Classe de Catecúmenos
Classe de Catecúmenos
Classe de Catecúmenos
Curso de Catecúmenos
Introdução
Índice
1. A Escritura Sagrada
2. O Ser e Atributos de Deus
3. As Obras de Deus
4. Jesus Cristo
5. O Espírito Santo
6. O Homem
7. O Pecado
8. A Predestinação
9. O Plano da Salvação
10. A Certeza da Salvação
11. Os Dons do Espírito Santo
12. A Igreja de Cristo
13. O Batismo Cristão
14. A Ceia do Senhor
15. A Oração
16. A Vida Depois desta Vida
17. A Mordomia Cristã
18. Resumo Histórico da IPB
Apêndices
1 º apêndice: Os Dez Mandamentos
2o apêndice: O Credo Apostólico
3o apêndice: Os Cinco Pontos do Calvinismo
4o apêndice: Cremos e Confessamos
5o apêndice: Perguntas da Profissão de Fé
A Escritura Sagrada
Texto Bíblico
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a
correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2 Tm 3:16-17
Necessitamos ter convicção sobre qual fundamento estamos crendo. Nossa fonte de
conhecimento é a Palavra de Deus. Através dela o Senhor se dá a conhecer de um modo
especial. Ela é o nosso objeto de estudo para conhecermos verdadeiramente quem é o
nosso Deus, e qual a Sua vontade para todo ser humano. Para isso é necessário
sabermos o que é a Bíblia. É indispensável termos convicção do que estaremos
aprendendo. Provavelmente você ouvirá argumentos do tipo “ah! papel aceita qualquer
coisa!”, ou, “porquê a Bíblia é sua única regra de fé?” O apóstolo Pedro nos ordena
“santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para
responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1 Pe 3:15).
Começaremos a nossa jornada de estudos analisando primeiramente o que é a Bíblia.
Lorraine Boettner nos adverte, dizendo que “a resposta que dermos à pergunta ‘o que é
Cristianismo’? dependerá amplamente do conceito que sustentarmos da Escritura”. Se
aceitarmos que a Bíblia é um mero livro de religião, sem inspiração, insuficiente, cheio
de erros, e impossível de ser entendido, então, ele não nos servirá para nada, a nossa fé
será vazia de significado tornando o nosso Cristianismo uma religião confusa!
Estaremos baseando a nossa convicção a respeito da Bíblia sobre cinco declarações que
caracterizam a Bíblia como sendo a Palavra de Deus.
1. A Bíblia é nossa única fonte e regra de fé e prática.
2. A Bíblia é plenamente inspirada pelo Espírito Santo.
3. A Bíblia é clara em suas declarações sobre salvação e santificação;
4. A Bíblia é inerrante em todas as suas afirmações.
5. A Bíblia é suficiente para nos ensinar tudo em matéria de fé.
Esta decisão da Igreja Católica Romana implicou que ao adotar a Vulgata Latina como
texto padrão oficial, ela endossou todos os livros apócrifos que esta tradução continha.
A Vulgata Latina é uma tradução latina da Bíblia feita em 382-383 d.C. a partir da
Septuaginta e não do texto hebraico original. O seu tradutor foi Sofrônio Eusébio
Jerônimo (340-420 d.C.) que desde aquela época questionava o acréscimo na nova
tradução de livros que não faziam parte do texto hebraico. Em outras palavras a Vulgata
Latina é uma tradução de outra tradução.
A nossa convicção como herdeiros da Reforma encontra-se expressa na Confissão de Fé
de Westminster da seguinte forma:
Os livros comumente chamados apócrifos, não sendo de inspiração divina, não fazem
parte do cânon da Escritura; e, portanto, não são de nenhuma autoridade na Igreja de
Deus, nem de modo algum podem ser aprovados nem utilizados senão como escritos
humanos.
Livros recomendados
1. Norman Geisler & William Nix, Introdução Bíblica (São Paulo, Editora Vida).
2. Philip W. Comfort, ed., A Origem da Bíblia (Rio de Janeiro, CPAD).
3. Bruce Bickel, ed., Sola Scriptura (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
4. Paulo Anglada, Sola Scriptura: A Doutrina Reformada das Escrituras (São Paulo,
Editora Os Puritanos).
5. Joseph Angus, História, Doutrina e Interpretação da Bíblia (São Paulo, Editora
Hagnus).
6. Laird Harris, Inspiração e Canonicidade da Bíblia (São Paulo, Editora Cultura
Cristã).
7. R.C. Sproul, O Conhecimento das Escrituras (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
8. Peter Jensen, A revelação de Deus (Editora Cultura Cristã).
Texto Bíblico
Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa;
e ele descerá sobre nós como a chuva serôdia que rega a terra. Os 6:3
A Trindade
Há um só Deus que existe em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Todos os três são co-iguais em tudo.
Trindade econômica.
Não são três deuses.
Não há subordinação das outras suas pessoas em relação ao Pai.
Os atributos de Deus
Os atributos incomunicáveis de Deus. Estes são aqueles atributos que Deus não
transmitiu a sua criação. São prerrogativa dEle somente. A eternidade, a infinitude, a
independência, a imutabilidade, perfeição.
Deus é eterno. Significa que Ele não tem começo nem fim.
Deus é infinito.
Deus é independente. Deus não precisa de ninguém. Nós em tudo carecemos dEle.
Deus é imutável. Deus não cresce, nem diminui. Não se fortalece, nem enfraquece. Não
aprende, nem de nada se esquece. O seu eterno decreto, não muda.
Deus é perfeito. Em todos os seus atributos e suas obras não há erros, nem defeitos.
Livros recomendados
1. Heber Carlos de Campos, O Ser de Deus e Seus Atributos (São Paulo, Editora
Cultura Cristã).
2. J.I. Packer, O Conhecimento de Deus (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
3. Gerald Bray, A doutrina de Deus (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
As Obras de Deus
Texto Bíblico
O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Senhor do céu e da terra, não
habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como
se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo
mais. At 17:24-25
O decreto de Deus
Deus soberanamente determinou tudo o que o iria fazer e acontecer antes da fundação
do mundo.
A Criação de Deus
Deus criou todas as coisas a partir do nada, pelo poder de Sua Palavra (Gn 1-2; Hb
11:3).
A providência de Deus
A providência de Deus é o seu soberano controle sobre todas as coisas. Ele preserva,
sustenta, governa, dirige, e faz com que todas as coisas cooperem para o bem de seus
escolhido, e para a sua glória (Gn 50:19-20; Rm 8:28; Rm 11:33-36).
Não existe acaso, nem fatalismo. Todas as coisas estão sob o controle do Senhor (Jó
42:2; Sl 139:1-18; Dn 4:35).
Tudo o que Deus faz é resultado daquilo que Ele é.
Livros recomendados
1. Heber Carlos de Campos, A Providência e a sua realização histórica (São Paulo,
Editora Cultura Cristã).
2. Paul Helm, A providência de Deus (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
3.
Jesus Cristo
Texto Bíblico
Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. E
não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro
nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. At 4:11-12
Definição da doutrina
A Pessoa de Cristo
É unigênito de Deus;
É verdadeiro Deus em todos os seus atributos;
É verdadeiro homem em toda a sua constituição;
É em pessoa o Deus-homem;
O Filho de Deus se fez um de nós através da encarnação. É encarnado da virgem Maria
por obra sobrenatural do Espírito.
É impecável, todavia, podia ser tentado;
A humilhação de Cristo
Jesus tornou-se amaldiçoado em nosso lugar.
Cristo não desceu ao Inferno.
A exaltação de Cristo
A Aliança da Redenção
Jesus é o nosso Mediador na nova Aliança. Ele é o nosso único representante diante de
Deus.
A Aliança da Redenção estipulava que o Filho viesse ao mundo para cumprir a vontade
do Pai, ou seja, que viesse morrer pelos seus escolhidos (Jo 4:34; 6:38-40; 10:10).
Livros recomendados
1. Heber C. de Campos, As Duas Naturezas do Redentor (São Paulo, Editora Mundo
Cristão).
2. Heber C. de Campos, A União das Naturezas do Redentor (São Paulo, Editora
Mundo Cristão).
3. Donald MacLeod, A pessoa de Cristo (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
4. Robert Letham, A Obra de Cristo (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
5. Francis A. Schaeffer, A Obra Consumada de Cristo (São Paulo, Editora Mundo
Cristão).
6. John Owen, Por Quem Cristo Morreu? (São Paulo, PES).
O Espírito Santo
Texto Bíblico
Quando vier, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará
por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as cousas que hão de
vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar. Jo
16:13-14
Livros recomendados
1. Walter J. Chantry, Os Sinais dos Apóstolos (São Paulo, Editora PES).
2. R.C. Sproul, O Mistério do Espírito Santo (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
3. J.I. Packer, Na Dinâmica do Espírito (São Paulo, Editora Vida Nova).
4. Sinclair Fergunson, O Espírito Santo (São Paulo, Editora Os Puritanos).
5. Paul E. Brown, O Espírito Santo e a Bíblia (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
O Homem
Texto Bíblico
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher
os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra
e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal
que rasteja pela terra. Gn 1:27-28
Definição da doutrina
Criado à imagem de Deus
A vida somente faz sentido quando vivemos para Deus.
A origem da alma
Homem: macho e fêmea
Livros recomendados
1. Anthony Hoekema, Criados à Imagem de Deus (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
2. Charles Sherlock, A doutrina da humanidade (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
O Pecado
Texto Bíblico
Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a
morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram. Rm
5:12
Definição da doutrina
A Queda
A desordem e sofrimento que o nosso pecado nos causa é angustiante. Toda a desordem
causada pelo pecado teve uma origem histórica chamada de Queda. Este evento é
chamado de Queda, pois foi o momento em que nossos primeiros pais, Adão e Eva, em
desobediência contra Deus escolheram pecar, e caíram do seu estado original de
santidade e perfeição.
A transmissão do pecado
A transmissão é individual.
A universalidade do pecado.
Os efeitos do pecado
Afetou todo o individuo. Este é o ensino da doutrina da depravação total.
O pecado afetou relacionamento Eu-Deus. A morte espiritual que é a separação entre
nós e o nosso Deus.
O pecado afetou o relacionamento Eu-Tu. Inimizade foi estabelecida entre os homens.
A transferência de culpa para o outro tornou-se uma das primeiras marcas do
relacionamento pós-Queda.
O pecado afetou o Eu-eu. O orgulho como fator determinante. Insensatez mental e
existencial.
O livre arbítrio perdeu-se com a Queda. A capacidade de agir contrário à sua própria
natureza foi perdida. Adão sendo santo foi capaz de escolher contrário a sua inclinação
natural, decidiu pecar. Mas sendo agora escravo do pecado, o primeiro homem
livremente agiu de acordo com a escravidão dos desejos mais fortes da sua alma
pecaminosa, e por si mesmo é incapaz de não pecar. Ele é livre, mas a sua liberdade é
usada somente para pecar em conformidade com os impulsos de sua inclinação para o
pecado. O homem não tem mais o poder de agir contrário a sua natureza pecaminosa. Se
ele for deixado para si mesmo, ele sempre agirá de acordo com a sua disposição interna,
ou seja, sempre escolherá pecar (Rm 3:9-18; 7:7-25; Gl 5:16-21; Ef 2:1-10).
As conseqüências do pecado
Não era para ser assim!
A separação do corpo e da alma.
Maldições.
Sofrimentos e enfermidades.
Morte física.
Punição eterna.
Livros recomendados
1. John MacArthur, Jr., Sociedade sem pecado (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
2. Kris Lundagaard, O mal que habita em mim (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
3. Cornelius Platinga Jr., Não era para ser assim (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
A Predestinação
Texto Bíblico
Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda
sorte de benção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu,
nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e,
em amor nos predestinou para ele, para a adoração de filhos, por meio de Jesus Cristo,
segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos
concedeu gratuitamente no Amado. Ef 1:3-7
Definição da doutrina
Livros recomendados
1. R.C. Sproul, Eleitos de Deus (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
2. Samuel Falcão, Escolhidos de Deus (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
3. Fred H. Klooster, A Doutrina da Predestinação em Calvino (Santa Bárbara d’Oeste,
SOCEP).
O Plano da Salvação
Texto Bíblico
Portanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à
imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos
que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou;
e aos que justificou, a esses também glorificou. Rm 8:30-31
Definição da doutrina
É planejada na eternidade;
É garantida pela graciosa e livre eleição de Deus;
É baseada na obra expiatória de Cristo;
É aplicada em nós pelo Espírito Santo;
É iniciada em nós na regeneração;
É proclamada pelo sincero chamado do evangelho;
É evidenciada pela fé e arrependimento;
É declarada na justificação;
É familiarizada na adoção;
É comprovada pela santificação;
É continuada pela preservação na poderosa graça;
É consumada na glorificação, após o juízo final;
Livros recomendados
1. Anthoy Hoekema, Salvos pela graça (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
2. Bruce Bickel, ed., Justificação pela fé somente (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
3.
A Certeza da Salvação
Texto Bíblico
Estas coisas vos escrevi a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que
credes em o nome do Filho de Deus. 1 Jo 5:13
Definição da doutrina: todos os que são salvos em Cristo Jesus, podem ter a certeza
absoluta que de que têm a vida eterna, e que são filhos de Deus.
Livros recomendados
1. Anthoy Hoekema, Salvos pela graça (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
2.
3.
Texto Bíblico
Ora, os dons são diversos, mas o Espírito é o mesmo. E também há diversidade nos
serviços, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade nas realizações, mas o mesmo
Deus é quem opera tudo em todos. 1 Co 12:4-6.
Definição da doutrina
A transição da Antiga para a Nova Aliança
Dons para o serviço
Por quê alguns dons cessaram?
Livros recomendados
1. O. Palmer Robertson, A Palavra Final (São Paulo, Editora Os Puritanos).
2. Walter J. Chantry, Os Sinais dos Apóstolos (São Paulo, Editora PES).
3. John R.W. Stott, Batismo e Plenitude do Espírito Santo (São Paulo, Editora Vida
Nova).
4. Wayne Grudem, ed., Cessaram os dons espirituais? (São Paulo, Editora Vida).
A Igreja de Cristo
Texto Bíblico
Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade
exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das
trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que antes, não éreis povo, mas agora, sois
povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora, alcançastes
misericórdia. 1 Pe 2:9-10.
Definição da doutrina
O que é a Igreja?
Os eleitos de Deus.
Os salvos em Cristo.
A comunhão dos Santos.
Os servos de Deus.
Os atributos da Igreja
As marcas da Igreja
O governo da Igreja
Livros recomendados
1. Edmund Clowney, A Igreja (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
2. O.W.H. Roberts, O Sistema Presbiteriano (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
3.
O Batismo Cristão
Texto Bíblico
Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo. Mt 28:19.
Definição da doutrina
Livros recomendados
1. Charles Hodge, O Batismo Cristão – imersão ou aspersão? (São Paulo, Editora
Mundo Cristão).
2.
3.
A Ceia do Senhor
Texto Bíblico
Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite
em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu
corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois
de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu
sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque, todas as
vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que
ele venha. 1 Co 11:23-26
Livros recomendados
1.
2.
3.
A Oração
Texto Bíblico
Se me pedirdes alguma cousa em meu nome, eu o farei. Se me amais, guardareis os
meus mandamentos. Jo 14:14-15
Definição da doutrina
Livros recomendados
1.
2.
3.
Texto Bíblico
Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de
todos os homens. 1 Co 15:19
Definição da doutrina
O estado intermediário
A morte como conseqüência do pecado. Para os salvos em Cristo a morte é o último
estágio de santificação nesta vida (Fp 1:19-26).
Livros recomendados
1. William Hendriksen, A Vida Futura Segundo a Bíblia (São Paulo, Editora Mundo
Cristão).
2. William Hendriksen, Mais que Vencedores (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
3. R.C. Sproul, Últimos Dias Segundo Jesus (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
4. Anthony Hoekema, A Bíblia e o Futuro (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
5. W.J. Grier, O Maior de Todos os Acontecimentos (São Paulo, Editora Mundo
Cristão).
6. Robert C. Clouse, ed., Milênio: Significado e Interpretação (São Paulo, Editora
Mundo Cristão).
Texto Bíblico
E disse-lhes Jesus: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura. Mc
16:15
Porquê evangelizar?
Cada cristão é um evangelista. O dever de confessar a Cristo é uma responsabilidade de
todo aquele que nEle crê como seu Salvador pessoal (Rm 10:9-15).
A Igreja precisa empenhar-se na evangelização especial. Foi realizada a tradução da
Bíblia e literatura evangélica para a língua braile (cegos), todavia, ela precisa ser
popularizada pelas igrejas. O aprendizado da LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) na
comunicação do Evangelho para alcançar os surdos.
Salvar não somente a alma, mas a mente do individuo. Idéias perniciosas (ex.,
evolucionismo).
Formar caráter. Estruturar famílias.
A ação social como recurso evangelístico precisa ser considerado não como uma opção
da Igreja, mas como um cumprimento de amor ao próximo.
Missões se fazem no exercício dos verbos orar, enviar e contribuir. Orar para que Deus
desperte os seus servos para irem aos campos missionários. Orar para que a Igreja tenha
o fiel compromisso de sustentar àqueles que no campo dependem da manutenção
financeira, e todo recurso necessário, para que a família e o ministério dos missionários
sejam supridos.
Livros recomendados
1. Jerram Barrs, A Essência da Evangelização (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
2. J.I. Packer, Evangelização e a Soberania de Deus (São Paulo, Editora Mundo
Cristão).
3. Roger Greenway, Ide e Fazei Discípulos (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
A Mordomia Cristã
Texto Bíblico
Definição da doutrina: somos chamados para servir com tudo o que somos e temos no
reino de Deus.
Livros recomendados
1. R.C. Sproul, Discípulos Hoje (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
2.
3.
Livros recomendados
1.
2.
3.
Apêndices
Este apêndice contém alguns recursos que o aluno do Curso de Catecúmenos necessita
para ter um conhecimento mais completo da fé Cristã.
1 º apêndice
Os Dez Mandamentos
A lei do Antigo Testamento é dividida em civil, cerimonial e moral. A lei civil era
necessária para que Israel existisse como nação teocrática. Era a responsabilidade dos
reis de Israel fazer o povo cumprir esta lei. A segunda categoria de lei era a cerimonial
que existiu até a transição da nova Aliança. As cerimônias eram sombras daquilo que
Cristo seria e faria. Os sacerdotes eram os responsáveis de fazer o povo de Deus
cumprir esta lei. A lei moral refere-se ao padrão de relacionamento em santidade que
Deus exige do seu povo. Os profetas eram responsáveis de exigir este padrão do povo
na antiga Aliança. Cristo é o nosso rei, sacerdote e profeta. Ele nos governa. Somos
cidadãos do reino de Deus (Cl 1:13-14; 3:1-4).
Os Dez Mandamentos são o resumo da lei moral de Deus. Temos o resumo da ética do
Reino de Deus exposta aqui. A Confissão de Fé de Westminster declara
A lei moral obriga para sempre a todos a prestar-lhe obediência, tanto as pessoas
justificadas como as outras, e isto não somente quanto à matéria nela contida, mas
também pelo respeito à autoridade de Deus, o Criador, que a deu. Cristo, no Evangelho,
não desfaz de modo algum esta obrigação, antes a confirma.
A lei nunca salvou ninguém. O conceito de que no Antigo Testamento os crentes eram
salvos pela lei é errônea. Tanto no Antigo como no Novo Testamento todos foram
salvos pela graça. A lei acusa a pecaminosidade do homem, e sua incapacidade de fugir
da ira de Deus no julgamento (Rm 2:1-3:20). Mas a lei aponta para Cristo (Rm 5-12-21;
Gl 4:1-5). Os crentes no Antigo Testamento eram salvos crendo e vivendo na promessa
da vinda do Salvador. A salvação no Antigo Testamento também era pela fé (Rm 4:1-
25).
Ao estudarmos o decálogo devemos estudar não somente o que significa o preceito
explícito, mas também o princípio implícito. Ou seja, todo mandamento tem uma
proibição, mas também uma ordenança. Ele se refere àquilo que não podemos fazer,
mas também ao que é o nosso dever cumprir.
O decálogo se divide em duas tábuas. Os primeiros quatro mandamentos se referem às
exigências que Deus faz do nosso relacionamento com Ele (Ex 20:1-11). A segunda
tábua contém os mandamentos que regulam nosso relacionamento com o nosso próximo
(Ex 20:12-17). Toda a lei do Antigo Testamento é resumida no decálogo. Por isso, o
resumo de toda a lei é “amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti
mesmo” (Mt 22:36-40).
A Igreja Católica Romana adota uma ordem do decálogo diferente dos evangélicos.
Para a Igreja Católica o 2o mandamento é o “não tomarás o nome do SENHOR, teu
Deus, em vão”. Mesmo tentando evitar as implicações da proibição do uso de imagens,
eles não têm como fugir da condenação da idolatria quando lemos todo o texto (Êx
20:1-17). A divisão das duas tábuas da lei segundo o modelo católico é que a 1a tábua
contém três mandamentos; e, na 2a tábua, os outros sete mandamentos.
Obviamente seguiremos a disposição dos Dez Mandamentos conforme sempre
entenderam os reformadores. O resumo do decálogo é:
2o Mandamento
Não farás para ti imagem de escultura.
3o Mandamento
Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão.
4o Mandamento
Lembra-te do dia do descanso, para o santificar.
6o Mandamento
Não matarás.
7o Mandamento
Não adulterarás.
8o Mandamento
Não furtarás.
9o Mandamento
Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10o Mandamento
Não cobiçarás.
Livros recomendados
1.
2.
3.
2o apêndice
O Credo Apostólico
O Credo Apostólico é o mais usado por ser uma das primeiras partes da literatura
confessional que herdamos na história documental do Cristianismo. Exceto a oração do
Senhor (Mt 6:9-13), não há conjunto de palavras na Igreja que os cristãos mais
pronunciem. Ele é o primeiro dos credos ecumênicos (a palavra ecumênico significa
universal, geral, do mundo inteiro). A Igreja Cristã antiga adotou o nome ecumênico
para mostrar que ela, como um todo, aceitava esses credos e foram usados dessa
maneira.
Apesar de receber o nome de Apostólico, não temos nenhuma evidência de que foi
escrito pelos próprios apóstolos, ou por alguns deles. O título Credo Apostólico foi
usado pela primeira vez em 390 d.C., no Sínodo de Milão. Em 404 d.C., Tirano Rufino
escreveu um comentário do credo, contando a história de sua provável origem (de que
no dia de Pentecostes os apóstolos, antes de cumprir a ordem de ir aos confins da terra,
teriam se reunido e cada um contribuído com alguma parte do credo). No entanto, há
evidência histórica de que o esboço original muito semelhante a este era usado
aproximadamente no ano 150 d.C., sendo esta a data mais tardia do credo.
Mesmo não sendo inspirado, como a Escritura Sagrada o é, este credo merece ser
respeitado e afirmado na Igreja como sendo o seu fiel resumo de fé. Ninguém de sã
consciência negará que esse credo reproduz autenticamente o ensino dos apóstolos,
fundamentado nas verdades das Escrituras (1 Co 8.6; 12.13; Fp 2.5-11; 1 Tm 2.4-6; 1
Tm 3.16).
O Credo possuí uma divisão trinitária.
Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra;
Livros recomendados
1. Herminsten M.P. da Costa, Eu Creio (São Paulo, Editora Cultura Cristã).
2.
3.
3o apêndice
Os Cinco Pontos do Calvinismo
1. A depravação total
A Escritura ensina que cada ser humano é gerado em pecado e todas as suas faculdades
estão tão corrompidas, que ele é chamado “morto em seus delitos e pecados” (Sl 51:5;
Ef 2:1-3). Os homens não são tão pecadores nas suas realizações como poderiam ser.
Não somente a raça humana, mas toda a criação está totalmente contaminada pelo
pecado (Gn 3:17; Rm 8:19-22). O pecador, por natureza, é um contumaz e indisposto
inimigo do santo Deus (Rm 8:18-25). O salário do seu pecado é a morte (Rm 6:23). Esta
situação estabelece a necessidade da redenção de alguém que, por si mesmo, é
absolutamente incapaz de preparar-se, ou de providencia-la para si mesmo (Rm 7:7-25).
2. A eleição incondicional
Somente um Deus Trino que é soberano, e pela sua imutável, infinita, perfeita e sábia
vontade poderia, sem ser constrangido a isso, pode prover salvação a pecadores
indignos. O Senhor Deus que é suficiente em si mesmo, motivado somente pela sua boa
vontade e graça, visando a sua própria glória, escolheu desde toda a eternidade muitos
pecadores para a salvação e decidiu deixar os demais sob a sua justa ira, para uma
punição eterna, por causa dos seus pecados.
3. A expiação limitada
Cristo, o Deus-homem, como representante dos eleitos, supriu com suficiência a
satisfação da justiça de Deus, recebendo a condenação no lugar dos Seus escolhidos,
para que somente eles pudessem ser declarados justos pelos Seus méritos. A expiação é
limitada em seu propósito. Ela limita-se por ter o desígnio de alcançar eficaz e
exclusivamente os eleitos de Deus. O resgate, a propiciação, a substituição de Cristo foi
somente por eles. Cristo cancelou a dívida do pecado em favor dos seus escolhidos. Ele
não morreu por cada ser humano sem exceção. Se ele tivesse feito expiação por todos,
então, ninguém receberia a punição eterna, pois, teria anulado a sentença de condenação
de todos.
4. A graça irresistível
A obra redentora de Cristo é internalizada, pela operação eficaz do Espírito Santo. O
Espírito embora seja soberano, Ele não violenta o eleito. Deus não atua contra a
personalidade. Ele irresistivelmente atua no coração. O coração, segundo as Escrituras,
é a fonte nascedouro de todas as capacidades humanas. Os eleitos têm a sua disposição
interna regenerada, a mente iluminada e novas capacidades são implantadas em sua
natureza, de modo que livres e irresistivelmente recebem a maravilhosa graça, e todos
os seus benefícios.
Livros recomendados
1. Duane E. Spencer, TULIP: Os Cinco Pontos do Calvinismo (São Paulo, Editora
Parácletos).
2. Paulo Anglada, Calvinismo: As Antigas Doutrinas da Graça (São Paulo, Editora Os
Puritanos).
3. Frans Leonard Schalkwijk, (Editora Ultimato).
4. Terry Johnson, A Doutrina da Graça na Vida Prática (São Paulo, Editora Mundo
Cristão).
5. John Benton e John Peet, As Doutrinas da Graça (São Paulo, Editora Mundo Cristão).
6. Michel Horton, As Doutrinas da Maravilhosa Graça (São Paulo, Editora Mundo
Cristão).
4o. apêndice
Cremos e Confessamos: Proposições da Fé Reformada
2. De Deus
1. É um só Deus em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo;
2. É perfeito, imutável, independente, infinito, eterno;
3. É pessoal em toda relação com a sua criação;
4. É santo, bondoso, sábio, justo, verdadeiro em seu Ser;
5. É possível conhece-lo suficientemente;
6. É impossível compreende-lo exaustivamente;
7. É criador de todas as coisas em seu estado de perfeição;
8. É providente em todas as suas obras;
9. É absolutamente soberano sobre tudo e todos.
3. Do Homem
1. É criado à imagem de Deus;
2. É constituído corpo e alma;
3. É ordenado formar uma família: homem e mulher;
4. É decaído em pecado;
5. É escravo do pecado e perdeu o seu livre-arbítrio;
6. É sofredor das conseqüências do seu pecado;
7. É incapaz de se salvar, ou de preparar-se para isso;
8. É maldito e condenado por causa do seu pecado;
9. É imputado o seu pecado sobre toda a sua descendência;
10. É uma única família em várias raças.
4. De Jesus Cristo
1. É Deus-homem;
2. É verdadeiro Deus em todos os seus atributos;
3. É verdadeiro homem em toda a sua constituição;
4. É encarnado da virgem Maria por obra sobrenatural do Espírito;
5. É impecável, todavia, podia ser tentado;
6. É nosso único representante diante de Deus;
7. É nosso Mediador na Nova Aliança;
8. É o prometido Profeta que nos traz a Palavra do Pai;
9. É o perfeito Sacerdote que intercede por nós;
10. É o soberano Rei que inaugura o Reino de Deus sobre nós;
11. É nosso suficiente e definitivo sacrifício;
12. É limitada a expiação em seu propósito de salvar somente os eleitos;
13. É intercessor eficaz à destra do Pai;
14. É esperado o seu retorno físico num futuro não revelado.
5. Da Salvação
1. É planejada na eternidade;
2. É garantida pela graciosa e livre eleição de Deus;
3. É baseada na obra expiatória de Cristo;
4. É aplicada em nós pelo Espírito Santo;
5. É iniciada em nós na regeneração;
6. É proclamada pelo sincero chamado do evangelho;
7. É evidenciada pela fé e arrependimento;
8. É declarada na justificação;
9. É familiarizada na adoção;
10. É comprovada pela santificação;
11. É continuada pela preservação na poderosa graça;
12. É consumada na glorificação, após o juízo final;
6. Do Espírito Santo
1. É verdadeiro Deus em todos os seus atributos;
2. É o consolador prometido procedente do Pai e do Filho;
3. É testemunha da obra de Cristo por nós;
4. É aquele que internaliza a obra da salvação em nós;
5. É quem convence-nos do pecado, da justiça e do juízo;
6. É o penhor e selo de nossa salvação;
7. É quem frutifica as virtudes da santificação;
8. É comunicador de nossos dons;
9. É agente que torna real nossa comunhão com toda a Igreja;
7. Da Igreja
1. É o glorioso corpo de Cristo;
2. É composta de todos os eleitos de Deus;
3. É visível pela confissão pública de fé em Cristo;
4. É una, santa e universal;
5. É pura pela fiel pregação da Palavra de Deus
6. É confirmada pura pelo correto exercício dos Sacramentos
7. É purificada pela justa aplicação da Disciplina
8. É testemunha da glória de Deus;
9. É comunicadora do Evangelho da salvação;
10. É serva num mundo corrompido pelo pecado;
11. É adoradora do soberano Deus Trino;
5. apêndice
Perguntas da Profissão de Fé do Manual de Culto da IPB
1. Crê em um só Deus que subsiste em três pessoas: o Pai, Criador de todas as coisas
visíveis e invisíveis; o Filho, que foi concebido por obra do Espírito Santo e nascido da
virgem Maria, o qual morreu pelos nossos pecados, e ressuscitou para a nossa
justificação; e o Espírito Santo, doador da vida e santificador das nossas almas?
3. Confessa que foi concebido em pecado; que por natureza é incapaz de cumprir
perfeitamente a lei de Deus, inclinado a amar e fazer o que essa lei condena, tendo
pecado muitas vezes por pensamentos, palavras, obras e omissão?
4. Crê firmemente que o sangue de Cristo purifica todo o pecado, e que não há outro
meio de alcançar o perdão, e o poder santificador senão a graça de nosso Senhor Jesus
Cristo e a obra do Espírito Santo, que Jesus dá a todo o que lhe pede?
5. Está agora sinceramente arrependido do mal que tens feito diante de Deus e resolvido
a fazer o uso diligente de todos os meios de graça por Ele ordenados para o bem de Seu
povo, e a seguir os preceitos de Sua lei, deixando de fazer o que Ele te proíbe em Sua
Palavra, e cumprindo toda a sua vontade auxiliado por Sua graça?
6. Promete mais que, como membro desta igreja, estará sempre submisso à sua
disciplina, e às autoridades nela constituídas para seu ensino e governo, enquanto forem
fiéis às Sagradas Escrituras?
Postado por Marieller \o/ - às 09:26
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