Contabilidade de Gestão I
Contabilidade de Gestão I
Contabilidade de Gestão I
1ª AULA
TEMAS:
2009-05-21, cHOCKWE
Introdução à Contabilidade de Gestão
R e s u lta
E x iste n c ia s In ic ia is
M a te ria s-p rim a s
C o m p ra s
M a te ria s-p rim a s
Da apresentação daquela conta de resultados correntes do exercicio
conclui-se existir um resultado global que constitui um prejuizo. No
entanto, aquela conta de resultados nãoi nos possibilita informação
que permita responder a questões do seguinte tipo:
Como se distribuíram os custos por cada um dos produtos
fabricados pela empresa e, por conseguinte, quais forma os
seus custos unitários? Estes custos unitários são necessários
para determinar os preços de venda ( nos casos em que a
empresa os pode fixar) , para valorização das existencias
finais e para efeitos de controlo dos custos de produção;
Quais os resultados com que cada produto contribuiu para o
resultado do exercicio? Se tivermos esta informação e
concluirmos que um produto dá prejuizo ou não é
suficientemente rendável, há que tomar as decisões
cnvenientes para modificar tal situação.
Un
Produtos Precos de venda ven
A 1,000.00
Por outro lado, uma análise dos seus custos poderá possibilitar a
elaboração do seguinte quadro:
B 1,800.00
C 743.33
Venda de
m e rc a d o ria s e
P ro d u to s p ro d u to s M a te ria s
Além do cálculo dos custos e proveitos por produto, apuraram-se os
resultados por produto, concluindo-se que o produto B é lucrativo e os
produtos A e C dão prejuizo.
Os quadros anteriores apresentam já informações mais importantes e
detalhadas para o gestor. Em relação ao ultimo, a coluna “ outros
custos por natureza” põe varias quesões, como por exemplo, quanto
ao criterio de deistribuição daqueles encargos pelos varos produtos
que foi adoptado. A utlização de critériso alternativos poderá conduzir
a resultados muito difrentes.
Em relação ao custo unitário acima apurado, podemos decompô-lo da
seguinte forma:
P r o d u t o Ms a t e r i a s M a o
A 2 7 0 .0 0
Este quadro permite , po exemplo, pôr a questão de saber qual a
justificação para os diferentes custos parcelares e actuar em possiveis
correccoes.
B 5 6 0 .0 0
Outros aspectos se apresentam a titulo exemplificativo, em que a
contabilidade geral não dá informações que contribuam para a tomada
de decisões:
Será preferível; que a empresa produza as materias primas de que
C 1 4 6 .6 7
necessita ou ser’a mais económico adquirílas a terceiros?
Será preferível que a empresa tenha uma oficina própria para a
conservação das instalações , reparações de maquinas, etc. Ou é
mais económico recorrer a serviços de terceiros?
Deve substituir_se uma maquina que se afigura estar a exigir
reparações de custo elevado ou repará-la?
Valerá apena adquirir uma máquina mais moderna que, devido ao
seu aperfeiçoamento , parece cnduzir a custos mais baixos?
1.2.4-Definição
Charles Brunet, no seu livro-Tecnica de Contabilidade Analitica de
EXPLORACão, define contabilidade analítica como “ s parte da contabilidade
que consiste em determinar por ramos de actividade, produtos, serviços,
clientes ou por outros elementos normais ou extraordinarios:
Por um lado, o montante de vendas;
Por outro , os conjuntos de custoas correspondentes;
E depois os p[roveitos e custos de cada uma daquelas categorias, com o
fim de obter o lucro ou prejuizo de cada uma delas.
2.2.1-Planificação
2.1. 2- Organização
2.1.3-Motivação e organização
2.1.4-Controlo
2.2.1-Planos
2.2.2-Orçamento anual
No entanto, o planeamento da actividade anual da empresa não se limita ao
plano anual.
Os objectivos, politicas e programas que nele se encontram definidos são
traduzidos para orçamentos, que apresentam numericamente (meticias,
quantidades) a actividade programada e os custos e proveitos decorrentes.
Os orçamentos do ano são seccionados por períodos menores ( geralmente
o mês) com vista a que se possa efectuar, com uma peridodicidade
adequada, o seu controlo, isto é, verificar em que medida que se planeou se
está a concretizar.
Orçamento Anual
Plano anual
Realizações Orçamento
(dados Anual
reais)
Desvios
Contabilidad
e Analitica Orçamento
Anual
Contabilidade Orçamento de
Analítica custos e
proveitos
Desvios
4.1.1- Introdução
No caso que seguidamente se apresenta, caracterizA-SE O PROCESSO
DE PRODUÇAO de uma empresa transformadora e a sua situaç~ao
organizativa. Esta é, infelizmente, caracteristica de parte das
empresas portuguesas, que não dispõem de contabilidade analítica
nem gestão orçamental.
O caso possibilitA AO LEITOR UMA RELFLEXÃO SOBRE O ÂMBITO E OS
OBJECTIVOS DA CONTANBILIDADE ANALÍTICA E DE GESTÃO
orçamental e a necessidade da implata,~ao destes sistemas.
4.1.2- Actividades
4.1.3.Organograma
O organigrama que na página seguinte se apresenta, está bastante
simplificado em relaç~ao á realidade, como aliás, por razões óbvias ,
todo este caso. Por exemplo, quanto ao sector de fabricação, podem-
se distinguir , entre outras, as seguintes secções, onde se realizam as
operações atrás referidas:
Preparação de matérias primas;
Atomizador e silos de p”o
Prensagem
Fornos - 1• Cozedura;
Vidragem
Fornos - 2• Cozedura
Embalagem,
Oficinas,
GERENCIA
Planificação
Direcção de e controlo Direcção Comercial Direcção
Produção de produção Administrativa
e e Financeira
Controlo de
qualidade
Armazem de materias
Armazem de Materias
Armazem de produtos
Contabilidade
subsidiarias
Fabricação
Transportes
acabados
Finanças
Primas
Pessoal
Vendas
4.1.4- O mercado
A análise das empresas produtoras de azulejos do Pais ( classificação
C.A.E. 3610.00) revela que a Ceramica do Norte Lda, é uma empresa
de media dimensão ( tenham-se em conta a capacidade de produção,
volume de vendas e o número de trabalhadores).
Implatada há alguns anos, a empresa teve nos exercícios de 19x1 e
19x2 uma vida relativamente desafogada. Com efeito , a melhoria o
sector de construção civil , designadamente do subs-sectoir
habitação, verificada nesses anos. Conduziu a um significativo
aumento na procura de azulejos, dificilmente satisfeitA PELAS
PRODUTORAS.
No entanto, a partir do 1• semestre de 19x2, a Cerâmica do Norte,
Lda, começou a verificar certa dificuldade na colocação da sua
produção- sempre se dedicou apenas ao mercado interno – ocasionada
pela viragem verificada no sector de construção e pelo aumento da
oferta ( novas fabricas e ampliação da capacidade de produç~ao de
algmas empresas existentes, concorrencia externa).
4.1.4-Trabalhos solicitados
Perante estas dificuldades, a gerencia da Cerâmica do Norte, Lda.
constantou a urgencia de serem tomadas, além de outras medidas
que visassem diversos pontos fracos da organização da empresa,
nomeadamente:
Implantação de uma contabilidade analígtica( a empresa sempre
dispôs apenas de contabilidade geral) que possibilitasse
informações indispensáveis à tomada de certas decisões e ao
controlo da gestão económica;
Fixação de objectivos aos responsaveis dos diversos orgãos e
respectivo controlo, a estabelecer fundamentalmente através da
elaboraç~ao de orçamentos anuais.
Para o efeito e perante a impossibilidade das tarefas referentes aos
orçamentos serem realizadas pelos seus quadros, pediu
colaboraç~ao , em fins de 19x2, de consultores externos.
N~ao é possivel referir aqui os projectos de organização concebidos
pelos consultores externos e que, com o seu apoio, têm vindo a ser
implataosd na empresa.
Dir-se –á, prém, que os consultores acordaram com a gerencia da
empresa que o sistemas a implatar deveriam proporcionar , entre
outras, as seguintes informaçõwes , reais e previsionais ( estas no
quadro do orçamental anual).
Custos por àreas de responsabilidade,
Custos de produçãoo de cada tipo de azulwejop produzido
Custos das diversas funçoes : custos, proveitos e resultados,
sempre que possivel por tipos de azulejos;
DemonstraçÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES;
Apuramento sistemático dos desvios entre os dados reais e os
previstos.
4.1.6-Problemas
4.3- Exercicios
4.3.1-Exercico 1.1 – Empresa Cerâmica do Norte, Lda
4.3.1.1- Enuciado
Admita que o movimento contabilistico da Cerâmica do Norte, Lda, em
janeiro de 19x1 foi o que seguidamentwe se apresenta, salientando-
se que os custos são apresentados nãpo só por contas do POC mas
também por funções da empresa, agrupados segundo as direccões
definidas no organigrama:
Custos e Perdas/Proveitos e Ganhos
Contas do POC Custos por funcoes Total
Administrativa
Cod. Descricao Producao Distribuicao e Financeira
Poveitos e ganhos
71 Vendas 64,630,000.00
78 Proveitos e ganhos financeiros 220,000.00
Total 64,850,000.00
Custos e Perdas
61 Custo das materias consumidas
Materias primas 5,700,000.00 5,700,000.00
Materias subsidiarias 1,092,000.00 800,000.00 40,000.00 1,932,000.00
62 Fornecimentos e servicos 0.00
Externos 9,940,000.00 280,000.00 1,620,000.00 11,840,000.00
63 Impostos 280,000.00 192,000.00 18,000.00 490,000.00
64 Custos com o pessoal 11,830,000.00 3,400,000.00 7,620,000.00 22,850,000.00
65 Outros custos operacionais 315,000.00 16,000.00 34,000.00 365,000.00
66 Amortizacoes do exercicio 5,700,000.00 300,000.00 210,000.00 6,210,000.00
68 Custos e perdas financeiras 6,420,000.00 6,420,000.00
Total 34,857,000.00 4,988,000.00 15,962,000.00 55,807,000.00
Azulejos M² Valores
Existencias
Iniciais
Tipo I 15,000 640,00/m
Tipo II 10,000 680,00/m
Producao
Tipo I 31,500
Tipo II 20,400
Vendas
Tipo I 35,000 910,00/m
Tipo II 26,000 1180,00/m
Custos e proveitos
Introdução
Na empresa, para se prosseguirem os objectivos particulares definidos
pelos seus detentores e gestores, há que suportar custos, que têm
contrapartida nos beneficios ( proveitos), resultantes desses
objectivos.
Na linguagem vulgar, a palavra custo evoca imediatamente as ideias
de esforco , e sacrificio, de dispendio ( de energia e valores) efectuado
para obter certa coisa ou alcançar certo objectivo.
O custo é pois um sacrificio de recuros com vista a atingir determinado
objectivo. Em termos económicos, dentro das diversas acepções da
palavra , interessa-nos duas:
Custos de deistribuição
Custo complexivo
Custos administrativos
Custo comercial
Custos financeiros
Preço de venda
Custos figurativos
Lucro Líquido
Lucro bruto
Lucro puro
3
O custom industrial é também designado por custom de produção. Esta é, aliás, a
terminologia que se nos afiguramais adequada.
1.2.3- Custo industrial ou de produção
Dissemos atrás que o custo industrial ou de produção de um produto é
a parte que lhe respeita nos custos industriais ou de produção da
empresa, que se pode decompor em:
Custo das matérias directas consumidas(MD)
Custo de mão de obra directa (MOD), que respeita aos custos com
trabalhadores que se ocupam directamente do fabrico do produto;
Gastos gerais de fabrico (GGF), constituidos por todos os restantes
custos industriais imputáveis ao produto.
A soma dos custos das matérias directas consumidas e da mão de
obra directa designa-se custo primo (CP). Por outro lado, à soma
dos custos da mão de obra directa com os gastos gerais de fabrico
chama-se custo de transformação (CT).
Temos pois:
GGF
transformação
Custo primo
MOD
Custo de
MD
1.2.3.1- exemplo
Iremos ver a aplicação daqueles conceitos atraves de um exemplo
referente a uma empresa que se dedica a produçao e venda de um
unico produto. Conhecem-se os seguintes dados referentes ao mes de
janeiro de 19x1:
Custo de materias directas consumiidas 700,000.00
Custos de transformacao 300,000.00
Custo de distribuicao 180,000.00
Custos administrativos 200,000.00
Custos financeiros 120,000.00
Producao acabada 1000-unidades
Vendas 800-unidades
1700
Preco de venda MT/Unidade
Não havia produtos acabados em armazem no nicio do mes. Por outro
lado que no inicio quer no fim do mes, não havia produtos em vias de
fabrico. Conforma atrás se referiu, o custo industrial ou de produção é
a soma do custo das matérias directas consumidas e dos custos de
transformação. Assim
Custo industrial dos produtoa acabados
Custo de materias directas consumiidas 700,000.00
Custos de transformacao 300,000.00
Custo industrial global 1,000,000.00
Quantidade produzida 1000-unidades
1000
Custo industrial unitario MT/unidade
Note-se que aquels 1.000.000,00 MT constituem custo dos produtos
mas não custo do período em causa( mês d janeiro). Com efeito, da
quantidade produzida (1000 unidades) venderam-se apenas 800
unidades, pelo que apenas os custos equiivalentes são custos do
período.
1.2.3.2.Terminologia
Existencias
de matérias
Circuito Real
Aprovisio Fabricaçã Vendas
namento o
Cliente
Fornecedores de
matérias
Caixa/bancos
Vendas
Custo
industrial Existencias Vendas Custo industrial
dos de produtos dos produtos
produtos acabados vendidos
acabados
=
Resultado Bruto
Custos dos Custos distribuicao
Produtos Custos administrativos
Custos financeiros
= Resultado antes de impostos
A diferen,ca entre o valor das vendas e o custo industrial dos
produtos vendidos constitui o resultado bruto que deduzido dos custos
refwerentes às restantes funções da empresa ( custos de distribuição .
adminstrativos e financeiros) proporciona o resultado corrente que
corresponderá ao resultado antes de impostos se não houverem custos
e proveitos financeiros nãp afectos à exploração e custos e proveitos
extraordinarios.
Esta classificação tripartida dos custos não tem apenas interesse para
efeitos dde controplo mas também para a tomada de decisões e
planeamento.
Organograma da Moldex, SA
Administracao
1
Planeamentp
Fabricacao o e controlo
Gabinete de 42
Estudos de Produçao
41 43
Custos de
Funcionamento
Centro de responsabilidade B
Custos controlaveis
Resumo
Os custos de funcionamento da empresa devem ser determinados
por centros de responsabilidade,pois devendo haver sempre um e só
um responsável pelo seu controlo, necessario que este conheça os
custos que deve controlar.
Aquelas necessidades de controlo e de imputaçõ exigem que os custos
de um centro de responsabilidade sejam determinados por centros de
custos, que são as unidades contabiisticas de apuramento de custos.
Finalmente, importa distinguir nos centros de custos os custos
controlaveis pelo seu responsavel directo daqueles que não são
controlaveis por aquele, mas sim por uma autoridade superior.
2.2.2- Exemplo
Admita-se que os custos de certo mês ( custos de transformação ) do
cenro 4212-Metalúrgica Ligeira totalizaram 4.500.000,ooMT e que a
medida de actividade deste é a hora de mão de obra directa, que
designamos por hora-homem (abreviadamente Hh).
Actividade da Metalúrgica Ligeira naquele mês foi de 3.000 Hh, que se
distribuiu da forma seguinte pelas obras em curso:
Obra 101-1.000 Hh
Obra 105- 1.500 Hh
Obra 107- 500 Hh
A repartição dos custos do centro popr obras – que neste exemplo são
os objectos de custos – é a seguinte:
Obra 101 – 1.000 Hh x 1.500 MT = 1.500.000,00 MT
Obra 105 – 1.500 Hh x 1500 MT = 2.250.000,00 MT
Obra 107 - 500Hh x 1.500 MT = 750.000,00 Mt
Se a obra 101 tiver sido inciada e acabada naquele mês, se houver
anenas recorrido a ametalúrgica Ligeira e se o valor dos materiais
( equivalente a matérias primas ) aplicados tiver sido de 3.000.000,00
Mt, o seu custo de produção será o seguinte:
Materiais 3.000.000,00MT
Custos de transfoprmação 1.500.000,ooMT
Custo Total de Produção 4.500.000,00 MT
Custos directos e indirectos
ABCD XY
Codigo da natureza de custos
C∆ = C2-C1
Paralelamente aos custos diferenciais temos os proveitos diferenciais .
Representando por
P1 -os proveitos associados à alternativa 1
P2-Os proveitos associados à alternativa 2
O proveito diferencial (P∆) “e dado por:
P∆ = P2-P1
O resultado do diferencial ( R∆) será dado por:
R∆ = P∆ - C∆
Vejamos a aplicação di concetio ao custo de produção .
Para o efeito considere-se os volumes de produção, Qn e Qk e os
custos globais respectivos Cn e Ck:
O custo diferencial, admitindo que n>K, é:
C∆ - Ck
Sendo imputavel ao aumento de produção Qn-Qk
O custo diferencial medio é dado por : c∆ = (Cn-Ck)/(Qn-Qk)
Nao sendo necessariamente igual, como se constatará aos custos
medios de cada uma daquelas alternativas Qn e Qk. O Custo marginal
é o custo diferencial relativo a diferencça entre os custos globais da
qquantidade Q+1 e Q:
C = CQ+1-CQ
Exemplo
Uma ermpresa produtora de álcool pode aumentar a sua produçvão
atráves da montagem de uma nova coluna de destilação, que lhe
permitirá resolver o estrangulamento existente entre aquela fase e
refinação. A capacidade de produção anual passari de 2.000.000 litros
para 2.400.000 litros e não existem quaisquer dificuldades na venda
da produção adiocional.
A informaçãop de venda: 150,00 MT / litro de álcool;
Custos:
O aumento de produção ( 400.000 litros/ano) envolve um
acrescimo nos custos globais de produção de 36.000.000 MT por
ano, a que há acrescer os custos com as amoprtizaç~oes da
nova coluna;
O aumento nos custos de distribuição é de 6.500 contos
Os custos administrativos e finacewiros mantêm-se.
Investimentos:
A coluna e respectiva instalação envolve um investimento de
75.000 contos;
A vida económica prevista da coluna é de 10 anos.
São aqueles que não variam quando se altera o volume ou pelo menos
são pouco sensíveis às alterações deste.
Custos
0 Volume Capaciodade
custos
Custos progressivos
Custos proporcionais
Custos degressivos
3.5.3.Custos semivariaveis
São custos constituidos por uma parte fixa e outra variavel. É o caso
do vendedor que tem um ordenado mensal ( parte fixa) e comissões
sobre as vendas que efectua ( parte variavel).
Os custos de conservação dos equipamentops são geralmente
semivariaveis.
Iremos considerar que se podem distinguir sempre as partes fixa e
variaveis destes custos semivariaveis, que se incluem,
respectivamente nos custos fixos ou nos custoa variaveis no calculo do
custo dos produtos e noutras analises que faremos.
3.5.4.Exemplo
O custo industrial unitário do adubo A fabricado por certa empresa é o
seguinte:
Valor
Custos variaveis (MT)
Materias primas 600
Nao-de-obra 10
Gastos globais de
fabrico 40
Subtotal 650
Custos fixos
Gastos gerais de fabrico 250
Custo Industrial 900
Custos
Custo fixo
medio
Volume
Capacidade instalada
O custo fixo médio decrescwe com as quantidades produzidas.
Custos
Custos
Custo total global
0
Volume Capacidade instalada
Custos
0
Volume capacidade instalada
3.5.6 Exemplo
Custos
Volume de Variaveis
producao Custosvariavewia unitarios(por
annual( em tons) anuais (em contos) ton)
100,000 65,000,000 650.00
200,000 130,000,000 650.00
300,000 195,000,000 650.00
400,000 260,000,000 650.00
500,000 325,000,000 650.00
Custos
Volume de totais
producao Custos totais unitarios(po
annual( em tons) anuais (em contos) r ton)
100,000 190,000,000 1,900.00
200,000 255,000,000 1,275.00
300,000 320,000,000 1,066.67
400,000 385,000,000 962.50
500,000 450,000,000 900.00
Conclui-se que o custo total medio vai decrescendo ‘a medida que
aqumenta o numero de unidades produzidas por forca de evolucao que
se verifica no custo unitario.
4-Problemas e exerciucios
4.1- Problemas
5.1.2-Exemplo
Em 31 de Em 30 de
Descricao Marco Abril
Materiais Directos
C.K.D 25000
Outros Materiais 9800
Vendas:
Em 31 de Em 30 de
Descricao Marco Abril
Requisição Numero
Visto
Requisitante_________________________________________
Empresa Produto_________________________C. Custos________________
Visto
Armazem_____________ Data
Custo
Artigo Un. Quantidade Unitario Valor
Codigo Designacao Fisica Pedida Fornecida
5.1.3.3 Movimentos
Armazem
Data Doc Entradas Saidas
Existencias
C.
Quant
Quant. C. Unitario Unitario Quant. C. Unitario Valor
5.1.4.1- Objectivos
Trataremos agora da segunda componente do custo industrial dos
produtos que é mão de obra directa. No entanto, as questões que
abordaremos são na sua generalidade aplicaveis à mão de obra
indirecta.
O apuramento desta parcela de custo envolve por um lado a
determinação do tempo de trabalho de cada trabalhador, medio em
horas- que se designam horas homem e se representam abreviamente
por Hh- por produtoe, por outro, o conhecimento do custo horário. De
forma mais geral, para abrangermosa tam,’em a mãop de obra
indirecta, diremos que pretendemos conhec3er os tempos de
trabalho por objectos de custo . Aqueles tempos multiplicados pelo
custo horário respectivo permitem-nos determinar os custos com
pessoal por objectos de custo, que são os produtos e centros de
custos.
5.1.4.1-Tipos de remunerações
Podemos classificar as remunerações em fixas e variaveis. São
remunerações fixas:
A remuneração mensal ( ordenado)
O subsídio de ferias: Qualquer trabalhadoir tem diretio depois, de
12 mesesw de trabalho, a 30 dias de ferias e um subsidio de ferias
equivalente à remuneração mensal.
O subsidio de Natal: depois de 12 meses de trabalho há direito a
um subsídio enquivalente à remuneração mensal.
Pelo exposto, o trabalhador recebe dursante 12 meses de trabalho
uma remuneração anual equivalente a 14 meses ordenados. Além
daquelas, existém por vezes outras remunerações fixas, como
sejam o subsídio de isenção de horário de trabalho e a gratificação
para falhas de caixa. No entanto, a empresa pode fixar outras
remunerações que não são obrigatorias segundo a lei.
O contrato colectivo ou acordos de trabalho da empresa podrãlo prever
outras remunerações, como por exemplo subsidios pela prestaçvão de
trabalhos em turnos. Dos diversos tipos de remunerações variaveis ,
salientamos:
Remuinerações pela prestação de trabalho para além do horario
normal, geralmente designado de horas extraordinarias;
Comissões sobre vendas ou compras;
Prémios de produtividade
Visto
Folha de Ponto Periodo
Empresa Visto
____/____/___
5.1.4.5-Custo Horario
110,000.0
A-Ordenados durante o periodo de trabalho; 11 meses @1000 0
B-Encargos Sociais:
Remuneracao durante as ferias ( 1 mes) 1,000.00
Subsidio de feria ( 1 mes) 1,000.00
Subsidio de natal( 1 mes) 1,000.00
Seguranca social:
24.5% s/14000 3,430.00
Seguro de A.T e D.P. 280.00
Outros encargos ( refeicoes, Formacao , etc.) 990.00
7,700.00
C- Taxa de encaros sociais (A:B) 0.70
Hh Relacao de
trabalhada equivalenci Hhequivalente
Categoria s a s
1 600 1.2 720
2 800 1 800
3 1000 0.7 700
2220
5.1.4.7- Contabilização
Com os gastos gerais de fabrico não se passa o mesmo, pois neles são
fundamentalmente englobados gastos que são comuns aos diversos
produtos que se fabricam.
Por esta razão, tem de definir-se critérios de imputação ( de
distribuição ou repartição) dos gastosd gerias de fabrico verificados no
periodo pelos produtos fabricados nesse periodo.
Recorre-se para o efeito às chamadas bases ou uniodades de
imputação. Tomadndo como exemplo de base de imputação a mão-
de-obra dire3cta medida em horas e as matérias primas consumidas
( medidas em quantidades) as unidades de imputação
correspondentes são respectivamente a hora de trabalho e a unidade (
Kg, litro, etc.) de matéria consumida.
1. Exemplo
5.2.1.3-Exemplo
A sociedade Industrial , S.A, dedica-se ao fabrico de malas de viagem
de diversos tipos. Para calcular o custo unitário das malas, abre-se
para cada lote a fabricar constituído por malas do mesmo tipo uma
fiocha de custo. Os GGF são imputados às ordens com base aos custos
da MOD aplicada em cada uma.
No mês de Janeiro os GGF da empresa e a MOD correspondenmte às
diversas ordens de fabrico foram as seguintes:
5.3-Imputaçao multipla
A imputação de base única enferma de muitas, limitações , pois só
por mero acasose encontrará uma relação de proporcionalidasde
aceitável entrwe todos os GGF e a base de imputação escolhida. Com
efeito, repare-se que alguns GGF variarão com a mão de obra directa,
outros com as horas de trabalkho das maquinas, etc. Por outro lado,
um produtopode recorre3r a um centro de custos em que o trabalho se
encontra sensivelmente mecsanizado, outro a um centro de custos
bem que o trabalho é sobretudo manual. Podem mesmo todos os
produtos recorrer aos mesmos centros, mas ser diferente o
contributoque cada um deles dá para cada produto.
Portanto, raramente, se pode recorrwere ao método de base única,
sendo necessário agrupar previamente os GGF por grupos com certas
afinidades e depois, para cada grupo de custos, escolhe-se a base
mais adequada.
5.3.1- Agrupamento dos sGGF em fun,ão das bases de
imputação
É uma forma de freslver o probelama embroa bastante imperfeita,
através da qualse englobam num grupo os gastos que se podem
repartir atráves da mesma base.
Dentro das quotas teóricas, têm particular interesse aqueles que são
determinadas a partir de coeficientes em cujo cálculo se entra em
conta com as condições normais de exploração, nomeadamente da
produção, durante o perido.
Portento, neste caso, os orçmentos que se elaboram para prever os
GGF e os valores ou quantidades que se tomam para base
consideramaquelas condições normais.
5.4.2-Quotas ideiais
5.6.1 Exemplo
Fabricacao
10000
Custo
Industrial 25000
Custo
m de 20000
Custos
variaveis Fabricacao (20000)
_______
venda
s
19250 15400
Custos variaveis 10000 (15400)
Industriais ( 10000) Custom das vendas
Custo industrial de 3850
Custos fixos produtos acabados
Industriais (15000) 9250
________
19250 Custos industriais não
incoirporados
5750
Custos
Custos dos produtos industriais não
incorporados
5.6.2.3.1-Exemplo
Continuemnos com o nosso exemplo da fabrica de pavimentos ,
relembrando que os dadops reais do mês são os seguintes:
Vendas 40000 m² @ 680 MT / m²
Produção 50000 m²
Custos industriais do mês:
Fixos
Variaveis ( 200 MT @ 50000 m²)
Imputacao
Custeio por Quotas Custeio Custeio
total Teoricas racional Variuavel
Vendas 27,200.00 27,200.00 27,200.00 27,200.00
Custo complexivo
Custo das vendas 20,000.00 15,400.00 15,500.00 8,000.00
Custos industriais nao incorporados 5,750.00 5,625.00 15,000.00
custos de distribuicao 1,550.00 1,550.00 1,550.00 1,550.00
Custos administrativos 2,050.00 2,050.00 2,050.00 2,050.00
custos financeiros 3,460.00 3,460.00 3,460.00 3,460.00
total 27,060.00 28,210.00 28,185.00 30,060.00
Resultado ( prejuizo) 140.00 (1,010.00) (985.00) (2,860.00)
Custeio
total
1.Vendas 27200.00
2.Custo variavel industrial dos produtos vendidos 8000.00
3.Margerm industrial 19200.00
4. Custo variavel nao industrial
5.custos de distribuicao 1050.00
6.Custos administrativos 50.00
7.custos financeiros 660.00
8.total 1760.00
9.Margem Bruta Comercial ( margem de contribuicao)(3-8) 17440.00
10.cusros fixos
11.Custos industriais 15000.00
12.Distribuicao 500.00
13-Administrativos 2000.00
14.Financeiros 2800.00
15.total 20300.00
16.Resultados liquidos antes de impostos(9-15) (2860.00)
Problemas e exercícios
Resolucao de um caso
Problemas e exercicios
Custos padroes
exemplo
Apresentacao de um caso
Problemas e exercicoios