Ultima Semana de Jesus
Ultima Semana de Jesus
Ultima Semana de Jesus
DOMINGO
Depois de haver passado o dia de sábado descansando em casa de Seus amigos, em Betânia, saiu
para a cidade santa, Jerusalém. Um grande número de amigos e curiosos O acompanhou. Quando os
dois discípulos (talvez Pedro e João ( Lucas 22:8 ), que foram buscar o jumentinho chegaram, os
demais discípulos improvisaram uma sela e a forraram com seus mantos, e logo começaram a
louvá-lO com hosanas.
Foi num domingo de Páscoa que Jesus entrou, pela última vez em Jerusalém. Foi o primeiro dia da
semana da Sua paixão e morte, atualmente conhecido como Domingo de Ramos. Muitos
estenderam suas vestes pelo caminho e outros cortaram ramos de árvores e os espalharam pela
estrada.
Uma multidão seguiu Jesus gritando: “Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas
maiores alturas!” Assim era cumprida a profecia de Zacarias “Alegra-te muito, ó filha de Sião,
exulta, ó filha de Jerusalém; eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado num
jumentinho” (Zacarias 9:9).
Cristo principiou em triunfo esta semana, ao ser aclamado como o Filho de Davi (Mateus 21:9).
Findou em triunfo, também, a semana da Sua paixão, ressuscitando da morte. Em vista da
apoteótica manifestação, os fariseus, implacáveis inimigos de Jesus, furiosos, pediram-lhe que
repreendesse seus discípulos.
Mas Cristo, rompendo o silêncio que até ali guardara, declara que seus discípulos se calassem, as
próprias pedras clamariam (Lucas 19:40).
SEGUNDA-FEIRA
Jesus amaldiçoa a figueira - Marcos 11:12-14
Depois de haver passado a noite em Betânia, bem cedo voltou para Jerusalém. Não tendo ainda
comido, vendo uma figueira, aproximou-se para colher algum figo. E, quando não encontrou o fruto
esperado amaldiçoou a planta: “Nunca mais coma alguém fruto de ti” (14).
A figueira viçosa, mas sem figos, ilustra Israel no tempo de Jesus. Era tudo ostentação exterior: o
templo, o sacerdócio, os ritos diários no templo, as festas anuais, as Escrituras do Velho
Testamento.
Mas por baixo das “folhas bonitas”, a igreja judaica estava destituída de fruto. Não tinha graça, nem
fé, nem amor, nem poder, nem santidade, nem desejava receber o Messias. Devia, portanto, como a
figueira, murchar e morrer. Jerusalém devia ser destruída, o templo arrasado. Havia de murchar e
secar até às raízes.
Jesus purifica o templo - Marcos 11:15-19
Na segunda-feira, Jesus entrou no majestoso templo de Jerusalém. Ali, presenciou uma cena que o
constrangeu. Pessoas faziam comércio, vendendo, comprando e trocando dinheiro! Jesus derrubou
suas mesas e cadeiras, e expulsou-os, dizendo: “A minha casa será chamada casa de oração; mas
vós a tendes convertido em covil de ladrões” (Mateus 21:13).
Cumpria-se a profecia de Isaías: “A minha casa será chamada casa de oração para todos os povos”
(Isaías 56:7). Esta foi a segunda vez que Jesus limpou o templo, sendo a primeira no começo do seu
ministério (João 2:12-23).
Não é de estranhar que depois de alguns meses os comerciantes e os cambistas tivessem voltado a
ocupar o local do qual haviam sido expulsos, porque não seria fácil privá-los de tão lucrativo
negócio.
Os animais, cuja perfeição garantida “oficialmente”, eram vendidos para servirem como sacrifícios,
e as moedas gregas e romanas, eram trocados pelo meio siclo padrão, requerido como imposto no
templo.
TERÇA-FEIRA
O dia de terça-feira foi cheio de muitas atividades para Jesus
1. Acontecimentos
a) Em Betânia foi ungido por Maria
b) A figueira seca - Marcos 11:20-26
A figueira era uma hipócrita, pois dava sinais de ter fruto, mas era estéril e, por conseguinte, não
merecia estar na terra (Lucas 13:6-9). O castigo que recebeu serviu para admoestar solenemente a
todos, à nação judaica em primeiro lugar, e depois a cada indivíduo, que é necessário que sejamos
sinceros e não hipócritas.
Não corre perigo tanto ramo, sem fruto, na Igreja de Cristo? Quantas Igrejas têm apenas folhas?
Enfeitadas de templos sumptuosos, de sermões eloquentes, de formalismo organizado, mas sem o
poder do Espírito Santo; ficam infrutíferas e sentenciadas a secar até às raízes.
O Senhor Jesus estava assentado, perto do gazofilácio, observando os que traziam ofertas para o
tesouro. Uma pobre viúva deitou pouco, duas moedas apenas, as menores em uso, feitas de cobre,
que valiam muito pouco, mas que eram tudo o quanto possuía.
O Senhor Jesus disse que ela depositara mais do que todos os outros. Sua oferta havia sido dada
com amor e sacrifício. Valia muito, em relação aos que, apenas, davam do que lhes sobrava. E é
assim que Cristo nos vê quando damos as nossas ofertas, não a quantia, mas como o fazemos. Não
nos esqueçamos, portanto, das palavras: “Cada um contribua segundo tiver proposto no seu coração,
não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (II Coríntios
9:7).
Era imprescindível que o Filho do homem vertesse Seu sangue precioso, porque somente assim
aqueles que estavam separados poderiam ser aproximados pelo sangue de Cristo (Efésios 2:13).
Jesus lhes diz que a salvação tanto é para os judeus como para os gregos.
Fala-lhes da necessidade da Sua morte, como a necessidade de que o grão de trigo caísse na terra e
morresse (28), para que todos possam ser nascer de novo para Ele.
- Fala sobre os sinais do fim dos tempos: muitos aparecerão dizendo que são o Cristo e enganarão a
muitos (5-6), haverá guerras e rumores de guerras (7), lutarão nação contra nação, reino contra
reino, haverá fome e terramotos ( 8 ), haverá tribulação, morte, ódio, por causa do Seu nome (9,13),
muitos se escandalizarão, trair-se-ão se odiarão uns aos outros, levantar-se--ão falsos profetas (22),
a iniquidade aumentará, o amor de muitos esfriará, mas o que vigiar e perseverar até ao fim será
salvo (35-37).
- Fala sobre as boas notícias que serão proclamadas: o Evangelho será pregado em todo o mundo,
antes do fim (14).
2. Controvérsias no templo
Se Cristo dissesse que deviam pagar, seus opositores poderiam acusá-lo de deslealdade para com o
judaísmo; caso dissesse que não, poderiam denunciá-lo aos romanos.
Cristo reconheceu a distinção entre responsabilidades políticas e espirituais. A César cabiam
impostos e toda a obediência política e justa; a Deus cabiam a adoração, a obediência, o serviço e a
dedicação de toda a vida do indivíduo.
A resposta do Senhor foi clara e categórica: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de
Deus” (Mateus 22:29). A ressurreição depende absolutamente do poder de Deus; o conhecimento da
ressurreição vem das Escrituras divinamente inspiradas.
Em seguida Ele declarou o estado dos que haverão de ressuscitar, e citou como prova o facto que
Deus é Deus dos vivos e não dos mortos (Mateus 22:32).
Citando Moisés respondeu à pergunta, dizendo que é mister amar a Deus com tudo o que somos
(Mateus 27:37; Deuteronômio 6:4-5). Em seguida, apelando para outro livro de Moisés, citou o
segundo mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Marcos 12:31; Levítico 19:18).
A primeira parábola acentua a importância de guardar o coração com a maior diligência; a segunda,
a necessidade de servir com toda a diligência. A primeira trata da espiritualidade; a segunda de
serviço.
QUARTA-FEIRA
Era a única de todos os discípulos que compreendia o anúncio de Jesus, três vezes repetido, acerca
da Sua morte e ressurreição. Aquela mulher, assentada aos pés do Mestre em doce e íntima
comunhão (Lucas 10:39), unge com um unguento aromático, nardo puro e muito caro, a cabeça de
Jesus, o que levou alguns a murmurar.
Entre os murmuradores estava Judas, traidor, que preferia vender o precioso nardo para meter o
dinheiro no bolso a ver um gesto nobre praticado com o Mestre (João 12:4-6).
- A traição de Judas - Marcos 14:10-11
Nos anais da história não existe acontecimento mais trágico nem evento mais aterrador que o
episódio da traição de Judas. As Escrituras Sagradas, de um modo simples, mas com palavras
repletas de horrendo significado, diz que Judas foi “para o seu próprio lugar” (Atos 1:25).
Saiu para fechar o negócio com os sacerdotes. O motivo de Judas para trair Jesus foi, em parte, a
avareza (Mateus 26:15). Basicamente, entretanto, o ato de Judas foi inspirado por Satanás (João
12:6; 13:2, 27).
O preço que estes concordaram pagar-lhe foi insignificante e vergonhoso (30 moedas de prata),
justamente o preço de um escravo. Preço vil para um homem vil. Isso, porém, nos indica como a
avareza havia roído e carcomido todo o seu ser.
A narrativa sobre a última semana de Jesus foi interrompida a partir de terça-feira à noite, até à
tarde de quinta-feira. Quase 48 horas de silêncio! Que estava fazendo o Mestre durante este tempo?
Sabe-se, apenas, que passou a quarta-feira em Betânia, com os discípulos, em casa de Lázaro, Marta
e Maria. A quarta-feira da sua última semana mergulha, assim, num estranho silêncio!
QUINTA-FEIRA
Os discípulos estavam apreensivos, com o desenrolar dos acontecimentos, e mesmo que não
entendessem o curso das coisas, estavam perturbados. Uma semana antes o Senhor os teria
convencido de que algo trágico estava para acontecer.
Feitos os preparativos, Jesus se senta com os doze. Primeiro, celebraram a Páscoa comemorativa da
saída do Egito, a morte dos primogênitos egípcios e a salvação dos seus primogênitos (Êxodo 12).
Era uma comemoração de alegria e a multidão ia a Jerusalém todos os anos nessa ocasião.
Ao terminarem, Jesus então instituiu outra Páscoa, a Sua Ceia.
Judas, pergunta se era ele, ao que Jesus o confirma, dando-lhe o bocado de pão molhado. O bocado
de pão molhado, nas refeições orientais era comum ser entregue pelo dono da casa a um dos seus
convidados, como um gesto de amizade especial. Com isto, Jesus estava demonstrando Seu amor
pelo traidor. Logo a seguir Judas saiu precipitadamente (João 13:27-30). E era já noite (João 13:30).
- Depois que Judas haver deixado o aposento, Cristo instituiu o que chamamos a Ceia do Senhor,
em memória da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo - Marcos 14:22-25.
Com absoluta simplicidade o Senhor tomou o pão e o abençoou. Partindo o pão Ele representou Sua
entrega voluntária à morte. Depois distribuiu-o pelos discípulos, demonstrando que eles dependeria
d’Ele para salvação das almas, dizendo: “Tomai, comei; isto é o meu corpo”. Usando o vinho
demonstrou que pelo seu sangue os pecados eram lavados e perdoados.
Sangue é vida! De seguida, tomando o cálice, deu graças e disse: “Bebei dele todos; porque isto é o
meu sangue, o sangue da aliança, derramado em favor de muitos, para remissão dos pecados”
(Mateus 26:26-29). Assim estes dois elementos completam o sentido, que Jesus quis que fosse
compreendido: o da sua morte pelos pecadores.
A Ceia do senhor é um símbolo, não um sacrifício, é um memorial que nos faz pensar no grande
amor de nosso Redentor. O apóstolo Paulo, com igual simplicidade, diz clara e terminantemente
que o devemos fazer em Sua memória (I Coríntios 11:23-26)
Houve uma discussão entre eles sobre qual deles parecia ser o maior, mas o Senhor Jesus lhes fez
saber que, o maior entre eles seja como o menor, e aquele que dirige seja como o que serve. É a
lição da humildade, de que Ele era o exemplo.
Não somos informados sobre a quem o Senhor começou a lavar os pés; porém, sabemos que Pedro
foi o primeiro a opor-se. Pedro não entendia o que estava acontecendo, e portanto se opôs a que
Jesus lhe lavasse os pés.
Sua oposição, todavia, durou pouco, pois quando soube de seu sentido espiritual, com igual
veemência, quis que a limpeza fosse completa (João 13:9). Depois, Jesus, em poucas palavras, e de
modo simples, explicou que esta era uma lição de humildade. Se Ele, sendo o rei da glória, o Mestre
e Senhor, podia assumir a posição de escravo para servir em trabalho tão desprezível, quanto mais
deveriam eles estar dispostos a tal (João 13:14).
Há alguns que consideram que, com este ato, Jesus instituiu um rito ou cerimônia que nos cumpre
observar nos dias atuais Porém, um exame detido nos leva à conclusão de que Cristo não estava
celebrando algo que deveria ser perpetuamente celebrado, como a Ceia.
Ele desempenhou aquele papel a fim de ensinar uma lição que queria que todos aprendêssemos.
Devemos aprender a servir, a ser humildes, e não a procurarmos exercer domínio sobre nossos
semelhantes (João 13:16-17).
SEXTA-FEIRA
Caifás, sogro de Caifás, interrogou Jesus acerca dos seus discípulos e da sua doutrina. Era do
partido dos saduceus, arrogante, e exercia muita influência, tanto no mundo político como religioso.
Um soldado deu uma bofetada em Jesus.
Quando Anás se convenceu que de nada adiantava sua indignação, e quando os membros do
Sinédrio já tinham assumido seus postos na sala de sessões, que, ao que parece, se havia instalado
na casa de Caifás, Anás enviou Jesus, amarrado, a Caifás (João 18:24).
Perante esta afirmação, o sacerdote rasgou as Suas vestes, declarando que Cristo havia blasfemado
e, portanto, tinha de ser condenado à morte, segundo estava escrito na lei de Moisés (Levítico
24:16). Os demais concordaram com o parecer de Caifás e levantaram a voz, afim de confirmarem a
condenação (Mateus 26:66).
Depois, deixaram Cristo entregue nas mãos dos subalternos e da guarda do Templo. E, como não
houvesse quem os impedisse, deram rédeas soltas a seus impulsos mais baixos e desumanos,
continuando a atormentar cruelmente o Senhor Jesus Cristo (Lucas 22:64-65).
Logo o galo se fez ouvir (72). Foi precisamente naquele instante que o Senhor Jesus apareceu, num
lugar onde o podia ver. Ouvindo Pedro, lançou-lhe um olhar de infinita e terna compaixão. Nada
disse em voz alta, a fim de não comprometer o Seu discípulo.
Porém, o olhar penetrante do Salvador atingiu até o mais íntimo da alma de Pedro, o qual,
compungido de coração e espicaçado pela própria consciência, arrependido, saiu apressadamente do
lugar em que se encontrava a fim de chorar amargamente (Lucas 22:61-62). Quão diferente do de
Judas Iscariotes foi o procedimento de Pedro!
Eles, nada queriam com ele, pois tinham conseguido o seu propósito, e pouco lhes importava a sorte
de tão infeliz e desgraçado homem. Ele arrojou o dinheiro no interior do Templo, e afastou-se, e foi-
se enforcar. Foi, verdadeiramente, triste e trágico o fim de Judas.
2. O julgamento civil
Pilatos faz uma pergunta direta a Jesus: “És tu o rei dos judeus?” Jesus responde: “Tu o dizes”. Mas
os judeus continuavam no seu intento de condenar Jesus, e O acusam de ser: um impostor, porque
se declarou a si mesmo o Cristo, Filho de Deus (Mateus 26:63). Este, não vendo qualquer ameaça
político-militar contra Roma, resolve mandá-lo para Herodes.
Logo a seguir entregou o Senhor Jesus nas mãos dos soldados para que fosse açoitado. Eles o
fizeram de forma cruel e desumana, zombando de Jesus. Assim sendo, vendo que não podia
prevalecer contra a multidão, rendeu-se incondicionalmente. Em vão lavou as mãos, como símbolo
fútil de inocência, pois aquilo que fez, fê-lo com pleno conhecimento de que Cristo era inocente.
Assim entregou, pois, o inocente Cordeiro de Deus à morte no Calvário.
3. O fim
Além de suportar o peso da mesma, aquele que a carregava era alvo de insultos e injúrias da parte
de quantos passassem pelo caminho.
Com as costas dilaceradas pelos açoites recebidos, e devido ao facto de não ter dormido por duas
noites, sofrendo atrozmente, tanto no espírito como no corpo, no jardim do Getsêmani e na sala do
julgamento, não pode suportar o tremendo peso da cruz. Simão Cireneu foi obrigado pelos soldados
a levar a cruz (Marcos 15:21).
Naquele lugar, o Senhor Jesus Cristo, juntamente com dois malfeitores, foi crucificado. A
crucificação era um método lento e doloroso de execução que os romanos haviam adotado dos
fenícios. As mãos eram frequentemente cravadas à madeira transversal, que era alçada e afixada à
madeira vertical, à qual os pés eram então cravados.
Uma pequena tábua, sobre a qual o crucificado se assentava, sustentava o peso do corpo. A morte
era ocasionalmente apressada por meio de fractura das pernas, mas isso não aconteceu com Cristo
(19:33).
Porém, Jesus a recusou, preferindo enfrentar a morte com o pleno uso de Suas faculdades. Suas
roupas foram repartidas pelos executores. Por cima da sua cabeça colocaram uma inscrição como
acusação: “Este é Jesus, o Rei dos judeus”.
Por fim Cristo morre. Não foi morto diretamente por alguém, tão pouco foi vencido por processos
naturais. Ele entregou o Seu espírito (Mateus 27:50). Naquele preciso momento, o véu do templo se
rasga em duas partes, de alto a baixo, demonstrando que Deus o fizera, não o homem. Significa que
um novo e vivo caminho para a presença de Deus estava aberto (Hebreus 10:20; Efésios 2:11-22).
Jesus, na cruz, profere palavras cheias de intensidade espiritual. Foram sete as frases:
1. Palavras de perdão: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 34:2).
2. Palavras de salvação: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lucas 34:43).
Pilatos, ao certificar-se da morte de Jesus, cedeu o seu corpo a José de Arimatéia, membro do
Sinédrio, que O tirou da cruz, O envolve num lençol e o deposita em um túmulo que tinha sido
aberto numa rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado, colocando uma pedra na sua entrada.
Nicodemos preparou os unguentos necessários para embalsamar o corpo de Jesus (Mateus 27:59-
60; Marcos 15:46; Lucas 23:53-54; João 19:39-42). Era um ato de devoção e de amor, dando um
grande toque de ternura à história da crucificação.
SÁBADO
Jesus passou o sábado no sepulcro. O túmulo fora fechado por uma grande pedra, selado, e ficou
guardado por soldados do exército romano.
DOMINGO
Mal despontava o domingo, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, Salomé, Joana e outras
mulheres foram ao sepulcro. Admiradas, viram que a pedra havia sido removida.
No sepulcro vazio, estavam dois anjos que lhes disseram: “Ele ressuscitou, não está aqui”. Elas
foram correndo avisar os discípulos. Pouco depois, Jesus apareceu a Maria Madalena, que estava
junto ao túmulo.
Ela foi a primeira pessoa que viu Jesus ressuscitado. Depois, Ele apareceu às outras mulheres que
tinham ido visitar o túmulo. Mais tarde, a Pedro. No mesmo dia, a dois discípulos que caminhavam
para a aldeia de Emaús. Ainda no domingo, apareceu aos discípulos reunidos e os saudou: “Paz seja
convosco!”.