QUESTÕES Sucessoes

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 6

QUESTES:

01) (OAB/SP 124) Esto legitimados a suceder, na sucesso legtima:



(a) os j nascidos, os concebidos e a prole eventual de pessoas j existentes
(b) as pessoas nascidas ou j concebidas no momento da abertura da sucesso CCB, art. 1798
(c) apenas as pessoas j nascidas com vida ao tempo da abertura da sucesso
(d) as pessoas fsicas e jurdicas existentes ao tempo da abertura da sucesso.

02) (OAB/MS 2004) Assinale a alternativa correta:

(a) o cnjuge sobrevivente por ser herdeiro facultativo pode ser afastado da sucesso pela via testamentria
(b) os colaterais por serem herdeiros necessrios nunca podem ser afastados da sucesso
(c) so herdeiros necessrios os descendentes, ascendentes e o cnjuge CCB, art. 1845
(d) so herdeiros necessrios os descendentes e os ascendentes somente.

03) (CESPE/OABRJ/2007.1) A ordem de vocao hereditria definida:

(a) livremente, de acordo com a vontade do testador
(b) de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura da sucesso CCB, art. 1787
(c) de acordo com a lei vigente ao tempo da abertura do processo de inventrio
(d) de acordo com a lei vigente ao tempo da partilha.

04) (CESPE/OABRJ/2007.1) No direito brasileiro:

(a) a sucesso testamentria prevalece em qualquer caso
(b) a sucesso testamentria pode abranger os bens da legtima
(c) a sucesso legtima tem carter residual em relao sucesso testamentria
(d) a sucesso testamentria apenas pode abranger 20% do patrimnio do de cujus.

05) (OAB/SP 130) Sobre a sucesso legtima, correto afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, sendo casado o
falecido:

(a) O cnjuge sobrevivente no ser considerado herdeiro necessrio
(b) Herdaro os irmos do falecido
(c) A sucesso ser inteiramente deferida ao cnjuge, ainda que o casamento tenha sido na separao convencional CCB, art. 1838
(d) O cnjuge ter direito apenas meao, enquanto os demais parentes do falecido tero direito sucesso.

06) Leia atentamente a notcia abaixo:

Suzane briga com irmo por herana de R$2 milhes.
So Paulo Quando confessou ter participado do assassinato dos pais, em 2002, Suzane Von Richthofen alegou que agiu por
amor ao namorado, Daniel Cravinhos, um dos criminosos. Hoje, aos 22 anos, a jovem briga na Justia com o nico familiar
prximo que lhe sobrou, o irmo, Andras Von Richthofen. O motivo no mais o amor, mas metade da herana de R$2 milhes,
incluindo pratos, talheres, copos, o carro que ela usava no dia do crime e os cachorros da famlia. O mais mrbido de todos:
Suzane quer receber metade do seguro de vida dos pais, os quais ajudou a matar. (O Globo, 18 de abril de 2006).

Com base nas informaes do texto acima, qual a situao de Suzane perante o Direito Sucessrio? CCB, 1814, I. Falar da
indignidade e que tal pena civil somente pode ser decretada atravs de ao judicial prpria.

07) Joo, vivo, faleceu, tendo deixado os filhos Pedro e Maria. Pedro, que casado e tem trs filhos com Slvia, renunciou
herana. A quem ser deferido o quinho que corresponderia a Pedro? Por qu? CCB, art. 1810.

08) (DPGE/RJ XVII concurso) Existe restrio liberdade de testar? Fundamente a resposta. O direito brasileiro adotou o
sistema da limitada liberdade de testar (CCB, arts. 1.789 c/c 1846). Desta forma, havendo herdeiros necessrios (CCB, art.
1845), o testador s pode dispor da metade da herana.

09) (DPGE/RJ XX concurso) A renncia herana efetuada por pessoa capaz, casada pelo regime legal de bens, depende do
consentimento do consorte? Os herdeiros casados s podem renunciar com autorizao do cnjuge, exceto no regime de
separao total de bens (CCB, arts. 80, II, e 1.647, I).

10) (MP/RS/XLIII) Quanto excluso da sucesso por indignidade, correto afirmar que:

A ) excludo da sucesso o herdeiro que praticou crime de leso corporal seguida de morte, cuja sucesso se tratar.
B ) admissvel a reabilitao do indigno
C ) A excluso do herdeiro opera-se por si s.
D ) Os descendentes do excludo ficam impedidos suced-lo por representao.
E ) O herdeiro excludo no ter direito a reclamar indenizao pelas despesas de conservao dos bens hereditrios.
11) (Juiz de Direito/MG/2006) Conforme disposto no Cdigo Civil, quando o herdeiro prejudicar o seu credor, renunciando
herana, CORRETO afirmar que o credor poder:

A) Habilitar seu crdito a qualquer tempo, a partir do conhecimento de renncia.
B) Exigir dos demais herdeiros, quando houver, o pagamento da dvida, na proporo do que lhes couber na herana:
C) Aceitar a herana em nome do renunciante, mediante a autorizao judicial;
D) Exigir do esplio o pagamento da dvida do herdeiro renunciante.

12) (OAB RJ) Tcio faleceu deixando muitos bens, tendo tido 3(trs) filhos. Semprnio, Cornlio e Pncio. Qual a opo que
representa corretamente a diviso da herana de Tcio, considerando que Semprncio pr-morto, tendo deixado 2(dois) filhos
menores, que Cornlio, com um filho maior, foi declarado indigno, por sentena da transitada em julgado. E que Pncio, com
9(nove) filhos, renunciou a herana de Tcio?

A ) A totalidade da herana de Tcio pertence aos dois filhos de Semprncio.
B ) Metade da herana de Tcio cabe ao filho de Cornlio, enquanto a outra metade cabe aos filhos de Semprncio.
C ) A herana ser dividida em quotas iguais para os netos de Tcio, sendo 1/12 avos para cada neto.
d)nenhuma das respostas anteriores.

Testes da primeira fase do EXAME DE ORDEM DA OAB/SP.

1. DIREITO CIVIL CONCURSO 128. PROVA TIPO 1.

Sobre o direito de representao na sucesso legtima, INCORRETO afirmar:

(A) na linha ascendente nunca h direito de representao.
(B) se uma herdeira for declarada indigna, sua filha no herda no seu lugar.
(C) na linha transversal s h direito de representao em favor do sobrinho do falecido.
(D) na linha descendente sempre h direito de representao.

2. DIREITO CIVIL CONCURSO 128. PROVA TIPO 1.

Sobre a sucesso legtima, INCORRETO afirmar:

(A) deixando o falecido apenas uma av materna, uma av paterna e um av paterno, a herana ser dividida em trs partes iguais.
(B) descendentes, ascendentes e cnjuge do falecido tm direito parte legtima da herana, por serem herdeiros necessrios.
(C) com a morte do seu marido existe a possibilidade de a viva concorrer na herana com filhos do falecido, ainda que no sejam
descendentes dela.
(D) na sucesso colateral, cada irmo bilateral herda o dobro do que cada irmo unilateral.

3. DIREITO CIVIL CONCURSO 129. PROVA TIPO 1.

Sobre o Direito das Sucesses, errado afirmar:

(A) os filhos do herdeiro renunciante herdam por representao.
(B) lcito a Jos ceder os direitos que possui na sucesso do seu pai, Joaquim, que j faleceu.
(C) Pedro pode nomear como herdeira testamentria sua sobrinha, que nem sequer foi concebida.
(D) as testemunhas do testamento no podem ser nomeadas herdeiras.

4. DIREITO CIVIL CONCURSO 129. PROVA TIPO 1.

Sobre a Sucesso testamentria, errado afirmar:
(A) so espcies de substituio testamentria: a vulgar singular, a fideicomissria e a compendiosa.
(B) o testador pode estabelecer clusula de inalienabilidade sobre os bens da parte legtima, desde que exponha uma justa causa
para tanto.
(C) possvel o filho deserdar seu pai da herana.
(D) se o legado de coisa determinada pelo gnero no existir no patrimnio do testador, a disposio testamentria caducar.

5. DIREITO CIVIL CONCURSO 130. PROVA TIPO 1.

Sobre a sucesso legtima, correto afirmar que, na falta de descendentes e ascendentes, sendo casado o falecido,

(A) o cnjuge sobrevivente no ser considerado herdeiro necessrio.
(B) herdaro os irmos do falecido.
(C) a sucesso ser inteiramente deferida ao cnjuge, ainda que o casamento tenha sido na separao convencional.
(D) o cnjuge ter direito apenas meao, enquanto que os demais parentes do falecido tero direito sucesso.

6. Quanto sucesso colateral, correto afirmar que

(A) deixando o falecido apenas um tio e um sobrinho, a herana se divide ao meio.
(B) a nica hiptese de representao ser em favor dos filhos de irmos do falecido.
(C) no h distino entre irmos bilaterais ou unilaterais do falecido.
(D) o Cdigo prev a concorrncia entre o irmo do falecido e a viva do falecido.

7. Questo dissertativa.

Caso j tenha apresentado o trabalho em classe faa um resumo da aula apresentada assim como um breve resumo da aula anterior
sua.

Caso no tenha apresentado ainda o seu trabalho explique como a lei brasileira cuida da sucesso nos casos onde o hereditando
vivia em UNIO ESTVEL. Respondendo s seguintes indagaes: 1. Defina companheiro. 2. Existe igualdade de tratamento
entre o cnjuge e o companheiro? 3. Companheiro herdeiro necessrio ? 4. Morto o companheiro o que ocorre ?

Lembro que companheiro aquele que vive em unio estvel, sem impedimento para se casar, ento no confundam com o
concubinato (1.727).

O CC trata dessa questo no art. 1.790, dispositivo que est deslocado no CC, pois deveria estar perto do 1.829, dentro da sucesso
legtima.

O companheiro no vai herdar como o cnjuge casado, apesar do art. 1.725, face redao expressa do art. 1.790.

Companheiro no herdeiro necessrio, s o cnjuge. Por essa proteo maior, o casamento uma instituio sempre forte na
nossa sociedade.

Morto o companheiro, o sobrevivente tem a meao mais a herana apenas sobre os bens adquiridos onerosamente durante a unio
estvel, no se beneficiando dos bens adquiridos gratuitamente (ex: doao ou herana do sogro).

1.790.

durante a unio estvel, e mais um tero da outra metade, ficando os parentes com os dois teros dessa metade, e mais todos os
bens adquiridos fora da unio, e os bens gratuitos adquiridos dentro ou fora da unio (1.790, III).

1.790), indo para o Municpio o restante dos bens gratuitos e os onerosos de fora da unio estvel. Essa redao lamentvel da lei
exclui uma pessoa de laos afetivos com o extinto em beneficio do poder publico...

Questes de Direito das Sucesses
Jos de Arimatia tendo deixado os filhos Pedro e Mariana. Pedro vive em unio est h mais de cinco anos com Slvia Morette,
com quem tem trs filhos. Pedro renunciou herana. A quem ser deferido o quinho que lhe corresponderia? Por qu?

Justifique e fundamente juridicamente as respostas

RESPOSTA:

O destino do quinho do renunciante abordado na parte final dos arts. 1.810 e 1.811 do CC e aponta para no incidncia do
direito de representao na renncia da herana. O quinho renunciado ser entregue aos demais herdeiros da mesma classe ( no
caso Mariana). Se no houver herdeiros da mesma classe, convocar-se- o herdeiro da classe mais prxima( netos do de cujus) que
herdaria por direito prprio e no por representao.

2. Arnaldo de Mello faleceu em 12 de fevereiro de 2003 era casado com Mait de Mello, porm j est desta senhora separado de
fato h mais de trs anos e, convivia com Marlene Pereira Rabello com quem alis, teve um filho de nome Arnaldo . Estando o
filho com doze anos na ocasio da abertura da sucesso. Arnaldo tinha sua me viva, Dona Virgnia com 82 anos de idade e ainda
lcida. E, havia tambm o irmo mais velho de Arnaldo, Mrio.

Pergunta-se:
a) Quem so os herdeiros necessrios do esplio de Arnaldo de Mello?
b) Ter direito real de habitao Mait ? E, Marlene?
c)Em qual hiptese no haver meao e nem herana para Marlene Pereira Rabello?Justifique e fundamente juridicamente as
respostas

RESPOSTAS:

a) Primeiramente h de se saber se os bens deixados por Arnaldo foram adquiridos onerosamente durante a unio estvel. Mas,
certo que o seu filho Arnaldo ( filho tambm de Marlene) seu descendente e herdeiro necessrio.

Comprovado que o patrimnio fora adquirido onerosamente durante a unio estvel, a companheira a lei lhe atribui quota
equivalente cota cabvel ao filho( art.1.790, inciso I do CC).
Saliente-se que Mait em virtude da separao de fato acima de dois anos, no herdeira necessria de Arnaldo. Mas poder fazer
jus a meao em razo do regime de bens. Art. 1.830 CC
Meao no herana.

b) O direito real de habitao ao companheiro deve ser respeitado por no est revogada a Lei 9.278/1996, seja em razo de
interpretao analgica do art. 1.831 informado pelo art. 6 , caput da CF/1988.

c) No haver meao para Marlene caso no haja bens adquiridos onerosamente durante a unio estvel. No haver direito
sucessria companheira se houver apenas bens particulares que ento sero devotados apenas aos herdeiros necessrios.art.
1.790 CC

3. Quais so os requisitos necessrios para o cnjuge ser considerado herdeiro? O C. C de 1916 previa o cnjuge como herdeiro
facultativo. Diferencie o conceito de herdeiro facultativo e herdeiro necessrio ou reservatrio. Qual quinho que caber ao
cnjuge sobrevivente se concorrer com um ascendente do falecido?

Justifique e fundamente juridicamente todas as respostas.

RESPOSTA:

O art. 1830 CC descreve os requisitos necessrios para o cnjuge ser considerado herdeiro, o cnjuge no pode ter sido separado
judicialmente e nem divorciado; Caso pendente seja a ao dissolutria Jos Luiz Gavio de Almeida, a morte de um dos cnjuges
torna prejudicada a lide, pondo fim ao processo.Da, ser resguardado o direito sucessrio do cnjuge sobrevivente.

Observe que separado judicialmente o cnjuge, este afastado da sucesso, quer seja culpado ou inocente quanto ao
descumprimento dos deveres matrimoniais.

A separao de fato por mais de dois anos possibilita o divrcio direto e, ento, como regra, o cnjuge sobrevivente no ter
direito sucessrio. Mas poder o cnjuge ser chamado a herdar, por pender presuno relativa como lembra Giselda Hironaka.
Mas, pode ser afastada por prova em contrrio, por exemplo, pela companheira sobrevivente.

Deve provar que a separao de fato se deu sem culpa sua, e nesse caso, poder ter direito sucessrio. O art. 1830 CC deve ser
interpretado desta forma: se a convivncia tornou-se impossvel por culpa do falecido, o cnjuge sobrevivente participar da
sucesso sobre o patrimnio que existia at a ocorrncia da separao de fato.

No herda os bens deixados pelo falecido e adquiridos aps a separao de fato.

Herdeiro necessrio previsto em lei, herdeiro de primeira classe, o mais prestigiado pelo legislador que lhe reserva de pleno
direito, a metade dos bens da herana que constitui a legtima. So previstos no art. 1.829 CC.

Herdeiro testamentrio, colaterais, companheiro. A lei o chama a herdar somente diante da falta absoluta de herdeiros legtimos.
(art. 1.591. 1.594).

O art. 1.837 CC Ser de um tero a cota hereditria do cnjuge se herdar em concorrncia com ascendente, e ser a metade se
concorrer com um s ascendente( que o caso da questo).

4. Em setembro de 2002 faleceu sem deixar testamento, no auge de seus 45 anos Karen SILVA artista plstica de destaque, me
dedicada de Johansan da SILVA de 18 anos, filho de Carlo da SILVA , j falecido h mais de quatorze anos.

Karen SILVA morava em refinado edifcio Chopin em cujas unidades residiam pessoas tradicionais e abastadas da sociedade
carioca em companhia de DAVID COSME, h mais de dez anos, juntamente com o filho de sua unio anterior (Johansan).

O apartamento 202 em que morava a famlia coube falecida, em decorrncia de partilha amigvel, por escritura pblica,
homologada pelo juiz competente e formalizada por

Karen SILVA e por seu irmo ROMEU, nicos herdeiros de GUSTAVE DA SILVA.

Formulao da questo:
a) Descreva com base na narrativa acima e em face de Karlinda, como ser deferida a sucesso legtima.

RESPOSTA:

Johansan ( descendente, herdeiro necessrio) . Em princpio o companheiro no poder habilitar-se de imediato no inventrio
para salvaguardar sua meao no patrimnio construdo durante a unio estvel, sem antes, ser declarada e reconhecida a unio
estvel.

H participao na herana ditada pelo art. 1.790 do CC quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigncia da unio estvel. O
que exclui o apartamento pois esse foi oriundo de partilha amigvel formalizada por Karen e seu irmo Romeu anterior a unio
estvel.
b) Carlo Silva (o primeiro marido de Karen) ter direito sucessrio sobre o esplio deixado em tela?

No, pois esse cnjuge no herdeiro necessrio e nem meeiro. Vide art.1.830 CC. O casal j tinha se separado, art. 1.829 CC.

c) Em que hiptese o irmo de Karen, receberia toda a herana deixada por Karen?/Justifique e fundamente juridicamente todas as
respostas.

Trata-se de sucesso de colateral (art. 1.591 CC) no so herdeiros necessrios e para exclu-lo, necessrio haver descendentes,
ascendentes ou cnjuge. A nica forma do irmo de Karen herdar a totalidade do patrimnio deixado por sua irm , diante a
ausncia total de descendentes, ascendentes , cnjuge ou companheiro.

5. A respeito da indignidade na sucesso, responda:

a) necessrio haver condenao penal para tipificar-se a indignidade do herdeiro?

b) Se houver uma excludente de criminalidade como por exemplo, a legtima defera, ou estado de necessidade resta afastada a
pena de excluso?

c) Configura a indignidade caso j esteja morta a pessoa contra a qual foi dirigida a calnia?

Justifique e fundamente juridicamente todas as respostas.
RESPOSTA:

a) No se reclama a condenao penal para tipificar-se a indignidade. Basta prova da ocorrncia do atentado contra a vida para sua
aplicao. Mas, havendo condenao no crime, nem mais cabe qualquer discusso.

b) Resta afastada a pena de excluso em face de qualquer excludente de criminalidade. No se impede que as excludentes, ou as
razes do afastamento da criminalidade seja provadas no juzo cvel. Porm, desde que, reconhecidas na sentena criminal
constituam coisa julgada no cvel.

c) Nesse caso haver ofensa ou desrespeito aos mortos ( art. 138, segundo pargrafo do CP) e mesmo assim se configura a
indignidade

fundamentao jurdica: arts. 1.814 CC,art. 1.816, art. 935 CC.

6. Consulente deseja saber se nas hipteses de alienao onerosa de parte ideal de bem imvel indivisvel ou de direitos
hereditrios sobre a sucesso causa mortis pelo consorte ou coerdeiros h ou no h necessidade de prvia notificao aos outros
consortes ou coerdeiros?
Justifique e fundamente juridicamente as respostas.
Resposta: Ceder a herana aps a abertura da sucesso perfeitamente possvel ex vi arts. 1.793 a 1.795 CC.

Na cesso de direitos hereditrios, h a transferncia, ou venda , da poro que toca a um determinado herdeiro, a outro herdeiro.
Para sai perfectibilizao, requer princpios e requisitos exigidos em todos contratos, como capacidade das partes,
consensualidade, a bilateralidade , a comutatividade e a onerosidade , dentre outros elementos.

Formaliza-se a cesso hereditria por instrumento pblico, com vnia conjugal, exceto se viger regime de separao absoluta de
bens.
Assim como na compra e venda pura h o direito de preferncia do condmino, se a coisa indivisvel. Da mesma forma ocorre
no pertinente herana, que indivisvel a partir do momento da morte do de cujus at partilha.

indispensvel cincia dos coerdeiros, condminos, para que exeram sua preferncia ,se quiserem tanto por tanto.

Vide art. 1.795 CC Sem esta providencia notificatria, o coerdeiro preterido poder depositando o preo, adjudicar para si o
quinho cedido, desde que busque desconstituir a avena no prazo de cento e oitenta dias aps a transmisso, e contato
naturalmente da data da efetiva cincia.

O STF j firmou entendimento nesse sentido apoiado no art. 1.139 do C.C. revogado, que corresponde ao art. 504 do atual
diploma civil.
7. Pablo Jos da Silva inventariante dos bens deixados por falecimento de Horcio da Silva e Mirna Constancia da Silva interps
agravo de instrumento, uma vez que inconformado com a respeitvel deciso interlocutria proferida nos autos dos inventrio dos
bens deixados pelos referidos extintos, onde o juiz da primeira Vara da Famlia e Sucesses desta Capital determinou que o ora
agravante apresentasse plano de partilha contemplando o quinho da menor Ellen da Silva na parte dos bens deixados pelo
falecimento de Mirna ( ocorrido aps 5 de outubro de 1988).

Sustenta, resumidamente o agravante que a adoo de Selma da Silva, pr-morte e genitora de Ellen, foi levada a efeito pelos
extintos em 20 de agosto de 1963, por escritura pblica ratificada em 3 de novembro de 1969 e 8 de fevereiro de 1975.

Diz, por isso que, a adoo ora em comento no gerou direito sucessrio por fora do art. 377 do C.C.
Arremata, estabelecendo que a deciso interlocutria hostilizada ofendeu as garantias constitucionais do direito adquirido e do ato
jurdico perfeito.

Pergunta-se assiste razo ao recorrente?
Explique e fundamente juridicamente a resposta.

Resposta:

Indaga-se, Rizzardo, se h representao dos filhos de pai adotado, ou netos do adotante. A resposta afirmativa. E vale a
fundamentao da isonomia de qualquer espcie de filhos.

Antes da Constituio Federal Brasileira de 1988 afirmava-se em aresto: Concorrendo os descendentes do filho adotivo com
outro filho adotivo da inventariante, tem ele direito herana por direito de representao...

Embora se possa sustentar que a representao seja exceo, no caso da adoo no h como afastar o benefcio em favor do
agravado, quando concorre com irmo de seu pai. Por isso, defensvel o entendimento de que o parentesco civil se prolonga at
os filhos do adotado.

A representao do filho adotado na sucesso dos pais do adotante ficou singela em face do art. 1.626 que modificou a regra sobre
a matria que vigorava no art. 376 do C.C. de 1916.

A adoo atribui situao de filho ao adotado, rompendo qualquer vnculo com pais e parentes consanguneos, exceto quanto aos
impedimentos matrimoniais.

Enquanto que em face do art. 376 do revogado codex, o parentesco se limitava ao adotante e adotado, de modo que a sucesso no
atingia os parentes do adotado, como seus descendentes.

Na inexistncia de descendentes ou ascendentes do adotante, recaa a herana para os colaterais.

Foi exatamente essa a posio do STJ no Resp 740.127/SC da Terceira Turma, julgado em 11.10.2005, DJU 13.12.2006: Nas
questes que versam acerca de direito sucessrio, aplica-se a lei vigente ao tempo da abertura da sucesso.

As adoes constitudas sob a gide dos arts. 376 e 378 do CC/1916 no afastam parentesco natural, resultante da
consanguinidade, estabelecendo um novo vnculo de parentesco civil to somente entre adotante e adotado.

Tem, portanto legitimidade ativa para instaurar procedimento de arrolamento sumrio de bens, o parente consanguneo de segundo
grau na linha colateral( irmo natural), notadamente quando pela ordem vocacional hereditria, ausentes descendentes,
ascendentes, cnjuge ou companheiro do falecido.

8. A renncia herana efetuada por pessoa capaz, casada sob o regime legal de bens, depende do consentimento do consorte?
Quais so os tipos de renncia herana existentes?
Justifique e fundamente juridicamente a resposta.

Resposta:

A renncia ato de disponibilidade patrimonial, de carter irrevogvel e no ocorre de forma tcita, sendo apenas expressa e por
instrumento pblico.

Poder ser a renncia abdicativa onde o renunciante abre mo de seu quinho em favor do monte, e retroage data de abertura da
sucesso. J a renncia translativa ou em favor do renunciante delibera em favor de certa pessoa, havendo assim tpica cesso de
direitos.

H dissenso em doutrina a respeito da necessidade de autorizao do cnjuge para efetivao dessa renncia. Isso porque o art.
1.647, I probe ao cnjuge( com exceo do regime de separao convencional) alienar ou gravar de nus real os bens imveis.

Assim a regra do art. 1.647 norma restritiva e como pondera Clvis Bevilqua que o repdio a herana sempre alienao.
Carlos Roberto Gonalves concorda entendendo que h necessidade da vnia conjugal, j Pablo Stolze e Rodolfo Pamplona
sustentam o contrrio. Maria Helena Diniz tambm entende que o herdeiro renunciante casado pode aceitar ou renunciar eram
inerentemente do prvio consentimento do cnjuge.

Você também pode gostar