Postila de Central Automotivas
Postila de Central Automotivas
Postila de Central Automotivas
AUTOMOTIVAS
SUMRIO
Unidade de Comando ........................................................................... 03
Solda ..................................................................................................... 04
Processador .......................................................................................... 10
Placa Envernizada ................................................................................ 12
Mapeamento ......................................................................................... 16
Ignio Interna e Externa ..................................................................... 21
Diagrama Interno da Central ................................................................. 23
Diodos de Proteo contra Inverso ..................................................... 28
Filtros de Radio Freqncia .................................................................. 30
Resistores ............................................................................................. 30
Reparos de Centrais ............................................................................. 32
Seleo do Sistema de Rotao ........................................................... 33
Rastreamento ....................................................................................... 35
Observaes Finais .............................................................................. 38
PROPOSTA DO TREINAMENTO
Temos a proposta com este treinamento, dar o START para os alunos a fim de
que executem reparao de mdulos de injeo eletrnica da linha automotiva.
Para isto o treinando contar com aulas dinmica e prtica ministrada por instrutor
altamente qualificado apoiado a equipamentos propcios e de material didtico de
fcil entendimento.
- Controlar, eletronicamente, o instante de ignio (avano de iginio)
- Controlar o fluxo de ar de acordo com o regime de rotao atravs do sensor a fim
de permitir o funcionamento regular do motor quando variam os parmetros
ambientais e as cagas aplicadas.
.-Registrar atravs da execuo de programas os eventuais defeitos de
funcionamento dos diversos sensores registrados na memria RAM e
substituir os sinais errados ou ausentes por valores gravados na central de modo a
garantir o funcionamento do motor, mesmo em condies de emergncia.
-Fornecer atravs da tomada de diagnstico ao RASTHER, os dados relativos a
defeitos de funcionamento obtidos e memorizados.
S O L DA
Aprender a soldar uma coisa muito importante para ns . esta uma ferramenta
essencial no nosso trabalho. Devemos ter sempre em vista que quanto mais
aprimorarmos
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O ferro de soldar indicado para esta tarefa o ferro de solda comum de 30watts, o que
utilizamos o HIKARI 30 WATTS .
Procedimento :
1) adicionar um pouco de solda a solda existente (misturar), isto nos permite remover a
solda velha com maior facilidade e eficincia.
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3) Terminado o processo de remoo da solda velha, com uma pequena esptula,
alavancamos a memria, com cuidado at remov-la da placa,
lembramos que sempre necessria verificao dos resduos de solda.
Esta a nossa primeira tarefa, aps aprendermos este passo, estaremos aptos a
seguirmos em nosso treinamento.
Solda tipo 2: neste caso refere-se ao prximo grau de dificuldade, para fazermos a solda
tipo 2 ou seja a PLCC (figura abaixo)
Para esta tarefa vamos precisar de uma ferramenta chamada ESTAO de retrabalho
SMD, tambm conhecida como estao de ar quente (mostrada a seguir).
Esta uma ferramenta importantssima para ns, ela composta de dois botes de
regulagem: AIR e HEARTER (ar e aquecimento).
A utilizao desta estao de ar quente, no obrigatria, porm a ferramenta mais
eficiente para que tenhamos sucesso na solda tipo2;
para este trabalho devemos regular a temperatura em torno de 4 a 5, conforme
demonstra a descrio do aparelho.
Esta regulagem pode variar um pouco de fabricante para fabricante. Contudo devemos
saber que a temperatura excessiva far com que a
placa seja destruda (queimada). Uma coisa muito importante tambm que, se a
regulagem do ar estiver muito aberta, assim que a solda fundir,
os componentes que estiverem prximos ao componente removido podem se desprender
da placa, dificultando a sua recolocao, causando-nos um grande problema.
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Aps a memria ser removida, passamos para o trabalho de limpeza e remoo dos
resduos da solda (velha),
sem este procedimento seria muito difcil para ns repor a memria com sucesso. Isto
feito com o fluxo de solda,
aplicado na regio dos PADS (ps onde a memria soldada a placa), e com o sugador.
Toda a solda deve ser removida
para que a nova memria a se instalada no fique gangorrando na placa,para a
remoo da pasta velha (goma) utilizado o lcool isopropilico.
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Observe a figura abaixo e veja o certo e o errado:
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Como podemos notar que na figura a seguir temos dois processadores para o nosso
estudo, com um diferencial esquerda
mostramos que existem componentes prximos ao processador, que podem se
desprender no momento de remoo do processador,
e a direita no, com isso podemos dizer que este est CLEAN.ou seja pode se
removido sem esta preocupao.
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Placa envernizada (DELCO-MULTEC 700)
bagagem adquirida, treinamos as mos para conduzir com eficincia o ferro de solda, e
tudo que foi visto e feito nos ajudou
de varias formas. Agora cabe a ns darmos o ultimo passo para que tudo isso se encaixe
e a solda nvel 3 esse passo,
pois ela nos traz um nvel maior de dificuldade, isto porque a distncia entre os terminais
do componente a ser soldado menor.
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Nas figuras abaixo veremos exemplos de componentes nvel 3 .
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Conforme mostrado nas figuras a seguir, observando que por cima temos dois ou mais
pontos de fixao, destacados como solda de fixao do componente.
Este ponto chave na remoo e na reinstalao do novo chip, por que ele absorve
grande quantidade de calor, tornando difcil soldar ou remove-lo,
para que possamos executar essa solda com perfeio vamos observar a seguinte
sequncia.
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Trs modelos de lupa podem ser usados: O primeiro a lupa comum de mo, neste
caso ela usada apenas para verificao da solda, ou seja para conferir se est tudo
certo.
As lupas de mesas sem duvida o melhor modelo, elas tem iluminao fluorescente, no
prendem as mos e nem a cabea. Porm a sua escolha fica a critrio de cada
profissional.
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Mapeamento
Este um recurso muitssimo importante no nosso trabalho, atravs do mapeamento
interno da central de injeo, vamos aprender
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Cada um deve fazer as anotaes que julgar necessrias, completando seu banco de
dados com o mximo de informao. Uma coisa porm no
devemos fazer, procurarmos informaes prontas sem saber de onde elas saram.
O mapeamento um procedimento simples o deve ser praticado todos os dias no inicio
do trabalho para que estas informaes comecem a fazer
parte do nosso dia a dia.
Abaixo mostramos um mapa do sistema M1.5.4.
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A seguir propomos a vocs fazerem os 4 mapas bsicos do nosso estudo, para que
possamos assim, melhorar o nosso entendimento
dessa tarefa to importante que o mapeamento interno da central eletrnica.
Vamos mapear ento os sistemas M1.5.4, AVP, AVB, MP9.0, delco IEFI-6, e magneti
marelli FIRE 59FB.
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cristal de freqncia diferente da original, pois isso faria com que o sistema
perdesse o correto funcionamento de tempo (timing).
a rotina faz a central funcionar, dizendo a cada instante o que o processador deve
fazer (nestes dados no podemos mexer ).
Na calibrao podemos mexer, contudo necessrio um programa interpretador
do tipo ECM (italiano), CPWIN (traduzido no Brasil).
Estes programas transformam as tabelas da memria da central para a forma
GRFICA. A mudana desses parmetros fazem com que a central
de injeo altere os valores de tempo de injeo e avano j pr ajustados na
fabrica, estas mudanas devem ser feitas somente se tivermos
orientaes especificas para a alterao desses parmetros, caso contrrio
podemos descalibrar o sistema, e corremos o risco de deixarmos o
motor fora de ponto ou at mesmo de no mais funcionar.
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A CPU ideal aquela que nos d acesso a eprom e a eeprom, contudo os sistemas
mais modernos j cortaram a alegria da moada,
restringindo o acesso a estas memrias pois quando temos acesso a eprom
podemos mudar o mapa da injeo e quando temos acesso
a eeprom podemos decodificar o sistema ou resetar e mesmo mudar a central do
carro (sistema FIRE por ex.).
Modelo bsico de central (parte interna)
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1) sistema Marelli G7 (1994 em diante), CPU considerada antiga (projeto).
2) CPU sem Mem. RAM, sistema AVB. mais moderna que a central anterior.
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3) CPU do Sistema FIRE, super moderna que tem EPROM e RAM interna.
Vemos por nossa experincia que dois tipos de transistores foram usados em
centrais de injeo os transistores
bipolares de juno e os transistores FET, estes por serem os mais modernos
acabaram por dominar a preferncia do fabricante e so hoje os mais usados.
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Outros Drivers
Uma categoria muito importante de driver o multidriver, sendo nada mais que um
aglomerado de transistores
fechados numa s caixa, eles tem o aspecto abaixo.
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Como o nome j diz, ele tem a funo de impedir que danos maiores aconteam
caso a polaridade da bateria seja invertida
(o que em qualquer sistema eletrnico mortal). Notamos ainda que eles esto
sempre entre a alimentao positiva e negativa.
Nas fotos abaixo vemos alguns exemplos.
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E assim por diante, se procurarmos em outros sistemas vamos encontrar os diodos de
proteo contra inverso de polaridade em vrios sistemas,
contudo isso no uma regra para todas as centrais. Muitos sistemas nem se
preocupam com esse pequeno detalhe, simplesmente no tem proteo
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Note que esses capacitores no tem nada escrito no corpo, ou seja valores que possam
identificar sua capacitncia, a nica forma de avaliar um destes,
seria remov-los da placa e medir com um capacmetro.
Esta operao contudo no necessria pois muito difcil estes componentes
apresentarem problemas. Fica aqui entretanto uma dica, caso com o
multmetro no BEEP, um destes capacitores vierem a entrar em curto, isto sim seria um
problema e neste caso ele teria que ser removido e substitudo.
RESISTORES
Abaixo mostramos alguns exemplos de resistores numa placa de injeo eletrnica.
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Veja a tabela abaixo:
corrente no danifique algum circuito.
Podemos consertar central conectada ao
o reparo. Contudo devemos observar que em algumas situaes um driver de bico que
travou em curto pode nos render um calo hidrulico no motor.
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Temos na figura abaixo o simulador que vamos usar no curso de reparo de centrais, ele
nos dar uma viso completa deste mtodo.
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TABELA
SISTEMA DE INJEO
rotao usada
HALL
fnica 60-2
fnica 60-2
fnica 60-2
TIPO ie
VW - MP9.0 1AVI, 1AVS, GOLF MONOPONTO
fnica 60-2
HALL
VW IAVB E 1AVP
GM MOTRONIC: M151, M152, M154, MAREA
PALIO 16V , BERLINGO
PASSAT ALEMO
ASTRA M155
HALL
fnica 60-2
fnica 60-2
fnica 60-2
fnica 60-2
HALL
fnica 36-1
fnica 36-1
fnica 60-2
fnica 60-2
fnica 60-2
A tabela acima nos mostra a maioria dos sistemas que iremos trabalhar, lembramos
porm que no diagrama eltrico de cada sistema, o sistema de rotao sempre est
destacado, podemos assim retirar essa informao do prprio diagrama eltrico.
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Rastreamento
Como rastrear uma central na bancada :
Ferramenta importante no nosso estudo ser o SCANER . O sistema usado na sala de
aula configurado para conexo direta com o sistema Tecnomotor .
O Rasther nos possibilitar o teste de diversos pontos internos na central, com ele
temos acesso a leitura feita pelo processador do sistema de injeo, podendo detectar
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Cada um dos botes abaixo mostrados fazem parte do simulador, com eles
podemos fazer a alterao dos parmetros da injeo eletrnica e no scaner j
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paralelo com os
este usado para monitorar um sinal importante na injeo que o massa dos sensores.
Este sinal um prolongamento do massa geral do sistema
( chamado de massa eletrnico), serve para aproximar o mximo a leitura do sensor
para a central. Para ns um ponto frgil da central eletrnica, e grande causa de defeitos.
Temos tambm no simulador os leds que monitoram o rel do sistema de injeo (ECU),
a bomba de combustvel (BOMBA) e o canal de diagnose
. Estes servem para que possamos controlar o estado de ativao destes importantes
sinais.
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