Livro Plantastropicais-2

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Algumas espcies de plantas reunidas por famlias e suas propriedades

George Duarte Ribeiro

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria Embrapa Rondnia Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

Algumas espcies de plantas reunidas por famlias e suas propriedades

George Duarte Ribeiro

Embrapa Rondnia Porto Velho - Rondnia Fevereiro/2010

Embrapa Rondnia BR 364 km 5,5, Caixa Postal 406, CEP 76815-800, Porto Velho, RO Telefones: (69) 3901-2510, 3225-9387, Fax: (69) 3222-0409 www.cpafro.embrapa.br

Comit de Publicaes Presidente: Clberson de Freitas Fernandes Secretria: Marly de Souza Medeiros Membros: Abadio Hermes Vieira Andr Rostand Ramalho Luciana Gatto Brito Michelliny de Matos Bentes Gama Vnia Beatriz Vasconcelos de Oliveira Normalizao: Daniela Maciel Editorao eletrnica e layout: Marly de Souza Medeiros Reviso gramatical: Wilma Ins de Frana Arajo Desenhos da capa: Itacy Duarte Silveira Layout da capa: Marly de Souza Medeiros 1 edio 1 impresso (2010): 100 exemplares Todos os direitos reservados. A reproduo no autorizada desta publicao, no todo ou em parte, constitui violao dos direitos autorais (Lei n 9.610).

CIP-Brasil. Catalogao-na-publicao. Embrapa Rondnia


Ribeiro, George Duarte. Algumas espcies de plantas reunidas por famlias e suas propriedades / George Duarte Ribeiro. -- Porto Velho, RO: Embrapa Rondnia, 2010. 179 p.; 18,2 cm x 25,7 cm. ISBN: 978-85-98654-06-5 1. Espcies frutferas. 2. Planta medicinal. I. Ttulo. II. Srie.

CDD 636.085 Embrapa 2010

Autor
George Duarte Ribeiro Engenheiro Agrnomo, M.Sc. em Fitotecnia, ex-pesquisador da Embrapa Rondnia, Porto Velho, RO, [email protected]

Agradecimentos
Primeiramente ao Grande Deus, Criador e Pai Bondoso, que me d foras para seguir buscando produzir algo mais e melhor. Depois, aos companheiros, que com seus sonhos e suas lutas por uma vida melhor e um mundo mais justo, so sempre um grande alento, uma grande motivao para prosseguir na luta, na caminhada, e, especialmente, a minha me, in memorian, sempre a pessoa mais importante, a fonte de inspirao maior da minha vida; aos meus filhos que me do a oportunidade de me completar como ser humano; estagiria Juliana Ferreira da Silva, aluna do oitavo perodo do Curso de Agronomia da Universidade Federal de Rondnia UNIR, no Campus de Rolim de Moura RO, que me motivou a trazer a lume esta publicao; a Daniela Maciel, bibliotecria da Embrapa Rondnia, que com sua integridade moral, sua sensibilidade, amorosidade, amizade, e competncia profissional, se constitui num grande estmulo produo intelectual; aos amigos Joo Alberto Ribeiro, fundador-presidente da Ao Ecolgica Guapor - ECOPOR e Jos Maria dos Santos, ex-presidente da OSR Organizao dos Seringueiros de Rondnia , parceiros em trabalho sobre as palmeiras, reunido em material bibliogrfico que a base para uma futura publicao, de onde foram retiradas as informaes presentes no tpico relativo a esta famlia; e aos senhores Alvadir Stephanes (Didi) viveirista de Porto Velho; Sidnei Monteiro da Silva, criativo micro-empresrio agrcola da Cidade Hortifrutigranjeira de Porto Velho; Zedequias Alves, pequeno produtor rural padro de Porto Velho, RO; Joaquim, operrio e mestre rural da UFRRJ, que, com sabedoria e pacincia extremadas, ensinou-me os rudimentos prticos da arte da Horticultura; Nilson do Nascimento, in memorian, que foi operrio rural da Embrapa Rondnia e um exemplo de companheirismo e dedicao ao trabalho de cultivo das plantas; e, nas famlias que compem o Projeto RECA Reflorestamento Econmico Consorciado e Adensado em Nova Califrnia, distrito de Porto Velho, RO, referncia de organizao de pequenos produtores rurais na Amaznia, a todos os agricultores familiares do Brasil.

Apresentao

Buscando deixar mais alguma contribuio ao povo brasileiro (que custeou meus estudos na escola pblica), resolvi passar a limpo, anotaes e apontamentos, contendo informaes sobre algumas plantas teis, ou de maior interesse para o homem, reunidas ao longo de trs dcadas, desde os meus tempos de acadmico do curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ at hoje, quando exero as funes de pesquisador da Embrapa Rondnia, atuando na rea de Fruticultura Tropical, com nfase para fruteiras da Amaznia. Esta iniciativa tem o intuito de disponibilizar mais informaes aos estudantes, produtores rurais, tcnicos agrcolas e amantes da natureza, que precisam e gostam de ampliar seus conhecimentos sobre as plantas, estes seres que tanto podem nos ajudar na viabilizao dos nossos sonhos, na realizao de nossos desejos, de nossas vidas. Recentemente, estando em contacto com alguns alunos dos cursos de Agronomia e Engenharia Florestal, de Rondnia, senti a necessidade de repassar-lhes este material, no sentido de ajudar-lhes na familiarizao que precisam ter com a matria-prima bsica com que vo lidar no desenvolvimento da vida profissional. Assim, com muita satisfao que trago a lume estas informaes, dispostas, numa primeira parte, em ordem alfabtica de nome popular de plantas, com indicaes de suas propriedades, que remete segunda parte, organizada por ordem alfabtica de famlias, e, nestas, por ordem alfabtica dos nomes cientficos das plantas, contendo comentrios sobre as atribuies e caractersticas prprias de cada uma das cerca de quase 1.200 espcies aqui relacionadas, agrupadas em cerca de 180 famlias. Dado as caractersticas e limitaes da publicao em foco, certo que muitas vezes o leitor poder ressentir-se de informaes mais abalizadas, pormenorizadas, como gostaria de encontrar, e seria de se esperar, inclusive com imagens (fotos, desenhos, etc.), que seria o ideal para uma melhor identificao das plantas. Peo desculpas por estas limitaes e espero que faam bom proveito deste meu esforo por oferecer esta contribuio para uma vida mais em harmonia com a Me Natureza, procurando aproveitar melhor os tantos recursos que ela nos oferece para que alcancemos nossa felicidade.

George Duarte Ribeiro Engenheiro Agrnomo Pesquisador da Embrapa Rondnia

Sumrio

Primeira parte
Relao de plantas organizadas por ordem alfabtica de nomes vulgares, que remete relao de famlias, objeto da segunda parte deste trabalho, onde se detalha cada uma das espcies ..................................................................15

Segunda parte
Relao de plantas reunidas em famlias, com detalhamento de utilidades das espcies citadas, organizadas por ordem alfabtica de nomes cientficos ........ 55

Referncias ................................................................................ 175

Legendas

AL ou CO Alimento Humano ou Comestvel AMB Planta que caracteriza determinado ambiente AO rvore Ornamental AQUA Aqutica, planta ARTE Artesanato, prpria para AV Adubao Verde CHA Ch, prpria para CO Comestvel, Alimento Humano COND Condimento, tempero CR Crescimento Rpido CV Cerca Viva DA Defensivo Agrcola EP Epfita ES Especial, esdrxula, esquisita, extraordinria, extravagante, excntrica, original, curiosa ESS Essncia, leo essencial EXO Extica, estrangeira, aliengena FARM Farmacutica, utilizada na indstria FIB Fibrosa FOR Forrageira FRU Fruteira, frutfera FUN Funcional, alimento GN Gnero holotpico (que d nome famlia) HOR Hortalia IA Invasora aqutica IND Industrial INV Invasora MAC Macrobitica, alimento usado em MAD Madeira, essncia florestal MED Medicinal MEL Melfera ML Madeira-de-lei MULT Multiuso, planta de uso mltiplo, multipropose (em ingls) NA - Nativa NAM Nativa na Amaznia ou que ocorre com abundncia na regio NAT Naturismo, Alimento Natural NCC Nativa, Comum no Cerrado NMA Nativa na Mata Atlntica NNE Nativa no Nordeste, ou comum no Nordeste brasileiro

OL Oleaginosa ORN Ornamental, indicada para paisagismo PAR - Parasita REF Reflorestamento RS Recuperadora de Solos SAC Sacarina SAF - Sistema Agroflorestal SOMBRA Planta que se desenvolve bem na sombra, umbrfila TA Txica Alucingena TOX Txica TRE - Trepadeira UR Utilizao Rural

Primeira parte

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Relao de plantas organizadas por ordem alfabtica de nomes vulgares, que remete relao de famlias, objeto da segunda parte deste trabalho, onde se detalha cada uma das espcies
Abacate lauraceae. EXO FRU OL IND MED REF ES MULT Abacateiro-do-mato lauraceae. MAD IND Abacaxi bromeliaceae. FRU MED IND Abeto pinaceae ou coniferae. EXO ARTE ES Abiu sapotaceae. FRU NAM Abbora cucurbitaceae. HOR MED ES FOR GN Abbora-dgua cucurbitaceae. AQUA MED Abbora-danta, taiui cucurbitaceae. TRE MED Abric, abric-do-par clusiaceae. FRU EXO MAD UR MED DA CR
MULT

Abric-de-macaco lecitidaceae. AO NAM MAD Abric-do-mato sapotaceae. NAM CO MAD UR MED ES ARTE Absinto compositae. MED TOX EXO ES Abutilon malvaceae. ORN Accia-do-nilo, rvore-da-goma-arbica leguminosa mimosoideae. EXO IND ES Accia-esponjinha leguminosae mimosoideae. AO CR MAD UR RS ES Accia-mangium leguminosae mimosoideae. EXO REF MAD ES Accia-negra leguminosae mimosoideae. EXO REF MAD AO ARTE CR RS ES IND MULT Accia-preta leguminosae mimosoideae. NAM ES Aa, aa-do-par palmaceae. FRU NAM SAF MED IND UR OL ORN ARTE MULT Aa-chumbinho palmae. NAM CO ES Aa-do-amazonas, aa solteiro palmaceae. NAM FRU MED IND UR FUN Acalifa euforbiaceae. ORN CV ES Acantus acanthaceae. ORN GN Acapu, angelim-de-folha-larga leguminosa mimosoideae. NAM MAD UR Acapurana, acapu-de-igap leguminosae mimosoideae. NAM MAD Acariquara, Aquariquara, acari olacaceae. NAM MAD UR Acelga quenopodiaceae. HOR MED Acerola, cereja-das-antilhas malpighiaceae. FRU EXO MED IND FUN

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Aucena amarilidaceae. ORN Aucena-amarela, lrio-amarelo, lrio-de-so-jos, hemerocalis liliaceae. ORN Aeshinomene leguminosae faboideae. AV INV Afelandra acantaceae. ORN Agapanto liliaceae. ORN Agave agavaceae. ORN IND FIB ES Aglaonema araceae. ORN Agoniada apocinaceae. MED Agrio cruciferae. HOR MED AQUA Aguap, gigoga, baronesa, jacinto-dgua pontederiaceae. AQUA IND INV ES Aipo umbeliferae. HOR MED Ajillo caryocaraceae. EXO MAD Alamanda apocinaceae. ORN TOX lamo salicaceae. EXO MAD - IND Alcachofra compositae. HOR MED FARM Alecrim labiatae. ESS MED FARM COND Alecrim-do-oriente labiatae. ESS ORN Alface compositae. HOR ES Alface-dgua araceae. AQUA ORN Alfafa leguminosae faboideae. FOR MED Alfavaca labiada. COND CHA MED Alfavaca-de-cheiro labiatae. MED COND Alfazema labiada. ESS FARM Alfinete valerianaceae. ORN Algaroba leguminosae mimosoideae. AO FOR UR Algodo malvaceae. IND OL FIB MED Algodo-da-praia malvaceae. AO ES Alho liliaceae. HOR MED UR DA Alho bravo liliaceae. INV Alho por liliaceae. HOR NAT MED Alisma alismaceae ou alismataceae. GN Almeiro compositae. HOR COND Alocasia araceae . ORN Alo liliaceae. MED FAR Alpnia, colnia zingiberaceae. ORN ESS

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Alpiste graminae. FOR Amap apocinaceae. NAM MAD MED UR Amap-doce, conduru-de-sangue, muirapiranga moraceae. NAM MAD UR ES Amaranto amarantaceae. GN UR CO Amarelona, amarilln combretaceae. NAM MAD Amarlis amarilidaceae. GN ORN Amburana, cerejeira leguminosae faboideae. ML NAM ES Ameixa, ameixeira rosaceae. EXO FRU MED Amendoeira, castanheira, castanhola, sete-copas combretaceae. AO FRU ES Amendoeira-europia, amndoa, amndoa-doce rosaceae. EXO FRU OL IND Amendoim leguminosae faboideae. CO IND OL Amor-agarradinho poligonaceae. ORN TRE Amor-do-campo tiliaceae. MED Amor-perfeito violaceae. ORN Amora, amora-branca moraceae. FRU IND FOR Amora, amora-negra moraceae. EXO FRU IND FOR Andaca commelinaceae. INV MED Andiroba meliaceae. NAM MAD OL MED UR MULT Anemone ranunculaceae. ORN Anglica apiaceae ou umbeliferae. MED Angelim, Angelim-pedra, Angelim-vermelho, faveira-ferro leguminosa mimosoideae. NAM MAD UR Angico-branco leguminosa mimosoideae. MAD CR UR Angico-roxo leguminosa mimosoideae. MAD Angico-verdadeiro leguminosa mimosoideae. MAD CR UR Angico-vermelho leguminosa mimosoideae. MAD Anileira leguminosa faboideae. MED IND ES Aninga araceae. NAM Anis ou anis-estrelado, badiana, aniz-da-sibria magnoliaceae. MED NAT COND Anis-verdadeiro umbeliferae. ESS COND MED CHA Anonillo anonaceae. AL MAD Antrio araceae. ORN SOMBRA Apuru, puru rubiaceae. FRU NAM Apu, mata-pau, cip-estrangulador moraceae. EP TRE ES

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Ara mirtaceae. FRU INV Ara-boi mirtaceae. FRU NAM SAF IND ES Ara-pra mirtaceae. FRU NAM ES Arachis leguminosae faboideae. ORN UR AV FOR Ararib, ararib-amarelo, aririb leguminosa faboideae. AO MAD UR ES CR Araruta marantaceae. AL ES MED GN Araticum anonaceae. FRU UR Areca-bambu palmaceae. ORN SOMBRA Areca-triandra palmaceae. EXO ORN SOMBRA Aristolquia, milhomens, papo-de-peru aristolochiaceae. ORN TRE ES MED GN Arnica compositae. MED FAR CHA EXO Arnica-brasileira compositae. MED FARM Arnica-do-campo compositae. MED FARM CHA Aroeira, aroeira-do-serto anacardiaceae. MAD MED UR Aroeira-do-campo, gonalo-alves anacardiaceae. ML Aroeira-da-praia anacardiaceae. MED ESS ES UR Aroeira-salsa, aroeira-mole anacardiaceae. MED Aroeira-vermelha, aroeira-mansa anacardiaceae. MED UR ES Arrebenta-cavalo, jo-bravo, jo-ti, melancia-da-praia solanaceae. INV TOX MED GN Arroz graminae. AL IND ES FOR Arruda rutaceae. MED ES Artemsia compositae. MED NAT CHA MAC Arum marantaceae. NAM UR ARTE rvore-de-Natal, pinheiro-de-norfolk pinaceae ou coniferae. ORN ES rvore-do-viajante, bananeira-de-leque musaceae. ORN ES rvore-do-querosene, louro-inamu, pau-de-gasolina lauraceae. NAM UR ES IND Aspargo liliaceae. HOR MED Aspargo-ornamental liliaceae. ORN ES Assacu, jabillo euphorbiaceae. NAM MED TOX ES UR Assapeixe, folha-de-santana, urtiga-mansa urticaceae. MED MEL CHA INV Assa-peixe compositae. MED MEL CHA INV ES UR Astrapa srerculiaceae. MEL ES ORN Aveia graminae. AL FOR

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Avel betulaceae. CO OL Avels, aveloz euphorbiaceae. ORN CV MED Avenca polipodiaceae / pteridophyta. ORN ES Axnea melastomaceae. ORN Azala ericaceae ORN ES Azedinha oxalidaceae. INV ORN HOR MED GN Azevinho aquifoliaceae. MED ES Azolla azollaceae / pteridophyta. AQUA ES UR GN Babau palmaceae. NAM OL UR IND ES Babosa liliaceae. MED ESS FARM UR Bacaba, bacabo, bacabau, bacaba-verdadeira palmaceae. NAM CO OL UR ARTE Bacaba-de-leque palmae. NAM ORN UR Bacabi, bacabinha, bacaba-mirim palmae. NAM CO ORN Bacuri clusiaceae. FRU NAM ES Bacuripari clusiaceae. FRU NAM ES Bagaceira, tatajuba, garrote moraceae. NAM UR MAD FRU ES Balata, balateira, baicuru sapotaceae. NAM MAD IND Blsamo-do-peru leguminosae faboideae. MED IND FARM ES Bambu graminae. ORN UR CV CO ARTE Bambu-balde graminae. UR CV HOR Bambu-chins graminae. ORN CV UR Bambuzinho gramineae. ORN UR ARTE Bambuzinho-melindre liliaceae. ORN TRE Banana musaceae. EXO FRU IND ORN UR SAF FUN Bananeira-de-jardim, streltzia musaceae. ORN ES Bananeira-de-leque, rvore-do-viajante musaceae. ORN ES Bandarra, guapuruvu, paric leguminosae cesalpinioideae. NAM CR SAF MAD IND UR ES MULT Baob bombacaceae. EXO AO ES Barba-de-velho bromeliaceae. ORN EPT Barbasco, verbasco scrofulariaceae. INV MED Barbasso compositae. INV MED Barbatimo, faveira-camuz leguminosae mimosoideae. MED Bardana compositae. CO MAC NAT MED RS Barriguda bombacaceae. AO ES

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Barrilheira quenopodiaceae. IND EXO Basilico labiatae. MED FARM COND Basto-do-imperador, gengibre-tocha, flor-da-redeno zingiberaceae. EXO ORN ES Batata-de-purga convolvulaceae. MED FARM Batata-doce convolvulaceae. AL HOR FOR Batatinha, batata-inglesa, batata inglesa solanaceae. AL HOR SAC Baunilha orchidaceae. EXO COND TRE ESS MED IND Baunilha-ornamental orchidaceae. NA TRE ORN ESS IND Baunilha-da-praia orchidaceae. ORN Begnia begoniaceae. ORN Begnia-rex begoniaceae. ORN ES Beijo, beijo-de-frade, maria-sem-vergonha balsaminaceae. ORN EXO ES Beijo-impatiens balsaminaceae. ORN ES Bela-emlia, jasmim-azul plumbaginaceae. ORN Beladona solanaceae. MED FARM Beldroega, verdoega portulacaceae. INV HOR Belosperone acanthaceae. ORN Bengo, capim-angola gramineae. INV FOR Berberis berberidaceae. EXO MED Bergamota rutaceae. FRU ESS IND Berinjela solanaceae. CO HOR MED Bertalha baselaceae. CO HOR Beterraba quenopodiaceae ou salsolaceae. CO HOR SAC IND Btula betulaceae. AO EXO GN Bico-de-papagaio, poinstia euforbiaceae. ORN ES TOX Bicuba, bocuva miristicaceae. NAM MAD ES Bignonia bignoniaceae. GN TRE Bilimbi oxalidaceae. FRU Birib anonaceae. FRU NAM Birib-de-pernambuco, jaca-de-pobre anonaceae. CO MED Boa-noite apocinaceae. ORN TOX INV Boca-de-leo scrofulariaceae. ORN Boldo, boldo-da-terra labiatae. MED UR ES Boldo-baiano compositae ou asteraceae. MED UR Boldo-do-chile monimiaceae. EXO MED FARM ESS IND

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Bonina nyctaginaceae. ORN MED Borojoa, boror rubiaceae. FRU EXO Borragem boraginaceae. MED GN Bracatinga leguminosae mimosoideae. MAD REF MEL UR CR MULT Brana leguminosae cesalpinioideae. ML NMA AO ES Bredo-da-praia goodeniaceae. INV Breu-branco burseraceae. NAM IND ESS UR ES Brilhantina urticaceae. INV ORN Brinco-de-princesa, fchsia onagraceae. ORN Brcolis cruciferae. HOR FUN ES Bromlia bromeliaceae. ORN GN UR Bucha cucurbitaceae. TRE INV UR ES Buganvlia, bouganvlea, trs-marias, primavera nyctaginaceae. ORN TRE CV MULT Bugi-leguminosae faboideae. AMB Buriti palmaceae. NA CO ORN UR IND Buriti-mirim, buriti-bravo, buritizinho, buritirana, cana, caran, caranda, carandaizinho, uli palmae. NA CO IND UR Burra-leiteira euforbiaceae. ES Bussu palmaceae. NA IND UR Cabaa, cuia, cabacinha-amargosa cucurbitaceae. ES UR ARTE GN Cabelo-de-anjo, rhipsalis cactaceae. ES ORN EP Cacau sterculiaceae. NAM CO IND SAF UR MED SOMBRA Cacau-azul sterculiaceae. NAM CO ORN Cacau-do-peru sterculiaceae. FRU ES Cacau sterculiaceae. NAM AO ES CO UR Cacto-da-restinga cactaceae. AMB ES Cacto-rosa cactaceae. NA ES Cactozinho cactaceae. ORN Cactus-monstruoso cactaceae. ORN Cactus-monstruoso-minor cacataceae. ORN Cacto-ornamental cactaceae. ORN ES Cacto-piliforme, cabelo-de-anjo, rhipsalis cactaceae. ORN ES EP Cactus-trs-quinas cactaceae. ORN UR ARTE Caet-mirim cannaceae. ORN Caet, bananeirinha-do-mato marantaceae. ORN UR CO FOR

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Caf rubiaceae. EXO CO IND MED FUN SAF Caf robusta, caf conilon rubiaceae. EXO CO IND MED Caferana gentianaceae. MED Cafezinho, caf-bravo, erva-de-rato, vick, bengu rubiaceae. INV TOX Cagaita myrtaceae. FRU NCC ME ES Caixeta bignoniaceae. MAD UR NA NAM Caj-au, tapereb-au anacardiaceae. NA FRU Caj-manga, cajarana, tapereb-do-serto anacardiaceae. FRU Caj-mirim, tapereb anacardiaceae. FRU IND NNE AO Cajueiro anacardiaceae. FRU MED IND UR NNE Cajueiro-do-campo, caju, cajueiro-ano anacardiaceae. FRU ES NCC Cajueiro-gigante, caju-au anacardiaceae. FRU ES Calabura tiliaceae. FRU ES Calapognio leguminosae faboideae. AV FOR Calata, jacund marantaceae. ORN Calata makoyana marantaceae. ORN ES Calata-ornata marantaceae. ORN ES Calata-zebrina marantaceae. ORN ES Calceolaria escrofulariaceae. ORN Caliandra leguminosae mimosoideae. ORN CV Camaerato acanthaceae. ORN Camaro acantaceae. ORN Cambarazinho, lantana verbenaceae. INV ORN MEL MED TOX Cambuc mirtaceae. FRU NA Cambuci mirtaceae. FRU NA AO IND Cambu mirtaceae. FRU MED UR NA GN Cambu-amarelo mirtaceae. FRU NA Cambu-verdadeiro, Cambu-roxo mirtaceae. NA FRU MED Camlia teaceae. EXO ORN ES ARTE Camoensia leguminosae faboideae. TRE ORN ES Camomila compositae. CHA MED ES FARM Camomila-romana compositae. CHA MED Camunz, camuz leguminosae mimosoideae. NA FOR MAD Camu-camu mirtaceae. FRU NAM FUN FARM Cana-de-acar graminae. SAC IND CO FOR FUN

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Cana-do-brejo, costus costeaceae ou zingiberaceae. ORN MED ES Cana-dos-pampas graminae. ORN Cana indica cannaceae. ORN ARTE GN Canafstula-de-boi, angolo leguminosae mimosoideae. FOR NNE ES Canarana graminae. FOR NA Candeia, cambar-branco compositae. NA UR ES MAD MEL MED MULT Candelabro euforbiaceae. ORN ES GN Canela, canela-da-ndia, canela-verdadeira, cinamomo, canela-do-ceilo lauraceae. COD ESS MED CHA MAD MULT Canela-amarela lauraceae. MAD NMA Canela-barana, barana lauraceae. ML Canela-preta lauraceae. ML NMA Canela-sassafrs, sassafrs lauraceae. NMA MAD UR ES ESS MED MULT Cnfora lauraceae. DA ES Cnhamo canabaceae. EXO FIB IND TA MED ES GN Canistel sapotaceae. EXO FRU ES Canola cruciferae. EXO CO IND OL Caparis caparidaceae. GN Capeba, caapeba, pariparoba piperaceae. MED Capeba-do-norte piperaceae. MED Capim-afozo gramineae. EXO FOR Capim-andropogon graminae. FOR - ES Capim-angola gramineae. FOR ES Capim-barba-de-bode gramineae. ES NCC Capim-brachiria, braquiria gramineae. FOR ES Capim-brizanto gramineae. EXO FOR ES Capim-buffel, capim-bfalo gramineae. FOR NNE Capim-colonio gramineae. EXO FOR ES Capim-dourado eriocaulaceae. NCC ES UR ARTE Capim-estrela gramineae. EXO FOR Capim-elefante, capim-napier, capim-napi, gramafante gramineae. FOR UR Capim-flecha gramineae. FOR ORN Capim-gordura gramineae. FOR UR Capim-guatemala gramineae. FOR

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Capim-guau gramineae. FOR UR Capim-guin gramineae. FOR Capim-jaragu gramineae. FOR Capim-limo, capim-santo, capim-cidro gramineae. MED ESS CHA MAC FARM MUL Capim-marmelada gramineae. FOR Capim-mimoso gramineae. FOR Capim-mombaa gramineae. FOR Capim-murubu gramineae. FOR Capim-panasco gramineae. FOR Capim-pasto-negro gramineae. FOR Capim-p-de-galinha gramineae. INV FOR Capim-quicuio, capim-kikuio gramineae. FOR Capim-quicuio-da-amaznia, grama-midcola gramineae. FOR ES Capim-roseta gramineae. INV ES Capim-setria gramineae. FOR EXO Capim-vassoura gramineae. FOR Caqui ebenaceae. FRU EXO ES Car dioscoriaceae. CO MAC Car-trepador, car-moela dioscoriaceae. CO TRE Caraguat bromeliaceae. MED Carajuru, crajiru, chica, piranga bignoniaceae. MED NAM ES Caraluma asclepiadaceae. ORN ES Carambola oxalidaceae. FRU MED ES Caran, caran-do-mato, miritirana palmae. NAM ES UR Carana, buritirana palmae. NAM - ES Carand palmaceae. ORN UR ES Carapanaba apocinaceae. MED NAM Carapi moraceae. MED NCC Carauta, contra-erva moraceae. NAM MED ES Cardamomo zingiberaceae. COND MED Cariota, palmeira rabo-de-peixe palmaceae. ORN Carit, karit, karit sapotaceae. EXO OL IND FARM Carludovica cyclantaceae. EXO ORN FIB ES Carnaba palmaceae. NNE IND ORN Caro, curau bromeliaceae. FIB IND

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Caroba, parapar bignoniaceae. MED MAD NA Caroba-amarela bignoniaceae. MED MAD Carobinha bignoniaceae. MED NCC Carqueja, bacaris compositae. MED CHA MAC Carrapeta meliaceae. AO MAD ES MED Carrapicho, capim-carrapicho gramineae. INV ES Carrapicho-de-carneiro compositae. INV ES MED Caruru, bredo amarantaceae. INV CO FOR MED Caruru-bravo, caruru-de-espinho amarantaceae. INV Carvalho fagaceae. MAD EXO ES Casca-danta winteraceae. MED ES Casca-doce, pau-doce sapotaceae. AO MAD - NAM CO MED Cssia-aleluia, cssia-multijuga, canafstula, pau-cigarra, canudeiro leguminosae cesalpinioideae. AO ES CR Cssia-chuva-de-ouro leguminosae cesalpinioideae. AO ES Cssia-javnica - leguminosae cesalpinioideae. AO Cssia-siamea - leguminosae cesalpinioideae. EXO AO ES RS Castanha-do-brasil, castanha-do-par lecitidaceae. NAM CO FUN OL MAD ARTE SAF MULT Castanha-da-ndia hippocastanaceae. MED Castanha-do-maranho, castanheiro-do-maranho, munguba bombacaceae. NAM AO CO ES CR Castanheiro-europeu, castanha-portuguesa fagaceae. CO EXO ES Casuarina coniferae ou casuarinaceae. AO EXO MAD ES CV GN Catauari, trapi caparidaceae. NAM MED Catlia orquidiaceae. ORN EP Catuaba bignoniaceae. MED ES ORN Catol, catul palmaceae. ORN CO Caucho moraceae. NAM UR IND Caupi, cow-pea, feijo-fradinho, macar, ervilha-de-vaca Leguminosa faboideae. CO AV FOR MULT Cavina, cabina, jacarand-cavina leguminosae faboideae. ML NA Caxinguba, figueira-do-mato moraceae. NAM MAD UR ES Cebola liliaceae. HOR MED ES Cebolinha liliaceae. HOR COND ES Cedro, cedro-cheiroso, cedro-mogno, arapitanga meliaceae. NAM ML REF ES SAF MULT

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Cedro-australiano meliaceae. EXO MAD DA ES Cedro-batata meliaceae. ML REF MED ES Cedro-doce, bombacopsis bombacaceae. MAD NAM ES REF CR Cenoura umbeliferae. HOR MED ES Centeio graminae. CO IND Centrosema, jetirana leguminosae faboideae. AV FOR Cerejeira, amburana, imburana-de-cheiro, cumbaru-das-caatingas leguminosae faboideae. NAM ML ES SAF MULT Cereja, cerejeira, cerejeira-europia, cereja-doce, cereja-silvestre rosaceae. AO FRU MAD EXO FUN Ceropegia, coraes emaranhados asclepediaceae. ORN TRE ES Cevada graminae. CO IND FOR Ch, ch verde teaceae. EXO CHA IND ES UR Chacrona, rainha, mescla rubiaceae. NAM TA UR Chapu-de-couro alismataceae. MED NA Chaya, chicasquil euphorbiaceae. FOR UR CO Cherimlia anonaceae. FRU EXO UR Chia labiatae. AL EXO - ES Chicha-do-nordeste, sterclia sterculiaceae. GN Chicria compositae. HOR UR Chuchu cucurbitaceae. HOR ES Cianotis commelinaceae. ORN Cica, cica-revoluta cycadaceae. EXO ORN Cica sul-africana cycadaceae. EXO ORN ES Ciclame primulaceae. ORN Cicuta umbeliferae. TOX MED Cidra rutaceae. FRU UR Cinamomo, para-raios meliaceae. AO MAD REF ES CR MULT Cinco-folhas bignoniaceae. MED Cip-amb araceae. NAM ART UR MED ES Cip-azougue cucurbitaceae. MED Cip-caboclo dilleniaceae. MED ES Cip-chumbo, cuscuta convolvulaceae. PAR MED Cip-mariri malpighiaceae. NAM TA UR ES Cip-milhomens aristolochiaceae. ORN ES Cip-timb sapindaceae. TOX UR ES

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Cip-titica araceae. NAM UR ES MED Cipreste coniferae. ORN ES Ciriguela, siriguela anacardiaceae. FRU ES NNE Crio-de- nossa -senhora liliaceae. ORN Clorodendro, lgrimas-de-cristo verbenaceae. ORN TER Clorofito, caminho-de-jesus liliaceae. ORN Clsia clusiaceae. ORN GN AMB Coca erythroxylaceae. TA FARM UR ES Coco-da-bahia, coqueiro-da-bahia palmaceae. FRU ORN OL IND SAF MULT Coco-de-catarro, macaba, mucaj palmcea. CO UR OL MED ES MED MULT Cculos menispermaceae. MED Coentro umbeliferae. HOR COND UR Coerana, coirana solanaceae. UR ES MED TOX Cola sterculiaceae. EXO MED IND Coleus labiatae. ORN Columnea gesneriaceae. ORN Colza cruciferae. FOR OL Comigo-ningum-pode araceae. ORN ES TOX SOMBRA Cominho umbeliferae. COND Condessa, fruta-da-condessa anonaceae. AL Confrey, confrei boraginaceae. MED FOR TOX Congonha-do-campo rubiaceae. NA MED Contra-erva, liga-osso, teju-au, ti, caapi-au moraceae. NA MED Convolvulus convolvulaceae. GN Copaba, pau dleo leguminosae cesalpinioideae. NAM OL MED MAD ES MULT Copo-de-leite apocynaceae. ORN TOX Corao-de-negro leguminosae mimosoideae. AO MAD CR ES Corao-magoado amaranthaceae. ORN ES Cordiline liliaceae. ORN SOMBRA Corifa, talipot palmaceae. ORN EXO ES Coroa-de-cristo euphorbiaceae. ORN CV TOX Coroa-de-frade cactaceae. ORN Coroa-imperial, coroa-de-moambique, haemanthus amaryllidaceae. ORN ES

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Costela-de-ado araceae. ORN SOMBRA Costus, cana-do-brejo zingiberaceae ou costeaceae. ORN MED ES Couve cruciferae. HOR MED Couve-de-bruxelas cruciferae. HOR MAC MED Couve-flor cruciferae. HOR MAC FUN Crajiru, carajiru, chica, piranga bignoniaceae. MED NAM ES UR TRE Crassula crassularaceae. ORN GN Cravina cariofilaceae. ORN Cravo cariofilaceae. ORN ES Cravo-de-amor cariofilaceae. ORN Cravo-de-defunto compositae. ORN DA Crista-de-galo amaranthaceae. ORN Crton euphorbiaceae. ORN ES Crotalria leguminosae faboideae. AV DA MEL Cubiu, man-da-amaznia, cocona solanaceae. NAM FRU MED FARM IND Cuit bignoniaceae. ORN UR Cumaru, cumbaru, imburana-de-cheiro leguminosae faboideae. NAM MAD FARM MED Cupiva, cupiba, cupina celastraceae. NAM CR MAD ES Cupuau sterculiaceae. NAM FRU IND ES SAF SOMBRA MULT Curare loganiaceae. UR ES Cuscuta, cip-chumbo convolvulaceae. MED PAR Cutieira, and-au, boleira euphorbiaceae. NAM MAD MED UR Dlia compositae. ORN Dama-da-noite cactaceae. ORN Damasco rosaceae. FRU EXO MED Dend, dendezeiro palmaceae. EXO CO OL IND Dend-do-par, caiau, corozo palmae. NAM OL FOR IND Desmodium leguminosae faboideae. AV FOR UR Digitalis scrofulariaceae. MED ORN Dinheiro-em-penca urticariaceae. ORN ES Dion edule cicadaceae. ORN Dlar, moeda, hera sueca labiatae. ORN ES Dormideira, sensitiva, esponjinha leguminosae mimosoideae. INV ES MED ORN

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Dorstnia, caiapi, contra-erva, figueir- terrestre, ti moraceae. ORN ES Douradinha-do-campo sterculiaceae. MED ES Dracena liliaceae. ORN Dracaena-rosada liliaceae. ORN Drosera droseraceae. GN ES bano meliaceae. MAD bano-da-austrlia, bano-australiano leguminosae mimosoideae. MAD EXO bano-da-ndia ebenaceae. ML EXO Echevria, rosa-crassula crassularaceae. ORN Elixir-paregrico piperaceae. MED ES Embaba, imbaba, umbaba, cecrpia cecropiaceae. MED NA ES CO INV IND GN Embaba-prateada, embaba-da-folha-branca cecropiaceae. GN ES Epscia gesneriaceae. ORN Erantemo acanthaceae. ORN Eritrina, mulungu, suin, por leguminosae faboideae. ORN UR CV FOR CR SAF MULT Eritrina-an leguminosae faboideae. FOR CV ES Eritrina-gigante leguminosae faboideae. CR SAF ES Erva-andorinha, erva-de-santa-luzia euphorbiaceae. MED INV Erva-canudo convolvulaceae. MEL INV Erva-cidreira, melissa labiatae. MED CHA MAC UR ES IND FARM MEL Erva-de-bicho poligonaceae. MED Erva-de-bugre, guaatonga flacourtiaceae. MED UR Erva-de-passarinho lorantaceae. PAR MED ES Erva-de-rato, caf-bravo, cafezinho, vick, bengu rubiaceae. TOX INV Erva-de-santa-brbara solanaceae. MED Erva-de-santa-maria, mastruz quenopodiaceae. MED FARM UR ES TOX GN Erva-de-santana compositae. MED Erva-de-so-joo hyperaceae. EXO MED ES GN Erva-doce, funcho, anis-doce umbeliferae. COND FOR CHA MED ESS UR EXO FAR MULT Erva-maca labiatae. MED Erva-mate aquifoliaceae. IND CHA UR ES Erva-moura, maria-preta solanaceae. MED INV

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Erva-pico, pico compositae. MED INV Erva-tosto nictaginaceae. MED Ervilha leguminosae faboideae. HOR IND Escobo combretaceae. EXO MAD Espada-de-ogum liliaceae. ORN Espada-cilndrica liliaceae. ORN Espada-de-so-jorge liliaceae. ORN TOX ES SOMBRA Espatoda, spatoda, espatodia, tulipa-da-frica bignoniaceae. AO EXO Espinafre quenopodiaceae. HOR MED ES Espinheira-santa, espinheira-divina, cancerosa, maiteno celastraceae. MED ES Espirradeira apocinaceae. ORN TOX DA Estapelia asclepiadaceae. ORN Esterzia scrofulariaceae. ORN ES Estrago compositae. EXO COND MED Estreltzia, streltzia, bananeira-de-jardim musaceae. ORN ES Eucalipto mirtaceae. EXO REF MAD CR MEL UR MED ESS FARM MULT Eucalipto-da-folha-grande myrtaceae. EXO MAD MEL ES Eufrbia-afila euphorbiaceae. ORN ES GN Eufrbia-grandicornis euphorbiaceae. ORN ES Extremosa, minerva-dos-jardins, resed lithraceae. ORN Faia fagaceae. EXO MAD GN Falso-camaro acanthaceae. ORN Falso-mangosto clusiaceae. FRU EXO Fava leguminosae faboideae. HOR FOR ES Faveira leguminosae cesalpinioideae. MAD Faveira-bengu leguminosae mimosoideae. NAM MAD UR Faveira-ferro, angelim, angelim-verdadeiro, angelim-vermelho, angelim-pedra. leguminosae mimosoideae. NAM MAD UR Faveira-preta Leguminosa mimosoideae. NAM MAD Fedegoso, fedegoso-verdadeiro, matapasto, manjerioba leguminosae cesalpinioideae. MED INV Feijo leguminosae faboideae. CO MED ES FUN Feij- alado leguminosae faboideae. EXO CO ES Feijo-arroz leguminosae faboideae. CO ES Feijo azuki, feijo-adzuki leguminosae faboideae. CO MAC ES

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Feijo-bravo-do-cear leguminosae faboideae. AV ES Feijo-da-praia, caupi, cow-pea, ervilha-de-vaca, feijo-fradinho, feijo-de-corda, macaar leguminosae faboideae. AV FOR INV ES CO Feijo-de-lima, feijo-lima leguminosae faboideae. CO Feijo-de-porco leguminosae faboideae. AV FOR CO Feijo-mungo, feijo-da-ndia leguminosae faboideae. CO Feijo-tepari leguminosae faboideae. CO Fnix, palmeira-robelini palmae. EXO ORN Feto hymenophylaceae/pteridophyta. ES Fcus-benjamim moraceae. AO EXO CV ES Fcus-italiano, seringueira-de-jardim moraceae. AO ES Fcus-mata-pau, apu, mata-pau, cip-estrangulador moraceae. EP TRE ES Fcus-populeaster moraceae. AO Fcus- religiosa, figueira-dos-pagodes moraceae. Fcus-roxburghii moraceae. AO Figo moraceae. EXO FRU ES Figueira-branca, gameleira-branca, fcus-gameleira moraceae. NA AO ES Figueira-do-amazonas cecropiaceae. ES Figueira-terrestre moraceae. NMA ES Filodendro, filodendro-jibia araceae. ORN TRE ES SOMBRA Fitnia acanthaceae. ORN Flamboyant leguminosae faboideae. EXO AO ES Flemingia leguminosae faboideae. SAF RS ES Flor-de-abril, rvore-do-dinheiro, bolsa-de-pastor, ma-de-elefante, dilnia dileniaceae. AO ES MAD CO GN Flor-de-cardeal, quamoclit, boa-tarde convolvulaceae. ORN TRE ES INV Flor-de-cera asclepiadaceae. ORN Flor-de-maio cactaceae. ORN ES Flor-de-seda cactaceae. ORN Fortuna, folha-da-fortuna, pirarucu crassularaceae. ORN MED ES Fortuna-de-folha-de-borda-rajada, corama crassulareceae. ORN MED ES Framboesa rosaceae. FRU Freij, freij-louro, louro, laurel boraginaceae. ML REF EXO RS UR MEL SAF MULT Freij, Freij-cinza, freij-goeldiana, frei-jorge boraginaceae. ML REF NAM RS MEL SAF MULT CR Fruta-de-cedro anacardiaceae. NAM MAD

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Fruta-do-conde, pinha, ata anonaceae. FRU NNE ES Fruta-po moraceae. FRU EXO ES Fchsia, fcsia, brinco-de-princesa onagraceae. ORN ES Funcho, erva-doce umbeliferae. COND FOR CHA MED ESS UR EXO FAR MULT Furcrea agavaceae. ORN Gameleira, fcus-gameleira moraceae. AO NA ES Garapeira, garapa, grpia, amarelon tiliaceae. NAM MAD ES Gardnia, jasmim-do-cabo rubiaceae. ORN ESS Gengibre zingiberaceae. HOR MED ES UR MAC Gentiana gentianaceae. GN Georgina compositae. ORN Gernio geraniaceae. ORN GN Gerbera compositae. MED Gergelim, ssamo pedaliaceae. CO OL MAC IND MED UR MULT Gervo roxo verbenaceae. MED Gibata, xibata bignoniaceae. NAM INV TOX Girassol compositae. OL IND MAC MED UR ORN MULT Ginseng umbeliferae ou apiaceae. EXO MED FARM ES Gladolo iridaceae. ORN Glicnia leguminosae faboideae. EXO ORN TRE ES Gliricdia leguminosae faboideae. FOR CR CV UR SAF MULT Gloxnia gesneraceae. ORN Gmelina verbenaceae. EXO IND UR CR Goiaba, goiabeira mirtaceae. FRU NA MED UR ES FUN Gonalo-alves, pau-gonalo, aroeira-do-campo anacardiaceae. ML UR NA Gomeira, pau-de-goma vochisiaceae. NCC ES Grama-batatais, grama-mato-grosso, grama-forquilha graminae. ORN FOR ES Grama-bermuda, bermuda-grass, grama-de-burro, grama-barbante, grama-de-seda graminae. ORN FOR ES Grama-estrela-africana graminae. ORN FOR Grama-inglesa, grama-santo-agostinho, grama-imperial, grama-de-jardim graminae. ORN Grama-italiana, grama-preta liliaceae. ORN Grama-japonesa, grama-coreana graminae. ORN ES Gramalote gramnea. FOR

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Grama-so-carlos, grama-curitibana graminae. ORN Gro-de-bico leguminosae faboideae. CO MAC FOR Grapefruit, pomelo rutaceae. EXO FRU IND UR Gravat bromeliaceae. EP ORN ES Graviola anonaceae. FRU EXO ES Grevlea proteaceae. EXO AO Groselha glossulariaceae. EXO FRU IND Grumixama mirtaceae. FRU NMA Guabiroba, gabiroba, guavira mirtacae. FRU NA ES Guaco compositae. MED ES Guacimo-colorado tiliaceae. EXO ES Guajiru crysobalanaceae. FRU GN ES Guanacaste leguminosae mimosoideae. EXO ES Guand, guando, guandu, gandu, andu leguminosae faboideae. CO FOR RS ES NA SAF Guapuruvu, bacurubu, ficheiro, bandarra leguminosae cesalpinioideae. CR REF AO MAD UR SAF IND MULT Guaran sapindaceae. FRU NAM MED FARM IND UR MULT Guarant rutaceae. MAD CR UR Guarea meliaceae. EXO MAD ES Guariroba, gueiroba, palmito-amargoso palmaceae. NA CO ORN Guarucaia, ibirapuit, cancena leguminosae cesalpinioideae. AO MAD UR Guatambu, guatambu-do-cerrado apocynaceae. ES UR Guavira, guabiroba, gabiroba myrtaceae. FRU ES NCC Guaxuma, guanxuma, vassourinha malvaceae. INV UR MED Guetarda rubiaceae. EXO ES Guin rubiaceae. MED NA Guin, pipi, tipi, tipuana fitolaceae ou fitolacaceae. MED ES TOX Hawrtia liliaceae. ORN Hedera araliaceae. ORN Hedera-variegada araliaceae. ORN Helicnia musaceae. ORN ES Heliotropo boraginaceae. ORN ESS Hemerocalis liliaceae. ORN Hera, hera-mida moraceae. ORN TRE ES Hibisco, amapola, papoula-tropical malvaceae. ORN CV FOR MULT

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Hibiscus-de-flor-branca malvaceae. ORN Himenfilo hymenophyllaceae/pteridophyta. GN ES Hiprico hyperaceae. MED ES Hipocratea hippocrateaceae. GN Hortel, hortel-pimenta, menta labiatae. MED ESS FARM UR ES Hortel-da-folha-mida, paracari labiatae. HOR MED ESS COND ES Hortel-do-mato, hortel-do-brasil labiatae. MED ES Hortnsia hidrangeaceae. ORN ES GN Hurnia asclepiadaceae. ORN ES Ibirapuit, guarucaia, tamboril-bravo leguminosae cesalpinioideae. AO MAD UR Illip dipterocarpaceae. EXO OL IND Imbaba, embaba, rvore-da-preguia, torem cecropiaceae. NA CO MED ES IND Imbiruu bombacaceae. NAM AO ES GN Imbu, embu, umbu anacardiaceae. FRU NNE ES IND Imbuia lauraceae. ML ES Imburana, emburana, umburana, imburana-de-cambo burseraceae. ML MED GN Impatiens balsaminaceae. ORN ES Inchi, metohuacho, metohuayo, cacay, mani-de-rbol, palo-de-nuez euphorbiaceae. EXO OL CO MED SAF Indai, inaj, anaj palmae ou palmaceae. CO FOR ORN UR ES Indigofera leguminosae faboideae. AV FOR ndio-pelado burseraceae. EXO UR ES CV Ing leguminosae mimosoideae. FRU Ing-cip, ing-de-metro, ing-rabo-de-mico, guaba leguminosae mimosoideae. FRU FOR SAF CR AO ES MULT Inhame dioscoriaceae. CO FOR NA MED GN Ipadu, epadu eritroxilaceae. TA NAM Ip-amarelo, pau-darco-amarelo bignoniaceae. AO MAD NA UR SAF MULT Ip-amarelo-do-cerrado, ip-tabaco bignoniaceae. AO MAD NCC ES Ip-rosa, ip-roxo, pau-darco bignoniaceae. NA AO MED MAD Ip-roxo, ip-una, ip-preto, pau-darco-roxo bignoniaceae. AO MAD NA UR SAF MULT Ipeca, ipecacuanha, poaia rubiaceae. NAM MED FARM ES SOMBRA

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Ipomea-p-de-cabra, salsa-da-praia, batata-da-praia convolvulaceae. ORN ES NA AMB Iresine, orelha-de-macaco, corao-magoado amaranthaceae. ORN ES Iresine-de-restinga amaranthaceae. ES AMB ris iridaceae. ORN GN Iuca, crio-de-nossa-senhora liliaceae. ORN CO FOR CV MULT Ixora, jasmim-vermelho rubiaceae. ORN CV ES Itaba, louro-itaba lauraceae. ML NAM UR Jaborandi rutaceae. NAM MED FAR Jaboticaba, jabuticaba myrtaceae. FRU NA UR IND ES Jabuticaba-branca mirtaceae. FRU Jaca moraceae. FRU EXO Jacarand-do-campo, machrio, maqurio, cabina leguminosae faboideae. ML NCC Jacarand-da-bahia leguminosae faboideae. ML NA ES Jacarand mimoso bignoniaceae. AO ES Jacareba, guanandi, cedro-do-pntano, cedro-maria clusiaceae. MAD MED ES NA Jaci palmae. NAM OL UR Jacinto liliaceae. ORN Jagube, cip-mariri, caapi malpighiaceae. NAM TA UR ES Jambo, jambo-vermelho mirtaceae. EXO FRU AO CR UR MULT Jambo branco mirtaceae. AO Jambo rosa mirtaceae. EXO FRU MAD Jambu compositae. NAM HOR CO COND UR Jamelo, jambolo mirtaceae. FRU AO CR ES Jar-au palmae. NAM UR ES Jaracati caricaceae. FRU NA UR Jarana lecythidaceae. NAM MAD Jarina palmaceae. NAM UR ARTE IND MULT Jasmim-azul plumbaginaceae. ORN Jasmim-do-cabo, gardnia rubiaceae. ORN ESS Jasmim-estrela apocynaceae. ORN Jasmim-manga apocynaceae. ORN ES Jasmim-vermelho, ixora rubiaceae. ORN ES CV Jata, Jatob, jeta, juta, po-de-l-de-mico leguminosae cesalpinioideae. ES CO MAD UR

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Jatob, jata, jeta, juta, vinheiro leguminosae cesalpinioideae. NA ES CO MAD UR IND MED Jatob-mirim, jatob-do-campo leguminosae cesalpinioideae. NCC CO UR Jauari palmaceae. CO UR Jenipapo rubiaceae. FRU IND CO NA MAD Jequitib-branco lecitidaceae. ML MED Jequitib, Jequitib-rosa, tauari-cachimbo lecitidaceae. ML NAM Jeriv, baba-de-boi palmaceae. ORN CR CO ES Jetirana leguminosae faboideae. INV AV Jibia araceae. ORN ES Jil solanaceae. HOR ES FOR Jo-da-praia, ju-ravo, arrebenta-cavalo, melancia-da-praia solanaceae. INV TOX MED GN Joo-da-costa polygalaceae. MED Joio graminae. INV ES Jojoba simondsiaceae. EXO OL IND FARM Juazeiro ramnaceae. UR ES FOR AO MED IND FARM MULT Juc, pau-ferro leguminosae cesalpinioideae. ML MED NA Juara, palmito-jussara palmae. NMA CO ES ORN Jujuba ramnaceae ou rhamnaceae. FRU MED ES Junco agreste, junco bravo, junco-da-praia, priprioca cyperaceae. NAM ORN FOR UR ARTE ESS IND GN Junco-do-banhado juncaceae. ORN ARTE GN Junco-manso cyperaceae. ORN ARTE Junpero cupressaceae ou coniferae. COD MAD EXO MED ES IND Jupati palmae. NAM ES MED OL ORN Jurema leguminosae mimosoideae. MED MAD ES Jurema-branca leguminosae mimosoideae. NNE MED Jurema-preta leguminosae mimosoideae. NNE ES MED Jurubeba solanaceae. INV MED UR Juta tiliaceae. FIB EXO ES UR IND AQUA Kalanchoe crassularaceae. ORN ES Kenaf, papoula-de-so-francisco malvaceae. FIB EXO ES Kino, Kiwano cucurbitaceae. FRU EXO Kiwi, quivi actinidiaceae. FRU EXO ES GN Lab-lab, cumandati, mangal-da-costa-da-frica leguminosae faboideae. EXO FOR AV CO

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Lacre clusiaceae. NAM ES Lgrima-de-cristo, clerodendro verbenaceae. ORN TRE ES Lantana, cambarazinho verbenaceae. ORN ES MEL MED TOX Lanterna-chinesa solanaceae. ORN ES Lanterneira malpighiaceae. ORN Laranja rutaceae. FRU ESS IND FUN Laranja-azda, laranja-da-terra rutaceae. UR ES MED Laranja cravo rutaceae. FRU ESS IND Laranja-da-terra, laranja-azda rutaceae. MED UR ES Laranjinha-da-china solanaceae. ORN FRU Lavanda labiatae. ORN ESS Lentilha leguminosae faboideae. CO IND Lentilha-dgua lemnaceae. AQUA INV GN Leucena leguminosae faboideae. FOR AV RS Libertia iridaceae. ORN ES Lichia sapindaceae. EXO FRU ES Licopdio lycopodiaceae/pteridophyta. ES ORN GN Lima-da-prsia rutaceae. FRU ES MED Limo rutaceae. FRU ESS MED IND FARM Limo-cravo rutaceae. FRU ESS UR Limo-galego rutaceae. FRU MED Lindera lauraceae. ESS FARM Linho, linhaa linaceae. FIB EXO ES IND - AL Linho-da-nova-zelndia liliaceae. EXO FIB IND Lrio liliaceae. ORN ESS Lrio-branco, lrio-dos-poetas liliaceae. ORN Lrio-do-brejo liliaceae. ORN ES Lrio-do-campo alstroemeriaceae. ORN MEL GN Lrio-japons, lrio-trombeta, lrio-dos-finados liliaceae. ORN Losna compositae. MED Ltus ninfeaceae ou nynpheaceae. CO INV AQUA MAC Louro lauraceae. COND MAD GN MED Louro-freij, freij boraginaceae. ML NAM MEL REF RS UR SAF MULT Louro-inamu, inamu, pau-de-gasolina, rvore-do-querosene lauraceae. MAD ES UR NAM

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Louro-rosa lauraceae. NAM IND ESS Lpulo moraceae. EXO ND TRE ES Ma, macieira rosaceae. EXO FRU MED FUN IND MAC ES Macaar, feijo-fradinho, caupi, vigna leguminosae faboideae. CO FO ES Macacaba leguminosae faboideae. ML NAM Macadmia, nogueira-da-austrlia proteaceae. FRU OL IND ES Macambira bromeliaceae. FIB GN UR Maaranduba, paraju sapotaceae. FRU MAD NAM Maaranduba-verdadeira, maaranduba-de-leite, abric-do-mato sapotaceae. NAM CO ES MED Macaba, mucaj, coquinho-babo palmaceae. CO UR OL IND ES MED Macela, macela-do-campo, macelinha, marcela, camomila-nacional compositae. MED ES UR NA Macieira mansa rosaceae. EXO CHA Maconha, cnhamo, haxixe cannabaceae. TA IND FIB MED ES EXO GN Madressilva caprifoliaceae. TRE ORN ES Madroo ericaceae. EXO Magnlia magnoliaceae. GN ORN ESS Mal-me-quer, moas-e-velhas compositae. ORN GN Mal-me-quer-dos-campos compositae. MED Malva rosa malvaceae. MED ORN Malva-silvestre malvaceae. MED ESS FARM GN Malvasco-de-folha-de-cnhamo malvaceae. ORN Malvavisco, clavelon malvaceae. ORN CV FOR ES Mamo caricaceae. FRU MED IND FUN GN FARM Mamaey sapotaceae. EXO FRU ES Mamica-de-cadela, mamica-de-porca rutaceae. MED ES Mamona euforbiaceae. OL IND MED FARM NA UR ES TOX Mamorana-grande bombacaceae. AO ES NA Manac solanaceae. ORN ESS ES NA Manac-da-serra, flor-da-quaresma, jacatiro, natalzeiro melastomaceae. AO ES RS CR Mandacaru, jamacaru, cardeiro cactaceae. FOR ORN ES AMB Mandioca euforbiaceae. NA CO UR FOR IND Mandioqueira vochisiaceae. NAM MAD

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Manga, mangueira anacardiaceae. FRU EXO IND ES Mangaba apocinaceae. FRU IND ES NNE NCC Mangana araceae. HOR EXO ES Mangosto clusiaceae. FRU EXO ES Manioba euforbiaceae. NNE IND Manjerico-cheiroso labiatae. COND MED ES UR Manjerico labiatae. MED COND Manjerona labiatae. MED DA Manjerioba, fedegoso-verdadeiro, mata-pasto leguminosae faboideae. MED NA Mapati, uva-da-amaznia, uva-do-mato, curura, imbaba mansa cecropiaceae. FRU NAM ES Maracatiara, muiracatiara anacardiaceae. NAM MAD Maracuj-au passifloraceae. NAM FRU MED ES Maracuj passifloraceae. FRU NA TRE IND MED FARM ORN Maraj palmae. NAM CO ES Maranta marantaceae. ORN GN ES Marapuama, muirapuama olacaceae. MED ES NA Margarida compositae. ORN ES Margarida-amarela compositae. ORN Margaridinha compositae. ORN INV Maria-sem-vergonha, beijo balsaminaceae. ORN EXO ES Marianeira, fruta-de-sabi solanaceae. MEL ES Maric, unha-de-gato, espinheiro leguminosae mimosoideae. MED UR CV MEL Marmelada-de-cavalo leguminosae faboideae. FOR NNE Marmeleiro rosaceae. FRU IND Marup, marupaba, papariba, paraba simaroubaceae. NAM MAD MED CR GN Marup-piranga, marupa iridaceae. NAM MED Mastruo cruciferae. MED UR Mastruz, menstruz, erva-de-santa-maria, quenopdio chenopodiaceae. MED FARM UR ES TOX GN Matapasto compositae. MED FARM Mata-pau, apu, ficus-mata-pau, cip-estrangulador moraceae. EP TRE ES Mate aquifoliaceae ou ilicineae. IND CHA UR ES Matricria compositae. MED Maurndia scrofularioaceae. ORN TRE

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Maxixe cucurbitaceae. HOR CO FOR Melancia cucurbitaceae. FRU FOR ES Melancia-da-praia, arrebenta-cavalo, jo-bravo solanaceae. INV TOX MED GN Melancia-do-deserto cucurbitaceae. EXO ES Melo cucurbitaceae. FRU ES Melo-de-so-caetano cucurbitaceae. INV TRE MED Melissa, erva-cidreira labiatae. MED CHA MAC UR ES IND FARM Mentrastro labiatae. MED Mercrio-do-campo erytroxiliaceae. NCC ES Milho graminae. CO FOR IND MED UR Mini-tradescantia commelinaceae. ORN Miostis boraginaceae. ORN Mirindiba litraceae. MAD Mirindiba-rosa, mirindiba-bagre lythraceae. MAD NA Mirueira, gonalo-alves anarcadiaceae. MAD Moas-e-velhas, znia compositae. ORN ES Mogno, araputanga, caoba, acaju, aguano, cedro meliaceae. ML NAM SAF ES UR MULT Mogno-africano meliaceae. EXO ML ES CR SAF MULT Mogno-honduras meliaceae. MAD EXO Monsenhor compositae. ORN Monstera araceae. ORN Morango rosaceae. FRU ES Moringa moringaceae. EXO ES CO FOR OL IND CR GN MULT Morotot araliaceae. NAM MAD ES Mostarda cruciferae. HOR IND COND EXO Mostarda-preta cruciferae. HOR IND COND EXO Mucaj, macaba, macaba, coco-de-catarro palmaceae. CO UR OL ES MED IND ORN Mucuna leguminosae faboideae. AV FOR UR ES Mucuna-nescau leguminosae faboideae. CO AV UR ES Muiratinga moraceae. NAM IND ES Muiratinga-verdadeira moraceaae. NAM UR IND Mulateiro, escorrega-macaco leguminosae caesalpinioideae. NA MAD Mulhemb, figueira-branca, fcus-gameleira, gameleira-branca moraceae. NA ORN ES

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Mulungu, suin, eritrina leguminosae faboideae. AO UR FOR SAF MULT ES Munguba, monguba, mamorana, paquira, castanheiro-do-maranho, falso cacau bombacaceae. NAM AO ES CR CO Murici, murici-da-praia malpighiaceae. FRU NA IND UR Murumuru, murmuru palmaceae. NAM CO OL IND UR ES Musendra, musaendra, mussaendra, mussaenda rubiaceae. ORN EXO ES Murta mirtaceae. ORN GN EXO Mutamba sterculiaceae. MED NA IND FARM Nabo cruciferae. HOR ES MED MAC Narciso amaryllidaceae. ORN Nenfar, ninfia ninfeaceae. IA ORN GN ES Neoregelia bromeliaceae. NAM ORN ES Nertera rubiaceae. EXO ES Nspera, nespera rosaceae. FRU Nim, nim-indiano meliaceae. EXO CR MED UR MAD DA SAF MULT Ninfia, nenfar ninfeaceae. IA ORN GN ES Nogueira juglandaceae. OL IND ES MED MAD CO AO Nogueira-das-amricas juglanadaceae. GN Noni rubiaceae. EXO MED ES IND FARM Notocactus cactaceae. ORN ES Noz-moscada, moscadeira myristicaceae. EXO COND ESS Noz-moscada-do-brasil, noz-moscada-do-par, bicuba myristicaceae. NAM MED Oficial-de-sala asclepiadaceae. ORN INV MED TOX GN Oiti crisobalanaceae. AO CR OL CO MAD NA ES MULT Oiticica crisobalanaceae. OL UR MAD IND AO MULT Ojoche moraceae. EXO MAD CO FOR ES Oliveira oleraceae. EXO CO OL IND Onze-horas portulacaceae. ORN ES Ora-pro-nobis, mata-velho cactaceae. ORN CO CV ES Organo, orgo labiatae. COND Orelha-de-negro, tamboril, pau-de-sabo leguminosae mimosoideae. AO NA MAD CR UR ES MULT Orelha-de-ona melastomaceae. AMB Orqudea-da-praia orquideaceae. ORN ES Pacova-de-macaco leguminosae cesalpinioideae. NAM AO

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Pacov-sororoca, patuj, platanilho musaceae. MED CO Paineira, paina bombacaceae. AO UR CR MAD CO MULT Paino gramineae. FOR Pajur crysobalanaceae. FRU NAM Paliteiro, paliteira, palheteira, sombreiro leguminosae cesalpinioideae. AO CR ES Palma, palma-forrageira cactaceae. ORN NNE FOR ES Palma-de-santa-rita iridaceae. ORN Palma-de-so-jos liliaceae. ORN Palmatria cactaceae. FOR NNE ORN Palmeira-de-leque, palmeira-de-saia-da-califrnia palmaceae. EXO ORN Pameira-imperial-de-cuba, palmeira-coca-cola palmae. EXO ORN ES Palmeira-rabo-de-peixe, cariota palmaceae. ORN Palmeira-real, palmeira-imperial palmaceae. EXO ORN ES Palmeira-real-australiana palmae. ORN IND ESP Pandanus pandanaceae. ORN GN Papil leguminosae faboideae. AMB Papiro ciperaceae. EXO ES IND CO Papo-de-peru, cachimbo-de-turco aristoloquiaceae. ORN TRE ES Papoula papaveraceae. EXO ORN ES IND FARM TA GN Paquira, castanheiro-do-maranho, castanheiro-da-guiana, mamorana. bombacaceae. AO NAM CR CO Paraju, maaranduba sapotaceae. NAM MAD FRU Parapar, caroba bignoniaceae. NA CR MAD UR ES MED MULT Paratudo amarantaceae. MED Paric, bandarra, pinho-cuiabano, guapuruvu-da-amaznia, faveira-branca Leguminosae caesalpinioideae. NAM SAF CR MAD Paric-grande, pinho-cuiabano, parkia leguminosae mimosoideae. NAM AO MAD UR CR IND SAF MULT Pariparoba, capeba piperaceae. MED Pariri sapotaceae. FRU NAM Pasto negro gramineae. FOR Patau, batau, pato palmaceae ou palmae. NAM CO OL UR ES Patchuli, patchouli labiatae. ESS FARM ES Pau-brasil, ibirapitanga leguminosae cesalpinioideae. ML ES NA GN Pau-dalho, guararema fitolacaceae. MAD ES

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Pau-darco amarelo, ip-amarelo bignoniaceae. AO MAD NA UR SAF MULT Pau-darco-branco, paratudo, ip-branco bignoniaceae. NA MAD MED Pau-darco-roxo, ip-roxo bignoniaceae. AO NA MED Pau-dleo, copaba leguminosae cesalpinioideae. MED OL NAM MAD MULT Pau-de-balsa bombacaceae. NAM MAD ES UR Pau-de-jangada tiliaceae. MAD ES UR Pau-de-marfim, pau-marfim opiliaceae. MAD Pau-doce, casca-doce sapotaceae. NAM FRU MAD AO MED Pau-ferro, juc leguminosae cesalpinioideae. ML NA MED ES GN Pau-jacar leguminosae mimosoideae. ES UR CR RS Pau-mulato, escorrega-macaco rubiaceae. ML NAM MED Pau-pereira, acariquara-branca apocinaceae. MED ES IND FARM Pau-rei, mapero, castanheta sterculiaceae. NMA MAD UR CR IND Pau-rosa, pau rosa lauraceae. NAM ESS ES Pau-santo clusiaceae. MED ES NCC Pau-violeta leguminosae faboideae. ML NNE Paxiba, castia palmae. NAM ORN UR ES Paxiubo, palmeira-barriguda palmae. NAM ORN UR - ES Pec juglandaceae. CO OL EXO Peiote cactaceae. TA EXO ES Pellionia urticaceae. ORN Penia ranunculaceae. ORN Pepermia, pipermia piperaceae. ORN Pepino cucurbitaceae. HOR MED Pequi, piqui cariocaraceae. MAD CO NCC ES COND GN Pequi, piqui cariocaraceae. NAM MAD FRU Pequi-marfim, pau-marfim, guetnia rutaceae. MAD UR Pra rosaceae. FRU EXO Pereira leguminosae faboideae. NMA MAD UR Prola-verde compositae. ORN Peroba, peroba rosa apocinaceae. ML ES Peroba-branca apocynaceae. MAD Peroba-do-campo, pau-pereira-do-campo apocynaceae. MAD NCC Peroba-do-campo, peroba tigrina, peroba-manchada bignoniaceae. MAD

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Pssego rosaceae. FRU EXO Petnia solanaceae. ORN ES CV Pfafia, paratudo, carango, enche-prato amarantaceae. MED ES Physalis, camap, canapum, bucho-de-r, mata-fome solanaceae. NAM FRU MED ES Piaava, piaaba, piassava palmaceae. NAM CO UR IND OR Pico, erva-pico compositae. INV MED Pimenta-de-cheiro solanaceae. COND ES Pimenta-dedo-de-moa solanaceae. COND Pimenta-do-reino piperaceae. EXO COND TRE ES Pimenta-longa piperaceae. NAM ESS ES Pimenta-malagueta solanaceae. COND ES IND Pimento solanaceae. HOR Pincel compositae. ORN Pindoba palmaceae. NA UR OL Pingo-de-ouro acanthaceae. ORN UR ES Pinha, ata, fruta-do-conde anonaceae. FRU ES NNE Pinho-branco, pinho-manso, purgueira euphorbiaceae. MED UR NA OL ES Pinheiro-do-paran pinaceae ou coniferae. NA CO MAD IND ES MULT Pinho-cuiabano, parkia, faveira, paric-grande leguminosae mimosoideae. MAD AO UR CR IND SAF MULT Pinho-eliot, ou pinus-eliott pinaceae ou coniferae. MAD AO IND REF Pinus-caribea coniferae ou pinaceae. EXO MAD ORN Pipermia, pepermia piperaceae. ORN Piqui, pequi cariocaraceae. MAD CO NCC COND ES GN Piqui, pequi cariocaraceae. FRU MAD NAM Piqui-marfim-roxo apocynaceae. NAM MAD Pistache anacardiaceae. CO EXO ES Pita, piteira agavaceae. IND ES UR Pitaia cactaceae. FRU EXO ES Pitanga mirtaceae. FRU MED UR Pitomba, olho-de-boi sapindaceae. FRU NA ES Poa, grama-azul graminae. ORN GN Poaia, ipecacuanha rubiaceae. MED NAM FARM ES SOMBRA

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Podocarpus, pinheirinho, pinheiro-bravo, pinheiro-do-mato coniferae ou podocarpaceae. ORN NA Podostemo podostemaceae. GN Poejo labiatae. MED ES Polygala polygalaceae. ORN GN Poncirus trifoliata, trifoliata rutaceae. UR ES Pontederia pontederiaceae. GN Potamogeton potamogetonaceae. GN Preciosa lauraceae. NAM MAD UR Primavera, bungavlea, bouganvlea, trs-marias nictaginaceae. ORN TRE CV MULT Prmula primulaceae. ORN Priprioca, junco-bravo, junco-da-praia cyperaceae. NAM IND ESS UR FOR GN Psidium italiano mirtaceae. FRU ES Puerria, kudzu tropical leguminosae faboideae. FOR AV UR ES Pupunha palmaceae. NAM CO OL MED UR SAF MULT ARTE ORN Puru, apuru rubiaceae. FRU NAM Quamoclit, flor-de-cardeal, boa-tarde convolvulaceae. INV ORN TRE ES Quaresma, quaresmeira melastomaceae. ORN ES UR Quaruba, quariba, coariba, cedrorana voquisiaceae. NAM MAD GN Quaruba-branca voquisiaceae. NAM MAD GN Quaruba-de-flor-pequena voquisiaceae. NAM MAD IND Quaruba-vermelha voquisiaceae. NAM MAD Quebra-pedra, erva-pombinha euphorbiaceae. MED INV ES Quesnlia bromeliaceae. ES Quiabo malvaceae. HOR Quicuio-da-amaznia, grama-midcola, capim-kikuio gramineae. FOR ES Quiina quiinaceae. GN ES Quina rubiaceae. NAM MED FARM Quina-do-campo loganiaceae. NCC MED Quinoa, quinua chenopodiaceae. AL EXO ES FUN GN Quira, cocobola lauraceae. EXO MAD ES Quiri, kiri boraginaceae. MAD REF IND Quixabeira sapotaceae. NA CO MED MAD Rabanete cruciferae HOR UR ES MAC

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Rbano cruciferae. HOR Rabo-de-gato, rabo-de-raposa, rabo-de-macaco euphorbiaceae. ORN ES Rabo-de-peixe, cariota palmae. EXO ORN ES Rabo-de-peixe-de-touceira palmae. EXO ORN ES Rfia, rpis palmaceae. EXO ORN ES SOMBRA Rainha-dracaena liliaceae. ORN Raiz-de-cobra leguminosae faboideae. MED UR FARM ES Rambutan sapindaceae. FRU EXO ES Rami urticaceae. FOR FIB IND ES UR Ranunculus ranunculaceae. MED GN Repolho cruciferae. HOR MED ES Resed resedaceae. ORN ESS GN Roble, roble -negro, encino fagaceae. EXO MAD Rom punicaceae. FRU MED ORN Roseira rosaceae. ORN ES ESS UR GN Rotenona leguminosae faboideae. TOX DA UR ES Roxinho leguminosae cesalpinioideae. NAM MAD UR Rubia rubiaceae. GN Ruelia, falsa-petnia acanthaceae. ORN Ruibarbo poligonaceae. MED Rupia-martima ruppiaceae ou potamogetomaceae. GN ES AQUA Sabi, sanso-do-campo leguminosae mimosoideae. NNE CV UR CR ES MULT Sabugueiro caprifoliaceae. MED Sacaca euphorbiaceae. NAM MED ES Sagu cycadaceae. EXO ORN GN ES Saguzeiro ou sageiro palmae ou palmaceae ou arecaceae. EXO ORN CO ES Saio crassularaceae. MED UR ES CO Salgueiro salicaceae. ORN ARTE Salsa umbeliferae. HOR ES MAC Salsaparrilha liliaceae. MED Salsa-da-praia, ipomea-p-de-cabra, batata-da-praia, jundu convolvulaceae. NA AMB ORN ES Salvinia azzolaceae ou salviniaceae. GN Slvia labiatae. ORN MED

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Samambaia-chorona polypodiaceae/pteridophyta. ORN ES Samambaiau, xaxim diksoniaceae/pteridophyta. NMA ORN UR ES GN Samanea, esponjinha-gigante leguminosae mimosoideae. AO - ES Sanchezia acanthaceae. ORN Sndalo santalaceae. ESS MED ES GN Sangue-de-drago, dragoeiro dracaenaceae. EXO MED ES GN Sapatinho-de-judeu, sapatinho-de-nossa-senhora, dois-amores euphorbiaceae. OR Sap, sap, capim-sap graminae. INV UR MED Sapota, sapota-do-solimes bombacaceae. FRU NAM ES Sapoti sapotaceae. EXO FRU ES IND Sapucaia, cumbuca-de-macaco lecythidaceae. MAD FRU NA AO Sapucaia-paraense lecythidaceae. GN ES Sassafrs, canela-sassafrs lauraceae. NMA MAD UR ES ESS MED MULT Satsuma rutaceae. EXO FRU ES Saxifraga saxifragaceae. ORN Scheflera araliaceae. ORN SOMBRA ES Scrofularia scrofulariaceae. GN Sensitiva, dormideira, esponjinha leguminosa mimosoideae. INV ORN MED ES Sequia coniferae ou taxodiaceae. EXO ES Seringueira euphorbiaceae. NAM IND UR ES SAF MULT Seringueira-chicote euphorbiaceae. NAM IND UR ES Seringueira-de-jardim, fcus-italiano moraceae. AO ES Serpol labiatae. MED ESS Serralha compositae. INV HOR Ssamo, gergelim pedaliaceae. CO OL IND MED UR MAC MULT Sesbania leguminosae faboideae. EXO UR RS Setcrezea-prpura commelinaceae. ORN ES Sete-sangrias rubiaceae. INV MED Sibipiruna leguminosae cesalpinioideae. AO CR UR ES Sicupira, sucupira leguminosae faboideae. AO NA MAD UR DA MED REF Siratro leguminosae faboideae. AV FOR Siriguela, ciriguela, sirigoela anacardiaceae. FRU NNE Siriba verbenaceae. ES NA AMB

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Sisal agavaceae. FIB IND Sobrasil rhamnaceae. MAD NA CR SAF Sobreiro fagaceae. EXO IND ES Soja leguminosae faboideae. EXO CO IND OL FOR ES Soja-perene leguminosae faboideae. FOR AV Sombreiro, paliteiro, palheteira leguminosae faboideae. AO MAD CR Sorgo graminae. CO FOR ES Sorva apocinaceae. NAM FRU CO IND UR MAD MULT Sorveto zingiberaceae. ORN - ES Sorvinha apocincea. FRU UR Spatodea, espatodea bignoniaceae. AO EXO Stvia compositae. CO ES NAT MAC IND Stilosante, estilosante leguminosae faboideae. FOR Streltzia, estreltzia, bananeira-de-jardim musaceae. ORN ES Sucupira, sicupira leguminosae faboideae. AO NA MAD UR DA MED REF Sucupira-amarela leguminosae mimosoideae. MAD CR UR NA ES Sucuba, janaba, agoniada apocynaceae. MED NAM ES Suin, mulungu, eritrina leguminosas faboideae. AO NA UR CV FOR CR SAF MULT Suma roxa, cip-suma violaceae. MED Sumama, samama bombacaceae. MAD NAM ES UR Sur, surn, guayabon combretaceae. EXO Tabaco solanaceae. IND TOX Taboa ciperaceae ou typhaceae. IA IND UR MED CO Taioba araceae. HOR NA FOR Taiui, tayuy, tajuj, abbora danta cucurbitaceae. TRE MED Tmara, tamareira palmaceae. EX CO ORN ES Tamarindo, tamarindeiro, tamarindeira leguminosae cesalpinioideae. FRU AO Tamboril, orelha-de-negro, pau-de-sabo leguminosae mimosoideae. AO NA MAD CR UR ES MULT Tangerina rutaceae. FRU IND MED ESS Tangerina-clepatra rutaceae. UR Tanimbuca combretaceae. MAD NAM Tapeinculo, tapeinquilo zingiberaceae. ORN - ES Tapereb, caj-mirim anacardiaceae. FRU IND NNE AO

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Tapereb-au, caj-au anacardiaceae. FRU NA Tatajuba, bagaceira, garrote moraceae. NAM MAD FRU UR ES Tapiriri anacardiaceae. NA UR ES Tarum verbenaceae. AO UR NA Taquara gramineae. UR ARTE CV Tauari, tauari-poqueca lecitidaceae. NAM MAD ES UR Taxi branco leguminosae cesalpinioideae. NAM MAD Teca verbenaceae. ML EXO AO Tef gramineae. CO EXO ES Tefrosia leguminosae faboideae. AV ES Teixo taxaceae ou coniferae. EXO TOX MED Tento, tento-da-carolina leguminosae cesalpinioideae. EXO AO ARTE UR Tento-grande leguminosae cesalpinioideae. AO ARTE UR Terminalia combretaceae. EXO MAD ES Terminalia-africana combretaceae. EXO MAD CR Thuya, thuia coniferae. EXO ORN Tilandsia bromeliaceae. ORN Tlia tiliaceae. MED ES GN Timb, cip-timb sapindaceae. NAM TOX TRE DA ES Timb-arbreo leguminosae faboideae. NA MAD TOX ES Timb-verdadeiro, timb-vermelho leguminosae faboideae. NAM TOX DA ES Timborana leguminosae mimosoideae. NAM MAD Tinhoro araceae. ORN TOX Tinteira melastomaceae. NA UR Tipuana, jacarand-tipuana leguminosae faboideae. ORN CR Tiririca ciperaceae. INV ES Tith euphorbiaceae. ORN CV ES Tomate solanaceae. HOR MED ES Tomate-de-jardim, laranjinha-de-jardim solanaceae. ORN TOX ES Tomilho labiatae. EXO COND MED MEL ESS ES MULT Tongkat ali simaroubaceae. EXO MED ES Toranja rutaceae. EXO ES Tostado leguminosae caesalpinioideae. EXO ES Tradescantia commelinaceae. ORN ES

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Tradescantia-diurtica, andaca, marianinha, olho-de-santa-luzia commelinaceae. MED ES Trapoeraba, marianinha commelinaceae. INV MED GN Tremoo-amarelo leguminosae faboideae. CO RS Tremoo-branco leguminosae faboideae. CO RS Trs-marias, bungavlia, primavera nictaginaceae. ORN TRE CV MULT Trevo-branco leguminosae faboideae. MED Tricntera, tricantera acanthaceae. ORN MEL UR FOR ES Trifoliata, poncirus-trifoliata rutaceae. UR ES Trigo graminae. AL IND ES MAC Trigo-sarraceno polygonaceae. CO EXO ES MAC Triplaris polygonaceae. AO Tucum palmaceae. NAM UR OL FIB Tucum palmaceae. NAM CO OL UR IND ART MULT Tucum-do-amazonas, tucum-au, tucum-solteiro palmaceae. NAM CO ES Tulipa liliaceae. EXO ORN Tumbergia acanthaceae. ORN TRE ES Tungue euphorbiaceae. IND Tupinambo, girassol-batateiro compositae. CO MED Turco, cina-cina, chila, espinheira-russa, espinho-de-jerusalm leguminosae cesalpinioideae. AO CV ES Tuturub sapotaceae. NAM FRU MAD Uba graminae. ES Ubaia, uvaia - mirtaceae. FRU NA MED Ubi, ubim palmaceae. NAM UR ORN Ucuba, virola, ucuba-branca miristicaceae. NAM MAD ES CR OL Ucuba-vermelha miristicaceae. NAM MAD ES CR OL Umari icacinaceae. FRU NAM Umarirana, marirana crysobalanaceae. NAM FRU AO ES Umbaba cecropiaceae. NA MED CO ES IND Umbu, imb anacardiaceae. FRU ES NNE IND Umburana, imburana, emburana, imburana-de-cambo burseraceae. ML MED GN Unha-de-gato rubiaceae. UR MED ES Unha-de-vaca ou pata-de-vaca leguminosae faboideae. MED ORN ES Urera umbeliferae. MED

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Uricuri, ouricuri, aricuri palmaceae. NAM CO UR Urtiga urticaceae. INV ES Urtiga-mansa, assapeixe urticaceae. MED MEL CHA INV Urucu, urucum, urucuzeiro, colorau bixaceae. NAM COND IND UR ES DA Utricularia lentibulariaceae ou utriculariaceae. GN ES Uva vitaceae. FRU IND ES Uva-da-amaznia, mapati, uva-do-mato moraceae/cecropiaceae. FRU NAM ES Uvito cecropiaceae. EXO FRU Uxi humiriaceae ou rosaceae. NAM FRU ES Uxicuru, uxi-coroa humiriaceae. NAM FRU Uxipuu, uxi, uxi-amarelo humiriaceae. FRU NAM Valeriana valerianaceae. MED FARM GN Vassourinha, guaxuma, guanxuma malvaceae. INV UR MED Velame-do-campo euphorbiaceae. MED Verbena verbenaceae. ORN GN Verdoega, beldroega portulacaceae. INV HOR Vernica leguminosae faboideae. NA MED FOR Vernica scrofulariaceae. ORN ES Viburno caprifoliaceae. EXO ORN Vimeiro salicaceae. ARTE IND ES Vinagreira, quiabo-de-angola, azedinha malvaceae. AL MED ORN Vinhtico, vinhtico-do-mato, vinhtico-rajado leguminosae mimosoideae. NMA ML ES Violeta violaceae. ORN Violeta-africana gesneraniaceae. ORN Visgueiro leguminosae mimosoideae. AO UR NA Vismia clusiaceae. EXO MAD Vitria-rgia ninfeaceae. ORN ES NAM Vriesia bromeliaceae. ORN Xaxim, samambaiau diksoniaceae/pteridophyta. NMA ORN UR ES GN Xique-xique cactaceae. FOR MED NNE ES ORN AMB Zambuzeiro, azambuzeiro, zambujeiro, oliveira brava, oliveira-da-rocha oleaceae. EXO ES OL Zmia cycadaceae. ORN EXO

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Zamioculcas araceae. ORN EXO SOMBRA Zapote sapotaceae. EXO FRU ES Zebrina commelinaceae. ORN ES Zedoria zingiberaceae. MED ES Zigocactos cactaceae. ORN Znia, moas-e-velhas, canela-de-velho compositae. ORN ES Zornia leguminosae. FOR

Segunda parte

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Relao de plantas reunidas em famlias, com detalhamento de utilidades das espcies citadas, organizadas por ordem alfabtica de nomes cientficos
Acanthaceae (acantceas)
Famlia da ordem das tubifloras, constituda quase que s de ervas e arbustos (muito ornamentais), raramente de rvores. Rene 250 gneros e 2 mil espcies espalhadas pelas regies tropicais de todo o mundo. Acanthus spinosus acantus. Planta ornamental cujo gnero caracteriza (d nome) famlia. Aphelandra squamosa afelandra. Planta ornamental de folhas com nervuras esbranquiadas, bastante usada em paisagismo. Belosperone sp. camaro. Planta ornamental herbcea de flores rosadas e vistosas, muito usada em jardinagem e paisagismo. Chamaeratum venosum camaerato. Planta ornamental. Eranthemum sp. erantemo. Planta ornamental de colorao violcea (cor de vinho) muito usada em paisagismo. Fittonia verschaffeltti fitnia. Planta herbcea de pequeno porte e ornamental de rara beleza, originria dos Andes bolivianos, prpria para decorao de jardins de fundo de quintal, varandas e ambientes interiores. Pachystachys lutea falso-camaro. Planta herbcea muito ornamental, de flores amarelas, largamente utilizada em projetos paisagsticos. Penistrophe angustifolia pingo-de-ouro. Planta herbceo-arbustiva apropriada para fazer bordadura, cercas vivas e escrever nomes em jardins (por tolerar bem os diversos tipos de poda), como, por exemplo, ocorre nos jardins da sede da Embrapa Rondnia, na cidade de Porto Velho. Ruellia sp. ruelia, falsa-petnia. Planta herbcea ornamental. Sanchezia nobilis sanchezia. Planta herbcea ornamental cujas folhas, de tamanho considervel, apresentam nervuras amarelas. Thumbergia alata tumbergia-alada. Planta ornamental trepadeira, invasora, de flor amarela e tubo da corola azulado. Thumbergia grandiflorum tumbergia. Planta ornamental trepadeira de flores azuis. Trichantera sp. tricantera. Planta melfera, nativa na Amaznia, tambm usada como forrageira alternativa em alguns pases centro-americanos, e exemplo de uma das poucas rvores existentes nesta famlia.

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Actinidiaceae (actinidiceas)
Actinidia deliciosa kiwi, quivi. Planta originria da Oceania, que produz frutos saborosos e muito ricos em vitaminas (principalmente a C) e sais minerais, entre os quais o magnsio. O nome do gnero holotpico da famlia.

Agaveae ou Agavaceae (agavceas)


Agave americano ou A. attenuata ou A. weberi agave. Planta ornamental, e industrial, de rara beleza, com suas folhas rgidas e compridas em forma de esptulas com espinhos nas pontas. O nome do gnero holotpico da famlia. Agrave rigida sisal. Planta largamente utilizada na indstria txtil. Suas folhas fornecedoras de fibras so usadas na confeco de cordas, barbantes, tapetes, e no preparo de pasta celulsica para fabricar papel. Tambm planta ornamental. Fourcroya gigantea pita, piteira. Grande erva rosulada de origem mexicana, mas j subespontnea no Brasil, cujas folhas grossas, longas e aceradas, produzem boa fibra. A inflorescncia uma enorme pancula de vrios metros que produz bulbilhos que servem propagao vegetativa. Prefere ambiente com bastante umidade e muito cultivado no Estado do Amazonas. Fourcroya selloa furcrea. Planta ornamental semelhante a Agave americana marginata, com as folhas de bordas amarelas.

Alismaceae ou Alismataceae (alismceas ou alismatceas)


Famlia que rene espcies prprias de ambiente ricos em gua. De folhagem ampla, flores abundantes e coloridas e frutos de uma s semente. Alisma sp. alisma. Planta cujo gnero d nome famlia. Echinodorus macrophyllum chapu-de-couro, ch-de-campanha, erva-dobrejo. Erva ereta de folhas grandes que vive em terrenos pantanosos. As flores so tidas como medicinais, principalmente com efeito diurtico.

Alstroemeriaceae ou Alstroemerieae (alstroemericeas)


Alstroemeria cunea lrio-do-campo. Planta ornamental e melfera, cujo gnero d nome ( holotpico) famlia.

Amaranthaceae ou Amarantaceae (amarantceas)


Famlia de plantas herbceas ou arbustivas de flores pequenas reunidas em glomrulos. Algumas espcies apresentam o caule herbceo de cor violcea, como o caruru.

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Amaranthus caudatus ou A. cruentus ou A. hypocondriacus amaranto, amaranto-de-gros-comestveis. Planta herbcea cujas sementes, de rico teor alimentcio, so aproveitadas como gros na alimentao humana e de animais. A Embrapa vem introduzindo variedades trazidas do Mxico desta espcie, e disseminando seu plantio no meio rural brasileiro, principalmente da variedade melhorada Brs Alegria (A. cruentus). O nome do gnero holotpico da famlia. Amaranthus flavus caruru, caruru-amarelo, brdo. Planta ruderal de folhas que podem ser comestveis quando refogadas em leo ou azeite. Ocorre praticamente em todo o Brasil. Planta medicinal indicada para tratamento de males do fgado, por exemplo. Amaranthus spinosus ou A. retoflexus ou A. hybridus ou A. viridis carurubravo, caruru-de-espinho. Planta invasora ruderal (que se desenvolve espetacularmente em monturos de dejetos urbanos). Celosia cristata crista-de-galo. Planta herbcea rstica de flores vermelhorosadas, com parte do caule desta mesma cor, sendo espcie muito comum em jardins de fundos de quintais e varandas de habitaes populares. Gomphrena macrocephala paratudo-herbceo, perptua, ginseng-docerrado. Planta medicinal indicada para tratamento de diversas molstias. Iresine herbstii iresine, corao-magoado, orelha-de-macaco. Planta ornamental de folhas e caule cor de sangue. Iresine portulacoides iresine-de-restinga. Vegetao caracterstica de restinga. Pfaffia paniculata pfafia, paratudo, enche-prato, carango. Planta medicinal que considerado o ginseng brasileiro, sendo considerado em alguns casos at de propriedades medicinais superiores ao verdadeiro ginseng asitico (Panax ginseng), da famlia das apiceas (umbelferas).

Amaryllidaceae (amarilidceas)
Famlia idntica lilicea, da ordem das lilifloras, composta de plantas herbceas, delicadas, providas de grandes e belas flores coloridas, que muitas vezes tem cebola ou bulbo como caule. Encerra em torno de mil espcies e prpria de climas temperados. Amaryllis sp. amarlis. Planta ornamental cujo nome do gnero caracteriza (d nome) a famlia. Hippeastrum amaryllis aucena. Planta herbcea ornamental. Narcisus poeticus narciso. Planta ornamental que alm de produzir flores bonitas tem nome cientfico por demais sugestivo. Polianthes sp. anglica-ornamental. Planta ornamental, como o seu prprio nome vulgar indica. Haemanthus katharinae coroa-imperial, coroa-de-moambique. Planta herbcea ornamental.

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Anacardiaceae (anacardiceas)
Famlia que rene umas 500 espcies entre rvores e arbustos de pases tropicais e temperados. Espcies tm condutos resinferos cujos contedos lhes imprimem aroma peculiar. Anacardium excelsum ou A. giganteum cajueiro-gigante, caju-au. rvore de porte monumental, com DAP (Dimetro Altura do Peito) que alcana 2 metros, e que ocorre praticamente em toda Amrica Tropical, estando presente, por exemplo, no bosque do CATIE, em Turrialba, Costa Rica, e na Amaznia brasileira. O nome do gnero holotpico da famlia. Anacardium occidentale cajueiro. rvore que produz importantssimos frutos, principalmente na Regio Nordeste onde a indstria de beneficiamento da castanha (o fruto verdadeiro do cajueiro) bastante desenvolvida. Fornece madeira dura, boa para cabos de ferramentas e diversos outros empregos. Tambm planta medicinal, sendo os pednculos (seus pseudofrutos) rica fonte de vitamina C. Apresenta algumas espcies (ou subespcies) nativas na regio Norte do Brasil (Roraima). A Embrapa Agroindstria Tropical, situada na cidade de Pacajus, no Cear, tem produzido, atravs de enxertia, uma variedade de cajueiro ano precoce, que entra em produo rapidamente (1-2 anos), e apresenta porte reduzido, que tem feito muito sucesso na renovao e expanso da cultura do cajueiro no Nordeste brasileiro. Anacardium pumilum ou A. nanum cajueiro-do-campo, caju, cajueiroano. Planta arbustiva, nativa no cerrado brasileiro que produz frutos como o cajueiro comum. Astronium graveolens ou A. fraxinifolium gonalo-alves, pau-gonalo, aroeira-do-campo. rvore que ocorre nas matas secas, cerrados e caatingas do Brasil. Fornece excelente madeira apropriada para marcenaria. Astronium lecointei maracatiara, muiracatiara. rvore nativa na Amaznia. Fornece madeira semelhante ao gonalo-alves, bastante usada em marcenaria, carpintaria e construo em geral. Seus frutos so pequenas drupas que com clices formando uma espcie de paraquedas. Astronium macrocalyx mirueira, gonalo-alves. Grande rvore da floresta pluvial, de madeira bela e durvel, empregada em movelaria de luxo, cujos frutos apresentam clices que funcionam como paraquedas. Astronium urundeuva aroeira-do-serto. rvore que fornece excelente madeira utilizada para finalidades diversas. Comum no Nordeste brasileiro. Mangifera indica mangueira. rvore frutfera tropical originria da ndia, de muitas variedades, algumas de extraordinrio sabor, como Haden, Espada, Tommy Atkins, Bourbon, Rosa, sendo quase todas as variedades imensamente saborosas e nutritivas. Trata-se de fruteira excelentemente bem adaptada no Brasil, onde se encontra cultivada em quase todo o territrio nacional, utilizando-se inclusive tcnicas mais modernas para aprimorar a produo, tornando seu cultivo altamente rentvel. Recomenda-se fazer plantio com mudas enxertadas, sendo que para essa finalidade so mais convenientes os mtodos de enxertia de garfagem de topo e borbulhia de placa ou escudo.

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Pistacia lentiscum ou P. lentiscus aroeira-da-praia, lentisco. Planta arbustiva originria do Mediterraneo, que produz resina usada no preparo de vernizes e cimentos dentrios. Pistacia vera pistache. rvore de porte mdio (3 m a 8 m) cujos frutos so nozes muito apreciadas no comrcio internacional, onde oferecido torrado e salgado na prpria casca. Trata-se de planta de perodo juvenil extenso, levando de sete a dez anos para estabelecer produo comercial, caracterstica de regies quentes que apresentam determinada poca mais fria, para completar as exigncias climticas da planta, como regies semiridas, por exemplo. planta decdua, diica, que deve ser cultivada a partir de mudas enxertadas e conduzidas com poda de formao, deixando, a partir de uns 80 cm de altura, de trs a cinco pernadas, que devem ser conduzidas em forma de taa. O espaamento mdio no plantio deve ficar em torno de 6 m x 6 m. A colheita feita com a derrubada dos frutos ao cho por meio de vibrao da rvore, devendo o solo embaixo da rvore nesta ocasio estar recoberto por lona para facilitar a operao e manter a boa qualidade do produto. O Ir o maior produtor desta iguaria, respondendo por mais da metade da produo mundial, seguido dos EUA e da Turquia, em segundo e terceiro lugar respectivamente. O IAC - Instituto Agronmico de Campinas est capacitado a fornecer todas as orientaes necessrias para o sucesso do cultivo desta espcie frutfera. Poupartia amazonica fruta-de-cedro. rvore nativa da Amaznia, semelhante ao cedro, que fornece boa madeira. Schinus molle aroeira-salsa, aroeira-mole. Planta medicinal, sendo suas cascas usadas para debelar problemas do trato urinrio. Schinus terebenthyfolium ou terebenthyfolius aroeira-vermelha, aroeiramansa. rvore de pequeno porte utilizada em arborizao urbana pela convenincia de suas caractersticas morfolgicas e a beleza dos seus frutinhos vermelhos. As flores so brancas, e a planta tem propriedades medicinais. Spondias dulcis caj-manga, cajarana, tapereb-do-serto. rvore que produz frutos de tamanho considervel e saborosos, de semente nica grande, que contm como extenso, hilos duros, eriados. Spondias lutea caj-mirim, tapereb. rvore frutfera (que na Costa Rica chamada de jocote) cujos frutos so muito apreciados para serem consumidos in natura ou na forma de sucos, pelo excelente sabor de sua polpa. Ocorre bastante na regio Amaznica, onde a polpa dos seus frutos tem boa aceitao popular e bastante aproveitada no complexo agroindustrial de frutas da regio. Spondias macrocarpa caj-au, tapereb-au. rvore frutfera prpria da Mata Atlntica brasileira. Spondias tuberosa umbu, imbu, embu. rvore frutfera sempre verde do serto nordestino, impressionante com seus frutinhos saborosos e suas razes dilatadas em forma de batatas, de bolas (xilopdios), que acumulam gua, o que faz com que a planta permanea sempre verde na seca, e serve, eventualmente, para matar a sede do vaqueiro, do sertanejo, que em

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seus apuros sorvem a seiva potvel concentrada como reserva nas batatas desta planta providencial na regio inspita. Os frutinhos podem enriquecer complexo agroindustrial de produo de polpa e derivados (doces, sucos, etc.) de fruteiras regionais. Spondias sp. ciriguela. rvore de pequenos frutos vermelhos e amarelados muito saborosos, comum no Nordeste brasileiro. Reproduz-se facilmente por meio de estacas (galhos que so postos a enraizar). Tapirira guianensis ou obtusa tapiriri, peito-de-pomba. rvore de porte mdio que produz frutos doces muito apreciados pelos pssaros. Ocorre em todo o Brasil. No interior de Minas Gerais a planta tambm aproveitada para produo de lenha.

Anonaceae (anonceas)
Famlia da ordem magnoliales constituda de rvores e arbustos de folhas simples, flores grandes e belas, trisspalas e triptalas, prpria dos pases intertropicais, que rene aproximadamente 800 espcies, muitas das quais brasileiras. Anona cherimolia cherimlia, cherimia. Pequena rvore que produz frutos muito saborosos parecidos com a pinha ou ata (Annona squamosa), com a qual se tem procurado cruzar para dar lugar a atemia, com o intento de reunir as vantagens especficas de cada uma destas duas fruteiras nobres. O nome do gnero holotpico da famlia. Anona glabra araticum. rvore pequena de frutos grandes e sem um sabor especial, mas muito apropriada para ser usada como cavalo (portaenxerto), na viabilizao do cultivo de espcies parentes mais nobres da famlia, como a graviola, por causa de sua rusticidade, sendo o araticum tolerante broca-do-tronco, por exemplo, que um dos fatores limitantes do cultivo da graviola. Anona muricata graviola, guanbana, corao-de-negro. Pequena rvore que produz frutos grandes e saborosos muito apreciados para consumo na forma de sucos, refrescos, cremes e sorvetes. Embora seja fruteira extica (estrangeira), originria da Amrica Central, muito cultivada no Nordeste brasileiro, pelo clima da regio lhe ser muito propcio e pelos bons preos que seus frutos alcanam no mercado regional. Tambm cultivada em algumas partes da regio Norte (Par e Acre), na qual sua cultura ainda no mais incrementada, por causa da incidncia de diversos tipos de brocas (do caule, dos frutos, das sementes) que lhes atacam e que encontram na regio clima propcio para ocorrerem drasticamente, demandando vultosos investimentos financeiros e ecologicamente incorretos para o seu controle. Est sendo bastante cultivada na regio dos cerrados brasileiros, onde o clima lhe mais favorvel. Anona squamosa pinha, fruta-do-conde, ata. Arvoreta que produz saborosssimos frutos, sendo no Brasil a regio Nordeste, que tem clima muito apropriado para esta cultura, sua maior produtora. A semente tem baixo poder germinativo carecendo de estmulos fsicos para quebrar sua dormncia.

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Duguetia lanceolata ou Rollinia mucosa birib. rvore relativamente pequena (em torno de 8 10 m de altura) que produz frutos grandes suculentos e saborosos, muito apreciados pelas populaes da Regio Norte do Brasil, onde cultivado com maior freqncia. Duguetia marcgraviana birib-de-pernambuco, jaca-de-pobre, biribaverdadeiro. rvore que produz frutos comestveis e tambm de uso medicinal. Rollinia deliciosa ou Annona reticulata condessa, fruta-da-condessa. rvore pequena de flores concrescentes e pubescentes (revestidas de pelos brancos e curtos), de ptalas aproximadas formando um conjunto quase esfrico; fruto sincarpo subgloboso amarelo creme com as arolas bem acentuadas, de polpa creme, sucosa, aromtica, doce, saborosa, que envolve sementes grandes e arredondadas. Rollinia ptieri anonillo. rvore comum na Costa Rica. Fornece madeira e seus frutos tambm so comestveis.

Apiaceae (apiceas) (ver famlia umbeliferae) Apocynaceae (apocinceas)


Famlia constituda de rvores, arbustos, ervas e trepadeiras, quase sempre leitosas, de folhas opostas, flores ornamentais de corola hipocrateriforme, reunindo umas mil espcies tropicais, das quais o Brasil bastante rico. Allamanda cathartica alamanda, dedal-de-dama, copo-de-leite. Planta herbcea ornamental por suas flores vistosas, bastante utilizada em projetos paisagsticos e jardins domsticos. As flores mais tradicionais so de colorao amarela, porm existe variedade de flores de colorao lils extremamente belas. A resina leitosa, que escorre das partes da planta quando ferida reputada como txica. Aspidosperma macrocarpa ou A. spruceanum guatambu-do-cerrado. Planta nativa no Cerrado que fornece boa madeira apropriada para ser usada como cabo de ferramentas agrcolas. Aspidosperma nitidum carapanaba. rvore de grande porte, nativa na Amaznia, cujas cascas amargosas so utilizadas em medicina popular por terem propriedades hepticas, anti-inflamatrias, cicatrizantes e anticoncepcionais. Aspidosperma obscurinervium piqui-marfim-roxo. rvore madeirvel da Amaznia. Aspidosperma polyneuron peroba, peroba-rosa. rvore que fornece madeirade-lei e ocorre em quase todo o Brasil. Foi uma das mais bem reputadas madeiras para uso em movelaria. A forte presso antrpica que sofreu e a entrada em cena de outras espcies com boas caractersticas a serem exploradas com finalidades similares, fazem da peroba, como acontece com o jacarand-da-bahia, quase uma espcie legendria em extino.

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Aspidosperma ramiflorum peroba-branca. rvore madereira que ocorre no interior de Minas Gerais. Aspidosperma tomentosum peroba-do-campo, pau-pereira-do-campo. rvore comum no cerrado. Fornece boa madeira. Obs: existe outra espcie com este primeiro nome popular, peroba-do-campo (Paratecoma peroba), na famlia bignoniaceae. Catharanthus roseus ou Lochnera rosea ou Vinca rosea boa-noite. Planta herbcea muito comum nos pequenos jardins domsticos, e mesmo ruderal, de flores rseas ou brancas muito vistosas. Tambm tem uso medicinal, encerrando, ao que parece, substncia txica. Couma utilis sorvinha. Planta frutfera, gumfera, nativa na Amaznia. Couma macrocarpa ou C. guianensis sorva, sorva-grande. rvore nativa na Amaznia, que produz ltex usado como alimento (leite que se toma inclusive com caf ou diludo em gua) e tambm para calafetar embarcaes, alm de ser empregado na indstria de goma de mascar. Os frutos so bagas moles, doces e agradveis ao paladar. A madeira empregada em marcenaria. Tambm planta ornamental. Geissospermum sericeum pau-pereira, aquariquara-branca. rvore da floresta fluvial de folhas pequeninas cuja caracterstica mais notvel a casca amarela extraordinariamente amarga, contendo alcalides e acentuadas propriedades hipotensoras. Pedaos de sua casca so postos a envelhecer em cachaa, resultando em beberagem apreciada por quem valoriza aperitivos. Hancornia speciosa mangaba. Arbusto comum nas caatingas do Nordeste brasileiro e nas regies de cerrado, que apresenta frutos latescentes extremamente saborosos, que precisam estar bem madurinhos para serem degustados em todo o seu esplendor, pois de contrrio, estando verdoengas, (de vez), contm um leite pegajoso que incomoda a quem as consome nestas condies. Vegeta bem em terras pobres e arenosas. Suas sementes apresentam difcil germinao. Tambm explorada para a produo de ltex. Himathantus sucuuba sucuba, sucuba, agoniada, janaba. rvore nativa na Amaznia, de grande poder fitoterpico, sendo indicada para tratamento de problemas de prstata, atuando como anti-inflamatrio natural. Jasminum gracillium jasmim estrela. Planta herbcea ornamental de flores azuis muito usada em paisagismo. Nerium oleander espirradeira, aloendro. Planta ornamental arbustiva que produz florao rsea ou branca, ambas muito vistosas e bonitas, porm, deve-se ter alguma cautela em seu cultivo, principalmente em casos de ter crianas, pois rene propriedades txicas. Parahancornia amapa amap. rvore nativa na Amaznia, que fornece madeira til, cuja casca amarga exsuda ltex medicinal, bom para tratamento de asma, bronquite, problemas estomacais, sfilis, traumatismo, tuberculose, alm de ser cicatrizante, tnico e resolutivo de doenas graves.

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Plumeria lancifolia agoniada. Pequena rvore reputada pelo povo como verdadeira panacia em termos de planta medicinal, servindo para tratar uma srie enorme de enfermidades. Plumeria tricolor jasmim-manga. Planta arbustiva de grande efeito ornamental, com suas flores vistosas, e variedades de cores diversas: brancas, rosadas, vermelhas. Tem o inconveniente de, em seu convvio, abrigar gradas lagartas, que deixam a planta desfolhada, vindo a rebrotar posteriormente quando a praga atravessa a fase de metamorfose (pupa) para se transformar em borboleta (lepidptero).

Aquifoliaceae ou Ilicineae (aquifoliceas)


Ilex aquifolium azevinho. Planta medicinal usada para curar enfermidades do estmago e intestinos, apresentando marcante efeito analgsico. Ilex paraguariensis erva-mate, mate. rvore de at 10 m de altura de cujas folhas preparam-se bebidas (em forma de chs e refrescos) muito saborosas e tradicionais no Brasil, como o chimarro (no sul) e o terer (no centro-oeste), alm do prprio refresco, ou ch, popularmente chamado de mate.

Araceae (arceas)
Famlia que rene plantas herbceas, embora no raro de grande porte, algumas de folhas muito grandes, que habita as matas sombrias e midas; de flores insignificantes, mas reunidas em espigas simples, envolvidas por vastas brcteas coloridas de grande efeito ornamental. Quase sempre tem rizomas tuberosos, vrios deles comestveis. Aglaonema pseudobracteanum aglaonema. Planta herbcea ornamental. Alocasia macrorriza ou A. princeps ou A. sanderiana alocasia. Planta ornamental. Anthurium andraeanum antrio. Planta herbcea de folhas grandes e brcteas vistosas muito ornamentais, cultivadas com esmero e carinho, propriamente em todo canto do Brasil, entre as diversas classes sociais indistintamente, sendo espcie que se adapta bem em ambientes interiores (mais sombreados). Caladium bicolor tinhoro. Planta herbcea rstica de folhas grandes, geralmente muito coloridas e bonitas, que cultivada por todas as camadas da populao brasileira, sendo muito comum encontr-la enfeitando espaos das residncias mais humildes por todo o Brasil a fora. relacionada como planta que contm propriedades txicas. Colocasia antiquorum taioba. Planta herbcea de folhas grandes parecidas com as do inhame, do qual se distingue por ter abertura junto ao pednculo, enquanto o inhame se apresenta com esta parte da folha soldada. A folha da taioba refogada ao azeite se constitui em iguaria muito saborosa e nutritiva, apreciada pelas populaes rurais. Os rizomas tuberosos tambm so comestveis. planta usada como forrageira.

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Colocasia sculenta mangana. Planta herbcea muito cultivada e apreciada em Cuba como alimento. Dieffenbachia sp. comigo-ningum-pode. Planta herbcea ornamental, de folhas grandes, matizadas de pontos brancos. Aceita bem vegetar em ambientes sombreados, estando presente na ornamentao de uma infinidade de ambientes de comrcio populares, como botequins, bares, restaurantes, aougues, lojas, etc., onde tradicionalmente so cultivados por sua rusticidade e adaptabilidade. Todavia, deve-se ter cautela em seu cultivo, pois encerra substncia txica. Heteropsis flexuosa ou H. spruceana cip-titica. Planta nativa na Amaznia, com bons predicados para uso em medicina popular que tambm oferece matria-prima (fibra) muito propcia para elaborar trabalhos de artesanato e movelaria. Por sua explorao desenfreada est tornando-se rara em seu habitat natural. Monstera deliciosa costela-de-ado. Trata-se de belssima planta herbcea ornamental de folhas recortadas, de forma a justificar seu nome popular, que se desenvolve bem em ambientes midos. Monstera perfusa monstera, monstera integrifolia. Planta herbcea ornamental com enormes folhas ntegras, com perfuraes arredondadas. Montrichardia arborescias aninga. Planta nativa na Amaznia. Philodendron domesticum, P. imperialis filodendro, filodendro-jibia. Planta ornamental trepadeira, de folhas grandes, muito presente em jardinagem domstica popular, em suas mltiplas variedades. Phylodendron sp. cip-amb. Planta que ocorre na Amaznia, onde muito utilizada na confeco de artesanato e utenslios domsticos, sendo tambm medicinal, com indicaes at para minimizar problemas de picadas de cobra. Pistia stratiotes alface-dgua. Plantinha ornamental aqutica usada em aqurios. Scindapsus aureus jibia. Planta herbcea trepadeira ornamental, com folhas variegadas (com matiz amarelado). Sobrevive bem em ambientes aquticos. Zamioculcas zamiifolia zamioculcas. Planta ornamental originria da Tanznia (frica), com a caracterstica muito interessante de tolerar ambientes sombreados, pelo qual muito se presta para decorao de interiores.

Araliaceae (araliceas)
Famlia da ordem umbeliflora, constituda por rvores e arbustos, raramente trepadeiras, providas de folhas alternas, muitas vezes recortadas, sendo as flores e os frutos insignificantes. Compreende umas 200 espcies que habitam os pases tropicais. A famlia mal representada no Brasil. Brassaia actinophylla ou Schefflera actinophylla scheflera, cheflera. Planta herbcea de folhas vistosas, digitadas, compostas, que forma umbrela, muito em uso para decoraes de ambientes interiores.

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Didymopanax morototoni ou Schefflera morototoni morotot, pau-caixote, marup, marupaba-falso. rvore alta, que s ramifica no pice, com folhas digitadas, cujas flores e frutos, ambos inconspcuos, dispem-se em amplas panculas terminais. Ocorre na Amaznia (Par) e sua madeira, que no de primeira qualidade, pode ser aproveitada para muitos fins menos nobres (caixotaria, laminao, indstria de fsforos, etc.). Obs.: uso nobre seria, por exemplo, movelaria de luxo. Hedera helix hedera. Planta herbcea ornamental bastante presente em decoraes de ambientes interiores. Hedera canariensis hedera-variegada. Planta herbcea ornamental de folhas variegadas (com matiz esbranquiado).

Aristolochiaceae (aristoloquiceas)
Famlia de plantas trepadeiras, de flores grandes muito vistosas e ornamentais, embora algumas sejam mal cheirosas, atraindo moscas. O Brasil rico em espcies do gnero Aristolochia. Aristolochia brasiliensis ou A. esperanza aristolquia, papo-de-peru, cachimbo-de-turco, cip-milhomens, milhomem. Planta trepadeira (cip), de flores exuberantes em tamanho, cores e beleza extraordinrias, estampadas e sedosas. Esta planta tambm reputada como de propriedades medicinais. O nome do gnero holotpico da famlia.

Asclepiadaceae (asclepiadceas)
Famlia de plantas trepadeiras ou eretas, de pequeno porte, leitosas, com flores caracterizadas pelos gros de plen reunidos em massa, chamados polnios, e frutos cujos folculos contm paina. H cerca de 1.700 espcies nos trpicos. Asclepias curassavica oficial-de-sala, paina-de-sapo, cega-olho, falsa-ervade-rato. Erva ornamental invasora, com propriedades medicinais e txicas. Gnero desta planta caracteriza (d nome) a famlia. Caralluma nebrownii caraluma. Planta ornamental que tem alguma semelhana com cactus, de flores em forma de estrelas, muito bonitas e coloridas, tendendo ao encarnado. Ceropegia woodii ceropegia, coraes-emaranhados. Planta trepadeira singela e muito bonita, cujas tranas pendentes nos vasos vo se enrolando com o bater do vento. Hoya carnosa flor-de-cera. Planta ornamental. Huernia zebrina hurnia. Planta ornamental com alguma semelhana com cactos. Stapelia nobilis ou S. verrucosa ou S. hirsuta ou S. gigantea estaplia. Planta ornamental, de flores de cheiro ftido, o que faz atrair moscas, que na planta fazem postura.

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Asteraceae (ver Compositae) Azollaceae ou Salviniaceae/Pteridophyta (azolceas/pteridfitas)


Azolla filiculoides ou Azolla pinnata azolla. Planta aqutica que faz simbiose com cianobactrias filamentosas que absorvem nitrognio da atmosfera, e por isso so utilizadas como biofertilizante na frica em plantios de arroz como adubao azotada (nitrognio). Nome do gnero holotpico da famlia. Salvinia sp. salvinia. Planta cujo gnero d um dos nomes da famlia.

Balsaminaceae (balsaminceas)
Famlia de plantas herbceas de flores coloridas e ornamentais de cinco ptalas e clice calcarado (com espora em forma de calcanhar). S existem poucas espcies no Brasil cultivadas em jardins ou disseminadas em passeios pblicos. Impatiens walleriana ou I. balsamina beijo, beijo-de-frade, maria-semvergonha. Planta herbcea ornamental, com flores vistosas e facilidade em se disseminar por todo lado, donde resulta um de seus nomes populares. Tem tambm a variedade de flor dobrada que muito bonita, parecendo uma rosa ou uma camlia. Impatiens marinae beijo impatiens. Planta ornamental, ruderal, de folhas com estrias brancas. Impatiens repens impatiens. Planta ornamental que se cultiva pendente como o dinheiro-em-penca e que se reproduz facilmente por via vegetativa.

Basellaceae (baselceas)
Famlia de plantas trepadeiras, muitas vezes carnosas e providas de tubrculos, de flores e frutos insignificantes. H cerca de 20 espcies, a maioria americana. Basella rubra bertalha. Planta herbcea trepadeira, cujas folhas se constituem em verdura alimentcia quando refogada em azeite. Usada tambm como planta medicinal. Nome do gnero holotpico da famlia.

Begoniaceae (begoniceas)
Begonia cleopatra begnia. Planta herbcea ornamental, com folhas coloridas e vistosas, largamente cultivadas em suas inmeras variedades. Nome do gnero holotpico da famlia. Begonia coralina begnia. Planta herbcea ornamental. Begonia decandra begnia. Planta herbcea ornamental. Begonia fuscomaculata begnia. Planta herbcea ornamental.

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Begonia leracleifolia begnia. Planta herbcea ornamental. Esta espcie tem as folhas recortadas. Begonia mariana begnia. Planta herbcea ornamental. Esta espcie parecida com a begnia-rex. Begonia rex begnia-rex. Planta herbcea ornamental com folhas coloridas e vistosas.

Berberidaceae ou Berberideae (berberidceas)


Berberis sp. berberis. Planta medicinal abundante nos EUA e na China. Nome do gnero holotpico da famlia.

Betulaceae (betulceas)
Betula pendula btula. rvore europia cujo nome do gnero d o nome ( holotpico) da famlia. Corylus avellana aveleira (avel). Planta que produz frutos nozes secas oleaginosas de sabor agradvel, bastante requisitadas no mercado consumidor de todo o mundo.

Bignoniaceae (bignoniceas)
Famlia que engloba rvores e trepadeiras de flores grandes, coloridas, gamoptalas, tetrmeras acompanhadas de estaminide; frutos capsulares. Rene 120 gneros e 500 espcies em todo o mundo, sendo numerosas no Brasil. Anemopaegna glaucum catuaba. Arbusto ornamental e medicinal (afrodisaco, tonificante, etc.) de flores amarelas, campanuladas, fruto capsular, e folhas ssseis, usadas em garrafadas reputadas como fonte de manuteno da boa sade e do vigor fsico. Arrabidaea bilabiata gibata, chibata. Planta txica que ocorre nas pastagens da Amaznia e responsvel por grande parte dos casos de morte do gado por intoxicao. Arrabidaea chica crajir, crajuru, carajuru, pariri, piranga, chica. Trepadeira de galhos cilndricos quando novos e tetrgonos quando maduros, flores rseas ou violceas, frutos capsulares, folha peciolada composta, ovado-lanceolada, glabras, coriceas que ganham tonalidade rubra quando secas. Nativa da Amaznia, onde usada como planta medicinal, contra clica intestinal, diarria sanguinolenta, ferimentos superficiais da pele, etc. Os ndios preparam corante vermelho com as folhas desta planta, que dissolvido em leo de andiroba. Bignonia radicans bignonia. Planta trepadeira cujo nome do gnero d nome famlia. Cibistax antisyphillitica cinco-folhas. Planta medicinal.

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Crescentia cujete ou C. amazonica cuit. Planta arbustiva que apresenta enormes frutos secos dos quais se fazem cuias usadas como utenslios diversos, inclusive recipientes para saborear o famoso e tradicional tacac na regio Norte. Jacaranda copaia parapar, caroba, salsa-caroba. rvore nativa da Amaznia de crescimento rpido e porte parecido ao jacarand mimoso. Fornece madeira de segunda categoria que encontra muitas aplicaes para fins menos nobres (caixotaria, laminao, etc.). Apresenta subepiderme esverdeada que evidenciada quando se faz ligeiro corte com canivete, caracterstica tambm do morotot. espcie pioneira em reas degradadas em regenerao ou encapoeiradas, servindo bem ao propsito de recuperao destas reas. Tem aplicao como fitoterpico. Jacaranda decurrens carobinha. Planta medicinal nativa no Cerrado. Jacaranda mimosaefolia jacarand -mimoso. rvore muito ornamental com suas folhas compostas e bonita florao de cor azul. Ocorre praticamente em todo o Brasil. Paratecoma peroba peroba-do-campo, peroba-tigrina, peroba-manchada. rvore madeireira. Obs: existe outra planta conhecida popularmente como peroba-do-campo (Aspidosperma tomentosum) da famlia das apocinceas. Spathodea campanulata espatoda, spatoda. rvore originria da frica que apresenta grandes e bonitas flores vermelhas com botes florais como se fossem bisnagas, cheias de lquido, o que a torna muito ornamental, tendo, todavia, o inconveniente de perder as folhas no perodo de estiagem (caducas). J para reflorestamento sofre restries por fornecer madeira sem valor comercial e, ao que parece, ser nociva s abelhas. Tabebuia avellanedae ou T. impetigiosa ou Tecoma ipe ip-roxo, ip-rosa, pau-darco. rvore por excelncia ornamental com fantstica florao rosada que, com a queda das folhas, assume aspecto divinal, tornando-a muitssimo requisitada para ser usada em arborizao, paisagismo, embelezamento e decorao ambiental de parques e habitaes particulares. tima para ser usada em reflorestamento pelo valor de sua madeira, usada em movelaria de luxo e na rea rural, para fazer postes e moires, pela grande resistncia que tem ao permanecer em contacto com o solo. Tabebuia caraiba pau-darco-branco, ip-branco, paratudo. rvore nativa, que fornece boa madeira e tem propriedades medicinais. Tabebuia chysotricha ip-amarelo-do-cerrado, ip-tabaco. rvore madeirvel e espetacularmente ornamental. Esta variedade tem a caracterstica de apresentar porte mais baixo (em torno de 8 m) em relao ao outro ip amarelo da mata. Tabebuia longiflora ou T. serratifolia ou Tecoma longiflora ip-amarelo, paudarco amarelo. rvore muito ornamental com sua florada exuberante com as mesmas caractersticas apregoadas para o ip roxo, com o qual pode compor ambientes de inusitada beleza. Leva quatro a cinco anos para lanar primeira florao. Na Amaznia tambm muito usado para fazer tabuinhas que funcionam como telhas na cobertura das habitaes rurais. No Peru chamado de tauari.

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Tabebuia cassinoides caixeta, corticeira, malacaxeta, pau-de-tamanco. rvore que ocorre ao longo de quase toda a Mata Atlntica e tambm na Amaznia (Rondnia). Fornece madeira leve, fcil de trabalhar, utilizada na fabricao de lpis, tamancos, palitos de fsforo, brinquedos, instrumentos musicais, caixotaria em geral. Em Rondnia muito utilizada para fazer tabuinhas, que funcionam como telhas na cobertura de casas. Tecoma heptaphylla pau-darco-amarelo, ip-amarelo. (ver ip amarelo) Tecoma speciosa ipuva, ipeva. rvore madeirvel. Tecoma stans caroba amarela. rvore madeirvel e de propriedades medicinais.

Bixaceae (bixceas)
Bixa orellana urucu, urucum, urucuzeiro, colorau. Arbusto nativo na Amaznia de cujos frutos (uma baga seca com aspecto espinhento por fora) se retiram as sementes vermelhas para produo de tempero, o colorau, muito usado para dar cor e melhorar o aspecto visual de diversos tipos de comidas. Tambm usado como repelente de insetos. Os indgenas utilizam muito as sementes desta planta, assim como os frutos do jenipapo (que fornece tinta preta), pra fazer as diversas, e muitas vezes elaboradas e criativas, pinturas do corpo. O nome do gnero holotpico da famlia.

Bombacaceae ou Bombaceae (bombacceas)


Famlia da ordem das malvales que rene 18 gneros e aproximadamente 100 espcies no Brasil (28 gneros no mundo). Adansonia digitata baob. Imponente rvore das regies semi-ridas africanas que chama ateno pelo gigantesco porte do tronco que atinge at 10 m de dimetro, onde armazena gua (at 120 mil litros). Bombacopsis quinatum ou B. quinata ou Bombax quinatum cedro-doce, bombacopsis (no Brasil), pochote, cedro-macho (na Costa Rica), cedroespinoso (Peru, Honduras, Nicargua), ceiba-tola (Colombia), ceibacolorada (Venezuela). rvore muito interessante para reflorestamento por ser de crescimento rpido e fornecer boa madeira. Apresenta o tronco recoberto de acleos. Bombax malabaricum imbiruu. rvore nativa na Amaznia de vistosas flores caulifloras e cujo nome do gnero d nome famlia. Bombax munguba ou Pseudobombax munguba ou Pachira aquatica munguba, monguba, mamorana, paquira, castanheiro-do-maranho, falsocacau. rvore nativa na Amaznia, de folhas palminervadas (de sete fololos), flores grandes e vistosas, como uma linda esponja de longos estames branco-amarelados pela base e as pontas tendendo ao gren, que apresenta perfume suave, bem agradvel, mormente noite; os frutos so grandes e secos, de colorao marrom, e formato parecido com o fruto do

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cacau, ou do cupuau da variedade mamorana. Esta espcie foi muito usada, tempos atrs, em arborizao de muitos lugares (cidades) do Brasil (Rio de Janeiro, inclusive, onde houve um movimento de ambientalistas por rejeit-la, por ser de outra regio), pelo seu crescimento rpido. H quem consuma suas grandes castanhas assadas, que em alguns lugares, como na Amrica Central, recebem boa reputao como alimento. Bombax spruceanum mamorana-grande. rvore gigantesca originria do Brasil. Cavanillesia arborea barriguda. rvore ornamental de porte extico, que se faz presente, por exemplo, na ilha de Paquet no Rio de Janeiro. Ceiba pentandra samama, sumama. Gigantesca rvore da Amaznia que produz frutos como flocos cotonosos e apresenta tronco imenso que se origina de razes tabulares, folhas de cinco a sete fololos, flores alvas, vistosas e fasciculadas e frutos capsulares cheios de paina. Com a madeira leve fabricam-se caixotes, laminados, brinquedos e jangadas. Com a paina se faz enchimento de almofadas, travesseiros e colches. Ceiba speciosa ou Chorizia speciosa paineira, paina. rvore que apresenta infrutescncia aproximada ao algodo, com produo de paina que se utiliza para enchimento de almofadas, travesseiros e colches. No interior de Minas gerais costume comer as folhas jovens cozidas. Ochroma logopus ou O. lagopus ou O. pyramidale pau-de-balsa. rvore pioneira que ocorre na Amaznia e tambm por toda Amrica tropical, de madeira leve que serve muito bem para a finalidade que seu nome indica, ou seja, construes de balsas, tendo ainda outras utilidades, como substituir a cortia, por exemplo. Pachira aquatica paquira, castanheiro-do-maranho, embiratanha, castanheiro-da-guiana, mamorana. O mesmo que munguba (ver maiores detalhes acima em Bombax munguba). Quararibea cordata ou Matisia cordata sapota, sapota-do-solimes. rvore frutfera da Amaznia de folhas grandes arredondadas, que produz frutos saborosos, e da qual se extrai tambm ltex, que pode ser usado em indstria de goma de mascar.

Boraginaceae ou Cordiaceae (boraginceas ou cordiceas)


Famlia que rene 100 gneros e 2.000 espcies. Borago oficinallis borragem, borragine. Planta medicinal indicada para combater uma srie enorme de enfermidades e cujo nome do gnero d nome famlia. Cordia alliodora freij, freij-louro, louro-freij, laurel (esta ltima denominao na Costa Rica). rvore extica que fornece madeira especial muito bonita, que alcana bons preos no mercado interno e externo. Apresenta a limitao de, em alguns lugares onde cultivado, como aconteceu em Ouro Preto dOeste-RO, sofrer o ataque de uma broca no

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pice caulinar, que inviabiliza o seu cultivo, ao paralisar o desenvolvimento, levando ao aniquilamento da planta; tambm vitimada por uma doena que afetando o tronco o deixa com severos cancros que, na evoluo do distrbio, leva a planta morte, como ocorreu em plantio de um pequeno produtor rural em Ariquemes-RO. Com sua intensa florao se constitui em espcie de grande interesse apcola. Cordia goeldiana freij, freij-cinza, frei-jorge. rvore muito indicada para reflorestamento em Sistemas Agroflorestais (SAFS). Demora em torno de 20-25 anos para alcanar porte adequado explorao, devendo ser cultivado de incio, quando solteiro, em espaamento de 3 m x 2 m, para depois ir fazendo desbaste, at alcanar espaamento aproximado de 6 m x 8 m, pois no tolera competio de copa por luz. Ocorre nativa na Amaznia. Fornece madeira apropriada para construo naval e movelaria de luxo. A madeira, que castanha com listras escuras quando adulta, ao ter cortada a casca, libera p semelhante cinza de cigarro, da um de seus nomes populares. Tambm indicada como recuperadora de solos (RS) pelas caractersticas de ter as razes penetrando em camadas profundas do solo para retirada de nutrientes e depois deixar uma densa camada de folhas depositada na superfcie, em cobertura, que protege o solo e, ao se decompor, melhora a fertilidade deste. Apresenta nas reas desmatadas prximas aos plantios desta espcie, intensa regenerao natural, com as sementes disseminando-se e germinando em larga escala ao encontrar as condies propcias para desenvolvimento. Cordia sp. quiri, kiri. rvore de madeira leve que utilizada em reflorestamentos para ser aproveitada na indstria de papel. Heliotropium peruvianum heliotropo. Planta ornamental de onde se extrai essncia. Misotis aiprestis miostis. Planta ornamental de flores azuis de rara beleza. Symphitum officinalis confrey, confrei. Planta herbcea medicinal, txica e forrageira.

Bromeliaceae (bromeliceas)
Famlia de plantas pertencente ordem Bromeliales de famlia nica. Rene 46 genros e 1.700 espcies, todas americanas, ocorrendo principalmente na zona tropical. Ananas comosus ou A. sativa abacaxi. Especialssima fruta tropical que vegeta bem em solos pobres e tem o Brasil como centro de origem. O Estado da Paraba grande produtor desta fruta. Do Sudeste para cima d bem praticamente em todas as outras regies do Brasil. Propaga-se por perfilhos. A variedade prola, de polpa mais branca, conquanto mais cida, de melhor sabor em relao variedade Smoth cayene, por exemplo, que tem a polpa mais amarelada, mais doce e um pouco enjoativa. A prola bastante produzida em Pernambuco. Uma grande vantagem da Smoth Cayene no ter espinhos nas folhas (com as margens serrilhadas, como

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tem as demais variedades). Na regio Norte, no Acre, por exemplo, h uma variedade de abacaxi, bem cida, de frutos muito grandes, que l recebe o nome de anans. H tambm na cidade de Guajar Mirim-RO, uma variedade de frutos bem pequenos, mas, bem adocicados. Ocorrem ainda outras variedades como a perolera (polpa amarela) e primavera (polpa branca), que esto sendo difundidas no Nordeste, sendo esta ltima de caractersticas aproximadas para a prola. Para maiores detalhes e informaes, consultar a Embrapa-CNPMF em Cruz das Almas-BA. Bromelia laciniosa macambira. Planta que fornece fibra de muitas utilidades no Nordeste brasileiro. Nome do gnero caracteriza (d nome) a famlia. Bromelia katatas caraguat. Planta de propriedades medicinais. Bromelia sp. bromlia. Espcie muito ornamental com suas mltiplas variedades e cujo nome do gnero caracteriza (d nome) a famlia. Cryptantus zonatus gravat. Planta epfita ornamental. Neoglaziovia sp. ou Ananas erectifolius caro, curau. Planta herbcea que fornece fibra usada em substituio fibra de vidro, empregada como reforo ao plstico na indstria automobilstica, por sua resistncia mecnica e leveza. A Embrapa-CPATU, em Belm, desenvolve projeto de produo de mudas de caro em larga escala com a utilizao dos recursos da Biotecnologia. Neoregelia margaretae neoregelia. Linda bromlia indentificada e detalhada em aquarela pela pintora inglesa Margaret Mee, numa de suas inmeras expedies pela floresta amaznica, pela qual era apaixonada, vindo, com sua coleo de pinturas sobre a mesma, a escrever o belo livro Em Busca das Flores da Floresta Amaznica, publicado em 1989, um ano aps a sua morte, em Londres, aos 79 anos de idade, em acidente de carro. Quesnelia arvensis quesnlia. Comum na restinga, de folhas espinhentas em roseta. Tillandsia usneoides barba-de-velho. Planta epfita ornamental. Tillandsia sp. tilandsia. Planta ornamental. Vriesia sp vriesia. Planta ornamental.

Burseraceae (burserceas)
Bursera leptophloeos imburana, emburana, umburana, imburana-de-cambo. rvore com propriedades medicinais, cujo nome do gnero caracteriza (d nome) a famlia. Bursera simaruba ndio-pelado (em Costa Rica). rvore usada para reflorestamento e apropriada para cerca viva, por aceitar bem podas de formao e conduo. Protium palidum breu-branco. rvore nativa da Amaznia, da qual se extrai uma resina que por seu odor agradvel, est sendo aproveitada na indstria de perfumes, tendo tambm, diversas outras aplicaes devido a sua caracterstica de ser comburente.

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Cactaceae (cactceas)
Famlia da ordem cactales (que de famlia nica). Rene 170 gneros de distribuio quase restrita s Amricas. Analonium sp. peiote. Nativa do Mxico onde utilizada como planta alucingena. Cereus jamacaru mandacaru, jamacaru, cardeiro. Planta muito comum no Nordeste brasileiro, principalmente nas zonas semi-ridas, onde, alm de caracterizar com forte identidade a paisagem, utilizado como alternativa de alimentao para o gado. Cereus pernambucensis cacto-da-restinga. Planta que caracteriza o ambiente. Cereus peruvianus cacto-monstruoso. Planta ornamental. Cereus peruvianus minor cacto-monstruso-menor. Planta ornamental. Cereus undatus ou Hylocereus undatus ou Hylocereus guatemalensis pitaia. Cactcea extica frutfera, boa para fazer sucos, vinhos, doces, refrescos, gelias, e que tambm tem propriedades medicinais. Epiphyllum oxipetalum flor-de-seda. Planta ornamental. Epiphyllum hibrid dama-da-noite, epifilo. Planta ornamental. Hatiora sp. cactosinho. Planta ornamental semelhante a uma rvore em miniatura. Hylocereus undatus cacto-de-trs-quinas, flor-da-noite. Usado como portaenxerto nos vrios arranjos, possibilitando verdadeiras obras de arte, que se faz com os pequenos cactos ornamentais. Mamillaria sp. cacto-ornamental. Srie de pequenos cactos ornamentais muito difundidos no comrcio de mudas das grandes cidades. Melocactus bahiensis coroa-de-frade. Cacto ornamental em formato de bola. Nopalea sp. palma, palma-forrageira. Muito usada no serto nordestino em pocas de secas extremas onde consegue ser um dos poucos alimentos remanescentes disponveis para o gado. Notocactus sp. notocactus. Muitas das espcies usadas como cavaleiro nos enxertos que criam verdadeiras obras de arte. Opuntia elata ou vulgaris palmatria. Planta ornamental nativa no Nordeste, onde usada tambm na alimentao animal. Pelocereus gounelli xique-xique. Espcie de cacto muito comum no serto do Nordeste brasileiro, onde caracteriza o ambiente e tambm usada como forrageira. Pereskia aculeata ora-pro-nobis, mata-velho. Rene espcies que apresentam folhas alternas e carnosas com espinhos axilares. O fruto comestvel sendo muito nutritivo. A planta tambm usada como cerca-viva. Pereskia grandifolia cacto-rosa. Planta nativa no Brasil que diferentemente da maioria das espcies da famlia, apresenta folhas de 8 cm de comprimento por

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4 cm de largura. O caule repleto de grupos de grandes espinhos pontiagudos. Exemplar do Jardim Botnico do Rio de Janeiro apresenta 5 m de altura, sendo planta ramificada. Rhypsalidopsis sp. ou Schumbergera sp. flor-de-maio. Planta ornamental com flores rosadas e muito vistosas. Rhypsalis sp. cacto-piliforme, cabelo-de-anjo, rhipsalis. So como barbantes que se hospedam nas grandes rvores, onde permanecem colgados. Zigocactus truncatus zigocactos. Rene espcies muito afins da flor-demaio acima citada nesta famlia.

Cannabaceae (canabceas)
Cannabis indica cnhamo. Planta herbceo-arbustiva, originria da sia, que tem aproveitamento industrial, com suas fibras sendo usadas na fabricao de tecidos e outros produtos. O gnero holotpico da famlia. Cannabis sativa maconha, haxixe. Planta herbceo-arbustiva, originria da sia, cujas folhas txicas, secas e curtidas, so usadas como droga, principalmente por populaes de jovens e nativos em vrias partes do mundo. Tambm planta medicinal e industrial, oferecendo princpios ativos aproveitados na elaborao de remdios, principalmente anestsicos, e as fibras so usadas na confeco de tecidos. Seu cultivo caracterizado como crime e proibido no Brasil.

Cannaceae (canceas)
Canna generalis cana-indica. Planta bastante usada em artesanato, cujo gnero holotpico da famlia. Canna warszewiczii caet-mirim. Planta ornamental.

Caparidaceae ou Capparideae (caparidceas)


Capparis sp. caparis. Planta cujo gnero d nome famlia. Crataeva benthami ou tapia catauari, trapi. rvore nativa na Amaznia de pequeno porte, e de propriedades medicinais, apresentando flores com ptalas lanceoladas e frutos globosos com semente dura.

Caprifoliaceae (caprifoliceas)
Lonicera caprifolium madressilva. Planta trepadeira ornamental de delicado aroma. Sambucus nigra sabugueiro. Planta medicinal, sendo suas flores usadas em infuso para uso como diurtico, emoliente e sudorpara. Viburnum dentatum viburno. Planta ornamental europia.

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Caricaceae (caricceas)
Carica papaya mamo. uma das frutas mais consumidas pela populao brasileira, por sua boa qualidade, preo acessvel, facilidade e rapidez de produo. considerada tambm planta medicinal, sendo o consumo dos frutos recomendado para o bom funcionamento dos intestinos, alm de seus brotos e sementes serem indicados como vermfugos. Tambm planta industrial, pois a papana, enzima proteoltica extrada de seus frutos, usada na indstria farmacutica, como cicatrizante e serve para amolecer carnes, alm de ser usada na fabricao de queijos. Muitas so as variedades de mamo, mas uma das mais comerciais a sunrise solo, conhecida popularmente por diversos nomes, a saber: mamo hawa, mamo papaia, mamo-da-amaznia, mamo-dachina, sendo muito indicada pelo seu pequeno tamanho e sabor superior, para compor as diversas refeies do dia-a-dia da populao brasileira e para exportao. A variedade Formosa, com frutos bem doces e compridos (maiores que o Sunrise-solo), de polpa de colorao firme e acentuada, tambm encontra muito boa aceitao pela populao, embora seja menos interessante do que o papaia, pelos frutos maiores. Nos plantios comerciais, a obteno das sementes da Sunrise solo, pode se c0onstituir num problema, porque sendo de polinizao cruzada, em poucas geraes j podem estar degeneradas, se no forem adotadas algumas prticas de preservao, como os cruzamentos controlados, o que pode levar o produtor a ter que estar sempre adquirindo sementes de boa qualidade da variedade no mercado. O gnero holotpico da famlia. Jaracatia dodecaphylla jaracati. Mamo bravo, que eventualmente pode servir de cavalo em enxertia com o mamo domesticado.

Cariofilaceae (cariofilceas)
Dianthus cayophillus cravo. Planta herbcea de flores famosas reputadas como das mais bonitas dentre todas do reino vegetal. Dianthus plumarius cravina. Planta ornamental. Gypsophila paniculata cravo-de-amor. Planta ornamental.

Caryocaraceae ou Rhizoboleae (cariocarceas)


Caryocar brasiliensis ou brasiliense pequi, piqui. rvore comum nos cerrados, de flores grandes e vistosas e frutos oleaginosos, aromticos, muito usados como condimento, sendo muito apreciado no Brasil Central. Fornece madeira amarela de grande utilizao. Nas ruas de Braslia recende o cheiro da fruta cozida, que faz parte do hbito alimentar da populao local e comercializada em bancas e tabuleiros disseminados amplamente no comrcio popular pelas caladas da cidade. O gnero holotpico da famlia.

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Caryocar costaricense ajillo, manu, ajo. rvore que se faz presente na flora da Costa Rica Caryocar villosum piqui, pequi. rvore frutfera da Amaznia, diferente do pequi por ter os fololos menores e ssseis, que tem aproveitamento similar ao parente nobre.

Casuarinaceae (casuarinceas)
Casuarina equisetifolia casuarina. rvore originria da Austrlia, fornece boa madeira e tambm ornamental, apresentando o detalhe interessante de que o que parece folha na verdade um ramo com diversas pequeninas folhas (segmentos). Indicada para cerca viva. O gnero holotpico da famlia.

Cecropiaceae (cecropiceas)
Famlia cujos gneros e espcies eram relacionadas (classificadas) na famlia Urticineae, que foi desmembrada (em Moraceae, Cecropiaceae, Urticaceae), e, recentemente, passaram a formar famlia independente. Cecropia palmata embaba, imbaba, umbaba, ambaba, rvore-dapreguia, rvore-da-formiga, torm, guarumo, yarumo (estes dois ltimos nomes em pases centroamericanos e sul-americanos). Importante espcie pioneira na regenerao natural de reas degradadas, onde faz parte da vegetao que se estabelece inicialmente por muitas regies tropicais. Podese aproveit-la na indstria de celulose, e seus frutos so muito apreciados por preguias e pssaros, se constituindo estes ltimos em importantes agentes de disseminao da espcie. Tambm chamada de rvore-daformiga porque nela vivem, em simbiose, algumas espcies de formigas pequenas e pretas de picada dolorida, chamadas aztecas, que vo busca da substncia aucarada expelida por glndulas localizadas no pecolo das folhas da embaba, e em contrapartida, oferecem proteo contra insetos e outros organismos nocivos planta. Pela funo natural que cumpre, rvore efmera dando lugar s espcies perenes da ocupao secundria da mata. Tambm reputada como planta medicinal, sendo indicada para casos de afeces das vias respiratrias. O gnero holotpico da famlia. Cecropia hololeuca embaba-prateada, embaba-de-folha-branca. Planta cujo gnero holotpico famlia. Coussapoa sp. figueira-do-amazonas. Gnero rene espcies cecropiceas de folhas inteiras. Pourouma cecropiaefolia mapati, uva-da-amaznia, uva-do-mato, cucura, imbaba mansa. rvore frutfera da Amaznia, de semelhana com a embaba, produz frutos muito doces e comestveis. As folhas apresentam pecolos peltados que saem dos bordos, em oposio s folhas da embaba, que saem do interior da folha, o que as diferencia. Pourouma bicolor uvito. Planta que ocorre no CATIE, Turrialba, Costa Rica, sendo uma variante de nosso mapati.

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Celastraceae ou Celastrineae (celastrceas)


Goupia glabra cupiva, cupiba, cupina. rvore da Amaznia de crescimento rpido que fornece madeira para construo civil. Apresenta casca cinzenta com manchas alvas, e flores dispostas nas axilas das folhas, frutos do tipo baga e madeira amarela que quando cortada exala cheiro forte. Maytenus ilicifolia espinheira-santa, cancerosa, maiteno, espinheira-divina. Planta medicinal indicada para uso como antissptico, cicatrizante (contem substncia antimicrobiana).

Chenopodiaceae ou Quenopodiaceae ou Salsolceas (chenopodiceas ou quenopodiceas ou salsolceas)


Beta vulgaris beterraba. Preciosa planta herbcea cujas razes so exploradas na indstria aucareira da Europa (a beterraba branca). No Brasil, onde temos a cana para suprir esta necessidade, usada apenas a variedade vermelha como legume em saladas, cozidas ou cruas, enriquecendo muito estes pratos, por possuir alto teor de vitaminas e sais minerais (preponderantemente ferro), alm dos carboidratos, que esto presentes tambm nas folhas, que no devem ser desperdiadas, podendo ser aproveitadas em forma de saladas, refogados ou enriquecendo sopas. Beta sp. acelga. Planta herbcea cujas folhas so usadas como verduras na forma de saladas e refogados, e que tem tambm propriedades medicinais. Chenopodium ambrosioides mastruz, menstruz, erva-de-santa-maria, quenopdio. Planta muito bem conceituada como medicinal, sendo seu sumo que deve ser consumido ao leite, indicado como expectorante e vermfugo. Suas folhas maceradas so usadas tambm em cataplasmas para curar contuses. Tem que ser usado com parcimnia, pois por sua alta potencialidade planta txica, sendo abortiva. O gnero holotpico da famlia. Chenopodium quinoa quinoa, quinua. Pseudocereal originrio dos Andes, de grande valor nutritivo, contendo protenas, sais minerais e vitaminas importantes. Bem apropriado para quem faz regimes vegetarianos, que precisam de fontes importantes para suprir as carncias e necessidades funcionais do organismo. So consumidos os gros, de diversas formas, podendo ainda toda planta ser aproveitada em diferentes formulaes no preparo de alimentos. O nome do gnero holotpico da famlia. Salsola kali barrilheira. Planta freqente na Ilha da Madeira, Marrocos, Portugal e Espanha, sendo utilizada h sculos para extrao de carbamato de sdio (barrilha), substncia destinada ao fabrico de vidros e sabes. Spinacia oleracea espinafre. Planta herbcea cujas folhas so usadas como preciosa verdura, que fonte de vitaminas e sais minerais necessrios para o bom funcionamento do organismo humano. rica em clcio e ferro, mas interessante observar que as formas em que se apresentam esses minerais no espinafre (cidos oxlicos), muitas vezes os tornam indisponveis ao organismo humano, prejudicando ainda a absoro destes elementos provenientes de outras fontes.

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Ciclantaceae (ver Cyclanthaceae) Ciperaceae (ver Cyperaceae) Clusiaceae ex-Guttiferae (clusiceas ex-gutferas)
Calophyllum brasiliensis ou C. brasiliense ou C. antillanum ou C. mariae jacareba, guanandi, cedro-do-pntano, cedro-maria (este ltimo nome na Costa Rica). rvore que ocorre nativa na Amaznia, em outras partes do Brasil e na Amrica Central, e fornece madeira-de-lei parecida com a madeira do mogno e do cedro, com a vantagem de que nesta planta no ocorre a temvel broca-dos-ponteiros que afeta aquelas meliceas famosas. Foi a primeira madeira-de-lei brasileira a ter uma lei protegendo-a (decreto de 1835). Tem ltex amarelo na casca que reputado como medicinal, sendo indicado para tratamento de lceras, hemorridas e prstata. Clusia sp. clsia. Planta ornamental de folhas arredondadas, grossas, coriceas, caracterstica de mangue, de cujo nome do gnero deriva o novo nome da famlia. Garcinia cochinchinensis Falso-mangosto. Fruteira arbrea de origem asitica que apresenta frutos grandes de casca e polpa amarela, de sabor cido, propcia para elaborao de sucos, mousses e sorvetes. Quando plantada de p-franco (a partir de sementes) esta fruteira demora muito a entrar em produo (aproximadamente dez anos). Garcinia mangostana mangosto, mangostozeiro, mangostn (esta ltima denominao nos EUA). Planta frutfera originria da Malsia, que produz frutos considerados como dos mais saborosos do mundo, a rainha das frutas. Adapta-se muito bem s condies climticas da Amaznia onde produz at mais rpido (em sete a oito anos) do que outros lugares tradicionais de cultivo, onde leva at dez anos para iniciar produo. A espcie apresenta caracterstica de apomixia, ou seja, produz frutos sem que haja fecundao, e por isso no h variabilidade e variedades. Os frutos, que so ricos em vitamina C e potssio, so prprios para consumo in natura, uma vez que se forem destinados ao preparo de sucos, oxidam e perdem a sua principal caracterstica que o seu extraordinrio sabor. Kielmeyera coriacea pau-santo. Planta comum no cerrado, com propriedades medicinais, indicada como antidepressivo. Mammea americana abric, abric-do-par. Fruteira tropical originria da sia, que introduzida na Amrica Central se adaptou muito bem e se espalhou pela regio, alcanando o Brasil, onde encontra condies propcias ao seu cultivo. Produz frutos grandes, de at 2 kg, comestveis in natura e usados para fazer doce. tambm planta medicinal com suas folhas febrfugas e sementes anti-helmnticas. O tronco exsuda uma resina amarela inseticida eficaz contra o bicho-de-p (Tunga penetrans, diminuta pulga de regies tropicais), e muito procurada pelas abelhas-cachorro que perfuram o tronco rendilhando-o a procura desta substancia que, provavelmente, utilizam na impermeabilizao ou sanitarizao do seu ninho. Essa praga (abelha-

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cachorro) controla-se com iscas contendo melado, espalhadas pela rea de plantio, que as atrai para serem eliminadas. A fermentao dos brotos do abricoteiro produz bebida inebriante. As flores submetidas destilao do lugar bebida refrigerante e inebriante. A madeira dura e boa para carpintaria. Platonia insignis bacuri. rvore frutfera nativa da Amaznia que produz frutos grandes e muito apreciados no mercado regional para elaborao de sucos, cremes e sorvetes. A Embrapa Amaznia Oriental, desenvolve trabalho de pesquisa no sentido de produzir frutos de sementes menores ou sem sementes, uma vez que as sementes muito grandes nesta espcie ocupam a maior parte do fruto, deixando pouco espao para a polpa, o que se constitui numa inconvenincia, agravada pelo fato das cascas dos frutos tambm serem bastante espssas. As sementes demoram muito para germinar (at um ano), mas este problema pode ser contornado com a reproduo vegetativa da planta, atravs de pedaos de raiz que so destacados e se diferenciam emitindo estruturas areas que do lugar nova planta, que tambm vir a produzir precocemente (em torno dos cinco anos de idade) em relao aos bacurizeiros propagados por sementes, que levam em torno de dez anos para comear a produzir. Esta antecipao pode ser conseguida tambm atravs da efetivao da prtica da enxertia das mudas de bacuri, que deve ser atravs do mtodo de garfagem de topo. Esta fruteira muito apropriada para ser cultivada em toda a Amaznia, onde apresenta desenvolvimento exuberante. Toda a planta exsuda ltex amarelado. Rheedia macrophylla bacuripari. rvore frutfera nativa na Amaznia que produz frutos menores e mais cidos do que o bacuri, o que o torna mais apropriado para consumo na forma de sucos e refrescos. H algumas outras espcies do gnero Rheedia que produzem frutos pequenos, doces e saborosos, tendo inclusive uma espcie que produz frutos de qualidade aproximada ao mangosto, que na sia considerada a rainha das frutas, pela extraordinria excelncia de seus frutos. Vismia cayenensis lacre. rvore de folhas oblongas, acuminadas, flores avermelhadas dotadas de glndulas negras, fruto bacceo com pequenas sementes. Ocorre das Antilhas ao Alto Amazonas. Tem a caracterstica de poder ser arrancada j grande, fazer-se poda e o toco enraizar bem. Vismia macrophyla vismia, achyotillo. rvore de porte mediano que ocorre na Costa Rica.

Combretaceae (combretceas)
Terminalia amazonica amarelona, amarilln, rublo-coral (estes dois ltimos nomes em Costa Rica). rvore que produz madeira de boa qualidade. Terminalia bucidioides escobo, guayabn negro (denominaes em Costa Rica). rvore madeireira

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Terminalia catappa amendoeira, amendoeira-da-ndia, sete-copas, castanhola, castanheira, chapu-de-sol. rvore originria da Malsia, muito bem aclimatada no Brasil, onde muito usada em arborizao de cidades, por sua rusticidade e bom desenvolvimento em condies urbanas, inclusive em ambientes praianos, pois consegue vegetar em terrenos salgados e arenosos, alm de resistir bem aos efeitos dos ventos. Trata-se de uma das dez espcies mais presentes na arborizao da cidade do Rio de Janeiro, que em 1992 fez um decreto proibindo o plantio desta espcie nas ruas do municpio, ao que parece por ser atrativa de morcegos frugvoros que depois, com suas fezes arroxeadas, causam dano ao mobilirio urbano. Seus frutos embora no sejam de sabor especial, tem quem os aprecie para consumo in natura. Terminalia chiriquensis terminalia. rvore nativa em Costa Rica onde bem conceituada por fornecer madeira que alcana bom valor no mercado. Terminalia ivorensis terminalia-africana. rvore originria da frica e introduzida na Costa Rica onde sua madeira alcana valorizao igual de outras terminalias nativas, sendo espcie de crescimento rpido. Terminalia oblonga sur, surn, guayabn. Nativa no continente americano. Terminalia taninbouca ou Buchenavia oxycarpa tanimbuca. Grande rvore madeireira nativa da Amaznia.

Commelinaceae (comelinceas)
Callisia repens mini-tradescantia. Interessante e bonita planta ornamental colgante, que se reproduz vegetativamente com facilidade, e por isso muito se faz presente em habitaes populares, enfeitando varandas e quintais. Commelina deficiens trapoeraba, marianinha. Planta de flores azuis, invasora, ornamental e medicinal (diurtica), cujo nome do gnero d nome famlia. Cyanotis somaliensis cianotis. Planta ornamental. Setcreazea purpurea setcrezea-prpura. Planta herbcea toda de cor lils ou roxa (estoles e folhas), o que a torna muito interessante para composio de arranjos em jardins, onde, no contraste de cores, oferece belo efeito visual. Tradescantia albiflora tradescantia. Planta herbcea de folhas listradas em verde e branco, e de muito fcil propagao, o que a torna muito requisitada na elaborao de projetos paisagsticos de jardins domsticos. Tradescantia diuretica tradescantia-diurtica, andaca, marianinha, olhode-santa-luzia. Plantinha medicinal, com a propriedade que seu nome cientfico est a indicar. Tradescantia zebrina ou Zebrina pendula zebrina. A mais comum das tradescantias, apresenta folhas listradas de verde e prata com o dorso de colorao lils ou roxa. Tambm de muito fcil propagao, o que acaba tornando-a quase como uma praga, com seus ramos enraizando com extrema facilidade. Enfeita por demais os ambientes onde utilizada na composio de arranjos paisagsticos.

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Compositae ou Asteraceae (compostas ou asterceas)


Famlia que rene 900 gneros e 14.000 espcies espalhadas pelo mundo. Tem a caracterstica principal de apresentar as flores em captulos, como o girassol, por exemplo. Nesta grande famlia est concentrado um enorme nmero de plantas medicinais e apcolas. Achyrocline satureoides macela, macelinha, macela-do-campo, marcela, camomila-nacional, carrapichinho-de-agulha. Planta medicinal arbustiva, muito utilizada em medicina popular. Alomia fastigiata matapasto. Planta medicinal da qual se retira flavonide empregado na indstria farmacutica. Anthemis nobilis camomila-romana. Planta medicinal de uso popular. Existe outra camomila nativa, desta mesma famlia, que tem largo uso popular, inclusive para controlar clicas de bebs. Arnica montana arnica. Excelente planta medicinal muito indicada principalmente para aliviar dores provocadas por contuses e na cicatrizao de feridas. Uma das plantas medicinais de que se tem maior comprovao cientfica de seus efeitos positivos, benficos para a preservao da sade, j havendo vrios produtos, desde tinturas a pomadas, comercializados nas farmcias e casa de produtos naturais. Existe outra planta com o nome de arnica-brasileira (Lychonophora ericoides), desta mesma famlia, que tambem reputada como excelente planta medicinal com indicaes similares s desta arnica de origem europia. Artemisia absinthium absinto, losna. Planta medicinal e txica exigindo cautela para o seu uso, pois apesar de ser indicada como coadjuvante no tratamento de uma srie de problemas de sade, contm substncias txicas que podem causar transtornos ao usurio. A partir de substncias desta planta, fabricava-se uma bebida (aperitivo) requintada e famosa h alguns anos (licor de absinto). Artemisia dracunculus estrago. Erva extica (que ocorre na Europa e Amrica do Norte) muito utilizada como condimento e que tambm tem propriedades medicinais, sendo indicada, por exemplo, para aliviar clicas menstruais e como antissptico. Artemisia vulgaris artemsia. Planta medicinal de excelentes propriedades como eficaz auxiliar (na forma de chs) para uma digesto saudvel. Usada na alimentao do tipo macrobitica de origem japonesa. Aster sinensis mal-me-quer. Planta ornamental, cujo gnero d um dos nomes da famlia (Asteraceae). Baccharis genintelloides ou genistelloides carqueja, bacaris. Planta medicinal, indicada para tratar problemas do fgado, sendo suas folhas utilizadas na forma de chs. Bidens pilosus pico, erva-pico. Planta medicinal indicada no tratamento de vrios problemas de sade como reumatismo, afeces da bexiga, pedra na vescula e nos rins.

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Calendula arvensis mal-me-quer-dos-campos. Planta medicinal. Careopsis grandiflora margarida. Planta ornamental que produz uma das mais belas flores dentre todas existentes na Natureza. Existem diversas variedades umas de flores maiores, outras menores, de diferentes matizes, mas todas encerrando rara beleza. Chicorium endivia chicria. Planta herbcea que fornece folhas que so saborosas quando usadas como verdura em saladas. Chicorium intybus almeiro. Planta herbcea cujas folhas so usadas como verdura em saladas e como tempero no preparo de carnes. Chinolaena ou Chionolaena latifolia arnica-do-campo. Planta medicinal que tem as mesmas propriedades da Arnica montana e da arnica brasileira (Lychnophora ericoides) (ver detalhes destas outras duas plantas que pertencem a esta famlia). Chrysanthemum coronarium margarida-amarela. Planta ornamental. Chrysanthemum sp. monsenhor. Planta ornamental de flores vistosas. Chrysanthemum parthenium matricria. Planta medicinal. Cynara scolimus alcachofra. Hortalia nobre e planta medicinal indicada no tratamento do fgado. Come-se a sua inflorescncia imatura. Rica em vitaminas do complexo B e sais minerais. So Roque (SP) o principal centro de produo desta planta no Brasil. Dalia variabilis dlia, georgina. Planta ornamental que produz linda flor escamada (como se fosse uma alcachofra). Emilia sonchifolia pincel. Planta ornamental. Eremanthus erythropapus ou E. incanus candeia, cambar-branco. rvore multiuso que ocorre nas regies de mata Atlntica e de Cerrados brasileiros, sendo sua madeira, pela grande durabilidade, largamente aproveitadas para produo de moires. Produz tambm leo de excelentes propriedades medicinais, pelas quais aproveitada na indstria farmacutica. planta rstica, pouco exigente em fertilidade do solo, e por isso ideal para ser cultivada em regies de solos pobres. Gerbera sp. gerbera. Planta herbcea ornamental que apresenta flores de rara beleza. Hellianthus annuus girassol. Planta muito interessante por suas sementes oleaginosas que fornece leo comestvel de tima qualidade. As sementes tambm so muito usadas na alimentao de pssaros. Com os resduos da fabricao de leo se produz torta usada como adubo orgnico. Forma inflorescncias enormes de rara e magnfica beleza. Agora, com o incremento do biodiesel, passa a ser uma das espcies do programa nacional de oleaginosas a ter o cultivo incentivado. Hellianthus tuberosus tupinambo, alcachofra-de-jerusalm, girassol-batateiro. Planta alimentcia (batatas) e medicinal, sendo indicada para contornar uma srie de problemas de sade. Kuhnia arguta erva-de-santana. Planta medicinal.

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Lactuca sativa alface. Planta que fornece a folhagem mais usada como verdura, compondo saladas nas mesas dos brasileiros de norte a sul do pas. De fcil cultivo e sem maiores problemas fitossanitrios se constitui para os olericultores em interessante opo de trabalho, pela grande demanda que recebe do mercado consumidor. Lappa tomentosa ou Arctium sp. bardana, carrapicho-de-carneiro. Planta herbcea muito interessante para uso na alimentao humana, por suas propriedades reguladoras do bom funcionamento do organismo. So usadas na alimentao do tipo macrobitica, suas profundas, grossas e macias razes, que podem funcionar tambm na melhoria da fertilidade do solo, quando na decomposio da parte area, ocorre a transposio e disponibilizao na superfcie, de elementos nutrientes disponveis em camadas mais profundas do solo. Lychnophora ericoides arnica-brasileira. Planta medicinal que uma das mais usadas para fins teraputicos, com acentuadas propriedades curativas em casos de traumatismos, atuando como antiinflamatrio. Matricaria chamomilla camomila, camomila-dos-alemes, macela-nobre. Planta medicinal de uso inclusive na indstria farmacutica, sendo indicada como calmante e muito propcia para controlar problema de gases, o que a torna recomendvel para ser administrado para alguns recm-nascidos com renitentes problemas de clicas. Mikania glomerata guaco. Planta medicinal utilizada para combater problemas do aparelho respiratrio, para curar ferimentos e at para tratar picadas de animais peonhentos, inclusive cobra. Pterocaulon virgatum barbasso. Planta invasora de caule tomentoso, alado, que tambm recomendada como planta medicinal diurtica. Senecio rowleyanus prola-verde. Planta ornamental. Sonchus oleraceus serralha. Plantinha ruderal cujas folhas podem ser usadas como verdura em opo de alimentao alternativa. Spilanthes oleraceae jambu. Planta usada como hortalia, picante, muito cultivada na Amaznia, por fazer parte no preparo de pratos regionais, principalmente o famoso tacac, onde suas folhas so servidas mergulhadas na goma e no molho de tucupi, juntamente com os camares secos, dando um toque especial (de ardncia, de dormncia na lngua), a esta fina iguaria das populaes amaznidas. Stevia rebaudiana stvia. Planta muito importante em naturalismo (alimentao natural), porque de suas folhas elabora-se um potente adoante natural saudvel e no calrico. Tagetes erecta ou T. minuta cravo-de-defunto, erva-fedorenta, alfinete-domato. Planta ruderal que apresenta flores vistosas, conquanto de cheiro forte, enjoativo, que tambm usada como defensivo agrcola natural para repelir nematides (espcie de pequeninos vermes que causam danos s plantas). Vernonia condensata boldo-baiano, falso-boldo, malva-santa, erva-depinguo. Usada em medicina popular, reputada como de propriedades curativas de problemas estomacais e digestivos.

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Vernonia poliantes ou V. polianthes assa-peixe. Planta arbustiva invasora com extraordinrio potencial melfero dado a sua intensa florao ser muito procurada pelas abelhas, sendo a planta tambm reputada como de excelentes propriedades medicinais, principalmente sob forma de chs e xaropes no combate a afeces do aparelho respiratrio. Este gnero rene mais de uma centena de espcies. Wedelia paludosa margaridinha. Planta ornamental ruderal de flores muito vistosas. Xanthium orientale ou Acanthospermum hispidum carrapicho, carrapichode- carneiro. Planta invasora cujos frutilhos com espnulas costumam se fixar na pele ou na roupa de eventuais transeuntes que inadvertidamente circulam ao seu redor. A espcie tambm tem propriedades medicinais. Zinnia elegans znia, canela-de-velho, moas-e-velhas. Singela planta ornamental que, melhorada geneticamente, oferece flores com um sem nmero de cores, com seus mosaicos causando efeito muito bonito e decorativo onde cultivada em arranjos paisagsticos.

Coniferae (conferas)
Grande famlia de Gmnospermas (que por no ter frutos ou ter frutos abertos, apresentam as sementes nuas). Recentemente foi desmembrada, e seus gneros foram classificados nas famlias Araucaraceae, Casuarinaceae, Cupressaceae, Pinaceae, Podocarpaceae, Taxaceae, Taxodiaceae, que eram subfamlias e passaram a ser famlias (ver tambm estas novas famlias citadas). Araucaria angustifolia pinheiro-do-paran. rvore caracterstica das matas do Sul brasileiro, apresenta o detalhe da sua proliferao se dar por meio do hbito da gralha azul (um pssaro) em seu aprovisionamento enterrar as sementes, acabando assim por efetuar uma eficiente disperso da espcie. Uma lstima que ocorre que por causa das intervenes no meio ambiente a gralha azul est em perigo de extino junto com a rvore que j ocorreu em grande abundncia na regio Sul do Brasil. Suas sementes, os pinhes, so excelente alimento rico em carboidratos, vitaminas e sais minerais, e sua madeira tambm j foi muito usada na regio onde ocorre naturalmente. Araucaria heterophilla rvore-de-natal, pinheiro-de-norfolk. Planta muito tradicional, espalhada por vrias partes do mundo cristo, onde integra as comemoraes do nascimento de Jesus Cristo. Casuarina equisetifolia casuarina. rvore originria da Austrlia, fornece boa madeira e tambm ornamental. Ver mais detalhes na famlia casuarinaceae. Cupressus sp. cipreste, cupressus. Planta de grande efeito ornamental com sua forma cnica e suas folhas rendilhadas, rgidas e midas, muito utilizada em projetos paisagsticos. Juniperus sp. junpero. Planta originria da China, de rara beleza com sua forma piramidal. Ver mais detalhes na famlia cupressaceae.

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Picea jungens abeto. Grande pinheiro que atinge at 30 metros de altura e vive em torno de 500 anos, sendo comum nas Montanhas Rochosas dos EUA. Pinus caribea pinus caribea. rvore que fornece boa madeira e tambm muito ornamental com suas espiculadas folhas lustrosas. Pinus eliotti ou P. taeda ou P. heterophylla pinus-eliotti ou pinho-eliott. rvore que alm de ser muito ornamental com seu brilho intenso, fornece boa madeira, e dela tambm se explora comercialmente uma resina de muito boa qualidade, sendo espcie indicada para reflorestamento. Podocarpus lambertii podocarpus, pinheirinho, pinheiro-bravo, pinheiro-domato. Planta ornamental de porte mdio que ocorre nas regies Sul e Sudeste do Brasil. Sequoia sempervirens sequia. Imensa rvore da famlia das taxodiceas que alcana porte monumental. Taxus bacatta teixo. Planta de origem europia, tem propriedades txicas (envenena animais no pasto) e contm substncias usadas na fabricao de remdio (Taxotere) indicado para tratar cncer de prstata (e outros). Thuya occidentalis ou Biota occidentalis thuya. Planta ornamental de grande beleza com sua forma cnica e suas folhas rendilhadas.

Convolvulaceae (convolvulceas)
Famlia da ordem das tubifloras que rene 51 gneros e 1.600 espcies gamoptalas. Convolvulus mauritanicus convolvulus. Planta cujo nome do gnero caracteriza (d nome) a famlia. Cuscuta umbellata ou C. racemosa cip-chumbo, cuscuta. Planta parasita que tem utilizao em medicina popular. Ipomoea batatas batata-doce. Raiz de excelentes propriedades alimentcias. Comem-se tambm as folhas novas refogadas (aps cozimento). Reproduz-se por meio de estaquia dando-se preferncia s pontas como material propagativo, que se planta, de preferncia na lua cheia, como bem reza a cultura popular. Da batata pode-se obter tambm farinha de boa qualidade. O espaamento indicado para a cultura deve ser de 1,0 m x 0,3 m. Cem quilos de razes fornecem ramas para plantar 1 hectare. interessante fazer viveiro em espaamento de 1,5 m x 0,5 m a partir de batatas que em aproximadamente 100 dias depois estaro em condies de fornecer as ramas. E depois mais duas vezes com intervalo de 60 dias. Cada batata plantada d em media 20 ramas. No plantio, enterrando-se poucos entrens (um ou dois) se produz batatas grandes e poucas. Enterrando mais entrens (trs ou quatro), se produz muitas batatas pequenas. A praga principal a broca-da-batata, larva de besouro que torna a batata imprpria para consumo (com gosto muito desagradvel). A colheita se d quando a parte area da planta murcha (aproximadamente 110 dias aps plantio). Ipomoea fistulosa erva-canudo. Planta invasora melfera.

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Ipomoea pescaprae ipomea p-de-cabra, salsa-da-praia, batata-da-praia, jundu. Vegetao de restinga, bastante ornamental, com suas flores rosadas, e muito til como fixadora de dunas. Ocorre em quase todas as praias do litoral brasileiro. Suas ramas exsudam ltex. Operculia alaba medicinal. batata-de-purga. Cip lenhoso com propriedade

Quamoclit quamoclit quamoclit, flor-de-cardeal, boa-tarde. Planta trepadeira invasora muito ornamental com suas flores vermelhas tendendo ao gren, o que raro na famlia. Apresentam corolas tubulosas e longos estames brancos.

Costeaceae (costeceas)
Famlia cujos gneros eram relacionados como subfamlia das Zingiberceas. Costus spicatus ou C. spiralis costus, cana-do-brejo, cana-do-brejo-roxa, cana-dgua, cana-de-macaco, cana-do-mato. Planta herbcea rstica, ornamental com inflorescncias excntricas em forma de basto e suas flores vistosas, delicadas. Tambm planta medicinal, usada para diversas finalidades, principalmente diurtica.

Crassularaceae ou Crassulaceae (crassularceas ou crassulceas)


Famlia que rene algumas das chamadas plantas suculentas, cujas espcies, algumas de rara beleza, em geral propagam-se magnificamente bem por via vegetativa. Bryophyllum sp. ou Kalanchoe brasiliensis saio. Planta medicinal, e tambm usada como comestvel em saladas, considerada extraordinria em casos de afeces pulmonares, sendo consumido geralmente o sumo extrado de suas folhas batidas com leite no liquidificador. Usa-se tambm suas folhas maceradas em cataplasma para aliviar dores e inchaos causados por contuses. Bryophyllum calycinum ou Kalanchoe pinnata fortuna, folha-da-fortuna, pirarucu. Planta ornamental parecida com o saio, de folhas grandes que apresentam a interessante propriedade de emitir inmeros perfilhos, em sua bem caracterstica e original reproduo vegetativa. Crassula arborescens crassula. Planta ornamental cujo gnero d nome famlia. Echeveria cornicolor ou Graptopetalum paraguayensis echeveria, rosa crassula. Planta ornamental. Kalanchoe fedtschenkoi kalanchoe. Planta ornamental. Kalanchoe marmorata fortuna-de-folha-de-borda-rajada, corama. Planta ornamental de fcil propagao, tem folhas com bordos dentilhados e arroxeados.

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Cruciferae ou Brassicaceae (crucferas ou brassicceas)


Famlia de plantas cujas flores tm as ptalas em forma de cruz, e apresenta algumas das espcies mais usadas na alimentao humana, na classe de verduras e legumes. Possuem vitaminas e sais minerais, essenciais no balanceamento da boa dieta humana, atuando algumas delas como alimentos funcionais que so usados na preveno de diversos problemas de sade. Brassica campestris colza. Variedade de couve que no inverno serve de forragem, e de cujas sementes se extraem o leo. Brassica napus nabo. Planta que apresenta tubrculos brancos, compridos, que so comestveis na forma de saladas e sopas. Tambm tem propriedades medicinais, sendo seu xarope recomendado para uso em caso de afeces pulmonares. Usado em alimentao macrobitica. Brassica oleracea couve. Umas das verduras de maior uso pela populao brasileira, sendo interessante alternativa de produo agrcola para pequenos produtores hortifrutigranjeiros, por sua facilidade de cultivo e o relativo bom preo que alcana no mercado. Apresenta alguns problemas de pragas (lagartas) em seu cultivo, mas que so plenamente contornveis em cultura conduzida com as tcnicas e cuidados que se fazem necessrios, alm da possibilidade de atualmente j se poder contar com os avanos que vm sendo perpetrados na rea do controle biolgico, onde antagonistas e predadores so produzidos para controlar a incidncia de problemas fitossanitrios. Brassica oleracea var. botrytis couve-flor. Excelente verdura que fornece como alimento sua saborosssima e extraordinria flor, apreciada em todos os quadrantes do rinco brasileiro e tambm em muitas outras plagas pelo mundo fora. Rica em sais minerais, o couve-flor reputado como alimento funcional preventivo de cncer, para quem faz uso constante dele. As folhas tambm podem ser aproveitadas em sopas. Brassica oleracea var. capitata repolho. Outra verdura importante do grupo das couves, que pode ser consumida refogada ou em saladas, que, sendo riqussima em vitaminas e sais minerais, muito tem a contribuir para o bom funcionamento do organismo humano. Brassica oleracea var. gemmifera couve-de-bruxelas. Variedade de couve de cabeas midas com boas propriedades como alimento funcional. Brassica oleracea var. italica brcolis. Excelente verdura rica em vitaminas e sais minerais, e reputada como possuidora de elementos interessantes para prevenir cncer de prstata, por exemplo. Brassica rapa canola. Planta extica, melhorada no Canad, que ganhou expresso mundial pela excelncia do leo comestvel que dela se produz. Brassica hirta ou Sinapis alba mostarda. Erva muito utilizada na indstria de condimentos. Por ser muito rica em clcio, fsforo e ferro, suas folhas tambm podem ser consumidas cruas, refogadas ou cozidas em sopas, para enriquecer as refeies da famlia. Barrica nigra mostarda preta. Espcie com caractersticas semelhantes mostarda ou mostarda branca.

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Nasturtium officinale agrio. Planta aqutica muito apropriada para ser consumida como verdura em saladas que so por demais enriquecidas com sua presena, pelos relevantes teores de sais minerais que encerra principalmente ferro, o que torna recomendvel sua utilizao em casos de anemia. Tambm o xarope feito com esta plantinha tem propriedades medicinais, sendo calmante de tosses e outros problemas das vias respiratrias. H variedades tambm apropriadas para cultivo em terra firme. Deve-se ter cuidados especiais em seu consumo, assim como todas as verduras e legumes de um modo geral, que so consumidas in natura, para que estejam bem limpas, sanitizadas, livres de possveis microorganismos patognicos, nocivos sade humana. Raphanus sativus rabanete. Outra planta de tubrculos apropriados para consumo em forma de saladas e sopas. Tem como principal caracterstica de grande interesse, o fato de produzir muito rpido, em at um ms depois de semeado ou transplantado para o canteiro definitivo, o que o recomenda para ser cultivado em hortas caseiras, para se ter sempre mo uma riqussima fonte de sais minerais e vitaminas, objetivando um bom desempenho de toda famlia em seus diversos afazeres cotidianos. Roripa armoracia rbano. Planta herbcea usada como hortalia na alimentao humana. Senebiera pinnatifida mastruo. Planta medicinal, de largo uso pelas populaes rurais, recebendo uma srie de recomendaes para tratamento de diversos problemas de sade, sendo habitualmente consumido misturado ao leite.

Crysobalanaceae ou Chrysobalanaceae (crisobalalanceas)


Famlia cujos gneros so relacionados em subfamlia das rosceas. Couepia brasiliensis ou C. bracteosa pajur. rvore frutfera nativa na Amaznia. Couepia subcodata ou C. amazonica umarirana, marirana. rvore frutfera da Amaznia, tambm usada na arborizao de rua por no ser de porte muito grande em altura e ter larga copa que promove sombra muito adequada. Os frutos quando maduros so externamente amarelos, cor tambm da polpa, e parecidos com uma goiaba grande. Crysobalanus ou Chrysobalanus icaco guajiru, mazinha-da-praia. Arbusto que produz frutinhos rosados de tamanho geralmente menor que um limo e que tem polpa branca comestvel, porm sem oferecer maiores atrativos por ser um tanto inspida e ressequida, como isopor. Planta cujo gnero caracteriza (d nome) a famlia. Licania rigida oiticica. Majestosa rvore de copa frondosa parecida com o oiti, que fornece boa madeira para fabricar pilo e carro de boi, e tambm usada para arborizao urbana. Produz frutos amarelos oleaginosos, dos quais se extrai leo especial de alto poder secativo, empregado em trabalhos de artes plsticas e outros para secar tintas e vernizes.

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Licania tomentosa ou Moquilea tomentosa oiti. rvore grande, de flores pequenas, muito utilizada em arborizao urbana, sendo uma das espcies que prevalecem nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, estando muito presente inclusive, numa das principais avenidas do centro da cidade, a Presidente Vargas. bem adequada para este fim, por suas razes no serem muito superficiais, o que acarreta no arrebentar as caladas, alm de no oferecer maiores riscos de tombamentos, e por no ser caduca, ou seja, no apresentar queda de folhas, caracterstica esta que uma vez presente, limita o emprego de espcies para esta finalidade, por funcionar mal na promoo de sombra. A deposio dos frutos tambm no traz maiores riscos e inconvenincias, uma vez que so de pequeno tamanho e sem maiores atrativos para consumo humano.

Cucurbitaceae (cucurbitceas)
Famlia de plantas da ordem cucurbitales de famlia nica, de plantas geralmente rastejantes, enramadeiras, e trepadeiras, quando encontram suporte, possuidoras de gavinhas para fixao. Apodanthera smilacifolia cip-azougue. Planta medicinal. Cayaponia tayuya abbora-danta, tajuj, taiui. Planta trepadeira herbcea de folhas partidas, flores amarelas, fruto baga, de propriedades medicinais, de efeito purgativo acentuado. Habita os brejos. Citrullus vulgaris ou C. lanatus melancia. Planta herbcea rastejante que produz frutos muito saborosos, cultivados em vrias partes do mundo, adaptando-se a diversos tipos de clima, preferindo os terrenos arenosos. Existem muitas variedades comerciais de tamanho grande, sendo as mais indicadas para cultivo a Fairfax e Charleston Gray (compridas) e a Omaru Yamato e Crimson Sweet (redondas). Trabalhos de melhoramento com a espcie j conseguem disponibilizar no mercado variedades de melancias pequenas, muito doces, como a Sugar Baby, que so apreciadas por europeus e americanos do norte, povos de maior poder aquisitivo, para onde se destina grande parte da produo desta fruta. Tambm variedades de frutos de polpa amarela e variedades sem sementes esto sendo lanadas no mercado, com boas possibilidades de sucesso. Citrullus sp. abbora-dgua. Planta invasora aqutica, com propriedades medicinais. Coloccynthis sp. melancia-do-deserto. Planta encontrada no deserto do Saara. Cucumis anguria maxixe. Planta herbcea cujos frutos se constitui em apreciado legume, principalmente no Nordeste brasileiro, onde componente comum da culinria regional. Cucumis melo melo. Excelente fruta, de muitas variedades, entre as quais algumas esto sendo muito cultivadas no Nordeste brasileiro, onde um dos principais componentes da pauta de exportao de frutas da regio, que ganhou incremento extraordinrio nos ltimos anos com a

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disponibilizao e adoo da prtica de irrigao. Existem muitas variedades comerciais, desde algumas de cultivo mais sofisticado em estufas, como New Prince, de casca verde e polpa alaranjada, at os de cultivo em maior escala, como o amarelo CAC de formato redondo, casca amarela e polpa branca, e o de casca rajada. O melo amarelo CAC proveniente do Valenciano amarelo, de origem africana, e o New Prince de origem europia. Cucumis metuliferus kino, kiwano. Fruta extica que externamente se parece com fruto de cacto e internamente com kiwi, sendo, porm bastante amarga e, portanto desaconselhvel para consumo in natura, tendo melhor aceitao na forma de suco, por exemplo. Cucumis sativa pepino. Planta herbcea trepadeira cujos frutos se constitui em apreciado legume usado em forma de saladas. Cucurbita lagenaria ou Lagenaria sp. cabaa, cabacinha-amargosa, cuieira. Planta de grande utilidade rural, pois de seus frutos grandes e de casca dura se faz a cuia e as cabaas usadas como utenslio domstico em vastas regies da zona rural, principalmente no Nordeste brasileiro, para guardar alimentos, apanhar gua, etc. Tambm so usadas na confeco de artesanato. O gnero holotpico da famlia. Cucurbita maxima abbora. Planta herbcea rastejante cujos grandes frutos se constituem em extraordinrio legume muito apreciado na culinria brasileira. considerada tambm planta medicinal, pois suas sementes torradas atuam como vermfugo e o consumo do fruto atua na regularizao do funcionamento do intestino. H variedades chamadas de Kabutia, Hokkaido, etc. (provavelmente por sua origem extica), que produzem frutos de tamanho menor, arredondados, de casca verde escura, de excelente qualidade e sabor, requisitados na culinria de muitos povos e regimes alimentares diversos, como por exemplo, os japoneses e a macrobitica, respectivamente. Este gnero d nome famlia. Luffa cylindrica bucha. Planta herbcea trepadeira cujos frutos muito originais e caractersticos, com sua fantstica rede de fibras entrelaadas em seu interior, so de grande utilidade no meio rural, servindo como esfregao para tomar banho e para limpeza de utenslios domsticos (neste ltimo aspecto funcionando como palha de ao). Momordica charantia melo-de-so-caetano. Espcie trepadeira invasora que encontra aplicao como planta medicinal, sendo indicada no tratamento de uma srie de problemas de sade no meio rural, principalmente como vermfugo. Sechium edule chuchu. Planta herbcea trepadeira cujos frutos se constituem em apreciado legume, utilizado de diversas formas: refogados, cozidos, em sopas, saladas, etc., muito embora sua caracterstica de ser um tanto inspido no exera maiores atrativos para algumas pessoas, malgrado compor pratos tradicionais da culinria brasileira, como o famoso camaro com chuchu, decantado at em versos famosos da msica popular brasileira.

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Cupressaceae (cupressceas)
Cupressus sp. cipreste, cupressus. Planta de grande efeito ornamental com sua forma cnica e suas folhas rendilhadas, rgidas e midas, muito utilizada em projetos paisagsticos, e cujo nome do gnero holotpico da famlia. Juniperus chinensis ou J. communis junpero, zimbro. rvore de pequeno porte originria da sia, de rara beleza com sua forma piramidal, muito difundida na Europa, e cuja madeira tem utilizaes diversas: serve para guardar alimentos, como condimento, medicinal, e ainda utilizada na indstria do gin (bebida alcolica), para dar gosto a esta tradicional bebida.

Cycadaceae (cicadceas)
Famlia de plantas gimnosperma (produzem sementes nuas, ou seja, no encerradas em ovrio) que rene espcies muito ornamentais, algumas muito parecidas com as palmeiras. Cycas cincinalis ou C. circinalis sag. Planta extica ornamental cujo gnero d nome famlia. Cycas revoluta cica, cica-revoluta. Planta originria do Japo e da Indonsia, muito propcia para compor projetos paisagsticos de jardinagem, por sua rara beleza e rusticidade. So plantas de desenvolvimento lento. Dion edule Dion-edule. Planta ornamental de rara beleza. Encephalartos altesteinii cica-sul-africana. Planta ornamental de folhas menores e mais largas do que a cica revoluta mais tradicional. Zamia otoni zamia, sagu-da-jamaica. Planta extica ornamental.

Cyclanthaceae (ciclantceas)
Famlia de plantas que difere das palmeiras por apresentar flores tetrmeras e frutos polisprmicos (de muitas sementes) Carludovica palmata carludovica. Bela planta ornamental parecida com as palmeiras, originria da Amrica Tropical, de caule subterrneo quando jovem, que apresenta as folhas palmadas, de longos pecolos que brotam diretamente do solo, propiciando belo efeito ornamental. Sua forma leva a confundi-la com uma palmeira-de-leque. Das folhas novas se obtm fibra usada para fazer chapus e outros tipos de artesanato.

Cyperaceae (ciperceas)
Cyperus articulatus priprioca, junco-bravo, junco-agreste, junco-da-praia. Planta que habita lugares midos, ocorrendo na Amaznia e na Bahia, apresenta colmos cilndricos septados e raiz tuberosa, de odor agradvel que aproveitada na indstria de perfumaria, tendo, alm disso, inmeras

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aplicaes rurais, como por exemplo, deixar a roupa perfumada. As folhas so empregadas no fabrico de esteiras. Serve tambm como forrageira. O nome do gnero d nome famlia. Cyperus papirus papiro. Comum nas margens do Nilo, na frica. Suas compridas folhas fornecem hastes das quais se obtinha o papiro, usado para escrever. Presta-se tambm para fazer embarcaes leves, cestos e cordas. As razes serviam de combustvel e os brotos tenros, de alimentos. Cyperus rotundus tiririca. Planta invasora de extraordinrio poder de reproduo (via sementes e bulbilhos). Infesta rea de cultivos onde se torna de difcil controle, por seus eficientes mecanismos de sobrevivncia, com a prpria prtica de amanhar a terra contribuindo para sua proliferao ao seccionar os bulbilhos que assim se tornam em eficientes propgulos. Heleocharis ou Eleocharis flavescens junco-manso. Planta ornamental e utilizada em artesanato. Typha dominguensis taboa. Planta comum em locais brejosos, em vrias partes do mundo, de muita utilidade rural, sendo suas inflorescncias (painas) usadas como alternativa para preenchimento de travesseiros e colches, as folhas fibrosas muito propcias para aplicao em artesanato rural (esteiras, cestos, etc), e do rizoma faz-se polvilho que se utiliza em culinria (para confeco de bolos, mingaus, etc). O plem medicinal.

Dilleniaceae (dileniceas)
Dillenia indica flor-de-abril, dilnia, rvore-do-dinheiro, bolsa-de-pastor, ma-de-elefante. rvore ornamental de folhas grandes, corrugadas, e frutos tambm grandes de casca dura (como coco) e imbricadas (como repolho), sementes pequenas (menores que 0,5 cm). Fornece madeira dura de boa qualidade, utilizada para fins diversos, sendo inclusive muito boa para construo naval e para lenha. Em algumas regies aproveitam-se os frutos para fazer doces. Obs.: existe exemplar desta espcie no jardim em frente do hotel Vila Rica em Porto Velho, Rondnia. O gnero holotpico (d nome, caracteriza) a famlia. Doliocarpus dentatus cip-caboclo. Planta medicinal que ocorre no interior de Minas Gerais, onde reputada como planta medicinal, e foi muito usada no tempo da escravatura para amarrar negro no toco.

Diksoniaceae/Pteridophyta (diksoniceas/pteridfitas)
Diksonia sellowiana samambaiau, xaxim. Samambaia arborescente grande que ocorre na Mata Atlntica, e que se encontra quase em extino, pela desenfreada explorao predatria de que foi vtima, para extrao do seu caule que usado para fazer os famosos vasos de xaxim, presentes em larga escala em jardinagem em todo o Brasil. O nome do gnero d o nome famlia ( holotpico). Obs.: atualmente (em 2009), com a proibio da explorao do

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xaxim (resoluo do CONAMA em 2001), tem-se procurado utilizar materiais alternativos, como a casca de coco, por exemplo, para confeco de vasos, que venham suprir a grande demanda que existe para este tipo de recipiente, principalmente no cultivo de orqudeas.

Dioscoriaceae ou Dioscoreae (dioscoriceas)


Atinge a mais de uma centena as espcies do gnero Dioscorea encontradas no Brasil. Dioscorea brasiliensis inhame. Planta cujos rizomas se constituem em excelente legume reputado at como medicinal por seu efeito depurativo do sangue. Nome do gnero d nome famlia. Dioscorea bulbifera car-trepador, car-moela. Planta trepadeira que fornece bulbilhos comestveis apreciados pelas populaes rurais. Dioscorea dodecaneura car. Planta alimentcia com propriedades semelhantes ao inhame, mas alcanando tamanho muitas vezes maior.

Dipterocarpaceae (dipterocarpceas)
Shorea stenoptera illip. Planta de origem asitica da qual se extrai manteiga usada na indstria de cosmticos para fazer shampoo, condicionador, mscara hidratante, etc.

Dracaenaceae (dracaenceas)
Dracaena drago sangue-de-drago, dragoeiro. Planta extica reputada como medicinal sendo indicada para problemas estomacais, e cujo nome do gnero d nome (caracteriza) famlia.

Droseraceae (droserceas)
Drosera sp. drosera. Chamada planta carnvora cujas flores se abrem ao contacto com o inseto, fechando-se sobre eles. O nome do gnero d nome (caracteriza) famlia.

Ebenaceae (ebenceas)
Diospyrus ebanum bano-da-ndia. rvore extica que produz boa madeira. Diospyrus lotus ou D. kaki caqui, caquizeiro. rvore frutfera de pequeno porte, de origem asitica, que produz excelentes frutos muito doces e saborosos prprios para serem consumidos in natura. No Brasil, o Estado de S. Paulo (regio de Mogi das Cruzes) onde se produz mais caqui, que exige clima mais ameno para produzir bem. Existem umas tantas variedades sendo cultivadas entre ns, sendo algumas mais apropriadas para serem

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consumidas com a polpa mais rgida (vars. Chocolate e Fuyu, por exemplo), e outras bem moles (variedade Rama Forte), o que neste ltimo caso, embora por demais saborosas, sofre restries na comercializao, por apresentar maiores dificuldades no transporte, que tem que ser criterioso (em condies especiais, como maturao em estufas, por exemplo) e muito rpido.

Ericaceae (ericceas)
Arbutus unedo madroo. rvore de pequeno porte, comum na Costa Rica. Rhododendron indicum azala. Planta ornamental arbustiva que apresenta florao de rara beleza, quase que durante todo o ano, servindo excelentemente para compor arranjos paisagsticos e delimitar alas e alamedas em reas de jardins e sub-bosques, sendo exigente em adubaes com matria orgnica.

Eriocaulaceae (eriocaulceas)
Syngonanthus nitens capim-dourado. Planta que ocorre em todo o cerrado brasileiro, principalmente na regio do Jalapo, no estado do Tocantins, e que muito usado pelas populaes locais em artesanato, pela extraordinria beleza de sua cor de ouro.

Erythroxylaceae (eritroxilceas)
Erythroxylum cataractum epadu, ipadu. Arbusto de folhas oblongas pequenas, flores pequeninas e frutos drupceos rubros. Tem as mesmas propriedades da coca, sendo cultivado pelos ndios do alto Amazonas. Erythroxylum coca coca. Planta estimulante muito cultivada nos Andes bolivianos e peruanos, sendo suas folhas usadas habitualmente pelas populaes locais, que as mascam com o intuito de sedar a fome e melhor se adequarem ao convvio em lugares de elevadas altitudes. Por seu contedo toxicolgico passou a ser explorada em larga escala para abastecer o negcio do trfico mundial de drogas, que tem na cocana um dos principais tens desta atividade criminosa. Erythroxylum suberosum mercrio-do-campo. Planta comum no cerrado. Atacada por vassoura-de-bruxa.

Escrofulariaceae (ver Scrofulariaceae) Esterculiaceae (ver Sterculiaceae) Euphorbiaceae (euforbiceas)


Grande, complexa e multiforme famlia que engloba rvores, arbustos e ervas frequentemente lactferas, com folhas alternas e estipuladas, flores pequenas e frutos cpsulas tricoca. Rene aproximadamente 7.200 espcies, sendo o Brasil

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particularmente rico em representantes da famlia. Obs.: apresenta uma srie de espcies semelhantes a cactos ornamentais, principalmente no gnero Euphorbia, algumas classificadas entre as plantas suculentas, que alm de espcies desta famlia, rene outras espcies das famlias aizocea, asclepiadcea, cactcea, crassularcea e lilicea. Acalypha hispida rabo-de-gato, rabo-de-raposa, rabo-de-macaco. Planta ornamental, entre herbcea e arbustiva, muito utilizada em decoraes de jardins. Apresenta inflorescncia de cor vermelha em forma de rabo-de-gato. Acalypha wilkesiana acalifa. Planta ornamental entre herbcea e arbustiva de folhas coloridas tendendo ao gren, muito decorativa e de largo uso em projetos paisagsticos e jardins domsticos. Aleurites fordii tungue. Planta que produz leo apropriado para tintas e calafetao de barcos. Caryodendron orinocence inchi, metohuacho, metohuayo (Peru), cacay (Colombia), man de rbol (Equador), palo de nuez (Venezuela). rvore originria da Amrica equatorial, que produz frutos com sementes oleaginosas, cujo leo usado em culinria e medicinal. A rvore cultivada tambm em SAFS para sombreamento do caf. Cnidoscolus aconitifolius Chaya, chicasquil. Planta herbcea-arbustiva que contm de 30% a 40% de protena e ocorre na Amrica Central, onde usada como forrageira. Os brotos tenros so aproveitados na alimentao humana. Codiaeum variegatum crton. Planta ornamental arbustiva de interessante efeito decorativo com sua variedade de formas e cores, apresentando folhas variegadas, no mais das vezes. Faz-se muito presente em jardins domsticos populares e em projetos paisagsticos. Croton cajucara sacaca. Arvoreta da floresta mida que apresenta propriedades medicinais, sendo indicado como antidiarrico e antimalrico entre outras utilidades que tem como planta medicinal. Sua casca aromtica usada em saquinhos para livrar roupa guardada da proliferao de seres indesejveis (fungos e insetos). Croton campestris velame-do-campo. Planta medicinal. Euphorbia antiquorum candelabro. Planta ornamental semelhante a um cacto, e cujo gnero d nome famlia. Euphorbia aphylla eufrbia afila. Planta ornamental que se apresenta sem folhas com estruturas caulinares em forma de dedos. Euphorbia brasiliensis ou E. piluliferae ou E. coecorum ou E. hirta ou E. prostata erva-andorinha, erva-de-santa-luzia. Planta ruderal que apresenta pequeninas salincias nas folhas, em forma de bolinhas, com algumas variedades tendendo para colorao lils. reputada popularmente como de propiedades medicinais. Euphorbia grandicornis eufrbia grandicornis. Planta muito ornamental parecida com cacto, de caule retorcido, mais largo que os da espcie, desta mesma famlia, chamada popularmente de candelabro, e que apresenta longos espinhos.

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Euphorbia pulcherrima bico-de-papagaio, poinstia. Arbusto de grande efeito ornamental com suas folhas mais novas avermelhadas. O ltex exsudado por seus galhos tem propriedades curativas, e neste caso, certamente, dependendo da dosagem, so txicas. Euphorbia splendens coroa-de-cristo. Planta herbcea ornamental com flores vermelhas e ramos espinhentos. Muito usada em cerca-viva por sua agressividade, que funciona bem na delimitao de ambientes diversos. Tambm lactescente como muitas outras espcies da famlia, sendo esta substncia leitosa considerada txica. Euphorbia tirucalli avels. Planta ornamental herbcea muito usada como cerca-viva. Apresenta ltex custico e txico que reputado como curativo at em casos de cncer de pele. Hevea brasiliensis seringueira. A rvore da borracha, que foi fator preponderante na economia da regio Amaznica, onde a atividade extrativista ainda hoje produz grande quantidade de borracha natural, mormente nas Reservas Extrativistas (Resexs) institudas pelo governo federal, que junto com as reas de reservas estaduais j alcanam, na primeira dcada dos anos 2000, o nmero de 40 na regio Amaznica. Hevea benthamiana seringueira-de-chicote. Espcie de seringueira mais rstica com a qual o Servio de Pesquisa Agropecuria procura cruzar a Hevea brasiliensis visando alcanar hbridos resistentes ao mal-das-folhas (Microcyclus ulei) e que sejam bem produtivos. Hura crepitans assacu, jabillo (em Costa Rica). Grande rvore com propriedades medicinais. Produz ltex usado como poderoso antihelmntico, que, deve ser usado com cautela por causa dos seus efeitos txicos. Ocorre na Amaznia e tambm em Costa Rica. Como caractersticas especficas, apresenta acleos, seiva incolor urticante e nectrios na base dos fololos. Sua casca usada para fazer canoas. Jatropa curcas pinho-branco, pinho-manso, purgueira. Planta medicinal com indicaes para tratamento de estmago e cicatrizante. Com grande potencial industrial por produzir leo que pode substituir o diesel. Joanesia princeps cutieira, and-au, boleira, purga-de-gentio, fruta-de-arara. rvore grande da Amaznia, da qual se extrai ltex medicinal purgativo. Apresenta crescimento rpido (com idade em torno de 10 anos j atinge 30 cm de DAP dimetro altura do peito). Produz madeira. Manihot esculenta ou M. palmata mandioca, macaxeira, aipim. Planta da mxima importncia na alimentao de todo o povo brasileiro. Existem variedades diversas, desde as mansas at as bravas, estas, com alto teor de cido ciandrico, que as torna txicas e imprprias para consumo humano e animal, uma vez que tambm no cozinham bem, permanecendo endurecidas quando submetidas ao processo de cozimento. Todavia estas mandiocas bravas servem para fazer farinha, pois o calor neutraliza a substncia txica nelas presente em excesso. As raspas de mandioca, que so produzidas e guardadas para serem ministradas ao gado no perodo de entressafra das pastagens, tambm no oferecem maiores riscos de intoxicao, uma vez que as substancias txicas so inativadas no processo que as raspas recebem de secagem ao sol ou em secadores artificiais. As folhas da

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mandioca so ricas em protena e recentemente passaram a compor farinhas multimisturas que esto sendo servidas para populaes de crianas subnutridas, na busca por recuper-las para uma condio mais saudvel de boa alimentao. Toda parte area da planta empregada como rao animal, depois de passar por desintegradores e acondicionadas para serem processadas em silagem ou fenao. Ainda com as folhas, se prepara, principalmente no Norte do Brasil, uma comida de excelente sabor, quando as folhas modas so deixadas cozinhando durante trs a quatro dias, adicionando-se em seguida basicamente os ingredientes da feijoada, resultando em um excelente prato regional chamado de manioba. Manihot glaziovii manioba. Planta nativa na caatinga que tambm pode ser usada como forrageira, bastando para isso que se tenha o cuidado de, como se faz com a mandioca brava, inativar suas substncias txicas expondo a planta secagem, ao sol ou artificial. Presta-se tambm extrao de borracha. Pedilanthus retusum sapatinho-de-judeu, sapatinho-de-nossa-senhora, dois-amores. Planta ornamental de flores singelas. Pedilanthus tith ou tithymaloides tith. Planta ornamental rstica que pode ser usada como cerca viva em formao de renque, fechando os vos entre os fios de arame. Phyllanthus niruri quebra-pedra, erva-pombinha. Planta medicinal ruderal reputada como das mais eficientes para tratar problemas do aparelho urinrio, principalmente no que concerne dissoluo de clculos renais, como seu prprio nome popular indica. Ricinus communis mamona. Planta arbustiva ruderal que vem tendo seu cultivo incentivado devido a sua importncia industrial, sendo produzido de suas sementes leo de fina qualidade (baixa viscosidade) empregado at como combustvel de avio. O leo tambm medicinal, com largo emprego na indstria farmacutica como purgativo. Do processo de extrao do leo sobra a torta que empregada como adubo orgnico pelos bons teores de nutrientes que encerra, principalmente nitrognio. Sapium sceleratum burra-leiteira. Arbusto de folhas de pecolos purpreos que exsuda ltex custico.

Fagaceae (fagceas)
Famlia que rene espcies europias. Castanea vesca ou C. sativa castanheiro-europeu, castanha-portuguesa. rvore extica cujos frutos so muito consumidos no mundo ocidental, principalmente pela poca do Natal, onde, junto com o vinho e diversas outras iguarias finas uma referncia na ceia de natal, em que se comemora o nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo. Fagus sylvatica ou silvatica faia. Planta extica madeireira cujo gnero d nome famlia.

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Quercus brenesi ou Q. costaricencis roble, roble negro, encino. rvore comum na Amrica Central, mormente na Costa Rica, que lhe d o segundo termo de um dos nomes cientfico, e da qual se aproveita a madeira. Quercus pedunculata carvalho. rvore tradicional na Europa, onde sua madeira muito empregada para construo de recipientes para guardar vinho, no processo de envelhecimento, curtio, que valoriza sobremaneira esta bebida que desde os tempos da Antigidade considerada como o elixir dos deuses. Quercus suber sobreiro. rvore europia, muito cultivada em Portugal e na Espanha, da qual se extrai a casca para ser utilizada na fabricao de cortia, muito usada para vedao de recipientes e controle trmico e, principamente, como tampa para garrafas de vinho.

Fitolacaceae ou Phytolaccaceae ou Fitolaceae (fitolacceas, fitolceas)


Gallezia gorazema ou Crateava gorazema ou gorarema ou integrifolia pau dalho, guararema. rvore gigantesca cujo caule ao ser cortado recende o cheiro de alho. Planta indicadora de terras frteis. Petiveria tetranda guin, pipi, tipi, tipuana. Erva medicinal de aplicaes diversas, mas que deve ser usada com parcimnia e cautela por ser muito txica.

Flacourtiaceae (flacourticeas)
Famlia que foi desmembrada da famlia Bixaceae. Casearia silvestris erva-de-bugre, guaatonga. Erva medicinal, de largo uso no meio rural, principalmente por populaes nativas.

Gentianaceae (gentianceas)
Gentiana sp. gentiana. Planta cujo gnero caracteriza (d nome) famlia. Tachia guianensis caferana. Planta medicinal com propriedades tnicas, antifebril e vermfuga.

Geraniaceae (geraniceas)
Geranium sp. ou Pelargonium grandiflorum ou P. zonale gernio. Planta herbcea ornamental com vistosas flores, cujo nome do gnero caracteriza (d nome) a famlia.

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Gesneriaceae ou gesneraceae (gesnericeas)


Episcia cupreata episcia. Planta pendente, ornamental com folhas rajadas fosforescentes, e pequenas flores vermelhas. Saintpaulia ionantha violeta-africana. Planta ornamental com folhas espessas e flores azuis de lindo matiz. Columnea sp. columna. Planta ornamental com exuberante ramificao pendente. Sinningia speciosa gloxnia. Planta ornamental com vistosas, grandes e coloridas flores.

Glossulariaceae (glossulariceaes)
Ribes nigrum groselha. Planta extica de cujos frutos se extai xarope muito afamado, do qual procuram fazem imitaes grosseiras.

Goodeniaceae ou Goodenoghiaceae (goodeniceas ou goodenogiceas)


Scaevola plumieri bredo-da-praia, mangue-de-praia. Planta invasora.

Gramineae ou Poaceae (gramneas ou poceas)


Famlia que rene 700 gneros e umas 8.000 espcies, que apresentam flores em espigas, caule sempre colmo e o fruto cariopse seco indeiscente que contm uma nica semente soldada s paredes do mesmo. Existem associaes de revestimento vegetal caractersticas, formadas essencialmente por gramneas em todos os grandes continentes, que recebem denominaes especiais diversas, tais como: pampas e campos na Amrica do Sul; prairie na Amrica do Norte; savanas na frica; estepes na Europa e sia. Aristida pallens capim barba-de-bode. Gramnea comum nos cerrados. Andropogon gayanus capim andropogon. Espcie que se constitui numa boa opo de capim para introduo em Rondnia, por ser resistente seca e tolerante a solos de baixa fertilidade, alm de resistente cigarrinha-daspastagens. Tem o hbito de crescimento em touceiras Avena sativa aveia. Importante cereal usado na alimentao humana e animal em todo o mundo. Axonopus afinnis ou A. compressus grama-so-carlos, grama-curitibana. Grama bastante ornamental com folhas de verde intenso, lisas, largas, sem pelos. Axonopus purpusi capim-mimoso. Planta forrageira. Axonopus sp. gramalote. Forrageira indicada para ser cultivada nas condies ambientais de Rondnia.

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Bambusa multiplex bambu-chins. Planta ornamental muito boa para formar compactas cercas vivas. Bambusa vulgaris bambu. Planta de origem asitica de mil e uma utilidades, desde a alimentao humana (brotos tenros) at as construes rurais, passando por artesanato, mobilirio, cerca vivas, servios de drenagens rsticas, etc. etc. Bambusa sp. taquara. Planta parecida com o bambu, tendo os colmos mais delgados, de menor porte que o bambu, que entre outros aproveitamentos muito usada em artesanato de palha com as tiras destacadas do seu caule. Brachiaria brizantha capim-brizanto, marandu, brachiaro. Capim originrio da frica que resistente cigarrinha. Foi introduzido na dcada de 70 em Rondnia, onde passou a ser adotado com tal intensidade, que hoje j se tornou susceptvel, a esta principal praga das pastagens brasileiras. Brachiaria decumbens capim brachiria, braquiria. Capim que foi muito difundido na Amaznia, no incio da expanso da fronteira agrcola por volta dos anos 60, mas que por ser muito sensvel cigarrinha foi paulatinamente sendo substitudo por outros capins menos afetados por esta praga, que se alastrou endemicamente na regio. Brachiaria humidicola quicuio-da-amaznia, midcola, grama-midcola. Capim bastante apropriado para formao de pastagens na Amaznia por ser resistente seca e tolerante cigarrinha, embora produza menos massa verde. Brachiaria mutica capim-angola, bengo. Muito boa forrageira que ocorre quase sempre em reas de bastante umidade, como brejos, pntanos, etc. Brachiaria plantaginea capim-marmelada. Planta forrageira. Cenchrus ciliares capim-buffel, capim-bfalo. Gramnea bem adaptada s condies climticas do Nordeste brasileiro. Cenchrus echinatus capim-carrapicho, carrapicho, capim-roseta. Planta invasora muito comum na maior parte do Brasil, cujos frutilhos espinhentos costumam se fixar na roupa dos inadvertidos transeuntes que circulam ao seu redor. Cymbopogon citriodorus ou C. citratus capim-limo, capim-cidro, capimcidreira, capim-santo. Planta medicinal cujo ch reputado como calmante e auxiliar para uma boa digesto. Dele tambm se extrai leo essencial utilizado na indstria farmacutica (perfumaria). Cynodon dactylon grama-bermuda, grama-de-seda, grama-de-burro, grama-barbante, bermuda-grass. Grama do Maracan. Boa para campos de futebol. Aceita bem locais semi-sombreados; tem as folhas sem plos. Cynodon nlenfuensis capim-estrela. Gramnea forrageira e ornamental. Dendrocalamus giganteus bambu-balde, bambu-gigante. Planta de utilizao rural, boa para cerca viva, e tambm de brotos comestveis. Distichlis scoparia capim-vassoura. Planta forrageira. Echinochloa polystachia ou polystachya canarana-lisa. Boa para reas sujeitas a inundaes. Echinochloa pyramidalis canarana-peluda.

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Echinochloa spectabilis canarana. Planta nativa nas reas alagveis, brejosas, da Amaznia, que pode ser aproveitada como forrageira. Echinolaena inflexa capim-flexa. Planta forrageira e ornamental. Eleusine indica capim p-de-galinha. Planta invasora e forrageira. Eragrostis tef tef. Cereal extico (originrio da Etipia), que pode ser cultivado em regies tropicais para substituir alguns dos cereais mais tradicionais, como o arroz e o trigo. Gynerium argenteum cana-dos-pampas. Planta ornamental com plumas de rara beleza. Gynerium sp. uba. Os ndios utilizam os eixos principais das inflorescncias desta planta para fazer suas flechas. Hordeum vulgare cevada. Cereal largamente utilizado na indstria de cerveja e para outros fins como alimento, inclusive na alimentao animal, onde estimula, por exemplo, as vacas a produzirem mais leite. Hyparrhenia rufa capim-jaragu. Gramnea que se constitui em boa opo como forrageira. Imperata brasiliensis sap, sap. Gramnea rstica que em algumas regies prolifera com tamanha abundncia que chega a tornar-se uma praga, com sua exuberncia vegetativa, podendo ser aproveitada como fonte de matria orgnica, quando cortado e posto em composteiras, ou utilizado como cobertura morta revestindo o solo. Seus brotos chegam a ser apreciados pelo gado que, todavia o despreza logo que fica mais maduro. indicativo tambm de solos cidos, ambientes de sua preferncia, bastando para neutraliz-lo mudar o pH do solo, aproximando-o para a condio de alcalinidade. A mobilizao do solo em repetidas e conseqentes mecanizaes, tambm outra prtica recomendvel para extirpar o sap da rea agricultvel. Lolium temulentum joio. Capim que uma planta invasora de outras culturas como o trigo, por exemplo, com cujas sementes tm as suas misturadas, ensejando com isso parbolas, como as de Jesus, que ensinam sobre a necessidade de separar o joio do trigo. Melinis minutiflora capim-gordura. Boa forrageira, cultivada principalmente no Sudeste do Brasil (MG, RJ, ES), onde uma das pastagens predominantes, apesar de mais recentemente estar sendo substituda por outras pastagens mais produtivas. Olyra polypodioides bambusinho. Ornamental e de utilidade rural para artesanato e outros fins diversos. Oryza sativa arroz. Um dos principais alimentos da humanidade, se fazendo presente na dieta de inmeros povos, principalmente na sia. Alimento muito rico em vitaminas, protenas e sais minerais quando consumido em sua forma integral, antes do beneficiamento tradicional, que visa torn-lo mais atraente, mas que todavia o empobrece sobremaneira, reduzindo-o apenas fonte de carboidratos (amido). O Brasil auto-suficiente na produo de arroz, havendo os tipos de cultivo em campos alagados (como no Sul do pas) e os de sequeiro (comum nas regies Norte, Nordeste e Centro-oeste), apresentando ambos, boas produtividades, quando utilizadas as variedades mais adequadas para cada situao. Tambm utilizado na indstria de alimentos, onde d origem a

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diversos produtos, desde farinhas (fculas) at o leo extrado de suas sementes. O resduo do beneficiamento, o chamado farelo, muito rico em elementos nutritivos, usado na alimentao animal. Panicum maximum capim-colonio, capim-guin, capim-tanznia, capimtobiat, capim-sempre-verde, capim-murubu, capim-navalha, capimmombaa. Gramnea muito rstica que prevalece por muitas localidades deste imenso Brasil, com inmeras variedades, algumas melhoradas e introduzidas como excelentes pastagens, dada sua rusticidade, produtividade, palatabilidade e a boa resistncia s inclemncias do clima e s pragas mais tradicionais, como a cigarrinha-das-pastagens, por exemplo. Panicum turgidum capim-afozo. Presente em pastagens do deserto do Saara. Panicum milhaceumm paino. Gramnea extica forrageira indicada para alimentao de pssaros. Paspalum notatum grama-batatais, grama-mato-grosso. Gramnea muito boa para formao de gramados de campo de futebol por sua rusticidade e capacidade de expanso. Gosta muito de sol e suas folhas apresentam alguns pelos. Paspalum plicatulum ou plicatum pasto-negro. Grama que se constitui em forrageira adequada s condies de Rondnia, por se adaptar aos solos pobres e cidos, e ser resistente cigarrinha-das-pastagens. Paspalum sp. capim guau. Alm de ser forrageira, fornece material para cobertura de ranchos. Pennisetum clandestinum capim-quicuio, kikuio. Gramnea forrageira comum nas regies Sul e Sudeste do Brasil. Pennisetum purpureum capim-elefante, capim-napier, capim-napi, cameroon, gramafante. Uma das mais importantes forrageiras por sua alta produtividade e rusticidade, que o recomenda inclusive para formao de capineiras, visando possibilitar a alimentao do gado no perodo de entressafra das pastagens. Por sua impressionante massa verde recomendado tambm para produo de silagem e fenao. Dentre as muitas variedades que apresenta, existem o capim elefante ano e o roxo, que esto sendo tambm bastante difundidos na recomendao de melhores pastagens. Phalaris canariensis alpiste, capim alpiste. Gramnea cujas sementes so muito usadas na alimentao de pssaros. Poa sp. poa, grama-azul. Planta cujo gnero d um dos nomes da famlia. Saccharum officinarum cana-de-acar. Extraordinria gramnea originria do Oriente, que trazida pelos portugueses nas primeiras expedies colonizadoras (1530), se expandiu magnificamente no Brasil, onde se tornou uma das principais culturas, e seus produtos, que foram sustentculo da economia brasileira por muito tempo (sculos XVII e XVIII), continuam ainda hoje com grande importncia na pauta de exportaes brasileiras (acar e lcool), agora revigorados pelo Prolcool, programa do governo brasileiro que incentiva a produo do lcool como biocombustvel. O Municpio de Campos RJ, j foi

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um dos maiores produtores de cana, cultura que mais recentemente teve sua maior produo deslocada para o interior do Estado de So Paulo, com tecnologia mais sofisticada que enseja maior produtividade, porm, continuando a ter muita importncia econmica tambm no Nordeste, onde alguns de seus subprodutos fazem parte da dieta bsica da populao e esto presentes em importantes traos culturais da regio. Secale cereale centeio. Tradicional cereal presente nos hbitos alimentares dos povos de diversas partes do mundo. Setaria sphacelata capim-setria, setria, kazungula, nandi. Capim extico com boas perpectivas para introduo em Rondnia. Setaria sp. paino-portugus. Forrageira extica usada na alimentao de pssaros. Sorghum vulgare sorgo. Cereal de origem africana que um dos mais cultivados no mundo e tem aplicaes diversas na alimentao humana e animal. Stenotaphrum secundatum grama-inglesa, grama-de-santo-agostinho, gramade-jardim, grama-imperial. Gramnea das mais usadas em jardinagem. Tripsacum fasciculatum capim-guatemala. Espcie que se constitui em uma boa opo de pastagem. Triticum vulgare trigo. O cereal mais cultivado em todo o planeta Terra e um dos pilares da alimentao da humanidade. O Brasil ainda no autosuficiente na produo deste cereal, tendo que importar boa parte do que consome de pases como a Argentina, por exemplo. A farinha de trigo a base de intensa atividade na indstria de alimentos (macarro, pes, biscoitos, etc.), que envolve milhes de pessoas em todo o mundo. Zea mays milho. Terceiro cereal mais cultivado no mundo, s ficando atrs do trigo e do arroz. O milho alm de fazer parte de forma vultosa da alimentao humana base da alimentao animal em todo o mundo, dele se fazendo raes para a maioria das espcies de animais domsticos que o homem explora economicamente. Civilizaes antigas, como os indgenas das Amricas, tiveram o milho como sustentculo de sua sobrevivncia. Zoysia matrella grama-japonesa, grama-coreana. Gramnea ornamental propcia para embelezar jardins, onde se expande vigorosamente formando um tapete verde que de to rstico pode acabar se tornando praga, se no se lhe exerce maior controle e manejo.

Guttiferae ou Gutiferaceae ou Clusiaceae (gutferas ou gutiferceas ou clusiceas) (ver Clusiaceae que o novo none desta famlia) Hidrangeaceae (hidrangeceas)
Hidrangea macrophylla hortnsia. Planta ornamental herbcea de flores em grandes cachos azuis muito lindos, que compem extraordinariamente bem, arranjos paisagsticos, desde ornamentao de alamedas at blocos isolados de plantas ornamentais. O gnero desta espcie d nome famlia.

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Hippocastanaceae (hipocastanceas)
Aesculus hippocastanum ou hippocastrum castanha-da-ndia. Planta extica (originria dos Blcs) de porte arbustivo ou herbceo, com propriedades medicinais, indicadas principalmente em situaes de problemas circulatrios, e, tendo ao vaso constrictora, como antihemorrgico.

Hippocrateaceae (hipocrateceas)
Hippocratea sp. hipocratea. Planta cujo gnero d nome famlia.

Humiriaceae (humiriceas)
Sacoglottis uchi ou Endopleura uchi uxi, uxi-amarelo, uxipuu. rvore frutfera da Amaznia, de frutos de formato aproximado para o tapereb, mas de polpa massenta, oleosa, aromtica e saborosa, boa para fazer sorvetes ou comer in natura com farinha, como o hbito dos povos autctones da regio onde ocorre. Muito apreciado tambm por animais silvestres (veados, cotias, pacas, etc.).

Hymenophyllaceae ou Hymenophylleae/Pteridophyta (himenofilceas)


Hymenophyllum sp. himenfilo. Planta cujo nome do gnero d nome famlia. Trichomanes speciosum feto. Planta pteridfita de ambientes midos.

Hyperaceae (hiperceaes)
Hypericum perforatum erva-de-so-joo. Planta herbcea medicinal de origem europia, estudada desde a antiguidade por suas propriedades teraputicas, sendo indicada como antidepressivo, e para melhorar a astenia (cansao), ansiedade, insnia, e como estimulante da libido, e cujo nome do gnero d nome famlia. Hypericum brasiliense hiprico. Planta herbcea medicinal reputada como de efeitos antidepressivos e indicada para tratamento das mesmas inmeras afeces para as quais a erva-de-so-joo recomendada.

Icacinaceae ou Icacineae (icacinceas)


Poraqueiba paraensis umari, mari. rvore frutfera da Amaznia.

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Iridaceae ou Irideae (iridceas)


Famlia de plantas com caractersticas aproximadas s Liliceas. Eleutherina plicata marupa, marupaizinho, marup-piranga, coquinho, palmeirinha. Planta nativa na Amaznia, que apresenta escapo (ramo portador de flores que se origina do rizoma ou bulbo, prprio das monocotiledneas) de aproximadamente 30 cm, fino, redondo, simples, terminando por uma brctea folicea, que uma pancula emergente. Bulbo purpreo, folhas radicais de 30 cm a 60 cm de comprimento por 3 cm a 8 cm de largura, oblongo-lanceoladas, acuminadas, membranceas, com dobras verde-escuro. tambm planta medicinal indicada para tratamento de disenteria e amebase. Gladiolo sp. gladolo, palma-de-santa-rita. Planta ornamental. Iris sp. ris. Planta ornamental cujo gnero d nome famlia. Libertia formosa libertia. Planta aproximada ao lrio com aspecto da rvore-do-viajante.

Juglandaceae (juglandceas)
Carya illinoensis pec, noz-pec, nogueira-americana. Frutfera extica cultivada no sul do Brasil. Juglans regia nogueira-comum. Planta que produz frutos comestveis e leo utilizado em pintura, cujo nome do gnero d nome famlia.

Juncaceae (juncceas)
Juncus mycrocephalus ou microcephalus junco-do-banhado. Planta ornamental e de utilizao em artesanato, cujo nome do gnero d nome (caracteriza) a nova famlia cujas espcies eram classificadas (faziam parte) nas ciperceas.

Labiatae ou Lamiaceae (labiadas ou lamiceas)


Famlia que rene aproximadamente 200 gneros e 3200 espcies em todo o mundo, boa parte delas ocorrendo no Brasil, outras cosmopolitas, contemplando diversas plantas ditas medicinais (usadas em medicina popular e como matria prima na manipulao de frmacos) e produtoras de leos essenciais, que se caracteriza tambm por diversas espcies apresentarem o caule quadrangular (com quinas). O primeiro e mais antigo nome da famlia deriva do fato das flores das espcies agrupadas sob essa classificao apresentarem as ptalas como se fossem lbios, e o novo nome deriva do gnero holotpico Lamium (mais comum na Europa e na sia), que caracteriza a famlia. Coleus sp. coleus. Planta herbcea ornamental com intensa colorao matizada em tons tricolores (verde, vermelho e branco).

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Coleus barbatus, Plectranthus barbatus boldo, boldo-da-terra, erva-depinguo, malva-santa. Erva muito cultivada em fundo de quintal, usada em medicina popular, sendo reputada como de propriedades carminativas, estomquicas e digestivas. Lavandula angustifolia lavanda. Planta ornamental que tambm muito usada na indstria farmacutica para produo de leo essencial na rea de cosmticos, e que tambm se reveste de muitas propriedades medicinais. Lavandula officinalis alfazema. Planta que produz leo essencial usado na indstria farmacutica. Leonorus silviricus ou L. heterophyllus erva-maca. Planta medicinal. Melissa officinalis erva-cidreira, melissa, apiastro. Planta com comprovadas propriedades medicinais sendo indicada como excelente calmante. Tambm planta melfera, resultando da seu nome cientfico. Mentha piperita hortel, hortel-pimenta, menta. Planta medicinal j com muita utilizao em medicina popular, quer seja na forma de xarope, bombons, licores, dentrifcios, leo essencial, etc. Mentha pulegium poejo. Plantinha medicinal indicada inclusive para chs calmantes das clicas de bebs. Mentha suaveolens mentrastro, mentrasto. Planta medicinal. Mentha sp. hortel-da-folha-mida. Planta medicinal indicada para casos de distrbios gstricos e como estimulante. Tambm usado como tempero. As sementes pretinhas so comestveis, usando-se mistur-las massa de pes e para obteno de bebidas refrigerantes. Ocimum basilicum basilico, manjerico-da-folha-larga. Erva medicinal e de uso farmacutico usada tambm como tempero. Ocimum basilicum anisatum alfavaca, atrover. Planta medicinal usada tambm como tempero. Ocimum basilicum minimum manjerico. Planta medicinal e tempro. Ocimum fluminense alfavaca-de-cheiro. Outro tipo de alfavaca usada tambm como medicinal e tempro. Ocimum gratissimum manjerico-cheiroso. Planta medicinal tambm usada como tempro, que tem as flores de colorao arroxeada ou amarelo-esverdeadas. Usada para banho de recm-nascidos. Origanum majoranum manjerona. Planta medicinal usada como antiespasmdico e tnico. Usada tambm para perfumar roupas e afugentar insetos. Origanum vulgare ou vulgaris organo, orgo. Planta usada em culinria como condimento. Peltodon radicans ou Clinopodium repens hortel-do-mato, hortel-dobrasil. Planta medicinal que exsuda ltex empregado como antdoto para veneno de cobras e escorpies.

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Plectranthus australis dlar, moeda, hera-sueca. Bonita plantinha ornamental colgante, cuja reproduo vegetativa se d com muita facilidade, bastando para isso seus raminhos quadrangulares entrarem em contacto com a terra, para j irem enraizando e se desenvolvendo, originando novos indivduos. Pogostemum sp. patchuli, patchouli. Planta de que se extrai leo essencial de largo uso em perfumaria, principalmente no Par, onde recebe tima reputao como gua-de-cheiro. Rosmarinus officinallis alecrim, rosmaninho. Planta ornamental e medicinal, muito usada tambm como condimento e da qual se extrai leo essencial. Rosmarinus sp. alecrim-do-oriente. Planta ornamental de flores singelas muito bonitas e perfumadas, apropriada e indicada para cultivo em jardins populares. Salvia officinallis slvia. Planta ornamental e medicinal de folhas largas e flores de cachos vermelhos. Salvia hispanica chia. Planta de origem mexicana, propcia para cultivos em climas tropicais e subtropicais, cujas sementes so muito ricas em sais minerais (ccio, ferro, potssio, etc.) e tambm muito ricas em protenas (20%) e mega-3, por isso e pelo seu bom sabor, muito indicadas pra alimentao humana e de animais. Thymus vulgaris tomilho. Planta arbustiva extica, cujas folhas so usadas como condimento, sendo tambm medicinal e melfera, constituindo-se ainda como boa fonte de produo de leo essencial. Thymus serpyllum serpol. Planta medicinal de onde se extrai leo essencial.

Lauraceae (laurceas)
Aniba canelilla preciosa. rvore nativa na Amaznia, que fornece madeira propcia para ser usada como moires na construo de cercas da propriedade rural, por ser incorruptvel quando fincada ao solo. Aniba parviflora louro-rosa, louro rosa. rvore nativa na Amaznia da qual se extrai essncia utilizada na indstria de perfumes. Aniba rosaedora pau-rosa, pau rosa. rvore nativa na Amaznia, que preciosa fonte de leo essencial, o linalol, empregado em perfumaria, sendo a extrao feita atravs de destilao com vapor dgua (arraste a vapor). A essncia extrada desta planta entra na composio de um dos perfumes mais famosos e caros do mundo, o Chanel 5, feito na Frana, e pela explorao desenfreada e predatria de que tem sido vtima (pois derruba-se a rvore para extrair a essncia da madeira), o pau-rosa est em vias de extino. Necessita-se de 1 tonelada de madeira, para obteno de 10 litros de leo essencial. Cassytha americana ou C. filiformis ou C. brasiliensis erva-de-chumbo. Planta parasita que cresce sobre hospedeiros, os quais debilitam com seu modus vivendi predatrio.

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Caryodaphnopsis burgeri quira, cocobola. rvore descrita pelo prof. Poveda do CATIE, em Turrialba, Costa Rica. Fornece madeira de boa qualidade apropriada para construo e utilizao rural, por sua boa resistncia em contacto com o solo. Cinamomum zeylanicum ou C. ceylanicum canela, canela-verdadeira, caneleira-da-ndia, canela-da-ndia, canela-do-ceilo. rvore pequena (aproximadamente 10 metros de altura) que fornece madeira-de-lei e cuja casca muitssimo usada em todo o mundo como condimento. Cinamomum camphora. cnfora. Planta que tem efeito antissptico e por isso utilizada para resguardar ambientes de organismos indesejveis (fungos, insetos, etc.) Laurus sp. louro. rvore da qual se utilizam as folhas como condimento, alm de possurem propriedades medicinais, e que tambm fornece madeira de boa qualidade. Nome do gnero caracteriza (d nome) a famlia. Lindera benzoin lindera. Espcie da qual se extrai o benjoim (essncia). Mezilaurus itauba itaba, louro-itaba. Madeira-de-lei que ocorre na Amaznia, de alta resistncia umidade, e por isso muito utilizada em situaes em que h necessidade de ter parte da madeira enterrada no solo (como no caso de postes e moires de cerca). Madeira boa para carpintaria e marcenaria em geral, sendo uma das espcies voltadas exportao. rvore de folhas espessas, obovado-oblonga, flores insignificantes, frutos bagas negras. A madeira amarelada de alta resistncia, sendo por esta caracterstica rvore muito explorada extrativamente, o que ameaa o futuro da espcie. Nectandra myriantha ou N. cissiflora ou N. mollis canela-amarela. rvore nativa na Mata Atlntica que fornece excelente madeira. Ocotea catharinensis canela-preta. rvore nativa na Mata Atlntica que fornece excelente madeira. Ocotea cymbarum inamu, louro inamu, pau-de-gasolina, rvore-doquerosene. rvore nativa na Amaznia, que tem a caracterstica interessante de apresentar lquido combustvel que pode ser utilizado em substituio ao querosene. Fornece madeira boa para carpintaria e construo de um modo geral. Ocotea porosa ou Phoebe porosa imbuia. rvore que fornece excelente madeira parda, rica em desenhos, utilizada em marcenaria de luxo e outros fins nobres. rvore de tronco grosso e curto, de flores insignificantes e frutos bagas com pequena cpsula basal. Ocotea pretiosa ou O. odorifera sassafrs, canela sassafrs. rvore aromtica, da qual se extrai safrol (leo essencial usado na indstria como fixador), que agora tem que ser buscado em outras fontes, como a pimenta longa (planta herbcea que ocorre na Amaznia), por exemplo, pela quase extino a que levou a explorao predatria perpetrada contra esta preciosa riqueza da Mata Atlntica. Sua madeira tambm aproveitada para construo de casas e mveis, e desta planta se faz o rap, substancia (p) que os antigos costumavam guardar em pequeninos recipientes (latinhas) de bolso, para, de vez em quando, levar uma pitadinha ao nariz e provocar longa srie de espirros.

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Ocotea spectabilis barana, canela-barana. rvore nativa que fornece madeira dura. Persea gratissima ou Persea americana ou Laurus persea abacate, abacateiro. Excelente rvore frutfera originria da Amrica Central, que fornece frutos grandes e muito saborosos apreciados em muitas partes do mundo, quer seja adicionando acar (costume comum no Brasil) ou sal (costume corrente nos pases hispano-americanos, onde muito consumido na forma de salada). utilizado tambm na indstria farmacutica e em medicina popular, sendo o ch de suas folhas muito bem reputado como diurtico. Dos frutos pode se obter leo de excelentes propriedades alimentcias que concorre na faixa do leo de milho e do azeite de oliva. Produo mdia de frutos por hectare: 10 toneladas. Teor de leo: de 85% a 16%. Persea pyrifolia abacateiro-do-mato. rvore que ocorre no interior de MG, cuja madeira tem emprego na indstria de mveis. Phoebe porosa ou Ocotea porosa (ver Ocotea porosa).

Lecythidaceae (lecitidceas)
Famlia relacionada na ordem Ericales, que no consta do livro Flora Brasiliensis, aparecendo seus gneros relacionados em subfamlia da famlia Myrtaceae. Bertholetia excelsa castanha-do-brasil, castanha-do-par, castanheira. Enorme rvore frutfera que sobressai imponente na floresta amaznica, da qual um verdadeiro smbolo. As sementes so muito nutritivas e umas poucas delas j equivalem a um bife ou um ovo em teor de protenas. Tambm pode produzir leo comestvel de excelente qualidade, se constituindo ainda em importante base para a explorao sustentvel que se quer implementar na Amaznia atravs das Reservas Extrativistas, s quais as castanheiras muito enriquecem com sua elevada freqncia. A semente rica fonte de selnio, mineral reputado como de ao preventiva contra o cncer. Com os resduos da produo de leite e leo de castanha, faz-se farinha muito nutritiva que pode enriquecer biscoitos, pes, etc. Para acelerar a germinao das castanhas, na produo de mudas, usa-se descasc-las com pequenas prensas domsticas e imergi-las em soluo de soda custica a 5% para quebra da dormncia. Quando se semeia as amndoas, faz-se tratamento com acetato fenilmercrio em imerso por uns 90 minutos. A madeira da castanheira tambm tem uso em construo civil, servindo principalmente para se fazer tbuas para fechamento de paredes em casas de madeira, muito comuns na Amaznia, mas sua utilizao com esta finalidade (produo de madeira) est proibida por causa da explorao desenfreada de que foi vtima esta espcie. Os povos da floresta costumam colocar as cascas de uma banana no tacho de leo de castanha para no rancificar. Cariniana estrellensis jequitib, jequitib-rosa, jequitib-vermelho, tauaricachimbo. Madeira-de-lei nativa na Amaznia. rvore de tronco muito grosso, de folhas coriceas, oblongas e acuminadas, flores alvas e paniculadas, cujos frutos so cpsulas que se abrem por fenda circular e tem sementes aladas. Madeira rseo-acastanhada muito usada em carpintaria. Ocorre em todo Brasil.

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Cariniana legallis ou Couratari legallis jequitib-branco. aproximadamente idntica ao jequitib vermelho.

rvore

Cariniana sp. tauari, tauari-poqueca. rvore grande parecida com a castanheira, cujas amndoas so consumidas pelos ndios, que tambm utilizam o ourio (coco que encerra as amndoas) para proteger o pnis, quando caminham pela mata. So muito parecidos com o tauari cachimbo, sendo que este tem o ourio mais arredondado, parecendo cachimbo. Couropita surinamensis ou C. guianensis abric-de-macaco, castanha-demacaco. rvore muito ornamental com suas grandes e vistosas flores de colorao branco-avermelhadas e imensos frutos marrons arredondados como uma grande bola (do tamanho do coco-da-bahia), que embora muito bonitos, assustam primeira vista, quando as rvores so usadas na arborizao de vias urbanas, com a projeo de protagonizar acidentes em sua queda. Produz boa madeira. Helopyxidium jarana jarana. rvore comum na Amaznia, de folhas lanceoladas e coriceas, flores alvas, fruta cpsula circuncisa. Fornece madeira dura e resistente. Lechythis paraensis sapucaia-paraense (variedade paraense), cujo nome do gnero d nome famlia, e que quer dizer vaso em grego, em aluso forma dos frutos. Lechythis usitata ou L. pisonis sapucaia, cumbuca-de-macaco. Gigantesca rvore brasileira de tronco estriado, cujos frutos so enormes cpsulas parecidas com coco, que se pode usar inclusive como vaso para cultivar plantinhas ornamentais. As amndoas so comestveis e saborosas. Fornece madeira boa para obras externas.

Leguminosae ou fabaceae (leguminosas ou fabceas)


Famlia que rene 600 gneros e 12.000 espcies compreendidas em trs subfamlias agora promovidas a famlias: Cesalpinioideae (cesalpiniceas), Faboideae (faseolceas ou papilionceas), Mimosoideae (mimosceas). Subfamlia Caesalpinioideae (cesalpiniceas) Rene uns 150 gneros cujas espcies geralmente apresentam folhas compostas ou recompostas. Cassia ferruginea ou C. fistula cssia-chuva-de-ouro, cssia-imperial, cssia-brasiliana, cssia-fstula, canafstula-de-besouro, cacho-de-ouro. rvore de porte mdio, extremamente ornamental com imensos cachos de flores amarelas, que, praticamente na poca da florao, com a perda das folhas, compe o visual areo da planta. Em termos de beleza difcil se encontrar outra espcie que concorra com ela para efeito de decorao de parques, ruas e jardins. Tambm planta medicinal com propriedades tnicas, laxativas e antibacterianas. Cassia javanica cssia-javnica, cssia-javanesa, cssia-de-java. rvore frondosa de grande beleza com a inflorescncia em forma de vistoso pendo rosado.

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Cassia multijuga ou Senna multijuga cssia-aleluia, cssia-multijuga, canafstula, pau-cigarra, canudeiro. rvore ornamental bastante usada na arborizao da cidade de Porto Velho, capital de Rondnia. As flores amarelas so dispostas em bonitos cachos eretos no pice da planta. De madeira fraca, acontece de quebrar os galhos maiores e mais pesados. Cassia occidentalis ou Senna occidentalis manjerioba, fedegoso, fedegoso-verdadeiro, maioba, mata-pasto. Arbusto de caule herbceo atingindo mais ou menos 1 metro de altura. Apresenta folhas de fololos ovais e agudos, flores amarelas, frutos vagens de aproximadamente 10 cm de comprimento com numerosas e pequeninas sementes ovides. Planta medicinal usada para debelar anemias, impaludismo, doenas hepticas, desarranjos menstruais, sendo tambm abortivo. Usa-se em decocto, suco de folhas, p, vinho, xarope. Cassia siamea cssia siamea. rvore de origem asitica de bonitas flores amarelas, indicada para arborizao e enriquecimento do solo, tolerando ambientes semi-ridos. Caesalpinia brasiliensis ou C. echinata pau-brasil, ibirapitanga (que na lngua indgena significa rvore vermelha). rvore de madeira nobre, hoje j bem rara no seu habitat natural (Mata Atlntica brasileira), que originou o nome do nosso pas. Tem as mais diversas aplicaes, como por exemplo, por sua extraordinria elasticidade, ser o melhor material para fazer arco de violino. Echinata quer dizer com espinhos, o que caracteriza bem a planta por causa dos acleos que apresenta no tronco, principalmente quando jovem. As flores so muito vistosas e perfumosas, de cor amarela intensa apresentando uma ptala avermelhada. O nome do gnero d nome (caracteriza a subfamlia). Caesalpinia ferrea pau-ferro, juc. Imensa rvore ornamental de tronco liso cinzento com manchas esbranquiadas, folhas bipinadas, fololos oblongos, frutos levemente falcados. Fornece madeira de boa qualidade e tambem usada em medicina popular. Caesalpinia pelthophoroides sibipiruna. rvore ornamental muito usada em arborizao urbana, por apresentar caractersticas bastante indicadas para esta finalidade, como, entre outras, ser de crescimento rpido, oferecer boa sombra, no provocar sujeira excessiva e no apresentar razes superficiais, que danificam as caladas. Fornece boa lenha. Tem folhas bipinadas e vistosas flores amarelas. rvore parecida com o pau-brasil, no apresentando, todavia, os acleos caractersticos no tronco, como a rvore que d nome nossa querida ptria me. Clitoria racemosa sombreiro, paliteiro, palheteira. rvore de crescimento rpido, pouco exigente, aceitando bem podas drsticas, indicada para arborizao. Por vezes muito atacada por insetos, sendo comum encontrar suas folhas repletas de pulges e cochonilhas do grupo das ortesias (farinhentas), s vezes associada fumagina (fungo que ocorre como um p negro). Tambm pode ser atacada por lagartas que a deixam praticamente desfolhadas. Adapta-se bem a climas diversos. Em arborizao urbana apresenta o inconveniente de

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apresentar exuberantes e vigorosas razes superficiais, que se estendem at por 15 metros de distncia, arrebentando caladas e danificando tubulaes de servios pblicos, como o fornecimento de gua, luz, e esgoto, e por isso deve-se ter muita cautela em sua recomendao para esta finalidade. Copaifera langsdorffii ou C. multijuga copaba, pau-dleo, pau-deleo. rvore frondosa e majestosa, nativa na Amaznia, que fornece leo de excelentes propriedades medicinais, usado como cicatrizante natural e em tratamentos de lceras de pele, tambm empregado para tratar sfilis, tosse e disenteria. Com mel utilizada para acabar com irritao da garganta. O leo da copaba retirado atravs de punes que se faz no caule com instrumento apropriado semelhante ao trado. rvore de folhas compostas, fololos alternos, flores branco-rosadas. A madeira apresenta-se com casca escura e fendas longitudinais, e em Minas Gerais costuma-se utiliz-la na construo de carro-de-boi. Delonix regia flamboyant, (malinche, em Costa Rica). rvore originria de Madagascar (frica), bastante ornamental, com vistosas flores vermelhas, sendo indicada para arborizao de logradouros pblicos, bosques e jardins particulares mais espaosos. Disseminada por todo o Brasil, est bastante presente na arborizao da ilha de Paquet, situada na Baa de Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro. Dimorphandra parviflora faveira. rvore que fornece madeira dura muito usada na construo civil. Hymenaea courbaril ou H. stilbocarpa jatob, juta, juta-au, jeta, jata, farinheira, vinheiro. rvore caracterstica de solos pobres, de frutos comestveis, cujo tronco perfurado com trado fornece vinho usado como tonificante e depurativo do sangue. A madeira dura, pesada, rosada, resistente quando usada no solo, e que tem alguma utilizao em mobilirios. Fornece lenha de qualidade regular. Apresenta folhas com dois fololos coriceos, flores amarelas vistosas, sendo o fruto grossa vagem arredondada que contm arilo farinceo comestvel. O tronco fornece resina igual fabricada base de verniz. Hymenaea stigonocarpa jatob-do-campo, jatob-mirim. Arvoreta abundante nos cerrados, de folhas com dois fololos amplos e espessos, flores amarelas vistosas e fruto comestvel, sendo saborosa a massa doce que envolve as sementes. Melanoxylon brauna brana, brana-preta, brana-verdadeira. rvore da Mata Atlntica que fornece boa madeira, dura, mas que j est quase em extino no seu habitat natural. As flores compem bonitos cachos amarelos, pelo que tambm pode ser recomendada para uso em paisagismo. Ormosia arborea tento-grande. Arvoreta muito disseminada nas restingas arenosas do litoral brasileiro, mais caracterizada e lembrada por produzir pequenas e duras sementes vermelhas com manchas pretas em um dos lados, que se prestam muito bem para confeco de artesanato, principalmente pulseiras e colares.

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Parkinsonia aculeata turco, cina-cina, chila, espinheira-russa, espinhode-jerusalm. rvore ornamental de folhas reduzidas e caducas e vistosas flores amarelas. Indicada tambm para cerca viva por causa de seus espinhos que funcionam bem na conteno dos animais. Existem exemplares desta rvore na rea que circunda o MAM Museu de Arte Mordena, na cidade do Rio de Janeiro. Peltophorum dubium ou P. vogelianum ibirapuit, guarucaia, canafstula, faveiro, sobrasil, amendoim, tamboril-bravo, farinha-seca, imbira-preta, cambu-pitanga. rvore ornamental que fornece madeira usada para vrios fins como construo civil, naval, confeco de dormentes, portas, janelas, assoalhos, etc. Peltogyne cenfertiflora roxinho. rvore nativa da Amaznia, que fornece madeira dura, de cor arroxeada, muito usada em marcenaria e carpintaria para fins diversos. Peltogyne paniculata mulateiro, escorrega-macaco. rvore que ocorre na Amaznia e fornece madeira dura e resistente. Schizolobium excelsum ou S. amazonicum paric, bandarra, pinho cuiabano, guapuruvu-da-amaznia, faveira-branca. rvore que ocorre na Amaznia, sendo muito indicada para compor sistemas agroflorestais por ser de desenvolvimento muito rpido. Fornece madeira de qualidade inferior, mas que tem boa utilizao para fins menos nobres como caixotaria, laminaria, etc. Outra planta desta famlia, da subfamlia mimosoideae, a Parkia multijuga, que ocorre na regio, tambm chamada de pinho cuibano, o que acaba por criar confuso com esta espcie. Schizolobium parahybum ou S. parahyba guapuruvu, garapuvu, bacurubu, ficheiro, (galinceo ou gaviln na Costa Rica). rvore comum na Mata Atlantica brasileira, de grande porte e de crescimento rpido, que fornece madeira de qualidade inferior, mas muito aproveitada para fins diversos, como para confeco de canoa de um pau s, o que lhe faz famosa no verso morres pra terra, nasces pro mar, do poeta Amaro Costa, de Florianpolis-SC, onde o garapuvu a rvore smbolo, ao se destacar com sua exuberate florao amarela. Sclerolobium costarricence tostado (ocorre na Costa Rica, tendo sido descrita pelo prof. Poveda, do CATIE, especialista em Botnica). Espcie est em perigo de extino em seu habitat natural. Sclerolobium Amaznia. paniculatum taxi branco. rvore madeirvel da

Swartzia langsdorffii pacova-de-macaco. rvore ornamental nativa na Amaznia. Tamarindus indicus tamarindo. rvore de arquitetura marcante, que apresenta frutos (vagem marrom) muito apreciados para consumo in natura e, melhor ainda, na forma de sucos e refrescos, porque so um tanto cidos, muito embora, quando bem maduros, apresentem uma contextura de polpa de cor castanha, muito agradvel, que envolve as sementes negras.

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Subfamlia Faboideae (faseolceas ou papilionceas) sendo esta primeira denominao popular derivada do gnero Phaseolus, e a segunda porque a corola lembra uma borboleta do grupo das papilionidas. Rene 400 gneros, sendo a maior das subfamlias, cujas espcies geralmente tm folhas trifoliadas. Aeshynomene selloi aeshinomene. Planta invasora considerada como adubo verde e forrageira. Amburana cearensis ou A. acreana ou Torresia cearensis ou T. acreana cerejeira, cerejeira-rajada, amburana, imburana-de-cheiro, cumaru-decheiro, cumbaru-das-caatingas. rvore nativa na Amaznia, de at uns 15 metros de altura e uns 50 cm de DAP (dimetro altura do peito), que apresenta tronco pardacento e de bom cheiro, com fina pelcula ferrugnea, que vai se soltando, folhas lanceolado-ovais, agudas no pice, flores alvas. Produz madeira muito valiosa na Amaznia, que era em Rondnia, at a dcada de 1980, a segunda de maior importncia em valor comercial. A madeira de cor beje amarelada com listras longitudinais escuras. O professor Jean Dubois, da Rede Brasileira Agroflorestal (Rebraf), mencionou que a cerejeira quando plantada em capoeira tende a esgalhar (no apresenta fuste reto), e por isso recomenda-se plant-la em grupos adensados para forar as plantas mais centrais a se desenvolverem em altura com caule reto, procura de vencer a competio por luz, selecionando ento, com os sucessivos desbastes que vo sendo efetuados, as plantas de melhor desenvolvimento para estabelecer o stand final a ser cultivado. As podas vo contribuindo para conduzir as plantas com a formao adequada. Tambm planta medicinal, indicada para tratar afeces pulmonares, sendo usadas as cascas e sementes em chs. Planta aromtica. Arachis hipogaea amendoim. O man ou cacahuate dos povos latinoamericanos de lngua espanhola uma preciosa fonte de protenas e leo nas zonas tropicais e intertropicais do mundo. Planta herbcea de caractersticas originais. Seus frutos se desenvolvem dentro do solo, que deve ser leve (arenoso), poroso e bem arejado, sem excesso de umidade. Arachis pintoi arachis, cobertura-de-jardim. Planta muito apropriada para revestir o solo em ambientes de parques e jardins, muito ornamental comsuas pequeninas flores formando fantsticos tapetes amarelos. Usada tambm como adubao verde e forrageira. Ateleia glaziouveana timb arbreo. rvore nativa das regies Sul e Sudeste do Brasil, sendo espcie caracterstica de mata secundria, onde produz madeira de qualidade inferior, apresentando a planta propriedades txicas que so usadas para embebedar peixes, alm de ser txica para os animais nos pastos. Bauhinia variegata unha-de-vaca. Planta arbustiva medicinal e ornamental com vistosas flores branco-rosadas e folhas cujo formato lembra a unha, a pata de vaca.

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Bowdichia virgiloides sucupira, sicupira, sucupira-preta, macanaba, pelede-sapo. rvore comum na Mata Atlntica e no Cerrado. Fornece boa madeira usada em construo de casas, mveis e carro-de-boi. Tambm planta medicinal com propriedades adstringentes, cicatrizantes, antireumticas, antidiabticas. Cajanus flavus guandu, guando, guand, and. Planta arbustiva bastante rstica que fornece gros muito nutritivos e saborosos, sendo tambm, toda planta, utilizada na alimentao animal. Alm de se constituir em excelente adubo verde, funciona, devido s suas profundas razes, na recuperao da fertilidade do solo, ao transportar nutrientes de camadas mais profundas e disponibiliz-los na superfcie, quando da decomposio de sua parte area (folhas e ramagens), enriquecendo a rea cultivada. Calapogonium mucunoides calapognio. Planta herbcea que forrageira e adubo verde. Camoensia mxima camoensia. Planta trepadeira ornamental com vistosas flores brancas e perfumadas. Canavalia brasiliensis feijo-bravo-do-cear. tima planta para ser usada como adubo verde, devido exuberante produo de massa verde. Canavalia ensiformis feijo-de-porco. Planta que excelente forrageira e tambm muito propcia para ser usada como adubao verde, pela exuberante massa verde que produz. Neste caso, h convenincia de que seja incorporada terra (ou deixada sobre o solo como cobertura morta) na poca da florao, que quando a parte area da planta mais concentra nutrientes (principalmente nitrognio). Deve ser cultivada de preferncia no perodo das guas, para no concorrer com a cultura principal por este precioso fator de produo na poca em que ele mais escasso, e para ajudar, uma vez incorporada ou disponibilizada na superfcie, a proteger o solo dos rigores do clima, resguardando a umidade, essencial biota do solo, que a este imprime fertilidade. Alguns povos africanos utilizam seus grandes caroos brancos como alimento humano. Neste caso, devem ser deixados de molho e tomadas outras precaues que neutralizem as substncias txicas nele contidas. Canavalia obtusofolia papil. Vegetao de restinga. Centrolobium robustum ararib, ararib-amarelo, ararib-rosa, ararauva, iririb. rvore alta de at 18 m, ramos novos pubescentes, folhas imparipinadas, flores dispostas em pancula tomentosa, fruto vagem alada. Fornece madeira muito boa para lenha (produz pouca fumaa). Da madeira fazem-se tambm excelentes mveis, sendo boa ainda para moires, cabo de ferramentas, etc.. espcie de crescimento rpido e regenera-se por estacas. Ocorre na Mata Atlntica. Centrosema acutifolium centrosema. Planta herbcea forrageira de folhas mais compridas que as outras centrosemas aqui relacionadas, sendo tambm menos exigente em fertilidade do solo. Centrosema brasiliensis centrosema. Planta herbcea forrageira de folhas de tamanho intermedirio em relao s outras centrosemas aqui relacionadas, sendo espcie mais exigente em fertilidade do solo.

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Centrosema macrocarpum centrosema. Planta herbcea de utilidade como forrageira e adubao verde, de folhas maiores que as outras centrosemas aqui relacionadas, de tamanho como a puerria (Pueraria phaseoloides), a quem se assemelha no hbito de crescimento e por desenvolver-se bem em solos fracos. uma das leguminosas forrageiras mais palatveis. Centrosema pubescens centrosema, jetirana. Excelente planta para ser utilizada como forrageira, adubao verde e controle de invasoras. No se desenvolve bem em solos cidos. As folhas so menores do que as de C. macrocarpum e pilosas. espcie mais exigente em fertilidade do solo. Cicer arietum gro-de-bico. Excelente alimento, aprecivel pelo extico sabor de seus gros amilceos, da cor de mel. Muito usado em regime de alimentao macrobitica e, ao que parece, tambm na cozinha rabe. Forrageiro. Crotalaria juncea ou C. spectabilis crotalria. Planta herbcea muito usada como adubao verde pela boa quantidade de massa verde que produz, e cujo nome se refere ao som de chocalho emitido por suas vagens secas, que lembra o chocalho da cascavel (Crotalus sp). planta melfera e controladora de nematides no solo. Dalbergia cearensis pau-violeta. rvore das caatingas nordestinas. Dalbergia hecastophyllum ou ecastophyllum bugi. Vegetao de restinga. Dalbergia laterifolia cavina, cabina, jacarand-cabina. rvore nativa que fornece madeira indicada para fabricao de mveis. Dalbergia nigra jacarand-da-bahia, jacarand-preto. A mais nobre madeira brasileira. Alcanava os mais elevados preos no mercado, sendo hoje espcie em extino no seu habitat natural (Mata Atlntica) pela explorao desenfreada. Dalbergia subcymosa vernica. Planta medicinal e com potencial forrageiro. Derris urucu timb, timb-vermelho, timb-verdadeiro. Planta arbustiva nativa na Amaznia, cujas partes so usadas em pescarias como veneno para matar peixes. Usada tambm como planta inseticida (bioinseticida). Desmodium discolor ou D. canum ou D. adscendens ou Meiboma discolor marmelada-de-cavalo, pega-pega. Planta forrageira da caatinga nordestina. Desmodium ovalifolium ou D. intortum desmodium. Planta herbcea muito usada em adubao verde, que quando bem cuidada pode ensejar um tapete verde de proteo e enriquecimento do solo. Alm disso forrageira, mas sem que os animais a procurem com muita avidez. Dipteryx odorata ou Coumarouma odorata cumaru, cumbaru, imburana-de-cheiro. rvore nativa na Amaznia, que fornece madeira dura, de boa qualidade e da qual se extrai a cumarina, alcalide usado na indstria farmacutica e de perfumes. Dolichos lab lab lab-lab, cumandati, mangal. Planta herbcea originria da frica, usada como adubo verde e tambm como forrageira e na alimentao humana.

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Erythrina berteroana eritrina-an. rvore de porte mdio, chamada de por enano, na Costa Rica, onde entre outras modalidades plantada adensada em linha para formar cerca viva. Tambm muito oferecida como forrageira ao gado (caprino, bovino, etc.). Erythrina poppigiana eritrina-gigante. rvore de crescimento rpido indicada para uso em Sistemas Agroflorestais onde cria ambiente propcio ao bom desenvolvimento de espcies companheiras e contribui para melhorar a fertilidade do solo. Erythrina suberifera ou E. speciosa ou E. glauca ou E. verna ou E. mulungu eritrina, mulungu, suin, por (este ltimo nome na Costa Rica). Arbusto de flores vermelhas, caducas, de desenvolvimento rpido, indicada para consrcios em Sistemas Agroflorestais (SAFs). O caule contm acleos e se reproduz por estacas. As folhas tambm podem ser usadas na alimentao animal. Flemingia congesta flemingia. Planta arbustiva indicada para consrcio com guaran e outros cultivos. As folhas que caem em abundncia servem para cobrir o solo, acumulando matria orgnica que vai melhorar as condies de fertilidade do solo, tambm por captar bastante nitrognio da atmosfera que torna disponvel s culturas consortes. Gliricidia sepium gliricdia, mata-pasto, madero-negro (este ltimo termo na Costa Rica). rvore de pequeno porte muito usada em toda a Amrica Central enriquecendo Sistemas Agroflorestais (SAFs) e para fazer cerca viva. Tambm planta forrageira. Reproduz-se por estaca. Glycine javanica soja-perene. Planta recomendada para se fazer adubao verde. Glycine max soja, feijo-soja. Espcie de grande importncia econmica mundial, por sua riqueza em protena e cidos graxos, que a tornam atraente cultura para exportao, recebendo grande demanda por seus aproveitamentos diversos, desde leo vegetal farinhas largamente utilizadas na indstria de alimentos e na composio de rao animal. Harbalyce brasiliana raiz-de-cobra, cabea-de-negro. Planta com indicao para tratamento de picada de cobra (o antigo remdio popular especfico pessoa, que ainda se vende nas farmcias para esta finalidade, feito base desta planta). Indigofera endecaphylla ou E. hirsuta indigofera. Planta usada como adubo verde e forrageira. Indigofera suffruticosa anileira. Planta da qual retirado um corante usado para lavar roupa e que tambm tem propriedades medicinais com efeitos tnicos, diurticos e purgativos. Lens esculenta lentilha. Excelente alimento de grande valor nutritivo. Leucaena leucocephala leucena. Planta arbustiva utilizada em reflorestamento como recondicionadora do solo, sendo indicada tambm para adubao verde e como forrageira.

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Lonchocarpus nicou ou L. utilis rotenona. rvore da qual se extrai a rotenona, substncia txica empregada como inseticida. Os ndios tambm usam suas razes para atordoar os peixes, facilitando sua captura. Lupinus albus tremoo-branco. Planta que fornece gros alimentcios e usada para recuperao de solos. Lupinus lateus tremoo-amarelo. Planta que fornece gros alimentcios e usada para recuperao de solos. Machaerium scleroxylum maqurio, jacarand-do-campo, jacarand ferro. rvore nativa do Cerrado que fornece boa madeira. Macroptilium atropurpureum siratro. Planta herbcea indicada como adubo verde e forrageira. Medicago sativa alfafa. Importante forrageira de regies temperadas. Alimento extremamente rico utilizado para melhorar produo do gado leiteiro. Tambm tem propriedades medicinais. Myroxolon balsamum ou M. peruiferum blsamo-do-peru. Planta medicinal cujo princpio ativo (que tambm produzido sinteticamente) aproveitado na indstria farmacutica para produo de parasiticidas como o Benzoato de benzila por exemplo. Mucuna pruriens mucuna nescau. Planta cujas sementes torradas e piladas tm gosto aproximado para o Nescau. Phaseolus acutifolium feijo-tepari. Planta que se usa tambm como alimento humano. Phaseolus lunatus feijo-de-lima, feijo-lima. Planta que produz sementes que podem ser usadas na alimentao humana. Phaseolus mungo ou Vigna radiata feijo-mungo, moiashi. Com as sementes desta espcie prepara-se o broto de feijo, que tem o nome de moiashi em japons. Phaseolus radiatum feijo-azuki, feijo-da-china, feijo-adzuki, feijojapons, feijo-vermelho. Excelente alimento de requintado sabor e de muito boa digesto. Muito utilizado nas cozinhas rabe e japonesa, muito bem conceituado na alimentao do tipo macrobitica. Com ele se prepara tambm um doce muito saboroso. Phaseolus vulgaris feijo. Principalmente no Brasil um dos alimentos prediletos de toda a populao em suas mltiplas variedades e cores, se constituindo num achado para o carente povo brasileiro, por sua riqueza alimentcia, principalmente como fonte de protenas, vitaminas e sais minerais. Por causa de polticas agrcolas mal formuladas, que privilegiam a agricultura de exportao, o Brasil no totalmente auto-suficiente em sua produo, tendo que em algumas ocasies importar do Mxico, da Argentina, do Chile, para regularizar o abastecimento. O feijo preto, muito apreciado pelo carioca, tem como maior produtor o Estado do Paran. Nos outros estados de um modo geral a preferncia pelos feijes mulatinhos (Rosinha, Rosado, Carioca, etc.). No Nordeste brasileiro a preferncia recai sobre outro tipo de feijo do gnero Vigna,

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conhecido como feijo fradinho, feijo macar, feijo-da-praia, feijo-decorda, cow-pea, caupi, etc., de estupendo sabor tambm quando usado ainda verde, o famoso feijo verde do povo nordestino, que alm de ser muito saboroso, podendo ser ingerido com farinha, manteiga derretida, caranguejo, galinha, frutas, etc., tambm muito digestivo. Por problemas de clima, pragas e doenas, e tecnologia rudimentar em seu sistema de produo, a produtividade do feijo no Brasil alcana cifra muito baixa, situando-se em mdia na faixa de 600 kg/ha. Pisum sativum ervilha. Planta herbcea cujas sementes se constitui em esplndido alimento, extremamente saudvel, apetitoso e nutritivo, aproveitado tambm na indstria de alimentos, onde na forma de conserva simples, apenas em salmoura, oferecido como petit pois. Platycyamus regnellii pereira. rvore madeireira da Mata Atlantica. No interior de Minas Gerais costuma-se us-la para fazer carro-de-boi. Platymiscium ulei macacaba. rvore nativa na Amaznia que fornece madeira nobre, requisitada inclusive para exportao, de colorao que vai do pardo avermelhado ao vermelho-escuro. Ocorre tambm no sul da Bahia. Psophocarpus tetragonolubus ou tetragonolobus feijo-alado. Espcie cultivada na ndia, que contm 40% de protena. Pueraria phaseoloides puerria, kudzu-tropical. Planta herbcea, de hbito rastejante ou trepador quando encontra suporte, propcia para adubao verde com a abundante massa vegetal que produz, muito interessante para revestimento do solo em cultivos de plantas perenes, tendo apenas que ser manejada com cuidado, para que no venha a sufocar as plantas consortes, por causa do seu crescimento intenso, agressivo e rstico. espcie muito difundida em Rondnia, pois era recomendada nos projetos de plantio de seringueira nos anos 1970, no incio do processo de incremento da colonizao do estado. Serve tambm para consrcios com gramneas na formao de pastagens, sendo bem procurada pelos animais domsticos de um modo geral por sua elevada palatabilidade. Sesbania grandiflora sesbania, agati. rvore que na Indonsia funciona como planta adubadora por causa da constante queda de suas folhas. Tem copa rala e por isso se presta para consrcios com lavoura branca. Stizolobium deeringianum mucuna, mucuna-an. Excelente planta herbcea usada para adubao verde, produzindo abundante massa verde, que cobre toda rea onde cultivada. Por sua rusticidade considerada o zebu vegetal, tendo que ser bem manejada em sistemas agroflorestais, para que no venha trazer prejuzos s culturas com que se consorcia, s quais pode sufocar com seu crescimento agressivo, ao utiliz-las como suporte em sua expanso aeroespacial. Stylosanthes guianensis stilosante, estilosante. Planta herbcea forrageira que se desenvolve bem nas condies ambientais da Amaznia.

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Tephrosia sp. tefrsia. Planta reputada e indicada pelo prof. Franz Leher, do Instituto Biodinmico, de Botucatu, SP, e da Fazenda Escola Fundamar, em Paraguau, MG, como excelente adubo verde. Ao que parece tem algum componente txico, pelo que usada tambm como defensivo agrcola natural. Tipuana speciosa ou T. tipu tipuana, jacarand-tipuana. rvore ornamental de crescimento rpido, recomendada como planta para sombreamento. Torresia acreana ou T. cearensis ou Amburana acreana ou A. cearensis cerejeira, amburana, cumbaru-das-caatingas (ver Amburana cearensis). Trifolium repens trevo-branco, trevo-amargo, trevo-rasteiro. Planta medicinal com propriedades analgsicas, expectorantes e tnicas. Vigna faba fava. Espcie de feijo muito apreciado no Nordeste brasileiro. Algumas variedades apresentam sabor fortemente amargoso. As que no tm esse problema so muito gostosas e nutritivas. Vigna radiata feijo-mungo. (Ver Phaseolus mungo). Vigna repens ou sinensis caupi, cow-pea, feijo-de-praia, feijo fradinho, feijo de corda, feijo macar, ervilha-de-vaca, chicote. Ver detalhes sobre esta espcie na parte final do texto sobre Phaseolus vulgaris (feijo). Vigna umbellata feijo-arroz, feijo-vermelho. Variedade de feijo de gros pequeninos com semelhana para o feijo azuki, ou feijo japons, este muito utilizado na culinria macrobitica. Vouacapoua americana acapu. rvore que atinge at 20 m de altura, comum na Amaznia e nas Guianas, de flores amarelas dispostas em inflorescncias terminais e madeira de ilimitada durao, utilizada para fabricao de mveis finos. Wisteria sinensis, W. floribunda, W. multijuga, W. macrostachia glicnia. Planta extica de origem chinesa, trepadeira de rara beleza, e por isto apreciada para enfeitar jardins em diversa partes do mundo. Zornia diphylla zornia. Planta leguminosa forrageira. Subfamlia mimosoideae (mimosceas) Apresenta uns 40 gneros com espcies geralmente de folhas recompostas (bipinadas) e inflorescncia em glomrulos (como esponjinhas). Acacia mangium accia-mangium, accia-australiana. rvore de origem asitica, adaptvel a solos cidos e de baixa fertilidade, apropriada para reflorestamento em regies tropicais. Fornece madeira boa para polpa de celulose e outras finalidades menos nobres, por no fornecer madeira de primeira qualidade. Acacia mearnsii ou A. decurrens accia-negra. rvore de origem australiana, muito cultivada no Sul do nosso pas em reflorestamento e recuperao de reas degradadas, por seu crescimento rpido. Apresenta folhas simples e coriceas. Fornece madeira til e bom exsudato do tipo

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goma arbica. Contm na casca 30% a 40% de tanino, substncia adstringente usada no curtimento de couro; essa substncia d colorao azulada com sais de ferro para indstria de papel e diversos usos menos nobres. Tem tambm propriedade mordente (combinada com corante, serve para fixar cores em pinturas e tinturarias). Acacia melanoxylon bano-australiano. rvore extica madeireira. Acacia sp. accia-do-nilo, rvore-da-goma-arbica. Planta que tem aproveitamento industrial por suas caractersticas e propriedades peculiares. Acacia cultriformis accia-esponjinha. rvore ornamental muito apreciada por suas flores (glomrulos) amarelas e perfumadas, que tambm indicada para recuperao de reas degradadas, por seu crescimento rpido. Fornece boa lenha. Adenanthera pavonina tento-da-carolina. rvore extica ornamental bastante usada em arborizao por aceitar bem podas drsticas. As sementes so globo-discides de cor sangunea, que por serem muito duras e vistosas so usadas na confeco de bijuterias (colares, pulseiras, etc.). Albizia lebbeck corao-de-negro. rvore ornamental de crescimento rpido que fornece boa madeira e apresenta frutos secos. As sementes devem ser deixadas durante um dia dentro dgua para melhorar o ndice de germinao. Caliandra selloi caliandra. Arbusto lenhoso ramificado, de flores vistosas (esponjinhas de estames brancos com pontas avermelhadas, rosadas), muito apropriado para compor cercas-vivas, por aceitar bem diversos tipos de podas. Campsiandra laurifolia acapurana, acapu-de-igap. rvore nativa na Amaznia, de flores rseas, frutos grandes e madeira durvel prpria para construo, marcenaria, etc. Dinizia excelsa angelim, angelim-verdadeiro, angelim-vermelho, angelimpedra, faveira-ferro. Grandiosa rvore nativa na Amaznia, que ocupa o dossel superior da floresta, de madeira dura, pesada, incorruptvel em contacto com o solo, muito usada em carpintaria e marcenaria. Enterolobium contortisiliquum orelha-de-negro, tamboril. rvore que ocorre na Amaznia de frutos com formato bem original, que contm saponina, o que o faz at ser usado no meio rural como substituto do sabo. Fornece madeira de boa qualidade. Enterolobium cyclocarpum guanacaste. rvore smbolo da Costa Rica, que tambm d nome uma provncia ao norte deste simptico pas da Amrica Central. Enterolobium saman ou Pithecellobium saman ou Samanea saman samanea, esponjinha-gigante. Gigantesca rvore ornamental. Enterolobium schomburkii sucupira-amarela. rvore que fornece boa madeira, pesada e interessante para reflorestamento. Inga virescens ing. rvore que apresenta frutos comestveis.

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Inga edulis ing-cip, ing-de-metro, ing rabo-de-mico, guaba, guabachilillo (estas ltimas denominaes na Costa Rica). rvore frutfera de porte mdio e crescimento rpido, indicada para ser cultivada nos solos cidos dos trpicos, os quais fertiliza com sua abundante matria orgnica e sua capacidade (propriedade) de captar nitrognio do ar atravs dos rizbios. Tambm planta medicinal sendo indicada para tratamento de reumatismo, problemas intestinais, dor de cabea, etc. Mimosa bracatinga bracatinga. rvore de usos mltiplos (multiuso) muito cultivada no Sul do Brasil, tendo crescimento rpido e produzindo lenha de primeira qualidade. A rvore cultivada tambm para controle de eroso e melfera, sendo, portanto apropriada para sistemas agrossilvipastoris que envolvam apicultura. Mimosa caesalpiniaefolia sabi, sanso-do-campo. rvore multiuso nativa do Nordeste brasileiro, de porte mdio e crescimento rpido, que fornece boa madeira para moiro, tutores em plantios de uva, maracuj, e outros cultivos areos, cabos de ferramentas, etc., sendo boa tambm para lenha e carvo. A rvore excelente para ser usada como cerca-viva e multiplica-se tambm por estacas, alm de ser planta melfera. Os galhos mais novos apresentam muitos espinhos, mas h variedade sem espinhos. As sementes apresentam dormncia que precisa ser quebrada com imerso em gua quente por 1 minuto. Mimosa hostilis jurema-preta. Planta disseminada amplamente na caatinga do Nordeste brasileiro, que apresenta legumes revestidos de plos e indicada para controle de eroso, tendo aplicao tambm em medicina popular, sendo por suas potencialidades, utilizada em rituais de religies africanas. Mimosa pudica dormideira, sensitiva, esponjinha. Planta ruderal de flores rosadas de extrema beleza que tem a caracterstica marcante de apresentar movimento de fechar os fololos ao serem tocados. Tambm tem propriedades medicinais. Mimosa sepiaria ou M. bimucronata maric, espinheiro, unha-de-gato. Planta arbustiva melfera que fornece boa madeira para lenha e carvo, apropriada tambm para uso em cerca viva. Parkia pendula visgueiro, faveira-bolota. rvore lindssima com uma grande copa de aspecto tabular. Produz resina usada para pegar pssaros. Parkia multijuga paric-grande, pinho-cuiabano, parkia, faveira. Gigantesca e muito bonita rvore nativa na Amaznia que fornece madeira aproveitada para finalidades diversas. Parkia opositifolia faveira-bengu. rvore que ocorre na Amaznia e produz madeira usada em construo. Parkia platycephala faveira-preta. rvore que ocorre na Amaznia. Platymenia reticulata vinhtico, vinhtico-do-mato, vinhtico-rajado. Gigantesca rvore nativa na Mata Atlntica, que produz madeira-de-lei de especial qualidade para fabricao de mveis e outros usos nobres. Piptadenia cebil angico-roxo. rvore que fornece boa madeira.

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Piptadenia communis pau jacar. rvore de crescimento rpido, indicada para regenerao de reas degradadas. Fornece boa lenha e carvo. Piptadenia colubrina angico-branco. rvore grande de crescimento rpido que fornece madeira apreciada em construo e boa para lenha e carvo. Piptadenia suaveolens timborana, fava-folha-fina. rvore madeirvel que ocorre na Amaznia. Piptadenia rigida angico-verdadeiro. rvore grande que fornece madeira apreciada em construo e boa para lenha e carvo. Pithecolobium diversifolium jurema-branca. Planta de uso medicinal, muito comum no Nordeste brasileiro Pithecolobium gummiferum angico-vermelho. rvore que fornece boa madeira. Pithecolobium multiflorum canafstula-de-boi, angolo. Notvel rvore forrageira, comum no Nordeste, que pode ser plantada por estacas, tornando-se herbcea com freqentes cortes. Pithecolobium policephalum ou Albizia polycephala camunz. Planta forrageira do Nordeste brasileiro. Pithecolobium saman accia-preta. rvore muito grande que ocorre na Amaznia. Pithecolobium tortum jurema. Arvoreta armada de espinhos de ramos muito duros em forma de ziguezague e tambm planta medicinal. Os frutos so recurvados como alas do intestino. Produz madeira de utilizao rural. Prosopis juliflora algaroba. rvore de porte mdio de ramagens com espinhos axilares, casca avermelhada, escamosa e espessa, que planta forrageira de muita importncia no Nordeste, onde se constitui em alternativa para alimentao do gado e fornece boa madeira. Stryphnodendron barbatimao ou S. pulcherrimum ou S. guianensis barbatimo, faveira-camuz. rvore cujas folhas so dotadas de excelentes propriedades medicinais, sendo adstringente, anti-hemorrgica, antisptica, antibacteriana, cicatrizante, coagulante sangunea, hipotensora e tnica.

Lemnaceae (lemnceas)
Lemna minor lentilha-dgua, pastinha. Planta aqutica que recobre a superfcie da gua em tanques e lagos, cujo nome do gnero d nome famlia.

Lentibulariaceae ou utriculariaceae (lentibulariaceae ou utriculariaceae)


Utricularia sp utricularia. Gnero de plantas carnvoras que d um dos nomes da famlia.

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Liliaceae (liliceas)
Famlia que rene algumas das plantas chamadas suculentas, principalmente no gnero Aloe, que junto com outros gneros como Asparagus, Haworthia, etc., tambm so classificadas como sendo das famlias Asphodelaceae, Aloaceae, Alliaceae, Dracaenaceae, Sanseveriaceae, que compem diviso mais atual desta famlia principal (liliaceae) e mais tradicional. Muitas das espcies apresentam caule do tipo bulboso. Agapanto africanus agapanto. Planta ornamental. Aloe vera babosa. Planta medicinal de largo uso para combater uma srie enorme de enfermidades, inclusive sendo seu sumo indicado para o fortalecimento e regenerao dos cabelos. Aloe sp alo. Planta medicinal usada na indstria farmacutica. Allium cepa cebola. Hortalia cujos bulbos tm muito vasto aproveitamento em culinria, tendo ainda propriedades que a recomendam como tnico para o corao, entre outros benefcios que seu uso enseja. Allium fistulosum cebolinha. Hortalia de largo uso como tempero se fazendo presente em quase todos os pratos, aos quais enriquece que seu sabor picante. Allium sativum alho. Hortalia de largo uso na culinria, de gosto forte e de propriedades antisspticas interessantes para ajudar a manter a boa sade do corpo. Allium porrum alho-por. Atraente variedade de hortalia de muitas propriedades medicinais, a qual se usa os bulbos e as folhas cozidas para enriquecer pratos diversos. Asparagus setaceus bambuzinho, melindre. Planta ornamental trepadeira. Asparagus oficinallis aspargo. Hortalia, da qual se usa os talos com as flores como apreciado legume. Tem muitas propriedades medicinais. Asparagus sp. aspargo-ornamental. Como o prprio nome vulgar diz, trata-se de planta ornamental de largo uso em jardins populares. Chlorofytum comosum clorofito, caminho-de-jesus. Planta ornamental de folhas lanceoladas de margem branca, que emite muitos estoles, que se constituem numa fora de propagao. Cordyline terminalis cordiline. Planta ornamental que tolera ambientes umbrosos. Dracaena fragans dracena. Planta ornamental com folhas compridas verdes com listras amarelas. Tolera ambiente sombreado e pode alcanar grande tamanho em altura. Dracaena goeldiana rainha-dracena. Planta ornamental de extrema beleza. Dracaena marginata dracena rosada. Planta ornamental de folhas verdes e bordos rosados. Haworthia attenuatta ou H. subfasciata hawortia. Planta ornamental muito bonita com folhas rgidas matizadas de pontos brancos.

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Hedychium coronarium lrio-do-brejo. Planta ornamental higrfila, comum em ambientes de excessiva umidade, de flores perfumadas e bonitas. Hemerocalis flava aucena-amarela, lrio-amarelo, lrio-de-so-jos, hemerocalis-amarelo. Planta ornamental de expressiva beleza. Hemerocalis fulva hemerocalis-vermelho. Planta ornamental. Hyacinthus orientalis jacinto. Planta ornamental. Lillium candidum lrio-branco, lrio-dos-poetas. Planta ornamental. Lillium longiflorum lrio-japons, lrio-trombeta, lrio-dos-finados. Planta ornamental. Lillium sp. lrio. Nome genrico de vrias espcies do gnero Lillium, algumas de importncia muito grande por sua beleza e utilidade. Nothoscordum sp. alho-bravo. Planta invasora, praga de jardim. Ophiogon japonicus grama italiana, grama preta. Planta ornamental usada em jardins. Phormium sp. linho-de-nova-zelndia. Planta extica que fornece importante fibra txtil. Sansevieria hahnii espada-de-ogum. Pequena planta ornamental rstica de grande beleza. Sansevieria stukyi espada-cilndrica. Planta ornamental. Sansevieria zeylanica espada-de-so-jorge. Planta ornamental de grande uso nas residncias populares de um modo geral e tambm presente em vasos em bares e botequins, por ser reputada como boa pra espantar mau olhado. Tolera bem ambientes sombreados, devendose ter cuidados em seu cultivo, principalmente onde tem crianas, pois planta txica. Smilax aspera salsaparrilha. Arbusto extico que tem propriedade medicinal, sendo indicada como diurtica Smilax sp. tulipa. Planta ornamental com lindas flores, caracterstica dos Pases Baixos, onde a flor smbolo. Yucca filamentosa ou Y. gloriosa iuca, crio-de-nossa-senhora. Planta ornamental de flores reunidas em pendo branco muito lindo, que podem ser usadas tambm como alimento, como acontece na Amrica Central, onde tambm planta muito presente como cerca viva.

Linaceae ou lineae (linceas)


Linum usitatissimum linho. Planta herbcea usada desde a Antiguidade pelos povos do Oriente para fazer tecidos, e que hoje em dia tem suas sementes (a linhaa) muito utilizadas na alimentao humana, por suas excelentes propriedades nutritivas, sendo rica fonte de protenas, sais minerais e mega-3

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Lithraceae (ver Lythraceae) Loganiaceae (loganiceas)


Strychnos pseudoquina quina-do-campo, quina-do-mato. Planta nativa do cerrado, que tem propriedade medicinal. Strychnos toxifera curare. Planta que os ndios utilizam para tirar o veneno que usam em suas flechas na caa de animais.

Loranthaceae (lorantceas)
Struthanthus marginatus ou S. flexicaulis erva-de-passarinho. Planta parasita herbcea, extremamente agressiva que se hospeda sobre os mais diversos tipos de rvores, onde se propaga ao ter suas sementes depositadas nos galhos por passarinhos, que ingerem seus frutinhos e expelem nas fezes as sementes viveis, as quais, germinando, grassam como praga de difcil controle, por se localizarem s vezes em galhos muito altos de grandes rvores, s quais injuria, causando-lhes srios prejuzos, que podem lev-las morte, na evoluo da indesejvel e funesta associao.

Lycopodiaceae/Pteridophyta (licopodiceas)
Lycopodiella cernua licopdio. Pequena planta de ambientes midos cujo nome do gnero caracteriza (d nome) famlia.

Lythraceae ou Lithraceae (litrceas)


Largerstroemia indica extremosa, minerva-dos-jardins, resed. Planta ornamental que apresenta linda inflorescncia nas variedades de cores brancas, rosadas, vermelhas e roxas. Ver tambm resed odorata (Reseda odorata), da famlia resedaceae. Lafoensia replicata mirindiba. rvore madeireira. Lafoensia glyptocarpa mirindiba-rosa, mirindiba-bagre. rvore madeirvel da Mata Atlntica.

Magnoliaceae (magnoliceas)
Illicium anisatum aniz-estrelado, badiana, aniz-da-sibria. Planta medicinal, tambm usada como condimento. Magnolia grandiflora magnlia. rvore ornamental que apresenta flores brancas bonitas e muito perfumadas e cujo nome do gnero d nome famlia.

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Malpighiaceae (malpigiceas)
Banisteriopsis caapi cip mariri, yag, jagube, caapi. Cip nativo na Amaznia, de propriedades alucingenas, que se junta com as folhas de outra planta tambm com propriedade estupefaciente, a chacrona (Psicotropia spruce), para dar lugar bebida ayhuasca, usada por indgenas e caboclos em rituais religiosos, onde, hipoteticamente, entram em contacto com divindades, ou seres superiores, por meio da mirao, que os levam a ter, segundo os adeptos, maior compreenso do processo vital. O cip mariri encerra o alcalide harmina e reputado como planta mgica, teleptica, hipntica, eufrica, psicodlica, e tranqilizante. Byrsonima crassifolia murici, murici-da-praia. rvore de frutos pequenos, amarelos, de gosto agradvel, embora muito cido, indicados para compor sucos, mousses, e tambm fazer vinho. Lophantera lactescens lanterneira. rvore ornamental muito bonita. Malpighia punicifolia ou M. glabra acerola, ginja, cereja-das-antilhas. Arbusto originrio das Antilhas que produz pequenos frutos, de colorao avermelhada, reputados como uma das maiores fontes naturais de vitamina C (at 300 mg/100 g de suco, enquanto a laranja e o limo, por exemplo, ficam na faixa de 50 mg/100 g de suco). A Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuria (IPA), de Pernambuco, produz e fornece sementes de variedades melhoradas. A aceroleira comea a produzir em torno dos trs anos de idade. O nome do gnero desta planta d nome famlia.

Malvaceae (malvceas)
Famlia da ordem malvales, que rene 31 gneros e umas 500 espcies no Brasil, enquanto so conhecidas nos pases tropicais umas 900 espcies. Abutilon sp. abutilon. Planta ornamental. Althaea cannabina malvasco-de-folha-de-cnhamo. Planta ornamental. Althaea rosea malva rosa. Planta ornamental e medicinal. Gossypium herbaceum ou G. hirsutum algodo. Planta herbcea ou arbustiva que se constitui em excelente atividade de produo agrcola com a explorao de seus frutos (capuchos) para produo de fibras de largo uso na indstria txtil em todo o mundo, e as sementes para produo de leo comestvel de refinada qualidade. Tambm planta medicinal. Hibiscus acetosella hibiscus-de-flor-branca. Planta ornamental. Hibiscus cannabinus kenaf, papoula-de-so-francisco. Planta asitica (ndia, Tailndia, etc.) da qual se aproveitam as fibras para confeco de tecidos. Hibiscus esculentus quiabo. Planta cujos frutos so muito usados em culinria, compondo pratos diversos, ou ensopado como legume.

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Hibiscus rosasinensis hibisco, mimo-de-vnus, papoula-vermelha. Planta ornamental muito usada como cerca viva em jardins e que na Costa Rica, onde chamada de amapola, usada como forrageira (as folhas apresentam 10% de protena e 65% de digestibilidade). Hibiscus sabdariffa vinagreira, quiabo-de-angola, azedinha. Planta medicinal que tambm se usa como tempero e em saladas e que tem altos teores de vitamina A, B1 e C. Tambm planta ornamental cultivada em quintais de residncias populares. Hibiscus tiliaceus algodo-da-praia, guaxima-dos-mangues. rvore ornamental de porte mdio e de flores amarelas muito bonitas, que se adapta bem em condies de solos arenosos das orlas marinhas. Malva silvestris malva-silvestre. Planta cujo nome do gnero d nome famlia, e que medicinal e farmacutica. Malvaviscus arboreus malvavisco, graxa-de-estudante, clavelon (na Amrica Central). Planta ornamental de flores singelas vermelhas, de rara beleza e muito usada em jardinagem popular por sua rusticidade e facilidade de cultivo. Sida rhombifolia vassourinha, guaxuma, guanxuma. Planta invasora que tambm medicinal. Tem emprego para confeco de vassouras rsticas, de uso no meio rural, donde deriva seu nome popular.

Marantaceae (marantceas)
Calathea insignis calata. Planta ornamental herbcea de folhas grandes com pintas arredondadas escuras. Calathea makoyana calata-makoyana. Planta ornamental muito bonita com folhas largas e pintas escuras. Calathea ornata calata-ornata (variedade rseo lineata). Planta ornamental cujas folhas apresentam linhas rosadas. Calathea zebrina calata-zebrina. Planta ornamental de folhas largas com listras escuras um tanto aveludadas. Ischnosiphon popyphyllus arum. Planta que cresce nos terrenos midos ou alagados da Amaznia e cujos talos so aproveitados pelos ndios (baniwa) para confeco de cestos. Tem a propriedade de rebrotar aps o corte. Maranta arundinacea araruta. Planta herbcea de cujos rizomas extrai-se polvilho ou fcula de fina qualidade, ideal para o preparo de mingaus e biscoitos, por sua alta digestibilidade, sendo tambm planta medicinal, indicada para os casos de convalescena e debilidade orgnica. O nome do gnero caracteriza a famlia. Maranta leuconeura ou M. kerkoviana maranta. Planta ornamental herbcea de folhas grandes com pintas escuras, que reveste o cho de inmeros bosques e jardins por todo o mundo (est presente no Campo de Santana, uma rea verde no centro da cidade do Rio de Janeiro). Do nome do gnero deriva o nome da famlia.

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Thalia geniculata caet, cait, arumarana, bananeirinha-do-mato. Planta til para a indstria de papel, de cujo rizoma se obtm fcula semelhante araruta e de folhas comestveis para o homem e forrageira para cavalo. Vegeta bem em lugares midos.

Melastomaceae ou Melastomataceae (melastomceas ou melastomatceas)


Famlia de plantas que apresentam folhas simples opostas com nervuras bem caractersticas. Axinea sp. axnea. Planta ornamental. Miconia regelli tinteira. Planta que nos frutos possui substncia de se fazer tintura. Tibouchina granulosa ou T. stenocarpa quaresmeira, quaresma. Linda arvoreta ornamental com flores roxas, muito usadas em paisagismo urbano. No interior de Minas Gerais tambm a aproveitam para lenha. Tibouchina holosericea orelha-de-ona. Vegetao de restinga. Tibouchina mutabilis ou pulchra manac-da-serra, flor-da-quaresma, jacatiro, natalzeiro. rvore ornamental de pequeno porte indicada para arborizao urbana por esta caracterstica citada quanto estatura e pela beleza de suas flores (pulchra quer dizer bela em latim). Tambm indicada para recuperao de reas degradadas por sua rusticidade e crescimento rpido.

Meliaceae (meliceas)
Famlia de plantas que apresentam folhas compostas e luzidias. Azadiractha indica nim, nim-indiano, margosa. rvore extica de crescimento rpido que tem propriedades medicinais aproveitadas para inmeras finalidades, principalmente em seu pas de origem, a ndia, onde usada para preparar inseticidas naturais com o objetivo de controlar pragas que ocorrem nas atividades de produo agropecuria (sendo muito usado inclusive como carrapaticida). Por sua rusticidade e outras caractersticas desejveis que encerra, como crescimento rpido e produo de boa madeira, por exemplo, muito indicada para recuperao de reas degradadas. Um produtor de Conceio do Almeida (BA) usa 135 g de folhas de nim/litro dgua, batidas no liqidificador, e deixadas de molho por 48 horas, para depois coar a soluo e diluir em outro litro dgua, usando ento, no controle de carrapato e tambem como inseticida. Outras experincias tm mostrado que embora seja eficaz no controle de carrapatos adultos, o nim no controla os ovos, e assim a sua eficcia seria limitada. Outras formulaes para uso dos produtos do Nim podem ser obtidas nas publicaes do pesquisador Dr. Belmiro, da Embrapa CNPAF, que foi um dos introdutores do nim no Brasil, no incio da dcada de 90, trazido do Caribe.

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Carapa guianensis andiroba, cedro-bateo, cedro-macho (estes dois ltimos nomes usados na Costa Rica e Amrica Central). rvore imensa nativa na Amaznia, que fornece madeira de boa qualidade utilizada em marcenaria, e cujas sementes grandes so usadas para obteno de leo medicinal, reputado como de boas propriedades antiinflamatrias, entre outras indicaes que recebe em medicina popular ou em Fitoterapia. Tambm os frutos so muito requisitados por roedores (cotia, paca, capivara, etc.). Cedrela fissilis cedro-rosa, cedro-batata. rvore que produz boa madeira. Cedrela odorata cedro, cedro-cheiroso, cedro-mogno, arapitanga. rvore que produz madeira muito bonita, leve, de cor castanho-clara, de grande valor comercial, a terceira em importncia econmica na Amaznia, s ficando atrs do mogno, e, talvez, da cerejeira, esta j de menor ocorrncia na regio. De cheiro agradvel, tambm fornece leo essencial usado em perfumaria e com propriedades de afugentar insetos, mas o seu cultivo sofre limitaes tambm pelo ataque da broca Hypsipylla grandella (lepidptero) que ataca o pice da planta, inviabilizando-a. Guarea rhopalocarpa guarea. rvore madeireira, que segundo o prof. Poveda, botnico do CATIE, na Costa Rica, a nica planta no mundo que apresenta crescimento nos meristemas laterais. Guarea trichilioides ou G. guidonia carrapeta, camboat, cedro. rvore que ocorre em muitos lugares do Brasil, e cuja casca tem propriedades medicinais, sendo usado como purgativo, vermfugo, antipirtico e abortivo. Khaya ivorensis mogno-africano. rvore extica de grande porte, que produz excelente madeira e foi introduzida na regio Amaznica por no ser afetada pela broca Hypsipylla grandella, praga que ataca o pice do mogno brasileiro prejudicando ou inviabilizando o cultivo da nossa mais preciosa espcie madeireira. Na sede da Embrapa-CPATU, em Belm, PA, existem alguns exemplares gigantescos de mogno africano, j com algumas dcadas de idade, que tm servido, por meio da disseminao das sementes, para expanso da espcie pela regio Amaznica. Melia azedarach cinamomo, santa-brbara, pra-raio, jasmim-de-soldado. rvore bem indicada para reflorestamento por ser de crescimento muito rpido. Reproduz-se tambm por estaquia. Tambm planta medicinal, e da macerao de seus frutos faz-se soluo inseticida. Swietenia macrophyla mogno, aguano, acaju, araputanga, cedro, cedrorana, mogno-brasileiro, caoba (esta ltima denominao na Amrica Central). rvore nativa da Amaznia, de madeira parda avermelhada considerada a melhor de todas que ocorrem na regio, e por isso tambm a mais cara e mais explorada, correndo risco de extino em seu habitat natural. Quando cultivada em plantios em reas abertas, o mogno sofre no pice caulinar, em suas primeiras fases de desenvolvimento (at por volta dos seis anos de idade), o ataque da broca Hypsipyla grandella (lepidptero), que paralisa seu crescimento e impe limitao, at o presente momento incontornvel. J se tentou inclusive desenvolver um projeto consorciando esta valiosa espcie com o cedro australiano (Toona ciliata), espcie esta que

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sofre o ataque da broca, mas no deixa que a praga complete o seu ciclo, por conter substncias txicas inseticidas, e com isto tentar controlar a incidncia deste fator limitante no cultivo de nossa principal espcie madeireira, que recebe grande assdio, at internacional, pelas incorruptveis e extraordinrias qualidades de sua madeira, como por exemplo, a extrema maleabilidae e facilidade de trabalho na construo de mveis. Swietenia mahogoni ou mahogani ou mahogany mogno-honduras. rvore que ocorre na Amrica Central e que fornece madeira de grande valor e que uma variedade do mogno brasileiro. Ocorre na Amrica Central. Swietenia sp. bano. rvore que fornece madeira dura utilizada em movelaria. Toona ciliata cedro-australiano. rvore extica que fornece madeira de boa qualidade e que est sendo introduzida na Amaznia, em plantios de reflorestamento em consrcios com o mogno, para viabilizar o bom desenvolvimento desta nossa mais nobre rvore madereira, que em sua fase jovem sofre o ataque de uma broca, a Hypsipyla grandella (lepidptero), que inviabiliza o seu cultivo ao paralisar o crescimento apical e estimular brotaes laterais que depreciam a madeira. O cedro australiano atua como isca, porque atacado pela broca, mas no permite que ela complete o seu ciclo, por conter substncias txicas inseticidas, que podem, segundo estudos desenvolvidos na Universidade Federal Rural da Amaznia (UFRA), em Belm, PA, ser potencializadas com a adio de goma (cola) apropriada.

Menispermaceae (menispermceas)
Cocculus palmatus cculus, calumba. Planta medicinal.

Mirtaceae (mirtceas) (Ver Myrtaceae) Monimiaceae (monimiceas)


Peumus boldus boldo-de-chile, boldo-verdadeiro. Planta herbceo-arbustiva com propriedades medicinais. Utilizada na indstria farmacutica, no preparo de tinturas apropriadas para debelar pequenos problemas digestivos, principalmente com indicao para normalizar funo do fgado.

Moraceae (morceas) (ex-Urticineae)


Famlia da ordem urticales, que engloba rvores (algumas gigantescas), arbustos, cips, trepadeiras, dotadas de ltex e de flores insignificantes reunidas em glomrulos, espigas e receptculos variados. Os frutos, pequeninos em muitos casos, esto no interior dos receptculos, a infrutescncia, como por exemplo, o figo, a jaca, a fruta-po, que so todas infrutescncias complexas. Rene cerca de 1000 espcies, entre as quais muitas no Brasil. A antiga famlia Urticineae reunia espcies que foram desmembradas em umas tantas outras famlias, a saber: moraceae, cecropiaceae, urticaceae.

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Artocarpus incisa ou A. altilis ou A. communis fruta-po. rvore frutfera de grande porte, proveniente da sia, que apresenta uma variedade estril, que no produz sementes, e a reproduo se faz por brotos originados das razes. Esta variedade apresenta frutos grandes e amilceos que, no meio rural, se usa bastante pela manh, no desjejum, consumido com caf. Da outra variedade que apresenta sementes e que muito freqente na Amaznia, o que se usa para comer so justamente as sementes, cozidas ou assadas, muito saborosas. Artocarpus integrifolia jaca, jaqueira. rvore frutfera de grande porte, proveniente da sia e muito bem adaptada no Brasil, que produz frutos muito grandes e saborosos (na verdade grandes infrutescncias que renem inmeros frutos). As sementes, cozidas ou assadas, tambm so comestveis, embora no sendo to saborosas como as da fruta-po de sementes. As folhas, de colorao verde-escuro, apresentam um brilho to intenso e bonito que no escaparam sensibilidade extraordinria do nosso grande compositor, msico e maestro Tom Jobim, que cita esta caracterstica em prosa e verso em uma de suas canes de maior sucesso. Sem esquecer tambm que foi sob a sombra de uma velha jaqueira que, l pelos idos dos anos 30, nasceu a G.R.E.S. Portela, uma das mais tradicionais escolas de samba do Rio de Janeiro. Bagassa guianensis tatajuba, garrote, bagaceira. rvore nativa na Amaznia, de porte elevado, folhas cordiformes e frutos comestveis do tamanho de uma laranja. A madeira dura, por apresentar pequena contrao na secagem, apropriada para construo de canoas. Brosimum alicastrum ou B. costarricencis ojoche, ojoche-lechoso, ramon. rvore que ocorre na Costa Rica e tem frutos comestveis e madeira nobre, alm de ser forrageira. Brosimum paraense amap-doce, amaparana, conduru, muirapiranga, falsopau-brasil. rvore grande nativa na Amaznia, de flores masculinas e femininas, de alburno cinzento e cerne vermelho com mculas amarelas, prpria para marcenaria. Cannabis sativa cnhamo, maconha, haxixe. Planta herbceo-arbustiva, de origem asitica, cujas folhas tm propriedades txicas, e, uma vez curtidas e secas, so usadas como droga alucingena, principalmente por populaes de jovens e nativos em vrias partes do mundo. Tambm planta medicinal e industrial, oferecendo princpios ativos aproveitados na elaborao de remdios, principalmente anestsicos, sendo suas fibras usadas na confeco de tecidos. Obs: Por este gnero apresentar caractersticas das famlias moraceae e urticaceae, foi criada a famlia independente das cannabaceae que atualmente o acomoda (ver tambm citao desta espcie nesta nova famlia mencionada). Castilloa ulei caucho. rvore enorme que ocorre na Amaznia, da qual, nos tempos ureos do Ciclo da Borracha, tambm se explorava ltex de qualidade inferior ao da seringueira, tendo, porm, o agravante de que no caso do caucho se derrubava a rvore para se extrair sua preciosa matria-prima. Dorstenia amazonica carauta, contra-erva. Planta herbcea comum na Amaznia, que se reproduz por estacas e tem propriedades medicinais at antiofdicas, alm de ser usada no combate malria e outras efermidades.

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Dorstenia arifolia figueira-terrestre. Planta comum na pedra da Gvea, no Rio de Janeiro. Dorstenia asaroides contra-erva, liga-osso, teju-au, ti, caapi-au. Planta medicinal que ocorre em quase todo Brasil. Dorstenia brasiliensis carapi. Planta medicinal comum no cerrado brasileiro. Dorstenia opifera dorstenia. Uma das poucas plantas desta famlia, de porte herbceo. Ficus carica figo. Arbusto extico cultivado em vrias partes do mundo, que produz frutos muito apreciados. Propaga-se por estacas. Ficus doliaria figueira-branca, fcus-gameleira, gameleira-branca. rvore ornamental nativa que tem fase de epifitia, quando ento chamada de mulemba, ou mulhemb. Ficus elastica fcus-italiano, seringueira-de-jardim. rvore ornamental de propores avantajadas, de folhas grandes e coriceas, e finas razes adventcias penduradas em seus galhos mais baixos, formando cabeleiras de rara beleza. Para arborizao de ruas apresenta o inconveniente de suas razes, muito pujantes, arrebentarem as caladas e tubulaes de servios pblicos. Ficus insipida caxinguba, figueira-do-mato. rvore nativa na Amaznia, da qual se aproveita a madeira. Ficus pumila hera, hera-mida. Planta ornamental de grande efeito esttico ao se fixar nos muros e paredes de habitaes de alvenaria. Ficus populeaster fcus-populeaster. Gigantesca rvore da qual existe exemplar no Jardim Botnico no Rio de Janeiro. Ficus religiosa fcus-religioso. Gigantesca rvore ornamental de grande beleza da qual h exemplares marcantes no Campo de Santana, no centro da cidade do Rio de Janeiro. Ficus retusa fcus-benjamim. rvore ornamental muito utilizada em arborizao urbana por sua rusticidade e capacidade de aceitar bem os mais diversos tipos de poda sem aparentemente se ressentir, pois logo retoma o desenvolvimento exuberante. Muito utilizado tambm como cerca viva para delimitar espaos de jardins. Reproduz-se tambm por estacas. Ficus roxburghii fcus-roxburghii. rvore de folhas grandes (parecidas com as folhas de couve), originria do Himalaia, com exemplares no MAM, na UFRRJ e no Jardim Botnico do Rio de Janeiro. Ficus sp. fcus-mata-pau, apu, mata-pau. Cip estrangulador, que cresce, se desenvolvendo, sobre o hospedeiro, asfixiando-o, acabando por lev-lo morte. Humulus lupulus lpulo. Planta trepadeira cultivada em regies subtropicais e temperadas e que entra como constituinte juntamente com malte, cevada e levedo na fabricao de cerveja.

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Morus alba amora, amora branca, morera (este ltimo nome na Costa Rica). Produz frutos apetitosos. Folhas so usadas como alimento pelo bicho-da-seda (Bombyx mori), inseto lepidptero que produz os fios que so utilizados para confeccionar a seda, tecido de rara beleza. Tambm muito boa planta forrageira, contendo suas folhas, elevado teor de protena (20%) de elevada digestibilidade (80%), podendo por isso at substituir concentrados. Bem manejada chega a produzir 30 t de MS/ha/ano. Morus nigra amora, amora-negra. rvore proveniente do Oriente Mdio que produz fruto muito apetitoso, que alm de consumido in natura pode dar lugar ao preparo de vinhos, xaropes e gelias muito saborosos. Noyera mollis ou Olmedia mollis ou Perebea mollis muiratinga. rvore da Amaznia, latescente, que j pouco encontrada devido ao grande interesse para exportao, principalmente para a Espanha, anos atrs. Em Rondnia ocorre na regio do Rio Machado. muito boa para laminados. Para serraria tem o inconveniente de apresentar elevado teor de slica. Olmedia maxima muiratinga-verdadeira. rvore da floresta mida de folhas membranceas, amplas e estipuladas, e flores reunidas em amentos compactos. Fornece ltex mediante leso.

Moringaceae (moringceas) Famlia de gnero nico


Moringa oleifera moringa. rvore nativa na ndia, que se espalhou por vrias partes do mundo, sendo atualmente disseminada no Nordeste brasileiro para purificao da gua (coagulante natural) atravs de suas sementes modas. Suas folhas, rica em vitamina A (boa para os olhos) pode ser usada no enriquecimento de sopas e mingaus. Os frutos, ricos em protenas (27%) e leo (26%), com 44% de digestibilidade, de acordo com anlises levadas a efeito pela Embrapa Tabuleiros Costeiros, em Aracaju, SE, tambm so comestveis (consumidos cozidos como ervilha, com gosto aproximado para o aspargo) e a torta que sobra da extrao do leo pode ser usada como rao animal e adubo orgnico, podendo o leo ser usado no preparo de alimentos, na indstria de cosmticos e como combustvel de lamparinas. Propaga-se por meio das sementes e por estacas, tendo crescimento rpido (j no primeiro ano de campo pode alcanar 3 m de altura). Indicada para cultivo tambm em regies semiridas.

Musaceae (musceas)
Heliconia sp. helicnia, bananeira-do-mato. Planta herbcea de flores ornamentais que so requisitadas para composio de arranjos florais, existindo produo organizada em pases tropicais, visando a exportao para pases de climas mais amenos da Amrica do Norte, da Europa e o Japo. A espcie Heliconia rostrata, que apresenta longas e pendentes inflorescncias de rara beleza, nas cores verde, vermelha e amarela, uma das que mais sobressai dentre as bananeiras ornamentais.

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Musa paradisiaca banana. Originria do Oriente a bananeira se constitui na fruteira mais cultivada por todo o Brasil, onde comum encontr-la vegetando at em muitos fundos de quintais domsticos e terrenos baldios, sendo nosso pas o maior produtor mundial e o maior consumidor, embora no seja o maior exportador, por falta de uma melhor organizao da produo. Enquanto isso, pases pequenos como os centro-americanos, o Equador e a Colmbia, so grandes exportadores, pela grande organizao que empreenderam na produo desta nobre fruteira tropical, contando inclusive em seus territrios com a presena de grandes empresas multinacionais que atuam no mercado internacional da banana, como a Chiquita United Fruit Company (americana), que se faz presente em muitos destes pases para melhor incrementar o agronegcio da banana. Da bananeira podem-se aproveitar quase tudo, desde os frutos, para serem consumidos in natura ou industrializados, at a parte area (o pseudocaule e as folhas) que so usados como rao animal. Com o corao da banana (na verdade sua inflorescncia) os indianos preparam saborosas sopas e guisados. Da banana verde, com casca e tudo, se produz farinha amilcea muito rica em nutrientes e indicada para o preparo de mingaus. Existem diversas variedades de banana, desde as nanicas, que so as mais cultivadas para exportao, at as mais nobres, mais procuradas e tambm mais problemticas no que tange susceptibilidade ocorrncia de doenas, como a prata e a ma (esta tambm chamada de banana branca). O servio de pesquisa agrcola tem tentado introduzir variedades melhoradas que sejam tolerantes s principais doenas e que tenham qualidade aproximada para as variedades mais tradicionais. A variedade de banana comprida, de fritar ou cozinhar, chamada na Amrica Central de pltano, tolerante s principais doenas que afetam a cultura, e muito cultivada na Amaznia. Phenakospermum guianensis pacov-sororoca, patuj, platanilho (na Colmbia). Planta medicinal e comestvel. Usa-se a seiva para tratamento heptico. Ravenala madagascariensis bananeira-de-leque, rvore-do-viajante, bananeira-do-viajante. Planta extremamente ornamental com seu formato original, sendo uma das plantas preferidas dos paisagistas. Os nomes populares se devem ao formato da planta e ao fato de reter gua no interior da bainha das folhas, que utilizada pelos viajantes. Strelitzia reginae estreltzia, streltzia, bananeira-de-jardim. Planta herbcea muito ornamental de flores extremamente belas e de grande durabilidade, motivo pelo qual vem tendo seu cultivo incrementado para aproveitamento na composio de arranjos florsticos ornamentais, em alguns pases como os da Amrica Central, onde se constitui em tem importante da pauta de exportao.

Myristicaceae (miristicceas)
Myristica bicuiba noz-moscada-do-brasil, noz-moscada-do-par, bicuba. rvore nativa na Amaznia que fornece madeira e tem propriedades medicinais.

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Myristica fragans noz-moscada, moscadeira. rvore extica (originria da Indonsia) cujo fruto um dos condimentos mais requisitados e apreciados em todo o mundo. Tambm dos frutos produzido leo essencial. Por se adaptar bem s nossas condies tropicais foi introduzido como alternativa de cultivo no sul da Bahia, onde desponta promissoramente. Myristica sebifera ou Virola sebifera ucuba, ucuba vermelha, ucuba paude-sebo, virola. rvore amaznica semelhante a ucuba, diferindo pelas grandes folhas que se apresentam de colorao ferrugnea na face inferior e pela madeira que se torna parda avermelhada quando exposta ao ar. recomendvel para reflorestamento e recuperao de reas degradadas porque tem crescimento rpido e sua madeira tem boa aceitao no mercado, sendo, portanto, interessante opo de capitalizao para o pequeno produtor. rvore de folhas lanceoladas, coriceas, flores insignificantes, cujos frutos contm sementes oleaginosas. Virola oleifera bicuba, bocuva. rvore madeireira nativa da Amaznia. Virola surinamensis virola, ucuba branca, ucuba verdadeira, rvore-desebo. rvore amaznica de crescimento rpido que ocorre nas vrzeas da regio e muito explorada, inclusive para exportao, por ser usada em uma poro de finalidades na indstria madeireira e derivados, como produo de pasta de celulose e fabricao de papel, compensados, laminados, caixotaria, etc. O fruto uma cpsula que contm uma semente grande com 60% a 70% de gordura combustvel.

Myrtaceae ou Mirtaceae (mirtceas)


Famlia de plantas de folhas simples, opostas, com pontos translcidos, sem estpulas, e de ovrio nfero. Algumas espcies exticas, como o eucalipto, so excees, apresentando folhas alternas. Rene umas 2.500 espcies. Campomanesia reitziana ou C. pubescens guabiroba, gabiroba, guavira. rvore frutfera de porte mdio que ocorre na mata Atlntica e nos Cerrados. Eucaliptus citriodora eucalipto. Este gnero rene umas 600 espcies. A espcie em questo, alm de produzir madeira de largo uso industrial, muito usada tambm na farmacopia para extrao de leo essencial, reputado como medicinal e antissptico, funcionando para manter ambientes livres de insetos nocivos e outros patgenos. Esta espcie juntamente com E. camaldulensis, E. pelita e E. torelliana, so indicadas para plantio na regio Norte do Brasil. As folhas so usadas para preparar chs e xaropes muito aromticos, tradicionais em medicina popular, recomendados como coadjuvantes no bom funcionamento das vias respiratrias. Eucaliptus torelliana eucalipto-de-folha-grande. Espcie extremamente bela, de folhas grandes, originrio da Austrlia. Existem exemplares no Jardim Botnico do Rio de Janeiro. Alm da madeira tambm muito interessante para produo de mel por produzir bastante plen j aos dois anos de idade. Eugenia aquea jambo-branco, jambeiro-de-fruto-branco. rvore ornamental de frutos muito bonitos.

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Eugenia brasiliensis grumixama. rvore frutfera que ocorre na mata Atlntica. Eugenia crenata cambu. rvore nativa de folhas opostas, flores alvas em racimos, frutos comestveis, cuja madeira se usa para produo de carvo e moires. Este gnero encerra umas 800 espcies. Eugenia dysenterica cagaita. Fruteira comum na regio do cerrado brasileiro, que tem aplicao em medicina popular (natural) em casos de desarranjos intestinais, como o seu prprio nome menciona. Eugenia jambo ou Syzygium jambus jambo-rosa. rvore ornamental de origem indiana que fornece frutos comestveis e boa madeira. Eugenia jambolana ou Syzygium jambolana jamelo, jambolo, azeitonapreta-da-terra. rvore ornamental que produz frutos pequenos arredondados, de cor preta por fora e arroxeados por dentro, apreciados pela petizada. Eugenia malaccensis ou Syzygium malaccensis jambo-vermelho, jambo-defruto-vermelho, manzana-de-gua (este ltimo termo usado em Costa Rica). Originrio da ndia o jambeiro arvore muito usada em arborizao urbana por todo o Brasil tropical (no tolera geada), por possuir algumas caractersticas muito recomendveis para esta finalidade, como ser rstica, de crescimento rpido, produzir boa sombra (folhas no so caducas) e suas razes no serem muito superficiais (no arrebenta as caladas), alm da extrema beleza da forma de sua copa (cnica, piramidal), de suas folhas grandes e luzidias, e de sua florao, que mesmo escondida (ocorre na parte interna da copa) ao fim apresenta-se no cho, embaixo da copa, como um tapete rosa, composto por seus estames decduos. Os frutos so comestveis, embora de gosto pouco pronunciado. Fornece boa madeira. Eugenia michelii ou E. uniflora pitanga. Arbusto que produz frutos de cor vermelho-alaranjada, cidos, propcios para consumo na forma de sucos, refrescos e sorvetes. No interior de Minas Gerais apoveita-se tambm sua madeira para fazer cabo de ferramentas. Eugenia pyriformis ou E. uvalha uvaia, ubaia. Planta arbustiva frutfera e reputada tambm como de propriedades medicinais. Eugenia stipitata ara-boi. Arbusto de 3 m ou 4 m de altura, originrio da Amaznia peruana, que produz frutos grandes (do tamanho de uma laranja) de cor amarelo canrio, de cheiro intenso e muito agradvel quando maduros, propcios para preparo de refrescos, sorvetes, cremes, etc., mas imprprios para consumo in natura, pela excessiva acidez que os caracteriza. So frutos muito perecveis quando maduros, advindo da, uma primeira dificuldade no seu aproveitamento como alternativa de produo frutfera comercial, tendo, portanto, que serem colhidos de vez e colocados o mais rapidamente possvel no mercado, ou ento, quando maduros, que sejam beneficiados rapidamente para obteno de polpa, que compe quase a totalidade do fruto, de sementes pequenas e uma simples pelcula como casca. O ara-boi pode muito bem compor um complexo de fruteiras amaznicas a ser explorado para produo de polpas de frutas regionais, reunidas em agroindstrias cooperativadas que tenha condies de colocar o extico sabor das frutas amaznicas a merc dos mais amplos

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mercados, como os das grandes capitais brasileiras, e at mesmo de outras partes do exterior, e assim, viabilizar alternativas de produo agrcola rentvel aos pequenos produtores rurais da regio Amaznica. Gomidesia reticulata ou Myrciaria aureana jabuticaba-branca, jabuticabeirapeluda, jabuticaba-de-fruto-verde. rvore frutfera. Marlieira edulis ou Plinia edulis cambuc. rvore frutfera cauliflora de frutos saborosos, mas pouco cultivada, fazendo-se presente mais em fundo de quintais, talvez porque demore muito a produzir. Myrciaria cauliflora jabuticaba, jaboticaba. Arvoreta frutfera tropical cauliflora que produz frutos imensamente saborosos, sendo por isso muito cultivada em quase todo o Brasil. Esta espcie apresentava a inconvenincia de demorar considervel tempo para produzir, mas este aspecto foi contornado pela pesquisa agropecuria que conseguiu oferecer variedades precoces que produzem, ainda com porte bem pequeno, mantendo as mesmas caractersticas nobres, de sabor das variedades pioneiras, que eram plantas altas e que demoravam a entrar em produo. Seus frutos podem fazer parte de um complexo agroindustrial onde se produza doces, gelias, vinhos e licores. Myrciaria dubia camu-camu, caari. Planta arbustiva frutfera cauliflora, de forma arquitetnica muito irregular, que produz frutos parecidos com os da jabuticabeira, mas muito cidos e riqussimos em Vitamina C, por isso cultivada para aproveitamento na elaborao de vitamina C natural. Ocorre nativo nas vrzeas e margens dos rios, igaps e igaraps da regio Amaznica, onde serve de alimento para os peixes. Myrciaria tenella ou Myrcia multiflora cambu-amarelo. rvore frutfera que se faz presente nas beiras de rios da regio Sudeste brasileira. Myrtus rubra cambu-verdadeiro, cambu-roxo. rvore nativa frutfera e tambm medicinal, sendo suas partes usadas como anti-sptico bucal, e cujo nome do gnero d nome famlia. Myrtus sp. murta. Planta ornamental cujo nome do gnero caracteriza (d nome) famlia. Paivaea langsdorfii ou Campomanesia phaea cambuci. rvore de frutos amarelados, agridoces, propcios para fabricao de gelias, doces, sucos e sorvetes, e que por ser bonita e de porte baixo tambm indicada para arborizao de ruas, compatibilizando-se bem com a rede eltrica. Psidium acutangulum ara-pera. Planta arbustiva que produz frutos grandes (do tamanho de uma laranja) muito cidos e de cheiro agradabilssimo, propcio para o preparo de gelias, sucos, sorvetes, etc. Ocorre na Amaznia. Psidium catleyanum ara, ara-do-mato, ara-do-campo, ara-amarelo. Arbusto frutfero rstico que ocorre de Minas Gerias ao Rio Grande do Sul, cujos frutos so muito apreciados para consumo in natura ou para confeco de doces e gelias. Psidium guajava goiaba, guayabo (na Costa Rica). rvore frutfera de pequeno porte, que se constitui em uma das mais interessantes espcies para explorao frutcola (fruticultura), pela excelncia dos seus frutos, muito

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apreciados para consumo in natura ou no preparo de doces, gelias, sucos, sorvetes, etc., constituindo-se numa das principais fruteiras que movimentam complexos agroindustriais por todo o Brasil, e por isso, espcie a que se dedica muito trabalho de pesquisa agrcola visando oferecer variedades mais adequadas explorao em escala comercial. A Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuria, antigo Instituto de Pesquisa Agropecuria (IPA), de Pernambuco, e o IAC so duas das instituies mais abalizadas nos estudos e trabalhos envolvendo a cultura da goiaba no Brasil, e tm difundido variedades mais apropriadas para as diversas condies ambientais de nosso pas. As variedades mais cultivadas so Ogawa 3 Vermelha (no Rio de Janeiro), e Kumagai (branca e vermelha), Pedro Sato, Sassaoka, Cascuda de ParigueraAu (So Paulo), todas estas originrias das variedades Comum, Australiana e Cear, que eram mais cultivadas no Brasil. Depois foram criadas as variedades Paluma, Rica e Sculo XXI, originadas das variedades Ruby e Supreme, da Flrida, e por fim temos a var. Chinesa originria de espcie trazida de Taiwan. O ch dos brotos das folhas da goiaba utilizado em casos de disenteria, como sucedneo de frmacos usados para este fim. Psidium sp. psidium-italiano. Frutfera que produz frutos muito cidos e de cheiro agradvel indicada para o preparo de gelias, sucos, sorvetes, etc.

Nictaginaceae ou Nyctagineae (nictaginceas)


Boerhaavia hirsuta erva-tosto. Planta medicinal. Bougainvillea spectabilis bungavlia, boungavlea, trs-marias, primavera. Planta trepadeira ornamental que apresenta flores insignificantes que, no entanto, revestidas por vistosas brcteas (folhas modificadas) de cores diversas (lils, vermelhas, alaranjadas, brancas), formam conjuntos de rara beleza, enfeitando sobremaneira os ensolarados jardins por quase todos os cantos do Brasil. Mirabilis jalapa bonina, maravilha. Planta medicinal.

Nynpheaceae ou Nymphaeaceae (ninfeceas) - Famlia de plantas aquticas


Nelumbo nucifera ltus. Planta aqutica difundida em todo mundo, cujas razes ricas em minerais so comestveis e utilizadas em regimes alimentares alternativos como a Macrobitica. Nynphaea alba ninfia, nenfar. Linda planta aqutica com vistosas flores coloridas que emergem das folhas dispostas na superfcie, com as razes fixadas no fundo dos espelhos dgua onde ocorre. O gnero d nome famlia. Victoria amazonica vitria-rgia, uap. Majestosa planta aqutica que ocorre na Amaznia, de folhas imensas que biam na superfcie dgua formando belas e gigantescas bandejas aonde at os pssaros costumam pousar cata de algum alimento.

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Olacaceae ou olacineae (olacceas)


Minquartia guianensis aquariquara, acariquara, acari. rvore amaznica de madeira incorruptvel, que apresenta os troncos fenestrados, acanalados (apresentando tambm plantas sem esta caracterstica, que no meio rural se conhece por acari), usada como poste em redes eltricas, vigas em construes e como estacas e moires na construo de cercas. Ptychopetalum olacoides ou P. uncinatum marapuama, muirapuama. Planta medicinal usada como tnico e reputada como muito afrodisaca.

Oleraceae ou Oleaceae (olerceas ou oleceas)


Olea europaea oliveira. rvore extica que produz a azeitona e o azeite de oliva, e por isso se constitui em espcie de muita importncia na economia dos pases europeus que a cultivam. Olea maderensis oliveira-brava, zambuzeiro, azambuzeiro, zambujeiro. rvore de pequeno porte oriunda da Ilha da Madeira, de cujos frutos se extrai leo.

Onagraceae (onagrceas)
Fuchsia sp. fcsia, brinco-de-princesa. Planta ornamental com belas e coloridas flores pendentes.

Opiliaceae (opiliceas)
Agonandra brasiliensis pau-marfim, pau-de-marfim. rvore madeirvel.

Orchidiaceae (orquidiceas ou orquidceas)


Cattleya sp catlia. Planta epfita ornamental que apresenta flores de rara beleza. Epidendrum mosenii orqudea-de-praia. Planta ornamental Vanilla planifolia baunilha. Planta extica trepadeira de onde se produz essncia muito usada em culinria. Tambm tem propriedades medicinais. Vanilla pompons baunilha-ornamental. Planta nativa ornamental, trepadeira, da qual tambm se extrai essncia. Vanilla sp. baunilha-da-praia. Planta ornamental.

Oxalidaceae ou Oxalideae (oxalidceas)


Averrhoa carambola carambola. rvore frutfera muito produtiva, que tem seus frutos utilizados tambm como remdio para presso alta. Averrhoa bilimbi bilimbi. Planta frutfera.

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Oxalis sp. azedinha, verdoega, beldroega. Planta invasora ruderal de folhas midas, espessas, tenras e suculentas, que aproveitada no meio rural como verdura, comendo-se refogada. Tambm contm propriedades medicinais, mas sua utilizao deve ser feita com parcimnia, pois contm oxalatos, que podem ser txicos.

Palmaceae ou Palmae ou Arecaceae (palmceas, arecceas)


Famlia nica da ordem Arecales que compeende as palmeiras, que pelo porte, beleza e utilidade, so plantas muito especiais. Apresentam caules retos (estipes) desprovidos de cmbio, e, portanto, incapazes de ramificar. Rene algumas espcies magnificamente oleaginosas e outras de largo uso pelas populaes autctones. Acrocomia sclerocarpa ou A. aculeata macaba, macaba, mucaj, coquinho-babo, chiclete-de-baiano. Palmeira solitria (de estipe nico, que no perfilha) e de espinhos. Do caule obtm-se seiva doce que fermentada resulta na chicha, bebida vinosa cuja decoco produz excelente mel. Dos frutos obtm-se leo de mucaj, medicinal e culinrio; das sementes, leo comestvel de excelente qualidade; das folhas, fibras txteis boas para rede e linha de pescar. Da mesma forma que o coqueiro-da-bahia, tem um tipo de associao com um inseto chamado gongo, utilizado como alimento pelas populaes rurais. Frutifica na segunda metade do ano. Ocorre praticamente em todo o Brasil. Pode ser aproveitada em paisagismo. Um quilo de sementes tem aproximadamente 50 unidades que demoram at mais de um ano para germinar. palmeira que resiste bem s queimadas, continuando a vegetar em reas que habitualmente so limpas com fogo, prtica desaconselhvel, mas infelizmente, muito usada no Brasil. Seus coquinhos (frutos) tambm so usados como isca pelos pescadores da Amaznia, sendo apreciados por algumas espcies de peixes como a jatuarana, por exemplo. Archontophoenix alexandrae ou A. cunningamii palmeira-real-australiana. De estipe nico era usada como planta ornamental, mas ultimamente vem sendo cultivada tambm para ser aproveitada na produo de palmito, devido s suas caractersticas de precocidade, rusticidade e boa qualidade desta iguaria. Areca triandra areca-triandra. Palmeira multicaule originria da ndia e da Malsia. Por no tolerar sol direto muito apropriada para ser cultivada em ambientes interiores. Em parques cultivada sob rvores. As sementes germinam em aproximadamente 40 dias e 440 delas pesam 1quilo. Astrocaryum aculeatum ou A. tucuma tucum-do-amazonas, tucumau, tucum-solteiro. Palmeira de espinhos em anis, de estipe nico, que ocorre em solos pobres e degradados, preferentemente em regies de terra firme. Tem as mesmas utilizaes do tucum-do-par, sendo que para consumo in natura at mais procurado por seus frutos serem menos fibrosos. Frutifica de fevereiro a maio, podendo a produo se estender pelos meses seguintes em funo de variaes climticas. Como as sementes demoram a germinar, costuma-se abrir o endocarpo para retirada do endosperma que assim posto a germinar tem abreviado em muito sua

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germinao. Um quilo de sementes contm em torno de 22 sementes. As cascas das sementes so utilizadas em artesanato e na defumao da borracha. As mudas desenvolvem-se lentamente. Astrocaryum jauari jauari. Palmeira multicaule nativa da Amaznia, de estipes altos e com muitos espinhos, delgados e elegantes, de folhas de uns 3 metros de cumprimento, fornecedora de fibra especial. Tambm fornece palmito de primeira qualidade. Seus frutos so idnticos aos do tucum, e so usados pelos seringueiros como isca para pescar jatuarana, pacu, piau, matrinch, etc. Palmeira caracterstica de mata de vrzea baixa. Fornece palmito saboroso e as sementes so muito propcias para artesanato. Astrocaryum murumuru murumuru, murmuru. Palmeira comum na Bacia Amaznica apresenta caule com espinhos e folhas de cor esbranquiada na pgina inferior, e brcteas persistentes com muitos espinhos. Seus frutos so nozes piriformes de 5 cm a 6 cm e possuem elevado teor de gordura branca que pode ser utilizada na alimentao humana. J foi bastante usado pelas populaes amaznicas para produo de leo comestvel e prprio para fabricao de sabonetes. Tem a mesma rea de disperso que o uricuri (Attalea excelsa) e espcie de crescimento lento. Atualmente sua manteiga est sendo aproveitada na indstria de cosmticos finos (Natura) para produo de uma linha natural orgnica de produtos de toucador. Astrocaryum vulgare tucum, tucum-do-par. Palmeira que tem hbito de crescimento em touceira (multicaule). Usada na confeco de redes e cordas. A macerao das folhas em gua fornece boa fibra; come-se in natura seus saborosos frutos e tambm deles faz-se vinho. Tem espinhos no caule e folhas. Os frutos so riqussimos em pro-vitamina A (caroteno), sendo juntamente com o buriti, as maiores fontes desta provitamina, tendo tambm interessante teor de vitamina B e C. A polpa do fruto fornece 37% de leo amarelo, e das amndoas extrai-se em torno de 30% de leo branco, ambos comestveis. Safra no incio do ano (primeiro semestre). Espcie de crescimento lento. Aproximadamente 50 sementes pesam 1 quilo. Os frutos so colhidos no cho aps queda natural. Attalea maripa ou Maximiliana regia ou M. maripa ou M. martiniana anaj, inaj, indai, naja, perin. Palmeira que ocorre nativa em Rondnia, sendo espcie de porte parecido ao de babau com algumas caractersticas do dendezeiro e fornece timo palmito. As folhas so usadas em construes rurais, e como so ornamentais, podem ser usadas com sucesso em projetos paisagsticos. A folha ao cair deixa parte do pecolo no caule. Os frutos, que so produzidos no primeiro semestre, so usados na alimentao de porcos e tambm so procurados por animais silvestres, principalmente roedores. As sementes demoram at meio ano para germinar e 150 delas pesam 1 quilo. Fornecem excelente leo Attalea oleifera pindoba. Palmeira nativa no Brasil, de utilizao rural e oleaginosa.

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Attalea phalerata ou Scheelea phalerata ou Attalea excelsa uricuri, ouricuri, aricuri, nicuri, licuri, bacuri. Palmeira parecida com o dend, com o caule recoberto por resduos de pecolos. Ocorre nativa em Rondnia, onde seringueiros a tm como indicadora de terras frteis e usam seus caroos na defumao de borracha. Os frutos so comestveis. As folhas so usadas na cobertura de casas no meio rural. Ao que parece, tem associao com o inseto gongo apreciado como alimento pelos povos indgenas. Produz palmito de boa qualidade. Huber (1909) cita que onde se encontra a seringueira (Hevea brasiliensis) encontra-se tambm o ouricuri ou uricuri, ocupando a mata de vrzea alta. Os frutos so muito procurados pela fauna silvestre. As sementes, que so grandes (40 por quilo), podem demorar muito para germinar e por isso devem ser abertas para retirada do endosperma, que posto a germinar sem a casca, acelerando assim o processo de formao de mudas. Bactris gasipaes ou Guilielma speciosa pupunha, pupunheira. Palmeira multicaule de 10 m a 20 m de altura. Originria provavelmente da Amaznia ou da Amrica Central, e difundida em toda a Amaznia, onde a palmeira mais cultivada por ndios e ribeirinhos, que tambm dela usam o caule na confeco de arcos, flechas, lanas, etc. Os frutos so muitos apreciados para consumo in natura aps o cozimento. palmeira largamente usada para diversos fins: dos frutos tambm se faz chicha, uma bebida fermentada, alm de farinha, leo, aguardente e rao. Muito conveniente para explorao de palmito em plantios adensados (2,0 m x 1,0 m) pelo seu rpido desenvolvimento e qualidade superior do produto (aos dois anos j pode ser explorada para palmito). Iinicia a frutificao por volta de trs a quatro anos de idade. Um quilo de sementes contm aproximadamente 500 sementes que levam de dois a trs meses para germinar. So encontradas pupunheiras com diferentes tipos de frutos, o que origina a classificao em raas ou grupos populacionais seguintes: Microcarpa (mais oleosa) de frutos pequenos (Ex. de variedades: Par, Tembe, Juru). Mesocarpa de frutos de tamanho mdio: Pampa Hermosa (Peru), Pastaza (Equador), Inirida (Colmbia), Solimes (Amazonas). Macrocarpa de frutos grandes (mais amilosas): Putumayo (Alto Solimes), Uaups (Alto Rio Negro). Obs: 1) A variedade Solimes do grupo mesocarpa, que ocorre ao longo do rio Solimes, uma das mais apreciadas para consumo in natura, aps cozimento. 2) H interesse em propagar a variedade sem espinhos (oriunda de Yurimguas Peru) para produo de palmitos; os espinhos sendo intensos e agressivos nesta espcie (em quase todas as raas), apresentam inconvenientes para manejo e colheita. 3) Safras em setembro/outubro e fevereiro/maro de acordo com as raas, com pequenas variaes em funo das diferenas climticas que ocorrem na Amaznia. Raas macrocarpas produzem principalmente em setembro/outubro. Raas microcarpas em fevereiro/maro.

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4) As razes possuem propriedades vermicidas. Os frutos contm caroteno (pro-vitamina A). 5) Muito ornamental, a pupunheira pode tambm ser usada em projetos paisagsticos. Bactris setosa. tucum. Nativa na Amaznia. A folha fornece fibra forte e til, usada pelos ndios para fazer bolsas, redes, etc. As sementes contm aproximadamente 50% de leo comestvel. Bactris sp. maraj. Palmeira de porte baixo, em touceira, com espinhos. Dela comem-se as amndoas, que so muito saborosas. Bactris sp ou Geonona sp. ubi, ubim. Palmeira nativa da Amaznia, ornamental, cujas folhas se usa na cobertura de habitaes rurais. Caryota mitis rabo-de-peixe-de-touceira. Originria da ndia e da Malsia palmeira muito ornamental e muito utilizada em paisagismo. As sementes germinam aproximadamente em 80 dias. Caryota urens rabo-de-peixe, cariota. Originria da sia se constitui em palmeira ornamental com enormes cachos pendentes e folhas recortadas; aparece com boa freqncia em praas, jardins, residncias e prdios pblicos da cidade de Porto Velho-RO. As sementes germinam aproximadamente em dois meses. Cocos nucifera coco-da-bahia, coqueiro-da-bahia. Certamente uma das palmeiras de maior importncia econmica no Brasil e no mundo pela excelncia de seus frutos. Espcie bem adaptada na Amaznia. H duas variedades principais: coqueiro gigante e coqueiro ano. Recentemente a pesquisa lanou com sucesso a variedade hbrida que procura reunir as vantagens produtivas do gigante e do ano, ou seja, polpa e gua, respectivamente. Comea a produzir com 3-5 anos de idade e produz praticamente o ano todo. Usado largamente no preparo das mais diversas iguarias nos pases tropicais. Tambm de seus frutos produz-se uma srie imensa de produtos industriais (sabes, leos, resinas, etc.). A cultura do coco predomina no Nordeste brasileiro, mas, no Par h grandes plantios industriais. Muito ornamental, presta-se para projetos paisagsticos. As sementes germinam entre um a cinco meses. Copernicia alba carand. Palmeira de tronco simples de at 20 m de altura, nativa no Pantanal mato-grossense e no chaco boliviano e paraguaio. Do seu estipe resistente e durvel se fazem postes, caibros, pipas e barretes. Das folhas extrai-se cera igual a da carnaba. Uma caracterstica interessante desta espcie que alm de se desenvolver em ambientes midos, o tronco que apresenta resduos dos pecolos, fornece madeira resistente at dentro dgua, usada em construes rurais. As folhas tm aproveitamentos diversos (inclusive cera) e os frutos so muito apreciados pela fauna silvestre. Palmeira de bom potencial para ser aproveitada em paisagismo, se constitui em espcie de muita importncia no meio rural onde ocorre. Copernicia prunifera carnaba, carnaubeira. Palmeira nativa do Nordeste do Brasil, que integra significativamente a economia local, com a explorao da cera, nobre produto desta espcie, cujas folhas tambm so aproveitadas no artesanato regional. Apresenta grande potencial ornamental.

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Coripha umbraculifera ou umbraculyphera corifa, talipot. Palmeira originria da ndia e do Sri Lanka, de porte imenso (30 a 40 m) quando completamente adulta, que tem exemplares no Atrro do Flamengo (em frente ao MAM) na cidade do Rio de Janeiro, e tambm no Jardim Botnico desta mesma cidade, apresentando a particularidade marcante de florescer de 40 em 40 anos ou at de 60 em 60 anos, quando produz grande pendo floral (de at 6 m) extremamente vistoso no pice da planta, que dura cerca de um ano at a frutificao, quando ento a planta comea a morrer. Dypsis lutescens ou Chrysalidocarpus lutescens areca-bambu. Palmeira multicaule originria de Madagascar. Espcie ornamental embeleza inmeras residncias em toda a Amaznia, e no Brasil, principalmente na decorao de interiores, j que sobrevive bem em lugares de pouca luz. As sementes germinam em aproximadamente 80 dias. Elaeis guineensis dend, dendezeiro. Palmeira originria da frica, como o seu prprio nome cientfico indica. De estipe nico, dos seus frutos obtm-se dois tipos de leo de excelente qualidade culinria e industrial: da polpa (leo amarelo) e das amndoas (leo branco). Em Belm, PA j existem grandes plantios em escala industrial, e em Manaus a EmbrapaCPAA tem uma vasta coleo de germoplasma desta palmeira. Esta espcie j produz matria prima de largo uso na indstria de alimentos e de outros produtos diversos, e com o incentivo para a produo de biodiesel a partir de plantas oleaginosas, desponta como um dos carros-chefes da explorao para este fim, pelo elevado teor de leo que produz. O azeite de sua polpa famoso por sua aplicao na culinria baiana de origem africana. Um quilo contm aproximadamente 180 sementes que levam em torno de nove meses para germinar. Inicia produo entre quatro e cinco anos de idade. Elaeis oleifera dend-do-par, caiau, corozo. Palmeira de estipe nico (no perfilha), nativa na Amaznia. Planta de porte baixo, ao contrrio do dend africano que alcana at 20 m de altura. Produz leo culinrio de boa qualidade. Frutifica em torno dos trs a quatro anos de idade. Os frutos tambm produzem dois tipos de leo: da polpa (amarelo) e das amndoas (branco). A torta dos frutos, assim como a do dend africano, utilizada na formulao de raes animais, e o leo tambm aproveitado na indstria de cosmticos. Comea a produzir por volta dos quatro anos, alcanando seu pice de produo aos oito anos de idade. Euterpe catinga aa-chumbinho. Espcie de estipe nico. Presente nas bacias dos rios Negro, Orenoco e Branco. Produz palmito e vinho como as outras espcies do gnero. As sementes germinam em um ms, aps semeadas, e as mudas tm crescimento rpido. Euterpe edulis juara, palmito jussara. Nativa na mata Atlntica. O palmito desta espcie goza da reputao de ser o nmero um, entre os apreciadores deste alimento. D estipe nico. Por isso o Instituto Agronmico de Campinas (IAC), desenvolveu pesquisa (coordenada pela saudosa pesquisadora Marilene Bovi) para criar um hbrido com o aa-dopar (que do mesmo gnero), que mantenha a qualidade do juara e que perfilhe. Esta pesquisa j foi concluda com sucesso e seu produto est

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disponvel aos possveis interessados. Por sua rara beleza tambm pode ser empregada com propsitos paisagsticos. No tolera insolao direta nos primeiros anos de vida. Um quilo contm 750 sementes que levam mais de trs meses para germinar. O auge da produo se d de maro a junho. Euterpe oleracea aa, aa-do-par, aa-de-touceira. Palmeira abundante nas vrzeas da Amaznia Oriental. Do seu caule aproveita-se o palmito de tima qualidade; dos frutos extrai-se o vinho (do mesocarpo) e o leo (do endocarpo). O vinho tem bons teores de Ca, P, Fe e Vitaminas A e B1, e muito usado na alimentao do amaznida, principalmente pela populao paraense, que o tem como alimento bsico; as sementes alm da possibilidade de produzir leo, podem ser aproveitadas como adubo orgnico, quando envelhecidas e decompostas, e como cobertura morta, em coroamento de rvores e fruteiras. O aaizeiro produz durante todo o ano, principalmente no segundo semestre. A variedade que perfilha, mais conhecida como aa-do-par, mais oleaginosa. Na explorao de palmito h convenincia de fazer plantios ligeiramente sombreados. As folhas e estipes do aaizeiro so usados em construes rurais. Ao estar fortemente presente nos hbitos do amaznida, se constitui em uma das mais importantes palmeiras da regio. Por sua rara beleza tambm planta muito ornamental, sendo indicada para paisagismo. Palmeira de desenvolvimento inicial mais lento, se comparada com algumas outras palmeiras presentes na Amaznia, como a pupunha, por exemplo, tolera ambientes midos e ligeiramente sombreados. Existe uma variedade chamada aa-au, que ocorre no interior do Estado do Par (Igarap-Au), que produz de quatro a cinco vezes mais do que o aa comum, devido ao avantajado tamanho dos cachos. A Embrapa Amaznia Oriental (ex - CPATU) situada em Belm-PA, tem um Banco de Germoplasma de aa que conta com 140 acessos. Um quilo contm aproximadamente 700 sementes, que aps semeadas, levam em torno de um ms para germinar. As folhas de mudas novas desta espcie apresentam-se bfidas (como se tivessem dois fololos), diferenciando-se do aa-solteiro, que nesta fase apresenta quatro ou mais fololos. As sementes tambm so bastante usadas em artesanato, sendo possvel sua aplicao em bonitas peas de ornamentao e enfeite femininos, e as razes so usadas como vermfugos pelos povos da floresta. Recentemente (2007) o CPATU lanou a variedade BRS Par, indicada para cultivo em terra firme e que ostenta menor porte em altura, sendo tambm de produo precoce. A espcie quando bem manejada em seu cultivo comea a produzir em torno dos cinco anos de idade. Euterpe precatoria aa-do-amazonas, aa-da-mata, aa-de-terra-firme, aa-solitrio, aa-solteiro. Espcie de estipe nico (no perfilha), ocorre nativa em Rondnia, onde j foi bastante explorada no extrativismo para palmito, e tambm no Acre e no Amazonas. Todavia, cada vez torna-se mais difcil sua coleta, devido s grandes distncias que tm que ser percorridas para alcanar os locais de maior concentrao da espcie. Tende a ser preservada com o incentivo do plantio racional (cultivo) de outras espcies do gnero. Produz vinho de muito boa qualidade e suas sementes, que tm propriedades medicinais, podem ser usadas como fonte de matria orgnica para cobertura morta, em coroamento de rvores e fruteiras, e embora renam condies de serem aproveitadas para alimentao animal (depois de

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modas), no devem ser usadas com essa finalidade, pela grande quantidade de fibras que contm. Seus troncos so utilizados na construo de habitaes rurais. Praticamente todas as partes da planta so aproveitadas em artesanatos. As sementes, em torno de 700/kg, germinam a partir de um ms aps semeadas e so muito apropriadas para uso em artesanato. O aaizeiro comea a produzir em torno dos cinco anos de idade. Iriartea exorrhiza ou Socratea exorrhiza paxiba, castia. Nativa na Amaznia onde habitante de igaps. Mede 10 m a 15 m de altura. O estipe, que nesta planta apresenta-se sustentado por um pedestal de razes areas, tem amplo uso na construo de habitaes rurais onde entra no fechamento de paredes e pisos. Uma das palmeiras que ocupa maior rea de ocorrncia na Amaznia. Iriartea ventricosa ou I. deltoide paxiubo, palmeira barriguda. Palmeira de belo porte, que vai at 30 m de altura, apresentando em torno da metade desta extenso, grande dilatao. Muito usada para fazer pisos nas casas dos seringueiros (os troncos depois de batidos chegam at a 1 m de largura). Jessenia bataua ou Oenocarpus bataua patau, batau, pato. Nativa da Amaznia. Palmeira solitria, inerme, que alcana uns 15 m de altura, cujos frutos so utilizados para fazer beberagem - vinho - e para extrair leo de finssima qualidade (semelhante ao azeite de oliva), apreciado na culinria regional e que j foi muito usado pelas populaes tradicionais da regio Amaznica. As drupas fervidas fornecem aproximadamente 10% de leo. A safra se d entre outubro e maro. O leo tambm usado no cabelo das mulheres seringueiras e demais povos da Floresta Amaznica. Prefere terras baixas e midas. Planta de desenvolvimento lento, que leva muito tempo para comear a produzir frutos (em torno 10 a 15 anos). Os frutos, que so relativamente grandes, recebem forte assdio da fauna silvestre. Um quilo de sementes contm aproximadamente 150 unidades, demorando de um a trs meses para germinar. Leopoldinia major jar-au. Palmeira multicaule, nativa na Amaznia (bacia do Rio Negro). Os frutos queimados fornecem sal utilizado pelos indgenas. Leopoldinia piassaba piaava, piaaba, piassava. Palmeira de caule nico de aproximadamente 5 m de altura, nativa na Amaznia (na bacia do Rio Negro). Apresenta longas fibras na bainha da folha, que so aproveitadas para a fabricao de vassouras, escovas, cordas. Dos frutos se prepara uma bebida (xiqui-xiqui). Tambm apresenta bom potencial paisagstico. Manicaria saccifera ou M. martiana buu, bussu, ubuu, geru. Palmeira nativa na Amaznia, cujas folhas ntegras so usadas na cobertura de casas. Os frutos so comestveis e apreciados pela fauna silvestre. A espata usada em artesanato. Mauritia flexuosa buriti, buriti-do-brejo, carand-guau, miriti, palmeira-dosbrejos. Palmeira solitria; do estipe e da espdice (inflorescncia) se fabrica o vinho de buriti. Ocorre em quase todo o Brasil, invariavelmente em reas brejosas ou midas, muito embora, quando cultivado, se desenvolva bem em terra firme. Dos frutos se extrai leo de muito boa qualidade, vinho e

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tambm se obtm excelentes doces. D bom palmito. Sua polpa juntamente com a do tucum so as mais expressivas fontes naturais de vitamina A que se conhece. Frutifica praticamente o ano inteiro, de maneira mais acentuada folhas fazem-se chapus, esteiras; e do pecolo, rolhas e artesanatos; como se v, desta imponente palmeira, muito propcia para paisagismo por sua extraordinria beleza, se aproveita praticamente tudo. Mauritia carana caran, caran-do-mato, miritirana, mui, tianmalu. Nativa na Amaznia (no Estado do Amazonas). De caule solitrio, apresenta frutos escamosos comestveis e folhas ornamentais. As flores exalam intenso aroma. Lenho usado para ripas e pontas de flechas. Apresenta fibras na insero das folhas no caule. As folhas so usadas em construes rurais. Frutifica por volta de fevereiro. Mauritiella aculeata carana, buritirana. Palmeira multicaule nativa na Amaznia (na Bacia do Rio Negro). A estipe apresenta acleos cnicos. Flores em espdice pndula. Frutos, revestidos de escamas, apresentam polpa amarela. Mauritiella armata buriti-mirim, buriti-bravo, buritizinho, buritirana, cana, caran, caranda, carandaizinho, uli. Palmeira multicaule nativa na Amaznia que ocorre tambm em quase todo o Brasil. Os frutos so comestveis, de onde se extrai boa bebida. D bom palmito. As folhas so usadas para cobrir choupanas e tambm so txteis (fazem-se redes chapus, esteiras). Um quilo de sementes contm em torno de 400 unidades que levam at um ano para germinar. Metroxonylon sp. ou Miserabiles condutae saguzeiro ou sageiro. Palmeira de origem africana de cujo espique se extrai produto amilceo usado na culinria de diversas partes do mundo no preparo de sopas e mingaus. Oenocarpus bacaba bacaba, bacabau, bacabo, bacaba-verdadeira. Nativa na Amaznia, onde vegeta preferentemente em terras firmes. Alcana at 20 m de comprimento. Tem tronco solitrio e sem espinho que d bom palmito. Dos frutos obtm-se beberagem (vinho) cor de chocolate, muito saboroso. tambm planta bastante ornamental com seus rquis e cachos rseos. A produo se d (principalmente) no primeiro semestre, alternando com a do aa. As folhas so usadas para artesanato indgena. Um quilo de sementes contm aproximadamente 300 unidades que germinam em dois a trs meses aps semeadas. Oenocarpus bataua patau, batau, pato. Ver Jessenia bataua. Oenocarpus distichus ou O. discolor bacaba-de-leque. Palmeira de estipe nico de 5 m a 10 m de altura, que ocorre na regio norte do Maranho a Rondnia. A polpa fornece vinho e as sementes, leo comestvel. Um quilo de sementes contm aproximadamente 600 unidades que germinam em dois a trs meses. Oenocarpus minor, O. mapora, O. multicaule bacabi, bacabinha, bacabamirim. Bacaba de porte pequeno de hbito de crescimento em touceira, nativa na Amaznia. Fornece vinho igualmente s outras bacabas. Espcie muito ornamental. Um quilo de sementes contm 400 unidades que germinam em dois a trs meses.

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Orbignya martiniana ou O. speciosa ou Attalea speciosa babau. Abundante no Nordeste (MA) e na Amaznia (RO). Palmeira solitria que alcana 10 m a 20 m de altura. De sementes oleaginosas e comestveis. O leo alm de ser empregado na culinria, tambm usado como combustvel e para defumao de borracha. O leite retirado de suas amndoas verdes tem composio semelhante ao leite materno. Das folhas se fabricam cestos, esteiras, chapus. As cascas dos frutos servem como comburente para fornos e foges e a torta residual da produo de leo utiliza-se na alimentao animal e como adubo orgnico. Planta de grande vigor rebrota intensamente em reas de mata onde se fazem derrubadas e queimadas. As folhas tambm so muito usadas para cobertura de casas no meio rural do Maranho, onde as mulheres (as chamadas quebradeiras de coco) trabalham no seu beneficiamento primrio, e se diz que do babau no se perde nem a sombra. Produz de agosto a janeiro. Phoenix dactylifera tmara, tamareira. Palmeira extica originria do Oriente Mdio onde seus frutos so tradicionais na alimentao dos povos da regio. Por ser planta de extrema beleza e tolerar bem o pleno sol muito indicada para paisagismo. Phoenix roebelinii fnix, palmeira-robelini. Originria da ndia palmeira solitria muito usada em projetos paisagsticos praticamente em todo o mundo. Phytellephas marcrocarpa jarina. Palmeira de porte pequeno (em torno de 2 m a 3 m de altura) cujas folhas so usadas na cobertura de casas. As sementes durssimas o marfim vegetal so usadas na confeco de botes e peas de adorno. Ocorre nativa no Acre, na parte ocidental do Amazonas, e nas Amaznias peruana e boliviana. As sementes so de difcil germinao, podendo levar at quatro anos na consumao deste processo. Frutifica em torno dos sete anos de idade. Raphia taedigera jupati. Palmeira multicaule de porte baixo, que apresenta razes expostas na base da touceira. As folhas apresentam fibras marrons nas margens. Ocorre no Par. Da polpa dos frutos de cor vermelha pode ser extrado leo medicinal (anti-reumtico) e industrial (produo de sabo). O cacho utilizado em arranjos ornamentais. Um quilo de sementes contm aproximadamente 40 unidades que levam at um ano para germinar. Raphis excelsa rpis, rfia. Palmeira extica, originri a da China, multicaule, ornamental, que deve ser cultivada em ambiente de meia-sombra. Roystonea borinquena palmeira-imperial-de-cuba, palmeira-coca-cola. Originria de Porto Rico. Seu caule apresenta caracterstica de dilatao na regio mediana. Atinge altura de 12 m a 18 m (no cresce tanto como a palmeira real). Sendo palmeira muito ornamental, vem a ser bastante utilizada em paisagismo. Um quilo de sementes contm aproximadamente 1.200 unidades e levam em torno de 50 dias para germinar. Roystonea oleracea palmeira-real, palmeira-imperial. Originria da Amrica Central e Caribe. Sendo espcie muito ornamental bastante utilizada em paisagismo na arborizao de praas e avenidas. No Jardim Botnico do Rio de Janeiro existe uma alameda com exemplares seculares desta palmeira, cuja primeira, a Palma Mater, foi plantada por D. Joo VI quando chegou ao Brasil,

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em 1808, recebendo ento a denominao de palmeira imperial, que empresta um toque de raridade e grande imponncia quele horto, sendo todas as demais descendentes desta que foi chamada por isso de Palma Mater (que morreu fulmidada por um raio em 1972). Alcana em torno de 30 a 40 metros de altura e um quilo de sementes tem aproximadamente 4.000 unidades. Scheelea sp. ou Attalea sp. jaci. Nativa da Amaznia palmeira de estipe nico muito parecida com o babau, com a diferena de apresentar o pecolo avermelhado. As folhas tambm so usadas em cobertura de casas e os frutos produzem leo. Syagrus romanzofiana jeriv, baba-de-boi, coco-de-catarro. Ocorre nos estados das regies Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil e nos pases do Rio da Prata (Mercosul). Bastante ornamental e de crescimento rpido rene bons predicados para ser usada em paisagismo, sendo uma das palmeiras mais cultivadas com esta finalidade. Resiste bem s geadas e ao transplante, mesmo quando adulta. Um quilo de sementes contm aproximadamente 150 unidades que levam em torno de trs a seis meses para germinar. Syagrus oleracea gueiroba, guariroba, palmito-amargoso. Palmeira de estipe nico que ocorre nativa no Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiro, e que fornece palmito, que embora um tanto amargoso apreciado pelas populaes locais onde ocorre. Syagrus sp catol, coco-catol, catul. Planta ornamental de frutinhos comestveis. Washingtonia filifera palmeira-de-leque, palmeira-de-saia-da-califrnia. Palmeira de estipe nico, originria dos EUA e do Mxico. Sendo espcie de rara beleza, apresenta um forte apelo ornamental para decorao de jardins e residncias. Sementes germinam em um ms.

Pandanaceae (pandanceas)
Pandanus odoratissimus ou tectorius pandanus. Planta ornamental, cujo nome do gnero caracteriza (d nome) famlia.

Papaveraceae (papaverceas)
Papaver somniferum papoula. Planta extica ornamental, com propriedades txicas e da qual se extrai o pio, de largo uso como entorpecente e na indstria farmacutica. O nome do gnero desta espcie caracteriza (d nome) a famlia.

Passifloraceae (passiflorceas)
Passiflora edulis maracuj. Planta trepadeira frutfera das mais requisitadas na indstria de sucos e que tem propriedades medicinais, sendo indicada como calmante, alm de ser ornamental com flores que lembram a cruz da paixo, de onde se origina o seu nome.

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Passiflora quadrangularis maracuj-au. Espcie de maracuj nativo na Amaznia, de frutos grandes (de at 3 kg), com propriedades medicinais e que tambm comestvel, aproveitando-se para o preparo de doces, sucos, mousses e sorvetes.

Pedaliaceae (pedaliceas)
Sesamum indicum gergelim, ssamo. Planta herbcea que apresenta pequenas sementes oleaginosas, largamente empregadas na culinria de vrias partes do mundo, por seu agradvel sabor e qualidade nutritiva. A planta tambm apresenta propriedades medicinais.

Phytolacaceae ou Fitolacaceae (fitolacceas) - (ver Fitolacaceae) Pinaceae (pinceas)


Famlia que at h pouco tempo era subfamlia da Grande Famlia Coniferae e agora passou a ser uma das famlias independentes que surgiram com o desmembramento daquela grande famlia. Araucaria angustifolia pinheiro-do-paran. rvore caracterstica das matas do Sul brasileiro, que apresenta o detalhe da sua proliferao se dar por meio do hbito da gralha azul um pssaro em seu aprovisionamento enterrar as sementes, acabando assim por efetuar uma eficiente disperso da espcie. Uma lstima que ocorre que por causa das intervenes no meio ambiente a gralha est em perigo de extino junto com a rvore que j ocorreu em grande abundncia na regio Sul do Brasil. Araucaria heterophilla rvore-de-natal, pinheiro-de-norfolk. Planta muito tradicional, espalhada por vrias partes do mundo cristo, onde integra as comemoraes do nascimento do Cristo Jesus, o Salvador. Picea jungens abeto. Grande pinheiro que atinge at 30 metros de altura e vive em torno de 500 anos, sendo comum nas Montanhas Rochosas dos EUA. Pinus caribea pinus-caribea. rvore que fornece boa madeira e que tambm ornamental. Pinus eliotti ou taeda ou heterophylla pinus eliotti, ou pinho eliott. rvore que alm de ser muito ornamental com seu brilho intenso, fornece boa madeira, e dela tambm se exploram comercialmente uma resina de muito boa qualidade. Sequoia sempervirens sequia. Imensa rvore da famlia das taxodiceas que alcana porte monumental. Thuya occidentalis ou Biota orientalis thuya, tuia. Planta muito ornamental de grande beleza com sua forma cnica e folhas rendilhadas.

Piperaceae (piperceas)
Peperomia obtusifolia pepermia, pipermia. Planta ornamental de folhas coriceas e rsticas.

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Piper callosum elixir-paregrico, leo eltrico, ventre livre. Planta medicinal que uma erva arbustiva de at 1 m de altura, folhas elpticas, pice acuminado, de ambas as faces glabras, pecolo caloso, espigas curtas, flores com brcteas subpeltadas, muito usada como ch e tintura para acalmar dores no aparelho digestivo. Piper hispidinervium pimenta-longa. Planta herbcea nativa da Amaznia que est sendo explorada comercialmente pela grande quantidade de safrol (leo essencial usado na indstria como fixador em cosmticos, produtos de limpeza e inseticidas) que possui. O safrol era explorado da planta canelasassafrs (lauraceae) que ocorre no Sul do Brasil e que est em extino. H outra espcie de pimenta longa, Piper aduncum, conhecida como pimenta-demacaco, que produz menos leo do que a P. hispidinervium. Piper marginatum caapeba, caapeba-cheirosa, ca-peba, capeba, pariparoba, malvaisco, pimenta-do-mato, pimenta-dos-ndios. Planta medicinal com propriedades digestivas, diurticas, estomquicas, tnicas e tambm em casos de picadas de cobras e insetos. Piper nigrum pimenta-do-reino. Planta extica herbcea trepadeira de utilizao mundial como condimento, sendo tempero de excelncia no preparo dos mais diversos pratos. Piper peltatum ou Potormophe peltata capeba-do-norte, ca-pur. Planta de folhas pecioladas, peltadas, arredondadas, membranosas hspidonervadas na pgina inferior, flores dispostas em amentilhos eretos, os frutos so pequenas bagas, reputada como medicinal, sendo empregada no tratamento de afeces urinrias, do fgado e do bao.

Plumbaginaceae ou Plumbagineae (plumbaginceas)


Plumbago capensis bela-emlia, jasmim-azul, flor-de-soldado. Planta ornamental muito atraente com bonitas flores azuis.

Podocarpaceae (podocarpceas)
Podocarpus lambertii podocarpus, pinheirinho, pinheiro-bravo, pinheirodo-mato. Planta ornamental de porte mdio que ocorre nas regies Sul e Sudeste do Brasil.

Podostemonaceae ou Podostemaceae (podostemonceas)


Famlia de plantas cujas espcies so taliformes, achatados ou laminar, folhas dsticas ordenadas em duas sries, porm num mesmo plano, flores insignificantes envolvidas em espatela, fruto capsular. Vivem sobre rochas mergulhadas na gua corrente. Podostemum ceratophillum podostemo. Planta cujo nome do gnero define (d nome) a famlia.

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Polygalaceae ou Poligaleae (poligalceas)


Bredemeyera laurifolia joo-da-costa. Planta medicinal que ocorre em Minas Gerais. Polygala campestris polygala. Planta ornamental cujo gnero d nome famlia.

Polygonaceae (poligonceas)
Antigonum leptopus amor-agarradinho. Planta trepadeira muito ornamental com seus bonitos cachos de pequenas flores rosadas, que enfeitam inmeros jardins populares por todo o Brasil. Fagopyrum sp. trigo-sarraceno. Planta aproveitada como alimento, com a qual se faz o macarro soba, muito usado pelos japoneses. Polygonum sp. erva-de-bicho. Planta medicinal. Rheum tanguticum sp. ruibarbo. Planta medicinal e comestvel. Triplaris surinamensis triplaris, tachi. rvore de folhas grandes (aproximadas para as folhas da amendoeira) que vem sendo utilizada na arborizao de ruas da cidade do Rio de Janeiro.

Polypodiaceae/Pteridophyta (polipodiceas/pteridfitas)
Adiantum sp. avenca. Planta ornamental muito bonita e sensvel, apreciando ambientes midos e no tolerando ventos e exposio direta ao sol. H muitos tipos de avencas, da folha grande, da folha mida, tnues, mais consistentes, etc, reunidas tambm em outros gneros. Polypodium subauriculatum samambaia-chorona. Uma das mais bonitas espcies de samambaias, que rene diferentes plantas, em gneros diversos, algumas de grande e rara beleza. Este gnero d nome famlia.

Ponterderiaceae (pontedericeas)
Eicchornia crassipes aguap, gigoga, baronesa, jacinto dgua. Planta invasora aqutica que prolifera drasticamente em ambientes de guas poludas ricas em resduos orgnicos. Ultimamente tem se constitudo em grave problema ambiental nas praias da cidade do Rio de Janeiro ao transbordarem das lagoas de Marapendi e Jacarepagu nas enchentes e invadirem aqueles balnerios famosos da Cidade Maravilhosa. Pontederia sp. pontederia. Planta cujo gnero d nome famlia.

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Portulacaceae (portulacceas)
Portulaca grandiflora onze-horas. Planta ruderal de folhas midas e espessas, que produz pequenas flores vistosas e coloridas, e muito enfeitam jardins e vasos de habitaes populares onde cultivada. Portulaca oleraceae beldroega, verdoega. Planta ruderal invasora que pode ser usada como hortalia.

Potamogetonaceae ou Ruppiaceae (potamogetonceas ou rupiceas)


Potamogeton sp. potamogeton. Planta cujo gnero d nome famlia. Ruppia maritima rupia-martima. Planta aqutica de folhas filiformes de grande beleza cujo gnero d nome famlia.

Primulaceae (primulceas)
Cyclamen persicum ciclame. Planta florfera ornamental. Primula obconica prmula. Planta florfera ornamental.

Proteaceae (proteceas)
Grevillea fosterii grevlea. Planta originria da Austrlia, de dois tipos: a an e a robusta. A an ornamental e a robusta madeira de primeira qualidade. Macadamia ternifolia macadmia, nogueira-da-austrlia, avelaneira-daaustrlia. rvore extica frutfera, de largo aproveitamento em vrias partes do mundo pela excelente qualidade de suas sementes oleaginosas.

Pteridophyta (pteridfitas)
Grupo de plantas primitivas que no tm flores (criptogmicas) e que apresentam esporngios nas folhas. Compem diviso de plantas vasculares coordenada com as brifitas e as espermatfitas e coextensivas com as filicneas e as pterppsidas - que compreende as avencas e samambaias. (Ver famlias Azollaceae, Dicksoniaceae, Hymenophyllacea, Lycopodiaceae e Polypodiaceae).

Punicaceae (punicceas)
Punica granatum rom. Planta frutfera e medicinal com propriedades anti-inflamatrias, indicada para tratamento de afeces da garganta entre outras. No livro Flora Brasiliensis este gnero aparece na famlia Myrtaceae.

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Quenopodiaceae (quenopodiceas) - (ver Chenopodiaceae) Quiinaceae (quinceas)


Quiina sp. quiina. Planta medicinal cujo gnero rene inmeras espcies com princpios ativos aproveitados na indstria farmacutica.

Ramnaceae ou Rhamnaceae ou Rhamneae (ramnceas)


Colubrina rufa ou Colubrina glandulosa sobrasil. rvore madereira da mata Atlntica de crescimento rpido indicada para compor SAFS, de porte cnico (como jambo). Zizyphus joazeiro juazeiro. Planta arbrea de porte mediano de grande utilidade no Nordeste brasileiro, onde ocorre espontnea, e resiste espetacularmente seca permanecendo verde quando quase toda a vegetao se encontra ressecada. Tendo propriedades medicinais (tnicas e expectorantes) utilizada no meio rural at como dentrifcio pela espuma abundante que as raspas da sua entrecasca proporciona, o que faz tambm com que seja aproveitada em servios de limpeza e para tratamento de cabelo. tambm forrageira sendo apreciada pelos animais como um das ltimas fontes de alimentao que resta nos perodos de grandes secas. utilizada na indstria de medicamentos e cosmticos. Ademais muito embeleza e enriquece a paisagem no serto nordestino. Zizyphus jujuba jujuba. Pequena rvore frutfera cujos frutos e parte area tm propriedades medicinais, sendo indicada para controle de distrbios digestivos.

Ranunculaceae (ranunculceas)
Anemone sp. anemone. Planta ornamental de lindas multicoloridas flores. Peonia virens penia. Planta ornamental de flor bonita. Ranunculus sp. ranunculus, erva-citica. Planta medicinal com propriedades anti-inflamatrias, cujo gnero d nome famlia.

Resedaceae (resedceas)
Reseda odorata resed. Planta ornamental de flor bonita e perfumada cujo gnero d nome famlia. Sua beleza e preciosidade inspiraram at a denominao de um dos primeiros blocos de rancho da cidade do Rio de Janeiro, o Ameno Resed, no incio do sculo XX.

Rosaceae (rosceas)
Famlia da ordem rosales, que reunia tambm os gneros da famlia Crysobalanaceae ou Chrysobalanaceae, que mais recentemente passaram a constituir famlia prpria.

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Eriobotrya japonica ou Mespilus germanica nspera, ameixa-amarela. Frutfera de clima temperado. Fragaria vesca morango. Planta herbcea rastejante, muito cultivada em todo o mundo, pelo excelente paladar de seus frutos, especiais para consumo in natura e tambm para confeco de sorvetes, doces, sucos, etc. Uma pena que em seu cultivo, em larga escala, seja utilizado tantos agrotxicos para controle dos diversos problemas fitossanitrios (doenas e pragas) que lhe acomete. Malus silvestris macieira-mansa. Planta extica que, sca se usa para chs em regimes alimentares. Prunus amygdalus ou Amygdalus communnis amndoa, amndoa-doce, almendro, amendoeira-da-europa. rvore prpria de clima temperado (ocorre na sia e Europa) cujas sementes alm de prprias para consumo, produzem leo medicinal. Prunus armeniaca ou Armeniaca vulgaris damasco, apricot, albricoque. rvore extica frutfera que produz frutos muito apreciados para consumo in natura, secos ou industrializados na forma de sucos. Prunus avium cerejeira-europia, cereja-da-europa, cereja-doce, cerejasilvestre. rvore que alm de frutos muito saborosos produz madeira nobre que no deve ser utilizada em ambientes externos, mas excelente para marcenaria de luxo e instrumentos musicais. Tambm rvore extraordinariamente ornamental com a intensa e espetacuar florao branco-rosada que recobre a planta aps o perodo de repouso, de dormncia, na estao do inverno, quando se desfaz das folhas, quando h a deposio de suas folhas chamadas caducas. Alm do mais considerada medicinal e um alimento funcional, por ser portador de antocianina, um antiinflamatrio natural. Prunus domestica ameixa, ameixeira, ameixeira-preta. rvore extica que produz saborosos frutos e que tem propriedades medicinais. Prunus persica ou Amygdalus persica pssego. rvore extica frutfera de clima temperado. Pyrus communis pra. rvore extica frutfera de clima temperado. Pyrus eydonia marmeleiro. Planta frutfera que tem aproveitamento industrial na elaborao de doces (marmeladas) e gelias. Pyrus malus ou Malus communis ou M. domestica ma, macieira. Verdadeiramente uma das rainhas das frutas, cultivada em todo mundo, pelas excelentes qualidades organolpticas e funcionais de seus frutos, que por suas propriedades nutritivas especiais fonte de renda em muitas propriedades rurais nas vrias partes do mundo de clima temperado. Rosa centifolia roseira, rosa, rosa-amlia. Planta arbustiva que produz flores consideradas as mais belas do reino vegetal, a rainha das flores, pela beleza, a fragncia, a suavidade, de que so portadoras, alm do que o nome do seu gnero d nome famlia. Rubus occidentallis ou R. idaeus framboesa. Planta que prefere climas amenos e produz frutos saborosos parecidos com amora.

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Rubiaceae (rubiceas)
Grande famlia que rene 500 gneros e 7000 espcies, de folhas simples, opostas, com estpulas e ovrio nfero. Alibertia edulis apuru, puru. rvore frutfera da Amaznia. Borojoa duckei borojoa, boror. rvore frutfera da Amaznia, originria da Colmbia. Borreria verticillata sete-sangrias, vassourinha-de-boto. Planta ruderal e invasora muito comum nas reas de plantaes por todo o Brasil, e que tem uso em medicina popular. Calycophylum spruceanum pau-mulato, mulateiro, escorrega-macaco. rvore nativa na Amaznia de caule linheiro e liso de casca bronzeada, s ramificando (formando copa) no pice, da qual se aproveita a madeira, alm de ter propriedades medicinais. Cephaelis ipecacuanha ipeca, ipecacunha, poaia. Arbusto medicinal nativo na Amaznia, onde encontrado no estrato inferior da mata, sendo, portanto, planta de sombra, e muito utilizada pelas populaes locais. Suas razes contm vrios alcalides, entre os quais a emetina, recomendada para combater afeces pulmonares, intestinais e vomitiva (emtica). Tambm indicada no tratamento da leishmaniose e anti- hemorrgico. Usa-se xarope, p, vinho, etc. Trata-se de um arbusto de flores opostas, ovais lanceoladas, flores brancas, frutos escuros, raiz rastejante repetidamente nodulosa. Cinchona succirubra quina. Planta medicinal que produz o alcalide quinina usado no tratamento da malria e problemas cardacos e estomacais. Coffea arabica caf. Arbusto de aproximadamente 3 m de altura, de origem rabe, cujos gros produzem uma bebida das mais apreciadas e consumidas em todo o mundo, por ser estimulante, excitante e inspirativa, caractersticas que lhe so propiciadas por conter o alcalide cafena, que atua inibindo, bloqueando, os receptores da adenosina, um hormnio que regula a funo das clulas. A cultura do caf se constitui em esteio da economia de alguns pases da Amrica do Sul e Central, e da frica, que o tm como um dos principais itens na pauta de exportaes e, abastecendo todo o mundo, gera divisas para os pases produtores, geralmente pases tropicais do terceiro mundo. Coffea canephora caf-robusta, caf-conilon. Espcie de caf mais apropriado para climas tropicais que produz um tipo de caf diferente do C. arabica, muito aproveitado na produo de caf solvel e formao de blends. A planta de C. canephora, diferentemente de C. arabica, policaule, de porte mais alto que esta espcie tradicional, e algama (de polinizao cruzada). Os estados do Esprito Santo e Rondnia so os principais produtores deste caf, sendo quase toda a totalidade do caf produzido em Rondnia (quarto ou quinto maior produtor de caf do Brasil) desta espcie, mais apropriada para climas quentes, como o caso deste estado da Amaznia brasileira, onde o caf conilon vem a ser a principal cultura agrcola e uma das mais importantes fontes de riqueza, ao lado da pecuria e da explorao madereira.

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Gardenia grandiflora ou G. augusta jasmim-do-cabo, gardnia. Arbusto pequeno de flores alvas bastante perfumadas, das quais se produz leo essencial. Genipa americana jenipapo. rvore frutfera que ocorre em quase todo o Brasil e na Amrica latina. De seus frutos se produz um licor reputado como um dos melhores entre todos. rvore de desenvolvimento lento. Guetarda turrialbena guetarda. rvore que ocorre no CATIE em Turrialba, Costa Rica, e que foi descrita pelo prof. Poveda, emrito botnico daquela instituio de pesquisa e ensino, daquele simptico pas centroamericano. Ixora coccinea ixora, jasmim-vermelho. Arbusto pequeno, mais comumente de flores vermelhas, mas tendo variedades de flores rseas, brancas, amarelas e salmo, reunidas em cachos de disposio geomtrica muito bonita, o que a torna muito ornamental e requisitada para compor jardins e projetos paisagsticos por todo o Brasil, prestando-se inclusive para compor cercas vivas e divises internas de bosques e jardins por aceitar bem os mais diversos tipos de poda. Os frutinhos, pequenas bagas arredondadas, parecidos com os frutos do caf, tambm formam cachinhos muito bonitos. Morinda citrifolia noni. rvore asitica (Tailndia, Taiti, Polinsia Francesa, etc.) de cujos frutos est sendo industrializado um suco, comercializado em vrias partes do mundo, reputado como de excelentes propriedades medicinais, indicado como coadjuvante no tratamento de uma srie enorme de enfermidades, pelas extraordinrias substncias curativas que contm e que confere grande imunidade ao organismo humano. Ao que parece se desenvolve bem em regies de climas tropicais, e ento, comea-se a disseminar seu cultivo por alguns lugares do Brasil como no Amazonas e em Rondnia. Mussaendra alicia ou M. erytrophylla musendra, musaendra, mussaendra. Planta arbustiva de origem asitica, de rara beleza com seus cachos de enormes spalas coloridas (rosa, salmo, vermelha, branca) envolvendo flores diminutas, que do intensa beleza ao ambiente onde se encontra, quer seja, jardins, parques, alamedas, quintais, varandas, vasos, etc. Esta planta se reproduz por pequenas estacas que so postas a enraizar. Nertera granadensis nertera. Arbusto baixo de frutinhos vermelhos encontrado nas encostas dos Andes, nas florestas de nuvens, a meio caminho do alto dos Andes (entre a floresta tropical e o pice da cordilheira). Palicourea coriacea congonha-do-campo. Planta medicinal que ocorre na regio Sudeste do Brasil. Palicourea marcgravii cafezinho, caf-bravo, erva-de-rato, vick, bengu. Planta muito txica que ocorre como invasora nas pastagens, e acaba causando muitas mortes do gado, com suas substncias txicas que paralisa o sistema nervoso dos animais. As folhas quando esfregadas recendem um forte cheiro da pomada conhecida como bengu. Psychotria viridis chacrona, rainha, mescla. Planta alucingena da Amaznia, que se mistura com o cip mariri (Banisteriopsis caapi, malpighiaceae) pra fazer a ayahuasca, ch usado pelos povos da floresta em seus cultos religiosos (Santo Daime, Unio do Vegetal, etc.).

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Psychotria sp. guin. Planta medicinal que ocorre no interior de Minas Gerais. Rubia sp. rubia. Planta cujo nome do gnero d nome (caracteriza) famlia. Uncaria tomentosa unha-de-gato, ungaio (na Costa Rica). Planta arbustiva trepadeira medicinal que tem a caracterstica ou a propriedade de elevar o sistema imunolgico de animais diversos, sendo usada tambm como antiinflamatria, para reduzir problema de crescimento da prstata e para tratamento de uma infinidade de outras enfermidades. Est sendo testado para combater a Aids. planta disseminada pela Amaznia, sendo a planta medicinal mais popular no Peru, onde utilizada como uma panacia para os mais diversos problemas de sade.

Rutaceae (rutceas)
Balfourodendron riedelianum ou Esembeckia riedeliana pau-marfim, guatambu. rvore de mata mida e capoeira, de folhas trifoliadas, frutos lenhosos, que fornece madeira pardo-amarelada, dura, pesada e boa para marcenaria e cabos de ferramentas. Citrus aurantium laranja-azeda, laranja-da-terra. Variedade que j foi muito usada como porta enxerto (a partir de 1930), mas que depois foi relegada a um segundo plano, por ser susceptvel Tristeza dos Citros (doena virtica). Citrus aurantifolia ou C. limon ou C. latifolia limes (tahiti, cravo, galego, casca fina, volkameriano, siciliano, eureca). Excelente fruto em suas mltiplas variedades, rico em vitamina C, prprio para preparo de inmeras iguarias e bebidas. Algumas variedades so usadas em larga escala como porta-enxertos na citricultura, como o caso do limo cravo e do limo volkameriano, e outras muito apreciadas na culinria, como por exemplo, o limo, ou lima cida, tahiti (sem sementes) e do limo casca fina. Citrus grandis toranja. Tipo de citrus do grupo dos pomelos ou grapefruits, comuns nos EUA. Citrus limetta ou C. limettioides lima-da-prsia. Fruta de casca fina, algumas vezes com excessivo amargor, mas saborosa, apesar deste detalhe, e que tem propriedades medicinais. Citrus limonia ou C. limonium ou C. limonum limo-cravo. Pioneiro no uso como porta-enxerto, na necessria prtica agrcola da enxertia, que se faz no cultivo de frutas ctricas, chegando a ser a espcie usada quase 100 % para este fim, mas, recentemente, perdeu terreno para outras espcies com caractersticas mais interessantes e apropriadas para esta tcnica na citricultura, como o Poncirus trifoliata, o limo volkameriano, a laranja azeda (que voltou a ser usada, quando se encontrou formas de se controlar a Tristeza dos Citrus), a tangerina clepatra. Citrus medica cidra. Fruta de pouco caldo e de casca grossa, a qual usada para fazer doce em calda. Citrus mitis laranjinha-de-jardim, laranjinha-da-china, calamondim. Interessante e gostosa frutinha de pequena dimenso (menor que um limo da variedade casca fina), que se costuma consumir com casca e tudo, sendo tambm planta ornamental.

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Citrus paradisi pomelo, grapefruit. Tipo de laranja cida de polpa vermelha muito comum nos EUA, onde apreciada e tambm aproveitada na agroindstria. Na Itlia, onde tambm muito comum, conhecida como Tarocco Moro Sanguinello. H um hbrido de C. paradisii x C. reticulata, chamado Tangelo Orlando que usado como porta-enxerto. Citrus reshni tangerina-clepatra. Variedade que muito usada como porta-enxerto. Citrus reticulata tangerinas (mexerica, ponkan, bergamota, laranja cravo, mandarina, dancy, murcote ou tangor, esta ltima, um hbrido de C. reticulata x C. sinensis). Excelente fruta para ser consumida in natura ou industrializada, com suas mltiplas variedades, quase todas muito saborosas, de colorao intensa e fceis de descascar, no necessitando nem o uso de faca para tal benefcio, para tal usufruto, descascando-as mesmo com os dedos (com exceo da murcote por sua condio de hbrido). Citrus sinensis laranjas doces (variedades pra, pra rio, piralima, lima, lima dgua, valncia, natal, sangnea, bahia, baianinha, seleta, baro, hanlin, folha murcha, etc.). Junto com a banana se constitui na dupla de frutas mais popular e consumida no Brasil, sendo apreciada por pessoas de todas as idades e de todas as classes, as quais muito se beneficiam com seu uso, pela riqueza de nutrientes que possui, sendo a laranja lima, por exemplo, indicada para ser consumida at por recm-nascidos, por no ser cida nem indigesta. H convenincia de selecionar as variedades mais apropriadas para a finalidade da explorao desejada (de mesa, para a indstria de sucos, etc.) e o mercado em que a laranja vai ser colocada, atentando ainda para o detalhe da poca de produo, buscando conciliar o plantio de variedades precoces, mdias e tardias, de modo a ter frutos durante um maior perodo do ano. Citrus unshiu satsuma. Variedade de tangerina muito explorada no Japo. Esembeckia leiocarpa guarant, guarataia. rvore abundante em S. Paulo, Mato Grosso e Gois. De cerne amarelo-limo quando recm cortada evoluindo para o amarelo-dourado com o passar do tempo. Usada para moiro, cabos de ferramentas. Pilocarpus pinnatifolius jaborandi. Planta com propriedades tnicas para o cabelo; contm o alcalide pilocarpina. Poncirus trifoliata poncirus-trifoliata, trifoliata. Excelente espcie para servir de cavalo em enxertias de citros, por sua rusticidade e vigor e propcia tambm para alguns tipos de testes com citros, por apresentar a caracterstica de ter a folha trifoliada. Ruta graveolens arruda. Plantinha de cheiro muito forte de largo uso em crendice popular como boa para espantar mau olhado. Tambm reputada como insetfuga, provavelmente por seu cheiro forte, que deve incomodar at aos insetos. Zanthoxyllum hyenale ou Z. subserratum ou Z. rhoifolium ou Z. naranjillo mamica-de-porca, mamica-de-cadela. Planta medicinal indicada para tratamento de vrias doenas graves como vitiligo, doena-de-chagas, etc.

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Salicaceae ou Salicineae (salicceas)


Famlia da ordem malpighiales. Salix babylonica ou S. chrysocoma salgueiro, choro, salgueiro-choro. Planta de porte mdio originrio da sia, que cresce em terrenos midos, apresentando crescimento com ramos tombados para baixo (chores), de belo efeito ornamental. Fornece matria prima para trabalhos de artesanato. Reproduz-se assexuadamente. Da casca pode ser produzida a aspirina, cujo nome do princpio ativo, o acetilsaliclico, deriva do nome cientfico do salgueiro (Salix). Salix sp. vimeiro. Planta que fornece o vime, de largo uso no fabrico de mveis rsticos, cestaria e artesanato. Populus sp. lamo. rvore extica de madeira leve que utilizada para produo de palitos de fsforo, por exemplo, tendo a Cia. Fiat Lux grande plantio desta espcie em Santa Catarina.

Santalaceae (santalceas)
Santalum album sndalo. rvore asitica de cuja madeira se extrai leo medicinal aromtico e com efeitos afrodisacos. Planta cujo gnero d nome famlia.

Sapindaceae (sapindceas)
Litchi chinensis lichia. rvore de origem chinesa, considerada uma das rainhas das frutas, com pequenos frutos (do tamanho de um limo casca fina) muito saborosos, arredondados, de casca rosada e polpa translcida, que comeam a aparecer em maior escala no mercado das grandes capitais brasileiras. Recentemente passou a ser produzida no Estado de So Paulo, onde as variedades Bengal, Americana e Brewster, so indicadas para cultivo. Nephellium lappaceum rambutan, rambutam, rambuto. rvore frutfera de origem asitica, que produz pequenos frutos, parecidos externamente com os frutos do urucuzeiro, muito saborosos, com polpa translcida um tanto cristalizada. Apresenta plantas hermafroditas, fmeas e machos, no sendo interessante contar no pomar com estas ltimas que so improdutivas. Como ao se plantar no d para saber qual vai ser o sexo da planta, uma alternativa de manejo mais adequada seria aos 3 4 anos de idade, quando entra em produo, decepar as plantas macho, numa poda drstica, e proceder a enxertia nas brotaes que adviro em seguida, colocando como cavaleiro material proveniente de matrizes reconhecidamente superiores, bem produtivas. Paulinia cupana ou P. sorbilis guaran. Planta nativa da Amaznia, que na mata quase como um cip, mas quando cultivada a pleno sol se aproxima para arbusto, embora de formao da parte area bastante irregular. Representa cultura de importncia na regio, sendo Maus, no Estado do Amazonas, o principal plo de produo, que se d de novembro a maro.

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Sapindus esculentus ou Talisia esculenta pitomba. rvore frutfera nativa da Amaznia, de frutinhos deliciosos, de casca rgida e fina, um pouco mais espessa que casca de ovo, que tem a inconvenincia de ter o caroo (semente) grande, ocupando quase todo o fruto, apresentando apenas pequena quantidade de saborosa polpa translcida envolvendo a semente. Sendo muito saborosos, os frutinhos atraem as crianas, que ficam vidas por consumi-los em quantidade, deglutindo inclusive os caroos, o que costuma ocasionar problemas de priso-de-ventre, o chamado entupimento, como voz corrente no meio rural. O nome do gnero da pitomba d nome famlia. Serjania curassavica cip-timb, timb. Planta txica que usada nos rios da Amaznia pelos povos da floresta para atordoar os peixes facilitando sua captura. A raiz avermelhada batida na gua tonteia (tinguiza) os peixes grandes e mata os pequenos. Existem ainda outras espcies de plantas na Amaznia que so usadas tambm com esta finalidade, pelo que so chamadas de timb, como, por exemplo, algumas espcies da famlia leguminosa-faboideae (Derris urucu, o timb vermelho ou timb verdadeiro).

Sapotaceae ou Sapoteae (sapotceas)


Achras sapota sapoti. rvore que produz deliciosos e dulcssimos frutos, apreciados para consumo in natura. Tambm produz goma (ltex) que aproveitada na indstria de chiclete. Embora extica cultivada em quase todo o Brasil, e plantada de p franco (por semente) demora bastante (em torno de dez anos) para comear a produzir. Brumelia sertorum quixabeira, rompe-gibo. rvore latescente de porte mdio, armada de fortes espinhos, tendo a ponta dos galhos pendentes e espinhosos. Os frutos so comestveis. considerada planta medicinal com efeitos tnico e antidiabtico. rvore comum no Nordeste brasileiro que fornece madeira boa para construo civil e marcenaria. Butyrospermum parkii ou B. paradoxum carit, karit, karit. Desta planta de origem africana se extrai uma manteiga especial que usada na indstria de cosmticos em produtos para cabelos. Calocarpum sapota mamey. rvore frutfera que ocorre na Amrica Central onde seus frutos so muito apreciados para consumo in natura. Glycoxylon praealtum ou G. huberi pau-doce, casca-doce, amap-doce. rvore madeireira, frutfera, nativa na Amaznia, cuja casca (crtex) se utiliza em medicina popular por seus efeitos antiinflamatrios, sendo indicado, por exemplo, para casos de hemorridas e infeces genitais femininas. Manilkara amazonica ou Mimusops amazonica paraju, maaranduba. rvore madeireira e frutfera nativa na Amaznia. Mimusopis huberi ou Manilkara huberi maaranduba-verdadeira, maaranduba-de-leite, abric-do-mato, balata, paraju. rvore frutfera nativa da Amaznia, que produz boa madeira alm de goma lactfera. Mimusopis bidentata balata, balateira. rvore nativa da Amaznia que produz boa madeira e ltex usado para fins diversos.

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Pouteria caimito ou Lucuma caimito abiu. rvore frutfera que ocorre na Amaznia, onde no alto Solimes h uma variedade que tem frutos muito grandes, quase do tamanho de um coco, que chega a pesar at 1 kg, de polpa muito saborosa, propcia para se degustar in natura. As populaes da Amaznia tm o hbito de comer o abiu pondo ele dentro dgua para diminuir a incidncia do leite na casca. Pouteria campechiana canistel. rvore frutfera que ocorre na Amrica Central, cujo fruto possui uma polpa comestvel saborosa de cor amarela e consistncia como gema de ovo. Pouteria pariry pariri. rvore frutfera da Amaznia. Pouteria sapota zapote. rvore frutfera comum na Amrica Central e Cuba. Pouteria sp. tuturub. rvore frutfera da Amaznia que tambm fornece madeira.

Saxifragaceae (saxifragceas)
Saxifraga sp. saxifraga. Planta ornamental cujo nome do gnero d nome (caracteriza) famlia.

Scrofulariaceae ou Escrofulariaceae ou Scrofularinae (scrofulariceas ou escrofulariceas)


Famlia de plantas que rene aproximadamente 200 gneros e 3.000 espcies. Antirrhinum sp. boca-de-leo. Planta ornamental de flores vistosas. Calceolaria herbohybrida calceolaria. Planta ornamental com excntricas flores quase fechadas. Digitalis sp. digitlia. Planta que ocorre subespontnea em Campos de Jordo. Produz a digitalina, alcalide empregado em medicina com efeitos cardiolgicos servindo para regular o ciclo do corao. Esterhazya sp. esterzia. Planta ornamental com belas flores cor-delaranja, freqente nos campos. Maurandia sp. maurandia. Trepadeira de lindas flores cor de rosa. Scrophularia sp. scrofulria. Planta cujo nome do gnero d nome famlia. Verbascum thapsus barbasco, verbasco, gordolobo. Planta ruderal medicinal. Em medicina popular usado para combater hemorrida e furnculos, alm de problemas das vias respiratrias. Usada na indstria farmacutica. Veronica peregrina vernica. Planta ornamental.

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Simaroubaceae ou Simarubaceae (simaroubceas)


Famlia da ordem sapindales Eurycoma longifolia tongkat ali. Planta nativa na Malsia, Singapura, Indonsia e Tailndia, usada pelas populaes locais como tnica e com excelentes propriedades afrodisacas, e usada at para tratamento de malria, pelas quais passou a ser produto de exportao destes pases. Quassia amara quina, hombre-grande (este ltimo termo na Costa Rica). Planta nativa da Amaznia e Amrica Central, de grande interesse medicinal indicada para tratamento de uma srie enorme de doenas, inclusive a malria, e que tambm usada como inseticida. Simarouba ou Simaruba amara marup, paraba, marupaba. rvore que ocorre na Amaznia, produzindo madeira branca e leve, aproveitada em marcenaria, e cujas cascas amargas so tidas como medicinais. Nome do gnero d nome famlia.

Simondsiaceae (simondsiceas)
Simondsia chinensis jojoba. Planta arbustiva de clima rido originria do Mxico e oeste dos EUA, de cujas sementes se produzem um leo ou cera muito utilizado na indstria de cosmticos, e para outras finalidades diversas.

Solanaceae (solanceas)
Famlia da ordem das tubifloras (tubiflorae) a ordem com maior nmero de Famlias (26) - que rene em torno de 2000 espcies de plantas herbceas e arbustivas de folhas alternas e regulares, com propriedades medicinais, txicas, alimentcias e ornamentais. Acnitus arborescens ou Aureliana lucida marianeira, fruta-de-sabi. Planta com propriedades medicinais que tambm melfera e tem seus frutinhos muito apreciados pelos pssaros. Atropha beladona beladona. Planta medicinal que produz o alcalide atropina, usado como antiespasmdico. Brunfelsia hospeana ou B. uniflora manac. Arbusto que produz flores muito bonitas e cheirosas, que vo evoluindo da cor roxa para a branca e para a marron quando caem. Capsicum anuum pimento. Planta herbcea muito cultivada para aproveitamento de seus frutos como excelente tempero, todavia, por conter substncia prpria de algumas solanceas, inconveniente para quem tem problemas de hemorridas, as quais o uso do pimento na alimentao faz dilatar, causando dor e outros incmodos.

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Capsicum baccatum pimenta-dedo-de-moa, pimenta-chifre-de-veado. Planta que produz frutos utilizados como tempero em culinria. Capsicum frutescens pimenta-malagueta. Planta herbcea muito cultivada por seus frutos possuirem caracterstica de intenso ardor. apreciada em pequenas doses, para abrir o apetite e temperar, dar gosto aos mais diversos pratos. Capsicum sinensis pimenta-de-cheiro. Planta herbcea de cheiro intenso e agradvel, cujos frutos so aproveitados para dar gosto aos mais diversos pratos, tendo a caracterstica de no serem ardosas. Cestrum laevigatum coerana, coirana, coerana-branca, dominguinha. Planta medicinal e txica para o gado, sendo responsvel por muitos casos de morte de animais no Rio de Janeiro, por exemplo. um arbusto de aproximadamente 2 m de altura, de folhas alternas membranceas, flores axilares e frutos bagas ovides de aproximadamente 1 cm. No livro Flora Brasiliensis este gnero, juntamente com Metternichia, classificado na famlia Cestrineae. Lycopersicum esculentum tomate. Planta herbcea das mais cultivadas em todo o mundo. Seus frutos se constituem em alimento rico como fonte de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo humano, alm de conterem alcalides e princpios ativos importantes na manuteno da defesa e da imunidade do organismo, como o caroteno, por exemplo, reputado como de grande eficincia na preveno de diversos tipos de cncer. Um aspecto desabonador ou controverso da cultura do tomate no Brasil consiste em ser atualmente uma das culturas que demanda maior uso de agrotxicos, como forma de controlar os diversos problemas fitossanitrios que incide sobre a planta e possibilitar sua explorao em escala comercial. Nicotiana tabacum tabaco, fumo. Planta herbcea que se constitui em importante cultura em alguns pases, como Cuba, Brasil e EUA, por exemplo, onde grande fonte de divisas, sendo matria-prima para a fabricao de cigarros e charutos. Petunia violacea petnia. Planta herbceo-arbustiva, prpria para cultivo em jardins, aos quais enfeita com suas flores azuladas, servindo tambm na formao de renques divisrios dos espaos nos arranjos destes ambientes, ao aceitar os mais diversos tipos de podas. Physalis alkekenji lanterna-chinesa. Planta ornamental com frutinhos de rara beleza envolvidos por cpsula envoltria. Physalis angulata ou P. peruviana physalis, camap, canapum, bucho-der, mata-fome. Planta herbcea, nativa da Amaznia, de frutinhos pequenos redondos, de cor alaranjada, revestidos por cpsula membranosa, muito saborosos, medicinais, indicados como tnicos, diurticos, etc., e que agora esto sendo muito disponibilizados nas grandes capitais brasileiras. Solanum aculeatissimum ju-bravo, jo-da-praia, arrebenta-cavalo, melancia-de-praia. Planta invasora herbcea que tambm usada como planta medicinal indicada em banhos para combater molstias cutneas. As folhas so txicas ao gado causando timpanismo. O nome do gnero a que pertence esta espcie caracteriza (d nome) a famlia.

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Solanum argenteum erva-de-santa-brbara. Planta medicinal indicada no tratamento de afeces do estmago e diurtica Solanum gilo jil. Planta herbcea que produz frutos muito amargos, que so apreciados para consumo como legume cozido. Tambm muito apreciado por passarinhos que vivem em cativeiro, aos quais servido cru nas gaiolas, cortados em bandas. Solanum melongena berinjela. Planta herbcea cultivada pela excelncia de seus frutos negros, grandes, muito apreciados como legumes, cozidos ou fritos. Solanum nigrum erva-moura, maria-preta. Planta invasora de frutinhos negros que tambm reputada como medicinal e dependendo do lugar em que vegeta pode ser txica por concentrar grandes quantidades do alcalide solanina. Solanum paniculatum jurubeba. Planta ruderal que tem propriedades medicinais e estimulantes, sendo consumida como aperitivo ao ser curtida em cachaa. Solanum pseudocapsicum tomate-de-jardim, laranjinha-de-jardim. Planta herbcea ornamental com seus bonitos frutinhos vermelhos que tambm so txicos. Solanum sessiliflorum cubiu, man-da-amaznia, cocona (este ltimo termo no Peru). Planta herbceo-arbustiva anual, originria da regio Amaznica, de frutos comestveis podendo ser aproveitados para compor complexo agroindustrial de polpas de frutas tropicais, bem como na indstria de cosmticos para elaborao de creme para pele. Tem efeito medicinal no tratamento de uma srie de enfermidades. Solanum tuberosum batata inglesa, batatinha. Planta herbcea cujos tubrculos se constituem num dos mais importantes alimentos do mundo, sendo largamente consumida em toda a Europa, por exemplo, onde dos alimentos mais requisitados, por sua riqueza em carboidratos, fonte de energia importante na alimentao dos povos daquela regio, de perodos de intenso frio, assim como em outras regies do restante do mundo. De cultivo simples, mas melindroso, requer condies especiais para seu cultivo, como o grande uso de defensivos qumicos empregados na sua cultura, o que compensado pela grande fora econmica em que se constitui na agricultura mundial. Interessante na histria desta planta que ela, apesar do nome, originria dos Andes, onde as populaes indgenas contam com mais de 600 variedades de batata, mas foi levada pelos colonizadores para a Europa, e acabou sendo a salvao alimentcia de inmeras populaes deste continente, em diversas ocasies e passou a ser cultivada em todo mundo, alcanando sua produo hoje em dia algo em torno de 300 milhes de toneladas/ano.

Sterculiaceae ou Esterculiaceae (sterculiceas ou esterculiceas)


Famlia da ordem malvales. Obs: A madeira subjacente casca das plantas desta famlia de oxidao rpida, conforme se pode demonstrar fazendo ligeiro corte com canivete.

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Basiloxylon brasiliensis ou Pterygota brasiliensis pau-rei, mapero, castanheta, farinha-seca. Nativa da Mata Atlntica. Fornece madeira utilizada na indstria de papel, fabricao de caixotes, etc. Cola sp. cola. Gnero de espcies africanas com propriedades medicinais. Dombeya natalensis astrapa-branca. rvore de grandes flores brancas melferas, que muito indicada para cultivo em reas onde se desenvolve atividades de apicultura. Existe tambm a espcie Dombeya wallichii, de flores rosadas, e por isso chamada de astrapa rosa, que tem as mesmas propriedades da astrapa branca. Pelas folhas grandes e as flores muito vistosas se constitui em planta ornamental. Guazuma ulmifolia mutamba. rvore nativa da qual se extrai essncia para fabricao de essncias capilares. Sterculia chicha pau-de-cortia, chich, chich-do-nordeste, xix. rvore cujo gnero d nome famlia. Theobroma bicolor cacau-do-peru. Arvoreta peculiar na floresta tropical mida, de frutos grandes, de casca grossa, e polpa doce, aromtica. As sementes podem substituir o cacau verdadeiro na fabricao de chocolate, e pesquisas esto sendo desenvolvidas tambm com esta espcie por ser resistente vassoura-de-bruxa. Theobroma cacao cacau. Arbusto que uma das culturas perenes de maior expresso na agricultura brasileira, com sementes que se constituem em importante commodity (produto que pode ser estocado por certo tempo sem perda sensvel de sua qualidade) da pauta de exportao brasileira. Aproveita-se tambm a polpa dos frutos para fazer sucos, refrescos, doces, vinhos, etc. Das sementes, o principal subproduto, faz-se manteiga de cacau e chocolate, este, depois das sementes serem fermentadas, torradas, modas, misturadas ao leite e acar e levadas ao fogo, em processo caseiro artesanal, ou industrial quando produzido em larga escala e com tecnologia apropriada. Theobroma grandiflorum cupuau, cupu. rvore frutfera cuja cultura vem se expandindo nas ltimas dcadas na Amaznia, onde nativa, em funo da excelncia da polpa de seus frutos, que desperta o interesse de outras regies brasileiras, e at do exterior, para ser consumida na forma de sucos, refrescos, doces, cremes, sorvetes, iogurtes, etc.. As sementes tambm so aproveitadas para produo de manteiga de cupuau (que passou a ser requisitada pela indstria de cosmticos) e o cupulate, produto em tudo igual ao chocolate, que comea a ser produzido com a disponibilizao de mquinas apropriadas para o processamento (beneficiamento) das sementes de cupuau (antes s haviam mquinas apropriadas para o processamento de sementes de cacau). Sendo planta rstica e umbrfila (amiga da sombra), o cupuauzeiro adapta-se bem s condies de terras cidas e pobres que predominam na Amaznia, sendo, portanto, por essas suas caractersticas inatas, muito indicado para compor sistemas agroflorestais (SAFs), a condio mais recomendvel e propcia para explorao agrcola na regio. Todavia, deve-se ter alguma cautela em seu cultivo, pois, quando plantado em larga escala e sem observar as

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recomendaes tcnicas adequadas, pode ficar vulnervel ocorrncia de doenas e pragas, principalmente a vassoura-de-bruxa e a broca-dos-frutos, respectivamente, que podem inviabilizar o seu cultivo racionalizado, de forma sustentvel. Outra dificuldade que se coloca para a explorao agrcola econmica desta fruteira amaznica a falta de organizao dos pequenos produtores rurais, pois, sendo os frutos do cupuauzeiro muito perecveis, e no se tendo ainda uma forma de beneficiamento rstico mnimo, para conservao adequada da polpa, em seu local de produo, na forma de farinha, polpa desidratada, etc., se faz necessrio que sejam processados logo aps a colheita, e a polpa conservada em condies adequadas para comercializao (congelada em frezeers ou cmaras frias). Entretanto, h que se considerar que para isso o pequeno produtor rural necessita de uma estrutura mnima de agroindstria, que, por ser um procsso caro, pode se viabilizar se ele estiver organizado em alguma forma de associao, cooperativa, etc.. Mas, se o pequeno produtor rural est isolado, descapitalizado, sem maiores recursos de infraestrutura, esse fator altamente limitante na explorao da cultura. A Embrapa-CPATU, de Belm, PA, em 2004 lanou quatro variedades de cupuauzeiros tolerantes vassoura-de-bruxa, caracterstica esta que se confirmada nos diversos locais da Amaznia onde a Embrapa se faz presente, para onde foram mandadas mudas destas variedades para serem cultivadas e observadas, j seria um avano muito interessante no trabalho de melhoramento da espcie, visando tornar seu cultivo, alternativa interessante e vivel na diversificao da produo agrcola da regio. H uma variedade de cupuau sem sementes, proveniente de uma mutao natural detectada em Camet, PA, em fins da primeira metade do sculo XX, que se torna interessante na explorao de polpa, por no carecer do trabalho de despolpar, que uma tarefa trabalhosa no aproveitamento da fruta, mas por outro lado, se suprime a possibilidade de aproveitamento das sementes, para as finalidades j mencionadas, alm dos frutos desta variedade sem sementes conterem uns poucos resqucios de semente (como se quisesse ter semente e acabou no tendo), que precisam ser removidos, para que a polpa apresente um aspecto otimizado na hora em que for ser consumida. Esta variedade sem sementes tambm apresenta a polpa ligeiramente menos cida do que as outras variedades tradicionais (comprido, redondo, mamorana), o que pode ser vantajoso ou desvantajoso, dependendo da finalidade em que vai ser aproveitada. Theobroma speciosum cacau. Arvoreta, que vegeta na floresta mida, de flores vermelhas muito bonitas, que desprendem odor de limo, e se organizam em cachos acoplados nos troncos. Os frutos, que so muito apreciados por macacos, so pequenos, elipsides, de cor amarela, revestidos de plos, com polpa doce, comestvel. Das sementes tambm pode ser produzido chocolate de boa qualidade. Theobroma spruceanum cacau-azul. Arvoreta, que vive no interior da floresta mida, de flores pequenas, pardo-avermelhadas, localizadas sobre os ramos menores. Os frutos tm a casca de colorao verde-azulada, e so de polpa doce e comestvel. Waltheria douradinha douradinha-do-campo. Planta medicinal indicada no tratamento de afeces dos rins e da bexiga.

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Taxaceae (taxceas)
Taxus bacatta teixo. Planta de origem europia que tem propriedades txicas (envenena animais no pasto) e contm substncias usadas na fabricao de remdio (Taxotere) indicado para tratar cncer de prstata.

Theaceae (theceas)
Famlia da ordem das ericales. Camellia japonica camlia. Arbusto ornamental originrio da sia, que produz flores espetacularmente bonitas de cor rosada, branca ou vermelha, caracterstica pela qual cultivado com muito esmero em jardins de todo o mundo, aos quais d um toque de imenso glamour e romantismo. As flores mantidas na decorao do interior de casas conservam-se por vrios dias, desde que no se toque em suas ptalas, que uma vez tocadas comeam a ficar com manchas escurecidas, e tambm so muito usadas nas ikebanas a arte japonesa de fazer arranjos florsticos. Camellia sinensis ch, ch verde. Planta originria da China cujas folhas so usadas no preparo de um dos mais requintados e tradicionais chs de todo o mundo.

Tiliaceae (tiliceas)
Famlia da ordem Malvales que rene 13 gneros e 55 espcies apresentando flores com estames polidelfos, isto , vrios grupos distintos de estames concrescidos pela base (adelfos). Apeiba tibourbou pau-de-jangada, pente-de-macaco. rvore que ocorre nas Antilhas e nas Amricas do Sul e Central, de madeira leve, utilizada por isso pelos nativos para fazer pequenas embarcaes. Apeiba molaris garapa, garapeira, grpia-amarelo. Gigantesca rvore comum na Amaznia, que sobressai pelo seu tronco amarelo e produz boa madeira que at pouco tempo no tinha muito valor comercial, mas com a rarefao das madeiras de maior valor na regio e pela significativa freqncia em que ocorre, passou a ser explorada comercialmente, e hoje, dado a beleza de sua madeira, espcie de proa neste tipo de atividade econmica visando fabricao de mveis finos. Corchorus capsularis juta. Erva sublenhosa originria da ndia e muito cultivada na Amaznia, onde item de importncia na economia local, sendo suas fibras, muito resistentes, aproveitadas na indstria de cordas e sacarias. Apresenta folhas serreadas, acuminadas, flores lteas, pequenas e cimosas, fruto cpsula pentivalvar (cinco valvas). O caule, que chega a atingir 5 m, macerado em gua libera as fibras. Luehea seemannii guacimo-colorado. rvore grande comum na Costa Rica, de folhas com o verso de colorao ferruginosa.

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Muntiga calabura calabura. Arbusto frutfero, de frutinhos insignificantes sem maior valor comercial, sendo cultivado apenas pra enriquecer a diversidade em pomares de fundos de quintais, embora tenha a inconvenincia de atrair morcegos frutvoros. Tlia cordata tlia. rvore que tem algumas variedades com aspecto piramidal, cujas folhas so usadas em tratamentos de enfermidades respiratrias e como tnico geral. Nome do gnero desta espcie d nome famlia. Triumfetta semitriloba amor-do-campo. Planta medicinal indicada para tratamento de afeces urinrias.

Umbeliferae ou Apiaceae (umbelferas ou apiceas)


Famlia da ordem apiales. Apium graveolens aipo, salso. Erva de aroma forte, usada para dar sabor a sopas, cozidos e carnes de um modo geral. Tem tambm propriedades medicinais, sedo indicada para tratamento de problemas urinrios e reumatismo. Archangelica oficinallis ou Angelica archangelica anglica. Planta medicinal indicada para uso diverso como antiinflamatrio, diurtico, digestivo, etc. Conium maculatum cicuta, cicuta-maior, cicuta-verdadeira, funchoselvagem. Planta medicinal indicada para tratamento de prstata e afeces pulmonares, entre as quais a asma, e tambm estimulante sexual, tendo-se o cuidado de us-la na dosagem certa, porque sendo altamente txica pode levar morte. Tambm provoca morte de animais por intoxicao. Coriandrum sativum coentro. Erva que se constitui em excelente tempero usado no preparo dos mais diversos tipos de peixes e carnes, aos quais enriquece com seu sabor e cheiro fortes e caractersticos, sendo tambm planta medicinal, com suas sementes sendo utilizadas em medicina caseira. Cuminum cyminum cominho. Erva cujas sementes, de sabor picante e amargo, se constituem em especiaria usada para enriquecer os mais diversos pratos na culinria de todo o mundo. Daucus carota cenoura. Planta herbcea cujas razes se constituem num dos mais apreciados e requisitados legumes de todo o mundo, por seu sabor muito agradvel e suas extraordinrias propriedades alimentcias e teraputicas, sendo rico em vitaminas, principalmente a do tipo A, boa para os olhos, e beta caroteno, antioxidante que retarda o envelhecimento e melhora a utilizao das protenas, alm de conter traos dos mais diversos minerais, podendo tambm ser ingerida crua, o que mantm de forma integral todos os seus nutrientes. Foeniculum vulgare funcho, erva-doce, anis-doce. Erva, especiaria, de excepcionais qualidades, cujas sementes so usadas como tempero de diversas iguarias, principalmente doces, e tambm no preparo de ch muito saboroso e reputado como um santo remdio para amenizar problema de clicas em recm-nascidos, de incidncia muito comum na gentinha mida. As razes tambm so comestveis.

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Panax ginseng ginseng. Planta asitica cujas razes so utilizadas quase que como uma panacia, uma planta milagrosa, sendo indicada para tratamento de diversos males de sade em vrias partes do mundo. Petroselinum sativum salsa. Erva que se constitui num dos temperos mais usados na culinria de diversas partes do mundo, para o preparo de sopas, carnes, peixes, etc., sendo muito famosa sua parceria com a cebolinha (Allium fistulosum), a qual no Brasil recebe a denominao popular de cheiro verde. Muito fcil de cultivar a salsa pode ser plantada em vasos, canteirinhos e outras reas de varandas, quintais e terraos, junto com outras verduras como a cebolinha, chicria, etc., para se ter sempre a mo, esta preciosa fonte de sade, enriquecedora do paladar das mais diversas iguarias. Pimpinela anisum anis-verdadeiro. Erva medicinal de gosto extico e agradvel, da qual se extrai leo essencial, utilizado como calmante, cicatrizante, diurtico e estimulante gastrointestinal, sendo usado tambm como condimento e para fazer chs.

Urticaceae (urticceas)
Famlia cujos gneros eram relacionados na Famlia Urticineae que foi desmembrada em Moraceae, Cecropiaceae e Urticaceae. Boehmeria caudata assapeixe, folha-de-santana, urtiga-mansa. Planta invasora herbcea ou arbustiva, de folhas lanceoladas, speras, revestidas de plos, e margens denteadas, flores vermelhas ou quase brancas, de frutos pequenos, reputada como excelente planta melfera, alm de ser medicinal, indicada para tratamento de afeces pulmonares. Boehmeria nivea rami. Planta herbcea invasora aproveitada na indstria txtil por ter fibras muito durveis e resistentes, caractersticas que a recomenda tambm para a indstria de papel. Excelente como rfia para amarrio. Por ser rica em protenas e de boa digestibilidade aproveitada como planta forrageira, sendo muito indicada na alimentao de coelhos. Suas folhas desidratadas so usadas para fazer farinha que entra na composio de raes animais. Pellionia daveauana pelinia. Planta rastejante de folhas grossas muito usadas em paisagismo. Pilea macrophylla brilhantina, madreprola, planta-alumnio. Plantinha rastejante de belo efeito ornamental muito usada em paisagismo. Pilea nummulariifolia dinheiro-em-penca. Plantinha herbcea de folhas redondas e midas, ramos pendentes, extremamente ornamentais, prpria para ser cultivada tanto em jardins externos ao ar livre, como interiores. Urera baccifera urera. Planta arbustiva medicinal indicada para tratar reumatismo. Urtica urens urtiga. Planta invasora de pelos urticantes que deixa a pele irritada ao contato; indicadora de terras frteis. Tambm planta medicinal indicada para tratamento de uma srie de enfermidades.

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Utriculariaceae ou Lentibulariaceae (utriculariceas ou lentibulariceas) (ver Lentibulariaceae) Valerianaceae (valerianceas)


Centranthus ruber alfinete. Planta herbcea ornamental. Valeriana officinalis valeriana. Planta herbcea medicinal indicada como sedativo e tranqilizante, cujo nome do gnero d nome famlia.

Verbenaceae (verbenceas)
Famlia que rene 100 gneros e aproximadamente 700 espcies distribudas pelas regies tropicais de todo o mundo. Avicenia nitida ou A. tomentosa siriba, siriba-dos-mangues. rvore caracterstica da vegetao de mangue (apresenta pneumatforos), delgadas, de madeira dura, flores pequenas, fruto drupa mole e achatada. Clerodendron thomsonae clerodendro, clorodendro, lgrima-de-cristo. Planta ornamental, trepadeira volvel, de flores extremamente bonitas, com cores alvi-rubras, muito usadas em projetos paisagsticos, aos quais muito enriquece com sua forma singela e fascinante, e tambm muito presente em jardins populares. Gmelina arborea gmelina. rvore originria da sia, que se cultiva visando produo de celulose, e que foi muito indicada pela CEPLAC, pelo seu crescimento rpido, para sombrear plantios de cacau na Amaznia. Lantana camara cambarazinho, lantana. Planta herbcea invasora, ornamental, de belas flores multicoloridas, melfera, de propriedades medicinais e txicas. Tectona grandis teca. rvore de grande porte, originria da ndia, de folhas largas, redondas e membranosas, flores pequenas, que fornece madeira muito bem reputada entre as principais (mais valorizadas) de todo o mundo, tendo por isso seu cultivo ganhado interesse e se espalhado pelos trpicos, possuindo a interessante caracterstica de crescimento rpido em relao a outras rvores que produzem madeira-de-lei nas regies tropicais do planeta. A produo de mudas apresenta o detalhe de que podem ser produzidas em canteiros e comercializadas de tocos nus, que tm a possibilidade de regenerao, uma vez plantados no lugar definitivo, o que barateia em muito, o custo de produo de mudas e facilita o transporte das mesmas a grandes distncias. Valerianoides cayennensis ou Stachytarpheta cayennensis gervo-roxo. Planta medicinal indicada para tratamentos de distrbios gastrointestinais e afeces urinrias. Verbena sp. verbena. Planta herbcea ornamental e medicinal, cujo gnero d nome famlia

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Vitex orinocencis ou Vitex megapotamica ou Vitex montevidensis tarum. rvore que ocorre no Sul do Brasil, e que utilizada para fins diversos (multiuso). Vitex polygama marianeira. Planta medicinal.

Violaceae (violceas)
Anchietea salutaris cip-suma, suma-roxa. Planta medicinal. Viola odorata violeta. Plantinha ornamental de rara beleza com folhas espssas arredondadas e flores azuis, sendo por isso muito apreciada para cultivo em vasos, visando decorao interior, j que tolera ambientes sombreados. Viola tricolor amor-perfeito. Planta ornamental muito bonita com suas coloridas flores provenientes de melhoramento que fixaram variedades hbridas de flores extraordinariamente vistosas e de belo efeito ornamental.

Vitaceae ou Ampelideae (vitceas)


Vitis vinifera uva. Planta trepadeira frutfera que uma das mais tradicionais de todo o mundo, sendo cultivada desde os primrdios da humanidade, oferecendo seus deliciosos frutos para serem consumidos in natura ou atravs dos seus produtos, donde sobressai o vinho, uma das bebidas mais requintadas e apreciadas em todo o mundo. Existem inmeras variedades de uvas adaptadas a diferentes condies de clima e propcias para as diversas finalidades da explorao.

Vochysiaceae (vochisiceas)
Qualea paraensis mandioqueira. rvore da Amaznia de madeira de boa qualidade empregada em fins diversos. Vochysia grandis quaruba, coariba, cedrorana. rvore grande da Amaznia de madeira de cerne vermelho, bastante resistente, usada em carpintaria e cujo nome do gnero d nome (caracteriza) famlia. Vochisia guianensis ou melinoni quaruba-branca. rvore nativa da Amaznia, que produz madeira de boa qualidade. Vochisia obscura quaruba-de-flor-pequena. rvore madereira da Amaznia Vochysia thyrsoidea gomeira, pau-de-goma. rvore comum no Cerrado que apresenta a caracterstica especial de produzir goma (resina). Vochisia vismiaefolia quaruba-vermelha. rvore madereira da Amaznia.

Winteraceae (winterceas)
Drimys brasiliensis casca-danta, cataia. rvore de propriedades medicinas.

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Algumas espcies de plantas reunidas por famlias e suas propriedades

Zingiberaceae (zingiberceas)
Alpinia nutans alpnia, colnia. Planta ornamental de flores em cachos brancos, de cheiro muito intenso e agradvel, as quais se aproveita para elaborao de essncia (perfume). H tambm uma variedade de flores de cor vermelha, de rara beleza, que por este aspecto marcante, muito cultivada como planta ornamental. Costus spiralis ou C. spicatus cana-do-brejo, costus, cana-de-macaco, cana-do-brejo-roxa, cana-dgua, cana-do-mato. Planta herbcea medicinal e ornamental indicada para tratamento de problemas das vias urinrias, inclusive pedra nos rins, de flores excntricas em forma de basto, muito bonitas e vistosas, pelo que passou a ser largamente cultivada como planta ornamental. Curcuma zedoaria zedoria. Planta medicinal cujos rizomas so utilizados para tratar uma srie muito grande de enfermidades, inclusive com propriedade para aliviar ou curar mau hlito. Eletteria cardamomum cardamomo. Planta utilizada como condimento na culinria de diversas partes do mundo. Etlingera elation basto-do-imperador, gengibre-tocha, flor-da-redeno. Planta ornamental de flores de rara beleza, originria da Indonsia, que est sendo muito cultivada no Brasil no segmento de flores tropicais. Tapeinochilus ananassae tapeinquilo, tapeinculo. Planta ornamental de flores de extrema beleza, que pela larga durabilidade ocupa lugar de destaque no ramo de negcio de arranjos de flores tropicais. Zingiber officinale ou officinalis gengibre. Planta herbcea cujas razes, com gosto forte e picante, tm propriedades medicinais (principalmente para tratar afeces pulmonares), alm de ser usada como condimento (tempero) na culinria de diversas partes do mundo. Zingiber spectabilis sorveto. Planta ornamental que apresenta pequenas flores sadas de uma estrutura grande, comprida e muito ornamental, parecendo um abacaxi, que so muito requisitadas para compor arranjos de flores tropicais.

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ndice de famlias

Acanthaceae................................................................................................. 55 Actinidiaceae ................................................................................................ 56 Agaveae ou Agavaceae.................................................................................. 56 Alismaceae ou Alismataceae........................................................................... 56 Alstroemeriaceae ou Alstroemerieae ................................................................ 56 Amaranthaceae ou Amarantaceae (amarantceas) ............................................ 56 Amaryllidaceae (amarilidceas)........................................................................ 57 Anacardiaceae (anacardiceas)........................................................................ 58 Anonaceae (anonceas) ................................................................................. 60 Apiaceae (apiceas) ....................................................................................... 61 Apocynaceae (apocinceas)............................................................................ 61 Aquifoliaceae ou Ilicineae (aquifoliceas) .......................................................... 63 Araceae (arceas) .......................................................................................... 63 Araliaceae (araliceas) .................................................................................... 64 Aristolochiaceae (aristoloquiceas)................................................................... 65 Asclepiadaceae (asclepiadceas) ..................................................................... 65 Asteraceae ................................................................................................... 66 Azollaceae ou Salviniaceae/Pteridophyta (azolceas/pteridfitas) ......................... 66 Balsaminaceae (balsaminceas) ....................................................................... 66 Basellaceae (baselceas)................................................................................. 66 Begoniaceae (begoniceas) ............................................................................. 66 Berberidaceae ou Berberideae (berberidceas) ................................................... 67 Betulaceae (betulceas) .................................................................................. 67 Bignoniaceae (bignoniceas) ........................................................................... 67 Bixaceae (bixceas) ....................................................................................... 69 Bombacaceae ou Bombaceae (bombacceas) ................................................... 69 Boraginaceae ou Cordiaceae (boraginceas ou cordiceas) ................................. 70 Bromeliaceae (bromeliceas) ........................................................................... 71 Burseraceae (burserceas) .............................................................................. 72 Cactaceae (cactceas) ................................................................................... 73 Cannabaceae (canabceas)............................................................................. 74 Cannaceae (canceas) ................................................................................... 74 Caparidaceae ou Capparideae (caparidceas) .................................................... 74 Caprifoliaceae (caprifoliceas) ......................................................................... 74 Caricaceae (caricceas) .................................................................................. 75

Cariofilaceae (cariofilceas) ............................................................................. 75 Caryocaraceae ou Rhizoboleae (cariocarceas) .................................................. 75 Casuarinaceae (casuarinceas) ........................................................................ 76 Cecropiaceae (cecropiceas) ........................................................................... 76 Celastraceae ou Celastrineae (celastrceas) ...................................................... 77 Chenopodiaceae ou Quenopodiaceae ou Salsolceas (chenopodiceas ou quenopodiceas ou salsolceas) ...................................................................... 77 Ciclantaceae ................................................................................................. 78 Ciperaceae (ciperceas) .................................................................................. 78 Clusiaceae ex-Guttiferae (clusiceas ex-gutferas) ........................................ 78 Combretaceae (combretceas) ........................................................................ 79 Commelinaceae (comelinceas)....................................................................... 80 Compositae ou Asteraceae (compostas ou asterceas) ...................................... 81 Coniferae (conferas) ...................................................................................... 84 Convolvulaceae (convolvulceas) .................................................................... 85 Costeaceae (costeceas) ................................................................................ 86 Crassularaceae ou Crassulaceae (crassularceas ou crassulceas) ....................... 86 Cruciferae ou Brassicaceae (crucferas ou brassicceas) ..................................... 87 Crysobalanaceae ou Chrysobalanaceae (crisobalalanceas)................................. 88 Cucurbitaceae (cucurbitceas)......................................................................... 89 Cupressaceae (cupressceas).......................................................................... 91 Cycadaceae (cicadceas)................................................................................ 91 Cyclantaceae (ciclantceas) ............................................................................ 91 Cyperaceae (ciperceas) ................................................................................. 91 Dilleniaceae (dileniceas) ................................................................................ 92 Diksoniaceae/Pteridophyta (diksoniceas/pteridfitas) ........................................ 92 Dioscoriaceae ou Dioscoreae (dioscoriceas)..................................................... 93 Dipterocarpaceae (dipterocarpceas)................................................................ 93 Dracaenaceae (dracaenceas) ......................................................................... 93 Droseraceae (droserceas) .............................................................................. 93 Ebenaceae (ebenceas) .................................................................................. 93 Ericaceae (ericceas) ...................................................................................... 94 Eriocaulaceae (eriocaulceas) .......................................................................... 94 Erythroxylaceae (eritroxilceas) ....................................................................... 94 Escrofulariaceae ............................................................................................ 94 Esterculiaceae ............................................................................................... 94 Euphorbiaceae (euforbiceas) .......................................................................... 94 Fagaceae (fagceas) ...................................................................................... 97 Fitolacaceae ou Phytolaccaceae ou Fitolaceae (fitolacceas, fitolceas) ............... 98 Flacourtiaceae (flacourticeas) ........................................................................ 98 Gentianaceae (gentianceas)........................................................................... 98 Geraniaceae (geraniceas) .............................................................................. 98 Gesneriaceae ou gesneraceae (gesnericeas) .................................................... 99 Glossulariaceae (glossulariceas) ..................................................................... 99 Goodeniaceae ou Goodenoghiaceae (goodeniceas ou goodenogiceas) .............. 99 Graminae ou Poaceae (gramneas ou poceas) .................................................. 99 Guttiferae ou Gutiferaceae ou Clusiaceae (gutferas ou gutiferceas ou clusiceas)..103 Hidrangeaceae (hidrangeceas) ..................................................................... 103 Hippocastanaceae (hipocastanceas) ............................................................ 104 Hippocrateaceae (hipocrateceas).................................................................. 104

Humiriaceae (humiriceas) ................................................................. 104 Hymenophyllaceae ou Hymenophylleae/Pteridophyta (himenofilceas) ...... 104 Hyperaceae (hiperceas) .................................................................... 104 Icacinaceae ou Icacineae (icacinceas) ................................................. 104 Iridaceae ou Irideae (iridceas) ............................................................ 105 Juglandaceae (juglandceas) .............................................................. 105 Juncaceae (juncceas) ...................................................................... 105 Labiatae ou Lamiaceae (labiadas ou lamiceas)...................................... 105 Lauraceae (laurceas) ........................................................................ 107 Lecythidaceae (lecitidceas) ............................................................... 109 Leguminosae ou fabaceae (leguminosas ou fabceas) ............................. 110 Subfamlia Caesalpinioideae (cesalpiniceas) .................................... 110 Subfamlia Faboideae ................................................................ 114 Subfamlia mimosoideae (mimosceas) ........................................... 120 Lemnaceae (lemnceas) ..................................................................... 123 Lentibulariaceae ou utriculariaceae (lentibulariaceae ou utriculariaceae) ..... 123 Lilliaceae (liliceas) ........................................................................... 124 Linaceae ou lineae (linceas) .............................................................. 125 Lithraceae (litrceas) ......................................................................... 126 Loganiaceae (loganiceas) .................................................................. 126 Loranthaceae (lorantceas) ................................................................ 126 Lycopodiaceae/Pteridophyta (licopodiceas) .......................................... 126 Lythraceae ou Lithraceae (litrceas) ..................................................... 126 Magnoliaceae (magnoliceas) ............................................................. 126 Malpighiaceae (malpigiceas).............................................................. 127 Malvaceae (malvceas) ..................................................................... 127 Marantaceae (marantceas) ............................................................... 128 Melastomaceae ou Melastomataceae (melastomceas ou melastomatceas) .. 129 Meliaceae (meliceas) ....................................................................... 129 Menispermaceae (menispermceas) ..................................................... 131 Mirtaceae (mirtceas) ........................................................................ 131 Monimiaceae (monimiceas) ............................................................... 131 Moraceae (morceas) ........................................................................ 131 Moringaceae (moringceas) ................................................................ 134 Musaceae (musceas) ....................................................................... 134 Myristicaceae (miristicceas) .............................................................. 135 Myrtaceae ou Mirtaceae (mirtceas) .................................................... 136 Nictaginaceae ou Nyctagineae (nyctaginceas)...................................... 139 Nynpheaceae ou Nymphaeaceae (ninfeceas)............................................ 139 Olacaceae ou olacineae (olacceas) ..................................................... 140 Oleraceae ou Oleaceae (olerceas ou oleceas) ..................................... 140 Onagraceae (onagrceas) ................................................................... 140 Opiliaceae (opiliceas) ....................................................................... 140 Orchidiaceae (orquidiceas ou orquidceas) .......................................... 140 Oxalidaceae ou Oxalideae (oxalidceas) ............................................... 140 Palmaceae ou Palmae ou Arecaceae (palmceas, arecceas) ................... 141 Pandanaceae (pandanceas) ............................................................... 150 Papaveraceae (papaverceas) ............................................................. 150

Passifloraceae (passiflorceaas) .......................................................... 150 Pedaliaceae (pedaliceas) ................................................................... 151 Phytolacaceae ou Fitolacaceae (fitolacceas) ........................................... 151 Pinaceae (pinceas) .......................................................................... 151 Piperaceae (piperceas) ..................................................................... 151 Plumbaginaceae ou Plumbagineae (plumbaginceas) .............................. 152 Podocarpaceae (podocarpceas) ......................................................... 152 Podostemonaceae ou Podostemaceae (podostemonceas) ...................... 152 Polygalaceae ou Poligaleae (poligalceas) ............................................. 153 Polygonaceae (poligonceas) .............................................................. 153 Polypodiaceae/Pteridophyta (polipodiceas/pteridfitas) .......................... 153 Pontederiaceae (pontedericeas) ......................................................... 153 Portulacaceae (portulacceas) ............................................................ 154 Potamogetonaceae ou Ruppiaceae (potamogetonceas ou rupiceas) .............. 154 Primulaceae (primulceas) .................................................................. 154 Proteaceae (proteceas) .................................................................... 154 Pteridophyta (pteridfitas).................................................................. 154 Punicaceae (punicceas) .................................................................... 154 Quenopodiaceae (quenopodiceas) ...................................................... 155 Quiinaceae (quiinceas) ..................................................................... 155 Ramnaceae ou Rhamnaceae ou Rhamneae (ramnceas) .......................... 155 Ranunculaceae (ranunculceas) .......................................................... 155 Resedaceae (resedceas) ................................................................... 155 Rosaceae (rosceas) ......................................................................... 155 Rubiaceae (rubiceas) ....................................................................... 157 Rutaceae (rutceas) .......................................................................... 159 Salicaceae ou Salicineae (salicceas) ................................................... 161 Santalacaceae (santalacaceae)............................................................ 161 Sapindaceae (sapindceas)................................................................. 161 Sapotaceae ou Sapoteae (sapotceas) ................................................. 162 Saxifragaceae (saxifragceas)............................................................. 163 Scrofulariaceae ou Escrofulariaceae ou Scrofularinae (scrofulariceas ou escrofulariceas) .............................................................................. 163 Simaroubaceae ou Simarubaceae (simaroubceas) ................................. 164 Simondsiaceae (simondsiceas) .......................................................... 164 Solanaceae (solanceas) .................................................................... 164 Sterculiaceae ou Esterculiaceae (sterculiceas ou esterculiceas) ............. 166 Taxaceae (taxceas) ......................................................................... 169 Theaceae (teceas) ........................................................................... 169 Tiliaceae (tiliceas) ........................................................................... 169 Umbeliferae ou Apiaceae (umbelferas ou apiceas) ............................... 170 Urticaceae (urticceas) ...................................................................... 171 Utriculariaceae ou Lentibulariaceae (utriculariceas ou lentibulariceas) ..... 172 Valerianaceae (valerianceas) ............................................................. 172 Verbenaceae (verbenceas) ................................................................ 172 Violaceae (violceas)......................................................................... 173 Vitaceae ou Ampelideae (vitceas) ...................................................... 173 Vochysiaceae (vochisiceas) .............................................................. 173 Winteraceae (winterceas) ................................................................. 173 Zingiberaceae (zingiberceas) ............................................................. 174

Rondnia

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