O documento contém 6 exercícios sobre Direito Penal que abordam temas como fixação de regime inicial, penas proibidas, detração de pena, execução de pena de multa e progressão de regime. Nos exercícios, analisa-se se o(a) magistrado(a) agiu corretamente ao fixar o regime inicial, aplicar a detração da pena preventiva e determinar a progressão de regime e regime subsequente.
O documento contém 6 exercícios sobre Direito Penal que abordam temas como fixação de regime inicial, penas proibidas, detração de pena, execução de pena de multa e progressão de regime. Nos exercícios, analisa-se se o(a) magistrado(a) agiu corretamente ao fixar o regime inicial, aplicar a detração da pena preventiva e determinar a progressão de regime e regime subsequente.
O documento contém 6 exercícios sobre Direito Penal que abordam temas como fixação de regime inicial, penas proibidas, detração de pena, execução de pena de multa e progressão de regime. Nos exercícios, analisa-se se o(a) magistrado(a) agiu corretamente ao fixar o regime inicial, aplicar a detração da pena preventiva e determinar a progressão de regime e regime subsequente.
O documento contém 6 exercícios sobre Direito Penal que abordam temas como fixação de regime inicial, penas proibidas, detração de pena, execução de pena de multa e progressão de regime. Nos exercícios, analisa-se se o(a) magistrado(a) agiu corretamente ao fixar o regime inicial, aplicar a detração da pena preventiva e determinar a progressão de regime e regime subsequente.
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DIREITO PENAL II EXERCCIOS
(Teoria Geral da Pena / Pena Privativa de Liberdade / Regimes /
Pena de Multa) 1. Lili Du Curintia foi condenada a 04 anos de recluso em regime fechado pela prtica de um crime de roubo (art. 157, caput, do CP). Na sentena o magistrado fundamentou a escolha do regime mais rigoroso no fato do roubo ser um delito grave. Agiu certo o magistrado? Resposta: No, pois, na fixao do regime inicial do cumprimento de pena o magistrado deve observar o art. 33 2 e 3 do CP e no fundar-se apenas na gravidade abstrata do crime, de acordo com a Smula 440 do STJ. No caso em tela a pena de 4 anos possibilitaria o cumprimento de pena em regime aberto e em face ao que dispe a Smula 719 do STF a imposio de regime mais severo que a pena aplicada exige motivao idnea (ou seja, fundamentao concreta). 2. Segundo o Princpio da Humanidade das Penas existem penas proibidas em nosso ordenamento jurdico. Acerca do tema, em observncia ao que prev a Constituio Federal, assinale a assertiva incorreta: a) A pena de morte admitida em nosso ordenamento jurdico. b) Tendo em vista inexistir vedao expressa no art. 5, inciso XLVII da CF/88 a pena de tortura admitida no Brasil. A pena de tortura NO admita, pois, em que pese inexistir vedao expressa (com a palavra tortura) considera-se tortura uma pena de carter cruel, vedada nos termos do art. 5, XLVII da CF/88. c) A pena de trabalho forado no admitida no Brasil, entretanto, o trabalho obrigatrio dever do preso e, caso no cumprido, constitui falta grave. d) A pena em concreto pode ultrapassar o limite de 30 anos, previsto no art. 75 do CP. 3. Luldyeverson da Silva Flamenguista, reincidente, foi condenado a 03 anos de recluso por crime de furto qualificado pela destreza (art. 155, 4, II). Na sentena condenatria, o magistrado fixou o regime inicial fechado, fundamentando na reincidncia do ru. Agiu certo o magistrado? Resposta: No, pois, de acordo com a Smula 269 do STJ admissvel regime prisional semiaberto aos reincidentes condenados a pena igual (=) ou inferior (-) a 04 (quatro) anos, desde que favorveis as circunstncias judiciais (art. 59 CP). 4. Sobre a pena de multa, assinale a alternativa correta: a) A pena de multa, segundo sua natureza jurdica, pode ser aplicada aos crimes de maneira isolada, alternativa, cumulativa e substitutiva. b) Os dias multa sero fixados de acordo com a condio econmica do condenado.
c) O valor dos dias multa segue a regra do sistema trifsico em
sua fixao, levando em conta o art. 59 do CP, as agravantes e atenuantes e por fim as causas de aumento e diminuio. d) A pena de multa deve ser paga em at 10 dias aps a sentena condenatria. e) A pena de multa dvida de valor, portanto, o no pagamento da quantia determinada em sentena acarreta na inscrio em divida ativa e Execuo pela Fazenda pblica. Trata-se da execuo da pena de multa no cumprida (no paga) nos termos do art. 51 do CP (LEMBRE-SE a pena de multa NO passvel de converso em pena privativa) 5. Fernandinho Poa Dgua, primrio, praticou o crime de trfico de drogas (hediondo). Logo aps a prtica o magistrado determinou sua Priso Preventiva (priso provisria), na data de 10/10/2010. Aps o transcurso do processo criminal, Poa Dgua foi condenado em 10/10/2012 a pena de 10 anos a ser cumprida inicialmente em regime fechado. Agiu certo o Magistrado? Resposta: No, pois, no se atentou a Detrao (art. 42 do CP) do perodo de priso preventiva aps fixada a pena privativa. Portanto, aps abater 02 (dois) anos de priso preventiva da pena total fixada em 10 (dez) anos, restam apenas 08 (oito) anos de pena a ser cumprida. 6. Goleiro Brunno, depois de tomar diversos gols e praticar vrios crimes comuns foi condenado a pena de 100 anos. Tendo em vista que iniciou o cumprimento de pena na data de 10/02/2012, em regime fechado. Sabendo que no local da condenao inexiste colnia penal agrcola, industrial ou estabelecimento similar, responda: Qual a data para progresso de regime e para qual regime ele ser encaminhado? Resposta: Tendo em vista que Brunno cometeu crimes comuns (ou seja, NO hediondos) sua progresso deve observar o montante de 1/6 do cumprimento de pena nos termos do art. 112 da LEP. Assim, 1/6 de 100 anos corresponde a 16 anos e 6 meses, Brunno que comeou o cumprimento de pena em 10/02/2012, ter direito a progresso em 09/08/2028. Com a progresso Brunno deveria passar do regime fechado para o semiaberto, mas, inexistindo colnia penal agrcola, industrial ou estabelecimento similar, para o cumprimento do regime semiaberto, dever ir para o regime aberto. ATENO: Isso NO progresso por salto, ele aguarda em regime aberto at que se construa o regime semiaberto (caso construdo a tempo).
Da não violação ao princípio constitucional da presunção de inocência (art. 5º, LVII, CF/88) em face da execução provisória da pena após condenação em segunda instância