Fasciculo 7 Linguagens e Codigos

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ENEM EM FASCCULOS - 2013 LINGUAGENS, CDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

abordando a interpretao , Cdigos e suasTecnologias, daremos continuidade ao trabalho iniciado no fascculo 3, Neste fascculo de Linguagens do planejamento para a trataremos textual, produo Na de textos literrios e no literrios e linguagem corporal por meio das danas . da Interpretao abordagem a com prosseguimos (LEM), moderna estrangeira linguagem Na . elaborao da introduo de sua redao Textual, trabalhando as habilidades H5, H6 e H8. Bom estudo para voc!

Fascculo

CARO ALUNO

INTRODUO
Nesta seo, temos como objetivo geral o estudo de aspectos relevantes da anlise literria.Primeiramente, faremos uma abordagem sucinta acerca das caractersticas da linguagem em funo esttica, componente fundamental do texto literrio , e em funo utilitria, que tem a f nalidade de transmitir o conhecimento para permitir a comunicao social. Depois , partindo de uma anlise de um poema de Manuel Bandeira, apresentamos-lhe um modelo de leitura e interpretao essencial para ajud-lo a desvendar as questes do Enem.

a reconstruo da linguagem; a plurissignicao, cuja base a conotao ou sentido gurado da palavra; a intangibilidade da organizao lingustica. Exemplos de textos no literrios: notcias e reportagens jornalsticas, textos de livros didticos de Histria, Geograa, Cincias, textos cientcos em geral, receitas culinrias, bulas de remdio. Exemplos de textos literrios: poemas, romances literrios, contos, novelas.

A interpretao de um texto literrio


Examinemos agora um breve poema de Manuel Bandeira. Irene no cu Irene preta Irene boa Irene sempre de bom humor. Imagino Irene entrando, no Cu: Licena, meu branco! E So Pedro bonacho: Entra, Irene. Voc no precisa pedir licena. O texto centraliza-se na exaltao da humildade e da simplicidade, luz do Cristianismo. Remete tambm a uma realidade social brasileira, no apenas na vinculao a tal dimenso de religiosidade, mas ainda a uma atitude paternalista em relao ao negro, revelada na caracterizao de Irene, no comportamento a ela atribudo diante de So Pedro bonacho e na reao do santo porteiro do Cu sua atitude. O poema mobiliza elementos de nossa emoo relacionados com a formao crist e com certos comportamentos sociais que, como brasileiros, nos so peculiares. Observe-se que a humildade e a simplicidade depreendidas dos versos no se conguram apenas na parte de sentido de cada palavra que corresponde representao do mundo, mas, sobretudo, na parcela de signicao que nelas corresponde capacidade de manifestar estados de alma e exercer uma atuao sobre o prximo. O sentido do texto emerge do ambiente lingustico em que os termos se inserem. Estes no reenviam necessariamente a uma realidade passvel de ser comprovada de forma imediata. A verdade que neles se consubstancia funda-se na coerncia.

OBJETO DO CONHECIMENTO

Texto literrio e no literrio


A linguagem em funo utilitria aspira a ser denotativa (sentido real, dicionrio), enquanto a linguagem em funo esttica procura a conotao (sentido gurado ou virtual). Por isso, vale-se largamente de mecanismos como a metfora e a metonmia. Gregrio de Matos, por exemplo, depois de ter denido num soneto a vaidade como rosa, planta e nau, mostra, valendo-se de metforas e de metonmias, que a vaidade intil porque a vida passageira: Mas ser planta, ser rosa, nau vistosa / De que importa, se aguarda sem defesa / Penha a nau, ferro a planta, tarde a rosa. O rochedo (penha) acaba com a nau; o instrumento cortante (ferro) com a planta; a tarde, com a rosa, que efmera como o dia. No uso esttico da linguagem, procura-se desautomatiz-la, ou seja, criar novas relaes entre as palavras, estabelecer associaes inesperadas e estranhas. Isso torna singular a combinatria das palavras. Enquanto a linguagem em sentido utilitrio pretende ter um sentido nico, a linguagem em funo esttica plurissignicativa. A produo de um texto literrio implica: a valorizao da forma, visando explorao de recursos expressivos da linguagem (guras de linguagem ou estilo); a reexo sobre o real;

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O poema, ainda que capte algo da realidade, o que porque foi feito como foi feito. Irene, essa Irene, passa a viver a partir de sua presena nesse texto, por fora da linguagem de que este ltimo se faz, em que alguns procedimentos se destacam em relao ao uso da lngua portuguesa. O autor valeu-se de termos do falar cotidiano; reproduziu formas da fala coloquial despreocupada: ao atribuir ao santo o emprego da forma entra, em lugar de entre, exigida pelo tratamento voc, afastou-se da norma culta da lngua, em nome do efeito expressivo. Por norma, nesse sentido, entenda-se, como registra o Dicionrio de Lingustica e Gramtica de Joaquim Mattoso Cmara Jr., o conjunto de hbitos lingusticos vigentes no lugar ou na classe social mais prestigiosa do pas. De forma mais ampla, a norma pode ser caracterizada como um sistema de realizaes obrigatrias consagradas do ponto de vista social e culturalmente no corresponde ao que se pode dizer, mas ao que j se disse e tradicionalmente se diz na comunidade considerada. Em se tratando de Bandeira, o aparente erro ajuda a traduzir a naturalidade e a afetividade que marcam as palavras de So Pedro. O adjetivo bonacho e a simplicidade da expresso Licena, meu branco! popular, tpica, coloquial como que autorizam a forma entra. Por outro lado, para dar maior autenticidade ao que revela, o poeta recorreu ao dilogo; dividiu a composio em duas estrofes: a primeira centrada na caracterizao da gurao de Irene; a segunda, feita de elipses e entoao, vinculada caracterizao de So Pedro e ao de ambos, exigindo maior participao do leitor para melhor captar o que no poema se comunica. Os versos se fazem de emoo subjetiva, trazem elementos narrativos e at traos tpicos da linguagem dramtica. Na sua feitura, nota-se, alm disso, o aproveitamento do falar simples da gente simples do Brasil, que ganha condio de linguagem literria. No texto de Bandeira, literrio que , inter-relacionam-se, interdependem-se elementos fnicos, pticos, sintticos, morfolgicos, semnticos, formando um conjunto de relaes internas, por meio das quais se revela uma realidade que no preexiste ao poema, a no ser como potencialidade. Caracteriza-se uma perspectiva existencial relacionada com o complexo cultural de que essa manifestao literria representativa, a partir das vivncias de um escritor brasileiro. Congura-se um posicionamento ideolgico na viso de mundo do autor.

Vejamos o texto: OS GIRASSIS DE VAN GOGH Hoje eu vi Soldados cantando por estradas de sangue Frescura de manhs em olhos de crianas Mulheres mastigando as esperanas mortas Hoje eu vi homens ao crepsculo Recebendo o amor no peito. Hoje eu vi homens recebendo a guerra Recebendo o pranto como balas no peito E como a dor me abaixasse a cabea, Eu vi os girassis ardentes de Van Gogh.
BARROS, Manoel de. Gramtica expositiva do cho. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1990. p.60.

E, em 1994, no O Livro das ignoras , Manoel de Barros anota: Um girassol se apropriou de Deus: foi em Van Gogh.

QUESTO COMENTADA
Compreendendo a Habilidade
Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos.

C-7

H-22

BARROS, Manoel de. O livro das ignoras. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1993. p.17.

O poeta brasileiro que transita sua poesia pelas artes plsticas Manoel de Barros. Como muitos artistas, ele fascinado com os girassis do pintor holands Van Gogh (1853-1890):

Nos textos abaixo, Manoel de Barros pratica intertextualidade com as artes plsticas, excetuando-se: a) Deus deu a forma. Os artistas desformaram. preciso desformar o mundo: Tirar da natureza as naturalidades. Fazer cavalo verde, por exemplo. Fazer noiva camponesa voar como em Chagall. b) Botar aio nas pedras (Como fez Rodin). c) Mir precisava de esquecer os traos e as doutrinas que aprendera nos livros. Desejava atingir a pureza de no saber mais nada. d) Eu hei de nome Apuleio. Esse cujo eu ganhei por sacramento. Os nomes j vm com unha?

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e) Arthur Bispo do Rosrio se proclamava Jesus. (...) Descobri entre seus objetos um buqu de pedras com flor. Esse Arthur Bispo do Rosrio acreditava em nada e em Deus.
C-7

H-22

Compreendendo a Habilidade
Relacionar, em diferentes textos, opinies, temas, assuntos e recursos lingusticos.

Comentrio
A alternativa D no faz referncia a um artista plstico , mas a um nome homnim o do esc ritor la tino Luci o Apuleio (125-180), que, em suas obras burlescas , como O asno de ouro , mesclava aspectos erticos e msticos . Nas demais opes , v-se intertextualidade, entre a potica do poeta de Cuiab e os quadros de Chagall, Mir e as esculturas de Rodin, alm de faz-la com a obra do artista plstico de Arthur Bispo do Rosrio , tido como louco, morador de hospcio , cuja obra resultado de costuras de fragmentos de tecidos e objetos de uso pessoal, bem como a linha utilizada para uni-los, potica com a qual a obra de Manoel de Barros tem muito em comum, como j observou a professora Maria Adlia Menegazzo, em Potica visual de Manoel de Barros. Resposta correta: D

Leia os textos a seguir para resolver a questo 02. Carlos Drummond de Andrade tem muitos poemas abordando o cinema. Em julho de 1977, morre a atriz Joan Crawford, que aps ter encerrado sua carreira, tornou-se executiva da Pepsi-Cola. Abaixo, duas fotos da atriz.

EXERCCIOS DE FIXAO
C-5

H-16

Compreendendo a Habilidade
Relacionar informaes sobre concepes artsticas e procedimentos de construo do texto literrio. Joan Crawford: in memoriam

POTICA Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado ... Abaixo os puristas ..... Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bbedos O lirismo difcil e pungente dos bbedos .... No quero mais saber do lirismo que no libertao.
Manuel Bandeira.

01. O poema de Manuel Bandeira, que representa o movimento modernista brasileiro de 1922: a) prope, embora implicitamente, um retorno ao lirismo prprio do Romantismo. b) torna explcita a recusa esttica regulada e previsvel de propostas literrias anteriores. c) mostra-se contrrio a toda e qualquer manifestao de lirismo na literatura nacional. d) destaca a qualidade esttica do lirismo clssico, o nico capaz de libertar. e) faz ressalvas ao lirismo que era proposto por outras guras do cenrio esttico modernista.

No rmamento apagado no lucilam mais estrelas de cinema. Greta Garbo passeia incgnita a solido de sua solitude. Marlene Dietrich quebrou a perna mtica de Valquria. Joan Crawford produtora de refrigerantes, o corao a matou. O cinema uma fbula de antigamente (ontem passou a ser antigamente) contada por arquelogos de sonho, em estilo didtico, a jovens ouvintes que pensam em outra coisa. O nome perdura. Tambm outra coisa. Tudo outra coisa, depois que envelhecemos. E no h mais deusas e deuses. H gurinhas mveis, falantes, coloridas, projetadas do interior da casa. No saem nunca mais, enquanto se esvazia o cu da Grcia dentro de ns azul j negro ou neutra-cor. Joan, no beberei por ti, guisa de luto, nenhum lquido fcil e moderno. Sorvo tua lembrana a lentos goles.
ANDRADE, Carlos Drummond. Discurso da primavera e outras sombras. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1978, p.53.

02. Assinale o trecho do poema de Drummond que remeta juventude de Joan Crawford. a) Tudo outra coisa, depois que envelhecemos. b) Produtora de refrigerantes, o corao a matou. c) Sorvo tua lembrana. d) Passeia incgnita a solido de sua solitude. e) Joan, no beberei por ti, guisa de luto, nenhum lquido fcil e moderno.

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DE OLHO NO ENEM
JORGE AMADO At o dia 22 de julho, o Museu da Lngua Portuguesa, em So Paulo, abriga a exposio Jorge Amado Universal, que celebra o centenrio do escritor, nascido em 10 de agosto de 1912 e falecido em 06 de agosto de 2001. Essa premissa foi a hiptese de que a obra de Jorge Amado ajuda a lanar luz sobre alguns aspectos da identidade nacional que nem sempre, ou raramente, cam em primeiro plano em nossa literatura. E, no entanto, eles tambm nos caracterizam, explica a autora.
Disponvel em: http://redes.moderna.com.br

INTRODUO
O domnio das linguagens como instrumentos de comunicao, interao e negociao de sentidos fundamental para o desenvolvimento das relaes entre os indivduos . Esse processo de articulao de signifcados e suas representaes variam de acordo com os diferentes contextos culturais , as necessidades e experincias da vida em sociedade e utilizam-se das mais diferentes formas de expresso . Dentre elas, destaca-se a linguagem corporal, um canal de comunicao no verbal que assume relevncia nos processos da comunicao humana, permitindo organizar uma viso de mundo mediada pelos inmeros elementos ldicos e estticos. Nesse sentido, a linguagem corporal , indiscutivelmente, um veculo de comunicao e, mais ainda, uma forma de estar e ser no mundo , tornando o homem um ser portador da razo , emoo e imaginao. Invocar a corporeidade/motricidade de capital importncia para as prticas de linguagens do indivduo em sociedade, j que promove sua insero no contexto cultural e desenvolve a sua relao com o espao.

A exposio est dividida por mdulos que abrigam caractersticas e curiosidades acerca dos personagens amadianos. A organizao evitou utilizar imagens das adaptaes das obras de Jorge Amado para teatro, cinema ou TV, como tentativa de valorizar o imaginrio dos visitantes. Os visitantes encontram diversas surpresas na exposio e contam com curiosidades sobre a vida pessoal de Jorge Amado, seu gosto pela poltica e o processo de criao de seus personagens. BOAS NOTCIAS A exposio que homenageia o autor de grandes clssicos da nossa literatura, como Capites da Areia , Gabriela , Quincas Berro dgua , Dona Flor e seus Dois Maridos, tambm marcar presena e m o u t ro s e s t a d o s d o B r a s i l . Os personagens mais queridos de Jorge Amado podero ser prestigiados em mais oito capitais e cidades do exterior, como Buenos Aires. Logo depois de So Paulo, a exposio desembarca no Museu de Arte Moderna da Bahia. Exposio: JORGE, AMADO E UNIVERSAL O livro Romntico, sedutor e anarquista Como e por que ler Jorge Amado hoje, de Ana Maria Machado, publicado pela Editora Objetiva, apresenta uma importante reexo sobre a vida e a obra de Jorge Amado e a importncia histrica do material. Para quem tem interesse em conhecer a fundo as perspectivas literrias e polticas desse grande autor, sem dvida, deve ter esse livro na estante. Com um texto ao mesmo tempo erudito e acessvel, Ana Maria Machado promove neste ensaio um encontro frtil do leitor com a obra de Amado, longe dos caminhos batidos da crtica apressada. Parti de uma conjectura concreta, baseada na lembrana de todas as minhas leituras anteriores do romancista baiano e do papel quase legendrio de que sua presena popularmente investida em nossas letras.

OBJETO DO CONHECIMENTO

A Linguagem do corpo As Danas


Compreendida como um importante componente de identidade cultural, a dana acompanha a histria da humanidade desde suas origens, funcionando como importante meio de comunicao e expresso humanas. Supe-se que as primeiras manifestaes de expresses corporais datam de cerca de 10.000 anos atrs. A tese est assentada a partir de registros de guras encontradas em cavernas na Espanha e na Frana como os primeiros indcios da dana. Nesse perodo, a expresso corporal estava associada a um ato ritualstico, como parte do sagrado, ato ou efeito de consagrar atravs de uma cerimnia. Observe a imagem.

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Na Grcia Antiga, as danas estavam presentes nas diferentes atividades do cotidiano do homem. Foi para honrar o deus Dionsio que apareceram os primeiros grupos de dana e foram compostos os primeiros Ditirambos (poesia lrica que exprime entusiasmo ou delrio). Funo preventiva e teraputica no processo de educao, preveno e tratamento de doenas. Funo sociointeracionista. Funo criadora no processo de liberao da imaginao e da expressividade. Funo social no processo de incluso.

Os estilos de danas
H diferentes modalidades de danas em nossa sociedade, da dana voltada ao lazer aos rituais das danas do terreiro; das danas teatrais ou artsticas s danas populares de natureza folclrica. importante destacar que, em todos esses tipos de danas, h um contexto espao-temporal relacionado pluralidade cultural, pois elas expressam e comunicam conceitos e vivncias de diferentes pocas e espaos geogrcos (MARQUES, Isabel Danando na escola , p.38). A seguir, destacamos quatro grandes modalidades de danas. Danas clssicas. Danas de salo. Danas modernas. Danas folclricas.

Durante o Imprio Romano, as danas pareciam ter um carter mais claro e especco, pois estavam divididas por categorias, tais como: dana agrria, dana guerreira (Em honra a Marte, deus da guerra) e dana sagrada. Com a inuncia dos helenos, as origens religiosas foram esquecidas e as danas passaram ser recreativas. No Egito, 20 sculos antes da Era Crist, j se realizavam as chamadas danas astroteolgicas em homenagem ao deus Osris.

O suporte e a base material das danas


O suporte para a prtica da expresso corporal, em especial a dana, o aparelho biomecnico do corpo, em sua estrutura muscular e em suas articulaes sseas. A dramaticidade do corpo resultado da manipulao desse aparelho em suas dinmicas de movimento, produzindo informaes. J a base material a relao signo-objetointerpretante, apresentada pela figura humana em suas possibilidades de movimento, de acordo com convenes comportamentais, arqutipos, mitos e associaes cotidianas.
Disponvel em: ministerioadoraocomdancasshammah.blogspot.com

Especif cando algumas danas


Bal clssico Organizada sobre rgidos cnones estticos, essa dana surge na corte de Catarina de Mdicis quando do seu casamento com o rei da Frana, Henrique III. Ela trouxe da Itlia o artista Baldassarino Belgioso. Foi esse coregrafo que transformou o bal de corte em bal teatral. Sua primeira Disponvel em: al.mt.gov.br grande montagem de bal teatral na Frana foi o Ballet Comique de la Reine, em 1581, inaugurando o espao palaciano que conformar os incios do que ser reconhecido, j no sculo seguinte, como o bal clssico. O bal clssico, desde ento, passar por inmeras modicaes estilsticas, que caracterizaram momentos histricos como o Barroco, o Rococ, o Neoclassicismo, o Romantismo e ainda suas manifestaes nos ns do sculo XIX e as variaes diversas no mundo contemporneo.

Funes das danas


A linguagem corporal um importante elo de integrao entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e sociais. Amparados nessa constatao, considera-se que o corpo um conjunto fantstico de estruturas e funes complexas e sutis que, atravs de movimentos, prope uma linguagem carregada de simbologias e representaes. Desse modo, suas funes se multiplicam em um leque de possibilidades na relao do homem com o mundo, com o outro e consigo mesmo. Funo artstico-esttica. Funo psicomotora (cognitiva, fsica e afetiva).

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Danas de salo
Originaram-se nos bailes da nobreza europeia, em especial na corte francesa do rei Luis XIV, e se referem a diversos tipos de danas executadas por um casal de danarinos. As danas de salo so praticadas socialmente, nos bailes e reunies sociais, como forma de entretenimento, integrao social e, competitivamente, como desporto.

Algumas danas de salo


Foxtrote surgiu em 1913 em Nova Iorque (Estados Unidos) quando um artista Vaudeville (Harry Fox) executou um pequeno trote que agradou aos professores de dana social dos sales americanos. A dana foi sofrendo alteraes, tanto no aspecto do ritmo, que foi diminuindo, como no aspecto da suavizao dos movimentos. Tango nasceu no final do sculo XIX de uma mistura de vrios ritmos provenientes dos subrbios de Buenos Aires. Esteve associado desde o princpio aos bordis e cabars, mbito de conteno da populao imigrante massivamente masculina. Como no incio esse tipo de baile tinha aceitao somente de prostitutas, era comum que o tango fosse danado por um casal de homens. O tango a dana da carne, do desejo, dos corpos entrelaados. uma dana exibicionista que destaca a seduo e a sensualidade. O espectador, fascinado, comporta-se como um voyeur, envolvido na atmosfera do espetculo.

Disponvel em: saojosedoriopreto.olx.com

Danas folclricas

apoioearte.blogspot.com

Samba de gaeira dana de forte identidade brasileira, um estilo derivado do maxixe danado no incio do sculo XX. Uma das principais caractersticas do samba de gaeira a atitude do cavalheiro frente a sua parceira, com um ar de malandro elegante, protege sua dama com movimentos sempre conduzidos por ele, nunca ao contrrio.

O folclore brasileiro rico em danas que representam as tradies e a cultura de uma determinada regio. Esto ligadas aos aspectos religiosos, festivos, lendrios, histricos, como tambm aos acontecimentos do cotidiano e s brincadeiras. Vale destacar que essas danas podem ser divididas em duas categorias: as danas folclricas sazonais (so as vinculadas a algum evento do calendrio cultural brasileiro) e as no sazonais (praticadas em qualquer poca do ano).

Algumas danas folclricas


Samba de roda estilo musical caracterizado por elementos da cultura afro-brasileira. Surgiu no estado da Bahia, no sculo XIX. a variante mais tradicional do samba. Maracatu um ritmo musical com dana, tpico da regio de Pernambuco e Cear. Rene uma interessante mistura de elementos culturais afro-brasileiros, indgenas e europeus. Possui uma forte caracterstica religiosa. Os danarinos representam personagens histricos (duques, duquesas, embaixadores, reis e rainhas) em forma de um grande cortejo. Frevo essa dana pernambucana executada nos festejos do carnaval uma espcie de ritmo acelerado, utilizando coreograas que lembram um bal rpido, com giros e rodopios. Os danarinos de frevo usam, geralmente, um pequeno guarda-chuva colorido como elemento coreogrco.

Dana de rua
Nascido nos guetos nova-iorquinos, o Street Dance uma dana associada cultura e identidade negra, sobretudo a partir da dcada de 70. Criada, inicialmente, pelos breakers, foi desenvolvida nas disputas e performances de suas festas. Essa dana est inserida na chamada cultura Hip Hop que se caracteriza como um canal de informao de questes raciais, sociais e polticas, debates que estiveram sempre presentes na histria do povo que a concebeu. Trata-se de um estilo de vida com vestimenta, msica e linguajar prprios. caracterizada por quatro elementos que se dividem em trs categorias: msica Rap (DJs e MCs); artes plsticas Grate; dana Street Dance (vrios estilos).

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Quadrilha uma dana tpica das Festas Juninas. H um animador que vai anunciando frases e marcando os momentos da dana. Os danarinos (casais), vestidos com roupas tpicas da cultura caipira (camisas e vestidos com estampa xadrez, chapu de palha), vo fazendo uma coreograa especial. A dana animada com muitos movimentos.

Disponvel em: www.radiocampinarte.blogspot.com.br

QUESTO COMENTADA
Compreendendo a Habilidade
Reconhecer as manifestaes corporais de movimento como originrias de necessidades cotidianas de um grupo social.

C-3

H-9

Catira tambm conhecida como cateret, uma dana caracterizada pelos passos, batidas de ps e palmas dos danarinos. Ligada cultura caipira, tpica das regies interioranas dos estados de So Paulo, Paran, Minas Gerais, Gois e Mato Grosso. executada tradicionalmente por homens. Maculel de origem baiana, essa dana um bailado guerreiro desenvolvido por homens, danadores e cantadores, todos comandados por um mestre, denominado macota. Os participantes usam um basto de madeira ou faco com cerca de 60 centmetros de comprimento. Esses objetos so batidos uns contra os outros em ritmo rme e compassado. Carimb de origem paraense, uma dana de roda formada por homens e mulheres, com solista no centro que baila com requebros, trejeitos, passos midos arrastados e ligeiros. O apogeu da apresentao quando a danarina, usando amplas saias, consegue cobrir algum danador. Caso jogue a saia e no cubra o parceiro, imediatamente substituda.

Composto por msica, dana e adivinhas, o Jongo uma manifestao cultural trazida ao Brasil por negros bantos, vindos da regio, hoje, correspondente Angola. Diversas comunidades afro-brasileiras mantm ainda rodas de Jongo na periferia das cidades do Vale do Paraba, como Valena, Vassouras, Paraba do Sul e Barra do Pira (Estado do Rio de Janeiro), alm de Guaratinguet e Lagoinha (Estado de So Paulo).

Jongo Congo frica Brasil!

Fonte: ROSA, Snia. Jongo. Rio de Janeiro: Palas, 2007. Disponvel em: http://viagem.uol.com.br.

Chula de origem gacha, chula uma dana de agilidade masculina ou de habilidade sapateadora, em que os executantes demonstram suas qualidades individuais. Samba o estilo mais famoso da msica e da dana brasileira. O samba saiu dos ritmos dos escravos africanos. A palavra samba tem origem africana. Na lngua Quibundo, samba signi ca ondulao umbilical (Quibundo foi a lngua dos africanos indgenas trazidos ao pas da regio que a atual Angola). Os atuais estilos de samba se desenvolveram por mutao musical e disfuso geogrca.

Dentre as manifestaes a seguir, identifique as que pertencem a mesma categoria da dana descrita no texto. a) Tango e Samba de Gaeira. b) Frevo e Salsa. c) Lambada e Fandango. d) Sapateado e Samba de Roda. e) Maculel e Maracatu.

Comentrio
O Maculel Santo Amaro da Purif cao, no Recncavo Baiano, cidade marcada pelo verde dos canaviais , terra rica em manifestaes da cultura popular de herana africana. Bero da capoeira baiana, foi tambm o palco de surgimento do Maculel, dana de forte expresso dramtica, destinada a participantes do sexo masculino, que danam em grupo , batendo as grimas (bastes) ao ritmo dos atabaques e ao som de cnticos em dialetos africanos ou em linguagem popular . Era o ponto alto dos folguedos populares , nas celebraes profanas locais , comemorativas do dia de Nossa Senhora da Purif cao (2 de fevereiro),a santa padroeira da cidade . Dentre todos os folguedos de Santo Amaro, o Maculel era o mais contagiante, pelo ritmo vibrante e riqueza de cores. Sua origem, porm, como alis ocorre em relao a todas as manifestaes folclricas de matriz africana, obscura e desconhecida. Acredita-se que seja um ato popular de origem africana que teria f orescido no sculo XVIII nos canaviais de Santo Amaro, e que passara a integrar as comemoraes locais . H quem sustente, no entanto, que o Maculel tem tambm razes indgenas , sendo ento de origem afro-indgena.

Disponvel em: http://br.aquarela.com/Estilos.html

Bumba meu boi dana de forte identidade nordestina, surgida no sculo XVII, combina elementos de comdia, de drama, stira e tragdia, tentando demonstrar a fragilidade do homem e a fora bruta do boi. Essa dana recebe denominaes nas diferentes regies do Nordeste.

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Conta a lenda que a encenao do Maculel baseia-se em um episdio pico ocorrido numa aldeia primitiv a do reino de Ioruba, em que, certa vez, saram todos juntos os guerreiros para caar , permanecendo na aldeia apenas 22 homens, na maioria idosos, junto das mulheres e crianas . Disso aproveitou-se uma tribo inimiga para atacar, com maior nmero de guerreiros . Os 22 homens remanescentes teriam ento se armado de curtos bastes de pau e enfrentado os invasores, demonstrando tanta coragem que conseguiram p-los em debandada. Quando retornaram os outros guerreiros , tomaram conhecimento do ocorrido e promoveram grande festa, na qual os 22 homens demonstraram a forma pela qual combateram os inv asores. O episdio passou ento a ser comemorado frequentemente pelos membros da tribo, enriquecido com msica caracterstica e movimentos corporais peculiares. A dana seria assim uma homenagem coragem daqueles bravos guerreiros. O Maracatu O Maracatu uma dana folclrica de origem afro-brasileira, tpica do estado de Pernambuco. Surgiu em meados do sculo XVIII, a partir da miscigenao musical das culturas portuguesa, indgena e africana. uma dana de cortejo associada aos reis congos . Os maracatus, tradicionalmente, surgiram e se desenvolveram ligados s irmandades negras do Rosrio . Nos maracatus h um forte componente religioso. Como as irmandades foram,com o passar do tempo , perdendo fora, os maracatus passaram a fazer suas apresentaes durante o Carnaval, principalmente o de Recife. Resposta correta: E
C-3

H-9

Compreendendo a Habilidade
Reconhecer as manifestaes corporais de movimento como originrias de necessidades cotidianas de um grupo social.

04. Observe a imagem a seguir.

http://marciatoccafondo.blogspot.com.br/2011/06/ bailarinas-do-petit-ballet-realizam.html

EXERCCIOS DE FIXAO
C-3

Considerando a dana como uma importante forma de manifestao cultural do homem e como representao dos costumes e tradies de um povo, possvel inferir que enquanto expresso artstica: a) permanece esttica, alheia ao desenvolvimento da humanidade. b) evolui com a humanidade, sofrendo transformaes em sua esttica ao incorporar novas formas de culturas. c) esquecida, sendo substituda por outras formas de expresso atravs do tempo. d) perde, com o passar do tempo sua funo primeira, o carter esttico, permanecendo apenas a funo ldica. e) ganha novas formas e novas funes com o passar do tempo, mas sem se deixar inuenciar por novas formas de culturas.

H-11

Compreendendo a Habilidade
Reconhecer a linguagem corporal como meio de interao social, considerando os limites de desempenho e as alternativ as de adaptao para diferentes indivduos.

DE OLHO NO ENEM
A EDUCAO FSICA NA ESCOLA

03. Observe a imagem:

http://www.paginarevista.com.br/manoelamancio.html

O desenvolvimento das capacidades fsicas (qualidades motoras passveis de treinamento) ajuda na tomada de decises em relao melhor execuo do movimento. A capacidade fsica predominante no movimento representado na imagem a) a velocidade pela srie de movimentos rpidos e intensos. b) a resistncia pela admisso de movimentos repetitivos, rpidos e intensos por considervel tempo, sem que haja prejuzo na qualidade da execuo. c) a agilidade pela possibilidade da execuo de movimentos rpidos e ligeiros com mudana de direo. d) a exibilidade pela execuo da amplitude mxima do movimento, garantindo uma melhora na conscincia corporal e no ganho de fora da musculatura postural, evitando assim leses. e) o equilbrio pela realizao de inmeros movimentos apoiados em uma base enrijecida que no permite exibilidade dos exerccios.

A Educao Fsica uma atividade dinmica que contribui na formao ampla dos sujeitos, em seu aspecto social, bem como no desenvolvimento de seu lado individual, atravs de oportunidades ldicas que proporcionam equilbrio entre corpo, mente e espao.Desenvolve as habilidades motoras de qualquer sujeito, alm de manter elementos teraputicos, sejam eles emocionais ou fsicos. ibma.org.br O surgimento da educao fsica se deu desde os tempos primitivos, quando o homem necessitava correr dos animais predadores, pular para pegar alimentos, carregar pesos, arremessar objetos para caar etc. Aos poucos, percebeu que seu preparo fsico garantiria melhores condies de vida, tanto para trabalhar, interagir e se divertir. Nas prticas esportivas, nos jogos recreativos ou nos jogos com disputas, os participantes aprendem a lidar com sentimentos de perda, frustrao, ansiedade, pacincia, respeito ao prximo, dentre outros, alm de ter que aprender a esperar sua vez. O trabalho pedaggico desenvolvido na Educao Fsica deve estar voltado para a construo da cidadania dos sujeitos, formando elementos crticos e participativos no meio social em que esto inseridos. Seu objetivo principal deve ser de que o aluno adquira a qualicao scio-histrico-cultural necessria para promover o desenvolvimento de uma racionalidade crtica, autnoma e participativa.
Por Jussara de Barros Equipe Brasil Escola Disponvel em: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/educacaosica-corpo-em-movimento/

Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias

Enem em fascculos 2013


INTRODUO
No fascculo anterior, vimos que a Banca Examinadora exige do candidato a escritura de uma dissertao argumentativ a em que se analise/discute um problema social,poltico ou cultural brasileiro proposto, apresentando uma soluo inovadora para ele. Hoje, vamos ensin-lo a planejar a primeira das trs partes essenciais que compem essa modalidade redacional a introduo.
Nesse contexto, podemos perceber a submisso das mulheres islamitas a seus cnjuges, a presso da mdia sobre a esttica feminina e a resistncia dos homens quanto a auxiliar suas esposas nas tarefas domsticas. Nesse caso, a primeira frase, tpico frasal do pargrafo, tambm a tese do texto (ponto de vista principal defendido na redao). Seguem-se a ela trs argumentos, que sero explorados em detalhe nos prximos pargrafos de desenvolvimento. Essa tcnica de introduo muito produtiva, na medida em que exige poucos minutos para sua elaborao. preciso, no entanto, tomar cuidado para no tornar seu texto repetitivo. Se voc citou os trs argumentos j na introduo, no dever faz-lo novamente na concluso. Alm disso, em uma abordagem como essa, interessante que os pargrafos de desenvolvimento sejam iniciados por elementos coesivos que remetam noo de enumerao, presente na introduo. Dessa forma, uma boa ideia comear cada um deles por expresses como primeiramente, em primeiro lugar, alm disso, ademais, some-se a isso etc. Retomar ao longo do texto estrutura enumerativa presente na introduo garante sua redao mais coeso e unidade.

OBJETO DO CONHECIMENTO

A Redao no Enem
Planejando a introduo
Como a proposta redacional do Enem exige uma dissertao argumentativa e compe-se de um tema mais uma coletnea de textos em torno de uma situao-problema, deve o candidato iniciar o primeiro pargrafo apresentando esse tema seguido da ideia principal (tese, ponto de vista) a ser desenvolvida e defendida nos pargrafos subsequentes. Essa ideia principal precisa considerar a situao-problema da coletnea, uma vez que os temas propostos pelo novo Enem, muito amplos, requerem delimitao. Seno vejamos: A valorizao do idoso (2009 - prova cancelada), O brasileiro frente tica (2009), O trabalho na construo da dignidade humana(2010) e A ajuda humanitria (2010).

Exposio do ponto de vista oposto


Voc pode tambm iniciar seu texto enunciando um ponto de vista contrrio ao seu, na ambientao. Em seguida, use um conectivo que expresse oposio de ideias (porm, no entanto, contudo, todavia etc.) e apresente sua prpria tese, provando ser ela mais acertada do que o posicionamento anteriormente mencionado. Exemplo I H uma srie de homens que dizem que, se as mulheres desejam direitos iguais, tm de abrir mo de certas regalias, como o que a tradio convencionou chamar de cavalheirismo. Todavia, preciso destacar que a luta feminista no visa a acabar com as diferenas entre os gneros, tampouco com os mecanismos de interao entre eles, como a corte. Seu objetivo permitir que homens e mulheres tenham as mesmas chances de decidir sua posio na sociedade. Exemplo II Muitas pessoas acreditam que a segurana em uma sociedade s pode ser garantida por um policiamento ostensivo nas ruas. No entanto, pesquisas revelam que pases que adotaram essa estratgia tiveram resultados muito menos signicativos que outros que investiram em educao. Tal fato revela serem lpis, papel e giz mais ecientes que fuzis, algemas e patrulhas no sentido de assegurar a ordem social. Nesse pargrafo, ao tpico frasal sobre a pretensa relao entre policiamento ostensivo e segurana, o candidato acrescentou dois perodos que conduzem a argumentao para uma direo oposta. Assim, em vez de uma paz armada, os perodos que expandem o tpico frasal defendem a educao como forma de garantir a ordem social. Note-se o papel do conectivo no entanto, que explicita a relao de oposio entre as ideias apresentadas.

Observaes
A tese no se confunde com o tema. Este proposto pela Banca Examinadora; aquela, formulada pelo candidato, que o discutir segundo um ponto de vista prprio (tese). Trata-se da ideia central da dissertao a partir da qual se desenvolvem as outras partes do texto que justicam, fundamentam, demonstram, provam o(s) argumento(s) inicialmente exposto(s). A situao-problema suscitada pela coletnea contextualiza o tema proposto, permitindo ao candidato fazer uma abordagem el dele, sem o risco de zerar.

Exemplo de introduo
Abordagem padro Neste tipo de introduo, apresenta-se primeiramente a tese e logo a seguir enumeram-se os argumentos que sero desenvolvidos ao longo do texto (cada um desses argumentos corresponder, a seguir, a cada um dos pargrafos subsequentes). Veja o exemplo a seguir. O mundo moderno, apesar de j perceber em sua constituio uma maior igualdade entre homens e mulheres, ainda est eivado de situaes ultrajantes para o sexo feminino.

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Outras estratgias de construo de pargrafo introdutrio poderiam ser mencionadas aqui; porm, julgamos, por ora, sucientes os aqui estudados. Agora, hora de praticar redao a partir de um excelente tema que selecionamos para voc. Bom trabalho!

INTRODUO

Proposta de Redao
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construdos ao longo de sua formao, re ita sobre a realidade socioeducacional do Brasil e, em seguida, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da lngua portuguesa sobre o tema O papel da universidade pblica na realidade brasileira, apresentando experincia ou proposta de ao social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

A Lngua Estrangeira Moderna no Enem LEM (Ingls)


As questes de Lngua Estrangeira no Enem sempre focam a interpretao de tipos diferentes de texto. importante identicar o gnero textual e as marcas tipogrcas contidas nestes textos para uma melhor e mais rpida identicao do que necessrio para se responder s perguntas.

OBJETO DO CONHECIMENTO Gneros textuais


So tipos de texto cuja funo comunicativa reconhecida, social e culturalmente, por determinada comunidade. Alm de terem essa funo comunicativa especca, os gneros textuais caracterizam-se por organizao, estrutura gramatical e vocabulrio especcos assim como pelo contexto social em que ocorrem. Reconhecer o gnero de um texto significa ter conhecimento de seu layout (formato), isto , das caractersticas prprias a ele, as quais o distinguem de outros gneros. Por exemplo, o gnero textual receita culinria contm uma lista de ingredientes e um modo de fazer. J o gnero resumo (ou abstract) de artigo de revista cientca apresenta, em geral, o(s) objetivo(s) da pesquisa, a metodologia, os resultados alcanados e a concluso. Uma charge ou tirinha tem sempre a comicidade e as imagens como base para a compreenso do que est sendo exposto. A familiaridade com o gnero textual possibilita ao leitor efetuar leituras mais ecientes e direcionadas, pois permite localizar informaes mais rapidamente.

Textos motivadores
Texto I A universidade pblica tem um papel intimamente ligado soberania nacional. Sendo o centro de produo do conhecimento, pode estudar e atuar no sentido de reduzir as desigualdades existentes no Pas. Essa tarefa vai muito mais alm de simplesmente formar pro ssionais para o mercado de trabalho. Se esse fosse o propsito central, a universidade pblica perderia seu sentido e se tornaria desnecessria.
TARSO, Tmara. Resistir e produzir na universidade. A Tarde, Salvador, 10 jun. 2010. Caderno Opinio, p. A2.

Texto II A universidade uma instituio social e, como tal, exprime de maneira determinada a estrutura e o modo de funcionamento da sociedade como um todo. Tanto assim que vemos, no interior da instituio universitria, a presena de opinies, atitudes e projetos conitantes que exprimem divises e contradies da sociedade. Essa relao interna ou expressiva entre universidade e sociedade o que explica, alis, o fato de que, desde seu surgimento, a universidade pblica sempre foi uma instituio social, isto , uma ao social, uma prtica social fundada no reconhecimento pblico de sua legitimidade e de suas atribuies, num princpio de diferenciao, que lhe confere autonomia perante outras instituies sociais, e estruturada por ordenamentos, regras, normas e valores de reconhecimento e legitimidade internos a ela. A legitimidade da universidade moderna fundou-se na conquista da ideia de autonomia do saber em face da religio e do Estado, portanto na ideia de um conhecimento guiado por sua prpria lgica, por necessidades imanentes a ele, tanto do ponto de vista de sua inveno ou descoberta como de sua transmisso.
CHAU, Marilena. A universidade pblica sob nova perspectiva. Disponvel em: http://www.scielo.br Acesso em: 18 jun. 2010.

Marcas tipogrf cas


As marcas tipogrcas so recursos utilizados para proporcionar uma melhor compreenso das informaes contidas no texto. So elas: Nmeros: 2011, 150.00, 20 kg etc; Uso tpico especial: negrito, itlico etc; Letras maisculas (siglas): UN, FBI, CSI, etc; Smbolos: =, 1, >, <, ..., etc; Ttulos e subttulos; Grcos; Diviso em pargrafos.

Muitas vezes, podemos retirar do texto as informaes que desejamos usando, como instrumento, as marcas tipogrcas. Elas esto sempre presentes nos textos tcnicos, cientcos e didticos.
AGUIAR, Ccera Cavalcante; FREIRE, Maria Socorro Gomes; ROCHA, Regina Lcia Nepomuceno. Ingls Instrumental: Abordagens x Compreenso de Textos. 3.ed. Fortaleza: Edies Livro Tcnico, 2001.

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QUESTO COMENTADA
Compreendendo a Habilidade
Associar vocbulos e expresses de um texto em LEM ao seu tema.
C-2

C-2

H-5

EXERCCIOS DE FIXAO
H-5

Compreendendo a Habilidade
Associar vocbulos e expresses de um texto em LEM ao seu tema.

My teacher isnt qualied to teach spelling! She spells U y-o-u. She spells BRB r-e-t-u-r-n. She spells BFN g-o-o-d-b-y-e....
Copyright 2007, by Randy Glasbergen. www.glasbergen.com

http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/noticia/2011/06/

A imagem acima reproduz a capa da edio de junho de 2011 da revista inglesa Four Fou r Two (Quatro Quatro Dois), especializada em futebol. A reportagem em destaque decreta a morte do futebol brasileiro e, dentre os fatores apontados pela revista para a falncia do esporte no pas mais vencedor de Copas do Mundo, podemos destacar: a) a falta de incentivo do governo federal para a formao de jogadores prossionais. b) a construo de estdios carssimos para a Copa do Mundo de 2014. c) o fato de os melhores jogadores brasileiros passarem a ser defensores. d) a falta de pro ssionais competentes no comando dos principais times do pas. e) o caos instaurado no pas do futebol, por conta da organizao da Copa do Mundo de 2014.

05. A charge um gnero textual que costuma abordar aspectos sociais, polticos e econmicos da sociedade. Percebe-se, na charge acima, que h uma inverso de caractersticas, uma vez que: a) o adolescente reclama do modo errado como a professora ensina ortograa, o que no se justica por se tratar da maneira usual em que os adolescentes de hoje costumam se comunicar em bate-papos, nos meios eletrnicos. b) a me do adolescente mostra-se surpresa e aliviada com o fato de o lho adolescente tentar justicar seus erros de ortograa com base no uso regular de uma linguagem no apropriada por parte da professora. c) o adolescente no tem o direito de reclamar dos erros de ortograa de sua professora, pois ele mesmo usa tal linguagem corriqueiramente, quando est conversando com seus colegas por meio das redes sociais. d) a professora de ortograa no deveria usar uma linguagem mais acessvel com seus alunos, e sim ensinar a forma coloquial de comunicao usada nas redes sociais. e) o adolescente quem devia ensinar professora a forma correta de escrever mensagens eletrnicas nas redes sociais usadas pelos adolescentes.
C-2

H-6

Compreendendo a Habilidade
Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informaes , tecnologias e culturas.

PROFESSIONAL TRAINING ACROSS CULTURES

Comentrio
A edio de junho da revista inglesa de futebol Four Four Two decreta a morte do futebol brasileiro , apontando, dentre outros fatores , o fato de os melhores jogadores canarinhos , atualmente, serem zagueiros ( and their best player s are defenders). As outras alternativas apontam problemas que no so citados na capa da revista, pois os demais fatores apresentados na edio falam em futebol feio praticado pela Seleo Brasileira,caos na preparao para a Copa de 2014 e falta de estrelas no futebol canarinho.
Resposta correta: C

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Most large companies have long been aware that good training is the key to getting the best out of employees and they often invest heavily in professional development. This can include everything from English to computer courses to management skills and team-building activities. Today, as many companies attempt to expand their business abroad, or even relocate factories, ofces and staff, such training is of vital importance. Standards of excellence at home must be the same overseas. As English has become the lngua franca of international communication, many business strategies from the English-speaking world, such as regular appraisals or high impact presentations have been adopted, along with the language. However, when Human Resources departments develop courses for company employees, they should remember that some activities might not be acceptable across cultures.
Speak Up. Ano XXV. n 309. p. 38.

06. Com a crise econmica no primeiro mundo, as grandes empresas fazem de tudo para ensinar a seus funcionrios tcnicas e truques para produzir e vender o mximo possvel. Mas a maior parte dos cursos de professional training provm do mundo anglo-saxo e no funcionam igualmente para todos. A passagem anterior aponta que, para garantir o sucesso do treinamento prossional, necessrio: a) um profundo conhecimento de ingls. b) um competente departamento de Recursos Humanos. c) um excelente esprito de trabalho em equipe. d) um bom nmero de estratgias de negcios. e) um bom conhecimento e respeito cultura local.

due to Great Britains expansion during the colonial age. People in Australia, New Zealand, Canada, parts of Africa, India, and many smaller island nations speak English. English is the commonly adopted second language in Germany, Norway, Sweden, Denmark and the Netherlands. Speaking English opens these countries and cultures up to you. 5. Another reason why English is so important is that it is the language of science. To excel in science, you need to know English. 6. English is based on an alphabet and, compared to Chinese, it can be learned fairly quickly. 7. English is also the language of the Film Industry and English means you no longer have to rely on subtitles. 8. In the United States, speaking English immediately opens up opportunities regardless of your ethnicity, color, or background. 9. Learn English and you can then teach your children English or if they are already learning, you can now communicate with them in English. 10. English speakers in the United States earn more money than non-English speakers. Learning English will open your job prospects and increase your standard of living.
http://www.5minuteenglish.com/why-learn-english.htm

INTRODUO
Caro leitor, neste fascculo , daremos continuidade s nossas co nsideraes no que tange a l ngua esp anhola no novo Enem. Dando especial ateno leitura e interpretao de textos.

DE OLHO NO ENEM
WHY LEARN ENGLISH: 10 REASONS TO LEARN ENGLISH

OBJETO DO CONHECIMENTO

Compreendendo o texto
necessrio compreender o texto de modo integral. muito importante que consideremos as ideias que o autor planteia, em relao com as demais ideias. No correto isolar uma ideia e interpret-la fora do contexto, pois nos expomos a deixar de captar ou captar mal a mensagem do autor. Por exemplo, si lemos em um pargrafo a expresso: faz muito frio, isso no implica necessariamente que se trate da baixa temperatura; pode ser que no pargrafo precedente tenha dito que certos personagens se achavam numa praia tropical onde se d a chegada de uma pessoa muito agasalhada: neste caso, a expresso assinalada no passaria de uma ironia. possvel tambm que dita expresso possa assinalar um ponto de comparao com respeito ao calor que fez um dia anterior; ou pode tratar-se de uma referncia metafrica, se fala de uma praia deserta onde no haja gente nem casais; ou talvez referir-se a um desencontro amoroso. Os possveis signicados da frase so mltiplos e sua interpretao se deve dar em funo a cada contexto ou circunstncia. Por isso a leitura de frases interdependentes est limitada pela mesma interdependncia, pelo pensamento do autor, e assim realizar uma interpretao acertada do texto sem recortar seu alcance nem desbordar seus limites.

There are many reasons to learn English, but because it is one of the most difcult languages to learn it is important to focus on exactly why you want to learn English. Here, we will look at ten great reasons why English is so important. Post this list somewhere you can see it and it will motivate you to keep going even when you are tired of trying to gure out which witch is which! 1. English is the most commonly used language among foreign language speakers. Throughout the world, when people with different languages come together, they commonly use English to communicate. 2. Why learn English when it is so difcult? Well, knowing English will make you bilingual and more employable in every country in the world. 3. Despite China, the United States is still a leader in technical innovation and economic development. English is used in the United States and in each of these elds. 4. English is commonly spoken throughout much of the world

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Texto I EVITAR EL CNCER ANTES DE QUE ASOME Angelina Jolie se ha sometido a una doble mastectoma por su alto riesgo de tener un tumor.
JAIME PRATS Valencia 14 MAY 2013 21:14 CET.

Comentrio
De acordo com o fragmento Si Angelina Jolie hubiera sido una paciente espaola, podra haber sido atendida en la red pblica., podemos af rmar que, se Angelina Jolie tivesse sido uma paciente espanhola, esta poderia ter sido atendida na rede pblica do pas, pois h mais de uma dcada se oferece servios de sade s comunidades autnomas, onde se pode detectar tumores e oferecer tratamentos preventivos. Resposta correta: A Texto II MARCHELINE, EL EJEMPLO DE ANGELINA JOLIE La madre de la actriz cre antes de morir una fundacin para apoyar a los enfermos de cncer. Sus hijos recopilaron en un vdeo imgenes familiares para mantener vivo su recuerdo.

Jolie tom su decisin tras la muerte de su madre por cncer de mama con 56 aos. / MARIO ANZUONI (REUTERS)

EL PAS Madrid 15 MAY 2013 11:18 CET.

La actiz estadounidense Angelina Jolie hizo pblico ayer que se haba sometido a una doble mastectoma. No tena cncer, sino un elevado riesgo de padecerlo al ser portadora de una mutacin patgena en el gen BRCA1. Por ello, anunci que haba optado por pasar por el quirfano de forma preventiva. Si Angelina Jolie hubiera sido una paciente espaola, podra haber sido atendida en la red pblica. Desde hace ms de una dcada, los servicios de salud de las comunidades autnomas han ido desplegando unidades de consejo gentico en hospitales de referencia para detectar tumores de origen familiar y, si se considera adecuado, ofrecer tratamientos preventivos. Solo Ceuta y Melilla carecen de ellas, segn los datos de la Sociedad Espaola de Oncologa Mdica (SEOM).

Marcheline Betrand y sus hijos Angelina Jolie y James Haven, en un viaje a Hawai. / CORDON PRESS

QUESTO COMENTADA
Compreendendo a Habilidade
Associar vocbulos e expresses de um texto em LEM ao seu tema.

C-2

H-5

De acordo com o fragmento: Si Angelina Jolie hubiera sido una paciente espaola, podra haber sido atendida en la red pblica., podemos armar que: a) H mais de uma dcada, Espanha oferece servios de sade s comunidades autnomas onde se pode detectar tumores e oferecer tratamentos preventivos. b) Em Ceuta e Melilla, os pacientes poderiam dispor facilmente dos servios de deteco de tumores e tratamentos preventivos, h dez anos. c) H mais de uma dcada, os servios de sade pblica tem despencado na qualidade de seus servios. d) Quaisquer hospitais da Espanha dispem, h mais de dez anos, de servios de tratamentos preventivos para detectar tumores familiares. e) H mais dez anos, Espanha oferece a todas as suas comunidades autnomas servios preventivos de deteco de tumores.

Quienes conocen bien a Angelina Jolie aseguran que la actriz senta una verdadera adoracin por su madre, la tambin intrprete Marcheline Bertrand, fallecida en 2007 a los 56 aos tras una batalla contra el cncer que dur alrededor de siete aos. Jolie y su pareja Brad Pitt vivieron muy de cerca esta enfermedad, que marc para siempre a la familia. Estuvieron junto a ella hasta el momento de su muerte. Desde entonces Angelina ha mimado su recuerdo y ha seguido parte del trabajo solidario emprendido por la madre. La actriz ha desvelado ahora, a travs de su carta pblica, el calvario que pas viendo como su progenitora perda la batalla y su decisin de tomar medidas. Se ha sometido a la extirpacin de ambas glndulas mamarias despus de descubrir que genticamente tena ms de un 80% de posibilidades de padecer cncer de mama. Tras serle diagnosticada la enfermedad, Marcheline cre la fundacin Give Love Give Life para concienciar sobre la prevencin del cncer de ovario y otros problemas ginecolgicos a travs de la msica. Angelina y su hermano James Haven rindieron homenaje a su madre tres aos despus de su muerte. Lo hicieron con un vdeo titulado Para mam con amor , que recoge imgenes sobre su vida. En l se ven escenas privadas de momentos familiares. Tambin se puede apreciar el enorme parecido que madre e hija guardan. Mi madre fue la mujer ms maravillosa y un fantstico modelo de conducta para m, ha dicho Jolie de ella. La actriz tambin ha desvelado que su instinto maternal se lo debe a su progenitora. Jolie y Pitt son padres de seis hijos: Maddox, Pax, Zahara, Shiloh, Knox Leon y Vivienne Marcheline, que lleva el nombre en honor de su abuela. Los tres ltimos son biolgicos.

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EXERCCIOS DE FIXAO
C-2

DE OLHO NO ENEM
CONECTORES Os conectores mais usados em Espanhol so: 1. Y/E = lembrem-se que antes de palavras que comeam por I ou HI usa-se o conector E. 2. As conjunes adversativas so utilizadas para contrapor uma ideia a outra, as quais so: pero, sino, sin embargo: O sin embargo (contudo, entretanto, no entanto), geralmente, vai separado por pausas do resto da frase. O sino (seno, mas sim, mas) anula a informao anterior com uma nova informao. 3. As conjunes concessivas aunque, incluso, aun: aunque = se bem que / ainda que / mesmo que/ posto que / embora. aun = ainda / todavia. incluso = inclusive / mesmo; 4. Os conectores argumentativos e discursivos: a) em textos de opinio: en primer lugar / por otro lado / por otra parte / por su lado / por su parte / por un lado/ por una parte / adems / de hecho / en resumem / en/ denitiva / total que. b) em relatos: cuando / mientras / en cuanto / enseguida / justo / inmediatamente / despus / luego / al cabo de / un rato / un rato / un tiempo despus / todava / por n / nalmente. 5. mientras = enquanto / expressa simultaneidade. En cuanto = assim que / imediatamente depois de. Todava = ainda. no? sino que = a segunda informao anula a informao anterior. no solo ... sino que = a segunda informao anula a informao anterior. De hecho = de fato. Luego = depois. 6. Para falar de uma realidade que se ope ao que foi dito anteriormente usa-se por el contrario / en cambio / por su parte / no obstante / sin embargo.

H-6

Compreendendo a Habilidade
Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informaes , tecnologias e culturas.

07. La actriz ha desvelado ahora, a travs de su carta pblica, el calvario que pas viendo como su progenitora perda la batalla y su decisin de tomar medidas. Diante do fragmento, podemos inferir que: a) A me de Angelina, ao perder a batalha contra o cncer teve que tomar medidas importantes. b) A me de Angelina no pode mais tomar medidas de combate enfermidade. c) Angelina decidiu tomar medidas diante do calvrio por que passou sua me. d) Angelina decidiu tomar medidas que favoreceriam tanto a ela como sua me. e) A batalha intil contra o cncer impediu tanto me como lha de tomarem medidas. Texto III

Marcheline Bertrand junto a su hija Angelina, en julio de 2001./CORDON PRESS

Marcheline estuvo casada con el actor Jon Voight, la pareja se divorci tras siete aos de matrimonio. De esta relacin nacieron Angelina y su hermano. Su segundo marido fue Tom Bessamra, con el que estuvo casada los cinco ltimos aos de vida. Voight no asisti al entierro, se limit a enviar una carta de condolencia a sus hijos. Angelina estuvo muchos aos sin tener relacin con su padre. Marcheline dej parte de su fortuna a sus tres primeros nietos, Maddox, Zahara y Pax, a los que conoci antes de morir. Les correspondi 100.000 dlares a cada uno. No pudo ver nacer a Shiloh ni a los gemelos Knox Leon y Vivienne Marcheline. Ella tuvo el tiempo suciente para conocer y ejercer de abuela con mis hijos mayores, escribi Jolie en el artculo de The New Y ork Times. Pero mis otros hijos nunca tendrn la oportunidad de conocer y experimentar cmo era.
www.elpais.com

EXERCCIOS PROPOSTOS
C-5

H-16

Compreendendo a Habilidade
Relacionar informaes sobre concepes artsticas e procedimentos de construo do texto literrio.

01. O bom escritor age como se fosse um vampiro, alimentando-se de outros textos. O vampiro nasceu na literatura e foi aproveitado pelo cinema. Aparece em todas as artes. O escritor, no melhor sentido da palavra, tambm vampiro, a sugar de vrias artes. O chargista Angeli triplica o nmero de vampiros:

C-2

H-6

Compreendendo a Habilidade
Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informaes , tecnologias e culturas.

08. No fragmento: Ella tuvo el tiempo suciente para conocer y ejercer de abuela con mis hijos mayores, escribi Jolie en el artculo de The New Y ork Times. Pero mis otros hijos nunca tendrn la oportunidad de conocer y experimentar cmo era., podemos encontrar ideas que: a) se contrapem d) coincidem b) se complementam e) se alternam c) se confundem

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dbch09082007

Linguagens, Cdigos e suas Tecnologias

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Enem em fascculos 2013


Mrio Quintana o ridiculariza: DRCULA Quando me encontrei com o Conde Drcula, por uma destas noites de inverno, na Esquina dos Ventos Uivantes, tinha ele o aspecto de um grande guarda-chuva de varetas quebradas. Foi o que lhe disse. Ele deu meia-volta e partiu revoando, aos solavancos, decerto para quebrar a cara do diretor do lme...
QUINTANA, Mrio. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006. p.975.

Leia os textos I e II para responder questo 03.

Texto I EPITFIO
Tits

O texto de Mrio Quintana tem em comum com a charge de Angeli: a) a elaborao de textos em prosa. b) o reaproveitamento satrico de um mito popular. c) o dilogo com outras obras literrias. d) a crtica ao sistema capitalista sanguinrio. e) a stira aos banqueiros inescrupulosos e desumanos
C-1

Devia ter amado mais Ter chorado mais Ter visto o Sol nascer Devia ter arriscado mais E at errado mais Ter feito o que eu queria fazer... Devia ter complicado menos Trabalhado menos Ter visto o Sol se pr Devia ter me importado menos Com problemas pequenos Ter morrido de amor... Texto II BRASIS
Seu Jorge

H-1

Compreendendo a Habilidade
Identif car as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como elementos de caracterizao dos sistemas de comunicao.

Leia os textos seguintes para resolver a questo 02. A imaginao dos escritores tem algo de cinematogrco. Veja, por exemplo, a pequena reexo que o poeta Mrio Quintana faz sobre a letra K: K Letra caminhante.
QUINTANA, Mrio. Da preguia como mtodo de trabalho. Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006. p.668.

Um Brasil que investe Outro que suga... Um de sunga Outro de gravata Tem um que faz amor E tem o outro que mata Tem um Brasil que lindo Outro que fede O Brasil que d igualzinho ao que pede...
C-5

A poesia concreta, nos anos 50 do sculo XX, apresentou inovaes formais que tm muito de cinema, devido questo visual e ideia de movimento. Em 1965, na Revista O Pif-Paf, o humorista Millr Fernandes escreveu um saboroso texto intitulado Alfabeto concreto. Ao comentar letra por letra, entre outras coisas, anotou: O A uma letra com sto. Chove sempre um pouco sobre o craseado. O B um I que se apaixonou por um 3. Ao C s lhe resta uma sada. O cedilha, esse jamais tira a gravata.
FERNANDES, Millr. Apud CHALHUB, Samira. A Metalinguagem. So Paulo: tica, 1986. p.33.

H-17

Compreendendo a Habilidade
Reconhecer a presena de v alores sociais e humanos atualizveis e permanentes no patrimnio literrio nacional.

02. O texto de Millr Fernandes prossegue fazendo engraadas denies das letras do alfabeto. Assinale a alternativa que identica corretamente a letra denida por Millr. a) ri-se eternamente das outras letras E b) serve como escada para outras letras galgarem sentido Y c) anda sempre com o lao do sapato solto F d) uma taa onde bebem as outras letras H e) com seu chapu desabado sobre os olhos, um ganster espera de oportunidade G

03. Sobre a relao entre os textos, leia e assinale a opo que contm uma armao correta. a) Importar-se menos com problemas pequenos, ver o Sol se pr, dos quais nos fala Epitf o, signica ignorar os Brasis. b) As contradies presentes em Brasis confirmam a fragilidade da condio humana diante da hierarquia de valores da sociedade, cujo arrependimento expresso em Epitf o. c) Trabalhar menos e ver o Sol se pr nos remetem preguia e orgia; por outro lado, prosperidade e gravata, a trabalho e seriedade. d) O mundo hostil, de violncia e morte, de Brasis, impede que ainda exista algum que morra de amor, que cultive a ternura. e) O espao referencial no qual transitam as ideias de Epitf o revela apenas um dos Brasis existentes em ambos os textos.

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Compreendendo a Habilidade
Reconhecer as manifestaes corporais de movimento como originrias de necessidades cotidianas de um grupo social.

04. Leia.
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d) tradies culturais de cada regio, cujas manifestaes rtmicas so classificadas em um ranking das mais originais. e) lendas, que se sustentam em inverdades histricas, uma vez que so inventadas, e servem apenas para a vivncia ldica de um povo.
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Compreendendo a Habilidade
Reconhecer as manifestaes corporais de movimento como originrias de necessidades cotidianas de um grupo social.

06. Observe a imagem a seguir: A dana a arte de mover o corpo humano segundo certo acordo entre o espao e o tempo, de acordo com um ritmo e uma coreograa. Ela pode ter origem numa arte corporal, um ritual, um desporto ou de um divertimento constitudo por uma srie de movimentos ordenados, que seguem os ritmos dados pela msica. Com relao a essa importante forma de expresso artstica, correto armar que: a) a dana uma manifestao cultural que se limita ao desenvolvimento fsico, isentando-se de qualquer relao com o aspecto emocional, social e intelectual do indivduo que a pratica. b) a dana uma das manifestaes artsticas do homem que permanece esttica aos impulsos dos contextos histricos e culturais, permanecendo el s suas origens. Exemplo disso o Bal clssico. c) a dana pode-se associar a possibilidade de as pessoas se comunicarem, aprenderem, sentirem o mundo e fazerem-se percebidas, transcendendo, assim, o poder das palavras. d) a dana proporciona o desenvolvimento da conscincia corporal, contribuindo unicamente para o aperfeioamento da estrutura fsica do indivduo que a pratica. e) a dana, por ser uma manifestao artstica no verbal do homem, cumpre apenas a funo esttica, distanciando-se da funo social, ldica e cognitiva.
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A dana folclrica uma forma de dana social que se desenvolveu como parte dos costumes e tradies de um povo e so transmitidas de gerao em gerao. O folclore brasileiro rico em danas que representam as tradies e a cultura de uma determinada regio. Esto ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos histricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras. As danas folclricas brasileiras caracterizam-se pelas msicas animadas (com letras simples e populares) e figurinos e cenrios representativos. Estas danas so realizadas, geralmente, em espaos pblicos: praas, ruas e largos. Dentre as danas indicadas a seguir, assinale as que deixam de se identicar com a manifestao descrita no texto: a) Maracatu e Samba de roda. b) Catira e Maculel. c) Frevo e Carimb. d) Bal e Samba de Gaeira. e) Fandango e Maracatu.
Compreendendo a Habilidade
Reconhecer as manifestaes corporais de movimento como originrias de necessidades cotidianas de um grupo social.

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05. A dana um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro rico em danas que representam as tradies e a cultura de vrias regies do pas. Esto ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos histricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas msicas animadas (com letras simples e populares), gurinos e cenrios representativos.
SECRETARIA DA EDUCAO. Proposta Curricular do Estado de So Paulo: Educao Fsica. So Paulo: 2009 (adaptado).

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Compreendendo a Habilidade
Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a informaes , tecnologias e culturas.

A dana, como manifestao e representao da cultura rtmica, envolve a expresso corporal prpria de um povo. Considerando-a como elemento folclrico, a dana revela: a) manifestaes afetivas, histricas, ideolgicas, intelectuais e espirituais de um povo, reetindo seu modo de expressar-se no mundo. b) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos histricos. c) acontecimentos do cotidiano, sob inuncia mitolgica e religiosa de cada regio, sobrepondo aspectos polticos.

London is a wonderful destination, both for tourists and students of English. It has many world-famous attractions, but the more interesting ones are less well known. A good example comes in the form of the London Silver Vaults. They began life in 1876, as the Chancery Lane

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Safe Deposit, a place where rich Londoners stored their more valuable possessions. This explains why the Vaults are three oors underground. Today, the site is occupied by 30 shops which are home to the largest antique silver collection in the world.
Slightly adapted from Speak Up, February 2011.
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d) usasse passos complexos e de difcil compreenso por parte dos brasileiros. e) evolusse para uma manifestao tipicamente voltada para as camadas inferiores da sociedade brasileira.
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Compreendendo a Habilidade
Associar vocbulos e expresses de um texto em LEM ao seu tema.

07. O texto discute, em sua essncia, um aspecto relacionado ao turismo em grandes cidades do planeta. Esse aspecto diz respeito: a) desvalorizao de antigos lugares usados como depsitos de objetos de valor e que, hoje, servem apenas de espao para lojas de antiguidades. b) saturao de atraes tursticas em cidades com grande apelo para viajantes e estudantes de ingls, como Londres, por exemplo. c) frequente descoberta, por parte de turistas e estudantes, de lugares no to conhecidos do pblico em cidades com grande apelo turstico. d) ao desconhecimento, por parte do pblico, de lugares bem interessantes em cidades repletas de atraes tursticas, como, por exemplo, Londres. e) transformao de lugares, antes destinados visitao turstica, em polos de venda de antiguidades e objetos de prata.
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Texto IV BRAD PITT: ES UNA DECISIN HEROICA El actor habla de la decisin de su pareja, Angelina Jolie, de someterse a una doble mastectoma

Angelina Jolie y Brad Pitt, en enero de 2012. | Reuters EL PAS Madrid 14 MAY 2013 - 17:49 CET

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Compreendendo a Habilidade
Reconhecer a importncia da produo cultural em LEM como representao da diversidade cultural e lingustica.

FORR

El actor Brad Pitt, pareja de Angelina Jolie y padre de sus hijos, ha hablado sobre la decisin de la actriz de realizarse una mastectoma doble tras conocer el resultado de su perfil gentico que detect que tena muchas posibilidades de padecer cncer. Siendo testigo de esta decisin desde el principio, encuentro que la determinacin de Angie, as como la de muchas otras, es absolutamente heroica. Agradezco a nuestro equipo mdico por sus cuidados y consejos. Todo lo que quiero es que ella tenga un vida larga y saludable, junto a m y a nuestros hijos. Este es un da feliz para nuestra familia, ha dicho el actor al peridico The Evening Standard.

Forr, derived from the word forrobod, means great party. However, there is another theory that suggests that forr is the derivative of the English for all. It is one of the most popular dances of Northeastern Brazil and can be danced to the rhythm of different music genres. The instruments used in this dance are accordion, zabumba and a metal triangle. A lot of variation can be observed in the dancing style of forr in different regions of Brazil. It is danced with partners and the participants move in proper synchronization, performing many complex steps.
http://www.buzzle.com/articles/history-of-brazilian-dance.html

Angelina, de 37 aos, tom la decisin de operarse tras conocer que tena casi un 90% de probabilidad de enfermarse con cncer. Su madre luch contra un cncer durante dcada y nalmente muri a los 56 aos.
www.elpais.com

08. O forr, um dos ritmos mais populares do Brasil, tem a origem do seu nome baseada em duas teorias distintas. Esse fato, porm, no impediu que a dana: a) passasse a usar diferentes gneros para formar um ritmo genuinamente nacional. b) tornasse-se um ritmo exclusivo da regio Nordeste do pas. c) deixasse de ser praticada por negros e ndios do Nordeste do Brasil.

09. No fragmento: Siendo testigo de esta decisin desde el principio, encuentro que la determinacin de Angie, as como la de muchas otras, es absolutamente heroica., podemos armar que: a) O ator testemunhou a deciso de sua esposa de realizar a mastectomia. b) Brad Pitt testou a capacidade de sua esposa de realizar tal cirurgia. c) Brad Pitt apoiou a deciso de sua esposa de realizar tal cirurgia e muitas outras. d) O ator norteamericano foi testemunha ocular da operao de mastectomia de sua esposa Angie. e) O ator considera que a deciso heroica encontrou, em muitas outras mulheres, um bom testemunho da verdade sobre o cncer.

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Reconhecer a importncia da produo cultural em LEM como representao da diversidade cultural e lingustica.

GABARITOS
EXERCCIOS DE FIXAO 01 02 c 07 c 03 d 08 a 04 b 05 a b 06

Texto V
Por aquellas que lloraron, por aquellas que se desesperaron, por aquellas que resistieron, por aquellas que lucharon, por aquellas que sonrieron, por aquellas que no miraron atras, por aquellas que apoyaron, por aquellas que pudieron hablar sobre ello

EXERCCIOS PROPOSTOS 01 b 06 c 02 a 07 d 03 b 08 a 04 d 09 a 05 a 10 d

OR AM O OL NS TA

Hoy por el CANCER DE MAMA...

www.facebook.com/252FAssociacaoCulturalLusoParaguaia/

10. Na expresso: Por aquellas que ..., podemos entender que tal expresso somente no faz referncia s mulheres que: a) J tiveram cncer. b) Ainda sofrem com cncer. c) Se desesperaram com o cncer. d) Negligenciaram o cncer. e) Falaram sobre o cncer.

Expediente
Superviso Grca: Andra Menescal Superviso Pedaggica: Marcelo Pena Gerente do SFB: Fernanda Denardin Coordenao Grca: Felipe Marques e Sebastio Pereira Projeto Grco: Joel Rodrigues e Franklin Biovanni Editorao Eletrnica: Willmer Pinheiro Ilustraes: Joo Lima Reviso: Kelly Gurgel, Srvia Martins, Jarina Arajo
OSG.: 72990/13

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