Demografia - Preparação para E-Fólio
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Estado s e forte quando favorece o enriquecimento dos seus cidados. Mas ao defender que uma populao
numerosa refora o poder do Prncipe, portanto esta medida populacionista.
2.
Botero (1540-1617) para este terico, uma populao deve ser a primeira preocupao do Estado.
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Montchrestien defende o ponto de vista de que a grande riqueza da Frana a inesgotvel dos seus homens.
2.
Vabban defende a teoria do populacionismo mais racional. Vabban populacionista ao defender que a
falta de populao maior desgraa que pode acontecer num reino. Foi responsvel pelo pensamento
demogrfico pelas estimativas e chamou ateno para utilidade do recenseamento das populaes
Mercantilismo ingls foi evoluindo ao longo dos tempos e desta evoluo surgiram duas correntes de
pensamento distinto.
1.
No princpio a populao considerada uma varivel entre tantas outras do sistema social.
2.
Achille Guillard inventou o nome de demografia comparada. Define a demografia Em sentido amplo,
abrange a histria natural e social da espcie es, dos seus movimentos gerais, do seu estado fsico,
intelectual e moral. humana; em sentido restrito, abrange o conhecimento matemtico das popula
Henry Demografia a cincia que tem por objecto o estudo cientfico das populaes humanas no
que diz respeito sua dimenso, estrutura, evoluo e caractersticas gerais analisadas principalmente do
ponto de vista quantitativo.
W.Petersen A Demografia pode ser definida em sentido restrito e em sentido lato. A Demografia
formal consiste na colheita da anlise estatstica e na apresentao tcnica dos dados da populao; baseia-se
no ponto de vista de um crescimentos da populao um processo autoestruturado, com uma ligao mais ou
menos fixa entre fecundidade, mortalidade e estrutura por idades
Ross A demografia o estudo quantitativo das populaes humanas e das mudanas nelas ocorridas
Landry dos primeiros a tomar conscincia da questo de necessidade de um rigor quantitativo, o que
TEMA 1 - DEMOGRAFIA
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Demografia qualitativa se ocupa das qualidades dos seres humanos e que diz respeito aos aspectos
qualitativos do fenmeno social das populaes e ainda gentica demogrfica ou biologia das populaes,
biometria (estatstica aplicada investigao biolgica.)
Sheryock e J. Siegel Como na maior parte das cincias, a Demografia pode ser definida em sentido
restrito e em sentido lato; o sentido restrito a Demografia Formal (questes como dimenso, distribuio
etcmudanas de populao), em sentido mais amplo inclui outras caratersticas tais como: tnicas, sociais e
econmicas
Sauvy define a Demografia em duas vertentes, a primeira a Demografia pura ou anlise demogrfica,
que contabilidade de homens a segunda demografia alargada, que estuda os homens nas suas atitudes;
comportamentos preocupando-se com as causas e as consequncias dos fenmenos. Define a Demografia
como a cincia da populao estuda coletividades humanas tal; no considera apenas o aspecto esttico e
mensurvel (demografia quantitativa) mas tambm o aspecto causal e relacional (Demografia qualitativa) .
Anlise de conjunto de pessoas num determinado espao e certo significado social. O trabalho
Em descrever o estado da populao num determinado momento no tempo (tempo esttico), bem
como quais as mudanas ocorridas e qual ser a intensidade e a direco dessas mudanas.
3.
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da natalidade. Portanto, o estado de uma populao tem determinada dimenso; estrutura e distribuio
espacial porque nesse conjunto de pessoas acontecem nascimentos, bitos e migraes.
4.
A demografia tambm estuda os efeitos que cada uma das variveis microdemogrficas tem nos
aspectos globais das estruturas da populao, bem como o inverso (at que ponto a natalidade modifica a
estrutura ou como esta alterao afecta a populao)
5.
Por ltimo a Demografia tambm se preocupa com questes relacionadas com determinados
Demografia
2.
2.
3.
com as subsistncias atravs do duplo constrangimento de misria e vicio. Acrescentou a esta tese um
terceiro travo, a obrigao moral.
Obrigao moral opo pelo celibato e pelo casamento tardio qualquer homem em que pretenda
constituir uma famlia s dever faz-lo quando reunir condies para assegurar o sustento da famlia.
Portanto Malthus defendia a necessidade do esforo individual pelo trabalho pela abstinncia, caso
contrrio no poderia haver acumulao de capital.
Malthus foi defensor de uma educao para todos, de a extenso do direito de voto; a assistncia
mdica gratuita para os pobres; ajuda emigrao e a justa distribuio de terras e rendimentos. Ao
contrrio do pessimismo implcito ao seu princpio de populao, no considera o vcio e a misria que
engendra uma populao excessiva como males inevitveis.
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desses estados.
Em 1945, Notestein apresenta ao mundo a teoria de transio, teoria dos estados de desenvolvimento
das populaes, a moderna teoria da transio.
Os trs estdios so:
1.
antigo regime. Ruptura atravs da qual o crescimento natural duplamente controlado: controle da
mortalidade, o qual origina uma fase de crescimento demogrfico e controle da fecundidade, o qual
representa uma forma avanada ..atravs da qual o crescimento pode ser controlado do que pela
morte
2.
fecundidade e da mortalidade est bem estabelecido mas no qual o declnio da mortalidade precede o da
fecundidade e produz um rpido crescimento.
3.
populao so claros.
Foi nesta ltima que Notestein se distanciou das teorias de Thompson, pois este terico preocupou-se
com o problema da adequao entre o crescimento das populaes e desconsiderou as potencialidades
dos mecanismos de auto regulao das populaes.
Noistein considera que o primeiro estdio caracteriza mais de metade da populao mundial, as quais
ainda no tinha iniciado o estdio de crescimento transicional. no terceiro estdios que adensam as
duvidas de Notestein pois com o aparecimento de pases industrializados vo promover o progressivo
envelhecimento e cada vez mais lento crescimento da populao., no sendo possvel prever quais as
futuras mudanas, mas no entanto claro que necessrio a fecundidade aumenta para que o declnio
no ocorra. Para Notestein a transio demogrfica conduz inevitavelmente a um regime estacionrio
com baixas taxas de natalidade e de mortalidade.
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alvo de discusso entre tericos, cada um defendeu as suas teorias. O historiador Airs em 1948,
publicou o seu trabalho, no qual fundamentava que a sociedade moderna no decurso dos dois ltimos
sculos, decorre devido a uma dupla revoluo a revoluo da vida e da morte na origem da qual
estava a mudana da atitude tradicional diante da vida.
Apesar da revoluo industrial ter promovido progressos materiais, Airs, no os considerava
importantes para que decorre-se as alteraes da populao. A interpretao que faz destas alteraes,
que o recuo da mortalidade s foi possvel porque se tinha gerado uma procura social de gosto pela
vida, resultante de uma mudana revolucionria de atitude face vida e face morte, a qual, entre
outros efeitos, incentivou o desenvolvimento da medicina. Portanto, foi vencida a inrcia da aceitao da
proscrio da velhice, a sociedade deu em seguida um passo mais ousado a ideia. Fazer recuar a
morte.
A aplicao de tcnicas de vida que podiam ser utilizadas e deferir o momento da morte inseparvel da
revoluo da vida, e da qual se afirmou a legitimidade do controlo da procriao atravs de tcnicas
adequadas. Uma nova mentalidade aparece aceitao dos progressos no estado dos conhecimentos
mdicos e na eficcia tcnica. Passou-se de um regime de fecundidade livre para um regime de
fecundidade controlada por prticas especficas, o aparecimento no seio da conscincia do corpo como
objecto de conhecimento positivo e de interveno racional surge devido descristianizao dos
costumes . Outra alterao de mentalidade o estado de conscincia: a ideia que se faz a famlia e da
criana na famlia. Sobre esta nova viso de famlia Airs explica que no houve decadncia da famlia,
mas apenas mudana de estrutura, passagem de um tipo antigo fundado sobre o patrimnio e a
autoridade a um tipo moderno, centrado sobre a criana. A grande revoluo demogrfica decorreu
devido ao processo de emergncia da famlia moderna.
Na anlise da questo da modernidade demogrfica, a teoria de Aris prope uma dupla alternativa, uma
baseia-se, tal como os autores da teoria da transcrio demogrfica, na anlise dos movimentos de
populao, chega no entanto chega a concluses opostas. As variaes da mortalidade e da natalidade
marcam no concreto os instantes de uma mesma evoluo. Quanto formao da famlia moderna
defende que esta resultou em primeiro lugar de uma opo estratgica da burguesia a favor da
afirmao da sua prpria identidade social, alicerada na autonomia privada e no intimismo do grupo
familiar conjugal.
No entanto, Notestein associa a queda da mortalidade e da fecundidade s fases da modernizao da
sociedade industrial. Enquanto para Parsons a famlia moderna nasceu da famlia extensa tradicional,
nuclearizando-a e redefinindo as suas funes.
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Portugal manteve-se fiel a valores tradicionais, prprios de um modo de vida rural at meados de
1960, apesar de na sua histria terrem passado pela revoluo liberal e Republicana. A partir dos anos
60 o pas comeou a sentir as influncias de ideais de outros pases. Estes chegam aos portugueses
muito por causa dos movimentos migratrios, fenmeno controlado pelo governo ditatorial, nesta poca
muitos eram aqueles que emigravam ilegalmente em busca de melhores condies de vida ou at
mesmo fugir da guerra. Mas foi a revoluo de 1974 que veio consagrar a rutura com a tradio, abrindo
portas a todas as transformaes.
2.
feminino, a natalidade portuguesa era mais baixa do que a generalidade dos pases europeus.
3.
A populao portuguesa, tal como noutros pases europeus, coexistiam, no entanto, realidades
portuguesas alinharam num curto de espao de tempo pelos indicadores dominantes na Europa e nos
pases industrializados. A fecundidade Portuguesa alis, atualmente um das mais baixas do mundo.
Tipos de observao:
1.
exemplo: natalidade e mortalidade, casamentos; divrcios etc so registados, medida que ocorrem,
pelos servios oficiais (registo civil)
2.
acontecimentos vividos pelos indivduos ou por grupos, interrogando-os, numa determinada data, acerca
do seu passado. Este modelo de observao apenas uma das possibilidades criadas a partir da ideia
de investigao biogrfica.
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3.
realiza uma observao personalizada, seguida e contnua dos acontecimentos, medida que eles
ocorrem.
4.
Instrumentos de colecta:
1.
Registos de populao;
2. Recenseamentos;
3. Inquritos
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Registo Civil
Vantagens
Desvantagens
Recenseamentos
Diversidade de informao
A entrega e preenchimento dos boletins podem ser feitos atravs de entrevista
As definies de conceitos utilizados no esto padronizados
Inquritos
Erros de contagem
Informaes incompletas
A periocidade demasiado longa, assim como a divulgao dos resultados
Custos demasiados elevados
Limitaes de contudo, no devem ser demasiado extensos;
Fraca qualidade em muitos recenseamentos;
Em causa o direito ao respeito pela vida privada
Interroga apenas uma parte da populao
Pode ser dispendioso
MARINA PACHECO
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Objetivos:
1. Conhecer as diversas formas de calcular o ritmo de crescimento de uma populao;
2. Identificar as diversas tcnicas de anlise do estado da populao;
3. Saber caraterizar e calcular o envelhecimento demogrfico;
4. Saber distinguir os modelos de evoluo duma populao.
Contedo e objetivos do tpico:
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MARINA PACHECO
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Leia o captulo do livro recomendado. Captulo V, pginas 189 (at inicio do ponto 5.1.1.); 195-204; 215-237.
Objetivos:
1. Conhecer a lgica e o processo de clculo das taxas Brutas de Mortalidade enquanto medida elementar da mortalidade geral
e compreender as razes das suas limitaes enquanto instrumento de anlise;
2. Conhecer e saber calcular as medidas de mortalidade infantil;
3. Compreender o conceito de esperana de vida;
4. Apreender a mortalidade diferencial e as causas de mortalidade;
5. Aplicar os conhecimentos adquiridos a situaes concretas.
Contedo e objetivos do tpico:
Leia o captulo do livro recomendado. Captulo VI, pginas 239- 252; 265.
Objetivos:
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1. Conhecer a lgica do clculo das taxas Brutas de Natalidade, enquanto medidas elementares de anlise;
2. Compreender a fecundidade enquanto fenmeno demogrfico;
3. Identificar e distinguir os indicadores da fecundidade;
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4. Compreender a diferena entre fecundidade entre populaes no-malthusianas e malthusianas e a fecundidade legtima;
5. Compreender as taxas de reproduo;
6. Aplicar os conhecimentos adquiridos a situaes concretas.
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