Outros Povos Do Oriente Próximo
Outros Povos Do Oriente Próximo
Outros Povos Do Oriente Próximo
perodo de maior poder. Seu porto chegou a ser, entre os sculos XII e VII a.C.,
o mais importante centro de comrcio e de artesanato do Mediterrneo oriental.
Sua primazia foi enfraquecida por lutas entre as famlias dominantes da
cidade.
Com
decadncia,
Fencia
acabou
sendo
conquistada,
Iav,
posteriormente
traduzido
para
Jeov),
derivaram
nmades
converteram-se
em
sua
maioria,
em
agricultores
sedentrios.
A Monarquia.
A necessidade de lutar pela posse da terra acabou levando os hebreus a
estabelecer uma autoridade nica para todas as tribos. O juiz, assim,
transformou-se em rei. O primeiro rei a assumir o poder foi Saul, vindo a seguir
Davi e Salomo. Salomo, que deixou uma imagem de governante pacfico,
justo e laborioso, governou numa poca de relativa paz em todo o Crescente
Frtil. Aproveitando as condies favorveis para estimular as atividades
comerciais, primeiramente como os fencios da cidade de Tiro e depois
protegendo as caravanas que cruzavam a regio da Palestina. A intensificao
do comrcio resultou no enriquecimento do reino.
Israel e Jud.
Salomo, porm provocou descontentamento entre os hebreus, em
virtudes dos altos impostos que cobrava e da exigncia de que eles
trabalhassem nas construes pblicas. Como consequncia, pouco tempo
depois de sua morte, o reino se dividiu em dois: ao norte, ao redor de
Samaria, formou-se o Reino de Israel; ao sul, em torno de Jerusalm,
constituiu-se o Reino de Jud.
Os dois reinos tiveram destinos diferentes: o de Israel foi conquistado
pelos assrios no sculo VIII a.C.; o de Jud durou mais tempo. No sculo VI
a.C., entretanto, aps um breve domnio egpcio, Jud foi conquistado pelos
babilnicos, cujo rei, Nabucodonosor, destruiu Jerusalm e transferiu parte dos
hebreus para a Mesopotmia, iniciando o perodo conhecido como o Cativeiro
da Babilnia. Em 539 a.C., o rei persa, Ciro, conquistou a Mesopotmia e
libertou os hebreus, que puderam voltar para sua terra e reconstruir Jerusalm.
Mas isso no significou autonomia, pois a Palestina agora fazia parte do
Imprio Persa. Mais tarde, a Palestina foi conquistada sucessivamente por
Ali
viveram durante sculos, distribudos em pequenos grupos ou cls, dedicandose principalmente pecuria e criao de cavalos.
Inicialmente, eram os medos quem mantinham o controle da regio,
dominando os persas. Coube a Ciro (549-529 a.C.), do cl persa dos
aquemnidas, inverter a relao, submetendo os medos e tornando-se
soberano dos dois povos. Ciro foi o responsvel por outras conquistas que
deram origem ao grande Imprio Persa. Quando Ciro assumiu o poder, havia
trs grandes reinos na regio: o reino da Lbia, localizado na sia Menor, tendo
como centro a cidade de Sardes, o Novo Imprio da Babilnia, que inclua a
Palestina e a Fencia; e o reino do Egito. Ciro conquistou os dois primeiros.
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O bem e o Mal.
Os persas assimilaram grande parte da escrita, do conhecimento e da
arte dos povos conquistados, principalmente da cultura dos mesopotmios e
dos egpcios. A religio, ao contrario, possua caractersticas prprias e
diferenciadas. Ela havia sido difundida no sculo VII a.C. pelo sbio Zoroastro
(tambm conhecido como Zaratustra), que registrou seus fundamentos no
Avesta(ou Zend-Avesta), o livro sagrado. O Zoroastrismo apregoava a
existncia de dois princpios opostos: O Bem e o Mal.
O deus do bem era Aura-Mazda (tambm chamado de Ormuz), criador
do cu, da terra, dos seres humanos e de tudo o que havia de bom. Era
auxiliado em sua tarefa de governar o Universo por uma legio de gnios
benfeitores, dos quais o mais conhecido era Mitra. Aura-Mazzda era
permanentemente combatido por Arhimam, deus do mal, e pelos seus
auxiliares, os demnios. Os persas acreditavam, entretanto, que no final dos
tempos o bem deveria vencer o mal e dar incio a uma vida feliz na terra.
O zoroastrismo ensinava que, trs dias aps a morte, a alma era julgada
e seus atos pesados. Caso absolvido, a alma ganhava a felicidade eterna; se
condenada, tombava no abismo das trevas e da dor; se o bem e o mal se
equilibrassem, ficava em uma espcie de purgatrio, a morada dos pesos
iguais. O culto religioso era muito simples e no exigia templos em esttuas,
somente altares construdos em locais elevados, onde se mantinha
permanentemente aceso o fogo sagrado, smbolo de Aura-Mazda. O
zoroastrismo influenciou muitas religies. Com o tempo, porm, foi se
subdividindo at quase desaparecer. Hoje subsiste principalmente na ndia,
praticado pelos parses.
Srie
Data
NOME:
6.
Material elaborado pelo Prof. Elicio Lima para sistematizar situaes de ensino-aprendizagem na sala de aula. A intertextualidade
desse trabalho se estabelece no dialogo entre as obras: Histria: Volume nico: Divalte Garcia Figueiredo. 1. ed. So Paulo: tica,
2005. Histria global volume nico: Gilberto Cotrim. 8. ed. So Paulo: Saraiva, 1995. Histria Sociedade & Cidadania: Alfredo
Boulos Jnor. 1 ed. So Paulo: FTD 2013. Material referenciado pelos Parmetros curriculares Nacionais e proposta curricular do
Estado de So Paulo (Feitas algumas adaptaes e grifos para facilidade o processo didtico ensino aprendizagem - 2016).
Sequencia didtica 5. Primeiro ano do Ensino Mdio.