O documento discute planejamento de cardápios, incluindo: 1) fatores a serem considerados, como características da população e possibilidades do estabelecimento; 2) tipos de serviços e cardápios; 3) estrutura de cardápios institucionais e hospitalares.
O documento discute planejamento de cardápios, incluindo: 1) fatores a serem considerados, como características da população e possibilidades do estabelecimento; 2) tipos de serviços e cardápios; 3) estrutura de cardápios institucionais e hospitalares.
O documento discute planejamento de cardápios, incluindo: 1) fatores a serem considerados, como características da população e possibilidades do estabelecimento; 2) tipos de serviços e cardápios; 3) estrutura de cardápios institucionais e hospitalares.
O documento discute planejamento de cardápios, incluindo: 1) fatores a serem considerados, como características da população e possibilidades do estabelecimento; 2) tipos de serviços e cardápios; 3) estrutura de cardápios institucionais e hospitalares.
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1
ALMEIDA, DT. APOSTILA DA DISCIPLINA TCNICA DIETETICA 1, SALVADOR,
2007.
PLANEJAMENTO DE CARDPIOS.
2 AULA PRTICA 2: PLANEJAMENTO DE CARDPIOS. Conceito: O Cardpio tambm chamado menu, carta ou lista a relao das preparaes ou listagem de pratos que compem uma refeio, sendo o veiculo de informao, venda e publicidade de um restaurante, e que tem por finalidade auxiliar os clientes na escolha de alimentos e bebidas. O cardpio deve ser cuidadosamente pensado e elaborado, para tanto se deve levar em contar alguns fatores no momento do planejamento:
CONHECIMENTO DA POPULAO A QUE SE DESTINA: A clientela pode ser de executivos, turistas, viajantes, funcionrios, estudantes, enfermos etc... Sexo e idade Bitipo o tipo do bitipo (brevilineo, longilineo ou normolineo); Tempo disponvel para as refeies; Atividade fsica e ocupao; Estado nutricional e fisiolgico do individuo; Hbitos regionais e alimentares. Religio Nmero de comensais.
AVALIAO DAS POSSIBILIDADES DOS ESTABELECIMENTOS:
o Equipamentos disponveis; o Facilidade de abastecimento; o Mo de obra qualificada; o Nmero de funcionrios; o Espao e ambiente; o Horrio de distribuio das refeies; o Oramento
MODALIDADE DE SERVIO:
Tipo de modalidade de servio (UANS): Autogesto (servio prprio) onde a empresa assume toda a responsabilidade pela elaborao das refeies, desde contratao de pessoal at a distribuio aos usurios; Terceirizao (Servios de terceiros), o fornecimento das refeies 3 formalizado por intermdio de contrato firmado entre a empresa beneficiria e as concessionrias. Quando a empresa beneficiria optar por utilizar servio de terceiros, dever certificar-se de que os mesmos sejam registrados no Programa de Alimentao do Trabalhador. Esta modalidade dispe das seguintes opes: Refeio transportada; A refeio preparada em cozinha industrial e transportada at o local de trabalho; Administrao de cozinha e refeitrio. A empresa beneficiria contrata os servios de uma terceira, que utiliza as instalaes da primeira para o preparo e distribuio das refeies; Convnio; Os empregados da empresa beneficiria fazem suas refeies em restaurantes conveniados com empresas operadoras de vales, tquetes, cupons, cheques, etc; Alimentao convnio: A empresa beneficiria fornece senhas, tquetes, etc, para aquisio de gneros alimentcios em estabelecimentos comerciais; Cesta de alimentos: A empresa beneficiria fornece os alimentos em embalagens especiais, garantindo ao trabalhador ao menos uma refeio diria.
FINALIDADE DO SERVIO:
Exemplos: A la carte: Cardpio com vrios tipos de pratos, escrito de forma seqencial, com entradas frias e quentes, saladas, consomes, cremes e sopas, ovos e farinceos, guarnio e sobremesa. Table dhte: menu pr fixado, os alimentos so divididos em entradas, pratos principais e sobremesas. Neste sistema esto os menus do dia ou sugesto do chefe. Self-service: o comensal serve-se sozinho ou com auxilio de um funcionrio; Cardpio institucional apresentado nas Unidades de Alimentao e Nutrio:
ESTRUTURA DO CARDPIO INSTITUCIONAL
o Entrada: fria ou quente: pode ser composta por sopa, salgado frio ou quente, salada cozida ou crua. Pode fazer parte da entrada consomes, antepastos, torradas, pes (chamados couvert) ou salgadinhos. Isto depende do padro do cardpio e do custo estabelecido. 4 o Prato principal: composto pela preparao que mais contribua com o aporte de protena da refeio. o Opo: opo ao prato principal. o Guarnio: consiste em preparaes que acompanham o prato principal. Ex: farofas, batata frita, vegetal ou massa. o Acompanhamento: arroz e feijo. Este ltimo pode ser substitudo por qualquer outra leguminosa. o Sobremesa: doce ou fruta. o Lquidos: sucos, gua, bebidas, etc..
OS CARDPIOS HOSPITALARES
Seguem as mesmas regras, devendo-se adequar-se em cor, textura, consistncia temperatura e outros fatores, evitando-se que sejam montonos e repetitivos. Neste aspecto o cardpio apresenta diferentes consistncias e apresentao chamada de dietas que sero aplicadas de acordo com o estado de sade do individuo. DIETA NORMAL: indivduos que no necessitam de modificaes em nutrientes e consistncia. Esta dieta apresenta como caractersticas englobar todos os tipos de alimentos, consistncia normal, sendo fracionada em 5-6 refeies. DIETA BRANDA: recomendada para indivduos com problemas mecnicos de ingesto e digesto, em alguns ps-operatrios. Caractersticas: consistncia abrandada por ao mecnica ou coco do tecido conectivo e celulose, fracionamento de 5-6 refeies, sendo excludos alimentos tais como pes (exceto pes doces, leite), especiarias e condimentos, frituras, doces concentrados, bebidas gaseificadas, hortalias cruas, embutidos e conservas, frutas cruas, exceto banana, mamo, maca e peras descascadas. DIETA PASTOSA: aplicada a indivduos com dificuldades de mastigao e deglutio, em alguns ps-operatrios e casos neurolgicos. As caractersticas: dieta em que os alimentos apresentam-se pastosos (purs, mingaus, etc..), as carnes so batidas e trituradas. DIETA SEMI-LIQUIDA; indicada para indivduos com problemas de ingesto e digesto, dificuldades de mastigao e deglutio, preparos para exames e cirurgias, ps-operatrios. A consistncia semi-liquida (sopas, gelia, cremes, etc...) Tambm utilizada como uma dieta de transio para dieta branda e geral. Apresenta a restrio de diversos alimentos como sejam gros de leguminosas, embutidos e conservas, bebidas gaseiificadas especiarias e condimentos picantes, bolachas recheadas, folhadas, biscoitos (permite-se torradas, bolachas doce tipo Maria, e 5 maisena, bolacha d gua), hortalias e frutas cruas (exceto mamo) e doces concentrados. DIETA LIQUIDA; indicada para indivduos com problemas de mastigao e deglutio, afeces do trato digestivo, preparo de exames, pr e ps-operatrios. Caracterstica: alimentos que produzem poucos resduos e sejam de fcil absoro, sendo geralmente utilizada por um perodo muito breve. Como o nome diz esta dieta consiste de lquidos lmpidos como ch, caldos, suco de fruta coado, gelatina, sopa batida e coada, sorvetes de frutas preparados com frutas coadas.. O leite e os lquidos preparados com leite no entram nesta dieta.
SELEO E AQUISIO DE ALIMENTOS QUE COMPORO O CARDAPIO
Disponibilidade dos alimentos Verba disponvel Safra dos alimentos escolhidos Mercado fornecedor Aceitao por parte da clientela Hbitos Combinao e monotonia dos ingredientes Alternncia e balano de nutrientes. Tipo de preparao: disponibilidade de mo de obra, considerando turnos e habilidades, equipamentos, utenslios, rea fsica, numero de refeies, horrio de distribuio, estao do ano, textura, cor, sabor, forma, consistncia, temperatura, nvel de saciedade da preparao e tcnica de preparo.
A ELABORAO DOS CARDPIOS DEVE OBEDECER: LEIS DA ALIMENTAO LEI DA QUANTIDADE: Todo organismo necessita de alimento em uma determinada quantidade para atender as suas necessidades energticas. LEI DA QUALIDADE: Os alimentos oferecidos devem conter os nutrientes essenciais ao funcionamento do organismo s que na quantidade necessria. 6 LEI DA ADEQUAO: Os alimentos devem estar presentes e serem oferecidos segundo a necessidade do indivduo, o momento da vida em que ele se encontra, associados s condies sociais, econmicas e culturais do povo. LEI DA HARMONIA: A dieta deve ser suficiente no apenas em calorias e nutrientes como tambm deve manter uma relao de proporcionalidade entre eles. GUIAS ALIMENTARES O Guia Alimentar brasileiro um instrumento oficial que define as diretrizes alimentares para serem utilizadas na orientao de escolhas mais saudveis de alimentos pela populao brasileira e incorporar as sugestes da Estratgia Global da Organizao Mundial de Sade (OMS). O guia tem o propsito de contribuir para a orientao de prticas alimentares que visem a promoo da sade e a preveno de doenas relacionadas alimentao. As doenas conhecidas como Doenas Crnicas No Transmissveis (DCNT) so: Diabetes Mellitus, Obesidade, Hipertenso, Doenas cardiovasculares e cncer. O guia tambm est baseado na preocupao com relao deficincias de ferro e vitamina A, bem com o aumento da resistncia imunolgica relacionadas com as doenas infecciosas Quadro 1: Nmero de pores, valor calrico mdio por poro e recomendao calrica mdia do grupo de alimentos considerando as diretrizes e objetivos estabelecidos no Guia Alimentar (Brasil, 2005).
GRUPOS DE ALIMENTOS Recomendao calrica mdia do grupo (kcal)(*) Nmero de pores dirias do grupo Valor energtico mdio por poro (kcal) Cereais, tubrculos e razes e derivados 900 6 150 Feijes 55 1 55 Frutas e sucos de frutas naturais 210
3 70 Legumes e Verduras 45 3 15 Leite e derivados 360 3 120 Carnes e ovos 190 1 190 leos, gorduras, e sementes oleaginosas 73 1 73 Acares e doces 110 1 110 ( *) Est a di st r i bui o at i ngi u 1943 kcal .
7 ALGUMAS REGRAS PARA ELABORAR UM CARDPIO: Variar receitas diferentes para alimentos iguais bem como tipo de corte e apresentao Evitar cardpios com alimentos na mesma caracterstica: tudo cozido, tudo pastoso, No se devem incluir alimentos da mesma famlia Variar o sabor entre doce, salgado, cido, apimentado Evitar as chamadas repetidas semanais: ex: caruru na sexta-feira Observar a padronizao das receitas e utenslios. No repetir cores, ex; nabos na manteiga, batata ao creme. Observar a textura dos pratos.
INGESTO DIARIA RECOMENDADA.
Essas novas recomendaes comearam a ser estudadas em 1994 e foram desenvolvidas como um conjunto de valores de referncia para ingesto de nutrientes, para serem utilizadas em substituio s antigas RDAs. Podem ser desmembradas em quatro conceitos:
EAR (Requerimento Mdio Estimado): representa o valor de ingesto de um nutriente que seria necessrio para cobrir as necessidades de 50% dos indivduos saudveis, de acordo com a sua faixa etria, estado fisiolgico (exemplo: gravidez, lactao etc) e sexo. mais indicado para avaliaes de grupos populacionais do que para medir a ingesto de indivduos.
RDA (Cota Diria Recomendada): o nvel de ingesto diettica que suficiente para cobrir os requerimentos de quase todos os indivduos saudveis (97 a 98%) em determinada faixa etria, estado fisiolgico e sexo. So as RDAs que, na verdade, nos interessam mais quando se avaliam as necessidades dirias e planejamento diettico individualmente. Pode ser entendida, resumidamente, como uma meta de ingesto para os indivduos saudveis, de acordo com a sua idade, sexo etc.
AI (Ingesto Adequada): o nvel de ingesto de um determinado nutriente que deve ser utilizado como base quando as evidncias cientficas no so suficientes para se estabelecer a sua Cota Diria Recomendada (RDA). Tambm utilizada individualmente. A ingesto de um determinado nutriente nesse nvel significa que h baixa probabilidade de inadequao do mesmo.
8 UL (Nvel de Ingesto Mxima Tolervel): o mais alto nvel de ingesto diria de nutrientes isento de risco de efeitos adversos sade para quase todos os indivduos de uma populao. A UL, portanto, no um nvel de ingesto recomendvel, uma vez que os benefcios da ingesto de nutrientes acima das RDAs ou AIs so questionveis. A UL um meio de se observar a possibilidade de uma ingesto excessiva de um determinado nutriente, o que est relacionado a riscos de efeitos adversos para a sade.
A Secretria de Vigilncia Sanitria, do Ministrio da Sade, atravs da PORTARIA N 33, DE 13 DE J ANEIRO DE 1998* adota como nveis de Ingesto Diria recomendada para vitaminas, minerais e protenas em adultos os valores apresentados na Tabela abaixo. Esses valores tomaram como referncia vrias recomendaes estabelecidas como a Resoluo GMC Mercosul nmero 18/94.
Ingesto Diria Recomendada (IDR) para Adultos NUTRIENTE UNIDADE IDR Protenas G 50 Vitamina A mcg RE (1) 800 Vitamina D mcg (2) 5 Vitamina B 1 (Tiamina) Mg 1,4 Vitamina B 2 (Riboflavina) Mg 1,6 Niacina mg (3) 18 cido Pantotnico Mg 6 Vitamina B 6 (Piridoxina) Mg 2 Vitamina B 12 (Cianocobalamina) Mcg 1 Vitamina C Mg 60 Vitamina E (Tocoferis) mg -TE (4) 10 Biotina mg 0,15 cido Flico mcg 200 Vitamina K (*) mcg 80 9 Clcio mg 800 Fsforo (*) mg 800 Magnsio mg 300 Ferro mg 14 Flor (*) mg 4 Zinco mg 15 Cobre (*) mg 3 Iodo mcg 150 Selnio (*) mcg 70 Molibdnio (*) mcg 250 Cromo (*) mcg 200 Mangans (*) mg 5
1 UI =0,3 mcg de retinol equivalente ou 1,8 mcg de beta-caroteno Sob a forma de colicalciferol. 1mcg de colicalciferol =40 UI. 1 mg de niacina equivalente =1 mg de niacina ou 60 mg de triptofano da dieta. 1 alfa tocoferol equivalente =1 mg d-alfa-tocoferol =0,671 UI =0,671 mg d-L-alfa acetato de tocoferila Fontes: Resoluo GMC n 18/94 - Mercosul e (*) RDA/NAS, 1989
PROGRAMAS DE POLITICA ALIMENTAR.
O Programa Nacional de Merenda Escolar (PNAE) fixa como um dos objetivos ser elaborado por nutricionista habilitado, que dever assumir a responsabilidade tcnica do programa, e ser programado, de modo a suprir, no mnimo, 30% (trinta por cento) das necessidades nutricionais dirias dos alunos das creches e escolas indgenas e das localizadas em reas remanescentes de quilombos, e 15% (quinze por cento) para os demais alunos matriculados em creches, pr-escolas e escolas do ensino fundamental, durante sua permanncia em sala de aula.nutricional em atender 15% das necessidades nutricionais de escolares (RESOLUO/FNDE/CD/No 32 DE 10 DE AGOSTO DE 2006). J a PORTARIA INTERMINISTERIAL No- 1.010, DE 8 DE 10 MAIO DE 2006, Institui as diretrizes para a Promoo da Alimentao Saudvel nas Escolas de educao infantil, fundamental e nvel mdio das redes pblicas e privadas, em mbito nacional definindo como um dos eixos prioritrios restrio ao comrcio e promoo comercial no ambiente escolar de alimentos e preparaes com altos teores de gordura saturada, gordura trans, acar livre e sal e incentivo ao consumo de frutas, legumes e verduras.
O Programa de Alimentao do Trabalhador (PAT) estabelece os parmetros nutricionais para a alimentao do trabalhador atravs da PORTARIA INTERMINISTERIAL N. 66, DE 25 DE AGOSTO DE 2006 para macro e micro nutrientes sendo:
A mesma Portaria ainda estabelece: I - as refeies principais (almoo, jantar e ceia) devero conter de 600 a 800 calorias, admitindo-se um acrscimo de 20 % (400 calorias) em relao ao Valor Energtico Total VET de 2000 calorias/dia e devero corresponder a faixa de 30- 40% VET dirio; 2 - as refeies menores (desjejum e lanche) devero conter de 300-400 calorias, admitindo-se um acrscimo de 20 % (400 calorias) em relao ao Valor Energtico Total de 2000 / dia e devero corresponder a faixa de 15 - 20 %do VET dirio; 3. as refeies principais e menores devero seguir a seguinte distribuio de macronutrientes,
720-960 4. O percentual protico - calrico (NdPCal) das refeies dever ser de no mnimo 6% e no mximo 10 % 5. Os cardpios devero oferecer, pelo menos, uma poro de frutas e uma poro de legumes ou verduras, nas refeies principais (almoo, jantar e ceia) e pelo menos uma poro de frutas nas refeies menores (desjejum e lanche).
TABELA DE COMPOSIAO Para muitos setores decisivo contar com dados fidedignos sobre os nutrientes contidos nos alimentos consumidos pelo publico: avaliao sanitria, formulao de dietas institucionais e teraputicas adequadas, instruo em nutrio, capacitao em alimentos e nutrio, investigaes epidemiolgicas sobre as relaes entre dietas alimentares e enfermidades, fitas melhoramento, rotulagem, regulamentos, proteo do consumidor etc... A composio qumica de uma refeio determinada atravs de tabelas de composio. A primeira destas foi elaborada em 1949 pela FAO para uso internacional. Em 1984 a FAO criou IN FOODS (International Network of Food Data Systems) sua meta era estimular e coordenar esforos para melhorar a qualidade e disponibilidade de dados para anlise de alimentos em todo o mundo, e assegurar que todas as pessoas em qualquer parte possam obter dados fiveis e adequados sobre a composio de alimentos. Em novembro de 1997, o Ncleo de Estudos e Pesquisas em Alimentao NEPA da UNICAMP em parceria com o Ministrio da Sade/rea Tcnica de Alimentao e Nutrio iniciou o processo de elaborao da Tabela Brasileira de Composio de Alimentos TACO (http://www.unicamp.br/nepa/taco/) tendo como participantes 23 grupos com peritos de notrio saber com competncia na rea de bromatologia. Assim, j se encontra disponvel a tabela em sua fase 2 (http://www.unicamp.br/nepa/taco). 12 Sites com tabelas de composio qumica dos alimentos. Tabela de Composio de Alimentos - ENDEF http://www.datasus.gov.br/dirbd/area/banco/ppe.htm Tabela Brasileira de Composio de Alimentos - USP http://www.fcf.usp.br/tabela/tbcamenu.php Sistema de Busca de Nutriente do Ministrio da Agricultura Americano http://www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp Tabela de Composio Qumica dos Alimentos - UNIFESP http://www.unifesp.br/dis/servicos/nutri Tabela de Composio de Alimentos - UNICAMP http://www.unicamp.br/nepa/taco Tabela de Composio de Alimentos da Amrica Latina - FAO http://www.rlc.fao.org/bases/alimento
ALGUNS CONCEITOS Caloria uma unidade de medida trmica e pode no ser to precisa quanto o joule, unidade de energia mecnica. 1 Kcal =1000 calorias 1 Kcal =4,18 KJ 1 Kjoule =1000 J oules 1 Kjoule =0,24 Kcal
15 % de Protenas: 1 gramo fornece 4 Kcal 25 % de Lipdios: 1 gramo fornece 9 Kcal 60 % de Carboidratos: 1 gramo fornece 4 Kcal
Distribuio das calorias em uma refeio de dieta normal
Gramas de protenas x 4 Kcal Gramas de Lipdios x 9 Kcal Gramas de carboidratos x 4 Kcal Total =Kcal
NDPcal % - expressa a contribuio energtica das protenas totalmente utilizvel (PTU) definida a partir da quantidade de protena da dieta, corrigida em funo de sua qualidade, atravs do NPU.
NDPcal% = NDPcal x 100 VET
NDPcal =(protena ingerida x NPU) x 4
definida a partir da quantidade de protena da dieta, corrigida em funo da sua qualidade, atravs do NPU. o nitrognio aproveitado pelo organismo, ou seja, aquele que absorvido. Aqui o Fator de Correo = o nmero que vai corrigir a possvel disponibilidade dos nutrientes.
FATOR DE CORREO PARA CLCULO DO NPU Protenas dos cereais 0,50 Protenas das leguminosas 0,60 Protenas de origem animal/leite/derivados 0,70 Protenas do ovo 1,00
DENSIDADE CALRICA
A densidade calrica estabelece a relao do peso dos alimentos que sero servidos em relao a quantidade de energia. Essa relao expressa o volume da dieta. D.C. =g/Kcal
g =quantidade de alimentos da dieta (slidos e lquidos) na forma em que o indivduo vai ingerir. Recomendado: D.C. =1 dieta normal = volume normal pode manter o peso 14 D.C. <1 dieta hipercalrica = volume reduzido pode elevar o peso D.C. >1 dieta hipocalrica = volume aumentado pode reduzir o peso
FATOR DE CORREO (VER TAMBM NA AULA DE MENSURAO DE ALIMENTOS)
O Fator de Correo (FC) foi estabelecido para se determinar a quantidades para comprar e avaliar o preo total de compra de alimentos, principalmente daqueles que apresentam perdas inevitveis (cascas, aparas, sementes, etc.). Este fator uma constante decorrente da relao entre Peso Bruto (alimento conforme se adquire) e Peso Lquido (alimento depois de limpo e preparado para utilizar). O conhecimento da forma de consumo e parte comestvel do alimento permite que a avaliao do valor nutritivo da dieta e/ou cardpio no fique sub ou supra estimado. Alguns fatores influenciam a obteno do FC como sejam os equipamentos utilizados e recursos humanos, (por exemplo, ao descascar alimentos com maquina apropriada as perdas so menores que o mesmo processo efetuado manualmente), os tipos de preparao e formas de consumo do alimento, o fornecedor da matria prima. Devido s estas variveis cada UAN devem ter definidas seus prprios FC, obedecendo as particularidades da clientela e do servio. o Ex. Ao comprarmos 1.000 kg de melancia, depois de retirada casca, entremeio e sementes fica-se com 467,29 Kg. Conseqentemente quando tivermos que comprar melancia multiplica-se a quantidade total para comprar pelo FC ou para calcular o seu preo real diminui-se a quantidade de fato disponvel para ser consumida pela quantidade lquida e multiplica-se pelo preo
FATOR DE CORREO (FC):
FC = PB o
_____________ PL
15 FICHA DE ANLISE DE PREPARAO
A ficha de anlise de preparao tem como objetivo fornecer de modo claro as calorias que compe uma preparao, forma de preparo, medidas caseiras e tempo empregado para obteno da referida preparao. Toda UAN deve dispor de fichas de preparao, o que facilita no clculo das calorias e nutrientes do cardpio, podendo oferecer desta forma uma dieta equilibrada. As fichas devem apresentar a preparao em uma poro nica a fim de atingir os objetivos acima citados.
REFERNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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Introdução á qualidade sanitária em unidades de alimentação e nutrição: Conheça os conceitos que regem o setor de alimentação coletiva e entenda os principais pontos da cadeia produtiva de refeições