota-se tambm uma correlao entre artigos que reconhecem o papel do corpo nos processos psquicos com as sub-categorias
unidade corpo-mente e estrutura experiencial vivida, pois ambas foram compostas totalmente por artigos da categoria reconhece.
H um pequeno nmero de artigos que entendem corpo apenas como objeto ou sujeito (3). Por outro lado, vericamos que os paradigmas
presentes nas sub-categorias de corpo como efeito de linguagem e imagem ou representao apontam para uma compreenso do corpo
como elemento secundrio da totalidade psquica.
CORPO E SUBJETIVAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Simone Fonseca de Macedo (Programa IC - Voluntria)
Orientador: Joanneliese de Lucas Freitas
Colaborador: Luana Martins Sorrentino, Nutty Nadir Stroiek
Palavras-chave: corpo, corporeidade, paradigma.
rea de Conhecimento: Psicologia do Desenvolvimento Humano, 7.07.07.00-6
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O presente estudo visa a discutir, a partir de um projeto de Contao de histrias, a trajetria interativa de quatro crianas abrigadas em uma
Organizao No-governamental, de Curitiba-Pr. Para isso, buscou-se o referencial terico psicanaltico nas obras de Bettelheim (2007),
Corso (2007) e Fromm (1983) que identicam smbolos escondidos, motivos inconscientes e mecanismos psquicos presentes nos contos
populares. Para falar sobre criao artstica, recorreu-se aos pressupostos de Vygotsky (2008), que sustentam que a imaginao permeia
todos os aspectos da vida cultural. Assim, a criao artstica literria permite que a criana supere as limitaes no desenvolvimento da
sua imaginao criativa e imprima na sua fantasia uma nova direo. No que diz respeito inuncia do ambiente scio-cultural, no
desenvolvimento psicolgico da criana, buscou-se respaldo em Vygotsky (2003), Bruner (2001) Ges (2000), Oliveira (2000) e Schneid
(2010). Para a compreenso dos processos ecolgicos de desenvolvimento humano, recorreu-se aos estudos de Bronfenbrenner (1996),
Alves (2008), Koller (2004) e Piza (1998) que concebem o ambiente ecolgico, no qual a pessoa est inserida, como uma srie de estruturas
encaixadas uma dentro da outra, denominados: micro, meso, exo e macrossistemas; e que a relao entre esses ambientes, inuencia o
desenvolvimento humano. Utilizou-se uma metodologia qualitativa, com pesquisa bibliogrca e estudo exploratrio de campo. Foram
realizados dezenove encontros semanais, de aproximadamente cinqenta minutos, com quatro crianas, sendo duas delas de onze anos
de idade e duas delas com necessidades especiais, de treze anos de idade. Foram realizadas observaes sistemticas e entrevistas semi-
estruturadas com as crianas no trmino da pesquisa. Os resultados revelam que a mediao exercida durante a pesquisa, proporcionou o
estreitamento dos laos afetivo do grupo, incluindo a pesquisadora, bem como, o desenvolvimento cognitivo, vinculado ao afetivo, a partir
da vivncia da atividade de contao de histrias. Observou-se, tambm, que situaes ou mudanas que ocorreram em um dos ecossistemas
inuenciaram a trajetria interativa no grupo.
A avaliao neuropsicolgica o principal mtodo utilizado pela neuropsicologia para a investigao da relao crebro-comportamento.
Dentre a ampla gama de objetivos as quais pode servir, destacam-se: diagnstico diferencial, medicina legal, acompanhamento e reabilitao
do paciente com leses cerebrais e pesquisas. Independentemente de seu objetivo, a deteco das funes cerebrais que esto preservadas
e comprometidas, imprescindveis avaliao neuropsicolgica, realizada principalmente por meio de testes psicolgicos. Estes so uma
medida objetiva e padronizada de uma amostra de comportamento e se consagraram como ferramentas importantes da avaliao psicolgica.
Contudo, o nvel de importncia dos resultados obtidos na testagem depende do grau em que o teste capaz de mensurar a funo mental
de interesse e o quanto os escores obtidos so consistentes. Tais fatores so tratados a partir das duas principais propriedades psicomtricas
dos testes, a saber: a validade e a dedignidade. O objetivo geral deste trabalho elucidar a importncia do conhecimento das propriedades
psicomtricas dos testes pelo aplicador para realizao da avaliao neuropsicolgica. Atravs da reviso conceitual realizada a partir de
livros e artigos cientcos da rea buscou-se elucidar os conceitos de validade e dedignidade e a classicaes metodolgicas referentes
s suas mensuraes. A validade a propriedade psicomtrica dos testes que mensura o grau em que o escore de um teste utilizado para
certo propsito. De acordo com o sistema tradicional, a validade pode ser classicada em: validade de face, de contedo e relacionada
ao critrio. J a dedignidade a propriedade psicomtrica dos testes que mede o grau de consistncia interna dos escores de um teste e,
segundo a teoria clssica, pode ser mensurada atravs da dedignidade teste-reteste, interavaliadores, forma alternada e consistncia interna.
Concluiu-se que existe um consenso a respeito da importncia da utilizao da testagem na realizao da avaliao psicolgica, bem como
nas denies de validade e dedignidade. Tambm se constatou convergncia no que se refere conceituao dos mtodos utilizados na
mensurao das referidas propriedades. Ademais, mostrou-se constante a preocupao de que a avaliao psicolgica no se restrinja
aplicao e resultados de testes, mas que considere outros fatores clnicos como a anamnese, informaes fornecidas pelo testando e seus
familiares e neuroimagens.
CONTAO DE HISTRIAS E INTERAO ENTRE PARES DE CRIANAS EM SITUAO DE
VULNERABILIDADE SOCIAL: UMA PERSPECTIVA ECOLGICA
ESTUDO SOBRE AS PROPRIEDADES PSICOMTRICAS DOS TESTES NA AVALIAO
NEUROPSICOLGICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Alzira Silvestre dos Santos (PIBIC/CNPq)
Orientador: Tnia Stoltz
Departamento: DTFE - Teoria e Fundamentos da Educao Setor: Educao
Palavras-chave: Contao de histrias; interao; ambiente ecolgico.
rea de Conhecimento: Fundamentos da Educao - 7.08.01.00-2.
Aluno de Iniciao Cientfca: Thais Renata Miara (Voluntria)
Orientador: Amer Cavalheiro Hamdan
Palavras-chave: Avaliao Neuropsicolgica, Neuropsicologia, Psicometria.
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O tema da pesquisa trata da incluso das crianas de 6 anos ou menos no ensino fundamental ampliado, de nove anos (Lei federal 11.274/2006),
e como as culturas infantis esto sendo consideradas neste contexto. A pesquisa est sendo realizada em trs turmas de 1 ano de duas escolas
municipais de Curitiba e tem como objetivo analisar a relao entre as professoras e os educandos, destes entre si e como a infncia tratada
no ambiente escolar. A metodologia para coleta de dados segue a orientao etnogrca (Vasconcelos, 1996, 2000; Rodrigues Jr, 2005)
com base em visitas semanais nas duas escolas. Uma das turmas observada no perodo da manh e as outras duas no perodo da tarde,
alternando-se semanalmente as observaes entre estas duas turmas. A pesquisadora acompanha a rotina desenvolvida na escola, desde a
entrada em sala de aula, o recreio, as aulas especiais ofertadas, at o trmino das atividades dirias. Com isso, pode-se vericar algumas
diculdades na implantao da nova lei, assim como a carncia de um maior envolvimento das professoras com as mltiplas formas expressivas
das crianas, pois as mesmas estruturam seu trabalho exclusivamente em funo da alfabetizao, embora as estratgias implicadas nas
prticas educativas de cada professora sejam bastante diferentes entre si. Uma das professoras utiliza elementos facilmente reconhecidos
pelas crianas, referindo contextos que envolvem experincias de expresso simblica, que incluem outras formas de linguagem como a
da oralidade e escuta de textos escritos (Pacheco, 2008), levando os contedos sempre o mais prximo possvel de histrias e personagens
infantis. J as outras duas professoras, propem atividades descontextualizadas, como ligar pontos e contornar desenhos, desconsiderando
as curiosidades e interesses das crianas em nome do planejamento prvio das atividades e da diculdade de trabalhar com o inusitado
(Amaral, 2008). Conclui-se, portanto, que as culturas infantis so deixadas de lado, e desconsidera-se a particularidade e as experincias
das crianas, uma vez que trabalhos em grupo e interaes so quase sempre evitadas para que no ocasionem tumultuo. A inteno da
pesquisa contribuir para uma discusso sobre uma viso ampla/complexa da alfabetizao que considere o enriquecimento e a promoo
da multiplicidade de linguagens expressivas nessa faixa etria.
ETNOGRAFIA NO 1 ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Camilla Fernanda de Lara Cardoso (Fundao Araucria)
Orientador: Catarina de Souza Moro
Departamento: Teoria e Fundamentos da Educao Setor: Educao
Palavras-chave: Ensino Fundamental de 9 anos, socializao, culturas infantis .
rea de Conhecimento: 7.08.04.00-1 Ensino-Aprendizagem
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A sndrome de Down (SD) a sndrome gentica cromossmica identicada de maior incidncia no Brasil, perfazendo aproximadamente
18% do total de pessoas com decincia intelectual atendidas em instituies de Educao Especial. De acordo com a literatura, estima-se
que existam mais ou menos 300 mil pessoas com Sndrome de Down no contexto brasileiro, sendo registrados, em mdia, 8.000 novos
casos por ano. Crianas com SD tm comprometimento em seu desenvolvimento motor, bem como em outras reas do desenvolvimento,
que ocorre de maneira mais lenta, quando comparado com crianas sem a sndrome. Por outro lado, programas de estimulao precoce
que atendem bebs com SD am de que desenvolvam suas potencialidades com mais ecincia, geralmente carecem de instrumentos de
avaliao adequados. O presente estudo teve por objetivo estudar as Escalas Bayley II Escala Motora e evidenciar a pertinncia e adequao
de sua utilizao na avaliao motora de bebs com SD, com o intuito de contribuir na eccia da estimulao precoce, na atuao dos
prossionais (pedagogos, sioterapeutas, fonoaudilogos, professores especializados, entre outros) que atendem estas crianas. Inicialmente
buscou-se dominar o referencial terico e prtico das Escalas Bayley II - Escala Motora. A seguir, foi feito um treino-prvio envolvendo
seis bebs tpicos, na faixa etria de zero a trs anos, mediante autorizao e presena de suas mes. Os bebs tinham idades diferentes: dois
situando-se na faixa etria de 0-1 ano; dois na faixa etria de 1-2 anos; e dois na faixa etria de 2-3 anos. Posteriormente, utilizando-se os
mesmos procedimentos feitos com os bebs tpicos, aplicou-se a referida escala em trs bebs com Sndrome de Down, freqentadores de
programa de estimulao precoce, em uma escola especial da cidade de Curitiba. Na continuidade, foi realizada uma anlise qualitativa dos
dados, buscando evidenciar a pertinncia e adequao da utilizao das Escalas Bayley II Escala Motora, na avaliao do desenvolvimento
motor de bebs com sndrome de Down. Os resultados mostraram que os itens da escala evidenciam os comportamentos motores dos
bebs, fornecendo um quadro do status de seu desenvolvimento, no devendo, contudo ter propsito de diagnstico, mas sim de referncia
para a interveno. A aplicao da escala na presena das mes proporciona um momento de integrao entre a equipe de prossionais e a
me do beb, que procura estimular a criana e ajudar nos momentos de explicao das tarefas a serem realizadas pela criana, bem como
conversar e obter mais informaes sobre o desenvolvimento e crescimento do lho. A escala mostrou-se pertinente para as crianas que,
na sua maioria, realizaram a interao esperada com os objetos e brinquedos utilizados na avaliao no decorrer da aplicao da escala.
Como resultado nal descreve-se algumas observaes que podem contribuir para os prossionais responsveis por futuras aplicaes do
instrumento, no atendimento de estimulao precoce.
AVALIAO DO DESENVOLVIMENTO DO BEB COM SNDROME DE DOWN: ESTUDO E
APLICAO DAS ESCALAS BAYLEY II ESCALAS MOTORA
Aluno de Iniciao Cientfca: Ariana Peressute - (PIBIC/CNPq)
Orientador: Profa. Dra. Maria Augusta Bolsanello
Palavras-chave: educao especial estimulao precoce interveno precoce
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Os problemas ambientais suscitaram nas ltimas dcadas uma srie de transformaes polticas, econmicas e sociais. Muitos autores, dentre
eles Enrique Leff e Boaventura de Sousa Santos apontam que uma efetiva interveno no processo de degradao ambiental s possvel a
partir de uma nova racionalidade capaz de trabalhar com os saberes cientcos e tradicionais de maneira interdisciplinar, considerando
os vrios conhecimentos na tentativa de compreender e intervir num problema que igualmente envolve vrios fatores. Considerando a
academia como o espao de produo de conhecimento e disseminao desse, faz-se necessrio analisar se essa nova epistemologia tm
permeado o ensino, proporcionando a disseminao dessa nova abordagem da problemtica ambiental. O trabalho se props analisar o
curso de oceanograa da UFPR Litoral, considerado um curso de formao interdisciplinar que inclui em seu currculo a discusso sobre
o saber ambiental em vrias perspectivas e em carter obrigatrio, caso nico entre os cursos de oceanograa no Brasil. A investigao foi
realizada a partir da anlise da grade curricular, programas de disciplinas, entrevistas semi estruturadas com a coordenao e professores
do curso e trabalhos de concluso dos formandos em busca de como tal saber proposto e como dialoga com os demais conhecimentos. A
pesquisa avana para a anlise dos dados indicando a interdisciplinaridade como possibilidade de construo de uma nova racionalidade
na formao de prossionais de graduao.
O estudo a ser apresentado uma complementao da pesquisa iniciada pela aluna de iniciao cientca Mrcia Brito (graduada), tendo como
objetivo analisar a execuo do Programa de Desenvolvimento Educacional no Estado do Paran PDE, que visa a formao continuada
de professores do ensino fundamental e mdio da Rede Estadual do Paran. O principal diferencial do presente trabalho o foco na fase de
implantao do projeto de interveno na escola e os desdobramentos que ocorreram durante e aps a implantao do mesmo, tendo como
referncia a experincia de orientao, acompanhamento e anlise, pelos professores orientadores da Universidade Federal do Paran-
UFPR. A metodologia adotada tem como base a pesquisa qualitativa (Trivios, 1987; Ludke & Andr, 1986), acrescentada pela leitura e
interpretao de textos, artigos e documentos, como apoio para a anlise dos dados e informaes coletados. E, a realizao, num segundo
momento, de entrevistas com professores orientadores da UFPR, ainda no entrevistados em 2009 e procedentes de outras reas, a m
ampliar as informaes relativas aos resultados favorveis bem como a indicao das diculdades ocorridas durante e aps a implantao
do referido projeto. A nalidade conrmar ou no os depoimentos anteriores, que apontavam para a positividade da oportunidade de
anlise e avaliao do processo de interloculao universidade escola SEED, quanto formao de professores, inicial e continuada.
Nesses contatos com os professores orientadores foi enfatizada, novamente, a importncia da troca de informaes, que apontaram como
resultados a conrmao de que as experincias desenvolvidas, em grande parte enriquecedoras, levantaram uma variedade de questes,
sejam relativas a vivncias graticantes que se transformaram em novas proposies de trabalho, sejam relativas a problemas no resolvidos
e provveis causas. Tais constataes conrmam a percepo do quanto necessria a continuao desse dilogo entre universidades, SEED
e escolas, no estado do Paran.
EXPERINCIAS DE FORMAO ACADMICA ALTERNATIVAS: NOVAS RACIONALIDADES?
PARCERIA ENTRE INSTITUIES DE ENSINO PARA A FORMAO DOCENTE, INICIAL E
CONTINUADA: UMA INTERLOCUO POSSVEL?
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Henrique Ferreira Pinto Feniman (PIBIC/CNPq)
Orientador: Cristina Frutuoso Teixeira Colaborador: Gilvane Gomes Ribeiro
Departamento: Departamento de Teorias e Fundamentos da Educao Setor: Educao
Palavras-chave: meio ambiente, educao, graduao.
rea de Conhecimento: 7.08.01.00-2 Fundamentos da Educao
Aluna de Iniciao Cientfca: Carmen Regina Oleski Dias. IC - Voluntria
Orientadora: Prof Dr.Cleusa Valrio Gabardo
Departamento: Teoria e Fundamentos da Educao. Setor: Educao
Palavras-chave: formao continuada; polticas pblicas; articulao teoria-prtica.
rea do conhecimento: 7.09.04.00-6 Polticas Pblicas
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Como objeto de uma epistemologia, o saber ambiental se constitui numa complexidade do mundo, por meio das relaes de poder
dominante de conhecimento e busca compreender as apropriaes do mundo e da natureza. Na formao acadmica, a temtica ambiental
tem permeado os cursos de graduao atravs de disciplinas ou projetos de pesquisa e extenso. Contudo, h a necessidade de se reetir
sobre a construo de um saber ambiental nos espaos acadmicos, para que o conhecimento da problemtica ambiental no se resuma a
uma abordagem reducionista da relao entre sociedade e natureza. Dessa forma, a presente pesquisa busca identicar em alguns cursos de
graduao da UFPR, nas disciplinas constitudas com o objetivo de abordar a temtica ambiental, a perspectiva epistemolgica utilizada
para desenvolver esta temtica. A anlise da perspectiva epistemolgica ser realizada a partir do conceito de saber ambiental proposto
por Enrique Leff, mais precisamente, se a perspectiva adotada nas disciplinas se aproxima da construo de um saber ambiental. Para o
desenvolvimento da pesquisa, foi realizado o levantamento das disciplinas de cursos de graduao que desenvolvem a temtica ambiental,
seguida da anlise de suas ementas, programas e bibliograas. Foram realizadas, ainda, entrevistas com os professores das disciplinas
para identicar intenes e fundamentos terico-epistemolgicos das mesmas. E por m, foi realizada a anlise dos resultados a luz do
referencial terico da pesquisa, visando identicar o processo de introduo de um novo capital simblico no campo acadmico. De forma
geral a perspectiva da construo de um saber ambiental no est presente na formao acadmica ao nvel da graduao. Alm disso, as
discusses em torno da construo de um saber ambiental no esto presentes na maior parte das disciplinas analisadas, ainda que estas se
proponham a desenvolver um conhecimento sobre a temtica ambiental.
DISCIPLINAS AMBIENTAIS NOS CURSOS DE GRADUAO DA UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Gilvane Gomes Ribeiro (IC Voluntria)
Orientador: Cristina Frutuoso Teixeira
Colaborador: Eduardo Henrique Ferreira Pinto Feniman (PIBIC/CNPq)
Departamento: Departamento de Teorias e Fundamentos da Educao Setor: Educao
Palavras-chave: saber ambiental, temtica ambiental, graduao.
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O trabalho visa analisar os processos de recepo, produo e veiculao do discurso sobre a educao presente na imprensa peridica
paranaense nas dcadas de 1910 e 1920, as quais aduzem movimentos e transformaes sociais, econmicas, polticas, culturais e educacionais.
Logo, trata-se de um momento chave no processo de formao de atores sociais, sejam eles annimos ou clebres. Quanto a Imprensa do
sculo XX, essa percebida como uma fonte que registra e participa dos acontecimentos, logo deixa transparecer os conitos em que a
sociedade estava inserida, sendo explicitamente formadora de opinio, apesar de asseverar uma neutralidade. Essa imprensa, em vias de
modernizao, estava consciente da necessidade de um compromisso social para permanecer atuante na esfera poltica e , portanto, nesse
contexto que vericamos a adeso da imprensa causa educacional. Neste sentido, os jornais que personicaram de forma mais ntida essas
particularidades foram o Dirio da Tarde (1899) e a Gazeta do Povo (1919). Ento, ser na imprensa peridica que buscaremos os sentidos
dos discursos tanto dos intelectuais, quanto dos agentes do Estado no que concerne educao paranaense. At o momento, reconhecemos,
categorizamos e arquivamos num banco de dados denominado Imprensa mais de seis mil e cinqenta e sete (6057) registros jornalsticos
concernentes educao. Seguindo essa linha de argumentao que confere ao jornal as condies de meio de expresso, tornou-se essencial
o reconhecimento dos agentes do campo jornalstico. Ento, traamos e tambm arquivamos uma prosopograa desses jornalistas, editores,
articulistas, dirigentes e proprietrios, sendo relevantes aqueles que aderiram a causa educacional visando aproximar o pas ao modelo cultural
de vida europia considerado como exemplo de civilizao. A pesquisa tem revelado uma vasta e complexa vinculao entre a imprensa e
a educao, logo a hiptese da imprensa ter se constitudo, nesse perodo, em um ator importante do debate educacional mostra-se fecunda
e capaz de gerar desdobramentos signicativos para a produo do conhecimento histrico.
JORNAL DIRIO COMO FONTE E COMO TEMA PARA A PESQUISA EM HISTRIA DA EDUCAO:
UM ESTUDO SOBRE A RELAO ENTRE IMPRENSA, INTELECTUAIS E MODERNIDADE (1910 -
1930).
Aluno de Iniciao Cientfca: Geise Daiane de Morais da Costa (CNPq/Balco)
Orientador: Carlos Eduardo Vieira
Departamento: Teoria e Fundamentos da Educao (DTFE) Setor: Educao
Palavras-chave: Educao, intelectuais, Imprensa.
rea de Conhecimento: Histria da Educao 7.08.01.02-9
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A pesquisa a ser apresentada no EVINCI/2010 tem como objetivo dar continuidade a anlise sobre o Programa PDE/PR. Como diferencial
e complementao da pesquisa anterior, a atual investigao tem como foco principal pesquisar e analisar sobre as experincias vivenciadas
pelos professores durante a fase de implantao do Projeto de Interveno nas escolas, e os desdobramentos que ocorreram. Buscou-se
raticar ou (no) as declaraes de alguns professores da rede pblica, inscritos no PDE quanto s diculdades ocorridas durante e aps
a implantao do referido projeto, assim como acrescentar informaes sobre experincias que enriqueceram e provocaram mudanas
bencas na comunidade escolar. Como referenciais tericos bsicos foram utilizados: dois captulos da tese de doutorado de Cleusa V.
GABARDO (2006), que discutem a formao de professores na atual LDBN e as concepes tericas de educao e de formao que
exerceram inuncia ao longo desse processo; e, o Documento Sntese PDE (2007), que contm os fundamentos pedaggicos do programa
em relao formao do professor. A metodologia adotada teve como referncia os princpios e mtodo da pesquisa qualitativa (Trivios,
1987; Tomasi, 1999 e Haguette, 2000), que contriburam para a reviso e complementao das questes que seriam abordadas em entrevistas
e questionrio semi-estruturado, os quais nortearam os depoimentos de pedagogos e de professores que atuam em diferentes reas do
conhecimento, da rede pblica estadual, inscritos no PDE perodo 2007/2008 e 2008/2009. Os resultados, at o momento, apontam para a
conrmao de que as experincias desenvolvidas so enriquecedoras, porm tambm conrmaram a existncia de problemas e diculdades
no resolvidos, enfrentados pelos prossionais da educao nas escolas, e que exigem reexo e aes que dependem de um trabalho
coletivo e articulado entre quem executa a ao pedaggica e docente no processo de ensino-aprendizagem, os formadores de prossionais
da educao e os responsveis pela concepo e execuo de polticas pblicas, de modo a garantir as condies mnimas essenciais para
um trabalho escolar com qualidade e que contribua para a reduo das desigualdades sociais. Esse entendimento refora a importncia
da continuao e ampliao do dilogo ente universidades, instituies pblicas que ofertam o ensino bsico e rgos responsveis pela
execuo das polticas educacionais.
A anlise realizada prope a reexo e discusso das desigualdades raciais inseridas na mdia impressa relacionando os resultados com a
construo e manuteno do mito da democracia racial brasileira e como, no plano simblico, a comunicao miditica produz e reproduz
o racismo. Relaciona-se a pesquisas anteriores realizadas pelo Ncleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB-UFPR) nas quais se observou
signicativa hierarquizao entre personagens negros e brancos na mdia impressa paranaense e a existncia ntida da subrepresento dos
negros padronizando os personagens brancos como referncia de ao e/ou prosso. Foram analisados os referidos cadernos publicados nos
meses de setembro e novembro de 2009, janeiro e maro de 2010, perodos de inscrio, avaliao e divulgao de resultados do vestibular
UFPR. Foi realizada anlise qualititiva e quantitativa, usando tcnicas de anlise de contedo, com foco nos personagens (ilustrados e
citados textualmente). Os dados quantitativos foram tratados com o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences). Dos
dados estudados, encontramos com maior freqncia personagens entre 17 e 24 anos (126 personagens 43%) e brancos com 47,4%, ou
seja, 139 representantes de um total de 293 personagens. Do total, apenas 13 (4,4%) eram negros (entendendo estes por pretos e pardos
segundo classicao do IBGE). Encontramos para cada personagem negro 10,7 personagens brancos, ou seja, a taxa de branquidade foi
igual a 10,7. Relacionando gnero e cor-etnia, no foi observada diferena quantitativa entre homens e mulheres brancos (as) e negros (as).
Estimamos que a classe mdia negra some mais de 8 milhes em que 45% possuem alto nvel de escolaridade e a cada ano, aumenta o
nmero de negros ingressando nas universidade principalmente a partir da implementao das polticas de aes armativas nas instituies
de ensino superior. Porm dentro do caderno Vestibular explcita a preferncia do prossional e/ou estudante branco como referncia
de humanidade. Considerando a importncia da populao negra para a construo da identidade brasileira, preocupante que um produto
miditico voltado para a educao apresente indicadores to signicantes de desigualdades raciais.
PARCERIA ENTRE INSTITUIES DE ENSINO PARA A FORMAO DOCENTE, INICIAL E
CONTINUADA: UMA INTERLOCUO POSSVEL?
RELAES RACIAIS NO CADERNO VESTIBULAR DO JORNAL GAZETA DO POVO
Aluno de Iniciao Cientfca: Joulilda dos Reis Taucei (UFPR/TN)
Orientadora: Cleusa Valrio Gabardo
Departamento: Teoria e Fundamentos da Educao. Setor: Educao
Palavras-chave: formao docente continuada; polticas pblicas; articulao teoria-prtica.
rea de Conhecimento: Polticas Pblicas
Aluno de Iniciao Cientfca: Isabella Sacramento da Silva (Fundao Araucria)
Orientador: Paulo Vinicius Baptista da Silva
Palavras-chave: Racismo, Mdia, Educao.
rea de Conhecimento: Tpicos especfcos de Educao 7.08.07.00-0
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Em tempos em que a bandeira da incluso hasteada pelas prticas pedaggicas, verica-se que h uma lacuna na aprendizagem de
estudantes surdos, em especial, do ensino mdio: eles tm diculdade na apropriao da leitura e escrita do portugus. Isso porque, estes
alunos requerem uma discusso terico-metodolgica diferenciada dos demais alunos com necessidades especiais, posto que as prticas
de letramento em que esto envolvidos pressupem mudanas na situao lingstica no contexto escolar: da educao monolnge para
uma educao bilnge, desta forma, o ensino atravs da LIBRAS, Lngua Brasileira de Sinais, seria a melhor forma para a transmisso de
conhecimento para estes alunos. Sabendo disto, o estudo busca avaliar o grau de letramento de estudantes surdos do ensino mdio. Num
primeiro momento realizou-se um estudo de caso numa grande escola pblica no centro de Curitiba com alunos do terceiro ano do Ensino
Mdio. Pressupe-se que alunos prestes a terminarem o ensino obrigatrio e irem para o ensino superior no tivessem as diculdades
encontradas por eles. A avaliao foi feita atravs de um roteiro de perguntas pessoais e quatro redaes, sendo trs questes de vestibulares
passados da Universidade Federal do Paran. Os dados que puderam ser vericados atravs da pesquisa foram os j previstos, nas redaes
dos alunos surdos faltam conectivos, verbos, acentuao e embora se perceba que eles entendem o que se pede, o texto confuso e muitas
vezes sem nexo. Comparadas s redaes de alunos ouvintes, as primeiras se mostram muito falhas e no condizem a alunos prestes a
terminarem o ensino bsico, alm disto, os indivduos entrevistados se mostraram inseguros em relao lngua portuguesa, necessitando
da interveno do intrprete constantemente. Pode-se concluir atravs desta pesquisa que, embora seja um estudo de caso, o ensino de
portugus na educao pblica paranaense falho no que chamamos de ensino inclusivo e necessita de uma retextualizao no que diz
respeito a apropriao do portugus pelos alunos do ensino mdio. A segunda etapa da pesquisa ser a abrangncia deste estudo em outras
escolas pblicas de Curitiba e regio metropolitana que tenham alunos surdos e a sistematizao de encaminhamentos terico-metodolgicos
a serem adotados em programas de educao bilngue para estudantes surdos que frequentam o ensino mdio, considerando os nveis de
letramento identicados, desenvolvendo uma literatura especializada na rea.
ANLISE DAS PRTICAS DE LETRAMENTO DE ESTUDANTES SURDOS DO ENSINO MDIO
PBLICO DE CURITIBA E REGIO METROPOLITANA.
Aluno de Iniciao Cientfca: Larissa Priscila Bredow (UFPR - TN)
Orientador: Sueli Fernandes
Colaborador: Laura Ceretta Moreira, Marcia Eliza de Poll, Rosangela Gehrke Seger, Ana Paula Carvalho
Palavras-chave: letramento, educao bilingue, incluso de surdos.
rea de Conhecimento: Tpicos Especfcos de Educao, 7.08.07.00-0
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Este trabalho se situa no campo de pesquisa das relaes raciais sob uma perspectiva crtica. O presente projeto desdobramento de uma
pesquisa nacional realizada em 2009, sobre a implementao da lei 10.639/03, lei que instituiu a obrigatoriedade do ensino de histria e
cultura afro-brasileira na educao bsica. Em seis escolas da Regio Sul (selecionadas por apresentarem indicadores de realizarem prticas
pedaggicas na perspectiva da referida lei) foram feitas observaes; entrevistas semi-estruturadas com diretores, pedagogos, professores;
grupo de discusses com alunos (equitativos em termos de sexo e cor); bem como conversas informais. A anlise foi qualitativa de
orientao etnogrca, ou seja, ir para uma situao de campo e usar de procedimentos diversos para coletar informaes signicativas para
a pesquisa. Contou ainda com observao do cotidiano escolar: como representao de personagens negras e brancas nos variados cartazes
da instituio; vericao dos livros didticos e literrios empregados; observao da dinmica entre discentes e docentes. As entrevistas
foram gravadas e posteriormente transcritas na ntegra. Das escolas analisadas, uma EMEI, isto , escola municipal de educao infantil,
e foi escolhida para esta pesquisa particular por considerar-se que a formao da identidade da criana comea a se delinear nessa faixa
etria, sendo portanto uma fase especial para iniciar-se um processo de prticas pedaggicas positivas, que podero incidir na construo da
auto-estima das crianas, especialmente as negras, que muitas vezes no se reconhecem no modelo de educao eurocntrico e no padro
da branquidade como norma. No se trata de valorizar uma cultura em detrimento da outra, mas perceber a diversidade como um fator de
complementaridade e enriquecimento. O EMEI objeto de anlise apresentou prticas pedaggicas que reconhecem o racismo na comunidade
e trabalha a partir disso, realizando articulao entre histria pessoal/familiar e do bairro; abarca literatura africana e afro-brasileira, bem
como apresenta variedade de brinquedos, inclusive bonecas negras, discutindo assim a identidade da criana. A escola pode ser considerada
como um espao especial que interfere na construo da identidade negra, pois o olhar l lanado sobre o negro e sua cultura tanto pode
valorizar identidades e diferenas como estigmatiz-las ou neg-las. No EMEI observou-se prticas de valorizao da identidade negra (em
construo) das crianas, paralelo a algumas formas de estereotipia e de reforo do mito da democracia racial.
PRTICAS PEDAGGICAS NA EDUCAO INFANTIL NA PERSPECTIVA DA LEI 10639/03
Aluno de Iniciao Cientfca: Kerolyn Daiane Teixeira (Fundao Araucria)
Palavras-chave: relaes raciais, educao infantil, identidade negra.
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A presente pesquisa props investigar os sentidos e os usos da arquitetura associados s representaes e singularidades das formas
espaciais para a escola primria pblica curitibana. Nesse sentido, foi escolhido o Grupo Escolar Conselheiro Zacarias como objeto de
estudo para o exame histrico de sua arquitetura. A partir do uso da bibliograa especializada, houve contato sobre o tema com o intuito de
melhor compreender o contexto histrico-arquitetural, em especial aquele que dizia respeito ao Grupo Escolar Conselheiro Zacarias. Para
melhor investig-lo, em um segundo momento foi utilizado trs categorias de fontes: imagticas/arquitetnicas, relatos orais e documentos
administrativos do estado. Nesta segunda etapa a pesquisa investiu na fotograa como ferramenta de anlise histrica. Com esta ferramenta
associada aos relatos orais de trs sujeitos envolvidos com a histria dessa instituio, foi possvel entender melhor a trajetria do grupo
escolar no campo da educao. Tambm contriburam no desenvolvimento das atividades de pesquisa a leitura e interpretao dos documentos
ociais do estado, como forma de perceber seu discurso acerca da arquitetura escolar. Conclui-se pela importncia de inserir nos estudos
histricos sobre a escola o tema da arquitetura, por ser ele portador de informaes que contribuem para a compreenso e explicao dos
fenmenos educacionais.
A importncia dos aspectos afetivos no desenvolvimento e na aprendizagem dos indivduos vem sendo cada vez mais aceita entre psiclogos
e pesquisadores da rea de Educao. Um dos pressupostos refere-se importncia das representaes que elaboramos sobre nossas
caractersticas, nosso prprio comportamento e o dos outros. Dentre estas representaes esto as crenas de controle (uma das crenas
auto-referenciadas) que funcionam como variveis moderadoras da aprendizagem e do desempenho escolar. A ansiedade outro fator
afetivo-emocional de grande inuncia na aprendizagem e na avaliao. Sendo assim, os objetivos deste trabalho foram investigar o papel da
ansiedade trao-estado e das crenas de controle nos momentos de avaliao da aprendizagem, bem como as possveis relaes entre ambas
as variveis, em um grupo de 119 estudantes universitrios do curso de Cincias Biolgicas da Universidade Federal do Paran, focando-
se duas disciplinas do respectivo curso e comparando-se, ainda, os resultados obtidos entre os subgrupos. Foram utilizados instrumentos
padronizados especcos para cada varivel, sendo eles: Inventrio de Crenas de Controle, Agncia e Competncia (Domnio Acadmico)
e Inventrio de Ansiedade Trao-Estado. O padro encontrado das crenas de controle foi o esperado, j que os alunos atriburam maior
importncia ao esforo do que a fatores externos, como a varivel sorte, por exemplo, que obteve as mdias mais baixas. Nota-se que os
alunos demonstram acreditar pouco na sucincia da capacidade intelectual, em relao s outras condies analisadas, para se atingir o
sucesso acadmico. Pequenas diferenas entre as turmas foram encontradas sobre as crenas de controle. O nvel do estado de ansiedade
medido minutos antes da prova foi de 34,54%, considerado baixo em relao ao esperado. Por outro lado o trao de ansiedade encontrado
foi de 45%, nvel mais alto do que o observado em outros estudos. No foram encontradas diferenas nos nveis de ansiedade entre turmas
e gneros. Vrias correlaes signicativas foram observadas entre as variveis analisadas. Dentre elas destacam-se a relao positiva entre
a percepo da prpria capacidade de se esforar e a nota na prova; a expectativa geral de controle exercido sobre o prprio comportamento
e o ambiente com a nota; a correlao negativa entre o estado de ansiedade no momento da prova e a percepo do esforo como meio
suciente para se alcanar bom desempenho acadmico; alm da relao negativa entre o trao de ansiedade e a percepo de si mesmo
como algum capaz intelectualmente.
HISTRIA E ARQUITETURA ESCOLAR EM CURITIBA
CRENAS AUTO-REFERENCIADAS, ANSIEDADE E DESEMPENHO ACADMICO EM ESTUDANTES
UNIVERSITRIOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Renata Riva Finatti (PIBIC CNPq)
Orientador: Marcus Levy Albino Bencostta
Palavras-chave: Histria da Educao, Arquitetura Escolar, Espao Escolar
rea de Conhecimento: Histria da Educao 7.08.01.02-9
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Pires Braga (PIBIC/CNPq)
Orientador: Profa. Dra. Helga Loos
Departamento: Departamento de Teoria e Fundamentos da Educao Setor: Setor de Educao
Palavras-chave: ansiedade trao-estado, crenas de controle, desempenho acadmico.
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Nas ltimas dcadas, os movimentos ambientais tiveram um aumento signicativo impulsionados por uma populao mundial cada vez
mais preocupada com os impactos socioambientais que atingem as sociedades em escala mundial. Contudo, as solues propostas e adotadas
no tm sido sucientes e ecientes para resolver tais questes. Em resposta a esta situao, desde o incio dos anos de 1970, a educao
ambiental vm sendo proposta como possibilidade de provocar mudanas nas relaes entre a sociedade e a natureza e entendida como
instrumento importante para estas mudanas. O presente trabalho tem por objetivo discutir e investigar se os temas ambientais em geral e
a educao ambiental esto inseridos nos currculos dos cursos de Licenciatura da UFPR, e qual o entendimento que os alunos tm sobre
o assunto. Os dados para anlise foram coletados atravs de questionrios com perguntas fechadas e abertas e aplicados aos alunos de oito
dos cursos de Licenciatura ofertados pela UFPR, e analisados por meio de uma abordagem qualitativa e quantitativa. Os resultados obtidos
permitiram concluir que, apesar da educao ambiental e dos temas ambientais em todos os nveis de ensino ser uma recomendao em nvel
mundial h mais de quatro dcadas; de ser uma proposta expressa na Constituio Federal de 1988, e nos anos seguintes ser referendada
por uma srie de leis e programas ociais, os temas ambientais em geral e a educao ambiental no so trabalhados de forma satisfatria
nos cursos de Licenciatura desta universidade, conrmando a trajetria histrica da educao ambiental de ser trabalhada pelas reas de
Biologia e Geograa ou aquelas consideradas mais ans. Os resultados indicam tambm, que a maioria dos alunos pesquisados no tem
uma posio cientca e crtica formada sobre a dimenso ambiental na educao, e no entendem a importncia do mesmo no seu processo
de formao e atuao enquanto prossionais da educao.
A DIMENSO AMBIENTAL NA FORMAO DOS ALUNOS DOS CURSOS DE LICENCIATURA DA
UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: Wagner Pereira Silva (IC - voluntria)
Orientador: Elisabeth Christmann Ramos
Departamento: Departamento de Fundamentos e Teoria da Educao Setor: Educao
Palavras-chave: meio ambiente, educao ambiental, formao do professor.
rea de Conhecimento: Educao - 7.08.00.00-6
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O presente trabalho prope uma anlise das relaes de violncia entre pares na escola a partir de Vygotsky, segundo o qual a aprendizagem
surge da relao com o meio e com outro. Os participantes foram 22 adolescentes, entre 13 e 14 anos, de uma escola pblica de Curitiba. Os
procedimentos metodolgicos utilizados foram questionrio quantitativo, entrevista qualitativa semi-estruturada, observao dos alunos e
da escola. Os sujeitos foram questionados sobre quais as principais formas de violncia entre pares na escola, suas causas e conseqncias.
Os resultados apontam a naturalizao de formas de violncia que aparecem com freqncia entre alunos e professores, a maioria dos
sujeitos no identica agresso verbal e assedio moral como violncia. Observa-se que atitudes violentas so aceitas pelos adolescentes
como um modo ecaz de resolver problemas, adquirir respeito e status em relao aos demais membros do grupo. Nota-se que os prprios
sujeitos admitem que tais prticas tem conseqncias negativas para os envolvidos mas poucos informam o ocorrido a um adulto pois
acreditam no haver soluo para o problema. Conclui-se que necessrio incentivar a criao de programas de combate a violncia nas
escolas que privilegiem o dialogo e o respeito entre os pares, garantindo o acesso a informaes e capacitando a equipe pedaggica para
agir no combate a violncia.
O OLHAR DO ADOLESCENTE SOBRE A VIOLNCIA ENTRE PARES NA ESCOLA
Aluno de Iniciao Cientfca: Vanuza Teixeira (IC - Voluntria)
Orientador: Tania Stoltz
Palavras-chave: violncia entre pares, bullying, violncia na escola.
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Esta pesquisa investiga a problemtica dos processos de resistncia s formas dominantes de subjetivao no Capitalismo Globalizado,
no qual a subjetividade , mais do que em tempos anteriores, investida pelo capital (GUATTARI, 2001). O foco da investigao est nos
processos criativos, de armao de outros modos de viver, pensar, sentir, diferindo dos modelos de subjetividade padronizados. Considerando
os processos educativos e de formao como processos de produo de subjetividades, esta pesquisa analisa, na formao, o que foge
dos modelos, das formas pr-estabelecidas. Para isso, toma como objeto experincias singulares e singularizantes de formao, marcadas
pela inveno de um estilo de vida, um modo de existncia (DELEUZE, 1992). Pretende problematizar e ampliar a noo de formao de
Jorge Larrosa, relacionando-a com o conceito de singularizao de Flix Guattari. Singularizao como um processo radical de formao,
produo de um estilo de vida. Larrosa (2002) prope que se pense a formao relacionada com a noo de experincia, aquilo que nos faz
ser o que somos, nos forma e nos transforma. O sujeito da experincia como um territrio de passagem, um sujeito ex-posto que se afeta
pelo que lhe acontece e tambm produz afeces. Tais questes so abordadas atravs da cartograa (ROLNIK, 2007) do processo criativo
da artista plstica e performer Ktia Horn, com a produo de um depoimento documentado em vdeo. A anlise do depoimento realiza-se
tendo como aliados principais os conceitos de singularizao e de formao mencionados anteriormente. A formao artstica de Ktia Horn
inicia-se, segundo ela, no convvio com os pais que, embora no fossem artistas, eram sensveis e criadores. Aps graduar-se em Educao
Artstica, muda-se para Curitiba, onde conhece Hlio Leites e Egnia Rolim. Envolve-se com o projeto de Hlio, a Associao do Boto,
articulando produes em torno do Boto, da insignicncia, do menor, do humor, da irreverncia e da crtica. Integra o Povo do Boto.
Em seguida, cria uma boneca, que possibilita seu contato direto com o pblico e seu acesso mesmo que quase como uma intrusa nos
eventos culturais da cidade. Desenham-se novas possibilidades: o lado atriz, cantora, performer. O manuseio de materiais diversos resultou
na produo de adereos para o teatro, gurino, cenograa e, posteriormente, ilustrao para livro didtico infantil. Nessa busca por formas
de expresso, Ktia Horn inventa a si mesma entrelaando as dimenses esttica, tica e poltica, construindo sua vida como obra de arte.
Diante do quadro de deteriorao ambiental em que encontra-se nosso planeta frente as inmeras aes antrpicas altamente impactantes,
torna-se imprescindvel a adoo de novos padres de relao entre a sociedade humana e o meio natural. Neste contexto, a Educao
Ambiental (E A) pode ser um instrumento pedaggico muito eciente. A E A formal no Brasil, embora ainda insipiente, tem apresentado
contnuo crescimento nestes ltimos anos. Segundo o censo escolar realizado em 2004 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Ansio Teixeira (INEP) 65% das escolas de ensino fundamental (157.227 escolas com turmas de 1 a 4 srie) inseriram nas
suas prticas pedaggicas a temtica ambiental. Apesar desse avano signicativo na questo educao-meio ambiente, a formao de
educadores aptos para trabalhar no processo da E A ainda muito decitria, onde muitas vezes o educador que se aventura a trabalhar
neste campo do conhecimento, acaba refm de um trabalho solitrio e uma carga suplementar de autodidatismo que raro s vezes contempla
metodologias e prticas pedaggicas que garantam um ensino aprendizagem signicativo e transformador. Partindo da premissa de que a
investigao em ensino possa produzir diferentes estratgias de ao, reexo e transformao da prtica docente de futuros professores de
cincias naturais e de professores em exerccio, este projeto busca diagnosticar e analisar as propostas de E A desenvolvidas nas instituies
estaduais de ensino fundamental e mdio da cidade de Curitiba. Para o desenvolvimento dessa investigao diagnstica, foi aplicado um
questionrio com 21 questes, 5 sobre o espao fsico e pedaggico da escola e 16 que abordavam a temtica ambiental. O questionrio
foi disponibilizado por meio eletrnico e tambm foram efetuadas entrevistas com professores e dirigentes das escolas. A anlise dos
questionrios permitiu perceber que apesar da crescente movimentao na E A, este um campo a ser mais bem explorado, no seu campo
conceitual, mas principalmente na sua prtica pedaggica, capacitando e estimulando o educador envolvido no processo. Tambm se deve
estimular que o educador reita sobre a prtica desenvolvida e que busque aprimoramento das aes propostas. Identicadas as demandas,
buscar-se- junto a Secretaria de Estado e Educao do Paran mecanismos que possibilitem uma parceria com a Universidade de forma a
fomentar iniciativas e a es em E A, pautadas dentro de cada realidade local e dentro de um projeto educacional.
PROCESSOS SINGULARES DE FORMAO: EXPERIMENTAES E REINVENO DE SI.
ESTUDOS EM EDUCAO E MEIO AMBIENTE: AES FORMATIVAS DE EDUCADORES
ARTICULANDO ESPAOS DE EDUCAO FORMAL E NO-FORMAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Souza Xavier (IC - Voluntria)
Orientador: Ktia Maria Kasper
Departamento: Teoria e Prtica de Ensino. Setor: Educao.
Palavras-chave: singularizao, formao, arte.
rea de Conhecimento: Tpicos Especfcos de Educao -7.08.07.00-0.
Aluno de Iniciao Cientfca: Alana Reis Enes Ribeiro (Programa- UFPR - TN)
Orientador: Prof. Carlos Eduardo Pilleggi de Souza
Departamento: Departamento Teoria e Prtica de Ensino Setor: Educao
Palavras-chave: Educao Ambiental, ensino, professor.
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O Colgio Estadual do Paran possui em seu acervo milhares de documentos, tanto de ordem administrativa - como telegramas e ofcios
- quanto memorial - como fotos e trabalhos artsticos de ex-alunos. O objetivo deste projeto organizar, higienizar, acondicionar e
disponibilizar para pesquisa esse acervo documental. Parte desses objetivos j est concluda, como por exemplo, a organizao e higienizao
dos documentos encadernados e seu devido acondicionamento. No campo de disponibilizao para pesquisa, foi necessrio catalogar
digitalmente o acervo, para facilitar o acesso, de forma a abranger suas principais informaes. Nesse contexto, minha contribuio volta-
se descrio detalhada dos documentos catalogados, manuteno e alimentao do banco de dados. De modo a compreender melhor o
acervo documental escolar, parti da contribuio de alguns autores, por exemplo, sobre a importncia do acervo escolar, o artigo de Maria
Joo Mogarro, intitulado Arquivos e educao: a construo da memria educativa (2005). A respeito de mtodos para o manuseio dos
registros, utilizei dois manuais, so eles: Manual de Trabalhos em Arquivos Escolares (2004), do Projeto Nossa Escola tem Histria e O
Acervo Escolar: Manual de Organizao e Cuidados Bsicos, de Iomar Barbosa Zaia (2004). A m de compreender melhor o detalhamento
dos documentos, destaco a obra de Andr P. A. Lopez, Como descrever documentos de arquivo: elaborao de instrumentos de pesquisa
(2002). Primeiramente, foi indispensvel a elaborao de uma lista dos documentos que necessitavam de transcrio, geralmente anteriores
a 1900, devido caligraa rebuscada. Dentre os aproximadamente 1000 documentos atualmente catalogados, dos quais cerca de 150
so conjuntos encadernados, em torno de 50 esto na lista dos que necessitam de transcrio. Futuramente, algum especializado dever
realizar essa tarefa. Aps essa etapa, comecei o detalhamento e descrio dos documentos do acervo, iniciando pelos encadernados por
ordem cronolgica, como esto organizados. At o momento, j detalhei e arquivei no banco de dados em torno de 65 documentos, como
livros-ponto, por exemplo. Devido extrema ateno que necessria a esse tipo de leitura, o trabalho torna-se um tanto lento pois, para
sua eccia, visando futuras pesquisas, procuro explicitar ao mximo suas informaes para o banco de dados. Enm, essa iniciativa e
minha participao partem do pressuposto da importncia da criao e manuteno de um banco de dados como esse para a pesquisa em
Histria da Educao.
MANUTENO DO BANCO DE DADOS DO ARQUIVO HISTRICO DO COLGIO ESTADUAL DO
PARAN
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruna Estevo Costa Oliveira (PIBIC/CNPq).
Orientador: Nadia Gaiofatto Gonalves
Colaboradores: Mariana Rocha Zacharias, Ana Lgia Czap
Palavras-chave: arquivo escolar; organizao de documentos; detalhamento de documentos, Colgio Estadual do Paran
rea do Conhecimento: 7.08.01.02-9
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A presente comunicao faz parte do projeto de pesquisa intitulado Ensino fundamental de 9 anos e cultura escolar: alteraes e
permanncias, orientado pela professora Doutora Adriane Knoblauch, e tem como objetivo identicar as mudanas e permanncias
encontradas na prtica de uma Professora do primeiro ano de uma escola da Rede Municipal de Ensino de Curitiba, aps a implantao do
Ensino Fundamental de 9 anos a partir da lei n 11.274/06. Como metodologia utilizou-se a observao das aes pedaggicas desenvolvidas
pela professora regente em uma turma de 1 ano ao longo do ano de 2009 e, ainda, de entrevista com a mesma. Como referencial terico,
a pesquisa contou com os conceitos de Cultura Escolar (Viao Frago,) Prtica (Gimeno Sacristn) e Habitus (Pierre Bourdieu) com intuito
de compreender a dinmica da cultura e prtica escolar, e a forma como ambas so incorporadas no habitus de cada professora. Os dados
coletados permitem visualizar algumas permanncias e construo de novas prticas. Como permanncias de prticas j cristalizadas na
cultura escolar observou-se centralizao na alfabetizao, pouco tempo destinado ao ldico, alm do espao fsico inadequado para a
criana de 6 anos. Com relao s novas prticas, constatou-se a existncia de dilogo entre a professora do 1 ano e a professora do ltimo
ano da Educao Infantil tambm oferecido na escola observada, especialmente em torno de algumas datas comemorativas. No entanto,
foi possvel perceber que no interior dessas novas prticas houve resqucio de antigas, tais como, uma postura autoritria com as crianas.
Tais indcios constatam que a prtica pedaggica compartilhada, ou seja, permanece como um legado para novas geraes, tal como foi
observado na incorporao das atitudes da estagiria que acompanhava a turma.
A CULTURA ESCOLAR NA TRANSIO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS: O QUE
MUDOU NA PRTICA DE UMA PROFESSORA DO 1 ANO
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Lucia Zimmermann Felchner (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Adriane Knoblauch
Palavras-chave: Cultura Escolar, Ensino Fundamental de 9 anos, Primeiro ano.
rea de Conhecimento: 7.08.04.00-1 Ensino - Aprendizagem
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Algumas situaes so preocupantes na escola, como: reiteradas faltas, evaso em todas as turmas. Todos esses problemas elencados
prejudicam a aprendizagem e desencadeiam uma srie de queixas por parte dos professores. A escola parece perder o sentido e funo que
deveria desempenhar. Muitos alunos a consideram um ponto de encontro de amigos, espao para conversar, namorar e jogar bola, mas no
um ambiente de aprendizagem. Tal problemtica constitui-se o cerne de preocupao da escola, e no se pode car indiferente a esse quadro,
uma vez que, no incio do ano as turmas tm mais de quarenta alunos matriculados, sendo que muitos deles se perdem pelo caminho. O
que acontece nesse percurso que causa tanta desistncia? Que razes prevalecem e os levam a interromper a trajetria escolar? Como a
escola poder ser mais atraente para os jovens? Acredita-se que com um trabalho de pesquisa, no lcus da escola, possibilite compreender
o universo do contingente de jovens e adultos do ensino noturno. Essas questes esto norteando o processo investigativo, pois, torna-se
fundamental saber, quem so esses sujeitos histricos, nas dimenses contextuais da escola, foco do estudo. Ouvir o seu testemunho
imprescindvel, o que exigiu a elaborao de instrumentos investigativos, o que possibilitar traar o perl e identicar as perspectivas dos
mesmos. Portanto, esse estudo visa identicar e analisar as causas do abandono ou permanncia dos alunos de EJA do Ensino Mdio noturno
em escolas pblicas de Curitiba, o perl do aluno que permanece em sala de aula, questionando os motivos que o levariam abandonar e os
motivos apresentados pelos colegas, no momento do abandono aos estudos principais diculdades ou entraves permanncia, ou seja,
identicando os fatores que o motivam a continuar os estudos e concluir o Ensino Mdio. Foram investigadas duas escolas de cada regional
de Curitiba, com menor escore no ltimo ENEM, segundo informaes do Ncleo Regional de Educao-NRE de Curitiba.
Este trabalho resultado de uma pesquisa exploratria realizada no Curso de Fsica de uma Universidade Pblica do Estado do Paran. O
objetivo central da pesquisa foi realizar um levantamento histrico do curso de Fsica e vericar se os futuros professores percebem em
seu curso de graduao relaes entre os diferentes saberes docentes que constitui seu processo de formao. Os dados foram constitudos
a partir de questionrios, que foram passados aos alunos em diversas fases do curso. Alm disso, foram analisados documentos cedidos por
professores do departamento de Fsica. Durante a realizao da pesquisa reetimos sobre vrias questes tais como: Que perl prossional
pode-se identicar na atual proposta curricular do curso em andamento? A formao que os futuros professores esto tendo na IES contribui
para que sejam autnomos em sua atuao futura em sala de aula? Para a leitura e interpretao dos efeitos de sentidos presentes nos
documentos e discursos dos sujeitos envolvidos foram adotados referenciais terico-metodolgicos embasados em teorias crticas sobre o
desenvolvimento curricular e na Anlise de Discurso (AD) de linha francesa. A interpretao dos discursos dos futuros professores de Fsica
mostra, por exemplo, que, embora muitos deles j atuem no ensino de Fsica, vrios se posicionam enquanto bacharis na rea, alguns possuem
concepes de ensino e de aprendizagem de senso comum. Eles admitem suas limitaes com relao aos conhecimentos pedaggicos e
tambm que o curso no est estruturado de forma que acreditam ser conveniente, e, uma conseqncia disso a insegurana quanto ao seu
futuro prossional. Entendemos que essas informaes podero ser importantes para subsidiar planejamentos de novos projetos polticos
- pedaggicos visando um equilbrio entre o que pode ser feito em termos legais e o que a sociedade almeja do futuro professor de Fsica.
ABANDONO E PERMANNCIA DOS ALUNOS DE EJA NO ENSINO MDIO NOTURNO
RETROSPECTIVAS E PERSPECTIVAS DE UM CURSO DE FSICA DE UMA UNIVERSIDADE
PBLICA: O CURRCULO COMO IDENTIDADE DOCENTE
Aluno de Iniciao Cientfca: Dbora Tamires Porcel (PIBIC/CNPq)
Orientador: Snia Maria Chaves Haracemiv Co-Orientador: Vernica Branco
Colaborador (a): Franciele Machado dos Santos (IC Voluntria), Maria Patrcia Celestina de Oliveira (IC Voluntria)
Palavras-chave: abandono, permanncia, EJA.
rea de Conhecimento: Ensino-Aprendizagem
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Correia Machado (Programa - UFPR - TN)
Orientador: Prof. Dr. Srgio Camargo
Palavras-chave: Formao Inicial, Identidade Docente, Reestruturao Curricular.
rea de Conhecimento: 7.08.04.00-1 - Ensino-Aprendizagem
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Este trabalho teve como objetivo analisar a percepo de corpo, gnero e sexualidade de professores de Cincias da rede pblica de ensino.
Realizou-se uma pesquisa bibliogrca sobre os trs conceitos-categorias (corpo, gnero e sexualidade) a partir de reexes tericas ps-
estruturalistas. Dessa perspectiva se compreende a construo dos conceitos como produtos de processos histricos e lingsticos, isto , de
forma no naturalizada. Esta pesquisa se congurou como um estudo de caso. Foi realizada uma entrevista semi-estruturada com o professor
de Cincias e Biologia da nica escola presente na Ilha das Peas, pertencente ao municpio de Guaraqueaba-PR. Utilizou-se um gravador
de voz e posteriormente procedeu-se a transcrio e anlise. Foi realizada tambm uma pesquisa de carter etnogrco no perodo de um
ms, em virtude da minha permanncia na comunidade. Pude observar as aulas, os recreios, as festas tradicionais e as relaes entre os
indivduos, que possibilitaram esse vis etnogrco ao estudo. Percebeu-se a concepo biologicista e naturalizada na prtica pedaggica
referente aos temas corpo, gnero e sexualidade, privilegiando uma anlise descritiva e preventiva nas aulas de Cincias e Biologia. Tais
temas ganham espao principalmente na stima srie, quando se estuda o corpo humano e a reproduo. Relaes de trabalho e outras prticas
genericadas na comunidade (assim como a transformao destas ao longo do tempo) foram observadas diretamente, e tambm constaram
nas reexes do entrevistado, que entende ser a aula de Histria o melhor espao para discusso das relaes de gnero. A fragmentao
dos estudos sobre corpo, gnero e sexualidade em disciplinas/espaos pode ocultar o carter transversal que possuem, demandando maior
preparo dos professores para uma abordagem mais analtica. Nas respostas foi possvel observar uma concepo de casamento ideal, a
gravidez na adolescncia vista de maneira problemtica para a estabilidade tanto da vida do adolescente como para o exerccio da docncia.
A homossexualidade foi abordada sob a tica da diferena, com o intuito de banir o preconceito. Entretanto, entendida como algo externo
realidade local, pois foi apontada como inexistente na Ilha, e por este motivo relatou-se o receio e diculdade em abord-la. Por m,
percebe-se a necessidade de esclarecimento dos educadores em relao s temticas em questo, pois tal receio pode promover a anulao
de sujeitos das falas escolares e assim contribuir para a produo das subjetividades no interior do binmio normalidade/patologia.
GNERO, CORPO E SEXUALIDADE: NARRATIVAS DE PROFESSORES DE CINCIAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Silveira Catenacci (PIBIC - CNPq)
Orientador: Profa. Dra. Maria Rita de Assis Csar
Palavras-chave: gnero, sexualidade, ensino de Cincias.
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Relata resultados de investigao que tem como objetivo geral identicar, catalogar e analisar manuais didticos destinados orientao
de professores para ensinar Fsica, construindo uma base de dados para pesquisas no campo da Didtica. O trabalho relatado faz parte
de um projeto mais amplo denominado Ensinar a Ensinar: manuais destinados formao de professores no Brasil, coordenado pelo
NPPD/UFPR. Esses manuais foram concebidos, desde o incio do sculo XX, como materiais que poderiam contribuir para a formao
dos professores, ensinando a ensinar e, assim, contribuem para compreender as formas pelas quais o ensino de Cincias e neste caso
especialmente o ensino de Fsica - foi pensado ao longo do sculo XX, no Brasil. Os manuais destinados aos professores constituem-se em
fontes importantes de pesquisa e possibilitam anlises de elementos como os contedos de ensino e as metodologias indicadas, bem como
princpios didticos gerais e concepes do que signica ensinar e aprender em dados momentos histricos. Na primeira etapa da pesquisa
foi possvel identicar e catalogar manuais de Didtica Geral e de Didtica especca em Cincias e em Fsica que foram publicados no
pas, constituindo-se um acervo fsico com essas obras, que se encontra no NPPD/UFPR e que disponibilizado a interessados no tema,
para a realizao de pesquisas. Nesta etapa da investigao (2009/2010) deu-se continuidade identicao e catalogao de obras e
desenvolveu-se um estudo de dois manuais que contm indicaes aos professores sobre que contedos de Fsica devem ser ensinados s
crianas nas sries iniciais de escolarizao e como ensinar tais contedos. Foram escolhidas duas obras, uma de Didtica Geral publicada
em 1930, de Joo Toledo e Cincias no ensino fundamental: o conhecimento fsico publicado em 1998, de Anna Maria Pessoa de Carvalho
e colaboradores. Os dois manuais foram analisados a partir das seguintes categorias: Objetivos do ensino de fsica para crianas, contedos
a serem ministrados, critrios para selecionar os contedos e temas, metodologias e estratgias a serem empregadas pelos professores. Esta
pesquisa possibilitou entender, entre outros elementos, a Fsica como um conhecimento que considerado necessrio e til ao desenvolvimento
dos alunos, desde os primeiros manuais de Didtica do sculo XX. Permitiu tambm compreender como as ideias gerais do ensino, tratadas
na Didtica Geral, inuenciam a presena de determinados contedos e mtodos nas Didticas Especcas, neste caso as Cincias e a Fsica.
ENSINANDO A ENSINAR FSICA: MANUAIS DIDTICOS DE ORIENTAO AOS PROFESSORES
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Esthenes do Nascimento (PIBIC - CNPq )
Orientador: Tnia Maria F. Braga Garcia
Palavras-chave: Didtica, Manuais Escolares, Formao de professores para ensinar Fsica.
rea de Conhecimento: 7.08.04.00-1 Ensino-Aprendizagem.
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essencial para o futuro prossional da rea biolgica a percepo que a cincia uma construo humana, passvel de erro, no neutra e
que sofre inuncias externas, como inuncias polticas, sociais, culturais e econmicas. Como prossional educador, ao entender a cincia
em sua plenitude, espera-se a transmisso direta desse conhecimento para os alunos, contribuindo para a formulao de uma viso menos
idealizada do processo cientco, permitindo ao aluno melhor compreenso do mundo atual. Como pesquisador, uma viso desmisticada da
cincia, possivelmente facilitar a produo do conhecimento desprovido de preconceitos e maior preocupao na aproximao e interao
dos produtos da cincia com a sociedade. Uma das formas de aproximar o cientista e o educador da viso de cincia como produto do
trabalho humano entrar em contato com a histria da cincia, uma vez que pode contribuir para a compreenso do processo de produo
do conhecimento. Em vista disso, o presente trabalho partiu da aplicao de um questionrio para levantar as concepes de cincia e
hbitos de leitura de alunos ingressantes e concluintes do curso de cincias biolgicas da UFPR. Depois props a leitura de um texto
sobre a construo do conhecimento da fotossntese, com questes a serem respondidas, tendo como objetivo investigar como os futuros
prossionais da rea enxergam a cincia, alm de observar a inuncia da leitura nessa concepo. Atravs dessas ferramentas foi possvel
notar que o curso de Cincias Biolgicas interfere signicativamente no hbito de leitura dos acadmicos e que h grande aproximao
da cincia relatada pelos acadmicos com a cincia descrita pelos lsofos Thomas Kuhn e Gaston Bachelard, entretanto nota-se algumas
divergncias e falhas em conceitos bsicos e evidencia-se uma certa distncia entre o estudado e o apreendido.
Este estudo cartografa (ROLNIK, 2007) o processo de singularizao/ formao do artista, miniaturista e contador de histrias curitibano
Hlio Leites. Analisa tal processo criativo segundo o conceito de singularizao de Flix Guattari (1996, 2001) e a noo de formao como
devir criativo e plural, como um estilo (LARROSA, 2002, 2004, 2007; DELEUZE, 1992; DELEUZE e GUATTARI, 1996), buscando tambm
reetir sobre prticas capazes de fabricar vetores de subjetivao que fujam dos recursos semiticos dominantes no capitalismo globalizado,
dos modos de vida padronizados, operando ainda uma reinveno da relao entre subjetividade e corpo. Alm de uma reviso bibliogrca
a propsito dos conceitos de cartograa, singularizao, subjetividade, corpo e formao, buscou-se levantar materiais que documentam e
analisam o trabalho do artista. Produziram-se registros de algumas de suas performances em vdeo e um depoimento a propsito de como
construiu seu trabalho, sua trajetria vital e de formao. Abordando a educao e os processos formativos como aspectos da produo
de subjetividades, pretendeu-se ultrapassar os limites escolares, vendo tais processos como experimentaes vitais de construo de si.
Na procura por um espao onde pudesse expor sua coleo de boto, Hlio abandona a prosso de bancrio para dedicar-se criao do
seu prprio espao: o Museu do Boto. Um espao expositivo fora do convencional - tendo como locus e suporte o corpo do artista - que
desdobrado em outros projetos possibilitou agregar pessoas: Unidos do Boto, Associao de Assobiadores e Igreja da Salvao pela Graa.
Seu trabalho opera com a apropriao e ressignicao de objetos do cotidiano, como palitos de fsforos, de sorvetes e embalagens diversas;
e com o uso do prprio corpo como suporte expressivo. Nem somente reciclagem e transformao de objetos em miniaturas, nem somente
corpo como suporte, mas um acontecimento potencializado pela narrao de histrias. Acontecimentos estes compostos por miudezas que
so vestes: culos, luvas, bons, coletes, chapus, mangas e o prprio cabelo. No contexto desses acontecimentos, as experincias de Hlio
conguram uma poltica de subjetivao, cujos agenciamentos de universos distintos delineiam um territrio existencial, atravs de uma
postura tica-esttica. Na trajetria de formao de Hlio Leites pode-se observar uma capacidade de reinveno de si na aprendizagem
pelas relaes que estabelece com o mundo. Singularizao de um modo de existncia que habita a fronteira entre arte e vida.
CONCEPES DE CINCIA DOS ALUNOS DE CINCIAS BIOLGICAS DA UFPR: ESTUDO A
PARTIR DA LEITURA DE UM TEXTO HISTRICO
SINGULARIZAO E SUBJETIVIDADE: CORPO, ARTE E EDUCAO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Kamilla Louise Schneider (UFPR - TN)
Orientador: Odissa Boaventura de Oliveira
Departamento: Teoria e Pratica de Ensino DTPEN Setor: Educao
Palavras-chave: concepo de cincia, leitura, formao de professores.
rea de Conhecimento: Ensino - Aprendizagem
Aluno de Iniciao Cientfca: Jonathan Taveira Braga (UFPR/TN)
Orientador: Ktia Maria Kasper
Palavras-chave: subjetividade, formao, arte.
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Neste trabalho temos como objetivo realizar um estudo de como a Histria da Cincia pode inuenciar na formao de professores de
fsica. A partir de uma articulao entre as provas do ENADE para a licenciatura em fsica e as diversas vises sobre a insero de um
enfoque histrico em cincias, zemos uma seleo de questes das provas de 2005 e 2008 do ENADE para os cursos de Licenciatura em
Fsica, visando a compreenso dos diversos mtodos de se utilizar esse tipo de enfoque no ensino de fsica. Para tal, buscamos informaes
a respeito de como organizado o ENADE e qual o tipo de avaliao que ele determina, alm de discutirmos algumas vises sobre as
inuncias do uso da Histria da Cincia na aprendizagem da fsica. Nosso principal mtodo de pesquisa foi a anlise das provas do ENADE
e a leitura de artigos relacionados com a Histria da Cincia e a formao de professores. Realizamos uma anlise das provas de 2005 e
2008 do ENADE para o curso de fsica, alm das diretrizes nacionais curriculares para um curso de fsica e o projeto pedaggico do curso
de fsica de uma Universidade Federal. Aps as anlises acima citadas, olhamos para a viso dos alunos (em diferentes fases do curso)
com relao ao ENADE, comparando com os resultados das provas de 2005 e 2008, para isso utilizamos um questionrio com questes
abertas relacionadas ao tema. Obtivemos resultados que apontam para diversas formas de se introduzir o enfoque histrico de forma a se
beneciar o aprendizado para esse curso.
SABERES DOCENTES E ENFOQUE HISTRICO DOS CONTEDOS DO ENADE: CONTRIBUIES
FORMAO DE PROFESSORES DE FSICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Luis Felipe Pikcius Bezerra de Siqueira (CNPq)
Orientador: Ivanilda Higa
Palavras-chave: histria da cincia, formao de professores, ensino de fsica.
rea de Conhecimento: 7.08.04.00-1 Ensino-Aprendizagem
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Este trabalho, vinculado ao projeto Planejamento e Implementao de Atividades Ldicas no Centro de Educao Infantil (CEI) Pipa
Encantada do HC da UFPR, pelo programa LICENCIAR, visando investigar a compreenso que prossionais deste CEI tem sobre o trabalho
com a ludicidade no processo de ensino e aprendizagem de contedos curriculares. O estudo busca compreender que relao terico-prtica
em torno da ludicidade h entre a instituio e o espao da brinquedoteca, no Setor de Educao da UFPR. Deste modo, objetiva-se captar
no CEI: o entendimento da dimenso conceitual sobre atividades ldicas e brinquedoteca; a valorao dessas atividades e desse espao; as
intencionalidades que permeiam a aplicao das atividades ldicas no processo de ensino e de aprendizagem; o tempo, o lugar e o espao
destinados a essas atividades; elementos que possibilitem o aprimoramento no atendimento aos anseios da instituio atendida e na aplicao
de atividades para os alunos do CEI no espao da brinquedoteca. Para isso, pautou-se por um estudo de natureza qualitativa, com a elaborao
e aplicao de entrevistas reexivas. O instrumento para as entrevistas foi elaborado em duas etapas, primeiramente, na aplicao piloto
para acadmicos do curso de Pedagogia da UFPR, assim, possibilitando aprimoramentos ao instrumento que, posteriormente, foi utilizado
para a coleta de dados junto a instituio parceira. Com a concluso da coleta de dados, passou-se a transcrio das entrevistas e validao
das mesmas por parte dos entrevistados. A partir destes textos, iniciou-se o estudo para a denio das categorias de anlise dos dados,
segundo as nalidades denidas. Como resultados parciais, pode-se apontar que os prossionais da Educao Infantil estabelecem relaes
com a ludicidade a partir de suas prprias vivncias enquanto crianas. Entre os vrios dados captados leva percepo de que o conceito
de ludicidade como processo de ensino e de aprendizagem est pautado principalmente em teorias implcitas do que em referenciais tericos
adotados pela brinquedoteca. Resultados como esses indicam, para o grupo da brinquedoteca, a necessidade do desenvolvimento de aes
que envolvam os alunos do CEI e, tambm, os prossionais da instituio parceira.
CONCEPES SOBRE LUDICIDADE DE PROFISSIONAIS NA EDUCAO INFANTIL
Aluno de Iniciao Cientfca: Leonora Simone Lucchese Piovesan (Outra LICENCIAR)
N de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES
Orientador: Tania Teresinha Bruns Zimer
Colaborador: Joacida dos Santos Padilha (Outra LICENCIAR); Karoline Cheva Nascimento (Outra LICENCIAR)
Palavras-chave: Ludicidade, Concees, Educao Infantil
rea de Conhecimento: Ensino-aprendizagem n 7.08.04.00-1
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O trabalho est inserido dentro do campo de pesquisa da Educao Histrica, que tem como um dos objetivos principais investigar a conscincia
histrica de crianas e jovens escolarizados e teve como objetivo a anlise de narrativas sobre Amrica Latina, que esto presentes em
manuais didticos destinados a alunos da Escola Bsica. Essa anlise se justica pela importncia da presena desses manuais no processo
de escolarizao e, portanto, na produo de competncias cognitivas em histria, bem como na formao da conscincia histrica (Rsen,
1994). A pesquisa foi desenvolvida em duas fases. Na primeira fase, tendo como referncia o conceito de cdigo disciplinar (Cuesta
Fernadez, 1988), foi realizada uma investigao, no sentido de recuperar o percurso da Histria da Amrica como saber escolar, identicada
nos textos visveis do cdigo disciplinar. Assim, foi feita uma reviso da historiograa sobre o ensino de Histria da Amrica no Brasil e
uma anlise dos principais manuais didticos sobre a Histria da Amrica publicados no pas, numa perspectiva diacrnica, sendo analisados
os seguintes manuais: Histria da Amrica (Rush, 1932); Histria da Amrica ( Silva, 1952); Histria da Amrica ( Koshiba,1979); Histria
da Amrica ( Tapajs, 1979); Histria das Sociedades Americanas ( Aquino, Jesus e Oscar, 1982); e Histria da Amrica ( Nadai 1991). Esta
primeira fase da investigao possibilitou um enquadramento temporal acerca do cdigo disciplinar da Histria da Amrica no Brasil,
bem como a especicidade da presena da Histria da Amrica Latina, indicando diferentes relaes com projetos e polticas educacionais
de cada perodo, e est sintetizada em artigo apresentado no VII Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de Histria, Uberlndia-MG.
(2009). Na segunda fase da pesquisa realizei uma anlise sincrnica da presena atual dessa temtica, tomando como objeto investigao 8
colees de manuais didticos, selecionadas entre as 16 colees aprovadas no Programa Nacional do Livro Didtico do MEC - PNLD-
2010. Para desenvolver essa anlise trabalhei com metodologia da pesquisa qualitativa, na perspectiva da Grounded Theory (Flick, 2004),
realizando uma codicao terica e temtica. Tomei como referencial terico as idias de Lee (2003), sobre conceitos substantivos,
bem como os conceitos histricos (Rsen, 2007), relacionados histria da Amrica Latina. Resultados preliminares da segunda fase da
investigao apontaram uma diluio dos contedos substantivos da Histria da Amrica Latina nas diferentes sries do ensino fundamental
(do 6 ao 9 ano), indicando a sua integrao Histria Geral, sempre em uma perspectiva eurocntrica. Essa abordagem pode ser um dos
fatores que tem dicultado o desenvolvimento, nos jovens alunos, de uma conscincia histrica mais complexa, no sentido da constituio
de identidades plurais e inclusivas com relao histria dos povos da Amrica Latina.
O presente estudo toma como norte o processo em torno da questo racial no Brasil e a permanncia de desigualdade raciais que ainda
delimitam lugares ocupados por negros e brancos, entre os quais a mdia. O intuito da pesquisa analisar as dinmicas que a publicidade
utiliza e os impactos da movimentao social, de legislao e de polticas pblicas de promoo de igualdade racial na produo publicitria
local. A pesquisa inicialmente fez parte de projeto mais amplo de organizao de banco de dados sobre personagens negros(as) em jornais
paranaenses. Foram arquivadas, durante dois anos, as peas publicitrias que continham personagens humanos (independente da cor-etnia)
publicados em jornais paranaenses, o que possibilitou a comparao entre personagens brancos(as) e negros(as). O presente trabalho analisa
o caso especco das peas publicitrias publicadas no jornal Gazeta do Povo. Observou-se que no obstante haja um gradual crescimento
na representao da diversidade brasileira nos veculos de comunicao, em especco no jornal impresso, prevalece uso constante da
estereotipia em relao a personagens negros, nos vrios segmentos sociais, como criana, mulher, trabalhador concomitante a omisso em
representar determinados grupos sociais como jovens ou famlias de forma genrica, destinando ao personagem branco tais papis. Foram
analisadas as conuncias entre reivindicaes do movimento social negro e polticas pblicas para mdia almejam reparar desigualdades
simblicas (as quais persistem atravs da invisibilidade e baixa-representao do negro). A proposta foi traar o percurso da construo
sociolgica sobre relaes raciais no Brasil; a consolidao de movimentos organizados de presso perante o Estado Brasileiro; promulgao
de aparato legal no intuito de implementar Polticas Pblicas para incluso de negros na mdia brasileira contrastado com resultados de
pesquisas sobre relaes raciais em publicidades, especialmente resultados de pesquisa de iniciao cientca dos anos anteriores sobre
brancos e negros na publicidade publicada no jornal Gazeta do Povo. Conclui-se que a signicativa movimentao social, sob a forma de
promoo de debates, eventos, divulgao de pesquisas, participao em pautas de reivindicaes, proposies de leis; contrastam com
mudanas relativamente pequenas nas formas de hierarquizao entre brancos e negros na publicidade impressa, que apresenta pequenas
modicaes e inmeras permanncias.
NARRATIVAS HISTRICAS SOBRE A AMRICA LATINA: O QUE ESTAMOS ENSINANDO E
APRENDENDO HOJE, NA ESCOLA FUNDAMENTAL?
RELAES RACIAIS E DIREITO DE VISIBILIDADE. POLTICAS PBLICAS PARA DIVERSIDADE
NA MDIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Wagner Tauscheck (Programa- CNPq)
Orientador: Maria Auxiliadora Moreira dos Santos Schmidt
Departamento: Teoria e Prtica de Ensino B Setor: Educao
Palavras-chave: Ensino de Histria, Amrica Latina, Livro Didtico.
rea de Conhecimento: Ensino e Aprendizagem: 7.08.04.00-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Neli Gomes da Rocha (IC - Voluntria).
Orientador: Prof. Dr. Paulo Vinicius Baptista da Silva
Palavras-chave: relaes raciais, polticas pblicas, mdia.
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Esta pesquisa tem como objetivo realizar uma investigao sobre a gesto de polticas pblicas de incluso escolar para alunos com
necessidades educacionais especiais no Litoral paranaense e Vale do Ribeira, tendo em vista o panorama nacional de implantao de polticas
de educao inclusiva deagrado no Brasil a partir, principalmente, do ano de 1996. Para tanto, constituir-se- em um estudo qualitativo, de
natureza descritivo-analtica, a ser desenvolvido progressivamente nos quatorze municpios das regies envolvidas, envolvendo as esferas
administrativas pblica (municipal e estadual) e privada. Operacionalmente, ser realizada em trs fases, a saber: I. diagnstico situacional,
atravs do qual sero construdos os mapas de sentidos sobre o processo de educao inclusiva em cada municpio, atentando para o
papel da modalidade de educao especial neste contexto; II. anlise dos dados coletados, na qual sero realizados os mapeamentos locais
propriamente ditos, atravs da elucidao do paradigma de compreenso, sistema de crena e referenciais vigentes e da observao da relao
circular entre as lgicas de sentido e as lgicas de poder instaladas no comportamento da localidade; III. formulao de polticas pblicas
de incluso escolar, a partir da metodologia do policy cycle, considerando as necessidades de adequao legal [nvel macro], os aspectos
scio-histrico-culturais e as demandas formativas especcas de cada localidade [nvel micro]. A via metodolgica ser a pesquisa-ao e os
instrumentos utilizados para coleta de dados sero observao, registro, entrevistas semi-estruturadas, anlise documental e aes formativas.
Os sujeitos envolvidos sero, prioritariamente, gestores municipais e estaduais responsveis pela poltica de educao especial/educao
inclusiva nos municpios e o segmento de professores. Estima-se que esta pesquisa seja capaz de revelar aspectos importantes gesto de
sistemas de ensino que ofertam escolarizao para alunos com necessidades educacionais especiais na regio do Litoral paranaense e Vale
do Ribeira, contribuindo para a construo de polticas pblicas pautadas na promoo e no resguardo do direito educao para todos.
APOIO, COLABORAO E PARTICIPAO DISCENTE AO PROJETO DE PESQUISA GESTO DE SISTEMAS
DE ENSINO INCLUSIVOS PARA ATENDIMENTO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS
ESPECIAIS NOS MUNICPIOS DO LITORAL PARANAENSE E VALE DO RIBEIRA: DIAGNSTICO, SITUAO
E PERSPECTIVAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Bruno da Silva Piva Picon (UFPR - TN)
Orientador: Francli Brizolla Co-Orientador: Luciana Monteiro do Nascimento
Departamento: Setor Litoral Setor Litoral
Palavras-chave: Educao Especial; Alunos com defcincia; Incluso escolar.
rea de Conhecimento: Educao Especial - 7.08.07.05-1
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Realiza-se pesquisa bibliogrca sobre polticas armativas em publicaes brasileiras no perodo entre 2000 e 2010. Outras revises
informam que o tema polticas armativas era raro na literatura cientca brasileira publicada antes de 2000. O gradual crescimento
das publicaes ao longo dessa dcada se intensica a partir da instaurao da poltica de cotas nas Universidade Estadual do Rio de
Janeiro e Universidade Estadual do Norte Fluminense no ano de 2001. Foi denida srie de descritores tentando fazer pesquisa ampla e
exaustiva. A metodologia usada foi de coleta e arquivamento de livros, teses, dissertaes e artigos que contm os descritores: Polticas
Armativas, Discriminao Positiva, Cotas, Reserva de Vagas, Polticas Racialistas, Polticas de Permanncia e Ao Armativa. Foram
acessados bancos de dados de abrangncia nacional de literatura cientca (em especial Banco de Teses e Peridicos CAPES); principais
universidades do pas; associaes de pesquisa de diversas reas; revistas que tm mais tradio em publicao sobre o tema; publicaes
e sites dos movimentos sociais negros e sites de rgos do Governo Federal relacionado temtica. Foram coletados 1995 Ttulos, foi
realizada a leitura dos resumos e separados 200 ttulos relativos a polticas armativas na educao. Tais resultados foram divididos em tipos
de publicao (artigos, livros, teses, dissertaes) e classicados em temas especcos. Foram selecionados para leitura os artigos sobre
polticas e formas de permanncia de cotistas raciais em universidades. O objetivo analisar a literatura especializada sobre permanncia
no Ensino Superior para, na continuidade, cotejar com as polticas de permanncia desenvolvidas na UFPR desde a implantao de plano
de incluso racial via cotas no exame vestibular, a partir de 2004.
POLTICAS AFIRMATIVAS NA UFPR
Aluno de Iniciao Cientfca: William Barbosa (IC CNPQ Aes Afrmativas).
Orientador: Prof. Dr. Paulo Vincius Baptista da Silva
Palavras-chave: polticas afrmativas, relaes raciais, polticas pblicas, cotas.
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Lingustica, Letras
e Artes
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Comissura, palavra que d signicado s operaes duais de ligao, intrnsecas ao lugar onde dois contextos se conectam, um termo
aplicado aqui para o entendimento dos processos de hibridao de linguagens na arte contempornea, especicamente a performance art
no mbito das artes visuais. Esta prtica expressiva que nasce do contexto do sculo XX congura-se principalmente a partir dos anos 1970
como um local de encontro entre as questes estticas do corpo e da arte. O binmio arte-vida, problema freqente dos ps-modernismos
que buscaram o rompimento com a autonomia e a essencialidade da obra de arte diante do mundo, encontra na performance art campo
frtil de desenvolvimento, contribuindo assim para a aproximao entre as prticas artsticas e o ambiente cotidiano, tendo o corpo como
um veculo conectivo tanto para os agentes internos do campo da arte como para alm de suas fronteiras. O aspecto comissural das relaes
entre corpo e ambiente mimetizado pela performance art em seus processos formais e institucionais, fazendo dela um momento singular
de confronto de idias, hibridao de conceitos e ampliao dos signicados de corpo na arte, corpo este que deixa de ser objeto para se
tornar sujeito de suas prticas, transformando inclusive o sentido daquilo que pode ou no ser uma obra de arte.
CORPO CONECTOR: A PERFORMANCE ART E O ASPECTO COMISSURAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Angelo Luz (IC-voluntria)
Orientador: Paulo de Oliveira Reis
Co-Orientador: Stephanie Dahn Batista
Departamento: Artes Setor: Cincias humanas, letras e artes
Palavras-chave: performance art, corpo, comissura
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A linguagem da performance sempre foi e continuar um questo aberta a diversas teorizaes no campo das arte visuais. Questionamentos
sobre o entendimento desta linguagem, continuam em pauta: por que usar o corpo para fazer arte? de que maneira a performance interfere
nas relaes intersubjetivas, culturais e sociais? como caracterizar os resultados obtidos pelos trabalhos performticos dados na efemeridade?
So perguntas que exigem muita reexo em suas respostas. Outro problema entrevisto so as tentativas de denio desta linguagem, pois
ela pode pertencer tambm ao campo do teatro, dana ou mesmo parte de uma discusso nas cincias sociais. Este artigo tem por objetivo
especco discutir a relao entre performance e fotograa pois que, de modo geral, nos deparamos com a tradio da performance ao
vivo e posteriormente com o registro da mesma. Porm, tentaremos identicar um tipo de trabalho performtico que encontra na fotograa
no apenas o registro mas seu local de acontecimento, ou seja, um resultado que contraria o entendimento da ao ao vivo como nica
possibilidade. A partir da reviso bibliogrca dos autores, Philip Auslander, Regina Melim e Kristine Stiles, nos quais identicamos
conceitos que constroem uma relao de interseo entre estas duas linguagens, fotograa e performance, buscamos expandir o conceito
da produo de performances. Para este estudo ser analisado o trabalho intitulado AR RETTA, publicado em 1981 pelo artista Luis
Rettamozzo. Este trabalho consiste em um envelope, que possui trs impresses offset em tamanho A3, nas quais esto impressos trabalhos
fotogrcos e poemas. O primeiro intitulado Ocupao para um espao sensvel anarquigraa projeto para a reconstruo do gesto
suspeito, o segundo intitulado Poema/escultura gestual e o terceiro sem ttulo. Estes trabalhos fotogrcos armam uma potica entre a
performance e a fotograa. Com os autores estudados e a proposio potica de Rettamozo, temos o entendimento de que a performance,
em suas diferentes maneiras de produo, uma linguagem hbrida construda na negociao entre diversas linguagens.
A HIBRIDAO ENTRE PERFORMANCE E FOTOGRAFIA
Aluno de Iniciao Cientfca: Flvia Cristina Ribeiro Adami (UFPR/TN)
Orientador: Paulo Roberto de Oliveira Reis
Departamento: Artes Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes - HL
Palavras-chave: artes visuais, performance, fotografa.
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O contedo desta pesquisa foi direcionado para o estudo de princpios formais/estticos relacionados criao artstica. Como o foco
inicial deste trabalho tinha por m a concretizao de uma instalao sonora, o autor desta pesquisa optou por se concentrar na vivncia
prtica (aural) e no estudo terico do conceito de gesto musical conceito este paradigmtico para a percepo de imagens sonoras que
se articulam de modo no convencional. O termo gesto musical surgiu paulatinamente no incio do sculo XX, entre compositores de
musiclogos, referindo-se a elementos distintos, devido necessidade de apontar para fenmenos musicais que a teoria tradicional no
conseguia explicar. Atualmente grande parte da literatura atual sobre este assunto reconhece determinadas analogias entre gesto musical e o
gesto fsico que apresenta intencionalidade e/ou a fala. Os compositores Denis Smalley (1946), Trevor Wishart (1946) e Mark Sullivan
(1984) concebem o gesto musical do ponto de vista do tempo e do espao, como um fenmeno global, que se distingue em movimento,
com energia/impulso, direcionalidade e certa idia de intencionalidade. Sullivan enfatiza o conceito de meio enquanto que Smalley e
Wishart, respectivamente, o de ao/morfologia e continuidade. No mbito prtico, a metodologia preconizada pelo compositor e pesquisador
noruegus Lasse Thoresen (1949) sobre Sonologia Aural, serviu para justicar aquela experincia prtica, direta (sem recurso partitura)
do universo sonoro. A metodologia em questo combina mtodos estruturalistas com uma base losca, fenomenolgica, baseada em
intencionalidades de escuta. Para realizar tal tarefa, foi selecionada a obra De profundis (1978), da compositora russa Soa Gubaidulina
(1931), escrita para acordeo.
ESCULTURA SONORA: PARMETROS SONOROS E CRIAO ARTSTICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Stevan Sehn (UFPR - TN)
Orientador: Roseane Yampolschi
Departamento: Artes Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: gesto, anlise aural, composio.
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O principal objetivo deste trabalho relacionar a idia de modernidade e arte no estado do Paran a partir da educao de arte deste perodo
onde as escolinhas de arte eram os principais espaos de trabalho com crianas neste aspecto, as quais incentivavam o carter criador e a
autonomia infantil. A pesquisa dialogou com a tese de Ricardo Carneiro Antonio, que teve como objeto o projeto em questo. A escolinha
de arte chegou ao Brasil fortemente na dcada de 1950 aps a implantao da Escolinha de Arte do Brasil por Augusto Rodrigues em 1957.
No Paran, durante as dcadas de 1960 e 1970, um projeto educacional chamado Curso de Artes Plsticas na Educao, sediado na ento
Casa de Alfredo Andersen, promovido pela Secretaria de Educao e Cultura do Estado do Paran, tinha a inteno de capacitar professores
normalistas na estruturao e reformulao do ensino de arte das escolas primrias paranaenses. Procuramos catalogar documentos originais
deste perodo para o entendimento da estrutura deste projeto, os participantes, os resultados obtidos e todo o processo de criao e adaptao
do Curso de Artes Plsticas na Educao e sua importncia na histria de outros cursos de formao de professores posteriores a ele aps a
dcada de 1970. Foi realizada uma pesquisa no acervo documental do Museu Alfredo Andersen onde foram encontrados registros de aula,
recortes de artigos de jornais, materiais de divulgao do curso durante sua trajetria, estrutura do curso e suas modicaes a partir das
exigncias da secretaria, tendo que adaptar e at mesmo incluir disciplinas a serem ofertadas, e tambm documentos pessoais das alunas
matriculadas como boletins, relatrios e at registros fotogrcos das aulas ministradas por estas professoras nas escolinhas de arte. A
importncia da crtica do documento, ou seja, a averiguao da sua autenticidade, para o historiador foi ressaltada neste projeto por ser
essencial para seu desenvolvimento. Este conceito de documento foi extrado da leitura feita do texto Monumento e Documento de
Le Goff durante o processo de pesquisa. Nestes documentos catalogados no Museu Alfredo Andersen, foram vericados os registros, a
datao, o modo de conservao e organizao. Para catalogar, o recurso fotogrco e a distribuio das fotos digitalizadas em pastas no
computador foi o mtodo escolhido.
CURSO DE ARTES PLSTICAS NA EDUCAO: PESQUISA DE FONTES
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Gurgel de Siqueira (PIBIC/CNPq)
Orientador: Dulce Regina Baggio Osinski
Colaborador: Ricardo Carneiro Antonio
Departamento: Artes Setor: Cincias Humanas Letras e Artes
Palavras-chave: arte e educao, escolinha de arte, formao de professores.
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O presente artigo tem por objetivo caracterizar o design de louas sanitrias Incepa/Roca no perodo de 1965 a 2009. Para isso a pesquisa
contemplou uma etapa de anlise da literatura, visita a empresa Incepa em Campo Largo, entrevista com funcionrios, levantamento de
imagens de produtos existentes para anlise comparativa de forma, cor e tecnologia, organizao dos dados, anlise e registro. A metodologia,
principalmente atravs de entrevistas, apontou que a Incepa/Roca no tem um cronograma de projeto pr-denido que determina etapas de
desenvolvimento de produto. Em contra partida a Roca j foi premiada como melhor gesto de design em uma empresa de grande porte.
A partir da pesquisa e anlise dos dados foi possvel concluir que h problemas na gesto de design da Roca com relao s empresas que
ela adquiriu (INCEPA), pois, a uma centralizao da tecnologia e do processo de criao da Roca que no repassada para a Incepa sendo
que a esta representa um pblico expressivo no mercado de louas sanitrias pois responsvel pela linha de produtos luxo que oferecem
ao consumidor produtos sosticados e com custo inferior a linha Roca.
Parte do projeto Design da informao em instrues visuais animadas (apoio - CNPq), este subprojeto compreende a fase de estudo
analtico das instrues visuais disponveis no mercado e tem objetivos de identicar possveis decincias na organizao e apresentao
grca da informao em instrues visuais animadas e propor um instrumento de anlise grca. As atividades do subprojeto compreenderam
o levantamento e discusso da literatura, denio da amostra e do instrumento de anlise, anlise grco/informacional da amostra e discusso
dos resultados com o grupo de pesquisa. Para a amostra foram escolhidas 23 instrues visuais animadas, sob os critrios de apresentar
contedo de tarefa de montagem de produtos e estar disponvel na internet ou em CD-ROMs. Um modelo de anlise foi proposto a partir
da literatura existente em design da informao e animao, e considerou variveis relacionadas a (a) contedo informacional, (b) menu e
interatividade, (c) animao e (d) relao texto- imagem. A anlise foi qualitativa, considerando tambm a incidncia das variveis na amostra.
As caractersticas identicadas mais frequentemente na amostra foram: apresentao de contedo inventarial e contextual; interatividade
atravs de menu, com funes principais de play, avana e volta; uso de 3D como estilo de representao; movimento de cmera em zoom
in/zoom out, corte seco para transio de cenas e movimento lento; texto alinhado esqeurda, sem correspondncia visual com a imagem.
As principais decincias encontradas foram com relao representao de tempo e ao: movimentos abruptos ou muito rpidos, lapsos
temporais e ausncia de representao do agente participante da ao podem dicultar a compreenso do leitor da informao, e resultar
em problemas na realizao da tarefa. Os resultados do estudo apontam novas questes a serem pesquisadas, em especial as decincias
de compreenso relacionadas especicao do tempo e velocidade da apresentao da animao. Os efeitos destas vriaveis esto sendo
investigadas mais detalhadamente num estudo experimental conduzido pelo grupo de pesquisa.
O PROCESSO DE GESTO DE DESIGN
ESTUDO ANALTICO DE DESIGN DE INFORMAO EM INSTRUES VISUAIS ANIMADAS NA
INTERNET
Aluno de Iniciao Cientfca: Ana Claudia Gabardo (Programa- PIBIC - CNPq)
Orientador: Virginia Souza de Carvalho Borges Kistmann
Colaboradores: Alessandra Damasceno Becker
Departamento: Design Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: gesto de design, design estratgico, processo de gesto de design.
rea de Conhecimento: Desenho de Produto - 6.12.02.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Guilherme Raldi Storck (PIBIC/CNPq)
Orientador: Carla Galvo Spinillo
Co-orientador: Jos Marconi Bezerra de Souza
Palavras-chave: design da informao, instrues visuais animadas, apresentao grfca
rea de Conhecimento: Programao Visual 6.12.01.00-6
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O presente trabalho parte da pesquisa inscrita no sistema Thales sob nmero 2009023517, conduzida pela professora Liliane Iten Chaves.
O projeto teve como objetivo compreender o desenvolvimento de mveis com menor impacto ambiental e sua aceitao no mercado, por
meio do acompanhamento da trajetria de um produto, da sua criao at a venda. Foi feito o acompanhamento de um produto especco, a
cadeira Escopo (Figuras 1 e 2), da designer Bernadete Brando, pois se trata de um produto projetado para ser sustentvel, tanto no mbito
ambiental quanto social, e por ser um produto feito em Curitiba, o que permite fcil acesso a todos envolvidos no processo. Primeiramente,
foi feita reviso bibliogrca abordando os temas biograa de produtos e desenvolvimento de mveis sustentveis. Em seguida, foi realizada
a pesquisa de campo, que consistiu em entrevistas semi-estruturadas com a designer, com o fabricante e com vendedoras de lojas onde a
cadeira vendida, assim como em observao assistemtica na fbrica e no ponto de venda. Durante todo processo procurou-se diagnosticar
os motivos de aceitao ou no do produto pelos consumidores de mveis.
Este trabalho, atravs de um estudo de caso com refrigeradores Consul produzidos entre 1970 e 2009, apresenta uma caracterizao do
design, utilizando como base aspectos formais, produtivos e de consumo. Para tanto, foram coletadas informaes e imagens dos produtos
no site da empresa. Em seguida, organizadas em ordem cronolgica e analisadas atravs da identicao de funes tcnicas, de uso e
simblicas. E, por m, foi realizada a identicao de mudanas e caractersticas recorrentes em cada uma das dcadas estudadas. Como
resultado obteve-se um quadro, no qual se relacionam as caractersticas destacadas nos refrigeradores. A partir desse, puderam-se observar
indcios da maneira como o design atuou junto ao portflio de produtos da empresa.
MTODOS E FERRAMENTAS DO DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE APLICADOS NA GESTO
DO DESIGN, NO SETOR DE MVEIS
REFRIGERADORES E FREEZERS CONSUL ENTRE 1970 E 2009
Aluno de Iniciao Cientfca: Mariana Amaral Tomaz (PIBIC CNPq)
Orientador: Liliane Iten Chaves
Palavras-chave: Design para a sustentabilidade; setor de mveis; gesto do design
rea de Conhecimento: Desenho de Produto 6.12.02.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Rafaela Stremel Romeiro (IC-Voluntria)
Orientador: Virginia Souza de Carvalho Borges Kistmann
Colaborador: Carolina Taeko Fujita
Palavras-chave: Gesto de design, design de refrigeradores.
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A proposta do projeto de pesquisa visa o aproveitamento de aparas de papelo ondulado (PO), partes que normalmente so descartadas pela
indstria por serem consideradas resduos do processo de fabricao de embalagens, propondo que atravs da moldagem por compresso
possam ser reutilizadas como calos na proteo de tubos metlicos. Esses calos, atualmente, so feitos de isopor, o que gera um custo
mais alto para a produo, alm de ser prejudicial ao meio ambiente. Para a produo dessas peas em PO foi feito um molde (macho e
fmea), seguindo as medidas existentes na embalagem de isopor. Esse molde foi preenchido com as aparas do papelo ondulado previamente
encoladas com cola feita a partir da fcula da mandioca, que a mesma utilizada para a produo do prprio PO, e comprimido. Aps a
cura da cola, o molde foi aberto, e o material j conformado, retirado. Foram produzidas vrias peas, onde se buscou a variao de peso
e densidade das novas embalagens: como ponto de incio, foi-se utilizado a massa semelhante a do isopor, que tem aproximadamente 11
gramas, porm a quantidade de material em 11 gramas de PO no foi suciente para a conformao do volume do calo. A quantidade de
material foi aumentada proporcionalmente, dobrando, triplicando, e assim sucessivamente, at que a conformao no molde casse ideal: o
peso chegou a aproximadamente 100 gramas, o que comprovou a possibilidade da produo dessas embalagens com o material e o mtodo
propostos, porm seria recomendvel estudos sobre a viabilidade de produo em relao ao custo material/quilo.
Esta pesquisa visa analisar a eccia de animaes instrucionais na demonstrao de informaes operacionais, ou seja, aes motoras a
serem executadas pelo usurio durante a realizao de tarefas. No campo da animao, a representao de informao operacional para ns
de aprendizagem pode ser considerada ainda um tema novo. Portanto, fez-se necessrio um estudo prvio das solues e procedimentos
usados no design de imagens estticas, conduzido por meio de uma pesquisa bibliogrca. Dentre os resultados mais relevantes da pesquisa,
destacam-se: (1) as sete dimenses do movimento (direo, trajetria, deslocamento, tempo, velocidade, acelerao e fora) devem ser
comunicadas na representao para permitir uma compreenso satisfatria das operaes; (2) a representao da informao operacional
deve ser dividida em trs momentos principais (pr-ao, ao principal e ps-ao) e momentos signicativos que as compem, de acordo
com a complexidade do movimento; (3) o estilo de expresso (realista ou esquemtico) deve ser conseqncia dos detalhes relevantes
compreenso do movimento corporal. Com base nestas informaes, na 2 fase da pesquisa foram criadas animaes instrucionais de duas
tarefas: montagem de um quebra-cabea e manuseio do mouse durante o uso de um software grco. O objetivo desta fase foi vericar a
inuncia de trs categorias de representao (texto permanente; texto em bales; mos demonstrativas) sobre a eccia da transmisso
da informao operacional. As duas primeiras categorias utilizam enunciados textuais organizadas espacial e temporalmente de maneiras
diferentes, enquanto que a terceira representa as operaes literalmente (demonstraes animadas e vdeo do manuseio). Para o design das
animaes e do vdeo foi importante harmonizar o tempo com os momentos mais signicativos do movimento de modo a torn-lo o mais
claro possvel e evitar manuseios abruptos, redundantes ou excessivamente espontneos, as quais poderiam dicultar a compreenso da
operao. Esta fase da pesquisa est em processo, com nal previsto para o 2. Semestre de 2010.
PALLETS MOLDADOS POR COMPRESSO UTILIZANDO APARAS DE PAPELO ONDULADO
OTIMIZAO DE ANIMAO PARA FINS INSTRUCIONAIS: EXPLORANDO A INFLUNCIA DE
REPRESENTAES VISUAIS NA APRENDIZAGEM DE INFORMAO OPERACIONAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Raphael Camargo Natel (PIBIC/CNPq)
Orientador: Dalton Luiz Razera
Palavras-chave: pallets, papelo ondulado, design.
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Andreola Serraglio (Fundao Araucria)
Orientador: Jos Marconi Bezerra de Souza
Palavras-chave: instrues; informao operacional; aprendizagem procedimental.
rea de Conhecimento: Programao Visual - 6.12.01.00-6
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Este resumo se refere ao processo de projetao de um aquecedor solar passivo de ambientes destinado ao pblico de baixa renda, e fabricado
com materiais de baixo custo e baixo impacto ambiental, para ser posicionado numa parede na face norte. O projeto se constituiu de uma
etapa de pesquisa informacional, uma etapa de gerao de alternativas, uma etapa de seleo de alternativas e um detalhamento esttico,
formal e funcional do produto. Durante o processo de gerao de alternativas, selecionou-se como princpio de funcionamento do produto
a liberao gradual do calor absorvido por uma massa trmica e a utilizao de uma estufa de vidro, mesmo princpio j utilizado em
similares. Gerou-se, ento, dezenas de alternativas, at que a alternativa denitiva foi selecionada, apresentando elevado grau de simplicidade
e ecincia. O produto constitui-se de dois blocos fundamentais: o bloco de uxo (janela de captao e difuso do ar, posicionado na base
e no topo do aquecedor), e os blocos trmicos (corredores de aquecimento, utilizando o princpio de massa trmica, estufa e corpo negro).
O ar frio captado pela janela inferior, e o ar aquecido sai pela
janela superior. Os blocos podem ser empilhados modularmente,
tendo a possibilidade de ampliao da rea de aquecimento, caso
desejado pelo usurio. Para xar os blocos parede adjacente
e isol-lo termicamente, utiliza-se uma mistura de rejunte com
vermiculita, concentrando o calor na rea do aquecedor.
Aqui sero descritas as experincias de moldagem em concreto de um aquecedor passivo de ambientes. O concreto utilizado produzido a
partir da reciclagem do resduo da construo civil e demolio (RCD). Durante o processo de desenvolvimento do produto, o material teve
grande inuncia, apresentou restries e foi um importante requisito de projeto. Quando o desenho do produto foi nalizado, foram feitas
duas moldagens teste utilizando moldes de madeira. As moldagens foram feitas no LAME/LACTEC UFPR, com auxlio dos bolsistas
deste laboratrio. Em ambos os testes foram identicados problemas estruturais e problemas de desmoldagem (Figura 1). Com o resultado
destes dois testes, a equipe decidiu aumentar a espessura das paredes, arredondar as arestas internas e diminuir o nmero de peas e encaixes,
visando melhorar o desempenho do produto nas moldagens. Os moldes de madeira foram substitudos por moldes de poliestireno expandido
estruturados por uma caixa externa de madeira. O resultado desta moldagem se mostrou muito melhor (Figura 2). Mesmo com a utilizao
de uma massa mais seca em relao da segunda moldagem, nenhuma das peas quebrou ou sofreu danos no momento da desmoldagem,
visto que o molde pde ser cortado para soltar eventuais partes presas. possvel, portanto, armar que o poliestireno expandido um
material que facilita a moldagem manual do concreto. Alm disso, foi observado que as peas no admitem detalhes menores que 1 cm. A
moldagem no conclui o desenvolvimento do produto, que ainda deve ter seu desempenho trmico testado.
DESIGN SUSTENTVEL: SOLUES PARA PRODUTOS COORDENADOS MODULARMENTE
VOLTADOS HABITAO DE INTERESSE SOCIAL
DESIGN SUSTENTVEL: SOLUES PARA PRODUTOS COORDENADOS MODULARMENTE
VOLTADOS HABITAO DE INTERESSE SOCIAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Mazurek Krger (Fundao Araucria)
Orientador: Prof. Dr. Aguinaldo dos Santos
Departamento: Design Setor: Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Sustentabilidade, aquecimento, modularidade.
rea de Conhecimento: Desenho de produto - 6.12.02.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Tiago Cnico Volpato (PIBIC - CNPq)
Orientador: Aguinaldo dos Santos Colaboradores: Marcelo Romagnoli Piazzetta (PIBIT/CNPq), Rodrigo Mazurek Krger (FUNDAO
ARAUCRIA), Geisy Anny Venncio(MESTRANDA)
Palavras-chave: sustentabilidade, prototipagem, agregado reciclado.
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Esse estudo tem como ponto de partida a presena e o papel das canes populares na obra do escritor mineiro Guimares Rosa. Partindo
da Cano de Siruiz, que tem funo estrutural em Grande Serto: Veredas, preocupar-se- em analisar e interpretar o lugar dessas canes
no desenvolvimento de seus textos, com especial ateno ao seu papel de atualizao da memria coletiva. A evocao de textos populares
simples em uma obra de envergadura erudita como a de Guimares, coloca em questo o papel de literatura como espao de sobrevivncia
da memria coletiva como matriz popular em meio ao processo de urbanizao, massicao e homogeneizao cultural que o Brasil antevia
nas dcadas de 1950 e 1960. A presena de episdios e leitmotiv calcados sobre canes nos textos de Rosa confere forma e sentido a
momentos de desempenho social que atualiza o saber coletivo. A voz, a musicalidade e a presena fsica de quem canta confere ao ambiente
uma dinmica social peculiar, em que a memria coletiva se materializa em um espao de partilha. Para essa reexo sero particularmente
relevantes as consideraes do terico suo Paul Zumthor. Por m, a discusso ser enriquecida por conceitos de outros autores, entre
os quais se destaca Paul Ricoeur e seus questionamentos acerca da memria presentes no livro A Memria, a Histria, o Esquecimento.
Segundo Gerard Genette, paratexto o material que complementa um texto principal, ou seja, prefcios, notas do autor ou do editor, dentre
outros elementos. Num texto teatral, as didasclias, as rubricas, a dramatis personae, o ttulo, o prefcio e as notas conguram o paratexto
teatral. Na prtica teatral contempornea, percebemos outro elemento com funo semelhante queles mencionados anteriormente: o programa
de teatro. Nesse sentido, aplicamos o conceito de paratexto de Genette ao programa de teatro moderno. Procuramos identicar as origens e a
natureza do programa de teatro, contextualizando sua condio como objeto de estudo. Contando com um acervo de aproximadamente 200
programas, analisamos programas do teatro brasileiro que compreendem um perodo de seis dcadas entre 1953 a 2010. Investigando tanto
seus aspectos formais e tipogrcos, assim como seus aspectos conteudsticos e mercadolgicos, apresentamos a situao do programa de
teatro no mbito da prtica teatral brasileira contempornea. Tal anlise nos permite revisitar o conceito de programa de teatro e identicar
tipos variados de programas que se caracterizam por diferentes nfases. Por m, vericamos em que medida possvel pensar o programa
como veculo de uma teoria do teatro e como elemento revelador da prtica teatral de seu tempo.
ESPAO E MEMRIA COLETIVA: PAPEL E PRESENA DE CANES POPULARES NA OBRA DE
GUIMARES ROSA
UMA ANLISE DOS CONTEDOS ESTTICOS E MERCADOLGICOS DOS PROGRAMAS DE
TEATRO
Aluno de Iniciao Cientfca: Anaterra Gomes Engelhardt Barreto de Faria (PIBIC CNPq)
Orientador: Paulo Astor Soethe
Departamento: Letras Estrangeiras Modernas Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Literatura Brasileira; Joo Guimares Rosa;
rea de Conhecimento: Literatura Brasileira - 8.02.06.00-0
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Matheus Bachmann Ribeiro (UFPR TN)
Orientador: Walter Lima Torres Neto
Palavras-chave: programa de teatro, paratexto, teatro brasileiro.
rea de Conhecimento: Teatro - 8.03.05.00-8
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O gnero feminino, e tudo que se pode relacionar a ele, sempre foi algo muito debatido nos mais diversos campos culturais, tanto no que diz
respeito forma como o feminino representado, quanto na produo realizada por mulheres principal representante do feminino. O vasto
simbolismo que o envolve, abordando questes como a seduo, o erotismo, a representao do nascimento da vida e, consequentemente,
da fertilidade, justica a atrao artstica pelo feminino. Porm, outro ponto de grande importncia diz respeito histria social da mulher:
o papel que lhe limitava ao universo do lar, a responsabilidade exclusiva em servir, a subordinao ao homem e as regras sociais que
determinam posturas e aes que devem ser, ou no, tomadas por elas , a representao dos opostos as vezes tida como amor maior,
outras, justamente por ser capaz de despertar o amor e desejo nos homens, vista como vil e por isso ser condenada. Militante poltica
em favor da independncia de Porto Rico, representante do partido feminista de seu pas, que viveu intensamente o amor (em todos os
sentidos que esse termo pode representar: amor pela ptria, pela arte, pela vida), Julia de Burgos um grande exemplo da chamada escrita
feminina dentro da poesia: por ser mulher, por representar o feminino atravs de palavras e se representar em suas obras. Com isso, o
que se objetivou nesta pesquisa foi demarcar traos que caracterizem este gnero, atravs das obras desta grande poetisa porto-riquenha.
O trabalho a ser apresentando resultado de uma pesquisa sobre o autor espanhol Max Aub e a literatura de exlio. O livro Campo Francs
(1965) foi a obra escolhida para a anlise e faz parte de uma srie intitulada El laberinto mgico, composta por seis livros. Trata-se de uma
obra que se situa na Frana no contexto da II Grande Guerra, mas indiretamente remete situao vivida por espanhis que cruzaram a
fronteira depois da Guerra Civil Espanhola, e conta com os personagens Julio Hoffman e Maria. O primeiro um estrangeiro de nacionalidade
hngara, que foi preso por causa de uma confuso de identidade gerada em relao a seu irmo Juan Hoffman, e a segunda sua esposa,
francesa de nascimento. O objetivo dessa anlise comprovar que o personagem Jlio sofreu uma mudana de atitude ao longo do
desenvolvimento da histria pela vivncia que teve da sua condio de estrangeiro, experimentada durante o perodo de recluso perpetrado
pelo governo francs aos estrangeiros que vivam na Frana daquele perodo. Isso foi construdo a partir da estratgia de composio por
contraste, trabalhada pelo autor nesta obra, conforme buscaremos analisar. Para tanto, foi usada uma larga base terica que engloba autores
como Claudio Guilln, Valeria de Marco, Francisco Ayala, Edward Said, Giorgio Agamben, entre outros.
A POTICA FEMININA DE JLIA DE BURGOS
CAMPO FRANCS E A CONDIO DO ESTRANGEIRO
Aluno de Iniciao Cientfca: Francinne de Oliveira Lima (UFPR TN)
Orientador: Rodrigo Vasconcelos Machado
Palavras-chave: Escrita feminina; poesia; literatura latina americana.
rea de Conhecimento: Literaturas Estrangeiras Modernas - 8.02.08.00-2
Aluno de Iniciao Cientfca: Luza Costa Gonalves (Fundao Araucria)
Orientador: Isabel Jasinski
Departamento: Letras Estrangeiras Modernas Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes Palavras-chave: condio de estrangeiro, Max
Aub, literatura espanhola.
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Tendo em vista a gurao do espao na obra Hyperion de autoria de Friedrich Hlderlin (1770-1843), pretendo nesta pesquisa explorar
as devidas conformaes e atuaes que o ambiente exerce dentro desta produo literria. Ao mesmo tempo em que percorre a Grcia,
Hyperion, protagonista do romance, constri para si e para os leitores uma espcie de espao imaginrio, estabelecido atravs de suas
percepes e das impresses transmitidas a ele pela congurao do ambiente que o cerca, j que por meio deste que Hyperion sente e
reete a respeito do mundo em que est inserido. sabido que o sculo XIII se caracteriza por mudanas polticas, econmicas e literrias
fundamentais para a Europa. Dessa forma, as revolues que primeiro passam a existir na Frana e na Inglaterra ecoam pelos outros
pases e ensejam o nascimento de uma nova forma de percepo para os alemes, que servir de base para a construo de um pensamento
caracterstico da Alemanha. Dentro desse paradigma Friedrich Hlderlin efetiva uma crtica a sua poca, ou seja, atravs da exaltao de
um espao da memria, que toma como modelo a Grcia antiga, que se demonstra a inteno do autor em fundamentar, no povo alemo,
uma identidade prpria.
O objetivo deste trabalho investigar algumas propriedades semnticas das nominalizaes dos verbos deadjetivais do portugus brasileiro
(PB), tais como 1) as modicaes sofridas pelas estruturas de evento e argumental, segundo Grimshaw (1990), na passagem de verbo para
nome; 2) os elementos morfolgicos suxos e prexos envolvidos nessa operao, de acordo com uma listagem feita anteriormente
durante o trabalho de iniciao cientca entre 2008 e 2009; e 3) o funcionamento da propriedade de escala nas formas adjetival, verbal e
nominal, segundo noes de Rappaport (2007) e Fauconnier (1975), de escalas semntica e pragmtica, respectivamente. Delimitamos os
deadjetivais como sendo os verbos em que a raiz adjetival se encontra facilmente identicvel para o falante nativo dentro da morfologia do
verbo e que podem caracterizar o paciente do evento descrito pelo verbo tanto pelo adjetivo na raiz, como pelo particpio do verbo como,
por exemplo, em podre, apodrecer e apodrecido. Vimos, atravs desta pesquisa, como certos suxos no verbo selecionam os suxos da
nominalizao especialmente o e mento e que propriedades relativas agentividade e aspecto parecem ter um papel determinante
nesta seleo, o que pudemos vericar valendo-nos tambm das anlises de Britto (2005) sobre os verbos inacusativos, como ocorrer,
morrer, chegar. Simultaneamente, conclumos que a classe deadjetival compartilha muitas caractersticas semnticas com outros verbos
no-deadjetivais de escala multi-point (e.g. mofar) diferenciando-se destes apenas por questes morfolgicas.
A ANLISE DO TPOS ETHIKS EM HYPERION DE FRIEDRICH HLDERLIN E O PRINCPIO DE
UNIFICAO NACIONAL
AS NOMINALIZAES A PARTIR DE VERBOS DEADJETIVAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Buse (Fundao Araucria)
Orientador: Paulo Astor Soethe
Palavras-chave: Friedrich Hlderlin, Grcia Antiga, Alemanha.
Aluno de Iniciao Cientfca: Adriano Scandolara (Programa PIBIC-CNPq)
Orientador: Maria Jos Gnatta Dalcuche Foltran
Departamento: Lingustica, Letras Clssicas e Vernculas Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: sufxao, escala, evento.
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O objetivo deste relatrio analisar a produo de alternncia locativa com o verbo encher por crianas em fase de aquisio de linguagem,
a partir de resultados de experimentos de pr-testagem. Como fundamento nossa anlise, tomaremos como base os pressupostos tericos
de Pinker 1989, Talmy 2001 e Groepen et al. 1991.De acordo com Talmy 2001 as lternncias locativas acontecem por uma mudana na
percepo gestltica do evento pelo falante. Quando h a produo de uma estrutura do tipo ALVO (EM) SUBSTNCIA Ela encheu suco
no copo o foco da percepo est no contedo, ou seja, o suco. Porm, quando o falante produz uma estrutura com alternncia locativa
do tipo ALVO (DE/COM) SUBSTNCIA Ela encheu o copo de/com suco o foco passa a ser o recipiente, ou seja, o copo. Tambm
segundo Pinker 1989, a alternncia locativa prev uma regra lexical no verbo do tipo X causa Y a se mover para dentro de Z - A Bia encheu
o suco no copo - e o converte para um novo verbo cuja estrutura semntica contm o ncleo X causa Z a mudar de estado movendo Y para
dentro de si A Bia encheu o copo com suco. Para checar o comportamento de alternncias locativas em crianas, seguindo as orientaes
metodolgicas de Crain & Thorton 1998, realizamos pr-testagem em 17 crianas de 3 a 6 anos de duas diferentes escolas de Curitiba, PR.
Elas assistiram a um vdeo onde uma menina transferia o lquido de uma jarra para um copo, enchendo-o completamente, e ento eram
questionadas pela entrevistadora sobre o que haviam visto na cena. A partir dessa base terica e dos resultados obtidos, observamos que a
hiptese inicial de Groepen et al. (1991), de que a alternncia locativa adquirida por volta dos 4 anos, foi parcialmente comprovada no PB.
Ceclia Meireles, dentro do cenrio literrio brasileiro, cou conhecida como uma dos maiores nomes da poesia nacional, todavia sua obra
em prosa tambm foi bastante signicativa. Durante trs dcadas suas crnicas foram publicadas nos mais variados jornais brasileiros, sua
preocupao esttica com o gnero fez com que o seu texto se tornasse aquilo que chamamos de literrio. Dentre inmeras crnicas publicadas
encontram-se as de viagem, que foram fruto de sua passagem por cerca de dezoito pases. A partir da leitura dos relatos dessas viagens, foi
possvel analisar algumas peculiaridades das crnicas da autora e compar-las com o que a crtica armou a respeito do gnero durante o
sculo XX. Em autores como Antonio Candido, Luiz Roncari e Davi Arrigucci encontramos algumas denies a respeito do gnero, todas
apontando para o seu carter metonmico, sua aproximao com a notcia, sua estreita ligao com o jornal, com o cotidiano e por esse
motivo a opo pela linguagem simples. Entretanto, na leitura dos tomos de Crnicas de viagem (1999), de Ceclia Meireles, encontram-se
algumas diferenas e peculiaridades dos relatos da autora perante tais denies. Essas diferenas encontram-se no grau de ccionalidade
e lirismo (aproximao com prosa ccional e poesia), na questo da viagem como forma de ultrapassar barreiras geogrcas e culturais e
na proposta de uma denio do viajante e seu lugar. Portanto, os relatos selecionados para anlise mida neste trabalho so aqueles em
que o lirismo e a ccionalidade aparecem como forma de construo do texto e tambm aqueles onde h a problematizao e denio de
turista e viajante. O trabalho direciona-se no sentido de analisar como se d a construo dessas crnicas, alm de investigar a importncia
que Ceclia d ao fato de ser uma viajante e de que forma isso inuencia o seu olhar e o modo de apresentar-nos seus relatos. Apesar de o
ttulo do plano de trabalho incluir pesquisa sobre Alcntara Machado e Rubem Braga, esses autores no tiveram sua obra estudada nesta
fase, por mudanas no planejamento que envolveram a substituio do aluno voluntrio inicialmente indicado para efetivao do projeto,
o que cou devidamente justicado perante o Comit de Pesquisa da PRPPG.
APLICAO E ANLISE DE TESTES EM AQUISIO DE ESTRUTURAS ARGUMENTAIS SIMPLES E
COMPLEXAS.
ALCNTARA MACHADO, CECLIA MEIRELES E RUBEM BRAGA: A CRNICA DE VIAGEM ENTRE
A EXPERIMENTAO E O LIRISMO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Aline Fatturi Rodrigues (UFPR/TN)
Orientador: Teresa Christina Wachowicz
Departamento: Lingustica, Letras Clssicas e Vernculas Setor: Cincias Humanas e Artes
Palavras-chave: aquisio, alternncia locativa, semntica.
rea de Conhecimento: Lngua Portuguesa - 8.02.01.00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Camila Marchioro (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Raquel Illescas Bueno
Departamento: Lingustica, Letras Clssicas e Vernculas
Palavras-chave: Ceclia Meireles, crnicas de viagem, lirismo e fccionalidade.
rea de Conhecimento: 8.02.06.00-0 Literatura Brasileira
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Depois de uma srie de leituras das obras literrias dos autores estudados e de textos tericos sobre a crnica, a experincia do viajante e a
literatura do incio do sculo XX, pretendo expor aspectos da viso do Brasil presente nos seguintes textos de viagem: O turista aprendiz
(1976), de Mrio de Andrade, e Crnicas da provncia do Brasil (1936), de Manuel Bandeira. A anlise dos textos literrios foi feita
inicialmente sem reexo especca acerca do gnero ao qual pertenciam, o que nos fez estudar nO turista aprendiz, por exemplo, tanto
partes mais caractersticas de um dirio quanto crnicas de jornal, todos os textos includos em uma mesma obra escrita a partir de viagens.
Em seguida, houve um questionamento maior acerca da situao do viajante nos diferentes textos, incluindo comparaes entre os textos
de viagem das Crnicas da provncia do Brasil e um guia turstico posterior, o Guia de Ouro Preto (1938), do mesmo autor, elaborado com
base nesses mesmos textos. A partir desse estudo mais analtico dos textos, foi possvel considerar melhor a posio do viajante, tambm com
auxlio de textos tericos sobre a experincia da viagem, em especial de Octvio Ianni (2000) e Thas Pimentel (2001). Isso foi realizado a
m de compreender melhor as vises do Brasil perceptveis nas crnicas, alm de reetir sobre o gnero textual. Tendo essa reexo feita,
pudemos na etapa de cada autor analisar mais sobre as vises do Brasil presentes nas suas impresses de viagens realizadas para diferentes
partes do pas, porm no mesmo perodo, a dcada de 1920. Entretanto, no nos limitamos aos textos literrios para buscar entender essas
vises dos autores, pois tambm buscamos associ-las ao pensamento esttico e social da poca, especialmente esttica modernista vigente
e s teorias formativas da cultura brasileira presentes na obra de Paulo Prado (1928) e outros intrpretes do Brasil, estudadas por Dante
Moreira Leite (1969). Como resultado dessa pesquisa, pudemos observar melhor a relao entre o interesse pela cultura nacional presente
nos textos de Mrio de Andrade e Manuel Bandeira e a busca de pensadores e artistas da poca por estabelecer uma denio de um carter
brasileiro, ou ainda de uma identidade nacional. Apesar de o ttulo do plano de trabalho incluir pesquisa sobre Graciliano Ramos, esse autor
no teve sua obra estudada por mudanas no planejamento.
A partir da expulso dos poetas da Repblica de Plato, bem como da armao do lsofo de que a poesia e a losoa antiga esto em
disputa, j em sua poca, h muito tempo, o trabalho procura entender por que a losoa pr-socrtica se indisps com a poesia arcaica e, ao
mesmo tempo, valeu-se de suas conquistas, tais como o metro, os lugares comuns tradicionais e a imagtica. Para isso, realizou-se a traduo
de alguns fragmentos dos lsofos Xenfanes, Herclito, Parmnides e Empdocles e eles foram comparados a passagens de poetas arcaicos,
principalmente Homero e Hesodo. A concluso a que se chega a de que os primeiros lsofos, ao procurar romper com a pedagogia
potica da Grcia arcaica, tiveram que disputar no mesmo terreno dos poetas para que o seu discurso fosse recebido pelos interlocutores,
j que a poesia era institucionalizada como a forma do discurso pblico da poca. Alm disso, num contexto protoletrado, a oralidade e
a performance so cruciais para um pblico de ouvintes, no de leitores, de modo que o discurso losco se submeteu aos imperativos
da memria, forma mais ecaz de registro e transmisso da sabedoria arcaica. A esses imperativos que servem o discurso ritmado do
metro e a utilizao de uma imagtica que, sendo mais concreta, procura impor pouco a pouco o pensamento e a linguagem mais abstrata.
MRIO DE ANDRADE, MANUEL BANDEIRA E GRACILIANO RAMOS: VISES DO BRASIL NAS
CRNICAS DE VIAGEM
O FILSOFO COMO POETA: UMA LEITURA POTICA DE ALGUNS PR-SOCRTICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Daniel Falkemback Ribeiro (Programa PIBIC - CNPq)
Orientadora: Raquel Illescas Bueno
Departamento: Lingstica, Letras Clssicas e Vernculas
Palavras-chave: crnica, modernidade, literatura de viagem.
rea de Conhecimento: 8.02.06.00-0 Literatura Brasileira
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe Augusto Vicari de Carli (IC Voluntria)
Orientador: Roosevelt Arajo da Rocha Jnior
Palavras-chave: flosofa pr-socrtica; poesia grega arcaica; memria.
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O objetivo deste trabalho analisar a produo de alternncias causativas por crianas em fase de aquisio de linguagem, a partir de
resultados de experimentos de pr testagem. Como fundamento nossa anlise, tomaremos como base os pressupostos tericos de Pinker
1989, segundo o qual a alternncia causativa se caracteriza por uma sentena com um verbo transitivo signicando causa que idntico, em
forma, a um verbo intransitivo signicando o evento causado (e. g. O menino quebrou a bolinha/ A bolinha quebrou). Ainda de acordo
com Pinker, toda sentena possui regras de ligao (linking rules) que combinam os papis temticos (agente, paciente, causa, etc.) com
posies sintticas (sujeito, verbo, objeto, etc.), num processo conhecido como semantic bootstrapping. Essas regras de ligao so regidas
por regras lexicais (lexical rules) que se subdividem em largas (broad-range lexical rules) e estreitas (narrow-range lexical rules). As
regras largas permitem a construo de sentenas de acordo com a regularidade da lngua, enquanto as regras estreitas favorecem a produo
de excees e casos gurativos. A partir desses pressupostos, partimos da hiptese inicial de que crianas, assim como adultos, produzem
alternncias causativas. Para checar nossa hiptese, seguindo as orientaes metodolgicas de Crain & Thorton 1998, realizamos pr testes
em 17 crianas a partir dos 3 at os 6 anos de idade. Numa primeira anlise, percebemos que a alternncia causativa adquirida a partir
dos 4 anos e permitida por regras lexicais largas. No entanto, a produo de alternncias causativas estranhas (Desce eu da cadeira;
Come eu no almoo) feita em situao de evidncia negativa a partir da generalizao de broad rules juntamente com gaps semnticos,
como apresentado nos dados longitudinais do presente projeto e em produes do ingls listadas em Pinker 1989.
A questo dos gneros na teoria literria nos apresenta a uma disputa similar do realismo e do nominalismo na losoa: seriam os
conceitos universais realidades que existem por si mesmas, ou seriam apenas uma reunio mental das caractersticas comuns que o acaso
nos permitiu discernir de vrios entes individuais? Da mesma forma: os gneros literrios reetiriam estruturas universais e necessrias a
toda criao literria possvel, ou seriam meras convenes formais xadas a priori pela tradio? A poesia lrica arcaica dos gregos rene
formas e contedos variados produzidos entre os sculos VII e V a.C. em toda a Grcia Antiga, e nosso acesso a ela dicultado por duas
condies: o que conhecemos dessa poesia resultado indireto de uma compilao e edio muito posterior, quando os alexandrinos, a
partir do sculo III a.C., procuraram organizar por escrito uma cultura at ento transmitida em grande parte pela oralidade; e o estado de
preservao do que temos dessa poesia , na maior parte dos casos, fragmentrio. A conseqncia dessas limitaes no acesso criao
original dos poetas arcaicos que, diante da inteno de conhecermos o propsito para o qual cada poema foi composto, existem dvidas
essenciais, como em relao ao contexto completo de um fragmento, ocasio precisa da sua performance e ao papel que o excerto preservado
possua no poema original completo. A busca pelo conhecimento do propsito para o qual esta poesia foi criada, ou das convenes que
organizavam e governavam suas formas e contedos, fundamental tanto para a fruio de sua beleza como para a cristalizao dos critrios
que nos permitiriam acessar as suas qualidades. O objetivo desta pesquisa levantar e discutir uma bibliograa que oferea caminhos
de compreenso da questo do gnero na poesia grega lrica arcaica, identicando os critrios e mtodos adotados para esta discusso ao
longo das ltimas dcadas nos estudos clssicos. A leitura da bibliograa foi feita a partir de textos de comentadores modernos seguindo
uma linha cronolgica, comeando com o artigo de Harvey, A. E. (The Classication of Greek Lyric Poetry, CQ 49 (1955): 157-175) at
textos mais recentes. O resultado foi um artigo de reviso bibliogrca e uma contribuio para a reexo sobre como pode ser observada
uma organizao de gnero na poesia grega lrica arcaica, e sobre como essa organizao pode ser aproveitada para uma classicao
didtica desta poesia e seus poetas.
APLICAO E ANLISE DE TESTES EM AQUISIO DE PAPIS TEMTICOS
OS GNEROS DA POESIA LRICA GREGA ARCAICA: DEFINIES EM DEBATE
Aluno de Iniciao Cientfca: Irineu Natal Derosso Junior (IC - Voluntria)
Orientador: Teresa Cristina Wachowicz
Palavras-chave: Aquisio de linguagem, Estrutura argumental, Alternncia causativa.
rea de Conhecimento: Lngua Portuguesa - 8.02.01.00-8
Aluno de Iniciao Cientfca: Leonardo Teixeira de Oliveira (UFPR - TN)
Orientador: Roosevelt Arajo da Rocha Jnior
Palavras-chave: teoria do gnero, estudos de gnero, poesia grega lrica arcaica.
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Este trabalho tem como objetivo transcrever gravaes mensais de fala espontnea de trs crianas em fase incial de aquisio de linguagem
(de um ano e meio a dois anos e quatro meses), de agosto de 2009 a julho de 2010, com o intuito de observar o desenvolvimento das categorias
de aspecto (perfectividade e imperfectividade), tempo (passado, presente e futuro) e aspectualidade (accomplishments, achievements,
atividades e estados) (Vendler 1967, Dowty 1979, Bertinetto 2001). Os resultados obtidos foram comparados com os resultados de testes
dirigidos realizados em 2008 com quarenta crianas da regio de Curitiba, de idade mais madura (de trs a seis anos) para observao dos
mesmos fenmenos. Os dados longitudinais so adquiridos em situao de fala espontnea, onde a criana deve estar em um ambiente
familiar, realizando uma atividade cotidiana (comendo, tomando banho, brincando), e em interao apenas com pessoas prximas, como
pais, irmos, avs, que so encarregados de, por meio de um gravador digital, coletar os dados. Os testes dirigidos consistem em apresentao
de sequncias de quadrinhos sugerindo a produo de narrativas, e so aplicados pelos participantes do projeto, que procuram direcionar
a produo da criana observao desejada, levando em conta fatores pragmticos que possam inuenciar nas respostas, chamados de
fatores de performance por Crain & Thorton (1998). Ao analisar todos os dados adquiridos toma-se como hiptese inicial a de Bertinetto
& Noccetti (2006), que creem que no incio do desenvolvimento da linguagem as categorias de Aspectualidade, Tempo, Aspecto e Modo
(ATAM) se encontram indeterminadas e misturadas entre si, formando blocos globais e sincrticos que se desembaralham gradualmente de
acordo com a lngua-alvo. A partir das gravaes de fala espontnea constatou-se que crianas no incio da aquisio tendem a convergir
prioritariamente o uso do perfectivo com verbos tlicos (accomplishments (ela limpou a mesa) e achievements (acabou o banho)) e o
imperfectivo com atlicos (atividades (o menino est correndo) e estados (Eu vou ser pai)); dos 52 verbos produzidos, apenas um no
condiz com essa observao. Comparando-se com resultados dos testes produzidos em 2008, realizados, como dito acima, com crianas de
trs a seis anos, e elaborados para que se provoque justamente essa convergncia, dos 204 verbos produzidos 63 quebram essa tendncia,
mostrando o desmembramento gradual das categorias de tempo e aspecto, provando que a hiptese lanada se cumpre.
Neste trabalho, apresentaremos uma anlise dos comentrios de lio Donato pea Andria, de Terncio (Pblio Terncio Afer). Partindo
da nossa traduo desses comentrios, realizada a partir do original latino, procuramos vericar alguns aspectos relevantes na crtica de
Donato, tais como a construo dos prlogos, a caracterizao dos personagens, a noo de escrita como uma prtica tradutria do gnero
cmico grego para o latino, dentre outras.
TRANSCRIO E ANLISE DE DADOS LONGITUDINAIS EM AQUISIO DE LINGU AGEM.
LEITURA E ANLISE DOS COMENTRIOS DE DONATO SOBRE A OBRA ANDRIA, DE TERNCIO.
Aluno de Iniciao Cientfca: Letcia Schiavon Kolberg (IC - Voluntria)
Orientador: Teresa CristinaWachowicz
Departamento:Lingustica, Letras Clssicas e Vernculas Setor:Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Lingustica, Aquisio, Aspecto
rea de Conhecimento: Lingustica Aplicada - 8.01.06.00-5
Aluno de Iniciao Cientfca:
Marcelo Bourscheid (Programa-Iniciao Cientfca Voluntria)
Orientador: Rodrigo Tadeu Gonalves
Departamento: Lingustica, Letras Clssicas e Vernculas
Palavras-chave: Comdia Latina, Teatro Antigo, Terncio.
rea de Conhecimento: 8.02.09.00-9, Literaturas Clssicas
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Em A Cidade Ilhada, de Milton Hatoum, destaca-se como procedimento ccional a retomada de personagens anteriormente construdas em
seus romances, sobretudo em Cinzas do Norte, que atuam nos contos sem criar a dependncia entre as obras para a realizao da leitura.
O trnsito de personagens atravs da produo de um mesmo autor, bem como a intertextualidade que a obra do escritor manauara realiza
com elementos da histria e com Manaus, so os aspectos centrais para o desenvolvimento deste estudo. Nas discusses propostas, ser
dada continuidade pesquisa em torno da co histrica iniciada no edital 2008-2009, continuidade marcada por nova reviso dos textos
tericos e crticos sobre co histrica. Essa leitura enriquecida por conceitos baseados em outros autores, entre os quais se destacam
Henri Bergson e Norbert Elias, respectivamente com suas obras Matria e Memria e Sobre o Tempo. Concentrar-se-, por m, no labor de
reconstruo da memria atravs de narrativas, processo pensado inicialmente atravs do Esboo fenomenolgico da memria de Paul
Ricoeur, presente no primeiro captulo do livro A Memria, a Histria, o Esquecimento.
As seis comdias do dramaturgo latino Terncio (Publius Terentius Afer) chegaram at ns atravs de diferentes manuscritos, nenhum
dos quais trazia em perfeitas condies o texto original do autor. Em meados do sc. IV d.C., o gramtico latino Aelius Donatus escreveu
comentrios a essas peas, dos quais apenas aqueles feitos sobre a comdia Heauton Timorumenos (O verdugo de si mesmo) no sobreviveram.
Ao atravessar a chamada Idade Mdia, os manuscritos com o trabalho de Terncio receberam comentrios de outros autores, que, alm de
explicar texto e fazer-lhe apontamentos, procuravam, com base em citaes de outros autores, na mtrica (uma vez que as peas estavam
redigidas em verso) e em outros elementos, corrigi-lo, para, tanto quanto possvel, aproxim-lo do original. O presente projeto consiste
na leitura e anlise da edio de 1774 da comdia Heauton Timorumenos, realizada por Johann Karl Zeune em Leipzig, Alemanha. Essa
edio conta com comentrios de 7 estudiosos, a seguir enumerados em ordem cronolgica: 1) Eugraphius (sec. X); 2) Giovanni Calfurnio
(1433-1503); 3) Gabriel Faerne, (1500-1561); 4) Friedrich Lindenbrog (1573-1648); 5) Richard Bentley (1662-1742); 6) Arnold Heinrich
Westerhoff (*1727 ?) e 7) o prprio Johann Karl Zeune (1736-1788). Alguns aspectos interessantes extrados dos comentrios so os seguintes:
a) a sobreposio de camadas de comentrios como mtodo de uma real construo do conhecimento, uma vez que representou um
esforo conjunto de vrios intelectuais situados em pocas diversas para chegar ao texto original de Terncio; b) a presena de comentrios
com anlise e valorao do contedo moral das atitudes das personagens; c) principalmente nos comentrios de Giovanni Calfurnio, o
constante cuidado pela preservao do signicado correto das palavras. A leitura dessa edio da obra de Terncio leva a duas reexes.
Em primeiro lugar, a pensar sobre a fora que teve o latim enquanto instrumento de supresso de distncias cultural-espaciais e temporais
entre os sujeitos cognoscentes h entre esses comentaristas no mnimo 4 nacionalidades diferentes (inglesa, holandesa, italiana e alem)
e separam-nos por vezes at 800 anos. Em segundo lugar, a partir dos comentrios de Giovanni Cafurnio, pode-se reetir sobre o esforo
para preservar o signicado correto das palavras (partindo seja de uma perspectiva essencialista ou apenas convencionalista) como modo
de garantir a preciso e, em ltima anlise, a possibilidade da comunicao.
DILOGOS DA CIDADE ILHADA: CONSIDERAES SOBRE A INTERTEXTUALIDADE NOS
CONTOS DE MILTON HATOUM
LEITURA E ANLISE DOS COMENTRIOS DE DONATO OBRA HEAUTON TIMORUMENOS, DE
TERNCIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Tassia Kleine
Nmero de Registro do Projeto de Pesquisa no BANPESQ/THALES: 2008022500
Orientador: Marilene Weinhardt
Departamento: DLLCV Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes
Palavras-chave: Milton Hatoum; Literatura Brasileira;
Aluno de Iniciao Cientfca: Thiago Rocha da Fonseca (Programa- IC - Voluntria)
Orientador: Rodrigo Tadeu Gonalves
Palavras-chave: Histria da Traduo; Prticas de Traduo; Recepo de Textos Clssicos
rea de Conhecimento: 8.02.09.00-9 - Literaturas Clssicas
1215
1216
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EVINCI E 3.
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653
Este trabalho se trata do resultado de vrios trabalhos que foram feitos na rea de biograa antiga. Tudo isso foi iniciado com os primeiros
trabalhos sobre a questo da delimitao biograa-romance na obra Ciropedia, de Xenofonte. Tivemos sempre o intuito de observar os
modos como a tradio biogrca se interliga com a romanesca, e alm disso, como ela se desenvolve dentro de seus prprios padres.
Por isso, textos como Evgoras e Agesilau nos so importantes. Evgoras por adotar uma forma de escrita biogrca at ento indita, e
Agesilau por sistematiz-la em um uso um pouco mais organizado que viria a ser cristalizado e retomado por autores posteriores. Textos
como Demnax, de Luciano de Samsata, e a Vida de Pitgoras, de Porfrio, vieram depois e complementaram as pesquisas j realizadas,
mas agora sob um olhar que se preocupava com a gurao do conceito de homem santo. O dilogo a partir desse tipo de texto se daria
ento mais fortemente com a hagiograa e com a losoa, alm de retomar a forma de escrita biogrca observada nos demais autores a
que nos referimos. H tambm a recorrncia a outro texto de Porfrio, a Vida de Plotino. Esta Vida no s est no contexto da escrita do
homem santo como tambm apresenta novos elementos que trazem nova luz s consideraes e ao que era esperado da formao de uma
biograa. Finalmente, a pesquisa foi direcionada especicamente a Porfrio, e nossa preocupao voltou-se ao contexto da concorrncia
entre o cristianismo e o neoplatonismo no sculo III d.C., quando a biograa assume um papel de campo de debates losco-religiosos. No
centro disso esto nossos biografados, que no s tm suas vidas recontadas literariamente dentro dos textos, e aqui sem necessariamente
algum compromisso com as suas respectivas realidades histricas, como tambm tm a funo de assumir todo um pensamento losco
e religioso de sua poca e, mais que isso, confront-lo com doutrinas rivais com o intuito de angariar mais is sua causa ou causa do
bigrafo. nesse sentido ento que as anlises deste trabalho sero direcionadas, percorrendo primeiramente o trato literrio por que passam
as biograas e reetindo sobre a unio do mito pessoal idealizado pelo bigrafo com a histria verdica, para depois nos debruarmos sobre
as Vidas compostas por Porfrio e identicarmos seus contextos, ideologias, usos e fantasias.
A ESCRITA DE BIOGRAFIAS NA ANTIGIDADE: DOS SOBERANOS AOS HOMENS SANTOS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Vinicius Ferreira Barth (UFPR/TN)
Orientador: Pedro Ipiranga Jr.
Departamento: Lingstica, Letras Clssicas e Vernculas Setor: Cincias Humanas, Letras e Artes - HL
Palavras-chave: Biografa antiga, sculo III, Porfrio.
rea de Conhecimento: 8.02.09.00-9 Literaturas Clssicas
1217
PIBITI
Cincias Exatas
e da Terra
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659
Uma das diculdades encontradas na obteno de coordenadas geodsicas precisas o problema causado pelo efeito do multicaminho( ).
Ele uma fonte de erros no posicionamento preciso por satlites. Este efeito o fenmeno pelo qual o sinal emitido do satlite GPS(Global
Positing System) chega antena do receptor via mltiplos caminhos, atribudos reexo de objetos prximos a antena. Para poder determinar
os parmetros de calibrao em campo de uma antena GNSS necessrio que esse efeito seja mnimo nessa base de calibrao.A rea de
estudo escolhida e a primeira base de calibrao de antenas GNSS da Amrica do Sul, denominada de BCAL/UFPR, (Base de Calibrao
de antenas GNSS da Universidade Federal do Paran. Realizaram se experimentos visando minimizar o efeito do Multicaminho no pilar
3000(sul),pois estudos comprovaram que esse pilar mais suscetvel a esse efeito que os demais pilares da BCAL/UFPR (HUINCA,2009).
Para minimizar o efeito do multicaminho na BCAL/UFPR,foi necessrio desenvolver um material para atenuar os sinais indiretos que
chegam as antenas dos receptores GNSS .Esse material foi denominado de AEM_LAGE (Atenuador do efeito Multicaminho).Para testar a
ecincia desse primeiro prottipo AEM-LAGE, Foram realizados 3 experimentos denominados A, B e C sendo: A aquele em que no foi
empregado nenhum material isolante, B aquele em que foi empregado o material isolante importado e o C aquele em que foi empregado o
AEM. Os dados coletados nesses experimentos foram analisados atravs do programa TEQC, que indica o nvel de variao mdia do efeito
do multicaminho numa estao para a fase da portadora L1 e L2. Observou-se uma variao mdia deste efeito para a onda portadora L1,
obtendo-se para o experimento A uma variao mdia de aproximadamente 0,45 metros; nos experimentos B e C obteve-se aproximadamente
0,30 metros e 0,40 metros, respectivamente. Para a portadora L2, comparando os trs experimentos percebe-se que a variao mdia entre os
experimentos A e C de aproximadamente 0,20 metros; entre B e C o resultado foi praticamente igual. Com isso percebe-se que o primeiro
prottipo AEM-LAGE produziu resultados signicativos, atenuando o efeito do multicaminho, visto que a variao mdia desse efeito foi
menor quando se utilizou o material atenuador produzido pelo LAGE.
INVESTIGAO DE MATERIAL ISOLANTE PARA DISSIPAO DE EFEITO DE MULTICAMINHO
EM ANTENAS GNSS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Anderson Renato Viski (UFPR - TN)
Orientador: Profa. Dra. Claudia Pereira Krueger Co-Orientador: doutoranda Suelen Cristina Movio Huinca
Palavras-chave: Material Isolante, Multicaminho, BCAL/UFPR.
1218
Entre os problemas fundamentais da Cartograa encontra-se a generalizao cartogrca. Como conseqncia do fato de todo e qualquer
mapa ser uma representao grca reduzida de uma parte do espao geogrco, seu projeto e construo demanda por decises sobre
seleo e simplicao das informaes cartogrcas. Decidir quais informaes sero representadas, e portanto quais no o sero (seleo
das informaes), e como estas sero simplicadas em suas geometrias, um processo presente na generalizao cartogrca. Assim, a
generalizao cartogrca um processo multidisciplinar e complexo para o qual tm sido propostas solues para problemas e situaes
especcos. Neste contexto, o trabalho relatado pretende contribuir para o estudo da generalizao cartogrca, especicamente tratando da
metodologia para generalizao cartogrca da escala de 1:25.000 do mapeamento topogrca brasileiro. Como etapa inicial da proposio
da metodologia, estudou-se e realizou-se experimentos para as feies do tema da hidrograa, a m de construir o conhecimento de como
realizar a generalizao cartogrca com um tipo de feio que representada por smbolos lineares e de rea complexos, e com isso
estabelecer diretrizes para reduzir a escala 1:25.000 para a escala 1:50.000. Portanto, o objetivo neste trabalho apresentar uma metodologia
para generalizar as feies da classe hidrograa do mapeamento sistemtico brasileiro, da escala 1:25.000 para escala 1:50.000, utilizando o
software ArcMap version 9.3 Este software possui ferramentas que assumem as linhas como o limite de um corpo bidimensional, e deformvel
ao qual possvel aplicar operadores para modicaes. A tarefa inicial foi adquirir conhecimento terico, generalizar manualmente, fazer
a seleo da feio e por ltimo conhecer o software que foi utilizado para transformao da rea em linha, desta forma o trabalho manual
e a teoria da cartograa foram necessrios para construir uma metodologia eciente . Nos testes de aplicao da metodologia proposta,
foram utilizados os operadores de seleo, simplicao exagero, mover feies eliminao de reas e linhas e transformao de reas em
linhas concluindo esta etapa a proposta apresentar os resultados que mostram comparaes entre os mapas sem e com generalizao na
escala de 1:25.000 para 1:50.000, onde perceptvel a generalizao.
Aluno de Iniciao Cientfca: Ivone Aparecida Ferreira Sartor
Palavras-chave: visualizao cartogrfca /redes sociais / generalizao cartogrfca.
rea de Conhecimento: Geocincias Geodsia. 1.07.04.00-0
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660
Alcxidos de vandio(IV) no-oxo tm apresentado propriedades termocrmicas em soluo associadas a um equilbrio entre complexos
de diferentes nuclearidades. Visando o aproveitamento do potencial destes compostos para a preparao de dispositivos indicadores de
mudanas bruscas ou contnuas de temperatura, propusemo-nos a estudar a incorporao de alcxidos da srie [V(-OR)
2
(OR)
6
] em
matrizes polimricas. Na primeira etapa do trabalho, um novo alcxido desta srie (R = cicloexila, Cy) foi sintetizado para vericar se a
presena de um grupo alquila volumoso geraria um complexo menos susceptvel a hidrlise. A sntese foi feita pela reao de Li(OCy) com
[VCl
3
(thf)
3
] seguida de oxidao com CuCl, resultando em um slido cristalino amarelo-ouro (A). Este produto apresenta termocromismo
em soluo: azul acima de 15C, verde entre 20C e 35C e amarelo abaixo de 40C. A anlise do slido por FTIR evidenciou bandas
caractersticas de um alcxido polinuclear, como (CO)
ponte
em 1049 e 1018 cm
-1
e (CO)
terminal
em 1092 cm
-1
. A anlise elementar (C =
63,19 %; H = 9,74%) e a difratometria de raios X (monocristal) conrmam a pureza do produto e a estrutura binuclear esperada, [V
2
(
OCy)
2
(OCy)
6
]. Os estudos de A por espectroscopia eletrnica em soluo com tolueno mostram que o abaixamento da temperatura leva
reduo na concentrao de uma espcie qumica com um mximo de absoro em 677 nm (transio d-d em ambiente S
4
) responsvel
pela cor azul da soluo, acompanhada por um aumento na concentrao de uma espcie com um mximo de absoro no UV e um ombro
em 425 nm (responsvel pela cor amarela). As anlises por EPR em soluo mostram que, a 25
o
C, a espcie predominante mononuclear,
apresentando um espectro de oito linhas tpico da interao hiperna do eltron desemparelhado com o spin nuclear do vandio (
51
V, I
= 7/2). O abaixamento gradual da temperatura at 173
o
C revela transies caractersticas de um complexo com S=1 (estado eletrnico
tripleto), incluindo uma transio de campo metade ( M
S
= 2) em ~1700 G e conrmando a formao de espcies binucleares de V
IV
na
amostra. Juntamente com outros alcxidos de vandio(IV) (tambm termocrmicos) sintetizados pelo nosso grupo de pesquisa, o produto
A est sendo utilizado em ensaios de incorporao em poliestireno e poliacrilato de etila. Os primeiros resultados indicam que, dissolvido
em estireno puro, [V
2
(OPr
i
)
2
(OPr
i
)
6
] mantm as suas propriedades termocrmicas. O produto da polimerizao do estireno na presena
deste alcxido est sendo caracterizado.
ESTUDO DA INCORPORAO DE [V2(-OR)2(OR)6], R = ISOPROPILA OU NEOPENTILA, E DE
XIDOS DE VANDIO DERIVADOS DESTES PRECURSORES EM POLMEROS COMERCIAIS, PARA
AVALIAO DE PROPRIEDADES TERMOCRMICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Danilo Stinghen (UFPRTN)
Orientadora: Jasa Fernandes Soares Co-Orientadora: Giovana Gioppo Nunes
Colaboradores: Marilda Munaro, Snia F. Zawadzki, Ronny R. Ribeiro, Eduardo L. de S
Palavras-chave: alcxidos de vandio(IV), termocromismo, incorporao em polmeros
1221
Generalizao cartogrca consiste em reduzir a escala do mapa preservando as caractersticas das feies representadas de modo que estas
possam ser compreendidas facilmente pelo usurio, ou seja, um processo de adaptao, quantitativo e qualitativo, da representao dos
elementos da superfcie. Baseado nisso, pode-se dizer que as nalidades da generalizao cartogrca so preservar padres geogrcos
e enfatizar a informao temtica de um mapa, por meio de seleo e representao simplicada das feies realizando transformaes
espaciais e de atributos. O procedimento de generalizao pode ser feito manualmente ou de maneira automtica, por meio de algoritmos
computacionais. Contudo, a proposio de algoritmos computacionais para a automao de processos de generalizao cartogrca exige
um extenso conhecimento terico e prtico necessrio realizao da generalizao cartogrca manual (ou convencional). A proposio
e execuo da generalizao cartogrca, por processos convencionais (no automatizados) para o mapeamento bsico, tanto em grande
como em mdias escalas, ainda um conhecimento a ser construdo em nosso pas. Todo o mapeamento bsico, em nosso pas, obtido
por levantamentos diretos. Assim, no h a gerao de cartas topogrcas em diferentes escalas, por processo de generalizao cartogrca.
Conseqentemente, pela necessidade de se adquirir conhecimento e experincia se incluiu nesta pesquisa um estudo sobre generalizao
cartogrca. Assim, esta pesquisa tem como objetivo denir uma metodologia de generalizao cartogrca das feies de edicaes, limites
de propriedades e arruamento na escala 1:2.000 para 1:5.000 e 1:10.000. Foram utilizadas bases cartogrcas dos municpios paranaenses
de Pinho e Paranagu. O mtodo de generalizao foi desenvolvido baseado em metodologias previamente propostas pela Swiss Society
of Cartography e por trabalhos de mestrado do Curso de Ps Graduao em Cincias Geodsicas da Universidade Federal do Paran. Os
resultados foram alcanados utilizando o software ArcMap 9.3 e os seguintes operadores de generalizao: seleo, para determinar quais
objetos deveriam ser representados, levando em considerao a importncia das feies e a dimenso das mesmas; simplicao, para
reduzir os detalhes das feies, porm conservando suas caractersticas, e agregao, para unir feies da mesma classe que estivessem
separadas com uma distncia menor do que estipulado, evitando assim um excesso de informao gerado pela representao de reas
urbanas numa pequena rea do mapa.
Aluno de Iniciao Cientfca: Monica Cristina de Castro (IC Voluntria)
Palavras-chave: visualizao cartogrfca, redes sociais, generalizao cartogrfca.
rea de Conhecimento: Geocincias Geodsia - 1.07.04.00-0
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Lipases so enzimas que catalisam reaes de hidrlise e sntese de steres, possuindo diversas aplicaes, dentre elas a produo de steres
de alcois e cidos graxos para uso como combustveis. Atualmente a produo de enzimas por fermentao no estado slido (FES) vem se
tornando muito atrativa, pois com ela obtm-se maior produtividade e menores investimentos se comparada com a tradicional fermentao
submersa. O objetivo geral deste trabalho foi estudar o procedimento de FES, para cultivar novas cepas de fungos termlos, produzir
lipases e aplicar diretamente o slido fermentado na sntese de biodiesel. O procedimento inicial foi a escolha de um suporte inerte para
a FES e posterior escolha de um fungo produtor de lipase. O suporte utilizado foi bagao de cana-de-acar e os fungos testados foram
isolados a partir de amostras de coco contaminadas por fungos, obtidas em uma regio tropical do Brasil, com o intuito de obter fungos
termoflicos e termotolerantes para a produo de lipases com elevada estabilidade a temperatura e aos solventes orgnicos. A seleo foi
realizada utilizando como critrios a morfologia, um timo crescimento a 50C, uma alta esporulao, uma alta atividade de hidrlise de
tricaprilina e uma alta atividade de sntese do oleato de butila. Aps, as atividades de sntese de oleato de butila dos fungos selecionados
foram comparados com a enzima comercial RM IM (Novozymes). Com o intuito de conservar os slidos fermentados para garantir que
estes mantenham suas atividades biocatalticas durante longo tempo, os slidos fermentados por Rhizopus oryzae e Rhizopus microsporus
foram congelados a -18C, apresentando respectivamente, uma reduo de 56,4% e 15,5% em relao ao armazenamento em refrigerador
a 4C. O processo de secagem tambm foi analisado como um procedimento para conservar o slido fermentado e para identicar uma
possvel diminuio de atividade. A perspectiva deste trabalho concluir a caracterizao das produes das lipases das cepas fngicas
selecionadas e a caracterizao das lpases produzidas (atividade lpase as diferentes temperaturas, estabilidade enzimtica na temperatura
e nos solventes orgnicos), para sua posterior utilizao em reator de coluna para a produo de biodiesel sob regime contnuo.
PRODUO E PURIFICAO DE LIPASES E SUA UTILIZAO EM BIOCATLISE EM SOLVENTES
ORGNICOS
Aluno de Iniciao Cientfca: Rodrigo Gabriel Simas (PIBITI - Voluntrio)
Colaborador: Jess Antonio Crdova Lpez, Edgar Mallmann, Juliana Caraa
Departamento: Qumica Setor: Tecnologia
Palavras-chave: fermentao no estado slido, fungos termflos, lipases termoestveis.
1222
Cincias Biolgicas
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A fermentao em estado slido (FES) consiste no crescimento de um microrganismo em partculas midas de substrato orgnico com
ausncia ou quase ausncia de gua entre as partculas do slido e permite obter produtos biotecnolgicos com maiores rendimentos do
que a fermentao submersa. Entretanto, o controle da temperatura e umidade do leito de biorreatores de FES difcil em larga escala.
A modelagem matemtica pode ser utilizada como ferramenta para desenvolver estratgias de operao para melhorar o controle destas
variveis. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um modelo matemtico, baseado na estratgia de n-tanques em serie para
descrever os fenmenos de transferncia de massa e calor dentro do leito. A vantagem da estratgia de n-tanques em serie permitir a
descrio da heterogeneidade espacial em biorreatores do tipo leito xo, sem a necessidade de usar equaes diferenciais parciais, uma vez
que o leito dividido em vrios tanques, cada um dos quais tratado como se fosse bem misturado. Foram desenvolvidas as equaes
bsicas para um nico tanque. A fase gasosa e o substrato slido foram tratados como subsistemas diferentes e equaes foram desenvolvidas
para descrever a troca de calor e de gua entre estes subsistemas. Equaes tambm foram desenvolvidas para descrever o crescimento do
microrganismo e sua morte em altas temperaturas. As equaes diferenciais ordinrias obtidas foram resolvidas em um programa escrito
em FORTRAN, utilizando a subrotina DASSL. Foram realizadas simulaes do crescimento do fungo Aspergillus niger para explorar o
comportamento esperado em um tanque bem misturado. Observou-se uma tendncia ao aumento da temperatura do leito durante o perodo
de crescimento rpido do fungo e que esse aumento de temperatura do leito ocasiona no ressecamento deste, assim como o aumento da taxa
de morte celular. No futuro, o modelo ser estendido para descrever a operao de um biorreator do tipo leito xo e usado para explorar
novas estratgias para melhorar o desempenho deste tipo de biorreator.
ESTRATGIAS INOVADORAS PARA A OPERAO DE BIORREATORES DE FERMENTAO EM
ESTADO SLIDO DO TIPO LEITO FIXO
Aluno de Iniciao Cientfca: Brbara da Silva Meneses (PIBITI - CNPq)
Orientador: David Alexander Mitchell Co-Orientador: Luiz Fernando de Lima Luz Jr
Colaborador: Bruno Brey
Palavras-chave: modelagem, fermentao, biorreatores.
1223
O solo um dos mais desaadores ambientes naturais para os microbiologistas, considerando o tamanho da comunidade microbiana e a
diversidade de espcies existentes. Alm disto, mais de 99% desses microrganismos no podem ser cultivados em laboratrio, pois suas
condies de cultivo so desconhecidas ou co-existem na forma de consrcio de microrganismos e no sobrevivem isolados. A metagenmica
tem o potencial de causar grande impacto na produo industrial, atravs da explorao dos recursos biotecnolgicos oferecidos pelos
microrganismos no cultivveis, como enzimas e vias metablicas inteiras para a biossntese de novas molculas bioativas, como antibiticos
e drogas que podem ser empregadas no tratamento das mais diversas doenas. O presente trabalho tem como objetivo identicar as vias
metablicas responsveis pelos fentipos diferenciados de dois clones da biblioteca metagenmica SLP, dentre mais de 500 mil clones
previamente analisados, com fragmentos de DNA de aproximadamente 35Kb clonados no vetor pCC2FOS em clulas Escherichia coli estirpe
EPI300. Ambos os clones, SLP-M-08 e SLP-A-03 apresentam colnias com colorao diferenciada, marrom e amarela, respectivamente, fato
que sugere a produo de compostos potencialmente bioativos. Para sequenciamento dos clones, o DNA fosmidial foi extrado, fragmentado
por nebulizao e, aps reparo das extremidades, fragmentos de 2Kb foram selecionados em gel de agarose 1%, ligados no vetor pUC18 e
inseridos por eletroporao em clulas E. coli estirpe DH10B. Os subclones positivos selecionados tiveram seus insertos conrmados por
anlise de restrio em gel de agarose 1% com as enzimas EcoRI e BamHI. Os subclones de ambas as bibliotecas tiveram seus insertos
sequenciados a partir das extremidades do vetor pUC18. As sequncias obtidas foram analisadas utilizando o programa CodonCode Aligner,
BLASTN e BLASTX do NCBI. Sequncias derivadas do clone SLP-M-08 apresentaram identidade com protenas de diversas bactrias
como Acidovorax, Azospirillum e Shewanella, e com as enzimas gama-glutamiltransferase e murena transglicosilase. Todas as sequncias
analisadas do clone SLP-A-03 apresentaram elevada identidade com protenas da bactria Acinetobacter.
Suporte Financeiro: INCT-FBN/CNPq/MCT, PIBITI/CNPq, CAPES, Fundao Araucria/PRONEX e Institutos do Milnio.
PROSPECO DA BIODIVERSIDADE MICROBIANA E IDENTIFICAO DE MOLCULAS
BIOATIVAS PELA METAGENMICA
Aluno de Iniciao Cientfca: Henrique Csar Fernandes de Freitas (PIBITI/CNPq)
Orientador: Emanuel Maltempi de Souza Co-Orientador: Arnaldo Glogauer
Colaboradores: Fbio O. Pedrosa, Helisson Faoro, Rose Adele Monteiro e Leda Chubatsu.
Palavras-chave: metagenmica, molculas bioativas.
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O dendezeiro (Elaeis guineensis) possui grande capacidade de produo de leo vegetal, podendo ser utilizada como matria-prima na
produo de biocombustveis. Alm disso, possui aplicao industrial, medicinal e alimentcia. A embriognese somtica pode representar
uma tcnica importante para a propagao massal de indivduos melhorados. Neste trabalho foram estudados novos meios de cultivo
utilizando misturas de xiloglucana (XG) e do agente geleicante Gelrite, alm do aperfeioamento do protocolo para dend. A XG um
polissacardeo obtido de sementes de jatob (Hymenaea courbaril). Sementes maduras de dend foram desinfestadas com hipoclorito de
sdio 12% por 10 min e lavadas com gua estril por trs vezes. Os embries foram excisados das sementes e inoculados em placas de Petri
contendo meio de cultura Y3 (Eeuwens, 1976) acrescido de 1 M de cinetina, 0,1 M de cido giberlico e 0,1 M de 2,4-D. Os embries
permaneceram nesse meio por 30 dias. Em seguida, foram seccionados em fatias de 1 mm de espessura. No primeiro experimento, foram
transferidos para quatro meios de cultura compostos de meio Y3 acrescido de 10 M de 2,4-D (meio Y3-2) e diferentes propores de
Gelrite e XG (2/0; 1,6/0,4; 1,2/0,8; 1/1). Esse experimento foi repetido utilizando-se o meio Y3-2 somente com Gelrite e com variadas
concentraes de 2,4-D (0, 5, 10 e 20 M) e picloram (0, 5, 10 e 20 M). As culturas foram mantidas em sala de crescimento no escuro
com temperatura diurna de 272C e noturna de 181C. O maior desenvolvimento de massas embriognicas foi vericado no tratamento
sem XG e no tratamento com proporo 1:1 de XG e Gelrite (87% e 80% aps 90 dias, respectivamente). Tanto 2,4-D quanto picloram
foram ecientes na calognese, sendo que a maior formao foi vericada no tratamento contendo 5 M de uma dessas auxinas (78% e
86% respectivamente). Observou-se a formao de embries globulares aps seis meses sob tratamento com 10 M de picloram e com 20
M de 2,4-D (cinco meses) seguido de reduo para 10 M (quatro meses). Posteriormente, montou-se um novo experimento no qual os
embries intumescidos foram seccionados em pores basal, mdio-basal, mdia, mdio-apical, apical, que foram cultivadas em meio Y3
-2 sem XG e com proporo 1:1 de Gelrite e XG. Aps dois meses, houve maior porcentagem de oxidao total (39,75%) no tratamento 1:1
e o tratamento sem XG mostrou-se mais eciente na formao de calos (86,38%). At o momento nenhuma diferena quanto ao potencial
embriognico de cada poro foi observada, porm avaliaes posteriores sero efetuadas.
UTILIZAO DA XILOGLUCANA DE JATOB NA EMBRIOGNESE SOMTICA DE DEND
Aluno de Iniciao Cientfca: Samuel Fernando Schwaida (IC - Voluntria)
Orientador: Marguerite Quoirin
Colaborador: Rafaela C. Mattia
Palavras-chave: Arecaceae, meio de cultura, micropropagao
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A pupunheira (Bactris gasipaes Kunth) uma palmeira domesticada originria dos trpicos midos do continente americano. Ela possui
grande potencial econmico em virtude dos mltiplos usos que podem ser feitos com a mesma, destacando-se a produo de palmitos. A
produo de palmitos vem despertando o interesse de agricultores de todo o pas, que buscam novas alternativas de cultivo em substituio
aos tradicionais para atender a grande demanda comercial. Ferramentas biotecnolgicas, como a embriognese somtica, podem ser
empregadas nesta espcie para a sua conservao e a propagao em massa de gentipos de interesse. O objetivo do trabalho foi desenvolver
a tcnica de embriognese somtica em pupunheira a partir de embries zigticos e parte area de mudas jovens. Sementes tiveram suas
cascas excisadas; aps foram desinfestadas com cercobin (9,0 g.L
-1
) por 20 min., etanol 70% por 1 min. e submetidas a 4 pr-tratamentos
de hipoclorito de sdio (6 e 12%) por 20 e 40 min. Aps a desinfestao, os embries foram excisados das sementes e introduzidos in
vitro em meio de cultura MS (Murashige e Skoog, 1962) suplementado com vitaminas MW (Morel e Wetmore, 1951) e picloram (15 M).
Foram realizados 5 repeties do experimento. Aps 7 dias, observou-se que a desinfestao das sementes com hipoclorito 12% por 20 min.
apresentou melhor resultado, com 70% de explantes sadios. Aps 2 meses in vitro, os explantes sobreviventes de 2 experimentos foram
repicados em mesmo meio de cultura utilizado na inoculao. Cerca de 10% dos explantes formaram calos primrios, sendo os primeiros a
aparecerem aps 6 meses da inoculao. Entretanto, houve formao de embries globulares na pouca massa de calo formada. No caso das
partes areas foram utilizados segmentos de 4 cm de comprimento. A desinfestao foi feita por lavagem em gua corrente por 3 h, seguida
de etanol 70% por 1 min., hipoclorito de sdio 40% por 30 min. e trplice lavagem com gua autoclavada. Segmentos foram cortados em
fatias de 1 mm, com 6 alturas de corte. O meio de cultura foi o meio MS, com vitaminas MW, glutamina (500 mg.L
-1
), picloram (300 M),
carvo ativado (1,5 g.L
-1
), adicionado de 3 tipos de acar (sacarose, maltose, glicose) na concentrao de 30 g.L
-1
. Foram realizadas 3
repeties do experimento. Aps um ms, 50% dos explantes do tratamento com glicose apresentaram nmero expressivo de calo, sendo que
em 10% desses explantes houve aparecimento de embries globulares aps 6 meses. Com relao altura, no se teve resultado conclusivo,
havendo respostas muito diferentes entre os experimentos.
EMBRIOGNESE SOMTICA A PARTIR DE EMBRIES E PARTES AREAS DE PUPUNHEIRA
Aluno de Iniciao Cientfca (PIBIT): Bruno Nobuya Katayama Gobara (UFPR - TN)
Orientador: Marguerite Germaine Ghislaine Quoirin Co-Orientador: Juliana Degenhardt, Embrapa-Florestas
Palavras-chave: Arecaceae, Micropropagao, Picloram.
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O isolamento e a identicao de microrganismos envolvidos na biocorroso constituem ferramentas importantes para a compreenso da
dinmica dos biolmes em metais. Desta forma, possvel aplicar formas de minimizar seus efeitos, reduzindo perdas econmicas nos setores
industriais e de produo energtica. Em etapas anteriores do projeto, foram realizados o isolamento e a identicao de microrganismos
presentes em corpos-de-prova metlicos (CPs) que estavam em contato com a gua do reservatrio da Usina de Salto Pilo, Itaja, SC,
Brasil. Dentre as bactrias encontradas, destaca-se o gnero Pseudomonas, sabidamente conhecido como colonizador primrio do biolme. A
identicao preliminar deste gnero baseou-se em anlises morfolgicas e bioqumicas, as quais muitas vezes podem levar a identicaes
errneas. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar os isolados de Pseudomonas sp, por meio de espectroscopia por
infravermelho prximo (NIRS). Foram utilizados 17 isolados. Aproximadamente 10
7
esporos foram colocados em 5 mL de soluo salina.
Os espectros no infravermelho foram capturados pelo espectrofotmetro, realizando 32 scans na faixa de comprimentos de onda de 7500 a
600 cm
-1
, e resoluo de 2 cm
-1
e as amostras foram colocadas em ATR (Reectncia Total Atenuada) com cristal de selenito de zinco. Aos
espectros gerados foi atribudo valores de 0 para separar a amostra de interesse e 1 para os outros gneros, formando um grupo articial (GA),
seguido de regresso por mnimos quadrados (PLS1). Cinco amostras aleatrias foram retiradas em cada anlise para predio, sendo que
para amostra de interesse o valor mais prximo de 0 era o esperado e 1 para o GA. Como grupo articial (GA) utilizou-se Escherichia coli.
As predies para os isolados de Pseudomonas foram ecientes para distingu-los do grupo externo. Trabalhos futuros visaro aprimorar
o uso do NIRS como ferramenta na identicao bacteriana.
O tumor murino EHS (Engelbreth-Holm-Swam) produz grandes quantidades de componentes de membranas basais, como laminina, colgeno
e entactina. Essas molculas so importantes para a proliferao e sobrevivncia de diferentes clulas. A principal protena produzida por
esse neoplasma a laminina, uma glicoprotena heterotrimrica com diversas isoformas e funes, desde alteraes em expresso gnica,
induo de crescimento neuronal e proliferao, at adeso, diferenciao e migrao celular. Atualmente, a linhagem do tumor mantida
atravs de sucessivos repiques in vivo, implicando na utilizao recorrente de animais. O objetivo deste trabalho foi o desenvolvimento de
linhagem imortalizada do tumor EHS para obteno de laminina, dispensando o uso de animais, facilitando a puricao e possibilitando
a produo in vitro de grandes quantidades da protena. O cultivo inicial foi feito em camundongos C57/BL, dos quais se extraiu o tecido
tumoral, usado para realizao de dois tipos de cultivo: com clulas dissociadas e com explantes. Os explantes foram obtidos com cortes do
tecido tumoral atravs do uso de lminas, j o cultivo de clulas dissociadas foi obtido por etapas de dissociao enzimtica (com tripsina e
dispase I) e mecnica dos fragmentos tumorais. Foram utilizadas tcnicas visando eliminao de broblastos e de eritrcitos em ambos os
tipos de cultivos. A formulao do meio de cultivo foi baseada na literatura e diferentes composies foram testadas. As clulas dissociadas
com dispase I sobreviveram por 4 semanas e aderiram superfcie de cultivo, mas s houve diviso celular nos primeiros dias. J as clulas
dissociadas com tripsina no apresentaram diviso celular. No foi possvel obter uma cultura primria a partir dos explantes, pois no
houve migrao celular. Os tratamentos para eliminao de broblastos e eritrcitos melhoraram o desenvolvimento no cultivo de clulas
dissociadas. O sobrenadante e o extrato celular das culturas que melhor se desenvolveram foram testados por Western Blot, revelando
ausncia de laminina no meio de cultura e no extrato celular. Um protocolo para puricao de laminina a partir do tumor EHS foi testado,
mas nenhuma protena foi encontrada nos eluatos. Essa ausncia pode ser explicada pela baixa expresso da protena na linhagem tumoral
usada, fato observado por ensaios de Western blot. Suporte nanceiro: CNPq, SETI-UGF.
IDENTIFICAO DE MICRO-ORGANISMOS ASSOCIADOS BIOCORROSO EM USINAS
HIDROELTRICAS POR ESPECTROSCOPIA NO INFRAVERMELHO PRXIMO (NIRS)
PURIFICAO DE LAMININA A PARTIR DE LINHAGEM IMORTALIZADA CULTIVVEL DO
TUMOR EHS
Aluno de Iniciao Cientfca: Amid Tony Ibrahim (PIBITI/CNPq)
Orientador: Patricia do Rocio Dalzoto Co-Orientador: Carlos Mario Garcia, Ida Chapaval Pimentel
Colaborador: Paulo R. D. Marangoni (DOUTORANDO/CNPq), Diogo Rosso (PIBITI/CNPq).
Palavras-chave: Corroso microbiolgica, bioflme, NIRS
rea de Conhecimento: Eletroqumica 1.06.03.026; Microbiologia 2.12.02.00-1.
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Fidalgo Ribeiro (PIBITI/UFPR-TN)
Orientador: Silvio Marques Zanata Co-orientador: Michele Dietrich Moura Costa (DOUTORANDA/CAPES)
Colaborador: Gabriela Miraglia Ribeiro (PIBIC/UFPR-TN)
Palavras-chave: tumor Engelbreth Holm Swarm, laminina, membranas basais.
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Micro-organismos em biolmes e envolvidos na biocorroso de metais podem levar a perdas econmicas considerveis nos setores industriais
e de produo energtica, uma vez que danicam as estruturas metlicas, que muitas vezes no podem ser substitudas, principalmente em
usinas hidreltricas. Deste modo, a identicao de micro-organismos importantes na colonizao inicial dos biolmes se faz necessria,
de modo a propor alternativas de controle dos mesmos. Em etapas anteriores do projeto, bactrias do gnero Pseudomonas, colonizadoras
iniciais do biolme em diversos substratos, foram isoladas de corpos-de-prova metlicos (CPs) instalados no reservatrio da Usina
de Salto Pilo, Itaja, SC, Brasil. Estas bactrias foram caracterizadas por macro e micromorfologia e tambm por bioquimismo. Estas
anlises permitiram a identicao ao nvel de gnero, contudo, a identicao ao nvel de espcie esbarra em diculdades metodolgicas,
levando a resultados no conclusivos. Assim, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar os isolados de Pseudomonas sp, por meio
PCR com oligonucleotdeos iniciadores especcos, que amplicam regies do DNA ribossomal 16S de Pseudomonas e de P. aeruginosa.
Foram utilizados 17 isolados. Os oligonucleotdeos utilizados foram PA-GS-F e PA-GS-R para Pseudomonas e PA-SS-F e PA-SS-R para
P. aeruginosa. Todos os isolados previamente identicados como Pseudomonas sp foram amplicados, resultando em uma banda de
aproximadamente 618 pb. Estes isolados foram submetidos a uma segunda PCR com os oligonucleotdeos especcos para P. aeruginosa.
Como padro positivo, uma linhagem ATCC de P.aeruginosa foi utilizada. Apenas o padro foi amplicado, produzindo uma banda de
cerca de 956 pb. Estes resultados indicam que os isolados pertencem ao gnero Pseudomonas, porm no espcie P. aeruginosa. Na
continuao do trabalho, os isolados sero submetidos ao sequenciamento do rDNA 16S, de modo a identic-los ao nvel de espcie.
A tuberculose (TB) uma doena contagiosa provocada, entre outras espcies, pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis. Segundo a
Organizao Mundial da Sade (OMS), um tero da populao mundial est infectado. Dentre eles, 5 a 10% desenvolvero os sintomas.
No Brasil, 92 mil novos casos ocorreram em 2007 segundo estimativas da OMS, sendo a taxa de incidncia de 48 por 100 mil habitantes. A
mortalidade atinge 8.400 bitos (4,4 mortes por 100 mil habitantes). Em 2006, a OMS lanou a nova estratgia para conter a expanso da
TB (Stop TB Strategy), cujo sucesso depender da promoo da pesquisa para desenvolvimento de novos diagnsticos, drogas e vacinas.
Muito embora a tuberculina PPD seja largamente empregada em nosso pas para auxlio diagnstico de TB, no existe produo nacional
at o presente. A tuberculina empregada no teste imunolgico no Brasil, PPD RT23, produzida pelo Statens Serum Institut da Dinamarca
e fornecido pela OMS e Fundao Nacional de Sade (Funasa), que j chegou a fornecer 3 milhes de doses ao ano, sendo a mdia anual de
consumo de 1 milho de doses. No nal de 1998, o fornecimento do produto cou prejudicado por disputa jurdica da OMS com o Instituto
dinamarqus, resultando na falta do produto na rede do Sistema nico de Sade. O presente projeto teve por objetivo dimensionar uma
unidade de produo da tuberculina PPD desenvolvida por MALAGHINI et al. (2008), identicando os pontos crticos no escalonamento e
otimizao da tecnologia. Um projeto de indstria foi elaborado com base em conceitos de engenharia econmica, bioqumica e de processos
biotecnolgicos, bem como em normas que controlam o desenvolvimento e produo de produtos farmacuticos destinados a humanos.
A proposta de produzir um kit (1mL) composto por 4 protenas (40g no total por produto) que apresentaram melhores rendimentos e
atividades biolgicas, produzidas por fermentao individualmente em volumes de 7,5L, 75L, 210L e 750L. A puricao envolve etapas
de micro e ultraltrao, lise celular em homogeneizador de alta, cromatograa de anidade e troca inica. Ao nal, tem-se um kit com
capacidade de 10 testes (doses) com produo anual de 300 mil kits e preo de custo unitrio de aproximadamente R$1,80, enquanto o
preo pago pelo produto importado chegou a R$60,00. Ensaios de escalonamento da produo esto sendo realizados para endossar a
presente proposta e transferi-la para a indstria, trazendo desenvolvimento tecnolgico ao pas e independncia da tuberculina estrangeira.
IDENTIFICAO DE Pseudomonas ASSOCIADAS BIOCORROSO EM USINAS HIDROELTRICAS
POR PCR COM OLIGONUCLEOTDEOS ESPECFICOS
PRODUO DE PROTENAS RECOMBINANTES PARA DIAGNSTICO DE TUBERCULOSE
Aluno de Iniciao Cientfca: Diogo Filipe Rosso (PIBITI/CNPq)
Orientador: Ida Chapaval Pimentel Co-Orientador: Carlos Mario Garcia, Patricia do Rocio Dalzoto
Colaborador: Paulo R. D. Marangoni (DOUTORANDO/CNPq), Amid Tony Ibrahim (PIBITI/CNPq).
Palavras-chave: Corroso microbiolgica, bioflme, Pseudomonas
rea de Conhecimento: Eletroqumica 1.06.03.026; Microbiologia 2.12.02.00-1.
Aluno de Iniciao Cientfca: Gilberto Delinski Junior (PIBITI - CNPq)
Orientador: Profa. Dra. Vanete Thomaz Soccol
Colaborador: Marcelo Malaghini
Departamento: Eng. de Biop. e Biotecnologia Setor: Tecnologia
Palavras-chave: diagnstico, tuberculose, recombinante.
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Crassostrea sp., conhecida como a ostra-do-mangue um dos principais recursos econmicos da Baa de Guaratuba PR. Os primeiros
cultivos de ostra em escala comercial comearam na regio por volta de 1995. Existem atualmente pelo menos trs espcies de ostras
sendo estudadas e cultivadas no pas. Crassostrea rhizophorae e Crassostrea brasiliana so nativas e a terceira Crassostrea gigas, a
ostra do Pacco, introduzida no Brasil na dcada de 70. Este estudo tem como objetivo testar um protocolo molecular desenvolvido
para a identicao e prospeco dessas espcies. Amostras de tecidos de Crassostrea sp. e plncton foram coletadas, conservadas em
etanol 95-96% e enviadas ao Laboratrio de Ecologia Molecular e Parasitologia Evolutiva para aplicao do protocolo molecular. O DNA
extrado do tecido das ostras e do zooplncton amplicado em reao de PCR multiplex com iniciadores universais da regio do gene
18S ribossomal, com a nalidade de avaliar o grau de integridade das amostras, e indicadores especcos da regio do gene 16S nuclear
que foram utilizados para identicar cada uma das trs espcies de Crassostrea. A tcnica utilizada neste estudo mostrou-se ecaz na
identicao das trs espcies independentemente de treinamento taxonmico e extremamente eciente na deteco de larvas presentes
no plncton, mesmo que estas se apresentem em pequenas quantidades. Os resultados mostram que a tcnica permite um processamento
rpido, garantindo conabilidade e ecincia na deteco das espcies. O protocolo molecular est sendo utilizado para a determinao
do ciclo reprodutivo das espcies e poca de assentamento de sementes para orientar produtores na regio. Ele est, ainda, sendo aplicado
na avaliao do status das populaes de C. gigas no litoral paranaense.
TESTANDO UM PROTOCOLO DE IDENTIFICAO E PROSPECO DE ESPCIES DE Crassostrea sp.
Aluno de Iniciao Cientfca: Raquel Patella de Azambuja (CNPq)
Orientador: Walter Antonio Pereira Boeger
Palavras-chave: Crassostrea sp., ostra-do-mangue, marcador molecular
rea de Conhecimento: Biologia Molecular - 2.08.04.00-8
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Engenharias
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No mundo atual a web constantemente utilizada para a pesquisa, surgindo a necessidade de se criar contedos de forma colaborativa, onde
no necessrio os pesquisadores trabalharem em conjunto sicamente e sim virtualmente e, onde entram as ferramentas colaborativas,
permitindo a criao de contedo de maneira gil e ecaz. Existem inmeras ferramentas, softwares e plataformas para a criao de portais
de forma colaborativa, mas como saber qual a ferramenta adequada s necessidades dos pesquisadores? Para responder a esta pergunta foram
feitos estudos de vrias plataformas livres de colaborao, e dos seus requisitos para a criao de contedos e para a colaborao na web.
As plataformas que se sobressaram em nossa pesquisa so: TikiWki e Joomla. A plataforma TikiWiki uma exvel, poderosa, segura e
simples plataforma de colaborao baseada na Web e, pode ser usado para desenvolver projetos, documentaes, base de aprendizagem ou
outras ferramentas de trabalho em grupo em uma intranet ou na Web. A sua cultura diz que qualquer pessoa pode editar ou deletar toda e
quaisquer informaes e, no em tempo real; o contedo pode ser pensado de forma que o resultado apresentado poder ter boa qualidade,
abrangendo todas as necessidades para a criao de um portal colaborativo. A plataforma Joomla baseada no conceito de CMS - Content
Management System ou Sistema Gerenciador de Contedo. CMS se refere especicamente ao gerenciamento de contedo web, permitindo
a criao de um web site ou um portal de forma rpida e eciente, a partir de uma base j pronta. O Joomla no precisa de usurios com
um conhecimento tcnico avanado, pois um esqueleto de um portal, excluindo as partes de programao de web design e, possui as
seguintes funcionalidades: usurios registrados, autores, editores, Publisher, manager, administrator e super administrator. Com essas duas
ferramentas possvel criar portais colaborativos na web de maneira fcil e eciente, e inicialmente com um custo baixo, atendendo a
todos os requisitos para a criao de um portal.
DESENVOLVIMENTO DO PORTAL DE CONHECIMENTO EM GESTO DE OBRAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Fernanda Goularte (Programa- UFPR - TN)
Orientador: Ricardo Mendes Junior
Colaborador: Luiz Ricardo Uriarte
Palavras-chave: portal colaborativo, tikiwiki, joomla.
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Quando se deseja manter a integridade do corpo de prova ou material, em um ensaio ou estudo, pode-se recorrer realizao de ensaios
do tipo no-destrutivos. Vrios mtodos podem ser empregados para a execuo desses ensaios e entre eles, pode-se citar os mtodos
computacionais. O foco deste trabalho a construo de modelos slidos que podero ser utilizados nas modelagens computacionais.
Assim, um modelo geomtrico digital dever ser construdo a partir do modelo real, no qual sero associadas todas as suas caractersticas
fsicas e posteriormente seu comportamento poder ser avaliado nas mais diferentes condies e ambientes. Neste trabalho, a construo do
modelo se deu a partir da obteno de uma tomograa computadorizada de um crnio humano, que consiste em imagens que representam
sees ou fatias do corpo (nesse caso imagens de toda extenso do crnio humano). Essas imagens foram compiladas e organizadas em um
nico arquivo digital, assegurando a continuidade e delidade do corpo real. Assim o crnio pode ser discretizado, mais especicadamente
visando arcada dentria superior, em dentinas, razes, polpas e osso maxilar. A distino das partes descritas foi possvel, segundo a
diferena de densidade dos materiais componentes, onde visualmente encontramos os materiais mais densos com tons mais claros e os
menos densos com tons mais escuros, na escala de tons de cinza. Com o uso de um software comercial Simpleware foi possvel fazer a
leitura da tomograa e a seleo das reas de maior interesse, para que sejam gerados os slidos computacionais com aparncia visual
similar ao corpo real. possvel, ainda, efetuar um renamento desses slidos com o software comercial 3D Studio Max, o qual dotado
de ferramentas de edio que tm como objetivo modelar e melhorar a aparncia dos slidos gerados. Assim, com esses slidos, a realizao
dos ensaios computacionais e a avaliao dos resultados e comportamentos se do com maior preciso e maior proximidade realidade.
CONSTRUO DE SLIDOS E MODELOS COMPUTACIONAIS A PARTIR DE TOMOGRAFIAS
COMPUTADORIZADAS DE CORPOS REAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Roberto Lukas Delvan Ghirelli (PIBITI / UFPR - TN)
Orientador: Mildred Ballin Hecke
Palavras-chave: tomografa computadorizada, slidos computacionais, crnio humano.
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Um veculo areo no tripulado (VANT) um tipo de aeronave que no necessita de pilotos embarcados para pilot-la, podendo ser controlado
atravs de uma base remota, situada no solo, ou de forma autnoma, baseada em planos de vos pr-programados. A miniaturizao e aumento
da complexidade dos sistemas eletrnicos embarcados tem colaborado para que os VANTs sejam cada vez mais utilizados em aplicaes
militares e civis , tais como na inspeo e monitoramento de propriedades agrcolas atravs da captura de imagens areas. O presente estudo
tem por nalidade o desenvolvimento de um VANT para monitoramento agrcola baseado no modelo quadricptero, que consiste em uma
espcie de helicptero com quatro hlices, dispostas nas extremidades de duas hastes colocadas em forma de cruz. Este modelo tem como
vantagem a baixa complexidade mecnica e uma alta capacidade de estabilizao, propiciando assim uma melhor qualidade de captura de
imagens. O projeto foi dividido em quatro etapas, sendo a primeira o desenvolvimento da parte eletrnica que ir realizar o controle da
aeronave utilizando um receptor GPS (Global Positioning System) que fornecer a localizao da aeronave na propriedade em tempo real;
um sonar, capaz de fornecer a altitude da aeronave e um sistema de sensores inerciais (composto por acelermetros e giroscpios). Estes
dispositivos fornecero dados a um microcontrolador que ir interpret-los e utilizando um mtodo de fuso sensorial denir seus ngulos de
inclinao. A segunda etapa consiste na implementao do software embarcado que ter como principais funes ler e interpretar os valores
dos sensores, realizar os clculos do mtodo de controle e controlar as potncias dos motores. A terceira etapa se baseia na estrutura fsica
do VANT, seu sistema de propulso, alimentao dos motores e aplicativos para a obteno de imagens. No sistema de propulso sero
empregados motores eltricos (brushless) conectados a mdulos ESC (Electronic Speed Control) alimentados por baterias Li-Po (Ltio-on-
Polmero) e a obteno de imagens se dar por cmera digital de alta resoluo. A quarta etapa tem por fundamento efetuar a interface entre
a base de controle e a aeronave, por meio de um software alocado em um computador, para que o VANT execute os movimentos desejados
pelo usurio e informe os dados relativos aos sensores embarcados. Atualmente o projeto encontra-se na fase de testes do circuito que
ser embarcado, desenvolvimento do programa que interpretar os dados dos sensores e na pesquisa de motores eltricos mais ecientes.
VECULO AREO NO TRIPULADO PARA MONITORAMENTO AGRCOLA
Aluno de Iniciao Cientfca: Willian Pereira de Oliveira (PET - SESu)
Colaborador: Julio Cesar de Paula (Mestrando-CAPES)
Palavras-chave: VANT, GPS, monitoramento agrcola.
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Atualmente, a sociedade tem se preocupado cada vez mais com questes ligadas ao meio ambiente. O conceito de sustentabilidade surge
como um fator que tem como objetivo mostrar os pontos importantes ligados as questes ambientais. Neste contexto, esta pesquisa tem o
objetivo de desenvolver um modelo de uniforme escolar para escolas pblicas que contemple os conceitos da sustentabilidade. Foi adotado
um sistema de produo para os uniforme que tem pouco impacto ao meio ambiente, buscou-se escolher tecidos mais durveis e adotou-se
a estratgia de produo DO-IT-YOURSELF(Faa voc mesmo). Esses uniformes sustentveis surgem nessa dcada como uma alternativa
para o aumento da relao custo/benefcio por parte do consumidor e como uma tentativa de auxiliar o meio ambiente agredindo-o o menos
possvel. O mtodo de pesquisa utilizado foi a survey com os envolvidos no ambiente escolar. Buscou-se entrevistar alunos e pais,
professores, diretores e inspetores de trs escolas. Baseado nos dados coletados foi possvel identicar as principais necessidades do pblico
alvo em relao ao uniforme escolar. O produto desenvolvido atende as funes bsicas do uniforme e tambm possibilita ao aluno criar o
seu modelo, estimulando desta forma a sua criatividade. As principais concluses do trabalho apontam que os uniformes apresentam papel
importante na sociedade. considerado um bem que passa segurana aos usurios e ao mesmo tempo proporciona comodidade e facilidade aos
pais dos alunos que usufruem destes. Nota-se tambm que os uniformes vm sofrendo mudanas, principalmente pelo fato dos seus usurios
terem perdido interesse pelo mesmo, e que novos modelos como os propostos podem servir de estimulo aos estudantes. Alm disso, outro
fator importante que se verica no presente pesquisa o fato do conceito DIY poder ser facilmente encaixado ao processo de produo dos
uniformes. Com encaixes simples e de fcil fabricao os alunos podem transformar seus uniformes de acordo com a vontade de cada um.
DESENVOLVIMENTO DE KITS DE UNIFORME ESCOLAR PARA ALUNOS DA ESCOLA PBLICA -
UM SISTEMA DE PRODUO SUSTENTVEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Ian Barros Guimares (Outra - IDTI)
Palavras-chave: Sustentabilidade, DIY, Uniformes Escolares.
rea de Conhecimento: Engenharia do Produto - 3.08.03.00-4
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A proteo de componentes que operam em meios carburizantes exige que a sua superfcie seja resistente a ambientes redutores. Este trabalho
avalia a resistncia carburizao de revestimentos de nquel (Hastelloy C) com e sem tratamento de alonizao. Foram depositados cordes
de nquel sobre substratos de ao AISI 1020 com duas correntes de deposio (120A e 150A) e a alonizao foi realizada a 850C por pack
cementation. A resistncia carburizao foi avaliada por teste de cementao em caixa a 850C por intervalos de tempo de at 8 horas. A
resistncia dos revestimentos com e sem alonizao foi caracterizada por pers de microdureza Vickers, microscopia e difrao de raio X.
Aps o processo de alonizao, vericou-se a presena de camadas depositadas sobre o revestimento, sendo que uma camada grosseira
e uma camada uniforme (guras 1, 2 e 3). Notou-se que a camada uniforme depositou-se apenas sobre os revestimentos depositados com
120A. Os resultados mostraram que a alonizao melhora a resistncia carburizao dos revestimentos de nquel.
A utilizao de revestimentos cermicos, as TBCs (Thermal Barrier Coatings), so principalmente utilizadas como proteo de componentes
expostos a altas temperaturas como elementos estruturais de turbinas a gs de veculos aeroespaciais. Um dos materiais de maior utilizao
com tal propsito a Zircnia estabilizada com Itria (YSZ), pois possibilita utilizao em temperaturas acima de 1200 C. Mas a aplicao
de revestimentos cermicos apresenta diversos desaos tcnicos. Algumas caractersticas do revestimento, como a ligao entre a cermica e
o substrato, sendo a grande maioria metais, so de extrema importncia para uma boa qualidade do revestimento. Para melhorar integridade
da ligao metal-cermica aplica-se uma camada intermediaria, denominada de bond coat. A composio qumica da bond coat de
extrema importncia para determinar a qualidade da ligao metal-cermica. O objetivo do presente trabalho de estudar a inuncia
das caractersticas desta camada intermediria na integridade do sistema metal-cermico. Avaliou-se a proteo de placas AISI 304 por
revestimentos de Zircnia estabilizada com Itria (YSZ) depositados por Plasma por Arco Transferido, utilizando uma camada intermediria
de NiCrFe. Esta camada intermediria foi modicada pela mistura de 1 e 3wt% de YSZ. O resultado das deposies demonstrou que o
sistema metal-cermico sofreu certas modicaes. A bond coat sofreu mudanas na molhabilidade, e tambm na homogeneidade do
cordo. Tambm foi observado um acmulo de zircnia no topo do revestimento. E ao depositar o material cermico, observamos que
a camada cermica sofre uma menor repulso por parte da liga de NiCrFe. Tais resultados demonstram que a composio qumica da
bond coat adicionando elementos cermicos, como a Zircnia estabilizada com Itria, podem oferecer uma melhor estabilidade para o
sistema metal-cermico.
RESISTNCIA CARBURIZAO DE SUPERFCIES ALUMINIZADAS
DEPOSIO DE REVESTIMENTOS CERMICOS POR PTA
Aluno de Iniciao Cientfca: Augusto Domingues Neto (PIBITI - CNPq)
Departamento: Mecnica Setor: Cincias Exatas
Palavras-chave: carburizao, aluminizao, revestimentos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Eduardo Andr Alberti (IC - Voluntria)
Colaborador: Fabiano Oscar Drozda
Palavras-chave: superfcies, intermetlicos, Plasma por arco transferido.
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O presente trabalho objetivou a implementao de cdigos numricos para solucionar escoamentos bidimensionais, reativos ou no,
em motores-foguete a propelente lquido (par hidrognio/oxignio). Como objetivos especcos, citam-se: (1) implementar cdigos
computacionais para resolver, no interior da tubeira, o escoamento viscoso reativo dos gases de combusto; (2) aplicar estimadores de
erros numricos s solues numricas, obtendo-se resultados acurados que possam ser considerados para a comparao entre modelos de
escoamentos viscosos e invscidos. Como variveis de interesse, tem-se: o coeciente de descarga; o empuxo adimensional; a presso, a
temperatura, velocidade e o nmero de Mach na sada da tubeira, sobre a linha de simetria da mesma. A estimativa de erros o procedimento
empregado para mensurar o erro numrico quando a soluo analtica no conhecida; sendo uma estimativa a posteriori, depende da
obteno da soluo numrica para diferentes malhas. Na implementao dos cdigos, foram empregados o mtodo dos volumes nitos,
coordenadas generalizadas (modelo bidimensional), acoplamento presso-velocidade pelo mtodo SIMPLEC e uma formulao adequada
a qualquer regime de velocidades; os cdigos obtidos foram implementados em linguagem Fortran 2003, com dupla preciso para todas as
variveis. Dentre os resultados obtidos citam-se a comparao das variveis de interesse para os casos uni e bidimensionais, bem como a
reduo dos erros de discretizao atravs da estimativa dos erros numricos, baseados nas extrapolaes de Richardson.
Microalgas so organismos fotossintticos unicelulares. Apresentam uma estrutura simples e rpido crescimento. A partir destes organismos
pode-se obter vrios compostos de interesse comercial, principalmente nos setores de alimentao e na produo de Biocombustiveis. O
biodiesel do leo de microalgas tem se apresentado como o combustvel renovvel com maior viabilidade de suprir a demanda mundial,
analisando-se os dados de produtividade de leo por hectare quando comparado diversas plantas oleaginosas superiores (Chisti, 2007).
O cultivo de microalgas necessariamente envolve o meio aquoso, e para se obter biomassa concentrada so necessrias operaes unitrias
de separao. A pesquisa teve como objetivo estudar a tcnica de recuperao de biomassa por eletrlise do meio de cultivo da microalga
Scenedesmus sp. para posterior obteno de biodiesel, demonstrando a ecincia do mtodo e o custo energtico envolvido no processo.
Este mtodo baseado no princpio do movimento de partculas eletricamente carregadas em um campo eltrico estabelecido. As microalgas
possuem uma carga supercial negativa, sendo atradas pelo campo magntico at o plo positivo onde perdem sua carga possibilitando
a formao de agregados que acabam por m sendo decantados. Para avaliao da viabilidade de implementao da tcnica no Ncleo de
Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Autossustentvel, foram realizados 12 experimentos em duas amostras coletadas do meio de cultivo
das microalgas, sendo que a concentrao em uma das amostras era aproximadamente metade da outra. Os experimentos foram realizados
variando-se as posies relativas entre os eletrodos (constitudos de Chumbo e Alumnio) e a voltagem aplicada ao sistema. Os resultados
obtidos demonstram que a eletrlise recupera satisfatoriamente a biomassa, com nveis que variam entre 85% a 99% de recuperao em
massa de microalgas, e com um custo energtico baixo (num ponto timo este estaria em torno dos 0,3 KWh.m
-3
). um mtodo muito
verstil, pois pode ser aplicado tanto no processo de produo de biodiesel, quanto em indstrias nas como a alimentcia, farmacutica,
cosmtica, entre outras, pois no agride a soluo por contaminao com substncias qumicas. O experimento demonstrou que o mtodo
vivel e pode ser aplicado no processo de produo de biodiesel proposto pelo NPDEAS.
SIMULAO NUMRICA DE ESCOAMENTO REATIVO BIDIMENSIONAL EM MOTOR -FOGUETE
RECUPERAO DA BIOMASSA DE MICROALGAS Scenedesmus sp. POR ELETRLISE DO MEIO DE
CULTIVO
Aluno de Iniciao Cientfca: Gustavo Luiz Olichevis Halila (IC Voluntria)
Orientador: Luciano Kiyoshi Araki
Palavras-chave: propulso de foguetes, CFD , erros numricos.
Aluno de Iniciao Cientfca: Luiz Francisco Corra Ghidini (ITI - CNPq)
Colaborador: Alberto Tadeu Martins Cardoso, Luiz Fernando de Lima Luz Jnior, Victor Eduardo Gnoatto (ITI-CNPq), Vilson Locatelli
Junior (ITI-CNPq)
Palavras-chave: biodiesel, microalgas, eletrofoculao.
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O crescente aumento do rigor no cumprimento de normas que regem formas de produo menos poluentes, somado a uma maior
conscientizao quanto s necessidades de preservao e os benefcios dessa poltica, tem alterado paradigmas no segmento industrial.
A busca por formas de produo mais limpas tem encorajado pesquisadores a desenvolver novas tcnicas de fabricao que atentam
para a questo ambiental. Dentro desse contexto, a aplicao industrial de tcnicas de processamento de materiais por plasma teve notvel
crescimento nos ltimos anos, uma vez que tem apresentado alto potencial de inovao e de aplicao ao setor produtivo. E este crescimento
no se deve somente s vantagens ecolgicas, mas tambm pelos outros benefcios obtidos pela sua adoo: qualidade nos tratamentos
de materiais, vantagens econmicas (facilidade de automao do processo, possibilidade de obter superfcies com composies qumicas
e morfologias diferentes pela variao dos parmetros de processamento), entre outras. Nesse sentido, esse trabalho tem como propsito
o desenvolvimento do projeto de uma cmara de descargas eltricas para aplicao no tratamento de materiais pela tcnica assistida por
plasma. Para tanto, buscou-se atentar para o cumprimento dos conceitos, diretrizes e normas internacionais que regem o projeto mecnico
de vasos utilizados sob presso externa. Dessa forma, para o desenvolvimento das atividades que compe o escopo do projeto, adotou-se
um modelo de referncia de forma que este norteasse o seqenciamento das tarefas envolvidas na atividade projetual, visando facilitar a
abordagem das informaes vinculadas ao projeto. Os resultados obtidos, atravs da realizao de simulaes estruturais por softwares e os
testes piloto realizados no reator, comprovam que o mesmo foi dimensionado com um bom fator de segurana, e que o projeto satisfatrio
quanto ao cumprimento dos requisitos necessrios para sua utilizao no processamento de materiais.
A busca por fontes alternativas aos derivados de petrleo uma constante nestes ltimos anos. Dentro desse contexto surge o biodiesel,
podendo ser obtido tambm a partir dos lipdeos que se encontram nas microalgas. Estas apresentam um grande potencial para obteno
de biodiesel, pois podem chegar at um valor de 80% de lipdeos na biomassa seca. Para obteno do biodiesel a partir dessa biomassa
se faz necessrio um processo de extrao com uma alta ecincia e com um pequeno gasto energtico, que se encaixa na proposta do
Ncleo de Pesquisa e Desenvolvimento de Energia Auto-Sustentvel. No entanto, a maioria dos processos de extrao acaba por consumir
uma grande quantidade de energia, tal como a extrao por solvente via Soxhlet. Testou-se a viabilidade de extrao por prensagem, na
qual um percentual do leo total extrado por prensagem e o restante extrado utilizando solventes, onde se chega at 95% do total de
leo. Semanalmente eram remetidos dois gales de 20 litros de microalgas oculadas que ento eram ltradas e logo aps passavam em
torno de 2 semanas em uma estufa com exposio luz solar, que por m eram estocadas. Aps o acmulo de aproximadamente 2 quilos,
toda a biomassa foi submetida a uma estufa com ventilao forada para obter-se o mnimo de 10% de umidade facilitando o processo de
prensagem. Nos testes de prensagem foi utilizada uma prensa extrusora do tipo helicoidal em que foram avaliadas as melhores condies
do processo de extrao.
PROJETO DE CMARA DE DESCARGA ELTRICA PARA TRATAMENTOS DE NITRETAO DE
AOS INOXIDVEIS
EXTRAO DE LEO A PARTIR DE MICROALGAS VIA PRENSAGEM POR EXTRUSO A FIM DE
POSTERIOR PRODUO DE BIODIESEL
Aluno de Iniciao Cientfca: Ricardo Pereira (UFPR - TN)
Orientador: Silvio Francisco Brunatto
Colaborador: Cristiano Jos Scheuer (MESTRANDO/CAPES-REUNI)
Palavras-chave: aos inoxidveis, nitretao por plasma, projeto mecnico.
rea de Conhecimento: Processos de Fabricao - 3.05.05.00-3
Aluno de Iniciao Cientfca: Victor Eduardo Gnoatto (ITI - CNPq)
Colaborador: Alberto Tadeu Martins Cardoso, Luiz Fernando de Lima Luz Jnior, Vilson Locatelli Junior (ITI CNPq), Luiz Francisco
Corra Ghidini (ITI CNPq)
Palavras-chave: microalgas, prensagem, biodiesel.
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O cido giberlico (GA
3
) um hormnio vegetal da famlia das giberelinas. So conhecidas mais de 120 variedades de giberelinas, sendo
o GA
3
um dos mais importantes economicamente, encontrando aplicao na quebra de dormncia de sementes, aumento das taxas de
crescimento e diviso celular, ganho de massa em frutos, induo da orao, entre outros. As giberelinas so produzidas tanto pela clula
vegetal quanto por microrganismos, em especial os fungos lamentosos do gnero Fusarium, como um metablito secundrio de altssima
produtividade. A produo de cido giberlico se faz atualmente por sntese qumica ou fermentao submersa, com altos custos de produo
e puricao. Uma alternativa para viabilizar a produo a utilizao de resduos agro-industriais de baixo custo como substratos de
fermentao. Para possibilitar a bioconverso dos resduos GA
3
, foram estudados os elementos constituintes do substrato e suas possveis
variaes, baseando-se no meio sinttico (ICI) denido para produo de giberelinas. Sabe-se que a composio das fontes de carbono e a
quantidade de nitrognio disponvel regulam os processos metablicos relacionados sntese de GA
3
. A otimizao do meio e determinao
da cepa utilizada rendeu uma produo de 300mg/L de GA
3
. Foram analisadas fermentaes envolvendo glicose, sacarose, maltose, frutose,
glicerol, sais de amnio, nitrato e nitrito e uria, para prever os efeitos positivos ou negativos da constituio do resduo na produo de
GA
3
. Os resultados foram confrontados com a caracterizao de resduos como melaos de soja e cana, manipueira, vinhaa e extrato de
polpa ctrica (realizada anteriormente). As cinticas de fermentao foram determinadas pela anlise de GA
3
pelo mtodo espectromtrico de
Holbrook (1961), teor de accares residuais pelo mtodo espectromtrico de Somogyi e Nelson (1945), quantidade de biomassa produzida
por gravimetria e variao de pH. Alm disso, foram estudadas tcnicas de imobilizao, j que diculdades na utilizao de fungos so
contornadas com esta tcnica, alm de aumentar a produtividade dos metablitos secundrios ao limitar os perodos de expanso celular.
Foram caracterizados materiais sintticos como alginato de clcio e cido poligalacturnico e suas tcnicas de preparo, quanto aos efeitos
na viabilidade celular e produtividade de GA
3
. Suporte nanceiro CAPES e CNPq/UFPR.
O yacon (Polymnia sonchifolia) uma raiz nutritiva perene originria das regies andinas que estoca em sua estrutura tuberosa carboidratos
como frutose, glucose, sacarose e principalmente oligossacardeos de baixo grau de polimerizao. Estes oligossacardeos junto com a
inulina (frutano, polissacardeo da frutose com uma unidade glicose terminal) tm sido apresentados como prebiticos, sendo a inulina
uma bra alimentar que possui alto poder adoante e capacidade de tornar a absoro da glicose mais lenta no organismo. Por tais razes
a formulao de um doce estruturado a partir do yacon interessante. A m de avaliar aspectos econmicos de tempo de prateleira e
validade deste produto deve-se ter um entendimento dos fatores que afetam tais aspectos, um deles sendo a atividade enzimtica nativa
da clula da planta. A principal enzima em questo a polifenoloxidase, a qual tem como substrato principal compostos fenlicos, que ao
entrar em contato com oxignio oxidam-se, mudando as caractersticas sensoriais do produto. No decorrer da oxidao tambm podem
ocorrer mudanas nutricionais importantes no produto nal. A m de poder controlar a atividade da enzima em questo deve-se estudar
a cintica da mesma quando extrada do extrato de Yacon triturado. Para fazer o estudo cintico, deve-se impedir a chegada do substrato
extracelular (compostos fenlicos) ao sitio ativo da enzima, usando assim compostos antioxidantes como o cido ascrbico, encontrado em
frutas ctricas ou em forma pura para uso laboratorial, polivinilpirrolidona (PVPP), entre outros, imediatamente aps a extrao do suco.
Uma preparao deve ser feita para a puricao da polifenoloxidase e sua subseqente reao com um substrato fenlico em condies
controladas, esta preparao deve ser feita puricando a enzima usando tcnicas de precipitao enzimtica (slating-out), e separao de
impurezas (gel ltrao), a reao para estudo da cintica deve ser medida por espectrofotmetro usando substratos especcos como o
catecol ou 4-metilcatecol. A medio com estes substratos devem ser sucientes para obtermos informaes da cintica enzimtica, assim
podendo comparar a cintica da fruta in natura com a cintica da fruta evaporada a vcuo ou em banho maria. Com estas informaes
comparadas pode-se escolher qual mtodo prefervel para a elaborao do produto.
PRODUO E EXTRAO DE HORMNIO VEGETAL (CIDO GIBERLICO) POR FERMENTAO SUBMERSA
UTILIZANDO CLULAS IMOBILIZADAS E APROVEITANDO RESDUOS DA AGRO-INDSTRIA BRASILEIRA
ESTUDOS DAS ENZIMAS RESPONSVEIS PELO ESCURECIMENTO DO YACON DETERMINAO
DA CINTICA DE ESCURECIMENTO
Aluno de Iniciao Cientfca: Felipe de Oliveira Cintra (PIBIT- CNPq)
Orientador: Prof. Dr. Luciana Porto de Souza Vandenberghe Co-Orientador: Prof. Dr. Carlos Ricardo Soccol
Colaborador: Juliana Oliveira (Mestranda/CAPES), Cristine Rodrigues (Doutoranda/CAPES) e Thasa Scheuer (PIBIC/Fundao
Araucria)
Palavras-chave: cido giberlico, resduos agro-industrias, bioprocessos.
rea de Conhecimento: 3.13.01.00-2 Processos Bioqumicos
Aluno de Iniciao Tecnolgica: Henrique Stefani e Silva Neto (CNPQ)
Orientador: Maria Lucia Masson
Colaborador: Fernanda Cardoso Farias
Palavras-chave: Yacon,escurecimento enzimtico,gelia.
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Cincias da Sade
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Trata-se de estudo quantitativo descritivo transversal do tipo retrospectivo, cujo objetivo foi relacionar os fatores de risco para a mortalidade
em idosos submetidos a cirurgias abdominais com infeco do stio cirrgico. O estudo foi realizado em hospital de ensino de Curitiba-
PR, junto populao composta por idosos submetidos a cirurgias abdominais com infeco do stio cirrgico, com idade igual ou maior
a 60 anos. O perodo amostral foi de janeiro de 1999 a dezembro de 2008. Os dados foram coletados entre outubro e dezembro de 2009,
por meio de instrumento estruturado, em duas fontes secundrias: registro do Servio de Controle de Infeco Hospitalar e pronturio do
paciente. A amostra foi composta por registros de 114 idosos com infeco do stio cirrgico. Foram investigadas variveis divididas em trs
categorias: perl clnico, internao cirrgica e procedimentos cirrgicos. Os dados foram analisados no programa Epi Info verso 6.04 e
considerados estatisticamente signicativos quando p<0,05. O perl do idoso com infeco do stio cirrgico apontou que 69 (60,5%) eram
do sexo masculino e 45 (39,5%) do sexo feminino. Quanto idade, 64 (56,1%) tinham entre 60 e 69 anos; 41 (36%) entre 70 e 79 anos; e 9
(7,9%) com 80 anos ou mais. Quanto ao desfecho, vericou-se um ndice de mortalidade estimado em 32,4%. Os hbitos de vida e doenas
preexistentes que compem o perl clnico no se mostraram signicativamente associados mortalidade. Quanto internao cirrgica,
apresentaram relao signicativa de risco para mortalidade as variveis: tempo de internao prolongado (p=0,035) e a caracterizao da
infeco no stio cirrgico (p<0,001). A reinternao teve relao signicativa para o desfecho de alta hospitalar (p=0,023). Na categoria
procedimento cirrgico, a realizao de duas ou mais cirurgias (p=0,005) e a classicao cirrgica (p=0,017) foram variveis signicativas
para o risco de mortalidade. Infere-se que o maior tempo de hospitalizao, a infeco do stio cirrgico em cavidade, a realizao de
duas ou mais cirurgias e as cirurgias emergenciais possuem relao signicativa com o risco para mortalidade. A reinternao do idoso
correlacionou a valores signicativos para alta hospitalar. Conhecer os fatores que inuenciam na evoluo para bito desses pacientes
possibilita enfermagem ampliar as possibilidades de administrar o cuidado gerontolgico e intervir nos fatores de risco para a mortalidade.
FATORES DE RISCO PARA MORTALIDADE DE IDOSOS COM INFECO DO STIO CIRRGICO
Aluno de Iniciao Cientfca: Susanne Elero Betiolli (UFPR - TN)
Orientador: Maria Helena Lenardt
Colaborador: Mariluci Hautsch Willig (DOUTORANDA), Tnia Maria Loureno (MESTRANDA), Dmarys Kohlbeck de Melo Neu (PIBIC/
CNPq)
Palavras-chave: idoso, infeco da ferida operatria, mortalidade.
rea de Conhecimento: 4.04.01.00-6 (Enfermagem mdico-cirrgica)
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Embora a cincia venha avanando signicativamente no descobrimento de novas drogas entre outras formas de tratamento para o cncer,
a descoberta da doena muitas vezes realizada ainda de forma tardia. Na tentativa de alterar esse quadro, intensas pesquisas vem sendo
realizadas a m de aprimorar e encontrar novas tecnologias capazes de detectar o cncer em estgios mais precoces e utilizando mtodos
menos invasivos. Para isso, o estudo de biomarcadores tem se mostrado promissor. Essas biomolculas so substncias presentes no tumor
ou em lquidos biolgicos, produzidos pelo tumor ou pelo paciente, em resposta presena do tumor. So geralmente protenas de baixo
peso molecular e, portanto, so necessrios mtodos ecazes para a sua extrao da matriz biolgica bem como tcnicas analticas de
elevada sensibilidade e especicidade para a sua deteco. Desta forma, o objetivo deste trabalho determinar um mtodo eciente de
extrao de possveis biomarcadores de cncer do soro sanguneo de camundongos utilizando como ferramenta de anlise a Espectrometria
de Massas (EM). Inicialmente, camundongos das linhagens Balb-C e Swiss foram submetidos inoculao intraperitonial de tumor (Erlich
e Sarcoma 180). Amostras de sangue de camundongos sadios (controle) foram coletadas, bem como aps 3, 5, 7 e 10 dias da inoculao
das clulas tumorais. As amostras foram centrifugadas para a obteno do soro sanguneo. Para a precipitao das protenas de alto peso
molecular (PAPM), foram testadas adies de acetonitrila (ACN) e ACN contendo 0,1% (v/v) de cido triuoroactico (TFA), utilizando-
se 100, 200 e 500 L de soro. Aps a precipitao o sobrenadante foi recolhido e evaporado at secura. Diferentes misturas de solventes
e aditivos foram testadas para ressuspender as amostras para posterior anlise no Espectrmetro de Massas. Os espectros foram obtidos
em um triplo quadrupolo da Applied Biosystems API 3200 atravs da infuso de 10 L/min da soluo em bomba seringa. As anlises dos
dados demonstraram que no houve diferena signicativa independente da quantidade de soro utilizada. Alm disso, foi observado que a
precipitao das PAPM foi favorecida quando se utilizou ACN contendo 0,1% (v/v) de TFA. A obteno da melhor ionizao propiciando
maior intensidade e quantidade de ons foi quando se utilizou ACN/H
2
O (70:30, v/v) contendo 0,5% (v/v) de cido frmico. Uma vez
denido o melhor mtodo de extrao e aquisio dos dados via EM, estes sero utilizados para posterior anlise quimiomtrica para a
diferenciao entre os grupos sadios e com cncer.
INDUO DE TUMOR EM CAMUNDONGOS, OBTENO DE AMOSTRAS DE SORO E AQUISIO
DE DADOS ANALTICOS VIA ESPECTROMETRIA DE MASSAS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Caroline Paola Uber (PIBIT/CNPq)
Orientador: Dr. Roberto Pontarolo Co-Orientador: Dra. Francinete Ramos Campos
Colaborador: Thais M. G. de Francisco (Doutoranda/CAPES)
Palavras-chave: cncer, biomarcadores, espectrometria de massas.
rea de Conhecimento: Qumica analtica - 1.06.04.00-6
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Paralisia Cerebral (PC) um termo utilizado para descrever um grupo de desordens permanentes do desenvolvimento do movimento e
da postura, que causam limitao nas atividades, decorrentes de alteraes no progressivas que ocorreram no crebro fetal ou lactente.
Qualidade de Vida (QV) pode ser denida como percepo individual de bem-estar em mltiplos domnios de vida. Jovens com PC possuem
mais diculdades nos aspectos sociais e comportamentais que crianas tpicas, apresentando alto risco de rejeio pelos pares, isolamento
e vitimizao. Estudos recentes tm demonstrado que a percepo de QV em jovens com PC est fortemente relacionada ao suporte
psicossocial vivenciado e menos diretamente s capacidades funcionais do domnio fsico. Objetivando avaliar a percepo de qualidade
de vida (QV) de jovens entre 11-18 anos com PC por si mesmos e comparar com a de seus cuidadores, foram utilizados os instrumentos
Pediatric Orthopedic Data Collection Instrument (PODCI) na verso para Pais e Cuidadores e na de Auto-avaliao (11-18 anos), Child
Behavior Checklist (CBCL) para pais (6-18 anos) e Youth Self-Report para adolescentes de 11-18 (YSR) e o Adult Self-Report (ASR).
Foram avaliados 13 cuidadores e 13 jovens com PC classicados como nvel I e II do Sistema de Classicao da Funo Motora Grossa
(SCFMG) e atendidos no Ambulatrio de Espasticidade em Pediatria do Hospital de Clnicas da UFPR. A anlise inicial, a ser testada
estatisticamente, demonstra discordncia na percepo da QV entre os jovens e seus cuidadores, onde a dos jovens parece ser mais otimista
nos domnios psicossocial e acadmico.
QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL: CONCORDNCIA ENTRE
QUESTIONRIOS RESPONDIDOS PELO CUIDADOR E DE AUTO-AVALIAO
Aluno de Iniciao Cientfca: Paula Christina Marra Romeiro (PIBIC/CNPq)
Nmero de Registro do Projeto de Pesquisa BANPESQ/THALES: 2003012806
Orientadora: Lcia Helena Coutinho dos Santos
Palavras-chaves: paralisia cerebral, qualidade de vida, auto-avaliao.
rea do Conhecimento: 4.01.03.00-5
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As sndromes epilpticas da infncia podem ser identicadas e classicadas precocemente e a evoluo desse distrbio neurolgico depende
da qualidade da informao disponvel por ocasio do primeiro diagnstico. Apesar disso, os estudos epidemiolgicos de prevalncia de
epilepsia produzem resultados que variam muito entre si. Esses resultados discrepantes so esperados e explicados pela diculdade de
desenvolvimento de estudos epidemiolgicos sujeitos a vieses de amostragem, de metodologias de rastreamento e diferentes fatores de
risco e etiologia da doena. Outro aspecto pouco explorado epidemiologicamente a presena de histria familiar em portadores da doena.
No Brasil, existem poucos estudos sobre prevalncia de epilepsia, assim, nosso estudo visa um grupo de escolares na faixa etria de at 14
anos, que possuram ou possuem crises convulsivas, podendo conrmar as estatsticas da prevalncia de epilepsia e a presena de histria
familiar com aplicao de questionrio. O estudo foi realizado na cidade de Araucria-PR com uma amostra de cerca de 2500 pessoas.
Foi dividido em duas fases, na primeira, foram apresentadas palestras com aplicao de questionrios validados e baseados na literatura
mdica de epilepsia. Na segunda fase foi realizada a avaliao dos questionrios. A ltima questo abordava a presena de histria familiar
de epilepsia. Foram obtidos 204 questionrios, com diagnstico de epilepsia em 12 casos, obtendo a prevalncia de 5,88%. Com relao
presena de histria familiar, entre os 12 casos diagnosticados de epilepsia, 8 possuam parentes portadores da doena. Entre todos os
questionrios, 42 apresentaram resposta armativa de histria familiar, dessa forma a prevalncia de histria familiar na populao estudada
foi de 20,58% e entre casos diagnosticados de 66,66%. Atravs desses resultados, pudemos concluir que a epilepsia constitui uma doena
com prevalncia importante entre crianas e adolescentes, com necessidade de diagnstico precoce e que a presena de histria familiar
um antecedente pessoal muito relevante principalmente entre os casos conrmados.
PREVALNCIA DE HISTRIA FAMILIAR DE EPILEPSIA EM CRIANAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL DE ESCOLAS PBLICAS
Aluno de Iniciao Cientfca: Luciana Chamone Amaro (PIBITI CNPq-voluntria)
Orientador: Srgio Antonio Antoniuk
Colaborador: Paula Cristina Mendes Frana (PIBITI CNPq-voluntria)
Departamento: Pediatria Setor: Cincias Biolgicas
Palavras-chave: epilepsia, prevalncia, histria familiar.
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As sndromes epilpticas da infncia podem ser identicadas e classicadas precocemente e a evoluo desse distrbio neurolgico depende
da qualidade da informao disponvel por ocasio do primeiro diagnstico. Apesar disso, os estudos epidemiolgicos de prevalncia
de epilepsia produzem resultados que variam entre 1.5/1000 a 57/1000 habitantes.No Brasil, existem poucos estudos sobre prevalncia
e nenhum trabalho sobre incidncia em epilepsia.Assim, o nosso estudo visa um grupo de escolares, na faixa etria de at 14 anos, que
possuram ou possuem crises convulsivas, podendo conrmar as estatsticas da prevalncia de epilepsia nessa faixa etria com a aplicao
de questionrio.No total dos 204 questionrios respondidos, consideramos diagnstico de epilepsia em 12 casos, obtendo a prevalncia de
5,88%.Com relao ao sexo, entre os casos diagnosticados, 8 so do sexo masculinos 4 do sexo feminino.Assim, a prevalncia de epilepsia
no sexo masculino de 3,9 % e no sexo feminino de 1,96%.A sensibilidade de valor 1, com IC 95% (0.698747-1) encontrada neste
estudo, signica que o teste reconhece todos os casos positivos reais.Em relao especicidade de 0.6875 com IC95%( 0.6161- 0.75125),
o desempenho do questionrio aplicado foi signicativamente ecaz, tendo sido capaz de identicar apenas os verdadeiramente negativos,
revelando o valor de 0 com IC95%(0- 0.0352) de falso-negativos.A acurcia do estudo foi de 70,58%.Quanto ao Valor Preditivo Negativo,
o estudo apresentou valor muito superior, 1 com IC95% (0.964755- 1), evidenciando que o questionrio aplicado aos responsveis no
alterou a probabilidade das crianas de no terem a doena quando o resultado era negativo.O valor preditivo positivo encontrado foi de
0,1666 com IC95%( 0.0927- 0.2769), o que possivelmente decorra da baixa ocorrncia de crises epilpticas na infncia estatisticamente,
porem relevante epidemiologicamente (como demonstra o valor de prevalncia encontrado no estudo, que foi de 0,058 com IC95%(
0.0321- 0.1029).Contudo, ressalta-se que o baixo valor encontrado levou a uma alta frequncia de falso-positivos 0.8333 com IC95%(
0.7230- 0.9072).Esses resultados sugerem que o questionrio um instrumento sensvel, porm menos especco para o diagnstico de
epilepsia.Nesse estudo conclumos que a epilepsia uma doena que possui uma importante prevalncia entre crianas e adolescentes,
sendo relevante seu diagnostico precoce, assim como o tratamento e acompanhamento multidisciplinar, assegurando qualidade de vida
adequada aos portadores da doena.
O estudo visou realizar levantamento epidemiolgico e conhecer as atividades cintico-funcionais, que desempenham os pacientes com
doenas neurolgicas do municpio de Matinhos PR. A metodologia foi dividida em duas etapas. 1: Capacitaes sobre estatstica,
metodologia de pesquisa e GPS. 2: Coleta de dados nos pronturios da Clnica Municipal de Fisioterapia e Clnica Escola de Fisioterapia
da UFPR. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica e Pesquisa da UFPR. Critrios de incluso: pronturios das clnicas citadas na
2 etapa. Critrios de excluso: moradores de outras cidades, pronturios sem diagnstico clnico. Na anlise dos pronturios, os dados
coletados foram: gnero, idade do paciente na data da avaliao, data de nascimento, queixa funcional e doena neurolgica. As doenas
foram categorizadas em: Leses Enceflicas Adquiridas (LEA), Leses Extrapiramidais (LE), Doenas da Medula Espinhal (DME), Doenas
Cerebelares (DC), Doenas Neuromusculares (DNM) e distribudas por meio de GPS no mapa do municpio de Matinhos - PR. Dos 226
pronturios, 84 foram excludos, pois no estavam de acordo com os critrios de incluso. Assim, foram estudados 139 pronturios, sendo
75 (54%) do gnero masculino (GM) e 64 (46,04%) do gnero feminino (GF). Do total, 7 sujeitos (5,03%) apresentaram mais de um
diagnstico clnico neurolgico. Quanto categorizao das doenas, 46 sujeitos (30,6%) apresentaram LEA, sendo que 40 apresentaram
Acidente Vascular Enceflico, deste total 27 eram do (GM) e 13 do (GF), 4 com Traumatismo Crnio-Enceflico, e 2 com Paralisia
Cerebral. Alm disso, 6 sujeitos apresentaram LE, sendo que 2 (GM) e 2 do (GF) apresentaram a doena de Parkinson; e 2 (um feminino
e um masculino) apresentaram a doena de Alzheimer enquanto 2 (GM) apresentaram DC. As DME englobaram: Trauma Raquimedular,
Mielomeningocele e Poliomielite, totalizando 5 casos, sendo 3 (GF) e 2 (GM). 74 apresentaram DNM, sendo Neuropatias Perifricas e
Doenas Neuromusculares. Os dados indicam o predomnio de pacientes do (GM) e que o grupo de Doenas Neuromusculares o maior
grupo atendido. Os resultados obtidos podem servir como estratgias Secretria Municipal de Sade para conhecer as doenas neurolgicas
atendidas com maior freqncia e correlacion-las com a distribuio geogrca para proposio de estratgia de implantao e/ou melhorias
nas polticas municipais de sade.
ESTUDO DA PREVALNCIA DE CRISES EPILPTICAS EM CRIANAS DO ENSINO FUNDAMENTAL
DE ESCOLAS PBLICAS
ESTUDO DA QUALIDADE DE VIDA E DAS ATIVIDADES CINTICO-FUNCIONAIS DOS PACIENTES
NEUROLGICOS RESIDENTES NO MUNICPIO DE MATINHOS - PR.
Aluno de Iniciao Cientfca: Paula Cristina Mendes Frana (PIBIT-voluntario)
Orientador: Srgio Antonio Antoniuk
Colaborador: Luciana Chamone Amaro
Departamento: Pediatria Setor: Ciencias da Saude
Palavras-chave: Epilepsia, crise epilptica, questionrio
Aluno de Iniciao Cientfca: Priscila Yumi Yamada (IC- voluntria)
Orientador: Clynton Loureno Corra Co-Orientador: Vera Lcia Israel
Colaborador: Cristhine C. Ferreira (ESTGIARIA), Dbora M. de Oliveira (ESTGIARIA) Elaine C. da Luz (ESTGIARIA) Thais Fernanda T.
Zarili (ESTGIARIA).
Departamento: Fisioterapia Setor: Litoral
Palavras-chave: neurologia, sistema de sade e epidemiologia
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Cincias Agrrias
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O glicerol bruto, derivado da fabricao de biodiesel, um produto cada vez mais disponvel em funo da maior produo de biocombustveis.
Uma das possveis utilizaes do glicerol bruto na alimentao animal. Apesar da tilpia do Nilo ser uma das principais espcies de
peixes de gua doce cultivados, pouco se conhece sobre a utilizao do glicerol na sua alimentao. O objetivo do presente trabalho foi
determinar a digestibilidade aparente do glicerol bruto para a tilpia do Nilo. O presente trabalho foi realizado no Laboratrio de Nutrio
de Organismos Aquticos do Curso Superior de Tecnologia em Aquicultura da Universidade Federal do Paran, Campus Palotina. Foram
utilizadas 25 tilpias do Nilo, revertidas na fase inicial, da linhagem GIFT com o peso mdio de 120 4,5g. Foi utilizado como tanque de
alimentao, um tanque circular de bra de vidro de 1.000 L e para a coleta de fezes foi utilizada uma cuba cilndrica de bra de vidro com
fundo cnico de 150 L, e os peixes permaneciam em um tanque rede de malha plstica de 3 cm com 100 L de volume. No tanque de 1.000L
havia um bioltro interno, o tanque e a cuba possua aerao constante e aquecimento com termostato. A determinao da digestibilidade
do alimento testado foi feita pelo mtodo indireto de coleta de fezes utilizando 0,1 g de xido crmico (Cr2O3) como marcador. Foram
utilizadas uma rao peletizada a base de farelo de soja e milho como referncia e uma rao-teste. A rao-teste foi composta por 70% da
rao-referncia e 30% do glicerol, corrigindo-se apenas a quantidade de suplemento mineral e vitamnico e sal comum. O glicerol bruto
foi fornecido pela Empresa BSBIOS Indstria e Comrcio de Biodiesel Sul Brasil S/A, situada em Passo Fundo RS. As variveis fsico-
qumicas da gua, das caixas e cubas, pH, condutividade e oxignio dissolvido foram monitoradas trs vezes por semana; a temperatura
foi medida diariamente pela manh s 8h30min e tarde s 16h30min. A energia bruta das fezes, raes e do glicerol foram realizadas
Laboratrio de Anlises de Alimentos do DZO da UEM, em uma bomba calorimtrica. As determinaes das concentraes do cromo
foram realizadas no Laboratrio de Solos do DAG da UEM, determinado por espectrofotometria de absoro atmica. O valor de energia
bruta apresentado pelo glicerol foi de 3.512,11 kcal/kg, com o coeciente de digestibilidade aparente encontrado no presente experimento
para tilpia do Nilo de 0,89. Dessa forma o glicerol bruto quando fornecido tilpia do Nilo apresenta 3.124 kcal/kg de energia digestvel.
O glicerol bruto, derivado da fabricao do biodiesel, uma tima fonte energtica com bom potencial para a tilpia do Nilo.
AVALIAO DO GLICEROL DERIVADO DA PRODUO DE BIODIESEL NA ALIMENTAO DA
TILPIA DO NILO (Oreochromis niloticus) DIGESTIBILIDADE APARENTE
Aluno de Iniciao Cientfca: Alan Franzen (UFPR/TN)
Colaborador: Patrcia Piovesan, Katsiane Aparecida Rossato
Palavras-chave: alimento alternativo, alimento energtico, energia digestvel.
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Uma forma de realizar a cubagem de rvores por mtodo indireto, ou seja, sem o abate da rvore, atravs de um sistema ba seado em
anlise de imagem digital. A vantagem em seu uso reside no fato de minimizar a interveno do operador, sistematizando o processo de
medi o e possibilitando um maior rigor e rapidez na mensurao da amostra, sem a necessidade de derrubada da rvore. A metodologia
parte do princpio de que uma vez conhecendo a escala da imagem e identicando o limite do fuste na mesma, pode-se obter o valor dos
dimetros em diferentes alturas na perspectiva de visualizao da rvore fotografada, e de posse destes valores, pode-se ento, estimar o
valor volumtrico da rvore. O objetivo deste trabalho testar um novo instrumento para a cubagem de rvores em p, utilizando cmera
fotogrca convencional e com apoio de rguas graduadas para controle da escala. Este trabalho foi realizado em um plantio de Pinus
elliottii localizado no Centro Politcnico da UFPR, Curitiba - PR, utilizando um sistema de rguas acopladas e devidamente postas em
posio ao fuste da rvore, no momento da fotograa, que foi tomada perpendicularmente a 20 metros no campo. O procedimento forneceu
trs pontos que serviram de parmetros, permitindo, a partir da leitura das coordenadas das rguas, obter as coordenadas mtricas para o
georreferenciamento da imagem atravs da transformao am, com seis parmetros. Para a comparao da estimativa de volume das rvores
amostradas via fotogrca com volumes estimados por meios convencionais, foram coletados o DAP e a altura total das rvores e empregados
trs diferentes equaes de volume representativas para o povoamento ajustadas por Campos (1970), como segue: Schumacher (v=0,1828
00*d
1,905248
*h
1,103522
), Gomes (v=-0,001907+0,290275*d
2
h) e Honer (v=d
2
/ ((0,001883+ (3,501677/h). O teste t de Student demonstrou no
ser signicativa a diferena entre os mtodos testados (fotogrco x equacional), para o nvel de signicncia, =5% (0,05). Os respectivos
valores de t para cada uma das equaes acima foram, t
1
=5,2114, t
2
=2,9959, t
3
=3,6478. Os resultados obtidos utilizando a metodologia
proposta neste estudo no apresentam diferena estatisticamente signicativa em relao s equaes volumtricas comparadas. Concluiu-
se que o mtodo fotogrco mostrou-se eciente e preciso para rpida obteno de volumes individuais.
MENSURAES DENDROMTRICAS COM CMERAS DIGITAIS CONVENCIONAIS
Aluno de Iniciao Cientfca: Pedro Henrique B Martins da Silva (PIBITI - CNPq)
Colaborador: Marco Aurlio de Paula
Departamento: Cincias Florestais Setor: Cincias agrrias
Palavras-chave: Estimativa, Volume por Cubagem, Fotografa.
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A podrido parda, causada por Monilinia fructicola (Mf), a principal doena do pessegueiro, afetando ores ramos e frutos. O uso de
antagonistas vem sendo estudado como alternativa para o controle biolgico tanto para reduzir como para substituir a aplicao de fungicidas.
O presente trabalho teve por objetivo avaliar diferentes perodos para aplicao do antagonista Trichothecium roseum (TR). O experimento
foi conduzido durante as safras 2008/09 e 2009/10, em pomar de pessegueiro BR- 1, com seis repeties e quatro tratamentos: testemunha
sem controle da doena (T1); pulverizaes com 10
6
condios/mL de TR no nal da orao, pr-colheita e colheita (T2); semanais do
nal de orao at a colheita (T3) e na pr-colheita e colheita (T4), sob condies de inculo natural. Nas duas safras na orao foram
avaliadas 50 ores/planta quanto incidncia da queima das ores antes do incio dos tratamentos. A infeco latente foi avaliada em frutos
aps o raleio (270 frutos/tratamento). A doena foi avaliada na colheita somente na safra 2008/09 sendo que para ps colheita avaliou-se
50 frutos por parcela deixados em prateleira por 10 dias a 25
o
C sem umidade. Os dados foram submetidos anlise de varincia (p<0,05)
e as mdias comparadas entre si atravs do teste Tukey ou teste t (=0,05). A anlise estatstica, comparando a avaliao das duas safras
para infeco na or, mostrou que a queima de ores foi menor na ltima safra. Na avaliao da infeco latente, entre os dois anos de
experimento, houve maior incidncia de podrido parda nos frutos grandes na ltima safra, comparando com o mesmo tamanho de fruto
da safra anterior. Na safra 2009/10 os tratamentos T2 e T3, apresentaram menor incidncia de Mf em frutos pequenos na avaliao da
infeco latente diferindo estatisticamente da testemunha e do T4 que tambm no foi pulverizado nesta poca, comprovando a ecincia da
pulverizao durante a orao. A avaliao na colheita e ps-colheita no diferiu entre os tratamentos. Na ltima safra foi desconsiderada a
avaliao na colheita e ps-colheita devido ao grande volume de precipitao ocorrido entre o perodo da infeco latente e a colheita, fato
que prejudicou o estabelecimento do TR em condies de campo. De acordo com esses resultados foi possvel constatar que o antagonista
teve ecincia quando aplicado ao nal da orao. Entretanto recomenda-se a continuao desta pesquisa por mais uma safra para concluir
sobre o a melhor poca para aplicar. Alm disso, recomenda-se um acompanhamento da sobrevivncia e manuteno do TR no campo entre
as pulverizaes e no perodo de repouso, evitando que o inoculo do patgeno aumente entre os anos.
MANEJO DE Monilinia fructicola COM O USO DO CONTROLADOR BIOLGICO Trichothecium roseum
EM PESSEGUEIRO c.v. BR-1
Aluno de Iniciao Cientfca: Thaisa Wendhausen Ramos da Silva (PIBITI CNPq)
Orientador: Louise Larissa May De Mio
Colaborador: Fernando Ramos Franco
Palavras-chave: Monilinia fructicola, Trichothecium roseum, controle biolgico.
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Atravs da anlise das estruturas microscpicas componentes do xilema secundrio identica-se a madeira, sendo que uma chave de
identicao auxilia na caracterizao e classicao dos elementos celulares nos cortes histolgicos montados em lminas, o que possibilita
chegar at a identicao ao nvel taxonmico de gnero. A realizao deste procedimento necessita de um local equipado com diversos
instrumentos de alto custo de aquisio e manuteno, de vrios livros contendo as chaves de identicao e imagens de espcies arbreas,
e um especialista. O objetivo deste projeto foi desenvolver uma ferramenta computacional capaz de realizar a segmentao e caracterizao
da imagem, de modo que seja possvel extrair automaticamente informaes desta imagem, onde o objetivo especco foi separar as espcies
em Angiospermas e Gimnospermas. As imagens foram obtidas do laminrio do Laboratrio de Anatomia da Madeira da Universidade
Federal do Paran, as quais foram submetidas tcnica LDA Linear Discriminant Analysis. As imagens foram separadas em conjuntos
de Treinamento (30%) e Teste (70%), onde passaram pelos processos de binarizao, converso para preto e branco, posteriormente foram
divididas em 144 partes / fragmentos (16 X 9), onde para cada fragmento foi contabilizado o nmero de pixels pretos e para cada imagem
original foram calculados a mdia, varincia, obliqidade e curtose. Os primeiros testes mostram uma taxa de 81,38% de acerto na separao
entre angiospermas e gimnospermas.
DESENVOLVIMENTO DE UMA FERRAMENTA COMPUTACIONAL PARA O PROCESSAMENTO DE
IMAGENS DE MICROSCOPIA DE CORTES HISTOLGICOS DO XILEMA SECUNDRIO
Aluno de Iniciao Cientfca: Michele de Lima Telles (PIBITI/CNPq).
Orientador: Graciela I. B. de Muniz Co-Orientador: Silvana Nisgoski
Colaboradores: Jeferson Gustavo Martins
Palavras-chave: xilema-secundrio, imagens, ferramenta
rea de Conhecimento: Tecnologia e utilizao de Produtos Florestais 5.02.04.00-9
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A salmonelose uma enfermidade preocupante dentro da produo avcola por se tratar de uma zoonose. J o Clostridium perfringens causa
a enterite necrtica que embora no seja reportada s autoridades sanitrias conhecida por seu impacto negativo na avicultura. O uso de
antibiticos como promotores de crescimento visa evitar essas enfermidades, melhorar o desempenho dos animais e reduzir a contaminao
de carcaas. Porm desde 2006 essa prtica foi proibida pela Unio Europia e a partir de ento se tem buscado alternativas naturais para
substituir os quimioterpicos como promotores de crescimento, como por exemplo os leos essenciais de organo (carvacrol). O experimento
teve como objetivo avaliar o uso de carvacrol na gua e na rao para o controle de Salmonella Enteritidis (SE) e Clostridium perfringens
(CP) e avaliar as relaes vilo/cripta, vilo/caliciforme, vilo/CD3+ em duodeno. Foram utilizados 80 frangos de corte, distribudos em cinco
tratamentos, com 16 animais cada, sendo que o T1 recebeu dieta controle, T2 dieta com adio de avilamicina (10 ppm), T3 rao com leo
essencial de organo (100 ppm), T4 rao com leo essencial de organo (200 ppm) e T5 leo essencial de organo na gua (100 ppm). Aos
15 dias de idade as aves foram desaadas para SE. Foram realizados swabs de cloaca 48 e 72h ps-inoculao (PI) para contagem de SE e
necropsia das aves 96h PI onde coletou-se ceco e duodeno para contagem de CP e avaliar as relaes de vilo/cripta, vilo/caliciforme, vilo/
CD3+ respectivamente. Os resultados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey com signicncia < 0,05. Aps as anlises constatou-se
que a avilamicina, o carvacrol na rao e na gua reduziram signicativamente a contagem de SE em swab de cloaca 48 e 72 horas PI em
relao ao grupo controle. Porm no houve diferenas signicativas nas contagens de CP no ceco entre os tratamentos. Nos parmetros
avaliados no duodeno somente o T5 apresentou diferenas signicativas em relao ao grupo controle onde observou-se uma menor
relao vilo/clula caliciforme e maior relao vilo/cripta e aumento da relao vilo/clulas CD3+. Os outros tratamentos mostraram-se
semelhantes ao controle. Conclui-se que o carvacrol tanto na rao quanto na gua foi ecaz em reduzir a SE em swab de cloaca mas no
teve efeito sobre o CP no ceco. Somente o leo essencial via gua afetou as relaes vilo/cripta, vilo/caliciforme, vilo/CD3+ em duodeno.
O Brasil responde por 27% do comrcio mundial de peru sendo o segundo maior exportador do produto, superando assim os pases
integrantes da Unio Europia. Para sustentar o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, muitas pesquisas nas reas de melhoramento
gentico, nutrio, sanidade e manejo vm sendo realizados, principalmente aps o m do uso de antibiticos promotores de crescimento.
Nesse sentido, polissacardeos e glicoconjugados de diferentes origens e com caractersticas estruturais variadas vem sendo estudados
quanto a seu potencial biolgico, principalmente com ao prebitica e imunomoduladora. Assim, o objetivo deste trabalho foi vericar
o efeito da adio de arabinogalacnas em dietas para perus de corte na fase inicial sobre o consumo de rao (CR), ganho de peso (GP)
e converso alimentar (CA). Foram utilizados 400 pintainhos machos, da linhagem comercial B.U.T.9, criados de um a 28 dias de idade.
As aves foram distribudas em um delineamento inteiramente ao acaso, composto por cinco tratamentos com oito repeties de dez aves,
sendo que as mdias de desempenho obtidas foram submetidas anlise de varincia (P<0,05). A anlise de regresso foi realizada para
determinao do nvel timo de incluso de arabinogalactanas. Os tratamentos foram assim compostos: controle (T1), formulado de acordo
com as exigncias nutricionais da linhagem T2 incluso de 0,2% de arabinogalactana; T3 incluso de 0,4% de arabinogalactana; T4
incluso de 0,6% de arabinogalactana; T5 incluso de 0,8% de arabinogalactanas. Para determinao do CR, a rao fornecida assim
como as sobras dos comedouros foram pesadas ao 1, 7, 14, 21 e 28 dia, assim como a pesagem das aves para determinao do GP e
CA. Os resultados demonstraram que houve diferena signicativa para as variveis de desempenho a primeira semana de idade. medida
que aumentou a incluso do polissacardeo melhorou de forma linear a CA (y = -0,0063x + 1,6423 R
2
= 0,7857), e de forma quadrtica
o CR (y = -4E-05x
2
+ 0,0084x - 0,3447 R
2
= 0,9681) e GP (y = -6E-05x
2
+ 0,0142x - 0,6563 R
2
= 0,9997), demonstrando assim o efeito
positivo de incluso de arabinogalactanas na primeira semana de vida das aves J para os demais perodos avaliados no houve diferena
signicativa entre os tratamentos. Conclui-se que suplementao de arabinogalactanas em raes para perus na fase pr-inicial promove
uma melhora no desempenho.
USO DE UM EXTRATO DE ORGANO (CARVACROL) NA GUA PARA O CONTROLE DE
ENTERITES EM FRANGO
SUPLEMENTAO DE ARABINOGALACTANAS EM DIETAS DE PERUS DE CORTE NA FASE
INICIAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Smara Pereira de Vasconcelos (IT - Voluntria)
Colaborador: Larissa Pickler, Tnia Bona, Tatiana DAquino Sousa, Daniela Magalhes Garcia, Jean Fagner Durau
Palavras-chave: leo essencial, Salmonella, Morfometria intestinal.
Aluno de Iniciao Cientfca: Andr Neves Mayer
Orientador: Prof. Dr. Fabiano DahlkeCo-Orientador: Prof. Dr. Alex Maiorka
Colaborador: Fbio Luis de Paula Valle (CNPq), Fbio Luiz Martins (PIBIC-CNPq), Juliane Garlet Viapiana (PIBIC-CNPq), Ronan Omar
Fernandes dos Santos (PIBIC-CNPq)
Palavras-chave: arabinogalactanas, perus, desempenho.
rea de Conhecimento: Nutrio e Alimentao Animal - 5.04.03.00-1
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As ostras do gnero Crassostrea possuem grande importncia econmica na regio costeira de todo o Brasil.. A tecnologia de produo de
formas jovens deste gnero ainda no se encontra consolidada, muito em funo das diculdades de controle do ciclo de maturao gonadal
dos animais. Assim, o objetivo deste estudo foi desenvolver uma tecnologia bipsia em ostras nativas Crassostrea sp., visando a obteno
de amostras de tecido gonadal de reprodutores, de modo a possibilitar a caracterizao do estgio de maturao gonadal sem a necessidade
de sacricar os animais. Um lote de 100 ostras adultas de Crassostrea sp. (6,0 0,5 cm) foi selecionado junto a ostreicultores instalados
na baa de Guaratuba (PR) e transportado para o Laboratrio de Pesquisa com Organismos Aquticos (LAPOA) do Grupo Integrado de
Aquicultura e Estudos Ambientais (GIA) da Universidade Federal do Paran, em Curitiba-PR. As ostras foram acondicionadas em tanques
de polietileno em uma sala climatizada (22C), com gua salgada (salinidade de 20 ups) e aerao constante. Aps um perodo mdio de
aclimatao de sete dias, foram testadas as tcnicas de abertura de orifcio na valva, e de uso do relaxante qumico cloreto de magnsio
(MgCl
2
) nas concentraes 20, 30 e 40 mg/L. Os tratamentos foram testados em unidades experimentais individuais totalizando 14 ostras
por tratamento. Avaliou-se a eccia desses produtos na abertura das valvas, de modo a possibilitar a obteno da amostra e as taxas de
sobrevivncia dos animais por um perodo de sete dias, comparados com um grupo controle (tambm com 14 ostras). Dos tratamentos
utilizados, a abertura de orifcio na valva foi o mais ecaz para possibilitar obteno da amostras (100%), pois esta era a tcnica mais
invasiva dentre as testadas, no sendo necessrio obter alguma reao do animal ao tratamento. Entretanto, por este mesmo motivo, a
sobrevivncia observada aps sete dias foi baixa (28,6%). Das ostras expostas ao relaxante MgCl
2
, a concentrao de 30mg/L apresentou
maior etividade na obteno de amostras (57,1%) em relao s concentraes 20 e de 40 mg/L (21,4% e 7,1 %, respectivamente). A
maior taxa de sobrevivncia apresentada foi obtida no tratamento com o relaxante MgCl
2
, na concentrao de 40 mg/L (92,0%) seguido de
78,6 % e 71,4% para as concentraes 20 e 30 mg/L, respectivamente. Os dados sugerem que, dentre as tcnicas avaliadas, o relaxamento
de ostras com 30 mg/L de MgCl
2
o procedimento mais ecaz para obteno de amostras de tecido gonadal de reprodutores in vivo.
Dentre os maiores entraves para a expanso do cultivo de ostras nativas est a diculdade na produo e obteno de sementes. Uma das
alternativas viveis para a obteno de sementes destinadas ao cultivo comercial o uso de coletores. Este trabalho prope-se a estudar e
identicar as pocas em que ocorre assentamento de sementes das espcies nativas de ostra em coletores articias. Entre outubro de 2009
e junho de 2010 foram instalados na regio do Cabaraquara, Guaratuba-PR, coletores articiais. Cada coletor foi montado a partir de trs
placas maleveis de PVC, com dimenses de 50 cm x 21 cm, separadas verticalmente entre si por uma distncia de 5 cm. A estabilidade da
estrutura era obtida a partir de um lastro xado na extremidade inferior da estrutura. Mensalmente, seis coletores de sementes eram instalados
em long-lines utilizados para o cultivo de ostras. Ao nal de 30 dias de permanncia no mar, os coletores eram retirados e transportados
para o LAPOA (Laboratrio de Produo de Organismos Aquticos), localizado no Setor de Cincias Agrrias da UFPR (Universidade
Federal do Paran). No laboratrio, eles eram mantidos em caixas dgua, contendo gua com salinidade compatvel a do ambiente, pelo
tempo suciente para serem desmontados e as ostras neles incrustradas serem identicadas e separadas. Posteriormente, o material coletado
era peneirado (em malhas de 2 mm, 5 mm, 1cm e 4 cm), possibilitando a separao dos animais em diferentes classes de tamanho, e feita a
sua contagem. O maior nmero mdio de ostras retidas na peneira de 0,2 mm foi de 242,2 animais e foi identicado nos coletores retirados
em dezembro de 2009; nas peneiras de 0,5mm e 1 cm as maiores mdias foram de 258,3 e 156,0 animais , respectivamente, nos coletores
retirados em janeiro de 2010. Nos meses seguintes, foi registrada uma queda no ritmo de assentamento, sendo mais relevantes os dos coletores
retirados em maro (mdia de 78,4 ostras por coletor) e abril (mdia de 146,7 ostras por coletor) de 2010. No foram identicados animais
de tamanho superior a 4 cm, comprovando que em 30 dias as sementes no conseguem atingir tal medida. Foi possvel constatar dois
picos de assentamento durante o perodo analisado, um maior, ocorrido no incio do vero, dos coletores de Dezembro e Janeiro, e outro
menos intenso no nal desta estao, coletores de maro e abril. Apesar da reproduo ocorrer durante todo o ano, foi marcante a reduo
nas taxas de reproduo durante o inverno, o que resultou em apenas duas sementes assentadas nos coletores retirados em junho de 2010.
DESENVOLVIMENTO DE TCNICAS NO-LETAIS PARA OBTENO DE AMOSTRAS DE TECIDO
GONADAL DE OSTRAS NATIVAS (Crassostrea sp.)
RECRUTAMENTO DE SEMENTES DE OSTRA NATIVA (CRASSOSTREA SP.) NA BAA DE
GUARATUBA- PR
Aluno de Iniciao Cientfca: Andria Karina Mariani (PIBITI CNPq)
Orientador: Antonio Ostrensky Neto Co-Orientador: Thayzi de Oliveira Zeni e Gisela Geraldine Castilho
Palavras-chave: ostra nativa, ciclo reprodutivo, cloreto de magnsio.
Aluno de Iniciao Cientfca: Francesco Perissinotti Magnani (UFPR - TN)
Orientador: Dr. Antonio Ostrensky Neto Co-Orientador: Msc. Marcus Fier Girotto
Colaboradores: Andr Lus Vicente; Pedro Iosafat Istchuk; Alexandre Becker.
Palavras-chave: ostra nativa, sementes, assentamento larval.
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Cincias Humanas
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A pesquisa procurou discutir aspectos sobre a identidade da criana negra e fatores relativos prticas pedaggicas que utilizam as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educao das Relaes tnico-Raciais e para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira. Foi realizado
estudo bibliogrco, particularmente relativo s pesquisas produzidas na Regio Sul, paralelo a discusso terico-conceitual. Esse estudo
fez parte de pesquisa realizada pelo MEC/UNESCO em 2009 que mapeou e visitou escolas que apresentam indicadores de realizarem
prticas pedaggicas na perspectiva da Lei 10.639/2003 (que institui a obrigatoriedade do ensino de histria e cultura afro-brasileira) e que
contribuem no sentido de valorizar a identidade da criana negra e a construo de um novo imaginrio para as crianas brancas. Numa
anlise qualitativa e de orientao etnogrca, esse estudo contou com os dados coletados daquela pesquisa em seis escolas selecionadas
da Regio Sul: entrevista com direo, equipe pedaggica e corpo docente, observao de campo e das prticas em sala de aula, grupo de
discusso com alunos(as), conversas informais. As entrevistas e grupos de discusso foram gravados e transcritos na ntegra. Para esse
estudo voltamos o foco para a anlise pormenorizada entre as prticas pedaggicas observadas e as disposies constantes nas Diretrizes
Curriculares para a Educao das Relaes Etnicorraciais. A anlise das prticas pedaggicas revela que as escolas selecionadas apresentam
prticas pedaggicas que esto em sintonia com as proposies das referidas diretrizes, no entanto atendem s Diretrizes somente de forma
parcial ou pontual.
PRTICAS PEDAGGICAS NA PERSPECTIVA DAS DIRETRIZES CURRICULARES PARA A
EDUCAO DAS RELAES ETNICORRACIAIS.
Aluno de Iniciao Cientfca: Solange Aparecida Rosa (CNPQ)
Palavras-chave: relaes raciais, educao infantil, identidade negra, prticas pedaggicas.
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Lingustica, Letras
e Artes
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Neste projeto estudamos o problema do acondicionamento de ar para habitaes de interesse social com base em dois conceitos bsicos,
sustentabilidade e projeto de sistemas. A sustentabilidade aplicada em um produto, diferente do senso comum, no apenas o desenvolvimento
ou melhoria de um produto em mbito ambiental, e sim, uma nova forma de suprir uma necessidade da forma a causar menos impacto
ambiental de uma forma eciente. O conceito de projeto de sistemas visando sustentabilidade ambiental, baseado no livro O Desenvolvimento
de Produtos Sustentaveis de Ezio Manzini e Carlo Vezzoli, um conceito relativamente novo e abstrato que envolve a escolha do grau
de interferncia no sistema vigente a ser escolhido e uma analise em relao aceitao do sistema proposto pelo consumidor alvo. Aps
a escolha e desenvolvimento de um sistema a ser proposto partimos para a anlise de produtos que foram desenvolvidos pra suprir a
mesma necessidade visada pelo nosso produto (Conforto Trmico), tomando como base um sistema de comparao que visasse os fatores
que consideramos mais importantes e tendo em vista os fatores geogrcos e sociais a quais foram aplicados. Em seguida, partimos para
a gerao de alternativas que utilizassem materiais provenientes da reciclagem de resduos da construo civil e tendo em vista nossos
requisitos de projeto. Aps a escolha da alternativa a ser utilizada partimos para o desenvolvimento de um modelo a ser testado e, conforme
o andamento, fazendo algumas modicaes para sua aplicao. Descobrimos ao longo do desenvolvimento do produto ser necessrios
algumas alteraes no sistema para adequao a sociedade a qual esta sendo aplicada. Foram utilizados tambm princpios termodinmicos
para a prova de conceito, no sendo possvel a analise matemtica com um alto grau de conabilidade devido as caractersticas do produto
como geometria indenida, escoamento connado sem a possibilidade de aplicao de medidores adequados e etc. Assim aplicamos os
conceitos de forma a suprir os requisitos e os princpios.
DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA PRODUTO+SERVIO PARA AQUECIMENTO PASSIVO DE
HABITAES DE INTERESSE SOCIAL
Aluno de Iniciao Cientfca: Marcelo Romagnoli Piazzetta (UFPR - TN)
Orientador: Aguinaldo dos Santos
Colaborador: Geisy Anny Venncio, Rodrigo Mazurek Krger, Tiago Volpato
Departamento: Design Setor: Cincias Sociais e Aplicadas
Palavras-chave: Sustentabilidade, Projeto de sistemas, Conforto Trmico
rea de Conhecimento: Desenvolvimento de Produto - 3.08.03.05-5
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NDICE DE AUTORES E
ORIENTADORES
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A
Abagge, Kerstin Taniguchi ............................................... 349
Abate, Gilberto................................................................. 113
Abbate, Miguel................................................................... 36
Abdalla, aSharon Jeanine ............................................... 569
Abreu, Renata Azevedo de.............................................. 473
Absher, Theresinha Monteiro ............................................ 21
Adami, Flvia Cristina Ribeiro ......................................... 639
Adamuchio, Las Gomes ................................................. 160
Adelman, Miriam.............................................................. 557
Afonso, Mara Gnoatto .................................................... 151
Aguiar, Rodrigo Souza..................................................... 119
Aguiar, Sabrina Nart .......................................................... 28
Aguiar, Thiago Noleto ...................................................... 475
Aisse, Miguel Mansur ...................................................... 242
Alberti Filho, Jaime Luiz .................................................. 492
Alberti, Eduardo Andr .................................................... 675
Alberton, Geraldo Camilo ........................................ 449, 475
Alberton, Ubirajara Pires ................................................. 193
Albini, Luiz Carlos Pessoa ................................................. 68
Albuquerque, Carla Gomes de ........................................ 100
Albuquerque, Ralph de Medeiros ...................................... 50
Albuquerque, Rute Almeida ............................................. 393
Alcazar, Larissa Pontes ................................................... 134
Alfaro, Larissa Menine ..................................................... 528
Algayer, Nathalie Silva..................................................... 471
Alle, Lupe Furtado ................................................... 187, 193
Almeida, Bruna Fagundes de .......................................... 610
Almeida, Cynthia Adriane de ........................................... 294
Almeida, Eduardo Cunha de ....................................... 72, 81
Almeida, Fernanda Gatto de ........................................... 131
Almeida, Guilherme Augusto ........................................... 537
Almeida, Jonatas Campos de.......................................... 353
Almeida, Julio de ............................................................. 253
Almeida, Lcia Massutti de.............................................. 207
Almeida, Marcelli Sampaio de ......................................... 313
Almeida, Rodrigo de ........................................................ 487
Almeida, Tammy Vernalha Rocha ................................... 344
Almeida, Viritiana Aparecida de ...................................... 566
Alvarenga, Larissa Magalhes ......................... 196,202, 203
Alvares, Edson Ribeiro ................................................ 85, 88
Alvarez, Victor Manoel Pelaez ......................................... 534
Alves, Larissa Cristina ....................................................... 24
Alves, Lus Eduardo Ruivo ................................................ 64
Alves, Marcelo Muniz Silva.......................................... 85, 92
Alves, Sara Cristina Lobo ................................................ 190
Amaral, Carlos Henrique Do............................................ 455
Amaral, Francine da Silva ................................................. 61
Amaro, Luciana Chamone ............................................... 684
Amorim, Anna Carolina Horstmann ................................. 551
Amorim, Juliana Cibi........................................................ 150
Amorim, Juliana Horstmann ............................................ 588
Amorim, Suely Teresinha Schmidt Passos de 337
Andrade, Amanda Louize ................................................ 204
Andrade, Anderson Joel Martino ............................. 173, 178
Andrade, Raphael Henrique Ferreira de ........................... 79
Andrade, Rosires Pereira de ................................... 361, 363
Andreatini, Roberto.......................................................... 167
Andreazza, Maria Luiza ................................................... 587
Andrioli, Marina................................................................ 538
ngelo, Alessandro Camargo ......... 395, 406, 408, 410, 411,
414, 416, 417
Anjos, Regimara dos ....................................................... 316
Anjos, Rui Andr Maggi dos .... 399, 429, 430, 431, 433, 437
Anjos, Suzan Cristina dos ............................................... 581
Antoniaconi, Gisele.......................................................... 372
Antoniuk, Srgio Antonio ......................................... 684, 685
Antunes, Alzir Felippe Buffara ........................................... 65
Antunes, Carla de Moraes ............................................... 157
Aparecido, Luiza Maria Tephilo ..................................... 410
Appel, Andre Luiz ............................................................ 515
Arakaki, Priscila Akemi .................................................... 137
Araki, Luciano Kiyoshi ..................................................... 676
Aranha, Jos Marcelo Rocha .......................................... 211
Araujo, Camila Gabrieli.................................................... 516
Arajo, Ednei Leite de ....................................................... 87
Araujo, Fernando Correia ................................................ 420
Arajo, Frederico Fernandes ........................................... 386
Araujo, Mrcio Peres de .................................................... 96
Araujo, Renata Lins Fuentes ........................................... 326
Arce, Julio Eduardo ......................................... 396, 409, 413
Arenhart, Srgio Cruz ...................................................... 524
Arvalo, Andra Ferrari ................................................... 300
Argenta, Marco Andr.............................. 220, 222, 225, 229
Arruda, Sibele Cristina de................................................ 474
Arsie, Karla Cristiane ......................................................... 89
Artuzi Junior, Wilson Arnaldo ................................... 238, 239
Assis, Helena Cristina da Silva de........................... 167, 168
Assuno, Rafaela de ..................................................... 433
Augustynczik, Andrey Lessa Derci .................................. 396
Avelar, Vanessa Maral de .............................................. 425
Azambuja, Raquel Patella de .......................................... 669
Azenha, Rosangela ......................................................... 580
Azevedo, Letcia Menezes de ......................................... 348
Azevedo, Luciana Menezes de ....................................... 349
Babireski, Flvia Roberta ................................................ 557
Bacsfalusi, Camila Moreira .............................................. 352
Baggio, Mariane Mirian.................................................... 113
Baggio, Selma Faria Zawadzki ................................ 141, 147
Bahr, Diego Rodrigo ........................................................ 402
Balbi, Maria Eugenia ............................................... 328, 334
Balk, Isabel Cristina Buss ................................................ 613
Bansho, Mayara Tammi ................................................... 469
Baptista, Selma ............................................... 546, 547, 548
Barancelli, Otvio Jnior.................................................. 539
Baratto, Rodolfo Augusto................................................. 274
Barbosa, Etienne Baldez Louzada .................................. 600
Barbosa, Gabriel Grando................................................. 222
Barbosa, Mariesa Stankiewicz ........................................ 325
Barbosa, Thiago Focht .................................................... 436
Barbosa, William.............................................................. 634
Barboza, Liane Maria Vargas .......................................... 103
Barcellos, Vinicius Cunha ........................................ 383, 393
Baretto, Nathacha............................................................ 189
Barison, Andersson ......................................................... 103
Baroni, Lvia Periss........................................................ 310
Barreda, Manuel Jesus Cruz ............................................. 84
Barrilli, Lucas Newton Ezaki ............................................ 177
Barros Filho, Ivan Roque de .................................... 469, 474
Barros, Carlos Eduardo Mesquita ..................................... 58
B
O
EVINCI E 3.
O
706
Barros, Ivan Roque de..................................................... 472
Barros, Joo Adriano de .................................. 288, 289, 292
Barros, Lizy Tank Sampaio .............................................. 408
Barth, Vinicius Ferreira .................................................... 653
Baslio, Flvia Machado Alves ......................................... 288
Basso, Fernando Zanlorenzi ........................................... 461
Basten, Mardjory da Silva................................................ 468
Batista, Antonio Carlos ............................................ 396, 404
Batista, Daniela Biondi .................... 397, 400, 401, 407, 412
Batista, Fernanda Gonalves .......................................... 460
Bazzo, Jos Henrique Bizzarri ........................................ 444
Becher, Andre Roberto .................................................... 550
Becker, Gabriela Liedtke ................................................. 557
Bega, Maria Tarcisa Silva ................................................ 559
Beims, Marcus Werner ...................................................... 36
Belinovski, Claudiane ...................................................... 400
Bello, Natacha Loures ....................................................... 49
Bellon, Olga Regina Pereira .............................................. 79
Belo, Carlos Eduardo Penner .......................................... 454
Bem, Pterson Pereira .................................................... 578
Benatto, Alessandra ........................................................ 195
Bencostta, Marcus Levy Albino ....................................... 625
Benelli, Elaine Machado .................................................. 144
Benossi, Adriana de Cassia............................................. 596
Beraldin, Suzane ............................................................... 60
Bergamini, Mrcio Fernando ................................... 105, 112
Berger, Ricardo................................................................ 405
Bernardino, Elizabeth ...................................................... 306
Bernardo, Vanessa Porto ................................................ 299
Bersano Filho, Jos Guilherme ......................................... 23
Bersot, Luciano dos Santos............................. 390, 392, 394
Bertaia, Esthela Anna ...................................................... 294
Bertazolli Filho, Rubens................................................... 129
Besciak, Nadia Cibele ..................................................... 512
Bespalhok Filho, Joo Carlos .......................... 438, 439, 441
Bet, Rafael ......................................................................... 27
Betiolli, Susanne Elero .................................................... 683
Bettega, Marcio Henrique Franco...................................... 35
Bettim, Ariane Lima ......................................................... 206
Bettim, Franciele Lima ..................................................... 149
Bianchi, Alessandra ......................................................... 612
Bianchi, Alessandra SantAnna ............... 612, 613, 614, 616
Biasi, Luiz Antonio ................................................... 443, 447
Bicudo, Luana de Cssia................................................. 466
Bilek, Evandro Santos ..................................................... 198
Binati, Renato Leal .......................................................... 273
Bini, Andressa Peres ....................................................... 182
Biondi, Daniela ........................................................ 402, 403
Biondi, Joo Carlos ........................................................... 55
Biondo, Alexander Welker ...... 449, 451, 453, 454, 456, 457,
463, 468, 470
Bischof, Eduardo Silveira ................................................ 555
Bittencourt, Caroline Ramos............................................ 456
Bittencourt, Renato Cesar Dias ....................................... 118
Bizinelli, Camila ............................................................... 540
Blanc, Gisely.................................................................... 307
Blanchet, Louis de Freitas Richard.................................. 575
Blasius, Francine de Souza ............................................. 612
Bleninger, Tobias ............................................................. 244
Blum, Caroline Glodes..................................................... 546
Boon, Fernando Tadeu .................................................. 246
Boeger, Maria Regina Torres ........................................... 160
Boeger, Walter Antnio Pereira ................................ 209,669
Boguszewski, Cesar Luiz ................................................ 288
Bojarski, Lylia de Ftima Melniski ................................... 350
Bolognesi, Vincius Jos .................................................. 336
Bolsanello, Maria Augusta ............................................... 620
Bolsi, Felipe ....................................................................... 74
Bombardelli, Felipe Gustavo ............................................. 75
Bona, Cleusa ................................................................... 161
Bona, Luis Carlos Erpen de...................... 70, 74, 76, 78, 80,
82
Bonatto, Ana Claudia ............................................... 188, 190
Bondesan, Amanda ......................................................... 141
Bonm, Marlio Jos Do Couto ......................... 236, 237, 674
Bono, Gleyse Freire......................................................... 185
Bora, Leonardo Augusto .................................................. 532
Borba, Helena Hiemisch Lobo ......................................... 200
Borges Filho, Luiz Antonio ............................................... 519
Borges, Beatriz Santana.................................................. 130
Borges, Bruna Caroline ................................................... 261
Borges, Camila Ramos...................................................... 99
Borges, Clara Maria Roman ............................................ 526
Borges, Conrado Regis ................................................... 173
Borges, Fernanda Ferreira .............................................. 429
Borges, Heloisa Cristina Monteiro Nascimento 559
Borges, Mariana de Oliveira ............................................ 177
Borghi, Fernanda Maria ................................................... 287
Borlina, Larissa Periotto .................................................. 289
Bortolli Junior, Luiz Antonio ............................................. 112
Bortolozzi, Remom Matheus ........................................... 606
Bortoluzzi, Cristiano......................................................... 384
Boschilia, Roseli Terezinha .............................................. 590
Bothe, Camille B. ............................................................... 84
Botton, Fernando Bagiotto............................................... 586
Bourscheid, Marcelo ........................................................ 651
Bovo, Priscila Fernanda Biotti ......................................... 365
Braga, Artur Sass ............................................................ 241
Braga, Jonathan Taveira .................................................. 631
Braga, Karina Francini ..................................................... 464
Braga, Maria Cristina Borba ............................................ 243
Braga, Mariana Pires ....................................................... 625
Braga, Srgio Michelotto ................................................. 241
Braga, Srgio Soares ............................. 550, 553, 560, 561,
564
Braga, Vicente Piccoli Medeiros ...................................... 530
Branco, Paola Stramandinoli ........................................... 471
Brandalize, Maria Cecilia Bonato ...................................... 62
Brando, Ana Prola Drulla ............................................. 451
Brando, Mariana Borges................................................ 187
Brando, Rodrigo .................................................... 574, 578
Brandelik, Caio Cesar Moraes......................................... 399
Brandenburg, Alo ........................................................... 558
Brandenburg, Elena Justen ............................................. 508
Braun, Aline ..................................................................... 140
Bravos, Adriana Simes .................................................. 195
Bredow, Larissa Priscila .................................................. 624
Brito, Marina Bishop ........................................................ 287
Brizolla, Francli .............................................................. 634
Brostulim, Edmar Antonio ................................................ 555
Brufati, Tuanny Elyz Brandeleiro ....................................... 93
Brunatto, Silvio Francisco ........................................ 253, 677
Brustolin, Marco Colossi .................................................... 26
Buchi, Dorly de Freitas ............................................ 130, 133
Budel, Vinicius Milani ....................................................... 364
Bueno, Adriano Gomes ................................................... 438
Bueno, Havlyson Langer ................................................. 519
Bueno, Karen Estefania Moura ......................................... 48
Bueno, Raquel Illescas ............................................ 648, 649
Bufrem, Leilah Santiago .................................. 516, 517, 520
Bunn, Fernando ............................................................... 249
Burin, Raquel Cristina Konrad ......................................... 392
Busato, Eduarda Maciel .................................................. 459
Busato, Paulo Cesar........................................................ 525
Buse, Priscila ................................................................... 647
O
EVINCI E 3.
O
707
Cabral, Ana Caroline ....................................................... 205
Cabral, Felipe Maciel ....................................................... 422
Cabral, Vnia Pais ........................................................... 127
Cabrini, Daniela de Almeida ............................................ 164
Caggiano, Luciana Conrado ............................................ 533
Cagol, Luana ................................................................... 388
Calabresi Filho, Lus Fernando ....................................... 421
Caldas, Andra Do Rocio ................................................ 597
Calegari, Francyelle......................................................... 105
Calvetti, Tas Milene ........................................................ 356
Cmara, Edna Torres Felcio ........................................... 530
Camargo, Eduardo Martins Zimermann .......................... 585
Camargo, Gustavo de ..................................................... 250
Camargo, Manuela Zeglin ................................................. 26
Camargo, Rodrigo Eduardo............................................. 525
Camargo, Ronaldo Cardoso ............................................ 257
Camargo, Srgio ............................................................. 629
Camargo, Talyta Pinheiro de ............................................. 67
Campos, Carla Azolini ..................................................... 454
Campos, Gisele Corra ................................................... 306
Campos, Karolina Padilha ............................................... 614
Campos, Wagner de ........................................................ 298
Capistrano, Fernanda Carolina ....................................... 304
Caputo, Joo Carlos Loureno ........................................ 574
Caraa, Juliana................................................................ 108
Carachenski, Paulo ......................................................... 480
Cardoso, Alberto Tadeu Martins ...................................... 274
Cardoso, Camilla Fernanda de Lara ............................... 620
Cardoso, Leila Monique Lins ........................................... 614
Cardoso, Milena Woitovicz .............................................. 590
Caregnatto, Mauricio Luiz................................................ 255
Carelli, Guilherme Zart .................................................... 264
Carletto, Roberta Dal Bosco .............................................. 66
Carli, Felipe Augusto Vicari de ........................................ 649
Carmo, Daniel Wielewski Do ........................................... 535
Carneiro, Juliane Castro .................................................... 24
Caron, Renato Fernando ................................................... 42
Carraro, Lusa Moraes..................................................... 466
Carrer, Jos Antonio Marques ................................... 86, 123
Carvalho, Aline de ........................................................... 182
Carvalho, Camila Fernanda de........................................ 285
Carvalho, Cassio Stanczyk.............................................. 553
Carvalho, Deise Maistro de ............................................. 369
Carvalho, Fernando Studzinski ......................................... 88
Carvalho, Gisah Amaral de.............................................. 291
Carvalho, Juliane Erthal de ............................................. 532
Carvalho, Jlio Csar de ................................. 260, 269, 271
Carvalho, Newton Sergio de............................................ 364
Carvalho, Raphael Guilherme de .................................... 594
Carvalho, Vnia Oliveira de ..................................... 345, 348
Cassal, Daffny Tamie Barros ............................................. 61
Cassanelli, Fabola .......................................................... 490
Castelnou Neto, Antonio Manoel Nunes....507, 509, 512, 513, 514
Castilho Junior, Newton Corra de .................................. 518
Castilho, Mara Pereira de ............................................... 333
Castilho, Marcos Alexandre ............................................... 71
Castro, Andrea Carvalho Mendes de Oliveira 546
Castro, Mnica Cristina de .............................................. 660
Castro, Talita Candida ..................................................... 317
Catarino, Carolina Motter ................................................ 197
Catenacci, Fernanda Silveira .......................................... 630
Cauduro, Fernanda Letcia Frates................................... 305
Cavalheiro, Daniel Dias da Silva ..................................... 127
Cavalheiro, Lus Fernando Costa .................................... 589
Cavallet, Luiza Helena Raittz .......................................... 616
Cavalli, Iglenir Joo ......................................................... 186
Cavicchioli, Valria Quintana ........................................... 394
Cavichiolo, Claudia Daniela............................................. 183
Centeno, Jorge Antnio Silva ...................................... 66, 67
Cerri, Andria................................................................... 300
Cervi, Emerson Urizzi ...................................................... 552
Csar, Isis Rosa .............................................................. 332
Csar, Maria Rita de Assis .............................................. 630
Csar-Oliveira, Maria Aparecida Ferreira ................ 115, 122
Ceschin, Fernanda .......................................................... 158
Cspedes, Jose Miguel Amenabar .................................. 320
Cespedes, Las Del Moro ................................................ 309
Cestari, Marta Margarete................................. 183, 186, 192
Chaves, Caroline Gonalves ........................................... 456
Chaves, Liliane Iten ......................................................... 642
Chen, Rafael Felice Fan .................................................. 498
Chequin, Andressa .......................................................... 340
Chiamulera, Lorenza Pozza ............................................ 568
Chicora, Vanessa Kessler ............................................... 156
Chitolina, Rodrigo Faitta .................................................. 210
Chrestenzen, Ralph Magalhes Machado 228
Chubatsu, Leda Satie .............................................. 148, 153
Chueiri, Vera Karam de ................................... 530, 531, 532
Cicco, Murian Rafael Caetano Di .................................... 115
Cintra, Felipe de Oliveira ................................................. 678
Cioni, Barbara de Paula .................................................. 172
Clemente, Heloisa Cristina ................................................ 31
Codato, Adriano Nervo .................................................... 559
Coelho, Alexandre Roberto Roman ................................. 345
Coelho, Fernando Cardoso ............................................... 75
Coelho, Karina da Silva ................................................... 561
Colao, Ivan Felipe .......................................................... 510
Coletto, Ediely Layana Oliveira ....................................... 130
Colla, Flvia Luiza ........................................................... 405
Collodel, Lucas Gardai ...................................................... 40
Colpini, Leda Maria Saragiotto ........................ 385, 388, 395
Consolin, Jssica Cristina ............................................... 266
Conte, Danieli .................................................................. 329
Conti, Bruno Machado ..................................................... 571
Corazza, Marcos L. ......................................................... 271
Corazza, Marcos Lcio .................................................... 262
Cordeiro, Bruna ............................................................... 247
Cordeiro, Carolina Trochmann ........................................ 329
Cordeiro, Lucimara Mach Crtes............................. 149, 155
Cordeiro, Priscilla Regina ................................................ 315
Cordeiro, Roan Costa ...................................................... 529
Cordero, Ugo Doetzer ....................................................... 51
Cordova, Felipe Aquino de .............................................. 572
Corelhano, Amanda Rossi ............................................... 321
Correa, Ana Barbara Hoffmann ....................................... 299
Corra, Carla Maria Camargo ................................. 279, 503
Corra, Caroline Munhoz ................................................ 517
Corra, Clynton Loureno ............................................... 369
Crtes, Marco Vincius de Siqueira ................................. 576
Cortiano Junior, Eroulths ................................................. 523
Cosmo, Tiago Rafael ....................................................... 502
Costa Junior, Luis Csar da ............................................ 269
Costa, Adriana Oliveira .................................................... 202
Costa, Alcenir Pablo ........................................................ 246
Costa, Andr Lus Cordeiro da ........................................ 507
Costa, Armando Joo Dalla ............................................. 537
Costa, Camila Klocker ..................................................... 332
Costa, Daniel Negoseki Robalo....................................... 208
Costa, Eliasar Bissoli ....................................................... 263
Costa, Gabriela da........................................................... 263
Costa, Geise Daiane de Morais da.................................. 622
Costa, Jhonata Martins da............................................... 267
C
O
EVINCI E 3.
O
708
Costa, Joelcyo Vras....................................................... 560
Costa, Lbera Maria Dalla ........................................ 329, 331
Costa, Marienne Do Rocio Mello Maron da.....219, 223, 226
Costa, Paulo Roberto Neves ........................................... 565
Costa, Rosa Maria Cardoso Dalla ................................... 567
Costa, Vinicius Igncio da ............................................... 539
Costaldello, Angela Cassia .............................................. 532
Cotta, Marina Soneghett.................................................. 152
Coutinho, Aldacy Rachid ................................................. 528
Couto, David Pinheiro Lima ............................................. 554
Crespo, Ivan .................................................................... 411
Crestani, Dieiny Michelle ................................................... 45
Cretella, Ananda Beatriz Munhoz .................................... 164
Crivellaro, Bianca Luhm .................................................. 422
Cruz, Cristina Rodrigues da ............................................ 347
Cruz, Elaine Drehmer de Almeida ................................... 305
Cruz, Fabiana Thom da ................................................. 600
Cruz, Jasmine Salua Dutra Ephigenio da 159
Cruz, Leonardo Magalhes ............................................. 156
Cruz, Thiago Augusto da ................................................. 502
Cubo, Priscilla.................................................................. 433
Cugler, Jamile Moreira..................................................... 166
Culpi, Talita Adriane ......................................................... 336
Cunha, Ana Jlia ............................................................. 205
Cunha, Ana Paula.................................................... 141, 608
Cunha, Cludio da .................................................... 165,166
Cunha, Cynara de Lourdes da Nbrega.......................... 278
Cunha, Graziela Ribeiro da ............................................. 352
Cunha, Juliana Julimeire ................................................. 308
Cunha, Renata Floriano da ............................................... 58
Cuquel, Francine Lorena ......................................... 443, 444
Curi, Nefertiris Regina Lara ............................................. 209
Curti, Angelina Carvalho .................................................. 231
Cury, Leonardo Fadel ........................................................ 59
Cusatis, Cesar ................................................................... 39
D Ambrs, Liliane da Costa ............................................ 615
DAngelis, Tas Silva Rocha ............................................. 513
DAngelo, Jessica Welinski de Oliveira ........................... 444
Dagostim, Bernardo Wessler ........................................... 351
Dahlke, Fabiano ...................................... 489, 493, 500, 691
DalLin, Vivian Cristine Costa .......................................... 514
Dalfovo, Ricardo Joo ..................................................... 339
Dallabona, Aline Krainski ................................................... 94
Dalmagro, Igor ................................................................. 224
Dalmagro, Taiane ............................................................ 229
Dalsenter, Paulo Roberto ........................................ 169, 170
Dalto, Fabiano Abranches Silva ...... 535, 536, 537, 538, 539
Dalzoto, Patricia Do Rocio............................................... 667
Dalzoto, Patrcia Do Rocio .............................................. 197
Damaso, Alexandra Fraso Ferrari ................................. 596
Damiani, Carlos Estevam Nolf......................................... 179
Daniel, Andr Luiz ........................................................... 220
Danni-Oliveira, Ins Moresco ............................................ 43
Danski, Mitzy Tannia Reichembach ................. 311, 315, 316
Dauricio, Gabriela Rodrigues .......................................... 518
Dea, Rafaelle Cristine...................................................... 355
Deconto, Ivan ................................. 448, 450, 459, 461, 462,
465
Delai, Suellen .................................................................. 214
Delazari, Luciene Stamato ................................................ 64
Delinski Junior, Gilberto ................................................... 668
DellAvanzi, Eduardo ............................................... 221, 224
Denardin, Valdir Frigo ...................................................... 562
Deon, Vanderson ............................................................. 229
Deonzio, Marili Doro Andrade................................. 323, 326
Derenievicz, Guilherme Alex ............................................. 77
Derkacz, Camila .............................................................. 232
Derosso Junior, Irineu Natal ............................................ 650
Destro, Eduardo Vinicius Schulka ................................... 427
Destro, Joo Guilherme Rodenbusch ............................. 201
Dewes, Adriana ............................................................... 481
Dias, Ana Carulina Mazzia .............................................. 366
Dias, Carmen Regina Oleski ........................................... 621
Dias, Gracialino da Silva ................. 598, 599, 604, 605, 606
Dias, Laila Talarico .......................................................... 484
Dias, Nelson Lus da Costa ............................................. 422
Dieckow, Jeferson ........................................................... 476
Dieckow, Jerferson .......................................................... 480
Dieter, Vitor Stegemann .................................................. 526
Direne, Alexandre Ibrahim ......................... 70, 73, 75, 77, 79
Distler, Guilherme Augusto Retali .................................... 264
Dittrich, Joo Ricardo ...................................... 483, 490, 497
Dittrich, Rosangela Locatelli ............................................ 467
Domingues Neto, Augusto ............................................... 675
Domingues, Ana Carolina Silva ....................................... 527
Donato, Debora Pinheiro ................................................. 599
Donatti, Luclia ........................................................ 135, 137
Dor, Andrea Carla .......................................................... 582
Dor, Andra Carla .......................................................... 589
Doubrawa, Betina ............................................................ 398
Dourado, Marcelo Sandin .................................................. 22
Dranka, Elize Regina Kosloski ........................................ 330
Drechsel, Sueli Maria .................................98, 110, 117, 121
Dressel, Brbara Carolina ................................................. 52
Duarte, Andr de Macedo................................ 570, 572, 580
Duarte, Celso de Araujo .............................................. 38, 42
Duarte, Mrcia Do Rocio ......................................... 330, 335
Dubas, Luiz Alceu Jamur ................................................. 286
Dubiella, Juliana Rafaele ................................................. 252
Durau, Jean Fagner......................................................... 464
Dutra, Paola..................................................................... 244
Dyminski, Andrea Sell...................................................... 228
Eckel, Willian Dettmer ....................................................... 82
Eggert, Mayara ................................................................ 354
Ehrenfried, Carlos Augusto.............................................. 100
Eichenberger, Hernandez Vivan ...................................... 574
Elias, Leonardo Moreto ..................................................... 90
Emidio, Guilherm Alexandre .............................................. 36
Ermenegildo, Ivo Marcelo .................................................. 62
Errera, Marcelo Risso ...................................... 422, 424, 425
Esteves, Flvia Ceclia .................................................... 165
Eva, Luiz Antonio Alves ........................................... 577, 581
Fabro, Ana Paula Willy .................................................... 357
Fabro, Maria Fernanda Willy ........................................... 511
Faggion, Pedro Luis .......................................................... 64
Faisca, Laura Derenevicz ................................................ 494
Falarz, Lucas Jos .......................................................... 151
Falco, Filipe Martins Pereira .......................................... 423
Faria Jnior, Walmir Jos Braga de ................................ 567
Faria, Ana Brbara Bisinella de ....................................... 260
Faria, Anaterra Gomes Engelhardt Barreto de 645
D
E
F
O
EVINCI E 3.
O
709
Faria, Camila Grassi Mendes de ..................................... 598
Farias, Edison Luiz Prisco ............................................... 128
Favaretto, Nerilde ............................................................ 479
Felchner, Ana Lucia Zimmermann ................................... 628
Felipe, Fernanda Pereira de .............................................. 23
Felizari, Bruna Alessandra............................................... 220
Feltrin, rika .................................................................... 503
Fendrich, Roberto ............................................................ 245
Feniman, Eduardo Henrique Ferreira Pinto 621
Fernandes, ngela .......................................................... 325
Fernandes, Bruna Frogeri ............................................... 610
Fernandes, Cristovo Vicente Scapulatempo 240, 242
Fernandes, Ftima Regina .............................................. 583
Fernandes, Fernanda Aparecida ....................................... 46
Fernandes, Flavia Mescko ................................................ 88
Fernandes, Jssica Soares ............................................. 225
Fernandes, Jovanir Ines Muller ............................... 384, 386
Fernandes, Larissa SantAnna ........................................ 547
Fernandes, Luiz Alberto............................................... 53, 57
Fernandes, Nelson Luis Mello ......................................... 387
Fernandes, Sueli ............................................................. 624
Fernandes, Thelma Solange Piazza ............................... 235
Fernandes., Aramis S. H. .................................................. 70
Fernndez, Evelio Martin Garcia ..................................... 238
Ferrari, Allan Christian Krainski ....................................... 235
Ferrari, Luana Carneiro ................................................... 373
Ferraro, Caio Czar ......................................................... 453
Ferraz, Anete Curte ......................... 172, 173, 175, 179, 180
Ferraz, Jokasta Pires Vieira ............................................ 602
Ferreira Junior, Augusto Luiz ............................................. 21
Ferreira, Alessandra Michelly .......................................... 448
Ferreira, Cristhine de Castro ........................................... 368
Ferreira, rika Poleto....................................................... 508
Ferreira, Fabiano Montiani .............................................. 469
Ferreira, Fernanda de Morais .......................... 319, 320, 327
Ferreira, Francisco Jos Fonseca ............................... 53, 54
Ferreira, Gabriel Kaetan Baio .......................................... 105
Ferreira, Janayna Renatha Silva ..................................... 492
Ferreira, Lucas Nascimento .............................................. 78
Ferreira, Luiz Danilo Damasceno ...................................... 67
Ferreira, Manoela de Paula ............................................. 374
Ferreira, Marianna Boia ................................................... 135
Ferreira, Priscila Bordin Almeida ..................................... 563
Ferreira, Priscila Savulski .................................................. 92
Ferreira, Thas Evangelista ............................................. 121
Fiedler, Paulo Eduardo Kirrian......................................... 256
Figueiredo, Ariane ........................................................... 477
Figueiredo, Jaqueline Maria Gonalves .......................... 463
Figueiredo, Lus Felipe Minozzo...................................... 203
Figueiredo, Vinicius Berlendis de ............................ 570, 577
Finatti, Renata Riva ......................................................... 625
Fiorentin, Felipe Schadeck .............................................. 442
Fiorese, Washington Herbst ............................................ 239
Fiori, Ambilis Ivana Aparecida ....................................... 449
Firkowski, Carina Rauen ................................................. 207
Firkowski, Henrique ........................................................... 63
Firkowski, Olga Lucia Castreghini de Freitas 45, 46
Fischer, Luana ................................................................. 177
Fiusa, Roger Sousa ......................................................... 416
Flores-Sahagun, Thais Helena Sydenstricker 246, 254
Floriani, Dimas......................................................... 551, 554
Foerster, Luis Amilton ...................................................... 205
Fogaa, Rosalvo Tadeu Hochmuller ................................ 180
Folda, Liana Cristina Henriques ...................................... 408
Foltran, Maria Jos Gnatta Dalcuche .............................. 647
Fonsaca, Jssica Eliza Silva ........................................... 107
Fonseca, Ricardo Marcelo............................................... 528
Fonseca, Thiago Rocha da ............................................. 652
Forlin, Deisi Cristine ........................................................ 304
Forte, Yasmim Paim ........................................................ 522
Fortes, Luiz Henrique Krassuski...................................... 524
Fragoso, Reginaldo Batista ............................................. 446
Fraiz, Fabian Calixto................................................ 321, 322
Frana, Andr Luiz Pereira de ......................................... 236
Frana, Franciele Ferreira ............................................... 602
Frana, Paula Cristina Mendes ....................................... 685
Frana, Ramiro Faria....................................................... 434
Franciosi, Aline Iara ......................................................... 448
Franco, Clia Regina Cavichiolo ..................................... 138
Franco, Fernando Ramos................................................ 442
Franco, Maurcio Portiolli ................................................. 114
Franco, Sebastio Gonalves ......................... 481, 488, 495
Franzen, Alan .................................................................. 689
Freire, Carolina Arruda de Oliveira .................................. 172
Freitas Junior, Srgio Augusto de.................................... 245
Freitas, Carla Martins de ................................................. 611
Freitas, Emanuelle de...................................................... 370
Freitas, Felipe Ricardo de ................................................. 23
Freitas, Henrique Csar Fernandes de ........................... 665
Freitas, Joanneliese de Lucas ......................................... 618
Freitas, Jose Antonio de .................................. 381, 382, 389
Freitas, Luciana Gomes de ............................................. 616
Freitas, Maria Do Carmo Duarte ............................. 521, 522
Freitas, Mariana de.................................................. 255, 374
Freitas, Marianne Roque de ............................................ 113
Freitas, Michel Gonalves de .......................................... 114
Freitas, Slvio Rogrio Correia de ..................................... 62
Freitas, Suellem Raquel de ............................................. 607
Freitas, Tiago de Jesus Abro ......................................... 234
Frighetto, Ftima Regina Fernandes ............................... 591
Frighetto, Renan ...................................................... 588, 593
Fritoli, Tassia Landim ....................................................... 192
Froehner, Sandro............................................................. 423
Froes, Tilde Rodrigues .................................................... 470
Fuganti, Nitiananda Falvo................................................ 136
Fuganti, Otvio ................................................................ 116
Fujimura, Erica Yuri ......................................................... 489
Furbringer, Ndia Philippsen ........................................... 548
Furlan, Alexandre Penteado .............................................. 32
Furtado Junior, Antonio Carlos Salzvedel 69
Furtado, Adilson Leandro Simo Semedo 246
Fusco, Juliano Cesar ....................................................... 479
Gabardo, Ana Claudia ..................................................... 641
Gabardo, Cleusa Valrio ......................................... 621, 623
Gabardo, Lorran Baeumle ............................................... 465
Gabeloni, Larissa Rodrigues ........................................... 493
Gaio, Daniela Maria ......................................................... 303
Galani, Luan .................................................................... 569
Galantin, Daniel Verginelli ............................................... 572
Galindo, Claudia Martins ................................................. 458
Galli, Gabriel Cardoso ..................................................... 573
Gallina, Liana Zancanaro .................................................111
Galvo, Franklin .............................................................. 418
Garcia, Anna Paula Cruz ................................................. 196
Garcia, Carlos Eduardo Rocha................................ 333, 336
Garcia, Daniela Magalhes Ribeiro ................................. 488
Garcia, Dayane Maldonado ............................................. 385
Garcia, Gabriela Giesel ................................................... 331
Garcia, Tnia Maria Figueiredo Braga ............................ 630
Garraffoni, Renata Senna ................................................ 584
Gaspari, Ana Paula Segantin ............................................ 96
G
O
EVINCI E 3.
O
710
Gasperin Jnior, Plnio .................................... 358, 362, 365
Gavilan, Antonio Adrian Martinez .................................... 236
Gaya, Carolina................................................................. 144
Gediel, Jos Antnio Peres ............................. 523, 524, 525
Geiss, Jeferson Claudir ................................................... 479
Gerioni, Enzo Matono ...................................................... 536
Geronimo, Diego Maciel .................................................. 102
Gessner, Rafaela ............................................................. 316
Gevaerd, Ava ..................................................................... 96
Gevaerd, Paulo Henrique Ferrarini.................................. 245
Ghidini, Luiz Francisco Corra ........................................ 676
Ghirelli, Roberto Lukas Delvan ........................................ 673
Gielow, Fernando Henrique ............................................... 76
Gimenes, Marcus Vincius Goda ..................................... 445
Gimenes, Maria Henriqueta Sperandio Garcia 540
Ginjo, Murillo de Mayo ..................................................... 180
Gioppo, Ingrid Stresser.................................................... 362
Giovanoni, Suellen Do Socorro ....................................... 163
Giraldeli, Alberto Vinicius ................................................. 344
Glienke, Chirlei ................................................................ 184
Gluszewicz, Izabel Sampaio............................................ 372
Gnoatto, Victor Eduardo .................................................. 677
Gobara, Bruno Nobuya Katayama .................................. 666
Gobbi, Mauricio Felga ..................................................... 423
Godoi, Ricardo H. Moreton .............................................. 424
Ges, Liz Meira ............................................................... 176
Golanovski, Marco ngelo............................................... 187
Goldenberg, Renato ........................................................ 157
Gomes, Anderson Domingues......................................... 129
Gomes, Anna Raquel Silveira.......................... 174, 213, 376
Gomes, Bruno Martins Augusto....................................... 540
Gomes, Eliane Carneiro .......................................... 353, 357
Gomes, Fabiolla Crhistine Fagundes .............................. 478
Gomes, Frederico Guilherme Freitas Lobo Rodrigues
128
Gomes, Liana de Oliveira ................................................ 332
Gomez, Deborah Beltrami ............................................... 359
Gmez, Jorge Ramn Montenegro ............................. 49, 50
Gomig, Talita Helen Bombardelli ..................................... 191
Gomig, Thasa ................................................................. 475
Gonalves, Jenifer Pendiuk ............................................. 133
Gonalves, Luciana Schleder .......................................... 317
Gonalves, Luza Costa .................................................. 646
Gonalves, Ndia Gaiofatto............................................. 628
Gonalves, Rodrigo Tadeu ...................................... 651, 652
Gonalves, Tatiane de Souza .......................................... 376
Gorin, Philip Albert James ............................................... 145
Gottardo, Elisangela Thasa ............................................ 386
Goularte, Fernanda ......................................................... 673
Goulin, Eduardo Henrique ............................................... 184
Gouveia Filho, Oscar da Costa ....................................... 237
Gouveia, Andrea Barbosa ............................... 598, 602, 603
Graeser, Evandro .............................................................. 53
Graf, Hans ....................................................................... 291
Gramani, Liliana Madalena................................................ 83
Granato, Andressa Kaliandre .......................................... 366
Grasselli, Emanuel Antonio ............................................. 346
Grassi, Marco Tadeu ............................................... 107, 119
Gregrio, Thaiane ............................................................ 121
Gremski, Waldemiro ........................................................ 139
Greselle, Felix Vilas Novas .............................................. 460
Griebeler, Juliano Miguel Braga ...................................... 561
Grimm, Alice Marlene ............................................ 33, 40, 41
Grion, Andr Luiz ............................................................. 484
Gris, Vanessa Nadine ...................................................... 356
Grochocki, Pedro Cavichiolo ........................................... 424
Groenwold, Janine Alicia ................................................. 224
Grossi, Fernando ............................................................. 405
Grotzner, Sonia Regina ................................................... 132
Gruber, Bettina ................................................................ 196
Gruber, Yuri Arnold .......................................................... 230
Guedes, Andr Luiz Pires .................................................. 72
Guedes, Eduardo Bonini ................................................... 36
Guedes, Gisele Bortolaz.................................................. 233
Gurios, Simone Domit .................................... 448,458, 460
Guerreiro, Luis Eduardo Locatelli .................................... 388
Gugisch, Renato Cordeiro ............................................... 324
Guimares, Ian Barros .................................................... 674
Guimares, Marcella Lopes............................................. 590
Guimares, Natally Nobre ............................................... 592
Guirro, Erica Cristina Bueno Do Prado............................ 391
Guizzo, Danielle Cristina ................................................. 536
Gusso, Ana Bianca Ferreira ............................................ 449
Haag, Fernanda Ribeiro .................................................. 586
Haddad, Maria Anglica .......................................... 205, 206
Hadlich, Hilana Louise ..................................................... 406
Hagemeyer, Regina Cely de Campos ..................... 596, 597
Haiduk, Brigida Carolina .................................................. 609
Halila, Gustavo Luiz Olichevis ......................................... 676
Hamdan, Amer Cavalheiro ...................................... 617, 619
Hameister, Martha Daisson ............................................. 584
Hammerschmidt, Polianna .............................................. 391
Hara, Ralf Barbosa .......................................................... 617
Haracemiv, Snia Maria Chaves ..................................... 629
Hartmann, Mariana Soares ............................................. 168
Hauer, Vanessa ............................................................... 194
Hazama, Viviane Naomi .................................................. 234
Hecke, Mildred Ballin ....................................... 227, 229, 673
Henche, Diego Pauprio ................................................. 222
Hepp, Sibeli Thais ........................................................... 394
Herzog, Alexandre Gustavo Michelon ............................. 381
Higa, Antonio Rioyei ........................................................ 402
Higa, Ivanilda ................................................................... 632
Hilgert, Ayrton Rodrigo .................................................... 383
Hillebrandt, Patrcia ........................................................... 57
Hinoshita, Alice Mitiko Rocha .......................................... 545
Ho, Tatiane Lima .............................................................. 436
Hoeich, Vitor Afonso ...................................................... 420
Hoeltgebaum, Lucas Emilio Bernardelli........................... 226
Horn, Lidiane ................................................................... 387
Horokoski, Te ............................................................... 416
Horta, Rayta Paim ........................................................... 117
Hoshino, Thiago de Azevedo Pinheiro ............................ 529
Huergo, Luciano Fernandes ............................................ 152
Hller, Andr ...................................................................... 69
Husmann, Samantha ....................................................... 120
Iaquinto, Yskara Tavares ............................................... 171
Ibrahim, Amid Tony .......................................................... 667
Ingberman, Aline Blanche Grynbaum ................................ 33
Inokuti, Raquel Akemi ...................................................... 138
Inoue, Barbara Sanay........................................................ 97
Ioshii, Sergio Ossamu ..................................................... 342
Ipiranga Jr., Pedro ........................................................... 653
Ishige, Paulo Ricardo Iaciuk ............................................ 593
Israel, Vera Lucia ..................................................... 371, 372
Israel, Vera Lcia ............................. 366, 367, 368, 375, 377
H
I
O
EVINCI E 3.
O
711
Istchuk, Pedro Iosafat ...................................................... 498
Iurk, Evelyn Kruetzmann ................................................. 359
Ivatiuk, Ambrsio Ramos ................................................. 476
Iwakiri, Setsuo ................................................................. 432
Iwakiri, Viviane Teixeira ................................................... 514
Jambersi, Andr Molenda ................................................ 535
Jamielniak, Raphael de Assumpo................................ 123
Jasinski, Isabel Cristina ................................................... 646
Jasnievski, Clarissa Regina............................................. 302
Jerszurki, Daniela ............................................................ 487
Jesus, Amanda Chaves de .............................................. 382
Jesus, Camila Cristina de ................................................ 143
Jesus, Debora Cristina .................................................... 459
Jesus, Izabela Paulini de ................................................. 132
Jesus, Rogerio Moreto de ............................................... 499
J, Juliana Mari ............................................................... 109
Jorge, Regina Maria Matos ..... 259, 263, 265, 268, 272, 273
Kalegari, Paloma ............................................................. 271
Kamiguchi, Sandra Aika .................................................. 154
Kaminski, Rosane............................................................ 591
Kamoi, Mariana Yumi Takahashi ..................................... 468
Kapuste, Gustavo Bonm ................................................ 250
Karas, Elizabeth Wegner ....................................... 89, 90, 93
Karax, Jean Antonio Pereira .............................................. 38
Kaseker, Francisco Panis .................................................. 76
Kasper, Ktia Maria ................................................. 627, 631
Katayama, Karla Yukari ................................................... 202
Kato, Daniel Massamatsu Pianovski ............................... 345
Kato, Guilherme Massaaki Pianovski .............................. 347
Kaulfuss, Susimara Fernanda Oliveira ............................ 327
Kava-Cordeiro, Vanessa .................................. 182, 189, 194
Kenski, Juliana de Carvalho Neme ................................. 150
Kepe, Tiago Rodrigo .......................................................... 81
Kerninski, Vivian Rank ..................................................... 437
Kienast, Mariana Ferreira ................................................ 178
Kim, Edson Yu Sin ........................................................... 146
Kishi, Regina Tiemy ......................................................... 244
Kistmann, Virginia Souza de Carvalho Borges 641, 642
Klassen, Giseli ................................................................. 199
Klein, Lgia Regina .................................................. 606, 607
Kleine, Tassia .................................................................. 652
Klingelfus, Tatiane ........................................................... 192
Klock, Umberto ........................................ 427, 432, 434, 436
Knapik, Allan Silvestre ..................................................... 259
Knesebeck, Alexandre ..................................................... 263
Knoblauch, Adriane ......................................................... 628
Kobylarz, Ccero Scarabelot ............................................ 486
Kochepka, Dbora Merediane ......................................... 385
Koehler, Marlus.................................................................. 35
Kolberg, Letcia Schiavon ................................................ 651
Kolinski, Rita Maira Zanine .............................................. 357
Kolm, Hedda Elisabeth ...................................................... 25
Koloski, Nailane ............................................................... 577
Kolossoski, Oliver .............................................................. 91
Komora, Pryscylla Marques............................................. 273
Konell, Aline Luiza ........................................................... 381
Konell, Karina .................................................................. 342
Konieczniak, Igor ............................................................... 37
Kosmala, Georgia Karoline.............................................. 158
Kosmann, Raquel Cristina ............................................... 392
Kostrzepa, Isabela Magno ................................................. 38
Kotsuka, Luziadne Katiucia ............................................. 244
Kovalsyki, Bruna .............................................................. 398
Kowaleski, Luciana .......................................................... 409
Kowalski, Luciana Helena ............................................... 496
Koyama, Renata .............................................................. 446
Krachenski, Naiara Batista .............................................. 591
Kraeiski, Antonio Leonardo.............................................. 452
Kraemer, Ligia Leindorf Bartz .......................................... 521
Kraft, Ana Paula Knopik................................................... 483
Krebsbach, Priscila .......................................................... 137
Kremer, Gilberto Medeiros................................................. 40
Krieger, Nadia ........................................... 108, 111, 116, 661
Krueger, Claudia Pereira ..................................... 61, 63, 659
Krger, Cludia Carneiro Hecke ...................................... 337
Krger, Rodrigo Mazurek................................................. 644
Kugler, Henrique Belache ................................................ 568
Kuiaski, Elaine Cristine .................................................... 403
Kulik, Carlos Henrique ..................................................... 486
Kulisch, Daniele ............................................................... 221
Kume, Giulianna Victoria Yoshie ..................................... 613
Kuniwake, Sheyla Mayumi .............................................. 191
Knzle, Luis Allan .............................................................. 68
Kuromoto, Neide Kazue .................................................... 34
Kusdra, Kicia Cristina ........................................................ 89
Labronici, Liliana Maria.................................................... 312
Lacerda, Maria Ribeiro .................................... 299, 308, 314
Lacerda, Roseli Boerngen de .................................. 164, 171
Lacowicz, Carolina .......................................................... 455
Lamour, Marcelo Renato ....................................... 23, 24, 29
Lana, Paulo da Cunha ....................................................... 26
Lange, Rogrio Ribas ...................................... 456, 472, 473
Langner, Andr Luiz......................................................... 235
Larocca, Liliana Mller..................................................... 308
Laskoski, Felipe Cys.......................................................... 74
Latocheski, Elaine Cristina .............................................. 197
Lavanholi, Luiz Francisco Garcia .................................... 575
Lazzari, Luciana Souza Marques de ............................... 311
Lazzari, Sonia Maria Noemberg ...................................... 210
Leandro, Gideon Villar ..................................................... 235
Leandro, Renato ................................................................ 59
Leo, Igor Zanoni Constant Carneiro .............................. 538
Lechinewski, Luka David ................................................. 203
Leh, Ana Paula ................................................................ 450
Leite, Cassio Prudente Vieira .......................................... 523
Leite, Fernanda Almeida.................................................. 360
Leite, Gabriela Rizrio ..................................................... 306
Leite, Leandro Jos de Freitas ........................................ 309
Leite, Neiva...................................................... 293, 294, 295
Leite, Rafael de Arajo e Viana ....................................... 578
Leite, Renato Lopes ........................................................ 587
Leite, Renato Lopes ........................................................ 594
Lemes, Aline Louise ........................................................ 320
Lenardt, Maria Helena ............................. 303, 307, 310, 683
Lengowski, Elaine Cristina .............................................. 427
Lenzi, Marcelo Kaminski..................... 260, 264, 266, 268, 277
Leonart, Maria Suely Soares ........................................... 342
Leonel, Danilo Francelino Fuckner .................................... 86
Leonel, Joyce Fuckner .................................................... 108
Lima, Abili Lzaro Castro de............................................ 533
Lima, Abili Lzaro Castro de............................................ 531
J
K
L
O
EVINCI E 3.
O
712
Lima, Aline Andreza da Cruz ........................................... 259
Lima, Antonio Adilson Soares de ............................. 324, 327
Lima, Celso de Almeida ................................................... 599
Lima, Clauciane Dias de.................................................... 85
Lima, Cristina de Arajo .......................... 509, 510, 511, 513
Lima, Daniele Cristina de ................................................ 488
Lima, Dirceli Adornes Palma de ...................................... 611
Lima, Duane Fernandes de Souza .................................. 157
Lima, Edilene Cofacci de ................................................. 547
Lima, Evelyn Castillo ....................................................... 198
Lima, Francinne de Oliveira............................................. 646
Lima, Iara Vigo de ........................................................... 536
Lima, Myrian Regina Del Vecchio de............................... 568
Lima, Nicolle Taner de ..................................................... 592
Limongi, Maria Isabel de Magalhes Papaterra 573
Lingnau, Christel.............................................................. 399
Lissi, Tatiana .................................................................... 154
Liveira, Daniel Canavese Deo ......................................... 374
Lobo, Alex Henrique ........................................................ 483
Lobo, Jud Leo .............................................................. 523
Lobo, Lucio Souza ........................................................... 579
Locatelli Junior, Vilson ..................................................... 257
Lombardi, Natlia Fracaro ............................................... 170
Loos, Helga ..................................................................... 625
Lopes, Felipe Costa Abreu ................................................ 46
Lopes, Gustavo Do Carmo .............................................. 558
Lopes, Marcia de Oliveira ................................................ 356
Lopes, Marcia Oliveira ..................................... 351, 352, 356
Lopes, Srgio Roberto....................................................... 39
Lopez, Mrcia Oliveira ..................................................... 354
Loss, Hugo Ferreira Netto ............................................... 559
Loureno, Elizete Maria ................................................... 236
Loures, Cezar Vinicius Mussy ......................................... 248
Louzada, Fernando Mazzilli..................................... 176, 181
Lucas Filho, Edson Ramiro ............................................... 72
Lucchesi, Luiz Antonio Corra ......................................... 481
Ludwig, Celso Luiz .................................................. 527, 529
Ludwig, Thelma Alvim Veiga ............................................ 156
Lus, Isabelle Costa ......................................................... 510
Luz, Angelo ...................................................................... 639
Luz, Douglas Alencar Rosa da ........................................ 237
Luz, Elaine Cristina da..................................................... 369
Luz, Mayron Tobias da .................................................... 469
Luz, Renan Augusto Dias da ........................................... 434
Macagno, Lorenzo Gustavo ............................................ 549
Macari, Bruna Pasqualinoto ............................................ 207
Maccdonal, Arthur Alexandre........................................... 551
Macedo, Marina Quelho de ............................................. 233
Macedo, Rbia ................................................................ 393
Macedo, Simone Fonseca de .......................................... 618
Macedo, Victor Miguel Castillo de ................................... 549
Machado, Alexandre Noronha ......................................... 573
Machado, Bruno da Campo Lucas ................................. 261
Machado, Camila Correia ................................................ 629
Machado, Eunice da Costa ............................................... 29
Machado, Kleber Daum ..................................................... 38
Machado, Marco Aurlio de Mello ................................... 478
Machado, Rodrigo Vasconcelos ...................................... 646
Machado, Sebastio Do Amaral ...................................... 397
Maciel, Jose Roberto Ribeiro .......................................... 324
Madalosso, Fernanda Dell............................................. 371
Mafra, Luciana Igarashi ................................... 257, 262, 267
Mafra, Marcos Rogrio .................................................... 264
Maftum, Mariluci Alves..................................... 302, 304, 306
Magalhes, Francisco Beraldi de .................................... 361
Magalhes, Joo Carlos Marques ................................... 187
Magalhes, Sabrina de Sousa ........................................ 617
Magnani, Francesco Perissinotti ..................................... 692
Maia, Beatriz Helena Lameiro de Noronha Sales....97, 99, 109
Maia, Eleidi Alice Chautard Freire ................................... 189
Maia, Thaisa Andra da Silva .......................................... 292
Maidel, Michele................................................................ 270
Maier, Thais Ferreira ....................................................... 417
Maiorka, Alex ........................................................... 499, 501
Majcher, Julio Cezar ........................................................ 160
Makuta, Thais Mayumi Batista .......................................... 92
Mallmann, Edgar ............................................................. 146
Mancini, Fernando ........................................... 54, 55, 58, 60
Mangoni, Ana Paula .......................................................... 95
Mangrich, Antonio Salvio ........................................... 95, 102
Manosso, Karina Zanlorenzi Basso ................................. 348
Mansur, Mariana Montanari ............................................. 313
Mantovani, Aline Carla..................................................... 319
Mantovani, Karen Mary ................................................... 110
Mantovani, Maria de Ftima .................................... 302, 303
Manz, Ronald Eugenio ...................................................... 51
Maoski, Fabricio .............................................................. 612
Marangon, Fernando Helmuth Syring ............................... 47
Maranho, Mariana Ciminelli ............................................. 296
Maraschi, Anieli Cristina .................................................. 172
Marchaukoski, Jeroniza Nunes ....................................... 213
Marchi Jnior, Wanderley ........................................ 294, 297
Marchiori, Fernanda ........................................................ 429
Marchiori, Patrcia Zeni............................................ 515, 516
Marchioro, Camila ........................................................... 648
Marcolino Junior, Luiz Humberto ................................. 95, 96
Marcon, Ana Carolina de Oliveira .................................... 219
Marcon, Julia Veronese ................................................... 295
Marcondes, Paulo Victor Prestes ............................ 249, 256
Mari, Thiago Lopes de ..................................................... 139
Maria, Francielle da Silva ................................................ 242
Mariani, Andria Karina ................................................... 692
Marinho, Ana Paula ......................................................... 450
Marinho, Belisa Alcntara .................................................. 97
Marini, Alan Felipe ............................................................. 43
Marinoni, Luciane ............................................................ 208
Marins, Fernando Augusto de ......................................... 430
Mariotti, Milton Carlos ...................................... 370, 371, 373
Marone, Eduardo ......................................................... 25, 27
Marques, Andressa.......................................................... 383
Marques, Antnio Ernesto Meister Luz............................ 183
Marques, Francisco de Assis............................................. 94
Marques, Joo Otvio Sorrilha Baladeli Vieira 128
Marques, Maria Consuelo Andrade ......................... 165, 166
Marques, Rafael Leme .................................................... 472
Marques, Renato ............................................................. 477
Martelli, Liara Bortoloci .................................................... 268
Martnez, Ana Gabriela ...................................................... 93
Martinez, Glaucia Regina ........................................ 140, 150
Martini, Angeline .............................................................. 397
Martins, Ana Paula Vosne ............................... 583, 586, 588
Martins, Andr Luiz Lopes ............................................... 142
Martins, Ariany Antunes ................................................... 321
Martins, Camila Marinelli ................................................. 453
Martins, Camilla Miranda ................................................. 584
Martins, Csar de Castro............................................. 26, 28
Martins, Daniel Fauth Washington .................................. 525
Martins, Flvia Bozza ...................................................... 556
Martins, Henrique Perin ..................................................... 37
Martins, Henrique Silva ................................................... 251
Martins, Leandro Vieira ................................................... 267
M
O
EVINCI E 3.
O
713
Martins, Paulo Felipe de Lima ......................................... 190
Martins, Rafael Vieira ...................................................... 298
Martins, Welynton ............................................................ 437
Masaki, Ryu ..................................................................... 275
Masson, Maria Lucia ............................................... 279, 678
Matias, Jorge Eduardo Fouto .......................................... 286
Matioli, Luiz Carlos ...................................................... 87, 91
Matos, Adalto Teixeira de ................................................ 570
Matsushita, Aline ............................................................. 534
Mattana, Alcio Junior ..................................................... 219
Mattana, Mnica .............................................................. 271
Mattos, Lais Yglcias ....................................................... 133
Maurer, Juliana Bello Baron .................................... 144, 154
Mayer, Andr Neves ........................................................ 691
Mayer, Sandra Lucia Soares ........................................... 435
Mazepa, Ester ................................................................. 147
Mazeto, Caroline Paula ................................................... 552
Mazeto, Paulo Guilherme Rosa....................................... 162
Mazza, Vernica de Azevedo ............... 301, 310, 313, 318, 319
Mazzarotto, Marcel .......................................................... 496
Medeiros, Adriane Bianchi Pedroni ................................. 276
Medeiros, Marcelo Henrique Farias de......221, 222, 223, 224, 228
Medeiros, Mariana Carolina de ....................................... 291
Medeiros, Simone Helena de .......................................... 291
Meier, Marineli Joaquim........................................... 305, 318
Meira, Douglas Adamoski ................................................ 184
Meira, Murilo Marcel Buffa ............................................... 297
Meiucci, Simone .............................................................. 558
Mello, Regina Maria Queiroz de ...................................... 118
Melo Filho, Lauro Braga .................................................. 495
Melo, Norma Suely Falco de Oliveira ............................ 322
Melo, Su Ellen Javorski Alves de..................................... 340
Melo, Thiago Jos Goulart de ......................................... 481
Melo, Vgner Santana de ................................................ 549
Mem, Charlene ................................................................ 144
Mendes Junior, Ricardo ........................................... 231, 232
Mendes, Fabiola .............................................................. 428
Mendes, Germano Gimenez ........................................... 573
Mendona, Camila Dabrowski de Arajo......................... 583
Mendona, Francisco de Assis .................................... 49, 51
Mendona, Joseli Maria Nunes ............................... 594, 595
Meneses, Brbara da Silva ............................................. 665
Meneses, Murilo Sousa de ...................................... 127, 128
Menezes, Jos Vitor Nogara Borges de .......................... 323
Mercadante, Adriana Frohlich.......................................... 198
Mesquita, Maria Jos Maluf de.................................... 52, 57
Messerschmidt, Iara ........................................................ 110
Metz, Diego Gabriel ........................................................... 86
Meucci, Simone ............................................... 552, 555, 562
Meurer, Fbio .......................................................... 215, 689
Meyer, Katlyn Barp .......................................................... 174
Mezarobba, Andressa...................................................... 129
Mezoni, Fernando............................................................ 322
Miara, Thais Renata ........................................................ 619
Micaroni, Liliana............................................................... 108
Miguel, Marilis Dallarmi ........................................... 328, 333
Miguel, Obdulio Gomes ................................... 330, 331, 335
Miguel, Yasmin Dallarmi .................................................. 357
Mikosik, Ana Paula Mars ................................................. 44
Mikosz, Thayana Marinho ............................................... 501
Milan, Daiane Eliza .......................................................... 571
Milano, Gisele Eisfeld ...................................................... 295
Minatovicz, Bruna Cristina ............................................... 173
Mine, Miriam Rita Moro ................................... 241, 243, 245
Mingorance, Priscila ........................................................ 315
Mino, Marielli ..................................................................... 41
Minucci, Leonardo Rodrigues .......................................... 423
Mio, Louise Larissa May de ..................................... 442, 690
Miranda, Bruno Palka ...................................................... 399
Miranda, Renan Frana de ................................................ 80
Mitchell, David Alexander ........................ 140, 146, 149, 665
Mocellin, Simone ............................................................. 327
Mgor, tila Francisco ............................................. 440, 446
Molento, Carla Forte Maiolino ......................... 463, 483, 485
Molento, Marcelo Beltro................................................. 455
Monteiro, Alda Lcia Gomes ................................... 496, 502
Monteiro, Alessandra Nardina Trcia Rigo 482
Monteiro, Camilla............................................................. 328
Monteiro, Lino Bittencourt........................................ 439, 445
Monteiro, Luana Camilla.................................................. 424
Monteiro, Rose Adele ...................................................... 139
Montiani-Ferreira, Fabiano ...................................... 452, 471
Moraes, Anibal de ............................................................ 438
Moraes, Talitha Ribeiro de ............................................... 318
Moraes, Thmara Tavares de .......................................... 565
Morais, Andressa Hellmann de........................................ 142
Morais, Jos Eduardo Francisco ....................................... 56
Morais, Livia Hecke ......................................................... 167
Morais, Rosana Nogueira de ........................................... 174
Moreira, Camilia Arielle Bufato ........................................ 367
Moreira, Laura Ceretta .................................................... 601
Moreira, Nei ..................................................................... 382
Moreira, Sharon ............................................................... 339
Moreno, Leandro Ferreira................................................ 213
Moreschi, Felipe Augusto .................................................. 73
Mori, Robson Hideki ........................................................ 548
Moro, Catarina de Souza................................................. 620
Moro, Paulo Cristiano ...................................................... 256
Moro, Rodrigo de Castro ................................................... 66
Mosca Jr., Dante Homero .................................................. 43
Motter, Arlete Ana ............................................................ 376
Motter, Paula Giuliana Rodrigues .................................... 390
Mottin, Viviane ................................................................. 212
Moura, Camilla Daniela ................................................... 262
Moura, Juliana Ferreira de .............................................. 204
Moura, Lorena Panage .................................................... 268
Moutinho, Luiz Damon Santos ........................................ 571
Mucellini, Dbora Martins ................................................ 401
Muhlenhoff, Ana Paula .................................................... 240
Mller Junior, Bruno........................................................... 69
Muller, Ambile de Chisto .................................................. 95
Mller, Bruno Roberto...................................................... 485
Muller, Eduardo Muniz ..................................................... 403
Muller, Llian Velasco Dias............................................... 186
Muiz, Graciela Ins Bolzon de ............... 427, 428, 434, 690
Muniz, Ldia Sanvido ........................................................111
Murakami, Patricia Yumiko .............................................. 354
Muzillo, Pillar ................................................................... 512
Myszynski, Francini ......................................................... 199
Nadalin, Srgio Odilon..................................................... 595
Nadolny, Jaqueline Moura ............................................... 106
Nagamatsu, Paola Caroline............................................. 136
Nagata, Noemi................................................................. 120
Nakagaki, Shirley..................................................... 105, 106
Nakajima, Nelson Yoshihiro ............................................. 415
Nakamura, Alessandra Mayumi....................................... 258
Nakao, Lia Sumie ............................................................ 200
Nakashima, Tomoe .......................................................... 329
Nakato, Ronaldo Muramoto............................................. 204
Nascimento, Adriana de Almeida Do ............................... 515
Nascimento, Bruno Motta ................................................ 143
N
O
EVINCI E 3.
O
714
Nascimento, Denis Jos .................................................. 363
Nascimento, Fernanda Esthenes Do............................... 630
Nascimento, Franciele Pereira Do................................... 531
Nascimento, Leiliane Silva Do ......................................... 615
Nascimento, Luana Ribeiro ............................................. 213
Nascimento, Mariana Carvalho ....................................... 254
Nascimento, Priscila Tiemi Higuti Do............................... 272
Nascimento, Rodrigo Do ................................................. 595
Natal, Camila Maria ......................................................... 400
Natel, Raphael Camargo ................................................. 643
Navarro, Elaine Janeczko................................................ 370
Ndiaye, Papa Matar ......................................................... 280
Negrelli, Silvia .................................................................. 276
Neiva, Ivana Froede ........................................................ 339
Nemitz, Ellen ................................................................... 567
Neu, Dmarys Kohlbeck de Melo .................................... 303
Neuhaus, Natalia ............................................................. 115
Neves, Carina .................................................................. 358
Neves, Luiz Antonio Pereira ............................................ 122
Neves, Tassiana Barros ................................................... 474
Nickel, Renato ................................................................. 368
Nickel, Renato ................................................................. 370
Niederheitmann, Mariana ................................................ 445
Nobre, Douglas Vizzu ...................................................... 174
Noernberg, Maurcio Almeida ...................................... 22, 30
Noronha, Lucia de ........................................................... 344
Noseda, Maria Eugnia Duarte ....................................... 142
Noseda, Miguel Daniel .................................................... 143
Nvak, Edison Matos....................................................... 289
Novicki, Rubens Eduardo Hauser ................................... 275
Nowacki, Fernanda Carvalho .......................................... 404
Nowatzki, Alexei ................................................................ 44
Nucci, Joo Carlos ............................................................ 45
Nuernberg, Rodolfo Buratto............................................. 499
Nunes, Andre Angelo ....................................................... 608
Nunes, Fbio Souza ................................................ 102, 109
Nunes, Felipe de Freitas ................................................. 330
Nunes, Giovana Gioppo .......................................... 100, 114
Nunes, Murilo Alves ......................................................... 562
Obici, Andresa Carla................................................ 338, 339
Oda, Amanda................................................................... 230
Ogg, Mariana DAvila ...................................................... 188
Oikawa, Ivan Takao ......................................................... 407
Oikawa, Luciane Terumi .................................................. 409
Okada, Henrique de Oliveira ........................................... 106
Oka-Fiori, Chisato.............................................................. 50
Okimoto, Maria Lucia Leite Ribeiro ......................... 251, 255
Oliani, Luiz Octvio............................................................ 65
Oliveira Jr., Fernando Cesar de....................................... 360
Oliveira, Alfredo Ricardo Marques de .............................. 101
Oliveira, Ana Carolina Vieira de ....................................... 439
Oliveira, Ana Flvia de..................................................... 212
Oliveira, Ana Soa Clmaco Monteiro de ......... 248, 252, 675
Oliveira, Anna Franco Vieira de ....................................... 285
Oliveira, Bruna Estevo Costa ........................................ 628
Oliveira, Daniel Rodrigues de .......................................... 517
Oliveira, Dennison de ...................................................... 592
Oliveira, Elaine Aparecida de ............................................ 22
Oliveira, Eliza Cristina de ................................................ 404
Oliveira, Elizabeth Terezinha Scorsin de ......................... 585
Oliveira, Gabriel Ruiz de.................................................. 509
Oliveira, Guilherme Nanini da Silva ................................. 587
Oliveira, Juarez Souza de ............................................... 261
Oliveira, Leonardo Teixeira de ......................................... 650
Oliveira, Letcia de ........................................................... 604
Oliveira, Melanie Alves .................................................... 179
Oliveira, Odissa Boaventura de ..................................... 631
Oliveira, Paula Gonalves de .......................................... 272
Oliveira, Rafael Jos Munhoz de..................................... 138
Oliveira, Ricardo Augusto de ........................................... 442
Oliveira, Ricardo Tavares de ............................................. 80
Oliveira, Simone Gisele de .............................................. 485
Oliveira, Willian Pereira de .............................................. 674
Onishi, Daniele Hikari ...................................................... 232
Ono, Lucy ........................................................................ 195
Onorio, Andre Luis ............................................................. 83
Oquendo, Higidio Portillo ................................................... 91
Ortega, Artur Renato ....................................................... 507
Ortolan, Marcelo Augusto Biehl ....................................... 533
Ortolani-Machado, Claudia Feij ..................................... 138
Osaku, Leonardo Yoshida ............................................... 363
Osaku, Luciana Akemi ..................................................... 364
Osinski, Dulce Regina Baggio ......................................... 640
Ostrensky Neto, Antonio .......................... 484, 487, 489, 692
Paccieri, Maria Ren Arias .............................................. 410
Padilha, Natlia Moratelli ................................................. 520
Paes, Vagner Zeizer Carvalho ........................................... 43
Paludo, Paola Augusta Yaegashi .................................... 116
Panek, Melina Civolani .................................................... 412
Panhoca, Luiz .................................................................. 522
Panke, Luciana ................................................................ 569
Panobianco, Maristela ..................................................... 440
Parchen, Heloise Anne .................................................... 200
Paredes, Ramn Sigifredo Corts ................... 250, 251, 253
Parizotti, Tuan Duarte ........................................................ 29
Pasqualim, Patricia .......................................................... 334
Pasqualin, Diego Giovane ................................................. 71
Passos, Fernando de Camargo....................... 204, 208, 212
Pastega, Diego Farago...................................................... 35
Pauka, Alessandra Gonalves......................................... 258
Pauletti, Volnei ................................................................. 480
Paulini, Eleonora ............................................................. 185
Paulini, Isabella ............................................................... 266
Payo, Diego Moya ........................................................... 71
Pecharki, Micheli ............................................................. 189
Pedreiro, Maria Rosa Dmengeon .................................... 135
Pedrosa, Fbio de Oliveira ...................................... 151, 152
Pegoraro, Mariana Grando .............................................. 364
Peiter, Daniela Cristina .................................................... 384
Peixoto, Lucas Gonalves ............................................... 161
Pelinski, Andrelize ........................................................... 301
Pelissari, Raquel Cristina ................................................ 365
Pellizzaro, Maysa ............................................................ 470
Perbiche, Joo Paulo ...................................................... 430
Pereira, Aline Prince ........................................................ 597
Pereira, Ana Paula Almeida de ................ 608, 610, 611, 614
Pereira, Bruno Leandro ..................................................... 34
Pereira, Cassius Carvalho Torres .................................... 325
Pereira, Evandro Augusto Corra...................................... 87
Pereira, Franciele Cristine ............................................... 104
Pereira, Gislene ............................................................... 508
Pereira, Isabela Tiemy ..................................................... 166
Pereira, Karen Goslar ...................................................... 225
Pereira, Karla Merchel Piovesan ..................................... 253
Pereira, Kendra Costa ..................................................... 431
Pereira, Letice de Freitas ................................................ 310
O
P
O
EVINCI E 3.
O
715
Pereira, Magnus Roberto de Mello .................................. 592
Pereira, Monah Nascimento ............................................ 591
Pereira, Ricardo............................................................... 677
Pereira, Rosana Marques................................................ 350
Peres, Aida Maris ............................................................ 309
Peressute, Ariana ............................................................ 620
Perez, Ricardo Fernandez............................................... 571
Pergher, Maico ................................................................ 480
Perino, Elvio Henrique Benatto ....................................... 102
Perissinotto, Renato Monseff .......................... 556, 563, 565
Perna, Paulo de Oliveira.................................................. 312
Pesci, Adriana Freitas...................................................... 328
Pessali, Huscar Fialho ................................................... 535
Petkowicz, Carmen Lcia de Oliveira .............................. 151
Petroli, Thamara ................................................................ 93
Petzl-Erler, Maria Luiza ........................................... 185, 191
Pianovski, Mara Albonei Dudeque................................... 347
Piazzetta, Marcelo Romagnoli ......................................... 701
Piccolo, Fernanda de Souza Del ..................................... 490
Picharski, Gledson Luiz ..................................................... 31
Picharski, Thiago Henrique dos Santos ............................ 81
Picheth, Cyntia Maria Telles Fadel .................................. 341
Picheth, Geraldo .............................................................. 343
Picoli, Florindo Rhaoni..................................................... 518
Picolotto, Danilo................................................................. 70
Picon, Bruno da Silva Piva .............................................. 634
Picussa, Roberta ............................................................. 564
Pie, Marcio Roberto ................................................. 207, 209
Pierozan, Rodrigo Csar ................................................. 228
Pierri, Letcia de............................................................... 175
Pigozzo, Paulo Fernado Jordo ...................................... 432
Pilato, Magali Terezinha .................................................. 337
Pimenta, Susana de Oliveira ........................................... 618
Pimentel, Ida Chapaval ........................................... 201, 668
Pinotti, Carolina de Almeida Santos .................................. 84
Pinto, Aldemir Jos da Silva .............................................. 83
Pinto, Daniela Bonm ...................................................... 554
Pinto, Felipe Alex ............................................................. 238
Pinto, Haline Bachmann .................................................. 265
Pinto, Indiara Liz Fazolo .................................................. 527
Pinto, Maria Clara Cavalini .............................................. 226
Pinto, Rocianne Bortolazzo ............................................. 278
Pinto, Simone Benghi ...................................................... 381
Pinto-Coelho, Cristina Valle ............................................... 60
Piosiadlo, Laura Christina Macedo .................................. 316
Piovesan, Leonora Simone Lucchese ............................. 632
Pires, Cristiane Garcia..................................................... 553
Pires, Paulo de Tarso de Lara ......................................... 420
Pisa, Felipe Ren Oliveira ............................................... 148
Piske, Fernanda Hellen Ribeiro ....................................... 601
Pitol, Ana Claudia Magalhes.......................................... 582
Piva, Luza Cesca............................................................ 270
Pohlmann, Janira Feliciano ............................................. 588
Poitevin, Carolina Gracia ................................................. 280
Polena, Andrea ................................................................ 598
Poletto, Sabrina ............................................................... 276
Politano, Naiane Mazaro ................................................. 325
Pontarolo, Roberto .......................................................... 683
Ponte, Haroldo de Arajo ........................................ 270, 275
Ponte, Maria Jos Jernimo de Santana ........................ 247
Porcel, Dbora Tamires ................................................... 629
Porcides, Gustavo Molitor ............................................... 122
Portella, Jos Roberto Braga .......................................... 585
Pott, Franciele Soares ..................................................... 305
Pradi, Davi Cezar Cavalli................................................. 584
Prata, Jos Guilherme ............................................. 425, 426
Preisler, Luisa .................................................................. 312
Prestes, Juliana Penteado............................................... 252
Princival, Cleverson Rogerio ........................................... 101
Pritsch, Caroline .............................................................. 358
Prodocimo, Viviane .......................................................... 176
Proena, Letcia Rodrigues de ........................................ 349
Prudencio, Kelly Cristina de Souza ......................... 568, 569
Pryjmaker, Wagner da Rocha .......................................... 377
Pucci, Erik Alexandre......................................................... 73
Quadros, Jaqueline Aline de............................................ 463
Quadros, Marcel Ferrads............................................... 520
Quadros, Thiago Dalgalo de ............................................ 277
Quoirin, Marguerite Germaine Ghislaine ......... 157, 160, 666
Rabelo, Srgio Luiz ......................................................... 595
Rabone Junior, Jos Mario .............................................. 308
Radominski, Sebastio ............................................ 287, 290
Rahal, Juliana Saab ................................................ 338, 340
Raittz, Roberto Tadeu ...................................................... 123
Ramos, Cristopher Feliphe .............................................. 546
Ramos, Elisabeth Christmann ......................................... 626
Ramos, Luiz Pereira ......................................... 112, 113, 115
Ramos, Pedro Vinicius Brauza ........................................ 297
Ramos, Rafaela da Silva ................................................. 153
Ramos, Tatiane Aparecida ............................................... 501
Ratto, Ana Lcia Silva ..................................................... 601
Raya, Raul Prado .............................................................. 90
Razera, Dalton Luiz ......................................................... 643
Razzolini Filho, Edelvino ................................................. 515
Reason, Iara Messias ...................................................... 340
Rebellato, Rodrigo Enzo.................................................. 579
Rebutini, Ivan Koltun ....................................................... 587
Rechia, Simone A ............................................ 269, 297, 298
Reinhardt, Vanessa de Ftima ........................................ 155
Reinhart, Vanessa ........................................................... 447
Reis Neto, Jos Manoel dos.............................................. 59
Reis, Bruna Karoline dos ................................................. 302
Reis, Paulo Roberto de Oliveira ...................................... 639
Reis, Rafael Alexandre dos ............................................. 521
Reis, Rafael de Almeida .................................................. 181
Reis, Rassa Ramos Nunes dos...................................... 606
Reis, Rodrigo Arantes.............................................. 367, 372
Repa, Luiz Srgio ............................................................ 581
Rus, Giovana Costa ...................................................... 223
Ribani, Rosemary Hoffmann ................................... 258, 259
Ribas, Eduardo Augusto .................................................... 72
Ribas, Luciana Lopes Fortes ................................... 159, 163
Ribeiro Jr., Paulo Justiniano .............................................. 31
Ribeiro Junior, Valdir ........................................................ 513
Ribeiro, Ademir Alves ........................................................ 88
Ribeiro, Alana Reis Enes ................................................. 627
Ribeiro, Camila Bastos .................................................... 477
Ribeiro, Caroline Fidalgo ................................................. 667
Ribeiro, Ciro Alberto de Oliveira ...................................... 136
Ribeiro, Daniel Falkemback............................................. 649
Ribeiro, Daniele Abe ........................................................ 242
Ribeiro, Enilze Maria de Souza Fonseca ........................ 181
Ribeiro, Evaldo .................................................................. 37
Ribeiro, Felipe Matheus Bachmann ................................ 645
Ribeiro, Gabriela Miraglia ................................................ 199
Ribeiro, Gilvane Gomes .................................................. 622
Q
R
O
EVINCI E 3.
O
716
Ribeiro, Jos Carlos .......................................................... 55
Ribeiro, Jlia Tadra .......................................................... 560
Ribeiro, Juliana Gonalves Quaresma ............................ 603
Ribeiro, Luiz Carlos ......................................................... 586
Ribeiro, Rafael Cndido .................................................. 413
Ribeiro, Rodrigo Medeiros ............................................... 435
Ribeiro, Vanessa Maria ................................................... 211
Richardi, Vinicius Sobrinho .............................................. 211
Ricieri, Renan Bird........................................................... 579
Rickli, Tiago ..................................................................... 582
Riechi, Tatiana Izabele Jaworski de S ................... 609, 613
Rieck, Lia ......................................................................... 169
Riedi, Carlos Antonio ....................................................... 345
Riegel, Izabel Cristina........................................................ 98
Rios, Flavia SantAnna ............................ 129, 131, 134, 136
Risch, Raul Guilherme..................................................... 415
Risolia, Larissa Wnsche ................................................ 494
Riter, Daniel Suss ............................................................ 145
Roahny, Lucas ................................................................. 562
Robert, Cassiano ............................................................. 368
Rocha Jnior, Roosevelt Arajo da ......................... 649, 650
Rocha, Ana Carolina........................................................ 545
Rocha, Carlos Eduardo Garcia........................................ 332
Rocha, Julio Cesar da ..................................................... 109
Rocha, Kheoma Felipe da ............................................... 110
Rocha, Larissa Lopes ...................................................... 289
Rocha, Lucas Oliveira ..................................................... 202
Rocha, Neli Gomes da .................................................... 633
Rocha, Noemi Vergopolan da............................................ 41
Rocha, Otvio Gomes ....................................................... 49
Rocha, Rafaela Andrade ................................................. 343
Rocha, Wanderson Duarte da ................................. 141, 143
Rodacki, Andre Luiz Felix ................................................ 295
Roderjan, Carlos Vellozo ................................................. 418
Rodrigues, Aline Fatturi ................................................... 648
Rodrigues, Fabiane ......................................................... 103
Rodrigues, Jssica da Silva ............................................ 353
Rodrigues, Lais Soares ................................................... 175
Rodrigues, Mayara de Fatima ......................................... 227
Rodrigues, Sarah Karoline ................................................ 29
Rodrigues, Vanessa Bach ................................................. 30
Roeder, Sarah ................................................................. 581
Roehrs, Hellen ................................................................. 300
Roks, Tiago Junior ........................................................... 565
Roman, Paulo Gustavo Moreira ...................................... 577
Romeiro, Paula Christina Marra ...................................... 684
Romeiro, Rafaela Stremel ............................................... 642
Rosa, Ramon Gabriel Teixeira ........................................... 42
Rosa, Solange Aparecida ................................................ 697
Rosrio Filho, Nelson Augusto ................................ 346, 350
Rosrio Filho, Nelson Augusto ........................................ 346
Rosas Netto, Wilson Prestes ........................................... 239
Rose, Micaella ................................................................. 470
Rosot, Nelson Carlos....................................................... 398
Rossato, Tamara Fernanda ............................................. 540
Rossi Junior, Paulo .......................... 486, 491, 494, 496, 498
Rossi, Gustavo Rodrigues ............................................... 132
Rosso, Diogo Filipe ......................................................... 668
Rottava, Willian................................................................ 395
Rox, Rosana .................................................................... 376
Ruaro, Lucimeris ............................................................. 446
Rubio, Gleyse Maria ........................................................ 361
Rubio, Marcelo Burigo Guimares .................................. 208
Ruela, Adriano de Oliveira ............................................... 570
Ruoso, Vinicius Kwiecien .................................................. 82
S, Eduardo Lemos de .................................................... 116
S, Francielen Paola de .................................................. 405
S, Priscilla Placha .......................................................... 534
Sabatoski, Viviane Vidal .................................................. 292
Sabchuk, Tabyta Tamara ................................................. 500
Sabec, Joo Paulo .......................................................... 541
Sabino, Adolfo Welynton ................................................... 68
Sabia, Pablo Learth ....................................................... 209
Saldanhas, Viviane Rodrigues Darif ................................ 566
Sallas, Ana Luisa Fayet ................................................... 554
Sallas, Ana Luisa Fayet ................................................... 550
Salles, Ecleia Alexandra P B. .......................................... 402
Sampaio, Manuella Oliveira Borges de ........................... 467
Sanches, Nayara Penteado............................................... 57
Sanches, Paulo Afonso Geraldo...................................... 390
Sano, Daniel Hyroito........................................................ 458
Sanquetta, Carlos Roberto .............................. 398, 415, 689
Santana, Leomar Fernando Godois ................................ 537
Santana, Luiz Antonio Ribeiro de ...................................... 86
Santana, Manuela Santos ................................................. 25
Santin, Elizabeth...................................... 450, 452, 464, 471
Santo, Danielle Del .......................................................... 322
Santos Filho, Horcio Tertuliano dos ............................... 239
Santos Junior, Nelson Teixeira ........................................ 497
Santos, Adriana de Paula Lacerda .......... 219, 231, 234, 674
Santos, Aguinaldo dos ............................................. 644, 701
Santos, Airton Domingos dos .......................................... 438
Santos, Aldri Luiz dos ........................................................ 76
Santos, Aline Aparecida dos ............................................ 476
Santos, Alzira Silvestre dos ............................................. 619
Santos, Anadalvo Juazeiro dos ............................... 419, 421
Santos, Angelo Alberto Pacheco dos .............................. 397
Santos, Antonio Cesar de Almeida .................................. 585
Santos, Camila Yara dos ................................................. 507
Santos, Carlos Eduardo Fiore dos .................................... 32
Santos, Carlos Henrique dos............................................. 84
Santos, Cloverson Rodrigues dos ................................... 426
Santos, Daniel Henrique Carvalho dos ........................... 487
Santos, Daniel Rodrigues dos ........................................... 66
Santos, Eduardo Basso dos ............................................ 249
Santos, lide Pereira dos ........................................ 158, 161
Santos, Gabriel Distfano................................................ 443
Santos, Gabriela .............................................................. 406
Santos, Gedir de Oliveira ................................................ 159
Santos, Geniane Coelho dos........................................... 509
Santos, Gustavo Henrique Pedroso ................................ 491
Santos, Gustavo Rengel dos ........................................... 342
Santos, Gustavo Souza ................................................... 186
Santos, Irani dos.................................................... 46, 47, 48
Santos, Joo Vitor Fontanelli ........................................... 547
Santos, Joniel Carlos Francisco Alves dos 39
Santos, Josiane Schibicheski dos ................................... 324
Santos, Juarez Cirino dos ............................................... 526
Santos, Karine Do Rocio Vieira dos ................................ 296
Santos, Lara Taline dos ................................................... 589
Santos, Leonardo Jos Cordeiro ....................................... 44
Santos, Lilian Nunes dos ................................................. 495
Santos, Luan Haddad Ricardo dos.................................... 78
Santos, Lucelina Batista dos ............................................. 94
Santos, Lcia Helena Coutinho dos ................................ 684
Santos, Luciana Marson dos ........................................... 333
Santos, Luciana Milek dos............................................... 337
S
O
EVINCI E 3.
O
717
Santos, Maria Cristina Leme Godoy dos ......................... 134
Santos, Marise Fonseca dos ........................................... 214
Santos, Marja Carolina Runo dos .................................. 179
Santos, Michely Castro dos ............................................... 91
Santos, Mirieli Loureno dos ........................................... 375
Santos, Natlia Lucia dos ................................................ 153
Santos, Pmella Naiana Dias .......................................... 314
Santos, Paula Bittencourt ................................................ 472
Santos, Rita Melo Franco .................................................. 28
Santos, Rodrigo Ponce.................................................... 580
Santos, Ronan Omar Fernandes dos .............................. 500
Santos, Rosemar Hoffmann dos ..................................... 335
Santos, Tomaz Longhi ..................................................... 418
Sarot, Rhassa Viana ......................................................... 65
Sarquis, Leila Maria Mansano ................................. 309, 311
Sartor, Ivone Aparecida Ferreira...................................... 659
Sasaki, Kenzo.................................................................... 39
Sassaki, Guilherme Lanzi ................................................ 145
Sasso, Mariane................................................................ 214
Saul, Cyro Ketzer .................................................. 33, 34, 37
Sbalqueiro, Ives Jos ...................................... 182, 183, 192
Sbravatti Junior, Jos Antonio ......................................... 201
Scandolara, Adriano ........................................................ 647
Scandolera, Antonio Joo................................................ 499
Scarduelli, Marcelo .......................................................... 152
Scariot, Gustavo Nunes................................................... 443
Schadeck, Ruth Janice Guse .......................................... 130
Schardosin, Felipe Zatt.................................................... 428
Scheer, Agnes de Paula .......................................... 258, 272
Scheer, Sergio ......................................................... 227, 230
Scheidt, Marcio Portela ................................................... 254
Schemiko, Danielle Cristine Buzatto ................................. 53
Schenider, Tarcisio Leandro ............................................ 215
Scheuer, Thasa .............................................................. 277
Schmidt, Cristian ............................................................... 85
Schmidt, Maria Auxiliadora Moreira dos Santos 633
Schmidt, Patrick............................................................... 501
Schmoeller, Rafaela Kropzak .......................................... 334
Schneider, Camila Berlim .................................................. 35
Schneider, Kamilla Louise ............................................... 631
Schramm, Vincius Gonsales .......................................... 503
Schultz, Gilson Bauer ........................................................ 47
Schwaida, Samuel Fernando .......................................... 666
Schwingel, Andria ............................................................ 21
Scola., Rosana Herminia ................................................. 290
Scopel, Matteus Endrigo Barbieri .................................... 389
Scopel, Polianne Lays ..................................................... 326
Scussiato, Louise Aracema ............................................. 311
Seefeld, Suzane .............................................................. 447
Seguro, Erick Fernando................................................... 286
Sehn, Stevan ................................................................... 640
Sembo, Aline Yukie de Sousa ......................................... 597
Semkiw, Murilo Ducat ........................................................ 56
Senff-Ribeiro, Andrea ...................................................... 135
Sens, Camila Vieira ........................................................... 99
Sens, Rafaele Cristine Vieira ........................................... 335
Seram, Bruno Morais ....................................................... 34
Serbena, Carlos Augusto................................................. 608
Serbena, Csar Antonio .......................................... 527, 530
Serpa, Carolina Piana ..................................................... 241
Serraglio, Rodrigo Andreola ............................................ 643
Serrato, Rodrigo Vassoler ............................................... 212
Setoguchi, Thais Emi ....................................................... 193
Severo, Matheus Gonalves ........................................... 188
Shima, Walter Tadahiro ................................................... 539
Sierakowski, Maria Rita ..................................................... 99
Silva Filho, Jos Carlos Martins da ................................. 251
Silva Neto, Henrique Stefani e ........................................ 678
Silva, Adrian Boaventura da .............................................. 68
Silva, gatha Gomes da .................................................. 181
Silva, Amanda Rodrigues da ........................................... 279
Silva, Ana Paula da ......................................................... 382
Silva, Ana Vitria Fischer da .................................... 175, 177
Silva, Andressa Igncio da .............................................. 550
Silva, Antoniela Yara Marques da .................................... 609
Silva, Antnio Waldir Cunha da ............................... 457, 466
Silva, Arinei Lindbeck da ................................................. 233
Silva, Bruno Campos da .................................................... 98
Silva, Bruno Kanieski da.................................................. 419
Silva, Daniel Sicardo da .................................................. 441
Silva, Daniele Rodrigues Pereira da................................ 221
Silva, Daniella Matos da .................................................. 458
Silva, Derivan Brito da ..................................................... 315
Silva, Diego Ferreira da ................................................... 262
Silva, Dimas Agostinho da ............................... 426, 429, 435
Silva, Eder David Borges da............................................ 478
Silva, Eduardo Teixeira da ............................................... 478
Silva, Ellen da .................................................................. 556
Silva, Fabiano .................................................................... 80
Silva, Fbio Luiz Martins da ............................................ 489
Silva, Felipe Bueno da..................................................... 148
Silva, Fernanda Maia Valverde ........................................ 331
Silva, Flvia Carnieli e ..................................................... 346
Silva, Flvia Carolina da .................................................. 601
Silva, Francisco Vitor Santos da ...................................... 149
Silva, Gustavo Asczubi .................................................. 491
Silva, Helena de Ftima Nunes ....................................... 518
Silva, Helosa Roberto Pinheiro da.................................. 280
Silva, Isabella Sacramento da ......................................... 623
Silva, Janielen da ............................................................ 462
Silva, Jaqueline Dezordi da ............................................. 363
Silva, Jeane Lima e ......................................................... 288
Silva, Karina de Souza ...................................................... 63
Silva, Leandro Soares da ................................................ 432
Silva, Lucas Leite e ......................................................... 290
Silva, Luciana Maria da ................................................... 605
Silva, Luciane Garcia da.................................................. 290
Silva, Luiz Eduardo Furtini............................................... 243
Silva, Luiz Geraldo .......................................................... 589
Silva, Madianita Nunes da ....................................... 508, 512
Silva, Mariana Marques da .............................................. 411
Silva, Mario Antnio Navarro da ...................................... 206
Silva, Mrio Antnio Navarro da .............................. 210, 211
Silva, Michelli Aparecida Bertolazo da............................. 343
Silva, Murilo Olivio ........................................................... 169
Silva, Newton Gracia da .................................................. 538
Silva, Noemi Santos da ................................................... 605
Silva, Paulo Vinicius Baptista da ..... 623, 624, 633, 634, 697
Silva, Pedro Henrique Belavenutti Martins da..................689
Silva, Regina Paula Guimares Vieira Cavalcante de.....348
Silva, Rhayane Loureno da ........................................... 607
Silva, Ricardo Ferraz da .................................................. 118
Silva, Sergio Gregorio da ................................................ 299
Silva, Thaisa Wendhausen Ramos da ............................ 690
Silva, Thiara Elisa da ....................................................... 278
Silva, Wagner Pereira ...................................................... 626
Silva, Willian Ribeiro Valencia da ...................................... 94
Silveira, Andrei................................................................. 425
Silveira, Joana Lea Meira ................................................ 146
Silveira, Marcos Silva da ................................. 545, 549, 566
Silveira, Nicolle Lucena da .............................................. 375
Silveira, Renan Carlos de R .......................................... 338
Silveira, Ricardo Michael Pinheiro ..................................... 50
Silveira, Talita da Veiga ..................................................... 60
Simas, Rodrigo Gabriel ................................................... 661
Simes, Maria de Lourdes Pessole Biondo 285, 287
O
EVINCI E 3.
O
718
Simon, Guilherme Augusto .............................................. 159
Simplicio, Alex Johnny ..................................................... 240
Sionek, Andr .................................................................... 33
Siqueira, Gabriela Prado ................................................. 558
Siqueira, Lucas de ............................................................. 90
Siqueira, Luciana Fraron de .............................................. 64
Siqueira, Luciana Gurgel de ............................................ 640
Siqueira, Luis Felipe Pikcius Bezerra de ......................... 632
Skalski, Juliana ................................................................ 167
Sluter, Claudia Robbi ................................................. 61, 660
Smidt, Eric de Camargo .................................................. 158
Smiljanic, Maria Ins ....................................................... 548
Soares, Jasa Fernandes ................................................ 104
Soccol, Carlos Ricardo ............................................ 274, 278
Soccol, Vanete Thomaz ................................................... 668
Soethe, Paulo Astor ................................................. 645, 647
Sofatti, Patricia............................................................... 163
Sokolowski, Mateus ......................................................... 590
Soley, Bruna da Silva ...................................................... 164
Somavilla, Adriana Luiza ................................................. 482
Somma, Andr Tavares ................................................... 452
Sonagli, Marina................................................................ 178
Sorbello, Luiz Andr ........................................................ 467
Sousa, Jssica Rocha ..................................................... 307
Sousa, Nilton Jos........................................................... 400
Sousa, Regiane Kock de ................................................. 415
Sousa, Renato Silva de ................................................... 465
Souza Junior, Jorge Luis Alves de..................................... 63
Souza, Adriana Strapasson de .......................................... 52
Souza, ngelo Ricardo de ....................................... 596, 607
Souza, Camila Mariane de .............................................. 552
Souza, Camila Ribeiro de ................................................ 440
Souza, Carlos Eduardo Pilleggi de .................................. 627
Souza, Diego Kyochi Katayama de ................................. 441
Souza, Doralice Lange de ............................................... 293
Souza, Emanuel Maltempi de.......................................... 153
Souza, Estrela Mariana Prux Von Steinkirch 103
Souza, Felipe Miguel de .................................................. 531
Souza, Fernanda Nunes.................................................. 131
Souza, Franciele Cristina Ferreira de .............................. 371
Souza, Gizele de ............................................................. 600
Souza, Gleyce Medeiros de ............................................ 323
Souza, Horrana Oliveira Cavalcante da Silva 462
Souza, Joana Rostirolla Batista de.................................. 373
Souza, Jorge Luiz Moretti de ................................... 477, 479
Souza, Jos Marconi Bezerra de .................................... 643
Souza, Lismery Pereira de .............................................. 112
Souza, Marcelo Pinheiro de ............................................ 576
Souza, Michael Dionisio de ............................................. 528
Souza, Mihael Machado de ............................................... 27
Souza, Nelson Rosrio de ............................... 556, 564, 567
Souza, Otavio Guimares de .......................................... 413
Souza, Priscila Do Rocio Oliveira de ............................... 564
Souza, Ricardo Lehtonen Rodrigues de.......................... 185
Souza, Rogrio da Silva .................................................. 119
Souza, Thaise da Silva .................................................... 418
Sowek, Guilherme Arruda.................................................. 54
Spach, Henry Louis ........................................................... 21
Spessatto, Daiane Donin ................................................. 474
Spier, Michele Rigon........................................................ 270
Spinillo, Carla Galvo ...................................................... 641
Sprenger, Lew Kan .......................................................... 465
Stahlhoefer, Taniclaer ...................................................... 318
Stallbaum, Suelen Rodrigues .......................................... 170
Stanescu, George............................................................ 247
Stangler, Hyan Hitiro Assano ........................................... 265
Stasiak, Patrcia Maria..................................................... 421
Staziaki, Pedro Vincius ................................................... 180
Stefanello, Adriano Alves ................................................. 139
Stefanello, Maria lida Alves ................................... 100, 104
Steffens, Maria Berenice Reynaud .................................. 148
Steffens, Rafael ............................................................... 391
Stein, Eduardo Andreus Meglin ......................................... 22
Steiner, Maria Teresinha Arns .......................................... 233
Stinghen, Andra Berriel Mercadante.............................. 514
Stinghen, Andra Emilia Marques ................................... 196
Stinghen, Danilo .............................................................. 660
Stocco, Aline Oliveira......................................................... 30
Stoll, Sandra .................................................................... 545
Stoltz, Tnia ............................................................. 619, 626
Storck, Guilherme Raldi................................................... 641
Strapasson, Paola ........................................................... 117
Straube, Arielli ................................................................. 156
Strey, Ligia ....................................................................... 176
Stygar, Marina ................................................................. 411
Sudol, Daiane de Oliveira ................................................ 165
Sulevis, Cristina ............................................................... 401
Sulzbach, Mayra Taiza .................................................... 541
Sunye, Marcos Sfair .......................................................... 73
Suss, Joo Filipe ............................................................... 55
Suzuki, Bruno .................................................................... 83
Svoboda, Walfrido Kuhl ........................... 351, 352, 354, 355
Szinvelski, Raquel Grden .................................................. 32
Taborda, Carlos Alexandre Loureno .............................. 516
Tadra, Rafaela Marques da Silva ...................................... 58
Takahashi, Tatiane Teru ................................................... 171
Takeuchi, Caroline Mayumi ............................................. 419
Tallmann, Vanessa Aparecida Bida ................................. 319
Tamada, Marcelo Hideki .................................................. 134
Tamanini, Marlene ........................................................... 551
Tanaka, Carolina Lumi ..................................................... 341
Tanaka, Graciele Mayra................................................... 223
Tardivo, Thais Gomes ...................................................... 298
Tasca, Ricardo Bressan................................................... 238
Taucei, Joulilda dos Reis ................................................. 623
Tauscheck, Wagner ......................................................... 633
Tavares, Tais Moura ........................................................ 603
Tavares, Talita Maria ........................................................ 120
Teider Junior, Pedro Irineu............................................... 355
Teixeira Netto, Marina Volanski ....................................... 497
Teixeira, Cristina Frutuoso ....................................... 621, 622
Teixeira, Jonatas................................................................ 77
Teixeira, Kerolyn Daiane.................................................. 624
Teixeira, Laila Talarico Dias ..................................... 482, 492
Teixeira, Richard Fhillipy Bosqui...................................... 274
Teixeira, Roberta Vicente Montanha ............................... 594
Teixeira, Sarah de Aguiar ................................................ 210
Teixeira, Sidnei Helder Cardoso ...................................... 225
Teixeira, Vanuza .............................................................. 626
Teles, Gabriela Caramuru................................................ 526
Telles, Michele de Lima ................................................... 690
Terasawa, Lygia Vitria Galli ........................................... 188
Teterycz, Olga Ferreira .................................................... 314
Theisen, Marise Taise ...................................................... 389
Thielen, Iara Picchioni ..................................................... 618
Thomaz-Soccol, Vanete .................................................. 197
Thomsen, Luiza Sarah .................................................... 243
Tibes, Rafael Henrique .................................................... 79
Timmermann, Fernanda .................................................. 360
Timofeiczyk Jr., Romano ................................................. 421
Titski, Ana Claudia Kapp ................................................. 293
T
O
EVINCI E 3.
O
719
Tkacz, Clia Regina ........................................................ 457
Tobias, Rafael Palhiarim .................................................. 414
Todt, Eduardo .................................................................... 71
Tomaz, Mariana Amaral ................................................... 642
Tomio, Fabrcio Ricardo de Limas ................................... 533
Torres Neto, Walter Lima ................................................. 645
Torres, Luiz Fernando Bleggi........................................... 341
Torres-Pereira, Cassius ................................................... 326
Travenisk, Raquel Costa Chiao ....................................... 414
Travensoli, Mariana de Mello .......................................... 168
Trentini, Rafaela de Sousa .............................................. 593
Trento, Guilherme dos Santos ......................................... 323
Tres, Andressa ................................................................ 396
Trindade, Edvaldo da Silva .............................................. 132
Trindade, Luiz Gustavo Rattmann da .............................. 269
Trojan, Rose Meri ............................................................ 600
Tsunoda, Denise Fukumi ......................................... 517, 519
Tuleski, Thalita Regina .................................................... 155
Tyszka, Ramiro Moura Tavares ....................................... 473
Uber, Aline Suzana .......................................................... 439
Uber, Caroline Paola ....................................................... 683
Uber, Juliana Aurea ........................................................... 48
Uber, Marjorie .................................................................. 350
Umbria, Bruna ................................................................. 485
Urbanetz, Almir Antonio ................................... 359, 360, 362
Ussuna, Daniel de Andrade ............................................. 237
Utima, Aline Yabusame ................................................... 395
Utiyama, Shirley Ramos da Rosa.................................... 343
Vagaes, Thais Cristina ..................................................... 417
Valentim, Marco Antonio .......................................... 575, 576
Valrio, Larissa Patricio ..................................................... 25
Valore, Luciana Albanese ................................................ 616
Vandenberghe, Luciana Porto de Souza ................. 275, 280
Varela, Edson Daniel Banak ............................................ 248
Vargas, Jos Viriato Coelho ............................ 255, 257, 676
Vasconcellos, Eleonora Maria Gouva .............................. 56
Vasconcelos, Smara Pereira de .................................... 691
Vayego, Stela Adami ............................................. 30, 31, 32
Vaz, Danielle Cristina ...................................................... 101
Vechi, Marina Ferreira ..................................................... 169
Vega, Cristina Silveira ....................................................... 52
Veiga, Bruna Maciel......................................................... 426
Veiga, Luciana Fernandes ............................................... 557
Veiga, Lus Augusto Koenig............................................... 65
Veiga, Silvio Sanches ...................................................... 131
Vlez, Diana Cristina Prochnow ...................................... 420
Vendrame Junior, Hamilton Carlos .................................... 62
Vendriuscolo, Eliane Cristina Gruszka ............ 383, 385, 387
Venzon, Paulyne Stadler ......................................... 344, 349
Vezzani, Fabiane Machado ............................................. 476
Vialich, Andrea Leal ......................................................... 293
Viapiana, Juliane Garlet .................................................. 493
Vicente, Andr Luiz .......................................................... 484
Vidal, rica Alves Gonzlez ............................................... 28
Vidolin, Denilton ............................................................... 127
Vieira Neto, Paulo ............................................ 572, 574, 582
Vieira, Alessandra ............................................................ 140
Vieira, Carlos Eduardo .................................................... 622
Vieira, Carolina Deconto .................................................... 45
Vieira, Joo Victor Francisco ........................................... 107
Vieira, Marcela Fraga ...................................................... 522
Vieira, Marcelli Krul .......................................................... 161
Vigne, Gabriela Letcia Delai ........................................... 461
Vilani, Ricardo Guilherme DOtaviano de Castro...454, 455, 458
Vilena, Roselena Cardozo ............................................... 317
Vinotti, Isabela ................................................................. 362
Viski, Anderson Renato ................................................... 659
Vital, Maria Aparecida Barbato Frazo ............................ 171
Vitti, Bruna Brusamolin .................................................... 301
Vizzotto, Raffael Antonio Luzia ........................................ 521
Vlnieska, Vitor .................................................................. 122
Volochen, Joceli de Ftima.............................................. 431
Volpato, Tiago Cnico...................................................... 644
Volpi, Neida Maria Patias ................................................ 232
Wachowicz, Teresa Cristina..................................... 648, 651
Wagnitz, Paula Adriana ................................................... 563
Waihrich, Maria Fernanda Valle....................................... 227
Wall, Marilene Loewen .................................................... 304
Warpechowski, Marson Bruck ................................. 482, 486
Wassem, Roseli ............................................................... 194
Weber, Lidia Natalia Dobrianskyj ............................. 609, 615
Wegermann, Camila Anchau ............................................. 98
Weigert Junior, Rogrio Carlos .......................................... 67
Weihermann, Jessica Derkacz .......................................... 54
Weingaertner, Daniel ......................................................... 69
Weinhardt, Marilene ........................................................ 652
Weinhardt, Paulo de Oliveira ........................................... 123
Weinschutz, Regina ................................................. 265, 276
Weiss, Romildo Romualdo ...................................... 453, 466
Wendel, Cinthia Faanha ................................................ 145
Werlang, Jean Felipe Garlet ............................................ 338
Westphal, Betina ............................................................. 206
Weyhe, Brbara Elizabeth Floriano ................................. 351
Wilhelm, Volmir Eugenio.................................................. 230
Winikes, Ralph................................................................. 524
Winnie, Lo Wai Yee ......................................................... 604
Winnischofer, Herbert ...................................................... 106
Winnischofer, Sheila Maria Brochado.............................. 150
Wisniewski, Luisa ............................................................ 312
Withers, Caio Augusto ..................................................... 247
Witt, Nicole Geraldine de Paula Marques 162
Woiciechowski, Adenise L. .............................................. 261
Wolff, Lillian Daisy Gonalves ......................... 300, 314, 317
Wouk, Antnio Felipe Paulino de Figueiredo..........451, 464, 467
Wypych, Fernando .......................................................... 118
Xavier, Aline Souza.......................................................... 627
Xavier, Felipe Santos....................................................... 341
Yamada, Priscila Yumi ..................................................... 685
Yamaguchi, Bruna ........................................................... 367
Yamakawa, Andersom Willian Koji .................................. 260
V
U
W
Y
X
O
EVINCI E 3.
O
720
Yamassaki, Fbio Tomio .................................................. 147
Yampolschi, Roseane ...................................................... 640
Yorinori, Leandro Hideki Simizu ........................................ 40
Yun, Yuan Jin ..................................................................... 87
Zabott, Marivone Valentim ....................................... 390, 391
Zadinelo, Izabel Volkweis ................................................ 387
Zamin, Naiara Teodoro .................................................... 412
Zamora, Patrcio Guillermo Peralta ........................... 97, 101
Zamproni, Kendra ............................................................ 407
Zanata, Silvio Marques .................................... 198, 199, 667
Zancop Junior, Moacir ................................................... 511
Zander, Katherine Finn .................................................... 603
Zandon, Bernardo Ferrarini ........................................... 231
Zanella, Renata Ribas ....................................................... 59
Zanette, Flavio ................................................................. 441
Zanin, Sandra Maria Warumby ........................................ 334
Zanine, Rita Maira ................................................... 358, 359
Zanirato, Brbara Sebastiana Lagos ............................... 583
Zannin, Paulo Henrique Trombetta.................................. 249
Zanuzzi, Inara .................................................................. 575
Zarbin, Aldo Jos Gorgatti ............................................... 120
Zarili, Thais Fernanda Tortorelli ....................................... 377
Zarpellon, Amanda Caroline ............................................ 320
Zavelinski, Carlos Henrique............................................. 440
Zawadneak, Maria Aparecida Cassilha ................... 195, 200
Zawadzki, Snia Faria ............................................. 107, 114
Zetola, Viviane H. Flumignan .......................................... 292
Zimer, Tania Teresinha Bruns .................................... 89, 632
Zornoff, Flvia Elisa de Toledo ........................................ 104
Zorzetto, Camila .............................................................. 279
Zuffa, Gilmara Juliane ..................................................... 347
Zuffellato-Ribas, Katia Christina ...................................... 162
Zugueib Neto, Jamil......................................................... 617
Zulkievicz, Vanessa ......................................................... 194
Z

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Universidade Federal do Paran

Pr-Reitoria de Pesquisa e Ps-Graduao

foram solubilizados em 20mL de ciclohexanona. Aos

. Este modelo permite fazer projees para o crescimento do banco. Para

. Vericamos que as frequncias allicas e genotpicas no diferiam de forma estatisticamente signicante

377. Para o COI foram avaliadas 75 amostras,

= 1,76, que caracteriza essa

, e o mtodo de enxertia foi fenda cheia. As

+ bra de coco (1:1) foi o que

+ bra de coco (1:1) pode ser utilizado.

). As neoplasias malignas foram prevalentes sobre as benignas (19 e

e posteriormente na denio do GreenMap Systems

. Em paralelo, outra pesquisa contextualizava

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