Proposta Curricular Ensino Da Arte - E.médio
Proposta Curricular Ensino Da Arte - E.médio
Proposta Curricular Ensino Da Arte - E.médio
DE EDUCAÇÃO
DE MINAS GERAIS
Vice-Governador
Antônio Augusto Junho Anastasia
Chefe de Gabinete
Felipe Estábile Morais
Bibliografia
Bibliografia 73
Apresentação
Os CBCs não esgotam todos os conteúdos a serem abordados na escola, mas expressam os
aspectos fundamentais de cada disciplina, que não podem deixar de ser ensinados e que o aluno
não pode deixar de aprender. Ao mesmo tempo, estão indicadas as habilidades e competências
que ele não pode deixar de adquirir e desenvolver. No ensino médio, foram estruturados em dois
níveis para permitir uma primeira abordagem mais geral e semiquantitativa no primeiro ano, e
um tratamento mais quantitativo e aprofundado no segundo ano.
A importância dos CBCs justifica tomá-los como base para a elaboração da avaliação
anual do Programa de Avaliação da Educação Básica (PROEB), para o Programa de Avaliação da
Aprendizagem Escolar (PAAE) e para o estabelecimento de um plano de metas para cada escola.
O progresso dos alunos, reconhecidos por meio dessas avaliações, constitui a referência básica para
o estabelecimento de sistema de responsabilização e premiação da escola e de seus servidores. Ao
mesmo tempo, a constatação de um domínio cada vez mais satisfatório desses conteúdos pelos
alunos gera conseqüências positivas na carreira docente de todo professor.
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Permite, ainda, a expansão do conhecimento pela criação de redes de informação em arte.
A avaliação, neste currículo, será de metodologia formativa, visando à construção de
conhecimentos durante todo o processo pedagógico e abrangendo as diversas áreas (a factual,
a conceitual, a comportamental e a atitudinal) de maneira integrada. Pretende-se, assim, obter
não só dados quantitativos, mas principalmente qualitativos, de forma a poder, constantemente,
reformular e re-significar tanto conteúdos quanto ações.
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Ensinar Arte significa, portanto, possibilitar experiências e vivências significativas em apre-
ciação, reflexão e elaboração artística.
Entendendo o ensino de Arte como agente transformador e formador do cidadão, estão
elencados objetivos, em que estão contempladas a memória do patrimônio cultural, novas e possí-
veis leituras do mundo por meio de sons, imagens e movimentos e o entendimento da sociedade
por meio de atividades práticas de pesquisa, criação e fruição em arte. Estabelece-se a contextu-
alização desses objetivos, conteúdos e estratégias, respeitando as ações individuais e coletivas em
diferentes comunidades, resguardando sempre seus valores culturais e patrimoniais.
Nesse sentido, é necessário que o ensino de arte esteja presente durante toda a vida escolar
do aluno, em todas as séries.
É necessário o planejamento e a experimentação em sala/escola/comunidade para que,
em sua prática diária, os educadores possam, a partir da flexibilidade do projeto, ajustar tal propos-
ta às necessidades da comunidade onde a escola está inserida.
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4. Objetivos do Ensino de Arte
• Reconhecer a arte como área de conhecimento autêntico e autônomo, respeitando
o contexto sócio-cultural em que está inserida.
• Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação, considerando-a elemento
fundamental da estrutura da sociedade.
• Compreender a arte no processo histórico, como fundamento da memória cultural,
importante na formação do cidadão, agente integrante e participativo nesses
processos.
• Proporcionar vivências significativas em arte, para que o aluno possa realizar
produções individuais e coletivas.
• Conhecer e saber utilizar os diferentes procedimentos de arte, desenvolvendo uma
relação de autoconfiança com a produção artística pessoal, relacionando a própria
produção com a de outros.
• Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções, identificando,
relacionando e compreendendo a arte como fato histórico contextualizado nas
diversas culturas.
• Conhecer, respeitar e poder observar as produções presentes no entorno, assim como
as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de
diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais.
• Conhecer a área de abrangência profissional da arte, considerando as diferentes áreas
de atuação e características de trabalho inerentes a cada uma.
• No Ensino Fundamental, de acordo com os PCN, o ensino de Arte deve organizar-
se de modo que os alunos sejam capazes de:
• Experimentar e explorar as possibilidades de cada expressão artística;
• Compreender e utilizar a arte como expressão, mantendo uma atitude de busca pessoal
e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a
sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;
• Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos
diversos em arte (artes visuais, dança, música, teatro), de modo que os utilize nos
trabalhos pessoais, identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os
culturalmente;
• Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e
conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo
receber e elaborar críticas;
• Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado
nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções
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presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo
natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de
diferentes grupos culturais;
• Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando, indagando,
com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade, argumentando e
apreciando arte de modo sensível;
• Identificar, relacionar e compreender diferentes funções da arte, do trabalho e da
produção dos artistas;
• Identificar, investigar e organizar informações sobre a arte, reconhecendo e com-
preendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na
história das diferentes culturas e etnias;
• Pesquisar e saber organizar informações sobre a arte, em contato com artistas, obras
de arte, fontes de comunicação e informação.
Assim sendo, no primeiro segmento do Ensino Fundamental, os alunos devem ter se
apropriado de questões básicas relativas ao conhecimento da arte. De 6ª a 9ª séries, poderão
dominar com mais propriedade a expressão artística, realizando seus trabalhos com mais autonomia
e reconhecendo com mais clareza que existe contextualização histórico-social e marca pessoal
nos trabalhos artísticos. As experiências de aprendizagem devem relacionar os conhecimentos já
construídos com as proposições estéticas pessoais e/ou coletivas. De acordo com os PCN,
Essa marca ou estilo próprio agora realizado com intenção, aliados ao prazer em explicitar seus
argumentos e proposições poéticas, surgem agora como ingredientes fortes e conscientes e fazem parte
dos valores da cultura dos jovens.
Nos primeiro e segundo ciclos o aluno podia tornar-se consciente da existência de uma produção
social concreta e observar que essa produção tem história. Agora, o aluno estabelece conexões com mais
clareza entre os trabalhos escolares e a cultura extra-escolar, que envolve os objetos de estudo, tanto no
âmbito de sua comunidade como no da produção nacional e internacional à qual tiver acesso.
Outra marca forte nessa faixa etária é o fortalecimento do conceito de grupo. A criação
artística pode, então, ajudar o aluno a compreender o outro - intelectual e afetivamente - e a ter
atitudes cooperativas nos grupos de trabalho.
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O reconhecimento do conjunto de valores e da capacidade artística de indivíduos e de
grupos, incluídos o próprio aluno e seu grupo, leva à valorização e ao respeito à diversidade. Os
conteúdos a serem trabalhados nos três eixos - o fazer, o apreciar e o contextualizar - podem levar
ao conhecimento da própria cultura, impulsionar a descoberta da cultura do outro e relativizar as
normas e valores da cultura de cada um.
6. Avaliação em Arte
Na disciplina Arte (artes visuais, dança, música e teatro) no Ensino Fundamental, será
utilizada a linha de avaliação formativa, que propõe uma interação entre professor, aluno e
comunidade escolar, visando à construção do conhecimento através de suas eqüidades. Nesse
contexto, poderão ser obtidos resultados qualitativos e não somente quantitativos.
Na avaliação formativa, professor e aluno são agentes efetivos do processo educativo em
seus vários aspectos:
• Factual, referente aos fatos aprendidos. Uma aprendizagem significativa de fatos
envolve sempre associação dos fatos aos conceitos, que permitem transformar este
conhecimento em instrumento para a concepção e interpretação das situações ou
fenômenos que explicam.
• Conceitual, referente aos conceitos construídos. Resolução de conflitos ou problemas a
partir do uso dos conceitos; exercícios que obriguem os alunos a usarem o conceito.
• Comportamental, referente à transformação que fatos e conceitos podem acarretar no
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comportamento do aluno. O que define sua aprendizagem não é o conhecimento que
se tem dele, mas o domínio de transferi-lo para a prática.
• Atitudinal, referente à mudança de atitudes na vida do aluno. A fonte de informação
para conhecer os avanços nas aprendizagens de conteúdos atitudinais será a observação
sistemática de opiniões e das atuações nas atividades grupais, nos debates das assembléias,
nas manifestações dentro e fora da aula, nas visitas, passeios e excursões, na distribuição
das tarefas e responsabilidades, durante o recreio, na organização dos espaços, na
preocupação com as questões estéticas no dia-a-dia etc.
Para que sejam obtidos resultados significativos no processo educacional, é preciso que
esses aspectos sejam interagentes, uma vez que a construção do conhecimento é um movimento
dinâmico.
As estratégias de avaliação em Arte podem ser as mais variadas e deverão ser selecionadas pelo
professor, dependendo de sua disponibilidade e da infra-estrutura física que a escola oferece.
Listamos abaixo, para efeito de exemplo, algumas estratégias, que devem, preferencialmente,
ser utilizadas em conjunto.
• Pasta/portfólio - Cada aluno terá sua pasta individual, onde colocará sua produção e
todo o material que considerar interessante como referência para futuras produções
ou estudos. O professor tem acesso fácil, assim, ao produto do desenvolvimento de
suas aulas.
O portfólio permite, ainda, que o professor tenha um registro constante do processo de
aprendizagem do aluno, pois nele ficam praticamente todos os materiais que lhe proporcionem
interesse e que tenham sido resultado do trabalho em Arte.
• Diário de bordo - Caderno de anotações, gravador ou câmera em que o aluno registra
acontecimentos, seus pensamentos, seus sentimentos, o que aprendeu, suas facilidades,
dificuldades etc.
No diário de bordo, o professor verificará todo o caminho que o aluno percorreu para
realização de determinadas atividades, seus sentimentos, suas emoções individuais. Isso oferece
respaldo significativo para a aprendizagem e para o professor, que pode ter uma atitude reflexiva
em relação ao próprio trabalho.
• Auto-avaliação - Pode ser oral ou escrita, individual ou em grupo, quando o aluno
relata o que aprendeu, seu comportamento e suas atitudes em relação às aulas de
Arte.
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É fundamental, pois o professor poderá verificar se tanto seu trabalho quanto o
do aluno estão se concretizando, fazendo com que interajam no processo de construção
e de ampliação do próprio conhecimento em Arte, bem como lidar com o sócio-
emocional.
• Entrevista - Pode ser feita pelo professor ao longo do ano. Deve ser
preferencialmente gravada, sendo registradas as observações dos alunos
durante o período. Através da entrevista, professor e aluno estarão obtendo
informações sobre o andamento do processo educativo em Arte.
É importante para que o aluno resgate idéias que não foram registradas de outra
maneira ou que se perderam. Potencialmente, propicia que, ao longo do tempo, professor
e aluno possam ter uma visão mais integral dos processos de criação e de construção de
conhecimento.
• Aferições conceituais e de termos técnicos - São questionários e testes que,
aplicados de tempos em tempos, contribuem para a avaliação do domínio do
vocabulário próprio de referência técnica e conceitual da Arte.
O conhecimento e a expressão em Arte supõem o domínio de conceitos e termos
técnicos na área. Para saber Arte, o aluno deve incorporar em seu vocabulário alguns
termos específicos, bem como saber inter-relacioná-los. A aferição desse vocabulário
propiciará meios para que ele possa tanto pensar como fazer e apreciar Arte.
Avaliação formativa - Deve ser constante no processo educacional.Ao ser escolhida
como o método de avaliação em Arte, deixa-se claro que ela deverá ser utilizada de
forma coerente e estruturada, de modo que se tenha um ensino comprometido com
a construção de conhecimento e o envolvimento com sentimentos e emoções, com a
possibilidade de expressão individual e coletiva.
Insiste-se que, o mais breve possível, todas as escolas tenham sua sala-ambiente de
Arte (artes visuais, dança, música e teatro), a fim de que o professor possa exercer todas
as atividades do processo educacional, dentro dos padrões básicos exigidos para as escolas
de ensino básico.
Em termos avaliativos, a sala-ambiente proporciona ao professor e ao aluno
uma integração vivenciadora da realidade artística, oferecendo oportunidade de uma
aprendizagem consciente e crítica em relação à arte, pois suas emoções, a sensibilidade,
o pensamento, a criatividade estarão motivando-os à construção de seu conhecimento
artístico.
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Criar formas artísticas por meio de poéticas pessoais. Com este critério,
pretende-se avaliar se o aluno produz com liberdade e marca individual em diversos
espaços, utilizando-se de técnicas, procedimentos e de elementos da expressão visual,
gestual e/ou sonora. Pretende-se, ainda, avaliar as produções individuais e coletivas em
sua forma de apresentação final, levando em conta a pertinência e a eficácia dos recursos
e procedimentos utilizados.
Estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si, por seu
grupo e por outros. Com este critério, pretende-se avaliar se o aluno sabe identificar
e argumentar criticamente sobre seu direito à criação, respeitando os direitos, valores
e gosto de outras pessoas da própria cidade e de outras localidades, conhecendo-os e
sabendo interpretá-los.
Identificar os elementos da expressão artística e suas relações em
trabalhos artísticos e na natureza. Com este critério, pretende-se avaliar se o aluno
conhece, analisa e argumenta, de forma pessoal, a respeito das relações que ocorrem a
partir das combinações de alguns elementos do discurso dos próprios trabalhos, nos dos
colegas e em objetos e imagens, que podem ser naturais ou fabricados, produzidos em
distintas culturas e diferentes épocas.
Conhecer e apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio das
próprias emoções, reflexões e conhecimentos e reconhecer a existência desse
processo em jovens e adultos de distintas culturas. Com este critério, pretende-se
avaliar se o aluno conhece, sabe apreciar e argumentar sobre vários trabalhos, com senso
crítico e fundamentos, observando semelhanças e diferenças entre os modos de interagir
e apreciar arte em diferentes grupos culturais.
Valorizar a pesquisa e a freqüentação junto às fontes de documentação,
preservação, acervo e veiculação da produção artística. Com este critério, pretende-
se avaliar se o aluno valoriza a pesquisa, conhece e observa a importância da documentação,
preservação, acervo e veiculação da própria cultura e das demais em relação aos espaços
culturais, ao planejamento urbano, à arquitetura, como bens artísticos e do patrimônio
cultural.
Conteúdo Curricular
A seleção dos conteúdos específicos de artes visuais, dança, música e teatro
dependerá dos conhecimentos trabalhados nos ciclos ou séries anteriores e dos
investimentos de cada escola. Os professores de artes visuais, dança, música e teatro
devem fazer um diagnóstico do grau de conhecimento de seus alunos e procurar saber
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o que já foi aprendido, a fim de dar continuidade ao processo de educação em cada modalidade
artística.
Os conteúdos aqui relacionados estão descritos separadamente para garantir presença e
profundidade das formas artísticas nos projetos educacionais. No entanto, os professores poderão
reconhecer as possibilidades de interseção entre elas, para o seu trabalho em sala de aula, assim
como com as demais áreas do currículo.
A critério das escolas e respectivos professores, sugere-se que os projetos curriculares
se preocupem em variar as formas artísticas propostas ao longo da escolaridade, quando serão
trabalhadas artes visuais, dança, música e teatro.
Os conteúdos de Arte estão organizados de maneira que possam ser trabalhados ao longo
da 6ª à 9ª séries do Ensino Fundamental. A apresentação dos conteúdos gerais tem por finalidade
encaminhar os conteúdos específicos das expressões artísticas artes visuais, dança, música e teatro,
que serão definidos mais adiante. São eles:
• Elementos básicos das expressões artísticas, modos de articulação formal, técnicas, ma-
teriais e procedimentos na criação em arte.
• Produtores de arte: vidas, épocas e produtos em conexões.
• A arte como expressão e discurso dos indivíduos.
• Diversidade das formas de arte e concepções estéticas da cultura regional, nacional e
internacional: produções e suas histórias.
• A arte na sociedade, considerando os artistas, os pensadores da arte, outros profissio-
nais, as produções e suas formas de documentação, preservação e divulgação em dife-
rentes culturas e momentos históricos.
É importante, ainda, desenvolver conteúdos e temas ligados à postura do aluno em
relação a questões sociais, relações intersubjetivas na aprendizagem, primordialmente ligados
aos sentimentos humanos que, articulados aos conceitos e demais conteúdos da área de Arte,
humanizam as ações de aprender:
• Interesse e respeito pela própria produção, dos colegas e de outras pessoas.
• Disponibilidade e autonomia para realizar e apreciar produções artísticas, expressando
idéias, valorizando sentimentos e percepções.
• Desenvolvimento de atitudes de autoconfiança e autocrítica nas tomadas de decisões
em relação às produções pessoais e ao posicionamento em relação a artistas, obras e
meios de divulgação das artes.
• Valorização das diferentes formas de manifestações artísticas como meio de acesso e
compreensão das diversas culturas.
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• Identificação e valorização da arte local e nacional, inclusive obras e monumentos do
patrimônio cultural.
• Reconhecimento da importância de freqüentar instituições culturais onde obras
artísticas sejam apresentadas.
• Interesse pela história da arte.
• Valorização da capacidade lúdica, da flexibilidade, do espírito de investigação e de
crítica como aspectos importantes da experiência artística.
• Sensibilidade para reconhecer e criticar manifestações artísticas manipuladoras, que
ferem o reconhecimento da diversidade cultural e a autonomia e ética humanas.
• Atenção ao direito de liberdade de expressão e preservação da própria cultura.
O ideal é que o horário obrigatório seja usado para que os conteúdos/habilidades
específicos de uma determinada área de expressão, sejam privilegiados e que sejam utilizados
outros horários curriculares para o desenvolvimento de outras expressões artísticas e a criação
de grupos. Dependendo das condições, num primeiro momento, podem ser escolhidas as áreas
artísticas a serem trabalhadas na escola. É bom lembrar que é preferível que o aluno tenha um
ensino consistente em duas ou três áreas de expressão que um ensino deficitário em todas.
Nesse sentido, os tópicos obrigatórios são referenciais, para que o professor aborde os
assuntos. Dentre eles, o professor poderá escolher quais os conteúdos tem condições para desenvolver
mais detalhadamente, através dos tópicos complementares, e contribuir significativamente para a
aprendizagem dos alunos em Arte. Como já foi dito, para os conteúdos que não são de domínio do
professor, será preciso um esforço do professor e da escola para conseguir membros da comunidade
que dominem o assunto e possam colaborar no processo de ensino/aprendizagem dos alunos em
Arte, como agentes informadores. Mas é muito importante que a escola monte o quanto antes
seu quadro de professores com especialistas em cada uma das áreas de expressão, pois é no Ensino
Fundamental que será dada a base de conhecimento em Arte, para que o aluno possa, no Ensino
Médio, desenvolver trabalhos mais avançados.
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Conteúdo Básico Comum (CBC) em Arte
do Ensino Fundamental da 6ª à 9ª Série
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Eixo Temático I
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais
Tema: Percepção Visual e Sensibilidade Estética
Subtema: Apresentação e análise de imagens e objetos artísticos
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
1. Análise e crítica de obras de 1.3. Estabelecer relações entre análise formal, con-
artes visuais textualização, pensamento artístico e identidade
pessoal.
23
Tema: Movimentos Artísticos em Artes Visuais em Diferentes Épocas e Diferentes Culturas
Subtema: Relações entre as artes visuais e seu contexto na história da humanidade
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
24
Eixo Temático II
Conhecimento e Expressão em Dança
Tema: Percepção Gestual/Corporal e Sensibilidade Estética
Subtema: Análise de produções de dança contemporânea
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
IV. Estudo das premissas da dança • Entender que as relações entre a dança das diferen-
tes épocas históricas não se dá somente por linearidade,
mas pela herança cultural e pelo contexto atual.
25
Tema: Elementos da Dança
Subtema: Elementos formais da Dança
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
8. Espaço, tempo, ritmo e mo- 8.1. Identificar a relação entre espaço, tempo, ritmo e
vimento movimento nas danças locais e regionais.
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
26
Eixo Temático III
Conhecimento e Expressão em Música
Tema: Percepção Sonora e Sensibilidade Estética
Subtema: Os sons em fontes sonoras diversas
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
27
Tema: Movimentos Artísticos em Música em Diferentes Épocas e em Diferentes Culturas
Subtema: Relações da Música e suas funções em diferentes contextos
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
12.1. Conhecer as relações sócio-culturais da música
ao longo da história e suas diferentes manifestações.
12.2. Ser capaz de identificar diferentes modalidades
e funções da música. (Religiosa, profana, tradicional,
contemporânea, ambiental, regional, folclórica, dentre
outras).
12. A música em seus aspectos 12.3. Valorizar as diferentes manifestações musicais de
históricos, sociais e étnicos diferentes povos e etnias.
12.4. Saber realizar pesquisas musicais em graus dife-
rentes de complexidade, sobre a música de sua região
ou de sua cidade.
12.5. Ser capaz de organizar arquivos e acervos de do-
cumentos musicais de diferentes períodos e em dife-
rentes suportes (arquivo sonoro, arquivo de partituras
e documentos).
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
13.1. Elemento musical ou cantar melodias criadas pelo
grupo ou já existentes do repertório nacional e/ou in-
ternacional.
13.2. Ser capaz de perceber e/ou executar acordes sim-
13. Melodia, harmonia e ritmo ples em instrumento musical para acompanhamento
de melodias.
13.3. Ser capaz de distinguir diferentes ritmos em mú-
sicas do repertório nacional e internacional.
13.4. Executar instrumentos de percussão em conjun-
tos musicais.
28
14.1. Ser capaz de reconhecer formas simples em mú-
14. Forma sica.
14.2. Saber criar músicas, utilizando-se dos elementos
formais básicos em música.
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
VIII. Interpretação musical com • Ser capaz de interpretar repertórios musicais individu-
voz e/ou instrumentos musicais almente ou em grupos.
29
Eixo Temático IV
Conhecimento e Expressão em Teatro
Tema: Percepção Dramática e Sensibilidade Estética
Subtema: Ação dramática em diferentes espaços
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
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Tema: Movimentos Teatrais em Diferentes Épocas e Diferentes Culturas
Subtema: Contextualização do Teatro Brasileiro em diferentes períodos da História
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
19. Narrativas e estilos teatrais e 19.1. Identificar a ação dramática em peças teatrais.
ação dramática 19.2. Ser capaz de identificar os vários estilos teatrais.
20. Espaço, tempo, ritmo e mo- 20.1. Identificar a relação entre espaço, tempo, ritmo e
vimento movimento em peças teatrais locais e regionais.
• Ser capaz de identificar, conceituar e registrar os ter-
X. Glossário
mos específicos da área de teatro.
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
21. Improvisação e criação de 21.1. Saber criar e realizar, através de movimentos,
personagens gestos e voz, personagens em peças teatrais.
• Ser capaz de participar de grupos teatrais, respeitan-
XI. Interpretação teatral
do as individualidades e capacidades de cada um.
31
Ensino Médio
1. Introdução
A presente proposta curricular de ensino de Arte (artes audiovisuais, artes visuais, dança,
música e teatro) para o Ensino Médio no Estado de Minas Gerais foi elaborada de acordo com
os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) - Arte, guardando as características e a realidade
educacional deste Estado. É fruto da contribuição de inúmeros professores das escolas da Rede
Estadual de Ensino que, de 2004 a 2006, discutiram suas bases e propuseram, junto à equipe
elaboradora, ajustes nas tarefas do Programa de Desenvolvimento Profissional (PDP) e no fórum
do Centro de Referência Virtual do Professor (CRV).
Os dados registrados foram analisados e foi considerada a carga horária mínima obrigatória
definida pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais para a disciplina Arte no Ensino
Médio, ou seja, 80 horas/aula no 1º ano.
Indica-se que a escola abra espaços para atividades artísticas em outros momentos cur-
riculares, orientadas por professores e profissionais especialistas, dentro de suas possibilidades.
A área de conhecimento ARTE é ampla e engloba para fins de estudo, no ensino médio, cinco
áreas específicas: artes audiovisuais, artes visuais, dança, música e teatro. Para cada uma delas, é
necessário um professor especialista e condições mínimas de infra-estrutura para que seu ensino
seja significativo. Fica claro que é extremamente desejável que sejam feitos projetos conjuntos
integrados, desde que o conhecimento específico de cada área de expressão seja construído.
Ao elaborar esta proposta, duas ordens de preocupações se evidenciaram:
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A avaliação, neste currículo, será de metodologia formativa, visando à construção de
conhecimentos durante todo o processo pedagógico e abrangendo as diversas áreas (a factual, a
conceitual, a comportamental e a atitudinal) de uma forma integrada. Pretende-se, assim, obter
não só dados quantitativos, mas principalmente qualitativos, de forma a poder, constantemente,
reformular e re-significar tanto conteúdos quanto ações.
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Ensinar arte significa, portanto, possibilitar experiências e vivências significativas em
apreciação, reflexão e elaboração artística.
Entendendo o ensino de Arte como agente transformador e formador do cidadão, estão
elencados objetivos, nos quais estão contempladas a memória do patrimônio cultural, novas e
possíveis leituras do mundo por meio de sons, imagens e movimentos, e o entendimento da
sociedade por meio de atividades práticas de pesquisa, criação e fruição em arte. Estabelece-se
a contextualização desses objetivos, conteúdos e estratégias, respeitando as ações individuais e
coletivas em diferentes comunidades, resguardando sempre seus valores culturais e patrimoniais.
Nesse sentido, é necessário que o ensino de arte esteja presente durante toda a vida escolar
do aluno, em todas as séries.
É necessário o planejamento e a experimentação em sala/escola/comunidade para que,
em sua prática diária, os educadores possam, a partir da flexibilidade do projeto, ajustar tal proposta
às necessidades da comunidade onde a escola está inserida.
No Ensino Médio será preciso, algumas vezes, retomar conteúdos trabalhados no
Ensino Fundamental, para que se possa ter a continuidade e o aprofundamento de propostas de
projetos.
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musicais, apresentação de corais, espetáculos e outros, no intuito de proporcionar vivências
significativas no ensino de arte.
O ensino de arte no Ensino Médio deve contribuir para o fortalecimento da experiência
sensível e inventiva dos estudantes, e para o exercício da cidadania e da ética construtora de
identidades artísticas. Esse fortalecimento se faz dando continuidade aos conhecimentos de
arte desenvolvidos na educação infantil e fundamental em artes visuais, dança, música e teatro,
ampliando saberes para outras manifestações, como as artes audiovisuais (PCN – EM). No Ensino
Fundamental, a base de formação em arte deve ter sido sólida o suficiente para que, no Ensino
Médio, os alunos tenham possibilidade de saberem e participarem de outras manifestações artísticas
como, por exemplo, cinema de animação, vídeo-arte, multimídia artística, dentre outras das artes
audiovisuais e informáticas.
Tem-se como ponto de referência a compreensão da arte como um conhecimento humano
sensível-cognitivo, voltado para um fazer e apreciar artísticos e estéticos e para uma reflexão sobre
sua história e contextos na sociedade humana.
As aulas de Arte são um espaço privilegiado para que sejam aprendidas as elaborações
estéticas presentes nos produtos artísticos de artes audiovisuais, artes visuais, dança, música e teatro,
e sobre as possibilidades de apreciação desses produtos artísticos.
Assim, é importante que os alunos participem de processos de ensino e aprendizagem
criativos que lhes possibilitem continuar a praticar produções e apreciações artísticas, que favorecem
aos estudantes a reflexão e troca de idéias, de posicionamentos sobre as práticas artísticas e a sua
contextualização no mundo regional, nacional e internacional.
É fundamental que os alunos, através de pesquisas, observações, análises, críticas, possam
conhecer e analisar os processos:
• Dos produtores de arte ou artistas;
• Dos seus produtos ou obras de arte;
• Dos difusores comunicacionais da produção artística;
• Dos públicos apreciadores de arte no âmbito da multiculturalidade.
Os alunos deverão, ao final do Ensino Médio, ser capazes de realizar produções artísticas
individuais e/ou coletivas, sendo capaz de analisá-los formal e esteticamente, de refletir sobre eles,
de apreciá-los e de compreender seus processos de criação e suas diferenças materiais e conceitu-
ais. É importante, ainda, que saibam valorizar o trabalho dos profissionais e técnicos das expressões
artísticas, dos profissionais da crítica, da divulgação e circulação dos produtos de arte, bem como
seus critérios de construção.
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Ressalte-se a necessidade de o aluno compreender e contextualizar a arte como criação e
manifestação sociocultural e histórica, utilizada por diferentes grupos sociais e étnicos, interagente
com o patrimônio nacional e internacional.
Objetivos
• Reconhecer a arte como área de conhecimento autêntico e autônomo, respeitando o
contexto sociocultural em que está inserida.
• Apreciar a arte nas suas diversas formas de manifestação, considerando-a elemento
fundamental da estrutura da sociedade.
• Compreender a arte no processo histórico, como fundamento da memória cultural,
importante na formação do cidadão, agente integrante e participativo nesses
processos.
• Proporcionar vivências significativas em arte, para que o aluno possa realizar produções
individuais e coletivas.
• Conhecer e saber utilizar os diferentes procedimentos de arte, desenvolvendo uma
relação de autoconfiança com a produção artística pessoal, relacionando a própria
produção com a de outros.
• Respeitar as diversas manifestações artísticas em suas múltiplas funções, identificando,
relacionando e compreendendo a arte como fato histórico contextualizado nas diversas
culturas.
• Conhecer, respeitar e poder observar as produções presentes no entorno, assim como
as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de
diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais.
• Conhecer a área de abrangência profissional da arte, considerando as diferentes áreas
de atuação e características de trabalho inerentes a cada uma.
• Conteúdos que favorecem a compreensão da arte como cultura, do artista como ser
social, e dos alunos como produtores e apreciadores;
• Conteúdos que valorizam as manifestações artísticas de povos e culturas de diferentes
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épocas e locais, incluindo a contemporaneidade e a arte brasileira;
• Conteúdos que possibilitam que os três eixos da aprendizagem possam ser realizados
com grau crescente de elaboração e aprofundamento.
5. Avaliação em Arte
Na disciplina Arte (artes audiovisuais, artes visuais, dança, música e teatro) no Ensino
Médio, será utilizada a linha de avaliação formativa, que propõe uma interação entre professor,
aluno e comunidade escolar, visando à construção do conhecimento através de suas eqüidades.
Nesse contexto poderão ser obtidos resultados qualitativos e não somente quantitativos.
Na avaliação formativa, professor e aluno são agentes efetivos do processo educativo em
seus vários aspectos:
Para que sejam obtidos resultados significativos no processo educacional, é preciso que
esses aspectos sejam interagentes, uma vez que a construção do conhecimento é um movimento
dinâmico.
As estratégias de avaliação em Arte podem ser as mais variadas e deverão ser selecionadas pelo
professor, dependendo de sua disponibilidade e da infra-estrutura física que a escola oferece.
Listamos abaixo, para efeito de exemplo, algumas estratégias, que devem, preferencialmente,
37
ser utilizadas em conjunto.
• Pasta/portfólio - Cada aluno terá sua pasta individual, onde colocará sua produção e
todo o material que considerar interessante como referência para futuras produções
ou estudos. O professor tem acesso fácil, assim, ao produto do desenvolvimento de suas
aulas.
O portfólio permite, ainda, que o professor tenha um registro constante do processo de
aprendizagem do aluno, pois nele ficam praticamente todos os materiais que lhe proporcionem
interesse e que tenham sido resultado do trabalho em Arte.
• Diário de bordo - Caderno de anotações, gravador ou câmera no qual o aluno registra
acontecimentos, seus pensamentos, seus sentimentos, o que aprendeu, suas facilidades,
dificuldades etc.
No diário de bordo, o professor verificará todo o caminho que o aluno percorreu para
realização de determinadas atividades, seus sentimentos, suas emoções individuais. Isso oferece
respaldo significativo para a aprendizagem e para o professor, que pode ter uma atitude reflexiva
em relação ao próprio trabalho.
• Auto-avaliação - Pode ser oral ou escrita, individual ou em grupo, em que o aluno
relata o que aprendeu, seu comportamento e suas atitudes em relação às aulas de
Arte.
É fundamental, pois o professor poderá verificar se tanto seu trabalho quanto o do aluno
estão se concretizando, fazendo com que interajam no processo de construção e de ampliação do
próprio conhecimento em Arte, bem como lidar com o socioemocional.
• Entrevista - Pode ser feita pelo professor ao longo do ano. Deve ser preferencialmente
gravada, sendo registradas as observações dos alunos durante o período. Através da
entrevista, professor e aluno estarão obtendo informações sobre o andamento do
processo educativo em Arte.
É importante para que o aluno resgate idéias que não foram registradas de outra maneira
ou que se perderam. Potencialmente, propicia que, ao longo do tempo, professor e aluno possam
ter uma visão mais integral dos processos de criação e de construção de conhecimento.
• Aferições conceituais e de termos técnicos - São questionários e testes que, aplicados
de tempos em tempos, contribuem para a avaliação do domínio do vocabulário próprio
de referência técnica e conceitual da Arte.
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O conhecimento e a expressão em Arte supõem o domínio de conceitos e termos técnicos
na área. Para saber Arte, o aluno deve incorporar em seu vocabulário alguns termos específicos,
bem como saber inter-relacioná-los. A aferição desse vocabulário propiciará meios para que ele
possa tanto pensar como fazer e apreciar Arte.
A avaliação formativa deve ser constante no processo educacional. Ao ser escolhida como
o método de avaliação em Arte, deixa-se claro que ela deverá ser utilizada de forma coerente
e estruturada, de modo que se tenha um ensino de Arte comprometido com a construção de
conhecimento e o envolvimento com sentimentos e emoções, com a possibilidade de expressão
individual e coletiva.
Insiste-se que, o mais breve possível, todas as escolas tenham sua sala-ambiente de Arte
(artes audiovisuais, artes visuais, dança, música e teatro), a fim de que o professor possa exercer
todas as atividades do processo educacional, dentro dos padrões básicos exigidos para as escolas
de ensino básico.
Em termos avaliativos, a sala-ambiente proporciona ao professor e ao aluno uma integração
vivenciadora da realidade artística, oferecendo oportunidade de uma aprendizagem consciente e
crítica em relação à arte, pois suas emoções, a sensibilidade, o pensamento, a criatividade estarão
motivando-os à construção de seu conhecimento artístico.
Estabelecer relações com o trabalho de arte produzido por si, por seu grupo e
por outros. Com este critério, pretende-se avaliar se o aluno sabe identificar e argumentar
criticamente sobre seu direito à criação, respeitando os direitos, valores e gostos de outras
pessoas da própria cidade e de outras localidades, conhecendo-os e sabendo interpretá-los.
39
naturais ou fabricados, produzidos em distintas culturas e diferentes épocas.
Conhecer e apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio das próprias emoções,
reflexões e conhecimentos e reconhecer a existência desse processo em jovens e
adultos de distintas culturas. Com este critério, pretende-se avaliar se o aluno conhece,
sabe apreciar e argumentar sobre vários trabalhos, com senso crítico e fundamentos, observando
semelhanças e diferenças entre os modos de interagir e apreciar arte em diferentes grupos culturais.
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Conteúdo Básico Comum (CBC) de
Arte no Ensino Médio
41
A seleção dos conteúdos específicos de artes audiovisuais, artes visuais, dança, música e
teatro dependerá dos conhecimentos trabalhados nos ciclos ou séries anteriores e dos investimentos
de cada escola. Os professores de Arte devem fazer um diagnóstico do grau de conhecimento de
seus alunos e procurar saber o que já foi aprendido, buscando aprimorar e integrar esses saberes,
tendo-os como foco, para a nova aprendizagem, as artes audiovisuais.
A critério das escolas e respectivos professores, sugere-se que os projetos curriculares
se preocupem em ampliar as possibilidades de conhecimento e expressão das formas artísticas
propostas ao longo do ensino fundamental, quando foram trabalhadas artes visuais, dança, música
e teatro com mais especificidade e as integrem com as artes audiovisuais.
Os conteúdos de Arte estão organizados de maneira que possam ser trabalhados no 1º ano,
podendo ser expandidos ao longo do Ensino Médio. Espera-se que, nesta fase, o aluno seja capaz
de propor projetos integrados das várias áreas artísticas e/ou mais específicos, de acordo com seus
desejos e a disponibilidade de tempo, espaço e equipamentos da escola. São eles:
• Revisão dos elementos básicos das expressões artísticas, modos de articulação formal,
técnicas, materiais e procedimentos na criação em arte.
• Revisão dos conceitos de arte como expressão e discurso dos indivíduos.
• Aprofundamento e ampliação dos estudos sobre arte na sociedade, considerando
os artistas, os pensadores da arte, outros profissionais, as produções e suas formas
de documentação, preservação e divulgação em diferentes culturas e momentos
históricos.
Espera-se que o aluno já tenha desenvolvido habilidades e competências básicas do trabalho
em Arte e possa utilizá-las em novas produções individuais e coletivas, demonstrando:
• Interesse e respeito pela própria produção, dos colegas e de outras pessoas.
• Disponibilidade e autonomia para realizar e apreciar produções artísticas, expressando
idéias, valorizando sentimentos e percepções.
• Desenvolvimento de atitudes de autoconfiança e autocrítica nas tomadas de decisões
em relação às produções pessoais e aos posicionamentos em relação a artistas, obras e
meios de divulgação das artes.
• Valorização das diferentes formas de manifestações artísticas como meio de acesso e
compreensão das diversas culturas.
• Identificação e valorização da arte local e nacional, inclusive obras e monumentos do
patrimônio cultural.
• Reconhecimento da importância de freqüentar instituições culturais onde obras
artísticas sejam apresentadas.
• Sensibilidade para reconhecer e criticar manifestações artísticas manipuladoras, que
ferem o reconhecimento da diversidade cultural e a autonomia e ética humanas.
• Atenção ao direito de liberdade de expressão e preservação da própria cultura.
42
específicos de uma determinada área de expressão sejam privilegiados e que sejam utilizados
outros horários curriculares para o desenvolvimento de outras expressões artísticas e a criação de
grupos. Dependendo das condições, podem ser escolhidas as áreas artísticas a serem trabalhadas
na escola. É bom lembrar que é preferível que o aluno tenha um ensino consistente em uma ou
duas áreas de expressão que um ensino deficitário em todas.
Nesse sentido, os tópicos obrigatórios são referenciais para que o professor aborde os
assuntos. Dentre eles, o professor poderá escolher os conteúdos que tem mais condições para
desenvolver aprofundadamente,através dos tópicos complementares,e contribuir significativamente
para a aprendizagem dos alunos em Arte. Como já foi dito, para os conteúdos que não são de
domínio do professor, será preciso um esforço do professor e da escola para conseguir membros
da comunidade que dominem o assunto e possam colaborar no processo de ensino/aprendizagem
dos alunos em Arte, como agentes informadores.
Eixo Temático I
Conhecimento e Expressão em Artes Audiovisuais
O ensino das artes audiovisuais institui-se como um elemento de reestruturação do conheci-
mento humano na atualidade, pois o contato que todos têm hoje com a imagem em movimento, con-
jugada com o som, representa uma mudança significativa na forma de alguém se posicionar na sociedade.
Portanto, o relacionamento que se tem hoje com a denominada cultura audiovisual supera, em
várias situações, outras formas de consumo de produtos culturais; serve de exemplo a hegemonia
cultural que a televisão tem conseguido nos últimos anos, com uma produção e reprodução de
imagens que influem enormemente no comportamento da população em quase todo o mundo e
quase todas as situações sociais – costumes, religião, ética, política etc. A imagem em movimento
tem, assim, um sentido muito forte em nossa vida cotidiana.
A introdução da temática audiovisual na atual proposta curricular para o Ensino Médio
revela-se extremamente oportuna, visto que o nosso século tende ao aprofundamento do
conhecimento e da relação das pessoas com a imagem em movimento, já consolidado e bastante
significativo desde o século XX com o surgimento e/ou desenvolvimento da fotografia, do
cinema, da televisão e o aparecimento de novas tecnologias aplicadas a produtos audiovisuais,
como a imagem digital.
O denominado campo audiovisual, que é ao mesmo tempo o do mundo do espetáculo, é
assim expresso por Guy Debord: “O espetáculo não é um conjunto de imagens mas uma relação
social entre pessoas, mediadas por imagens.”1
43
É, pois, justamente através do entendimento e estudo do espetáculo que poderemos obter
a maior inserção do ensino das artes audiovisuais na escola e onde poderemos possibilitar aos
alunos o entendimento dos modelos de comunicação e informação desenvolvidos na sociedade e
estabelecer o vínculo desses com a recepção e a produção audiovisual.
Estudar e aprender artes audiovisuais constitui um novo parâmetro de inserção cultural,
pois demonstra a preocupação de estabelecer uma aprendizagem que leve em conta uma nova
economia que vem se formando, intermediada em grande parte por novos produtos audiovisuais.
Criar a possibilidade para que a escola possa participar desde o início de uma formação adequada
para esta área suscita para os jovens uma forma diferenciada de relacionamento na sociedade,
pois uma forma forte de discriminação social, hoje, é a exclusão dos meios de comunicação
contemporâneos, seja por não entendê-los, seja por não saber executá-los.
Para executar, é necessário que os alunos aprendam a lidar com o discurso audiovisual, como
uma maneira de se atualizarem frente à crescente demanda por novos conceitos visuais, como o
formato digital, a interação com a Internet, o entendimento da produção e realização fílmica e
televisiva, etc. Pode-se afirmar que o crescimento verificado na atualidade das artes audiovisuais
representa uma forma diferenciada dentro do ensino, que possibilitará ao aluno entender e se
expressar em várias mídias e estabelecer uma conexão contemporânea com a sociedade.
O produto audiovisual como articulador pedagógico nas escolas está, atualmente, na
maioria das vezes, apenas relacionado com a mera apresentação ilustrativa de outras disciplinas
dentro da sala de aula. Seu uso ainda não é aplicado como expressão artística própria, como parte
de um estudo exclusivo e de uma produção autônoma e independente.
Entender os mecanismos da expressão audiovisual nos remete ao desenvolvimento de
habilidades, competências e atitudes que estão inseridas nos PCN, ligadas aos processos de
investigação, compreensão e contextualização histórico-social. Nesse sentido, o ensino das artes
audiovisuais nas escolas passará a ter um papel integrador e coletivo, que possibilitará a interação
com outras formas de expressão artística, podendo mesmo tornar-se um núcleo aglutinador de
várias produções, junto com o teatro, dança e música, por exemplo.
É, portanto, plenamente plausível propor um programa educacional com o enfoque
no aprendizado do discurso audiovisual, como meio de expressão artística de comunicação e
informação, seja como conhecimento formador / problematizador sobre a realidade vivenciada
pelo aluno seja como gerador de possibilidades de inserção social através do domínio de novos
meios de expressão.
Isto se dá, principalmente, porque muitos produtos audiovisuais introduzem novas
abordagens de entendimento para o aluno, como indica Jacques Aumont:
44
“A dimensão imagética, tem por função primeira garantir, reforçar, reafirmar e explicitar
nossa relação com o mundo visual: ela desempenha o papel de descoberta do visual 2 ".
Desse modo, a imagem audiovisual, enquanto conhecimento, tem sua relação com o mundo
baseado, substancialmente, nas dimensões visuais da realidade social, isto é, na representação e na
expressão de objetos materiais perceptíveis pertencentes e reconhecidos no universo humano
e natural. Ou seja, o estudo e a realização desta área poderá proporcionar ao estudante um
redimensionamento de sua concepção de mundo, introduzindo uma nova capacidade de leitura
e aproximando-o, sobretudo, de vários produtos artísticos diferenciados.
A cultura audiovisual revela-se hoje como interdisciplinar e integradora que, como
expressão artística, busca referências na arquitetura, na história, na antropologia, nas artes visuais e
mesmo nas ciências exatas e biológicas.
A educação para a expressão audiovisual se apresenta como uma rica e ampla possibilidade
de desenvolvimento das potencialidades criativas dos jovens, contribuindo fortemente para seu
posicionamento na sociedade atual. Através da inclusão audiovisual, o jovem poderá encontrar sua
forma de relacionamento com um mundo cada vez mais globalizado e interativo.
Objetivos
45
Estratégias – Exemplos
46
Eixo Temático II
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais
Nos dias de hoje, a imagem visual tem uma inserção cada vez maior na vida das pessoas.
Imagens nos são apresentadas e reapresentadas a todo momento, num misto de criação e recriação.
Nesse contexto, é importante desenvolver-se a competência de saber ver e analisar imagens, para
que se possa, ao produzir uma imagem, fazer com que ela tenha significação tanto para o autor
quanto para quem vai vê-la. Nesse sentido, é preciso conhecer a produção artística visual da
comunidade, dando-lhe o devido valor.
Os modos de produção e de conhecimento de imagens são bastante diversificados. Entre
os meios eletrônicos e os tradicionais, há uma variedade bastante grande de possibilidades a serem
exploradas e usadas. Construir conhecimentos que ajudem as escolhas dentre essas possibilidades
é extremamente importante para a inserção do aluno no contexto contemporâneo de produção e
fruição visual. Isso só pode acontecer se for trabalhado, com o aluno, o pensamento crítico aliado
ao pensamento artístico.
Também é essencial o conhecimento dos diversos instrumentos de produção artística,
ficando bem claro que esse conhecimento não deve ser um fim em si mesmo, mas um meio
para que se consiga ver, significar e produzir arte. As artes visuais, além das formas tradicionais
— pintura, escultura, desenho, gravura, objetos, cerâmica, cestaria, entalhe etc. —, incluem outras
modalidades que resultam dos avanços tecnológicos e transformações estéticas do século XX:
fotografia, artes gráficas, cinema, televisão, vídeo, computação, performance, holografia, design,
arte em computador. Neste início de século XXI, o que se apresenta é a possibilidade de
aprofundamento no saber de cada uma dessas modalidades artísticas e de redimensionamento das
relações possíveis com elas. Cada uma dessas modalidades artísticas tem a sua particularidade e
é utilizada em várias possibilidades de combinações, por intermédio das quais os alunos podem
expressar-se e comunicar-se entre si e com outras pessoas de diferentes maneiras.
No mundo contemporâneo as expressões visuais ampliam-se, fazendo novas combinações
e criando novas modalidades. A multimídia, a performance, o videoclipe e o museu virtual são
alguns exemplos em que a imagem integra-se ao texto, som e espaço.
A educação em artes visuais requer entendimento sobre os conteúdos, materiais e técnicas
com os quais se esteja trabalhando, assim como a compreensão desses em diversos momentos da
história da arte, inclusive a arte contemporânea. Para tanto, a escola deve colaborar para que os
alunos passem por um conjunto amplo de experiências de aprender e criar, articulando percepção,
imaginação, sensibilidade, conhecimento e produção artística pessoal e coletiva.
O desenvolvimento do aluno nas expressões visuais requer, então, aprendizagem de técnicas,
47
procedimentos, informações sobre história da arte, artistas e sobre as relações culturais e sociais
envolvidas na experiência de fazer e apreciar arte. Sobre tais aprendizagens, o jovem construirá
suas próprias representações ou idéias, que transformará ao longo do desenvolvimento, à medida
que avança no processo educacional.
Em artes visuais, a escola não pode separar as experiências do cotidiano do aprender
individual e coletivo. Entende-se o estudante na escola como um produtor de cultura. A escola
deve incorporar o universo jovem, trabalhando seus valores estéticos, escolhas artísticas e padrões
visuais. Se, por um lado, não se pode imaginar uma escola que mantenha propostas educativas em
que o universo cultural do aluno fique fora da sala de aula, por outro, não se pode permitir uma
escola que não proporcione ao aluno o acesso às formas mais complexas de arte.
A escola também deve ter propostas de orientação para jovens, que ampliem seu repertório
estético e os ajudem a posicionar-se criticamente sobre questões da vida artística e social do
cidadão.
Objetivos
• Expressar, representar idéias, emoções, sensações por meio da articulação de poéticas
pessoais, desenvolvendo trabalhos individuais e coletivos.
• Construir, expressar e comunicar-se em artes visuais, articulando a percepção, a
imaginação, a memória, a sensibilidade e a reflexão, observando o próprio percurso de
criação e suas conexões com o de outros.
• Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedade diversas técnicas de arte,
com procedimentos de pesquisa, experimentação e discurso próprios.
• Desenvolver uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal,
relacionando a própria produção com a de outros, valorizando e respeitando a
diversidade estética, artística e de gênero.
• Conhecer, relacionar, apreciar objetos, imagens, concepções artísticas e estéticas — na
sua dimensão material e de significação —, criados por produtores de distintos grupos
étnicos em diferentes tempos e espaços físicos e virtuais, observando a conexão entre
essas produções e a experiência artística pessoal e cultural do aluno.
• Freqüentar e saber utilizar as fontes de documentação de arte, valorizando os modos
de preservação, conservação e restauração dos acervos das imagens e objetos presentes
em variados meios culturais, físicos e virtuais, museus, praças, galerias, ateliês de artistas,
centros de cultura, oficinas populares, feiras, mercados.
48
Estratégias - Exemplos
49
Eixo Temático III
Conhecimento e Expressão em Dança
Os jovens, no Ensino Médio, voltam-se para as ações corporais com mais intencionalidade.
Seus movimentos, nesta faixa de idade, buscam relações com o mundo e a preservação de seu
modo de existir. Seus movimentos, agora com maior domínio do espaço, mas ainda na ânsia de
novas conquistas, por vezes são bruscos ou exagerados.
Na maioria das vezes, a dança na escola não se apresenta relacionada ao conhecimento, mas
sim a festas e comemorações, ou à imitação de modelos televisivos. Freqüentemente ignoram-se os
conteúdos socioafetivos e culturais presentes tanto nos corpos como na escolha de movimentos,
coreografias e/ou repertórios, eximindo os professores de qualquer intervenção para que a dança
possa ser dançada, vista e compreendida de maneira crítica e construtiva.
Estudos sociológicos e antropológicos em relação à construção do corpo em sociedade
comprovam que, por diversas razões, muitos não possuem o movimento nato ou a dança no
sangue, como se alega. Na sociedade contemporânea, não se pode tampouco ignorar a presença
da dança virtual, que se relaciona com os corpos físicos de maneira totalmente distinta da dos
antepassados. Assim, não se tem, necessariamente, um corpo que se movimenta no tempo e no
espaço sempre que se dança.
É essencial que o professor ouça o que seus alunos têm a dizer sobre seus próprios corpos,
sobre o que dançam e o que gostariam de dançar, buscando escolher conteúdos e procedimentos
mais complexos e problematizadores que o que está à disposição na mídia de massa.
Dessa forma, a escola pode desempenhar papel importante na educação dos corpos e do
processo interpretativo e criativo de dança, pois dará aos alunos subsídios para melhor compreender,
desvelar, desconstruir, revelar e, se for o caso, transformar as relações que se estabelecem entre
corpo, dança e sociedade. Essa função da escola torna-se ainda mais relevante, pois os alunos
do Ensino Médio tomam, mais claramente, consciência de seus corpos e das diversas histórias,
emoções, sonhos e projetos de vida que neles estão presentes.
Encarregada não de reproduzir, mas de mediar e de construir conhecimento em dança e
por meio da dança com seus alunos, a escola pode proporcionar parâmetros para a apropriação
crítica, consciente e transformadora dos seus conteúdos específicos. Com isso, poderá trabalhá-la
como forma de conhecimento e elemento essencial para a educação do ser social que vive em
uma cultura plural e multifacetada como a nossa.
A escola tem a possibilidade de fornecer subsídios práticos e teóricos para que as danças,
que são criadas e aprendidas, possam contribuir na formação de indivíduos mais conscientes
de seu papel social e cultural. É importante que se possa mudar o conceito de dança entre a
50
maioria dos jovens, que pode estar estereotipado em virtude das relações com a mídia, em que a
coreografia pronta para cada estilo musical é constante.
Para tanto, há necessidade de orientações didáticas que estejam comprometidas com a
realidade sociocultural brasileira e com valores éticos e morais que permitam a construção de
um cidadania plena e satisfatória. A pura reprodução/ensaio de danças folclóricas na escola, por
exemplo, pode ser tão alienante e opressora quanto repertórios do balé clássico, ensinados mecânica
e repetidamente. Do mesmo modo, a dança chamada criativa ou educativa pode, dependendo
de como for ensinada, isolar os alunos do mundo e da realidade sociopolítica e cultural que os
cerca.
É importante que o corpo não seja tratado como instrumento ou veículo da dança. O
corpo é conhecimento, emoção, comunicação, expressão. Ou seja, o corpo somos nós e nós somos
o nosso corpo. Portanto, o corpo é a nossa dança, e a dança é o nosso corpo. Graças à imensa
variedade de corpos existentes em nossa sociedade, serão dados temperos diferentes às danças
criadas quer pelo grupo classe, quer pelo professor ou pela sociedade (no caso dos repertórios
das culturas). É esta uma das grandes riquezas e contribuições da dança no processo educacional:
a possibilidade de conhecer, reconhecer, articular e imaginar a dança em diferentes corpos, e,
portanto, com diferentes maneiras de viver em sociedade.
A dança inserida no contexto educacional deve propiciar o desenvolvimento da consciência
corporal dos indivíduos e, ao trabalhar o corpo, estar se apropriando de um espaço em que a
história de cada um está registrada, possibilitando reativar a memória coletiva e, conseqüentemente,
valorizar os aspectos fundamentais de sua cultura.
Objetivos
51
Estratégias - Exemplos
3. Elementos da dança
• Estudo das relações de espaço, tempo, ritmo, movimento, planos e peso dos gestos na
dança.
• Continuidade da elaboração de glossário com os termos técnicos básicos de dança.
4. Expressão em dança
• Criação de movimentos/danças corporais individuais e/ou coletivas, de acordo com
as escolhas pessoais ou de grupo, respeitando e compreendendo seus limites, possibili-
dades físicas, emocionais e intelectuais.
• Interpretação de coreografias de criação individual, coletiva ou de outros coreógra-
fos.
• Documentação dos próprios trabalhos de dança e dos elaborados por diferentes dan-
çarinos e coreógrafos.
• Produções em dança, integradas com música e teatro.
Eixo Temático IV
Conhecimento e Expressão em Música
Os conteúdos aqui apresentados para o ensino de música foram selecionados de acordo
a servirem de diretrizes gerais para o Ensino Médio. Por isso, devemos nos ater em relação ao
seu aprofundamento em relação ao trabalho realizado no Ensino Fundamental, bem como sua
adequação a cada grupo de trabalho. Muitas vezes, as escolas de Ensino Médio recebem seus
alunos de outras escolas onde não havia ensino de arte e, menos ainda, o ensino de música. Dessa
maneira, pensamos na possibilidade da retomada de alguns conteúdos básicos para suprir essa
deficiência e colocar esses alunos mais próximos daqueles que já vivenciaram o processo criativo
em música.
No Ensino Médio, a metodologia de trabalho para a expressão musical deverá ser direcionada
52
para a realização de processos criativos que resultem em produções mais elaboradas, finalizadas
e apresentadas para os colegas ou publicamente, mostrando o entendimento do aluno ou grupo
sobre o discurso musical. Esse discurso deverá ser analisado e avaliado pelo grupo e pelo professor
de Arte ou receber as observações do público, quando for o caso. Assim, o ensino de música estará
cumprindo as funções de expressão e comunicação, tornando públicos os resultados, bem como as
possíveis descobertas e inovações que o aluno ou o grupo produziu ao longo do processo criativo.
É de grande importância a apresentação desses resultados para que os alunos conheçam todo o
caminho que percorre a produção do conhecimento musical, desde a concepção à apresentação
de uma obra. Além disso, queremos ressaltar o aspecto altamente positivo dessas apresentações
criteriosas, para elevar a auto-estima dos alunos e professores, como também o reconhecimento
da escola pela comunidade, quando essas apresentações extrapolam os muros e limites da escola,
tornando pública a arte dos jovens.
Outro aspecto que devemos observar é a capacidade de interação com outras áreas de
conhecimento que a música apresenta. A opção de um trabalho integrado em artes audiovisuais,
no Ensino Médio, é um forte exemplo dessa capacidade. Os alunos, ao produzirem qualquer
trabalho audiovisual, poderão usar seus conhecimentos em música e produzir trilhas sonoras
originais ou selecionadas de músicas já existentes, como suporte e diálogo entre imagens e sons.
Esta é a forma mais comum de interação, que poderá ser também feita com o teatro e a dança.
É importante destacar que a formação de grupos musicais, vocais ou instrumentais também
é uma opção importante para os alunos do Ensino Médio. Observamos, entre os jovens, um
crescente interesse pela música, e a escola deverá se voltar para este despertar musical dos jovens,
oferecendo em seu currículo um ensino de música que contemple a criação, a apreciação e a
interpretação. Oferecer também a oportunidade de lidar com a música por meio de instrumentos
tradicionais, com a voz cantada e falada, e com os recursos eletrônicos, ampliando assim o universo
cultural de seus alunos.
Objetivos
• Oferecer aos jovens a oportunidade de lidar com a música em seus aspectos rítmicos,
melódicos, harmônicos, formais e expressivos, através da execução de instrumentos
tradicionais, da voz e de meios eletrônicos e eletroacústicos, em interação com
atividades de criação de audiovisuais.
• Propiciar a audição ativa de diferentes gêneros musicais, de diferentes épocas e estilos,
valorizando as criações musicais tradicionais e atuais (locais, regionais, nacionais e
53
internacionais), ampliando o conhecimento musical dos jovens, para que possam
apropriar-se da música como bem cultural significativo para sua formação e fruição.
• Inserir o ensino da música como área artística no currículo das escolas de Ensino
Médio, levando-se em conta o contexto cultural de cada uma das regiões onde for
implantado.
• Criar grupos musicais instrumentais, vocais e/ou utilização de meios eletrônicos,
para execução de músicas especialmente criadas e/ou arranjadas pelos alunos e/ou
professores.
• Criar trilhas sonoras para diferentes manifestações de dança, teatro e audiovisual.
Estratégias - Exemplos
1- Percepção sonora e sensibilidade estética
• Pesquisas de sons em diferentes meios eletrônicos, seus registros e utilizações.
• Execução de instrumentos musicais tradicionais e utilização da voz em músicas
tradicionais e/ou criadas pelo grupo.
3- Fundamentos da música
• Percepção auditiva dos encadeamentos harmônicos em peças musicais.
• Apresentação de acompanhamentos harmônicos (cifras) para melodias em
instrumentos musicais.
• Percepção e elaboração de melodias em diferentes tonalidades.
• Execução de ritmos tradicionais diversos e criados pelo grupo.
• Percepção e estudo de formas musicais tradicionais e da atualidade.
• Continuidade de elaboração de glossário com os termos técnicos básicos da música.
54
4- Expressão musical
• Experimentação de possibilidades de sons corporais e vocais, e sua organização no
processo criativo.
• Exercícios de criação e análise de músicas.
• Criação de sons, individualmente e em grupo, de acordo com escolhas pessoais e
grupais, respeitando e compreendendo seus limites, possibilidades físicas, emocionais
e intelectuais.
• Improvisação de musical, explorando as capacidades do corpo, de materiais sonoros, da
voz e de instrumentos musicais.
• Trabalho com músicas de diversos ritmos e criação de movimentos corporais.
• Musicalização de texto literário, de peças teatrais, de dança e/ou audiovisuais.
• Execução de instrumentos musicais tradicionais ou eletrônicos.
• Atividades de expressão vocal.
• Interpretação musical.
• Interpretação de músicas com instrumentos musicais tradicionais e/ou criados pelo
grupo, tais como, percussão, corda, sopro, incluindo também a voz, teclado e meios
eletrônicos, fazendo uso de técnicas de execução instrumentais e vocais básicas.
• Formação de grupos e conjuntos musicais diversos.
Eixo Temático V
Conhecimento e Expressão em Teatro
Dentre as áreas artísticas que compõem o currículo do Ensino Médio, como a música,
a dança, as artes visuais e as artes audiovisuais, o teatro pode ser considerado separadamente ou
articulado com outras expressões artísticas e áreas de conhecimento.
Na introdução dos PCN para o Ensino Médio, já podemos notar o enfoque dado em
um trabalho integrado em arte e a importância do coletivo na produção artística. A expressão
dramática poderá ser um dos núcleos das atividades integradoras, em que música, dança, textos e
expressão visual constituem a poética de encenação a partir do resultado dessas atividades. Assim,
o teatro tem, inerentes à sua expressão, os elementos essenciais para uma produção coletiva, e é
por excelência a expressão artística capaz de promover o entendimento de cidadania participativa
e do trabalho coletivo.
Depois de ter vivenciado no Ensino Fundamental jogos dramáticos, dramatizações e
encenações de textos existentes ou criados pelos alunos, os jovens, neste período de sua formação,
deverão se concentrar em uma produção teatral em que imagens, movimentos, textos, sons,
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luz, cenários e outros elementos se articulam em um discurso completo. Dessa forma, estarão
vivenciando uma produção mais elaborada, finalizada e que poderá ser apresentada para os colegas
ou publicamente. É de grande importância a apresentação desses resultados, para que os alunos
conheçam todo o caminho que percorre uma produção teatral, desde a concepção à apresentação
de uma obra em público, por mais simples que seja. Queremos ressaltar o aspecto altamente
positivo dessas apresentações criteriosas, para elevar a auto-estima dos alunos e professores, como
também o reconhecimento da escola pela comunidade, quando essas apresentações extrapolam os
muros e limites da escola.
Nesse período de aprendizado, é importante que os professores estejam atentos para a
constituição de grupos de teatro e ajudem seus alunos nesta tarefa, criando na escola grupos de
teatro amador. Para isso, o professor deverá propiciar aos alunos, quando possível, visita a grupos
já estabelecidos na cidade, para que conheçam o processo criativo desses grupos e os seus ensaios.
A fruição de peças teatrais ao vivo ou por meio de vídeos é também importante para que os
alunos possam analisar e compreender o discurso teatral profissional.
Objetivos
Estratégias – Exemplo
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• Estudo das modalidades e funções do teatro.
• Apreciação e crítica de peças teatrais representadas ao vivo ou por meio de vídeos,
DVD e TV.
• Caracterização dos períodos relevantes na história do teatro, os estilos e épocas.
• Pesquisas das diferentes tradições dramáticas populares e a presença dessa tradição na
produção contemporânea.
• Visita a escolas e grupos de teatro para contato com o espaço teatral profissional.
• Conhecimento da dramaturgia tradicional e contemporânea.
3- Elementos do teatro.
• Improvisar e atuar nas situações da dramaturgia, explorando as capacidades do corpo
e da voz.
• Construção de personagens e elementos inerentes à cena teatral: de acordo com o
roteiro ou texto teatral.
4- Expressão teatral.
• Exercícios de criação e análise de diferentes personagens e ações dramáticas, de acordo
com a proposta de encenação.
• Construção de cenas para a composição do discurso teatral.
5- Interpretação teatral.
• Análise de textos e personagens, sua expressão corporal e verbal, características físicas
e psicológicas.
• Leituras dramáticas e interpretação teatral.
• Improvisação de personagens interagindo com outros, de acordo com a proposta
apresentada para encenação.
• Ocupação do espaço e a significação dos objetos cênicos, cenários, vestimentas, sons
e imagens.
• Criação de grupos teatrais amadores para apresentações.
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Conteúdo Básico Comum (CBC) para
o 1º Ano
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Eixo Temático I
Conhecimento e Expressão em Artes Audiovisuais
Tema 1: Percepção Audiovisual e Sensibilidade Estética: Apreciação e Análise de
Imagens e Sons em Produtos Audiovisuais
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
59
Tema 3: Elementos Formais da Obra de Artes Audiovisuais
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
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Eixo Temático II
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais
Tema 5: Percepção Visual e Sensibilidade Estética: Apreciação e Análise de Imagens
e Objetos Artísticos
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
5.1.1. Estabelecer relações entre análise estético-for-
mal, contextualização, pensamento artístico e identi-
dade pessoal.
61
Tema 7: Expressão e Elementos Formais da Obra de Artes Visuais
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
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Eixo Temático IV
Conhecimento e Expressão em Música
Tema 9: Percepção Sonora e Sensibilidade Estética: Os Sons em Fontes Sonoras
diversas e Contextualização da Música na História da Humanidade
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
63
Eixo Temático V
Conhecimento e Expressão em Teatro
Tema 11: Percepção Dramática e Sensibilidade Estética: Análise de Produções
de Teatro na Atualidade
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
12.1. Abrangência do teatro em 12.1.1. Ser capaz de apreciar diferentes gêneros tea-
diferentes períodos na história trais ao vivo ou em vídeo, DVD ou TV.
64
Conteúdos Complementares de Arte
do Ensino Médio
65
Eixo Temático I
Conhecimento e Expressão em Artes Audiovisuais
Tema 13: Apreciação e Análise de Imagens e Sons em Produtos Audiovisuais em
Minas Gerais
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
14.1. Estudo de diferentes pro- 14.1.1. Saber relacionar e analisar diferentes processos
dutos audiovisuais das artes audiovisuais no contexto contemporâneo.
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
66
Tema 16: Elaboração e Produção de Obras Audiovisuais
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
16.1.1. Saber expressar-se e construir um produto au-
16.1. Elaboração de obras de diovisual.
Artes Audiovisuais 16.1.2. Ser capaz de organizar um processo de produ-
ção audiovisual.
Eixo Temático II
Conhecimento e Expressão em Artes Visuais
Tema 17: Apreciação e Análise de Imagens e Objetos Artísticos Contemporâneos
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
67
Tema 19: Relações entre os Elementos Formais da Obra de Artes Visuais
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
19.1. A cor, a forma e a compo-
19.1.1. Identificar a relação entre cor, forma e compo-
sição nas obras de arte locais e
sição nas obras de arte locais e regionais.
regionais
19.2. Elaboração de obras bidi- 19.2.1. Saber expressar-se através de obras artísticas
mensionais bidimensionais.
19.3. Elaboração de obras tridi- 19.3.1. Saber expressar-se através de obras artísticas
mensionais tridimensionais.
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
20.1. Análise e crítica de obras 20.1.1. Estabelecer relações entre dança, sua contex-
de dança contemporânea pro- tualização, pensamento artístico e identidade cultural
duzidas em Minas Gerais mineira.
68
20.3.1. Identificar e elaborar danças em que a seqüên-
20.3. Planos e peso dos gestos
cia gestual e de movimentos esteja estruturada.
Eixo Temático IV
Conhecimento e Expressão em Música
Tema 21: Os Sons em Fontes Sonoras Diversas e Contextualização da Música na
História da Humanidade
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
21.1. Análise e crítica de obras 21.1.1. Estabelecer relações entre música, sua contex-
musicais da atualidade produzi- tualização, pensamento artístico e identidade cultural
das em Minas Gerais mineira.
69
Tema 22: Fundamentos da Expressão Musical
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
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Eixo Temático V
Conhecimento e Expressão em Teatro
Tema 23: Análise de Produções de Teatro na Atualidade em Minas Gerais
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
23.1. Análise e crítica de obras 23.1.1. Estabelecer relações entre teatro, sua contex-
de teatro produzidos em Minas tualização, pensamento artístico e identidade cultural
Gerais mineira.
DETALHAMENTO DAS
TÓPICOS / HABILIDADES
HABILIDADES
24.1.1. Conhecer as relações sócio-culturais mais sig-
nificativas do teatro ao longo da história.
24.2. Narrativas e ação dramá- 24.2.1. Identificar ação dramática em obras artísticas,
tica em suas diferentes modalidades de expressão.
71
24.3. Espaço, tempo, ritmo e 24.3.1. Identificar a relação entre espaço, tempo, rit-
movimento mo, voz e movimento nas peças teatrais e cênicas con-
temporâneas locais e regionais.
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Bibliografia
ARTES VISUAIS
_________. (org). Inquietações e mudanças no ensino de arte. São Paulo: Cortez, 2002.Coleção Circuito
Atelier. Belo Horizonte; c/Arte.
DOMINGUES, Diana (org.). Arte no século XXI: a humanização das tecnologias. São Paulo: UNESP,
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PEREIRA, Sônia Gomes. Arte Brasileira do século XIX. Belo Horizonte: C/ARTE, 2008.
PIMENTEL, Lúcia Gouvêa (org.). Som, gesto, forma e cor: dimensões da Arte e seu ensino. Belo Horizonte:
C/ARTE, 1995.
DANÇA
MÚSICA
CARPEAUX, Otto Maria. O Livro de Ouro da História da Música. Rio de Janeiro: Ediouro, 2001.
LACERDA, Osvaldo. Teoria Elementar da Música. São Paulo: Ricordi Brasileira, 1966.
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WISNIK, José Miguel. O som e o sentido. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
TEATRO
MACHADO, Maria Clara e ROSMAN, Maria. 100 jogos dramáticos. Rio de Janeiro: Industriais de Artes Gráficas
Atlan, 1971.
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ARTES AUDIOVISUAIS
BELLONI, Maria Luíza. O que é Mídia Educação. São Paulo: Autores Associados, 2001.
COMPARATO, Doc. Roteiro. Arte e técnica de escrever para cinema e televisão. Rio de Janeiro: Nórdica,
1994.
NAPOLITAND, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
XAVIER, Ismail. O olhar e a cena. São Paulo: Cosac & Naify / Cinemateca Brasileira, 2003.
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