9º Ano - Exercícios Da Apostila (Volume 3)
9º Ano - Exercícios Da Apostila (Volume 3)
9º Ano - Exercícios Da Apostila (Volume 3)
Caderno do Aluno
1. a) H no mundo atualmente cerca de 6,8 bilhes de habitantes. Dizer se muito ou pouco pessoal. bastante, tendo-se em conta o passado, mas levando-se em conta outras referncias discutvel. b) A resposta pessoal. A ideia aqui que o estudante se posicione e se possa saber se ele tem argumentos para justificar a sua opinio. 2.
5. Grandes volumes de pessoas nos transportes coletivos 6. Multides andando lentamente em ruas centrais 7. Multides em eventos artsticos e esportivos aguardando em filas 8. Grande volume de pessoas disputando poucas vagas em vestibulares
a) O que h de comum entre eles que sempre envolvem grandes quantidades de pessoas e de objetos. H um elemento quantitativo comum. b) Como esses problemas tm em comum as grandes quantidades, a tendncia considerar que tais problemas resultam disso. Mas isso discutvel, pois com mais cuidado vai se verificar que nem sempre grandes quantidades significam problemas. c) Cidades menores, com pequenas quantidades de pessoas e objetos, tambm podem ter problema de congestionamento, de fila, de espera, de acmulos desconfortveis, e a o motivo j no ser a quantidade e, sim, a qualidade.
GABARITO
Caderno do Aluno
Desafio!
Pgina 4
Basta dividir o nmero de habitantes pelo tamanho do territrio: Paquisto: 180,8 milhes de habitantes divididos por 796 095 km2 = 227 hab/km2; Holanda: 16,8 milhes de habitantes divididos por 40 844 km2 = 411 hab/km2. Considerando-se as densidades demogrficas dos dois pases, parece que, a princpio, na Holanda haveria uma distribuio mais equitativa da populao no territrio. Mas a densidade demogrfica uma mdia aritmtica e no nos diz, nessa escala, se a populao est distribuda ou concentrada em algumas poucas reas (grandes cidades, por exemplo). o caso do Paquisto, que tem zonas muito populosas (na regio de Karachi e na provncia do Punjab) e outras zonas que so vazios demogrficos. Maior densidade, populao concentrada num pequeno territrio no significa maiores problemas sociais (como se poderia pensar, j que h muita gente a ser sustentada). O caso da Holanda mostra o contrrio. Trata-se de um pas de muito boa qualidade de vida, enquanto no Paquisto, onde aparentemente sobra mais territrio, os problemas sociais se acumulam. A princpio no existe uma relao necessria entre tamanho do pas, tamanho da populao, densidade demogrfica na escala do pas e o desenvolvimento.
1. Como so crculos dispostos no mapa-mndi e como eles tm tamanhos diferentes, fica evidente que onde tem mais crculos e estes so maiores h manifestao mais significativa do que se est querendo representar. No caso, os crculos representam o tamanho das populaes dos pases. 2. O fundo do mapa limpo. Apenas apresenta contornos discretos dos continentes e dos pases, de modo a no concorrer com a informao principal, que composta de crculos proporcionais aos tamanhos das populaes dos pases. 3. A figura o crculo. Eles tm tamanhos diferentes, que correspondem (so proporcionais) aos tamanhos das populaes dos pases.
2
GABARITO
Caderno do Aluno
4. a) possvel sim, alis, as populaes da China, dos EUA e do Brasil j constam da legenda, por serem pases muito populosos. Mas, para chegar a valores da populao de pases que no constam da legenda, basta medir o dimetro do crculo e ver a diferena em relao ao dimetro da China (100% = 1 336 000 000 de habitantes) e aplicar uma regra de trs. b) sim, mapa comunicao visual, e no verbal. Logo, o pas de crculo maior o de maior populao, e, onde h mais concentrao de crculos grandes, mais habitantes. Os dois pases mais populosos no mapa so: China e ndia. E muito fcil ver isso. 5. Sim, um mapa de comunicao muito fcil e evidente. Consegue de forma lmpida e cristalina dar todo o destaque ao que se quer representar, no permite interferncias e o faz de maneira precisa. 6. Trata-se de um mapa quantitativo, pois expressa quantidades por meios de crculos proporcionais em relao aos dados populacionais dos pases.
PESQUISA EM GRUPO
Pgina 7
Ano
Continente
Hemisfrio
Nvel de desenvolvimento
Emergente
2005
sia
Norte
2. ndia 3. EUA
344 31
2005 2005
Norte Norte
Emergente Rico
4. Indonsia
219 milhes
115
2005
Asia
Norte/ Sul
Pobre
GABARITO
Caderno do Aluno
5. Brasil
186 milhes
22
2005
Amrica do Sul
Sul
Emergente
165 milhes
208
2005
sia
Norte
Pobre
153 milhes
1063
2005
sia
Norte
Pobre
143 milhes
2005
Europa/sia
Norte
Emergente
9. Nigria
141 milhes
153
2005
frica
Norte
Pobre
337 54
2005 2005
Norte Norte
Rico Emergente
12.Filipina s 13. Vietn 14. Alemanha 15. Egito 16. Etipia 17. Turquia 18. Ir 19. Tailndia 20. Rep. Dem. do Congo
85 milhes
285
2005
sia
Norte
Pobre
84 milhes 82 milhes
253 231
2005 2005
sia Europa
Norte Norte
Pobre Rico
77 68 91
70 milhes 65 milhes
91 129
2005 2005
sia sia
Norte Norte
Pobre Pobre
59 milhes
25
2005
frica
Norte/Sul
Pobre
GABARITO
Caderno do Aluno
Fonte (s)
Fonte dos dados da Tabela ONU <http://esa. un.org/ unpp> Ao fazer a pesquisa e preencher os 20 itens da tabela no Caderno do Aluno, os estudantes iro notar as incrveis desigualdades existentes na distribuio das populaes entre os pases, em termos de volume absoluto. Alguns aspectos a ser salientados: A distribuio mundial no uniforme, e a sia concentra grande parte dessa
populao e, tambm, as maiores densidades demogrficas do globo. A maior densidade demogrfica entre os 20 pases mais populosos a de Bangladesh, o stimo pas mais populoso do mundo. A Rssia, o oitavo pas mais populoso do mundo, tem a menor densidade populacional entre os vinte pases mais populosos do mundo; A maior parte do contingente populacional dos vinte pases mais populosos do
mundo encontra-se em pases pobres e emergentes; No h relao direta entre tamanho da populao, densidade demogrfica e
desenvolvimento. Exemplo: os EUA tm uma densidade menor que a de outros pases e desenvolvido; o Japo, tambm desenvolvido, tem uma alta densidade demogrfica; Bangladesh, com altssima densidade demogrfica, pobre.
Pgina 8
O importante que os alunos notem que a resposta a essa questo exige um raciocnio que vai perguntar em relao a qu? Por exemplo, o fato de haver muita gente na China e na ndia considerado positivo para a economia: so mercados novos em potencial. Desse ponto de vista bom, pois, quanto mais gente, melhor.
Desafio!
Pgina 9
A afirmao de que h gente demais no mundo realmente diferente de dizer que h gente demais na ndia, em Bangladesh ou na Indonsia. s observar os ndices de densidade demogrfica desses pases para verificar a desigualdade da distribuio. No
5
GABARITO
Caderno do Aluno
mundo h ainda muitos vazios demogrficos, h pases com populao diminuta e outros muito povoados. Ento, isso. Conforme a escala geogrfica de abordagem a afirmao de que h gente demais pode fazer sentido, ou no.
1. A classificao feita por somatria de regies que esto prximas, independentemente dos pases. O critrio utilizado a busca das principais reas de povoamento no mundo. Essas reas so, at mesmo, anteriores formao dos pases modernos. 2. O melhor exemplo para essa classificao a identificao da regio mais povoada do mundo: trata-se da juno de partes da China, da Coreia do Sul e do Japo que esto bem prximas, embora divididas em trs pases. Mas, antes que esses Estados modernos existissem, aquela j era a parte mais povoada do mundo. Logo, no a China a rea mais povoada do mundo, e, sim, esse segmento regional. 3. a) Sem dvida. No interior da China, no seu noroeste, h certos vazios demogrficos, o que comprova que, conforme a escala geogrfica de observao, os resultados se alteram. b) Logo, mesmo na escala do pas mais populoso do planeta, a afirmao de que h gente demais no mundo pode no fazer sentido. Pois, como se viu, a China possui em seu interior reas de vazio demogrfico. 4. A somatria dos nove principais focos de povoamento mundial de cerca de 4 bilhes. Logo, neles se concentram 61% da populao mundial, que, na verdade, concentra-se em poucos pontos.
LIO DE CASA
Pgina 11
1. A confeco desse mapa simples. Mas importante que o aluno localize as reas mencionadas, pois isso vai ajud-lo a se familiarizar com o mapa-mndi. Ns o designamos como um pr-mapa, porque um mapa definitivo sobre esse fenmeno
6
GABARITO
Caderno do Aluno
implicaria a confeco de crculos proporcionais o que envolveria clculos e preciso matemtica, para que o mapa no expressasse apenas localizao e, sim, quantidades. Mapas que expressam apenas localizaes so pr-mapas. Dizem pouco, mas dizem algo. 2. No representa. Se somarmos as nove reas mais povoadas, elas compem um territrio bastante pequeno quando comparadas com o restante da extenso territorial do planeta. Isso mostra como a populao mundial se concentra, e no o contrrio. 3. Em Geografia comum nos referirmos distribuio de coisas de objetos e pessoas. Mas o que acontece em geral o contrrio: concentrao, e no disperso. Viver junto (e aglomerar os seus recursos) o que o ser humano tem feito ao longo da histria.
1. O esquema mostra que, para pensar a questo populacional no planeta, preciso considerar sua distribuio na verdade concentrao no espao, logo tambm necessrio levar em conta os espaos, suas divises, seus tamanhos. Nessa relao, os dados fazem outro sentido. Do mesmo modo, pensar na populao implica saber se nas reas onde os grupos se encontram conseguem-se os meios econmicos de sobrevivncia. 2. No h possibilidade de se afirmar que h muita gente no mundo sem verificar os espaos onde os grupos se distribuem. O espao entra nessa relao por meio da abordagem da escala geogrfica. Conforme a escala, h muita gente ou no. 3. O ser humano um ser social. Organizar a sociedade implica criar relaes entre seus membros e, quanto mais prximos estes estiverem entre si, melhor para as relaes. Esta a lgica poderosa que justifica a concentrao humana. Os seres humanos querem viver juntos e viver junto se concentrar. 4. preciso tambm considerar a economia. Viver junto leva ao desenvolvimento de formas sofisticadas de sustentao material. Implica organizar a economia. 5. Por enquanto tem sido, embora no o faa de forma igual. Ao compararmos os pases, veremos muita desigualdade, e h pases muito populosos que demonstram bem isso, e outros que no. E pases pouco povoados (e populosos, a mesma coisa) que no
7
GABARITO
Caderno do Aluno
conseguem boa sustentao econmica para os membros de sua sociedade. Isso sem contar as desigualdades que existem no interior dos prprios pases. Mas, de um modo geral, pode-se afirmar que a humanidade consegue recursos para se sustentar.
GABARITO
Caderno do Aluno
1. No eixo vertical se representam os nmeros dos habitantes (em bilhes). No eixo horizontal se representa o tempo em intervalos de + 500 anos. Logo, o grfico vai cruzar essas duas informaes. 2. a) A populao mundial em 400 a.C. estava em torno de 200 milhes de habitantes. b) No incio do sculo XVI a populao era de cerca de 500 milhes. c) No ano de 2007 chegava-se a 6,7 bilhes de habitantes. d) Passaram-se pouco mais de 500 anos, e a populao aumentou em 6 bilhes de habitantes nesse perodo. 3. A partir de 1800 h uma imensa acelerao do crescimento populacional, refletindo o que seria a nova forma de organizao social da humanidade. 4. a) Se compararmos com um passado remoto ainda , mas, depois de um impressionante crescimento populacional que ocorreu nos ltimos 200 anos em que todo o porte atual da humanidade se fez , estamos atingindo certa estabilizao, com algumas excees. b) Na frica (no Golfo da Guin) ainda acelerado e na Amrica Latina (no Sudeste brasileiro e em outros pontos) tambm no se pode negar um relativamente alto ritmo de crescimento. Porm, na Amrica do Norte e na Europa o crescimento j est estabilizado. c) Esse exerccio para a criao de um mapa ordenado, que mostra do mais intenso para o menos intenso crescimento. Por isso, o recurso grfico escolhido tem de ter a mesma lgica: uma nica cor (um nico fenmeno) e tonalidades do escuro
9
GABARITO
Caderno do Aluno
para o claro (mais intenso, para o menos intenso). Ele simples, mas d uma visualizao do fenmeno bem interessante.
PESQUISA EM GRUPO
Pgina 17
O relatrio dever refletir as reflexes propostas nos dois quadros, mas o importante que tais reflexes tm de ser alimentadas por pequenas pesquisas feitas nos livros didticos e nos atlas geogrficos. Os alunos precisam visualizar os mapas-mndi para encontrar os ecmenos (reas que o ser humano pode habitar) e os anecmenos (reas de difcil habitao os desertos gelados e os desertos quentes, por exemplo). Um leque maior de informaes sobre as reas mencionadas nas duas situaes vai melhorar o nvel das reflexes e aumentar o espectro de aspectos que os grupos devem considerar. Chegar a um relatrio (no necessariamente certo) que reflita as mltiplas interaes sugeridas o ideal.
Desafio!
Pgina 19
1. Considerando-se um pas isolado, vai haver fome, em razo do dficit de produo alimentar. Mas no mundo contemporneo as relaes com os outros pases podem compensar essa carncia. 2. O crescimento da produo de alimentos est mais acelerado do que o populacional (embora este tenha sido gigantesco nos ltimos 200 anos). Mas isso faz sentido: mais gente, mais produo, mais necessidades, novos investimentos, novas pesquisas. Conta aqui tambm o surgimento da economia moderna, que possui outra lgica, em comparao com a economia das sociedades tradicionais.
10
GABARITO
Caderno do Aluno
1. Considera-se o volume total de produo de alimentos de um pas (no caso da tabela por continente) e divide-se pelo nmero de habitantes. A se chega a um resultado que corresponde produo de alimentos por habitante (per capita). 2. Nessa coluna os nmeros so sempre 100,0. Escolheu-se esse perodo (1979-1981) como ponto de referncia das medidas. O montante da produo de cada continente foi transformado em 100. Assim torna-se possvel saber os percentuais obtidos antes e depois deste perodo. 3. Quando a variao est acima de 100,0, significa que houve aumento da produo de alimentos per capita (por continente e nos pases destacados). Quando a variao estiver abaixo, quer dizer que a produo de alimentos per capita caiu. Como se v a tabela de fcil compreenso. 4. De um modo geral a tabela mostra que ocorre no mundo um crescimento importante da produo de alimentos per capita. H excees na frica, e em perodos j superados tambm havia decrscimo na Amrica Central. Chamam ateno os ndices elevados de crescimento da Amrica do Sul e, especialmente, os da sia.
LIO DE CASA
Pgina 21
Novamente a proposio aqui uma produo de texto sobre a questo se h gente demais no mundo, s que agora o que se pede para considerar a relao populao economia (produo de alimentos). Vrias informaes foram trabalhadas e torna-se importante que, na redao, o estudante siga o roteiro estabelecido na atividade. Sim, pode-se associar o Caso 2 (frica Tropical) apresentado anteriormente aos ndices de produo de alimentos da frica que aparecem na tabela. So manifestaes do mesmo processo.
11
GABARITO
Caderno do Aluno
O caso da frica no o padro, alis, exceo. Um continente muito povoado como a sia uma demonstrao de que no h relao entre crescimento populacional e a fome. Ao contrrio. Sim, h gente passando fome no mundo, em algumas partes do planeta. Dependendo da escala que se observa, isso pode acontecer numa cidade rica, por exemplo. Os principais motivos so os fenmenos de desigualdade. Mas, potencialmente, a humanidade tem condio de produzir (e j produz) alimentos para que ningum passe fome. Levando-se em conta a capacidade da humanidade de produzir alimentos, no h gente demais no mundo.
12
GABARITO
Caderno do Aluno
1. Uma histria breve no significa necessariamente um grande acmulo de problemas sociais. A histria breve do Brasil a mesma dos EUA e do Canad, por exemplo, e nestes o panorama social melhor (de um modo geral). Alguns problemas sociais brasileiros esto sendo agravados com o tempo, e isso s vezes pode acontecer. A relao histria e desenvolvimento complexa. 2. Isso faz algum sentido, mas o fato de no termos muitas coisas resolvidas indica que h uma grande margem de manobra para construir um futuro. E tambm porque temos um grande contingente de populao jovem que exige isso. Mas nada disso significa garantia para a construo de um futuro melhor. H o potencial, mas preciso saber fazer o futuro. 3. No se assemelha. Nas populaes dos pases mais ricos contam-se mais adultos e idosos, o que exatamente o contrrio nos pases mais pobres. 4. Existe, e isso claro. Nos extremos da estrutura etria esto as principais diferenas: nos pases mais pobres mais jovens e menos idosos; nos pases mais ricos menos jovens e mais idosos.
1. Representam, sim. Procura tornar visveis aspectos da estrutura etria dos pases. No primeiro, a populao infantil e, no segundo, a populao idosa. 2. Ambos fazem uso da cor como meio de representao. Mas usam cores de modo diferente.
13
GABARITO
Caderno do Aluno
3. No primeiro, cada classe (participao de crianas no conjunto da populao) representada com uma cor diferente. No segundo, usa-se uma nica cor, e diferentes tonalidades da mesma. 4. O segundo permite uma melhor relao com o fenmeno representado. Afinal retrata-se um nico fenmeno, o da proporo de populao idosa no conjunto da populao. nico fenmeno nica cor. Mas h diferentes propores, da maior para a menor, ento diferentes tonalidades da mais escura para a mais clara. A relao direta. No primeiro mapa essa relao direta no existe, e o uso da legenda (meio verbal) que vai esclarecer o visual, que no permite leitura. 5. No primeiro mapa os pases com maior proporo de populao infantil encontramse no continente africano e em algumas partes da sia e da Amrica Latina. So pases que esto mal classificados em termos de desenvolvimento socioeconmico. Ao contrrio, naqueles onde a participao de crianas menor, o desenvolvimento maior. O mesmo raciocnio, agora invertido, serve para a populao idosa.
1. possvel encontrar esses trs padres. Eles so ntidos. Como se percebe, os mapas permitem a construo de raciocnios, de classificaes, de percepo de padres. Ao observar o mapa de populao idosa, pode-se dizer que os Padres 1 e 3 esto nas tonalidades mais claras e mais escuras, respectivamente, e que o Padro 2 (intermedirio) apresenta-se nas tonalidades intermedirias. 2. Pases segundo os padres populacionais Nome Padro 1
Nigria Madagascar
Continente
frica frica Amrica do Sul frica
Padro 2
14
GABARITO
Caderno do Aluno
Padro 3
Japo Itlia
sia Europa
3. notrio como os padres populacionais se agrupam por regies no mundo, embora tambm se agrupem por continentes: na frica h predomnio do Padro 1, na Amrica do Sul, do Padro 2, e na Europa Ocidental, do Padro 3. Mas h situaes mais isoladas e menos agrupadas tambm.
1. Esses dois novos mapas fazem o mesmo uso de tonalidades de cor, como o mapa de populao com mais de 60 anos. Cada um deles trata de um nico fenmeno, logo, uma cor. Procura mostrar onde o mesmo fenmeno mais intenso e onde menos, logo, o uso de tonalidades. So mapas muito comunicativos. Apenas o mapa de populao com menos de 15 anos se diferencia desse conjunto. 2. No mapa de esperana de vida, os pases do Padro 1 situam-se entre aqueles que tm os piores ndices. No mapa de desigualdade na distribuio de renda os pases de Padro 1 tambm esto em m situao, mas aqui eles vo ter a companhia de alguns do Padro 2, como o caso do Brasil. 3. notrio como o Padro 2 encontra coerncia nessas duas prximas representaes: tanto na esperana de vida quanto na distribuio de renda os pases deste padro encontram-se em situao intermediria. Uma grande exceo o Brasil, cujo padro de distribuio de renda dos piores. 4. Mais uma vez a coerncia se mantm: os melhores ndices de esperana de vida, assim como uma distribuio de renda mais equitativa (o que o bom padro no caso), vo ser notadas no Padro 3. Logo, existe relao entre os padres demogrficos e a qualidade de vida e estruturas econmicas mais igualitrias.
15
GABARITO
Caderno do Aluno
PESQUISA EM GRUPO
Pgina 28
No relatrio final do grupo importante verificar se os elementos propostos para pesquisa e reflexo foram considerados. No isso o que ocorre, pois os pases tendem a transitar do Padro 1 para os Padres 2 e 3. E isso uma das faces do que nas sociedades modernas designamos desenvolvimento. Pases do Padro 3, como os europeus, j tiveram um perfil populacional de Padro 1 e 2. Suas populaes eram pobres e boa parte da soluo da pobreza e da impossibilidade de alimentar tantas crianas veio com a migrao para as Amricas. De fato, fica bem expressivo chamar essa passagem de um padro para o outro de transio demogrfica. De fato h uma transio demogrfica em andamento no Brasil. A queda dos ndices de fecundidade indicam melhor do que todos os outros ndices essa transio. Essa queda resulta da intensificao da urbanizao, de maiores esclarecimentos sobre o uso de contraceptivos, da crescente emancipao das mulheres etc. Fatores como esses podem ser tidos como fatores de desenvolvimento social. A transio demogrfica no um fenmeno natural, depende do desenvolvimento de outras estruturas sociais, da ascenso do indivduo.
1. Ser um pas do Padro 1, com muitas crianas e jovens, significa que h uma grande necessidade de investimentos no sistema educacional (e em outros) e indica que a existncia de uma populao economicamente ativa menor. Essa contradio problemtica, mas pode ser superada. Mas a princpio (em alguns aspectos) seria melhor para um pas j ser de Padro 2 ou 3. 2. H muitas vantagens num pas no qual h equilbrio entre as necessidades de investimentos em servios sociais e o tamanho da populao ativa. Isso se comprova nos pases de Padro 3. O que no quer dizer que no haja problemas, pois a margem
16
GABARITO
Caderno do Aluno
de manobra para novidades, para mudanas, menor e pode haver desequilbrios com o aumento da populao de idosos, a ponto de esta comear a ficar do tamanho da populao ativa.
LIO DE CASA
Pgina 30
Mais uma vez trata-se de uma proposta de produo de texto com reflexo orientada por vrios itens. importante conferir se cada um deles vai ser contemplado no texto produzido. De fato o Brasil vive uma transio demogrfica do Padro 2 para o Padro 3, o que significa o aumento do nmero de idosos no pas, consequncia de uma maior esperana de vida. um fenmeno novo para ns, e isso vai exigir que nos preocupemos mais com a vida dessas pessoas, algo at ento no muito praticado no pas. Todos ficaremos velhos, esta uma condio humana natural. Ser velho no implica estar doente nem incapacitado. Se nessa fase houver cuidados com a sustentao dessas pessoas, com a sade, com a qualidade de vida, vamos poder eliminar esse tipo de preconceito antissocial. Para os idosos viverem bem preciso que os espaos das cidades sejam seguros, que haja atividades dignas, assistncia mdica, e que eles sejam tratados como pessoas plenas, e no como pessoas limitadas. Nossas cidades no esto preparadas para garantir a acessibilidade aos idosos; as caladas so perigosas, no trnsito corre-se risco etc. muito importante garantir acessibilidade aos idosos, pois eles no podem ficar confinados em casa, deprimidos, sem atividade, e isso piora muito a qualidade de ensino deles. Com o Estatuto do Idoso, os problemas relativos a eles esto longe serem resolvidos, mas isso j inegavelmente um avano. Antes nem isso havia. Agora temos uma base legal com a qual podemos exigir polticas mais dignas para os idosos.
17
GABARITO
Caderno do Aluno
Desafio!
Pgina 32
O ser humano migra mais, atualmente, do que no passado, e isso facilitado pelos novos meios de transportes, pelas novas facilidades de locomoo. No entanto, o ser humano no circula pelo mundo com a mesma facilidade que as mercadorias, que as informaes. Ainda bastante restrito o movimento do ser humano, algo de fato bem mais complexo.
PESQUISA EM GRUPO
Pgina 32
Neste item se prope uma pesquisa complexa, juntamente com algumas reflexes. As primeiras propostas de reflexo devem basear-se nesses aspectos: De fato, hoje existem fluxos migratrios que podem ser considerados sistemas, tendo em vista a frequncia e todos os fluxos e servios que se criaram em virtude da circulao de pessoas de alguns pases para outros. As migraes tm origem nas regies de pobreza; so pessoas pobres que buscam trabalho em pases mais ricos, de preferncia os mais prximos e os que foram colonizadores. O maior grupo de imigrantes de jovens pobres de pases com problemas estruturais graves, os pases de Padro 1. Os jovens, nesse caso, no conseguem ver com boas perspectivas o seu futuro e tendem a migrar para os ex-pases colonizadores, onde j esto vrios dos seus compatriotas. o caso da Frana, da Inglaterra, que recebem imigrantes jovens das ex-colnias. Os migrantes esto vendo as portas serem fechadas nos pases europeus, que, apesar de, por um lado, precisarem das correntes migratrias, de outro lado, sabem que h problemas srios para absorver esses migrantes na Europa. Isso ocorre tambm nos EUA, o principal destino da imigrao no sculo XX. De modo geral, h impasses graves complicando os sistemas migratrios. Exemplo de uma pequena descrio de um sistema migratrio: Um importante sistema migratrio atual tem origem na ndia e no Paquisto e vai para os Emirados
18
GABARITO
Caderno do Aluno
rabes, para os pases produtores de petrleo. Nesses pases esto ocorrendo grandes investimentos, e constroem-se cidades enormes, que visam aos negcios mais variados, at mesmo o turismo. o caso de Dubai. No entanto, como no h mo de obra local para suprir a demanda dessas novas atividades, estimula-se a emigrao de indianos e paquistaneses que vo para Dubai e os Emirados de um modo geral.
19
GABARITO
Caderno do Aluno
1. Mundo ocidental: o conjunto de pases que esto no Hemisfrio Ocidental, a parte que fica a oeste do meridiano de Greenwich. O ncleo do mundo ocidental a Europa Ocidental. Oriente Mdio: anteriormente chamado de Oriente Prximo, trata-se da rea formada pelos pases rabes e pela antiga Prsia (atual Ir). No tem uma delimitao clara, mas este o ncleo. Extremo Oriente: Japo, China e as Coreias so o ncleo dessa regio. Mundo cristo: rea de expanso do cristianismo, cujo ncleo o mundo ocidental, que vai alm da Europa, pois soma tambm as Amricas e parte da frica. Mundo rabe: coincide com o Oriente Mdio, incluindo a um pouco da frica do Norte (Egito, Lbia, Tunsia etc.) Mundo islmico (o Isl): rea de expanso do islamismo, que vai alm do Oriente Mdio, passa pela sia Central, chegando at a Indonsia. 2. A populao brasileira, de um modo geral, pertence ao mundo ocidental, ao mundo cristo. O Brasil est no Hemisfrio Ocidental, rea de expanso do cristianismo, que um trao cultural forte de nossa formao. 3. O mundo cristo se confunde com o Ocidente. A expanso crist data do Imprio Romano e tomou todo o Ocidente. A Igreja Catlica Apostlica Romana, a principal fora do cristianismo, durante boa parte de nossa histria pesou como um poder significativo, moldador do Ocidente.
20
GABARITO
Caderno do Aluno
1. Os cristos so maioria no Brasil e em todos os pases da Europa Ocidental. Os islmicos so maioria absoluta em todos os pases rabes e na Indonsia. Os hindustas, na ndia, e os budistas, no Tibete. 2. No, boa parte das religies multinacional, como o cristianismo e o islamismo. Mas h religies nacionais, como o hindusmo, praticamente restrito ndia. 3. Sem dvida, o cristianismo e o islamismo se expandiram para vrios pases e, nessa expanso, tornaram-se foras polticas e culturais significativas, o que permite dizer que h um mundo islmico e um mundo cristo. 4. No. China e ndia, os pases mais populosos do mundo, praticam religies mais ou menos restritas aos seus territrios. Religies que no se expandiram para outras localidades e, por isso, no so maiores que o islamismo e o cristianismo.
1. A proposio aqui a feitura de um mapa quantitativo com a distribuio dos praticantes do islamismo em oito pases. A ideia fazer primeiro um crculo maior para a Indonsia e, ento, os outros crculos vo diminuindo conforme o nmero de praticantes islmicos. importante visualizar essa distribuio, que dar uma ideia do expansionismo dessa religio. 2. Somando a populao islmica desses oito pases e, depois, calculando o quanto isso significa em relao ao total, vamos chegar a 68% dos muulmanos.
21
GABARITO
Caderno do Aluno
PESQUISA EM GRUPO
Pgina 37
Espera-se que se contemplem ao menos esses aspectos que vamos expor a seguir: normal associar o rabe ao islamismo, afinal Maom nasceu na Arbia e foi o fundador da religio. L ela se consolidou e depois se expandiu por extenses imensas, para alm do mundo rabe. Islamismo e mundo rabe, portanto, tm uma ligao histrica e de formao. Porm, atualmente o islamismo tornou-se complexo, dividiu-se e se distribuiu por vrios pases, para alm do mundo rabe (mundo composto da Pennsula rabe e dos pases da frica do Norte), mas essa civilizao perdeu espao no islamismo, que hoje tem um maior nmero de praticantes em pases no rabes. Este apenas o ncleo, que deve ser alimentado por informaes histricas e geogrficas e dados diversos.
1. Essa imagem da cidade de Meca e retrata um momento de peregrinao de islmicos de fora de Meca, que vm de outros pases. O cubo negro (Caaba), em torno do qual se realiza uma srie de cerimnias, anterior ao islamismo, pois era smbolo sagrado de prticas religiosas antigas, mas atualmente os islmicos o veneram. 2. Meca a cidade onde nasceu o profeta Maom. o bero de seu profeta e com o tempo se estabeleceu entre os praticantes a necessidade de ao menos uma vez na vida ir a Meca, da as grandes peregrinaes. 3. H o Vaticano, sede eclesial do catolicismo. Trata-se de uma rea muito visitada pelos cristos catlicos, mas no a mesma coisa que Meca, onde todos os islmicos devem ir. H centros de peregrinao regionais, em cada pas. Mas este no um fato central no cristianismo, como o no islamismo.
22
GABARITO
Caderno do Aluno
Parte significativa da expanso se deu por meio das rotas comerciais. Os rabes eram comerciantes e tambm se organizavam para saquear quem usasse suas rotas. O islamismo incorporou-se vida dos grupos tribais nmades e dos comerciantes rabes, que expandiram a religio para reas extensas, organizando, posteriormente, exrcitos e promovendo conquistas. O islamismo chegou por esses caminhos at a Europa e construiu ali civilizaes de mais de 700 anos.
LIO DE CASA
Pgina 40
A histria do islamismo fascinante. A historiografia estuda muito essa religio, pois, por meio de sua histria, muito do Oriente Mdio assim como da sia pode ser compreendido. H muitas publicaes sobre essa histria que comea em 622 d.C., ano que marca a fundao do islamismo por Maom.
23