Forragicultura Morfologia
Forragicultura Morfologia
Forragicultura Morfologia
Introdução........................................................................................... 4
1 – Gramíneas..................................................................................... 5
1.1 – Gramíneas Rasteiras................................................................... 6
A) Espécies de Gramíneas Rasteiras............................................. 6
1.2 – Gramíneas Cespitosas ............................................................... 11
B) Espécies de Gramíneas Cespitosas.......................................... 11
2 – Leguminosas Herbáceas e Arbustivo-arbóreas............................. 15
3 – Cactáceas e Espécies Hiper-xerófilas........................................... 19
Conclusão........................................................................................... 25
Referências Bibliográficas.................................................................. 26
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INTRODUÇÃO
Com este trabalho nota-se que saber todas as partes de uma planta forrageira é
princípio básico para aprender a extrair delas tudo que tenham a oferecer. Existem
diversas variedades de forragens, conhecer suas características exteriores permite a
rápida identificação dessas plantas, facilitando seu uso e otimizando as pastagens,pois
uma vez que se sabe a espécie da planta é possível determinar qual o solo que ela
melhor se adapta, quais os nutrientes que ela mais precisa, qual sua principal utilização,
qual seu valor nutritivo e econômico etc.
A descrição da morfologia das plantas inclui diversos critérios, tais como:
folhas, suas distribuições e arranjos; raízes; coloração de diferentes elementos da planta;
flores e inflorescências; caules; altura; frutos etc.
Certos termos técnicos foram usados, porém eles não dificultam o entendimento
do leitor, pois são de fácil interpretação e estão acompanhados de suas definições no
texto.
Nessa pesquisa foram procuradas as características morfológicas de quatro tipos
de forrageiras: a) gramíneas rasteiras ou de crescimento estolonífero, usadas para a
formação de pastagens para pisoteio; b) gramíneas cespitosas ou de crescimento ereto
usadas para a formação de capineiras; c) leguminosas herbáceas e arbustivo-arbóreas; d)
cactáceas e espécies hiper-xerófilas.
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1 – GRAMÍNEAS
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1.1 – GRAMÍNEAS RASTEIRAS
As gramíneas rasteiras são usadas para pastagem de pisoteio que é uma área
ocupada por plantas forrageiras, onde o animal se alimenta com suas próprias forças,
por isso esse tipo de pastagem requer menos mão-de-obra e permite que esta seja menos
qualificada e devido ao pastejo rotacionado, possui maior vida útil e a forma mais barata
de se alimentar um rebanho.
Essas gramíneas não são forrageiras muito altas e têm crescimento estolonífero,
o que significa que têm caule rastejante que emite regularmente de espaço a espaço
raízes para baixo e ramos para cima. Pode ser superficial ou subterrâneo, assegura
rápida propagação das plantas que o possuem, e é comum nas monocotiledôneas assim
como raiz fasciculada.
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espiguetas têm formato elíptico, com 3 a 4 mm de comprimento e 10. a 2 mm de
largura.
Capim bermuda
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com 3.5-18 cm de comprimento e 3-9 mm de largura, com as margens ciliadas e
acuminadas.
A inflorescência é constituída por um único racemo simples e ereto, com 6-19
cm de comprimento e 2-4 mm de largura. As espiguetas são distribuídas alternadamente
em duas fileiras, têm formato ovado-lanceolado, com 3-4.5 mm de comprimento, sem
aristas e pubescentes.
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axilares normalmente ainda inclusas quando da antese principal; todas as inflorescências
com (3-) 4 a 8 (-10) racemos espiciformes subdigitados de 5,5-12 cm de comprimento,
com ráquis de 0,6-0,7 mm de largura, glabro e sinuoso; espiguetas lanceoladas ou oval-
lanceoladas, com ápice agudo, variando em torno de 1,8 x 0,7 mm a 2,4 x 0,9 mm,
verde-amareladas, estramíneas ou verde-arroxeadas, glabras, ou pubescência muito
escassa ao longo das nervuras, cerca de 12-20 x 25 mm de ráquis; antécio estramíneo ou
verdoso, cerca de 0,1 mm mais curto que espiguetas; anteras e estigmas roxo; cariopse,
quando bem desenvolvido, ocupando todo o interior do antécio; freqüentemente as
espiguetas se apresentam sem anteras e estigmas, ou cariopses, e com o antécio forçado,
devido ao ataque de um coleóptero (Epicauta wagneri).
Grama missioneira
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inflorescência principal exserta da bainha, normalmente acompanhada por duas (até
cinco) inflorescências axilares; todas inflorescências co 2,3 ou 4 (-6) racemos
espiciformes, conjugados, subdigitados, ou digitados, 4-10 cm de comprimento, com
ráquis 0,5 mm de largura, glabro e sinuoso; espiguetas lanceoladas ou lanceoladas-
obtusas, com dimensões variando em torno de 1,9 x 0,8 mm a 2,5 x 0,9 mm, verde-
amarelados, verde-claras, verde-arroxeadas ou roxas com escassa pubescência ao longo
das nervuras ou completamente glabras, cerca de 18 x 25 mm de ráquis; antécio
extramíneo, com cerca de 2 mm de comprimento, anteras e estigmas roxos; cariopse em
geral bem desenvolvido, ocupando todo o interior do antécio.
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1.2 – GRAMÍNEAS CESPITOSAS
Gambá
Aveia
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Nome Científico: Brachiaria decubens Stapf. Prain.
Nome Comum: Signal grass, braquiária.
Morfologia: Possui folhas pubescentes (ou seja, formadas por pêlos finos e curtos) e
inflorescências racemosas (com aparência de cacho), o que lhe proporciona um denso
relvado com até 70 cm de altura.
Capim Rhodes
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Nome Científico: Panicum coloratum L.
Nome Comum: Colonião azul.
Morfologia: possui outras variedades; chega até 1,20 m de altura; coloração azul;
panícula ereta; espiguetas sem aristas, púrpuras .
Capim Colonião
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Nome Científico: Setaria anceps Stapf. ex Massey cv. Nandi.
Nome Comum: Nandi.
Morfologia: Colmos longos; inflorescência é uma panícula retraída; espécie perene;
cespitosa; aproximadamente 1,5 a 2m de altura.
Sorgo
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2 – LEGUMINOSAS HERBÁCEAS E ARBUSTIVO-ARBÓREAS
Colheita do amendoim
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Nome Científico: Cajanus cajan (L) Mills. sin. Cajanus indicus Spreng, Cajanus flavus D.C.
Nome Comum: guandu.
Morfologia: Planta arbustiva erecta de 1,5 a 2,6 m de altura. Folhas trifolioladas, com
glândulas pequenas na superfície. Racemos axilares até de 10 cm. Rores amarelas, às vezes
com estrias vermelhas. A vagem é de cor castanho-aguda e com várias sementes.
Feijão de porco
Jureminha
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Nome Científico: Desmodium heterophyllum.
Nome Comum: "Guinea clover".
Morfologia: Leguminosa prostrada, formada de folhas trifo-lioladas com folíolos bem
pequenos e mais carnosos. Possui pequenas flores de cor amarela e frutos pequenos e finos,
contendo 3 a 5 artejos.
Nome Científico: Neonotonia wightü (R. Grah. ex. Wight & Arn.) Lackey sin. Glycine
wightü (R. Grah. ex. Wight and Arn.) Verdc.
Nome Comum: soja perene comum.
Morfologia: Leguminosa herbácea, folhas trifolioladas com folíolos largos, carnosos,
pubescentes, racemos axilares, ráquis dotado de brácteas lineares, flor com 5 a 7 mm de
comprimento, inflorescéncia, curta, de 4 a 7 cm de comprimento, com 15 a 20 flores em
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média do tipo racimosa, com as flores saindo em grupo de 2 a 3 do mesmo ponto do
ráquis, fruto do tipo vagem hirsuta de 15 a 23 mm de comprimento por 2,0 a 2,5 mm de
largura; a vagem é comprimida, tendo o terço terminal levemente encurvado em ponta fina.
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3 – CACTÁCEAS E HIPER-XERÓFILAS
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jovens, passando a cinza, fosco, com base castanho-claro, amarelado. Ramo jovens de
ápice densamente alvo-lanoso, rico em espinhos delgados.
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Morfologia: Apresenta maior originalidade, pelo comprimento a que atinge seus
espinhos. Possue caule subgloboso, verde fosco, cerca de 12 gomos longitudinais, no
vértice dos quais dispõem-se as aréolas.
Os vértices dos gomos longitudinais com 11-14 aréolas, estando as 4-5 basais
já bem próximas ao solo ou nele parcialmente mergulhadas.
Aréolas glabras, elíticas, 0,4-0,5 x 0,8-1,0 cm, distanciadas 1,5-2,0 entre si.
Espinhos de cor castanha, delgados, no máximo 1 mm de diâmetro; radiais 12-14, sendo
7-9 superiores, os de menor tamanho (0,5-2,0 cm), 4 mediano inferiores (3-3,5 cm) e
um inferior, maior de todos encurvado para cima (9-10 cm); centrais 4, os três
superiores com 2-3 cm e inferior 4-5 cm.
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Nome Comum: Quiabento.
Morfologia: Arbusto ou arvoreta normalmente de 3-4,5 m e 15-20 cm de diâmetro na
base; freqüentemente multicaule e estes, então, de 5-12 cm de diâmetro cada. Ramos
longos profusamente emaranhados, de seção circular. Casca dos ramos novos verde
claro, passando no amadurecimento, a castanho acinzentado claro, com fendas
longitudinais superficiais, e ritidoma um pouco esfoliativo. Gemas de dormência
recobertas, durante o período crítico, por densa pilosidade alva.
Folhas subcarnosas, elíticas e subobovadas, dobradas longitudinalmente em V e,
vistas de lado subfalcadas.
Inflorescência simosa, com uma flor central e 2-5 periféricas; ramos da
inflorescência verde. Botão cônico, esverdeado, de ápice rosado; base arredondada
parcialmente envolvida na base, pelas brácteas foliáceas da parede hipancial.
Fruto obpiramidal, amarelo claro quando maduro, carnoso, com brácteas
foliáceas temporárias; unilocular. Sementes 4-5 mm, numerosíssimas, presas por
funículo longo, carnoso.
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Xiquexique
Facheiro
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Flor alvo-esverdeada; tépalas livres oval-lanceoladas, 2-3 cm de comprimento.
Ovário ínfero, obcônico a subclavado, também helicoidalmente areolado e com tufos
gloquídeos, 4-4,5 cm de comprimento x 1,4-1,5 cm no maior diâmetro na sua porção
superior; unilocular, multiovulado; câmara seminífera cerca de 1 cm de altura; ápice
encimado por pseudo-hipanto urceolado com, aproximadamente, 2,5 cm de
profundidade, nas paredes internas do qual se inserem as estames.
Fruto obcônico, verde bem claro a amarelado, pouco maior que o ovário adulto.
Sementes negras, mínimas.
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CONCLUSÃO
Após toda a pesquisa feita para este trabalho pode-se dizer que ele consiste num
pequeno banco de dados sobre as principais plantas forrageiras, seus nomes comuns,
seus nomes científicos, suas utilidades e, é claro, suas morfologias.
Foram observadas as particularidades gerais das gramíneas, das leguminosas e
das cactáceas e hiper-xerófilas, porém também foram descritas as pequenas diferenças
entre as diversas espécies de tais plantas citadas no trabalho.
Buscou-se apresentar de maneira objetiva e clara, as principais características
das forrageiras mais conhecidas e utilizadas. Procurando favorecer pesquisas futuras
sobre o assunto e auxiliar no melhor entendimento do conteúdo de forragens.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARAÚJO, A. A. de. Forragens Para Ceifa. 1ª ed. Porto Alegre: Livraria e Editora
Sulina, 1966 . p. 154
GOMES. P. Forragens Fartas na Seca. 2ª ed (ver. e ampl.). [sl]: Livraria Nobel S.A.,
1973. p.233
<http://www.agrobyte.com.br/pasto_form.htm>
<http://www.cnpab.embrapa.br/publicacoes/artigos/artigo_pastagens_produtivas.html>
<http://www.forragicultura.com.br/vermat.asp?codmat=98>
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