Caderno Gestor Pse
Caderno Gestor Pse
Caderno Gestor Pse
MINISTRIO DA EDUCAO
CADERNO DO
GESTOR DO PSE
Braslia DF
2015
MINISTRIO DA SADE
MINISTRIO DA EDUCAO
CADERNO DO
GESTOR DO PSE
Braslia DF
2015
MINISTRIO DA SADE
MINISTRIO DA EDUCAO
CADERNO DO
GESTOR DO PSE
Braslia DF
2015
MINISTRIO DA EDUCAO
Secretaria de Educao Bsica
Diretoria Currculos e Educao Integral
Esplanada dos Ministrios, bloco L, anexo II
CEP: 70047-900 Braslia/DF
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Superviso geral:
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Jaqueline Moll
Editora Responsvel:
MINISTRIO DA SADE
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Coordenao editorial:
Marco Aurlio Santana da Silva
Sheila de Castro Silva
Equipe editorial:
Normalizao: Amanda Soares Moreira
Reviso: Marcia Medrado Abrantes e Tatiane de Souza
SUMRIO
O PROGRAMA
SADE NA ESCOLA (PSE)
MINISTRIO DA SADE
A escola um espao privilegiado para prticas de promoo de sade e de preveno de agravos sade e de doenas. A articulao entre escola e unidade de Sade , portanto, uma importante demanda do Programa Sade na Escola.
No mbito do Sistema nico de Sade (SUS), considera-se a ateno bsica como estratgia
essencial para a reorganizao dos processos de educao em sade. A ateno bsica prev investimento em aes coletivas e a reconstruo das prticas de sade a partir da interdisciplinaridade
e da gesto intersetorial em um dado territrio.
preciso compreender que o espao escolar no deve ser utilizado para consultas mdicas, com o objetivo
da medicalizao ou de diagnstico clnico-psquico dos fracassos do processo ensino-aprendizagem, mas
apenas para deteco de sinais e sintomas de agravos em sade, por sua objetividade e ganho de escala em
ambiente coletivo.
AS DIRETRIZES
DO PROGRAMA
SADE NA ESCOLA (PSE)
VIII. Monitoramento e avaliao permanentes: promover a comunicao, encaminhamento e resolutividade entre escolas e Unidades de Sade, assegurando as aes de ateno e cuidado
sobre a condio de sade dos estudantes e informando as que forem realizadas nos sistemas
de monitoramento. Avaliar o impacto das aes junto aos educandos participantes do PSE.
A partir de 2013, com a universalizao do Programa Sade na Escola (PSE), todos os municpios do
Pas esto aptos a aderir e pactuar atividades, nmero de educandos, escolas e equipes de Ateno
Bsica que participaro. Podem participar todas as equipes de Ateno Bsica. E as aes foram expandidas para as creches e pr-escolas.
A PROPOSTA DO TERMO
DE COMPROMISSO DO
PROGRAMA SADE NA
ESCOLA (PSE)
O Programa Sade na Escola foi reestruturado com o intuito de auxiliar sua implementao nos
territrios de responsabilidades. Para tanto, foi definida orientao em relao ao processo de gesto, incluindo seu monitoramento, sua avaliao e seu fluxo de transferncia de recurso financeiro.
A transferncia do recurso financeiro pelo Ministrio da Sade feita fundo a fundo na modalidade PAB Varivel, compondo o bloco de financiamento da ateno bsica previsto na Portaria
MS/GM n 204, de 29 de janeiro de 2007 (BRASIL, 2007). O financiamento ou fornecimento de material didtico-pedaggico e clnico pelo Ministrio da Educao se dar para todos os municpios
aderidos. A partir do exerccio de 2011, portanto, a transferncia de recurso financeiro e material
do PSE para os municpios cadastrados no Programa Sade na Escola est condicionada assinatura,
pelos secretrios municipais de Sade e Educao, do instrumento de contratualizao, o Termo de
Compromisso Municipal.
Como sabido, o recurso do PSE um incentivo que deve ser empenhado para efetivar as aes do
programa: a gesto de seu uso deve ser intersetorial (Sade e Educao) de responsabilidade do
Grupo de Trabalho Intersetorial Municipal (GTI-M).
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MINISTRIO DA SADE
Os Grupos de Trabalho Intersetoriais devem fazer a gesto do PSE e responsabilizar-se pelo preenchimento do Termo de Compromisso, definindo intersetorialmente metas e cobertura das aes
No Termo de Compromisso Municipal, os gestores municipais se comprometem com um conjunto de metas de cobertura de educandos beneficiados pelas aes do PSE, e vinculam as equipes de
Ateno Bsica com as escolas do territrio de responsabilidade.
O Termo de Compromisso Municipal, instrumento de contratualizao, ser disponibilizado a cada
ano, em perodo especfico a ser publicado em portaria, no Portal do Gestor, do Departamento de
Ateno Bsica Sade2 , para preenchimento pelo Grupo de Trabalho Intersetorial do municpio. Os
municpios tero 12 meses aps assinatura do termo para o cumprimento das metas pactuadas.
O Portal do Gestor o Sistema de Gesto da Ateno Bsica e permite acompanhar o processo
de implantao e implementao de diversos programas. A partir de 2013, o portal ser o sistema
de adeso do PSE. Mesmo sendo uma plataforma inserida em um sistema da Sade, o planejamento
do programa e da adeso deve ser realizado conjuntamente entre as reas da Sade e da Educao.
Para aprimorar e qualificar o processo de definio de aes e metas para o PSE importante
que os municpios (re)visitem seus projetos e suas aes e avaliem os avanos e os desafios da sade
dos educandos, considerando:
As zonas de maior vulnerabilidade social e a cobertura das redes de Sade e de Educao
dessas comunidades.
As condies de sade dos educandos, baseadas nos instrumentos de informao do SUS e
de outros rgos.
O mapa da rede pblica de Sade (Unidade de Pronto Atendimento UPA, Unidades
Bsicas de Sade UBS, Ncleo de Apoio Sade da Famlia NASF, Equipe de Sade da
Famlia ESF, agentes comunitrios de sade ACS, hospitais) e a rede escolar municipal,
estadual e federal.
O apoio institucional dos estados aos municpios imprescindvel para o avano na implementao do PSE no Brasil e qualificao da Sade e da Educao, contribuindo para a superao da
misria em nosso Pas.
Somente a gesto intersetorial do PSE, fortalecida pelos GTIs (Sade e Educao), impulsionar os
avanos necessrios.
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titativo de educandos por nvel (CRECHE, PR-ESCOLA, ENSINO FUNDAMENTAL, ENSINO MDIO e
EDUCAO DE JOVENS E ADULTOS EJA), de acordo com o ltimo Censo Escolar. A cada seleo, o
sistema somar automaticamente o total de escolas e de educandos que foram escolhidos.
Vinculao das equipes de Ateno Bsica (eAB): a partir do ano de 2013, os ministrios da Sade
e da Educao definiram uma relao de nmero de educandos por tipo de equipe de Ateno Bsica,
para fins de clculo de repasse financeiro (ver Quadro 1). Os gestores devem escolher eAB em quantidade suficiente para atender aos educandos selecionados. Caso a cobertura das equipes escolhidas
seja menor que o nmero de educandos, o repasse financeiro a que o municpio ter direito ser
calculado com base na cobertura das equipes de Ateno Bsica selecionadas. O municpio tambm
ter como meta o teto de educandos com base na cobertura de ateno bsica, mesmo que tenha
pactuado um nmero maior de educandos. IMPORTANTE: caso o ESTABELECIMENTO DE SADE no
tenha equipes vinculadas, tambm ser possvel vincul-lo. Basta realizar o processo normalmente.
Apresentao das aes essenciais e escolha das aes optativas: as aes essenciais j aparecero sinalizadas, o que indica que devero ser realizadas por todos os municpios, pois so essas que
contaro para o alcance de metas e condicionaro repasse do recurso. Ao lado de cada ao optativa,
haver um campo para selecion-la, caso seja de interesse de o municpio realiz-la. No haver obrigatoriedade nem nmero mnimo de aes optativas a serem selecionadas.
Visualizao de metas dos componentes I e II e pactuao do Componente III. A meta a ser pactuada para o Componente III Formao deve ser indicada nessa tela. Haver campo especfico para
digitao do nmero de profissionais que participaro de cada uma das aes, essenciais e optativas.
Exemplo: se um municpio com cinco equipes de Sade da Famlia indicar que trs delas atuaro
no PSE, a meta do Componente I ser de 1.500 educandos (500 x 3). Essa uma mdia para a meta
mnima a ser cumprida pelo municpio.. O modo como ser realizado as aes deve ser organizado
no mbito do GTI. Cada eSF pode, por exemplo, se comprometer a atender a 500 educandos no
Componente I ou uma eSF pode atender a 100, a outra a 700 e a outra a 700, contanto que a soma
total seja igual meta mnima municipal pactuada (1.500 educandos).
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MINISTRIO DA SADE
N de
Educandos
1.000
educandos
1.000
educandos
2.000
educandos
3.000
educandos
1.000
educandos
2.500
educandos
5.000
educandos
7.500
educandos
10.000
educandos
Fonte: Ministrio da Sade, Departamento de Ateno Sade, Programa Sade na Escola, 20131.
*Portarias: GM/MS n 576 de19/09/2011; SAS n 703 de 21/10/2011; SAS n 750 de 10/10/2006; SAS n 154 de 15/05/2009, SAS
n 941 de 22/12/2011 e GM n 2027 de 25/08/2011. ** Municpios que contem com equipes contratadas exclusivamente para
contato com o MS para que sejam cadastradas no sistema para adeso.
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A GESTO NO PROGRAMA
SADE NA ESCOLA (PSE)
A proposta de coordenao do PSE por meio dos Grupos de Trabalho Intersetoriais (GTIs)
centrada na gesto compartilhada, em uma construo em que tanto o planejamento quanto a execuo das aes so realizados, coletivamente, de forma a atender s necessidades e s demandas
locais. As decises so distribudas por meio de anlises e de avaliaes construdas intersetorialmente. O trabalho no GTI pressupe, dessa forma, interao com troca de saberes, de poderes e de
afetos entre profissionais da Sade e da Educao, educandos, comunidade e demais redes sociais.
A articulao intersetorial das redes pblicas de Sade e de Educao e das demais redes sociais para o desenvolvimento das aes do PSE envolve mais que ofertas de servios em um mesmo
territrio, pois deve propiciar a sustentabilidade das aes a partir da conformao de redes de
corresponsabilidade. Implica colocarmos em questo: como esses servios esto se relacionando?
Qual o padro comunicacional estabelecido entre as diferentes equipes e servios? Que modelos de
ateno e de gesto esto sendo produzidos nesses servios?
Por isso, os GTIs devem ser compostos, obrigatria e minimamente, por representantes das secretarias de Sade e de Educao e, facultativamente, por outros parceiros locais representantes de
polticas e movimentos sociais (representao de jovens, cultura, lazer, esporte, transporte, planejamento urbano, sociedade civil, setor no governamental e setor privado, entre outros).
Na instncia federal, as equipes do ministrios da Educao e da Sade compem o Grupo de
Trabalho Intersetorial Federal (GTI-F), e h instituda a Comisso Intersetorial de Educao e Sade
na Escola (Ciese).
Compete Ciese:
I Propor diretrizes para a poltica nacional de sade
na escola.
II Apresentar referenciais conceituais de sade
necessrios para a formao inicial e continuada dos
profissionais de Educao na esfera da educao
bsica.
III Apresentar referenciais conceituais de educao
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MINISTRIO DA SADE
Definir as estratgias especficas de cooperao entre estados e municpios para o planejamento e a implementao das aes no mbito municipal.
II. Articular a rede de Sade para gesto do cuidado dos educandos identificados pelas aes
do PSE com necessidades de sade.
III. Subsidiar o planejamento integrado das aes do PSE nos municpios entre o SUS e a rede de
educao pblica bsica.
IV. Subsidiar a formulao das propostas de educao permanente dos profissionais de Sade e
da educao bsica para implementao das aes do PSE.
V. Apoiar os gestores municipais na articulao, no planejamento e na implementao das
aes do PSE.
VI. Auxiliar os municpios no processo de assinatura do Termo de Compromisso.
VII. Pactuar, nas Comisses Intergestores Bipartites (CIBs) do Sistema nico de Sade, encaminhamentos e deliberaes no mbito do PSE, conforme fluxo de adeso.
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Apoiar a implementao dos princpios e das diretrizes do PSE no planejamento, no monitoramento, na execuo, na avaliao e na gesto dos recursos financeiros.
II. Articular a incluso dos temas relacionados s aes do Programa Sade na Escola nos projetos poltico-pedaggicos das escolas.
III. Definir as escolas pblicas federais, as estaduais e as municipais a serem atendidas no mbito
do PSE, considerando as reas de vulnerabilidade social, os territrios de abrangncia das
equipes de Ateno Bsica e os critrios indicados pelo governo federal.
IV. Participar do planejamento integrado de educao permanente e formao continuada e
viabilizar sua execuo.
V. Possibilitar a integrao e planejamento conjunto entre as equipes das escolas e as equipes
de Ateno Bsica.
VI. Subsidiar a assinatura do Termo de Compromisso pelos secretrios municipais de Educao e
de Sade.
VII. Apoiar, garantir e qualificar a execuo das aes e metas previstas no Termo de Compromisso Municipal.
VIII. Apoiar, garantir e qualificar o preenchimento do sistema de monitoramento do PSE.
IX. Propor estratgias especficas de cooperao entre estados e municpios para a implementao e a gesto do cuidado em sade dos educandos no mbito municipal.
X. Garantir a entrega dos materiais do PSE enviados pelo Ministrio da Educao e que sejam
entregues e utilizados de forma adequada pelas equipes de Ateno Bsica e pelas equipes
das escolas.
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MINISTRIO DA SADE
Se houver no estado o Grupo Gestor Estadual (GGE) do Projeto Sade e Preveno nas Escolas (SPE),
sugere-se que ele seja integrado ao GTI-E.
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AS AES DO PROGRAMA
SADE NA ESCOLA (PSE)
O PSE tem como objetivo contribuir para a formao integral dos estudantes por meio de aes
de promoo, de preveno e de ateno sade, com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianas e de jovens da rede pblica de ensino.
As aes propostas por este documento integram o conjunto de aes mnimas a serem realizadas pelos municpios e que sero contratualizadas por meio do Termo de Compromisso Municipal.
Devem, portanto, ser vistas como um elenco inicial, o que no esgota as possibilidades de ampliao
tanto da intersetorialidade quanto do princpio da integralidade da ateno sade e formao
de crianas, de adolescentes e de jovens.
Para a implementao das aes previstas no PSE, so essenciais os processos de formao inicial e continuada de profissionais das duas reas, j previstos pelas polticas de Sade e de Educao. O programa prev a responsabilidade dos ministrios em subsidiar a formulao das propostas
de educao permanente dos profissionais de Sade e da educao bsica para a implementao
das aes do PSE.
Para que o PSE alcance seus objetivos, primordial a prtica cotidiana da intersetorialidade nos
campos da gesto, do planejamento, dos compromissos dos dois setores e da abordagem nos territrios onde se encontram as unidades escolares e as equipes de Ateno Bsica. Assim, a sinergia
entre as polticas de Sade e de Educao pode garantir s crianas, aos adolescentes e aos jovens
acesso a uma qualidade de vida melhor, e deve considerar que:
1. O momento de atuao das aes realizadas pelas equipes de Sade no deve competir ou
se sobrepor aos momentos de atuao do professor ou atividade dos educandos, devem ser
compartilhados e complementares.
2. O espao fsico a ser utilizado deve considerar e respeitar a dinmica de atividades escolares
j programadas.
3. Qualquer interveno da Sade (educativa, preventiva, clnica etc.) deve tambm ser peda19
MINISTRIO DA SADE
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COMPONENTE I
AVALIAO DAS
CONDIES DE SADE
Tem como objetivo avaliar a sade dos educandos e possibilitar que aqueles que apresentam
alguma alterao possam ter atendimento garantido em sua UBS e acompanhamento compartilhado, quando necessrio. Os momentos de avaliao precisam ser oportunamente planejados e agendados de forma articulada entre escola e equipe de Sade. Muitas das avaliaes propostas podem
ser realizadas tanto por profissionais da Educao quanto por profissionais da Sade. preciso que
todos entendam as avaliaes como processo no qual h identificao de problemas de sade, promoo do autocuidado, alm da marcao de atendimento do educando na rede de Sade, se for
o caso.
As avaliaes das condies de sade precisam envolver de forma protagonista os educandos,
necessrio que eles saibam o que est acontecendo e para que servem as aes realizadas. As
avaliaes so mais bem sucedidas quando se convertem em processos de educao em sade. No
basta avaliar e identificar problemas, importante ter compromisso com a produo de autonomia
e de autocuidado dos escolares.
As aes do ponto de vista epidemiolgico que so prioritrias para os educandos esto
abaixo listadas:
CRECHES:
Avaliao antropomtrica.
Promoo e avaliao da sade bucal.
Avaliao oftalmolgica.
Verificao da situao vacinal.
Identificao de educandos com possveis sinais de alterao na audio (optativa).
21
MINISTRIO DA SADE
PR-ESCOLAS:
Avaliao antropomtrica.
Promoo e avaliao da sade bucal.
Avaliao oftalmolgica.
Verificao da situao vacinal.
Identificao de educandos com possveis sinais de alterao na audio (optativa).
Identificao de educandos com possveis sinais de alterao da linguagem oral (optativa).
ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO:
Avaliao antropomtrica.
Promoo e avaliao da sade bucal.
Avaliao oftalmolgica.
Verificao da situao vacinal.
Identificao de educandos com possveis sinais de alterao na audio (optativa).
Identificao de educandos com possveis sinais de alterao da linguagem oral (optativa).
Identificao de educandos com possveis sinais de agravos de doenas em eliminao
(optativa).
Ter sade reunir condies de estudar adequadamente, conviver e socializar. Com isso, para ter sade,
precisamos de ambiente saudvel, alimentao adequada e equilbrio emocional e fsico.
Vrias aes do Componente I, de avaliao das condies de sade, tm como objetivo obter
informaes sobre o crescimento e o desenvolvimento das crianas, adolescentes e jovens, levando
em conta tambm os aspectos relativos sua sade mental. Sugerimos que sejam realizadas na escola por seu carter de triagem e considerando o ganho de escala em ambiente coletivo, devendo
ser direcionados a Unidade Bsica de Sade os educandos com necessidades de maiores cuidados.
Esse momento deve ser oportunamente agendado e acordado com a direo da escola, pois representa importante aproximao e encontro entre a equipe de Sade e a comunidade escolar.
O envolvimento das famlias e responsveis na agenda da avaliao das condies de sade
amplia o universo de cuidado ao qual queremos envolver o educando. Essa parceria agrega o cuidador no olhar atento a possveis sinais e sintomas de doenas, e pode trazer mudanas importantes
e efetivas nos hbitos familiares, como a alimentao, impactando a populao em sua totalidade.
As equipes de Sade e as equipes das escolas so responsveis pelo acompanhamento do cuidado desse
educando na rede de Sade, devendo informar as instncias de gesto do PSE (GTI-M e GTI-E) se houver
dificuldades de acolhimento e tratamento.
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Para tais aes e com objetivo de desenvolvimento de uma ateno integral sade dos educandos, importante que a equipe de Ateno Bsica desenvolva estratgias, em conjunto com as
escolas de seu territrio, para que as famlias levem seus filhos em idade escolar Unidade Bsica
de Sade (UBS) para uma consulta anual.
A fim de aproximar os educandos das Unidades Bsicas de Sade, projetos criativos tm sido
apresentados, como inserir no projeto poltico-pedaggico da escola o estudo da UBS da regio,
culminando com visitas guiadas dos educandos ao servio de Sade. Como forma de no sobrecarregar a UBS no incio do ano letivo, com excesso de encaminhamento de crianas para avaliao, uma
ideia proposta a equipe de Ateno Bsica se articular com a escola para o envio de lembrete para
as famlias comparecerem com as crianas no ms do aniversrio para a consulta anual na Unidade
de Sade.
A criao de espaos e de ambientes seguros facilita a adeso das crianas, dos adolescentes
e dos jovens aos encontros destinados avaliao. Por isso, a importncia do envolvimento do corpo docente com as aes, considerando o vnculo j estabelecido entre eles e os educandos.
A incluso dos temas nos projetos poltico-pedaggicos tambm facilita o protagonismo dos
educandos, apontando para um processo importante de autocuidado. Falar e trabalhar pedagogicamente os temas da alimentao, da viso, da audio, das prticas corporais, entre outros, aproximam os educandos da ao e despertam o interesse deles com suas prprias condies de sade e
de riscos.
Se a entrada da equipe de Ateno Bsica na escola for organizada de maneira coletiva
entre Sade e Educao, com a incluso das famlias e dos responsveis e o envolvimento dos educandos, aumentamos o compromisso dessa comunidade com o enfrentamento das vulnerabilidades
sociais para cotidianos mais prazerosos e mltiplos.
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COMPONENTE II
PROMOO DA SADE
E PREVENO DE AGRAVOS
Promoo da sade, segundo o conceito adotado pelo SUS, por meio da Poltica Nacional de
Promoo da Sade (BRASIL, 2006), uma estratgia de articulao transversal na qual se confere
visibilidade aos fatores que colocam a sade da populao em risco e s diferenas entre necessidades, territrios e culturas presentes em nosso Pas, visando criao de mecanismos que reduzam
situaes de vulnerabilidade, defendam radicalmente a equidade e incorporem a participao e o
controle social na gesto das polticas pblicas da Sade.
A Organizao Mundial da Sade (OMS) afirma que a promoo da sade um processo que
objetiva ampliar as possibilidades dos cidados de controlar, de forma crescente, os determinantes
sociais da sade e, como consequncia, melhorar sua qualidade de vida.
Assim, as aes de promoo da sade visam garantir oportunidade a todos os educandos de
fazerem escolhas mais favorveis sade e de serem, portanto, protagonistas do processo de produo da prpria sade, buscando melhoria de sua qualidade de vida.
Desse modo, a escola, que contribui para a construo de valores pessoais, crenas, conceitos e
maneiras de conhecer o mundo, torna-se espao privilegiado para a promoo da sade, visto que
tem potencial singular para formar sujeitos autnomos e crticos, capazes de compreender a realidade e modific-la a partir do lugar que ocupam, ou seja, aptos a fazer uma reflexo acerca dos
problemas da comunidade e a propor aes para resolv-los, a partir de suas perspectivas.
O PSE constitui-se em uma estratgia que procura fomentar a gesto coletiva das aes de Sade e Educao a partir da participao de profissionais da Sade, da Educao, dos educandos e da
comunidade, no territrio onde convivem.
O trabalho conjunto entre escola e equipe de Sade pode trazer novos sentidos para a produo da sade, construindo redes de produo de saberes e de solidariedade entre profissionais
e comunidade.
25
MINISTRIO DA SADE
As estratgias de promoo da sade sero abordadas a partir dos temas destacados como
prioritrios para a implementao da promoo da sade e preveno de doenas e agravos no
territrio, quais sejam:
CRECHES:
Promoo da segurana alimentar e da alimentao saudvel.
Promoo da cultura de paz e direitos humanos.
Promoo da sade mental no territrio escolar: criao de grupos intersetoriais de discusso de aes de Sade Mental no contexto escolar em articulao com o GTI municipal.
Preveno das violncias e acidentes (optativa).
Promoo da sade mental no territrio escolar: criao de grupos de famlias solidrias para
o encontro e a troca de experincia com mediao da creche/escola e/ou Sade (optativa).
Estratgia NutriSUS fortificao da alimentao infantil com micronutrientes (vitaminas e
minerais) em p (optativa)
PR-ESCOLAS:
Promoo da segurana alimentar e da alimentao saudvel.
Promoo da cultura de paz e de direitos humanos.
Promoo da sade mental no territrio escolar: criao de grupos intersetoriais de discussode aes de Sade Mental no contexto escolar em articulao com o GTI municipal.
Promoo das prticas corporais, da atividade fsica e do lazer nas escolas (optativa).
Promoo da sade ambiental e do desenvolvimento sustentvel (optativa).
Preveno das violncias e dos acidentes (optativa).
Promoo da sade mental no territrio escolar: criao de grupos de famlias solidrias
para o encontro e a troca de experincia com mediao da creche/escola e/ou Sade (optativa).
ENSINO FUNDAMENTAL E MDIO:
Promoo da segurana alimentar e da alimentao saudvel.
Promoo da cultura de paz e de direitos humanos.
Promoo da sade mental no territrio escolar: criao de grupos intersetoriais de discusso de aes de Sade Mental no contexto escolar em articulao com o GTI municipal.
Sade e preveno nas escolas (SPE), direito sexual e reprodutivo e preveno das DSTs/aids.
Sade e preveno nas escolas (SPE), preveno ao uso do lcool, tabaco, crack e outras drogas.
Promoo das prticas corporais, da atividade fsica e do lazer nas escolas (optativa).
Promoo da sade ambiental e do desenvolvimento sustentvel (optativa).
Preveno das violncias e dos acidentes (optativa).
Promoo da sade mental no territrio escolar: criao de grupos entre pares para fomento e estmulo ao protagonismo de adolescentes e de jovens para administrar conflitos no
ambiente escolar (optativa).
Sade e preveno nas escolas (SPE): formao de jovens multiplicadores para atuarem entre
pares nas temticas de direito sexual e reprodutivo e de preveno das DSTs/aids (optativa).
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COMPONENTE III
FORMAO
O processo de formao dos gestores e das equipes de Educao e de Sade que atuam no Programa Sade na Escola (PSE) um compromisso das trs esferas de governo e deve ser trabalhado
de maneira contnua e permanente.
A Poltica Nacional de Educao Permanente em Sade, a qual o Ministrio da Sade apia tcnica, financeira e operacionalmente por meio de Polos locorregionais, deve estabelecer articulaes
interinstitucionais e intersetoriais orientadas pelas necessidades de formao para a transformao
das prticas em sade.
Entende-se que a construo de polticas pblicas integradas condio indispensvel para
atualizar e renovar, de forma permanente, os significados fundamentais da Educao e da Sade,
com vistas integralidade.
A parceria entre Educao e Sade desenvolve estruturas de formao e materiais didtico-pedaggicos que atendem s necessidades de implantao das aes de:
Planejamento, monitoramento e avaliao do PSE, no qual o pblico-alvo so os integrantes
da Sade e da Educao que compem os Grupos de Trabalhos Intersetoriais (GTIs).
Avaliao das condies de sade, de promoo da sade e de preveno a riscos e agravos
sade, no qual o pblico-alvo so os profissionais das equipes de Ateno Bsica, das Unidades de Sade, das escolas e dos jovens educandos.
Nesse sentido, so utilizadas as seguintes estratgias:
a) Formao do Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI) Formao permanente que se d por
meio de oficinas, ensino a distncia e apoio institucional da esfera federal aos estados e municpios e dos estados aos municpios.
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MINISTRIO DA SADE
Sade Ocular.
Identificao de Sinais de Dficit Auditivo e de Linguagem.
Avaliao de Sade Bucal.
Vigilncia e Preveno de Acidentes e de Violncias.
Avaliao Antropomtrica e do Estado Nutricional.
Verificao da Situao Vacinal.
Avaliao de Doenas e Agravos em Eliminao.
29
31
MINISTRIO DA SADE
32
REFERNCIAS
BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria n 204/GM, de 29 de janeiro de 2007. Regulamenta o
financiamento e a transferncia dos recursos federais para as aes e os servios de sade, na
forma de blocos de financiamento, com o respectivo monitoramento e controle. Braslia, 2007.
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______. Ministrio da Sade. Portaria n 687, de 30 de maro de 2006. Aprova a Poltica Nacional
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33
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministrio da Educao. Portal do professor. Disponvel em: <http://portaldoprofessor.
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______. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade
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______. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Continuada, Alfabetizao, Diversidade e
Incluso. Publicaes. Disponvel em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13639%3Aeducacao-ambiental-publicacoes&catid=194%3Asecad-educacaocontinuada&Itemid=913>. Acesso em: 30 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Ministrio da Educao. Portaria Interministerial n 15, de 24 de abril
de 2007. Institui o Projeto Olhar Brasil. Braslia, 2007. Disponvel em: <http://portal.mec.gov.br/
arquivos/pdf/olhar_brasil.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Portaria n 198, de 13 de fevereiro de 2004. Institui a Poltica Nacional
de Educao Permanente em Sade como estratgia do Sistema nico de Sade para a formao e o desenvolvimento de trabalhadores para o setor e d outras providncias. Disponvel em:
<http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2004/GM/GM-198.htm>. Acesso em: 12 jun. 2014.
______. Ministrio da Sade. Portaria n 254, de 24 de julho de 2009. Mantm objetivos especficos
do Projeto Olhar Brasil. Braslia, 2009. Disponvel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/
sas/2009/prt0254_24_07_2009.html>. Acesso em: 29 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Portaria n 1.156, de 31 de agosto de 1990. Institui, no mbito do Ministrio da Sade, o Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional (SISVAN). Braslia, 1990. Disponvel
em: <http://189.28.128.100/nutricao/docs/legislacao/portaria_sisvan.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Portaria n 2.715, de 17 de novembro de 2011. Atualiza a Poltica Nacional de Alimentao e Nutrio (PNAN). Braslia, 2011. Disponvel em: <http://bvsms.saude.gov.
br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2715_17_11_2011.html>. Acesso em: 29 ago. 2013.
35
MINISTRIO DA SADE
______. Ministrio da Sade. Portaria n 2.761, de 19 de novembro de 2013. Institui a Poltica Nacional de Educao Popular em Sade no mbito do Sistema nico de Sade (PNEPS-SUS). Disponvel
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html>. Acesso em: 12
jun. 2014.
______. Ministrio da Sade. Portaria n 3.252, de 22 de dezembro de 2009. Aprova as diretrizes
para execuo e financiamento das aes de vigilncia em sade pela Unio, Estados, Distrito
Federal e Municpios, e d outras providncias. Dirio Oficial da Unio, Braslia, Seo 1, n 245, p.
65-69, 23 dez. 2009.
______. Ministrio da Sade. Portaria SAS n 1.229, de 30 de outubro de 2012. Redefine o Projeto
Olhar Brasil. Braslia, 2012. Disponvel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2012/
prt1229_30_10_2012.html>. Acesso em: 29 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Diretrizes da Poltica Nacional de
Sade Bucal. Braslia, 2004. Disponvel em: <http://conselho.saude.gov.br/web_comissoes/cisb/doc/
politica_nacional.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Diretrizes nacionais para a ateno
integral sade de adolescentes e jovens na promoo, proteo e recuperao da sade. Braslia,
2010. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos). Disponvel em: <http://portal.saude.gov.br/portal/
arquivos/pdf/diretrizes_nacionais_adoles_jovens_230810.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Manual operacional para profissionais
de sade e educao: promoo da alimentao saudvel nas escolas. Braslia, 2008. Disponvel
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_operacional_profissionais_saude_
educacao.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Marco legal: sade, um direito de
adolescentes. Braslia, 2005. (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos). Disponvel em: <http://bvsms.
saude.gov.br/bvs/publicacoes/07_0400_M.pdf>. Acesso em: 2 mar. 2015.
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Orientaes para o atendimento
sade da adolescente: meninas. Disponvel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
orientacoes_atendimento_adolescnte_menina.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Orientaes para o atendimento
sade do adolescente: meninos. Disponvel em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/
orientacoes_atendimento_adolescnte_menino.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2013.
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Ateno Sade. Sade bucal. Braslia, 2006. (Cadernos
de Ateno Bsica, 17); (Srie A. Normas e Manuais Tcnicos).
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Polticas de Sade. O que vida saudvel: lbum
seriado. Braslia, 2008. (Srie F. Comunicao e Educao em Sade).
______. Ministrio da Sade. Secretaria de Vigilncia em Sade. Sade e preveno nas escolas:
guia para a formao de profissionais de sade e de educao. Braslia, 2006. (Srie A. Normas e
36
______. Presidncia da Repblica. Lei n 8.080, 19 de setembro de 1990. Dispe sobre as condies
para a promoo, proteo e recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios
correspondentes, e d outras providncias. Braslia, 1990. Disponvel em: <www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/l8080.htm>. Acesso em: 29 ago. 2013.
______. Presidncia da Repblica. Lei n 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispe sobre a educao
ambiental, institui a Poltica Nacional de Educao Ambiental, e d outras providncias. Braslia,
1999. Disponvel em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm>. Acesso em: 30 ago. 2013.
______. Presidncia da Repblica. Lei n 11.350, de outubro de 2006. Regulamenta o 5 do art.
198 da Constituio, dispe sobre o aproveitamento de pessoal amparado pelo pargrafo nico
do art. 2 da Emenda Constitucional n 51, de 14 de fevereiro de 2006, e d outras providncias.
Braslia, 2006. Disponvel em: <www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11350.htm>.
Acesso em: 29 ago. 2013.
EIRD; UNICEF. Federation Internacional de Sociedades de la Cruz Roja y de la Media Luna Roja.
Riesgolandia: aprendamos jugando cmo prevenir desastres. Disponvel em: <www.eird.org/esp/
riesgolandia/riesgolandia-esp.htm>. Acesso em: 30 ago. 2013.
FERNANDES, T. V. R. B. Sade ambiental infantil: proposta da criao de uma metodologia
educativa em sade para escolares. 2010. 157 f. Dissertao (Mestrado) Sade Coletiva, Instituto
de Sade Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.
STUANI, R. Colquio rene especialistas para debater educao e eficincia energtica. 2009.
Disponvel em: <www.cdes.gov.br/noticia/10369/coloquio-reune-especialistas-para-debatereducacao-e-eficiencia-energetica.html>. Acesso em: 30 ago. 2013.
37
ANEXOS
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MINISTRIO DA SADE
e nutrio da populao e seus fatores determinantes, e servir como subsdio para o planejamento
da ateno nutricional e das aes relacionadas promoo da sade e da alimentao adequada e
saudvel e qualidade e regulao dos alimentos, nas esferas de gesto do Sistema nico de Sade
(SUS), reforando o compromisso em manter o diagnstico atualizado da populao brasileira.
As medidas antropomtricas em mbito escolar consistem basicamente na avaliao do peso
e do comprimento/altura, representando importante recurso para avaliao do estado nutricional.
Os profissionais de Sade devem se orientar pela Norma Tcnica do Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional Orientaes para a Coleta e Anlise de Dados Antropomtricos em Servios de
Sade e pelos Protocolos do Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional Sisvan, disponvel na
biblioteca virtual do Portal do Departamento da Ateno Bsica: <http://dab.saude.gov.br/portaldab/biblioteca.php?conteudo=publicacoes>.
Os principais ndices antropomtricos, bem como os seus respectivos pontos de corte adotados
no Brasil, seguem as recomendaes da Organizao Mundial da Sade e j esto incorporados na
Caderneta de Sade da Criana e na Caderneta de Sade do Adolescente. As cadernetas de sade
so importantes instrumentos para auxiliar na avaliao e na vigilncia do crescimento e do desenvolvimento adequados, alm de ser valioso canal de comunicao entre profissionais de Sade,
crianas, adolescentes e pais/responsveis.
Ao longo da atividade, os profissionais devem identificar os educandos que necessitam de acompanhamento: educando com magreza acentuada, magreza, sobrepeso ou obesidade, e aqueles que
relatam apresentar necessidades alimentares especiais. Os que ainda no fazem acompanhamento
adequado devem ser encaminhados para a Unidade Bsica de Sade.
Para colocar em prtica as aes de VAN, necessrio que educadores e profissionais de Sade
estabeleam um fluxo de atividades que sero incorporadas como rotina, contemplando o acolhimento dos educandos, o encaminhamento para a realizao da antropometria, a realizao da avaliao do estado nutricional e seu registro no e-SUS AB e cadernetas. Assim, temos o seguinte fluxo:
1 O primeiro passo o estabelecimento da parceria entre a equipe de Ateno Bsica e as escolas que sero objeto de atuao. Para se proceder operacionalizao das aes, so elementos
indispensveis:
a) Conhecer o nmero de alunos por turma, o sexo e a idade.
b) Estabelecer cronograma de avaliao (dias e horrios) para a realizao da atividade.
c) Dispor de espao reservado para realizar a aferio do peso e da altura e posterior clculo
do ndice de Massa Corporal (IMC).
d) Comunicar aos pais e familiares de cada educando sobre a atividade e solicitar a eles que
levem a Caderneta de Sade da Criana e a Caderneta de Sade do Adolescente para que
a avaliao realizada seja registrada.
2 Durante a avaliao antropomtrica a ser realizada, importante que os profissionais da Sade e da Educao (professores e/ou outros atores da escola) acompanhem a atividade a fim de
orientar e apoiar os educandos na ao, minimizando possveis tenses, medos e ajudando-os
a compreender questes que no tenham entendido. Durante a avaliao antropomtrica,
importante incluir a aferio das medidas dos professores, dos funcionrios e dos pais de cada
aluno, de acordo com a disponibilidade deles.
3 Aps a realizao da atividade, os dados individuais devem ser inseridos no e-SUS (o que re40
quer armazenamento adequado dos formulrios preenchidos para posterior digitao no sistema informatizado). No caso da avaliao antropomtrica, devem ser registrados, no verso da Ficha de Atividade Coletiva do e-SUS, todos os educandos que participaram da avaliao, incluindo
a da data de nascimento, peso e altura e, sempre que possvel, o nmero do Carto Nacional de
Sade (Carto SUS), que permitir o acompanhamento individual ao longo da Rede de Ateno
Sade. Os educandos que apresentarem alterao no IMC devero ter registro dessa informao
para que iniciem algum acompanhamento na Rede de Ateno Sade.
A equipe de Ateno Bsica deve estar integrada para oferecer o adequado acompanhamento
O IMC para idade expressa a relao entre a massa corporal e o comprimento/estatura, sendo utilizado,
principalmente, para identificar o excesso de peso. Os IMCs para idade e peso e para estatura tendem a
mostrar resultados muito semelhantes.
Instrumentos de apoio:
Portaria n 1.156, de 31 de agosto de 1990, que institui no Ministrio da Sade o Sistema de
Vigilncia Alimentar e Nutricional (Sisvan).
Lei Orgnica da Sade (Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990), que institui a vigilncia
nutricional e a orientao alimentar no mbito do Sistema nico de Sade (SUS) e
Portaria n 2.715, de 17 de novembro de 2011, que atualiza a Poltica Nacional de Alimentao
e Nutrio (Pnan), especificamente em sua terceira diretriz.
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MINISTRIO DA SADE
A escola, em conjunto com a equipe de Ateno Bsica, agenda data em que os pais devem encaminhar com as crianas e adolescentes suas respectivas cadernetas, ou que os
adultos devem levar seus cartes de vacinao para avaliao por profissionais da equipe
de Ateno Bsica.
Em ambas as estratgias, a verificao da situao vacinal pode ocorrer no ambiente escolar ou
na Unidade Bsica de Sade, em um consenso que leve em conta a participao dos pais ou responsveis para a eficcia da ao.
Destacamos a prioridade que deve ser dada atualizao da vacinao das hepatites virais,
especialmente a hepatite B, e tambm da vacina de ttano e difteria (dupla tipo adulto).
Instrumentos de apoio:
MINISTRIO DA SADE
Orientao da comunidade escolar, dos pais, dos responsveis e dos educandos em relao
aos sinais e sintomas relacionados aos agravos de sade, observando os indicadores epidemiolgicos locais.
A equipe de Ateno Bsica e de educadores deve observar, durante avaliaes de acompanhamento dos educandos, possveis manifestaes de sinais relacionados aos agravos de
sade, de acordo com a realidade de sade local.
A equipe de Sade dever observar, nas consultas de rotina dos usurios, conforme faixa
etria, sinais e sintomas relacionados s doenas em eliminao.
Com base nos resultados observados, profissionais de Sade e da Educao devero pensar
em aes estratgicas para melhorar as condies de sade. Envolver pais e a comunidade
pode ser uma importante estratgia.
Resultados esperados:
Educandos com participao de atividades de educao em sade relacionados s doenas
em eliminao.
Educandos com avaliao realizada.
Educandos agendados para a Unidade Bsica de Sade de referncia.
Educandos identificados acompanhados pela Unidade Bsica de Sade de referncia e/ou
equipe de Sade de referncia.
Instrumentos de apoio:
Cadernos temticos do Ministrio da Sade referentes s doenas em questo: Cadernos da
Ateno Bsica, n 21 e n 23, disponveis em: <http://dab.saude.gov.br > e <www.saude.gov.br/svs>.
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Orientaes gerais:
As creches e pr-escolas, na entrada da criana na instituio, devero verificar com os pais ou
responsveis se a criana realizou a triagem ocular neonatal na maternidade ou na Unidade Bsica
de Sade e anotar o resultado.
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MINISTRIO DA SADE
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MINISTRIO DA SADE
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MINISTRIO DA SADE
Alm de condies especficas como dor de dente, dentes cariados, dentes ou restauraes
fraturadas, alteraes visveis nos tecidos moles da boca, alteraes periodontais e oclusais severas,
importante registrar a exposio a fatores comuns de risco a doenas crnicas (doenas bucais,
diabete, obesidade, hipertenso arterial, entre outras), como aspectos ligados alimentao, especialmente consumo de acar, uso de produtos de tabaco, higiene, violncia e estresse.
As aes coletivas devem ser executadas, preferencialmente, pelo pessoal auxiliar ou tcnico
em Sade Bucal, de forma a potencializar o trabalho do dentista em relao s atividades clnicas.
A abordagem coletiva pode incluir os seguintes procedimentos:
Exame epidemiolgico.
Educao em sade bucal.
Escovao dental supervisionada.
Entrega de escova e dentifrcio fluoretado e, sempre que possvel, de fio dental.
Aplicao tpica de flor (ATF): para se instituir a aplicao tpica de flor de forma coletiva, deve ser levada em considerao a situao epidemiolgica dos grupos populacionais
locais em que a ao ser realizada.
Resultados esperados:
Educandos com necessidades de cuidado em sade bucal identificados.
Educandos beneficiados com atividades de escovao supervisionada.
Educandos identificados agendados em sua Unidade Bsica de Sade de referncia;
Educandos identificados acompanhados pela Unidade de Sade Bsica de referncia e/ou
equipe de Sade de referncia.
Informao organizada de maneira individual sobre a sade dos educandos encaminhados
para a ateno especializada.
Instrumentos de apoio:
Caderno de Ateno Bsica, n 17 Sade Bucal.
Diretrizes da Poltica Nacional de Sade Bucal.
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MINISTRIO DA SADE
Instrumentos de apoio:
lbum seriado O Que Vida Saudvel.
Manual Operacional para Promoo da Alimentao Saudvel nas Escolas para profissionais
da Sade e da Educao.
2 Linha de Ao: Promoo das Prticas Corporais e da Atividade Fsica nas Escolas
Ao:
Realizar prticas corporais orientadas, relacionadas realidade da comunidade, includas no
cotidiano escolar.
Orientaes gerais:
Na compreenso da sade como um processo, ao invs da ausncia de doena, na priorizao da vida com qualidade, na defesa do posicionamento poltico em torno de relaes sociais mais
equitativas, o tema das prticas corporais nas escolas, em um primeiro momento, nos remete aula
de Educao Fsica como um espao de referncia, no entanto preciso ampliarmos nossa viso.
As prticas corporais, ao mesmo tempo em que convocam a comunidade escolar a prevenir
e enfrentar as doenas crnicas, criam mecanismos de valorizao da cultura local e ampliao da
atividade fsica para prticas integrativas e complementares que recolocam o sujeito no centro do
paradigma do cuidado, compreendendo-o nas dimenses fsica, psicolgica, social e cultural.
O apoio realizao das prticas corporais poder ser acordado com profissionais de outras
aes e programas como: Segundo Tempo, Esporte e Lazer da Cidade, Escola Aberta, Academia da
Sade e demais projetos locais de esporte e lazer.
Algumas aes apontam para essas concepes, tais como:
Realizar festivais de jogos esportivos (vlei, basquete etc.) e populares (peteca, corda, queimada etc.), com a participao dos educandos na construo do evento.
Implantar o recreio dirigido nas escolas (a equipe escolar inclui essa estratgia no planejamento escolar). O objetivo oferecer simultaneamente atividades orientadas durante o
recreio, como minipalestras, jogos, brincadeiras e dana.
Realizar palestras conjuntas com a participao dos alunos, dos pais ou de pessoas de referncia sobre a importncia da prtica de atividade fsica como componente importante na
preveno de doenas.
Incluir, nas atividades extracurriculares, passeios temticos, brincadeiras no parque, caminhadas ecolgicas etc.
Desenvolver os jogos escolares interclasses ou interescolas como estmulo prtica de esporte, garantido a participao de meninos e meninas essa ao dever constar no planejamento da secretaria de Educao. Caso o esporte e lazer estejam em outra secretaria, esta
dever ser acionada para ajudar na elaborao e na organizao dos jogos. Recomenda-se a
participao de alunos representantes na comisso organizadora.
Realizar sesses discursivas sobre filmes relacionados ao tema da promoo da sade, atividade fsica, esporte e lazer.
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Lembramos que todas as atividades devem ser concebidas no projeto poltico-pedaggico de maneira sistmica e ao longo de todo o calendrio escolar.
Resultados esperados:
Adeso dos alunos aos programas de esporte e lazer.
Aumento do nvel de prtica corporal e atividade fsica do educando na escola.
Instrumentos de apoio:
Filmes: Super Size Me A Dieta do Palhao ( em ingls: Super Size Me); As Bicicletas de Belleville (ttulo original: Les Triplettes de Belleville); O Milagre de Berna (ttulo original: Das
Wunder von Bern); Encontrando Forrester (ttulo original: Finding Forrester); Competio de
Destinos (ttulo original: American Flyers); Billy Elliot (ttulo original: Billy Elliot).
TV Cultura Al Escola recursos educativos para estudantes e professores1.
Centro de Desenvolvimento do Esporte Recreativo e do Lazer (Cedes): no site do Cedes, esto disponveis publicaes cientficas sobre o tema das prticas corporais, atividade fsica,
lazer, educao fsica escolar e suas nuances: gnero, etnia, condio social etc2.
3 Linha de Ao: Sade e Preveno nas Escolas (SPE): Educao para a Sade Sexual, Sade Reprodutiva e Preveno das DSTs/Aids e de Hepatites Virais
Ao:
Realizar atividades abordando as temticas da sade sexual, da sade reprodutiva e da
preveno das DSTs/aids e hepatites virais no cotidiano da escola.
Orientaes gerais:
Desde 2003, o Projeto Sade e Preveno nas Escolas (SPE) vem sendo implementado nos estados
e municpios, com o objetivo de reduzir vulnerabilidades de adolescentes e jovens em relao s
DSTs/HIV/aids e hepatites virais, ao uso de lcool e outras drogas e gravidez na adolescncia.
O SPE constitui-se como iniciativa integrada dos ministrios da Sade e da Educao, com apoio
do Fundo das Naes Unidas para a Infncia (Unicef), da Unesco e do Fundo de Populao das
Naes Unidas (UNFPA). Sua gesto descentralizada e define responsabilidades para as trs esferas
de governo (federal, estadual e municipal) com a constituio de grupos de trabalho intersetoriais.
Participam desses grupos representantes das secretarias estaduais e municipais de Sade e de
Educao, jovens, organizaes da sociedade civil, universidades e outros parceiros locais.
Em 2007, o SPE passa a integrar o Componente II do Programa Sade na Escola (PSE) e se
constitui como a principal estratgia para trabalhar as questes de educao para a sade sexual,
sade reprodutiva, preveno das DSTs/aids e de hepatites virais, riscos e danos do uso de lcool,
tabaco, crack e outras drogas no cotidiano da escola.
Disponvel em: <http://www.tvcultura.com.br/aloescola/infantis/brincarebom/index.htm>.
Disponvel em: <http://www.esporte.gov.br/sndel/esporteLazer/cedes/default.jsp>.
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2
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MINISTRIO DA SADE
Diante desse cenrio de fortalecimento das aes intersetoriais entre Sade e Educao, recomendamos a integrao dos grupos e das estratgias localmente.
Para o planejamento das aes, indica-se inicialmente realizar um diagnstico local sobre a
vulnerabilidade de adolescentes e jovens em relao s DSTs/HIV/aids, s hepatites virais, gravidez
na adolescncia e ao uso de lcool e outras drogas. Em seguida, orienta-se fazer o levantamento
da demanda local sobre os temas a serem trabalhados com a participao de toda a comunidade
escolar: professores, direo, coordenao pedaggica, estudantes e famlias.
Exemplos de aes que podem ser realizadas, considerando que devem ser desenvolvidas
sem atitudes preconceituosas e repressoras:
Encontros de mobilizao e sensibilizao sobre a importncia de implementar, de forma
contnua, atividades nos temas que envolvem a sexualidade, desconstruir mitos, apresentar
dados epidemiolgicos sobre DSTs/HIV/aids e hepatites virais, dados sobre gravidez na adolescncia, marcos legais sobre direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes e jovens.
Atividades que utilizem metodologias participativas (oficinas temticas, vdeo de debates,
gincanas, rodas de conversa, debates a partir de expresses artsticas, interveno na comunidade).
Debates com toda a comunidade escolar sobre a importncia da participao juvenil;
Envolver os educandos nos processos de planejamento, execuo e avaliao das atividades.
Processos de formao de estudantes nos temas de sexualidade, promoo da sade, preveno das DSTs/HIV/aids e hepatites virais, sade sexual e sade reprodutiva para atuarem
na perspectiva da educao entre pares.
Resultados esperados:
Incluso das temticas da sade sexual, sade reprodutiva e preveno das DSTs/aids e
hepatites virais nos projetos poltico-pedaggicos (PPPs).
Aes educativas e participativas sobre sade sexual, sade reprodutiva e preveno das
DSTs/aids e hepatites virais acontecendo de forma contnua nas escolas.
Adeso dos educandos e da comunidade escolar s atividades.
Disponibilizao de preservativos nas escolas (requer acordo com os pais, os responsveis e
a comunidade escolar).
Adolescentes grvidas, se houver, encaminhadas para a Unidade Bsica de Sade de referncia.
Adolescentes grvidas, se houver, acompanhadas pela Unidade Bsica de Sade de referncia
e/ou equipe de Sade de referncia (pr-natal e ps-parto).
Instrumentos de apoio:
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MINISTRIO DA SADE
Instrumentos de apoio:
Adolescentes e jovens para educao entre pares.
Histrias em quadrinhos (HQ SPE).
Guia para formao de profissionais de Sade e de Educao.
5 Linha de Ao: Promoo da Cultura de Paz e Preveno das Violncias
Ao:
Realizar atividades no cotidiano da escola abordando as temticas da diversidade sexual, do
bullying, da homofobia, da discriminao e do preconceito da famlia e da comunidade.
Orientaes gerais:
O fortalecimento da cultura de paz e de preveno das violncias se d a partir da vivncia
de um sentimento de corresponsabilidade nos processos de educao e de sade, mediante o dilogo entre profissionais da Sade e da Educao, pais, responsveis e demais membros da comunidade escolar.
fundamental a realizao de um diagnstico situacional dos eventos de violncia (bullying,
homofobia, discriminao, preconceito e/ou outros) que possam estar interferindo na sade e na
aprendizagem das crianas e dos adolescentes, com repercusso na convivncia familiar, na escola
e na comunidade, e na violao de direitos. Deve-se considerar tambm a violncia domstica e
sexual, a tentativa de suicdio e/outras, alm dos acidentes no entorno e na escola.
Sugere-se a elaborao de um projeto de convivncia e mediao de conflitos com metodologia participativa (rodas de conversa, teatro, dinmicas, narrativas contadores de histrias e outras), com o envolvimento de todos os atores da comunidade escolar.
As aes envolvidas no projeto de convivncia devem ter como diretrizes:
Transversalizao, em todas as atividades de grupo, dos princpios de respeito mtuo, da
solidariedade, da cooperao e da valorizao da vida e do meio ambiente, das diferenas
de gnero, geracionais, tnico-raciais, regionais, socioculturais, religiosa etc., promovendo
o envolvimento e o protagonismo da criana e do adolescente na construo e na execuo
de projetos na escola e na comunidade.
Criao de atividades que integrem e promovam vnculo afetivo entre os atores envolvidos,
conjugando trabalho e prazer na realizao das atividades escolares.
Ateno permanente a comportamentos da criana e do adolescente que sejam sujeitos da
vivncia de situaes de violncias, negligncias ou discriminao, como: leses fsicas, dificuldades de aprendizagem, isolamento, choros frequentes, irritao, entre outros.
Fortalecimento da notificao da violncia domstica, sexual e outras, de acordo com o que
est estabelecido no Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA).
Articulao das redes de Educao, Ateno Sade, Proteo Social, Defesa e Responsabilizao com os conselhos tutelares no enfrentamento s situaes de violncias, negligncia
e discriminao contra crianas, adolescentes e jovens.
Qualificao permanente dos profissionais da Sade e da Educao para a escuta qualificada,
na perspectiva do acolhimento, da tolerncia e do respeito diversidade e da solidariedade.
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Resultados esperados:
Adeso dos educandos s atividades.
Incluso das temticas de diversidade sexual, bullying, homofobia, discriminao e preconceito nos projetos poltico-pedaggicos (PPPs).
Melhoria das relaes interpessoais na escola.
Instrumentos de apoio:
Adolescentes e jovens para educao entre pares.
Acervos bibliogrficos:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12814&Ite
mid=872>;
<http://www.saude.gov.br>;
<http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/redesuas>;
<http://www.mj.gov.br>;
<http://www.unesco.org/new/en/unesco/resources/online-materials/publications/unes
doc-database>;
<http://www.naoviolencia.org.br/programas-leitura-filmes.htm>.
Filmes estrangeiros recomendados para motivar discusses entre profissionais da Educao e
da Sade, pais e responsveis: A Onda (The Wave. Alemanha, 2008); Razes do Mal (Ondskan/
Evil. Sucia, 2003); Um Grande Garoto (About a Boy. Inglaterra, 2002); Em um Mundo Melhor
(Hvnen/In a Better World. Dinamarca, 2010); Bang, Bang, Voc Morreu! (Bang, Bang! Youre
dead. EUA, 2002).
Dicas de questes que podem nortear as rodas de conversa na elaborao do projeto de convivncia:
Quais so as violncias, as negligncias e as discriminaes aceitas (naturalizadas) pela
sociedade?
Quais so os fatores de risco identificados em nosso dia a dia para a ocorrncia de violncias,
de negligncias e de discriminaes envolvendo crianas, adolescentes e jovens?
possvel prevenir a violncia, a negligncia e a discriminao? Como?
Quais as aes preventivas de enfrentamento s violncias que esto sendo desenvolvidas
ou que podem vir a ser desenvolvidas?
Quais os fatores de proteo para a preveno da violncia, da negligncia e da discriminao que podem ser trabalhados na escola?
Como estabelecer parcerias para a realizao de um trabalho intersetorial buscando a construo e/ou fortalecimento da Rede de Proteo s Crianas, aos Adolescentes e s Famlias?
Quais os acidentes que so mais frequentes na escola e em seu entorno?
possvel prevenir os acidentes na escola e em seu entorno?
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MINISTRIO DA SADE
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Instrumentos de apoio:
Portaria no 3.252/2009, do Ministrio da Sade;
Poltica Nacional de Educao Ambiental: Lei no 9.795/1999 (regulamentada pelo Decreto
no 4.281, de 2002);
Agenda 21 Global;
Agenda 21 Brasileira;
FERNANDES, T. V. R. B. Sade ambiental infantil: proposta da criao de uma metodologia
educativa em sade para escolares. Dissertao (Mestrado) Sade Coletiva, Instituto de
Sade Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010, 157 p.;
<http://www.eird.org/esp/riesgolandia/riesgolandia-esp.htm>;
<http://www.cdes.gov.br/noticia/10369/coloquio-reune-especialistas-para-debater-educacao-e-eficiencia-energetica.html>;
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12322&Itemid=817>;
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13639%3Aeducacao-ambiental-publicacoes&catid=194%3Asecad-educacao-continuada&Itemid=913>;
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscaGeral.html?busca=educa%C3%A7%C3%A3o+ambiental&x=26&y=10>.
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MINISTRIO DA SADE
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Instrumentos de Apoio:
- Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990, que dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente e d outras providncias. Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.
htm Lei n 10.216, de 6 de abril de 2001, que dispe sobre a proteo e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em sade mental.
Disponvel em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10216.htm
- Portaria GM n 3.088, de 23 de dezembro de 2011, que institui a Rede de Ateno Psicossocial para pessoas com sofrimento ou transtorno mental e com necessidades decorrentes do
uso do crack, lcool e outras drogas, no mbito do Sistema nico de Sade. Disponvel em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt3088_23_12_2011_rep.html
- Poltica Nacional de Sade Mental, lcool e outras Drogas. Disponvel em: www.saude.gov.
br/mental
- Poltica Nacional de Drogas. Disponvel em: http://www.obid.senad.gov.br/portais/OBID/biblioteca/documentos/Legislacao/326979.pdf Relatrio Final da IV Conferncia Nacional de
Sade Mental Intersetorial, realizada em 2010. Disponvel em: http://conselho.saude.gov.br/
biblioteca/Relatorios/relatorio_final_IVcnsmi_cns.pdf.
8 - Linha de Ao: Preveno de Violncias e Acidentes
Ao:
Realizar ao de preveno de violncias e acidentes contnua dentro de um processo de educao permanente envolvendo crianas/adolescentes e seus familiares, trabalhadores e profissionais
da educao e do setor sade, de forma a contar com a participao de toda a comunidade escolar,
seja na identificao de situaes de risco, sejam no desenvolvimento das aes de preveno dos
acidentes.
Orientaes gerais:
A violncia contra crianas e adolescentes est representada por toda ao ou omisso capaz
de provocar leses, danos e transtornos a seu desenvolvimento integral. Tais eventos geralmente
envolvem uma relao assimtrica e desigual de poder manifestada pela fora fsica, pelo poder
econmico ou poltico, pela dominao e opresso familiar ou geracional (Deslandes, 2005).
Esta violncia pode ocorrer sob diversas manifestaes, em diferentes grupos econmicos e
sociais, sendo essencial sua compreenso para o melhor entendimento das estratgias de promoo
sade, de preveno e proteo.
A violncia ou os maus tratos contra as crianas e adolescentes pode se manifestar de distintas
naturezas, como: violncia fsica, sexual, psicolgica, negligncia e abandono, alm de outras formas de manifestao, como: discriminao, trabalho infantil, dentre outras.
Por isso, a notificao de casos de violncias contra crianas e adolescentes compulsria no
Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) - um importante instrumento de proteo, sendo
importante acolher, escutar, demonstrar sempre muita ateno e compreenso. Uma escuta qualificada e humanizada pelos profissionais da sade e da educao fundamental para identificar os
sinais e sintomas sugestivos de violncias.
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MINISTRIO DA SADE
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Marcos legais:
- Lei n 8.069, de 13 de julho de 1990 Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA);
- Lei n 9.970, de 17 de maio de 2000 - Institui o dia 18 de maio como o Dia Nacional de
Combate ao Abuso e Explorao Sexual de Crianas e Adolescentes;
- Lei n 11.523, de 18 de setembro de 2007 - Institui a Semana Nacional de Preveno da
Violncia na Primeira Infncia;
- Lei n 11.577, de 22 de novembro de 2007 - Torna obrigatria a divulgao pelos meios
que especifica de mensagem relativa explorao sexual e trfico de crianas e adolescentes apontando formas para efetuar denncias.
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64
SIM
Creche
Pr-escola/ EF/
EM/EJA
EF/EM/EJA
Identificao de
possveis sinais
relacionados
s Doenas
Negligenciadas
Pr-escola/ EF/
EM/EJA
NO*
NO
NO
NO
Creche
SIM
Pr-escola
SIM
SIM
Creche
EF/EM/EJA
SIMz\
Todos
SIM
SIM
Pr-Escola/ EF/
EM/ EJA
SIM
SIM
Creche
Pr-Escola
ESSENCIAL
NVEL DE
ENSINO
Desenvolvimento
de Linguagem
Sade Auditiva
Sade Ocular
Sade Bucal
Verificao da
situao vacinal
Avaliao
antropomtrica
LINHA DE AO/
TEMA
META PACTUADA/
UNIDADE
DE MEDIDA
Observar possveis sinais de doenas negligenciadas prevalentes na regio (hansenase, tuberculose, malria, esquistossomose, geohelmintiases, tracoma) considerando
indicadores epidemiolgicos locais e propor medidas de
controle e eliminao.
Realizar verficao com os pais se a criana realizou triagem ocular ( teste do olhinho) na maternidade ou na
UBS e anotar o resultado. Verificar se as crianas que
apresentarem teste alterado foram encaminhadas para Todos os educandos dos nveis
diagnstico.
de ensino pactuados
avalidados no perodo de
12 meses
Promover e avaliar
o estado de sade
bucal dos educandos e identificar
quais apresentam
necessidade
de
cuidado em sade
bucal
AO
Na entrada da criana
na creche
PERIDODICIDADE
DA AO
COM OS MESMOS
EDUCANDOS
20 - Antropometria
E-SUS/AB
REGISTRO
INDICADORES PARA
RELATRIOS
Essa ao se tornou obrigatria para os municpios prioritrias para algum dos seguintes agraos: hansenase, tuberculose, malria, esquistossomose,
geohelmintiases e/ou tracoma. No site do PSE est disponvel a lista desses municpios.
COMPONENTE I
MINISTRIO DA SADE
NO
Pr-escola/ EF/
EM/ EJA
Sade Ambiental
Pr-escola/
EF/ EM/ EJA
NO
Todos
Preveno de acidentes
Prticas Corporais e
Atividade Fsica
NO
SIM
SIM
NO\
EF/EM/EJA
NO
SIM
Todos
Creche/ Pr-Escola
SIM
Pr-escola/
EF/ EM/ EJA
SIM
SIM
Creche
Todos
ESSENCIAL
NVEL DE
ENSINO
Sade Mental
Promoo da cultura de
paz e Diretos Humanos
LINHA DE AO/
TEMA
META PACTUADA/
UNIDADE
DE MEDIDA
PERIDODICIDADE
DA AO
COM OS MESMOS
EDUCANDOS
INDICADORES PARA
RELATRIOS
Contnua
Contnua
Contnua
Contnua
Participao de todos os eduRealizar atividades de preveno de acidentes e mapeacandos dos nveis de ensino
mento na escola das situaes de risco de acidentes.
pactuados em 12 meses
Realizar atividades de sensibilizao, responsabilizao e Participao de todos os eduinterveno do cuidado consigo mesmo e com o ambiente candos dos nveis de ensino
escolar
pactuados em 12 meses
Contnua
Contnua
Contnua
Grupo implantado
Realizar atividades no cotidiano escolar abordando a te- Participao de todos os edumtica dos riscos e danos do uso de lcool, tabaco, crack candos dos nveis de ensino
e outras drogas
pactuados em 12 meses
Formar jovens multiplicadores para atuarem entre pares Todos jovens multiplicadores
nas temticas envolvendo sade sexual, sade reproduti- formados dentre os pactuados
va e preveno das DST/aids
em 12 meses
Realizar atividades abordando as temticas da sade se- Participao de todos os eduxual, sade reprodutiva e preveno das DST/Aids e Hepa- candos dos nveis de ensino
tites Virais no cotidiano escolar
pactuados em 12 meses
Todas as escolas e equipes pacCriao de grupos de famlias solidrias para encontro e tuadas no municpio com Grutroca de experincia, com mediao da creche/escola e pos constitudos em 12 meses
sade
% de escolas que constituram o Grupo de Famlias Solidrias sobre o nmero de escolas pactuadas.
% de escolas que constituram o Grupo de Educao entre Pares sobre o nmero de escolas pactuadas.
% de escolas com Temtica da sade sexual, sade reprodutiva e preveno das DST/Aids e Hepatites Virais contempladas nos Projetos Poltico-Pedaggicos (PPP)
% de educandos que participaram das atividades
em relao ao nmero toral de educandos pactuados
% de jovens multiplicadores formados para atuarem entre pares nas temticas da sade sexual,
sade reprodutiva e prevena das DST/Aids e
Hepatites Virais no cotidiano da escola dentre o
nmero de edcuandos pactuados.
% de Incluso das temticas dos riscos e danos do
uso de lcool, tabaco, crack e outras drogas nos
Projetos Poltico-Pedaggicos (PPP).
% de educandos que participaram das atividades
em relao ao nmero toral de educandos pactuados.
AO
COMPONENTE II
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
SIMEC
REGISTRO
65
ISBN 978-85-334-2233-9
9 788533 422339
Ministrio da
Educao
Ministrio da
Sade