Resumo Matemática - 6º Ano
Resumo Matemática - 6º Ano
Resumo Matemática - 6º Ano
A NMEROS E OPERAES
1 Nmeros naturais
1.1 Critrios de divisibilidade
Alguns critrios de divisibilidade:
Um nmero divisvel por 2 se for par.
Um nmero divisvel por 3 se a soma dos seus algarismos for um nmero divisvel por 3.
Exemplo: 417 4 + 1 + 7 = 12 (12 divisvel por 3, ento, 417 tambm)
Um nmero divisvel por 4 quando o nmero formado pelos seus dois ltimos algarismos for
divisvel por 4. Exemplo: 254 como 54 no divisvel, logo 254 tambm no divisvel por 4.
Um nmero divisvel por 5 se o ltimo algarismo for 0 ou 5.
Um nmero divisvel por 9 se a soma dos seus algarismos for um nmero divisvel por 9.
Exemplo: 238 2 + 3 + 8 = 13 (13 no divisvel por 9, ento, 238 tambm no divisvel por
9.
Um nmero divisvel por 10 se o ltimo algarismo for 0.
Exerccios das provas anteriores:
6 (2012, 2 ch.); 10 (2012, 1 ch.); 10 (2011); 21 (2009)
1.2 Nmeros primos e nmeros compostos
Um nmero primo um nmero natural que tem s dois divisores: o 1 e o prprio nmero.
Um nmero composto um nmero natural que tem mais que dois divisores.
O 1 um nmero especial porque, apesar de ser um nmero natural, no primo nem
composto, uma vez que s tem um divisor: ele prprio.
O nico nmero primo par o 2, porque qualquer outro nmero par tem pelo menos trs
divisores: o 1, o 2, e ele prprio.
Os nmeros primos menores que 50 so: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47.
1.3 Mnimo mltiplo comum e mximo divisor comum
O Mnimo Mltiplo Comum (m.m.c.) de dois ou mais nmeros naturais o menor mltiplo
comum a esses nmeros que diferente de zero.
Quando um nmero mltiplo de outro, ele o mnimo mltiplo comum desses nmeros.
MTODOS PARA DETERMINAR O MNIMO MLTIPLO COMUM:
1 Mtodo - Para determinar o mnimo mltiplo comum entre dois ou mais nmeros podemos
comear por determinar os mltiplos de cada nmero. Por exemplo: Determina o m.m.c. (6,8).
M6 = {0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, }
M8 = {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, }
Depois, encontras o menor (mnimo) nmero que se repete nos dois conjuntos, diferente de zero.
M6 = {0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, }
M8 = {0, 8, 16, 24, }
Assim sendo, o menor (mnimo) nmero que se repete nos dois conjuntos o 24. Logo, o mnimo
mltiplo comum entre 6 e 8 o 24. Em linguagem simblica: m.m.c. (6,8) = 24.
2 Mtodo - Comea por decompor os nmeros num produto de fatores primos.
Tendo como exemplo, o m.m.c. (6,8), temos:
6
3
1
2
3
8
4
2
1
2
2
2
6=2x3
8 = 23
Para descobrires o m.m.c. ters que calcular o produto dos fatores comuns e no comuns
elevados ao maior expoente. Neste caso particular, ser 2 3 x 3. Logo, o m.m.c. (6, 8) = 24.
3 Mtodo - Neste mtodo, fazes a decomposio, em simultneo, dos nmeros. Tendo como
exemplo, o m.m.c. (6,8), temos:
6
3
3
3
1
8
4
2
1
1
2
2
2
3
O mximo divisor comum (m.d.c.) de dois nmeros o maior nmero que os divide
exatamente;
O mximo divisor comum de dois nmeros decompostos em fatores primos o produto dos
2
2
3
5
48
24
12
6
3
1
2
2
2
2
3
60 = 22 x 3 x 5
48 = 2 4 x 3
Para descobrires o m.d.c. (60, 48) ters que calcular o produto dos fatores comuns de menor
expoente. Neste caso particular, o m.d.c. (60, 48) = 22 x 3 = 12
3 Mtodo Neste mtodo,comea-se por fazer a diviso inteira dos dois nmeros (do maior pelo
mais pequeno).
60 48
12 1
Depois s repetir o processo, efetuando a diviso inteira do divisor pelo resto at obter resto zero.
48 12
0 4
Assim, sendo o m.d.c. (60, 48) = 12.
23
Exemplo: 43 = 4 x 4 x 4 = 64
Operaes com potncias:
Para somar (ou subtrair) potncias, calcula-se o valor de cada uma delas e somam-se (ou
subtraem-se) os resultados obtidos. Exemplo: 3 2 + 43 = 9 + 64 = 73
Potncias de base 10:
Para representar uma potncia de base 10, escreve-se o nmero seguido de tantos zeros quantas
as unidades do expoente.
Exemplos: 103 = 1000
9 000 000 = 9 x 106
Exerccios das provas anteriores:
15 (2012, 1 ch.); 12 (2011); 3 (2010); 6 (2009); 11 (2008)
Operaes com potncias:
Para efetuar clculos com potncias devemos usar as regras de clculo e as propriedades
definidas para multiplicar potncias com a mesma base ou o mesmo expoente.
Se as potncias a multiplicar no tiverem a mesma base ou o mesmo expoente, devemos calcular
o valor de cada potncia atendendo definio.
No existem regras operatrias para a adio e subtrao de potncias.
Multiplicao de potncias com a mesma base
Para multiplicar potncias com a mesma base, mantm-se a base e somam-se os expoentes.
an ap = an+p, onde a um nmero qualquer e n, p . Exemplo: 32 33 = 32+3 = 35
Multiplicao de potncias com o mesmo expoente
Para multiplicar potncias com o mesmo expoente, mantm-se o expoente e multiplicam-se as
bases.
an bn = (a b)n, onde a e b so quaisquer nmeros e n . Exemplo: 52 22 = (5 2)2 = 102
Diviso de potncias com a mesma base.
Para dividir potncias com a mesma base, mantm-se a mesma base e subtraem-se os expoentes.
am : an = am-n, em que a um nmero qualquer no nulo e m e n . Exemplo: 35 : 32 = 35-2 = 33
Diviso de potncias com o mesmo expoente.
Para dividir potncias com o mesmo expoente, mantm-se o expoente e dividem-se as bases.
an : bn = (a : b)n, em que a um nmero qualquer, b um nmero qualquer no nulo e n .
Exemplo: 62 : 22 = (6 : 2)2 = 32
Exerccios das provas anteriores:
15 (2012, 2 ch.); 7 (2012, 1 ch.);
2 Nmeros racionais no negativos
2.1 Noo e representao de nmero racional
O conjunto dos nmeros racionais formado pelos nmeros inteiros e pelos nmeros
fracionrios.
Um nmero racional um nmero na forma
m
, sendo m e n inteiros e n diferente de 0.
n
Podemos representar os nmeros racionais sob a forma de uma frao, numeral misto (se o
nmero for maior que a unidade) e decimal (uma dzima). Exemplo:
3
2
1
2
1,5
Para calcular uma frao de uma quantidade, temos que multiplicar a frao pela quantidade
dada.
Exemplo:
1
1
20
de 20 =
x 20 =
=5
4
4
4
Fraes equivalentes so fraes que representam o mesmo nmero racional. Para obter
fraes equivalentes, multiplicamos ou dividimos ambos os termos da frao pelo mesmo nmero
natural.
(x 6)
(: 2)
1 6
3
Exemplo:
4 24 12
(x 6)
(: 2)
Uma frao irredutvel uma frao que no se pode simplificar (reduzir) mais.
(: 6)
Exemplo:
24 4
18 3
(: 6)
4 6
32 4
6 30
>
pois 0,8 > 0,75 ou
= >
5 8
40 5
8 40
4 : 5 = 0,8
6 : 8 = 0,75
2
Exemplo:
3
(X 2)
(X 3)
1
2
(X 3)
4
6
3
6
4 3
1
6
6
Para multiplicar dois nmeros racionais representados por fraes basta multiplicar os
numeradores e multiplicar os denominadores das duas fraes.
Para dividir dois nmeros racionais representados por fraes, um dos processos
multiplicar o dividendo pelo inverso do divisor.
Exemplo:
3
2
:
4
5
3
5
4
2
15
8
Uma percentagem uma razo em que o consequente 100. Uma percentagem pode ser
representada por uma frao decimal ou um numeral decimal (dzima finita). Exemplo: 20% =
20
100
= 0,20
Para calcular percentagens de uma quantidade, procedemos da seguinte forma:
35% de 120 = 0,35 x 120 = 42
Exerccios das provas anteriores:
3 (2012, 2 ch.); 9 (2012, 1 ch.); 17 (2010)
3 Nmeros inteiros
3.1 Noo e representao
O conjunto dos nmeros inteiros constitudo pelo nmero zero, pelos nmeros positivos e
pelos nmeros negativos e representa-se simbolicamente por .
Para distinguir o sinal de posio do sinal das operaes adio e subtrao, escrevem-se muitas
vezes os inteiros entre parntesis.
Exemplos:
- 5 escreve-se (- 5)
+7 escreve-se (+7)
Nota: Geralmente, s se utiliza o sinal + nos inteiros positivos quando houver perigo de confuso.
3.2 Representao na reta numrica
1. Escolhe um ponto qualquer da reta e faz corresponder a esse ponto o zero.
2. A partir deste ponto escolhes dois sentidos opostos, o sentido positivo direita do zero e o
sentido negativo esquerda do zero.
3. A partir do zero marcas os outros pontos, tendo em conta que a distncia entre dois nmeros
inteiros consecutivos tem de ser sempre a mesma.
3.3 Comparao
Qualquer nmero inteiro positivo maior do que qualquer nmero inteiro negativo;
Entre dois nmeros inteiros negativos, maior o que tiver menor valor absoluto. Exemplo:
- 6 < -2.
3.3 Operaes: Adio e subtrao
Para somar dois nmeros inteiros com o mesmo sinal, adicionam-se os valores absolutos e
atribui-se o mesmo sinal. Exemplo: (-4) + (-3) = - (4+3) = -7
v.a. 4 v.a. 3
Para somar dois nmeros inteiros com sinais contrrios, subtrai-se ao maior valor absoluto dos
dois nmeros o menor e atribui-se o sinal do nmero com maior valor absoluto.
Exemplo: (+6) + (-8) = - (8-6) = -2
Cilindro
Esfera
Cone
No poliedros
Pirmides
2 Figuras no plano
2.1 Retas, semirretas e segmentos de reta
A reta uma linha poligonal que no tem princpio nem fim - AB.
A semirreta uma linha poligonal que tem princpio mas no tem fim - .
Um segmento de reta uma linha poligonal que tem princpio e tem fim - [AB]. O comprimento
do segmento de reta representa-se por .
Quanto sua posio relativa, duas retas podem ser:
Oblquas
concorrentes
(1 ponto em comum)
Coincidentes
paralelas
Perpendiculares
(quatro ngulos retos)
Estritamente paralelas
(no tm pontos em comum)
Se duas retas paralelas forem intersetadas por uma terceira reta, ento dois dos ngulos
formados dizem-se alternos internos se ambos estiverem na regio interior s retas paralelas e
estiver um em cada lado da terceira reta. Estes dois ngulos alternos internos so congruentes, ou
seja, coincidem ponto por ponto.
Se duas retas paralelas forem intersetadas por uma terceira reta, ento dois dos ngulos
formados dizem-se alternos externos se cada um deles estiver na regio exterior s retas
paralelas e estiver um em cada lado da terceira reta. Estes dois ngulos alternos externos so
congruentes, ou seja, coincidem ponto por ponto.
Exemplos:
d=2xr
Dimetro
(d)
raio
(r)
crculo
circunferncia
Uma translao uma transformao geomtrica em que todos os pontos da figura original se
deslocam segundo a mesma direo e o mesmo sentido e percorrendo a mesma distncia.
Propriedades:
- Numa translao a imagem de um segmento de reta um
segmento de reta paralelo ao primeiro;
- A translao no altera os comprimentos dos segmentos
nem as amplitudes dos ngulos.
Considera-se que uma figura tem simetria quando, sujeita a uma transformao, fica
invariante, isto , a figura que se obtm coincide com a figura inicial.
Uma figura pode ter simetria de reflexo, simetria de rotao, simetria de translao ou simetria de
reflexo deslizante.
As transformaes que vamos considerar so a simetria de reflexo (segundo um eixo) e a
simetria de rotao (com centro em um ponto da figura e com uma determinada amplitude).
- Uma figura tem simetria de reflexo se a sua transformada por uma reflexo a prpria figura.
- Uma figura tem uma simetria de rotao se a sua transformada por uma rotao, distinta da
identidade, a prpria figura.
Ox
7 simetrias de reflexo
0 simetrias de reflexo
7 simetrias de rotao
8 simetrias de rotao
4 reas e Permetros
As figuras A e B so equivalentes pois tm a mesma rea. No entanto no so congruentes
pois nem todos os pontos coincidem quando sobrepostas.
x r2
hm2
Unidades de rea - Km
dam2
X 100
X 100
X 100
m2
dm2
X 100
cm2
X 100
1 hectare (ha) = 1 hm
mm2
X 100
O Permetro de uma figura o comprimento da linha fechada que a delimita. Se a figura for um
polgono, o seu permetro igual soma da medida de comprimento dos seus lados.
Exemplo: P = l1 + l2 + l3
(pi).
P = xd
Exerccios das provas anteriores:
1 e 5 (2012, 2 ch.); 7 (2012, 2 ch.); 15 (2010); 10 e 13 (2009); 12 (2008)
5 Volumes
O volume de um cubo, de um paraleleppedo ou de um cilindro calcula-se multiplicando a rea
da base do slido pela altura:
Volume = Abase x altura
Unidades de volume - Km3
X 1000
hm3
dam3
X 1000
m3
X 1000
dm3
X 1000
cm3
X 1000
mm3
X 1000
C - LGEBRA
1 Relaes e regularidades
1.1 Expresses numricas e propriedades das operaes
1. Transformam-se as potncias em produtos de fatores iguais.
2. Calcula-se o que est dentro de parnteses, fazendo primeiro as multiplicaes e divises e s
depois as adies e subtraes (copia-se sempre o que est fora de parnteses).
3. Aps desaparecerem os parnteses, calcula-se o que est fora dos parnteses, fazendo
tambm, em primeiro lugar as multiplicaes e s depois as adies e subtraes.
4. As adies e subtraes fazem-se sempre pela ordem em que se encontram, comeando pela
esquerda.
5. Simplifica-se o resultado, se possvel.
Conselhos teis para resolveres expresses numricas:
- resolve uma operao por linha;
- desenha uma seta para ligar a operao que ests a realizar com o respetivo resultado na linha
seguinte;
- deves comear por registar o resultado da operao que tem prioridade e s depois copiar os
elementos da expresso que esto antes e depois do resultado que obtiveste;
- deves colocar o sinal de = no incio e no fim de cada linha da expresso, at obteres o resultado
igual.
Exerccios das provas anteriores:
12 (2012, 2 ch.); 11 (2012, 1 ch.); 2 (2011); 5 e 23 (2010); 5, 12 e 22 (2009); 7 (2008)
1.2 Sequncias e regularidades
Para determinar o termo seguinte de uma sequncia numrica deves ter em ateno a relao
existente entre os vrios termos. Contudo, s vezes, h necessidade de ampliar uma sequncia de
modo a conhecer a sua lei de formao (ou at o termo geral).
Exemplo: 1
16
25
___
()
termo geral = n2
rapazes
raparigas
2
25
6
75
8
100
10
125
18
225
20
250
2 3 4 3 5 2 3 22
3,1
7
7