Farmacologia - Cos de Uso Frequente Na Cli Nica Veterinaria

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Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

“Antibióticos e Quimioterápicos na Clínica


Veterinária de Pequenos Animais”

Edgard Sarmento de Pina


Janeiro - 2000
Introdução

A antibioticoterapia veterinária tem-se desenvolvido bastante com o decorrer do


tempo. Entretanto, principalmente no que se refere à Clínica de Pequenos Animais, os
Médicos Veterinários ainda encontram profundas limitações.
Em tempos nos quais acompanhamos o surgimento de bactérias super
resistentes, e de antibióticos ainda mais potentes, torna-se evidente a necessidade de
reavaliarmos a antibioticoterapia Veterinária para que possamos aumentar a vida útil dos
antibióticos de uso corrente.
Muitas vezes, a falta de conhecimento técnico, com relação aos mecanismos de
ação de cada base, seu espectro de ação, seus efeitos tóxicos, principais indicações e
informações sobre resistência cruzada com outros antibióticos, aliado à insuficiência de
arsenal terapêutico específico da linha Veterinária e à falta de recursos laboratoriais,
fazem com que boa parte dos Clínicos de Pequenos Animais utilizem, de forma
indiscriminada em suas terapias, potentes antibióticos de amplo espectro de ação, os
quais deveriam ter seu uso restrito como alternativa terapêutica. O resultado desta
conduta é uma maior pressão de seleção sobre os microorganismos, forçando o
surgimento de microorganismos resistentes. Extrapolando, a proximidade da
convivência entre animais de estimação e o ser humano, provavelmente contribui para
que estes microorganismos alcancem o ser humano, criando dificuldades terapêuticas
médicas, uma vez que o arsenal terapêutico da medicina humana é, na maior parte das
vezes, compartilhado com a Medicina Veterinária.
Este trabalho visa fornecer informações ao clínico Veterinário de Pequenos
Animais, contribuindo para que este possa aperfeiçoar sua conduta clínica no que se
refere à antibioticoterapia.
Na primeira parte, busca-se fazer uma análise das principais classes de
antibióticos de utilização na Clínica de Pequenos Animais, abordando seu mecanismo
de ação, seus efeitos tóxicos e outras informações relevantes. Quando pertinente, serão
analisadas bases específicas. Na segunda parte, serão abordadas sugestões de
tratamentos antibióticos empíricos, seja com base no sítio da infecção, seja com base no
microorganismo identificado. A abordagem destes temas ganha importância visto que
nem sempre, o Médico Veterinário pode contar com uma estrutura laboratorial que
permita a realização de cultura e antibiograma para que ele possa assim, instituir uma
antibioticoterapia adequada. Nesta parte aborda-se também a técnica de coloração de
Gram para que, ao realizá-la, possa-se ter uma idéia, o mínimo precisa possível, do
agente causal. Em um terceiro momento, abordaremos cada base terapêutica, citando
sua respectiva dose terapêutica recomendada pela bibliografia consultada para sua
utilização em pequenos animais. Quando a dose recomendada para cães for diferente da
dose recomendada para gatos, esta será especificada.
Na última parte, um levantamento de medicamentos comercialmente disponíveis
nas linhas Humana e Veterinária, bem como suas apresentações é abordado, visando
facilitar ao Médico Veterinário o ato de sua prescrição.
1 - β-Lactâmicos (Penicilinas e Cefalosporinas)

São antibióticos bactericidas que atuam impedindo a síntese da parede celular


bacteriana ao atuarem na transpeptidação. É importante ressaltar que estes antibióticos
não têm qualquer efeito sobre a parede celular já formada, portanto, a condição
essencial para a sua utilização é de que os microorganismos estejam se multiplicando
(fase de crescimento logarítmico).

1.1 – Penicilinas

As penicilinas podem ser consideradas como antibióticos muito pouco tóxicos,


uma vez que atuam em uma estrutura que não existe nas células dos animais.
Entretanto, podem ocorrer reações alérgicas, embora sejam muito mais comuns na
espécie humana. Estas reações manifestam-se como reações cutâneas sem nenhuma
gravidade, mas podendo chegar até mesmo ao choque anafilático. As reações alérgicas
ocorrem com mais frequência com as penicilinas naturais que com as sintéticas. Estas
reações são raras na Medicina Veterinária, não sendo usual o teste para reação alérgica a
este antibiótico, nas espécies animais.
As penicilinas se distribuem por vários tecidos tendo dificuldade para atravessar
a barreira cérebro-sangue íntegra. Não são biotransformadas pelo organismo, sendo
eliminadas pelos rins.
Seu espectro de ação é variável conforme a base utilizada. Este espectro de ação
aumenta conforme a geração da base (penicilinas de segunda geração, como a
ampicilina, apresentam espectro de ação maior que as penicilinas de primeira geração e
assim por diante).

1.2 – Cefalosporinas

Com aplicação limitada em Veterinária, em parte devido ao seu alto custo, estes
antibióticos apresentam características farmacocinéticas semelhantes àquelas das
penicilinas. São considerados antibióticos pouco tóxicos, embora a experiência clínica
em animais seja pequena.
2– Quimioterápicos

2.1 – Sulfas

São antibióticos de amplo espectro de ação, efetivos contra bactérias Gram-


positivas e algumas Gram-negativas, como Enterobacteriacceae. Tem ainda ação contra
Toxoplasma sp e alguns protozoários, como Coccidia.
Na década de 70, foi descoberto trimetoprim. Esta substância, associada à uma
sulfa potencializa a ação antimicrobiana desta última.
As sulfonamidas, quando administradas em concentrações terapêuticas, são
bactericidas. Mas nestas concentrações, podem causar graves reações adversas ao
hospedeiro.
Enquanto as sulfas agem como um antimetabólito impedindo a formação do
ácido diidropteróico na síntese de DNA e RNA bacteriano, o trimetoprim age impedindo
a formação do ácido tetraidrofólico, também essencial no mesmo processo bacteriano.
Ambas as substâncias (sulfas e trimetoprim) agem por antagonismo competitivo,
substituindo os ácidos p-aminobenzóico e diidrofóbico respectivamente no metabolismo
bacteriano. Como se trata de antagonismo competitivo entre sulfas e PABA, a alta
concentração de um deles desloca o outro. Deste modo, deve-se evitar o uso
concomitante de compostos derivados do PABA, como por exemplo, a procaína, um
anestésico local.
As sulfas se distribuem amplamente pelos tecidos do organismo, atravessando as
barreiras hematoencefálica e placentária, podendo apresentar níveis fetais semelhantes
aos plasmáticos. Estes antimicrobianos são biotransformados pelo fígado e eliminados,
por filtração glomerular, pelos rins.
Os efeitos tóxicos podem ser agudos ou crônicos. A toxicidade aguda é bastante
rara e está associada à altas doses ou à administração endovenosa rápida. Os sintomas
são salivação, diarréia, hiperpnéia, excitação, fraqueza muscular e ataxia. A toxicidade
crônica mais comumente observada é a cristalúria sulfonamídica (devido à precipitação
das sulfas nos túbulos contorcidos renais). Os principais sintomas observados são a
diminuição da micção, dor, hematúria e cristalúria. Outros efeitos tóxicos são raros e
associados ao uso prolongado. São descritas anemia aplástica, trombocitopenia e
eosinofilia. Em cães relatou-se o aparecimento de alergia.
A dose inicial das sulfas deve ser maior do que as doses de manutenção
subsequentes (de maneira geral, o dobro da dose de manutenção). Para cães e gatos, as
principais indicações das sulfas incluem infecções do trato urinário, respiratório e pele,
nocardiose e toxoplasmose.

2.2 – Quinolonas

O uso mais frequente na Medicina Veterinária são das fluorquinolonas, ou


quinolonas de segunda geração. São antibióticos de amplo espectro de ação, que agem
contra Enterobacteriaceae e P. aeruginosa, sendo que a ciprofloxacina e a ofloxacina
possuem ainda atividade contra Chlamydia sp, Mycoplasma sp, e Legionella sp. As
quinolonas de terceira geração, a levofloxacina e a esparfloxacina, além de atuarem nos
microorganismos sensíveis às quinolonas de segunda geração, são eficientes no combate
ao Streptococcus pneumoniae. Deverá estar disponível em breve, no mercado, a
quinolona de quarta geração, a trovofloxacina, que também possui atividade contra
anaeróbios. Estes antibióticos são bactericidas que agem sobre a DNA girase bacteriana.
Apresentam ampla distribuição nos tecidos e ligam-se muito pouco com
proteínas plasmáticas. As fluorquinolonas são parcialmente biotransformadas, sendo
excretadas na urina e na bile, em altas concentrações como substância ativa.
As quinolonas são, de maneira geral bem toleradas. Por outro lado, existem
alguns efeitos tóxicos já bem documentados. Entre eles, destaca-se danos na cartilagem
articular de cães jovens. Portanto, a utilização de qualquer fluorquinolona é contra-
indicada para animais nesta faixa etária. Recomenda-se também, administrar quinolonas
com precaução a pacientes com insuficiência renal, uma vez que a maior parte é
excretada por esta via. Em tratamentos prolongados de cães (período superior a três
meses), têm-se relatado alteração da espermatogênese e/ou atrofia testicular.
Paralelamente, existem algumas interações medicamentosas dignas de nota
envolvendo as quinolonas. Quando administradas com metilxantinas, podem provocar
toxicidade do SNC (incluindo convulsões). Em conjunto com AINES, podem provocar
excitação do SNC. Além disso, antiácidos contendo Al, Mg, Ca, Zn e sucralfato, bem
como produtos à base de ferro, e multivitamínicos contendo Zn diminuem
significativamente a biodisponibilidade da quinolona.
2.3 – Derivados do Nitrofurano

Este grupo de quimioterápicos possuem amplo espectro de ação contra bactérias


Gram-positivas e Gram-negativas e alguns fungos e protozoários. Dependendo da
concentração utilizada, podem ser bactericidas ou bacteriostáticos. Raramente ocorre
resistência a estes antimicrobianos. Os efeitos tóxicos estão relacionados ao uso
sistêmico e incluem diáteses hemorrágicas com trombocitopenia, anemia, aumento do
tempo de sangramento, efeitos ao nível de SNC, anorexia e vômitos.

2 - Aminoglicosídeos

Esta classe de antibióticos agrupa a estreptomicina, neomicina, paramomicina,


canamicina, espectinomicina, gentamicina, sisomicina, ribostamicina, entre outros. São
antibióticos com espectro de ação relativamente curto, com atividade
predominantemente sobre microorganismos Gram-negativos. Por este motivo, é comum
encontrarmos preparações comerciais que associam estes antimicrobianos à penicilinas
naturais. Os aminoglicosídeos mais modernos têm espectro de ação maior, inclusive
atuando sobre Pseudomonas aeruginosa.
Estes antibióticos interferem na síntese protéica bacteriana promovendo a formação
de proteínas defeituosas.
Todos os aminoglicosídeos causam, em maior ou menor grau, ototoxicidade e
nefrotoxicidade. A administração de aminoglicosídeos pode causar bloqueio
neuromuscular de intensidade variável. Pode ocorrer apnéia após injeção intravenosa
rápida, ou quando há uso concomitante de bloqueadores neuromusculares ou de alguns
anestésicos.
Os aminoglicosídeos mais modernos (trombamicina, netilmicina) possuem maior
índice terapêutico, diminuindo os riscos de ototoxicidade e nefrotoxicidade. Por outro
lado, a toxicidade da neomicina é grande, fazendo com que seu uso restrinja-se à
infecções entéricas (uma vez que não é absorvida), ou aplicações tópicas.
Estes antibióticos não são biotransformados no organismo, ligam-se pouco às
proteínas plasmáticas e são eliminados pelos rins através de filtração glomerular.
3 - Polimixinas

De uso terapêutico, encontram-se disponíveis as Polimixinas B e E (também


chamada colistina). A polimixina B tem maior atividade antimicrobiana. São
antibióticos bactericidas que interferem na seletividade da membrana plasmática
bacteriana. Apresentam espectro de ação relativamente curto, atuando preferencialmente
sobre bacilos entéricos Gram-negativos. Todas as bactérias Gram-positvas são
resistentes às polimixinas. Ligam-se moderadamente às proteínas plasmáticas e sua
distribuição no organismo é pobre.
A administração sistêmica das poilimixinas pode causar nefrotoxicidade,
neurotoxicidade e bloqueio muscular. A polimixina E (colistina) é menos tóxica que a
polimixina B.

4 – Bacitracina

Devido à sua nefrotoxicidade, seu uso limita-se à aplicações tópicas.

5 – Vancomicina

Atua sobre cocos Gram-positivos. A resistência à vancomicina é rara. Esta droga


é eliminada de forma ativa pelos rins, não é absorvida pelo organismo por via oral, mas
é ativa na luz intestinal. Pouco se sabe sobre os efeitos tóxicos da vancomicina nos
animais. Na espécie humana, seus efeitos tóxicos incluem irritação tecidual,
tromboflebite, nefrotoxicidade e neurotoxicidade com o uso de altas doses ou em
pacientes com insuficiência renal.

6 – Tetraciclinas

Classificados como antibióticos de largo espectro de ação, as tetraciclinas atuam


sobre bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, clamídias, riquétsias e sobre alguns
protozoários. Elas inibem a síntese protéica dos organismos sensíveis, ligando-se aos
ribossomas. São antibióticos bacteriostáticos.
Ganhou importância recentemente o surgimento de resistência às tetraciclinas
medida por plasmídeos. A injeção intramuscular provoca dor. A presença de alimentos
no trato digestivo prejudica a absorção das tetraciclinas, exceto da minociclina e da
doxiciclina. Pelo fato de ligarem-se ao cálcio, podem provocar efeitos cardiovasculares
(arritmias) além de deposição no tecido ósseo e dentes. Por este motivo, fica contra-
indicada sua utilização em animais jovens e fêmeas prenhes, visto que esta droga
atravessa a barreira placentária podendo provocar deformidades ósseas fetais. São
efeitos tóxicos comuns com o uso das tetraciclinas, náuseas, vômitos e diarréia. Quando
administradas por via oral, alteração da microflora intestinal (parte da droga é eliminada
pelas fezes), e efeitos tóxicos em células hepáticas e renais. Os danos renais são
especialmente verificados com a utilização de tatraciclinas com prazo de validade
vencido.

7 – Cloranfenicol e análogos

São antibióticos de largo espectro de ação que agem inibindo a síntese protéica
dos microorganismos sensíveis. A resistência bacteriana á mediada por plasmídeos. Há
resitência cruzada entre o cloranfenicol e outros antibióticos, como os macrolídeos e as
lincosamidas. Estas drogas são metabolizadas no fígado e eliminadas em conjugação
com o ácido glicurônico, sendo que parte dela é eliminada intacta pela urina, através de
filtração glomerular (10% em cães e 20% em gatos). Manifestações digestivas como
vômitos e diarréia assim como reações alérgicas são ocasionalmente descritas em cães e
gatos.

8 – Macrolídeos e Lincosamidas

De espectro de ação intermediário, agem inibindo a síntese protéica bacteriana.


A resistência cromossômica desenvolve-se facilmente. A resistência por plasmídeos
também ocorre e é mais estável. São biotransformados pelo fígado e parcialmente
eliminados pelos rins. Mesmo administrados por via parenteral, podem ser eliminados
de forma ativa pela bile e reabsorvidos pela circulação portal. Os macrolídeos podem
provocar reações teciduais quando da administração intramuscular, intravenosa ou
intramamária. Distúrbios gastrointestinais ocorrem na maioria dos animais que recebem
estes antibióticos (macrolídeos). Em cães e gatos as lincosamidas são pouco tóxicas,
ocorrendo raramente vômitos e diarréias.
Coloração de Gram

Sempre que possível, o Médico Veterinário deve ter a preocupação de efetuar


exames que posssam guiar a escolha do antibiótico que vai utilizar na terapia prescrita.
Entretanto, bem sabemos que muitas vezes, seja pela falta de recursos
laboratoriais imediatos, seja pela urgência do tratamento, o resultado dos exames
laboratoriais passam a ser confirmativos ou até mesmo impossível a realização destes
exames. Por outro lado, mesmo a escolha empírica de um antibiótico deve seguir
parâmetros mínimos para que a terapia de escolha tenha maior chance de sucesso. Uma
técnica simples que pode ser utilizada como rotina para uma determinação do tipo de
microorganismo com o qual o clínico está lidando é a coloração de Gram. Com a
realização desta técnica simples, o clínico aumenta em muito as chances de uma escolha
acertada. Mesmo quando a realização desta técnica é impossível, existem maiores
chances de que se consiga estimar o microorganismo patogênico envolvido de modo
que se possa instituir uma terapia mais adequada.

Técnica de Coloração de Gram

• Preparação do esfregaço do material a ser estudado.


• Cobre-se o esfregaço com cristal violeta por 1 minuto.
• Retira-se o excesso de cristal violeta em um filete de água.
• Acrescentar lugol sobre o esfregaço e aguardar 1 minuto.
• Inclinar a lâmina e lavá-la por 30 segundos com álcool.
• Lavar em filete d’água.
• Cobrir o esfregaço com fuscina por 30 segundos.
• Lavar novamente em filete de água e secar com papel de filtro ou à chama do bico
de bunsen.
• Acrescentar óleo de imersão e observar em objetiva de 100X. As bactérias Gram (+)
coram-se em roxo e as Gram (-) em vermelho.
3 Tratamento Antibiótico Empírico considerando o sítio da infecção:

Fonte da Infecção Organismo Provável Antibiótico Eficaz

Trato uro-genital, cavidade oral Streptococcus Penicilinas

Pele, trato uro-genital, osteomielite, Staphilococcus Amoxicilina-clavulanato;


discoespondilite cefalosporinas; gentamicina;
clindamicina; oxacilina; trimetoprim-
sulfametoxazol

Ferimentos traumáticos, tratos Escherichia coli Amoxicilina-clavulanato; cefazolina;


alimentar ou uro-genital gentamicina; enrofloxacina;
amicacina

Infecção de tecidos moles em gatos, Pasteurella Amoxicilina; ampicilina; cefazolina;


trato respiratório cloranfenicol

Trato urinário, queimaduras Pseudomonas Ticarcilina; ciprofloxacina

Abcessos, trato respiratório Bacterioides fragilis Amoxicilina-clavulanato

Trato genito-urinário Proteus Amoxicilina-clavulanato; amicacina;


cefazolina

Hospitalar, trato respiratório ou Kleibsiella Amicacina; enrofloxacina; cefazolina


alimentar

Fonte – Cirurgia de Pequenos Animais – Joseph Harari


Tratamento antibiótico empírico considerando o agente causador

Medicamento de Eleição
a
Microorganismo 1 Escolha 2a Escolha

Cocos Gram-Positivos Aeróbicos


Sensível à Penicilina G Penicilina G Cefalosporinas de 1a
Geração
Resistente à Penicilina G Meticilina, Oxacilina, Cefalosporinas de 1a
Nafcilina Geração
Sensível/Resistente Penicilina G Cefalosporinas de 1a
à Penicilina G Geração
Estreptococus Penicilina G Cefalosporinas de 1a
Geração, eritromicina
Estreptococus β-hemolíticos Penicilina G Trimetoprim-
sulfametoxazol

Bastonetes Gram-positivos aeróbicos


Actinomyces sp Penicilina G Tetraciclinas
Bacillus anthracis Penicilina G Cefalosporinas de 1a
Geração
Bacillus cereus Penicilina G Cefalosporinas de 1a
Geração
Corynebacterium sp Penicilina G Eritromicina
Erysipelothrix rhusiopathiae Penicilina G Tetraciclinas
Listeria monocytogenes Ampicilina Tetraciclinas
Mycobacterium sp Tratamento discutível
Nocardia Trimetoprim-sulfametoxazol Eritromicina, minociclina
Rhodococcus equi Eritromicina-rifampina Penicilina-gentamicina

Bastonetes Gram-negativos aeróbicos


Actinobacillus equuli Aminoglicosídeos Trimetoprim-
sulfametoxazol
Bordetella bronchiseptica Trimetoprim-sulfametoxazol Tetraciclinas
Brucella canis Minociclina-estreptomicina Trimetoprim-
sulfametoxazol
Escherichia coli Aminoglicosídeos, Cefalexina, Trimetoprim-
a
Cefalosporinas de 3 Geração. sulfametoxazol,
aminoglicosídeos,
Cefalosporinas de 1a
Geração
Haemophilus Trimetoprim-sulfametoxazol Penicilina G
pleuropneumoniae
Haemophilus somnus Penicilina G Tetraciclinas
Haemophilus suis Penicilina G Trimetoprim-
sulfametoxazol
Klebsiella pneumoniae Idem Escherichia coli
Medicamento de Eleição
a
Microorganismo 1 Escolha 2a Escolha

Pasteurella haemolytica Aminoglicosídeos Trimetoprim-


sulfametoxazol
Pasteurella multocida Penicilina G Trimetoprim-
sulfametoxazol
Proteus mirabilis Ampicilina Cefalexina
Pseudomoas aeruginosa Aminoglicosídeos Carbenicilina, ticarcilina
Salmonella sp Trimetoprim-sulfametoxazol Cloranfenicol
Yersinia enterocolítica Trimetoprim-sulfametoxazol Ampicilina

Espiroquetas
Borrelia burgdorferi Tetraciclinas Penicilina
Leptospira interrogans Ampicilina, Penicilina G Minociclina, doxiciclina
Treponema hyodysenteriae Tiamulin Metronidazol
Campylobacter jejuni Eritromicina Furazolidona

Bactérias Gram-positivas
anaeróbicas
Clostridium perfringens Penicilina G Cloranfenicol
Bacterioides fragilis Clindamicina Metronidazol

Bactérias Gram-negativas
anaeróbicas
Mycoplasma Tetraciclinas Tiamulim
Clamydia psittaci Tetraciclinas Eritromicina
Rickettsia, Ehrlichia sp Tetraciclinas Cloranfenicol
Adaptado de Spinoza, H. S. ; Górniak, S. L. & Bernardi, M. M. – Farmacologia Aplicada à
Medicina Veterinária – 2a Edição – Guanabara Koogan – 1999, p. 363 e 364.
Distribuição das diferentes classes de antibióticos no organismo:

Sangue Cérebro Pulmão Coração Fígado Rim Urina Pele Ossos LIC Leite
Penicilinas ++++ 0/+ +++ + +++ ++++ ++++ +++ + 0 +
Cefalosporinas ++++ 0/+ +++ + +++ ++++ ++++ +++ + 0 +
Aminoglicosídeos ++++ +++ +++ ++ +++ ++++ ++++ ++ + 0 +
Polimixinas ++++ ++ ++ ++ + +++ ++++ ? ? 0 +
Tetraciclinas ++++ ++ ++++ +++ ++++ ++++ +++ ++++ +++ +++ +++
Cloranfenicol ++++ ++++ ++++ ++++ ++++ ++++ ++ +++ + +++ +++
Macrolídeos ++++ + ++++ +++ ++++ +++ + +++ ++ +++ ?
Lincosamidas ++++ + ++++ +++ ++++ +++ + ++++ ++++ +++ ?
Rifamicinas ++++ + ++++ ++ ++++ ++ + +++ +++ +++ ++
Não existem dados referentes à distribuição dos quimioterápicos na bibliografia consultada.
Antibióticos de uso frequente em Pequenos Animais
(Apenas produtos encontrados no Brasil)

1 - β-lactâmicos (Penicilinas e Cefalosporinas).

1.1 – Penicilinas de 1a Geração

1.1.1 – Penicilinas Naturais


Base Dosagem Nomes Comerciais
Penicilina G cristalina 20.000 a 40.000 U/Kg q 6h Megapen (H).
(sódica* ou potássica) IM, IV.
*apenas dispnível no mercado na forma de
associações.
Penicilina G benzatina 40.000 U/Kg q 72h – IM. Benzetacil (H)

1.1.2 – Penicilina Biossintética

Base Dosagem Nomes Comerciais


Penicilina V 10 mg/Kg q 6h - PO Pen-Ve-Oral (H), Meracilina
(H), Oracilin (H).

1.1.2 – Penicilina Semi-Sintéticas (Resistentes às penicilinases)

Base Dosagem Nomes Comerciais


Oxacilina 22 – 40 mg/Kg, q 8h, PO Oxacilina (Sanus) (H)
Dicloxacilina 11 – 55 mg/Kg, q 8h, IM, IV, Dicloxacilina Royton (H)
PO

1.1.3 – Penicilinas Naturais Associadas

Base Dosagem Nomes Comerciais


Penicilina G benzatina 1 ml da solução, IM, em dose Pentabiótico Veterinário –
(600.000 U), Penicilina G única. Pequeno Porte (V)
procaína (300.000 U),
Penicilina G potássica
(300.000 U), sulfato de
dihidroestreptomicina (250
mg) e sulfato de
estreptomicina (250 mg)
Penicilina G sódica (500.000 0,5 ml da solução, IM, q 24h, Pentacilin (V)
U), Penicilina G procaína por 3 a 5 dias.
(2.500.000 U), Sulfato de
Dihidroestreptomicina (3g)
Tripsina (10.000 NFU),
Quimiotripsina (5.000 NFU)
1.2 – Penicilinas de 2a Geração
Base Dosagem Nomes Comerciais
Ampicilina sódica 20 a 30 mg/Kg, IV, IM, q 6 – Binopen (H)
8h.
Ampicilina sódica + 20 a 30 mg/Kg, IV, IM, q 6 – Binotal (H)
Ampicilina trihidratada 8h.
20 a 40 mg/Kg, PO, q 8h
Amoxicilina trihidratada 10 a 20 mg/Kg, q 8 – 12h, Bactrosina (V), Amoxifar
IM, SC, PO. (H), Amoxil (H), Amoxi-ped
(pediátrico) (H).

1.3 – Penicilinas de 3a Geração

Base Dosagem Nomes Comerciais


Carbenicilina dissódica 40 – 50 mg/Kg (até 100 Carbenicilina (Royton) (H)
mg/Kg) q 6 – 8h, IV, IM, SC.
Ticarcilina 33 – 50 mg/Kg, q 4 – 6h, IV, Timentin (H)
IM.

1.4 – Penicilinas de 4a Geração – Ainda pouco estudadas na Medicina


Veterinária, tendo, por isso, seu uso restrito e ainda não recomendado. Pertencem à este
grupo as acilureidopenicilinas (azlocilina e mezlocilina) e a piperazilinopenicilina
(piperacilina).

1.5 – Cefalosporinas

1.5.1 – Cefalosporinas de 1a Geração

Base Dosagem Nomes Comerciais


Cefalotina 20 – 40 mg/Kg – q 6 – 8h, IV Keflin (H)
Cefazolina 20 – 25 mg/Kg – q 4 – 8h, Kefazol (H)
IV, IM.
Cefalexina 10 – 30 mg/Kg, q 6 – 12h, Rilexine (V), Ceporexin (H),
PO Keflex (H)
Cefadroxil 15 - 30 mg/Kg, q 8 –12h, PO Cefamox (H), Drocef (H)

1.5.2 – Cefalosporina de 2a Geração

Base Dosagem Nomes Comerciais


Cefoxitina 25 – 40 mg/Kg – q 8h, IV, Cefoxitina 1g (H), Mefoxin
IM. (H).
1.5.3 – Cefalosporinas de 3a Geração

Base Dosagem Nomes Comerciais


Cefotaxima 20 – 40 mg/Kg, q 6h, IV, IM. Claforan (H)
Cefoperazona 30 mg/Kg, q 6 – 8h, IV, IM. Cefobid (H)

2 – Quimioterápicos

2.1 – Sulfas e suas associações

Base Dosagem Nomes Comerciais


Sulfadiazina argêntica Tópico Dermazine (H)
Sulfacetamida sódica Tópico Oto-biotic (H), Paraqueimol
(H), Sulnil (H), Vagi-sulfa
(H).
(todos associados a outros
agente antimicrobianos)
Mafenida Tópico Otosulf (H)
Sulfametoxazol + Trimetoprim 15 mg/Kg, IV, PO, q 12h. Bactrim (H)
Sulfadiazina + Trimetoprim 15 mg/Kg, IV, PO, q 12h. Tribissem (V)

2.2 - Quinolonas

Base Dosagem Nomes Comerciais


Enrofloxacina 2,5 a 5,0 mg/Kg, q 12h, Flotril (V), Baytril (V)
PO, IM.
5,0 mg/Kg, q 24h, PO, IM
Norfloxacina 22 mg/Kg, q 12h, PO Floxacin (H), Norfloxacina
(H).
Ciprofloxacina 5 – 15 mg/Kg, q 12h, PO Ciflox (H), Cipro (H), Procin
(H), Quinoflox (H).
2.3 – Derivados Nitrofurânicos

Base Dosagem Nomes Comerciais


Nitrofurazona Tópico Furacin (H/V),
Nitrofurazona(H)
Nitrofurantoína Cães: 4,4 mg/Kg, q 8h, PO Macrodantina (H), Urofuran
Gatos: 4,0 mg/Kg, q 6h, (H), Urogen (H).
PO
Furazolidona 2 – 4 mg/Kg, q 12h, PO Giarlam (H)
Metronidazol Cães: 25 – 65 mg/Kg, por Flagyl (H)
5 dias, PO
Gatos: 10 – 25 mg/Kg, por
5 dias, PO

3 – Aminoglicosídeos

Base Dosagem Nomes Comerciais


Estreptomicina e 8 – 15 mg/Kg, q 8 – 12h, Pen & Strep (V)
Dihidroestreptomicina IM, SC.
Amicacina 4 – 10 mg/Kg, q 8 – 12 h, Novamicin (H)
IM, SC.
Neomicina 10 – 20 mg/Kg, q 6 – 12h, Dimicin (assoc.) (H)
PO.
Gentamicina Cães: 2 – 4 mg/Kg, q 6 – Gentocin (V)
8h, ou 6 mg/Kg, q 24h, IV,
IM, SC.
Gatos: 3 mg/Kg, q 8h, IV,
ou q 6h, IM, SC.
Tobramicina 1 – 2 mg/Kg, q 6 – 8h, IV, Tobramicina (H)
IM.
Netilmicina 4 – 8 mg/Kg, q 8 – 12h, IV, Netromicina (H)
IM.

4 – Polimixinas
Base Dosagem Nomes Comerciais
Polimixina B 2,5 mg/Kg, q 12h, IM Lidosporin (H), Otosporin
5,0 mg/Kg, q 12h, PO (H), Terramicina com
Polimixina B (pomada
oftálmica e tópica) (H)
(No Brasil, apenas estão
disponíveis apresentações
de uso tópico.)
5 - Bacitracina

Base Dosagem Nomes Comerciais


Bacitracina Tópica Diversas apresentações de
uso otológico, oftálmico,
cremes e pomadas.

6 - Vancomicina

Base Dosagem Nomes Comerciais


Vancomicina 20 mg/Kg, q 12h, IV, Vancocina (H),
diluída em pelo menos 200 Vancomicina (H).
ml de soro glicosado, ou
5 – 10 mg/Kg, q 12h, PO

7 – Tetraciclinas, Cloranfenicol e Análogos

Base Dosagem Nomes Comerciais


Tetraciclina 15 – 20 mg/Kg, q 6 – 8h, Tetrex (H),
PO.
Oxitetraciclina 20 mg/Kg, q 12h, PO Terramicina Oral (H),
10 mg/Kg, q 12h, IV, IM Terramicina (H)
Doxiciclina 3 – 5 mg/Kg, q 12h, PO Vibramicina (H),
Doxiciclina (H).
Minociclina 3 – 5 mg/Kg, q 12h, PO Minomax
Cloranfenicol Cães: Ataque: 50 – 100 Quemicetina (H),
mg/Kg, PO, IV, IM, SC. Sintomicetina (H).
Manutenção: 25 – 50
mg/Kg, q 8h, PO, IV, IM,
SC.
Gatos: Ataque: 50 – 100
mg/Kg, PO, IV, IM, SC.
Manutenção: 25 – 50
mg/Kg, q 12h, PO, IV, IM,
SC.

8 – Macrolídeos, Lincosamidas e Rinfampicina.

Base Dosagem Nomes Comerciais


Eritromicina (base, estolato) 10 – 20 mg/Kg, q 8 – 12h, Eritrex (H), Eritrofar (H)
PO
Lincomicina 15 – 25 mg/Kg, q 8 – 12h, Frademicina (H), Macrolin
PO (H)
10 – 20 mg/Kg, q 12 – 24h,
IM, IV
Clindamicina 5 – 10 mg/Kg, q 8h, PO ou Dalacin-C (H)
3 – 5 mg/Kg, q 8 – 12h, IM,
IV
Rifampicina 10 – 20 mg/Kg, q 24h, PO Rifaldin (H)
Antibióticos da Linha Veterinária

Nome Comercial Apresentação Preço


Bactrosina Frasco-ampola de 20 ml de
(Amoxicilina) solução à 172,2 mg/ml
Baytril Solução injetável à 10%
(Enrofloxacina) Comprimidos de 50 mg
Flotril Solução injetável à 2,5%
(Enrofloxacina) Comprimidos de 50 mg
Furacin Bisnaga c/ 30 g
(Nitrofurazona) Pote c/ 500 g
Frasco c/ 500 ml de solução
Pen & Strep Frasco-ampola de 50 ml
(Penicilinas e estreptomicina) Frasco-ampola de 100 ml
Pentabiótico Veterinário – Pequeno Frasco-ampola
Porte
(Penicilinas e estrepomicina)
Pentacilin Frasco-ampola
(Penicilinas e estreptomicina)
Rilexine Caixa com 16 comp de 75 mg
(Cefalexina) Caixa com 12 comp de 300 mg
Caixa com 24 comp de 300 mg
Tribissem Frasco com 15 ml
(Trimetoprim-sulfadiazina) Ampola com 5 ml
Antibióticos da Linha Humana – Apresentações e Preços

Nome Comercial Apresentação Preço

Amoxifar 24 cápsulas de 500 mg


(Amoxicilina) S.O.: 125 mg/5 ml
S.O.: 250 mg/5 ml
S.O.: 500 mg/5 ml
Amoxil S.O.: 80 ml – 125 mg/5ml
(Amoxicilina) S.O.: 150 ml – 125 mg/5ml
S.O.: 150 ml – 250 mg/5ml
S.O.: 150 ml – 500 mg/5ml
15 cápsulas de 500 mg
21 cápsulas de 500 mg
Amoxi-ped S.O.: 80 ml – 125 mg/5ml
(Amoxicilina) S.O.: 150 ml – 250 mg/5ml
S.O.: 150 ml – 500 mg/5ml
Bactrim Caixa com 20 comprimidos
(Trimetoprim-sulfametoxazol) Suspensão Pediátrica – 100 ml
Bactrim F Caixa com 10 comprimidos
(Trimetoprim-sulfametoxazol) Suspensão – 100 ml
Bactrim – Infusão Venosa Ampola – 5 ml
(Trimetoprim-sulfametoxazol)
Benzetacil 600.000 U
(Penicilina G benzatina) 1.200.000 U
Binopen Caixa c/ 12 comp. de 500 mg
(Ampicilina) Frasco-ampola – 500 mg
Frasco-ampola – 1g
Binotal Caixa c/ 12 comp. de 500 mg
(Ampicilina) Caixa c/ 18 comp. de 500 mg
Caixa c/ 12 comp. de 1000 mg
Caixa c/ 18 comp. de 1000 mg
Frasco-ampola – 500 mg
Frasco-ampola – 1000 mg
Carbenicilina (Royton) Frasco-ampola – 1g
(Carbenicilina) Frasco-ampola – 5g
Cefamox 8 cápsulas de 500 mg
(Cefadroxil) 48 cápsulas de 500 mg
Comprimidos revestidos de 1g
Suspensão oral – 250 mg/5 ml
Cefobid (Cefobid) Frasco-ampola – 1g
Cefoxitina 1g (Cefoxitina) Frasco-ampola – 1g
Ceporexin Caixa c/ 8 comp. de 500 mg
(Cefalexina) Caixa c/ 40 comp. de 500 mg
Ciflox Blister c/ 6 comp. de 250 mg
(Ciprofloxacina) Blister c/ 14 comp. de 250 mg
Blister c/ 6 comp. de 500 mg
Blister c/ 14 comp. de 500 mg
Nome Comercial Apresentação Preço

Cipro 6 comp. de 250 mg


(Ciprofloxacina) 14 comp. de 250 mg
6 comp. de 500 mg
14 comp. de 500 mg
Solução para infusão à 0,2% - 100
ml
Solução para infusão à 0,2% - 200
ml
Claforan 500 mg
(Cefotaxima) 1000 mg (1g)
Dalacin-C 300 mg
(Clindamicina) Cápsulas
injetável
Dermazine Tubo – 50g
(Sulfadiazina) Pote – 400 g
Dicloxacilina Royton Suspensão Injetável – 250 mg
(Dicloxacilina) Suspensão Injetável – 500 mg
Cápsulas de 250 mg
Cápsulas de 500 mg
Suspensão – 62,5 mg/5ml
Suspensão – 125 mg/5ml
Dimicin Caixa c/ 20 comprimidos
(Ftalilsulfadiazol e Neomicina) Frasco c/ 60 ml de suspensão
Doxiciclina (Neo-Química) Caixa c/ 15 drágeas de 100 mg
(Doxicilina)
Doxiciclina (Neovita) 3 drágeas de 100 mg
(Doxicilina) 15 drágeas de 100 mg
Frsc. c/ 60 ml de xrpe – 50 mg/5ml
Doxiciclina (Teuto Brasileiro) 3 drágeas de 100 mg
(Doxicilina) 15 drágeas de 100 mg
Frsc. c/ 60 ml de xrpe – 50 mg/5ml
Doxiciclina (União Química) Caixa c/ 15 drágeas de 100 mg
(Doxicilina)
Drocef (Cefadroxil) Caixa c/ 8 cápsulas de 500 mg
Eritrex Bisnaga c/ 30 g de creme
(Eritromicina) Vd. C/ 120 ml de solução tópica
Eritrofar Caixa c/ 8 drágeas de 500 mg
(Eritromicina) Suspensão – 125 mg/5ml
Suspensão – 250 mg/5ml
Flagyl (metronidazol) Caixa c/ 20 comp. de 250 mg
Flagyl Injetável Bolsa plástica – 500 mg
(Metronidazol) Bolsa plástica – 1.500 mg
Flagyl 400 (Metronidazol) Caixa c/ 24 comp. de 400 mg
Flagyl Pediátrico (Metronidazol) Frasco - 120 ml de susp. 40 mg/ml
Floxacin (Norfloxacina) Caixa c/ 14 comp. de 400 mg
Nome Comercial Apresentação Preço

Frademicina Xarope: Frsc c/ 60 ml, 250 mg/5ml


(Lincomicina) Frasco-ampola – 1ml – 300 mg/ml
Caixa com 12 cápsulas de 500 mg
Frasco-ampola - 2 ml – 300 mg/ml
Furacin Bisnaga c/ 30g
(Nitrofurazona) Pote c/ 500 g
Frasco c/ 30 ml
Frasco c/ 500 ml
Garamicina Injetável Estojo c/ 2 ampolas de 2 ml de
(Gentamicina) solução à 20 mg/ml
Giarlam 14 comp. de 200 mg
(Furazolidona) Frasco c/ 70 ml – 50 mg/5ml
Kefazol Frasco-ampola – 250 mg
(Cefazolina) Frasco-ampola – 500 mg
Frasco-ampola – 1000 mg (1g)
Keflex Caixa com 8 drágeas de 500 mg
(Cefalexina) Caixa com 40 drágeas de 500 mg
Caixa com 8 drágeas de 1 g
Caixa com 40 drágeas de 1 g
Frsco c/ 15 ml de susp – 5 mg/gota
Frsco c/ 60 ml susp – 250 mg/5ml
Frsco c/ 100 ml susp – 250 mg/5ml
Keflin (Cefalotina) Frasco-ampola c/ 1g
Lidosporin – Solução otológica Frasco de 10 ml
(Polimixina B)
Macrodantina (Nitrofurantoína) Caixa c/ 24 cápsulas de 100 mg
Macrolin Cx c/ 1 ampola de 1 ml (300 mg)
(Lincomicina) Cx c/ 1 ampola de 2 ml (600 mg)
Frasco-ampola de 1g
Mefoxin 1g
(Cefoxitina) 2g
Megapen Frasco-ampola c/ 1.500.000 U
(Penicilina G potássica) Frasco-ampola c/ 10.000.000 U
Meracilina (Penicilina V) Caixa c/ 12 comp de 500.000 U
Minomax Cart. c/ 9 comp. revest. de 100 mg
(Minociclina) Cart. c/ 30 comp. revest de 100 mg
Netromicina Injetável 150 mg
(Netilmicina) 50 mg
15 mg
Nitrofurazona (Brasmédica) Vd com 120 mg
(Nitrofurazona) Vd com 500 mg
Norfloxacina (Norfloxacina) Caixa c/ 14 comp de 400 mg
Oracilin (Penicilina V) Frsc c/ 60 ml - sus 400.000 UI/5ml
Oto-biotic (Cloranfenicol) Frasco c/ 10 ml
Otosporin (Polimixina B e Neomicina) Embalagem c/ 10 ml
Nome Comercial Apresentação Preço

Otosulf (Mafenida) Frasco c/ 5 ml


Oxacilina (Sanus) Frasco-ampola – 500 mg
(Oxacilina)
Paraqueimol (Sulfacetamida) Bisnaga c/ 50 g
Pen-Ve-Oral Caixa c/ 12 comp. de 500.000 U
(Penicilina V) Frsc c/ 60 ml - 400.000 U/medida
Procin Caixa c/ 6 comp. de 250 mg
(Ciprofloxacina) Caixa c/ 10 comp. de 250 mg
Caixa c/ 6 comp. de 500 mg
Caixa c/ 10 comp. de 500 mg
Solução para infusão (100 ml)
Quemicetina Caixa c/ 20 cápsulas de 250 mg
(Cloranfenicol) Caixa c/ 100 cápsulas de 250 mg
Caixa c/ 20 cápsulas de 500 mg
Caixa c/ 100 cápsulas de 500 mg
Caixa c/ 20 drágeas de 250 mg
Caixa c/ 100 drágeas de 250 mg
Caixa c/ 20 drágeas de 500 mg
Caixa c/ 100 drágeas de 500 mg
Xarope – 100 ml
Frasco-ampola (1g)
Quinoflox Caixa c/ 6 comp. de 250 mg
(Ciprofloxacina) Caixa c/ 6 comp. de 500 mg
Ampola com 10 ml (1%)
Rifaldin Caixa c/ 4 cápsulas de 300 mg
(Rifampicina) Caixa c/ 100 cápsulas de 300 mg
Frasco c/ 60 ml – 100 mg/5ml
Frasco c/ 5 ml – 150 mg/ml
Sintomicetina Caixa c/ 10 cápsulas de 250 mg
(Cloranfenicol) Caixa c/ 3 frascos-ampola de 1g
Caixa c/ 50 frascos-ampola de 1g
Caixa c/ 100 frascos-ampola de 1g
Sulnil Frasco c/ 5 ml de colírio
(Cloranfenicol) Bisnaga c/ 3g de pomada
Terramicina Embalagem, com 5 ampolas de 2
(Oxitetraciclina) ml
Terramicina Oral Caixa c/ 100 cápsulas de 500 mg
(Oxitetraciclina) Xarope – Frasco com 120 ml
Terramicina com Polimixina B pomada Bisnaga com 3,5 g
oftálmica (Oxitatraciclina e Polimixina B)
Terramicina com Polimixina B pomada Bisnaga com 15 gramas
tópica (Oxitatraciclina e Polimixina B)
Tetrex (Tetraciclina) Caixa c/ 8 cápsulas de 500 mg
Timentin (Ticarcilina/Clavulanato) Frasco-ampola de 3,1g
Tobramicina Caixa c/ 2 amp. de 1,5 ml (75 mg)
(Tobramicina) Caixa c/ 5 amp. de 3 ml (150 mg)
Nome Comercial Apresentação Preço

Urofuran (Nitrofurantoína) Embalagem c/ 10 drág. De 50 mg


Urogen (Nitrofurantoína) Embalagem c/ 20 drág. De 50 mg
Vancocina (Vancomicina) Frasco-ampola de 500 mg
Vancomicina (Vancomicina) Frasco-ampola de 500 mg
Vibramicina (Doxiciclina) Embal. c/ 20 comp. sol. De 100 mg

Bibliografia

• Spinoza, H. S. ; Górniak, S. L. & Bernardi, M. M. – Farmacologia Aplicada à


Medicina Veterinária – 2a Edição – Guanabara Koogan – 1999.

• Gilman, A. G.; Rall, T. W.; Nies, A. S. & Taylor, P. – As Bases Farmacológicas da


Terapêutica – 8a Edição – Guanabara Koogan – 1991.

• Dicionário de Especialidades Farmacêuticas – DEF – 27a Edição – Jornal Brasileiro


de Medicina – 1998/1999.

• Compêndio Veterinário – 28a Edição – Andrei Editora – 1995.

• Campos, S. G. - Microbiologia Geral – Imprensa Universitária – UFRRJ – 1990.

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