O Direito Comparado Como Ciência
O Direito Comparado Como Ciência
O Direito Comparado Como Ciência
IVO DANTAS
SUMRIO
1. A questo terminolgica. 2. A expresso Direito Comparado. 2.1. Direito Extrangeiro, Legislao Comparada, Direito Comparado. 3. Conceito de Cincia. Carter cientfico do Direito. 4. Direito Comparado: mtodo ou cincia? 5. Funes
do Direito Comparado. 6. Pequena bibliografia de
Direito Comparado.
1. A questo terminolgica
Qualquer tentativa de conceituao e fixao de objeto e mtodo de uma cincia implica, evidentemente, valorao por parte daquele que vai empreender o estudo. Em outras palavras, pode-se dizer que no existe posio
certa ou errada em tais tentativas, uma vez que
o entendimento filosfico-epistemolgico do
autor que determinar a rota que ser seguida na tarefa conceitual.
Se tal ocorre at mesmo nas cincias ditas
avanadas, muito mais presente est nas cincias sociais, geralmente filhas do sculo XIX,
embora com certa tradio desde a antigidade greco-romana e da qual no fogem os estudos polticos, representados pela reflexo valorativa de Aristteles, Plato, Toms de Aquino, Agostinho, Rousseau, Montesquieu, Marx
e tantos outros, mas que s recentemente passaram a preencher os requisitos de cientificidade.
A concluso de parte da doutrina no sentido de reconhecer a cientificidade das reflexes
sobre o social, entretanto, no afasta a constatao de que no so poucos os autores que ainda hoje lanam-lhe dvidas, entre outros motivos, pela presena de uma flexibilidade termiNOTAS AO FINAL DO TEXTO.
231
Institutos, conservada a expresso Legislao Comparada, muito embora em suas publicaes oficiais utilizem Direito Comparado. Como exemplo, cite-se a Sociedade de
Legislao Comparada criada em Paris em
1869, apesar de no se poder esquecer que, em
1900, o primeiro Congresso Internacional j
incorporava, em sua designao oficial, a expresso Direito Comparado24.
Gustav Radbruch36, aps tecer algumas diferenciaes entre as vrias cincias do direito, refere-se a um sentido estrito, no qual a entende como sendo a cincia do direito positivo.
Adiante, desta feita estudando a Interpretao,
afirma:
(ela) recai sobre o sentido objetivo do
direito positivo, ou seja, o sentido incorporado no prprio preceito jurdico; e no
sobre o sentido subjetivo, ou seja, o pensamento das pessoas que tomaram parte
na sua formao. Isto separa a interpretao jurdica da interpretao filolgica. A interpretao filolgica consiste
em repensar apenas o que j uma vez foi
pensado ( um conhecimento do j conhecido, segundo Augusto Bckh); a interpretao jurdica um pensar at o
fim o j pensado uma vez. Porquanto a
Jurisprudncia uma cincia prtica;
deve ter resposta para todas as questes
e no pode recusar-se a decidir, sob pretexto de lacunas, contradies ou obscuridade da lei37. seu dever entender a
lei melhor do que aqueles que participaram na sua feitura, e extrair dela mais
do que aquilo que os seus autores conscientemente l introduziram conclui.
A essa altura, dois problemas carecem de
maior desenvolvimento: o primeiro sobre o
tipo de interpretao, ou seja, qual o relacionamento entre o cientista do direito e o sistema interpretado (analisado); o segundo sobre a dificuldade que encontrar em sua tarefa,
como conseqncia da falta de um vocabulrio
adequado e cientificamente inteligvel, a j por
ns referida Flexibilidade Terminolgica.
Comecemos pelo segundo dos problemas,
sobre o qual escrevemos em nosso livro Introduo Sociologia Fundamentao Epistemolgica38, que os autores consideram a terminologia como essencial caracterizao do
conhecimento cientfico, ou seja, indispensvel cincia. Necessrio que esta traga consigo todo um vocabulrio, uma terminologia
identificvel facilmente pelos que com ela convivem.
Na doutrina epistemolgica, este ponto
pacfico. Assim, Walter Brugger, em seu Dicionrio de Filosofia39, entende que
importante recurso metdico a terminologia cientfica, a linguagem tcnica
que procura oferecer expresses quanto
possveis claras e unvocas aos conceitos de cincia.
238
trprete e aplicador que deve ser utilizada a inferncia nos sentidos indicados
(ainda que se pondo de lado a carncia
de fundamentao lgica).
No primeiro caso, a implicao situa-se em nvel de metalinguagem, isto
, em nvel de linguagem sobre a linguagem do Direito positivo, falando
acerca de algo que ocorre no Direito
positivo. No segundo caso, a implicao
usada no Direito positivo, adquire a
prescritibilidade sob o comportamento do
intrprete e aplicador do Direito, que no
tinha como estrutura lgica. Aqui, coloca-se ao nvel de linguagem-objeto; ali,
no nvel de metalinguagem conclui
Vilanova.
A existncia de um paralquio e sua correta utilizao no significam, entretanto, que
esteja o discurso cientfico afastado dos recursos estilsticos e da correo gramatical.
Discutindo a Histria como Cincia e como
Arte46, chegamos a afirmar que ela no poderia renunciar a uma constante procura do belo,
a qual, contudo, no a poderia comprometer.
Escrevemos naquele ensaio:
...a Histria, enquanto recomposio
dos fatos passados, no apenas uma
Arte, embora no possa (ou no deva)
abdicar, completamente, dos dados que
a arte lhe oferece com seu conceito
de busca ou procura do belo. Pensamos
dessa forma, uma vez que ao historiador
no se pode dispensar que ponha a servio da reconstituio do passado o que
prprio ao seu estilo, enquanto capaz
de buscar a beleza literria. Isso, contudo, no o habilita nem o autoriza a abandonar a exatido cientfica, em busca de
uma elaborao esttica.
Tais afirmativas so totalmente aplicveis
ao estudo cientfico do Direito em qualquer de
seus ramos, bem como tcnica de sua elaborao, o que, alis, foi reconhecido por George Ripert no livro Forces Creatices de Droit47,
ao estudar a arte de legislar. Escreveu:
...existe un art de lgifrer et une esthtique
des lois. E prossegue:
Le mauvais emploi des termes,
limprcision des phrases, lerreur sur la
forme imprative de la prescription creront plus tard de srieuses difficults
dapplication.
Uma linguagem baseada em um paralquio, aliada a uma correo sinttico-morfo239
Contudo, entendemos que a tarefa de interpretao do sistema jurdico nem sempre pode
circunscrever-se a elementos ou dados jurdicos, isso porque, em vrios momentos, sero
necessrios subsdios de outros ramos do conhecimento, indispensveis at mesmo a uma
correta aplicao da norma jurdica. Nesse instante, mesmo sem valorar a norma que interpreta ou aplica, o cientista do Direito ter de
valer-se de anlises inter-sistmicas. Abraa ele
dados de outras cincias sociais, ou mesmo fsico-naturais, para melhor trabalhar os elementos existentes na norma, sem, repita-se,
julg-la.
O texto da norma passa a ser visto dentro
do contexto que a criou e para a qual ela ser
interpretada e aplicada. Isso significa, em ltima anlise, que existe uma ntima relao entre a cincia jurdica estrito senso (a denominada Cincia Dogmtica do Direito) e a Sociologia do Direito, por muitos denominada de
Cincia Social do Direito.
Vale a insistncia: nessa operao-anlise,
o cientista no julgar a norma, porm lanar mo de elementos ou conceitos cientficos
no-jurdicos para melhor desincumbir-se de
sua misso, eminentemente cientfica (e, portanto, neutra), a partir da qual o jurista termina por ingressar noutra funo da Cincia do
Direito: a sistematizao do ordenamento jurdico, isto , ele vai reduzir diversos elementos a sistema. Vai agrupar em um corpo de
doutrina51 o preceito ou norma que antes parecia solta, sem vinculao com o todo.
Essa funo bastante ligada anterior, isso
porque, em direito, no se pode proceder interpretao de uma norma sem considerar o
sistema como um todo, j que entre elas (as
normas) existe um vnculo que lhes d seu sentido ntico e coerente.
Ao interpretar e sistematizar o ordenamento jurdico, o cientista no estar preocupado
com a justia do preceito funo esta que
ser prpria daquele que elabora ou faz a lei,
no caso, o poltico, a quem caber, na medida
do possvel, fazer com que a norma represente
os valores da sociedade, expressando naquela
(= Lei) a ideologia socialmente aceita.
Nesse sentido, Hans Kelsen, no Prlogo
de sua Teora General del Derecho y del Estado52, afirma que
la ciencia tiene que descubrir su objeto
tal como realmente es, y no prescribir
como debiera o no debiera ser desde el
punto de vista de determinados jucios
Braslia a. 34 n. 134 abr./jun. 1997
O segundo grupo de finalidades em nosso entender pode ser denominado de profissional e encontra-se mais ligado Tcnica e
Poltica Jurdica ou mesmo Poltica Legislativa, oferecendo os elementos necessrios
anlise, por parte dos operadores do Direito,
para melhor compreenso de institutos jurdicos principalmente aqueles que foram recepcionados pelo sistema nacional existentes em outros ordenamentos, sobretudo porque,
queiram ou no, assistimos, nos dias atuais, a
uma tendncia de universalizao dos conceitos no campo da Cincia Jurdica.
Ressalte-se que, em uma primeira fase de
seu pensamento, Lambert chegava a referir-se
a um Direito Comum Internacional consistente em criar regras aplicveis s necessidades
dos povos que tenham alcanado o mesmo
nvel de civilizao69.
Duas observaes fazem-se necessrias:
a) no o Direito Comparado que ter funes prticas. Suas concluses que sero utilizadas por legisladores, magistrados, advogados, etc., para melhor regulamentar os fatos
sociais de determinada sociedade;
b) ao nos referirmos universalizao, longe de ns se encontra a crena de que se possa
transportar um instituto de uma sociedade para
outra, sem levar-se em conta os condicionamentos a que esto sujeitos todos os modelos jurdicos70.
Entretanto, impossvel ser negar-se, por
outro lado, uma das caractersticas do mundo
contemporneo, qual seja, a difuso de solues jurdicas cada vez mais aproximada pelos
diversos Estados, fenmeno esse denominado
de Recepo Legislativa e entendido, na lio
de Ana Lcia de Lyra Tavares em artigo intitulado A Utilizao do Direito Comparado pelo
Legislador71, como sendo a introduo, em um
sistema jurdico, de normas ou institutos de
outro sistema.
A atual Constituio brasileira prdiga em
exemplos, muitos dos quais se contradizem de
forma flagrante, pelo menos quando vistos em
relao ao sistema jurdico-constitucional como
um todo (ex.: medidas provisrias), enquanto
outros permanecem inertes (ex.: mandado de
injuno).
Considerando as observaes acima, alguns
autores falam em Direito Comparado Descritivo e Direito Comparado Aplicado, respectivamente72.
De maneira geral j o dissemos , os cultores do Direito Comparado apontam vrios
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Istituti.
Peridicos especializados
Entre outras revistas que se voltam para o
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247
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1968, circula com a denominao Boletin Mexicano de Derecho Comparado.
BOLETIN DEL INSTITUTO DE DERECHO COMPARADO. Universidad Central del Ecuador.
ANURIO: [Instituto de Derecho Comparado]. Valencia : Universidad de Carabolo, Faculdad de
Derecho.
ANNUARIO DI DIRITTO COMPARATO E DI
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di Studi Legislativi.
BULLETIN MENSUEL DE LA SOCIET DE LEGISLATION COMPAR. Societ de Legislation Compar de Paris. Esta Revista, desde 1949
circula com a denominao de Revue International de Droit Compar.
COMPARATIVE JUDICIAL REVIEW. Flrida :
Reinforth Foundation.
THE AMERICAN JOURNAL OF COMPARATIVE
LAW. The American Society of Comparative
Law. University of California.
DOCUMENTAO E DIREITO COMPARADO :
Boletim do Ministrio da Justia. Lisboa.
REVISTA DE DIREITO COMPARADO LUSOBRASILEIRO. Rio de Janeiro : Instituto de Direito Comparado Luso-Brasileiro.
Notas de Rodap
1
248
de Janeiro, 1989.
39
S. Paulo : Herder, 1969. p. 84.
40
Explicaes cientficas : uma introduo
Filosofia das Cincias. Herder, 1969. p. 211.
41
paris : Sirey, 1921. p. 448.
42
Revista da Academia Brasileira de Letras Jurdicas, Rio de Janeiro, v. n. 1, 1985. p. 79.
43
Ibidem, p. 87.
44
Realmente, a existncia de um paralquio jurdico implica a existncia de um discurso jurdico
com sua gramtica particular, tal como analisado por
A. J. Greimas no livro Semitica e Cincias Sociais. Cultrix, 1981. p. 72-84.
45
As estruturas lgicas e o sistema do Direito
Positivo, RT, 1977. p. 193.
46
Introduo Sociologia, p. 89.
47
Paris, 1955. p. 346.
48
El Ateneo, 1966. p. 957.
49
op. cit. p. 7.
50
2. ed. Borsoi, 1972. v. 1, p. 31-32.
51
Novo Dicionrio Aurlio, p. 1309.
52
Mxico : Imprenta universitria, p. 6.
53
A propsito do pensamento de Kelsen e sua
posio favorvel a um estudo cientfico neutro, leiase o artigo de COELHO, Luiz Fernando. Positivismo e neutralidade ideolgica em Kelsen. In: Estudos de Filosofia do Direito : uma viso integral da
obra de Hans Kelsen, RT, 1985. p. 42-62.
54
op. cit. p. 395-396.
55
Publicado no livro Dimensiones de la justicia
en el mundo contemporneo : cuatro estudios de derecho comparado. Mxico : Porra, 1993. p. 13-42.
56
op. cit. p. 14.
57
op. cit. p. 14-15.
58
op. cit. p. 49
59
El Derecho Comparado : introduccin al mtodo comparativo en la investigacin y en el estudio
del derecho. Barcelona : Instituto de Derecho Comparado, 1954. p. 14.
60
Madrid : Tecnos, 1981. v. 1, p. 26.
61
249
250