Órgãos de Soberania Nacional
Órgãos de Soberania Nacional
Órgãos de Soberania Nacional
DE
SOBERANI
A
NACIONAL
Órgãos de Soberania Nacional
Índice
ÍNDICE.........................................................................................2
INTRODUÇÃO................................................................................3
ÓRGÃOS DE SOBERANIA ...............................................................6
PRESIDENTE DA REPÚBLICA..........................................................6
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA..........................................................9
GOVERNO...................................................................................14
O 1º Ministro..............................................................................................16
Os Ministérios ...........................................................................................17
TRIBUNAIS ................................................................................22
REGIÕES AUTÓNOMAS ................................................................24
PODER LOCAL ............................................................................25
.................................................................................................29
.................................................................................................29
LIGAÇÕES ÚTEIS ........................................................................30
BIBLIOGRAFIA.............................................................................31
Órgãos de Soberania
Nacional
INTRODUÇÃO
A BANDEIRA NACIONAL
A constituição da República Portuguesa no seu Artigo 11.º que define os
Símbolos nacionais e língua oficial, no seu número 1 define:
Artigo 11.º
Símbolos nacionais e língua oficial
1. A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da República, da
independência, unidade e integridade de Portugal, é a adoptada pela República
instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910.
A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.
SIMBOLOGIA
Simbolizam as localidades
Os 7 castelos fortificadas que D. Afonso Henriques
conquistou aos Mouros.
ÓRGÃOS DE SOBERANIA
A constituição da República Portuguesa no seu Artigo 11.º define quais são
estes órgãos:
Artigo 110.º
Órgãos de soberania
1. São órgãos de soberania o Presidente da República, a Assembleia
da República, o Governo e os Tribunais.
2. A formação, a composição, a competência e o funcionamento dos
órgãos de soberania são os definidos na Constituição.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Artigo 120.º
Definição
O Presidente da República representa a República Portuguesa, garante a
independência nacional, a unidade do Estado e o regular funcionamento das
instituições democráticas e é, por inerência, Comandante Supremo das Forças
Armadas.
Artigo 121.º
Eleição
1. O Presidente da República é eleito por sufrágio universal, directo e
secreto dos cidadãos portugueses eleitores recenseados no território nacional,
Artigo 122.º
Elegibilidade
São elegíveis os cidadãos eleitores, portugueses de origem, maiores de
35 anos.
Artigo 128.º
Mandato
1. O mandato do Presidente da República tem a duração de cinco anos e
termina com a posse do novo Presidente eleito.
2. Em caso de vagatura, o Presidente da República a eleger inicia um
novo mandato.
Artigo 141.º
Definição
Artigo 142.º
Composição
O Conselho de Estado é presidido pelo Presidente da República e
composto pelos seguintes membros:
a) O Presidente da Assembleia da República;
b) O Primeiro-Ministro;
c) O Presidente do Tribunal Constitucional;
d) O Provedor de Justiça;
e) Os presidentes dos governos regionais;
f) Os antigos presidentes da República eleitos na vigência da Constituição
que não hajam sido destituídos do cargo;
g) Cinco cidadãos designados pelo Presidente da República pelo período
correspondente à duração do seu mandato;
h) Cinco cidadãos eleitos pela Assembleia da República, de harmonia com
o princípio da representação proporcional, pelo período correspondente à
duração da legislatura.
O Actual Presidente da
República
PRESIDENTE DA
REPÚBLICA PORTUGUESA
ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA
Artigo 147.º
Definição
A Assembleia da República é a assembleia representativa de todos os
cidadãos portugueses.
Artigo 148.º
Composição
A Assembleia da República tem o mínimo de cento e oitenta e o máximo
de duzentos e trinta Deputados, nos termos da lei eleitoral.
Artigo 149.º
Círculos eleitorais
1. Os Deputados são eleitos por círculos eleitorais geograficamente
definidos na lei, a qual pode determinar a existência de círculos plurinominais e
Artigo 153.º
Início e termo do mandato
1. O mandato dos Deputados inicia-se com a primeira reunião da
Assembleia da República após eleições e cessa com a primeira reunião após as
eleições subsequentes, sem prejuízo da suspensão ou da cessação individual do
mandato.
2. O preenchimento das vagas que ocorrerem na Assembleia, bem como
a substituição temporária de Deputados por motivo relevante, são regulados
pela lei eleitoral.
Artigo 156.º
Poderes dos Deputados
Constituem poderes dos Deputados:
a) Apresentar projectos de revisão constitucional;
b) Apresentar projectos de lei, de Regimento ou de resolução, designadamente
de referendo, e propostas de deliberação e requerer o respectivo agendamento;
c) Participar e intervir nos debates parlamentares, nos termos do Regimento;
d) Fazer perguntas ao Governo sobre quaisquer actos deste ou da Administração
Pública e obter resposta em prazo razoável, salvo o disposto na lei em matéria
de segredo de Estado;
e) Requerer e obter do Governo ou dos órgãos de qualquer entidade pública os
elementos, informações e publicações oficiais que considerem úteis para o
exercício do seu mandato;
f) Requerer a constituição de comissões parlamentares de inquérito;
g) Os consignados no Regimento.
Artigo 161.º
Competência política e legislativa
Artigo 162.º
Competência de fiscalização
Artigo 163.º
Competência quanto a outros órgãos
Habilitações Literárias
Licenciatura em Filosofia,
Universidade de Lisboa. Curso
Complementar de Ciências Pedagógicas
Profissão
Funções
GOVERNO
Segundo a Constituição da República Portuguesa o Governo é:
Artigo 182.º
Definição
O Governo é o órgão de condução da política geral do país e o órgão
superior da administração pública.
Artigo 183.º
Composição
1. O Governo é constituído pelo Primeiro-Ministro, pelos Ministros e pelos
Secretários e Subsecretários de Estado.
2. O Governo pode incluir um ou mais Vice-Primeiros-Ministros.
3. O número, a designação e as atribuições dos ministérios e secretarias
de Estado, bem como as formas de coordenação entre eles, serão determinados,
consoante os casos, pelos decretos de nomeação dos respectivos titulares ou por
decreto-lei.
Artigo 187.º
Formação
O Governo é:
Artigo 190.º
Responsabilidade do Governo
O Governo é responsável perante o Presidente da República e a
Assembleia da República.
Compete ao Governo:
Artigo 197.º
Competência política
Artigo 198.º
Competência legislativa
Artigo 199.º
Competência administrativa
Compete ao Governo, no exercício de funções administrativas:
a) Elaborar os planos, com base nas leis das respectivas grandes opções,
e fazê-los executar;
b) Fazer executar o Orçamento do Estado;
c) Fazer os regulamentos necessários à boa execução das leis;
d) Dirigir os serviços e a actividade da administração directa do Estado,
civil e militar, superintender na administração indirecta e exercer a tutela sobre
esta e sobre a administração autónoma;
e) Praticar todos os actos exigidos pela lei respeitantes aos funcionários e
agentes do Estado e de outras pessoas colectivas públicas;
f) Defender a legalidade democrática;
g) Praticar todos os actos e tomar todas as providências necessárias à
promoção do desenvolvimento económico-social e à satisfação das necessidades
colectivas.
O 1º Ministro
Artigo 201.º
Competência dos membros do Governo
1. Compete ao Primeiro-Ministro:
a) Dirigir a política geral do Governo, coordenando e orientando a acção
de todos os Ministros;
b) Dirigir o funcionamento do Governo e as suas relações de carácter
geral com os demais órgãos do Estado;
c) Informar o Presidente da República acerca dos assuntos respeitantes à
condução da política interna e externa do país;
d) Exercer as demais funções que lhe sejam atribuídas pela Constituição e
pela lei.
2. Compete aos Ministros:
a) Executar a política definida para os seus Ministérios;
b) Assegurar as relações de carácter geral entre o Governo e os demais
órgãos do Estado, no âmbito dos respectivos Ministérios.
3. Os decretos-leis e os demais decretos do Governo são assinados pelo
Primeiro-Ministro e pelos Ministros competentes em razão da matéria.
O actual Primeiro-ministro
Eleito deputado, pelo círculo de Castelo Branco, desde 1987, foi vice-
presidente do Grupo Parlamentar do Partido Socialista de 2002 a 2005.
Os Ministérios
Os membros no Governo e ministérios que a seguir se apresentam,
encontram-se actualmente a cessar funções visto que será nomeado outro
Governo dentro de dias. Apesar disso apresenta-se a composição do Governo
cessante os respectivos ministérios existentes ao momento.
Rui Pereira
Ministro da Administração
Interna
Jaime Silva
Ministro da Agricultura, do
Desenvolvimento Rural e das Pescas
Mariano Gago
Ministro da Ciência, Tecnologia e
Ensino Superior
Alberto Costa
Ministro da Justiça
Ana Jorge
Ministra da Saúde
Mário Lino
Ministro das Obras Públicas,
Transportes e Comunicações
Luís Amado
Ministro dos Negócios
Estrangeiros
TRIBUNAIS
Artigo 202.º
Função jurisdicional
1. Os tribunais são os órgãos de soberania com competência para
administrar a justiça em nome do povo.
2. Na administração da justiça incumbe aos tribunais assegurar a defesa
dos direitos e interesses legalmente protegidos dos cidadãos, reprimir a violação
da legalidade democrática e dirimir os conflitos de interesses públicos e
privados.
3. No exercício das suas funções os tribunais têm direito à coadjuvação
das outras autoridades.
4. A lei poderá institucionalizar instrumentos e formas de composição não
jurisdicional de conflitos.
Artigo 209.º
Categorias de tribunais
Tribunal Constitucional
Tribunal de Contas
Tribunais militares
REGIÕES AUTÓNOMAS
Artigo 225.º
Regime político-administrativo dos Açores e da Madeira
Artigo 231.º
Órgãos de governo próprio das regiões autónomas
1. São órgãos de governo próprio de cada região autónoma a Assembleia
Legislativa e o Governo Regional.
2. A Assembleia Legislativa é eleita por sufrágio universal, directo e
secreto, de harmonia com o princípio da representação proporcional.
3. O Governo Regional é politicamente responsável perante a Assembleia
Legislativa da região autónoma e o seu presidente é nomeado pelo
Representante da República, tendo em conta os resultados eleitorais.
4. O Representante da República nomeia e exonera os restantes
membros do Governo Regional, sob proposta do respectivo presidente.
5. O Governo Regional toma posse perante a Assembleia Legislativa da
região autónoma.
6. É da exclusiva competência do Governo Regional a matéria respeitante
à sua própria organização e funcionamento.
7. O estatuto dos titulares dos órgãos de governo próprio das regiões
autónomas é definido nos respectivos estatutos político-administrativos.
PODER LOCAL
Autónomas dos Açores e da Madeira. O País comporta ainda 4 251 freguesias, das
quais, 4 047 no território continental e 204 nos territórios insulares.
Artigo 235.º
Autarquias locais
1. A organização democrática do Estado compreende a existência de
autarquias locais.
2. As autarquias locais são pessoas colectivas territoriais dotadas de
órgãos representativos, que visam a prossecução de interesses próprios das
populações respectivas.
Artigo 236.º
Categorias de autarquias locais e divisão administrativa
1. No continente as autarquias locais são as freguesias, os municípios e
as regiões administrativas.
2. As regiões autónomas dos Açores e da Madeira compreendem
freguesias e municípios.
3. Nas grandes áreas urbanas e nas ilhas, a lei poderá estabelecer, de
acordo com as suas condições específicas, outras formas de organização
territorial autárquica.
4. A divisão administrativa do território será estabelecida por lei.
Artigo 244.º
Órgãos da freguesia
Os órgãos representativos da freguesia são a assembleia de freguesia e a junta
de freguesia.
Artigo 245.º
Assembleia de freguesia
1. A assembleia de freguesia é o órgão deliberativo da freguesia.
2. A lei pode determinar que nas freguesias de população diminuta a
assembleia de freguesia seja substituída pelo plenário dos cidadãos eleitores.
Artigo 246.º
Junta de freguesia
A junta de freguesia é o órgão executivo colegial da freguesia.
Artigo 250.º
Órgãos do município
Os órgãos representativos do município são a assembleia municipal e a
câmara municipal.
Artigo 251.º
Assembleia municipal
Artigo 252.º
Câmara municipal
A câmara municipal é o órgão executivo colegial do município.
LIGAÇÕES ÚTEIS
Presidente da República
http://www.presidenciarepublica.pt/
Assembleia da República
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Governo
http://www.governo.gov.pt/
http://www.cidadevirtual.pt/stj/
Tribunal Constitucional
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http://www.stadministrativo.pt/
Tribunal de Contas
http://www.tcontas.pt/
http://www.gov-madeira.pt/madeira
http://www.azores.gov.pt/P
http://www.dgaa.pt/
http://www.anmp.pt/
http://www.freguesias.pt/
BIBLIOGRAFIA
http://www.parlamento.pt/
http://www.portugal.gov.pt/
http://www.presidencia.pt/