O documento apresenta os 10 princípios fundamentais da economia, divididos entre princípios individuais e coletivos. Inclui também dois modelos econômicos básicos: o diagrama de fluxo circular de renda, que mostra a interação entre famílias, empresas e mercado; e a fronteira de possibilidades de produção, que ilustra o conceito de trade-off e eficiência econômica. Por fim, distingue microeconomia, que estuda decisões individuais, da macroeconomia, focada na economia como um todo.
O documento apresenta os 10 princípios fundamentais da economia, divididos entre princípios individuais e coletivos. Inclui também dois modelos econômicos básicos: o diagrama de fluxo circular de renda, que mostra a interação entre famílias, empresas e mercado; e a fronteira de possibilidades de produção, que ilustra o conceito de trade-off e eficiência econômica. Por fim, distingue microeconomia, que estuda decisões individuais, da macroeconomia, focada na economia como um todo.
O documento apresenta os 10 princípios fundamentais da economia, divididos entre princípios individuais e coletivos. Inclui também dois modelos econômicos básicos: o diagrama de fluxo circular de renda, que mostra a interação entre famílias, empresas e mercado; e a fronteira de possibilidades de produção, que ilustra o conceito de trade-off e eficiência econômica. Por fim, distingue microeconomia, que estuda decisões individuais, da macroeconomia, focada na economia como um todo.
O documento apresenta os 10 princípios fundamentais da economia, divididos entre princípios individuais e coletivos. Inclui também dois modelos econômicos básicos: o diagrama de fluxo circular de renda, que mostra a interação entre famílias, empresas e mercado; e a fronteira de possibilidades de produção, que ilustra o conceito de trade-off e eficiência econômica. Por fim, distingue microeconomia, que estuda decisões individuais, da macroeconomia, focada na economia como um todo.
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PARTE 1 INTRODUO 1.
Captulo 1 - Dez Princpios de Economia.
A economia se baseia na sociedade e nas decises tomadas por esta. Existem dois tipos de decises: Individuais e em sociedade.
PRINCPIOS INDIVIDUAIS
PESSOAS ENFRENTAM TRADEOFFS.
Tradeoffs nada mais so do que decises e conseqncias a serem tomadas individualmente. Por exemplo, uma pessoa quer fazer duas universidades e possue 2 horas livres por dia. Essa pessoa pode decidir estudar 2 horas economia ou 2 horas medicina ou ento estudar 1 hora cada matria. Ou ainda assistir um jogo de futebol na TV. Cada uma dessas decises vai afetando a vida de cada um.
O CUSTO DE ALGUMA COISA DO QUE VOC DESISTE PARA OBT-LA.
Por exemplo, ao decidir fazer uma faculdade (ou qualquer outra coisa) necessrio ver os benefcios e os prejuzos. Os benefcios de fazer uma faculdade so o aumento do conhecimento e o de poder atender melhor o mercado de trabalho. O prejuzo, alm de moradia, alimentao, transporte e mensalidade o tempo. Algumas vezes necessrio largar um emprego para se dedicar ao estudo por no ser possvel conciliar os dois. Tambm explica porque muitos atletas tm baixo nvel de escolaridade: Grande parte do tempo dedicada ao treinamento (Benefcio financeiro maior do que o estudo) e acabam largando o estudo.
PESSOAS RACIONAIS PENSAM NA MARGEM.
Um prejuzo pequeno melhor do que um grande. Por exemplo: Continuando com as faculdades, digamos que uma faculdade gaste U$ 15.000,00/ms para manter uma turma com 50 alunos, e cobre R$350,00/ms por aluno. E que se um aluno sair da turma os gastos da universidade continuam os mesmos. Se 15 desses alunos forem carentes e s puderem pagar R$200,00/ms a faculdade estar operando quase sem lucro, mas dever aceitar a proposta dos alunos carentes de R$200,00/ms para no operarem no prejuzo.
PESSOAS RESPONDEM A INCENTIVOS
As decises das pessoas so tomadas analisando os custos e os benefcios. Por exemplo, at a dcada de 60 os carros no possuam cinto de segurana. At que o congresso por presso da populao obrigou as montadoras a colocarem vrios itens de segurana nos carros. Os benefcios foram a maior segurana ao motorista e aos passageiros, mas tambm houve certos custos. Como os motoristas se sentiam mais seguros, passaram a dirigir mais imprudentemente, aumentando o nmero de acidentes. Os mais prejudicados so os motoristas que continuaram a dirigir sem o cinto, os pedestres que so cada vez mais atropelados e os motoqueiros.
PRINCPIOS COLETIVOS
O COMRCIO PODE MELHORAR A SITUAO DE TODOS.
s pensar como o comrcio atinge uma famlia quando um membro procura emprego, ele concorre com membros de outras famlias. Apesar dessa competio, as famlias no estariam melhores se se isolasse. Pois teria que produzir suas prprias roupas, comida, etc. O comrcio permite que cada pessoa atue na rea que mais apta. O mesmo ocorre com as empresas, nem sempre a concorrncia ruim, por exemplo, a Toyota, equipe da F1 corre com motor Ferrari, se corresse com o Toyota seu desempenho seria inferior.
OS MERCADOS SO, EM GERAL, UMA BOA FORMA DE ORGANIZAR A ATIVIDADE ECONMICA.
Assim como foi visto no socialismo, o governo no a melhor forma de controlar a atividade econmica. Na economia atual ou ECONOMIA DE MERCADO so as milhes de famlias e empresas que decidem quem contratar, o que produzir, interagindo no mercado. O maior defeito da economia de mercado o individualismo.
OS GOVERNOS PODEM S VEZES MELHORAR OS RESULTADOS DO MERCADO.
Dois exemplos: Quando uma indstria est emitindo poluentes em excesso, o governo pode intervir com uma regulamentao ambiental. Quando um cientista faz uma descoberta importante, o governo subsidia a pesquisa. O governo, portanto deve intervir quando h alguma FALHA DE MERCADO (poluio, situaes irregulares, apoio) e quando h PODER DE MERCADO (monoplio, cartel). A economia de mercado no garante recompensa de acordo com as capacidades das pessoas, mas sim pelo quanto s pessoas esto dispostas a pagar. Por exemplo, o melhor jogador de basquete do mundo ganha mais que o melhor jogador de xadrez, pois as pessoas pagam mais para ver basquete do que xadrez. Os impostos visam diminuir um pouco essa desigualdade de rendimentos e promover uma condio razovel a todos.
A ECONOMIA COMO UM TODO
O PADRO DE VIDA DE UM PAS DEPENDE DE SUA CAPACIDADE DE PRODUZIR BENS E SERVIOS.
Nos Eua a renda anual per capita em mdia de U$29.000,00, no Mxico de U$8 mil e na Nigria de U$900,00. Para explicar essas enormes diferenas baseadas na produtividade simples, quanto maior a quantidade de bens e servios produzidos em uma hora de trabalho, maior a produtividade e os lucros. Logo quanto melhores as ferramentas e a tecnologia disponvel, o conhecimento do trabalhador, melhor a produtividade e a renda para o pas e o trabalhador. A maior causa de os pases subdesenvolvidos no investirem em produtividade, o dficit que estes possuem, os emprstimos que recebem, s servem para pagar dvidas e juros.
OS PREOS SOBEM QUANDO O GOVERNO EMITE MOEDA DEMAIS.
Em janeiro de 1921, um jornal custava 0,30 marco na Alemanha. Em novembro de 1922, o mesmo jornal custaria 70 milhes de Marcos e todos os outros produtos subiram de preo no mesmo ritmo. Esse um dos episdios mais marcantes da inflao. Na maioria dos casos, o culpado o aumento na quantidade de moeda emitida. Isso foi o que ocorreu na Alemanha na dcada de 20 e o oposto ocorre hoje com os Eua.
A POPULAO ENFRENTA UM TRADEOFF DE CURTO PRAZO ENTRE INFLAO E DESEMPREGO.
Se for to fcil explicar a inflao, porque no se livrar dela? Porque a inflao sempre est relacionada com o desemprego, a chamada Curva de Phillips. Aumenta a inflao, diminui o desemprego e vice-versa em curto prazo. O que acontece que se se reduzir emisso de moeda, visando diminuir a inflao, durante um perodo os preos no se alteram (Curto- Prazo), levam alguns meses at o restaurante ajustar o preo dos cardpios ou os postos diminurem os preos dos combustveis. Porm a quantidade de dinheiro na sociedade diminui na hora, ento as pessoas gastam menos (j que os preos continuam os mesmos) e as empresas no vendendo demitem os trabalhadores. Assim, a reduo na quantidade de moeda aumenta o desemprego at que os preos se ajustem completamente a mudana. Essa mudana pode levar anos.
CAPTULO 2 - PENSANDO COMO UM ECONOMISTA
A primeira coisa a perceber-se que economia uma cincia (a formulao e o teste desapaixonados de teorias sobre o funcionamento do mundo). O mtodo de estudo no por experincias como na fsica, por no ser possvel testar teorias econmicas a todo instante, por isso a histria muita analisada para que se possa ter idias sobre os impactos econmicos. Alm da histria tambm se criam vrias hipteses sobre as conseqncias de uma nova teoria econmica.
Modelos econmicos Servem para ter uma idia principal do funcionamento da economia.
1 MODELO O DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DE RENDA.
Baseia-se que existem 2 tipos de tomadores de deciso: Famlias e empresas. As empresas produzem bens e servios usando o trabalho, terra, capital (Fatores de Produo). E as famlias so as proprietrias dos fatores de produo e consomem todos os bens e servios. baseado no diagrama de fluxo circular de renda: Ver o esquema na prxima pagina.
2 MODELO FRONTEIRA DE POSSIBILIDADES DE PRODUO
-Neste exemplo s existem carros e computadores na economia -Se todo o recurso for investido em computadores, tero 3000 pcs e zero carros -Se todos os recursos forem investidos em carros, existiro 1000 carros e 0 pcs -O tringulo invivel, pois a economia no tem recursos suficientes. -O ponto Rosa ineficiente, pois apresenta um nvel de produo abaixo do limite. -A causa da ineficincia pode ser o desemprego, crise econmica entre vrios outros fatores. -Sempre h um tradeoff na forma e quantidade de produzir -Os pontos sobre a curva azul representam situaes eficientes (no limite de produo) um grfico que mostra as vrias combinaes de produto que a economia pode produzir potencialmente, dados os fatores de produo e as tecnologias disponveis. Exemplo:
Receita Despesa Bens e servios Bens e servios vendidos comprados Insumos Terra, Capital e trabalho Salrios, Alugueis e Lucros. Renda
EMPRESAS: Produzem e vendem Bens e Servios Contratam e utilizam fatores de produo
FAMLIAS: Compram e consomem bens e servios. So proprietrias de fatores de produo e os vendem
DIAGRAMA DO FLUXO CIRCULAR DE RENDA.
Setas Internas - Indicam o fluxo de bens e servios.
Setas externas - Indicam o fluxo de dlares.
MICRO E MACROECONOMIA
Microeconomia o estudo da tomada de decises individual de famlias e empresas e sua interao em mercados especficos e a macroeconomia o estudo de fenmenos da economia como um todo (inflao, desemprego). importante notar que o conjunto de fatos microeconmicos acabam formando um macro. Porm os dois so bem diferentes e devem ser estudados separadamente.
O ECONOMISTA COMO CONSULTOR DE POLTICA ECONMICA
Muitas vezes o economista tem que tentar mudar a economia, nestes casos ele consultor de polticas. Quando ele simplesmente tem que explicar os acontecimentos ele cientista. Tambm existem 2 tipos de declarao, a positiva (declarao de como o mundo ) e as normativas (declarao de como deveria ser).
PORQUE OS ECONOMISTAS DISCORDAM?
Os economistas podem discordar quanto validade de teorias positivas alternativas a respeito do funcionamento do mundo ou quando os economistas tm valores diferentes e, portanto opinies normativas diferentes a respeito dos possveis objetivos das polticas. Estes so os dois motivos bsicos das discordncias.
DIFERENAS NO JULGAMENTO CIENTFICO.
Os economistas s vezes discordam porque tm diferentes intuies acerca da validade de teorias alternativas ou da dimenso de parmetros importantes.Por exemplo, sobre se o governo deve estabelecer uma tributao sobre a renda ou sobre o consumo (despesa) das famlias.
DIFERENAS NOS VALORES
Suponha que Pedro e Paulo apanham a mesma quantidade de gua no poo da cidade. Para pagar a manuteno, a cidade cobra impostos sobre os residentes. Pedro tem uma renda de U$50 mil e paga U$5 mil de imposto (10%), Paulo tem uma renda de U$10 mil e paga U$2 mil (20%). Essa poltica justa? Se no for, quem paga demais e quem paga de menos? Esse exemplo mostra por que s vezes os economistas discordam no que diz respeito s polticas pblicas.
PERCEPO X REALIDADE
Uma vez que h diferenas quanto a julgamentos cientficos e quanto aos valores, inevitvel a existncia de desacordos entre economistas. Contudo no convm exagerar o destaque dado aos desacordos. Em muitos casos os economistas tm uma viso em comum:
AFIRMAES E PERCENTUAL QUE OS ECONOMISTAS QUE CONCORDAM
A fixao de um limite mximo para aluguis reduz a quantidade e a qualidade das residncias disponveis (93%) Tarifas e quotas de impostos geralmente reduzem o bem estar econmico social. (93%) Taxas de cmbio flexveis e flutuantes permitem uma organizao monetria internacional efetiva. (90%) A poltica fiscal (por exemplo, cortes nos impostos e ou aumentos nas despesas do governo), tem um significativo impacto positivo sobre economias que no atingiram o pleno emprego (90%). Se for necessrio equilibrar o oramento federal, isto deve ocorrer dentro do ciclo econmico e no em bases anuais(85%). Pagamentos em dinheiro aumentam o bem-estar daqueles que os recebem mais do que transferncias em gneros de igual valor. (84%) Um dficit oramentrio elevado exerce um impacto negativo sobre a economia. (79%) O governo deveria reestruturar o sistema de assistncia social em termos de um imposto de renda negativo. (79%) Impostos sobre a emisso de efluentes e licenas para poluio comercializveis so um mtodo de combate poluio melhor do que a imposio de limites superiores poluio (78%).
GRFICOS UMA BREVE REVISO.
Quando se apresentam teorias econmicas, os grficos oferecem uma forma de expressar visualmente idias que pareceriam menos claras se descritas atravs de equaes e palavras. Ao analisar dados econmicos, os grficos oferecem uma forma de descobrir como as variveis se relacionam de fato no mundo.
GRFICOS DE UMA NICA VARIAVEL.
O grfico pizza representa como a renda nacional dos Eua se distribui.
O grfico compara a renda mdia em 4 pases.
O grfico de srie temporal mostra o crescimento da produtividade do setor empresarial dos Eua de 1950 a 2000.
GRFICOS DE DUAS VARIAVEIS.
O SISTEMA DE COORDENADAS Freqentemente os economistas esto interessados nas relaes entre variveis. Para tanto, necessitam mostrar duas variveis num mesmo grfico. Isto se torna possvel com o uso do sistema de coordenadas. Suponha que deseja examinar a relao entre o tempo de estudo e as notas obtidas na escola. Voc poderia registrar para cada aluno da turma o nmero mdio de horas de estudo semanal e a nota mdia obtida.
Este tipo de grfico chamado grfico de disperso porque registra pontos dispersos. Uma vez que o maior tempo de estudo est associado a notas mais altas, dizemos que h uma correlao positiva entre as duas variveis. Se trassemos um grfico relativo a freqncia a festas e notas, verificaramos que a maior freqncia a festas est associada a notas mais baixas e poderamos dizer que se trata de uma correlao negativa.
CURVAS EM UM SISTEMA DE COORDENADAS.
Freqentemente os economistas preferem observar como uma varivel influencia a outra mantendo tudo o mais constante. Vejamos um dos grficos mais importantes da economia: A curva de demanda. Este grfico mostra o efeito de um preo de um bem sobre a quantidade do bem que os consumidores esto dispostos a comprar. Antes de apresentar uma curva de demanda vamos observar a tabela abaixo. importante observar que a quantidade de livros vendidos a Leonardo depende de sua renda e dos preos dos livros. Preo Renda
Temos agora trs variveis. O preo dos livros, a renda e o nmero de livros comprados. Para representarmos graficamente os dados da tabela precisamos manter uma das variveis constante e representar a relao entre as outras duas. Como a curva de demanda representa a relao entre preo e a quantidade demandada, mantemos a renda de Leonardo constante e mostramos como o nmero de livros que ele compra vria com os preos dos livros supondo que a renda de Leonardo seja U$30.000/ano.