Testes Os Lusíadas
Testes Os Lusíadas
Testes Os Lusíadas
1. CONTEXTO HISTRICO-CULTURAL
Numa exposio, clara e bem estruturada, explica de que forma o contexto histricocultural quinhentista favoreceu a elaborao do poema pico Os Lusadas.
2. ESTRUTURA DA OBRA
2.1 Identifica a estrutura externa da obra (cantos, estrofes, versos, rima).
2.2 Consulta o resumo-sntese da epopeia. Repara no percurso dos marinheiros ao longo
da obra (incluindo a narrao retrospectiva).
Identifica a alternncia mar/terra na tota-lidade dos cantos.
3. Nomeia as partes constituintes da epopeia e sintetiza a sua funo.
3.1 Estabelece a relao possvel com os modelos da Antiguidade.
4. ACO
4.1 Redige a leitura que fazes dos planos narrativos d'Os Lusadas, expondo concluses
quanto:
nmero de planos narrativos;
articulao plano fulcral/plano mitolgico;
articulao plano fulcral/plano da Histria de Portugal.
4.2 Explica de que forma esta articulao dos diferentes planos permite manter a
unidade de aco.
4.3 Identifica a aco protagonizada por Vnus e Baco.
4.4 O bicho da terra to pequeno (C. I) atinge a glria de ser recebido na Ilha de
Vnus (C. IX).
Que percurso teve de realizar, que perigos reais teve de enfrentar para chegar Imortalidade? (Nota que ao longo da epopeia esses perigos aparecem, por vezes, simbolizados.)
5. PERSONAGEM
5.1 Plano fulcral
Identifica as personagens intervenientes neste plano narrativo.
Elabora a caracterizao possvel de alguma(s) dessas personagens.
5.2 Plano mitolgico
5.2.1 Identifica as personagens intervenientes neste plano narrativo.
5.2.2 Classifica-as de acordo com o relevo que lhes atribudo na aco.
5.2.3 Como interpretas a insero de personagens da mitologia pag na narrao d'Os
Lusadas? Fundamenta as tuas observaes.
5.3 Plano da Histria de Portugal
Os heris da Histria de Portugal so individualizados. Cita alguns, referindo o que
lhes confere o estatuto de heri pico.
6. ESPAO
Identifica o espao fsico em que se desenrola cada um dos planos narrativos.
7. TEMPO
7.1 Refere o tempo em que decorre a aco fulcral d'Os Lusadas. (Tempo da histria.)
(Recorda-te que quando a aco tem incio j a armada est no Indico.)
7. 1.1 Aponta analepses e prolepses que surgem ao longo dos dez cantos.
7.1.2 Explica a necessidade desse recurso.
8. NARRADOR / NARRATRIO
Global
1. Por quantas partes constituda a estrutura interna de Os Lusadas? Quais so?
2. Que funo desempenha a Proposio de Os Lusadas?
3. Para Cames levar a cabo o seu projecto, impe-se uma condio. Qual?
4. O poeta pede ajuda para elaborar a sua obra. A quem se dirige?
4.1. Como se designa esse momento da Epopeia?
4.2. Que estilo que invoca? Com que objectivo?
5. Por que motivo Os Lusadas so uma epopeia?
6. Quais as epopeias da Antiguidade que influenciaram Cames na feitura d Os
Lusadas?
7. Por que motivo Os Lusadas se integram no movimento do Humanismo?
8. Na Proposio, Cames sobrepe os portugueses a personagens/ heris da
Antiguidade. Identifica-os.
9. Com que objectivo o faz?
10. Um dos aspectos que nos impressionam n Os Lusadas a perfeio da sua
estrutura externa.
10.1. Como classificas cada uma das estrofes quanto ao nmero de versos?
10.2. E cada verso quanto ao nmero de slabas?
10.3. E quanto ao esquema rimtico? Classifica os versos quanto rima.
Abordagem global
1. Qual o gnero literrio d Os Lusadas?
1.1. Refira as suas caractersticas.
1.2. Identifique as epopeias que deram origem ao gnero literrio.
2. Em quantos planos se desenvolve o Poema Os Lusadas? Refira-os.
3. Qual o assunto central da Narrao?
4. Aplique a noo de in media res Narrao.
5. Indique os dois principais narradores e classifique-os quanto sua presena.
6. Ao longo do poema possvel encontrar episdios de natureza mitolgica, histrica e
simblica. Aponte um exemplo representativo de cada um dos episdios.
7. Indique o heri dOs Lusadas.
8. Esclarea a estrutura externa e interna da obra.
9. Situe o texto relativo partida das naus na estrutura interna e externa da obra.
10. Complete as seguintes afirmaes:
a) As estrofes 1, 2 e 3 do canto I denominam-se de ________________, o que significa
que a 1 etapa de construo do poema, onde o Poeta
Cames_________________________________________________________.
b) Depois o Poeta faz um apelo, invocando __________________________.
c) Para que ___________________________________________________
___________________________________________________________. A essa 2
etapa de construo do poema chamamos __________________.
d) Em seguida, Cames, na 3 etapa estrutural, denominada ___________________.
Consagra o seu poema a _____________________________ que o
_____________________________________________________.
e) Finalmente o Poeta comea a contar o que _________________________
___________________________________________________________.A essa ltima
etapa estrutural dOs Lusadas, e que constitui o corpo do poema, chamamos
_____________________________.
6
E vs, bem nascida segurana
Da Lusitana antiga liberdade,
E no menos certssima esperana
De aumento da pequena Cristandade;
Vs, novo temor da Maura lana,
Maravilha fatal da nossa idade,
Dada ao mundo por Deus, que todo o mande,
Pera do mundo a Deus dar parte grande;
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Vs, tenro e novo ramo florecente
De a rvore, de Cristo mais amada
Que nenhua nascida no Ocidente,
Cesrea ou Cristianssima chamada
(Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitria j passada,
Na qual vos deu por armas e deixou
As que Ele pera si na Cruz tomou);
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Vs, poderoso Rei, cujo alto Imprio
O Sol, logo em nascendo, v primeiro,
V-o tambm no meio do Hemisfrio,
E quando dece o deixa derradeiro;
Vs, que esperamos jugo e vituprio
Do torpe Ismaelita cavaleiro,
Do Turco Oriental e do Gentio
Que inda bebe o licor do santo Rio:
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Inclinai por um pouco a majestade
Que nesse tenro gesto vos contemplo,
Que j se mostra qual na inteira idade,
Quando subindo ireis ao eterno templo;
Os olhos da real benignidade
Ponde no cho: vereis um novo exemplo
De amor dos ptrios feitos valerosos,
Em versos divulgado numerosos.
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Ouvi, que no vereis com vs faanhas,
Fantsticas, fingidas, mentirosas,
Louvar os vossos, como nas estranhas
Musas, de engrandecer-se desejosas:
As verdadeiras vossas so tamanhas
Que excedem as sonhadas, fabulosas,
Que excedem Rodamonte e o vo Rugeiro
E Orlando, inda que fora verdadeiro.
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Por estes vos darei um Nuno fero,
Que fez ao Rei e ao Reino tal servio,
Um Egas e um Dom Fuas, que de Homero
A ctara par' eles s cobio;
Pois polos Doze Pares dar-vos quero
Os Doze de Inglaterra e o seu Magrio;
Dou-vos tambm aquele ilustre Gama,
Que para si de Eneias toma a fama.
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Pois se a troco de Carlos, Rei de Frana,
Ou de Csar, quereis igual memria,
Vede o primeiro Afonso, cuja lana
Escura faz qualquer estranha glria;
E aquele que a seu Reino a segurana
Deixou, com a grande e prspera vitria;
Outro Joane, invicto cavaleiro;
O quarto e quinto Afonsos e o terceiro.
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Nem deixaro meus versos esquecidos
Aqueles que nos Reinos l da Aurora
Se fizeram por armas to subidos,
Vossa bandeira sempre vencedora:
Um Pacheco fortssimo e os temidos
Almeidas, por quem sempre o Tejo chora,
Albuquerque terrbil, Castro forte,
E outros em quem poder no teve a morte.
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E, enquanto eu estes canto e a vs no posso,
Sublime Rei, que no me atrevo a tanto ,
Tomai as rdeas vs do Reino vosso:
Dareis matria a nunca ouvido canto.
Comecem a sentir o peso grosso
(Que polo mundo todo faa espanto)
De exrcitos e feitos singulares,
De frica as terras e do Oriente os mares.
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Em vs os olhos tem o Mouro frio,
Em quem v seu excio afigurado;
I
1. O poeta prope-se cantar as armas e os bares, as memrias gloriosas dos reis,
aqueles que por obras valerosas se vo da lei da Morte libertando.
1.1. Que razes apresenta para cantar os dois primeiros tpicos apresentados?
1.2. Que verso da terceira estncia engloba tudo o que se refere em 1?
2. Atenta no verso Que da Ocidental praia Lusitana.
2.1. Releva a figura de estilo que lhe est associada, se o verso for entendido como:
- um conjunto de palavras usado em vez de Portugal;
- a parte pelo todo (a praia pelo pais que a contm).
2.2. Indica a que praia se refere o poeta.
3. A epopeia no dispensa o recurso hiprbole.
Recolhe exemplos no texto da Proposio.
4. Na ltima estncia da Proposio, o poeta alude, entre outros, ao sbio Grego
(Ulisses) e ao Troiano (Eneias) e s grandes navegaes que fizeram.
I
1. As trs primeiras estrofes de Os Lusadas correspondem Proposio, uma das partes
constituintes da epopeia.
1.1 Refere palavras da mesma famlia de proposio.
1.2 Explica o significado desta palavra.
1.3 Parece-te um nome adequado introduo de uma obra? Justifica.
2. Cantando, espalharei por toda a parte...
Completa esta declarao do poeta especificando:
- quem so, e em que versos aparecem referenciados, os heris cujos feitos se prope
divulgar;
- quais os feitos que lhes deram estatuto de heris.
3. Por mares nunca dantes navegados... Mais do que prometia a fora humana...
Explica em que medida estes versos engrandecem o[s) heri(s) e respectivos feitos.
4. ...eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Os
versos transcritos constituem uma sntese perfeita do que se enunciou nas duas
primeiras estrofes.
Refere-se o que o poeta se prope fazer. Com que palavra?
Indica-se, numa expresso, o heri do poema. Identifica-o.
Especifica-se e engrandece-se, com um verso, os feitos realizados. Explica como.
5. ... outro valor mais alto se alevanta.
Este ltimo verso da Proposio conclui uma comparao que est implcita em toda a
terceira estrofe.
5.1 Um dos elementos da comparao o peito ilustre Lusitano. E o outro, por que
personagens constitudo?
5.2 Por que razo foram exactamente esses os escolhidos pelo poeta?
5.3 Que palavras indicam e/ou realam a superioridade de um dos elementos da
comparao? Justifica a tua resposta.
6. Expe, com objectividade e clareza, a funo que a Proposio desempenha n' Os
Lusadas.
1. Aps leitura atenta das estncias 1-3, facilmente se constata que o poeta se prope
glorificar os Portugueses.
1.1. Demonstra-o com expresses do texto.
1.2. Na estncia 3, essa glorificao hiperbolizada. Selecciona o verso que, em teu
entender, melhor o ilustra.
1.3. Pode-se concluir que o heri de Os Lusadas :
-o exrcito portugus
-o Povo portugus
-D. Sebastio
-a armada portuguesa
-Vasco da Gama
1.3.1. Justifica, socorrendo-te, uma vez mais, de um dos versos do poema.
2. Clarifica o sentido de:
a) "Da Ocidental praia Lusitana";
b) "E aqueles que por obras valerosas / Se vo da lei da Morte libertando";
c) "Cesse tudo o que a Musa antiga canta, / Que outro valor mais alto se alevanta."
Ato I, cena I
1. No episdio de Ins de Castro, nOs Lusadas, Cames caracteriza o estado de
esprito de Ins com versos que D. Madalena repete maquinalmente e devagar
a. explique o significado das expresses engano de alma e a fortuna no deixa
durar muito
b. que estado de alma nos revela D. Madalena ao afirmar um engano, um
engano de poucos instantes que seja deve ser a felicidade suprema neste
mundo.
c. A personagem acredita que o destino determina a vida dos humanos?
Justifique.
d. D. Madalena vive em conflito interior. Identifique-o e diga quais as suas
consequncias.
e. identifique nesta cena do ato I caractersticas romnticas.