Edio 114 | 2014 | ISSN 1414-6517 Publicao Especializada da Associao Brasileira da Construo Metlica - ABCEM

Construmetal
2014
Perspectivas e Desafios
da Construo em Ao
Especial ABCEM 40 anos

Construindo o Brasil com ao

 4 Editorial
A cada conquista mais um desafio

6 Selo de Excelncia ABCEM

8 ABCEM 40 anos
Comemorao histrica

16 Construmetal 2014

Perspectivas e Desafios da Construo em Ao

28 Artigo
Construo a seco, pr-fabricao,
mecanizao e industrializao

32 Ao em Evidncia

28

A Vila do ao

34 Giro Pelo Setor

ABCEM na FAU Mackenzie

30 TECOBI EXPO 2014

38 Especial

Perfil dos Fabricantes de Telhas de Ao e Steel Deck

32

40 Notcias ABCEM

Novo shopping em Mato Grosso do Sul construdo

com o uso de estrutura metlica

35 A
 rena Allianz Parque recebe cobertura metlica
da BEMO do Brasil

42 Nossos Scios
Demuth, FM Approvals

34

44 Estatstica
Em junho vendas e compras registram queda
em relao a maio

46 Agenda
Eventos do Setor

40

A cada conquista
mais um desafio
Edio 114 2014

Publicao especializada da Associao Brasileira

da Construo Metlica ABCEM
Conselho Diretor ABCEM
Presidente
Luiz Carlos Caggiano Santos (Brafer)
Vice-Presidentes
Csar Bilibio (Medabil)
Fulvio Zajakoff (Bemo)
Ronaldo do Carmo Soares (Gerdau)
Ulysses Barbosa Nunes (Armco Staco)
Diretores
Antonio Roso (Metasa)
Steffen B. Nevermann (Dnica)
Ademar de C. Barbosa Filho (Codeme)
Marino Garofani (Brafer)
Weber Reis (CSN)
Marcelo Manzato (Manzato)
Bernardo Rath Garcia (Techsteel Eng.)
Alan Baldon (Engemetal)
Horcio Steinmann (Metasa)
Carlos Eduardo Marzola (Tecnao Const. Met.)
Afonso Henrique M. de Arajo (Vallourec)
Volmir Supptitz (Nova JVA)
Norimberto Ferrari (FAM Const. Metlicas)
rik Demuth (Demuth Machines)
Edson de Miranda (Perfilor)
Diretora Executiva
Patrcia Nunes Davidsohn
[email protected]
Secretaria Geral
Av. Brig. Faria Lima, 1931 9o andar Cj. 91
01452-001 So Paulo, SP
Fone/Fax: (11) 3816.6597
[email protected]
www.abcem.org.br
Publicidade e Marketing
[email protected]
Edio
Sansei Projetos
Paulo Ferrara Filho
[email protected]
Soriedem Rodrigues
Direo de Arte e diagramao
Antonio Albino
Jornalista Responsvel
Nadia Fischer (MTB 30097)
Colaborao
Tnia Ribeiro Soares
Estagiria
Lilian Kaori Fujita
Reviso
Tassiana Ghorayeb Resende
Contato com a redao
[email protected]
(11) 7630-8879
Publicidade
Av. Brig. Faria Lima, 1931- 9o andar
01452-001 So Paulo, SP
Fone/Fax: (11) 3816.6597
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Tiragem
5.000 exemplares
Capa: Dreamstime
Construo Metlica uma publicao trimestral, editada desde 1991,
pela Associao Brasileira da Construo Metlica ABCEM, entidade
que congrega empresas e profissionais da Construo Metlica em
todo Brasil. A revista no se responsabiliza por opinies apresentadas
em artigos e trabalhos assinados. Reproduo permitida, desde que
expressamente autorizada pelo Editor Responsvel.

4 Construo Metlica

Chegamos a mais um Construmetal. Com o tema

Perspectivas e Desafios da Construo em Ao, esta
a sexta edio do evento que j o mais importante
do setor na Amrica Latina e uma das mais especiais,
j que alm de homenagear o grande arquiteto Joo da
Gama Filgueiras Lima, o Lel, de trazer os mais importantes conferencistas do Brasil e do mundo e realizar
mais um Prmio ABCEM, o Construmetal 2014 tambm celebra os 40 anos de nossa associao.
Quando nossos fundadores criaram a ABCEM em
1974 o Brasil era bem diferente: cheio de potencial mas
ainda visto como atrasado em diversos setores econmicos. E para comprovar o quanto a unio das empresas de construo metlica contribuiu para a mudana
desse cenrio, a reportagem sobre os nossos 40 anos
mostra exemplos de obras em diversos segmentos que
esto transformando o pas. Tudo resultado do trabalho
srio e contnuo que nossa entidade sempre realizou.
Nossas conquistas foram muitas, mas ainda h
muito por fazer. Por isso o tema de nosso congresso fala
de desafios. So eles que nos movem e nos fazem buscar novas tcnicas, novos processos e avanar por novos mercados. por isso que o Construmetal ganhou
tanta importncia. E para ajudar o leitor a tirar o mximo proveito da visita aos trs dias do evento, a redao
da RCM preparou um guia rpido com as sesses e painis, organizados por tema, local, dia e horrio, alm de
apontar alguns dos destaques da programao.
Outra novidade lanamento do Selo de Excelncia ABCEM, criado para servir de referencial de qualidade no setor e fortalecer a imagem das empresas associadas. A reportagem conta como vai funcionar o selo
e como sua empresa poder conquista-lo.
Por falar em qualidade e inovao, o artigo dessa
edio fala sobre o sistema industrializado e das diferenas entre ciclo aberto e ciclo fechado. s uma questo
de darmos o passo rumos aos prximos 40 anos. Ento,
mos obra e boa leitura!
Luiz Carlos Caggiano Santos
Presidente da ABCEM

ABCEM lana Selo de Excelncia

ara instituir um marco referncia de

de acordo com a categoria de atuao da

pria empresa. A empresa passa a adequar

qualidade no setor de estrutura me-

empresa: Fabricao, em que analisa-

seus processos aos requisitos exigidos e

tlica, a ABCEM acaba de criar o Selo de

da a conformidade de todos os processos

depois sero realizadas as auditorias, em

Excelncia ABCEM, que dever ajudar a

e etapas de fabricao; Montagem, com

que cada requisito pontuado.

promover a melhoria dos processos de

verificaes das condies de montagem

A linha de corte a nota 7, ressalta

gesto, fortalecendo ainda mais a credi-

e segurana e qualificao das equipes; e

a consultora. Com pontuaes acima de

bilidade das empresas associadas.

Projeto de Estrutura Metlica, com an-

8, a empresa recebe o selo de pode realizar

lise das etapas de concepo, clculo e

as auditorias anualmente; com pontuaes

processos de projeto e execuo.

entre 7 e 8, a empresa recebe o selo, mas

O Centro de Tecnologia de Edificaes (CTE) empresa de consultoria e

gerenciamento contratada pela ABCEM

Como atualmente a maioria das

tem a recomendao de repetir a auditoria

para realizar o processo de atribuio do

empresas seguem as normas da ISO

dentro de seis meses para melhorar a pon-

selo. O CTE atua desde 1990 em certifica-

9001, elas tero boa parte dos requisitos

tuao. E em casos de pontuaes abaixo

es de qualidade, gesto, sustentabilida-

para este selo preenchidos, explica Fa-

da linha de corte, a empresa recebe orien-

de e inovao em toda a cadeia produtiva

biana Ballalai, consultora do CTE para a

taes para melhoria dos processos e em 90

da construo.

ABCEM. Os demais requisitos e exign-

dias pode receber nova auditoria para con-

Todas as empresas do setor podem

cias esto baseadas nas normas tcnicas

quistar o selo, especifica Fabiana.

conquistar o selo, sejam fornecedores,

brasileiras que regem o setor da constru-

De acordo com a consultora, a ob-

projetistas, fabricantes ou montadores. O

o metlica, o que torna a conquista do

teno do Selo de Excelncia ABCEM d

selo composto por um mdulo obriga-

selo bastante exigente porm perfeita-

muitas vantagens competitivas s empre-

trio, o de Gesto Empresarial, em que

mente possvel, completa Fabiana.

sas que o obtm, uma vez que os clientes

analisada a conformidade legal da em-

Ao iniciar o processo de obteno

passam a ter uma validao da qualidade

presa, incluindo registros em conselhos e

do selo, a empresa associada receber um

dos processos e do produto da empresa.

entidades de classe, com verificaes ba-

planejamento e um dimensionamento

uma garantia de que a empresa realmente

seadas nos requisitos da ISO 9001.

para o programa de conquista do selo re-

tem a eficincia e a qualidade que os clien-

alizado pelo CTE em conjunto com a pr-

tes tanto exigem atualmente, conclui.

Os outros trs mdulos so eletivos,

6 Construo Metlica

ABCEM40Anos

Comemorao histrica
Associao celebra quatro dcadas de conquistas para o setor

Razes para celebrar

presrios iniciou a jornada rumo ao

Hoje a ABCEM conta com associados

desenvolvimento do setor de construo

de todos os segmentos da cadeia da constru-

metlica no Pas. Era fundada a Associao

o metlica, desde a indstria siderrgica,

Brasileira dos Construtores de Estruturas

passando pela distribuio, fabricao, pro-

Metlicas, a ABCEM, hoje Associao Bra-

duo de insumos, galvanizao, tratamen-

sileira da Construo Metlica.

to, projeto, montagem, desenvolvimento de

Com o objetivo de realizar aes que

incrementassem o uso do ao na constru-

software, entre outros. (Veja Infogrfico sobre

as aes da entidade na pgina 15).

o, a ABCEM sempre atuou junto aos

Entre suas realizaes mais importan-

profissionais de arquitetura e engenharia

tes esto o Congresso Latinoamericano de

demonstrando a viabilidade tcnica e eco-

Construo Metlica, o Construmetal, que

nmica das estruturas metlicas como so-

rene a cada dois anos os mais renomados

luo construtiva. Desde a sua fundao,

conferencistas nacionais e internacionais

a ABCEM apoia estudos e pesquisas, rea-

apresentando as ltimas inovaes do setor;

liza palestras, cursos e eventos que visam

o Prmio ABCEM, que reconhece e prestigia

a melhoria dos processos de produo e

o talento dos profissionais de arquitetura e

comercializao do ao, contribuindo para

engenharia que se destacam pelo uso de so-

aumentar o uso de estruturas metlicas,

lues metlicas em seus projetos; as aes

alm de representar os empresrios do setor

de comunicao como a revista Construo

junto a entidades de classe nacionais e in-

Metlica, que desde os anos 90 rene as in-

ternacionais, s concessionrias de servios

formaes mais relevantes para os associa-

pblicos e rgos de governo.

dos, o site da ABCEM, e uma grande diversi-

No incio de suas atividades, a ABCEM

dade de workshops, cursos e eventos.

assumiu a misso de conscientizar todos os

O resultado dessas quatro dcadas de

profissionais envolvidos na rea de constru-

trabalho pode ser visto no fortalecimento das

o no s sobre as vantagens tcnicas das

empresas associadas, na melhoria tcnica da

estruturas metlicas, mas tambm sobre a

indstria construo civil, no desenvolvimen-

importncia de seguir normas, adotar pa-

to sustentvel de diversos setores da econo-

dres de qualidade mais rigorosos, realizar

mia e no crescimento das cidades brasileiras.

pesquisas e investir em inovaes para impulsionar o crescimento do setor e do Pas,

lembra o atual presidente da entidade, eng.
Luiz Carlos Caggiano. Hoje, graas a essa
unio de foras, temos muitas conquistas
consolidadas, conseguimos atingir e, em
muitos casos, exceder a qualidade dos concorrentes internacionais, o que nos anima
ainda mais a superar os desafios atuais.
8 Construo Metlica

EDIFCIOS MLTIPLOS
As estruturas metlicas esto cada vez mais
presentes da construo de edifcios de mltiplos
andares nas grandes metrpoles brasileiras. Fatores
como a economia de fundaes e a rapidez na
montagem so preponderantes para a escolha da
soluo por engenheiros e arquitetos.

divulgao

exatos 40 anos, um grupo de em-

ESTDIOS

divulgao

No seria um exagero dizer que o setor

marcou um golao na Copa do Mundo
2014, j que o desafio de construir novos
estdios ou renovar os existentes tambm
foi vencido com a ajuda da exatido e
rapidez das estruturas metlicas.

Construo Metlica 9

ABCEM40Anos

GALPES

dagnese estruturas metlicas

divulgao

Centro de Distribuio e
galpes industriais esto
sendo erguidos em diversos
polos econmicos brasileiros
e estruturas metlicas j so
praticamente uma exigncia de
clientes devido possibilidade
de ganhar grandes vos e
otimizar ao mximo os espaos
teis de suas construes.

10 Construo Metlica

METASA S.A

OFFSHORE
O Brasil conta hoje com
111 plataformas de extrao
de petrleo, sendo 33 fixas e
78 flutuantes. Em 40 anos,
a estrutura metlica mudou
as caractersticas da construo
offshore ao possibilitar maior
rapidez nas instalaes
e maiores profundidades.

HANGARES
No novidade que os brasileiros voam
cada vez mais. Em todos os cantos do Pas,
as companhias areas tm investido pesado na
construo de hangares e do preferncia no
s rapidez mas tambm o conforto e beleza
que as inovaes tecnolgicas trouxeram aos
acabamentos metlicos adotados nessas obras.
Construo Metlica 11

ABCEM40Anos

HABITAO

usiminas

A construo de habitaes
em srie recebeu um grande
aporte de investimentos
pblicos nos ltimos anos,
mas h ainda muito o que
melhorar neste segmento e
as solues metlicas podem
ser uma grande contribuio
para se desenvolver unidades
habitacionais de melhor
qualidade a custos menores,
aumentando o alcance dos
projetos habitacionais.

12 Construo Metlica

LEO E GS

divulgao

Gasodutos e refinarias
em todo o Brasil so
construdos quase que
exclusivamente com
estruturas metlicas, o
que proporciona, alm
de economia, maior
flexibilidade de operao,
graas aos sistemas
de montagem, maior
segurana e o mnimo
impacto ao entorno.

divulgao

PONTES
As pontes no passado
eram preferencialmente
construdas em concreto
armado. Hoje engenheiros
e tcnicos uniram o
melhor dos dois mundos,
aproveitando ao mximo
as caractersticas do ao,
utilizando estruturas
mistas. O resultando
so estruturas que se
transformam em cartes
postais nas cidades.
Construo Metlica 13

TORRES
Graas ao desenvolvimento
de novas tcnicas de
produo e montagem,
estruturas mais esbeltas e
compactas esto se tornando
cada vez mais comuns
nos conjuntos de torres
de distribuio de energia
eltrica, o que significa menor
custo, mais eficincia e menor

divulgao

impacto ambiental.

14 Construo Metlica

ABCEM40Anos

Stakeholders

Estrutura e Conselho
Presidncia

Vice-Presidncias

Coberturas Metlicas | Estruturas Metlicas |

Desenvolvimento de Mercado | Galvanizao

Conselheiros Diretores

Clientes

Staff

Usurio
Demanda | Brieng

Empreendedor
Contratante

Anlise de Viabilidade

Construtores

Entidades de
Classe
Associadas

Edifcios comerciais

Diretoria Executiva | Marketing | Financeiro

CDMEC | IABr | ICZ | INDA

Ncleo Inox

Distribuidor

Usina
siderrgica

Laminados

AISC

Alacero

IPT

Relacionamentos
Acadmicos

CNC
Software de modelagem

Pesquisadores

Tratamentos

Eventos

Construmetal
Caf da manh
Confraternizao
Cursos ABCEM
Prmio ABCEM

Insumos e
Implementos

Sistemas espaciais
Obras especiais
Retrot

Escolas de
Arquitetura
Escolas de
Engenharia

Mezzaninos

Torres de transmisso

Indstria do
Ao

Escolas de
formao
prossional

Software de projeto

Viadutos

Federaes
de Indstrias

Relacionamentos
Normativos

Documentao de projeto

Silos e armazns

Integrao
OBRA

Relacionamentos
Institucionais

ABNT
Fabricantes
de estruturas

Projetistas e
Consultores

Galpes

Pontes

Indstria da
Construo

Associados

Edifcios habitacionais

Escadas e corrimo

Governos

AARS | ABECE | ABM | CBCA |

Galvanizador
Edifcios industriais

Comunidade

Logstica de Canteiro | Operao e Manuteno | Montagem

Veculos de Comunicao

Steel frame

Coberturas e
Fechamentos

Steel deck

Montadores
de estruturas

Revista Construo Metlica

Sites - abcem.org.br | construmetal.com.br

Construo Metlica 15

Construmetal 2014

Perspectivas e Desafios da Construo em Ao

onsagrado como o maior evento da cons-

Os visitantes podero ainda contar com o

truo metlica da Amrica Latina, o

workshop As Estruturas Tubulares de Ao e

CONSTRUMETAL 2014 ter como tema Pers-

Mistas no Brasil e no Exterior, onde sero de-

pectivas e Desafios da Construo em Ao. Em

senvolvidos conhecimentos sobre os processos

sua sexta edio, a expectativa receber cinco mil

de produo de tais elementos, a partir de uma

visitantes, formados por autoridades governa-

viso geral da nova norma NBR 16239/2013 . J

mentais, arquitetos, engenheiros, construtores,

no workshop Steel Framing sero abordadas

professores, pesquisadores, estudantes de gra-

as caractersticas do sistema.

duao e ps-graduao, fabricantes e produto-

A apresentao dos vencedores do PR-

res de elementos construtivos e componentes,

MIO ABCEM 2014 acontece concomitante s

bem como profissionais e prestadores de servios

demais atividades. A inteno reconhecer os

do segmento, alm de investidores em geral.

profissionais e obras que tenham em sua con-

Durante os trs dias de evento haver uma

grade de palestras e painis temticos que obje-

cepo o uso do ao estrutural em suas diferentes formas, tipos e aplicaes.

tivam gerar conhecimento baseado na troca de

Organizado pela Associao Brasileira da

experincias entre grandes nomes da construo

Construo Metlica (ABCEM) o evento tem

metlica, tanto de entidades pblicas quanto

apoio da Associao do Ao do Rio Grande do

privadas. Alm das palestras acontecer o cur-

Sul (AARS), do Centro Brasileiro da Constru-

so desenvolvido com aes informativas sobre

o do Ao (CBCA), do Instituto Ao Brasil, da

prescries de projeto com a norma AASHTO,

Asociacin Latino americana del Acero (Ala-

adaptadas Associao Brasileira de Normas

cero), do American Institute of Steel Construc-

Tcnicas, quando possvel. J na parte formativa,

tion (AISC)e do Instituto Nacional dos Distri-

ser apresentado um projeto simples de ponte.

buidores de Ao (INDA).

Comisso Organizadora
Presidente:

Luiz Carlos Caggiano Santos (ABCEM)

Eduardo M. B. Campello
(Escola Politcnica da USP)

Pedro Wellington G. N. Teixeira (Escola Politcnica da USP)

Valdir Pignatta e Silva (Escola Politcnica da USP)
Patrcia Davidsohn (ABCEM)
Catia Mac Cord (ABCEM)
Sidnei Palatnik (ABCEM)

16 Construo Metlica

Construmetal2014

Conhea os destaques da programao

da 6 edio do Construmetal

riado para reconhecer e premiar

os arquitetos que utilizam o ao

divulgao nelson kon

Homenagem ao gnio de Lel

divulgao ABCEM

Entrega do
Prmio ABCEM

Unindo tcnica
e poesia, Lel
deixou um legado
de obras de
grande qualidade
arquitetnica e
valor humano

cos, eficientes e criativos.

ros. Dividido em trs categorias - Edi-

como elemento predominante em seus

projetos, o PRMIO ABCEM j uma

arquiteto Joo Filgueiras Lima e

sua obra sero homenageados na

Sempre preocupado em encontrar

abertura do Construmetal 2014. Mais

maneiras de combinar a tcnica da indus-

conhecido como Lel, o arquiteto fale-

trializao da construo com as formas

ficaes, Obras de Pequeno Porte e

ceu em maio, aos 82 anos, e deixou um

sinuosas e poticas tpicas de sua criao

Obras Especiais - o prmio bienal e

imenso legado para a arquitetura brasi-

influenciada por Oscar Niemeyer, Lel fez

podem concorrer arquitetos e escrit-

leira e internacional, com obras pblicas

muito mais que projetar, inventou tcni-

rios de arquitetura cujas obras tenham

de grande importncia como o Centro

cas e maneiras inodoras de construir.

sido realizadas e concludas no perodo

Administrativo da Bahia, o edifcio da

As realizaes de Lel permanecem

determinado no regulamento.

Prefeitura de Salvador e as diversas uni-

e suas ideias devem continuar a nos ins-

tradio entre os profissionais brasilei-

Este ano concorrem ao Prmio AB-

dades hospitalares da rede Sarah Kubits-

pirar, afirma Sidnei Palatnik, membro da

CEM 000 candidatos com obras realiza-

chek, em que contou com a versatilidade

comisso organizadora do evento. Como

das entre 2012 e 2014. A comisso julga-

das estruturas metlicas para conseguir

poucos ele soube unir qualidade tcnica

dora e formada pelos arquitetos Eduardo

flexibilidade e extensibilidade da cons-

com esttica e emoo. o que queremos

Nardelli, representante da AsBEA, e Pedro

truo e espaos agradveis, econmi-

lembrar nesta homenagem, pontua.

Mendes da Rocha, representante do IAB-SP, o engenheiro Joo Alberto de Abreu

Vendramini, representante da ABECE
e a arquiteta Silvia Scalzo, executiva da
ArcelorMittal e representante do CBCA.
Sero avaliados critrios como Arquitetu-

Lanamento de livro

Centro Brasileiro de Construo em Ao (CBCA) e a editora Zigurate, especializada em publicaes da rea de arquitetura, engenharia e construo, lanam

ra e Coerncia Estrutural, Criatividade e

durante o evento o livro do arquiteto Lus Andrade de Mattos Dias Estruturas Hbridas e

Inventividade, Soluo Tcnica, Valoriza-

Mistas de Ao e Concreto, um documentrio riqussimo em fotos, desenhos e informa-

o da Utilizao do Ao na Obra. Entre

es tcnicas sobre vrias construes brasileiras viabilizadas e executadas com estruturas

os trabalhos apresentados sero escolhi-

hbridas ou estruturas mistas de ao e concreto, acompanhando as tendncias mundiais.

dos pela Comisso Julgadora apenas um

As obras mostradas nesta publicao atestam a consolidao desses sistemas construtivos

ganhador e uma meno honrosa para

em que as estruturas de ao interagem com as estruturas de concreto pr-moldadas e de

o fabricante das estruturas metlicas ou

concreto moldado in loco, obtendo-se a soluo estrutural mais adequada com significa-

empresas construtoras de cada categoria.

tivos ganhos em desempenho estrutural, construtivo e econmico.

Construo Metlica 17

Construmetal2014

Palestras Master trazem arquitetos renomados

Ruy Ohtake

Anthony
Summers

Marcel Blom

Holands,
autor de diversos
projetos que
transformaram
a paisagem de
cidades europeias,
entre elas a cidade
de Koblenz, na
Alemanha, com
sua nova Casa
de Cultura

Canadense, diretor
de projetos do
escritrio ingls
IRAL e autor de
diversos projetos
de transporte
para a cidade de
Londres como a
estao de trens
da Ilha dos Ces

fotos: divulgao

No projeto
para o Aqurio
do Pantanal, o
arquiteto brasleiro
mostra como
aproveitou toda
a versatilidade da
estrutura metlica
para criar formas
inusitadas e
marcantes

primeiro convidado das Palestras

Master do Construmetal 2014 o

arquiteto Ruy Ohtake, que fala de sua rica

trajetria na arquitetura e no design brasileiro. So de Ohtake o projeto de obras
como os hotis Unique e Renaissance, o
Parque Ecolgico do Tiet, o sistema de
transporte urbano Expresso Tiradentes
e a sede social e cultural do So Paulo

As solues
metlicas permitem
aos arquitetos
criarem com
mais liberdade
do que nunca

Futebol Clube, entre vrias outras obras

urbana de Londres, a Crossrail, obra complexa que englobava a reformulao da

infraestrutura de transporte da cidade.
O holands Marcel Blom formado pela Universidade Tcnica Delt de
Amsterd, e atuou no desenvolvimento de importantes projetos nas reas de
transporte como o Aeroporto Schiphol, o
prdio de carga para empresa de aviao
Avia Presto em Schiphol, a estao ferro-

na cidade de So Paulo. Em Braslia, o ar-

formado Architectural Association de Lon-

viria holandesa Railways/Schiphol Plaza,

quiteto assina o Royal Tulip Alvorada, o

dres, foi responsvel por diversos projetos

da Estao Central de Rotterdam, entre

Estdio do Gama e o Braslia Shopping.

como o Roy Praa Residential Develop-

outros. Tambm trabalhou nos projetos

No exterior, ele o responsvel pela Em-

ment, Estreito Street, Limehouse, os resi-

do Museu de Anne Frank, do Centro

baixada Brasileira em Tquio, no Japo,

denciais Hermitage Riverside e o Magda-

Acadmico de Odontologia de Amsterd,

e pelo museu aberto da Organizao dos

len College Student Accommodation, os

na projeo do espao de eventos Elicium

Estados Americanos, nos Estados Unidos.

edifcios comerciais Oxford Science Park,

da cidade e no de construo da Ponte

No segundo dia do evento o Cons-

Stockley Park, entre outros. Na obra do

Amsterdam- Rijnkanaal, Muiden. Na Ale-

trumetal traz como convidados interna-

centro de compras Westfield de Londres

manha, so seus projetos a sede da Econ-

cionais os arquitetos Anthony Summers,

foi o responsvel pelo desenvolvimento a

cern, em Colnia, e o Shopping Center e

da Ian Ritchie Architects, da Inglaterra e

complexa interface do local com os meios

Casa da Cultura de Koblenz. Atualmente

Marcel Blom, da Holanda.

de transporte ao usurio. Tambm atuou

comanda seus trabalhos de seu escritrio

num dos maiores projetos de mobilidade

em Aachen, na Alemanha.

O canadense Anthony Summers,

18 Construo Metlica

Painis discutem desafios do setor

a apresentao dos painis. No Painel 2

mais um painel especial, distribu-

Edifcios de Mltiplos Andares em Ritmo

sem interferir no desempenho dos servi-

dos nos trs dias do evento (Veja grade

Acelerado, coordenado por Csar Bili-

os aos usurios.

da programao). O presidente da AB-

bio, da Medabil, discute os fatores que

O Painel 5 trata da modernizao

CEM Luiz Carlos Caggiano Santos, da

vem contribuindo para o crescimento da

das Torres de transmisso: Perspectivas

Brafer, coordena o primeiro painel com

modalidade no Brasil. O Painel 3 Pontes

e capacidade industrial, com coordena-

o tema Rio de Janeiro: Explorando as

em Ao e Mistas: Vantagens Tecnolgi-

o de Ral Quiroga, da Incomisa. As

transformaes da Cidade Olmpica e do

cas, coordenado por Ronaldo do Carmo

inovaes em Sistemas de Proteo para

Porto Maravilha, que deve contar com a

Soares, da Gerdau rene os palestrantes

Estruturas de Ao so o tema do Painel

participao de Alexandre Pinto da Silva,

para demonstrar que a escolha do siste-

6, coordenado por Ulysses Barbosa Nu-

secretrio municipal de obras do Rio de

ma construtivo no deve ser uma compe-

nes, da Armco Staco. O Painel 7 trata

Janeiro, Armando Jos Guedes Queiroga

tio entre os tipos de estrutura, mas uma

dos Desafios da Explorao Offshore no

Jnior, presidente da Empresa Municipal

deciso com base no conhecimento das

Brasil, com representantes das principais

de Urbanizao (Rio-Urbe) e Jos Renato

caractersticas de cada sistema estrutural.

entidades ligadas extrao de petrleo

Ponte, diretor-presidente da concession-

Aeroportos em Ao: A escolha acer-

no Brasil. E finalmente o Painel Especial

ria Porto Novo, que participa da Operao

tada o tema do Painel 4, coordenado

Como aumentar o Consumo do Ao na

Urbana Porto Maravilha, projeto urbans-

por Flvio Zajakoff, da BEMO, com a pre-

Construo no Brasil? traz especialis-

tico que constitui dos mais importantes

sena dos renomados arquitetos Mario

tas das reas de produo, montagem

legados dos Jogos Olmpicos de 2016.

Biselli e Siegbert Zanettini, falando sobre

e projeto para debater estratgias que

Os principais segmentos da cons-

os desafios de projetar grandes estru-

contribuem com o crescimento do uso

truo metlica sero discutidos durante

turas para ampliao de aeroportos j

de estruturas metlicas no Pas.

evento contar com sete painis,

existentes e execut-las em curtos prazos

PAINEL 1
Rio de Janeiro: Explorando as
transformaes da Cidade Olmpica
e do Porto Maravilha

PAINEL 3
Pontes em Ao e Mistas:
Vantagens Tecnolgicas

PAINEL 5
Torres de transmisso:
Perspectivas e capacidade industrial

PAINEL 7
Desafios da Explorao
Offshore no Brasil

PAINEL 2
Edifcios de Mltiplos Andares
em Ritmo Acelerado

PAINEL 4
Aeroportos em Ao:
A escolha acertada

PAINEL 6
Sistemas de Proteo
para Estruturas de Ao

PAINEL especial
Como aumentar o Consumo do Ao
na Construo no Brasil?

Construo Metlica 19

02 de setembro de 2014

Construmetal2014

SESSES
TECNOCIENTFicas
O Construmetal conta pela primeira vez com um Comit
formado por pesquisadores de diversas universidades
brasileiras e empresas do setor que organizou as Sesses
Tecnocientficas. O objetivo foi conferir novo escopo s
Sesses, criando um frum de alto nvel para discusso
e disseminao de novas tecnologias relacionadas rea.
Todos os artigos referentes s pesquisas apresentadas
durantes as sesses sero disponibilizados nos Anais do
Congresso no site do Construmetal 2014 e da ABCEM.

Membros do Comit Tecnocientfico

Alexandre Landesmann (UFRJ)
Arlene Maria Sarmanho Freitas (UFOP)
Bernardo Horowitz (UFPE)
Eduardo Batista (UFRJ)
Eduardo M. B. Campello (USP)
Fabio Domingos Pannoni (Gerdau)
Francisco Carlos Rodrigues (UFMG)
Jairo Fruchtengarten (KF Engenheiros Associados)
Jorge Munaiar Neto (USP/So Carlos)
Julio Fruchtengarten (USP)
Leandro Palermo (UNICAMP)
Maximiliano Malite (USP/So Carlos)
Pedro Wellington G. N. Teixeira (USP)
Ricardo A. M. Silveira (UFOP)
Ricardo Hallal Fakury (UFMG)
Rosaria Ono (USP)
Valdir Pignatta e Silva (USP)
Yopanan Rebello (YCON Formao Continuada)
Zacarias Chamberlain (UPF)

Projeto e Elementos de Fixao

14h

Mario de Miranda
14h20

14h40

02

03

Comparao da taxa de deposio e eficincia de deposio

entre os consumveis E71T-1C e ER70S-6.
Mauro Apolinrio da Luz; Jaime Casanova Soeiro Junior;
Srgio Duarte Brandi

15h20

04

Dimensionamento timo de prticos de ao com ligaes

semirrgidas modelo prtico auxiliar.
Gines Arturo Santos Falcn; Pascual Mart Montrull

15h40

05

Os sistemas de coberturas e fechamentos que formam a

moderna arquitetura em ao.
Eduardo Munhoz de Lima Castro

16h

intervalo

16h20

06
16h40

07

Estrutura para engradamento de telhados de residncias com

sistemaLight Steel Framing.
Alexandre Kokke Santiago; Mara Neves Rodrigues;
Francisco Carlos Rodrigues
Avaliao de mtodos numricos de anlise linear de
estabilidade para perfis de ao formados a frio.
Dbora Coting Braga; Eduardo M. B. Campello

17h

08
17h20

09

Torre de transmisso: novo design e os desafios da insero no

contexto urbano.
Karine Murta Elias; Ricardo Hallal Fakury; Carlos Roberto Gontijo;
Afonso Henrique Mascarenhas de Arajo
Identificao de prticas de engenharia simultnea em edifcios
estruturados em ao.
Silvia Scalzo; Maria Alice Gonzales

17h40

10

Possibilidades de layout com estruturas de ao em edifcios residenciais verticais de mdio e alto padro de Presidente Prudente.
Nayra Yumi Tsutsumoto; Thais da Silva Santos; Cesar Fabiano Fioriti

11

Manifestaes patolgicas em edificaes com estruturas de ao

em Presidente Prudente.

Thais da Silva Santos; Nayra Yumi Tsutsumoto; Cesar Fabiano Fiorit

12

Processo iterativo de design paramtrico e anlise estrutural aplicado ao desenvolvimento de estrutura para torre de energia elica.
Marina Ferreira Borges; Ricardo Hallal Fakury; Afonso Henrique
Mascarenhas de Arajo

18h

Estruturas em Situao de Incndio

Construes Leves Estruturadas em Ao
18h20

20 Construo Metlica

Gustavo Henrique Ferreira Cavalcante; Jos Denis Gomes Lima da

Silva; Luciano Barbosa dos Santos
Diafragmas externos nas ligaes entre viga de seo I e pilar
tubular de seo circular.
Felipe Botelho Coutinho; Macksuel Soares Azevedo;
Walnrio Graa Ferreira

15h

Projeto Arquitetura e Engenharia

Proteo das Estruturas Tratamento Superficie

Dimensionamento automatizado de ligaes viga-pilar.

01

Coberturas e Fechamentos
Estruturas de Ao e Mistas de Ao e Concreto

PALESTRA DE ABERTURA
Um viaduto estaiado em Curitiba

03 de setembro de 2014
14h

13

Desenvolvimento de diretrizes para projeto de edificaes para

fins didticos com sistema estrutural construtivo modular em ao.

04 de setembro de 2014
14h

26

Ferramenta Computacional para o Lanamento de Estruturas e

Pr-dimensionamento de seus Elementos Estruturais em Ao.
Priscilla I. S. Ribeiro; Adenilcia F. G. Calenzani;
Augusto Alvarenga; Walnrio Graa Ferreira

27

Obteno de coeficientes aerodinmicos atravs de mecnica

computacional de fluidos para determinao de aes em edificaes devidas ao vento.
Anderson Guerra; Zacarias M. Chamberlain Pravia

Maria Emlia Penazzi; Alex Sander Clemente de Souza

14h20

14

O uso das propriedades de vibrao (perodo natural) para

avaliao dos efeitos de segunda ordem em estruturas de ao.

14h20

Ricardo Ficanha; Zacarias Martin Chamberlain Pravia

14h40

15
15h

16
15h20

17
15h40

18

Anlise dinmica de estruturas metlicas suportes de mquinas

rotativas.
Rafael Marin Ferro; Walnrio Graa Ferreira;
Adenilcia Fernanda Grobrio Calenzani
Anlise estrutural da propagao mecnica de trincas em uma
viga da estrutura do forno de reaquecimento.
Leonardo Carneiro Vianna Schettini; Gabriel de Oliveira Ribeiro;
Vicente Aleixo Pinheiro Ribeiro
Conectores de Cisalhamento Constitudos por Parafuso e Rebite
Tubular com Rosca Interna em Pilares Mistos de Ao e Concreto
com Perfis Formados a Frio. Hermano S. Cardoso; Francisco C. Rodrigues; Ricardo H.Fakury; Rodrigo B. Caldas; Ivan Candelma
Anlise de Elementos Finitos para Validao de Reforos
Estruturais em Perfil I Metlicos para Pontes Ferrovirias.

14h40

As vantagens e aplicaes do Sistema Duplex.

28
Luiza Abdala
15h

High Performance Green Coating.

29
Ashraf Wassef
15h20

30

Verificao da segurana de colunas de prticos metlicos no

contraventados em situao de incndio.
Thiago Silva; Paulo Vila Real; Nuno Lopes; Carlos Couto; Luciano
Mendes Bezerra

31

Desempenho de edifcio habitacional de interesse social industrializado em ao em situao de incndio.

Humberto Napoli Bellei; Roberto Inaba; Mauri Resende Vargas

15h40

Carlos Alberto Medeiros

16h

16h

intervalo

16h20

intervalo

16h20

19

Interveno em edifcios histricos com a utilizao de

estrutura metlica: estudo de caso Armazm 09 Recife/PE.
Bianca Mendes Carneiro Viniski; Jos Wanderley Pinto;
Srgio Jos Priori Jovino Marques Filho

16h40

20

Modelo numrico para avaliao do comportamento de vigas

alveolares mistas de ao e concreto. Andr B. Gonalves; Giuliana de Angelo Ferrari; Washington B. Vieira; Jos Luiz Rangel Paes;
Gustavo de Souza Verssimo; Jos Carlos Lopes Ribeiro
Anlise numrica do comportamento estrutural de conectores
de cisalhamento tipo Crestbond.
Ciro Maestre Dutra; Gustavo de Souza Verssimo;
Jos Carlos Lopes Ribeiro; Jos Luiz Rangel Paes

17h

Clculo dos deslocamentos em vigas de ao com aberturas na

alma.
Jos Carlos Lopes Ribeiro; Gustavo de Souza Verssimo; Jos Luiz
Rangel Paes; Ricardo Hallal Fakury

17h20

Aes dinmica produzidas pelo vento no projeto de estruturas de

ao.
Diogo Wellington Cappellesso dos Santos; Zacarias Martin Chamberlain Pravia

17h40

16h40

17h

21
17h20

22
17h40

23
18h

24

32

33

Estudo Terico da Flambagem Distorcional de Perfis U Enrijecido em Temperatura Elevada. Armando Aguiar de Souza Cruz
Neto; Possidonio Dantas de Almeida Neto; Rodrigo Barreto Caldas;
Francisco Carlos Rodrigues
Equivalncia entre incndio-padro e curvas parametrizadas
aplicados a estruturas de ao.
Arthur Ribeiro Melo; Valdir Pignatta Silva

34

Avaliao estrutural de painis de fachada leve para edifcios de

mltiplos pavimentos com modelagem numrica.
Thiago Salaberga Barreiros; Alex Sander Clemente de Souza

35

Sistemas modulares em ao: a soluo para o problema

habitacional.
Mario Aparicio; Juan Jos Zubia Soldevilla; Estibaliz Bengoetxea

36

Estudo terico-experimental sobre a estabilidade estrutural de painis de cisalhamento -Shear Wall- do sistema construtivo Light
Steel Framing. Sabrina Moreira Villela; Francisco Carlos Rodrigues;
Rodrigo Barreto Caldas

Subsdios para o projeto estrutural de torres de transmisso de

energia.
Vanessa Vanin; Zacharias Martin Chamberlain Pravia

18h20

25

Rigidez de ligaes flexveis viga-coluna do tipo dupla

cantoneira.
Daniel Borges de Freitas; Fabio Goedel;
Zacarias Martin Chamberlain Pravia

Construo Metlica 21

02 de setembro de 2014

Construmetal2014

Programao
Palestras
Palestras Master pela manh e Painis Temticos tarde.
Data: 02 a 04 de setembro de 2014
Horrio: 9h s 12h e 14h s 17h
Reunir palestrantes internacionais e nacionais que iro
apresentar e discutir matrias e questes relacionadas
ao desenvolvimento do setor junto a autoridades
governamentais e renomados profissionais, pesquisadores,
lderes, investidores e formadores de opinio do mundo
da construo tanto tcnico quanto cientfico.

Sesses Tecnocientficas
Data: 02 a 04 de setembro de 2014
Horrio: 14h s 19h
O CONSTRUMETAL conta com um Comit Cientfico para
organizar as Sesses Tecnocientficas. O objetivo prover
aos meios tcnico e cientfico latino-americanos ligados ao
uso do ao como material estrutural um frum especfico
de alto nvel para discusso e disseminao de novas
tecnologias relacionadas rea. Os trabalhos sero publicados
nos Anais do CONSTRUMETAL 2014.

Prmio ABCEM

10h

11h

14h
Sesso 01
14h20
Sesso 02

Sesso 03
15h
Sesso 04

rea total de 3.000 m com 52 estandes:

funcionar durante todo o tempo do evento
22 Construo Metlica

PAINEL 1

Rio de Janeiro: Explorando as

transformaes da Cidade
Olmpica e do Porto Maravilha
Luiz Carlos Caggiano Santos
Palestrantes:

Alexandre Pinto
Secretaria Municipal de obras SMO
Jos Renato Ponte
Concessionria Porto Novo

Sesso 05

Jaime Lerner Jaime Lerner Arq. Ass.

Gustavo Penna - GPA&A

Sesso 06

15h45 Intervalo | CoffeeBreak

16h
Intervalo
16h20
Sesso 07
16h40

17h
Sesso 09

Sesso 10

Edifcios de Mltiplos Andares em Rtmo Acelerado

Coordenador

Csar Bilibio
Francisco Caador
Construtora WTorre
Bart Frans Moerman e Antnio Ciampi
Odebrecht Realizaes Imobilirias
Marcos Antonio da Silva
Construtora Camargo Corra
Debatedores:

Sesso 11

Sesso 12

Visita exposio

18h

18h20
Sesso 13

20h

Elementos de
Projeto
paraPontes
Rodovirias
mistas
AoConcreto

PAINEL 2

Carlos Valrio Amorim Codeme

Paulo Sanchez CBIC
Maria Angelica Covelo Silva NGI
Consultoria e Desenvolvimento

17h40

19h

14h s 18h

Palestrantes:

Sesso 08

18h40

Sala 5

Debatedores:

15h20

17h20

Exposio Paralela

Sala2 Painel

Coordenador:

14h40

Cursos

Workshop Steel-Frame
Data: 04 de setembro de 2014
Horrio: Das 14h s 18h

Curso
9h s 13h

Elementos de
Projeto
paraPontes
Rodovirias
mistas
AoConcreto

Arquiteto Ruy Ohtake

Sala1 Tecnocientficas

15h40

Workshop Estruturas Tubulares de Ao

Data: 03 de setembro de 2014
Horrio: 9h s 12h e 14h s 18h

Palestra Master

Sala5

12h30 Intervalo para almoo

Entrega dos prmios aos vencedores

Data: 02 de setembro de 2014
Horrio: 9h
Categorias:
EDIFICAES estruturas verticais e/ou horizontais que se
destinam utilizao residencial, comercial, escolar ou esportivo.
OBRAS DE PEQUENO PORTE estruturas de residncias,
pequenos edifcios, esculturas, monumentos, novas ou
ampliaes/modificaes.
OBRAS ESPECIAIS estruturas como galpes, indstrias,
hangares, obras de arte, ou antenas de telecomunicaes.

Elementos de Projeto para pontes Rodovirias

mistas ao-concreto
Data: 02 de setembro de 2014
Horrio: 9h s 13h e 14h s 18h

CONSTRUMETAL Abertura
Homenagem ao arquiteto Joo Filgueiras Lima, o Lel
Entrega do Prmio ABCEM 2014

Professor
Dr. Sc.
Zacarias
Martin
Chamberlain
Pravia

03 de setembro de 2014
9h30

Lanamento do livro

Estruturas Hbridas e Mistas de Ao e Concreto

Prof. Luis Andrade de Mattos Dias

10h

04 de setembroConstrumetal2014
de 2014
Sala5

Palestras Master

Workshop

Marcel Blom

9h s 12h
Estruturas
Tubulares de
Ao

Benthem Crouwel
Arch.

Anthony
Summers

12h30 Intervalo para almoo

14h20
Sesso 15
14h40

Sala2 Painel

Workshop

Coordenador

14h s 18h
Estruturas
Tubulares de
Ao

Pontes em Ao e Mistas:
Vantagens Tecnolgicas
Ronaldo do Carmo Soares
Edimarques Pereira Magalhes DNIT
Carlos Henrique Siqueira CCR / ABPE
Debatedores

15h
Sesso 17
15h20
Sesso 18

Fernando Pinho ABECE

Carlos Luiz Carneiro RMG Engenharia
Raul Ozrio de Almeida Roca
Joo Luiz Zattarelli ABECE

16h
Intervalo
16h20
Sesso 20

15h45
Painel 4

Aeroportos em Ao:
A escolha acertada
Coordenador:

Sesso 21

Mario Jorge Moreira Engevix

Mario Biselli Biselli Katchborian
Debatedores:

17h
Sesso 22

Prof. Dr. Eduardo Marstica FGV

Painelistas:

Alexandre Comin SDP

Walter Torre Wtorre
Benjamin Mario Baptista Filho ArcelorMittal Brasil e Instituto Ao Brasil
Jos Armnio de Brito Cruz IAB/SP
Jos Roberto Bernasconi Sinaenco
Joo Vendramini Abece

Siegbert Zanettini Zanettini Arq.

Ascanio Merrighi Solues Usiminas

Sala2 Painel

Sala1 Tecnocientficas
14h
Sesso 26

Sala 5

PAINEL 6

14h20

Sesso 27

Sistemas de Proteo para

Estruturas de Ao

14h40

Sesso 28

Coordenador

15h

Sesso 29

Palestrantes

15h20

Sesso 30

15h40

Sesso 31

16h

Intervalo

16h20

Sesso 32

Flvio Zajakoff
Palestrantes:

16h40

Palestrante

15h30 Intervalo | CoffeeBreak

15h40
Sesso 19

Luiz Carlos Caggiano Santos

Sala 5

PAINEL 3

Palestrantes

Sesso 16

Como aumentar o Consumo do Ao na Construo no Brasil?

12h30 Intervalo para almoo

Sala1 Tecnocientficas
Sesso 14

Painel Especial
Coordenador:

Professor
Dr. Joo A.V.
Requena

Ian Ritchie Arch.

14h

9h30

Workshop
9h s 12h

Workshop
14h s 18h
Steel frame

Ulysses Barbosa Nunes

Anthony Summers
Ian Ritchie Architects
Prof. Dr. Valdir Pignatta Poli USP
Celso Gnecco Abrafati
Ricardo Suplicy Goes ICZ
Shirley C.A. Silva CSN
Mediador

Fbio Pannoni Gerdau

16h Intervalo | CoffeeBreak

16h30
PAINEL 7

16h40

Sesso 32

17h

Sesso 34

17h20

Sesso 35

17h40

Sesso 36

Desafios da Explorao
Offshore no Brasil
Coordenador:

Luiz Carlos Caggiano Santos

Palestrantes:

17h20
Sesso 23
17h40
Sesso 24
18h
Sesso 25
18h20

18h40

19h

20h

17h15 Intervalo | CoffeeBreak

17h30
Painel 5

Torres de transmisso:
Perspectivas e capacidade
industrial

Professor
Dr. Joo A.V.
Requena

18h

Ral Quiroga
Ivo Secchi Nazareno ANEEL
Jos Maria de Paula Garcia - ABDIB
Debatedores:
Vitor Rico - Furnas
Ricardo Melo - CHESF
Marcos Cesar de Araujo - Eletronorte
Visita exposio

Professor
Instituto
Alge de
Capacitao
Profissional

Debatedores:

Coordenador:
Palestrantes:

Genaro Zanon Consultor/Diretoria

de Engenharia, Tecnologia e
Materiais - Petrobras
Alfredo Renault ONIP
Marcelo Noto Bonilha Abemi

18h20

Marcelo Ferreira Vallourec

Marco Polo de Mello Lopes
Instituto Ao Brasil
Paulo Ricardo Tomazelli Gerdau

18h40

19h

Coquetel de Encerramento

20h
Construo Metlica 23

Construmetal2014

Exposio Paralela
E x po s i t o r e s
01 CISER

www.ciser.com.br
02 HARD

www.hard.com.br
03 ARMCO STACO

www.armcostaco.com.br
04 MEDABIL

www.medabil.com.br
05 BRAFER

www.brafer.com
06 MANZATO

www.manzato.com.br
07 MARTIFER

www.martifer.com.br
08 LANIK

www.lanikdobrasil.com.br
09 MULTIPLUS

www.multiplus.com
10 CELMAR

www.cermar.com
11 OCEAN MACHINERY

www.oceanmachinery.com.br
12 CMV

www.cmv.com.br
13 GERDAU

www.gerdau.com.br
14 BEMO

www.bemo.com.br
15 CBMM

www.cbmm.com.br
16 VALLOUREC
www.vallourec.com
17/19 METFORM + CODEME

metform.com.br
codeme.com.br
18/20 FICEP GROUP
www.ficepgroup.com
21 CBCA

www.cbca-acobrasil.org.br
22 RSLER

www.rosler.com.br
23 JONHS MANVILLE

www. Jm.com
24 MADREMAX

www.madremax.com.br
25 PEDDINGHAUS
www.peddinghaus.com
26 BRAMETAL
www.brametal.com.br

24 Construo Metlica

35 ACSO

www.acso.ind.br
36 OCEL DO BRASIL
www.ocelbrasil.com.br
37 INCOMISA
www.incomisa.com.br
38 NEMETSCHEK SCIA
www.nemetschek-scia.com
39 GESSTEEL

www.gessteel.com
40 IP. INGENIERA DE PRODUCCIN

www.ipgrupo.com
41/42 CSN
www.csn.com.br
43 HEJAMARA

www.hejamara.com

27 TECHSTEEL

www.tchstl.com
28 PINIWEB

www.piniweb.com.br
29 LANTOR BV
www.lantor.nl
30 JMBS
www.jmbsarquitetura.com.br
31 ZANETTINI
www.zanettini.com.br
32 ABECE
www.abece.com.br
33 ISOVER / SAINT-GOBAIN
www.isover.com.br
34 CALFRAN
www.calfran.com.br

41 42
A

UDITRIOS

05

43 44
k

Coffee Brea

13 14

02

01

04
11 12

03

02/03

04
05

09 10
06

07 08

01
Coffee Break

Pr

44 TUPER

www.tuper.com.br
45 NCORA
www.ancora.com.br
46 SELO EXCELNCIA ABCEM
www.abcem.org.br
48 FAM
www.famsteel.com.br
49 SDS/2 BY DESIGN DATA
www.sds2.com
50 CEDISA

www.cedisa.com.br
51 TECNOMONT

grupotecnomont.com.br

Escadas rolantes
Elevadores
SECRETARIA
IMPRENSA

ENTRADA/SADA

15 16

STAFF

17 18
19 20
21 22
23 24

25 26

45

46

Guardavolume

39

Prtico
CONSTRUMETAL
2014

SALA
VIP

37 38
35 36

33 34

48

49

50

51

Sala de Rodada
de Negcios

Coffee Break

mio ABCE

27 28 29 30 31 32

Construo Metlica 25

Construmetal2014

parceiros
Abece

Associao Brasileira de Engenharia e Consultoria

Estrutural | abece.com.br

Abimaq

Associao Brasileira da Indstria de Mquinas e

Equipamentos | abimaq.org.br

Abinox

Associao Brasileira do
Ao Inoxidvel | abinox.org.br

ABM

Associao Brasileira de Metalurgia, Materiais e

Minerao | www.abmbrasil.com.br

ABNT

Associao Brasileira de
Normais Tcnicas | abnt.org.br

ABITAM

Associao Brasileira da Indstria de Tubos e

Acessrios de Metal | abitam.com.br

Abrafati

Associao Brasileira dos

Fabricantes de Tintas | abrafati.com.br

Afeao

Associao Nacional de
Fabricantes de Esquadrias de Ao | afeaco.com.br

AsBEA

Associao Brasileira dos

Escritrios de Arquitetura | asbea.org.br

ICZ

Instituto de Metais No Ferrosos | icz.org.br

Instituto de Engenharia
institutodeengenharia.org.br

SINPA

Sindicato da Indstria de Parafusos, Porcas, Rebites e

Similares no estado de So Paulo | www.sinpa.com.br

Sobratema

Associao Brasileira de Tecnologia para

Construo e Minerao | sobratema.org.br

apoio
AARS

Associao do Ao do
Rio Grande do Sul | aars.com.br

AISC

American Institute of
Steel Construction | aisc.org

Alacero

Asociacin
Latinoamericana del Acero | alacero.org

CBCA

Centro Brasileiro da
Construo em Ao | cbca-acobrasil.org.br

IABr
Instituto Ao Brasil | acobrasil.org.br

Inda

Instituto Nacional dos

Distribuidores de Ao | inda.org.br

Poli USP

Escola Politcnica
Universidade de So Paulo | poli.usp.br

26 Construo Metlica

Artigo

Construo a seco, pr-fabricao,

mecanizao e industrializao

Por Paulo Ferrara Filho*

conceito de construo a seco se

de construo e o permanecer essencial-

devido a necessidade de reconstruo,

caracteriza pela minimizao do

mente artesanal como organizao.

os mesmos conceitos adotados em ou-

uso de gua e pela substituio dos proce-

Por outro lado a industrializao de

tros setores da indstria, buscando-se

dimentos artesanais e uso de mo de obra

uma construo est relacionada ao grau

a produo em srie com alto ndice de

de baixa qualificao no canteiro de obras.

de mecanizao do canteiro de obras.

repetio dos elementos pr-moldados.

Objetiva uma obra limpa, mais racional e

No h como estabelecer uma relao

Os elementos pr-fabricados de con-

mais rpida, alm de reduzir desperdcios

sem passar primeiro por um processo de

creto armado, que segundo (BRUNA

de materiais e de recursos naturais (como

organizao que permita posteriormente

1976), pesados e de grandes dimenses

a gua). As etapas de construo so ra-

a execuo de sua pr-fabricao. Mas a

cresceram at o ponto de atingirem o

cionalizadas por utilizar componentes in-

mecanizao por si no implica em or-

tamanho de um vo completo. Os edi-

dustrializados e incorporar procedimentos

ganizao ou produo em serie. uma

fcios, principalmente os residenciais,

organizados que transformam o canteiro

racionalizao das energias gastas na

passaram a ser subdivididos em grandes

em um local de montagem.

produo, em geral ao nvel de canteiro

elementos, em geral, painis-parede,

e representada pelas gruas, betoneiras,

que eram fabricados por em usinas fixas

formas deslizantes, etc.

ou mveis ao p do canteiro e montados

O termo Industrializao da Construo nasce da aproximao da cons-

por gruas, com equipes reduzidas de

truo indstria, por vezes confundido como os termos pr-fabricao e

mecanizao.
A

industrializao

est

Produo em srie
em linhas de Produo

operrios. Este mtodo de construo

passou a ser chamado de Industrializao de Ciclo Fechado.

essen-

Linha de produo pode ser en-

cialmente associada aos conceitos de

tendida como uma forma de produo

A dificuldade a ser resolvido con-

organizao e de produo em srie.

em srie, onde vrios operrios, com

centrava-se no aumento no custos da

Construo

significa

ajuda de mquinas, especializados em

mo de obra de produo e do projeto;

obra subdividida em partes previamen-

diversas funes especficas e repetiti-

amortizao das instalaes, custos de

te montadas fora do canteiro de obras,

vas, trabalhando de forma sequencial,

energia empregada e despesas de ma-

partes montadas ou prfabricadas em

chega-se a um produto semiacabado ou

nuteno e, finalmente, as despesas de

indstrias especializadas e somente

acabado; ocorre quando um estabeleci-

transporte dos elementos entre a oficina

montadas na obra.

mento industrial com o auxlio de m-

e o canteiro.

Industrializada

Segundo o professor Paulo Bruna,

quinas transformam as matrias-primas

O sistema construtivo foi tido como

em seu livro Arquitetura, Industrializa-

e produtos semiacabados em produtos

um produto fechado onde a modulao

o e Desenvolvimento, a pr-fabrica-

acabados destinados ao consumo.

era um parmetro de racionalizao de

insumos e de compatibilidade entre os

o parte e constitui uma fase de um

processo de industrializao. baseada
na fabricao organizada e padroniza-

Sistemas pr-fabricados
de ciclo fechado

subsistema e outros processos construtivos. A baixa flexibilidade por conta da

da (standards). Mas por si no constitui

No perodo ps-guerra os sistemas

modulao fechada e da padronizao

todo o processo de industrializao da

pr-fabricados de ciclo fechado repre-

global do sistema marcou o perodo com

construo, pois pode ser entendida ape-

sentaram a tecnologia dominante, onde

uma arquitetura uniforme, montona e

nas como uma racionalizao do sistema

se procurou aplicar na construo civil,

com baixa flexibilidade.

28 Construo Metlica

Sistemas Pr-Fabricados
de Ciclo Aberto
O sistema de pr-fabricados de Ciclo Aberto, que possui como finalidade a
criao de tcnicas, tecnologias e procedimentos de pr-fabricao mais flexveis e
menos rgidos. Segundo (BRUNA 1976),
oferece possibilidades de especializao
e, consequentemente, de estandardizao e produo em massa ou seja, realizar uma produo de peas padronizadas
e que sejam compatveis com diferentes

civil. O sistema de coordenao modu-

e, mais precisamente, com a histria do

elementos de diversos fabricantes. Este

lar, segundo (BRUNA 1976), tem como

progresso tecnolgico. Foram as novas

sistema de pr-fabricao tambm ficou

objetivo padronizar as dimenses das

exigncias por melhores transportes,

conhecido como a industrializao de ca-

construes, a fim de reduzir a varieda-

pontes e canais, por edifcios indus-

tlogo, pois conforme (BRUNA 1976), os

de de tamanhos dos componentes e dos

triais maiores e mais resistentes e outras

fabricantes eram obrigados a produzir um

equipamentos produzidos e no possibili-

obras, que caracterizaram o fim do s-

estoque e criar um catlogo com as infor-

tar que tais elementos sejam utilizados no

culo XIX a solicitar os novos materiais,

maes caractersticas de cada pea fabri-

canteiro sem que sofram qualquer tipo de

como o ferro fundido e o vidro, e dar

cada em sua empresa, como qualidades

modificao, tomando como referencia a

forma a uma nova linguagem que, hoje

fsicas de resistncia, isolao e peso.

dimenso de base denominada modulo.

reconhecemos, esto na origem da ar-

Para que se conseguisse coordenar

esses elementos foi preciso realizar um
acordo dimensional das peas pr-fabrica-

quitetura moderna.

A arquitetura moderna
e a Industrializao

O primeiro elemento construtivo importante e de larga difuso foi a coluna de

das que recebeu o nome de coordenao

Num primeiro momento, a hist-

ferro fundido. Substitua os pilares de ma-

modular, que passou a ser uma condio

ria da arquitetura moderna confunde-

deira das primeiras tecelagens de algodo

essencial para industrializar a construo

-se com a histria da industrializao

na Inglaterra. As colunas apresentavam

Construo Industrializada de Ciclo Aberto

Projeto do
Edifcio

Fabricao de
Elementos

Coordenao Modular

Estandardizao
Produo em Srie
Automao

Detalhamento de
Interfaces
Padronizao

Compatibilizao
Arquitetura
Estrutura
Instalaes
Planejamento
Custos
Sustentabilidade
Colaborao
Visualizadores e
Utilitrios free
ou open source

Catalogao
Logistica de Transporte
Documentao de Projeto

Canteiro de
Montagem
Mecanizao

Substituveis
Combinveis
Intercabiveis
Permutveis

Ciclo Fechado

Logistica de
Movimentao
Horizontal e Vertical
Mo de Obra
Capacitada

Flexibilidade sobre o tamanho

da srie do produto.Menor
sujeio a valores mnimos de
interveno por unidade de
construo.

Mercado de
componentes

Exclui a possibilidade de abrir o

mercado aos componentes
industrializados para serem
aplicados em outras tipologias
e categorias de edificaes.

Maior penetrao do produto

no mercado pelas amplas
possibilidades de escolha
oferecidas ao consumidor

Variedade e
Manuteno

Limita a variedade de
edificaes devido s
caractersticas nicas dos
componentes do sistema.

Liberdade ao projeto do
produto arquitetnico, e
sobretudo dar a possibilidade
de uma constante manuteno nos modelos concebidos.

Porte das
empresas

Exclusivo s grandes empresas,

em detrimento das pequenas e
mdias a no ser por consrcios
ou cooperativas.

Permite uma organizao

maior das empresas
produtoras de componentes.
Cria empresas produtoras
especializadas em cada tipo
de componente

Controle de Custos
Controle de Tempo

Ciclo Aberto

Requer uma quantidade de

unidades do mesmo tipo para
viabilizar a sua concepo e
desenvolvimento.

Volume da
Srie

Controle de Estoque

Otimizao de Recursos

Projeto de
Elementos

Comparativo Ciclo Fechado e Ciclo Aberto

Construo Metlica 29

maior resistncia e proporcionavam maior

ao uma das maio-

espaamento necessrios para a introdu-

res do pas e que a

o dos teares mecnicos. Com a produ-

questo da habitao

o industrial das vigas de duplo T a partir

um dos mais vastos

de 1836, a inteira armao de madeira

programas do pas

pode ser substituda por uma estrutura

e constitui um dos

resistente por pilares e vigas.

maiores mercados do

arquivo fondation le corbusier

Artigo

pas. Portanto era pre-

Industrializao para
Construes Residenciais

ciso construir a casa

sec (pr-fabricadas,

Sob a influncia da escola Bauhaus,

grifo do autor), na

os arquitetos modernistas pretendiam

fbrica, fornecida no

construir casas para todos, pelo mtodo

local e montada por encarregados de

custos da construo: No significaria

da produo industrial, reduzindo cus-

colocar, no respectivo lugar, as peas

estandardizar casas pequenas, mdias

tos e prazos de produo. Mesmo no

fabricadas. As casas no sero estan-

ou grandes; significaria estandardizar

se efetivando na produo em escala, o

dardizadas ou tipificadas, seno que os

um sistema de estrutura: digo que no

uso de painis metlicos foi uma inicia-

elementos das mesmas, estes modula-

necessrio trazer um progresso indus-

tiva proposta e experimentada em mui-

res e passveis de serem estabelecidos

trial no plano de novas casas, mas um

tas unidades habitacionais em relao

por acordos internacionais. (Le Cor-

novo sistema de estrutura.

tecnologia e aos ideais sociais da casa

busier. Rflexions sur la loi Loucheur.

Este traria ricas consequncias que

como mquina de morar.

In : Revue des Vivants, Frana, 2 sries

poderiam determinar uma variedade

printemps-t de 1929 (Arquivo FLC)

infinita de planos, dando respostas s

apud ( SANTOS 2009).

mltiplas modalidades da vida e s di-

O conceito de construo a seco

no recente. O famoso arquiteto

O arquiteto Charles Edouard Jean-neret Le Corbusier

Charles Edouard Jean-neret mais co-

Tal afirmao nos leva a conside-

ferentes concepes de existncias. (Le

nhecido como Le Corbusier, em

rar um Le Corbusier j reflexivo sobre as

Corbusier. La signification de la cit jar-

1929, props o conceito maison--sec

noes de standard, tipo e internacional.

din du Weissenhof Stuttgart. In : La

casa montada a seco ou construo a

Esta ltima parece conter as duas no-

Cittfuturista, Italia, abril de 1929 (Ar-

seco ao sugerir a produo em massa

es anteriores, contudo sua definio

quivo FLC) apud ( SANTOS 2009).

e da construo de casas populares em

ainda mais ampla. A internacionaliza-

srie. As casas deveriam ser produzidas

o para o arquiteto no se trata de uma

industrialmente com estruturas leves

uniformizao dos modos de vida.

e elementos justapostos combinados,

De fato, neste momento, reconhe-

peso mnimo, facilmente transport-

cemos um Le Corbusier consciente da

vel em veculos. A casa sairia da fbrica

noo de uniformidade como produo

com todos os seus elementos, incluin-

de mercadorias em cadeia, passveis de

do equipamentos e equipe de monta-

adaptao aos diferentes modos de vida.

gem, que a montaria no canteiro em

Seu esforo no racionalizar e unifor-

alguns dias. (BRUNA, 1976) e (www.

mizar os modos de morar do homem,

fondationlecorbusier.fr/).

mas creditar aos processos produtivos

Corbusier considerava que na

elementos que compem a casa. Isso

Frana daquela poca, a indstria do

evitaria o desperdcio e economizaria os

30 Construo Metlica

Referncias:
BRUNA, Paulo.
Arquitetura, industrializao e desenvolvimento.
So Paulo: EDUSP/Perspectiva, So Paulo, 1976.
PIGOZZO, Bruno Nogueira.
A industrializao na construo e o estudo de
uma rede de empresas em obra de pr-fabricados
em concreto armado. XII SIMPEP Bauru, SP,
Brasil, 07 a 09 de novembro de 2005
SANTOS, Daniela Ortiz dos.
Pequeno vocabulrio de Le Corbusier:
1928-1929/ Daniela Ortiz dos Santos.
Rio de Janeiro: UFRJ/FAU, 2009.
*Paulo Ferrara Filho arquiterto, professor do
Curso de Arquitetura do Centro Universitrio
Belas Artes de So Paulo. Ps-graduao em
Didtica do Ensino Superior.

AoEmEvidncia

A vila do ao
Em Congonhas, MG,
bairro Novo Plataforma
recebe 90 casas em
Light Steel Framing

Companhia Siderrgica Nacional

para receber alvenaria. No entanto, diante

(CSN) inaugurou em dezembro de

da necessidade de agilizar a implantao

2013 o bairro Novo Plataforma, em Con-

e, principalmente, racionalizar materiais

gonhas (MG), cidade onde a Companhia

e mo de obra, optou-se pela construo

desenvolve uma grande operao de mi-

seca. Assim, aps instalar toda a infraes-

nerao. Ao todo, so 90 casas, subdi-

trutura urbana necessria, como ruas as-

vididas em duas tipologias: trreas com

faltadas, eletricidade, redes de gua e es-

85 m e sobradadas com 160 m. Cons-

goto, a CSN deu incio obra, que levou

trudas para realocar a populao locali-

cerca de dois anos para ser entregue. Exe-

zada entre o Terminal Ferrovirio Casa

cutadas sobre fundao radier, as unidades

de Pedra e o Rio Maranho, todas as resi-

receberam perfis de ao galvalume de 0,80

dncias tm em comum o uso do sistema

e 0,95mm com vedao externa em placas

construtivo Light Steel Framing (LSF).

cimentcias com aplicao de manta hi-

A princpio, o projeto foi pensado

32 Construo Metlica

drfuga. A soluo funciona como barreira

fotos: divulgao

O projeto pode ser considerado sustentvel

por consumir menos energia e emitir menos
carbono na fase de implantao

Ao todo, foram
construdas 90 casas
de 85 m2 e 160 m2

dos tradicionais como alvenaria.

climtica e permite o trnsito da umidade

a resistncia estrutural e a possibilidade de

entre as fibras da l de vidro utilizada como

queda das placas de fechamento. Depois

Todas as unidades foram entregues

proteo termoacstica, evitando assim, o

de receberem um material explicativo e di-

aos moradores com acabamento completo:

acmulo interno nas paredes.

dtico com alguns comparativos de obra,

com pintura externa e interna, revestimen-

Segundo Eneida Jardim, Gerente Co-

os proprietrios conseguiram entender que

to cermico nas reas sociais e dormitrios,

mercial Marketing da CSN, inicialmente,

as casas no correm esse tipo de risco, pois

bem como com louas, metais sanitrios e

os moradores da regio tinham muitas d-

so executadas com materiais de alta qua-

luminrias. J para a cobertura, para no

vidas a respeito do sistema, pois a maioria

lidade e em conformidade com as normas.

fugir dos padres da regio, a opo foi por

sequer tinha ouvido falar sobre a tecno-

Dado o volume de casas erguidas ao

telhas cermicas. Alm disso, no momen-

logia. Fizemos algumas apresentaes a

mesmo tempo, o projeto do bairro Novo

to da entrega das chaves, cada proprietrio

fim de ilustrar passo a passo como seria a

Plataforma tambm pode ser conside-

recebeu um manual explicativo de como

construo das futuras casas, com especi-

rado sustentvel por consumir menos

proceder no caso de reparos nas instala-

ficao de todos os materiais adotados,

energia e emitir menos carbono na fase

es eltricas e hidrulicas,ou ainda duran-

lembra. Entre os questionamentos estava

de implantao, se comparado aos mto-

te eventuais ampliaes.
Construo Metlica 33

ABCEM na FAU Mackenzie

o dia 16 de junho de 2014, aconte-

cessadores de Vidros Planos (ABRAVI-

ceu no auditrio Benedicto Nova-

DRO); Associao Brasileira do Alumnio

es Garcez a solenidade de encerramen-

(ABAL) e o Instituto do PVC.

Maria Augusta Pisani,Fau Mackenzie;

Claudia Takashi,Instituto do PVC; Patrcia
Davidsohn, ABCEM; Hugo Rodrigues, ABCP;
Valter Caldana, Fau Mackenzie; Ayrton Fillet,
ABAL; Celina Araujo, Abravidro e Silvio
Ricardo Bueno de Carvalho, Abravidro

to do Curso de Extenso Arquitetura e

Responsvel pelo curso que ofertou

Construo: Materiais, Produtos e Apli-

55 bolsas integrais, a Profa. Dra. Maria

e pvc) as apostilas, catlogos e amostras

caes, realizado pela Faculdade de Ar-

Augusta Justi Pisani, da FAU-Mackenzie,

acabaram sendo recursos pedaggicos

quitetura e Urbanismo da Universidade

destaca que ele j se tornou um diferen-

muito eficientes, alm da versatilidade e

Presbiteriana Mackenzie em parceria

cial para a instituio por oferecer conhe-

da alta qualidade tcnica e cientfica dos

com Associao Brasileira da Construo

cimentos tcnicos e cientficos sobre os

palestrantes, justifica.

Metlica (ABCEM); Associao Brasileira

materiais e tcnicas construtivas aplicadas

Para ela, um aspecto positivo dessa

de Cimento Portland; (ABCP); Associa-

ao projeto de arquitetura e urbanismo.

parceria entre o Mackenzie e as Associa-

o Brasileira de Distribuidores e Pro-

Outro fator relevante a integrao en-

es foi a oportunidade de levar para a

tre professores, alunos da graduao e da

sala de aula profissionais de ponta tanto

ps-graduao em atividades de extenso

do meio acadmico quanto profissional.

e de atualizao, diz Maria Augusta.

De forma crtica, foram apresentados

34 Construo Metlica

Alm disso, segundo a professora,

materiais e tcnicas atualizados para que

uma questo apreciada pelos estudantes

os futuros profissionais consigam utiliz-

foi a quantidade e qualidade do material

-los em seus projetos de forma conscien-

didtico bem como amostras e recursos

te e precisa, acrescenta.

pedaggicos disponibilizados pelos pa-

Tendo em vista os resultados positi-

lestrantes. Como o curso denso e en-

vos da primeira turma, a segunda edio do

volve cinco grupos diferentes de materiais

curso, j aprimorada, dever ser realizada

e tcnicas (concreto, ao, alumnio, vidro

no primeiro semestre de 2015.

GiroPeloSetor

Visita Arena Corinthians

o dia 3 de maio, os alunos do cur-

trar aos alunos a magnitude da obra, que

so de extenso Arquitetura e Cons-

exigiu tecnologia e engenharia de fbrica,

truo: Materiais, Produtos e Aplicaes, da

tendo em vista as dimenses das peas:

Universidade Presbiteriana Mackenzie

cerca de 460 toneladas cada.

(FAU Mack) realizaram uma visita tcnica

A iniciativa fez parte da programa-

s dependncias da Arena Corinthians, em

o do curso de extenso, iniciado no

So Paulo, como parte do programa de110

ms de maro, fruto da parceria da Uni-

horas entre aulas e atividades diversas.

versidade com a Abravidro, Associao

O estdio, que foi palco da abertura

Brasileira de Cimento Portland (ABCP),

da Copa do Mundo, tem estrutura e co-

Associao Brasileira do Alumnio (Abal),

bertura metlicas fornecidas e montadas

Associao Brasileira da Construo Me-

pela Brafer. O objetivo da visita foi mos-

tlica (Abcem) e Instituto do PVC.

Patrcia Davidsohn diretora

executiva da ABCEM, representantes
das associaes da construo
civil, alunos e professores do curso
de arquitetura da Universidade
Presbiteriana Mackenzie

Construo Metlica 35

GiroPeloSetor

TECOBI EXPO 2014

TeCobI Expo, evento voltado ao

priorizam a iluminao natural, cobertu-

segmento de telhados, coberturas

ras e engradamentos metlicos, telhado

e impermeabilizao, realizado de 20 a 22

branco, telhados em cermica, sistemas

Latino-Americano de Infraestrutura Ver-

de maio de 2014, em So Paulo, recebeu

de impermeabilizao, entre outros.

de Urbana, organizado pela Associao

pouco mais de trs mil profissionais entre

Alm da exposio, em paralelo

Tecnologia Verde Brasil (ATVerde Brasil),

visitantes e congressistas. Nesta segunda

aconteceu o TeCobI Summit, programa

que norteou debates em torno do tema

edio, os participantes puderam co-

de conferncias com workshops e semi-

Telhados Verdes: a revoluo sustentvel

nhecer as principais novidades do setor,

nrios que reuniu profissionais dos se-

das cidades comea por eles. Programa-

como tecnologias para sistemas de telha-

tores de telhado, cobertura e imperme-

da para 2015, a prxima edio passa a se

do verde, solues para coberturas que

abilizao. Outro destaque foi o Frum

chamar Roofing Expo Brazil.

Deconcic na ABCEM

Catia Mac Cord Simes Coelho,

Soriedem Rodrigues,
Patrcia Nunes Davidsohn,
Luiz Carlos Caggiano Santos e
Karina Poschen Bianco

36 Construo Metlica

omo parte do projeto Deconcic

em prol do aumento da competitivida-

Itinerante, foi realizado no dia 15

de da Cadeia Produtiva da Indstria da

de maio uma visita Associao Brasi-

Construo. A associao se comprome-

leira da Construo Metlica (ABCEM).

teu ainda em subsidiar o Observatrio da

Na ocasio, estiveram presentes o Presi-

Construo

dente da associao, Luiz Carlos Caggia-

trucao.com.br) com informaes atualiza-

no Santos, a Diretora Executiva, Patrcia

das sobre o setor de construo metlica.

(www.observatoriodacons-

Nunes Davidsohn e a Consultora Catia

Vale lembrar, que a Fiesp rene mais

Mac Cord Simes Coelho, acompanha-

de 100 entidades da Cadeia Produtiva da

dos pelo Diretor do Departamento da In-

Indstria da Construo. Ao longo de sua

dstria da Construo da Federao das

trajetria, tem apresentado uma agenda

Indstrias do Estado de So Paulo/Fiesp

positiva para o desenvolvimento do setor

(DECONCIC), Soriedem Rodrigues.

em conjunto com essas entidades, sendo

A visita teve como objetivo manter o

reconhecido como um dos principais f-

permanente relacionamento com a enti-

runs de debate sobre medidas estruturan-

dade, visando futuras aes em conjunto

tes para o segmento.

Perfil dos Fabricantes de

Telhas de Ao e Steel Deck
Informaes devem servir como base para futuras estratgias e aes do setor
Galvalume
sem pintura

Centro Brasileiro da Construo em Ao (CBCA) e a Associao Brasileira da Construo Metlica (ABCEM),

com apoio da CriActive - empresa que produz pesquisas sobre

Tipos e acabamentos
Pr-pintado

42%

38%

Levantou-se tambm a fabricao por tipos de telhas e

steel deck em

Galvanizado
sem pintura
relao
ao total

o setor da construo civil - realizaram uma pesquisa chama-

17% da produo em 2012. As telhas

Ps-pintado
3% por exemplo, foram responsveis
trapezoidais e/ou
onduladas,

da Perfil dos Fabricantes de Telhas de Ao e Steel Deck, com

por 47,6% do total. J em relao aos acabamentos, o galvalume

o objetivo de traar um diagnstico do setor, avaliando infor-

sem pintura representou 42% do total da produo.

maes como localizao das empresas, produo e fabricao

por tipos de telhas e steel deck, capacidade produtiva instalada,

Capacidade produtiva instalada em 2012

volume de produo, certificaes, tipos de produtos, revesti-

Das 39 empresas participantes, 35 informaram sua capaci-

mentos e acabamentos, nmero de funcionrios, faixa de fatu-

dade produtiva instalada, cujo total foi de 375 mil toneladas. J

ramento e expectativa de crescimento.

o nvel de utilizao da capacidade est em 53,5%.

Localizao

Certificao

Os fabricantes de telhas de ao e steel deck esto presentes em

todas as regies do pas, com a maioria localizada na regio Sudeste
(54%), seguida pela regio Sul (25%). Enquanto os estados de So
Paulo e Rio Grande do Sul concentram 56% dos fabricantes.

A produo
As 34 empresas participantes produziram 187.694 toneladas

Segmento
Industrial
certificados,
o de m2
39 milhes

6,4%

Do total de fabricantes entrevistados, 31 so

que significa que 79% das empresas possuem certificao.

17,9%

Participao
dos perfis de ao
77 milhes de m2
52,5% dos
Levando em considerao a mdia do nmero de funciosegmentos
comercial e
75,7%
nrios por esta classificao,
estima-se que as empresas pesquiindustrial e
Segmento
12,7% do total

Segmento
Comercial
108 milhes de m2

Nmero de funcionrios e faturamento

sadas mantm aproximadamente

Residencial9 mil funcionrios. Enquan-

entre telhas e steel deck, sendo que a produo de telhas foi de

456 milhes de m2
to o faturamento, varia conforme
o porte do fabricante, sendo

174.556 toneladas. Sendo que desse universo, 67% das empresas

Mercado de
de at R$ 16.000.000,00, 28% para pequenas empresas; de
R$
Coberturas

concentram-se na faixa de produo de at 5 mil toneladas/ano.

estimado em
16.000.001,00 at R$ 90.000.000,00, 46% para mdias empresas;
603 milhes de m2

Participao do tipo de revestimento

na fabricao de perfis
Galvalume
sem pintura
Pr-pintado
Galvanizado
sem pintura

17%
Ps-pintado 3%

38 Construo Metlica

42%

Participao do tipo de telha e Steel-Deck

na fabricao de perfis

47,6%

38%

Telha Trapezoidal
e Ondulada

27,9%

Telha
Termoisolante

15,4%

Telha
Zipada

6,6%

Steel Deck

2,5%

Outras
Tipologias

Pr-pintado
Galvanizado
sem pintura

38%

Especial

17%

Ps-pintado 3%

Participao do consumo de perfis

por segmento de mercado

de 90.000.001,00 at 300.000.000,00, 10% para mdias e grandes

empresas; acima de R$ 300.000.001,00, 15% grandes empresas.

Concluso

17,9%

Em linhas gerais, a pesquisa demonstrou que em 2012 o se-

potencial produtivo. Segundo 87% das empresas pesquisadas, a

expectativa de crescimento para 2013, variando de 5 a 25%.
De acordo com as entidades, o principal objetivo qualifi-

Participao
dos perfis de ao
77 milhes de m2
52,5% dos
segmentos
comercial e
industrial e
12,7% do total

Segmento
Comercial
108 milhes de m2

tor empregou aproximadamente 9 mil trabalhadores, investiu em

conformidade e certificaes e est confiante em relao ao seu

Segmento
Industrial
39 milhes de m2

6,4%

75,7%
Segmento
Residencial
456 milhes de m2

Mercado de
Coberturas
estimado em
603 milhes de m2

car as informaes para que sirvam como suporte para futuras

estratgias e aes, alinhadas s oportunidades e necessidades
de desenvolvimento do segmento.

47,6%

Telha Trapezoidal
e Ondulada

27,9%

Telha
Termoisolante

15,4%

Telha
Zipada

6,6%

Steel Deck

2,5%

Outras
Tipologias

Construo Metlica 39

NotciasABCEM

divulgao

Novo shopping em Mato Grosso do Sul

construdo com o uso de estrutura metlica

Pilares em
formato de
Y sustentam
o domo da
cobertura

dealizado a partir de um estudo de mer-

ra apoiada em pilares em formato de Y,

o e preparao de materiais, mtodos

cado da Jereissati Centros Comerciais,

de ao e mrmore. Utilizamos formas

de caldeiraria para a formao das peas,

em Campo Grande (MS), o Shopping Bos-

simples e tambm arrojadas para criar um

que em grande parte possuem sees no

que dos Ips foi inaugurado no segundo

pano de fundo interessante e, ao mesmo

convencionais em suas formas.

semestre de 2013. O projeto arquitetnico

tempo, permitir a entrada de luz natural

Segundo o engenheiro Arlen nono-

desenvolvido pela RTKL, e desenvolvido

durante o dia ou iluminao noturna, diz

no, Gerente Industrial da Globsteel, as

por um escritrio local, o Madeira & Ma-

Dan Freed, da RTKL, responsvel pelo

estruturas das clarabias nos malls, as c-

deira, previu a construo de um edifcio

projeto conceitual.

pulas, bem como os pilares em formato de

com 58 mil m, distribudos em dois nveis

O partido arquitetnico segue um

rvores das fachadas Norte e Sul, foram

de piso. Com o objetivo de reduzir o tem-

desenho contemporneo, mesclado a re-

todos pr-montados para visualizao de

po de obra e mitigar desperdcios, optou-se

ferncias regionais. Assim, fachadas foram

possveis interferncias, garantindo assim

pelo uso de estruturas metlicas em todo o

estudadas para remeterem s cores e tex-

a montagem adequada em campo.

complexo, projetadas pela RCM Estruturas

turas do solo natural do Centro-Oeste, as-

Vale destacar que o projeto do Sho-

Metlicas e executadas pela Globsteel En-

sim como os pisos internos, que lembram

pping Bosque dos Ips foi elaborado ain-

genharia e Multimetal.

os rios do Pantanal. Inclusive, muitas das

da com foco no uso racional de gua e

formas estruturais verticais simbolizam as

energia, alm de reunir outras solues

copas das rvores.

sustentveis, o que possibilitou ao empre-

Composto por trs praas internas

interligadas por coberturas metlicas em
forma parabolide e fechadas por vidro,

Em funo da complexa geometria

endimento o requerimento da certificao

a praa central, no entanto, o eixo da

do projeto, a Globsteel utilizou, alm

Leadership in Energy and Environmental

composio do conjunto. Possui cobertu-

dos processos convencionais de fabrica-

Design (LEED).

40 Construo Metlica

Arena Allianz Parque recebe

cobertura metlica da BEMO do Brasil

Allianz Parque, nome dado ao

trutura do tipo sanduche, projetada em

Toda a cobertura foi concebida na cor

antigo Palestra Itlia, projetado

funo das caractersticas do conjunto,

branca, com telhas pr-pintadas, o que

pelo arquiteto Edo Rocha, recebeu cerca

diz Fernn Rubiano, arquiteto e gerente

contribui com premissas de sustentabi-

17.500 m de cobertura metlica termo-

de negcios da BEMO do Brasil.

lidade, exigidas pela certificao Leader-

acstica com telhas zipadas cnicas da

Rubiano explica que para o processo

ship in Energy and Environmental Design

BEMO do Brasil. De acordo com o fabri-

de montagem, primeiramente, instalada

(LEED , explica Fulvio Zajakoff, scio

cante, a tecnologia cumprir dupla fun-

a telha inferior de ao galvanizado perfu-

diretor da BEMO do Brasil.

o de proteo acstica, pois deve no

rada, que permite a absoro de som da

Projetado de acordo com o concei-

s melhorar a qualidade do som dentro

arena pela camada intermediria da co-

to contemporneo de espao multiuso e

do estdio, como tambm minimizar os

bertura. Enquanto a camada intermedi-

de acordo com o padro Fifa, o Allianz

efeitos de rudos no entorno.

ria, por sua vez, composta por uma face

Parque ter 100% dos assentos cobertos

Em termos de conforto ambiental, a

inferior de l de rocha, uma membrana de

para receber mais de 43.500 torcedores

soluo apresenta ainda altos ndices de

polmero de alta densidade, alm de uma

em dias de jogos. Alm disso, dispe de

desempenho trmico ao reduzir a maior

face superior de l de vidro. Por fim, a ca-

anfiteatro para eventos com 12 mil lu-

parte do calor irradiado pelo sol, alcana-

mada superior formada por uma telha

gares e shows de grande porte para at

do pelo ncleo isolante e a cor refletiva da

em ao galvanizado zipado sem emendas,

55 mil pessoas; camarotes; restaurante

telha zipada. Alm disso, outro destaque

o que garante vedao completa.

panormico; lanchonetes; lojas; centro

possibilidade de captao de gua da chu-

Um diferencial construtivo dessa

de convenes; rea reservada para a

va para a reutilizao nas dependncias da

obra a ausncia de pontos de apoio ou

imprensa e estacionamento, alm de um

edificao e irrigao do campo. O siste-

pilares para a sustentao da estrutura

memorial sobre a histria do da Socieda-

ma construtivo composto por uma es-

da cobertura, executada pela Usiminas.

de Esportiva Palmeiras.

divulgao

A telha zipada
com cor refletiva
e ncleo isolante
reduz parte do
calor irradiado
proporcionando
conforto aos
torcedores

Construo Metlica 41

NossosScios

mpresa gacha fabricante de estruturas metlicas

que iniciou suas atividades h 33 anos desenvolven-

do mquinas e equipamento para a indstria de transformao. Atualmente, conta com trs unidades industriais

FM Approvals uma diviso do grupo de seguros FM

Global fundado em 1835, oferece servios globais de

ensaios e certificao de produtos destinados a mitigao do

risco patri-monial em instalaes comerciais e industriais.

com mais de 37.000 m de rea construda e capacidade

Reconhecido em todo o mundo, a certificao da FM

de manufaturar 1.200 tonelas de ao por ms, utilizando

Approvals d ao cliente a garantia de que o produto foi tes-

processos automatizados e com equipe qualificada.

tado de forma objetiva e est de acordo com os mais altos

O foco principal do segmento de estruturas metlicas

padres nacionais e internacionais.

o fornecimento de construes mecnicas mdias, pesadas,

A FM Approvals oferece servios de certificao para

pontes, viadutos e especiais. Destaca-se nesta lista, pipe ra-

fabricantes de equipamentos de proteo contra incndio,

cks, prdios de processos, galpes fixos e sobre trilhos, pon-

eltricos, de deteco de fogo e fumaa, sinalizao, sala

tes e viadutos em perfil I e viga caixo, transportadores e

limpas, atmosferas explosivas. Alm disso, atua no setor de

estruturas off shore, entre outros. Atende principalmente os

construo civil, certificando sistemas de cobertura e fecha-

mercados de: Papel & Celulose, Infraestrutura, leo & Gs,

mento lateral, passagens de cabo e portas corta-fogo.

Petroqumica, Minerao, Siderurgia, Energia e Offshore.

Essa exclusiva certificao de uma organizao inde-

Entre as principais certificaes esto a ISO 9001, ONIP e

pendente e a marca FM APPROVED, endossadas por en-

CRCC, com atendimento as exigncias da Petrobras, inclu-

saios e pesquisas cientificas, ajudam a diferenciar esses

sive para mdulos de navios off shore.

produtos de outros no mercado. Arquitetos, engenheiros

As outras reas de atuao da Demuth so de Woo-

consultores, gerentes de fbrica e compradores de produto

dhandling, sistemas completos para preparo e manuseio de

confiam na FM Approvals para tomar decises bem funda-

madeira para o mercado de celulose, podendo executar o

menta-das com relao aos produtos e servios disponveis

fornecimento em regime EPC, e o de Energy, equipamentos

no mercado que melhor reduziro o risco patrimonial e aju-

hidromecnicos para hidreltricas.

daro as empresas a ser mais resilientes.

www.demuth.com.br
42 Construo Metlica

www.fmglobal.com

Estatstica

Em junho vendas e compras registram

queda em relao a maio
fonte: INstituto nacional dos distribuidores de ao (inda)

ms de junho registrou para venda o volume total de 299,7 mil toneladas. Frente a junho do ano passado (390,3 mil toneladas), apresentou queda de 23,2%.

Entre janeiro e junho desse ano, as compras da rede associada contabilizaram retrao de 7,4% em
relao ao mesmo perodo de 2013.

390,3

413,8

422,7

405,6

429,8

349,8

325,2

373,7

349,7

364,6

371,3

projeo

373,4
299,8

329,7

2013
2014

O ritmo de vendas em junho ficou em 16,1 mil toneladas dirias, segundo dados da entidade, registrando o montante de 321,2 mil toneladas. No mesmo perodo de 2013, foram vendidas 347,8 mil toneladas, o
que representa uma queda de 7,6%. Porm, no acumulado do semestre, as vendas registraram alta de 3,5%
sobre igual perodo do ano anterior.

347,8

386,8

424,1

409,6

440,5

391,7

408,2
346,9

390,8

372,3

projeo
357,4

368,5

321,2

353,3

2013
2014

Os estoques, enquanto isso, encerraram o primeiro semestre em 1,063 milho de toneladas, equivalentes a 3,3 meses de vendas.

projeo
1103,9 1130,9 1129,5 1125,5

1114,8

1072,9 1051,2

1063,1
1016,7

975,6

968,2

982,1

2013
2014

44 Construo Metlica

972,3

1039,5

Junho 2014
ESTOQUE:

Aumentou 7,7%
compararado com
maio 2014

COMPRA:

VENDA:

Reduziu 19,7%
comparado com
maio 2014

299,8 MIL
TONELADAS

Reduziu 12,8%
comparado com
maio 2014

1063,1 MIL
TONELADAS

321,2 MIL
TONELADAS

10 MIL TONELADAS

A importao de aos planos fechou junho com queda de 31,7% em relao ao ms anterior,
No acumulado de 2014, as importaes contabilizaram alta de 53,8% em relao ao mesmo perodo do ano anterior, com volume total de 956,8 mil toneladas.
Para julho, a projeo da rede de compra e venda com elevao em torno de 10%.

O INDA Instituto Nacional dos Distribuidores de Ao tem como objetivo promover o uso consciente do ao.
O desenvolvimento de estudos estatsticos estratgicos e a produo de conhecimento tcnico especfico so ferramentas
que o Instituto se utiliza para oferecer informaes a seus associados e ao mercado de uma maneira geral.

Agenda

02 a 04
setembro 2014

Construmetal
Local: Centro de Convenes

22
outubro 2014

Frei Caneca, So Paulo SP

Prmio Brasil Galvanizado 2014

Local: Espao Jardim Europa
Site: www.premiobrasilgalvanizado.com.br

Site: www.construmetal.com.br
09 a 11
13
setembro 2014

Curso Introduo

Novembro 2014

Congresso Latino Americano Del

Acero Alacero 55

Construo em Ao

Local: Hotel Hilton Mexico Ctiy Reforma

Local: Online

Endereo: Cidade do Mxico

Site: www.cbca-acobrasil.org.br/site/

Site: www.alacero.org

capacitacao-cursos-online.php
11 a 13
13
Setembro 2014

Curso Sistemas Estruturais

Novembro 2014

FEIPLAR COMPOSITES & FEIPUR

Local: Expo Center Norte

em Ao

R. Jos Bernardo Pinto, 333 Vila

Local: Online

Guilherme, So Paulo SP

Site: www.cbca-acobrasil.org.br/site/

Site: www.feiplar.com.br

capacitacao-cursos-online.php
11 e 13
13
Setembro 2014

13
Setembro 2014

Curso Dimensionamento

Novembro 2014

Fastener Fair Brasil

Feira de Fixao

de Estruturas de Ao Bsico

Local: Expo Center Norte

Local: Online

R. Jos Bernardo Pinto, 333 Vila

Site: www.cbca-acobrasil.org.br/site/

Guilherme, So Paulo SP

capacitacao-cursos-online.php

Site: www.fastenerfair.br.com

Curso Dimensionamento
de Estruturas de Ao Avanado

25 e 26
Novembro 2014

INVESTE NORDESTE
Local: Expo Centro de Convenses

Local: Online

Recife PE

Site: www.cbca-acobrasil.org.br/site/

Site: investenordeste.com.br

capacitacao-cursos-online.php
25 e 26
15 a 18
Setembro 2014

Rio Oil & Gas

Novembro 2014

5 Seminrio de Trefilao
Arames, Barras e Tubos de Metais

Expo and Conference 2014

Ferrosos e No Ferrososs

Local: Riocentro Centro de Convenes

Local: So Paulo SP

do RJ. Av. Salvador Allende, 6555 Barra

Site em construo

da Tijuca Rio de Janeiro RJ

Site: www.riooilegas.com.br

06 a 08
Outubro 2015

01 a 03
outubro 2014

46 Construo Metlica

Tubotech
VIII Feira Internacional de Tubos

METALCON International

Local: Centro de Exposies Imigrantes

Local: Colorado Convention Center

Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5

Denver/CO

So Paulo SP

Site: metalcon.com

Site: www.tubotech.com.br