Cap24 Halliday - Campo Eletrico

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LISTA 1 - Prof.

Jason Gallas, IF–UFRGS 30 de Junho de 2004, às 4:17

Exercı́cios Resolvidos de Teoria Eletromagnética


Jason Alfredo Carlson Gallas
Professor Titular de Fı́sica Teórica
Doutor em Fı́sica pela Universidade Ludwig Maximilian de Munique, Alemanha
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Instituto de Fı́sica

Matéria para a PRIMEIRA prova. Numeração conforme a quarta edição do livro


“Fundamentos de Fı́sica”, Halliday, Resnick e Walker.
Esta e outras listas encontram-se em: http://www.if.ufrgs.br/ jgallas clicando-se em ‘ENSINO’

Conteúdo 24.2.3 O campo criado por um dipolo


elétrico . . . . . . . . . . . . . 5
24 Campo Elétrico 2 24.2.4 O campo criado por uma linha
24.1 Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 de cargas . . . . . . . . . . . . 7
24.2.5 O campo elétrico criado por um
24.2 Problemas e Exercı́cios . . . . . . . . . 2 disco carregado . . . . . . . . . 9
24.2.1 Linhas de campo elétrico . . . . 2 24.2.6 Carga puntiforme num campo
24.2.2 O campo elétrico criado por elétrico . . . . . . . . . . . . . 9
uma carga puntiforme . . . . . 3 24.2.7 Um dipolo num campo elétrico . 13

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24 Campo Elétrico Sem atrito, na situação inicial mostrada na Figura 24-
17a, o movimento do dipolo elétrico será periódico e
oscilatório em torno do eixo e em torno da posição de
alinhamento de
com 
.

24.1 Questões Q 24-3 extra.


Uma bola carregada positivamente está suspensa por um
Q 24-2. Usamos uma carga teste positiva para estudar longo fio de seda. Desejamos determinar  num ponto
os campos elétricos. Poderı́amos ter usado uma carga situado no mesmo plano horizontal da bola. Para isso,
negativa? Porque? colocamos uma carga de prova positiva  neste ponto
 e medimos  . A razão  será menor, igual ou
Não. Tal uso seria extremamente anti-natural e incon-
veniente pois, para começar, terı́amos o  e  apontan- maior do que  no ponto em questão?
do em direções diferentes. 
Quando a carga de prova é colocada no ponto em
 questão, ela repele a bola que atinge o equilı́brio numa
Tecnicamente, poderı́amos usar cargas negativas sim.
Mas isto nos obrigaria a reformular vários conceitos e posição em que o fio de suspensão fica numa direção
ferramentas utilizadas na eletrostática. ligeiramente afastada da vertical. Portanto, a distância
entre o centro da esfera e a carga de prova passa a ser
Q 24-3. maior que do que a distância antes do equilı́brio. Donde
se conclui que o campo elétrico no ponto considerado
As linhas de força de um campo elétrico nunca se cru-
(antes de colocar a carga de prova) é maior do que o
zam. Por quê?
valor  medido por meio da referida carga de prova.

Se as linhas de força pudessem se cruzar, nos pontos
de cruzamento terı́amos duas tangentes diferentes, uma
para cada linha que se cruza. Em outras palavras, em
tal ponto do espaço terı́amos dois valores diferentes do
campo elétrico, o que é absurdo.
24.2 Problemas e Exercı́cios
Q 24-5.
24.2.1 Linhas de campo elétrico
Uma carga puntiforme  de massa  é colocada em re-
pouso num campo não uniforme. Será que ela seguirá,
necessariamente, a linha de força que passa pelo ponto E 24-3.
em que foi abandonada? Três cargas estão dispostas num triângulo equilátero, co-
 mo mostra a Fig. 24-22. Esboce as linhas de força de-
Não. A força elétrica sempre coincidirá com a direção
tangente à linha de força. vidas às cargas  e  e, a partir delas, determine
A força elétrica, em cada ponto onde se encontra a car- a direção e o sentido da força que atua sobre  , devi-
ga, é dada por  , onde  é o vetor campo elétrico no do à presença das outras duas cargas. (Sugestão: Veja a
ponto onde se encontra a carga. Como a carga parte do Fig. 24-5)
repouso, a direção de sua aceleração inicial é dada pela 
Chamando-se de de  e  as forças na carga 
direção do campo elétrico no ponto inicial. Se o campo devidas às cargas  e  , respectivamente, podemos
elétrico for uniforme (ou radial), a trajetória da carga de- ver que, em módulo,  pois as distâncias bem co-
ve coincidir com a direção da linha de força. Entretanto, mo o produto das cargas (em módulo) são os mesmos.
para um campo elétrico não uniforme (nem radial), a
trajetória da carga não precisa coincidir necessariamen- 
 "! # $
te com a direção da linha de força. Sempre coincidirá,
porém, com a direção tangente à linha de força. As componentes verticais de   e   se cancelam. As
componentes horizontais se reforçam, apontando da es-
Q 24-20. querda para a direita. Portanto a força resultante é hori-
Um dipolo elétrico é colocado em repouso em um cam- zontal com módulo igual a
po elétrico uniforme, como nos mostra a Figura 24-17a, 
pg. 30, sendo solto a seguir. Discuta seu movimento. % '&)(+*, - . /& (0*, - ! #  $

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= =
69 $ M 6ON $
 P
E 24-5. $ QCD2E 0R
T
Esboce qualitativamente as linhas do campo elétrico pa-  M7$ S CD2E F C$
ra um disco circular fino, de raio 1 , uniformemente car-
regado. (Sugestão: Considere como casos limites pon- E 24-10.
tos muito próximos ao disco, onde o campo elétrico é
perpendicular à superfı́cie, e pontos muito afastados do Duas cargas puntiformes de módulos   "N $ UC52> FJV C
disco, onde o campo elétrico é igual ao de uma carga e   W $ M CD2E FYX C estão separadas por uma distância
puntiforme.) de 2KN cm. (a) Qual o módulo do campo elétrico que ca-
da carga produz no local da outra? (b) Que força elétrica

Em pontos muito próximos da superfı́cie do disco, pa- atua sobre cada uma delas?
ra distâncias muito menores do que o raio 1 do disco, as 
(a) O módulo do campo sobre cada carga é diferente,
linhas de força são semelhantes às linhas de força de um
pois o valor da carga é diferente em cada ponto.
plano infinito com uma distribuição de cargas uniforme.
Como a carga total  do disco é finita, a uma distância > P = N $ [CD2E FJV
Z!  6 $ [CD2E R =
muito grande do disco, as linhas de força tendem a se <  96 $ 2KN 
confundir com as linhas de força de uma carga punti-
forme  . Na figura abaixo, esboçamos apenas as linhas  2 $ N M CD2E 0\ N/C ]
de força da parte superior do disco e consideramos uma
distribuição de cargas positivas.   P = W $^M CD2E FJX
!  6 $ [CD2E R =
<  69 $ 2KN 
-
 $^M CD2E 0\ N/C $

(b) O módulo da força sobre cada carga é o mesmo. Pe-


-+_
la lei de Newton (ação e reação): 
H`a 
b e,
portanto,

H"c> d   


= =
 69W ^$ M CD2E J
F X e6 2 $ N M CD2E \

 2 $ QCD2E F N$
24.2.2 O campo elétrico criado por uma carga pun-
tiforme Note que como não sabemos os sinais das cargas, não
podemos determinar o sentido dos vetores.

E 24-7. E 24-11.
Qual deve ser o módulo de uma carga puntiforme esco- Duas cargas iguais e de sinais opostos (de módulo
lhida de modo a criar um campo elétrico de 2 $ N/C em N $ fC.2> FYV C) são mantidas a uma distância de 2 M cm
pontos a 2 m de distância? uma da outra. (a) Quais são o módulo, a direção e o
 sentido de E no ponto situado a meia distância entre as
Da definição de campo elétrico, Eq. 24-3, sabemos
>= cargas? (b) Que força (módulo, direção e sentido) atua-
que 3457698 )< . Portanto,
,;: ria sobre um elétron colocado nesse ponto?
=  H 
%?6@8 A< 32 $ 2B2CD2E GF " $ 2B202 nC $ (a) Como o módulo das cargas é o mesmo, estan-
,;:
do elas igualmente distantes do ponto em questão, o
módulo do campo devido a cada carga é o mesmo.
E 24-9. 
     ! =

Como a magnitude do campo elétrico produzido por 69g7N 
K=
uma carga puntiforme  é 3"B76@8 '< , temos que
,JI P = N $ [Ch2> J F V
 6 Ch2> R =
 69 $ 2 M N 
L 8 '< 
,JI -
 $ NiCD2E 0\ N/C $

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Portanto, o campo total é Para que o campo se anule, devemos ter


- =   > 
jJkHl m.NG6 $ NQCD2> \  SG$ 8[Ch2> \ N/C ]  =
w  6@w{Dg  $
na direção da carga negativa  .
A raiz fı́sica (das duas raı́zes possı́veis) é obtida
(b) Como o elétron tem carga negativa, a força sobre ele considerando-se a raiz quadrada positiva de ambos la-
tem sentido oposto ao do campo. O módulo da força é dos da equação acima. Isto fornece-nos
   elétron  jYkel | |
= >  
  elétron 69  n   =
 = = w @
6 y
w }
 g $
 6e2 $ S Ch2> F R 6 So$ 8pCD2E \ N,
eq
 2 $ iCD2E F N Resolvendo agora para w obtemos
| |
no sentido da carga positiva.   8+>
wf~ | | g  ~ | | g
    7€ 80> > €
E 24-12.
N
  ~ g
Como a carga está uniformemente distribuida na es- N‚2ƒ€
fera, o campo elétrico na superfı́cie é o mesmo que que
terı́amos se a carga estivesse toda no centro. Isto é, a  Ng
magnitude do campo é
=
  NG6O $^M cm
% ]
8 /1 
,JI  2E 0 cm $
onde  é a magnitude da carga total e 1 é o raio da esfe-
ra. O ponto v está a M cm à direita de K .
A magnitude da carga total é rs , de modo que
rs P 24-21.
 
8 1  Determine o módulo, a direção e o sentido do campo
P ,JI = P =  = elétrico no ponto v da Fig. 24-30.
6 Ch2> R 6 8 6e2 $ S h C 2> F R
 
So$ S 8iCD2E F \
- b
 $ utQCh2> N/C $

P 24-17.

Desenhe sobre uma linha reta dois pontos,   e > ,
separados por uma distância g , com   à esquerda de > .
Para pontos entre as duas cargas os campos elétricos in-
dividuais apontam na mesma direção não podendo, por- 
A soma dos campos devidos as duas cargas  é nu-
tanto, cancelarem-se. A carga E tem maior magnitude la pois no ponto v os campos tem módulos coinciden-
que   , de modo que um ponto onde o campo seja nulo tes porém sentidos opostos. Assim sendo, o campo re-
deve estar mais perto de   do que de   . Portanto, deve sultante em v deve-se unica e exclusivamente à carga
estar localizado à direita de   , digamos em ponto v . NB , perpendicular à diagonal que passa pelas duas car-
Escolhendo   como a origem do sistema de coordena- gas  , apontado para ‘fora’ da carga NB . O módulo
das, chame de w a distância de   até o ponto v , o ponto do campo é
onde o campo anula-se. Com estas variáveis, a magni-
tude total do campo elétrico em v é dada por N 80 2 
%! _ „  =  ! #   # ; $
x   6 
2 K ,;:
3   = ]
8 w 69wyDg oz
,JI
onde   e > representam as magnitudes das cargas. P 24-22

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Qual o módulo, a direção e o sentido do campo elétrico O ângulo que tal campo faz com o eixo dos w é
no centro do quadrado da Fig. 24-31, sabendo que y
2 $ [CD2E FJX C e #  M cm. 
 ŽB‘ F
  ˆ
 †
 =
 ŽB‘'F 6H2

k
 8 M $

Tal ângulo aponta do centro do quadrado para cima, di-


rigido para o centro do lado superior do quadrado.


Escolhamos um sistema de coordenadas no qual o ei- 24.2.3 O campo criado por um dipolo elétrico
xo w passe pelas cargas  e N , e o eixo … passe pelas
cargas  e N .
E 24-23.
No centro do quadrado, os campos produzidos pelas
cargas negativas estão ambos sobre o eixo w , e ca- Determine o momento de dipolo elétrico constituı́do por
da um deles aponta do centro em direção a carga que um elétron e um próton separados por uma distância de
-
lhe da| origem. Como | cada carga esta a uma distância 8 $ nm.
g{ # NBBNi #  N do centro, o campo lı́quido resul- 
tante devidos as duas cargas negativas é O módulo da carga das duas partı́culas é ’2 $ S C

2> F R C. Portanto, temos aqui um belo exemplo de
2 x NB  exercı́cio de multiplicação:
†  #   #  z
8 BN BN g  = - =
,JI  6H2 $ S CD2E F R 6@8 $ CD2E F R
2  
  SG$ WBWiCh2> F X C m $
8 #  BN
,JI
P = 2 $ QCD2E X
 6 CD2E R =
69 $ M  BN E 24-25
P Na Fig. 24-8, suponha que ambas as cargas sejam posi-
 t $ 2 CD2E ‡ N/C $
tivas. Mostre que  no ponto v , considerando “5”•g , é
No centro do quadrado, os campos produzidos pelas car- dado por:
2 N
gas positivas estão ambos sobre o eixo … , apontando do 3
centro para fora, afastando-se da carga que lhe da ori- 8 “ ;$
,;:
gem. O campo lı́quido produzido no centro pelas cargas 
positivas é Usando o princı́pio de superposição e dois termos da
expansão
2 x NB 
ˆ‰  #  =  – - q
8 #  BN BN z 6e2`w F 2Z`NwQ w D8Bw ‡  $E$ $ ]
,JI
2  válida quando — w—7˜™2 , obtemos

8 #  N x
,JI 2  
P   =  =
 t $ 2 Ch2> ‡ N/C $ 8 6O“A}guBN 69“.g7N  z
,;:
2  xcš g F  š g F 
Portanto, a magnitude do campo é   2Z  2 z
8 “ N“› N“/›
,;: x
2  g =
  Š  †  n ˆ    ~ 2Z}No6H  $E$ $
8 “ N“ €
,;:
P = g =
 ‹ NG6Œt $ 2 Ch2> ‡  œ~B2Z}No6  $E$ $ z
N“ €
2 N

 2 $ 0NQCD2E 0\ N/C $ 8 “  $
,;:

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O vetor  aponta para baixo.


E 24-26.
Calcule o campo elétrico (módulo, direção e sentido) 24-27 ª
devido a um dipolo elétrico em um ponto v localizado
a uma distância “”žg sobre a mediatriz do segmento Quadrupolo elétrico. A figura abaixo mostra um qua-
que une as cargas (Figura 24-32). Expresse sua resposta drupolo elétrico tı́pico.
em termos de momento de dipolo p.


Obtém-se o campo 
resultante no ponto v somando-
se vetorialmente



3 
Ÿ  

F $
A magnitude dos vetores é dada por:
Ele é constituı́do por dois dipolos cujos efeitos em pon-
 tos externos não chegam a se anular completamente.
 Ÿ  ! < .
F  g  8 $
Mostre que o valor de  no eixo do quadrupolo, para
pontos a uma distância “ do seu centro (supor “5”«g ), é
As soma das componentes sobre a mediatriz se can-
dado por:
celam enquanto as componentes perpendiculares

a ela
somam-se. Portanto, chamando-se o ângulo entre o -
eixo do dipolo e a direção de Ÿ (ou de  ), segue 
F 3
  ]
 8 >“ ‡
3NB Ÿ &)(+* ] ,;:
onde p6¬"NBg >= é chamado de momento de quadrupolo
onde, da figura, da distribuição de cargas.
 guBN 
& (0*   $ A distância entre o ponto v e as duas cargas positivas
‹ < n  g  8 são dadas por 6O“p¥g = e 69“[g = . A distância entre v
Com isto segue e as cargas negativas são iguais a “ . De acordo com o
princı́pio de superposição, encontramos:
 g7N
  N! x
<  ng  8 
‹ < n  g  K8  2 2 N
  =  = 
g 8 69“A}g  96 “ ng  “  z
 ! ,;: x
=  2 2
6@<  .
 g  8 q ¡  =  = ` N z
8 E“  6H2Z}gu“ 6e2.g7“ 
!  g
 ,;:
 = ¢ =¤£
@6 <  qc¡T 2ng  796 8B<  qc¡ $
Expandindo em série como feito no livro-texto, para o
Como o problema nos diz que <¥”¦g , podemos des- caso do dipolo [ver Apêndice G],
 E=
prezar o termo g 7698B< no último denominador acima,
=  – - q
obtendo para o módulo do campo o valor 6e2`w F 2Z`NwQ w D8Bwo‡¨ $E$ $ ]
g
3! válida quando — w—7˜™2 , obtemos
< q$
xcš - 
Em termos do momento de dipolo — §¨—©g , uma vez  NBg g
  2   $ $E$ ›
que  e § tem sentidos opostos, temos 8 >“  “ “ 
,;: š - 
§ N g
 g
™%!  2Z   $ $E$ › `N z ]
< q $ “ “ 

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de onde se conclui que, considerando-se os termos até a direção ao ponto de equilı́brio “« . Além disto, a
segunda ordem, inclusive, temos magnitude da força é proporcional a “ , com uma con-
qE=
x g  - tante de proporcionalidade ´°%sKB7698 1 , como se
 S  ,;:
3  ] o elétron estivesse conectado a uma mola. Ao longo
8 “  “  z 8 “ ‡
,;: ,;:
do eixo, portanto, o elétron move-se num movimento
onde o momento de quadrupolo é definido como ­ harmônico simples, com uma freqüência angular dada
 por (reveja o Cap. 14, caso necessário)
Ng $ ®
Em contraste com a derivação apresentada no livro- ´ sK
 ¯ %¯ ]
°1 q
texto, observe que aqui foi necessário usarmos o ter-
 8
mo quadrático na expansão em série, uma vez que a ,;:
contribuição devida ao termo linear era nula. onde  representa a massa do elétron.

P 24-31.
24.2.4 O campo criado por uma linha de cargas
Na Fig. 24-34, duas barras finas de plástico, uma de car-
ga  e a outra de carga  , formam um cı́rculo de raio
P 24-30. 1 num plano wo… . Um eixo w passa pelos pontos que
unem as duas barras e a carga em cada uma delas está
Um elétron tem seu movimento restrito ao eixo do anel
uniformemente distribuı́da. Qual o módulo, a direção
de cargas de raio 1 discutido na seção 24-6. Mostre que
e o sentido do campo elétrico  criado no centro do
a força eletrostática sobre o elétron pode fazê-lo oscilar
cı́rculo?
através do centro do anel, com uma freqüência angular 
Por simetria, cada uma das barras produz o mesmo
dada por: ®
s> campo elétrico µ que aponta no eixo  … no centro do
3¯
°1 q'$
cı́rculo. Portanto o campo total é dado por
8 
,;: &)(+*
 ""NBZ Œ¶· NT¶¹¸ g+
Como visto no livro-texto, a magnitude do campo 8 >1 
elétrico num ponto localizado sobre o eixo de um anel ;
,
Ÿ;º ¡ :  
&)(+* 1Dg
homogeneamente carregado, a uma distância “ do cen-  NT¶ ¸
tro do anel, é dado por (Eq. 24-19): º ¡ 8 >1  1
F ,;: ,
2 80
“  ~ ¶
% = ] 8 1  € $
8 6O1  .  “  q¡ ,;: ,
,;:
onde  é a carga sobre o anel e 1 é o raio do anel. P 24-32.
Para que possa haver oscilação a carga  sobre o anel
Uma barra fina de vidro é encurvada na forma de um
deve ser necessariamente positiva. Para uma carga  po-
semicı́rculo de raio < . Uma carga  está distribuı́da
sitiva, o campo aponta para cima na parte superior do
uniformemente ao longo da metade superior, e uma car-
anel e para baixo na parte inferior do anel. Se tomar-
ga  , distribuı́da uniformemente ao longo da metade
mos a direção para cima como sendo a direção positiva,
inferior, como mostra a Fig. 24-35. Determine o campo
então a força que atua num elétron sobre o eixo do anel
elétrico E no ponto v , o centro do semicı́rculo.
é dada por
sK“
±3s±3 = ]
8 B6O1  .“  qc¡
,;:
onde s representa a magnitude da carga do elétron.
Para oscilações de pequena amplitude, para as quais va-
le “™²‰1 , podemos desprezar “ no denominador da
expressão da força, obtendo então, nesta aproximação,
sK
%± “5³3´U“ $
8 >1 q 
Para a metade superior:
, :
;
Desta expressão reconhecemos ser a força sobre o Ÿ g+ g ¼

elétron uma força restauradora: ela puxa o elétron em g+ ! < "!"» < 

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
onde ™5G6ON <B8 = ™ =
 NB½G6 < e gB¼ "<g . Portan- Portanto, o módulo do campo total 3
 
Ÿ  
apon-
» , , F
to  ta para baixo e tem magnitude dada por
Ÿ N0 <g !h 
g0  !
"  N  g $
,
< <
,
<   Š  Ÿ  n 
Ÿ | F
O módulo da componente  † do campo total é, portan-
 
N  Ÿ
to, |
 N
Ÿ Ÿ Ÿ  F
 † 4¸¾g+ †  ¸¿g0 & (0* | | NB!h
 N¹~ N
º ¡T <  €
NB!h   ,
 ¸ &)(0* g 80!D
<  
, <  $
NB!h x  º ¡T ,
 sen z
<  Conclusão: Termina mais rápido (e com menos erro!)
, quem estiver familiarizado com a exploração das sime-
NB!h
 trias. Isto requer treino...
<  $
,
Analogamente, P 24-35.

Ÿ Ÿ Ÿ  Na Fig. 24-38, uma barra não-condutora “semi-infinita”


 ˆ 4¸¿g0 ˆ  ¸¾g+ sen possui uma carga por unidade de comprimento, de valor
º ¡ constante . Mostre que o campo elétrico no ponto v
N!h   » k
  ¸ sen g forma um ângulo de 8 M com a barra e que este ângulo
< é independente da distância 1 .
,
N!h x  º ¡T
   & (0* z
<
,
N!h

<  $
,
Usando argumentos de simetria: Usando a simetria do
problema vemos facilmente que as componentes hori-
zontais cancelam-se enquanto que as verticais reforçam-
se. Assim sendo, o módulo do campo total é simples-
mente
80!h
%"N ˆ 
< 
, 
com o vetor correspondente apontando para baixo. Considere um segmento infinitesimal gBw da barra, lo-
Usando ‘força-bruta’: Podemos obter o mesmo resul- calizado a uma distância w a partir da extremidade es-
tado sem usar a simetria fazendo os cálculos. Mas temos querda da barra, como indicado na figura acima. Tal
que trabalhar bem mais (perder mais tempo durante a segmento contém uma carga g0 gBw e está a uma
»
prova!!). Veja só:
TÀZÁ distância < do ponto v . A magnitude do campo que g+
Tendo encontrado que  † 3ˆy ºà , vemos que o produz no ponto v é dada por
módulo do campo  Ÿ devido às cargas positivas é dado
por 2 g0w
g+3 »
  | N!D 8 < ¾ $
Ÿ. Š † . ˆ  N ,;:
<  
k , Chamando-se de o ângulo entre 1 e < , a componente
formando Z8 M com o eixo dos w . horizontal w do campo é dada por
Para a metade inferior o cálculo é semelhante. O resul-
tado final é 2 gBw 
g0 † 3 » sen ]
| NB!h 8 < 
— 
—Bė 
Ÿ—B N , :
;
F <  $ enquanto que a componente vertical … é
,
O campo 
forma com o eixo dos w um ângulo de 2 gBw 
P k k)F = - k g+ˆ½% » & (0*
½6 .8 M %A2 M . 8 <  $
,;:

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Os sinais negativos em ambas expressões indicam os uma distância “ acima do centro do disco, é dado por
sentidos negativos de ambas as componentes em relação (Eq. 24-27)
ao ponto de origem, escolhido como sendo a extremida- x “
de esquerda da barra.  
? È 2Z |  z ]
 N 1 .“ 
Vamos usar aqui o ângulo como variável de :
integração. Para tanto, da figura, vemos que onde 1 é o raio do disco e a sua densidade superficial
È
de carga. No centro do disco ( “DÇ ) a magnitude do
 1  w  =
& (0*  ] sen  ] w’1©ŽB‘ ] campo é ɨ G6ON .
< < È :
O problema pede para determinar o valor de “ tal que
e, portanto, que tenhamos QÉm32KBN , ou seja, tal que
“ 2
   2  2Z |   ]
g0wf1 *TÅE& g "1
&)(+* 
 g $ 1  “ 
. N
ou, equivalentemente,
Os limites de integração vão de até  N . Portanto
,
“ 2
º ¡ º ¡ | 
  1  n “  N $
†5 ¸ g+†   » ¸ sen g
8 1
,;: obtemos “  Ê1  8y?“  K8 , isto é
/Æ º ¡
Desta expressão
| -
  » & (0* ÆÆ “5™Ë1½ .
8 1
,;: Observe que existem duas soluções possı́veis: uma ‘aci-
ma’, outra ‘abaixo’ do plano do disco de plástico.
  » ]
8 1
,;:
e, analogamente, 24.2.6 Carga puntiforme num campo elétrico
º ¡ º ¡
 
 ˆ  ¸ g0 ˆ   » ¸ & (0* g E 24-39.
8 1
, :
;
 Æ º ¡ Um elétron é solto a partir do repouso, num campo
  » sen ÆÆ elétrico uniforme de módulo N $ {C‚2E ‡ N/C. Calcule a
8 1
, :
; sua aceleração (ignore a gravidade).

»   O módulo de tal aceleração é fornecido pela segunda
1 $ 8
, :
; lei de Newton:
Destes resultados vemos que  † Lj , sempre, qual- #    -  
quer que seja o valor de 1 . Além disto, como as duas   $^M 2CD2E \ m/s $
 
componentes tem a mesma magnitude, o campo resul-
tante  faz um ângulo de 8 M k com o eixo negativo dos
w , para todos os valores de 1 . E 24-43.
Um conjunto de nuvens carregadas produz um cam-
po elétrico no ar próximo à superfı́cie da Terra. Uma
24.2.5 O campo elétrico criado por um disco carre- partı́cula de carga N $ [CD2E F R C, colocada neste cam-
-
gado po, fica sujeita a uma força eletrostática de $ yCn2E FJÌ
N apontando para baixo. (a) Qual o módulo do cam-
po elétrico? (b) Qual o módulo, a direção e o sentido
P 24-38. da força elétrostática exercida sobre um próton coloca-
A que distância, ao longo do eixo central de um disco de do neste campo? (c) Qual a força gravitacional sobre o
plástico de raio 1 , uniformemente carregado, o módulo próton? (d) Qual a razão entre a força elétrica e a força
do campo elétrico é igual à metade do seu valor no cen- gravitacional, nesse caso?

tro da superfı́cie do disco? (a) Usando a Eq. 24-3 obtemos para o módulo de  :
 -
A magnitude do campo elétrico num ponto situado  $ [CD2E FYÌ N ±2 0 N/C
sobre o eixo de um disco uniformemente carregado, a 3  M $
 N $ [Ch2> F R C

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A força aponta para baixo e a carga é negativa. Logo, o E 24-46.


campo aponta de baixo para cima.
Uma arma de defesa que está sendo considerado pe-
(b) O módulo da força eletrostética Í exercida sobre o
la Iniciativa de Defesa Estratégica (“Guerra nas Estre-
próton é
las”) usa feixes de partı́culas. Por exemplo, um feixe
 de prótons, atingindo um mı́ssil inimigo, poderia inu-
 Í 34N $ 80 iCD2E 7F Ì N $
tilizá-lo. Tais feixes podem ser produzidos em “ca-
Como o próton tem carga positiva, a força sobre ele terá nhões”, utilizando-se campos elétricos para acelerar as
a mesma direção do campo: de baixo para cima. partı́culas carregadas. (a) Que aceleração sofreria um
próton se o campo elétrico no canhão fosse de N $ Cy2E ‡
(c) A força gravitacional exercida sobre o próton é N/C. (b) Que velocidade o próton atingiria se o campo
 = P = atuasse durante uma distância de 2 cm?
Î{Ï  6H2 $ S t½CD2E F V 6 $ W
 
 2 $ S 8[CD2E F Ì N ] (a) Usando a segunda lei de Newton encontramos:

apontando de cima para baixo. #   sK P H 


 32 $ QN CD2E m/s $
 
(d) A razão entre as magnitudes das forças elétrica e gra-
(b) Usando a Eq. 15 do Cap. 2, encontramos:
vitacional é
 Í H P
=
Î
32 $ 8 S Ch2> $ Ñi?‹ N # 69wphwƒ 32 S km/s $

Portanto, vemos que o peso /Î do próton pode ser 


É preciso lembrar-se das fórmulas aprendidas no cur-
completamente ignorado em comparação com a força
so de Mecânica Clássica (Fı́sica I).
elétrostática exercida sobre o próton.
E 24-47.
E 24-45.
Um elétron com uma velocidade escalar de M7$ œCÐ2E X
cm/s entra num campo elétrico de módulo 2 $ DC"2E q
(a) Qual é a aceleração de um elétron num campo
elétrico uniforme de 2 $ 8¹CÐ2> Ì N/C? (b) Quanto tem-
N/C, movendo-se paralelamente ao campo no sentido
po leva para o elétron, partindo do repouso, atingir um
que retarda seu movimento. (a) Que distância o elétron
décimo da velocidade da luz? (c) Que distância ele per-
percorrerá no campo antes de alcançar (momentanea-
corre? Suponha válida a mecânica Newtoniana.
mente) o repouso? (b) Quanto tempo levará para isso?

(a) Usando a lei de Newton obtemos para o módulo (c) Se, em vez disso, a região do campo se estendesse
da aceleração: somente por W mm (distância muito pequena para pa-
 = = rar o elétron), que fração da energia cinética inicial do
#   sK C 2> F R 6H2 $ 8pCD2E Ì
6e2 $ S h elétron seria perdida nessa região?
  P c
q 
 Í  Í $ 2ACh2> F 
(a) Primeiro, calculemos a aceleração do elétron de-
 
 N $ 8 S CD2E V m/s $ vida ao campo:
 = q =
(b) Partindo-se do repouso (i.e. com Ñ  ) e usando a #  Ks  C 2E F R 6H2 $ [CD2E
6H2 $ S D
 P
equação ÑiÑ  #+Ò obtemos facilmente que °Í $ 2ACD2E F
b
q 
-  
Ò  Ó 72E Ch2> X 72E  2 $ t S Ch2> ‡ m/s $
# 
N $ 8 S CD2E  V
Portanto, usando o fato que Ñ  ©Ñ  N # 6@w¥wƒ = e
 $ 2KNBN5Ch2> F R s $ definindo gQwyDwo temos, para a distância viajada:
 =e
(c) A distância percorrida é Ñ 6 M7$ [Ch2> Ì 
gi #   = "t $ 2KNQCh2> F m $
N NZ6H2 $ t S Ch2> ‡
2 #+Ò  2  = =
gi  6ON $ 8 S CD2E V 96 $ 2KNBNQCD2E F R
N N (b) Usando o fato que ÑiÑ  #0Ò e que Ñp , temos
- q
 2 $W Ch2> F m$ Ò  Ñ M7$ iCh2> Ì 4NW 8+ 5CD2E F R s
#  2 $ t S Ch2>  ‡ $ $

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(c) Basta determinar a velocidade do elétron quando o e, portanto,Û


campo terminar. Para tanto, usamos Ñ  Ñ  N #7Ô ,

onde Ô W[CD2E F q m é a extensão do campo.  W $ +N S Ch2> F R C
   M ]
  7
# Ô s 2 $ S Ch2> F  R C
Ñ  Ñ ‚N
=  = q = ou seja, A M s .
 6 M7$ [CD2E Ì `NZ6e2 $ t S Ch2> ‡ 6OW[Ch2> F
e 
 NBN $ NQC}2E m/s $
P 24-54.
Portanto, a fração da energia cinética perdida é dada por
Duas grandes placas de cobre, paralelas, estão separadas
 
!`! Ñ DÑ N0N $ N`N M por M cm e entre elas existe um campo elétrico uniforme
   3 $ 2B2KN
!p Ñ N M como é mostrado na Fig. 24-39. Um elétron é libera-
do da placa negativa ao mesmo tempo que um próton é
ou seja, perde 202 $ N0Õ da sua energia cinética. liberado da placa positiva. Despreze a força que existe
Se voce gosta de trabalhar mais, pode calcular as ener- entre as partı́culas e determine a distância de cada uma
gias explicitamente e determinar o mesmo percentual. delas até a placa positiva no momento em que elas pas-
A energia cinética ! perdida é dada por sam uma pela outra. (não é preciso conhecer o módulo
2  2 P qc = e = do campo elétrico para resolver este problema. Isso lhe
!Ö œÍcÑ  6 $ 2ACh2> F 6ON0N $ NiCh2> causa alguma surpresa?)
N N
 
 2 $ o2CD2E F V J $ A aceleração do próton é #BÜ sKQK Ü e a aceleração
do elétron é # ͽ s>iKœÍ , onde  é a magnitude do
A energia cinética inicial ! era
campo elétrico e  Ü e °Í representam as massas do
2  2 P qb = = próton e do elétron, respectivamente.
!p  œÍcÑ  6 $ 2ACh2> F 6 MG$ [CD2E Ì
N N Consideremos a origem de referência como sendo na
-  posição inicial do próton na placa à esquerda. Assim
 2 $ 2 WiCh2> F V J $ sendo, a coordenada do próton num instante Ò qualquer
é dada por w Ü  #BÜKÒ  N enquanto que a coordenada
E 24-49. do elétron é wYÍ%Þݱ # Í Ò  N . As partı́culas pas-
sam uma pela outra quando suas coordenadas coinci-
Na experiência de Milikan, uma gota de raio 2 $ S 8 × m e dem, w Ü ?wYÍ , ou seja, quando #BÜKÒ  N{ÄÝ` # Í Ò  BN .
de densidade $ W M 2 g/cm q fica suspensa na câmara infe- Isto ocorre quando Ò  "NBÝU76 #BÜ  # Í = , que nos fornece
rior quando o campo elétrico aplicado tem módulo igual
P #Ü
a 2 $ NC°2E \ N/C. Determine a carga da gota em termos
w Ü  # Ý
de s . Ü  # Í

Para a gota estar em equilı́brio é necessário que a sKQ Ü
 Ý
força gravitacional (peso) esteja contrabalançada pela s>iK Ü .sKQ Í
força eletrostática associada ao campo elétrico, ou se- °Í
ja, é preciso ter-se {Ïp , onde  é a massa da gota,  Ý
 Í . Ü
 é a carga sobre a gota e  é a magnitude do campo P qb
elétrico no qual a gota está imersa. A massa da gota é  $ 202CD2E F =
- = q P
B
2 
2 h
C >
2 c
q  
 2 5
t D
C E
2  6O $ M m
dada por Ö±Ø}Ù{Ú698  < Ù , onde < é seu raio e Ù $ F $S F V
,
é a sua densidade de massa. Com isto tudo, temos
 N $ t½CD2E F \ m
fÏ q
‰  N $ t½CD2E F cm $

q
8 < Ù0Ï Portanto, enquanto o elétron percorre os M cm entre as
 ,- placas, o próton mal conseguiu mover-se!


=eq q = P E= P 24-55.


8 6H2 $ S 8iCD2E FYÌ m 6OW M 2 kg/m 6 $ W m/s
 , - P =  
6H2 $ N½D C 2E \ N/C (a) Suponha que o pêndulo faça um ângulo com a
R
 W $ iCD2E F C] vertical. Desenhado-se o diagrama de forças temos {Ï

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
para baixo, a tensão no fio, fazendo um ângulo para Na Fig. 24-41, um campo elétrico  , de módulo NZCp2> q
a esquerda do vetor  , que aponta para cima já que a N/C, apontando para cima, é estabelecido entre duas
carga é positiva. placas horizontais, carregando-se a placa inferior posi-
Consideremos o ângulo assim definido como sendo po- tivamente e a placa superior negativamente. As placas
sitivo. Então o torque sobre a esfera em torno do ponto têm comprimento ÝÚ•2E cm e separação gn©N cm.
onde o fio esta amarrado à placa superior é Um elétron é, então, lançado entre as placas a partir da
extremidade esquerda da placa inferior. A velocidade
ß %½69{Ï5} = ¼ sen 
$ inicial tem um módulo de S C‚2E Ì m/s. (a) Atingirá o
elétron uma das placas? (b) Sendo assim, qual delas e a
Se {Ï.àÚ , então o torque é um torque restaurador: que distância horizontal a partir da extremidade esquer-
ele tende a empurrar o pêndulo de volta a sua posição de da?
equilı́brio. 
Se a amplitude  de oscilação é pequena, sen pode ser  Considere a origem como sendo o ponto em que o
substituido por em radianos, sendo então o torque da- elétron é projetado para o interior do campo. Seja Bw o
do por eixo horizontal e B… o eixo vertical indicado na Fig. ???-
ß %½69{ÏQD = ¼  36. Oriente w da esquerda para a direita e B… de baixo
$ para cima, como a carga do elétron é negativa, a força
elétrica está orientada de cima para baixo (no sentido
O torque é proporcional ao deslocamento angular e o
oposto ao sentido do campo elétrico). A aceleração do
pêndulo move-se num movimento harmônico simples.
elétron é dada por
Sua freqüência angular
® é

3‹ 6@fÏ5} ¼>áo]


= #    s>  - 2 - CD2E  ‡ m/s
  $^M $
onde á é o momento de inércia rotacional do pêndulo. Para saber se o elétron atinge ou não a placa superior,
Como para um pêndulo simples sabemos que ái{¼  , devemos calcular inicialmente o tempo Ò necessário pa-
segue que ra que ele atinja a altura …œ3 $ +N m da placa superior.
® Podemos escrever a seguinte relação:
=
¯ @
6 f
 5
Ï D
 
  ¼

f¼   = #+Ò 
…[%69Ñ sen Ò 
N $
 ¯ Ï5DiK 
¼ Temos: Ñ sen ­6 SG$ ’Cn2E Ì = sen8 M æ8 $ N8°Cn2E Ì
e o perı́odo é â m/s. Substituindo os valores adequados na relação ante-
rior e resolvendo a equação do segundo grau em Ò , en-
N® ¼ contramos:
 , 4N $
,äã Ï5}QK
Ò   Ò
Quando  àåfÏ o torque não é restaurador e o So$ 8uN iCh2> F R s e  %2 $ t0tK8[CD2E FJX s $
pêndulo não oscila.
O menor valor de Ò é o que nos interessa (o outro cor-
(b) A força do campo elétrico está agora para baixo e o
responde ao trecho descendente da trajetória). Neste in-
tervalo de tempo Ò  o elétron se deslocou uma distância
torque sobre o pêndulo é
ß 3½6@fÏ. = ¼  w dada por
 =Ò = =
se o deslocamento for pequeno. O perı́odo de oscilação w’36@Ñ &)(0* ç 6@8 $ N8pCh2> Ì 6 SG$ 8+NB iCh2> F R
é â  $ 0N+tN m $
 N $
t N cm $
¼
4N $
,äã Ï‚QK Como N $ tBN™˜è2E cm, concluimos que: (a) o elétron
atinge a placa superior, e, (b) num ponto situado a N $ tBN
cm da extremidade esquerda da placa superior.
P 24-56.

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
24.2.7 Um dipolo num campo elétrico Se é positivo

o torque é negativo e vice-versa: ß 
  sen .
Quando a amplitude do movimento 
é pequena, pode-
P 24-60. mos substituir sen por em radianos. Neste caso,
ß é   . Como a magnitude do torque é pro-
Determine a freqüência de oscilação de um dipolo
elétrico, de momento de dipolo e momento de inércia porcional ao ângulo de rotação, o dipolo oscila num
á , para pequenas amplitudes de oscilação, em torno de
movimento harmônico simples, de modo análogo a um
sua posição de equilı́brio, num campo elétrico uniforme pêndulo de torsão com constante de torsão êD  . A
de módulo  . freqüência angular é dada por
®
 ê 
A magnitude do torque que atua no dipolo elétrico é 
   ]
dada por ß   sen , onde é a magnitude do mo- á á
mento

de dipolo,  é a magnitude do campo elétrico onde á é o momento de inércia rotacional do dipolo.
e é o ângulo entre o momento de dipolo e o campo Portanto, a freqüência de oscilação é
elétrico. ®
O torque é sempre ‘restaurador’: ele sempre tende agi- ë  2 ¯ 

rar o momento de dipolo em direção ao campo elétrico. N N á $
, ,

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