Psicoeduc Aula6 Funções Mentais Superiores Parte 1
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Mentais Superiores
Parte 1
Educao
Psicologia
da
Aula 6
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Prof. J efferson Baptista Macedo
planejamento motor
comando motor
tato e sensibilidade
inteligncia
espacial
movimento
visual
viso
controle
motor fino
compreenso da
linguagem
sentido da audio
reconhecimento de
objetos
controle da escrita
memria
funcional espacial
direcionamento da
ateno
ciclo de sono/ viglia
controle geral da excitao
O crebro o local
de representaes
simblicas, o
que ele recebe
processado e
integrado,
respondendo
com uma ao.
Aqui se desenvolve
o que se denomina
imagens mentais.
Funes Mentais
Superiores
Prof. Jefferson Baptista Macedo/2014 2 edio
As Funes Mentais Superiores
As Funes mentais superiores
incluem os fenmenos que
envolvem a mente como:
Sensao
Percepo
Ateno
Memria
Emoo
Pensamento
Linguagem
Funes Mentais
Superiores
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As Funes Mentais Superiores
Sensao e percepo
constituem um processo
contnuo, que se inicia
com a recepo do
estmulo pelos sentidos
do corpo, at a
interpretao da
informao captada,
pelo crebro, valendo-se
de contedos j nele
armazenados.
Sensao e
Percepo
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As Funes Mentais Superiores
Pode-se pensar na sensao
como a operao por meio da
qual as informaes relativas
a fenmenos no mundo
exterior ou ao estado do
organismo chegam ao
crebro.
Essas informaes
permitem ao crebro
compor imagens mentais
correspondente a elas.
Sensao
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O limiar da sensao o estmulo
em intensidade suficiente para que
ocorra a codificao e a
transmisso da informao e,
posteriormente, possa ser
decodificada e interpretada.
Estmulos muito tnues ou muito
intensos no so detectados. A
sensao tambm relativa, varia
de acordo com caractersticas do
indivduo, do ambiente, de estados
emocionais, e pelo uso de
medicamentos etc.
Sensao
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A Percepo, etapa seguinte,
realiza a interpretao da
imagem mental resultante da
sensao. Kaplan e Sadock
(1993, p.237) definem percepo
como um:
Processo de transferncia de
estimulao fsica em
informao psicolgica;
processo mental pelo qual os
estmulos sensoriais so
trazidos conscincia.
Percepo
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A percepo um processo de
extrema complexidade que
recebe influncia de uma srie
de fatores. Alguns deles:
a) Limitao causada pela
capacidade sensorial no
processo de captao;
b) caractersticas particulares do
estmulo;
c) o estado psicolgico de quem
recebe o estmulo.
Percepo
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Caractersticas do estmulo:
Intensidade: tende-se a selecionar
estmulos de maior intensidade.
dimenso: presta-se mais ateno a
estmulos maiores/mais fortes.
mobilidade: percebem-se estmulos
mveis mais facilmente.
cor: cores vivas e quentes
prevalecem sobre as demais.
frequncia: a continuao
montona pode reduzir a
receptividade do estmulo.
forma: percebem-se melhor sinais
de forma e contorno bem definidos.
Percepo
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O estado psicolgico de quem
recebe o estmulo, engloba:
experincias anteriores: positivas
ou negativas.
formao do indivduo: incluindo
valores, crenas,, regras, normas,
maturidade, sade fsica,
conhecimento, cultura.
motivos, emoes e expectativas:
que envolvem o estmulo ou as
circunstncias que o geram.
predisposies: vivncias
anteriores a respeito do estmulo
recebido.
Percepo
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Movimento
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Ateno
Ateno um processo
cognitivo pelo qual o intelecto
focaliza e seleciona estmulos,
estabelecendo relao
entre eles.
A cada momento,
inmeros estmulos
chegam ao crebro.
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A ateno possibilita selecionar
alguns e descartar os restantes,
por meio de clulas cerebrais
especializadas, denominadas
detectores de padro.
Diversos fatores influenciam a
ateno:
a emoo relacionada
a experincia vivida
os interesses pessoais
as necessidades do momento
Ateno
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A obteno e a permanncia da
ateno, ou a falta dela, depende
de trs fatores:
Fatores Exgenos
caractersticas dos estmulos
(intensidade, novidade,
repetio).
Fatores Endgenos
internos do indivduo
(necessidades, prazer,
objetivos, medo, expectativa).
Fatores Neurolgicos.
Ateno
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Alm da ateno focada, em
que se seleciona e processa
apenas um estmulo, tambm
pode existir a ateno
dividida, em que so
selecionados e processados
diversos estmulos
simultaneamente.
Como quando se conduz um
automvel e se ouvem as
notcias do rdio em conjunto.
Ateno
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importante ressaltar que a
ateno no uma funo
psquica autnoma, visto que ela
encontra-se vinculada
conscincia.
Sem a ateno a atividade
psquica se processaria como
um sonho vago, difuso e
contnuo.
Ateno
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Ao concentrar a ateno
escolhe-se um objeto no
campo da conscincia e
eleva-se este ao primeiro
plano, mantendo este objeto
rigorosamente perfilado, sem
deixar-se desviar pelas
influncias exteriores a ele.
Esse processo caracteriza-se
como o fenmeno da Ateno.
Ateno
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Tambm pode-se distinguir duas
formas de ateno:
a ateno espontnea que
resulta de uma tendncia
natural da atividade psquica
orientar-se para as solicitaes
sensoriais e sensitivas, sem
que nisso intervenha um
propsito consciente.
A ateno ativa (tenacidade)
voluntria e exige certo
esforo, no sentido de orientar
a atividade psquica para
determinado fim.
Ateno
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O grau de concentrao da
ateno sobre determinado
objeto no depende apenas do
interesse, mas do estado de
nimo e das condies gerais do
psiquismo.
O interesse e o pensamento so
os dirigentes da ateno, sendo
que a intensidade com que a
efetua-se o grau de
concentrao alcanado.
Ateno
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As alteraes da ateno desem-
penham um importante papel no
processo de conhecimento.
Em geral estas alteraes so
secundrias, decorrem de
perturbaes de outras funes
das quais depende o
funcionamento normal da ateno.
A fadiga, os estados txicos e
diversos estados patolgicos
determinam uma incapacidade de
concentrar a ateno.
Ateno
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As principais anormalidade
relacionadas Ateno so:
Hipoprosexia - diminuio global.
Aprosexia - total abolio da
capacidade de ateno, independente de
estmulos.
Hiperprosexia - ateno exagerada com
certa tendncia.
Distrao - sinal de superconcentrao
ativa da ateno sobre determinados
contedos e objetos.
Distraibilidade - estado patolgico que
se exprime por instabilidade marcante e
dificuldade para se manter em qualquer
coisa que implique esforo produtivo.
Ateno
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Educao
Psicologia
da
Doutorando em Psicologia da Educao-PUCSP. Mestre em Semitica, Tecnologias de Informao e
Educao. Graduado em Pedagogia e Ps-graduado em Psicopedagogia pela Universidade Braz
Cubas e Ps-graduado em Liderana e Gesto de Pessoas pelo Leadership Training Ministry-LTM
(CAN). Coordenador Acadmico dos Cursos de Pedagogia, Letras e Histria e Coordenador do Apoio
Psicopedaggico da Universidade de Mogi das Cruzes/Campus Villa-Lobos at 2013. Coordenador
Pedaggico do Programa Alfabetizao Solidria na Universidade Braz Cubas at 2009. Coordenador
do Projeto frica/Moambique pelo Instituto Shaddai desde 2001. Professor convidado do LTM -
Leadership Training Ministry - Alberta/Canad desde 2001. Professor dos cursos de Psicologia,
Pedagogia e Ps-graduao em Psicopedagogia da Universidade Braz Cubas/SP at 2009. Professor
de Ps-graduao em Metodologias de Trabalho com Famlias e Direito Educacional da Faculdade
Bagozzi Curitiba/PR. Professor dos cursos de Pedagogia, Psicologia, Direito e Ps-graduao em
Psicopedagogia e Direito Processual na Universidade de Mogi das Cruzes/SP. Delegado
representante de Mogi das Cruzes na CONAE 2010/Braslia. Pesquisador na rea de Polticas
Educacionais e Prticas Educativas do Ncleo de Cincias Sociais Aplicadas da UMC e PUCSP.
Prof. J efferson Baptista Macedo