Estudo de Caso - Trombo Pneumonia

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ESTUDO DE CASO : TROMBO PNEUMONIA

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SUMÁRIO

1. HISTÓRICO......................................................................................................3

2. EXAME FÍSICO................................................................................................3
2.2. Tórax anterior.......................................................................................................................................4

2.3. Abdome anterior...................................................................................................................................4

2.4. Tórax posterior......................................................................................................................................4

3. MMSS...............................................................................................................4

4. IMPRESSÕES SOBRE O PACIENTE.............................................................4

5. DIAGNOSTICO MEDICO.................................................................................5

6. MEDICAÇÃO EM USO....................................................................................5

7. EXAMES SOLICITADOS.................................................................................8

8. SÍNTESE DA FISIOPATOLOGIA ATUAL.......................................................9

9. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM:............................................................11
9.1. Problemas de enfermagem.................................................................................................................11

9.2. Necessidade humana básica afetada..................................................................................................11

9.3. Diagnóstico de Enfermagem..............................................................................................................11

9.4. Prescrição de enfermagem para cada diagnóstico:..........................................................................12

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................14

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1. Histórico

A K F, paciente feminina, 19 anos, parda, , casada e dona de casa,


fundamental incompleto (6a série), católica não praticante. Há 2 meses deu luz
a gêmeos prematuros de 08 meses. Vive em casa de madeira de 3 cômodos,
com o marido (com quem tem boa relação conjugal) e seus dois filhos.
Residência possui água encanada e tratada, energia elétrica, rede de esgoto e
coleta de lixo 3 vezes por semana.. Não vai a médico nem a dentista,
procurando-os somente quando está doente. Procurou o serviço médico em
decorrência de fortes dores reumáticas, já esteve internada em 2 outras
ocasiões: uma recente para tratamento de anemia severa e outra há
aproximadamente dois meses na ocasião do nascimento de seus filhos. Antes
da internação fazia uso de medicação para controle da pressão arterial (HAS
diagnosticada no sétimo mês de gravidez) três vezes ao dia (não se recorda
qual medicamento). Realizava atividades domésticas de rotina (limpar a casa,
cuidar das crianças, fazer comida), atividades estas que estão sendo
realizadas por parentes. Não relata ter vícios (fumo, álcool). Antes da
internação tinha 10 horas noturnas de sono sem uso de sedativos, não sentia
necessidade de descanso durante o dia, acordava bem disposta e descansada.
No hospital está tendo dificuldades para dormir e foi observada dormindo
durante o dia. Relata ter descoberto a anemia após a gravidez. Conhece o
curso crônico do reumatismo e diz que “tem que viver em tratamento pro resto
da vida” sic. No momento está sentindo falta do convívio familiar. Relata comer
bastante e em especial saladas e frutas, porém após a internação teve seu
apetite diminuído, em parte devido às náuseas causadas pelos medicamentos
e por não gostar da comida do hospital, tem se alimentado de bolachas e
salgadinhos. Ingere pouca água e relata ter hábitos de eliminação normais,
evacua uma vez ao dia, fezes consistentes e amarronzadas, depois da
internação teve seus hábitos intestinais alterados com diminuição da
eliminação. Tem bom padrão de higiene, toma banho diário, escova os dentes
duas vezes ao dia.

2. Exame físico

2.1. Cabeça e pescoço


Cabeça normocefálica arredondada e simétrica, sem lesões, galos ou
sulcos. Couro cabeludo íntegro com excesso de oleosidade. Nódulos linfáticos
não palpáveis. Narinas desobstruídas, sem desvio de septo, lesões ou pontos
dolorosos, mucosa rósea normohidtratada. Seios paranasais sem sensibilidade
a palpação. Cavidade oral sem uso de prótese, gengivas róseas e úmidas,
presença de 32 dentes com oclusão imperfeita, mucosa oral rósea
normohidtratada. Notada presença de saburra e lesões na região sub lingual.
Voz denota cansaço e desânimo. Olhos brilhantes, simétricos, sem nistagno,
pálpebras com oclusão e conjuntiva palpebral rósea, esclerótica branca.
Pupilas isocóricas fotorreagentes. Acuidade visual normal e preservada seu
uso de óculos. Orelhas alinhadas com os olhos, simétricas de cor idêntica a
facial, presença de furos no lobo de ambas (uso de brincos), meato externo

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com pequena quantidade de cerúmen. Audição normal. Face hipocorada
arredondada (face em lua). Artérias carótidas com pulso rítmico e normal, sem
presença de ruídos durante a ausculta. Traquéia reta, posicionada na linha
média, tireóide não palpável. Tireóide não palpável e sem presença de ruídos à
ausculta. Pescoço livremente móvel. Presença de cateter do tipo angiocath na
jugular esquerda.

2.2. Tórax anterior

Tom de pele homogêneo, levemente pálido, sem abaulamentos ou


retrações, disposição simétrica de todas as estruturas, expansão simétrica com
a inspiração. Murmúrios vesiculares na periferia dos pulmões e broco vesicular
na ausculta realizada sobre o esterno. Freqüência 19 mr/m. Tosse seca sem
eliminação de secreções. Pulsos supraclaviculares rítmicos e simétricos, pulso
apical rítmico e freqüência normal. Bulhas cardíacas normofonéticas. Pressão
arterial 120/60 mm/Hg.

2.3. Abdome anterior

Contorno simétrico, arredondado (globoso), flácido com presença de


estrias e levemente distendido. Ruídos Hidroaéreos ausentes em todos os
quadrantes. Abdome sem sensibilidade dolorosa ao toque, cólon palpável.
Fígado palpável, macio e firme. Sons timpânicos em quadrante superior
esquerdo, direito e inferior direito; maciço no quadrante inferior esquerdo. Baco
não palpável.

2.4. Tórax posterior

simétrico, tom de pele levemente pálido, homogêneo, boa expansão


torácica, coluna vertebral ereta, frêmito presente e igualmente intenso
(simétrico). Lobos auscultados e normais.

3. MMSS

Turgor elástico, massa muscular distribuída bilateralmente simétrica,


mãos fracas, sem tremores. Mãos frias e secas, má perfusão periférica,
presença de edema nas mãos. Pulsos radial e braquial rítmicos e fracos.

4. Impressões sobre o paciente

Paciente indisposta, nervosa devido ao grande tempo de internação e


poucas melhoras significativas no quadro clinico. Relata medo da necessidade
de intervenção cirúrgica.

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5. Diagnostico medico

Vasculite.

6. Medicação em uso

− DIPIRIONA:
− Indicações: antipirético, analgésico, antiartrítica. Cuidados especiais:
não usar em caso de gravidez, não amamentar até 48 horas após o uso
do produto, não usar em crianças menores de três meses ou com
menos de 5 Kg de peso, infecção respiratória crônica. Problemas
hematológicos exigem avaliação do risco beneficio, uma vez que a
dipirona tem grande tendência a causar discrasias sanguíneas.
Reações adversas: ataques de asma em pacientes predispostos,
diminuição acentuada de granulócitos, choque, reação na pele (do tipo
alérgica) ou nas mucosas (em especial boca e garganta). Posologia:
disponível na forma de comprimidos de 500 mg, ampolas de 1 e 2,5 g e
em gotas para a administração em intervalos de 6 – 8 horas

− PREDNISONA:
− Indicações: antiinflamatório esteróide (imunossupressor), tratamento
de distúrbios crônicos (inflamatórios, alérgicos, hematológicos,
neoplásicos e auto-imunes). Terapia de reposição ou complementação
na insuficiência adrenal. Posologia: VO, adultos – 5 a 60 mg/dia em
dose única ou em doses divididas; crianças – 0,14 mg/dia (4mg/m 2),
divididos em três doses. Contra indicações/Precauções: infecções
sem controle ativas, (pode ser usado em pacientes em tratamento de
meningite tuberculosa), amamentação (recomenda-se evitar o uso
crônico).

− OMEPRAZOL:
− Indicações: inibidor da bomba de prótons, antiúlcera péptica, esofagite
erosiva, úlcera duodenal, úlcera gástrica. Posologia: VO, adultos – 20 a
40 mg/dia, durante 4 – semanas. Doses maiores que 120 mg/dia devem
ser fracionadas em 2 – 3 doses. Uso cuidadoso na gravidez. Reações
adversas: rash, urticária, prurido, alopecia, boca seca, diarréia, dor
abdominal, náusea, vômito, constipação, atrofia da língua, sintomas de
insuficiência respiratória, epistaxe, cefaléia, tontura, antenia, insônia,
apatia, parestesia, febre, dor nas costas. Contra
indicações/precauções: hipersensibilidade. Cuidados de
Enfermagem: VO: a medição deva ser administrada antes das
refeições, as cápsulas n ao devem ser macerada ou mastigadas. IV:
doses de 40 mg tem ação imediata (redução de 90% da acidez gástrica),

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deve ser diluído somente em solvente próprio, após diluído se mantêm
estável por 4 horas, não deve ser infundido com outros medicamentos.

− ÁCIDO FÓLICO:
− Indicações: antianêmico, na anemia megaloblastíca devido a
deficiência de ácido fólico. Posologia: 0,25 – 1 mg/dia. Contra-
indicações/precauções: anemia perniciosa, uso cuidadoso em
anemias não diagnosticadas. Reações adversas: rash cutâneo, febre.
Absorção/Excreção: quase completa no TGI, eliminada pela urina
quase que totalmente na forma de metabólitos.

− METOCLOPRAMIDA:
− Indicações: antiemético. Posologia: IV: Puro ou diluído em solução
glicosada ou SSI. Adultos: 10 – 20 mg/dia. Reações adversas:
hipertensão transitória, náuseas, inquietação, sonolência, fadiga,
insônia, distonia, tontura e ansiedade.

− LEVOFLOXACINO (IV):
− Indicações: antibacteriano sintético de amplo espectro. Posologia: no
tratamento de bronquite crônica: 500 mg/dia durante 7 dias. Infecções
da pele: 500 mg/dia durante 7 a 10 dias. Pneumonia: 500 mg/dia durante
7 a 14 dias. Contra-indicações/Precauções: uso cuidadoso em casos
de disfunção renal e convulsão, hipersensibilidade, gestação ou
lactação. Reações adversas: elevação de TGO e TGP, creatinina,
náuseas, vômito, boca seca, dor abdominal, visão turva, cefaléia,
tontura, insônia, fadiga, sonolência, depressão, rash e febre. Cuidados
de enfermagem: durante a terapia o paciente deve receber hidratação
adequada, IV: a droga deve ser armazenada em temperatura ambiente.

− RANITIDINA (IV):
− Indicações: anti úlcera péptica. Absorção/Excreção: IV: início da ação
imediata, eliminação em 8 a 12 horas. Posologia/Tempo de infusão:
IV: 50 mg a cada 6-8 horas, diluídas em 100 ml, administrada em 15-20
minutos. Contra-indicações/Precauções: uso cuidadoso em caso de
disfunções hepática e renal. Reações adversas: rash cutâneo,
alopecia, ginecomastia, impotência, perda da libido, aumento da TGP,
constipação, diarréia, náusea, vômito e dor abdominal. Leucopenia,
granulocitopenia, trombocitopenia, bancitopenia, flebite, artralgia,
cefaléia, tontura, sonolência, insônia. Cuidados de enfermagem: a
medicação deve ser administrada durante as refeições e antes de
dormir, durante a terapia o paciente deverá receber hidratação
adequada. Recomenda-se evitar tabagismo, bebidas alcoólicas,
alimentos que irritem o aparelho digestivo e AAS. A solução se mantém
estável durante 48 horas a temperatura ambiente após a diluição.

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− SULFAMETOXAZOL + TRIMETROPINA/BACTRIN (IV):
− Indicações: antibacteriano, antiprotozoário. Usado no tratamento de
bronquite crônica, infecção genital, infecção renal, infecção respiratória,
infecção urinária, otite média, pneumonia por Pneumocystis carinii.
Profilaxia da toxoplasmose. Posologia/tempo de infusão: IV: infecção
bacteriana – 40 a 50 mg/kg de peso por dia divididos em 2, 3, 4
doses/dia. A diluição é feita em 10 ml de soro glicosado 5% ou AD,
deve ser infundido lentamente, não pode ser misturado com outras
soluções. Contra indicações/precauções: uso cuidadoso em casos de
disfunção hepática ou renal e em pacientes geriátricos. Reações
adversas: rash dermatite esfoliante, fotossensibilidade, náusea, vômito,
dor abdominal, cristalúria, agranulocitose, anemia aplástica, eosinofilia,
trombocitopenia, hepatite medicamentosa, neuropatia periférica,
anorexia, apatia, confusão, tontura, sonolência, depressão mental,
psicose inquietação, síndrome de Stevens-Johnson, febre,
superinfecção. Pacientes com AIDS tem uma incidência maior de todos
as reações adversas. Cuidados Enfermagem: evitar exposição ao sol
e fazer uso de roupas que protejam a pele e protetor solar, ingerir
grande quantidade de água. Em idoso o risco de reações adversas
graves está aumentado.

− TYLEX/CODEÍNA + PARACETAMOL (IV): PARACETAMOL:


− Indicações: analgésico e antitérmico. Contra indicações/reações
adversas: hipersensibilidade. Uso cuidadoso nos casos de doença
hepática grave, doença renal, alcoolismo crônico e desnutrição.
Alterações no humor, anemia hemolítica, cansaço, coceira, cólica,
confusão mental, dano hepático, diarréia, diminuição no volume da
urina, dor ao urinar, dor abdominal febre, fraqueza, icterícia, inflamação
na garganta sem causa aparente, náusea, vômito, perda do apetite,
sangramento. CODEÍNA: Indicações: analgésico entorpecente usado
no alivio da dor moderada e tratamento da tosse não produtiva.
Posologia: dose máxima 120mg/dia. Contra indicações/precauções:
hipersensibilidade, diarréia (as causadas por material tóxico), depressão
respiratória, alcoolismo, instabilidade emocional, aumento da pressão
intracraniana, arritmia, disfunção hepática ou renal, inflamação intestinal,
hipertrofia e obstrução prostática, hipotiroidismo, cirurgias recentes no
TGI e trato urinário e em pacientes com tendências suicidas. Reações
adversas: parada cardíaca, choque, edema, arritmias, hipo ou
hipertensão, rubor facial, taqui ou bradicardia, palpitações, erupção,
rash, prurido, sensação de frio, redução da libido ou da potência,
náuseas, vômitos, constipação, boca seca, íleo paralítico, espasmo
biliar, espasmos ureterais, vesicais e esfincterianos, retenção urinaria,
perda do apetite, perda do controle dos músculos/movimentos, diplopia
e visão turva, depressão respiratória, bronco-espasmo, edema e
espasmo da laringe, respiração ofegante, apnéia, depressão do reflexo
da tosse, estimulação do SNC, confusão, tontura, sensação de desmaio,

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convulsão, alucinação, depressão, letargia, euforia, delírio, insônia,
sonolência, ansiedade, coma, cefaléia e tremor. Liberação da histamina,
dependências física e psicológica.

− CETOPROFENO/PROFENID:
− Indicações: AINES, transtornos inflamatórios, artrite reumatóide e
osteoartrite. Posologia/Tempo de infusão: 100 a 300mg/dia, infundidos
lentamente durante 20 minutos. Contra-indicações/precauções:
hipersensibilidade. Reações adversas: ginecomastia, constipação,
diarréia, dispepsia, náusea, vômito, desconforto abdominal, flatulência,
cistite, hematúria, insuficiência renal, discrasias sanguíneas, aumento do
tempo de sangramento, mialgia, anorexia, cefaléia, tontura e reações de
hipersensibilidade.
− CLORETO DE POTÁSSIO (KCl 0,9%):
− Indicações: remineralizante, mantém o equilíbrio ácio-base, a
isotonicidade e o equilíbrio eletrofisicocelular, essencial à transmissão
de impulsos nervosos, contração dos músculos cardíaco, esquelético e
liso, secreção gástrica, função renal, síntese tecidual e metabolismo de
carboidratos. Usado em reposição e prevenção de deficiência.
Posologia/Tempo de infusão: até 200 mEq/dia, a droga deverá ser
administrada somente após diluída, deve ser infundida na concentração
de soro glicosada 40-80mEq/l (não exceder 10-20mEq/h) Contra-
indicações/Precauções: hipercalemia, prejuízo renal grave e doença
de Addison. Uso cuidadoso em casos de doença cardíaca, diabetes
mellitus. Reações adversas: arritmias, alterações no ECG, irritação (IV),
paralisia, parestesias, confusão, inquietação, fraqueza.

− NIFEDIPINA/ADALAT:
− Hipotensor arterial. Posologia: VO, inicio da ação em 20 minutos, nível
sanguíneo em 20 minutos e eliminação em 5 horas. Usado 10 mg três
vezes ao dia, não excedendo a dose máxima de 60 mg/dia. Contra-
indicações/Precauções: hipersensibilidade e durante a gestação.
Reações adversas: rubor, rush, dermatite, prurido, urticária, náusea,
diarréia, constipação, diarréia, cólica, flatulência, cãibras musculares,
rigidez articular, visão turva, tosse.

7. Exames solicitados

HEMOGRAMA 28/08/04 31/08/04 02/08/04 06/09/04 10/09/04 13/09/04


Eritrócito 3.210.000 2.930.000 4.470.000 4.590.000 4.530.000 4.700.000
Hemoglobina 7,2 6,5 11,1 11,4 11,2 1,8
VG 21,9 20,1 33,6 34,7 35,4 35,8
LEUCOGRAMA

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Leucócitos 8.000 12.900 23.500 16.000 15.700 18.500
Plaquetas 666.000 574.000 557.00 476.000 342.00 474.00

8. Síntese da fisiopatologia atual

Tromboflebite:
Presença de coágulo associado a inflamação na veia. Fica evidenciada
por edema (dor, calor, rubor), em volta da inserção ou ao longo da veia; pela
imobilidade do membro devido ao desconforto, edema; pela lentidão do fluxo,
febre, leucocitose e indisposição. O tratamento inclui a interrupção da infusão
IV, aplicação de compressa quente, elevação do membro e punção em outro
local no membro oposto. Quando há sinais de tromboflebite não lavar a linha
EV. A troboflebite pode ser prevenida evitando-se o trauma no momento da
punção, observando-se o local periodicamente, verificar quanto à existência de
interação entre os medicamentos instalados IV.O sangue deve fluir por dentro
dos vasos, sem interrupções. Entretanto, quando ocorre uma hemorragia,
como num acidente, ou provocada por alguma doença , ou mesmo
sangramentos controlados como os de qualquer cirurgia, o corpo lança mão de
várias proteções que tentam controlar esta situação que coloca a vida em risco.
A mais importante é o sistema de coagulação, quando ocorre para proteção.
Mas em determinadas situações este sistema de coagulação pode ser
desencadeado erroneamente e causar sérios problemas.
Quando uma veia tem suas paredes doentes, como nas varizes, ou se o
sistema que faz o sangue circular, a bomba venosa da panturrilha, está com
pouca ação, como no repouso forçado por doenças ou viagens prolongadas,
podem ocorrer as Tromboses Venosas.
A Trombose Venosa pode ser superficial ou profunda. A superficial ocorre nos
vasos da superfície do membro e a profunda nos vasos internos da perna
Tromboflebite Superficial
A trombose venosa pode ter várias causas, e entre elas , as Varizes. Quando
ocorre uma coagulação de sangue dentro das veias superficiais, ela é chamada
Tromboflebite Superficial ou Varicoflebite.
Quando as veias dos membros estão dilatadas, como nas varizes, todo
o processo de fluxo do sangue está comprometido . Podemos dizer de uma
maneira simples, que quando o sangue não tem um bom fluxo pela veia, ele
tem uma tendência a coagular, formando um coágulo, o trombo , dentro da
veia. A tromboflebite Superficial é uma das complicações das varizes, ocorre a
coagulação dentro do vaso, que interrompe a circulação como se fosse uma
rolha.
O paciente apresenta dor, vermelhidão e inchaço no trajeto das varizes.
A Trombose Venosa Superficial, costuma ter um tratamento efetivo, mas o

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grande problema, é que embora raramente, o coágulo pode progredir através
das veias superficiais para as veias profundas, ou pode, a partir das veias
profundas, ou através de grandes veias superficiais , liberar pequenos pedaços
de sangue coagulado, os êmbolos.
Os êmbolos podem , através da circulação atingir o pulmão, e aí param,
impedindo que a circulação ocorra e colocando a vida em risco. A progressão
do Trombo para o pulmão é a chamada Embolia de Pulmão. Trombose Venosa
Profunda
A Trombose Venosa Profunda , ou TVP, uma temível ocorrência, porque
coloca em risco a vida do paciente. Pode ter várias causas, e uma delas é a
presença de Varizes de Membros. É uma doença grave que se caracteriza pela
formação de coágulos no interior das veias profundas da perna. Uma de suas
principais conseqüências a curto prazo , a Embolia de Pulmão, pode levar à
morte, prolongar ou complicar uma internação ou cirurgia e mesmo tornar o
indivíduo inabilitado para a realização de determinadas atividades sociais e de
trabalho, quando deixa o que chamamos de seqüelas.
A chamada Síndrome Pós-Flebítica, que pode ocorrer alguns anos após
a TVP. Caracteriza-se por inchaço da(s) perna(s), coloração escura e
endurecimento da pele, eczema (alergia crônica da pele) e úlceras (feridas)
que são devidas às alterações e cicatrizes deixadas pela TVP no sistema
venoso. Determinadas pessoas possuem fatores de risco para adquirir a
doença. Existem também situações que podem desencadear a doença, são as
situações de risco. A presença de fatores individuais e situações de risco
podem caracterizar o paciente como sendo de risco para o desenvolvimento da
doença. Este risco é chamado de risco tromboembólico.

Pneumonia:
Consiste em uma inflamação do parênquima pulmonar de origem
microbiana (bactérias, fungos, vírus, parasitas, entre outros). A pneumonia
surge a partir da flora normalmente existente em um paciente cuja resistência
foi alterada (imunodeprimido), também pode ser decorrente de
microorganismos transportados pelo sangue que entram na circulação
pulmonar. A pneumonia geralmente afeta a ventilação e a difusão, podendo
ocorrer uma reação inflamatória que produz exsudato e interfere com a difusão.
A pneumonia é comum com certas doenças subjacentes (insuficiência cardíaca
congestiva – ICC, DPOC, diabetes, alcoolismo e AIDS) e os principais sintomas
são: dispnéia, taquipnéia, dor torácica pleurítica, febre, calafrios, hemoptise,
tosse e sons respiratórios diminuídos sobre a área afetada.

Fatores de risco
• Fumo: provoca reação inflamatória que facilita a penetração de agentes
infecciosos;
• Álcool: interfere no sistema imunológico e na capacidade de defesa do
aparelho respiratório;

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• Ar-condicionado: deixa o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e
bactérias;
• Resfriados mal cuidados;
• Mudanças bruscas de temperatura.

Tratamento
O tratamento das pneumonias requer o uso de antibióticos e a melhora
costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar pode fazer-se
necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações
clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da
função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela
baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não
funciona para a troca de gases.

9. Diagnóstico de enfermagem:
9.1. Problemas de enfermagem

− Dor nas articulações − Ingesta Hídrica


Inadequada
− Insônia
− Ingesta Alimentar
− Cianose em MMII
Inadequada
− Acamada/dificuldade de
− Falta da família
movimentação
− Edema de MMII
− Punção Venosa
− Diminuição da eliminação
− Náusea/Vômito
intestinal

9.2. Necessidade humana básica afetada

− Percepção dolorosa/Conforto − Hidratação


− Sono e Repouso − Nutrição
− Nutrição/Hidratação − Regulação:
Hidrossalina/Vascular
− Regulação Vascular
− Segurança
− Integridade Cutânea
− Regulação vascular
− Liberdade/Auto-Estima
− Eliminação
− Integridade Cutânea

9.3. Diagnóstico de Enfermagem

− Alteração do Conforto: Dor − Risco de desequilíbrio de


volume de líquido
− Distúrbio do padrão de sono

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− Perfusão tecidual alterada: − Risco de infecção
periférica
− Deficiência do
− Alteração na perfusão dos autocuidado: Hidratação
tecidos periféricos
− Deficiência do
− Dor relacionada à capacidade autocuidado: Nutrição
comprometida dos vasos
− Nutrição alterada: menos
periféricos de suprir os tecidos
que as necessidades
com oxigênio
corporais
− Risco de integridade cutânea
− Atuação como mãe
comprometida relacionado à
alterado
circulação comprometida.
− Isolamento social
− Dano potencial da integridade
da pele − Integridade tecidual
debilitada
− Mobilidade física debilitada
− Perfusão tecidual alterada:
− Risco para sentir-se solitário
periférica
deambulação comprometida
− Risco de constipação

9.4. Prescrição de enfermagem para cada diagnóstico:

− Verificação de sinais vitais a cada − Orientar que a paciente se


4 horas alimente, sem medo de sentir
náusea
− Monitorar periodicamente as
condições da punção venosa − Orientar a família sobre a
alimentação mais adequada
− Administrar os medicamentos
prescritos − Tranqüilizar a paciente
− Acalmar a paciente − Baixar MMII até um nível
inferior ao do coração
− Mudança de decúbito
− Encorajar a quantidade
− Massagem/estimulação cutânea
moderada de deambulação
− Oferecer distração ou exercícios graduados com
o membro
− Manter a quarto em silêncio
− Desencorajar ficar em pé
− Orientar uma alimentação leve
parado ou sentado por
antes de dormir
períodos prolongados
− Proteger o local da punção
− Aconselhar, de varias
− Realizar os procedimentos de maneiras, a evitar os
acordo com a técnica distúrbio emocionais,
tratamento do estresse
− Estimular a ingesta hídrica
− Encorajar a prevenção contra
− Ofertar líquidos (chás, sucos) cruzar as pernas

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− Pedir o auxilio da família, − Utilizar a escala de avaliação
explicando sobre a necessidade da dor
de apoio que a paciente necessita
− Orientar sobre uma dieta rica
para plena e rápida recuperação
em fibras
− Aquecer o local
− Garantir uma adequada
− Fazer massagens que estimulem ingesta de líquidos
o retorno venoso
− Estimular a peristalse com
− Movimentação dos membros massagens/ensinar a
afetos paciente a forma correta da
massagem (movimentos
− Encorajar o uso de calcados
circulares no sentido horário)
protetores e acolchoamento para
as áreas de pressão

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Bibliografia

• GUYTON E HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 10ª ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2000.
• SILVA, Penildon. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2002.
• Dicionário de Administração de Medicamentos na Enfermagem. 3ª ed.
Rio de Janeiro: EPUB, 2002.
• Guia de Remédios. 6ª ed. Escala: São Paulo: 2003.
• Dicionário de termos Técnicos de Saúde. Conexão: São Paulo

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