1. O documento descreve um trabalho de conclusão de curso sobre a melhoria do controle de estoque na empresa Comercial de Alimentos Poffo Ltda.
2. O objetivo do trabalho foi analisar a curva ABC e propor sugestões para aprimorar a administração de materiais e o controle de estoque da empresa.
3. Foram realizadas análises dos processos de recebimento e expedição de mercadorias, extraídas vendas, analisados departamentos e identificados problemas para melhorar o controle de estoque.
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2. O objetivo do trabalho foi analisar a curva ABC e propor sugestões para aprimorar a administração de materiais e o controle de estoque da empresa.
3. Foram realizadas análises dos processos de recebimento e expedição de mercadorias, extraídas vendas, analisados departamentos e identificados problemas para melhorar o controle de estoque.
1. O documento descreve um trabalho de conclusão de curso sobre a melhoria do controle de estoque na empresa Comercial de Alimentos Poffo Ltda.
2. O objetivo do trabalho foi analisar a curva ABC e propor sugestões para aprimorar a administração de materiais e o controle de estoque da empresa.
3. Foram realizadas análises dos processos de recebimento e expedição de mercadorias, extraídas vendas, analisados departamentos e identificados problemas para melhorar o controle de estoque.
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1. O documento descreve um trabalho de conclusão de curso sobre a melhoria do controle de estoque na empresa Comercial de Alimentos Poffo Ltda.
2. O objetivo do trabalho foi analisar a curva ABC e propor sugestões para aprimorar a administração de materiais e o controle de estoque da empresa.
3. Foram realizadas análises dos processos de recebimento e expedição de mercadorias, extraídas vendas, analisados departamentos e identificados problemas para melhorar o controle de estoque.
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GIL BERNARDO SANDRI DE SOUZA
TRABALHO DE CONCLUSO DE ESTGIO
APRIMORAMENTO DO CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA COMERCIAL DE ALIMENTOS POFFO LTDA.
Administrao de Materiais
ITAJA (SC) 2009
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJA CENTRO DE CINCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE ADMINISTRAO 1
GIL BERNARDO SANDRI DE SOUZA
TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO APRIMORAMENTO DO CONTROLE DE ESTOQUE NA EMPRESA COMERCIAL DE ALIMENTOS POFFO LTDA.
Trabalho de Concluso de Estgio desenvolvido para o Estgio Supervisionado do Curso de Administrao do Centro de Cincias Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itaja.
ITAJA SC, 2009
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AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus, por me conceder a vida e as oportunidades que recebo.
Aos meus pais, pela boa criao e dedicao, para que eu me tornasse uma pessoa de carter e correta.
A famlia, pelo incentivo, disposio, e por orientar-me sempre a fazer a melhor escolha. Aos verdadeiros amigos, que mesmo distantes, permanecem comigo. 3
EQUIPE TCNICA
a) Nome do estagirio Gil Bernardo Sandri de Souza
b) rea de estgio Administrao de Materiais
c) Orientador de campo Marina Heusi Sandri
d) Orientador de estgio Guido Renato Miranda
e) Responsvel pelos Estgios em Administrao Prof. Eduardo Krieger da Silva.
4
DADOS DE IDENTIFICAO DA EMPRESA
a) Razo social Comercial de Alimentos Poffo Ltda.
b) Endereo Rua Indaial n 1730 Bairro: So Joo Itaja CEP: 88304-300
c) Setor de desenvolvimento do estgio Logstica
d) Durao do estgio 240 horas
e) Nome e cargo do supervisor de campo Marina Heusi Sandri Supervisora Geral da Comercial de Alimentos Poffo LTDA.
f) Carimbo e visto da empresa
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AUTORIZAO DA EMPRESA
ITAJA, 13 de OUTUBRO de 2009.
A empresa COMERCIAL DE ALIMENTOS POFFO LTDA, pelo presente instrumento, autoriza a Universidade do Vale do Itaja - UNIVALI, a publicar, em sua biblioteca, o trabalho de Concluso de Estgio executado durante o Estgio Supervisionado, pelo acadmico GIL BERNARDO SANDRI DE SOUZA.
Na busca constante das empresas em reduzir seus custos e maximizar seus lucros sem perder a qualidade, para que assim possam se manter presentes no mercado, ganhando cada vez mais espao e clientes, tem-se a administrao de materiais como um dos principais meios para alcanar este resultado. O objetivo deste trabalho foi analisar a curva ABC e propor sugestes para a administrao de materiais da empresa Comercial de Alimentos Poffo, para que no haja mais divergncias em seu estoque, proporcionando melhor compra e controle de mercadorias. Para levantamento dos dados, foram analisados o processo de recebimento e expedio de mercadorias, foram extradas vendas no perodo de 01/05/08 a 31/10/08, bem como a anlise de cada departamento da empresa, para melhor controle e diagnstico dos problemas a serem encontrados. Aps estas anlises, foram identificados os problemas, e feita sugestes para melhoria da administrao do controle de estoque da empresa. A pesquisa se caracterizou como qualitativa, com aporte quantitativo. Os resultados obtidos foram satisfatrios, de modo que no haja mais divergncias no estoque da organizao, caso os diretores venham a acatar o projeto desenvolvido, tendo ento o objetivo do trabalho sido alcanado. Em uma anlise geral, conclui-se que o controle de estoque da empresa pode ser gerenciado com eficincia, fazendo com que informaes possam ser pilares concretos para tomadas de decises.
PALAVRAS-CHAVE: Administrao de Materiais, Controle de Estoque e Curva ABC
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Organograma da Comercial de Alimentos Poffo LTDA..........37 Figura 2 - Gerao de pedidos ...............................................................38 Figura 3 - Produtos cadastrados.............................................................39 Figura 4 - Valor total do pedido...............................................................40 Figura 5 - Prazo de pagamento...............................................................41 Figura 6 - Produtos na devoluo...........................................................49 Figura 7 - Fluxograma de Devoluo de Mercadorias............................81 Figura 8 - Fluxograma de Recebimento de Mercadorias pela Central de Distribuio..............................................................................................82 Figura 9 - Fluxograma de Recebimento de Mercadorias pelo Fornecedor..............................................................................................83
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SUMARIO 1 INTRODUO...................................................................................................10 1.1 Problema de Pesquisa/Justificativa................................................................11 1.2 Objetivo Geral e Especfico ............................................................................12 1.3 Aspectos Metodolgicos.................................................................................13 1.3.1 Caracterizao do Trabalho de Estgio ........................................................13 1.3.2 Contexto e Participantes do Trabalho de Estgio .........................................14 1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados .....................................14 1.3.4 Tratamento e Anlise de Dados ...................................................................15 2 .... FUNDAMENTAO TERICA ...........................................................................16 2.1 Adminitrao ..................................................................................................17 2.2 Administrao de Materiais ............................................................................19 2.3 Logstica .........................................................................................................21 2.4 Estoque .........................................................................................................24 2.4.1 Objetivos e Custos do Estoque. .................................................................26 2.4.1.1 Custo de Manuteno ou Armazenagem de Estoque ..........................27 2.4.1.2 Custo de Compras/Aquisio/Pedidos .................................................28 2.4.1.3 Custo da Falta ......................................................................................28 2.4.2 Controle de Nvel de Estoque ....................................................................29 2.4.2.1 Manuteno de Altos Nveis de Estoque..............................................31 2.4.2.2 Manuteno de Baixos Nveis de Estoque ..........................................31 2.5 A Curva ABC usada no Gerenciamento de Estoques ...................................32 3 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO .........................................35 3.1 Caracterizao da Empresa ..........................................................................35 3.1.1 Histrico .....................................................................................................35 3.1.2 Misso e Viso ..........................................................................................36 3.1.3 Organograma ............................................................................................37 3.2 Recebimento da Mercadorias .......................................................................37 3.2.1 Compras pelo fornecedor .........................................................................37 3.2.2 Recebimento de Mercadorias do fornecedor.............................................42 3.2.3 Recebimento de Mercadorias pela Central de Distribuio ......................43 3.3 Expedies de Produtos ..............................................................................44 3.3.1 Transferncia Interna de Mercadorias......................................................44 3.3.1.1.........Transferncia Interna de Mercadorias entre filiais ................................44 3.3.1.2 Transferncia de Mercadorias da Central de Distribuio para filiais ....45 3.3.1.3 Transferncia de Mercadorias das Filiais para Central de Distribuio .47 3.3.2 Nota de Devoluo de Mercadorias .........................................................48 3.4 Identificar as Possveis Falhas dos Procedimentos de Recebimento e Expedio ..................................................................................................................................50 3.4.1 Processo de Recebimento de Mercadorias ..............................................50 3.4.2 Processo de Expedio de Mercadorias ..................................................52 3.4.2.1 Processo de Expedio de Mercadorias para outras filiais ...................52 9
3.4.2.2 Processo de Expedio de Mercadorias da Filial para a Central de Distribuio .......................................................................................................................................53 3.4.2.3 Processo de Expedio de Mercadorias da Central de Distribuio para a Filial...............................................................................................................................54 3.4.2.4 Processo de Expedio de Mercadorias da Filial para o Fornecedor........55 3.5 Analisar a Curva ABC da Empresa ..................................................................57 3.5.1 Aougue .......................................................................................................58 3.5.2 Bazar ............................................................................................................59 3.5.3 Bebidas ........................................................................................................59 3.5.4 Cereais .........................................................................................................60 3.5.5 Confeces ..................................................................................................61 3.5.6 Hortifrutigranjeiro ..........................................................................................61 3.5.7 Frios .............................................................................................................62 3.5.8 Limpeza ........................................................................................................63 3.5.9 Mercearia .....................................................................................................63 3.5.10 Padaria .........................................................................................................64 3.5.11 Perfumaria ....................................................................................................65 3.6 Propor um Mtodo de Inventrio Cclico Eficaz ..................................................65 3.6.1 Aougue .........................................................................................................66 3.6.2 Bazar ............................................................................................................67 3.6.3 Bebidas ........................................................................................................67 3.6.4 Cereais .........................................................................................................68 3.6.5 Confeces ..................................................................................................69 3.6.6 Hortifrutigranjeiro ..........................................................................................69 3.6.7 Frios .............................................................................................................70 3.6.8 Limpeza ........................................................................................................70 3.6.9 Mercearia .....................................................................................................71 3.6.10 Padaria .........................................................................................................72 3.6.11 Perfumaria ....................................................................................................72 3.7 Propor Melhorias na Administrao de Materiais ...............................................73 3.7.1 Conhecimento do Processo do Controle de Estoque ....................................73 3.7.2 Conferencia de Mercadorias ..........................................................................74 3.7.3 Expedio de Mercadorias .............................................................................75 3.7.3.1 Transferncia Interna de Mercadorias........................................................75 3.7.3.1.1 Transferncia Interna de Mercadorias de Filial para Filial e da Filial para a Central de Distribuio...................................................................................................76 3.7.3.1.2 Transferncia de Mercadorias da Central de Distribuio para as Filiais..............................................................................................................................76 3.7.3.1.3 Expedio de Mercadoria por Nota de Devoluo.................................77 3.7.3.1.4 Digitao de Notas Fiscais.....................................................................78 3.7.4 Contagem de Produtos...................................................................................79 3.7.5 Fluxogramas...................................................................................................79 4. CONSIDERAES FINAIS.....................................................................................81 5 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS ........................................................................83 APNDICES...................................................................................................................85 ASSINATURA DOS RESPONSVEIS.........................................................................308
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1 INTRODUO
O mercado vive constantes mudanas no perodo em que vivemos, mudanas decorrentes da rpida corrida tecnolgica, da necessidade de inovao das organizaes,e tudo isso para satisfazer o maior nmero de clientes possvel, j que estamos passando por um dos perodos de maior consumo do mercado. Devido a essa fase consumista, o setor supermercadista brasileiro, sofre positivamente com grandes mudanas devido a sua forte concorrncia no mercado atual,e vem a cada ano aumentando sua lucratividade, como podemos perceber de acordo com o site da ABRAS (Associao Brasileira de Supermercados). As empresas esto buscando atualmente, conhecer, ouvir, e descobrir o que seus colaboradores esto pensando, o que acham, o que querem dizer a respeito do mercado e de melhorias prpria organizao, a fim de obterem maiores retornos e resultados, tanto na parte financeira, como na parte de ambiente de trabalho, e para isso utilizam especificamente de uma rea do marketing, o endomarketing, com objetivos ligados totalmente satisfao do colaborador e do ambiente em que esto inseridos. Desta forma, com um ambiente totalmente motivacional, tende-se a diminuir os erros e riscos dentro da organizao, como por exemplo, os erros de estoque, tendo- se um melhor resultado no controle, no inventario, e diminuindo assim,os desperdcios. A administrao do controle de estoque deve minimizar o capital total investido em estoques, pois ele caro e aumenta continuamente, uma vez que, o custo financeiro tambm se eleva. Uma empresa no poder trabalhar sem estoque, pois sua funo amortecedora, entre vrios estgios da produo vai at a venda final do produto. O controle de estoque de suma importncia para a empresa, sendo que controlam-se os desperdcios, desvios, apuram-se valores para fins de anlise, bem como, apura o demasiado investimento, o qual prejudica o capital de giro da empresa. 11
O controle de estoque deve tambm planejar, controlar, o material armazenado na empresa, e tem como um de seus objetivos, otimizar o investimento em estoque, aumentando o uso dos meios internos da empresa, diminuindo as necessidades de capital de giro. A empresa onde ser desenvolvido o trabalho a ser apresentado, a Comercial de Alimentos Poffo LTDA., cujo nome fantasia Mini Preo, que por sua vez, situa-se no estado de Santa Catarina, onde possui 13 filiais e uma Central de Distribuio. A empresa deseja satisfazer o seu cliente, e a consumidores que por ventura, possam vir a ser, com extrema qualidade nos seus servios e produtos oferecidos, e para isso deseja atender com todos os produtos oferecidos, sem que haja ruptura e insatisfao do cliente. A unio da empresa com o trabalho a ser apresentado, ser de grande valia, pois ele espera atender da melhor forma possvel a organizao,para que a mesma possa diminuir seus problemas com estoque, suas rupturas, facilitando suas compras e dados a serem analisados, deixando assim, a diferena de mercadorias inexistentes fora do sistema da empresa. Desta forma, pretende-se diminuir fortemente a insatisfao do cliente para com a organizao, para que no haja necessidade e oportunidade da concorrncia satisfazer o consumidor final.
1.1 Problema de pesquisa/Justificativa
Para Gil (2002, p.24) pode-se dizer que um problema de natureza cientfica quando envolve variveis que podem ser tidas como testveis. Conforme Viana (2000), para o perfeito gerenciamento de materiais, imprescindvel o exerccio do controle fsico, registro de todas as operaes,o que possibilita informaes precisas a respeito do saldo existente em estoque. Quais aspectos influenciam o controle de estoque a no terem as informaes verdadeiras? 12
Desse modo, o objetivo demonstrar a empresa os fatores contribuintes para as informaes falsas dentro do sistema, que geram divergncias nos estoques. O trabalho a ser desenvolvido, busca aperfeioar as tcnicas de controle de estoque, tentando diminuir ao mximo as rupturas de produtos, desse modo, criando mais satisfaes aos clientes, e a sociedade que ali consome. Dentro desta organizao, este trabalho jamais foi pesquisado, e se quer feito quaisquer levantamentos sobre a diferena que h nos estoques na empresa. As informaes a serem disponibilizadas para o estagirio, no devero ter problemas a serem divulgadas, do mesmo modo que o custo do projeto ser de valor quase insignificante. O estagirio ter fcil acesso as informaes da empresa, assim como aos participantes do projeto a ser feito, com reais chances do projeto ser colocado em prtica dentro da organizao.
1.2 Objetivo Geral e Especfico
O presente projeto de estgio tem como objetivo geral diagnosticar a origem dos erros e falhas do estoque da organizao, e propor aes para inibi-los. Para Roesch (2007, p.96) o objetivo geral define o propsito do trabalho.Num projeto,no suficiente definir apenas objetivos gerais, vistos que estes so amplos e dificilmente podem ser avaliados. Considerando o objetivo geral apresentado acima, definem-se os seguintes objetivos especficos: - Descrever o processo de recebimento de mercadorias - Descrever o processo de expedio dos produtos - Identificar as possveis falhas dos procedimentos de recebimento e expedio - Analisar a curva ABC da empresa - Propor um mtodo de inventrio cclico eficaz - Propor melhorias na administrao de materiais 13
1.3 Aspectos Metodolgicos
Neste item ser descrita a metodologia utilizada no projeto, onde esclarecer os tipos de projeto, mtodos e tcnicas. Para Pavo o estudo de um conjunto de etapas, ordenadamente dispostas, a serem vencidas na investigao da verdade, no estudo de uma cincia, ou para alcanar um determinado fim.
1.3.1 Caracterizao do trabalho de estgio
O projeto usar uma tipologia pesquisa-diagnstico, sendo uma pesquisa qualitativa. De acordo com Roesch (2007, p.66) Na pesquisa-diagnstico prope-se levantar e definir problemas [ou oportunidades], explorar o ambiente [organizacional e de mercado]. A tipologia pesquisa-diagnstico foi escolhida, para melhorar as informaes contidas dentro do sistema da empresa Comercial de Alimentos Poffo LTDA, onde o acadmico levantou que ser necessrio remodelar o processo utilizado. Sobre o mtodo,para Gil (apud Thiollent, 1985, p.14) pode ser definida como: [...] um tipo de pesquisa com base emprica concebida e realizada em estreita associao com uma ao ou com a resoluo de um problema coletivo e no qual os pesquisadores e participantes representativos da situao ou do problema esto envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Para uma maior coleta de informaes, o acadmico utilizar de uma pesquisa qualitativa-quantitativa, com coleta de dados, anlises, planejamento, onde Richardson (1999, p.80),explica o que uma pesquisa qualitativa: 14
Os estudos que empregam uma metodologia qualitativa podem descrever a complexidade de determinado problema, analisar a interao de certas variveis, compreender e classificar processos dinmicos vividos por grupos sociais, contribuir no processo de mudana de determinado grupo e possibilitar, em maior nvel de profundidade, o entendimento das particularidades do comportamento dos indivduos.
Para uma pesquisa exploratria, Gil (2002, p.41) define o objetivo como: pesquisas que tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torn-lo mais explcito ou a construir hipteses. Pode-se dizer que estas pesquisas tm como objetivo principal o aprimoramento de idias ou a descoberta de intuies.
Assim, o estagirio pretende obter grande familiaridade com o problema, para conseguir construir o maior nmero de possibilidades para a construo do remodelamento do processo.
1.3.2 Contexto e Participantes do Trabalho de Estgio
Para a realizao do projeto, ser necessrio o mximo de informaes com colaboradores que atuam no setor de conferncia, digitao de notas, de recebimento de mercadorias, compradores, pessoal envolvido com abastecimento de loja, bem como informaes contidas no sistema (Sysmo) utilizado pela empresa,para que o acadmico consiga remodelar as informaes contidas no sistema.
1.3.3 Procedimentos e Instrumentos de Coleta de Dados
O acadmico ter a oportunidade de ter acesso a dados primrios e dados secundrios. Os dados primrios so aqueles que ainda no foram coletados e sero coletados para a realizao do estudo, enquanto os dados secundrios so aqueles 15
que j foram coletados, tabelados e organizados e, algumas vezes analisados por outros interessados e podem ser utilizados por outras pessoas que necessitem deles. Para obter os dados primrios, o acadmico utilizar de entrevistas com colaboradores ligados ao recebimento de mercadorias (conferente), a colaboradores que digitam as notas fiscais, ou seja, o centro de processamento de dados da filial (c.p.d.), e colaboradores que abastecem as mercadorias nas gndolas da empresa, buscando assim, uma maior gama de informaes. Para os dados secundrios, utilizar informaes presente no sistema da organizao,onde contm dados sobre entrada e sada de mercadorias, suas quantidades, a data em que foi feita a digitao, e informaes como quantidades vendidas e vencidas, onde encontrar as diferenas de estoque do inventrio, para o estoque fsico. Os dados primrios sero coletados atravs de entrevista no-estruturada. De acordo com Richardson (2007, p.208), [...] entrevista em profundidade, em vez de responder pergunta por meio de diversas alternativas pr-formuladas, visa obter do entrevistado o que ele considera os aspectos mais relevantes de determinado problema: as suas descries de uma situao em estudos. Por meio de uma conversao guiada, pretende-se obter informaes detalhadas que possam ser utilizadas em uma anlise qualitativa.
Desta forma, o acadmico espera obter o maior nmero de aspectos relevantes por meio de anlises e sugestes, para uma maior arrecadao de informaes.
1.3.4 Tratamento e Anlise de Dados
Aps a pesquisa, os dados sero analisados, selecionados e separados,de forma a atender o objetivo do trabalho, apresentando-se em forma de relatrio para a organizao. 16
2. FUNDAMENTAO TERICA As atividades de administrao de materiais so bastante complexas e completamente interrelacionadas, cada atividade parte do processo. Segundo Martins e Alt (2000) a administrao dos recursos materiais engloba a seqncia de operaes que tem seu incio na identificao do fornecedor, na compra do bem, em seu recebimento, transporte interno e acondicionamento, em seu transporte durante o processo produtivo, em sua armazenagem como produto acabado e, finalmente, em sua distribuio ao consumidor final. Conforme MARTINS & ALT, 2000, relaciona-se abaixo a seqncia de operaes desde a identificao do fornecedor at o consumidor final: 1. Cliente. 2. Sinal de demanda 3. Identificar fornecedor 4. Comprar materiais 5. Transportar 6. Recebimento de armazenagem 7. Movimentao interna 8. Armazenagem do produto acabado 9. Expedio 10. Transporte Independente da rea selecionada, o trabalho deve ser feito voltado para o lado de uma administrao profissional a quem cabe o gerenciamento, o controle e a direo da organizao de suas reas especficas. Desta maneira o administrador prev, planeja, organiza, comanda e controla o funcionamento, visando aumentar a produtividade, rentabilidade e controle dos resultados.
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2.1 Administrao
Dentre inmeras mudanas nas empresas, de uma forma geral a administrao surge com o intuito de fornecer informaes que favoream as empresas inseridas em um mundo cada vez mais globalizado. Ao longo de toda histria o homem sempre possuiu inteligncia para inventar maneiras de melhor utilizar seus esforos e conseguir os melhores resultados para a sua vida pessoal e profissional. Como pessoa, um administrador tem seu dia-a-dia cheio de decises que tem que ser tomadas, envolvendo assim todo o contedo do administrativo. Ressalta Maximiano (2000, p.22) que a tarefa de tomar decises sobre a definio de objetivos e a utilizao dos recursos necessrios para atingi-los chama-se administrao. A administrao pode ser considerada como sendo em primeiro lugar a ao para o desenvolvimento da empresa ou para a tomada de deciso. Segundo Maximiano (2000, p.26) a administrao um processo de tomar decises e realizar aes que compreende quatro processos principais interligados: planejamento, organizao, execuo e controle. A administrao tambm combina um objetivo determinado com a facilitao de sua utilizao para atingir as metas da empresa. Alcanando aes de maneira coerente a utilizar seus recursos e realizando os objetivos pela empresa almejada, sendo que, o estudo da administrao propriamente o impacto sobre o desempenho das organizaes. A administrao simplesmente fazer algo que possa ser inovador, flexvel e criativo. Este setor foi dividido em grandes reas: administrao financeira, administrao de recursos humanos, administrao da produo, administrao mercadolgica, organizao sistemas e mtodos e administrao de materiais. Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros que se destinam para obteno de lucros, a funo financeira compreende um conjunto de atividades relacionadas com a gesto dos fundos movimentados por todas as reas da 18
empresa, sendo responsvel pela obteno dos recursos necessrios e pela formulao de uma estratgia voltada para otimizao do uso desses fundos, essa funo tambm contribui significativamente para o sucesso do empreendimento (BRAGA, 1989). Gitmam (2001) define finanas como a arte e a cincia de administrar fundos. Onde quase todos os indivduos e organizaes obtm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Finanas abrangem processos, instituies, mercados e investimentos envolvidos na transferncia de fundos entre pessoas, empresas e governos. Administrao financeira ajuda a empresa a manterem seus negcios e funcionando de acordo com os padres e as necessidades das mesmas. Manter o negcio em operao significa usar da melhor forma os fundos de recursos obtidos. De acordo com Kawasnicka (1987) o sistema global da administrao financeira est baseado nas decises de investimento e a deciso de distribuio, de lucros e de financiamentos. A funo de administrao de pessoal est diretamente direcionada a rea de departamento de recursos humanos que procura desenvolver a empresa e os funcionrios que nela trabalham atravs de recursos, selecionando e desenvolvendo todo o potencial desses colaboradores. As pessoas trazem para a organizao suas habilidades, conhecimentos, atitudes, comportamentos, percepes etc. Sejam diretores, gerentes, funcionrios, operrios ou tcnicos, as pessoas desempenham papis altamente diferentes, os cargos dentro de uma hierarquia da autoridade e de responsabilidade existente na organizao. Ademais, as pessoas so extremamente diferentes entre si, constituindo um recurso altamente diversificado em face das diferenas individuais de personalidade, experincia, motivao etc. (CHIAVENATO, 1999, p. 141). A administrao de produo uma funo muito importante na organizao, porque se mal administrada afeta diretamente o nvel pelo qual ela satisfaz a seus consumidores, tendo impacto sobre a produo de bens e servios. (SLACK, 1997). Para Erdmann (2000), a gerao de produtos que podem variar desde ferramentas e maquinaria at a recreao ou informao, isto , desde bens at servios, , portanto o resultado prtico, material ou imaterial, gerado intencionalmente 19
por um conjunto de fatores, para ter uma utilidade. A Administrao mercadolgica tem como objetivo gerir e sustentar a poltica da demanda do mercado em funo da empresa, preocupando-se em desenvolver e analisar todas as suas reas. Desenvolver planos relacionados aos setores de planejamento de vendas, projetos de novos produtos, plano de distribuio dos produtos, previso dos recursos humanos necessrios, pesquisa de mercado, anlise das tendncias do consumidor e plano de promoo e propaganda. Marketing o processo de planejamento e execuo desde a concepo, apressamento, promoo e distribuio de idias, mercadorias e servios para criar trocas que satisfaam os objetivos individuais e organizacionais (COBRA, 1992, p. 34). De acordo com Rocha (2001) assim define-se Organizaes Sistemas e Mtodos (OSM) como uma funo mista das funes de organizar e planejar uma empresa, desenvolvendo uma estrutura de recursos e operaes, para poder ser determinado os planos que a empresa traou e, consecutivamente, seus mtodos. A OSM definitivamente realiza um trabalho importante dentro das organizaes, pontos especficos, localizados no interior das estruturas organizacionais ajudando assim para uma melhor compreenso da estrutura da empresa.
2.2 Administrao de Materiais
A administrao de materiais tem como responsabilidade o planejamento e o fluxo de materiais e seus objetivos principais so maximizar a utilizao dos recursos da empresa e fornecer o nvel requerido de servio ao consumidor. Definindo de maneira mais ampla a administrao de materiais, sabe-se que esta estabelece conceitos e aquisies sobre a compra de produtos desempenhando um papel de ajudar na parte de estocagem e na prpria entrega do produto. A administrao de materiais deve planejar as propriedades da empresa para atender a demanda. A capacidade a habilidade do sistema de produzir ou entregar bens. Prioridade e capacidade devem ser planejadas e controladas para atender a 20
demanda de consumidores e custo mnimo. (ARNOLD, 1999, p.31). De acordo com anlises essa definio acima, de administrao de materiais, ainda pode ter includo o planejamento da produo e dos tempos necessrios para vrios processos, o controle de estoques, inspeo de recebimento, entrada de produtos, estoques dos produtos acabados. De uma forma geral, as empresas, sem dvida possuem idias para maximizar mais ainda o lucro sobre o capital investido em sua empresa, sendo esses investimentos em fbricas, equipamentos, financiamentos de vendas e reserva de caixa ou em estoques. Os enfoques encontrados na administrao de materiais so dirigidos a administrao de recursos, sistemas de controle e de informaes e processos. A administrao de recursos uma parte baseada em tcnicas que integram os elementos de tecnologia e otimizao na integrao de pessoas e na utilizao de materiais e instalao ou equipamentos. De acordo com Martins (2000), as principais tcnicas ligadas administrao de materiais so: JIT (Just in Time), que um sistema que os fornecedores devem mudar os suprimentos a medida que eles vo sendo necessrios na produo; o fornecedor preferencial, que a tcnica de selecionar fornecedores e garantir qualidade, eliminando testes de recebimento e garantindo feedback e correo de defeitos na fbrica do fornecedor; dentre outras vrias tcnicas existentes na administrao de matrias. Na administrao de materiais, a poltica de estoque tambm algo importante, principalmente no que diz respeito a estabelecer padres para medir controles de performance dos produtos que so entregues aos clientes. Conforme Dias (1995) na poltica de estoques administrao controle da empresa dever determinar ao departamento de controle de estoques o programa de objetivos a serem atingidos, metas da empresa quanto ao tempo de entrega de produtos ao cliente, a definio da rotatividade dos estoques, a especulao com relao aos estoques. Na verdade todos so administradores de materiais, s que no se percebe. Pense no abastecimento da sua prpria casa: comprar mantimentos, produtos de limpeza, de higiene pessoal, vesturio, etc. Para isso, necessrio: saber comprar, para garantir a qualidade e a quantidade do que ser consumido, ao menor custo; controlar, para evitar consumo desnecessrio e no correr risco de falta; armazenar adequadamente, para evitar perdas (VIANA, 2000, p. 41). 21
O objetivo de materiais maximizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, diminuindo assim o capital investido. De acordo com Dias (1995) os estoques de produtos acabados, para quaisquer que sejam as decises tomadas, tero influncia sobre todos os tipos de estoques, preciso repensar dentro da rea de matrias, investir em produtos com maior rotatividade e que no fiquem parados no armazm. Pode-se dizer que administrao de materiais um conjunto de atividade que permite o planejamento e a operao de sistemas que envolvem as diversas etapas pelas quais passam tanto a matria-prima como os produtos acabados, desde o fornecedor, as fases intermedirias, at o consumidor final.
2.3 Logstica A origem da Logstica militar. Foi desenvolvida visando colocar os recursos certos, no local certo, na hora certa, com um s objetivo: vencer batalhas. At alguns anos atrs, o termo logstica continuava associado a transporte, depsitos regionais e atividades ligadas a vendas. Logstica responsvel pelo planejamento, operao e controle de todo o fluxo de mercadorias e informao, desde a fonte fornecedora at o consumidor. (MARTINS e ALT, 2000,p.251). Dentro de um cenrio cada vez mais competitivo e em pleno crescimento, os supermercados tambm procuram se adaptar a Logstica e implant-la de maneira rpida e eficaz para que no venham a sofrer conseqncias irreparveis no futuro. Dentre destas conseqncias pode-se citar: o comprometimento da imagem da empresa pela no realizao de seus compromissos assumidos junto aos clientes, o descrdito na praa que atua e, o desgaste de sua imagem junto sociedade e seus funcionrios. As empresas operam dentro de um ambiente em mutao constante, devido aos avanos tecnolgicos, s alteraes na economia e na legislao e disponibilidade de recursos, sendo necessrio se adaptarem o tempo todo s novas 22
exigncias de desempenho, sendo assim [...] a logstica representa uma nova viso empresarial, uma nova ordem nas coisas. (BALLOU, 1995, p.17). Desta forma, a Logstica o gerenciamento do fluxo das mercadorias e servios do produtor ao consumidor e visa, atravs de instrumentos de anlise e deciso, proporcionarem s empresas as melhores prticas no manuseio, transporte e armazenagem das mercadorias com o nico objetivo de atingir um nvel de servio cada vez melhor ao cliente, sendo parte importante na criao de valor para o mesmo. A logstica um assunto vital. um fato econmico que tanto os recursos quanto os seus consumidores esto espalhados numa ampla rea geogrfica. Alm disso, os consumidores no residem, se que alguma vez o fizeram, prximos donde os bens ou produtos esto localizados. Este o problema enfrentado pela logstica: diminuir o hiato entre a produo e a demanda, de modo que os consumidores tenham bens e servios quando e onde quiserem, e na condio fsica que desejarem (BALLOU, 1995, p. 17).
Para Bowersox (2001), a Logstica singular, nunca pra! Est ocorrendo em todo o mundo 24 horas por dia, sete dias por semana, durante 52 semanas por ano. Poucas reas de operaes envolvem a complexidade ou abrangem os escopos geogrficos caractersticos da Logstica. O objetivo da Logstica tornar disponveis produtos e servios no local onde so necessrios, no momento em que so desejados. Segundo Markhan (2003), a logstica o processo pelo qual materiais e informaes agregam valor aos clientes, a partir de fontes de matria prima que atravessam vrios estgios de fabricao e distribuio. Este processo continua at o produto final chegar as mos do consumidor. A Logstica muito mais que uma estratgia, a integrao de vrias reas (financeira, materiais, transporte, produo) em busca da velocidade e agilidade, que so dois fatores essenciais para o sucesso da organizao. Conforme Markham (2003), gerenciar a Logstica como um processo a chave para as empresas que esperam utilizar a satisfao do cliente como o elemento principal de suas estratgias competitivas. A principal preocupao das empresas na atualidade buscar uma forma eficaz e rpida de integrao e controle dos processos em todos os nveis e reas da organizao, buscando saber e identificar suas causas e efeitos. 23
Uma abordagem integrada para a logstica, minimiza falhas e se adequadamente executada pode ser capaz de eliminar todas. Com esta abordagem o processo logstico visto como um canal de atividades relacionadas. A questo da abordagem de canal fazer com que todo o zelo no seja visto, como uma pea isolada, mas como um elo crtico para o sucesso da cadeia. O desempenho individual ainda importante tanto como o trabalho em equipe e a integrao. Cada elo deve estar disposto e trabalhar com os outros e ocasionalmente fazer sacrifcios no seu prprio desempenho final para o bem comum (MOURA, 2003,p.16).
Para Martins (2000), as empresas industriais e comerciais brasileiras viram-se diante da necessidade de abandonar o empirismo, para abastecer mercados emergentes em um pas de dimenses continentais e com uma malha de transporte incipiente. A Logstica de forma integrada pode proporcionar o equilbrio necessrio ao ambiente onde a integrao dos setores passa a ter suas funes interligadas buscando reagir com maior rapidez s mudanas, onde imprescindvel que o resultado seja de acordo com as estratgias. A importncia da Logstica fica evidenciada quando assume um papel de integrar todas as etapas, da produo venda de determinado bem ou produto, e trazer para as empresas que a adotam uma vantagem competitiva, ao oferecerem aos consumidores/clientes o diferencial e a percepo de valor agregado ao que esto adquirindo. Dentro do que foi apresentado acima, pode-se concluir que a Logstica tem uma viso sistmica e holstica dos processos que vem sendo implantados nas organizaes direcionando seu foco na reduo de custos e ampliao dos nveis de atendimento s necessidades dos clientes, sejam eles, internos ou externos. A nova realidade est exigindo uma nova postura de gerenciamento que se enquadre a esta nova realidade, onde o uso do planejamento, seja ele de curto, mdio ou longo prazo abranja estratgias que possam confrontar o momento vivido pela organizao. Em resumo: Logstica a arte de comprar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/servio certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possvel.
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2.4 Estoque Os estoques so materiais e suprimentos que uma empresa ou instituio mantm, seja para vender ou para fornecer insumos ou suprimentos para o processo de produo. Todas as empresas e instituies precisam manter estoques. Slack (1997) define estoque como a acumulao armazenada de recursos materiais em um sistema de transformao. Mas o mesmo autor lembra que estoque tambm usado para descrever qualquer produto armazenado. Contudo, Viana (2000) apresenta entre outras, uma definio mais simples e generalista para estoque, definindo-o como uma reserva para ser utilizada em tempo oportuno. Uma boa explicao do motivo da formao dos estoques tambm dada por Slack (1997), segundo este autor, faz-se necessrio a formao de estoques por que h diferena entre fornecimento e demanda. Essa desarmonia fora a acumulao de materiais, de modo que quando o fornecimento for maior que a demanda, haver acumulao de produtos. E quando o fornecimento for menor que a demanda, justamente a quantidade acumulada que deve compensar a diferena at que a situao normalize-se. Considerada por muitos a base para o gerenciamento da cadeia de suprimentos, a definio de uma poltica de estoques depende de quatro questes colocadas por Fleury, Wanke e Figueiredo (2000): onde localizar os estoques: Esta deciso referente centralizao ou descentralizao dos mesmos, vis--vis a anlise de algumas dimenses relevantes, como o giro, o valor agregado e os nveis de servio exigidos pelo cliente final: quando pedir o ressuprimento: busca-se determinar se a empresa vai seguir ou no a metodologia sugerida pelo ponto de pedido: quanto manter em estoques de segurana: ao calcular o estoque de segurana como funo das variabilidades na demanda e no lead time de ressuprimento, as empresas devem determinar se possvel reduzi-lo sem prejuzo para os nveis de disponibilidade de produto exigidos pelo mercado: quanto pedir: busca-se determinar se mais adequado para uma empresa adotar a metodologia do lote econmico de compras ou implementar o regime de ressuprimento just in time. (FLEURY, WANKE & FIGUEIREDO 2000, p.187) 25
A boa administrao dos estoques essencial como vantagem competitiva e seu desenvolvimento diante concorrentes da empresa. Os estoques tm a funo de funcionar como reguladores do fluxo de negcios. Como a velocidade com que as mercadorias so recebidas - unidades recebidas por unidade de tempo ou entradas - usualmente diferente da velocidade com que so utilizadas - unidades consumidas por unidades de tempo ou sadas, h a necessidade de um estoque, funcionando como um amortecedor. Devido ao fato de no se conhecer a demanda futura e no havendo disponibilidade de suprimentos a todo o momento, as empresas acumulam estoques para assegurar essa disponibilidade. Ballou (1995) descreve as finalidades de manuteno de estoques pelas empresas, destacando a melhoria do servio ao cliente que consta do auxlio ao servio do departamento comercial (vendas), quanto maior a demanda, maior as quantidades de mercadorias a serem entregues. Disponibilidade imediata de mercadorias ou tempos de ressuprimentos pequenos, mesmo quando a oferta sazonal. Destaca tambm a economia de escala, em que os custos de aquisio so inversamente proporcionais ao volume de compra. Quanto maior o lote, menores sero os custos de frete (equivalente carga do veculo), e preos das mercadorias ocasionadas por descontos. O autor Ballou (1995) ainda ressalta a importncia da proteo contra aumento de preos: compras efetuadas em grandes volumes diminuem o efeito do aumento de preos praticados pelos fornecedores, diga-se, em tempo de aumento inflacionrio; bem como a proteo contra oscilaes de demanda, englobando aqui a garantia de disponibilidade de mercadorias diante das incertezas do mercado e do tempo de entrega, deve-se manter um estoque adicional (estoque de segurana); e, ainda a proteo contra contingncias, sendo esta a garantia de disponibilidade de estoques contra contingncias externas, incndios, inundaes, outros. O valor do estoque varia muito de uma empresa para outra e dependendo da forma como avaliado, da mesma forma o estoque pode ser mais importante para uma do que para outra empresa. Os estoques so recursos ociosos que possuem um valor econmico e que esto destinados a suprir qualquer necessidade no momento certo 26
gerando lucro, assim a sua viabilidade, desfazendo a atratividade deste investimento, conforme Viana (2000) e Francischini (2002). Pode-se afirmar ento que, medida que os estoques vo sendo utilizados, seu valor se converte em dinheiro, o que melhora o fluxo de caixa e o retorno sobre o investimento. Existe um custo de estocagem dos estoques, que aumentam os custos operacionais e diminui os lucros. No concebvel, frente concorrncia, a necessidade de longos prazos para o atendimento das necessidades do cliente. A criao de estoques a soluo para esse problema, pois haver disponibilidade dos materiais necessrios no momento certo. Ou seja, conforme Martins e Alt (2000, p.137) Atender aos clientes na hora certa, com a quantidade certa e requerida, tem sido o objetivo da maioria das empresas. Assim, a rapidez e presteza na distribuio das mercadorias assumem cada vez mais um papel preponderante na obteno de uma vantagem competitiva duradoura.
Em contrapartida criao de estoques e sua manuteno acarretam custos e despesas que podem inviabilizar o atendimento do cliente num preo competitivo. Considerando que existem fortes motivos para a criao de estoques de materiais da mesma forma que existem para a extino destes, deve-se trabalh-los de forma racional e equilibrada, reduzindo-os ao mnimo possvel sem comprometer o mximo de benefcios que o estoque pode oferecer.
2.4.1 Objetivos e custos de estoque O objetivo dos estoques balancear os custos de manuteno de estoques,custos de aquisio e de falta de estoques. Um dos principais desafios da logstica conseguir gerenciar a relao entre custos e o nvel de servio. Como o preo um qualificador e o nvel de servio um diferenciador perante o mercado, os esforos assumem um papel preponderante nos custos da empresa. Para Ballou (1995) estes custos tm comportamentos conflitantes, visto que: 27
[...] quanto maiores as quantidades estocadas, maiores sero os custos de manuteno. Ser necessria menor quantidades de pedidos, com lotes maiores, para manter nveis de inventrio [...] O objetivo encontrar um plano de suprimento que minimize o custo total. (BALLOU, 1993, p.213). Segundo Ballou (2004, p. 249) as razes para manter estoques relacionam-se com o servio ao cliente ou com as economias de custo derivadas indiretamente dele. Ou ainda segundo esse autor, a necessidade de manter estoques acarreta uma srie de custos empresa, custos estes classificados por Balou (1993), em custos de manuteno, para Dias (2006) custos de armazenagem; o custo de aquisio ou compra (BALLOU, 1995) ou custo de pedido (DIAS, 2006) e ainda, segundo ambos os custos de falta. 2.4.1.1 Custo de manuteno ou armazenagem de estoque As empresas, entretanto devem estar conscientes dos custos para manter estoques, pois a manuteno de estoques considerada de suma importncia para garantir competitividade. De acordo com Ballou (1995, p.123), Esto associados a todos os custos necessrios para manter certa quantidade de mercadoria por um perodo de tempo. Segundo Dias (2006), todo e qualquer armazenamento de material gera determinados custos que so: juros; depreciao; aluguel; equipamentos de movimentao; deteriorao; obsolescncia; seguros; salrios; conservao. 28
Segundo ainda o autor, todos eles podem ser agrupados nas seguintes modalidades: custos de capital (juros, depreciao); custos com pessoal (salrios, encargos sociais); custos com edificao (aluguis, impostos, luz, conservao); custos manuteno (deteriorao, obsolescncia, equipamento). 2.4.1.2 Custo de compras/aquisio/pedidos Estes, conforme Ballou (1995, p.212), Esto associados ao processo de aquisio das quantidades requeridas para a reposio do estoque. Ou seja, uma ordem de compra envolve custos que originam no custo do pedido, como o transporte, custo de manuseio e por fim o preo da mercadoria. 2.4.1.3 Custo da falta Os custos associados falta de estoque esto intimamente associados ao nvel de servio atingido, sendo sua quantificao financeira. Apesar de sua grande importncia, raramente so utilizados para Ballou (1995, p.212) So aqueles que ocorrem caso haja demanda por itens em falta, [...]. Este custo pode ser estimado como lucro perdido na venda agregada de qualquer perda de lucro futuro [...]. Existem certos componentes de custo que no podem ser calculados com grande preciso, mas que ocorrem quando um pedido atrasa ou no pode ser entregue pelo fornecedor. De acordo com Dias (2006), pode-se determinar os custos de falta de estoque ou custo de ruptura das seguintes maneiras:
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Por meio de lucros cessantes, devido incapacidade do fornecimento. Perdas de lucros, com cancelamento de pedidos; Por meio de custeios adicionais, causados por fornecimentos em substituio com material de terceiros; Por meio de custeios causados pelo no-cumprimento dos prazos contratuais como multas, prejuzos, bloqueio de reajuste; Por meio de quebra de imagem da empresa, e em conseqncia beneficiando o concorrente (DIAS, 2006, p.49).
Garcia (2001) coloca que a gesto de estoque abrange uma grande gama de atividades de uma empresa, normalmente existem custos, que no os de manuteno de estoque ou associados diretamente falta de produto, que so impactados pelo processo de gesto. A definio de quais custos devem ser considerados funo das caractersticas operacionais de cada empresa, devendo ser identificados seus principais impactos na gesto de estoque. As dificuldades em estimar os custos de faltas, de acordo com Ballou (2004) leva as empresas em optarem por estratgias de atendimento diretamente pelo estoque disponvel. 2.4.2 Controle de nvel de estoque Inicialmente, antes de adentrar-se ao controle do nvel de estoque, deve-se dissertar, mesmo que de forma sumria sobre os princpios do controle do estoque. Segundo bibliografia encontrada existem diversos aspectos que devem ser definidos, antes de se montar um sistema de controle de estoques, como por exemplo, os diferentes tipos de estoques existentes em uma empresa; os diferentes pontos de vista quanto ao nvel adequado que cada um deve manter para atender s necessidades e, outro como a relao existente entre o nvel do estoque e o capital necessrio envolvido. Referente aos objetivos existentes para que se organize um setor de controle de estoques, embasando-se em Dias (2006, p.25) tm-se como os principais: 30
a) determinar o que deve permanecer em estoque: nmero de itens; b) determinar quando se devem reabastecer os estoques: periodicidade; c) determinar quanto de estoque ser necessrio para um perodo predeterminado: quantidade de compra; d) acionar o departamento de compras para executar aquisio de estoque: solicitao de compra; e) receber, armazenar e guardar os materiais estocados de acordo com as necessidades; f) controlar os estoques em termos de quantidade e valor; fornecer informaes sobre a posio do estoque; g) manter inventrios peridicos para a avaliao das quantidades e estados dos materiais estocados; h) identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados. As empresas atribuem importncias variadas aos controles de nvel de estoques. Os recursos investidos em estoques variam grandemente dependendo do setor a que a empresa pertence. Quando administram estoques, as empresas esto cuidando de parcela substancial dos seus ativos. Da a justificativa de a maioria das empresas terem um departamento, setor ou diviso, para cuidar e gerir os materiais em estoques quer sejam matria-prima, quer sejam produtos em processo ou acabados (MARTINS; ALT, 2000). O controle de estoques exerce grande influncia na rentabilidade da empresa, no qual pequenos erros acarretam prejuzos, portanto, o nvel de estoque a ser adotado fundamental para o sucesso das mesmas. O controle do nvel de estoque de forma eficaz, naturalmente, est associado previso da demanda quanto poca em que se realizar, como tambm em relao quantidade. A projeo de vendas passadas, com o emprego de tcnicas matemticas e estatsticas, fazendo as correes quanto a evoluo do mercado internacional, a tcnica de previso mais comum em grande empresas. No mercado h softwares prontos para calcular os nveis de estoque previstos. O prazo considerado na previso depende fundamentalmente do tempo de ressuprimento. Em princpio, transportadores que oferecem um tempo de ressuprimento menor e, principalmente, mais confivel devem ter a preferncia de compradores e fornecedores (BALLOU, 1995).
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2.4.2.1 Manuteno de altos nveis de estoques Pode-se dizer que, de um modo geral, significam maior probabilidade de pronto atendimento aos clientes. O departamento comercial gostaria que os estoques fossem sempre elevados e com grande variedade, pois, dessa forma, teriam muito mais flexibilidade na hora de vender, podendo prometer prazos curtos ou mesmo imediatos para as entregas. O no atendimento de um pedido, no rompimento, na quantidade e prazo solicitado pelo cliente, traz, certamente, prejuzo empresa. Embora seja muito difcil quantificar monetariamente esse prejuzo. Os principais itens responsveis por elevados estoques so de acordo com Ballou (1995), matria-prima e material em processo no necessrios ao balanceamento timo do ciclo de produo e produto acabado que no possa ser vendido ou acima do nvel necessrio para satisfazer a futura demanda e a capacidade de produo. 2.4.2.2 Manuteno de baixos nveis de estoques As empresas cada vez mais tem objetivo de reduzir estoques e buscando garantir disponibilidade de produto aos clientes, mantendo um timo nvel de servio e alcanando vantagens competitivas. O que vem determinando este tipo de poltica, segundo Fleury, Wanke e Figueiredo (2000), so: a diversidade crescente no nmero de produtos, que torna mais complexa e trabalhosa a contnua gesto dos nveis de estoque, dos pontos de pedidos e dos estoques de segurana; elevado custo de oportunidade de capital, reflexo das proibitivas taxas de juros brasileiras, tem tornado a posse e a manuteno de estoques cada vez mais onerosas; foco gerencial na reduo do capital circulante lquido, uma das medidas adotadas por diversas empresas que desejam maximizar seus indicadores de Valor Econmico Adicionado (Economic Value Added -EVA) (FLEURY, WANKE & FIGUEIREDO 2000, p.182). 32
2.5 A Curva ABC usada no Gerenciamento de Estoques A classificao ABC uma ateno administrativa dada aos itens de estoque com maior valor. A curva ABC um importante instrumento para o administrado, ela permite identificar aqueles itens que justificam ateno e tratamentos adequados quanto sua administrao. Obtm-se a curva ABC atravs da ordenao dos itens conforme a sua importncia relativa (DIAS, 2006, p.83). Para Messias (1993, p. 103) a classificao ABC " um mtodo que consiste separar em trs grupos ABC, classificando-os de acordo com os seus valores, e dando importncia de controle de materiais de maior valor monetrio". Completando Messias, de acordo com Arnold (1999), a classificao ABC utilizada para classificar itens de acordo com a sua importncia, ter um controle melhor a um custo razovel, baseando-se na observao de um pequeno nmero de itens com custos mais altos. O perfil de curva ABC deriva da observao dos perfis dos itens nas empresas, tratando-se de uma ferramenta gerencial que permite identificar quais itens justificam ateno e tratamento adequados quanto sua importncia relativa. O princpio da classificao ABC ou curva 80 20 atribudo a Vilfredo Paretto, um renascentista italiano do sculo XIX, que em 1897 executou um estudo sobre a distribuio de renda. Atravs deste estudo, percebeu-se que a distribuio de riqueza no se dava de maneira uniforme, havendo grande concentrao de riqueza (80%) nas mos de uma pequena parcela da populao ( 20% ). A partir de ento, tal princpio de anlise tem sido estendido a outras reas e atividades tais como a industrial e a comercial, sendo mais amplamente aplicado a partir da segunda metade do sculo XX. De acordo com Dias (2006), a curva ABC tem sido bastante utilizada para a administrao de estoques, para a definio de polticas de vendas, para o planejamento da distribuio, para a programao da produo e uma srie de problemas usuais de empresas, quer sejam estas de caractersticas industriais, 33
comerciais ou de prestao de servios. Considerando-se as atividades de uma empresa, todos os materiais merecem ateno. Contudo, analisando o estoque sob o prisma econmico-financeiro (movimentaes de valor),verifica-se que existe uma variao na importncia dos diferentes itens, "poucos vitais, muitos triviais". (FRANCISCHINI; GURGEL, 2002, p. 98). Sendo assim, qualquer inventrio estudado destaca-se por uma pequena porcentagem de itens responsvel por grande porcentagem do valor global (classe A), enquanto se tem, em contrapartida, uma grande porcentagem de itens responsvel por parte irrisria do valor global (classe C). Situando-se numa faixa intermediria das anteriores tm-se os itens classe B. Para Slack, Chambers e Johnston (2002, p. 402): "os itens com movimentao de valor particularmente alto demandam controle cuidadoso, enquanto aqueles com baixas movimentaes de valor no precisam ser controlados to rigorosamente". atravs da CURVA ABC que se pode conhecer, portanto, a ordem de prioridade de uma lista de estoques, separando (segundo Pareto) o essencial do trivial, tornando possvel estabelecer uma poltica de gesto, definindo procedimentos e critrios especficos, de ao administrativa, capazes de melhorar o desempenho da organizao. Desta forma, alude Jacobsen (2006, p.36): Os itens A devem permanecer em estoque pelo menor tempo possvel, o controle deve ser mais rigoroso, as previses feitas com maior exatido possvel, e a movimentao desde o fornecedor at a utilizao final programada e acompanhada atentamente, acarretando significativo resultado. Os itens C podem ser estocados em quantidades maiores, exceo feita aos produtos perecveis (importante no deixar faltar), com controles menos rgidos em termos de quantidade e freqncia, requerendo menor esforo administrativo e pouca imobilizao de capital. Para os itens da classe B o tratamento pode ser intermedirio, devendo ser controlados de forma atenta, mas flexvel. Sendo assim, constatar-se- que uma pequena economia obtida na administrao do estoque dos itens classe A significar para a empresa muito mais do que uma grande economia nos itens classe C, conforme alude Jacobsen (2006). Alerta ainda Jacobsen (2006, p. 37), que a lgica da CURVA ABC deve ser usada com certos cuidados. Alguns itens de estoque, independentemente da classe (A, 34
B ou C) a qual pertencem, apresentam particularidades que exigem tratamentos diferenciados dos demais. Sendo assim, uma anlise ABC preparada freqentemente para determinar o mtodo mais econmico para controlar itens de estoque, pois, atravs dela torna-se possvel reconhecer que nem todos os itens estocados merecem a mesma ateno por parte da administrao ou precisam manter a mesma disponibilidade para satisfazer os clientes. Assim, conduzir uma anlise ABC com freqncia um passo muito til no projeto de um programa de ao para melhorar a performance dos estoques, reduzindo tanto o capital investido em estoques como os custos operacionais. Ballou (1995) coloca que dentro do critrio ABC, podem-se estabelecer nveis de servios diferenciados para as diversas classes, por exemplo: 99% para itens A, 95% para itens B e 85% para itens C, de forma a reduzir o capital empregado em estoques, ou podem-se usar mtodos diferentes para controlar o estoque e, assim, minimizar o esforo total de gesto. Em suma, inegvel a utilidade da aplicao do princpio ABC aos mais variados tipos de anlise onde se busca priorizar o estabelecimento do que mais ou menos importante num extenso universo de situaes e, por conseqncia, estabelecer-se o que merece mais ou menos ateno por parte da administrao, particularmente no que diz respeito s atividades de gesto de estoques.
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3. DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DE CAMPO
Esta seo apresenta os resultados do trabalho de campo, iniciando pela caracterizao da empresa, apresentao dos resultados e as concluses, proporcionando respostas aos objetivos propostos.
3.1 Caracterizao da Empresa
Nesta seo apresentada uma breve caracterizao da Comercial de Alimentos Poffo LTDA, com informaes necessrias para as respostas dos objetivos propostos. So apresentadas informaes como histrico, misso, viso, objetivos, organograma, nmero de funcionrios, processos, clientes e concorrentes.
3.1.1 Histrico
A Comercial de Alimentos Poffo LTDA foi criada no dia 19 de maio de 2001. Com nome fantasia representado por Mini Preo, atua no setor supermercadista na regio de Santa Catarina. Sob o comando da senhora Honorata Poffo, iniciou suas atividades com 23 filiais e 1 Central de Distribuio localizada em Itaja. Neste ano haviam 1507 funcionrios permanentes no quadro da empresa. As filiais estavam presentes nas seguintes cidades: 1 em Timb, 2 em Indaial, 5 em Blumenau, 2 em Balnerio Cambori, 1 em Brusque, 2 em Cambori e 7 em Itaja. Como a empresa nasceu devido a uma ciso entre o Supermercados Vitria- que era comandada pelo senhor Cidio Sandri- ela comeou herdando metade das filiais do Supermercados Vitoria, metade de suas frotas, etc. e inclusive, com metade de suas dvidas, que eram milhes naquela poca. Naquela poca, a concorrncia era menor, tendo apenas como principal 36
concorrente dentro do estado o Supermercados Angeloni, o mercado tambm no era to exigente como hoje, e devido a mudanas com o passar dos anos, tendo em conta ainda parte da dvida, foi muito difcil manter a empresa com capital de giro e capital para investimentos. No comeo a empresa teve muita dificuldade para continuar com credibilidade junto aos seus fornecedores, pois no momento da ciso, haviam contas a serem pagas, e o Supermercados Vitria no quitou sua parte, assim, por ser uma empresa familiar, os fornecedores achavam-se no direito de cobr-las do Mini Preo. Hoje todas as dvidas foram quitadas, e seus problemas com fornecedores j no existem mais. Existe uma boa relao e parcerias em sua grande maioria. Devido a alguns problemas internos, e deciso dos diretores, ao longo dos anos, a organizao foi encerrando as atividades em algumas de suas filiais, tais como a de Timb, 1 em Indaial, 2 em Blumenau, 1 em Balnerio Cambori, em Brusque, 2 em Cambori e 2 em Itaja. Hoje permanece com 13 filiais, sua Central de Distribuio, e com 1005 funcionrios. Com 9 anos no mercado, e com experincia adquirida ao passar dos anos, os diretores administram a empresa com o seu know-how. Por ser uma empresa familiar, o Mini Preo vem seguindo para sua 3 gerao, com atualmente 5 netos da senhora Honorata Poffo trabalhando para o crescimento da organizao.
3.1.2 Misso e Viso
A misso da Comercial de Alimentos Poffo LTDA Ser uma empresa sria, preocupada em atender os clientes com qualidade nos produtos e nos servios oferecidos. J a viso Atender todo o estado de Santa Catarina, sendo referncia no atendimento aos clientes O principal objetivo da Comercial de Alimentos Poffo LTDA a qualidade do servio prestado ao cliente e produtos de qualidade com preos justos.
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3.1.3 Organograma
Figura 1: Organograma da Comercial de Alimentos Poffo LTDA. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
3.2 Recebimento de Mercadorias
Existem duas formas de recebimento de mercadorias dentro do Mini Preo, uma delas diretamente do fornecedor, e outra forma da prpria Central de Distribuio.
3.2.1.Compras pelo Fornecedor
Cada loja possui um comprador, que fica responsvel por fazer as compras das mercadorias que esto com rupturas, ou mercadorias em que a demanda maior do que o previsto. 38
Para que seu cliente no fique insatisfeito, para tambm no deixar de atender a demanda necessria, e isso no gere perda de vendas (lucro) para a empresa, o comprador vai at a rea de vendas da loja (onde os clientes fazem suas compras), analisa cada gndola, e juntamente com o encarregado do setor, discuti se suas anotaes de rupturas, ou de futuras rupturas esto de acordo com o conhecimento do encarregado. Ento o comprador identifica o produto a ser comprado, abre seu sistema (Sysmo), e entra na tela de gerao de pedidos, que pode ser visualizada abaixo
Figura 2: Gerao de pedidos. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
. Nesta tela ele identifica de que loja ele pertence, j que existem 13 filiais do Mini Preo, para que loja o pedido, qual o cdigo do fornecedor, o prazo de entrega do pedido a ser feito, e a cobertura do pedido, que nada mais do que o tempo em que o pedido destas mercadorias cobre, at que o prximo pedido chegue a sua filial. aberta ento, uma tela com todos os produtos cadastrados deste fornecedor, contendo 39
o cdigo de cada item, a descrio de cada produto, ou seja, como ele esta identificado no sistema, h tambm o estoque do produto, o valor de pendncia (se existir), que nada mais do que uma entrega que ainda no foi realizada, uma previso de demanda do produto, e por fim, o sistema sugere uma quantidade a ser comprado deste produto. Esta tela pode ser visualizada abaixo
Figura 3: Produtos cadastrados. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
Assim que o comprador informa ao sistema quais produtos e quantidades vo ser compradas, de acordo com sua necessidade real, o sistema abre uma prxima tela que informa o valor total da compra, como na figura abaixo.
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Figura 4: Valor total do pedido. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
Por fim, uma ltima tela informa a data em que a compra est sendo realizada, a previso de entrega desta compra, a forma de pagamento ( vista, a prazo, etc.), e as condies de pagamento (28 dias, 30 dias, 45 dias, etc.). A figura a seguir facilita a compreenso. 41
Figura 5: Prazo de pagamento. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
Terminado este processo, o comprador envia o pedido para o vendedor, seja por fax, por e-mail, ou em mos. Ento o vendedor recebe este pedido, informa para o sistema de sua empresa quais produtos e quantidades foram pedidas pelo cliente (Mini Preo) e na data marcada para a entrega, o cliente recebe sua mercadoria de acordo com o que foi pedido.
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3.2.2 Recebimento de Mercadorias do Fornecedor
Cada filial tem seu prprio depsito, e dependente da quantidade de vendas da loja, precisa-se de um nmero maior de conferentes, devido maior movimentao de cargas e recebimento de mercadorias. As mercadorias oriundas do fornecedor so recebidas diretamente na loja. Quando chegam porta do depsito da filial destino, os conferentes recebem a nota fiscal, e conferem no seu sistema interno (Sysmo), se houve realmente um pedido do seu comprador. Nesta conferncia de pedido, o conferente tem acesso a quais produtos foram pedidos, a quantidade que foi solicitada de cada produto, e o preo de custo, j combinado entre o comprador e vendedor, na negociao inicial. Aps conferncia desses itens, e confirmao de que tudo est de acordo com o que foi pedido, as mercadorias comeam a ser descarregadas. O conferente inspeciona cada caixa, abrindo-a e conferindo se o prazo de validade do produto est de acordo com o prazo determinado pela empresa. Conferido o prazo dos produtos, e a quantidade de mercadorias, o conferente recebe novamente a nota fiscal, e nela contm alguns dados importantes, tais como: o nmero desta nota fiscal, o nome de cada produto que h nela, a quantidade pedida de cada item, o valor unitrio de cada produto, o valor total de cada produto (por exemplo, se o produto custa R$ 1,00 e foram pedidas 36 unidades, ou seja, valor total igual a R$ 36,00), os impostos (ICMS, IPI, ST), a soma do valor total dos produtos, e por fim, o valor total da nota fiscal. Em seguida, carimba-se a nota, registrando em que dia, ms e ano a filial recebeu estas mercadorias descritas na nota fiscal. Retira-se o canhoto da nota e ele ento devolvido ao motorista da empresa em que os produtos foram comprados. Assim que os produtos foram conferidos, e a nota fiscal tambm, caso esteja tudo correto, as mercadorias so encaminhadas ao depsito da loja, para posteriormente serem colocadas na gndola e serem vendidas, caso contrrio, se houver algum erro, todas as mercadorias so devolvidas atravs de uma nota fiscal emitida pela filial. Aps terminar todo esse processo, o conferente escreve ao lado de cada produto da nota fiscal, o cdigo interno que cada item recebe dentro do sistema do Mini Preo. Isso ajudar o digitador (chama- 43
se CPD dentro da organizao), a agilizar seu processo, quando futuramente ele lanar no sistema interno item por item, preo por preo de cada nota fiscal recebida pela filial, ento, como ao lado de cada produto na nota fiscal, contm o cdigo interno do item, j escrito pelo conferente no recebimento das mercadorias, isso facilitar seu processo.
3.2.3 Recebimento de Mercadorias Pela Central de Distribuio
Mercadorias recebidas pela Centra de Distribuio (CD) so enviadas em um caminho da prpria empresa. As mercadorias so colocadas dentro do caminho ainda na CD, e em seguida ele lacrado. O motorista do caminho leva consigo as notas fiscais, onde contm todos os itens e quantidades que esto sendo enviados filial, e anotado em um folha (romaneio) o valor total das notas fiscais, o nmero do lacre, e o horrio em que o caminho sai da CD. Chegando filial destino, o nmero do lacre presente no caminho conferido com o nmero do lacre anotado no romaneio, para evitar qualquer tipo de extravio de mercadorias, e juntamente com o romaneio, o conferente da filial recebe todas as notas fiscais enviadas da CD para esta loja, para que o CPD da filial consiga digitar os produtos recebidos e coloc-los no estoque. Aps a conferncia do lacre, o caminho aberto, e as mercadorias comeam a ser descarregadas pelos prprios funcionrios da filial, colocando-as no depsito da loja (essas mercadorias sairo do depsito da loja e sero colocadas nas gndolas para a venda de acordo com sua necessidade). O conferente da filial anota no romaneio o horrio em que o caminho chegou nesta loja. Terminado o descarregamento, se ainda houver mercadorias dentro do caminho, que iro para outras filiais, ele novamente lacrado, e o nmero do lacre e anotado no romaneio que est com o motorista do caminho (o romaneio desta outra filial). Caso no tenha mais nenhuma mercadoria dentro do caminho, seu destino novamente a CD, sendo assim, no h necessidade de ser lacrado.
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3.3 Expedies de Produtos
Existem duas formas de expedir notas fiscais dentro da organizao. Uma delas por transferncia interna de mercadorias, e a outra por devoluo de mercadorias.
3.3.1 Transferncia Interna de Mercadorias
A transferncia interna de mercadorias pode ser expedida de uma filial para a outra,da Central de Distribuio para as filiais, e das filiais para Central de Distribuio.
3.3.1.1 Transferncia Interna de Mercadorias entre Filiais
Isso ocorre dentro da empresa, devido falta de mercadorias para cobrir uma demanda maior do que a esperada, ou em determinados momentos, por excesso de mercadorias, transferindo o excesso para outra filial em que contem pouco, ou no contem esta mercadoria em sua gndola. Para que isso ocorra entre as filiais, o gerente da loja, ou o comprador ter de autorizar esta transferncia, sendo que um deles entrar em contato com outra filial, seja este contato por e-mail, por sistema, ou ate mesmo por telefone, para que a mercadoria desejada seja pedida, ou se esta filial tiver o excesso, um deles autorizara a transferncia deste produto. Por exemplo, o comprador da filial 05 detecta que h apenas 20 unidades de um determinado tipo de caf (caf X) na gndola, e confere no sistema se apenas 20 unidades de caf X podero suprir a demanda pelo perodo em que ele deseja (ate que chegue o prximo pedido). Caso 20 unidades no sejam suficientes, ele ento, entra em contato com outra filial da rede, por exemplo, filial 04, seja o contato por telefone, por e-mail, por fax. A partir deste momento, o comprador da filial 05, informa ao comprador da filial 04, que 45
necessita de 30 unidades deste caf X (supondo que sua necessidade para o perodo analisado seja de 50 unidades) informando-lhe tambm o horrio em que o motorista de sua filial ira buscar esta mercadoria. O comprador da filial 04 verifica seu estoque, e analisa a possibilidade de transferir 30 unidades de caf X para a filial 05. Depois de analisado, se o comprador da filial 04 decidir transferir as 30 unidades de cafX, ele comunica o CPD de sua filial, para que faca uma nota de transferncia com 30 unidades deste caf, com destino a filial 05. Esta nota de transferncia nada mais do que uma nota fiscal, mas que no contem impostos a ser cobrados, como por exemplo IPI, ICMS, ST, pois ela apenas transfere mercadorias entre as filiais, no ocorre nenhum tipo de comercializao, como a venda por exemplo. Nesta nota deve conter o endereo da filial destino, numero da nota, o dia da emisso da nota, o cdigo reduzido de cada produto, o nome do produto, a quantidade que est sendo transferida, o preo de custo desta mercadoria e o valor total da nota. Finalizando a nota de transferncia o comprador da filial 04, aguarda a chegada do motorista da filial 05. No momento em que o motorista da filial 05 chega, o comprador entrega a nota para ele e ento a nota de transferncia assinada pelo motorista da filial 05, confirmando que esta recebendo para transferir 30 unidades de caf X. A mercadoria ento abastecida no veiculo da filial 05, onde o motorista far o transporte da filial 04, para a filial 05.
3.3.1.2 Transferncia de Mercadorias da Central de Distribuio para as Filiais
H no Mini Preo, uma Central de Distribuio (CD), onde alguns fornecedores cadastrados na rede entregam suas mercadorias. Nesta CD ficam estocados os produtos recebidos. Cada filial informa ao comprador da CD por e-mail, ou via sistema, a quantidade de cada produto em que precisara para suprir a necessidade de sua demanda. Pelo sistema, o comprador da filial entra no Sysmo (sistema interno da empresa) e segue ate a parte de logstica, onde contem um campo denominado de abastecimento, e nele outro campo denominado de gerar pedidos para a CD. Neste campo, o comprador da filial informa o departamento em que pertence este produto a 46
ser pedido (por exemplo, departamento 103 Limpeza, 100 Mercearia, 104 Perfumaria, ou ate mesmo todos os departamentos juntos). Ento dentro desta prxima janela, haver todos os produtos que pertencem ao departamento selecionado. Nesta janela contem o cdigo interno de cada produto, a descrio do produto ( nome do produto adotado pelo Mini Preo), quantidade disponvel na CD, quantidade em estoque na loja, pendncia, ou seja, se h alguma pendncia de pedido desde produto, demanda do produto, e uma sugesto de pedido para o produto. Selecionado as quantidades de cada produto pedido, o comprador encerra esta janela, e confirma o pedido. Agora, o comprador da CD esta informado da quantidade a ser enviada a filial deste(s) produto(s). Assim que os produtos comprados chegam a CD, os funcionrios dividem os produtos recebidos, de acordo com o pedido de cada filial, por exemplo, foram recebidos 50 caixas de creme de leite Y, ento, os funcionrios dividem estas caixas entre as filiais, de acordo com o pedido do comprador de cada filial. O comprador da filial 01 pediu 15 caixas de creme de leite Y, e sero enviadas 15 caixas a filial 01. Depois de separado todo o pedido de cada filial, feita a relao dos pedidos a serem encaminhados a cada filial. Ento, a partir desta relao, emitida uma nota fiscal de transferncia interna, uma para cada filial, e cada nota contem, o endereo da filial destino, a data de emisso da nota, o numero da nota, o cdigo do produto que est sendo transferido, a descrio, ou seja, o nome do produto, a quantidade que esta sendo transferida, o custo unitrio, o custo total, ou seja, multiplica-se a quantidade que esta sendo transferida pelo custo unitrio do produto, o valor de IPI, ST, ICMS, o valor total dos produtos, e o valor total da nota. A partir da os caminhes so abastecidos com as mercadorias, e cada caminho levar a nota fiscal da filial em que estar transportando estas mercadorias, ou seja, se o caminho 1 esta levando mercadorias para a filial 05, ele levar consigo a nota fiscal de transferncia de mercadoria interna da filial 05, e assim para cada filial. Ento o caminho lacrado, e o numero do lacre anotado no romaneio, que um documento que esta sendo encaminhado junto as notas fiscais, onde contem, o valor total das notas, o horrio de sada do caminho (da CD para a loja destino), e o numero do lacre que foi usado para fechar o caminho. Terminado todo este processo, o caminho est liberado para transportar as mercadorias at sua filial destino. 47
3.3.1.3 Transferncia de Mercadorias da Filial para a Central de Distribuio
As filiais em alguns momentos detectam um excesso de mercadoria em seu estoque, seja qual for o motivo e o produto. O comprador, ou encarregado da rea de vendas comunica o gerente sobre o produto em excesso, e se o gerente da filial achar conveniente transferir esta mercadoria, ele entra em contato com um dos compradores da CD, seja por e-mail, sistema ou telefone. Assim o comprador da CD transferira esta mercadoria a alguma filial que no tem, ou que esta com o estoque muito baixo, ou caso todas as filiais j tenham esta mercadoria no estoque ideal, ficara estocada na CD, ate que seja transferida no momento certo. Por exemplo, um estoque muito superior a demanda prevista para o ms, mas pelo motivo de uma compra com preo mais baixo, onde a venda no surgiu como o planejado, podendo ser de bombom, ou rao para cachorro, ou atum enlatado, etc. Deste modo o comprador, ou o encarregado pela rea de vendas (local onde os clientes fazem suas compras),detecta o produto, e analisa a quantidade a ser retirada, eliminando o excesso em sua loja. Ento, o comprador da filial comunica o comprador da CD, por e-mail, por telefone, ou fax, que ser enviado a CD uma quantidade X de um produto, explicando o motivo do excesso. A seguir, o comprador da filial comunica o CPD da loja, para que faca uma nota de transferncia interna, com destino a CD, contendo a quantidade X do produto a ser enviado. Nesta nota apresenta-se o endereo da filial destino ( neste caso a CD), o numero da nota fiscal, a data de emisso da nota fiscal, o cdigo de cada produto, o nome do produto, a quantidade que est sendo transferida, o preo de custo desta mercadoria, e o valor total da nota fiscal. Aps este procedimento, a mercadoria e colocada no veiculo de entregas da filial, e ento o motorista recebera a nota fiscal de transferncia interna emitida, e transportar ate a CD os produtos a serem encaminhados.
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3.3.2 Nota de Devoluo de Mercadorias
Em todos os supermercados existem produtos expostos nas gndolas, para que o cliente sinta-se a vontade e escolha os produtos de sua compra de acordo com sua necessidade ou desejo no momento. Clientes avaliam preos, embalagem, informaes nutricionais, entre outros fatores que contribuem para a deciso de compra do produto. Desta forma, em alguns momentos produtos expostos so furados, rasgados, amassados, abertos, ou seja, so cometidas infraes que inviabilizam a comercializao do produto, e, portanto, no servem mais para serem vendidos. Assim os funcionrios que encontram produtos com algum problema, tais como embalagem furada, rasgada, ou mal impressa, entre outros, retiram o produto da gndola, e encaminham ate o depsito da loja, entregando ao conferente. Por sua vez, o conferente conta a quantidade deste produto X que foi retirado da rea de vendas, abre o sistema interno da empresa (Sysmo). Aps aberto, o conferente lana o produto no sistema da seguinte forma: clica no opo mdulos, gesto de estoque, movimentao diria, troca de produtos, lanamento, e aps isto, lana o cdigo do produto e sua quantidade. Depois de lanado, o produto guardado no setor de devolues da loja, onde contem todos os itens que esto inapropriados para serem vendidos. Neste setor, h uma caixa para cada empresa, para que dentro desta caixa, sejam colocados os produtos que no podem mais ser vendidos, aguardando assim que sejam devolvidos ao fornecedor. Quando o comprador da loja entra em contato com o fornecedor para efetuar um pedido de mercadorias (compra de mercadorias), o prprio comprador j esta ciente da quantidade em reais, e quantidade de cada produto que esta no setor de devoluo da loja, j que no sistema interno o comprador recebe estas informaes. No momento em que o pedido esta sendo digitado, para depois ser enviado ao vendedor, na tela, onde aparece todos os produtos cadastrados do fornecedor, o comprador pode verificar estas quantidades e valores totais dos produtos na devoluo, desta determinada empresa, como mostra a figura abaixo. 49
Figura 6: Produtos na devoluo. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
Feito o pedido, a loja fica a espera do recebimento da mercadoria, que chegara na data afirmada pelo fornecedor. Quando o pedido feito chega loja, os produtos so conferidos um a um, e no fim deste processo de recebimento de mercadorias, o conferente entrega ao entregador desta empresa, todos os produtos que esto no setor de devoluo, mas apenas os produtos desta empresa em que entregou o pedido, ou seja, cada empresa levara apenas como produto de devoluo, produtos pertencentes a sua empresa. Ento o conferente emite uma nota de devoluo. Nesta nota contem o endereo da filial remetente, o endereo da filial destino, o numero da nota fiscal, a data de emisso da nota, o cdigo interno do produto, a descrio do produto, ou seja, o nome do produto, a quantidade que esta sendo transferida de cada produto, o custo unitrio de cada item, o custo total, que nada mais do que a quantidade multiplicada pelo 50
custo unitrio do produto, o valor de IPI,ST e ICMS, o valor total dos produtos, e o valor total da nota fiscal. Emitida a nota, o conferente entrega ao entregador, conferindo com o que est sendo levado, assina esta nota, ficando com a primeira via da nota. Desta forma, esta empresa que esta levando os produtos de devoluo, pagara ao Mini Preo, o valor referente na nota fiscal de devoluo.
3.4 Identificar as Possveis Falhas dos Procedimentos de Recebimento e Expedio
Falhas so cometidas diariamente, e em todas as organizaes possuem suas falhas, tendo seus colaboradores como principal fator para identific-las propor melhorias e solues para tais erros. Como os processos de recebimento e expedio de mercadorias na empresa Mini Preo so feitos por funcionrios da empresa, como todo ser humano, ele esta sujeito a falha, prejudicando as informaes contidas no sistema, o processo e o andamento da empresa.
3.4.1 Processo de Recebimento de Mercadorias
Independentemente de quem a filial esteja recebendo esta mercadoria, seja ela diretamente pelo fornecedor, pela CD, ou por outra filial, o processo correto o mesmo. No momento da chegada da mercadoria ao depsito da loja, os conferentes da filial recebem a nota fiscal para conferncia do pedido feito, ou seja, se o pedido que esta chegando, esta de acordo com o que o comprador solicitou ao remetente. Dentro do sistema interno da empresa (Sysmo), o conferente tem acesso a quais produtos foram pedidos, a quantidade que foi solicitada de cada produto, e o preo de custo, j combinado entre o comprador e vendedor, na negociao inicial. A partir da, caso o 51
pedido seja pela CD ou de outra filial, o conferente confere se o numero do lacre que esta no caminho, esta igual ao numero anotado no romaneio, junto nota fiscal. Aps este processo, as mercadorias comeam a ser descarregadas, caixa por caixa, e o conferente abre uma a uma, para conferir o vencimento do produto, conferir se o produto que esta sendo recebido, esta de acordo com o que foi pedido, e a quantidade que est sendo recebida de cada produto. Algumas vezes essa conferncia de recebimento dos produtos, feita por amostragem, ou em alguns casos, no feita, sendo assim, o conferente no confere realmente o que est sendo recebido, observando apenas o nome do produto que est escrito na caixa, e no abrindo-a. Logo aps, o conferente anota na nota fiscal, ao lado do nome de cada produto, o cdigo interno que ele recebe pelo Mini Preo (chamado internamente de cdigo reduzido), mas algumas vezes, ocorre um erro de anotao, colocando um cdigo inexistente, ou ainda pior, colocando um cdigo de outro produto. Isso realizado para posterior digitao da nota no sistema, pelo CPD da filial, e caso seja colocado um cdigo de outro produto, no momento em que o CPD digitar esta nota fiscal, ser dado entrada no produto em que foi anotado o cdigo errado, por exemplo, se o produto que est sendo recebido, margarina Doriana, e o cdigo anotado ao lado do nome da margarina Doriana na nota fiscal e o cdigo do leite Pi, no momento em que o CPD digitar esta nota, acontecer o seguinte erro; contm 20 unidades de margarina Doriana no sistema, e 10 unidades de leite Pi, na nota fiscal a quantidade recebida de 100 unidades, ento, aps a concluso da digitao da nota, a margarina Doriana permanecer com 20 unidades no sistema, enquanto o leite Pi, ficar com 110 unidades no sistema. No estoque fsico, ficar totalmente correto, ou seja, 120 unidades de margarina Doriana, e 10 unidades de leite Pi, porm, isso gerar falhas nas informaes contidas no sistema, maquiando as informaes verdadeiras. Conferida toda a nota, recebida toda a mercadoria, o conferente entrega ao motorista do caminho o canhoto da nota, juntamente com a segunda via, finalizando seu processo de recebimento.
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3.4.2 Processo de Expedio de Mercadorias
As mercadorias expedidas podem ser enviadas a outras filiais, a CD, e para o fornecedor.
3.4.2.1 Processo de Expedio de Mercadorias para outras Filiais
Em alguns momentos uma filial necessita de um numero maior de certa mercadoria, para cobrir sua demanda inesperada. Ento, o comprador de umas das filiais, neste caso o da filial 03, percebe que a quantidade existente em sua loja neste determinado momento de canjica no suficiente para atender a toda sua demanda, pois como o perodo sazonal, a demanda foi maior do que a esperada. Ento o comprador desta filial comunica o fato ao gerente da loja, e pede autorizao para que entre em contato com uma outra filial da organizao que tenha uma quantidade suficiente de canjica para transferir a sua loja. Caso o gerente esteja de folga, ou no esteja presente na loja, neste determinado momento, o prprio comprador poder autorizar este processo. Sendo que o gerente esteja, ele autoriza o comprador, e ento ele liga para outra filial, e consegue a quantidade de canjica suficiente para cobrir sua demanda, ele comunica o horrio em que o veiculo de sua filial ir pegar esta mercadoria. Supondo que a loja em que fornecer esta mercadoria seja a loja 02, o comprador rene a quantidade a ser transferida, e comunica o CPD de sua filial, para que emita uma nota de transferncia, e nesta nota contm o endereo da filial destino, a data de emisso da nota, o nmero da nota, o cdigo do produto que est sendo transferido, a descrio, ou seja, o nome do produto, a quantidade que est sendo transferida, o custo unitrio, o custo total, ou seja, multiplica-se a quantidade que esta sendo transferida pelo custo unitrio do produto, o valor de IPI, ST, ICMS, o valor total dos produtos, e o valor total da nota. Algumas vezes, dependendo do dia da semana, por exemplo, domingos, ou feriados, e dependendo do horrio em que esta mercadoria 53
necessita ser enviada, no h CPD na filial para emitir uma nota de transferncia interna, ento, o prprio comprador, ou o gerente da loja, ou at mesmo alguns conferentes que tem acesso ao sistema interno, emitem a nota de transferncia de mercadorias para outra filial, sendo que esses no tm a experincia necessria para emitir uma nota de transferncia, no conhecendo perfeitamente esta parte do sistema interno, estando assim, provocando erros, como por exemplo, a quantidade a ser transferida, ou seja, em vez de 30 unidades, digitam no sistema 20 unidades, deixando assim, a nota fiscal de transferncia com erros, prejudicando o estoque de sua filial, e da filial destino, caso a filial que receber este produto e nota fiscal, no confira se o que est na nota fiscal, coincide com a quantidade de mercadoria em que est sendo recebida. Em algumas ocasies, o estoque de alguma mercadoria, por exemplo, o feijo est negativo, e isso pode ocorrer da seguinte forma: no estoque contem 05 unidades do feijo Caldo, e um cliente vai s compras e coloca em seu carrinho, as 05 unidades do feijo Caldo e mais 05 unidades do feijo Rio Belo, e ao passar no caixa, a operadora do caixa, registra 10 unidades de feijao Caldo, j que no conferiu item por item, assim, quando formos verificar novamente o estoque do feijo Caldo, ele j no estar mais com 05 unidades, e sim com -05 unidades, ou seja, com o estoque negativo, sendo assim impossvel emitir uma nota de transferncia do produto feijo Caldo.
3.4.2.2 Processo de Expedio de Mercadorias da Filial para a Central de Distribuio
Em alguns momentos, o comprador da filial detecta produtos com excesso, ou seja, mais produtos na filial do que a demanda prevista, sendo assim, o comprador analisa a quantidade a ser retirada, e comunica a Central de Distribuio (CD), por telefone, fax, e-mail, que est enviando uma quantidade X deste produto. H tambm produtos deteriorados, ou seja, que no esto apropriados ao consumo. Estes produtos so encaminhados ao setor de devoluo da filial, onde ficam organizados em caixas, onde cada caixa representa uma empresa. Alguns produtos deteriorados devem ser 54
mandados a CD para que o fornecedor receba estes produtos e leve consigo, para controle de sua empresa. Desta forma, o comprador da filial, comunica o CPD para que emita uma nota fiscal de transferncia para a CD, nesta nota contem o endereo da filial destino, Centra de Distribuio neste caso, a data de emisso da nota, o nmero da nota, o cdigo do produto que est sendo transferido, a descrio, ou seja, o nome do produto, a quantidade que est sendo transferida, o custo unitrio, o custo total, ou seja, multiplica-se a quantidade que est sendo transferida pelo custo unitrio do produto, o valor de IPI, ST, ICMS, o valor total dos produtos, e o valor total da nota. Em alguns casos, por falta de tempo, ou porque o estoque de alguns produtos est negativo, e no momento no h nenhum colaborador que possa consertar este erro no sistema, ou seja, o CPD da filial, ento, os produtos so enviados sem nota fiscal, sendo s vezes apenas anotado em uma folha qualquer, o nome do produto e a quantidade que est sendo enviada. Aps este procedimento a mercadoria colocada no veculo da filial e encaminhada at a CD.
3.4.2.3 Processo de Expedio de Mercadorias da Central de Distribuio para a Filial
H na organizao uma Central de Distribuio (CD) de mercadorias, onde so recebidas diariamente mercadorias oriundas dos fornecedores, e ficam estocadas nesta CD at que o processo de expedio de mercadorias seja realizado. Para que este processo seja realizado, primeiramente as lojas devem necessitar de mercadorias, a partir de vendas para seus clientes. Assim, o abastecimento inicia de forma que o comprador da CD recebe do comprador da filial (por fax,e-mail, telefone, sistema interno), a quantidade necessria dos itens em que precisa para reabastecer sua loja. Aps este processo o comprador da CD faz seu pedido para o vendedor das respectivas empresas, e de acordo com o prazo negociado, estas mercadorias chegam ento a CD do Mini Preo. Em seguida, as mercadorias so armazenadas nesta CD e brevemente sero enviadas s filiais que fizeram o pedido. Assim o comprador informa ao gerente do depsito, a relao de produtos e suas quantidades que devem ser 55
enviadas a cada filial, de acordo com o pedido que a filial fez. Ento, os produtos so separados filial por filial, de acordo com o pedido feito, como citado acima. Aps o termino deste processo, emitida uma nota fiscal de transferncia interna, com a relao de produtos que estar sendo enviada a filial destino. Nesta nota contem o endereo da filial destino, a data de emisso da nota, o numero da nota, o cdigo do produto que esta sendo transferido, a descrio, ou seja, o nome do produto, a quantidade que esta sendo transferida, o custo unitrio, o custo total, ou seja, multiplica-se a quantidade que esta sendo transferida pelo custo unitrio do produto, o valor de IPI, ST, ICMS, o valor total dos produtos, e o valor total da nota. Em alguns casos, nas notas fiscais de transferncia interna, no contem alguns produtos que esto separados para serem enviados, ou tambm, existe o produto na nota fiscal, mas ele no esta sendo enviado, por exemplo, na nota fiscal contem vrios itens a serem transferidos, e um deles Pssego em Pedaos Scherman, mas quando os funcionrios do depsito fizeram a separao dos itens a serem enviados a esta filial, o Pssego em Pedaos Scherman, que deveria estar sendo enviado tambm, no foi colocado neste carregamento, originando assim um erro de estoque. A partir da os caminhes so abastecidos com as mercadorias, e cada caminho levar consigo a nota fiscal de transferncia interna referente as mercadorias para a filial destino. Ento o caminho lacrado, e o numero do lacre que foi usado neste caminho, ser anotado no romaneio, que nada mais do que um documento que esta sendo encaminhado junto as notas fiscais, onde contem, o valor total das notas, o horrio de sada do caminho (da CD para a loja destino), e o numero do lacre que foi usado para fechar o caminho. Assim, o caminho esta liberado para transportar as mercadorias ate a filial destino.
3.4.2.4 Processo de Expedio de Mercadorias da Filial para o Fornecedor
Em um supermercado, h grande trafego de clientes todos os dias que esto dispostos a comprar de acordo com sua necessidade, satisfao, desejo. Alguns 56
fatores so decisivos para que a compra de produtos acontea, tais como preo, embalagem, exposio e qualidade. Existem produtos que clientes no tem conhecimento de sua existncia, e ainda por cima, esto mal expostos nas gandulas, provocando grande probabilidade de vencimento deste produto. Por vezes, produtos com embalagens danificadas, como rotulo mal impresso, cdigo de barras com problema, entre outros, no podero ser comercializados, assim sendo, devero ser retirados da rea de vendas. Desta forma que o Supermercados Mini Preo procede na venda de produtos, assim, quando h mercadorias vencidas, ou com algum problema de comercializao, seja ele qual for, eles so retirados das gndolas, e encaminhados ao depsito da loja, onde os conferentes tem a responsabilidade de lan-los no sistema. Assim, muitas vezes alguns produtos so extraviados por clientes, e quando so encontrados atrs de gndolas, no cho, no meio de outros produtos, essas mercadorias so apenas esquecidas e deixadas onde esto, ou no mximo, jogadas no lixo da loja, causando prejuzo financeiro a empresa, e prejudicando tambm o controle de estoque da loja. Assim quando os produtos chegam ao depsito, eles so separados por empresa, e o conferente da loja lana-os no sistema da seguinte forma: clica no opo mdulos, gesto de estoque, movimentao diria, troca de produtos, lanamento, e aps isto, lana o cdigo do produto e sua quantidade. Depois de lanado, o produto guardado no setor de devolues da loja, onde contm todos os itens que esto inapropriados para serem vendidos. Neste setor, h uma caixa para cada empresa, para que dentro desta caixa, sejam colocados os produtos que no podem mais ser vendidos, aguardando assim que sejam devolvidos ao fornecedor. No momento em que o comprador da filial entra em contato com o vendedor de uma empresa, para realizar a compra de seus produtos, o comprador desta filial j esta ciente da quantidade em reais, e a quantidade fsica dos produtos que esto na devoluo desta empresa. Essas informaes esto contidas dentro do sistema interno da empresa, j que no momento em que o conferente lanou os produtos no sistema, o prprio comprador j tem acesso a essas informaes. No momento em que o comprador est digitando o pedido, para depois ser enviado ao vendedor, na tela, onde aparecem todos os produtos cadastrados do 57
fornecedor, o comprador pode verificar estas quantidades e valores totais dos produtos na devoluo, desta determinada empresa. Assim, quando o pedido finalizado, a loja fica a espera do recebimento da mercadoria, que chegar na data afirmada pelo fornecedor. Quando o pedido feito chega loja, o conferente da filial faz seu trabalho conferindo se os produtos que esto sendo recebidos esto dentro do prazo de validade para ser corretamente comercializado, se no h produtos trocados na caixa, entre outros processos. Ao fim deste recebimento, o conferente pede ao CPD da loja que tire uma nota de devoluo de produtos pertencentes a empresa que esta entregando seus produtos neste momento. Mas, em alguns casos, os conferentes acabam no retirando esta nota, por esquecimento, ou por no ter ningum que saiba fazer este processo de expedio de nota fiscal de devoluo na filial neste momento, sendo assim, deixam de fazer a devoluo desta empresa. Caso a nota de devoluo seja feita, o conferente entrega ao funcionario desta empresa que descarregou suas mercadorias na filial, e conferindo com o que esta sendo levado (ou seja, os produtos de devoluo), assina esta nota, ficando com a segunda via da nota. Desta forma, esta empresa que esta levando os produtos de devoluo, pagara ao Mini Preo, o valor referente na nota fiscal de devoluo.
3.5 Analisar a Curva ABC da Empresa
Os supermercados Mini Preo faz uso de um sistema interno (Sysmo) para armazenar suas informaes, sejam elas contbeis, informaes financeiras, informaes sobre vendas, estoques, entre outras. Essas informaes so cruciais para a tomada de deciso de seus gestores, pois so armazenadas, e assim criam informaes histricas, podendo ser til para compra de mercadorias, para analisar o perfil de seu cliente, ou at mesmo um comparativo de vendas em determinados perodos. Para que anlises sobre vendas, estoques, produtos, tenham melhores resultados, o sistema consegue dividir os produtos cadastrados na rede, ou seja, os 58
produtos que so vendidos aos clientes, em departamentos diferentes. Em cada departamento existe uma gama de produtos, sendo que todos eles apresentam vendas no perodo de 2008. Para melhor anlise da curva ABC da organizao, este captulo ser dividido em departamentos, podendo assim gerar melhores resultados. Foram analisadas as vendas referentes 10/05/2008 at 31/10/2008, sendo esta analise vlida para todos os departamentos da filial. So onze os departamentos que compem a diviso de seus produtos, onde esto o departamento de aougue, bazar, bebidas, cereais, confeces, hortifrutigranjeiro (F.L.V.), frios, limpeza, mercearia, padaria e perfumaria. Abaixo ser analisada a curva ABC de cada departamento da empresa Comercial de Alimentos Poffo LTDA Filial 05.
3.5.1 Aougue
Neste departamento os produtos comercializados so perecveis, assim, o colaborador responsvel por este setor, onde contm produtos pertencentes a este departamento deve ter extremo cuidado na compra destas mercadorias, pois seu estoque no deve ficar muito tempo armazenado na loja. Assim o responsvel pelo setor tem de comprar corretamente as mercadorias deste departamento para evitar ao mximo o prejuzo que poder conceder a empresa caso fique com estoque. Ento, como os produtos so perecveis, necessita-se de um controle maior sobre os itens, principalmente nos produtos em que o giro da mercadoria muito alto e o preo unitrio do produto considervel. Compe este departamento 116 produtos diferentes, podendo ser visualizado na planilha no Anexo I. Sendo assim, os produtos pertencentes curva A, representam 48,52% do total dos itens que compe o departamento de aougue, ou seja, 9 itens dos 116 existentes neste departamento. J 39,89% dos produtos, representam a curva B, sendo 23 produtos diferentes. E os produtos de menor giro, e de preos no to expressivos, representam a curva C, com 11,59% dos produtos pertencentes ao departamento de aougue. Como este departamento representa em media 22% do faturamento bruto da filial, deve-se ter muita ateno para 59
que no haja ruptura de mercadorias, ou seja, falta de produtos para a venda, assim classificando a curva A com 48,52% dos 116 itens, tendo total ateno a quase metade dos produtos pertencentes a este departamento, evitando assim as rupturas de mercadorias de alto giro. Desta forma, classifica-se a curva ABC deste departamento.
3.5.2 Bazar
Este departamento um dos mais rentveis para o Mini Preo. Apesar de sua boa rentabilidade, o giro de mercadorias no muito alto, representando baixa mdia do faturamento bruto desta filial. Representa este departamento um total de 1703 produtos cadastrados. Na anlise do departamento de bazar, podemos observar na planilha em anexo que apenas 2 itens dos 1703 fazem parte da curva A, ou 12,17% do total de itens neste departamento. J na curva B temos 29,99% do total de produtos, ou 53 produtos dos 1703 do departamento. E por fim, na curva C, classificam-se 57,84% do total de itens, com 1648 produtos pertencentes. Como os produtos de maior giro destacam-se muito dos outros itens que fazem parte deste departamento, esto classificados na curva A, e so somente 2, pois a diferena dos dois primeiros entre os outros e muito grande.
3.5.3 Bebidas
Dentre todos o departamentos, o de bebidas o que tem maior faturamento bruto, cerca de 25% do faturamento total da filial. Apesar de ser o maior faturamento, ele no muito rentvel, devido a grande demanda de seus produtos, como coca-cola, skol e nova schin por exemplo, o preo final ao consumidor tem de estar melhor, ou pelo menos competitivo com os demais concorrentes. Existe uma grande quantidade de produtos deste departamento em qualquer que seja a filial do Mini Preo, pois como 60
dito acima, o que tem maior faturamento bruto, e em sua maioria os produtos no tem preos muito elevados. Neste departamento encontram-se um total de 1037 produtos, e representando a curva A encontram-se 16 itens, com um total de 60,47% do total dos produtos existentes no departamento. Na curva B, encontra-se 30% do total de produtos, ou seja, dos 1037 produtos do departamento, 173 itens pertencem curva B. J na curva C temos os produtos de menor expresso, que no necessitam de tanto cuidado, assim temos apenas 9,53% dos produtos nesta curva, ou 848 itens dos 1037 pertencentes a este departamento. Como neste departamento h uma forte briga dos concorrentes para que tenham o melhor preo, os cuidados devem ser rigorosos, pois alm dos preos baixos, deve-se conter neste departamento o menor nmero de ruptura possvel, pois tambm um fator decisivo para a compra final do cliente na loja. Desta forma, 60,47% dos produtos esto presentes na curva A, para que os cuidados e a ateno dadas a estes produtos, sejam os mais rigorosos possveis.
3.5.4 Cereais
Produtos de mdia rotatividade, mas que so essenciais na deciso de compra do consumidor, pois neste departamento podemos encontrar produtos como arroz, feijo, acar, sal, trigo, entre outros. Hoje em dia, encontramos estes produtos diariamente em nossas refeies, sejam elas de manha, no almoo, de noite, ou at mesmo naquele lanchinho fora de hora. Devido a sua mdia rotatividade, mas grande importncia para o consumidor, classificam-se apenas 2 produtos na curva A, mas que ocupam 20,22% do total de itens pertencentes a este departamento. Compem a curva B 23 produtos, que representam 50,28% do total dos itens nos cereais. E na curva C, temos 29,5% do total de itens, representados com 175 produtos. A curva ABC foi analisada e classificada desta forma, pois este um departamento com baixo faturamento bruto, mas sua importncia na deciso de compra do consumidor muito grande, como citado acima, assim curva B representada com 61
50,28% dos itens recebe a grande maioria dos produtos, pois a ateno que deve ser dada a esse departamento media, pois so produtos importantes, com giro no to expressivo e nem to baixo.
3.5.5 Confeces
Este departamento tem uma baixa rotatividade apesar de sua boa lucratividade para a empresa. Representa esse departamento um total de 176 produtos cadastrados na organizao. O faturamento bruto muito baixo em relao a outros departamentos, com cerca de 3%. Assim, podemos classificar na curva A 24 produtos dos 176 que existem nas confeces, com 39,80% do total dos itens. Na curva B podemos verificar que temos apenas 15,32% do total dos itens, ou apenas 20 itens. A curva C est representada por 132 produtos, que equivalem a 44,88% do total de itens do departamento. Como o departamento tem baixa rotatividade, mas boa margem, deve-se ter um cuidado com produtos de maior giro deste segmento, pois geram bom lucro. Notamos que a curva C recebe a maioria dos itens, mas como a sada de seus produtos muito fraca, ou o preo unitrio muito baixo., quase no expressa importncia perante os outros produtos.
3.5.6 Hortifrutigranjeiro
O departamento de Hortifrutigranjeiro um setor de grande pericibilidade, pois muitos produtos que o compem, tem baixo tempo de validade, pois estamos falando de produtos perecveis. Portanto o encarregado deste setor deve ter grande ateno e responsabilidade na exposio de seus produtos, na compra dos produtos, e principalmente, na armazenagem e manuseio destas mercadorias. Deve ter muito 62
cuidado no momento em que o tomate, por exemplo, colocado na banca para a venda, pois dependendo de como manuseado, ou da quantidade que colocam de tomate, os que ficam em baixo podem deteriorar-se rapidamente. Ento, toda a ateno pouca neste departamento, assim classificamos a curva A com 69,64% do total de produtos, ou com 17 itens dos 122 produtos que compem este departamento. Na curva B temos 20,05% dos itens, representados por 21 produtos. J a curva C est representada por apenas 10,31% dos itens totais do departamento, ou seja, 84 itens. D-se maior importncia na curva A, devido ao tempo de vida dos produtos, j que alguns so extremamente perecveis, devendo ter grande ateno e responsabilidade com eles.
3.5.7 Frios
Este departamento representa grande faturamento bruto para a filial, com cerca de 23% das vendas. Neste departamento podemos encontrar queijos, salsichas, leites, congelados prontos, como pizza congelada, lasanha congelada, entre outros produtos. Tambm um departamento que trabalha com produtos perecveis, mas a validade destes produtos mais longa que produtos do aougue e F.L.V. por exemplo. Encontramos neste departamento um total de 841 produtos, sendo a curva A responsvel por 6 deles. Estes 6 produtos so representados por 32,99% do total de produtos, e a curva B recebe 182 produtos representados por 50,05% do total de produtos do departamento. J a curva C recebe a maioria dos produtos, 653 itens compem esta curva, sendo representada por 16,96 % dos total de itens. Como um departamento de grande faturamento, mas perecvel, deve-se ter cuidado com seus principais itens, por isso, esto classificados na curva A. A curva B recebe a maioria na diviso de valores, pois o cuidado precioso, mas como a validade dos produtos mais longa, pode-se ter um controle menos rigoroso comparado com o aougue e o hortifrutigranjeiro por exemplo. 63
3.5.8 Limpeza
O departamento de limpeza contm uma gama muito grande de produtos, pois cada cliente prefere um determinado produto para determinada situao. um departamento com uma mdia de faturamento bruto baixa em relao a outros departamentos mais expressivos, como aougue e bebidas por exemplo, mas em compensao, gera uma boa margem de lucro para a empresa. Este departamento contm 985 produtos cadastrados na rede, sendo destes 985, 11 pertencem a curva A, representados por 25,49% do valor total dos itens. Na curva B temos 30,69% do valor total dos itens, representados por 81 produtos, dos 985 existentes no departamento. J a curva C recebe o maior nmero de itens, com 893 produtos do nmero total de itens, representando 43,82% do valor total. Os produtos pertencentes curva A, so produtos de maior giro neste departamento, necessitando de maior fiscalizao, e produtos com o maior valor total dentro todos existentes no setor de limpeza da filial.
3.5.9 Mercearia
O departamento de mercearia um dos mais atrativos, devido a sua diversidade de produtos. Geralmente em supermercados este setor o que ocupa maior espao para exposio de seus produtos, pois muitas empresas compram espaos nas prateleiras. Assim como a diversidade, ou o mix, j muito grande, fica difcil para o supermercado achar mais espaos para colocar outros produtos em que no tem contratos de espao, ou seja, de exposio. Para se ter uma idia do tamanho do mix, na filial em que a analise est sendo feita, encontra-se 2859 produtos diferenciados, o departamento com maior diversidade de produtos. A curva ABC do departamento de mercearia ficou classificada da seguinte forma; a curva A deste departamento est representada por apenas 9 itens dos 2859 64
existentes, com 16,52% do valor total. Na curva B temos 99 itens do total dos itens existentes, com 30,12% do valor total. J na curva C, est a maioria dos itens, e est representada por 2751 produtos diferentes, sendo um valor total de 53,36%. Como o giro dos produtos muito alto, a quantidade existente de estoque nas filiais tambm e altssimo, e o recebimento destes produtos semanal, foram classificados apenas 9 produtos na curva A para melhor acompanhamento e controle destes itens.
3.5.10 Padaria
O setor de padaria em geral, um dos setores em que mais atrai os consumidores para dentro do supermercado. Muitas compras so decididas no momento em que se est olhando para o balco ou para a mesa de tortas, ou de pes por exemplo. Produtos de encher os olhos de gula, o cheiro do po, so formas do marketing de atrair os clientes a comprarem esses produtos. No departamento de padaria da filial em anlise, encontramos 222 produtos no mix, sendo que desses 222, apenas 1 compe a curva A, mas com alta representao no valor total, 37,23%. Notamos que na curva o nmero de itens que a compe tambm baixo, so 8 produtos dos 222 existentes no departamento, representando 20,99% no valor total. E por fim, na curva C, representada por 41,78% do valor total, encontra-se 213 produtos, ou seja, quase a totalidade dos itens que pertencem ao departamento de padaria. A curva ABC foi analisada, e a curva A representada apenas por 1 item, est sendo composta pelo produto que e o campeo de vendas em qualquer padaria, um dos nicos produtos colocados em promoo no setor de padaria na empresa , o produto descrito o po francs, que tem enorme representao nas vendas deste departamento.
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3.5.11 Perfumaria
Em todos os supermercados, encontra-se neste setor uma grande quantidade de produtos em exposio. Mulheres principalmente percorrem este departamento, procurando por seu produto predileto, j que como neste setor encontra-se shampoo, condicionador, loes, hidratantes, entre outros, so produtos em que alm da qualidade, a preferncia pelo produto com certeza o principal fator decisivo na compra da mercadoria. Na filial em anlise, o departamento de perfumaria o segundo setor com maior nmero de produtos diferenciados, ou seja, tem o segundo maior mix da loja. Encontra- se neste setor 2179 produtos. Na anlise feita, a curva A est representada com 10,47% do valor total, ou com 9 produtos dos 2179 existentes. Na curva B, encontramos 126 produtos diferentes, o que representa 29,92% do valor total. Na curva C encontra-se a maioria dos produtos, com 2044 itens, sendo que o valor total esta representado por 59,61%. Como um setor de alta margem para a empresa, mas baixa rotatividade, a classificao da curva A ficou por conta de alguns produtos com maior giro, sendo o papel higinico da marca Mini Preo, o campeo de vendas.
3.6 Propor um Mtodo de Inventrio Cclico Eficaz
A Comercial de Alimentos Poffo LTDA pratica seu controle de estoque uma vez ao ano em cada filial, e a data decidida pela diretoria da empresa. As compras da empresa por sua vez, so feitas baseadas em um histrico de vendas de cada produto existente no sistema interno da organizao. Hoje grandes fornecedores, e alguns concorrentes utilizam do sistema EDI (Electronic Data Interchange) para a compra de mercadorias. Este sistema permite que o pedido seja passado eletronicamente ao fornecedor, e antes da entrega, o fornecedor envia ao comprador, uma nota fiscal do 66
pedido, para evitar erros. Este sistema agiliza os processos e acaba com relatrios e pedidos com vendedores. Mas para que este sistema possa ser utilizado, o estoque da empresa tem de estar perfeito, para que no haja falta de algumas mercadorias, e a compra de outras mercadorias em excesso. Assim, o Mini Preo espera controlar seu estoque, para que compras de mercadorias e decises possam ser tomadas sem erros de informaes. Para melhor resultado neste processo, a empresa devera utilizar pelo menos um colaborador em cada filial para a contagem dos produtos, ou, caso decida no optar por esta opo, poder fazer uso de seus encarregados, sendo eles responsveis pela contagem das mercadorias no seu setor. Caso seja encontrada diferena no estoque do inventario com o estoque fsico, o colaborador estar sujeito a advertncias, sejam elas verbais e depois por escrito, podendo at por ventura, gerar uma demisso por justa causa. O sistema interno da empresa divide os produtos em departamentos, para melhor anlise de vendas, anlise de rotatividade, e para facilitar decises. A seguir, para melhor compreenso do trabalho, os departamentos sero divididos, e em cada um deles, ser explicado como ser feita a contagem dos produtos para o controle de estoque da empresa.
3.6.1 Aougue
O aougue um setor de extrema pericibilidade, tendo seus produtos pouco tempo de armazenamento, assim o estoque a ser comprado deve ser perfeito, para que a empresa no tenha prejuzo com mercadorias sem giro. Desta forma, o colaborador em que a empresa decidir, ficar responsvel em fazer a contagem dos itens de curva A a cada 3 dias, os de curva B a cada 5 dias, e os de curva C, no mximo em at 10 dias. 67
Dever ser feito neste prazo, pois este setor apresenta quebra de valores, como por exemplo, o sangue da carne que no vendido, ento, caso haja alguma diferena de valores, como o tempo de contagem dos produtos baixo (todos os produtos so contados no mximo em 10 dias), ficar fcil do responsvel do setor, apurar as divergncias encontradas.
3.6.2 Bazar
Este setor compe-se de produtos como botijo de gs, cigarros, revistas, vassouras, sacos de lixo, entre outros. um departamento que no tem um alto faturamento mensal, mas em compensao, gera uma boa margem de lucro para a empresa. A contagem dos produtos pertencentes curva A, dever ser feita a cada 5 dias, pois o como so apenas 2 produtos, o controle muito mais simples, podendo assim, estender o prazo de contagem um pouco mais. Vale lembrar tambm, que o fornecedor destes 2 produtos passa na filial aproximadamente a cada 7 dias, assim, cada vez em que ele chegar para tirar o pedido, os produtos estaro devidamente contados e a compra poder ser realizada apenas pelas informaes contidas no sistema. Os produtos encontrados na curva B, devero ser contados a cada 60 dias, e os de curva C a cada 180, pois tanto os de curva B, como os de curva C, so produtos com menos giro, e so produtos que recebidos no mximo uma vez ao ms.
3.6.3 Bebidas
O departamento de bebidas tem uma demanda muito alta, e uma forte concorrncia entre produtos e preos. 68
Estes produtos no geram uma boa margem de lucro para a empresa, mas em compensao o departamento que apresenta as maiores vendas em relao aos outros departamentos. Para contagem dos produtos de curva A, o colaborador responsvel dever faz- la em no mximo 5 dias, pois como so produtos de altssimo giro, e so recebidos a cada 5 dias, no mximo a cada 7 dias, devero estar com o estoque perfeito, pois a compra dos mesmos, acontece no mximo semanalmente. Produtos de curva B, devero ser contados em at 15 dias, pois como existem produtos com um bom giro, e alguns deles so recebidos semanalmente, a contagem dever ser feita num perodo no muito entendido. H tambm produtos na curva B, que so comprados e recebidos no perodo de um ms, mas com o prazo estipulado para serem contados em at 15 dias, ficar possvel ter um perfeito controle destes itens. J os produtos de curva C podero ser contados em at 90 dias, pois como so produtos com demanda menor, a importncia dada a eles, faz com que o prazo possa se alongar um pouco mais.
3.6.4 Cereais
No departamento de cereais encontram-se 200 produtos, sendo que este setor no tem um alto giro de suas mercadorias, e nem um mix muito grande de produtos, mas o suficiente para que o consumidor possa fazer suas escolhas, e continuar a fazer suas compras no supermercado. Os itens encontrados na curva A so apenas 2, e como o giro destas duas mercadorias so altos, e so recebidas semanalmente, elas devero ser contadas no mximo em at 7 dias. Os produtos de curva B e C podero ser contados em ate 30 dias e 180 dias respectivamente, pois so produtos com menos giro, e suas compras so realizadas num perodo de pelo menos 30 dias.
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3.6.5 Confeces
Este departamento tem uma baixa rotatividade apesar de sua boa lucratividade para a empresa. Podemos encontrar neste departamento produtos como edredons, toalhas, chinelos, meias, entre outros. Os produtos classificados na curva A, devero ser contados num prazo de no mximo 30 dias, os itens de curva B, devero ser contados em at 90 dias, e por fim, os produtos de curva C, podero ser contados no mximo em ate 180 dias. Estes produtos tm baixo giro, tanto os produtos de curva A, como os de B e C, assim no necessitam ter um prazo muito rigoroso para serem contados.
3.6.6 Hortifrutigranjeiro
Este departamento onde muitos clientes decidem suas compras, ou o lugar onde as faro, pois um setor que exige muita qualidade, e alm de tudo, preo, pois o que todos os clientes procuram. Neste setor podemos encontrar um problema igual ao do setor de aougue; a pericibilidade dos produtos. Eles no podem ficar muito tempo armazenados, ou seja, no devem ter estoque por muito tempo, pois compromete a vida til das mercadorias. Assim, os produtos que pertencem a curva A, tem de ser contados em at 3 dias, pois o giro destes produtos muito alto, para que a compra destas mercadorias possam ser feitas com uma maior eficincia. Produtos encontrados na curva B, devero ser contados no mximo em 7 dias, pois so itens de mdia importncia, ainda assim so decisivos na compra dos consumidores. E os produtos da curva C, devero ser contados num prazo mximo de 10 dias. Ainda assim, os produtos da curva C, estaro sendo comprados no limite do prazo da contagem, j que o giro destes produtos baixo, mas para melhor eficincia do controle de estoque da filial, a curva C ter de ser contada no prazo citado acima. 70
3.6.7 Frios
O departamento de frios tem um prazo de validade mais longo do que o de aougue, mas no to longo como o de mercearia por exemplo, assim tendo que ter um controle rigoroso, j que alguns de seus produtos so resfriados e outros congelados. Desta forma, os itens classificados na curva A, devero ser contados em at 6 dias, j que o prazo de recebimento destes itens, geralmente em 7 dias. Produtos encontrados na curva B, devero ter seu estoque contado em at 14 dias, j que o prazo de validade destes produtos est dentro do prazo estipulado para a contagem. E por fim, produtos encontrados na curva C, devero ser contados no mximo em 21 dias. Alguns de seus produtos, agentaro o prazo estipulado para a contagem do estoque, mas o objetivo a ser alcanado o controle de estoque, e no o controle de validade dos produtos. Mesmo que alguns dos itens acabem com seu prazo de validade antes de serem contados, o estoque no ser prejudicado, pois estes itens que estiverem vlidos, sero retirados e lanados na devoluo da filial, constando esta baixa no sistema.
3.6.8 Limpeza
O departamento de limpeza apresenta um grande mix, j que os principais clientes deste setor so as mulheres, e para cada produto, um gosto diferente, beneficiando a empresa com seus consumidores, dando-lhes maiores opes de compra. Este setor apresenta mercadorias com prazos de validade mais estendidos, fazendo com que a contagem de seus produtos no precise ser com um tempo muito curto. Assim, os produtos encontrados na curva A, devero ser contados num perodo de no mximo 20 dias, j que a compra destes itens e a entrega, so num perodo de 21 a 30 dias. Produtos da curva B, devero ter seu estoque contados em at 90 dias. E 71
os produtos de curva C, podero ser contados em at 240 dias, j que o giro dessas mercadorias muito baixo, no necessitando de uma contagem com o prazo mais curto.
3.6.9 Mercearia
A mercearia da empresa o setor que apresenta maior variedade de produtos, com mais de 2800 itens para os consumidores analisarem e levarem para a casa o que mais lhes agrada. Os produtos pertencentes a este setor, apresentam um prazo de validade mais longo, alguns chegam a ter seus prazos com mais de 2 ou 3 anos, como o atum enlatado por exemplo. Para melhor desempenho do controle de estoque da mercearia, a curva A dever ter seus produtos contados em at 20 dias. Mesmo o giro destes itens sendo alto, os produtos podero ter este prazo para a contagem pois so recebidos uma vez ao ms. J os produtos da curva B, tero de ser contados num prazo de no mximo 60 dias, levando em considerao que alguns deles levam mais de 2 meses para serem recebidos. E aos que so recebidos mensalmente, continuaro com seus estoque controlado, pois o giro no to alto como o alguns produtos da curva A da mercearia, e de outros departamentos, como o de bebidas por exemplo. Itens pertencente curva C, devero ser contados no mximo em 180 dias, devido a importncia do departamento na empresa, sendo um dos que apresenta maior faturamento, o prazo para a contagem da curva C no dever ser mais longo do que o estipulado.
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3.6.10 Padaria
A padaria um setor que apresenta boa margem para a filial, apesar de seu baixo giro de produtos. Curiosamente, na curva A do setor, apresenta-se apenas um produto, mas ocupando 37,23% do valor total dos itens. Assim o produto pertencente curva A, o po francs, dever ser contado a cada 1 dia, j que ele no poder ser utilizado no dia seguinte, pois um produto extremamente perecvel. Produtos encontrados na curva B, devero ser contados no mximo em at 3 dias, j que a quantidade existente de produtos nesta curva baixo, e seus prazos de validade ficam em torno de 7 dias. A curva C devera ser contado em at 7 dias, j que a compra feita em alguns destes produtos de 7 em 7 dias, assim, criando melhor eficincia para o departamento de compras.
3.6.11 Perfumaria
Este departamento o segundo com maior mix, j que nele encontramos shampoo`s, condicionadores, loes, cremes, fraldas, entre outros. Os consumidores decidem grande parte de suas compras neste setor pela preferncia que tem em alguns produtos, e no pelo preo, ou exposio da mercadoria. Para melhor controle de estoque de produtos apresentados na curva A, esses devero ser contados num prazo mximo de 15 dias, j que este o perodo em que as compras so realizadas e recebidas nas filiais. Produtos pertencentes curva B, devero ter seu estoque contado num perodo mximo de 30 dias, no necessitando ter um prazo de contagem mais baixo, pois seus produtos so recebidos ms a ms. E por fim, produtos classificados na curva C do departamento de perfumaria, devero ser contados no mximo em at 120 dias, pois a maioria dos produtos tem giro e estoque baixo, sendo assim, o prazo estipulado correto, pois toda a curva C ser contada e 73
ainda haver estoque de alguns itens, podendo ento, ter compras realizadas com sucesso neste departamento.
3.7 Propor Melhorias na Administrao de Materiais
Este captulo tem como objetivo apresentar melhorias na administrao de materiais, de modo que sejam implantadas na empresa Comercial de Alimentos Poffo LTDA. Na organizao h um controle de estoque realizado, sendo pouco eficaz atualmente, originando vrios erros, dentre eles, a divergncia de informaes. Isso ocorre devido falta de conhecimento do processo de alguns colaboradores, falta de conferencia no recebimento de mercadorias, furtos, falhas na expedio de mercadorias, digitao de notas fiscais com erros, contagem de produtos com divergncia, entre outros.
3.7.1 Conhecimento do Processo do Controle de Estoque
Em dados momentos, colaboradores encontram produtos rasgados, em baixo de gndolas, furados, com rtulos mal impressos, produtos quebrados, consumidos, ou seja, imprprios para comercializao. Desta forma, atualmente muitos colaboradores por no conhecerem o prejuzo que isso causa a empresa, simplesmente jogam estes produtos no lixo, ou produtos com o rtulo mal impresso no so retirados das gndolas. Sugere-se a empresa, que ao contratar novos colaboradores, treine-os com o intuito de que conheam o processo de compra da empresa, e para os colaboradores que j fazem parte da organizao, que haja uma reciclagem, e que todos os colaboradores sempre tenham treinamentos periodicos destas instrucoes, sendo que 74
desta forma conhecero a importncia de ao encontrarem produtos imprprios para a comercializao, levem at o conferente da loja, para que o mesmo lance este produto no sistema interno da empresa, sendo assim, esta mercadoria ir para o setor de devoluo, fazendo com que o estoque fsico e do inventrio no tenham mais divergncias, proporcionado a empresa uma melhor confiabilidade nas informaes contidas no seu sistema interno.
3.7.2 Conferencia de Mercadorias
Mercadorias so recebidas diariamente, devendo todas elas fazerem parte do processo de conferencia. Desta forma, o processo correto de recebimento das mercadorias no Mini Preo, sendo pelo fornecedor, pela Central de Distribuio, ou at mesmo por outra filial dever ser feito da seguinte forma: aps a chegada do caminho do fornecedor ao depsito da filial, o conferente recebe a nota fiscal, e confere no sistema interno o pedido realizado pelo comprador da filial, analisando se todos os produtos que esto na nota fiscal, esto de acordo com o pedido feito. Ento, se tudo estiver de acordo, anotam-se os cdigos internos dos produtos ao lado de cada item que est sendo recebido na nota fiscal. Aps este procedimento, as caixas comeam a ser descarregadas, e deve-se abrir uma por uma, conferindo se o prazo de validade est dentro do tempo estipulado pelo Mini Preo, para a comercializao deste produto, e tambm, deve-se fazer a conferencia dos produtos que esto dentro das caixas, para que desta forma, no sejam recebidos produtos errados. Assim, deve-se assinar o canhoto da nota fiscal, e entregar ao funcionrio da empresa que est descarregando a mercadoria neste momento. A primeira via desta nota fiscal fica com o conferente, que deve entregar ao CPD da filial, para que faa a digitao dos produtos que esto sendo recebidos. Sugere-se a empresa que utilize de um carimbo, e que nele contenha o dia do recebimento da mercadoria e um espao em branco para que o colaborador coloque 75
seu nome e assinatura. O colaborador s poder assinar esta nota fiscal, se for ele o responsvel pelo recebimento destas mercadorias contidas na nota fiscal em que ele estar assinando, sendo assim, ele ficar responsvel por qualquer eventual erro. Caso haja alguma falha neste processo, seja por curto prazo de validade do produto recebido, ou por produto recebido errado, ou algum outro erro, o colaborador que assinou a nota fiscal, estar sujeito a punies, como advertncia verbal e depois por escrito. Sendo assim, ele somente dever assinar a nota fiscal, se for ele o responsvel pelo recebimento desta mercadoria, ou caso esteja ciente do recebimento correto, e queira assinar a nota fiscal, sendo ento, o responsvel por qualquer erro de conferencia de mercadorias.
3.7.3 Expedio de Mercadorias
So duas as maneiras de se expedir mercadorias em uma filial do Mini Preo. Uma delas como nota de devoluo e outra como transferncia interna de mercadorias.
3.7.3.1 Transferncia Interna de Mercadorias
Existem trs formas de transferncia interna de mercadoria dentro da organizao, so elas: de uma filial para a outra, da central de distribuio para a filial, e da filial para a central de distribuio.
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3.7.3.1.1 Transferncia Interna de Mercadorias de Filial para Filial e da Filial para a Central de Distribuio
As duas transferncias internas de mercadorias a serem explicadas a seguir, devero ser feitas da mesma forma, seja ela de uma filial para a outra, ou da filial para a central de distribuio, j que a mercadoria estar saindo de uma filial, e estar sendo dirigida a uma outra unidade da empresa, ou seja, permanecendo dentro do Mini Preo. Desta forma, o processo correto acontece da seguinte maneira; Aps o comprador da filial, ou o encarregado da rea de vendas verificar o excesso de mercadoria, ou quando houver um emprstimo de mercadoria a outra filial por exemplo, ele comunica o gerente da unidade, para que o gerente possa autorizar este processo. Tendo a autorizao devida, a mercadoria encaminhada ao conferente da loja, para que ele possa separar as mercadorias e cont-las. Ento, depois de conferir todas as mercadorias a serem encaminhadas, independentemente do clima, do horrio, ou de qualquer outra varivel, o conferente ter a obrigao de expedir uma nota fiscal de transferncia interna para a filial destino, ou tambm, para a central de distribuio, se for o caso.
3.7.3.1.2 Transferncia de Mercadorias da Central de Distribuio para as Filiais
A transferncia interna de mercadorias, feita atualmente pela central de distribuio para as demais filiais do Mini Preo, favorecem a divergncia encontrada no estoque da empresa. Desta forma, no ser mais permitido apenas a separao de mercadorias e posteriormente colocadas no caminho para o transporte ate a filial. Para um controle mais rigoroso e benfico para o estoque da organizao, no momento em que o comprador da CD enviar os pedidos feitos pelos compradores das filiais, at o gerente do depsito, ele entregar a um colaborador da empresa, para que os produtos sejam 77
separados de acordo com a lista em que este colaborador tem em mos, sendo assim, s ser colocado no caminho, produtos que esto na lista de pedidos, e se por ventura o produto estiver na lista de pedido, mas no estiver na CD, o colaborador no marca o OK na sua folha de controle. Assim, ao finalizar este processo de separao de mercadorias e depois de coloc-las no caminho da empresa, a partir desta folha de controle, o colaborador que emitir a nota fiscal de transferncia interna, s a far, quando a folha de controle de separao de itens, citada acima, estiver em suas mos, ou seja, ele apenas lanar na nota fiscal, produtos que tiverem o OK, sendo digitado a quantidade anotada na folha de controle. Desta forma, apenas ser enviado as filiais, produtos emitidos na nota fiscal de transferncia interna da CD para a loja.
3.7.3.1.3 Expedio de Mercadoria por Nota de Devoluo
Atualmente na empresa, o valor pertencente ao departamento de devoluo muito alto, prejudicando o setor financeiro da organizao. Desta forma tm-se menos recursos para trabalhar, para melhorar suas instalaes, e para investir-se na empresa. Cada filial possui um nmero adequado de conferentes, dependendo da movimentao de mercadorias. Sendo assim, ao receber um fornecedor, o conferente tem a obrigao de verificar no setor de devoluo da loja, se h devolues pertencentes a este fornecedor, e caso haja, dever ser emitida uma nota fiscal de devoluo. Isto nem sempre vem acontecendo nas filiais do Mini Preo, seja por esquecimento, ou por no ter conhecimento de como emitir uma nota de devoluo para fornecedor. Desta forma, sugere-se a empresa que ao contratar um novo conferente, treine-o para que ele aprenda a utilizar do sistema interna da organizao, e que tambm, aprenda a emitir uma nota fiscal de devoluo de mercadorias para o fornecedor. Referente aos conferentes que j esto fazendo parte da empresa, sugerido a organizao, que faa uma reciclagem com estes colaboradores, para que tenham conhecimento do sistema interno, e da emisso de notas fiscais de devoluo 78
para o fornecedor, sendo assim fica de total responsabilidade do conferente emitir notas fiscais de devoluo para o fornecedor. Para que a empresa possa conferir o trabalho exercido pelo conferente de cada filial, basta que ao analisar o setor de devoluo de uma determinada filial, caso haja produtos neste setor, deve-se observar no sistema interno, quando foi feito o ltimo recebimento do fornecedor pertencente ao produto existente no setor de devoluo. Sendo assim cabvel de advertncia, seja ela verbal ou por escrita, caso o fornecedor tenha entregado produtos naquela filial h pouco tempo (o tempo deve ser definido de acordo com o entendimento do supervisor), e ainda existam produtos no setor de devoluo deste fornecedor.
3.7.3.1.4 Digitao de Notas Fiscais
Hoje, em cada filial do Mini Preo, contm pelo menos um colaborador trabalhando no setor do CPD. O colaborador responsvel por esse setor faz toda a digitao de notas fiscais da filial, e responsvel tambm pelo boletim dirio, que um processo de movimentao diria da loja, tambm pela manuteno de computadores e outras mquinas semelhantes da loja em que trabalha. O CPD de cada filial fica responsvel por digitar o estoque da loja, quando h contagem em algum produto, sendo assim, est sujeito a divergncia de estoque da filial. A maior parte dos erros pertencentes a este setor, na digitao de notas fiscais de entrada, muitas vezes por lanar no sistema o produto errado, ou o produto certo mas com o custo unitrio errado, ou tambm, a quantidade comprada errada. Todas essas falhas prejudicam o controle de estoque da filial, prejudicando tambm, a tomada de deciso na compra de mercadorias, o que um fator determinante no ramo supermercadista. Desta forma, para que os erros de digitao de notas fiscais de entrada acabem, deve- se tomar como processo correto e de hbito do colaborador responsvel por este trabalho, ao acabar de digitar uma nota fiscal de entrada, que imprima um espelho da nota, ou seja, ser impresso o que o colaborador acabou de digitar, assim, faz-se a 79
conferencia deste espelho com a nota fiscal original, acabando de vez, com falhas por digitao. Atualmente muitas empresas de grande porte, esto adotando notas fiscais eletrnicas, o que facilitar o trabalho de todos os CPD `s da organizao, diminuindo totalmente erros de digitao de notas. Para melhor processo na confirmao da nota fiscal eletrnica, o sistema interno da empresa, poderia gerar uma tela de confirmao para cada nota fiscal eletrnica recebida, por exemplo, no momento em que a nota fiscal enviada a filial que fez o pedido de mercadorias, o sistema automaticamente computaria essas informaes da nota fiscal, e daria entrada nesta nota, perguntando antes da confirmao da entrada, se est tudo OK. Caso contrrio, uma tela ir ser aberta e conter o nome do produto, o cdigo do item, a quantidade comprada, valor unitrio, valor total de cada produto, valor total dos produtos comprados, e o valor total da nota. Assim quando o CPD da filial conferir o pedido feito, caso no esteja de acordo o enviado na nota, ele chamaria o gerente da filial, para que colocasse sua senha, para o acesso da digitao da nota, e ento, depois de arrumada, o funcionrio daria um OK no sistema, confirmando a entrada desta nota fiscal. Para empresas de pequeno porte, em que ainda no utilizam desta ferramenta, deve-se fazer o uso do processo correto citado acima para a digitao das notas fiscais de entrada.
3.7.4 Contagem de Produtos
Nas filiais do Mini Preo atualmente no h uma pessoa responsvel para a contagem dos produtos existentes na loja. Uma vez ao ano, a empresa realiza um balano geral em cada filial, uma por vez com data marcada. Mas sabemos que para produtos de alto giro, necessrio que tenham um acompanhamento muito mais rigoroso no seu controle de estoque, para que o comprador possa realizar seu trabalho com mais eficincia e agilidade. Assim para que as compras saiam com perfeio, precisa-se de um controle de estoque rigoroso, e que no haja falhas na contagem dos produtos. 80
Desta forma, sugere-se a empresa que contrate pelo menos um colaborador para cada filial, e que este, fique responsvel pela contagem dos produtos. Caso a empresa no queira contratar um colaborador somente para esta funo, sugere-se ento, que delegue a responsabilidade ao encarregado de cada setor, a contagem dos produtos de forma com que o controle de estoque fique com os produtos corretamente contados, tanto no estoque do inventrio, como no estoque fsico. Se a empresa adotar pela opo de delegar a responsabilidade da contagem dos produtos ao encarregado do setor, cabe ao colaborador ento, fazer seu trabalho corretamente, caso contrrio estar sujeito a advertncias, sejam elas verbais ou por escrito, podendo at futuramente, gerar uma demisso por justa causa.
3.7.5 Fluxogramas
Para que os colaboradores tenham melhor facilidade no processo do seu trabalho e para que a empresa no saia prejudicada, sugere-se que sejam criados fluxogramas para que no haja mais duvidas no processo de trabalho dos colaboradores. Os fluxogramas devero ser expostos em locais em que os colaboradores podero ver frequentemente no seu local de trabalho, para que sirva de guia prtico. Foram criados alguns fluxogramas que podero servir de modelo para a organizao, afim de que crie outros. Pode-se visualizar abaixo os trs fluxogramas criados. 81
Figura 7: Fluxograma de Devoluo de Mercadorias. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
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Figura 8: Fluxograma de Recebimento de Mercadorias pela Central de Distribuio. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
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Figura 9: Fluxograma de Recebimento de Mercadorias pelo Fornecedor. Fonte: Dados primrios da pesquisa.
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4 CONSIDERAES FINAIS
Considerando o objetivo geral deste trabalho, de diagnosticar a origem dos erros e falhas do estoque da Comercial de Alimentos Poffo LTDA, como resultado final do projeto a ser apresentado para os diretores da empresa, um mtodo eficaz de alcanar o objetivo geral proposto. Com o apoio do sistema interno da organizao, foi possvel ter conhecimento dos produtos vendidos no perodo de 01/05/2008 a 31/10/2008, separados por departamentos, facilitando a compreenso e desenvolvimento do trabalho apresentado. Juntamente com a anlise das vendas dos produtos de uma das filiais da organizao, foi estudado, por meio de anotaes e presena no ato dos acontecimentos, as expedies e recebimentos de mercadorias da empresa. Para que o Trabalho de Concluso de Curso obtivesse um resultado esperado foi necessrio analisar as vendas dos produtos de cada departamento de uma das filiais, assim, estes foram separados e classificados formando a curva ABC de cada setor. Neste sentido, todos puderam ser estudados com maior facilidade, pois como h diferena dos produtos de cada departamento necessrio um tipo de inventrio cclico eficaz para cada um deles, necessitando assim de uma ateno especial em todos os setores. Sabe-se que cada filial da empresa, tem seus clientes com diferentes perfis, assim, caso a empresa venha adotar este projeto como forma de controlar seu estoque da melhor maneira possvel, e necessrio que para cada filial, uma curva ABC seja criada, analisada, e separada por departamentos, para que a eficcia do trabalho seja completa. No decorrer do trabalho o acadmico verificou um ponto que merece ser destacado para que a organizao cresa, a empresa no possui um plano estratgico para alcanar seu objetivo de atender todo o estado de Santa Catarina, sendo referncia no atendimento aos clientes, pois em muitos casos diagnosticados, colaboradores no cumpriam seu trabalho corretamente, sendo que a empresa desta 85
forma estaria deixando a desejar, pois deveria existir treinamentos e maior profissionalismo entre gerencias, diretores, e at mesmo colaboradores. A elaborao do trabalho serviu tanto para que o acadmico pudesse aprofundar seus conhecimentos em administrao de materiais, como para destacar a importncia desta ferramenta na administrao da organizao estudada. Por trabalhar na organizao, o acadmico no teve problemas para entender os processos e polticas da empresa, tambm no houve dificuldades para analisar e encontrar falhas nos processos que vem sendo utilizados.
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APNDICES
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APNDICE A Curva ABC da Filial 05 com vendas no perodo de 01/05/2008 a 31/10/2008
DEPARTAMENTO: AOUGUE Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot. 1711 COXAO MOLE BOVINO KG 2.946,59 10,68 31.455,55 959 CARNE BOV.MOIDA 2 KG 3.926,90 7,21 28.312,82 1710 COXAO DURO BOVINO KG 2.489,85 9,17 22.827,85 958 FILE SIMPLES BOVINO RESFRIADO KG 2.418,41 8,56 20.697,90 950 PATINHO BOVINO KG 1.527,15 10,4 15.874,95 8 FRANGO FRIGOVALE INTEIRO CONG. KG 3.769,01 3,84 14.474,47 1703 COSTELA BOVINA INTEIRA RESF. KG 2.111,03 6,34 13.377,47 1601 COXA SBRCOXA F.FRIGOVALE C/DORSO KG 3.397,54 3,87 13.148,75 865 PALETA SETE BOVINO C/OSSO KG 1.370,52 8,17 11.203,09 4648 FRANGO GRANJEIRO TEMPERADO KG 4.109,29 2,61 10.712,17 4684 LINGUICINHA SADIA SADILAR MISTA RESF. KG 2.451,88 4,19 10.268,52 949 ALCATRA BOVINA S/OSSO KG 728,823 12,7 9.256,86 937 PALETA BOVINA C/OSSO KG 1.138,27 7,92 9.010,90 4349 CARRE SUINO PAMPLONA CONGELADO KG 1.063,70 8,35 8.877,89 944 LOMBO BOVINO S/OSSO KG 950,818 8,4 7.982,45 76 PEITO FGO FRIGOVALE C/OSSO KG 1.390,09 4,75 6.608,28 3036 FILE PEITO FGO FRIGOVALE INTERF. KG 740,554 8,8 6.513,81 3035 COXINHA ASA FRIGOVALE INTERF. KG 948,39 6,08 5.763,92 3317 COSTELA BOVINA GROSSA CONG. KG 901,605 6,3 5.680,37 943 LOMBO BOVINO C/OSSO KG 776,195 7,13 5.535,05 951 CONTRA FILE BOVINO KG 485,9 11,32 5.500,49 4651 COXA SBRCOXA FGO GRANJEIRO KG 1.658,87 3,22 5.341,15 945 PEITO BOVINO C/OSSO KG 851,52 6,06 5.157,66 5962 FIGADO BOVINO KG 620,32 7,76 4.813,57 957 FILE DUPLO BOVINO RESFRIADO KG 388,562 12,04 4.676,49 5319 PEITO BOVINO S/OSSO KG 628,9 7,41 4.658,40 3109 PEITO FGO FRIGOVALE INTERF.C/DORS. KG 968,61 4,74 4.595,72 938 PALETA BOVINA S/OSSO KG 489,998 9,34 4.576,05 960 FILE AMERICANO BOVINO KG 521,329 8,43 4.392,65 941 MUSCULO BOVINO C/OSSO DIANTEIRO KG 550,065 7,08 3.892,57 1470 CAPA CONTRA FILE BOVINO KG 482,59 7,56 3.649,96 4649 PEITO FGO GRANJEIRO KG 940,145 3,65 3.436,08 554 COXINHA ASA PERDIGAO 1JTA.DRUMETE KG 382,177 6,65 2.542,10 8655 PERNIL SUINO PAMPLONA C/OS.S/PELE KG 315,351 7,47 2.357,18 199 LINGUICINHA SEARA TOSCANA KG 313,971 7,14 2.242,65 2391 FILE SIMPLES BOVINO CONGELADO KG 277,632 6,97 1.935,86 961 ALCATRA BOVINA C/OSSO KG 164,699 11,74 1.932,78 47 LINGUICINHA SADIA TOSCANA CARNE SUI. KG 324,392 5,77 1.870,99 4677 ASA FGO FRIGOVALE INTERFOLHADA KG 321,699 5,42 1.744,78 4242 COSTELA SUINA PAMPLONA CONGELADA KG 185,249 9,3 1.722,38 4313 GALINHA VELHA DUVALLE KG 569,145 2,82 1.603,47 4016 PORCO PRANCHA/CARNE SUINA KG 225,511 6,49 1.463,81 138 LINGUICINHA SEARA FRANGO KG 162,532 8,81 1.432,09 91
2219 FRANGO PRAMIN TEMP.CONG. KG 514,807 2,68 1.377,54 4761 GALINHA VELHA SACI TEMPERADA KG 690,573 1,89 1.305,35 956 TATU BOVINO KG 118,042 10,49 1.238,32 5964 BUCHO FATO BOVINO KG 181,236 6,46 1.170,73 963 CARNE BOV.MOIDA 1 KG 90,019 10,67 960,82 4320 LINGUICINHA PERDIGAO PERNIL OURO PC1KG 68 10,88 739,9 2217 PEITO FGO PRAMIN C/OSSO CONG. KG 192,102 3,63 697,46 983 CORACAO FGO PERDIGAO BJ 1KG 58 9,72 563,68 353 PERNIL SUINO PAMPLONA C/OSSO TEMP. KG 54,734 10,21 558,64 513 LINGUICINHA PERDIGAO TOSCANA LTT. KG 70,747 7,83 553,63 19843 COXINHA ASA SADIA DRUMET PC 1KG 57 8,82 503,01 8342 LINGUICINHA BATAVO TOSCANA KG 78,263 5,98 467,98 16721 FILE PEITO FGO SADIA CONG BJ 1KG 39 11,79 459,81 39611 ASA FGO PERDIGAO 1 JTA.DRUMETE BJ 1KG 62 7,19 445,74 5965 RABADA BOVINO KG 42,762 10,37 443,33 1628 LINGUICINHA FRIGVAN FRESCAL FGO KG 38,816 10,98 426,28 2868 LINGUICINHA FRIGVAN FRESCAL FINA S KG 29,385 13,58 399,13 4387 LINGUICINHA PERDIGAO TOSCANELLA KG 44,797 8,65 387,57 942 MUSCULO BOVINO S/OSSO DIANTEIRO KG 43,71 8,85 386,68 9 FRANGO SADIA PASSARINHO TEMPERA. PC 1KG 44 8,44 371,36 5960 LINGUA BOVINA KG 41,585 8,07 335,39 4 CORACAO FGO SADIA BJ 1KG 30 10,96 328,9 1011 COXA SBRCOXA F.PRAMIN CONG. KG 109,764 2,89 316,91 1806 LINGUICINHA PERDIGAO FGO 4PCT KG 30,03 10,15 304,82 43379 CORACAO FGO SEARA PC 1KG 41 7,27 298,11 4995 FRANGO SADIA PASSARINHO PC 1KG 32 8,45 270,48 43568 LINGUICINHA SEARA FININHA PC240GR 99 2,69 266,31 5961 CORACAO BOVINO KG 61,754 4,3 265,3 985 FILE PEITO FGO PERDIGAO S/OSSO BJ 1KG 24 10,78 258,72 12 SOBRECOXA FGO.SADIA FRSB KG 33 7,82 257,97 27009 MOELA FGO SADIA BJ 1KG 36 6,58 237 948 PICANHA BOVINA KG 11,344 18,89 214,34 1099 PERNIL SUINO C/OS.C/PELE KG 26,096 7,91 206,44 4150 LINGUICINHA SADIA FRANGO KG 22,898 8,99 205,88 4306 LINGUICINHA IRM.NOVAES PER.ER.FIN.API.KG 12,805 15,34 196,4 4638 LINGUICINHA IRM.NOVAES FGO/QUEIJO KG 15,111 12,77 192,91 2260 LINGUICINHA IRM.NOVAES FINA FGO KG 15,63 12,32 192,52 2261 LINGUICINHA IRM.NOVAES FINA ESPEC. KG 11,561 15,45 178,61 4700 BIFE ROLE BOVINO KG 16,025 10,98 175,99 23872 LINGUICINHA SADIA TOSCANA PC950GR 18 9,21 165,73 5963 RIM BOVINO KG 65,391 2,46 160,81 3026 COXA FGO FRIGOVALE INTERFOLHADA KG 37,479 3,99 149,61 6207 MAMINHA BOVINA KG 13,477 11,07 149,24 39610 SOBRECOXA FGO.PERDIGAO C/OSSO BDJ 1KG 20 7,14 142,75 4314 GALO VELHO SACI KG 61,806 1,95 120,53 6080 CHESTER PERDIGAO CONG. KG 33,007 3,49 115,05 979 ASA FGO PERDIGAO INTEIRA KG 14,527 5,78 83,99 5966 OSSO BOVINO KG 697,469 0,11 76,73 978 FILE PEITO FGO PERDIGAO SASAMI BJ 1KG 7 10,65 74,55 92
5004 PERU PERDIGAO CONGELADO KG 24,496 2,98 73 3169 FILE MIGNON BOVINO KG 3,444 20,46 70,45 2 ASA FGO SADIA BJ 1KG 7 8,72 61,03 86 LINGUICINHA SEARA PERNIL KG 5,732 10,25 58,74 4701 TATU RECHEADO BOVINO KG 5,196 10,98 57,06 45286 COXINHA ASA SEARA PC 1KG 9 6,2 55,8 4703 MOCOTO BOVINO KG 11,138 4,98 55,48 4678 CORACAO FGO FRIGOVALE PACOTE KG 5,497 8,59 47,23 43327 LINGUICINHA PERDIGAO FGO FINA PC 1KG 4 10,85 43,4 4681 FIGADO FGO FRIGOVALE PACOTE KG 14,35 2,65 38,04 3189 FRALDINHA BOVINA KG 2,359 10,59 24,98 116 FILE FGO SADIA PARMEGIANA PT550GR 2 11,85 23,7 2884 PERU SADIA CONGELADO KG 7,818 2,98 23,3 334 OSSO E SEBO BOVINO 339,125 0,05 16,62 3650 COXA FGO SADIA CONG.C/OSSO PC 1KG 2 7,69 15,38 581 COSTELA SUINA PERDIGAO TIRAS CONG. KG 1,122 13,59 15,25 3052 COXA SBRCOXA F.FRIGOVA.INT.C/DORS. KG 2,444 3,95 9,66 558 LINGUICINHA FRIMESA PERNIL FRES SUI KG 1,874 4,98 9,34 967 COXA SBRCOXA F.PERDIGAO C/0.C/P. KG 1,456 5,78 8,42 3345 COSTELA BOVINA RIPA CONG. KG 1,07 6,98 7,47 3024 PEITO FGO IPE KG 1,586 3,89 6,17 1608 PEITO FGO MACEDO KG 0,446 3,57 1,59 4441 BISTECA PAMPLONA BOVINA TEMP.RESF. KG -0,35 10,2 -3,57 1702 DIANTEIRO BOVINO C/OSSO KG -3,156 5,39 -17,01
LEGENDA:
VERMELHO REPRESENTA 48,52% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 39,89% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 11,59% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
93
DEPARTAMENTO: BAZAR Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
4554 BOTIJAO GAS COZINHA LIQUIGAS 13KG UN 198 37,8 7.485,10 30580 CIGARRO HILTON LS SC PC 57 23,11 1.317,01 19178 MINI BRINQUEDO MARISTO DIV. CT 1UN 361 2,66 960,54 85544 CIGARRO DERBY AZUL PC 41 23,12 948 85534 CIGARRO CARLTON RED PC 28 33,09 926,5 10559 FOSFORO PINHEIRO CX 10UN 428 1,81 774,38 85541 CIGARRO HOLLYWOOD ORIGINAL PC 30 25,43 763 90006 REVISTA PLANALTO 3.90 UN 191 3,9 744,9 90009 REVISTA PLANALTO 6.90 UN 105 6,9 724,5 87429 ROLO ALUMINIO CONSERV ALUM.45CMX7.5M UN 204 3,5 714,69 85546 CIGARRO DERBY PRATA PC 28 23,09 646,5 85536 CIGARRO FREE RED HL PC 19 30,92 587,5 87428 ROLO ALUMINIO CONSERV ALUM.30CMX7.5M UN 228 2,54 578,22 85538 CIGARRO FREE BLUE HL PC 17 30,57 519,72 85548 CIGARRO HILTON SLIMS PC 19 24,47 465,01 79350 DUCHA CORONA 220V 5200W UN 18 25,68 462,19 37515 DUCHA SINTEX 5500W 220V UN 20 22,92 458,44 23416 COPO DESC.BELPLAST 200ML PC100UN 153 2,95 451,35 39004 DUCHA LORENZETTI MAXI DUCHA UN 15 29,76 446,47 85537 CIGARRO FREE RED SC PC 16 27,78 444,5 10561 FOSFORO FIAT LUX P/COZINHA CX240UN 230 1,81 416,3 19230 SACO LIXO FELIZ PROFISS.100LT UN 92 4,28 393,95 41128 CIGARRO FREE BLUE SC C/10 PC 14 27,93 391 85551 CIGARRO PLAZA KING SIZE PC 16 24,31 389 985755 SACO LIXO FELIZ PROFISS.200LT UN 56 6,88 385,4 10560 FOSFORO FIAT LUX P/CASA PC 6UN 212 1,81 383,71 23408 COPO DESC.BELPLAST 300ML PC100UN 84 4,4 369,6 90002 REVISTA PLANALTO 1.90 UN 191 1,9 362,9 90007 REVISTA PLANALTO 4.90 UN 69 4,9 338,1 90005 REVISTA PLANALTO 2.90 UN 114 2,9 330,13 32674 EMB.ESSENCIAL PLAS.FRE/MICRO.5K .EB100UN 85 3,52 299,52 32673 EMB.ESSENCIAL PLAS.FRE/MICRO.3K. EB100UN 113 2,65 299,44 19229 SACO LIXO FELIZ PROFISS.50LT UN 69 4,27 294,45 40690 LAMPADA PHILIPS STD 100W 220V UN 163 1,75 285,25 40691 LAMPADA PHILIPS STD 150W 220V UN 92 2,98 274,16 90000 REVISTA PLANALTO 1.25 UN 214 1,25 267,3 30204 LAMPADA TASCHIBRA TRIPLO BCA 21WTS UN 28 9,49 265,86 40692 LAMPADA PHILIPS STD 200WT UN 67 3,9 261,3 51570 SACO LIXO BETTHAVALE 50LT. PC 10UN 120 2,17 260,43 90010 REVISTA PLANALTO 9.90 UN 26 9,9 257,4 40534 SACO LIXO NOSSO ROLL 100LTS PC 25UN 28 9,15 256,2 24174 COLA SUPER BONDER PRECISAO FR 5GR 45 5,69 256,05 1352 LAMPADA PHILIPS FLUORES.20WT UN 46 5,56 255,76 40540 SACO LIXO NOSSO ROLL 50LTS PC 50UN 28 9,1 254,8 41683 LAMPADA PHILIPS STD 60W 220V UN 190 1,29 245,1 33164 BALAO WESTFESTY SORTIDO PC 50UN 63 3,89 244,87 94
89493 VASSOURA LORENZON NYLON TUCANO 74 UN 65 3,75 244,06 37887 VASSOURA BETTHAVALE COMBATE REF0170 72 3,37 242,38 47075 ISQUEIRO BIC CHAMA MAXI CT 1UN 73 3,19 232,63 46849 PANELA PRESSAO FUZIPAR 4.5LTS REF 350 8 28,4 227,17 32672 EMB.ESSENCIAL PLAS.FRE/MICRO.2K. EB100UN 92 2,43 223,73 30171 VELA WESTFESTY ARTES.CORES SORT. UN 171 1,3 222,37 1350 LAMPADA PHILIPS SOFT 60W 220V UN 105 2,1 220,5 31324 PRATO DESC.BELPLAST BRANCO PR26 PC 10UN 86 2,52 216,72 30173 LAMPADA TASCHIBRA TRIPLO BCA 26WTS UN 18 11,42 205,5 30985 CELOFANE ASSAMAIS CONSERV 45X7.5 CHURR. 26 7,86 204,34 23652 FOSFORO FIAT LUX EXTRA LONGOS UN 150 1,26 189 39175 PRODUTOS DIVERSOS 3.99 UN 47 3,99 187,53 33439 GFA.T.INVICTA NOVA BELLI 1LT REF8211 11 16,95 186,45 51573 SACO LIXO BETTHAVALE REFORC.50LTR PC10UN 44 4,2 184,8 85545 CIGARRO DERBY VERMELHO PC 8 22,88 183 51304 RESISTENCIA SINTEX 5500W 220V FORTE UN 27 6,58 177,76 35937 SUPORTE BOMBONA DEKOLI QUADRADO UN 14 12,68 177,55 51572 SACO LIXO BETTHAVALE 100LT. PC 5UN 83 2,13 177,06 71752 COPO DESC.COPOBRAS BCO 180ML PC100UN 52 3,35 174,2 87426 FILME PVC CONSERV PRATSY TRANSP. 28X30M 55 3,17 174,12 87425 FILME PVC CONSERV PRATSY TRANSP. 28X15M 76 2,27 172,61 30203 LAMPADA TASCHIBRA DUPLO BCA 14WTS UN 22 7,79 171,44 90003 REVISTA PLANALTO 1.99 UN 84 1,99 167,16 31413 PRODUTOS DIVERSOS 2.99 UN 56 2,98 166,95 1351 LAMPADA PHILIPS SOFT 100W 200V UN 64 2,58 165,12 47184 PROTETOR BRILHOL PNEU/P.CHOQUE FR200ML 36 4,58 165,06 79351 DUCHA CORONA GORDUCHA 4 TEMP.220V UN 4 40,95 163,8 28369 SILICONE BRILHOLAC GEL PERF. PT250GR 35 4,6 160,85 50833 PRATO DESC.BELPLAST BRANCO PR18 PC10UN 168 0,95 159,6 52779 DVD FABER CASTEL UN 88 1,8 158,12 19019 VASSOURA BETTHAVALE JEITOSA REF 11 24 6,49 155,76 46262 CD FABER CASTEL ENCARTONADO UN 136 1,15 155,76 50882 SACO LIXO ECONOMICO 75X105 100LT.PC 5UN 111 1,4 155,22 39761 FOGUETE 12 TIROS DIVERSOS CX 6UN 13 11,86 154,21 10661 COLA SUPER BONDER ORIGINAL TB 3GR 45 3,42 153,83 35216 PRATO DESC.BELPLAST BRANCO PR21 PC 10UN 121 1,25 151,25 31544 GRELHA CASCAVEL SIMPLES N.25 PEIXE UN 5 30,2 151 31546 GRELHA CASCAVEL MEDIA UN 4 37,6 150,4 31074 PRODUTOS DIVERSOS 4.99 UN 30 4,99 149,7 39164 PRODUTOS DIVERSOS 1.99 UN 75 1,99 149,25 51574 SACO LIXO BETTHAVALE REFORC.100LTR PC5UN 36 4,14 148,99 8226 COPO DESC.COPOBRAS CHOPP 300ML PC100UN 26 5,6 145,6 50878 SACO LIXO ECONOMICO 59X62 30LT. PC 10UN 109 1,33 145,27 40539 SACO LIXO NOSSO ROLL 30LTS PC 50UN 16 8,81 141 12833 SUPORTE BOMBONA DEKOLI REDONDO UN 11 12,81 140,88 32800 COPO CISPER CHOPP PILSNER 200ML UN 64 2,16 138,16 81876 REGULADOR GAS VINIGAS COMP.C/MAN. UN 7 19,6 137,2 79353 RESISTENCIA CORONA GORDUCHA 5400W UN 14 9,71 135,9 10666 ISQUEIRO BIC MINI CT 1UN 55 2,42 133,33 95
53394 SACO LIXO FORTE MEGA MIL 100LT 14 9,51 133,11 40266 LUVA DANNY ANTIALERG.C/FORRO MD. PC 1UN 33 3,98 131,28 24219 SILICONE BRILHOLAC FR200ML 25 5,25 131,25 50879 SACO LIXO ECONOMICO 63X80 50LT. PC 10UN 93 1,4 130,63 38029 CAPACHO VIA STAR FIBRA COCO RET. 033X060 5 25,98 129,9 90008 REVISTA PLANALTO 5.90 UN 22 5,9 129,8 986195 SACO ALVEJADO SAO GABRIEL 40x68 REF.382 44 2,94 129,55 13864 GFA.T.TERMOLAR PERFEI.LIGH.0.75L.REF8563 7 18,4 128,8 41682 LAMPADA PHILIPS STD 40W 220V UN 99 1,29 127,71 71345 COLA SUPER BONDER FLEX GEL TB 3GR 29 4,38 126,9 76704 PRENDEDOR ROUPA LORENZON MADEIR. PC 12UN 119 1,05 124,78 30202 LAMPADA TASCHIBRA DUPLO BCA 7WTS UN 16 7,75 124 53168 CJ.TALHER.MARTINAZZO ELEG.DIVS. PT 24UN 5 24,75 123,75 18207 VASSOURA BETTHAVALE LIDER REF 09 20 6,1 122 42551 PRENDEDOR ROUPA BETHAVALE MAD. PC 12UN 146 0,81 118,64 60618 PANELA PRESSAO MILLENIUN POL.4.5LTS UN 4 29,45 117,8 71346 COLA SUPER BONDER PINCEL TB 4GR 18 6,51 117,27 90017 REVISTA PLANALTO 8.90 UN 13 8,9 115,7 50842 CERA BRILHOLAC AUTOMOTIVA LIMPAD. FR180G 29 3,95 114,55 19004 RODO BETTHAVALE 40CM PC 1UN 18 6,27 112,91 40640 VELA WESTFESTY CARETINHA UN 68 1,65 112,2 73379 PRATO DESC.COPOBRAS CHURR.PR26CM PC 10UN 32 3,49 111,68 31634 LAMPADA TASCHIBRA TRIPLO BCA 15W UN 9 12,32 110,9 89793 RESISTENCIA LORENZETTI P/CHUV.22 CT 1UN 17 6,51 110,62 25521 KIT LIMPEZA PROAUTO C/CERA CJ 3UN 8 13,58 108,64 35437 POTE PLASVALE RET.MEDIO REF 563 29 3,68 106,71 11168 CAD.FORONI UNIV.JUMP CD.200FLS REF4312 13 8,2 106,6 40538 SACO LIXO NOSSO ROLL 15LTS PC100UN 12 8,7 104,45 77545 COPO DESC.BELPLAST 400ML PC 50UN 34 3,07 104,43 30070 VASSOURA LORENZON NYLON 071 UN 12 8,69 104,28 34651 COPO DESC.COPOBRAS 440ML TRANSP. PC 50UN 18 5,78 104,04 53393 SACO LIXO FORTE MEGA MIL 50LT 11 9,41 103,55 34268 PRATO DESC.BELPLAST BRANCO PR23 PC 10UN 52 1,99 103,48 72324 CERA GRAND PRIX IMPERMEABILIZ.. LA200GR 9 11,47 103,19 10233 GRELHA GLOBO 50X60 GALVANIZADA UN 4 25,6 102,4 70323 CANECA JK MUG CERAMICA DIVS UN 34 2,99 101,66 24373 PANO LIMP.SAO GABRIEL C/BARRA REF 061 44 2,3 101,2 46363 COPO DESC.PLASZON CRISTAL 300ML PC 25UN 23 4,36 100,26 31312 VASSOURA BETTHAVALE MILHO UN 8 12,51 100,04 12637 CERA BRILHOLAC AUTOMOTIVA LIMPAD.LA400GR 14 7,14 100,02 41895 SACO COSTA LIMP. ALVEJADO 70X50 REF 82 21 4,75 99,75 36308 LAVA AUTO BRILHOLAC C/CERA FR500ML 26 3,8 98,8 36847 JG.TAPETE SAO GABRIEL COZINH.C/3 REF 641 5 19,57 97,85 33283 ESPETO CASCAVEL DUPLO NIQUEL N.4 UN 10 9,49 94,86 36542 PRATO DESC.BELPLAST BRANCO PR15 PC 10UN 159 0,59 93,81 36805 GFA.T.INVICTA LIDER SERV.FAC.1LT.REF8031 6 15,63 93,79 43838 SACO LIXO FELIZ PROFISS.30LT UN 30 3,12 93,48 23259 VASSOURA BETTHAVALE TUPY REF 10 17 5,36 91,2 13745 FORMA ROYAL PUDIM 18 RF44518 6 15,03 90,17 96
VERMELHO REPRESENTA 12,17% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A". LARANJA REPRESENTA 29,99% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 57,84% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B"
128
DEPARTAMENTO: BEBIDAS Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
14537 CERVEJA SKOL LATA C/18 PG.MENOS LA350ML 1.455,00 21,02 30.591,14 9327 CERVEJA NOVA SCHIN LATA LA350ML 30.183,00 0,96 28.923,09 9189 REFRIG.COCA COLA PET FR 2LT 9.108,00 2,83 25.754,25 14538 CERVEJA SKOL LATA C/12 PG.MENOS LA350ML 1.642,00 14,4 23.642,35 70325 CERVEJA KAISER LATA C/15 PG.MENO.LA350ML 1.358,00 14,56 19.772,19 42557 REFRIG.COCA COLA 2.5LT EB2.5LT 5.533,00 3,07 17.002,40 9322 CERVEJA SKOL GARRAFA GF600ML 6.136,00 2,02 12.410,67 9324 CERVEJA KAISER LATA LA350ML 11.359,00 1,08 12.290,61 9314 CERVEJA SKOL LATA LA350ML 7.043,00 1,32 9.302,99 9320 CERVEJA NOVA SCHIN GARRAFA GF600ML 4.976,00 1,58 7.859,39 26287 REFRIG.ANTARCTICA GUARANA PET FR 2LT 3.002,00 2,34 7.034,52 70393 REFRIG.COCA COLA PET GTS 250ML FR2.25L 1.714,00 2,69 4.616,32 47500 REFRIG.COCA COLA PET FR1.5LT 2.290,00 2 4.588,24 43312 CERVEJA SKOL LATAO LA473ML 2.552,00 1,6 4.091,00 9321 CERVEJA ANTARCTICA LATA LA350ML 3.899,00 1,04 4.037,01 79104 BEBIDA ENERG.RED BULL ENERGY LA250ML 796 5,05 4.023,07 983378 REFRIG.KUAT GUARANA PET FR 2LT 1.737,00 1,87 3.242,06 41696 REFRIG.FANTA LARANJA PET FR 2LT 1.530,00 2,03 3.099,63 25248 AGUA MINERAL IMPERATRIZ GF 20LT 605 4,96 3.002,25 9319 CERVEJA BRAHMA CHOPP LATA LA350ML 2.491,00 1,11 2.771,82 47920 REFRIG.COCA COLA PET FR1.75L 1.192,00 2,3 2.737,06 40447 REFRIG.SPRITE PET FR 2LT 1.230,00 2,03 2.499,53 31592 REFRIG.TAI GUARANA PET FR 2LT 1.272,00 1,8 2.294,67 44813 REFRIG.COCA COLA ZERO FR 2LT 730 2,91 2.123,33 9317 CERVEJA BRAHMA CHOPP GARRAFA GF600ML 1.055,00 1,92 2.026,55 9316 CERVEJA ANTARCTICA GARRAFA GF600ML 1.036,00 1,82 1.885,97 11615 REFRIG.COCA COLA LA350ML 1.513,00 1,24 1.877,95 9211 REFRIG.PEPSI COLA PET FR 2LT 742 2,51 1.859,06 20759 REFRIG.SUKITA PET FR 2LT 892 2,01 1.795,33 39651 VINHO CAMPO LARGO TTO SUAVE GF750ML 430 4,05 1.741,01 47504 REFRIG.COCA COLA PET ZERO FR1.5LT 816 2,02 1.645,02 47554 REFRIG.M.WILHELM LARANJINHA FR2.1LT 887 1,82 1.616,58 47944 REFRIG.COCA COLA ZERO GF2.5LT 506 3,07 1.552,11 26288 REFRIG.ANTARCTICA SODA LIMAO P FR 2LT 772 2,01 1.551,03 42998 REFRIG.ANTARCTICA GUARANA PET FR2.5LT 639 2,37 1.516,04 40657 REFRIG.FANTA UVA PET FR 2LT 738 2,03 1.500,65 15762 REFRIG.FANTA MUNDO LARANJA/MANGA PT 2LT 763 1,95 1.487,55 45996 CERVEJA BOHEMIA LATA LA350ML 951 1,54 1.464,79 15068 AGUA MINERAL RIO DO OURO RETOR. GF 20LT 439 3,32 1.455,49 40069 AGUA MINERAL DA MATA 20 LTS PP GF 20LT 470 3,06 1.436,16 9424 AGUARD.VELHO BARREIRO GF910ML 367 3,88 1.422,85 70134 REFRIG.M.WILHELM GUARANA FR2.1LT 732 1,83 1.340,78 29017 REFRIG.SPRITE ZERO PET FR 2LT 590 2,03 1.199,54 18177 CERVEJA SOL SHOT L.NECK GF250ML 1.322,00 0,88 1.169,20 32638 REFRIG.PEPSI COLA TWIST FR 2LT 449 2,5 1.124,72 42999 REFRIG.PEPSI COLA FR2.5LT 412 2,56 1.055,22 129
985974 VINHO DEL GRANO BRANCO SECO GF750ML 1 4,99 4,99 985979 VINHO DEL GRANO MOSCATO SECO GF750ML 1 4,99 4,99 72295 VINHO COLLINA DEL SOLE BCO.SUAVE GF750ML 1 4,98 4,98 72294 VINHO COLLINA DEL SOLE BCO.SECO GF750ML 1 4,98 4,98 36351 VINHO MOSELE BCO SUAVE GF750ML 1 4,95 4,95 36348 VINHO MOSELE TTO SECO GF750ML 1 4,95 4,95 51939 SUCO CAMP NECTAR LIGHT UVA TP 1LT 1 4,92 4,92 52313 FERMENTADO CAMPO LARGO FEST.ROSA.GF660ML 1 4,89 4,89 30458 VINHO VIGOLO VATTARO BRANC.SECO GF750ML 1 4,85 4,85 61551 BEBIDA SOJA ADES ZERO VIT.BANANA TP 1LT 1 4,79 4,79 23948 SUCO MAGUARY LARANJA LIGHT PRONT.TP 1LT 1 4,78 4,78 39882 FILTRADO CERESER PESSEGO GF660ML 1 4,67 4,67 46632 SUCO DEL VALLE MAIS LAR.CASE.LIG.TP 1LT 1 4,61 4,61 31006 REFRIG.M.WILHELM FRAMBOESA PET GF350ML 5 0,89 4,45 22532 REFRIG.M.WILHELM COLA PET GF350ML 5 0,89 4,45 52610 FILTRADO DEL SOLE BRANCO DOCE GF660ML 1 4,39 4,39 43385 SUCO VIGOLO VATTARO UVA INTEGRAL GF500ML 1 4,19 4,19 61764 SUCO TEKO KIDS UVA PET GF200ML 4 1,04 4,16 29639 SUCO MAGUARY MANGA PRONTO TP 1LT 1 4,15 4,15 45711 AGUA MINERAL FONTE IJUI COPO CP200ML 14 0,29 4,12 45272 AGUA MINERAL SCHINCARIOL C/GAS GF500ML 5 0,8 3,99 61556 BEBIDA ISOTONICA BIOSPORT UVA FR510ML 2 1,99 3,98 26414 SUCO DEL VALLE MAIS NECTAR UVA LA335ML 2 1,99 3,98 52372 BEBIDA SOJA ADES MARACUJA TP 200ML 3 1,29 3,87 11858 KEEP COOLER CITRUS GR275ML 1 3,73 3,73 24280 CHA MATE LEAO ICE TEA LIMAO CP300ML 3 1,24 3,72 9806 SUCO ROSSONI LARANJA TP 1LT 1 3,57 3,57 9871 SUCO ROSSONI UVA TP 1LT 1 3,57 3,57 986301 SUCO ROSSONI PESSEGO TP 1LT 1 3,57 3,57 37454 REFRESCO MID PESSEGO EV 30GR 5 0,69 3,45 45166 SUCO SUFRESH UVA LIGHT TP 1LT 1 3,41 3,41 46643 AGUA MINERAL BECKER PET GF 5LT 1 3,29 3,29 38675 SUCO JUSSY NECTAR LIGHT PESSEGO TP 1LT 1 3,26 3,26 22950 CERVEJA NOVA SCHIN PILSEN L.NECK GF355ML 2 1,59 3,18 22094 CHA NESTEA LIMAO LIGHT LA340ML 2 1,49 2,98 4186 REFRIG.PEPSI COLA LIGHT LA350ML 3 0,99 2,97 61557 BEBIDA ISOTONICA BIOSPORT TANGER.FR510ML 1 2,69 2,69 48088 REFRIG.FANTA LARANJA FR2.5LT 1 2,55 2,55 23178 COOLER COCK CEREJA C/VINHO BCO GF350ML 1 2,48 2,48 14638 REFRESCO CLIGHT DIET PERA EV 10GR 3 0,78 2,34 61558 BEBIDA ISOTONICA BIOSPORT F.CITR.FR510ML 1 2,29 2,29 61565 AGUA MINERAL BIOFLAVOR L.LIMAO GF510ML 2 1,04 2,09 26689 REFRESCO APTI PIKO MORANGO PC500GR 1 1,99 1,99 45713 AGUA MINERAL FONTE IJUI S/GAS GF500ML 3 0,65 1,95 29208 CHA MATE LEAO GREEN TEA C/ABA.HO.GF330ML 1 1,88 1,88 29210 CHA MATE LEAO GREEN TEA C/TANGER.GF330ML 1 1,88 1,88 46984 REFRIG.MATE LEAO GREEN TEA SPREE GF500ML 1 1,85 1,85 43357 CERVEJA KAISER GOLD LATA LA350ML 1 1,59 1,59 12078 MILKY TANG MORANGO CX 50GR 1 1,49 1,49 149
37447 REFRESCO MID LARANJA EV 30GR 2 0,69 1,38 52368 BEBIDA SOJA ADES LARANJA TP200ML 1 1,29 1,29 29212 CHA MATE LEAO C/LARANJA CP300ML 1 1,24 1,24 34699 REFRIG.SCHIN CITRUS LA350ML 1 1,18 1,18 61554 AGUA MINERAL BIOFLAVOR FRAMBOESA GF510ML 1 1,1 1,1 61762 SUCO TEKO KIDS ABACAXI PET GF200ML 1 1,1 1,1 61553 AGUA MINERAL BIOFLAVOR CEREJA GF510ML 1 0,99 0,99 45708 AGUA MINERAL FONTE IJUI HIDR.S/G GF500ML 1 0,95 0,95 29471 REFRESCO SUPRA SUMO TANGERINA EV 45GR 1 0,69 0,69 37443 REFRESCO MID ABACAXI EV 30GR 1 0,69 0,69 46641 AGUA MINERAL BECKER S/GAS CP200ML 1 0,38 0,38
LEGENDA:
VERMELHO REPRESENTA 60,47% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A LARANJA REPRESENTA 30,00% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 9,53% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
150
DEPARTAMENTO: CEREAIS Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
24461 ARROZ IDEAL AMARELO TIPO 1 PC 5KG 1.390,00 7,55 10.487,90 50030 ACUCAR CARAVELAS REFINADO PC 5KG 874 5,04 4.401,91 25301 FEIJAO RIO BELO PRETO PC 1KG 1.067,00 3,77 4.021,61 44713 FARINHA TRIGO TRES COROAS PC 5KG 598 6,02 3.598,77 50033 ACUCAR CARAVELAS REFINADO PC 1KG 3.754,00 0,93 3.508,03 17472 ACUCAR COMETA REFINADO PC 5KG 479 4,81 2.305,67 35285 FEIJAO CALDAO PRETO TIPO 1 PC 1KG 405 4,67 1.891,98 6064 ARROZ CAMPEIRO AMARELO PC 1KG 827 2,24 1.848,73 6100 ARROZ KIARROZ AMARELO PC 1KG 793 2,23 1.771,04 6099 ARROZ KIARROZ AMARELO PC 5KG 147 10,03 1.474,73 82425 ARROZ URBANO AMARELO PARB.TP.1 PC 1KG 623 2,35 1.467,01 18216 ACUCAR COMETA REFINADO PC 1KG 1.454,00 1 1.455,64 27244 ARROZ FESTEIRO BRANCO TP 1 PC 1KG 618 2,23 1.379,86 6062 ARROZ TIO JOAO BRANCO PC 1KG 454 2,91 1.320,73 10275 ARROZ CHINES AMARELO TIPO 1 PC 5KG 150 8,01 1.201,44 6004 FARINHA MANDIOCA TUPA PC 1KG 427 2,79 1.193,10 10090 FEIJAO RIO BELO VERMELHO TIPO 2 PC 1KG 211 5,2 1.097,93 29482 FEIJAO CALDAO VERMELHO TIPO 1 PC 1KG 154 6,97 1.073,61 44714 FARINHA TRIGO TRES COROAS PC 1KG 731 1,47 1.072,33 29485 FEIJAO RIO BELO CARIOCA PC 1KG 218 4,63 1.008,53 11578 ACUCAR UNIAO PC 1KG 747 1,34 1.003,87 22013 FARINHA TRIGO NORDESTE ESPECIAL PC 1KG 463 2,04 945,6 6077 ARROZ CAMPEIRO AMARELO PC 5KG 84 9,77 820,52 6002 FARINHA MANDIOCA AMELIA PC 1KG 366 2,21 808,43 11593 ACUCAR UNIAO PC 5KG 114 6,68 761,86 6001 FARINHA MANDIOCA TELLES PC 1KG 271 2,75 744,68 10113 FEIJAO CALDAO CARIOCA TIPO 1 PC 1KG 127 5,71 724,95 60993 ARROZ IDEAL AMARELO TIPO 1 PC 1KG 423 1,68 710,92 27243 ARROZ FESTEIRO BRANCO TP 1 PC 5KG 64 11,11 710,8 47522 FARINHA TRIGO ROSA BRANCA PC 1KG 401 1,77 710,04 6086 ARROZ TIO URBANO BRANCO TP.1 PC 5KG 56 12,12 678,86 38688 FARINHA MANDIOCA CLAUDIA PC 1KG 347 1,89 655,86 6085 ARROZ TIO URBANO BRANCO TP.1 PC 1KG 240 2,45 588,2 6013 POLENTINA QUAKER PC500GR 420 1,4 587,73 45764 FARINHA MANDIOCA SUPER 10 FINA PC 1KG 408 1,29 525,15 22014 FARINHA TRIGO NORDESTE ESPECIAL PC 5KG 52 9,94 517,1 75187 MILHO PIPOCA YOKI PREMIUN PC500GR 255 2 508,73 45280 FAROFA YOKI MANDIOCA SUAVE PC250GR 191 2,26 431,28 47521 FARINHA TRIGO ROSA BRANCA PC 5KG 45 8,63 388,29 27553 FAROFA YOKI MANDIOCA PC500GR 127 2,81 357,03 6078 ARROZ TIO JOAO BRANCO PC 5KG 23 14,7 338,13 47461 ARROZ PRIMOR PARBOL.TP 1 PC 1KG 148 2,25 333 22155 MILHO PIPOCA YOKI PC500GR 185 1,75 324,24 6017 FARINHA TRIGO DONA BENTA ESPEC. PC 1KG 136 2,36 320,85 42090 AMENDOIM JUREIA PC500GR 66 4,5 297 151
41207 MILHO PIPOCA KERI PC500GR 244 1,2 293,69 82424 ARROZ URBANO AMARELO PARB.TP1 PC 5KG 23 11,93 274,36 47462 ARROZ PRIMOR BRANCO TP 1 PC 1KG 120 2,25 269,7 42202 FARINHA MANDIOCA JUREIA PC 1KG 92 2,84 261,64 23043 FARINHA TRIGO LILI PC 1KG 151 1,73 261,22 42102 MILHO PIPOCA JUREIA COMUN PC500GR 146 1,77 259,02 6024 FARINHA TRIGO BOA SORTE ESPECIAL PC 1KG 125 2,05 255,75 18487 ARROZ PRIMOR AMARELO TP 1 PC 5KG 20 11,54 230,74 71360 MILHO PIPOCA YOKI MICRO NAT.C/SALPC100GR 157 1,44 226,75 36785 AMIDO MILHO MAIZENA CX200GR 131 1,66 216,85 6019 FARINHA TRIGO DONA BENTA C/FERM. PC 1KG 83 2,51 208,14 39695 AMENDOIM YOKI S/CASCA PC500GR 38 5,21 198,1 6010 FUBA JUREIA MEDIO PC 1KG 106 1,86 196,67 6022 FARINHA TRIGO BOA SORTE ESPECIAL PC 5KG 18 10,76 193,68 45378 FEIJAO CALDO BOM PRETO TIPO 1 PC 1KG 34 5,47 186,09 26462 FAROFA YOKI MILHO PC500GR 63 2,93 184,5 1191 FEIJAO JUREIA CARIOCA PC 1KG 30 5,98 179,4 22661 ACUCAR CRISTAL UNIAO PC 1KG 133 1,33 176,67 22141 AMENDOIM KERI PC500GR 38 4,64 176,47 12963 FARINHA TRIGO RENATA ESPECIAL PC 1KG 39 4,44 173,02 38574 AMIDO MILHO MAIZENA CRESCINUTRE CX200GR 90 1,87 168,32 45379 FEIJAO CALDO BOM CARIOCA TIPO 1 PC 1KG 30 5,54 166,22 46498 FAROFA YOKI PALHA PC250GR 58 2,83 164,39 8926 AMIDO MILHO MAIZENA CX500GR 49 3,33 163,22 42103 MILHO PIPOCA JUREIA IMPORTADO PC500GR 82 1,87 153,69 51102 FUBA JUREIA FINO PC 1KG 80 1,87 149,9 26465 MILHO PIPOCA YOKI BACON PC100GR 98 1,44 141,04 26470 MILHO PIPOCA YOKI MANTEIGA PC100GR 91 1,5 136,21 39693 MILHO PIPOCA YOKI MICRO NATURAL PC100GR 92 1,47 134,82 42113 LENTILHA JUREIA PC500GR 31 4,25 131,8 41206 MILHO PIPOCA YOKI TOQU.CHEFF PC100GR 87 1,44 125,55 19728 ARROZ CHINES AMARELO TIPO 1 PC 1KG 59 2,09 123,31 42110 FARINHA TRIGO P/KIBE JUREIA PC500GR 61 1,99 121,53 18483 ARROZ PRIMOR BRANCO TP 1 PC 5KG 10 11,53 115,3 51103 FUBA JUREIA GROSSO PC 1KG 61 1,89 115,21 6067 ARROZ UNCLE BENS CONVERDET PC 1KG 37 3,11 114,97 33581 MILHO PIPOCA YOKI MICRO CHOC. PC100GR 78 1,46 113,66 29311 CANJICA JUREIA BRANCA PC500GR 60 1,76 105,7 29888 FUBA MILANA GROSSO PC 1KG 101 1,04 105,25 6032 MILHARINA QUAKER PC500GR 76 1,38 104,5 31828 FUBA MILANA FINO PC 1KG 97 1,07 103,44 26466 MILHO PIPOCA YOKI QUEIJO PC100GR 70 1,43 100,25 40775 AMENDOIM MOLINARI PC500GR 18 5,44 97,98 28448 FARINHA BIJU AMARELA JUREIA PC 1KG 31 3,16 97,9 77555 KIPOLENTA YOKI PC500GR 80 1,22 97,42 44132 MILHO PIPOCA YOKI MICRO CINE. PC100GR 69 1,4 96,37 39143 AMIDO MILHO MAIZENA FORT CX450GR 26 3,41 88,66 45381 FEIJAO CALDO BOM VERMELHO TIPO 1 PC 1KG 10 8,55 85,46 44059 FARINHA TRIGO DONA BENTA RES.ESP.PC 1KG 25 3,4 85,09 152
48107 AMENDOIM DA COLONIA S/CASCA PC500GR 1 3,55 3,55 17696 FARINHA MILHO BRANCO MOMIL PC 1KG 1 2,57 2,57 40221 FARINHA MILHO YOKI FINA PC 1KG 1 2,08 2,08 44758 ARROZ FESTEIRO AMARELO TP1 PC 1KG 1 1,67 1,67 28946 ACUCAR DA BARRA PC 1KG 1 1,54 1,54 41149 FARINHA MANDIOCA SUPER 10 EX.FINA PC 1KG 1 1,46 1,46 40249 CANJICA MOMIL AMARELA PC500GR 1 1,45 1,45 26330 FARINHA MANDIOCA TAPOAN SUPER PC 1KG -3 1,56 -4,68
LEGENDA:
VERMELHO REPRESENTA 20,22% DO VAOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 50,28% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 29,5% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
155
DEPARTAMENTO: CONFECES Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
24004 JG.LENCOL TEKA CLASSIC CASAL 4PCS 7 43,45 304,15 51811 EDREDON TEKA CASAL CLASSIC 200X220 6 49,2 295,2 36091 CUECA COMPANY MAN ZURB.P/M/G/GG PC 6UN 8 15,46 123,65 34001 TOALHA COSTA BANHO DIANNELI 1.30X070 9 12,28 110,51 13707 MEIA CALCA SELENE CLASSICA REF9020 38 2,71 103,12 13706 MEIA CALCA SELENE BASICA REF9765 23 3,99 91,77 21750 FRONHA TEKA CLASSIC FUNDA ESTAMP. 50X70 17 5,17 87,88 16685 SAND.IPANEMA ANAT.SURF.B.AZ.R/BR.41/2 UN 6 14,6 87,6 38059 TOALHA RENAUTEX BANHO C/ETAMINE 65X130 17 4,99 84,83 61113 MEIA BOGO ESPORT.JUV.110/250 PC 3UN 12 6,8 81,6 42264 TOALHA COSTA/DIANNELI BANHO NOBR.REF 26 5 16,12 80,61 17287 SAND.IPANEMA ANAT.SURF PTO/PTO 41/2 UN 8 9,86 78,89 17270 SAND.IPANEMA ANAT.SURF AZ.R/BCO 41/2 UN 8 9,41 75,31 45109 CHINELO VILLA ENZO PANO M. 4001 5 12,99 64,95 45110 CHINELO VILLA ENZO PANO G. 4001 5 12,99 64,95 17263 SAND.IPANEMA ANAT.SURF AZ.R/BCO 39/0 UN 7 9,27 64,89 17285 SAND.IPANEMA ANAT.SURF PTO/PTO 39/0 UN 7 9,27 64,89 17997 SAND.IPANEMA BAS.ROX/LIL.37/8 UM 7 8,9 62,3 43612 SAND.HAVAIANA TRAD.PRETO 41/2 UM 7 8,5 59,5 16777 SAND.IPANEMA ANAT.SURF.B.PTO/PTO 39/0 UN 4 14,6 58,4 16781 SAND.IPANEMA ANAT.SURF.B.PTO/PTO 41/2 UN 4 14,6 58,4 47709 CHINELO VILLA ENZO PANO S.GROSSO G. 001 5 11,6 58 27054 CALCINHA ARTE DELAS C/3 DIVS. PC 3UN 4 13,9 55,6 19149 MEIA BOGO DIV.2 LINHA 700 C/2 PC 2UN 21 2,55 53,55 33999 TOALHA COSTA ROSTO DIANNELI 070X045 10 5,32 53,16 70300 MEIA BOGO JUVENIL 115/116 PC 3UN 7 7,19 50,35 17290 SAND.IPANEMA ANAT.SURF PTO/PTO 43/4 UN 5 9,79 48,93 61112 MEIA BOGO MASC.ESPORT.700 PC 3UN 5 9,6 48 51251 TOALHA ATLANTICA ROSTO BREZZA 50X80 5 9,4 47 17387 SAND.IPANEMA CLASS.PTO/PTO 39/0 UN 5 8,9 44,5 17388 SAND.IPANEMA CLASS.PTO/PTO 41/2 UN 5 8,9 44,5 17796 SAND.IPANEMA BAS.LIL/LIL.37/8 UN 5 8,9 44,5 61115 MEIA BOGO INF.JUV.RF250 PC 3UN 5 8,8 44 16516 SAND.IPANEMA ANAT.SURF.B.AZ.R/BR.37/8 UN 3 14,6 43,8 16683 SAND.IPANEMA ANAT.SURF.B.AZ.R/BR.39/0 UN 3 14,6 43,8 51255 TOALHA ATLANTICA BANHO EGEU 75X140 2 21,65 43,3 13709 MEIA SELENE MASC.TAM.U. REF3030 18 2,37 42,66 43610 SAND.HAVAIANA TRAD.PRETO 39/0 UN 5 8,5 42,5 44902 LENCOL SUFALU ELEGANCY CASAL RF1001 2 20,65 41,3 37881 SAND.HAVAIANA TOP BRANCA 37/8 UN 3 13,6 40,8 11547 TRAVESSEIRO FIBRASCA FIBRA LIGHT 50X70 3 13,2 39,6 16446 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.PTO/PTO 37 UN 4 9,48 37,94 19365 LENCOL TEKA FIX SOLT.C/ELASTICO 88X188 3 12,55 37,65 38056 TOALHA RENAUTEX ROSTO C/ETAMINA 43X73 12 2,99 35,88 17795 SAND.IPANEMA BAS.LIL/LIL.36 UN 4 8,9 35,6 156
17995 SAND.IPANEMA BAS.ROX/LIL.36 UN 4 8,9 35,6 18014 SAND.IPANEMA CLASS.AZL/BCO 39/0 UN 4 8,9 35,6 18016 SAND.IPANEMA CLASS.AZL/BCO 41/2 UN 4 8,9 35,6 13141 TOALHA ATLANTICA ROSTO REQUINTE 50X80 6 5,85 35,1 47708 CHINELO VILLA ENZO PANO S.GROSSO M. 001 3 11,6 34,8 53381 JG.LENCOL TEKA SENSACAO CASAL 4PCS 1 34,6 34,6 51252 TOALHA ATLANTICA ANTIRRAP. 50X75 4 8,3 33,2 44911 SAND.DUPE HXP BCA 35A40 UN 2 16,3 32,6 44912 SAND.DUPE HXP VERDE AGUA 35A42 UN 2 16,3 32,6 11545 TRAVESSEIRO FIBRASCA FIBRA LIGHT 45X60 4 8,09 32,34 34006 TOALHA COSTA SOCIAL DIAMMELI 50X30 16 2,01 32,08 61533 MEIA BOGO FEMININA ESPORTIVA RF4495 15 2,08 31,17 41920 GUARDA CHUVA JULIANO AUTOMATICO REF2282 4 7,75 31 16444 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.PTO/PTO 36 UN 3 9,89 29,66 46533 SAND.HAVAIANA TOP AZUL CEU 37/8 UN 2 13,99 27,98 51657 FORRO OBER TCHAN TERM.TAB.PASSAR 138X046 2 13,98 27,96 30409 SAND.HAVAIANA TOP PRETO 41/2 UN 2 13,8 27,59 42815 SAND.HAVAIANA TOP PRETO 35/6 UN 2 13,8 27,59 53373 TOALHA TEKA BANHO SPECIAL PLUS UN 1 27,3 27,3 30396 SAND.HAVAIANA TOP PRETO 43/4 UN 2 13,6 27,2 30404 SAND.HAVAIANA TOP PRETO 37/8 UN 2 13,6 27,2 37885 SAND.HAVAIANA TOP PRETO 39/0 UN 2 13,6 27,2 39922 SAND.HAVAIANA TOP MARINHO 41/2 UN 2 13,6 27,2 39923 SAND.HAVAIANA TOP MARINHO 43/4 UN 2 13,6 27,2 43852 SAND.HAVAIANA TOP RO.BLUSH 33/4 UN 2 13,6 27,2 46545 SAND.HAVAIANA TOP AZUL NAUTICO 41/2 UN 2 13,6 27,2 46567 SAND.HAVAIANA TOP ROSE 35/6 UN 2 13,6 27,2 46568 SAND.HAVAIANA TOP ROSE 37/8 UN 2 13,6 27,2 43879 SAND.HAVAIANA TOP AZ.CYAN 33/4 UN 2 13,6 27,2 16567 SAND.IPANEMA ANAT.SURF PTO/PTO 37/8 UN 3 8,98 26,95 17389 SAND.IPANEMA CLASS.PTO/PTO 43/4 UN 3 8,9 26,7 17994 SAND.IPANEMA BAS.ROX/LIL.35 UN 3 8,9 26,7 18012 SAND.IPANEMA CLASS.AZL/BCO 37/8 UN 3 8,9 26,7 18046 SAND.IPANEMA CLASS.AZ.REE/AZL 41/2 UN 3 8,9 26,7 45108 CHINELO VILLA ENZO PANO P. 4001 2 12,99 25,98 60614 MEIA KELAN SAPATILHA MASC. REF.867 13 1,99 25,87 3848 SAND.HAVAIANA TRAD.PRETO 33/4 UN 3 8,5 25,5 40320 MEIA BOGO FEM.ESPORT.C/3 PC 3UN 3 8,45 25,35 70105 MEIA BOGO MASC.C/NECES.RF510 PC 3UN 3 8,35 25,05 45679 TOALHA ATLANTICA ROSTO CRISTAL 50X80 2 12,5 25 16894 SAND.MORMAII TROPICAL IV PTO/CIN.37/8 UN 1 24,8 24,8 47707 CHINELO VILLA ENZO PANO S.GROSSO P. 001 2 11,6 23,2 47710 CHINELO VILLA ENZO PANO S.GROSSO GG.001 2 11,6 23,2 60586 COLCHA TEKA SHREK SOLTEIRO UN 1 22,2 22,2 60613 MEIA KELAN SAPATILHA FEM. REF.767 11 1,99 21,89 27044 CUECA COMPANY MAN AD.SIMPLES MD. PC 3UN 2 10,65 21,3 51257 TOALHA ATLANTICA ROSTO AGEU 50X75 2 10,55 21,1 51770 TOALHA TEKA MESA CLASSIC 1.40X250 1 20,95 20,95 34199 TAPETE COSTA GRANDE 140X040 UN 2 10,45 20,9 157
90753 AVENTAL SAO GABRIEL PVC REF 054 4 5,15 20,6 39512 MEIA BOGO FEM.SOQUETE 300/600 PC 1UN 6 3,35 20,1 70990 TOALHA ATLANTICA BANHO COPACABANA 70X140 1 19,98 19,98 60862 COLCHA TEKA ALLEGRO LISA 200X220 UN 1 19,98 19,98 38019 FRONHA RLH S.FELIZ COLOR MALHA C/2 47X67 2 9,98 19,96 17274 SAND.IPANEMA ANAT.SURF AZ.R/BCO 43/4 UN 2 9,34 18,67 29168 SAND.HAVAIANA BRASIL AM.CANARIO 35/6 UN 1 18,3 18,3 17787 MEIA BOGO FEM.ESPORT.RF350 PC 2UN 3 6,1 18,29 16557 SAND.IPANEMA NATU.III PTO/PALH.33/4 UN 1 17,99 17,99 17118 SAND.IPANEMA NATU.III MA/PALH/DO.37/8 UN 1 17,99 17,99 17172 SAND.IPANEMA NATU.III PTO/PALH.35 UN 1 17,99 17,99 17174 SAND.IPANEMA NATU.III PTO/PALH.37/8 UN 1 17,99 17,99 17182 SAND.IPANEMA NATU.III PTO/PALH.39/0 UN 1 17,99 17,99 89855 MEIA KELAN ESPORTIVA FEM. REF.700 9 1,99 17,91 17385 SAND.IPANEMA CLASS.PTO/PTO 37/8 UN 2 8,9 17,8 17793 SAND.IPANEMA BAS.LIL/LIL.33/4 UN 2 8,9 17,8 17794 SAND.IPANEMA BAS.LIL/LIL.35 UN 2 8,9 17,8 17992 SAND.IPANEMA BAS.ROX/LIL.33/4 UN 2 8,9 17,8 18018 SAND.IPANEMA CLASS.AZL/BCO 43/4 UN 2 8,9 17,8 18043 SAND.IPANEMA CLASS.AZ.REE/AZL 39/0 UN 2 8,9 17,8 18069 SAND.IPANEMA CLASS.AZ.REE/AZL 43/4 UN 2 8,9 17,8 19238 SAND.IPANEMA ANAT.BRAS.ROS/ROS.35 UN 1 17,75 17,75 19239 SAND.IPANEMA ANAT.BRAS.ROS/ROS.36 UN 1 17,75 17,75 19240 SAND.IPANEMA ANAT.BRAS.ROS/ROS.37 UN 1 17,75 17,75 38018 LENCOL RLH S.FELIZ SOLT.COLOR. REF 41 1 17,55 17,55 50728 TRAVESSEIRO FIBRASCA MY FAMILY 50X70 1 17,3 17,3 43613 SAND.HAVAIANA TRAD.PRETO 35/6 UN 2 8,5 17 17107 SAND.IPANEMA MORANG.B.VIO/RO/LIL.23/4 UN 1 16,9 16,9 17108 SAND.IPANEMA MORANG.B.VIO/RO/LIL.25/6 UN 1 16,9 16,9 17129 SAND.IPANEMA MORANG.B.ROS/BCO 27/8 UN 1 16,9 16,9 17131 SAND.IPANEMA MORANG.B.ROS/BCO 29/0 UN 1 16,9 16,9 17456 SAND.IPANEMA ANAT.FLOR.MAR/OUR.33/4 UN 1 16,9 16,9 48014 SAND.IPANEMA H.ARANHA POWE.AZ/BO.23/4 UN 1 16,9 16,9 48016 SAND.IPANEMA H.ARANHA POWER AZ/BO.27/8UN 1 16,9 16,9 48020 SAND.IPANEMA H.ARANHA POWE.PR/VER.23/4UN 1 16,9 16,9 48021 SAND.IPANEMA H.ARANHA POWE.PR/VER.25/6UN 1 16,9 16,9 36073 CUECA COMPANY MAN INFANTIL G. PC 3UN 2 8,35 16,7 70920 TOALHA TEKA BANHO UNIQUE TURIN UN 1 16,4 16,4 16423 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.ROS.MD/ROS.35 UN 2 7,98 15,96 16563 SAND.IPANEMA ANAT.SURF AZ.R/BCO 37/8 UN 2 7,98 15,96 52979 MEIA KELAN ESPORTIVA JUVENIL REF.610 8 1,99 15,92 52649 MEIA LUPO SPEEDO MASCULINA G. UN 2 7,8 15,6 16363 SAND.IPANEMA CLASS.RIO LIL/ROX.37/8 UN 1 15,46 15,46 15496 CUECA COMPANY MAN LYCRA PQ. UN 3 4,99 14,97 15497 CUECA COMPANY MAN LYCRA MD. UN 3 4,99 14,97 15499 CUECA COMPANY MAN LYCRA GD. UN 3 4,99 14,97 15381 TOALHA RENAUTEX BANHO FINA UN 3 4,99 14,97 29241 SAND.HAVAIANA KIDS PETS VERM.29/0 UN 1 14,8 14,8 47040 SAND.HAVAIANA KIDS PETS AZ.NAUTI.29/0 UN 1 14,8 14,8 158
16541 SAND.IPANEMA ANAT.SURF.B.PTO/PTO 37/8 UN 1 14,6 14,6 16782 SAND.IPANEMA ANAT.SURF.B.PTO/PTO 43/4 UN 1 14,6 14,6 46581 SAND.HAVAIANA TOP DAMASCO 41/2 UN 1 13,89 13,89 37710 SAND.HAVAIANA TOP BRANCA 35/6 UN 1 13,6 13,6 47007 SAND.HAVAIANA KIDS PETS ROSADO 29/0 UN 1 13,55 13,55 47010 SAND.HAVAIANA KIDS PETS ROSADO 31/2 UN 1 13,55 13,55 45111 CHINELO VILLA ENZO PANO GG 4001 1 12,99 12,99 38240 TOALHA APPEL ROSTO CARICIA GR. 048X086 2 6,2 12,4 27049 CUECA COMPANY MAN AD.PERSONAL.MD. PC 3UN 1 12,2 12,2 51656 FORRO OBER TCHAN TERM.TAB.PASSAR 120X045 1 11,78 11,78 16422 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.ROS.MD/ROS.33/4 UN 1 10,99 10,99 16443 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.PTO/PTO 35 UN 1 10,99 10,99 16447 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.PTO/PTO 38 UN 1 10,99 10,99 29836 SAND.HAVAIANA BEACH JEANS 37/8 UN 1 10,98 10,98 16415 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.VERD/VERD.38 UN 1 10,69 10,69 44025 SAND.HAVAIANA TRAD.MARINHO 33/4 UN 1 9,15 9,15 39428 MEIA BOGO MASC.CASUAL RF560 PC 1UN 3 2,99 8,97 17797 SAND.IPANEMA BAS.LIL/LIL.39/0 UN 1 8,9 8,9 17998 SAND.IPANEMA BAS.ROX/LIL.39/0 UN 1 8,9 8,9 18041 SAND.IPANEMA CLASS.AZ.REE/AZL 37/8 UN 1 8,9 8,9 43608 SAND.HAVAIANA TRAD.PRETO 37/8 UN 1 8,5 8,5 16409 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.VERD/VERD.33/4 UN 1 7,98 7,98 16410 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.VERD/VERD.35 UN 1 7,98 7,98 16411 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.VERD/VERD.36 UN 1 7,98 7,98 16417 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.VERD/VERD.39/0 UN 1 7,98 7,98 16424 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.ROS.MD/ROS.36 UN 1 7,98 7,98 16429 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.ROS.MD/ROS.37 UN 1 7,98 7,98 16471 SAND.IPANEMA ANAT.FEM.RS.2001/RS.39/0 UN 1 7,98 7,98 61114 MEIA BOGO MASC.SOCIAL REF.520 PC 2UN 1 7,25 7,25 23727 FRONHA TEKA COLORE LISA 50X70 UN 1 5,3 5,3 10540 TOALHA APPEL PISO CREATIVE 048X068 1 4,99 4,99 13701 MEIA SELENE 3/4 TAM.U. REF9040 2 1,65 3,3
LEGENDA:
VERMELHO REPRESENTA 39,80% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 15,32% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 44,88% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
159
DEPARTAMENTO: HORTIFRUTIGRANJEIRO Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
5579 BATATA LAVADA KG 9.119,42 1,64 14.974,65 5485 TOMATE KG 4.221,75 2,87 12.101,94 5514 BANANA CATURRA KG 12.451,08 0,78 9.742,17 5581 CEBOLA BRANCA KG 3.891,24 2,17 8.454,56 44731 OVO KASULKE VERMELHO GDE CX 12UN 2.938,00 2,59 7.617,28 5515 BANANA BRANCA KG 4.050,63 1,57 6.374,05 41796 CARVAO BOM DE BRASA C/ACENDEDOR PC 3KG 971 6,05 5.879,21 5520 LARANJA PERA RIO KG 2.757,89 1,29 3.570,53 1599 LARANJA POKAN KG 3.921,87 0,86 3.379,55 5503 CENOURA KG 1.178,06 2,61 3.080,42 44119 OVO KASULKE BRANCO GDE. CX 12UN 1.194,00 2,54 3.027,80 5551 MACA FUJI KG 969,998 2,93 2.843,01 44792 OVO KASULKE VERMELHO JUMBO CX 10UN 1.049,00 2,67 2.798,46 39700 TEMPERO TARCISIO MISTO UM 3.191,00 0,76 2.423,11 44791 OVO KASULKE VERMELHO GDE C/6 CX 6UN 1.724,00 1,36 2.343,50 5572 TANGERINA KG 1.372,98 1,61 2.207,20 5534 MACA GALA KG 554,174 3,77 2.086,47 80058 MAMAO PAPAYA UND UM 1.511,00 1,36 2.062,30 41766 ALFACE CRESPA TARCISIO UM 2.723,00 0,75 2.043,28 5525 LIMAO TAYTI KG 1.002,59 1,99 1.990,17 41797 CARVAO BOM DE BRASA PC 5KG 195 9,31 1.814,73 40353 ALHO REALEZA PC150GR 893 1,96 1.747,29 1689 PINHAO KG 508,393 3,21 1.633,51 5587 MANGA TOMMY KG 558,791 2,91 1.628,57 5547 MAMAO FORMOSA KG 479,939 2,8 1.345,80 5545 MORANGO BANDEJA UN 577 2,22 1.278,72 14806 ABACAXI PEROLA UN 514 2,38 1.224,59 5490 PIMENTAO VERDE KG 381,11 3,11 1.183,58 5521 LARANJA LIMA KG 776,675 1,41 1.095,65 5510 CHUCHU KG 1.130,14 0,96 1.083,23 5486 PEPINO SALADA KG 662,077 1,46 965,12 41776 BROCOLIS TARCISIO UN 1.238,00 0,72 889,15 41769 COUVE FOLHA TARCISIO UN 1.237,00 0,72 887,03 5491 REPOLHO VERDE UN 518 1,65 852,89 5554 CAQUI FUYU KG 411,987 1,93 795,91 5530 ABACATE KG 403,971 1,88 759,35 5496 AIPIM KG 645,511 1,17 753,21 5497 BATATA DOCE KG 638,262 1,11 708,86 5494 ABOBORA SECA KG 783,85 0,87 678,98 5523 LARANJA MORGOTE KG 354,048 1,87 663,02 5512 BETERRABA GRANEL KG 498,444 1,32 658,81 1916 BROCOLIS CHINES FLOR UNICA UN 528 1,12 592,47 3925 ALHO PLANALTO JPF PC100GR 436 1,28 557,59 41773 AGRIAO TARCISIO UN 710 0,72 510,5 160
5513 COUVE FLOR UN 190 2,6 493,08 41772 CEBOLA VERDE TARCISIO UN 666 0,72 479,25 43020 MILHO VERDE BANDEJA BJ 163 2,86 466,63 5529 MELANCIA KG 537,863 0,81 436,09 2314 FEIJAO PRETO AGRANEL KG 85,76 4,99 428,17 5527 COCO SECO KG 144,497 2,88 415,69 5531 MACA ARGENTINA VERMELHA KG 82,512 4,98 411,23 3350 LIMAO COMUM KG 278,182 1,43 398,75 5560 BERINJELA KG 128,152 2,98 381,99 5493 ABOBRINHA VERDE KG 150,439 2,42 363,87 5546 MARACUJA AZEDO KG 78,311 4,52 353,76 5499 TAIA KG 170,301 1,99 339,09 41771 SALSA TARCISIO UN 429 0,72 308,29 2315 FEIJAO VERMELHO AGRANEL KG 39,91 7,67 306,14 39687 RUCULA TARCISIO UN 418 0,72 300,89 9390 CEBOLA ROXA KG 205,911 1,39 286,37 4719 AMENDOIM AGRANEL C/CASCA KG 72,437 3,61 261,52 5509 VAGEM KG 58,158 4,43 257,64 41774 ESPINAFRE TARCISIO UN 350 0,72 251,85 5524 LARANJA BAHIA KG 120,358 1,98 238,41 3505 GOIABA KG 62,188 3,55 221,05 5538 UVA RUBI KG 41,434 5,12 212,18 5542 PERA ARGENTINA KG 35,962 4,98 179,26 5573 ABOBORA CABUTIA KG 106,493 1,58 167,97 10839 OVO AUREA VERMELHO GDE. CX 12UN 60 2,79 167,4 5541 MELAO KG 44,886 3,55 159,22 5505 GENGIBRE KG 33,666 3,49 117,34 39683 CHICORIA TARCISIO UN 162 0,72 116,41 41767 ALFACE LISA TARCISIO UN 132 0,86 113,52 4434 PIMENTAO VERMELHO KG 15,896 6,71 106,69 5559 BATATA SALSA KG 25,106 3,91 98,15 4980 PIMENTAO COLORIDO KG 14,909 6,3 93,93 5498 CARA KG 30,769 2,98 91,74 51571 CARVAO LONTRENSE PC 5KG 10 8,98 89,8 39685 ALFACE AMERICANA TARCISIO UN 123 0,71 87,74 5492 REPOLHO ROXO UN 60 1,44 86,4 3500 KIWI NACIONAL KG 22,593 3,59 81,22 53276 OVO KASULKE CODORNA CX 30UN 28 2,79 78,12 79973 OVO AUREA VERMELHO C/6 CX C/6U 48 1,47 70,76 6510 PESSEGO NACIONAL KG 17,461 3,98 69,58 41782 RADITE TARCISIO MISTO UN 82 0,72 59,04 8432 BATATA ESCOVADA KG 29,61 1,64 48,46 4428 PIMENTAO AMARELO KG 6,944 6,33 43,94 5495 ABOBORA MORANGA KG 32,623 1,26 41,2 3187 PERA NACIONAL KG 8,954 3,89 34,87 50981 CARVAO LONTRENSE PC 3KG 5 6,19 30,95 5500 JILO KG 7,477 3,89 29,12 40352 ALHO REALEZA PC100GR 21 1,29 27,09 5537 UVA ITALIA KG 3,912 4,98 19,5 161
5460 UVA ROSADA NACIONAL KG 3,715 5,06 18,8 5567 RABANETE UN 18 0,99 17,82 39702 ACELGA TARCISIO UN 7 2,16 15,12 5578 BATATA INGLESA ROSA 5,936 1,85 11,01 5553 NECTARINA KG 2,172 4,99 10,84 1600 UVA RED GLOBE KG 1,828 5,76 10,53 985553 YAKISSOBA VERD FACIL BJ500GR 2 3,99 7,98 4427 MACA NAC.GOLDEN KG 2,11 3,74 7,9 41779 MANJERICAO TARCISIO UN 10 0,72 7,2 985482 AIPIM VERD FACIL PC800GR 2 3,56 7,12 41778 ALFAVACA TARCISIO UN 10 0,69 6,9 39688 COENTRO TARCISIO UN 8 0,72 5,76 5533 MACA VERDE NACIONAL GOLD KG 3,358 1,47 4,94 5574 KIWI IMPORTADO KG 0,491 9,98 4,9 5487 PEPINO CONSERVA KG 2,201 1,98 4,36 5488 PEPINO JAPONES KG 1,08 2,98 3,22 5526 COCO VERDE UN 2 1,58 3,16 45851 MILHO VERDE ESPIGA UN 10 0,29 2,9 5484 TOMATE CAKI KG 0,911 2,95 2,69 4420 TOMATE LONGA VIDA BJ 0,577 3,99 2,3 1169 CAQUI CAFE KG 1,141 1,98 2,26 4444 NABO REDONDO MACO UN 1 2,16 2,16 5570 SALSAO UN 1 1,98 1,98 1248 CEBOLA CONSERVA KILO KG 0,827 1,74 1,44 41777 OREGANO TARCISIO UN 2 0,69 1,38 39184 COENTRO PCT. PC UN 2 0,67 1,34 5575 MARACUJA DOCE BJ 0,427 2,88 1,23 5336 HORTELA PCT PC 1 0,56 0,56 1030 TOMATE MIUDO KG 0,196 1,33 0,26
LEGENDA:
VERMELHO REPRESENTA 69,64% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 20,05% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 10,31% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
162
DEPARTAMENTO: FRIOS Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
VERMELHO REPRESENTA 32,99% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 50,05% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA"B" AZUL REPRESENTA 16,96% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
180
DEPARTAMENTO: LIMPEZA Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
19046 SABAO PO OMO MULTI ACAO CX 1KG 1.291,00 5,34 6.888,57 24452 SABAO PO ACE BASICO NAT.ERVA DOCE SC 1KG 1.125,00 3,41 3.835,65 52449 SABAO PO ACE BASICO COCO SC1KG 616 3,42 2.104,59 10421 ESPONJA ACO BOMBRIL C/8 PC 60GR 1.057,00 1,93 2.035,92 10434 AGUA SANITARIA Q BOA GF 1LT 1.087,00 1,7 1.844,04 38165 SABAO PO ACE BASICO MACIEZ SC 1KG 533 3,43 1.827,06 33664 AGUA SANITARIA MINI PRECO GF 1LT 1.507,00 0,9 1.361,01 10216 SABAO BARRA YPE C/5 PC 5UN 241 5,08 1.225,19 10435 AGUA SANITARIA Q BOA GF 2LT 333 3,6 1.197,62 34387 SABAO PO OMO CONFORT YLANG YLANG CX 1KG 154 5,47 842,66 52483 SABAO PO OMO CONFORT T.CLASSIC CX 1KG 142 5,59 794,47 36754 ALCOOL DA ILHA GF 1LT 244 3,24 790,32 38777 DETERGENTE YPE LIQ.CLEAR FR500ML 603 1,17 706,14 70660 SABAO PO ACE BASICO E.DOC.G.100G.SC1.1KG 177 3,9 689,94 44209 TOALHA PAPEL BOB F.DUPLA C/2 PC 2UN 279 2,35 656,81 15489 SABAO PO ACE ANIL CX 1KG 144 4,26 613,59 33674 AGUA SANITARIA MINI PRECO GF 2LT 347 1,77 613,48 45985 AGUA SANITARIA CANDURA COMUM GF 1LT 393 1,53 599,4 24974 SABAO PO OMO M.ACAO POLYBAG SC1.6KG 63 8,66 545,58 10196 AMACIANTE BABY SOFT AZUL GF 2LT 138 3,93 542,64 52604 SABAO PO SURF BANHO BRANCURA CX 1KG 146 3,63 529,71 91977 AMACIANTE CANDURA COTTON CLASSIC.GF 2LT 161 3,07 494,77 14583 DETERGENTE MINI PRECO MARACUJA FR500ML 726 0,67 486,82 37763 SABAO PO SURF TOQUE FOFO CX 1KG 124 3,81 472,79 14585 DETERGENTE MINI PRECO NEUTRO FR500ML 691 0,68 468,56 10587 PILHA RAYOVAC AMAR.PQ.AA CT 4UN 156 2,99 466,44 33700 AMACIANTE MINI PRECO TRADICIONAL GF 2LT 204 2,25 458,02 91975 AMACIANTE CANDURA COTTON LAVANDA GF 2LT 145 3,09 447,89 61639 SABAO PO SURF TOQUE FOFO PETALAS CX 1KG 120 3,64 436,59 15488 SABAO PO ACE ANIL CHERINHO BEBE CX 1KG 103 4,19 431,15 70577 PILHA RAYOVAC ALC.PQ.AA6 LV6 PG5 CT 6UN 48 8,87 425,75 11844 SABAO PO OMO MULTI ACAO A.VERA CX 1KG 76 5,59 424,93 13461 SABAO PO POP SACHET PC 1KG 128 3,32 424,35 52605 SABAO PO SURF DANCANDO NA CHUVA CX1KG 110 3,75 412,43 10089 SABAO PO OMO MULTI ACAO CX500GR 121 3,4 411,41 43497 DETERGENTE LIMPOL NATURA.CRISTAL FR500ML 364 1,13 411 14581 DETERGENTE MINI PRECO LIMAO FR500ML 611 0,67 409,65 19054 SABAO PO OMO PROGRESS CX 1KG 55 7,12 391,76 10409 ESPONJA S.BRITE LE.MAIS PA.MENOS PC 3UN 168 2,29 385,3 31597 AMACIANTE Q BOA CARINHO AZUL GF 2LT 102 3,78 385,11 34389 SABAO PO OMO MULTIACAO PODER SOL CX 1KG 68 5,63 382,66 26746 SABAO PO ASSIM TRIPLACAO CX 1KG 96 3,9 374,64 91976 AMACIANTE CANDURA COTTON FLORAL GF 2LT 122 3,03 369,78 14582 DETERGENTE MINI PRECO MACA FR500ML 535 0,66 353,43 181
VERMELHO REPRESENTA 25,49% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 30,69% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 43,82% DO VALOR TOTAL,OU SEJA, CURVA "C"
201
DEPARTAMENTO: MERCEARIA Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
VERMELHO REPRESENTA 16,52% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 30,12% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 53,36% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
260
DEPARTAMENTO: PADARIA Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
4437 PAO STA CATARINA FRANCES KG 3.631,63 5,12 18.607,28 42606 PAO THABRULAI CASEIRO PC800GR 843 2,99 2.518,14 986041 PAO WICKBOLD FORMA TRADICIONAL PC500GR 567 2,84 1.608,23 42610 PAO THABRULAI SUPER SANDUBA PC500GR 445 2,83 1.258,37 42609 PAO THABRULAI LINHACA PC400GR 410 2,99 1.224,44 1829 PAO NINO LEITE FATIADO PC400GR 455 2,5 1.138,86 4415 MASSA PIZZA MINI PRECO KG 133,886 8,1 1.085,10 4381 FARINHA ROSCA MINI PRECO KG 176,905 4,82 853,26 42608 PAO THABRULAI INTEGRAL PC500GR 269 2,99 802,99 91208 MASSINHA STA CATARINA UN 1.903,00 0,39 741,88 1292 EMPADAO MINI PRECO FRANGO KG 70,381 9,78 688,29 42607 PAO THABRULAI LEITE PC500GR 202 2,99 603,98 325 PAO MINI PRECO HAMBURGUER KG 59,189 8,43 499,04 986042 PAO WICKBOLD BISNAGUINHA PC300GR 165 2,99 493,25 986410 PAO NUTRELLA FORMA PC500GR 147 3,1 456,38 20422 PAO NUTRELLA LEITE PC500GR 143 3,18 454,22 15808 PAO PAPA PAO AIPIM PC630GR 134 3,25 435,3 3311 PAO MINI PRECO SANDUICHE C/CASCA KG 61,259 6,93 424,26 21205 PAO NUTRELLA BISNAGUINHA TRADIC. PC300GR 131 3,12 408,44 2534 PAO SEVEN BOYS BISNAGA VITAMIN. PC300GR 131 3 393 1647 PAO MINI PRECO CACHORRAO KG 53,157 7,25 385,18 34755 PAO NUTRELLA BISNAGUINHA VIT. PC300GR 116 3,09 358,02 986034 PAO WICKBOLD GRAO SABOR PC500GR 78 4,58 357,24 4591 TORTA MINI PRECO EDNA PALMITO/FRANGO KG 36,871 9,24 340,79 33372 PAO NINO MANTEIGA PC400GR 126 2,68 337,91 336 PAO MINI PRECO FORMA LEITE KG 49,441 6,77 334,61 21206 PAO NUTRELLA MANTEIGA PC500GR 105 3,18 333,89 2938 PAO SEVEN BOYS BISNAGA COMUM PC300GR 109 3 327 2273 EMPADAO MINI PRECO CARNE KG 29,529 10,73 316,7 2527 PAO SEVEN BOYS LEITE PC500GR 105 3 315 35982 PAO NINO SANDUICHE PC400GR 117 2,65 310,15 35478 PAO SEVEN BOYS FORMA PC500GR 100 3 300 2526 PAO SEVEN BOYS MANTEIGA PC500GR 96 3 288 71359 PAO NUTRELLA 12 GRAOS INTEGRAL PC500GR 52 5,19 269,88 34083 CANUDINHO BELINHA PC 24UN 67 3,73 250,06 47910 CANUDINHO BOM GOSTO PC170GR 77 2,99 230,23 3252 CANUDINHO MASSITA PC200GR 51 4,38 223,38 41073 PAO NUTRELLA 7 GRAOS VITTA PC400GR 46 4,64 213,46 51134 PAO HERCULES CASEIRO PC700GR 74 2,85 210,9 1686 TORTA MINI PRECO FLORESTA NEGRA KG 10,028 20,57 206,26 4814 TORTA MINI PRECO MORANGO KG 9,164 21,86 200,35 4157 TORTA MINI PRECO MARACUJA CONF. KG 9,678 20,3 196,42 2282 BOLO MINI PRECO NEGA MALUCA S/RE KG 17,481 11,19 195,64 35980 PAO NINO MINI DOG PC300GR 66 2,95 194,7 261
41288 PAO WICKBOLD MANTEIGA PC500GR 66 2,91 192,31 25222 PAO WICKBOLD GRAO S.GRAOS PC250GR 41 4,58 187,78 41287 PAO WICKBOLD LEITE PC500GR 64 2,91 186,2 33380 PAO NINO HOT DOG C/4 PC240GR 84 2,15 180,6 35427 PAO NUTRELLA IOGURTE C/CENOU/MEL PC300GR 35 4,63 162,13 45746 PAO NUTRELLA IOGURT/CEREAL LIGHT PC300GR 31 4,66 144,46 33379 PAO NINO HAMBURGUER C/4 PC200GR 67 2,15 144,05 35543 PAO NINO FRUTAS PC400GR 34 3,99 135,66 29890 PAO WICKBOLD GRAO S.LINHAC/KUMMELPC500GR 29 4,58 132,82 45745 PAO NUTRELLA CENTEIO LIGHT PC300GR 28 4,61 129,15 44694 ROSQUINHA SUSPIROLANDIA PAUL.QUE.PC 90GR 65 1,95 126,75 28593 PAO HERCULES BATATA PC500GR 47 2,58 121,26 1159 BOLO MINI PRECO NEGA MALUCA C/RE KG 9,458 12,57 118,85 1682 TORTA MINI PRECO MESCLADA KG 6,797 17,3 117,61 4586 EMPADAO MINI PRECO FGO C/CRE.MILH.VER.KG 12,069 9,29 112,14 33236 PAO THABRULAI CASEIRO C/AIPIM PC600GR 45 2,47 111,24 25954 PAO NUTRELLA LIGHT PC500GR 26 4,19 108,94 35155 SUSPIRO MASPA PC100GR 46 2,35 108,1 868 TORRADA MINI PRECO KG 15,512 6,92 107,34 20415 PAO NUTRELLA CENTEIO MISTO PC500GR 23 4,65 106,94 2370 PAO MINI PRECO BENGALA C/GERGELI. KG 14,424 7,16 103,28 47943 PAO CANOLI ALHO/QUEIJO PC270GR 22 4,69 103,18 20414 PAO NUTRELLA PRETO PC500GR 22 4,65 102,25 3319 PAO MINI PRECO BATATA KG 15,704 6,18 97,08 726 BOLO MINI PRECO FORMIGUEIRO KG 8,713 11,11 96,8 9385 BOLO MINI PRECO MARACUJA KG 10,988 8,66 95,2 28660 PAO NINO BISNAGUITA FABRIPAO PC250GR 33 2,79 92,07 700 CUCA MINI PRECO BANANA KG 7,353 12,18 89,58 2101 BOLO MINI PRECO AIPIM KG 8,939 10 89,4 15873 PAO NINO GRAOS SELECAO PC400GR 22 3,99 87,78 4712 BOLO MINI PRECO MESCLADO KG 6,594 12,78 84,27 1674 TORTA MINI PRECO SONHO VALSA KG 4,161 19,86 82,63 71561 SUSPIRO JM MORANGO PC100GR 54 1,49 80,46 723 BOLO MINI PRECO LARANJA KG 8,523 9,39 80,01 47942 PAO CANOLI ALHO PC270GR 20 3,95 79 21203 PAO NUTRELLA CENTEIO C/LINHO PC500GR 17 4,59 78,04 44819 PAO NINO FORMA LIGHT PC400GR 27 2,85 76,95 15533 CUSCUS TIMBE PC300GR 24 3,15 75,6 1650 PAO MINI PRECO MINUTO KG 11,398 6,53 74,38 32550 PAO NINO LIGHT PC400GR 18 3,99 71,82 984359 PAO NINO INTEGRAL PC400GR 18 3,95 71,17 2305 PAO MINI PRECO CIABATA KG 6,453 10,98 70,87 25499 CANUDINHO PAVIOLI PC200GR 15 4,68 70,2 47829 PAO NUTRELLA VITTA GRANOLA NOZES PC400GR 15 4,67 70,05 2280 PAO MINI PRECO BENGALA LISO KG 13,37 5,16 69 4801 TORTA MINI PRECO FRUTAS KG 3,378 20,13 68 708 PAO MINI PRECO FILAO KG 9,521 7,14 67,95 2110 BOLO MINI PRECO BAUNILHA KG 7,927 8,32 65,92 3318 PAO MINI PRECO AIPIM KG 10,74 6,14 65,92 262
2298 ROSQUINHA MINI PRECO DOCE KG 8,064 7,91 63,75 51132 PAO HERCULES LINHACA PC400GR 21 2,85 59,85 41671 PAO HERCULES LEITE PC500GR 23 2,58 59,34 41645 SUSPIRO DA MEZA PC100GR 32 1,85 59,2 3306 PAO MINI PRECO FUBA KG 7,793 7,38 57,53 2162 PAO MINI PRECO BOLINHA KG 9,386 6,12 57,43 15863 PAO NINO LANCHE PC300GR 24 2,39 57,36 1422 MASSA PAO LO MINI PRECO KG 5,207 10,98 57,16 51123 PAO HERCULES INTEGRAL PC600GR 20 2,85 57 45104 ROSQUINHA SUSPIROLANDIA C/MANTE. PC130GR 21 2,71 56,91 40900 PAO HERCULES SANDUICHE PC500GR 22 2,58 56,76 2374 BOLO MINI PRECO CHOCOLATE KG 4,964 11,31 56,16 33376 PAO NINO LINHO PC400GR 14 3,99 55,86 30062 PAO NINO ALHO PC260GR 14 3,99 55,86 30234 BISC.COSME DAMIAO ROMEU JULIETA PT200GR 16 3,45 55,2 92602 PAO NUTRELLA OMEGA VITTA PC500GR 12 4,55 54,62 2939 PAO SEVEN BOYS FOFINHO PC300GR 12 4,48 53,76 4158 BOLO MINI PRECO LIMAO KG 6,101 8,8 53,7 4738 CUCA FRUSHTHUCK BANANA /FAROFA KG 3,992 13,42 53,59 44690 SUSPIRO SUSPIROLANDIA NATURAL PC100GR 29 1,79 51,91 730 PAO MINI PRECO GEOVANE KG 7,805 6,63 51,77 30136 BISC.COSME DAMIAO CASADINHO PT200GR 15 3,45 51,75 1657 TORTA MINI PRECO NAPOLITANA KG 3,647 13,98 51 9479 BOLO MINI PRECO ABACAXI KG 5,768 8,78 50,66 4737 CUCA FRUSHTHUCK BANANA KG 3,804 13,25 50,39 5612 TORTA MINI PRECO AMENDOIM KG 3,996 12,5 49,94 51133 PAO HERCULES FUBA PC700GR 17 2,85 48,45 30217 BISC.COSME DAMIAO QQ JUJU PT200GR 14 3,45 48,3 30067 PAO LEITE NINO PC240GR 16 2,91 46,6 5337 BOLO MINI PRECO FUBA KG 3,474 13,02 45,23 27610 FARINHA ROSCA JUREIA PC500GR 17 2,65 45,07 31337 MIST.YOKI PRONTA P/EMPANAR PC300GR 13 3,44 44,72 3305 PAO MINI PRECO BATATA BOLINHA KG 7,324 5,99 43,88 2068 ROSCA MINI PRECO POLVILHO KG 4,14 10,31 42,67 28759 PAO NUTRELLA SOJA LIGHT PC400GR 9 4,66 41,97 30135 BISC.COSME DAMIAO BEIJINHO PT200GR 12 3,45 41,4 30189 BISC.COSME DAMIAO GRAVATINHA PT200GR 12 3,45 41,4 45135 ORELHA GATO DA MEZA PC280GR 13 3,15 40,95 3304 BISC.MINI PRECO JOELHO KG 3,487 11,45 39,94 33375 PAO NINO SEM CASCA PC270GR 10 3,99 39,9 2366 BOLO MINI PRECO CENOURA KG 2,731 14,02 38,28 1659 TORTA MINI PRECO MARTA ROCHA FATIA KG 1,899 19,81 37,61 2122 BOLO MINI PRECO MILHO KG 3,769 9,8 36,95 41074 PAO NUTRELLA IOGU/MACA/BANA.LIGH.PC300GR 8 4,61 36,9 30187 BISC.COSME DAMIAO FLORZINHA PT150GR 14 2,6 36,4 1915 BOLO MINI PRECO INGLES KG 4,303 8,35 35,91 33378 PAO NINO SOVADO PC500GR 9 3,99 35,91 1250 BOLO MINI PRECO BANANA RECHEADO KG 3,373 9,84 33,18 704 BOLO MINI PRECO INGLES COCO KG 2,969 10,94 32,47 263
4744 CUCA FRUSHTHUCK FAROFA KG 2,241 14,45 32,38 4071 ROCAMBOLE MINI PRECO AMENDOIM KG 2,732 11,8 32,24 725 PAO MINI PRECO BAGUETE KG 5,785 5,26 30,43 77189 FARINHA ROSCA YOKI PC500GR 12 2,52 30,21 42294 SUSPIRO SOBELA NATURAL PC 90GR 15 1,99 29,85 71411 SUSPIRO SOBELA MORANGO PC 90GR 15 1,99 29,85 51261 CANUDINHO RINELI PC170GR 7 4,19 29,33 2365 BOLO MINI PRECO PAO LO LARANJA KG 3,113 9,4 29,26 4439 PAO MINI PRECO FRANCES KG 5,516 5,19 28,65 4616 PAO MINI PRECO TRANCA C/CREME KG 4,543 6,23 28,32 40907 PAO HERCULES HAMBURGER PC250GR 13 2,15 27,95 71416 PAO SOBELA ALHO TORRADO PC100GR 10 2,78 27,8 4736 CUCA FRUSHTHUCK AMENDOIM KG 2,936 9,15 26,86 715 MARIA MOLE MINI PRECO KG 1,837 14,28 26,24 4743 CUCA FRUSHTHUCK COCO KG 2,864 9,15 26,21 4816 TORTA MINI PRECO ABACAXI KG 2,05 11,99 24,57 7785 CUCA MINI PRECO FAROFA KG 2,125 11,24 23,89 1382 PAO MINI PRECO SIRIO KG 2,595 8,9 23,1 51589 PAO NUTRELLA LINHO LIGHT PC300GR 5 4,57 22,83 4734 CUCA FRUSHTHUCK ABACAXI KG 2,385 9,35 22,31 15534 BEIJU TIMBE PC250GR 7 3,15 22,05 4618 PAO MINI PRECO TRANCA COCO C/FAROFA KG 2,462 8,95 22,03 2227 PAO MINI PRECO INTEGRAL KG 2,35 9,29 21,82 1908 CUCA MINI PRECO AMEIXA KG 2,054 10,29 21,13 4622 PAO MINI PRECO BAGUETE C/GERGELIM KG 4,107 5,11 21 4756 CUCA FRUSHTHUCK MORANGO KG 1,447 13,46 19,47 4773 BOLO FRUSHTHUCK NEGA MALUCA KG 2,056 9,15 18,81 4589 BOLO MINI PRECO NEGA AMEND.S/RECH..KG 1,807 10,39 18,78 3313 PAO QUEIJO MINI PRECO ASSADO KG 1,063 16,9 17,97 4620 PAO MINI PRECO TRANCA C/FRUT.CREM. KG 2,993 5,98 17,9 5607 TORTA MINI PRECO PRESTIGIO KG 0,875 19,69 17,23 4488 PAO MINI PRECO LEITE KG 1,956 8,8 17,22 502 MINI SONHO MINI PRECO KG 2,09 8,13 16,99 3315 SONHO MINI PRECO C/RECHEIO KG 2,283 7,42 16,94 4077 EMPADAO MINI PRECO PALMITO KG 0,699 22,99 16,07 1906 CUCA MINI PRECO ABACAXI KG 1,525 10,29 15,69 31474 PAO HERCULES MINI DOG PC350GR 6 2,45 14,7 4750 CUCA FRUSHTHUCK FAROFA/MORANGO KG 1,047 13,46 14,09 3314 ROSQUINHA MINI PRECO SALGADA KG 1,169 11,55 13,5 1909 CUCA MINI PRECO GOIABADA KG 1,244 10,28 12,79 5629 QUINDIM MINI PRECO KG 0,834 14,53 12,12 2052 BOLO MINI PRECO COCO RECHEADO KG 0,892 12,5 11,15 33100 PAO THABRULAI BATATA PC350GR 4 2,49 9,96 4739 CUCA FRUSHTHUCK BANANA CARAMELADA KG 1,053 9,15 9,63 1004 BOLO MINI PRECO QUEIJO KG 0,758 11,98 9,08 21555 PAO SEVEN BOYS TRIGO/LINHO LIGHT PC300GR 2 4,36 8,72 3135 BOLO MASSA PURA FUBA KG 0,956 8,95 8,56 4742 CUCA FRUSHTHUCK CHOCOLATE KG 0,607 13,46 8,17 1827 PAO NINO BROA CENTEIO PC400GR 2 3,99 7,98 264
33377 PAO NINO CASEIRO UMIDO PC400GR 2 3,99 7,98 987083 PAO NINO BROA MILHO PC400GR 2 3,99 7,98 4642 PAO MINI PRECO FRANCES C/FIBRAS KG 0,996 6,99 6,96 651 PUDIM MINI PRECO LEITE KG 0,454 14,96 6,79 3312 PAO MINI PRECO S/CASCA KG 0,474 11,81 5,6 3338 PAO MINI PRECO CENTEIO KG 0,456 10,99 5,01 2220 PAO MINI PRECO MULTIGRAOS KG 0,453 10,97 4,97 73 PAO MINI PRECO TRANCA KG 0,59 7,98 4,71 53344 CANUDINHO ROMANHA PC180GR 1 4,65 4,65 986038 PAO WICKBOLD LIGHT AVEIA PC400GR 1 4,58 4,58 28698 PAO SEVEN BOYS MISTO INT.PRETO PC500GR 1 4,36 4,36 2379 CUCA MINI PRECO FRUTAS KG 0,41 10,29 4,22 2228 PAO MINI PRECO SOJA KG 0,441 9,57 4,22 4745 CUCA FRUSHTHUCK FAROFA/ABACAXI KG 0,459 9,15 4,2 3340 PAO MINI PRECO AVEIA KG 0,457 7,99 3,65 3310 PAO MINI PRECO PRETO KG 0,429 8,3 3,56 2166 BRIGADEIRO MINI PRECO KG 0,186 18,92 3,52 4752 CUCA FRUSHTHUCK FAROFA/PESSEGO KG 0,261 13,45 3,51 4755 CUCA FRUSHTHUCK MACA KG 0,246 13,46 3,31 47619 BOLO HERCULES COCO PC300GR 1 3,18 3,18 47620 BOLO HERCULES CHOCOLATE PC300GR 1 3,18 3,18 47621 BOLO HERCULES INGLES PC300GR 1 3,18 3,18 709 TORTA MINI PRECO ALEMA KG 0,108 28,61 3,09 3303 BANANINHA MINI PRECO KG 0,357 7,62 2,72 1290 MOUSSE MINI PRECO MARACUJA KG 0,263 9,39 2,47 5631 PAO MINI PRECO SOVADO SALGADO KG 0,389 5,99 2,33 7787 MACROM MINI PRECO KG 0,131 16,41 2,15 4758 CUCA FRUSHTHUCK NATA KG 0,15 13,47 2,02 4813 ORELHA GATO MINI PRECO KG 0,185 9,78 1,81 4174 MINI MASSINHA MINI PRECO UN 9 0,2 1,8 4623 PAO MINI PRECO LEITE PO C/COCO KG 0,128 6,41 0,82
LEGENDA:
VERMELHO REPRESENTA 37,23% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 20,99% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 41,78% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
265
DEPARTAMENTO: PERFUMARIA Cdigo PRODUTO Qtdade Valor Uni. Valor Tot.
27375 FRALDA CREMER ULTRASEK JUMBO M PC 24UN 193 10,51 2.029,18 23877 PAPEL HIG.MINI PRECO 30X10 PC 4UN 1.753,00 1,07 1.884,06 20950 PAPEL HIG.BOB NEUTRO 30 MTS C/8 PC 8UN 577 3,21 1.851,11 16919 PAPEL HIG.BOB PERF.PIC.30M. PC 8UN 548 3,22 1.767,06 19716 PAPEL HIG.BOB ROLAO NEUTRO 60MTS PC 4UN 582 2,68 1.557,89 27377 FRALDA CREMER ULTRASEK JUMBO G PC 24UN 143 10,67 1.526,07 19717 PAPEL HIG.BOB ROLAO PERFUM.60MTS PC 4UN 537 2,67 1.432,09 14518 CREME DENT.COLGATE TR.ACAO L100P90 861 1,61 1.385,27 22388 PAPEL HIG.SULINO NEUTRO C/4 PC 4UN 985 1,3 1.277,97 12706 AP.BARB.PRESTOBARBA ULT.C.M.MAS. CT 2UN 249 3,95 983,3 27379 FRALDA CREMER ULTRASEK JUMBO XG PC 20UN 91 10,67 970,74 26449 PAPEL HIG.SULINO NEUTRO C/8 PC 8UN 340 2,68 910,85 32084 FRALDA PLIM PLIM JUMBO GD. PC 20UN 103 8,74 900,69 70324 CREME DENT.SORRISO D.BCO L100P90 TB100GR 621 1,41 874,37 71564 PAPEL HIG.BOB ROLAO PER.60M.L8P7 PC 8UN 175 4,43 775,58 10825 PAPEL HIG.BOB ROLAO NEUTRO 60MTS PC 8UN 142 5,32 755,39 84428 AP.BARB.PRESTOBARBA ULTRAG.SEN. CT 2UN 191 3,91 746,44 16918 PAPEL HIG.BOB PERF.PIC.30M. PC 4UN 412 1,65 680,45 27369 FRALDA CREMER DISNEY ULTRASEK G. PC 8UN 159 4,19 666,99 71562 PAPEL HIG.BOB ROLAO NEU.60M.L8P7 PC 8UN 145 4,45 645,51 23684 ABS.CASUAL C/ABAS PC08UN 540 1,16 629,01 32085 FRALDA PLIM PLIM JUMBO XG. PC 20UN 69 9,06 625,39 27688 AP.BARB.PRESTOBARBA EXCEL MASC. PC 2UN 121 5,09 615,56 32056 FRALDA PLIM PLIM JUMBO MD. PC 24UN 69 8,86 611,41 10830 PAPEL HIG.BOB ROLAO PERFUM.60MTS PC 8UN 116 5,23 606,85 24922 AP.BARB.PRESTOBARBA REGULAR CT 2UN 162 3,74 605,36 40066 FRALDA PLIM PLIM GD. PC 8UN 165 3,28 541,66 10685 PAPEL HIG.PERSONAL NEUTRO 30M.FS.PC 4UN 263 1,98 520,72 40067 FRALDA PLIM PLIM XG. PC 8UN 154 3,29 506,02 6877 SABONETE PALMOLIVE SV.ALO.OLIVIA PC 90GR 696 0,68 471,74 28356 SABONETE PALMOLIVE SV.CENOURA PC 90GR 693 0,67 466,53 23683 ABS.CASUAL S/ABAS PC08UN 445 1,04 464,85 15434 PAPEL HIG.BOB NEUTRO 30 MTS C/4 PC 4UN 280 1,65 461,57 45687 ESC.D.COLGATE ZIG ZAG MAC.PLU.L2P1 CT2UN 84 5,41 454,11 11494 PAPEL HIG.ASTORIA BASICO 30MT.C/4 PC 4UN 290 1,53 443,64 73108 PAPEL HIG.SULINO PERF.C/4 FSBQ. PC 4UN 342 1,28 438,88 7534 HASTES FLEX.COTTONBABY CX 75UN 458 0,93 425 27372 FRALDA CREMER DISNEY ULTRASEK XG.PC 8UN 100 4,2 419,9 27374 FRALDA CREMER ULTRASEK JUMBO P PC 32UN 39 10,66 415,66 14517 CREME DENT.COLGATE TR.ACAO HORTE.L100P90 242 1,63 393,48 61702 CREME DENT.SORRISO S.REF.L100P90 TB100GR 288 1,36 391,2 40065 FRALDA PLIM PLIM MD. PC 9UN 117 3,25 380,15 27614 AP.BARB.BIC CONFORT TWIN AZUL CT 2UN 109 3,44 375,11 70318 PAPEL HIG.SCOTT.CHE.BEB.BR.FD.20M.PC 8UN 85 4,34 369,32 266
VERMELHO REPRESENTA 10,47% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "A" LARANJA REPRESENTA 29,92% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "B" AZUL REPRESENTA 59,61% DO VALOR TOTAL, OU SEJA, CURVA "C"
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DECLARAO
A empresa Comercial de Alimentos Poffo LTDA. declara, para devidos fins, que concorda com o projeto de estgio apresentado pelo estagirio Gil Bernardo Sandri de Souza, aluno do Curso de Administrao do Centro de Educao Superior de Cincias Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itaja, e se prope a oferecer as condies necessrias para o bom andamento do mesmo.