Revolução Liberal Portuguesa de 1820
Revolução Liberal Portuguesa de 1820
Revolução Liberal Portuguesa de 1820
BLOQUEIO CONTINENTAL
Mapa da Europa no sculo XIX. A linha azul delimita as zonas que aderiram a este bloqueio. Como se concluiu, Portugal no acatou a ordem de Napoleo, o que conduziu s Invases Francesas.
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BLOQUEIO CONTINENTAL
O bloqueio imposto na Europa deveria ser a cartada decisiva para a
*TRATADO DE FOINTAINEBLEAU
Em 27 de Outubro de 1807, foi assinado
INVASES FRANCESAS
INVASES
1 invaso
2 invaso 3 invaso
ANO
1807
1809 1810
GENERAL
Jean Andoche Junot
Soult Massena
FIM
1808
1809 1810
General Junot.
General Soult.
General Massena.
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1 INVASO FRANCESA
Outubro de 1807;
Consequncias da 1 Invaso
Partida da Corte Portuguesa para o Brasil de modo a salvaguardar a independncia do pas. Para a colnia brasileira seguiu toda a famlia real, o governo, toda a criadagem do pao, e tambm muitos nobres e mercadores ricos. Eram cerca de 15 000 pessoas, que carregavam consigo obras de arte preciosas, livros, arquivos, um sem nmero de riquezas que no queriam abandonar aos invasores e que ficariam no Brasil para sempre.
importante frisar o surto de emigrao dos Burgueses, senhores de grossos cabedais, para Inglaterra e para o Brasil, o que provocou uma alterao qualitativa no cenrio mercantil das duas cidades mais importantes do pas.
Consequncias da 1 Invaso
Afrancesamento das instituies
Controlo de Junot nas estruturas administrativas;
Domnio de Junot
Dissoluo do concelho de Regncia deixado pelo Rei D. Joo VI; Destituio da Casa Real de Bragana;
Colaboracionismo Foram os
Franceses recebidos de braos abertos mas com os coraes fechados caso quisessem manter os seus postos, as classes dirigentes deveriam agir segundo a racionalidade e no segundo o patriotismo.
2 Invaso Francesa
2 invaso: 8 de Fevereiro de 1809. Fez-se pelo norte do pas atravs do rio Minho, tendo como objectivo ocupar, numa primeira fase o Porto
Somente em Maio, Soult retira-se de territrio nacional devido derrota na batalha da Talvera.
e s depois a capital.
Campanha no foi afortunada: Contrariedades do relevo; Densidade populacional; Desastre da Ponte das Barcas;
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3 Invaso Francesa
Em 1810,o Imperador Francs envia um poderoso exrcito composto por 50 000 homens, sob o comando de Massena. Neste ltimo intento de tomar o poder, a incurso iniciou-se em Almeida, importante forte de defesa. No dia 27, feito um recuo estratgico do exrcito anglo-luso at s fulcrais Linhas de Torres Vedras que impediram a proliferao das tropas napolenicas.
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Campos pilhados
devido aco dos exrcitos;
Estagnao da
agricultura e da indstria;
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Domnio Ingls
a) b) c) d) General William Carr Beresford (1808-1820); Governao intransigente e severa: Reactivao da Inquisio; Reestruturao do exrcito; Abusos de autoridade; Medidas repressivas (ex: Gomes Freire de Andrade)
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INTERESSE INGLS
A transferncia da corte para o Brasil no era unilateral: interesse
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AMBIENTE SOCIAL
a) b) c) d) Alvoroo: Abertura dos portos brasileiros; Ocaso da burguesia; Fim do monoplio mercantil; Extino do Pacto Colonial;
a) b) c)
Misria: Declnio das fbricas e da actividade agrcola; Colapso das rendas pblicas; desemprego
O domnio Ingls era avassalador. Crescia na populao o sentimento nacional e anti-britnico.
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Francesa;
Bibliothque de lHomme Publique;
Maonaria;
Sociedades Secretas: 1) 2) Sindrio; Supremo Conselho Regenerador;
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Os exilados
Os exilados Como outros veculos de difuso liberal, mencionem-se os exilados (a maioria dos quais em Londres e em Paris) (). () Conceberam um programa completo de reformas polticas a estabelecer um dia na sua ptria. Os jornais e panfletos por eles fundados (O Correio Braziliense, Londres 1808-1822; () conseguiram entrar em Portugal, apesar de toda a vigilncia da polcia, conquistando largo pblico. Alguns desses exilados voltaram sua terra depois das campanhas napolenicas, tornando-se dirigentes polticos ou de influncia entre todos aqueles que protestavam contra o regime vigente. MARQUES, A.H de O. (1978), Histria de Portugal, vol. II, 8 ed., Lisboa, Palas Editores, pp. 60-62
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A ECLOSO DA REVO L U O
24 de Agosto de 1820
Campo de Santo
Ovdio, no Porto;
levantamento militar; Pretendiam a salvao da Ptria guiada pela Rectido e Razo, atravs da expulso dos Ingleses.
Assim escrevia o jovem revolucionrio, Joo Baptista da Silva Leito, mais conhecido por Almeida Garrett, sobre a revoluo liberal Portuguesa em 1820.
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OBJECTIVOS DA REVOLUO
Acabar com o Domnio Ingls Regresso da Corte do Brasil; Convocao de Cortes; Elaborao da Constituio;
S com estas medidas se podia extinguir, de uma vez para todas, os males que h j muito assolavam e estigmatizavam a nao e o seu povo.
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CONSEQUNCIAS DA REVOLUO
Criao da Junta do
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Artigo 6 - A propriedade um direito sagrado e inviolvel que tem qualquer portugus de dispor vontade dos seus bens, segundo as leis. () Artigo 9 - A lei igual para todos. () Artigo 29 - O governo da Nao Portuguesa a monarquia Constitucional hereditria, com leis fundamentais, que regulem o exerccio dos trs poderes. Artigo 30 - Esses poderes so
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A CONSTITUIO
Princpios fundamentais: a) Igualdade e Liberdade; b) Direito propriedade privada; c) Segurana; Diviso dos poderes (legislativo, executivo e judicial); Supresso de alguns direitos senhoriais; Preservao da religio Catlica; Liberdade de imprensa () Este perodo designa-se por Vintismo, ou seja, um liberalismo de tipo radicalista que vigorou em Portugal entre 1822 e 1826.
Cortes Constituintes.
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A INDEPENDNCIA DO BRASIL
Aps o regresso da Corte Portuguesa, foi decidido retirar alguns privilgios ao Brasil. Ora, D. Pedro que ficara como Regente no concordou, tendo proclamado a 7 de Setembro de 1822 o Brasil como nao independente. Foi coroado imperador um ms mais tarde. Quadro de Jean-Baptiste Debret sobre a coroao de D. Pedro I.
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CONTRA-REVOLUO
Apesar de ter sido implantado o Liberalismo, havia muitos que estavam descontentes, em especial as ordens privilegiadas, pois viram muitos das suas
regalias retiradas.
Principais movimentos anti-liberais foram: a) Vilafrancada (1823) b) Abrilada (1824)
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D. Maria da Glria.
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A Carta Constitucional de 1826 Art. 11 - Os poderes polticos reconhecidos pela Constituio do Reino de Portugal so quatro: o poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. () Art. 14 - As Cortes compem-se de duas Cmaras: Cmara de Pares e Cmara dos Deputados. ()
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Constituio de 1822 Documento liberal e progressista Origem: constuties Francesa (1891) Espanhola (1812) 3 poderes: Legislativo, executivo e judicial
Carta Constitucional de 1820 Documento Conservador Origem: Constituies Francesa e Brasileira (1824) 4 poderes: legislativo, moderador, executivo e judicial Bicamaralismo: cmara dos Pares e a cmara dos Deputados Poder do rei: poderes moderador, executivo; direito de nomeao dos deputados da Cmara dos Pares, de dissoluo da Cmara dos Deputados, de convocao de Cortes, seleco e destituio do Governo e suspenso de magistrados bem como o poder de vetar leis. Referncia do Cartismo (corrente do liberalismo mais conservadora)
Unicamaralismo: Cortes
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Em Maio de 1834 D. Miguel rumou a vora onde pediu um armistcio. Ficou conhecido como o Tratado de voraMonte.
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SETEMBRISMO
No perodo de governao de Passos Manuel, deu-se a Revoluo Setembrista. Aboliu a Carta Constitucional pondo em prtica a Constituio de 1822. Reformas no ensino, criao de: a) Liceus nacionais; b) Escolas politcnicas; c) Escolas mdico-cirrgicas; d) Conservatrio Real de Lisboa; e)
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CABRALISMO
Golpe de estado sob a chefia de Costa Cabral ps termo ao precedente movimento Setembrista e restabeleceu o documento
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O MOVIMENTO REGENERADOR
Somente, em Abril de 1851, teve lugar, na cidade do Porto um
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CONCLUSO
O processo de afirmao do Liberalismo em Portugal caracterizou-se pela
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Trabalho realizado por: Ana Isabel n1 Ana Jorge n2 Ana Rita n3 Andreia Cristina n4
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