Ciclo de Krebs
Ciclo de Krebs
Ciclo de Krebs
Biologia
Departamento: Bioquímica
• O ciclo de Krebs, tricarboxílico ou do
ácido cítrico, corresponde à uma série de
reações químicas que ocorrem na vida da
célula e seu metabolismo. Descoberto por
Sir Hans Adolf Krebs (1900-1981).
• O ciclo é executado na mitocôndria dos
eucariotes e no citoplasma dos
procariotes. Trata-se de uma parte do
metabolismo dos organismos aeróbicos
(utilizando oxigênio da respiração celular);
organismos anaeróbicos utilizam outro
mecanismo, como a glicólise = outro
processo de fermentação independente
do oxigênio.
• O ciclo de Krebs é uma rota anfibólica,
catabólica e anabólica , com a finalidade
de oxidar a acetil-CoA (acetil coenzima A),
que se obtém da degradação de
carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos
a duas moléculas de CO2.
• Este ciclo inicia-se quando o piruvato que
é sintetizado durante a glicólise é
transformado em acetil CoA (coenzima A)
por acção da enzima piruvato
desidrogenase
• Este composto vai reagir com o
oxaloacetato que é um produto do ciclo
anterior formando-se citrato. O citrato vai
dar origem a um composto de cinco
carbonos, o alfa-cetoglutarato com
libertação de NADH, e de CO2.
• O alfa-cetoglutarato vai dar origem a
outros compostos de quatro carbonos com
formação de GTP, FADH2 e NADH e
oxaloacetato. Após o ciclo de krebs ocorre
outro processo denominado fosforilação
oxidativa.
Via metabólica do Ciclo de Krebs
• Dois carbonos são oxidados, tornando-se
CO2, e a energia dessas reações é
armazenada em GTP, NADH e FADH2.
NADH e FADH2 são coenzimas
(moléculas que ativam ou intensificam
enzimas) que armazenam energia e são
utilizadas na fosforilação oxidativa.
Função anabólica do Ciclo de
Krebs
• Os compostos intermediários do ciclo de Otilia podem
ser utilizados como precursores em vias biossintéticas:
oxaloacetato e a-cetoglutarato vão formar
respectivamente aspartato e glutamato. A eventual
retirada desses intermediários pode ser compensada por
reações que permitem restabelecer o seu nível. Entre
essas reações, que são chamadas de anapleróticas por
serem reações de preenchimento, a mais importante é a
que leva à formação de oxaloacetato a partir do piruvato
e que é catalisada pela piruvato carboxilase. O
oxaloacetato além de ser um intermediário do ciclo de
Krebs, participa também da neoglicogênese. A
degradação de vários aminoácidos também produz
intermediários do ciclo de Krebs, funcionando como
reações anapleróticas adicionais.
O ciclo de Krebs e a respiração
• A influência do ciclo de Krebs no processo da
respiração celular começa com a glicólise,
processo ocorrido no citoplasma de uma célula,
onde a glicose, obtida através dos alimentos
ingeridos, passa por uma série de dez reações
químicas que culminam na formação de duas
moléculas de ácido pirúvico. É a partir desse
ponto que começa a participação do ciclo de
Krebs na respiração propriamente dita.
• O ciclo de Krebs ocorre dentro da mitocôndria,
logo as moléculas de ácido pirúvico têm que
entrar nela. Esse processo só ocorre quando há
moléculas de oxigênio suficientes para cada
molécula de glicose, se há, na entrada do ácido
pirúvico na mitocôndria faz com que o oxigênio
reaja com o ácido formando gás carbônico e
libera os elétrons dos átomos de hidrogênio
presentes na fórmula da glicose.Esses elétrons
são transportados pelo NADH e o FADH, duas
moléculas transportadoras.
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