Introdução A Olericultura PDF
Introdução A Olericultura PDF
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INTRODUO A OLERICULTURA
Out/2012
Termo tcnico-cientfico que refere-se cincia aplicada, bem como ao estudo da agrotecnologia de produo das culturas olerceas.
FITOTECNIA
Horticultura
Silvicultura Forragicultura
Depende de:
Finalidade N de espcies exploradas
Local de produo
Explorao diversificada: diversas culturas (espcies) Explorao com finalidade agroindustrial Horta domstica, recreativa ou educativa Viveiricultura (olericultura) Produo de sementes botnicas Produo de estruturas vegetativas Cultivo protegido (plasticultura)
IMPORTNCIA SOCIAL
A ABCSEM estima que o total de cultivo de hortalias reproduzidas por sementes no Brasil, seja da ordem de 700 mil hectares Os 17 segmentos de hortalias estudados no presente projeto representam cerca de 550 mil hectares de rea cultivada com hortalias no pas Estima-se que as hortalias gerem 2,4 milhes de empregos diretos, ou seja 3,5 empregos/ha
Verduras
Temperos Outras olercolas: batata, batata doce, melancia, melo, milho verde, milho doce e morango.
Classificao tcnica:
Trs grupos, segundo suas partes comerciveis e utilizveis na alimentao.
- Hortalias fruto - tomate, melancia, feijo vagem, ervilha, abbora, etc.
- Hortalias herbceas folhas (alface, repolho, taioba); talos e hastes (aspargo, aipo, funcho); flores ou inflorescncias (couveflor, brcolos, alcachofra) - Hortalias tuberosas razes (cenoura, beterraba, batata-doce, rabanete e mandioquinha-salsa); tubrculos (batata, car); rizomas (inhame); bulbos (alho e cebola).
Classificao botnica:
Baseia-se no parentesco botnico, com caractersticas muito estveis.
Famlia: reunio de gneros semelhantes. (Ex.: Solanaceae tomate, batata, pimento, etc.) Gnero: agrupamento de espcies afins. (Allium cepa, Allium sativum) Espcie: unidade taxonmica englobando indivduos muito similares (Lycopersicon esculentum) Variedade botnica: populao com caractersticas peculiares, dentro de certas espcies olerceas. Brassica oleracea var. acephala = couve Brassica oleracea var.capitata = repolho
PRINCIPAIS FAMLIAS
Alliaceae
cebola
alho
cebolinha
alho-porr
Apiaceae
salsa
funcho
coentro
Asteraceae
almeiro
alface
chicria
Brassicaceae
couve-rbano
couve-de-Bruxelas
mostarda rabanete nabo couve-manteiga, couve-tronchuda, repolho, couve-flor, brcolos, repolho crespo, agrio, rcula.
Cucurbitaceae
Fabaceae (=Leguminosae)
Solanaceae
OUTRAS FAMLIAS
Chenopodiaceae
Malvaceae
GENTIPO
FENTIPO
INFLUNCIA DA TEMPERATURA
Os fatores climticos influenciam nas caractersticas como:
ADAPTAO TERMOCLIMTICA
Hortalias de Clima Quente exigente em T elevadas, diurnas e noturnas (primavera-vero). Ex: cucurbitceas, batata-doce e quiabo Hortalias de Clima Ameno toleram T mais baixas, prximas e acima de 0C, e podem tolerar geadas leves (outono). Ex: tomate, batata e alface Hortalias de Clima Frio toleram T ligeiramente abaixo 0C; suportam geadas mais pesadas (outonoinverno). Ex: repolho de inverno, alho e alcachofra
TERMOPERIODICIDADE ESTACIONAL
Bienais Brssicas Anuais alface Perenes aspargo
TERMOPERIODICIDADE DIRIA
Algumas espcies de plantas se desenvolvem melhor quando a temperatura noturna inferior diurna uma diferena de 5 a 10C Ex: tomate, pimento, beterraba, ervilha e morango Temperaturas noturnas de 13-18C e as diurnas de 20-25C so aquelas mais favorveis produo.
INFLUNCIA DA LUZ
FOTOPERODO
Crescimento vegetativo Produo de sementes e frutos Frutificao
Florao
IMPORTNCIA DA UMIDADE
Na maioria das hortalias mais de 90% do peso da parte utilizvel gua.
Teor de umidade no solo; Umidade do ar influencia a transpirao; gua em excesso; umidade (inverno) problemas fitossanitrios
Macronutrientes N P K Ca Mg S
Micronutrientes B Zn Mo Cu Mn Fe Cl
Nutrientes que no so essenciais a todas as plantas: sdio (Na), silcio (Si) e cobalto (Co)
MACRONUTRIENTES
N (Nitrognio) crescimento da planta P (Fosfato) florao e frutificao K (Potssio) crescimento das razes e resistncia doenas Ca (Clcio) crescimento de razes e fecundao Mg (Magnsio) composio de clorofila S (Enxofre) sntese de clorofila e absoro de CO2
MICRONUTRIENTES
B (Boro) desenvolvimento de razes, frutos e sementes
Cl (Cloro) quebra da gua Cu (Cobre) respirao e sntese de clorofila
ADUBAO
MULTIPLICAO E IMPLANTAO
DA CULTURA
Propagao sexuada
Propagao assexuada
ONDE SEMEAR?
Sementeira
Copinhos
Bandejas
Semeadura direta
Exemplos: curcubitceas, milho, quiabo, feijo-vagem, cenoura, rabanete, beterraba, dentre outras.
IMPLANTAO
CUIDADOS Substrato Enchimento e semeadura nas bandejas Tratos culturais nas bandejas Arrancamento das mudas p/ transplante Transplante
PROPAGAO VEGETATIVA
Formao de um novo indivduo vegetal, completo e idntico planta matriz.
Rebentos
Estolhos
Ramas
Perfilhos
Bulbilhos
Tubrculos
MICROPROPAGAO
A face SUL da HORTA deve estar protegida, pois nessa face os ventos frios prejudicam ou at impedem o desenvolvimento de hortalias em geral.
O local escolhido no pode estar sujeito a encharcamentos ou alagamentos, nesse caso voc dever elevar os canteiros. D preferncia a um local que tenha uma fonte de gua potvel prxima e aonde possa ser construdo um abrigo para os equipamentos e materiais. As dimenses de um canteiro podem variar. A largura deve possibilitar o trabalho no canteiro de um s lado onde alcance o brao- at 1 metro a 1,20 metros. O comprimento no deve ultrapassar os 10m para facilitar a circulao dentro da horta.
CONSTRUINDO A HORTA
http://www.ucs.br/ucs/tplLacos/pesquisa/lacos/modulos/horta.pdf
http://www.ucs.br/ucs/tplLacos/pesquisa/lacos/modulos/horta.pdf
Cobertura do solo
Identificao e controle de pragas e doenas Rotao de culturas (boa sequncia a ser utilizada : folha, raiz, flor, fruto) Boa conduo do desenvolvimento das plantas (tutoramento e amontoa)
CONTROLE FITOSSANITRIO
Grupos de pragas que atacam hortalias
Insetos caros Nematides
Bacterioses
Pode afetar todas as partes das plantas ao longo dos vrios estdios de desenvolvimento.
Disseminao - sementes botnicas, partes vegetativas, mos contaminadas, implementos agrcolas, gua de irrigao, dentre outros. Controle evitar leses nas mudas e plantas adultas, controle de insetos, evitar drenagem deficiente, fornecimento adequada de boro, rotao de culturas, pulverizar com fungicida cprico.
Viroses
Pode afetar todas as partes das plantas ao longo dos vrios estdios de desenvolvimento.
Disseminao - meios de propagao, mos contaminadas, ao transplantar a muda ou efetuar tratos culturais que ferem a planta, ferramentas e implementos agrcolas, por contatos entre partes doentes e sadias, insetos vetores.
Controle somente possvel quando efetuado previamente. Em casos particulares utilizao de cultivares com elevado nvel de resistncia.
Perodo de carncia
SISTEMAS DE COMERCIALIZAO
Produtor
atacadista
varejistas
consumidores
OLERICULTURA E O AGRONEGCIO
A olericultura requer apurada agrotecnologia, que seria invivel em outros tipos de agronegcio. Notadamente o agronegcio da olericultura requer maior capacidade de tcnico-administrativa do empresrio rural no manejo dos fatores agronmicos, econmicos e tambm de assistncia tcnica especializada. O agronegcio da produo de hortalias uma atividade agrcola de maior risco para o empresrio rural em relao a outras opes.
Devido a maior incidncia de problemas fitossanitrios, maior sensibilidade s condies climticas, notria ocorrncia de anomalias de origem fisiolgica nas plantas, entre outros problemas.
Cultivo protegido - cultivo de plantas em ambiente onde possvel controlar um ou mais fatores ambientais, dependendo do sistema adotado.
GCIO DO PLSTICO
VANTAGENS
Aumento de produtividade;
UTILIZAO
Agrofilme Cobertura do solo Telado Tnel plstico Casa de vegetao
REFERNCIAS
FILGUEIRA, F. A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na produo e comercializao de hortalias. Viosa:UFV, 2000. 402p.