Apostila ENG2031

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SUMRIO

1. INTRODUO .................................................................................................
1.1 Parmetros que influenciam a concepo de sistemas estruturais ..............
1.2 Classificao das peas estruturais quanto geometria ...............................
1.3 Tipos de Vnculos ........................................................................................
1.4 Estaticidade e Estabilidade ..........................................................................
1.5 Reaes de apoio em estruturas planas .......................................................
1.6 Reaes de Apoio no Espao ......................................................................
2. ESFOROS INTERNOS EM ESTRUTURAS ISOSTTICAS ......................
2.1 Trelias ........................................................................................................
2.1.1 Mtodo de Ritter ....................................................................................
2.1.2 Mtodo Cremona ...................................................................................
2.2 Vigas ............................................................................................................
2.2.1 Mtodo Direto para Diagramas .............................................................
2.2.2 Vigas Gerber .........................................................................................
2.2.3 Vigas Inclinadas ....................................................................................
2.3 Prticos ........................................................................................................
2.3.1 Estruturas Aporticadas ..........................................................................
2.3.2 Prtico Simples .....................................................................................
2.3.3 Prtico com Articulao e Tirante ........................................................
2.3.4 Prticos Compostos ...............................................................................
2.3 Cabos ...........................................................................................................
2.4.1 Reaes de Apoio para Cabos ...............................................................
2.4.2 Esforos Normais de Trao Atuantes em Cabos .................................
2.4.3 Conformao Geomtrica Final do Cabo ..............................................
2.5 Arcos ...........................................................................................................
2.5.1 Arcos Biapoiados ...................................................................................
2.5.2 Prticos com Arcos ...............................................................................
2.5.3 Arcos Triarticulados ..............................................................................


1
1
1
3
8
13
19
21
21
27
33
42
42
48
54
61
61
69
76
78
82
87
92
97
106
109
112
114






ENG 2031 - ISOSTTI CA 1
Prof Rodrigo da Mata


1 I NTRODUO
1.1 - Parmetros que influenciam a concepo de sistemas estruturais
A estrutura conjunto formado pelas partes resistentes que garantem a estabilidade de um
objeto de projeto, por exemplo, uma edificao. Quando se projeta uma estrutura, a anlise do
comportamento estrutural exige que sejam feitas algumas simplificaes que conduzem a
modelos estruturais. Para que se defina o sistema estrutural mais adequado, para uma
determinada situao de projeto, devem ser considerados vrios fatores. Os principais so:
Projeto arquitetnico:
-Aspectos funcionais (dimenso do espao interno, iluminao, limitaes do espao
exterior,...)
-Aspectos estticos (sistemas diferentes geram formas diferentes)
Carregamento atuante:
-Permanente
-Varivel Acidental
Efeito do vento
Condies de fabricao, transporte e montagem da estrutura (vias de acesso, iamento)
Material estrutural a ser utilizado (cada material possui caractersticas mecnicas
peculiares): o material deve estar adequado ao tipo de esforos solicitantes as estrutura

Para identificao do sistema estrutural mais adequado deve-se:
1.) Identificar as possveis opes;
2.) Analisar e comparar as vantagens e inconvenientes de cada um ;

1.2 - Classificao das peas estruturais quanto geometria
Os sistemas estruturais so modelos de comportamento idealizados para representao e
anlise de uma estrutura tridimensional. Estes modelos obedecem a uma conveno. Esta
conveno pode ser feita em funo da geometria das peas estruturais que compem o conjunto
denominado sistema estrutural.
Quanto geometria, um corpo pode ser identificado por trs dimenses principais que
definem seu volume. Conforme as relaes entre estas dimenses, surgem quatro tipos de peas
estruturais:


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Barra: duas dimenses da mesma ordem de grandeza e uma terceira maior que as outras duas.

Barra de elementos delgados: as trs dimenses principais so de diferentes ordens de
grandeza. o caso dos perfis metlicos, onde a espessura muito menor que as dimenses da
seo transversal, que menor que o comprimento da pea. As barras de elementos delgados so
tratadas, sob o ponto de vista estrutural, da mesma forma que as barras, exceo feita
solicitao por toro.

Folhas ou lminas: duas dimenses de mesma ordem de grandeza, maiores que a terceira
dimenso. Subdividem-se em:

Placas: carregamento perpendicular ao plano mdio.
Chapas: carregamento contido no plano mdio.
Cascas: superfcie mdia curva.
Bloco: as trs dimenses so da mesma ordem de grandeza.






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Mz=0
x
y
Ry
Rx
1.3 Tipos de Vnculos
Vnculos so elementos que impedem o deslocamento de pontos das peas, introduzindo
esforos nesses pontos correspondentes aos deslocamentos impedidos. Os deslocamentos podem
ser de translao ou de rotao.

1.3.1 Vnculos no plano:
No plano, um corpo rgido qualquer tem trs graus de liberdade de movimento:
deslocamento em duas direes e rotao.
a)Apoio simples ou de primeiro gnero:
Reao na direo do movimento impedido.
Exemplo de movimento: rolete do skate.
b)Articulao, rtula ou apoio do segundo gnero:




Exemplo de movimento: dobradia.
c)Engaste: ou apoio de terceiro gnero:
Exemplo de movimento: poste enterrado no solo.
Rx
Ry=0
Mz=0
x
y
Ry
Rx=0
y
z
x x
y
z
y
x
Mz
Rx
Ry
z
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Vnculos no Plano

Tipo de vnculo Smbolo Reaes
Cabo

Ligao esbelta_________________________________________________
Roletes

Rtula_________________________________________________

luva com articulao__________________________________________


Articulao ________________________________





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Apoio
deslizante

Luva rgida ______________________________________________


Apoio rgido, engaste______________________________________________






















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M
K
Rigidez de uma Ligao

Rigidez Rotao








Ligao Articulada

K 0


Ligao Rgida

K 0
o



Ligao Semi-Rgida

0 <K <









K =M /
M

M
geometria indeformada
geometria deformada
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Exemplos de Vnculos
Apoio rotulado em viga de ponte Apoio com material de baixo coeficiente
de atrito, funcionando como roletes











Roletes nos apoios de vigas de
Rolete nos apoios de vigas de
concreto protendido de uma
ponte rodoviria







Ligao de canto rgida de um prtico de
ao. Observam-se as chapas formando
uma ligao rgida com os pilares.





A inclinao da rtula de apoio entre as duas
vigas indica a expanso trmica do tabuleiro da
ponte. Os enrijecedores verticais na regio de apoio
previnem a flambagem local causadas pelas altas
reaes de apoio



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1.4 Estaticidade e Estabilidade:
a) Estrutura restringida e nmero de incgnitas igual ao nmero de equaes de
equilbrio: ISOSTTICA.
b) Estrutura restringida e o nmero de incgnitas maior que o nmero de equaes de
equilbrio: HIPERESTTICA.
c) Estrutura no restringida ou nmero de incgnitas menor que o nmero de equaes
de equilbrio: HIPOSTTICA.
Uma estrutura est restringida quando possui vnculos para restringir todos os movimentos
possveis da estrutura (translao e rotao) como um corpo rgido.
Nmero de incgnitas:
- Externas: reaes de apoio ou vinculares
- Internas: esforos internos necessrios ao traado dos diagramas (conhecidas as reaes
de apoio) estruturas fechadas.
Nmero de equaes de equilbrio:
- Externo: equaes de equilbrio esttico para a estrutura como um todo (seis no espao e
trs no plano).
- Interno: equaes de equilbrio esttico para parte da estrutura conhecido um ou mais
esforos internos (ex.: rtula).
g: grau de estaticidade ou hiperestaticidade =nmero de incgnitas nmero de equaes.
Sussekind: g =g
e
+g
i,
sendo

g
e
=nmero de incgnitas externas nmero de equaes de
equilbrio externo e interno e g
i,
=nmero de incgnitas internas, ou tambm
g
e
=grau de hiperestaticidade externa
g
i
=grau de hiperestaticidade interna
Tipos de Equilbrio:

Estvel Instvel Indiferente


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Exemplos: Estruturas Planas
Vigas

g =nmero de incgnitas nmero de equaes =4 ( 3+1 ) =4 4 =0
ou g =g
e +
g
i
g
e
=4 4 =0
g
i
=0
Como resolver: 4 incgnitas: V
A,
H
A
, V
B
, V
D
.
i) F
X
=0 H
A
+... =0
F
Y
=0 V
A
+V
B
+V
D
=0 3 Equaes
M
A
=0 d
1
.V
B
+

d
2
.V
D
-

... -

... =0
(qualquer ponto)
Uma equao adicional:
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M
C
=0 (Parte da direita ou da esquerda da viga)
Ex.: Direita
M
o
=0
M
C
+R
x
d +F
1Yx
(d/2) - V
Dx
d =0 V
D
=0



ii) Separar em diversas vigas isostticas











N de Equaes adicionais =N de barras ligadas pela rtula - 1








Estrutura I sosttica g =0
Restringida a movimentao de corpo rgido





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Exemplos: Prticos, Arcos, Quadros.
Prticos:




(Triarticulado)
g =g
e
=3 3 =0 g =g
e
=3 3 =0 g =g
e
=4 (3 +1) =0
(Triarticulado) Hiperesttica Hiperesttica
g =g
e
=4 (3 +1) =0 g =g
e
=4 3 =1 g =g
e
=4 3 =1
4 Incg.: V
A,
H
A,
V
B
(Ext) Incog(Ext) =3 g =g
e +
g
i

N
F10
(Int) Incog(Int) =1 g
e
=3 3 =0
g
e
=3 3 =0 Eq(Ext) =3 g
i
=1
g
i
=1 Eq(Int) =1 g =0
g =g
e +
g
i
=1 g =(3+1)-(3+1)=0 I sosttica
Hiperesttica ou g
e
=3 - 4=-1 Restringida
g =0 g
i
=1
I sosttica
M
C
=0 ( direita
ou esquerda)
M
C
D

=M
C
E
=0
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g =1 g =2
Momento
fletor nulo
Arcos:




g =g
e
=3 3 =0 g =g
e
=4 3 =1 g
e
=4 (3 +1) =0
I sosttica Hiperesttica I sosttica




g =g
e
=((3 +2) 3)=2 g
e
=3 3 =0 g
e
=4 3 =1
g
i
=1 g
i
=1
Hiperesttica Hiperesttica
Quadros:
Conhecidos N1, V1 e M1, obtem-se os esforos N2, V2 e M2 ou em qualquer seo.







g
e
=3 3 =0 g
i
=3
No possvel traar os g =g
e
+g
i
=0 +3 =3
diagramas, s conhecidas Hiperesttica internamente
as reaes de apoio H
A
, V
A
, V
B
.

g =g
e
+g
i
=0 +6 =6
Hiperesttica internamente



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1
.
5
0
m
1
.
5
0
m
2.00m 2.00m 3.00m

2
.
5
0
m

1.4 Reaes de apoio em estruturas planas:


1) Estrutura Aporticada
Cos =4/5
Sen =3/5





Decompor a fora de 10kN nas direes x e y:

i) F
X
=0 H
A
+6kN =0 H
A
=- 6kN
ii) F
Y
=0 V
A
+V
B
=(10x3) +8 =38kN
iii) M
A
=0 7xV
B
(30x 5,5)- (8x2) (6x1,5) =0
7V
B
=190 V
B
=27,14N
Logo, V
A
=38kN 27,14kN =10,86kN


Outra maneira seria:
M
A
=0

7V
B
(30x 5,5)- (10x2,5) =0
7V
B
=165+25 =190
V
B
=27,14kN

Verificao: M
B
=0
(10,86x7) +(6x3) (30x1,5) (8x5) =0
76 +18 45 40 9 =0



Y
X
10x(3/5)=6kN
10x(4/5)=8kN
10kN
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4.00m 4.00m
3
.
0
0
m
3
.
0
0
m
1.50m 1.50m
2
.
0
0
m
2
.
0
0
m
2) Prtico I sosttico











i) F
X
=0 -H
A
+40 =0 H
A
=40kN
ii) F
Y
=0 V
A
+V
B
=60kN
iii) M
A
=0 8V
B
+80 - (40x6) (60x4) =0
8V
B
=400 V
B
=

50kN
V
A
=60 50 =10kN

Verificao: M
B
=0 (10x8) +(40x3) 80 (60x4) +(40x3) =0
120 +120 240 =0


3) Trelia I sosttica
i) F
X
=0 H
B
+4 -12 =0 H
B
=8kN
ii) F
Y
=0 V
A
+V
B
=6 +8 =14kN
iii) M
B
=0 (4x4) +(8x1,5) (12x2) 3V
A
=0
3V
A
=16 +12 24 =4
V
A
=(4/3) =1,33kN
V
B
=12,67kN

Verificao: M
A
=0
r=3; b=5; n=4. r +b =2n
5 +3=2x4
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4) Prtico Triarticulado I sosttico

2.00m 2.00m
4
.
0
0
m
2
.
0
0
m


i) F
X
=0 H
A
+H
B
+20 -12 =0 H
A
+H
B
=-8kN
ii) F
Y
=0 V
A
+V
B
=10x4 =40kN
iii) M
A
=0 4V
B
- (40x2) +(12x2) (20x4) =0
4V
B
=80 24 +80 V
B
=

34kN
V
A
=40 34 =6kN
iv) Momento Fletor em C nulo (Esq. Ou Dir.)

2.00m
4
.
0
0
m



Verif. M
D
=0 (6 +2)x4 +(12x2) +(6x4) (40x2) =0
48 +24 +24 80 =0


4 Incgnitas (Reao)
3 Equaes Estticas
1 Equao interna
M
C
D
=M
C
E
=0
Estrutura restringida

Isosttica

M
C
(6x2) +(20x1) +(H
A
x4) =0
Ou M
C
=(6x2) (20x1) (4H
A
)
Mas M
C
=0 4H
A
=12 20 =-8
H
A
= 2kN
H
B
=8 +2 =-6kN
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45
Exerccios: Determinar a reao de apoio.
a)
2.00m 6.00m
6
.
0
0
m


F
X
=0 (
+
) R
AX
- R
BX
=0 R
AX
=R
BX
(I)
F
Y
=0 (
+
) R
AY
- R
BY
- 20 - 112=0 R
AY
+R
BY
=132
M
A
=0 (20x8) +(112x4) (6xR
BX
) =0
R
BX
=160 +448 R
BX
=101,33kN
6

R
AX
=R
BX
(I) R
AX
=101,33kN
R
AX
=R
BY
(45) R
AY
=101,33kN
R
BY
=132 - R
AY
R
BY
=30,67kN
R
A
=R
AX
/cos 45 R
A
=(R
AX
)x2 =143,30kN
2
Conferindo
M
C
=0 (20x2) - (112x2) +(6xR
BY
) (6xR
AX
) +(6xR
AY
) =0
10 224 +(30,67x6) (101,33x6) +(101,33x6) =0
-184 +184 608 +608 =0
184 184 =0



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3.00m 3.00m 6.00m 3.00m

b)
12.00m 3.00m
6
.
0
0
m
6
.
0
0
m

i) F
X
=0 R
AX
=R
BX

ii) F
Y
=0 R
AY
12(12) 30 R
AY
=174kN
iii) M
A
=0 12xR
BX
30x20 144x6 =0
R
BX
=600 +864 R
BX
=122kN R
AX
=122kN
12

Conferindo
M
B
=0 12xR
AX
144x6 30x20 =0
1464 864 600 =0

M
C
=0 6xR
BX
144x14 +6xR
AX
20xR
AY
=0
122x6 +2016 +122x6 174x20 =0
732 +2016 +732 3480 =0

c) Achar as reaes de apoio para a viga abaixo :


kN 2 10






kN 2 10
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kN 2 10

Balano




d) Determinar as reaes de apoio para a viga:
3.00m 3.00m 3.00m 2.00m 2.00m




72 (144/2) =72
34 10 +24 =34
(8x3)/9 =2,67 (8x6)/9 =5,33
108,67 111,33
6 (12/2) =6
6 6 +8 =14
2,67 (20-12)/3=2,67
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r =3x3 =9
b =3
n =4

r +b =3n
9 +3 =3x4
12 =12
3 incgnitas
N1, N2, N3
3 equaes: F
X
=0, F
Y
=0, F
Z
=0

1.5 Reaes de apoio no espao:
6 Equaes de Equilbrio:
F
X
=0; F
Y
=0; F
Z
=0; M
X
=0; M
Y
=0; M
Z
=0

1) Trelia Isosttica r +b =3n
Restringida












Inicia-se pelo equilbrio do n D:



Em seguida passa-se aos ns com apoios: Conhecidos agora os esforos N1, N2 e N3, para cada
n A, B ou C existem 3 incgnitas (Reaes) e 3 equaes de equilbrio.

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3
.
0
0
m
4.00m
5
.
0
0
m

2) Prtico Espacial















Isosttica 6 reaes
6 equaes de equilbrio
Restringida


i) F
X
=0 R
AX
2tf =0 R
AX
=2tf
ii) F
Y
=0 R
AY
4tf =0 R
AY
=4tf
iii) F
Z
=0 R
AZ
1tf =0 R
AZ
=1tf
iv) M
X
=0 M
AX
(4x3) (1x5) =0 M
AX
=17tfm
v) M
Y
=0 M
AY
+(2x3) - (1x4) =0 M
AY
=- 2tfm
vi) M
Z
=0 M
AZ
+(2x5) (4x4) =0 M
AZ
=6tfm

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2 ESFOROS I NTERNOS EM ESTRUTURAS I SOSTTI CAS

2.1 Trelias

Trelias - Estruturas reticuladas, ou seja, formadas por barras (em que uma direo
predominante) de eixo reto, ligadas por rtulas ou articulaes (ns).
Quando submetidas a cargas aplicadas nos ns apenas, as barras esto submetidas
somente a esforos axiais.

Estaticidade e Estabilidade:
Condies para obteno de uma trelia isosttica:
1. equilbrio Estvel (Restringida, ns indeslocveis);
2. nmero de incgnitas (*) igual ao nmero de equaes de
equilbrio da esttica (**).

* O nmero de incgnitas dados por:
- nmero de reaes (r) +nmero de barras (b).
(Incgnitas Externas) (Incgnitas Internas)
** Nmero de equaes de equilbrio o resultado do:
- nmero de ns (n) x 2 (o valor multiplicado devido a existncia
de uma equao no eixo x e outra no y).

Desta forma, podemos classific-las da seguinte maneira:
1
a
. Condio 2
a
. Condio Classificao
indeslocvel e r +b =2n Isosttica
indeslocvel e r +b >2n Hiperesttica
deslocvel ou r +b <2n Hiposttica


Os mtodos de obteno de esforos em trelias so:
1. Equilbrio dos Ns;
2. Ritter;
3. Cremona (Maxwell).
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Trelias Planas

Fonte: Engel, Heino, 1981


Sentido dos Esforos

Trelia com diagonais tracionadas



Trelia com diagonais comprimidas
Fonte: Salvadori, Heller, 1975
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Transmisso de Cargas para as Trelias

Trelia de Cobertura

Trelia de Ponte
Fonte: Sssekind, J os Carlos, 1979, vol.1

Ligaes das Extremidades das Barras


Fonte: Salvadori, Heller, 1975 Fonte: Sssekind, J os Carlos, 1979, vol.1
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Mecanismo de Trelias Aplicado a Outros Sistemas Estruturais



Prtico de Trelia Biarticulado



Prticos de Trelia Triarticulado com Balanos




Arco de Trelia Triarticulado



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Trelias com Diferentes Condies de Apoios



Trelias apoiadas nas duas extremidades: Estrutura de vo livre




Trelias com Apoio Duplo no Centro: Estruturas em Balano




Trelias com Extremidades em Balano: Estrutura com Vo Livre e Balano

Fonte: Engel, Heino, 1981
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Lei de Formao de Trelias Isostticas:



Trelia Hiperesttica:


Trelia Hiposttica:


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2.1.1 Mtodo de Ritter

Seja a seguinte trelia:

Suponhamos que deseja-se determinar os esforos axiais nas barras 3, 6 e 10. Parte-se a
estrutura em duas partes, de forma a partir estas barras, atravs da seo SS indicada.
Considerando a parte da direita, deve-se colocar os esforos internos axiais que surgem
nas barras para estabelecer o equilbrio:

As foras N
3
, N
6
e N
10
representam a ao da parte da direita da trelia sobre a parte da
esquerda.
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indiferente considerar a parte da esquerda ou a da direita:

Os esforos indicados N
3
, N
6
e N
10
so iguais em mdulo e direo, mas tm os sentidos
opostos dos que aparecem na parte esquerda. Representam a ao da parte esquerda sobre a parte
da direita.
Para obter os esforos N
3
, N
6
e N
10
utilizam-se as equaes da esttica, devendo ser
escolhidas e usadas numa ordem tal que permita determinar cada incgnita diretamente.
Para o exemplo, pode-se resolver utilizando:
M
C
=0 Obtm-se N
3
;
M
D
=0 Obtm-se N
6
;

F
y
=0 Obtm-se N
10
. (tanto faz pela esquerda ou direita)
Se os esforos forem positivos tero o sentido indicado (trao) seno tero sentido
inverso (compresso).

Observaes:
1. sees de Ritter no podem interceptar 3 barrras paralelas, nem 3 barras concorrentes no
mesmo ponto;
2. as sees podem ter forma qualquer (no necessitando ser retas);
3. para barras prximas s extremidades da trelia (no exemplo, barras 1, 5, 4 e 7), pode ocorrer
que a seo de Ritter s intercepte 2 barras neste caso obter os esforos fazendo equilbrio
dos ns (conforme vimos anteriormente).
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Exemplos:
1. Obter os esforos nas barras 2, 3, 9 e 10.

I. Obter as reaes de apoio:
F
x
=0 H
B
=-6 tf;
F
y
=0 V
A
+V
B
=10 tf;
M
A
=0 V
B
. 10 - 6 x 4 - 4 x 6 - 6 x 2 =0;
V
B
=6 tf e V
A
=4 tf.

II. Seo S
1
S
1


M
H
=0 N
2
x 2 - 6 x 2 - 4 x 4 =0 N
2
=14 tf (trao);
M
D
=0 -N
16
x 2 - 6 x 2 - 4 x 4 =0 N
16
=-14 tf (compresso);
F
y
=0 N
9
+6 =4 N
9
=-2 tf (compresso).
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III. Seo S
2
S
2


F
x
=0 N
3
+N
10
cos45 =14 tf;
F
y
=0 N
10
sen45 +4 - 6 =0;
N
10
=2,83 tf e N
3
=12 tf.
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2. Obter os esforos nas barras 2, 10, 19, 3 e 13.

I. Seo S
1
S
1

M
D
=0 N
19
x 2 +6 x 2 +5 x 4 =0 N
19
=-16 tf (compresso);
F
x
=0 N
19
+N
2
=0 N
2
=16 tf (trao);
F
y
=0 N
10
+6 - 5 =0 N
10
=-1 tf (compresso);
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II. Seo S
2
S
2

M
J
=0 N
3
x 2 +6 x 2 - 5 x 6 - 6 x 2 =0 N
3
=15 tf (trao);

III. Seo S
3
S
3

F
y
=0 N
13
cos45 +5 =0; N
13
=-7,1 tf (compresso);

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2.1.2 Mtodo de Cremona
Seja a seguinte trelia para a qual se obtiveram as reaes e esforos indicados:

Se um n est em equilbrio, a soma vetorial de todas as foras que atuam sobre ele ser
nula:
N A:

N B:
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N C:

A soma vetorial das foras externas e internas atuantes forma sempre um polgono
fechado.
O mtodo de Cremona consiste em encontrar os esforos internos graficamente, a partir
do equilbrio dos ns da trelia, seguem-se os seguintes passos:
inicia-se por um n com apenas duas incgnitas;
marca-se em escala as foras externas atuantes, formando um polgono aberto;
pelas extremidades deste polgono traam-se paralelas s barras que concorrem no n, cujos
esforos desejamos conhecer;
a interseo destas paralelas determinar o polgono fechado de equilbrio; obtm-se assim
os mdulos e sinais dos esforos nas barras;
Os sinais dos esforos so obtidos verificando-se:
- se o esforo normal aponta para o n negativo (compresso);
- se o esforo normal foge do n positivo (trao);
O sentido do percurso de traado de foras arbitrrio, adotaremos o sentido horrio;
Obtm-se 2 a 2 incgnitas na anlise sobraro 3 equaes de equilbrio, j usadas para as
reaes.

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2.1.2.1 Notao de Bow

Marcar com letras todos espaos compreendidos entre as foras (exteriores e interiores),
que sero identificadas pelas duas letras adjacentes. No exemplo:
reao Vertical no n A : ab;
reao Horizontal no n A: bc;
esforo Normal na Barra2: cf (ou fc);
esforo Normal na Barra2: cf (ou fc).

Roteiro do Mtodo:
1. Iniciar o traado do Cremona pelo equilbrio de um n que contm somente duas barras
com esforos normais desconhecidos (incgnitas);
2. Comear com as foras conhecidas, deixando as incgnitas como foras finais;
3. Todos os ns so percorridos no mesmo sentido (horrio ou anti-horrio), para o exemplo
escolheu-se o horrio;
4. Prosseguir o traado do Cremona pelos ns onde s haja 2 incgnitas a determina, at
esgotar todos os ns, encerrando-se a resoluo da trelia.
5. Os valores dos esforos nas barras so medidos no grfico em escala;
6. Os sinais dos esforos so obtidos verificando-se:
- se o esforo normal aponta para o n: COMPRESSO (-);
- se o esforo normal sai do n: TRAO (+).

O polgono resultante do traado do Cremona dever resultar num polgono fechado para que
a trelia esteja em equilbrio.
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Fonte: Sssekind, J os Carlos, 1979, vol.1
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N A:
Medir em escala N
2
e N
7

N E:
N
2
conhecido - N
3
,N
1
incgnitas:
mede-se em escala

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Exemplos:
1.

N A:
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N D:

N B:

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ENG 2031 - ISOSTTI CA 41
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2.

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3.
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ENG 2031 - ISOSTTI CA 42
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2.2 Vigas
2.2.1 - Vigas simples - mtodo direto para diagramas

Conveno de sinais:
Reviso:
Esquerda com carga para cima Esquerda com carga para baixo
V F =0 V =+F positivo. V +F =0 V =- F negativo.
M F.a =0 M =+F.a positivo. M +F.a =0 M =- F.a negativo.
Direita com carga para cima Direita com carga para baixo
V +F =0 V =- F negativo. V F =0 V =+F positivo.
M - F.a =0 M =+F.a positivo. M +F.a =0 M =- F.a negativo.
Traar DEC diretamente vindo pela esquerda.
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Traar DMF vindo pela esquerda, calculando M nos pontos de aplicao de fora
concentrada.


Lembrando:
Fora Concentrada: Descontinuidade no DEC
Binrio Aplicado: Descontinuidade no DMF


q=0 ; (entre cargas conc.)
V Constante
M Varia Linearmente em x

q=k ;
V Varia Linearmente em x
M Varia Parabolicamente em x

Integrando q V; Integrando V M.

Exemplos:
dx
dV
= q
dx
dM
= V
dx
M d
= q
2
2
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1. (Obs.: dimenses em metros)

M
C
=60.4 =240 kN;
M
D
=60.8 50.4 =280 kN;
M
E
Dir.
=110.2 =220 kN ou
M
E
Esq.
=60.11 50.7 30.3 =220 kN
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2. (Obs.: dimenses em metros)


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3. (Obs.: dimenses em metros)


M
MX
=q.a
2
/2 =12.3
2
/8 =13,5
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4. (Obs.: dimenses em metros)

(q . a
2
) / 8 =(20 . 2
2
) / 8 =10
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2.2.2 Vigas Gerber
Aplicaes principais Pontes;
Surgiram por motivos de ordem estrutural e de ordem construtiva;
Vigas Gerber Isostticas sero decompostas nas diversas vigas isostticas que as
constituem:
- Vigas com estabilidade prpria;
- Vigas que se apiam sobre as demais;

Exemplos de Decomposio:

Os algarismos romanos I, II, III e IV indicam a ordem de resoluo, para obteno das reaes
de apoio.
Os diagramas podem ser traados separadamente, juntando-os em seguida;
As rtulas transmitem foras verticais e horizontais, mas no transmitem momento;
Basta que um dos apoios resista a foras horizontais na viga Gerber. Apenas as cargas
verticais provocam esforo cortante e momento fletor nas vigas, portanto, na
decomposio no necessrio distinguir apoios do 1
o
ou 2
o
gnero. Usaremos
apenas:

II
I
II
I
II
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I
II
III
IV
II
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Esforos Internos Diagramas Exemplos:
1.
ENG 2031 - ISOSTTI CA 51
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M
A
=0
M
B
=-6 x 2 =-12
M
C
=-6 x 5 +9,33 x 3 12 x 1,5 =-20
M
D
=-6 x 7 +9,33 x 5 20 x 2,5 +22,67 x 2 =-0,01 0 OK
(o momento fletor na rtula sempre nulo, a no ser que haja umbinrio aplicado na rtula.)
M
E
=-36 +18 x 3 12 x 1,5 =0 OK
M
F
=-36

Quando na rtula no h fora concentrada:
V
d
esq
=V
d
dir
V
e
esq
=V
e
dir
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2.
12
6



ENG 2031 - ISOSTTI CA 53
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M
D
=-4+(2.4
2
)/8 +(4.4)/4 =4 M
I
=1.2 =2
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2.2.3 Vigas I nclinadas
Independente do valor de b, as reaes verticais sero iguais (=q.a / 2)
1.
x
x/2
9
0

-

(q.a)/2
S
V
b
a
x
A
(q.a)/2
q.x
M
N
S
(q.a)/2
B
q

Esforos Internos: Seo S (a x do apoio A)


ENG 2031 - ISOSTTI CA 55
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o
|
.
|

\
|
= cos . x . q
2
a . q
V o
|
.
|

\
|
= sen . x . q
2
a . q
N
|
|
.
|

\
|
=
2
x . q
x .
2
a . q
M
2

(para fins de momento fletor a viga se comporta como se fosse horizontal)

Diagramas:
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(+)
q.a/8
(-)
DMF
- q.a(cos /2
(-)
- q.a.(sen /2
q.a.(cos /2
DEC
(+)
DEN
q.a.(sen /2
ENG 2031 - ISOSTTI CA 57
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2.
A
VA
VB
S
B
q
HA
a
x
b

I. EF
x
=0
H
A
=q.b
Esforos Internos:
II. EF
y
=0
H
A
=q.b

III. EM
A
=0
a.V
B
qb.b/2 =0
V
B
=qb
2
/2a =V
A

x
V
q.x
(q.b)/2.a
x
/
2
q.b
M
N
S
N =(qb qx)coso +(qb
2
/2.a) . seno
V =(qb qx)seno - (qb
2
/2.a) . coso
M =x.qb qx
2
/2 y.(qb
2
/2.a)
M =x.qb qx
2
/2 x.(a/b).(qb
2
/2.a)
M =qbx/2 qx
2
/2
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Diagramas:
/ ]
ENG 2031 - ISOSTTI CA 58
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3. R =q . (a
2
+b
2
)
0,5
A
a
q.b
A
q
B
q.a
B
q
A
b
B
q
ENG 2031 - ISOSTTI CA 59
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Logo, o diagrama de momento fletor fica:
Se tivermos, por exemplo, as estruturas:
8 m
2
-6
6
DMF
2
6

m
6 tf.m
A
1 tf/m
B
2 tf.m

DMF
q
.
(
a

+
b

)
/
8
ENG 2031 - ISOSTTI CA 60
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52,5
4 m
1
0
(+)
DMF
-20
(-)
A
20 kN/m
3

m
20 kN.m
B





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2.3 Prticos
2.3.1 Estruturas Aporticadas
Seo S
1
:
F
x
=0
N 6.cos +10,86.sen =0
N =6.cos - 10,86.sen
N =-1,72 kN (const.)

F
t
=0
V =6.sen +10,86.cos =12,2 kN (const.)


M
z
=0
M =10,86.x +6.y y =x.tg
M =10,86.x +4,5.x =15,36.x
Para x=0, M=0;
x=2, M=30,72 kN.m;
ENG 2031 - ISOSTTI CA 62
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Seo S
2
:
N =-1,72 kN (const.)

V =12,29 - 10 =2,29 kN (const.)

M =15,36.x 8(x-2) 6(y-1,5) =2,86.x +25 0,75.x y =x.tg
Para x=2, M=30,72 kN.m;
x=4, M=36,44 kN.m;

Seo S
3
: (direita)
V =10.x 27,14
Para x=0, V=-27,14 kN;
x=3, V=2,86 kN;

M =27,14.x 10.x
2
/2
Para x=0, M=0 kN.m;
x=3, M=36,42 kN.m;

ENG 2031 - ISOSTTI CA 63
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Diagramas:

x =10 x 3
2
/ 8
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No havendo barras inclinadas, recomea-se o traado de diagramas pelo mtodo direto.

x =10 x 4
2
/ 8
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Consideraes Sobre os Sinais dos Diagramas:
As fibras inferiores sero tracejadas, definindo portanto a parte esquerda e direita da
seo. Exemplos:

S1
S3
S2
S3
N
V
S1
M
V
M
N
ENG 2031 - ISOSTTI CA 66
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Exemplos: 01.
F
y
=0 N =P
F
x
=0 V =0
M
z
=0 M =-P.a +P.2a =P.a (constante)
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02.

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2.3.2 Prticos Simples

ENG 2031 - ISOSTTI CA 70
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Pelo Mtodo Direto:
Obter os diagramas solicitantes para o quadro abaixo:
Reaes:
F
x
=0 R
Ax
=1 tf
F
y
=0 R
Ay
=3 +1.4 +1
R
Ay
=8 tf
M
A
=0 3.2 1.4.2 1.1 +1.2 +M
A
=0
M
A
=1 tf.m

Seo S1: trecho DC
N =0;
V =-3 tf
M
C
=-6 tf.m

Seo S2: trecho CE
N =0;
V =1.x
Para x =0; V =0;
x =4; V =4 tf;
M =-1.x
2
/2
Para x =0; M =0;
x =4; M =-8 tf.m;


Seo S3: trecho FB
N =-1 tf
V =1 tf
M =-1.x
Para x =0; M =0;
x =1; M =-1 tf.m;

Seo S4: trecho BC
N =-7 tf
V =0
M =-2 tf.m

ENG 2031 - ISOSTTI CA 71
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Seo S5: trecho AB
N =-8 tf
V =-1 tf
M =-1 1 . x
Para x =0; M =-1 tf.m;
x =2; M =-3 tf.m;

Diagramas:
ENG 2031 - ISOSTTI CA 72
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Reaes:
F
y
=0 1 +6 4.5 +V
A
+V
B
=0
V
A
+V
B
=13
M
A
=0 1.2,5 4.5.2,5 +6.5 +H
B
.10 =0
H
B
=1,75 tf
F
x
=0 H
B
=- H
A
H
A
=- 1,75 tf
M
E
Dir
=0 H
B
.4 - V
B
.5 =0
(embaixo) V
B
=1,4 tf V
A
=11,6 tf
Seo S1: [0 x 2,5]
N =+1,75 tf;
V =11,6 - 4.x
Para x =0; V =11,6;
x =2,5; V =1,6 tf;
M =11,6.x - 2.x
2

Para x =0; M =0;
x =2,5; M =16,5 tf.m;
Seo S2: [2,5 x 5,0]
N =+1,75 tf;
V =12,6 - 4.x
Para x =2,5; V =2,6 tf;
x =5; V =-7,4 tf;
M =12,6.x - 2.x
2
2,5
Para x =2,5; M =16,5 tf.m;
x =5; M =10,5 tf.m;

ENG 2031 - ISOSTTI CA 73
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Seo S4: [0 x 5,0]
tg =4/5 sen =4/41
N +1,75.cos +1,4 sen =0 N =- 2,24 tf;
V +1,75.sen - 1,4.cos =0 V =0;
M =1,4.x 1,75.y M =0;
Seo S3: [0 x 6,0]
N =- 7,4 tf;
V = -1,75 tf;

M =1,75.x
Para x =0; M =0;
x =6; M =10,5 tf.m;


ENG 2031 - ISOSTTI CA 74
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Reaes:
F
x
=0 H
A
+H
B
+12 3,33 =0
H
A
+H
B
=- 8,67 tf
F
y
=0 -10 +4,99 +V
A
+V
B
=0
V
A
+V
B
=5,01 tf
M
B
=0 6.1 +10.4 12.3 9.V
A
=0
V
A
=1,11 tf V
B
=3,9 tf;
M
E
Esq
=0 - H
A
.6 +V
A
.2,5 12.3 =0
H
A
=-5,54 tf H
B
=-3,13 tf

Diagramas:
ENG 2031 - ISOSTTI CA 75
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Determinar os diagramas de esforos solicitantes:
N =- 4,42 kN
V =- 2,55 kN
0 =M +3,2.(x - 0,3) +1,9.x
M =-5,1.x +2,56
Para x =1,6; M =-5,6 kN.m;
x =3,2; M =-15,8 kN.m;

ENG 2031 - ISOSTTI CA 76
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2.3.3 Prtico com Articulao e Tirante



Anlise da estaticidade:
4 incgnitas: 3 inc. ext.;
1 inc. int.;
4 equaes: 3 eqs esttica;
1 eq. M
F
D
=M
F
E
;
g =(3+1) (3+1) =0




Substitui-se a barra CD pelo par
de esforos N:




Reaes e N:
F
x
=0 H
A
=0;
F
y
=0 V
A
+V
B
=8 tf
M
z
=0 (A) V
B
.4 8.2 =0
V
B
=4 tf.m V
A
=4 tf.m
Momento Fletor em F, pela
direita:
M
F
D
=0 4 2.N =0
+ N =2 tf.

ENG 2031 - ISOSTTI CA 77
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Diagramas:

x =2 x 4
2
/ 8 =4
ENG 2031 - ISOSTTI CA 78
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2.3.4 Prticos Compostos

Prticos Compostos so uma associao de prticos simples. Assim como a viga Gerber
uma associao de vigas simples. Se forem isostticos, o resultado ser uma Associao de
Prticos Simples Isostticos.

1.

A
D
B J K
I
H
G E
C
F
E
B A
C
J
H D
K
I
F
G
Hy
Hx
H
H
Dx
Dy
Dy
Dx Hx
Hy
ENG 2031 - ISOSTTI CA 79
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2.



3.




4.

ENG 2031 - ISOSTTI CA 80
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5.


Decompondo:

F
x
=0 H
C
=30 kN;
F
y
=0 V
A
+V
C
=80 kN;
M
A
=0 8.V
C
+4.H
C
80.4 30.2 =0
V
C
=32,5 kN V
A
=47,5 kN


F
x
=0 H
D
+H
G
+30 =0
F
y
=0 V
D
+V
G
=20 +32,5 +80
V
D
+V
G
=132,5 kN
M
D
=0 8.V
G
20.5 80.4 30.4 =0
V
G
=67,5 kN V
D
=65 kN
M
C
D
=0 4.H
D
=0
H
D
=0 H
G
=- 30 kN

ENG 2031 - ISOSTTI CA 81
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Diagramas:

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