Apostila Gerencia de Hospedagem
Apostila Gerencia de Hospedagem
Apostila Gerencia de Hospedagem
GERNCIA
DE
HOSPEDAGEM
MARO 2013
BASES DA HOTELARIA
Existe uma organizao especfica para cada tipo de empresa. Cada uma
tem sua base sobre a qual edifica sua organizao.
A empresa hoteleira est alicerada em trs pilares: ALOJAMENTO
(HOSPEDAGEM), ALIMENTAO E ADMINISTRAO.
GERNCIA DE HOSPEDAGEM
O grau de importncia que a Gerncia de Hospedagem possui, torna-se muito fcil
de ser medido quando afirmamos que a base da hotelaria exatamente a rea de
hospedagem, onde devemos encontrar profissionais capacitados a no somente efetuar
check-in, check-out e informaes aos hspedes e clientes do hotel, mas principalmente
dever entender que tambm faz parte da sua atribuio, vender apartamentos.
O profissional que ir coordenar esse setor dever ser uma pessoa com vasta
experincia, que esteja apto a solucionar problemas em todas as instncias, tenha tambm
conhecimento de planejamento, que saiba motivar seus comandados criando assim um
ambiente harmnico propcio para receber agradavelmente a todos que por um motivo ou
outro venham ao meio de hospedagem.
SETOR DE RESERVAS
Localizao
O setor de reservas deve ficar prximo recepo, j que funcionalmente ambos
mantm constante troca de informaes. Contudo, recomenda-se a separao fsica do
setor de reservas, para que o mesmo possa desempenhar mais adequadamente suas
funes j que muitas das negociaes sobre preos devem ser sigilosas.
Ciclo de Reservas
A reserva de uma UH pode ser feita pessoalmente, direta ou indiretamente por meio
de telefone, fax ou e-mail.
Atendimento com Qualidade
Um verdadeiro profissional dessa rea no aquele que apenas anota pedidos dos
clientes, mas aquele que com perguntas certas na hora exata, consegue com maestria,
encontrar a unidade habitacional adequada s necessidades do cliente aumentando ao
mesmo tempo, a lucratividade e ocupao do meio de hospedagem.
Rotina de Trabalho
Figura 01
Tela de Disponibilidade de UHs
Disponibilidade por Tipo de UH
Dias
1
2
3
4
5
6
7
8
9
01/02
TER QUA QUI SEX SAB DOM SEG TER QUA
Tipos
LX (26)
5
8
6
7
10
15
3
-2
7
SA (10)
10
10
10
10
10
10
10
10
10
SJ (02)
1
1
0
1
1
1
1
0
0
SM (01)
1
1
1
0
0
0
1
1
1
STD (35)
7
2
1
0
0
5
-6
4
5
10
QUI
3
10
0
1
3
11
SEX
5
10
0
1
3
12
SAB
2
10
-1
0
4
LEGENDA
LX luxo
SA salo
SJ sute jnior
SM sute master
STD - standard
Figura 02
Slip de Reserva
Hotel das guas
SLIP DE RESERVA
Hora:
Check-out:
Hspedes:
Endereo:
Tipo de UH:
Fone:
R$:
Observaes:
Data:
Tipos de Dirias
No momento da negociao, a diria pode sofrer algumas mudanas. Isto ir
depender do tipo de cliente que est solicitando a reserva ou do prprio tipo de reserva.
Podemos ento relacionar aqui os tipos de dirias existentes:
1. Diria balco: diria sem desconto (fica afixada na recepo);
2. Diria com desconto: diria praticada junto a clientela individual, bem como empresas
cadastradas com o meio de hospedagem;
3. Tarifa acordo: praticada junto a agncias e operadoras de turismo. Diria geralmente
bem inferior a diria balco que oscila na baixa e alta estao. Esta tarifa net, isto , no
comissionada;
4. Diria comissionada: diria praticada junto s agncias, onde o meio de hospedagem
paga uma comisso ( em geral de 10%) sobre a cada diria vendida por aquela agncia.
Tipos de Reservas
Quando um a pessoa, agncia ou empresa solicita uma reserva, e dependendo da
poca do ano que essa pessoa deseja vir ao meio de hospedagem, existem algumas
formalidades que precisam ser seguidas, e a partir dessas solicitaes podemos dividir as
reservas em:
a) Reserva Confirmada aquela onde o meio de hospedagem no solicita nenhum tipo
de garantia para o cliente, isto , caso ele desista ou esteja impossibilitado de viajar, no
sofrer nenhum tipo de perda;
b) Reserva Garantida aquela em que o meio de hospedagem devido a alta estao,
exige uma garantia. Caso seja uma reserva de um particular ou de uma empresa que no
possui cadastro com a empresa, solicita-se um pr-pagamento, que poder ser do perodo
completo, parte do perodo ou apenas referente a primeira diria. Quando nos referimos a
solicitao de reserva de uma agncia ou empresa que j cliente, h a necessidade
dessa empresa ou agncia enviar um documento ( quer seja via fax, ofcio ou e-mail),
garantindo o no show, isto , mesmo que o pax no comparea ao meio de hospedagem,
a primeira diria ser cobrada.
Prazo para Confirmao da Reserva
Em perodos de alta estao, as reservas devem ser confirmadas em mdia com 20
a 30 dias de antecedncia. Ento os bloqueios (pr-reservas efetuadas pelas operadoras)
devem fechar no nmero exato de UHs que iro utilizar, e no caso das reservas individuais
so exigidos os pr-pagamento, sendo que o cliente deve passar por fax o comprovante de
depsito. A esse perodo limite para a confirmao da reserva, dado o nome de dead
line,
Hora: 14h
Hora: 12h
Reserva de Grupos
Acertadas as datas, preos e demais condies, o encarregado das reservas faz as
devidas anotaes sobre o grupo. A identificao dos integrantes do grupo so enviadas
ao meio de hospedagem atravs do room list (fig.05), que tambm encaminhada
posteriormente pela recepo aos setores de governana, telefonia, etc. O encarregado
das reservas deve sempre solicitar o envio de documentos de responsabilidade ( fax, email).
Figura 05
Room List
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ROOM LIST
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TWIN
PORTO ALEGRE
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TWIN
TRIPLE
PORTO ALEGRE
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TWIN
PORTO ALEGRE
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
DOUBLE
NOVO HAMBURGO
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
DOUBLE
PORTO ALEGRE
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
NATALIA BATISTA
SINGLE
VITRIA
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
SINGLE
SO LEOPOLDO
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TWIN
URGUAIANA
PORTO ALEGRE
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
TWIN
PORTO ALEGRE
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
EDIVALDO MOTORISTA
SERGIO KLEIN MOTORISTA - GUIA
TWIN
FREE
PORTO ALEGRE
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Total de Participantes
Total UHs Single
Total UHs Twin
Total UHs Double
Total UHs Twin Triple
Total UHs
: 19
: 02
: 04
: 03
: 01
: 10
Transferncia de Reservas
Quando ocorre uma alterao no perodo de permanncia do hspede, deve-se:
Cancelamento de Reservas
O processo de cancelamento de reserva assemelha-se ao de alterao ao que diz
respeito s anotaes nos impressos mencionados ou computador, sendo que nesse caso,
o cuidado especial que devemos ter que a solicitao de cancelamento seja sempre
efetuada por escrito, principalmente na alta estao, e a solicitao dever ser arquivada
em uma pasta sanfonada, pelo menos at o dia do check-in, pois caso o hspede
comparea, o meio de hospedagem tem como se resguardar de qualquer reclamao do
cliente.
Central de reservas
Cada meio de hospedagem possui seu setor de reservas. Existem algumas cadeias
de hotis que para facilitar a vida de seus clientes, oferece um servio de reservas
integrado, onde atravs de um nico nmero (geralmente tool free), o cliente poder fazer
reserva para qualquer filial. Um exemplo de rede que dispe desse tipo de servio a rede
Novotel.
Controle de Ocupao
Dentro da hotelaria, podemos dizer que um dos grandes problemas que
encontramos o famoso overbooking, que a sobrevenda, isto , a empresa vendeu
mais UHs do que dispunha. Muitas vezes o overbooking ocorre por falta de tica de
empresrios que, mesmo sabendo que essa prtica ilegal, continuam trabalhando desta
forma, para que na alta estao no deixe de arrecadar nenhum centavo, recuperando
assim o prejuzo acumulado durante a baixa temporada, mas esse fato ocorre muitas
vezes, em virtude da falta de qualificao dos profissionais que atuam nesse setor.
Mas inevitavelmente todo o meio de hospedagem passar por essa situao um dia
ou outro por essa situao e na ocorrncia desse fato, algumas providncias devero ser
tomadas. Neste caso, o setor de reservas j dever providenciar um outro meio de
hospedagem de mesma categoria ou superior, para que o hspede seja acomodado pelo
menos no primeiro dia de sua estada.
RECEPO
A recepo dever ser construda em um local de fcil visualizao, para que assim
que o cliente chegue empresa e mesmo no conhecendo suas instalaes, localize
rapidamente o setor.
A recepo muitas vezes chamada de corao da empresa, pois tudo que ocorre
dentro do meio de hospedagem, geralmente acaba passando pela recepo.
Para que o setor desempenhe suas funes da maneira correta, a recepo dever
dispor de alguns equipamentos e instalaes (fig. 06), tais como:
telefone
computador
2 impressoras
mquinas on-line e manual de carto
de crdito
walk-talk
kit de 1s socorros
relgio
livro de ocorrncia
livro de sugesto
escaninho para chaves
tabela de preos
armrios/gavetas
bancada interna
material de expediente
folder/material promocional
Figura 06
Lay Out
10
Sistema de folgas.
Os funcionrios que trabalham no sistema de escala de revezamento seguem a
seguinte norma: 01 folga por semana, mais 01 domingo por ms.
Rotina de Trabalho
Como j vimos, a recepo est dividida em trs turnos de trabalho, sendo que cada
turno tem suas caractersticas especficas, com alguns pontos em comum.
A organizao, disciplina e comunicao devem ser itens bsicos para um bom
funcionamento desse setor. Para auxiliar os funcionrios a viabilizar esses pontos, existem
livros e formulrios que so utilizados por eles, bem como so estabelecidas rotinas de
12
trabalho que devem ser orientadas pelo chefe de recepo e analisadas pelo grupo de
trabalho.
Veremos a seguir turno por turno, quais os trabalhos desenvolvidos pelos
profissionais:
Turno da manh (06h00 s 14h20min ou 07h00 s 15h20min)
1) Ler o livro de ocorrncias
2) Conferncia das chaves
3) Verificao das reservas
Turno da tarde (14h00 s 22h20mim ou 15h00 s 23h20mim)
1) Ler o livro de ocorrncias
2) Conferncia das chaves
3) Discrepncia
Turno da noite (22h00min s 06h20min ou 23h00min s 07h20min
1) Ler o livro de ocorrncias
2) Conferncia das chaves
3) Auditoria ( caso seja funo do recepcionista)
Pr check-in
Quando um cliente tem o cuidado de antecipadamente ligar para um meio de
hospedagem efetuando sua reserva, ele alm de querer garantir a sua vaga, tambm cria
uma expectativa no sentido da agilizao do seu processo de entrada.
Para que isso ocorra da melhor maneira possvel, torna-se necessrio que os
setores da reserva, recepo e governana trabalhem em plena sintonia.
Ao chegar ao meio de hospedagem, o cliente pode ser classificado em duas
categorias:
O cliente que solicitou reserva
O cliente chegou sem reserva
Processo de Entrada Individual
A entrada de um hspede um processo que envolve muitos profissionais.
Descreveremos a seguir, o procedimento de um check-in em um meio de hospedarem de
grande porte.
13
I.
II.
Figura 08
Planilha de Garagem
14
III.
Mensageiro assim que avisado pelo capito porteiro que se trata de uma
entrada, segue automaticamente at o carro para pegar as bagagens. Cumprimenta
o hspede e o acompanha at a recepo para o seu registro.
IV.
V.
VI.
15
Figura 09
FNRH
16
Figura 10 A frente
Carto de Identificao
Figura 10 B verso
Carto de Identificao
17
Figura 11
Cadastro para Uso do Cofre
18
Figura 12 A Aviso
de Entrada
AVISO DE ENTRADA
NOME:
N de PAX: adultos
UH:
CHD
Hora check-in
Data
Recepcionista:
Mensageiro:
Camareira:
Figura 12 B Aviso
de Mudana
AVISO DE MUDANA
Da UH:
Para UH:
Diria R$:
Para R$:
Nome:
Adultos:
Hora:
CHD:
Data:
Recepo:
Camareira:
Garagem:
Caixa:
Porteiro:
Mensageiro:
Figura 12 C
Aviso de Sada
AVISO DE SADA
NOME:
UH:
Adultos:
CHD:
Hora:
Data:
Recepcionista:
Mensageiro:
Camareira:
19
20
21
Figura 13
Check List
Turno de Trabalho
O auditor, como j diz o nome, trabalho no turno da noite, isto , das 22 s 06h e 20
mim. Esse horrio se justificativa a medida que o objeto de seu trabalho a verificao do
que aconteceu durante o dia.
Desenvolvimento do Trabalho
Antes da insero do computador no dia a dia das empresas hoteleiras, um hotel
que tivesse um fluxo de trabalho razovel, possua, alm do auditor noturno, o auditor
diurno e os dois dividiam o trabalho.
Por um lado o computador veio para diminuir o nmero de postos de trabalho, mas
por outro lado, melhorou as condies de trabalho para esse profissional, pois agora ele
possui mais tempo para fazer anlises, verificar uma a uma as contas dos hspedes,
diminuindo assim a possibilidade de erros, que geralmente aparecem na hora do check-out
do hspede, e nesse caso, sempre h o desgaste de tentar descobrir o que aconteceu e
como reparar o erro. Essa situao em muitos casos, torna-se fatal para a empresa, pois
ela pode vir a perder esse cliente injustiado.
Ao chegar ao meio de hospedagem, em geral o auditor segue o seguinte roteiro de
trabalho:
1)
2)
3)
4)
5)
6)
7)
Conceitos Importantes
Conta: como genericamente identificamos tudo o que comprado e vendido, pago ou
recebido pela empresa ou cliente;
Dbito: tudo que devemos;
Crdito: se relacionado a tudo que temos a recebe;
Saldo devedor: acumulado de todos os dbitos e crditos.
Obs.: no caso de uma fatura, a tica que deve ser levada em considerao a do cliente,
para que seja exibido de maneira mais clara, a conta do hspede.
24
ESTUDO DE CASOS
Caso 1 Hspede estrangeiro, que aps dois dias hospedado no hotel, chega noite
acompanhado de uma prostituta;
Caso 3 Casal, dentro de sua Unidade Habitacional, est tendo sria discusso, ao ponto
de incomodar aos outros hspedes;
Caso 4 O hotel teve grande parte de seus apartamentos alugados para times de futsal
que participaro de um campeonato nacional, mas boa parte dos jogadores, tem atitudes
no compatveis com o regulamento do hotel, colocando nas varandas meias e cuecas,
andando somente de peas ntimas nos apartamentos com as portas abertas;
Caso 5 Pessoa com reserva, mas que no pertence a nenhuma empresa cadastrada
com o hotel, muito menos faz parte do grupo de hspedes que periodicamente se
hospedam no hotel em questo;
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GOVERNANA
A governana um setor de vital importncia para o funcionamento de um meio de
hospedagem, pois responsvel pela limpeza de todas as reas da empresa, isto ,
desde o setor habitacional at as reas sociais, passando pela lavanderia.
A governanta uma profissional que dever ter vasta experincia neste ramo, e
atravs desta experincia, conhecer profundamente todo o funcionamento dos setores a
ela ligados. Tambm sua funo, a avaliao de novos produtos qumicos de
lavanderia e limpeza, analisando a qualidade e verificando assim a possibilidade do
meio de hospedagem passar a utiliz-los.
Dependendo do meio de hospedagem, o staff de trabalho ser maior ou menor,
podendo a governanta ser assessorada por uma ou vrias pessoas.
Em se tratando de Rio Grande do Norte, o que geralmente encontramos o
seguinte quadro:
01 governanta
01 supervisora de andares
camareiras ( dependendo do n de UHs)
auxiliares de servios gerais
Atribuies da Governanta ( Gerente Habitacional)
Organizar e distribuir o trabalho nos setores de seu departamento;
Elaborar turnos de trabalho dos funcionrios ligados ao setor;
Supervisionar a limpeza, organizao e preparao das unidades habitacionais,
principalmente quando se referir a um hspede VIP;
Deixar sempre atualizado pelo computador, a situao das UHs;
Controlar estoque de material;
Fazer o acompanhamento da utilizao desses produtos nos diversos setores sob sua
responsabilidade;
Catalogar e guardar todos os objetos esquecidos na empresa por hspedes e clientes;
Controlar o estoque de roupas do meio de hospedagem, isto , fazer o inventrio;
Verificar a qualidade da lavagem das roupas ( caso o lavanderia seja terceirizada);
Passar diariamente, para as camareiras o fluxo de trabalho (UHs ocupadas,
reservadas, etc.);
Organizar treinamento para seus funcionrios;
Auxiliar a administrao no que se refere a parte de decorao;
Fazer os contatos e articulaes necessrias com a recepo e demais setores;
Cuidar do asseio e apresentao de seus funcionrios
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ANDARES
Turnos de Trabalho
A composio da camararia depender muito do fluxo de trabalho existente no
meio de hospedagem, isto , quantidade de unidades habitacionais que o meio de
hospedagem possui, bem como a oscilao entre o perodo de alta e baixa estao. Nesse
setor, podemos encontrar turnos de trabalho distintos de acordo com a diretriz
administrativa da empresa, tais como:
24 horas de trabalho
horrio 1: de 06h
horrio 2: de 08h
horrio 3: de 14h
horrio 4: de 22h
s 14h e 20 mim
s 16h e 20 mim
s 22h e 20 mim
s 06h e 20 mim
16 horas de trabalho
horrio 1: de 06h s 14h e 20 mim
horrio 2: de 08h s 16h e 20 mim
horrio 3: de 14h s 22h e 20 mim
10 horas de trabalho
horrio 1: de 06h s 14h e 20 mim
horrio 2: de 08h s 16h e 20 mim
Sistema de folgas.
Os funcionrios que trabalham no sistema de escala de revezamento, seguem a
seguinte norma: 01 folga por semana, mais 01 domingo por ms.
Obs.:
Atravs de estudos, sabe-se que, em mdia, uma camareira gasta cerca de 20
minutos para arrumar uma unidade habitacional de tamanho convencional, ficando sob sua
responsabilidade, em alta estao, cerca de 18 UHs.
Atribuies da Supervisora de Andar
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Obs.:
A supervisora tambm substitui a governanta na sua ausncia ( folga, frias,
atestados), sendo que nesses casos, ela acumula as funes.
Atribuies da Camareira
Efetuar a limpeza das UHs e circulao ( corredores de acesso s UHs.);
Fazer check-list dirio de todos os locais que efetua a limpeza;
Semanalmente, relacionar em formulrio prprio e enviar governanta, a solicitao de
material de trabalho necessrio;
Enviar lavanderia, a roupa que o hspede tenha deixado.
Entregar governanta ou supervisora de andar, todo o material encontrado nas UHs
ou circulao;
Informar a governanta sobre hspedes doentes;
Informar supervisora sobre estrago nas unidades habitacionais;
Sempre que detectado discrepncia de informaes, comunicar supervisora;
Comunicar supervisora sobre a necessidade de reparo nos equipamentos das UHs;
Normas Gerais de Conduta da Camareira:
Ser pontual;
Ter conhecimento profundo do seu trabalho;
Saber se expressar;
Respeitar colegas e clientes;
Em caso de dvida, dirigir-se ao seu superior;
Saber receber elogios, mas tambm reclamaes dos hspedes, procurando:
manter a calma,
escutar,
no discutir,
tomar atitudes certas,
e quando for o caso, agradecer;
Durante o horrio de trabalho, evitar:
Falar em voz alta, principalmente na circulao;
Caminhar de forma barulhenta;
Atender o telefone nas UHs;
Consumir produtos do frigobar;
Utilizar o banheiro das UHs;
Fumar nas UHs, circulao e rouparias;
Apresentao Pessoal:
A camareira, por seu trabalho, deve ser o prprio espelho da limpeza. Por esse
motivo, alguns so os cuidados bsicos que essa profissional deve seguir, tais como:
banhos dirios, uniforme impecvel, limpeza dentria, cabelos presos, unhas curtas,
pintura discreta, no usar perfume apenas desodorante.
28
Chaves
Rotina de Trabalho
29
Figura 14
Controle da Chave Mestra
30
Figura 15
Relatrio das UHs
Figura 16
Carrinho da Camareira
33
Figura 17
Solicitao de Manuteno camareira
34
Figura 18
Rol de Lavanderia
35
Figura 19
Guest Comments
36
Figura 20
Placa de No Perturbe
37
Figura 21
Placa de Preferncia de Arrumao
38
Figura 22 A - frente
Solicitao de Reparos
39
Figura 22 B verso
Solicitao de Reparos
40
Figura 23 A - frente
Solicitao de Caf da Manh
41
Figura 23- B
Solicitao de caf da manh -verso
42
Algumas curiosidades:
37 de temperatura a temperatura ideal para o desenvolvimento de bactrias;
A umidade facilita a reproduo das bactrias;
Podemos facilmente evitar muitas doenas tomando alguns cuidado, tais como:
Ar condicionado limpo ou ventilao adequada ao ambiente
Correto armazenamento do lixo
Limpeza freqente
No deixar guas paradas
Equipamentos de limpeza adequados para cada procedimento
Obs.:
Alguns meios de hospedagem, dependendo de sua categoria, oferece aos seus
clientes, brindes que so deixados nas UHs, tais como:
pasta de dente;
toucas de banho;
sais de banho;
lustra sapatos;
pentes;
lenos de papel;
bombons.
Limpeza do Banheiro
No banheiro, deve-se utilizar baldes e panos separados para cada tipo de limpeza,
jamais misturando-os. Existem atualmente no mercado, vrios tipos de materiais de
limpeza, onde inclusive, o fornecedor vai at a empresa, demonstra seu produto e tambm
cede ou mesmo vende empresa o dosador (pois esses produtos so encontrados sob
forma concentrada, precisando ser diludos).
Os principais cuidados que se deve tomar na hora a limpeza do banheiro, utilizar
panos que no soltem felpa e ao sair, tanto do banheiro, quanto do quarto, espalhar algum
tipo de produto aromatizante, apagar todas as luzes e trancar a porta.
Principalmente na limpeza do banheiro, a utilizao de luvas de vital importncia
para a camareira, pois o ndice de contaminao muito elevado.
Obs.:
1) Nunca utilizar toalhas de banho ou rosto para efetuar a limpeza de qualquer objeto;
2) A limpeza principalmente dos copos, deve ser feita com pano especfico para essa
finalidade.
Aviso de Unidade Habitacional Limpa
Assim que a camareira terminar a arrumao da UH, deve informar a supervisora de
andar, para que ela proceda a checagem final. Aps a verificao, a supervisora informa
recepo ou por telefone ou diretamente no computador.
Limpezas Peridicas
43
A limpeza das UHs, tambm pode ocorrer de outras formas, tais como: limpeza
mensais, trimestrais e semestrais, quando o meio de hospedagem tenha uma menor taxa
de ocupao, e as UHs podem ser bloqueadas para uma limpeza mais profunda, onde
sero observados os seguintes itens:
camas removidas de seu local original;
limpeza de janelas e paredes;
manuteno preventiva dos equipamentos e instalaes;
lavagem de cortinas, se necessrio
Servio de Abertura de Cama
Em alguns meios de hospedagem mais requintados, oferecem o servio de abertura
de cama, isto , ao final da tarde, por volta de 17h, a camareira que fica no planto, faz
uma rpida reviso nas UHs, verificando:
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Limpeza da Circulao
Por uma questo de segurana, o setor habitacional dever ter um acesso bastante
restrito, isto , apenas os funcionrios que tiveram servios a desempenhar nessas reas
podero circular nos corredores. Assim sendo, evita-se que os funcionrios da limpeza
subam para os andares, cabendo ento, as camareiras a limpeza dos corredores e
elevadores.
Situaes Especiais
Mudana de Unidade Habitacional alguns vezes o hspede aps efetuar o check-in,
efetua a troca de UH. Vrios so os motivos que levam a ocorrncia deste fato, dentre as
quais podemos citar:
1- Hspede deseja trocar de vista (ex. vista para o mar)
2- Hspede resolveu trocar de categoria de unidade habitacional
3- Problemas de manuteno (ex. cano dgua estourou)
Nesses casos, o procedimento que dever ser o seguinte:
A. hspede presente: mensageiro auxilia o hspede e informa camareira via aviso de
mudana;
B. hspede ausente: governanta ou supervisora arruma a bagagem juntamente com o
mensageiro e tambm conjuntamente fazem a mudana. ( esse procedimento no
recomendvel, mas em casos excepcionais, poder ocorrer)
Entrada e sada de hspede durante o turno de trabalho bastante comum que
durante o dia, hspedes cheguem a deixem o meio de hospedagem. A camareira sempre
deve estar atualizada deste processo. Ela pode ser informada de duas maneiras:
1) pelo mensageiro atravs do aviso correspondente;
2) pela supervisora que verificou no computador a situao das unidades habitacionais.
Essa troca de informaes deve ser constante, principalmente para que se evite dormir
com UHs desocupadas devido a unidade habitacional no se encontrar arrumada.
45
ANEXOS
46
47
Check-list UH Ocupada
48
Back to Back bloqueio de UHs por um perodo contnuo (ex. 1 ms). Prtica utilizada
por operadoras tursticas em perodo de alta estao
Cash em dinheiro
Cashier caixa
CHD criana no pagante
Check-in processo de entrada individual ou de um grupo de hspedes
Check-list comanda para cobrana do frigobar, ou de checagem geral
Check-out processo de sada individual ou de um grupo de hspedes
Check-out Time horrio estipulado pelo meio de hospedagem para o trmino da diria
Concierge portaria social
D.N.C.O. ( DID NOT CHECK-OUT) hspede que solicitou a sada, mas no passou ao
caixa para efetuar o pagamento
Day Use UH foi utilizada apenas parte de um dia, sem constituir o pernoite
Discrepncia divergncia de informaes
Double UH ocupada por duas pessoas, quer seja um casal ou no
Free cortesia
Fullboard diria com penso completa
Garantia de no show quando o meio de meio de hospedagem solicita que a empresa ou
agncia que pediu a reserva, se responsabilize pelo pagamento da 1 diria caso a reserva
no se concretize
Halfboard ou MAP diria com meia penso
Late Check-out tolerncia concedida ao hspede, aps o trmino da sua diria
Lobby rea de entrada do hotel
No show reserva que no chegou (que poder ou no ser cobrada do cliente)
Overbooking o meio de hospedagem reservou mais UHs que sua capacidade
Paid-out emprstimo da recepo ao hspede (ex.: hspede gostaria de comprar
jornais, mas est sem dinheiro vivo no momento)
Pax cliente, pessoa
Room list listagem dos componentes de uma excurso
Standard geralmente a unidade habitacional mais simples
49
50