Capítulo Cinco
Capítulo Cinco
Capítulo Cinco
T O P O G R A F I A
PLANIMETRIA
CINCO
A MTODOS DE LEVANTAMENTO PLANIMTRICO
Existem inmeros procedimentos para a execuo de levantamento planimtrico, podendo em um nico levantamento associar-se a mais de uma metodologia, sendo este critrio estabelecido pelas
condies topogrficas encontradas, pelo emprego da instrumentao, do pessoal, da finalidade, etc. Toda metodologia, instrumentao e precises esto normatizadas pela NBR 13133 Execuo de levantamento topogrfico, de 30 de junho de 1994. O procedimento adotado em campo segue sempre a metodologia da medio angular (Captulo III), com as seguintes condies de leitura: a) Por caminhamento
com leitura de ngulos internos ou externos; com leitura de ngulos orientados em Azimutes ou em Rumos; com leitura de ngulos por deflexes direita ou esquerda.
b) Por Irradiao
c) Por Interseco
1. Por Caminhamento
1.1. Com Leituras de ngulos Internos O mtodo consiste em percorrer com o teodolito pelo permetro desejado, estacionando-o nos pontos considerados vrtices. Atravs destes estacionamentos medem-se os ngulos internos correspondentes e com auxlio de luneta (eixo de colimao) coletam-se as medidas lineares (distncias) dos alinhamentos, atravs de qualquer processo de medio (direta ou indiretamente), com uso de diastmetro flexvel, rgido ou eletronicamente. Seja a poligonal definida pelos vrtices de 1 a 5 que se deseja medir, conforme fig. 32.
3 Fig. 36: Esquema de um levantamento planimtrico Poligonal Fechada a) Operaes de Campo 1. Estacionar, nivelar e zerar o teodolito em relao origem Norte (Magntico ou
Verdadeiro) no vrtice 1. 2. Visar o vrtice 2 (vante) e registrar o primeiro azimute da primeira linha (1-2), Obs: Operaes de orientao da poligonal em relao ao Norte. 3. Estacionado no vrtice 1, zerar na origem r (n = 5); visar em seguida vante (2) e registrar o ngulo interno correspondente ( i 1). 4. Com a orientao da luneta no vrtice vante (2) medir a distncia do alinhamento 1-2 . 5. Repetir as operaes 3 e 4 nos demais pontos de vrtices, sempre zerando o teodolito na origem r, visando a seguir vante, registrando o ngulo interno correspondente e com o auxlio da luneta vante, medir a distncia do alinhamento. 1.1.1 MODELO DE CADERNETA DE ANOTAO CAMPO Tabela 2: Caderneta de Campo - Caminhamento
EST 1 2 3 4 5 PV 2 3 4 5 1 ng. Int.Lido 5543 9239 12146 13607 13342 Distncias 775,37 221,52 371,21 212,22 479,66 Obs.
b) Clculos de Escritrio
4 Expressa o erro angular cometido na medio e dado pela diferena entre a somatria dos ngulos internos lidos (i1) e o Fechamento Angular (FA) correspondente. a = i 1 FA
No exemplo tem-se: n = 5 e pn = 01
5 correo inversamente proporcional s distncias, ou seja, em uma distncia longa corrige-se menos ngulo e inversamente, em uma distncia curta corrige-se mais. As figuras 33a e 33b demonstram a metodologia de correo angular para distncias no roporcionais (diferentes). Figura 37a: Deslocamentos diferentes para ngulos iguais Figura 37b: Deslocamentos iguais para ngulos diferentes A figura 33a apresenta os deslocamentos (d) do ponto 5 diferente do (D) do ponto 2, para as distncias (1-2) = 775,37m e (4-5) = 212,22m (maior e menor distncia medida), para o mesmo ngulo de correo (a1), ou seja, para a mesma correo implicaram deslocamentos diferentes. J a figura 33b apresenta o mesmo deslocamento do ponto 5 e do ponto 2, para ngulos de correo diferentes, ou seja, para o mesmo deslocamento indicaram correes diferentes. Esta metodologia de correo expressa por:
Ca =
a 1 ds
Onde: Ca = constante multiplicativa de correo a = erro angular cometido (em minutos ou em segundos) 1/ds = somatria dos inversos das distncias, (1/d1 + 1/d2 + 1/d3 + ...+ 1/dn)
1 = 0,01529477 ...
ds Ca = 180 = 11.768,7317 ...(cons tan te) 0,01529477 ...
para o quinto lado (479,66m) 11.768,7317... x 1/479,66 = 24,536 25 Somatria das Correes ... = 180 = 03
As correes acima devero ser acrescidas em cada ngulo interno correspondente, pois a diferena angular apresentada foi a menor de 03 ou 180 para um fechamento angular de 540o.
7 Az. (3-4) = Az. (2-3) 180o + ng. Int. corrig. (3-4) Az. (3-4) = 205o 58 53 180o + 121o 46 32 Az. (3-4) = 147o 45 25
Az. (4-5) = Az. (3-4) 180o + ng. Int. corrig. (4-5) Az. (4-5) = 147o 45 25 180o + 136o 07 55 Az. (4-5) = 103o 53 20
Az. (5-1) = Az. (4-5) 180o + ng. Int. corrig. (5-1) Az. (5-1) = 103o 53 20 180o + 133o 42 25 Az. (5-1) = 57o 35 45
Observaes:
Aps o clculo do ltimo azimute deve-se recalcular o primeiro azimute de partida, ou seja, executar a prova dos clculos. Se o resultado no for idntico implicar em erro de clculo ou a condio i1 FA = 0 inexiste.
Na realizao dos clculos implica a condio de no se ter ngulos azimutais negativos e nem superiores a 360o, ou seja, se for negativo soma-se 360o obtendo-se o valor positivo e se for superior a 360o subtrai-se 360o.
Az. (1-2) = Az. (5-1) 180o + ng. Int. corrig. (1-2) Az. (1-2) = 57o 35 45 180o + 55o 43 15 Az. (1-2) = 293o 19 00
A tabela 4 abaixo apresenta os resultados dos azimutes calculados, sendo que, os Azimutes e as Distncias medidas so denominadas de Coordenadas Polares.
8
4 5 TOTAIS 5 1 136o 07 55 133o 42 25 5400000 103o 53 20 57o 35 45 540o 00 00 212,22 479,66 2.059,98
A utilizao do Azimute (seno e cosseno) fornece o posicionamento das projees (x e y) direto no quadrante de orientao (NESW), enquanto que se utilizar os rumos (seno e cosseno), estes fornecero as projees (x e y) independente do quadrante, devendo ser enquadradas de acordo com a indicao dada pelo rumo. Vrios modelos de calculadora de bolso fornecem esta transformao direta, bastando somente entrar com os dados, tanto na transformao de coordenada polar em cartesiana, quanto vice-versa. Exemplo:
Etc.
A tabela 5 abaixo apresenta os resultados da transformao das coordenadas polares em coordenadas cartesianas retangulares do exemplo.
Tabela 5: Transformao das Coordenadas Polares (Azimutes, Distncias) em Coordenadas Cartesianas Retangulares (x,y).
EST 1 2 3 4 5 PV AZIMUTES Dists. 775,37 221,52 371,21 212,22 479,66 2.059,98 Coordenadas parciais calculadas x + (E) x (W) y + (N) y (S) 712,047 306,901 97,043 199,132 198,045 313,967 206,015 50,941 404,972 257,044 809,032 809,090 563,945 564,040
Na figura 35 tem-se: x = E (x +) W (x ) erro da projeo em x ou diferena de longitude y = N (y +) S (y ) erro da projeo em y ou diferena de latitude
A partir dos erros das projees (x e y) possvel determinar o erro linear (l) cometido, isto , erro na medio do permetro, o qual expresso por:
10 l = x + y
l = 0,058 l = 0,111 m
+ 0,095
Tanto o erro angular (a), quanto o erro linear (l) no indica uma exatido de levantamento, mas pode ser considerado como ndices de verificao de trabalho bem conduzido.
F=
P ... l
1: ________
Neste objetivo, recomenda-se classificar a tolerncia do erro linear (Tl) nos seguintes critrios: 9.1. Em Funo do Fechamento Linear (Fl) 1:2.000 para os trabalhos comuns 1:5.000 para os trabalhos com certo rigor 1:10.000 ou acima para os trabalhos com rigor
Onde: Trabalhos comuns: reas rurais, levantamentos simples, topografia irregular, medidas
estadimtricas, mtodos, instrumentao e pessoal normais. Trabalhos com certo rigor: reas urbanas, levantamentos cadastrais, topografia normal, medidas diretas, mtodos, instrumentao e pessoal normais. Trabalhos com rigor: reas urbanas bem localizadas, poligonais de preciso, medidas eletrnicas, mtodos, instrumentao e pessoal normais. 9.2. Em Funo do Permetro (P) Tl = 2,5. 0,0033. P Onde: 2,5 = constante multiplicativa 0,0033 = erro linear mdio quadrtico por metro P = permetro medido No exemplo tem-se: Em funo do fechamento linear FL= P/l = 2.059,98/0,111 1:18.500
P 2.059,9 0,374m
12
exemplo cometeu-se um erro de 0,111m que classificou-se abaixo do permitido, portanto erro considerado permitido (aceitvel).
Tanto a classificao do erro linear de fechamento pela metodologia do fechamento linear ou pelo permetro, o erro linear cometido foi aceito pelas tolerncias admissveis preconizadas, restando agora fazer a compensao. Toda vez que o erro linear de fechamento ultrapassar estes limites, a concluso de que as medidas lineares no foram bem conduzidas, implicando em repetir as operaes de campo.
No exemplo tem-se: x + = 809,032 + 1/2 x = 809,061m (menor) x = 809,090 1/2 x = 809,061m (maior) Em seguida, faz-se a compensao em cada projeo, somando ou subtraindo, de acordo com a somatria das projees. Esta correo dada pela expresso:
Kx =
Onde: (kx + 1) para multiplicar cada projeo a somar x (kx 1) para multiplicar cada projeo a subtrair x
No exemplo tem-se:
Kx =
13
(kx + 1) = 1,00003584 x 198,045 = 198,052 1,00003584 x 206,015 = 206,022 1,00003584 x 404,972 = 404,987 Total ---------------------- = 809,061
(kx 1) = 0,999964 x 712,047 = 712,021 0,999964 x 97,043 = 97,040 Total ------------------ = 809,061 A compensao do x resulta em anular o erro cometido nas projees em x, portanto do x ser igual a zero (0). 10.2. Correo em Y Aplica-se a mesma metodologia adotada em x, agora utilizando-se dos valores obtidos em y. No exemplo tem-se: y + = 563,945 + y = 563,993 (menor) y = 564,040 y = 563,993 (maior)
Ky =
Onde:
(ky + 1) para multiplicar cada projeo a somar y (ky 1) para multiplicar cada projeo a subtrair y
No exemplo tem-se:
Ky =
(ky + 1) = 1,00008422 x 306,901 = 306,927 1,00008422 x 257,044 = 257,066 Total ---------------------- = 563,993
14 (ky = 0,999916 x 199,132 = 199,115 1) 0,999916 x 313,967 = 313,941 0,999916 x 50,941 = 50,937 Total -------------------------= 563,993
A compensao do y resulta em anular o erro cometido nas projees em y, portanto o y ser igual a zero (0). A tabela 6 apresenta a correo do erro linear de fechamento.
Tabela 6: Correo do Erro Linear de Fechamento (l) Coordenadas parciais calculadas x + (E) ----198,045 206,015 404,972 809,032 x (W) 712,047 97,043 ------809,090 y + (N) 306,901 ------257,044 563,945 564,040 y (S) --199,132 313,967 50,941 Coordenadas parciais corrigidas x + (E) ----198,052 206,022 404,987 809,061 x (W) 712,021 97,040 ------809,061 y + (N) 306,927 ------257,066 563,993 y (S) --199,115 313,941 50,937 --563,993
x = 0,058
y = 0,095
x = 0,000
y = 0,000
15 Verifica-se pelas coordenadas parciais calculadas em x (W) ou pelo croqui do levantamento, escolher o ponto que esteja mais deslocado no sentido Oeste, atribuindo-se a ele valores de origem de eixos (X = 0 e Y = 0). Em seguida, a partir dele, determinam-se as demais coordenadas totais, somandose algebricamente as coordenadas parciais corrigidas sucessivas.
No exemplo tem-se: Ponto 3 o ponto que est mais deslocado para Oeste X3 = 0,000 e Y3 = 0,000
As demais coordenadas totais so calculadas atravs das expresses: X total do ponto = X total da estao + x parcial do ponto Y total do ponto = Y total da estao + y parcial do ponto
No exemplo tem-se: X4 = X3 + x4 X4 = 0,000 + 198,052 X4 = 198,052 X5 = X4 + x5 X5 = 198,052 + 206,022 X5 = 404,074 X1 = X5 + x1 X2 = X1 + x2 X3 = X2 + x3 Y4 = Y3 + y4 Y4 = 0,000 + (313,941) Y4 = - 313,941 Y5 = Y4 + y5 Y5 = 313,941 + ( 50,937) Y5 = 364,878 Y1 = Y5 + y1 Y2 = Y1 + y2 Y3 = Y2 + y3
Tabela 7: Coordenadas Totais dos vrtices Pontos 2 Coordenadas Parciais Corrigidas x + (E) x (W) 712,021 y + (N) 306,927 y (S) Coordenadas Totais x 97,040 y 199,115
16 3 4 5 1 s 97,040 198,052 206,022 404,987 809,061 199,115 313,941 50,937 257,066 563,993 563,993 000,000 198,052 404,074 809,061 000,000 - 313,941 - 364,878 - 107,812
809,061
Nota-se que, apresentou-se coordenadas totais Y negativas, pois o ponto 3 foi considerado origem de eixos (0; 0) tanto para X como para Y. Se desejar obter coordenadas Y positivas ser necessrio estabelecer o ponto mais a Sul (critrio no muito utilizado), ou atribuir valores de origem (X; Y) que eliminem as coordenadas parciais corrigidas negativas. A escolha do ponto mais a Oeste tem a finalidade em obter coordenadas totais X positivas para facilitar a elaborao da planta, calcular a rea, os rumos e as distncias.
No exemplo adotou-se: a) Escala 1:1.000 b) Folha nica c) Esquadrinhamento de 10 x 10 cm (100m x 100m) d) Divisas por cercas e alinhamentos e) Citadas em desenhos f) Conforme Planta
17 g) Citadas em desenho h) Norte verdadeiro (NV) 12.1. Composio do Quadro Tcnico O Quadro Tcnico, tambm denominado de SELO, localiza-se no lado direito, face interior da folha de desenho (PLANTA), com dimenses A-4 (185 x 297mm), ou com medida menor na altura e deve conter, na sua subdiviso todos os elementos para uma consulta rpida, tais como:
Nome da Planta/Projeto/Obra/Etc. Nmero de folhas/articulao/arquivamento/alterao Nome da denominao do Projeto/Obra/Etc. (residencial/galerias/pavimentao/eltrico/etc) Nome do Proprietrio Localizao da Obra (lote/quadra/rua/bairro/etc) Escalas/datas reas (m/alqueires/hectares construda/reservada/etc) Assinaturas (responsvel tcnico/proprietrio/etc) Nmeros de registros (ART/CREA/Prefeitura/etc) Espao para as aprovaes (Carimbos/Assinaturas/etc) Situao da rea em relao a cidade/quadra/arruamentos/etc. Datas e Assinaturas das alteraes/verificaes/etc. Etc.
A figura 40 apresenta um modelo de Quadro Tcnico. Fazer cota ao lado 3,0 cm Projeto: PLANTA PLANIMTRICA Folha: 01 Arq.: n
Escala: 1:1.000
Assinaturas
Data: 4,0 cm
13,0 cm
Rumo(1 2) = arctg
x 2 x1 y 2 y1
Se a diferena entre X2 X1 for positiva (+) implicar na direo LESTE (E) e ao contrrio, negativa ( em OESTE (W), o mesmo ocorrendo com Y2 Y1, sendo positiva (+) implicar na direo ) NORTE (N) e ao contrrio, negativa ( em SUL (S). ) A figura 37 demonstra o clculo do rumo e da distncia do alinhamento 1 2 do exemplo:
No exemplo tem-se:
Rumo(1 2) =
Rumo ( 1 2 ) = NW 66 40 51 A diferena (X2 X1) negativa (), portanto indica a direo OESTE (W) e a diferena (Y2 Y1) positiva (+), portanto indica a direo NORTE (N). Os demais rumos so calculados utilizando-se sempre as Coordenadas Totais dos pontos vante e a r. A tabela 8 apresenta estes resultados. 13.2. Distncias O Clculo da distncia entre dois pontos dado pela expresso:
Dist (1 2) =
( x 2 x1 ) 2 + ( y 2 y1 ) 2
No exemplo tem-se:
Dist (1 2) =
Dist (1 2) = 775,36 m
O mesmo raciocnio para o clculo dos rumos utilizado para o clculo das distncias, ou seja, estas so determinadas atravs das Coordenadas Totais dos pontos vante e r e esto demonstrados tambm na tabela 8. Observao: Em muitas calculadoras (HP, Cassio, Sharp, etc) estes clculos so efetuados atravs de teclas especficas de transformao de coordenadas (polares em cartesianas e vice-versa). Tanto os rumos quanto as distncias calculadas devem ser lanadas em desenho, normalmente externamente conveno de divisa conforme ilustra a figura 38. Figura 42: Lanamento de Rumo e de Distncia no alinhamento 1 2 A tabela 8 apresenta os resultados dos rumos e das distncias calculadas.
Tabela 8: Resultados dos Rumos e Distncias EST 1 PV 2 COORD. X 97,040 COORD. Y 199,115 RUMOS 66O 40 51 Q NW DISTNCIAS 775,36
20 2 3 4 5 3 4 5 1 00,000 198,052 404,074 809,061 000,000 -313,941 -364,878 -107,812 25O 58 57 32O 14 46 76O 06 46 57O 35 41 SW SE SE NE 221,50 371,19 212,23 479,69
* repetir primeiro ponto x.y = [(809,061 . 199,115) + (97,040 . 0,000) + [0,000 . (-313,941)] + + [198,052 . (-364,878)] + [404,074 . (-107,812)] = + 45.267,337
y.x = [(-107,812) . 97,040] + (199,115 . 0,000) + (0.000 . 198,052) + + [(-313,941) . 404,074] + [(-364,878) . 809,061] = - 432.526,032
21
A figura 39 apresenta a PLANTA PLANIMTRICA referente ao levantamento do exemplo em escala reduzida (1:5.000). A modulao horizontal e vertical apresentada conforme ABNT (18,5cm x 29,7cm) se refere a Planta na escala 1:1.000 ideal para o tamanho desta propriedade. A figura 40 apresenta um modelo de quadro tcnico utilizado para esta finalidade de levantamento, citando os elementos de uma consulta rpida. Projeto: PLANTA PLANIMTRICA Denominao: STIO LAGEADO Folha: 01 Arq. : A / 175
Localizao: Zona rural sudeste do municpio de Limeira Bairro Botafogo Limeira Estado de So Paulo reas: 238.896,685 ... m 23,890 ... ha 09,872 ... Data: Mai/...... Escala: 1:1.000 Eng. JOS GUSTAVO CINTRA CREA N 060012345678 Eng Resp.:
22 Bairro Botafogo Limeira SP. 15.1. Descrio das divisas e confrontaes Inicia-se no ponto n 1, localizado no canto da cerca de confrontao de um lado com a Fazenda Boa Vista e do outro com o Stio Santo Antnio. Deste ponto n1 segue a cerca de confrontao com o Stio Santo Antnio com o rumo NW 66o 40 51 e com a distncia de 775,36 metros at o ponto n 2; deste deflete esquerda e segue a divisa de confrontao com o Stio Juriti com o rumo SW 25o 58 57 e com a distncia de 221,50 metros at o ponto n 3 ; deste deflete esquerda e segue a divisa de confrontao com a Fazenda Jaan com o rumo SE 32 14 46 e com a distncia de 371,19 metros at o ponto n 4; deste deflete esquerda seguindo a divisa de confrontao com a Fazenda Jaan com o rumo SE 76 06 46 e com a distncia de 212,23 metros at o ponto n 5; deste deflete esquerda e segue a divisa de confrontao com a Fazenda Boa Vista com o rumo NE 57 45 41 e com a distncia de 479,69 metros at o ponto 1, inicial de descrio, perfazendo uma rea total de 238.896,685 metros quadrados ou 23,890 hectares ou 9,872 alqueires paulista. Limeira SP, em _______ de maio de 20__
Eng. JOS GUSTAVO CINTRA CREA n 060012345678 As metodologias POR CAMINHAMENTO com leituras de ngulos externos, por Azimutes ou por Rumos ou ainda por Deflexes ou Interseces so outras maneiras de se executar levantamentos topogrficos, sempre coletando ngulos e distncias. Sempre a imposio de um levantamento obter as coordenadas totais de pontos, pois delas depende toda a elaborao da planta e os clculos de rea, rumos e distncias. 15.2. Por Irradiao
A grande dificuldade nos levantamentos topogrficos a tomada das distncias entre as estaes (E) e os pontos visados (PV). Com o advento dos teodolitos eletrnicos, distancimetros e/ou as estaes totais esta tarefa foi minimizada em grande parte, porm em grandes reas vegetaes, plantaes, etc., necessrio ainda percorrer pelo permetro desejado. Em reas pequenas ou em reas descobertas ou com vegetao rasteira ou ainda atravs de pontos notveis (internos ou externos), onde permite-se ter visibilidade em todo o permetro e com o auxlio de medidas eletrnicas possvel aplicar a metodologia das irradiaes. Este mtodo permite, partir de um e em reas contendo
23 ou mais pontos de estao, coletar os ngulos e distncias dos pontos desejveis (divisas, construes, estradas, redes de transmisso, limites, etc.) sem ter que caminhar pelo permetro. um mtodo simples, de boa preciso, porm depende dos cuidados do operador, pois no existe um controle de verificao dos erros cometidos atravs dos fechamentos angular e linear. Sua maior aplicao est como auxiliar ao levantamento por caminhamento, denominado de levantamento de detalhes (divisas e dos elementos internos e externos desejveis ao mapeamento). Neste captulo tratar-se- somente do levantamento por irradiao aplicado a pequenas reas e utilizando-se de medidas diretas ou indiretas de distncias com emprego de diastmetros flexvel ou rgido. Seja a poligonal definida pelos vrtices de 1 a 5 que se deseja medir, tendo como um ponto notvel (A), internamente a rea com as condies de visibilidade para todos os vrtices, conforme ilustra a figura 41.
a) Operaes de Campo 1) Estacionar, nivelar e zerar o teodolito em relao a origem Norte (Magntico ou Verdadeiro) no ponto notvel de estao A, com visibilidade para todos os vrtices. 2) Visar o vrtice 1 e registrar o Azimute A 1 e com a orientao da luneta (eixo de colimao) medir a distncia do alinhamento A 1, com auxlio da medio direta ou indireta.
24 3) Visar os demais vrtices (2,3,4,5...n), sempre registrando o Azimute da linha (Estao para o Ponto Visado) e medindo-se a distncia correspondente.
Observao: Nestas operaes no se verificam os erros angular e linear, estes dependem dos cuidados operacionais. Um condicionante de verificao a tomada de um ou mais pontos nos alinhamentos, alm dos vrtices. Diz-se que a determinao de mais de dois pontos define melhor o posicionamento de uma reta.
A escolha do ponto notvel de estao A, com visibilidade para todos os vrtices um elemento de grande importncia ao levantamento, pois o trabalho de campo realizado rapidamente. Na hiptese de um nico ponto no possuir esta condio, poder ser escolhido um segundo ponto B, o qual formar uma base denominada A B de estao. 15.2.1. Modelo de Caderneta de Anotao - Campo Tabela 9: Caderneta de Campo Irradiao EST PV NM 1 2 A 3 4 5 AZIMUTES 000 00 30 15 106 42 198 37 253 28 320 30 DISTNCIAS 85,30 95,21 45,80 70,40 71,02 OBSERVAES Croqui do levantamento
b)
Clculos de Escritrio
1. CLCULOS DAS COORDENADAS TOTAIS Para a elaborao da Planta Planimtrica necessrio conhecer as Coordenadas Totais (X, Y) de todos os pontos, alm de permitir calcular a rea, os rumos e as distncias correspondentes aos alinhamentos. Se a medio j implicou em coletar Azimutes e Distncias, ou seja, j se conhecem as Coordenadas Polares, basta somente fazer a transformao destas em Coordenadas Cartesianas Retangulares (parciais ou totais), conforme demonstrado pela figura 42.
25
A tabela abaixo apresenta os resultados das Coordenadas parciais e totais dos pontos irradiados, conforme exemplo.
26 Estabelecendo valores de origem de eixos para o ponto de estao A igual (X=0 e Y=0), as Coordenadas Totais dos pontos irradiados sero as prprias coordenadas parciais calculadas (x e y), caso contrrio, se o ponto de estao A tiver valores de X e Y, as Coordenadas Totais sero obtidas somando-se algebricamente estes valores. Nota-se que, no se verificaram erros de ngulos e nem de distncias, sendo que a determinao das coordenadas totais podero apresentar erros, se acaso a medio no foi feita corretamente. Uma verificao da apresentao de erros analisar visualmente o desenho da poligonal ou medir mais pontos nos alinhamentos, estes devero estabelecer a verdadeira reta. Definidas as Coordenadas Totais dos vrtices, elabora-se a Planta Planimtrica e em seguida calcula-se a rea, os rumos e as distncias. Estes valores esto apresentados na tabela 11 abaixo:
rea: 12.553,855m 0,519 alqueires paulista 1,255 hectares 15.3 Levantamento Planimtrico De Detalhes
Na maioria das vezes no possvel caminhar-se sobre o permetro da propriedade, desejado ao mapeamento, em funo das divisas estabelecidas serem definidas por elementos naturais ou artificiais (rios, crregos, valos, cercas, muros, etc), onde torna-se impossvel estacionar o teodolito nos pontos considerados vrtices de divisa. Para o levantamento destas situaes necessrio estabelecer pontos de estacionamentos do teodolito que possam visar os vrtices da propriedade, bem como, os elementos internos ou externos necessrios configurao da rea, para coletar os ngulos e distncias correspondentes, denominadas de irradiaes ou amarraes.
27 Em propriedades onde os permetros so extensos ou onde existem culturas, vegetaes, declividades, etc., os pontos de estacionamentos quase que acompanham ao lado do permetro (internamente ou externamente, ou ora internamente ora externamente). A condio bsica de levantamento dada pela quantidade de pontos de estacionamentos funo da intervisibilidade entre as visadas vante e r das estaes (caminhamento) e das visadas para os pontos de detalhes (amarraes ou irradiaes). Quando se possuem equipamentos de medio eletrnica, os pontos de estacionamentos podero ser pontos notveis que oferecem estas condies de intervisibilidade, localizados totalmente fora da propriedade, sendo que neste caso aplica-se a metodologia da irradiao (item 02). Denominam-se de Poligonal de Base os pontos de estacionamentos do teodolito e de Detalhes os pontos irradiados ou amarrados. Ao mesmo tempo em que se mede o permetro possvel medir tambm os detalhes internos ou externos desejveis ao mapeamento (construes, redes eltricas, escadas, limites, tipos de culturas, etc.), por simples irradiaes de ngulos e de distncias. Se estes pontos desejveis estiverem longe da visibilidade da poligonal de caminhamento (base), estabelece-se um caminhamento de estaes, aberto ou fechado, at que se obtm condies para medi-los. Todos os pontos medidos devem estar amarrados poligonal de base (caminhamento). Aplicam-se as metodologias do levantamento por caminhamento, por irradiaes ou amarraes e/ou ainda levantamento por interseces (funo da topografia do local) No levantamento perimtrico desejado atravs das irradiaes (estao vrtice), elementos importantes na definio de rea, rumos e de distncias, no possvel ter uma verificao dos clculos (erros de ngulos e de distncias). Deve efetuar, nestes casos, alm das medidas direcionadas aos vrtices, medidas em pontos intermedirios aos alinhamentos, ou seja, configurar a verdadeira reta atravs de mais de dois pontos. Seja a poligonal de divisa, formada pelos vrtices de 1 a 7, que se deseja medir, conforme ilustra a figura 43.
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29 Caminhamento e Irradiaes. a) Operaes de Campo 1. Atravs dos pontos notveis de estacionamentos do teodolito, coletar os ngulos internos e as distncias, da poligonal de caminhamento (base) e para os pontos irradiados (detalhes). 2. Coletar o Azimute de orientao de Planta (1o Azimute Vante)
Observao: Sempre que possvel coletar pontos intermedirios nas irradiaes, ou seja, alm dos vrtices coletar mais pontos nos alinhamentos. 15.3.1. Modelo de Caderneta de Anotao - Campo Tabela 12: Caderneta de Campo Detalhes (Caminhamento e Irradiaes)
EST. I I I I I I II II II III III III III IV IV IV V V V PV NM II V II 1 2 I III 3 II IV 4 5 III V 6 IV I 7 NGULOS 000O 00 00 293o 19 00 000o 00 00 55o 43 00 295o 28 00 165o 34 00 000o 00 00 92o 39 00 223o 15 00 000o 00 00 121o 46 00 300o 45 00 171o 04 00 000o 00 00 136o 07 00 73o 15 00 000o 00 00 133o 42 00 264o 32 00 DISTNCIAS 775,37 96,42 65,20 221,52 68,35 371,21 42,32 57,93 212,22 88,18 479,66 64,80 Observaes Orientao Norte Ponto de estao
Vrtice de divisa Vrtice de divisa Ponto de estao Vrtice de divisa Ponto de estao Vrtice de divisa Vrtice de divisa Ponto de estao Vrtice de divisa Ponto de estao Vrtice de divisa
Observaes: A orientao inicial ao Norte Magntico a leitura angular corresponde ao 1o Azimute lido, do alinhamento I II (Caminhamento).
Nas observaes (quadro), devero constar todas as especificaes dos pontos medidos, ou seja, pontos de estacionamentos do teodolito e pontos irradiados, detalhes internos e externos.
30 Ex.: especificar quanto construes, limites, rios, matas, estradas, redes eltricas, etc.
b) Clculos de escritrio Para a obteno das Coordenadas Totais (X,Y) dos pontos irradiados (detalhes), necessrios para a confeco da Planta Planimtrica completa, deve-se proceder os clculos em trs fases:
1. Clculos da Poligonal de Caminhamento - Base Inicialmente, em uma primeira planilha, procede-se os clculos referentes aos dados da poligonal de caminhamento, tambm denominada de base. Neste clculo analisam-se os erros angular e linear, compensando-os se estiverem nos limites recomendados, at se conhecer as Coordenadas Totais (X,Y) dos pontos de estaes (caminhamento do teodolito).
No exemplo tem-se: A poligonal de caminhamento, formada pelos pontos de estaes I a V, conforme dados da caderneta de campo, idntica a poligonal de caminhamento citada anteriormente (item 01. por caminhamento - 01.01. atravs de leituras de ngulos internos), tendo portanto, os clculos prontos. No se calcula a rea correspondente, pois a figura da poligonal no se refere a rea de propriedade, somente estabelece os rumos e as distncias corrigidas. (Vide Tabela 8).
2.
Em uma segunda planilha separam-se todos os pontos de estaes e seus respectivos irradiamentos, conforme demonstrados na Tabela 13.
Com base nos azimutes vantes da poligonal de caminhamento (I a V) calcula-se os azimutes dos irradiamentos aplicando a frmula: Azimute da linha = Azimute da linha anterior 180o + ngulo interno da linha No exemplo tem-se: Azimute (I 1) = Azimute (V I) 180o + ng. Int. (I 1) Azimute (I 1) = 57o 35 41 180o + 295o 28 00 Azimute (I 1) = 173o 03 41
Azimute (I 2) = Azimute (V I) 180o + ng. Int. (I 2) Azimute (I 2) = 57o 35 41 180O + 165o 34 00 Azimute (I 2) = 43o 09 41
Azimute (II 3) = Azimute (I II) 180o + ng. Int. (II 3) Azimute (II 3) = 293o 19 00 180o + 223o 15 00 Azimute (II 3) = 336o 34 09
Tendo as Coordenadas Polares (Azimutes: Distncias) deve-se em seguida, transform-las em Coordenadas Cartesianas Retangulares Parciais (x,y), conforme clculos anteriormente demonstrado. Nesta planilha no se verificam os erros angular e linear (vide tabela 13). 2.2. Clculos das Coordenadas Totais Conhecidas as Coordenadas Retangulares Parciais (x, y) dos pontos irradiados, a determinao das Coordenadas Totais (X, Y) dada pela soma algbrica entre os valores das Coordenadas Totais da Estao e das Coordenadas Parciais dos pontos irradiados, demonstrado pelas seguintes frmulas: X total ponto irradiado = X total ponto de Estao + x parcial ponto irradiado Y total ponto irradiado = Y total ponto de Estao + y parcial ponto irradiado
No exemplo tem-se:
32 X (1) = Y(I) + x(I) X (1) = 809,061 + 11,648 X (1) = 820,709 Y(1) = Y(I) + y(1) Y(1) = -107,812 + (-95,714) Y(1) = -203,526
A tabela 14 apresenta os valores calculados das Coordenadas Cartesianas Retangulares Totais (X, Y) e como terceira fase de clculo so apresentados tambm, a rea, os rumos e as distncias dos alinhamentos.
2.3.
Clculo da rea
Aplicando a frmula de Gauss para as Coordenadas Totais acima obtm-se: A = 320.212,37 metros quadrados
33 13,23 alqueires paulista 32,02 hectares 2.4. Desenho da Poligonal A figura 44 apresenta a Planta Planimtrica referente ao levantamento do exemplo na escala 1:5.000. 2.5. Quadro Tcnico Devem ser lanados todos os elementos de uma consulta rpida tais como:
Projeto: Planta planimtrica Denominao: Stio Lago Azul Proprietrio: Pricles de Souza Aguiar Localizao: Km 148 Rodovia SP 127 Quadro de reas: 320.212,37m ou 13,23 alqs ou 32,02 ha Escala /data: 1:5.000 Mai/ ... Eng. Resp. Reg. CREA: ... Assinaturas (proprietrio/ Eng.) : ...
Denominao: Stio Lago Azul Proprietrio: Pricles de Souza Aguiar Localizao: Km 148 Rodovia SP 127- Limeira SP rea: 320.212,37 m ou 13,23 alq. paulista ou 32,02 hectares. Descrio das divisas e suas confrontaes Inicia-se no ponto n 1, localizado no canto da cerca de confrontao de um lado com o Parque Residencial Morro Azul e do outro com a Chcara Bela Vista. Deste ponto n 1 segue a cerca de confrontao com a chcara Bela Vista com o rumo NE 12 o 57 09 e com a distncia de 147,01 metros at o ponto n 2, localizado na interseco desta cerca com a cerca de divisa com a Rodovia SP 127; deflete esquerda e segue com o rumo NW 67o 39 40 e com a distncia de 847,40 metros at o ponto n3, fazendo confrontao este alinhamento com a Rodovia SP 127; deflete esquerda e segue com o rumo SW 22o 20 39 e com a distncia de 244,83 metros at o ponto n 4; deflete esquerda e segue com o
34 rumo SE 03o 55 35 e com a distncia de 90,98 metros at o ponto n 5, fazendo confrontao do ponto n 3 ao n 5 com o Stio So Jos; deflete esquerda e segue com o rumo SE 54 o 52 09 e com a distncia de 333,67 metros at o ponto n 6; deflete direita e segue com o rumo SE 37o 22 09 e com a distncia de 228,48 metros at o ponto n 7, fazendo confrontao do ponto n 5 ao n 7 com a Fazenda Alegrete; deflete esquerda e segue com o rumo NE 62o 07 04 e com a distncia de 482,09 metros at o ponto n1, inicial de descrio, fazendo confrontao este alinhamento com o Parque Residencial Morro Azul, perfazendo uma rea total de 320.212,37 m ou 13,23 alq. paulista ou 32,02 hectares. Limeira, SP, maio de 20__ Eng. Victor de Almeida Assuno CREA n 0600987654321
2.7. Detalhes de Levantamento 2.7.1. De Divisa Se a divisa de propriedade for um crrego, um rio ou mesmo uma curva, esta definio dever ser atravs de irradiaes, das estaes at os pontos que definem a geometria (margem, desenvolvimentos, etc.). Nos casos de crregos, rios, etc. a sua definio se d at s margens ou eixo, sempre tomando pontos que definam os alinhamentos e as curvas correspondentes. J em divisas em curvas, estas so definidas por segmentos de retas, tendo no seu total a curva correspondente. As figuras 45a e 45b, demonstram estes levantamentos.
2.7.2.
Internos ou Externos
35 J para as construes, redes eltricas, limites, etc., a definio se processa atravs das irradiaes de pontos de estaes at os pontos que representam a sua geometria, sempre amarrados poligonal de Base. As figuras 46a e 46b apresentam estes detalhes:
B DESENHO DE PLANTAS
Como fase final do processo de levantamento e clculos, compreende a elaborao da Planta Planimtrica, segundo normalizaes existentes. A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), juntamente com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e a Diretoria do Servio Geogrfico (DSG), especificam e normatizam o sistema de desenho, empregado na Cartografia e Topografia. Destacam-se as seguintes Normas Tcnicas:
NBR 8196 (1983) NBR 8402 (1983) NBR 8403 (1983) NBR 10068 (1987) NBR 10582 (1988) NBR 10647 (1989) NBR 13133 (1994) T 34 210 Emprego de Escalas em Desenho Tcnico Execuo de caracteres para a escrita em Desenhos Tcnicos Aplicao de linha em desenho tipos de linhas e largura de linhas Folha de desenho Layout e Dimenses Apresentao da Folha para Desenho Tcnico Desenho Tcnico Execuo de Levantamento Topogrfico Manual Tcnico DSG Convenes Cartogrficas
A elaborao de plantas, na maioria das vezes, ainda se apresenta nos moldes tradicionais, ou seja, utiliza-se de pranchetas, papel vegetal, normgrafos, aranhas, etc, muito embora, hoje j se encontra a
36 disposio no mercado, softwares apropriados para desenho, mas tem sido pouco utilizados devido a vrios fatores. A utilizao de sistema informatizado de mapeamento, juntamente com aplicativos de projetos, s uma questo de momento. Softwares apresentando o modelo digital do terreno, inserindo projetos de engenharia, demonstram o grande avano desta tecnologia na fase de desenho. Recomenda-se a leitura da Bibliografia Recomendada, destacando-se a Apostila do mesmo autor Desenho Topogrfico.
C BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
AGOSTINI, A. Desenho Topogrfico Editora Ulrico Hoepli Milano 1975 BORGES, A. de C. Topografia So Paulo Editora Edgard Blcher Ltda 1977 187 p. BORGES, A. de C. Exerccios de Topografia So Paulo Editora Edgard Blcher Ltda 1975 192 p. BRINKER, R. C. and Wolf, P. R. Elementary Surveying New York Harper and Row, Publishers 1984 608p. CARDO, C. Topografia Belo Horizonte Editora Arquitetura e Engenharia Volume 1 1970 509 p. COMASTRI, J. A. Topografia Planimetria Viosa Editora da Universidade Federal de Viosa 1977 335 p. DAVIS, R.E. et alii Tratado de Topografia Madrid Aguillar S/A de Ediciones 1976 977 p. DOMINGUES, F. A. A. Topografia e Astronomia de Posio para Engenheiros e Arquitetos So Paulo Editora McGraw-Hill do Brasil 1979 403 p. ESPARTEL, L. e LUDERITZ, J. Caderneta de Campo Editora Globo 1974 FERLINE, P. de B. Normas para o Desenho Tcnico ABNT Editora Globo Porto Alegre RS 1983 FONSECA, R. S. Elementos de desenho Topogrfico Editora McGraw-Hill do Brasil Ltda 1977 FRENCH, T. E. Desenho Tcnico Editora Globo Porto Alegre 1978 GARCIA, G. P. e PIEDADE, G. C. R. Topografia aplicada s cincias agrrias So Paulo Livraria Nobel S/A 1983 257 p. GODOY, R. Topografia bsica Piracicaba Editora FEALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirz 1990 257 p.
37 JORDAN, W. Tratado General de Topografia Barcelona Editorial Gustavo Gili S/A Tomo 1 1974 529 p. KISSAN, P. C. E. Topografia pra Ingenieros Mxico Editora Libros McGraw-hill del Mxico S/A 1976 663 p. LIBAULT. A. Geocartografia Editora da USP 1975 MOFFITT, F. H. and BOUCHARD, H. Surveying New York Intext Educational Publishers, Scranton 1975 879 p. OLIVEIRA, C. de Cartografia IBGE RJ 1989 OLIVEIRA, C. de Dicionrio Cartogrfico IBGE RJ. PASINI, C. Tratado de Topografia Barcelona Editorial Gustavo Gili S/A 1969 655 p. PINTO, L. E. K. Curso de Topografia Salvador Centro Editorial e Didtico da Universidade Federal da Bahia 1989 339 p. POLETI, E. R. Desenho Topogrfico Limeira CESET/UNICAMP 1994 RANGEL, A. P. Projees Cotadas Editora Livros Tcnicos e Cientficos S/A SANDOVER, J. A. Topografia Mxico Editora Continental 1974 486 p. SHILOV, P. I. Surveying Moscow Higher School Publishing House 1971 460 p. XEREZ, A. C. Topografia Geral Lisboa Editora Tcnica 1959 303 p. MANUAL TCNICO T 34-210 Convenes Cartogrficas Diretoria do Servio Geogrfico Ministrio do Exerccio.