FISICA 3 Dinamica

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MECNICA

A Mecnica a rea da Fsica que estuda o movimento dos objetos. Por razes de organizao do conhecimento, a Mecnica separada em duas sub-reas: a Cinemtica e a Dinmica. Na Cinemtica, analisamos os conceitos utilizados para descrever o movimento: velocidade, acelerao e trajetria. Na Dinmica, estudamos as leis do movimento, isto , as leis que determinam que tipo de movimento ter um objeto, conhecidas as foras que atuam sobre ele. Partiremos do estudo da Dinmica.

1. Fora e Movimento
Vimos que parte da Fsica um estudo do movimento, incluindo aceleraes, que so variaes em velocidades. A Fsica tambm um estudo do que pode causar a acelerao de objetos. Esta causa uma fora, que , vagamente falando, um empurro ou um puxo no objeto. Dizemos que a fora age sobre o objeto para mudar sua velocidade. Por exemplo, quando um carro de Frmula 1 acelera na largada de um grande prmio, uma fora da pista atua nos pneus traseiros provocando a acelerao do veculo. Quando um jogador de defesa segura um atacante do time adversrio, uma fora do primeiro atua sobre o segundo para provocar a desacelerao deste. Quando um carro colide com um poste, uma fora do poste sobre o carro provoca sua parada. A dinmica a parte da mecnica que trata o estudo do movimento e suas causas. A relao entre uma fora e a acelerao que ela provoca foi primeiramente entendida por Isaac Newton (1642-1727), e o assunto que trataremos aqui. O estudo desta relao, como Newton a apresentou, chamado de mecnica newtoniana. Estaremos focalizados aqui em suas trs leis mais bsicas do movimento. 1.1 Conceitos iniciais

Foras so grandezas vetoriais. Seus mdulos so definidos em termos da acelerao que elas provocariam no quilograma padro. Uma fora que acelera o quilograma padro a exatamente 1m/s 2 tem mdulo definido como de 1N. O sentido de uma fora o sentido da acelerao que ela provoca. Foras so combinadas de acordo com as regras da lgebra vetorial.
A fora resultante sobre um corpo a soma vetorial de todas as foras que atuam sobre o corpo.

Inrcia uma propriedade dos corpos. Todo corpo que no tem motivo para alterar seu estado de movimento, no vai alter-lo. Sabemos que os corpos mais pesados tm maior inrcia do que os mais leves. Assim, mais difcil movimentar um corpo pesado do que um corpo leve, porque o mais pesado exige muito mais fora.
Podemos dizer que peso de um corpo a resultante da atrao da gravidade sobre esse corpo (fora), enquanto massa de um corpo a quantidade de matria desse corpo. Na verdade, definir massa como quantidade de matria no adequado. "Quantidade de Matria" uma grandeza distinta, cuja unidade SI o mol. Massa uma grandeza relacionada inrcia, cuja unidade SI o quilograma. Porm, como a inrcia est intimamente relacionada com a matria, e para simplificar as coisas, podemos na prtica aceitar aquela definio como vlida. A definio formal de massa d-se como segue: a massa de um corpo a caracterstica desse corpo que relaciona sua acelerao com a fora resultante que a provoca. Massas so grandezas escalares. 1.2 PRIMEIRA LEI DE NEWTON (Lei da Inrcia) Considerando o conceito de fora, podemos enunciar a primeira lei de Newton: Se no h fora resultante sobre um corpo, o mesmo permanece em repouso se ele estiver inicialmente em repouso, ou em movimento retilneo com velocidade constante se ele estiver inicialmente em movimento. Podem existir mltiplas foras sobre o corpo, mas se a resultante dessas foras for nula, o corpo no pode acelerar.

Referencial inercial o sistema de referncia no qual vale a mecnica de Newton. Para a grande parte dos problemas da Dinmica, envolvendo movimentos de curta durao na superfcie terrestre, podemos considerar um sistema de referncia fixo na superfcie da Terra como inercial. Muito embora, a Terra no seja um perfeito referencial inercial por causa da sua rotao e translao curvilnea. 1.3 SEGUNDA LEI DE NEWTON Quando uma fora resultante est presente em uma partcula, esta adquire uma acelerao na mesma direo e sentido da fora, segundo um referencial inercial. A relao, nesse caso, entre a causa (fora resultante) e o efeito (acelerao adquirida) constitui o objetivo principal da segunda lei de Newton, cujo enunciado pode ser simplificado assim:

A fora resultante sobre um corpo igual ao produto da massa do corpo pela sua acelerao.
Na forma de equao, temos:

Fres ma
1N = 1kg . m/s2.

(01)

A segunda lei indica que em unidades do SI

Para resolver problemas com a segunda lei de Newton, freqentemente desenhamos um diagrama de corpo livre no qual o nico corpo mostrado aquele para o qual estamos somando as foras. Tal corpo representado por um ponto ou um esboo. As foras externas sobre o corpo so desenhadas, em um sistema de coordenadas superposto, orientado de forma conveniente para simplificar a soluo.

Exemplo: Nas figuras abaixo (a a c), uma ou duas foras atuam sobre um disco que se move sobre o gelo sem atrito ao longo do eixo x, em um movimento unidimensional. A massa do disco m = 0,20kg. As foras F1 e F2 so dirigidas ao longo do eixo e tem mdulo F1 = 4,0N e F2 = 2,0N. A fora F3 est dirigida segundo um ngulo = 300 e tem mdulo F3 = 1,0N. Em cada situao, qual a acelerao do disco?

Exemplo: Duas foras horizontais, perpendiculares entre si e de intensidades 6 N e 8 N, agem sobre um

corpo de 2 kg que se encontra sobre uma superfcie plana e horizontal. Desprezando os atritos, calcule o mdulo da acelerao adquirida por esse corpo.

Exemplo: Um corpo de 8 kg desloca-se em uma trajetria retilnea com velocidade de 3 m/s quando, sobre

ele, passa a agir uma fora de intensidade 24 N na direo e sentido de seu movimento. Aps 5s da ao dessa fora, qual ser a velocidade do corpo?

1.3.1 Algumas foras particulares

(a) A fora gravitacional: uma fora gravitacional Fg sobre um corpo uma fora atrativa exercida por um outro corpo. Em muitas situaes, consideramos o outro corpo como sendo a Terra. Para a Terra a fora dirigida para baixo em direo ao solo, o qual considerado um referencial inercial. Com esta aproximao, o mdulo de Fg

Fg mg
em que m a massa do corpo e g o mdulo da acelerao de queda livre.

(02)

(b) A fora peso: o peso P de um corpo o mdulo da fora para cima necessria para equilibrar a fora gravitacional sobre o corpo. O peso de um corpo est relacionado com sua massa por:

P mg .

(03)

(c) A fora normal: uma fora normal FN a fora sobre um corpo exercida pela superfcie sobre a qual o corpo pressiona. A fora normal sempre perpendicular superfcie.

(d) A fora de atrito: uma fora de atrito f a fora sobre um corpo exercida por uma superfcie atravs da qual o corpo desliza ou tenta deslizar. Esta fora sempre paralela superfcie e dirigida de modo a se opor ao deslizamento do corpo. Sobre uma superfcie sem atrito, a fora de atrito desprezvel. (e) A fora de tenso: quando uma corda est presa a um corpo e esticada, ela puxa o corpo com uma fora T cujo sentido est ao longo da corda e se afasta do corpo, com sua origem no ponto de aplicao. Esta fora freqentemente chamada de fora de tenso porque a corda est em um estado de tenso (ou sob tenso), o que significa que ela est sendo esticada. A tenso na corda o mdulo T da fora sobre o corpo. Para uma corda sem massa (uma corda de massa desprezvel), os puxes em suas extremidades tm o mesmo mdulo T, mesmo que a corda passe por uma polia sem massa e sem atrito (uma polia de massa e atrito desprezveis em seu eixo).

Exemplo: A figura abaixo mostra um bloco D (o bloco que desliza) com massa M = 3,3kg. O bloco est livre
para se mover ao longo de uma superfcie horizontal sem atrito e est conectado, por uma corda que passa por uma polia sem atrito, a um segundo bloco P (o bloco pendurado), de massa m = 2,1kg. A corda e a polia tm massas desprezveis comparadas s dos blocos (elas no tm massa). O bloco pendurado P cai e o bloco que desliza D acelera para a direita. Encontre:
(a) (b) (c)

a acelerao do bloco D; a acelerao do bloco P; a tenso na corda.

Exemplo: Na figura abaixo, um bloco B de massa M = 15,0kg est pendurado por uma corda a partir de

um n N de massa mN, o qual est pendurado em um teto por intermdio de duas outras cordas. As cordas tm massas desprezveis, e o mdulo da fora gravitacional sobre o n desprezvel comparado com a fora gravitacional sobre o bloco. Quais so as tenses sobre as trs cordas?

Exemplo: Na figura abaixo, uma corda prende um bloco de 15kg, mantendo-o estacionrio sobre um plano
sem atrito, inclinado e um ngulo = 270.
(a) (b)

Quais so os mdulos das foras T da corda sobre o bloco e da normal FN do plano sobre o bloco? Agora cortamos a corda. O bloco acelera ao escorregar para baixo ao longo do plano? Caso sim, com que acelerao?

1.4 TERCEIRA LEI DE NEWTON (Lei da ao e reao) A terceira lei de Newton afirma que:

Quando dois corpos interagem, as foras exercidas por um sobre o outro so sempre iguais em mdulo e tm sentidos opostos.
Dizemos que dois corpos interagem quando eles empurram ou puxam um ao outro, ou seja, quando uma fora atua em cada corpo devido ao outro corpo. Podemos chamar as foras entre dois corpos interagentes como um par de foras da terceira lei. Podemos enunciar a terceira lei de Newton da seguinte maneira: se uma fora FBC atua sobre um corpo B devido a um corpo C, ento existe uma fora FCB sobre o corpo C devido ao corpo B. Essas foras so iguais em mdulo e tm sentidos opostos, assim:

FBC FCB .

(04)

Exemplo: Na figura abaixo, uma fora horizontal constante Fapl de mdulo 20N aplicada ao bloco A de
massa mA = 4,0kg, que empurra o bloco B de massa mB = 6,0kg. Os blocos deslizam sobre uma superfcie sem atrito, ao longo de um eixo-x.
(a) (b)

Qual a acelerao dos blocos? Qual a fora (horizontal) FAB que o bloco A exerce sobre o bloco B?

1.4 Mais sobre Foras 1.4.1 Atrito

Quando uma fora F aplicada a um corpo tende a desliz-lo ao longo de uma superfcie, uma fora de atrito exercida pela superfcie sobre o corpo. Se o corpo no deslizar, a fora de atrito a fora de

atrito esttico f e . Se o corpo deslizar, a fora de atrito a fora de atrito cintico f c .


Podemos destacar trs propriedades do atrito:

(a) Se o corpo no se move, a fora de atrito esttico f e e a componente da fora F paralela superfcie so iguais em intensidade, e f e possui sentido oposto ao dessa componente. Se essa componente da fora aumenta, f e tambm aumenta. (b) A intensidade da fora f e tem um valor mximo f e max dado por:

f e max e FN
em que e o coeficiente de atrito esttico e FN a intensidade da fora normal.

(05)

Se a componente da fora F paralela superfcie exceder a f e max , o corpo deslizar sobre a superfcie. (c) Se o corpo comea a deslizar sobre a superfcie, a intensidade da fora de atrito rapidamente decresce para um valor constante f c dado por:

f c c FN
em que c o coeficiente de atrito cintico.

(06)

Exemplo: O recorde de comprimento de derrapagem em uma via pblica foi estabelecido em 1960 por um Jaguar na rodovia M1 na Inglaterra, as marcas tinham 290m de comprimento. Supondo c 0,60 e que a
acelerao do carro foi constante durante a frenagem, a que velocidade estava o carro quando as rodas travaram?

Exemplo: Na figura abaixo, uma mulher puxa um tren carregado de massa m = 75kg ao longo de uma
superfcie horizontal com velocidade constante. O coeficiente de atrito cintico c entre os patins do tren a neve igual a 0,10, e o ngulo vale 420.
(a) (b)

Qual a intensidade da fora T que a corda exerce sobre o tren? Se a mulher aumentar a fora com que puxa o tren, de maneira que T seja maior do que 91N, o mdulo da fora de atrito f c ser maior, menor ou igual ao valor obtido em (a)?

1.4.2 Fora de arrasto e Velocidade Terminal Quando h movimento relativo entre o ar (ou algum outro fluido) e um corpo, o corpo sofre a ao de uma fora de arrasto FR que se ope ao movimento relativo e aponta na direo em que o fluido escoa em o fluido escoa em relao ao corpo. A intensidade de FR est relacionada com a velocidade relativa v atravs de um coeficiente de arrasto C determinado experimentalmente de acordo com a expresso

FR

1 C Av2 2

(07)

em que a densidade do fluido (massa por unidade de volume) e A a rea da seo transversal

efetiva do corpo (a rea de uma seo reta tomada perpendicularmente velocidade relativa v ).

Velocidade Terminal: Aps um objeto rombudo (sem ponta) ter cado por uma distncia suficiente atravs do ar, as intensidade da fora de arrasto FR e da fora gravitacional Fg que atuam sobre o corpo tornam-se iguais. O corpo ento passa a cair com uma velocidade terminal v t constante, dada por:

vt

2 Fg C A

(08)

Exemplo: Se um gato em queda alcana uma primeira velocidade terminal de 97km/h enquanto ele est
encolhido, e ento estira-se dobrando a rea A, quo rpido estar caindo quando ele atingir a nova velocidade terminal?

Exemplo: Uma gota de chuva com raio R = 1,5mm cai de uma nuvem que est a uma altura h = 1200m acima do solo. O coeficiente de arrasto C para a gota igual a 0,60. Suponha que a gota permanece
igual a 1,2kg/m3.
(a) (b)

esfrica durante toda sua queda. A densidade da gua a igual a 1000kg/m3 e a densidade do ar ar Qual a velocidade terminal da gota? Qual seria a velocidade da gota imediatamente antes do impacto com o cho se no existisse a fora de arrasto?

1.4.3 Fora Centrpeta Se uma partcula se move em um crculo ou um arco circular de raio R com uma velocidade escalar constante v, dizemos que a partcula est em movimento circular uniforme. Ela possui ento uma acelerao centrpeta a com mdulo dado por

v2 . R

(09)

Esta acelerao devida a uma fora centrpeta resultante que atua sobre a partcula com intensidade dada por

mv2 , R

(10)

em que m a massa da partcula. As quantidades vetoriais a e F esto dirigidas para o centro da curvatura da trajetria da partcula. Uma fora centrpeta acelera um corpo modificando a direo de sua velocidade, sem no entanto alterar o mdulo da velocidade do corpo. Observao: A fora centrpeta no um novo tipo de fora. O nome simplesmente indica a direo e o sentido da fora.

Exemplo: Suponha um loop em crculo com raio de R = 2,7m. Ao realizar uma acrobacia de dirigir uma bicicleta dando uma volta completa em um loop vertical, qual a menor velocidade que o ciclista deve ter no topo do loop para permanecer em contato com o mesmo nesta parte?

Exerccios
1. Na figura abaixo, um bloco de massa m = 5,0kg puxado ao longo de um piso horizontal sem atrito por uma corda que exerce uma fora de mdulo F = 12N em um ngulo = 250. Qual o mdulo da acelerao do bloco?

2. Um foguete de 500kg pode ser acelerado constantemente do repouso at 1600km/h em 1,8s. Qual o mdulo da fora mdia necessria para isso? 3. Sobre um plano horizontal perfeitamente polido est apoiado, em repouso, um corpo de massa m=2 kg. Uma fora horizontal de 20N, passa a agir sobre o corpo. Considerando a acelerao constante, qual a velocidade desse corpo aps 10 s? 4. Um corpo de massa 2 kg passa da velocidade de 7 m/s velocidade de 13 m/s num percurso de 52 m. Calcule a fora que foi aplicada sobre o corpo nesse percurso, considerando a acelerao constante. 5. A figura abaixo mostra um sistema em que quatro discos esto suspensos por cordas. A mais comprida no topo passa por uma polia sem atrito e exerce uma fora de 98N sobre a parede qual est presa. As tenses nas cordas menores so T1 = 58,8N, T2 = 49,0N e T3 = 9,8N. Quais so as massas: (a) do disco A; (b) do disco B; (c) do disco C; e (d) do disco D?

6. Os corpos A e B encontram-se apoiados sobre uma superfcie horizontal plana perfeitamente lisa. Uma fora F de 40 N aplicada em A conforme indica a figura. Dados: m A= 2kg e mB= 8kg. Determine: (a) acelerao dos corpos A e B; (b) a fora que A exerce em B.

B A

7. Dois corpos A e B, de massas mA= 6 kg e mB= 4 kg esto interligados por um fio ideal. A superfcie de apoio horizontal e perfeitamente lisa. Aplica-se em B uma fora horizontal de 20 N, conforme indica a figura abaixo. Determine: (a) a acelerao do conjunto; (b) a tenso no fio.

F
8

8. Dois corpos A e B de massas respectivamente iguais 5 kg e 3 kg, interligados por um fio de massa desprezvel, so puxadas sobre um plano horizontal liso por uma fora horizontal F, no mesmo esquema da ilustrao do exerccio anterior. A acelerao do conjunto de 6 m/s2. Determine: (a) a fora F; (b) a tenso no fio. 9. Na figura abaixo, trs blocos conectados so puxados para a direita sobre uma mesa horizontal sem atrito por uma fora de mdulo T3 = 65N. Se m1 = 12kg, m2 = 24kg e m3 = 31kg, calcule: (a) o mdulo da acelerao do sistema; (b) as tenses T1 e T2.

m1

T1

m2

T2

m3

T3

10. Um bloco de massa 8 kg puxado por uma fora horizontal de 20N. Sabendo que a fora de atrito entre o bloco e a superfcie de 2N, calcule a acelerao a que fica sujeito o bloco 11. Um slido de massa 5kg puxado sobre um plano horizontal por uma fora horizontal de 25N. O coeficiente de atrito cintico entre o slido e o plano 0,2. (a) Qual a fora de atrito? (b) Qual a acelerao do corpo? 12. Um pequeno bloco de massa 20kg, em movimento com a velocidade de 20m/s, atinge uma superfcie spera onde a fora de atrito vale 8N. Determine a distncia percorrida pelo bloco at parar. 13. O bloco na figura abaixo pesa 711N. O coeficiente de atrito esttico entre o bloco e a mesa 0,25; o ngulo de 300; suponha que o cordo entre o bloco e o n horizontal. Encontre o peso mximo do bloco A para o qual o sistema permanece estacionrio.

14. O bloco A na figura abaixo possui massa mA = 4,0kg e o bloco B possui massa mB = 2,0kg. O coeficiente de atrito cintico entre o bloco B e o plano horizontal c 0,50 . O plano inclinado de um ngulo = 300 e no possui atrito. A polia serve apenas para mudar a direo do fio que conecta os blocos. O fio possui massa desprezvel. Encontre: (a) a tenso no fio; (b) o mdulo da acelerao dos blocos.

15. A figura abaixo mostra uma moeda de massa m em repouso sobre um livro que est inclinado de um ngulo em relao horizontal. Experimentando, voc verifica que quando aumentado at 130, a moeda fica na iminncia de deslizar sobre o livro, o que significa que mesmo um ligeiro acrscimo do ngulo alm de 130 produz deslizamento. Qual o coeficiente de atrito esttico e entre a moeda e o livro?

16. Calcule a razo entre a fora de arrasto sobre um avio a jato voando a 1000km/h em uma altitude de 10km e a fora de arrasto sobre um avio de transporte voando com metade da velocidade e com metade da altitude. A densidade do ar igual a 0,38kg/m 3 a 10km e igual a 0,67kg/m3 a 5,0km. Suponha que os avies possuem a mesma rea de seo transversal efetiva e o mesmo coeficiente de arrasto.
17. A velocidade terminal de um sky diver (pra-quedista durante o salto livre no ar sem pra-quedas) de 160km/h na posio de vo de guia e de 310km/h na posio de mergulho de cabea. Supondo que o coeficiente de arrasto C deste mergulhador do ar no se modifique de uma posio para outra, encontre a razo entre a rea da seo transversal efetiva A na posio de menor velocidade e a rea correspondente posio mais rpida.

18. Considere um rotor, que consiste essencialmente em um cilindro grande e oco que gira rapidamente em torno do seu eixo central, conforme a figura dada. Antes de comear um passeio a pessoa entra no cilindro por uma porta lateral e fica em p sobre o poso encostada numa parede recoberta com lona. A porta fechada, e quando o cilindro comea a girar, a pessoa, a parede e o piso se movem juntos. Quando a velocidade da pessoa atinge um valor predeterminado, o piso removido repentina e alarmantemente. A pessoa, em vez de cair, fica presa parede enquanto o cilindro gira, como se um agente invisvel estivesse pressionando seu corpo contra a parede. Algum tempo depois, o piso retorna posio de contato com os ps da pessoa, o cilindro reduz a sua velocidade e a pessoa cai alguns centmetros at voltar a pisar firmemente sobre o piso. Suponha que o coeficiente de atrito esttico do cilindro R igual a 2,1m. (a) Qual a menor velocidade v que o cilindro e a pessoa devem ter para que ela no caia quando o piso for removido? (b) Se a massa da pessoa 49kg, qual a intensidade da fora centrpeta que age sobre ela?

entre a roupa da pessoa e a lona vale 0,40 e que o raio

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19. Os trechos curvos de uma rodovia so sempre elevados (inclinados) para evitar que os carros derrapem para fora da pista. Quando a pista est seca, a fora de atrito entre os pneus e a superfcie da pista pode ser suficiente para evitar o deslizamento. Entretanto, quando a pista est molhada, a fora de atrito pode ser desprezvel e a elevao torna-se ento essencial. A figura abaixo representa um carro de massa m que se move com velocidade escalar constante v de 20m/s em torno de uma elevao circular da pista de raio R = 190m. Se a fora de atrito exercida pela pista for desprezvel, que ngulo de elevao evitar o deslizamento?

Respostas 1. 2,17m/s2 2. 1,2x105N 3. 100m/s 4. 2,3N 5. (a) 4,0kg 6. (a) 4m/s 7. (a) 2m/s 8. (a) 48N 9. (a) 0,97m/s 10. 2,25m/s
2 2 2 2

(b) 1,0kg (b) 32N (b) 12N (b) 30N

(c) 4,0kg

(d) 1,0kg

(b) T1=34,92N e

T2=11,64N

11. (a) 9,8N 12. 13. 80m 13. 102N 14. (a) 13N 15. 0,23 16. 2,3 17. 3,75
18. (a) 7,2m/s

(b) 3,04m/s2

(b) 1,6m/s2

(b) 1200N

19. 12

11

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