Cambio Dualogic
Cambio Dualogic
Cambio Dualogic
ndice
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Atuador da embreagem csc (Clucth Slave Cylinder) Esquema hidrulico completo Componentes de interface Eixo de comando do cmbio Flange intermediria
Chicote do conjunto eletrohidrulico NCD N do Cmbio Dualogic Pin out do NCD - N do Cmbio Dualogic Quadro de sinais Informaes provenientes da rede can
Sensores Sensor da alavanca de comando do cmbio (joystik) Interruptor sport Borboletas do volante (opcional) Sensor de rotao da rvore primria Sensores de posio do atuador de seleo e de engate Sensor de posio da embreagem Sensor de presso de leo Interruptor de freio Sensor de velocidade Interruptor da porta do condutor
Sinalizaes para o condutor Sinalizao no quadro de instrumentos Sinalizao acstica Funcionamento Posies da alavanca de comando do cmbio (joystick) Modo de funcionamento auto/manual Modo NORMAL/SPORT Fases da troca de marchas Abertura da porta do veculo Chave em stop Chave em marcha/motor parado Partida do motor Ps-partida Arrancada e progresso Desacelerao Veculo em declives Solicitao de mudana para NEUTRO Solicitao de mudana para r Desligando o motor Segurana do sistema Interao com a rede CAN Rede CAN - Introduo Funcionamento da rede CAN (Controller Area Network) Tipos de rede CAN Arquiteturas eletrnicas Caderno de Exerccios
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Apresentao
O Cmbio Dualogic um produto de elevada tecnologia que proporciona conforto e prazer ao dirigir, alm de trazer uma srie de vantagens sobre os outros tipos de transmisso. Entender bem seu funcionamento e conhecer suas caractersticas de grande importncia para o sucesso de nosso trabalho e de nossos produtos. Bom estudo!
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Generalidades
O cmbio Dualogic um sistema de transmisso automtica gerenciado por uma unidade eletrnica chamada de NCD - N do Cmbio Dualogic e traz como principais vantagens a melhoria do conforto ao dirigir e melhoria nos rendimentos dos componentes da transmisso. O conjunto eletrohidrulico do cmbio Dualogic atua: Na mudana de marchas No acionamento da embreagem Solicitao de torque de motor
Os veculos equipados com o cmbio Dualogic possuem uma alavanca de comando do cmbio do tipo joystick e no possuem pedal de embreagem. O cmbio pode funcionar conforme duas modalidades: MANUAL, na qual o motorista solicita diretamente a mudana de marcha atravs do acionamento do joystick ou das borboletas colocados no volante. AUTO, na qual o sistema decide quando efetuar a mudana de marcha.
DM
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Vantagens do sistema
Disponibilidade de modo MANUAL ou AUTO Elevao no nvel de segurana de direo atravs de um controle que previne erros do motorista e impede o acionamento incorreto do sistema de transmisso Reduo do consumo de combustvel em at 5% quando opera em modo AUTO (ciclo urbano) Reduo nas emisses de poluentes Prazer ao dirigir Quadro comparativo entre o cmbio mecnico, a transmisso automtica ou CVT e o Dualogic:
Cmbio mecnico
Peso Eficincia energtica Interrupo de torque na troca de marchas Flexibilidade na estratgia de controle Economia de combustvel Qualidade de troca de marchas Sensao de esportividade Custo do produto Custo de manuteno 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Cmbio Dualogic
0 + ++ + 0 + -
Legenda: O cmbio mecnico tomado como referncia. O atributo + significa vantagem sobre o cmbio mecnico. O atributo - significa desvantagem sobre o cmbio mecnico. O atributo 0 significa que no possui nem vantagem nem desvantagem sobre o cmbio mecnico.
Esportividade
O cmbio Dualogic permite rpidas e precisas trocas de marcha proporcionando uma direo esportiva.
Conforto
Este novo sistema permite a eliminao do pedal da embreagem, gerando notveis vantagens em termos ergonmicos para o motorista, que unidos facilidade na troca de marchas tornam a direo mais precisa e confortvel.
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Segurana
O sistema permite a mudana de marcha sem retirar as mos do volante e sem retirar o p do acelerador, o que eleva o nvel de segurana ao dirigir. Mesmo que o comando seja executado atravs do joystick, no h risco de emperramentos ou desengates acidentais aps manobras pouco precisas.
Grupo de potncia
Constitudo pelo reservatrio de leo, eletrobomba e acumulador de presso. Possui a funo de gerar e manter a presso hidrulica necessria para o funcionamento do sistema.
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Grupo de potncia
O grupo de potncia tem como funo fornecer energia hidrulica para o acionamento da embreagem e mudanas de marcha. Os valores de presso de trabalho do sistema esto compreendidos entre 35 bar e 50 bar (a 20C).
Componentes 1. Eletrobomba de engrenagens 2. Acumulador de presso 3. Reservatrio de leo 4. Tubo de envio de alta presso 5. Tubo de retorno de leo 6. Suporte de fixao
Reservatrio de leo
Possui a funo de armazenar o leo do sistema a baixa presso.
Componentes 1. Tampa 2. Conexo de retorno de leo 3. Conexo com a eletrobomba 4. Ressaltos para a fixao do defletor de leo 5. Reservatrio
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leo hidrulico
O sistema Dualogic um sistema hidrulico fechado e no necessita de reabastecimento ou troca de leo no seu perodo de vida. Apenas em condies especiais em que pode ocorrer a necessidade de substituio de componentes ser necessrio repor o leo.
No reservatrio de leo esto presentes as marcas de nvel mximo e nvel mnimo, que devem ser verificadas em procedimentos de manuteno.
Caractersticas do leo
Nome comercial: Tutela CS SPEED Cor: amarela
Eletrobomba
A eletrobomba composta por uma bomba de engrenagens movida por um motor eltrico de corrente contnua. A eletrobomba ativada quando a presso do sistema est abaixo do valor mnimo e desativada quando a presso supera o valor mximo.
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Acumulador hidrulico
O acumulador possui a funo de manter uma reserva de energia hidrulica (presso) para funcionamento dos atuadores mesmo que a eletrobomba esteja desligada. Isto evita que a eletrobomba seja ligada a cada troca de marchas.
Defletor de leo
O defletor de leo possui a funo de evitar que o leo pressurizado no acumulador seja esguichado em partes quentes do motor em caso de ruptura do acumulador. Isto eleva a segurana contra incndio em caso de acidente.
Acumulador
Vlvula de reteno
Filtro
M Reservatrio Eletrobomba
Obs.: A vlvula de reteno e o filtro so montados dentro do suporte de fixao do grupo de potncia.
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Componentes 1. Eletrovlvula EV 0 - Embreagem 2. Eletrovlvula EV 1 - Engate 3. Eletrovlvula EV 2 - Engate 4. Eletrovlvula EV 3 - Seleo 5. Eletrovlvula EV 4 - Seleo 6. Sensor de presso do leo 7. Sensor de posio do atuador de seleo 8. Sensor de posio do atuador de engate 9. Suporte do grupo eletrohidrulico Veja o esquema hidrulico completo ilustrado a seguir para entender melhor a funo de cada componente.
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O atuador da embreagem aciona a embreagem em funo da presso de leo que chega na conexo 2. No atuador da embreagem est montado o sensor de posio que informa o deslocamento da embreagem para a central eletrnica de controle.
Componentes 1. Conector do sensor de posio da embreagem 2. Conexo hidrulica com o grupo das eletrovlvulas 3. Sensor de posio da embreagem 4. Atuador da embreagem
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A tabela a seguir mostra qual a seqncia de acionamento das eletrovlvulas nas mudanas de marcha.
Eletrovlvulas
EV2 --C --B --C EV3 B B --------EV4 --------B B
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Componentes de interface
Rotao
Responsvel por mover os garfos de engate, os quais efetivamente faro o engate das marchas desejadas (movimento de engate).
Flange intermediria
Possui a funo de: Posicionar o grupo das eletrovlvulas sobre a caixa de cmbio Posicionar o eixo de comando do cmbio em relao ao grupo de eletrovlvulas Vedar o cmbio contra entrada de poeira, gua e sada de leo Permitir alvio de presso de gases dentro do cmbio
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O chicote eltrico possui a funo de conectar eletricamente os componentes eletroeletrnicos do KIT ao chicote do veculo. Seus terminais so:
Conector
PK1 P1 PS TP EV0 EV1 EV2 EV3 EV4 Sensor de rotao da rvore primria Sensor de posio do atuador de engate Sensor de posio do atuador de seleo Sensor de presso do leo Eletrovlvula do atuador de embreagem Eletrovlvula do atuador de engate Eletrovlvula do atuador de engate Eletrovlvula do atuador de seleo Eletrovlvula do atuador de seleo
Cor de identificao
Verde Azul Verde --Branco Verde Azul Branco Azul
Importante: Os sensores de posio da embreagem, de marcha a r e o sensor de velocidade do veculo esto conectados ao chicote anterior do veculo e atuam sobre o sistema Dualogic.
Proteo adicional
Para elevar o nvel de segurana contra infiltrao dgua, os terminais eltricos do chicote recebem a aplicao de NYOGEL durante o processo de montagem.
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O NCD possui a funo de controlar as mudanas de marcha de acordo com os comandos do condutor e com as condies de funcionamento do sistema.
Para isto, ela conta com um grupo de sensores que geram informaes especficas sobre o sistema de transmisso e ainda compartilha informaes com outros NS do sistema eletroeletrnico do veculo.
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1 2 3 7 19 26 27 28 29 31 32 33 34 35 36 38 39 40 42 43 44 45 46 47 49 50 51 65 66 67 68 69 73 74 75 76 77 78
Massa de potncia Massa de potncia Sada de comando para a eletrovlvula 4 CAN L - conexo com o n de controle do motor CAN H - conexo com o n de controle do motor Sinal do sensor do joystick (GSL 0) Entrada de alimentao +30 via CVM - F18-10A Entrada de alimentao sob chave via CVM - F16-7,5A Sada de comando para a eletrovlvula 3 Sada de comando para o rel da eletrobomba Sada de comando para a eletrovlvula 1 CAN L - conexo com o n do body computer Sada para o sensor de posio da embreagem (bobina primria) Entrada de sinal do sensor de posio da embreagem (bobina secundria) Entrada do sinal do sensor de velocidade (conexo com o n do body computer) Entrada do sensor de rotao da rvore primria (+) Entrada de sinal do sensor de posio do atuador de engate Entrada de sinal do sensor de presso de leo Sada de comando para o rel de partida T-20 Sada de comando para a eletrovlvula 0 Sada de comando para a eletrovlvula 2 CAN H - conexo com o n do body computer Sada para o sensor de posio da embreagem (bobina primria) Entrada de sinal do sensor de posio da embreagem (bobina secundria) Linha K Sinal do sensor de rotao da rvore primria (-) Entrada de sinal do sensor de posio do atuador de seleo Sada de alimentao negativa para o sensor do joystick e borboletas do volante Sada de alimentao negativa para o sensor de presso de leo e para os sensores dos atuadores de engate e de seleo. Entrada de sinal do sensor do joystick (GSL 1) Entrada de sinal do sensor do joystick (GSL 3) Entrada de sinal do interruptor de freio (contato NA) Sada de alimentao positiva para o sensor de presso de leo e para os sensores dos atuadores de engate e de seleo. Entrada de sinal do sensor do joystick (GSL 2) Entrada de sinal do sensor de mudana no volante (borboletas no volante) Entrada de sinal de partida. Vem do comutador de ignio Entrada de sinal do boto SPORT Entrada de sinal do sensor de porta aberta
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Quadro de sinais
A ilustrao a seguir mostra as informaes usadas pelo NCD (N do Cmbio Dualogic) durante o funcionamento do veculo.
NFR
Rotao do motor Temperatura do motor Posio do pedal acelerador Carga do motor (*)
NCM
Posio do Jotstick Interruptor SPORT Interruptores do Volante Rotao da rvore primria Posio do atuador de engate Posio do atuador de seleo Posio da embreagem Presso de leo
Legenda: NFR: N do sistema de Freios (ABS) NCM: N de Controle do Motor NCD: N do Cmbio Dualogic NGE: N da Direo Eltrica NBC: N do Body Computer NQS: N do Quadro de Instrumentos
NCD
GATEWAY: a transferncia de dados entre a rede C-CAN e B-CAN NGE (*) A carga do motor um parmetro calculado internamente no NCM
Interruptor de freio (NA) Velocidade do veculo Int. da porta do condutor Interruptor de freio (NF) Temperatura do Ar
NBC (GATEWAY)
NQS
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Rotao do motor
Esta informao enviada pelo NCM (N de Controle do Motor) para o NCD (N do Cmbio Dualogic) via barramento CAN e usada nos mapas de controle da embreagem e de trocas de marcha.
Temperatura do motor
Esta informao enviada pelo NCM (N de Controle do Motor) para o NCD (N do Cmbio Dualogic) via barramento CAN. Esta informao usada nos algoritmos de clculo da temperatura da embreagem e do leo hidrulico do sistema Dualogic. Tanto a temperatura da embreagem como a temperatura do leo hidrulico influenciam no funcionamento do sistema e, por isto, so controladas por algoritmos especficos gravados na memria do NCD (N do Cmbio Dualogic). Alm disto, quando a temperatura do motor estiver baixa, a rotao na qual a troca de marchas efetuada aumentada a fim de minimizar a fase de aquecimento do motor, o que colabora para reduo de emisses.
Temperatura do ar externo
Esta informao enviada pelo NBC (N do Body Computer) para o NCD (N do Cmbio Dualogic) via barramento CAN. usada nos algoritmos de clculo da temperatura da embreagem e do leo hidrulico.
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Sensores
Os sensores que enviam informaes diretamente para o N do Cmbio Dualogic so: Posio da alavanca comando cmbio (joystick) Interruptores do volante Interruptor SPORT Rotao da rvore primria Posio do atuador de engate Posio do atuador de seleo Posio da embreagem Presso de leo Interruptor do pedal de freio (contato NA) Sensor de velocidade do veculo Interruptor da porta do condutor
Interruptor SPORT
Montado no conjunto da alavanca de comando do cmbio (joystick), informa para o NCD a solicitao do condutor de mudana para o modo SPORT.
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5 4 3 - DOWN + UP 2
UP (+): engate seqencial das marchas durante a fase de acelerao (1 2 3 4 5) DOWN (-): engate seqencial das marchas durante a fase de desacelerao (5 4 3 2 1)
4 3 2 1
Com o veculo parado, os comandos do volante s sero aceitos se o pedal de freio estiver pressionado e o joystick estiver na posio TIP.
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Interruptor de freio
Informa ao NCD a condio do pedal de freio. Esta informao usada para: Com o veculo parado: permitir as trocas de marcha; Com o veculo em movimento: influenciar a estratgia de troca de marcha durante as desaceleraes, antecipando a reduo de marchas se o freio estiver pressionado.
Sensor de velocidade
Este sensor instalado diretamente no cmbio e informa qual a velocidade do veculo. Com esta informao o NCD determina o momento das trocas de marcha e a estratgia de acionamento da embreagem.
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Sinalizao acstica
O sistema emite sinalizao acstica (beeps) nas seguintes situaes: Em caso de avaria Uso inadequado do sistema (exemplo: superaquecimento da embreagem), com a mensagem Manobra no permitida Segurana dos ocupantes (exemplo: porta aberta, cinto de segurana no afivelado) Obs.: No est previsto nenhum tipo de sinalizao acstica para sinalizao de engrenamento da marcha a r.
Funcionamento
Posio estvel
Significa que o joystick permanece nesta posio quando liberado aps um movimento.
Posio instvel
Significa que o joystick retorna posio TIP automaticamente quando liberado aps um comando. Se a posio do joystick no for coerente com a marcha engrenada, sero visualizadas as seguintes mensagens de incongruncia:
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Marcha engrenada
Neutro R R 1,2,3,4,5 Neutro 1,2,3,4,5
Visualizao no display
[N] [R] [R] [1][2][3][4][5] [N] [1][2][3][4][5]
Posio do joystick
Tip Tip Neutro Neutro R R
Aviso no display
Aviso sonoro
Sim
Para cancelar estas mensagens, coloque o joystick na posio coerente com a marcha que visualizada no display. Aps esta manobra a mensagem de incongruncia apagada do display. A partir deste ponto, pise no freio e selecione a marcha desejada. Obs.: Se o joystick e o cmbio estiverem em NEUTRO ou R e o joystick for movimentado para a posio TIP, a 1 marcha ser automaticamente engrenada.
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Modo NORMAL/SPORT
A funo SPORT torna possvel modificar o comportamento do cmbio Dualogic quando o sistema estiver operando em modo AUTO ou MANUAL. Desta forma, o sistema Dualogic possui 4 modos de operao: AUTO NORMAL AUTO SPORT MANUAL NORMAL MANUAL SPORT
Modo
Normal
Caracterstica
Neste modo, os pontos de troca de marcha e o acionamento da embreagem seguem mapas que visam o conforto e a economia de combustvel. Com a funo AUTO SPORT ligada, o sistema adota
Auto Sport
mapas de troca de marcha mais esportivos, efetuando as trocas de marcha em regimes de rotao mais elevados. Neste modo os mapas de acionamento de embreagem tambm so modificados visando uma conduo mais esportiva. Normal Neste modo os mapas de acionamento de embreagem so modificados visando uma conduo mais confortvel. Neste modo os mapas de acionamento de embreagem so modificados visando uma conduo mais esportiva.
Manual Sport
Mesmo com a funo SPORT ligada, o sistema adota mapas normais quando a ao no acelerador for inferior a determinados limites.
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Para qualquer condio de funcionamento, a troca de marcha do veculo s efetuada se a marcha solicitada respeitar os limites mnimos e mximos de rotao do motor. Se a solicitao de troca de marcha no for aceita pelo sistema, ser visualizada a mensagem MANOBRA NO PERMITIDA no display, acompanhada de uma sinalizao acstica. Uma vez que os limites de rotao forem respeitados, a troca de marcha permitida, mesmo que a embreagem ainda no esteja completamente acoplada. O sistema aceita a solicitao de engrenamento de uma marcha mesmo que a mudana anterior ainda no tenha sido completada, desde que os limites de rotao sejam respeitados. Uma vez aceito o comando de troca de marcha, as seguintes etapas so executadas: Solicitao de reduo do torque do motor via rede C-CAN e comando de abertura da embreagem Desacoplamento da embreagem, desengate da marcha atual, seleo e engate da nova marcha. Ao mesmo tempo, o NCD solicita que a rotao do motor seja ajustada para a rotao exigida pela nova marcha Acoplamento da embreagem e ajuste do torque do motor de acordo com o necessrio Obs.: O sistema avalia o tempo de resposta do cmbio e, se houver problema em engrenar a marcha solicitada, outra marcha compatvel pode ser engrenada.
Chave em stop
Com a chave em STOP (desligada) possvel mover o joystick para qualquer posio. Entretanto, isto no provoca mudana na marcha engrenada.
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Partida do motor
O procedimento de partida do motor varia em funo do estado em que o sistema se encontra:
Cmbio em neutro
A partida do motor habilitada com ou sem ao no pedal de freio.
Ps-partida
Depois da partida do motor o sistema aceita somente o engate da 1, 2, NEUTRO ou marcha a r, desde que o pedal de freio esteja pressionado. O engrenamento da marcha a r s permitido com o veculo parado.
Arrancada e progresso
A arrancada do veculo possvel em 1, 2 ou marcha a r. Quando o motorista age no pedal do acelerador, comea a arrancada do veculo e o sistema fecha progressivamente a embreagem. O motorista pode dosar o torque transmitido atravs do acionamento do pedal do acelerador. Quando a rotao da rvore primria do cmbio se iguala rotao do motor a embreagem fechada completamente. Durante a progresso, o motorista pode solicitar a mudana de marchas (tanto no modo manual como no modo AUTO) ou permitir a troca automtica (modo AUTO).
Arrancada rpida
Esta funo s ser habilitada se o sistema estiver operando em modo SPORT e o condutor solicitar 100% de acelerao na arrancada. Nesta condio, o sistema permite que a rotao do motor seja elevada antes de liberar o fechamento da embreagem, o que promove uma arrancada mais esportiva.
Desacelerao
Durante a desacelerao, o motorista pode solicitar a mudana de marcha (modo MANUAL) ou permitir a troca automtica (modo AUTO). Quando a velocidade do veculo atinge um determinado valor, o sistema realiza automaticamente a abertura da embreagem para evitar o desligamento do motor e a 1 marcha engatada automaticamente.
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A abertura da embreagem na desacelerao feita em funo de: Rotao do motor Nvel de desacelerao Pedal do freio acionado ou no Obs.: Para evitar sub-rotaes, a central comanda automaticamente a reduo das marchas em funo da rotao do motor e da velocidade do veculo, mesmo que o sistema esteja operando no modo MANUAL.
Veculo em declives
Com o veculo parado em uma descida, marcha engrenada e pedal do freio acionado, a embreagem fica desacoplada. Ao liberar o pedal de freio e manter pedal do acelerador aliviado, a embreagem s fechada quando a rotao do motor e a velocidade do veculo atingirem valores estabelecidos. Isto ocorre para fornecer o freio motor necessrio. Nesta fase, se o motorista aciona o pedal do acelerador, a embreagem fechada conforme um mapeamento memorizado no N do Cmbio Dualogic. Observaes O fechamento automtico da embreagem interrompido caso o veculo se movimente em direo oposta marcha engatada. Se, com o veculo parado em uma descida, o cmbio estiver em neutro e o pedal de freio for liberado, o veculo ganha velocidade e a embreagem continua aberta. Se houver solicitao de engrenamento de marcha, o sistema seleciona a marcha mais adequada ao regime de velocidade.
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Obs.: Se o condutor mover o joystick de NEUTRO para TIP com o veculo em movimento, o sistema seleciona a marcha mais adequada velocidade do veculo.
Desengrenando a marcha a r
Com o veculo parado (velocidade prximo a 0 km/h), o sistema engrena a 1 marcha se o pedal de freio for pressionado e o joystick for colocado na posio TIP. Com o veculo em movimento (velocidade inferior a 10 km/h), se o joystick for colocado na posio TIP sem que o pedal de freio seja pressionado, o sistema coloca o cmbio em NEUTRO, emite um sinal acstico e uma mensagem no quadro de instrumentos PRESSIONE O PEDAL DE FREIO E REPITA A MANOBRA. Com o veculo em movimento (velocidade superior a 10 km/h), se o joystick for colocado na posio TIP o sistema no efetua nenhuma ao sobre o cmbio, emite sinalizao acstica e a mensagem MANOBRA NO PERMITIDA no display.
Desligando o motor
Quando a chave colocada na posio STOP, o motor do veculo desligado e o cmbio Dualogic mantm a atual marcha engrenada. Entretanto, o sistema s desliga completamente depois de: Receber a informao de rotaes do motor igual a zero Receber a informao de rotaes da rvore primria do cmbio igual a zero Receber a informao de velocidade do veculo igual a zero Salvar os dados funcionais e de diagnose na memria no voltil Isso leva aproximadamente 2 segundos.
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recomendado desligar o veculo com uma marcha engrenada. Caso o veculo seja desligado com o cmbio e joystick em NEUTRO, o condutor ser advertido com sinalizao acstica e visual (a letra [N] pisca no display por 4 segundos).
Segurana do sistema
Veculo parado, motor ligado e marcha engatada (1, 2 ou R)
Aps pressionar o freio ou acelerador, se o condutor abrir a porta o sistema mantm a marcha atual Se o condutor abrir a porta sem ter acionado o freio ou o acelerador, o sistema muda o cmbio para NEUTRO aps 1,5 segundos e emite sinalizao acstica e visual de incongruncia Se o sistema permanecer por mais de 3 minutos sem que algum comando seja acionado (pedal de freio, acelerador ou joystick), o sistema muda o cmbio para NEUTRO e emite sinalizao acstica e visual de incongruncia Se o condutor mantiver o pedal de freio pressionado por mais de 10 minutos sem que outra ao seja executada, o sistema muda o cmbio para NEUTRO e emite sinalizao acstica e visual de incongruncia
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O desenho anterior mostra dois sistemas que necessitam de informaes comuns, como rotao e temperatura do motor, por exemplo. Neste caso, necessrio que cada sistema tenha suas prprias conexes e sensores no motor para captar estas informaes. A existncia destes componentes e conexes redundantes (ilustrados na cor cinza) aumenta a complexidade do chicote eltrico, o que eleva o risco de falhas e dificulta o processo de produo. Com o uso da Rede de Trabalho entre as Unidades Eletrnicas (Rede CAN - Controller Area Network), o uso destes componentes redundantes extremamente reduzido ou no ocorre, pois as informaes necessrias a mais de um sistema so transmitidas pela rede. Isto simplifica o sistema eletroeletrnico do veculo. A ilustrao a seguir mostra o uso da Rede CAN. Neste caso, os componentes redundantes no aparecem.
SELEO
SELEO
SELEO
SELEO
MEMRIA
MEMRIA
MEMRIA
MEMRIA
N 1
N 2
N 3
N 4
Cada um dos Ns que fazem parte da rede podem tanto lanar quanto receber informaes no barramento CAN.
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As principais vantagens do sistema so: Interligao de diversas centrais para troca de informaes eliminando sensores redundantes Reduo de chicotes, terminais, componentes e conexes, com relativa reduo de peso e custo Maior confiabilidade do sistema Facilidade de implementao de novas funes Menor susceptibilidade a interferncia eletromagntica
Rede B-CAN
A rede B-CAN (BODY CAN) uma rede de baixa velocidade cuja funo trocar informaes entre as unidades eletrnicas que controlam as funes da carroceria, como vidros eltricos, trava portas, iluminao, sinalizao, etc. A rede B-CAN permite uma velocidade mxima de transmisso de 125 kbits/s. Entretanto, ela configurada para uma velocidade de transmisso de 50 kbits/s. So usados dois cabos eltricos no barramento B-CAN, que so chamados de CAN A e de CAN B.
Rede C-CAN
A rede C-CAN (CHASSI CAN) tem como funes promover a troca de informaes entre centrais que necessitam trabalhar com alta velocidade, como injeo eletrnica, freios, transmisso, etc. A rede C-CAN permite uma velocidade mxima de transmisso de 1000 kbits/s. Entretanto, ela configurada para uma velocidade de transmisso de 500 kbits/s. Esta rede opera segundo o mesmo princpio da rede B-CAN, entretanto, possui algumas diferenas principais: A velocidade tpica de comunicao da rede C-CAN de 500 kbits/s. A rede B-CAN opera com 50 kbits/s Nveis de tenso diferentes Os cabos da C-CAN recebem o nome de CAN H e de CAN L e so tranados
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Gateway
Um veculo pode possuir apenas a rede B CAN, apenas a rede C CAN ou pode possuir as duas redes. Quando um automvel possui as duas redes, necessrio que uma das centrais faa a funo GATEWAY, que transferir os dados da rede de baixa velocidade para a rede de alta velocidade e vice-versa.
Arquiteturas eletrnicas
Arquitetura Nano FLOreNCE (Stilo)
NQS
NRR
NVB
NSP
NCL
NVO
REDE B-CAN
NBC
REDE C-CAN
NGE
NCM
NCD
NFR
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Legenda: NS DA REDE B-CAN NQS: N do Quadro de Instrumentos NRR: N do Rdio NVB: N do Porta Malas NSP: N do Sistema de Estacionamento NCL: N do Climatizador NVO: N do Volante
NS DA REDE C-CAN NGE: N da Direo Eltrica NCM: N de Controle do Motor NCD: N do Cmbio Dualogic NFR: N do sistema de Freios (ABS)
GATEWAY NBC: N do Body Computer GATEWAY a transferncia de dados entre a rede C-CAN e B-CAN
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Caderno de Exerccios
Exerccio 1: Generalidades
123-
39
123456-
1 2 3 4 5 6 7 8 9
40
41
Instvel ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) )
Estvel ( ( ( ( ( ( ) ) ) ) ) )
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10. As aes a seguir descrevem as etapas seguidas pelo Dualogic para a troca de marchas. Coloque-as na seqncia correta.
( ) Desengate da marcha atual, seleo e engate da nova marcha. Ao mesmo tempo, o N do Cmbio Dualogic solicita que a rotao do motor seja ajustada para a rotao exigida pela nova marcha ) Acoplamento da embreagem e ajuste do torque do motor de acordo com a condio necessria ) Solicitao de reduo do torque do motor via rede C-CAN e comando de abertura da embreagem
( (
Marque X para responder as questes 11 a 13: 11. Com o motor DESLIGADO e chave em MARCHA, quais marchas o sistema permite engrenar?
Marcha(s) permitida(s) ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( )R ( )N
12. Com o motor FUNCIONANDO e veculo PARADO, quais marchas o sistema permite engrenar?
Marcha(s) permitida(s) ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) 5 ( )R ( )N
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14. Sobre a conduo em modo MANUAL, marque F para falso ou V para verdadeiro.
A- ( B-( C- ( D- ( ) Se, durante a progresso, o giro do motor atingir um limite mximo, o sistema muda a marcha mesmo sem a solicitao do condutor ) Se, durante a desacelerao, o giro do motor atingir um limite mnimo, o sistema muda a marcha mesmo sem a solicitao do condutor ) A funo SPORT / NORMAL provoca alteraes nos mapas do cmbio quando o sistema est em modo MANUAL ) A funo KICK DOWN funciona em modo MANUAL
15. Sobre a conduo em modo AUTO, marque F para falso ou V para verdadeiro.
A- ( B-( C- ( ) Se o condutor solicitar mudana de marcha quando o sistema opera em AUTO, o Dualogic muda a marcha e alterna para modo MANUAL ) A funo SPORT / NORMAL provoca alteraes nos mapas de controle SOMENTE quando o sistema est em modo AUTO ) A funo KICK DOWN funciona SOMENTE em modo AUTO
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19. Qual a velocidade mxima de comunicao da rede de baixa velocidade? Qual a velocidade usada?
20. Qual a velocidade mxima de comunicao da rede de alta velocidade? Qual a velocidade usada?
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23. Quando que uma Unidade Eletrnica deve ser chamada de Central?
A - ( B - ( C - ( D - ( ) Em qualquer condio, pois os dois nomes possuem o mesmo significado ) Somente quando ela NO faz parte da rede CAN ) Somente quando ela faz parte da rede CAN ) Nunca, pois estes termos so completamente diferentes
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COPYRIGHT BY FIAT AUTOMVEIS S.A. - PRINTED IN BRAZIL - Os dados contidos nesta publicao so fornecidos a ttulo indicativo e podero ficar desatualizados em conseqncia das modificaes feitas pelo fabricante, a qualquer momento, por razes de natureza tcnica, ou comercial, porm sem prejudicar as caractersticas bsicas do produto. Impresso n 53001131 - 10/2007