Odus
Odus
Odus
ODUS
Relao de 200 Odus (pressgios) da cultura Afro-Brasileira
Yorub Nag - Ketu Jje Ijex Efan Mushi - Cabinda
Postura tica
O que Od?
Como se propicia um Od ?
O que um Caminho de Od ?
a sequncia que ele faz em direo a outro Odu (vide setinhas na tabela
abaixo) e com este se completa.
O que mais h de se saber sobre cada Od ?
69 OKNRON-MERIN -(69=6)
70 OFU-MERIN -(70=6)
3 ET OGND
71 ODIKASSAN-MERIN -(71=6)
4 LOBOMAL OSS
72 EKEF-MERIN -(72=6)
73 IROSUN-MERIN -(73=7)
75 ARUN-DILA-DORUN-MERIN -(75=7)
76 ADORIN-EF-MERIN -(76=7)
78 ADORIN-EJO-MERIN -(78=8)
80 OGORIN-MARUN-MERIN -(80=8)
13 ETALA-METALA EJ OLOGBOHUN
(81=9)
14 IK OUDAN MERIL
79 ADORIN-META-MERIN - (79=8)
81 OGORIN-OKAN-MESAN-MERIN-
82 OGORIN-MEJ-MESAN-MERIN-(82=9)
15 OR-BABA-DAJ
83 OGORIN-META-MESSAN-MERIN-(83=9
16 ORIGB 84 OGORIN-MERIN-MESSAN-MERIN-84=9
17 ODIN OTUBI
85 OGORIN-MARUN-MEW-MERIN-(85=10)
86 OGORIN-MEFA-MEW-MERIN-(86=10)
87 OGORIN-MEJE-MEWA-MERIN-(87=10)
89 OGORIN-MESAN-OKANLA-MERIN (89=11)
22 OGN-DA-MASS - (22)
23 EJL -(23=4)
88 OGORIN-MEJO-MEW-MERIN-(88=10
90 ADONRUN-MOKANLA-MERIN-(90=11)
91 ADONRUN-ENI-OKANLA-MERIN-(91=11)
24 AJ MERINL-(24=4)
92 ADONRUN-MEJ-OKANLA-MERIN-(92=11)
25 OX XALUNGA OBAR
93 ADONRUN-META-MEJLA-MERIN -(93=93)
95 ADONRUN-EKERUN-EJLA-MERIN-(95=12)
96 ADONRUN-EKEF-EJ-MERIN-(96=12)
97 ADONRUN-MEJE-ETALA-MERIN (97=13)
99 ADONRUN-EKESAN-METALA-MERIN-(99=13)
102 OGORUN-EKEJ-EKERINLA-MERIN(102=14)
35 OF-SAKPAT -(35=10)
(103=14)
36 OSS-MEJ -(36=10)
104 OGORUN-EKERIN-EKERINLA-MERIN-(104=14)
37 OLOGBN-MEJ -(37=11)
(105=15)
38 BEOFUN -(38=11)
103 OGORUN-EKETA-EKERINLA-MERIN-
105 OGORUN-EKERUN-MEDOGN-MERIN-
111 OGORUN-OKKANLA-OLO-ERINDILOGU-(111)
113 OKANKAN-ENI-ODIN-EKEJO-(113=17)
114 MEJ-MEJ-OKARAN-EKEJO-(114=1)
116 MERIN-MERIN-OTUBI-EKEJO-(116=1
49 OWARIN-MERIN (49=1)
(117=1)
50 ODIN-MERIN (50=1)
117 MARUN-MARUN-OKRIN-EKEJO-
118 MEFA-MEFA-OBORIN-EKEJO-(118=1)
51 OKARAN-MERIN (51=1)
119 MEJE-MEJE-OTA-ORIX-EKEJO-(119=1)
123 MOKANLA-MOKANLA-ABIK-
56 TOSS-EJ-MERIN (56=2)
(124=2)
57 IWORI-MERIN (57=ONI=3)
(125=2)
125 METALA-METALA-TOHOSSU-EKEJO
58 OGN-DA-MEJ-MERIN (58=3)
(126=2)
59 OGN-D-MERIN -(59=3)
EKEJO(127=2)
126 MERINLA-MERINLA-IBIEMI-EKEJO
127 MEDOGN-MEDOGN-TOSSRI-
60 OGN-DA-MASS-MERIN -(60=3)
(128=2)
128 MERINDILOGN-IBYINKA-EKEJO-
66 OTUR-MERIN - (66=5)
68 MARUN-MERIN -(68=5)
O ritual complexo e exige uma iniciao demorada para aqueles que dele
querem fazer parte. A Invocao chamada Zerim ou Sirrum consiste de
cantigas ancestrais de louvao a cada Egun Bab e tem como base sonora
os potes (porres) de boca larga, agogs, cabaas e obers (alquidares)
com gua. Alguns ils (tambores) tambm so usados e se diferenciam
dos demais por serem cobertos com couro de agutan (carneiro). As roupas
pertencentes aos Babs (pais) so confeccionadas em lantejoulas, vidrilhos,
canutilhos, espelhos, cetim, telas e uma mistura de tecidos variados
contrastantes entre si. Estas roupas no tm aberturas e so totalmente
fechadas da cabea (que varia de tamanho e formato), at os ps.
O ritual comea no barraco com as chamadas e as roupas jogadas no cho
ou dependendo da casa, as roupas ficam dentro do Ojub e medida
que os Bab vo chegando, estas roupas vo inflando e tomando seus
formatos humanos(?), andando e falando. comum ver-se um Bab sentarse em um trono e gradativamente comear a desinflar at esvasiar a roupa,
diante de todos os assistentes. Cada Bab tem a sua peculiaridade, sua
cantiga prpria, sua entonao de voz, sua roupa e sua linhagem totmica.
Tambm materializam presentes que deixam para seus filhos e amigos.
Estes so alguns dos Babs Egungun mais famosos no eixo frica - Brasil.
Saudao:
Do man Aval elo ,
Do man Aval j roiss
Nainh j tu sab deinho
Do man Aval j roiss
Sok Ber
In Saker
Et nainh sobe deinh
Do manan Aval j Roinss
Invocao:
Avalum, shenu e shenu
E azan barkesszan
Azan berekess..zan
Azan b Egun
Ob k makundo
Kunjala, jla ob
Ob k makundo
Aziri in mam
Aziri in mamu
Idaba, Aziri in mam
Muracebi
Babe Kos
Y mof in
Y ko iz
Y kos b
Y kota dele se
O murecebi Bab Kos
Ik to lox Aparak
Ik to lox Aparak,
E a lar,
Ik ol re
Jje Yorub
Invocao: Mau, Mau, Mau
Vodunci il Mau
Vodunci il Mau
Lse Korr z
ORIKY EGUN
Bi ik ba ngbow
A ba fun um lw
Bi ik si ngbb
A ba ra agb funfun nkinkn
A ba ni ki ik o gb ko sj
Ko fni rere l k j k p
Ko feni rere l leigb mi r
Snr o, ni rere snr o.
Ik f`j k riram
Ik fni bbur sil, o um ni rere
Bi ik ba ti de ko gbogun m
ni k sb tn
O simi o si b Iw iynu
O di ebra fun m aray
O di ken nin awn Mlek ode-orun
Sun `re o, ni rere sunre o,
Kni a ba wi, kini a ba s ?
Kini a ba fi s tt nl yi ?
K tu ik lj ka ye iskun oj
Ka ba adj ti nda ti a k le ri
Ik ti nmuni lohn, muni legun ara,
O mni w inu il, a k re i im
O muni w iywu r k pad b
Sunre o, ni rere sunre o.
Encantaria e Jurema
A Encantaria
A Encantaria o resultado da fuso de todos os rituais existentes no Brasil
antes da chegada do homem branco com sua cultura catlica fetichista,
mais a contribuio africana durante 350 anos. Tendo por tronco bsico a
ritualstica indgena serviu de esteio e receptculo para as demais tradies
importadas. Na Encantaria poderemos facilmente encontrar traos,
fragmentos e at grandes remanescncias das influncias ciganas,
africanas, catlicas, judaicas, rabes, celtas, gregas, romanas e,
principalmente indgena.. Mas o grande sustentculo da encantaria, a
cultura indgena Tupi-Guarani com sua ritualstica maravilhosa, voltada para
a flora e fauna com ritmos extasiantes e mgicos. Como pangelana no
norte, terec no Maranho, catimb no nordeste, quimbanda na
Bahia, macumba no Rio de Janeiro e So Paulo e, batuque no Rio Grande
do Sul, a Encantaria est espalhada por todo o Brasil sob diversas formas
nomes e rituais.
A Encantaria no tem um ritual inicitico e doutrina especfica. Cada casa ou
terreiro segue sua prpria doutrina, estabelecendo suas regras e forma de
prtica do ritual. Via de regra no estabelece razes ou tradies
sucessrias, a no ser que as tenha.
Os Encantados
Os encantados so as energias mais misteriosas e difceis de serem
definidas. So inicialmente divididas em grupos, a saber: Espritos que
viveram h mais de 100 anos (e at trs mil anos), espritos que no
viveram e so etreos e manifestam-se por holografia ou incorporao,
espritos que viveram com corpo fsico e manifestam-se visualmente ou
mediante contato com a dimenso paralela (quadrimensional quntica) e,
finalmente os anjos das 3 categorias, penosos, discordantes e rebeldes,
que se manifestam de todas as formas possveis.
Boiadeiros
Princesa de Leusa
Mestra Maria Elisiara
Mestra Joana P de Chita (Joana Malhada)
Mestra Damiana Guimares
Mestre Emanoel Maior do P da Serra (Emanoel Cavalcante de Albuquerque)
Mestre Manoel Cadete
Mestre Marechal Campo Alegre
Mestre Arcoverde
Mestre Tertuliano
Mestre Malunguinho
Mestra Piorra
Mestre Carlos Velho (Jos Carlos Gonalves de Barros)
Mestra Maria Solomona
Mestra Judith do Barraco
Mestra Maria Padilha
Mestre Antnio Macieira
Rei Eron
Mestre Cesrio
Mestra Jardecilia ou Zefa de Tino
Mestre Tand
Mestra Izabel
Mestre Z Quati
Mestre Casteliano Gonalves
Mestra Fortunata do Pina (Baiana do Pina)
Mestre Ngo do Po
Mestra Maria Magra
Mestre Candinho
Tambaba
7 Cidades Sagradas
Mestre Malunguinho:
" meu Major, meu Major, meu Major de Cavalaria. s meu major, s meu
Major, s Meu Major do Dia." (bis)
"De longe venho saindo, de longe venho chegando, tocando a minha viola e
as meninas apreciando. Cantando eu venho folgando eu estou. Cantando eu
venho da minha cidade. Minha barquinha nova nela eu venho, feita de
aroeira que pau marinho. Quem vem dentro dela o meu Bom Jesus, de
braos abertos, cravado na Cruz. Aurora Canind, Aurora Canind."
"Que campos to lindos, vejo o meu gado todo espalhado, l vem Maria de
Elisiara, que vem ajuntando o gado. L vem Maria de Elisiara, rainha de
Salomo, que j foi Mestra e hoje discpula do nosso querido Rei Joo. Que
Campos lindo e Varandas" (bis)
"Campos Verdes, meus Campos Verdes, tua luz estou avistando, da cidade
de Campos Verdes, Emanuel Maior j vem chegando. Campos Verdes, meus
Campos Verdes vejo o meu gado todo espalhado, da cidade de Campos
Verdes Emanuel Maior vem ajuntando o gado. fogo na Gaita e toque o
Marac, bote gua na cuia pra Emanuel Maior tomar."
"Eu estava sentado na pedra fria, Rei dos Ciganos mandou me chamar. Rei
dos Ciganos e a Cabocla ndia, ndia Africana no Jurema. Quem traz a flecha
a Cabocla ndia, Rei dos Ciganos mandou me entregar. Quem traz a flecha
a cabocla ndia, eia arma a flecha que eu vou flechar. Quem traz a flecha
a Cabocla ndia, eia arma a flecha vamos flechar."
Mestre Tertuliano:
"Eu dei quatro volta no mundo e o sino da capela gemeu. Sou eu Marechal
Campo Alegre, e o Dono do Mundo sou eu." (bis)
Mestre Navisala:
"Eu venho de longe, sem conhecer ningum. Venho colher as rosas que a
roseira tem. Mas eu sou boiadeiro, no nego o meu natural. Quem quiser
falar comigo, bem vindo seja no Juremal."
"Que grito foi aquele que o mundo estremeceu suas varandas. Foi de Maria
Padilha, e a dona do mundo ela minha varanda."
"Lgua, eu sou Lgua, Lgua Bogi Bu. Mas eu plantei a Lgua no tronco do
Jurema. (bis)"
"Chegou Jos Pilintra, sou o assombro do mundo inteiro. Sou fasca de "fogoeltrico", sou trovo do ms de janeiro."
"Eu matei meu pai e minha me. Jurei padrinho e Jurei Madrinha. Matei um
cego l na igreja e um aleijado l na linha. Seu doutor, seu doutor bravo
senhor, Z Pilintra sou eu, bravo senhor. Se voc no queria, Bravo senhor
para que lhe chamou, bravo senhor".