Manual Pratico Da Previdencia Social
Manual Pratico Da Previdencia Social
Manual Pratico Da Previdencia Social
Manual Prático
da Previdência Social
Guia para a Solução de Problemas
Cálculo de Aposentadorias
Fator Previdenciário
Cálculo do Tempo de Contribuição
Benefícios do Empregado e Empregador
Procedimentos Relativos a
Contribuinte Individual
Trabalhador Urbano, Rural e Doméstico
Acidente de Trabalho e Auxílio-Acidente
Avulso e Segurado Especial
a
13 Edição
Material de site
SÃO PAULO
EDITORA ATLAS S.A. – 2005
Sumário
Capítulo IV
DO RECONHECIMENTO DA DATA DE INÍCIO DE
CONTRIBUIÇÃO PARA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL,
SEGURADO ESPECIAL E EMPREGADO DOMÉSTICO
Seção I
DO RECONHECIMENTO DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE
Seção II
DO PERÍODO DE FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA
Seção III
DO PERÍODO DE FILIAÇÃO NÃO-OBRIGATÓRIA
Seção IV
DA CONTAGEM RECÍPROCA
Seção V
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Art. 116. As contribuições apuradas na forma dos arts. 108 a 115, deve-
rão ser recolhidas até o último dia útil do mês do processamento do cálculo ou
ser objeto de acordo para pagamento parcelado.
CONTRIBUIÇÃO INDIVIDUAL – DATA DE INÍCIO DE CONTRIBUIÇÃO 7
Capítulo III
DA REGULARIDADE DO RECOLHIMENTO DAS
CONTRIBUIÇÕES
Seção I
DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
Seção II
DA EXIGIBILIDADE DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
Art. 539. A autoridade responsável por órgão do poder público, por ór-
gão de registro público ou por instituição financeira em geral, no âmbito de
suas atividades, exigirá, obrigatoriamente, a apresentação de Certidão Negativa
de Débito (CND) ou de Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa
(CPD-EN), fornecida pelo INSS, nas seguintes hipóteses:
I – da empresa:
PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO NO INSS 9
Seção III
DA NÃO EXIGIBILIDADE DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
Seção IV
DA VALIDADE E ACEITAÇÃO
Seção V
DO PEDIDO, DO PROCESSAMENTO E DA EMISSÃO DO RELATÓRIO
DE RESTRIÇÕES
Seção VI
DA ANÁLISE E DA REGULARIZAÇÃO DAS PENDÊNCIAS DO
RELATÓRIO DE RESTRIÇÕES
Seção VII
DA EMISSÃO DA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (CND) E DA
EMISSÃO DA CERTIDÃO POSITIVA DE DÉBITO COM EFEITOS DE
NEGATIVA (CPD-EN)
Seção VIII
DA CERTIDÃO POSITIVA DE DÉBITO (CPD)
Art. 554. Será expedida Certidão Positiva de Débito (CPD), mediante solicita-
ção do sujeito passivo, se constatadas as situações impeditivas à emissão de CND ou
de CPD-EN e não regularizadas no prazo previsto no § 2o do art. 546.
Art. 555. A CPD será emitida em uma única via e será identificada com o nú-
mero do pedido a que corresponder, sendo ela entregue ao representante legal da
empresa ou à pessoa por ele autorizada.
Parágrafo único. A CPD será emitida por qualquer APS da circunscrição da Ge-
rência-Executiva do estabelecimento centralizador da empresa.
Seção IX
DA CND E DA CPD-EN PARA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Seção X
DA EXPEDIÇÃO DE CERTIDÃO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL
Seção XI
DA CPD-EN PARA EMPRESA OPTANTE PELO REFIS
Art. 564. Será emitida a CPD-EN para empresa optante pelo Programa de
Recuperação Fiscal (REFIS) que estiver com sua situação regular perante esse
programa e atendido ao disposto nos incisos I, II e III do art. 544.
Art. 565. Para os fins do art. 564, deverá ser apresentado número da
conta REFIS para a verificação da regularidade da empresa no programa, via
Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br.
PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO NO INSS 17
Seção XII
DA INTERVENIÊNCIA
Art. 571. Nos casos em que a interveniência seja efetuada para alie-
nação de bem do ativo das empresas em regime de liquidação extrajudici-
al, visando à obtenção de recursos necessários ao pagamento dos credo-
res, o INSS poderá autorizar a lavratura do respectivo instrumento,
independentemente da regularização do débito impeditivo na forma do
art. 567, desde que o valor do débito conste regularmente do quadro ge-
ral dos credores, observada a ordem de preferência legal, ressalvado o di-
reito da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS verificar a to-
talidade dos débitos e o de promover as impugnações ou as habilitações
retardatárias, se necessárias.
Art. 572. A interveniência será efetivada pela Chefia da Divisão ou do
Serviço de Receita Previdenciária da Gerência-Executiva do estabelecimento
centralizador da empresa, com anuência da Procuradoria Federal Especializada
junto ao INSS.
Parágrafo único. A Chefia da Divisão ou do Serviço de Receita Previden-
ciária da Gerência-Executiva poderá autorizar a chefia da APS do estabeleci-
mento centralizador da empresa a efetivar a interveniência, sempre com a
anuência da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS.
Seção XIII
DO CANCELAMENTO DE CND OU DE CPD-EN
Seção XIV
DA DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE DE SITUAÇÃO DO
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (DRS-CI)
Seção XV
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Capítulo VII
DA RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
Seção I
DOS PROCEDIMENTOS E ÓRGÃOS COMPETENTES
Seção II
DA VERIFICAÇÃO DOS FATOS GERADORES E APURAÇÃO
DOS CRÉDITOS
Seção III
DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA
Seção II
DA CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL
Subseção I
Das Obrigações do Contribuinte Individual
Art. 88. Para o segurado que exercer atividade como empregado, inclusi-
ve o doméstico ou trabalhador avulso e, concomitantemente, exercer atividade
como contribuinte individual, deverá ser observado o seguinte:
I – o salário-de-contribuição referente a atividade de empregado, inclusive
o doméstico ou trabalhador avulso, será a remuneração efetivamente recebida
nesta atividade, observado o limite máximo do salário-de-contribuição e a con-
tribuição do segurado deverá ser calculada mediante aplicação da alíquota pre-
vista para a correspondente faixa salarial;
II – o salário-de-contribuição referente a atividade de contribuinte indivi-
dual, caso a soma da remuneração recebida nas duas atividades não ultrapasse
o limite máximo do salário-de-contribuição, será a remuneração recebida nesta
atividade, ou, caso ultrapasse o referido limite, a diferença entre a remunera-
ção como segurado empregado, inclusive o doméstico ou trabalhador avulso e a
remuneração como segurado contribuinte individual, respeitado o limite máxi-
mo do salário-de-contribuição;
III – para fins de apuração do salário-de-contribuição sobre o qual incidirá
a contribuição, na atividade de contribuinte individual, o segurado empregado,
inclusive o doméstico ou trabalhador avulso deverá:
a) se o serviço for prestado a empresas, apresentar às contratantes o reci-
bo de pagamento de salário relativo à competência anterior à da prestação de
serviços ou prestar declaração, sob as penas da lei, de que é segurado emprega-
do, inclusive doméstico ou trabalhador avulso, consignando o valor sobre o
qual é descontada a contribuição naquela atividade ou declarando que a remu-
neração recebida naquela atividade atingiu o limite máximo do salário-de-con-
tribuição e identificando a empresa ou o empregador doméstico que efetuou ou
efetuará o desconto sobre o valor por ele declarado, observado o disposto nos
§§ 5o e 6o do art. 87;
b) se o serviço for prestado a pessoas físicas, a outro contribuinte indivi-
dual, a produtor rural pessoa física, a missão diplomática ou repartição consu-
lar de carreira estrangeiras, recolher a contribuição devida, observadas, no que
couber, as disposições contidas no art. 85 e no inciso II deste artigo.
§ 1o Na hipótese prevista na alínea “a” do inciso III do caput, quando o
segurado empregado receber mês a mês remuneração igual ou superior ao limi-
te máximo do salário-de-contribuição, a declaração poderá abranger várias
competências dentro do exercício, devendo ser renovada após o período indica-
do na referida declaração ou ao término do exercício em curso, ou ser cancela-
da caso houver rescisão do contrato de trabalho, o que ocorrer primeiro.
§ 2o A declaração prevista no § 1o, deverá identificar, além de todas as
competências a que se referir, o nome empresarial com o número do CNPJ da
empregadora.
CONTRIBUIÇÃO INDIVIDUAL – OBRIGAÇÕES 31
Subseção II
Das Disposições Especiais
Seção III
DA CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO FACULTATIVO
Capítulo IX
DA RETENÇÃO
Seção I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL DA RETENÇÃO
Seção II
DA CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA E DA EMPREITADA
realizem serviços contínuos, relacionados ou não com sua atividade fim, quais-
quer que sejam a natureza e a forma de contratação, inclusive por meio de tra-
balho temporário na forma da Lei nº 6.019, de 1974.
§ 1o Dependências de terceiros são aquelas indicadas pela empresa con-
tratante, que não sejam as suas próprias e que não pertençam à empresa pres-
tadora dos serviços.
§ 2o Serviços contínuos são aqueles que constituem necessidade perma-
nente da contratante, que se repetem periódica ou sistematicamente, ligados ou
não a sua atividade fim, ainda que sua execução seja realizada de forma inter-
mitente ou por diferentes trabalhadores.
§ 3o Por colocação à disposição da empresa contratante entende-se a ces-
são do trabalhador, em caráter não-eventual, respeitados os limites do contrato.
Art. 153. Empreitada é a execução, contratualmente estabelecida, de ta-
refa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem fornecimento de
material ou uso de equipamentos, que podem ou não ser utilizados, realizada
nas dependências da empresa contratante, nas de terceiros ou nas da empresa
contratada, tendo como objeto um resultado pretendido.
Seção III
DOS SERVIÇOS SUJEITOS À RETENÇÃO
Seção IV
DA DISPENSA DA RETENÇÃO
Seção V
DA APURAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO DA RETENÇÃO
Seção VI
DAS DEDUÇÕES DA BASE DE CÁLCULO
ção de serviços, não poderá ser objeto de dedução da base de cálculo da reten-
ção, inclusive no caso de serviços prestados por trabalhadores temporários.
Parágrafo único. Na hipótese da empresa contratada emitir duas notas fis-
cais, faturas ou recibos, relativos ao mesmo serviço, uma contendo o valor cor-
respondente à taxa de administração ou de agenciamento e a outra o valor da
remuneração dos trabalhadores utilizados na prestação do serviço, a retenção
incidirá sobre o valor de cada uma dessas notas, faturas ou recibos.
Seção VII
DO DESTAQUE DA RETENÇÃO
Seção VIII
DO RECOLHIMENTO DO VALOR RETIDO
Art. 165. A importância retida deverá ser recolhida pela empresa contra-
tante até o dia dois do mês seguinte ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou
do recibo de prestação de serviços, prorrogando-se este prazo para o primeiro
dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário neste dia, infor-
mando, no campo identificador do documento de arrecadação, o CNPJ do esta-
belecimento da empresa contratada e, no campo nome ou denominação so-
cial, a denominação social desta seguida da denominação social da empresa
contratante.
Art. 166. O órgão ou a entidade integrante do Sistema Integrado de
Administração Financeira (SIAFI) deverá recolher os valores retidos até o ter-
ceiro dia útil após a quitação da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação
de serviços, respeitado como data limite de pagamento o dia dois do mês subse-
qüente ao da emissão da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de ser-
viços, observado o disposto no art. 157.
Art. 167. Quando para um mesmo estabelecimento da contratada forem
emitidas mais de uma nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviços, na
mesma competência, a contratante deverá efetuar o recolhimento dos valores
retidos num único documento de arrecadação.
Art. 168. A falta de recolhimento, no prazo legal, das importâncias reti-
das configura, em tese, crime contra a Previdência Social previsto no art. 168-A
do Código Penal, introduzido pela Lei no 9.983, de 14 de julho de 2000, ense-
jando a emissão de Representação Fiscal para Fins Penais (RFFP), na forma do
art. 634.
Art. 169. A empresa contratada poderá consolidar, num único documen-
to de arrecadação, por competência e por estabelecimento, as contribuições in-
cidentes sobre a remuneração de todos os segurados envolvidos na prestação
de serviços e dos segurados alocados no setor administrativo, compensando os
valores retidos com as contribuições devidas à Previdência Social pelo estabele-
cimento.
EMPRESAS QUE CONTRATAM SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA 41
Seção IX
DAS OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATADA
Seção X
DAS OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONTRATANTE
Seção XI
DA RETENÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Art. 178. Sujeita-se à retenção de que trata o art. 149, a prestação de ser-
viços mediante empreitada parcial ou subempreitada de obra de construção ci-
vil e de empreitada, total ou parcial, ou subempreitada de serviços de constru-
ção civil, com ou sem fornecimento de material.
Art. 179. Não se sujeita à retenção, a prestação de serviços de:
I – administração, fiscalização, supervisão ou gerenciamento de obras;
II – assessoria ou consultoria técnicas;
III – controle de qualidade de materiais;
IV – fornecimento de concreto usinado, de massa asfáltica ou de argamas-
sa usinada ou preparada;
V – jateamento ou hidrojateamento;
VI – perfuração de poço artesiano;
VII – elaboração de projeto da construção civil vinculado a uma Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART);
VIII – ensaios geotécnicos de campo ou de laboratório (sondagens de solo,
provas de carga, ensaios de resistência, amostragens, testes em laboratório de
solos ou outros serviços afins);
IX – serviços de topografia;
X – instalação de antenas, de ar condicionado, de refrigeração, de ventila-
ção, de aquecimento, de calefação ou de exaustão;
XI – locação de caçamba;
XII – locação de máquinas, de ferramentas, de equipamentos ou de outros
utensílios sem fornecimento de mão-de-obra;
XIII – venda com instalação de estrutura metálica, de equipamento ou de
material, com emissão apenas da nota fiscal de venda mercantil;
XIV – fundações especiais.
44 EMPRESAS QUE CONTRATAM SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO-DE-OBRA
Seção XII
DA RETENÇÃO NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM
CONDIÇÕES ESPECIAIS
ção será de dois por cento sobre o valor total dos serviços contido na nota fis-
cal, fatura ou recibo de prestação de serviços, cabendo à contratante o ônus da
prova em contrário.
§ 2o Aplicar-se-á o disposto no art. 181, conforme o caso, na hipótese da
contratante desenvolver atividades em condições especiais, sem a previsão no
contrato da utilização ou não de trabalhadores no exercício dessas atividades.
Art. 183. As empresas contratada e contratante, no que se refere às obri-
gações relacionadas aos agentes nocivos a que os trabalhadores estiverem ex-
postos na empresa contratante, devem observar as disposições contidas no Ca-
pítulo X do Título IV desta Instrução Normativa, que trata dos riscos
ocupacionais no ambiente de trabalho.
Parágrafo único. A contratada deve elaborar o Perfil Profissiográfico Pre-
videnciário (PPP) dos trabalhadores expostos a agentes nocivos com base, den-
tre outras informações, nas demonstrações ambientais da contratante ou do lo-
cal da efetiva prestação de serviços.
Seção XIII
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Título VI
Do Recolhimento e Regularidade das
Contribuições e da Arrecadação Bancária
Capítulo I
DO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES NA REDE
ARRECADADORA
Seção I
DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO
Seção II
DO PREENCHIMENTO DO DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO
III – competência, com dois dígitos para o mês e quatro dígitos para o ano;
IV – valor do INSS, que corresponde ao valor total das contribuições devi-
das à Previdência Social a ser recolhido na competência, efetuando-se as com-
pensações e as deduções admitidas pela legislação em vigor, em valores atuali-
zados na forma do art. 230;
V – valor de outras entidades, que corresponde ao valor total das contri-
buições a serem recolhidas para outras entidades e fundos, com os quais a em-
presa não mantenha convênio, calculado mediante aplicação de alíquota defini-
da em razão da atividade da empresa, prevista no Anexo II;
· Ver anexo no Capítulo 7 do Manual prático da previdência social (livro impres-
so), item 4.1
Seção III
DO RECOLHIMENTO TRIMESTRAL
Seção IV
VALOR MÍNIMO PARA RECOLHIMENTO
Seção V
DAS CONTRIBUIÇÕES E OUTRAS IMPORTÂNCIAS NÃO-RECOLHIDAS
ATÉ O VENCIMENTO
Subseção I
Da Atualização Monetária
Subseção II
Dos Juros de Mora
Subseção III
Da Multa
Capítulo II
DA ARRECADAÇÃO BANCÁRIA
Seção I
DAS FORMAS DE CAPTAÇÃO
Seção II
DO FLUXO DA ARRECADAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Seção III
DO BLOQUEIO OU DO DESBLOQUEIO DE ARRECADAÇÃO BANCÁRIA
EM VIRTUDE DE MANDADO JUDICIAL
Seção IV
DA CONFIRMAÇÃO DE RECOLHIMENTO
Art. 521. O sujeito passivo poderá consultar seus recolhimentos via Inter-
net no endereço www.previdenciasocial.gov.br ou diretamente na Agência da
Previdência Social (APS).
56 NORMAS DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO INSS
Seção V
DA CONFIRMAÇÃO NA REDE BANCÁRIA DE AUTENTICIDADE DE
QUITAÇÃO EM DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO PREVIDENCIÁRIA
Seção VI
DO ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS DE ARRECADAÇÃO
PREVIDENCIÁRIA EXTRAVIADOS PELA REDE BANCÁRIA
Seção VII
DA COMUNICAÇÃO DE OCORRÊNCIA DE ERRO PELO AGENTE
ARRECADADOR
Seção VIII
DA AUDITORIA NA REDE ARRECADADORA
Subseção I
Da Finalidade
Subseção II
Da Comunicação e da Auditoria-Fiscal
Art. 531. A Auditoria-Fiscal será precedida por ofício expedido pela che-
fia da Divisão ou do Serviço de Receita Previdenciária, dirigido ao agente arre-
cadador, apresentando o AFPS que realizará o procedimento e especificando as
atividades a serem desenvolvidas e o tempo estimado de duração do procedi-
mento fiscal.
Art. 532. O AFPS terá acesso a todos os estabelecimentos, normativos,
sistemas e aos demais controles internos, relacionados ao recebimento manual
ou eletrônico das receitas arrecadadas, visando a verificação de efetivo controle
até o seu repasse, independentemente de o agente arrecadador se encontrar em
situação regular.
Art. 533. A escrituração contábil deverá obedecer às normas expedidas
pelos órgãos regulamentadores e às instruções contidas no Plano Contábil das
Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF).
Art. 534. Ocorrendo a incorporação, cisão ou fusão do agente arrecada-
dor, este fato deverá ser informado de imediato ao INSS, para pronunciamento
e providências cabíveis.
Art. 535. O repasse financeiro poderá ser verificado nos sistemas de con-
trole do INSS e no extrato contábil da respectiva conta corrente, obtido me-
diante convênio com o Banco Central do Brasil.
Art. 536. A Coordenação-Geral de Fiscalização e as Divisões ou os Servi-
ços de Receita Previdenciária farão o acompanhamento sistemático dos agentes
arrecadadores, principalmente quanto a aspectos da situação econômico-fi-
nanceira desses agentes, buscando a formação de elementos de convicção sobre
possíveis ocorrências de liquidação extrajudicial ou intervenção provocados
pelo Banco Central do Brasil (BACEN).
Art. 537. O procedimento fiscal será determinado pela Diretoria da Re-
ceita Previdenciária, pela Coordenação-Geral de Fiscalização, pela Divisão ou
Serviço de Receita Previdenciária, quando algum fato indicar real necessidade
de implementá-lo ou por ocasião do planejamento anual.
Capítulo III
DA REGULARIDADE DO RECOLHIMENTO DAS
CONTRIBUIÇÕES
Seção I
DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
Seção II
DA EXIGIBILIDADE DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
Art. 539. A autoridade responsável por órgão do poder público, por ór-
gão de registro público ou por instituição financeira em geral, no âmbito de
suas atividades, exigirá, obrigatoriamente, a apresentação de Certidão Negativa
de Débito (CND) ou de Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa
(CPD-EN), fornecida pelo INSS, nas seguintes hipóteses:
I – da empresa:
a) na licitação, na contratação com o poder público e no recebimento de
benefícios ou incentivo fiscal ou creditício concedidos por ele;
b) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem imóvel ou direito
a ele relativo;
c) na alienação ou oneração, a qualquer título, de bem móvel de valor
superior ao estabelecido periodicamente mediante Portaria do MPS, incorpora-
do ao ativo permanente da empresa; e
d) no registro ou arquivamento, no órgão próprio, de ato relativo a baixa
ou redução de capital de firma individual, redução de capital social, cisão total
ou parcial, transformação ou extinção de entidade ou sociedade comercial ou
civil e transferência de controle de quotas de sociedades de responsabilidade li-
mitada.
II – do proprietário do imóvel, pessoa física ou jurídica, quando da averba-
ção de obra de construção civil no Registro de Imóveis, exceto no caso do inciso
I do art. 476;
III – do incorporador, na ocasião da inscrição de memorial de incorpora-
ção no Registro de Imóveis;
IV – do produtor rural pessoa física e do segurado especial, quando da
constituição de garantia para concessão de crédito rural e qualquer de suas mo-
dalidades, por instituição de créditos pública ou privada, desde que comerciali-
zem a sua produção com o adquirente domiciliado no exterior ou diretamente
NORMAS DE RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES AO INSS 61
no varejo com consumidor pessoa física, com outro produtor rural pessoa física
ou com outro segurado especial;
V – na contratação de operações de crédito com instituições financeiras,
definidas no art. 581, que envolvam:
a) recursos públicos, inclusive os provenientes de fundos constitucionais
e de incentivo ao desenvolvimento regional (Fundo Constitucional de Financia-
mento do Norte, Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, Fundo
Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, Fundo de Desenvolvimento
da Amazônia e Fundo de Desenvolvimento do Nordeste);
b) recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, do Fundo de
Amparo ao Trabalhador e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa-
ção; ou
c) recursos captados através de Caderneta de Poupança.
VI – na liberação de eventuais parcelas previstas nos contratos a que se re-
fere o inciso V.
§ 1o O produtor rural pessoa física ou o segurado especial, que declarar,
sob as penas da lei, que não tem trabalhadores a seu serviço e que não comer-
cializa a própria produção na forma prevista no inciso I do art. 248, está dis-
pensado da apresentação das certidões previstas nos incisos I, III a VI do caput.
§ 2o O documento comprobatório de inexistência de débito poderá ser
exigido do construtor que, na condição de responsável solidário com o proprie-
tário do imóvel, tenha executado a obra de construção civil, na forma do dis-
posto no alínea “a” do inciso XXVIII do art. 427.
Seção III
DA NÃO EXIGIBILIDADE DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO
Seção IV
DA VALIDADE E ACEITAÇÃO
Seção V
DO PEDIDO, DO PROCESSAMENTO E DA EMISSÃO DO RELATÓRIO
DE RESTRIÇÕES
Seção VI
DA ANÁLISE E DA REGULARIZAÇÃO DAS PENDÊNCIAS DO
RELATÓRIO DE RESTRIÇÕES
Seção VII
DA EMISSÃO DA CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (CND) E DA
EMISSÃO DA CERTIDÃO POSITIVA DE DÉBITO COM EFEITOS
DE NEGATIVA (CPD-EN)
Seção VIII
DA CERTIDÃO POSITIVA DE DÉBITO (CPD)
Art. 554. Será expedida Certidão Positiva de Débito (CPD), mediante so-
licitação do sujeito passivo, se constatadas as situações impeditivas à emissão
de CND ou de CPD-EN e não regularizadas no prazo previsto no § 2o do art. 546.
Art. 555. A CPD será emitida em uma única via e será identificada com o
número do pedido a que corresponder, sendo ela entregue ao representante le-
gal da empresa ou à pessoa por ele autorizada.
Parágrafo único. A CPD será emitida por qualquer APS da circunscrição
da Gerência-Executiva do estabelecimento centralizador da empresa.
Seção IX
DA CND E DA CPD-EN PARA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Seção X
DA EXPEDIÇÃO DE CERTIDÃO POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL
Seção XI
DA CPD-EN PARA EMPRESA OPTANTE PELO REFIS
Art. 564. Será emitida a CPD-EN para empresa optante pelo Programa de
Recuperação Fiscal (REFIS) que estiver com sua situação regular perante esse
programa e atendido ao disposto nos incisos I, II e III do art. 544.
Art. 565. Para os fins do art. 564, deverá ser apresentado número da
conta REFIS para a verificação da regularidade da empresa no programa, via
Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br.
Seção XII
DA INTERVENIÊNCIA
trumento lavrado, que o valor total obtido com a transação, ou o que for
necessário, com preferência a qualquer outra destinação, seja utilizado para
amortização do débito.
Art. 571. Nos casos em que a interveniência seja efetuada para alienação
de bem do ativo das empresas em regime de liquidação extrajudicial, visando à
obtenção de recursos necessários ao pagamento dos credores, o INSS poderá
autorizar a lavratura do respectivo instrumento, independentemente da regula-
rização do débito impeditivo na forma do art. 567, desde que o valor do débito
conste regularmente do quadro geral dos credores, observada a ordem de pre-
ferência legal, ressalvado o direito da Procuradoria Federal Especializada junto
ao INSS verificar a totalidade dos débitos e o de promover as impugnações ou
as habilitações retardatárias, se necessárias.
Art. 572. A interveniência será efetivada pela Chefia da Divisão ou do
Serviço de Receita Previdenciária da Gerência-Executiva do estabelecimento
centralizador da empresa, com anuência da Procuradoria Federal Especializada
junto ao INSS.
Parágrafo único. A Chefia da Divisão ou do Serviço de Receita Previden-
ciária da Gerência-Executiva poderá autorizar a chefia da APS do estabeleci-
mento centralizador da empresa a efetivar a interveniência, sempre com a
anuência da Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS.
Seção XIII
DO CANCELAMENTO DE CND OU DE CPD-EN
Seção XIV
DA DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE DE SITUAÇÃO DO
CONTRIBUINTE INDIVIDUAL (DRS-CI)
Seção XV
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Capítulo IV
DA DECADÊNCIA E DA PRESCRIÇÃO
Seção I
DA DECADÊNCIA
Seção II
DA PRESCRIÇÃO
Subseção Única
Da Prescrição Aplicável à Restituição ou à Compensação
B – PESCA
C – INDÚSTRIAS EXTRATIVAS
D – INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
27 METALURGIA BÁSICA
27.1 SIDERÚRGICAS INTEGRADAS
27.11-1 Produção de laminados planos de aço 3
27.12-0 Produção de laminados não-planos de aço 3
27.2 FABRICAÇÃO DE PRODUTOS SIDERÚRGICOS – EXCLU-
SIVE EM SIDERÚRGICAS INTEGRADAS
27.21-9 Produção de gusa 3
27.22-7 Produção de ferro, aço e ferro-ligas em formas
primárias e semi-acabados 3
27.29-4 Produção de relaminados, trefilados e retrefilados
de aço – exclusive tubos 3
27.3 FABRICAÇÃO DE TUBOS – EXCLUSIVE EM SIDERÚRGI-
CAS INTEGRADAS
27 31-6 Fabricação de tubos de aço com costura 3
27.39-1 Fabricação de outros tubos de ferro e aço 3
27.4 METALURGIA DE METAIS NÃO FERROSOS
27.41-3 Metalurgia do alumínio e suas ligas 3
27.42-1 Metalurgia dos metais preciosos 3
27.49-9 Metalurgia de outros metais não ferrosos e suas
ligas 3
27.5 FUNDIÇÃO
27.51-0 Fabricação de peças fundidas de ferro e aço 3
27.52-9 Fabricação de peças fundidas de metais não-ferro-
sos e suas ligas 3
37 RECICLAGEM
37.1 RECICLAGEM DE SUCATAS METÁLICAS
37.10-9 Reciclagem de sucatas metálicas 3
37.2 RECICLAGEM DE SUCATAS NÃO METÁLICAS
37.20-6 Reciclagem de sucatas não metálicas 3
F – CONSTRUÇÃO
45 CONSTRUÇÃO
45.1 PREPARAÇÃO DO TERRENO
45.11-0 Demolição e preparação do terreno 3
45.12-8 Perfurações e execução de fundações destinadas à
construção civil 3
45.13-6 Grandes movimentações de terra 3
45.2 CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS E OBRAS DE ENGENHARIA
CIVIL
45.21-7 Edificações (residenciais, industriais, comerciais e
de serviços) – inclusive ampliação e reformas
completas 3
45.22-5 Obras viárias – inclusive manutenção 3
45.23-3 Grandes estruturas e obras de arte 3
45.24-1 Obras de urbanização e paisagismo 3
45.25-0 Montagens industriais 3
45.29-2 Obras de outros tipos 3
45.3 OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA PARA ENGENHARIA
ELÉTRICA, ELETRÔNICA E ENGENHARIA AMBIENTAL
45.31-4 Construção de barragens e represas para geração
de energia elétrica 3
45.32-2 Construção de estações e redes de distribuição de
energia elétrica 3
45.33-0 Construção de estações e redes de telefonia e co-
municação 3
45.34-9 Construção de obras de prevenção e recuperação
do meio ambiente 3
92 RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS DE RISCO
H – ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
55 ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
55.1 ESTABELECIMENTOS HOTELEIROS E OUTROS TIPOS DE
ALOJAMENTO TEMPORÁRIO
55.11-5 Estabelecimentos hoteleiros, com restaurante 2
55.12-3 Estabelecimentos hoteleiros, sem restaurante 2
55.19-0 Outros tipos de alojamento 2
55.2 RESTAURANTES E OUTROS ESTABELECIMENTOS DE
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO
55.21-2 Restaurantes e estabelecimentos de bebidas, com
serviço completo 2
55.22-0 Lanchonetes e similares 2
55.23-9 Cantinas (serviços de alimentação privativos) 2
55.24-7 Fornecimento de comida preparada 2
55.29-8 Outros serviços de alimentação 2
60 TRANSPORTE TERRESTRE
60.1 TRANSPORTE FERROVIÁRIO INTERURBANO
60.10-0 Transporte ferroviário interurbano 3
60.2 OUTROS TRANSPORTES TERRESTRES
60.21-6 Transporte ferroviário de passageiros, urbano 3
60.22-4 Transporte metroviário 3
60.23-2 Transporte rodoviário de passageiros, regular, ur-
bano 3
60.24-0 Transporte rodoviário de passageiros, regular, não
urbano 3
60.25-9 Transporte rodoviário de passageiros, não regular 3
60.26-1 Transporte rodoviário de cargas em geral 3
60.27-5 Transporte rodoviário de produtos perigosos 3
60.28-3 Transporte rodoviário de mudanças 3
60.29-1 Transporte regular em bondes, funiculares, telefé-
ricos ou trens próprios para exploração de pontos
turísticos 3
60.3 TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
60.30-5 Transporte dutoviário 3
61 TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
61.1 TRANSPORTE MARÍTIMO DE CABOTAGEM E LONGO
CURSO
61.11-5 Transporte marítimo de cabotagem 3
98 RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS DE RISCO
62 TRANSPORTE AÉREO
62.1 TRANSPORTE AÉREO, REGULAR
62.10-3 Transporte aéreo, regular 2
62.2 TRANSPORTE AÉREO, NÃO REGULAR
62.20-0 Transporte aéreo, não regular 2
62.3 TRANSPORTE ESPACIAL
62.30-8 Transporte espacial –
64 CORREIO E TELECOMUNICAÇÕES
64.1 CORREIO
64.11-4 Atividades de correio nacional 1
64.12-2 Outras atividades de correio 2
64.2 TELECOMUNICAÇÕES
64.20-3 Telecomunicações 1
RELAÇÃO DE ATIVIDADES PREPONDERANTES E CORRESPONDENTES GRAUS DE RISCO 99
J – INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
70 ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
70.1 INCORPORAÇÃO DE IMÓVEIS POR CONTA PRÓPRIA
70.10-6 Incorporação de imóveis por conta própria 1
70.2 ALUGUEL DE IMÓVEIS
70.20-3 Aluguel de imóveis 1
70.3 ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS POR CONTA DE TERCEIROS
70.31-9 Incorporação de imóveis por conta de terceiros 1
70.32-7 Administração de imóveis por conta de terceiros 1
70.4 CONDOMÍNIOS PREDIAIS
70.40-8 Condomínios prediais 2
M – EDUCAÇÃO
80 EDUCAÇÃO
80.1 EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR E FUNDAMENTAL
80.11-0 Educação pré-escolar 1
80.12-8 Educação fundamental 1
80.2 EDUCAÇÃO MÉDIA DE FORMAÇÃO GERAL, PROFISSIO-
NALIZANTE OU TÉCNICA
80.21-7 Educação média de formação geral 1
80.22-5 Educação média de formação técnica e profissional 1
80.3 EDUCAÇÃO SUPERIOR
80.30-6 Educação superior 1
80.9 FORMAÇÃO PERMANENTE E OUTRAS ATIVIDADES DE
ENSINO
80.91-8 Ensino em auto-escolas e cursos de pilotagem 3
80.92-6 Educação supletiva 1
80.93-4 Educação continuada ou permanente e aprendiza-
gem profissional 1
80.94-2 Ensino a distância 1
80.95-0 Educação especial 1
Capítulo I
DAS ATIVIDADES RURAL E AGROINDUSTRIAL
Seção I
DOS CONCEITOS
Seção II
DA OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR
Seção III
DA EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS RURAIS
Art. 252. Não incidem as contribuições sociais de que trata este Capítulo
sobre as receitas decorrentes de exportação de produtos rurais, cuja comerciali-
zação ocorra a partir de 12 de dezembro de 2001, por força do disposto no inci-
so I do § 2o, do art. 149, da Constituição Federal, alterado pela Emenda Consti-
tucional nº 33, de 11 de dezembro de 2001.
Seção III
DA BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES DO PRODUTOR RURAL
Art. 253. A base de cálculo das contribuições sociais devidas pelo produ-
tor rural é:
I – o valor da receita bruta proveniente da comercialização da sua produ-
ção e dos subprodutos e resíduos, se houver;
II – o valor do arremate da produção rural;
ATIVIDADE RURAL E AGROINDUSTRIAL 111
Seção IV
DA BASE DE CÁLCULO DAS CONTRIBUIÇÕES DA AGROINDÚSTRIA
Seção V
DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A PRODUÇÃO RURAL
Seção VI
DA CONTRIBUIÇÃO SOBRE A FOLHA DE PAGAMENTO DO
PRODUTOR RURAL E DA AGROINDÚSTRIA
Seção VII
DA RESPONSABILIDADE PELO RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES
INCIDENTES SOBRE A COMERCIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO RURAL
Seção VIII
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
“Capítulo V
DAS ENTIDADES ISENTAS DAS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Seção I
DA ISENÇÃO
Subseção I
Do Pedido
Subseção II
Da Decisão do Pedido e do Ato Declaratório
Seção II
DO CANCELAMENTO DA ISENÇÃO
Seção III
DO RECURSO
Seção IV
DA REPRESENTAÇÃO ADMINISTRATIVA
Seção V
DO RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Art. 318. O relatório de atividades, previsto no art. 317, deverá ser ins-
truído com os seguintes documentos:
I – cópia do CEAS vigente ou prova de haver requerido sua renovação,
caso tenha expirado o prazo de validade desse Certificado;
II – cópia de certidão fornecida pelo Ministério da Justiça que comprove a
regularidade da entidade junto àquele órgão;
III – cópia de certidão ou de documento que comprove estar a entidade em
condições de regularidade no órgão gestor de Assistência Social estadual ou
municipal ou do Distrito Federal;
IV – cópia de certidão ou de documento fornecido pelo órgão competente
que comprove estar a entidade em condição regular para a manutenção da titu-
laridade de utilidade pública estadual ou municipal ou do Distrito Federal;
V – cópia da convenção coletiva de trabalho;
VI – cópia do balanço patrimonial, demonstração de resultado do exercício
com discriminação de receitas e despesas, demonstração de mutação de patri-
mônio e notas explicativas;
VII – cópia do convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS), para a enti-
dade que atua na área da saúde;
VIII – relação nominativa dos alunos bolsistas contendo filiação, endereço,
telefone (se houver), CPF (dos pais/responsáveis e bolsistas) custo e percentual
da bolsa, para a entidade que atua na área da educação;
IX – cópia da planilha de custo de apuração do valor da mensalidade de
que trata a Lei no 9.870, de 23 de novembro de 1999, para a entidade que atua
na área da educação;
Art. 319. A falta de apresentação, ao INSS, do relatório anual circunstan-
ciado ou de qualquer documento que o acompanhe, constitui infração à obriga-
ção acessória prevista no inciso VIII do art. 65.
Art. 320. A simples entrega do relatório anual de atividades pela entida-
de e o respectivo protocolo por parte do INSS não implica reconhecimento do
direito à isenção.
Seção VI
DO DIREITO ADQUIRIDO
Seção VII
DA REMISSÃO
Seção VIII
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Capítulo I
DA COMPENSAÇÃO E DA RESTITUIÇÃO DE VALORES
PAGOS INDEVIDAMENTE
Seção I
DA COMPENSAÇÃO
Seção II
DA RESTITUIÇÃO
Subseção I
Do Requerimento e do Protocolo
Subseção II
Da Instrução do Processo
exterior, diretamente no varejo com consumidor pessoa física, com outro pro-
dutor rural pessoa física ou com outro segurado especial;
II – quando recolhido e requerido pelo produtor rural pessoa jurídica, ori-
ginal e cópia da segunda via da nota fiscal de venda da produção rural;
III – quando recolhido e requerido por adquirente, por consignatário ou
por cooperativa de produtores rurais:
a) original e cópia da nota fiscal de produtor rural pessoa física ou de se-
gurado especial ou da nota fiscal de entrada de mercadorias, referente à opera-
ção de compra do produto rural;
b) original e cópia da segunda via do recibo de devolução ao produtor
rural pessoa física ou ao segurado especial, do valor retido indevidamente refe-
rente a nota fiscal de produtor ou a nota fiscal de entrada de mercadorias,
acrescido de juros calculados na forma do art. 230, até a data do seu efetivo
ressarcimento.
IV – quando recolhido por adquirente, consignatário ou cooperativa de
produtores rurais e requerido pelo produtor rural pessoa física ou pelo segura-
do especial:
a) original e cópia da segunda via da nota fiscal de produtor rural ou de
segurado especial ou da nota fiscal de entrada de mercadorias, referente à ope-
ração de venda dos produtos rurais;
b) declaração do adquirente, do consignatário ou da cooperativa, sob as
penas da lei, com firma reconhecida em cartório, de que descontou, recolheu e
não devolveu ao produtor rural pessoa física ou ao segurado especial o valor
objeto do pedido de restituição e de que não efetuou a compensação deste va-
lor e nem requereu a restituição no INSS.
Subseção III
Da Restituição de Valores Recolhidos para outras Entidades e Fundos
Capítulo II
DA COMPENSAÇÃO E DA RESTITUIÇÃO DE VALORES
REFERENTES À RETENÇÃO NA CESSÃO DE
MÃO-DE-OBRA E NA EMPREITADA
Seção I
DA COMPENSAÇÃO
Seção II
DA RESTITUIÇÃO
Art. 214. O sujeito passivo, não optando pela compensação dos valores
retidos, ou, se após a compensação, restar saldo em seu favor, poderá requerer
a restituição do valor não compensado.
Subseção I
Do Pedido de Restituição
Subseção II
Da Instrução do Processo
IV – original e cópia das notas fiscais, das faturas ou dos recibos de presta-
ção de serviços emitidos por subcontratada;
V – original e cópia dos resumos das folhas de pagamento específicas, refe-
rentes a cada contratante dos serviços e ao setor administrativo da requerente;
VI – original e cópia do resumo geral consolidado de todas as folhas de pa-
gamento, com o respectivo demonstrativo de cálculo das contribuições sociais e
da base de cálculo utilizada;
VII – demonstrativo das notas fiscais, faturas ou recibos de prestação de
serviços, elaborado pela empresa requerente, totalizado por contratante e assi-
nado pelo representante legal da empresa, conforme formulário constante do
Anexo VI;
· Ver anexo no Capítulo 7 do Manual prático da previdência social (livro impres-
so), item 4.1
Seção III
DAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS DA RETENÇÃO
III – para os pedidos de restituição de retenção que se refiram aos dois pe-
ríodos previstos nos incisos I e II, no mesmo requerimento, serão aplicados os
dois critérios previstos naqueles incisos, observado cada período.
Capítulo III
DO REEMBOLSO
Seção Única
DO PEDIDO DE REEMBOLSO
Subseção Única
Da Instrução do Processo
Capítulo IV
DA OPERAÇÃO CONCOMITANTE
Capítulo V
DA DECISÃO E DO RECURSO
Art. 225. Compete à Chefia do Serviço/Seção/Setor de Arrecadação da
APS decidir sobre requerimento de reembolso e de restituição.
§ 1o Na hipótese de deferimento total ou parcial de pedido de restitui-
ção, deverá ser interposto recurso de ofício, nos termos do art. 366 do RPS, à
autoridade hierarquicamente superior, na seguinte ordem:
PROCEDIMENTOS RELATIVOS À RESTITUIÇÃO E COMPENSAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES 143
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Seção I
DOS PRAZOS E DOS DIREITOS
Seção II
DO RECOLHIMENTO E DOS ACRÉSCIMOS LEGAIS
Seção III
DA APRESENTAÇÃO E DA GUARDA DOS DOCUMENTOS
Art. 233. Os formulários constantes dos Anexos III a VII poderão ser obti-
dos em qualquer APS ou via Internet na página da Previdência Social no ende-
reço http://www.previdenciasocial.gov.br.
· Ver anexo no Capítulo 7 do Manual prático da previdência social (livro impres-
so), item 4.1
Seção IV
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS
Seção V
DO AUTO DE INFRAÇÃO (AI)
Subseção I
Das Multas
dores tenham sido substituídas por outras, conforme previsto no inciso II do art.
284 do RPS, limitada aos valores previstos no inciso I do art. 284 do RPS, por
competência, observado o disposto no § 2o deste artigo;
VII – cinco por cento do valor mínimo, por campo com informação inexa-
ta, incompleta ou omissa na GFIP ou GRFP, não-relacionada com os fatos gera-
dores de, conforme previsto no inciso III do art. 284 do RPS, limitada aos valo-
res previstos no inciso I do art. 284 do RPS, por competência, observado o
disposto no § 2o deste artigo;
VIII – cinqüenta por cento das quantias pagas ou creditadas a título de bo-
nificação, dividendo ou participação nos lucros por empresa em débito para
com a Previdência Social, conforme previsto no art. 285 do RPS;
IX – entre os limites mínimo e máximo do salário-de-contribuição, como
definido nas tabelas publicadas pelo MPS, por acidente de trabalho não-comu-
nicado dentro do prazo legal, conforme estabelecido no art. 286 do RPS.
§ 1o A multa de que trata o inciso V do caput sofrerá acréscimo de cinco
por cento por mês calendário ou fração, a partir do mês seguinte àquele em que
a GFIP ou GRFP deveria ter sido entregue, até a data da lavratura do AI ou até
a data em que houve a correção da falta sem que tenha ocorrido a denúncia es-
pontânea.
§ 2o Para definição do multiplicador a que se refere o inciso V e apura-
ção do limite previsto nos incisos VI e VII, todos do caput, serão considerados,
por competência, todos os segurados a serviço da empresa, ou seja, todos os
empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais constatados em
procedimento fiscal, declarados ou não em GFIP.
§ 3o A contribuição não-declarada a que se refere o inciso VI do caput
corresponde à soma do valor das diferenças ou do valor das omitidas em con-
fronto com os valores declarados na GFIP, sendo que no cálculo do valor da
multa a ser aplicada não serão consideradas as contribuições destinadas a ou-
tras entidades e fundos, quando se tratar de erro no preenchimento de códigos
e alíquotas correspondentes às contribuições devidas à Previdência Social.
§ 4o Consideram-se débitos, para fins da multa prevista no inciso VIII do
caput, desde que não estejam com a exigibilidade suspensa, a NFLD e o AI tran-
sitados em julgado na fase administrativa, o LDC inscrito em dívida ativa, o va-
lor lançado em documento de natureza declaratória não-recolhido e a provisão
contábil de contribuições sociais não-recolhidas.
Art. 678. Por infração aos incisos I e II do art. 6o, ao art. 10 e art. 12, to-
dos da Lei no 8.870, de 1994, fica o responsável sujeito à multa aplicada de
acordo com os valores fixados no art. 287 do RPS, atualizados periodicamente
mediante Portaria Ministerial, observado o disposto no inciso I do art. 675.
Art. 679. Por infração ao art. 7o da Lei no 9.719, de 1998, fica o Órgão Ges-
tor de Mão-de-Obra sujeito à multa aplicada de acordo com os valores fixados no
art. 288 do RPS, atualizados periodicamente mediante Portaria Ministerial.
AUTO DE INFRAÇÃO (LAVRATURA) E APLICAÇÃO DE MULTAS 153
Subseção II
Das Circunstâncias Agravantes
Subseção III
Da Circunstância Atenuante
Subseção IV
Da Gradação das Multas
Subseção V
Da Fixação da Multa
POEIRAS ORGÂNICAS
LISTA A
AGENTES OU FATORES DE RISCO DE NATUREZA OCUPACIONAL
RELACIONADOS COM A ETIOLOGIA DE DOENÇAS PROFISSIONAIS
E DE OUTRAS DOENÇAS RELACIONADAS COM O TRABALHO
5. Leucemias (C91-C95.-)
6. Síndromes Mielodisplásicas (D46.-)
7. Anemia Aplástica devida a outros
agentes externos (D61.2)
8. Hipoplasia Medular (D61.9)
9. Púrpura e outras manifestações he-
morrágicas (D69.-)
10. Agranulocitose (Neutropenia tóxica)
(D70)
11. Outros transtornos especificados dos
glóbulos brancos: Leucocitose, Reação
Leucemóide (D72.8)
12. Polineuropatia induzida pela radiação
(G62.8)
13. Blefarite (H01.0)
14. Conjuntivite (H10)
15. Queratite e Queratoconjuntivite (H16)
16. Catarata (H28)
17. Pneumonite por radiação (J70.0 e
J70.1)
18. Gastroenterite e Colites tóxicas (K52.-)
19. Radiodermatite (L58.-): Radiodermati-
te Aguda (L58.0); Radiodermatite
Crônica (L58.1); Radiodermatite, não
especificada (L58.9); Afecções da pele
e do tecido conjuntivo relacionadas
com a radiação, não especificadas
(L59.9)
20. Osteonecrose (M87.-): Osteonecrose
Devida a Drogas (M87.1); Outras
Osteonecroses Secundárias (M87.3)
21. Infertilidade Masculina (N46)
22. Efeitos Agudos (não especificados) da
Radiação (T66)
LISTA B
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS RELACIONADAS COM O
TRABALHO (Grupo I da CID-10)
VII – Otalgia e Secreção Auditiva (H92.-): ‘‘Ar Comprimido’’ (W94.-; Z57.8) (Quadro
Otalgia (H92.0), Otorréia (H92.1) 23)
ou Otorragia (H92.2)
XII – ‘‘Mal dos Caixões’’ (Doença de Des- 1. ‘‘Ar Comprimido’’ (W94.-; Z57.8) (Qua-
compressão) (T70.4) dro 23)
2. Alterações na pressão atmosférica ou
na pressão da água no ambiente
(W94.-; Z57.8)
XXXIII – Úlcera Crônica da Pele, não clas- 1. Cromo e seus compostos tóxicos
sificada em outra parte (L98.4) (Z57.5) (Quadro 10)
2. Enzimas de origem animal, vegetal ou
bacteriana (Z57.8) (Quadro 27)
III – Efeito tóxico de Metais (T56): Arsêni- Exposição ocupacional a agentes tóxicos
co e seus compostos (T57.0); Cádmio em outras indústrias (Z57.5)
e seus compostos (T56.3); Chumbo e
seus compostos (T56.0); Cromo e
seus compostos (T56.2); Manganês e
seus compostos (T57.2); Mercúrio e
seus compostos (T56.1); Outros me-
tais (T56.8); Metal não especificado
(T56.9)
IV – Asfixiantes Químicos (T57-59): Mo- Exposição ocupacional a agentes tóxicos
nóxido de Carbono (T58); Ácido cia- em outras indústrias (Z57.5)
nídrico e cianetos (T57.3); Sulfeto
de hidrogênio (T59.6); Aminas aro-
máticas e seus derivados (T65.3)
V – Praguicidas (Pesticidas, ‘‘Agrotóxicos’’) Exposição ocupacional a agentes tóxicos
(T60): Organofosforados e Carbama- na Agricultura (Z57.4)
tos (T60.0); Halogenados (T60.1);
Outros praguicidas (T60.2)
VI – Efeitos da Pressão do Ar e da Pressão Exposição ocupacional a pressões atmos-
da Água (T70); Barotrauma Otítico féricas anormais (W94.-; Z57.8)
(T70.0); Barotrauma Sinusal (T70.1);
Doença Descompressiva (‘‘Mal dos
Caixões’’) (T70.3); Outros efeitos da
pressão do ar e da água (T70.8)
NOTAS:
Subseção III
Da Aposentadoria por Tempo de Contribuição
III – contrato onde se perceba que a intenção foi apenas para garantir a
qualidade de segurado, inclusive para percepção de salário-maternidade;
IV – contrato em que não se pode atestar a contemporaneidade das datas
de admissão ou demissão;
V – contrato de trabalho doméstico em que o valor correspondente ao seu
último salário-de-contribuição tenha tido alta discrepante em relação aos meses
imediatamente anteriores, de forma que se perceba que a intenção foi garantir
à segurada o recebimento de valores elevados durante a percepção do salá-
rio-maternidade.
Art. 127. Os magistrados classistas temporários da Justiça do Trabalho,
nomeados na forma do inciso II do § 1o do art. 111, na forma do inciso III do
art. 115 e na forma do parágrafo único do art. 116, da CF, com redação an-
terior à EC no 24, de 9 de dezembro de 1999, e os magistrados da Justiça
Eleitoral nomeados na forma do inciso II do art. 119 e na forma do inciso III
do art. 120, da CF, serão aposentados a partir de 14 de outubro de 1996,
data da publicação da MP no 1.523, de 13 de outubro de 1996, convertida
na Lei no 9.528, de 1997, de acordo com as normas estabelecidas pela legis-
lação do regime previdenciário a que estavam submetidos, antes da investi-
dura, mantida a referida vinculação previdenciária durante o exercício do
mandato.
§ 1o Caso o segurado possua os requisitos mínimos para concessão de uma
aposentadoria no RGPS, o mandato de juiz classista e o de magistrado da Justi-
ça Eleitoral, exercidos a partir de 14 de outubro de 1996, serão considerados,
para fins de tempo de contribuição, como segurados obrigatórios na categoria
correspondente àquela em que estavam vinculados antes da investidura na ma-
gistratura, observado que permanece o entendimento de que:
I – a partir da EC no 24, publicada em 10 de dezembro de 1999, que alte-
rou os arts. 111, 112, 113, 115 e 116 da CF, a figura do juiz classista da Justiça
do Trabalho foi extinta;
II – a partir de 10 de dezembro de 1999, não existe mais nomeação para
juiz classista junto à Justiça do Trabalho, ficando resguardado o cumprimento
dos mandatos em vigor e do tempo exercido até a extinção do mandato, mesmo
sendo posterior à data da referida emenda.
§ 2o O aposentado de qualquer regime previdenciário que exercer magis-
tratura nos termos do caput deste artigo, vincula-se, obrigatoriamente, ao
RGPS, devendo contribuir a partir de 14 de outubro de 1996, observados os in-
cisos I e II do § 1o deste artigo, na condição de contribuinte individual.
§ 3o Para a comprovação da atividade de juiz classista e de magistrado da
Justiça Eleitoral, será obrigatória a apresentação de CTC, nos termos da Lei da
contagem recíproca e, para o seu cômputo, deverá ser observado o disposto no
OPERACIONALIZAÇÃO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 231
exercício da atividade rural e condição sob a qual foi desenvolvida, por meio de
entrevista.
§ 4o Em se tratando de contratos de arrendamento, de parceria ou de co-
modato rural, é necessário que tenham sido registradas ou reconhecidas firmas
em cartório e que se observe se foram assentadas à época do período da ativi-
dade declarada.
§ 5o Quando da apresentação do bloco de notas de produtor rural ou de
notas fiscais de compra ou venda realizada por produtor rural, objetivando
comprovar atividade rural, deverá ser conferida a data de sua confecção, a qual
se encontra no rodapé ou na lateral do documento, a fim de verificar se a data
de emissão da nota é compatível com a data de confecção do bloco, seu período
de validade e eventuais revalidações. Estando os documentos apresentados em
desacordo com as orientações acima, devem ser adotadas as medidas pertinen-
tes à confirmação da autenticidade e/ou contemporaneidade do documento, na
forma do disposto no § 4o do art. 137 desta IN.
§ 6o Para comprovação da atividade rural para fins de benefício do segura-
do condômino, parceiro e arrendatário, deverá ser efetuada análise da docu-
mentação, além de realizada entrevista com o segurado e, se persistir dúvida,
ser realizada entrevista com parceiros, condôminos, arrendatários, confrontan-
tes, empregados, vizinhos e outros, conforme o caso, para verificar se foi utili-
zada ou não, mão-de-obra assalariada e se a exploração da propriedade foi
exercida em área definida para cada proprietário ou com os demais.
I - O condômino de propriedade rural que explora a terra com cooperação
de empregados e com delimitação formal da área definida, será considerado
contribuinte individual, sendo que, não havendo delimitação de áreas, todos os
condôminos assumirão a condição de contribuinte individual.
§ 7o No caso de óbito do proprietário rural, enquanto não for realizada a
partilha, a comprovação do exercício de atividade rural para os herdeiros se
dará da mesma forma que para os condôminos.
§ 8o Caso o segurado utilize mão-de-obra assalariada, perderá a condição
de segurado especial e passará a ser considerado contribuinte individual naque-
le período.
Art. 134. A entrevista (Anexo XIII desta IN) constitui-se em elemento in-
dispensável à comprovação do exercício da atividade rural, a forma em que ela
é ou foi exercida, e para confirmação dos dados contidos em declarações emiti-
das pelos sindicatos de trabalhadores rurais ou sindicatos patronais, com vistas
ao reconhecimento ou não do direito ao benefício pleiteado, sendo obrigatória
a sua realização, independente dos documentos apresentados e sempre que a
concessão depender da homologação da declaração do sindicato.
§ 1o Para a finalidade prevista no caput, devem ser coletadas informações
pormenorizadas sobre a situação e a forma como foram prestadas, levando-se
OPERACIONALIZAÇÃO DA APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 235
anteriores, será obrigatória a apresentação do NIT, para captura dos dados bá-
sicos e das contribuições junto ao CNIS.
Art. 146. O garimpeiro inscrito no INSS como segurado especial, no perío-
do de 7 de janeiro de 1992 a 31 de março de 1992, terá esse período computa-
do para efeito de concessão dos benefícios previstos no inciso I do art. 39 da Lei
no 8.213, de 1991, independentemente do recolhimento de contribuições.
Art. 147. O período de atividade rural do trabalhador avulso, sindicalizado
ou não, somente será reconhecido desde que preste serviço de natureza rural
sem vínculo empregatício a diversas empresas (agropecuária, pessoas físicas
etc.), com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria.
Parágrafo único. Verificada a prestação de serviço alegado como de traba-
lhador avulso rural, sem a intermediação de sindicato de classe, deverá ser ana-
lisado o caso e enquadrado na categoria de empregado ou na de contribuinte
individual, visto que a referida intermediação é imprescindível para configura-
ção do enquadramento na categoria.
Art. 148. Para fins de comprovação do exercício da atividade do trabalha-
dor rural, caso haja comprovação do desempenho de atividade urbana entre pe-
ríodos de atividade rural, observadas as demais condições, deverão ser adota-
dos os seguintes procedimentos:
I – se o segurado trabalhador rural deixar de exercer a atividade rural, nos
períodos citados no art. 15 da Lei no 8.213/91, ainda que tenha ocorrido a per-
da da qualidade de segurado e voltar àquela atividade, poderá obter benefícios
contados, todo o período de atividade rural;
II – caso o segurado de que trata este artigo venha a exercer atividade ur-
bana, com ou sem perda da qualidade de segurado entre a atividade urbana e a
rural, poderá obter benefício como trabalhador rural, desde que cumpra o nú-
mero de meses de trabalho idêntico à carência relativa ao benefício, exclusiva-
mente em atividade rural.
Subseção IV
Da Aposentadoria Especial Dos Conceitos Gerais
Art. 155. O trabalho exercido em condições especiais que prejudiquem a
saúde ou a integridade física, com exposição a agentes nocivos de modo perma-
nente, não ocasional nem intermitente, está tutelado pela Previdência Social
mediante concessão da aposentadoria especial, constituindo-se em fato gerador
de contribuição previdenciária para custeio deste benefício.
Art. 156. São consideradas condições especiais que prejudicam a saúde ou
a integridade física, conforme definido no Anexo IV do RPS, aprovado pelo De-
creto no 3.048, de 6 de maio de 1999, a exposição a agentes nocivos químicos,
físicos ou biológicos a exposição à associação desses agentes, em concentração
ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância ou
que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição especial
prejudicial à saúde.
§ 1o Os agentes nocivos não arrolados no Anexo IV do RPS não serão con-
siderados para fins de concessão da aposentadoria especial.
§ 2o As atividades constantes no Anexo IV do RPS são exemplificativas,
salvo para agentes biológicos.
Art. 157. O núcleo da hipótese de incidência tributária, objeto do direito à
aposentadoria especial, é composto de:
I – nocividade, que no ambiente de trabalho é entendida como situação
combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos reconhe-
cidos, capazes de trazer ou ocasionar danos à saúde ou à integridade física do
trabalhador;
II – permanência, assim entendida como o trabalho não ocasional nem in-
termitente, durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, no qual a exposição do
empregado, do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja in-
dissociável da produção do bem ou da prestação do serviço, em decorrência da
subordinação jurídica à qual se submete.
246 DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO (ANEXO II DO RPS)
lhador para as ações regressivas decorrentes das IMP de que trata o inciso IV
deste artigo.
§ 4o A Procuradoria Federal Especializada junto ao INSS deverá auxiliar e
orientar a elaboração das representações de que trata este artigo, sempre que
solicitado.
Da Perda do Direito ao Benefício
Art. 196. A partir de 1o de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à em-
presa deverá elaborar PPP, conforme o Anexo XV, de forma individualizada para
seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, expostos a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à in-
tegridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial.
Parágrafo único. Após a implantação do PPP em meio magnético, pela Pre-
vidência Social, esse documento será exigido para todos os segurados, indepen-
dentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos.
Art. 197. A aposentadoria especial requerida e concedida a partir de 29 de
abril de 1995, em virtude da exposição do trabalhador a agentes nocivos, será
automaticamente cancelada pelo INSS, se o beneficiário permanecer ou retor-
nar à atividade que enseje a concessão desse benefício, na mesma ou em outra
empresa, qualquer que seja a forma de prestação de serviço ou categoria de se-
gurado.
§ 1o A cessação do benefício de que trata o caput ocorrerá da seguinte for-
ma:
I – em 14 de dezembro de 1998, data publicação da Lei no 9.732, de 11 de
dezembro de 1998, para as aposentadorias concedidas a partir de 29 de abril
de 1995 até 13 de dezembro de 1998;
II – a partir da data do efetivo retorno ou da permanência, para as aposen-
tadorias concedidas a partir de 14 de dezembro de 1998.
§ 2o Os valores indevidamente recebidos deverão ser devolvidos ao INSS,
na forma dos artigos 154 e 365 do RPS.
Das Disposições Finais Transitórias
Art. 198. Os pedidos de revisão protocolados até 7 de agosto de 2003, efe-
tuados com fundamento nas decisões proferidas na Ação Civil Pública - ACP no
2000.71.00.030435-2 (liminar, sentença e acórdão regional), pendentes de de-
cisão final, devem ser analisados de acordo com os dispositivos constantes nes-
ta IN.
§ 1o Aplica-se o disposto no caput aos processos com decisões definitivas
das Juntas de Recurso da Previdência Social - JRPS ou das Câmaras de Julga-
mento - CaJ, cujo acórdão não contemplou os critérios da referida ACP.
§ 2o Não será permitida revisão para períodos de tempo especial reconhe-
cidos e amparados pela legislação vigente à época, em benefícios já concedidos,
salvo se identificada irregularidade.
DOENÇAS PROFISSIONAIS OU DO TRABALHO (ANEXO II DO RPS) 263