TRT/GO

Regimento Interno Esquematizado

Professora Claudete Pessa

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Poder Judicirio Justia do Trabalho

Tribunal Regional do Trabalho 18 Regio Gois

Aprovado pela Resoluo Administrativa n 39/2002 e publicado no Dirio da Justia do Estado de Gois de 26/04/2002 e republicado, por incorreo, no Dirio da Justia do Estado de Gois de 09/07/2002.

Regimento Interno do TRT GO Esquematizado para concurso por Claudete Pessa

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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18 REGIO REGIMENTO INTERNO

(Atualizado at a RA n 54/2013)
NDICE SISTEMTICO TTULO I Da 18 REGIO (art. 1) Captulo I Da Organizao do Tribunal (arts. 2 a 7) Captulo II Da Direo (arts. 8 a 12) Captulo III Do Tribunal Pleno (arts. 13 a 14) Captulo III-A - Das Turmas (arts. 14-A a 14-H) Captulo IV Da Comisso de Acompanhamento de Juzes NoVitalcios (arts. 15 a 16) Captulo V Da Presidncia (arts. 17 a 18) Captulo VI Da Vice-Presidncia (arts. 19 a 20) Captulo VII Do Corregedor (arts. 21 a 22) Captulo VII-A Da Presidncia das Turmas (art. 22-A) Captulo VIII Da Ordem do Servio no Tribunal (arts. 23 a 78) Seo I Da Distribuio dos Processos (arts. 23 a 32) Seo II Do Relator (art. 33) Seo III Do Revisor (art. 34) Seo IV Das Pautas (arts. 35 a 39) Seo V Das Sesses do Tribunal (arts. 40 a 71) Seo VI - Dos Acrdos (arts. 72 a 75) Seo VII Das Audincias (arts. 76 a 78) Captulo IX Do Processo no Tribunal (arts. 79 a 81) Captulo X Dos Recursos para o Tribunal (art. 82) Captulo XI Do Pedido de Correio (arts. 83 a 88) Captulo XII Da Uniformizao de Jurisprudncia (art. 89) TTULO III Das VARAS DO TRABALHO (arts. 90 a 94) TTULO IV Do PROCEDIMENTO DISCIPLINAR RELATIVO AOS MAGISTRADOS DE 1 GRAU (arts. 95 a 98) TTULO V DISPOSIES GERAIS E TRANSITRIAS (arts. 99 a 105)

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Supremo Tribunal Federal (Instncia Extraordinria) Conselho Nacional de Justia (administrativo: no exerce jurisdio)

Site: www.claudetepessoa.com.br Estrutura Orgnica do Poder Judicirio Nacional

Justia Comum

Justia Especializada Federal Trabalho TST TRT Juzes do Trabalho Eleitoral TSE TRE Juzes e Juntas Militar STM TM Juiz e Conselho Militar

Grau de jurisdio Instncia Especial 2 Instncia 1 Instncia

Estadual Federal e do DFT STJ TJ Juzes Estaduais TRF Juzes Federais

ORGANIZAO DO TRIBUNAL So rgos da Justia do Trabalho da 18 Regio (arts 1 e 2): Tribunal Regional do Trabalho Direo do Tribunal: -Presidente e -Vice-Presidente. Juzes do Trabalho

So rgos do Tribunal (art 2): I Tribunal Pleno; II Turmas; III Presidncia; IV Corregedoria Regional.

Constituio Federal, art. 115: Os TRTs compem-se de, no mnimo 07 juzes recrutados, quando possvel na respectiva regio, e nomeados pelo Presidente da Repblica dentre brasileiros com mais de 30 e menos de 65 anos de idade, sendo: - 1/5 dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional e membros do MP do Trabalho com mais de 10 anos de efetivo exerccio (CF, 94); - os demais, mediante promoo de juzes do trabalho por antiguidade e merecimento.

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Funcionamento do TRT (art. 2)

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O Tribunal funcionar em sua composio plena e em Turmas. Tratamento (art. 3): Ao TRT cabe o tratamento de "egrgio Tribunal"; seus membros, com designao de "Desembargadores do Trabalho", tm o tratamento de "Excelncia". Nas sesses, os Desembargadores Federais do Trabalho usaro vestes talares, conforme modelo que for aprovado.

O representante do Ministrio Pblico que participar de sesses do Tribunal tambm usar veste talar; os advogados que se dirigirem ao Tribunal, para fins de sustentao oral, devero trajar beca.

Organizao da sesso (art. 5) O Presidente tomar assento no centro da mesa principal; sua direita, tomar assento o representante do MP, sua esquerda, o Secretrio. O Vice-Presidente tomar assento na primeira cadeira da bancada direita da mesa central; o desembargador mais antigo, na primeira cadeira da bancada esquerda e assim sucessivamente, obedecida a antiguidade entre os Desembargadores.

A antiguidade dos Desembargadores ser determinada: I pela data do incio do exerccio; II pela data da posse; III pela data da nomeao; IV pela antiguidade na carreira de magistrado, para os desembargadores oriundos da magistratura; na classe anterior, para os desembargadores oriundos do Ministrio Pblico ou da advocacia; V pela idade.

POSSE E EXERCCIO (art. 7) Os Desembargadores tomaro posse perante o Tribunal Pleno, em sesso solene especial e exclusivamente convocada para esta finalidade. Publicado o ato de nomeao, poder o desembargador tomar posse perante o Presidente do Tribunal, assumindo plenamente suas funes, sendo o ato de posse referendado na sesso solene prevista ao lado.

Prazo: A sesso solene dever ocorrer no prazo de 30 dias da publicao da nomeao, ou de 30 dias do ato de posse a ser referendado, podendo ser prorrogada quando recair em recesso do Tribunal ou representar situao excepcional, a critrio do Presidente.

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Site: www.claudetepessoa.com.br DIREO DO TRIBUNAL (arts. 8 a 12) Constituem cargos de direo do Tribunal o de Presidente e o de Vice-Presidente. O Presidente e o Vice sero eleitos, obedecido o critrio de antiguidade, dentre aqueles que ainda no exerceram os referidos cargos, sendo que o mais antigo concorrer Presidncia e o imediato na antiguidade, Vice-Presidncia. O mandato ser de 02 anos, iniciando-se no dia 30 de janeiro dos anos mpares ou, caso seja domingo ou feriado, no primeiro dia til subsequente.

Exaurida a lista de antiguidade, iniciar-se- novo ciclo que, entretanto, na eleio seguinte, ser interrompido com a eventual posse de novo desembargador. O Desembargador que declinar, com aceitao do Tribunal Pleno, do direito de concorrer a um dos referidos cargos, manter sua posio no quadro de antiguidade nas eleies subsequentes.

Eleies e investiduras (art. 10) A eleio dos Desembargadores que iro ocupar a Presidncia e a Vice-Presidncia do Tribunal ser feita no ms de novembro dos anos pares. Presidentes de Turmas: eleitos na primeira sesso subsequente posse dos novos dirigentes do Tribunal

O desembargador eleito Presidente ou Vice continuar como relator e revisor dos processos j distribudos ao gabinete respectivo.

Substituies (art. 11) Vacncia Vago o cargo de Presidente, o Vice o assumir, sendo a Vice-Presidncia exercida pelo desembargador mais antigo que ainda no a tenha ocupado. Faltas e impedimentos O Presidente ser substitudo pelo Vice e este ser substitudo pelo Desembargador mais antigo presente na sede.

Nas faltas e impedimentos simultneos eventuais, o Presidente e o Vice sero substitudos, respectivamente, pelos Desembargadores mais antigos presentes na sede.

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Competncias: Vice-Presidente: art. 19 e 20

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Presidente: art. 17

O Presidente e o Vice no integraro Turma de julgamento durante os respectivos mandatos. Os atos administrativos do Presidente sero materializados em instrumento denominado Portaria da Presidncia, que poder ser publicada no rgo oficial de Divulgao (art. 18). Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente nos casos de vacncia, frias, licena, impedimentos ou ausncias ocasionais.

Com exceo do assessor e de seu substituto eventual, os demais servidores da assessoria do gabinete da vice-presidncia sero colocados disposio da Diretoria-Geral e designados para auxiliar em outras unidades, a critrio do desembargador-presidente. CORREGEDOR (art. 21) Este cargo ser desempenhado pelo Vice-Presidente, que exercer correies peridicas, ordinrias e extraordinrias, gerais e parciais, sobre os rgos de primeiro grau da Justia do Trabalho da 18 Regio. Os atos do Corregedor sero materializados em instrumento denominado Provimento da Corregedoria, que dever ser publicado no rgo oficial de divulgao (art. 22).

TRIBUNAL PLENO (arts. 13 e 14) Os atos administrativos Pleno sero materializados em instrumento denominado Resoluo Administrativa, numeradas seguidamente, publicada no rgo oficial de divulgao.

Competncia: art. 13

Delas extrair-se-o cpias que sero enviadas a todos os Desembargadores, ao Setor de Magistrados e Diretoria-Geral de Secretaria.

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03 TURMAS (arts. 14-A a 14-H) vedado o funcionamento da Turma sem a presena de, pelo menos, um de seus membros efetivos.

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Composio: cada Turma compor-se- de 04 desembargadores. Na ocorrncia de vaga, o desembargador nomeado funcionar na Turma em que aquela se tiver verificado.

A transferncia do integrante de uma Turma outra poder ser pleiteada, admitindo-se tambm a permuta, desde que aprovada pelo Pleno, por maioria simples, em ambas as hipteses, ressalvada a vinculao nos processos j distribudos na Turma de origem. Competncia das Turmas: art. 14-B Em cada julgamento, votaro apenas 03 Desembargadores. Havendo na sesso de julgamento 04 desembargadores em condies de votar, participaro da votao, alm do relator, os outros 02 mais antigos.

Havendo necessidade, para composio de qurum de Turma, os 02 Desembargadores ou Juzes convocados mais modernos integrantes da 1 Turma atuaro na 3 Turma, os da 2 Turma atuaro na 1 Turma e os da 3 Turma atuaro na 2 Turma, observados a antiguidade e o revezamento por sesso.

CONVOCAO DE MAGISTRADOS A convocao de juzes do primeiro grau para substituir desembargador ou compor qurum de Turma somente ser admitida em situaes excepcionais, por deliberao do Tribunal Pleno ou da prpria Turma, sujeita a referendo, nesse ltimo caso. Compete ao Pleno convocar Juiz Titular de Vara do Trabalho para substituir membros do Tribunal, limitado o nmero de convocados a 10% do total de Juzes Titulares em exerccio na 18 Regio da Justia do Trabalho (art. 13, VII). No poder ser convocado Juiz Diretor de Foro ou que exera atividade de natureza administrativa, bem como o que, injustificadamente, retiver autos em seu poder alm do prazo legal, tenha recebido punio administrativa nos ltimos 02 anos, esteja cumprindo penalidade imposta pelo Tribunal ou respondendo a processo administrativo disciplinar (art. 13, p. nico).

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Frias e afastamentos (art. 14-C)

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Durante os perodos de afastamento de desembargador, em decorrncia de frias ou outro motivo, por prazo superior a dez dias, em que no houver convocao de juiz de 1 grau, os processos que lhe caberiam em distribuio sero distribudos aos demais desembargadores da mesma Turma, em propores iguais e atribudos operacionalmente ao seu gabinete, observando-se as normas de distribuio.

Os desembargadores no podero usufruir frias em perodos coincidentes com as frias de outro desembargador integrante da mesma Turma, exceto se houver convocao de juiz de 1 grau para substitu-lo.

Estes processos tero prioridade sobre os demais, ressalvadas as preferncias legais, mesmo aps o encerramento das frias do desembargador. Na ltima distribuio ordinria que anteceder as frias do desembargador este no receber processos submetidos ao rito sumarssimo, voltando a receb-los na ltima distribuio antes do seu retorno. Os processos que estiverem no gabinete do desembargador por ocasio do incio das frias tero a contagem de prazo suspensa, retomando-se, pelo remanescente, quando do seu retorno.

Presidente de Turma: art.14-G Competncia: art. 22 A eleio realizada na primeira sesso subsequente posse da nova direo do Tribunal, para mandato de 02 anos. Todos os desembargadores que compem a Turma podero ser votados e somente eles votaro. Eleito o novo presidente, a posse ser imediata.

Empates: 1 - Em caso de empate, repetir-se- a votao por mais uma vez. 2 - Ultimada a votao e persistindo o empate, presidir a Turma aquele que ainda no exerceu esta funo. 3 - Caso o empate ocorra entre dois desembargadores que j exerceram esta funo, presidir a Turma aquele que h mais tempo no exerce esta funo. 4 - Caso o empate ocorra entre dois desembargadores que ainda no exerceram esta funo, presidir a Turma o mais antigo dentre aqueles que obtiverem idntica votao, observada a antiguidade (art. 6). Impedidos: No podero integrar a mesma Turma, nem atuar simultaneamente na mesma sesso, desembargadores que sejam cnjuges entre si, parentes consanguneos ou afins, at o 3 grau, em linha reta ou colateral.

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O exerccio da Presidncia da Turma no implica na inelegibilidade para os cargos de Presidente e Vice-Presidente do Tribunal. O Presidente e o Vice no integraro Turma de julgamento durante os respectivos mandatos.

Site: www.claudetepessoa.com.br Vacncia: Se a Presidncia da Turma vagar por outro motivo que no seja o trmino do mandato, a escolha de novo Presidente dar-se- na sesso ordinria imediatamente posterior ocorrncia da vaga. Findo o mandato de Presidente do Tribunal, o desembargador optar por uma das Turmas julgadoras, respeitada a ordem de antiguidade.

Amada Pessoinha Concurseira, apresento aqui a minha contribuio para voc que ir enfrentar a prova do TRT/GO. Esquematizei a parte organizacional do Tribunal, o regimento interno segue com orientaes processuais (CAPTULO VIII - DA ORDEM DOS PROCESSOS NO TRIBUNAL arts. 23ss). No esquea que preciso estudar toda a legislao, mesmo nesta parte esquematizada. preciso estudar acompanhando a lei, pois aqui apresento uma abordagem para melhor entendimento e memorizao, mas existem elencos de competncias, por exemplo, que no vale a pena reproduzir nos esquemas. Faa a leitura de tais dispositivos legislativos tambm. Espero ter contribudo para o seu sucesso. Bons estudos e boa prova! Abraos! Com carinho, Claudete Pessa

Acredite: Sem sonhos, a vida no tem brilho. Sem metas, os sonhos no tm alicerces. Sem prioridades, os sonhos no se tornam reais. Sonhe, trace metas, estabelea prioridades e corra riscos para executar seus sonhos. Melhor errar por tentar do que errar por omitir! Augusto Cury