Aula 02 Estruturas de Concreto Armado I 2013 1
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CAMPUS DE ALEGRETE
CONCRETO PROTENDIDO
NORMAS TCNICAS
NORMAS TCNICAS
PRINCIPAIS NORMAS BRASILEIRAS PARA CONCRETO ARMADO NBR 6120/80 - Cargas para o clculo de estruturas de edificaes - Procedimento; NBR 6122/96 Procedimento; Projeto e execuo de fundaes
NBR 6123/87 - Foras devido ao vento em edificaes Procedimento; NBR 7187/03 Projeto de pontes de concreto armado e de concreto protendido - Procedimento; NBR 7188/84 - Cargas mveis em ponte rodoviria e passarela de pedestre;
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NORMAS TCNICAS
PRINCIPAIS NORMAS BRASILEIRAS PARA CONCRETO ARMADO NBR 6349/91 - Fios, barras e cordoalhas de ao para armaduras de protenso - Ensaio de trao Mtodo de ensaio; NBR 7189/85 - Cargas mveis para projeto estrutural em obras ferrovirias; NBR 7191/82 - Execuo de desenhos para obras de concreto simples ou armado; NBR 7477/82 - Determinao do coeficiente de conformao superficial de barras e fios de ao destinados a armaduras de concreto armado - Mtodo de ensaio; NBR 7480/96 - Barras e fios destinados a amaduras de concreto armado Especificao;
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NORMAS TCNICAS
PRINCIPAIS NORMAS BRASILEIRAS PARA CONCRETO ARMADO NBR 7481/90 - Tela de ao soldada Armadura para concreto Especificao; NBR 8522/84 - Concreto - Determinao do mdulo de deformao esttica e diagrama - Tenso-deformao - Mtodo de ensaio; NBR 8548/84 - Barras de ao destinadas a armaduras para concreto armado com emenda mecnica ou por solda Determinao da resistncia trao - Mtodo de ensaio; NBR 8681/84 Procedimento; Aes e segurana nas estruturas
NORMAS TCNICAS
PRINCIPAIS NORMAS BRASILEIRAS PARA CONCRETO ARMADO NBR 8953/92 - Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncia Classificao. NBR 8965/85 - Barras de ao CA 42S com caractersticas de soldabilidade destinadas a armaduras para concreto armado Especificao; NBR 9062/85 - Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado Procedimento; NBR 11919/78 - Verificao de emendas metlicas de barras de concreto armado Mtodo de ensaio;
NORMAS TCNICAS
PRINCIPAIS NORMAS BRASILEIRAS PARA CONCRETO ARMADO NBR 12142/92 - Concreto - Determinao da resistncia trao na flexo em corpos-de-prova prismticos - Mtodo de ensaio; NBR 14432/00 - Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes Procedimento.
O concreto o material estrutural mais utilizado no mundo. Seu consumo anual da ordem de uma tonelada por habitante.
Entre os materiais utilizados pelo homem, o concreto perde apenas para a gua.
Outros materiais como madeira, alvenaria e ao tambm so de uso comum e h situaes em que so imbatveis. Porm, suas aplicaes so bem mais restritas.
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Algumas aplicaes do concreto: Edifcios: mesmo que a estrutura principal no seja de concreto, alguns elementos, pelo menos, o sero; Galpes e pisos industriais ou para fins diversos; Obras hidrulicas e de saneamento: barragens, tubos, canais, reservatrios, estaes de tratamento etc.; Rodovias: pavimentao de concreto, pontes, viadutos, passarelas, tneis, galerias, obras de conteno etc.; Estruturas diversas: elementos de cobertura, chamins, torres, postes, moures, dormentes, muros de arrimo, piscinas, silos, cais, fundaes de mquinas etc.
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Estrutura a parte resistente da construo e tem as funes de suportar as aes e as transmitir para o solo.
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EQUILBRIO
ESTABILIDADE
RESISTNCIA
RIGIDEZ
MODELOS FSICOS
MODELOS MATEMTICOS
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MODELOS NUMRICOS
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Estrutura a parte resistente da construo e tem as funes de suportar as aes e as transmitir para o solo.
Mas qualquer estrutura pode ser estudada considerando-se os elementos estruturais que a compe.
Os elementos estruturais podem ser classificados segundo a sua geometria. Compara-se, neste caos a ordem de grandeza das trs dimenses principais do elemento (comprimento, altura e espessura), com a seguinte nomenclatura:
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a) elementos lineares: so aqueles que tm a espessura da mesma ordem de grandeza da altura, mas ambas muito menores que o comprimento. So os elementos chamados barras. Como exemplos mais comuns encontram-se as vigas e os pilares.
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b) elementos bidimensionais: so aqueles onde duas dimenses, o comprimento e a largura, so da mesma ordem de grandeza e muito maiores que a terceira dimenso (espessura). So os chamados elementos de superfcie. Como exemplos mais comuns encontram-se as lajes, as paredes de reservatrios, etc.
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c) elementos tridimensionais: so aqueles onde as trs dimenses tm a mesma ordem de grandeza. So os chamados elementos de volume. Como exemplos mais comuns encontramse os blocos e sapatas de fundao, consolos, etc.
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Elementos lineares: Vigas Pela definio da NBR 6118/03 (item 14.4.1.1), vigas so elementos lineares em que a flexo preponderante. As vigas so classificadas como barras e so normalmente retas e horizontais, destinadas a receber aes das lajes, de outras vigas, de paredes de alvenaria, e eventualmente de pilares, etc. A funo das vigas basicamente vencer vos e transmitir as aes nelas atuantes para os apoios, geralmente os pilares;
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usualmente dispostos na vertical, em que as foras normais de compresso so (NBR 6118/2003, item preponderantes
14.4.1.2). So destinados a transmitir as aes s fundaes, embora possam tambm transmitir para outros elementos de apoio. As aes so provenientes geralmente das vigas, bem como de lajes tambm.
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Elementos lineares: Estacas Estacas so elementos destinados a transmitir as aes ao solo, por meio do atrito ao longo da superfcie de contato e pelo apoio da ponta inferior no solo. Os blocos sobre estacas podem ser para 1,2,3, e teoricamente para n estacas. H um grande nmero de tipos diferentes de estacas, cada qual com finalidades especficas.
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Elementos bidimensionais: Lajes As lajes so os elementos planos que se destinam a receber a maior parte das aes aplicadas numa construo, como de pessoas, mveis, pisos, paredes, e os mais variados tipos de carga que podem existir em funo da finalidade arquitetnica do espao fsico que a laje faz parte.
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Elementos bidimensionais: Lajes As aes so comumente perpendiculares ao plano da laje, podendo ser divididas em: distribudas na rea (peso prprio, revestimento de piso, etc.), distribudas linearmente (paredes) ou foras concentradas (pilar apoiado sobre a laje). As aes so geralmente transmitidas para as vigas de apoio nas bordas da laje, mas eventualmente tambm podem ser transmitidas diretamente aos pilares.
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Elementos tridimensionais: Bloco de Fundao Os blocos de fundao so utilizados para receber as aes dos pilares e transmit-las ao solo, diretamente ou atravs de estacas ou tubules.
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Elementos tridimensionais: Sapatas As sapatas recebem as aes dos pilares e as transmitem diretamente ao solo. Podem ser localizadas ou isoladas, conjuntas ou corridas. As sapatas isoladas servem de apoio para apenas um pilar. As sapatas conjuntas servem para a transmisso simultnea do carregamento de dois ou mais pilares.
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Elementos tridimensionais: Sapatas Sapatas corridas tm este nome porque so dispostas ao longo de todo o comprimento do elemento que lhe aplica o carregamento, geralmente paredes de alvenaria ou de concreto. So comuns em construes de pequeno porte onde o solo tem boa capacidade de suporte de carga a baixas profundidades.
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Estruturas de edifcios: Pilares alinhados ligados por vigas formam os prticos, que devem resistir s aes do vento e s outras aes que atuam no edifcio, sendo o mais utilizado sistema de contraventamento. Em edifcios esbeltos, o travamento tambm pode ser feito por prticos treliados, paredes estruturais ou ncleos. Os dois primeiros situam-se, em geral, nas extremidades, e os ncleos, em volta da escada e dos elevadores.
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Estruturas de edifcios: Nos andares com lajes e vigas, a unio desses elementos pode ser denominada tabuleiro, andar, piso ou pavimento. Os termos piso e pavimento devem ser evitados, quando puderem ser confundidos com pavimentao. crescente o emprego do concreto em pisos industriais e em pavimentos de vias urbanas e rodovirias, principalmente nos casos de trfego intenso e pesado. Nos edifcios com tabuleiros sem vigas, as lajes se apoiam diretamente nos pilares, sendo denominadas lajes lisas.
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Estruturas de edifcios: Se nas ligaes das lajes com os pilares houver capitis, elas recebem o nome de lajes-cogumelo. Os capitis podem ser de dois tipos: aumento da espessura da laje, caso em que podem ser denominados pastilhas ou drop panels, ou aumento da seo transversal do pilar sob a laje, situao em que tambm podem ser chamados de bacos. Nas lajes lisas, h casos em que, nos alinhamentos dos pilares, uma determinada faixa considerada como viga, sendo projetada como tal so as denominadas vigas chatas ou vigas-faixa.
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Estruturas de edifcios: So muito comuns as lajes nervuradas. Se as nervuras e as vigas que as suportam tm a mesma altura, o uso de um forro de gesso, por exemplo, do a elas a aparncia de lajes lisas. Nesses casos elas so denominadas lajes lisas nervuradas. Nessas lajes, tambm so comuns as vigas-faixa e os capitis embutidos. Nos edifcios, so considerados elementos estruturais complementares: escadas, caixas dgua, muros de arrimo, consolos, marquises etc.
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Estruturas de edifcios:
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