Filosofos Classicos

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OS FILSOFOS DO PERODO CLSSICO BIBLIOGRAFIA UTILIZADA: GAARDER, Jostein. O mundo de Sofia. SP: Ed Companhia das Letras, 1995. Os pensadores.

Aristteles. SP: Ed Nova Cultural. EDINGER, E. A psique na Antiguidade. SP: Ed Cultrix, 1999. PEREIRA, O. Aristteles- equilbrio do ser. SP: Ed FTD, 1990. CHAUI. Introduo a histria da filosofia. SP: Ed Cia das Letras. 2002. LIMA VAZ. Escritos de filosofia IV. SP: Ed Loyola. 2002. SCRATES: ( 469 399 aC) : nasceu em Atenas, e foi condenado a morte por sua atividade filosfica, foi conhecido a partir de seus discpulos, como Plato.Sua me era parteira e Scrates teria comparado o seu modo de filosofar ao trabalho de Fenarete, dizendo que ela fazia o parto dos corpos e ele os da alma. No deixou nada registrado Scrates de Xenofonte- dele a imagem de Scrates discutindo na gora e nas ruas, perguntando aos passantes o que a virtude, o que a justia. Scrates de Aristteles - aqui o criador do mtodo de investigao cientifca, isto , dos procedimentos tericos para chegar a definio universal das coisas.

Primeiro filosofo racionalista submete a moral ao uso da razo- a moral depende da razo e a virtude idntica ao conhecimento. Scrates de Plato- aquele que o fundado da filosofia especulativa, que criticava os sofistas.

Criticava os sofistas, que eram pessoas estudadas em determinado assunto, ganhavam a vida em Atenas, ensinando os cidados, eram viajantes, e por isso conheciam diferentes sistemas de governos, iniciavam em Atenas, discusses sobre o que seria natural e o que seria criado socialmente, formando a base para a crtica social. Os Sofistas ensinavam a arte de argumentar, a retrica, considerada indispensvel na formao do cidado.

Foram considerados os primeiros pedagogos porque acreditavam que a natureza humana podia ser moldada ao se transmitir maneiras de comportamento e formas de atuao adequadas.

Introduzem a tica discusso sobre o valor dos argumentos- viso relativizante sobre os costumes e valores, o que foi muito criticado por Scrates, que acreditava em valores e virtudes permanentes e universais. Os Sofistas e o prprio Scrates, haviam se afastado das questes da Filosofia Natural e se interessado mais pelo Homem e pela Sociedade O ENSINAMENTO TICO DE SCRATES- transmitido nos primeiros Dilogos de Plato, conhecidos justamente por socrticos, apresenta 2 caractersticas: metodolgica e temtica. Metodolgica- presente na forma dialgica, mostra-nos a formao da doutrina socrtica sendo conduzida por meio de uma permanente inquisio, avanando por meio de perguntas e respostas, tendo como alvo a forma lgica da Definio por meio da INDUO ( particular-universal) Temtica- temas da tradio socrtica homem interior ( psyqu), verdadeira sabedoria, virtude, verdade. Cuidado com o homem interior exige o conhecimento de si mesmo, ou o exerccio de uma razo voltada para o prprio homem e para as coisas humanas. Estabeleceu o mtodo a partir da ARTE DO DILOGO: a partir do uso da ironia socrtica, ele conseguia expor as fraquezas do pensamento dos atenienses, e refazer a construo dos argumentos, fazendo nascer o conhecimento, que j estava no sujeito, bastava fazer o PARTO ( maiutica) Para Scrates era importante encontrar um alicerce seguro para os nossos conhecimentos, e esse alicerce estava situado na RAZO HUMANA segundo ele. Acreditava que quem sabe o que bom, acaba fazendo o bem, preocupava-se justamente em encontrar definies claras e vlidas universalmente para o que certo ou errado. Contrariamente aos sofistas, acreditava que a capacidade de distinguir entre o certo e o errado estava na razo e no na sociedade.

Mtodo: que exigia de cada um o auto conhecimento, que s poderia ser descoberto atravs do dilogo, constante e da troca de idias, o que no poderia ser obtido atravs de um texto esttico e imutvel. Mtodo da lgica socrtica chegar ao universal por meio do exame dos casos particulares, por meio do Raciocnio indutivo para formar uma IDIA (que a reunio de traos comuns presentes em todos os casos particulares, uma sntese do diverso, a unidade racional de uma multiplicidade)

APORIA SOCRTICA mostrar que os interlocutores no sabem o que julgavam saber, tanto porque suas definies so preconceitos e mostrar que o dilogo no um combate de idias mas sim uma busca de verdade.

Sabedoria: dependia do conhecer-se a si mesmo e do conhecimento e controle dos limites. Virtudes universais: o conhecimento das virtudes humanas, como a coragem, a justia, dependia do conhecimento da virtude, do Bem, e isto era visto como algo imutvel e universal.Era o conhecimento desses universais que os homens deveriam buscar. Conhecimento : era o auto conhecimento, porque os homens j os traziam em sua alma, necessitando apenas descobri-lo pelo esforo da busca de si mesmos. Conhecimento no era um estado, mas um processo, uma busca, uma procura da verdade O homem sbio necessariamente bom e o homem malvado necessariamente ignorante- Aristteles critica a simples identificao da virtude com o saber. Teoria Socrtica investigar no Logos como devemos viver. ALMA inteligncia racional : DIFERENTE do corpo, a conscincia de si, das coisas, do bem e do mal, enquanto reflexo, interrogao sobre a verdade e realidade das coisas, o poder intelectual para descobrir em si mesma e por si mesma a verdade. FINALIDADE DO HOMEM_ ser feliz , encontrada na autonomia, na capacidade do homem por meio do saber de dar a si mesmo suas prprias leis e regras de conduta. Realidade e aparncia: mantm a separao entre opinio e verdade, entre aparncia e realidade. Idia que ser assimilada intensamente por Plato, em sua Teoria do mundo das idias. Realidade difere de Qualidade a realidade capaz de permanecer e subsistir e por si mesmas, as qualidades no, elas predicam a realidade, existindo nelas e por elas. ( substncia e qualidade de Aristteles!) MEDICINA SOCRTICA DA ALMA- atravs do dilogo ele auxiliava o nascimento das idias para as quais o trabalho de parto tinha que ser feito, seu trabalho era suscitar no interlocutor o desejo de saber e auxilia-lo a realizar sozinho esse desejo.

PLATO: ( 426-348 aC) Nasceu em Atenas, filho de famlia Aristocrtica Toda sua Filosofia marcada pelo Racionalismo! Tinha 29 anos , quando Scrates tomou cicuta, por muito tempo ele foi discpulo de Scrates e acompanhou de perto o processo movido contra seu mestre, o que determinou toda a direo de sua filosofia.

A morte de Scrates deixou bem clara a contradio que pode existir entre as efetivas relaes dentro de uma sociedade e a verdade e o ideal. A primeira ao de Plato como filsofo foi a publicao do discurso de defesa de Scrates, onde tornava pblico o que Scrates havia dito ao grande jri. Fundou sua prpria escola em Atenas a Academia- onde se ensinava filosofia, matemtica e ginstica Plato interessava-se tanto pelo que eterno e imutvel na moral , quanto na sociedade

Tudo o que podemos tocar e sentir na natureza FLUI Tudo que pertence ao Mundo Sensvel suscetvel ao tempo e a transformaes, mas ao mesmo tempo, tudo formado a partir de uma forma eterna e imutvel.

Modelos abstratos , a partir dos quais todos os fenmenos so formados Teoria das Idias de Plato acreditava numa realidade autnoma por trs do mundo dos sentidos. A esta realidade ele deu o nome de Mundo das Idias. Nele

esto as imagens padro, as imagens primordiais, eternas e imutveis, que encontramos na natureza. Resumindo: a realidade dividia-se em 2 partes Mundo das Idias formas padro, imagens padro, imagens ideais, eternas e imutveis, que encontramos na natureza Mundo Sensvel nada que existe no mundo dos sentidos Nada do que existe no mundo dos sentidos duradouro Plato da opinio de que nunca podemos chegar a conhecer verdadeiramente algo que se transforma, sobre as coisas do mundo dos sentidos,e s podemos conhecer seguramente, aquilo que reconhecemos com a razo. Razo eterna e universal, justamente porque ela s se manifesta sobre dados que eternos e universais. Plato interessou-se por Matemtica, exatamente porque os dados matemticos nunca se alteram. MUNDO DOS SENTIDOS - tudo flui, e conseqentemente nada perene, nada no mundo dos sentidos, nele as coisas simplesmente surgem e desaparecem. MUNDO DAS IDIAS do qual podemos chegar a ter um conhecimento seguro, se para tanto fizermos uso da nossa razo. O HOMEM um ser DUAL, temos um corpo que flui, e que est ligado ao mundo dos sentidos, compartilhando do mesmo destino de todas as outras coisas presentes neste mundo.Todos os nossos sentidos esto ligados a este corpo e conseqentemente, no so inteiramente confiveis. Mas tambm possumos uma alma imortal, que a morada da razo, e justamente porque a alma no material, ela pode ter acesso ao mundo das idias. ALMA IMORTAL- Alma j existia antes de vir habitar nosso corpo. Ela existia no mundo das idias. Quando ela vem habitar o corpo humano, ela se esquece das idias perfeitas, ento, quando as pessoas entram em contato com a natureza, aos poucos uma vaga lembrana vai emergindo dentro de sua alma. Despertando no Homem um anseio de retornar a verdadeira morada da alma, Plato chamou esta saudade de EROS, que significa AMOR

A alma experimenta um anseio amoroso de retornar a sua verdadeira morada, querendo se libertar do crcere do corpo. MITO DA CAVERNA: Alegoria da CAVERNA: o caminho que o filsofo percorre das noes imprecisas para as idias reais que esto por trs dos fenmenos da natureza. Viso que temos da realidade exterior aplica a idia de projeo psicolgicaateno das pessoas no est voltada ao plano de fundo psquico, mas de preferncia no mundo exterior, que afetado regularmente por dramas arquetpicos Est contida na obra A Repblica onde se descreve o Estado Ideal, o utpico. E que deveria ser regido por filsofos. Filosofia do Estado um bom Estado aquele que seja dirigido pela razo, onde os filsofos devem indicar a sociedade o caminho por onde ela deve ir METODO: elaborou um sistema filosfico e um mtodo que objetivava o que considerava um verdadeiro saber, que permitiria aos homens construrem uma cidade mais justa e mais perfeita. VALORES JUSTIA e o BEM

Homem Integro: Corpo Humano dividido em 3 partes Razo = cabea aspirar a sabedoria Vontade e Desejo= peito aspirava a coragem e os desejos deviam ser controlados Prazer = baixo ventre desejos controlados Somente quando as trs partes do Homem agem como um todo que temos um individuo harmnico e integro. AS MULHERES:

Plato acreditava que as mulheres eram to capacitadas quanto os Homens para governar, porque elas tinham a mesma razo que os homens, bastando somente que fosse dada a mesma formao que era dada aos homens as mulheres. ele queria abolir a vida familiar e a propriedade privada dos governantes do Estado. EDUCAO: acreditava que educao infantil era importante demais para ser deixado a cargo do individuo , ela deveria ser da responsabilidade do Estado, ele foi o primeiro filsofo a defender a idia dos jardins de infncia um processo metdico de recordar-se -o que a alma imortal trazia na relao com as formas da natureza ANAMNESIS que se traduz como lembrana ou recordao, a idia bsica de que o conhecimento j existia antes de nascermos, e que esse conhecimento podia ser recuperado por meio da anamnesis,

Ligao com a Anamnese psicolgica - exame extenso da experincia infantil, assumindo uma dimenso histrica alm do perodo da vida do paciente, recordao das imagens arquetpicas que vem a tona. Filsofo era aquele que tivesse alcanado o estgio de desligamento do mundo sensvel e ascendido ao mundo das idias, que conhecia contemplativamente o mundo real.

ARISTTELES ( 384 -322 aC) Nasceu em Estagira na Grcia, sob domnio macednio. Quando Plato morre em Atenas, ela volta a Estagira e preceptor de Alexandre, filho de Felipe da Macednia, quando este assume o poder, Aristteles retorna e funda o Liceu. Adotou Atenas como ptria espiritual em 365 aC com 18 anos. Estudou na ACADEMIA de Plato, a quem adotou um amizade e assimilou o ideal da Sabedoria Me e pai da filosofia so o Espanto e a Admirao

Assim como o mundo precisa da humanidade para ganhar nome e significado, da mesma forma, o ser humano carece do espelho mundo para conhecer o seu prprio rosto Finalidade da Vida SER FELIZ , e a condio bsica ter EQUILBRIO- buscar esse equilbrio, entre nossos excessos e deficincias, se nos tornamos felizes quando realizamos atividades que conduzem a plena realizao de nossa substncia racional SER FELIZ 3 formas de felicidades que precisavam ser integradas: a) vida de prazeres e satisfaes b) Vida como cidado livre e responsvel c) Vida como pesquisador e filosofo O ser humano um ser-no-mundo e com-o-mundo, ao conhece-lo, nos conhecemos, ao agir sobre ele, nos transformamos, ao nos inserirmos nele, crescemos A formao marcada em Biologia levou Aristteles a desenvolver um agudo esprito de observao, que era o primeiro passo para a investigao da natureza. Desenvolveu a LOGICA = linguagem rigorosa para o trabalho de conceituao e classificao Em Atenas, fundou uma escola, O LICEU- centro de estudos modernos. Aristteles rompe com Plato, quando diz que em nossas experincias no existem objetos ideais, mas sim entes, que so viventes, e que sofrem transformaes. Afirmando que tudo que a nossa Inteligncia elabora provm da realidade exterior, objetiva, tendo passado em primeiro lugar pelos nossos sentidos O que existia na alma humana nada mais do que reflexos dos objetos da natureza, no existe nada na conscincia que j no tenha sido experimentado antes pelos sentidos O intelecto humano produz um conceito, que resultado da condensao de nossas experincias POTNCIA, ATO E MOVIMENTO: Aristteles no atribua a essncia da coisa a algo externo a ela, mas considerava que cada coisa tinha uma essncia que estava nela prpria, que permanecia sempre a mesma, sem alterar-ser, apesar de um Ser comportar diferentes modos de ser. Tudo o que existe engloba o que e o que poderia ser.

Nessa concepo, o movimento tornava-se parte do Ser e era a passagem da potncia ao ato, a possibilidade de que se revelasse num ser, a potncia se transformasse em ato, era necessria uma causa eficiente que causasse isso. 4 tipos de causas: Causa eficiente- origem da mudana Causa Formal era o que tornava um Ser ele mesmo, o que o identifica como consigo mesmo Causa Material era a matria de que era feito Causa Final era o estado final, o fim para onde o Ser se dirige Ex: Imagine que temos uma esttua de bronze de uma divindade. A causa material o bronze, sua causa formal a imagem a ser criada, que est na mente do escultor, a causa eficiente equivale ao escultor que realiza o trabalho, que cria o molde e entorna o bronze, a causa final o objetivo para toda a operao, adornar um templo para Zeus, culto do deus. RAZO INATA= todas as nossas idias e pensamentos tinham entrado na nossa conscincia atravs do que vamos e sentamos, mas ns tnhamos uma razo inata, uma capacidade inata de ordenar em diferentes grupos e classes todas as nossas impresses sensoriais; s que nossa razo permanece vazia enquanto no percebemos nada, uma pessoa no possui idias inatas. SUBSTNCIA E FORMA: Substncia o material de que a coisa se compe, tudo que distintivo ou individual. Forma so as caractersticas peculiares da coisa, mas que comum a toda uma espcie de coisas. Ex: Forma so as caractersticas de uma espcie, como a galinha, ela por ovos, bater as asas. Substncia o corpo do qual ela feita CAUSA FINAL: Aristteles tinha uma vasta viso sobre relaes de causa e efeito na natureza, acreditava que por trs de tudo na natureza havia uma finalidade, chove porque as plantas precisam crescer e servir de alimento para os homens. Causa tudo o que contribui para a realidade de um ser LGICA: Aristteles foi um organizador, queria por em ordem conceitos, estabelecendo relaes entre conceitos, para alcanar seu objetivo, criou uma ordem rigorosa que chamou de lgica.

ESCADA DA NATUREZA: Coisas inanimadas ( no encerram em si uma potencialidade de transformao, s podem se transformar a partir de agentes externos ) e criaturas vivas ( que possuem dentro de si uma potencialidade de transformao). Progresso paulatina das coisas inanimadas para as vivas , no entanto, as caractersticas de cada espcie e as diferenas entre elas eram consideradas imutveis, no havendo qualquer possibilidade de transformao ou evoluo no mundo dos seres vivos. Seres Inanimados minerais Criaturas vivas/animadas: plantas, animais e homens O que orientava o movimento dos seres animados, o que lhes dava finalidade era sua ALMA, sua FORMA ( PSIQUE), j os seres inanimados eram regidos pela natureza ( PHYSIS) ALMA: garantia a vida, a realizao das funes vitais, era forma, enquanto o corpo era a matria que precisava dessa forma para torna-se em ati. Era a ALMA que emprestava finalidade aos corpos animados. Todo ser vivo era portador de uma alma, nas plantas a alma lhes permitia a nutrio e a reproduo, a alma humana alm dessas capacidades, tinha a faculdade da RAZO.

PSICOLOGIA tratado sobre a psique, intitulado em latim De Anima ( Sobre a Alma), onde se faz a pergunta, O que a psique?, ainda se examina se existe uma psique coletiva, individual, e qual a relao entre psique e corpo.

PRIMEIRO MOTOR: Os Homens vive a plenitude da vida na natureza, est no topo, possui uma capacidade especial, a capacidade de pensar racionalmente, ele possui uma centelha da razo divina. Aristteles explica que deve haver um Deus que colocou em marcha todos os movimentos da natureza. Os movimentos das estrelas e dos planetas comandavam os movimentos na Terra, mas devia haver algo que fizesse essas estrelas se movimentarem, ele chamou essa fora primeira de PRIMEIRO MOTOR ou Deus.

PROCESSO DE CONHECIMENTO- iniciava-se da sensao, a cincia e a arte vem aos homens por intermdio das experincias, a memria que se constituiria na conservao das sensaes, e finalmente, o conhecimento dos universais, que envolveria o conhecimento das causas das coisas , que seria o conhecimento cientfico propriamente dito. Para construir afirmaes universais e necessrias sobre os fenmenos, para poder saber-lhes as causas, era necessrio, descobrir as qualidades essenciais das coisas, seus atributos. Para conhecer os atributos, suponha necessrio o uso dos rgos dos sentidos, a observao dos fenmenos singulares. A partir da, era possvel, construir por raciocnio indutivo, asseres universais. INDUO era um estgio inicial e preparatrio do conhecimento cientfico, que permitia estabelecer, a partir do exame de casos particulares, uma regra geral que fosse vlida para casos no examinados. SILOGISMOS- em posse dessas verdades, era possvel proceder a DEDUO, a demonstrao, onde se conclua a partir de 2 verdades, necessariamente uma terceira verdade EX: O homem um ser vivo Todo Ser vivo mortal Todo homem mortal. Todos os homens so mortais Scrates homem Scrates mortal POLTICA: Viso de sociedade moderada e equilibrada. O homem um ser poltico, precisamos estarnomundo, necessidade para o homem ser feliz, diz Aristteles o Estado a forma mais elevada do convvio humano SOCIEDADE- Aristteles discordava da organizao econmica de Atenas, propunha que a cidade se organizasse em torno de uma economia natural, que devia se basear na famlia, o que tornaria a cidade auto suficiente. Discordava das concepes mais alargadas sobre cidadania, e propunha restringir o estatuto de cidadania para os indivduos liberados de trabalho manual O Estado uma criao da natureza, e que o Homem por natureza, um animal poltico. O Estado tem, por natureza, mais importncia do que a famlia e o individuo, uma vez que o conjunto necessariamente mais importante que as partes, o individuo sozinho no auto suficiente, ele o como parte relacionada com o conjunto.

JUSTIA- o vnculo dos homens, nos Estados, porque a administrao da justia, que a determinao daquilo que justo, o princpio da ordem numa sociedade poltica. ESCRAVO possua uma alma diferente, apto para o trabalho e servido a e concepo de espcies fixas justificava a possibilidade de se manter indefinidamente tal estrutura, para manter o equilbrio j existente. Desde o momento em que nascem, os homens esto determinados uns para sujeio , outros para comando, e onde um homem manda e outro mandado pode-se dizer que existe um trabalho. A Natureza distinguiu os corpos dos escravos e dos senhores, os primeiros fortes para o trabalho servil e os segundos esguios, teis para vida poltica e artes. VISO DA MULHER Mulher era um homem incompleto, onde a mulher na reproduo era passiva e receptora, enquanto o homem ativo e produtivo, os filhos s herdavam as caractersticas do pai. O Homem d a FORMA e a mulher a SUBSTNCIA.

As propostas polticas de Aristteles , que se caracterizam por seu conservadorismo, parecem refletir o momento histrico em que viveu, um momento de muita conturbao e em que a defesa da ordem poderia significar a conservao de toda uma sociedade.

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