Pandalel!

Brinquedos Cantados
A msica e o Brinquedo so marcas de uma cultura voltada para a transmisso e a (re)inveno. Matsuo Bash , poeta japons do sculo XVII, disse: No sigo o caminho dos antigos, busco o que eles buscavam. Dessa maneira, a tradio mvel e plenamente viva. 1. Pandalel Procedncia: Minas Gerais. Pandalel depan depi Tapet perruge Pandalel depan depi Tapeta perru. 2. Da abbora faz melo Procedncia: Belo Horizonte, MG. Da abbora faz melo, do melo faz melancia. (2x) Faz doce, Sinh. Faz doce, Sinh. Faz doce, Sinh Maria. (2x) Quem quiser danar vai na casa do Juquinha. (2x) Ele pula, ele roda, ele faz requebradinha. (2x) 3. Corre Cutia Corre Cutia. De noite e de dia. Debaixo da cama. Da Dona Maria. Tinha um cachorrinho Chamado Tot Ele pula, ele dana De uma perna s. Totor tot, totor tot/ Um, dois, trs, acabou a sua vez. 4. A caminho de Viseu Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu. (2x) Encontrei o meu amor. Ai, Jesus, que l vou eu. (2x) Ora zuz truz truz. Ora zs traz traz. (2x) Ora chega, chega, chega. Ora arreda l pra trs. (2x)

5. Tic tac carambola Tic tac Carambola Um de dentro Um de for a. 6. Entrei na roda Ah! Eu entrei na roda Ah! Eu entrei na roda-dana Eu no sei como se dana Eu no sei danar. Namorei um garotinho Do Colgio Militar O danado do garoto S queria me beijar. Batatinha quando nasce Toma conta do jardim Eu tambm to procurando Algum pra cuidar de mim. L do cu em vem caindo Trs cartilhas do ABC

A do meio vem dizendo Que eu me caso com voc. Todo mundo se admira Da macaca fazer renda Eu j vi um avestruz Ser o caixa de uma venda. Sete cravos, sete rosas Sete galhos de alecrim Sete cartas de lembrana Que meu bem mandou pra mim. Atirei gua pra cima Aparei com uma caneca Menininha bonitinha Cinturinha de boneca.

7. Mazu Para dentro e para fora, mazu, mazu Para dentro e para fora, mazu, mazu, mazu Eu limpo essa janela, mazu, mazu Eu limpo essa janela, mazu, mazu, mazu Eu pego um companheiro, mazu, mazu Eu pego um companheiro, mazu, mazu, mazu Eu dano engraadinho, mazu, mazu Eu dano engraadinho, mazu, mazu, mazu. 8. L em cima do piano L em cima do piano Tem um copo de veneno Quem bebeu, morreu, De menos eu O azar foi seu.

9. Pandalel (vinheta) 10. Milho cozido/Cumadre Cumpadre A brincadeira do milho cozido tem trs momentos: inicia-se com os participantes em fileira de mos dadas formando uma meia-lua. Dois brincantes, um em cada extremidade da fila, fazem um dilogo: A:_ , cumpadre! B:_ , cumpadre! A:_ Bo? B:_ Bo, e a famlia? A:_ A famlia t boa demais. Como que t sua horta? B:_ Ah, minha horta t boa demais, cumpadre. Ta dano de tudo. Tudo virdim que d gosto! A:_ beleza, heim? E sua criao de pato? B:_ Minha criao de pato t muito boa, cumpadre. T tudo gurdim, c pricisa de v. A:_ , ai, ai, heim! E ai, pra eles ficar gurdim assim, o que CE d preles com? B:_ D milho cozido. A:_ E pra beb? Todos cantam: gua do Rio Fon-fon Da cor de limo De Nossa Senhora da Conceio. de rim-fin-fin de rim-fon-fon da cor de limo de Nossa Senhora da Conceio. Enquanto cantam, o cumpadre (A) vai costurando a fila. Para costurar, ele passa debaixo do brao do primeiro brincante na extremidade oposta, e esta pra de braos cruzados. Depois de passar pela primeira, d a volta por trs da meia-lua, passa pela segunda, depois pela terceira e assim por diante at que todos fiquem de braos cruzados. Vale lembrar que todos estaro de mos dadas, portanto, o cumpadre (A) estar sempre puxando os outros, formando uma corda cheia de ns, onde cada um um n. Neste momento depois de todos costurados, retoma-se o dilogo: B:_ Eh, cumpadre, essa gua deve s boa demais, hem? A:_ memo, viu cumpadre. B:_ Vamo lev um pato desse l pra casa pra gente pod faz um cozido. A:_ Vamo sim, u!

B:_ Me empresta uma panela daquela grandona pra gente pod lev ento! A:_ Empresto sim, cumpadre, mas...minha panela t furada. B:_ E um faco daqueles grando pra gente pod cortar o pato? A:_ Eu tenho sim cumpadre, mas...meu faco t com a ponta quebrada. B:_ Ei, t. Te fal, cumpadre. L em casa tem uns pedao de lenha tudo jogado. C num tem uma corda pra gente pod amarr es no? A:_ Tenho sim cumpadre, mas t cheia de n. B:_ Vamo desd esses n ento? A:_ Vamo! Neste momento, cada um dos cumpadres brincantes puxa a fila para um lado, afim de arrebent-la. Ningum deve soltar as mos. 11. Bate o monjolo Bate o monjolo no pilo. Pega a mandioca pra fazer farinha. Onde foi parar meu tosto? Ele foi para a vizinha. 12. A serpente Essa a hitria da serpente, que desceu do morro para procurar um pedao do seu rabo. E voc ... e voc ... e voc Um pedao do meu rabo. 13. Casinha de bambu Casinha de bambu cercada de bambu A menina foi feira Pra comprar, o que que h!, Maracuj. Quem mex vai apanhar. Tem catinga de gamb misturada com fub. 14. Periquito Periquito, periquito Parece com seu pai. Periquito, periquito Parece com seu pai.

Para cima, para baixo. Para frente e para trs. Para cima, para baixo. Para frente e para trs.

15. Pisa no chicletes Pisa no chicletes D uma rodadinha Chifre de capeta Dana da galinha Coci, coci, coci, coci, co Quem parar de perna aberta tem que rebolar. 16. Anel de pedra verde Eu perdi o meu anel No buraco da parede Quem achar me d de volta Meu anel de pedra verde. 17. T no molhado L invm a chuva, t no molhado A chuva invm, t no molhado Tome logo o seu chapu, t no molhado Vem c meu bem, oi, t no molhado Tome logo o seu chapu, t no molhado Vem c meu bem, oi, t no molhado. Em cima daquele morro Passa boi, passa carneiro Tambm passa moreninha De matar rapaz solteiro. Moreno dos olhos verdes Onde vai deixa sinal Quem nunca sofreu rabicho Quando sofre passa mal. Cravo branco (roxo) na janela sinal de casamento Morena guarda seu cravo Que ainda no chegou seu tempo. 18. Ua Tat e Aram Sam Sam U tat u tat Guli, guli, guli, guli U tat.

Ora de frente, pra frente Ora de trs, pra trs Ora de frente, pra frente Ora de trs, pra trs.

L do cu invm caindo Duas tesouras de ouro Uma pra cortar cimes Outra pra cortar namoro. Voc diz que me quer bem Voc no me quer bem nada Quem quer bem, d coisa a gente Voc nunca me deu nada.

Au, au Guli, guli, guli, guli U tat.(2x) 19. Degodin Degodan _ Degodin Degodan De La vega, vega dan. Del palcio a la cosina _ Cuantos dedos hay encima? _ Trs (por exemplo). _ Se hubiera dicho dos no te haria tanto mal. _ Degodin Degodan... _ Cinco? _ Mui bien....!!! 20. A carrocinha A carrocinha pegou trs cachorros de uma vez. (2x) Tralal, que gente essa? Tralal, que gente m. Tralal, que gente essa? Tralal, que gente m. 21. Ip Op Fui visitar a minha tia em Marrocos, ip, op (2x) Fui visitar a minha tia, visitar a minha tia Fui visitar a minha tia em Marrocos, ip, op. No caminho eu encontrei um camelo, ondulado! No caminho eu encontrei um camelo, ondulado! No caminho eu encontrei, no caminho eu encontrei No caminho eu encontrei uma camelo, ondulado! Ip au au au ip au/ip, op, ondulado. Ip au au au ip au/ ip, op, ondulado. Ip au au au, ip au au au . Ip au au au ip au/ ip, op, ondulado. No caminho eu bebi um guaran, glup, glup!... Ip au au au ip au/ip, op,ondulado, glup, glup,... No caminho eu comi um brigadeiro, que delcia!

Ip au au au ip au/ip, op, ondulado; glup, glup; que delcia! etc, etc, etc... Para brincar, os brincantes ficam espalhados (em crculo, etc.), desde que o condutor da brincadeira seja visto e ouvido por todos. As pessoas vo cantando a msica e fazendo movimentos de acordo com o que a letra sugere. Na parte do Ip, Op todos movimentam os polegares para cima e para baixo; quando comear a cantar Ip au au au Ip au deve se bater uma mo na outra (como se estivessem limpando as mos) e sempre que a letra da msica sugerir que algo foi encontrado deve-se fazer um movimento referente ao ou ao objeto encontrado. E assim sucessivamente. Exemplo dos movimentos: No caminho eu encontrei um camelo, ondulado! (imitar uma onda com o brao) No caminho eu bebi um guaran, glup, glup! (fazer um gesto de como se bebesse algo, com o polegar apontando para a boca) No caminho eu comi um biscoito, que delcia! (apertar a pontinha da orelha) No caminho eu sofri um assalto, mo ao alto! (levantar os dois braos para o alto) No caminho eu encontrei um doutor, ai que dor! (pr as mos na barriga, num gesto de fingindo dor) No caminho eu encontrei uma serpente, tssssss! (imitar com um dos braos, o movimento da serpente) No caminho eu encontrei uma galinha, c c c! (com os dois braos, imitar uma galinha batendo as asas) No caminho eu encontrei um monstro, uhhhhh! (imitar um monstro terrvel). Uma dica: quem estiver brincando pode usar a imaginao e inventar novos acontecimentos no caminho da casa da minha tia, em Marrocos. 22. Pandalel (vinheta) 23.Tumbalacatumba Quando o relgio bate a uma/Todas as caveiras levantam da tumba. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as duas/Todas as caveiras saem pelas ruas. Tumbalacatumba lacatumba ladu.

Quando o relgio bate as trs/Todas as caveiras imitam chins. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as quatro/Todas as caveiras tiram retrato. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as cinco/Todas as caveiras apertam os cintos. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as seis/Todas as caveiras jogam xadrez. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as sete/Todas as caveiras mascam chicletes. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as oito/Todas as caveiras comem biscoitos. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as nove/Todas as caveiras quebram o pote. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as dez/Todas as caveiras lavam os ps. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as onze/Todas as caveiras sobem no bonde. Tumbalacatumba lacatumba ladu. Quando o relgio bate as doze/Todas as caveiras fazem uma pose. (Nessa parte, todas as pessoas fazem uma pose e viram esttuas). Quando o relgio bate a uma/Todas as caveiras voltam para as tumbas. Tumbalacatumba lacatumba ladu.