Doenças Causadas P Microorganismos de Origem Alimentar Prof Juliana 1
Doenças Causadas P Microorganismos de Origem Alimentar Prof Juliana 1
Doenças Causadas P Microorganismos de Origem Alimentar Prof Juliana 1
Os microorganismos estão presentes na nossa vida, e raramente percebemos, a não ser quando
eles causam algum tipo de doença.
As doenças de origem alimentar podem causar sérios problemas para o ser humano, e são
provocadas por microorganismos, que na maioria dos casos, são causadas por bactérias.
Há algum tempo, estudiosos mostram que todo tipo de doença causada por bactérias, fungos,
protozoários, etc, podem ser evitadas de diversas maneiras.
Por essa maneira, cito a seguir algumas doenças causadas por microorganismos de origem
alimentar, resultado da má higiene no processamento.
Índice
Introdução 1
Salmonella 3
Brucelose 5
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Shigella 7
Listeriose 9
Clostridium Perfringens 11
Bacillus Cereus / Intoxicação alimentar 13
Enterocolitica/ Yersinia Pseudotuberculosis 15
Miscelânea Entérica 17
Vibrio Vulnificus 19
Plesiosomas Shigelloides 21
Conclusão 23
Bibliografia 24
Salmonella
O que é
Como se adquire
A manipulação de alimentos por pessoas contaminadas que não lavam as mãos com
sabonete, pode causar sua contaminação.
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Fezes de animais de estimação, especialmente os que apresentam diarréia, podem conter
Salmonella, e as pessoas em contato com estes animais podem ser contaminadas e
contaminar a outras se não adotarem medidas rígidas de higiene (lavar as mãos com
sabonete). Répteis são hospedeiros em potencial para a Salmonella e as pessoas devem
lavar as suas mãos imediatamente após manusear estes animais, mesmo que o réptil seja
saudável.
O que se sente
A maior parte das pessoas infectadas com Salmonella apresenta diarréia, dor abdominal
(dor de barriga) e febre. Estas manifestações iniciam de 12 a 72 horas após a infecção. A
doença dura de 4 a 7 dias e a maioria das pessoas se recupera sem tratamento. Em algumas
pessoas infectadas, a diarréia pode ser severa a ponto de ser necessária a hospitalização
devido à desidratação. Os idosos, crianças e aqueles com as defesas diminuídas (diminuição
da resposta imune) são os grupos mais prováveis de ter a forma mais severa da doença. Uma
das complicações mais graves é a difusão da infecção para o sangue e daí para outros
tecidos, o que pode causar a morte caso a pessoa não seja rapidamente tratada.
Como se trata
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Brucelose
O que é?
E uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Brucella com várias espécies,
cada qual com um hospedeiro preferencial o que confere à brucelose características próprias
de disseminação, sendo predominante no Mediterrâneo a Brucella mellitensis que provoca a
forma humana mais grave da doença. A repercussão nos animais difere segundo a espécie
infectante e a do animal contaminado.
Como se adquire?
O que se sente?
Prevenção.
A advertência dos trabalhadores que cuidam de animais ou de seu abate sobre os riscos da
doença, o controle da sanidade dos animais e a vigilância sanitária sobre o leite e seus
derivados são decisivos na prevenção da brucelose.
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Shigella
Shigella é um germe que causa uma doença intestinal infecciosa (chamada “shigelose” ou
“disenteria”). Essa
doença pode ser tratada, e a maioria das pessoas melhora rapidamente. A diarréia intensa
pode causar
desidratação, um quadro perigoso para crianças pequenas, pessoas idosas e doentes
crônicos. Em raros casos, o germe pode causar problemas em outras partes do corpo.
Quais são os sintomas?
Os sintomas mais comuns são diarréia, febre, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e
necessidade de fazer força para evacuar. As fezes podem conter sangue, muco ou pus.
Embora seja raro, crianças pequenas acometidas pela doença podem ter convulsões. Os
sintomas podem demorar até uma semana para surgir, mas na maior parte das
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vezes começam de dois a quatro dias após a ingestão dos germes; geralmente os sintomas
duram vários dias, mas podem permanecer por semanas.
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Listeriose
A listeriose é uma doença rara, mas muito grave, causada, usualmente, pelo consumo de
alimentos contaminados com a bactéria Listeria monocytogenes. A incidência da listeriose tem
aumentado nos últimos anos, assim como a população de risco para esta infecção.
Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe com febre persistente, podendo ser
acompanhados por sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreias, e
aparecem, em média, três semanas após o consumo do alimento contaminado. Se a infecção
passar para o Sistema Nervoso, podem ocorrer sintomas como dores de cabeça, rigidez no
pescoço (torcicolo), confusão mental, perda de equilíbrio e convulsões.
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origem animal como vegetal), podendo também estar presente em alimentos cozinhados que
sofreram contaminação após processamento. Tem sido isolada de alimentos como carnes
cruas e prontas a comer, aves, leite cru, queijo (principalmente as variedades de pasta mole),
gelados de natas, peixe cru, peixe fumado, vegetais crus. Mesmo quando o número inicial de
células de L. monocytogenes é baixo no alimento contaminado, o microrganismo pode
multiplicar-se durante o armazenamento, inclusive a temperaturas de refrigeração
A maioria das listerioses adquiridas por contacto com animais infectados manifesta-se sob
a forma de infecções de pele e atinge principalmente veterinários e criadores de animais.
A listeriose pode ser tratada com antibióticos. Quando a infecção ocorre durante a gravidez,
este tipo de tratamento, frequentemente, impede o desenvolvimento da doença no feto ou no
recém-nascido. Recém-nascidos com listeriose podem ser tratados com os mesmos
antibióticos que os adultos; no entanto, o tratamento só é administrado quando se tem a
certeza do diagnóstico. O mesmo sucede com os restantes grupos de risco: doentes e idosos.
Clostridium Perfringens
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1. Descrição da doença - uma desordem intestinal caracterizada por início súbito de cólica
abdominal, acompanhada de diarréia; náusea é comum, mas vômitos e febre geralmente estão
ausentes. Dura em torno de 24 horas; em idosos ou enfermos pode durar até 2 semanas.
Um quadro mais sério pode ser causado pela ingestão de cepas tipo C que provocam a
enterite necrotizante ou doença de Pigbel (dor abdominal aguda, diarréia sanguinolenta,
vômitos, choque e peritonite), com 40% de letalidade.
10. Alimentos associados - carnes e outro produtos e molhos à base de carne são os mais
freqüentemente implicados. Contudo, a causa real de intoxicação alimentar por C. perfringens
é a inadequação de temperaturas no preparo dos alimentos. Pequenas quantidades do
organismo presentes no alimento antes do cozimento, multiplicam-se durante o resfriamento
lento e armazenamento em temperaturas inadequadas.
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Bacillus Cereus / Intoxicação Alimentar
Embora nenhuma complicação específica tenha sido associada com as toxinas do vômito e
da diarréia produzidas pelo B. cereus, outras manifestações clínicas de invasão ou
contaminação têm sido relatadas. Elas incluem infecções sistêmicas e piogênicas graves,
gangrena, meningite séptica, celulite, abcessos pulmonares, endocardite e morte na infância.
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5. Período de incubação - de 1 a 6 horas em casos onde o vômito é predominante; de 6 a 24
horas onde a diarréia é predominante.
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Enterocolitica/ Yersinia Pseudotuberculosis
1. Descrição da doença - Yersiniose é o nome atribuído a uma gastroenterite veiculada por
alimentos e causada por duas espécies patogênicas do gênero Yersinia (Y. enterocolitica e Y.
pseudotuberculosis) que se caracteriza por diarréia aguda e febre (principalmente em crianças
jovens), dor abdominal, linfadenite mesentérica aguda simulando apendicite (em crianças mais
velhas e adultos), com complicações em alguns casos como eritema nodoso (em cerca de 10%
dos adultos, principalmente mulheres), artrite pós-infecciosa (50% dos adultos infectados) e
infecção sistêmica. Diarréia sanguinolenta pode ocorrer em 10 a 30% das crianças infectadas
por Y. enterocolitica. A bactéria pode causar também infecções em outros locais como feridas,
juntas e trato urinário. Uma terceira espécie patogênica, a Y. pestis, agente causal da "peste" e
geneticamente similar à Y. pseudotuberculosis, infecta humanos por outras vias que não o
alimento.
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8. Conduta médica e diagnóstico - o diagnóstico é firmado pelo isolamento do microrganismo
em cultura de fezes. A Yersinia pode também ser isolada de sangue ou vômito e do apêndice,
quando da apendicectomia. Diagnóstico sorológico é possível através de teste de aglutinação
ou ELISA. Yersionioses têm sido freqüentemente diagnosticadas erroneamente como Doença
de Crohn (enterite regional) ou como apendicites, levando à desnecessárias apendicectomias.
9. Tratamento - estes microrganismos são sensíveis a vários antibióticos, mas são resistentes
geralmente à penicilina e seus derivados. Hidratação oral ou endovenosa pode ser necessária
para os sintomas da gastroenterite. Antibióticos estão definitivamente indicados nas
septicemias e outras doenças invasivas. Os aminoglicosídeos são os antibióticos de escolha
(somente para a septicemia), bem como, a associação sulfametoxazol/trimetoprim (SMX/TMP).
Ciprofloxacin e tetraciclinas também se mostram eficazes.
Miscelânea Entérica
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distensão abdominal, podendo continuar por meses e requerendo tratamento com antibiótico. A
dose infecciosa é desconhecida. Suspeita-se que ambas as formas, aguda e crônica, resultam
da elaboração de enterotoxinas. Esses microrganismos podem se transformar transitoriamente
em virulentos por adquirirem elementos genéticos de mobilidade de outros patógenos.
5. Alimentos associados - essas bactérias têm sido encontradas em laticínios, frutos do mar
(crustáceos) e vegetais frescos crus.
8. Análise dos alimentos - essas cepas são recuperadas por procedimentos padrões de
isolamento seletivos e diferenciais para bactérias entéricas. Ensaios bioquímicos e in vitro
podem ser usados para determinar espécies e potencial patogênico. Não sendo usualmente
encontrados como patógenos humanos, eles acabam sendo facilmente omitidos pelo
laboratório clínico.
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Vibrio Vulnificus
3. Ocorrência - casos esporádicos podem ocorrer nos meses quentes do ano. Não há dados
sobre a freqüência do patógeno Brasil.
4. Reservatório - o meio ambiente marinho é seu habitat natural, bem como, várias espécies
marinhas.
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ingiram alimentos contaminados. Indivíduos com comprometimento hepático, imunodeprimidos
e outras doenças graves podem apresentar a "septicemia primária".
9. Tratamento - hidratação oral ou endovenosa para indivíduos com gastroenterite que podem
necessitar também de tratamento com antibióticos (tetraciclina é a droga de escolha). As
lesões devem ser tratadas com antibiótico. Os indivíduos com doenças de base e
complicações irão requer tratamentos específicos.
10. Alimentos associados - ostras, mexilhões e caranguejos consumidos crus ou mal cozidos.
O método para isolamento do organismo no alimento é similar ao da cultura de fezes.
Plesiosomas Shigelloides
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infecção por P. shigelloides pode causar diarréia com duração de 1-2 dias em adultos
saudáveis. Porém, pode causar febre alta e calafrios e sintomas como disenteria prolongada
em bebês e em crianças menores 15 anos de idade. Complicações extra-intestinais
(septicemia e morte) podem ocorrer em indivíduos imunocomprometidos ou gravemente
enfermos, isto é, com câncer, desordens cardio-vasculares ou doenças hepatobiliares.
4. Reservatório - água, peixes de água doce, moluscos e outros animais como gado, cabras,
suínos, gatos, cachorros, macacos, urubus, cobras e sapos.
10. Alimentos associados - a maioria das infecções por P. shigelloides ocorrem nos meses
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de verão e estão correlacionadas com contaminação ambiental de água doce (rios, córregos,
lagoas, etc.). A via habitual de transmissão do organismo em casos esporádicos ou epidêmicos
é pela ingestão de água contaminada ou de molusco cru. A P. shigelloides pode ser
identificada na água e alimentos através de métodos semelhantes aos usados para análise de
fezes. Os meios de identificação utilizados são ágar seletivo que aumentam a sobrevivência e
o crescimento destas bactérias. Os resultados dos testes demoram de 12 a 24 horas.
Conclusão
Tendo em vista o que foi mencionado, os sintomas causados por microorganismos são
variáveis, cada doença há uma característica diferente da outra, que pode causar um sintoma
leve, e nos problemas mais graves é possível causar a morte.
Não podemos esquecer que estudos mostram que é possível tornar o alimento seguro para
o consumidor.
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Bibliografia
www.cvesaude.sp.gov.br
Revista Vigor
www.abcdasaude.com
www.scribde.com
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