Estudo de Caso - Trombo Pneumonia
Estudo de Caso - Trombo Pneumonia
Estudo de Caso - Trombo Pneumonia
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SUMÁRIO
1. HISTÓRICO......................................................................................................3
2. EXAME FÍSICO................................................................................................3
2.2. Tórax anterior.......................................................................................................................................4
3. MMSS...............................................................................................................4
5. DIAGNOSTICO MEDICO.................................................................................5
6. MEDICAÇÃO EM USO....................................................................................5
7. EXAMES SOLICITADOS.................................................................................8
9. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:............................................................11
9.1. Problemas de enfermagem.................................................................................................................11
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................14
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1. Histórico
2. Exame físico
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com pequena quantidade de cerúmen. Audição normal. Face hipocorada
arredondada (face em lua). Artérias carótidas com pulso rítmico e normal, sem
presença de ruídos durante a ausculta. Traquéia reta, posicionada na linha
média, tireóide não palpável. Tireóide não palpável e sem presença de ruídos à
ausculta. Pescoço livremente móvel. Presença de cateter do tipo angiocath na
jugular esquerda.
3. MMSS
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5. Diagnostico medico
Vasculite.
6. Medicação em uso
− DIPIRIONA:
− Indicações: antipirético, analgésico, antiartrítica. Cuidados especiais:
não usar em caso de gravidez, não amamentar até 48 horas após o uso
do produto, não usar em crianças menores de três meses ou com
menos de 5 Kg de peso, infecção respiratória crônica. Problemas
hematológicos exigem avaliação do risco beneficio, uma vez que a
dipirona tem grande tendência a causar discrasias sanguíneas.
Reações adversas: ataques de asma em pacientes predispostos,
diminuição acentuada de granulócitos, choque, reação na pele (do tipo
alérgica) ou nas mucosas (em especial boca e garganta). Posologia:
disponível na forma de comprimidos de 500 mg, ampolas de 1 e 2,5 g e
em gotas para a administração em intervalos de 6 – 8 horas
− PREDNISONA:
− Indicações: antiinflamatório esteróide (imunossupressor), tratamento
de distúrbios crônicos (inflamatórios, alérgicos, hematológicos,
neoplásicos e auto-imunes). Terapia de reposição ou complementação
na insuficiência adrenal. Posologia: VO, adultos – 5 a 60 mg/dia em
dose única ou em doses divididas; crianças – 0,14 mg/dia (4mg/m 2),
divididos em três doses. Contra indicações/Precauções: infecções
sem controle ativas, (pode ser usado em pacientes em tratamento de
meningite tuberculosa), amamentação (recomenda-se evitar o uso
crônico).
− OMEPRAZOL:
− Indicações: inibidor da bomba de prótons, antiúlcera péptica, esofagite
erosiva, úlcera duodenal, úlcera gástrica. Posologia: VO, adultos – 20 a
40 mg/dia, durante 4 – semanas. Doses maiores que 120 mg/dia devem
ser fracionadas em 2 – 3 doses. Uso cuidadoso na gravidez. Reações
adversas: rash, urticária, prurido, alopecia, boca seca, diarréia, dor
abdominal, náusea, vômito, constipação, atrofia da língua, sintomas de
insuficiência respiratória, epistaxe, cefaléia, tontura, antenia, insônia,
apatia, parestesia, febre, dor nas costas. Contra
indicações/precauções: hipersensibilidade. Cuidados de
Enfermagem: VO: a medição deva ser administrada antes das
refeições, as cápsulas n ao devem ser macerada ou mastigadas. IV:
doses de 40 mg tem ação imediata (redução de 90% da acidez gástrica),
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deve ser diluído somente em solvente próprio, após diluído se mantêm
estável por 4 horas, não deve ser infundido com outros medicamentos.
− ÁCIDO FÓLICO:
− Indicações: antianêmico, na anemia megaloblastíca devido a
deficiência de ácido fólico. Posologia: 0,25 – 1 mg/dia. Contra-
indicações/precauções: anemia perniciosa, uso cuidadoso em
anemias não diagnosticadas. Reações adversas: rash cutâneo, febre.
Absorção/Excreção: quase completa no TGI, eliminada pela urina
quase que totalmente na forma de metabólitos.
− METOCLOPRAMIDA:
− Indicações: antiemético. Posologia: IV: Puro ou diluído em solução
glicosada ou SSI. Adultos: 10 – 20 mg/dia. Reações adversas:
hipertensão transitória, náuseas, inquietação, sonolência, fadiga,
insônia, distonia, tontura e ansiedade.
− LEVOFLOXACINO (IV):
− Indicações: antibacteriano sintético de amplo espectro. Posologia: no
tratamento de bronquite crônica: 500 mg/dia durante 7 dias. Infecções
da pele: 500 mg/dia durante 7 a 10 dias. Pneumonia: 500 mg/dia durante
7 a 14 dias. Contra-indicações/Precauções: uso cuidadoso em casos
de disfunção renal e convulsão, hipersensibilidade, gestação ou
lactação. Reações adversas: elevação de TGO e TGP, creatinina,
náuseas, vômito, boca seca, dor abdominal, visão turva, cefaléia,
tontura, insônia, fadiga, sonolência, depressão, rash e febre. Cuidados
de enfermagem: durante a terapia o paciente deve receber hidratação
adequada, IV: a droga deve ser armazenada em temperatura ambiente.
− RANITIDINA (IV):
− Indicações: anti úlcera péptica. Absorção/Excreção: IV: início da ação
imediata, eliminação em 8 a 12 horas. Posologia/Tempo de infusão:
IV: 50 mg a cada 6-8 horas, diluídas em 100 ml, administrada em 15-20
minutos. Contra-indicações/Precauções: uso cuidadoso em caso de
disfunções hepática e renal. Reações adversas: rash cutâneo,
alopecia, ginecomastia, impotência, perda da libido, aumento da TGP,
constipação, diarréia, náusea, vômito e dor abdominal. Leucopenia,
granulocitopenia, trombocitopenia, bancitopenia, flebite, artralgia,
cefaléia, tontura, sonolência, insônia. Cuidados de enfermagem: a
medicação deve ser administrada durante as refeições e antes de
dormir, durante a terapia o paciente deverá receber hidratação
adequada. Recomenda-se evitar tabagismo, bebidas alcoólicas,
alimentos que irritem o aparelho digestivo e AAS. A solução se mantém
estável durante 48 horas a temperatura ambiente após a diluição.
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− SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPINA/BACTRIN (IV):
− Indicações: antibacteriano, antiprotozoário. Usado no tratamento de
bronquite crônica, infecção genital, infecção renal, infecção respiratória,
infecção urinária, otite média, pneumonia por Pneumocystis carinii.
Profilaxia da toxoplasmose. Posologia/tempo de infusão: IV: infecção
bacteriana – 40 a 50 mg/kg de peso por dia divididos em 2, 3, 4
doses/dia. A diluição é feita em 10 ml de soro glicosado 5% ou AD,
deve ser infundido lentamente, não pode ser misturado com outras
soluções. Contra indicações/precauções: uso cuidadoso em casos de
disfunção hepática ou renal e em pacientes geriátricos. Reações
adversas: rash dermatite esfoliante, fotossensibilidade, náusea, vômito,
dor abdominal, cristalúria, agranulocitose, anemia aplástica, eosinofilia,
trombocitopenia, hepatite medicamentosa, neuropatia periférica,
anorexia, apatia, confusão, tontura, sonolência, depressão mental,
psicose inquietação, síndrome de Stevens-Johnson, febre,
superinfecção. Pacientes com AIDS tem uma incidência maior de todos
as reações adversas. Cuidados Enfermagem: evitar exposição ao sol
e fazer uso de roupas que protejam a pele e protetor solar, ingerir
grande quantidade de água. Em idoso o risco de reações adversas
graves está aumentado.
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convulsão, alucinação, depressão, letargia, euforia, delírio, insônia,
sonolência, ansiedade, coma, cefaléia e tremor. Liberação da histamina,
dependências física e psicológica.
− CETOPROFENO/PROFENID:
− Indicações: AINES, transtornos inflamatórios, artrite reumatóide e
osteoartrite. Posologia/Tempo de infusão: 100 a 300mg/dia, infundidos
lentamente durante 20 minutos. Contra-indicações/precauções:
hipersensibilidade. Reações adversas: ginecomastia, constipação,
diarréia, dispepsia, náusea, vômito, desconforto abdominal, flatulência,
cistite, hematúria, insuficiência renal, discrasias sanguíneas, aumento do
tempo de sangramento, mialgia, anorexia, cefaléia, tontura e reações de
hipersensibilidade.
− CLORETO DE POTÁSSIO (KCl 0,9%):
− Indicações: remineralizante, mantém o equilíbrio ácio-base, a
isotonicidade e o equilíbrio eletrofisicocelular, essencial à transmissão
de impulsos nervosos, contração dos músculos cardíaco, esquelético e
liso, secreção gástrica, função renal, síntese tecidual e metabolismo de
carboidratos. Usado em reposição e prevenção de deficiência.
Posologia/Tempo de infusão: até 200 mEq/dia, a droga deverá ser
administrada somente após diluída, deve ser infundida na concentração
de soro glicosada 40-80mEq/l (não exceder 10-20mEq/h) Contra-
indicações/Precauções: hipercalemia, prejuízo renal grave e doença
de Addison. Uso cuidadoso em casos de doença cardíaca, diabetes
mellitus. Reações adversas: arritmias, alterações no ECG, irritação (IV),
paralisia, parestesias, confusão, inquietação, fraqueza.
− NIFEDIPINA/ADALAT:
− Hipotensor arterial. Posologia: VO, inicio da ação em 20 minutos, nível
sanguíneo em 20 minutos e eliminação em 5 horas. Usado 10 mg três
vezes ao dia, não excedendo a dose máxima de 60 mg/dia. Contra-
indicações/Precauções: hipersensibilidade e durante a gestação.
Reações adversas: rubor, rush, dermatite, prurido, urticária, náusea,
diarréia, constipação, diarréia, cólica, flatulência, cãibras musculares,
rigidez articular, visão turva, tosse.
7. Exames solicitados
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Leucócitos 8.000 12.900 23.500 16.000 15.700 18.500
Plaquetas 666.000 574.000 557.00 476.000 342.00 474.00
Tromboflebite:
Presença de coágulo associado a inflamação na veia. Fica evidenciada
por edema (dor, calor, rubor), em volta da inserção ou ao longo da veia; pela
imobilidade do membro devido ao desconforto, edema; pela lentidão do fluxo,
febre, leucocitose e indisposição. O tratamento inclui a interrupção da infusão
IV, aplicação de compressa quente, elevação do membro e punção em outro
local no membro oposto. Quando há sinais de tromboflebite não lavar a linha
EV. A troboflebite pode ser prevenida evitando-se o trauma no momento da
punção, observando-se o local periodicamente, verificar quanto à existência de
interação entre os medicamentos instalados IV.O sangue deve fluir por dentro
dos vasos, sem interrupções. Entretanto, quando ocorre uma hemorragia,
como num acidente, ou provocada por alguma doença , ou mesmo
sangramentos controlados como os de qualquer cirurgia, o corpo lança mão de
várias proteções que tentam controlar esta situação que coloca a vida em risco.
A mais importante é o sistema de coagulação, quando ocorre para proteção.
Mas em determinadas situações este sistema de coagulação pode ser
desencadeado erroneamente e causar sérios problemas.
Quando uma veia tem suas paredes doentes, como nas varizes, ou se o
sistema que faz o sangue circular, a bomba venosa da panturrilha, está com
pouca ação, como no repouso forçado por doenças ou viagens prolongadas,
podem ocorrer as Tromboses Venosas.
A Trombose Venosa pode ser superficial ou profunda. A superficial ocorre nos
vasos da superfície do membro e a profunda nos vasos internos da perna
Tromboflebite Superficial
A trombose venosa pode ter várias causas, e entre elas , as Varizes. Quando
ocorre uma coagulação de sangue dentro das veias superficiais, ela é chamada
Tromboflebite Superficial ou Varicoflebite.
Quando as veias dos membros estão dilatadas, como nas varizes, todo
o processo de fluxo do sangue está comprometido . Podemos dizer de uma
maneira simples, que quando o sangue não tem um bom fluxo pela veia, ele
tem uma tendência a coagular, formando um coágulo, o trombo , dentro da
veia. A tromboflebite Superficial é uma das complicações das varizes, ocorre a
coagulação dentro do vaso, que interrompe a circulação como se fosse uma
rolha.
O paciente apresenta dor, vermelhidão e inchaço no trajeto das varizes.
A Trombose Venosa Superficial, costuma ter um tratamento efetivo, mas o
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grande problema, é que embora raramente, o coágulo pode progredir através
das veias superficiais para as veias profundas, ou pode, a partir das veias
profundas, ou através de grandes veias superficiais , liberar pequenos pedaços
de sangue coagulado, os êmbolos.
Os êmbolos podem , através da circulação atingir o pulmão, e aí param,
impedindo que a circulação ocorra e colocando a vida em risco. A progressão
do Trombo para o pulmão é a chamada Embolia de Pulmão. Trombose Venosa
Profunda
A Trombose Venosa Profunda , ou TVP, uma temível ocorrência, porque
coloca em risco a vida do paciente. Pode ter várias causas, e uma delas é a
presença de Varizes de Membros. É uma doença grave que se caracteriza pela
formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. Uma de suas
principais conseqüências a curto prazo , a Embolia de Pulmão, pode levar à
morte, prolongar ou complicar uma internação ou cirurgia e mesmo tornar o
indivíduo inabilitado para a realização de determinadas atividades sociais e de
trabalho, quando deixa o que chamamos de seqüelas.
A chamada Síndrome Pós-Flebítica, que pode ocorrer alguns anos após
a TVP. Caracteriza-se por inchaço da(s) perna(s), coloração escura e
endurecimento da pele, eczema (alergia crônica da pele) e úlceras (feridas)
que são devidas às alterações e cicatrizes deixadas pela TVP no sistema
venoso. Determinadas pessoas possuem fatores de risco para adquirir a
doença. Existem também situações que podem desencadear a doença, são as
situações de risco. A presença de fatores individuais e situações de risco
podem caracterizar o paciente como sendo de risco para o desenvolvimento da
doença. Este risco é chamado de risco tromboembólico.
Pneumonia:
Consiste em uma inflamação do parênquima pulmonar de origem
microbiana (bactérias, fungos, vírus, parasitas, entre outros). A pneumonia
surge a partir da flora normalmente existente em um paciente cuja resistência
foi alterada (imunodeprimido), também pode ser decorrente de
microorganismos transportados pelo sangue que entram na circulação
pulmonar. A pneumonia geralmente afeta a ventilação e a difusão, podendo
ocorrer uma reação inflamatória que produz exsudato e interfere com a difusão.
A pneumonia é comum com certas doenças subjacentes (insuficiência cardíaca
congestiva – ICC, DPOC, diabetes, alcoolismo e AIDS) e os principais sintomas
são: dispnéia, taquipnéia, dor torácica pleurítica, febre, calafrios, hemoptise,
tosse e sons respiratórios diminuídos sobre a área afetada.
Fatores de risco
• Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes
infecciosos;
• Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do
aparelho respiratório;
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• Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e
bactérias;
• Resfriados mal cuidados;
• Mudanças bruscas de temperatura.
Tratamento
O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora
costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se
necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações
clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da
função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela
baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não
funciona para a troca de gases.
9. Diagnóstico de enfermagem:
9.1. Problemas de enfermagem
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− Perfusão tecidual alterada: − Risco de infecção
periférica
− Deficiência do
− Alteração na perfusão dos autocuidado: Hidratação
tecidos periféricos
− Deficiência do
− Dor relacionada à capacidade autocuidado: Nutrição
comprometida dos vasos
− Nutrição alterada: menos
periféricos de suprir os tecidos
que as necessidades
com oxigênio
corporais
− Risco de integridade cutânea
− Atuação como mãe
comprometida relacionado à
alterado
circulação comprometida.
− Isolamento social
− Dano potencial da integridade
da pele − Integridade tecidual
debilitada
− Mobilidade física debilitada
− Perfusão tecidual alterada:
− Risco para sentir-se solitário
periférica
deambulação comprometida
− Risco de constipação
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− Pedir o auxilio da família, − Utilizar a escala de avaliação
explicando sobre a necessidade da dor
de apoio que a paciente necessita
− Orientar sobre uma dieta rica
para plena e rápida recuperação
em fibras
− Aquecer o local
− Garantir uma adequada
− Fazer massagens que estimulem ingesta de líquidos
o retorno venoso
− Estimular a peristalse com
− Movimentação dos membros massagens/ensinar a
afetos paciente a forma correta da
massagem (movimentos
− Encorajar o uso de calcados
circulares no sentido horário)
protetores e acolchoamento para
as áreas de pressão
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Bibliografia
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